Anais do IV Encontro Regional dos Cursos de Administração - ISBN: 978-85-5722-029-4
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ARTIGO - NOVOS PARADIGMAS DA GESTÃO DE PESSOAS
A IMPORTÂNCIA DO COMPONENTE CURRICULAR GESTÃO DE
PESSOAS NO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
Virgínia Spinassé De Melo ([email protected])
Ricardo Severino De Oliveira ([email protected])
A partir da Resolução CNE/CES 11 de 11/03/2002 que instituiu Diretrizes
Curriculares Nacionais do curso de Graduação em Engenharia, passou-se a ter
como perfil do formando egresso/profissional o engenheiro com formação,
generalista, crítica, reflexiva e humanística. Assim, a Faculdade de Ciências Exatas
de Garanhuns (FACEG) oferece em seu curso em Engenharia Civil, o componente
curricular Gestão de Pessoas. Este trabalho tem como objetivo geral analisar qual a
relevância do componente curricular Gestão de Pessoas no curso de engenharia
civil e verificar a importância que o aluno do curso da FACEG dá ao estudo dos seus
conteúdos. Quanto à metodologia, este trabalho teve um caráter exploratório e foram
utilizadas as técnicas da pesquisa bibliográfica e do formulário. Enquanto resultado,
verificou-se que o componente curricular contribui de forma significativa para o
desenvolvimento profissional dos alunos, especialmente no que diz respeito ao seu
objetivo que é a compreensão desse conhecimento nas organizações (40%).
Portanto, conclui-se que a Gestão de Pessoas é importante para a formação
humanística do Engenheiro Civil formado pela faculdade.
Palavras Chaves: Componente curricular, Gestão de pessoas; Engenharia civil; .
Abstract
From the Resolution CNE / CES 11 of 11/03/2002 that instituted National
Curricular Guidelines of the course of Graduation in Engineering, began to have as
profile of the graduated / professional graduate the engineer with training, generalist,
critical, reflective and humanistic . Thus, the Faculty of Exact Sciences of Garanhuns
(FACEG) offers in its course in Civil Engineering the curricular component People
Management. This work has as general objective to analyze the relevance of the
curricular component of People Management in the civil engineering course and to
verify the importance that the student of the course of the FACEG gives to the study
of its contents. As for the methodology, this work had an exploratory character and
the techniques of bibliographical research and the form were used. As a result, it was
found that the curricular component contributes significantly to the professional
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development of the students, especially with respect to their objective that is the
understanding of this knowledge in the organizations (40%). Therefore, it is
concluded that the Personnel Management is important for the humanistic formation
of the Civil Engineer formed by the faculty.
Keywords: Curricular component, People management; Civil Engineering;
Introdução
Questionar a respeito do homem, do pensamento e da cultura, significa
também pensar sobre o significado do existir humano, repensando a vida e a
profissão, com o intuito de que seja transformado em cidadão, com objetivos de
contribuir para uma sociedade melhor em seu sentido mais amplo. Daí surge o tema
deste trabalho, escolhido a partir da experiência do ensino do componente curricular
como parte da formação humanística do Engenheiro Civil no Curso ofertado pela
Faculdade de Ciências Exatas de Garanhuns (FACEG), mantida pela Autarquia do
Ensino Superior de Garanhuns (AESGA) e sua repercussão entre os alunos, com a
finalidade de mostrar a importância do tema para o profissional em formação.
A gestão de pessoas é uma área de grande importância nas organizações.
Entre as suas atribuições, encontra-se a o planejamento, a organização, o
recrutamento e a seleção de pessoas para as mais várias atividades numa empresa,
seja ela privada ou pública.
Neste sentido, o objetivo geral, definido foi analisar qual a relevância do
componente curricular Gestão de Pessoas no curso de engenharia civil e verificar a
importância que o aluno do curso da FACEG dá ao estudo dos seus conteúdos.
A partir da Constituição de 1988, muitas mudanças ocorreram nas leis do país
incluindo as leis relacionadas à educação. O Ministério da Educação e Cultura,
através do Conselho Nacional de Educação (CNE), instituiu as Diretrizes
Curriculares Nacionais para os Cursos de Graduação, entre eles, o Curso de
Graduação em Engenharia. Nessa diretriz fica estabelecido que a formação do
engenheiro deva ser humanística, crítica e reflexiva.
Metodologia
Em relação ao objetivo da pesquisa, ela teve um caráter exploratório. Para Gil
(2009, p. 41) as pesquisas exploratórias “têm como objetivo proporcionar maior
familiaridade com o problema, com vistas a torná-lo mais explícito [...]”.
Dentre as técnicas utilizadas nesse trabalho, a opção foi a pesquisa
bibliográfica, que, segundo Gil (2009. p. 44), “é desenvolvida com base em material
já elaborado, constituído principalmente de livros e artigos científicos” e a aplicação
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de um formulário. Para Selltiz (apud LAKATOS; MARCONI 2010, p. 195) o
formulário “é o nome geral usado para designar uma coleção de questões que são
perguntadas e anotadas por um entrevistador numa situação face a face com outra
pessoa”. Sendo assim, trata-se de um instrumento de pesquisa que permite
averiguar uma quantidade maior de indivíduos, estando em contato direto com o
entrevistado.
A aplicação do formulário ocorreu no mês de novembro de 2015, tendo como
universo os 82 alunos matriculados no componente do Curso de Engenharia Civil da
FACEG.
O formulário foi composto por seis perguntas abertas, com a finalidade de
identificar as percepções dos alunos sobre o tema, assim apresentado: Identificação:
período do curso, idade, sexo, se tinha outra graduação. Questões: Qual o principal
motivo de ter escolhido cursar o componente curricular eletiva? Quais assuntos lhe
chamaram mais atenção no componente? Em que aspectos o componente
contribuiu para o seu desempenho profissional no campo da Engenharia Civil? Você
recomendaria o componente curricular a outros estudantes de Engenharia? Você
teria alguma sugestão de conteúdo sobre qualquer outro aspecto para dar ao
componente? O componente atendeu às suas expectativas?
Em todas as questões foi necessário justificar a resposta.
O tempo de realização da aplicação e preenchimento foi em média vinte
minutos. As repostas foram registradas em folhas específicas, devidamente
identificadas, privilegiando o anonimato dos respondentes e em seguida os dados
foram sistematizados e organizados em gráficos com os principais aspectos
levantados para posterior análise.
A partir da experiência com o componente na primeira turma de Engenharia
Civil da FACEG e da observação assistemática dos resultados, decidiu-se realizar
uma pesquisa com a segunda turma com a finalidade de verificar a importância que
os conteúdos de teria para os alunos.
Dos 82 alunos matriculados, 78 responderam à pesquisa, amostra
correspondente a 95% do universo previsto.
Na identificação foi possível verificar que a maior parte dos alunos estava
cursando o 5º período (41%), 6º período (16%) e 7º período (18%) e os demais eram
do 8º, 9º e 10º períodos. 40% dos alunos estão na faixa etária entre 18 a 20 anos;
46% entre 21 e 30 anos, 11% entre 31 e 40 anos e apenas 3% têm mais que 40
anos. 64% são do sexo masculino, e 36% do sexo feminino.
Esses dados demonstram um público de maioria masculina, com idade média
de 30 anos. Jovens, que, em sua maioria, ainda não tiveram nenhuma experiência
no mercado de trabalho.
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Destaca-se que, entre os 78 alunos que responderam o formulário, 10%
cursavam a segunda graduação.
A Gestão de Pessoas: Aspectos Importantes
O processo de evolução da Gestão de Pessoas nas organizações é um
desafio de séculos e que abrange muitas áreas de conhecimento. De acordo com
Avila e Stecca (2015), os movimentos mais marcantes foram os da Administração
Científica – preconizadas por Taylor e Fayol, e o da Escola das Relações Humanas,
surgida a partir das experiências de Elton Mayo. Após a Segunda Guerra Mundial
surge o movimento das Relações Sindicais a partir de um aumento do poder dos
Sindicatos de trabalhadores.
Esta situação determinou mudanças significativas na
administração de pessoal das empresas, cujas atividades se
restringiam às rotinas de pessoal orientadas pelo enfoque legal
e disciplinar.
Em virtude dessa nova relação de forças, as empresas
passaram a preocupar-se mais com suas condições de
trabalho e a concessão de benefícios aos seus empregados. E,
também passaram a sentir a necessidade de negociar com as
entidades representativas dos trabalhadores (AVILA; STECCA,
2015, p.17).
Até bem pouco tempo as organizações se preocupavam apenas com a parte
legal e burocrática do que se chamava administrar recursos humanos. A partir da
globalização, do advento da tecnologia e da desenfreada competitividade de
mercado, o conhecimento e as atitudes das pessoas se tornaram soluções eficazes
para o que as organizações atingissem seus objetivos. De acordo com Ribeiro
(2005, p. 4), a tendência atual é “tocar a organização juntamente com os
colaboradores e os parceiros internos”, ou seja, administrar com as pessoas, que
significa buscar alcançar as metas e objetivos da organização com apoio estratégico
dos atores envolvidos.
Na Gestão de Pessoas, os indivíduos são valorizados e impulsionam a
empresa com sua experiência e aptidão. Essa é a função que visa gerenciar a todos
da empresa com o intuito de alcançar metas. As pessoas são envolvidas nesse
processo de conquista do alvo a ser alcançado. Chiavenato (2004, p. 42) afirma que,
“[...] as pessoas passam a ser consideradas como parceiros da organização que
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tomam decisões a respeito de suas atividades cumprem metas e alcançam
resultados [...]”. Assim, as pessoas são consideradas corresponsáveis pelas
tomadas de decisão e aliadas na execução dos objetivos da organização.
Conforme Dutra (2002, p.17), a Gestão de Pessoas pode ser entendida como:
“[...] um conjunto de políticas e práticas que permitem a conciliação de expectativas
entre a organização e as pessoas para que ambas possam realizá-las ao longo do
tempo.” Dessa forma, o modelo de gestão se utiliza da promoção da boa relação
pessoal e dos procedimentos operacionais com vistas ao melhor funcionamento e ao
alcance das metas e objetivos organizacionais.
É notória a importância de tratar as pessoas como colaboradores e não como
meras ferramentas, como enfatiza Gil (2014, p. 51) “[...] Precisa, ainda, tratá-los
como parceiros, como pessoas que investem na organização com o capital humano
e que têm a legítima expectativa de retorno de seu investimento”. Vale a pena frisar
o conceito de capital humano como patrimônio mais valioso de uma empresa, ou
seja, destacar que são as habilidades e competências de cada colaborador. As
pessoas têm em si características próprias que as tornam indivíduos diferentes entre
si.
Entretanto, é importante lembrar que tudo o que de faz com relação à gestão de
pessoas tem que ter como objetivo o alcance dos resultados organizacionais,
“necessariamente devem estar em sintonia com a missão da Empresa competitiva”
de acordo com Batitucci (2000, p.43). Portanto, não se trata apenas de cuidar das
pessoas ou, no outro extremo, enriquecer acionistas.
É imprescindível desenvolver as pessoas de forma que elas consigam sentir-se
realizadas ao mesmo tempo em que atingem os resultados traçados pelas
organizações.
Os representantes do capital, terão que acreditar que os
trabalhadores, como seres humanos, buscam de alguma forma
a realização e que são capazes de se empenhar positivamente
no trabalho. (LUCENA, 1999, p. 59)
Sendo assim, todo gestor, e não apenas o profissional da área de gestão de
pessoas, necessita conhecer tais aspectos relacionados aos seus colaboradores, já
que sem eles não se conseguirá ir muito longe ao que diz respeito às metas e
resultados organizacionais.
Ainda cabe refletir que num cenário de economia globalizada, flexibilização do
trabalho, necessidade de aprendizagem permanente e acirrada competição entre
empresas, os conteúdos e conhecimentos da gestão de pessoas são determinantes
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na construção de vantagem competitivas das organizações, entre elas, as do setor
da engenharia civil. Nessa linha de pensamento, argumenta Souza e Souza (apud
BALCEIRO; ÁVILA, 2003, p.12) que:
é fundamental enxergar com clareza o futuro do gerenciamento
humano que se deseja ter, criando as condições necessárias
para dar sustentação às transformações desejadas, de forma a
possibilitar a adoção de atitudes pró-ativas alinhadas a estes
tempos de mudanças. Não é à toa que muitas empresas já
passaram a adotar práticas como mentorização, shadowing,
coaching, além do pagamento de recompensas, tais como
ganhos compartilhados, bônus baseados em metas,
participação nos lucros e participação acionária.
Assim, diante das mudanças cada vez mais rápidas e impactantes na
sociedade, faz-se necessário preparar os colaboradores para estarem aptos a
lidarem com situações e realidades difíceis permanentemente, como as que estão
ocorrendo no setor da construção civil brasileira atualmente. Nesse sentido, a
utilização de estratégias de apoio aos funcionários é de grande importância, tais
como a mentorização (orientação informal para aprendizagem do trabalho),
shadowing (definir um funcionários para seguir de perto outro que detenha grande
quantidade de conhecimentos tácitos importantes e estratégicos) e coaching
(treinamento realizado de perto de uma equipe realizado por um profissional
qualificado visando promover o crescimento individual e do grupo).
A Disciplina de Gestão de Pessoas
Nos cursos de graduação, os planos de curso do componente curricular
Gestão de Pessoas tem o objetivo de apontar os princípios básicos que regem a
administração de recursos humanos e compreender a sua importância no ambiente
interno e externo das organizações. Partindo desse pressuposto são abordados
temas sobre a Gestão de Pessoas e sua contribuição para que as organizações
sejam eficazes por meio dos atores, e assim buscar a cooperação dos indivíduos
que atuam nas instituições tanto para o alcance de seus objetivos individuais quanto
para o alcance dos propósitos organizacionais (GIL, 2014).
Esse nível de reciprocidade entre organização e indivíduo só é alcançado
através dos processos específicos da gestão, sendo eles: agregar pessoas, aplicar
pessoas, recompensar pessoas, desenvolver pessoas, manter pessoas e o de
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monitorar pessoas, destacando que cada processo tem sua importância para que a
organização alcance seus objetivos. (CHIAVENATO, 2008).
Todos esses assuntos são abordados no componente, possibilitando que, ao
longo do tempo, além de ser obrigatória na graduação em Administração, fosse
incluída em alguns outros cursos superiores, como é o caso do curso de Engenharia
Civil da FACEG.
A formação do profissional de engenharia civil deve possibilitar desenvolver
habilidades relacionadas também à administração, tais como: gerenciar, planejar,
desenvolver, controlar, organizar monitorar ações e projetos. Além de viabilizar,
implantar e operar os empreendimentos do setor em geral. Diante disso, esse
profissional precisa estar constantemente se aperfeiçoando e aprendendo (ou se
apropriando de) novos conteúdos e novas tecnologias. E de acordo com Cintra e
Oliveira (2001, p.5-6):
[...] as exigências de formação pressupõem profissionais
autônomos, capazes de trabalhar em equipe, dotados de
conhecimentos científicos, técnicos, sistêmicos e com uma
visão do todo que compõe o mundo da sua profissão. As
rápidas mudanças exigem também que estes profissionais
estejam constantemente se atualizando e, para isso, só uma
formação em que ensinar/aprender sejam indissociáveis e que
a apropriação do conhecimento não seja de modo a-histórico
ou descontextualizado.
O mercado de trabalho tem exigido cada vez mais engenheiros que não só
dominem o conhecimento técnico e acadêmico, mas também possuam experiência e
conteúdos relacionados a outras áreas do saber, tais como: a ciência ambiental, a
humanística e a ciência da administração. Além disso, esse profissional precisa
valorizar cada dia mais a aprendizagem permanente e sistêmica.
Nesse sentido, os engenheiros terão noções da importância de se selecionar
bem os colaboradores, dentro de um perfil adequado já anteriormente especificado.
Conhecerão em que bases são estabelecidas as remunerações e que avaliar o
desempenho e dar retorno aos funcionários é de fundamental importância para que
eles se desenvolvam. Poderão analisar as necessidades de formação de seus
empregados e ainda saberão que é importante monitorar o que acontece no
ambiente de trabalho como também manter um clima organizacional adequado a
que tudo funcione para o atingimento dos objetivos organizacionais e individuais.
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Sendo assim, objetivando viabilizar a formação dos profissionais com estas
habilidades, no que se refere à estrutura organizacional dos cursos, faz-se
necessário que seja aperfeiçoado, ou pelo menos alterado, o paradigma de ensino
que ainda existe na maioria das instituições que ensinam a engenharia. (CINTRA;
OLIVEIRA, 2001).
A iniciativa da FACEG de ofertar o componente curricular de Gestão de
Pessoas vem sendo uma excelente oportunidade de contribuir na formação mais
humanística e contextualizada dos profissionais da engenharia civil que irão atuar
numa sociedade cada dia mais global, multicultural e sistêmica. Obrigando esse
profissional a trabalhar em equipes e atender a demandas não só técnicas, mas
também de ordem organizacional com eficiência e eficácia e fortemente influenciada
por aspectos de sustentabilidade nas suas mais variadas dimensões.
Desenvolvimento da Metodologia da Disciplina Gestão de Pessoas
No Projeto Pedagógico do Curso de Bacharelado em Engenharia Civil, foi
previsto em relação ao componente curricular Gestão de Pessoas, a utilização de
metodologia de ensino educacional através de estudos de casos, vídeos, filmes,
leituras e debates sobre textos da atualidade além de diversas vivências, tornando
as aulas dinâmicas e de fácil compreensão. As avaliações de aprendizagem são
realizadas através de trabalhos grupais feitos em sala de aula, sempre tratando de
assuntos recentes e com ligação à prática da Engenharia (AESGA, 2015).
Toda evolução pela qual o mundo vem passando, exige uma nova postura do
professor com relação ao processo ensino-aprendizagem. É necessário criatividade,
atualização da didática e audácia para a experimentação. De acordo com Kinder,
Morgado e Barbosa (2011, p. 3):
A perspectiva de gestão dos cursos deve transcender o
desenho dos currículos, o controle das disciplinas, a quantidade de alunos
formados e entrantes etc.; deve focar no aluno e no professor também,
buscando transformar as escolas em organizações que aprendem.
Nessa perspectiva e considerando o perfil dos alunos de engenharia (maioria
do sexo masculino, menores de 20 anos e que ainda não tiveram a experiência do
emprego), o ensino do componente Gestão de Pessoas na FACEG, conta com
diversas metodologias, conforme descritas a seguir.
Leitura e debate – a partir da escolha de um texto relacionado ao assunto
ministrado é lido em voz alta, com participação de cada aluno e em seguida o
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debate acontece de forma proveitosa. Por exemplo, um dos temas já utilizados:
“Conheça o perfil do engenheiro para o mercado de trabalho.”.
Dinâmicas de grupo – antes de introduzir temas como Trabalho em Equipe e
Liderança, são realizadas dinâmicas onde os alunos vivenciam situações
relacionadas ao tema. Ao final, há o fechamento da vivência com a participação de
todos os alunos.
Vídeos e debate – a utilização de vídeos com trechos de filmes é realizada
para dinamizar e fixar a aprendizagem com exemplos práticos.
Palestras com profissionais da área – pessoas com vivência em engenharia e
gestão de pessoas ministram palestras seguidas de perguntas, proporcionando
momentos importantes para a vida profissional de cada aluno.
Trabalhos em grupo – a partir de artigos publicados em revistas, com
exemplos de empresas da área de engenharia, os alunos são convidados a se
familiarizarem com o assunto, debater em grupos e apresentar para toda a turma o
que estão aprendendo.
Visitas técnicas – são realizadas visitas às empresas de engenharia civil com
a área de Gestão de Pessoas atuante, onde é possível verificar in loco como se dá o
processo e de que forma ele funciona na prática.
Portanto, as estratégias metodológicas estabelecidas são baseadas numa
prática permanente de contextualização dos conteúdos do componente curricular,
possibilitando a sensibilização e o despertar do interesse do discente para a
importância do conhecimento dos conteúdos no desenvolvimento das habilidades e
competências, assim como, para a formação profissional e as necessidades do
mercado de trabalho.
As Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de Graduação em Engenharia
e o Componente Curricular de Gestão de Pessoas no Curso de Engenharia
Civil
O Plano Nacional de Educação (PNE), previsto na Lei nº 13.005 de 25 de
junho de 2014 contribuiu significativamente na discussão e elaboração de politicas
de educação voltadas para viabilização de uma melhoria continua dos cursos e do
ensino no Brasil. Cabe lembrar que a partir da meta 12, as demandas de ações e
estratégias visaram atender as principais necessidades do ensino superior
objetivando operacionalizar os ajustes pertinentes à diminuição das desigualdades
de acesso e a qualidade da formação dos cursos de graduação e pós-graduação.
O Ministério de Educação e Cultura do Brasil, reformulando os cursos de
graduação às tendências de mercado em um mundo altamente tecnológico,
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regulamenta também os cursos de Engenharia. No Parecer nº 1362/2001, sobre as
novas Diretrizes Curriculares, o Conselho Nacional de Educação/Câmara de
Educação Superior (CNE/CES) relata que o mercado exige profissionais altamente
qualificados e cada vez mais com capacidades de coordenar informações, interagir
com pessoas e interpretar de maneira dinâmica a realidade.
O novo engenheiro deve ser capaz de propor soluções que
sejam não apenas tecnicamente corretas, ele deve ter a
ambição de considerar os problemas em sua totalidade, em
sua inserção numa cadeia de causas e efeitos de múltiplas
dimensões. (PARECER nº 1362, 2001, p.1)
Nesse sentido, o referido documento orienta que no Curso de Graduação em
Engenharia, o egresso deve ter, além da sólida formação técnica científica
evidentemente, a competência de resolver problemas considerando “aspectos
políticos, econômicos, sociais, ambientais e culturais, com visão ética e humanística”
(PARECER nº 1362, 2001, p.1). Dessa forma, o componente curricular de Gestão
Pessoas pode colaborar no cumprimento da dimensão socioeconômica e cultural
nas organizações envolvidas no setor específico.
A Resolução CNE/CES nº 11, de 11 de março de 2002, que instituiu as
Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Engenharia, em seu
Art 3º(p.1) estabelece que:
O Curso de Graduação em Engenharia tem como perfil do
formando egresso/profissional o engenheiro, com formação
generalista, humanista, crítica e reflexiva, capacitado a
absorver e desenvolver novas tecnologias, estimulando a sua
atuação crítica e criativa na identificação e resolução de
problemas, considerando seus aspectos políticos, econômicos,
sociais, ambientais e culturais, com visão ética e humanística,
em atendimento às demandas da sociedade.
Observa-se que além da formação técnica, está prevista também o
desenvolvimento de conteúdos generalistas, critica, reflexiva e humanística.
Ainda no seu Art. 4º determina que a formação do engenheiro deva ser
dotada de competências e habilidades tais como: comunicar-se eficientemente;
atuar em equipes multidisciplinares; compreender e aplicar a ética e
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responsabilidade profissionais; assumir a postura de permanente busca de
atualização profissional.
E finalmente no Art. 6º da mesma Resolução (2002), afirma que no curso de
Engenharia, independente de seu tipo, deve ter em seu currículo três núcleos de
conteúdos: o básico, o profissionalizante e de conteúdos específicos que
caracterizem cada modalidade. E no parágrafo 1º do mesmo artigo são descritos os
conteúdos do núcleo básico, que devem ficar com cerca de 30% da carga horária
mínima. E entre estes tópicos a serem trabalhados podem-se destacar os que estão
relacionados ao componente de Gestão de Pessoas, que são: a Comunicação e
Expressão; a Administração e as Humanidades, Ciências Sociais e Cidadania.
No capitulo II, artigo 5º da Resolução CONFEA/CREA nº 1.010 de 22 de
agosto de 2005 que dispõe sobre a regulamentação da atribuição de títulos
profissionais, atividades, competências e caracterização do âmbito de atuação dos
profissionais inseridos no Sistema do Conselho, assim como no capítulo II, seção II,
artigo 5º da Resolução CONFEA nº 1.076 de 19 de abril de 2016(p.4) que também
regulamenta a atribuição de títulos, atividades, competências e campos de atuação,
apresentam algumas atividades que estão diretamente ligados aos conteúdos
trabalhados no componente curricular de Gestão de Pessoas, tais como: “Atividade
01- Gestão, supervisão, coordenação, orientação técnica; [...] Atividade 04-
Assistência, assessoria; [...] Atividade 15 – Condução de equipe de produção
[...]”.Sendo assim, reforça a necessidade de estudar a percepção dos discentes do
curso no que se refere a gestão de pessoas na sua prática laboral cotidiana.
Dessa forma, é possível verificar que conteúdos das Ciências da
Administração, em especial da Gestão de Pessoas, são importantes na formação
atual do engenheiro civil, porque as novas demandas da sociedade buscam por
conhecimentos mais bem organizados em termos de conjunto, que lhe possibilitem
integrar-se ao sistema produtivo e não enquadrar-se apenas como mais uma peça
da máquina que movimenta as empresas. (CINTRA; OLIVEIRA, 2001).
Ainda segundo esses autores (2001, p. 6):
[...] fica evidente que a formação não deve se dar a partir de
disciplinas predominantemente fragmentadas, separando-se,
exclusivamente em disciplinas isoladas, as de conteúdo
científico, as de conteúdo técnico e as de conteúdo
humanístico. O ideal é que cada disciplina seja contextualizada
de maneira a contemplar estes três conteúdos e mais o
contexto de aplicação. É claro que nem sempre isto é possível,
mas devem-se implementar mecanismos que possibilitem ao
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aluno estudar uma determinada disciplina já dentro de um
contexto que integre o científico com o técnico e o humanístico,
contando com o auxílio de uma linguagem voltada para a
engenharia.
Sendo assim, visando operacionalizar essa ideia, o componente curricular de
Gestão de Pessoas, no curso de Engenharia Civil da FACEG, passou a ser
oferecida como optativa a partir do 5º período da graduação, abordando em seus
conteúdos temas como os processos de gestão e fatores que influem nesses
processos como comunicação, liderança e trabalho em equipe (AESGA, 2015).
Resultados
Quando questionados sobre as expectativas que tinham com o componente,
responderam: aprender a lidar com pessoas (42%), aprofundar conhecimentos
(27%), e nenhuma expectativa, apenas por ser a eletiva oferecida (31%).
Ao serem indagados sobre se os temas atenderam às expectativas, 100%
dos entrevistados responderam que sim e desses, 74% disseram ter superado as
expectativas pelo fato de que: os conhecimentos serão importantes não só para a
profissão, mas para a vida (31%); entendeu como fazer a gestão de pessoas (21%);
exemplos práticos auxiliaram no entendimento do assunto (17%); os assuntos foram
inspiradores e estimulantes (9%); houve aprendizado de como trabalhar em equipe
(7%); melhoraram a comunicação (5%); compreenderam o que é liderança de
equipes (5%), entre outros.
Todos os entrevistados recomendariam o componente curricular para outros
alunos.
Figura 1: Gráfico dos assuntos de maior interesse
Fonte: Formulário aplicado com os alunos.
AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO
5%
COMUNICAÇÃO25%
GESTÃO DE PESSOAS NA ENGENHARIA
7%
LIDERANÇA27%
TRABALHO EM EQUIPE
36%
ASSUNTOS DE MAIOR INTERESSE
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É possível verificar que as Diretrizes Curriculares estão corretas quando
estabelecem temas como trabalho em equipe (36%) para a formação dos
engenheiros. Este foi o tema de maior interesse entre os alunos da turma de Gestão
de Pessoas. Seguidos pelo assunto liderança (27%) e pela comunicação com 25%.
Figura 2: Gráfico sobre a contribuição do componente curricular para o
desenvolvimento profissional
Fonte: Formulário aplicado com os alunos.
Nota-se através deste gráfico que o componente contribui de forma
significativa para o desenvolvimento profissional dos alunos de Engenharia,
especialmente no que diz respeito ao seu objetivo geral que é a compreensão da
Gestão de Pessoas nas organizações (40%). Logo depois aparece a questão da
melhoria da comunicação com 19% e a importância de trabalhar em equipe com
12%.
Esse entendimento dos alunos reforça a necessidade de compreender a
Gestão de Pessoas, conforme Dutra (2002, p. 17), como: “[...] um conjunto de
políticas e práticas que permitem a conciliação de expectativas entre a organização
e as pessoas para que ambas possam realizá-las ao longo do tempo” utilizando da
valorização do bom relacionamento pessoal e dos procedimentos operacionais com
vistas ao alcance do melhor desempenho das organizações.
Necessário torna-se analisar a tendência dos dados expostos. A ciência não
pode ser apenas contemplativa; ela deve transformar a realidade. De acordo com
Rõd (1984, p. 269), o problema a ser pesquisado não pode ser visto isoladamente:
"a relação existente entre dois momentos de um todo que se condicionam
mutuamente, em que o todo é determinado pela relação entre os dois momentos e
estes, ao mesmo tempo, pelo todo". Entretanto, os autores optaram por não analisar
nesse momento tais tendências, por se tratar das primeiras turmas do curso em
APRENDEU A AVALIAR PESSOAS
8%COMPREENDEU A IMPORTÂNCIA DE TRABALHAR EM
EQUIPE12%
COMPREENDEU COMO FAZER A GESTÃO DE
PESSOAS40%
ENTENDEU LIDERANÇA
8%
ENTENDEU O RECRUTAMENTO E
SELEÇÃO4%
MELHOROU A COMUNICAÇÃO
19%
MELHOROU O DESEMPENHO PROFISSIONAL
9%
CONTRIBUIÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL
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questão. Entretanto, dados obtidos na Coordenação do curso de Engenharia Civil da
FACEG, demonstram um crescimento no número de alunos que se matriculam na
disciplina.
Conclusão
Nas organizações, existe grande complexidade para que as decisões sejam
tomadas, pois envolvem pessoas e recursos. Geralmente é necessário consultar a
equipe para que não ocorram erros estratégicos. As organizações precisam
desenvolver também a aprendizagem em equipe. Para que os profissionais de
engenharia civil sejam capazes de atuar nesta nova sociedade, a do conhecimento e
da aprendizagem permanente é necessário que os cursos de formação sofram
adaptações a partir das práticas pedagógicas contextualizadas. Os novos
profissionais precisam além do conhecimento formal, inerente à área, desenvolver
novas habilidades, como por exemplo: atuar em equipes multidisciplinares;
coordenar grupos de trabalhos, prestar assessoria, realizar monitoramento e
avalições etc. Aos cursos cabe a função de desenvolver estas novas habilidades
exigidas pela sociedade global.
Dessa forma, o componente curricular de Gestão de Pessoas pode contribui
de maneira significativa nesse processo, visto que ela tem evoluído de forma
gradual, especialmente devido aos aspectos da dinâmica de um mercado
globalizado, da livre concorrência e da necessidade das organizações produzirem
mais, para que se mantenham competitivas.
O presente estudo teve como propósito analisar qual a relevância do
componente curricular Gestão de Pessoas no curso de engenharia civil e verificar a
importância que o aluno do curso da FACEG dá ao estudo da referida unidade
curricular.
Cabe destacar, a importância e a necessidade de trabalhar a Gestão de
Pessoas na formação do discente dos cursos de Engenharia Civil, tendo em vista o
seu papel nas organizações do setor e como estratégia de desenvolvimento de
habilidades e competências alinhadas aos aspectos sociais, humanísticos,
sistêmicos e éticos.
Portanto, com base na análise dos resultados obtidos e a revisão crítica dos
conteúdos pertinentes e, de acordo com os diversos autores citados no trabalho,
conclui-se que o componente curricular tem considerável aceitação por parte dos
discentes e tem contribuído fortemente para a formação humanística do Engenheiro
Civil formado pela FACEG, que passa a ter clareza das questões relacionadas a
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fatores que podem interferir nos processos de administração das pessoas nas
organizações.
O estudo feito não deve se encerrar neste trabalho. Conforme já observado
quando da demonstração dos resultados, há a necessidade de se analisar, em um
breve futuro, qual a tendência dos dados obtidos, para que se comprove com maior
consistência o que foi concluído até aqui.
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