A CULTURA CORPORAL DE MOVIMENTO E AS CULTURAS JUVENIS: DIÁLOGOS INTERCRUZADOS.
Márcia Regina Canhoto de Lima, José Milton de Lima, Kelly da Silva Oliveira,
Lucas Silvestre dos Santos e Monique Bahr Pimentel.
Resumo: Esta pesquisa tem como objeto central de estudo as culturas juvenis e como sujeitos de investigação alunos do Ensino Médio de uma escola pública da cidade de Presidente Prudente. Estabelece como objetivos centrais investigar quais são as manifestações das culturas juvenis relacionadas à cultura corporal de movimento, como são vivenciadas e compreendidas pelos jovens e de que forma a disciplina de Educação Física pode realizar um diálogo integrativo com essas culturas. Busca suporte no referencial teórico da Sociologia da Juventude, aproximando-o dos princípios da produção teórica de Paulo Freire. A metodologia aplicada é de natureza qualitativa, caracterizando-se como Pesquisa-Intervenção. Este tipo de pesquisa é de natureza social e com base empírica, sendo concebida e realizada em estreita associação com a resolução de um problema coletivo, no qual o pesquisador e os participantes representativos da realidade estão envolvidos de modo cooperativo e participativo. Como resultados parciais da pesquisa observam-se algumas mudanças em relação às atitudes dos alunos contribuindo para um diálogo integrativo entre as culturas juvenis e a cultura corporal de movimento, possibilitando uma vivência consciente, crítica, solidária e humana. Palavras-chave: Educação Física, Cultura Corporal de Movimento, Culturas Juvenis. COMUNICAÇÃO ORAL.
1. INTRODUÇÃO A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN) no
artigo 26 estabelece que “A Educação Física integrada à proposta pedagógica
da escola, é componente curricular obrigatório da educação, ajustando-se às
faixas etárias e as condições da população escolar (...)”. Apesar da sua
legitimidade constatada em lei, ela ainda não é vista pelos atores escolares,
como uma disciplina relevante como as outras que compõem o currículo da
escola. Segundo Santin:
A Educação Física nem sempre foi considerada de capital importância, nem mesmo por alguns de seus profissionais, porque não é posta como uma real educação humana, mas apenas como suporte para atividades esportivas, acabou sendo uma disciplina dispensável. (SANTIN,1987, p.46)
A Educação Física no Ensino Médio, ainda tem grande ênfase na
esportivização. De um modo geral, preocupa-se apenas com uma dimensão: a
socialização de conhecimentos técnicos sobre as modalidades esportivas, tal
preocupação leva a acomodação, a passividade, que inibe a possibilidade do
pensamento crítico. Traz como consequência o desenvolvimento de uma
cultura do silêncio1, como defende Paulo Freire ou de uma consciência
coisificada2 como aponta Adorno (1995).
Romper com esse modelo impregnado é uma necessidade urgente,
portanto, o grande desafio desta disciplina no Ensino Médio é favorecer aos
jovens vivenciar criticamente experiências significativas. Promover um diálogo
com suas culturas juvenis, valorizando os saberes e fazeres trazidos por eles
que são construídos em outros espaços e tempos sociais. Para tornar isso
possível, o diálogo com a Sociologia da Juventude e com os princípios da
pedagogia de Paulo Freire se faz necessários, para que busquemos uma
escola mais receptiva e acolhedora.
As aulas de Educação Física precisam se transformar num espaço
de descobertas, de produção de conhecimento e, principalmente, de reflexão
crítica sobre a experiência. Segundo Kunz (1991, p.165), por meio de um
processo de reflexão-ação, os alunos deixam de apenas reproduzir os
movimentos, passando a recriá-los. Para o autor (2004), o movimento humano
é uma linguagem de comunicação e relacionamento com o mundo.
Nesta perspectiva, a Educação Física através da ação-reflexão,
problematizando as práticas da cultura corporal de movimento, presente nas
culturas juvenis pode colaborar para que os jovens-alunos se tornem mais
satisfeitos, integrados, conscientes, se sentindo mais fortes e seguros em
relação ao seu destino e ao das outras pessoas, desencadeando assim uma
atuação social mais efetiva. Na área da Educação Física, vários autores
abordam e discutem a cultura corporal de movimento, entre eles, Betti (2001,
2003), Bracht (1996), Kunz (1991).
1 Para Paulo Freire, cultura do silêncio significa o impedimento de homens e mulheres poderem pronunciar sua palavra, ou seja, “é aquela onde só as elites do poder exercem o direito de eleger, de atuar, de mandar, sem a maioria da participação popular” (FREIRE, 1969, p. 39. apud GADOTI, 1996, p.719). 2 “Se fosse obrigado a resumir em uma fórmula esse tipo de caráter manipulador ¾ o que talvez seja equivocado embora útil à compreensão ¾ eu o denominaria de o tipo da consciência coisificada. No começo as pessoas deste tipo se tornam por assim dizer iguais a coisas. Em seguida, na medida em que o conseguem, tornam os outros iguais a coisas” (Adorno, 1995, p. 130).
Esse conceito de cultura apareceu nas décadas de 1980, 1990,
devido à crise de identidade pela qual a disciplina passou neste período.
Momento, no qual pensadores comprometidos com projetos de Educação
Física alternativos e envolvidos com outras áreas do conhecimento entre elas:
Sociologia, Filosofia, Psicologia, Educação, fizeram críticas às visões
reducionistas da área centrada nos modelos das Ciências Naturais, com bases
empíricas e quantificáveis.
Sob a perspectiva da Educação Física como prática social, várias
terminologias apareceram entre elas destaque para: “cultura corporal de
movimento”, “cultura de movimento”, “cultura corporal”.
Os autores Betti (2001, p. 156) e Bracht (1996) adotam a
terminologia “cultura corporal de movimento”, sendo que o primeiro entende
que ela representa uma vertente da cultura geral que engloba as formas
culturais que têm sido construídas historicamente, no plano material e
simbólico, através da prática da motricidade humana. Para o autor da
abordagem sistêmica, que tem na Sociologia a sua fonte de inspiração, a
cultura corporal de movimento objetiva a “melhoria qualitativa das práticas
constitutivas daquela cultura, mediante referenciais científicos, filosóficos,
pedagógicos e estéticos.” (BETTI, 2003, p. 151). Para Bracht:
[...] o movimentar-se é entendido como uma forma de comunicação com o mundo que é constituinte e construtora de cultura, mas também, possibilitada por ela. É uma linguagem, com especificidade, é claro, mas que enquanto cultura habita o mundo do simbólico. A naturalização do objeto da EF por outro lado, seja alocando-o no plano do biológico ou do psicológico, retira dele o caráter histórico e com isso sua marca social. Ora, o que qualifica o movimento enquanto humano é o sentido/significado do mover-se. Sentido/significado mediado simbolicamente e que o colocam no plano da cultura. (BRACHT, 1996, p. 24)
Apesar de todas as defesas entre um termo ou outro, infere-se que,
mais importante do que o uso de um ou outro, é a prática consciente,
comprometida, construída dentro da organização escolar, com a participação
de todos os envolvidos no processo educativo. Por isso, nesta pesquisa, adota-
se o conceito “cultura corporal de movimento”, por entender que a Educação
Física é tratada como uma área que lida com as expressões corporais que o
homem produziu socialmente e foi historicamente acumulado pela humanidade.
Destacamos alguns conteúdos que compõem a cultura corporal de
movimento: os Jogos, os Esportes, as Atividades Rítmicas, as Lutas, a
Ginástica, mas não são os limitadores dessa abordagem, outros podem ser
incorporados.
Também adotamos os conceitos de jovens, jovens-alunos, culturas
juvenis e juventudes no plural, seguindo a linha de pensamento de Pais (1993)
e Dayrell (2005), quando nos referirmos a este público alvo. Quando tratarmos
de citação de Paulo Freire, citaremos na íntegra a terminologia adotada por
este autor, seja ela, jovem, aluno, etc.
Neste sentido, o que se propõe nesta pesquisa, é trabalhar numa
concepção de educação problematizadora, que acredita ser função da escola a
apreensão do mundo pelos seres humanos que a compõem. Para Freire é
imprescindível que a escola valorize os conhecimentos trazidos pelos jovens,
estimulando a participação efetiva em todos os níveis, o que converge com a
Sociologia da Juventude, que defende que o trabalho no interior das escolas
deve valorizar e trabalhar com as culturas juvenis.
Desta forma, cabe a Educação Física no Ensino Médio, trazer para
dentro da escola as práticas das culturas juvenis, imbricadas com a cultura
corporal de movimento, como: a dança, o esporte, a ginástica, as lutas, os
jogos, a queimada, a peteca, as brincadeiras, entre outras. Uma contribuição
que pode auxiliar para que a escola seja para o jovem um espaço mais
representativo e que traga mais sentido, realização e alegria, pois segundo
Snyders (1993, p. 29), "a alegria do aluno não pode ser separada da alegria do
jovem, da alegria de ser jovem".
2. OBJETIVOS Através das considerações teóricas iniciais, destacam-se os
seguintes objetivos para a pesquisa:
• Investigar quais são, como são vivenciadas e compreendidas as
manifestações das culturas juvenis relacionadas à cultura corporal de
movimento, pelos jovens de uma sala do Ensino Médio em uma escola pública
na cidade de Presidente Prudente;
• Pesquisar de que forma a disciplina de Educação Física pode
realizar um diálogo integrativo com as culturas juvenis no espaço escolar;
• Oferecer contribuições para que os jovens possam se relacionar
melhor com a disciplina de Educação Física e consequentemente com a
escola.
3. METODOLOGIA A metodologia escolhida para esta pesquisa é de natureza
qualitativa, caracterizando-se como pesquisa-intervenção. É importante para
este estudo, pois em lugar de elaborar generalizações do tipo estatístico,
pretendemos fazer uma análise interpretativa e crítica do material coletado
(ALVES, 1991). Segundo Bardin,
[...] o que caracteriza a análise qualitativa é o fato de a inferência - sempre que é realizada - ser fundada na presença do índice (tema, palavra, personagem, etc), e não sobre a freqüência da sua aparição, em cada comunicação individual. (BARDIN, 1977, p.115 e 116).
Entendemos que por sua atitude crítica, ela se distancia de posturas
negativista e reducionista. Tem como preocupação central a indissociabilidade
entre produção de conhecimento e transformação da realidade investigada.
Para Portugal a pesquisa intervenção:
[...] não se constitui como uma tecnologia derivada de um conhecimento purificado a ser aplicado sobre um objeto que se quer aprimorar ou que sofreu algum desvio de sua forma padrão mas como uma opção política diante das formas de dominação em que há participação de práticas acadêmicas. (PORTUGAL, 2008, p.18)
Aqui o pesquisador não se coloca “fora, como um ator que não
‘contamina’ o processo de pesquisa, mas um ator de quem depende a
continuação do processo que é marcado por sua presença e por sua ação”
(CASTRO, 2008, p.27).
Esta opção metodológica possibilita uma experimentação em
situação real, na qual os participantes intervêm de maneira consciente,
preocupados com as mudanças e avanços na realidade estudada. A pesquisa-
intervenção é sempre participativa e numa relação interativa entre
pesquisadores e o grupo de participantes.
Esta pesquisa de intervenção, conta com três fases, que são: a
bibliográfica, a exploratória e a intervenção na prática investigada. Na primeira
fase, para responder as indagações e problemas da pesquisa foi realizado um
aprofundamento teórico, a partir do levantamento bibliográfico, de literaturas
pertinentes aos temas das culturas juvenis, cultura corporal de movimento e
Educação Física escolar. Na segunda fase, foi realizado na escola parceira, um
diagnóstico para revelar o campo de pesquisa, os interessados e suas
expectativas, referente às manifestações juvenis e suas formas de
organização. Na terceira fase de intervenção, esta sendo realizado um trabalho
com jovens-alunos do Ensino Médio, que inspirado no “Método Paulo Freire”,
desenvolvido no Círculo de Cultura do Movimento de Cultura Popular do Recife
(MCP) 3, contempla cinco eixos estruturadores: mapeamento temático, escolha
temática, vivência, problematização e conscientização, que são incorporados
em todas as aulas.
Vários encontros são agendados com frequência: em relação aos
alunos da FCT/UNESP, as intervenções desenvolvidas na escola de Ensino
Médio acontecem as terças feiras no período noturno. Também as quartas
feiras, o grupo, juntamente com a professora coordenadora do projeto e
colaboradores, reúnem-se para estudar vários textos e autores, avaliar e
sistematizar os dados coletados da semana anterior e preparar as aulas.
Quinzenalmente, os discentes universitários participam do grupo de pesquisa:
Cultura Corporal: saberes e fazeres.
4. RESULTADOS PARCIAIS O primeiro eixo designado mapeamento temático tem como enfoque
o estudo sobre a realidade investigada. Foram aplicados questionários para
todos os jovens-alunos da escola, do qual foram colhidas informações sobre o
contexto social e cultural vivido pelos jovens. Foi possível perceber também,
entre os dados coletados que a maioria dos alunos escolheu a escola por esta
ser considerada “boa e conceituada”, o que os motiva a frequentar a mesma é
a qualidade do ensino e a relação entre os pares. No que concerne às aulas de
Educação Física da escola, é comprovada a ausência de grande número de
alunos, pois estas são oferecidas aos sábados, o que dificulta o acesso as
aulas, pois, além do cansaço acumulado durante a semana, muitos trabalham
3 Conceito utilizado por Freire em vários escritos, entre eles sua obra Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa, 1998, p.67.
neste dia. Este também foi um fator que impulsionou a escolha do
desenvolvimento desta pesquisa-intervenção nesta escola, que é a
oportunidade de oferecer a todos os alunos a vivência significativa da cultura
corporal de movimento a uma clientela com poucas oportunidades. Verificou-se
maior interesse em lutas e esportes; porém notou-se o desejo em conhecer
e/ou praticar outras atividades físicas, como por exemplo, as Atividades
Rítmicas, Ginásticas e Jogos.
No segundo eixo que é a escolha temática, partimos dos interesses
dos jovens alunos, portanto para alcançar nosso propósito, de superar a ideia
da Educação Física esportivista, e levando em conta as manifestações das
culturas juvenis, inicialmente optamos por trabalhar não de imediato os dois
eixos de conteúdos escolhidos, mas atividades que contemplassem os seus
fundamentos.
O terceiro eixo abordado é a vivência, onde os jovens têm
oportunidade de vivenciar todas as atividades de maneira criativa, ampliando a
sua cultura lúdica e a autonomia em relação ao seu fazer corporal. O principal
objetivo é o princípio da inclusão, pois é preciso ter respeito com as
necessidades, histórias de vida, experiências e conhecimentos diversos dos
jovens.
Optamos por trabalhar os Jogos Competitivos e Cooperativos, que
tenham fundamentos direcionados a Lutas, a alguns Esportes, a Ginástica e as
Atividades Rítmicas. Tais conteúdos são desenvolvidos de forma a
proporcionar uma visão ampla da Educação Física rompendo com o ideário
esportivista e limitador enraizados no quarteto: Futebol, Volei, Basquete e
Handebol. Santin (1994) mostra que a Educação Física deve ser capaz de
possibilitar que as pessoas sintam a sua corporeidade através da ética da
sensibilidade, que surge a partir do instante em que se pode entender e viver o
corpo.
No quarto eixo, temos a problematização, que é realizada sem
seguir formas rígidas de execução, por meio da interlocução do educador, as
reflexões são feitas em conjunto, onde os alunos têm seu espaço para criticar,
elogiar ou sugerir, muitas vezes esses momentos tornam-se debates muito
produtivos, dessa forma conseguimos instigar nos alunos uma visão crítica
levando-os a uma ação transformadora.
O quinto e último eixo é a conscientização. A partir da vivência
significativa e da problematização, observam-se algumas mudanças em
relação às atitudes dos alunos, tais como: melhor relação entre os pares,
cooperação, confiança, reflexão crítica, entre outras.
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS Propomos uma educação problematizadora, na tentativa de romper
com a Educação Física elitista e classificatória, dando a oportunidade de todos
os jovens participarem efetivamente da cultura escolar, criando e recriando as
práticas corporais geradas pelos seres humanos e que são sociais, históricas e
culturais.
Permitir aos jovens a vivência ampla de suas culturas, sua
corporeidade de maneira completa, harmônica e solidária, desenvolvendo
intensamente as dimensões humanas em todas as situações vividas possibilita
“a alegria como um sentimento que floresce do ato de conhecer" (SNYDERS,
1998, p.21). Um ato que pode transformar o cotidiano escolar em um espaço
mais significativo, acolhedor na medida em que possibilita a vivência de um
corpo crítico, lúdico, solidário, que brinca, que sente, que ama, que vive a
própria história e que busca ser feliz, numa sociedade mais humana e
igualitária.
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