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Page 1: A arte de perceber o lugar onde vivo

A arte de sensibilizar o olhar

Profª Ketheley Leite Freire

Blog: http://arteducacaomt.blogspot.com

Cefapro/Sinop-MT

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O tema da Olimpíadade Língua Portuguesa não foi proposto poracaso. Há o convite:

“Experimente ver pelaprimeira vez o que

você vê todo dia, semver.”

Otto Lara Resende

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Parece fácil, mas não é.O que nos cerca, o que nos é familiar, já não desperta curiosidade. O campo visual da nossa rotina é como um vazio.

Page 4: A arte de perceber o lugar onde vivo

Uma criança vê o que o adulto não vê.

Tem olhos atentos e limpos para o espetáculo do mundo. O poeta é capaz de ver pela primeira vez o que, de fato,

ninguém vê.

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Vínculos se potencializam,

e saberes, identidade e

projetos de vida têm espaço

para encontros.

Escola Professores Alunos

Território e comunidade

Page 6: A arte de perceber o lugar onde vivo

Comunidade

Cultura

Identidade

Valores

Ao abraçar a comunidade, a

escola potencializa o chamado “efeito comunidade” na

aprendizagem interferindo

significativamente no interesse e

aprendizado dos alunos.

Page 7: A arte de perceber o lugar onde vivo

A viagem que proponho é a de simplesmente enxergar o outro

lado, a outra margem da rua, o que não me pertence e é

diferente de mim. Perceber as mudanças que o meio sofre devido a inúmeros fatores.

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• Casa

• Rua

• Casa dos Vizinhos

• Identifique-os

• Árvores

• Como está o tempo? É dia ou noite?

• Algum detalhe que considere importante

• Dê o acabamento final ao seu desenho

Page 9: A arte de perceber o lugar onde vivo

É uma das formas de mover a relação

escola-comunidade,

enlaçando-a com cultura.

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O conhecimento que a escola e seu currículo propõem precisa envolver a prosa e a poesia que habitam os

diferentes espaços e sujeitos capazes

de ensinar.

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A relação do homem com o mundo é sempre mediada por suas ferramentas.

Ele constrói, aprende e interpreta a realidade a partir dosinstrumentos que lhe são fornecidos pela cultura.

Page 12: A arte de perceber o lugar onde vivo

Tecelão de si próprio, borda sem cessar teias de

significados para dar sentido ao mundo.

É a partir da tecitura da cultura que vemos então as coisas, os outros e a

nós mesmos.

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Partir para o território do outro, dar espaço ao que não é familiar:

esse é o primeiro passo para uma possível transformação do

olhar, uma relativização de ponto de vista.

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Ensinar a olhar é, assim, antes de tudo, apontar os caminhos desse olhar, perceber que na simplicidade e no cotidiano há muita

coisa a descobrir.

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É a partir do reconhecimento do outro que eu

posso, finalmente,

entender quem sou.

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De muito perto, a imagem do cotidiano se desfoca, perdendo a nitidez.

Como enxergar com perfeição, afinal, o que está bem debaixo do seu nariz?

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Obrigada!

Esculpimos as paisagens em que vivemos, determinamos os sons

dos nossos ambientes e criamos coreografias por meio dos

nossos movimentos. Definimos as cores e as texturas do nosso

mundo por meio das escolhas que fazemos para nos alimentar,

vestir, morar, trabalhar , enfim desenhamos a nossa vida.


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