GRUPO DE ESTUDO
ANO IV – 2017
AULA 24
PASSES CONCENTRADOS – INDICAÇÕES:
- Inflamações
- Tumores (benignos e malignos)
- Degenerações de órgãos
- Atrofias localizadas
PASSES CONCENTRADOS –TIPOS:
- Imposição (mãos paradas)
- Longitudinal lento total
em partes do corpo
- Circular (palmar) Circular propriamente dito
Afloração
- Introjeção digital
- Insuflação (Sopro) quente (com proteção)
PASSE CIRCULAR
Passe Circular propriamente dito
É concentrador, mesmo quando os movimentos são
rápidos, pois devem ser aplicados SEMPRE no sentido
horário. Se aplicado ao contrário, causa congestão
fluídica severa.
Como os centros de força giram no mesmo sentido, os
fluidos doados pelo magnetizador ficam sendo
assimilados por mais tempo. Quanto maior a velocidade
do movimento das mãos, maior o poder concentrador do
passe circular.
Técnica do passe circular propriamente dito
A mão, espalmada ou com os dedos levemente
arqueados, gira no sentido horário, sem que o restante
do membro superior se movimente.
Indicado quando a aplicação concentrada deve ser em
uma região pequena.
Ao chegar ao máximo de rotação do punho, fechar a
mão e retornar para a posição inicial.
Maior eficácia na distância ativante.
“Ato contínuo, conclamou-nos à oração silenciosa,
recorrendo ao auxílio psicoterápico do dedicado Bernardo
(Espírito), que o acudiu com passes de dispersão fluídica, a
princípio, para, logo depois, em movimentos rítmicos,
circulares, objetivando a área cardiopulmonar, revigorá-lo
com energias especiais.”
Painéis da Obsessão – Manoel Philomeno de Miranda /
Divaldo Franco - Cap. 11, pág. 82
Afloração
Mão espalmada, sem contração ou com dedos levemente
arqueados, fixa e o braço é que se movimenta, SEMPRE no
sentido horário e a pequena distância do local (ativante).
Indicado quando se quer tratar uma grande região.
Cuidado se for usar as duas mãos ao mesmo tempo, pois a
esquerda costuma realizar o sentido anti-horário.
As aflorações também podem ser realizadas como se fosse
um longitudinal concentrador. Os movimentos circulares
são feitos envolvendo cada um dos centros vitais,
sequencialmente, SEMPRE no sentido da cabeça para os
pés.
A prática tem demonstrado que quando realizamos
concentrações fluídicas através de circulares, a
incidência de "retorno fluídico", que seria absorvido
pelos polos emissores (as mãos) do passista, é muito
reduzida, o que resulta e maior conforto na sua
realização e melhor absorção fluídica pelo paciente.
INTROJEÇÃO (DIGITAL)
É a imposição digital, com as pontas dos dedos unidas e
em movimento de rotação. A técnica é a mesma do
passe circular propriamente dito.
Hector Durville a chama de imposição perfurante:
1° tempo - com os dedos unidos e a face palmar virada
para fora, o cotovelo semidobrado, estica-se o braço e
executa-se meia volta com o pulso.
2° tempo – retira-se a mão e volta-se para a posição
inicial. Repete-se sem parar.
Durville comenta que o passe circular e especialmente
a introjeção, fazem o paciente mais sensível sentir o
movimento do magnetizador dentro de si, geralmente
acompanhado de calor, pois aumenta a circulação e as
secreções, dissolve as obstruções.
O poder concentrador em ordem crescente:
Imposição e longitudinal lento - passe circular -
introjeção
INSUFLAÇÃO QUENTE
É uma técnica extremamente concentradora de ativantes.
Coloca-se uma proteção no local a ser insuflado; enche-se
completamente os pulmões e libera-se lentamente o ar,
como se quiséssemos embaçar uma lâmina. Finda a
reserva de ar, afasta-se a boca do local, respira-se
normalmente algumas vezes e depois repete-se o
procedimento.
É muito desgastante para o magnetizador.
Não deve ser aplicada diretamente nos chacras.
Após um máximo de duas insuflações quentes, faça-se
uma série de dispersivos localizados, transversais e
longitudinais.
Não aplicar mais de 5 insuflações quentes por sessão,
pois a perda fluídica é muito grande.
O chacra laríngeo do magnetizador deve ser muito
cuidado, para que a energia doada seja de boa qualidade
( não usar para a fofoca, etc..)
Sopro quente-Bem próximo
(anteparo)- Lábios relaxados
Sopro frio-Distância maior que 40 cm- Lábios em “bico”
GRUPO DE ESTUDO
ANATOMIA
AULA 13
SISTEMA ENDÓCRINO
Hipotálamo
Hormônios Reguladores
Adeno-hipófise Neuro-hipófise
(anterior) (posterior)
ANATOMIA e FISIOLOGIA
estimula armazena
Rins
crescimento
FSH LH TSH ACTH STH
HAD
Ovários
Testículos
GLÂNDULA TIREOIDE
Localizada na região cervical anterior (pescoço), à frente
da traqueia, próximo à junção com a laringe, possuindo
dois lobos (direito e esquerdo) unidos pelo istmo da
glândula.
ISTMO
TIREOIDE
Hormônios tireoidianos:
–T3: Tirosina + 3 molé-
culas de iodo.
– T4 ou TIROXINA:
Tirosina + 4 moléculas
de iodo.
- Calcitonina
Hipotálamo
TRH
Hipófise
TSH
Os hormônios tireoidianos atuam no crescimento físico e
neurológico e na manutenção do fluxo normal de
energia celular (metabolismo basal). Eles são muito
importantes para o funcionamento de órgãos como
coração, fígado, rins, ovários e outros.
A calcitonina faz o cálcio do sangue ser aprovei-tado pelo
osso.
HIPERTIREOIDISMO
Metabolismo acelerado,
agitação, insônia,
nervosismo,
tremores,
olhos saltados,
emagrecimento..
Causa mais comum: doença auto-imune; mais
raramente por inflamação da tireoide (tireoidite)
ou tumor na tireoide ou na hipófise.
HIPOTIREOIDISMO
Preguiça, lentidão, dificuldade de raciocínio,
cansaço, pele seca, mixedema, intolerância a
temperaturas frias, depressão, bradicardia,
intestino preso, ganho de peso, menstruação
irregular. Em crianças, o hipotireoidismo causa
retardo mental e do crescimento.
Em mulheres grávidas, a falta de iodo atinge
também o feto, com retardo mental, surdez,
mudez e cretinismo.
Paciente antes e depois do tratamento de hipotireoidismo
Pode ou não ter bócio, dependendo da causa (ex:
falta de iodo).
GLÂNDULAS PARATIREOIDES
Produzem o
paratormônio,
que atua no meta-
bolismo do cálcio
e do fósforo, com
uma maior
reabsorção desses sais nos rins e uma maior
retirada do cálcio ósseo, levando ao aumento do
cálcio no sangue. Age sempre que o cálcio é baixo.
Metabolismo do cálcio: calcitonina X paratormônio
Hipercalcemia: hipotonia muscular esquelética
generalizada. No músculo cardíaco há aumento da força
contrátil durante a sístole ou mesmo parada cardíaca.
Hipocalcemia: os músculos esqueléticos voluntários se
tornam mais hipertônicos (tetania hipocalcêmica). O
músculo cardíaco se contrai com menos força.
29
Meng mein
No Magnetismo, a
tireoide e as
paratireoides estão,
anatômicamente,
interligadas ao
perispírito através do
centro de força
Laríngeo.
ANATOMIA e FISIOLOGIA
SISTEMA ENDÓCRINO – 2
SUPRARRENAIS
RINS
Localizadas por sobre os rins, no retroperitônio,
de forma ligeiramente triangular, as suprarrenais
possuem, internamente, duas camadas: o córtex e
a medula.
CORTISOL
CATECOLAMINAS
ESTEROIDES SEXUAIS
Medula Suprarrenal: formada por células modificadas do
sistema nervoso simpático. Produz os neuro-hormônios
adrenalina e noradrenalina, liberados por ação direta de
fibras simpáticas.
A adrenalina atua no metabolismo da glicose, no sistema
cardiovascular e estimula a hipófise a produzir o
hormônio adrenocorticotrófico (ACTH) que vai atuar
sobre o córtex da suprarrenal.
A noradrenalina atua na força de contração da
musculatura cardíaca e dos vasos sanguíneos.
Córtex Suprarrenal: produz os seguintes hormônios, por
estímulos hipofisários:
-glicocorticoides
-mineralocorticoides
-esteroides sexuais
ADRENALINA
NORADRENALINA
Glicocorticoides: o mais importante é o cortisol, que é
essencial para a vida e regula ou sustenta uma grande
variedade de funções homeostáticas, cardiovasculares,
metabólicas e imunológicas. Seu aumento (por tumor ou
por uso de corticoide) provoca o Síndrome de Cushing,
com aumento de peso, gordura localizada no tronco e
pescoço, pele fina e vermelha, estrias, face de lua cheia,
hirsutismo (pelos no corpo), diabetes, hipertensão
arterial.
Síndrome de Cushing
Mineralocorticoides: relacionados com o metabolismo
dos minerais sódio e potássio. O principal é a
aldosterona, que atua nos rins aumentando a
reabsorção de sódio (e de água, por osmose) e a
excreção de potássio. Hiperaldosteronismo,
geralmente por neoplasia suprarrenal, provoca
hipertensão arterial e edema (pela retenção de sódio e
água) e fraqueza muscular até eventual paralisia, pela
diminuição do potássio.
O hipoaldosteronismo leva a uma perda salina. Pode ser
causado por insuficiência adrenal crônica (Doença de
Addison), hiperplasia congênita de suprarrenal, etc..
Sintomas: fadiga muscular crônica progressiva, dores,
diarreia, vômitos, emagrecimento, acúmulo de ACTH na
pele com hiper-pigmentação, avidez por sal.
A hiperplasia congênita pode ter também hirsutismo e
síndrome de Cushing.
Esteroides sexuais adrenais: androgênios
(principalmente testosterona) e estrogênios
(estradiol e progesterona) em pequenas
quantidades, em ambos os sexos. Por isso,
aumento da função do córtex da suprarrenal
provoca hirsutismo.
RESPOSTA SISTÊMICA AO STRESS
HIPÓFISE
SUPRA
RENAL
RIM
TRONCO
CEREBRAL
INIBE SISTEMA IMUNOLÓGICO
percepção de perigo
antecipação deste
(ansiedade)
traumatismo e/ou dor
hipovolemia aguda
hipotensão
anóxia
extremos de temperatura
hipoglicemia
exercício físico intenso
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Lombar
No Magnetismo, as
suprarrenais estão,
anatomicamente,
interligadas ao
perispírito através do
centro de força
Lombar (Meng mein).