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1808 - 1820
1808
Ano Zero do Comrcio Exterior do Brasil (28 de janeiro). D. Joo, Prncipe Regente de
Portugal, em escala da viagem com destino ao Rio de Janeiro, assina em Salvador, a!ia,
(28"#$"$8#8) a %arta de &'ertura dos Portos s na*es amigas. +sse episdio -ue'ra o
monoplio comercial, rompe o pacto colonial e inaugura a autonomia econmica e
comercial 'rasileira.
Famlia Real aporta na colnia. (22 de janeiro).Desem'ar-ue em Salvador, a!ia.
Corte ort!"!esa no Brasil ($8#8/$82$). & colnia se converte em sede da monar-uia
portuguesa por $0 anos.
Carta R"ia de A#ert!ra dos ortos (28 de janeiro). D. Joo assina documento -ue
-ue'ra o monoplio portugu1s no comrcio 'rasileiro. Portugal se comprometera com a
3r/retan!a, em %onveno Secreta assinada em 4ondres (22"$#"$8#5), a aca'ar com o
e6clusivismo comercial. & %arta Rgia de &'ertura dos Portos s na*es amigas, resposta
do Prncipe Regente ao memorial com representao dos anseios de livre/comrcio
inspirado pelos li'erais Jos da Silva 4is'oa, 7uturo isconde de %airu, e &ntnio da Silva
4is'oa, atende, so'retudo aos interesses ingleses, s necessidades de arrecadao
al7andeg9ria para custear os gastos o7iciais (os portos 'rasileiros estavam a'arrotados de
mercadorias -ue no podiam ser escoadas devido interdio dos portos portugueses 7ace
3uerra Peninsular) e ao apelo dos comerciantes coloniais.
$eclara%&o da n&o a!toridade "o'ernamental da Casa de Bra"an%a ($:. de 7evereiro).
+mitida pelo 3eneral 7ranc1s Junot. Proclama, tam'm, -ue todo territrio portugu1s
governado em nome de ;apoleo.
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(!not como comandante-c)e*e do Exrcito port!"!+s ($< de 7evereiro). &ps invadir
Portugal, o general 7ranc1s auto nomeia/se comandante/c!e7e do +6rcito do pas ocupado.
Co"ita%&o de trans*er+ncia do monarca espan)ol para a ,#ero-Amrica (2= de
7evereiro). %arlos > da +span!a, 7ace ao domnio do +6rcito 7ranc1s, 7orado a re7ugiar/
se em %9dis e cogita so're a possi'ilidade de trans7erir o governo para algum canto de suas
possess*es americanas, como j9 7i?era o monarca portugu1s.
rimeiro Cns!l americano no Brasil (@ de maro). D. Joo ainda no tin!a c!egado
nova sede da monar-uia -uando AenrB Aill, americano -ue morava na a!ia, nomeado
%nsul e rece'e ordens para ir ao Rio de Janeiro apresentar cumprimentos o7iciais %orte.
C)e"ada da corte port!"!esa ao Rio de (aneiro (5 de maro).C Rio de Janeiro torna/se
a sede da monar-uia portuguesa at $82$, com grande estmulo poltico, econmico e
social para o rasil.
ecretaria de Estado dos e"/cios Estran"eiros e da !erra ($$ de maro).
+sta'elecidano Rio de Janeiro. Rodrigo de Sou?a %outin!o, 7uturo conde de 4in!ares, -ue
j9 vin!a e6ercendo a 7uno desde $8#$, nomeado para o cargo no Rio de Janeiro. +sse
mais um dentre muitos outros importantes sinais de -ue a sede do governo portugu1s
trasladara o &tlntico.
rincesa Carlota (oa!ina esposa de $. (o&o 3, #!sca ass!mir a Re"+ncia espan)ola
no rata. & tentativa 7rustrada pela oposio inglesa.
4rdem para con!istar a !iana Francesa(22 de maro). & colnia 7rancesa vai ser
invadida por tropas de D. Joo ($8#8/$8$5) em retaliao invaso 7rancesa a Portugal.
,nd5stria man!*at!reira no Brasil ($E. de a'ril).C &lvar9 de $58
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$esem#ar"o do a%o e 6esa da Consci+ncia e 4rdens (22 de a'ril). >nstalao no Rio
de Janeiro.
$eclara%&o de "!erra contra a Fran%a ($:. de maio).C Prncipe Regente, D. Joo,
declara guerra ao invasor de sua p9tria e denuncia todos os tratados assinados com a
Grana.
A#dica%&o de Carlos ,3 e Fernando 3,, ao trono da Espan)a (< de maio). C Rei %arlos
> a'dica a 7avor do seu 7il!o Gernando >> ($= de maro)H pouco depois, so intimados
por ;apoleo onaparte a cederem o trono, em aiona.
Casa da !plica%&o ($# de maio). >ncio do 7uncionamento do Iri'unal de &pelao.
,ntend+ncia eral da olcia ($# de maio). +sta'elecida no Rio de Janeiro.
,mprensa R"ia ($0 de maio). & imprensa, -ue era proi'ida, passa a ser permitida. %om a
%orte aportou tam'm, em solo 'rasileiro, a primeira tipogra7ia -ue vai possi'ilitar a
instalao da >mprensa Rgia, necess9ria para a pu'licao dos documentos o7iciais, mas
-ue pu'licava tam'm livros e peridicos. +sse surgimento o7icial implica em uma postura
palaciana. Para ter controle do -ue iria para o prelo, a >mprensa Rgia era administrada por
uma junta -ue e6aminava o material a ser pu'licado, posto o mesmo no poder ser contra o
governo, a religio ou 7erir os 'ons costumes. ;ascia, assim, sem li'erdade de opinio.
Re"!lamenta%&o de entrada e reexporta%&o de mercadorias 7$$ de jun!o). Decreto
complementar carta/rgia de &'ertura dos Portos visa ao aumento do comrcio e
regulamenta o comrcio triangular.
Errio R"io (28 de jun!o). Iem como 7uno a arrecadao e a administrao das
despesas pF'licas.
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tran"*ord no Rio de (aneiro (jul!o $8#8 / $8$@). ;omeadopara o cargo de +nviado
+6traordin9rio e inistro Plenipotenci9rio ritnico na %orte. & representao diplom9tica
da >nglaterra, em Portugal, trans7erida para o Rio de Janeiro.
Reor"ani9a%&o do correio. ($@ de jul!o). 4ord Strang7ord, em 7ace de comunicao
martima interrompida entre a >nglaterra e Portugal, implementa correio de correspond1ncia
entre o porto de Golmaut!, >nglaterra, e a >l!a da adeira, Pernam'uco, a!ia e Rio de
Janeiro. +m vista, tem o atendimento dos interesses comerciais e da correspond1ncia
diplom9tica.
Comit+ permanente da ociedade de e"ociantes ,n"leses !e tra*icam com o Brasil
(jul!o). %onvocado em 4ondres Rodrigo de Sousa %outin!o (o %onde de 4in!ares) pormeio de um aviso em um jornal, por Domingos de Sousa %outin!o, em'ai6ador portugu1s
na >nglaterra, 7uturo ar-u1s de Gunc!al e irmo do Secret9rio de +stado dos ;egcios
+strangeiros e da 3uerra. De curta durao, o comit1 o'jetiva !armoni?ar a*es em prol
dos interesses dos signat9rios de sua resoluo.
Real (!nta do Comrcio A"ric!lt!ra F#ricas e a'e"a%&o (20 de agosto). %riada por
alvar9 e6pedido por D. Joo para regulamentar, 7iscali?ar e apoiar essas atividades. &o
longo do perodo joanino, a economia regional vai ser estimulada com o incentivo
diversi7icao e desenvolvimento de novas culturas, a e6emplo do algodo, e introduo de
novos tipos de 7rutas importadas de outros continentes. +staleiros de reparo de em'arca*es
tam'm so instalados ou renovados em alguns portos.
Con'en%&o de intra (0# de agosto). &rmistcio negociado entre o comandante das tropas
7rancesas, o general Junot, e o comandante das tropas inglesas, o general &rt!ur KellesleB
(7uturo Du-ue de Kellington), aps a derrota dos 7ranceses nas 'atal!as de Rolio ($5 de
agosto) e do imeiro (2$ de agosto), em sua primeira invaso a Portugal. & %onveno 7oi
esta'elecida sem a presena de representante portugu1s. Pelo o acordado, os 7ranceses
poderiam 'ater em retirada em segurana e 7icaram autori?ados a levar suas 'agagens,
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inclusive armas e o 7ruto das pil!agens e7etuadasH en-uanto os ingleses gan!avam, sem
com'ate, o domnio so're 4is'oa e da 'arra do Rio Iejo.
Correio Bra9iliense.Primeiro jornal 'rasileiro, com posio pr/independ1ncia, 7undado
por Aiplito Jos da %osta, pu'licado em 4ondres. %ritica a Limoralidade e a corrupoM na
%orte. Sua circulao o'stada o7icialmente.
a9eta do Rio de (aneiro (setem'ro). +ditado o primeiro jornal impresso no rasil, de
car9ter o7icial. Pu'licava, primordialmente, notcias so're a no're?a, suas 7estividades e
estado de saFde.
An5ncio de resta#elecimento da Re"+ncia em ort!"al ($8 de setem'ro). Geita porproclamao do general 'ritnico DarBmple.
Banco do Brasil ($2 de outu'ro). D. Joo pu'lica alvar9 -ue cria o anco do rasil com a
7uno de agente 7inanceiro do governo, administrador dos 7undos orament9rios e emissor
de moeda e disponi'ilidade de crdito para o pF'lico.
Escolas 6dico-Cir5r"icas.%riadas em Salvador e no Rio de Janeiro.
Estr!t!ra #sica do "o'erno port!"!+s no Brasil. >nstaladas v9rias reparti*es
governamentais no Rio de Janeiro, dentre as -uais, o %onsel!o de +stado, Iri'unais,
inistrios, a >ntend1ncia 3eral de Polcia e o &rsenal e +scola da arin!a.
apole&o entra em 6adri (@ de de?em'ro).
,ns!rrei%&o no orto contra as tropas *rancesas.
Criados a Botica Real o 4#ser'at/rio Astronmico o (ardim Bot:nico e o
;a#orat/rio do Conde da Barca.
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Balan%a comercial.+6porta*es de $=.### contos de ris e importa*es de $=.s matrias-primas necessrias > man!*at!ra
nacional e > constr!%&o na'al (alvar9 de 28 de a'ril). D. Joo concede incentivos
indFstria naval, so'retudo com a construo de estaleiros no Rio de Janeiro, Salvador e
Reci7e.
Retirada do "eneral *ranc+s o!lt do orto ($2 de maio).
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Excom!n)&o de apole&o Bonaparte pelo apa io 3,, ($# de jun!o).
Al'ar de ermiss&o aos comerciantes do Rio de (aneiro para a instala%&o de !ma
associa%&o comercial ($< de jul!o). & &ssociao %omercial do Rio de Janeiro s ser9
7undada em $0 de maio de $82#.
?ratado de Fredric@s)amm ($5 de setem'ro). Por meio desse tratado, a Ginlndia dei6a
de pertencer Sucia e passa a 7a?er parte do >mprio russo.
,sen%&o de direitos ad!aneiros e de imposto de exporta%&o aos prod!tos t+xteis
nacionais (alvar9 de N de outu'ro).
orto Real. &tual Jardim otnico. %riado no Rio de Janeiro para apoiar o tra'al!o de
naturalistas 'rasileiros e estrangeiros na pes-uisa da 7lora do rasil e nos estudos de novas
espcies importadas, com a 7uno de selecion9/las e introdu?ir seus cultivos. So 7rutos
dessa iniciativa a importao e introduo do cultivo da asi9tica 7ruta/po, da cana/caiana
(tra?ida da 3uiana Grancesa), do c!9 e muitas outras espcies, inclusive algumas 7rutas
tropicais importadas principalmente da Osia.
Balan%a comercial.+6porta*es de $=.$## contos de ris e importa*es de 2#.#
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portugueses, permitindo >nglaterra a'ordar navios negreiros em alto/mar. >mpede a
instalao do Iri'unal da >n-uisio no rasil.
?ratado de Comrcio e a'e"a%&o ($= de 7evereiro). &ssinado entre Portugal e a 3r/
retan!a.%onsiderado seno o mais, seguramente um dos mais desiguais tratados lesivos a
uma das partes -ue duas na*es independentes jamais contraram. Seu te6to proclama,
dentre outros itens, -ue os navios de guerra ingleses passam a ter acesso irrestrito aos
portos portugueses. Cs produtos ingleses passam a contar com acesso privilegiado ao
imprio portugu1s, com tari7a al7andeg9ria pre7erencial de $
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Representante diplomtico dos Estados nidos da Amrica no Rio de (aneiro
(jun!o). I!omas Sumter Jr., nomeado desde 5 de maro de $8#=, c!ega como inistro dos
+stados Qnidos ao Rio de Janeiro, com a misso de dinami?ar o comrcio 'ilateral / o -ue
7ica na depend1ncia dos acertos entre a %orte e a >nglaterra no m'ito dos Iratados de
&mi?ade e de %omrcio. C interesse norte/americano pelo rasil 7ica patente diante do 7ato
-ue, desde $8#2, por medida de economia, a 4egao americana 7ora 7ec!ada em Portugal
e, nesse momento, disp*e/se a enviar um representante com o posto de ministro.
,ndepend+ncia da Colm#ia (2# de jul!o).
,ndepend+ncia do C)ile ($8 de setem'ro).
oltica de estm!lo > *a#rica%&o de *ios e tecidos (alvar9 de N de outu'ro). >seno de
direitos aduaneiros para o 7io e tecidos de algodo, seda e l, 7a'ricados no rasil.
Resta#elecimento da li#erdade comercial entre Fran%a e os Estados nidos (2 de
novem'ro).
6o'imentos de independ+ncia eclodem na 3ene9!ela o'a ranada e C)ile.
Academia Real 6ilitar. %entro de preparao de o7iciais em 9reas estratgicas como
engen!aria, artil!aria, topogra7ia e geogra7ia.
Bi#lioteca Real. &tual i'lioteca ;acional. >nstalada no Rio de Janeiro para a'rigar o
acervo de livros tra?idos de Portugal.
Crescimento da pop!la%&o da capital. C Rio de Janeiro torna/se mais populoso -ue
Salvador.
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A!mento das taxas al*ande"rias r!ssas para os prod!tos *ranceses(0$ de de?em'ro).
+-uivale a uma declarao de guerra a ;apoleo.
Balan%a comercial.+6porta*es de $=.@## contos de ris e importa*es de 2#.2
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$omnio de Dilliam Beres*ord em ort!"al. %om a retirada dos 7ranceses, Portugal 7ica
so' o comando da >nglaterra at a Revoluo 4i'eral do Porto ($82#). eres7ord procede
como se Portugal 7osse um protetorado ingl1s.
Criada a (!nta 3acnica da Corte.
Balan%a comercial.+6porta*es de $=. ,n"laterra ($8 de jun!o).& guerra, para con-uistar
parte do %anad9, estende/se at $8$@ e vencida pela >nglaterra.
Retirada de (os Bonaparte de 6adri (22 de jul!o).
,n'as&o da R5ssia pelas tropas de apole&o (jul!o a novem'ro).&le6andre >, c?ar da
RFssia, rompe o 'lo-ueio continental e reata aliana com a 3r/retan!a. +m repres9lia,
$$
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;apoleo marc!a contra a RFssia. &s tropas napolenicas avanam rapidamente pelo
territrio russo at serem 'lo-ueadas pelo e6rcito do c?ar. So, ento, o'rigadas a recuar,
em pleno inverno, com grandes perdas para ;apoleo.
F!"a de (os Bonaparte de 6adri ($# de agosto).
Representante diplomtico r!sso no Rio de (aneiro. inistro russo, conde de San
Pa!len,c!ega ao Rio de Janeiro e esta'elece representao diplom9tica.
,na!"!rada !ma a!la de A"ric!lt!ra na Ba)ia.
Balan%a comercial.+6porta*es de $=.5 renega a
%oncordata reali?ada no castelo perto de Paris.
Retirada de*initi'a dos *ranceses de 6adrid($2 de jun!o).
$errota de (os Bonaparte na Espan)a (2$ de jun!o). C e6rcito 7ranc1s a'andona a
+span!a.
$errota das tropas *rancesas em ;eip9i" Aleman)a ($= de outu'ro).
Con!ista da 3ene9!ela por imon Bol'ar.
Real ?eatro de &o (o&o. >naugurado no Rio de Janeiro e 7re-entado pela %orte.
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rimeiro rande 4riente Brasileiro. 4oja manica 7undada no Rio de Janeiro, so' a
direo de &ntonio %arlos Ri'eiro de &ndrada e Silva, mas -ue s se instala em $822,
-uando nomeado Jos oni79cio de &ndrada e Silva seu primeiro gro/mestre. & presena
da maonaria no rasil remonta >ncon7id1ncia ineira e %onjurao aiana, porm, a
primeira loja 7oi 7undada na a!ia ($8#$), 7iliada ao 3rande Criente da Grana e no ao de
4is'oa. Desde o incio de sua militncia, os maons 'rasileiros advogam os ideais
emancipatrios e vo ser protagonistas na luta pela independ1ncia.
?ratado de 3alen%a (de?em'ro). ;apoleo restitui o trono da +span!a a Gernando >>.
$eclara%&o de a9 para a Fran%a !erra a apole&o (@ de de?em'ro). Datada de $: de
de?em'ro, 7eita pelos aliados e dada a con!ecer no dia @ do mesmo m1s.
Balan%a comercial.+6porta*es de $=.=nglaterra,
d9 por terminada a primeira 7ase da reconstruo da +uropa. Resta'elece os domnios
7ranceses so' as 'ases de $5=2 e convoca todas as pot1ncias envolvidas de alguma 7orma
com as guerras napolenicas a se reunirem em um %ongresso 3eral, em iena. Determina
a devoluo de %aiena e D. Joo nega/se a cumprir o acordo do -ual no tomara parte.
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4!tor"a da Carta Constit!cional *rancesa (@ de jun!o). Restaurado no trono, 4us T>>>
outorga a constituio 7rancesa.
Carta R"ia da A#ert!ra dos ortos Brasileiros ao ?r*ico 6!ndial ($8 de jun!o).
&ca'a com o car9ter provisrio da &'ertura dos Portos, instituda por meio da %arta Rgia
de 28 de janeiro de $8#8, e permite -ue em'arca*es de -ual-uer 'andeira possam entrar e
sair dos portos 'rasileiros. +-uivale, tam'm, a reviso de parte dos 7avorecimentos -ue a
%arta de $8#8 concedia aos navios das na*es amigas, o -ue praticamente signi7icava, os de
'andeira inglesa.
ri'il"ios de exec!%&o ao Banco do Brasil(2@ de setem'ro). &lvar9 concede ao ancodo rasil o direito de e6ecutar judicialmente suas dvidas como dvidas 7iscais.
,nstala%&o do Con"resso de 3iena ($8 de setem'ro de $8$@ / = de jun!o de $8$nglaterra, Oustria, PrFssia e RFssia).
A#ert!ra dos tra#al)os do Con"resso de 3iena (0 de novem'ro).
e"!ndo ?ratado de aris (2# de novem'ro). >mposto a 4us T>>>, assim como o
Primeiro Iratado. Reorgani?a parte do mapa europeu. Cs Iratados de Paris so con7irmados
pelo %ongresso de iena.
Balan%a comercial.+6porta*es de 2#.### contos de ris e importa*es de 2$.@## contos
de ris. Saldo negativo de $.@## contos de ris.
181H
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?r*ico de escra'os declarado ile"al ao norte do E!ador (2$ de janeiro). Durante o
%ongresso de iena, a >nglaterra o'tm vitria diplom9tica ao tornar ilegal o comrcio de
escravos ao norte do +-uador, o -ue viria a pressionar ainda mais Portugal, em ra?o de
suas possess*es de escravos na costa a7ricana.
6iss&o de explora%&o cient*ica.C Lsculo dos viajantesM deslanc!a no rasil com a
misso do prncipe austraco a6milie ?u Kied ;euied.
F!"a de apole&o da ,l)a de El#a.(aro). ;apoleo retorna Grana e retoma o poder
($:. de maro), no -ue 7icou con!ecido como o L3overno dos %em DiasM.
A#ert!ra dos portos #rasileiros ao comrcio m!ndial ($8 de jun!o).
Con"resso de 3iena disc!te o Brasil. Ir1s assuntos concernentes a Portugal so discutidos
no conclaveU devoluo de Clivena a Portugal, restituio de %aiena Grana e -uesto da
ilegitimidade da perman1ncia da %orte portuguesa na colnia. %omo soluo para esse
impasse, sugere/se elevar a colnia condio de Reino.
?ratado de 3iena (= de jun!o). &ta de encerramento do %ongresso de iena. 3r/
retan!a, Oustria, RFssia e PrFssia, os cincos grandes aos -uais se junta, pouco depois, a
Grana comandam desde o incio o %ongresso de iena ($8$@/$8$
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Batal)a de Daterloo ($8 de jun!o).;apoleo de7initivamente derrotado por tropas da
Stima %oali?o, na lgica, e desterrado para a il!a de Santa Aelena (costa da O7rica),
onde vem a 7alecer (V$5N=/W $82$).
Forma%&o da anta Alian%a entre I!stria r5ssia e R5ssia (2N de setem'ro).Iratado
assinado pela RFssia, Oustria, PrFssia com posterior adeso da Grana e de, praticamente,
todas as monar-uias europias. C'jetiva esta'elecer a pa? e restaurar o poder a'solutista na
+uropa, pela represso aos movimentos li'erais revolucion9rios. +m $80#, seu poder, de
7ato, j9 est9 e6tinto.
Con*edera%&o Alem&. ($8$
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Balan%a comercial.+6porta*es de 2#.0## contos de ris e importa*es de 2$.N## contos
de ris. Saldo negativo de $.0## contos de ris.
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6orte da Rain)a $. 6aria , (2# de maro).
Ass!n%&o de $. (o&o ao trono (2# de maro).%om amorte da Rain!a, Dona aria >, d9/
se a sucesso ao trono. C Prncipe Regente torna/se rei com o ttulo de D. Joo >, como
25: rei de Portugal e $: do Reino Qnido dePortugal, rasil e &lgarves.
C)e"ada da 6iss&o Artstica Francesa ao Brasil (maro). & misso, c!e7iada porJoa-uim 4e'etar, um dos organi?adores do useu do 4ouvre, inclui artistas europeus de
renome, dentre os -uais, os pintores IaunaB e De'ret, -ue registraro em desen!os e
a-uarelas, as paisagens, o povo e cenas da vida e dos costumes do Rio de Janeiro no
perodo.
,ndepend+ncia das ro'ncias nidas do Rio da rata at!al Ar"entina (= de jul!o).
Proclamao da independ1ncia durante o %ongresso de Iucum.
roi#i%&o de na'e"a%&o de ca#ota"em no Brasil a na'ios estran"eiros (2= de jul!o).
?ratado 6atrimonial de $. edro rncipe )erdeiro da coroa port!"!esa com $.
6aria ;eopoldina Ar!id!!esa da I!stria 72J de no'em#ro. &ssinado em iena.
,n'as&o da Banda 4riental. & Diviso dos olunt9rios Reais, so' o comando do general
%arlos Grederico 4cor, criada por D. Joo >, invade o territrio da anda Criental, 7uturo
Qruguai.
Capitanias trans*ormaram-se em pro'ncias.
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Balan%a comercial.+6porta*es de 2#.
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,nstala%&o dos primeiros cons!lados alem&es. %onsulados de Aam'urgo, no Rio de
Janeiro e na a!iaH %onsulado da aviera, na a!ia.
6iss&o de explora%&o cienti*ica de pix e 3on 6arti!s. Iem incio a incurso dos dois
s9'ios '9varos pelo rasil.
3isita e #!sca a na'ios port!"!eses s!speitos de tr*ico de escra'os. Portugal concede
>nglaterra o direito de 'usca e visita em navios suspeitos de tr97ico negreiro.
?omada de 6onte'id!. & capital da Provncia Criental ocupada pelas tropas joaninas
da Diviso dos olunt9rios Reais.
Balan%a comercial.+6porta*es de 2#.2
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Exporta%Les de al"od&o #rasileiro atin"em se! a!"e. rasil e6porta 50.50# sacas de
algodo, -uase 0 ve?es mais do -ue em $8##. Porm, a partir de $8$8, a concorr1ncia
norte/americana di7icultar9 cada ve? mais o desempen!o da e6portao 'rasileira desse
produto.
6!se! Real. &ntecessor do useu ;acional. >nstalado na [uinta da oa ista para
acol!er cole*es e materiais de Aistria ;atural para 7ins de estudo e pes-uisa.
A!"!ste de aint-ilaire no Brasil.;aturalista 7ranc1s inicia sua 7amosa e6curso.
rimeira colnia a"rria alem& no Brasil. >mplantada no sul da a!ia, rece'e o nome de4eopoldina em !omenagem &r-uidu-uesa austraca -ue desposara o prncipe Aerdeiro D.
Pedro de &lcntara no ano anterior.
Balan%a comercial.+6porta*es de 2#.$niciativa de Simon olvar
na tentativa de construir uma P9tria 3rande !ispano/americana.
Colnia !%a de o'a Fri#!r"o (@ de jun!o). Gundada em decorr1ncia da autori?ao
dada por D. Joo no ano anterior. Cs primeiros colonos c!egam 7inalmente. Sim'oli?a o
incio da poltica imigratria governamental para promover o esta'elecimento de imigrantes
europeus no/portugueses no rasil. &ntes do perodo joanino no rasil, essa imigrao
era proi'ida. ;ova Gri'urgo se di7erencia da %olnia 4eopoldina, na a!ia, pelo nFmero
consider9vel de imigrantes -ue para ali se dirigiram.
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3apor de Cac)oeira (@ de outu'ro). & primeira lin!a de navegao a vapor no rasil liga a
cidade de %ac!oeira, no Recncavo 'aiano, a Salvador.
,ndepend+ncia da Rep5#lica da r&-Colm#ia ($5 de de?em'ro). Simon olvar
con-uista a %olm'ia. ;o congresso de &ngostura, cria a 3r/%olm'ia (ene?uela,
Panam9 e +-uador) e assume a presid1ncia.
C)e"ada de imi"rantes c)ineses. C governo portugu1s estimula a imigrao c!inesa, com
o o'jetivo de introdu?ir a cultura do c!9 no Rio de Janeiro.
Balan%a comercial.+6porta*es de 2#.#
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Re'ol!%&o ;i#eral na Espan)a.ilitares contr9rios ao regime a'solutista deslanc!am
uma revolta constitucionalista -ue termina por impor uma %arta agna ao Rei Gernando
>>, da +span!a, e a Gernando >, das Duas Siclias. Cs reis recorrem Santa &liana -ue
resta'elece o a'solutismo na +span!a.
,t!r#ide proclama-se imperador do 6xico. &ssume com o nome de &gostin!o >.
&'dicaem $820. Iermina 7u?ilado e o 6ico torna/se uma RepF'lica Gederal.
Balan%a comercial.+6porta*es de 2#.$## mil contos de ris e importa*es de 2$.