15ª Edição do AGRINORDESTE – Seminário
e Feira do Agronegócio
PALESTRA : CANAL DO SERTÃO Canal da Agroenergia de
PernambucoFederação da Agricultura do Estado de Pernambuco-FAEPE
Centro de Convenções, Olinda, 29 a 31 de agosto de 2007
Palestrante : Renato Augusto Pontes Cunha – Presidente do SINDAÇÚCAR
CANA-DE-AÇÚCAR – BRASIL (t)
Início Pro-álcool
Maior safra de PE
Última safra
REGIOES/ESTADOS 1974/1975 1986/1987 2006/2007NORTE-NORDESTE 27.718.916 71.256.947 55.347.146TOCANTINS - - 179.316ACRE - - -RONDONIA - 29.729 -AMAZONAS - 224.701PARA 8.358 106.622 697.420MARANHAO 12.086 779.531 2.017.020PIAUI 74.981 263.733 706.059CEARA 139.090 714.021 27.372R.G.DO NORTE 404.791 3.578.336 2.397.446PARAIBA 1.329.233 6.172.050 5.107.755PERNAMBUCO 13.559.052 25.760.116 15.709.010ALAGOAS 11.022.307 30.262.601 24.677.137SERGIPE 674.722 2.154.881 1.325.230BAHIA 494.296 1.435.327 2.278.680
CENTRO-SUL 46.789.727 156.608.416 372.626.295MINAS GERAIS 3.278.188 10.313.985 29.026.918ESPIRITO SANTO 366.671 1.969.505 2.894.391RIO DE JANEIRO 5.566.073 8.513.243 3.445.154SAO PAULO 34.879.141 114.573.139 264.259.457PARANA 1.916.525 10.917.730 31.953.807SANTA CATARINA 359.163 484.143 -R.G. DO SUL 67.025 54.666 91.919MT DO SUL 0 1.872.924 11.635.096MATO GROSSO 82.788 3.101.609 13.179.510GOIAS 274.153 4.807.472 16.140.043BRASIL 74.508.643 227.865.363 427.951.038
BRASIL – ÁREA TOTALBrasil - 8,51 milhões de km ²
Milhões de hectaresFloresta Amazônica 350,0Pastagens 210,0Áreas de Proteção 55,0Culturas anuais 47,0Culturas Permanentes 14,0Cidades,Lagos,Rodovias,Pântanos 20,0Florestas Cultivadas 5,0 Sub-Total 701,0Outros usos 60,0Áres Férteis e virgens da fronteira agrícola 90,0
851,0
Área c.cana-de-açúcar 6,5
Fonte : IBGE
BRASIL EXPORTAÇÕES DE AÇÚCARANO Mil tons Us$/t1997 6.375,7 278,001998 8.371,3 232,151999 12.103,1 157,872000 6.502,4 184,412001 11.168,4 203,922002 13.354,3 156,782003 12.914,4 165,712004 15.763,9 167,492005 18.147,0 215,952006 18.870,1 326,81
Fonte : SECEX
BRASIL – EXPORTAÇÕES DE ETANOL
Fonte : SECEX
ANO m³/milhões Us$/m³1997 144,9 373,561998 116,6 304,751999 402,5 163,612000 224,6 154,752001 340,5 269,242002 765,9 217,122003 689,5 212,852004 2.207,9 208,932005 2.481,2 299,262006 3.053,6 470,65
CANAL DO SERTÃO LOCALIZAÇÃO
Oeste de Pernambuco
BRASIL – POLOS PRODUTORES
Canal do Sertão
LOCALIZAÇÃO
Canal do Sertão
LOCALIZAÇÃO
INTEGRAÇÃO COM O EIXO NORTE DA TRANSPOSIÇÃO DO
SÃO FRANCISCO
Sobradinho
AGUA
AREA URBANA
ELEVADO RECALQUE
POTENCIAL ALTO
POTENCIAL BAIXO
POTENCIAL MEDIO
POTENCIAL MUITO ALTO
POTENCIAL MUITO BAIXO
Canal do Sertão
TRANSPOSIÇÃO DO RIO SÃO FRANCISCO
TRANSNORDESTINA
MUNICÍPIOS BENEFICIADOS
Casa Nova-BA
16 Municípios no Estado de Pernambuco
Petrolina
Afrânio
Dormentes
Santa Filomena
Santa Cruz
Ouricuri
Trindade
Araripina
Bodocó
Ipubi
Granito
Exú
Moreilândia
Serrita
Cedro
Parnamirim
OBJETIVO
Promover o desenvolvimento sustentável da região, proporcionando melhores condições de vida com consequente melhoria de renda, mais empregos e evitando-se, em decorrência o êxodo da população para outras regiões.
OBJETIVO
Aumentar a disponibilidade de recursos hídricos em quantidade e qualidade para usos diversos dos recursos naturais, tais como:
Abastecimento humano(urbano e rural)
Dessedentação animal
Agricultura irrigada
Pecuária e aqüicultura
Agroindústria
Turismo e lazer
CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS
Fonte hídrica : Rio São Francisco
Suprimento elétrico : 320 MVA(megavolts-ampére)
Sistema de captação : estação de bombeamento com vazão total de 140 m³/s(em Sobradinho)
Sistema de adução: 457 kms de canal principal + 120 kms de canais secundários = 577 kms de extensão
28 barragens
Rede viária : 929 kms
ÁREA POTENCIAL P/IRRIGAÇÃO (hectares)
MUNICÍPIO ÁREA
Afrânio 1.000
Araripina 2.456
Bodocó 8.906
Cedro 2.000
Dormentes 8.616
Exú 1.220
Granito 924
Ipubi 1.477
Moreilândia 349
MUNICÍPIO ÁREA
Ouricuri 45.909
Parnamirim 9.489
Santa Cruz 11.678
Sta Filomena 160
Serrita 2.000
Trindade 12.154
Petrolina 24.824
Casa Nova(BA) 33.829
TOTAL 166.990
CARACTERÍSTICAS DA REGIÃOÁgua para irrigação contínua
Solos apropriados e férteis
Fruticultura em pleno desenvolvimento(sinergia com a cana)
Usina já instalada em Juazeiro-BA
Potencial de produtividade da cana de até 130 t/ha(zona da mata =60 t/ha) Menor necessidade de área
Desenvolvimento de novas tecnologias
BENEFÍCIOS ECONÔMICOS E SOCIAIS Valor estimado da obra : R$ 2 bilhões(*)
Empregos estimados : 333.000
VPL : R$ 14,3 bilhões
População atingida : 640.000 pessoas
Período inicial previsto : 2003 a 2026
Única opção de expansão da fronteira agrícola do setor, no Estado
Sinergia com a Zona da Mata : duas safras complementares
Criação de oportunidades de negócios para o setor
Diversificação de produtos: Açúcar,Etanol,Biodiesel,Bioeletricidade
Influência na cadeia alimentar da caprino-ovinocultura
Pequenos negócios no entorno das fábricas a serem instaladas
Cana convive com a fruticultura e interage com o polo GesseiroFonte : CODEVASF/Governo do Estado(*)
O CANAL DO SERTÃO E O BIODIESEL
É importante para o Brasil organizar, dinamizar e liderar o mercado externo de biocombustíveis, conforme disposto nas “Diretrizes de Política de Agroenergia do governo federal”.
O CANAL DO SERTÃO E O BIODIESEL
“Liderança no comércio internacional de biocombustíveis.
O Brasil reúne vantagens comparativas que lhe permitem liderar o mercado internacional de biocombustíveis e promover ações de promoção dos produtos energéticos derivados da agroenergia.
A ampliação das exportações, além de gerar divisas, consolidará o setor e impulsionará o desenvolvimento do país”.
O CANAL DO SERTÃO E O BIODIESEL
Matéria Prima
Preparação da matéria-prima
Reação de transesterificação
Separação de fases
Desidratação do álcool
Catalisador (NaOH ou KOH
Metanol ou Etanol
Fase pesada Fase leve
Recuperação do álcool da glicerina
Destilação glicerina
Recuperação do álcool dos ésteres
Purificação dos ésteres
Resíduo glicérico
Glicerina destilada
BIODIESEL
Óleo ou Gordura
Excessos de álcool recuperado
Processo de obtenção do BIODIESEL-TRANSESTERIFICAÇÃO
O CANAL DO SERTÃO E O BIODIESEL
ESPÉCIE
ORIGEM DO
ÓLEO
CONTEÚDO
DE ÓLEO %
MESES DE
COLHEITA
RENDTO. EM
ÓLEO
t/hectareDendê/PakmaAmêndoa 26 12 3,0-6,0Coco Fruto 55-60 12 1,3-1,9Babaçu Amêndoa 66 12 0,1-0,3Girassol Grão 38-48 3 0,5-1,9Colza/Canola Grão 40-48 3 0,5-0,9Mamona Grão 45-50 3 0,5-0,9Amendoin Grão 40-43 3 0,6-0,8Soja Grão 18 3 0,2-0,4Algodão rão 15 3 0,1-0,2
CARACTERÍSTICAS DE CULTURAS OLEAGINOSAS NO BRASIL
O CANAL DO SERTÃO E O BIODIESELCo-Geração
Os resíduos da produção sucro-alcooleira que podem ser utilizados na produção de eletricidade via co-geração são o bagaço, a palhada e os ponteiros da cana, além do vinhoto das destilarias de álcool. Do total da energia contida na cana, o álcool responde por cerca de um terço. O restante é distribuído entre o bagaço, os ponteiros e a palhada.
O CANAL DO SERTÃO E O BIODIESEL
Entre os cultivos disponíveis, merecem destaque:
Soja(cujo óleo representa 90 % da produção brasileira de óleos vegetais).
Dendê
Coco
Girassol(pelo rendimento em óleo)
Mamona(pela resistência à seca
O CANAL DO SERTÃO E O BIODIESEL
PINHÃO MANSO
Originário da América do Sul e levado à Índia muito tempo atrás por comerciantes
portugueses, tornou-se uma estrela inusitada no cenário mundial dos
combustíveis alternativos. No Brasil , há vários projetos para seu plantio e
exploração em estudo ou andamento, em regiões como o Vale do São Francisco.
O CANAL DO SERTÃO E O BIODIESEL
PINHÃO MANSO
Os frutos do pinhão-manso, que são do tamanho de uma bola de golfe, contêm um líquido amarelado parecido com o óleo de
dendê que pode ser transformado em biodiesel, um combustível renovável cada
vez mais importante
O CANAL DO SERTÃO E O BIODIESEL
PINHÃO MANSO
Diferentemente de outras fontes de biodiesel, a jatropho pode ser cultivada em qualquer
lugar-inclusive desertos, lixões e áreas rochosas. Ela não precisa de muita água ou fertilizante, e não é comestível. Ou seja, os
agricultores não têm de se preocupar se estão desviando recursos de culturas que poderiam
ser usadas para alimentar as pessoas.
O CANAL DO SERTÃO E O BIODIESEL
Cultivo energéticoCusto estimado – em US$ por barril
43
45
83
100
122
125
125
305
0 50 100 150 200 250 300 350
Pinhão-manso
Cana-de-açucar
Milho
Beterraba
Soja
Colza
Trigo
Celulose
Fonte : Goldman Sachs
OBRIGADO