agroenergia no brasil

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Revolução e movimento

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Page 1: Agroenergia No Brasil

Revolução e movimento

Page 2: Agroenergia No Brasil

1.1. EnergiaEnergiaReações de uma determinada Reações de uma determinada condição de trabalho, por condição de trabalho, por exemplo o calor, trabalho exemplo o calor, trabalho mecânico (movimento) ou luz. mecânico (movimento) ou luz. Trabalho este que pode ser Trabalho este que pode ser realizado por uma fonte realizado por uma fonte inanimada (por exemplo inanimada (por exemplo motor, caldeira, refrigerador, motor, caldeira, refrigerador, alto-falante, lâmpada, vento) alto-falante, lâmpada, vento) ou por um organismo vivo ou por um organismo vivo (por exemplo os músculos, (por exemplo os músculos, energia biológica).energia biológica).

A etimologia da palavra tem A etimologia da palavra tem origem no idioma grego, onde origem no idioma grego, onde εργος (ergos) significa εργος (ergos) significa trabalho".trabalho".

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Toda a energia utilizada no mundo é derivada de diversas fontes: petróleo e derivados, carvão mineral, materiais radiativos, agua represada, sol, ventos, mares, geotérmica e biomassa.

De acordo com os dados da International Energy Agency (IEA) de 2005, a energia mundial total divide-se em 87,1% de origem fóssil e 12,9% de fontes renováveis.

No Brasil a situação é bem diferente, a porcentagem de energia proveniente de fontes renováveis foi de aproximadamente 46% em 2007, com destaque para as energias hidrelétrica e provenientes de biomassa (carvão vegetal e cana de açúcar).

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1.1. AgroAgroMitologia grega: personificação masculina da Mitologia grega: personificação masculina da produção do campoprodução do campo

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Fonte renovável de energia, que se Fonte renovável de energia, que se caracteriza pelo conjunto de produtos caracteriza pelo conjunto de produtos derivados da biomassa, produzidos ou derivados da biomassa, produzidos ou liberados pela atividade humana ou liberados pela atividade humana ou animal, que possam ser transformados em animal, que possam ser transformados em fontes energéticas para usos distintos: fontes energéticas para usos distintos: eletricidade, calor e transporte.eletricidade, calor e transporte.

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O Brasil, por suas características de país tropical e seu extenso território, apresenta condições inigualáveis para ocupar um importante papel mundial na agroenergia.Comparativamente ao mundo, o país apresenta significativa disponibilidade de terras agricultáveis e condições de solo, clima e tempo que permitem o cultivo de variadasculturas.

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Garantir a interiorização e a regionalização do desenvolvimento, com base na expansão da agricultura de energia;

Criar oportunidades de emprego e de geração de renda no âmbito do agronegócio, com mais participação dos pequenos produtores;

Induzir a criação do mercado internacional de biocombustíveis, garantindo a liderança setorial do Brasil;

Otimizar o aproveitamento de áreas resultantes da ação humana sobre a vegetação natural, maximizando a sustentabilidade dos sistemas produtivos, desestimulando a expansão injustificada da fronteira agrícola e o avanço rumo a sistemas sensíveis ou protegidos.

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O Brasil é um dos precursores na criação do biodiesel, considerando-se as fórmulas mais contemporâneas de seu uso, e desponta no mundo como um dos primeiros países a registrar

uma patente

O biodiesel é proveniente principalmente de matérias-primas oriundas de oleaginosas (soja, mamona, etc).

Porém uma parcela significativa resultante de sebo animal vem se destacando.

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Esse segmento da agroenergia apresenta como características a alta dispersão geográfica e as variadas formas de aproveitamento energético condicionado às matérias primas disponíveis. Isso é muito importante pois é uma maneira de suprir com energia propriedades agrícolas e comunidades isoladas, facilitando sua

inserção nos meios produtivos e melhorando a qualidade de vida.

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Temos como exemplo a produção agropecuária, mais especificamente a de bovinos, de suínos e de aves, cujos dejetos podem ser fontes para a produção de gás metano, com elevado potencial energético.

Como também as geradas nos cultivos de cana-de-açúcar e arroz, na indústria de papel e celulose, e serragem e gravetos da indústria madeireira e moveleira

 Segundo informação do Plano Nacional de Agroenergia, 70 biodigestores já foram instalados no Brasil, e mais 320 estão em construção nos estados de Minas Gerais, Mato

Grosso, Mato Grosso do Sul, Santa Catarina e Goiás. Esses estados apresentam presença significativa do setor de suinocultura.

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Brasil e os EUA são os grande investidores na produção de álcool combustível (etanol). O primeiro com base na sua estrutura produtiva de cana-de-açúcar e o segundo com base no milho.

O setor sucroalcooleiro viveu um forte impulso nas décadas de 70 e 80, alicerçado por política governamental (Proálcool).

Em 2003, a indústria automobilística de carros leves retomou a produção de carros a álcool com o lançamento de modelos flexfuel (bicombustíveis), a álcool e gasolina.

O governo brasileiro desenvolveu uma política econômica com o objetivo de amenizar os desequilíbrios externos da balança comercial e reduzir a dependência do país.

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A cadeia agroenergética do etanol apresenta características peculiares, diferentes do biodiesel, pois sua estrutura produtiva vinculada ao setor sucroalcooleiro encontra-se consolidada no país.

O Brasil é o segundo produtor mundial de etanol e detém forte conhecimento de sua tecnologia, tanto na produção agrícola da matéria-prima, a cana-de-açúcar, como em seu processo industrial.

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Dados de 2008 mostram que o setor sucroalcooleiro, no Brasil, é composto de 313 unidades, das quais 72% são usinas mistas de açúcar e álcool, 33% são unidades produtoras de álcool e apenas 14 são unidades

de produção exclusiva de açúcar.

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O setor ocupa 5.606 mil hectares de área cultivada, que permitem uma oferta de 488,2 milhões de toneladas de cana moída na safra de 2007/8, com uma estimativa de produção de 20,88 bilhões de litros de álcool – 8,19 bilhões de litros de álcool anidro e 12,68 de hidratado.

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Esse segmento está integrado nos setores siderúrgicos e de papel e celulose, que, historicamente, fomentaram a produção florestal para suprir a demanda de matérias primas para o processamento de seus produtos.

Para fins energéticos, a produção florestal se desenvolveu também para suprir de carvão vegetal principalmente o setor siderúrgico, embora haja produção de carvão vegetal também de florestas nativas, e como fator limitador do uso de florestas nativas.

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A produção de carvão vegetal oriunda de florestas plantadas com a espécie Eucaliptus, em 2006, correspondeu a 103,3 milhões de m³, dos quais 22,1% foram destinados a produção de carvão vegetal, ou seja, 34,5 milhões de m³. O setor industrial absorve 85% dessa produção, enquanto os setores comercial e alimentício (pizzarias, padarias e churrascarias) respondem por 15%.

Uma parcela menos expressiva é absorvida pelo setor residencial.

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As florestas plantadas que integram a atividade econômica da silvicultura correspondem a 0,67% do total das terras agrícolas, com plantio de pinus e de eucalipto. Em 2007, a produção de eucalipto correspondeu a 63% do total da área, seguido de 30% destinado a produção de pinus e 7% para outras espécies – Seringueira, Acácia, Teca e Araucária, entre outras.

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A agroenergia está longe de ser uma resposta para os problemas de falta de energia, embora ocorra um aumento na produção de biomassa e de outras fontes de energia renovável, a demanda energética continuará crescente a um nível superior à capacidade de oferta, sendo imprescindível que se repense e que se reduzam os atuais padrões de consumo.

Através do possível aumento na freqüência de eventos climáticos, como o aquecimento global, os combustíveis derivados da biomassa poderão ocupar um papel importante como atenuador da fase de transição para outra matriz energética com possível predomínio de energia solar, eólica, de hidrogênio, nuclear e complementarmente biomassa, podendo contribuir para o controle do aquecimento global.