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A treflação é um dos processos mais antigos de conormaçãode metais. Os adornos de ouro em orma de arame trabalhado oramincorporados aos adornos pessoais dos araós egípcios, quase 3.anos antes de !risto. "o século #$%, &udolph de "uremberg trou'e paraa ind(stria o primeiro equipa)mento mec*nico de treflação, que eramo+ido a gua. -e /0 a /1, de+ido 2 diusão do telégrao e 2conseqente demanda por fos condutores, a treflação soreu um
grande a+anço."os (ltimos 3)30 anos tem)se +isto a+anços nas técnicas detreflação e signifcati+o apereiçoamento do tratamento térmicocontínuo, com menor inter)er4ncia humana, com o ob5eti+o demelhorar a uniormidade e a qualidade, aumentar a produti+idade eredu6ir os custos de produção.
O processo de treflação ocorre pelo tracionamento de fo, barraou tubo atra+és de uma matri6, denominada feira. !omo a seçãotrans+ersal do oriício da feira é sempre menor que a da peçatrabalhada, o processo ocasiona uma redução em rea e um aumentono comprimento.
A fnalidade do processo de treflação é a obtenção de um
produto com dimens7es, acabamento superfcial e propriedadesmec*nicas controladas.
TREFILAÇÃOTREFILAÇÃO
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fieira
l o
l f
F
Alongamento8 ( )%100o
of ×−
=λ
l
l l
&edução de rea8 ( )%100A
AA
o
f o ×−
=β
&edução de di*metro8 ( )%100d
dd
o
f o ×−
=δ
λβ
−=δ 1100
β−
β=λ
100
100
λ+
λ=β
100
100
Ao Af
do df fio
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SINTETIZANDO . . .SINTETIZANDO . . .9 A :&;?O é um processo em que se obt4m produtos comA :&;?O é um processo em que se obt4m produtos com
seç7es deseç7es de geometrias diversas pela tração desses produtospela tração desses produtospor umapor uma matri6 @denominada@denominada feirafeira que que defne o perfl dodotreflado.treflado.
9 ;'celente qualidade superfcial e;'celente qualidade superfcial edimensionaldimensional
9 Bequenas reduç7es de seção porBequenas reduç7es de seção por
passepasse
Recozimento intermediário necessrio quando anecessrio quando aqueda de dutilidade associada ao aumento daqueda de dutilidade associada ao aumento da
resist4ncia pro+oca aresist4ncia pro+oca a queda deconormabilidade
9 &eali6ado a rio&eali6ado a rio Encruamento
9 Bropriedades mec*nicas controladasBropriedades mec*nicas controladas
CA:D&$ACA:D&$AB&$CA8B&$CA8
Earras e tubos e'trudadosEarras e tubos e'trudados (não-errosos) ou laminadosou laminados (errosos e não-errosos),,decapados e limpos, com qualidade superfcial controlada edecapados e limpos, com qualidade superfcial controlada ereco6idosreco6idos
B&O-F:OG8B&O-F:OG8Arames, fos fnos, barras, perfs di+ersos eArames, fos fnos, barras, perfs di+ersos etubostubos
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de fo r maçãode fo r mação
t r a b a l h o a f r i o
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t e n s ã o
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MECÂNICA DA TREFILAÇÃOMECÂNICA DA TREFILAÇÃO
9 =ubrifcantesHrerigerantes=ubrifcantesHrerigerantes9 Atrito entre a matri6 e material aAtrito entre a matri6 e material atreflartreflar
9 ;sorços predominantes de compressão;sorços predominantes de compressão
indiretaindireta
9 %elocidade de treflação8%elocidade de treflação8
σ
t
σ
c
σ
c
Iona dedeormação plstica
9 J K a 0 mHmin para fos deJ K a 0 mHmin para fos deaçoaço9 J L a L0 mHmin para fos deJ L a L0 mHmin para fos decobrecobre
9 J a mHmin para barrasJ a mHmin para barras
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O conhecimento dos esorços necessrios e das demais+ari+eis en+ol+idas no processo permite8
redu6ir os tempos de paradade mquina de+ido a quebrade materialM dimensionar efcientementepartes integrantes de umamquina trefladora, com o
ob5eti+o de redu6ir o ní+el dein+estimentoM redu6ir o desgaste dasfeiras.
;ntão, a determinaçãodos esorços é +ital no processode treflação e di+ersospesquisadores t4m dedicadomuito tempo a esse estudo,principalmente no sentido deestabelecer uma relação entrea orça necessria para atreflação e as di+ersas
+ari+eis como8geometria de erramenta,
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Ânguloda fieira
Ângulo deentrada
ZonaCilíndrica
Ângulo
de saída
$ $$ $$$ $%
$ cone de entrada
$$ cone de tra!al"o
$$$ #ona cilíndrica oucilindro de
cali!ra$o
$% cone de saída
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Bara fos decobre35° ± 5°
8°±2
°
- U 3P do di*metro do cilindro; U P do di*metro do cilindro
! U P do di*metro do cilindro
- U 0P do di*metro do cilindro
Bara fos debron6e30° ± 5°
! U P do di*metro docilindro, aumentando paraLP quando o di*metro dofo é pequeno.
°±
°
A dierença entre os *ngulos de feiras empregadas paradierentes materiais est associada com a característica de cada
material de transmitir, com mais ou menos acilidade por toda a seção,o eeito da resist4ncia aos esorços cisalhantes que produ6emdeormação a rio @trabalho redundante, ou se5a, est relacionada coma ductilidade do material. ;m geral, quanto mais d(ctil or o material,maior pode ser o *ngulo da feira. Bor outro lado, o comprimento da6ona cilíndrica é dependente das condiç7es de atrito entre o metal e a
feira.Alturas apro'imadas8
A V E V ! U LH3 da altura total
- V ; V < U H3 da altura total
20° ± 5°Bara fos de aço
! U 0 a LP do di*metro do cilin
- U P do di*metro do cilindro; U P do di*metro docilindro
10°±1°
A
B
C
DEF
entrada
apro'imação
*ngulo de redução
cilindroalí+io de tens7es
saída
70° ± 20°
70° ± 20°
10°
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FIEIRAS DE DIAMANTEFIEIRAS DE DIAMANTE
Contante
Guport
e
-iamante
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A resist4ncia do diamante +aria segundo as dierentes direç7escristalo)grfcas. As direç7es de maior resist4ncia mec*nica são
aquelas que con5ugam os +értices diagonalmente opostos da célulaelementar do reticulado cristalino, ou se5a, as direç7es da amíliaWX. O ei'o do oriício da feira de+e coincidir com uma dessasdireç7es, para que ela tenha uma +ida mais longa.A conecção do oriício de uma feira de diamante segue di+ersasetapas8 o oriício é iniciado em uma das aces do bloco de diamante,para a conecção dos cones de entrada e de trabalho, +irando)se a
peça para a conecção do cone de saída na ace oposta.A seguir, a peça é colocada em uma mquinaoperatri6 polidora onde é eito o acabamento do oriício atra+és de umpunção de aço com mo+imento rotati+o e alternante.O punção de aço é untado com óleo e póde diamante de granulometria controlada e, dessa orma, é eito oarredondamento do oriício e polimento da superície interna. O mesmoprocesso, repetido com pó de diamante cada +e6 mais fno, é usadopara o espelhamento da feira.O bloco de diamante é frmemente incrustado em um pequeno suportede aço ino'id+el que, por sua +e6, é preso num montante de latão,aço ino'id+el ou cromo)níquel, cu5o di*metro e'terno @em geral, L0mm e espessura @de K a L mm +ariam de acordo com o di*metro douro. A fnalidade dessa montagem, além de acilitar a manipulação da
pedra durante a conecção do oriício da feira, é aumentar a +ida (tilda mesma.
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O primeiro deles est ligado 2s press7es 2s quais a feira esta
submetida durante a treflação, cu5as resultantes se orientam de dentropara ora. ;m determinadas condiç7es, essas tens7es podem alcançar+alores que podem resultar na ruptura do diamante. O anel @suporte Vmontante, cria tens7es em sentido oposto, as quais mant4m odiamante em seu centro e reorçam a resist4ncia da feira. O segundo ator relaciona)se com a bai'aconduti+idade térmica do diamante, pois durante a deormação do fo a
temperatura do interior da feira pode alcançar +alores ele+ados se ocalor não or dissipado rapida)mente, o que poderia resultar em rupturada feira, causada pelo aparecimento de tens7es térmicas de+idas 2dierença entre os coefcientes de dilatação. A toler*ncia na abricação da feira de diamante é da ordem demilésimos de milímetro para o di*metro nominal do uro, e a metade
dessa toler*ncia para a o+ali6ação do uro, que é a dierença entreduas medidas ortogonais. A toler*ncia mais reqentemente aceit+elé, quase sempre, a de sinal negati+o. O emprego de feiras com ormas geometricamentecorretas é de import*ncia undamental8 se o *ngulo de trabalho dafeira or muito grande, o trabalho a rio não é transmitido ao centro dofo podendo pro+ocar ratura do tipo Ytaça e coneYM se o *ngulo de
trabalho or muito abai'o do recomendado, h atrito e'cessi+o,possibilitando a ruptura do fo por eeitos de tens7es internas.
;ste aumento de +ida decorre, essencialmente, de dois atores8
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!ristal inicial
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OUTROS TIPOS DE FIEIRASOUTROS TIPOS DE FIEIRAS
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Os princípios en+ol+idos na treflação de barras, +ergalh7es e aramessão basicamente os mesmos, embora os equipamentos utili6ados +ariem para osdi+ersos tamanhos de produtos. As barras e os +ergalh7es, que não podem serbobinados, são produ6idos sobre uma bancada de treflação. A barra tem sua e'tremidade apontada,geral)mente por martelamento rotativo @RrotarZ s[agingS ou por orjamento emcilindros @ , ambos os processos reali6ados a rio para que ocorra oencruamento do material que +ai ser tracionado atra+és da feira e e+itar suaruptura precoce.
A barra apontada é, então,inserida na feira e presa 2s tena6es do cabeçote de tração, que se mo+imenta
por mecanismo hidrulico ou mec*nico @acionado por corrente ou rosca)sem)fm."este tipo de equipamen)to @ as +elocidades de treflação +ariam entre e mHmin e e'istem bancadas com capacidade para até 0t de orça dearraste e saída de até 3m de comprimento.O processo de treflação de arames de aço tem início com o fo)mquina,que é o material laminado a quente que não se abrica em di*metros menoresque 0,0 mm. !omo o fo)mquina é um produto laminado a quente, apresentamicroestrutura não)homog4nea e deeitos internos e superfciais, o que o tornainadequado para o trabalho a rio, sendo necessrio submet4)lo pre+iamente aum tratamento térmico de reco6imento.
Após estetra)tamento, o fo)mquina é decapado @química e/ou mecanicamente , a fmde eliminar qualquer carepa que possa resultar em deeitos superfciais noproduto ou desgaste e'cessi+o da feira.
TREFILAÇÃO DE VERGALHÕES E ARAMESTREFILAÇÃO DE VERGALHÕES E ARAMES
O pró'imo passo consiste em tratar o fo)mquina com osatode 6inco e re+esti)lo com cal ou bora'. ;sse re+estimento ser+ir comoabsor+edor e transportador do lubrifcante @sabão em pó ou gra'a durante a
treflação por via seca e também para neutrali6ar qualquer cido remanescenteda decapagem. "o caso da treflação por via úmida, a feira fca imersa num
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A produção de arames ou de +ergalh7es fnos de longo comprimento@∅WL mm é eita por treflação com sarilho @ .Bara arames grossos utili6a)se apenas umsarilho, mas para arames fnos @fos metlicos necessita)se de um n(mero maior
e o arame passa atra+és de +rias feiras, numa operação contínua, até ter suaseção trans+ersal redu6ida ao tamanho fnal.Bara os arames fnos as reduç7es por passe @
β
são de 0 a L0P,enquanto para arames grossos a ai'a é mais larga @L a 0P. As +elocidadesde treflação de arame nos equipamentos mais modernos podem superar .0mHmin. &ecorre)se também a reco6imentos intermedirios, pois cada passe deredução da seção trans+ersal por treflação produ6 um encruamento no material,
+erifcado pela ele+ação de sua tensão de escoamento que, ao atingir +aloresmuito ele+ados, pode tornar impratic+el a continuação do processo,especialmente em materiais muito encru+eis como grande parte dos metais nãoerrosos e os aços bai'o)carbono.
Bara fos de aço com teorde carbono maior que ,L0P, emprega)se um tratamento térmico especialchamado patentea-mento, que consiste em aquecer o material acima datemperatura crítica superior e depois resri)lo ao ar @fos mais fnos ou emchumbo líquido a cerca de 30T! @fos menos fnos, para propiciar a ormação de
perlita fna, de preer4ncia sem a ormação de errita primria.O patenteamento produ6 a melhor combinação de resist4ncia e ductilidade parao sucesso da treflação de arames de aço alto)carbono empregados para molas eencordoamentos de instrumentos musicais.
;tapas intermedirias de decapagem, ob+iamente, são tambémnecessrias para manter a efccia da lubrifcação, pois o arame sore o'idaçãosuperfcial tanto nos trata)mentos térmicos intermedirios como durante a
própria operação de treflação, onde a sua temperatura sobe em unção tanto dadeormação plstica como do atrito com a feira.
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MARTELAMENTO ROTATIVO (“ROTARY SWAGING”MARTELAMENTO ROTATIVO (“ROTARY SWAGING”
Brincípio de
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FOR!AMENTO EM CILINDROSFOR!AMENTO EM CILINDROS
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BANCADA DE TREFILAÇÃOBANCADA DE TREFILAÇÃO
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A corrente elétrica sempre passa onde a resist4ncia elétrica é a maisbai'a. Assim, num tanque de limpe6a eletrolítica bipolar, a maior parte dacorrente \ui do catodo para o ponto mais pró'imo no arame, passando peloeletrólito, e percorre o fo até o ponto onde o arame est mais pró'imo do anodo,de onde dei'a o fo e no+amente passa pelo eletrólito, saindo pelo anodo.
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O fo)mquina é pu'ado atra+és de um con5unto rodas e polias, sendo cur+adoem +rias direç7es de modo a remo+er até /P da carepa.
DECAPAGEMDECAPAGEMMECÂNICAMECÂNICA
O arame pode ser, em seguida,esco+ado.A maior parte @reqentemente tudo da carepa restante pode ser remo+ida porum limpa)dor de 5ato de guaHar @em seq4ncia, ou o fo)mquina pode passarpor um processo de limpe6a eletrolítica bipolar. :ambém é comum, em certas aplicaç7es, passar omaterial por um con5unto de cintos abrasi+os que alisam a superície do arameenquanto remo+em qualquer resíduo de carepa restante. Outros métodos
também empregados são o 5ato de areia e a raspagem numa feira de grande*ngulo que, além de retirar a carepa, remo+e impereiç7es da superície do
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+ista lateral do sarilhoapós alguma
sarilho
bobina
feira
arame
TREFILAÇÃO DE ARAMES COMTREFILAÇÃO DE ARAMES COMSARILHOSARILHO
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9 Com deslizamento
9 Bara fos de di*metros pequenosBara fos de di*metros pequenos
9 O desli6amento d)se no anel tiranteO desli6amento d)se no anel tirante
9 Cquinas cQnicas de treflar comCquinas cQnicas de treflar comdesli6amentodesli6amento
9 Sem deslizamento
9 Bara arames, em que o anel tirante a6 também o papelBara arames, em que o anel tirante a6 também o papelde acumulador do produto trefladode acumulador do produto treflado
9 Cquinas contínuas, com passes em linhaCquinas contínuas, com passes em linha
M42UINAS DE TREFILAR INDUSTRIAISM42UINAS DE TREFILAR INDUSTRIAIS
Além da bancada de treflação e do sarilho simples,Além da bancada de treflação e do sarilho simples,e'istem dois tipos bsicos de mquinas de treflar industriaise'istem dois tipos bsicos de mquinas de treflar industriaiscom m(ltiplas feiras8com m(ltiplas feiras8
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M/516&" %- T7-89"7 - S:76- (;T"&%-;< =$M/516&" %- T7-89"7 - S:76- (;T"&%-;< =$
D->96?"-$D->96?"-$
D constituída de uma sucessão de feiras intercaladas com anéistirantes. O sistema é mo+ido por um (nico motor, uncionando daseguinte maneira8 o fo parte de uma bobina, passa por uma roldana e se dirige 2
primeira feiraM na saída da feira, é pu'ado por um anel tirante no qual o fo d um
certo n(mero de +oltas e gira numa determinada +elocidadeM as +oltas são dadas na orma de uma hélice cilíndrica, de passo igual
a uma +e6 e meia o di*metro do fo, de tal maneira que este ^ noinício da hélice ^ fque alinhado com a primeira feira e, na saída dahélice, com a segundaM
o n(mero de espiras da hélice no primeiro anel tirante depende daorça de atrito necessria para +encer a orça de treflação naprimeira feiraM
o mo+imento do fo na orma de hélice pro+oca um desli6amentolateral @translação do fo ao longo do anelM
o segundo anel, que a6 o fo passar pela segunda feira, gira a uma+elocidade maior que o primeiro anel para compensar o aumento de
comprimento pela segunda feiraM o sistema prossegue dessa orma para as demais feiras, e'ceto naD usada para trefilar fios de metais não-ferrosos de diâmetros maiores (> 2 mm).
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bobina
roldana
feira feira L feira 3 feira N
_ anel
tiranteL_ aneltirante 3
_
aneltirante tambor semdesli6ament
o carretel
entrada
saída
translação @por desli6amento
rotação
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O uncionamento da mquina cQnica é semelhante ao tipoanterior, ocorrendo também desli6amento do fo. A dierença é quenesse caso h melhor apro+eitamento do espaço da mquina. Oscones são ormados por anéis de di*metros dierentes dispostos nummesmo ei'o. Os anéis tem di*metros crescentes 2 medida queaumenta a redução, pois as +elocidades angulares são as mesmas e
as periéricas aumentam com o di*metro do anel. A mquinatrefladora opera com dois cones opostos para ter a ida e +inda do fo,atra+és das feiras.
M/516&" %- #7-89"7 =@&6="< =$M/516&" %- #7-89"7 =@&6="< =$%->96?"-$%->96?"-$
A passagem do fo pelo anel, tanto em mo+imento a'ial comoem mo+imento trans+ersal, pro+oca o desgaste do anel, e'igindo asua retifcação periódica para manter a relação entre os di*metrosdos di+ersos anéis.As mquinas de treflar do tipo cQnica, com desli6amento dofo, são usadas comumente para treflação de fos médios e fnos@abai'o de L, mm de metais não)errosos.
As mquinas cQnicas industriais para abricação de foscapilares de cobre, trabalham com +elocidades na ai'a de .0 aL.N mHmin e alonga)mentos na ai'a de / a LP.
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A passagem doarame neste tipo demquina di)ere de
outras mquinas noato de que o arame épu'ado atra+és dafeira e enrola)se nosarilho que éligeiramente cQni)co,ato que permite que
o arame, 2 medidaque acumula, comecea esca)lar o sarilho e aempurrar para cima ofo que 5 esta+aenrolado. ` medi)daque isto acontece, atensão 2 ré diminui,
de modo que o aramepode passar por umchapéu em orma decogumelo e descerpelo ei'o do sari)lho,que tem o centro oco.
O arame passa,
então, por uma polia locali6ada debai'o de cada sarilho e sai pela rente da mquina,entrando na pró)'ima feira guiado por outra polia e sendo pu'ado atra+és da feira pelosarilho seguinte. Originalmente a mquina tinha um (nico motor para todos os sarilhos eeles podiam ser desconectados do ei'o comum por meio de uma embreagem. Codelos
mais recentes t4m motores indi+iduais, um para cada sarilho. Cquinas deste tipo sempreoram bem aceitas, particularmente por abricantes de arames de aço alto)carbono para
Máquina de trefilação de 3 sarihos (Morgan)Máquina de trefilação de 3 sarihos (Morgan)
f â
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A primeira :F";&=$"; oi construída nos anos 1 por ;rnst och e desteentão a O! !ompanZ 5 orneceu mais de N mquinas em todo o
mundo.
M/516&"> %- #7-89"7 - >:76-< >- %->96?"-$ (#6$M/516&"> %- #7-89"7 - >:76-< >- %->96?"-$ (#6$“TUNERLINE”“TUNERLINE”
-i+ersos outros ornecedores oerecem, atualmente, mquinasbaseadas no mesmo princípio de uncionamento. A ;urodra[, pore'emplo, é a abricante deste modelo C:G L. @
http8HH[[[.[ire[orld.comHgcrgroupHedHdr[machi.htm
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http://www.wireworld.com/gcrgroup/ed/drwmachi.htmhttp://www.wireworld.com/gcrgroup/ed/drwmachi.htmhttp://www.wireworld.com/gcrgroup/ed/drwmachi.htm
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;studos sobre atrito ti+eram início com =eonardo da %inci, no século #%. Barent,ire, Eelidor deram continuidade ao estudo, mas oi Amontons, no século de6essete, quemprimeiro estudou detalhadamente a in\u4ncia da rugosidade. !oulomb, anos apósAmontons, d sua importante contribuição, e'plicando a dierença entre atrito din*mico eesttico.
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LUBRIFICAÇÃOLUBRIFICAÇÃO
9 Por imersão ou por aspersão
9 Seca8 sab7es sólidos em pó8 sab7es sólidos em pó
9 mida8 soluç7es ou emuls7es de óleos em gua8 soluç7es ou emuls7es de óleos em gua
9 !ubrifcantes
9 Pastas e gra"as A lubrificação – e conseqüentemente o atrito – é um dos principais
fatores considerados mas ainda não tem uma solução plenamente estabelecida.
! "rof. #usta$o %artine& um estudioso do assunto fundou o 'nstituto
rasileiro de refilação e or*ani&ou em +,,, o primeiro simpsio internacional
sobre ribolo*ia na refilação aps ter publicado em +,, sua tese dedoutorado na /0'1A%" 1omportamento da lubrificação no tribo-sistema de
trefilação a altas $elocidades3. /m resumo do semin4rio pode ser encontrado na
'nternet no endereço5 6ttp577888.8ire8orld.com7e96ibitions78iredra8in*78ire.6tm
e dois de seus principais tpicos são transcritos nos pr9imos slides acompan6a-
dos da lista*em da biblio*rafia utili&ada naquele e$ento.
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:ribologia
Os enQmenos que ocorrem na interace fo)matri6 durante a treflação podem serconsiderados analisando)se atores como8
contato macrogeométricoM cargaM +elocidadeM propriedades do lubrifcanteM contato microgeométrico.
;sses atores acentuam o n(mero de alhas mec*nicas atribuídas a problemas de desgaste. ost mostra os danos causados pela prtica de lubrifcação inadequada, desgaste
desnecessrio e atrito muito ele+ado. !omo conseq4ncia, !entros de :ribologia oramundados em K/ na rã)Eretanha. A pala+ra :ribologia +em do grego YtribeinY, quesignifca atritar. A :ribologia é uma rea de estudo científco ust,/0 que trata dainteração entre superícies sólidas em contato com mo+imento relati+o.
Gegundo ust /0, o estudo tribológico é e'tremamente comple'o, por en+ol+er8 a nature6a dos sólidos em contato, que compreende a composição e microestruturados materiaisM solicitaç7es como pressão, +elocidade e temperaturaM a microtopografa, isto é, a nature6a geométrica das superíciesM as reaç7es químicas e de adsorçãoM a presença de flmes lubrifcantes8 gases, líquidos e sólidos.
-o ponto de +ista tecnológico, a import*ncia da tribologia é relacionada ao seu impacto eseu potencial para poupar energia e material atra+és da redução do atrito e do desgaste!6ichos,0.
"a treflação o material a conormar é deormado por meio de contato com a erramenta. Apressão necessria para deormação gera uma tensão normal 2 superície da erramenta, e
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;lementos bsicos de um tribo)sistema de treflação
. :ribo)elemento mó+el )
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Eibliografa do GeminrioA;&"OF-:, / A;&"OF-:, ;. Caterials response to [iredra[ing. ire ournal $nternational
A=$&;, F;, AF!, / A=$&;, C. ., F;, G. &., AF!, . iredra[ing lubricant8 cradle to gra+e
control bZ a [ire producer. ire ournal $nternationalAG;=A"-, /0 Askeland, -. &. =a ciencia e ingeniería de los materiales. Cé'ico8 $beroamérica
A%$:IF&, /3 A%$:IF&, E. andbook o metal orming. "o+a $orque8 ohn ileZ and Gons
A%$:IF&, 1 A%$:IF&, E. =ubricant e+aluation laboratorZ or fne [ire dra[ing. ire ournal $nternational
EA;&, &$:, L EA;&, ., &$:, &. ". -ra[ing research [ith a high speed single die block. ire ournal $nternational.
E&;G!$A"$
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!I$!OG, 0 !I$!OG, . :he role o tribologZ as science and technologZ ) hat are the essentials :ribologZ $nternational
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-O%;, K -O%;, A. E. Gteel [ire handbook. Gtanord8 :he ire Association
;-;&, / ;-;&, . istorZ o and ne[ trends in [ire dra[ing dies. ire $ndustrZ
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O";&,L O";& GpA. :ungsten carbide. ire $nd.
;;E=;&, ;;E=;&, . -ie &oundup. ire :echnologZ $nternational
=A";,/0 =A";, . @;d.. andbook o metal orming. Cichigan8 GocietZ o Canuacturing ;ngineers,/0. !ap. K8 :ribologZ
CA&:;"GO", 3 CA&:;"GO", !. Ceasurement o [ear characteristics o alternati+e diamond materialin [ire dra[ dies. ire ournal $nternational
CAIF&, O"!A&O%, CAIF&, %. =., O"!A&O%, . %. Gpecial eatures o the de+elopment o suracemicrorelie on a metal during dra[ing. $6+estiZa Akademii "auk GGG& CetallZ,
CA#;==, CA#;==, :. . !arbide die design ) impact upon [ire qualitZ. ire ournal $nternational
CA-A%$A", $=GO", 1K CA-A%$A", G. C., $=GO", . &. -. =ubricant \o[ in a plastohZdrodZnamic[ork 6one. :ransactions o the AGC;
"AACF&A et al., / "AACF&A, ., AAAC$, ., CA:GFG$:A, :., GAA-A, . An e+aluation olubrication in [iredra[ing. ire ournal
O"O, F!$-A, $G$EAG$, L O"O, C., F!$-A, C., $G$EAG$, :. Gtainless steel pickling bZ f'edconcentration
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G!;, 1 G!;, . A. Cetal deormation process, riction and lubrication. "e[ ork8 ohn A. GcheZ,1. !ap. 8 Eackground and sZstem o approach.
G!;, /3 G!;, . A. Gurace roughness eects in metal[orking lubrication. =ubrication ;ngineering
G!$OI;&, G!$OI;&, -. Cec*nica dos
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&AC'()* &+D*, (),*- D(A ()(' D(A ,()* P**D )o.of D(*D(*
R*DC-(+)&*D(& DRA() 3 4 17 2.561.5mm 0.1560.8mm 19200 &/min 17 20622%
29000 &/min()* DRA()
C 4 22 1.060.:mm 0.260.1mm 22 1:617%
C 4 2: 1.060.;mm 0.1860.0;mm 29000&/min 2: 1:617%
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TREFILAÇÃO DE METAIS NÃO FERROSOSTREFILAÇÃO DE METAIS NÃO FERROSOS
0a trefilação de não-ferrosos as reduç:es de seção por passe (β) estãona fai9a de +; a
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"a treflação de cobre, antes de se iniciar o processo, de+e)seretirar da barra o ó'ido superfcial ormado nas operaç7es anteriores de
conormação @laminação ou e'trusão a quente para que a +ida dasfeiras não se5a redu6ida.A retirada do o'ido de cobre pode ser eita por dois processos8mec*nico ou químico.
O primeiro processo, chamado rebarbação, consiste em passara barra de cobre por uma erramenta, semelhante a uma feira
in+ertida, com *ngulo de 0 a KT em relação ao ei'o de a+anço da barra,pro+ocando a retirada de pequena camada de material da superície.O processo de decapagem é constituído por tr4s etapas8
@a imersão em acido sul(rico, que ataca o ó'ido de cobre,ormando sais sol(+eis de sulato de cobreM@b la+agem com 5atos de gua ria para retirar o e'cesso de cido e
sais sol(+eisM@c neutrali6ação da superície por imersão em solução de tartaratode potssio.
O primeiro processo, embora mais caro, é o que conere melhoracabamento superfcial ao fo. Borém, quando se dese5a um ótimoacabamento superfcial, como para os fos capilares de cobre, utili6am)