Download - 01 a 03 Out 2011
01 a 03/10/2011183XIX
* MP vai à Justiça contra presidente da Transcon - p.06
* Orçamento será 14,6% maior- p. 13
* Juiz deve ser investigado no seu Estado, diz chefe do STF - p. 27
DESCASO
Patrimônio pede socorroCasarão antigo de Oliveira, na Região Centro-Oeste, começa a ser destruído com autorização
da prefeitura. Ministerio Público entra com pedido de liminar para barrar demolição
ESTADO DE MINAS - 23 - 01.10.2011
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O TEMpO - 1ª p. E p. 3 - 02.10.2011
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Dos 853 prefeitos de Minas Gerais, 443 são investigados em pelo menos um processo pela Pro-curadoria de Justiça de Combate aos Crimes Cometidos por Agentes Po-líticos Municipais, conhecida como Procuradoria de Crimes de Prefei-tos. Os casos vão desde acidente de
trânsito, homicídio e lesão corporal, até fraude em licitação, desvio de verba e contratação irrregular de servidores. Atualmente, 692 denún-cias contra prefeitos mineiros estão em fase incial de investigação na Procuradoria, a maioria sob sigilo. Página 3
Denúncias. casos vão de acidentes de trânsito e homicídios a desvio de verbas
Mais de 400 prefeitos são investigados por algum crime em MinasParte das apurações surgiu de inquéritos policiais no Estado
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Mais denúncias
Promotoria também fazem apurações locais
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Saúde
Secretário em MG é acusado de prática ilegalO TEMpO - p. 6 - 01.09.2011
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ESTADO DE MINAS - p. 19 E 21 - 01.10.2011
MEDO, AGRESSÕES, MORTE... AS ESCOLAS CONCENTRAM CADA VEZ MAIS PROBLEMAS SOCIAIS E FAMILIARES QUE EXPOLDEM
NA SALA DE AULA E PROVOCAM REAÇÃO DO PODER PÚBLICO E DEENDIDADES DIVERSAS
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Pelo histórico do Supremo Tribunal Federal, o deputado Paulo Maluf (PP-SP), de 80 anos, deve se livrar do processo criminal aberto anteontem pela Corte por suspeitas de que ele tenha cometido o crime de lavagem de dinheiro junto com a mulher, Sylvia, quatro filhos e outros dois parentes.
O tribunal costuma demorar anos para julgar uma ação desse tipo. Parte dos ministros entende que o crime prescre-verá em 2014. Depois disso, se não forem julgados, Maluf e família saem impunes.
Além da demora tradicional do STF para analisar ações penais, há ministros que já têm dúvidas sobre se ainda é pos-sível processar e punir o casal Maluf pelo crime de lavagem de recursos supostamente desviados de obras públicas na época em que o deputado administrava a cidade de São Pau-lo. O prejuízo ao erário teria sido de cerca de US$ 1 bilhão, de acordo com o ministro Ricardo Lewandowski, relator do processo.
Único a votar contra a abertura da ação, Marco Aurélio Mello argumentou que já teria ocorrido a prescrição no caso de Maluf e Sylvia, que têm mais de 70 anos - eles são bene-ficiados por uma legislação que divide pela metade o tempo de prescrição nessas situações. Outros dois ministros, Dias Toffoli e Cezar Peluso, adiantaram que quando o tribunal julgar o processo para decidir se os réus serão punidos eles analisarão o assunto.
Mas Lewandowski sustenta que o crime se prolongou até 2006, quando autoridades tiveram conhecimento am-plo sobre a existência dos recursos no exterior. Para ele, a prescrição em relação ao casal Maluf ocorreria em maio de 2014. Com a abertura da ação, a contagem do prazo voltaria à estaca zero e não haveria risco de prescrição a curto prazo. A maioria dos ministros seguiu o voto do relator, a denún-cia foi recebida e o inquérito foi transformado em processo criminal.
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Demora do STF pode livrar Maluf de punição
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A criação
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Perseguição dá cadeia
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Por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), Pau-lo Salim Maluf - procurado pela Interpol em 181 países, sob suspeita de crimes finan-ceiros - na última quinta-fei-ra tornou-se réu de processo criminal que tramita naquela Corte. As acusações contra Maluf, mulher, filhos e outros parentes, num total de 11 pes-soas, estão relacionadas com o desvio de recursos públicos de cerca de US$ 1 bilhão, classi-ficados como “astronômicos” pelo ministro-relator, Ricar-do Lewandowski. De acordo com a denúncia apresentada pelo procurador-geral da Re-pública, Roberto Gurgel, esse dinheiro foi desviado de obras públicas quando Maluf foi prefeito de São Paulo (1993-1996), remetido ilegalmente ao exterior por doleiros e, por fim, “lavado” em investimen-tos feitos na Eucatex, empresa da família.
De acordo com a denún-cia apresentada ao STF por Gurgel, a maior parte des-se dinheiro foi desviada da construção da Avenida Água Espraiada, hoje Roberto Mari-nho. “Essa obra, concluída em 2000, teve o custo final extre-mamente absurdo de R$ 796 milhões, ou cerca de US$ 600 milhões. Essa foi a fonte pri-mordial dos recursos utiliza-dos na lavagem.” O ministro Lewandowski não disfarçou sua perplexidade: “A família Maluf movimentou no exte-rior quantia superior a US$ 900 milhões. Esse valor é su-perior ao PIB de alguns países como Guiné-Bissau, Grana-da, Comores, Dominica e São
Tomé e Príncipe”.Não se pode dizer que as
acusações a Maluf sejam sur-preendentes, porque a opinião pública está habituada, há pelo menos quatro décadas, a notí-cias sobre suspeitas de envol-vimento do ex-prefeito paulis-tano com a malversação de re-cursos públicos. A associação do nome do ex-governador à prática da mão grande sobre o dinheiro alheio tornou-se tão corriqueira que acabou consa-grando o neologismo “malu-far”. Surpreendente é o fato de que até hoje um homem com essa história de vida, frequen-tador assíduo das barras dos tribunais na condição de réu, jamais tenha sido condenado à prisão.
Atrás das grades Maluf já esteve, em 2005, por exa-tos 40 dias, na sede da Polícia Federal de São Paulo, acusado de intimidar uma testemunha, um doleiro, num dos vários processos em que está envol-vido por lavagem de dinheiro, formação de quadrilha, eva-são fiscal, etc. Mas, na época, o STF decidiu pela revogação do mandado de prisão, consi-derando a idade avançada e a saúde precária do recorrente, condições que não o impedi-ram de, poucas horas depois de libertado, posar para fotos num restaurante, em Campos do Jordão, sorridente e satis-feito da vida, comendo pastéis e tomando chope com um gru-po de amigos. Menos de um ano depois de passar quase seis semanas como hóspede da Polícia Federal, foi recon-duzido à Câmara dos Deputa-dos com quase 740 mil votos.
Além do hábito feio de se envolver em malfeitos na manipulação do dinheiro do contribuinte, Maluf notabili-za-se também pela deslavada cara de pau com que reage aos questionamentos a respeito de sua especialidade. Declara-se o político mais honesto do País, quiçá do mundo. Nega veementemente ter dinheiro depositado no Exterior. Pro-mete renunciar ao mandato de deputado se alguém provar o contrário. Garante que a in-clusão de seu nome da lista de procurados da Interpol é pura perseguição - o que, no senti-do policial, de fato é mesmo. E agora chega à superação de suas melhores performances: manifestou-se contra a cria-ção de novo imposto destina-do a recolher recursos para a saúde, alegando que o dinhei-ro existe: “É só acabar com a bandalheira”.
Os advogados da família Maluf também se esmeraram nas intervenções que fizeram durante a sessão do STF. Co-erente com a eterna postura de “quem, eu?” com que o ex-alcaide paulistano se compraz em demonstrar desprezo pelo discernimento de seus interlo-cutores, o causídico José Ro-berto Leal de Araújo susten-tou que seu cliente vive, desde 1970, um verdadeiro “calvá-rio”, perseguido pelo “ódio”. Na mesma linha, José Roberto Batocchio foi ainda mais lon-ge: “No Brasil, transformaram formação de família em for-mação de quadrilha”. É verda-de. No Brasil, às vezes essas duas coisas se confundem, como acabamos de comentar.
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Nas barras do STF
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