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RELATÓRIO NARRATIVO 2
INTRODUÇÃO 3
DESENVOLVIMENTO SOCIAL 5
EDUCAÇÃO E JUVENTUDE 8
DESPORTO 11
CULTURA E LAZER 13
PortoCCD: A INSTITUIÇÃO – Direcção, organização, infra-estruturas e Recursos Humanos 14
RELATÓRIO E CONTAS DE 2008 17
ANEXOS 28
INDICE
| 3 O processo de gestão é globalmente adaptável. É
eficaz em qualquer parte do mundo. Emerson
INTRODUÇÃO
2008: BALANÇO SOCIAL POSITIVO
Fazendo uma viagem pelos doze meses de 2008, com facilidade nos apercebemos de que
temos motivos para nos regozijar pelo trabalho efectuado, do rigor com que o delineámos e
executámos e do empenhamento que todos colocaram em cada um dos desafios lançados.
Não podemos, no entanto, deixar de salientar alguns aspectos que nos parecem relevantes,
sob o ponto de vista do crescimento e do número de pessoas abrangidas por algumas
medidas.
No âmbito do desenvolvimento social, a nossa maior preocupação, o balanço final é deveras
positivo. Conseguimos, em 2008, recuperar o atraso que vínhamos mantendo nos pagamentos
de subsídios e comparticipações. Chegámos ao final do ano, a comparticipar o que, no limite
temporal, é o máximo que podemos atingir.
O Gabinete Social, estrategicamente localizado num ponto central das nossas instalações, foi
reestruturado, contando agora com uma equipa multidisciplinar, coordenada por uma técnica
de Serviço Social e que, em rede, trabalha com as áreas de saúde, educação e de apoio
jurídico, bem como com diversas entidades externas. Procuramos, pois, abrir portas que
possam minimizar necessidades prementes, através do encaminhamento, orientação e
acompanhamento dos casos que, diariamente, nos surgem.
Não podemos deixar de aqui recordar o grande Natal que vivemos, nomeadamente com a Ceia
dos Sem-Abrigo. Proporcionámos, a perto de quinhentas pessoas económica e socialmente
muito fragilizadas, um momento diferente, cheio de sorrisos, com imagens que certamente
guardaram e não irão esquecer. Note-se, em verdade, que fomos apenas o palco e a força
impulsionadora deste evento pois, para o CCD, este jantar ficou em custo zero, graças à
generosidade de muitos amigos que a nós se quiseram associar.
O CCD está, indubitavelmente, cada vez mais voltado para a Cidade que nos acolhe e para
todos os seus munícipes. É necessário acompanhar a evolução dos tempos e as necessidades
sociais que vão emergindo, fruto da era que vivemos. Neste sentido, a aprovação dos novos
Estatutos, em Assembleia-Geral, foi mais um momento de muito significado, no ano que agora
analisamos. Estamos, agora, mais abertos a quem nos procura e a quem faz das nossas
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instalações e serviços o seu quotidianos, mas mantendo sempre o essencial dos benefícios e
regalias para os sócios trabalhadores da CMP, cerne da nossa Instituição.
No que diz respeito à Unidade de Cuidados Continuados e Residência para Idosos, não tendo
sido alcançado o previsto no Plano de Actividades e que era nossa vontade, foram tomadas
todas as diligências que estavam ao nosso alcance para concretização deste grande projecto.
Já no que à valência educativa diz respeito, verificou-se um crescimento acima do que seria
expectável e havia sido previsto. O Espaço Aprender a Ser conta com mais de uma centena de
alunos que, nas instalações do Centro, crescem não só no que concerne às matérias escolares,
mas também em responsabilidade e integridade.
Também a Universidade Sénior Eugénio de Andrade sofreu visíveis alterações, que acabaram
por traduzir-se no crescimento, em perto de 30%, do número de alunos, que nos procuram
pela diversidade de oferta ao nível das disciplinas, mas também porque aqui vivem aquilo a
que nos propomos: a aprendizagem ao longo da vida. Ao darmos a este espaço o nome do
famoso poeta, mais do que uma homenagem, quisemos perpetuar os seus versos, sempre
cheios de esperança, fraternidade e ensinamentos. Dizia, há bem pouco tempo, o Prof.
Arnaldo Saraiva que “a USEA é um espaço sem fronteiras.” Nada mais queremos do que isso.
Continuou, ao longo do ano e em todas as decisões tomadas, a ser nossa preocupação a
estratégia de assegurar o autónomo financiamento das quatro valências essenciais em que
trabalhamos. Todos os investimentos realizados, quer ao nível das infra-estruturas, quer dos
recursos humanos, visam também este desenvolvimento auto-sustentável e a promoção da
competitividade com o exterior. Quisemos igualdade nas acessibilidades físicas, ordenamento,
melhor conforto nas instalações e uma imagem mais moderna e condizente com o nosso
trabalho.
Fomos, pois, bem mais além do que previra o Plano de Actividades. Não queremos ficar
parados, correndo o risco de ser ultrapassados por uma sociedade ainda muito individualista
mas cada vez mais necessitada de instituições como a nossa. Trabalhámos em conjunto com
entidades diversas, promovendo soluções que, por via directa, não podemos oferecer mas
para as quais encaminhámos e acompanhámos. Temos, desta forma, por via das parcerias,
uma rede social capaz de atingir novas metas e novos objectivos.
Mostra, assim, o presente relatório, que o CCD pauta a sua actividade em critérios de
segurança e estabilidade, aliados a um benefício social não quantificável mas muito visível,
potenciador de serviços e prestações de mérito e qualidade.
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DESENVOLVIMENTO SOCIAL
Missão cerne do CCD, o Desenvolvimento Social ocupa a prioridade das preocupações e é
meta fundamental dos planos de actividades e de cada novo objectivo traçado. 2008 não foi,
neste âmbito, excepção e, tendo em conta a crescente fragilidade social de diversas famílias,
são crescentes as iniciativas com vista à prossecução de fins de bem-estar e igualdade sociais.
O Gabinete de Atendimento e
Acompanhamento Social teve, como
principais actividades, a definição de
políticas sociais e o desenvolvimento de
serviços de acção social, junto dos
associados e público em geral e, acima
de tudo, a eficaz resolução das carências
diagnosticadas. Foram, ao longo do ano,
diagnosticados e acompanhados dezassete casos, originados pelas mais diversas
necessidades. Para que este serviço funcione da forma mais eficaz
possível, foram abertas novas instalações, no edifício sede,
num local estrategicamente acessível e de fácil
visibilidade.
Tendo em consideração a perspectiva
integradora que defendemos para
que se construa um futuro o mais
feliz possível, e no âmbito do
protocolo que se mantém com o Centro
de Formação do Sector Terciário, foram
encaminhados dezoito candidatos para o
processo de Reconhecimento, Validação e
Certificação de Competências (três para obtenção de
9.º e quinze de 12.º ano de escolaridade) e foram realizadas
nove acções formativas de Inglês, num total de 432 horas de
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formação e 104 formandos.
Fruto de um protocolo com um parceiro externo, realizou-se nas
instalações do CCD, em dois meses distintos, um rastreio oftalmológico
gratuito, que abrangeu quer os associados quer os alunos do Espaço
Aprender a Ser, num total de exames que abrangeu perto de três
centenas de pessoas.
O serviço de voluntariado manteve-se activo ao longo de
2008, com maior incidência nos meses de Verão
(coincidente com as férias escolares) e com a época que
antecedeu o Natal. Com idades compreendidas entre os
dezoito e os sessenta anos, provenientes de escolas e
faculdades de áreas tão diferentes como a Psicologia e a
Engenharia e aposentados de serviços vários, os dez
voluntários PortoCCD partilharam, com as equipas, em que se integraram, experiências,
responsabilidade e crescimento social e comunitário.
Consciente de que não pode manter-se alheado da realidade que
vai para além dos seus portões, e que atinge um elevado número
de pessoas da nossa Cidade, o CCD realizou a I Ceia de Natal dos
Sem-Abrigo do Porto.
Cerca de quinhentos sem-abrigo e pessoas carenciadas juntaram-
se numa Ceia diferente, onde a única obrigatoriedade era... o
sorriso. Foram muitos amigos que não quiseram deixar de
associar-se a uma noite muito, muito especial, e que adoptaram,
em uníssono, o lema da festa: " O teu sorriso... porque sim e isso
basta!"
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Ao longo do ano de 2008, foi possível recuperar o significativo atraso que vinha a verificar-se
no pagamento de subsídios e comparticipações. Assim, ao longo do ano, foram atribuídas as
prestações relativas aos meses de Março de 2007 a Outubro de 2008, em valores que, no total
de atribuições se cifra em 392 351.21€.
Sub. Deficiência Sub. Aleitação Sub. Infantário Medicamentos
91.346,98 € 6.728,58 € 34.261,03 € 58.768,24 €
No que aos serviços de saúde diz respeito, é facilmente perceptível, pela análise da tabela e
gráfico abaixo presentes, o número de consultas efectuadas.
Relativamente ao apoio jurídico, foram, em 2008, registados, 89 atendimentos.
Consultas Agentes Meios Internamento
41.848,12 € 48.832,18 € 94.469,03 € 16.097,05 €
Alergologia 818
Cardiologia 227
Clínica Geral 1612
Gabinete de enfermagem 1561
Gabinete de massagem 469
Medicina dentária 356
Nutricionismo 130
Pediatria 219
Podologia 94
Psicologia 105
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| Responsabilidade | Verdade
| Compreensão | Amor | Paz
| Generosidade | Fraternidade
| Gratidão | Solidariedade | Tolerância
EDUCAÇÃO E JUVENTUDE
Com três espaços distintos, mas a funcionar em equipa, com o objectivo de fomentar a
educação integrada e a aprendizagem ao longo da vida, o Centro acolhe, diariamente, mais de
três centenas que frequentam o Espaço Aprender a Ser, a Universidade Sénior Eugénio de
Andrade e o Netcentro.
O Espaço Aprender a Ser viu, em 2008,
o seu crescimento ser exponenciado
até um limite não imaginável
anteriormente. Assim, o número de
alunos cresceu em 44%, tendo
passado de oitenta para cento e
quinze, devidamente acompanhado
também pelo crescimento do número de
professores. O apoio escolar foi alargado até ao 10.º ano de escolaridade, proporcionando
assim um acompanhamento o mais duradouro e integrado possível.
Na equipa de trabalho, para além do núcleo de professores, foi integrada também, em regime
de total disponibilidade, uma Psicóloga que, diariamente, trabalha com os
alunos, quer em regime de acompanhamento psicológico que
de orientação vocacional.
Tendo em consideração que o Espaço
Aprender a Ser privilegia uma
aprendizagem em consonância com o
crescimento e com a comunidade em que
as crianças e jovens se integram, o corpo
docente elegeu O Principezinho, como obra de referência
para o ano lectivo, trazendo para as actividades desenvolvidas, as temáticas fraternais
que o livro encerra e que se concretizam num placard mensal, elaborado por cada
uma das salas.
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Ao longo do ano, foram realizadas actividades e visitas diversas, com o objectivo comum de
fomentar o gosto pela cultura, descobrir realidades diversas da do quotidiano, mas que estão
próximas e, ao mesmo tempo, proporcionar conhecimentos que vão para além dos que vêm
nos livros. Assim, em 2008, receberam-nos o Museu dos Transportes e Comunicações, a
Quinta de Santo Inácio, o Museu de Imprensa, o Pavilhão da Água, o Centro Lúdico da Imagem
Animada e, de uma forma diferente, o Rio Douro, ao longo do percurso da
“Viagem das Seis Pontes”.
Para os mais velhos, tendo em consideração o
tema escolhido, foi realizada uma acção de
sensibilização subordinada ao tema da
“Prevenção Sexual”, devidamente orientada
por Enfermeiros especializados na referida área.
Os Centros de Férias PortoCCD foram, no Verão, espaço
de divertimento, brincadeira, adrenalina e muitos, muitos amigos. Insufláveis, campismo,
orientação, praia, piscina, ateliers de fotografia, karaoke, segways, pontes suspensas, slide e
bungee trampolim tornaram inesquecíveis as férias dos noventa e sete participantes de 2008.
A Aprendizagem ao Longo da Vida é a missão principal da
Universidade Sénior Eugénio de Andrade (anteriormente
denominada Universidade da Terceira Idade PortoCCD).
Foi exactamente a mudança de nome a mais visível
alteração. Conseguindo uma parceria com a Fundação
Eugénio de Andrade, foi possível adoptar o nome do
Poeta, exemplo de vida e de perseverança. Um
verso do seu poema “O Sorriso” foi,
simultaneamente, escolhido como tema: “Creio
que foi o sorriso, o sorriso foi quem abriu a porta.”
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USEA
| 15 disciplinas
| 18 professores
| 153 alunos
Em 2008, a ainda UTI participou no IV Concurso de Cultura geral “O saber não tem idade”,
organizado pela RUTIS. No âmbito da colaboração com entidades externas, o Hospital Geral de
Santo António do Porto aplicou, nos alunos seniores do CCD, uma
bateria de avaliação de capacidades cognitivas, através de um
conjunto de testes de papel e lápis e ainda no Projecto de Investigação
“Plasticidade Cerebral: do envelhecimento normal ao patológico”,
desenvolvido pela Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da
Universidade do Porto.
O Netcentro tem com
prioridades o combate à
infoexclusão e o
desenvolvimento de actividades
em conjunto com o Espaço
Aprender a Ser e Universidade
Sénior Eugénio de Andrade. São,
aliás, as turmas seniores que mais
preenchem o espaço, conferindo-lhe um
dinamismo deveras interessante,
nomeadamente sob o ponto de vista da
curiosidade da população adulta pelas
novas tecnologias.
O número de utilizadores atingiu as 821
inscrições, a que acrescem os alunos da disciplina de Informática, bem como os do Espaço
Aprender a Ser, que escolhem o Netcentro para as suas pesquisas e elaboração de trabalhos
escolares.
O CCD continua, pois, a apostar na educação e na formação, com base em modelos de ensino
inovadores e atractivos, equipas jovens e motivadas, com ofertas individualizadas e do
interesse de tantos quantos nos procuram.
NETCENTRO
2 formadores | 98 horas de formação | 137 formandos
3 níveis de ensino | 79 alunos de Informática
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DESPORTO
A valência desportiva continua a ser uma das maiores apostas do Centro, pois proporciona um
forte veículo de comunicação com o exterior e um dinamismo diário de grande relevância. O
ano de 2008 trouxe atletas de modalidades diversas, bem como grupos de jovens e adultos
que, semanalmente, fazem das instalações do CCD o seu ponto de encontro e de hábitos
saudáveis.
Assim, ao longo do ano, ininterruptamente,
mantivemos as modalidades desportivas de
capoeira, fitness, ginástica de manutenção,
ginástico sénior, karaté, budo taijutsu,
danças latinas, dança infantil, dança jovem e
hip hop.
Mantendo uma elevada taxa de ocupação,
que permite uma rentabilização deveras
significativa, os campos de futebol de cinco,
de onze e o pavilhão gimnodesportivo
reservam um crescente número de
utilizadores, nomeadamente através da
renovação de parcerias existentes e do
surgimento de novos parceiros.
Assim, entre outros, ocupam os nossos espaços a Escola de Futebol Hernâni Gonçalves,
Salgueiros 08, Racing Clube de Portugal e Porto Renegades. Acrescem ainda três instituições
de ensino que escolheram o Centro para a prática da disciplina de Desporto e Educação
Física com os seus alunos: Escola Profissional Raúl Dória, o Grande Colégio Universal e
o Externato Santa Clara.
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2008 foi também ano da II Caminhada a
Santiago de Compostela, em organização
conjunta com a Associação Teatro
Construção de Joane. A pé ou de bicicleta,
partindo de Ponte de Lima ou de Finisterra,
103 peregrinos “fizeram caminho ao andar”,
fazendo deste momento mais uma
experiência inesquecível e a repetir.
Retomando uma antiga e
cimentada tradição, os campos de
futebol voltaram a ser palco do
Torneio Inter-Municípios, que
contou com a participação de mais
de uma centena de pessoas,
representantes das Câmaras
Municipais de Lisboa, Figueira da
Foz, Gondomar e Porto.
Verifica-se, desta forma, que o CCD continua a ser ponto de referência na vida
desportiva da Cidade, alicerçando laços e lançando desafios a associados e a munícipes
que, nas mais diversas iniciativas, não deixam de marcar presença.
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CULTURA E LAZER
Para além das iniciativas dinamizadas com os alunos do Espaço Aprender a Ser e da
Universidade Sénior Eugénio de Andrade, foram ainda organizados passeios turísticos para os
sócios do CCD que, em 2008, percorreram os Trilhos do Gerês, numa visita a Terras de Bouro e
subiram à mais alta serra de Portugal, num percurso até Seia, com passagem pelo conhecido
Museu do Pão.
Com vista à promoção de actividades culturais, foi ainda obtido um protocolo com o Rivoli
Teatro Municipal, para as peças O Principezinho e Música no Coração, com obtenção de uma
redução de preço, para os associados CCD.
O mês de Dezembro trouxe as já tradicionais festas natalícias que, em 2008, ficaram marcadas
por muito brilho, laços e sorrisos. A Ceia de Natal PortoCCD contou com a presença de cerca
de um milhar de associados e famílias e foi abrilhantada pelos grupos de Hip Hop do CCD e
pela Tuna Feminina da Universidade Católica Portuguesa. Este encontro é já uma referência
enquanto momento de partilha e de convívio entre tantos quantos têm o CCD e a CMP como
elo de ligação.
Na tradicional Festa de Natal, muitas centenas de crianças encheram o pavilhão do CCD, numa
manhã de distribuição de presentes, muita alegria e entusiasmo. Entre brinquedos, balões,
pinturas faciais, pipocas, palhaços e muita brincadeira, as crianças dançaram e cantaram ao
som das músicas das “Docemania”, numa festa que terminou com uma gigante largada de
milhares de balões coloridos.
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PortoCCD: A INSTITUIÇÃO
DIRECÇÃO, ORGANIZAÇÃO, INFRA-ESTRUTURAS E RECURSOS HUMANOS
Para que a missão do CCD possa, diariamente, chegar a bom porto e para que possa
proporcionar-se, quer aos associados quer ao público em geral, a desejável qualidade de
serviços e de instalações, é necessário acompanhar o crescente afluxo de pessoas ao Centro,
promovendo a boa manutenção e constantes melhorias nas infra-estruturas patrimoniais, bem
como a garantia de equipas profissionais competentes, motivadas e capazes de, a cada
momento, renovarem o seu compromisso com a Instituição.
Neste sentido, 2008 fica marcado por visíveis alterações, todas elas desenhadas no sentido de
promover uma maior satisfação e competitividade:
Sala Dr. Fernando Cabral
|| Localizada no edifício sede, com capacidade para trinta
e cinco pessoas, foi inaugurada com o nome do antigo
Presidente da CMP, em 13 de Julho.
Bancada do Pavilhão
|| Construção de uma bancada, com capacidade para aproximadamente
duzentos lugares sentados. Esta obra permitirá que, no futuro, se realizem, no CCD, eventos desportivos com maior quantidade de público, pois oferece um maior conforto e faz aumentar o número possível de espectadores.
Rampa de acesso ao edifício sede
|| Com vista à eliminação das barreiras
arquitectónicas que existem no CCD
(dada a antiguidade de construção das
infra-estruturas) foi construída uma
rampa de acesso ao edifício sede.
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Salas de formação
|| Três novas salas de formação,
devidamente equipadas, com capacidade
para, em simultâneo, acolher oitenta
formandos.
Sanitários públicos
|| Entre o campo de minigolfe e a casa dos guardas, foram
construídos sanitários para uso de quem assiste a jogos,
usa os campos ou, simplesmente, se encontra na
proximidade desta localização.
Porto de Vista
|| O espaço “Porto de Vista” (antigo El Sonero) foi alvo de
intervenção ao nível da pintura e da remodelação interior
e exterior. O CCD conta, pois, com um espaço renovado,
moderno, onde as cores e o ambiente se conjugam em
perfeita harmonia com a paisagem que a vista alcança.
Parque de estacionamento
|| Com o objectivo de organizar o estacionamento no
parque do CCD (que era, por vezes, demasiadamente
abusivo) foi instalado um sistema de controlo automático
de entrada e saída de viaturas.
Telhado do edifício sede
|| O telhado do edifício sede foi totalmente renovado, por
forma a evitar que a antiguidade das telhas pudesse causar
algum tipo de incómodo em tempos de chuva ou ventos
fortes.
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Ao nível dos Recursos Humanos, no ano de 2008, privilegiámos a estabilidade em áreas
cruciais na actividade do centro, em deterimento da precariedade, procurando deste modo
proporcionar uma efectiva estabilidade das nossas ofertas e serviços aos associados.
Empossada em
10 de Janeiro de 2008, a
Direcção do CCD orgulha-se do trabalho
realizado e mantem a firme convicção de que o futuro
trará mais e melhor, sempre com o orgulhoso objectivo de continuar a
fazer deste Centro uma Instituição Social de referência na Cidade.
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Em cumprimento do preceito legal e estatutário de prestação de informação, apresenta-se o
Relatório e Contas relativo ao ano económico de 2008.
O Balanço e a Demonstração de Resultados apresentam a estrutura e orientação preconizada
pelo POC. No entanto, tendo em conta a natureza da Instituição, são também apresentados
mapas em anexo de resultados por actividades (cf Anexos I a III).
No presente relatório procede-se à
1. Explicitação dos níveis de execução conseguidos.
2. Descrição dos aspectos mais significativos do exercício 2008:
3. Análise da situação financeira, do ponto de vista patrimonial, considerando os mapas
de Balanço e Demonstração de Resultados.
1- Explicitação dos níveis de execução conseguidos
O quadro seguinte revela o desvio dos valores realizados relativamente aos valores orçados.
Comparando os valores previstos no Orçamento e Plano de Actividades para o ano 2008 com
os montantes executados dos proveitos e custos, obtém-se as variações constantes do
seguinte quadro [Quadro I].
Quadro I
VALORES ORÇADOS / VALORES REALIZADOS
Un.: Euros
2008
Orçado Realizado Desvio Taxa de execução
PROVEITOS 1.077.800,00 1.238.361,40 160.561,40 114,9
CUSTOS 1.077.800,00 1.150.351,98 72.551,98 106,7
A execução orçamental traduz-se num grau de concretização de 114,9% para os proveitos e de
106,7% para os custos, conforme quadro supra. No ano anterior, a taxa de execução foi de
106,3% para os proveitos e de 101,1% para os custos.
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Figura 1
2- Descrição dos aspectos mais significativos do exercício 2008
O exercício de 2008 apresenta, face ao exercício anterior, um crescimento de 9% para
os proveitos e de 8% para os custos.
Quadro II
COMPARAÇÃO DOS PROVEITOS E DOS CUSTOS
Un.: Euros
2008 2007 VARIAÇÃO %
PROVEITOS 1.238.361,40 1.133.676,81 104.684,59 9
CUSTOS 1.150.351,98 1.067.132,40 83.219,58 8
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As actividades principais apresentam, de uma forma geral, resultados positivos. As
componentes que, no total dos proveitos do ano de 2008, mais contribuíram para o
resultado obtido foram: as quotas recebidas dos associados [25,1%], as actividades
desportivas [21,1%] e ainda a comparticipação do Município do Porto [ 16,2%]. (cf
Anexo II)
No tocante aos custos, o sector social concorre com um peso significativo em relação
aos custos totais [51,7%], seguido do sector das instalações [37,1%]. (cf Anexo III)
A figura que se segue representa graficamente a variação dos proveitos e custos,
relativamente ao ano transacto.
Figura 2
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2008 2007
Activo bruto Amortizações Activo liquido
IMOBILIZAÇÕES CORPOREAS
ACTIVO FIXO RESERVAS 91.906,71 69.169,49Edificio e outras construçoes 1.793.232,88 362.594,62 1.430.638,26 1.482.261,39 Reservas livres 51.996,71 48.669,49Equipamento básico 25.867,97 17.368,73 8.499,24 5.628,96 Doações 39.910,00 20.500,00Equipamento administrativo 420.001,09 298.992,80 121.008,29 166.658,39 Resultados transitados 674.646,31 677.973,53Outras imobilizaçoes corporeas 5.557,33 4.289,18 1.268,15 1.364,65 Resultados liquidos 88.009,42Imobilizaçoes em curso 2.864,80 2.864,80TOTAL DO ACTIVO FIXO 2.247.524,07 683.245,33 1.564.278,74 1.655.913,39 TOTAL DOS FUNDOS PRÓPRIOS 854.562,44 747.143,02
ACTIVO CIRCULANTE PASSIVO:
DÍVIDAS DE TERCEIROS: de CP DÍVIDAS A TERCEIROS: MLP/CP 182.209,41 242.533,57Empréstimo bancário 2005 22.557,38 65.790,78
Estado e outros entes públicos 14,14 14,14 1.152,13 Empréstimo bancário 2007 129.652,03 176.742,79Outros devedores 464.474,06 464.474,06 547.562,46 Empréstimo bancário 2008 30.000,00
464.488,20 464.488,20 548.714,59DEPOSITOS BANCARIOS E CAIXA Dívidas a terceiros: CP 306.240,38 539.571,49Depositos bancários 34.718,56 34.718,56 135.425,40 Fornecedores C/c 35.095,02 22.483,82Caixa 2.084,46 2.084,46 6.300,54 Fornecedores de imobilizado 0,00 4.819,25
36.803,02 36.803,02 141.725,94 Estado e outros entes publicos 5.440,96 2.528,98Outros credores 265.704,40 509.739,44
TOTAL DO ACTIVO CIRCULANTE 501.291,22 501.291,22 690.440,53 Total das Dívidas a terceiros 488.449,79 782.105,06
TOTAL DO PASSIVO 488.449,79 782.105,06
ACRESCIMOS E DIFERIMENTO ACRESCIMOS E DIFERIMENTOAcréscimos de proveitos 19.764,26 19.764,26 Acréscimos de custos 2.700,95Custos diferidos 54.801,04 54.801,04 70.601,77 Proveitos diferidos 794.422,08 887.707,61TOTAL DOS ACRESCIMOS E DIFERIMENTOS 74.565,30 74.565,30 70.601,77 TOTAL DOS ACRESCIMOS E DIFERIMENTOS 797.123,03 887.707,61
Total das Amortizaçoes 683.245,33
TOTAL DO ACTIVO 2.247.524,07 2.140.135,26 2.416.955,69 TOTAL DOS FUNDOS PROPRIOS E PASSIVO 2.140.135,26 2.416.955,69
ACTIVO FUNDOS PROPRIOSActivo
Liquido 2007
2008
3- Análise e Estrutura do Balanço
O Balanço é a expressão da relação existente entre o Activo, o Passivo e os Fundos Próprios, ou
seja, é o documento que expressa a situação patrimonial de uma empresa, em dado
momento.1
O Balanço de 2008, comparado com o de 2007, está traduzido no quadro síntese que
seguidamente se apresenta.
Quadro III
BALANÇO 2008
1 O Activo reconhece os bens do CCDTCMPorto e os seus direitos adquiridos. Inclui os acréscimos de proveitos e custos diferidos,
atendendo ao principio da especialização dos exercícios.
O Passivo reconhece as obrigações e responsabilidades perante terceiros. Atendendo igualmente ao princípio da especialização dos
exercícios, consideram-se também os acréscimos de custos e os proveitos diferidos.
Os Fundos Próprios, inclui o Património inicial acrescido do Património Adquirido, isto é dos lucros e prejuízos acumulados durante os
vários exercícios económicos da actividade do CCDTCMPorto.
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3.1- Imobilizações
O agrupamento das Imobilizações apresenta um valor líquido de 1 564 278,74 euros o que, em
termos relativos, representa 73% do activo líquido.
3.2- Dívidas de e a terceiros
As Dívidas de Terceiros a curto prazo totalizam 464 488 euros, representando 22% do activo
líquido. Esta componente engloba a dívida do Município do Porto ao CCDTCMP, em assistência
médica e infantário, relativa a anos anteriores. Neste momento o valor da dívida situa-se em
461 735 euros.
As Dívidas a terceiros incluem dívidas de médio e longo prazo e de curto prazo.
A dívida de médio e longo prazo corresponde ao valor a pagar pelos empréstimos contraídos
junto do Banco Santander Totta e que se posiciona, no final do ano de 2008, em 152 209
euros, bem como pela utilização da conta caucionada com a Caixa Geral de Depósitos, no valor
máximo de 50 000 euros. A utilização, durante o ano 2008, foi de 20 000 euros, apresentando
um saldo final de balanço de 30 000 euros.
As dívidas de curto prazo apresentam um decréscimo de 43% comparativamente ao exercício
anterior. Para este decréscimo contribuíram, em 48%, as contas relativas às dívidas de outros
credores. Esta rubrica engloba o saldo das contas com a assistência médica e o infantário a
pagar aos sócios, assim como a dívida às farmácias.
Será de realçar o esforço no pagamento atempado da assistência médica e infantário. No final
de Dezembro, relativamente à assistência médica, estavam em dívida os meses de Novembro
e Dezembro cujo pagamento decorreu até Fevereiro de 2009. Esta situação permite afirmar
que o prazo médio de pagamento passou para 60 dias.
3.3- Acréscimos e diferimentos
Neste agrupamento é de realçar a rubrica Proveitos diferidos cujo montante é de 794 422
euros, apresentando um decréscimo de 11% em relação ao ano anterior.
Neste grupo, de acordo com as normas estabelecidas no POC, encontram-se registados os
subsídios para investimento, que vão sendo abatidos à medida que são contabilizadas as
amortizações dos investimentos subsidiados. O actual valor é de 332 686 euros.
No ano 2007 foi englobado nesta rubrica a dívida do Município do Porto ao CCDTCMP,
respeitante à assistência médica e infantário de anos anteriores. Tendo em conta que o
| 23
pagamento será efectuado em prestações, optou-se por imputar o proveito ao longo dos
exercícios em que ocorre o pagamento efectivo. Em 2008, o valor em dívida é de 461 735
euros.
A conta Custos diferidos apresenta o valor de 54 801 euros. Esta componente engloba a dívida
do CCDTCMP ao Município do Porto, relativa ao consumo de electricidade. Este custo será
imputado ao exercício à medida que o pagamento ocorrer.
Tendo em conta o princípio contabilístico da consistência, optou-se por dar continuidade à
forma de contabilizar estas duas situações, mantendo-se os respectivos movimentos.
Em termos globais verifica-se que:
O Activo Liquido diminui 11%;
O Passivo diminuiu 38%;
Os Fundos Próprios aumentaram 14%.
| 24
€
CUSTOS E PERDAS ANO 2008 ANO 2007 Variação
Custos das Mercadorias 0,00Fornecimentos e serviços externos 536.350,60 437.027,03 99.323,57Impostos 63,00 5,00 58,00Custos com o pessoal 139.163,78 83.468,41 55.695,37Outros custos operacionais 331.482,55 403.474,86 -71.992,31Amortizações do imobilizado 114.951,42 113.844,41 1.107,01
A 1.122.011,35 1.037.819,71 84.191,64
Custos e perdas financeiras B 11.504,28 9.729,46 1.774,82
Custos e perdas extraordinárias C 16.836,35 19.583,23 -2.746,88TOTAL DOS CUSTOS E PERDAS 1.150.351,98 1.067.132,40 83.219,58Resultado Liquido do exercicio 88.009,42 66.544,41 21.465,01
TOTAL GERAL 1.238.361,40 1.133.676,81 104.684,59
PROVEITOS E GANHOS ANO 2008 ANO 2007 Variação
Prestação de Serviço 516.468,18 463.319,24 53.148,94Subsidio à exploração 235.000,00 235.000,00 0,00Outros Proveitos e ganhos Operacionais 310.374,90 270.724,54 39.650,36
A 1.061.843,08 969.043,78 92.799,30
Proveitos e ganhos financeiros B 24.157,62 18.908,49 5.249,13
Proveitos e ganhos extraordinarios C 152.360,70 145.724,54 6.636,16TOTAL DOS PROVEITOS E DOS GANHOS 1.238.361,40 1.133.676,81 104.684,59
ResumoA- Resultados operacionais -60.168,27 -68.775,93 8.607,66B-Resultados financeiros 12.653,34 9.179,03 3.474,31C-Resultados Extraordinários 135.524,35 126.141,31 9.383,04
DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS 2008
4- Demonstração dos resultados por natureza
A actividade do CCDTCMP, quando observada na óptica dos custos e proveitos por natureza,
(Quadro IV) permite a seguinte sistematização:
Quadro IV
Os Proveitos Operacionais ascenderam a 1 061 843 euros, representando mais 92 799 euros
do que no ano anterior.
Os Custos Operacionais totalizaram 1 122 011 euros, o que significa um aumento de 84 191
euros em relação ao ano transacto.
Por influência destes factores (1 061 843€ de proveitos operacionais / 1 122 011€ de custos
operacionais) os Resultados Operacionais apresentam um saldo negativo de 60 168 euros.
Os Resultados Financeiros apresentam-se positivos 12 653 euros. Os descontos obtidos das
farmácias e de fornecedores, no valor de 24 114 euros, contribuíram para esse resultado,
contrabalançados com os custos financeiros respeitantes ao pagamento dos juros com os
empréstimos, no valor de 11 504 euros.
| 25
Os Resultados Extraordinários são positivos 135 524 euros. Tais resultados derivam de
correcções contabilísticas relativas a exercícios anteriores, no que respeita à assistência
médica, conforme aprovado em Assembleia-Geral, no valor de 58 930 e do recebimento de 85
000 euros da dívida do Município do Porto ao CCDTCMP, imputado ao exercício de 2007.
Os Resultados Líquidos do exercício de 2008 são positivos e ascenderam a 88 009 euros,
apresentando um crescimento de 32% em relação aos resultados líquidos do ano anterior. As
razões que influenciaram este resultado, e que estão descritas na primeira parte do relatório,
resumidamente são:
- Os proveitos apresentam um crescimento de 9%.
- Os custos apontam para um crescimento de 8%.
Figura 3
As demonstrações financeiras e o balanço foram elaboradas em conformidade com os
princípios contabilísticos geralmente aceites e apresentam, de forma verdadeira, a situação
financeira e patrimonial do CCDTCMP.
| 26
5. ANEXO AO BALANÇO E ÀS DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS EM 31 DE DEZEMBRO DE
2008
NOTA 1- Derrogações do POC
As notas às contas respeitam à ordem estabelecida pelo POC Plano Oficial de Contabilidade,
sendo de referir que os números não identificados não têm aplicação por inexistência ou
irrelevância de valores ou situações a reportar.
1- As demonstrações financeiras do exercício findo foram preparadas, em todos os
aspectos materiais, em conformidade com as disposições do POC, portanto não
sofreram qualquer derrogação.
2- Critérios de valorimetria utilizados:
Imobilizado: - As imobilizações encontram-se valorizadas ao custo de aquisição.
- As amortizações são calculadas pelo método das quotas constantes.
7- Número médio de pessoas ao serviço do CCDTCPM no exercício de 2008.
Funcionários do quadro: 13
Outros: 36
10- Movimentos ocorridos nas rubricas do activo imobilizado constantes do balanço e nas
respectivas amortizações.
ACTIVO BRUTO
2008
Rubricas Saldo inicial Aumentos Transferências Saldo final
IMOBILIZAÇÕES CORPOREAS
Edificio e outras construçoes 1.793.232,88 0,00 1.793.232,88
Equipamento básico 19.653,45 6.214,52 25.867,97
Equipamento administrativo 405.763,64 14.237,45 420.001,09
Outras imobilizaçoes corporeas 5.557,33 0,00 5.557,33
Imobilizaçoes em curso 2.864,80 2.864,80
TOTAIS 2.224.207,30 23.316,77 0,00 2.247.524,07
AMORTIZAÇÕES
2008
Rubricas Saldo inicial Aumentos Alienações Saldo final
IMOBILIZAÇÕES CORPOREAS
Edificio e outras construçoes 310.971,49 51.623,13 362.594,62
Equipamento básico 14.024,49 3.344,24 17.368,73
Equipamento administrativo 239.105,25 59.887,55 298.992,80
Outras imobilizaçoes corporeas 4.192,68 96,50 4.289,18
TOTAIS 568.293,91 114.951,42 683.245,33
| 27
11- Empréstimos obtidos: Empréstimos efectuados com o Banco Totta & Açores.
48- Outras informações consideradas relevantes:
Os rendimentos obtidos pelo CCDTCMP encontram-se isentos de Imposto sobre o
Rendimento das Pessoas Colectivas nos termos do artigo 10.º do CIRC, excepto quanto
aos rendimentos de natureza comercial, de capitais e mais-valias, que se encontram
sujeitos a tributação.
Proposta: Nos termos do relatado, a Direcção do CCDTCMP propõe à Assembleia--Geral o
seguinte:
1- Que seja aprovado o Relatório e Contas do exercício de 2008;
2- Que os resultados obtidos no montante de 88 009,42€ tenham a seguinte
decomposição:
a) Para reservas livres 5%;
b) O restante para resultados transitados.
Porto, 30 de Março de 2009.
A Direcção do CCDTCMP
Dr. António Alberto Gouveia Santos
Manuel da Silva Marques
Jerónimo Escaleira Fernandes
Josefina da Conceição A. Carvalho Correia
José Luís da Silva Ferreira
Eulália Miranda Pinto
Carlos Manuel Oliveira Coelho
Ano
Valor do capital
inicial
Amortizações até
31.12.2008
Capital em divida em
31.12.2007
2005
250 000,00
227 442,62
22 557,38
2007
199 500,00
69 847,97
129 652,03
| 29
ANEXO I RESULTADO APURADO DAS ACTIVIDADES/SECTORES NO ANO DE 2008
Un::Euros
PROVEITOS PESO %
CUSTOS
PESO %
RESULTADO
ACTIVIDADES RECREATIVAS E CULTURAIS
Visitas culturais
8.268,00 0,7
1.655,00 0,1
6.613,00
TOTAL DA ACTIVIDADE RECREATIVA E CULTURAL
8.268,00 0,7
1.655,00 0,1
6.613,00 ACTIVIDADES DESPORTIVAS
Pavilhão Gimnodesportivo
92.302,41 7,5
7.369,85 0,6
84.932,56 Campo de futebol de 11
102.518,98 8,3
4.836,04 0,4
97.682,94
Campos de futebol de 5
34.237,00 2,8
1.443,30 0,1
32.793,70 Ginástica de Manutenção
2.775,50 0,2
2.849,78 0,2
-74,28
Actividades subaquáticas
18.554,00 1,5
13.124,23 1,1
5.429,77 Ginásio
4.994,00 0,4
0,00 0,0
4.994,00
Fitness
1.710,00 0,1
1.643,11 0,1
66,89 Dança infantil
2.746,50 0,2
1.374,00 0,1
1.372,50
Capoeira | minigolfe | hip hop
982,50 0,1
1.280,25 0,1
-297,75 TOTAL DA ACTIVIDADE DESPORTIVA
260.820,89 21,1
33.920,56 2,9
226.900,33
SECTOR ADMINISTRATIVO Órgãos sociais
1.863,66 0,2
-1.863,66 Recursos humanos
58.385,66 5,1
-58.385,66
Material de escritório
4.114,89 0,4
-4.114,89 Livros e documentação técnica
6.338,50 0,6
-6.338,50
Outros N.E.
2.076,67 0,2
8.040,96 0,7
-5.964,29 TOTAL DO SECTOR ADMINISTRATIVO
2.076,67 0,2
78.743,67 6,8
-76.667,00
INSTALAÇÕES Electricidade
24.051,31 2,1
-24.051,31 Limpeza e higiene
4.033,94 0,4
-4.033,94
Gás
4.428,42 0,4
-4.428,42 Água
8.369,52 0,7
-8.369,52
Comunicações
15.036,42 1,3
-15.036,42 Recursos humanos
90.394,32 7,9
-90.394,32
Estágios profissionais
11.628,88 0,9
16.817,53 1,5
-5.188,65 Amortizações
114.951,42 10,0
-114.951,42
Seguros
6.044,97 0,5
-6.044,97 Sala de formação
7.351,10 0,6
10.333,02 0,9
-2.981,92
Aluguer das instalações
40.233,54 3,2
18.716,65 1,6
21.516,89 Encargos com empréstimos
13.891,58 1,2
-13.891,58
Conservação e manutenção
79.760,09 6,9
-79.760,09 Outros N.E.
8.430,45 0,7
19.585,29 1,7
-11.154,84
TOTAL DAS INSTALAÇÕES
67.643,97 5,46
426.414,48 37,1
-358.770,51
Quotas
310.374,90 25,1
310.374,90 Proveitos / Custos Extraordinários
143.930,25 11,6
15.000,00 1,3
128.930,25
TOTAL
454.305,15 36,7
15.000,00 1,3
439.305,15 SECTOR SOCIAL
Assistência médica
320.922,55 27,9
-320.922,55 Infantário
10.560,00 0,9
-10.560,00
Serviços médicos e de enfermagem
29.506,07 2,4
80.287,84 7,0
-50.781,77 Recursos humanos
72.999,62
Outros encargos de gestão
7.288,22
Espaço Aprender a Ser
114.213,21 9,2
82.173,82 7,1
32.039,39
Recursos humanos
60.543,87 5,3
Outros encargos de gestão
21.629,95 1,9
NETCentro
32.350,96 2,6
32.715,07 2,8
-364,11 Recursos humanos
21.226,90
Outros encargos de gestão
11.488,17
Subsídio da CMPorto
200.000,00 16,2
0,00 0,0
200.000,00
Universidade Sénior
34.176,48 2,8
11.412,50 1,0
22.763,98 Recursos humanos
8.916,05
Outros encargos de gestão
2.496,45
Festa de Natal | Ceia de Natal | Ceia dos Sem Abrigo
35.000,00 2,8
56.546,49 4,9
-21.546,49
TOTAL DO SECTOR SOCIAL
445.246,72 36,0
594.618,27 51,7
-149.371,55
TOTAL GERAL
1.238.361,40 100,00
1.150.351,98 100,00
88.009,42
| 30
ANEXO II
EVOLUÇÃO DOS PROVEITOS DAS ACTIVIDADES
2008 2007 Variação
Valor Peso % Valor Peso % Valor
ACTIVIDADES RECREATIVAS E CULTURAIS
Visitas Culturais 8.268,00 0,7 2.284,00 0,2 5.984,00
TOTAL DA ACTIVIDADE RECREATIVA E CULTURAL 8.268,00 0,7 2.284,00 0,2 5.984,00
ACTIVIDADES DESPORTIVAS
Pavilhão Gimnodesportivo 92.302,41 7,5 89.702,85 7,9 2.599,56
Campo de futebol de 11 102.518,98 8,3 95.500,78 8,4 7.018,20
Campo de futebol de 5 34.237,00 2,8 31.010,50 2,7 3.226,50
Ginástica de manutenção 2.775,50 0,2 3.280,00 0,3 -504,50
Actividades subaquáticas 18.554,00 1,5 2.325,00 0,2 16.229,00
Ginásio 4.994,00 0,4 5.889,00 0,5 -895,00
Fitness 1.710,00 0,1 1.788,25 0,2 -78,25
Dança infantil 2.746,50 0,2 0,00 0,0 2.746,50
Capoeira | Minigolfe | Karate 982,50 0,1 5.791,50 0,5 -4.809,00
TOTAL DA ACTIVIDADE DESPORTIVA 260.820,89 21,1 235.287,88 20,8 25.533,01
INSTALAÇÕES/ADMNISTRATIVOS
Salas de formação 7.351,10 0,6 2.459,82 0,2 4.891,28
Estágios profissionais IEFP 11.628,88 0,9 19.328,67 1,7 -7.699,79
Aluguer das instalações 40.233,54 3,2 28.095,81 2,5 12.137,73
Outros N.E. 10.507,12 0,8 31.146,89 2,7 -20.639,77
TOTAL DAS INSTALAÇÕES 69.720,64 5,6 81.031,19 7,1 -11.310,55
Quotas 310.374,90 25,1 270.724,54 23,9 39.650,36
Outros proveitos extraordinários 143.930,25 11,6 133.693,00 11,8 10.237,25
TOTAL DE OUTROS 454.305,15 36,7 404.417,54 35,7 49.887,61
SECTOR SOCIAL
Espaço Aprender a Ser 114.213,21 9,2 98.278,24 8,7 15.934,97
Netcentro 32.350,96 2,6 46.756,06 4,1 -14.405,10
Universidade Sénior 34.176,48 2,8 25.138,39 2,2 9.038,09
Subsídio da CMPorto 200.000,00 16,2 200.000,00 17,6 0,00
Festa de Natal (Comparticipação da CMPorto) 35.000,00 2,8 35.000,00 3,1 0,00
Outros proveitos no âmbito social 29.506,07 2,4 5.483,51 0,5 24.022,56
TOTAL DO SECTOR SOCIAL 445.246,72 36,0 410.656,20 36,2 34.590,52
TOTAL DOS PROVEITOS DAS ACTIVIDADES 1.238.361,40 100,0 1.133.676,81 100,0 104.684,59
| 31
ANEXO III EVOLUÇÃO DOS CUSTOS DAS ACTIVIDADES
2008
2007
Variação
Valor Peso %
Valor Peso %
Valor
ACTIVIDADES RECREATIVAS E CULTURAIS Visitas culturais
1.655,00 0,1
1.469,00 0,1
186,00 TOTAL DA ACTIVIDADE RECREATIVA E CULTURAL
1.655,00 0,1
1.469,00 0,1
186,00
ACTIVIDADES DESPORTIVA Pavilhão Gimnodesportivo
7.369,85 0,6
8.975,09 0,8
-1.605,24 Campo de futebol de 11
4.836,04 0,4
1.583,23 0,1
3.252,81
Campo de futebol de 5
1.443,30 0,1
2.338,50 0,2
-895,20 Ginástica de manutenção
2.849,78
2.533,45 0,2
316,33
Actividades subaquáticas
13.124,23 1,1
1.984,17 0,2
11.140,06 Fitness
1.643,11 0,1
2.048,20 0,2
-405,09
Dança infantil
1.374,00
0,00 0,0
1.374,00 Capoeira | Minigolfe | Hip Hop
1.280,25 0,1
5.931,97 0,6
-4.651,72
TOTAL DA ACTIVIDADE DESPORTIVA
33.920,56 2,9
25.394,61 2,4
8.525,95 SECTOR ADMINISTRATIVO
Orgão sociais
1.863,66 0,2
2.753,40 0,3
-889,74 Recursos humanos
58.385,66 5,1
33.466,21 3,1
24.919,45
Material de escritório
4.114,89 0,4
3.451,41 0,3
663,48 Livros e documentação técnica
6.338,50
2.164,50 0,2
4.174,00
Outro N.E.
8.040,96 0,7
4.280,93 0,4
3.760,03 TOTAL DO SECTOR ADMINISTRATIVO
78.743,67 6,8
46.116,45 4,3
32.627,22
INSTALAÇÕES Conservação e manutenção
79.760,09 6,9
27.204,43 2,5
52.555,66 Electricidade
24.051,31 2,1
14.169,94 1,3
9.881,37
Limpeza e higiene
4.033,94 0,4
3.507,97 0,3
525,97 Gás
4.428,42 0,4
4.777,24 0,4
-348,82
Água
8.369,52 0,7
4.460,47 0,4
3.909,05 Comunicações
15.036,42 1,3
9.932,66 0,9
5.103,76
Recursos humanos
90.394,32 7,9
104.167,65 9,8
-13.773,33 Estágios profissionais
16.817,53 1,5
21.659,43 2,0
-4.841,90
Amortizações
114.951,42 10,0
113.844,41 10,7
1.107,01 Sala de formação (obras de conservação)
10.333,02 0,9
132,51 0,0
10.200,51
Aluguer das instalações | obras de conservação | IEFP
18.716,65 1,6
0,00 0,0
18.716,65 Encargos com empréstimos
13.891,58 1,2
11.178,28 1,0
2.713,30
Seguro
6.044,97 0,5
1.265,94 0,1
4.779,03 Outros N.E.
19.585,29 1,7
18.413,69 1,7
1.171,60
TOTAL DAS INSTALAÇÕES
426.414,48 37,1
334.714,62 31,4
91.699,86
Proveitos/Custos Extraordinários
15.000,00 1,3
15.000,00 1,4
0,00 TOTAL
15.000,00 1,3
15.000,00 1,4
0,00
SECTOR SOCIAL Assistência médica
320.922,55 27,9
364.023,00 34,1
-43.100,45 Infantário
10.560,00 0,9
39.441,86 3,7
-28.881,86
Serviços médicos e de enfermagem
80.287,84 7,0
76.907,95 7,2
3.379,89 Recursos humanos
72.999,62 6,3
72.611,24 6,8
388,38
Outros encargos de gestão
7.288,22 0,6
4.296,71 0,4
2.991,51 Espaço Aprender a Ser
82.173,82 7,1
67.640,16 6,3
14.533,66
Recursos humanos
60.543,87 5,3
52.415,89 4,9
8.127,98 Outros encargos de gestão
21.629,95 1,9
15.224,27 1,4
6.405,68
NETCentro
32.715,07 2,8
13.514,65 1,3
19.200,42 Recursos humanos
21.226,90 1,8
11.665,63 1,1
9.561,27
Outros encargos de gestão
11.488,17 1,0
1.849,02 0,2
9.639,15 Universidade Sénior
11.412,50 1,0
27.915,37 2,6
-16.502,87
Recursos humanos
8.916,05 0,8
11.685,63 1,1
-2.769,58 Outros encargos de gestão
2.496,45 0,2
16.229,74 1,5
-13.733,29
Festa de Natal | Ceia de Natal | Ceia dos Sem Abrigo
56.546,49 4,9
54.994,73 5,2
1.551,76
TOTAL DO SECTOR SOCIAL
594.618,27 51,7
644.437,72 60,4
-49.819,45
TOTAL DOS CUSTOS POR ACTIVIDADE
1.150.351,98 100,0
1.067.132,40 100,0
83.219,58