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Page 1: DOU131009 sociedade civil

Nº 196, quarta-feira, 9 de outubro de 2013 9ISSN 1677-7042

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Documento assinado digitalmente conforme MP no- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui aInfraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.

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Art. 1o Fica instituído o Projeto Qualidade de Vida no Tra-balho - Viver com Qualidade, destinado aos servidores do Ministérioda Educação, com o objetivo de desenvolver ações sistematizadas econtinuadas de cuidado com a saúde, bem-estar e qualidade de vidano trabalho, propiciando a melhoria do clima organizacional, o cul-tivo da autoestima e do bem-estar dos servidores.

Art. 2o As ações do Projeto serão promovidas pela Sub-secretaria de Assuntos Administrativos, por meio da Coordenação-Geral de Gestão de Pessoas - CGGP, mediante o desenvolvimento deatividades de promoção da saúde, prevenção de doenças, motivação eintegração social, conforme Anexo à presente Portaria, buscando amelhoria da qualidade de vida do servidor.

Art. 3o Os beneficiários das ações do Projeto de Qualidadede Vida no Trabalho são, prioritariamente, os servidores efetivos doMinistério da Educação, os requisitados, os ocupantes de cargo co-missionado, os detentores de contrato temporário com a União e osservidores de carreira em exercício descentralizado.

Parágrafo único. É facultada a participação de prestadores deserviço.

Art. 4o A Coordenação-Geral de Gestão de Pessoas darápublicidade, anualmente, às ações que foram programadas para im-plementação do Projeto de Qualidade de Vida no Trabalho.

Art. 5o Esta Portaria entra em vigor na data de sua pu-blicação.

ALOIZIO MERCADANTE OLIVA

ANEXO

"Projeto Qualidade de Vida no Trabalho - Viver com Qualidade"O Projeto Qualidade de Vida no Trabalho - Viver com Qua-

lidade, se configura em um conjunto de ações que visam a melhoriada qualidade de vida, tanto no ambiente interno como no ambienteexterno, através da promoção a saúde, a motivação e a integraçãosocial.

Alinhado à política governamental de atenção à saúde doservidor, o Projeto prioriza a prevenção, disponibilizando meios econhecimentos necessários para evitar danos ou agravos à saúde doservidor em decorrência do ambiente, do processo de trabalho e doshábitos de vida.

1. OBJETIVO GERALPromover um conjunto de ações sistematizadas e continuadas

de cuidado com a saúde, bem-estar e qualidade de vida no trabalho,estimulando a prevenção de doenças com a conscientização e adoçãode hábitos saudáveis

2. OBJETIVOS ESPECÍFICOSDesenvolver ações educativas para a prevenção de doenças;Desenvolver ações de proteção à saúde;Desenvolver ações que promovam a melhoria da qualidade

de vida por meio de atividades físicas, espaços de convívio e re-laxamento, etc.

3. PÚBLICO ALVOServidores e profissionais que integram a força de trabalho

do MEC.4. AÇÕES A SEREM DESENVOLVIDASEspaço do ServidorAmbiente criado especialmente para proporcionar aos ser-

vidores momentos de convívio e relaxamento;Exames PeriódicosComo estratégia de prevenção, o Exame Médico Periódico,

instituído pelo artigo 206-A da Lei nº 8.112 de 1990 e regulamentadopelo Decreto nº 6.856/2009, permite avaliar a condição de saúde dosservidores e detectar precocemente doenças relacionadas ou não aotrabalho;

Espaço SaúdeAmbientes destinados à prática de atividades físicas que pro-

movam a melhoria das condições de saúde dos servidores. Nessesambientes poderão ser desenvolvidas atividades como Yoga, Técnicasde relaxamento, Pilates, Alongamento, dentre outras.

Ginástica LaboralRealização de exercícios que promovam a reeducação pos-

tural, alívio do estresse, estimulando a prática da atividade físicacomo instrumento de promoção de saúde e prevenção de lesões comoLER (Lesões por Esforços Repetitivos) e DORT (Distúrbios Osteo-musculares Relacionados ao Trabalho);

Canto CoralFomentar a participação dos servidores no projeto, desen-

volvendo suas habilidades musicais no ouvir, sentir, cantar, interpretare partilhar dinâmica de canto em equipe, resgatando a auto-estima ea melhoria das relações interpessoais;

Aprenda a Viver MelhorRealização de Ciclo de palestras e Campanhas, em parceria

com o Centro de Formação e Aperfeiçoamento do MEC, sobre temasrelacionados com prevenção, qualidade de vida, "stress", doençascrônicas, saúde física e mental, boa alimentação, prática de exer-cícios, comportamento, entre outros, visando a manutenção da saúdepara uma vida melhor.

Projeto A Melhor Escolha e Atenção ao TabagismoTem como objetivo informar, orientar e acompanhar os pro-

fissionais do Ministério da Educação, sobre os malefícios do uso dotabaco, álcool e outras drogas.

5. RESULTADOS QUE SE ESPERA ALCANÇARMelhoria da condição de saúde dos servidores;Aumento dos níveis de satisfação;Melhoria do clima organizacional;Colaboradores mais motivados;Diminuição do absenteísmo em razão de problemas de saúde;Melhoria das relações humanas.

FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE

PORTARIA No- 3.392, DE 7 DE OUTUBRO DE 2013

O VICE-REITOR DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE, NO EXERCÍCIO DA REITORIA, no uso de suas atribuiçõeslegais e considerando o que consta no Processo nº. 23113.010817/2013-47, resolve:

Art. 1º - Homologar o resultado do Concurso Público de Provas e Títulos para Professor Efetivo do Núcleo Fonoaudiologia/CampusUniversitário Prof. José Aloísio de Campos, objeto do Edital nº. 015/2013, publicado no D.O.U. de 05/07/2013, conforme informações queseguem:

Matérias de Ensino Motricidade Orofacial, Fonoaudiologia Aplicada, Prática e Estágio Supervisionado em Fonoaudiologia.Disciplinas Fonoaudiologia Hospitalar; Estágio em Fonoaudiologia Hospitalar; Trabalho de Conclusão de Curso I e II;

Estudo de caso em Fonoaudiologia; Tecnologia Aplicada à Fonoaudiologia; Disfagia Mecânica e Neuro-gênica; Tópicos Especiais de Motricidade Orofacial I e II.

C a rg o / N í v e l Assistente-A - Nível 1Regime de Trabalho Dedicação Exclusiva

Resultado Final 1º LUGAR: BRENDA CARLA LIMA ARAÚJO - 71,312º LUGAR: PATRÍCIA FRANCESCA LIMA DE PINHO - 69,453º LUGAR: LARA JORGE GUEDES DE CAMARGO - 64,65

Art. 2º - Esta Portaria entrará em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da União.

ANDRÉ MAURÍCIO CONCEIÇÃO DE SOUZA

PORTARIA No- 3.395, DE 7 DE OUTUBRO DE 2013

O VICE-REITOR DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE, NO EXERCÍCIO DA REITORIA, no uso de suas atribuiçõeslegais e considerando o que consta no Processo nº. 23113.020885/2012-26, resolve:

Art. 1º - Homologar o resultado do Concurso Público de Provas e Títulos para Professor Efetivo do Departamento de Nutrição/CampusUniversitário Prof. José Aloísio de Campos, objeto do Edital nº. 015/2013, publicado no D.O.U. de 05/07/2013, conforme informações queseguem:

Matérias de Ensino Prevenção, Avaliação e Orientação Nutricional; Ciências NutricionaisC a rg o / N í v e l Professor Adjunto-A - Nível I

Regime de Trabalho Dedicação ExclusivaResultado Final 1º LUGAR: RENATA REBELLO MENDES - 74,79

Art. 2º - Esta Portaria entrará em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da União.

ANDRÉ MAURÍCIO CONCEIÇÃO DE SOUZA

FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERALDE VIÇOSA

PORTARIAS DE 8 DE OUTUBRO DE 2013

A Reitora da Universidade Federal de Viçosa, no uso de suasatribuições, conferidas pelo Decreto de 16/05/2011, publicado no Diá-rio Oficial da União de 17/05/2011, resolve:

No- 1.437 - Tornar sem efeito a Portaria no 733, de 31/05/2013,publicada no DOU de 04/06/2013, Seção 1, página 18. (Processo0 1 5 6 9 9 / 2 0 11 )

No- 1.439 - Tornar sem efeito a Portaria no 1.155, de 15/08/2013,publicada no DOU de 16/08/2013, Seção 1, página 8. (Processo014616/2012)

NILDA DE FÁTIMA FERREIRA SOARES

FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTODA EDUCAÇÃO

CONSELHO DELIBERATIVO

RESOLUÇÃO No- 38, DE 8 DE OUTUBRO DE 2013

Estabelece orientações e procedimentos pa-ra o pagamento de bolsas de estudo e pes-quisa no âmbito da Escola da Terra.

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL:Constituição Federal de 1988 - art. 214;Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996 (LDB);Lei nº 10.172, de 9 de janeiro de 2001;Lei nº 10.639, de 9 de janeiro de 2003;Lei nº 11.273, de 6 de fevereiro de 2006;Lei nº 12.695, de 26 de julho de 2012;Decreto nº 7.352, de 4 de novembro de 2010;Portaria MEC nº 1.328, de 23 de setembro de 2011;Portaria MEC nº 68, de 9 de novembro de 2012;Portaria MEC nº 86, de 1º de fevereiro de 2013;Portaria MEC n° 579, de 2 de julho de 2013;Resolução CNE/CEB nº 3, de 08 de outubro de 1997;Resolução CNE/CEB nº 1, de 03 de abril de 2002;Resolução CNE/CEB nº 2, de 28 de abril de 2008;Resolução CD/FNDE nº 45, de 29 de setembro de 2011.

O PRESIDENTE DO CONSELHO DELIBERATIVO DOFUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO,no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo § 1º, art. 7º da Leinº 5.537, de 21 de novembro de 1968; pelo §2º, Art. 4º e Art. 14Anexo I do Decreto nº 7.691, de 02 de março de 2012, publicado noD.O.U. de 6 de março de 2012; pelas alíneas "a" e "b", inciso I ecaput do Art. 3º e pelo inciso VI, Art. 6º, do Anexo da Resolução nº31, de 30 de setembro de 2003, publicada no D.O.U. de 2 de outubrode 2003, neste ato representado em conformidade com definição doConselho Deliberativo do FNDE, em Reunião Extraordinária rea-lizada no dia 31 de maio de 2012, e

CONSIDERANDO que o Programa Nacional de Educaçãodo Campo - Pronacampo, instituído pela Portaria MEC nº 86, de 1º defevereiro de 2013, objetiva a ampliação e a qualificação da oferta deeducação básica e superior às populações do campo por meio de umconjunto articulado de ações de apoio aos sistemas de ensino;

CONSIDERANDO que, entre as ações de apoio, são in-dispensáveis aquelas voltadas ao aperfeiçoamento e à formação con-tinuada dos profissionais da educação que atuam nas escolas docampo, para que possam atender com qualidade a especificidade dascondições concretas da produção e reprodução da vida no campo;

CONSIDERANDO a necessidade de regulamentar o paga-mento de bolsas no âmbito da Escola da Terra, ação instituída noâmbito do Pronacampo pela Portaria MEC n° 579, de 2 de julho de2013, que prevê formação continuada e assessoria pedagógica a pro-fessores das turmas dos anos iniciais do ensino fundamental com-postas por estudantes de variadas idades, nas escolas do campo enaquelas localizadas em comunidades quilombolas, resolve ad re-ferendum:

Art. 1° Aprovar as orientações e os procedimentos para opagamento de bolsas de estudo e pesquisa aos participantes do cursode aperfeiçoamento e da assessoria pedagógica aos professores vin-culados à Escola da Terra, nos termos da Lei nº 11.273/2006 e deacordo com a Portaria MEC n° 579/2013, o Manual de Gestão doprograma e com esta Resolução.

Art. 2o No âmbito da Escola da Terra a SECADI/MEC con-cederá bolsas de estudo e pesquisa para os participantes do curso, nasseguintes funções:

I - coordenador estadual (ou distrital, no caso do DistritoFederal); e

II - tutor da rede de ensino estadual ou municipal.Art. 3º Do processo de pagamento de bolsas da Escola da

Terra participam os seguintes agentes:I - a Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Di-

versidade e Inclusão - SECADI/MEC, gestora nacional da Escola daTe r r a ;

II - o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação -FNDE, autarquia vinculada ao Ministério da Educação, responsávelpelo pagamento de bolsas, nos termos desta resolução; e

III - os estados, o Distrito Federal e os municípios queaderirem à Escola da Terra.

Art. 4º Aos agentes citados no artigo anterior cabem asresponsabilidades apontadas na Portaria MEC n° 579/2013, sendo queespecificamente quanto ao pagamento de bolsas da Escola da Terracabe:

I - à SECADI/MEC:a) designar oficialmente um servidor público que, como ges-

tor nacional da ação, será responsável por monitorar a concessão debolsas e por homologar as solicitações de pagamentos aos bolsistasvinculados à Escola da Terra;

b) elaborar e publicar o Manual de Gestão da Escola daTerra, contendo os critérios para a seleção dos bolsistas, de acordocom o perfil de atuação e o Termo de Compromisso do Bolsista (quedeve ser assinado pelo beneficiário antes de qualquer solicitação depagamento da bolsa); e todas as orientações necessárias para a im-plementação e o desenvolvimento das ações;

c) coordenar o desenvolvimento, a atualização e a manu-tenção de sistema informatizado para a gestão da Escola da Terra, demodo a monitorar a oferta e a implementação dos cursos; acompanhara concessão das bolsas bem como o cumprimento das condições paraas solicitações de pagamento mensal aos bolsistas; e avaliar o de-senvolvimento da formação continuada dos professores;

Angela Kulaif
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Nº 196, quarta-feira, 9 de outubro de 201310 ISSN 1677-7042

Este documento pode ser verificado no endereço eletrônico http://www.in.gov.br/autenticidade.html ,pelo código 00012013100900010

Documento assinado digitalmente conforme MP no- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui aInfraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.

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d) coordenar e monitorar a concessão das bolsas, e transmitireletronicamente ao sistema de pagamentos de bolsas do FNDE oscadastros dos bolsistas, contendo os seguintes dados: número da Car-teira de Identidade (RG), número do registro no Cadastro de PessoasFísicas (CPF), nome da mãe, data de nascimento, endereço resi-dencial com indicação do bairro, cidade e estado, número do Códigode Endereçamento Postal (CEP) e número da agência do Banco doBrasil S/A onde os recursos deverão ser creditados;

e) transmitir ao sistema de pagamento de bolsas do FNDE,por meio eletrônico e devidamente homologadas por certificação di-gital, as solicitações de pagamento das bolsas, de acordo com ca-lendário previamente estipulado;

f) informar ao FNDE, no início de cada exercício fiscal, asmetas e a previsão de desembolso anual com o pagamento aos bol-sistas, bem como a estimativa da distribuição mensal dessas metas edos respectivos recursos financeiros; e

g) informar tempestivamente ao FNDE quaisquer irregula-ridades que possam ocorrer quanto ao pagamento de bolsas no âmbitodesta resolução;

II - ao Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação(FNDE):

a) elaborar, em comum acordo com a SECADI/MEC, os atosnormativos relativos ao pagamento de bolsas da Escola da Terra;

b) providenciar junto ao Banco do Brasil S/A, em agênciaindicada pelo bolsista, a emissão de cartão-benefício para cada umdos favorecidos cujos cadastros pessoais lhe sejam encaminhados pelaSECADI/MEC, por intermédio de sistema informatizado;

c) efetivar o pagamento de bolsas de estudo para os co-ordenadores estaduais e distrital bem como, durante o tempo escola-comunidade, para os tutores da Escola da Terra, depois de atendidasas obrigações da SECADI/MEC estabelecidas na Portaria MEC n°579/2013 e de acordo com esta resolução;

d) monitorar o crédito dos pagamentos das bolsas de estudojunto ao Banco do Brasil S/A;

e) suspender ou bloquear o pagamento das bolsas de estudosempre que ocorrerem situações que justifiquem a medida, inclusivepor solicitação da SECADI/MEC, até que o problema que originou asuspensão ou bloqueio seja solucionado;

f) enviar à SECADI/MEC relatórios sobre os pagamentos dasbolsas de estudo e demais informações pertinentes, sempre que so-licitado;

g) divulgar informações sobre o pagamento das bolsas noportal eletrônico www.fnde.gov.br.

III - às secretarias de Educação dos estados e do DistritoFederal:

a) promover seleção pública para escolha do coordenadorestadual ou distrital da Escola da Terra, bem como para os tutores desua rede, que participarão do curso de formação continuada e serãoresponsáveis pela assessoria e pelo acompanhamento pedagógico dosprofessores das escolas do campo e escolas quilombolas;

b) designar oficialmente um servidor público do quadro domagistério, com disponibilidade de carga horária para desempenharatribuições de caráter pedagógico, administrativo e logístico para as-sumir a função de coordenador estadual ou distrital da Escola daTerra, sendo responsável por acompanhar e monitorar os trabalhosdos tutores;

c) fornecer ao coordenador estadual ou distrital um endereçoeletrônico (e-mail) institucional próprio, por meio do qual esse pro-fissional se comunicará com o gestor nacional da Escola da Terra;

d) garantir que o coordenador estadual ou distrital e os tu-tores assinem o Termo de Compromisso com a Escola da Terra,disponível no Manual de Gestão, manifestando sua concordância emassumir as respectivas responsabilidades que lhes cabem;

e) encaminhar oficialmente à SECADI/MEC informações so-bre o ato legal de designação do coordenador estadual ou distrital daEscola da Terra, acompanhado de ficha cadastral, e-mail institucionale cópia do Termo de Compromisso devidamente assinado;

f) solicitar, mensalmente, por meio do sistema de gestão daEscola da Terra e de acordo com calendário previamente estabelecido,o pagamento das bolsas a que façam jus o coordenador estadual oudistrital e os tutores da rede estadual, distrital e das redes municipaisde sua área de abrangência vinculados à Escola da Terra;

g) informar, oficial e tempestivamente, à instituição públicade ensino superior que ministra o curso e à SECADI/MEC sobrequalquer desistência ou substituição de bolsista, bem como sobreeventuais atualizações de dados cadastrais dos beneficiários (ende-reço, telefone, e-mail, dentre outros); e,

h) comunicar oficialmente e sem demora à SECADI/MEC eà IPES responsável pelo curso de aperfeiçoamento qualquer desis-tência ou substituição de bolsista, bem como sobre qualquer irre-gularidade que possa afetar o pagamento das bolsas.

IV - às prefeituras municipais:a) promover seleção pública para escolher, obrigatoriamente

entre os professores de sua rede, aqueles que assumirão a função detutores, na proporção de um tutor para cada 7 a 15 professores dasescolas do campo e escolas quilombolas;

b) garantir que os tutores disponham de carga horária su-ficiente para participar da própria formação no tempo-universidade,bem como realizar, no tempo escola-comunidade, a formação emserviço e o acompanhamento pedagógico dos professores cursistas edas turmas, em articulação com a IPES;

c) fornecer aos tutores um endereço eletrônico institucionalpróprio, por meio do qual eles se comunicarão com seu respectivocoordenador estadual (ou distrital) e com os gestores nacionais daEscola da Terra;

d) informar a coordenação estadual ou distrital, oficialmentee sem demora, sobre qualquer desistência ou substituição de bolsista,para que esta seja informada tempestivamente à SECADI/MEC.

II - DO PAGAMENTO DE BOLSASArt. 5º A título de bolsa de estudo e pesquisa, após a ho-

mologação pela SECADI/MEC, o FNDE pagará os seguintes va-lores:

I - ao coordenador estadual (ou distrital), R$ 1.100,00 (ummil e cem reais);

II - ao tutor, R$ 765,00 (setecentos e sessenta e cincoreais).

§ 1º As bolsas do coordenador e do tutor serão pagas aolongo do desenvolvimento do curso de formação continuada e doacompanhamento pedagógico aos professores e suas turmas, em nomáximo doze parcelas mensais, podendo ser pagas por tempo inferiorou mesmo sofrer interrupção, desde que justificada.

§ 2º O bolsista da Escola da Terra, mesmo que venha aexercer mais de uma função no âmbito das ações de formação, farájus a apenas uma bolsa durante o período do curso.

§ 3º A renovação das bolsas somente poderá ocorrer findo oprazo de duração da formação continuada e da assessoria pedagógicados professores vinculados à Escola da Terra e desde que o bolsistaseja submetido a novo procedimento de seleção.

§ 4º É vedado ao participante de programas, ações e cursosde formação oferecidos pelo MEC o recebimento de mais de umabolsa de estudo, pesquisa e desenvolvimento de metodologias edu-cacionais cujo pagamento tenha por base a Lei no 11 . 2 7 3 / 2 0 0 6 .

§ 5º Em caso de bolsista vinculado a mais de um programaou ação de formação, este receberá a bolsa de maior valor.

§ 6º O recebimento de qualquer uma das bolsas de que trataeste artigo vinculará o beneficiário à Escola da Terra.

Art. 6º A bolsa será concedida pela SECADI/MEC e pagapelo FNDE diretamente ao beneficiário, mediante a assinatura, pelobolsista, de Termo de Compromisso (modelo disponível no Manualde Gestão da Escola da Terra) em que constem, dentre outros:

I - autorização para bloquear valores creditados em seu fa-vor, mediante solicitação direta ao Banco do Brasil S/A, ou procederao desconto nos pagamentos subsequentes, nas seguintes situações:

a) ocorrência de depósitos indevidos;b) determinação do Poder Judiciário ou requisição do Mi-

nistério Público;c) constatação de irregularidades na comprovação da fre-

quência do bolsista;d) constatação de incorreções nas informações cadastrais do

bolsista.II - obrigação do bolsista de, inexistindo saldo suficiente nos

valores de bolsa ainda não sacados e não havendo pagamentos futurosa serem efetuados, restituir ao FNDE/MEC, no prazo de quinze diasa contar da data do recebimento da notificação, os valores creditadosindevidamente ou objeto de irregularidade constatada, na forma pre-vista no Art. 10 desta Resolução.

Art. 7º A título de bolsa, o FNDE pagará o valor estipuladono Art. 4º, por meio de cartão magnético específico, emitido paracada bolsista pelo Banco do Brasil S/A.

§ 1º O pagamento corresponderá ao lote mensal homologadopela SECADI/MEC por certificação digital, a partir das solicitaçõesencaminhadas pelas secretarias de Educação dos estados ou do Dis-trito Federal, e transmitido eletronicamente ao FNDE.

§ 2º O saque dos recursos creditados a título de bolsa deveráser efetuado exclusivamente por meio do cartão-benefício emitidopelo Banco do Brasil, por solicitação do FNDE.

§ 3º O bolsista deverá retirar o cartão-benefício na agênciado Banco do Brasil por ele indicada, quando do saque da primeiraparcela de bolsa, após a entrega e a chancela dos documentos exi-gidos para essa finalidade e cadastramento de sua senha pessoal.

§ 4º A utilização do cartão-benefício é isenta de tarifasbancárias e abrange o fornecimento de um único cartão magnético, arealização de saques e a consulta a saldos e extratos.

§ 5º Os saques e a consulta a saldos e extratos deverãoocorrer, exclusivamente, nos terminais de auto-atendimento do Bancodo Brasil S/A ou de seus correspondentes bancários, mediante autilização de senha pessoal e intransferível.

§ 6º Excepcionalmente, quando os múltiplos de valores es-tabelecidos para saques nos terminais de auto-atendimento forem in-compatíveis com os valores dos saques a serem efetuados, o Bancodo Brasil S/A acatará saques e consultas nos caixas convencionais,mantidos em suas agências bancárias.

§ 7º O bolsista que efetuar saques em desacordo com oestabelecido nesta resolução ou solicitar a emissão de segunda via docartão magnético ficará sujeito ao pagamento das correspondentestarifas bancárias.

Art. 8º. Os créditos não sacados pelos bolsistas no prazo dedois anos, após a data do respectivo crédito, serão revertidos peloBanco do Brasil S/A em favor do FNDE, que não se obrigará a novopagamento sem que haja solicitação formal do beneficiário, acom-panhada da competente justificativa e da anuência dos gestores locale nacional da Escola da Terra.

§ 1º Ao FNDE é facultado bloquear valores creditados in-devidamente em favor do bolsista, mediante solicitação direta aoBanco do Brasil S/A, ou proceder aos descontos nos pagamentosfuturos.

§ 2º Inexistindo saldo suficiente nos créditos ainda não sa-cados pelo bolsista para efetivar o bloqueio de que trata o parágrafoanterior e não havendo previsão de pagamento a ser efetuado, obolsista ficará obrigado a restituir os recursos ao FNDE, no prazo de15 (quinze) dias a contar da data do recebimento da notificação, naforma do art. 10 desta Resolução.

§ 3º Sendo identificadas incorreções nos dados cadastrais dobeneficiário do cartão, é facultado ao FNDE adotar providências juntoao Banco do Brasil S/A, visando à regularização da situação, in-dependentemente de autorização do bolsista.

Art. 9º As despesas com a execução das ações previstasnesta Resolução correrão por conta de dotações orçamentárias con-signadas anualmente ao FNDE/MEC, observando os valores auto-rizados na ação específica, limites de movimentação, empenho epagamento da programação orçamentária e financeira anual do go-verno federal.

III - DA SUSPENSÃO DOS PAGAMENTOS E DA RE-VERSÃO DE VALORES

Art. 10 O FNDE fica autorizado a suspender ou cancelar opagamento de bolsa quando forem constatadas incorreções nas in-formações cadastrais do bolsista ou quando solicitado pelo gestor doprograma no âmbito do MEC.

Art.11. As devoluções de valores decorrentes de pagamentoefetuado pelo FNDE a título de bolsa de estudo e pesquisa no âmbitodo programa Escola da Terra, independentemente do fato gerador quelhes deram origem, deverão ser efetuadas em agência do Banco doBrasil S/A, mediante a utilização da Guia de Recolhimento da União(GRU), disponível no portal eletrônico www.fnde.gov.br (em íconeespecífico), na qual deverão ser indicados o nome e o CPF do bolsistae ainda:

I - se a devolução ocorrer no mesmo ano do pagamento dasbolsas e este não for decorrente de Restos a Pagar inscritos peloFNDE/MEC, deverão ser utilizados os códigos 153173 no campo"Unidade Gestora", 15253 no campo "Gestão", 66666-1 no campo"Código de Recolhimento" e o código 212198009 no campo "Númerode Referência" e, ainda, mês e ano a que se refere a bolsa a serdevolvida no campo "Competência";

II - se a devolução for decorrente de Restos a Pagar inscritospelo FNDE/MEC ou de pagamentos de bolsas ocorridos em anosanteriores ao da emissão da GRU, deverão ser utilizados os códigos153173 no campo "Unidade Gestora", 15253 no campo "Gestão",28850-0 no campo "Código de Recolhimento" e o código 212198009no campo "Número de Referência" e, ainda, mês e ano a que se referea bolsa a ser devolvida no campo "Competência".

Parágrafo único. Para fins do disposto nos incisos I e II desteartigo considera-se ano de pagamento aquele em que o respectivocrédito foi emitido em favor do bolsista, informação disponível noportal eletrônico www.fnde.gov.br.

Art. 12. Incorreções na emissão do cartão-benefício ou empagamentos de bolsas causadas por informações falseadas, prestadaspelos bolsistas quando de seu cadastro ou pelo gestor da Escola daTerra no ateste da frequência às atividades previstas, implicarão noimediato desligamento do responsável pela falsidade e no impedi-mento de sua participação em qualquer outro programa de bolsasexecutado pelo FNDE, no prazo de cinco anos, independentemente desua responsabilização civil e penal.

Art. 13. Os documentos que atestam da participação dos be-neficiários nos cursos oferecidos pela ação deverão ser arquivadospela IPES pelo prazo de vinte anos, a contar da data do término docurso, ficando à disposição dos órgãos e entidades da administraçãopública incumbidos da fiscalização e do controle da Escola da Terra.

V - DA DENÚNCIAArt. 14. Qualquer pessoa, física ou jurídica, poderá denunciar

irregularidades identificadas no pagamento de bolsas da Escola daTerra, por meio de expediente formal contendo necessariamente:

I - exposição sumária do ato ou fato censurável, que pos-sibilite sua perfeita determinação; e

II - identificação do responsável pela prática da irregula-ridade, bem como a data do ocorrido.

§ 1º Quando a denúncia for apresentada por pessoa física,deverão ser fornecidos o nome legível e o endereço para resposta ouesclarecimento de dúvidas.

§ 2º Quando o denunciante for pessoa jurídica (partido po-lítico, associação civil, entidade sindical etc.), deverá encaminharcópia de documento que ateste sua constituição jurídica e fornecer,além dos elementos referidos no §1º deste artigo, o endereço da sededa representante.

Art. 15. As denúncias deverão ser dirigidas à Ouvidoria doFNDE, no seguinte endereço:

I - se por via postal: Setor Bancário Sul - Quadra 2 - BlocoF - Edifício FNDE - 5º andar - Brasília, DF - CEP: 70.070-929;

II - se por via eletrônica, [email protected] - DISPOSIÇÕES FINAISArt. 16. Revoga-se a Resolução CD/FNDE nº 32, de 26 de

junho de 2009.Art. 17. Esta Resolução entra em vigor na data de sua pu-

blicação.

JOSÉ HENRIQUE PAIM FERNANDES