dou131008 sociedade civil

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    N 195, tera-feira, 8 de outubro de 201314 ISSN 1677-7042

    Este documento pode ser verificado no endereo eletrnico http://www.in.gov.br/autenticidade.html ,pelo cdigo 00012013100800014

    Documento assinado digitalmente conforme MP n o- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui aInfraestrutura de Chaves Pblicas Brasileira - ICP-Brasil.

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    Decreto n 6.094, de 24 de abril de 2007;Resoluo CD/FNDE n 35, de 15 de agosto de 2012; eParecer n 01/03 do Conselho Nacional de Educao (CNE).

    O PRESIDENTE DO CONSELHO DELIBERATIVO DOFUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAO,no uso das atribuies que lhe so conferidas pelo art. 7, 1, da Lein 5.537, de 21 de novembro de 1968, e pelos arts. 4, 2, e 14 do

    Anexo I do Decreto n 7.691, de 2 de maro de 2012, e pelos arts. 3,inciso I , a lneas "a" e "b"; 5, caput; e 6, inciso VI, do Anexo daResoluo n 31, de 30 de setembro de 2003, neste ato representadoconforme deliberado na Reunio Extraordinria do Conselho De-liberativo do FNDE realizada no dia 31 de maio de 2012,

    CONSIDERANDO que os resultados dos processos de ava-liao dos sistemas educacionais, realizados pelo Ministrio da Edu-cao, indicam a urgente necessidade de investir esforos e recursospara melhorar a qualidade das escolas pblicas de Educao B-sica;

    CONSIDERANDO a anlise dos indicadores educacionaisque denotam que a melhoria da qualidade da educao depende, demaneira integrada, tanto de fatores internos quanto externos que im-pactam os processos de ensino-aprendizagem;

    CONSIDERANDO a diversidade e a abrangncia geogrficados programas e aes educacionais financiados pelo FNDE e aimensa quantidade de gestores e parceiros envolvidos na execuodessas aes, sob a responsabilidade da Autarquia;

    CONSIDERANDO a importncia da participao de gestoresestaduais, distritais e municipais, assim como dos demais parceiros doFNDE para viabilizar a implementao e execuo dos programas eaes educacionais no mbito da Autarquia;

    CONSIDERANDO a responsabilidade do FNDE declaradaem sua misso institucional, em consonncia com o estabelecido no 1 do art. 211 da Constituio Federal, de prestar assistncia tcnicaaos seus parceiros com vistas superao dos desafios de se tornarexcelncia na execuo das polticas educacionais emanadas do Mi-nistrio da Educao (MEC);

    CONSIDERANDO as diretrizes da poltica de educao cor-porativa do FNDE, que estabelece a formao tcnico-profissionalcomo ao imprescindvel atuao em parceria, como estratgiafundamental de melhoria da gesto dos recursos pblicos destinados educao e do fortalecimento do seu controle social;

    CONSIDERANDO a necessidade de ampliao e manuten-o do processo de formao continuada de gestores e parceiros paraa execuo, o monitoramento, a avaliao e o controle social dos

    programas e aes educacionais no mbito da atuao do FNDE; eCONSIDERANDO a abrangncia e o carter pblico da edu-cao e a constante busca de sua qualidade social, baseada nos prin-cpios da gesto democrtica, reconhecendo a escola como elementoessencial para a incluso social e a emancipao humana, resolve adreferendum:

    Art. 1 Estabelecer os critrios para implementao e exe-cuo do Programa de Formao de Tutores para as Redes de Par-cerias do FNDE, assim como estabelecer os critrios e procedimentospara a concesso e o pagamento de bolsas de estudo no mbito doPrograma, de acordo com a Lei n 11.273/2006.

    I - DOS OBJETIVOS E DO PBLICO-ALVO DO PRO-GRAMA

    Art. 2 O Programa de Formao de Tutores para as Redesde Parcerias do FNDE consiste em processo de articulao e ca-pacitao de tutores-formadores, visando realizao das aes deassistncia tcnica de capacitaes para a extenso corporativa daAutarquia, que atendam s demandas dos sistemas pblicos de ensino,voltadas a ampliar e aprofundar a capacidade de gesto e controle dasaes, projetos e programas educacionais financiados com recursostransferidos pelo FNDE.

    1 Por extenso corporativa da Autarquia entende-se: pes-soas, grupos e organizaes governamentais ou no que, por suaatuao no campo da Educao, apoiam e/ou facilitam a efetivao damisso institucional do FNDE nos estados, Distrito Federal e mu-nicpios.

    2 So objetivos do Programa:I - articular redes de parcerias para atuao junto aos sis-

    temas pblicos de ensino;II - promover a formao de tutores, visando qualificar a

    oferta de educao a distncia aos sistemas pblicos de ensino e aosparceiros da Autarquia, para prestar assistncia tcnica a entes daFederao e a entidades que apoiam o FNDE na execuo das po-lticas educacionais; e

    III - instituir e manter comunidades de aprendizagem on-linepara os sistemas pblicos de ensino que funcionem como redes deinterlocuo entre o FNDE e a sociedade.

    Art. 3 O pblico-alvo do Programa de Formao de Tutorespara as Redes de Parcerias do FNDE constitudo por professoresdos sistemas pblicos de ensino, por funcionrios de escolas e desecretarias de educao dos estados, do Distrito Federal e dos mu-nicpios e por participantes dos conselhos de controle social no m-bito da Educao.

    1 Para atender ao inc iso I I do 2 do ar t. 2 , o FNDEoferecer cursos de formao em tutoria, como componentes da edu-cao corporativa da Autarquia.

    2 Para participar dos cursos de formao em tutoria, ocursista-tutor dever ser indicado pela prefeitura municipal, secretariaestadual ou distrital de educao, pela Unio Nacional dos DirigentesMunicipais de Educao (Undime), pelo Conselho Nacional de Se-cretrios Estaduais de Educao (Consed) ou por conselhos de con-trole social no mbito da educao pblica, nos termos estabelecidospor esta Resoluo.

    3 O indicado a cursista-tutor deve, preferencialmente:a) conhecer o ciclo de gesto dos programas, projetos e

    aes financiados pelo FNDE;

    b) ter familiaridade com a modalidade de educao a dis-tncia (EaD); e

    c) ter capacidade para apoiar as redes de parcerias da Au-tarquia, tanto na interlocuo com a sociedade quanto nos processosde capacitao, acompanhamento tcnico e pedaggico na modali-dade de EaD.

    4 Os cursos de que trata o 1 deste artigo podero serrealizados diretamente pelo FNDE ou com o apoio de suas redes de

    parcerias.II - DA ESTRUTURA ORGANIZACIONALArt. 4 O Programa ser organizado em regime de parcerias

    com entes federados e entidades representativas dos sistemas pblicosde ensino, de modo a distribuir responsabilidades e decises entreesses parceiros, visando cumprir os objetivos de que trata o art. 2desta Resoluo.

    1 A rede de parcerias do Programa envolve os seguintesagentes:

    I - o FNDE;II - estados e Distrito Federal, representados pelas suas se-

    cretarias de educao ou rgo similar;III - municpios, representados por suas prefeituras;IV - a Unio Nacional dos Dirigentes Municipais da Edu-

    cao (Undime);V - o Conselho de Secretrios Estaduais de Educao (Con-

    sed); eVI - instituies pblicas ou privadas que mantenham par-

    cerias com o FNDE para execuo e controle de aes, projetos eprogramas educacionais executados com recursos transferidos pelaAutarquia e que, portanto, requeiram iniciativas de assistncia tc-nica.

    2 A partic ipao dos entes federados e das entidadesparceiras no Programa depender da manifestao dos interessados,formalizada por meio de adeso ao Plano de Aes Articuladas doMinistrio da Educao (PAR), ou do atendimento aos critrios eprocedimentos da poltica de educao corporativa do FNDE.

    Art. 5 Na esfera federal, o Programa conta com uma co-ordenao nacional, no mbito do FNDE, a quem cabe, primor-dialmente, promover as condies necessrias ao desenvolvimento daao de formao prevista no art. 2 desta Resoluo.

    1 A coordenao nacional, cujo titular ser designado porportaria da Presidncia do FNDE, ser responsvel por:

    a) realizar a gesto pedaggica e administrativo-financeira doPrograma;

    b) gerenciar a adeso ao Programa dos entes federados e dos

    rgos e entidades parceiros;c) promover a articulao da rede e apoi-la na formao ena capacitao de tutores;

    d) produzir e distribuir o material didtico;e) gerir ambientes virtuais de suporte s atividades de for-

    mao a distncia do Programa;f) criar, hospedar, manter, administrar e promover melhorias

    em sistemas informatizados para o desenvolvimento do Programa;g) definir critrios de organizao de turmas e distribuio de

    vagas para formao de tutores, e public-los em manual de gestoespecfico;

    h) estabelecer a forma de seleo dos tutores-bolsistas emonitorar a concesso das bolsas; e

    i) acompanhar e monitorar as solicitaes de pagamento debolsistas do Programa, transmitindo-as, eletronicamente, ao sistemade pagamentos de bolsas da Autarquia, devidamente homologadas porcertificao digital.

    2 Cabe ao FNDE prover os recursos financeiros neces-srios consecuo dos objetivos do Programa de Formao deTutores das Redes de Parcerias do FNDE e desenvolver diretamentesuas aes ou apoiar seu desenvolvimento pelos parceiros.

    3 As atividades de que trata esta Resoluo ocorrero porconta de dotao oramentria consignada anualmente ao FNDE, res-trita aos valores autorizados em aes especficas, observando-se li-mites de movimentao, empenho e pagamento da programao or-amentria e financeira anual do Governo Federal, e condicionada viabilidade tcnica e operacional.

    4 O Programa poder atender as demandas de formaode tutores do Programa Nacional de Formao Continuada a Dis-tncia nas Aes do FNDE (Formao pela Escola), de que trata aResoluo CD/FNDE n 35, de 15 de agosto de 2012, formalizadasno Plano de Aes Articuladas (PAR).

    Art. 6 No mbito dos estados e do DF imprescindvel queo Programa conte com uma coordenao estadual ou distrital paraimplementar as aes de formao em sua respectiva jurisdio.

    1 A implementao das aes de formao de que trata ocaput podero ficar a cargo das equipes estaduais e distrital do Pro-grama Formao pela Escola, coordenadas por seus coordenadores-gestores, conforme 1 do art. 12 da Resoluo CD/FNDE n35/2012.

    2 A coordenao estadual (ou distr ital), em apoio aoFNDE, em sua jurisdio, ser responsvel por:

    a) realizar a gesto pedaggica e administrativa do Programano mbito do estado (ou do Distrito Federal) e apoiar o FNDE naelaborao de material didtico;

    b) definir o plano de ao para a implementao do Pro-grama de Formao de Tutores para as Redes de Parcerias do FNDE,de acordo com suas diretrizes gerais e com as orientaes da co-ordenao nacional;

    c) articular multiplicadores-formadores com vistas forma-o e capacitao dos tutores-formadores;

    d) promover e divulgar o Programa de Formao de Tutorespara as Redes de Parcerias do FNDE;

    e) selecionar os candidatos a tutores indicados pelo estado,DF, municpio e entidades parceiras para atuarem nos termos do art.

    2 desta Resoluo;

    f) promover a articulao com as instituies, entidades par-ceiras, agentes (tcnicos e especialistas) dos programas e aes doFNDE desenvolvidos em suas localidades, para atuarem no processode capacitao dos tutores-formadores;

    g) planejar, executar e monitorar os cursos de formao detutores;

    h) organizar os encontros presenciais dos cursos de tutoria,indicando a localidade e provendo infraestrutura adequada rea-

    lizao dos eventos;i) capacitar os tutores-formadores;j) apoiar tcnica e institucionalmente os municpios na fase

    presencial dos cursos de capacitao dos tutores;k) participar das reunies tcnicas do Programa; el) supervisionar todas as fases do processo de formao,

    buscando a qualidade do Programa.Art. 7 No mbito dos municpios, de responsabilidade de

    cada prefeitura municipal, por intermdio de sua secretaria de edu-cao:

    I - indicar candidatos a tutores, de acordo com o manual degesto e as diretrizes gerais do Programa;

    II - possibilitar ao(s) tutor(es) selecionado(s) pela coorde-nao estadual condies de participao em todas as fases (pre-sencial e a distncia) do curso de tutoria;

    III - garantir condies logsticas e eventual apoio financeiroaos cursistas-tutores para a realizao dos cursos, incluindo obri-gatoriamente:

    a) local adequado, equipamentos e materiais necessrios paraa realizao de encontros presenciais;b) computadores com acesso a internet para que o(s) cur-

    sista(s)-tutor(es) cumpra(m) as atividades da fase a distncia; ec) deslocamento dos cursistas-tutores para participarem das

    atividades de capacitao.III - DA CONCESSO E DOS VALORES DAS BOLSASArt. 8 Aos cursistas-tutores em processo de capacitao

    podero ser concedidas bolsas de estudo para custeio referentes participao no curso, inclusive relativas hospedagem e alimen-tao por ocasio do encontro presencial obrigatrio.

    1 As bolsas de que trata o caput deste artigo s poderoser concedidas a cursistas-tutores que sejam professores dos sistemaspblicos de ensino que tenham formao mnima em nvel mdio eexperincia de 1 (um) ano no magistrio.

    2 A bolsa ser concedida mensalmente durante o perodode realizao do curso de formao de tutores.

    3 O perodo de realizao do curso corresponde ao tempo,em meses, necessrio ao cumprimento da carga horria estabelecidano projeto pedaggico de cada um deles.

    4 O valor da bolsa ser de R$ 600,00 (seiscentos reais)com periodicidade mensal enquanto o cursista-tutor estiver em pro-cesso de capacitao ofertado pelo FNDE ou por seus parceiros, nombito do Programa.

    5 A bolsa de que trata o 4 deste artigo no serconcedida caso o cursista-tutor no alcance o aproveitamento e exi-gncias mnimas em cada uma das fases de capacitao.

    Art. 9 A concesso da bolsa ser precedida pela celebraode Termo de Compromisso com o Programa de Formao de Tutorespara as Redes de Parcerias do FNDE em sistema informatizado,mediante o qual, de acordo com as suas atribuies e entre outrasresponsabilidades, o cursista-tutor compromete-se a:

    I - concluir com aproveitamento mnimo o curso de for-mao no qual se encontre inscrito para atuar como tutor-formador;

    II - realizar o acompanhamento de cursistas e dar suportetcnico-pedaggico aos processos de ensino e aprendizagem nos cur-sos da educao corporativa do FNDE que visem assistncia tcnica

    da Autarquia aos sistemas pblicos de ensino, nas situaes em quese encontrem habilitados;III - apoiar os processos de capacitao dos cursos oferecidos

    pela educao corporativa do FNDE;IV - apresentar relatrios de acompanhamento e de con-

    cluso de turma dos cursos em que atuem como tutores;V - autorizar o FNDE a proceder ao desconto automtico na

    conta-benefcio, nas seguintes situaes:a) ocorrncia de depsitos indevidos;b) determinao do Poder Judicirio ou requisio do Mi-

    nistrio Pblico;c) constatao de irregularidades na comprovao da atuao

    do bolsista; oud) constatao de incorrees nas informaes cadastrais do

    bolsista.VI - restituir ao FNDE valores creditados indevidamente em

    seu favor, no prazo de 15 (quinze) dias a contar da data do re-cebimento de notificao, caso inexista saldo na conta-benefcio pararealizao do desconto automtico subsequente de que trata o incisoV deste artigo.

    IV - DAS ATRIBUIES DOS AGENTES PARCEIROSQUANTO AO PROCESSO DE CONCESSO DE BOLSA

    Art. 10. Ao FNDE, s secretarias de educao dos estados edo Distrito Federal e Undime, na condio de agentes parceiros doprograma, cabe:

    I - ao FNDE:a) elaborar os atos normativos e as orientaes relativas

    concesso e ao pagamento de bolsas do Programa de Formao deTutores das Redes de Parcerias do FNDE;

    b) garantir os recursos oramentrios e financeiros desti-nados ao pagamento de bolsas;

    c) instituir, por portaria, o gestor nacional do Programa;d) elaborar o manual de gesto do Programa de Formao de

    Tutores para as Redes de Parcerias do FNDE;e) orientar e monitorar o cadastramento dos bolsistas em

    sistema informatizado;f) monitorar a incluso do Termo de Compromisso do Bol-

    sista em sistema informatizado;

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    Este documento pode ser verificado no endereo eletrnico http://www.in.gov.br/autenticidade.html ,pelo cdigo 00012013100800015

    Documento assinado digitalmente conforme MP n o- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui aInfraestrutura de Chaves Pblicas Brasileira - ICP-Brasil.

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    g) gerar em sistema informatizado os lotes de pagamento dosbolsistas aptos ao recebimento de suas respectivas bolsas, aps re-cebimento de expediente eletrnico dos coordenadores-gestores queateste a participao e os resultados efetivos dos bolsistas vinculadoss atividades do Programa;

    h) monitorar, com base nas diretrizes do Programa, as so-licitaes de pagamento efetuadas pelos coordenadores-gestores e ho-molog-las por certificao digital, transmitindo-as, eletronicamente,

    ao sistema de pagamentos de bolsas da Autarquia;i) efetuar o pagamento das bolsas;j) suspender ou cancelar o pagamento de bolsa(s), por so-

    licitao do coordenador-gestor ou sempre que ocorrerem situaesque justifiquem a medida;

    k) providenciar e emisso dos cartes-benefcio para que osbolsistas possam retirar os crditos feitos em seu favor;

    l) monitorar o pagamento de bolsas junto ao Banco do BrasilS.A.; e

    m) notificar o bolsista em caso de restituio de valoresrecebidos indevidamente.

    II - equipe gestora do Programa de Formao de Tutorespara as Redes de Parcerias do FNDE nas secretarias de educao dosestados e do Distrito Federal ou nas UNDIMEs:

    a) assegurar o correto cadastramento dos coordenadores-ges-tores de sua jurisdio em sistema informatizado, bem como acom-panhar e homologar as informaes cadastrais dos cursistas-tutores,mantendo-as mensalmente atualizadas no sistema;

    b) assegurar a insero dos Termos de Compromisso dosbolsistas no sistema informatizado do Programa;c) acompanhar a execuo do plano de trabalho desenvolvido

    com vistas capacitao de tutores-formadores;d) registrar no sistema informatizado do Programa os bol-

    sistas que tenham cumprido as condies para o recebimento dasbolsas correspondentes execuo do plano de cada curso, bem comoformalizar a solicitao de pagamento de bolsas, por meio de ex-pediente eletrnico no referido sistema;

    e) solicitar oficialmente coordenao nacional do Programaa interrupo ou o cancelamento do pagamento de bolsa ou a subs-tituio de beneficirio, quando for o caso;

    f) informar tempestivamente coordenao nacional do Pro-grama sobre quaisquer anormalidades que possam ocorrer no cum-primento desta Resoluo; e

    g) prestar todo e qualquer esclarecimento sobre a execuodos planos de trabalho, sempre que solicitado pelo FNDE, pelosrgos do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal,

    pelo Tribunal de Contas da Unio, pelo Ministrio Pblico ou porrgo ou entidade com atribuio ou delegao para esse fim, bemcomo assegurar a disponibilidade de toda a documentao dos cur-sistas-tutores do Programa, tais como listas de presena e fichascadastrais e de avaliao, mantendo-as devidamente arquivadas peloprazo de 20 (vinte) anos aps o trmino dos cursos.

    V - DO PAGAMENTO DAS BOLSASArt. 11. Para que o FNDE proceda ao pagamento da bolsa,

    indispensvel que:I - o bolsista seja cursista-tutor de curso de formao de

    tutores no mbito da educao corporativa do FNDE e tenha assinadoseu respectivo Termo de Compromisso;

    II - o coordenador-gestor do Programa informe a cada pe-rodo, em sistema informatizado, os bolsistas aptos a receberem ospagamentos;

    III - o gestor nacional do Programa homologue em sistemainformatizado e encaminhe ao Sistema de Gesto de Bolsas (SGB) doFNDE, utilizando certificao digital, os lotes de bolsistas aptos areceberem os pagamentos.

    Pargrafo nico. O bolsista poder vincular-se a outro pro-grama de formao que conceda bolsas e seja regido pela Lei no11.273/2006, porm receber somente a de maior valor monetrio.

    Art. 12. As bolsas sero pagas diretamente ao beneficirio,por meio de carto magntico emitido em favor do bolsista peloBanco do Brasil S/A, por solicitao do FNDE.

    1 O pagamento aos bolsistas corresponder ao lote mensalhomologado pelo gestor nacional do programa e ser feito de acordocom cronograma previamente estabelecido.

    2 O saque dos recursos creditados a ttulo de bolsa deverser efetuado exclusivamente por meio do carto-benefcio emitidopelo Banco do Brasil.

    3 O bolsista dever retirar o carto-benefcio na agnciado Banco do Brasil indicada por ele no cadastro do Programa, nomomento do primeiro saque do crdito relativo bolsa, aps a en-trega e a chancela dos documentos exigidos para essa finalidade ecadastramento de sua senha pessoal.

    4 A utilizao do carto-benefcio isenta de tarifasbancrias e abrange o fornecimento de um nico carto magntico,para realizao de saques e consulta a saldos e extratos.

    5 Os saques e as consultas a saldos e extratos deveroocorrer exclusivamente nos terminais de autoatendimento do Bancodo Brasil S/A ou de seus correspondentes bancrios, mediante autilizao de senha pessoal.

    6 Excepcionalmente, quando os mltiplos de valores es-tabelecidos para saques nos terminais de autoatendimento forem in-compatveis com os valores dos saques a serem efetuados pelos bol-sistas, o banco acatar saques e consultas nos caixas convencionaismantidos em suas agncias bancrias.

    7 O bolsista que efetuar saques em desacordo com oestabelecido nesta resoluo ou solicitar a emisso de segunda via docarto magntico ficar sujeito ao pagamento das correspondentestarifas bancrias.

    Art. 13. Os crditos no sacados pelos bolsistas, no prazo de3 (trs) meses da data do respectivo crdito, sero revertidos peloBanco do Brasil S/A em favor do FNDE, que no se obrigar a novo

    pagamento sem que haja solicitao formal do beneficirio ao FNDE,

    acompanhada da competente justificativa e da anuncia do coor-denador-gestor estadual ou distrital de jurisdio do bolsista e dogestor nacional do Programa.

    1 Ao FNDE facultado bloquear valores creditados in-devidamente em favor do bolsista ou efetuar descontos em paga-mentos futuros, mediante solicitao ao Banco do Brasil.

    2 Inexistindo saldo suficiente nos crditos ainda no sa-

    cados pelo beneficirio para efetivar o bloqueio de que trata o pa-rgrafo anterior e no havendo previso de pagamento a ser efetuado,o bolsista ficar obrigado a restituir ao FNDE os recursos inde-vidamente creditados em seu favor, no prazo de 15 (quinze) dias acontar da data do recebimento de notificao, na forma prevista noinciso VI do art. 9.

    3 Sendo identificadas incorrees nos dados cadastrais dobeneficirio do carto facultado ao FNDE adotar providncias juntoao Banco do Brasil S/A, visando regularizao da situao, in-dependentemente de autorizao do bolsista.

    VI - DA SUSPENSO DOS PAGAMENTOS E REVER-SO DOS VALORES

    Art. 14. O FNDE suspender ou cancelar o pagamento debolsa quando:

    I - houver a substituio do bolsista ou o cancelamento desua participao no Programa;

    II - for verificada irregularidade no exerccio das atribuies

    do bolsista;III - for constatada incorreo nas informaes cadastrais dobolsista;

    IV - for comprovado o no cumprimento das obrigaesatribudas aos bolsistas; ou

    V - for constatado o acmulo indevido de benefcios.Art. 15. As devolues de valores decorrentes de pagamento

    efetuado pelo FNDE a ttulo de bolsas, independentemente do fatogerador que lhes deram origem, devero ser efetuadas em agncia doBanco do Brasil S/A, mediante a utilizao da Guia de Recolhimentoda Unio (GRU), disponvel no portal eletrnico www.fnde.gov.br, naqua l devero ser ind icados o nome e o CPF do bolsista, e a indapreenchidos os seguintes dados:

    I - se a devoluo ocorrer no mesmo ano do pagamento dasbolsas e este no for decorrente de Restos a Pagar inscritos peloFNDE, devero ser utilizados os cdigos 153173 no campo "UnidadeGestora", 15253 no campo "Gesto", 66666-1 no campo "Cdigo de

    Recolhimento" e o cdigo 212198009 no campo "Nmero de Re-ferncia" e, ainda, ms e ano a que se refere a bolsa a ser devolvidano campo "Competncia";

    II - se a devoluo for decorrente de Restos a Pagar inscritospelo FNDE ou de pagamentos de bolsas ocorridos em anos anterioresao da emisso da GRU, devero ser utilizados os cdigos 153173 nocampo "Unidade Gestora", 15253 no campo "Gesto", 18858-1 nocampo "Cdigo de Recolhimento" e o cdigo 212198009 no campo"Nmero de Referncia" e, ainda, ms e ano a que se refere a bolsaa ser devolvida no campo "Competncia".

    Pargrafo nico. Para fins do disposto nos incisos I e II desteartigo considera-se ano de pagamento aquele em que o crdito foiemitido em favor do bolsista, disponvel no portal www.fnde.gov.br.

    Art. 16. Incorrees na emisso do carto-benefcio ou empagamentos de bolsa causadas por informao falseada, prestada pelobolsista quando de seu cadastro ou pelo coordenador-gestor, impli-caro no imediato desligamento do responsvel pela falsidade e noimpedimento de sua participao, pelo prazo de 5 (cinco) anos, emqualquer outro programa de bolsas cujo pagamento esteja a cargo doFNDE, independentemente de sua responsabilizao civil e penal.

    VII - DA FISCALIZAO E DENNCIAArt. 17. A fiscalizao relativa ao pagamento de bolsas no

    mbito do Programa de responsabilidade do FNDE, dos estados, doDistrito Federal e dos rgos de controle interno e externo da Unio,mediante a realizao de auditorias de inspeo e de anlise do-cumental.

    Art. 18. Qualquer pessoa, fsica ou jurdica, poder denunciarirregularidades identificadas no pagamento de bolsas do Programa,por meio de expediente formal que conter, necessariamente:

    I - exposio sumria do ato ou fato censurvel que pos-sibilite sua perfeita determinao; e

    II - identificao do responsvel pela prtica da irregula-ridade, bem como a data do ocorrido.

    1 Quando a denncia for apresentada por pessoa fsica,devero ser fornecidos o nome legvel e o endereo para resposta ouesclarecimento de dvidas.

    2 Quando o denunciante for pessoa jurdica (partido po-ltico, associao civil, entidade sindical, etc.), dever encaminharcpia de documento que ateste sua constituio jurdica e fornecer,alm dos elementos referidos no 1 deste artigo, o endereo da sededa representante.

    3 As denncias encaminhadas ao FNDE devero ser di-rigidas Ouvidoria do FNDE, no seguinte endereo:

    I - se por via postal: Setor Bancrio Sul, Quadra 2, Bloco F,Edifcio FNDE - Braslia, DF - CEP 70070-929; ou

    II - se por meio eletrnico, [email protected]. 19. Fica aprovado o Anexo I desta Resoluo.Art. 20. Esta Resoluo entra em vigor na data de sua pu-

    blicao.

    JOS HENRIQUE PAIM FERNANDES

    ANEXO I

    Programa de Formao de Tutores para as Redes de Par-cerias do FNDE

    Termo de Compromisso do BolsistaLei n 11.273/2006De acordo com os termos estabelecidos nas normas do Pro-

    grama de Formao de Tutores para as Redes de Parcerias do FNDE,desenvolvido pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educaoe pelas Secretarias de Educao dos Estados e do Distrito Federal, eu__________________ (nome) ___________________, nascido em___/___/_____, portador do CPF n ____.____.____ - __, da Carteirade Identidade n _______________, expedida em ___/___/_____, por__________ (rgo expedidor) ___________, morador no______________ (logradouro, nmero, complemento, bairro)_____________________________, CEP ____________, telefones:residencial (0__) ____________, celular (0__) ________ e comercial(0__) _____________, e-mail _____________________, declaro queatendo as exigncias de formao mnima em nvel mdio e ex-perincia de 1 (um) ano no magistrio, na forma estabelecida noinciso II do art. 2 da Lei n 11.273/2006 e confirmo estar emcondies de participar do Programa como cursista-tutor. Alm disso,comprometo-me a:

    - fornecer os documentos comprobatrios dos requisitos para

    inscrio e permanncia no Programa sempre que solicitado;- dedicar-me com afinco e realizar as atividades relativas aoprocesso de formao, conforme critrios especficos definidos nosnormativos do Programa;

    - informar alteraes em meus dados cadastrais, bem comomudanas nas condies que apresentei para a inscrio no Programa;e

    - no acumular mais de uma bolsa de estudo e pesquisaregida pela Lei n 11.273/2006.

    Estou ciente de que, para fazer jus ao recebimento da bolsade estudo e pesquisa destinada ao cursista-tutor, devo realizar comdedicao e eficincia todas as atribuies previstas no processo deformao e comprometo-me a:

    I - concluir com aproveitamento mnimo o curso de for-mao no qual se encontre inscrito para atuar como tutor-formador;

    II - realizar o acompanhamento de cursistas e dar suportetcnico-pedaggico aos processos de ensino e aprendizagem nos cur-sos da educao corporativa do FNDE que visem assistncia tcnicada Autarquia aos sistemas pblicos de ensino, nas situaes em queme encontre habilitado;

    III - apoiar os processos de capacitao dos cursos oferecidospela educao corporativa do FNDE;

    IV - apresentar relatrios de acompanhamento e de con-cluso de turma dos cursos em que atue como tutor;

    V - autorizar o FNDE a proceder ao desconto automtico naconta-benefcio, nas seguintes situaes:

    a) ocorrncia de depsitos indevidos;b) determinao do Poder Judicirio ou requisio do Mi-

    nistrio Pblico;c) constatao de irregularidades na comprovao da atuao

    do bolsista; oud) constatao de incorrees nas informaes cadastrais do

    bolsista.

    VI - restituir ao FNDE valores creditados indevidamente emseu favor, no prazo de 15 (quinze) dias a contar da data do re-cebimento de notificao, caso inexista saldo na conta-benefcio pararealizao do desconto automtico subsequente de que trata o incisoV.

    VII - apoiar o FNDE atuando como tutor em cursos nombito da educao corporativa da Autarquia, quando solicitado.

    INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAO, CINCIAE TECNOLOGIA DO ESPRITO SANTO

    CAMPUS CARIACICA

    PORTARIA No- 299, DE 7 DE OUTUBRO DE 2013

    O DIRETOR DO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCA-O, CINCIA E TECNOLOGIA DO ESPRITO SANTO, CAM-

    PUS CARIACICA, no uso das atribuies que lhe confere a Portarian 660, de 27.04.2009, da Reitoria-Ifes, resolve:Homologar o Resultado do Processo Seletivo Simplificado

    destinado Contratao de Professor SUBSTITUTO de que trata oEdital-DG/n 05/2013, conforme relao anexa.

    LODOVICO ORTLIEB FARIA

    ANEXO

    rea de Estudo/Disciplina: Engenharia Mecnica - 40 Horas - Cam-pus Cariacica

    N de Inscrio Nome do Candidato Ponto Classificao00004 Camila Zangerolame Santos 10,30 No Habilitado00002 Gabriel Zucatelli Nossa 20,59 No Habilitado00006 Ayslan Cuzzuol Machado 3,4 No Habilitado00005 Nicolau Tecianelli Coutinho 2,4 No Habilitado

    0 000 1 Ma ri a da Co nc ei o Ro ch a L im a C es co ne tt o 17 N o Ha bi li tad o

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    N 195, tera-feira, 8 de outubro de 2013 25ISSN 1677-7042

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    1

    12. 2009.01.64144 AR

    SEBASTIO TEIXEIRA TORRESAMADO DE ALMEIDA TORRES

    Conselheira Luciana Silva Garcia ADIADO 66

    13. 2 0 11 . 0 1 . 6 9 8 7 4 A JOS ALERTE FRANCISCHETO Conselheira Jos Carlos Moreira da Silva Filho ADIADO 62

    II - Processos includos para sesso do dia 10.10.2013

    N Requerimento Ti p o Nome Relator Motivo Idade14. 2003.01.16651 A PAULO UBIRAJARA LINHARES Conselheira Sueli Aparecida Bellato NUMERAO 7415. 2006.01.53358 A IVO ROVIRA DA SILVA Conselheira Sueli Aparecida Bellato NUMERAO 4616. 2006.01.53640 A PAULO DE PAULA SANTANNA Conselheira Sueli Aparecida Bellato NUMERAO 8017. 2006.01.54220 A ARISTEU RODRIGUES DE OLIVEIRA Conselheira Sueli Aparecida Bellato NUMERAO 8318. 2006.01.54704 A JOS CARLOS RODRIGUES Conselheira Sueli Aparecida Bellato NUMERAO 5719. 2009.01.64289 A LUIZ ANTONIO TEIXEIRA VASCONCELOS Conselheira Sueli Aparecida Bellato NUMERAO 6820. 2004.01.42349 JAIRO ALVES DE SOUZA Conselheiro Jos Carlos Moreira da Silva Filho NUMERAO 5821. 2006.01.52422 A ANTONIO SALGADO NETO Conselheiro Jos Carlos Moreira da Silva Filho NUMERAO 4122. 2008.01.62965 A JOS CARLOS DIAS DE OLIVEIRA Conselheiro Jos Carlos Moreira da Silva Filho NUMERAO 6623. 2009.01.63616 A

    RFRANCISCO SALES GADELHA DE OLIVEIRA

    MARY-LUCE DE ARAUJO LOPESConselheiro Jos Carlos Moreira da Silva Filho NUMERAO 66

    24. 2009.01.64850 A GERCIO VIDAL BENTO LEITE Conselheiro Jos Carlos Moreira da Silva Filho NUMERAO 6025. 2006.01.53408 A CLEMENOR AZEVEDO Conselheira Marina da Silva Steinbruch NUMERAO 6526. 2006.01.55392 A JOO MARTINS DE MEDEIROS Conselheira Marina da Silva Steinbruch NUMERAO 6027. 2006.01.55619 A LUCIO ANTONIO MARTINS RODRIGUES Conselheira Marina da Silva Steinbruch NUMERAO 6928. 2008.01.60469 A PAULO GERALDO FERREIRA Conselheira Marina da Silva Steinbruch NUMERAO 5529. 2009.01.63832 A HELENA PIGNATARI WERNER Conselheira Marina da Silva Steinbruch NUMERAO 8430. 2012.01.71468 A MARIA JOS PINTO CAVALHEIRA DE MAUPEOU Conselheira Marina da Silva Steinbruch IDADE 7431. 2006.01.52676 A JOS AGUINALDO GONALVES Conselheiro Henrique de Almeida Cardoso NUMERAO 7132. 2006.01.54079 A GILBERTO ALVARO GUIMARES Conselheiro Henrique de Almeida Cardoso NUMERAO 78

    33. 2006.01.54710 A EDSON ROBERTO BENJOINO DE ARAJO Conselheiro Henrique de Almeida Cardoso NUMERAO 6134. 2006.01.54815 AR

    EVARISTO PEREIRA DE SOUZAERMINDA CASTRO PEREIRA

    Conselheiro Henrique de Almeida Cardoso NUMERAO 89

    35. 2006.01.55681 A MARCOS CLEMENTE AMARO DA SILVEIRA Conselheiro Henrique de Almeida Cardoso DECISO JUDICIAL -36. 2007.01.60181 A

    RVIDAL DE MORAES RIBEIRO

    DULCE DA SILVA MORAES RIBEIROConselheiro Henrique de Almeida Cardoso NUMERAO 87

    37. 2004.01.41902 A DANILO CARATA Conselheira Ene de Stutz e Almeida NUMERAO 6838. 2005.01.52262 A LUIZ FELIPPE MONTEIRO DIAS Conselheira Ene de Stutz e Almeida NUMERAO 5739. 2006.01.52675 A PAULO ROBERTO MANTOVANI Conselheira Ene de Stutz e Almeida NUMERAO 59

    A - AnistiandoR - Requerente

    PAULO ABRAO PIRES JUNIOR

    CONSELHO ADMINISTRATIVO DE DEFESA

    ECONMICADIRETORIA ADMINISTRATIVACOORDENAO-GERAL PROCESSUAL

    ATA DE DISTRIBUIO ORDINRIA N 38,REALIZADA EM 7 DE NOVEMBRO DE 2013

    Dia: 07.10.2013Hora: 12:00Presidente: Vincius Marques de CarvalhoSecretrio Substituto do Plenrio: Paulo Eduardo Silva de Oliveira

    A presente ata tem tambm por fim a divulgao a terceirosinteressados dos atos de concentrao protocolados perante o SistemaBrasi le iro de Defesa da Concorrncia, nos termos da Lei n8.884/1994 e da Lei n 12.529/2011.

    Foi distribudo em razo de conexo o seguinte feito:Requerimento n 08700.008299/2013-98Requerentes: Acesso Restrito

    Advogados: Acesso RestritoRelator: Conselheiro Ricardo Machado RuizForam distribudos pelo sistema de sorteio os seguintes fei-

    tos:Ato de Concentrao n 08700.008292/2013-76Requerentes: Potileo S.A. e UTC leo e Gs S.A.Advogados: Tercio Sampaio Ferraz Jr, Juliano Maranho,

    Bruna Esteves e InaldoSampaio FerrazRelator: Conselheiro Alessandro Octaviani LuisAto de Concentrao n 08700.008289/2013-52Requerentes: Auriznia Petrleo S.A. e UTC leo e Gs

    S.A.Advogados: Tercio Sampaio Ferraz Jr, Juliano Maranho,

    Bruna Estevese Inaldo Sampaio FerrazRelator: Conselheira Ana Frazo

    VINCIUS MARQUES DE CARVALHOPresidente do Cade

    PAULO EDUARDO SILVA DE OLIVEIRASecretrio do Plenrio

    Substituto

    SUPERINTENDNCIA-GERAL

    DESPACHOS DO SUPERINTENDENTE-GERALEm 4 de outubro de 2013

    No- 1.015 - Ref.: Processo Administrativo n 08012.010829/2011-54.Representante(s): Davi Mainel da Rocha. Representada(s): BematechS.A. e Fagundez Distribuio Ltda. Advogados: Faurllim Narezi, Flo-riano Galeb, Ccero Jos Zanetti de Oliveira, Robson Jos Evan-gelista, Alexandra Minuscoli Chedid, Adriana Pasquali, Caroline Mi-nuscoli e outros. Acolho a nota tcnica n 344 da lavra da Co-

    ordenadora Geral de Anlise Antitruste 4, aprovada pelo Superin-

    tendente Adjunto, Dr. Eduardo Frade Rodrigues, e, com fulcro no 1

    do art. 50, da Lei n 9.784/99, integro as suas razes presentedeciso, inclusive como sua motivao. Pelos fundamentos apontadosna Nota Tcnica, decido: (i) pelo indeferimento por intempestividadeda deprecao das oitivas solicitada pela Fagundez Distribuio Ltda.;(ii) pela juntada de documentos pelas Representadas at o encer-ramento da instruo processual.

    Em 7 de outubro de 2013

    No- 1.016 - Ref.: Processo Administrativo n 08012.011437/2010-21.Representante: Ministrio Pblico do Estado de Minas Gerais. Re-presentadas: Alfa Construes de Muria Ltda.; Construtora CGLLtda.; Hel Construes Ltda.; M.R.T. Construes de Muria Ltda.;Pereira e Camillo Construtora Ltda.; SRQ Construes Ltda.; WGOEmpreiteira e Terraplanagem Ltda.. Advs.: Lisa Miranda Barbosa,Nilson Lopes da Silva, Antnio Jos Nery, Daniel Jos Dias Campos

    e outros. Acolho a Nota Tcnica n 340, de fls. , aprovada pelaCoordenadora-Geral de Anlise Antitruste 08, Dra. Fernanda GarciaMachado, e, com fulcro no 1 do art. 50, da Lei n 9.784/99, integroas suas razes presente deciso como motivao. Pelos fundamentosapontados em tal nota tcnica, decido: ( i) seja declarado que osRepresentados Construtora CGL Ltda. e Alfa Construes de MuriaLtda. so revis no presente feito, sem prejuzo do previsto no pa-rgrafo nico do art. 71 da Lei n 12.529/2011; (ii) pelo indefe-rimento da preliminar suscitada pelo Representado WGO Empreiteirae Terraplanagem Ltda., por falta de amparo legal, nos termos da NotaTcnica; (iii) quanto ao Representado HEL Construes Ltda. ME,pelo deferimento da prova oral solicitada, por meio de oitiva dos Srs.Airton Castro de Medeiros e Marcos Sevenini Couri, a ser designadaoportunamente, bem como pelo deferimento do pedido de produode prova documental e juntada de prova tcnica pericial a ser por eleproduzida; (iv) excepcionalmente, tendo em vista a ausncia de es-

    pecificao dos pedidos de produo de prova, em ateno ao prin-cpio da ampla defesa, ficam os demais Representados intimados paraque, no prazo de 05 (cinco) dias, a ser contado em dobro nos termosdo art. 63, IV, do RI-Cade, especifiquem e justifiquem as provas quepretendem sejam produzidas, que sero analisadas pela autoridade nostermos do art. 155 de tal Regimento Interno, sendo que, caso oRepresentado tenha interesse na produo de prova testemunhal, de-cline na pea a qualificao completa de at 03 (trs) testemunhas, aserem ouvidas na sede do Cade, conforme previsto no art. 70 da Lein 12.529/2011 c.c. art. 155, 2, do RI-Cade; (v) nos termos doartigo 13, inciso VI, da Lei n 12.529/2011, a Superintendncia-Geral,no interesse da instruo desse Processo Administrativo, produzirprovas documentais e testemunhais que sero designadas oportuna-mente. Ficam os Representados notificados da presente deciso.

    DIOGO THOMSON DE ANDRADE

    Substituto

    DEPARTAMENTO PENITENCIRIO NACIONAL

    PORTARIA No- 300, DE 7 DE OUTUBRO DE 2013

    Estabelece procedimentos, critrios e prio-ridades para a concesso de financiamentode projetos de Alternativas Penais, com re-cursos do Fundo Penitencirio Nacional, noexerccio de 2013, e d outras providn-cias.

    O DIRETOR-GERAL DO DEPARTAMENTO PENITEN-CIRIO NACIONAL, no uso de suas atribuies legais, conside-rando a Lei N 7.210, de 11 de julho de 1984 e suas alteraes; a LeiComplementar N. 79, de 07 de janeiro de 1994 e suas alteraes; oDecreto n. 1.093, de 03 de maro de 1994; o Decreto N 6.170, de25 de junho de 2007 e suas alteraes; a Lei N. 12.708, de 17 de

    agosto de 2012; Portaria Interministerial MP/MF/CGU N 507 de 24de novembro de 2011; a Portaria MJ N 458, de 12 de abril de 2011e as Resolues N 05 de 09 de maio de 2006, N 01, de 29 de abrilde 2008, todas do Conselho Nacional de Poltica Criminal e Pe-nitenciria, aplicveis no mbito do DEPEN/MJ, resolve:

    Art. 1 Estabelecer normas gerais que nortearo a apresen-tao de propostas procedimentos e critrios para o financiamento deprojetos, aes ou atividades com recursos do Fundo PenitencirioNacional - FUNPEN, no exerccio de 2013, visando implantao deprojetos voltados poltica de alternativas penais.

    Art. 2 Sero consideradas para este chamamento as pro-postas que disponham sobre:

    I - implantao de Centrais Integradas de Alternativas Pe-nais;

    II - implantao de Centros de Monitorao Eletrnica.DAS UNIDADES DA FEDERAO APTAS A APRESEN-

    TAR AS PROPOSTASArt. 3 Considerando as diretrizes do Plano Brasil Mais Se-

    guro, do PAC do Entorno, bem como aquelas unidades federadas queno possuem centrais de acompanhamento de alternativas penais nascapitais e os dados do IBGE e INFOPEN, as propostas devero serapresentadas exclusivamente pelos rgos competentes dos PoderesExecutivos Estaduais das Unidades da Federao abaixo escritas pararepasse dos recursos oriundos do FUNPEN:

    1 Para os projetos de implantao de Centrais Integradasde Acompanhamento de Alternativas Penais:

    - UF TTULO DO PROJETO1- AL C entr al In tegr ada de Al te rnat ivas Pena is de Mace i2- ES C en tra l I ntegr ada de Al te rnati va s Pena is de Vi t ria3- MS Central Integrada de Alternativas Penais de Campo Grande4- PB Central Integrada de Al ternat ivas Penais de Joo Pessoa

    5- RN C entr al I nt eg rada de A lte rnat ivas Pena is de Na ta l

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    N 195, tera-feira, 8 de outubro de 201326 ISSN 1677-7042

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    Documento assinado digitalmente conforme MP n o- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui aInfraestrutura de Chaves Pblicas Brasileira - ICP-Brasil.

    1

    2 - Para os projetos de implantao de Centros de Mo-nitorao Eletrnica:

    - UF TTULO DO PROJETO1- AL Centro de Monitorao Eletrnica de Macei 1502- DF Centro de Monitorao Eletrnica do Distrito Federal 3003- GO Centro de Monitorao Eletrnica do Estado de Gois 3004- PB Centro de Monitorao Elet rnica de Joo Pessoa 1505- RN Centro de Monitorao Eletrnica d e Natal 150

    3 Caso alguma Unidade da Federao perca o prazo deapresentao, desista de continuar no ciclo de financiamento ou noseja capaz de atender a todas as diligncias indicadas pelo Depar-tamento Penitencirio Nacional os recursos correspondentes serodestinados redistribudos pelo DEPEN, ou para prioridades no mbitodas aes deste Departamento.

    Art. 4 As propostas referentes s Centrais Integradas deAlternativas Penais devero ter como objeto a estruturao fsica econtratao de equipe tcnica multidisciplinar voltada para o acom-panhamento dos cumpridores de alternativas penais.

    1 Ser concedido a cada projeto, inicialmente, o valor deat R$ 700.000,00 (setecentos mil reais), possuindo como limites R$300.000,00 (trezentos mil reais) para despesas de investimento (ca-pital) e R$ 400.000,00 (quatrocentos mil reais) para despesas cor-rentes (custeio).

    Art. 5 As propostas referentes aos Centros de MonitoraoEletrnica devero ter como objeto a implantao de estrutura fsica,

    a locao dos equipamentos de monitorao e a contratao de equipetcnica voltada para o acompanhamento da medida cautelar previstano art. 319, IX, Cdigo de Processo Penal, bem como a monitoraoeletrnica do pblico previsto no art. 117 da Lei de 7210/84.

    1 Ser concedido a cada projeto, inicialmente, at R$720.000,00 (setecentos e vinte mil reais) para projetos que atenderemat 150 pessoas e R$ 1.440.000,00 (hum milho e quatrocentos equarenta mil reais) para os que atenderem at 300 pessoas, destinadosexclusivamente para despesas correntes exclusiva para contratao depessoa jurdica (custeio).

    DOS RECURSOSArt. 6 Os recursos para o financiamento das aes previstas

    nesta Portaria, no valor total de R$ 7.500.000,00 (sete milhes equinhentos mil reais), sero disponibilizados a partir da dotao or-amentria do Programa 2070 - Segurana Pblica com Cidadania;Ao 20UG - Reintegrao Social, Alternativas Penais e ControleSocial; PO 2 e PO 3 e sero disponibilizados em 02 Programasdistintos no SICONV:

    1) Nome do Programa no SICONV: Programa 2070 - Pro-grama Nacional de Apoio ao Sistema Prisional - Poltica Nacional deAlternativas Penais - Implantao de Centrais Integradas de Alter-nativas Penais.

    Cdigo do Programa no SICONV: 3000020130094Objeto: Poltica Nacional de Alternativas Penais - Implan-

    tao de Centrais Integradas de Alternativas Penais.2) Nome do Programa no SICONV: Programa 2070 - Pro-

    grama Nacional de Apoio ao Sistema Prisional - Poltica Nacional deAlternativas Penais - Projeto de Implantao de Centros de Mo-nitorao Eletrnica.

    Cdigo do Programa no SICONV: 3000020130095Objeto: Poltica Nacional de Alternativas Penais - Implan-

    tao de Centros de Monitorao Eletrnica.DOS ITENS FINANCIVEIS.Art. 7 Podero ser financiadas despesas correntes/custeio:

    material de consumo e servios de terceiro de pessoa jurdica edespesas de capital/investimento: aquisio de equipamentos, desdeque diretamente voltadas ao desenvolvimento das aes propostas edentro dos limites estabelecidos nos artigos 4 e 5 desta Portaria.

    1 O Departamento Penitencirio Nacional poder utilizarseu poder discricionrio para financiar alguma despesa que no estejacontemplada na lista acima, desde que expressamente demonstradas,justificadas e autorizadas no projeto e no plano de trabalho.

    2 Em caso de contratao de terceiros - pessoa fsica, aremunerao pretendida dever estar entre remunerao mxima dis-posta na tabela constante do Anexo I desta Portaria, e os valoresrecebidos pelos profissionais que atuam na Unidade da Federao,utilizando-se de razoabilidade.

    3 A carga horria dos profissionais contratados com re-cursos decorrentes do instrumento dever respeitar a legislao vi-gente e a jornada de trabalho habitual dos contratados dos entesproponente, no podendo ser inferior a 30 horas semanais ou superior44 horas semanais.

    DOS ITENS NO FINANCIVEIS.Art. 8 vedado:I - Realizar despesas a ttulo de taxa de administrao, de

    gerncia ou similar;II - Pagar, a qualquer ttulo, servidor ou empregado pblico,integrante de quadro de pessoal de rgo ou entidade pblica daadministrao direta ou indireta, por servios de consultoria ou as-sistncia tcnica, segundo o art. 21 da Lei n 12.017/2009.

    III - Utilizar, ainda que em carter emergencial, os recursospara finalidade diversa da estabelecida no instrumento;

    IV - Realizar despesa em data anterior vigncia do ins-trumento;

    V - Efetuar pagamento em data posterior vigncia doinstrumento, salvo se expressamente autorizada pela autoridade com-petente do MJ e desde que o fato gerador da despesa tenha ocorridodurante a vigncia do convnio;

    VI - Realizar despesas com taxas bancrias, multas, juros oucorreo monetria, inclusive as de pagamentos ou de recolhimentosfora dos prazos, exceto, no que se refere s multas, se decorrentes deatraso na transferncia de recursos pelo MJ, e desde que os prazospara pagamento e os percentuais sejam os mesmos aplicados no

    mercado;

    VII - Transferir recursos para clubes, associaes de ser-vidores ou quaisquer entidades congneres;

    VIII - Realizar despesas com publicidade, salvo as de cartereducativo, informativo ou de orientao social, da qual no constemnomes, smbolos ou imagens que caracterizem promoo pessoal edesde que previstas no instrumento pactuado;

    IX - Despesas para elaborao da proposta;X - Despesas gerais de manuteno das instituies pro-

    ponentes ou intervenientes do projeto (gua, energia, aluguel, te-lefone, material de limpeza, dentre outros.);

    XI - Realizar outras despesas vedadas pela legislao vigenteou no previstas no instrumento pactuado.

    DO ENCAMINHAMENTO DAS PROPOSTAS.Art. 9 Os proponentes devem cumprir as disposies legais

    e normativas aplicveis modalidade de transferncia de recursos pormeio de Convnio, observados os roteiros para apresentao de pro-jetos e a metodologia adotados e disponibilizados pela Coordenao-Geral do Programa de Fomento s Penas e Medidas Alternativas.

    Art. 10 As propostas devero ser apresentadas exclusiva-mente pelos rgos competentes dos Poderes Executivos responsveispela Administrao Prisional das referidas Unidades da Federao edevero ser acompanhadas por declarao que ateste o modo peloqual a unidade federativa pretende alcanar as metas estabelecidas naResoluo CNPCP n 01, de 29 de abril de 2008, dentre outrosdocumentos que sero solicitados pelo DEPEN na fase de anlise.

    1 Cada Unidade Federativa indicada no art. 3 poder apre-sentar somente uma proposta por eixo, conforme o indicado, compreviso de vigncia de 36 (trinta e seis) meses.

    2 Outros documentos necessrios para a formalizao doinstrumento de convnio podero ser solicitados pelo DEPEN porintermdio das diligncias e pareceres exarados durante o perodo deanlise das propostas e aprovao dos planos de trabalho.

    Art. 11 As propostas encaminhadas tempestivamente seroanalisadas pela Coordenao-Geral do Programa de Fomento s Penase Medidas Alternativas, observadas as disponibilidades oramentriae financeira para a definitiva celebrao do convnio.

    1 As propostas devero ser cadastradas nos Programasindicados no art. 6 desta Portaria, no Portal de Convnios do Go-verno Federal (SICONV) no endereo eletrnico www.conve-nios.gov.br, no perodo de 08 a 16 de outubro, impreterivelmente.

    2 Caso seja necessrio, o DEPEN indicar eventuais pro-vidncias que devero ser realizadas para a adequao das propostase encaminhamento de documentao necessria formalizao, porparte do proponente, bem como estipular prazo para a concluso dasreferidas diligncias, sob pena de arquivamento definitivo.

    Art. 12 As propostas devero apresentar, em sua Aba deAnexos no SICONV, no mnimo 03 (trs) cotaes de preos re-ferentes a cada item a ser adquirido ou servio a ser contratado ououtra documentao que possa subsidiar anlise comparativa entre osvalores indicados na proposta e os preos praticados no mercado, sobpena de serem desconsideradas. Tais dados devem conter ao menos onome, CNPJ e contato do fornecedor.

    2 Em caso de no ser possvel o encaminhamento de nomnimo 03 oramentos, ou ainda se tratar de equipamento ou servioem que o Estado dispe de preo de referncia, dever ser remetidaDeclarao do Dirigente mximo do Ente proponente que esclareatal situao.

    DA CONTRAPARTIDA DO PROPONENTE.Art. 13 A contrapartida exigida pela Lei de Diretrizes Or-

    amentrias dever ser oferecida com recursos financeiros, a serem

    depositados na conta corrente especfica do convnio, para que ovalor total do instrumento a ser celebrado (recursos FUNPEN so-mados a contrapartida) alcance o mnimo legal de R$ 100.000,00(cem mil reais) ditado pelo inciso I, art. 10 da Portaria Intermi-nisterial MP/MF/CGU N 507 de 24 de novembro de 2011 e suasalteraes.

    Pargrafo nico - A contrapartida dever atender aos limitesprevistos nos ditames da Lei de Diretrizes Oramentrias (LDO), e terpreviso de desembolso para o exerccio de 2013.

    DAS DISPOSIES GERAIS.Art. 14 Excetuando-se as oportunidades em que for pror-

    rogado "de ofcio", os convnios que porventura venham a ser ce-lebrados sob a gide desta Portaria no podero ter o somatrio deprorrogaes superior a 12 (doze) meses.

    Art. 15 A critrio do Departamento Penitencirio Nacional,os valores e percentuais consignados para esta Portaria podero seralterados.

    Art. 16 O financiamento das aes previstas nesta Portariapoder ser revogado por razes de interesse pblico decorrente defato superveniente devidamente comprovado, pertinente e suficientepara justificar tal conduta, sem que isso implique direito inde-nizao de qualquer natureza.

    Art. 17 Os anexos passam a fazer parte integrante destaPortaria, independentemente de transcrio, para todos os efeitos le-gais.

    Art. 18 Os casos omissos ou de natureza especfica seroresolvidos pelo Diretor-Geral do DEPEN.

    Art. 19 Informaes e esclarecimentos complementares per-tinentes s aes previstas na presente, podero ser obtidos pelotelefone (61) 2025-3570, ou ainda pelo endereo eletrnico cgp-m a @ m j . g o v. b r.

    Art. 20 Revogam-se todas as disposies em contrrio.Art. 21 Esta Portaria entra em vigor na data de sua pu-

    blicao

    AUGUSTO EDUARDO DE SOUZA ROSSINI

    ANEXO I

    LIMITES DE REMUNERAO DE MO-DE-OBRA Natureza da Atividade

    Limite Mximo/Ms (R$)

    Tcnica (Consultoria ou Colaborao em N-vel Superior)

    3.000,00

    Auxiliar Administrativo (ou funo seme-lhante em nvel mdio)

    1.500,00

    Estgio Conforme ORIENTAO

    NORMATIVA do MPOG N7, de 30 de outubro de 2008que estabelece orientao so-bre a aceitao de estagiriosno mbito da AdministraoPblica Federal direta, autr-quica e fundacional.

    CONSELHO NACIONAL DE POLTICACRIMINAL E PENITENCIRIA

    ATA DA 395 REUNIO ORDINRIA,REALIZADA EM 24 E 25 DE JUNHO DE 2013

    Aos vinte e quatro e vinte e cinco dias do ms de junho dedois mil e treze, os membros do Conselho Nacional de PolticaCriminal e Penitenciria - CNPCP, reuniram-se na sala trezentos equatro, na Sede do Ministrio da Justia, em Braslia-DF. Compa-receram: O presidente, Herbert Jos Almeida Carneiro; e os seguintes

    membros: Alvino Augusto de S; Davi de Paiva Costa Tangerino;Fabiana Costa Oliveira Barreto; Franciele Silva Cardoso; Luis Ge-raldo Sant'anna Lanfredi; Luiz Guilherme Mendes de Paiva; MardenMarques Soares Filho; Pedro Srgio dos Santos e Suzann FlviaCordeiro de Lima. Justificaram ausncia os seguintes membros: Ala-miro Velludo Salvador Netto; Erivaldo Ribeiro dos Santos; FernandoBraga Viggiano; Maria Ivonete Barbosa Tamboril. Estiveram tambmpresentes os seguintes participantes externos: Valdirene Daufemback-OSPEN/DEPEN/MJ; Ana Maria Braga-MJ/DEPEN/CGRSE.; TniaKolker-MS;Dbora Diniz-UNB/ANIS. O Presidente do CNPCP ini-ciou a reunio com abertura dos trabalhos e aprovao da Ata da 393Reunio Ordinria do CNPCP. Em seguida, fez breves consideraes,comunicaes e proposies, apresentando boas-vindas aos presentes.O Presidente adiantou o tema de pauta, comunicando que, com co-laborao do Conselheiro Alamiro Velludo, foi enviado Oficio aoMinistro Sidnei Beneti, do Superior Tribunal de Justia - STJ, re-ferente manifestaes do CNPCP para a Comisso que estuda al-teraes na Lei de Execuo Penal - Lei 7.210/84. O Conselheiro

    Luis Lanfredi noticiou sobre a repercusso no Estado de So Paulodos trabalhos da Audincia Pblica do Supremo Tribunal Federal -STF que tratou sobre Regime Prisional. O Conselheiro comunicoutambm o convite que o CNPCP recebeu do Estado de So Paulopara que a reunio do ms de setembro do ano corrente seja realizadana Escola Superior de Advocacia da Ordem dos Advogados do BrasilSeccional So Paulo - ESA/OAB-SP. Aps a Conselheira FabianaBarreto apresentou suas proposies sobre a discusso acerca da pro-posta de Projeto de Lei que cria o Sistema Nacional de AlternativasPenais, em trmite junto Secretaria de Assuntos Legislativos -SAL/MJ. O Conselheiro Pedro Srgio questionou sobre a ausncia demembros do CNPCP na refer ida comisso de reforma da Lei deExecuo Penal. Em seguida, o Conselheiro Alvino de S comunicouo recebimento de relatrios de inspees realizadas pela Corregedoriade Justia do Estado do Rio Grande do Norte, destacando sobre o fatode presos acorrentados. O Conselheiro parabenizou a Corregedoriapelos trabalhos. O Conselheiro Luiz Guilherme fez uma breve apre-sentao dos trabalhos realizados pela Comisso Mista de estudo ereforma das regras mnimas da Organizao das Naes Unidas -ONU para o tratamento de pessoas presas. O Conselheiro MardenMarques informou que apresentar a Poltica de Sade no SistemaPrisional na prxima Reunio Ordinria do CNPCP e tambm, nasemana seguinte, apresentar a referida Poltica para o Conselho Na-cional de Secretrios de Estado de Justia, Direitos Humanos e Ad-ministrao Penitenciria - CONSEJ. A Conselheira Suzann Cordeiroapresentou deciso da nota de imprensa e encaminhar Oficio emresposta ao jornal Gazeta do Povo, referente ao Ofcio que o CONSEJenviou para a imprensa. Em continuidade aos itens de pauta, o pre-sidente apresentou, para discusso, as propostas a serem encami-nhadas comisso Especial Externa do Senado Federal sobre Revisoda Lei de Execuo penal - LEP, ocasio esta em que o ConselheiroPedro Srgio apresentou suas propostas acerca dos temas de faltagrave, regime aberto e indenizaes, sendo aprovadas em Plenrio.Em seguida, o Conselheiro Luis Lanfredi apresentou seu parecerreferente ao processo n 08001.004953/2013-71, que trata de su-gestes de medidas para o desafogamento imediato do sistema pe-nitencirio brasileiro, apresentado pelo CONSEJ. Em apreciao, o

    presidente sugeriu a formao de comisses para analisar, por temas,o documento em questo. Aps, o presidente instituiu a comissopara apresentar a proposta a minuta do Decreto de Indulto do ano de2013, sendo formada por pelos Conselheiros: Alamiro Velludo, comopresidente; Luis Lanfredi, como relator; Fabiana Barreto e MardenMarques. Em seguida, o presidente leu o convite da ESA/OAB-SP,para que seja realizada a reunio do CNPCP em setembro naquelaentidade. O presidente recomendou aos conselheiros do Estado deSo Paulo que fizessem inspeo naquele Estado no inicio de se-tembro. A Conselheira Franciele Cardoso, em suas breves propo-sies, informou que o Conselheiro Pedro Srgio foi eleito recen-temente Diretor do curso de Direito da Universidade Federal doGois. Aps, o presidente relatou processos do Conselheiro AlamiroVelludo, que no pde estar presente no momento. Os processosrelatados foram: 08016.001195/2013-71, que trata de Formulrio paraRequerimento de benefcios na execuo penal; 08001.006643/2006-62, que trata de Projeto de Lei 3764/2004, o qual d nova redao aoart. 182 e revoga-se ao art. 181 do Cdigo Penal;

    08001.001132/2013-71, que trata de Projeto de Lei do Senado n 190,