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Estrutura do Dossier: GDEE 2015 Dossiê Temático: Estabelecimentos de Restauração e Bebidas

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Dossiê Temático: Estabelecimentos de Restauração e Bebidas

GDEE- Gabinete de Desenvolvimento Económico e Empresarial

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Estrutura do Dossier

1- Enquadramento e Definição desta Actividade Económica

2- Processo de Licenciamento – instalação e modificação de estabelecimentos de

restauração e bebidas

3- Requisitos dos Estabelecimentos de restauração e bebidas

4- Zonas sensíveis nos estabelecimentos de restauração

5- Obrigações

6- Síntese Legislativa

7- Entidades /Contactos

1) Enquadramento e Definição desta Actividade Económica

Enquadramento da Actividade Económica – CAE

O Código de Actividade Económica para os Estabelecimentos de Restauração e Bebidas

situa-se entre 56101 a 56305.

Os Estabelecimentos de Restauração e Bebidas são espaços destinados a proporcionar,

mediante remuneração serviços de alimentação e bebidas no próprio estabelecimento ou

fora dele.

Enquadram-se nestes sectores de actividade os seguintes estabelecimentos:

marisqueiras,

casas de pasto,

pizzerias,

snack- bars, self-services,

eat-drives,

take-away ou fast-food,

cafetaria,

bar,

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cervejaria,

café,

pastelaria,

confeitaria,

boutique de pão quente,

cafetaria,

casa de chá,

gelataria,

pub

taberna.

O serviço prestado nos estabelecimentos de restauração consiste, essencialmente, na

confeção e fornecimento de alimentação, acompanhado ou não de bebidas, com ou

sem fabrico de padaria, pastelaria ou gelados.

O serviço de restauração é prestado diretamente aos utentes no estabelecimento, em

lugares sentados ou em pé, ou através da entrega de alimentação e bebidas

devidamente acondicionadas, no estabelecimento ou ao domicílio.

Os estabelecimentos devem adotar a tipologia que mais se adequa ao serviço que

prestam podendo usar qualquer designação consagrada nacional ou internacionalmente

pelos usos da atividade que exerçam, em função do serviço ou serviços que se destinem a

prestar.

Em toda a publicidade, correspondência, merchandising e documentação do

estabelecimento não podem ser sugeridas designações, características, tipologia ou

classificação que este não possua, sendo obrigatória a referência ao nome e tipo de

estabelecimento. Salvo quando pertençam a uma mesma organização, os

estabelecimentos de restauração ou de bebidas não podem adotar nomes e marcas

nominativas ou figurativas iguais ou de tal forma semelhantes a outros existentes ou

requeridos que possam induzir em erro ou ser suscetíveis de confusão.

São estabelecimentos de Bebidas, qualquer que seja a sua denominação, os

estabelecimentos destinados a prestar, mediante remuneração, serviços de bebidas e

cafetaria no próprio estabelecimento ou fora dele.

Para efeitos do Regime Jurídico, não se consideram estabelecimentos de restauração ou

de bebidas as cantinas, os refeitórios e os bares de entidades públicas, de empresas e de

estabelecimentos de ensino destinados a fornecer serviços de alimentação e de bebidas,

exclusivamente ao respetivo pessoal e alunos, devendo este condicionamento ser

devidamente publicitado.

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Só os estabelecimentos de restauração ou as unidades e instalações providas de zonas de

fabrico podem confecionar alimentos

A atividade de catering e a de serviços de banquetes é também considerada exploração

de serviços de restauração e bebidas.

Tanto os estabelecimentos de restauração, como os de bebidas podem dispor de salas ou

espaços destinados a dança, bem como instalações destinadas ao fabrico próprio de

pastelaria, panificação e gelados quando a potência contratada não exceda os 50 KVA.

Podendo usar as seguintes denominações: discoteca, clube nocturno, boîte, nigth-club,

cabaret e dancing.

2) Processo o de Licenciamento – instalação e modificação de estabelecimentos

de restauração e bebidas

O interessado/promotor deve dirigir-se à entidade licenciadora - Câmara Municipal da

área de instalação do estabelecimento. Aqui deverá verificar se o edifício/fração tem

uma licença de utilização compatível com a atividade que pretende desenvolver. A

maioria dos municípios exige que o título constitutivo tenha atribuído o uso para

“restauração e/ou bebidas” ou ainda “prestação de serviço”.

Existindo uma licença de utilização do local compatível com a atividade de Restauração

ou de Bebidas e estando cumpridas as exigências estruturais e funcionais, será possível a

abertura do estabelecimento, independentemente de realização de vistoria.

Se não for este o caso, provavelmente será obrigado a efetuar um processo de alteração

da licença de utilização, sendo necessário a entrega de plantas de localização, projeto de

arquitetura, projetos de especialidade, entre outros.

Outra questão a ter em conta, e que por vezes pode dificultar o licenciamento acontece

quando o edifício está sujeito ao regime de propriedade horizontal, em que necessitará de

autorização de todos os condóminos para proceder à alteração da licença de utilização.

Por esta razão, é sempre importante verificar na Câmara Municipal se o local tem uma

licença adequada para este negócio, mesmo nestas circunstâncias.

Atualmente, com o Licenciamento Zero (LZ) o processo de autorização de abertura deste

tipo de estabelecimentos, está mais simplificado, depois de ter a licença de utilização

adequada deve apresentar o formulário, designado de mera comunicação prévia

disponível no Portal da Empresa em www.portaldaempresa.pt proceder ao pagamento

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das respetivas taxas e só depois proceder à abertura do estabelecimento. No entanto,

convém alertar que, apesar de ser mais simples e rápido a obter a autorização de

abertura, o nível de exigência e o cumprimento de requisitos não diminui. Isto é,

basicamente, a responsabilidade é assumida no essencial pelo proprietário ou agente

económico, aumentando a fiscalização há posteriori, pelas entidades administrativas

(Câmara Municipal e ASAE). Neste sentido, é importante para quem pretende iniciar um

negócio conhecer as leis e as normas que o regulam antes de avançar com

arrendamentos, compra de materiais e equipamentos, realização de obras, etc.

Outra situação a ter em conta, prende-se com a realização de obras, em que deverá

respeitar o Decreto-Lei nº 555/99 de 16 de Dezembro, alterado por vários diplomas, tendo a

sua última alteração e republicação pelo Decreto – Lei nº 136/2014 de 9 de Setembro, que

estabelece o Regime Jurídico de Urbanização e Edificação (RJUE).

Por último, e não menos importante deverá respeitar a Portaria nº 215/2011 de 31 de Maio

que estabelece os requisitos relativos às instalações dos estabelecimentos de restauração

e bebidas, o seu funcionamento e regime de classificação.

Formulários - Licenciamento Zero

De acordo, com o referido anteriormente, apresentamos os formulários a utilizar, no âmbito

do LZ, dependendo da situação em causa, por forma dar cumprimento à apresentação

das meras comunicações prévias:

Estabelecimento - instalação

Estabelecimento - instalação com dispensa de requisitos

Estabelecimento - modificação

Nas câmaras que tenham já em funcionamento o balcão único eletrónico, pode efetuar

ali o preenchimento eletrónico do formulário da mera comunicação prévia de abertura ou

modificação (entenda-se por modificação, p. e. a alteração da entidade titular da

exploração, a ampliação ou redução da área de venda ou armazenagem) do

estabelecimento.

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No entanto, vários municípios ainda facultam o formulário da mera comunicação em

papel, cujo pode ser preenchido e entregue da desta forma. Podendo também adquiri-los

acedendo ao site www.portaldaempresa.pt

Ou

A outra modalidade de obter a autorização de abertura é através da internet no Portal da

Empresa (www.portaldaempresa.pt) todavia implica um leitor do cartão do cidadão e a

credenciação digital no sistema com o PIN de autenticação.

3) Requisitos dos Estabelecimentos de Restauração e Bebidas

A Portaria 215/2011 de 31 de Maio, estabelece os requisitos dos estabelecimentos de

restauração ou de bebidas que se aplicam às instalações e ao funcionamento do

estabelecimento. Basicamente, este decreto regula as condições estruturais e de serviço

do estabelecimento. Deverá ter também em atenção, um conjunto de outras normas que

Notas Importantes:

1º. Verificar na Câmara Municipal a viabilidade do local para desenvolver a atividade

de restauração e/ou bebidas – licença de utilização;

2º. Preencher e submeter a mera comunicação prévia de abertura/modificação do

estabelecimento;

3º.O interessado deve responsabilizar-se ao ter que declarar que conhece e cumpre

todas as obrigações legais e regulamentares relativas à instalação e funcionamento

de um estabelecimento de restauração e/ou bebidas.

4.ºO comprovativo da entrega da mera comunicação prévia e do pagamento das

taxas devidas constituí o título de abertura (antigo alvará) do estabelecimento, pelo

que pode iniciar o seu negócio de imediato.

Concluíndo, a grande mudança que o Regime do Licenciamento Zero regime institui,

é a substituição de uma permissão administrativa (ex: alvará) por uma mera

comunicação prévia e pagamento das respetivas taxas.

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poderão ser aplicadas a estes estabelecimentos. Por exemplo, normas de higiene,

segurança e qualidade alimentar; gestão de resíduos; lei do tabaco; serviços de saúde,

higiene e segurança no trabalho; segurança contra incêndios; acústica; atividades de

segurança privada, entre outras.

Ao nível das infra - estruturas básicas, os estabelecimentos de restauração e de bebidas

devem possuir fornecimento de água, gás, eletricidade e redes de esgotos.

Sempre que não exista rede pública de abastecimento de água, os estabelecimentos

devem dispor de reservatórios próprios e, caso exista, a captação deve possuir proteção

sanitária e sistema de tratamento para a potabilização da água. Neste caso, o proprietário

fica obrigado a efetuar análises periódicas à qualidade da água, através de entidade

credenciada. Existe ainda a obrigatoriedade do licenciamento de novas captações ou

legalização das já existentes junto da ARH - Administração de Região Geográfica, de

acordo com o Decreto-Lei nº 226-A/2007 de 31 de Maio.

Iremos destacar em particular, as zonas sensíveis dos estabelecimentos de restauração que

se destinam à confeção, manuseamento e armazenamento dos produtos alimentares

(alínea d).

Todavia, realçamos que nesta portaria são estabelecidos os requisitos específicos dos

estabelecimentos de restauração ou de bebidas fazendo referência às instalações e ao

funcionamento do estabelecimento, abrangendo:

Instalações

a) – Infra - estruturas;

b) - Área de serviço;

c) - Zonas integradas;

d) - Cozinhas, copas e zonas de fabrico;

e) - Vestiários e instalações sanitárias destinadas ao uso pessoal;

f) - Área destinada aos clientes;

g) - Instalações sanitárias destinadas aos clientes.

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Funcionamento

a)- Designação e tipologia dos estabelecimentos;

b) - Regras de acesso aos estabelecimentos;

c) - Capacidade do estabelecimento;

d) - Informações a disponibilizar ao público;

e) - Lista de preços;

f) - Regras de higiene e segurança alimentar.

4) Zonas sensíveis nos estabelecimentos de restauração

Neste ponto iremos dar um especial destaque às zonas sensíveis existentes nestes

estabelecimentos, que se justifica quer pela importância natural que revestem, quer pela

intenção de informar todos os profissionais que pretendam enveredar por este sector, de

forma a salvaguardar a saúde pública e a qualidade dos produtos.

Cozinhas

Num estabelecimento de restauração a zona de cozinha corresponde à zona destinada à

preparação e confeção de alimentos, podendo também destinar-se ao respetivo

empratamento e distribuição.

As copas são zonas de apoio e destinam-se ao empratamento (copa limpa) e lavagem de

louças e utensílios (copa suja).

Preferencialmente a cozinha e a copa devem corresponder a espaços distintos e

compartimentados. Na maior parte das situações, devido à reduzida área da cozinha, tal

não é possível, devendo nesta circunstância manter um afastamento funcional entre as

diferentes zonas, por exemplo através de um murete.

A cozinha deve ser próxima das copas, devendo ambas ser instaladas de forma a permitir

uma comunicação rápida com a sala de refeições, sempre que possível, com trajetos

diferenciados para sujos e limpos. O ideal é a existência de passa-pratos independentes

com comunicação direta para as respetivas copas.

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As cozinhas e as copas devem estar equipadas com lavatórios e torneiras com sistema de

acionamento não manual destinadas à higienização das mãos.

Nas cozinhas com copas integradas ou contíguas, poderá existir apenas uma torneira com

sistema de acionamento não manual na cuba de lavagem da copa suja.

Habitualmente nas cozinhas com copas integradas sugere-se a existência

de um lavatório apenas para a lavagem das mão, com comando não

manual, doseador de sabonete líquido e toalhetes de papel (ou secador

elétrico), localizado na entrada da cozinha, mantendo-se as cubas para a

lavagem dos alimentos e pré-lavagem da loiça e dos utensílios.

As prateleiras, armários e bancadas de preparação das cozinhas devem ser de material

liso, resistente, lavável e impermeável, e os talheres e todos os utensílios para a preparação

dos alimentos devem ser de fácil lavagem e ser mantidos em bom estado de higiene e

conservação.

Nas cozinhas deve, preferencialmente, existir uma zona de preparação distinta da zona de

confeção. Nos estabelecimentos de maior dimensão e com maior volume de refeições

servidas é útil a separação e sinalização para carne, peixe e hortícolas.

Quando a cozinha e a sala de refeições se situam em diferentes pisos deverá ser

criado um acesso vertical através de um monta pratos, não sendo permitido o

serviço através das escadas. Tenha em atenção a necessidade duma divisão no

monta-pratos para sujos e limpos.

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O Monta Pratos é um pequeno monta cargas

para transporte de cargas vocacionado

para cargas inferiores a 100 Kg podendo

variar as suas dimensões e capacidade,

conforme a necessidade.

Devido à sua reduzida dimensão, o monta pratos é muito utilizado em cozinhas de

restaurante e hotéis, quando a cozinha se situe noutro piso que não o do restaurante.

Copa

A copa limpa corresponde à zona destinada ao empratamento e distribuição do serviço

de refeições, podendo também dar apoio na preparação de alimentos.

A copa suja (ou copa de lavagem) corresponde à zona destinada à lavagem de louças e

de utensílios.

Na copa suja deve existir pelo menos uma cuba de lavagem,

dotada de água quente e fria, e máquina de lavar louça

adequada ao movimento do estabelecimento. Hoje já existe

no mercado soluções integradas que permitem a colocação

de uma bancada com cuba, torneira de chuveiro e máquina

de lavar louça, ocupando apenas um pequeno espaço.

Os materiais utilizados deverão ser lisos, impermeáveis e resistentes. O

mais comum é a utilização de bancadas e equipamentos em aço

inoxidável.

O pavimento da copa de lavagem deverá, preferencialmente, possuir um ligeiro declive

para caleira ou ralo com sifão, para escoamento de águas.

Deverá ainda existir recipiente (s) para os restos de comida e para os outros resíduos.

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Ventilação e Exaustão

A cozinha, tal como os restantes compartimentos necessita de ser ventilada. Se a

renovação do ar da cozinha for efetuada através de janelas, estas deverão dispor

de rede mosquiteira para poderem estar abertas.

Na eventualidade da cozinha ser interior, deverá obrigatoriamente existir um equipamento

de ventilação mecânica que insufle ar novo do exterior e retire o ar viciado.

Uma particularidade das cozinhas é a necessidade de existir um equipamento de extração

dos fumos e gases de combustão quando estes existirem. Este equipamento deve ser

dimensionado de acordo com os aparelhos de queima presentes. No caso de grelhados

tenha em atenção à necessidade de um maior caudal de extração.

A solução ideal é a instalação de um apanha-fumos ou campânula (hotte) com

introdução de ar, designadas geralmente por hotte compensada. Basicamente, a

campânula procede à extração dos fumos e gases, compensando essa saída com a

insuflação de ar através de um segundo ventilador.

Há algumas vantagens óbvias neste sistema:

- Melhor regulação da temperatura;

- Ausência de correntes de ar vindas das entradas naturais (portas,

janelas) ou sala de refeições (através dos passa-pratos);

- No caso de uma compensação frontal há a vantagem de criar uma

barreira térmica (o cozinheiro não fica muito exposto ao calor irradiado pelo fogão).

Convém também manter a cozinha em ligeira depressão (pressão negativa) para evitar a

fuga de odores para outros compartimentos, em particular a sala de refeições.

Outro aspeto importante no que concerne à exaustão da cozinha é o requisito da

conduta de exaustão. Segundo o RGEU – regime jurídico da urbanização e edificação a

conduta deverá elevar-se, pelo menos, 50 cm (meio metro) acima da parte mais elevada

da cobertura do prédio e manter um raio de 10 metros das edificações contíguas.

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Nos prédios mais antigos, onde não foi previsto a instalação de ducto interior até ao topo,

a solução tem passado pela instalação de uma conduta

exterior. Esta possibilidade é muitas vezes difícil de

concretizar, devido à não aceitação por parte da câmara

municipal por motivos arquitetónicos e estéticos, e pela

necessidade de uma autorização por parte dos condóminos

do prédio.

Devido à dimensão destas condutas, os custos são também

geralmente mais avultados e existe maior dificuldade na

limpeza e manutenção dos resíduos acumulados ao longo do percurso (maior e com mais

zonas angulosas - propícias à deposição de resíduos).

Nalgumas situações aceitam-se soluções alternativas com sistemas mais complexos de

filtragem, mas não existindo cabimento legal, é muitas vezes recusada a sua instalação.

Assim, antes de adquirir um espaço para estabelecimento de restauração, garanta a

existência de conduta que permita a exaustão dos fumos e gases de combustão.

Paredes, Pavimentos e tetos

Nas paredes devem ser utilizados materiais impermeáveis, não absorventes, laváveis e não

tóxicos, devendo ser lisas até uma altura adequada às operações.

Os revestimentos mais comuns são os azulejos e as chapas de aço inoxidável. Na utilização

de azulejos tenha em atenção o adequado preenchimento das juntas de forma a ter uma

superfície regular e sem rugosidades.

Na junção entre as paredes e bancadas, opte por arestas boleadas ou caneladas.

Os tetos e equipamentos neles montados devem ser construídos e preparados por forma a

evitar a acumulação de sujidade e o desprendimento de partículas, reduzir a

condensação e impedir o desenvolvimento de bolores. Preferencialmente devem ser

pintados com tinta branca antifúngica.

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As superfícies do pavimento devem ser impermeáveis, não absorventes, laváveis e anti-

derrapantes. Geralmente utiliza-se mosaico hidráulico ou porcelânico, e mais

recentemente, resinas epoxídicas, também vulgarmente designadas por resinas epoxicas,

epóxidas, ou resinas epoxi (epoxy), entre outras denominações.

Estas resinas sintéticas permitem um pavimento contínuo, têm uma boa adesão durante a

aplicação a outros materiais, boa resistência química e boas propriedades mecânicas,

sendo adequadas em ambientes com elevado teor de humidade.

Outro aspeto que deve tomar em conta em relação ao pavimento é aplicar elementos de

junção arredondados (juntas em meia-cana) entre os rodapés e as paredes de modo a

manter uma superfície contínua, evitar vértices e permitir uma mais fácil limpeza.

Sala de Refeições

No dimensionamento da área destinada ao serviço dos clientes calcule o número de

lugares à razão de, no mínimo, 0,75 m2 por cliente sentado e de 0,50 m2 por cliente em pé.

Procure dispor as mesas de forma a facilitar a circulação.

Como já foi referido, quando a sala de refeições se situar em andar diferente da cozinha, é

obrigatório a instalação de um monta pratos.

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Nas salas de refeições de grande capacidade ou quando as instalações sanitárias não

ficam no mesmo piso da sala, é vantajoso a colocação de um lavatório

para os clientes lavarem as mãos antes das refeições.

Nas salas de maior dimensão poderá também prever um armário de

apoio (louceiro) para resguardar as louças, talheres, panos,

guardanapos, entre outros. Poderão ainda existir expositores frigoríficos

destinados a guardar o couvert e as sobremesas.

Se a sala não tiver vãos que permitam a abertura de janelas será sempre

exigido a colocação de um sistema mecânico de renovação do ar. É

também cada vez mais importante a instalação de um sistema de

climatização. A sala beneficiará de maior conforto térmico (mantendo a temperatura

aproximadamente a 23º C) e de melhor qualidade do ar interior.

Se optar por uma seção da sala para fumadores deverá respeitar a Lei nº 37/2007 de 14 de

Agosto (Lei do Tabaco), nomeadamente:

- Afixar dísticos de sinalização em locais visível;

- Separar fisicamente esta seção das restantes instalações, ou dispor de dispositivo de

ventilação autónomo, que evite que o fumo se espalhe às áreas contíguas;

- Garantir a ventilação direta para o exterior através de sistema de extração de ar que

proteja dos efeitos o fumo os trabalhadores e os clientes não fumadores.

Balcão

O balcão assume maior importância nos estabelecimentos de bebidas porque é neste

local que se efetua a maior parte da manipulação e do serviço dos géneros alimentícios.

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Se existirem expositores-frigoríficos destinados a guardar produtos de pastelaria, estes

devem ser dotados com portinholas que fechem convenientemente e indicadores de

temperatura.

O balcão deverá ser provido com um lavatório de comando não manual, com cuba de

lavagem (preferencialmente dupla) e máquina para lavagem de copos e chávenas.

Quando existir um retrobalcão, a parede na zona de encosto deverá ser revestida em

material impermeável, resistente e de fácil lavagem.

Os estabelecimentos de restauração que utilizem os lugares ao balcão para consumo de

refeições (tipo snack-bar) devem manter um maior afastamento entre os assentos. Estes

estabelecimentos (geralmente de menor dimensão e com menor variedade e volume de

refeições) podem integrar as copas e zonas de confeção no balcão. Neste caso tenha em

atenção uma delimitação correta e o circuito entre estas áreas funcionais.

Zona de Armazenagem

Deverá existir um espaço compartimentado e bem arejado, destinado a armazenar o

material de apoio e o vasilhame. Sendo conveniente utilizar estantes e prateleiras em

material facilmente lavável e afastadas do solo aproximadamente entre 12cm a 20cm.

Tenha em atenção o isolamento deste compartimento de forma a impedir a entrada de

insetos e de roedores.

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Nos restaurantes sugere-se também a existência de uma pequena despensa na cozinha

(despensa do dia) para guarda dos produtos de utilização frequente (arroz, massas, azeite,

óleo, farinha, açucar, condimentos, etc.). Para esta despensa poderá ser utilizado um

pequeno armário com rodas (trolley), permitindo assim uma maior mobilidade e

funcionalidade.

É extremamente vantajoso a instalação de ar condicionado nas zonas de serviço, o

investimento efetuado é largamente compensado pelo maior conforto proporcionado aos

funcionários e clientes. Quando existente e em funcionamento, o sistema de climatização

deve ser regulado no sentido de estabilizar a temperatura média do ambiente a cerca de

22 º C, admitindo -se uma variação negativa ou positiva de 3 º C, devendo o equipamento

manter -se em bom estado de higiene e de conservação.

Em cada porta de acesso ao interior do estabelecimento deverá existir um mecanismo

que impeça a entrada ou que elimine os insetos voadores. Se optar por um eletrocutor de

insetos, também designado por insectocutor, deverá colocá-lo no teto, aproximadamente

a 1 metro da entrada, com a base ao nível da ombreira da porta e nunca sobre áreas

onde se preparem ou confecionem alimentos.

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5) Outras Obrigações

Horário de Funcionamento – serviço coberto pelo licenciamento zero, no link

Aceder preencher o formulário Horário de funcionamento - comunicação ou

alteração bem como o requerimento (modelo tipo da Câmara Municipal) e

entregar no serviço de taxas e licenças da Câmara Municipal. Depois é necessário

a afixação do respetivo mapa do horário para informação ao consumidor. Pode

utilizar o modelo fornecido no portal da empresa Modelo de Mapa de Horário de

funcionamento - A aplicação deste modelo não é obrigatório. Este formulário para

comunicação do horário de funcionamento depois de preenchido deverá ser

entregue na Câmara Municipal no Serviço de Taxas e Licenças.

Licença de publicidade - serviço também integrado no licenciamento zero, no link

Aceder aqui poderá ver as situações que estão isentas de publicidade e as

que necessitam de licenciamento, bem como os critérios a respeitar com a

publicidade. Caso não esteja isenta de licenciamento deverá tratar na Câmara

Municipal no Serviço de Taxas e Licenças.

Licença SPA - Sociedade Portuguesa de Autores / Licença Direitos Conexos

Nota: Relativamente a estas duas licenças com a publicação do Acórdão de Fixação de

Jurisprudência, do STJ nº 15/2013, de 16.12, fica definitivamente esclarecido que:

“ Os estabelecimentos comerciais que, por aplicação a um televisor, de aparelhos de

ampliação de som, difundam canais de televisão, não estão a proceder a uma nova

utilização da obra transmitida, pelo que o seu uso não carece de autorização do autor da

mesma”.

Assim, tal situação não configura a prática de crime de usurpação (p.p. pelos artºs 149º,

195º e 197º do Código do Direito de Autor e Direitos Conexos) e isenta o proprietário do

estabelecimento da obtenção das anteriores licenças emitidas pela SPA.

Atenção: Esta situação refere-se apenas à execução pública e a difusão de música, em

linguagem corrente, “passar música ambiente” (música gravada e editada

comercialmente) ou vídeos musicais num espaço aberto ao público.

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Registo de Marca – (opcional) quando há mesmo interesse em registar uma marca

própria. A marca é um sinal que identifica no mercado os produtos ou serviços de

uma empresa, distinguindo-os dos de outras empresas. Se a marca for registada,

passa o seu titular a deter um exclusivo que lhe confere o direito de impedir que

terceiros utilizem, sem o seu consentimento, sinal igual ou semelhante, em produtos

ou serviços idênticos ou afins (ou seja, o registo permite, nomeadamente, reagir

contra imitações).Para proceder ao registo de marca, a entidade competente é o

Instituto Nacional da Propriedade Industrial – INPI, pode aceder ao seu sítio em

www.inpi.pt e preencher o formulário respeitante a este registo. É aconselhável

sempre que se pretende registar uma marca, verificar se já existe uma marca igual

ou semelhante, recorrendo para o efeito a uma pesquisa na base dados que se

encontra disponível no site ou contatando diretamente.

Livro de Reclamações

É obrigatório a existência e a disponibilidade do Livro de Reclamações. É possível adquiri-lo

através da Internet, na loja Online INCM – (Imprensa Nacional Casa da Moeda); Direção -

Geral do Consumidor, nas entidades reguladoras competentes (por exemplo associações

empresariais, ou ainda dirigindo-se ao Balcão de atendimento da Imprensa Nacional Casa

da Moeda (Porto), que está localizada na Praça Gomes Teixeira (Leões), 1 a 7 4050-290

Porto. Tel.: 223 395 820 Fax: 223 395 823. Há ainda a possibilidade de solicitar por email,

formalizando o pedido para [email protected]. Nesta situação, o livro será enviado à

cobrança, tendo que ser pago no ato da entrega. Para o efeito deverá informar dos

seguintes elementos:

- Nome e Morada do Estabelecimento;

- Nº de contribuinte;

- CAE – código de atividade económica

Afixação de Preços

Os preços de toda a prestação de serviços, seja qual for a sua natureza, devem constar de

listas ou cartazes afixados, de forma visível, no lugar onde os serviços são propostos ou

prestados ao consumidor.

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Formação Profissional

Curso de Higiene e Segurança Alimentar - Absolutamente obrigatório para todos os

manipuladores de alimentos e da responsabilidade dos agentes económicos –

Regulamento

(CE) 852/2004 do Parlamento Europeu e do Conselho. (carga horária 25 horas)

Certificado de Eficiência Energética dos Imóveis

O certificado de eficiência energética para vender ou arrendar imóveis passou a ser

obrigatório desde Janeiro 2009. A certificação energética permite, aos futuros utilizadores

obter informação sobre o desempenho energético em condições nominais de utilização,

no caso dos novos edifícios ou, no caso de edifícios existentes sujeitos a grandes

intervenções de reabilitação.

Para recorrer a um especialista que possa passar o documento poderá consultar a Bolsa

de Peritos Qualificados no site da Agência para a Energia em www.adene.pt., assim como

obter mais informação relacionada com o processo de certificação energética.

Sinalização – Lei do Tabaco

Dísticos para afixação obrigatória em todos os estabelecimentos abrangidos pela lei do

tabaco.

Modelo A- Dístico para não fumadores

Modelo B – Dístico para fumadores

Os dísticos poderão ser descarregados do site da Direcção - Geral de Saúde em

http://www.dgs.pt/respire-bem1.aspx

Serviços de Saúde, Higiene e Segurança no Trabalho

Segundo o Código do Trabalho (Lei n.º 07/2009 de 12 de Fevereiro) com a redação que lhe

foi dada com as posteriores alterações, todos os Estabelecimentos de Restauração ou de

Bebidas têm de assegurar as actividades de saúde, higiene e segurança no trabalho, de

forma a abranger todos os trabalhadores que nela prestem serviço.

Sempre que seja necessário contratar este serviço a uma empresa externa, deve o

Empresário assegurar-se de que esta está devidamente autorizada pela ACT – Autoridade

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para as Condições do Trabalho, para prestar serviços neste âmbito (anteriormente

competência do ISHST - Instituto para a Saúde, Higiene e Segurança no Trabalho).

Para se certificarem, devem consultar a listagem das Empresas de Serviços Externos de

S.H.S.T. já autorizadas, as não autorizadas, bem como aquelas cujas candidaturas se

encontram em fase de apreciação, através dos seguintes links: www.act.gov.pt

Licença especial de ruído

Quando a actividade em causa provoque alterações de ruído, de acordo com o

Regulamento Geral de Ruído Decreto – Lei nº 9/2007 de 17 de Janeiro, alterado pelo

Decreto- Lei278/2007 de 1 de Agosto.

Licenciamento de Recinto de Diversão Provisória

A instalação e o funcionamento de recintos improvisados para realização de

espectáculos, como música ao vivo, Karaoke entre outros, carecem de licenciamento

municipal. Sendo necessário também, para efeitos de obtenção desta licença a

apresentação do Registo de Promotor de Espectáculos e a Licença de Representação.

Os interessados na obtenção da licença de funcionamento de recintos improvisados

devem apresentar requerimento tipo dirigido ao Presidente da Câmara até ao 15º dia

anterior à data de realização do evento, a solicitar no Serviço de Taxas e Licenças da

nossa Câmara Municipal.

Fiscalização

A fiscalização das regras, requisitos de instalação e funcionamento destes

estabelecimentos está a cargo da Autoridade de Segurança Alimentar e Económica -

ASAE;

À ASAE, compete igualmente a fiscalização das regras de higiene a que estão sujeitos os

géneros alimentícios, nos termos do Regulamento (CE) nº 852/2004 do Parlamento Europeu

e do Conselho de 29 de Abril de 2004, e do Decreto-Lei nº 113/2006 de 12 de Junho.

Estando salvaguardadas as competências próprias das Câmaras Municipais que

procedem à fiscalização no âmbito do Regime Jurídico da Urbanização e Edificação, bem

como as competências das entidades que intervêm no domínio dos requisitos específicos

aplicáveis, designadamente Autoridades de Saúde e Autoridade Nacional e Protecção

Civil.

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6) Síntese Legislativa

Portaria nº 215/2011, de 31 de Maio - Estabelece os requisitos específicos relativos a

instalações, funcionamento e regime de classificação aplicáveis aos

estabelecimentos de restauração ou bebidas, incluindo aos integrados em

empreendimentos turísticos e às secções acessórias de restauração ou de bebidas

instaladas em estabelecimentos comerciais com outra actividade. “ Iniciativa

Licenciamento Zero”.

Decreto – Lei nº 48/2011, de 11 de julho - Simplifica o regime de acesso e de

exercício de diversas atividades económicas no âmbito da iniciativa

«Licenciamento zero», no uso da autorização legislativa concedida pela Lei n.º

49/2010, de 12 de Novembro, e pelo artigo 147.º da Lei n.º 55-A/2010, de 31 de

Dezembro.

Decreto – Lei nº 220/2008 de 12 de Novembro – Estabelece o Regime Jurídico da

Segurança Contra Incêndio em Edifícios – SCIE.

Portaria nº 1532/2008, de 29 de Dezembro - Aprova o Regulamento Técnico de

Segurança contra Incêndio em Edifícios.

Decreto – Lei nº 101/2008 de 16 de Junho – Estabelece o regime jurídico dos sistemas

de segurança privada dos estabelecimentos de restauração ou de bebidas.

Decreto-Lei nº 555/99 de 16 de Dezembro, alterado por vários diplomas, tendo a

sua última alteração e republicação dada pelo Decreto – Lei nº 136/2014 de 9 de

Setembro, que estabelece o Regime Jurídico de Urbanização e Edificação (RJUE).

Decreto-Lei n.º 243/86, de 20 de Agosto

Regulamento Geral de Higiene e Segurança do Trabalho nos Estabelecimentos

Comerciais, de Escritórios e Serviços.

Decreto-Lei n.º 9/2007, alterado pelo Decreto-Lei n.º 278/2007, de 1 de agosto, a

Declaração de Retificação n.º 18/2007, de 16 de março retifica o Decreto-Lei n.º

9/2007, de 17 de janeiro - Regime Geral do Ruído em Edifícios

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Decreto-Lei n.º 178/2006, de 5 setembro, alterado pelos Decretos-Lei n.ºs 64/2008,

de 8 de abril, e 173/2008, de 26 de agosto, pela Lei n.º 64-A/2008, de 31 de

dezembro, e pelos Decretos-Lei n.º 183/2009, de 10 de agosto, e 92/2010, de 26 de

julho e pelo Decreto – Lei nº 73/2011 de 17 de Junho – Estabelece o Regime Geral

de Gestão de Resíduos

Decreto-Lei n.º 309/2002, de 16 de dezembro, alterado pelo Decreto-Lei n.º

268/2009, de 29 de setembro - no caso de se tratar de estabelecimentos que

disponha de espaços ou salas destinadas a dança, antes de efetuar a mera

comunicação prévia, tem de cumprir o previsto nestes diplomas.

7) Contactos

Câmara Municipal de Santa Maria da Feira

Praça da República

4520 Santa Maria da Feira

Tel- 256 370800

Gabinete de Desenvolvimento Económico e Empresarial - GDEE

Tel- 256 37 08 91/ Fax- 256 37 08 90

[email protected] / Website: www.bizfeira.com

Direcção – Geral das Actividades Económicas – DGAE

Av.Visconde de Valmor, 72

1069-041 Lisboa

Tel. 21 791 91 00/ Fax. 21 796 51 58

E-mail: [email protected]

Website- www.dgae.min-economia.pt

Associação Empresarial do Concelho de Santa Maria da Feira – AEF

Rua S. Paulo da Cruz, 12, Aprt. 137

4524-909 St. M. Feira

Tel. 256 374 983/ Fax. 256 374 937

E-mail : [email protected]

Website: www.aefeira.pt

FeiraPME

Rua Jornal Correio da Feira nº 19-A

4520-234 Santa Maria da Feira

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Telefone – 256 374 983

Email. [email protected]

www.aefeira.pt

ASAE – Autoridade de Segurança Alimentar e Económica

Rua Rodrigo da Fonseca, nº 73

1269-274 Lisboa

Tel. 217 983 600

Fax: 217 983 654

Email: [email protected]

Website: www.asase.pt

ASAE- Unidade Regional do Norte

Unidade Operacional I - Porto

Rua Gil Vicente, 30

4000-255 Porto

Tel. 225 070 900

Fax: 225 070 928

AHRESP – Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal

Av. Duque D Àvila nº 75

1049-011 Lisboa

Tel. 21 3527060 /Fax-21 3549428

Website www.ahresp.com

Turismo de Portugal, IP.

Rua Ivone Silva, lote 6

1050-124 Lisboa

Tel- 211 140 200

Fax- 211 140 830

Email. [email protected]

Website: www.turismodeportugal.pt