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O país Geograficamente composta pela ilha da Grã-Bretanha, pela parte norte da ilha da Irlanda, além de outros 14 territórios ultramarinos remanescentes do Império Britânico. Sua po- pulação usufrui de alta qualidade de vida, com um IDH mui- to alto de 0,920. Participava ativamente da União Europeia (UE) desde 1973, mas começo da década de 2010 começa- ram a tomar forma movimentos populares contra a partici- pação do RU na UE que culminou em 2016 no referendo que decidiu a saída do país do bloco. No entanto, o proces- so foi finalizado somente em 2020 quando houve o último prazo para sua saída, os principais pontos sendo a autono- mia total sobre decisões econômicas, um conjunto de tari- fas e impostos e algumas regras diferenciadas para a fron- teira entre Irlanda e Irlanda no Norte. Sua economia passa por estagnação após a saída do bloco regional pois, houve grande atraso nos portos gerando gargalos na produção industrial, aumento de preços internos principalmente de alimentos por causa da queda do preço da libra esterlina, diminuição das exportações e dos serviços financeiros devi- do aumento das tarifas e impostos que não existiam en- quanto mercado comum europeu. Apesar disso, tem a 7ª maior economia do mundo e é a 3ª maior da Europa atrás da França e Alemanha. Perfil Militar, tecnológico e Direitos Humanos Possui poder nuclear e gasta por volta de 2.2% do seu PIB em gastos militares. Suas forças armadas são responsáveis tanto pela defesa do Reino Unido quanto pelos territórios ultramarinos; participam de operações de paz (Balcãs, Lí- bia, Iêmen e Afeganistão, Iraque e Síria) e fornecem ajuda humanitária em áreas de conflitos e desastres naturais. O país tem papel fundamental em organizações internacio- nais de segurança, como no Conselho de Segurança das Nações Unidas (CSNU) - tem assento permanente-, é tam- bém membro-fundador da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN). As principais ameaças atualmente são os ciberataques e terrorismo, fazendo com que o inves- timento aumentasse para os treinamentos especializados nessa área. Os maiores problemas quanto a direitos huma- nos e sociais são os cortes orçamentários que prejudicam o repasse para programas sociais. As autoridades de Defesa do país vêm escolhendo comprar e desenvolver novas tec- nologias embora esteja recebendo críticas sobre o aumento dos gastos militares. Uma parte dos investimentos em tec- nologia estão indo para equipamentos e veículos autôno- mos, como navios e submarinos caçadores de minas, equi- pamentos de robótica e desenvolvimento de software mili- tar digital. O país, os armamentos autônomos e participação inter- nacional Desde o começo o país se opõe ao pedido de qualquer tipo de banimento sobre SAALs pois e argumenta que nunca empregaria armas autônomas sem que esta estivesse sob supervisão, pelos menos mínima, de um operador humano. Sempre defendeu que nenhum sistema existente teria ca- pacidade aguçada de realizar movimentos, tomar decisões complexas sem que seja guiado por parâmetros limitados. Defende que a automação confere vantagens significativas, que computadores são fundamentais para processamento de grandes quantidades de informações, que comandantes devem manter responsabilidade sobre as decisões tomadas em seus níveis de incumbência e que evolu- ção das relações entre pessoas e máquinas nos permitirá realizar funções militares com maior precisão e eficiência. Outras organi- zações das é membro: Conselho da Europa, G7, G20, entre outros. Dossiê Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte POR AGNU 2025 INFORMAÇÕES

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O país

Geograficamente composta pela ilha da Grã-Bretanha, pela

parte norte da ilha da Irlanda, além de outros 14 territórios

ultramarinos remanescentes do Império Britânico. Sua po-

pulação usufrui de alta qualidade de vida, com um IDH mui-

to alto de 0,920. Participava ativamente da União Europeia

(UE) desde 1973, mas começo da década de 2010 começa-

ram a tomar forma movimentos populares contra a partici-

pação do RU na UE que culminou em 2016 no referendo

que decidiu a saída do país do bloco. No entanto, o proces-

so foi finalizado somente em 2020 quando houve o último

prazo para sua saída, os principais pontos sendo a autono-

mia total sobre decisões econômicas, um conjunto de tari-

fas e impostos e algumas regras diferenciadas para a fron-

teira entre Irlanda e Irlanda no Norte. Sua economia passa

por estagnação após a saída do bloco regional pois, houve

grande atraso nos portos gerando gargalos na produção

industrial, aumento de preços internos principalmente de

alimentos por causa da queda do preço da libra esterlina,

diminuição das exportações e dos serviços financeiros devi-

do aumento das tarifas e impostos que não existiam en-

quanto mercado comum europeu. Apesar disso, tem a 7ª

maior economia do mundo e é a 3ª maior da Europa atrás

da França e Alemanha.

Perfil Militar, tecnológico e Direitos Humanos

Possui poder nuclear e gasta por volta de 2.2% do seu PIB

em gastos militares. Suas forças armadas são responsáveis

tanto pela defesa do Reino Unido quanto pelos territórios

ultramarinos; participam de operações de paz (Balcãs, Lí-

bia, Iêmen e Afeganistão, Iraque e Síria) e fornecem ajuda

humanitária em áreas de conflitos e desastres naturais. O

país tem papel fundamental em organizações internacio-

nais de segurança, como no Conselho de Segurança das

Nações Unidas (CSNU) - tem assento permanente-, é tam-

bém membro-fundador da Organização do Tratado do

Atlântico Norte (OTAN). As principais ameaças atualmente

são os ciberataques e terrorismo, fazendo com que o inves-

timento aumentasse para os treinamentos especializados

nessa área. Os maiores problemas quanto a direitos huma-

nos e sociais são os cortes orçamentários que prejudicam o

repasse para programas sociais. As autoridades de Defesa

do país vêm escolhendo comprar e desenvolver novas tec-

nologias embora esteja recebendo críticas sobre o aumento

dos gastos militares. Uma parte dos investimentos em tec-

nologia estão indo para equipamentos e veículos autôno-

mos, como navios e submarinos caçadores de minas, equi-

pamentos de robótica e desenvolvimento de software mili-

tar digital.

O país, os armamentos autônomos e participação inter-

nacional

Desde o começo o país se opõe ao pedido de qualquer tipo

de banimento sobre SAALs pois e argumenta que nunca

empregaria armas autônomas sem que esta estivesse sob

supervisão, pelos menos mínima, de um operador humano.

Sempre defendeu que nenhum sistema existente teria ca-

pacidade aguçada de realizar movimentos, tomar decisões

complexas sem que seja guiado por parâmetros limitados.

Defende que a automação confere vantagens significativas,

que computadores são fundamentais para processamento

de grandes quantidades de informações, que comandantes

devem manter responsabilidade sobre as decisões tomadas

em seus níveis de incumbência e que evolu-

ção das relações entre pessoas e máquinas

nos permitirá realizar funções militares com

maior precisão e eficiência. Outras organi-

zações das é membro: Conselho da Europa,

G7, G20, entre outros.

Dossiê

Reino Unido da Grã-Bretanha e

Irlanda do

Norte

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