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BENÇÃO DO VATICANO

àtlU H T iiw oi «raro

Vatliaao, H i i f tn n l i t (< iMf

0 Soeto P»í r i 41(oaa-oo tsw r i pakllcaclo <• M l aJl( ia 4o J u u l •o* 4o I r u l l .

0 facta, l l l i di » r m prova 4o *ltali4o4a. i

Bia uoa loBbrooça 4o aat

ragraa cm■alta t i - 4c ooatrlW ir para a «aOa a 41oclpUaa noa Oom íragaçíaa «orlo;0 ü |U M Poatlf lca 4o oalto

Fac sim il* d a b o ação e n v ia d a p o la S t t t i t a r j | d* E stado de S S. Pio XII p a ra a nova <

do M anual dos co n g reg ad o s .

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Estou persu ad id o de que, sob a gu ia e in s­p iração do M aria, com a p resen te ed ição da "M anual dos congregados", dare is a todos êles, a m elhor form ação e vigor espiritual, dirigindo tudo p a ra D eus Todo-Poderoso e p a ra su a M ãe e Dulcíssim a R ainha nossa.

Rom a, 16 de ab ril do 1957.

A provando o M anual da Confederação N a­cional d as C ongregações M arianas. o a b e n ço a ­mos cord ialm ente e muitiscimo o recom endam os.

f JOSÉ F. GAWLINA

A rcebispo T itu lar de M adito e D i­retor d a F ed e ra ç ã o M undial da*

CC.MM.

t JAIME. CARDEAL CAMAA rcebispo do Rio de Janeiro e D tor d a C o n led e ração N acional i

CC.MM.

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CONFEDERAÇÃO NACIONAL DAS

CONGREGAÇÕES MARIANAS

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MANUALih is

CONGREGADOS•

NOVA EDIÇÃO OFICIAL DA

CONFEDERAÇÃO NACIONAL DAS

CONGREGAÇÕES MARIANAS

1 9 5 7ESTRÊLA DO MAR

C aixa Posta l, 310 — Rio de Jan e iro

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TODOS OS DIREITOS RESERVADOS

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PRIMEIRA PARTE

VIDA DAS CONGREGAÇÕES MARIANAS

"Ai CC.MM. formam congregado* qua.i ■epundo a condição da cada um, poaaaxm ■ar propostos aoa dem ali, com o axamJ pio da vida cristã a da allrldada apostóq Hca.“ i

PIO x n - ("Bis Saacularfft

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CAPÍTULO PRIMEIRO

Indicações Práticas

I — PROGRAMA DE VIDA DO CONGREGADO

No DiaOração da manhã (pg. 144).Missa e Comunhão ou, ao menos, a Co­

munhão, quanto possível (pgs. 180, 182).Trabalhar com absoluta honestidade e

cumprimento do dever.Rezar antes e depois das refeições (pg.

149).Ao passar diante de uma igreja dizer

uma jaculatória.Rezar o têrço, mesmo que seja a caminho

do trabalho.Rezar a novena se houver alguma mar­

cada.Fazer uns 15 minutos de meditação

(pg. 128).Um pouco de leitura espiritual (pg. 131).Exame de consciência, pelo menos, à noi­

te (pgs. 132, 150).Usar sempre e em tôda parte, o distin­

tivo. :Saudar os companheiros com a jacula­

tória “SALVE MARIA”. IMarcar no “Tesouro Espiritual”, os atos

de piedade diários.

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14 V ida das CC.M M .

Na SemanaFazer uma boa confissão (pg. 136).Assistir à Missa e comungar.Auxiliar a Igreja com uma contribuição

para o culto.Tomar parte ativa na reunião.Dedicar uma ou duas horas ao apostola-

do: catecismo, hospitais, cárceres, propa­ganda da Boa Imprensa, conquista de al­guma pessoa afastada da religião, auxilio na paróquia.

Dedicar algum tempo ao estudo da reli­gião e marianismo. Ler nossas publicações sobretudo a “Estrela do Mar” e o Boletim da Federação.No Mês

Tomar parte na Missa e Comunhão geral da C.M.

Celebrar com a C.M. as principais festas que constam do Calendário Mariano.

Fazer a Hora Santa com a C.M. ou so­zinho.

Pagar com pontualidade a quota mensal

Ida C.M.No Ano

Fazer retiro Anual.Fazer a confissão geral conforme a re-

L gra 38.

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Indicações P rá tica s 15

Renovar a assinatura da “Estrela do Mar” e do Boletim ou Jornal da Federação.

Tomar parte no "Dia Mundial”.Pagar nesse dia, com verdadeiro espírito

de responsabilidade, o “Tributo Mariano”.

II — ORGANIZAÇAO DAS CONGREGAÇÕES

As CC.MM. no Brasil são, na grande maioria, paroquiais.

São 2.500 (dados aproximativos) quase tôdas masculinas.

Atualmente há um movimento em favor das CC.MM. femininas que são cerca de 100.

Federações DiocesanasSão 60, tôdas fundadas pelos Bispos.As Diretorias constam de um Diretor (em

algumas há Vice-Diretor), Presidente, As­sistentes, Secretários, Tesoureiros, Consul­tores, todos nomeados pelos Exmos. Snres. Bispos.

Finalidade: unir, orientar, organizar as Congregações entre si. Para isso dispõem de departamentos, correspondentes às Se­ções das CC.MM.

Principais realizações: Semanas Marianas, Retiros, principalmente no Carnaval, Cur­sos de formação, concentrações diocesanas, visitas mútuas das CC.MM., publicação dej Boletins, correspondência circular, distri­buição do material mariano.

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16 V ida d as CC.M M .

Confederação Nacional das CC.MM.(C.N.C.M .)

Fundada no Rio a 2 de maio de 1937 por D. Sebastião Leme.

Seu Diretor jurídico é o Emo. Cardeal Arcebispo do Rio de Janeiro, por designa­ção da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil. Sua Emcia. nomeia o Vice-Diretor, Presidente, Secretários, Tesoureiros, Con­sultores.

Atribuições e finalidades: as mesmas das Federações diocesanas, agindo porém so­mente no plano nacional.

Encarrega-se da edição do Manual dos congregados, de opúsculos de formação, da agregação de CC.MM. à Prima Primária.

Órgão oficial é a “Estrela do Mar”.Endereço: Rua S. José, 90 - 21.° andar

C.P. 1561 — Rio de Janeiro.

Federação Mundial das CC.MM.Fundada a 9 de setembro de 1954.Seus estatutos foram diretamente apro­

vados pelo Papa Pio XII.Diretoria: Conselho Executivo eleito por

cinco anos composto de Diretor, Vice-Di-

Íretor, Presidente, Secretário, Tesoureiro, quatro Consultores.

Conselho Geral, formado pelo Conselho Executivo mais os representantes das Fe­derações ou Confederações Nacionais reu­

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nidos em assembléias gerais de cinco em cinco anos.

Órgão oficial: “ACIES ORDINATA", edi­tada em latim para os Diretores de CC.MM.

Enderêço: Borgo S. Spirito, 5 — Roma.

m — o D iiT urm o mahiawo

O atual distintivo foi proposto pelo Con­gresso Mundial das CCJdM. de Roma em 1954 (Conclusão 7).

Foi o escudo do mesmo Congresso, é tra­dicional e já usado na maioria dos países marianos.

O símbolo e a forma hexagonal são in­ternacionais, variando um pouco o tamanho e as côres.

O nosso é exatamente igual ao da Prima Primária e das CC.MM. da Itália.

E’ importante entender o significado do monograma.

Temos três letras entrelaçadas:M — Inicial do nome de Maria.X — formado pelo prolongamento das li­

nhas internas do M, é a letra gre­ga CHI, que se pronuncia QUI e corresponde ao nosso CH. antigo.

p — E’ outra letra grega, RHO que cor­responde ao nosso R. i

Unindo a letra X com P, temos em por-j tuguès: CHR que são as iniciais do nosso CHRISTO ou Cristo.

Indlcaçftw PrâtiCM 17

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18 V ida das CC.M M .

Portanto, nosso distintivo, unindo Maria e Cristo, reproduz nosso lema: AD IESUM PER MARLAM, a Jesus por Maria.

IV — JEJUM EUCAR1STICO

• A Constituição Apostólica “Christus Dominus”, de S. S. Pio XII (6 de janeiro de 1953) mitigou a lei tradicional do jejum eucaristico.

• Foi permitida a Missa e a Comunhão vespertina com normas especiais para o je­jum.

• A 19 de março de 1957, S. S. Pio XII com um “Motu proprio” facilitou ainda mais as normas já mitigadas.

A disciplina atual• Recomenda-se enèrgicamente que,

quanto possível se observe “a antiga e ve­nerada forma do jejum eucaristico”.

• As concessões devem ser compensadas com "deslumbrantes exemplos de vida cris­tã e especialmente com obras de penitência

t e caridade”.i • As_ concessões valem para a Missa e

IComunhão tanto vespertina como matutina. } • A água não quebra o jejum. Pode ser mineral ou tratada artificialmente não porém misturada com outras substâncias.

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Indicações P rá ticas 19

• Jejum de alimentos sólidos (sem base alcoólica) três horas antes da Missa ou Co­munhão.

• Jejum de alimentos líquidos não al­coólicos uma hora antes.

• Os doentes (mesmo não acamados) podem tomar remédios líquidos e sólidos sem limitação de tempo antes da Comunhão. Por remédio sólido não se entende alimento, por exemplo, carne mesmo sob prescrição médica.

• Na refeição principal (no caso da co­munhão vespertina) pode-se tomar de tudo, menos bebidas licorosas, por exemplo uís­ques, aguardente etc.

• Ressalvadas as duas primeiras condi­ções, não se requer outra, nem mesmo o conselho do confessor, salvo caso de dúvida especial.

V — JEJUM E ABSTINÊNCIAO jejum obriga dos 21 anos feitos até os

60 começados. A abstinência obriga sempre dos 7 anos feitos, em diante.

Nos Domingos e Dias Santos omite-se o jejum e a abstinência. Não se antecipa nem se adia.

D lu d* Jt]nm • •bBilntncia

Sexta-feira das Têmporas do Advento.Quarta-feira de Cinzas.

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20 V ida das CC.M M .

Sexta-feira Santa.Vigilia da Imaculada Conceição.

Dias da absilnAncia sam Jajum

Tôdas as sextas-feiras da Quaresma.VI — DIAS SANTOS DE GUARDA

Circuncisão de N. Senhor — 1 de janeiro. Epifania (Reis) — 6 de janeiro.Ascensão de N. Senhor — 40 dias depois da

Páscoa.Corpo de Deus — 5.a feira depois do Do­

mingo da SS. Trindade.São Pedro e São Paulo — 29 de junho. Assunção de N. Senhora — 15 de agosto. Todos os Santos — 1 de novembro. Imaculada Conceição — 8 de dezembro. Natal — 25 de dezembro.

vn — PRINCIPAIS INDULGÊNCIAS PLENARIAS

Além das indulgências que lhes são pró­prias, (pg. 81), os congregados poderão lu­crar com relativa facilidade muitas outras concedidas a todos os fiéis.

Indicamos algumas mais preciosas e con- ! cedidas para certos exercícios piedosos mais ^acessíveis aos congregados." Supõem-se sempre as condições ordiná­rias, isto é: confissão e comunhão na se­

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Indicações P rá ticas 21

mana e a recitação de um Pater, Ave, Glo­ria pelas intenções do Papa.

Tolies Quolies:Pela reza do terço diante do SSmo. Sacra­

mento.Pela reza da coroa franciscana.Pelo exercício da Via Sacra.

Uma vez ao diaPela reza da oração a Jesus Crucificado

depois da Comunhão.Pela reza da oração a Cristo Rei antes ou

depois da Comunhão.Pelo ato mesmo da Comunhão se a pessoa

tem o “Voto heróico” (1).

Uma vez por semanaPelo uso da jaculatória de S. Tomé “Meu

Senhor e meu Deus”, na hora da con­sagração, para os que assistem diaria­mente à Santa Missa.

Pela visita diária ao Ssmo. Sacramento. Pela visita espiritual ao Ssmo. Sacramento. Pela assistência à Missa nas segundas-fei­

ras em sufrágio das Santas almas do Purgatório.

(1) C ham a-se “Voto heró ico", o ofe rec im en to p e r­m an e n te de todos os m érito s de nossas boas obras em fa v o r das alm as do P u rg a tó rio .

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CAPÍTULO SEGUNDO

História das CC. MM.

(A lgum as d alas • nom es principais)

I — HISTÓRIA GERAL

1.* Pariodo — Dssda a fundaçio a lé a suprasaio da Companhia da Jarua. 1583 — 1773

1563 — Fundação da Congregação Mariana da Anunciação, pelo Pe. João Leunis, S.J., no Colégio Romano (Roma), hoje Uni­versidade Gregoriana.

1571 — E' fundada na América (Perú) a primeira CM.

1583 — 8 de agosto — Primeira C.M. fun­dada no Brasil (Bahia).

1584 — 19 de novembro — Morte do Pe. João Leunis. Continua sua obra o famo­so jesuíta, Pe. Francisco Coster, verda­deiro organizador das CC.MM.

1584 — 5 de dezembro — Ereção canônica da primeira C. M. da Anunciação pelo Papa Gregório XIII (Bula “Omnipotentis Dei"). Essa C.M. é reconhecida canôni- camente “Primária” com o direito de

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H istória geral dns CC.MM. 23

agregar a sí outras CC.MM. posteriormen­te fundadas. (*)

1587 — São dadas Regras Comuns a tôdas as CC.MM. pelo Pe. Geral da Companhia de Jesus, Cláudio Aquaviva. Foi êle um dos seus maiores propulsores.

1748 — 27 de setembro — "Bula Aurea” (**) de Bento XIV ("Gloriosae Dominae") confirmando todos os privilégios conce­didos à C.M. Prima Primária e a tôdas as CC.MM. agregadas. A primeira “Charta Magna” das CC.MM.

1751 — 8 de setembro — E’ autorizada a fundação de Congregações Femininas pe­lo Papa Bento XIV.

Número de CC.MM.: 2.500. Pràtica- mente tôdas masculinas. Todos os Dire­tores são Jesuítas.

(•) A C.M. da A nunciação se chnm a "P rim a P r i­m á ria ” p a ra se d is tin g u ir de trê s ou tras que se sep a ra ram deln com o titu lo de Secunda P rim á ria , T ertia P rim á ria e Q uarta P rim á ria . Hoje só ex iste a P rim a P rim á ria .

(**) B ula (do latim . “B u lla” que significa Bola) é o sélo esférico, em geral, de chum bo ou estanho, usado em certos docum entos P ontifíc ios que por isso tam bém se cham am BULAS. Em casos espe­ciais p a ra re a lça r m ais os priv ilég ios concedidos pelo docum ento , pôe-sc-lhe o sêlo (B ulla) de ouro. D al veio o nom e de “B ula A u rea”. Mas a B ula de B en to XIV é tam bém “A urea" pela g randeza dos p riv ilég ios concedidos ás C C .M M ..

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24 V ida d as CC.M M .

2.* Pariodo — D a M apraulo da Com panhia da Jaaua a lé a “BIS SA EC U LA H I\ 1773 — 1341

1773 — 21 de agosto — Supressão da Com­panhia de Jesus pelo breve de Clemen­te XIV, “Dominus ac Redemptor". Crise momentânea das CC.MM. dirigidas todas

pela Companhia de Jesus.1773 — 14 de novembro — A direção das

CC.MM. passa ao clero secular e a outros Religiosos, pelo breve “Comendatissi- mum", de Clemente XIV. Fundadas por toda a parte e para todos os fiéis, com menor seleção e formação, aumentam mui­to em número

1824 — 17 de maio — O Papa Leão XII con­fia, de novo, à Companhia de Jesus, res­taurada em 1814, o poder de agregar as CC.MM. à Prima Primária.

18G3 — 10 de fevereiro — Pio IX comemo­ra o 3.° Centenário das CC.MM. com o breve “Exponendum nuper".

1881 — dezembro — Aparece na Espanha a primeira revista das CC.MM., “EI Con- gregante".

1909 — 1 de julho — Funda-se no Brasil a “Estrela do Mar", órgão oficial das CC.MM. brasileiras.

1910 — 8 de dezembro — Reforma das Re­gras pelo Pe. Geral da Companhia de Jesus, Francisco Xavier Wernz, que lhes dá a estrutura atual.

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H istória geral das CC.MM. 25

1925 — 25 de janeiro — Funda-se em Roma o Secretariado Central das CC.MM., di­rigido pelos Padres Jesuítas. Primeiro Diretor: Pe. Adalberto Bangha, S. J.

1925 — 2 de fevereiro — Aparece a revista “Acies Ordinata", editada em latim pelo Secretariado Central das CC.MM. para todos os dirigentes de CC.MM.

1927 — 12 de outubro — Funda-se, em São Paulo, a primeira Federação Diocesana de CC.MM.

1939 — 12 de março — £ ’ eleito Pio XII, o Papa das CC.MM.

1945 — 21 de janeiro — Célebre alocução de Pio XII no seu 50.° aniversário de congregado, agradecendo as homenagens de 4.000 congregados em Roma.

Número de CC.MM.: 75.000, masculi­nas e femininas. Dirigidas pelos dois cleros.

Congregados: 7.000.000.

3.* Pariodo — A atualidade

1948 — 27 de outubro — Constituição apos­tólica “Bis Saeculari”, segunda “Charta Magna” das CC.MM. Confirmam-se seus privilégios, é reconhecido oficialmente seu caráter de “Ação Católica de pleno d i r e i t o As Regras Comuns são exten- didas a tôdas as CC.MM.

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1954 — 8 a 12 de setembro — Congresso Mundial das CC.MM. em Roma por oca­sião do 60.° aniversário de congregado de Pio XH.

1954 — 9 de setembro — Fundação oficial da Federação Mundial das CCMM. sen­do primeiro Diretor, D. José Felix Gawlina.

1955 — 17 a 24 de julho — No 36.° Congresso Eucarístico Internacional do Rio, congre­gados de 12 países realizam uma sessão solene e grande concentração na praça do Congresso sob a presidência do Diretor, Vice-Diretor e Presidente da Federação Mundial.

Número de CC.MM.: 81.000, masculinas e femininas, agregadas à Prima Primária de 1584 a 1954.

Número de congregados: 8.000.000, distri­buídos por 1.241 dioceses dos 5 continentes em 115 países e por 50 dioceses do Rito Oriental.

CONGREGADOS CÉLEBRES

Em primeiro lugar figuram os santos ca­nonizados, cujos nomes constam do nosso Calendário Mariano. São exatamente 61.

PAPAS — São 27 a partir de Paulo V (1605-1621). Sobressaem Clemente XI,

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H istória gern l das CC.M M . 27

Clemente XII, Bento XIV (Bula Aurea), Bento XV, Pio XI e Pio XII.

CARDEAIS — São centenas. Lembremos Paszman, Frederico Borromeu, La Roche- íoucauld, Odescalchi, Vaughan, Mercier, Merry dei Vai e D. Sebastião Leme.

BISPOS E PRELADOS — Centenas tam­bém e muitos verdadeiramente grandes, co­mo por exemplo Ketteler.

REIS, IMPERADORES, NOBRES, CHE­FES DE ESTADO — D. João IV de Por­tugal fundou a Congregação Mariana em seu palácio. Principes da Áustria, Baviera, Espanha, França, Saxe, Garcia Moreno, Presidente do Equador, etc.

GENERAIS CÉLEBRES — Vilars, So- bieski, D. João d’Áustria (vencedor de Le- panto), Foch, Liautey, Moscardó, Turenne.

MAGISTRADOS — Dolfuss, Schussnig, Paulo Boselli.

ESCRITORES — Justo Lipsio, Torquato Tasso, Calderon de la Barca, Corneille, Segneri, Bossuet, Fenelon.

CIENTISTAS — Cauchy, Volta, Vaucan- son, Laennec.

ARTISTAS — Mozart, Van Dijck, Ru­bens.

OPERÁRIOS — Matt Talbot, celebre ho­je pela santidade escondida.

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28 V ida das CC.M M .

II — AS CONGREGAÇÕES MARIANAS NO BRASIL

Prlm alro pariodo: 1583 a 1170, d n d i a prlmalraC. M. no Braall Colônia até a prlmalra fundada

após a ro lla doa Jaaullaa ao Braall.

1583 — 8 de agosto — Fundação da primei­ra C. M. do Brasil, na Bahia.

1673 — Expandem-se as CC.MM. pelo Rio Grande do Sul. Há CC.MM. com 800 con­gregados.

1759 — Expulsão dos PP. Jesuítas do Bra­sil pelo Marquês de Pombal.

1759 a 1870 — Depois da expulsão dos je- suitas desaparecem as CC.MM. Faltam totalmente as notícias.

Sagundo pariodo: Dapols da ▼olla doa Jaaullaa aléa fundaçio da Fadaraçío da Sfto Paulo — 1870 a 1928.

1870 — 31 de maio — Funda-se no Colégio S. Luis de Itú a primeira C. Aí., depois da restauração da Companhia de Jesus no Brasil.

1894 — 18 de Fevereiro — Funda-se em Porto Alegre a primeira C. M. de forma­dos, que exerce grande influxo no R. G. do Sul.

1897 — 27 de junho — Funda-se, na Igreja de S. Gonçalo dos PP. Jesuitas em S.

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Afl CC.MM. no B rasil 29

Paulo, a primeira C. M. para moços no Estado: C. M. de N.a S.a da Conceição e S. Luís.

1907 — Os Exmos. Snres. Bispos das Pro­víncias do Sul em pastoral coletiva dão grande incentivo ès associações marianas para a juventude dentro dos moldes das

1909 — 1 de julho — Funda-se a “ESTRE­LA DO MAR”, como simples boletim da C. M. da Igreja de S. Gonçalo. Em 1911 é declarada Órgão das CC. MM. do Bra­sil.

1911 a 1917 — Grande surto de novas CC. MM. em S. Paulo, Rio, Pôrto Alegre, Bahia, Estado do Rio, Pará e Florianó­polis.

1924 — 30 de março — Funda-se a C. M. dos Acadêmicos do Recife, com séde no Colégio Nóbrega, ex-Palácio da Soledade, onde vivera D. Vital. Essa C. M. exerceu grande influxo nos meios acadêmicos do nordeste.

1927 — 5 a 12 de junho — Semana Aloi- siana em S. Paulo, comemorativa do se­gundo centenário da canonização de S. Luís de Gonzaga. São focalizadas as CC. MM. como grande meio de formação e apostolado. Surge a primeira idéia de um movimento intercongregacional.

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ao V ida daa CC.M M .

1927 — 9 a 16 de setembro — Congresso da mocidade em S. Paulo. Concretiza-se a idéia da organização das Congregações.

Tarcairo pariodo: Aiualldada.

1927 — 12 de outubro — Funda-se a Fe­deração das CC.MM. de S. Paulo — Fun­dador: P. José Visconti, S. J.

1930 — O P. Irineu Cursino de Moura, S. J., assume a direção da Federação de S. Pau­lo, tornando-se um dos grandes diretores de CC.MM.

1930-1935 — Expansão do movimento Fe­derativo. O Brasil se coloca à frente do marianismo mundial em número de CC. MM. masculinas.

1935 — 16 de julho — Primeira Concentra­ção Mariana Estadual em São Paulo. 15.000 congregados.

1937 — 1 a 3 de maio — Primeira Concen­tração Mariana Nacional no Rio. 8.000 congregados. Famoso discurso de D. Se­bastião Leme.

1937 — 2 de maio — Fundação da Confe­deração Nacional das CC.MM. Funda­dor: P. César Daincse, S. J.

1940 — 4 de agosto — Vem ao Brasil o P. Walter Mariaux, S. J., então diretor do

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Secretariado Central das CC.MM. Por cinco anos trabalhou no sentido da for­mação, com opúsculos e com o “Lider Ma- riano,\

1941 — Janciro-Fevereiro — Primeiro Con­gresso Nacional de Diretores no Rio.

1942 — 21 de janeiro — Carta autografa de Pio XII ("Com particular complacência") ao Cardeal D. Sebastião Leme.

1942 — 7.000 congregados fazem retiro fe­chado do Carnaval em S. Paulo.

1946 — 22 a 26 de janeiro — Segundo Con­gresso Nacional de Diretores em S. Paulo.

1947 — 4 a 15 de abril — Congresso Ma- riano em Curitiba.

1948 — 27 de setembro — Imenso interêsse despertado pela “Bis Saeculari”.

1948 — Outubro — Durante o Congresso Nacional Eucaristico de Pôrto Alegre, D. Jaime de Barros Câmara assume a dire­ção da Confederação Nacional das CC. MM.

1954 — 8 a 12 de julho — Congresso Ma- riano de Joinville.

1954 — 8 a 12 de setembro — A Confede­ração Nacional das CC.MM. se faz repre­sentar pelo P. Vice-Diretor e congrega­dos no Congresso Mundial das CC.MM.

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31 Vida das CC.MM.

Ê aceita, como segunda conclusão do Con­gresso, a moção do Brasil de se trabalhar pela definição dogmática da Mediação Universal de Maria por meio da Cruzada de Santas Missas.

1955 — 17 a 24 de julho — No 36.° C .E .I. os congregados se destacam. Organizam a vinda de Nossa Senhora Aparecida, realizam uma sessão de estudos e a gran­diosa concentração na praça do Congres­so. Na séde da Confederação, pela pri­meira vez reune-se o Conselho Executivo da Federação Mundial.

1956 — 19 a 22 de julho — Assembléia Na­cional de Dirigentes Marianos no Rio. Federações representadas: 43; Diretores e congregados: 205. Aprofunda-se o con­ceito de Seleção e Formação. Estreita-se a união das Federações com a C.N.C.M.

NOMES A DESTACAR

No Episcopado:D. Sebastião Leme da Silveira Cintra

(Cardeal Arcebispo do Rio).D. Attico Euzébio da Rocha (Arcebispo

de Curitiba).D. Francisco de Aquino Correia (Arce­

bispo de Cuiabá).

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As CC.MM. no B rasil 33

D. José Gaspar de Affonseca e Silva (Ar­cebispo de S. Paulo).

D. José Pereira Alves (Bispo de Niterói)

Diretores:Mons. Andrade Lima (Bahia).Mons. Gustavo Freire (Juiz de Fóra).P. Irineu Cursino dc Moura, S. J.P. Werner von und zur Mühlen, S. J

(Pôrto Alegre).P. João Batista Reus, S. J. (S. Leopoldo,

R. G. S.).P. Antônio Paulo Ciriaco Fernandes, S. J.

(Recife).P. Luís Gonzaga Cabral, S. J. (Bahia).P. Jorge Sedelmayr, S. J. (Pôrto Alegre).P. Emilio Düfner, S. J. (Florianópolis).

Congregados:Dr. João Paulo Moreira Temporal (Re­

cife).Dr. Aurélio Bulhões Pedreira (Assistente

da Federação do Rio).Dr. Manoel Lubambo (Recife).Dr. Pedro Viana da Silva (Rio).Arlindo Andrade (Presidente da Federa­

ção de Joinville, S. C.).Joaquim Nagalli (Rio Claro - S. P.).

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CAPÍTULO TERCEIRO

As C C .M M . diante da Igreja

As CC.MM. nasceram dentro da Compa­nhia de Jesus. Ao seu Padre Geral com­pete dar e reformar as Regras Comuns e agregar à Prima Primária as Congregações Marianas para que estas lucrem as indul­gências concedidas pela Santa Sé.

Não serão então as CC.MM. uma iniciati­va particular de uma ordem mais do que uma obra da Igreja?

Tal conceito é errôneo, pois, desde o pri­meiro século, as CC.MM. foram acolhidas como uma organização no seio da Igreja embora continuassem sob direção exclusiva dos Padres Jesuítas.

Em tôdo caso, qualquer dúvida possível deve desaparecer diante da Constituição Apostólica "Bis Saeculari” do Papa Pio XII, dada a 27 de setembro de 1948.

Essa Constituição não somente resume o conceito (sumamente elogioso) que a San­ta Sé tem das Congregações Marianas, mas também determina com tôda a fôrça da autoridade suprema, a posição delas nos quadros do laicato católico.

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É preciso que tôdo congregado conheça bem o valor dessa "Charla Magna" das Congregações Marianas.

Constituição Apostólica Bis Saeculari (*)IN T R O D U Ç Ã O

Finalidade da Bis Saeculari:• Congratular-se com Diretores e con­

gregados pelo segundo centenário da "Bula Áurea”.

• Confirmar os privilégios e graças da Santa Sé.

I — EFICACIA E ATUALIDADE DAS CONGREGAÇÕES MARIANAS

As CC.MM. "devem ser tidas em conta de exército sobremodo valoroso”:1 — Pelo seu número crescente, sobretudo

no século XX.2 — Pela eficácia espiritual de suas regras:

• que oferecem excelentes meio de san­tificação:Exercícios Espirituais,Meditação diária,

____________ S íntese da "Bis S aeculari"__________ 39

(•) P ensando favorecer o es tudo da “Bis Saecula- r r \ em vez do tex to In tegral, que já se encontra nas várias edições do M anual, dam os agora um re ­sum o bem porm enorizado , p ro cu ran d o destac a r bem as d iversas idélaa.

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36 V ld« das CC.M M .

Exame de consciência diário,Freqüência dos sacramentos,Direção espiritual,Consagração perpétua a Nossa Senhora,O ideal de adquirir a santificação própria e

dos próximos.• que despertam por êsscs meios, a vi­

da interior na sociedade;• que não são somente leis mas reali­

dade, pois quando aplicadas:educam os bons costumes,despertam vocações sacerdotais e religiosas,produzem santos;

• que produzem por essa vida interior: homens apostólicos,aptos para tôdas as necessidades da Igreja, tipo do católico sempre atual.3 — Pela eficácia de seu apostolado:

• que é de tôda espécie: individual e coletivo;realizado com aplausos da Santa Sé; aplausos confirmados por Pio XII.

• apostolado sobretudo social. Exem­plos:o incremento da vida cristã em tôdas as

classes, sobretudo na juventude e opera­riado, por meio dos Exercícios Espiri­tuais;

o socorro às misérias espirituais e materiais; as associações criadas ou patrocinadas para

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S íntese da "Bla Saccularl" 37

refreiar a imoralidade dos teatros, cine­mas, livros, revistas;

as numerosas escolas gratuitas para crian­ças e adultos pobres;

os institutos técnicos e especializados.• apostolado em colaboração com as de­

mais Associações:as CC.MM. merecem especial elogio por

essa colaboração;prova dessa colaboração: em vários países

as primeiras agremiações da A.C. foram formadas por congregados;

por isso as CC.MM. estão entre os princi­pais fautores da A.C.

n — CARATER DE AÇAO CATÓLICA

As CC.MM. são “de pleno direito, AÇÃO CATÓLICA EMPREENDIDA SOB OS AUS­PÍCIOS E POR INSPIRAÇÃO DA BEMA- VENTURADA VIRGEM MARIA”.1 — Pela sua submissão à Hierarquia

• submissão não sòmente direta à San­ta Sé mas também aos Ordinários.

• As CC.MM. dos PP. Jesuítas por es­pecial privilégio dependem diretamente do Papa e do Geral da Ordem, por delegação, mas sòmente para o regime interno.

• Para o apostolado tôdas dependem dos Bispos e por vezes, dos Párocos.

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38 V ida da» CC.M M .

• Exercem o apostolado por mandato da Hierarquia e por isso são Cooperadoras do Apostolado Hierárquico.

• Essa submissão é inata as CC.MM. e se origina das regras, principalmente da re­gra 33.

• Não é impedimento a origem jesuí- tica das CC.MM. porquanto:poucas são dirigidas por êles; desde a fundação tiveram por distintivo o

“Sentire cum Ecclesia”.• Não se dedicaram a causas particula­

res mas sempre à causa da Igreja. Provas: os santos congregados;os dez congregados fundadores de congrega­

ções religiosas.2 — Pelo seu espírito apostólico

• Pelas regras visam não somente san­tificar mas também fazer defensores da Igreja.

• Formam verdadeiros apóstolos de Cristo e Maria.3 — Porque têm tôdas as características de

Ação Católica• elas realizam a definição de Ação Ca­

tólica dada por Pio XI: ("Apostolado dos fiéis que se põem a serviço da Igreja e, de certo modo, a ajudam a cumprir seu ministério pastoral’’).

• não obstam suas características e no­tas próprias.

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S íntese da "Bis Saecularl"

• essas características e notas foram, são e hão de ser garantia de formação ca­tólica dos espíritos.4 — Porque podem coexistir com a Ação

Católica• A A.C. não é um circulo fechado• não deve eliminar nem absorver as

outras associações.• deve evitar o êrro do molde único de

apostolado.• êsse proceder é contrario à intenção

da Igreja que não quer se entregue a uma só associação ou paróquia todo o aposto­lado.5 — Porque o desejo da Igreja é que haja:

• multiforme unidade.• esforços conjugados em colaboração

fraterna e submissão aos Bispos.• caridade sem controvérsia sôbre pre-

eminências.III — NOTAS ESSENCIAIS A TÔDAS AS CC.MM.

1 — As CC.MM. devidamente agregadas à Prima Primária não somente são aprova­das mas cumuladas de favores pela Igreja.

2 — Somente as CC. erigidas pela autori­dade competente, o Bispo, (fora dos colé­gios e igrejas do Companhia de Jesus) são CC.MM. legítimas. Mas para ganhar tódas

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40 Vid» d as CC.M M .

bs indulgências concedidas à Prima Primá­ria é preciso que lhe estejam agregadas.

3 — As CC.MM. devem manter intactas suas leis, indole, instituição.

4 — A observância das regras comuns ao menos nos pontos essenciais é necessária para a agregação à Prima Primária.

5 — Tôdas as CC.MM. dependem da hie­rarquia eclesiástica.

6 — O Ordinário e o Pároco tem jurisdi­ção sôbre as Congregações fora dos colé­gios e igrejas da Companhia de Jesus.

7 — O Diretor, sempre sacerdote, tem plenos poderes sôbre a vida interna da C. M. sendo entretanto conveniente que os exerça por meio da Diretoria.

8 — As CC.MM. se chamam “Marianas” não tanto por seu título como principal­mente pela consagração dos congregados a Nossa Senhora. Esta consagração é perpé­tua salvo justo motivo de exclusão da C.M.

9 — A C.M. é só para os escolhidos e generosos.

10 — As CC.MM. devem formar católi­cos exemplares pela vida e apostolado.

1 1 — O apostolado, sobretudo social, por mandato da hierarquia, é uma das finali­dades primárias das CC.MM.

12 — As CC.MM. devem ser equiparadas às demais associações apostólicas sem ne­cessidade da inscrição individual dos con­gregados nelas.

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CAPÍTULO QUARTO

Regras das CC. MM.

As regras são um conjunto de normas que definem a natureza, organização e vi­da das Congregações e congregados.

Distinguimos três espécies:REGRAS COMUNS — (título 1 ° até 9.°)

tratam das Congregações em geral e da natureza de cada ofício maior ou menor.

REGRAS LOCAIS — (Título 10.°) são aquelas que a C.M. pode estabelecer para seu próprio uso, desde que concordem com os 12 pontos essenciais da Constituição Apostólica “Bis Saeculari” e com as regras comuns a êles referentes.

REGRAS DOS OFÍCIOS — são as que determinam as atribuições de cada ofício em particular.

As regras locais podem variar muito. As dos ofícios dependerão das circunstâncias das CC.MM. para sua plena observância.

Portanto, quando dizemos: Regras dasCC.MM. nos referimos às Comuns.

Estas regras foram escritas para as CC. MM. dirigidas pelos PP. Jesuitas e, em ri­gor, a elas somente obrigavam.

Porém, em 1948, com a Constituição A- postólica “Bis Saeculari”, S.S. Pio XII re­conheceu oficialmente que a observância

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41 V ida d as CC.M M .

das Regras Comuns “é indispensável para obter a agregação” e recomendou-as "insis­tentemente a todos os congregados, como sumário e lição de disciplina, que recebida outrora é consagrada por um uso constan­te". ("Bis Saeculari”).

Para conformar-se ainda mais com essa disposição da Santa Sé, a presente edição do Manual, nas regras 2, 15, 16, 17 e 69, conservou somente o teor comum a tôdas as Congregações, suprimindo os textos re­ferentes às CC.MM. dos PP. Jesuítas.

A respeito das CC.MM. existentes nas casas da Companhia de Jesus, basta ter presente o que diz Pio XII na mesma "Bis Saeculari”: “são regidas por Nós mesmos e pelo Propósito Geral da Companhia de Jesus, em virtude de delegação Nossa; mas tôdas elas ao empreenderem e levarem adiante trabalhos apostólicos, estão sujei­tas à jurisdição do próprio Bispo e, por vezes, à do Pároco”.

I — REGRAS COMUNSTÍTULO PRIMEIRO

Do fim e natureza das Congregações Marianas

1 — Natureza e fimAs Congregações Marianas, instituídas

pela Companhia de Jesus e aprovadas pela

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R egras C om uns

Santa Sé, são associações religiosas (*) que têm em vista fomentar nos seus mem­bros uma ardentíssima devoção, reverência e amor filial para com Nossa Senhora e, por esta devoção e pelo patrocínio de tão bôa Mãe, tornar os fiéis, reunidos em nome dela, bons cristãos, que sinceramente se es­forcem por santificar-se no seu estado e se dêm devéras, quanto a posição social lhes permitir, a salvar e santificar os outros e a defender a Igreja de Jesus Cristo dos ata­ques da impiedade.2 — Ereção e agregação

O poder de erigir Congregações Marianas compete, pelo próprio direito, ao Ordiná­rio do Lugar.

Ao Padre Geral da Companhia de Jesus ou ao Vigário Geral compete, exclusiva­mente, conforme as Leis Apostólicas, agre­gá-las à Prima Primária romana e comuni­car-lhes as indulgências e privilégios a esta concedidos pelos Sumos Pontífices.

(*) As CC.M M . sáo associações "ra lig losas" p o r­que: sáo erig idas e ap rovadas pela p ró p ria Ig re ja e seus fins p rim ários (san tlflcaçáo e apostolado) s io religiosos. P o rtan to , a a tiv id ad e cu ltu ra l, re ­c rea tiv a ou esportiva é sec u n d ária e com plem entar. P o r conseguin te , os congregados náo podem se r obrigados a p a r tic ip a r delas, nem a hab ilidade nesses setô res pode ser c r ité rio p a ra admiss&o, p e r­m anência e, m u lto m enos, prom oçfio aos cargos da D ire to ria da C .M ..

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V ida d as CC.M M .

3 — Título Primário e secundário Visto ser Nossa Senhora a Padroeira prin­

cipal destas Congregações, como do próprio nome delas se depreende, tôdas a devem ter por Padroeira Primária, tomando por título algum mistério ou invocação sua. Isto não impede que ao título principal se possa acrescentar outro de qualquer pa­droeiro secundário. (* (**))4 — Membros

Ainda que as Congregações Marianas se­jam instituídas para tôda classe de fiéis, convém, entretanto, à sua constituição or­gânica e ajuda a obter mais eficazmente seus fins, instituir Congregações especiali­zadas de acordo com a idade, estado ou con­dição, de maneira que haja Congregações para crianças, (*•) jovens, adultos, estu­dantes, operários, etc—

(•) Não se confunda o titulo da C M . com o da padroeira da Igreja onde ela está insulada.

(**) Por crianças se entendem aquelas que pela idade e formação religiosa possam fa­

zer a consagração perpétua. A regra tem em vlsU principalmente os alunos dos colégios para os quais foram no inicio fundadas as Congregações. Nio pode haver congregado sem consagração perpétua. Por isso mesmo nossos núcleos de Marlanlnhot, Aloislanos ou Pagens de S. Luis, não são Congre­gações.

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Regras Comuns 45

TITU LO SEGUNDODos exercíc ios com uns das Congregações M arianas5 — Reuniões

As Congregações Marianas devem ter as suas reuniões, ao menos uma vez por se­mana, no dia e hora que as suas regras ou costume particular determinarem. Se não houver impedimento especial, convém que a reunião geral da Congregação se faça to­dos os Domingos e Dias Santos de guarda. Estas reuniões não devem omitir-se nos dias determinados, a não ser no caso de estarem ausentes os congregados, ou por outro gra­ve impedimento.6 — Programa da Reunião (•)

Os exercícios ordinários destas reuniões costumam ser:

Invocação do Espírito Santo pelo hino Veni Creator;

Leitura de um livro piedoso durante dez ou quinze minutos, enquanto se reunem os congregados;

Anunciar, onde fôr costume, as festas dos Santos e o calendário de cada semana, quer seja o comum, quer o próprio e aprovado para estas Congregações;

Cantar as Matinas ou Vésperas ou Ofício pequeno de Nossa Senhora, conforme a reu- (*)

(*) A p ig . 120 se sugere um a adataçAo dêste p rogram a.

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V ida das CC.M M .

nião se fiaer de manhã ou de tarde. Este oficio pode ser substituído por outro qual­quer de Nossa Senhora;

Breve exortação feita pelo Pe. Diretor aôbre coisas atinentes ao proveito espiri­tual dos congregados;

Finalmente, recitação das Ladainhas de Nossa Senhora, de algumas orações ao Pa­droeiro secundário da Congregação, ou as que o costume tiver introduzido.7 — Reuniões extraordinárias

Além destas reuniões ordinárias, devem as Congregações Marianas ter outros atos religiosos extraordinários, como são as Co­munhões Gerais, os Exercícios Espirituais de Sto. Inácio e as festas solenes dos Pa­droeiros próprios de cada Congregação.8 — Comunhão Geral

A comunhão geral dos congregados rea­lizar-se-á uma vez por mês, em dia fixo, quanto possível dedicado a uma festa de Nosso Senhor ou Nossa Senhora, se não houver motivo especial para ser em outro dia.9 — Retiro anual

Os Exercícios Espirituais far-se-ão cada ano durante alguns dias, terminando pela Comunhão Geral. O Diretor de cada Con­gregação, vistas as circunstâncias, marcará a data, a duração e o horário. Convém, to­

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R egras Comuna 47

davia, ter presente que a Quaresma é or­dináriamente a melhor época. A maneira mais eficaz de fazer êstes Santos Exercícios é fora do mundo e dos amigos, nos cha­mados Retiros fechados. Se isto não fôr possível, e nem o dia inteiro se puder em­pregar neles, convém prolongá-los por seis dias, com duas reuniões ao menos durante o dia, uma de manhã, outra de tarde ou à noite, em que possam fazer-se os prin­cipais exercícios: leitura espiritual, medi­tações, práticas, Missa e Rosário. (•)10 — Festas titulares

As festas titulares das Congregações de­vem celebrar-se todos os anos com soleni­dade religiosa. Seria bom, para maior lou­vor e glória de Nossa Senhora, Padroeira Principal, preceder sua festa de uma nove­na ou tríduo. Nas Congregações cujo Pa­droeiro secundário é S. Luís Gonzaga, e ainda em outras, é costume honrar-se o santo jovem com a piedosa prática dos seis domingos.11 — As solenidades

Celebram-se estas festas com solenidades. Em geral, todos os atos públicos se devem fazer com a pompa que permitirem as pos­ses da Congregação e a condição social dos (•)

(•) C fr. pg. 121. O bservações sôbre a orga­nização do re tiro .

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48 V ida d as CC.M M .

congregados, evitando sempre a vã osten­tação, que longe de aproveitar ao fim pró­prio da Congregação, prejudica o seu bom espírito. (•)

TITU LO TERCEIRO D as Seções e A cadem ias

12 — Obras de apostoladoComo as Congregações Marianas têm por

fim levar à maior perfeição os seus mem­bros e fazer que a muitos outros se estenda o seu salutar influxo em bem das almas, é mistér que procurem, intensamente, fo­mentar de vários modos a piedade nos congregados e movê-los à prática de obras de caridade com o próximo. Estas obras serão, principalmente, o ensino da doutrina cristã, visitas aos enfêrmos nos hospitais e aos prêsos nos cárceres — obras a que se votaram com grande zêlo as antigas Con­gregações, — e outras semelhantes, que as necessidades do tempo moderno requerem nos vários lugares.13 — Seções apostólicas

Para a boa realização destas obras, con­virá, se o número dos congregados o per­mitir, organizar seções particulares com forma e vida própria, sempre subordinadas à autoridade que governa a Congregação. (•)

(•) C fr. O bservações sô b re as nossas festas, p á ­g in a 126.

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Regra* Comuna

14 — Academias e círculosÉ também muito conforme aos estatutos

primitivos das Congregações Marianas, que haja nestas, mormente se são de estudantes, uma ou mais Academias, em que os jovens se exercitem em trabalhos científicos, lite­rários, artísticos ou econômicos (•) para se aperfeiçoarem nos seus estudos ou pro­fissão e adquirirem, sob a direção de pes­soas competentes, um são critério em ques­tões de fé e moral católica.

TÍTULO QUARTODo govêmo das Congregações Marianas

15 — Dependência do BispoAs Congregações Marianas estão sujeitas

ao Ordinário do lugar, tanto na aprovação das Regras, como na administração espiri­tual e temporal e em tudo o que diz res­peito à Visita canônica.16 — Extensão da autoridade

Salvas as limitações do direito comum e as que fixarem as portarias de nomeação ou as disposições particulares aprovadas da Congregação, o Diretor nomeado pelo Or­dinário tem, na Congregação, plenos pode- (*)

(*) Na falta dessas academias ou círculos, con­vém que a C.M. ou a Federaçlo promovam Se­manas de formaçio, cursos, maratonas catequéticas, etc., para estimular a InstruçAo religiosa e marlana.

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res no que toca ao regime, govêrno e ad­ministração espiritual e temporal, podendo, para isto, sem prejuizo das Regras sancio­nadas, estabelecer as disposições que em aua prudência julgar oportunas. (•)

17 — Nomeação dos DiretoresO direito de nomear Diretores para as

Congregações Marianas compete ao Ordi­nário do lugar.

18 — A DiretoriaPara ajudar o Padre Diretor no govêrno

e administração da Congregação, hó um côrpo de congregados, constando ordinària- mente do Presidente, dois Assistentes, Se­cretário, seis ou mais Consultores, Instrutor dos candidatos e Tesoureiro. São êstes os Oficiais Maiores, e os únicos que constituem a Diretoria. Se as circunstâncias o exigi­rem, o Diretor nomeará Vice-Secretário, Vice-Instrutor, Vice-Tesoureiro, ou outros cargos novos, podendo dar a categoria de Oficiais Maiores aos congregados que exer­cerem êstes cargos.

50_______________Vida das CC.MM._______________

(•) t essencial a su b m lss io ao B ispo e ao Di­re to r . Éste nfto é sòm en te um " P a d re E sp iritua l da C.M., m as re u n e dois p o d eres : esp iritu a l * tem p o ra l. C lubes, co opera tivas , o b ra s sociais ou d e caridade , escolas, tu d o e m íim q u e íô r ob ra da C .M . com o tal, d epende do P e . D ire to r tam bém n o asp e to a d m in is tra tiv o .

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R egras Comung BI

19 — Os oficiais menoresOs Oficiais Menores, como Sacristães,

Apontadores, Bibliotecários e Leitores, e- xercem ofícios meramente executivos, ain­da que alguns sejam de grande utilidade prática. Êstes oficiais serão em maior ou menor número, conforme a necessidade de cada Congregação.20 — Nomeação ou eleição da Diretoria

A nomeação dos Oficiais menores depen­derá da livre escolha do Padre Diretor. Quanto aos membros do Conselho ou Ofi­ciais Maiores, nas Congregações em que não fôr de costume serem também êles escolhi­dos pelo Diretor e não parecer convenien­te, por graves razões, introduzir tal costu­me, serão eleitos pelos Congregados, por maioria de votos, de ternas que para cada ofício o Diretor tiver formado. Nas Con­gregações novas siga-se uma ou outra pra­xe, conforme a prudência aconselhar, tendo em vista as circunstâncias e o maior bem da Congregação. Se alguma vez, por causa das circunstâncias e do fim da Congregação Mariana, parecer melhor outro modo de ele­ger os Oficiais Maiores ou Menores, é livre empregá-lo. (*)

(*) Há liberdade p ara eleição ou nom eação. N a i eleições ev ite-se q u alq u er ressaibo político, p. ex. partidos , p ropagandas, chapas e le itora is, etc.. Q ual­q u e r p ro p ag an d a com provada já é m otivo p a ra re ­je i ta r o eleito .

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52 V ida das CC.M M .

21 — Duração dos cargosOs Ofícios costumam renovar-se cada ano,

no tempo determinado pelas Regras ou pe­lo costume particular. Os ofícios que va­garem fóra dêsse tempo, serão providos pelo modo acima indicado.22 — Atribuições da Diretoria

Os Oficiais do Conselho, como os Oficiais Menores, usarão das suas atribuições na me­dida e nas condições que lhes forem comu­nicadas pelo Diretor. E à sua autoridade ficam sujeitos, individual e coletivamente, no exercício das suas funções. (*)

TITU LO QUINTODa adm issão e exclusão dos congregados

23 — Admissão de candidatosTodo aquele que desejar entrar na Con­

gregação, faça o pedido ao Diretor. Só êste tem autoridade para admitir. Se fôr possí­vel, apresente o pedido de admissão por meio de um congregado que o proponha.

C ) C fr. re g ras 49. 50. 51. 52. 53. V ê-se c la ra ­m en te qu e os d ign itá rio s , a té m esm o o P resid en te , n ão tem au to rid a d e p ró p ria , m as p a rtic ip a m da au to rid a d e do D ire to r, q u an to ês te lhes p erm itir . Os O ficiais devem to m a r- se “fiéis a u x ilia re s" da a u to rid a d e do D ire to r (R. 49). O consen tim en to d ês te é qu e decide, m esm o no caso de reso luções u n â n im e m e n te vo tadas (R. 50). P o rta n to , n u n ca u m o ficia l p o d erá d ize r qu e o P a d re D ire to r está In te r fe r in d o no seu ca rgo in d ev id am e n te .

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R egras Comuns 53

O candidato deve sobretudo ser de costu­mes irrepreensíveis, ter as condições de ida­de, estado, profissão, e tc ... requeridas na Congregação que pretende e propor firme­mente cumprir com fidelidade as regras. C ) .24 — Provação dos candidatos

A admissão definitiva deve ser precedi­da de um tempo de prova nunca inferior a dois meses. (•* (•*)) Neste tempo o candi­dato estará obrigado a cumprir todos os de­veres que a Congregação impõe aos seus membros. O que vier de outra Congrega­ção pode ser logo admitido, se apresentar guia de transferência assinada pelo Diretor da Congregação de onde vem, da qual cons­te o seu bom comportamento e assiduida­de aos atos da Congregação. Quem não vier diretamente de outra Congregação, ainda que antes tenha sido congregado, se­

(•) "Em obediência às R egras das CC.MM. e às n o rm as expressas pelo S anto P ad re P io X II no sen ­tid o de que as CC.M M . sejam v erd ad eira elite m o­ra l e religiosa, a ASSEMBLÉIA recom enda que sò- m en te se adm itam , m esm o para os estágios p re­p ara tó rio s , elem entos que dêm sólidas garan tias de se to m a re m genuinos congregados.” — (A ssem bléia N acional de D irigentes — Conclusfio 1).

(•*) C fr. re g ras 4, 29, 30 e 57. O prazo m ínim o de dois m êscs supõe que o cand idato tem conta to assíduo com a Congregaçfio. No B rasil é trad ic iona l o p ra zo de um ano. A A ssem bléia N acional d e Di­rig en te s o sancionou (concl. 7) e es tabeleceu os dois es tág ios de asp iran tes e candidatos.

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M Vida da» CC.MM.

rá sujeito a prova mais ou menos longa, a juizo do Diretor.25 — Datas para a recepção

A admissão solene dos novos congrega­dos far-se-á duas ou mais vezes no ano, nas festas titulares da Congregação ou outras principais de Nossa Senhora.26 — Consulta para a admissão

Estando próxima a data da admissão so­lene dos candidatos, proponha o Diretor ao Conselho os nomes daqueles que, a seu juí­zo, podem ser admitidos, e mande aos Ofi­ciais do Conselho que dêem com simplici­dade o seu parecer e exponham o que hou­ver contra a admissão. O Diretor, em vis­ta das observações do Conselho, determina­rá o que a respeito de cada um julgar me­lhor: se deve ser admitido no número dos congregados, se se lhe deve prorrogar o tempo da prova, ou se deve ser excluido da Congregação.27 — Ritual da recepção solene

A recepção solene dos Congregados (•) deve ser feita em reunião plena da Con- (•)

(•) C3r. R itu a l de re cep c io , pág. 103.N ossa fó rm u la de consagraçfio é a qu e Be a trib u i

a S. F ran c isc o de Sales. £ a m ais com pleta e a q u e m ais in s is te na idéia de serv iço de N ossa Se­n h o ra .

A in sc riç ão no I Iv t o da C .M é n ec essária p ara ▼■lidada da recepçfio (R esposta do S ecre ta r ia d o C e n tra l á C o n fed eraçáo N acional).

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gregação, assistindo à cerimônia junto do Diretor ou outro sacerdote por éle delegado, o Presidente, o Secretário e o Instrutor. Oa novos congregados, quando forem chamados pelo Secretário, acercar-se-ão do altar e re­citarão, de joelhos, o Ato de Consagração a Nossa Senhora.

Depois o Padre Diretor imporá aos can­didatos a fita da Congregação com a fór­mula costumada, e declará-los-á admitidos.

A inscrição dos nomes dos novos congre­gados no livro da Congregação nunca se de­ve omitir.

28 — O essencial na recepção O Diretor pode, em casos particulares,

dispensar das formalidades prescritas para a admissão. Para validade desta, em rigor, basta que tanto o sacerdote como o candi­dato manifestem sua vontade por algum si­nal exterior.

20 — Congregações de diferentes classes Na Congregação de uma classe ou condi­

ção de pessoas, não se póde admitir pessoa de outra classe ou condição, a não ser que o Diretor, por justas razões, julgue de outro modo.

30 — Congregado para sem pre Os congregados, uma ves admitidos ma

Congregação, ficam sempre membros dela

R egres Com m m _______________ ■

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56 V ida d as CC.M M .

se espontâneamente não a deixarem, ou não forem demitidos por indignos.31 — Exclusão

Da Congregação será excluído (*) todo congregado ou candidato que faltar notàvel- mcnte aos deveres comuns de bom cristão, ou aos particulares que lhe impõe a regra. A exclusão será sempre decretada pelo Di­retor, que ouvirá prèviamente o Conselho, nos casos mais difíceis.

TÍTU LO SEXTODos d ev eres com uns a todos os congregados

32 — Obrigação das regrasAinda que as regras da Congregação por

si não obrigam sob pecado, nem mortal, nem venial, deixando em cada matéria o gráu de obrigação que têm por lei divina ou eclesiástica, devem, contudo, os congrega­dos tê-las em grande estima e esforçar-se por cumprí-las com exatíssima fidelidade, porque voluntariamente as aceitaram no dia da entrada na Congregação e porque nelas se concentram os meios eficazes para al­cançar o fim da Congregação.

(*) O exc lu íd o n io fica s im p le sm e n te af a i l ado d a C .M ., m as d eix a de se r congregado. E le só p o d e rá s e r re ad m itid o na m esm a C .M ., ou em o u tra , p e r faz en d o de novo os es tág ios d e a sp ira n te e ca n d id a to e com provaçAo rigo rosa .

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R egras Comuns 57

33 — O bom congregadoO bom congregado deve, acida de tudo,

ser um cristão exemplar, conformando per- feitamente a sua fé e os seus costumes com o que ensina a Santa Igreja Católica, lou­vando o que ela louva e reprovando o que ela reprova, sentindo como ela sente em to­das as cousas, não se envergonhando nun­ca, seja na vida particular, seja na vida pú­blica, de proceder como filho obediente e fiel de tão santa Mãe. (*)34 — Exercícios de piedade

Procurem os congregados fazer com tôda diligência os exercícios de piedade, que são sobretudo necessários para a vida de fer­vor. Todos os dias ao se levantarem, fa­çam breves atos de fé, esperança e carida­de, dêem graças à Divina Majestade pelos

(*) R eproduzim os os "Dez M andam entos do con­gregado", que explicam e com pletam esta re g ra : 1 — 0 congregado vive sua religião. 2 — 0 con­g regado é um verd ad eiro devoto de Nossa Senhora.3 — O congregado em tu d o pensa com a Igreja.4 — 0 congregado respeita a D eus nos seus supe­rio res. 5 — O congregado conhece e am a a Con­gregação M arlana. 6 — O congregado g uarda com especial cu idado a castidade. 7 — O congregado p ra tic a em tudo rigorosa ju stiça . 8 — 0 congre-

fado é um v erd ad eiro cidadão. 9 — O congregada um v erd ad e iro apóstolo. 10 — 0 congregado é

um hom em de responsabilidade. C fr. "Vida Ma­rlana", onde estão exp lanados êstes "Dez M anda­m en tos”.

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V ida d as CC.M M .

benefícios recebidos, ofereçam a Deus as suas obras com intenção de lucrar tôdas as indulgências que puderem naquele dia e in­voquem Nossa Senhora, rezando pelo menos três vêzes a Saudação Angélica. Dediquem ao menos um quarto de hora à oração men­tal. Assistam, se puderem, ao Santo Sa­crifício da Missa. Rezem o santíssimo Ro­sário ou qualquer Ofício de Nossa Senho­ra. À noite, antes de deitar, examinem di­ligentemente a consciência e façam um fer­voroso ato de contrição dos pecados de tô- da a vida e especialmente dos cometidos no dia. (*)35 — Ocasiões de pecado

Evitem diligentemente qualquer amizade ou conversação desnecessária com pessoas más ou suspeitas. Guardem-se de leituras e espetáculos inconvenientes. Em geral, fujam de tôdas as ocasiões de perigo espi­ritual ou de escândalo e desedificação do próximo.36 — Direção espiritual

Quanto fôr possível, tenha o congregado confessor certo, homem pio, douto e pru­dente. A êle manifeste, com tôda a since­

(•) E sta re g ra é das m ais fu n d a m e n ta is . A C .M . q u e n â o ex ige êsses atos de p iedade nSo pode ser ag reg ad a à P rim a P rim á ria . C fr. cap. 9, V ida In te ­

r io r do congregado pág. 128.

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R egras C om uns 50

ridade, o estado de sua consciência e por êle se deixe dirigir em tudo o que respeita à vida espiritual.

3 7 — Frequência dos sacramentosAntes de receber a fita de congregado,

deve o candidato fazer confissão geral se o confessor não julgar o contrário. E depois, não se contente só com as comunhões ge­rais prescritas na regra, mas receba os Sa­cramentos com a frequência que lhe acon­selhar o confessor.

38 — Confissão geralE’ muito bom conselho para todos, o que

deu o Sumo Pontífice Bento XIV, que, uma ou duas vêzes no ano, se faça confissão ge­ral, começando da última que se fêz. Ora isto cada um pode cumprir facilmente, no tempo dos Exercícios Espirituais, no retiro do mês ou do fim do ano.39 — Comunhão frequente

Tenham como feita a si, de modo especial, a exortação à comunhão frequente e quo­tidiana, dirigida aos fiéis pela Santa Sé; por­tanto, muito se recomenda a todos os con­gregados, que não se contentem com rece­ber o Pão Eucarístico só nos dias em que podem luciar indulgência plenária, mas procurem adquirir o piedoso e salutar cos­

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«0 V ida das CC.M M .

tume de se acercarem muitas vêzes e até todos os dias da Sagrada Mesa. (* (**))40 — Devoção Mariana

A SSma. Virgem Maria é Padroeira prin­cipal das Congregações Marianas; os Con­gregados devem, pois, ter-lhe uma devoção muito particular, esforçar-se por imitar suas exímias virtudes, colocar nela toda a con­fiança e animar-se mutuamente a amá-la e servi-la com piedade filial. (•*)41 — Frequência às Reuniões

Procurem com o máximo empenho assis­tir às reuniões gerais da Congregação, tan­to ordinárias como extraordinárias. A pre­sença pode ser anotada de vários modos, se­gundo o costume de cada Congregação. O congregado que não puder assistir a algu­ma reunião deve, o mais depressa possível, por palavra ou por escrito, justificar sua ausência ao Padre Diretor.42 — Seções obrigatórias

Sendo muito conforme ao espírito da Con­gregação, como se disse no Título terceiro,

(*) Com a nova d iscip lina do je ju m eucaristico , ficou m u ito fa c ilita d a a com unhão em h oras t a r ­d ias. c fr. N orm as, pág. 18.

(**) As CC.MM. não são M arian as só pelo t itu lo p rim á r io , m as pela devoção dos congregados. C a­ra c te r ís t ic a especial nossa é a consagração , is to é, nossa ded icação p e rp é tu a ao "Serv iço da R ainha".

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R egras Comuns 01

a instituição dc Seções particulares, desti­nadas a fomentar a piedade e o exercício do zêlo e caridade cristã, é muito para de­sejar que todos tomem parte em algumas destas Seções, (•) (e até convirá tornar isto obrigatório onde as circunstâncias o permitirem). A obrigação que a cada um incumbe de assistir, em harmonia com os seus estudos c profissão, às Academias, se as houver, dependerá das regras particula­res de cada Congregação.43 — Zêlo dos congregados

Procurem todos, quanto lhes fôr possível, mesmo individualmente, exercitar o zêlo, nas obras de misericórdia, espirituais e cor­porais e, de modo particular, em atrair à Congregação elementos aptos. Assim cada congregado se tornará um verdadeiro após­tolo da glória de Deus e de Sua Mãe San­tíssima.44 — Obediência à Diretoria

Em tudo o que diz respeito à vida da Congregação, obedeçam com vontade pron­ta e submissa às ordens e conselhos do Pa­dre Diretor. Prestem a devida honra e obe­diência ao Presidente e mais dignitários

(•) A A ssem bléia N acional de D irigentes incul- cou a obrigato riedade da Inscrição em um a seçáo ao m enos (Concl. 13). "N Io h á C.M. sam açlo*. diz P io X II, p o rtan to nfio há tam bém congregado sem ação.

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82 V ida d as CC.M M .

e também aos Oficiais Menores, nas cousas de seus cargos.45 — Caridade fraterna — Sufrágios

Tratem-se uns aos outros com amor fra­terno e caridade cristã e peçam muito a Deus pelas necessidades da Congregação e dos congregados, especialmente pelos en­fermos. Quando algum morrer, acompa­nhem, os que puderem, o seu corpo à se­pultura e façam todos em particular sufrá­gios pelo descanso eterno de sua alma. Além disso, recitarão em comum o Oficio dos de­funtos ou outras orações e farão que se ce­lebre a Missa, para que ao falecido seja apli­cada a indulgência do altar privilegiado. (*)46 — Contribuições

Contribua cada um para as despesas da Congregação, ou com uma esmola espontâ­nea, conforme as suas posses, ou com uma quota fixa, sempre módica, que o costume determinar.47 — Mudanças e transferências

Quem se mudar do lugar da Congregação comunique-o ao Padre Diretor, que, sendo

(•) A lia r priv ileg iado é aque le em qu e o ce le­b ra n te pode ap lica r indu lgência p len á ria à alm a em c u ja in ten çá o está ce leb rando . O efeito é m ais c e rto do q u e o d e q u a lq u e r o u tra indu lgência . Os a lta re s p riv ileg iados sáo sem p re Indicados com um a ta b u le ta , g e ra lm en te em laü m , (A lta re P riv ileg ia - tum).

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Regras Comuna 83

necessário, lhe dará carta de transferência (•) assinada por si ou pelo Presidente, da qual conste que êle é congregado e digno de ser admitido como tal em outra Congre­gação. Os congregados que por um ano ou mais se ausentarem da sua Congregação es­tão obrigados, para ganhar as indulgências, a entrar na Congregação do lugar do novo domicílio, se houver e fôr composta de pes­soas de sua condição, a não ser que o Di­retor dela se oponha ou haja outro impe­dimento, de que julgará o Diretor da pri­meira Congregação. Enquanto estiverem ausentes, escrevam ao Diretor ou ao Presi­dente; observem, quanto fôr possível, as práticas de piedade da Congregação; levem em tôda parte com fidelidade uma vida cristã e fervorosa, como convém a bons congregados de Nossa Senhora.

(•) É cla ro pela reg ra , que p ara p ed ir a tran s­fe rênc ia, o congregado nâo p recisa Indicar qual a C .M . em que p re te n d e Ingressar.

— A tran sferê n cia em caso de m udança, se Im põe com o sum a conveniência, quando se tra ta de C .M . paroquia l. N em obstam os m otivos sen­tim en tais. De fa to o congregado con tinua ligado & p rim eira C .M . que o recebeu , m as p erte n ce para todos os efeitos práticos, (por exem plo de esta­tística), & C .M . que a tu a lm e n te freq u en ta .

— Essa conveniência da tran sfe rê n c ia p o r m u­dança, ev iden tem en te nfio afe ta as CC.M M . l n l n - paroqula ls. fundadas cm colégios e casas religiosas. Sua ex istência e eficácia p a ra ce rtos apostolados especiais, é exp llc itam en te reconhecida pela (•) **Bis S aec u lari”.

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* V ida das C C.M M .

TITU LO SÉTIM ODoa O fic ia is M aiores ou do C onselho

48 — Exemplo dos dignitáriosOs oficiais maiores do Conselho, assim

como precedem aos outros na dignidade, também devem excedê-los na prática das virtudes e na exata observância das re­gras, quanto mais elevado fôr o cargo que tiverem.

49 — Diligência no ofícioProcurem cumprir, com suma diligência,

seus deveres e recorram ao Padre Diretor todas as vêzes que fôr necessário, para da­rem conta do seu ofício, para o consulta­rem nas dúvidas e dificuldades, para rece­berem dêle novas instruções e se tornarem dêste modo fiéis auxiliares dêle no govêrno da Congregação.

50 — ConsultasAsaistam, com seu parecer e voto, às reu­

niões que o Padre Diretor ou o Presiden­te, por ordem dêle, convocar. Nestas reu­niões serão tidas por decisões da Diretoria, e como tais promulgadas, as que tiverem maioria absoluta de votos e forem aprova­das e devidamente publicadas pelo Diretor. Sem consentimento dêle nenhuma resolu­ção, mesmo unânimemente votada, deve ser tida como válida.

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R egras Comuna 65

51 — Sugestões da DiretoriaManifestem com clareza e simplicidade o

seu parecer nas questões de que se tratar no Conselho. Nunca pretendam impôr sua opinião, nem se deixem levar por inclina­ções próprias ou interêsscs pessoais, mas atendam exclusivamente à maior glória de Deus e proveito espiritual da Congregação.52 — Prudência nas propostas

Quando tiverem a intenção de propor à Diretoria alguma cousa que traga consigo dificuldades graves, exponham-na prèvia- mente ao Padre Diretor, que em sua pru­dência decidirá se convém ou não ser pro­posta e discutida.53 — Presidente

O Presidente é o primeiro dos Oficiais, em dignidade, e como que o braço direito do Padre Diretor. Presidirá com êste às reuniões e intervirá, devidamente a êle su­bordinado, em tudo o que pertence ao go- vêrno da Congregação, principalmente na admissão e exclusão dos congregados.54 — Assistentes

Os Assistentes ajudam o Presidente no desempenho do seu Ofício, por meio dos seus conselhos e imediata cooperação. Na ausência do Presidente fará as suas vêzes o Primeiro Assistente e, se êste faltar, o Segundo Assistente.

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M Vida das CC.MM.

55 — SecretárioAo Secretário incumbe redigir as atas

das reuniões da Diretoria, escrever o diá­rio geral da Congregação, preencher os di­plomas e assiná-los, bem como as cartas de transferência, cartas, notícias e outros do­cumentos oficiais. Em tudo isto seguirá as ordens do Diretor e do Presidente. As atas das consultas, o diário geral da Congrega­ção e o catálogo dos congregados devem estar em três livros separados, que nunca hão de faltar em nenhuma Congregação.56 — Consultores

Os membros da Diretoria exercem ofício de consultores, não só nas reuniões da Di­retoria em que tomam parte com voto de­liberativo, mas também quando cm parti­cular são chamados pelo Diretor ou Presi­dente. Para maior segurança do/ seu con­selho, procurem conhecer bem os congre­gados e as cousas da Congregação e tenham sempre presente o que acima fica dito, de evitarem o espírito de partido e de dar seu parecer com pureza de intenção.57 — Instrutor

O Instrutor dos candidatos (*) tem por ofício guiá-los e instruí-los acêrca dos usos

(•) D ada a excepc iona l Im p o rtân cia do In s tru to r p a ra as CC.M M . no B rasil, re com enda-se q u e êaac ca rg o se ja con sid erad o de confiança do D ire to r , de

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Regra* Comuns 67

e espirito da Congregação, durante o tem­po de prova para admissão como congrega­dos. Comunique ao Padre Diretor o que observar sôbre seu proceder dentro e fóra da Congregação, para que êle possa, com maior conhecimento de causa, conceder a admissão, diíerí-la ou negá-la.58 — Tesoureiro

O Tesoureiro recolhe os donativos ou quo­tas fixas dos congregados e Benfeitores, guarda o dinheiro da Congregação, para as despêsas quando lhe ordenarem o Diretor ou o Presidente. Nos livros e documentos do cargo, observará a maior clareza e dili­gência e em tôda a administração há de proceder como fiel procurador do pequeno tesouro da Virgem Santíssima a êle con­fiado.

TITULO OITAVO

Dos Oficiais M enores

59 — Os Oficiais Menores, como os Maio­res, devem ser insígnes na piedade e no amor da Congregação, desempenhar o seu cargo com grande zêlo e visitar o Diretor com

duraç&o a seu crité rio , e exercido p o r congregados a v a n ta jad o s no cum prim en to dos deveres, perso­nalidade , dedicaçfio, conhecim entos m arianos e qualidades d idáticas. — (A ssem bléia N acional de D irigen tes — C onclusáo 5).

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Vida das CC.MM.

maior frequência, conforme o oficio de cada um.

60 — A Congregação terá, pelo menos, dois Sacristães, encarregados de preparar convenientemente a capela para as reuniões dos congregados e procurar o necessário ao serviço da Congregação nos exercícios ou festas religiosas.

61 — Também é absolutamente necessário que haja dois ou mais Apontadores. Êstes terão um livro com o nome de todos os con­gregados e candidatos, para apontarem, tôdas as vézes ,a presença e as causas de ausên­cia aceitas pelo Diretor.

62 — O Leitor tem a seu cargo a leitura espiritual nas reuniões da Congregação, bem como a leitura do Calendário Mariano da semana.

63 — O cuidado da Biblioteca será con­fiado a um ou mais Bibliotecários que nos dias e horas determinados mostrarão aos congregados o catálogo dos livros que pos­sui a Congregação, entregarão as obras pe­didas e reporão em seus lugares as resti- tuidas.

64 — Quando o Diretor e o Presidente não puderem visitar frequentemente os en- fêrmos, será mister nomear Visitadores, es­colhidos entre os mais zelosos e prudentes, para cooperarem em tão piedoso dever. Es­

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R cgraa Comuna

forcem-se os Visitadores por tornar amenas aos doentes as visitas e dar-lhes alívio e consolação com a sua conversação espiri­tual. Roguem a Deus pelos doentes e pro­curem que o mesmo se faça na Congrega­ção, quando a doença se agravar e avisem logo o Diretor, para que o enfêrmo possa receber a tempo os Sacramentos.

65 — Os ofícios Maiores e Menores con­signados nestas regras são comuns a tòdas as Congregações. Outros que por necessi­dade se estabeleçam serão regulados, quan­to à sua natureza, privilégio e encargos, pelo Diretor de cada Congregação, única pessoa que tem direito de os instituir.

TITULO NONOD a m ú tu a com unicação en tre as C ongregações

M arianas

66 — Movimentos intercongregacionais Para mais fácil e seguramente se con­

seguirem os fins próprios de cada Congre­gação Mariana, ou de muitas da mesma clas­se, ou ainda de todas elas, são muito de louvar os Congressos das Congregações Ma­rianas, em que tomam parte ou os Direto­res ou os congregados, sobretudo de uma região especial. Estes Congressos devem dirigir as deliberações e toda a organiza­ção ao proveito das almas e à sólida pieda­de, de modo que as despêsas não se fa­

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70 V ida das CC.MM.

çam só para esplendor da festa, mas tudo se encaminhe a alcançar resultados práticos e permanentes.67 — Revistas Marianas

Também é digno de louvor o uso de pu­blicar e ler as revistas que são órgãos de Congregações (•) e tratam das suas cou- sas, fomentando o bom espirito nos que os lêem.

68 — Organização federativaConcorre igualmente para maior glória de

Deus e honra da Virgem SSma., nossa Mãe que, onde fôr possível, as Congregações da mesma classe e da mesma região formem entre si uma Confederação permanente (* **) organizando uma espécie de Conselho co-

C ) A ESTRÊLA DO MAR é. desde 1911, o órgão oficia l das CC.M M . do Brasil. Em 1937 foi esco­lh ida com o órgão d a C onfederação N acional.

Ju lg am o s se r um d ev e r sério de cada congregado, a s s in a r e le r essa rev is ta de fo rm ação e inform ação .

Em cada C ongregação, em cada F ed eração de­v e r ia h a v e r um re p re se n ta n te ou e n c arreg a d o de su a d is tr ib u iç ão , com o fe lizm en te h a em v ários lu g a re s com bons resu ltados.

(• • ) D e acô rdo com esta re g ra , fu n d a ra m -se no B ra s il as F ederações d iocesanas, sendo a p rim eira em São P au lo (1928) e depois a C onfederação N a­c io n a l (1937).

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R egras doa Ofícios 71

TÍTU LO DÉCIMO Das re g ras locais

69 — Se forem necessárias regras um pouco diversas das supraditas devem ser propos­tas ao Ordinário do lugar, ou — quando se pede a agregação — ao Prepósito Geral da Companhia de Jesus. As regras locais que se acrescentarem às regras comuns, não de­vem ser-lhes contrárias e se forem estáveis necessitam da aprovação do Ordinário do lugar.

II — REGRAS DOS OFÍCIOSPresidenta

1. A ssim com o p o r seu cargo fica su p erio r a todos os congregados e Im edia to ao D ire to r, assim deve p ro c u ra r ex ced er a todos na p rá tic a da v ir­tu d e e na devoção a N. S enhora , g u ardando pon­tu a lm en te tódas as R egras, especialm en te a que diz respeito á freq u ên c ia aos S acram entos.

2. A m ará a todos, sem exceção algum a, como a Irm ãos queridos e filhos p red ile tos da V irgem SSm a. e p ro c u ra rá , com o p a ra si p róp rio , o bem esp iritu a l dêles, pois foi p ara isto que N. S enhora lh*os confiou. Enfim , p ro c ed erá de ta l m ane ira que os congregados cresçam e floresçam nas v ir ­tu d es cristã s, m ovidos pela eficác ia dc suas p a la ­vra s e, m uito m ais, pela fôrça dos seus exem plos.

3. S erá o p rim eiro a co n c o rre r i C ongregação e p ro v e rá com an tecedência aos atos de p iedade nela costum ados, em harm on ia com as disposições do D ire tor. E stando algum a vez leg ltim am cn te im pe­dido de ass is tir aos atos com uns, avise com tem po o D ire to r, p a ra os devidos fins.

4. A inda que o P resid en te es te ja obrigado a cu id a r de tô d a a Congregação, d epende con tudo

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72 Vida das CC.MM.

d o D ire to r , p o r c u jo p a re c e r d ev e g u ia r-se sem pre , n o q u e p e r te n c e á d ireç ão da m esm a. P o r Isso, n ã o a b o lirá n e m m u d a rá cousa a lgum a, n em e s ta ­b e le c e rá n a d a de novo, sem o co n hecim en to e ap ro v açã o do D ire to r , p a ra qu e tu d o n a C ongre- gaçfto se fa ça com p ru d ê n c ia e ordem , p a ra a m a io r g ló ria d e D eus e d e Sua Mfte S an tíssim a.

5. T e rá cu idado de que. na elelç&o do novo P re ­s id e n te e dos o u tro s O ficiais, se leiam n a reu n láo os ns . 20, 21, 50. 51 e 56 das R egras C om uns e a P ra x e d as eleiçóes, in s is tin d o em sua observação p o r todos.

P ro c u ra rá tam b ém q u e os O ficiais desem penhem com zêlo e perfeiçfio os p ró p rio s cargos, especia l­m e n te os A ssisten tes, S ecre tár io , C onsu lto res e T eso u re iro .

6. F a rá qu e n a cap ela es te jam esc rito s os nom es d e todos os congregados, c que os liv ros todos do S ec re tá r io es te ja m em dia. com o os do T esoureiro .

7. Q uando ad o ecer ou m o rre r algum congre­gado, p ro c u ra rá qu e se cu m p ra o p receitu ad o em 06 nos. 45 e 64 das R egras com uns.

8. P ro c u re qu e as Seções, A cadem ias e o u tras o b ra s de ca rid ad e e zelo in s titu íd as nn Congre­gação ten h a m v ida a tiv a e flo resçam o m ais pos­sível.

9. A ssin ará os dip lom as, ca rtas , dec re tos e q u a is ­q u e r o u tro s papé is de im portância , ju n ta m e n te com o D ire to r e S ecre tário . Se a lgum congregado h o u v e r de se r desped ido da C ongregação, enc arre - g ar-se-á , a ju izo do D ire to r, de o n o tif ic a r a tôdo a C ongregação .

A ssistentes

1. Com o o ca rgo dos A ssis ten tes consiste em a ju d a r com seus conselhos, o D ire to r e P res id en te no g o v êrn o da C ongregação , devem te r com êles u n iã o g ra n d íss im a, p a ra q ue , em p e rfe ito acôrdo, a d ireç ão p ro c ed a re ta e e f ic az m e n te .

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R egras doa O fícios 75

2. D evem to m a r p a r te em tô d as as re u n iõ e s e consultas, ta n to gerais, com o p a r tic u la re s .

3. Na fa lta do P res id en te , fa rá as vêzes d ê le o P rim e iro A ssisten te; se tam b ém èste fa lta r , o Segundo.

4. T ra tem , freq u en te s vêzes, com o D ire to r e P re ­siden te, doa m eios qu e se poderíam em p re g ar p a ra o progresso esp iritu a l da C ongregação. o qual, com p ala v ras e exem plo, p ro c u ra r io p rom over, q u an to p u derem , a ju d a d o s da d iv ina graça.

Secretário1. O S ecre tá r io deve ass is tir a tôdas as reu n iõ es

e consultas, e lan ç ar re sp e tlv am en te no D iário da C ongregação e no L ivro das C onsultas um a n o ta do que nelas se fez ou tra to u . A ntes, po rém , de a e sc rev er no livro, m o stra rá ao D ire to r e ao P r e ­s id en te um a cópia p a ra s e r ap rovada.

2. T erá cu idado de en c h er os diplom as, esc re ­v e r as c ircu lares e avisos, e tu d o o m ais qu e fô r costum e, e tam bém de ass in a r e se la r os docum en­tos com o sêlo da Congregação q u ando o D ire to r e o P res id en te en te n d ere m que assim deve ser.

3. T erá em dia os d ife ren tes livros, re g is tro s e catálogos da Congregação, a sa b e r: d iário da C on­gregação, liv ro das consultas, liv ro dos decretos, catálogos dos O ficiais da Congregação, ca tálogo ge­ra l dos congregados (nom e, sobrenom e, d a ta da adm issão à Congregação, de óbito ou d e exclusão), c ca tálogo dos candidatos. N algum as C ongrega­ções há ainda dois liv ros m ais: re g is tro em que cada congregado esc reve e assina a fó rm u la da consagração e liv ro dos usos e costum es da C on­gregação.

C onsultores

1. D evem a ssis tir a tôdas as reu n iõ es e consu ltas e a ju d a r, nestas e fó ra delas, o D ire to r e o P re s i­den te no gov êm o da Congregaçáo.

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74 Vida das CC.MM.

2. Tenham sempre em vista, ao dar o seu pare­cer, a m aior glória de Deus e de sua Mãe Santís­sima e o proveito espiritual da Congregação.

3. Guardem-se diligentemente de todo o espirito de paixão e procurem, assim como excedem os mais na dignidade, excedê-los também no bom exemplo.

Instrutor

1. O In s tru to r , con fo rm e as ind icações do D i­r e to r e do P res id en te , fo rm a rá e in s tru irá os ca n ­d id a to s . ex p lican d o -lh es as R egras Com uns e os usoa p ró p r io s da C ongregação, incu lcando-lhes, so­b re tu d o , a devoção a N. S enhora . D eve cu id a r lg u a lm e n tc de todos os qu e lhes fo rem confiados, tro ta n d o -o s com g ra n d e ca rid ad e , in sp irando-lhes a m o r à C ongregação e zélo pelo cum p rim en to das su a s re g ras .

2 . T ra te am iu d ad as vêzes com o D ire to r e o P re s id e n te , consu ltando-os sób re os m eios de en ­c a m in h a r os can d id ato s na p rá tic a de v erd ad eiras e só lidas v irtu d es .

3. A êle p e rte n ce o rd in á riam en te conduzir ao a l ta r os qu e são adm itidos & C ongregação e a p re ­sen tá -lo s ao D ire to r , P res id en te e A ssisten tes p a ra os a b ra ç a re m onde h o u v er ês te costum e.

Tesoureiro

1. C u m p re ao T esoure iro g u ard ar o d inheiro da C ongregação e os ob jetos preciosos dela, que não es tiv e rem ao cu idado de ou trem .

2. T e rá o d in h eiro num cofre de duas chaves d ife ren tes , um a p ara si e o u tra p ara o D iretor.

3. Sem licença do D ire to r não fa rá despesa a lgu­m a, nem p ed irá nada a n inguém , em nom e da Con­g regação . C on ten te-se com o que cada um quiser d a r p o r ocasião das reuniões, e para isto tenha o cu id a d o de lhes ap re se n ta r a ca ixa dos donativos.

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R egras dos Ofícios 75

4. T erá cm dia a e sc ritu raç ão p a ra a p resen tá -la ao D ire to r, q u an d o êste a ped ir.

5. Ao d e ix a r o cargo, en tre g a rá ao seu sucesso r as contas co rren te s e o in v en tário dos ob je tos que lhe ten h a m sido confiados.

Bibliotecários1. F ica-lhes en tre g u e a bib lio teca da C ongrega-

ç io e devem conservá-la com tôda a vig ilância e cuidado, p a ra que nada se es trag u e nem perca.

2. H a ja ca tálogo de todos os livros e e s te jam todos m arcados com o sélo da Congregação.

3. P a ra saberem que livros, quando e po r q u a n ­to tem po devam en tregar-se , hão de en te n d er-se com o P a d re D ire to r.

4. N ão en tre g arão nenhum livro sem re g is tra ­rem o nom e de quem recebeu e a d a ta em qu e o levou. Q uando fô r re s titu ido , cancelarão o r e ­g istro an te rio r.

5. G era lm en te não devem e n tre g a r a n inguém dois liv ros ao m esm o tem po.

Apontadores1. T enham um livro conven ien tem en te disposto

com os nom es de todos os congregados e cand i­datos.

2. Sejam pon tuais e diligentes em n o ta r nêle as presenças e ausências, ju n tan d o a estas ú ltim as o m otivo, que, a juizo do D ire tor, as ju stificou .

3. A visem o p ortunam en te ao D ire to r das au sên ­cias que houver, m o n n en te se forem con tinuas e pro longadas.

Vlslladoros dos enfermos1. Cabe ao D ire to r e ao P resid en te d esig n ar os

congregados que houverem de desem penhar-se de ob ra tfto piedosa e santa.

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76 Vida das ÇÇ.MM.

2. V is ita rã o , a s v èzes q u e p u d erem , os congre­g ad o s d o en te s, in fo rm a rã o o D ire to r e P resid en te d o e s ta d o dêles, e p o r sl e p o r o u tro s os encom en­d a rã o a D eus.

3. S e a d o en ç a se to rn a r m o rta l, av isarão logo a o D ire to r e ao P re s id e n te , p a ra que, p o r todos oa m eio s possíveis, se ev ite q u e um fillio de M aria m o r ra sem os ú ltim o s S acram en tos .

Encarregados da Capela

1. P e rsu a d a m -se os e n c arreg a d o s da capela, e os q u e os a ju d a re m no seu oficio, q u e são cam n- re iro s -m o re s da C eleste R ainha, em c u ja h o n ra se e n o b rece m os m ais hum ildes serv iços.

2. T en h a m um in v en tá r io ex a to dos param en tos, a lfa ia s e q u a isq u e r o u tro s ob jetos p e rte n ce n te s â ca p ela , o q u al, findo o exerc ic io do seu cargo , en- t re g a rá o aos seus sucessores.

3. C uidem q u e em tôda a capela h a ja a m aio r lim peza , e q u e os p a ram en to s e m ais ob jetos de c u lto se conse rvem com m u ito asseio.

4. T erão tu d o em m u ita ordem e a bom recato , e e n tre g a rã o as chaves ao D ire to r ou ao P residen te .

6. N ão fa rão despesa n en h u m a sem consu ltar os S u p erio re s; e no a r ra n jo da capela proponham - se e d lfic a r o e sp irito e não d istrai-lo .

Leitoras1. P e n e tra d o s da im p o rtân cia que tem a le itu ra

esp ir i tu a l p a ra m o v er à v irtu d e , serão pon tuais na cap ela à h o ra de te rm in a d a .

2 . N o com eço das reun iões, um dêles fa rá a lei­tu ra d e um liv ro designado pelo D ire to r, a té qu e ch e g u e a m aio r p a r te dos C ongregados.

3 . A os le ito res toca tam b ém re z a r as orações com uns, e c a n ta r o qu e lhes es tiv e r m arcado nos oficios de Nossa Senhora e de defuntos.

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CAPÍTULO QUINTO

Vantagens das CC. MM.A “Bis Saeculari” aponta as grandes van­

tagens das Congregações para a formação religiosa e apostólica do congregado.

Convém, no entanto, destacar mais ainda êsses grandes bens, indicando outros não especialmente enumerados.

1 — Na Ordem Espiritual, além das in dulgências e privilégios concedidos pela Santa Sé, e confirmados pela “Bis Saecula- ri”, são muitos os bens provenientes da mesma vida da C.M.

— Proteção especial de Nossa Senhora devido à Consagração do congregado.

— Direção e assistência especial de um sacerdote Diretor, dom sumamente apreciá­vel sobretudo quando se considera o desam­paro espiritual de milhões de católicos no Brasil.

— Fruto espiritual de tantas reuniões, exortações, práticas, coletivas ou individuais, de piedade.

— Os bons exemplos de companheiros que vivem o nosso mesmo ideal e com isso nos animam.

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78 V ida üa» CC.M M .

— A participação nos méritos das boas obras de todos, segundo a doutrina da Co­munhão dos Santos.

— O valor especial dos atos coletivos de piedade; “Onde se acham dois ou três con­gregados em meu nome, aí estou eu no meio dêles” (Mat. XVIII, 20).

2 — Na Ordem Social e M aterial, recebem também os congregados muitos benefícios, se a C.M. é o que deve ser.

— Todos os bens da vida associativa: união, esforços comuns, orientação, apôio.

— Uma amizade verdadeira e persisten­te porque baseada no sobrenatural.

— Um Diretor que poderá ser sempre bom orientador mesmo nos assuntos ma­teriais.

— Os congregados estão sempre dispos­tos a ajudar-se mutuamente mesmo nas dificuldades materiais. Graças a Deus, não faltam exemplos belíssimos e muito atuais.

— O distintivo do congregado já abriu caminho para muitos na vida social como sinal de confiança. Depende dos congrega­dos o conservar esta preciosa herança.

— Uma Congregação bem organizada pro­porciona oportunidades freqüentes de for­mação não somente religiosa, moral e apos­

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V antagens das CC.MM. 79

tólica, que é sua finalidade primária, mas também cultural, artística, e até mesmo esportiva.

3 — Considerações gerais — No meio social, quando nele vivem vida de fervor, ação e zêlo, é impossível que as CC.MM. não façam sentir intensa e extensamente seu influxo benéfico.

A família e a sociedade lucram sempre quando possuem homens respeitadores da autoridade, amantes da ordem, cumprido­res do dever, votados de coração à prática das virtudes cristãs.

Ora as CC.MM. formam exatamente ês- ses homens, como afirma a “Bis Saeculari

A C.M. atua com apostolado diréto sôbre a família, pela educação; sôbre a paróquia, pelas obras de piedade; sôbre a sociedade, pela influência moral de homens bem for­mados; sôbre as classes indigentes, pela assistência social.

Para a juventude dentro e fóra dos co­légios, as CC.MM. são um dos fatores mais fortes tanto na formação da inteligência, despertando o idealismo necessário para o estudo, como na educação do coração e da vontade.

O ideal moral que as CC.MM. inculcam é o mais alto possível: Nossa Senhora. Essa

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Vida das CC.M M .

devoção de consagração, êsse “serviço para sempre" despertam no coração do jovem novas e robustas energias para a prática das virtudes cristãs, e, entre elas, a mais difícil que é a castidade perfeita.

São Bemardino de Sena, congregado ma- riano, aplicava às CC.MM. o que São Ber­nardo disse das Comunidades religiosas: “Alí vive o homem mais puro; cái menos vezes em pecado; quando cái é menos gra­vemente; levanta-se mais depressa; anda com mais precaução; tem mais sossego de espírito; é mais orvalhado com a chuva da divina graça; satisfaz mais a Deus e abrevia o purgatório; morre com maior con­fiança e alegria; e é coroado de maior gló­ria no céu”.

"As Congregações Marianas, como bem al­io proclamam suas próprias leis aprovadas pela Igreja, são associações impregnadas de espirito apostólico e como tais incitam seus membros, por vezes elevados às culminán- cias da santidade, não somente a realizarem em si e nos mais o ideal da perfeição cristã, mas ainda, com o favor dos Sagrados Pasto­res, a defenderem os direitos da Igreja, con­seguindo formar incansáveis arautos da Vir­gem Santíssima e propagadores do Reino de Ciisío."

(PIO XII - "Bli Saecularl")

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CAPÍTULO SEXTO

Indulgências e Privilégios

NoçõesIndulgência é um perdão concedido pela

Igreja, fóra do sacramento da Penitência, para a pena temporal devida diante de Deus, pelos pecados já perdoados quanto à culpa.

As indulgências são uma aplicação do te­souro infinito acumulado pelos méritos de Jesus Cristo, de Maria Santíssima e dos Santos.

A autoridade eclesiástica aplica esses mé­ritos: aos vivos, como perdão, e, aos mor­tos, como sufrágio de suas almas.

As indulgências somente podem ser con­cedidas pelo Papa (plenárias e parciais) e pelos Cardeais e Bispos (somente parciais).

As indulgências podem ser:Plenária — perdoa tôda a pena temporal.Parcial — perdoa parte da pena. Assim

temos: indulgência de sete anos, de dez anos, de duzentos, trezentos dias, etc.

Isto não significa uma diminuição de sete anos, duzentos dias, etc. de Purgatório, mas un» perdão correj\ondente ao que se obti­nha por penitências feitas durante sete anos,

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V ida das CC.M M .

duzentos dias etc. na antiga disciplina da Igreja.

A indulgência plenária raramente se re­cebe com todo seu efeito mas sempre apro­veita, ao menos parcialmente.

Condições para lucrar as indulgências1 — scr batizado, não excomungado;2 — estar em estado de graça, pelo menos

no final do exercício indulgenciado;3 — para indulgência plenária: estar livre

de todo pecado venial, e afeto atual ao pecado:

4 — ter intenção de receber as indulgên­cias. Basta uma intenção habitual, isto é, não revogada pelo pecado nem por um ato contrário positivo da von­tade;

6 — cumprir com as "condições ordiná­rias": confissão, comunhão e visita de alguma igreja ou oratório público ou semipúblico, rezando pelas intenções do Sumo Pontífice, 1 Pater, Ave, Glória.

A confissão pode ser feita até 8 dias antes e a comunhão na véspera. Ambas podem ser feitas também dentro dos 8 dias seguintes ao exercício indulgenciado.

Tôdas as indulgências plenárias constan­tes do sumário abaixo, (exceto ns. 1, 2, 9) supõem as condições ordinárias.

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Indulgências 83

SUMARIO DAS INDULGÊNCIAS E PRIVILÉGIOS

concedidos pelos Sumos Pontífices à Con­gregação Primária de Nossa Senhora da Anunciação e de S. Pedro e S. Paulo, ereta no Colégio Romano, e a tôdas as Congrega­ções a ela agregadas ou por se agregarem (Decreto de 9 de agosto de 1948). (•)

I — INDULGÊNCIAS PLENARIAS CONCEDIDAS AOS CONGREGADOS:

1 — No dia da recepção, se comungaremnesse dia.

2 — Em artigo de morte, se beijarem a me­dalha tendo comungado, ou, se não for possível a comunhão, invocarem ao menos de coração os nomes de Jesus e de Maria aceitando a morte como cas­tigo do pecado.

3 — Nas festas de Nosso Senhor e NossaSenhora do calendário universal (cfr. o Calendário mariano).

4 — No Dia Mundial, se assistirem à con­centração da C M. (ou da Federação) e renovarem a consagração. (*)

(*) P a ra m aio r facilidade dos congregados re su ­m im os um pouco o tex to e grifam os as d iferen tes circunstâncias. A ordem e num eração é a m esm a do D ecreto, conform e a ed ição oficial de 1951 do S ecre tariado C entra l.

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84 V ida das CC.M M .

5 — Pela presença à reunião semanal, ga­nhando-se a indulgência durante a semana em dia à escolha.

6 — Pela Comunhão em público, tôdas asvêzes que a receberem mesmo isolada­mente, usando o distintivo ou fita de congregado.

7 — Pela Comunhão em honra do Padroei­ro do mês, sorteado de acordo com o costume tradicional das CC. MM. Em qualquer dia, à escolha, se comunga­rem em honra do mesmo padroeiro, tendo o cuidado de rezar diàriamente

em honra dêle três Pater, Ave, Glória.8 — Pelo Retiro Espiritual, mesmo que seja

um simples recolhimento mensal.9 — Na doença. o Diretor visitando e con­

fortando o congregado pode conferir- -lhe a indulgência plenária se êle co­mungar e rezar diante do Crucifixo, trés Pater e Ave pelas intenções do Papa.

II — INDULGÊNCIAS PARCIAIS E PLENARLAS CONCEDIDAS AOS CONGREGADOS

10 — Indulgência das estações de Roma, (*) se visitarem a capela da C. M. ou

(•) Os dias das Estações de Rom a (isto é de especiais reuniões dos fiéis em ce rtas Ig re jas de Roma) são os segu in tes:

C ircuncisão — E pifan ia — D om ingos da S ep tu a­gésim a, Sexagésim a e Q uinquagésim a — Todos os

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Indulgências 89

alguma igreja pública, nos dias das mesmas Estações de Roma, rezando cinco Pater, Ave e Gloria diante do SSmo. Sacramento lucrarão indulgên­cia:

a) — De Dez Anos;b) — Plenária, se acrescentarem a con­

fissão e a comunhão.11 — Depois do Retiro Espiritual, se reza­

rem durante quarenta dias pela perse­verança nos bons propósitos, lucrarão indulgência:

a) — De Duzentos Dias;b) — Plenária, uma vez cada dia se acres­

centarem a confissão e a comunhão dentro dos quarenta dias.

m — INDULGÊNCIAS PARCIAIS CONCEDIDAS AOS CONGREGADOS

12 — De Sete Anos:se assistirem à missa durante a se­mana;

dias da Q uaresm a, da S em ana Santa, da o itava da P áscoa — A scensão — Os dias das Rogações — F esta de S. M arcos — P entecostes, e tôda a o ita­va — As têm poras de S etem bro e D ezem bro — N ata l — S. Estevão, p ro to m ár tlr — S. João E van­gelista — Santos Inocentes.

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86 Vida da» CC.MM.

se examinarem a consciência à noite; se assistirem às reuniões e atos pie­dosos da C. M.;se visitarem os doentes e encarce­rados;se reconciliarem os inimigos; se acompanharem o enterro dos con­gregados ou fiéis;se rezarem três Ave Marias à noite tendo à cabeceira a medalha ou dis­tintivo de congregado; se ensinarem o catecismo.

13 — De Trezentos Dias:se renovarem a consagração; se disserem a jaculatória: "Nos cumprole pia, benedicat Virgo Maria”, beijando ao mesmo tempo a medalha ou distintivo de congregado.

14 — De Cem Dias;Tôdas as vêzes que colocarem o distinti­

vo e disserem "Ave-Maria” e tôdas as vêzes que, trazendo o distintivo, se saudarem com a saudação "AVE MARIA”. (•) (*)

(*) Nossa saudaçfio oficial "SALVE M ARIA ”, vale p a ra a Indulgência do m esm o m odo. Assim foi re s ­pond ido pelo S ecre tar iad o C en tra l a um a consulta da C oníederacfto N acional.

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Indu lgênc ias 87

ÍV — INDULGÊNCIAS PLENARIAS CONCEDIDAS AOS FIÉIS

15 — Se, confessados e comungados, visita­rem devotamente, orando pelas inten­ções dos Romanos Pontífices, o lugar onde está ereta qualquer Congrega­ção, no dia do Padroeiro Primário e Secundário. Se a Congregação não tiver título Secundário, pode o Dire­tor para êsse efeito, com consenti­mento do Ordinário (ou do Superior Próprio, se o Diretor é Sacerdote Religioso), escolher um dia qualquer do ano.Se for variável o lugar das reuniões da Congregação, ou tiver sido muda­da perpétua ou temporariamente, a festa do título primário ou secundário será, com consentimento do Diretor, celebrada noutra Igreja para maior comodidade do povo ou solenidade da festa; para lucrar a indulgência vale a visita a esta Igreja.Do mesmo modo, se qualquer das festas titulares não puder, por opor­tunidade, celebrar-se no dia próprio, o Diretor da Congregação, com con­sentimento do Ordinário (ou Supe­rior, sendo religioso), pode determi­nar outro dia do ano para a festa ou indulgência.

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88 V ida das CC.M M .

Se o dia escolhido for de rito duplo, pode celebrar-se uma Missa Solene da festa transferida.

16 — Se assistirem à Exposição do Santís­simo Sacramento, feita em três dias seguidos, por algum tempo, na sede da Congregação, orando aí e cum­prindo as demais obras prescritas, lu­cram as indulgências concedidas ao exercício das “Quarenta Horas”.

v — PRIVILÉGIOS17 — O Diretor da C. M. pode delegar os

sacerdotes para a recepção dos con­gregados.

18 — Os Reis, Príncipes, Duques e Con­des, investidos na suprema magistra­tura e seus parentes em primeiro e segundo gráu, se pedirem para ser inscritos na C. M. embora ausentes e cumprirem com as mesmas obras de piedade, visitando qualquer igreja, podem lucrar as mesmas indulgên­cias dos congregados.

19 — Os candidatos participam de tôdas asIndulgências e Privilégios dos con­gregados.

20 — As orações semanais que se rezam du­rante as reuniões, oferecidas pelas

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Priv ilég ios

intenções do Sumo Pontífice, bastam para lucrar as indulgências das reu­niões.

21 — Estas indulgências podem ser lucra­das mesmo com reuniões quinzenais.

22 — Todas as indulgências das CC. MM.,menos a indulgência da hora da morte, podem aplicar-se às almas dos fiéis defuntos.

23 — A missa de qualquer sacerdote, emqualquer altar celebrada por um con­gregado falecido tem a indulgência de altar privilegiado. (Cfr. pg. 62, nota)

24 — Os empregados das CC. MM. podemlucrar as mesmas indulgências e do mesmo modo.

25 — O Diretor da C. M. é, pelo fato mes­mo, membro dessa C. M., gozando de tôdas as indulgências e privilégios, sem ser necessário rito algum de recepção.

26 — O Diretor de uma C.M. masculinaou feminina de jovens, pode receber nela adultos e pais de familia. Deve haver justa causa para isso. Pode-se facilitar a permanência do congre­gado que se torna adulto ou se casa,

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sobretudo se no lugar não houver outra C.M. própria para o seu estado. Os congregados devidamente admiti­dos são sempre membros da C.M. se não a abandonarem livremente ou não forem excluidos por indignos e, por­tanto, terão sempre direito a tôdas as indulgências e privilégios supostas as condições ordinárias.Os congregados ausentes de sua C.M. por um ano ou mais, para lucrarem as indulgências devem pedir transfe­rência para a C.M. do lugar onde atualmente residem, salvo se não con­vier ao seu estado, ou houver oposição do Diretor local ou algum impedi­mento de que será juiz o Diretor de sua C.M..Conccde-se ao Diretor da C.M., ou a outro sacerdote substituto, a faculda­de de celebrar Missa votiva de Nossa Senhora, em presença dos congrega­dos, todos os sábados, contanto que não ocorra duplo de Primeira ou Se­gunda classe, ou féria, oitava ou vi­gília privilegiada, excetuando também o tempo da quaresma, observadas as rubricas.

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CAPÍTULO SÉTIMO

Calendário Mariano

F»slas e dalas mais imporianles e mais re­lacionadas com os congregados.

É costume ler êste calendário nas reuniões da C. M.

A breviações: I .P . — nesse dia se ganha Indulgência P lenária .C. — Confessor M . — M ártir.

JANEIRO1 — Circuncisão de Nosso Senhor. I.P. —

Dia Santo.Domingo antes da Epifania ou no dia 2 — Santíssimo Nome de Jesus. I .P . .

6 — Epifania — ou Festa dos Santos Heis Magos — I.P . Dia Santo.Domingo deoois da Epifania — Festa da Sagrada Família. I .P . .

20 — São Sebastião, M. — Padroeiro espe­cial do K*o de Janeiro. Modêlo do congregado na defesa da Igreja.

25 — Conversão de São Paulo. — Padroeiro especial da cidade e do Estado de São Paulo.

20 — São Francisco de Sales, C. — Bispo, Doutor da Igreja, Padroeiro dos Es­critores Católicos, Congregado.

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w V ida da» CC.MM.

f e v e r e i r o

2 — Purificação de Nossa Senhora. I .P . — Chama-se, no Brasil, festa de N. S. das Candeias ou da Candelária. — Benção das velas.

4 — São João de Brito, M. — Congregado.5 — São Felipe de Jesus, M. — Congrega­

do.11 — Nossa Senhora de Lourdes. I.P.15 — Beato Cláudio de la Colombière, C.,

— Jesuita famoso congregado. Pri­meiro apóstolo da devoção ao Sagra­do Coração de Jesus.

17 — N. S. do Destêrro, Padroeira do Esta­do de Santa Catarina.

27 — São Gabriel da Virgem Dolorosa, C.— Congregado.

Domingo da Quinquagésima. É o Do­mingo de Carnaval, Retiro dos con­gregados. Rezar pelos congregados em retiro. Dia de reparação pelos pe­cadores.

MARÇO

7 — São Tomaz de Aquino, C. — Doutor da Igreja. Padroeiro dos estudantes e professores dos cursos superiores.

16 — Começa a novena da Anunciação de Nossa Senhora.

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C alendário M ariano 93

19 — Festa de São José.25 — Anunciação de Nossa Senhora. I.P.

— Aniversário da C.M. Prima Primá­ria (1563) e das Congregações Maria- nas.

Festa de Nossa Senhora das Dores, I.P . Sexta-feira depois do Domingo da Paixão.

ABRIL

16 — Santa Bemadette Soubirous, Virgem, vidente de Lourdes, Congregada.

21 — São Conrado de Parzham, C. — Con­gregado.

27 — São Pedro Canísio, C. — Doutor daIgreja, Congregado.

28 — São Luiz Maria Grignion de Montfort,C. — Congregado e grande doutor mariano, autor da “Escravidão de amor” a Maria Santíssima.

MAIO (xnfti d* Maria)1 — Festa de São José Operário, Padroei­

ro especial do trabalhador católico e do congregado operário.

2 — Aniversário da Confederação Nacio­nal das CC.MM. (1937).

3 — Invenção da Santa Cruz. I.P . — (Diaem que a Cruz de Cristo foi encon­trada).

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M Vida das CC.MM.

7 — Santa Vicência Gerosa, Virgem, con­gregada.Entre o dia 10 e 16 começam os seis Domingos em honra de S. Luís Gon­zaga, pág. 276.

11 — São Francisco Jerônimo, C. — Con­gregado.

13 — Nossa Senhora de Fátima (dia da pri­meira aparição) — Nossa Senhora Bainha dos Mártires.

21 — Santo André Bobola, M. — Congre­gado.

23 — São João Batista Bossi, C. — Con­gregado.

24 — Nossa Senhora Auxiliadora — NossaSenhora da Estrada.

31 — Nossa Senhora Bainha do Mundo. I .P ., — Nossa Senhora Bainha de todos os Santos. Nossa Senhora Mãe do Belo Amor.

Segundo Domingo de Maio, DIA MUN­DIAL dos congregados, I .P . Benovação da consagração e do espírito mariano em todo o mundo.

Ascensão de N. S. J. C. - I . P. Dia Santo — Quarenta dias depois do Domingo de Pás­coa.JU N H O (m H do C o n d o do Jo ra i)

2 — Santa Maria Ana Jesus de Paredes, Virgem, congregada.

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C alendário M nrlano 95

9 — Nossa Senhora Mãe da Divina Graça. II — São João Francisco Regis, C. — Con­

gregado.21 — São Luís de Gonzaga, C. — Patrono

da juventude e Padroeiro especial das CC.MM.

22 — São José Cafasso, C. — Congregado.Protetor dos presos.

27 — Nossa Senhora do Perpétuo Socorro. I.P.

29 — São Pedro e São Paulo — Dia Santo. Dia do Papa.

Festa do Corpo de Deus - I.P. Dia Santo— Quinta-feira depois da festa da SSma. Trindade.

Festa do Sagrado Coração de Jesus. I.P.— Sexta-feira, nove dias depois da Festa do Corpo de Deus.JULHO

1 — Festa do Precioso Sangue de Cristo.I.P.

2 — Visitação de Nossa Senhora. I.P.3 — São Bcrnardino Realino, C. — Con­

gregado.9 — Nossa Senhora da Paz.

16 — Nossa Senhora do Carmo. I.P.17 — Humildade de Nossa Senhora.18 — São Camilo de Lelis, C. — Congre­

gado. Padroeiro dos hospitais.

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96 Vida das CC.MM.

19 — São Vicente de Paulo, C. — Congre- gado. Padroeiro de tôdas as obras de caridade.

26 — Sant’Ana, mãe de Nossa Senhora.27 — Beato Rodolfo Aquaviva. Congregado

jesuita. Primeiro mártir das CC.MM.28 — Santa Bartoloméa Capitânio. Con­

gregada.31 — Santo Inácio de Loyola. Fundador

da Companhia de Jesus. Inspirador das Congregações Marianas. Padroei­ro dos Exercícios Espirituais.

AGÓSTO

2 — Santo Afonso Maria de Liguori, C. — Doutor da Igreja. — Congregado. Nossa Senhora Rainha dos Anjos.

5 — Nossa Senhora das Neves. Festa dadedicação de sua basílica, hoje cha­mada de Santa Maria Maior, uma das quatro grandes basílicas de Ro­ma. I.P.

6 — Transfiguração de N .S.J.C . — I.P. 8 — Aniversário da Primeira C.M. fun­

dada no Brasil (1583).13 — Nossa Senhora, Refúgio dos Peca­

dores.São João Berckmans, C. — Congre­gado. Modêlo do congregado na ob­servância das regras.

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C alendário M ariano 97

15 — Assunção de Nossa Senhora. I.P.Dia Santo (Na véspera, jejum e abs­tinência).

16 — São Joaquim, C. — Pai de NossaSenhora.

19 — São João Eudes, C. — Congregado. 22 — Imaculado Coração de Maria. I.P.25 — São José Calazans, C. — Congregado. 27 — Nossa Senhora dos Prazeres.30 — Santa Rosa de Lima, Virgem. Pa­

droeira principal da América Latina.

— Último domingo de agosto: NossaSenhora das Vitórias.

SETEMBRO1 — Nossa Senhora da Penha.3 — Nossa Senhora Mãe do Divino Pastor.8 — Natividade de Nossa Senhora. I.P.9 — Aniversário da fundação da Federa­

ção Mundial das CC.MM. (1954).26 — São Carlos Garnier, São Gabriel Lal-

lemant e São Natal Chabanel, márti­res, congregados. Pertencem ao gru­po dos seis mártires jesuitas cana­denses.

OUTUBRO (má* do Rocárlo)1 _ Festa de N. S. Medianeira de Tôdas

as Graças.2 — Festa dos Santos Anjos da Guarda.3 — Santa Terezinha do Menino Jesus,

Virgem, Congregada.

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98 Vida das Cg.M M .

7 — Festa de Nossa Senhora do Rosário. I.P . — Hoje os congregados procura­rão rezar o rosário inteiro.

11 — Festa da Maternidade Divina de Nos­sa Senhora. I.P.

19 — São Pedro de Alcântara, C. — Pa­droeiro Principal do Brasil.

24 — Santo Antônio Maria Claret, C. — Congregado.1) Segundo domingo: Festa de Nos­

sa Senhora de Nazaré, famosa pela procissão do “Círio” na ci­dade de Belém do Pará.

2) Terceiro domingo: Dia das Mis­sões.

3) Último domingo: Festa de Cristo Rei.

NOVEMBRO (m*a d a i alxnaa)1 — Festa de todos os Santos — Dia Santo.2 — Dia de Finados. I.P. — Comemora­

ção dos congregados falecidos.13 — Santo Estanislau Kostka, C. — Con­

gregado.15 — Nossa Senhora do Rocio, Padroeira

do Estado do Paraná. São José Ma­ria Pignatelli, C. — Congregado.

21 — Apresentação de Nossa Senhora. I.P.26 — São Leonardo do Porto Maurício. C.

— Congregado.27 — Nossa Senhora Imaculada da Meda­

lha Milagrosa. I.P.

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C alendário M arlano

DEZEMBRO1 — Boato Edmundo Campeão. Fundador

e Diretor de Congregação. Famoso mártir jesuita na Inglaterra. Modelo dos congregados na defesa do Papa e da Igreja.

3 — São Francisco Xavier, C. — Grande modelo do apostolado. Apóstolo das índias e do Japão.

5 — Ereção canônica e concessão do título de “Primaria” à primeira C.M. do Colégio Romano pelo Papa Gregório XIII (1584).

8 — Imaculada Conceição da SantíssimaVirgem. I.P. Dia Santo.

9 — São Pedro Fourier, C. — Congregado.10 — Nossa Senhora de Loreto.12 — Festa de Nossa Senhora de Guada­

lupe. Padroeira Principal da Améri­ca Latina.

18 — Nossa Senhora do Parto.20 — São Gaspar dei Búfalo, C. — Con­

gregado.22 — Santa Francisca Xavier Cabrini, Vir­

gem. Congregada. Padroeira dos E- migrantes.

25 — Natal de Nosso Senhor Jesus Cristo. I.P. Dia Santo.

27 — São João Evangelista. Apóstolo. O “primeiro congregado”.

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CAPITULO OITAVO

Ritos e Normas

X — RECEPÇÃO DE NOVOS MEMBROSA regra 28 deixa ampla liberdade neste

ponto mas convém muito uma justa uni­formidade. No Brasil são geralmente ob­servadas as cerimônias do Manual.

Os aspirantes podem ser recebidos sim­plesmente, em qualquer reunião, sempre porém com a presença do P. Diretor ou sacerdote substituto.

A) Recepção dos candidatosEsta recepção geralmente precede a dos

congregados na mesma solenidade. Neste caso o Diretor (ou sacerdote delegado por êle), benzerá inicialmente as fitas e me­dalhas dos candidatos juntamente com as dos congregados.

As fitas devem estar numa bandeja sôbre o altar do lado do evangelho.

Fórmula da benção, página, 106.O D ire to r se assen ta do lado do E vange­

lho, vo ltado p a ra os assisten tes.Os cand idatos vâo a jo e lh a r-se ao pé do

a lta r . O S ecre tár io lê o d ec re to de adm is­são e ac rescen ta :

Revmo. Padre: Movidos (movido) do de­sejo de servir à SSma. Virgem Maria, nos­sa Mãe do céu, NN.NN., conhecendo nossas

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RecepçSo dc candidatos 101

Regras e Estatutos, pedem (pede) que os (o) admitais à costumada provação, na es­perança de que hão (há) de mostrar-se dig­nos (digno) de ser definitivamente recebi­dos (recebido) na Congregação.O D ire to r:

Meus filhos (meu filho): Deus Nosso Se­nhor, que vos despertou no coração êsse desejo, vos ajude a tornar-vos dignos (dig­no) da graça que pedis. Aos pés da vossa Mãe do céu, prometei-lhe imitar suas vir­tudes e observar as Regras da Congrega­ção, para merecerdes a graça de que Ela vos conte entre os seus filhos de predile­ção.Um dos cand idatos rec ita po r todos o

ATO DE CONSAGRAÇÃOSanlíssima Virgem Maria, / Mãe de Deus,

/ nót / movidos pelo desejo / de sermos re­cebidos / entre os vossos filhos prediletos, / prometemos, / com a ajuda de Deus / e com a vossa proteção / imitar, / desde ago­ra, / vossas virtudes / e observar as Regras / que nos foram propostas, / para merecer­mos assim, a graça / de sermos admitidos / como filhos vossos, / nesta santa Congrega­ção / e nela e por ela, / procurar sempre, / em nós e nos outros, / a maior glória de Deus. / Assisii-nos, Mãe amorosíssima, /

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102 Vida das CC.MM.

com a Tossa proteção, / para sermos fiéis à aotsa promessa / e alcançai-nos do Coraçãe SSmo. de Jesus, to sso Filho, / a graça de vivermos, de hoje em diante. / só para Je­sus e para t ó s . / Amém.

ATO DE CONSAGRAÇÃO DE UM Só CANDIDATO

Santíssima Virgem Maria, Mãe de Deus. eu N.N., movido do desejo de ser recebido entTe os to ssos filhos prediletos, prometo, com a ajuda de Deus. e com a vossa prote­ção. imitar desde agora vossas virtudes e observar as Regras que me foram propostas, para merecer, assim, a graça de ser admi­tido como filho vosso, nesta santa Congre­gação e, nela e por ela. procurar sempre, em mim e nos outros, a maior glória de Deus. Assistí-me, Mãe amorosíssima, com vossa proteção, para ser fiel à minha promessa e alcançai-me do Coração SSmo. de Jesus, voseo Filho, a graça de viver, de hoje em diante, só para Jesus e para vós. Amém.

O D ire to r im põe a cada um a fita e. de pó. diz:

Em virtude da autoridade que me foi con­ferida, admito-vos, como candidatos, às reu­niões e piedosos exercícios da Congregação. Conforme a promessa que, aos pés de Ma­ria, acabais de fazer, procedei de modo tal

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103

qu* mereçais, com justiça, ser contados an­tro os membros dasta Congregação.

Dignem-se os nossos Santos Padroeiros, a todos os Santos que nos precederam na Congregação, interceder por vós, e a SSma. Virgem Maria, nossa querida Protetora e Mãe, com Jesus seu Filho, abençoar-nos, a vós e a nós todos, para sempre.

V. Nos, cum Prole pia.R. Benedicat Virgo Maria.Os candidatos devem assistir aos atos co­

muns da Congregação, excetuadas as con­sultas e eleições. Terão, quanto possível, lugar separado na igreja.

B) — Recepção dos congregadosEscolhidos, de acordo com as Regras 23

a 26, os futuros congregados, procede-se com solenidade à recepção.

Nesse dia, não deve faltar nenhum con­gregado. A Diretoria convidará as famílias dos candidatos, reservando-lhes, quanto possível, lugar na igreja.

Para maior solenidade, podem entrar os candidatos em procissão desde a sacristia, ou mesmo desde a porta, pelo meio da igre­ja, com velas acesas, precedidos do Diretor, Presidente e Instrutor. Entrando, vão ocu­par seus lugares reservados nos bancos da frente.

____________ Recepçfio doa congregados

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Vida da» CC.MM.vmO P residente coloca-se entre os dois As­

sisten tes. O Instrutor fica junto dos novos congregados.

O Diretor sobe ao altar, ajoelha-se e en- tôa o ~Venl Creaior**. que é continuado pela Congregação ou pelo côro:

TraL Creaior Spírltus, M ontas tuorum visita

Vem, creador Espirito, As m entes dos teus v i­

Ím pia supérna grállasita.

Enche de graça sobre­natural

Quae tu c r e is ll péctora. Os corações que tu creeale.

Qni d icerls Paráclllua. (Tu) que ás chamado Paráclllo.

Altíssim l dónum Dei, Foas vírus. Ignls. c tr lia i

Dom de Deus Allismlmo, Fonte viva, togo. cari­

dadeEt spirltálls u nd lo . E u nçto espIrUuaL

Tu septlfórm ls múnere. Tu, com oe dons de se le

D igitas patérnae déxte- rae.

espécies(És) o dedo da direita

Paterna;

Tu rite prom luum Pá­tria,

Tu (és) deveras o pro­m etido do Pal

Serm óne dita na ffútura. que enriqueces de elo­quência as gargantas.

A ccánde lum en sénsi- bus.

A cende a lua nas inte­ligências.

Znfúnde amórom oórdl- bus.

Derrama amor nos co­rações.

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RecepçAo doa congregados 108

jrirtrm» nostrl córporla Robustecendo com a Fortaleza para supor­tar

Vlrtúte flrm ans pérpetL As fraquezas da nosso corpo

Hostem repéllas lóngius. O Inim igo afasta para m ais longa,

Pacém que donas prótl- nua E a paz nos dés depres-

Ductóre slc ls praévio V ilém us om n i nóxlum-

Asslm sob a tua gula Evitam os todo mal.

P sr l s sclám us da Pa- trezn.

Concoda que por tl co­nheçam os o Pal,

Noscámua atque Fí- 11 um.

Conheçam os tam bém o Filho;

Teque utrlusque Spirl- tum

Em tl com o Espirito da ambos

Crsdámus om nl lóm - pors.

Creiamos am todo tem -PO.

Deo Patrl slt gloria. A D eus Pal seja (dada; glória

Et Filio, qul a m óriuls E ao F ilho que dos m orlos

Surréxlt, ac Paráclllo Ressuscitou a ao P a- ráclilo

In sasculórum sáscula. A m in .

P elos séculos dos sé ­culos. Am ém .

V. Emitte Spíri- tum tuum, et crea- búntur.

V. Enviai o vosso espírito e tudo será criado.

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^06 Vida das CC.MM.

R. Et renovábis fáciem terrae.

OREMUSDeus, qui corda

fidelium Sancti Spi- r i t u s illustratione docuisti: da nobisin eodem Spiritu re­cta sapere, et de ejus semper conso- latione gaudere. Per Christum Dominum Nostrum.

R. Amen.

R. E renovareis a face da terra.

OREMOSó Deus que ensi­

nais os corações dos vossos fiéis com a luz do Espirito San­to, concedei-nos que pelo mesmo Espíri­to ap ren d am o s o que é reto e goze­mos sempre de sua consolação. Amém.

O D ire to r assen ta-se do lado do E vange­lho. O S ecre tár io lê o d ec re to da consulta, que ad m ite os novos congregados. A le itu ra é ouvida d e pé, p o r todos, exceto pelo D i­re to r , q u e se conserva sen tado .

O D ire to r procede à

BÊNÇÃO DAS MEDALHAS

V. A d iu to riu m nostrum in nomine Domini;

R. Qui fecit coe- lum et terram.

V. Domine, exau- di orationem meam;

R. Et clamor meus ad te veniat.

V. Nosso auxilio (nos vem) em nome do Senhor,

R. Que fêz o céu e a terra.

V. Ouví, Senhor, minha oração.

R. E chegue até Vós o meu clamor.

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V. D om inus vo- biscum;

R. Et cum spiritu tuo.

OREMUSOmnipotens, sem-

piteme Deus, qui sanctorum tuo rum imagines sculpi non reprobas, ut quoties illas oculis corporis intuemur, toties eo- rum actus et sancti- tatem ad imitandum memoriae o c u l i s meditemur: h a e c , quaesumus, numis- mata in honorem Beatissimae Virginis Maria, Matris Domi- ni N o s t r i J e s u C h r i s t i, adaptata benefdicere et sanc- titficare digneris; et praesta, ut quicum- que coram illis Bea- tissimam Virginem suppliciter colere et honorare studuerit, illius meritis et ob- tentu a te gratiam

___________Recepç&o doa

V. O Senhor seja convosco;

R. E com o teu es­pírito.

OREMOSOnipotente e eter­

no Deus que não re­provais sejam escul­pidas as im ag en s dos vossos sa n to s para que tôdas as vêzes que as con­templamos com os olhos do corpo, ou­tras tantas, com os olhos da mente me­ditemos, para imi­tar seus atos e san­tidade; nós vô-lo pe­dimos, dignai-vos a- bençoar e santificar e s ta s m e d a l h a s cunhadas em honra da Bemaventurada Virgem Maria, Mãe de Nosso Senhor Je ­sus Cristo; e conce­dei-nos que to d o aquêle que diante delas procurar hon­rar e venerar supli-

congregados

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Vida das CC.MM.&in praesenti et ae- ternam gloriam ob- tineat in f u t ur um. Per eundem Chris- tum Dominum Nos- trum.

R. Amen.

cante a Beatíssima Virgem, por seus méritos e interces- são obtenha de Vós I a graça no presente ( e a eterna glória no futuro. Pelo mesmo Cristo Nosso Se­nhor. Amém.

A sperge as m edalhas com água ben ta .

O S ecre tár io diz:

Em louvor e para a maior glória da San­tíssima Trindade e em honra da Bema- venturada Virgem Maria, concebida sem pecado, Mãe e Padroeira nossa, aproximem- se os senhores NN.NN., que desejam ser congregados de Nossa Senhora e respondam claramente ao que lhes for perguntado.

Os candidatos ap ro x im am -se do a lta r , è m edida que sáo nom eados pelo S ecretário .

T erm in ad a a cham ada, o P re s id e n te diz ao D ire to r:

Reverendíssimo Padre. Os que estão pre­sentes, movidos de um ardente desejo de aumentar, em si e nos outros, a devoção à Bemaventurada Virgem Maria, Senhora Nossa, humildemente vos suplicam que os mandeis inscrever na nossa Congregação.

Diretor: — Ouço com sumo prazer a ex­posição dêsse ardente desejo. Para que êle

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mais perfeitamente seja manifesto, respon­dei, com voz clara e distinta, ao que o Pre­sidente da Congregação vos perguntar.

Presidente: — Desejais, deveras, ser ad­mitidos nesta Congregação de Maria San­tíssima, para nela, com a proteção da glo­riosíssima Virgem e Mãe Nossa, vos dedi­cardes a Cristo, nosso Salvador?

Candidatos: — Desejámo-lo de lodo o co­ração.

Presidente: — Quereis empenhar tôdas as vossas forças para aumentar a caridade fraterna desta Congregação, edificar vossos próximos com os bons exemplos da vossa devoção e práticas de piedade e com a san­tidade de vossa vida e costume?

Candidatos: — Assim o queremos.Presidente: — Prometeis observar rigo­

rosamente as Regras da Congregação e amar com filial amor os vossos Superiores, conformando-vos com os seus conselhos nas coisas tendentes ao bem comum da Congregação?

Candidatos: — Assim o prometemos.Presidente: — E por quanto tempo que­

reis observar o que prometeis?Candidatos: — Obserya-lo-emos sempre.Presidente: — Caríssimos Irmãos, dese­

jais, na verdade, uma cousa muito agra­

____________ Rccopção dos congregados_________ ÍQO

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f io . VId* d a l CC.MM.

dável à Santíssima Virgem Maria e de muitíssima utilidade para vós. Votados ao serviço de Deus e sob a proteção da San­tíssima Virgem, bem podeis confiar que a valiosa intercessão desta boa Mãe vos tor­nará sempre merecedores dos favores do céu, porquanto Ela nunca desampara os que deveras a amam. Antes, esta Mãe piedosís­sima está velando sempre pelas que a in­vocam: assiste-lhes com o seu patrocínio, nos perigos, nas misérias e trabalhos da vida e na hora da morte, nunca desampara os seus verdadeiros devotos.

Os ca n d id at >s succssivam cntc. ou todos ju n to s, com aa devidas pausas, re c itam a

FÓRMULA DA CONSAGRAÇÃOSantíssima Virgem Maria, — Mãe de

Deus. — eu, — ainda que indignissimo — de ser vosso servo, — movido contudo — pela vossa admirável piedade — e pelo de­sejo de vos servir. — vos elejo hoje, — em presença do meu Anjo da Guarda — e de tôda a côrle celeste, — por minha especial Senhora — Advogada e Mãe, — e firme­mente proponho — servir-vos sempre — e fazer quanto puder, — para que dos mais — sejais também — fielmente servida e amada. — Suplico-vos e rogo-vos, — ó Mãe piedosíssima, — pelo Sangue de vosso Fi­lho, — por mim derramado, — me recebais

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R ccrpção dos congregados 111

por fervo perpétuo — no número dos vos- sob devotos. — Assistí-me em tôdas as mi­nhas ações —e alcançai-me de vosso Filho graça — para que sejam tais, — daqui para o futuro, — os meus pensamentos, palavras e obras, — que nunca mais ofenda os vos­sos olhos — e os de vosso divino Filho. — Lembrai-vos de mim —e não me abando­neis — na hora da minha morte. — Amém.

COMPROMISSO

E como os Sumos Pontífices / têm repe­tidas vezes / condenado a Franco-Maçonaria / e quaisquer outras sociedades secretas, / eu, / obedecendo com amor filial / à auto­ridade dos Vigários de Cristo / e nomea- damenle aos desejos / de Sua Santidade Leão XIII, / expressos na Encíclica Huma- num gemis, / tomo a resolução e compro­misso / de nunca me afiliar / em alguma das sobreditas seitas / sob qualquer deno­minação que seja / e de, pelo contrário, combater animosamenie / em lodo o tempo e lugar / as suas tramas, / doutrina e in­fluência.

Comprometo-me também / a nunca par­ticipar / nem por curiosidade / das sessões espíritas / e de suas práticas supersticiosas. / Assim Deus me ajude.

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112 Vida das CC.MM.

O D ire to r diz, de pó, a

FÓRMULA DE ADMISSÃOEm virtude da autoridade que me ioi

legitimamente conferida, recebo-vos na Con­gregação da Bemavenlurada Virgem Maria (titulo primário) e (titulo secundário) e fa­ço-vos participantes de todas as indulgên­cias concedidas à Prima Primária e à nossa.

Que os vossos nomes, agora inscritos no livro da Congregação, sejam também es­critos eternamenle no céu.

Em nome do Pai t, e do Filho t, e do Espírito t Santo. Amém.

Digne-se o Criador do Céu e da Terra abençoar-vos t, já que se dignou escolher- vos para a companhia da Bemavenlurada Virgem Maria. A Ela rogamos na hora da vossa morte, esmague a cabeça da serpente inimiga, e alcanceis, vitoriosos, a palma e a coroa da eterna herança.

Por Jesus Cristo Nosso Senhor.R. Amém.

O D ire to r sen ta-se. C ada um dos novos congregados vem a jo e lh a r-se d ian te dêle c o ferece-lhe a vela acesa, que êle passa ao P residen te .

O D ire to r dá a b e ija r a m eda lha da nova fita ao congregado, e a im põe, d izendo:

"Recebe a insígnia da Congregação da Bemavenlurada Virgem Maria, como defe­

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Recepçtto dos congregados 113

sa do corpo • da alma. para que, pela bon­dade de Deus e de Maria, lua Mãe, mere­ças alcançar a eterna felicidade.

Em nome do Pai t, e do Filho t. e do Espirito t Santo. Amém."

E ntrega o distintivo.

“Recebe o distintivo de congregado ma- riano. Traze-o sempre contigo sem nenhum respeito humano, e seja o teu escudo de armas que te recorde continuamente que foste armado Cavaleiro da Virgem, para defender suas prerrogativas e sua causa, para lutar por Cristo Rei, pela Santa Igre­ja, pelo Papa, pela própria santificação e pela salvação das almas.'1

(Se forem vários os candidatos, en tregue- se o d istin tivo no fim , com a fórm ula no p lu ra l) .

E ntrega-lhe o diplom a e o m anual.

"Recebe estas Regras e êste diploma que testemunham seres filho da Bemaventurada Virgem Maria; tu, porém, mostra-te filho ■eu, sobretudo nos costumes e piedade.

Entretanto, a Virgem Maria te abençoe a ti t e ao povo piedoso."

Em seguida, ajoe lham -se todos; o D ire tor levan ta -se e diz:

"Receba-vos Cristo no número dos nossos congregados e servos seus. Conceda-vos

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114 Vida das CC.MM.

tempo para bem Tiver, lugar para bem agir, comlància para bem perseverar e chegar fe- lizmenle à herança da vida eterna; e assim como a caridade fraterna hoje nos une es­piritualmente na terra, assim a divina pie­dade, que tanto estima e fomenta o amor, ■e digne juntar-nos com os justos no céu. Pelo mesmo Jesus Cristo Nosso Senhor."

R. Amém.

D epois vo lta-se p a ra o a l ta r :

V. Confirmai, Senhor, o que em nós operastes;

R. Pelo vosso santo Templo que está em Jerusalém.

V. Salvai os vossos servos;R. Que em vós esperam, meu Deus.V. Do vosso santuário, Senhor, enviai-

lhes o auxílio;R. E protegei-os desde Sião.V. Senhor, ouví a minha oração;R. E chegue até vós o meu clamor.V. O Senhor seja convosco;R. E com o vosso espírito.

OremosSenhor, sede propício às nossas súplicas,

dignando-vos abençoar êstes vossos servos que admitimos na Congregação da Bema- venturada Virgem Maria; e concedei que

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Eleição da D ire toria 115

consigam, com o auxílio da vossa graça, observar os nossos estatutos, vivendo pia, religiosa e santamente, e assim mereçam a vida eterna. Por Cristo Senhor Nosso.

R. Amém.S entam -se todos e o D ire to r faz um a b re ­

v e exortação .O a to conclui, sendo possível, com a bên ­

ção do SSmo. S acram ento .

n — ELEIÇÃO E POSSE DA DIRETORIA

Escolhida já, de acordo com a regra 20, a nova Diretoria, convém dar-lhe posse com o seguinte ritual:

O D ire to r revestido de tobrepellz e estola, en tôa o VEN1 CREATOR e a oração. PC 104. A ssenta-se ao lado do E vanfelho .

O P resid en te ladeado pelo Secretário diz:

“Revmo. Padre, tendo sido feita no dia . . . a eleição dos oficiais, segundo as regras e estatutos da Congregação e tendo corrido tudo em regra, foram eleitos os congrega­dos cujos nomes o Secretário passa a ler.

O S ecretário lê pela ordem doa ofícios, osnom es dos eleitos.

O P resid en te ac rescen ta:

“Agora, Revmo. Padre, pedimos que con­firmeis a eleição feita e deis aos eleitos os respectivos ofícios.”

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116 Vida das CC.MM,

O D iretor após breves palavras da agradeci­m ento aos caassntas a da exortação aos novos O fi­ciais. lm põa a âsles filas novas ornadas, do lado aaqaardo. com uma. duas ou tr is estrãlaa douca- das conform a oa cargos.

Im pondo a Insígnia diz:

"Recebe a insígnia de ieu cargo e de ial modo o desempenhes, que mereças a vida eterna. Entretanto que a Virgem Maria te abençoe a li e ao poro piedoso."

D ian te do a ltar , o novo P resid en te , la ­deado pelos oficiais, re c ita a seg u in te o ra ­ção:

Virgem Saniúisima, Mãe de Deus e nos­sa Mãe, nós, Presidente e mais dignitários da vossa Congregação, prometemos solene­mente cumprir com fidelidade Iodas as Re­gras da Congregação e, em especial, as de nossos cargos, zelar os interesses espirituais da Congregação e de cada um dos seus mem­bros e empenhar-nos em propagar o vosso culto e aumentar, com os nossos bons exem­plos, o número dos vossos Filhos.

Conhecendo, porém, a nossa miséria e fraqueza, prostrados a vossos pés. Mãe pie­dosíssima, vos suplicamos, humilde e confia- damente, que vos digneis abençoar as nos­sas promessas e alcançar-nos de Jesus, vos­so divino Filho, a graça de as cumprirmos com fidelidade e constância. Amém.

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Eleição da D ire toria 117

O D ire to r levan ta-se e diz, voltado p a ra o a lta r :

Receba-voi Cristo no número dos nossos associados • serros seus. Conceda-vos lem- po para bem viver, lugar para bem agir, constância para bem perseverar e chegar felismente à herança da vida eterna; e, assim como a caridade fraterna hoje nos une espiritualmenle na terra, assim a divi­na piedade, que tanto estima e fomenta o amor, se digne juntar-nos com os justos no céu. Pelo mesmo Jesus Cristo, Nosso Se­nhor.

R. Amém.

Depois volta-se para o a ltar :

V. Confirmai, Senhor, o que cm nós operastes;

R. Pelo vosso santo Templo que está em Jerusalém,

V. Salvai os vossos servos;R. Que em vós esperam, meu Deus.V. Do vosso santuário, Senhor, enviai-

lhes o auxílio;R. E protegei-os desde Sião.V. Senhor, ouví a minha oração;R. E chegue até vós o meu clamor.V. O Senhor seja convosco;R. E com o vosso esDÍrito.

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Oremosó Senhor, fonte de todos os bens e re-

munerador das virtudes dos justos; conce­dei a êstes vossos servos a graça de bem desempenhar os cargos que lhe foram con­fiados e de retribuir pelas boas obras os dons que de Vós receberam. Por Jesus Cristo Nosso Senhor.

R. Amém.

Voltando-»* para o» novo» o ficia is d iz:

"Benedictio Dei omnipotentis, Patris et Filii te Spiritus Sancti, descendat super vos et maneat semper.” Amen.

III — REUNIÕES ORDINÁRIAS

A — Observações gerais1 — Muitas CC.MM. só se reunem duas

vezes por mês e lucram ainda assim a in­dulgência própria da reunião semanal pelo privilégio 21.

No entanto a regra pede reunião semanal e a ASSEMBLÉIA NACIONAL DE DIRI­GENTES frizou essa necessidade. (Conclu­sões 10 e 11).

2 — Se o Padre Diretor não pode com­parecer, os congregados reunir-sc-ão mes­mo na sua ausência. Nas capelas distantes

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da sede paroquial, os congregados forma­rão núcleos reunindo-se sob a chefia de um Presidente ou Instrutor nomeado pelo P. Diretor.

3 — Nestas duas hipóteses, a ASSEM­BLÉIA inculca que se devem evitar os as­suntos de govêmo. A reunião seguirá um programa estável préviamente aprovado pe­lo Diretor.

4 — Finalidades:A reunião deve unir: por isso terá um

mínimo de vida social, possibilitando o mú­tuo conhecimento e amizade.

A reunião deve jormar: terá portantonúmeros de sólida piedade e elementos de instrução religiosa e mariana.

A reunião deve trabalhar (ou organizar o trabalho): é o momento de fazer o ba­lancete de seu apostolado e tomar cons­ciência do que realiza por meio dos seus congregados.

5 — Características de uma boa reuniãoBreve: sem longas chamadas, discursos,

cobranças. Deve terminar dentro de uma hora ou pouco mais.

Movimentada: é preciso que os congre­gados possam tomar parte, dar seu parecer.

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120 Vida das CC.MM.

Um pouco de tumulto numa reunião de mo­ços é mal menos grave do que a monoto­nia sonolenta.

Familiar sem vulgaridade: evite-se todo tom acadêmico, com mútuos louvores etc.

B — Programa da reunião1 — Aios piedosos: Ofício dc Nossa Se­

nhora, Oração pela C.M., ou outros con­forme a C.M. Se fôr viável, êstes atos po­dem começar na capela, passando-se em seguida ao salão de reuniões.

2 — Leitura espiritual — De cinco a 10 mi­nutos — Poderá prolongar-se se o P. Dire­tor não vier para a palestra.

3 — Leitura do Calendário Mariano pelo Instrutor que acrescentará alguma breve explicação, se for necessário.

4 — Leitura da Ata pelo Secretário. Se­guem-se os comentários e retificações.

5 — Avisos do Secretário comunicando justificações de ausentes, dando as notas “sociais” da C.M., convites, festas etc.

6 — Palavra do Presidente que pedirá contas aos encarregados das diversas seções de apostolado, do resultado de suas ativi­dades na semana, quinzena ou mês passado.

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R etiro a n u a l 17!

Proporá novas iniciativas, transmitirá avisos da Federação. É o momento do ba­lancete de atividades. Mais do que em ou­tra parte, aqui deve haver o máximo de vida e espontaneidade.

7 — Palestra do P. Diretor — E’ o ponto alto da reunião — Deve durar uns quinze minutos. Convém tratar temas de interesse imediato dos congregados, podendo êles prèviamente sugerir seus problemas. Assim com as explicações do Diretor sairão ar­mados para a luta próxima em defesa da Igreja, como pede a regra 1.

IV — RETIRO ANUAL

1 — Obrigação — O Retiro não é um convite, uma bela iniciativa. É uma obri­gação tão séria que as CC.MM. que não o exigem, não podem ser licitamente agre­gadas à Prima Primária.

2 — "Retiro Fechado" e Inaciano — D. Jaime de Barros Câmara, Diretor da Con­federação Nacional, na sua Pastoral sôbre as CC.MM. (31 de julho de 1956) insiste sôbre a necessidade do Retiro anual, “po­rém Retiro verdadeiro, o “Retiro fechado", como é tradição chamá-lo, de preferência segundo o método inaciano, tantas vezes recomendado pela Santa Sé, ainda última­mente, quando se referiu à sua atualização às circunstâncias dos tempos modemos,\

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Vida da» CC.MM.m

3 — Retiro durante o CarnaTal — No Brasil, “o Retiro durante o Carnaval, diz D. Jaime, tomou-se belíssima tradição dos congregados

Não se pode, entretanto, impôr essa data, porque os Diretores são livres de determi­nar a época e porque, nos grandes centros, pode haver, para os congregados casados, sérios inconvenientes, em deixar a família nesses três dias.

4 — Substitutivos admissíveis — Se fôrde todo impossível o Retiro fechado, a C.M. organizará o Retiro ‘‘aberto” de três dias, com entrada de manhã e saída à noite.

O mínimo que se pode exigir é um “Re­colhimento”, aproveitando uma tarde de sábado e o domingo seguinte. Procure-se, em todo caso, manter o mesmo espírito e — quanto possível — as mesmas práticas do Retiro fechado.

5 — Retiro da Federação — Em várias dioceses, a Federação das CC. MM. organiza o Retiro fechado durante o Carnaval.

As CC.MM. que não podem organizar o próprio Retiro, logicamente ficam obriga­das a aproveitar essa oportunidade. Sendo assim, mesmo que organizem Retiro aberto ou Recolhimento, deverão enviar para o Retiro fechado da Federação, os congrega­dos que possam fazê-lo.

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6 — Justificativas — Sendo o Retiro ele­mento essencial da vida interna do congre­gado, não se justifica sua ausência por mo­tivo apenas de comodidade, saída da cidade, férias, etc. As Diretorias exigirão justifi­cação expressa e pessoal. O congregado que se recusa, sem motivo, a fazer o Retiro, pode ser excluído da C.M.

▼ — RENOVAÇAO DA CONSAGRAÇAO

Embora esteja recomendado aos congre­gados o costume de renovar frequentemen­te a consagração, convém, contudo, que isto se faça uma vez no ano, com maior solenidade.

Os dias mais próprios são o da recepção de novos membros, a posse da nova Dire­toria, o aniversário da Congregação, um domingo de comunhão geral, ou alguma festa de Nossa Senhora, por exemplo, Rai­nha do Mundo, que coincide com o encer­ramento de Maio. Realiza-se, então, uma cerimônia especial, possivelmente antes da Missa ou da Bênção do SSmo. Sacramento.

Abre-se o ato com um hino mariano e uma breve exortação do Diretor.

Logo em seguida, os membros da Direto­ria se adiantam, de velas acesas, ajoelham- se diante do altar e o Presidente recita a fórmula de consagração, em nome de todos.

____________ Kenovaç&o da conjagraçfio_________ 123

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124 Vida das CC.MM.

Voltam aos lugares, sempre de velas ace­sas.

Adiantam-se, então, todos os congregados, precedidos pelo mais antigo, que recita a fórmula, em nome dos demais. Procedem em tudo como os membros de Diretoria. Termina-se com o Hino das Congregações.

VI — DIA MUNDIAL DOS CONGREGADOS

0 Segundo domingo de maio é o DIA MUNDIAL de congraçamento e renovação espiritual dos congregados.

1 — O Programa Fundamental das come­morações deve consistir na Missa de Comu­nhão Geral em que se renovará a consagra­ção dos congregados. Depois haverá sessão solene.

2 — Missa da Imaculada — O Diretor po­derá rezar ou cantar para os congregados uma única missa da Imaculada Conceição (Decr. de 10 de março de 1949).

3 — O Tema Central — Na sessão solene explanar-se-á o tema comum de orientação que a Federação Mundial envia a tôdas as organizações nacionais de CC. MM. Êsse tema é sempre publicado com antecedência na ESTRELA DO MAR.

4 — Concentrações diocesanas — Muitas Federações promovem no Dia Mundial uma

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Dl> M undial 128

concentração de tôdas as CC. MM. As Con­gregações sacrificarão suas comemorações particulares em vista da concentração que sempre supõe aprovação expressa do Ordi­nário.

É preciso que nessas concentrações se respeitem os três pontos fundamentais do programa acima exposto.

5 — Indulgência plenária — Os congrega­dos presentes aos atos da C. M. ou Federa­ção mesmo que não comunguem nesse dia, lucram a indulgência plenária (Sumário n.® 4 —- pág. 72).

6 — Tributo Mariano — Como a ASSEM­BLÉIA NACIONAL DE DIRETORES "re­conhece a necessidade de uma colaboração financeira das Federações para com a Con­federação das CC. MM." (Concl. 29), sur­giu a idéia, aprovada com entusiasmo, de um “TRIBUTO MARIANO” a ser pago pe­los congregados no Dia Mundial.

É uma anuidade mínima, quase simbólica, cobrada do congregado e dividida entre a C.M. (30%), a Federação (30%) e a Con­federação Nacional das CC.MM. (40%).

Chamou-se "TRIBUTO MARIANO” por­que deve ser pago com verdadeiro espirito de vassalagem a Nossa Senhora, em cujo serviço a quantia será empregada.

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126 Vida das CC.MM.

0 Dia Mundial além de facilitar a coleta, devido as reuniões plenárias ou concentra­ções, contribui muito para que os congre­gados se compenetrem do simbolismo e fi­nalidade dêsse “Tributo Mariano”.

▼ n — FESTAS DA CONGREGAÇÃO

As principais festas de uma C.M. são: a da Padroeira (Título Primário), o aniver­sário da C.M., o aniversário do Diretor, dia de recepção de congregados. Para estas como para outras festas que a C.M. pode promover ou patrocinar sugerimos algumas normas.

1 — Preparação — É preciso preparar sempre com muita antecipação, para evitar imprevistos. Para que o trabalho não re­caia todo sôbre a Diretoria, convém nomear uma comissão festeira.

2 — Colaboração — Convidem-sc a* CC. MM. mais vizinhas e a diretoria da Fede­ração. As CC.MM. enviarão representantes em maior ou menor número conforme as circunstâncias, trazendo a bandeira. Essa participação na festa poderá excepcional­mente substituir a reunião ordinária.

Convidem-se também as demais Associa­ções religiosas locais sobretudo as Filhai de Maria.

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Festas da C.M. 127

3 — Aipeto artístico — Muitas CC. MM. dispõem de banda, côro, orquestra, corpo cênico e convém incentivar êsses recursos muito apreciáveis nessas festas, podendo mesmo as CC.MM. auxiliar-se mutuamente nesse ponto.

Evite-se o tom demasiado profano, como seria o concurso de artistas profissionais para "shows”, teatros, danças etc.

4 — Côro da Congregação — Em tôdas as festas procurem os congregados promo­ver o canto, quanto possível com o côro próprio. Êste poderá ser um ótimo instru­mento de apostolado e auxílio à Paróquia. Na falta do côro promova-se o canto em massa por todos os congregados.

5 — Oradores — Sejam êles bem esco­lhidos pelos seus dotes de mentores católi­cos (de preferência congregados), e não tanto por sua influência social ou política, embora êstes aspetos possam ser muito úteis quando unidos ao valor da doutrina e vida católica.

0 — Resumindo, dê-se às nossas festas marianas um decisivo tom religioso e for- mativo de tal modo que sejam uma reno­vação espiritual para os congregados e atra­tivo para novos membros.

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CAPITULO NONO

Vida Interior do congregado

No devocionário há fórmulas para a pie­dade individual e coletiva do congregado.

Aqui resumimos os pontos fundamentais de sua vida interior: Meditação, Leitura Espiritual, Exame de Consciência, Confissão e Eucaristia.

I — MEDITAÇAOParece exagero exigir a meditação diá­

ria. No entanto:1 — A meditação é necessária. “A terra

está completamente desolada porque não há quem medite no seu próprio coração” (Jeremias, 12, 11).

2 — A Igreja a exige dos sacerdotes, dosreligiosos e a recomenda aos após­tolos leigos.

3 — Todos os Santos foram amantes dameditação.

4 — TÔDAS AS PESSOAS MEDITAM — Um rapaz vendo um anúncio de um bom emprêgo, espontâneamente começa a “me­ditá-lo”: valerá a pena? o ordenado com­pensa? é garantido? será uma firma séria? será bom para mim o ambiente? Tudo con­siderado, o rapaz resolve ou não, tentar o novo emprêgo.

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Que faltou para que essas reflexões fos­sem verdadeira meditação no sentido teo­lógico e ascético?

Faltou apenas orientar aqueles pensa­mentos para Deus.

Então como se faz para meditar?Damos umas sugestões fáceis e úteis pa­

ra a maioria dos congregados. (*)

A — Antes da MeditaçãoTEMPO E LUGAR — De preferência de

manhã cedo, na igreja ou no próprio quar­to, ou lugar bem tranqüilo.

Não sendo possível isso, haja boa von­tade e qualquer hora e lugar servirá, so­bretudo para aqueles que tem uma certa capacidade de concentrar-se.

PREPARAÇÃO — Tome-se um trecho piedoso, uma oração, p.e. a Ave Maria. En­tão:

1 — Faz-se um ato de presença de Deus, adorando-O intimamente.

2 — Prepara-se o espírito com uma ora­ção: “Meu Deus, que tôdas as minhas in­tenções e ações sejam dirigidas neste mo­mento únicamente para vossa maior gló­ria".

_____________________M e d ita d o __________________ 129

(•) Os desejosos de m aiores conhecim entos con­su lte m o excelen te opúsculo do P . V alério A lber- ton . S. J .: "MEDITAÇAO".

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190 Vida das CC.MM.

3 — Pede-se a graça de atender e apro­veitar o sentido das palavras que vão ser meditadas: “falai Senhor, que vosso servo escuta" — “Senhor, dai-me graça de não ser surdo à vossa voz, mas pronto em exe­cutá-la".

B — Durante a meditação1 — Ler ou repetir lentamente as pala­

vras.2 — Perguntar-se: que significam es­

sas palavras? que devo concluir disso? co­mo me comportei até agora a êsse respeito? porque não realizei na minha vida essas idéias? que farei para o futuro?

Estas perguntas ocorrerão espontâneas ao congregado que medita as Regras, a Con­sagração, a “Bis Saeculari”, os “Dez Man­damentos do congregado” no livrinho “Vi­da Mariana”.

3 — Determinar bem uma resolução a ser vivida especialmente nesse dia ou no dia seguinte.

C — Depois da meditação1 — Agradecer a Deus as luzes rece­

bidas.2 — Oferecer a Deus e a Maria Santíssi­

ma os bons propósitos tomados.3 — Pedir graça para os cumprir.

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II — LEITURA ESPIRITUAL

A leitura espiritual é uma preparação fácil do espírito para chegar até a prática da meditação.

Além disso, é de grande proveito em si mesma.

Quantos santos (S. Agostinho, S. Iná­c io ...) se converteram pela leitura espiri­tual!

Essas conversões se repetem, inumeráveis.1 — Que devemos ler? (•)Antes de tudo, a Sagrada Escritura, prin­

cipalmente o Novo Testamento. Logo após, vem a "Imitação de Cristo”, depois os li­vros adequados à condição, educação, ins­trução, idade, estado.

As CC.MM. devem ter livros à disposi­ção dos congregados, mas convém suma­mente que cada um adquira uma coleção mínima de livros.

2 — Como devemos ler?Faz-se um ato de presença de Deus pe­

dindo luz para entender e aproveitar da leitura espiritual.

Leia-se com calma e pausa, sem curio­sidade, sem espírito de crítica, com espírito (•)

_____________________ M edltaç to_____________ 131

(•) S ôbre a le itu ra esp iritu a l consulte-se o opúsculo do P . V alerlo A lberton, S. J . : “DIZE-ME O QUE L Í S ”.

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1M Vida da» CC.MM.

de fé, com vontade de aproveitar, com pro­pósito de executar aquilo que se aprendeu.

No fim se agradece a Deus o proveito da leitura, oferecendo-lhe os bons propósitos.

n i — EXAME DE CONSCIÊNCIA

A noite antes de se deitarem examinem todos diligentemente a consciência (Re­gra, 34).

É uma obrigação séria e ao mesmo tempo fácil.

Durante uns cinco minutos, o congregado depois de se pôr na presença de Deus, fará os seguintes atos:

1 — AgradecimentoMeu Deus eu vos agradeço os vossos

benefícios: (meu batismo, minha famíliacatólica. . . ) e os que me fizestes neste dia, sobretudo a conservação da minha vida e da vossa graça.

2 — PetiçãoMeu Deus dai-me luz para conhecer os

meus pecados e força para não pecar mais.3 — Exame propriamente dito(Propomos a matéria de modo a servir

também para a confissão).

A — Deveres para com Deus:Primeiro mandamento: faltei ao respeito

para com pessoas e coisas sagradas? não

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Exam e de Consciência 133

cumpri com meus deveres de piedade e religião? tive respeito humano? li livros proibidos? desconfiei da salvação? fiz mal a confissão ou comunhão, as orações da ma­nhã e noite?

Segundo mandamento: Jurei falso? blas­femei? soltei pragas, imprecações? não cum­pri promessas?

Terceiro mandamento: Faltei à Missa? impedi outros de assistirem? assisti sem respeito e seriedade?

B — Deveres para com o próximo:Quarto mandamento: faltei ao respeito, à

obediência para com os pais e superiores? faltei ao carinho para com a esposa e os filhos? fui negligente na educação dèles? dei-lhes motivo de escândalo?

Quinto mandamento: pratiquei, permiti ou aconselhei o aborto? pratiquei a limita­ção de filhos? feri ou maltratei alguém? mostrei ódio, vingança, alegria pelo mal do próximo? Desejei a morte a alguém?

Sétimo e Décimo mandamento: prejudi- quei a alguém, roubando, estragando, im­pedindo seu lucro? aconselhei a outros is­so? não trabalhei de acordo com meu or­denado? exigi juros extorsivos? vendi com lucros excessivos? não paguei o justo sa­lário ou atrasei o pagamento sem motivo?

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194 Vida das CC.MM.

deixei de pagar minhas dividas? não resti- tuí coisas achadas? tive cubiça, ambição?

Oitavo mandamento: fiz juizos temerá­rios? murmurei, difamei, caluniei? menti?

C — Deveres para consigo mesmoSexto e nono mandamentos: consenti em

maus pensamentos, desejos, afetos, sensa­ções? disse (ou ouvi sem protestar) pala­vras desonestas? pratiquei atos contra a castidade? li livros obscenos? vi filmes, revistas, fotografias, coisas ou atos inde­centes? Quantas vezes cai nessas faltas?

Pecados capitais: soberba: exaltei-meacima dos outros? exagerei minhas quali­dades? desprezei os outros?

Avareza: deixei de dar esmola devida? mostrei demasiado apêgo ao dinheiro?

Luxuria: pequei por pensamentos, dese­jos, atos sensuais?

Inveja: entristeci-me do bem alheio? di­minui seus méritos?

Gula: excedi-me na comida sobretudo de coisas finas? excedi-me nas bebidas, so­bretudo alcoólicas?

Ira: ofendi por palavras pesadas? impa­cientei-me? desmandei-me nas minhas ati­tudes?

Preguiça: deixei-me levar pela preguiça ao levantar, rezar, trabalhar?

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E xam e de Consciência 135

É preciso que o congregado saiba quais os pecados em que cai mais facilmente para tê-los logo presentes no exame e na con­fissão.

Não é preciso deter-se naqueles manda­mentos ou vícios em que não costuma pecar.

4 — ArrependimentoO importante do exame não é saber exa­

tamente o número dos pecados, o que nem sempre é possível.

O essencial é o arrependimento. É pre­ciso mostrar a Deus o pesar com sentimen­tos próprios. Em vez de longas fórmulas usam-se expressões como estas: “Senhor,tende piedade de mim pobre pecador;” — “Meu Deus, quanto me pesa de vos ter ofendido!” — “Meu Deus, dai-me graça de nunca mais pecar! Meus Deus, pelo prazer de um momento eu me arrisquei a perder- vos por tôda a eternidade! Perdoai, meu Deus, minha loucura.”

“Virgem Santíssima, Mãe e Senhora mi­nha, refúgio dos pecadores ajudai-me a nunca mais pecar.”

5 — PropósitoO arrependimento só será verdadeiro se

houver decisão atual de evitar o pecado. Procure pois o congregado evitar as oca­siões em que caiu, propondo-se mesmo al­guma penitência se vier a recair.

Terminar o exame com o Pai Nosso.

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138 Vida das CC.MM.

Ex&m* particularPara evitar determinados pecados, corri­

gir defeitos ou adquirir uma virtude, a me­lhor arma é o “Exame Particular".

A prática é muito simples. Sua eficácia está na constância animada pela graça de Deus.

1 — Logo de manhã: propor-se evitar o pecado ou vício ou alcançar alguma vir­tude.

2 — Durante o dia, examinar-se e anotar quantas vezes se cometeu o pecado ou se praticou a virtude.

3 — À noite, novo exame apontando os resultados.

0 segrêdo deste exame está em dar-se conta do pecado e arrepender-se no mo­mento em que se comete; comparar um dia com outro, uma semana com outra para verificar o progresso.

Nem se pense que essa concentração num ponto faz descuidar o conjunto.

Pelo contrário, essa luta generosa nos tornará também vencedores nos outros se­tores da perfeição.

IV — COlfFISSAO

1 — Importância para a vida interior:a — A confissão é uma verdadeira res­

surreição para quem está em pecado mor­ta l Não se pode conceber um verdadeiro

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C onílaato 137

congregado que continui morto espiritual­mente quando dispõe de meio tão fácil para recobrar a vida.

b — Para quem não está em pecado mor­tal, a confissão é utilissima e mesmo ne­cessária porque:

• renova o arrependimento dos pecados;• renova o perdão para pecados pas­

sados quando acusados outra vez de um modo geral;

• aumenta a graça santificante.2 — Qualidade da boa confissão:a — Convição profunda de que somos

pecadores e de que Deus nos perdoa por meio do sacerdote.

b — Espírito de fé que vê no sacerdote só o instrumento de Deus; que afasta uma falsa vergonha de acusar os pecados.

c — Verdadeiro arrependimento, que é:• detestação dos pecados cometidos.• propósito atual de não cometê-los

mais;• A previsão de que pela nossa fraque­

za viremos a pecar de novo não impede que haja no momento verdadeiro propósito de não pecar. Isso basta para receber o perdão.

3 — Prática da confissão:a — evitar quanto possível as filas de

confissão. Procure pois o congregado con­

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138 Vida das CC.MM,

fessar-se durante a semana, e não no do­mingo antes da Missa;

b — fazer um sério exame de consciên­cia cfr. pg. 132;

c — enquanto espera a confissão conti­nuar o exame, rezar o “Eu pecador”.

Durantea — Ao ajoelhar-se no confessionário,

dizer:• Padre, dai-me vossa benção porque

pequei.• Faz 15 dias ou um mês que não me

confesso e me acuso de. . .b — dizer os pecados começando pelos

mais graves:• evitar longas enumerações e explica­

ções;• usar de tôda franqueza e simplicidade,

evitando rodeios;• evitar termos inconvenientes, triviais.c — Terminada a acusação acrescentar

sempre: "Acuso-me também de todos ospecados da vida passada principalmente dos pecados, por exemplo, contra a castidade”.

d — Ouvir com atenção os conselhos do confessor. Para isso convirá mesmo indicar a condição de congregado para que os con­selhos sejam mais adequados.

e — Enquanto o confessor dá a absolvi­ção, rezar o Ato de Contrição.

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E ucaristia 139

Depoisa — Retirando-se do confessionário, cum­

prir a penitência, b — Agradecer a Deus o perdão, c — Propor mais fortemente ainda não

pecar mais.

V — EUCARISTIA

1 — Comunhão • conriçãoTôdas as disposições com que devemos

comungar se reduzem a uma dupla con­vicção:

A — Convição da Presença Real — Me­ditem-se bem duas passagens do Evange­lho:

a — o Capítulo 6 .° de S. João onde Nos­so Senhor nos promete seu corpo e sangue como comida e bebida: “Eu sou o Pão da vida. . . Minha carne é verdadeiramente comida e o meu sangue é verdadeiramente bebida.”

b — A última Ceia. Jesus cumpre sua promessa: “Isto é o meu corpo”, “Êste éo calix do meu sangue”. Não contente com realizar pessoalmente o milagre de uma vez para sempre, Êle dá o mesmo poder aos apóstolos para que reproduzam e perpe­tuem a transubstânciação: “Fazei isto emmemória de mim”.

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140 Vida da* CC.MM.

B — Convição da necessidade de comun­gar frequentemente.

a — Cristo institui sua presença entre nós sob forma de alimento para que enten­damos sua necessidade. Não quis que sò- mente o adorássemos, mas que nos alimen­tássemos dÊle. "Em verdade, em verdade vos digo, se não comerdes a carne do "Filho do Homem, não tereis a vida em vós”.

b — Cristo instituiu sua presença sob forma de PAO para que entendamos que a Comunhão deve ser o mais frequente possível. O máximo que a Igreja permite e deseja é a Comunhão diária.

Se o congregado tiver essa dupla con­vicção da Presença Real e da necessidade de comungar frequentemente, está tudo re­solvido.

Essa convição produzirá recolhimento, oração espontânea; eliminará a rotina das fórmulas rezadas com distração; desfará a atitude contrária, de afastamento da comu­nhão por medo da rotina, por medo da­quele "não sinto nada”.

Com essa convição crescerá a falange mariana dos homens de Comunhão diária.

2 — Pratica da Comunhão• Preparar-se quanto possível com atos

espontâneos de Fé, Esperança, Caridade, Contrição, Desejo. Se a devoção não ajuda, recorra-se aos atos sugeridos (página 180).

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E ucaristia 141

• Aproximar-se da mesa com tôdo o recolhimento.

• Fazer a genuflexão simples antes de ajoelhar-se.

• Ao comungar: levantar a cabeça,abrir modestamente a boca, estendendo a lingua sóbre o lábio.

• Procurar engulir logo a hóstia.• Levantar-se imediatamente, sobretu­

do se houver outras pessoas esperando a vez.

• Voltar ao lugar com maior recolhi­mento ainda, ajoelhando-se logo.

• Conversar com Cristo com inteira es­pontaneidade: agradecer a visita, pedir per­dão, pedir graças, expor problemas espiri­tuais e também materiais.

(É um êrro, infelizmente muito frequen­te, voltar da mesa da comunhão cantando, ou ir logo cantar no côro).

• Enquanto dura a distribuição da Co­munhão e a Missa, e mesmo depois dela por alguns minutos, deve o congregado pro­longar a Ação de Graças. Se a devoção de novo não ajuda, recorra aos atos sugeridos (pág. 182). Certas orações como: “Alma de Cristo”, “Oração a Jesus Crucificado”, "O- ração a Cristo Rei” não se devem omitir.

• A Ação de Graças, contando do mo­mento em que se recebeu a Comunhão, de­ve durar, no mínimo, dez minutos.

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143 Vida tias CC.MM.

3 — Assistência à tanla Missa:Os congregados farão o possível para

assistir à Missa também durante a semana. Os que moram nos centros urbanos não a deixem fàcilmente sobretudo durante as férias dos estudos ou do trabalho.

A Eucaristia deve ser o comêço de nosso dia e a base de tôda a nossa vida espiritual.

À hora da missa é também excelente oportunidade para cumprir com a medita­ção diária.

Para mais participar da Missa e também para realizar um apostolado muito próprio dos congregados, procurem todos, na me­dida do possível, aprender à ajudá-la. Por isso no “Ordinário da Missa” introduzimos algumas breves indicações práticas para os ajudantes (página 153).

Com a Meditação, Exame de consciência, Confissão, dispomos nossa alma para a união com Jesus Cristo. Na sagrada Eucaristia realiza-se essa união do modo mais íntimo e perfeito que é por uma real incorporação nossa em Jesus Cristo, verificando-se em nós o que S. Paulo dizia de si: “não sou eu que vivo; é Cristo que vive em mim”.

Com êsses elementos interiores realizará o congregado a plenitude da vida mariana contribuindo para que haja no Brasil um marianismo vivo e vivificante.

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SEGUNDA PARTE

D E V O C I O N Á R I O

"Na adm issão doa congragados, —rolham com diligência oa qua, longa da aa

conlan iaram com um lao r da Tida oo- m um , aa aaforçmm por "dlspór no c o n - ç io Arduaa aacanaõaa" (Salmo, >3, ▼. •) da acôrdo com aa norm as ascéticas a os ax arei d o a da p ladada propoatoa nas ra- gras."

PIO X II - ("Bis Saaculari")

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I - Orações diárias

ORAÇÕES DA MANHABendito sejais, meu Deus, porque ainda

me conservais a vida. Fazei, Senhor, que seja só para vos servir.

Glória vos seja dada, ó Trindade Santís­sima, por mim e por tôdas as criaturas, agora e por todos os séculos. Amem. — Não permitais, Senhor, que eu tenha menos cui­dado da minha alma, que do meu corpo; nem que ela seja despojada da preciosa ves- tidura da graça divina.

Adoro-vos, ó meu Deus, e vos agradeço os muitos benefícios que me tendes feito na alma e no corpo, especialmente o de me terdes guardado esta noite e conservado a vida até êste dia. Prometo servir-vos e nunca mais vos ofender, nem hoje, nem dia algum da minha vida. Quero, Senhor, emen­dar-me dos defeitos em que costumo cair muitas vezes e fugir de tôdas as ocasiões de pecar, ó meu Deus, concedei-me a gra-

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Orsçõc» da m anha 143

ça de cumprir êste propósito e de viver até à morte na vossa graça e no vosso santo amor.

Bendito, louvado e adorado seja o San­tíssimo Sacramento do altar, e bendita seja a puríssima Conceição da bemaventurada Virgem Maria, concebida em graça e sem mácula do pecado original desde o primeiro instante do seu ser. Amém.

Oferecimento do diaOfereço-Vos, ó meu Deus, em união com

o Santíssimo Coração de Jesus, e pelo Co­ração Imaculado de Maria, as orações, obras e sofrimentos deste dia, em reparação de nossas ofensas e por tôdas as intenções pe­las quais o mesmo divino Coração está de contínuo a interceder e sacrificar-se em nossos altares. Eu vô-los ofereço de modo particular pelas intenções recomendadas aos associados do Apostolado da Oração neste mês e neste dia.

Atoe de Fé, Esperança e CaridadeMeu Deus, creio em Vós e em tudo o que

revelastes, porque sois a suma verdade. Espero em Vós, porque sois infinitamente misericordioso. Amo-Vos, porque sois in­

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146 D cvoclonârto

finitamente bom e amável. E por amor de Vós, amo o meu próximo como a mim mes-

Consagração à Nossa Sanhoraó minha Senhora e minha Mãe eu me

ofereço todo a vós e, em prova da minha devoção para convosco, vos consagro neste dia os meus olhos, os meus ouvidos, a mi­nha boca, o meu coração e todo o meu ser; e porque assim sou vosso, ó incomparável Mãe, guardai-me e defendei-me como cou- sa e propriedade vossa. Amém.

V. Lembrai-vos que vos pertenço, terna Mãe Senhora nossa.

R. Guardai-me e defendei-me como coi­sa própria vossa.

Ao Anjo da GuardaSanto Anjo do Senhor, meu zeloso guar­

dador, já que a ti me confiou a piedade di­vina. sempre me rege, guarda, governa e ilumina. Amém.

InvocaçõesV. S. José, Padroeiro da Igreja;R. Rogai por nós!V. S. Luís Gonzaga, Padroeiro da ju­

ventude;R. Rogai por nós!

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OraçSca diárias 147

V. Anjos da nossa guarda, Santos dos nossos nomes e todos os Santos de nossa especial devoção;

R. Intercedei por nós!

AngalusV. O anjo do Senhor anunciou à Maria:R. £ ela concebeu do Espírito Santo.Ave Maria, etc.V. Eis aqui a escrava do Senhor:R. Faça-se em mim segundo a tua pa­

lavra.Ave Maria, etc.V. O Verbo divino incamou:R. E habitou entre nós.Ave Maria, etc.V. Rogai por nós, santa Mãe de Deus,R. Para que sejamos dignos das promes­

sas de Cristo.

OremosInfundi, Senhor, como vos pedimos, a

vossa graça em nossas almas, para que nós, que pela anunciação do anjo, conhecemos a incarnação de Cristo, vosso Filho, pela sua Paixão e cruz sejamos conduzidos à glória da ressurreição. Pelo mesmo Cristo, Senhor nosso. Amém.

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148 DevoclonArio

No tampo pascalV. Rainha do céu, alegrai-vos. Aleluia.R. Porque o que merecestes trazer em

vosso ventre. Aleluia.V. Ressuscitou como disse. Aleluia.R. Rogai por nós a Deus. Aleluia.V. Alegrai-vos e exultai, ó Virgem Ma­

ria. Aleluia.R. Porque o Senhor ressuscitou verda­

deiramente. Aleluia.

Oremosô Deus, que vos dignastes alegrar o mun­

do com a ressurreição do vosso Filho, Nos­so Senhor Jesus Cristo, concedei-nos que, por sua santa Mãe, a puríssima Virgem Ma­ria, alcancemos os inefáveis gozos da vida eterna. Pelo mesmo Cristo, Senhor Nosso. Amém.

Oração da S. BernardoLembrai-vos, ó piíssima Virgem Maria,

que nunca se ouviu dizer que algum da­queles que têm recorrido à vossa proteção, implorado a vossa assistência e reclamado o vosso socorro, fosse por vós desampara­do. Animado eu, pois, com igual confiança, a vós, Virgem entre tôdas singular, como a Mãe recorro, de vós me valho; e ge­

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Oraçfiei da noite 149

mendo com o peso de meus pecados, me prostro a vossos pés. Não desprezeis mi­nhas súplicas, ó Mãe do Filho de Deus hu­manado, mas dignai-vos de as ouvir pro­pícia e me alcançar o que vos rogo. Amém.

Oração para as rafaiçõasAntes — Abençoai, Senhor, a nós e a ês-

tes vossos dons que vamos receber de vossa infinita liberalidade, por Jesus Cristo Nos­so Senhor. Amém.

Depois — Graças vos damos, Senhor oni­potente, por todos os vossos benefícios, vós que viveis e reinais por todos os séculos dos séculos. Amém.

Antes e depois, pode acrescentar-se uma Ave Maria.

Sempre se faz o sinal da cruz antes e depois da cada oração.

Diante de outras pessoas que não rezam, por exemplo nos restaurantes, não se deve chamar a atenção com oração comprida. Nesses casos faça-se uma vez só o sinal da cruz dizendo a oração: “Abençoai, Senhor etc." ou Graças vos damos etc.”

ORAÇÕES DA NOITEMeu Deus, meu Pai e meu Criador. Eu

vos adoro e reverencio de todo o meu co­

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150 D evocionàrlo

ração. Dou-vos infinitas graças por me terdes criado, feito cristão e conservado neste dia.

Creio em vós, porque sois a mesma ver­dade. Espero em vós, porque sois fiel às vossas promessas. Amo-vos de todo o meu coração, porque sois infinitamente bom e amavel. E amo ao meu próximo como a mim mesmo por amor de vós.

Divino Espírito Santo, dignai-vos conce­der-me luz para conhecer os meus defeitos e pecados, e graça eficaz para me arrepen­der e emendar dêles.

Exame da consciênciaPara com Deus. — Omissão ou frieza nos

deveres de piedade, distrações voluntárias na reza, conversas e irreverências na igre­ja, juramentos falsos ou feitos sem neces­sidade, blasfêmias, faltas de confiança em Deus, de resignação à sua vontade, traba­lho servil no domingo; não assistir à Missa inteira nos dias de preceito; ler livros con­tra a religião, ou duvidar da palavra de Deus; aplaudir a ditos ímpios; assistir a teatros e cinemas livres.

Para com o próximo. — Juízos temerá­rios, ódios, inveja, brigas, raivas, pragas, maledicências, zombarias, maus exemplos,

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escândalos, faltas de respeito, de obediên­cia, de caridade, deslealdade, furtos; etc.

Para consigo mesmo. — Vaidade, respei­to humano, mentiras, pensamentos maus voluntários, desejos, palavras e ações des- honestas, intemperança, impaciência, vida ociosa e regalada, preguiça no cumprimen­to dos deveres do seu estado, etc.

Veja fórmula mais desenvolvida à pg. 132.

Súplicas

Dignai-vos, Senhor, conservar-me esta noite sem pecado; abençoai o descanso que vou tomar, a fim de reparar as forças para vos servir melhor e com mais fervor.

Corações santíssimos de Jesus e Maria, entrego-vos nesta noite a minha alma e. o meu corpo, para que em vós descansem tranquilamente: e porque eu, enquanto dor­mir, não posso louvar a Deus, peço-vos que o louveis por mim, de modo que, quan­tas forem as pulsações do meu coração, tan­tos sejam os louvores que vós por mim deis à SS. Trindade.

ô Virgem SS., Mãe do meu Deus, e depois de Deus minha esperança, meu refúgio e meu amparo, socorrei-me em tôdas as mi­nhas necessidades, defendei-me nesta noite

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152 D evoclonârlo

contra todos os inimigos, e livrai-me de todo o maL

S. José, castíssimo esposo de Maria, rogai por nós.

Amado Jesus, José e Maria, o meu cora­ção vos dou e minha alma.

Amado Jesus, José e Maria, assisti-me na última agonia.

Amado Jesus, José e Maria, expire em paz entre vós a minha alma.

Santo Anjo do Senhor, meu zeloso guar­dador, já que a ti me confiou a piedade divina, sempre me rege, guarda, governa e ilumina.

V. Dai-lhes, Senhor, o eterno descanso.R. Entre os resplendores da luz per­

pétua.V. Descansem em paz.R. Amém.

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II - Ordinário da Missa

Na Falta do Missal cotidiano, o m elhor m étodo de assistir á Santa Missa é acom ­p an h a r suas partes fixas, cham adas 'O r d i­n á rio da Missa".

A crescentam os algum as observações para os ajudan tes de Missa.

Abreviações: S = Sacerdote; A = Acó­lito ou A judante.

S. In nómine Pa- tris t et Filii et Spi- rituá Sancti. Amen.

S. Introibo ad al- táre Dei.

A. Ad Deum qui laeiificai juventu- lem meam

S. Judica me, Deus et discéme causam meam de gente non sancta; ab hómine iniquo et dolóso érue me.

A. Quia tu et» Deus» foriitudo mea: quare me repulisli» et quare irislis lncé- do» dum aííligit me inimlcus?

Em nome do Pai, do Filho e do Espí­rito Santo. Amém.

S. Aproximar-me- ei do altar de Deus.

A. Do Deus que é a alegria de minh^ juventude.

S. Ju lgai-m e, ó Deus, e separai mi­nha causa da gente ímpia; livrai-me do homem injusto e en­ganador.

A. Pois vós meu Deus. sois minha fortalesa. Por que me rejeitastes, e por que ando eu triste, enquanto me aflige meu inimigo?

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154 D evoclonArlo

S. Emitte lucem tuam et veritátem tuam: ipsa me de- duxérunt et addu- xerunt in montem sanctum tuum et in tabemácula tua.

A. Et iniroibo ad altar* D*i: ad Deum qui laetificat juven- tutem meam.

S. Confitébor tibi in c ith a ra , Deus, Deus meus; quare tristis es ánima mea et quare conturbas me?

A. Spera in Deo, quóniam ádhuc con­fitébor illi; salutá- r* rulius mei et Deus meus.

S. Gloria Patri, et Filio et S p i r i t u i Sancto.

A. Sicut erat in principio et nunc et

S. Lançai sôbre mim vossa luz e vossa verdade; elas me guiaram e con­duziram ao vosso monte santo e às vossas moradas.

A. A p ro x im a r- -me-ei do altar de Deus: do Deus que é a alegria da minha juventude.

S. A vós cantarei, Deus, Deus meu, ao som da citara; por que estás triste e por que te inquie­tas, ó minha alma?

A. E s p e r a em Deus; porque ainda o hei-de louvar co­mo a meu Salvador e meu Deus.

S. Glória ao Pai, ao Filho e ao Espí­rito Santo.

A. Assim como era no princípio.

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OrdlnAHo da Missa 155

semper et in saécula saeculórum. Amen.

S. Introibo ad Al- tare Dei.

A. Ad Deum qui laeiííicai iuvenlú- lem meam

S. Confiteor Deo... et vos fratres orare pro me ad Domi- num Deum nostrum.

A. Misereálur tui omnípolens Deus et dimissis peccalis tuis perdúcat te ad vi- tam aeíernam.

S. Amen.A. Confiteor Deo

omnipotenti, beátae Mariae semper Vir- gini, beáio Michaeli Archangelo, beéto Joanni Baptisiae, S a n e t i s Apostolis Petro • t P a u l o .

agora e sempre por todos os séculos dos séculos. Amém.

S. Aproximar-me- ei do altar de Deus.

A. Do Deus que é a alegria de minha juventude.

S. Eu me confes­so a Deus... e vós irmãos que rogueis por mim a Deus nosso Senhor.

A. O S e n h o r Deus onipotente se compadeça de ti e perdoando os teus pecados, ie conduza a vida eterna.

S. Amém.A. Eu me confes­

so. a Deus Todo Po­deroso, à Bemaven- tuxada sempre Vir­gem Maria, ao Be- maventurado S. Mi­guel Arcanjo, ao Bemavenlurado S.

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196 D cvoclonàrio

omnibus sanclis ei tibi. Paier: quia pec- cávi nimia cogita- iione, Terbo at ope­ra, mea culpa, maa culpa, maa máxima culpa. Ideo précor beátam Mariana sem- par Virginem, beá- tum Michaélem Ar- chángelum, beátum Joannem Baptislam, Sancios Apóstolos Peirum et Paulum, omnes sancios, et le, Paier. oráxe pro me ad Dóminum Deum nosirum.

S. Misereátur ves- tri omnipotens Deus, et dimissis peccatis vestris, perducat vos ad vitam aetemam.

A. Axnan.

João Batista, aos Santos Apóstolos S. Pedro e S. Paulo, a todos os Santos e a ▼ós. Padre, que pe- quei muitas vezes por pensamentos, pa­lavras e obras, por minha culpa, minha culpa, minha máxi­ma culpa. Portanto, peço e roga à Berna- veníurada sempre Virgem Maria, ao Bemavenlursdo S. Miguel Arcanjo, ao Bemaventurado S. João Batista, aos Santos Apóstolos S. Pedro e S. Paulo, a todos os Santos e a vós. Padre, que ro­gueis por mim a Deus nosso Senhor.

S. O Senhor Deus Onipotente se com­padeça de vós e, per­doando vossos peca­dos, vos conduza à vida eterna.

A. Amém.

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OrdlnArio da Missa 157

S. Indulgentiam, absolutionem et re- missionem peccato- rum nostrorum tri- buat nobis omnipo- tens et misericors Dominus.

A. Amen.S. Deus, tu con-

v e r s u s vivificabis nos.

A. Et plebs tua laetábitur in te.

S. Osténde nobis, Domine, misericór- diam tuam.

A. E t saluíára tuum da nobis.

S. Domine exaúdi oratiónem meam.

A. Et clam or meus ad te venial.

S. Dóminus vobis- cum.

A. Et cum spirilu tuo.

S. Indulgência, ab­solvição e remissão dos nossos pecados nos conceda o Se­nhor onipotente e misericordioso.

A. Amém.S. ó Deus, vós vol­

tando-vos a nós nos dareis a vida.

A. E o vosso po­vo se alegrará em vós.

S. Mostrai-nos. Se­nhor, vossa miseri­córdia.

A. E dai-nos a vossa salvação.

S. Ouvi, Senhor, minha oração.

A. E chegue até vós meu clamor.

S. O Senhor seja convosco.

A. E com o teu espirito.

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158 D evoclonârto

O Sacordot* sob* ao aliar. O AJudania m ajoelha no prim eiro dagrán. aampra do lado opoalo ao mlimal

Oração: Apartai, Senhor, de nós, nossas iniquidades, para que mereçamos entrar em vosso Santuário com a alma pura, por Cristo, Senhor nosso. Amém.

Senhor, nós vos suplicamos, pelos méritos dos Santos cujas relíquias aqui existem, que vos digneis perdoar-nos todos os pe­cados. Amém.

KYRIE(8. allarna com A.)

Kyrie eleison (três vezes).

Christe e l e i s o n (três vezes).

Kyrie eleison (três vezes).

Senhor, tende pie­dade.

Cristo, tende pie­dade.

Senhor, tende pie­dade.

GLÓRIAS. Glória in ex-

celsis Deo. Et in ter­ra pax hominibus bonae v o lu n tá tis . Laudamus te. Bene- dicimus te. Glorifi- cámus te. G ra tia s

S. Glória a Deus nos Céus e paz na terra aos homens de boa vontade. Nós vos louvamos, vos bendizemos, vos a- doramos, vos glori-

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O rdinário da Mina 159

agimus tibi propter magnam g 1 ó r i a m tuam. Domine Deus. Rex caeléstis, Deus Pa te r omnipotens. Dómine Fili unige- nite, Jesu Christe. Dómine Deus, Ag- nus Dei, Filius Pa- tris. Qui tollis pec- cata mundi, miseré- re nobis. Qui tollis peccata mundi, sus- cipe deprecatiónem nostram. Qui sedes ad déxteram Patris, miserére nobis. Quó- niam tu solus sanc- tus, Tu solus Dómi- nus, Tu solus Altis- simus, Jesu Christe cum Sancto Spiritu in glória Dei Patris. Amen.

S. Dóminus vobis- cum.

A. Ei cum Spiri­tu luo.

ficamos, por vossa grande glória, Se­nhor, Deus Rei dos Céus, Deus Pai oni­potente, Senhor uni- gênito F i lh o de Deus, Jesus Cristo, Senhor Deus, Cor­deiro de Deus, Filho do Eterno Pai. Vós que tirais os peca­dos do mundo, com­padecei-vos de nós. Vós, que tirais os pecados do mundo, recebei nossa súpli­ca. Vós, que estais sentado à direita do Pai, compadecei-vos de nós Porque só Vós sois Santo, só Vós sois Senhor, só Vós sois Altissimo, Jesus Cristo, com o Espírito Santo na glória de Deus Pai. Amém.

S. O Senhor seja convosco.

A. E com iau as- pirilo.

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ICO D evoelonàrlo

ORAÇAO — própria do tempo EPÍSTOLA

N o fim da Epialola. S. t o 11» » cabaça ou f»s alnal com » m io .

A. Deo Gratias. I A. Demos Graças I a Deus.

A. Transporia o m lssal para o lado do Erangalho • ílca da pé ao lado do MlaaaL

EVANGELHOS. Deus Onipotente, que com uma bra­

sa purificastes os lábios do profeta Isaías, dignai-vos igualmente por vossa benigna misericórdia, purificar meu coração e meus lábios, para que possa dignamente anunciar vosso Santo Evangelho. Por Jesus Cristo, Nosso Senhor. Amém.

S. Dóminus vobis- cum.

A. El cum Spiri- tu iuo.

S. Sequentia San- cti Evangélii secun- dum ...

A. Glória 1 i b L Domine.

S. O Senhor seja convosco.

A. E com o teu espírilo.

A. Glória a Vós. Senhor.

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O rdinário da MU— 161

Em rogulda A. d n a • ral colocm r-m do pá do Udo d« Epístola.

S. (no fim, beija o missal).A. L b u i l i b i i A. Louvor a vós,

Chrisii | ó Crialo

S. Por virtude destas palavras evangé­licas sejam perdoados nossos pecados.

t o houTor son n lo . A. sssm ts ■■ do lado da Epístola. L ofo após voltará ao b m m Inflar.

CREDOS. Credo in unum

Deum, Pa trem om- nipoténtem, í a c t o- rem coeli et terrae, visibilium ómnium et invisibilium. Et in unum Dóminum Jesum Christum, Fi- lium Dei unigéni- tum. Et ex Patre natum, ante ómnia saecula. Deum de Deo, lumen de lú- mine, Deum verum de Deo vero. Géni- tum, non f a c t u m c o n s u b s t a n -

S. Creio em um aó Deus, Pai onipoten­te, Creador do céu e da terra e de to­das as coisas visí­veis e invisíveis. E em um só Senhor Jesus Cristo, Filho unigènito de Deus e nascido do Pai an­tes de todos os sé­culos. Deus de Deus, Luz de Luz, Deus verdadeiro de Deus verdadeiro. Gerado e não feito. Con­substanciai ao Pai e

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tiá le m Patri; per quem ómnia facta sunt. Qui própter nos hómines et pró­pter nostram salu- tem d escén d it de coelis. Et incarnátus est de Spiritu Sanc- to ex Maria Vírgi- ne; ET HOMO FAC- TUS EST. Crucifi- xus étiam pro no- bis sub Pontio Pila- to passus, et sepúl- tus est. Et resurré- xit tértia die, se- cúndum Scriptúras. Et ascéndit in cae- lum; sedet ad déx- teram Patris. Et ite- rum ventúrus est cum glória, judicare vivos et mortuos; cujus regni non erit finis. Et in Spiritum Sanctum, Dóminum et vivificantem: qui ex Patre Filioque procédit. Qui cum Patre et Filio simul adoratur, et conglo- riíicatur; qui locú-

pelo qual foram fei­tas tôdas as coisas; o qual, por amor de nós homens e para nossa salvação, des­ceu dos c é u s . E incarnou por obra do Espírito Santo, de Maria Virgem: E se fez homem. Foi também crucificado por nós, sob Pôncio Pilatos; padeceu e foi sepultado. E res­suscitou ao terceiro dia, segundo as Es­crituras. E subiu aos céus, está sentado à direita do Pai, e há de vir segunda vez a julgar os vivos e mortos; e o seu rei­no não te rá fim. Creio no Espírito Santo, que também é Senhor e dá vida, e procede do Pai e do F ilho , com os quais é juntamente adorado e glorifica- do, e falou pelos Profetas. Creio nu-

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O rdinário da Missa 163

tus est per Prophé- tas. Et unam, sanc- tam, catholicam et Apostólicam Ecclé- siam. Confiteor u- num baptisma in remissionem pecca- torum. Et expecto resurrectionem mor- tuorum. Et vitam ventúri saeculi, A- men.

(Ao "Et lncarna xfto Junto com o

S. Dóminus vobis- cum.

A. Et cum espi- ritu tuo.

OFERTÓRIO -A. Ao aar doa

CTadéncla • traa água.

ma só Igreja, Santa, Católica e Apostóli­ca. Confesso um só batismo para remis­são dos pecados. E espero a ressurrei­ção dos mortos e a vida do futuro sécu­lo. Amém.

aal", o A. faz ganufla- Sacardota)

S. O Senhor seja convosco.

A. E com o teu espirito.

próprio do diarobarto o Callx A. Tal á aa gmlhatas com Tinbo a

OBLAÇAO DA HÓSTIAS. Recebei Pai Santo. Onipotente e Eter­

no Deus, esta imaculada Hóstia que eu, in­digno servo, vos ofereço a vós, meu Deus vivo e verdadeiro, por meus inumeráveis pecados, ofensas e negligências, e por todos os circunstantes, assim como por todos os

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104 D evocionàrlo

fiéis vivos e defuntos, a fim de que a mim e a êles aproveite para a salvação e vida eterna. Amém.

K. B«l)a a ga lha ta da r ln h o ao ofaracé-la; «m seguida o iaraca a água aam ba!} ar.

S. L ança v inho ao C állx a, depois. u m u gOlaa da água. dlzando:

Ó Deus, que maravilhosamente formastes a dignidade da natureza humana e mais prodigiosamente a reformastes: concedei-nos, pelo mistério desta água e vinho, ser­mos participantes da Divindade d’Aquele que se dignou revestir-se da nossa huma­nidade, Jesus Cristo, vosso Filho e Senhor nosso, que, como Deus que é, convosco vive e reina em unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos. Amém.

OBLAÇAO DO CÁLIXS. Senhor, nós vos oferecemos o Cálix

de Salvação, suplicando a vossa clemência; que suba com suave fragància ao trono de vossa divina Majestade, para nossa salva­ção e de todo o mundo. Amém.

Sejamos, Senhor, por vós recebidos em espírito de humildade e coração contrito: e se faça hoje, Deus e Senhor nosso, êste sacrifício em vossa presença de modo que \ i s agrade.

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Ordinário da Mlxaa

B « n u a Hóstia • o Cálix dlmando:Vinde, Deus Santificador, Eterno e Oni­

potente, e abençoai êste sacrifício prepara­do para honrar vosso santos nome.

LAVABOS. Purifica os dados a dlx:

Lavarei minhas mãos entre os inocentes e andarei, Senhor, em redor do vosso Altar.

Para ouvir a voz dos vossos louvores e cantar vossas maravilhas.

Meu Deus, não deixeis perder minha al­ma com os ímpios, nem minha vida com os homens sanguinários.

Em cujas mãos se encontram iniquidades e cuja mão direita está cheia de presentes enganosos.

Porém eu entrei com minha inocência: redimí-me e tende piedade de mim.

Meu pé não se desviou do caminho reto; eu Vos louvarei, Senhor, nas reuniões dos fiéis.

Glória ao Pai.. .S. IncUnm-M • dlx.

Recebei, ó Trindade Santíssima, esta oblação, que vos oferecemos em memória da Paixão, Ressurreição e Ascenção de Nos­so Senhor Jesus Cristo, e em honra da Bem- aventurada sempre Virgem Maria, do Bem- aventurado S. João Batista, e dos Santos

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166 DgvoclonArlo

Apóstolos Pedro e Paulo, e de todos os San­tos, para que a êles sirva de honra e a nós de salvação: e êles se dignem interceder no Céu por nós, que celebramos na terra sua memória. Pelo mesmo Jesus Cristo, Nosso Senhor. Amém.

ORATE FRATRES8. Vollindo-M

S. Orate, fratres, ut meum ac vos- trum sacrificium ac- ceptábile fiat apud Deum Patrem om- nipoténtem.

A. Suscipial Dó- minus sacrificium da mánibus tuis ad lau- dem et gloriam nó- minis sui, ad utili- láiem quoqua noc- iram totiusque Ec- désiae suae sanctae. Amtn.

para o poro, diz:

A. Rogai, irmãos, para que o meu e vosso sacrifício seja favoravelmente re­cebido por Deus Pai onipotente.

A. O Senhor re­ceba o sacrifício de tuas mãos para lou­vor e glória do seu nome, e utilidade nossa e de tôda a sua Santa Igreja. Amém.

SECRETA — oração própriaS. Per omnia sae-

cula saeculorum.A. ,Amen.

S. Por todos os sé­culos dos séculos.

A. Amém.

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O rdinário da Missa 1«7

S. Dóminus Vobis- cum.

A. Et cum *pí- tu íuo.

S. Sursum corda.

A. Habémus ad Dóminum

S. Grátias agámus Domino Deo nostro.

A- D ig n u m et justuxn eiL

S. O Senhor sejaconvosco.

A. E com o teu espirito.

S. Para o alto os corações.

A. Já os lemos para o Senhor.

S. Demos graças ao Senhor nosso Deus.

A. £ digno e justo.

P R E F A C I OSANCTUS

A. Sinal triplica com a campainha.

S. Santo, Santo, Santo é o Senhor Deus dos Exércitos. Os céus e a terra estão cheios da vossa glória. Hosana nas alturas. Bendito seja o que vem em nome do Se­nhor. Hosana nas alturas.

CANONA vós, portanto, Clementíssimo Pai, hu­

mildemente rogamos e pedimos por Jesus Cristo, vosso Filho e Senhor nosso que voe

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168 D evoclonârlo

sejam agradáveis e que abençoeis êstes dons, estas dádivas, êstes Sacrifícios san­tos e ilibados que vos oferecemos, primei­ramente, por vossa Santa Igreja Católica para que vos digneis guardá-la e conservá- la em paz e união e governá-la por todo o mundo, com vosso servo, o nosso Papa N., o nosso Bispo N., e com todos os fiéis ob- servantes da fé Católica e Apostólica.

MEMENTO DOS VIVOSLembrai-vos, Senhor, de vossos servos e

servas, N. e N., e de todos os circunstantes, cuja fé e devoção conheceis; pelos quais vos oferecemos, e êles vos oferecem êste sacrifício de louvor, por si e por todos os seus, pela redenção de suas almas, pela es­perança de sua salvação e conservação, e vos fazer seus votos, como a seu Deus vivo e verdadeiro.

Unidos em comunhão com todos os San­tos honramos a memória primeiramente da gloriosa sempre Virgem Maria Mãe de Deus, Nosso Senhor Jesus Cristo, e a dos Bema- venturados Apóstolos e Mártires Pedro e Paulo, André, Tiago, João, Tomé, Filipe, Bartolomeu, Mateus, Simão e Tadeu; Lino, Cleto, Clemente, Sisto, Comélio, Cipriano, Lourenço, Crisógono, João e Paulo, Cosme e Damião, e de todos os vossos Santos e dos seus merecimentos e rogos vos pedimos

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O rdinário da Missa 169

nos concedais em tudo o socorro da vossa proteção. Por Jesus Cristo, Nosso Senhor.

Amém.8. Põa ■ m io sóbra ■ oblata. dlxondo: (A.

toca a campainha)

Por isso vos pedimos, Senhor, que rece­bais propiciamente a homenágem de servi­dão que nós e tôda a vossa Igreja vos ren­demos por esta oblação; e que, enquanto vivermos, gozemos da vossa paz; e depois sejamos livres da eterna condenação e con­tados no número dos vossos escolhidos. Por Jesus Cristo, nosso Senhor.

Amém.Nós vos pedimos, Senhor, que esta mes­

ma oferta seja por vós abençoada, aprova­da, confirmada, razoável e aceitável a vos­sos olhos; de modo que se nos converta no Corpo e Sangue de Jesus Cristo, vosso amantíssimo Filho e Senhor nosso.

CONSAGRAÇÃO8. Consagra a Hóstia dlzando:

O qual na véspera da sua Paixão, tomou o Pão em suas santas e veneráveis mãos e, elevando os olhos ao Céu, a vós, ó Deus, seu Pai onipotente, dando-vos graças, o benzeu, partiu e deu a seus discípulos, di­zendo:

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170 DevoclonArio

Tomai e comei todos, PORQUE ÊSTE É O MEU CORPO.

S. Ajoelha, adora • «U ra a Hóstia.A. Toca a campainha quando S. ajo*lha

• quando t l m a Hóstia.

S. Do mesmo modo depois de ter ceiado, tomando êste precioso Cálix em suas san­tas e veneráveis mãos, dando-vos graças outrossim o benzeu e o deu a seus discí­pulos, dizendo:

Tomai e bebei todos: PORQUE ÊSTE É O CÁLIX DO MEU SANGUE DO NOVO E ETERNO TESTAMENTO; MISTÉRIO DE FÉ; QUE SERA DERRAMADO POR VÓS E POR MUITOS EM REMISSÃO DOS PE­CADOS. Tôdas as vezes que isto fizerdes, fá-lo-eis em minha memória.

S. AJo*lha-»*, adora * alara o Cálix.A. Toca a campainha da doto àa duaa

ganuflaxõaa a ao alarar do Cálix.

S. Por esta razão, Senhor, nós, vossos servos e tôda a vossa santa grei, lembran­do-nos da bemaventurada Paixão do mes­mo Jesus Cristo, vosso Filho e Senhor Nos­so, assim como da sua Ressurreição e da sua gloriosa Ascenção aos Céus: oferecemos à vossa preclara Majestade dos vossos dons e dádivas, a Hóstia pura, Hóstia santa, Hós­tia imaculada, o Pão santo da vida eterna, e o Cálix da salvação perpétua.

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O rdinário da M im 171

Para os quais dons pedimos vos digneis olhar com semblante propicio e sereno, e aceitá-los, como vos dignastes aceitar os dons do justo Abel, vosso servo, e o sacri­fício de Abrão, nosso Patriarca e o que vos ofereceu vosso sumo sacerdote Melchise- dech, sacrifício santo e hóstia imaculada.

Nós vos suplicamos humildemente, Deus onipotente, que pelas mãos de vosso santo Anjo mandeis apresentar estas nossas ofer­tas em vosso altar, na presença de vossa Divina Majestade, para que, todos nós que participamos dêste sacrifício pela recepção do Corpo infinitamente santo e do sangue de Vosso Filho sejamos cheios de tôda a benção celeste e da graça. Pelo mesmo Je­sus Cristo nosso Senhor.

MEMENTO DOS MORTOSLembrai-vos, Senhor, dos vossos servos e

servas, N. e N., que nos precederam com o sinal da Fé, e agora descansam no sono da Paz.

A êstes e a todos os mais, que repousam em Jesus Cristo, vos pedimos, Senhor, con­cedais lugar de refrigério, de luz e de paz, pelo mesmo Jesus Cristo Nosso Senhor.

Amém.S. B i l i no p«Uo, dlxmdo:

E também a nós pecadores, vossos servos, que esperamos na multidão das vossas mi-

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sericórdias, dignai-vos dar alguma parte e sociedade com vossos Santos Apóstolos e Mártires João, Estevão, Matias, Bamabé, Inácio, Alexandre, Marcelino, Pedro, Feli­cidade, Perpétua, Agueda, Luzia, Inês, Ce­cília, Anastácia e com todos os vossos San­tos: na companhia dos quais vos pedimos que, não conforme nossos méritos, mas se­gundo vossa misericórdia, vos digneis rece- ber-nos. Por Jesus Cristo Nosso Senhor.

Pelo qual, Senhor, sempre produzis, san­tificais, abençoais e nos concedeis todos êstes bens. Por Êle, pois, com Êle e nÊle a vós, Deus Pai onipotente, pertence e é dada tôda a honra e glória, na unidade de Deus Espírito Santo.

S. Per omnia sae- cula saeculorum.

A. Amen.

S. Por todos os sé­culos dos séculos.

A. Amém.

PATERS. Animados pelos saudáveis preceitos e

ensinados pela doutrina do Salvador, ousa­mos dizer:

S. Pater noster, etc..

Et ne nos inducas in tentationem.

A. Sed libera noe a maio.

S. Amen.

S. Pai nosso, etc..

E não nos deixeis cair em tentação.

A. Mas livrai-nos do maL

S. Amém.

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O rrU rA nn da M issa 173

Livrai-nos, Senhor, de todos os males passados, presentes e futuros e pela inter- cessão da Bemaventurada sempre Virgem Maria, Mãe de Deus, e dos Bemaventura- dos Apóstolos Pedro, Paulo e André, e de todos os Santos, dai-nos benigno a paz em nossos dias para que, assistidos com o so­corro de vossa misericórdia, sejamos sempre livres de pecado e seguros de tôda pertur­bação. Pelo mesmo Jesus Cristo vosso Fi­lho e Senhor nosso, que como Deus que é, convosco vive e reina, em unidade do Espirito Santo.

S. Per omnia sae- cula saeculorum.

A. Amen.S. Pax Domini sit

semper vobiscum.A. Et cum spíri-

tu tuo.

S. Por todos os sé­culos dos séculos.

A. Amém.S. A paz do Se­

nhor seja convosco.A. E com o tomo

espirito.8. Parla a Hóalla a lança uma paqueua

partícula dantro do Cállx, dlxando:Esta união e consagração do Corpo e San­

gue de Nosso Senhor Jesus Cristo, seja um penhor para a vida eterna à nós que a re­cebemos. Amém.

AGNUS DEI8. Bala Iréa Tèsaa no palio, dlaando:

Cordeiro de Deus, que tirais os pecados do mundo, tende piedade de nós.

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174 D evoclonA no

Cordeiro de Deus, que tirais os pecados do mundo, tende piedade de nós.

Cordeiro de Deus, que tirais os pecados do mundo, dai-nos a paz.

(N as K Im i i d* dafnnlo am t ix da “lan­da piadada . . t . dlx: “Dal-Qias o daacaa- ■o* a . na larcnlra Taa. “dal-lhaa o daacanao

atanao". Omlla-aa a prlm alra oraçfto).

Senhor Jesus Cristo, que dissestes aos vossos Apóstolos: Eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz, não olheis para os meus pecados, mas para a fé da vossa Igre­ja; e dignai-vos dar-lhe a paz e união, se­gundo a vossa vontade. Vós que, sendo Deus, viveis e reinais por todos os séculos dos séculos. Amém.

Senhor Jesus Cristo, Filho de Deus vivo, que por vontade do Pai, cooperando o Es­pírito Santo, com a vossa morte destes vida ao mundo; livrai-me por êste vosso sacros­santo Corpo e Sangue de todos os meus pecados e de todos os outros males. E fazei que observe sempre os vossos preceitos e não permitais que eu nunca me aparte de vós que, com Deus Pai e com o Espírito Santo, viveis e reinais por todos os séculos dos séculos. Amém.

O vosso Corpo, que eu, posto que indíg" no, pretendo receber, não seja para mim

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O rdinário da Missa 179

julgamento e condenação mas por vossa piedade sirva de defesa à minha alma e ao meu corpo e de remédio a meus males, Se­nhor Jesus; que, como Deus que sois, viveis e reinais com Deus Pai, em unidade do Es­pírito Santo, por todos os séculos dos sé­culos. Amém.

DOMINE NON SUM DIGNUS8. Tomando a Hóalla zAbra a pai «na diz:

Receberei o Pão do Céu e invocarei o nome do Senhor.

a balando no palio diz, trèa Tázaa:

Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha casa; mas dizei uma só palavra e minha alma será salva.

A. Toca a campainha, cada uma daa triz ▼ázaa.

COMUNHÃO DA HÓSTIAO Corpo de Nosso Senhor Jesus Cristo

guarde a minha alma para a vida eterna. Amém.

COMUNHÃO DO CALIXQue retôrno darei eu ao Senhor por todos

os bens que Êle me tem feito? Tomarei o

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176 D evoclonérlo

Càiix da salvação e invocarei o nome do Senhor. Invocarei o Senhor, cantando seus louvores e serei livre de meus inimigos.

O Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo guarde a minha alma para a vida eterna. Amém.

COMUNHÃO DOS FIÉISA. Vai buscar a palsna da Com unhio (sa

houvar com unganlas). AJoalha-sa ao lado da Epislola a raza o **000111801". Ao "Do­mina. non m m dlgnus" loca Ír is v isa s a campainha. Sa vai comungar, dara sar o primairo a fsxé-lo. Em sagulda acompanha a distribuição da Comunhão, consarvando-sa sampra à dlralla do sacardota.

ABLUÇÕESTarminada a Com unhio doa fiéis, 8. soba

ao aliar. .O A. daposila a patana sóbra o corporal a vai buscar as galhatas.

O A. dsrrama vinho danlro do Cállx.

S. Fazei Senhor, que tomemos com pu­reza de alma, o sacramento que pela bôca recebemos e que déste dom temporal nos venha remédio sempitemo.

Na sagunda. ab luçio o A. darrama sóbra os dsdos do sacardola, primairo vinho, da- pois égua.

S. Concedei Senhor, que êste vosso cor­po que recebi e o sangue que bebi se unam

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O rdinário da Missa 177

às minhas entranhas. E fazei que não fique em mim mancha alguma de culpa, depois de ter sido confortado por êstes santos e puros sacramentos.

Vós que viveis e reinais por todos os sé­culos. Amém.

A. Depois da abluçlo Iara as galhetas para a cred4ncia. Voltando ao aliar trans­poria o véu do Cállx para o lado do Evan­gelho e Iras o missa? para o lado da Epís­tola. Ajoelha-se do lado do Evangelho.

COMMUNIO —S. Dominus Vo-

cum.A. Et cum spiriiu

tuo.

próprio do dia.S. O Senhor seja

convosco.A. E com o Teu

espirito.

POSTCOMMUNIO — próprio do dia.S. Dominus Vo-

biscum.A. Et cum spiri-

tu tuo.S. Ite, Missa est.

A. Deo graiias.

S. O Senhor seja convosco.

A. E com o leu espirito.

S. Ide-vos: a Mis­sa está dita.

A. Demos graças a Deus.

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A. Após a b auçlo larania-aa • acom pa­nha o aacaxdota no inicio do últim o Eraa- galho.

B. XncUnando-aa no maio do Altar, dia:

Recebei complacente, Trindade Santíssi­ma, o obséquio da minha servidão e fazei que êste Sacrifício que eu indigno oferecí aos olhos da vossa Majestade, vos seja acei­to e redunde por vossa piedade em remis­são de meus pecados e dos de todos aquêles por quem o oferecí. Por Jesus Cristo Nosso Senhor. Amém.

8. Dá a bonçlo ao poro, axcato ama mla- saa da dafunto:

O Deus onipotente, Pai e Filho e Espírito Santo vos abençoe.

A Amém.

ÚLTIMO EVANGELHOS. Dominus Vo-

biscum.A. El cum ipiri-

Itio.S. Initium Sancti

Evangelii secundum Joannem.

A. Gloria t i b L Domina.

S. O Senhor seja convosco.

A. E com o ftau aspirilo.

S. Inicio do Santo Evangelho segundo S. João.

A. Glória, a vós Senhor.

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O rdinário da M ina 179

No princípio era o Verbo e o Verbo esta­va com Deus e o Verbo era Deus. Êle no princípio estava com Deus. Por Êle foram feitas tôdas as coisas e, do que foi feito, nada foi feito sem Êle. Com Êle estava a vida e a vida era a luz dos homens. E a luz resplandece nas trevas e as trevas não o compreenderam. Houve um homem man­dado por Deus cujo nome era João. Êste veio por testemunha e para dar testemu­nho para que todos por meio dêle cressem. Êle não era a luz mas veio para dar teste­munho da luz. A luz verdadeira era a que ilumina a todo o homem que vem a êste mundo. No mundo estava e o mundo foi feito por Êle e não o conheceu o mundo. Veio para o que era seu e os seus não o receberam. Mas a todos quantos o recebe­ram, deu poder de se fazerem filhos de Deus, aos que crêem em seu nome, os quais não nasceram do sangue, nem do desejo da carne, nem da vontade de varão, mas de Deus. E (aqui se ajoelha) o VERBO SE FEZ CARNE e habitou entre nós, e vimos a sua glória como do Unigênito do Pai, cheio de graça e verdade.

A. Dao gr alias.(■aguam as oraçftas finais).

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III - Atos para a Santa Comunhão

ATOS DE PREPARAÇÀO1. * M étodo

Acompanhar o sacerdote nas três orações do “Ordinário da Missa”, antes da Comu­nhão. (pg. 174).

Dizer três vêzes bem devagar, meditando as palavras: “Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha casa, mas dizei uma só palavra e minha alma será salva".

“Que o corpo de Nosso Senhor Jesus Cris­to guarde minha alma para a vida eterna”.

2. » M étodoBREVE MEDITAÇÀO

1. ° Quem vem a mim? Deus feito homem, feito pão. . . Deus escondido, o Rei imortal dos séculos. . . O Deus do meu coração.

2. ° A quem vem? A uma pobre e mi­serável creatura, que de si nada tem senão miséria e pecado; servo inútil e infiel, que muitas vêzes se levantou contra seu Deus e Senhor, contra seu Rei e supremo benfei­to r . ..

3. ° Para que vem? para ser minha vida, minha fôrça e consolação... Vem para me dar seu corpo, sangue, alma e divindade e a: sim poder satisfazer tôdas as minhas di-v.das.

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Preparaçfto para « Com unhão 181

Jaculatória. ó Deus do meu coração, vin­de a mim, consumai em mim a obra da Re­denção.

>.• M étodo

AFETOS DE PREPARAÇÃO

Meu Jesus amantissimo, creio firmemente que vou receber o vosso Corpo, Sangue, Al­ma e Divindade, tão perfeitamente como es­tais no Céu. Creio-o porque Vós o disses­tes.

Espero de vossa infinita bondade, todos os bens e graças, que generosamente dais aos que vos recebem com viva fé e inteira con­fiança . . .

Adoro-vos, Senhor, na sagrada Hóstia.. .Meu Jesus, eu não sou digno de vos re­

ceber em meu coração; mas dizei uma só palavra e minha alma será salva...

Sei que os meus pecados me fazem indig­no de vos receber... Já os aborreci, meu Jesus; mas detesto-os de novo agora, com todo o pesar do meu coração.. . e proponho não vos ofender mais...

Sois o médico da minha alma: quero procurar no vosso Corpo e Sangue o meu remédio, a minha fôrça, a minha vida... Sois o meu Pai amorosíssimo: quero ir a vossos braços. . . apertar-vos contra o meu coração... dar-me de todos a Vós...

Vinde, Senhor, tomar posse de mim...

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D evoclonârio

ATOS DE AÇAO DE GRAÇAS1* M étodo

AFETOS PIEDOSOS

— Que darai eu em retribuição ao Senhor por todos os benefícios que me tem feito? (Ps. cxv, 12).

Meu Senhor e meu Deus! (Jo., xx, 28).Já não sou eu que vivo, é Cristo que vive

em mim. (Gal., II, 20).Achei aquele a quem ama a minha alma:

abracei-o e não o deixarei. (Cant., III, 4).Hosana ao Filho de David: Bendidto o

que vem em nome do Senhor. (Mat., xxi. 9).

Vós sois Cristo Filho de Deus vivo. (Jo., xi, 27).

Vós sabeis que eu Vos amo. (Jo., xxi, 17).

MEDITAÇAO

1. ° Vê como os olhos da fé a Cristo Jesus dentro do teu coração como Deus feito ho­mem, Deus escondido, Deus cheio de amor e ternura, onipotente e benignissimo que te quer perdoar e encher de seus dons e gra­ças...

2. ° Ama-o com toda a tua alma, todas as tuas forças, com todo o afeto do teu cora­ção . . . Entrega-te a Êle com a mais filial

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Açlo de graçMM 183

confiança e promete com todas as veras da tua alma nunca mais ofendê-lO.

3.° Pede-lhe o espírito da sabedoria, pa­ra conheceres suas adoráveis perfeições o que Êle é, o seu amor as suas misericórdias.

Pede-lhe o dom da oração, para sempre O invocares, e andares em sua presença. Pede-lhe o dom da fé para saberes o que hás de fazer e ter forças para bem o exe­cutares.

Jaculatória. Vós sois o meu Deus e o meu Senhor; sois o Deus do meu coração.

>.• Método

AFETOS DE AÇAO DE GRAÇAS

Benvindo sejais, meu doce Jesus, a esta pobre morada do meu coração!

Como é possível, que um Deus viesse vi­sitar-me a mim, miserável pecador?! ...

Tenho em meu peito o Filho de Deus, o seu Corpo, Sangue, Alma e Divindade — Assim é, Senhor, e daria mil vidas se as ti­vesse, em confirmação desta verdade.

Mas, donde me veio a mim tão grande dita? Donde favor tão assinalado? Potên­cias de minha alma, adorai o vosso Deus com a mais profunda humildade! Sentidos meus, prostrai-vos ante o vosso Deus e Senhor...

Ó meu amantíssimo Jesus, já que me re­mistes com o vosso Sangue precioso, concluí a vossa obra. coroai as vossas misericórdias,

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184 D e v o c io n ln o

concedendo-me a graça d e , e a vitória sóbre minha paixão dominante.

Vós, Senhor, vêdes as enfermidades tão perigosas da minha alma; vêdes o mal que me fazem a ira, a inveja, a soberba, a gula e outras paixões desordenadas; sarai-me, Médico soberano e todo poderoso, pois para êste fim me visitastes.

Desde êste momento quero ser vosso, ó meu Deus, só Vós quero pertencer, só de Vós ser possuido.

Vós déstes-me tudo e eu tudo o que tenho vos hei de dar. Vós me destes o vosso Corpo, o vosso Sangue, a vossa Alma: pois isto mesmo vos dou eu: dou-vos o meu corpo para vos servir, o meu sangue para o derra­mar por Vós e a minha alma para vos amar a minha vida inteira.

Oração à Nossa Senhoraó Maria Virgem e Mãe santíssima, eis que

ue receber vosso diletissimo Filho que gerastes em vosso seio imaculado, destes à luz, alimentastes e estreitastes em suavíssi­mos amplexos. Eis que, cheio de humilda­de e amor novamente Vos entrego e ofereço Aquele cuja vista enchia vossa alma de ale­grias e delícias para que O abraceis e en­tregueis à Santíssima Trindade, em supremo culto de latria, para honra e glória vossa e para alcançar as graças de que eu e o mundo temos necessidade. Suplico-Vos, ó Mãe pie­

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Ayfto de graças 183

dosíssima, que me alcanceis o perdão de to­dos os meus pecados e abundante graça pa­ra O servir fielmente no futuro e, enfim, a graça da perseverança final, para que con- vosco possa louvá-lo por todos os séculos dos séculos. Amém.

(Indulgência de 3 anos)

ORAÇÕES DIVERSAS Oferta de ti mesmo

(S. Inácio da Loro la)

Tomai, Senhor, e recebei toda a minha liberdade, a minha memória, o meu enten­dimento e toda a minha vontade. Tudo quan­to tenho e possuo, de Vós o recebi: a Vós, Senhor, o entrego e restitúo, para que dispo- nhais de tudo segundo a vossa santíssima vontade. Concedei-me só a vossa graça e o vosso amor, que isto me basta, nem outra coisa desejo de vossa misericórdia infinita. Amém.

(300 dias de Indulgências)

InvocaçõeiAlma de Cristo, / santificai-me,Corpo de Cristo, / salvai-me,Sangue de Cristo, / inebriai-me.Agua do lado de Cristo, / lavai-me.Paixão de Cristo, / confortai-me.

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186 D evoclonârlo

Ó bom Jesus, / ouvi-me.Nas vossas chagas / escondei-me Não permitais / que me separe de Vós.Do inimigo maligno / defendei-me.Na hora da minha morte / chamai-me.E mandai-me ir / para VósPara que Vos louve / com Vossos SantosPor todos os séculos dos séculos. / Amém.

(300 dias de ln du lg tnc ias ; 7 anos depois da C om unh io : p lenária um a vez p o r m ês a quem reza todos os dias).

Oração a Jasus CrucificadoEis-me aqui, ó bom e dulcíssimo Jesus,

que prostrado de joelhos em vossa divina presença, vos peço e suplico, com o mais ar­dente fervor, que vos digneis imprimir em meu coração ardentes sentimentos de fé, es­perança e caridade, e um verdadeiro arre­pendimento de meus pecados com vontade firmíssima de os emendar; enquanto eu, com grande afeto e dôr de alma, considero e me­dito as vossas cinco chagas, tendo diante dos olhos o que já o santo profeta Davi di­zia de vós, ó bom Jesus: “Traspassaram minhas mãos e meus pés, contaram todos os meus ossos".

Tnd. de 10 anoa — (Ind. p len á ria p a ra quem re za r depois da C om unháo d ian te do C rucifixo, ac rescen tando um P a te r, A ve e G loria pelas in tenções do P apa).

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Que fiz? Que faco? Que farei por Crislo?

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1M D evoclonário

Oração a Nouo Senhor Jesus Cristo RaiÓ Cristo Jesus! Reconheço-Vos como Rei

universaL Tudo o que foi feito, por Vós foi criado. Exercei sôbre mim todos os vossos direitos. Renovo as minhas promessas do Batismo, renunciando a Satanaz, às suas pompas e às suas obras; e muito particular­mente me comprometo a fazer triunfar, por todos os meios ao meu alcance, os direitos de Deus e da vossa Igreja.

Divino Coração de Jesus! Ofereço-Vos minhas pobres ações, para alcançar que to­dos os corações reconheçam vossa Realeza sagrada e assim se estabeleça no universo inteiro o reinado da vossa paz. Amém.

Esta oraçáo foi com posta p o r P io XI como ren o v açio das prom essas do batism o. Pode ser rezada an te s ou depois da C om unháo. Indulg. P len. um a vez ao dia nas condições ord inárias.

Oração paio CleroDeixai, / ó Jesus, / que em Vosso Coração

Eucarístico, / depositemos / nossas mais ar­dentes preces / pelo nosso Clero, / e sêde / propício / aos nossos pedidos. /

Multiplicai / as vocações / sacerdotais / na nossa Pátria: / atraí / ao Vosso altar / os filhos / do nosso Brasil; / chamai-os / com instância / ao Vosso Ministério.

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A£lO_ de graça» 180

Conservai, / na perfeita fidelidade / ao Vosso serviço, / aqueles / a quem já cha­mastes; / afervorai-os, / purificai-os, / san- tificai-os, não permitindo / que se afastem / do espirito / da Vossa Igreja.

Não consintais, / ó Jesus, / nós Vos su­plicamos, / que debaixo / do céu brasileiro / sejam, / por mãos indignas, / profanados / os vossos mistérios / de amor.

Também / vos pedimos / com instância: / deixai / que a misericórdia / de vosso Co­ração / vença / a Vossa / justiça divina / por aqueles / que se recusaram / a honra / da vocação / sacerdotal / ou desertaram / das fileiras sagradas.

Atendei, / ó Jesus, / a esta nossa / insis­tente / oração, / vô-lo pedimos / por vossa Mãe, / Maria Santíssima, / Rainha dos Sa­cerdotes.

ó Maria, / ao vosso Coração, / confiamos / nosso Clero; / guiai-o, / protegei-o, / sal­vai-o.

Ind. de 7 anos — P lenária no fim de um mês.

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V - Benção do SSmo. Sacramento

O sacerdote entra, precedido pelo Turi- ferário e um ou dois Acólitos. Feita a ge- nuflexão diante do altar, o Turiferário co­loca-se um pouco atrás do lado da Epistola, os dois Acólitos ajoelham-se no primeiro degrau do altar, à direita e à esquerda.

Ao expôr-se o Ssmo, toca-se a campainha e o coro entoa o "Adoro Te” ou "O Salutaris Hóstia

O sacerdote desce. O Turiferário apre­senta o turíbulo, o l.° Acólito a naveta. O 2.° Acólito assiste ou segura a capa. Posto o incenso no turíbulo, ajoelham-se todos no primeiro degrau para a incensação.

ADORO TE DEVOTE

"A doro U devote, la tem Dolftas

Q u a a r u b h ls f lg u x li ▼oro XáiUma;

T lbi aa cor m am n lo tam aúb jlctt,

q o la t« oontéxnplana lo ta m d é i id l

— En te adoro d a ro ta - m onio, dlrlndm do aa- condlda

Q na aob aataa aapédaata ocullaa raa lm an ta

Todo o m au coraçfto a il aa an tra g a

P o rq n a iodo daafalaca ao con tam pla r-ta .

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Bençfio do SSmo. 1111

Jm u , quam Talaium nunc aapido.

Oro flal lllud quod Iam ailio:

Ui ia, rsrslála cérnansfádo.

Vlsu sim baatus tuas gloria*. Xman

ó Jaaua. a quam oca 11o conlamplo agora.

Cumpra-m . au ia pago. o qua ianio alma]o

Qua ao Tar-ia, faca afaca,

Eu aaja falia com a rt- ■io da tua gloria. Amém.

O SALUTARIS HÓSTIAO aalulárla HóaiiaQuaa coéll pandla 6a-

iiumBaila pramunl hoaiilia

Da robur, far auxilium.

Uni lrinòqua Dómino Sli aampiiérna glória

Qul vilam alna término Nobla dónal in pálrU.

Xman

V. Orem us pro Pontífice nostro N.

O bóalia salutar,Qua abras a poria do

céu.Oprimam-nos as gmar-

ras inimigasDá fòrça. iras socorro

Ao Sanhor uno a trlno Saja (dada) aierna glo­

riaQua a Tida sam limita (feia) nos (concsdm na

pátria. Amém (*)

V. Oremos pelo nosso Pontífice (No­me).

(*) Acoaiumam-aa os congragadoa a nau oa hinos "Adoro Te" a “O sa lu taris Hóstia" nu Tlaltu ao BSmo. Saaramanio. como sxcalsnia fórmula da Co­munhão sspirllual.

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DevoclonArio

R. Dominus con- «ervet eum, et vivi- ficet eum, et bea- tum faciat eum in terra, et non tradat eum in animam ini- micorum ejus.

V. Tu es Petrus.R. Et super hanc

P e tram aedificabo Ecclesiam meara.

Oremus: Deus om- nium fidelium pas­tor et rector, famu- lum tuum N. quem Pastorem Ecclesiae tu* prseesse voluis- ti, propitius respice: da ei, quaesumus, verbo et exem plo qui bus praeest pro- ficere ut ad vitam, una cum grege sibi credito, perveniat sempí temam. P e r Christum Dominum Nostrum.

R. Amen.

R. O S enhor o conserve e lhe dê vida, fazendo-o feliz na terra e não o en­tregue à fúria de seus inimigos.

V. Tu, és Pedro.R. E sôbre esta

pedra edificarei a minha Igreja.

Oremos: ó Deus pastor e mestre de todos os fiéis, olhai benigno para o vos­so servo (Nom e) que quisestes cons­tituir pastor de vos­sa Igreja: dai-lhe,nós vos rogam os, que seja útil ao seu rebanho pela pala­vra e pelo exemplo: a fim de que êle al­cance a vida eterna juntamente com o rebanho que lhe foi confiado. Por Jesus Cristo Nosso Senhor.

R. Amém.

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BençAo do SSmo.

V. Oremus et pro Antistite nostro N.

R. Stet et pascat in fortitudine tua, Domine, in sublimi- tate nominis tui.

V. Tu es sacerdos in aeternum.

R. Secundum or- dinem Melchisedech.

Oremus: D e u s ,qui populis tuis in- dulgentia consulis et amore dom inaris: Pontifici Nostro N., cui dedisti regimen disciplinee, da Spi- ritum Sapientise, ut de profectu sancta- rum ovium f i a n t gaudia aeterna pas­toris. Per Christum Dominum Nostrum.

R. Amém.

V. Oremos tam­bém por nosso Bis­po (Nome).

R. Que presida e apascente, na vossa fortaleza, Senhor, e na sublimidade de vosso nome.

V. Tu és sacerdo­te para sempre.

R. Segundo a or­dem de Melquise- dec.

Oremos: ó Deus que com misericór­dia velais pelo vos­so povo e com amor o dominais, dai ao nosso Pontífice (No­me) a quem con­fiaste o govêmo da disciplina, o Espiri­to de Sabedoria, a fim de que o pro­veito das santas o- velhas seja a causa da felicidade eterna do pastor. Por Cris­to Senhor Nosso.

R. Amém.

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TANTUM ERGOT anium «rgo Sacram sn-

tum .Y tn a n m u i carnal;Et aniiquum docum sn-

tum.Havo cadat rltul:Praaslat fidas suppla-

m anlumBanauum dafactuL

Portanto t io granda sa- cramanto.

▼anaramos proalados;E o antigo ansinamanto.

Cada ao novo mistério;Sirva a fé da suplamsn-

toX fraquaza dos santl-

dos.

O sacerdote incensa de novo o Ssmo. Tudo como na primeira incensação.Ganltorl. Ganlloqaa Laus at ] uh 11 alio.Salas, honor, rlrtu i

quoquaBit at banadictlo:

Procadantl ab atroqua

Compar s li laudatio.

Amaa.

V. Panem de cae- lo praestitisti eis (T. P. Alleluia).

R. Omne delecta- mentum in se ha- bentem. (T. P. Al­leluia).

Oremus: Deus, qui nobis sub Sacra-

Ao Pal a ao Filho Louvor a axu llaçio , Saudaçio, honra a an-

grandadm anlo,Saja (dada também)

homanagam.Ao qua procada da am­

bosSaja (dado) igual lou­

vor.Amém.

V. Vós, Senhor, lhes concedestes o pão do céu.

R. Que em si en­cerra tôda a doçura.

Oremos: ó Deus, que neste admirável

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B ençlo do SSmo. 196

mento mirabili pas- sionis tuae memo- riam reliquisti, tri- bue quaesumus: ita nos corporis et san- guinis tui s a c r a mysteria venerari, ut redemptionis tuae fructum in nobis ju- giter sentiamus. Qui vivi* et regnas in ssecula saeculorum.

R. Amen.

Sacram ento , nos conservastes a me­mória de vossa Pai­xão, concedei-nos, vo-ío pedimos, que veneremos os sagra­dos m istérios do vosso Corpo e San­gue, de modo que sintamos em nós o fruto de vossa Re­denção: Vós que vi­veis e reinais por todos os séculos dos séculos.

R. Amém.

O 2.° Acólito coloca no sacerdote o véu de ombros. Segue-se a benção durante a qual se toca seguidamente a campainha.

O sacerdote desce — O l.° Acólito apre­senta o livro. O 2.° retira o véu de ombros.

(Saguam as oraçdss finais).

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V - Hora Santa

Esta Hora Santa é a mosma usada na praparaçlo do St.o Congraaao Eucaristlco Internacional, com algum as adataçõas para os congTegadoa.

Alám da sua balara, tam a granda ranlágam da parpatuar, nas Horas Santas Marlanas, a lambran- ça do maior pralto do adoraçlo que Já sa prestou à SSma. Eucaristia no BraslL

D. significa Dirigente — T. significa o conjunto dos congregados.

Os dirigentes procurario fazer pausa maior ou menor conforme os afetos e pensam entos que vto sugerindo para facilitar a medllaçfto dos congre­gados. Para isso, poderio suprim ir alguns dos pensamentos, propostos para cada quarto de h o ra .

l.o QUARTO DE HORA ADORAÇAO

D.: Poderiamos, Senhor, / parar diantede vossa Hóstia santa / e adorar-vos / a vós que sois o Filho de Deus / igual ao Pai e ao Espírito Santo. / Po­deriamos cantar hinos de louvor / di­retamente a vós / Deus de Deus / Verbo Eterno / em quem o Pai põe tódas as complacências.

T.: E seriamos acompanhados pelos Anjos/ que não se cansam de adorar / o Pão dos Anjos / que se íes pão dos homens.

D.: Mas em tôda vossa vida terrena / nosensinastes / a glorificar vosso Pai Ce­leste. / No dia em que os Apóstolos

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Hora Santa 197

vos pediram / qu lhes ensinásseis a rezar / a oração que lhes destes / foi o Pai Nosso / sete pedidos dirigidos i a vosso Pai e nosso Pai.

T.: No templo de Jerusalém / cantastessalmos a vosso Pai Celeste e o Evan­gelho nos conta / como vos alegTava / passar a noite em vigília / louvan­do o Pai.

D.: No Santíssimo Sacramento / dia e noi­te / continuais vossa adoração em no­me das criaturas / que se afogam no trabalho ou nas diversões / e não en­contram tempo / para pensar em Deus.

T.: Filho de Deus / nosso Irmão JesusCristo / imitando Vosso exemplo / queremos emprestar nossa voz / a to­das as criaturas / cantando em nome de todas / um cântico de adoração.

D.: Bendizei ao Senhor, / vós, criaturasdo Senhor.

T.: Louvai-O / e exaltai-O para sempre!D.: Bendizei ao Senhor / vós, anjos do

Senhor, / céus, bendizei ao Senhor.T.: Louvai-O / e exaltai-O para sempre 1D.: Sol e lua / bendizei ao Senhor. / Es­

trelas do céu / bendizei ao Senhor.T.: Louvai-O / e exaltai-O para semprelD.: Chuva e orvalho / bendizei ao Senhor,

/ Ventos que Deus desencadeia / ben­dizei ao Senhor.

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T.: Lourai-O / • exallai-O para sempre 1D.: Bendizei ao Senhor / luz e trevas /

Bendizei ao Senhor / raios e nuvens.T.: Lourai-O / e exaliai-O para semprelD.: Bendizei ao Senhor / montanhas e va­

les. / Plantas que germinais na terra / bendizei ao Sanhor.

T.: Lourai-O / e exallai-O para sempre!D.: Fontes / bendizei ao Senhor / mares

e rios / bendizei ao Senhor. /T.: Lourai-O / e exallai-O para semprelD.: Peixes que viveis nas águas / aves que

voais no céu / bendizei ao Senhor.T.: Lourai-O / e exallai-O para sempre!D.: Animais selvagens / bendizei ao Se­

nhor / Rebanhos / bendizei ao Senhor.T.: Lourai-O / e exallai-O para sempre!D.: Homens, meus irmãos / bendizei ao

Senhor.T.: Lourai-O / e exallai-O para sempre!D.: Esquecei, um instante, vossos interês-

ses / para pensar em Deus / só em Deus / em sua grandeza / e em sua glória.

T.: Lourai-O / e exallai-O para sempre!D.: Esquecei, um instante, vossos traba­

lhos. / Parai, um momento, vossas dis­trações / para aproveitar plenamente / esta hora abençoada.

T.: Lourai-O / e exallai-O para semprelD.: Mas ai de nós / que temos lábios frios

/ e manchados de pecado. / Rezai por

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Hora S a n ta 199

nós / Senhor Jesus / Sumo e Eterno Sacerdote / nosso Irmão.

T.: Louvai-O / e exaltai-O para sempre!D.: Enquanto cantarmos o Santo, Santo,

Santo / Senhor Deus dos exércitos / Jesus, Filho de Deus, / em nome dos que não podem rezar / em nome dos que sabem rezar / em nome dos que não querem rezar / adorai o Vosso e nosso Pai.

Cântico de adoração: “Glória a Jesu s” ou "Eu te adoro HósUa divina".

2.° QUARTO DE HORA AÇAO DE GRAÇAS

D.: Quando o homem / tirado do nada /criado à imagem e semelhança divina / se revoltou contra Deus / longe de abandonar o ingrato / nos deu Seu próprio Filho / que se fez nosso Irmão / e veiu a êste mundo para salvar-nos.

T.: Que retribuiremos ao Senhor?D.: Nosso Redentor / que nos podia salvar

com o menor de seus gestos / ou com uma gota de seu sangue / abriu larga­mente os braços na cruz / e derramou todo o seu sangue divino / pela nossa salvação.

T.: Que retribuiremos ao Senhor?D.: Não contente de oferecer-se por nós

no Calvário / Jesus Cristo encontrou

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300 DcvoclonArio

um meio / de renovar em cada missa / nos milhões de altares do mundo in­teiro / o mesmo sacrifício total / por nossa salvação.

T.: Que retribuiremos ao Senhor?D.: Pelos merecimentos de sua morte divi­

na / Cristo nos deixou / as sete rique­zas incomparáveis / que são os sete sacramentos.

T.: Que retribuiremos ao Senhor?D.: Pelo batismo / não só se apaga em nós

o pecado original / mas nos tornamos Templos / da Santíssima Trindade / membros do corpo mistico de Cristo. /

T.: Que retribuiremos ao Senhor?D.: Pela crisma / somos confirmados / co­

mo soldados de Cristo / por cuja gló­ria e por cujo reino / recebemos for­ças para lutar.

T.: Que retribuiremos ao Senhor?D.: Tendo como inimigos / o mundo, a

carne e o demônio / só um alimento divino / nos podia valer. / E Cristo nos alimenta / com seu Corpo. / seu Sangue,/ sua Alma, / sua Divindade / na Sagrada Eucaristia.

T.: Que retribuiremos ao Senhor?D.: Quando apesar de tanta ajuda / e de

tanta graça / tropeçamos e caimos / podemos contar com o Sacramento da Penitência / sacramento do perdão / e da misericórdia.

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Hora Santa SOIT.: Que retribuiremos ao Senhor?D.: Na hora de constituir um lar / contam

os esposos / com o sacramento do Ma­trimônio.

T.: Que retribuiremos ao Senhor?D.: Para ungir os eleitos / destinados a

ser na terra / os Ministros de Deus / temos o Sacramento da Ordem.

T.: Que retribuiremos ao Senhor?D.: No leito de morte / quando o Tenta­

dor joga a última cartada / temos a Extrema Unção.

T.: Que retribuiremos ao Senhor?D.: Graça a não esquecer / é a assistência

divina prestada à Santa Igreja / hoje, como sempre, Mãe fecunda de santos / que são um milagre de elevação espiritual / neste século corrupto.

T.: Que retribuiremos ao Senhor?D.: Nada temos que invejar / os cristãos

da Igreja primitiva: / a perseguição religiosa / em inúmeros países / está encontrando mártires / dignos de San­ta Inês e de Santa Cecília / de São Tarcísio e de São Lourenço / de São Policarpo e de Santa Felicidade.

T.: Que retribuiremos ao Senhor?D.: Em meio a confusão geral / contamos

com o Vigário de Cristo / o Santo Pa­dre o Papa / Mestre infalível que nos guia / nos domínios da fé e da moral.

T .: Que retribuiremos ao Senhor?

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202 DevoclonArlo

D.: Queremos agradecer entre as maioresgraças / a graça de ter como nossa Mãe / a Mãe de Deus /, a Rainha do Mundo.

T.: Graças tos damos Senhor / pelas mãosde Maria.

D.: Queremos agradecer a grande graça /de viver no “Século de Maria” / de ter conhecido as grandes aparições de Lourdes e de Fátima.

T.: Graças tos damos Senhor / pelas mãosde Maria.

D.: Queremos agradecer enfim / a grandefelicidade / de sermos congregados / de sermos filhos prediletos de Maria / de sermos "suas mãos visíveis sôbre a terra”.

T.: Graças tos damos Senhor / pelas mãosde Maria.

C&ntico de Açâo de G raças:“C antem os a Jesus S acram en tado" - "Mag-

n ifica t” cantado ou m esm o rezado a ltem n - d am en te (pág. 233).

3.o QUARTO DE HORA CONTRIÇÃO

D.: De todas as faltas / pelas quais noscabe pedir perdão / permiti que nesta hora / lembremos arrependidos / a in­consciência com que esquecemos a nos­sa responsabilidade / de militantes da Igreja.

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Hora Santa 203

T.: Perdão Senhor / pela nossa ingratidão/ e inconsciência.

D.: Quanta ira / quanto ódio / pela faceda terra. / Luta de classes / luta de raças / luta de religiões. / Divisão en­tre povos / entre partidos / entre fa­mílias / porque os homens / andam cheios de travos / de desconfianças / de desamor.

T.: Cordeiro de Deus / que tirais os pe­cados do mundo / lende piedade de nós.

D.: A inveja continua a fazer estragos. /Causa do primeiro crime que se co­meteu na terra / torna vesgo o olhar dos invejosos / como perturbou com­pletamente / o olhar de Caim.

T.: Cordeiro de Deus / que tirais os pe­cados do mundo / lende piedade de nós.

D.: Não é sem razão / que a preguiça échamada / mãe de todos os vícios. / E é alarmante ver / como vivemos num século de moleza / de falta de fibra e de energia / num mundo de preguiça!

T.: Cordeiro de Deus / que tirais os pe­cados do mundo / lende piedade de nós.

D.: Ao lado de pessoas que passam fome /a gula tem seus prediletos / criaturas

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204 Devoclonârlo

cujo Deus é o ventre / cuja ventura se acha / no comer e beber.

T.: Cordeiro de Deus / que tirais os pe­cados do mundo / tende piedade de nós.

D.: É um engano pensar / que avareza /é só mesquinharia no tocante a dinhei­ro. / Há corações avarentos / almas estreitas / que são o oposto / da lar- gueza evangélica / e da magnanimida­de de Deus.

T.: Cordeiro de Deus / que tirais os pe­cados do mundo / tende piedade de nós.

D.: A luxúria está transformando / cida­des e cidades / em Sodoma e Gomorra / lugares que atrairam / o fogo do céu. O ar, sobretudo nas cidades / an­da tão saturado de impureza / que é quase um milagre / escapar ao enve­nenamento.

T.: Cordeiro de Deus / que tirais os pe­cados do mundo / tende piedade de nós.

D.: E que dizer da soberba / com suasexplosões de amor próprio / suas ma­nifestações de vaidade / suas máscaras de orgulho? / Onde estão os humil­des? / Quem não é orgulhoso?. . .

T.: Cordeiro de Deus / que tirais os pe­cados do mundo / tende piedade de nós.

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Hora Santa 205

D.: Mudaria também o rumo do mundo /se cada um / antes de tratar da con­versão dos outros / tratasse seriamen­te / da piópria conversão.

T.: A nossa conversão / é sempre adiada/ sem que tenhamos coragem / de co­meçá-la hoje / agora / sem deixá-la para amanhã.

D.: Depois de vinte séculos de Calvário,/ ó Cristo, / que impressão vos causa o mundo / que impressão vos deixam os homens?

T.: Lembrai-Vos, Senhor Jesus. / que so-frestes humilhações piores que a mor­te. / Que tanto sofrimento não seja perdido.

D.: Contemplando de Vosso Sacrário / ospecados / de todos os séculos / e de todos os lugares / não desanimeis co­nosco. / Não nos abandoneis. / Repeti como na cruz: / “Pai, perdoai / por­que não sabem o que fazem".

T.: Perdoai / porque não sabem o quefazem.

Cântico de P en itência : “Meu Deus. logo m urchou".

4.o QUARTO DE HORA SÚPLICAS

D.: Que pediremos ao Senhor / nesta ho­ra abençoada?

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DcvucionArlo

T.: Pediremos ao Pai / e ao Filho / e aoEspirilo Santo / o triunfo de Jesus na Hóstia consagrada.

D.: E vós, Espirito Santo / Santificadordas almas / convertei o Brasil / con­vertei o mundo / pela divina Euca­ristia.

T.: Multiplicai as conversões. Conversõesda descrença para a fé.

D.: Há pessoas que por engano / imagi­nam que é possível / ser ao mesmo tempo / católico e espirita.

T.: Convertei os espiritas!D.: Há quem esteja no protestantismo /

pensando que a igreja protestante / é a verdadeira Igreja evangélica / Igre­ja de Jesus Cristo.

T.: Convertei os protestantes!D.: Os judeus ainda esperam o Messias /

sem perceber / que em Jesus Cristo / se realizaram tôdas as profecias / de que foi depositário o povo eleito.

T.: Convertei os judeus!D.: Muitos estão no comunismo / poique

não sabem / que é cristã e evangélica / a séde de justiça de que andam cheios / e não conhecem a doutrina social da Igreja.

T.: Convertei os comunistas!

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H ora S an ta 207

D.: De certo modo mais triste / é a condi­ção dos indiferentes / dos que náo têm tempo para os problemas essenciais / não têm tempo para Deus.

T.: Convertei os indiferentes ID.: Importante como a conversão à fé /

é a mudança de vida / dos que se acham em pecado mortal.

T.: Convertei nossos irmãos pecadoresID.: Agora Senhor / vamos pedir pela vos­

sa Igreja / que é o vosso corpo mís­tico / trazendo à vossa presença / to­dos aquêles que a compõem na terra / como seus militantes.Rezemos pelo nosso Santo Padre o Papa.

T.: O Senhor o conserve / e lhe dê vida /fazendo-o feliz na terra / e não o en­tregue à furia / dos seus inimigos. /

D.: Oremos também pelo nosso Bispo (Ar­cebispo, Cardeal-Arcebispo).

T.: Que presida e apascente / na vossafortaleza. Senhor / e na sublimidade / do vosso nome.

D.: Considerai também / aquêles que nosgovernam, / e pela vossa piedade / e misericórdia inefáveis, / dirigí os seus pensamentos / para a justiça e a paz.

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Devocion&rlo208

T.: Para que do trabalho terreno / che­guem com lodo o tosso poro / à ce­leste pátria.

D.: Deixai ó Jesus / que em vosso CoraçãoEucarístico / depositemos nossas mais ardentes preces / pelo nosso Clero / e sêde propicio / aos nossos pedidos.

T.: Multiplicai as vocações sacerdotais /na nossa pátria / atrai ao vosso altar / os filhos do nosso Brasil / chamai- os com instância / ao vosso ministério.

D.: Abençoai ó Jesus / a todos os religio­sos / a quem vos dignastes chamar, / para mais perto de Vós, / dando-lhes fôrça, para abraçar / os vossos conse­

lhos evangélicos / pela pobreza, / pela castidade, / pela obediência. /

T.: Dai-lhes Senhor / a graça de vencer /todos os afetos terrenos / e de perse- verar na sua vocação até a morte.

D.: Senhor, uni na mais forte caridade /as CC.MM. com tôdas as formas 'da Ação Católica / e com tôdas as Asso­ciações religiosas / que colaboram com vosso clero / no apostolado da Igreja.

T.: Senhor Jesus, / concedei-nos copio-samenie / a vossa luz e a vossa graça / afim de que nos tornemos / cada dia mais dignos / da nossa santa missão / mais aptos a estabelecer / e promover

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Hora Santa 209

entre os homens, / nossos irmãos, o vosso reino de justiça. / de paz e de amor.

D.: Nós vos pedimos Senhor / por nossasCongregações Marianas / para que elas sejam de fato / pela seleção e formação dos seus membros, / verda­deiras “Falanges Marianas" / como a Santa Igreja deseja.

T.: Dai-nos Senhor / a graça de sermos /verdadeiros congregados / soldados da Igreja / e da Rainha Imaculada.

D.: Jesus Bom Pastor, / nos Vos pedimos/ pelos nossos Diretores / da Federação

e da Congregação / para que êles con­tinuem orientando-nos sempre / com firmeza e amor / na nossa santifica­ção / e em nosso apostolado.

T.: Abençoai-os Senhor / por iodos osseus trabalhos / e dai-lhes um dia / a gloria do céu / junto de Vós. Se­nhor / e de vossa Mãe Santíssima.

D.: Finalmente meu Deus, / nós trazemosà vossa presença adorável / a lem­brança de todos aqueles / que nos precederam com o sinal da fé / e ago­ra descansam o sono da paz.

T.: A todos êles. Senhor / concedei o lu­gar / de refrigério e de paz / nos es­plendores da luz perpétua.

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VI - Via Sacra

I — Indulgências que se lucram:• Plenária — cada vez que se íaz a Via

Sacra sem outra condição, além das indica­das abaixo.

• Mais uma indulgência plenária se a pessoa comunga no mesmo dia em que faz a Via Sacra.

• Outra indulgência plenária uma vez no mês, para quem fez a Via Sacra dez ve­zes durante o més.

• Indulgência de 10 anos e dez quaren­tenas para cada estação percorrida se por justo motivo se teve que interromper a Via Sacra.

II — Condições para lucrar as Indulgências:• Que a Via Sacra esteja canônicamente

ereta.• Estar em estado de graça. Por isso

convém rezar antes o ato de Contrição.• Ter intenção de lucrar as indulgên­

cias.• Percorrer as estações, salvo motivo

justo em contrário, meditando o passo da

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Via Sacra 211

estação ou, em geral, sôbre a Paixão de Cristo.

• Não interromper, sem motivo justo, a Via Sacra.

A MORRER CRUCIFICADO (Via Sacra)

1. A m o rra r crucificado Tau Jh u i ê condanado.Por laua crlmaa, pacador.Por laua crljnaa. pacador.

I ESTAÇAOJerua condanado à morta

V. Nós vos adoramos, Senhor, e vos ben­dizemos.

R. Porque pela vossa Santa Cruz remis­tes o mundo.

ó meu Jesus, por aquela injusta sentença de morte, tantas vezes confirmada por mi­nhas culpas, livrai-me da sentença de eter­na morte, que tantas vezes tenho merecido.

(Pai-Nosso, Ave-Maria, Glória ao Pai).V. Compadecei-vos de nós, Senhor.R. Compadecei-vos de nós.V. As almas dos fiéis defuntos por mise­

ricórdia de Deus descansem em paz.R. Amém.

2. Com ■ cru* ]á carroçado Do* bandido* vai ao lado A morrar por t*u amor.A morrar por t*u amor.

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zu D cvoclonário

U ESTAÇAOJm u i com a crus às costas

Ó meu Jesus, que voluntariamente to­mastes aos ombros a pesadíssima cruz, fa­bricada pelos meus pecados, fazei-me co­nhecer a gravidade deles, para que os chore e deteste enquanto rae durar a vida.

I . Sob o p*so constrangido Cal Joous dastalacido Pola tua salvaçAo.Pola tua sa lraçio .

U I ESTAÇAO

Josua cál pola prtmoira tos

O enorme peso de minhas culpas vos fez cair, ó meu Jesus, debaixo de vossa cruz. Eu as aborreço e detesto; peço-vos perdão e a graça de não vos tomar a ofender daqui para o futuro.

4. Tondo a M io Imaculada.VA também a aguda ospadaTranspoasar-Ibo o coraçio. Transpassar-lho o coraçio.

IV ESTAÇAO

Josus ancontra sua M io Santíssima

Aflitíssimo Jesus! Virgem dolorosíssima! Se, por minhas culpas passadas, tenho sido a causa de vossas penas e de vossas dôres,

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Via Sacra 213

espero, com o auxílio divino, que não será assim no resto de minha vida, mas fiel­mente vos amarei até à morte.

5. Já sam íôrça, am sangua o roalo Um auxilio qua á Impo alo Vam praatar-Lha o Clrlnau.Vam praatar-Lha o Clrlnau.

V ESTAÇAO

Jaaus á ajudado paio Clranau

Ó que afortunado foi o Cireneu, amado Jesus, que vos ajudou a levar a vossa Cruz! Também eu serei feliz, se vos ajudar a le- vá-la, sofrendo, paciente e voluntàriamente, as cruzes que, no decurso de minha vida, me enviardes. Vós, porém, meu Jesus, con- cedei-me para isto a vossa graça.

I . Eis a faca ansanguantada Por Varônlca anxugada Qua no pano aparacau.Qua no pano aparacau.

VI ESTAÇAO

A Varônlca anxuga o roalo da Jaaus

Benigníssimo Jesus, que vos dignastes im­primir o vosso santíssimo rosto, naquele pano com que a Verônica vô-lo enxugou; imprimi, Senhor, eu vô-lo rogo na minha alma, a continua memória de vossas acer- bíssimas dôres.

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214 Davoclon&rlo

7. N o cmmlnho vas ssgundaCom qua mágua • dor profnnda Cal por la n a o Salvador.Cal por tarra o Salvador.

V n ESTAÇAO

Jaaua cal pala ssgunda vas

As minhas repetidas culpas vos fizeram cair em terra novamente, ó meu Jesus. Ajudai-me, Senhor, a pôr em prática os meios eficazes para não tornar a recair nos meus pecados.

I . Daa matronas pladosai.Filhas da S lio chorosaa £ Jaaua consolador.£ Jaaua consolador.

V in ESTAÇAO

Jaaua consola as filhas da Jarusalém

Meu Jesus, que consolastes as piedosas filhas de Jerusalem que choravam ao ver- vos tão atormentado, consolai minha alma com vossa misericórdia, na qual somente quero confiar e à qual prometo sempre cor­responder.

9. Cal tarcalra vas prostrado Polo ptao rsdobrado,Dos pscados a da crus.Doa pscados a da crus.

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Via S acra 213

IX ESTA ÇAO J m u« cal pala tarcelra t »

Pelos tormentos por vós sofridos, ó meu Jesus, ao cairdes pela terceira vez em terra, sob o pêso da cruz, peço-vos que façais não torne eu a cair em pecado. Sim, amado Se­nhor, antes morrer, que tornar a pecar.

10. Já do algoz as m loa agradas.As sangrentas pobras vestesV io tirar do bom Jasus.V io tirar do bom Jasus.

X ESTAÇAO

Jasus ê daspldo da suas aastas

Ó meu Jesus, que fostes despojado de vossos vestidos e amargurado com fél; des­pojai-me do afeto às coisas terrenas e fazei- me que aborreça tudo o que é mundano e pecaminoso.

11. Bois por mim à cruz prsgado, Duramanla torturado.Com cagualra com furor.Com cagualra com furor.

X I ESTAÇAO

Jasus prsgado na crus

Por aquelas angústias que provastes, ó meu Jesus, ao serem vossas mãos e pés cra­vados na cruz com duros cravos, fazei que

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216 D evocionàrio

eu crucifique sempre a minha carne e o meu espírito numa mortificação contínua e perfeitamente cristã.

12. Por maus crlmas padacasta.M au J h u i , p o r m im m orrasta .Quanta angústia, quanta dôr.Quanta angústia, quanta dôr.

X II ESTAÇAO

Josus morto na crua

Ó meu Jesus, que depois de três horas de tormentosa agonia, expirastes na cruz por meu amor: fazei que eu morra, antes que torne a cair em pecado. E se me cumpre ainda viver, viva só para vos amar e fiel­mente vos servir.

13. Já da crus tos daspragaram E à Maria tos dalxaram;Qua larríral aflição.Qua larrival aflição.

X III ESTAÇAO

Jasus morto, nos braços da sua M ia SSma.

ó Maria, Mãe dolorosíssima, que espada de dôr transpassou o vosso Coração, ao ver­des morto em vossos braços a Jesus, vosso adorado filho! Alcançai-me, Senhora, que sempre deteste o pecado, causa da sua mor­te e de vosso tão grande sofrimento, e que

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Via S acra 217

no futuro viva como verdadeiro cristão para poder salvar a minha alma.

14. No M pulcro Toa pusarara.Maa oa homana tudo •aparam.Qua oa aalTou Toaaa p a lx io .Qua oa aalTou voaaa p a lx io .

XIV ESTAÇAO

Jaaua ancarrado no aapulcro

Convosco quero estar, ó meu Jesus, e es­tar sempre como se eu mesmo fôra morto; mas, se determinais que viva, quero viver só para vós e gozar convosco no céu os frutos da vossa Paixão e Morte dolorosís- sima. Amém.

15. Meu Jaaua. por voaaoa paaaoa.Racabai am voaaoa braçoa A mim, pobra pacador.A mim, pobra pacador.

OremosÓ Deus, que pelo precioso Sangue de

vosso Unigcnito Filho quisestes santificar o estandarte da Cruz vivificante: concedeique os que na honra da mesma santa Cruz se alegram, alegrem-se também sentindo por tôda parte a vossa proteção. Pelo mes­mo Jesus Cristo Nosso Senhor. Amém.

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VII - Visita a Jesus Sacramentado

Não é necessário, meu filho, saber muito para me agradar muito; basta que me ames com fervor. Fala-me, pois, aqui, com sim­plicidade e candura, como falarias ao mais íntimo dos teus amigos, como falarias à tua mãe, ao teu irmão.

Precisas fazer-me alguma súplica em fa­vor de alguém?. . . Dize-me o seu nome, quer seja o de teus pais, quer o de teus irmãos e amigos; dizc-me, em seguida, o que quererías que eu fizesse atualmente em favor dêles.

Pede muito, muito, não desanimes em pedir. Deleitam-me os corações generosos, que chegam a esquecer quase de si pró­prios, para atender às necessidades alheias.

Fala-me assim, com sinceridade e simpli­cidade, dos pobres que queres consolar, dos enfermos que vês perto da morte, dos extra­viados que desejas conduzir ao bom cami­nho, dos amigos ausentes que estimarias ver de novo a teu lado. Dirige-me por todos ao menos uma palavra, mas uma pa­lavra de amigo, afetuosa e cheia de fervor.

Lembro-me que prometí ouvir tôda prece que sair do coração. £ não há de ser do coração, o pedido que me fazes por a quê-

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Vlalta a Jesu s S acram en to 219

les que teu coração mais especialmente ama?

E para ti, não necessitas de alguma gra­ça? . . . Se queres, faze-me um catálogo de tuas necessidades e vem lê-lo ao pé de mim.

Dize-me francamente que sentes em ti, a soberba, o amor à sensualidade e ao regalo; que és talvez egofsta, inconstante, negli­gente . . . e pede-me que vá sem detença em auxílio dos esforços, poucos ou muitos, que fazes para sacudir de ti essas misérias. . .

Não te envergonhes, pobre alma! ... Há no Céu tantos e tantos justos, tantos e tan­tos Santos de primeira ordem, que tiveram esses mesmos defeitos! Porém oraram com humildade, lutaram com energia e constân­cia, e pouco e pouco se viram livres dêles.

Menos ainda duvides pedir-me bens es­pirituais e temporais: saude... memória... bom entendimento. . . êxito feliz nos traba­lhos, negócios ou estudos... Tudo isso posso dar-te, e o dou, e desejo que mo peças con­tanto que não seja contrário à tua santi­ficação, antes nela te ajude e aproveite.

Agora mesmo, que necessitas?. . . Que posso fazer para bem teu?. . . Se soube­ras os desejos que tenho de te favorecer!. . .

Trazes presentemente algum projeto entre mãos?. . . Conta-me tudo minuciosa­mente. Que te preocupa?. . . Que pen­sas? . . . Que desejas?. . .

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220 D cvoctonârlo

Dize-me que coisa chama hoje parti­cularmente a tua atenção?. . . que anelas mais vivamente... e os meios com que con­tas para conseguí-la...

Dize-me se vai mal a tua emprêsa, e eu te direi as causas do mau êxito.

Não queres que tome algum interêsse por ti? . . . Meu filho, eu sou Senhor dos cora­ções, e levo-os suavemente, sem prejuizo da liberdade dêles, para onde me apraz...

Sentes acaso tristeza ou mau humor?. . . Pobre alma desconsolada, conta-me com todos os pormenores as suas tristezas. . . Quem te magoou? Quem ofendeu o teu amor próprio?. . . Quem te desprezou?. . .

Aproxima-te do meu Coração, que tem balsamo eficaz para tôdas as feridas do teu. Dá-me conta de tudo e acabarás em breve por dizer-me que, à minha imitação, tudo perdoas, tudo esqueces. . . e terás em prê­mio a minha benção consoladora.

Temes porventura?. . . Sentes na alma aquelas vagas melancolias que, ainda quan­do justas, não deixam de lacerar teu cora­ção? . . . Lança-te nos braços da minha Pro­vidência. Estou contigo. . . Tens-me aqui, a teu lado: tudo vejo, ouço tudo e nem um momento te desamparo.

Sentes indiferença da parte de pessoas que pouco antes te queriam bem e agora,

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Visita ■ Jesua S acram en to 221

esquecidas ou ingratas, desviam-se de ti, sem lhes teres dado motivo algum?. . . Roga por elas. . . e eu as restituirei a teu lado, se não forem de obstáculo à tua san­tificação.

E não tens alguma alegria, consolação que me comuniques?. . . Porque não me fazes participante delas, como a bom ami­go?

Conta-me o que desde ontem, desde a tua última visita, te consolou e fez dilatar o teu coração. Talvez tenhas tido agradá­veis surpresas... talvez visses dissipados negros receios. . . talvez recebesses alegres notícias. . . uma carta. . . um sinal de cari­nho... uma dificuldade vencida... um pe­rigo desviado... Tudo é obra minha: tudo isso, eu dispuz em teu favor. Porque não me hás de manifestar por tudo a tua gra­tidão e dizer-me sinceramente, como um filho a seu pai: — Graças, meu Pai, graças infinitas!... O agradecimento traz consi­go novos benefícios, porque dá gosto ao benfeitor ver-se correspondido.

E por mim?.. . Não sentes desejo da minha glória?. . . Não quererías, por amor de mim, fazer algum bem a teu próximo... a teus amigos... àqueles que tu estimas e talvez vivam esquecidos de mim?. . . Abre generosamente o teu coração...

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222 D evocionârlo

Não tens alguma promessa que fazer- -me?. . . Leio, já o sabes, no fundo do teu coração. Os homens podem enganar-se fa­cilmente; Deus, não. Fala-me, pois, com tôda a sinceridade. Tens firme resolução de não te expor mais àquela ocasião de pe­cado? . . . de privar-te daquele objeto que te é nocivo?. . . de não ler de novo aquele livro que te exaltou a imaginação?. . . de não tratar mais com aquela pessoa que te rou­bou a paz da alma?. . . E voltarás a ser manso com aquela outra, a quem, por não te servir uma vez, tens olhado até hoje co­mo inimigo?. . .

Pois bem, meu filho! Volta às tuas ocupações ordinárias... à tua família... ao teu estudo. . . Porém, não esqueças os quinze minutos de grata conversação, que tivemos aqui os dois, na solidão do san­tuário . . .

Guarda, em tudo que puderes, silêncio, modéstia, recolhimento, resignação, na mi­nha vontade, e sinceridade com o próxi­mo. Ama deveras a minha Mãe, que tam­bém é tua, a Virgem Santíssima. . .

E volta de novo amanhã, com um cora­ção mais amoroso ainda, e mais dedicado ao meu serviço; em mim encontrarás cada dia novo amor, novos benefícios, novas conso­lações.

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VIII - Novena do Santo Natal

(Começa no dia 16 de Dezembro)1. Eterno pai, eu vos ofereço para vossa

honra e glória e para minha salvação os sofrimentos da Santíssima Virgem e de S. José na longa e penosa jornada de Nazaré a Belém, e a angústia de seus corações por não acharem onde hospedar-se, quando se aproximava o nascimento do Redentor do mundo. — Gl. P.

2. Eterno Pai, eu vos ofereço para vossa honra e glória e minha salvação o presépio em que Jesus Cristo nasceu, as palhinhas que serviram de berço, o frio que sofreu, as mantilhas em que foi envolvido, as lá­grimas que derramou e os seus temos ge­midos — Gl. P.

3. Eterno Pai, eu vos ofereço para vossa honra e glória, e para minha salvação, a hu­mildade, mortificação, paciência, caridade e tôdas as virtudes de Jesus Menino, e vos agradeço, amo e bendigo constantemente por este inefável mistério da Incamação do Verbo divino. — Gl. P.

V. Rociai, ó céus, do alto, e chovam as nuvens o Justo:

R. Abra-se a terra, e germine o Sal­vador.

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D ev o d o n tr lo2LOremos

Excitai, Senhor, os nossos corações a pre­pararem os caminhos do vosso Unigénito; para que, pelo advento dêste, mereçamos servir-vos com puro coração. O qual con- vosco vive e reina pelos séculos dos séculos. Amem.

ORAÇÕESDas Missas de Natal

1 — ó Deus que esclarecestes esta noite sacratíssima com o esplendor da verdadeira luz, concedei, nós vos pedimos, que assim como conhecemos os mistérios desta luz na terra, também no céu, gozemos as alegrias daquele que é dela princípio, e sendo Deus, convosco vive e reina.

2 — Concedei-nos ó Deus onipotente, que os que gozamos a nova luz de vosso Verbo Incamado, correspondamos com a pureza das obras ao esplendor da fé que nos ilustra as almas. Pelo mesmo Jesus Cristo Nosso Se­nhor.

3 — Concedei, nós vos pedimos ó Deus oni­potente, que o novo nascimento de vosso Unigénito, feito homem, nos livre do anti­go cativeiro, em que nos retém o jugo do pecado Pelo mesmo Jesus Cristo Nosso Se­nhor.

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IX - Ao Sagrado Coração

I — NOVENA DA FESTA

(Começa n a Festa do Corpo de Deus)

1. ° Dia — Ó Coração amável de Jesus, Coração puríssimo e santíssimo, todo cheio de amor: Coração em que reinam tôdas as perfeições e virtudes: Vós mereceis o amor de todos os corações. Meu Jesus, destruí no meu coração tôdas as afeições que o impedem de ser todo vosso. Eu vos amo, ó meu Jesus, e não quero amar, senão a Vós.

(Pai Nosso, Ave Maria, Glória ao Pai).

Doce Coração de Jesus, fazei que vos ame cada vez mais.

2. ° Dia — ó Coração de Jesus, Coração inflamado de amor para com os homens, por­que é que êles vos correspondem tão mal e só com desprezo vos tratam? E eu tam­bém fui do número desses ingratos que não vos sabem amar! Não permitais que para o futuro viva ainda esquecido do vosso amor.

3. ° Dia — ó Coração de Jesus, desejoso de ser amado, Coração que achais vossas delícias em ser amado pelos homens, eu me-

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226 P e v o c lo n tr lo

recia, pelos meus pecados, viver privado da vossa graça; mas vejo que ainda continuais a pedir-me o meu amor. Fazei que muito vos ame um pecador que muito vos tem ofendido.

4. ° Dia — ó Coração aflito de Jesus, de­testo o que vos desagrada. Dai-me tal hor­ror ao pecado que tenha medo até das mais leves faltas unicamente porque vos desgos­tam a Vós. que sois digno de amor infini­to. Concedei-me a graça, meu amável Sal­vador, de sempre me dirigir a Vós com esta súplica: Ô meu Jesus, dai-me o vosso amor.

5. ° Dia — ó Coração misericordioso de Jesus, quando me achava na vossa desgra­ça, vossa bondade me iluminou e me ofe­receu o perdão; concedei-me a graça de cho­rar os meus pecados e de desejar o vosso amor. Não deixeis, ó meu Jesus, de ter piedade de mim. A misericórdia que vos peço é que me comuniqueis luz e força para que nunca mais vos seja ingrato.

6. ° Dia — ó Coração generoso de Jesus, está no vosso poder tomar o meu coração inteiramente vosso. De mim mesmo nada tenho e nada posso; mas vós me déstes um coração que pode e deseja amar-vos. Fa­zei pois, ó meu Jesus, que de hoje em diante

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N ovena do S. Coração 227

a vossa santa vontade seja a única regra de todos os meus pensamentos, desejos e ações.

7. ° Dia — ó Coração reconhecido de Jesus, tenho-me mostrado sempre reconhe­cido às criaturas, ao passo que só convosco tenho sido ingrato. Amável Jesus, quero agora amar-vos sôbre tôdas as coisas e mais que a mim mesmo; o resto da minha vida, quero empregá-lo unicamente em vos amar, ó bem supremo da minha alma. Fazei que conheça a vossa santa vontade e pronto estou para tudo, com o socorro da vossa graça.

8. ° Dia — ó Coração desprezado de Jesus, abismo de misericórdia e de amor, não per­mitais que para mim as vossas dôres sejam perdidas. Lembrai-vos, ó meu Jesus, das lá­grimas e do sangue que derramastes por meu amor e perdoai-me. Fazei que eu mor­ra para mim mesmo afim de viver unica­mente para Vós uma vida fervorosa no vos­so santo amor.

9. ° Dia — ó Coração de Jesus, fiel para com aqueles que chamais ao vosso amor; quantas vêzes, depois de ter prometido ser todo vosso, não vos neguei o meu amor! Reconheço a minha ingratidão e detesto-a sinceramente. Inflamai meu pobre cora­ção no fogo daquele amor em que o vosso

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228 Devoclontrlo

está abrazado por mim. ó Maria, Mãe do belo amor, ajudai-me a amar o vosso Filho Jesus.

Em todos os dias da novena:V. Coração de Jesus, abrasado em nosso

amorR. Inflamai o nosso ocração de amor a

Vós.

Oremosô Deus, que no Coração de vosso Filho,

ferido por nossos pecados, vos dignais pro- digalisar-nos os infinitos tesouros do vosso amor, concedei, nós Vos rogamos, que ren­dendo-lhe o preito de nossa devoção e pie­dade, também cumpramos dignamente para com Êle, o dever de reparação. Pelo mes­mo Cristo Senhor nosso. Amem.

2 — CONSAGRAÇAO AO S. CORAÇAO DE JESUS

Dulcíssimo Jesus, Redentor do gênero humano, lançai sôbre nós, que humilde­mente estamos prostrados diante do vosso altar, os vossos olhares. Nós somos e que­remos ser vossos; e afim de podermos viver mais intimamente unidos a Vós, cada um de nós se consagra espontaneamente, nêste dia, ao vosso Sacratíssimo Coração. Mui­

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tos há que nunca Vos conheceram; muitos, desprezando os vossos mandamentos, Vos renegaram. Benigníssimo Jesus, tende pie­dade de uns e de outros e trazei-os todos ao vosso Sagrado Coração. Senhor, sêde rei não somente dos fiéis, que nunca de Vós se afastaram, mas também dos filhos pródigos, que Vos abandonaram; fazei que êstes tomem quanto antes à casa paterna, para não perecerem de miséria e de fome. Sêde rei dos que vivem iludidos no êrro ou separados de Vós pela discórdia; trazei- -os ao pôrto da verdade e à unidade da fé, afim de que em breve haja um só re­banho e um só pastor. Sêde rei de todos aqueles que estão ainda sepultados nas tre­vas da idolatria e do islamismo, e não recuseis conduzi-los todos à luz e ao reino de Deus. Volvei enfim um olhar de mise­ricórdia aos filhos do que foi outrora o vosso povo escolhido; desça também sôbre êles, num batismo de redenção e de vida, aquele sangue que um dia sôbre si invo­caram. Senhor, conservai incólume a vossa Igreja e dai-lhe uma liberdade segura e sem peias; concedei ordem e paz a todos os po­vos; fazei que dum polo ao outro do mun­do ressoe uma só voz: louvado seja o Co­ração Divino, que nos trouxe a salvação; honra e glória a Êle por todos os séculos. Amem.

N ova Conflagração «o S. Coraçfio_______229

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230 Devocionàrio

3 — LADAINHA DO S. CORAÇAO DE JESUS

Senhor, tende piedade de nós.Jesus Cristo, tende piedade de nós.Senhor, tende piedade de nós.Jesus Cristo, ouvi-nos.Jesus Cristo, atendei-nos.Deus, Pai do céu (*).Deus Filho, Rendentor do mundo,Deus, Espírito Santo,Santíssima Trindade, que sois um só Deus,Coração de Jesus Filho do Padre Eter­

no, (*)Coração de Jesus, formado pelo Espírito

Santo no seio da Virgem Mãe,Coração de Jesus, unido substancialmente

ao Verbo de Deus,Coração de Jesus, de Majestade infinita,Coração de Jesus Templo Santo de Deus,Coração de Jesus, Tabemáculo do Altíssi­

mo,Coração de Jesus, casa de Deus e porta do

céu,Coração de Jesus, fornalha ardente de ca­

ridade,Coração de Jesus, receptáculo de justiça e

de amor,Coração de Jesus cheio de bondade e de amor,

(*) Tende piedade de nós!

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Ladainha do S. Coração 231

Coração de Jesus, abismo de tôdas as vir­tudes, (*)

Coração de Jesus, dignissimo de todo o lou­vor,

Coração de Jesus, Hei e centro de todos os corações,

Coração de Jesus, no qual estão todos os tesouros de sabedoria e de ciência,

Coração de Jesus, no qual habita tôda a plenitude da divindade,

Coração de Jesus, no qual o Pai celeste põe as suas complacências,

Coração de Jesus, de cuja plenitude nós todos participamos,

Coração de Jesus, desejo das colinas eternas, Coração de Jesus, paciente e misericordioso, Coração de Jesus, rico para todos os que vos

invocam,Coração de Jesus, fonte de vida e santidade, Coração de Jesus, propiciação pelos nossos

pecados,Coração de Jesus, saturado de opróbrios, Coração de Jesus, atribulado por causa de

nossos crimes,Coração de Jesus, feito obediente até à

morte,Coração de Jesus, atravessado pela lança, Coração de Jesus, fonte de tôda a consola­

ção,

(*) Tende piedade de nós!

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Dcvoclontrio

Coração de Jesus, nossa vida e resurrei- ção, (•)

Coração de Jesus, nossa paz e reconciliação, Coração de Jesus, vitima dos pecadores, Coração de Jesus, salvação dos que esperam

em vós,Coração de Jesus, esperança dos que ex­

piram em vós,Coração de Jesus, delicias de todos os San­

tos,Cordeiro de Deus que tirais os pecados do

mundo, perdoai-nos, Senhor.Cordeiro de Deus. que tirais os pecados do

mundo, ouví-nos. Senhor.Cordeiro de Deus, que tirais os pecados do

mundo, tende piedade de nós.V. Jesus, manso e humilde de Coração.H. Fazei nosso coração semelhante ao vosso.

OremosDeus, onipotente e eterno, olhai para o

Coração do vosso Filho diletissimo e para os louvores e as satisfações que êle em no­me dos pecadores vos tributa; e aos que imploram a vossa misericórdia concedei be­nigno o perdão, em nome do mesmo vosso Filho Jesus Cristo que convosco vive e rei­na por todos os séculos dos séculos. Amem. (*)

(*) T en d e p ied ad e d e nós!

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X - A Nossa Senhora

1 — M AGNIFICAT

O "Magnificat", assim chamado pela primeira palavra latina com que começa, é o canto de Nos­sa Senhora na visita a Santa Isabel.

É o "Te Deum" de Nossa Senhora por to­das as grandezas que Deus operou nela.

O “Magnificat” é um SALMO, como os de Davi. É porém o mais inspirado de tôda a Sagrada Escritura pois não somente con­tou com a inspiração divina comum a todos os livros santos, mas também foi cantado sob a influência direta e especial do Verbo Divino incamado já nas puríssimas entra­nhas de Maria.

O"Magnificat” deve ser, como a "Ave Maria” uma devoção predileta dos congre­gados e por isso convém promover nas CC. MM. sua recitação, ou mesmo, canto, uma vez por semana, de preferência nos sábados.

Como é um salmo de exultação deve ser rezado ou cantado de pé.

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234 D cvoclonArio

Os que rezarem todos os dias ganham in­dulgência plenária uma vez no mês.

1. Magnificat áni- ma mea Dóminum.

2. Et exultávit spí- ritus méus in Déo salutári meo.

3. Quia respéxit humilitátem ancíllae súae: ecce énim ex hoc beátam me dí- cent ómnes genera- tiónes.

4. Quia fécit mihi magna qui pótens est: et sanctum nó- men éjus.

5. Et misericórdia éjus a progénie in p rogén ies timénti- bus eum.

6. Fecit poténtiam in bráchio suo: dis- pérsit s u p é r b o s ménte córdis sui.

1. A minha alma engrandece ao Se­nhor,

2. E o meu espíri­to se alegrou em Deus meu Salvador.

3. Porque pôs os olhos em sua humil­de serva: por isso tódas as gerações me chamarão bem- aventurada.

4. Porque o Oni­potente obrou em mim grandes coisas, e o seu nome é san­to.

5. E a sua miseri­córdia se estende de geração a geração sôbre os que o te­mem.

6. Ostentou o po­der de seu braço: e transtornou os de­sígnios que os so­berbos nutriam no coração.

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V isita a N. Senhora

7. Depósuit potén- tes de sede, et exal- távit húmiles.

8. Esuriéntes im- plévit bónis: et dí- vites dimísit inánes.

9. Suscépit ísrael púerum súum, re- cordátus misericór- diae suae.

10. Sícut locútus est ad pátres nós- tros, Á braham et sémini éjus in sae- cula.

Gloria Patri. . .

7. D erru b o u aos poderosos de seus assentos, e exaltou aos humildes.

8. Encheu de bens aos que tinham fo­me, e aos ricos am­biciosos deixou com as mãos vazias.

9. Recebeu a Is­rael, seu servo, lem­brado de sua mise­ricórdia.

10. Conforme ha­via prometido a nos­sos pais, a Abraão e seus descendentes, por todos os séculos.

(Indulgência da 3 anoa; da S anoa quando ra d ia d o no aábado).

2 — VISITA A NOSSA SENHORAMeu filho, se tu soubesses o bem que te

quer a Providência, conduzindo-te à minha presença!... Eu sou a tua Mãe e possuo imenso tesouro, com o ardentíssimo desejo de o repartir contigo. . . Alegra-te, pois, e anima-te.

Que tens?. . . Não me pareces cheio da­quela alegria, que tanto me apraz... Que fronte não se serena ante mim? Acorda o

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236 Devodonârio

teu fervor, acende o teu zêlo. . . Por que me queres mortificar, não te mostrando ra­diante de alegria a meus pés?

Um enfermo, por mais graves que sejam suas angústias, enche-se de alegria apenas vê a seu lado um médico, que pode curá- -lo. . . Meu filho, eu sou o remédio de todos os males.

No meio duma borrasca, os passageiros nada temem, quando, têm um hábil piloto, que os tranquiliza. . . Por maiores que se­jam os teus perigos, que temes tu, se eu navego na tua barquinha?

Mas quero que me fales das tuas enfermi­dades, se queres que eu seja a tua saúde; quero que me mostres os teus perigos, se desejas que dêles te livre.

Tem confiança em mim, meu filho; o meu coração abre-se para aqueles que se lan­çam nos meus braços, como tu em crianci­nha fazias com tua mãe.

Eu sou tôda suavidade e doçura: chamo- -me a Mãe da piedade e da misericórdia... Nunca ninguém se arrependeu de me ter comunicado os seus segredos, de me ter contado as suas desventuras, de me ter des­coberto as suas chagas, de me ter revelado a sua pobreza.

Lembra-te de que nas bôdas de Caná o meu Coração não pôde resistir àquela nuvem de confusão, que pela falta de vinho, estava

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V isita ■ N. S enhor» 237

prestes a cair sôbre os dois esposos. . . e queres que não me enterneça na presença de negócios de maior importância e com a vista de verdadeiras desgraças? Abre-me o teu coração, e deixa-te cobrir de benefícios por quem te ama.

Bem sei que vives no mundo, covil de feras cruéis, que noite e dia te armam ci­ladas . . . Bem sei que as tuas paixões são vivas e ardentes; que muitas vêzes te dei­xas iludir, e cometes faltas de fidelidade a meu Filho. . . Mas eis-me aqui: estou pron­ta a ajudar-te, contanto que estejas pronto em receber as minhas graças.

Mostra-me a tua m ente... Oh! para que tantos pensamentos de orgulho, de inveja, de ciume, de vaidade, de carne! Dá-me a tua inteligência, e eu a purificarei como o ouro.

Abre-me o teu coração... Que temes? Para que é tanta indocilidade? Coragem! Pobre coração! quantos afetos o dilaceram! quanto pó o avilta!... quantas sombras o obscurecem!. . . quantas chagas o cobrem!... Dá-mo... O meu Jesus deposita nas minhas mãos o seu Coração, e tu hás-de duvidar fazê-lo?. . . Elegc-me, querido filho, rainha do teu coração, e vê-lo-ás mudado numa fonte de felicidade para ti.

Dize-me agora: como regulas o teu exte­rior? . . . como velas sôbre a tua vista?. . .

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238 Devoclonárto

como és parco e justo nas tuas palavras?... como guardas os teus ouvidos?. . . como te regulas em tôda a tua pessoa?. . . Essa ver­gonha, que te aparece no rosto, é uma res­posta eloquentíssima.

Não desanimes, meu filho; se o teu inte­rior estiver nas minhas mãos, o teu exterior se tomará santo e perfeito.

Prometes-me pôr mãos à obra? Que res­pondes? . . . Não me dês uma negativa, que para mim seria muito amarga!... Não queiras aviltar-te... Eu estarei sempre contigo... farei planos todos os teus ca­minhos... tornarei fácil o que te é difícil...

Coragem, meu filho; levanta-te e caminha comigo pelas nobres sendas da virtude cristã.

Filho, volta muitas vêzes a meus pés. . . enamora-te das minhas lições. . . deixa-te guiar por mim, e nunca mais acontecerá que ponhas o pé em falso e percas o reino dos Céus.

t — NOVENA DE N. S. DE LOURDES (*) (Com eça a 2 de F evere iro )

— Virgem Santíssima, que tanto agra­dastes ao Senhor e fostes sua Mãe imacu-

(•) (Esta oração floi com posta p o r São P io X, em 1908 p o r ocasião do c in q ilen ten ário das aparições de L ourdes. P o r isso resolvem os ap roveitá-la para es ta festa , em bora se ja d irig id a sòm en te á im a c u la ­da Conceição com o tal).

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Novena» a N. S e n h o ra 239

ada no corpo, na alma, na fé e no amor: ior piedade volvei benigna os olhos para >s infelizes que imploram o vosso poderoso latrocínio.

A serpente maligna, contra quem foi lan- ;ada a primeira maldição, teima em com- aater e tentar os míseros filhos de Eva.

Eia, bendita Mãe, nossa Rainha e Advo­gada, que desde o primeiro instante da vossa Conceição esmagastes a cabeça do ini­migo! Acolhei as súplicas que, unidos a Vós num só coração, vos pedimos apresen­teis ante o trôno do Altíssimo, para que nunca nos deixemos cair nas emboscadas que se nos preparam; para que todos che­guemos ao pôrto da salvação; e, no meio de tantos perigos, a Igreja e a sociedade cantem de novo o hino do resgate, da vitó­ria e da paz. Amém.

V. Deus onipotente revestiu-me de va­lor:

R. E fez imaculado o meu caminho.

OremosÓ Deus, que pela Conceição Imaculada da

Virgem Maria preparastes a vosso Filho digna habitação: humildemente vos supli­camos, que, celebrando a aparição da mes­ma Virgem, alcancemos a saúde da alma e do corpo. Pelo mesmo Cristo, Senhor nos­so. Amém.

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140 D evoclonârlo

4 — NOV ENA DA ANUNCIAÇAO(C om eça no d ia 16 de m arço)

1. ó Maria, que fôstes escolhida por Deus entre tôdas as mulheres para serdes a Mãe do Redentor: alcançai-me a graça de pertencer ao número dos escolhidos que hão de gozar no Céu os frutos da Redenção.

A. M.2. ó Maria, que sendo escolhida para

Mãe de Deus, preferistes a esta excelsa dig­nidade a vossa virgindade, e só quando o Anjo vos assegurou que com ser Mãe não deixarieis de ser Virgem, concordastes com sua proposta: concedei-me um amor tão grande à pureza, que por nenhum bem dês- te mundo eu consinta em vir a perdê-la.

A. M.ó Maria, que sendo escolhida para Mãe

de Deus, vos oferecestes para ser a sua es­crava, fazei que eu me tenha sempre na conta de um servo de Deus, cumprindo com exatidão a sua santa lei.

A. M.V. O Verbo divino incamou.R. E habitou entre nós.

OremosInfundi, Senhor, como vos pedimos, a

vossa graça em nossas almas; para que nós, que pela anunciação do Anjo conhecemos a Incamação de Cristo vosso Filho, pela sua

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Novena» a N. Senhora 241

Paixão e morte de Cruz sejamos conduzi­dos à glória da resurreição. Pelo mesmo Cristo, Senhor Nosso. Amém.

3 — NOVENA DE NOSSA SENHORA, RAINHA DO MUNDO

(Com eça no dia 22 de m aio — O ração com posta p o r SS. P io XII. Pode-se re zar um parág ra fo

p o r dia).

1 — Do fundo deste vale de lágrimas, através do qual se debate dolorosamente a humanidade sofredora; do fundo deste mar interminavelmente batido pelas ondas da paixão: erguemos nossos olhos para Vós, ó amantíssima Mãe Maria, a fim de sermos confortados pela constelação de vossa gló­ria e para saudar-vos como Rainha e Se­nhora do Céu, Rainha e Senhora da Hu­manidade. Com legítimo orgulho filial de­sejamos exaltar vosso reinado e reconhecê- lo como devido à excelência soberana de todo o vosso ser, ó Doce Mãe dAquele que é Rei pelo direito de herança e pelo direito de conquista. Reinai, ó Mãe e Senhora, mostrando-nos o caminho da santidade e guiando-nos e assistindo-nos para que dêle não nos desviemos.

2 — Na altura do céu exercei vosso pri­mado sôbre os coros de anjos que vos acla­mam como sua Soberana e sôbre as legiões de santos que se deliciam em contemplar vossa ofuscante beleza. Assim também rei­

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242 Devocion&rlo

nai sôbrc tôda a humanidade, acima de tudo abrindo o caminho da fé para aqueles que ainda não conhecem o vosso Divino Filho. Reinai sôbre a Igreja, que reconhece e exal­ta vosso gentil domínio e a Vós recorre como seguro refúgio entre as calamidades de nossos dias.

3 — Reinai especialmentc sôbre a parle da Igreja perseguida e oprimida. Dai-lhe forças para suportar a adversidade, cons­tância para nunca ceder sob a compulsão injusta, luz para não cair nas armadilhas do inimigo, firmeza para resistir ao ataque aberto e, a tôda hora, confiança inabalável em vosso reino.

4 — Reinai sôbre a mente dos homens, a fim de que procurem apenas o que é ver­dade; sôbre suas vontades, para que sigam somente o que é bom; sôbre seus corações, a fim de que não amem senão aquilo que Vós amais.

Reinai sôbre os indivíduos e sôbre as fa­mílias, bem como sôbre as sociedades e as nações, sôbre as assembléias dos poderosos conselhos dos sábios, bem como sôbre as simples aspirações dos humildes.

5 — Reinai nas ruas e nas praças, nas ci­dades e nas aldeias, nos vales e nas monta­nhas, no ar, na terra, no mar e ouvi a piedo­sa súplica de todos os que reconhecem que o vosso reino é um reino de bondade, no qual todos encontrarão conforto para o infortú­

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N ovenas a N. Senhora 243

nio, cura para as enfermidades e no qual um gesto de vossa mão faz com que a vida surja de dentro da morte.

6 — Fazei com que todos nós que agora, em todos os recantos do mundo, vos acla­mamos e saudamos como Rainha e Senho­ra, possamos um dia no Céu gozar integral­mente o vosso reino, na visão de vosso Divino Filho, que com o Pai e o Espírito Santo, vive para todo o sempre. Amém.

V. Rogai por nós Rainha do Mundo.R. Para que sejamos dignos das promes­

sas de Cristo.

OremosConcedei-nos, Senhor, nós vo-lo pedimos,

que nós que celebramos a solenidade da Santíssima Virgem Nossa Rainha, defendi­dos por seu amparo mereçamos conseguir a paz nesta vida e a glória no futuro. Por Jesus Cristo Nosso Senhor. Amém.

I — NOVENA DE N. S. DO CARMO(Começa no dia 7 de Ju lho)

ó Virgem bendita, cheia de graça, Rainha dos santos, ó quanto me é grato de vos ve­nerar sob o título de Nossa Senhora do Carmo. Êle me reconduz aos tempos pro­féticos de Elias, quando vós fostes, sôbre o Carmelo, figurada naquela nuvenzinha que depois, dilatando-se, se derramou numa

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244 D evoclon4rio

chuva benéfica, símbolo das graças santifi- cadoras que de vós procedem. Desde os tempos apostólicos fostes vós honrada com êste titulo. E agora me alegra o pensamen­to que nós nos unimos a êsses vossos pri­meiros devotos e com êles vos saudamos, dizendo-vos: ó decoro do Carmelo, glóriado Libano, lírio puríssimo, rosa mística no jardim florescente da Igreja. Mas, ó Vir­gem das virgens, lembrai-vos de mim mi­serável, e mostrai que sois minha Mãe. Derramai cm mim sempre mais viva essa luz da fé que vos fez bemaventurada; in- flamai-me naquele amor celestial com que amastes vosso Filho Jesus Cristo.

Obtende-me a força nas tentações e nas tribulações que tantas vezes me assaltam. E quando, conforme a vontade de Deus, terminar a jornada de minha peregrinação terrena, fazei que se me conceda pelos mé­ritos de Cristo e pela vossa intercessão, a glória do paraiso. Amém.

V. Rogai por nós Nossa Senhora do Carmo.

R. Para que sejamos dignos das promes­sas de Cristo.

Oremosó Deus que ornastes a ordem do Carmo

com título especial da Santíssima sempre Virgem e Mãe vossa, Maria, concedei-nos propício, que celebrando hoje com solene

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Novena» a N. Senhora 245

homenagem a sua Comemoração, defendi­dos por seu amparo cheguemos às alegrias eternas. Vós que viveis e reinais Deus por todos os séculos. Amém.

7 — NOVENA DA A8SUNÇAO DE N. SENHORA

(Com eça no dia 6 de agosto — Oraçfto com posta p o r SS. P io X II. P ode-se re za r um parágrafo

p o r dia).

ó Virgem Imaculada, Mãe de Deus e Mãe dos homens:

1. Cremos, com todo o fervor de nossa fé, em vossa Assunção triunfal em corpo e alma ao céu, onde sois aclamada Rainha por todos os coros dos Anjos e tôdas as legiões de Santos, e a êles nos unimos para louvar e bendizer o Senhor, que vos exal­tou sôbre tôdas as demais criaturas, e para vos oferecer as expansões da nossa devoção e do nosso amor.

2. Sabemos que o vosso olhar, que ma­ternalmente acariciava a humilde e sofre­dora humanidade de Jesus na terra, se sa­cia no céu na contemplação da gloriosa humanidade da Sabedoria incriada, e que o gôzo da vossa alma, ao contemplar face a face a Trindade adorável, vos faz palpitar o coração de beatífica ternura. E nós, po­bres pecadores, a quem o corpo dificulta o vôo da alma, vos suplicamos que purifiqueis os nossos sentidos, a fim de que aprenda­

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246 Devoclonârlo

mos, já nesta terra, a deleitar-nos em Deus, sòmente em Deus, no encanto das criaturas.

3. Temos a certeza de que os vossosolhos misericordiosos se volverão sôbre as nossas misérias e angústias, sôbre a nossas lutas e fraquezas; que os vossos lábios sor­rirão às nossas alegrias e às nossas vitórias; que ouvireis Jesus dizer-vos de cada um de nós, como já o disse de seu discípulo amado: Eis ai teu filho. E nós que vuschamamos nossa Mãe, vos tomamos, como João, por nosso guia, força e consolo em nossa vida mortal.

4. Temos a vivificante certeza de que os vossos olhos, que derramaram lágrimas sôbre a terra irrigada pelo sangue de Je­sus, se volverão ainda sôbre este mundo, prêsa das guerras, perseguições e opressão dos justos e fracos. E nós, em meio às tre­vas deste vale de lágrimas, esperamos da vossa luz celestial e da vossa doce piedade consolo para as aflições dos nossos cora­ções, para as provações da Igreja e da nos­sa Pátria.

5. Cremos, finalmente, que na glória, onde reinais, revestida do sol e coroada de estréias, sois, depois de Jesus, a alegria e o júbilo de todos os Anjos e de todos os Santos. E nós, desta terra onde somos pe­regrinos, confortados pela fé numa futura ressurreição, volvemos nossos olhos para

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N ovenas a N. S enhora 247

vós, nossa vida, nossa doçura e nossa espe­rança. Atraí-nos com a suavidade da vossa voz, para mostrar-nos um dia, depois do nosso exílio, Jesus, bendito fruto do vosso ventre, ó clemente, ó piedosa, ó doce Vir­gem Maria.

V. Rogai por nós Rainha assunta ao céu.R. Para que sejamos dignos das promes­

sas de Cristo.

OremosOnipotente e eterno Deus que elevastes

à gloria do céu em corpo e alma, a Ima­culada Virgem Maria; concedei-nos, vô-lo pedimos, que voltados sempre para as coi­sas do alto, mereçamos ser participantes de sua mesma gloria. Por Jesus Cristo Nosso Senhor. Amém.

I — NOVENA DA NATIVIDADE

(Começa no dia 30 de Agosto)

ó graciosíssima Menina, que em vosso feliz nascimento consolastes o mundo, ale­grastes o Céu, aterrastes o inferno, trouxes­tes aos caidos alívio, aos enfermos saúde, a todos alegria: nós vos suplicamos com o mais fervoroso afeto que renasçais espiri­tualmente por vosso amor em nossas almas. Renovai o nosso espírito para servir-vos, acendei o nosso coração para amar-vos e

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S48 D evoctonârlo

fazei florescer em nós aquelas virtudes, com que possamos cada vez mais agradar a vossos benignissimos olhos, ó Maria, sêde para nós Maria, fazendo-nos experimentar os salutares efeitos do vosso suavíssimo no­me. Seja-nos a invocação deste nome con- > fôrto nas amarguras, esperanças nos peri­gos, escudo nas tentações, salvação na mor­te. Amém.

V. O vosso nascimento, ó Virgem Mãe de Deus:

R. Anunciou alegria a todo o mundo.

OremosConcedei, Senhor, aos vossos servos o

dom da graça celestial, para que, sendo para êles o parto da Virgem o princípio da salvação, a solenidade votiva do seu nas­cimento lhes traga o aumento da verdadeira paz. Por Cristo, Senhor nosso. Amém.I — NOVENA A NOSSA SENHORA M EDIANEIRA

DE TÔDAS AS GRAÇAS(Com eça no d ia 22 de Setem bro)

ó Senhora Medianeira de Tôdas as Gra­ças, estendei sóbre nós vosso manto. Sede nosso abrigo e escudo, guardando-nos, con­tra os inimigos do corpo e da alma. Vosso manto, mais formoso que o céu azul que admiramos, abrange tôda a Cristandade, tôda a amplitude da terra, a todos serve de refúgio seguro e meigo descanso. Quan­

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N ovenas « N. S enhora 249

do todos os inimigos se unem e, furiosa­mente, nos atacam, sêde a nossa fôrça e não haverá perigo de sucumbirmos.

Querida Mãe, Senhora Medianeira de Tôdas as Graças, lançai vosso olhar mise­ricordioso sôbre nós, porque vossos somos e vossos para sempre queremos ser. Pro­tegei-nos, sim, como Mãe benigna e bon­dosa que sois e nada teremos a temer. Com vossa amorosa assistência atravessaremos incólumes as sendas tortuosas desta vida e chegaremos, sãos e salvos, à eterna be- maventurança.

Nossa Senhora Medianeira de Tôdas as Graças, rogai por nós! — (100 dias de in­dulgência) .

V. Rogai por nós, ó Maria Medianeira de Tôdas as Graças,

R. Para que sejamos dignos das promes­sas de Cristo.

OremosSenhor Jesus Cristo, nosso Mediador jun­

to do Pai, que vos dignastes constituir a Santíssima Virgem vossa Mãe, nossa Mãe também e Medianeira junto a Vós; conce­dei que todos os que a Vós recorrem para implorar os vossos benefícios, se alegrem de ter alcançado tudo por intercessão dEla. Vós que viveis e reinais, Deus por todos os séculos dos séculos. Amém.

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148 Devocion&rio

fazei florescer em nós aquelas virtudes, com que possamos cada vez mais agradar a vossos benigníssimos olhos, ó Maria, sêde para nós Maria, fazendo-nos experimentar os salutares efeitos do vosso suavíssimo no­me. Seja-nos a invocação deste nome con- fôrto nas amarguras, esperanças nos peri­gos, escudo nas tentações, salvação na mor­te. Amém.

V. O vosso nascimento, ó Virgem Mãe de Deus:

R. Anunciou alegria a todo o mundo.

OremosConcedei, Senhor, aos vossos servos o

dom da graça celestial, para que, sendo para êles o parto da Virgem o princípio da salvação, a solenidade votiva do seu nas­cimento lhes traga o aumento da verdadeira paz. Por Cristo, Senhor nosso. Amém.S — NOVENA A NOSSA SENHORA M EDIANEIRA

DE TÔDAS AS GRAÇAS(Começa no dia 22 de Setembro)

ó Senhora Medianeira de Tôdas as Gra­ças, estendei sôbre nós vosso manto. Sêde nosso abrigo e escudo, guardando-nos, con­tra os inimigos do corpo e da alma. Vosso manto, mais formoso que o céu azul que admiramos, abrange tòda a Cristandade, tôda a amplitude da terra, a todos serve de refúgio seguro e meigo descanso. Quan­

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do todos os inimigos se unem e, furiosa­mente, nos atacam, sêde a nossa fôrça e não haverá perigo de sucumbirmos.

Querida Mãe, Senhora Medianeira de Tôdas as Graças, lançai vosso olhar mise­ricordioso sôbre nós, porque vossos somos e vossos para sempre queremos ser. Pro­tegei-nos, sim, como Mãe benigna e bon­dosa que sois e nada teremos a temer. Com vossa amorosa assistência atravessaremos incólumes as sendas tortuosas desta vida e chegaremos, sãos e salvos, à eterna be- maventurança.

Nossa Senhora Medianeira de Tôdas as Graças, rogai por nós! — (100 dias de in­dulgência).

V. Rogai por nós, ó Maria Medianeira de Tôdas as Graças,

R. Para que sejamos dignos das promes­sas de Cristo.

OremosSenhor Jesus Cristo, nosso Mediador jun­

to do Pai, que vos dignastes constituir a Santíssima Virgem vossa Mãe, nossa Mãe também e Medianeira junto a Vós; conce­dei que todos os que a Vós recorrem para implorar os vossos benefícios, se alegrem de ter alcançado tudo por intercessão dEla. Vós que viveis e reinais, Deus por todos os séculos dos séculos. Amém.

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D evocionério

10 — NO V EN A D E NOSSA SENHORA A PA RECID A

(Começa a 4 de outubro)

Ó Virgem Maria, abençoada sois Vós pelo Senhor Deus Altíssimo entre tôdas as mu­lheres da terra. Vós sois a glória dc Jeru­salém. Vós a alegria de Israel, Vós a honra do nosso povo.

Salve ó Virgem, honra de nossa terra, a quem rendemos um culto de piedade e ve­neração, a quem chamamos com o belo no­me de Aparecida.

Quem poderá contar, ó doce Mãe quan­tas graças, durante tantos anos Vós dis­pensastes ao povo brasileiro, compadecida de nossos males?

Quiseíhos cingir Vossa cabeça sagrada com uma corôa de ouro, que vos é devida por tantos títulos: continuai a dobrar-vos benignamente às nossas preces.

Quando erguemos ao céu nossas mãos su­plicantes, ouvi clemente os nossos rogos, ó Virgem: conservai nossas almas afastadas da culpa e por fim conduzí-nos ao céu.

Salvação, honra e poder Aquele que, uno e trino, nos fulgores de seu trôno celeste, governa e rege todo o universo. Amém.

V. A Vossa Imaculada Conceição, ó Vir­gem Mãe de Deus.

R. Anunciou a alegria ao mundo todo.

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N ovenas a N. S enhora 251

Oremosó Deus, que por intermédio da Mãe Ima­

culada de Vosso Filho multiplicastes os dons de Vossa graça cm favor de nós, vos­sos servos; conccdei-nos propicio que cele­brando na terra os louvores da mesma Vir­gem, pelas suas maternas preces mereça­mos alcançar o prêmio eterno do céu. Pelo mesmo Nosso Senhor Jesus Cristo. Amém.

11 — NOVENA DA IMACULADA CONCEIÇÃO

(Começa no d ia 29 de N ovem bro . O ração com posta por SS. P io X II p a ra o A no M ariano (1954). P ode-se

re z a r cada d ia u m p arág ra fo ).

1 — O’ Maria, Imaculada Mãe de Jesus e Mãe nossa, atraídos pelo fulgor da vossa celestial beleza, e movidos pelas angústias do mundo, lançamo-nos nos vossos braços, com a certeza de encontrar no vosso Co­ração amantíssimo a satisfação dos nossos ardentes desejos, e o pôrto seguro nas tem­pestades que de toda parte nos assaltam.

2 — Embora oprimidos pelas nossas cul­pas, e sucumbindo sob o peso de infinitas misérias, admiramos e cantamos a riqueza incomparável dos excelsos dons com que Deus vos cumulou, acima de toda simples criatura, desde o primeiro instante da vos­sa conceição até ao dia em que, elevada ao céu, vos coroou Rainha do universo.

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252 D ev o clo n ârlo

5 — O’ Fonte cristalina de fé, banhai as nossas almas com as verdades eternas! O’ Lírio perfumado de toda a santidade, pren­dei os nossos corações com o vosso celeste perfume! O’ Triunfadora do mal e da mor­te, inspirai-nos profundo horror ao pecado, que torna a alma abominável a Deus e es­crava do inferno!

4 — Ouvi, ó Predileta de Deus, o grito ardente que se ergue de todos os cora­ções fiéis. Inclinai-vos sôbre as nossas chagas dolorosas. Mudai o coração dos maus, enxugai as lágrimas dos aflitos e dos oprimidos, confortai os pobres e os humil­des, extinguí os ódios, suavizai a dureza dos costumes, guardai nos jovens a flor da pureza, protegei a Santa Igreja, fazei que todos os homens sintam o encanto da bon­dade cristã. Em vosso nome, que enche os céus de harmonia, sintam-se irmãos todos os homens, e as nações membros duma só família, sôbre que brilhe o sol duma paz sincera e universal.

5 — Acolhei, ó doce Mãe, as nossas humil­des súplicas, e alcançai-nos sobretudo que possamos um dia repetir diante do vosso trono, gozando convosco da felicidade eter­na, o hino que se levanta hoje da terra, junto dos vossos altares: Tôda formosa sois, ó Maria! Vós sois a glória, a alegria e a honra do nosso povo! Amém.

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N ovenas ■ N. S en h o ra 253

V. Tôda formosa sois, ó Maria.R. Tôda formosa sois, ó Maria.V. E mácula original não há em vós.R. E mácula original não há em vós.V. Vós sois a glória de Jerusalém.R. Vós a alegria de Israel.V. Vós a honra do nosso povo.R. Vós a honra do nosso povo.R. Vós a advogada dos pecadores.V. O’ Maria.R. O’ Maria.V. Virgem prudentíssima.R. Mãe clementíssima.V. Rogai por nós.R. Intercedei por nós a Nosso Senhor

Jesus Cristo.V. Vós fostes, ó Virgem, imaculada em

vossa Conceição:R. Rogai por nós ao Pai, cujo Filho dés-

tes à luz.

OremosO’ Deus, que pela Imaculada Conceição

da Virgem Maria preparastes a vosso Fi­lho digna morada: nós vos rogamos que, pois a preservastes de toda a mancha, pela previsão da morte de seu mesmo Filho, nos concedais por sua intercessão que também puros cheguemos até vós. Pelo mesmo Cristo Senhor nosso. Amém.

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254 D e v o c lo n àrlo

12 — TÊRÇO D E N O SSA SENHORA(C o n tem p laç ão dos m isté rio s)

Mistérios gozosos (S eg u n d a s e q u in tas)

1 — No primeiro mistério contemplemos a Anunciação do Anjo S. Gabriel a Nossa Senhora.

2. — No segundo mistério contemplemos a Visitação de Nossa Senhora à sua prima Santa Isabel.

3. — No terceiro mistério contemplemos o Nascimento do Menino Jesus em Belém.

4. — No quarto mistério contemplemos a Apresentação do Menino Jesus no templo e a Purificação de Nossa Senhora.

5. — No quinto mistério contemplemos a Perda e o Encontro do Menino Jesus no templo.

Mistérios Dolorosos(T erças e sex tas)

1. — No primeiro mistério contemplemos a Oração de Cristo Nosso Senhor, quando suou Sangue no hôrto.

2 . — No segundo mistério contemplemos a Flagelação de Jesus Cristo atado à coluna.

3 . _ No terceiro mistério contemplemoscomo N. Senhor foi coroado de espinhos.

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T êrço de N. S en h o ra

4. — No quarto mistério contemplemos como N. Senhor levou a Cruz às costas para o Calvário.

5. — No quinto mistério contemplemos a Crucificação de Nosso Senhor Jesus Cristo.

Mislérioi Gloriosos(Q uartas , sábados e dom ingos)

1. — No primeiro mistério contemplemos a Ressurreição de Cristo Nosso Senhor.

2. — No segundo mistério contemplemos a Ascensão de Nosso Senhor ao Céu.

3. — No terceiro mistério contemplemos a Vinda do Espírito Santo sôbre os Após­tolos.

4. — No quarto msitério contemplemos a Assunção de Nossa Senhora ao Céu.

5. — No quinto mistério contemplemos a Coroação de Nossa Senhora no céu, sôbre todos os coros dos Anjos e Santos.

Agradecimento

Infinitas graças vos damos soberana Rai­nha pelos benefícios que todos os dias re­cebemos de vossas mãos maternais. Dignai- -vos agora e para sempre tornar-nos sob o vosso amparo e para mais vos obrigar, vos saudamos com uma Salve Rainha.

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SS6 Devodontrlo

19 — L A D A IN H A D E NO SSA SENHORA

Kyrie, eleison.Christe, eleison.Kyrie, eleison.Christe, audi nos.Christe, exaudi nos.Pater de caelis Deus, miserere nobis.Fili, Redemptor mundi Deus, miserere no­

bis.Spiritus Sancte Deus, miserere nobis. Sancta Trinitas unus Deus, miserere nobis.

Sancta Maria, 9Sancta Dei Genitrix,Sancta Virgo Vir gin um,Mater Christi,Mater divinae gratiae,Mater puríssima,Mater castíssima,Mater inviolata,Mater intemerata,Mater amabilis,Mater admirabilis,Mater boni consilii,Mater Creatoris,Mater Salvatoris,Virgo prudentíssima,Virgo veneranda,Virgo praedicanda,

ora

pro

nobi

s

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L ad a in h a d e N. S enhor» 257

Virgo potens,Virgo clemens,Virgo fidelis,Speculum justitiae Sedes sapientiae Causa nostrse laetitiae,Vas spirituale,Vas honorabile,Vas insigne devotionis,Rosa mystica,Turris Davidica,Turris eburnea,Domus aurea,Foederis arca,Janua cseli,Stella matutina,Salus infirmorum,Refugium peccatorum,Consolatrix afflictorum,Auxilium Christianorum,Regina Angelorum,Regina Patriarcharum,Regina Prophetarum,Regina Apostolorum Regina Martyrum,Regina Confessorum,Regina Virginum,Regina Sanctorum omnium,Regine sine labe originali, concepta, Regina in coelum assumpta Regina sacratissimi Rosarii,Regina pacis.

ora

pro

nobi

s

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D ev o clo n ârto

Agnus Dei, qui tollis peccata mundi, parce nobis Dómine.

Agnus Dei, qui tollis peccata mundi, exaudi nos Dómine.

Agnus Dei, qui tollis peccata mundi, mise- rere nobis.V. Ora pro nobis, Sancta Dei Genitrix.Pt. Ut digni efíiciamur promissionibus

Christi.

Oremus

Concede nos fâmulos tuos, quaesumus, Dó­mine Deus, perpetua mentis et corporis sanitate gaudere et gloriosa beatae Marise semper Virginis intercessione a praesenti liberari tristitia et aeterna perfrui laetitia. Per Christum Dóminum nostrum. R. Amen.

In d u lg ên c ia de 7 anos. P le n ária no mês. nas condições de costum e, rezando todos os dias a lad a in h a com versícu lo e a oração.

"Rasai o iêrço Iodos os dias."(P a lav ras de Nossa S enhora de F átim a)

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O fício da Im acu lad a Concelç&o 299

14 — OFICIO DA IM ACULADA CONCEIÇÃO

1 — O texto do Ofício — Todo o “Pe­queno Ofício da Imaculada Conceição” é inspirado na Sagrada Escritura. Para re­zá-lo com devoção convém conhecer as passagens principais do Antigo Testamento de onde são tomadas suas figuras e com­parações. Citamos algumas em nota com ligeiras explicações. O número no final do verso ou antífona indica a nota correspon­dente.

2 — Normas práticas — Procurem os congregados rezar o Ofício, de preferência no sábado ou antes da reunião semanal. Não sendo possível rezá-lo em reunião ple­nária, podem ajuntar-se em pequenos gru­pos na igreja ou capela.

Não é necessária a presença do P. Di­retor.

Em último caso pode-se rezar em parti­cular.

3 — Método para a recitação em comum — Dividam-se os congregados em dois co­ros.

Além dos versos indicados para os dois coros, o primeiro recitará os “Versículos (V) e o segundo, as respostas” (R).

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D evoclonârto

O dirigente rezará sempre sozinho a an­tífona, “Esta é a Virgem” etc.

Os dois coros recitarão juntos as orações: "Santa Maria etc.”, “Deus que pela Ima­culada etc.” e o oferecimento: "Aceitai 6Virgem etc.”.

MalinasV. Eia, entoai agora, lábios meus,R. Glórias e dons da Virgem Mãe de

Deus.V. Em meu socorro vinde já Senhora;R. Do inimigo livrai-me, vencedora.

Glória ao Pai, etc. (No Tempo Pas- coal acrescenta-se: Aleluia).

Hino1. ° córo

Salve, ó Virgem Mãe, Senhora minha, Estréia da manhã, do céu Rainha,Cheia de graça sois; salve, luz pura,Valei ao mundo e a tôda criatura.

2. ° córoPara Mãe o Senhor vos destinouDo que os mares e a terra e os céus criou O)Preservou Êle a vossa Conceição

(1) D o qu e os m i m etc., Isto ê o F ilho de Deus.

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Da mancha, que nós temos em Adão.(2)Amém.

V. Deus a escolheu e predestinou:R. No seu tabemáculo a fêz habitar. (3) V. Protegei, Senhora, a minha oração;R. E chegue até vós o meu clamor.

OremosSanta Maria — Rainha dos céus — Mãe

de Nosso Senhor Jesus Cristo e dominado- ra do mundo — que a ninguém desam­parais nem desprezais — ponde Senhora em mim — os olhos de vossa piedade — e alcançai-me de vosso amado Filho — o per­dão de todos os meus pecados — para que— venerando agora afetuosamente a vossa Imaculada Conceição — consiga depois a corôa da eterna bemaventurança — por mercê do mesmo vosso Filho Jesus Cristo— Senhor nosso — que com o Pai e o Espí­rito Santo — vive e reina em unidade per­feita — Deus pelos séculos dos séculos. — Amém.

V. Protegei, Senhora, a minha oração.R. E chegue até vós o meu clamor.V. Bendigamos ao senhor.R. Dêmos graças a Deus.

Ofício da Im ac u lad a C onceição_______ 261

(2) Mancha que lem os etc., sign ifica o pecado orig inal.

(3) Tabernáculo, aqui significa "tenda”.

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D evoclonârlo

V. As almas dos fiéis defuntos — por misericórdia de Deus, descansem em paz. Amém.

PrimaV. Em meu socorro vinde já, Senhora; R. Do inimigo livrai-me, vencedora.

Glória ao Pai, etc. (Aleluia).

Hino1. ° côro

Salve, prudente Virgem destinada Para dar ao Senhor digna morada; (■*) Sois as sete colunas da Escritura; (*)Do templo a mesa foi de vós figura («)

2. ° côroFostes livre do mal que o mundo espanta E no seio materno sempre santa. (?) 4 5 6 7

(4) Digna morada. Isto é, suas entranhas. "Dig­na” porque Imaculada.

(5) Sata colonas isto é da casa da sabedoria cfr. Provérbios, 9 v . L

(6) Masa do tem plo — mesa dos p ie s da pro- p o s lç io no san tu ir lo mandado construir por Deus: Êxodo. c. 25 v. 23.

(7) Sem pra santa, porque Imaculada e cheia de fraga desde a Conceição.

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Oficio da Im acu lad a C onceição 263

Porta dos santos; Eva, mãe da vida; (8) Estréia de Jacó aparecida. (9)Sois armado esquadrão contra Lusbel; (10 11) Sêde amparo e refúgio à grei fiel. (u )

Amém.V. Êle próprio a criou no Esp. Santo. (12) R. E a representou maravilhosamen-(13)

te em tôdas as suas obras.V. Protegei, Senhora, a minha oração;R. E chegue até vós o meu clamor.

OremosSanta Maria — Rainha dos céus etc.V. Protegei, Senhora, a minha oração. R. E chegue até vós o meu clamor.V. Bendigamos ao Senhor.R. Demos graças a Deus.

(8) P o rta doa Santos cfr. Salm o 117 v. 20. — Et». m l* da v ida, cfr. G ênesis, c. v. 13 e segu in tes .

(9) E stré ia da Jacó. que su rg iu segundo a p ro fe­cia de B alaam cfr. N úm eros, c. 24, v. 17. Jac ó s ig ­n ifica o povo de Israel.

(10) A rm ado esq u a d rio — cfr. C ânticos, 6, v. 3 —i L usbel é o dem ônio.

(11) G ral — rebanho, s ign ifica os católicos.(12) C riou no E spirito Santo — criou em g raça

san tifica n te qu e se a trib u i ao D ivino E sp irito S a n ­to, r t r . Eclesiástico, c. 1 v. 9, 10.

(13) E a re p rese n to u m ara v ilh o sa m en le — tô d as as obras belas da criaçfio s&o fig u ra s de N ossa S e­n h o ra : M ar, E stréia , Sol, A uro ra , Luz, F lô res etc ..

N ossa S en h o ra é f ig u ra d a p ela S ab ed o ria de D eus na c r la ç lo de tudo .

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D e v o d o n ir io

V. As almas dos fiéis defuntos — por misericórdia de Deus, descansem em paz. Amém.

TareiaV. Em meu socorro vinde já, Senhora; R. Do inimigo livrai-me, vencedora.

Glória ao Pai, etc. (Aleluia).

Hino1. ° côro

Salve, áureo trono, iris de bonança, (14 15) Sarça de Horeb e Arca de Aliança,De Jessé vara, vélo de Jedeão,Porta fechada, favo de Sansão

2. ° côroPor decoro do Filho, não podia Ò labéu de Eva Macular Maria; (15)

(14) A u reo tro n o , de S alom lo . cfr. 3.° liv ro dosReis. c. 10, v. 18 — ír is de bonança, o arco -lrls qu e ap a re c e u depois do d ilúvio. G ênesis, c. 9 v. 13 — S arç a do H oreb que queim av a sem se consum ir n a q u a l D eus ap a rec eu a M oisés — Êxodo, c. 3, v. 2-5 — A rca de a liança , m andada c o n stru ir p ara g u a rd a r as tá b u a s da lei, Êxodo, c. 25, v. 10. — V ara de Jesaá, c fr. Isa ias. c. 11 v. 1 — Valo de G edeio , c f r Ju izes c. 6, v. 36-40 — P o rta fechada cfr. Eze- qu ie l, c. 44, v. 1 e 46, v. 1 — Favo de S anato cfr.

Ju iz e s , c. 14, v. 1 e s. J .(15) O lab á n d e E va — o pecado original. O pe­

c a d o de E va q u e é m ie n»o se tran sm itiu a Noaaa S en h o ra q u e é filha .

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Oficio da Im ac u lad a Concelçfto 265

Nem devia tal Mãe, assim eleita,Por um momento à culpa estar sujeita.

Amém.V. Eu moro no mais alto dos céus. (18) R. E o meu trono está sôbre a coluna

de nuvem.V. Protejei, Senhora, a minha oração;R. E chegue até vós o meu clamor.

OremosSanta Maria — Rainha dos céus — etc.V. Protegei, Senhora, a minha oração. R. E chegue até vós o meu clamor.V. Bendigamos ao Senhor.R. Dêmos graças a Deus.V. As almas dos fiéis defuntos — por

misericórdia de Deus, descansem em paz. Amém.

SexiaV. Em meu socorro vinde já, Senhora R. Do inimigo livrai-me, vencedora.

Glória ao Pai, etc. (Aleluia).

Hinol.° côro

Salve, Mãe pura, templo da Trindade, Prazer dos céus, mansão de castidade, 16

(16) Eu m ero no mala a lio doa céus — cfr. E cle- sléstlco. c. 24, v. 7, 8.

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D evoclonárlo

Eden celeste, alívio da tristeza,Palma constante, cedro de pureza. (17 18 19)

2.° côroTerra bendita sois, sacerdotal, (1S)Sempre isenta da culpa original,Cidade Santa, porta do oriente, (10)De graça para nós fonte corrente. (20)

Amém.V. Como a açucena entre os espinhos. (21) R. Assim a minha predileta entre as

filhas de Adão.V. Protegei, Senhora, a minha oração;R. E chegue até vós o meu clamor.

OremosSanta Maria — Rainha dos céus — etc.V. Protegei, Senhora, a minha oração; R. E chegue até vós o meu clamor.(17) Palm *. ced ro — A rvores de g rande beleza,

m u lto com uns no o rien te e m uito fa ladas na bíblia , c fr. Eclesiástico , c. 24. v. 7, 17 e 18.

(18) T e rra b en d ita — A T erra da Prom lssfto f i­g u ra d e M aria. S acerdo ta l, p o rq u e M ie de Jesu s C risto , sacerdo te .

(19) C idade sa n ta — Jeru sa lém . — P o rta do O r ie n te — a que se redere a v tsáo de Ezequlel, cfr. c. 44, v. 1 e c. 48, v. 1.

(20) D e g ra ça fo n te co rre n te — Nossa S enhora é a fo n te de água v iva de qu e nos fa la C risto, S io Jo á o c. 3, v. 14.

(21) A ç n cen a e n tre esp inhos cfr. Cânticos, c. 2. v. 2 — A e sc ri tu ra diz “lírio e n tre espinhos".

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Oficio da Im acu lad a Conceição 267

V. Bendigamos ao Senhor.R. Dêmos graças a Deus.V. As almas dos fiéis refuntos — por

misericórdia de Deus, descansem em paz. Amém.

NôaV. Em meu socorro vinde já, Senhora; R. Do inimigo livrai-me, vencedora.

Glória ao Pai, etc. (Aleluia).

Hino1. ° côro

Salve, gran tôrre dp David armada, (22) De refúgio Cidade reservada.Ardendo em zêlo desde a Conceição, Prostrais a fúria do infernal dragão.

2. ° côroTendes, mais que Judith, o braço ousado, (23) E do sumo David o puro agrado.

(22) G n n lô rre — gran d e tô r re — cfr. C ân ti­cos, c. 4, v. 4 — Cidade de re fúg io cfr. D eu te ró n ô - mlo, 19, v. 1 e seguintes.

(23) Ju d llh — cfr. ôsse liv ro c. 13 e segu in tes . — Do sum o D avi o p u ro agrado — Nossa S en h o ra a g ra ­da a D eus como A btgail a D avi: cfr. l.o L iv ro dos Rela, c. 25 — D eu R aquel etc., a lu são a José, filho

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268 D e vocionârlo

Deu Raquel ao Egito um provedor,Maria deu ao mundo o Salvador. Amém.

V. Tôda sois formosa, ó minha amada. (2<) R. E a mácula orginal nunca tocou em

vós.V. Protegei, Senhora, a minha oração; R. E chegue até vós o meu clamor.

OremosSanta Maria — Rainha dos céus — etc.V. Protegei, Senhora, a minha oração; R. E chegue até vós o meu clamor.V. Bendigamos ao Senhor.R. Dêmos graças a Deus.V. As almas dos fiéis defuntos — por

misericórdia de Deus, descansem em paz. Amém.

VésperasV. Em meu socorro vinde já Senhora; R. Do inimigo livrai-me vencedora.

Glória ao Pai, etc. (Aleluia).

d e Ja c ó e R aquel cfr. G ênesis, c. 30, v. 22 e c. 41, v. 37 e seeuin tes.

(24) T ôda formosa, sola: Cânticos, c. 4, v. 7.

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Oficio da Im ac u lad a C o n cc lç to

Hino1. ° côro

Relógio de Ezequias, que atrasado (28)Foi, para o sol divino nos ser dado Em vós o imenso quis ser abatido,Para que ao céu fosse o mortal subido.

2. ° côroBrilhando com os raios de tal sol,É a vossa Conceição claro arreboL Guiai-nos, pois, calcada a serpe crua (2e) ó entre espinhos flor, piedosa lua. Amém.

V. Eu fiz nascer no céu a luz que (25 26 27) não se apaga.

R. E cobri, como névoa, a terra tôda.V. Protegei, Senhora, a minha oração; R. E chegue até vós o meu clamor.

OremosSanta Maria — Rainha dos céus — etc.V. Protegei, Senhora, a minha oração; R. E chegue até vós o meu clamor.

(25) Relógio d* Exéquias cfr. 4.° liv ro dos Reis. c. 20, v. 8-11 e Isaias, c. 38, v. 8.

(26) Calcada a aarpa c ru a — calcada a serpente cruel de acôrdo coin a profecia do Gênesis, c. 3 v. 15.

(27) Lux qu e a i o se apaga, névoa etc., f ig u ra de Nossa S enhora no Eclesiástico, c. 24, v . 6.

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270 D cv o clo n ârio

V. Bendigamos ao Senhor.R. Dêmos graças a Deus.V. As almas dos fiéis defuntos — por

misericórdia de Deus, descansem em paz. Amém.

CompletasV. Converta-nos Jesus, por vosso amor. R. E retire de nós o seu furor.V. Em meu socorro vinde já, Senhora;R. Do inimigo livrai-me vencedora.

Glória ao Pai, etc. (Aleluia).

Hino1. ° côro

Salve, florente Virgem ilibada,Meiga Rainha de astros coroada (28 29)Mais pura que os anjos, tendes trono (20)A direita do Rei, em nosso abono.

2. ° côroó Mãe da graça, nossa doce esperança,Do mar estréia e porto de bonança,Porta do céu, saúde na doença,De Deus guiai-nos à feliz presença. Amém.

(28) R ainha da asiroa coroada — coroada de doze es tré ias , c tr . A pocalipse, c. 12.

(29) T endes tro n o à d ire ita do Rei — cfr. Salm o, 4 4 v. 10 — E m n osso abono: p a ra in te rc e d e r por nós.

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Oficio da Im ac u lad a C onceição 271

V. Vosso nome, ó Maria, é como um (*°) bálsamo.

R. Muito vos amam os vossos fiéis ser­vos.

V. Protegei, Senhora, a minha oração; R. E chegue até vós o meu clamor.

OremoaSanta Maria — Rainha dos céus — etc.V. Protegei, Senhora, a minha oração; R. E chegue até vós o meu clamor.V. Bendigamos ao Senhor.R. Dêmos graças a Deus.V. As almas dos fiéis defuntos — por

misericórdia de Deus, descansem em paz. Amém.

' Depois do ofícioAceitai, ó Virgem, Esta devoção

‘ Em louvor da vossa Pura Conceição. Sêde-nos na vida Defensora e guia; Sêde-nos alento Em nossa agonia: ó Mãe de bondade, ó doce Maria.

(20) Vomo bodm é com o um bálsam o — cfr C ânticos, c. 1. v. 2.

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ir̂ l|^ntifona — Esta é a Virgem admirável, na qual não houve nódoa original, nem sombrea d o perad»

V. Na vossa ConceiçaoT~úr Virgem, foste imaculada:

R. Rogai por nós ao eterno Pai, cujo Filho destes ao mundo.

271 * \ £'' , J D ev o clo n árlo ____________________

ó Deus — que pela Imaculada Conceição da Virgem — preparastes ao vosso Filho uma digna morada — nós vos rogamos — que — pois — em virtude da previsão da morte do mesmo vosso Filho — a preser­vastes de tôda a mancha — também nos concedais — que — purificados por sua in- tercessão — cheguemos à vossa divina pre­sença — pelo mesmo Jesus Cristo — Nosso Senhor — Amém.

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XI - A S. José

1 — NOVENA A SAO JO SÉ O PERÁRIO

(Com eça a 22 de ab ril)

Nós vos aclamamos cheios de entusias­mo, ó São José, venerável operário, escon­dido à sombra feliz de Nazaré.

Vós sabeis viver em silêncio e unir com igualdade de ânimo vossa descendência ré­gia à simplicidade de condição, enquanto com muito trabalho sustentais os dois sa­grados penhores, que Deus vos confiou, Je­sus e Maria.

O’ santo operário, modêlo dos trabalha­dores, quantos ensinamentos para a vida dais ao povo para que seja santificada a oficina e o trabalho suarento!

Amparai os pobres que carecem de ali­mento; acalmai os exaltados; desfazei as contendas para que o Corpo Místico de Cristo cresça sob a tutela de vossa sombra paternal.

V. Rogai por nós, ó S. José, padroeiro de nossos trabalhos,

R. Para que sejamos dignos das promes­sas de Cristo.

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274 D evoclonàrlo

OremosO' Deus creador das coisas, que destes ao

gênero humano a lei do trabalho, concedei propício, que com o exemplo e proteção de S. José cumpramos as obras que ordenais e consigamos o prêmio que prometeis.

Por Jesus Cristo Nosso Senhor. Amém.

2 — ORAÇAO

(P a ra o fim do Rosário, em O utubro )

O’ bemaventurado S. José, a vós recorre­mos em nossas tribulações e implorando o socorro de vossa santíssima Esposa, pedi­mos também com confiança o vosso patro­cínio. Pelo afeto que vos uniu à imacula­da Virgem Maria, Mãe de Deus, e pelo paternal amor que tivestes a Jesus Menino, vos rogamos e suplicamos que olheis be­nigno para a herança que Jesus Cristo con­quistou com o seu sangue, e nos assistais em todas as necessidades com o vosso po­der e auxilio.

O’ providentíssimo guarda da Sagrada Família, guardai os filhos escolhidos de Jesus Cristo. Preservai-nos, ó Pai amoro­síssimo, de todo o contágio do êrro e cor­rupção; sede-nos propício, ó poderosíssimo Libertador nosso e assisti-nos do alto do Céu nesta luta contra o poder das trevas:

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A SBo Jo sé 279

e assim como outrora livrastes a Jesus Me­nino do perigo da morte, assim agora de­fendei a santa Igreja de Deus das insidias dos seus inimigos c de todas as adversi- dades. Concedei-nos a todos o vosso per­pétuo patrocínio, para que, sustentados por vosso exemplo e auxílio, possamos viver santamente, morrer piamente e alcançar a bcmaventurança no Céu. Amém.

(7 anos e 7 q u aren ten a s de cada vez, re ­zada p u b licam en te depois do R osário d u ra n ­

te o m ês de O utubro).

ORAÇAOPara alcançar a virtude da pureza

Glorioso São José, pai e protetor das vir­gens, guarda fiel a quem Deus confiou Jesus Cristo, a própria inocência, e Maria, a Vir­gem das virgens! Eu vos peço e rogo por Jesus e Maria, esse duplo depósito a vós tão querido, que me livreis de toda mancha, e que com a alma incontaminada, o coração puro e o corpo casto, sirva inocentemente a Jesus e Maria.

(3 anos de ind: — plenária no mês).

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XII - Novena a S. Luís Gonzaga

(E c p c d a l p a d ro e iro da Ju v en tu d e e doa C ongrega­dos — A n o v en a com eça a 12 de Junho — As m es­

m a s o ra çõ es se rv em p a ra à devoçfto dos seis D om ingos qu e p reced em a festa )

1. Suplico-vos, S. Luís, exemplo de pure­za, que me deis desejo de vos imitar nesta angélica virtude, vencendo todas as ocasiões de manchá-la até unir-me convosco na ce­leste bemaventurança, prometida aos ino­centes e limpos de coração.

Gl. P.2. Suplico-vos, S. Luís pela vossa aus­

tera penitência e pela guarda dos vossos sentidos, que me obtenhais um ódio santo contra mim mesmo e contra o meu corpo, para que, mortiíicando os meus sentidos, os faça servir de instrumentos para honrar e nunca para ultrajar a Majestade divina.

Gl. P.3. Suplico-vos, S. Luís, pela vitória que

alcançastes sôbre vossas paixões, que me alcanceis coragem para domar as minhas e especialmente aquela que em mim pre­domina, de modo que, mortificada e ven­cida esta, mereça ter convosco corôa de glória imortaL

Gl. P.

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N ovena a S. L uís 277

4. Suplico-vos, S. Luís, pela vossa obe­diência tão exata às regras do vosso ins­tituto e às ordens dos vossos superiores, que me impetreis a graça de observar a lei de Deus e as obrigações do meu estado, pa­ra que, fazendo a vontade de Deus na ter­ra, mereça fazê-la eternamente em vossa companhia, no céu.

Gl. P.5. Suplico-vos, S. Luís, pelo aborreci­

mento que tivestes às vaidades mundanas, pondo debaixo dos pés todos os respeitos, humanos, me alcanceis o desapêgo dos bens da terra e o desprêzo das máximas do mundo, para que possa gozar da perfeita liberdade dos filhos de Deus.

Gl. P.6. Suplico-vos querido >S. Luís, que me

impetreis um ato perfeito de amor de Deus, particularmente no último dia da minha vida, para que assegure a graça da perse­verança final, e antecipe na terra o amor com que amarei eternamente a Deus no Céu. Amém.

Gl. P.ORAÇAO

O’ S. Luís, adornado de costumes angé­licos, eu, vosso indigníssimo devoto, vos re­comendo singularmente a castidade da mi­

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278 D evoclon& rlo

nha alma e do meu corpo. Rogo-vos por vossa angélica pureza, que intercedais por mim ante o Cordeiro Imaculado, Cristo Jesus, e sua santissima Mãe a Virgem das virgens, e me preserveis de todo o pecado. Não permitais que eu seja manchado com a minima nódoa de impureza, mas, quando me virdes em tentação ou perigo de pecar, afastai do meu coração todos os pensamen­tos e afetos impuros e despertando em mim a lembrança da eternidade e de Jesus Cru­cificado, imprimí profundamente no meu coração o sentimento do santo temor de Deus e inflamai-me no amor divino, para que, imitando-vos cá na terra, mereça go­zar de Deus convosco lá no Céu. Amém.

V. Rogai por nós S. Luís.R. Para que sejamos dignos das promes­

sas de Cristo.

OremosO’ Deus, distribuidor dos dons celestes,

que no angélico jovem Luís reunistes ad­mirável inocência de vida com igual peni­tência, pelos seus merecimentos e orações concedei-nos que, se na inocência o não seguimos, o imitemos na penitência. Por Cristo, Senhor nosso.

R. Amém.(100 dias de indulg. uma vez ao dia)

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(Com eça no d ia 22 de ju lh o )

Ó glorioso Sto. Inácio, que pelo vosso co­ração sempre desejoso da maior glória de Dc-us, da vossa própria santificação e da salvação de todo o mundo, merecestes ser chamado o santo que tinha um coração maior que o mundo: impetrai-me auxilio e forças para amar e servir a Deus, san- tiíicando-me a mim mesmo e fazendo ao meu próximo todo o bem que puder.

XII - Novena a Sto. Inácio de Loiolc

V. Santo Inácio, rogai por nós.R. Para que sejamos dignos das promes­

sas de Cristo.

OremosO’ Deus, que, para propagar a maior

glória do vosso nome, fortalecestes a Igre­ja militante com um novo subsidio por meio do bemaventurado Inácio: concedei- nos, que, pelejando na terra com seu au­xílio e à sua imitação, mereçamos ser co­roados com êle no céu. Por Cristo Se­nhor nosso. Amém.

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X IV - Cânticos para a Hora SantaGLÓRIA A JESUS

Glória a Jesus na hóstia santa,Que se consagra sôbre o altar,E aos nossos olhos se levanta Para o Brasil abençoar.

Que o Santo Sacramento,Que é o próprio Cristo Jesus,Seja adorado e seja amado Nesta terra de Santa Crus.

Glória a Jesus na Eucaristia,Cantemos todos sem cessar!Certos também que de Maria Bênçãos a Pátria há-de ganhar.

Que o Santo Sacramento. . .

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C ânticos par» a H ora S an ta 281

EU TE ADOROEu ie adoro Hóilia divina,Eu le adoro Hóstia de amor.

És dos anjos o tesouro,És dos homens o dulçor.

Eu te adoro. . .

És dos fortes a doçura,És dos fracos o vigor.

Eu ie adoro...

És na vida nossa força,És na morte defensor.

Eu le adoro. . .

És um Deus eterno, imenso, És dos homens o Senhor.

Eu ie adoro...

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282 D evocionA rlo

CANTEMOS A JESUS SACRAMENTADOCantemos a Jesus Sacramentado!Cantemos ao Senhor!Deus está aqui, dos anjos adorado! Adoremos a Cristo Redentor!

Glória a Cristo Jesus I Céus e terra bendizei ao Senhorl Louror e glória a ti. ó Rei da Glória, Amor eterno a ti, ó Deus do amorl

Unamos nossas vozes aos cantares Do côro celestialDeus está aqui! Ao brilho dos altares Exaltemos com gôzo angelical

Glória a Cristo Jesus 1

Também pelo Brasil, a Pátria amada, Oremos a Jesus!Deus está aqui, na Hóstia consagrada Protegendo o país de Santa Cruz!

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CAnUcos p a ra a H ora S an ta 283

MEU DEUS. LOGO MURCHOUMeu Deus logo mur-

[chou,Logo secou A flor da inocência! Meu Deus logo che-

[gou,E me assaltou, Súbita indigência.

Deixei, de Deus a [lei

E me entreguei Todo à maldade. Deixei de Deus a

[leiE me afastei Da felicidade.

Perdoai, Senhor por piedade. Perdoai a minha maldade. Senhor I Anles sofrer, antes morrer,Que tos ofender 1

Meu Deus, o que há [de ser

Quando vier A tremenda morte? Meu Deus, se já

[vier,Qual há de ser Minha eterna sorte?

Fazei meu bom[Jesus,

Por vossa cruz,Do mal me desvie! Fazei bom Jesus! Que vossa luz Do céu me alumie.

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XV - Hino oficial das CC. MM.

Coa mato* cacrglc*L U . R tf lc r )

Do Pr* .U io A . tm* . to u i , DoD'um i . tf* . *1 c* l « t* S* .

m.fui

Cor . di . Ihci o* ca . coa

Ccr.rejBO* u f i . VcBjdo em âmugoa

m Sol . da.òo* do S* . nhor-----A l a n a . m o . n . c c r .-----

. tu . i* icm* [iJtM ,V ir.(ca pa . r«. Sen.

4õ forjç* • «* . lor, No» d * forcas v* lorp ro qu c .r* . mo* «cr. S cn.prc quc.rr . mo* ter

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H ino daa Congregaçfiea M arlanaa

na ly.laar.dl . da, Por Deus p

)H- J- * t t - h C T , : ! . . 1 =H r t t r i i í r f

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Ouviram do Ipiranga as margens plácidas De um povo heróico o brado retumbante E o sol da liberdade, em raios fúlgidos, Brilhou no céu da Pátria nesse instante. Se o penhor dessa igualdade Conseguimos conquistar com braço forte, Em teu seio, ó Liberdade,Desafia o nosso peito a própria morte!

O’ Pátria amada,Idolatrada,Salve! Salve!

Brasil, um sonho intenso, um raio vivido De amor e de esperança à terra desce,Se em teu formoso céu, risonho e límpido, A imagem do Cruzeiro resplandece. Gigante pela própria natureza,És belo, és forte, impávido colosso,E o teu futuro espelha essa grandeza,

Terra adorada,Entre outras mil,És tu, Brasil, ó Pátria amada!

Dos filhos destes sólo és mãe gentil,Pátria amadaBrasil!

XVI - Hino Nacional

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H ino Nwclonal 287

Deitado cternamente em berço esplêndido, Ao som do mar c à luz do céu profundo Fulguras, ó Brasil, florão da América, Iluminado ao sol do Novo Mundo!

Do que a terra mais garrida,Teus risonhos, lindos campos têm mais flores

"Nossos bosques têm mais vida”,"Nossa vida em teu seio mais amores”.

O’ Pátria amada,Idolatrada,Salve! Salve!

Brasil, de amor eterno seja o símbolo O lábaro que ostentas estrelado E diga o verde louro dessa flàmula:Paz no futuro e gloria no passado.Mas, se ergues da justiça a clava forte, Verás que um filho teu não foge à luta Nem teme quem te adora a própria morte.

Terra adorada,Entre outras mil,És tu, Brasil, ó Pátria amada!

Dos filhos deste sólo és mãe gentil Pátria amada Brasil

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Í N D I C E

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PRIMEIRA PARTE

Vida das Congregações Marianas

páginaCapitulo 1 — Indicações práticas:

I — Programa de vida do congre­gado 13

II — Organização das CC MM 15III — O Distintivo Mariano 17IV — Jejum Eucarístico . . 18V — Jejum e Abstinência 19

VI — Dias Santos de G uarda 20VII — Principais Indulgências Plená­

rias ................................................ 20

Capitulo 2 — História das CC MMI — História Geral . . . 22

II — As CC MM. no B ra s il................. 28

Capitulo 3 — As CC MM. diante da Igreja

Sintese da "Bis Soeculari" 34

Capitulo 4 — Regras das CC.MM.I — Regras Comuns .. 42

II — Regras dos Ofícios .................... 71Capitulo 5 — Vantagens das CC MM . . . 77

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páginaCapitulo 6 — Indulgências e Privilégios

I — Indulgências 81II — Privilégios 88

Capitulo 7 — Calendário Mariano 91

Capitulo 8 — Ritos • NormasI — Recepção de novos membros 100

Recepção dos candidatos ....... 100Recepção dos congregados . . . 103

Hino “Veni Creator" ................ 104Bênção das Medalhas .......... 106Fórmula da Consagração . . . 115

II — Eleição e posse da Diretoria . . 115III — Reuniões Ordinárias ................... 118IV — Retiro A n u a l.............................. 121V — Renovação da Consagração .. 123

VI — Dia Mundial dos congregados 124VII — Festas da Congregação Maria-

na .................................................. 126

Capitulo 9 — Vida interior do congrega­doI — Meditação .................................... 128

II — Leitura Espiritual ......................... 131III — Exame de Consciência .. ■•.. 132IV — Confissão 136V — Eucaristia 139

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S E G U N D A PARTE

Devocionáriopágina

I — Orações DiáriasOrações da m anhã 144Angelus ..................................... 147Nas refeições ................. 149Orações da noite .......... 149

II — Ordinário da M is s a .................... 153III — Atos para a Santa Comunhão

Preparação ............................... 180Ação de Graças ....................... 182

IV — Bênção do SSmo. SacramentoAdoro T e ..................................... 190O S a lu ta r is ................................. 191Tantum Ergo ............................. 194

V — Hora Santa ................................. 196VI — Via Sacra ............ 210VII — Visita a Jesus Sacram entado . 218VIII — Novena do Santo N a ta l ............. 218

IX — Ao Sagrado Coração de JesusNovena da Festa ..................... 225Consagração do gênero hu­mano ao S. C o ra ç ã o ............... 228Ladainha 230

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pdgloaX — A Nossa Senhora

Magnificat ............. 233Visita à Nossa Senhora ...... 235Novena de N. S de Lourdes 238 Novena da Anunciação........ 240Novena à N. S. Rainha do Mundo ................................. 241Novena à N. S. do Carmo .. 243Novena da Assunção . . 245Novena da Natividade........ 247Novena à N. S. Medianeira . 248Novena à N. S. Aparecida .. 250Novena da Imaculada Con­ceição ................................. 251Têrço de Noesa Senhora . . . . 254Ladainha de Nossa Senhora 256Oficio da Imaculada Concei­ção ... 259

XI — A São JoséNovena a S. José Operário .. 273Oração para o més de Ou­

tubro ........... 274XII — Novena a S. Luis Gonzaga ... 276

XIII — Novena a S. Inácio de Loyola . 279

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página

XIV — Cânticos para a Hora SantaGlória a Jesus 280Eu te adoro 231Cantemos a Jesus Sacram en­tado .......................................... 282Meu Deus, logo murchou .. . 283

XV — Hino das CC.MM 284XVI — Hino Nacional 286

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C om posto e Im presso n a

G ráfica e E d itô ra ED IG R A F L tda . SAo P a u lo — B ras il

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