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doma animais

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  • ORIGEM DO CAVALO

    O cavalo tem sido a milhares de anos um dos animais de maior utili dade para ohomem. Em tempos passados proporcionava o mais rpido e seguro meio detransporte em terra. Caadores a cavalo perseguiam animais a fim de mat -los paraalimentar-se de sua carne, ou por esporte. Nas batalhas, os soldados lanavam-se luta montados em fortes cavalos de guerra. Em muitos pases os cavalos servi am demontaria para penetrao no interior, trao das diligncias, ou no servio de correios.

    Hoje o cavalo no tem a mesma importncia de antigamente. Na maioria dos pases, o"cavalo de ferro" (as ferrovias) e a "carruagem sem cavalos" (automveis)substituram quase inteiramente o cavalo. Mas este animalainda usado tanto para esporte como no trabalho. Crianase adultos montam a cavalo por prazer ou exerccios. Grandesmultides vibram ao assistir corri das de cavalo noshipdromos (pistas especiais para este tipo de corridas ).Cavalos so apresentados em circos, rodeios e outrasexibies. Ajudam os vaqueiros a reunir os grandes rebanhosde gado, e puxam arados e outros equipamentos agrcolas.

    O cavalo bem conformado para o trabalho e a corrida. Por exemplo, as narinasgrandes facilitam-lhes a respirao. Os cavalos tem um apurado sentido de ol fato,ouvido sensvel e uma boa viso . Tem dentes fortes, mais scomem cereais e plantas, jamais carne. As pernas compridas e musculosas do-lhesfora para puxar grandes cargas ou para correr em alta velocidade. Os cavalostambm usam as pernas como pri ncipal arma. O coice de um cavalo pode ferirgravemente um homem ou outro animal.

  • Estruturamuscular do

    cavalo

    Estruturassea docavalo

    Os cientistas acreditam que o mais antigo antepassado do cavalo era um pequenoanimal com 25 a 50cm de altura. Do a esse animal o nome cientfico Eohippus - emportugus, eopo. O eopo viveu a cerca de 55 milhes de anos na parte do mundo que hoje a Europa e a Amrica do Norte. Esses cavalos pr-histricos tinham o dorsoarqueado (curvo) e o nariz em forma de focinho. Pareciam mais ces de corrida, doque o moderno cavalo de dorso reto e cara comprida. Tinham 4 dedos nos psdianteiros, e trs dedos no p traseiro. Cada dedo terminava com um pequeno cascoseparado. Grandes almofadas resistentes, evitavam que os dedos tocassem o cho.Eram essas almofadas que sustentavam o peso do animal.

    O mais importante antepassado do cavalo, a seguir, foi o Mesohippus - ou emportugus mesipo. Ele viveu a cerca de 35 milhes de anos atrs. O mesipo tinhaem mdia 50cm de altura, e suas pernas eram cumpridas e finas. Cada p tinha trsdedos, sendo que o do meio era o mais longo. A cerca de 30 milhes de anos omesipo deu lugar ao Miohippus - em portugus mipio . Este tinha cerca de 60 a70cm de altura, e seu dedo mdio era mais cumprido e mais forte do que o de seusantepassados.

    Dedoslaterais

    (cascolateral)

    Ossos do p *

    Dedoslaterais

    (cascolateralausente)

    Animais parecidos com o cavalo continuaram a se desenvolver, e h cerca de 26milhes de anos o Merychippus se desenvolveu, tinha cerca de 1m de altura. Como omipio ele tinha trs dedo, entretanto os laterais eram quase inteis. Terminava emum casco curvo que sustentava o peso inteiro do animal.

  • H cerca de 1 milho de anos, os cavalos tinham provavelmente a mesma aparnciado cavalo moderno sendo que eram maiores do que seus antepassados. Os dedoslaterais se transformaram em ossos later ais das patas e deixaram com que o cascocentral, grande e robusto, sustentassem o peso do animal. Os dentes tambmmudaram, passaram a ser mais aptos a comer capim. Os cientistas agrupam essescavalos junto com seus antepassados em um gnero chamado Equus.

    No se sabe onde se originaram os cavalos, mais fsseis indicam que na era glacialeles viviam em todos os continentes, exceto na Austrlia. Grandes manadas vagavampela Amrica do Norte e Sul. Posteriormente, por uma razo desconhecida, elesdesapareceram do hemisfrio ocidental.

    ESTGIOS DO SONOComo voc se sente depois de uma noite ruim e de dormir pouco? Pssimo, no ? Oseu cavalo tambm precisa ter uma boa noite de sono e pode acordar de mau-humor!Portanto, no o perturbe! Ainda mais por possurem diferentes nveis de relaxamento

    durante o sono, e podem at sonhar.O seu cavalo s dormir tranqilo se tudo estiver seguro, portanto, o fator maisimportante a segurana. Pois seu instinto de defesa requer que esteja sempre prontopara fugir quando surpreendido.Observa-se que cavalos domsticos, acostumados a dormir protegidos em baias,quando soltos em pastos, lugares abertos e grandes, eles tornam-se agitados edormem pouco at se acostumar com a rotina do local e ter certeza que est seguropara dormir profundamente. Mas quando solto um grupo de cavalos, as coisas ficammais fceis, mas ainda h um perodo de adaptao. Enquanto um grupo dorme, umdos membros fica de sentinela.Saiba que os cavalos podem dormir em p, e at possuem ligamentos especiais nosmembros posteriores, que os pe rmite sustentar-se enquanto dormem. Sabendo asposies dos cavalos, voc pode saber em que estgio est o sono e em que estgioest o relaxamento do animal, pois se refletem na posio em que dormem. Portantoquando se encontra o cavalo em p podemos dizer que est cochilando, e permanecefazendo alguns movimentos com o pescoo, vibraes na pele, abanando o rabo ealternando o membro posterior que se encontra em repouso.De acordo com o estgio de sono, o animal recebe diferentes estmulos cerebrais. Umestgio bem interessante o do sono mdio pois, durante o estgio as ondas cerebraisatuam como se o animal ainda estivesse acordado e seus olhos parecem piscar mesmoestando fechados. Neste perodo do sono o corpo descansa enquanto o crebrocontinua em atividade.

    Detectando o sono

    Sono Profundo - no sono profundo o animal deita-se totalmente sobre um dos ladosdo seu corpo, mantendo inclusive um dos lados da cabea e do pescoo encostados nocho, numa postura de completo relaxamento.

  • Sono Mdio - no sono mdio o cavalo deita-se sobre a coxa e a paleta do mesmolado, flexionando os membros colocando as patas quase debaixo do corpo e a cabeapode estar erguida ou com focinho apoiado no solo. O perodo desse sono importantssimo para o descanso e a tranqili dade do seu animal. O estgio que ocorpo repousa enquanto o crebro continua em atividade.Sono Superficial - o sono superficial quando o cavalo se encontra numa dormnciamuito leve. Ocorre com maior freqncia com os cavalos adultos, que passam grandeparte do seu sono em p, por possurem os ligamentos especiais.Entre esses trs estgios de sono, o cavalo gasta em mdia 6 a 8 horas por dia. Nose sabe exatamente a durao de cada estgio de relaxamento, mas pode-se dizerque, em devidas condies de conforto, o perodo de sono mdio tem uma durao de2 horas no total, somadas em 4 ou 5 pequenas sesses. Mas, enquanto o cavalodescansa o crebro cont inua trabalhando. Uma das regies do crebro que continuaem atividade o crtex. O animal s relaxa completamente durante o sono profundo,quando se deita sobre um dos lados do seu corpo. importante lembrar que para queos cavalos tenham boas horas de sono e um pouco de sossego para o descansoprecisam ter seu prprio espao, limpo, org anizado e confortvel, isso faz parte dociclo vital.

    OS SENTIDOS DOS CAVALOS

    Orelhas para trsindicam raiva ou medo

    Orelhas para frenteindicam interesse pelo

    que ocorre noambiente

    Uma orelha para trs eoutra para a frenteindicam certa incerteza

    Os cavalos tem os sentidos da viso, audio e olfato mais desenvolvidos do que ohomem. A face longa caracterstica do cavalo no necessria apenas para conterseus grandes dentes: ela tambm abriga os sensveis rgos do olfato. Os olhos ficammais para o alto do crnio, nos lados da cabea, propiciando aos cavalos boa visoperifrica, mesmo quando pastam. As orelhas so grandes, capazes de se movimentare apontar em direo ao mais leve rudo. Por natureza, o cavalo vive em rebanhos edemonstra grande afetividade em relao aos outros membros do grupo, sendo estalealdade facilmente transferida ao seu dono. Uma vez desenvolvida a ligao afetiva ,o cavalo se esfora muito para executar ordens, por mais difceis que sejam. Por issoesses animais tem sido vt imas de abusos cruis, mas tambm so muito amados,

  • talvez mais que qualquer outro an imal na histria da humanidade. Apesar de sua forteassociao com seres humanos, o cavalo ainda conserva seus instintos naturais decomportamento. Defendem seus espao e amamentam os filhotes, e precisam semprede companhia.

    Rolar no solo como este pnei parte importante do toalete doscavalos. Relaxa os msculos e ajuda a remover os pelos soltos, asujeira e os parasitas.

    Ao repuxar os lbios como este garanho, aps cheirar a urina de umagua, ele est procurando saber se ela est no cio, ou seja pronta paraacasalar.

    Muitas vezes dois cavalos permanecem com seus corpos encostados umaao outro, da cabea cauda, afocinhando amigavelmente as crinas e odorso. Dependendo da estao, essas sesses de limpeza so mais oumenos freqentes, e no duram mais que trs minutos.

    RAAS

  • Apesar dos Espanhis terem trazido o Appaloosa para a Amrica, foi uma tribo dendios a responsvel pelo desenvol vimento da nova raa no continente americano.Essa tribo habitava a regio conhecida como "Palouse", por onde passa o rio de mesmonome e ocupa o estado de Washington. Da o nome da raa.Em 1974 foi registrado onascimento do primeiro animal no Brasil.

    :: Ficha tcnica do Appaloosa::Altura: Mdia de 1,42m 1,62m Porte: MdioPelagem: A principal caracterstica da raa

    de ter a pelagem nevada ousalpicada de escuro, com mantabranca sobre o lombo, garupa eposteriores

    Cabea: Perfil subcncavo; olhos grandes e atenciosos,mostram muito mais branco que nas outrasraas. Orelhas pequenas, bem distanciadas eimplantadas e com uma boa movimentao.Narinas grandes.

    Andadura: Trote Temperamento: Dcil, veloz, vigoroso, robusto, resistente.Aptides: Considerado um dos cavalos mais versteis, utilizado nas corridas planas, salto, prova de rdeas,

    Tambores e Balizas, Hipismo rural e lida com o gado.

  • Conta a lenda que o cavalo rabe originou-se quando "Alah" disse ao Vento Sul:"Transforma-te em carne slida, pois de ti farei uma nova criatura, para honra de meusagrado senhor". Por ter vivido por muito tempo em condies adversas no deserto, ocavalo rabe tornou-se uma animal rstico, mas muito dcil e dedicado, poiscompartilhava das tendas dos bedunos durante as tempestades. Tempos atrs, asguas eram mantidas como parte da famlia e ali mentadas com tmaras e leite decamelo. As fmeas sempre foram preferi das na seleo da raa, por serem maiscalmas e quietas. Essa personalidade foi desenvolvida porque os cavalos eramconsiderados instrumentos important es durantes os saques realizados pelos bedunosna antigidade. A cauda sempre embandeirada, uma das maiores caractersticas dorabe, deve-se a falta de uma vrtebra.A mais antiga raa de cavalos no mundo foi gravada nos hierglifos egpcios 1800 anosantes de Cristo. Neles se revelavam animais de caractersticas morfolgicassurpreendentemente semelhantes s dos cavalos rabes de hoje - a mesma cabea, omesmo garbo, a anca reta, os movimentos amplos e a cauda levantada "em bandeira" -confirmao de uma pureza mantida quase intacta ao longo de quase 4000 anos.Nos tempos de deserto, submetido a constantes variaes de temperatura e precriaalimentao. O cavalo rabe tinha uma estatura que variava de 1,40m a 1,48. Hoje,esta medida oscila de 1,45m a 1,52m e, em animais de rara beleza, chega a alcanarentre 1,58m e 1,60m. Mas desde sempre o cavalo rabe distingue-se pela harmonia desuas formas, equilbrio de movimentos e temperamento vivo, e pela excepcionalcapacidade par o aprendizado.O rabe tem a cabea com o chanfro cncavo, narinas dilatadas, maxilaresarredondados, orelhas pequenas, olhos grandes, ovais e muito salientes, pescoomantido alto e curvilneo, crinas longas, dorso ou lombo curto, peito largo, trax amplocom costelas salientes e cauda s empre elevada. Seu andamento seguro, commembros dianteiros se projetando para fre nte, executando um galope ritmado e firme.So quatro suas pelagens: alaz, castanha, tordilha e preta.

    :: Ficha tcnica do rabe::Altura: Mdia de 1,45m

    1,58mPorte: Mdio

    Pelagem: Tordilha, alaz, Cabea: A parte superior maior em proporo ao volume do corpo,

  • castanha e preta,todas as suasrespectivasvariaes

    apurada, pequena e fina, com forma retangular que diminuirapidamente. Perfil cncavo. Olhos bem afastados, arredondados,grandes, escuros e proeminentes; bem posicionados para umamelhor viso. Orelhas so menores nos machos do que nasfmeas, bem implantadas e de grande flexibilidade. Narinaslargas, dilatadas, finas e flexveis a fim de proporcionar maisconforto no deserto, fechando-se para evitar a entrada de areia.

    Andadura: Trote Temperamento: Cavalo de vivacidade marcante, fogoso, possuidor de grandeinteligncia, corajoso, leal, paciente e dcil.

    Aptides: Participa de esportes hpicos como salto, adestramento em categorias intermedirias, hipismo rural,enduro e trabalho agropecurio. Bom desempenho em corridas e enduro em longa distncia por sermuito resistente.

    Peter Pan GMS

    O Brasileiro de Hipismo um animal enrgico, determinado e corajoso, embora t enha umtemperamento dcil. Sua cabea expressiva, nobre, com todos os contornos bem

    destacados, como se tivessem sidos escul pidos. Tem olhos vivos, narinas grandes elargas e as orelhas de tamanho mdio e bem implantadas. So animais comcaractersticas prprias para o esporte hpico, capazes de obter boas performancestanto no salto, como no adestramento e no concurso completo.Sua origem vem de cruzamentos de cavalos Anglo-rabe e PSI com as tradicionaiscriaes Trakehner, Hannover iana, Westfalen, Holsteiner, Oldenburg, Orloff, SelaFrancesa e Sela Belga.O desenvolvimento de criao nacional tem despertado o interesse de tcnicosalemes, franceses e americanos que incluem nosso rebanho entre os melhores domundo. O que indica um futuro promissor para o Brasileiro de Hipismo.

  • Altura: Mdia de 1,68m paramachos e 1,65 parafmeas.

    Porte: Grande

    Pelagem: Alaz, castanha, preta,tordilha e variedades

    Cabea: Perfil fronto-nasal de reto e subconvexo. Olhos grandes comvivacidade. orelhas de tamanho mdio. Narinas grandes ede forma elptica.

    Andadura: Trote Temperamento: Enrgico, vivaz, dcil, de temperamento ardente.Aptides: Cavalo de sela, com grande facilidade para adestramento, salto , concurso completo de equitao (CCE)

    e enduro.

    Raa formada em Minas Gerais por Cassiano Campolina, a partir do garanho Monarca,filho de uma gua cruzada com o garanho Puro Sangue Lusitano da Coudalaria Realde Alter. Os descentes de Monarca sofreram a infuso de sangue Percheron, Orloff eOldenburger e mais tarde do Mangalarga Marchador e Puro Sangue Ingls. O pai dogaranho Monarca era pertencente ao criatrio de D. Pedro II.

    Para saber a histria completa da raa acesse o site da Associao Brasileira deCriadores de Cavalo Campolina: www.campolina.org.br/historia.htm

    :: Ficha tcnica do Campolina::Altura: Mdia de 1,58m para machos e 1,52

    para fmeas.Porte: Mdio para grande

    Pelagem: Predominncia de baios e castanhos Cabea: Perfil retilneo na regio frontal e de retilneo esubconvexo na regio nasal. Olhos afastados,mveis e bem expressivos. Orelhas detamanho mdio para grande. Narinas grandes,flexveis e bem afastadas.

    Andadura: Marcha batida ou picada,caracterizando-se a primeira pormaior tempo de deslocamento dosbpedes em diagonal e a segunda emlateral.

    Temperamento: Vivo e dcil.

  • Aptides: Devido ao seu porte elevado e andamento cmodo, o cavalo Campolina excelente para passeio, comocavalo de lazer. Tambm para servios de fazenda, sendo utilizado para este fim na maioria das vezes. ainda um timo animal para a produo de muares marchadores, robustos, de grande porte.

    Foto: Associao Brasileira de Criadores do Cavalo Crioulo

    A raa Crioula descende em linha direta dos cavalos ib ricos trazidos pelos espanhis eportugueses ao longo do sculo XVI para r egies que formariam a Argentina, Paraguaie Brasil. A raa crioulo a primeira raa sul-americana formada nos campos midos daBacia dos Pratas.

    :: Ficha tcnica do Crioulo::Altura: Cerca de 1,35m a 1,52m, com mdia de

    1,45m em machos e fmeas.Porte: Pequeno

    Pelagem: A clssica o gateado, ou seja, um baioescuro, comum a listra preta., desde o fimda crineira at a cauda, estrias escurasnos membros e muitas vezes nascernelhas. Todas as pelagens soadmitidas.

    Cabea: Curta e larga, em forma de pirmide,perfil reto ou ligeiramente convexo, olhosgrandes, expressivos, afastados sobre obordo do plano frontal, as orelhas sopequenas e afastadas da bases.

    Andadura: Marcha trotada Temperamento: Vivo, inteligente, corajoso, muito forte,bem disposto e possuidor de granderesistncia.

    Aptides: O Crioulo , por excelncia, um cavalo de trabalho, ideal na lida com gado, para passeio e enduro,podendo ser usado para percorrer grandes distncias.

  • O Paint Horse um cavalo inteligente, musculoso, que extraordinariamente verstil,forte, atltico e de beleza inigualvel. A conformao musculosa, em relao aconstruo ssea e muscular, fazem que este cavalo seja altamente adaptado pa ratrabalho na fazenda. Embora geralmente com estrutura ssea forte e bem balanceadao Paint apresenta uma rara beleza, especialmente na rea da pescoo e da cabea.Cada cavalo tem uma combinao de branco e outras cores do arco-ris eqino uma raa relativamente nova no Brasil. O seu incio se deu nos EUA a partir da noconcesso de registro da Associao Ameri cana do cavalo Quarto de milha. O Paint uma opo para os criadores de Quarto de milha, que une uma versatilidade enormecom uma extica pelagem. Antes de ser criada a associao do cavalo Paint no Brasil,a ABQM passou a fazer um registro especial especificando o excesso do branco.

    :: Ficha tcnica do Paint Horse::Observao: A morfologia do Cavalo Paint segue um padro pr-determinado pelo modelo de conformao pela

    ABQM. O padro racial o mesmo, o que varia a pelagem.Pelagem: So basicamente trs tipos diferentes de pelagem que caracterizam o Cavalo Paint Horse: Overio,

    Tobiano e Toveiro (que uma fuso das duas l timas). O Oveiro apresenta na cabea os sinaismalacara e sempre tero pelo menos uma de suas patas escuras, da cor da pelagem bsica.Usualmente o branco no atravessa o dorso. Sua calda quase sempre da mesma cor. O Tobiano,por sua vez, caracteriza-se por sinais na cabea como nas raas slidas - estrelas - listas - filete.Apresentam basicamente as quatro patas brancas, a cabea e face escuras e sua cauda pode ser dasduas cores. O Toveiro apresenta as caractersticas das duas outras pelagens podendo ser desde Baioat o castanho mais escuro.

    Aptides: Considerado um dos cavalos mais versteis, utilizado nas corridas planas, salto, prova de rdeas,Tambores e Balizas, Hipismo rural e lida com o gado.

    ABC Paint: Associao Brasileira do Cavalo Paint: www.abcpaint.com.br

  • Injustamente discriminado, o Pampa conquistou fama mundial por atuar sempre como"bandido" nos filmes americanos de weste rn e de guerra entre exrcitos e bandidos. No

    Brasil, o Pampa tem sua origem atravs das raas Berbere, Crioulo e Mangalarga.Por suas origens, o Pampa no deve ser confundido com o Paint Horse.

    :: Ficha tcnica do Pampa::Altura: Mnimo de 1,40m para machos e

    1,35m para fmeas.Porte: Mdio

    Pelagem: Pampa e suas variedades,podendo variar de acordo com oregulamento da ABCCpampa.

    Cabea: Perfil com fronte larga e plana, podendo havervariaes em casos especiais, orelhas mdias eproporcionais, olhos grandes, afastados salientes eexpressivos.

    Andadura: Marcha suave e regular Temperamento: Dcil, gil e muito corajoso.Aptides: Ideal para enduros e trabalhos na fazenda

  • Pequeno e interessante, esse cavalo surgiu em um passado distante em uma regio naqual pouca comida era disponvel, permi tindo somente a sobrevivncia dos animaismais rsticos. No Brasil, a raa surgiu de um cruzamento de pneis da raa"Shetland", com alguns exemplares trazidos da Argentina, selecionados pela famlia decriadores.Os pnei da raa "Shetland" so provenientes da ilha de Shetland na Inglaterra.

    :: Ficha tcnica do Pnei::Altura: Mdia de 1,10m Porte: PequenoPelagem: Todas as variaes

    so admitidas.Cabea: Perfil fronto-nasal de reto e subconvexo. Olhos grandes com

    vivacidade. orelhas de tamanho mdio. Narinas grandes e deforma elptica.

    Andadura: Trote Temperamento: Para os de sela quanto para os de trao o temperamento deveser manso, mas corajoso.

    Aptides: So muito utilizados com a inicializao de crianas na lida com o cavalo.

  • Raa selecionada na Inglaterra pelo cruzamento de trs garanhes orientaiscom guas da Inglaterra e da "Royal Mares" da pennsula ibrica. O objetivo Animal:da seleo do Puro Sangue Ingls era de obter cavalos para corrida de longas Governordistncias. Hoje, considerada uma raa melhoradora. A raa, ma rcapresena na formao das principais raas modernas de cavalos paraesporte.Maiores detalhes: www.acpccp.com.br/artigos05.htm

    :: Ficha tcnica do Puro Sangue Ingls::

    Brown(Fotocedida pelaACPCCP)

    Altura: Mdia entre 1,62m, sendo possvel ummnimo de 1,44m e mximo de 175m.

    Porte: Mdio para grande

    Pelagem: Castanha, alaz ou tordilha, depreferncia uniforme

    Cabea: Perfil reto ou levemente ondulado; olhosgrandes, orelhas mdias, narinas elpticas.

    Andadura: Trote Temperamento: Corajoso, altivo e valente.Aptides: Corridas planas ou com obstculos de mdia distncia, salto, adestramento e CCE . O PSI muito

    conhecido por ser um cavalo de corrida.

    Antigamente conhecidos como Andaluz so hoje denominados PSL (Puro SangueLusitano) quando criado em Portugal, e como Pura Raa Espanhola quando criado naEspanha. A criao e origem, entretanto a mesma. A diviso dos nomes das raasdeu-se a partir da Guerra Civil Espanhola.O mais antigo cavalo de sela da civilizao ocidental e tambm o mais importante nahistria eqestre. Um cavalo tpico do sul da pennsula ibrica, muito semelhante aobrbere do norte da frica.A mistura com cavalos de outras regies fez com que esta raa se tornasse importantena formao do Trakehner, do Hannoveriano, Holsteiner, Oldenburg, Anglo-normando,Orloff, Quarter horse, Passo-fino, alm das raas nacionais Mangalarga, Crioulo e

  • Campolina.Cavalo de porte mdio, de carter nobre e dcil ele um animal muito fogoso, alegreinteligente e com muita facilidade para o aprendizado. Seus movimentos so geis,elevados e extensos, enrgicos, porm sua ves. Um animal apto para a reunio. Porcausa destas qualidades, especialmente prprio para o hipismo amador eprincipalmente para o adestramento, onde executa quaisquer movimentos de altaescola, com graa e beleza. H mais de 400 anos ele apresentado pela EscolaEspanhola de Equitao de Viena, na ustria, aplaudido por todos os povos, por estashabilidades.Outra caracterstica marcante sua potncia digestiva, que faz com que ele semantenha em condies precrias de alimentao em situaes onde a maioria dasoutras raas pereceria.

    :: Ficha tcnica da Pura Raa Espanhola ::Altura: Mdia de 1,55m Porte: MdioPelagem: Quase sempre

    tordilhoCabea: Perfil reto; olhos grandes e expressivos; orelhas mdias,

    elegantes, sustentadas por um pescoo forte.Andadura: Trote Temperamento: Inteligente, afetuoso, nobre, e altivo.Aptides: O Andaluz o mais antigo cavalo de sela, conhecido da civilizao ocidental. Considerado como valente,

    fogoso, porm dcil, tem grande facilidade para o aprendizado, sendo muito utilizado para passeios,hipismo hural e trabalho com gado. O adestramento uma das modalidades, em que o Andaluzapresenta bom desempenho. Recentemente tem participado de provas de enduro, nas quais demonstraresistncia, alm de proporcionar conforto e segurana para o cavaleiro.

    :: Ficha tcnica do Puro Sangue Lusitano ::Altura: Mdia de 1,52m 1,62m Porte: GrandePelagem: A predominante a Tordilha,

    seguida da castanhaCabea: Perfil subconvexo; orelhas de tamanho mdio

    e expresso vigilante.Andadura: Trote Temperamento: Inteligente, receptivo, obediente e corajoso.Aptides: considerado como um cavalo verstil, cuja docilidade, agilidade e coragem permitem atualmente

    competir em quase todas as modalidades eqestres.

  • Linhagens diferentes foram sendo definidas para cada rea. Hoje so bem distintas etem uma seleo rigorosa. Mas a principal caracterstica do Quarto de Milha aversatilidade. Corridas, provas western em geral e trabalho no campo. Teve bastanteaceitao no trabalho do campo e lida dev ido a sua docilidade, robustez e velocidade.No nordeste do Brasil o Quarto de Milha tornou-se o melhor em vaquejada.

    :: Ficha tcnica do Quarto de Milha::Altura: Mdia de 1,50m Porte: MdioPelagem: So admitidas as pelagens,

    alaz, baia, castanha, preta,tordilha. Para registro no seadmite as pelagens brancas,pampas e pintadas

    Cabea: Perfil anterior reto; olhos grandes e bem afastadosdevido a testa larga, permitindo um amplo campovisual, tanto para frente como para trs, com omesmo olho. orelhas pequenas alertas e bemdistantes entre si, narinas grandes.

    Andadura: Trote Temperamento: Dcil, rstico e inteligenteAptides: Considerado um dos cavalos mais versteis, utilizado nas corridas planas, salto, prova de rdeas,

    Tambores e Balizas, Hipismo rural e lida com o gado.

  • Mangalarga Marchador: uma raa de cavalos cuja origem remonta coudelariaAlter Real (Lusitano), que chegou ao Brasil por meio de nobres da Corte portuguesa e,aps, cruzada com cavalos de lida, em sua maioria de raas ibricas (brberes), queaqui chegaram na poca da Colonizao do B rasil.

    Em 1812, Gabriel Francisco Junqueira (o baro de Alfenas) iniciou sua criao decavalos cruzando garanhes da raa Alter com guas comuns da Fazenda CampoAlegre, situada no Sul de Minas Gerais. Como resultado desse cruzamento, surgiu umnovo tipo de cavalo que acreditamos foi denominado Sublime pelo seu andar macio.

    Esses cavalos cmodos chamaram muito a ateno, e logo o proprietrio da FazendaMangalarga trouxe alguns exemplares de Sublimes para seu uso em Paty do Alferes,prximo Crte no Rio de Janeiro. Rapidamente tiveram suas qualidades notadas nasede do Imprio - principalmente o porte e o andamento - e foram apelidados decavalos Mangalarga numa aluso fazenda de onde vinham.

  • Mangalarga Paulista: completamente diferente do Marchador. Em 1934 foi fundadaa ABCCRM, Associao Brasileira de Criadores de Cavalo da Raa Mangalarga.Anteriormente tinha havido uma notvel migrao de parte da Famlia Junqueira paraSo Paulo em busca de melhores terras e riqueza. Chegando em novo solo, comtopografia diferente, cultura diferente, o nde a caada ao veado era diferente, osJunqueiras decidiram adaptar os seus cavalos atravs do uso de sangue de outrasraas de trote como o Morgan, American Saddle Horse e Hackney entre outras.

    Devido inevitvel diferena que estava surgindo entre os criadores de Mangalarga deSo Paulo e de Minas, foi fundada em 1949 uma nova Associao, a ABCCMM. EstaAssociao teve origem a partir de uma dissidncia de criadores que no concordavamcom os preceitos estabelecidos pela ABCCRM e teve como objetivo principal amanuteno da Marcha Trplice Apoiada.

    O tempo passou e a ABCCMM hoje a maior associao de equinos da Amrica Latina,com mais de 250.000 animais registrados e mais de 20.000 scios registrados, comcerca de trs mil ativos. Durante o perodo de meados de 70 ao final da dcada de 90o Marchador teve uma ascenso astronmica no segmento da equinocultura, batendorecordes de animais expostos, registrad os, e de preos em leiles oficiais.Fonte: Wikipdia

    :: Ficha tcnica do Mangalarga Marchador::Altura: 1,47m e mximo de 1,57m Porte: MdioPelagem: A predominante a Tordilha, seguida da castanha Cabea: Perfil retilneo na fronte e

    retilneo e subcncavo nochanfro; orelhas mdias, olhosafastados e expressivos,grandes, salientes, escuros evivos.

    Andadura: Marcha regular com deslocamento alternando dosdois bpedes em lateral e diagonal, sempre commomentos de trplice apoio. No plano, commarcha, e velocidade normal, os rastros dosposteriores passam ligeiramente o dos anteriores.

    Temperamento: calmo e de boa ndole.

    Aptides: Apontado como um cavalo de sela para lazer e passeios, esportes de resistncia e servios. A aptidode sela para passeios explicada pelo fato do bom rendimento e pouco atrito de sua andadura. umcavalo com aptido para enduro e provas de resistncia pois foi selecionado para suportar longasviagens, sendo muito resistente. Esto preparados para enfrentar obstculos e percorrer longasdistncias.

    :: Ficha tcnica do Mangalarga Paulista::Altura: Mdia de 1,55m Porte: MdioPelagem: Predominante a alaz e castanha,

    sendo admitida todas as outras.Cabea: Perfil reto ou subconvexo; olhos grandes e

    olhar inteligente; orelhas mdias.Andadura: Marcha trotada Temperamento: Dcil, gil e muito inteligente.Aptides: Cavalo de passeio, esportes e trabalho com o gado.

    PELAGENS

  • Pelagem tordilha clara Pelagem tordilha Palomino

    Alazo Castanho mdio Castanho escuro

    Pelagem preta Ruo Baio

    Pelagem pintada Malhado Malhado

    ALIMENTAO ERVAS QUE CURAMO tratamento alternativo, mesmo sendo usado como preveno, tem conseguido bonsresultados. Muitas vezes, optar por tratamentos desse tipo pode ser uma escolha mais saudvele sem traumas. Portanto, a lgumas ervas podem ajudar nos prob lemas que voc est tendo comseu animal.

    Veja algumas ervas que podem curar:

  • Ch de AlhoUsado geralmente para o tratamento de verminoses e at para espantar moscas pois o animalsuando, a substncias do ch iro sair no suor desagradando os insetos que ficam na pele deseu animal.

    Confrei, Barba TimoMesmo efeito da Calndula

    Pau de AndradeCicatrizao rpida de feridas superficiais.

    PitaExcelente para a verminose que provoca prurido anal em eqinos.

  • ALIMENTAO DOS EQINOSUm Programa de Nutrio deve ser adequado funo desenvolvida pelo eqino e categoria qual ele pertence. Deve-se levar em considerao as quantidades mnimasnecessrias de energia, protena, vitaminas e minerais.

    Consideraes Bsicas:Quando tratamos da alimentao dos cavalos, os nutrientes com os quais devemos nospreocupar, so os seguintes:

    Carboidratos e Lipdeos: as necessidades energticas dos animais so atendidasatravs dos carboidratos e dos lip deos que lhes fornecemos. Estas necessidades estoligadas principalmente ao tamanho do animal e ao tipo de trabalho que desempenha.Os lipdeos no so utilizados apenas como fonte de energia, mas ta mbm fornecemos cidos graxos que so essenciais ao bem estar dos animais. Apenas depois determos atendido s necessidades de AG dos animais que podemos usar os lipdeospara atender s necessidades energticas.

    Protena: As necessidades de protena dos animais so especficas para prover osaminocidos de que o animal necessita, assim como a ativi dade que desempenham,como crescimento e reproduo. Devemos nos preocupar, no s com a quantidade daprotena, mas principalmente com a sua qualidade.

    Minerais: Grupo dividido em macro e micro elementos minerais.Os macro-elementos esto envolvidos com a estrutura do animal e so perdidosdiariamente durante o desempenho de suas atividades (Ca, P, Na, Cl, K, Mg, S).Os micro-elementos esto envolvidos, princ ipalmente, com as funes metablicas dosanimais. (Fe, I, Cu, F, Mn, Mo, Zn, Co, Se, Cr, Sn, Ni, V, Si).Vitamina: Esto divididas em duas categorias principais: as hidrossolveis e as

    lipossolveis.

    Com a forragem verde, de alta qualidade, que o cavalo obtm na pastagem,provavelmente no temos que nos preocupar com a adio de qualquer teor extra devitaminas A, D e E para animais em manuteno. No entanto, se o animal mantidonuma baia e alimentado com feno, provave lmente precisar de uma suplementao devitaminas.A maioria das vitaminas hidrossolveis fornecida em nveis suficientes pelo salimentos normalmente dados ao animal, ou so produzidas em quantidadesadequadas no sistema digestivo.Sob condies de stress intenso, c omo corrida, provas ou exposies, o animal poderno conseguir as quantidades necessrias de vitaminas atravs da alimentaonormal. Para estes animais, recomenda-se uma suplementao de vitaminas.

    NECESSIDADES BSICAS

  • Em primeiro lugar necessrio ressaltar que o cavalo um animal Herbvoro, isto ,se alimenta fundamentalmente de forrageiras. Portanto, em sua dieta habitual, necessrio o fornecimento de volumoso (capim ou feno).Para alimentao adequada do cavalo, devemos respeitar sua natureza, suprindo suasnecessidades bsicas, que so:

    VOLUMOSO: Feno ou Capim fresco de qualidade:Feno: a forma desidratada do capim, isto , o capim com apenas 10-20% de gua.

    Deve ser feito de capim de qualidade (Coas t-cross, tfton, alfafa, etc.) e fenado noponto certo, nem muito seco, nem muito mido. Quando o capim fenado alm doponto correto de corte, pode ficar muito fibroso, o que pode causar clica nos cavalos.Se for cortado no ponto certo e deixado secar em demasia, fica muito fibroso, tambmpodendo causar clica nos animais. Se for cortado no ponto certo, mas deixado secarpouco, sendo enfardado mido, pode ocorrer o aparecimento de fungos que podemcausar problemas nos animais. Desde que feito da forma correta e bem armazenado, um excelente alimento para os cavalos.Capim: este pode ser fornecido sob a forma de pastagens ou suplementado no cocho,

    picado. Quando oferecido no cocho picado, deve-se atentar para a qualidade destecapim. Os mais utilizados sob esta forma so os capins elefantes (napier, colonio,etc.). O manejo das capineiras deve ser muito bem feito para que o aproveitamentopelo cavalo seja o melhor possvel. muito comum o corte destes capins com alturasuperior a dois metros e meio (s vezes a t quatro metros) de altura. Porm, quando cortado com altura superior a dois metros e meio, ocorre uma perda considervel daqualidade, devido baixa digestibilidade de seu talo. O ideal cort-lo entre um metroe meio e dois metros e meio.

    GUA: Fresca, Limpa e PotvelDeve-se ter sempre disposio do animal gua fresca, jamais gelada devido aosriscos de clicas que esta pode ocasionar. Deve tambm estar sempre limpa, evitando-se as guas barrentas que podem causar d istrbios digestivos pelo acmulo da terradentro do aparelho digestivo do cavalo. Deve ser fornecida ainda vontade, po is asnecessidades de gua pelo cavalo so elevadas, de 20 a 75 litros por dia, dependendodo porte do animal, do clima, da intensidade do trabalho e da natureza daalimentao. As fmeas em lactao tm suas necessidades aumentadas em 15 a 30litros por dia.

    COMPLEMENTAO MINERALEsta tambm de fundamental importncia para suprir as necessidades bsicas docavalo, que so relativamente elevadas com relao aos minerais. Estes devem seroferecidos de maneira equilibrada, atravs de sais minerais de empresas idneas e vontade, num cocho parte.

    SUPLEMENTAO NUTRICIONALAps termos suprido as mnimas necessid ades para manuteno do cavalo, a sim,conforme atividade a que vamos submet -lo, seja um potro em crescimento, gua emreproduo ou cavalo de esporte e traba lho, devemos oferecer-lhe os complementosde uma alimentao, para que possamos atingir os nveis Energticos e/ou Proticossuficientes para suprir estas novas necessidades, mas sempre respeitando suanatureza valorizando o volumoso.

  • RAO (COMPLEMENTO CORRETOR)Esta deve ser equilibrada, oriunda de empresas idneas para se ter garantia daqualidade do produto.Existem vrios tipos de apresentao de rao: Farelada, Peletizada, Laminada ouExtrusada. As raes industrializadas (Peletizadas, Laminadas ou Extrusadas) possuem03 vantagens fundamentais sobre as fareladas, principalmente as misturadas napropriedade:

    1. Toda matria prima que chega fbrica de rao classificada e analisada para se tercerteza da qualidade de seus nutrientes (Umidade, Protena, Minerais, etc.). Com base

    nessas anlises, possvel garantir a qualidade e os n veis do produto final (com relao protena, minerais, fibra, etc.). Como no possvel analisar a matria prima

    na propriedade, no h garantia de manuteno do padro do produto final.

    2. As raes fareladas produzem muito p que, se inspirados pelo cavalo, podem levara problemas respiratrios. Alm disso, este p pode causar obstruo do canal naso-lacrimal (canal que liga a narina ao olho) levando a produo excessiva de secreesoculares.

    3. Para se evitar este p, muito comum molhar a rao antes do fornecimento aoanimal. Ocorre que as raes fareladas, por serem mais leves que as peletizadas,ocupam um volume maior, portanto os cavalos demoram mais tempo para comer estarao. Em temperaturas mais elevadas, podem ocorrer processos de fermentaodesta rao molhada levando a quadros de clicas.

    Existem ainda as matrias-primas (aveia, trigo, milho, etc.) que muitoscriadores/proprietrios de animais oferecem misturado rao balancead a. Ocorre queestas matrias-primas so, em geral, muito ricas em fsforo (a relao Ca:P pode serde 1:3 quando o ideal 1,8:1) o que leva a um desbalanceamento na relaoclcio/fsforo sangneo levando a graves problemas como a cara inchada.Quanto s apresentaes de raes indus trializadas, no devemos nos preocupar coma aparncia do produto (peletizada, laminada ou extrusada), mas principalmente comos nveis de garantia destes produtos.Tecnicamente falando, um produto extrusado superior a este mesmo produtolaminado e este mesmo produto peletizado. Isto no quer dizer que qualquer produtoextrusado superior a outros, nem que toda rao laminada superior s peletizadas.O que mais importa na avaliao da qualidade de um produto so seus nveis degarantia, principalmente valores de quali dade de energia e protena. A qualidade desua energia tambm pode ser avaliada atravs do valor de seu extrato etreo, que ovalor de gordura de uma rao, onde se este valor for alto, a qualidade de sua energia,e tambm de sua protena, sero elevados.Existem raes peletizadas no mercado que possuem qualidade energtica e proticamuito superiores s laminadas e extrusadas.Devemos estabelecer realmente quais as nece ssidades do cavalo para podermos suprirde forma adequada e obtermos os melhores resultados de performance e tambm nasade do animal. Para isso devemos observar qual o tempo de digesto de cada tipode alimento para podermos dividir e ocupar melhor o tempo de cada animal.

    QUANTO COME CADA UM

  • A quantidade de alimento consumido varia de acordo com o trabalho ea fase de desenvolvimento do animal. Os cavalos adultos que nofazem exerccios mais rigorosos e no trabalham no precisam de raoe devem comer cerca de 1,5% de seu peso em feno. Portanto, umanimal de 500 kg que viva nessas condies precisa de 7,5 kg diriosde feno (ou 26 kg de capim), mais sal vontade.

    J os cavalos de esporte e trabalho, que comem rao, precisam do dobro - cerca de 3% de seupeso. As propores entre volumoso e concentrado seguem a tabela. Assim, um cavalo de 500kg que trabalhe na fazenda ou faa exerccios de equitao para amadores, sem participar decompeties, precisa de 6 a 7 kg de feno (21 a 24 kg de cap im), mais 5 a 7 kg de concentrado e

    sal vontade. A dieta tambm vale para os garanhes em reproduo.

    As guas em gestao precisam da mesma quantidade, 3% do peso, mas anecessidade de concentrado no to grande como a dos cavalos de trabalho.Uma boa alimentao para uma gua de 400 kg seria dividida entre 8 e 9 kg defeno (27 a 30 kg de capim) e 3 ou 4 kg de concentrado. Quando comear a fasede lactao, pode-se diminuir o volumoso e aumentar o concentrado (tabe la),mantendo a proporo de 3% do peso.

    Para os potros, deve-se oferecer volumoso e concentrado nas porcentagens indicadas na tabela.Aos seis meses, quando j desmamou, o potro deve receber cerca de 3 kg de rao por dia,aumentando-se essa quantidade at que, entre 12 e 24 meses, dependendo de seu peso, jesteja comendo como um cavalo adulto.

    Categoria Volumoso ConcentradoAdultos em descanso e guas no incio da gestao 100 % 0 %guas no tero final da gestao 75 % 25 %guas em lactao 55 % 45 %Potros at 6 meses 30 % 70 %Potros entre 6 e 12 meses 40 % 60 %Potros entre 12 e 24 meses 70 % 30 %Trabalho de equitao mdio 50 % 50 %Trabalho de equitao pesado 40 % 60 %

    FERRAGEAMENTO

  • Alguns cuidados para ferrar com responsabilidade o seu cavalo esto a seguir:

    1 - Conhea o ngulo da paleta do seu cavalo antes de se aventurar cortando o casco.Apare os cascos anteriores (mos) e tente coloc-los com o mesmo ngulo da paleta.Confira o ngulo dos cascos com um gabarito angulador de casco. Os ossos digitaisdevem ser alinhados, de forma que colocando-se uma linha reta do meio do boleto emeio da quartela (falanges) ela deve passar pelo emio do casco, alinhada com as suascnulas naturais (linhas verticais do casco). No casco achinelado as linhas do cascono concindem com este alinhamento da quartela , porque o casco tem ngulo menordo que a paleta e a linha quebrada para baixo (lado do cho).

    2 - Limpe a sola, abra os 3 canais da ranilha de forma a deixar passar o dedo mnimopara entrar ar , obtenha a concavidade da sola e no corte jamais as barras, pois elaso a continuidade da muralha de sustentao e garantem 30% da sustentao docavalo.

    3 - Assegure que os cascos esto balanceados no sentido mdio-lateral ( largura) entero-posterior ( comprimento). As metades do casco esquerdo, por exemplo, devemser iguais, assim como os comprimentos des de a pina at cada um dos tales. Depoisconfira para que os cascos dianteiros sejam iguais entre si. Quando aparar os cascostraseiros, siga as mesmas instrues. Assim, quando o cavalo coloca o casco no choambos os tales apoiam no cho ao mesmo tempo e o casco rola a pina no meio, odesgaste da ferradura ocorre exatamente na frente e o vo ou breakover elegante epara a frente (avante).

    4 - Escolha a ferradura de acordo com as necessidades do cavalo e ajuste-a ao cascobem aparado. A ferradura deve proteger toda a muralha de sustentao, apoiando-seat o final do talo, sem obstruir os canais da ranilha e possibilitando expanso damuralha nos quartos e tales. Nos posteriores, a ferradura pode ter ligeiro sobrepassede tales, nos animais de tales fracos ou es corridos, de forma a dar maior base desustentao para o cavalo. A mesa da ferradura escolhida de acordo com a atividadedo cavalo. Mesa estreita (filete) para corrida, mesa mdia ( 17mm) para trabalho,treinamento e lazer e mesas mais largas para esbarro( 25mm) ou trao. O materialda ferradura ( ao, alumnio puro, liga de alumnio, poliuretano com alma de alumnioe outros metais especiais), bem como os demais acessrios ( guarda casco,agarradeiras, palmilhas, talonetes e at rampo) devem ser escolhidos de acordo coma atividade , de preferncia com conhecimento, para no prejudicar a performance doanimal.

    5 - Fixe a ferradura com o cravo adequado, escolhido de acordo com a espessura daferradura e com o canal ou craveira, de forma que a cabea do cravo fique totalmenteembutida na concavidade do buraco ou canal da ferradura. Os dois ltimos cravos aserem pregados no devem ultrapassar a "linha do ju zo do ferrador", ou seja, a linhaimaginria que une o final dos mdios do casco, antes dos tales. Complicado? No.Imagine o meio da ranilha, com o casco levantado, e trace uma linha para os doislados. Ela passar sobre a muralha de sustentao (onde a ferradura apoia)exatamente no lugar dos ltimos cravos, em cada lado da ferradura. Esta a " linhado juzo do ferrador".

    6 - Depois de bater os dois primeiros cravos (ombros) e os dois ltimos ( tales) daferradura, bata o guarda casco (se houver). Apoie o casco com a ferradura no cho eobserve se a linha imaginria que passa pelo meio do bol eto, da quartela e do casco

  • (eixo ntero-posterior do digital) est reta. Se estiver tudo bem, pregue os demaiscravos, lembrando que uma boa ferradura ter, no mnimo, 5 furos de cada lado efuros nos tales para colocar agarradeira ou cravar talonetes , calos para corrigiraprumos ou palmilhas. Ferradura barata com trs ou quatro furos de cada lado nemsempre atende as necessidades do seu cavalo.

    7 - Por ltimo, mas no menos importante, depois de acabar de fazer o servio, noesquea de repor o verniz dos cascos com o CASCOTNICO, para devolver tambm aflexibilidade, incentivar o crescimento e proteger a sola, paredes e ranilha contra asbrocas , frieiras e podrido.

    Estas so as principais dicas para voc fazer ou gerenciar o ferrageamento dos seuscavalos.Se os termos usados so familiares a voc e ao seu ferrador, parabns, voc estdominando o assunto. Mas, se houver dvida, venha fazer um curso no CentranToledo, para aumentar a performance dos seus animais, com o mnimo de afec es.Lembre-se , que o ferrador que no competente, ferra o dono e o cavalo...

    CASCOS ACHILENADOS

    Com os estudos da biomecnica da locomoo dos eqnos ficou comprovado que osmtodos de aparao de cascos de ferrageamento, empricos e que no respeitam acondio anatmica ideal dos cavalos, mantm as pinas compridas e os tales baixos. Este mtodo de aparao utilizado por falta de conhecimento ou por modismo prejudicial vida til dos vrios tecidos que compreendem o sistema locomotor,diminuindo a performance e a vida til dos cavalos atletas.

    As estatsticas mostram que, de cada 100 problemas diagnosticados nos locomotores,80% esto nos membros anteriores e a grande maioria do joelho para baixo. A grandecausa a falta de alinhamento do sistema digital devido ao ngulo do casco menor doque o ngulo da paleta com a horizontal.

    A pina longa e os tales baixos, ocasionados pelo ngulo do casco menor do que ongulo da paleta ou escpula, provoca um esforo maior de sustentao nos tendesflexores, ou seja, um brao de alavanca maior para suportar o peso de cima parabaixo, que tenta jogar o boleto at o cho.

    Os cavalos mais afetados so os atletas em corridas, salto, lao, esbarro, tambor eapartao, que usam os anteriores na propulso ou paradas bruscas. O stress maiorno tendo flexor profundo devido ao atrito na regio dos ossos sesamideos enavicular.

    Imagine o esforo no membro dianteiro em uma remada de mo do cavalo de corridana reta final, um esbarro de quarto de milha quando o lao tem um novilho preso emsua ponta ou o esforo da puxada para virar o boi em uma vaquejada.

    Quanto vale errar alguns graus na aparao do casco de um cavalo?

  • A tabela a seguir mostra que cada grau de achinelamento equivale a dezenas dequilogramas a mais nos tendes flexores. Coisa que poucos profissionais tm noo.

    Os valores a seguir foram estimados para um cavalo atleta de porte mdio - 500 Kg depeso vivo (PSI ou BH). Os efeitos podem ser maiores nos animais para hipismo etrao de grande porte.

    ngulo Digital Alamento em graus Alvio tendes(Kg) Alvio (%)40 40>>60 = 20 129,5 3745 45>>60 = 15 112,0 3250 50>>60 = 10 87,5 2555 55>>60 = 5 49,0 1458 58>>60 = 2 17,5 559 59>>60 = 1 10,5 3

    (*) Fonte A .P.Toledo - Alvio nos tendes anteriores de animal de 500 Kg de peso vivo com 350Kg nos anteriores(em repouso), com condio anatmica de 60 graus (inclinao de escpula) e cascos anteriores de comprimento15 cm.

    Concluso:1 - Respeite a condio anatmica ideal do seu cavalo.2 - Conhea o ngulo da paleta e procure aparar o casco monitorando o servio comum gabarito angulador de casco.3 - Desconfie do profissional que diz ter olho clnico e que no apresenta maioresconhecimentos de sustentao e locomoo.4 - O erro de apenas 1 grau representa muitos quilos a mais nos tendes flexores doseu cavalo.5 - O cuidado consciente da aparao e do ferrageamento aumenta a performance doanimal e diminui o risco de afeces.6 - Devolva sempre o verniz raspado pelas ferramentas de aparao. Use oCascotnico que devolve o verniz, tem ao lubrificante, bactericida e incentivadora docrescimento e renovao da matria crnea do casco e ranilha.7 - Com uma aparao adequada dos cascos e com a escolha das ferraduras e doscravos que atendam as necessidades do cavalo o seu animal ter o mximo deperformance com o mnimo de afeces.

    A SUSTENTAO DOS CAVALOS

    Em se tratando de cavalos domesticados, a grande maioria tem sido vtima dosmtodos empricos e antinaturais de aparao de cascos e ferrageamento, comcaractersticas que contrariam o processo natural de sus tentao mecnica do cavalo.Os prejuzos resultantes, comumente enquadrados nas afeces ou contuses dosistema locomotor, chegam, hoje, cifra de 80% nos anteriores, que sustentam cercade 65 a 70% do peso vivo do animal. Em certas fases da locomoo, o animal suportado por apenas um dos locomotores e os efeitos naturais da concusso ecompresso, causadas pelo peso do submetido ao locomotor, so danosos s basesinadequadas do cavalo.As estatsticas conhecidas comprovam a importncia de dar ou devolver ao cavalo asua condio anatmica ideal. Nem sempre o casco aparado empiricamente ou oferrageamento conseqente esto dando ao cavalo condies ideais de sustentao, e,os seguintes pecados capitais podem ser identificados:

  • No conhecer a condio anatmica ideal de cada cavalo antes de iniciar a aparaode casco e o ferrageamento. Esta condio dada pelo ngulo da paleta (escpula)com a horizontal, medida pelo nvel de escpula ou artro-gonimetro.

    O eixo ntero-posterior do sistema digital (linha imaginria que divide ao meio oboleto, a quartela e o casco) quebrado para baixo e no reto como deveria ser, paraque o digital suportasse a fora de concusso do casco com o solo. Esta caracterstica o resultado de cascos compridos de pina longa e tales baixos (achinelados), queprovocam presso intensa na parte anterior das articulaes dos ossos digitais (falanges), disteno constante de tendes flexores, compresso excessiva da rea doosso navicular e alterao do vo do casco.

    As barras so, em geral, cortadas pelos casqueadores, que desconhecem as suasfunes. Elas so a continuao da muralha de sustentao e tm a finalidade detransmitir o peso para a perifieria do casco e de constituir um escoramento ideal paraimpedir o estreitamento dos tales e bulbo s. A ausncia de barras concentra o pesosobre os tales e ranilha.

    As solas do casco, com os problemas vistos anteriormente, perdem a concavidade,so grossas e planas, sem muita flexibilidade e capacidade para absorver choques esustentar o peso. A falta de concavidade diminui as aes de expanso e contrao docascos.

    Como a angulao do casco e sistema digital no medida e comparada com acondio anatmica ideal do cavalo que dada pelo ngulo da paleta (escpula), oanimal, muitas vezes,no tem o plano de sustentao ideal, colocando o casco de forma inadequada no solo.Esta condio aliada condio de termos cascos desbalanceados, com metadesdesiguais, conhecida como desbalanceamento mdio -lateral. A parte do casco quetca o solo por ltimo a que se desgasta mais, porque recebe maior esforo e atritodurante o movimento.O desbalanceamento a causa de cascos tortos, dos vcios de movimentao doslocomotores e dos problemas de aprumos.O casco balanceado deve ter as metades iguais e os comprimentos entre cada taloat a pina tambm iguais.

    A abertura dos canais da ranilha (lateral, central e medial) fundamental para oarejamento da sola (maior entrada de ar), e facilidade para o movimento de abre efecha dos tales do casco e do tr abalho de junta de dilatao da ranilha.O canal central da ranilha quando fica fechado foco de frieira ou pododermatiteexudativa que amolece a ranilha, provoca mau cheiro e prejudica a performance doanimal, sobretudo em piso de areia.

    No repor o verniz das partes raspadas pela grosa ou outras ferramentas usada naaparao do casco. O verniz a proteo que garante a taxa de evaporao e aumidade necessria ao casco. A falta de verniz provoca o ressecamento e asrachaduras, devido a deficincia de k eratina. O nico produto que incorpora atecnologia de devolver o vitrificado das partes raspadas o Cascotnico, que penetrana matria crnea devido sua forma lquido-oleosa, tendo, ainda, ao bactericida,fungicida e de enrigecimento controlado do casco e ranilha.O Cascotnico possui em seu principio ceras e leos vegetais e animais que incentivamo metabolismo de crescimento e renovao dos tecidos.

  • O ALCANCE DOS CASCOS

    Quando o casco deixa o cho e inicia o seu vo, dependendo do ser ngulo e doalinhamento do eixo digital (eixo ntero - posterior), o deslocamento do locomotor oupassada pode acontecer de trs maneiras bsicas.No primeiro caso (Fig. 1A), com o casco aparado naturalmente, quando os ossosdigitais esto alinhados e o animal est na sua condio anatmica ideal, o vo docasco acontece segundo um semi-crculo, com o centro abaixo do plano do solo. como andar de bicicleta, onde o p voa elegantemente seguindo sempre a mesmatrajetria. O auge do vo ou ponto mais alto se d exatamente em frente ao locomotorcontrrio que se encontra, em baixo, apoiado.Nesta condio o cavalo anda com elegncia, avante e com o seu rendimento mximo.

    No segundo caso (Fig. 1B), quando o eixo digital quebrado para baixo, indicando umcasco com ngulo menor do que a paleta (achinelado), o tendo flexor profundo estmais esticado do que o normal e o casco voa para cima, quando o animal retira ocasco do cho, no incio do vo. Neste caso, dizemos que o animal ala o casco ouarpeja. O andamento fica deselegante, como se estivesse batendo tambor e orendimento fica prejudicado em funo do alamento.

    No terceiro caso (Fig. 1.C), quando o casco mais fincado (ngulo do digital maior doque a paleta), o eixo digital quebrado para cima e o tendo extensor, na parteanterior do locomotor, est sobretensionado.Quando o animal retira o casco do cho, esse tendo tende a aliviar o esforo sobre elee adianta o ponto mximo da trajetria (vo do casco). Neste caso, o animal temandamento rasteiro e chuta a grama ou o cho com a ponta do casco. Este andamento muito comum nos posteriores dos muares.

    Desta forma, vemos uma grande quantidade de cavalos que apresentam o problemade sobre alcance ou que batem ca stanhola quando andam, ou seja, o casco posterioralcana o anterior antes que este s aia do cho, no incio da passada.Isto acontece quando o casco posterior fincado avana em vo baixo para a frente(adianta a sua trajetria) e o casco anterior achinelado demora para sair do cho(atrasa a sua trajetria) devido a problemas de aparao incorreta.

  • Da mesma forma, podemos corrigir o problema com a aparao consciente dos cascos,respeitando a condio anatmica ideal do cavalo. A correo feita, inicialmente,aumentando o ngulo do casco anterior e verificando com o gabarito de casco o nguloideal, igual ao da paleta, aps a aparao.O mesmo deve ser feito no casco posterior, diminuindo o ngulo do casco e verificandocom o gabarito de casco o ngulo ideal, igual ou maior do que a paleta, aps aaparao.

    Assim, a aparao consciente dos cascos evita muitos problemas de locomoo doscavalos atletas, que podem, ainda, resultar em afeces do sistema locomotor.

    MANEJOO CIO

    O ciclo strico na gua pode ser considerado como operodo compreendido entre a ovulao de um folculomaturo at ovulao do folculo maturo seguinte. Este, normalmente, um perodo de 21 dias em guas PuroSangue Ingls e de at 25 dias em guas de raaspneis. O cio, isto , a exibio do desejo e a aceitaodo garanho, tem incio antes da ovulao enormalmente prolonga-se por 24 a 48 horas aps aovulao. Aps este perodo a gua perde areceptividade.

    No que se refere relao existente entre o ciclo strico, nomeadamente a f ase deestro (cio), e as alteraes das caractersticas do plo e crinas, esta compreensvel,se considerar-mos que ao ciclo strico esto associadas um conjunto de alteraeshormonais. Assim, o efeito das hormonas sexuais femininos (estrgeno eprogesterona) pode-se fazer sentir ao nvel da estrutura e composio do plo. Umexemplo desse efeito, o exercdo sobre as glndulas sudorparas que estodistribudas em todas as zonas pilo sas e cujos dutos se abrem nos folculos pilososprimrios, libertando, durante o cio, secrees que contm feromonas, contribuindopara a atrao e excitao dos garanhes.

    LIMPANDO A BAIA

    Grande parte da sade e bem-estar dos animais est relacionado com o ambiente emque eles vivem, e no preciso ser um profundo conhecedor de cavalos para imaginaro tempo que eles passam estabulados. Por esta razo as baias devem ser l ocaisarejados, limpos e confortveis. P or que no dedicar alguns minutos do seu dia-a-dia higiene do seu animal?

    Veja como voc deve fazer:

    Manunteno da cama: recomendvel examinar a cama do seu animal duas vezes ao dia,preferencialmente de manh e a tarde. Use o garfo para retirar o esterco e todas

  • as partes da cama molhada pela u rina. Coloque tudo em carriola, queposteriormente ser levada para uma e sterqueira onde devem ser jogados estesrestos. A esterqueira deve ser localizada longe das baias para no atrair moscas eevitar a transmisso de doenas. Isto tambm evita que o odor se propague edeixe as cocheiras com um aspecto ruim tannto para voc quanto para o animal,considerando que o cheiro da urina misturada com a serragem cido edesagradvel.

    Quando alguma parte da cama dor retirada, esta deve ser reposta com o mesmomaterial para evitar desnveis que comprometam sua qualidade. Por exemplo: quando aserragem fica umidecida pela u rina e esta for retirada, complete com a mesmaquantidade e deixe tudo nivelado usando o prprio garfo.

    2 Limpeza do teto: Apesar das controvrcias a respeito das teias de aranha, que soteis para prender os insetos, estas no apresentam um aspecto higinico, por isso sempre bom retir-las. Voc pode utilizar um lana -chamas para eliminar por completotodas teias, aranhas e outros insetos, porm cuidado: voc deve contar com ajuda depessoas experientes para evitar acidentes. Aps este processo, utilize uma vassouracomprida para retirar o que sobrou, mantendo o teto da baia claro e livre de p esujeira.3 Cuidado com cochos e bebedouros: Devem ser lavados diariamente utilizandogua corrente. Os cochos de rao devem ser limpos com uma escova a cada refeio,evitando que os resduos da comida apodrecam e possam ser possivelmente injeridospelo cavalo. Os bebedouros de cimento acumulam mais sujeira dos que os de ferro,sendo estes mais fceis de limpar.

    4 Dicas para manter a higiene: Mantenhas as portas sempre limpas e as fechaduraslubrificadas. Retire os restos de rao do cocho sempre Aplique antisptico paraesterializar a baia de seu cavalo a cada 20 dias, evitando a ploriferao de fungos ebactrias e logo a transmisso de doen as. Nunca faa isto sem antes consultar umespecialista, pois estes produtos podem ser altamente txicos. Outra alternativa paraesterializar a baia do seu cavalo utilizando cal, quando o cho for de terra. Para isto,retire toda a cama da baia, aplique o lana-chamas e por ltimo cubra com cal.

    4 Restries camas: Areia - A cama de areia considerada fria, o que pode ser um fator limitante dependendo da regio onde seencontra. Feno - A cama de feno no a mais indicada, pois pode alterar a alimentaodo animal a partir do momento em que o mesmo passa a come-lo. O feno utilizado nascamas geralmente so de baixa qualidade, com maior teor de mofo e fungo, o que podeprejudicar o animal caso ele tenha vontade de come -la.

  • Serragem - Prefira a serragem de madeira como Pinus, pois no mancham nemprejudicam o plo do seu animal, o que no ocorre com as de eucalipitos e outrostipos. Palha de arroz - Pode ser utilizada somente com a adio de creolina nasuperfcie, para evitar que o animal tente inger-la, j que no faz bem. Esta camatambm apresenta grande concentrao de p, o que pode irritar o cavalo. Bagaode cana - Tambm pode ser utlizada somento com a adio de creolina, impedindoque o animal coma a cama.

    LIMPEZA DOS CASCOS

    Tudo mundo sabe a importncia de uma boa limpeza nos cascos. Alem dar conforto aoanimal voc detecta cedo eventuais problemas que possam existir. No entanto, muitaspessoas sentem dificuldade em faze -lo por no conseguirem que seu animal levante apata. No comeo pea que algum te ajude, segurando o animal posicionando-se domesmo lado em que voc pretende fazer a limpeza, assim, caso o cavalo reaja elapoder segur-lo puxando a cabea do animal contra voc.V com calma...

    Com um cavalo novo, tenha calma, faa o trabalho devagar. Comecemassageando ou dando tapinhas at que ele se sinta confortvel com otoque de suas mos.

    A medida que for aceitando esta pratica, a rotina prosseguir normalmente. Use a moque est livre para dar tapinhas por toda a perna desde da espdua at o casco.Somente quando o cavalo se sentir a vontade que voc comea a usar o limpador.Lembre-se que o cavalo tem que sentir prazer em todo o processo, tem que sehabituar como uma prtica agradvel, isto facilitar muito. Quando o animal estivertranqilo por completo que se p ode amarra-lo em um cabresto e deixar a prticamais segura.Pegando o membro dianteiro...

    Comece posicionando-se corretamente, ou seja, se voc vai limpar as patas dianteiras,fique em p do lado do cavalo. Quando o cavalo j estiver acostumado, ele logoerguer a pata ao sentir o toque de suas mo em seus membros. Uma prtica segura empurrar a espdua do cavalo com seus ombros para que ele desloque seu pesopara as outras patas. Uma vez que a pata estiver levantada segure-a com uma mo elimpe com a outra.Cuidando do membro traseiro...

    O processo parecido com o das patas dianteiras, mas talvez um pouco maiscomplicado devido a conformao do animal (anatomia do jarrete). Primeiro levanta apata para frente, somente depois vire-a para trs. Para pegar a pata traseira, fique dep ao lado da garupa na altura da anca do cavalo. importante ficar bem perto, poiscaso o animal tente dar coice, ser mais fcil esquivar-se. Apie as duas mos nagarupa do animal e depois v descendo por trs do quarto traseiro do animal. Quandosuo mos atingirem a canela faa leve presso at que ele dobre seu jarrete eestenda-o para frente (antes de vira-lo para trs).Segurando a pata...

  • Segure a pata de seu cavalo distante do cho para que ele perceba que voc quermant-la em suas mos. Faa com que perna, joelho e jarrete dobrem naturalmente.

    Muitas pessoa gostam de, ao segurar os ps, apoiar os cascos entre os joelhos.Limpando o casco...

    Quando a perna estiver em suas mos, ou em seu colo, e o cavalo no estiver maispuxando, comece a limpeza do casco. Para a sua segurana, nunca limpe enquanto ocavalo estiver puxando, ou tentando estirar.

    O material usado um limpador de metal, normalmente coberto com borracha ondevoc segura. Mas, a maioria prefere o modelo de plstico ou ferro. Existe alguns queainda tem uma escova acoplada para fazer a limpeza dos entulhos mais fcil.Medidas de segurana...

    Com um cavalo novo ou irrequieto amarre-o ou tenha algum para segura-lo. Comum cavalo novo ou irrequieto amarr e-o ou tenha algum para segura-lo.Nunca mexa, ou tente levantar a pata sem antes manter um contato com a parte

    superior do corpo do animal, pois os mesmos podem reagir dando coices ou pulandode surpresa.Nunca sente no cho para limpar os cascos de um cavalo. Voc fica sem mobilidade

    caso o cavalo queira se mexer ou dar coice.Nunca casquei um cavalo quando estiver descalo, pode ser perigoso.Caso moscas sejam o problema, passe um spray repelente em seu cavalo, antes

    mesmo de segura-lo, para evitar que o incomodem.

    A CAMA DO SEU CAVALO

    Numa baia, essencial que o cavalo disponha de uma cama quente e limpa. Para quefornea conforto e isolamento e impea que os seus cascos se deformem por estarmuito tempo numa superfcie dura no caso se estiver sem ferraduras.Na escolha do material, o fator mais importante o conforto e a segurana do animal.As outras consideraes, como o custo, limpeza do cavalo e do material da camadevem ser vistas como secundrias.

    Uma cama para dormir

    Apesar dos cavalos serem capazes de dormir em p, muitas vezes gostam de sedeitar. Seno tiver uma cama apropriada, prejudicar as articulaes, o que podeprovocar problemas nos curvilhes.Uma cama molhada fria e pode queimar a pele do animal.

    Materiais para camas

    Palha - A palha tradicional para os cavalos e mais encontrado no interior e emlugares pequenos pele razo de s erem mais baratos e fceis de encontrar.As partculas de poeira que se vm nas cocheiras com palhas so bem grandes para

  • entrarem nos pulmes dos cavalos que podem provocar problemas respiratrios.Contudo, em grande quantidade, podem indicar a presena de esporos de fungos,invisveis a olho nu. Em geral, a palha contm alguns fungos, e todos os materiais base de plantas podem ficar infectados se no forem removidos com regularidade. Soencontradas vrios tipos de palhas compr exemplo a da cevada, trigo ou aveia.Serragem de madeira - As serragens tambm podem ser usadas para camas e

    hoje so as mais usadas. So fceis de remover-se se dispuser do equipamentoadequado. Serragens secas e limpas so uma boa cama para cavalos com problemasrespiratrios mas ainda no a essencial. O principal problema est em ver-se livredelas, porque demoram para apodrecer m as se encontrarem com dejetos dos cavalospodem ser usadas como adubo.Jornais - No Brasil no freqente mas tambm so encontrados jornais cortados

    em tiras, so relativamente baratos. Limpos, so uma espcie de palha esterilizada,til para cavalos alrgicos s palhas. Porm, quando molhados pela urina, comeam adecompor-se e so invadidos pr fungos.Pavimentos sintticos - o mais novo material para usar em camas, chegou faz

    pouco tempo no Brasil e h uma boa aceitao. So considerados os mais limpos,teis, seguros e confortveis. Esses pavimentos de borrachas so anti-escorregadios ecom furos para facilitar a limpeza portanto s esguichar gua que a sujeira passa poresses furos e vo pra o ralo. Evitam problemas de articulaes e cascos, com fungosencontrados em outros materiais e eliminam partculas alrgicas das palhas eserragens.

    LIGAS: APRENDA A USA-LAS

    Em primeiro lugar necessrio saber que existem ligas para trabalho e ligas paradescanso. Embora diferentes, ambas so destinadas a proporcionar conforto e protegero animal, mas para que exeram tal funo importante que sejam sempre utilizadasda forma correta. A m utilizao das ligas pode trazer transtornos para os animais epessoas envolvidas.

    Existem alguns fatores que devem ser observados durante a colocao de uma liga:

    Alm de uma presso moderada, esta deve ser constante em toda sua extenso, casocontrrio, uma presso em diferentes pontos pode causar inflamaes nos tendes docavalo comprometendo a vida esp ortiva do mesmo.

    A colocao da liga deve iniciar-se logo abaixo do joelho, ir at o boleto e voltarnovamente em direo ao joelho.

    A colocao dos panos de proteo deve ser muito bem feita, pois se houver dobrasocorrer em uma presso diferente em determinado ponto, podendo causarinflamaes.

    Nas ligas de proteo, a utilizao dos panos de proteo indispensvel.

  • animal.

    Se todos os aspectos acima citados forem levados emconsiderao, o uso das ligas pode ser feito sem nenhuma contra-indicao. Pelo contrrio, as ligas proporcionaro confortoredobrado na hora do trabalho, e durante o descanso do seu

    MARCAO A FRIO

    Este um estudo feito por alunos da PUC-Paran do Curso de CinciasEqinas, que visa avaliar o efeito fsico causado no animal quando usado amarcao a frio.

    IntroduoA origem da marcao em animais domsticos data de 2700 A.C. As pinturas emtmulos egpcios, documentam bois sendo marcados com o hierglifos. Os gregosantigos e os Romanos marcavam animais domsticos e escravos com um ferro quente.Hernando Cortez introduziu a marca de Espanha no mundo novo em 1541. Trouxe ogado identificado com sua marca de trs cruzes.Atualmente existe vrios mtodos de identificao de animais domsticos, sendo quente, microchip, tatuagem, marcao qu mica, soda caustica, tipagem sangunea eexame de DNA.O mtodo que mais tem sido aceito n os ltimos tempo a marcao a frio.Sendo assim, o presente artigo objetiva avaliar a utilizao da marcao a frio emeqinos, atravs de parmetros clnicos, hematolgicos e comportamentais, paraidentificar o grau de sofrimento dos animais testados, frente a esta tcnica deidentificao.

    MetodologiaA amostra populacional consistiu de doze eqinos hgidos, todosmachos, sem raa definida, com idades variando de nove adezesseis anos, utilizados regularmente para atividades depoliciamento hipomvel.Os animais escolhidos aleatoriamente dentro do plantel da PolciaMilitar do Paran, estacionado no Regimento de Polcia MontadaCoronel Dulcdio, tiveram seus parmetros clnicos medidos pelamanh em jejum, antes da marcao, vinte e quatro horas depoise todos os dias pela manh durante sete dias.Foi observado paralelo a estes procedimentos o comportamento

    dos mesmos, nos quesitos irritabilidade, alimentao, comportamento em relao aoutros animais e ao ser humano e outras alteraes relacionadas a sua rotina, todossem alterao de suas rotinas comportamentais.Protocolo experimental. Amost ras de sangue venoso foram coletadas por venupunoda jugular em tubos contendo EDTA trissdico, armazenadas sob refrigerao eanalisadas imediatamente aps a coleta. Hematcrito foi determinado pelo mtodo demicrohematcrito, protena plasmtica por refratometria, f ibrinognio pelo mtodo deMillan, total de leuccitos por contagem em cmara de Neubauer e diluio com pipetade Thoma e contagem diferencial de leuccitos por hematoscopia de extenso c oradapelo mtodo de Romanowsky rpido com contagem de cem clulas.Perodos de coleta. A primeira amostra foi coletada com os animais em repouso, nacocheira, antes da marcao e a s egunda amostra vinte e quatro horas depois eterceira amostra sete dias depois da marcao.

  • ResultadosO comparativo entre os resultados das amostras coletadas antes, 24 horas aps amarcao e sete dias depois da marcao frio, mostrou um aumento dos valores defribinognio, em 25% dos animais testados, em 100% dos eqinos houve uma quedada taxa de Leuccitos, sendo que as taxas retornaram aos valores normais sete diasdepois da marcao frio..Nos parmetros fisiolgicos foi observado que em 91,6 % dos animais a temperaturacorprea no alterou, apesar do edema, q ue normalmente fica no local, que em 100%dos eqinos as mucosas orais e oculares, permaneceram normais, quadro semelhantetambm constatado para os quesitos freqncia cardaca, carter de pulso e freqnciarespiratria.No aspecto comportamental em nenhum animal foi notado alguma alterao, somenteque por quatro dias, em mdia, todos os animais apresentaram dor local da marcaoe no restante de todos os outros cento e vinte e um animais, que posteriomente foramidentificados por este mtodo, somente uma gua foi medicada tendo em vista aelevao da temperatura corprea para 40C.

    Marca tpica aps 3 meses.

    O presente estudo comprova os comentrios encontrados no sitewww.lhbrandingirons.com. , no INFO SHEET de maio de 1999, no artigo publicado pelaOklahoma State University n 3250 e pelo artigo do Dr. David W. Freeman,2001,publicado na OSU EXTENSION FACTS n f-3986, que enaltece as qualidades damarcao frio sob a marcao quente, tendo em vista a possibilidade do eqinoretornar as suas atividades em um perodo de tempo menor, alm de ser um mt odoque infringe menos desconforto ao animal, custo zero, quando se refere aos gastosrelativos a medicamentos que eram utilizados na marcao quente, comocicatrizantes, antinflamatrios, custos com mo-de-obra, aliado a estes aspectostemos tambm a vantagem de podermos utilizar tal mtodo durante o ano todo, sem apreocupao da ocorrncia de miases. Alm da qualidade superior da marca deixada ea perpetuidade da mesma. Os resultados i ndicam que a marcao a frio um mtodomenos agressivo de identif icao, alm de ser extremamente prtico quandocomparados a outros mtodos tais como a tatuagem, que tem a sua identificaodificultada por ser feita por dentro do lbio superior, o micro-chip que apesar de ter assuas vantagens, temos o risco da migrao do chip de identifcao do local a qual foraimplantado, alm de no ser prtico para a identificao visual de grandes planteis epor fim a marcao quente, que inutiliza o animal por mais de oito dias alm doscustos com cuidados clnicos ps -marcao.

    O INCIO DA DOMA

  • Cada vez que aumentamos nossa experincia com cavalos vamos conhecendo melhorseu estilo de vida e descobrindo as coisas teis, certas e boas, portanto muitas v ezesns se perguntamos: qual a melhor maneira de colocar a sela? Como por acabeada? Que tipo de embocadura usar?

    So duvidas comuns para qualquer cavaleiro. At os mais experientes cometemenganos e deixa o animal desorientado ainda mais que cada cavalo um tipo e cadaum tem uma forma de trabalhar e a reagir s coisas que fazemos.No manejo dirio para doma e treinamento, as atitudes vo se tornando to mecnicasque as chances de se cometer faltas s tendem a aumentar.Comeando nos apetrechos que compe os equipamentos eqestres: podem se tornarinimigos da sua montaria caso no sejam usados de forma correta, e as coisas voaumentado como uma embocadura mal escolhida e mal ajustada, sela grande paracavalos pequenos. So fatores que primeira vista podem parecer sem muitaimportncia, mas que a longo prazo podero trazer traumas e perigos.

    Incio da doma

    No incio da doma uma fase bastante delicada, e se fizermos os primeiros contatoscom o potro usando ateno, pacincia e principalmente numa seqncia coerente,evitaremos erros e dores de cabea. A vo alguns "certos" e "errados" para voc seorientar e ter a chance de corrigir possveis enganos.

    Certos

    1- Aproximar de um potro em inicio da doma com tranqilidade e segurana mesmocom cavalos desconhecidos que voc no tenha contato constantemente. Peg-los emum local onde seu espao seja limitado, facilitando a aproximao.2- Colocar o cabresto pelo focinho e passar por trs das orelhas conversandoprincipalmente com o potro e outros enquanto coloca lentamente sem assust-lo.3- Usar voz firme e sempre igual, isto , no mesmo tom para que o animal entenda oque voc espera dele.4- Recompensar o cavalo com carinhos no pescoo a cada etapa executada de maneiracorreta, lembrando que deve-se premiar no momento em que o animal realizacorretamente a tarefa pedida.5- Parar com a insistncia ou aula assim que o animal realize por algumas vezes o quelhe foi pedido. Ministrar os ensinamentos progressiva e repetidamente.6- Encilhar o animal pelo lado esquerdo, entretanto o cavalo bem domado aceitar omanejo pelos dois lados.7- Para cada tipo de animal, melhor dizendo para cada tipo de modalidade que vocquer fazer com seu animal necessita de selas diferentes, selas tipo australianas sousadas normalmente para cavalos de marcha, selas tipo Western coloca-se em cavalos

  • rabes e Quarto de Milha, selas tipo seletas mais leves usa-se em cavalos de corrida esaltos.

    Errados:

    1- No se aproximar brutalmente principalmente pela sua traseira. Os cavalos tmmedo dos homens e com susto podero reagir repentinamente.2- No colocar o cabresto rpido e no amassar as orelhas, pois podem sentir dor ouirritao, e o animal pode reagir e criar traumas, difceis de tirarem.3- No rode o animal com o cabresto e evitar dar puxes fortes.4- No repetir as palavras de comando na hora que o animal est realizando osensinamentos. Se ele esta fazendo porque j entendeu e a voz de comando nessahora s ir confundi-lo.5- No recompensar o animal aps no ter feito o que foi pedido ou recusar. Nuncabata em seu cavalo, pois s servir para desorient-lo.6- No pare com o trabalho ou a aula no momento que o cavalo errar o exerccio. Casoo cavalo no execute o exerccio de forma correta, mesmo que depois de algumastentativas, mude o exerccio para um mais fcil e termine a aula. A repetiodemasiada cansa fisicamente e mentalmente o cavalo. Ele ficar cansado e perder adisposio e o rendimento. Por isso procure variar as lies para mant-lo sempreatento e disposto.7- No jogar o material que ir no dorso, pois um lugar sensvel (perto do rim) eesse impacto provocar dores e tr aumas.8- No usar a embocadura muito forte quando o cavalo sensvel e aceita o comandodo cavaleiro rapidamente e a embocadura muito apertada poder ferir o canto daboca.

    Lembre-se dessas dicas e use sempre com muita calma e nenhuma v iolncia noscomandos aos cavalos, eles iro te respeitar e aprender!

    Esta srie tem o objetivo de orientar o j ovem que comea agora a dar suas primeirasaulas bsicas como instrutor de equitao. Buscamos aqui apenas aprimorar astcnicas em dar aulas e no ensinar a equitao, pois consideramos aqui que o joveminstrutor j possua tais conhecimentos.

    Captulo 1 - Princpios Gerais

    As aulas de escolinha em geral so a espinha dorsal da maioria das hpicas. Torn-lasinteressantes, far com que novos alunos venham procur-las e se aproveitem do quenelas aprendido.Ningum pode ser forado a aprender. Para isso necessrio que o aluno queira

  • aprender. Alunos jovens somente iro aprender se:tiverem um incentivo para tal.as aulas so dadas de um modo interessante.eles conseguirem entender o por qu esto fazendo determinadas coisas.Qualidades de um bom instrutor:Realmente gostar de cavalos e de pessoas jovens e desejar ajud-los.Uma personalidade alerta e possuir entusiasmo.Confiana prpria, o que d ao aluno e ao cavalo uma sensao de segurana.Ser um bom observador, assim poder corrigir rapidamente faltas bsicas.Uma voz clara e expressiva, que seja de fcil compreenso.Preparao antes da aula:O sucesso de qualquer aula depende muito de como e o que foi preparado antes daaula. importante saber quantos alunos voc ter, suas idades e suas habilidades. Voc

    tambm dever conhecer quais equipamentos esto a sua disposio e seu tempodisponvel.Determine o objetivo da aula. Saiba no que voc ir se concentrar.Tenha em mente uma seqncia. Exemplo:

    1. Inspeo2. Aquecimento3. Explicao e demonstrao do assunto a ser tratado (lio do dia)4. Prtica e correes5. Jogos

    Prepare a "lio do dia" de uma maneira gradativa, colocando os objetivos em umaordem lgica, o que deixar mais fcil do aluno entender e memorizar.Procure usar sempre os mesmos comandos para os mesmos atos. Saiba na ponta da

    lngua todos os nomes das figuras exigidas.Tente criar seu prprio modo de deixar a aula produtiva e interessante.Decida com antecedncia quais equipamentos voc ir utilizar e, se for dar um jogo

    no final da aula, decida qual com antecedncia.Decida se voc ir precisar de algum ajudante e/ou um cavalo. Faa os arranjos

    necessrios.Esteja preparado para adaptar sua aula. Circunstncias podem exigir mudanas.Ensine pouco e bem.Planeje deixar seu conjunto (aluno/cavalo) seguros, felizes e alertas.

    Captulo 2 - Princpios da Boa Instruo

    Abaixo Seguem alumas dicas para o sucesso da aula:Esteja bem treinado. Voc e seu cavalo ( se estiver montado) devem ser um exemplo

    para seus alunos.Chegue cedo. Tenha tempo suficiente para fazer ajustes de ltimo momento.

    Verifique se o espao em que a aula ser dada est em bom estado.Mantenha o interesse dos alunos mantendo-os ativos e alertas. Evite falar muito!Fale claramente. Seja simples e objetivo.

  • Seja rpido em observar faltas bsicas e sejacompreensivo, porm firme, na hora de corrigi-las.Elogie ao menor sinal de melhora.Tenha uma mente aberta. Tente descobrir por que o

    aluno ou o cavalo est passando por determinada dificuldade.Mantenha a ordem, porm no seja um ditador.Nunca seja sarcstico!Seja firme porm simptico, especialmente com alunos nervosos.Mantenha seu olhos no grupo inteiro.Evite passar muito tempo com um nico aluno. Os outros ficaro entediados. Tente

    dar a todos a mesma ateno.Procure usar afirmativas como "Faa..." do que usar "No faa...". Ex: "Levante um

    pouco as mos" e "No mantenha as mo to baixas".Quando tiver que fazer uma correo individual, fale primeiro o nome do aluno antes

    da correo. Ex: "Carlos... Olhe para cima".Quando tiver que fazer uma pergunta, fale o nome por ltimo. Ex: "O que uma

    diagonal... Joana?". Isso far com que todos os a lunos pensem numa resposta.Confirme as lies dadas com test es prticos e perguntas a cada estgio da aula.Tente achar a razo para qualquer ato de mau comportamento do aluno e aja de

    acordo.Nunca seja destrutivo. Aps uma crtica reconstrua a autoconfiana do aluno.Seja alegre e encorajador, pronto para rir de pequenos fatos corriqueiros. Tente

    passar ao aluno o esprito de perseverana. No sempre que se acerta na primeiratentativa.Saiba quando parar os exerccios prticos da aula. Sempre termine com um resultado

    satisfatrio.Lembre-se que tanto aluno quanto professor procuram a perfeio. Todos iro

    procur-la, mas no devem nunca desistir de tentar.

    Devo ou no dar aulas montado?Desmontado: mais razovel quando os alunos soiniciantes. mais seguro e a proximidade do contato

    humano d aos jovenscavaleiros maiorautoconfiana. Use asseguintes maneiras parafazer uma

    demonstrao: Use o melhor aluno daaula. Use um assistentemontado. Pode ser um instrutor aprendiz.Faa voc mesmo uma pequena demonstrao,

    a p. Escolha e monte umcavalo de um dos alunos.As demonstraes devero ser as mais corretas possveis, a no ser que estejademonstrando deliberadamente uma falta.

    Montado: essencial quando estiver levando os alunos para uma aula externa (comoum passeio). aconselhvel apenas com alunos mais experientes, pois:Voc poder dar suas prprias demonstraes e pode mostrar erros.Voc ter maior campo de viso dos seus alunos quando em um passeio, quando

    trabalhando em uma rea muito extensa ou quando estiver levando os alunos de umlugar para outro.

  • Antes de ministrar uma aula montado, leve em considerao os seguintes fatos:Os alunos j esto com um controle razovel?Voc est bem treinado para ser um exemplo para seus alunos?Seu cavalo ficar pacientemente parado por longos perodos para que voc possa dar

    ateno aos alunos?O espao disponvel suficiente para acomodar todos os alunos e mais um instrutor

    montado?

    Captulo 3 - O uso correto da voz

    Para o sucesso da aula, os alunos devem ser capazes de ouvir o instrutor claramente.A maioria dos homens e uma grande porcentagem de mulheres podem ser facilmenteouvidos. Porm, alguns possuem dificuldade em "soltar" a voz e aps um ou duashoras sofrem um grande estresse, chegando a ficarem roucos e com as cordas vocaisdoloridas. Para estes aconselhvel a procura de um especialista para ajudar a sanaro problema.

    Abaixo relatamos algumas dicas que podem ajudar no sucesso da aula:

    Mantenha-se sempre virado em direo ao grupo. Quando estiver ao ar livre procuremanter sua costas contra o vento.Olhe para cima.No grite.Use seus lbios, a ponta da lngua e o maxilar ativamente para produzir bons sons de

    vogais e consoantes.Fale um pouco mais devagar do que o usual.Varie o e tom e a velocidade de sua voz para adicionar expresses e entusiasmo.No deixe a frase "morrer" no final. A falta de entonao no final de uma frase pode

    ser devido falta de flego.No tenha medo do silncio. Use-o! Geralmente uma pausa melhor de que uma

    repetio.Tente relaxar a garganta e os msculos de trs da lngua.Acima de tudo: tente respirar corretamente. Isto requer um pouco de prtica:

    Primeiro, inspire bem fundo e sugure... Voc certamente ir produzir um bloqueio totalem sua garganta. Quando voc soltar o ar sair com tudo (rapidamente). ISTO INCORRETO. Ao invs disto, coloque suas mos um pouco acima da cintura (logoabaixo da ltima costela). Inspire bem devagar tomando o cuidado de primeiro inflar aregio onde esto suas mos e depois deixando o pulmo encher. Finalmente, sempermitir o travamento na garganta, expire gentilmente e vagarosamente, at a regioda costela expelir o restinho do ar e suas mos moverem para dentro.No se preocupe se aps duas ou trs vezes voc comear a se sentir um pouco tontoou tossir um pouco. Isto significa que voc est usando uma parte do pulmo que noestava sendo utilizada h um bom tempo.

    Uma boa respirao produz uma voz solta e boa controlada.

  • Captulo 4 - Ensinando Iniciantes e Jovens Alunos

    Existem certos cuidados que devem ser tomados quando oaluno (ou grupo) a ser ensinado for iniciante ou muito jovem. aconselhvel utilizarnas primeiras aulas uma rdea fixa. Isto manter o animal mais controlado e evita queele abaixe a cabea, tirando as rdeas da mo do cavaleiro. A rdea fixa neste c asopode ser ajustada de duas formas:1. Passe a rdea pelo "D" (argola frontal) da sela, estique e passe-a pela parte de trsda focinheira e volte para o "D" do outro lado da sela.2. Utilizando duas rdeas, passe a primeira pelo "D" (argola frontal) da sela at aargola da embocadura. Faa o mesmo do outro lado.O cavalo deve poder usar o movimento de sua cabea e pescoo. Portanto ajuste ardea para que o focinho da cavalo possa alcanar at aproximadamente 45cm acimado solo.

    Equipamento extra a ser utilizado:Verifique se os loros (tira de couro que segura os estribos) passam por uma argola

    fixa na sela ou se possuem fechos seguros. Os fechos seguros possuem uma trava quese abre em caso de emergncia e soltam o loro. Caso a sela no posua fechos seguros,utilize um estribo de segurana. O estribo de segurana possui uma borracha que sesolta em caso de queda do aluno.Rdeas: estas devem ser finas em caso dos alunos serem jovens e possurem mos

    pequenas. Isto facilitar o comando de mos do aluno.

    Algumas consideraes especiais para conduzir o grupo:Lembre-se que alunos jovens e inexperientes no devem se amedrontar, so

    incapazes de se concentrar por longos perodos e devem se divertir aprendendoatravs de brincadeiras. A SEGURANA primordial.O instrutor deve estar desmontado.Uma rea cercada essencial. Verifique se o porto (ou cerca) est fechado.O picadeiro deve ter um tamanho aproximado de 25 x 25 metros ou adaptvel ao

    tamanho do grupo e ao tamanho de seus animais (cavalos ou pneis).Dependendo do nvel de aprendizado do aluno ou seu grau de medo pode ser

    necessrio colocar seu animal em uma guia curta com um assistente competentepuxando o animal.Use marcas seguras no solo (ex: cones) que direcionam o animal para perto da

    cerca, evitando assim que o cavalo "corte" caminho.O objetivo ajudar cada aluno a se sentir confiante, feliz e vontade em cima de

    seu cavalo.Faa com que o perodo de trabalho mais m ontono seja curto, corrija as posturas,

    corrigindo a altura dos estribos se necessrio.Alguns alunos sentem-se mais seguros com os estribos mais curtos. Permita, porm

    no deixe que se sentem apoiando s eu peso na parte de trs da sela.

  • Para aqueles que possuem dificuldade em segurar as rdeas no comprimentoadequado as vezes podem ser ajudados com marcas feitas por elsticos nos lugaresonde devem manter as mos.A lio do dia deve ser simples e de fcil memorizao.

    Use brincadeiras e jogos para deixar os alunos mais descontrados e para ganharconfiana. As brincadeiras (se possvel) devem incluir a lio do dia.