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Segunda-feira, 26 de outubro de 2015 www.campinas.sp.gov.br Prefeitura Municipal de Campinas Nº 11.224 - Ano XLV Diário Oficial GABINETE DO PREFEITO LEI Nº 15.084 DE 23 DE OUTUBRO DE 2015 DENOMINA PROFESSOR EDNEI GORI A EMEF - ESCOLA MUNICI- PAL DE ENSINO FUNDAMENTAL - FAZENDA CAPUAVA. A Câmara Municipal aprovou e eu, Prefeito do Município de Campinas, sanciono e promulgo a seguinte Lei: Art. 1º Fica denominada Professor Ednei Gori a EMEF - Escola Municipal de Ensino Fundamental - Fazenda Capuava. Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. Art. 3º Ficam revogadas todas as disposições contrárias a esta Lei. Campinas, 23 de outubro de 2015 JONAS DONIZETTE Prefeito Municipal Autoria: CMC - Ver. Thiago Ferrari Protocolado: 15/08/9778 LEI Nº 15.085 DE 23 DE OUTUBRO DE 2015 DENOMINA RUA GUILHERME BARÉA UMA VIA PÚBLICA DO MUNI- CÍPIO DE CAMPINAS. A Câmara Municipal aprovou e eu, Prefeito do Município de Campinas, sanciono e promulgo a seguinte Lei: Art. 1º Fica denominada Rua Guilherme Baréa a Rua 11 do loteamento Alphaville Dom Pedro 2, com início na Rua 12 e término na divisa do loteamento (junto ao Sistema de Lazer 01). Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. Campinas, 23 de outubro de 2015 JONAS DONIZETTE Prefeito Municipal Autoria: CMC - Ver. Luiz Cirilo Protocolado: 15/08/5077 DECRETO Nº 18.894 DE 23 DE OUTUBRO DE 2015 DISPÕE SOBRE ABERTURA DE CRÉDITO ADICIONAL SUPLEMEN- TAR, NO VALOR DE R$ 55.335,76 (cinquenta e cinco mil, trezentos e trinta e cinco reais e setenta e seis centavos). O Prefeito de Campinas, no uso de suas atribuições legais e em conformidade com o disposto no artigo 4º, § 2º e inciso IV da Lei nº 14.956 de 19 de Dezembro de 2.014: DECRETA: Artigo 1º - Fica aberto um crédito adicional, no valor R$ 55.335,76 (cinquenta e cinco mil, trezentos e trinta e cinco reais e setenta e seis centavos) suplementar ao Orçamento-Programa vigente, da Fundação Municipal para Educação Comunitária - FUMEC, nas seguintes classificações: 604000 FUNDAÇÃO MUNICIPAL PARA EDUCAÇÃO COMUNITÁRIA 60404 ALFABETIZAÇÃO 12.366.1084.4346 CUSTEIO GERAL EJA 1 339036 OUTROS SERVIÇOS DE TERCEIROS - PESSOA FÍSICA 06.200.376 EDUCAÇÃO - CONVÊNIO AGEMCAMP N º 001/2015/FUMEC............ R$ 6.514,26 339039 OUTROS SERVIÇOS DE TERCEIROS - PESSOA JURÍDICA 06.200.376 EDUCAÇÃO - CONVÊNIO AGEMCAMP N º 001/2015/FUMEC.......... R$ 48.821,50 TOTAL DAS SUPLEMENTAÇÕES .............................................................................................. R$ 55.335,76 Artigo 2º - O Crédito aberto pelo artigo anterior será coberto com recurso de que trata o artigo 43, § 1º, inciso II da Lei 4.320 de 17/03/64, proveniente do Convênio AGE- MCAMP nº 001/2015/FUMEC. Artigo 3º- Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as dis- posições em contrário. Campinas, 23 de outubro de 2015 JONAS DONIZETTE Prefeito Municipal SOLANGE VILLON KOHN PELICER Presidente da FUMEC Decreto elaborado no Setor de Contabilidade da FUMEC, de acordo com os elementos constantes do Protocolo nº 15/10/52321/FUMEC e publicado pela Coordenadoria de Expediente da Secretaria Municipal de Chefia do Gabinete do Prefeito, na data supra. MICHEL ABRÃO FERREIRA Secretário Chefe de Gabinete do Prefeito SECRETARIA MUNICIPAL DE GESTÃO E CONTROLE CERTIDÃO DE VIABILIDADE Nº. 00060/GAPE Protocolo nº. 2015/18/00104 - Recurso Administrativo referente aos protocolos listados abaixo: Protocolos nº. 2015/18/00082, 2015/18/00083, 2015/18/00084 e 2015/18/00085. Interessado: CONGREGAÇÃO CRISTÃ NO BRASIL. EMPREENDIMENTO Trata-se de análise de viabilidade para implantação de empreendimento tipo CSE-1 EL, situado à Rua Espanha, nº. 560, Quarteirão 235, Quadra N, Lote 02-UNI, Bairro Jardim Bonfim, em Campinas, Estado de São Paulo. CERTIDÃO DE VIABILIDADE É viável o uso pretendido referente aos protocolados em epígrafe, podendo ser subme- tido pelo interessado ao processo de Estudo Específico, conforme previsto no artigo 15, do Decreto Municipal nº. 17.967, de 13 de maio de 2013, Anexo II. OBS 1 - Esta certidão não implica em aprovação definitiva do empreendimento, mas somente atesta a exequibilidade de sua implantação (artigo 12 do Decreto Municipal n° 17.967, de 13/05/2013), exigindo-se a realização de Estudo Específico, a fim de estabelecer as condições necessárias à redução dos impactos causados pelo empre- endimento no tocante aos aspectos ambientais, de infraestrutura urbana, transportes, serviços e equipamentos públicos, saneamento básico e lazer, que serão reduzidas a termo em Parecer Técnico com Condicionantes (art. 17, inciso VIII, do Decreto Municipal n° 17.967, de 13 de maio de 2013), a ser elaborado na finalização dos pro- cedimentos de Estudo Específico. OBS 2 - Esta Certidão tem validade pelo prazo de 2 (dois) anos, a contar da data de sua emissão. COMPARECER O(A) INTERESSADO(A) AO 7º ANDAR, SALA 01, DO PAÇO MUNICIPAL. Campinas, 14 de outubro de 2015 WALTER FRANÇOSO PETITO Presidente Do G.A.P.E. ADENDO AO PARECER TÉCNICO COM CONDICIONANTES Nº.00022/GAPE Protocolo nº. 2015/10/36908 - Recurso Administrativo referente aos protocolos listados abaixo: Protocolos nº. 2014/18/00323, 2014/18/00324, 2014/18/00325, 2014/18/00326, 2014/18/00327, 2014/18/00328, 2014/18/00329 e 2014/18/00330. Interessado(a): VERA MARIA PRADO GUIMARÃES. EMPREENDIMENTO Trata-se de adendo ao Parecer Técnico com Condicionantes nº. 00022/GAPE referen- te a implantação de empreendimento do tipo HMH-3, em zona 18-BG, Macrozona 3, situado à Rua Alessandro Payaro, Quarteirão 6369, Quadra N, Lote 01-UNI, Lotea- mento Parque Rural Fazenda Santa Cândida. O projeto da edificação prevê a construção de 37 (trinta e sete) unidades habitacionais autônomas, sendo: 17 unidades com casa tipo 01 (02 dormitórios) com 121,92 m²; e 20 unidades com casa tipo 02 (02 dormitórios) com 114,17 m²; totalizando 4.632,49 m² de área construída. ADENDO AO PARECER TÉCNICO COM CONDICIONANTES Nº.00022/ GAPE O presente adendo tem por objetivo retificar o item 1 e subitem 6.1.1, do parecer técni- co supracitado considerando as manifestações exaradas pelas Secretarias Municipais de Saúde e Transportes/EMDEC, a seguir expostos: ITEM 1 - Parecer Técnico com Condicionantes nº. 00022/GAPE Onde se lê: Reformar o Centro de Saúde Taquaral quanto as questões específicas de: Avaliação e reparos estruturais; Pintura interna e externa; Adequação da área externa e interna para melhorar a acessibilidade; e Reforma do telhado. Leia-se: Dispensado da contrapartida. SUBITEM 6.1.1 - Parecer Técnico com Condicionantes nº. 00022/GAPE Onde se lê: Rua Mirta Coluccini Porto, no trecho entre a Rua Alessandro Payaro até atingir o trecho já executado da Rua Sérgio Carnielli, conforme folha 36 do protocolo nº. 2014/18/327; Leia-se: Dispensado da contrapartida. COMPARECER O(A) INTERESSADO(A) AO 7º ANDAR, SALA 01, DO PAÇO MUNICIPAL. Campinas, 14 de outubro de 2015 WALTER FRANÇOSO PETITO Presidente Do G.A.P.E. ADENDO AO PARECER TÉCNICO COM CONDICIONANTES Nº.00015/GAPE Protocolo nº. 2015/10/36908 - Recurso Administrativo referente aos protocolos listados abaixo: Protocolos nº. 2014/18/00331, 2014/18/00332, 2014/18/00333, 2014/18/00334, 2014/18/00335, 2014/18/00336, 2014/18/00337 e 2014/18/00338. Interessado(a): VERA MARIA PRADO GUIMARÃES. EMPREENDIMENTO Trata-se de adendo ao Parecer Técnico com Condicionantes nº. 00015/GAPE referen- te a implantação de empreendimento do tipo HMH-3, em zona 18-BG, Macrozona 3, situado no Caminho Maria Martins Maia, nº. 37, Lote 15-UNI, Quarteirão 6361, Quadra H, Parque Rural Fazenda Santa Cândida. O projeto da edificação prevê a construção de 27 (vinte e sete) unidades habitacionais autônomas, sendo: 08 unidades com casa tipo 01 (02 dormitórios) com 121,92 m²; 12 unidades com casa tipo 02 (02 dormitórios) com 114,17 m²; e 07 unidades com casa tipo 03 (03 dormitórios) com 134,12 m², totalizando 3.502,09 m² de área construída. ADENDO AO PARECER TÉCNICO COM CONDICIONANTES Nº.00015/ GAPE O presente adendo tem por objetivo retificar o item 3 e subitem 6.1.1, do parecer técnico supracitado considerando as manifestações exaradas pelas Secretarias Muni- cipais de Planejamento e Desenvolvimento Urbano e Transportes/EMDEC, a seguir expostos: ITEM 3 - Parecer Técnico com Condicionantes nº. 00015/GAPE Onde se lê: Executar obras de pavimentação em ruas destacadas na planta anexa. Leia-se: Executar obras de pavimentação com infraestrutura adequada para garantir acesso de serviços de coleta de lixo e transporte coletivo e movimentação de outros veículos pesados, nas Ruas Maria Martins Maia e Rua Alessandro Payaro, a fim de possibilitar uma rota alternativa em caso de um eventual bloqueio de uma das vias. SUBITEM 6.1.1 - Parecer Técnico com Condicionantes nº. 00015/GAPE Onde se lê: Rua Mirta Coluccini Porto, no trecho entre a Rua Alessandro Payaro até atingir o trecho já executado da Rua Sérgio Carnielli, conforme folha 32 do protocolo nº. 2014/18/334;

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Page 1: Dom 26 10 15 - Campinas · nº. 2014/18/327; Leia-se: Dispensado da contrapartida. COMPARECER O(A) INTERESSADO(A) AO 7º ANDAR, SALA 01, DO PAÇO MUNICIPAL. Campinas, 14 de outubro

Segunda-feira, 26 de outubro de 2015 www.campinas.sp.gov.brPrefeitura Municipal de CampinasNº 11.224 - Ano XLV

Diário Oficial

GABINETE DO PREFEITO

LEI Nº 15.084 DE 23 DE OUTUBRO DE 2015 DENOMINA PROFESSOR EDNEI GORI A EMEF - ESCOLA MUNICI-

PAL DE ENSINO FUNDAMENTAL - FAZENDA CAPUAVA. A Câmara Municipal aprovou e eu, Prefeito do Município de Campinas, sanciono e promulgo a seguinte Lei: Art. 1º Fica denominada Professor Ednei Gori a EMEF - Escola Municipal de Ensino Fundamental - Fazenda Capuava. Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. Art. 3º Ficam revogadas todas as disposições contrárias a esta Lei.

Campinas, 23 de outubro de 2015 JONAS DONIZETTE

Prefeito Municipal Autoria: CMC - Ver. Thiago Ferrari Protocolado: 15/08/9778

LEI Nº 15.085 DE 23 DE OUTUBRO DE 2015 DENOMINA RUA GUILHERME BARÉA UMA VIA PÚBLICA DO MUNI-

CÍPIO DE CAMPINAS. A Câmara Municipal aprovou e eu, Prefeito do Município de Campinas, sanciono e promulgo a seguinte Lei: Art. 1º Fica denominada Rua Guilherme Baréa a Rua 11 do loteamento Alphaville Dom Pedro 2, com início na Rua 12 e término na divisa do loteamento (junto ao Sistema de Lazer 01). Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Campinas, 23 de outubro de 2015 JONAS DONIZETTE

Prefeito Municipal Autoria: CMC - Ver. Luiz Cirilo

Protocolado: 15/08/5077

DECRETO Nº 18.894 DE 23 DE OUTUBRO DE 2015 DISPÕE SOBRE ABERTURA DE CRÉDITO ADICIONAL SUPLEMEN-

TAR, NO VALOR DE R$ 55.335,76 (cinquenta e cinco mil, trezentos e trinta e cinco reais e setenta e seis centavos).

O Prefeito de Campinas, no uso de suas atribuições legais e em conformidade com o disposto no artigo 4º, § 2º e inciso IV da Lei nº 14.956 de 19 de Dezembro de 2.014: DECRETA: Artigo 1º - Fica aberto um crédito adicional, no valor R$ 55.335,76 (cinquenta e cinco mil, trezentos e trinta e cinco reais e setenta e seis centavos) suplementar ao Orçamento-Programa vigente, da Fundação Municipal para Educação Comunitária - FUMEC, nas seguintes classifi cações: 604000 FUNDAÇÃO MUNICIPAL PARA EDUCAÇÃO COMUNITÁRIA 60404 ALFABETIZAÇÃO 12.366.1084.4346 CUSTEIO GERAL EJA 1339036 OUTROS SERVIÇOS DE TERCEIROS - PESSOA FÍSICA06.200.376 EDUCAÇÃO - CONVÊNIO AGEMCAMP N º 001/2015/FUMEC ............ R$ 6.514,26339039 OUTROS SERVIÇOS DE TERCEIROS - PESSOA JURÍDICA06.200.376 EDUCAÇÃO - CONVÊNIO AGEMCAMP N º 001/2015/FUMEC .......... R$ 48.821,50 TOTAL DAS SUPLEMENTAÇÕES .............................................................................................. R$ 55.335,76 Artigo 2º - O Crédito aberto pelo artigo anterior será coberto com recurso de que trata o artigo 43, § 1º, inciso II da Lei 4.320 de 17/03/64, proveniente do Convênio AGE-MCAMP nº 001/2015/FUMEC. Artigo 3º - Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as dis-posições em contrário.

Campinas, 23 de outubro de 2015 JONAS DONIZETTE

Prefeito Municipal SOLANGE VILLON KOHN PELICER

Presidente da FUMEC Decreto elaborado no Setor de Contabilidade da FUMEC, de acordo com os elementos constantes do Protocolo nº 15/10/52321/FUMEC e publicado pela Coordenadoria de Expediente da Secretaria Municipal de Chefi a do Gabinete do Prefeito, na data supra.

MICHEL ABRÃO FERREIRA Secretário Chefe de Gabinete do Prefeito

SECRETARIA MUNICIPAL DE GESTÃO E CONTROLE

CERTIDÃO DE VIABILIDADE Nº. 00060/GAPE Protocolo nº. 2015/18/00104 - Recurso Administrativo referente aos

protocolos listados abaixo: Protocolos nº. 2015/18/00082, 2015/18/00083, 2015/18/00084 e 2015/18/00085. Interessado: CONGREGAÇÃO CRISTÃ

NO BRASIL.

EMPREENDIMENTO Trata-se de análise de viabilidade para implantação de empreendimento tipo CSE-1 EL, situado à Rua Espanha, nº. 560, Quarteirão 235, Quadra N, Lote 02-UNI, Bairro Jardim Bonfi m, em Campinas, Estado de São Paulo. CERTIDÃO DE VIABILIDADE É viável o uso pretendido referente aos protocolados em epígrafe, podendo ser subme-tido pelo interessado ao processo de Estudo Específi co, conforme previsto no artigo 15, do Decreto Municipal nº. 17.967, de 13 de maio de 2013, Anexo II. OBS 1 - Esta certidão não implica em aprovação defi nitiva do empreendimento, mas somente atesta a exequibilidade de sua implantação (artigo 12 do Decreto Municipal n° 17.967, de 13/05/2013), exigindo-se a realização de Estudo Específi co, a fi m de estabelecer as condições necessárias à redução dos impactos causados pelo empre-

endimento no tocante aos aspectos ambientais, de infraestrutura urbana, transportes, serviços e equipamentos públicos, saneamento básico e lazer, que serão reduzidas a termo em Parecer Técnico com Condicionantes (art. 17, inciso VIII, do Decreto Municipal n° 17.967, de 13 de maio de 2013), a ser elaborado na fi nalização dos pro-cedimentos de Estudo Específi co. OBS 2 - Esta Certidão tem validade pelo prazo de 2 (dois) anos, a contar da data de sua emissão.

COMPARECER O(A) INTERESSADO(A) AO 7º ANDAR, SALA 01, DO PAÇO MUNICIPAL.

Campinas, 14 de outubro de 2015 WALTER FRANÇOSO PETITO

Presidente Do G.A.P.E.

ADENDO AO PARECER TÉCNICO COM CONDICIONANTES Nº.00022/GAPE

Protocolo nº. 2015/10/36908 - Recurso Administrativo referente aos protocolos listados abaixo: Protocolos nº. 2014/18/00323, 2014/18/00324,

2014/18/00325, 2014/18/00326, 2014/18/00327, 2014/18/00328, 2014/18/00329 e 2014/18/00330. Interessado(a): VERA MARIA PRADO

GUIMARÃES. EMPREENDIMENTO Trata-se de adendo ao Parecer Técnico com Condicionantes nº. 00022/GAPE referen-te a implantação de empreendimento do tipo HMH-3, em zona 18-BG, Macrozona 3, situado à Rua Alessandro Payaro, Quarteirão 6369, Quadra N, Lote 01-UNI, Lotea-mento Parque Rural Fazenda Santa Cândida.O projeto da edifi cação prevê a construção de 37 (trinta e sete) unidades habitacionais autônomas, sendo: 17 unidades com casa tipo 01 (02 dormitórios) com 121,92 m²; e 20 unidades com casa tipo 02 (02 dormitórios) com 114,17 m²; totalizando 4.632,49 m² de área construída. ADENDO AO PARECER TÉCNICO COM CONDICIONANTES Nº.00022/GAPE O presente adendo tem por objetivo retifi car o item 1 e subitem 6.1.1, do parecer técni-co supracitado considerando as manifestações exaradas pelas Secretarias Municipais de Saúde e Transportes/EMDEC, a seguir expostos: ITEM 1 - Parecer Técnico com Condicionantes nº. 00022/GAPE Onde se lê: Reformar o Centro de Saúde Taquaral quanto as questões específi cas de: Avaliação e reparos estruturais; Pintura interna e externa; Adequação da área externa e interna para melhorar a acessibilidade; e Reforma do telhado. Leia-se: Dispensado da contrapartida. SUBITEM 6.1.1 - Parecer Técnico com Condicionantes nº. 00022/GAPE Onde se lê: Rua Mirta Coluccini Porto, no trecho entre a Rua Alessandro Payaro até atingir o trecho já executado da Rua Sérgio Carnielli, conforme folha 36 do protocolo nº. 2014/18/327; Leia-se: Dispensado da contrapartida.

COMPARECER O(A) INTERESSADO(A) AO 7º ANDAR, SALA 01, DO PAÇO MUNICIPAL.

Campinas, 14 de outubro de 2015 WALTER FRANÇOSO PETITO

Presidente Do G.A.P.E.

ADENDO AO PARECER TÉCNICO COM CONDICIONANTES Nº.00015/GAPE

Protocolo nº. 2015/10/36908 - Recurso Administrativo referente aos protocolos listados abaixo: Protocolos nº. 2014/18/00331, 2014/18/00332,

2014/18/00333, 2014/18/00334, 2014/18/00335, 2014/18/00336, 2014/18/00337 e 2014/18/00338. Interessado(a): VERA MARIA PRADO

GUIMARÃES.

EMPREENDIMENTO Trata-se de adendo ao Parecer Técnico com Condicionantes nº. 00015/GAPE referen-te a implantação de empreendimento do tipo HMH-3, em zona 18-BG, Macrozona 3, situado no Caminho Maria Martins Maia, nº. 37, Lote 15-UNI, Quarteirão 6361, Quadra H, Parque Rural Fazenda Santa Cândida.O projeto da edifi cação prevê a construção de 27 (vinte e sete) unidades habitacionais autônomas, sendo: 08 unidades com casa tipo 01 (02 dormitórios) com 121,92 m²; 12 unidades com casa tipo 02 (02 dormitórios) com 114,17 m²; e 07 unidades com casa tipo 03 (03 dormitórios) com 134,12 m², totalizando 3.502,09 m² de área construída. ADENDO AO PARECER TÉCNICO COM CONDICIONANTES Nº.00015/GAPE O presente adendo tem por objetivo retifi car o item 3 e subitem 6.1.1, do parecer técnico supracitado considerando as manifestações exaradas pelas Secretarias Muni-cipais de Planejamento e Desenvolvimento Urbano e Transportes/EMDEC, a seguir expostos: ITEM 3 - Parecer Técnico com Condicionantes nº. 00015/GAPE Onde se lê: Executar obras de pavimentação em ruas destacadas na planta anexa. Leia-se: Executar obras de pavimentação com infraestrutura adequada para garantir acesso de serviços de coleta de lixo e transporte coletivo e movimentação de outros veículos pesados, nas Ruas Maria Martins Maia e Rua Alessandro Payaro, a fi m de possibilitar uma rota alternativa em caso de um eventual bloqueio de uma das vias. SUBITEM 6.1.1 - Parecer Técnico com Condicionantes nº. 00015/GAPE Onde se lê: Rua Mirta Coluccini Porto, no trecho entre a Rua Alessandro Payaro até atingir o trecho já executado da Rua Sérgio Carnielli, conforme folha 32 do protocolo nº. 2014/18/334;

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2 Campinas, segunda-feira, 26 de outubro de 2015Diário Ofi cial do Município de Campinas

EXPEDIENTEO Diário Ofi cial do Município de Campinas (Lei Nº 2.819/63) é uma publicação da Prefeitura Municipal de Campinas Site: www.campinas.sp.gov.br

CONTEÚDO

O conteúdo publicado é de inteira responsabilidade das Secretarias e órgãos públicos emissores. Qualquer dúvida ou solicitação de errata deverá ser encaminhada diretamente ao órgão emissor.Para informações sobre como contatar o órgão emissor, ligue para 156 - Serviço de Atendimento ao Cidadão.

ACERVO

Edições posteriores a 22 de fevereiro de 2002 estão disponíveis para consulta na Internet no seguinte endereço: http://www.campinas.sp.gov.br/diario-ofi cial/ Para acessar Suplementos, utilize o seguinte endereço: http://www.campinas.sp.gov.br/diario-ofi cial/suplementos.php Edições anteriores a 22 de fevereiro de 2002 deverão ser pesquisadas

junto à Biblioteca Pública Municipal “Professor Ernesto Manoel Zink” (Avenida Benjamin Constant, 1.633, Centro, telefone: 2116-0423)

CERTIFICAÇÃO DIGITALEsta publicação é Certifi cada Digitalmente, acesse o guia de Certifi cação Digital: http://www.campinas.sp.gov.br/diario-ofi cial/guia.php .

Caso haja necessidade de cópias autenticadas em papel, contate a IMA, no endereço abaixo.

IMPRENSA OFICIALEdição, Diagramação e Publicação Eletrônica: IMA - Informática de Municípios Associados S/A, responsável pela Imprensa Ofi cial do Município de Campinas e-mail: diario.ofi cial@ima.

sp.gov.br - site: www.ima.sp.gov.br Informações pelo Fone/Fax: (19) 3755-6533 ou na Rua Bernardo de Sousa Campos, 42, Ponte Preta, Campinas/SP.Recebimento de conteúdo para publicação até as 17 horas do dia anterior.

Leia-se: Dispensado da contrapartida.

COMPARECER O(A) INTERESSADO(A) AO 7º ANDAR, SALA 01, DO PAÇO MUNICIPAL.

Campinas, 14 de outubro de 2015 WALTER FRANÇOSO PETITO

Presidente Do G.A.P.E.

SECRETARIA DE ADMINISTRAÇÃO SECRETARIA MUNICIPAL DE ADMINISTRAÇÃO

AVISO DE LICITAÇÃO (EXCLUSIVO PARA ME/EPP/COOP)

Pregão nº 341/2015-Eletrônico Processo Administrativo:PMC.2015.00000033-81 -Interessado: Secretaria Municipal de Trabalho e Renda -Objeto: Aquisição de ar condicionado-Recebimento das Propostas do item 01: das 08h do dia 12/11/15 às 09h30min do dia 13/11/15 -Abertura das Propostas do item 01: a partir das 09h30min do dia 13/11/15 -Início da Disputa de Preços:a partir das 10h do dia 13/11/15 -Dispo-nibilidade do Edital: a partir de 28/10/15, no portal eletrônicowww.licitacoes-e.com.br. Esclarecimentos adicionais com a Pregoeira Elisângela Becker pelo telefone (19) 2116-0838.

Campinas, 22 de outubro de 2015 MARCELO GONÇALVES DE SOUZA

Diretor - Departamento Central de Compras

AVISO DE LICITAÇÃO (EXCLUSIVO PARA ME/EPP)

Convite nº 31/2015 - Processo Administrativo nº 13/10/45.597- Interessado: Se-cretaria Municipal de Cooperação nos Assuntos de Segurança Pública - Objeto: Exe-cução de obras de reforma da base da Guarda Municipal de Campinas - Jardim Flo-rence. Entrega dos envelopes: até 06/11/2015 às 10h. Sessão Pública de abertura: 06/11/2015 às 10h. Disponibilidade da Carta-Convite : a partir de 26/10/2015, no portal eletrônico licitacoes.campinas.sp.gov.br. A Carta-Convite estará à disposição das empresas convidadas e daquelas que, não tendo sido convidadas, estiverem ca-dastradas nesta PMC em uma das seguintes categorias: 20.001 - Construção Civil - edifi cações e/ou 20.011 - Reforma Predial (elétrica, hidráulica, etc.). As empresas cadastradas, mas não convidadas, deverão manifestar seu interesse em participar, com antecedência mínima de 24 (vinte e quatro) horas da apresentação das propostas. Es-clarecimentos adicionais pelos telefones (19) 2116-0303, 2116-0678 e 2116-8401.

Campinas, 23 de outubro de 2015 COMISSÃO PERMANENTE DE LICITAÇÕES

EXPEDIENTE DESPACHADO PELO SR.SECRETÁRIO MUNICIPAL DE ADMINISTRAÇÃO

HOMOLOGAÇÃO Processo Administrativo nº 15/10/36.743 Interessado: Secretaria Municipal de Cultura Assunto: Pregão Eletrônico nº286/2015 Objeto: Aquisição de pisos podotáteis.Em face dos elementos constantes no presente processo administrativo, e do disposto no art. 7º, inciso XXVII do Decreto Municipal nº 14.218/03, combinado com o art. 3º, inciso II e art. 9º, inciso II, do Decreto Municipal nº 18.099/13 e suas alterações, HO-MOLOGO o Pregão Eletrônico nº 286/2015, referente ao objeto em epígrafe, com os respectivos preços unitários entre parênteses e valores globais para os itens indicados, ofertados pelas empresas adjudicatárias abaixo relacionadas:- ABRACOR COMERCIAL LTDA. - EPP , itens 01 (R$ 4,69) e 08 (R$ 74,55), no valor global de R$ 2.621,50 (dois mil seiscentos e vinte e um reais e cinquenta centavos); e- FISIOESTAR EIRELI - ME , itens 02 (R$ 4,33), 03 (R$ 4,40), 04 (R$ 4,20), 05 (R$ 3,58), 06 (R$ 5,50) e 07 (R$ 4,40), no valor global de R$ 9.203,00 (nove mil duzentos e três reais).Publique-se na forma da lei. Encaminhe-se:1. à Secretaria Municipal de Cultura, para autorização das despesas nos termos do Decreto Municipal nº 18.099/13 e suas alterações;2. à Equipe de Pregão, para registro da homologação no Sistema de Informação Mu-nicipal - SIM; e3. à Secretaria Municipal de Cultura, para as demais providências.

Campinas, 23 de outubro de 2015 SILVIO ROBERTO BERNARDIN

Secretário Municipal de Administração

AVISO DE LICITAÇÃO

Pregão nº 342/2015 - Eletrônico - Processo Administrativo nº 15/10/32.823 - Inte-ressado : Secretaria Municipal de Saúde - Objeto : Fornecimento parcelado de medi-camentos e soluções manipulados, para atendimento dos pacientes das Unidades de Saúde - Recebimento das Propostas dos itens 01 a 11 : das 08h do dia 16/11/15 às 09h do dia 17/11/15 - Abertura das Propostas do itens 01 a 11 : a partir das 09h do dia 17/11/15 - Início da Disputa de Preços : a partir das 10h do dia 17/11/15 - Dis-ponibilidade do Edital : a partir de 28/10/15, no portal eletrônico www.licitacoes-e.com.br. Esclarecimentos adicionais com a Pregoeira Veruska Vigilato pelo telefone (19) 2116-8411.

Campinas, 22 de outubro de 2015 MARCELO GONÇALVES DE SOUZA

Diretor - Departamento Central de Compras

RESULTADO DE JULGAMENTO DE HABILITAÇÃO E DECLARAÇÃO DE LICITAÇÃO FRACASSADA

Processo Administrativo n° 14/10/05.305 Interessado: Diretoria de Convênios e Contratos (Secretaria Municipal de Esportes e Lazer) Assunto: Tomada de Preços n° 13/2015 Objeto Execução de obras de modernização de infraestrutura esportiva na Praça de Esportes Tancredo Neves.A Comissão Permanente de Licitações, com base na análise da qualifi cação técnica (fl s. 449/471) e da regularidade fi scal, jurídica e trabalhista (fl . 474) da licitante que participa do certame em epígrafe, decide por: I) INABILITAR a empresa TESLA ENGENHARIA E COMÉRCIO LTDA. , por deixar de apresentar atestado de capacidade técnica, em nome da licitante, emitido por pessoa jurídica de direito público ou privado, devidamente registrado no Conse-lho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA) ou no Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU), que comprove a execução de no mínimo 351,50 m² de serviços de instalação de grama sintética em áreas públicas ou privadas, desatendendo o subitem 6.11.3, incorrendo no que prescrevem os subitens 10.2, 10.2.1 e 10.2.5 do edital. II) DECLARAR FRACASSADA a presente licitação, por não haver proposta em condições de aceitabilidade. III) FIXAR prazo de 05 (cinco) dias úteis para interposição de recursos, nos termos do artigo 109, inciso I, alínea "a" da Lei Federal nº 8.666/93.Os autos do processo estão com vista franqueada aos interessados, na Secretaria Muni-cipal de Administração, localizada na Avenida Anchieta, nº 200, 6º andar- Campinas/SP, das 09h às 12h e das 14h às 17h.

Campinas, 23 de outubro de 2015 COMISSÃO PERMANENTE DE LICITAÇÕES

AVISO DE LICITAÇÃO

Pregão nº 343/2015 - Eletrônico - Processo Administrativo nº 15/10/34.886 - In-teressado : Secretaria Municipal de Saúde - Objeto : Contratação de empresa de as-sistência domiciliar, provida por profi ssional de enfermagem, auxiliar ou técnico de enfermagem, para efetuar assistência à saúde de paciente acamada e que necessita de cuidados domiciliares, em atendimento a Mandado Judicial - Recebimento das Pro-postas do item 01 : das 08h do dia 11/11/15 às 09h do dia 12/11/15 - Abertura das Propostas do item 01 : a partir das 09h do dia 12/11/15 - Início da Disputa de Preços : a partir das 10h do dia 12/11/15 - Disponibilidade do Edital : a partir de 27/10/15, no portal eletrônico www.licitacoes-e.com.br. Esclarecimentos adicionais com a Pregoei-ra Isabel Ap. Lange Sardinha pelo telefone (19) 2116-0137.

Campinas, 23 de outubro de 2015 MARCELO GONÇALVES DE SOUZA

Diretor - Departamento Central de Compras

EXPEDIENTE DESPACHADO PELO SR.SECRETÁRIO MUNICIPAL DE ADMINISTRAÇÃO

LICITAÇÃO FRACASSADA

Processo Administrativo nº 15/10/31.379 Interessado: Secretaria Municipal de Serviços Públicos Assunto: Pregão Eletrônico nº 296/2015 Objeto: Contratação de empresa para a prestação de serviços de manutenção corre-tiva em 08 (oito) caminhões da marca Ford, com fornecimento de peças e acessórios originais.Em face dos elementos constantes no presente processo administrativo, informo que a Pregoeira declarou FRACASSADO o Pregão Eletrônico nº 296/2015, por não haver proposta em condições de aceitabilidade.

Page 3: Dom 26 10 15 - Campinas · nº. 2014/18/327; Leia-se: Dispensado da contrapartida. COMPARECER O(A) INTERESSADO(A) AO 7º ANDAR, SALA 01, DO PAÇO MUNICIPAL. Campinas, 14 de outubro

3Campinas, segunda-feira, 26 de outubro de 2015 Diário Ofi cial do Município de Campinas

Publique-se na forma da lei. Encaminhe-se à Secretaria Municipal de Serviços Públi-cos, para ciência e demais providências.

Campinas, 22 de outubro de 2015 SILVIO ROBERTO BERNARDIN

Secretário Municipal de Administração

SECRETARIA DE ASSUNTOS JURÍDICOS SECRETARIA MUNICIPAL DE ASSUNTOS JURÍDICOS

DEPARTAMENTO DE ASSESSORIA JURÍDICA

EXTRATO

Processo Administrativo n.º 15/10/30498 Interessado : Secretaria Municipal de Serviços Públicos Modalidade : Pregão Eletrônico n.º 254/15. Ata de Registro de Preços n.º 372/15 Detentora da Ata: GRAMACON COMÉRCIO DE GRAMA E MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO LTDA. CNPJ nº 65.723.520/0001-78 Objeto : Registro de preços de serviços de plantio de grama Esmeralda, com fornecimento de materiais e insumos Preço Unitário: Item 01 (R$ 5,80) Prazo : 12 meses Assinatura: 23/10/2015.

Processo Administrativo n.º 14/10/21214 Interessado: Secretaria Municipal de Habitação Modalidade : Pregão Eletrônico n.º 224/14 Contratada: FOSTER LIMA LTDA. - ME CNPJ nº 03.390.722/0001-98 Termo de Contrato n.º 179/14 Termo de Aditamento n.º 143/15 Objeto do Aditamento: Prorrogação do prazo contratual por 12 meses, a partir de 01/10/2015 Valor: R$ 118.520,28 Assinatura: 01/10/2015.

SECRETARIA DE CULTURA SECRETARIA MUNICIPAL DE CULTURA

CONSELHO DE DEFESA DO PATRIMÔNIO CULTURAL DE CAMPINAS - CONDEPACC

EDITAL DE NOTIFICAÇÃO DE ABERTURA DE ESTUDO DE TOMBA-MENTO

A Secretaria Municipal de Cultura através da Presidente do CONDEPACC, no uso de suas atribuições legais, notifica a todos os interessados que o Egrégio Colegiado do CONDEPACC - Conselho de Defesa do Patrimônio Cultural de Campinas - em sua sessão ordinária do dia 18 de junho de 2015, Ata 445, decidiu pela abertura do Processo de Estudo de Tombamento do(s) bem(ens) abaixo discriminado(s). Infor-mamos que o(s) bem(ens) em questão passa(m) a ser objeto das sanções e benefícios previstos pela Lei Municipal nº 5585 de 17 de dezembro de 1987; como conseqüência, qualquer intervenção no(s) local(ais) deverá ser precedida de autorização do CON-DEPACC. Informamos ainda, que conforme o Decreto nº 9585/88, artigos 11, 12 e 13 o (s) interessado (s) poderá (ão) apresentar recurso com relação ao tombamento nos termos deste Decreto no prazo de 15 dias.

BENS Processo “Estádio Brinco de Ouro” de propriedade do time Guarani Futebol Clube, situado na Avenida Imperatriz Tereza Cristina n°. 11, Jardim Proença

004/15

Campinas, 20 de outubro de 2015 CLAUDINEY RODRIGUES CARRASCO

Secretário Municipal de CulturaPresidente do Condepacc

CONSELHO DE DEFESA DO PATRIMÔNIO CULTURAL DE CAMPINAS - CONDEPACC

EDITAL DE NOTIFICAÇÃO DE ARQUIVAMENTO DE PROCESSO DE ESTUDO DE TOMBAMENTO

A Secretaria Municipal de Cultura através do Presidente do Condepacc, no uso de suas atribuições legais, notifica a todos os interessados que o Egrégio Colegiado do CON-DEPACC - Conselho de Defesa do Patrimônio Cultural de Campinas - em sua sessão extraordinária do dia 25 de junho de 2015, Ata 446, decidiu pelo Arquivamento de Processo de Estudo de Tombamento (cancelando a abertura) do(s) bem(ens) abaixo discriminado(s).

BENS Processo “Estádio Brinco de Ouro” de propriedade do time Guarani Futebol Clube, situado na Avenida Imperatriz Tereza Cristina n°. 11, Jardim Proença

004/15

Campinas, 20 de outubro de 2015 CLAUDINEY RODRIGUES CARRASCO

Secretário Municipal de CulturaPresidente do Condepacc

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

COMUNICADO SME 174/ 2015

A Secretária Municipal de Educação no uso das atribuições de seu cargo, comunica que estão abertas as inscrições para o Curso: "A Fotografi a como recurso didático e de inclusão digital na prática pedagógica" Formador : Lívia Persiano Stephan Ementa: Construção de conhecimentos básicos técnicos e teóricos da linguagem foto-

gráfi ca. Utilização deste conhecimento em sala de aula, tanto no ato de criar, quanto na análise da imagem como representação de registro material de memória. Público-alvo : Profi ssionais da Educação Infantil, Ensino Fundamental e EJA. Carga horária total: 30 horas, sendo 24 presenciais e 06 não presenciais. Nº de encontros: 0 8 Nº de vagas: 15 Dia e horário: quinta-feira, das 13:30h às 17:30h Início : 29 de outubro de 2015 Local: CEFORTEPE Endereço: Rua João Alves dos Santos, nº 860 - Jardim Paineiras Inscrições até o dia 26/10/2015 pelo e-mail: [email protected]

Campinas, 23 de outubro de 2015 SOLANGE VILLON KOHN PELICER

Secretária Municipal de Educação

COMUNICADO SME 175/2015

A Secretária Municipal de Educação no uso das atribuições de seu cargo, comunica que estão abertas as inscrições para o Curso: "Música e Educação: como a relação com a música pode educar?" Formador : Rodrigo Teixeira Amaral Camargo Ementa: A importância de aprender a sentir, ouvir e produzir música para a formação de um ser humano pleno. Público-alvo : Profi ssionais da Rede Municipal de Ensino de Campinas. Carga horária: 30 horas, sendo 24 horas presenciais e 06 horas não presenciais. Nº de encontros: 08 Nº de vagas: 25 Dia e horário: quarta-feira, das 14h às 17h Início : 28 de outubro de 2015 Local: CEFORTEPE Endereço: Rua João Alves dos Santos, nº 860 - Jardim Paineiras Inscrições até o dia 26/10/2015 pelo e-mail: [email protected]

Campinas, 23 de outubro de 2015 SOLANGE VILLON KOHN PELICER

Secretária Municipal de Educação

FUNDAÇÃO MUNICIPAL PARA EDUCAÇÃO COMUNITÁRIA

RATIFICAÇÃO

Com base no que consta nos autos do nos autos do protocolo n° 2015/10/49.758 , e processo de contratação direta nº 08/2015, ratifico a inexigibilidade de licitação para a Contratação da palestrante Acácia Zeneida Kuenzer (Através da Pessoa Jurídica Ephisteme - Pesquisa e Planejamento em Educação Ltda., CNPJ 08.259.573/0001-46) para realização do 8º Fórum Internacional de Educação da Região Metropolitana de Campinas e bem como a despesa no valor global de R$ 8.000,00 (oito mil reais) com amparo legal artigos 25, " caput " e incisos II e III c/c artigo 13, inciso VI da Lei nº 8.666/93.

Campinas, 22 de outubro de 2015 SOLANGE VILLON KOHN PELICER

Presidente da FUMEC

PROTOCOLADO: 15/10/49.758

Assunto : Contratação da palestrante Acácia Zeneida Kuenzer para realização do 8º Fórum Internacional de Educação da Região Metropolitana de Campinas. Interessada : Fundação Municipal para Educação Comunitária - FUMEC

DESPACHO :Diante dos elementos que constam nos autos, AUTORIZO a contração direta por inexigibilidade de licitação da palestrante ACÁCIA ZENEIDA KUENZER, inscrita sob RG nº 730.799-3 e CPF nº 257.507.129-15 (Através da Pessoa Jurídica Ephiste-me - Pesquisa e Planejamento em Educação Ltda., CNPJ 08.259.573/0001-46) , com fundamento no artigo 25, " caput " e incisos II e III c/c artigo 13, inciso VI da Lei nº 8.666/93, para a realização do evento denominado 8º Fórum Internacional da Região Metropolitana de Campinas, bem como a despesa necessária no valor total de R$ 8.000,00 (oito mil reais), devendo onerar o presente exercício.

Campinas, 22 de outubro de 2015 SOLANGE VILLON KOHN PELICER

Presidente da FUMEC

EXPEDIENTE DESPACHADO PELA SRA. PRESIDENTE DA FUMEC

AUTORIZAÇÃO DE DESPESA Processo Administrativo Nº 14/10/51.803 Interessado: Fundação Municipal para Educação ComunitáriaPregão Presencial: 34/2014Objeto: Registro de Preços para contratação de serviços gráfi cos e diagramação com vistas a confecção de cartazes, convites, folders, cartões, impressos, banners e faixas, para atendimento de demandas da FUMEC/CEPROCAMP.Em face dos elementos constantes no presente processo administrativo, AUTORIZO, com fulcro na Ata de Registro de Preços n° 05/2014, a despesa no valor total R$ 25,00 (Vinte e cinco reais), em favor da empresa: F. P. CATÃO - ME; CNPJ sob nº 03.609.078/001-04.À Coordenadoria Administrativa Financeira - CAF/FUMEC para emissão dos empe-nhos e para as demais providências.

Campinas, 23 de outubro de 2015 SOLANGE VILLON KOHN PELICER

Presidente da FUMEC

EXPEDIENTE DESPACHADO PELA SRA. PRESIDENTE DA FUMEC

AUTORIZAÇÃO DE DESPESA Processo Administrativo Nº 14/10/55.720Interessado: Fundação Municipal para Educação ComunitáriaPregão Presencial: 33/2014Objeto: Registro de Preços de serviços de locação de infraestrutura e equipamentos (Sistemas de iluminação, sistema de sonorização, palco, tendas e telas de projeção), com fornecimento de material, para os eventos a serem realizados ou apoiados pela

Page 4: Dom 26 10 15 - Campinas · nº. 2014/18/327; Leia-se: Dispensado da contrapartida. COMPARECER O(A) INTERESSADO(A) AO 7º ANDAR, SALA 01, DO PAÇO MUNICIPAL. Campinas, 14 de outubro

4 Campinas, segunda-feira, 26 de outubro de 2015Diário Ofi cial do Município de Campinas

FUMEC/CEPROCAMP.Em face dos elementos constantes no presente processo administrativo, AUTORIZO, com fulcro na Ata de Registro de Preços abaixo, a despesa no valor total R$ 1.986 (Um mil, novecentos e oitenta e seis reais), a favor da empresa: PIAF PRODUÇÕES AR-TÍSTICAS, EVENTO E LOCAÇÕES LTDA-EPP; CNPJ sob nº 04.896.211/0001-05.À Coordenadoria Administrativa Financeira - CAF/FUMEC para emissão dos empe-nhos e para as demais providências.

Campinas, 23 de outubro de 2015 SOLANGE VILLON KOHN PELICER

Presidente da FUMEC

RATIFICAÇÃO

Com base no que consta nos autos do protocolo n° 2015/10/49.759 , e processo de contratação direta nº 07/2015, ratifico a inexigibilidade de licitação para a Contra-tação da palestrante José Bernardo Toro Arango, Passaporte nº PE 114357 , (Através Fundação Avina na qual é funcionário, CNPJ 10.268.706/0001-92) para realização do 8º Fórum Internacional de Educação da Região Metropolitana de Campinas e bem como a despesa no valor global de R$ 20.227,53 (vinte mil duzentos e vinte e sete reais e cinquenta e três reais) com amparo legal artigos 25, " caput " e incisos II e III c/c artigo 13, inciso VI da Lei nº 8.666/93.

Campinas, 22 de outubro de 2015 SOLANGE VILLON KOHN PELICER

Presidente da FUMEC

PROTOCOLADO: 15/10/49.759

Assunto : Contratação palestrante José Bernardo Toro Arango (Através da Fundação Avina na qual é funcionário) para realização do 8º Fórum Internacional de Educação da Região Metropolitana de Campinas. Interessada : Fundação Municipal para Educação Comunitária - FUMEC

DESPACHO :Diante dos elementos que constam nos autos, AUTORIZO a contração direta por inexigibilidade de licitação do palestrante José Bernardo Toro Arango, Passaporte nº PE 114357 , (Através Fundação Avina na qual é funcionário, CNPJ 10.268.706/0001-92) , com fundamento no artigo 25, " caput " e incisos II e III c/c artigo 13, inciso VI da Lei nº 8.666/93, para a realização do evento denominado 8º Fórum Internacional da Região Metropolitana de Campinas, bem como a despesa necessária no valor total de R$ 20.227,53 (vinte mil duzentos e vinte e sete reais e cinquenta e três centavos), devendo onerar o presente exercício.

Campinas, 22 de outubro de 2015 SOLANGE VILLON KOHN PELICER

Presidente da FUMEC

PROTOCOLADO: 2014/10/46.593

Assunto: prorrogação de contrato de seguro multirrisco das unidades da FU-MEC Interessada: Fundação Municipal para Educação Comunitária - FUMEC

DESPACHO: Diante dos elementos que constam nos autos, AUTORIZO :1. A dispensa da licitação, nos termos do artigo 24, inciso II, da Lei n° 8.666/93, e prorrogação do contrato de seguros multirrisco entre a Fundação Municipal para Educação Comunitária - FUMEC e a Aliança do Brasil Seguros S.A., inscrita no C.N.P.J. sob n° 01.378.407/0001-10, pelo prazo de 12 (doze) meses, a partir de 29 de outubro de 2015, com base no artigo 57, inciso II, da Lei n° 8.666/93.2. A despesa respectiva no valor global de R$ 8.000,00 (oito mil reais), devendo onerar a dotação orçamentária do presente exercício.3. À Gestão Administrativa e Financeira para as demais providências.

Campinas, 23 de outubro de 2015 SOLANGE VILLON KOHN PELICER

Presidente da FUMEC

AVISO DE LICITAÇÃO (EXCLUSIVO PARA EMPRESAS ME/EPP/COOP)

Acha-se aberto na Fundação Municipal para Educação Comunitária, o Pregão Presencial nº 036/2015 - Processo Administrativo nº 15/10/49902. OBJETO: Aquisição de uniformes: Jalecos e Conjuntos Cirúrgicos para os alunos e professores do Curso Técnico de Enfermagem e Meio Ambiente do CEPROCAMP e Jalecos para funcionários do Almoxarifado da FUMEC/CEPROCAMP, especifi ca-ções e quantitativos constantes no ANEXO I - PROJETO BÁSICO Entrega dos envelopes e Sessão Pública :- 09/11/2015 às 9h00min; Disponibilidade do edital: a partir do dia 26/10/2015 , no portal eletrônico: www.fumec.sp.gov.br. Esclarecimentos adicionais pelo telefone (19) 3234-3906, ou 3233-6266, com o Pregoeiro.

Campinas, 23 de outubro de 2015 SOLANGE VILLON KOHN PELICER

Presidente da FUMEC

ABERTURA DE PROCEDIMENTO DE APLICAÇÃO DE PENALIDADE

Interessada: FUNDAÇÃO MUNICIPAL PARA EDUCAÇÃO COMUNITÁRIA - FUMEC Assunto: Procedimento Administrativo de Aplicação de Penalidades Protocolado nº 2011/10/35.577 Nos termos da manifestação da assessoria jurídica, que indicam a plausibilidade jurídica para abertura de procedimento administrativo de aplicação de penalidades, AUTORIZO , e consequentemente, DETERMINO , em face da empresa MIXCRED ADMINISTRADORA LTDA. , inscrita no C.N.P.J. sob o nº 08.602.597/0001-56, a abertura de procedimento administrativo , nos exatos termos do disposto nos arti-gos 77, 78, incisos I, II, V e XII, 79, inciso I, 80, 86 e 87, da Lei Federal n° 8.666/93, observando-se, para tanto, preliminarmente, os princípios do contraditório e da ampla defesa, ou seja, o devido processo legal, tendo em vista os indícios de infração aos itens 3.5.5, 3.17, 3.18 do Anexo I - Projeto Básico do Edital, da Concorrência n° 01/2012 e das cláusulas 2.5, 2.6, 8.1.6 e 8.1.22, 8.1.23 e 19.1 do Termo de Contrato n° 01/2013, que podem resultar na aplicação das penalidades constantes da cláusula Cláusula Décima do Contrato n° 01/2013, bem como a rescisão contratual a que se refere a Cláusula Décima Primeira do referido contrato, de acordo com os artigos 86

e 87 da Lei Federal n° 8.666/93, incluindo-se em tal rol a multa de até 30% (trinta por cento) do valor total do contrato, e de suspensão temporária do direito de licitar e impedimento de contratar com o Município, pelo prazo de até 05 (cinco) anos, com a consequente rescisão contratual. À Procuradoria para as demais providências, visando notifi car a empresa interessada, através de publicação no Diário Ofi cial do Município, que expressamente autorizo, para apresentação de defesa em 05 (cinco) dias úteis.

Campinas, 23 de outubro de 2015 SOLANGE VILLON KOHN PELICER

Presidente da FUMEC

SECRETARIA DE ESPORTES E LAZER SECRETARIA MUNICIPAL DE ESPORTES E LAZER

EXPEDIENTE DESPACHADO PELO SENHOR SECRETÁRIO MUNICIPAL DE ESPORTES E LAZER

Protocolado: 2015/10/43315Interessado: Associação dos Moradores do Bairro das Camélias

Compareça o interessado na Secretaria Municipal de Esportes e Lazer, localizado na Avenida Heitor Penteado, 1655, Parque Taquaral, no horário das 09:00 às 12:00 horas e das 13:30 às 16:00 horas para a devida ciência. O não comparecimento no prazo de 30 (trinta) dias a contar da data desta publicação, acarretará no arquivamento do referido protocolado.

Campinas, 22 de outubro de 2015 DARIO SAADI

SECRETÁRIO MUNICIPAL DE ESPORTES E LAZER

SECRETARIA DE FINANÇAS SECRETARIA MUNICIPAL DE FINANÇAS

JUNTA DE RECURSOS TRIBUTÁRIOS

DECISÕES DA PRESIDÊNCIA Resultado da Análise de Admissibilidade de Recurso Voluntário

PROTOCOLO N°2010/10/44608RECORRENTE: MARIO DO CARMO VENTURAASSUNTO: ISSQN - Responsabilidade Tributária Notifi cação Guia nº011039/2010Recurso Voluntário Protocolado 2015/03/11231 juntado nas fl s. 27.Trata-se de Recurso Voluntário cuja matéria consta do rol do artigo 4º, inciso I, da Lei Municipal 13.104/2007, portanto, competência da Junta de Recursos Tributários, a teor da norma do artigo 71 da declinada lei. O recurso voluntário protocolado sob o n º2015/03/11231 trazido pela recorrente ao PG desta PM de Campinas em 23/04/2015 (fl s. 27), foi interposto contra Decisão de Primeira Instância prolatada pelo Sr. Coorde-nador da CSFM/DRM, publicada em 23/10/2014 (fl s. 21), a qual indeferiu a impugna-ção e manteve o lançamento relativo à Guia Nº 011039/2010. Em pese a legitimidade e representatividade, o recurso interposto DEIXA DE SER ADMITIDO para ser julgado em 2ª instância na JRT, em face da intempestividade , nos termos do artigo 83, inciso I da Lei nº13.104/2007, eis que ultrapassado o prazo de 30 dias para sua apresentação, nos termos do caput do artigo 76 da Lei nº13.104/2007, pois, a Decisão de Primeira Instância Administrativa foi publicada no DOM em 23/10/2014 (fl s.21), iniciando-se a contagem do prazo em 29/10/2014, esgotando-se o prazo legal de 30(trinta) dias em 27/11/2014 , a teor do artigo 21, inciso IV combinado com o artigo 22, inciso III da lei nº13.104/2007. Os autos do processo administrativo serão enca-minhados a CSFM/DRM/SMF, nos termos do artigo 76, §4º da lei nº13.104/2007.

EDGAR VALVERDE Presidente Da Junta De Recursos Tributário

DEPARTAMENTO DE COBRANÇA E CONTROLE DE ARRECADAÇÃO

DEPARTAMENTO DE COBRANÇA E CONTROLE DE ARRECADAÇÃO DCCA / SMF

Expediente despachado pelo Sr. Diretor Protocolo: 2014/03/7406 Interessado(a): Célia de Oliveira Salim Atendendo ao disposto nos artigos 66 e 70 c.c. art. 3º da Lei Municipal nº 13.104/2007, com base na instrução da Coordenadoria Setorial de Atendimento, Controle e Pro-gramação Tributária deste departamento e nos documentos constantes nos autos, fi ca prejudicada a análise da solicitação de baixa da parcela 08/11 do carnê IPTU/Taxas Imobiliárias 2013, relativo ao imóvel cadastrado sob o código cartográfi co n° 3423.14.11.0155.01001 , uma vez que a solicitação de extinção do crédito tributário foi analisada e providenciada através do protocolo nº 2013/03/9355, nos moldes do artigo 85 da Lei Municipal nº 13.104/2007.

Protocolo:2015/03/16885Interessado: Antonio Deyrmendjian Atendendo ao disposto nos art. 66 e 70 c.c. art. 3º e 45, da Lei Municipal 13.104/2007, com base na instrução da Coordenadoria Setorial de Atendimento, Controle e Progra-mação Tributária deste departamento e nos documentos constantes nos autos, DEFI-RO o pedido de aproveitamento de crédito apurado no valor de 438,3415 UFIC's , procedente dos recolhimentos efetuados da parcela 04/11 do IPTU/ Taxas, emissão 01/2015 no imóvel 3441.23.36.0285.01001. Utilizando o valor para extinção parcial da reemissão de 04/2015 do imóvel. Caso após a efetivação do procedimento ainda restar crédito em favor do contribuinte, fi ca autorizada a CSACPT/DCCA a encami-nhar o processo ao DRI para determinar, de ofício, o aproveitamento em lançamentos futuros, nos moldes do artigo 55 da Lei Municipal 13.104/2007.

23 de outubro de 2015 MARCOS ALEXIO PASSOS DE ALMEIDA

Diretor DCCA

DEPARTAMENTO DE RECEITAS IMOBILIÁRIAS

NOTIFICAÇÃO Apresentação de Documento

Protocolo: 2015/03/22712 Interessado(a): CLAUDIO SERGIO VALAMADE Código Cartográfico: 3441.31.28.0401.01001

Page 5: Dom 26 10 15 - Campinas · nº. 2014/18/327; Leia-se: Dispensado da contrapartida. COMPARECER O(A) INTERESSADO(A) AO 7º ANDAR, SALA 01, DO PAÇO MUNICIPAL. Campinas, 14 de outubro

5Campinas, segunda-feira, 26 de outubro de 2015 Diário Ofi cial do Município de Campinas

Assunto: IPTU - Isenção para Aposentado/Pensionista O(a) Interessado(a) fi ca notifi cado(a) nos termos dos arts. 13, 21 a 23 e 63, parágra-fo 1°, da Lei Municipal n° 13.104/2007, a apresentar no prazo de 15 (quinze) dias , mediante protocolo junto a esta Prefeitura Municipal, na Av. Anchieta, 200, Campi-nas-SP, via Protocolo Geral - Térreo, Guichê 1, solicitando juntada ao protocolado acima para prosseguimento, o que segue: cópias simples de partilha de separação judicial entre Claudio Sergio Valamede e Sonia Aparecida de Assis Valamede . O não cumprimento desta notifi cação no prazo estipulado, sem justifi cativa ou contes-tação formalizada, implicará no NÃO CONHECIMENTO e posterior arquivamento do processo, nos termos do art. 63, parágrafo 2°, da Lei Municipal n° 13.104/2007. A legislação citada poderá ser consultada em www.campinas.sp.gov.br.

Campinas, 23 de outubro de 2015 EDUARDO GUEDES DAGUANI

AFT - Coordenadoria Setorial de Atendimento/DRI/SMF

DEPARTAMENTO DE RECEITAS IMOBILIÁRIAS

Protocolo nº: 2015/03/06258 Interessado: Marilze Padovani Limoli Códigos Cartográficos: 3412.44.02.0275.00000 e 3412.44.02.0291.00000 (Origi-nários) Assunto: Compensação/restituição de crédito tributário Em face do exposto, demais elementos constantes dos autos, e atendendo aos dis-positivos dos artigos 66 c.c. os artigos 3º e 70 da Lei Municipal nº 13.104/07, ar-tigo 37 do Decreto nº 15.358/05 e dos artigos 165 e 167 da Lei 5.172/66-C.T.N., reconheço o direito ao crédito tributário apurado no montante total de 1.350,8172 UFIC , procedente dos recolhimentos efetuados nos lançamentos do IPTU/Taxas do exercício de 2014, relativos aos imóveis originários de códigos cartográfi cos nº 3412.44.02.0275.00000 e 3412.44.02.0291.00000, nos valores de 694,3492 UFIC e 656,4680 UFIC respectivamente, conforme quadro demonstrativo às fl s. 34, que foram cancelados devido a anexação, e em face dos recolhimentos não terem sido compensados/deduzidos nos lançamentos em reemissão do IPTU/Taxas do exercício de 2014 , para o imóvel originado de código cartográfi co nº 3412.44.02.0339.00000 , nos termos do artigo 23, § 2º da Lei nº 11.111/01, acrescido pelo artigo 25 da Lei nº 12.445/05 e regulamentada pelo Decreto nº 16.274/08, remetendo os autos ao DCCA para as providências quanto a repetição de indébito, observadas as disposições dos artigos 45 a 51 da Lei nº 13.104/07, devendo o interessado aguardar ser comunicado das providências a serem tomadas. Deixo de recorrer à Junta de Recursos Tributários, posto que a referida decisão não se enquadra nas exigências dos artigos 4º, 33, 68 e 74 da Lei nº 13.104/07.

Campinas, 22 de outubro de 2015 JOSÉ LUIZ HOLTZ JUNIOR

AFTM - Matricula 45.556-3 - Diretor DRI/SMF

DEPARTAMENTO DE RECEITAS IMOBILIÁRIAS DECISÃO DE PRIMEIRA INSTÂNCIA ADMINISTRATIVA

Protocolo nº 2015/03/15633 Interessada: OBDULIA EXPOSITO BURGER Código Cartográfico: 3423.62.62.0463.01001 Assunto: IPTU - Isenção para aposentados e pensionistas De acordo com o encaminhamento, fundamentado no art. 4º, inciso I, da Lei Munici-pal nº 11.111/2001 e alterações, atendendo o disposto nos arts. 58, 66, 69 e 70 da Lei Municipal nº 13.104/2007, INDEFIRO O PEDIDO DE ISENÇÃO DE IPTU PARA APOSENTADO/PENSIONISTA, visto que consta no Cadastro Imobiliário que o imó-vel objeto do pedido é administrado por imobiliária, indicando não ser exclusivamente utilizado como de residência do(a) Interessado(a).

Protocolo nº 2015/03/15642 Interessado: JOSUÉ WILSON DOS SANTOS Código Cartográfico: 3451.44.06.0030.01001 Assunto: IPTU - Isenção para aposentados e pensionistas De acordo com o encaminhamento, fundamentado no art. 4º, inciso I da Lei Muni-cipal nº 11.111/2001 e alterações, atendendo o disposto nos arts. 58, 66, 69 e 70 da Lei Municipal nº 13.104/2007, DEFIRO O PEDIDO DE ISENÇÃO DE IPTU PARA APOSENTADO/PENSIONISTA, a partir de 2016. A isenção concedida não abrange as taxas imobiliárias incidentes sobre o imóvel.

Campinas, 28 de setembro de 2015 JOSÉ LUIZ HOLTZ JÚNIOR

AFTM Matrícula 45.556-3 Diretor DRI/SMF

SETOR DE ITBI NOTIFICAÇÃO

REPUBLICADO POR ERRO NA PUBLICAÇÃO DE 20/10/2015

Protocolo: 2010/10/26093 (DA PETIÇÃO INICIAL) Contribuinte: MAKTUB JCS - PARTICIPAÇÃO SOCIETÁRIA LTDACNPJ: 12.097.195/0001-19Alameda das Paineiras, 200 - Cond. Alto da Nova Campinas / GramadoCampinas / SP Assunto: Lançamento de ITBI sobre Imóveis Incorporados ao Patrimônio Empresa-rial Decorrente de Integralização de Capital

NOTIFICAÇÃO Nº 159/2015CZ-10/10/26093

Notifi ca-se o contribuinte acima identifi cado, nos termos do artigos 21, inciso IV, 22 e 29, da Lei Municipal nº 13.104/2007, do lançamento dos Autos de Infração e de Imposição de Multa - AIIM de nºs 000994/2015 a 001013/2015 abaixo descritos, sem multa punitiva.

O contribuinte fi ca notifi cado da obrigação de pagar o presente imposto ou impugná--lo, no prazo de 30 dias do seu recebimento, conforme artigo 34, caput, da mesma lei.

Para o pagamento dos presentes autos, o autuado deve comparecer ao Paço Municipal ( Porta Aberta ) e requerer os boletos correspondentes ou entrar em contato pelo tele-fone 3755-6000 ou pelo endereço eletrônico [email protected].

Para impugnar o AIIM lançado, o autuado deve protocolar, individualmente por AIIM, no Protocolado Geral, no térreo do Paço Municipal, requerimento devidamente instru-ído e fundamentado com as provas do alegado. Identifi car na petição o protocolo do AIIM impugnado e o correspondente número do AIIM.

Relativamente ao ITBI aplica-se:. Alíquota: 1,5% / Juros de mora: 0,0323% ao dia sobre o valor do ITBI.. Base legal - IMPOSTO : Lei municipal 12.391/2005, art. 1º, art. 2º, Caput; art. 7º, in-ciso I, arts. 9º e 12 e art. 14, inciso II, alínea "g"; JUROS : Lei municipal 12.391/2005, art. 21.

AIIM 000994/2015 - 4 SÓCIOS: SÉRGIO GANDHI ATRA E OUTROS PROTOCOLO: 15/03/25636 IMÓVEL 1, 19, 23 E 27 - ITBI relativo à integralização de 80% do imóvel acima ao patrimônio da empresa MAKTUB JCS - PARTICIPAÇÃO SOCIETÁRIA LTDA, sendo 20% de cada sócio, vide o Contrato Social de Constituição da empresa celebra-do em 15/04/2010: item B.1-1 SÉRGIO GANDHI ATRA (R$ 60.000,00); item B.2-19 JULIANA PIAZZON ATRA (R$ 90.000,00); item B.3-23 CAROLINA PIAZZON ATRA (R$ 90.000,00) e item B.4-27 SÉRGIO PIAZZON ATRA (R$ 90.000,00). ITBI devido por não atendimento à Condição Resolutória prevista na decisão publicada no DOM de 26/03/2011, sobre o pedido protocolado sob nº 10/10/26093 de não incidên-cia do ITBI por incorporação de imóveis ao patrimônio empresarial.Constituição do crédito de ofício pelo contribuinte não ter recolhido espontaneamen-te, conforme alertado na notifi cação nº 097-2014-2010/10/26093, enviada via AR do Correio de nº JG 79.507.777-0BR entregue em 16/09/2014. Data do fato gerador: 15/04/2010 . Base de cálculo: R$ 804.034,90 (o maior entre o valor venal (R$ 80% de R$ 1.005.043,62) e o da incorporação, este de R$ 330.000,00) Valor do Imposto em 15/10/2015: R$ 27.941,34.

AIIM 000995/2015 - SÓCIO: SÉRGIO GANDHI ATRA PROTOCOLO: 15/03/25640 IMÓVEL 2 - ITBI relativo à integralização do imóvel acima ao patrimônio da empre-sa MAKTUB JCS - PARTICIPAÇÃO SOCIETÁRIA LTDA, vide o Contrato Social de Constituição da empresa celebrado em 15/04/2010: item B.1- 2 SÉRGIO GANDHI ATRA (R$ 55.000,00). ITBI devido por não atendimento à Condição Resolutória pre-vista na decisão publicada no DOM de 26/03/2011, sobre o pedido protocolado sob nº 10/10/26093 de não incidência do ITBI por incorporação de imóveis ao patrimônio empresarial.Constituição do crédito de ofício decorrente do contribuinte não ter recolhido esponta-neamente, conforme alertado na notifi cação nº 097-2014-2010/10/26093, enviada via AR do Correio de nº JG 79.507.777-0BR entregue em 16/09/2014. Data do fato gerador: 15/04/2010 . Base de cálculo: R$ 55.000,00 (o maior entre o valor venal (R$ 19.364,25) e o da incorporação, este de R$ 55.000,00) Valor do Imposto em 15/10/2015: R$ 1.911,33.

AIIM 000996/2015 - SÓCIO: SÉRGIO GANDHI ATRA PROTOCOLO: 15/03/25639 IMÓVEL 3 - ITBI relativo à integralização do imóvel acima ao patrimônio da empre-sa MAKTUB JCS - PARTICIPAÇÃO SOCIETÁRIA LTDA, vide o Contrato Social de Constituição da empresa celebrado em 15/04/2010: item B.1- 3 SÉRGIO GANDHI ATRA (R$ 55.000,00). ITBI devido por não atendimento à Condição Resolutória pre-vista na decisão publicada no DOM de 26/03/2011, sobre o pedido protocolado sob nº 10/10/26093 de não incidência do ITBI por incorporação de imóveis ao patrimônio empresarial.Constituição do crédito de ofício decorrente do contribuinte não ter recolhido esponta-neamente, conforme alertado na notifi cação nº 097-2014-2010/10/26093, enviada via AR do Correio de nº JG 79.507.777-0BR entregue em 16/09/2014. Data do fato gerador: 15/04/2010 . Base de cálculo: R$ 55.000,00 (o maior entre o valor venal (R$ 51.301,83) e o da incorporação, este de R$ 55.000,00). Valor do Imposto em 15/10/2015: R$ 1.911,33.

AIIM 000997/2015 - SÓCIO: SÉRGIO GANDHI ATRA PROTOCOLO: 15/03/25644 IMÓVEL 4 - ITBI relativo à integralização do imóvel acima ao patrimônio da empre-sa MAKTUB JCS - PARTICIPAÇÃO SOCIETÁRIA LTDA, vide o Contrato Social de Constituição da empresa celebrado em 15/04/2010: item B.1- 4 SÉRGIO GANDHI ATRA. ITBI devido por não atendimento à Condição Resolutória prevista na decisão publicada no DOM de 26/03/2011, sobre o pedido protocolado sob nº 10/10/26093 de não incidência do ITBI por incorporação de imóveis ao patrimônio empresarial.Constituição do crédito de ofício decorrente do contribuinte não ter recolhido esponta-neamente, conforme alertado na notifi cação nº 097-2014-2010/10/26093, enviada via AR do Correio de nº JG 79.507.777-0BR entregue em 16/09/2014. Cadastro antigo do imóvel na Prefeitura 55.008.303.Data do fato gerador: 15/04/2010 . Base de cálculo: R$ 1.147.094,57 (o maior entre o valor venal (R$ 1.147.094,57) e o da incorporação, este de R$ 538.000,00). Valor do Imposto em 15/10/2015: R$ 39.863,17.

AIIM 000998/2015 - SÓCIO: SÉRGIO GANDHI ATRA PROTOCOLO: 15/03/25638 IMÓVEL 5 - ITBI relativo à integralização do imóvel acima ao patrimônio da empre-sa MAKTUB JCS - PARTICIPAÇÃO SOCIETÁRIA LTDA, vide o Contrato Social de Constituição da empresa celebrado em 15/04/2010: item B.1- 5 SÉRGIO GANDHI ATRA. ITBI devido por não atendimento à Condição Resolutória prevista na decisão publicada no DOM de 26/03/2011, sobre o pedido protocolado sob nº 10/10/26093 de não incidência do ITBI por incorporação de imóveis ao patrimônio empresarial.Constituição do crédito de ofício decorrente do contribuinte não ter recolhido esponta-neamente, conforme alertado na notifi cação nº 097-2014-2010/10/26093, enviada via AR do Correio de nº JG 79.507.777-0BR entregue em 16/09/2014. Data do fato gerador: 15/04/2010 . Base de cálculo: R$ 164.873,36 (o maior entre o valor venal (R$ 164.873,36) e o da incorporação, este de R$ 87.000,00). Valor do Imposto em 15/10/2015: R$ 5.729,59.

AIIM 000999/2015 - SÓCIO: SÉRGIO GANDHI ATRA PROTOCOLO: 15/03/25648 IMÓVEL 6 - ITBI relativo à integralização do imóvel acima ao patrimônio da empre-sa MAKTUB JCS - PARTICIPAÇÃO SOCIETÁRIA LTDA, vide o Contrato Social de Constituição da empresa celebrado em 15/04/2010: item B.1- 6 SÉRGIO GANDHI ATRA. ITBI devido por não atendimento à Condição Resolutória prevista na decisão publicada no DOM de 26/03/2011, sobre o pedido protocolado sob nº 10/10/26093 de não incidência do ITBI por incorporação de imóveis ao patrimônio empresarial.Constituição do crédito de ofício decorrente do contribuinte não ter recolhido esponta-

Page 6: Dom 26 10 15 - Campinas · nº. 2014/18/327; Leia-se: Dispensado da contrapartida. COMPARECER O(A) INTERESSADO(A) AO 7º ANDAR, SALA 01, DO PAÇO MUNICIPAL. Campinas, 14 de outubro

6 Campinas, segunda-feira, 26 de outubro de 2015Diário Ofi cial do Município de Campinas

neamente, conforme alertado na notifi cação nº 097-2014-2010/10/26093, enviada via AR do Correio de nº JG 79.507.777-0BR entregue em 16/09/2014. Data do fato gerador: 15/04/2010 . Base de cálculo: R$ 208.000,00 (o maior entre o valor venal (R$ 84.471,00) e o da incorporação (R$ 208.000,00). Valor do Imposto em 15/10/2015: R$ 7.228,30.

AIIM 001000/2015 - SÓCIO: SÉRGIO GANDHI ATRA PROTOCOLO: 15/03/25637 IMÓVEL 7 - ITBI relativo à integralização do imóvel acima ao patrimônio da empre-sa MAKTUB JCS - PARTICIPAÇÃO SOCIETÁRIA LTDA, vide o Contrato Social de Constituição da empresa celebrado em 15/04/2010: item B.1- 7 SÉRGIO GANDHI ATRA. ITBI devido por não atendimento à Condição Resolutória prevista na decisão publicada no DOM de 26/03/2011, sobre o pedido protocolado sob nº 10/10/26093 de não incidência do ITBI por incorporação de imóveis ao patrimônio empresarial.Constituição do crédito de ofício decorrente do contribuinte não ter recolhido esponta-neamente, conforme alertado na notifi cação nº 097-2014-2010/10/26093, enviada via AR do Correio de nº JG 79.507.777-0BR entregue em 16/09/2014. Data do fato gerador: 15/04/2010 . Base de cálculo: R$ 162.538,44 (o maior entre o valor venal (R$ 162.538,44) e o da incorporação (R$ 119.000,00). Valor do Imposto em 15/10/2015: R$ 5.648,45.

AIIM 001001/2015 - SÓCIO: SÉRGIO GANDHI ATRA PROTOCOLO: 15/03/25642 IMÓVEL 8 - ITBI relativo à integralização do imóvel acima ao patrimônio da empre-sa MAKTUB JCS - PARTICIPAÇÃO SOCIETÁRIA LTDA, vide o Contrato Social de Constituição da empresa celebrado em 15/04/2010: item B.1- 8 SÉRGIO GANDHI ATRA. ITBI devido por não atendimento à Condição Resolutória prevista na decisão publicada no DOM de 26/03/2011, sobre o pedido protocolado sob nº 10/10/26093 de não incidência do ITBI por incorporação de imóveis ao patrimônio empresarial.Constituição do crédito de ofício decorrente do contribuinte não ter recolhido esponta-neamente, conforme alertado na notifi cação nº 097-2014-2010/10/26093, enviada via AR do Correio de nº JG 79.507.777-0BR entregue em 16/09/2014. Data do fato gerador: 15/04/2010 . Base de cálculo: R$ 41.000,00 (o maior entre o valor venal (R$ 36.514,80) e o da incorporação (R$ 41.000,00). Valor do Imposto em 15/10/2015: R$ 1.424,81.

AIIM 001002/2015 - SÓCIO: SÉRGIO GANDHI ATRA PROTOCOLO: 15/03/25643 IMÓVEL 9 - ITBI relativo à integralização do imóvel acima ao patrimônio da empre-sa MAKTUB JCS - PARTICIPAÇÃO SOCIETÁRIA LTDA, vide o Contrato Social de Constituição da empresa celebrado em 15/04/2010: item B.1- 9 SÉRGIO GANDHI ATRA. ITBI devido por não atendimento à Condição Resolutória prevista na decisão publicada no DOM de 26/03/2011, sobre o pedido protocolado sob nº 10/10/26093 de não incidência do ITBI por incorporação de imóveis ao patrimônio empresarial.Constituição do crédito de ofício decorrente do contribuinte não ter recolhido esponta-neamente, conforme alertado na notifi cação nº 097-2014-2010/10/26093, enviada via AR do Correio de nº JG 79.507.777-0BR entregue em 16/09/2014. Data do fato gerador: 15/04/2010 . Base de cálculo: R$ 61.766,31 (o maior entre o valor venal (R$ 61.766,31) e o da incorporação (R$ 47.000,00). Valor do Imposto em 15/10/2015: R$ 2.146,46.

AIIM 001003/2015 - SÓCIO: SÉRGIO GANDHI ATRA PROTOCOLO: 15/03/25645 IMÓVEL 10 - ITBI relativo à integralização do imóvel acima ao patrimônio da em-presa MAKTUB JCS - PARTICIPAÇÃO SOCIETÁRIA LTDA, vide o Contrato So-cial de Constituição da empresa celebrado em 15/04/2010: item B.1- 10 SÉRGIO GANDHI ATRA. ITBI devido por não atendimento à Condição Resolutória previs-ta na decisão publicada no DOM de 26/03/2011, sobre o pedido protocolado sob nº 10/10/26093 de não incidência do ITBI por incorporação de imóveis ao patrimônio empresarial.Constituição do crédito de ofício decorrente do contribuinte não ter recolhido esponta-neamente, conforme alertado na notifi cação nº 097-2014-2010/10/26093, enviada via AR do Correio de nº JG 79.507.777-0 BR entregue em 16/09/2014. Data do fato gerador: 15/04/2010 . Base de cálculo: R$ 9.055,13 (o maior entre o valor venal (R$ 9.055,13) e o da incor-poração (R$ 9.000,00). Valor do Imposto em 16/10/2015: R$ 314,74.

AIIM 001004/2015 - SÓCIO: SÉRGIO GANDHI ATRA PROTOCOLO: 15/03/25649 IMÓVEL 11 - ITBI relativo à integralização do imóvel acima ao patrimônio da em-presa MAKTUB JCS - PARTICIPAÇÃO SOCIETÁRIA LTDA, vide o Contrato So-cial de Constituição da empresa celebrado em 15/04/2010: item B.1- 11 SÉRGIO GANDHI ATRA. ITBI devido por não atendimento à Condição Resolutória previs-ta na decisão publicada no DOM de 26/03/2011, sobre o pedido protocolado sob nº 10/10/26093 de não incidência do ITBI por incorporação de imóveis ao patrimônio empresarial. Código cartográfi co anterior: 4311.51.61.0239.00000, tendo sido corrigi-do o respectivo valor venal.Constituição do crédito de ofício decorrente do contribuinte não ter recolhido esponta-neamente, conforme alertado na notifi cação nº 097-2014-2010/10/26093, enviada via AR do Correio de nº JG 79.507.777-0BR entregue em 16/09/2014. Data do fato gerador: 15/04/2010 . Base de cálculo: R$ 705.571,03 (o maior entre o valor venal (R$ 705.571,03) e o da incorporação (R$ 305.000,00). Valor do Imposto em 16/10/2015: R$ 24.524,18.

AIIM 001005/2015 - SÓCIO: SÉRGIO GANDHI ATRA PROTOCOLO: 15/03/25646 IMÓVEL 12 - ITBI relativo à integralização do imóvel acima ao patrimônio da em-presa MAKTUB JCS - PARTICIPAÇÃO SOCIETÁRIA LTDA, vide o Contrato So-cial de Constituição da empresa celebrado em 15/04/2010: item B.1- 12 SÉRGIO GANDHI ATRA. ITBI devido por não atendimento à Condição Resolutória previs-ta na decisão publicada no DOM de 26/03/2011, sobre o pedido protocolado sob nº 10/10/26093 de não incidência do ITBI por incorporação de imóveis ao patrimônio empresarial.Constituição do crédito de ofício decorrente do contribuinte não ter recolhido esponta-neamente, conforme alertado na notifi cação nº 097-2014-2010/10/26093, enviada via

AR do Correio de nº JG 79.507.777-0BR entregue em 16/09/2014. Data do fato gerador: 15/04/2010 . Base de cálculo: R$ 615.085,30 (o maior entre o valor venal (R$ 615.085,30) e o da incorporação (R$ 416.000,00). Valor do Imposto em 16/10/2015: R$ 21.379,08.

AIIM 001006/2015 - SÓCIO: SÉRGIO GANDHI ATRA PROTOCOLO: 15/03/25653 IMÓVEL 14 - ITBI relativo à integralização do imóvel acima ao patrimônio da em-presa MAKTUB JCS - PARTICIPAÇÃO SOCIETÁRIA LTDA, vide o Contrato So-cial de Constituição da empresa celebrado em 15/04/2010: item B.1- 14 SÉRGIO GANDHI ATRA. ITBI devido por não atendimento à Condição Resolutória previs-ta na decisão publicada no DOM de 26/03/2011, sobre o pedido protocolado sob nº 10/10/26093 de não incidência do ITBI por incorporação de imóveis ao patrimônio empresarial.Constituição do crédito de ofício decorrente do contribuinte não ter recolhido esponta-neamente, conforme alertado na notifi cação nº 097-2014-2010/10/26093, enviada via AR do Correio de nº JG 79.507.777-0BR entregue em 16/09/2014. Data do fato gerador: 15/04/2010 . Base de cálculo: R$ 118.902,45 (o maior entre o valor venal (R$ 118.902,45) e o da incorporação (R$ 83.000,00). Valor do Imposto em 16/10/2015: R$ 4.132,81.

AIIM 001007/2015 - SÓCIO: SÉRGIO GANDHI ATRA PROTOCOLO: 15/03/25656 IMÓVEL 15 - ITBI relativo à integralização do imóvel acima ao patrimônio da em-presa MAKTUB JCS - PARTICIPAÇÃO SOCIETÁRIA LTDA, vide o Contrato So-cial de Constituição da empresa celebrado em 15/04/2010: item B.1- 15 SÉRGIO GANDHI ATRA. ITBI devido por não atendimento à Condição Resolutória previs-ta na decisão publicada no DOM de 26/03/2011, sobre o pedido protocolado sob nº 10/10/26093 de não incidência do ITBI por incorporação de imóveis ao patrimônio empresarial.Constituição do crédito de ofício decorrente do contribuinte não ter recolhido esponta-neamente, conforme alertado na notifi cação nº 097-2014-2010/10/26093, enviada via AR do Correio de nº JG 79.507.777-0BR entregue em 16/09/2014. Data do fato gerador: 15/04/2010 . Base de cálculo: R$ 428.387,98 (o maior entre o valor venal (R$ 428.387,98) e o da incorporação (R$ 18.000,00). Valor do Imposto em 16/10/2015: R$ 14.889,87.

AIIM 001008/2015 - SÓCIO: SÉRGIO GANDHI ATRA PROTOCOLO: 15/03/25641 IMÓVEL 16 - ITBI relativo à integralização do imóvel acima ao patrimônio da em-presa MAKTUB JCS - PARTICIPAÇÃO SOCIETÁRIA LTDA, vide o Contrato So-cial de Constituição da empresa celebrado em 15/04/2010: item B.1- 16 SÉRGIO GANDHI ATRA. ITBI devido por não atendimento à Condição Resolutória previs-ta na decisão publicada no DOM de 26/03/2011, sobre o pedido protocolado sob nº 10/10/26093 de não incidência do ITBI por incorporação de imóveis ao patrimônio empresarial.Constituição do crédito de ofício decorrente do contribuinte não ter recolhido esponta-neamente, conforme alertado na notifi cação nº 097-2014-2010/10/26093, enviada via AR do Correio de nº JG 79.507.777-0BR entregue em 16/09/2014. Data do fato gerador: 15/04/2010 . Base de cálculo: R$ 386.633,93 (o maior entre o valor venal (R$ 386.633,93) e o da incorporação (R$ 304.000,00). Valor do Imposto em 16/10/2015: R$ 13.438,59.

AIIM 001009/2015 - SÓCIO: SÉRGIO GANDHI ATRA PROTOCOLO: 15/03/25650 IMÓVEL 17 - ITBI relativo à integralização de 50% do imóvel acima ao patrimônio da empresa MAKTUB JCS - PARTICIPAÇÃO SOCIETÁRIA LTDA, vide o Contrato Social de Constituição da empresa celebrado em 15/04/2010: item B.1- 17 SÉRGIO GANDHI ATRA. ITBI devido por não atendimento à Condição Resolutória previs-ta na decisão publicada no DOM de 26/03/2011, sobre o pedido protocolado sob nº 10/10/26093 de não incidência do ITBI por incorporação de imóveis ao patrimônio empresarial.Constituição do crédito de ofício decorrente do contribuinte não ter recolhido esponta-neamente, conforme alertado na notifi cação nº 097-2014-2010/10/26093, enviada via AR do Correio de nº JG 79.507.777-0BR entregue em 16/09/2014. Data do fato gerador: 15/04/2010 . Base de cálculo: R$ 287.146,85 (o maior entre o valor venal (R$ 287.146,85) e o da incorporação (R$ 135.000,00). Valor do Imposto em 16/10/2015: R$ 9.980,62.

AIIM 001010/2015 - SÓCIA: CAROLINA PIAZZON ATRA PROTOCOLO: 15/03/25654 IMÓVEL 21 - ITBI relativo à integralização do imóvel acima ao patrimônio da empresa MAKTUB JCS - PARTICIPAÇÃO SOCIETÁRIA LTDA, vide o Contrato Social de Constituição da empresa celebrado em 15/04/2010: item B.3 - 21 CARO-LINA PIAZZON ATRA - CPF 251.960.238-44. ITBI devido por não atendimento à Condição Resolutória prevista na decisão publicada no DOM de 26/03/2011, sobre o pedido protocolado sob nº 10/10/26093 de não incidência do ITBI por incorporação de imóveis ao patrimônio empresarial.Constituição do crédito de ofício decorrente do contribuinte não ter recolhido esponta-neamente, conforme alertado na notifi cação nº 097-2014-2010/10/26093, enviada via AR do Correio de nº JG 79.507.777-0BR entregue em 16/09/2014. Data do fato gerador: 15/04/2010 . Base de cálculo: R$ 80.542,18 (o maior entre o valor venal (R$ 80.542,18) e o da incorporação (R$ 70.000,00). Valor do Imposto em 16/10/2015: R$ 2.799,47.

AIIM 001011/2015 - SÓCIA: CAROLINA PIAZZON ATRA PROTOCOLO: 15/03/25651 IMÓVEL 22 - ITBI relativo à integralização do imóvel acima ao patrimônio da empresa MAKTUB JCS - PARTICIPAÇÃO SOCIETÁRIA LTDA, vide o Contrato Social de Constituição da empresa celebrado em 15/04/2010: item B.3 - 22 CARO-LINA PIAZZON ATRA - CPF 251.960.238-44. ITBI devido por não atendimento à Condição Resolutória prevista na decisão publicada no DOM de 26/03/2011, sobre o pedido protocolado sob nº 10/10/26093 de não incidência do ITBI por incorporação de imóveis ao patrimônio empresarial.Constituição do crédito de ofício decorrente do contribuinte não ter recolhido esponta-

Page 7: Dom 26 10 15 - Campinas · nº. 2014/18/327; Leia-se: Dispensado da contrapartida. COMPARECER O(A) INTERESSADO(A) AO 7º ANDAR, SALA 01, DO PAÇO MUNICIPAL. Campinas, 14 de outubro

7Campinas, segunda-feira, 26 de outubro de 2015 Diário Ofi cial do Município de Campinas

neamente, conforme alertado na notifi cação nº 097-2014-2010/10/26093, enviada via AR do Correio de nº JG 79.507.777-0BR entregue em 16/09/2014. Data do fato gerador: 15/04/2010 . Base de cálculo: R$ 13.965,32 (o maior entre o valor venal (R$ 13.965,32) e o da incorporação (R$ 11.000,00). Valor do Imposto em 16/10/2015: R$ 485,41.

AIIM 001012/2015 - SÓCIO: SÉRGIO PIAZZON ATRA PROTOCOLO: 15/03/25652 IMÓVEL 24 - ITBI relativo à integralização do imóvel acima ao patrimônio da empresa MAKTUB JCS - PARTICIPAÇÃO SOCIETÁRIA LTDA, vide o Contrato Social de Constituição da empresa celebrado em 15/04/2010: item B.4 - 24 SÉR-GIO PIAZZON ATRA - CPF 265.488.548-88. ITBI devido por não atendimento à Condição Resolutória prevista na decisão publicada no DOM de 26/03/2011, sobre o pedido protocolado sob nº 10/10/26093 de não incidência do ITBI por incorporação de imóveis ao patrimônio empresarial.Constituição do crédito de ofício decorrente do contribuinte não ter recolhido esponta-neamente, conforme alertado na notifi cação nº 097-2014-2010/10/26093, enviada via AR do Correio de nº JG 79.507.777-0BR entregue em 16/09/2014. Data do fato gerador: 15/04/2010 . Base de cálculo: R$ 80.542,18 (o maior entre o valor venal (R$ 80.542,18) e o da incorporação (R$ 4.000,00). Valor do Imposto em 16/10/2015: R$ 2.799,47.

AIIM 001013/2015 - SÓCIO: SÉRGIO PIAZZON ATRA PROTOCOLO: 15/03/25657 IMÓVEL 25 - ITBI relativo à integralização do imóvel acima ao patrimônio da em-presa MAKTUB JCS - PARTICIPAÇÃO SOCIETÁRIA LTDA, vide o Contrato So-cial de Constituição da empresa celebrado em 15/04/2010: item B.4- 25 SÉRGIO PIAZZON ATRA - CPF 265.488.548-88. ITBI devido por não atendimento à Con-dição Resolutória prevista na decisão publicada no DOM de 26/03/2011, sobre o pe-dido protocolado sob nº 10/10/26093 de não incidência do ITBI por incorporação de imóveis ao patrimônio empresarial. Corrigido o valor venal que consta da certidão de R$ 6.980,13.Constituição do crédito de ofício decorrente do contribuinte não ter recolhido esponta-neamente, conforme alertado na notifi cação nº 097-2014-2010/10/26093, enviada via AR do Correio de nº JG 79.507.777-0BR entregue em 16/09/2014. Data do fato gerador: 15/04/2010 . Base de cálculo: R$ 6.980,31 (o maior entre o valor venal (R$ 6.980,31) e o da incor-poração (R$ 1.000,00). Valor do Imposto em 16/10/2015: R$ 242,60.

CELSO ZAMBELLI AUDITOR FISCAL TRIBUTÁRIO

DEPARTAMENTO DE RECEITAS IMOBILIÁRIAS Expediente despachado pelo Sr. Diretor em 16/10/2015

Com fulcro na manifestação de setor competente e demais elementos acostados aos autos, e, atendendo aos preceitos do artigos 58 e 66 combinados com os artigos 3°, 69, 70 e 82 da Lei Municipal n° 13.104/2007, DEFIRO o pedido de isenção do IPTU para Aposentados/Pensionistas, requerido para os imóveis constantes dos procedimentos administrativos adiante relacionados, tendo em vista que os requerentes atenderam as exigências previstas no artigo 4°, inciso I da Lei Municipal 11.111/01 e demais exigências legais.

APOSENTADOS/PENSIONISTAS

PROTOCOLO INTERESSADO CÓDIGO CARTOGRÁ-FICO

A PARTIR DO EXERCÍCIO

DE2015/03/13986 CLOVIS PIERINI MAFRA 3412.53.91.0238.01001 2016

2015/03/15156 LUCY MARIA PARADELLA FER-REIRA 4312.24.90.0001.01013 2016

2015/03/15172 REGINA MARCIA FRANCO CARELLI VISENTINI 4312.13.61.0134.01001 2016

2015/03/15175 JERÔNIMO MAUSO HUETE 4153.32.05.0447.01001 20162015/03/15176 ANA MARIA PORTO QUEIROGA 3421.54.17.0155.01013 20162015/03/15273 ADEZILIO DE LANA 3343.42.01.0549.01001 20162015/03/17106 MARILZA BEGHINI 3441.51.83.0213.01001 2016

Campinas, 16 de outubro de 2015 JOSÉ LUIZ HOLTZ JUNIOR

AFTM - Matricula 45.556-3 - Diretor DRI/SMF

DEPARTAMENTO DE RECEITAS IMOBILIÁRIAS

Protocolado nº: 2011/10/42681Interessado: Aparecido Gabriel de AlmeidaCódigo do imóvel: 3334.31.70.0023.01001 Com fulcro na manifestação do setor competente e demais elementos acostados aos autos e atendendo as disposições dos artigos 58 e 66 combinados com os artigos 3°, 69, 70 e 82 da Lei Municipal n° 13.104/07, DEFIRO o pedido de isenção do IPTU para Aposentado/Pensionista, a partir do exercício de 2012 ,tendo em vista o interes-sado atendeu os requisitos previstos no art° 4, inciso I da Lei Municipal n° 11.111/01 e demais Normas Regulamentadoras.

Protocolado nº: 2015/03/3192 e juntado n° 2015/03/10817Interessado: Maria Eliza Camargo Mascarenhas DiarzioCódigo do imóvel: 3423.62.40.0175.01019 Com fulcro na manifestação do setor competente, e demais elementos acostados aos autos e atendendo as disposições dos artigos 58 e 66 combinados com os artigos 4º, 69, 70 e 82 da lei Municipal n.º 13.104/07, DEFIRO o pedido de revisão/isenção do IPTU para Aposentado/Pensionista com o consequente restabelecimento do benefício a partir do exercício de 2015, tendo em vista ser constatado que houve erro de cadastramento quanto a locação do imóvel, o que evidenciou estar o requerente residindo no imóvel, atendendo, desta forma, aos requisitos do artigo4°, inciso I, da Lei Municipal n° 11.111/01 e demais Normas Regulamentadoras.

Campinas, 15 de outubro de 2015 JOSÉ LUIZ HOLTZ JUNIOR

AFTM - Matricula 45.556-3 - Diretor DRI/SMF

DEPARTAMENTO DE RECEITAS IMOBILIÁRIAS RELATÓRIO DE DECISÃO DE PRIMEIRA INSTÂNCIA DE PROCESSO

ADMINISTRATIVO-TRIBUTÁRIO Protocolo: 2015/03/12936 Interessado: Toscana Desenvolvimento Urbano S/A Cartográfico: 4152.41.30.0026.00000 Assunto: Impugnação do lançamento do IPTU do exercício de 2015 Com base nos elementos e documentos constantes dos autos e atendendo as disposi-ções do art. 68, combinado com os arts. 4º e 33, e dos arts. 69, 70 e 82 da Lei nº 13.104/07 indefir o o pedido de cancelamento do lançamento do IPTU do exercício de 2015 ora impugnados, relativamente ao imóvel cadastrado pelo cartográfi co nº 4152.41.30.0026.00000, por estarem corretamente constituídos em face das disposi-ções da Lei nº 11.111/01 e 5.172/66- CTN, senão vejamos: a) não assiste razão às alegações de violação ao art. 16, §§ 2º e 4º da Lei nº 11.111/01 e ao art. 97, incisos I e II, § 1º do CTN por ausência de lei que instituiu a base de cálculo. A base de cálculo do IPTU é o valor venal do imóvel, composto pelo valor venal do terreno e da cons-trução, disciplinados através dos arts. 10 e 11 da Lei nº 11.111/01. O art. 16 da mesma lei determina a forma de apuração do valor venal do terreno, o qual resulta do produto da área, pelo valor do m² e pelos fatores de correção. Para fi ns de determinação do valor do m² de terreno, que é o cerne deste item da contestação, a Lei Municipal prevê duas formas diferentes de apuração, primeiramente através da aprovação da Planta de Valores Genéricos, para os imóveis existentes à época de sua aprovação (caput do art. 16) e, num segundo momento, mediante laudo de avaliação para os imóveis origina-dos após a publicação da Planta de Valores do Município, oriundos de levantamento planialtimétrico, loteamentos ou demais formas de parcelamento do solo (§ 4º do art. 16), valor este que será o adotado para fi ns de lançamento do IPTU até sua inclusão na PGV, segundo disposições do § 5º do mesmo artigo. Atendidos, portanto, o art. 97, I, II e IV, do CTN, pois a instituição do tributo e sua base de cálculo estão defi nidos na lei ordinária municipal nº 11.111/01 e não há que se falar em afronta aos §§ 2º e 4º do art. 16 daquela lei porque não se trata de imóvel existente à época da aprovação da PGV e sim de imóvel novo, originado com o parcelamento do solo e a aprovação do loteamento em 2012, portanto, enquadrado nas disposições dos §§ 4º e 5º do art. 16, conforme disposições do art. 89 da Lei nº 13.104/07; b) não assiste razão à alegação de inexistência da regra matriz de incidência para os exercícios cobrados pela impos-sibilidade de determinação do aspecto quantitativo da norma, o qual somente se efeti-vou em fevereiro de 2015, com a atribuição do código cartográfi co do imóvel, momen-to em que foi possível atribuir uma base de cálculo para o mesmo. Tal afi rmação não encontra respaldo na legislação vigente, pois a partir do momento em que o loteamen-to é registrado no Registro de Imóveis, os lotes individualizados passam a integrar a disponibilidade econômica do proprietário, que dele pode dispor de todas as formas garantidas pelo Direito de Propriedade, conforme disposições do art. 37 da Lei Federal nº 6.766/79, que dispõe sobre o parcelamento do solo. No presente caso, o loteamento foi registrado em 2012, portanto, passível de lançamento individualizado a partir do exercício seguinte, sendo que a Fazenda Pública dispõe de cinco anos para a constitui-ção do crédito tributário, de acordo com o art. 142, art. 149, I e art. 173, I, do CTN. Quanto à base de cálculo do imposto, em 03/02/11 a Coordenadoria de Avaliação Imobiliária apurou o valor do m² de terreno para os lotes do referido loteamento, con-substanciado em laudo técnico de avaliação do valor de mercado, em conformidade com as disposições do § 4º do art. 16 da Lei Municipal nº 11.111/01, estando, pois, satisfeitos todos os aspectos jurídicos que constituem a regra matriz da incidência tri-butária; c) não há que se falar em violação ao art. 32 do CTN, sob alegação de que os imóveis não eram servidos por dois dos melhoramentos públicos exigidos. O "docu-mento 02" juntado pela interessada na inicial e que serviu de suporte para embasar a afi rmativa de violação àquele dispositivo legal não está assinado pela autoridade ad-ministrativa que detém a competência para a constituição do crédito tributário e sim por servidor da SEPLAN, responsável pelo cadastramento do imóvel na planta física do Município. A tributação do IPTU sobre o referido imóvel está embasada nas dispo-sições da Lei nº 11.111/01; do § 2º do art. 32; do art. 142, art. 145, I, e 173, I, todos do CTN. Trata-se de hipótese de incidência do IPTU confi gurada em face da aprovação do loteamento e seu registro no Registro de Imóveis competente no decorrer do exer-cício de 2012. É majoritário na jurisprudência dos tribunais o entendimento de que, em se tratando de loteamento aprovado, ainda que não implantado, é desnecessária a pre-sença dos requisitos mínimos de infraestrutura urbana para fi ns de tributação do IPTU sobre as unidades autônomas (STJ- REsp433907/DF - rel. Min. José Delgado - j. 27/08/2002 - DJ23/09/2002 // TJSP - Apelação 0008064-37.2012.8.26.0597 - Sertão-zinho - 18ª Câmara de Direito Público - rel. Roberto Martins de Souza - j. 23/10/2014); d) também não se sustenta a alegação de violação ao art. 146 do CTN, por mudança do critério jurídico que vigorou até o exercício de 2013 ao passar a exigir o tributo a partir da aprovação ofi cial e do registro do loteamento. A inteligência do art. 146 im-pede a mudança de critério jurídico quanto a fato gerador ocorrido antes da mudança de procedimento, desde que esteja relacionado ao mesmo lançamento e ao mesmo sujeito passivo. Em outras palavras, para a incidência da norma, é imprescindível que haja lançamento tributário anterior e a posterior alteração do critério jurídico até então aplicado ao mesmo, mantendo-se o mesmo sujeito passivo. No presente caso, não há que se falar em mudança de critério jurídico em relação ao sujeito passivo da obriga-ção tributária ora em litígio, simplesmente porque não houve a constituição de crédito tributário anterior ao exercício de 2013 para o mesmo. O crédito relativo ao IPTU sobre os lotes do loteamento Entreverdes foi originalmente constituído no exercício de 2013 em obediência às disposições do art. 32, § 2º do CTN e da Lei nº 11.111/01, es-pecialmente o § 2º do art. 2º, por se tratar de loteamento aprovado e registrado no CRI em 2012. Não há mudança de critério jurídico e sim o cumprimento do que dispõe a legislação tributária. O que ocorreu foi a constituição do primeiro lançamento do IPTU para o referido imóvel, pois, até então, não havia tributação pelo ITPU nem mesmo para a gleba, até porque os lotes individualmente considerados sequer exis-tiam, pois somente passaram a ter existência jurídica com a aprovação e o registro do loteamento. Até então, não havia sujeito passivo do IPTU, na medida em que não ha-via lançamento algum. Por outro lado, o "documento 04" juntado à inicial não com-prova mudança de critério jurídico em relação ao sujeito passivo que fi gura como re-querente neste protocolado relativos a fatos geradores anteriormente constituídos para o mesmo e para o imóvel em análise; e) a alegação de que o valor venal é inadequado porque baseado em imóveis prontos, sem os devidos descontos de infraestrutura ainda não implementados, da mesma forma não se sustenta, tendo em vista que, conforme art. 20, § 1º, da Lei nº 11.111/01, o valor venal atribuído ao imóvel considerou a situ-ação jurídica dos imóveis na data da ocorrência do fato gerador do imposto, uma vez que o loteamento foi registrado no Ofício de Imóveis competente em 2012, momento em que formalmente os lotes surgem como unidades autônomas, passíveis de comer-cialização individualmente, sendo certo que o imposto foi tributado a partir do exercí-cio seguinte àquele em que se deu a alteração da área de gleba para loteamento. O

Page 8: Dom 26 10 15 - Campinas · nº. 2014/18/327; Leia-se: Dispensado da contrapartida. COMPARECER O(A) INTERESSADO(A) AO 7º ANDAR, SALA 01, DO PAÇO MUNICIPAL. Campinas, 14 de outubro

8 Campinas, segunda-feira, 26 de outubro de 2015Diário Ofi cial do Município de Campinas

valor do m² de terreno atribuído aos lotes obedeceu as disposições do art. 12 da Lei nº 11.111/01 que, dentre outros itens, elenca os preços correntes das transações e das ofertas à venda no mercado imobiliário como determinantes para a apuração do valor unitário do metro quadrado do terreno. O valor de 202,3697 UFIC/m² atribuído aos lotes do Loteamento Entreverdes foi apurado na data de elaboração do laudo técnico e considerou o valor dos lotes urbanizados, que é o valor de mercado com que os lotes estavam sendo comercializados à época e permanecerá o mesmo até que haja a revisão da Planta Genérica de Valores do Município. Deixo de me manifestar em relação às questões que envolvam matéria de constitu-cionalidade das leis, em face das disposições do art. 88 da Lei nº 13.104/07, que veda a apreciação de matéria constitucional em instância administrativa. Deixo de recorrer à Junta de Recursos Tributários, tendo em vista que a presente decisão não se enquadra na obrigatoriedade do recurso ofi cial estabelecido pelo artigo 74 da Lei 13.104/07, alterado pela Lei nº 13.636/09.

Protocolo: 2015/03/12950 Interessado: Toscana Desenvolvimento Urbano S/A Cartográfico: 4152.13.49.3597.00000 Assunto: Impugnação do lançamento do IPTU do exercício de 2015 Com base nos elementos e documentos constantes dos autos e atendendo as disposi-ções do art. 68, combinado com os arts. 4º e 33, e dos arts. 69, 70 e 82 da Lei nº 13.104/07 indefir o o pedido de cancelamento do lançamento do IPTU do exercício de 2015 ora impugnados, relativamente ao imóvel cadastrado pelo cartográfi co nº 4152.13.49.3597.00000, por estarem corretamente constituídos em face das disposi-ções da Lei nº 11.111/01 e 5.172/66- CTN, senão vejamos: a) não assiste razão às alegações de violação ao art. 16, §§ 2º e 4º da Lei nº 11.111/01 e ao art. 97, incisos I e II, § 1º do CTN por ausência de lei que instituiu a base de cálculo. A base de cálculo do IPTU é o valor venal do imóvel, composto pelo valor venal do terreno e da cons-trução, disciplinados através dos arts. 10 e 11 da Lei nº 11.111/01. O art. 16 da mesma lei determina a forma de apuração do valor venal do terreno, o qual resulta do produto da área, pelo valor do m² e pelos fatores de correção. Para fi ns de determinação do valor do m² de terreno, que é o cerne deste item da contestação, a Lei Municipal prevê duas formas diferentes de apuração, primeiramente através da aprovação da Planta de Valores Genéricos, para os imóveis existentes à época de sua aprovação (caput do art. 16) e, num segundo momento, mediante laudo de avaliação para os imóveis origina-dos após a publicação da Planta de Valores do Município, oriundos de levantamento planialtimétrico, loteamentos ou demais formas de parcelamento do solo (§ 4º do art. 16), valor este que será o adotado para fi ns de lançamento do IPTU até sua inclusão na PGV, segundo disposições do § 5º do mesmo artigo. Atendidos, portanto, o art. 97, I, II e IV, do CTN, pois a instituição do tributo e sua base de cálculo estão defi nidos na lei ordinária municipal nº 11.111/01 e não há que se falar em afronta aos §§ 2º e 4º do art. 16 daquela lei porque não se trata de imóvel existente à época da aprovação da PGV e sim de imóvel novo, originado com o parcelamento do solo e a aprovação do loteamento em 2012, portanto, enquadrado nas disposições dos §§ 4º e 5º do art. 16, conforme disposições do art. 89 da Lei nº 13.104/07; b) não assiste razão à alegação de inexistência da regra matriz de incidência para os exercícios cobrados pela impos-sibilidade de determinação do aspecto quantitativo da norma, o qual somente se efeti-vou em fevereiro de 2015, com a atribuição do código cartográfi co do imóvel, momen-to em que foi possível atribuir uma base de cálculo para o mesmo. Tal afi rmação não encontra respaldo na legislação vigente, pois a partir do momento em que o loteamen-to é registrado no Registro de Imóveis, os lotes individualizados passam a integrar a disponibilidade econômica do proprietário, que dele pode dispor de todas as formas garantidas pelo Direito de Propriedade, conforme disposições do art. 37 da Lei Federal nº 6.766/79, que dispõe sobre o parcelamento do solo. No presente caso, o loteamento foi registrado em 2012, portanto, passível de lançamento individualizado a partir do exercício seguinte, sendo que a Fazenda Pública dispõe de cinco anos para a constitui-ção do crédito tributário, de acordo com o art. 142, art. 149, I e art. 173, I, do CTN. Quanto à base de cálculo do imposto, em 03/02/11 a Coordenadoria de Avaliação Imobiliária apurou o valor do m² de terreno para os lotes do referido loteamento, con-substanciado em laudo técnico de avaliação do valor de mercado, em conformidade com as disposições do § 4º do art. 16 da Lei Municipal nº 11.111/01, estando, pois, satisfeitos todos os aspectos jurídicos que constituem a regra matriz da incidência tri-butária; c) não há que se falar em violação ao art. 32 do CTN, sob alegação de que os imóveis não eram servidos por dois dos melhoramentos públicos exigidos. O "docu-mento 02" juntado pela interessada na inicial e que serviu de suporte para embasar a afi rmativa de violação àquele dispositivo legal não está assinado pela autoridade ad-ministrativa que detém a competência para a constituição do crédito tributário e sim por servidor da SEPLAN, responsável pelo cadastramento do imóvel na planta física do Município. A tributação do IPTU sobre o referido imóvel está embasada nas dispo-sições da Lei nº 11.111/01; do § 2º do art. 32; do art. 142, art. 145, I, e 173, I, todos do CTN. Trata-se de hipótese de incidência do IPTU confi gurada em face da aprovação do loteamento e seu registro no Registro de Imóveis competente no decorrer do exer-cício de 2012. É majoritário na jurisprudência dos tribunais o entendimento de que, em se tratando de loteamento aprovado, ainda que não implantado, é desnecessária a pre-sença dos requisitos mínimos de infraestrutura urbana para fi ns de tributação do IPTU sobre as unidades autônomas (STJ- REsp433907/DF - rel. Min. José Delgado - j. 27/08/2002 - DJ23/09/2002 // TJSP - Apelação 0008064-37.2012.8.26.0597 - Sertão-zinho - 18ª Câmara de Direito Público - rel. Roberto Martins de Souza - j. 23/10/2014); d) também não se sustenta a alegação de violação ao art. 146 do CTN, por mudança do critério jurídico que vigorou até o exercício de 2013 ao passar a exigir o tributo a partir da aprovação ofi cial e do registro do loteamento. A inteligência do art. 146 im-pede a mudança de critério jurídico quanto a fato gerador ocorrido antes da mudança de procedimento, desde que esteja relacionado ao mesmo lançamento e ao mesmo sujeito passivo. Em outras palavras, para a incidência da norma, é imprescindível que haja lançamento tributário anterior e a posterior alteração do critério jurídico até então aplicado ao mesmo, mantendo-se o mesmo sujeito passivo. No presente caso, não há que se falar em mudança de critério jurídico em relação ao sujeito passivo da obriga-ção tributária ora em litígio, simplesmente porque não houve a constituição de crédito tributário anterior ao exercício de 2013 para o mesmo. O crédito relativo ao IPTU sobre os lotes do loteamento Entreverdes foi originalmente constituído no exercício de 2013 em obediência às disposições do art. 32, § 2º do CTN e da Lei nº 11.111/01, es-pecialmente o § 2º do art. 2º, por se tratar de loteamento aprovado e registrado no CRI em 2012. Não há mudança de critério jurídico e sim o cumprimento do que dispõe a legislação tributária. O que ocorreu foi a constituição do primeiro lançamento do IPTU para o referido imóvel, pois, até então, não havia tributação pelo ITPU nem mesmo para a gleba, até porque os lotes individualmente considerados sequer exis-tiam, pois somente passaram a ter existência jurídica com a aprovação e o registro do loteamento. Até então, não havia sujeito passivo do IPTU, na medida em que não ha-via lançamento algum. Por outro lado, o "documento 04" juntado à inicial não com-

prova mudança de critério jurídico em relação ao sujeito passivo que fi gura como re-querente neste protocolado relativos a fatos geradores anteriormente constituídos para o mesmo e para o imóvel em análise; e) a alegação de que o valor venal é inadequado porque baseado em imóveis prontos, sem os devidos descontos de infraestrutura ainda não implementados, da mesma forma não se sustenta, tendo em vista que, conforme art. 20, § 1º, da Lei nº 11.111/01, o valor venal atribuído ao imóvel considerou a situ-ação jurídica dos imóveis na data da ocorrência do fato gerador do imposto, uma vez que o loteamento foi registrado no Ofício de Imóveis competente em 2012, momento em que formalmente os lotes surgem como unidades autônomas, passíveis de comer-cialização individualmente, sendo certo que o imposto foi tributado a partir do exercí-cio seguinte àquele em que se deu a alteração da área de gleba para loteamento. O valor do m² de terreno atribuído aos lotes obedeceu as disposições do art. 12 da Lei nº 11.111/01 que, dentre outros itens, elenca os preços correntes das transações e das ofertas à venda no mercado imobiliário como determinantes para a apuração do valor unitário do metro quadrado do terreno. O valor de 202,3697 UFIC/m² atribuído aos lotes do Loteamento Entreverdes foi apurado na data de elaboração do laudo técnico e considerou o valor dos lotes urbanizados, que é o valor de mercado com que os lotes estavam sendo comercializados à época e permanecerá o mesmo até que haja a revisão da Planta Genérica de Valores do Município. Deixo de me manifestar em relação às questões que envolvam matéria de constitu-cionalidade das leis, em face das disposições do art. 88 da Lei nº 13.104/07, que veda a apreciação de matéria constitucional em instância administrativa. Deixo de recorrer à Junta de Recursos Tributários, tendo em vista que a presente decisão não se enquadra na obrigatoriedade do recurso ofi cial estabelecido pelo artigo 74 da Lei 13.104/07, alterado pela Lei nº 13.636/09.

Protocolo: 2015/03/12953 Interessado: Toscana Desenvolvimento Urbano S/A Cartográfico: 4152.13.49.3534.00000 Assunto: Impugnação do lançamento do IPTU do exercício de 2015 Com base nos elementos e documentos constantes dos autos e atendendo as disposi-ções do art. 68, combinado com os arts. 4º e 33, e dos arts. 69, 70 e 82 da Lei nº 13.104/07 indefir o o pedido de cancelamento do lançamento do IPTU do exercício de 2015 ora impugnados, relativamente ao imóvel cadastrado pelo cartográfi co nº 4152.13.49.3534.00000, por estarem corretamente constituídos em face das disposi-ções da Lei nº 11.111/01 e 5.172/66- CTN, senão vejamos: a) não assiste razão às alegações de violação ao art. 16, §§ 2º e 4º da Lei nº 11.111/01 e ao art. 97, incisos I e II, § 1º do CTN por ausência de lei que instituiu a base de cálculo. A base de cálculo do IPTU é o valor venal do imóvel, composto pelo valor venal do terreno e da cons-trução, disciplinados através dos arts. 10 e 11 da Lei nº 11.111/01. O art. 16 da mesma lei determina a forma de apuração do valor venal do terreno, o qual resulta do produto da área, pelo valor do m² e pelos fatores de correção. Para fi ns de determinação do valor do m² de terreno, que é o cerne deste item da contestação, a Lei Municipal prevê duas formas diferentes de apuração, primeiramente através da aprovação da Planta de Valores Genéricos, para os imóveis existentes à época de sua aprovação (caput do art. 16) e, num segundo momento, mediante laudo de avaliação para os imóveis origina-dos após a publicação da Planta de Valores do Município, oriundos de levantamento planialtimétrico, loteamentos ou demais formas de parcelamento do solo (§ 4º do art. 16), valor este que será o adotado para fi ns de lançamento do IPTU até sua inclusão na PGV, segundo disposições do § 5º do mesmo artigo. Atendidos, portanto, o art. 97, I, II e IV, do CTN, pois a instituição do tributo e sua base de cálculo estão defi nidos na lei ordinária municipal nº 11.111/01 e não há que se falar em afronta aos §§ 2º e 4º do art. 16 daquela lei porque não se trata de imóvel existente à época da aprovação da PGV e sim de imóvel novo, originado com o parcelamento do solo e a aprovação do loteamento em 2012, portanto, enquadrado nas disposições dos §§ 4º e 5º do art. 16, conforme disposições do art. 89 da Lei nº 13.104/07; b) não assiste razão à alegação de inexistência da regra matriz de incidência para os exercícios cobrados pela impos-sibilidade de determinação do aspecto quantitativo da norma, o qual somente se efeti-vou em fevereiro de 2015, com a atribuição do código cartográfi co do imóvel, momen-to em que foi possível atribuir uma base de cálculo para o mesmo. Tal afi rmação não encontra respaldo na legislação vigente, pois a partir do momento em que o loteamen-to é registrado no Registro de Imóveis, os lotes individualizados passam a integrar a disponibilidade econômica do proprietário, que dele pode dispor de todas as formas garantidas pelo Direito de Propriedade, conforme disposições do art. 37 da Lei Federal nº 6.766/79, que dispõe sobre o parcelamento do solo. No presente caso, o loteamento foi registrado em 2012, portanto, passível de lançamento individualizado a partir do exercício seguinte, sendo que a Fazenda Pública dispõe de cinco anos para a constitui-ção do crédito tributário, de acordo com o art. 142, art. 149, I e art. 173, I, do CTN. Quanto à base de cálculo do imposto, em 03/02/11 a Coordenadoria de Avaliação Imobiliária apurou o valor do m² de terreno para os lotes do referido loteamento, con-substanciado em laudo técnico de avaliação do valor de mercado, em conformidade com as disposições do § 4º do art. 16 da Lei Municipal nº 11.111/01, estando, pois, satisfeitos todos os aspectos jurídicos que constituem a regra matriz da incidência tri-butária; c) não há que se falar em violação ao art. 32 do CTN, sob alegação de que os imóveis não eram servidos por dois dos melhoramentos públicos exigidos. O "docu-mento 02" juntado pela interessada na inicial e que serviu de suporte para embasar a afi rmativa de violação àquele dispositivo legal não está assinado pela autoridade ad-ministrativa que detém a competência para a constituição do crédito tributário e sim por servidor da SEPLAN, responsável pelo cadastramento do imóvel na planta física do Município. A tributação do IPTU sobre o referido imóvel está embasada nas dispo-sições da Lei nº 11.111/01; do § 2º do art. 32; do art. 142, art. 145, I, e 173, I, todos do CTN. Trata-se de hipótese de incidência do IPTU confi gurada em face da aprovação do loteamento e seu registro no Registro de Imóveis competente no decorrer do exer-cício de 2012. É majoritário na jurisprudência dos tribunais o entendimento de que, em se tratando de loteamento aprovado, ainda que não implantado, é desnecessária a pre-sença dos requisitos mínimos de infraestrutura urbana para fi ns de tributação do IPTU sobre as unidades autônomas (STJ- REsp433907/DF - rel. Min. José Delgado - j. 27/08/2002 - DJ23/09/2002 // TJSP - Apelação 0008064-37.2012.8.26.0597 - Sertão-zinho - 18ª Câmara de Direito Público - rel. Roberto Martins de Souza - j. 23/10/2014); d) também não se sustenta a alegação de violação ao art. 146 do CTN, por mudança do critério jurídico que vigorou até o exercício de 2013 ao passar a exigir o tributo a partir da aprovação ofi cial e do registro do loteamento. A inteligência do art. 146 im-pede a mudança de critério jurídico quanto a fato gerador ocorrido antes da mudança de procedimento, desde que esteja relacionado ao mesmo lançamento e ao mesmo sujeito passivo. Em outras palavras, para a incidência da norma, é imprescindível que haja lançamento tributário anterior e a posterior alteração do critério jurídico até então aplicado ao mesmo, mantendo-se o mesmo sujeito passivo. No presente caso, não há que se falar em mudança de critério jurídico em relação ao sujeito passivo da obriga-ção tributária ora em litígio, simplesmente porque não houve a constituição de crédito

Page 9: Dom 26 10 15 - Campinas · nº. 2014/18/327; Leia-se: Dispensado da contrapartida. COMPARECER O(A) INTERESSADO(A) AO 7º ANDAR, SALA 01, DO PAÇO MUNICIPAL. Campinas, 14 de outubro

9Campinas, segunda-feira, 26 de outubro de 2015 Diário Ofi cial do Município de Campinas

tributário anterior ao exercício de 2013 para o mesmo. O crédito relativo ao IPTU sobre os lotes do loteamento Entreverdes foi originalmente constituído no exercício de 2013 em obediência às disposições do art. 32, § 2º do CTN e da Lei nº 11.111/01, es-pecialmente o § 2º do art. 2º, por se tratar de loteamento aprovado e registrado no CRI em 2012. Não há mudança de critério jurídico e sim o cumprimento do que dispõe a legislação tributária. O que ocorreu foi a constituição do primeiro lançamento do IPTU para o referido imóvel, pois, até então, não havia tributação pelo ITPU nem mesmo para a gleba, até porque os lotes individualmente considerados sequer exis-tiam, pois somente passaram a ter existência jurídica com a aprovação e o registro do loteamento. Até então, não havia sujeito passivo do IPTU, na medida em que não ha-via lançamento algum. Por outro lado, o "documento 04" juntado à inicial não com-prova mudança de critério jurídico em relação ao sujeito passivo que fi gura como re-querente neste protocolado relativos a fatos geradores anteriormente constituídos para o mesmo e para o imóvel em análise; e) a alegação de que o valor venal é inadequado porque baseado em imóveis prontos, sem os devidos descontos de infraestrutura ainda não implementados, da mesma forma não se sustenta, tendo em vista que, conforme art. 20, § 1º, da Lei nº 11.111/01, o valor venal atribuído ao imóvel considerou a situ-ação jurídica dos imóveis na data da ocorrência do fato gerador do imposto, uma vez que o loteamento foi registrado no Ofício de Imóveis competente em 2012, momento em que formalmente os lotes surgem como unidades autônomas, passíveis de comer-cialização individualmente, sendo certo que o imposto foi tributado a partir do exercí-cio seguinte àquele em que se deu a alteração da área de gleba para loteamento. O valor do m² de terreno atribuído aos lotes obedeceu as disposições do art. 12 da Lei nº 11.111/01 que, dentre outros itens, elenca os preços correntes das transações e das ofertas à venda no mercado imobiliário como determinantes para a apuração do valor unitário do metro quadrado do terreno. O valor de 202,3697 UFIC/m² atribuído aos lotes do Loteamento Entreverdes foi apurado na data de elaboração do laudo técnico e considerou o valor dos lotes urbanizados, que é o valor de mercado com que os lotes estavam sendo comercializados à época e permanecerá o mesmo até que haja a revisão da Planta Genérica de Valores do Município. Deixo de me manifestar em relação às questões que envolvam matéria de constitu-cionalidade das leis, em face das disposições do art. 88 da Lei nº 13.104/07, que veda a apreciação de matéria constitucional em instância administrativa. Deixo de recorrer à Junta de Recursos Tributários, tendo em vista que a presente decisão não se enquadra na obrigatoriedade do recurso ofi cial estabelecido pelo artigo 74 da Lei 13.104/07, alterado pela Lei nº 13.636/09.

Protocolo: 2015/03/12954 Interessado: Toscana Desenvolvimento Urbano S/A Cartográfico: 4152.13.49.3504.00000 Assunto: Impugnação do lançamento do IPTU do exercício de 2015 Com base nos elementos e documentos constantes dos autos e atendendo as disposi-ções do art. 68, combinado com os arts. 4º e 33, e dos arts. 69, 70 e 82 da Lei nº 13.104/07 indefir o o pedido de cancelamento do lançamento do IPTU do exercício de 2015 ora impugnados, relativamente ao imóvel cadastrado pelo cartográfi co nº 4152.13.49.3504.00000, por estarem corretamente constituídos em face das disposi-ções da Lei nº 11.111/01 e 5.172/66- CTN, senão vejamos: a) não assiste razão às alegações de violação ao art. 16, §§ 2º e 4º da Lei nº 11.111/01 e ao art. 97, incisos I e II, § 1º do CTN por ausência de lei que instituiu a base de cálculo. A base de cálculo do IPTU é o valor venal do imóvel, composto pelo valor venal do terreno e da cons-trução, disciplinados através dos arts. 10 e 11 da Lei nº 11.111/01. O art. 16 da mesma lei determina a forma de apuração do valor venal do terreno, o qual resulta do produto da área, pelo valor do m² e pelos fatores de correção. Para fi ns de determinação do valor do m² de terreno, que é o cerne deste item da contestação, a Lei Municipal prevê duas formas diferentes de apuração, primeiramente através da aprovação da Planta de Valores Genéricos, para os imóveis existentes à época de sua aprovação (caput do art. 16) e, num segundo momento, mediante laudo de avaliação para os imóveis origina-dos após a publicação da Planta de Valores do Município, oriundos de levantamento planialtimétrico, loteamentos ou demais formas de parcelamento do solo (§ 4º do art. 16), valor este que será o adotado para fi ns de lançamento do IPTU até sua inclusão na PGV, segundo disposições do § 5º do mesmo artigo. Atendidos, portanto, o art. 97, I, II e IV, do CTN, pois a instituição do tributo e sua base de cálculo estão defi nidos na lei ordinária municipal nº 11.111/01 e não há que se falar em afronta aos §§ 2º e 4º do art. 16 daquela lei porque não se trata de imóvel existente à época da aprovação da PGV e sim de imóvel novo, originado com o parcelamento do solo e a aprovação do loteamento em 2012, portanto, enquadrado nas disposições dos §§ 4º e 5º do art. 16, conforme disposições do art. 89 da Lei nº 13.104/07; b) não assiste razão à alegação de inexistência da regra matriz de incidência para os exercícios cobrados pela impos-sibilidade de determinação do aspecto quantitativo da norma, o qual somente se efeti-vou em fevereiro de 2015, com a atribuição do código cartográfi co do imóvel, momen-to em que foi possível atribuir uma base de cálculo para o mesmo. Tal afi rmação não encontra respaldo na legislação vigente, pois a partir do momento em que o loteamen-to é registrado no Registro de Imóveis, os lotes individualizados passam a integrar a disponibilidade econômica do proprietário, que dele pode dispor de todas as formas garantidas pelo Direito de Propriedade, conforme disposições do art. 37 da Lei Federal nº 6.766/79, que dispõe sobre o parcelamento do solo. No presente caso, o loteamento foi registrado em 2012, portanto, passível de lançamento individualizado a partir do exercício seguinte, sendo que a Fazenda Pública dispõe de cinco anos para a constitui-ção do crédito tributário, de acordo com o art. 142, art. 149, I e art. 173, I, do CTN. Quanto à base de cálculo do imposto, em 03/02/11 a Coordenadoria de Avaliação Imobiliária apurou o valor do m² de terreno para os lotes do referido loteamento, con-substanciado em laudo técnico de avaliação do valor de mercado, em conformidade com as disposições do § 4º do art. 16 da Lei Municipal nº 11.111/01, estando, pois, satisfeitos todos os aspectos jurídicos que constituem a regra matriz da incidência tri-butária; c) não há que se falar em violação ao art. 32 do CTN, sob alegação de que os imóveis não eram servidos por dois dos melhoramentos públicos exigidos. O "docu-mento 02" juntado pela interessada na inicial e que serviu de suporte para embasar a afi rmativa de violação àquele dispositivo legal não está assinado pela autoridade ad-ministrativa que detém a competência para a constituição do crédito tributário e sim por servidor da SEPLAN, responsável pelo cadastramento do imóvel na planta física do Município. A tributação do IPTU sobre o referido imóvel está embasada nas dispo-sições da Lei nº 11.111/01; do § 2º do art. 32; do art. 142, art. 145, I, e 173, I, todos do CTN. Trata-se de hipótese de incidência do IPTU confi gurada em face da aprovação do loteamento e seu registro no Registro de Imóveis competente no decorrer do exer-cício de 2012. É majoritário na jurisprudência dos tribunais o entendimento de que, em se tratando de loteamento aprovado, ainda que não implantado, é desnecessária a pre-sença dos requisitos mínimos de infraestrutura urbana para fi ns de tributação do IPTU sobre as unidades autônomas (STJ- REsp433907/DF - rel. Min. José Delgado - j. 27/08/2002 - DJ23/09/2002 // TJSP - Apelação 0008064-37.2012.8.26.0597 - Sertão-

zinho - 18ª Câmara de Direito Público - rel. Roberto Martins de Souza - j. 23/10/2014); d) também não se sustenta a alegação de violação ao art. 146 do CTN, por mudança do critério jurídico que vigorou até o exercício de 2013 ao passar a exigir o tributo a partir da aprovação ofi cial e do registro do loteamento. A inteligência do art. 146 im-pede a mudança de critério jurídico quanto a fato gerador ocorrido antes da mudança de procedimento, desde que esteja relacionado ao mesmo lançamento e ao mesmo sujeito passivo. Em outras palavras, para a incidência da norma, é imprescindível que haja lançamento tributário anterior e a posterior alteração do critério jurídico até então aplicado ao mesmo, mantendo-se o mesmo sujeito passivo. No presente caso, não há que se falar em mudança de critério jurídico em relação ao sujeito passivo da obriga-ção tributária ora em litígio, simplesmente porque não houve a constituição de crédito tributário anterior ao exercício de 2013 para o mesmo. O crédito relativo ao IPTU sobre os lotes do loteamento Entreverdes foi originalmente constituído no exercício de 2013 em obediência às disposições do art. 32, § 2º do CTN e da Lei nº 11.111/01, es-pecialmente o § 2º do art. 2º, por se tratar de loteamento aprovado e registrado no CRI em 2012. Não há mudança de critério jurídico e sim o cumprimento do que dispõe a legislação tributária. O que ocorreu foi a constituição do primeiro lançamento do IPTU para o referido imóvel, pois, até então, não havia tributação pelo ITPU nem mesmo para a gleba, até porque os lotes individualmente considerados sequer exis-tiam, pois somente passaram a ter existência jurídica com a aprovação e o registro do loteamento. Até então, não havia sujeito passivo do IPTU, na medida em que não ha-via lançamento algum. Por outro lado, o "documento 04" juntado à inicial não com-prova mudança de critério jurídico em relação ao sujeito passivo que fi gura como re-querente neste protocolado relativos a fatos geradores anteriormente constituídos para o mesmo e para o imóvel em análise; e) a alegação de que o valor venal é inadequado porque baseado em imóveis prontos, sem os devidos descontos de infraestrutura ainda não implementados, da mesma forma não se sustenta, tendo em vista que, conforme art. 20, § 1º, da Lei nº 11.111/01, o valor venal atribuído ao imóvel considerou a situ-ação jurídica dos imóveis na data da ocorrência do fato gerador do imposto, uma vez que o loteamento foi registrado no Ofício de Imóveis competente em 2012, momento em que formalmente os lotes surgem como unidades autônomas, passíveis de comer-cialização individualmente, sendo certo que o imposto foi tributado a partir do exercí-cio seguinte àquele em que se deu a alteração da área de gleba para loteamento. O valor do m² de terreno atribuído aos lotes obedeceu as disposições do art. 12 da Lei nº 11.111/01 que, dentre outros itens, elenca os preços correntes das transações e das ofertas à venda no mercado imobiliário como determinantes para a apuração do valor unitário do metro quadrado do terreno. O valor de 202,3697 UFIC/m² atribuído aos lotes do Loteamento Entreverdes foi apurado na data de elaboração do laudo técnico e considerou o valor dos lotes urbanizados, que é o valor de mercado com que os lotes estavam sendo comercializados à época e permanecerá o mesmo até que haja a revisão da Planta Genérica de Valores do Município. Deixo de me manifestar em relação às questões que envolvam matéria de constitu-cionalidade das leis, em face das disposições do art. 88 da Lei nº 13.104/07, que veda a apreciação de matéria constitucional em instância administrativa. Deixo de recorrer à Junta de Recursos Tributários, tendo em vista que a presente decisão não se enquadra na obrigatoriedade do recurso ofi cial estabelecido pelo artigo 74 da Lei 13.104/07, alterado pela Lei nº 13.636/09.

Protocolo: 2015/03/14258 Interessado: Toscana Desenvolvimento Urbano S/A Cartográfico: 4152.43.54.6656.00000 Assunto: Impugnação dos lançamentos do IPTU dos exercícios de 2013 e 2014 Com base nos elementos e documentos constantes dos autos e atendendo as disposi-ções do art. 68, combinado com os arts. 4º e 33, e dos arts. 69, 70 e 82 da Lei nº 13.104/07 indefir o o pedido de cancelamento dos lançamentos do IPTU dos exer-cícios de 2013 e 2014 ora impugnados, relativamente ao imóvel cadastrado pelo car-tográfi co nº 4152.43.54.6656.00000, por estarem corretamente constituídos em face das disposições da Lei nº 11.111/01 e 5.172/66- CTN, senão vejamos: a) não assiste razão às alegações de violação ao art. 16, §§ 2º e 4º da Lei nº 11.111/01 e ao art. 97, incisos I e II, § 1º do CTN por ausência de lei que instituiu a base de cálculo. A base de cálculo do IPTU é o valor venal do imóvel, composto pelo valor venal do terreno e da construção, disciplinados através dos arts. 10 e 11 da Lei nº 11.111/01. O art. 16 da mesma lei determina a forma de apuração do valor venal do terreno, o qual resulta do produto da área, pelo valor do m² e pelos fatores de correção. Para fi ns de determina-ção do valor do m² de terreno, que é o cerne deste item da contestação, a Lei Municipal prevê duas formas diferentes de apuração, primeiramente através da aprovação da Planta de Valores Genéricos, para os imóveis existentes à época de sua aprovação (caput do art. 16) e, num segundo momento, mediante laudo de avaliação para os imóveis originados após a publicação da Planta de Valores do Município, oriundos de levantamento planialtimétrico, loteamentos ou demais formas de parcelamento do solo (§ 4º do art. 16), valor este que será o adotado para fi ns de lançamento do IPTU até sua inclusão na PGV, segundo disposições do § 5º do mesmo artigo. Atendidos, portanto, o art. 97, I, II e IV, do CTN, pois a instituição do tributo e sua base de cálcu-lo estão defi nidos na lei ordinária municipal nº 11.111/01 e não há que se falar em afronta aos §§ 2º e 4º do art. 16 daquela lei porque não se trata de imóvel existente à época da aprovação da PGV e sim de imóvel novo, originado com o parcelamento do solo e a aprovação do loteamento em 2012, portanto, enquadrado nas disposições dos §§ 4º e 5º do art. 16, conforme disposições do art. 89 da Lei nº 13.104/07; b) não as-siste razão à alegação de inexistência da regra matriz de incidência para os exercícios cobrados pela impossibilidade de determinação do aspecto quantitativo da norma, o qual somente se efetivou em fevereiro de 2015, com a atribuição do código cartográ-fi co do imóvel, momento em que foi possível atribuir uma base de cálculo para o mesmo. Tal afi rmação não encontra respaldo na legislação vigente, pois a partir do momento em que o loteamento é registrado no Registro de Imóveis, os lotes individu-alizados passam a integrar a disponibilidade econômica do proprietário, que dele pode dispor de todas as formas garantidas pelo Direito de Propriedade, conforme disposi-ções do art. 37 da Lei Federal nº 6.766/79, que dispõe sobre o parcelamento do solo. No presente caso, o loteamento foi registrado em 2012, portanto, passível de lança-mento individualizado a partir do exercício seguinte, sendo que a Fazenda Pública dispõe de cinco anos para a constituição do crédito tributário, de acordo com o art. 142, art. 149, I e art. 173, I, do CTN. Quanto à base de cálculo do imposto, em 03/02/11 a Coordenadoria de Avaliação Imobiliária apurou o valor do m² de terreno para os lo-tes do referido loteamento, consubstanciado em laudo técnico de avaliação do valor de mercado, em conformidade com as disposições do § 4º do art. 16 da Lei Municipal nº 11.111/01, estando, pois, satisfeitos todos os aspectos jurídicos que constituem a regra matriz da incidência tributária; c) não há que se falar em violação ao art. 32 do CTN, sob alegação de que os imóveis não eram servidos por dois dos melhoramentos públi-cos exigidos. O "documento 02" juntado pela interessada na inicial e que serviu de suporte para embasar a afi rmativa de violação àquele dispositivo legal não está assina-

Page 10: Dom 26 10 15 - Campinas · nº. 2014/18/327; Leia-se: Dispensado da contrapartida. COMPARECER O(A) INTERESSADO(A) AO 7º ANDAR, SALA 01, DO PAÇO MUNICIPAL. Campinas, 14 de outubro

10 Campinas, segunda-feira, 26 de outubro de 2015Diário Ofi cial do Município de Campinas

do pela autoridade administrativa que detém a competência para a constituição do crédito tributário e sim por servidor da SEPLAN, responsável pelo cadastramento do imóvel na planta física do Município. A tributação do IPTU sobre o referido imóvel está embasada nas disposições da Lei nº 11.111/01; do § 2º do art. 32; do art. 142, art. 145, I, e 173, I, todos do CTN. Trata-se de hipótese de incidência do IPTU confi gura-da em face da aprovação do loteamento e seu registro no Registro de Imóveis compe-tente no decorrer do exercício de 2012. É majoritário na jurisprudência dos tribunais o entendimento de que, em se tratando de loteamento aprovado, ainda que não implan-tado, é desnecessária a presença dos requisitos mínimos de infraestrutura urbana para fi ns de tributação do IPTU sobre as unidades autônomas (STJ- REsp433907/DF - rel. Min. José Delgado - j. 27/08/2002 - DJ23/09/2002 // TJSP - Apelação 0008064-37.2012.8.26.0597 - Sertãozinho - 18ª Câmara de Direito Público - rel. Roberto Mar-tins de Souza - j. 23/10/2014); d) também não se sustenta a alegação de violação ao art. 146 do CTN, por mudança do critério jurídico que vigorou até o exercício de 2013 ao passar a exigir o tributo a partir da aprovação ofi cial e do registro do loteamento. A inteligência do art. 146 impede a mudança de critério jurídico quanto a fato gerador ocorrido antes da mudança de procedimento, desde que esteja relacionado ao mesmo lançamento e ao mesmo sujeito passivo. Em outras palavras, para a incidência da norma, é imprescindível que haja lançamento tributário anterior e a posterior alteração do critério jurídico até então aplicado ao mesmo, mantendo-se o mesmo sujeito passi-vo. No presente caso, não há que se falar em mudança de critério jurídico em relação ao sujeito passivo da obrigação tributária ora em litígio, simplesmente porque não houve a constituição de crédito tributário anterior ao exercício de 2013 para o mesmo. O crédito relativo ao IPTU sobre os lotes do loteamento Entreverdes foi originalmen-te constituído no exercício de 2013 em obediência às disposições do art. 32, § 2º do CTN e da Lei nº 11.111/01, especialmente o § 2º do art. 2º, por se tratar de loteamento aprovado e registrado no CRI em 2012. Não há mudança de critério jurídico e sim o cumprimento do que dispõe a legislação tributária. O que ocorreu foi a constituição do primeiro lançamento do IPTU para o referido imóvel, pois, até então, não havia tribu-tação pelo ITPU nem mesmo para a gleba, até porque os lotes individualmente consi-derados sequer existiam, pois somente passaram a ter existência jurídica com a apro-vação e o registro do loteamento. Até então, não havia sujeito passivo do IPTU, na medida em que não havia lançamento algum. Por outro lado, o "documento 04" junta-do à inicial não comprova mudança de critério jurídico em relação ao sujeito passivo que fi gura como requerente neste protocolado relativos a fatos geradores anteriormen-te constituídos para o mesmo e para o imóvel em análise; e) a alegação de que o valor venal é inadequado porque baseado em imóveis prontos, sem os devidos descontos de infraestrutura ainda não implementados, da mesma forma não se sustenta, tendo em vista que, conforme art. 20, § 1º, da Lei nº 11.111/01, o valor venal atribuído ao imóvel considerou a situação jurídica dos imóveis na data da ocorrência do fato gerador do imposto, uma vez que o loteamento foi registrado no Ofício de Imóveis competente em 2012, momento em que formalmente os lotes surgem como unidades autônomas, passíveis de comercialização individualmente, sendo certo que o imposto foi tributado a partir do exercício seguinte àquele em que se deu a alteração da área de gleba para loteamento. O valor do m² de terreno atribuído aos lotes obedeceu as disposições do art. 12 da Lei nº 11.111/01 que, dentre outros itens, elenca os preços correntes das transações e das ofertas à venda no mercado imobiliário como determinantes para a apuração do valor unitário do metro quadrado do terreno. O valor de 202,3697 UFIC/m² atribuído aos lotes do Loteamento Entreverdes foi apurado na data de elaboração do laudo técnico e considerou o valor dos lotes urbanizados, que é o valor de mercado com que os lotes estavam sendo comercializados à época e permanecerá o mesmo até que haja a revisão da Planta Genérica de Valores do Município. Deixo de me manifestar em relação às questões que envolvam matéria de constitu-cionalidade das leis, em face das disposições do art. 88 da Lei nº 13.104/07, que veda a apreciação de matéria constitucional em instância administrativa. Deixo de recorrer à Junta de Recursos Tributários, tendo em vista que a presente decisão não se enquadra na obrigatoriedade do recurso ofi cial estabelecido pelo artigo 74 da Lei 13.104/07, alterado pela Lei nº 13.636/09.

Protocolo: 2015/03/14859 Interessado: Toscana Desenvolvimento Urbano SA Cartográfico: 4152.43.54.6656.00000 Assunto: Impugnação do lançamento do IPTU do exercício de 2015 Com base nos elementos e documentos constantes dos autos e atendendo as disposi-ções do art. 68, combinado com os arts. 4º e 33, e dos arts. 69, 70 e 82 da Lei nº 13.104/07 indefir o o pedido de cancelamento do lançamento do IPTU do exercício de 2015 ora impugnados, relativamente ao imóvel cadastrado pelo cartográfi co nº 4152.43.54.6656.00000, por estarem corretamente constituídos em face das disposi-ções da Lei nº 11.111/01 e 5.172/66- CTN, senão vejamos: a) não assiste razão às alegações de violação ao art. 16, §§ 2º e 4º da Lei nº 11.111/01 e ao art. 97, incisos I e II, § 1º do CTN por ausência de lei que instituiu a base de cálculo. A base de cálculo do IPTU é o valor venal do imóvel, composto pelo valor venal do terreno e da cons-trução, disciplinados através dos arts. 10 e 11 da Lei nº 11.111/01. O art. 16 da mesma lei determina a forma de apuração do valor venal do terreno, o qual resulta do produto da área, pelo valor do m² e pelos fatores de correção. Para fi ns de determinação do valor do m² de terreno, que é o cerne deste item da contestação, a Lei Municipal prevê duas formas diferentes de apuração, primeiramente através da aprovação da Planta de Valores Genéricos, para os imóveis existentes à época de sua aprovação (caput do art. 16) e, num segundo momento, mediante laudo de avaliação para os imóveis origina-dos após a publicação da Planta de Valores do Município, oriundos de levantamento planialtimétrico, loteamentos ou demais formas de parcelamento do solo (§ 4º do art. 16), valor este que será o adotado para fi ns de lançamento do IPTU até sua inclusão na PGV, segundo disposições do § 5º do mesmo artigo. Atendidos, portanto, o art. 97, I, II e IV, do CTN, pois a instituição do tributo e sua base de cálculo estão defi nidos na lei ordinária municipal nº 11.111/01 e não há que se falar em afronta aos §§ 2º e 4º do art. 16 daquela lei porque não se trata de imóvel existente à época da aprovação da PGV e sim de imóvel novo, originado com o parcelamento do solo e a aprovação do loteamento em 2012, portanto, enquadrado nas disposições dos §§ 4º e 5º do art. 16, conforme disposições do art. 89 da Lei nº 13.104/07; b) não assiste razão à alegação de inexistência da regra matriz de incidência para os exercícios cobrados pela impos-sibilidade de determinação do aspecto quantitativo da norma, o qual somente se efeti-vou em fevereiro de 2015, com a atribuição do código cartográfi co do imóvel, momen-to em que foi possível atribuir uma base de cálculo para o mesmo. Tal afi rmação não encontra respaldo na legislação vigente, pois a partir do momento em que o loteamen-to é registrado no Registro de Imóveis, os lotes individualizados passam a integrar a disponibilidade econômica do proprietário, que dele pode dispor de todas as formas garantidas pelo Direito de Propriedade, conforme disposições do art. 37 da Lei Federal nº 6.766/79, que dispõe sobre o parcelamento do solo. No presente caso, o loteamento foi registrado em 2012, portanto, passível de lançamento individualizado a partir do

exercício seguinte, sendo que a Fazenda Pública dispõe de cinco anos para a constitui-ção do crédito tributário, de acordo com o art. 142, art. 149, I e art. 173, I, do CTN. Quanto à base de cálculo do imposto, em 03/02/11 a Coordenadoria de Avaliação Imobiliária apurou o valor do m² de terreno para os lotes do referido loteamento, con-substanciado em laudo técnico de avaliação do valor de mercado, em conformidade com as disposições do § 4º do art. 16 da Lei Municipal nº 11.111/01, estando, pois, satisfeitos todos os aspectos jurídicos que constituem a regra matriz da incidência tri-butária; c) não há que se falar em violação ao art. 32 do CTN, sob alegação de que os imóveis não eram servidos por dois dos melhoramentos públicos exigidos. O "docu-mento 02" juntado pela interessada na inicial e que serviu de suporte para embasar a afi rmativa de violação àquele dispositivo legal não está assinado pela autoridade ad-ministrativa que detém a competência para a constituição do crédito tributário e sim por servidor da SEPLAN, responsável pelo cadastramento do imóvel na planta física do Município. A tributação do IPTU sobre o referido imóvel está embasada nas dispo-sições da Lei nº 11.111/01; do § 2º do art. 32; do art. 142, art. 145, I, e 173, I, todos do CTN. Trata-se de hipótese de incidência do IPTU confi gurada em face da aprovação do loteamento e seu registro no Registro de Imóveis competente no decorrer do exer-cício de 2012. É majoritário na jurisprudência dos tribunais o entendimento de que, em se tratando de loteamento aprovado, ainda que não implantado, é desnecessária a pre-sença dos requisitos mínimos de infraestrutura urbana para fi ns de tributação do IPTU sobre as unidades autônomas (STJ- REsp433907/DF - rel. Min. José Delgado - j. 27/08/2002 - DJ23/09/2002 // TJSP - Apelação 0008064-37.2012.8.26.0597 - Sertão-zinho - 18ª Câmara de Direito Público - rel. Roberto Martins de Souza - j. 23/10/2014); d) também não se sustenta a alegação de violação ao art. 146 do CTN, por mudança do critério jurídico que vigorou até o exercício de 2013 ao passar a exigir o tributo a partir da aprovação ofi cial e do registro do loteamento. A inteligência do art. 146 im-pede a mudança de critério jurídico quanto a fato gerador ocorrido antes da mudança de procedimento, desde que esteja relacionado ao mesmo lançamento e ao mesmo sujeito passivo. Em outras palavras, para a incidência da norma, é imprescindível que haja lançamento tributário anterior e a posterior alteração do critério jurídico até então aplicado ao mesmo, mantendo-se o mesmo sujeito passivo. No presente caso, não há que se falar em mudança de critério jurídico em relação ao sujeito passivo da obriga-ção tributária ora em litígio, simplesmente porque não houve a constituição de crédito tributário anterior ao exercício de 2013 para o mesmo. O crédito relativo ao IPTU sobre os lotes do loteamento Entreverdes foi originalmente constituído no exercício de 2013 em obediência às disposições do art. 32, § 2º do CTN e da Lei nº 11.111/01, es-pecialmente o § 2º do art. 2º, por se tratar de loteamento aprovado e registrado no CRI em 2012. Não há mudança de critério jurídico e sim o cumprimento do que dispõe a legislação tributária. O que ocorreu foi a constituição do primeiro lançamento do IPTU para o referido imóvel, pois, até então, não havia tributação pelo ITPU nem mesmo para a gleba, até porque os lotes individualmente considerados sequer exis-tiam, pois somente passaram a ter existência jurídica com a aprovação e o registro do loteamento. Até então, não havia sujeito passivo do IPTU, na medida em que não ha-via lançamento algum. Por outro lado, o "documento 04" juntado à inicial não com-prova mudança de critério jurídico em relação ao sujeito passivo que fi gura como re-querente neste protocolado relativos a fatos geradores anteriormente constituídos para o mesmo e para o imóvel em análise; e) a alegação de que o valor venal é inadequado porque baseado em imóveis prontos, sem os devidos descontos de infraestrutura ainda não implementados, da mesma forma não se sustenta, tendo em vista que, conforme art. 20, § 1º, da Lei nº 11.111/01, o valor venal atribuído ao imóvel considerou a situ-ação jurídica dos imóveis na data da ocorrência do fato gerador do imposto, uma vez que o loteamento foi registrado no Ofício de Imóveis competente em 2012, momento em que formalmente os lotes surgem como unidades autônomas, passíveis de comer-cialização individualmente, sendo certo que o imposto foi tributado a partir do exercí-cio seguinte àquele em que se deu a alteração da área de gleba para loteamento. O valor do m² de terreno atribuído aos lotes obedeceu as disposições do art. 12 da Lei nº 11.111/01 que, dentre outros itens, elenca os preços correntes das transações e das ofertas à venda no mercado imobiliário como determinantes para a apuração do valor unitário do metro quadrado do terreno. O valor de 202,3697 UFIC/m² atribuído aos lotes do Loteamento Entreverdes foi apurado na data de elaboração do laudo técnico e considerou o valor dos lotes urbanizados, que é o valor de mercado com que os lotes estavam sendo comercializados à época e permanecerá o mesmo até que haja a revisão da Planta Genérica de Valores do Município. Deixo de me manifestar em relação às questões que envolvam matéria de constitu-cionalidade das leis, em face das disposições do art. 88 da Lei nº 13.104/07, que veda a apreciação de matéria constitucional em instância administrativa. Deixo de recorrer à Junta de Recursos Tributários, tendo em vista que a presente decisão não se enquadra na obrigatoriedade do recurso ofi cial estabelecido pelo artigo 74 da Lei 13.104/07, alterado pela Lei nº 13.636/09.

Campinas, 16 de outubro de 2015 JOSÉ LUIZ HOLTZ JÚNIOR

AFTM Matrícula 45.556-3 Diretor DRI/SMF

DEPARTAMENTO DE RECEITAS IMOBILIÁRIAS RELATÓRIO DE DECISÃO DE PRIMEIRA INSTÂNCIA DE PROCESSO

ADMINISTRATIVO-TRIBUTÁRIO Protocolo: 2015/03/14647 Interessado: Toscana Desenvolvimento Urbano SA Cartográfico: 4151.34.21.2423.00000 Assunto: Impugnação dos lançamentos do IPTU dos exercícios de 2013 e 2014 Com base nos elementos e documentos constantes dos autos e atendendo as disposi-ções do art. 68, combinado com os arts. 4º e 33, e dos arts. 69, 70 e 82 da Lei nº 13.104/07 indefir o o pedido de cancelamento dos lançamentos do IPTU dos exer-cícios de 2013 e 2014 ora impugnados, relativamente ao imóvel cadastrado pelo car-tográfi co nº 4151.34.21.2423.00000, por estarem corretamente constituídos em face das disposições da Lei nº 11.111/01 e 5.172/66- CTN, senão vejamos: a) não assiste razão às alegações de violação ao art. 16, §§ 2º e 4º da Lei nº 11.111/01 e ao art. 97, incisos I e II, § 1º do CTN por ausência de lei que instituiu a base de cálculo. A base de cálculo do IPTU é o valor venal do imóvel, composto pelo valor venal do terreno e da construção, disciplinados através dos arts. 10 e 11 da Lei nº 11.111/01. O art. 16 da mesma lei determina a forma de apuração do valor venal do terreno, o qual resulta do produto da área, pelo valor do m² e pelos fatores de correção. Para fi ns de determina-ção do valor do m² de terreno, que é o cerne deste item da contestação, a Lei Municipal prevê duas formas diferentes de apuração, primeiramente através da aprovação da Planta de Valores Genéricos, para os imóveis existentes à época de sua aprovação (caput do art. 16) e, num segundo momento, mediante laudo de avaliação para os imóveis originados após a publicação da Planta de Valores do Município, oriundos de levantamento planialtimétrico, loteamentos ou demais formas de parcelamento do

Page 11: Dom 26 10 15 - Campinas · nº. 2014/18/327; Leia-se: Dispensado da contrapartida. COMPARECER O(A) INTERESSADO(A) AO 7º ANDAR, SALA 01, DO PAÇO MUNICIPAL. Campinas, 14 de outubro

11Campinas, segunda-feira, 26 de outubro de 2015 Diário Ofi cial do Município de Campinas

solo (§ 4º do art. 16), valor este que será o adotado para fi ns de lançamento do IPTU até sua inclusão na PGV, segundo disposições do § 5º do mesmo artigo. Atendidos, portanto, o art. 97, I, II e IV, do CTN, pois a instituição do tributo e sua base de cálcu-lo estão defi nidos na lei ordinária municipal nº 11.111/01 e não há que se falar em afronta aos §§ 2º e 4º do art. 16 daquela lei porque não se trata de imóvel existente à época da aprovação da PGV e sim de imóvel novo, originado com o parcelamento do solo e a aprovação do loteamento em 2012, portanto, enquadrado nas disposições dos §§ 4º e 5º do art. 16, conforme disposições do art. 89 da Lei nº 13.104/07; b) não as-siste razão à alegação de inexistência da regra matriz de incidência para os exercícios cobrados pela impossibilidade de determinação do aspecto quantitativo da norma, o qual somente se efetivou em fevereiro de 2015, com a atribuição do código cartográ-fi co do imóvel, momento em que foi possível atribuir uma base de cálculo para o mesmo. Tal afi rmação não encontra respaldo na legislação vigente, pois a partir do momento em que o loteamento é registrado no Registro de Imóveis, os lotes individu-alizados passam a integrar a disponibilidade econômica do proprietário, que dele pode dispor de todas as formas garantidas pelo Direito de Propriedade, conforme disposi-ções do art. 37 da Lei Federal nº 6.766/79, que dispõe sobre o parcelamento do solo. No presente caso, o loteamento foi registrado em 2012, portanto, passível de lança-mento individualizado a partir do exercício seguinte, sendo que a Fazenda Pública dispõe de cinco anos para a constituição do crédito tributário, de acordo com o art. 142, art. 149, I e art. 173, I, do CTN. Quanto à base de cálculo do imposto, em 03/02/11 a Coordenadoria de Avaliação Imobiliária apurou o valor do m² de terreno para os lo-tes do referido loteamento, consubstanciado em laudo técnico de avaliação do valor de mercado, em conformidade com as disposições do § 4º do art. 16 da Lei Municipal nº 11.111/01, estando, pois, satisfeitos todos os aspectos jurídicos que constituem a regra matriz da incidência tributária; c) não há que se falar em violação ao art. 32 do CTN, sob alegação de que os imóveis não eram servidos por dois dos melhoramentos públi-cos exigidos. O “documento 02” juntado pela interessada na inicial e que serviu de suporte para embasar a afi rmativa de violação àquele dispositivo legal não está assina-do pela autoridade administrativa que detém a competência para a constituição do crédito tributário e sim por servidor da SEPLAN, responsável pelo cadastramento do imóvel na planta física do Município. A tributação do IPTU sobre o referido imóvel está embasada nas disposições da Lei nº 11.111/01; do § 2º do art. 32; do art. 142, art. 145, I, e 173, I, todos do CTN. Trata-se de hipótese de incidência do IPTU confi gura-da em face da aprovação do loteamento e seu registro no Registro de Imóveis compe-tente no decorrer do exercício de 2012. É majoritário na jurisprudência dos tribunais o entendimento de que, em se tratando de loteamento aprovado, ainda que não implan-tado, é desnecessária a presença dos requisitos mínimos de infraestrutura urbana para fi ns de tributação do IPTU sobre as unidades autônomas (STJ- REsp433907/DF - rel. Min. José Delgado - j. 27/08/2002 - DJ23/09/2002 // TJSP - Apelação 0008064-37.2012.8.26.0597 - Sertãozinho - 18ª Câmara de Direito Público - rel. Roberto Mar-tins de Souza - j. 23/10/2014); d) também não se sustenta a alegação de violação ao art. 146 do CTN, por mudança do critério jurídico que vigorou até o exercício de 2013 ao passar a exigir o tributo a partir da aprovação ofi cial e do registro do loteamento. A inteligência do art. 146 impede a mudança de critério jurídico quanto a fato gerador ocorrido antes da mudança de procedimento, desde que esteja relacionado ao mesmo lançamento e ao mesmo sujeito passivo. Em outras palavras, para a incidência da norma, é imprescindível que haja lançamento tributário anterior e a posterior alteração do critério jurídico até então aplicado ao mesmo, mantendo-se o mesmo sujeito passi-vo. No presente caso, não há que se falar em mudança de critério jurídico em relação ao sujeito passivo da obrigação tributária ora em litígio, simplesmente porque não houve a constituição de crédito tributário anterior ao exercício de 2013 para o mesmo. O crédito relativo ao IPTU sobre os lotes do loteamento Entreverdes foi originalmen-te constituído no exercício de 2013 em obediência às disposições do art. 32, § 2º do CTN e da Lei nº 11.111/01, especialmente o § 2º do art. 2º, por se tratar de loteamento aprovado e registrado no CRI em 2012. Não há mudança de critério jurídico e sim o cumprimento do que dispõe a legislação tributária. O que ocorreu foi a constituição do primeiro lançamento do IPTU para o referido imóvel, pois, até então, não havia tribu-tação pelo ITPU nem mesmo para a gleba, até porque os lotes individualmente consi-derados sequer existiam, pois somente passaram a ter existência jurídica com a apro-vação e o registro do loteamento. Até então, não havia sujeito passivo do IPTU, na medida em que não havia lançamento algum. Por outro lado, o “documento 04” junta-do à inicial não comprova mudança de critério jurídico em relação ao sujeito passivo que fi gura como requerente neste protocolado relativos a fatos geradores anteriormen-te constituídos para o mesmo e para o imóvel em análise; e) a alegação de que o valor venal é inadequado porque baseado em imóveis prontos, sem os devidos descontos de infraestrutura ainda não implementados, da mesma forma não se sustenta, tendo em vista que, conforme art. 20, § 1º, da Lei nº 11.111/01, o valor venal atribuído ao imóvel considerou a situação jurídica dos imóveis na data da ocorrência do fato gerador do imposto, uma vez que o loteamento foi registrado no Ofício de Imóveis competente em 2012, momento em que formalmente os lotes surgem como unidades autônomas, passíveis de comercialização individualmente, sendo certo que o imposto foi tributado a partir do exercício seguinte àquele em que se deu a alteração da área de gleba para loteamento. O valor do m² de terreno atribuído aos lotes obedeceu as disposições do art. 12 da Lei nº 11.111/01 que, dentre outros itens, elenca os preços correntes das transações e das ofertas à venda no mercado imobiliário como determinantes para a apuração do valor unitário do metro quadrado do terreno. O valor de 202,3697 UFIC/m² atribuído aos lotes do Loteamento Entreverdes foi apurado na data de elaboração do laudo técnico e considerou o valor dos lotes urbanizados, que é o valor de mercado com que os lotes estavam sendo comercializados à época e permanecerá o mesmo até que haja a revisão da Planta Genérica de Valores do Município. Deixo de me manifestar em relação às questões que envolvam matéria de constitu-cionalidade das leis, em face das disposições do art. 88 da Lei nº 13.104/07, que veda a apreciação de matéria constitucional em instância administrativa. Deixo de recorrer à Junta de Recursos Tributários, tendo em vista que a presente decisão não se enquadra na obrigatoriedade do recurso ofi cial estabelecido pelo artigo 74 da Lei 13.104/07, alterado pela Lei nº 13.636/09.

Protocolo: 2015/03/14648 Interessado: Toscana Desenvolvimento Urbano SA Cartográfico: 4151.34.21.2978.00000 Assunto: Impugnação dos lançamentos do IPTU dos exercícios de 2013 e 2014 Com base nos elementos e documentos constantes dos autos e atendendo as disposi-ções do art. 68, combinado com os arts. 4º e 33, e dos arts. 69, 70 e 82 da Lei nº 13.104/07 indefir o o pedido de cancelamento dos lançamentos do IPTU dos exer-cícios de 2013 e 2014 ora impugnados, relativamente ao imóvel cadastrado pelo car-tográfi co nº 4151.34.21.2978.00000, por estarem corretamente constituídos em face das disposições da Lei nº 11.111/01 e 5.172/66- CTN, senão vejamos: a) não assiste razão às alegações de violação ao art. 16, §§ 2º e 4º da Lei nº 11.111/01 e ao art. 97,

incisos I e II, § 1º do CTN por ausência de lei que instituiu a base de cálculo. A base de cálculo do IPTU é o valor venal do imóvel, composto pelo valor venal do terreno e da construção, disciplinados através dos arts. 10 e 11 da Lei nº 11.111/01. O art. 16 da mesma lei determina a forma de apuração do valor venal do terreno, o qual resulta do produto da área, pelo valor do m² e pelos fatores de correção. Para fi ns de determina-ção do valor do m² de terreno, que é o cerne deste item da contestação, a Lei Municipal prevê duas formas diferentes de apuração, primeiramente através da aprovação da Planta de Valores Genéricos, para os imóveis existentes à época de sua aprovação (caput do art. 16) e, num segundo momento, mediante laudo de avaliação para os imóveis originados após a publicação da Planta de Valores do Município, oriundos de levantamento planialtimétrico, loteamentos ou demais formas de parcelamento do solo (§ 4º do art. 16), valor este que será o adotado para fi ns de lançamento do IPTU até sua inclusão na PGV, segundo disposições do § 5º do mesmo artigo. Atendidos, portanto, o art. 97, I, II e IV, do CTN, pois a instituição do tributo e sua base de cálcu-lo estão defi nidos na lei ordinária municipal nº 11.111/01 e não há que se falar em afronta aos §§ 2º e 4º do art. 16 daquela lei porque não se trata de imóvel existente à época da aprovação da PGV e sim de imóvel novo, originado com o parcelamento do solo e a aprovação do loteamento em 2012, portanto, enquadrado nas disposições dos §§ 4º e 5º do art. 16, conforme disposições do art. 89 da Lei nº 13.104/07; b) não as-siste razão à alegação de inexistência da regra matriz de incidência para os exercícios cobrados pela impossibilidade de determinação do aspecto quantitativo da norma, o qual somente se efetivou em fevereiro de 2015, com a atribuição do código cartográ-fi co do imóvel, momento em que foi possível atribuir uma base de cálculo para o mesmo. Tal afi rmação não encontra respaldo na legislação vigente, pois a partir do momento em que o loteamento é registrado no Registro de Imóveis, os lotes individu-alizados passam a integrar a disponibilidade econômica do proprietário, que dele pode dispor de todas as formas garantidas pelo Direito de Propriedade, conforme disposi-ções do art. 37 da Lei Federal nº 6.766/79, que dispõe sobre o parcelamento do solo. No presente caso, o loteamento foi registrado em 2012, portanto, passível de lança-mento individualizado a partir do exercício seguinte, sendo que a Fazenda Pública dispõe de cinco anos para a constituição do crédito tributário, de acordo com o art. 142, art. 149, I e art. 173, I, do CTN. Quanto à base de cálculo do imposto, em 03/02/11 a Coordenadoria de Avaliação Imobiliária apurou o valor do m² de terreno para os lo-tes do referido loteamento, consubstanciado em laudo técnico de avaliação do valor de mercado, em conformidade com as disposições do § 4º do art. 16 da Lei Municipal nº 11.111/01, estando, pois, satisfeitos todos os aspectos jurídicos que constituem a regra matriz da incidência tributária; c) não há que se falar em violação ao art. 32 do CTN, sob alegação de que os imóveis não eram servidos por dois dos melhoramentos públi-cos exigidos. O “documento 02” juntado pela interessada na inicial e que serviu de suporte para embasar a afi rmativa de violação àquele dispositivo legal não está assina-do pela autoridade administrativa que detém a competência para a constituição do crédito tributário e sim por servidor da SEPLAN, responsável pelo cadastramento do imóvel na planta física do Município. A tributação do IPTU sobre o referido imóvel está embasada nas disposições da Lei nº 11.111/01; do § 2º do art. 32; do art. 142, art. 145, I, e 173, I, todos do CTN. Trata-se de hipótese de incidência do IPTU confi gura-da em face da aprovação do loteamento e seu registro no Registro de Imóveis compe-tente no decorrer do exercício de 2012. É majoritário na jurisprudência dos tribunais o entendimento de que, em se tratando de loteamento aprovado, ainda que não implan-tado, é desnecessária a presença dos requisitos mínimos de infraestrutura urbana para fi ns de tributação do IPTU sobre as unidades autônomas (STJ- REsp433907/DF - rel. Min. José Delgado - j. 27/08/2002 - DJ23/09/2002 // TJSP - Apelação 0008064-37.2012.8.26.0597 - Sertãozinho - 18ª Câmara de Direito Público - rel. Roberto Mar-tins de Souza - j. 23/10/2014); d) também não se sustenta a alegação de violação ao art. 146 do CTN, por mudança do critério jurídico que vigorou até o exercício de 2013 ao passar a exigir o tributo a partir da aprovação ofi cial e do registro do loteamento. A inteligência do art. 146 impede a mudança de critério jurídico quanto a fato gerador ocorrido antes da mudança de procedimento, desde que esteja relacionado ao mesmo lançamento e ao mesmo sujeito passivo. Em outras palavras, para a incidência da norma, é imprescindível que haja lançamento tributário anterior e a posterior alteração do critério jurídico até então aplicado ao mesmo, mantendo-se o mesmo sujeito passi-vo. No presente caso, não há que se falar em mudança de critério jurídico em relação ao sujeito passivo da obrigação tributária ora em litígio, simplesmente porque não houve a constituição de crédito tributário anterior ao exercício de 2013 para o mesmo. O crédito relativo ao IPTU sobre os lotes do loteamento Entreverdes foi originalmen-te constituído no exercício de 2013 em obediência às disposições do art. 32, § 2º do CTN e da Lei nº 11.111/01, especialmente o § 2º do art. 2º, por se tratar de loteamento aprovado e registrado no CRI em 2012. Não há mudança de critério jurídico e sim o cumprimento do que dispõe a legislação tributária. O que ocorreu foi a constituição do primeiro lançamento do IPTU para o referido imóvel, pois, até então, não havia tribu-tação pelo ITPU nem mesmo para a gleba, até porque os lotes individualmente consi-derados sequer existiam, pois somente passaram a ter existência jurídica com a apro-vação e o registro do loteamento. Até então, não havia sujeito passivo do IPTU, na medida em que não havia lançamento algum. Por outro lado, o “documento 04” junta-do à inicial não comprova mudança de critério jurídico em relação ao sujeito passivo que fi gura como requerente neste protocolado relativos a fatos geradores anteriormen-te constituídos para o mesmo e para o imóvel em análise; e) a alegação de que o valor venal é inadequado porque baseado em imóveis prontos, sem os devidos descontos de infraestrutura ainda não implementados, da mesma forma não se sustenta, tendo em vista que, conforme art. 20, § 1º, da Lei nº 11.111/01, o valor venal atribuído ao imóvel considerou a situação jurídica dos imóveis na data da ocorrência do fato gerador do imposto, uma vez que o loteamento foi registrado no Ofício de Imóveis competente em 2012, momento em que formalmente os lotes surgem como unidades autônomas, passíveis de comercialização individualmente, sendo certo que o imposto foi tributado a partir do exercício seguinte àquele em que se deu a alteração da área de gleba para loteamento. O valor do m² de terreno atribuído aos lotes obedeceu as disposições do art. 12 da Lei nº 11.111/01 que, dentre outros itens, elenca os preços correntes das transações e das ofertas à venda no mercado imobiliário como determinantes para a apuração do valor unitário do metro quadrado do terreno. O valor de 202,3697 UFIC/m² atribuído aos lotes do Loteamento Entreverdes foi apurado na data de elaboração do laudo técnico e considerou o valor dos lotes urbanizados, que é o valor de mercado com que os lotes estavam sendo comercializados à época e permanecerá o mesmo até que haja a revisão da Planta Genérica de Valores do Município. Deixo de me manifestar em relação às questões que envolvam matéria de constitu-cionalidade das leis, em face das disposições do art. 88 da Lei nº 13.104/07, que veda a apreciação de matéria constitucional em instância administrativa. Deixo de recorrer à Junta de Recursos Tributários, tendo em vista que a presente decisão não se enquadra na obrigatoriedade do recurso ofi cial estabelecido pelo artigo 74 da Lei 13.104/07, alterado pela Lei nº 13.636/09.

Page 12: Dom 26 10 15 - Campinas · nº. 2014/18/327; Leia-se: Dispensado da contrapartida. COMPARECER O(A) INTERESSADO(A) AO 7º ANDAR, SALA 01, DO PAÇO MUNICIPAL. Campinas, 14 de outubro

12 Campinas, segunda-feira, 26 de outubro de 2015Diário Ofi cial do Município de Campinas

Protocolo: 2015/03/14649 Interessado: Toscana Desenvolvimento Urbano SA Cartográfico: 4151.34.21.2946.00000 Assunto: Impugnação dos lançamentos do IPTU dos exercícios de 2013 e 2014 Com base nos elementos e documentos constantes dos autos e atendendo as disposi-ções do art. 68, combinado com os arts. 4º e 33, e dos arts. 69, 70 e 82 da Lei nº 13.104/07 indefir o o pedido de cancelamento dos lançamentos do IPTU dos exer-cícios de 2013 e 2014 ora impugnados, relativamente ao imóvel cadastrado pelo car-tográfi co nº 4151.34.21.2946.00000, por estarem corretamente constituídos em face das disposições da Lei nº 11.111/01 e 5.172/66- CTN, senão vejamos: a) não assiste razão às alegações de violação ao art. 16, §§ 2º e 4º da Lei nº 11.111/01 e ao art. 97, incisos I e II, § 1º do CTN por ausência de lei que instituiu a base de cálculo. A base de cálculo do IPTU é o valor venal do imóvel, composto pelo valor venal do terreno e da construção, disciplinados através dos arts. 10 e 11 da Lei nº 11.111/01. O art. 16 da mesma lei determina a forma de apuração do valor venal do terreno, o qual resulta do produto da área, pelo valor do m² e pelos fatores de correção. Para fi ns de determina-ção do valor do m² de terreno, que é o cerne deste item da contestação, a Lei Municipal prevê duas formas diferentes de apuração, primeiramente através da aprovação da Planta de Valores Genéricos, para os imóveis existentes à época de sua aprovação (caput do art. 16) e, num segundo momento, mediante laudo de avaliação para os imóveis originados após a publicação da Planta de Valores do Município, oriundos de levantamento planialtimétrico, loteamentos ou demais formas de parcelamento do solo (§ 4º do art. 16), valor este que será o adotado para fi ns de lançamento do IPTU até sua inclusão na PGV, segundo disposições do § 5º do mesmo artigo. Atendidos, portanto, o art. 97, I, II e IV, do CTN, pois a instituição do tributo e sua base de cálcu-lo estão defi nidos na lei ordinária municipal nº 11.111/01 e não há que se falar em afronta aos §§ 2º e 4º do art. 16 daquela lei porque não se trata de imóvel existente à época da aprovação da PGV e sim de imóvel novo, originado com o parcelamento do solo e a aprovação do loteamento em 2012, portanto, enquadrado nas disposições dos §§ 4º e 5º do art. 16, conforme disposições do art. 89 da Lei nº 13.104/07; b) não as-siste razão à alegação de inexistência da regra matriz de incidência para os exercícios cobrados pela impossibilidade de determinação do aspecto quantitativo da norma, o qual somente se efetivou em fevereiro de 2015, com a atribuição do código cartográ-fi co do imóvel, momento em que foi possível atribuir uma base de cálculo para o mesmo. Tal afi rmação não encontra respaldo na legislação vigente, pois a partir do momento em que o loteamento é registrado no Registro de Imóveis, os lotes individu-alizados passam a integrar a disponibilidade econômica do proprietário, que dele pode dispor de todas as formas garantidas pelo Direito de Propriedade, conforme disposi-ções do art. 37 da Lei Federal nº 6.766/79, que dispõe sobre o parcelamento do solo. No presente caso, o loteamento foi registrado em 2012, portanto, passível de lança-mento individualizado a partir do exercício seguinte, sendo que a Fazenda Pública dispõe de cinco anos para a constituição do crédito tributário, de acordo com o art. 142, art. 149, I e art. 173, I, do CTN. Quanto à base de cálculo do imposto, em 03/02/11 a Coordenadoria de Avaliação Imobiliária apurou o valor do m² de terreno para os lo-tes do referido loteamento, consubstanciado em laudo técnico de avaliação do valor de mercado, em conformidade com as disposições do § 4º do art. 16 da Lei Municipal nº 11.111/01, estando, pois, satisfeitos todos os aspectos jurídicos que constituem a regra matriz da incidência tributária; c) não há que se falar em violação ao art. 32 do CTN, sob alegação de que os imóveis não eram servidos por dois dos melhoramentos públi-cos exigidos. O “documento 02” juntado pela interessada na inicial e que serviu de suporte para embasar a afi rmativa de violação àquele dispositivo legal não está assina-do pela autoridade administrativa que detém a competência para a constituição do crédito tributário e sim por servidor da SEPLAN, responsável pelo cadastramento do imóvel na planta física do Município. A tributação do IPTU sobre o referido imóvel está embasada nas disposições da Lei nº 11.111/01; do § 2º do art. 32; do art. 142, art. 145, I, e 173, I, todos do CTN. Trata-se de hipótese de incidência do IPTU confi gura-da em face da aprovação do loteamento e seu registro no Registro de Imóveis compe-tente no decorrer do exercício de 2012. É majoritário na jurisprudência dos tribunais o entendimento de que, em se tratando de loteamento aprovado, ainda que não implan-tado, é desnecessária a presença dos requisitos mínimos de infraestrutura urbana para fi ns de tributação do IPTU sobre as unidades autônomas (STJ- REsp433907/DF - rel. Min. José Delgado - j. 27/08/2002 - DJ23/09/2002 // TJSP - Apelação 0008064-37.2012.8.26.0597 - Sertãozinho - 18ª Câmara de Direito Público - rel. Roberto Mar-tins de Souza - j. 23/10/2014); d) também não se sustenta a alegação de violação ao art. 146 do CTN, por mudança do critério jurídico que vigorou até o exercício de 2013 ao passar a exigir o tributo a partir da aprovação ofi cial e do registro do loteamento. A inteligência do art. 146 impede a mudança de critério jurídico quanto a fato gerador ocorrido antes da mudança de procedimento, desde que esteja relacionado ao mesmo lançamento e ao mesmo sujeito passivo. Em outras palavras, para a incidência da norma, é imprescindível que haja lançamento tributário anterior e a posterior alteração do critério jurídico até então aplicado ao mesmo, mantendo-se o mesmo sujeito passi-vo. No presente caso, não há que se falar em mudança de critério jurídico em relação ao sujeito passivo da obrigação tributária ora em litígio, simplesmente porque não houve a constituição de crédito tributário anterior ao exercício de 2013 para o mesmo. O crédito relativo ao IPTU sobre os lotes do loteamento Entreverdes foi originalmen-te constituído no exercício de 2013 em obediência às disposições do art. 32, § 2º do CTN e da Lei nº 11.111/01, especialmente o § 2º do art. 2º, por se tratar de loteamento aprovado e registrado no CRI em 2012. Não há mudança de critério jurídico e sim o cumprimento do que dispõe a legislação tributária. O que ocorreu foi a constituição do primeiro lançamento do IPTU para o referido imóvel, pois, até então, não havia tribu-tação pelo ITPU nem mesmo para a gleba, até porque os lotes individualmente consi-derados sequer existiam, pois somente passaram a ter existência jurídica com a apro-vação e o registro do loteamento. Até então, não havia sujeito passivo do IPTU, na medida em que não havia lançamento algum. Por outro lado, o “documento 04” junta-do à inicial não comprova mudança de critério jurídico em relação ao sujeito passivo que fi gura como requerente neste protocolado relativos a fatos geradores anteriormen-te constituídos para o mesmo e para o imóvel em análise; e) a alegação de que o valor venal é inadequado porque baseado em imóveis prontos, sem os devidos descontos de infraestrutura ainda não implementados, da mesma forma não se sustenta, tendo em vista que, conforme art. 20, § 1º, da Lei nº 11.111/01, o valor venal atribuído ao imóvel considerou a situação jurídica dos imóveis na data da ocorrência do fato gerador do imposto, uma vez que o loteamento foi registrado no Ofício de Imóveis competente em 2012, momento em que formalmente os lotes surgem como unidades autônomas, passíveis de comercialização individualmente, sendo certo que o imposto foi tributado a partir do exercício seguinte àquele em que se deu a alteração da área de gleba para loteamento. O valor do m² de terreno atribuído aos lotes obedeceu as disposições do art. 12 da Lei nº 11.111/01 que, dentre outros itens, elenca os preços correntes das transações e das ofertas à venda no mercado imobiliário como determinantes para a apuração do valor unitário do metro quadrado do terreno. O valor de 202,3697 UFIC/

m² atribuído aos lotes do Loteamento Entreverdes foi apurado na data de elaboração do laudo técnico e considerou o valor dos lotes urbanizados, que é o valor de mercado com que os lotes estavam sendo comercializados à época e permanecerá o mesmo até que haja a revisão da Planta Genérica de Valores do Município. Deixo de me manifestar em relação às questões que envolvam matéria de constitu-cionalidade das leis, em face das disposições do art. 88 da Lei nº 13.104/07, que veda a apreciação de matéria constitucional em instância administrativa. Deixo de recorrer à Junta de Recursos Tributários, tendo em vista que a presente decisão não se enquadra na obrigatoriedade do recurso ofi cial estabelecido pelo artigo 74 da Lei 13.104/07, alterado pela Lei nº 13.636/09.

Protocolo: 2015/03/14650 Interessado: Toscana Desenvolvimento Urbano SA Cartográfico: 4151.34.21.2925.00000 Assunto: Impugnação dos lançamentos do IPTU dos exercícios de 2013 e 2014 Com base nos elementos e documentos constantes dos autos e atendendo as disposi-ções do art. 68, combinado com os arts. 4º e 33, e dos arts. 69, 70 e 82 da Lei nº 13.104/07 indefir o o pedido de cancelamento dos lançamentos do IPTU dos exer-cícios de 2013 e 2014 ora impugnados, relativamente ao imóvel cadastrado pelo car-tográfi co nº 4151.34.21.2925.00000, por estarem corretamente constituídos em face das disposições da Lei nº 11.111/01 e 5.172/66- CTN, senão vejamos: a) não assiste razão às alegações de violação ao art. 16, §§ 2º e 4º da Lei nº 11.111/01 e ao art. 97, incisos I e II, § 1º do CTN por ausência de lei que instituiu a base de cálculo. A base de cálculo do IPTU é o valor venal do imóvel, composto pelo valor venal do terreno e da construção, disciplinados através dos arts. 10 e 11 da Lei nº 11.111/01. O art. 16 da mesma lei determina a forma de apuração do valor venal do terreno, o qual resulta do produto da área, pelo valor do m² e pelos fatores de correção. Para fi ns de determina-ção do valor do m² de terreno, que é o cerne deste item da contestação, a Lei Municipal prevê duas formas diferentes de apuração, primeiramente através da aprovação da Planta de Valores Genéricos, para os imóveis existentes à época de sua aprovação (caput do art. 16) e, num segundo momento, mediante laudo de avaliação para os imóveis originados após a publicação da Planta de Valores do Município, oriundos de levantamento planialtimétrico, loteamentos ou demais formas de parcelamento do solo (§ 4º do art. 16), valor este que será o adotado para fi ns de lançamento do IPTU até sua inclusão na PGV, segundo disposições do § 5º do mesmo artigo. Atendidos, portanto, o art. 97, I, II e IV, do CTN, pois a instituição do tributo e sua base de cálcu-lo estão defi nidos na lei ordinária municipal nº 11.111/01 e não há que se falar em afronta aos §§ 2º e 4º do art. 16 daquela lei porque não se trata de imóvel existente à época da aprovação da PGV e sim de imóvel novo, originado com o parcelamento do solo e a aprovação do loteamento em 2012, portanto, enquadrado nas disposições dos §§ 4º e 5º do art. 16, conforme disposições do art. 89 da Lei nº 13.104/07; b) não as-siste razão à alegação de inexistência da regra matriz de incidência para os exercícios cobrados pela impossibilidade de determinação do aspecto quantitativo da norma, o qual somente se efetivou em fevereiro de 2015, com a atribuição do código cartográ-fi co do imóvel, momento em que foi possível atribuir uma base de cálculo para o mesmo. Tal afi rmação não encontra respaldo na legislação vigente, pois a partir do momento em que o loteamento é registrado no Registro de Imóveis, os lotes individu-alizados passam a integrar a disponibilidade econômica do proprietário, que dele pode dispor de todas as formas garantidas pelo Direito de Propriedade, conforme disposi-ções do art. 37 da Lei Federal nº 6.766/79, que dispõe sobre o parcelamento do solo. No presente caso, o loteamento foi registrado em 2012, portanto, passível de lança-mento individualizado a partir do exercício seguinte, sendo que a Fazenda Pública dispõe de cinco anos para a constituição do crédito tributário, de acordo com o art. 142, art. 149, I e art. 173, I, do CTN. Quanto à base de cálculo do imposto, em 03/02/11 a Coordenadoria de Avaliação Imobiliária apurou o valor do m² de terreno para os lo-tes do referido loteamento, consubstanciado em laudo técnico de avaliação do valor de mercado, em conformidade com as disposições do § 4º do art. 16 da Lei Municipal nº 11.111/01, estando, pois, satisfeitos todos os aspectos jurídicos que constituem a regra matriz da incidência tributária; c) não há que se falar em violação ao art. 32 do CTN, sob alegação de que os imóveis não eram servidos por dois dos melhoramentos públi-cos exigidos. O “documento 02” juntado pela interessada na inicial e que serviu de suporte para embasar a afi rmativa de violação àquele dispositivo legal não está assina-do pela autoridade administrativa que detém a competência para a constituição do crédito tributário e sim por servidor da SEPLAN, responsável pelo cadastramento do imóvel na planta física do Município. A tributação do IPTU sobre o referido imóvel está embasada nas disposições da Lei nº 11.111/01; do § 2º do art. 32; do art. 142, art. 145, I, e 173, I, todos do CTN. Trata-se de hipótese de incidência do IPTU confi gura-da em face da aprovação do loteamento e seu registro no Registro de Imóveis compe-tente no decorrer do exercício de 2012. É majoritário na jurisprudência dos tribunais o entendimento de que, em se tratando de loteamento aprovado, ainda que não implan-tado, é desnecessária a presença dos requisitos mínimos de infraestrutura urbana para fi ns de tributação do IPTU sobre as unidades autônomas (STJ- REsp433907/DF - rel. Min. José Delgado - j. 27/08/2002 - DJ23/09/2002 // TJSP - Apelação 0008064-37.2012.8.26.0597 - Sertãozinho - 18ª Câmara de Direito Público - rel. Roberto Mar-tins de Souza - j. 23/10/2014); d) também não se sustenta a alegação de violação ao art. 146 do CTN, por mudança do critério jurídico que vigorou até o exercício de 2013 ao passar a exigir o tributo a partir da aprovação ofi cial e do registro do loteamento. A inteligência do art. 146 impede a mudança de critério jurídico quanto a fato gerador ocorrido antes da mudança de procedimento, desde que esteja relacionado ao mesmo lançamento e ao mesmo sujeito passivo. Em outras palavras, para a incidência da norma, é imprescindível que haja lançamento tributário anterior e a posterior alteração do critério jurídico até então aplicado ao mesmo, mantendo-se o mesmo sujeito passi-vo. No presente caso, não há que se falar em mudança de critério jurídico em relação ao sujeito passivo da obrigação tributária ora em litígio, simplesmente porque não houve a constituição de crédito tributário anterior ao exercício de 2013 para o mesmo. O crédito relativo ao IPTU sobre os lotes do loteamento Entreverdes foi originalmen-te constituído no exercício de 2013 em obediência às disposições do art. 32, § 2º do CTN e da Lei nº 11.111/01, especialmente o § 2º do art. 2º, por se tratar de loteamento aprovado e registrado no CRI em 2012. Não há mudança de critério jurídico e sim o cumprimento do que dispõe a legislação tributária. O que ocorreu foi a constituição do primeiro lançamento do IPTU para o referido imóvel, pois, até então, não havia tribu-tação pelo ITPU nem mesmo para a gleba, até porque os lotes individualmente consi-derados sequer existiam, pois somente passaram a ter existência jurídica com a apro-vação e o registro do loteamento. Até então, não havia sujeito passivo do IPTU, na medida em que não havia lançamento algum. Por outro lado, o “documento 04” junta-do à inicial não comprova mudança de critério jurídico em relação ao sujeito passivo que fi gura como requerente neste protocolado relativos a fatos geradores anteriormen-te constituídos para o mesmo e para o imóvel em análise; e) a alegação de que o valor venal é inadequado porque baseado em imóveis prontos, sem os devidos descontos de

Page 13: Dom 26 10 15 - Campinas · nº. 2014/18/327; Leia-se: Dispensado da contrapartida. COMPARECER O(A) INTERESSADO(A) AO 7º ANDAR, SALA 01, DO PAÇO MUNICIPAL. Campinas, 14 de outubro

13Campinas, segunda-feira, 26 de outubro de 2015 Diário Ofi cial do Município de Campinas

infraestrutura ainda não implementados, da mesma forma não se sustenta, tendo em vista que, conforme art. 20, § 1º, da Lei nº 11.111/01, o valor venal atribuído ao imóvel considerou a situação jurídica dos imóveis na data da ocorrência do fato gerador do imposto, uma vez que o loteamento foi registrado no Ofício de Imóveis competente em 2012, momento em que formalmente os lotes surgem como unidades autônomas, passíveis de comercialização individualmente, sendo certo que o imposto foi tributado a partir do exercício seguinte àquele em que se deu a alteração da área de gleba para loteamento. O valor do m² de terreno atribuído aos lotes obedeceu as disposições do art. 12 da Lei nº 11.111/01 que, dentre outros itens, elenca os preços correntes das transações e das ofertas à venda no mercado imobiliário como determinantes para a apuração do valor unitário do metro quadrado do terreno. O valor de 202,3697 UFIC/m² atribuído aos lotes do Loteamento Entreverdes foi apurado na data de elaboração do laudo técnico e considerou o valor dos lotes urbanizados, que é o valor de mercado com que os lotes estavam sendo comercializados à época e permanecerá o mesmo até que haja a revisão da Planta Genérica de Valores do Município. Deixo de me manifestar em relação às questões que envolvam matéria de constitu-cionalidade das leis, em face das disposições do art. 88 da Lei nº 13.104/07, que veda a apreciação de matéria constitucional em instância administrativa. Deixo de recorrer à Junta de Recursos Tributários, tendo em vista que a presente decisão não se enquadra na obrigatoriedade do recurso ofi cial estabelecido pelo artigo 74 da Lei 13.104/07, alterado pela Lei nº 13.636/09.

Protocolo: 2015/03/14651 Interessado: Toscana Desenvolvimento Urbano SA Cartográfico: 4151.34.21.2901.00000 Assunto: Impugnação dos lançamentos do IPTU dos exercícios de 2013 e 2014 Com base nos elementos e documentos constantes dos autos e atendendo as disposi-ções do art. 68, combinado com os arts. 4º e 33, e dos arts. 69, 70 e 82 da Lei nº 13.104/07 indefir o o pedido de cancelamento dos lançamentos do IPTU dos exer-cícios de 2013 e 2014 ora impugnados, relativamente ao imóvel cadastrado pelo car-tográfi co nº 4151.34.21.2901.00000, por estarem corretamente constituídos em face das disposições da Lei nº 11.111/01 e 5.172/66- CTN, senão vejamos: a) não assiste razão às alegações de violação ao art. 16, §§ 2º e 4º da Lei nº 11.111/01 e ao art. 97, incisos I e II, § 1º do CTN por ausência de lei que instituiu a base de cálculo. A base de cálculo do IPTU é o valor venal do imóvel, composto pelo valor venal do terreno e da construção, disciplinados através dos arts. 10 e 11 da Lei nº 11.111/01. O art. 16 da mesma lei determina a forma de apuração do valor venal do terreno, o qual resulta do produto da área, pelo valor do m² e pelos fatores de correção. Para fi ns de determina-ção do valor do m² de terreno, que é o cerne deste item da contestação, a Lei Municipal prevê duas formas diferentes de apuração, primeiramente através da aprovação da Planta de Valores Genéricos, para os imóveis existentes à época de sua aprovação (caput do art. 16) e, num segundo momento, mediante laudo de avaliação para os imóveis originados após a publicação da Planta de Valores do Município, oriundos de levantamento planialtimétrico, loteamentos ou demais formas de parcelamento do solo (§ 4º do art. 16), valor este que será o adotado para fi ns de lançamento do IPTU até sua inclusão na PGV, segundo disposições do § 5º do mesmo artigo. Atendidos, portanto, o art. 97, I, II e IV, do CTN, pois a instituição do tributo e sua base de cálcu-lo estão defi nidos na lei ordinária municipal nº 11.111/01 e não há que se falar em afronta aos §§ 2º e 4º do art. 16 daquela lei porque não se trata de imóvel existente à época da aprovação da PGV e sim de imóvel novo, originado com o parcelamento do solo e a aprovação do loteamento em 2012, portanto, enquadrado nas disposições dos §§ 4º e 5º do art. 16, conforme disposições do art. 89 da Lei nº 13.104/07; b) não as-siste razão à alegação de inexistência da regra matriz de incidência para os exercícios cobrados pela impossibilidade de determinação do aspecto quantitativo da norma, o qual somente se efetivou em fevereiro de 2015, com a atribuição do código cartográ-fi co do imóvel, momento em que foi possível atribuir uma base de cálculo para o mesmo. Tal afi rmação não encontra respaldo na legislação vigente, pois a partir do momento em que o loteamento é registrado no Registro de Imóveis, os lotes individu-alizados passam a integrar a disponibilidade econômica do proprietário, que dele pode dispor de todas as formas garantidas pelo Direito de Propriedade, conforme disposi-ções do art. 37 da Lei Federal nº 6.766/79, que dispõe sobre o parcelamento do solo. No presente caso, o loteamento foi registrado em 2012, portanto, passível de lança-mento individualizado a partir do exercício seguinte, sendo que a Fazenda Pública dispõe de cinco anos para a constituição do crédito tributário, de acordo com o art. 142, art. 149, I e art. 173, I, do CTN. Quanto à base de cálculo do imposto, em 03/02/11 a Coordenadoria de Avaliação Imobiliária apurou o valor do m² de terreno para os lo-tes do referido loteamento, consubstanciado em laudo técnico de avaliação do valor de mercado, em conformidade com as disposições do § 4º do art. 16 da Lei Municipal nº 11.111/01, estando, pois, satisfeitos todos os aspectos jurídicos que constituem a regra matriz da incidência tributária; c) não há que se falar em violação ao art. 32 do CTN, sob alegação de que os imóveis não eram servidos por dois dos melhoramentos públi-cos exigidos. O “documento 02” juntado pela interessada na inicial e que serviu de suporte para embasar a afi rmativa de violação àquele dispositivo legal não está assina-do pela autoridade administrativa que detém a competência para a constituição do crédito tributário e sim por servidor da SEPLAN, responsável pelo cadastramento do imóvel na planta física do Município. A tributação do IPTU sobre o referido imóvel está embasada nas disposições da Lei nº 11.111/01; do § 2º do art. 32; do art. 142, art. 145, I, e 173, I, todos do CTN. Trata-se de hipótese de incidência do IPTU confi gura-da em face da aprovação do loteamento e seu registro no Registro de Imóveis compe-tente no decorrer do exercício de 2012. É majoritário na jurisprudência dos tribunais o entendimento de que, em se tratando de loteamento aprovado, ainda que não implan-tado, é desnecessária a presença dos requisitos mínimos de infraestrutura urbana para fi ns de tributação do IPTU sobre as unidades autônomas (STJ- REsp433907/DF - rel. Min. José Delgado - j. 27/08/2002 - DJ23/09/2002 // TJSP - Apelação 0008064-37.2012.8.26.0597 - Sertãozinho - 18ª Câmara de Direito Público - rel. Roberto Mar-tins de Souza - j. 23/10/2014); d) também não se sustenta a alegação de violação ao art. 146 do CTN, por mudança do critério jurídico que vigorou até o exercício de 2013 ao passar a exigir o tributo a partir da aprovação ofi cial e do registro do loteamento. A inteligência do art. 146 impede a mudança de critério jurídico quanto a fato gerador ocorrido antes da mudança de procedimento, desde que esteja relacionado ao mesmo lançamento e ao mesmo sujeito passivo. Em outras palavras, para a incidência da norma, é imprescindível que haja lançamento tributário anterior e a posterior alteração do critério jurídico até então aplicado ao mesmo, mantendo-se o mesmo sujeito passi-vo. No presente caso, não há que se falar em mudança de critério jurídico em relação ao sujeito passivo da obrigação tributária ora em litígio, simplesmente porque não houve a constituição de crédito tributário anterior ao exercício de 2013 para o mesmo. O crédito relativo ao IPTU sobre os lotes do loteamento Entreverdes foi originalmen-te constituído no exercício de 2013 em obediência às disposições do art. 32, § 2º do CTN e da Lei nº 11.111/01, especialmente o § 2º do art. 2º, por se tratar de loteamento

aprovado e registrado no CRI em 2012. Não há mudança de critério jurídico e sim o cumprimento do que dispõe a legislação tributária. O que ocorreu foi a constituição do primeiro lançamento do IPTU para o referido imóvel, pois, até então, não havia tribu-tação pelo ITPU nem mesmo para a gleba, até porque os lotes individualmente consi-derados sequer existiam, pois somente passaram a ter existência jurídica com a apro-vação e o registro do loteamento. Até então, não havia sujeito passivo do IPTU, na medida em que não havia lançamento algum. Por outro lado, o “documento 04” junta-do à inicial não comprova mudança de critério jurídico em relação ao sujeito passivo que fi gura como requerente neste protocolado relativos a fatos geradores anteriormen-te constituídos para o mesmo e para o imóvel em análise; e) a alegação de que o valor venal é inadequado porque baseado em imóveis prontos, sem os devidos descontos de infraestrutura ainda não implementados, da mesma forma não se sustenta, tendo em vista que, conforme art. 20, § 1º, da Lei nº 11.111/01, o valor venal atribuído ao imóvel considerou a situação jurídica dos imóveis na data da ocorrência do fato gerador do imposto, uma vez que o loteamento foi registrado no Ofício de Imóveis competente em 2012, momento em que formalmente os lotes surgem como unidades autônomas, passíveis de comercialização individualmente, sendo certo que o imposto foi tributado a partir do exercício seguinte àquele em que se deu a alteração da área de gleba para loteamento. O valor do m² de terreno atribuído aos lotes obedeceu as disposições do art. 12 da Lei nº 11.111/01 que, dentre outros itens, elenca os preços correntes das transações e das ofertas à venda no mercado imobiliário como determinantes para a apuração do valor unitário do metro quadrado do terreno. O valor de 202,3697 UFIC/m² atribuído aos lotes do Loteamento Entreverdes foi apurado na data de elaboração do laudo técnico e considerou o valor dos lotes urbanizados, que é o valor de mercado com que os lotes estavam sendo comercializados à época e permanecerá o mesmo até que haja a revisão da Planta Genérica de Valores do Município. Deixo de me manifestar em relação às questões que envolvam matéria de constitu-cionalidade das leis, em face das disposições do art. 88 da Lei nº 13.104/07, que veda a apreciação de matéria constitucional em instância administrativa. Deixo de recorrer à Junta de Recursos Tributários, tendo em vista que a presente decisão não se enquadra na obrigatoriedade do recurso ofi cial estabelecido pelo artigo 74 da Lei 13.104/07, alterado pela Lei nº 13.636/09.

Protocolo: 2015/03/14652 Interessado: Toscana Desenvolvimento Urbano SA Cartográfico: 4151.34.21.2879.00000 Assunto: Impugnação dos lançamentos do IPTU dos exercícios de 2013 e 2014 Com base nos elementos e documentos constantes dos autos e atendendo as disposi-ções do art. 68, combinado com os arts. 4º e 33, e dos arts. 69, 70 e 82 da Lei nº 13.104/07 indefir o o pedido de cancelamento dos lançamentos do IPTU dos exer-cícios de 2013 e 2014 ora impugnados, relativamente ao imóvel cadastrado pelo car-tográfi co nº 4151.34.21.2879.00000, por estarem corretamente constituídos em face das disposições da Lei nº 11.111/01 e 5.172/66- CTN, senão vejamos: a) não assiste razão às alegações de violação ao art. 16, §§ 2º e 4º da Lei nº 11.111/01 e ao art. 97, incisos I e II, § 1º do CTN por ausência de lei que instituiu a base de cálculo. A base de cálculo do IPTU é o valor venal do imóvel, composto pelo valor venal do terreno e da construção, disciplinados através dos arts. 10 e 11 da Lei nº 11.111/01. O art. 16 da mesma lei determina a forma de apuração do valor venal do terreno, o qual resulta do produto da área, pelo valor do m² e pelos fatores de correção. Para fi ns de determina-ção do valor do m² de terreno, que é o cerne deste item da contestação, a Lei Municipal prevê duas formas diferentes de apuração, primeiramente através da aprovação da Planta de Valores Genéricos, para os imóveis existentes à época de sua aprovação (caput do art. 16) e, num segundo momento, mediante laudo de avaliação para os imóveis originados após a publicação da Planta de Valores do Município, oriundos de levantamento planialtimétrico, loteamentos ou demais formas de parcelamento do solo (§ 4º do art. 16), valor este que será o adotado para fi ns de lançamento do IPTU até sua inclusão na PGV, segundo disposições do § 5º do mesmo artigo. Atendidos, portanto, o art. 97, I, II e IV, do CTN, pois a instituição do tributo e sua base de cálcu-lo estão defi nidos na lei ordinária municipal nº 11.111/01 e não há que se falar em afronta aos §§ 2º e 4º do art. 16 daquela lei porque não se trata de imóvel existente à época da aprovação da PGV e sim de imóvel novo, originado com o parcelamento do solo e a aprovação do loteamento em 2012, portanto, enquadrado nas disposições dos §§ 4º e 5º do art. 16, conforme disposições do art. 89 da Lei nº 13.104/07; b) não as-siste razão à alegação de inexistência da regra matriz de incidência para os exercícios cobrados pela impossibilidade de determinação do aspecto quantitativo da norma, o qual somente se efetivou em fevereiro de 2015, com a atribuição do código cartográ-fi co do imóvel, momento em que foi possível atribuir uma base de cálculo para o mesmo. Tal afi rmação não encontra respaldo na legislação vigente, pois a partir do momento em que o loteamento é registrado no Registro de Imóveis, os lotes individu-alizados passam a integrar a disponibilidade econômica do proprietário, que dele pode dispor de todas as formas garantidas pelo Direito de Propriedade, conforme disposi-ções do art. 37 da Lei Federal nº 6.766/79, que dispõe sobre o parcelamento do solo. No presente caso, o loteamento foi registrado em 2012, portanto, passível de lança-mento individualizado a partir do exercício seguinte, sendo que a Fazenda Pública dispõe de cinco anos para a constituição do crédito tributário, de acordo com o art. 142, art. 149, I e art. 173, I, do CTN. Quanto à base de cálculo do imposto, em 03/02/11 a Coordenadoria de Avaliação Imobiliária apurou o valor do m² de terreno para os lo-tes do referido loteamento, consubstanciado em laudo técnico de avaliação do valor de mercado, em conformidade com as disposições do § 4º do art. 16 da Lei Municipal nº 11.111/01, estando, pois, satisfeitos todos os aspectos jurídicos que constituem a regra matriz da incidência tributária; c) não há que se falar em violação ao art. 32 do CTN, sob alegação de que os imóveis não eram servidos por dois dos melhoramentos públi-cos exigidos. O “documento 02” juntado pela interessada na inicial e que serviu de suporte para embasar a afi rmativa de violação àquele dispositivo legal não está assina-do pela autoridade administrativa que detém a competência para a constituição do crédito tributário e sim por servidor da SEPLAN, responsável pelo cadastramento do imóvel na planta física do Município. A tributação do IPTU sobre o referido imóvel está embasada nas disposições da Lei nº 11.111/01; do § 2º do art. 32; do art. 142, art. 145, I, e 173, I, todos do CTN. Trata-se de hipótese de incidência do IPTU confi gura-da em face da aprovação do loteamento e seu registro no Registro de Imóveis compe-tente no decorrer do exercício de 2012. É majoritário na jurisprudência dos tribunais o entendimento de que, em se tratando de loteamento aprovado, ainda que não implan-tado, é desnecessária a presença dos requisitos mínimos de infraestrutura urbana para fi ns de tributação do IPTU sobre as unidades autônomas (STJ- REsp433907/DF - rel. Min. José Delgado - j. 27/08/2002 - DJ23/09/2002 // TJSP - Apelação 0008064-37.2012.8.26.0597 - Sertãozinho - 18ª Câmara de Direito Público - rel. Roberto Mar-tins de Souza - j. 23/10/2014); d) também não se sustenta a alegação de violação ao art. 146 do CTN, por mudança do critério jurídico que vigorou até o exercício de 2013 ao passar a exigir o tributo a partir da aprovação ofi cial e do registro do loteamento. A

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14 Campinas, segunda-feira, 26 de outubro de 2015Diário Ofi cial do Município de Campinas

inteligência do art. 146 impede a mudança de critério jurídico quanto a fato gerador ocorrido antes da mudança de procedimento, desde que esteja relacionado ao mesmo lançamento e ao mesmo sujeito passivo. Em outras palavras, para a incidência da norma, é imprescindível que haja lançamento tributário anterior e a posterior alteração do critério jurídico até então aplicado ao mesmo, mantendo-se o mesmo sujeito passi-vo. No presente caso, não há que se falar em mudança de critério jurídico em relação ao sujeito passivo da obrigação tributária ora em litígio, simplesmente porque não houve a constituição de crédito tributário anterior ao exercício de 2013 para o mesmo. O crédito relativo ao IPTU sobre os lotes do loteamento Entreverdes foi originalmen-te constituído no exercício de 2013 em obediência às disposições do art. 32, § 2º do CTN e da Lei nº 11.111/01, especialmente o § 2º do art. 2º, por se tratar de loteamento aprovado e registrado no CRI em 2012. Não há mudança de critério jurídico e sim o cumprimento do que dispõe a legislação tributária. O que ocorreu foi a constituição do primeiro lançamento do IPTU para o referido imóvel, pois, até então, não havia tribu-tação pelo ITPU nem mesmo para a gleba, até porque os lotes individualmente consi-derados sequer existiam, pois somente passaram a ter existência jurídica com a apro-vação e o registro do loteamento. Até então, não havia sujeito passivo do IPTU, na medida em que não havia lançamento algum. Por outro lado, o “documento 04” junta-do à inicial não comprova mudança de critério jurídico em relação ao sujeito passivo que fi gura como requerente neste protocolado relativos a fatos geradores anteriormen-te constituídos para o mesmo e para o imóvel em análise; e) a alegação de que o valor venal é inadequado porque baseado em imóveis prontos, sem os devidos descontos de infraestrutura ainda não implementados, da mesma forma não se sustenta, tendo em vista que, conforme art. 20, § 1º, da Lei nº 11.111/01, o valor venal atribuído ao imóvel considerou a situação jurídica dos imóveis na data da ocorrência do fato gerador do imposto, uma vez que o loteamento foi registrado no Ofício de Imóveis competente em 2012, momento em que formalmente os lotes surgem como unidades autônomas, passíveis de comercialização individualmente, sendo certo que o imposto foi tributado a partir do exercício seguinte àquele em que se deu a alteração da área de gleba para loteamento. O valor do m² de terreno atribuído aos lotes obedeceu as disposições do art. 12 da Lei nº 11.111/01 que, dentre outros itens, elenca os preços correntes das transações e das ofertas à venda no mercado imobiliário como determinantes para a apuração do valor unitário do metro quadrado do terreno. O valor de 202,3697 UFIC/m² atribuído aos lotes do Loteamento Entreverdes foi apurado na data de elaboração do laudo técnico e considerou o valor dos lotes urbanizados, que é o valor de mercado com que os lotes estavam sendo comercializados à época e permanecerá o mesmo até que haja a revisão da Planta Genérica de Valores do Município. Deixo de me manifestar em relação às questões que envolvam matéria de constitu-cionalidade das leis, em face das disposições do art. 88 da Lei nº 13.104/07, que veda a apreciação de matéria constitucional em instância administrativa. Deixo de recorrer à Junta de Recursos Tributários, tendo em vista que a presente decisão não se enquadra na obrigatoriedade do recurso ofi cial estabelecido pelo artigo 74 da Lei 13.104/07, alterado pela Lei nº 13.636/09.

Protocolo: 2015/03/14653 Interessado: Toscana Desenvolvimento Urbano SA Cartográfico: 4151.34.21.2856.00000 Assunto: Impugnação dos lançamentos do IPTU dos exercícios de 2013 e 2014

Com base nos elementos e documentos constantes dos autos e atendendo as disposi-ções do art. 68, combinado com os arts. 4º e 33, e dos arts. 69, 70 e 82 da Lei nº 13.104/07 indefir o o pedido de cancelamento dos lançamentos do IPTU dos exer-cícios de 2013 e 2014 ora impugnados, relativamente ao imóvel cadastrado pelo car-tográfi co nº 4151.34.21.2856.00000, por estarem corretamente constituídos em face das disposições da Lei nº 11.111/01 e 5.172/66- CTN, senão vejamos: a) não assiste razão às alegações de violação ao art. 16, §§ 2º e 4º da Lei nº 11.111/01 e ao art. 97, incisos I e II, § 1º do CTN por ausência de lei que instituiu a base de cálculo. A base de cálculo do IPTU é o valor venal do imóvel, composto pelo valor venal do terreno e da construção, disciplinados através dos arts. 10 e 11 da Lei nº 11.111/01. O art. 16 da mesma lei determina a forma de apuração do valor venal do terreno, o qual resulta do produto da área, pelo valor do m² e pelos fatores de correção. Para fi ns de determina-ção do valor do m² de terreno, que é o cerne deste item da contestação, a Lei Municipal prevê duas formas diferentes de apuração, primeiramente através da aprovação da Planta de Valores Genéricos, para os imóveis existentes à época de sua aprovação (caput do art. 16) e, num segundo momento, mediante laudo de avaliação para os imóveis originados após a publicação da Planta de Valores do Município, oriundos de levantamento planialtimétrico, loteamentos ou demais formas de parcelamento do solo (§ 4º do art. 16), valor este que será o adotado para fi ns de lançamento do IPTU até sua inclusão na PGV, segundo disposições do § 5º do mesmo artigo. Atendidos, portanto, o art. 97, I, II e IV, do CTN, pois a instituição do tributo e sua base de cálcu-lo estão defi nidos na lei ordinária municipal nº 11.111/01 e não há que se falar em afronta aos §§ 2º e 4º do art. 16 daquela lei porque não se trata de imóvel existente à época da aprovação da PGV e sim de imóvel novo, originado com o parcelamento do solo e a aprovação do loteamento em 2012, portanto, enquadrado nas disposições dos §§ 4º e 5º do art. 16, conforme disposições do art. 89 da Lei nº 13.104/07; b) não as-siste razão à alegação de inexistência da regra matriz de incidência para os exercícios cobrados pela impossibilidade de determinação do aspecto quantitativo da norma, o qual somente se efetivou em fevereiro de 2015, com a atribuição do código cartográ-fi co do imóvel, momento em que foi possível atribuir uma base de cálculo para o mesmo. Tal afi rmação não encontra respaldo na legislação vigente, pois a partir do momento em que o loteamento é registrado no Registro de Imóveis, os lotes individu-alizados passam a integrar a disponibilidade econômica do proprietário, que dele pode dispor de todas as formas garantidas pelo Direito de Propriedade, conforme disposi-ções do art. 37 da Lei Federal nº 6.766/79, que dispõe sobre o parcelamento do solo. No presente caso, o loteamento foi registrado em 2012, portanto, passível de lança-mento individualizado a partir do exercício seguinte, sendo que a Fazenda Pública dispõe de cinco anos para a constituição do crédito tributário, de acordo com o art. 142, art. 149, I e art. 173, I, do CTN. Quanto à base de cálculo do imposto, em 03/02/11 a Coordenadoria de Avaliação Imobiliária apurou o valor do m² de terreno para os lo-tes do referido loteamento, consubstanciado em laudo técnico de avaliação do valor de mercado, em conformidade com as disposições do § 4º do art. 16 da Lei Municipal nº 11.111/01, estando, pois, satisfeitos todos os aspectos jurídicos que constituem a regra matriz da incidência tributária; c) não há que se falar em violação ao art. 32 do CTN, sob alegação de que os imóveis não eram servidos por dois dos melhoramentos públi-cos exigidos. O “documento 02” juntado pela interessada na inicial e que serviu de suporte para embasar a afi rmativa de violação àquele dispositivo legal não está assina-do pela autoridade administrativa que detém a competência para a constituição do crédito tributário e sim por servidor da SEPLAN, responsável pelo cadastramento do imóvel na planta física do Município. A tributação do IPTU sobre o referido imóvel está embasada nas disposições da Lei nº 11.111/01; do § 2º do art. 32; do art. 142, art.

145, I, e 173, I, todos do CTN. Trata-se de hipótese de incidência do IPTU confi gura-da em face da aprovação do loteamento e seu registro no Registro de Imóveis compe-tente no decorrer do exercício de 2012. É majoritário na jurisprudência dos tribunais o entendimento de que, em se tratando de loteamento aprovado, ainda que não implan-tado, é desnecessária a presença dos requisitos mínimos de infraestrutura urbana para fi ns de tributação do IPTU sobre as unidades autônomas (STJ- REsp433907/DF - rel. Min. José Delgado - j. 27/08/2002 - DJ23/09/2002 // TJSP - Apelação 0008064-37.2012.8.26.0597 - Sertãozinho - 18ª Câmara de Direito Público - rel. Roberto Mar-tins de Souza - j. 23/10/2014); d) também não se sustenta a alegação de violação ao art. 146 do CTN, por mudança do critério jurídico que vigorou até o exercício de 2013 ao passar a exigir o tributo a partir da aprovação ofi cial e do registro do loteamento. A inteligência do art. 146 impede a mudança de critério jurídico quanto a fato gerador ocorrido antes da mudança de procedimento, desde que esteja relacionado ao mesmo lançamento e ao mesmo sujeito passivo. Em outras palavras, para a incidência da norma, é imprescindível que haja lançamento tributário anterior e a posterior alteração do critério jurídico até então aplicado ao mesmo, mantendo-se o mesmo sujeito passi-vo. No presente caso, não há que se falar em mudança de critério jurídico em relação ao sujeito passivo da obrigação tributária ora em litígio, simplesmente porque não houve a constituição de crédito tributário anterior ao exercício de 2013 para o mesmo. O crédito relativo ao IPTU sobre os lotes do loteamento Entreverdes foi originalmen-te constituído no exercício de 2013 em obediência às disposições do art. 32, § 2º do CTN e da Lei nº 11.111/01, especialmente o § 2º do art. 2º, por se tratar de loteamento aprovado e registrado no CRI em 2012. Não há mudança de critério jurídico e sim o cumprimento do que dispõe a legislação tributária. O que ocorreu foi a constituição do primeiro lançamento do IPTU para o referido imóvel, pois, até então, não havia tribu-tação pelo ITPU nem mesmo para a gleba, até porque os lotes individualmente consi-derados sequer existiam, pois somente passaram a ter existência jurídica com a apro-vação e o registro do loteamento. Até então, não havia sujeito passivo do IPTU, na medida em que não havia lançamento algum. Por outro lado, o “documento 04” junta-do à inicial não comprova mudança de critério jurídico em relação ao sujeito passivo que fi gura como requerente neste protocolado relativos a fatos geradores anteriormen-te constituídos para o mesmo e para o imóvel em análise; e) a alegação de que o valor venal é inadequado porque baseado em imóveis prontos, sem os devidos descontos de infraestrutura ainda não implementados, da mesma forma não se sustenta, tendo em vista que, conforme art. 20, § 1º, da Lei nº 11.111/01, o valor venal atribuído ao imóvel considerou a situação jurídica dos imóveis na data da ocorrência do fato gerador do imposto, uma vez que o loteamento foi registrado no Ofício de Imóveis competente em 2012, momento em que formalmente os lotes surgem como unidades autônomas, passíveis de comercialização individualmente, sendo certo que o imposto foi tributado a partir do exercício seguinte àquele em que se deu a alteração da área de gleba para loteamento. O valor do m² de terreno atribuído aos lotes obedeceu as disposições do art. 12 da Lei nº 11.111/01 que, dentre outros itens, elenca os preços correntes das transações e das ofertas à venda no mercado imobiliário como determinantes para a apuração do valor unitário do metro quadrado do terreno. O valor de 202,3697 UFIC/m² atribuído aos lotes do Loteamento Entreverdes foi apurado na data de elaboração do laudo técnico e considerou o valor dos lotes urbanizados, que é o valor de mercado com que os lotes estavam sendo comercializados à época e permanecerá o mesmo até que haja a revisão da Planta Genérica de Valores do Município. Deixo de me manifestar em relação às questões que envolvam matéria de constitu-cionalidade das leis, em face das disposições do art. 88 da Lei nº 13.104/07, que veda a apreciação de matéria constitucional em instância administrativa. Deixo de recorrer à Junta de Recursos Tributários, tendo em vista que a presente decisão não se enquadra na obrigatoriedade do recurso ofi cial estabelecido pelo artigo 74 da Lei 13.104/07, alterado pela Lei nº 13.636/09.

Protocolo: 2015/03/14654 Interessado: Toscana Desenvolvimento Urbano SA Cartográfico: 4151.34.21.2834.00000 Assunto: Impugnação dos lançamentos do IPTU dos exercícios de 2013 e 2014 Com base nos elementos e documentos constantes dos autos e atendendo as disposi-ções do art. 68, combinado com os arts. 4º e 33, e dos arts. 69, 70 e 82 da Lei nº 13.104/07 indefir o o pedido de cancelamento dos lançamentos do IPTU dos exer-cícios de 2013 e 2014 ora impugnados, relativamente ao imóvel cadastrado pelo car-tográfi co nº 4151.34.21.2834.00000, por estarem corretamente constituídos em face das disposições da Lei nº 11.111/01 e 5.172/66- CTN, senão vejamos: a) não assiste razão às alegações de violação ao art. 16, §§ 2º e 4º da Lei nº 11.111/01 e ao art. 97, incisos I e II, § 1º do CTN por ausência de lei que instituiu a base de cálculo. A base de cálculo do IPTU é o valor venal do imóvel, composto pelo valor venal do terreno e da construção, disciplinados através dos arts. 10 e 11 da Lei nº 11.111/01. O art. 16 da mesma lei determina a forma de apuração do valor venal do terreno, o qual resulta do produto da área, pelo valor do m² e pelos fatores de correção. Para fi ns de determina-ção do valor do m² de terreno, que é o cerne deste item da contestação, a Lei Municipal prevê duas formas diferentes de apuração, primeiramente através da aprovação da Planta de Valores Genéricos, para os imóveis existentes à época de sua aprovação (caput do art. 16) e, num segundo momento, mediante laudo de avaliação para os imóveis originados após a publicação da Planta de Valores do Município, oriundos de levantamento planialtimétrico, loteamentos ou demais formas de parcelamento do solo (§ 4º do art. 16), valor este que será o adotado para fi ns de lançamento do IPTU até sua inclusão na PGV, segundo disposições do § 5º do mesmo artigo. Atendidos, portanto, o art. 97, I, II e IV, do CTN, pois a instituição do tributo e sua base de cálcu-lo estão defi nidos na lei ordinária municipal nº 11.111/01 e não há que se falar em afronta aos §§ 2º e 4º do art. 16 daquela lei porque não se trata de imóvel existente à época da aprovação da PGV e sim de imóvel novo, originado com o parcelamento do solo e a aprovação do loteamento em 2012, portanto, enquadrado nas disposições dos §§ 4º e 5º do art. 16, conforme disposições do art. 89 da Lei nº 13.104/07; b) não as-siste razão à alegação de inexistência da regra matriz de incidência para os exercícios cobrados pela impossibilidade de determinação do aspecto quantitativo da norma, o qual somente se efetivou em fevereiro de 2015, com a atribuição do código cartográ-fi co do imóvel, momento em que foi possível atribuir uma base de cálculo para o mesmo. Tal afi rmação não encontra respaldo na legislação vigente, pois a partir do momento em que o loteamento é registrado no Registro de Imóveis, os lotes individu-alizados passam a integrar a disponibilidade econômica do proprietário, que dele pode dispor de todas as formas garantidas pelo Direito de Propriedade, conforme disposi-ções do art. 37 da Lei Federal nº 6.766/79, que dispõe sobre o parcelamento do solo. No presente caso, o loteamento foi registrado em 2012, portanto, passível de lança-mento individualizado a partir do exercício seguinte, sendo que a Fazenda Pública dispõe de cinco anos para a constituição do crédito tributário, de acordo com o art. 142, art. 149, I e art. 173, I, do CTN. Quanto à base de cálculo do imposto, em 03/02/11 a Coordenadoria de Avaliação Imobiliária apurou o valor do m² de terreno para os lo-

Page 15: Dom 26 10 15 - Campinas · nº. 2014/18/327; Leia-se: Dispensado da contrapartida. COMPARECER O(A) INTERESSADO(A) AO 7º ANDAR, SALA 01, DO PAÇO MUNICIPAL. Campinas, 14 de outubro

15Campinas, segunda-feira, 26 de outubro de 2015 Diário Ofi cial do Município de Campinas

tes do referido loteamento, consubstanciado em laudo técnico de avaliação do valor de mercado, em conformidade com as disposições do § 4º do art. 16 da Lei Municipal nº 11.111/01, estando, pois, satisfeitos todos os aspectos jurídicos que constituem a regra matriz da incidência tributária; c) não há que se falar em violação ao art. 32 do CTN, sob alegação de que os imóveis não eram servidos por dois dos melhoramentos públi-cos exigidos. O “documento 02” juntado pela interessada na inicial e que serviu de suporte para embasar a afi rmativa de violação àquele dispositivo legal não está assina-do pela autoridade administrativa que detém a competência para a constituição do crédito tributário e sim por servidor da SEPLAN, responsável pelo cadastramento do imóvel na planta física do Município. A tributação do IPTU sobre o referido imóvel está embasada nas disposições da Lei nº 11.111/01; do § 2º do art. 32; do art. 142, art. 145, I, e 173, I, todos do CTN. Trata-se de hipótese de incidência do IPTU confi gura-da em face da aprovação do loteamento e seu registro no Registro de Imóveis compe-tente no decorrer do exercício de 2012. É majoritário na jurisprudência dos tribunais o entendimento de que, em se tratando de loteamento aprovado, ainda que não implan-tado, é desnecessária a presença dos requisitos mínimos de infraestrutura urbana para fi ns de tributação do IPTU sobre as unidades autônomas (STJ- REsp433907/DF - rel. Min. José Delgado - j. 27/08/2002 - DJ23/09/2002 // TJSP - Apelação 0008064-37.2012.8.26.0597 - Sertãozinho - 18ª Câmara de Direito Público - rel. Roberto Mar-tins de Souza - j. 23/10/2014); d) também não se sustenta a alegação de violação ao art. 146 do CTN, por mudança do critério jurídico que vigorou até o exercício de 2013 ao passar a exigir o tributo a partir da aprovação ofi cial e do registro do loteamento. A inteligência do art. 146 impede a mudança de critério jurídico quanto a fato gerador ocorrido antes da mudança de procedimento, desde que esteja relacionado ao mesmo lançamento e ao mesmo sujeito passivo. Em outras palavras, para a incidência da norma, é imprescindível que haja lançamento tributário anterior e a posterior alteração do critério jurídico até então aplicado ao mesmo, mantendo-se o mesmo sujeito passi-vo. No presente caso, não há que se falar em mudança de critério jurídico em relação ao sujeito passivo da obrigação tributária ora em litígio, simplesmente porque não houve a constituição de crédito tributário anterior ao exercício de 2013 para o mesmo. O crédito relativo ao IPTU sobre os lotes do loteamento Entreverdes foi originalmen-te constituído no exercício de 2013 em obediência às disposições do art. 32, § 2º do CTN e da Lei nº 11.111/01, especialmente o § 2º do art. 2º, por se tratar de loteamento aprovado e registrado no CRI em 2012. Não há mudança de critério jurídico e sim o cumprimento do que dispõe a legislação tributária. O que ocorreu foi a constituição do primeiro lançamento do IPTU para o referido imóvel, pois, até então, não havia tribu-tação pelo ITPU nem mesmo para a gleba, até porque os lotes individualmente consi-derados sequer existiam, pois somente passaram a ter existência jurídica com a apro-vação e o registro do loteamento. Até então, não havia sujeito passivo do IPTU, na medida em que não havia lançamento algum. Por outro lado, o “documento 04” junta-do à inicial não comprova mudança de critério jurídico em relação ao sujeito passivo que fi gura como requerente neste protocolado relativos a fatos geradores anteriormen-te constituídos para o mesmo e para o imóvel em análise; e) a alegação de que o valor venal é inadequado porque baseado em imóveis prontos, sem os devidos descontos de infraestrutura ainda não implementados, da mesma forma não se sustenta, tendo em vista que, conforme art. 20, § 1º, da Lei nº 11.111/01, o valor venal atribuído ao imóvel considerou a situação jurídica dos imóveis na data da ocorrência do fato gerador do imposto, uma vez que o loteamento foi registrado no Ofício de Imóveis competente em 2012, momento em que formalmente os lotes surgem como unidades autônomas, passíveis de comercialização individualmente, sendo certo que o imposto foi tributado a partir do exercício seguinte àquele em que se deu a alteração da área de gleba para loteamento. O valor do m² de terreno atribuído aos lotes obedeceu as disposições do art. 12 da Lei nº 11.111/01 que, dentre outros itens, elenca os preços correntes das transações e das ofertas à venda no mercado imobiliário como determinantes para a apuração do valor unitário do metro quadrado do terreno. O valor de 202,3697 UFIC/m² atribuído aos lotes do Loteamento Entreverdes foi apurado na data de elaboração do laudo técnico e considerou o valor dos lotes urbanizados, que é o valor de mercado com que os lotes estavam sendo comercializados à época e permanecerá o mesmo até que haja a revisão da Planta Genérica de Valores do Município. Deixo de me manifestar em relação às questões que envolvam matéria de constitu-cionalidade das leis, em face das disposições do art. 88 da Lei nº 13.104/07, que veda a apreciação de matéria constitucional em instância administrativa. Deixo de recorrer à Junta de Recursos Tributários, tendo em vista que a presente decisão não se enquadra na obrigatoriedade do recurso ofi cial estabelecido pelo artigo 74 da Lei 13.104/07, alterado pela Lei nº 13.636/09.

Protocolo: 2015/03/14655 Interessado: Toscana Desenvolvimento Urbano SA Cartográfico: 4151.34.21.2811.00000 Assunto: Impugnação dos lançamentos do IPTU dos exercícios de 2013 e 2014 Com base nos elementos e documentos constantes dos autos e atendendo as disposi-ções do art. 68, combinado com os arts. 4º e 33, e dos arts. 69, 70 e 82 da Lei nº 13.104/07 indefir o o pedido de cancelamento dos lançamentos do IPTU dos exer-cícios de 2013 e 2014 ora impugnados, relativamente ao imóvel cadastrado pelo car-tográfi co nº 4151.34.21.2811.00000, por estarem corretamente constituídos em face das disposições da Lei nº 11.111/01 e 5.172/66- CTN, senão vejamos: a) não assiste razão às alegações de violação ao art. 16, §§ 2º e 4º da Lei nº 11.111/01 e ao art. 97, incisos I e II, § 1º do CTN por ausência de lei que instituiu a base de cálculo. A base de cálculo do IPTU é o valor venal do imóvel, composto pelo valor venal do terreno e da construção, disciplinados através dos arts. 10 e 11 da Lei nº 11.111/01. O art. 16 da mesma lei determina a forma de apuração do valor venal do terreno, o qual resulta do produto da área, pelo valor do m² e pelos fatores de correção. Para fi ns de determina-ção do valor do m² de terreno, que é o cerne deste item da contestação, a Lei Municipal prevê duas formas diferentes de apuração, primeiramente através da aprovação da Planta de Valores Genéricos, para os imóveis existentes à época de sua aprovação (caput do art. 16) e, num segundo momento, mediante laudo de avaliação para os imóveis originados após a publicação da Planta de Valores do Município, oriundos de levantamento planialtimétrico, loteamentos ou demais formas de parcelamento do solo (§ 4º do art. 16), valor este que será o adotado para fi ns de lançamento do IPTU até sua inclusão na PGV, segundo disposições do § 5º do mesmo artigo. Atendidos, portanto, o art. 97, I, II e IV, do CTN, pois a instituição do tributo e sua base de cálcu-lo estão defi nidos na lei ordinária municipal nº 11.111/01 e não há que se falar em afronta aos §§ 2º e 4º do art. 16 daquela lei porque não se trata de imóvel existente à época da aprovação da PGV e sim de imóvel novo, originado com o parcelamento do solo e a aprovação do loteamento em 2012, portanto, enquadrado nas disposições dos §§ 4º e 5º do art. 16, conforme disposições do art. 89 da Lei nº 13.104/07; b) não as-siste razão à alegação de inexistência da regra matriz de incidência para os exercícios cobrados pela impossibilidade de determinação do aspecto quantitativo da norma, o qual somente se efetivou em fevereiro de 2015, com a atribuição do código cartográ-

fi co do imóvel, momento em que foi possível atribuir uma base de cálculo para o mesmo. Tal afi rmação não encontra respaldo na legislação vigente, pois a partir do momento em que o loteamento é registrado no Registro de Imóveis, os lotes individu-alizados passam a integrar a disponibilidade econômica do proprietário, que dele pode dispor de todas as formas garantidas pelo Direito de Propriedade, conforme disposi-ções do art. 37 da Lei Federal nº 6.766/79, que dispõe sobre o parcelamento do solo. No presente caso, o loteamento foi registrado em 2012, portanto, passível de lança-mento individualizado a partir do exercício seguinte, sendo que a Fazenda Pública dispõe de cinco anos para a constituição do crédito tributário, de acordo com o art. 142, art. 149, I e art. 173, I, do CTN. Quanto à base de cálculo do imposto, em 03/02/11 a Coordenadoria de Avaliação Imobiliária apurou o valor do m² de terreno para os lo-tes do referido loteamento, consubstanciado em laudo técnico de avaliação do valor de mercado, em conformidade com as disposições do § 4º do art. 16 da Lei Municipal nº 11.111/01, estando, pois, satisfeitos todos os aspectos jurídicos que constituem a regra matriz da incidência tributária; c) não há que se falar em violação ao art. 32 do CTN, sob alegação de que os imóveis não eram servidos por dois dos melhoramentos públi-cos exigidos. O “documento 02” juntado pela interessada na inicial e que serviu de suporte para embasar a afi rmativa de violação àquele dispositivo legal não está assina-do pela autoridade administrativa que detém a competência para a constituição do crédito tributário e sim por servidor da SEPLAN, responsável pelo cadastramento do imóvel na planta física do Município. A tributação do IPTU sobre o referido imóvel está embasada nas disposições da Lei nº 11.111/01; do § 2º do art. 32; do art. 142, art. 145, I, e 173, I, todos do CTN. Trata-se de hipótese de incidência do IPTU confi gura-da em face da aprovação do loteamento e seu registro no Registro de Imóveis compe-tente no decorrer do exercício de 2012. É majoritário na jurisprudência dos tribunais o entendimento de que, em se tratando de loteamento aprovado, ainda que não implan-tado, é desnecessária a presença dos requisitos mínimos de infraestrutura urbana para fi ns de tributação do IPTU sobre as unidades autônomas (STJ- REsp433907/DF - rel. Min. José Delgado - j. 27/08/2002 - DJ23/09/2002 // TJSP - Apelação 0008064-37.2012.8.26.0597 - Sertãozinho - 18ª Câmara de Direito Público - rel. Roberto Mar-tins de Souza - j. 23/10/2014); d) também não se sustenta a alegação de violação ao art. 146 do CTN, por mudança do critério jurídico que vigorou até o exercício de 2013 ao passar a exigir o tributo a partir da aprovação ofi cial e do registro do loteamento. A inteligência do art. 146 impede a mudança de critério jurídico quanto a fato gerador ocorrido antes da mudança de procedimento, desde que esteja relacionado ao mesmo lançamento e ao mesmo sujeito passivo. Em outras palavras, para a incidência da norma, é imprescindível que haja lançamento tributário anterior e a posterior alteração do critério jurídico até então aplicado ao mesmo, mantendo-se o mesmo sujeito passi-vo. No presente caso, não há que se falar em mudança de critério jurídico em relação ao sujeito passivo da obrigação tributária ora em litígio, simplesmente porque não houve a constituição de crédito tributário anterior ao exercício de 2013 para o mesmo. O crédito relativo ao IPTU sobre os lotes do loteamento Entreverdes foi originalmen-te constituído no exercício de 2013 em obediência às disposições do art. 32, § 2º do CTN e da Lei nº 11.111/01, especialmente o § 2º do art. 2º, por se tratar de loteamento aprovado e registrado no CRI em 2012. Não há mudança de critério jurídico e sim o cumprimento do que dispõe a legislação tributária. O que ocorreu foi a constituição do primeiro lançamento do IPTU para o referido imóvel, pois, até então, não havia tribu-tação pelo ITPU nem mesmo para a gleba, até porque os lotes individualmente consi-derados sequer existiam, pois somente passaram a ter existência jurídica com a apro-vação e o registro do loteamento. Até então, não havia sujeito passivo do IPTU, na medida em que não havia lançamento algum. Por outro lado, o “documento 04” junta-do à inicial não comprova mudança de critério jurídico em relação ao sujeito passivo que fi gura como requerente neste protocolado relativos a fatos geradores anteriormen-te constituídos para o mesmo e para o imóvel em análise; e) a alegação de que o valor venal é inadequado porque baseado em imóveis prontos, sem os devidos descontos de infraestrutura ainda não implementados, da mesma forma não se sustenta, tendo em vista que, conforme art. 20, § 1º, da Lei nº 11.111/01, o valor venal atribuído ao imóvel considerou a situação jurídica dos imóveis na data da ocorrência do fato gerador do imposto, uma vez que o loteamento foi registrado no Ofício de Imóveis competente em 2012, momento em que formalmente os lotes surgem como unidades autônomas, passíveis de comercialização individualmente, sendo certo que o imposto foi tributado a partir do exercício seguinte àquele em que se deu a alteração da área de gleba para loteamento. O valor do m² de terreno atribuído aos lotes obedeceu as disposições do art. 12 da Lei nº 11.111/01 que, dentre outros itens, elenca os preços correntes das transações e das ofertas à venda no mercado imobiliário como determinantes para a apuração do valor unitário do metro quadrado do terreno. O valor de 202,3697 UFIC/m² atribuído aos lotes do Loteamento Entreverdes foi apurado na data de elaboração do laudo técnico e considerou o valor dos lotes urbanizados, que é o valor de mercado com que os lotes estavam sendo comercializados à época e permanecerá o mesmo até que haja a revisão da Planta Genérica de Valores do Município. Deixo de me manifestar em relação às questões que envolvam matéria de constitu-cionalidade das leis, em face das disposições do art. 88 da Lei nº 13.104/07, que veda a apreciação de matéria constitucional em instância administrativa. Deixo de recorrer à Junta de Recursos Tributários, tendo em vista que a presente decisão não se enquadra na obrigatoriedade do recurso ofi cial estabelecido pelo artigo 74 da Lei 13.104/07, alterado pela Lei nº 13.636/09.

Protocolo: 2015/03/14656 Interessado: Toscana Desenvolvimento Urbano SA Cartográfico: 4151.34.21.2789.00000 Assunto: Impugnação dos lançamentos do IPTU dos exercícios de 2013 e 2014 Com base nos elementos e documentos constantes dos autos e atendendo as disposi-ções do art. 68, combinado com os arts. 4º e 33, e dos arts. 69, 70 e 82 da Lei nº 13.104/07 indefir o o pedido de cancelamento dos lançamentos do IPTU dos exer-cícios de 2013 e 2014 ora impugnados, relativamente ao imóvel cadastrado pelo car-tográfi co nº 4151.34.21.2789.00000, por estarem corretamente constituídos em face das disposições da Lei nº 11.111/01 e 5.172/66- CTN, senão vejamos: a) não assiste razão às alegações de violação ao art. 16, §§ 2º e 4º da Lei nº 11.111/01 e ao art. 97, incisos I e II, § 1º do CTN por ausência de lei que instituiu a base de cálculo. A base de cálculo do IPTU é o valor venal do imóvel, composto pelo valor venal do terreno e da construção, disciplinados através dos arts. 10 e 11 da Lei nº 11.111/01. O art. 16 da mesma lei determina a forma de apuração do valor venal do terreno, o qual resulta do produto da área, pelo valor do m² e pelos fatores de correção. Para fi ns de determina-ção do valor do m² de terreno, que é o cerne deste item da contestação, a Lei Municipal prevê duas formas diferentes de apuração, primeiramente através da aprovação da Planta de Valores Genéricos, para os imóveis existentes à época de sua aprovação (caput do art. 16) e, num segundo momento, mediante laudo de avaliação para os imóveis originados após a publicação da Planta de Valores do Município, oriundos de levantamento planialtimétrico, loteamentos ou demais formas de parcelamento do

Page 16: Dom 26 10 15 - Campinas · nº. 2014/18/327; Leia-se: Dispensado da contrapartida. COMPARECER O(A) INTERESSADO(A) AO 7º ANDAR, SALA 01, DO PAÇO MUNICIPAL. Campinas, 14 de outubro

16 Campinas, segunda-feira, 26 de outubro de 2015Diário Ofi cial do Município de Campinas

solo (§ 4º do art. 16), valor este que será o adotado para fi ns de lançamento do IPTU até sua inclusão na PGV, segundo disposições do § 5º do mesmo artigo. Atendidos, portanto, o art. 97, I, II e IV, do CTN, pois a instituição do tributo e sua base de cálcu-lo estão defi nidos na lei ordinária municipal nº 11.111/01 e não há que se falar em afronta aos §§ 2º e 4º do art. 16 daquela lei porque não se trata de imóvel existente à época da aprovação da PGV e sim de imóvel novo, originado com o parcelamento do solo e a aprovação do loteamento em 2012, portanto, enquadrado nas disposições dos §§ 4º e 5º do art. 16, conforme disposições do art. 89 da Lei nº 13.104/07; b) não as-siste razão à alegação de inexistência da regra matriz de incidência para os exercícios cobrados pela impossibilidade de determinação do aspecto quantitativo da norma, o qual somente se efetivou em fevereiro de 2015, com a atribuição do código cartográ-fi co do imóvel, momento em que foi possível atribuir uma base de cálculo para o mesmo. Tal afi rmação não encontra respaldo na legislação vigente, pois a partir do momento em que o loteamento é registrado no Registro de Imóveis, os lotes individu-alizados passam a integrar a disponibilidade econômica do proprietário, que dele pode dispor de todas as formas garantidas pelo Direito de Propriedade, conforme disposi-ções do art. 37 da Lei Federal nº 6.766/79, que dispõe sobre o parcelamento do solo. No presente caso, o loteamento foi registrado em 2012, portanto, passível de lança-mento individualizado a partir do exercício seguinte, sendo que a Fazenda Pública dispõe de cinco anos para a constituição do crédito tributário, de acordo com o art. 142, art. 149, I e art. 173, I, do CTN. Quanto à base de cálculo do imposto, em 03/02/11 a Coordenadoria de Avaliação Imobiliária apurou o valor do m² de terreno para os lo-tes do referido loteamento, consubstanciado em laudo técnico de avaliação do valor de mercado, em conformidade com as disposições do § 4º do art. 16 da Lei Municipal nº 11.111/01, estando, pois, satisfeitos todos os aspectos jurídicos que constituem a regra matriz da incidência tributária; c) não há que se falar em violação ao art. 32 do CTN, sob alegação de que os imóveis não eram servidos por dois dos melhoramentos públi-cos exigidos. O “documento 02” juntado pela interessada na inicial e que serviu de suporte para embasar a afi rmativa de violação àquele dispositivo legal não está assina-do pela autoridade administrativa que detém a competência para a constituição do crédito tributário e sim por servidor da SEPLAN, responsável pelo cadastramento do imóvel na planta física do Município. A tributação do IPTU sobre o referido imóvel está embasada nas disposições da Lei nº 11.111/01; do § 2º do art. 32; do art. 142, art. 145, I, e 173, I, todos do CTN. Trata-se de hipótese de incidência do IPTU confi gura-da em face da aprovação do loteamento e seu registro no Registro de Imóveis compe-tente no decorrer do exercício de 2012. É majoritário na jurisprudência dos tribunais o entendimento de que, em se tratando de loteamento aprovado, ainda que não implan-tado, é desnecessária a presença dos requisitos mínimos de infraestrutura urbana para fi ns de tributação do IPTU sobre as unidades autônomas (STJ- REsp433907/DF - rel. Min. José Delgado - j. 27/08/2002 - DJ23/09/2002 // TJSP - Apelação 0008064-37.2012.8.26.0597 - Sertãozinho - 18ª Câmara de Direito Público - rel. Roberto Mar-tins de Souza - j. 23/10/2014); d) também não se sustenta a alegação de violação ao art. 146 do CTN, por mudança do critério jurídico que vigorou até o exercício de 2013 ao passar a exigir o tributo a partir da aprovação ofi cial e do registro do loteamento. A inteligência do art. 146 impede a mudança de critério jurídico quanto a fato gerador ocorrido antes da mudança de procedimento, desde que esteja relacionado ao mesmo lançamento e ao mesmo sujeito passivo. Em outras palavras, para a incidência da norma, é imprescindível que haja lançamento tributário anterior e a posterior alteração do critério jurídico até então aplicado ao mesmo, mantendo-se o mesmo sujeito passi-vo. No presente caso, não há que se falar em mudança de critério jurídico em relação ao sujeito passivo da obrigação tributária ora em litígio, simplesmente porque não houve a constituição de crédito tributário anterior ao exercício de 2013 para o mesmo. O crédito relativo ao IPTU sobre os lotes do loteamento Entreverdes foi originalmen-te constituído no exercício de 2013 em obediência às disposições do art. 32, § 2º do CTN e da Lei nº 11.111/01, especialmente o § 2º do art. 2º, por se tratar de loteamento aprovado e registrado no CRI em 2012. Não há mudança de critério jurídico e sim o cumprimento do que dispõe a legislação tributária. O que ocorreu foi a constituição do primeiro lançamento do IPTU para o referido imóvel, pois, até então, não havia tribu-tação pelo ITPU nem mesmo para a gleba, até porque os lotes individualmente consi-derados sequer existiam, pois somente passaram a ter existência jurídica com a apro-vação e o registro do loteamento. Até então, não havia sujeito passivo do IPTU, na medida em que não havia lançamento algum. Por outro lado, o “documento 04” junta-do à inicial não comprova mudança de critério jurídico em relação ao sujeito passivo que fi gura como requerente neste protocolado relativos a fatos geradores anteriormen-te constituídos para o mesmo e para o imóvel em análise; e) a alegação de que o valor venal é inadequado porque baseado em imóveis prontos, sem os devidos descontos de infraestrutura ainda não implementados, da mesma forma não se sustenta, tendo em vista que, conforme art. 20, § 1º, da Lei nº 11.111/01, o valor venal atribuído ao imóvel considerou a situação jurídica dos imóveis na data da ocorrência do fato gerador do imposto, uma vez que o loteamento foi registrado no Ofício de Imóveis competente em 2012, momento em que formalmente os lotes surgem como unidades autônomas, passíveis de comercialização individualmente, sendo certo que o imposto foi tributado a partir do exercício seguinte àquele em que se deu a alteração da área de gleba para loteamento. O valor do m² de terreno atribuído aos lotes obedeceu as disposições do art. 12 da Lei nº 11.111/01 que, dentre outros itens, elenca os preços correntes das transações e das ofertas à venda no mercado imobiliário como determinantes para a apuração do valor unitário do metro quadrado do terreno. O valor de 202,3697 UFIC/m² atribuído aos lotes do Loteamento Entreverdes foi apurado na data de elaboração do laudo técnico e considerou o valor dos lotes urbanizados, que é o valor de mercado com que os lotes estavam sendo comercializados à época e permanecerá o mesmo até que haja a revisão da Planta Genérica de Valores do Município. Deixo de me manifestar em relação às questões que envolvam matéria de constitu-cionalidade das leis, em face das disposições do art. 88 da Lei nº 13.104/07, que veda a apreciação de matéria constitucional em instância administrativa. Deixo de recorrer à Junta de Recursos Tributários, tendo em vista que a presente decisão não se enquadra na obrigatoriedade do recurso ofi cial estabelecido pelo artigo 74 da Lei 13.104/07, alterado pela Lei nº 13.636/09.

Protocolo: 2015/03/14657 Interessado: Toscana Desenvolvimento Urbano SA Cartográfico: 4151.34.21.2708.00000 Assunto: Impugnação dos lançamentos do IPTU dos exercícios de 2013 e 2014

Com base nos elementos e documentos constantes dos autos e atendendo as disposi-ções do art. 68, combinado com os arts. 4º e 33, e dos arts. 69, 70 e 82 da Lei nº 13.104/07 indefir o o pedido de cancelamento dos lançamentos do IPTU dos exer-cícios de 2013 e 2014 ora impugnados, relativamente ao imóvel cadastrado pelo car-tográfi co nº 4151.34.21.2708.00000, por estarem corretamente constituídos em face das disposições da Lei nº 11.111/01 e 5.172/66- CTN, senão vejamos: a) não assiste razão às alegações de violação ao art. 16, §§ 2º e 4º da Lei nº 11.111/01 e ao art. 97,

incisos I e II, § 1º do CTN por ausência de lei que instituiu a base de cálculo. A base de cálculo do IPTU é o valor venal do imóvel, composto pelo valor venal do terreno e da construção, disciplinados através dos arts. 10 e 11 da Lei nº 11.111/01. O art. 16 da mesma lei determina a forma de apuração do valor venal do terreno, o qual resulta do produto da área, pelo valor do m² e pelos fatores de correção. Para fi ns de determina-ção do valor do m² de terreno, que é o cerne deste item da contestação, a Lei Municipal prevê duas formas diferentes de apuração, primeiramente através da aprovação da Planta de Valores Genéricos, para os imóveis existentes à época de sua aprovação (caput do art. 16) e, num segundo momento, mediante laudo de avaliação para os imóveis originados após a publicação da Planta de Valores do Município, oriundos de levantamento planialtimétrico, loteamentos ou demais formas de parcelamento do solo (§ 4º do art. 16), valor este que será o adotado para fi ns de lançamento do IPTU até sua inclusão na PGV, segundo disposições do § 5º do mesmo artigo. Atendidos, portanto, o art. 97, I, II e IV, do CTN, pois a instituição do tributo e sua base de cálcu-lo estão defi nidos na lei ordinária municipal nº 11.111/01 e não há que se falar em afronta aos §§ 2º e 4º do art. 16 daquela lei porque não se trata de imóvel existente à época da aprovação da PGV e sim de imóvel novo, originado com o parcelamento do solo e a aprovação do loteamento em 2012, portanto, enquadrado nas disposições dos §§ 4º e 5º do art. 16, conforme disposições do art. 89 da Lei nº 13.104/07; b) não as-siste razão à alegação de inexistência da regra matriz de incidência para os exercícios cobrados pela impossibilidade de determinação do aspecto quantitativo da norma, o qual somente se efetivou em fevereiro de 2015, com a atribuição do código cartográ-fi co do imóvel, momento em que foi possível atribuir uma base de cálculo para o mesmo. Tal afi rmação não encontra respaldo na legislação vigente, pois a partir do momento em que o loteamento é registrado no Registro de Imóveis, os lotes individu-alizados passam a integrar a disponibilidade econômica do proprietário, que dele pode dispor de todas as formas garantidas pelo Direito de Propriedade, conforme disposi-ções do art. 37 da Lei Federal nº 6.766/79, que dispõe sobre o parcelamento do solo. No presente caso, o loteamento foi registrado em 2012, portanto, passível de lança-mento individualizado a partir do exercício seguinte, sendo que a Fazenda Pública dispõe de cinco anos para a constituição do crédito tributário, de acordo com o art. 142, art. 149, I e art. 173, I, do CTN. Quanto à base de cálculo do imposto, em 03/02/11 a Coordenadoria de Avaliação Imobiliária apurou o valor do m² de terreno para os lo-tes do referido loteamento, consubstanciado em laudo técnico de avaliação do valor de mercado, em conformidade com as disposições do § 4º do art. 16 da Lei Municipal nº 11.111/01, estando, pois, satisfeitos todos os aspectos jurídicos que constituem a regra matriz da incidência tributária; c) não há que se falar em violação ao art. 32 do CTN, sob alegação de que os imóveis não eram servidos por dois dos melhoramentos públi-cos exigidos. O “documento 02” juntado pela interessada na inicial e que serviu de suporte para embasar a afi rmativa de violação àquele dispositivo legal não está assina-do pela autoridade administrativa que detém a competência para a constituição do crédito tributário e sim por servidor da SEPLAN, responsável pelo cadastramento do imóvel na planta física do Município. A tributação do IPTU sobre o referido imóvel está embasada nas disposições da Lei nº 11.111/01; do § 2º do art. 32; do art. 142, art. 145, I, e 173, I, todos do CTN. Trata-se de hipótese de incidência do IPTU confi gura-da em face da aprovação do loteamento e seu registro no Registro de Imóveis compe-tente no decorrer do exercício de 2012. É majoritário na jurisprudência dos tribunais o entendimento de que, em se tratando de loteamento aprovado, ainda que não implan-tado, é desnecessária a presença dos requisitos mínimos de infraestrutura urbana para fi ns de tributação do IPTU sobre as unidades autônomas (STJ- REsp433907/DF - rel. Min. José Delgado - j. 27/08/2002 - DJ23/09/2002 // TJSP - Apelação 0008064-37.2012.8.26.0597 - Sertãozinho - 18ª Câmara de Direito Público - rel. Roberto Mar-tins de Souza - j. 23/10/2014); d) também não se sustenta a alegação de violação ao art. 146 do CTN, por mudança do critério jurídico que vigorou até o exercício de 2013 ao passar a exigir o tributo a partir da aprovação ofi cial e do registro do loteamento. A inteligência do art. 146 impede a mudança de critério jurídico quanto a fato gerador ocorrido antes da mudança de procedimento, desde que esteja relacionado ao mesmo lançamento e ao mesmo sujeito passivo. Em outras palavras, para a incidência da norma, é imprescindível que haja lançamento tributário anterior e a posterior alteração do critério jurídico até então aplicado ao mesmo, mantendo-se o mesmo sujeito passi-vo. No presente caso, não há que se falar em mudança de critério jurídico em relação ao sujeito passivo da obrigação tributária ora em litígio, simplesmente porque não houve a constituição de crédito tributário anterior ao exercício de 2013 para o mesmo. O crédito relativo ao IPTU sobre os lotes do loteamento Entreverdes foi originalmen-te constituído no exercício de 2013 em obediência às disposições do art. 32, § 2º do CTN e da Lei nº 11.111/01, especialmente o § 2º do art. 2º, por se tratar de loteamento aprovado e registrado no CRI em 2012. Não há mudança de critério jurídico e sim o cumprimento do que dispõe a legislação tributária. O que ocorreu foi a constituição do primeiro lançamento do IPTU para o referido imóvel, pois, até então, não havia tribu-tação pelo ITPU nem mesmo para a gleba, até porque os lotes individualmente consi-derados sequer existiam, pois somente passaram a ter existência jurídica com a apro-vação e o registro do loteamento. Até então, não havia sujeito passivo do IPTU, na medida em que não havia lançamento algum. Por outro lado, o “documento 04” junta-do à inicial não comprova mudança de critério jurídico em relação ao sujeito passivo que fi gura como requerente neste protocolado relativos a fatos geradores anteriormen-te constituídos para o mesmo e para o imóvel em análise; e) a alegação de que o valor venal é inadequado porque baseado em imóveis prontos, sem os devidos descontos de infraestrutura ainda não implementados, da mesma forma não se sustenta, tendo em vista que, conforme art. 20, § 1º, da Lei nº 11.111/01, o valor venal atribuído ao imóvel considerou a situação jurídica dos imóveis na data da ocorrência do fato gerador do imposto, uma vez que o loteamento foi registrado no Ofício de Imóveis competente em 2012, momento em que formalmente os lotes surgem como unidades autônomas, passíveis de comercialização individualmente, sendo certo que o imposto foi tributado a partir do exercício seguinte àquele em que se deu a alteração da área de gleba para loteamento. O valor do m² de terreno atribuído aos lotes obedeceu as disposições do art. 12 da Lei nº 11.111/01 que, dentre outros itens, elenca os preços correntes das transações e das ofertas à venda no mercado imobiliário como determinantes para a apuração do valor unitário do metro quadrado do terreno. O valor de 202,3697 UFIC/m² atribuído aos lotes do Loteamento Entreverdes foi apurado na data de elaboração do laudo técnico e considerou o valor dos lotes urbanizados, que é o valor de mercado com que os lotes estavam sendo comercializados à época e permanecerá o mesmo até que haja a revisão da Planta Genérica de Valores do Município. Deixo de me manifestar em relação às questões que envolvam matéria de constitu-cionalidade das leis, em face das disposições do art. 88 da Lei nº 13.104/07, que veda a apreciação de matéria constitucional em instância administrativa. Deixo de recorrer à Junta de Recursos Tributários, tendo em vista que a presente decisão não se enquadra na obrigatoriedade do recurso ofi cial estabelecido pelo artigo 74 da Lei 13.104/07, alterado pela Lei nº 13.636/09.

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17Campinas, segunda-feira, 26 de outubro de 2015 Diário Ofi cial do Município de Campinas

Protocolo: 2015/03/14658 Interessado: Toscana Desenvolvimento Urbano SA Cartográfico: 4152.41.26.1455.00000 Assunto: Impugnação dos lançamentos do IPTU dos exercícios de 2013 e 2014 Com base nos elementos e documentos constantes dos autos e atendendo as disposi-ções do art. 68, combinado com os arts. 4º e 33, e dos arts. 69, 70 e 82 da Lei nº 13.104/07 indefir o o pedido de cancelamento dos lançamentos do IPTU dos exer-cícios de 2013 e 2014 ora impugnados, relativamente ao imóvel cadastrado pelo car-tográfi co nº 4152.41.26.1455.00000, por estarem corretamente constituídos em face das disposições da Lei nº 11.111/01 e 5.172/66- CTN, senão vejamos: a) não assiste razão às alegações de violação ao art. 16, §§ 2º e 4º da Lei nº 11.111/01 e ao art. 97, incisos I e II, § 1º do CTN por ausência de lei que instituiu a base de cálculo. A base de cálculo do IPTU é o valor venal do imóvel, composto pelo valor venal do terreno e da construção, disciplinados através dos arts. 10 e 11 da Lei nº 11.111/01. O art. 16 da mesma lei determina a forma de apuração do valor venal do terreno, o qual resulta do produto da área, pelo valor do m² e pelos fatores de correção. Para fi ns de determina-ção do valor do m² de terreno, que é o cerne deste item da contestação, a Lei Municipal prevê duas formas diferentes de apuração, primeiramente através da aprovação da Planta de Valores Genéricos, para os imóveis existentes à época de sua aprovação (caput do art. 16) e, num segundo momento, mediante laudo de avaliação para os imóveis originados após a publicação da Planta de Valores do Município, oriundos de levantamento planialtimétrico, loteamentos ou demais formas de parcelamento do solo (§ 4º do art. 16), valor este que será o adotado para fi ns de lançamento do IPTU até sua inclusão na PGV, segundo disposições do § 5º do mesmo artigo. Atendidos, portanto, o art. 97, I, II e IV, do CTN, pois a instituição do tributo e sua base de cálcu-lo estão defi nidos na lei ordinária municipal nº 11.111/01 e não há que se falar em afronta aos §§ 2º e 4º do art. 16 daquela lei porque não se trata de imóvel existente à época da aprovação da PGV e sim de imóvel novo, originado com o parcelamento do solo e a aprovação do loteamento em 2012, portanto, enquadrado nas disposições dos §§ 4º e 5º do art. 16, conforme disposições do art. 89 da Lei nº 13.104/07; b) não as-siste razão à alegação de inexistência da regra matriz de incidência para os exercícios cobrados pela impossibilidade de determinação do aspecto quantitativo da norma, o qual somente se efetivou em fevereiro de 2015, com a atribuição do código cartográ-fi co do imóvel, momento em que foi possível atribuir uma base de cálculo para o mesmo. Tal afi rmação não encontra respaldo na legislação vigente, pois a partir do momento em que o loteamento é registrado no Registro de Imóveis, os lotes individu-alizados passam a integrar a disponibilidade econômica do proprietário, que dele pode dispor de todas as formas garantidas pelo Direito de Propriedade, conforme disposi-ções do art. 37 da Lei Federal nº 6.766/79, que dispõe sobre o parcelamento do solo. No presente caso, o loteamento foi registrado em 2012, portanto, passível de lança-mento individualizado a partir do exercício seguinte, sendo que a Fazenda Pública dispõe de cinco anos para a constituição do crédito tributário, de acordo com o art. 142, art. 149, I e art. 173, I, do CTN. Quanto à base de cálculo do imposto, em 03/02/11 a Coordenadoria de Avaliação Imobiliária apurou o valor do m² de terreno para os lo-tes do referido loteamento, consubstanciado em laudo técnico de avaliação do valor de mercado, em conformidade com as disposições do § 4º do art. 16 da Lei Municipal nº 11.111/01, estando, pois, satisfeitos todos os aspectos jurídicos que constituem a regra matriz da incidência tributária; c) não há que se falar em violação ao art. 32 do CTN, sob alegação de que os imóveis não eram servidos por dois dos melhoramentos públi-cos exigidos. O “documento 02” juntado pela interessada na inicial e que serviu de suporte para embasar a afi rmativa de violação àquele dispositivo legal não está assina-do pela autoridade administrativa que detém a competência para a constituição do crédito tributário e sim por servidor da SEPLAN, responsável pelo cadastramento do imóvel na planta física do Município. A tributação do IPTU sobre o referido imóvel está embasada nas disposições da Lei nº 11.111/01; do § 2º do art. 32; do art. 142, art. 145, I, e 173, I, todos do CTN. Trata-se de hipótese de incidência do IPTU confi gura-da em face da aprovação do loteamento e seu registro no Registro de Imóveis compe-tente no decorrer do exercício de 2012. É majoritário na jurisprudência dos tribunais o entendimento de que, em se tratando de loteamento aprovado, ainda que não implan-tado, é desnecessária a presença dos requisitos mínimos de infraestrutura urbana para fi ns de tributação do IPTU sobre as unidades autônomas (STJ- REsp433907/DF - rel. Min. José Delgado - j. 27/08/2002 - DJ23/09/2002 // TJSP - Apelação 0008064-37.2012.8.26.0597 - Sertãozinho - 18ª Câmara de Direito Público - rel. Roberto Mar-tins de Souza - j. 23/10/2014); d) também não se sustenta a alegação de violação ao art. 146 do CTN, por mudança do critério jurídico que vigorou até o exercício de 2013 ao passar a exigir o tributo a partir da aprovação ofi cial e do registro do loteamento. A inteligência do art. 146 impede a mudança de critério jurídico quanto a fato gerador ocorrido antes da mudança de procedimento, desde que esteja relacionado ao mesmo lançamento e ao mesmo sujeito passivo. Em outras palavras, para a incidência da norma, é imprescindível que haja lançamento tributário anterior e a posterior alteração do critério jurídico até então aplicado ao mesmo, mantendo-se o mesmo sujeito passi-vo. No presente caso, não há que se falar em mudança de critério jurídico em relação ao sujeito passivo da obrigação tributária ora em litígio, simplesmente porque não houve a constituição de crédito tributário anterior ao exercício de 2013 para o mesmo. O crédito relativo ao IPTU sobre os lotes do loteamento Entreverdes foi originalmen-te constituído no exercício de 2013 em obediência às disposições do art. 32, § 2º do CTN e da Lei nº 11.111/01, especialmente o § 2º do art. 2º, por se tratar de loteamento aprovado e registrado no CRI em 2012. Não há mudança de critério jurídico e sim o cumprimento do que dispõe a legislação tributária. O que ocorreu foi a constituição do primeiro lançamento do IPTU para o referido imóvel, pois, até então, não havia tribu-tação pelo ITPU nem mesmo para a gleba, até porque os lotes individualmente consi-derados sequer existiam, pois somente passaram a ter existência jurídica com a apro-vação e o registro do loteamento. Até então, não havia sujeito passivo do IPTU, na medida em que não havia lançamento algum. Por outro lado, o “documento 04” junta-do à inicial não comprova mudança de critério jurídico em relação ao sujeito passivo que fi gura como requerente neste protocolado relativos a fatos geradores anteriormen-te constituídos para o mesmo e para o imóvel em análise; e) a alegação de que o valor venal é inadequado porque baseado em imóveis prontos, sem os devidos descontos de infraestrutura ainda não implementados, da mesma forma não se sustenta, tendo em vista que, conforme art. 20, § 1º, da Lei nº 11.111/01, o valor venal atribuído ao imóvel considerou a situação jurídica dos imóveis na data da ocorrência do fato gerador do imposto, uma vez que o loteamento foi registrado no Ofício de Imóveis competente em 2012, momento em que formalmente os lotes surgem como unidades autônomas, passíveis de comercialização individualmente, sendo certo que o imposto foi tributado a partir do exercício seguinte àquele em que se deu a alteração da área de gleba para loteamento. O valor do m² de terreno atribuído aos lotes obedeceu as disposições do art. 12 da Lei nº 11.111/01 que, dentre outros itens, elenca os preços correntes das transações e das ofertas à venda no mercado imobiliário como determinantes para a apuração do valor unitário do metro quadrado do terreno. O valor de 202,3697 UFIC/

m² atribuído aos lotes do Loteamento Entreverdes foi apurado na data de elaboração do laudo técnico e considerou o valor dos lotes urbanizados, que é o valor de mercado com que os lotes estavam sendo comercializados à época e permanecerá o mesmo até que haja a revisão da Planta Genérica de Valores do Município. Deixo de me manifestar em relação às questões que envolvam matéria de constitu-cionalidade das leis, em face das disposições do art. 88 da Lei nº 13.104/07, que veda a apreciação de matéria constitucional em instância administrativa. Deixo de recorrer à Junta de Recursos Tributários, tendo em vista que a presente decisão não se enquadra na obrigatoriedade do recurso ofi cial estabelecido pelo artigo 74 da Lei 13.104/07, alterado pela Lei nº 13.636/09.

Protocolo: 2015/03/14659 Interessado: Toscana Desenvolvimento Urbano SA Cartográfico: 4152.41.26.1620.00000 Assunto: Impugnação dos lançamentos do IPTU dos exercícios de 2013 e 2014 Com base nos elementos e documentos constantes dos autos e atendendo as disposi-ções do art. 68, combinado com os arts. 4º e 33, e dos arts. 69, 70 e 82 da Lei nº 13.104/07 indefir o o pedido de cancelamento dos lançamentos do IPTU dos exer-cícios de 2013 e 2014 ora impugnados, relativamente ao imóvel cadastrado pelo car-tográfi co nº 4152.41.26.1620.00000, por estarem corretamente constituídos em face das disposições da Lei nº 11.111/01 e 5.172/66- CTN, senão vejamos: a) não assiste razão às alegações de violação ao art. 16, §§ 2º e 4º da Lei nº 11.111/01 e ao art. 97, incisos I e II, § 1º do CTN por ausência de lei que instituiu a base de cálculo. A base de cálculo do IPTU é o valor venal do imóvel, composto pelo valor venal do terreno e da construção, disciplinados através dos arts. 10 e 11 da Lei nº 11.111/01. O art. 16 da mesma lei determina a forma de apuração do valor venal do terreno, o qual resulta do produto da área, pelo valor do m² e pelos fatores de correção. Para fi ns de determina-ção do valor do m² de terreno, que é o cerne deste item da contestação, a Lei Municipal prevê duas formas diferentes de apuração, primeiramente através da aprovação da Planta de Valores Genéricos, para os imóveis existentes à época de sua aprovação (caput do art. 16) e, num segundo momento, mediante laudo de avaliação para os imóveis originados após a publicação da Planta de Valores do Município, oriundos de levantamento planialtimétrico, loteamentos ou demais formas de parcelamento do solo (§ 4º do art. 16), valor este que será o adotado para fi ns de lançamento do IPTU até sua inclusão na PGV, segundo disposições do § 5º do mesmo artigo. Atendidos, portanto, o art. 97, I, II e IV, do CTN, pois a instituição do tributo e sua base de cálcu-lo estão defi nidos na lei ordinária municipal nº 11.111/01 e não há que se falar em afronta aos §§ 2º e 4º do art. 16 daquela lei porque não se trata de imóvel existente à época da aprovação da PGV e sim de imóvel novo, originado com o parcelamento do solo e a aprovação do loteamento em 2012, portanto, enquadrado nas disposições dos §§ 4º e 5º do art. 16, conforme disposições do art. 89 da Lei nº 13.104/07; b) não as-siste razão à alegação de inexistência da regra matriz de incidência para os exercícios cobrados pela impossibilidade de determinação do aspecto quantitativo da norma, o qual somente se efetivou em fevereiro de 2015, com a atribuição do código cartográ-fi co do imóvel, momento em que foi possível atribuir uma base de cálculo para o mesmo. Tal afi rmação não encontra respaldo na legislação vigente, pois a partir do momento em que o loteamento é registrado no Registro de Imóveis, os lotes individu-alizados passam a integrar a disponibilidade econômica do proprietário, que dele pode dispor de todas as formas garantidas pelo Direito de Propriedade, conforme disposi-ções do art. 37 da Lei Federal nº 6.766/79, que dispõe sobre o parcelamento do solo. No presente caso, o loteamento foi registrado em 2012, portanto, passível de lança-mento individualizado a partir do exercício seguinte, sendo que a Fazenda Pública dispõe de cinco anos para a constituição do crédito tributário, de acordo com o art. 142, art. 149, I e art. 173, I, do CTN. Quanto à base de cálculo do imposto, em 03/02/11 a Coordenadoria de Avaliação Imobiliária apurou o valor do m² de terreno para os lo-tes do referido loteamento, consubstanciado em laudo técnico de avaliação do valor de mercado, em conformidade com as disposições do § 4º do art. 16 da Lei Municipal nº 11.111/01, estando, pois, satisfeitos todos os aspectos jurídicos que constituem a regra matriz da incidência tributária; c) não há que se falar em violação ao art. 32 do CTN, sob alegação de que os imóveis não eram servidos por dois dos melhoramentos públi-cos exigidos. O “documento 02” juntado pela interessada na inicial e que serviu de suporte para embasar a afi rmativa de violação àquele dispositivo legal não está assina-do pela autoridade administrativa que detém a competência para a constituição do crédito tributário e sim por servidor da SEPLAN, responsável pelo cadastramento do imóvel na planta física do Município. A tributação do IPTU sobre o referido imóvel está embasada nas disposições da Lei nº 11.111/01; do § 2º do art. 32; do art. 142, art. 145, I, e 173, I, todos do CTN. Trata-se de hipótese de incidência do IPTU confi gura-da em face da aprovação do loteamento e seu registro no Registro de Imóveis compe-tente no decorrer do exercício de 2012. É majoritário na jurisprudência dos tribunais o entendimento de que, em se tratando de loteamento aprovado, ainda que não implan-tado, é desnecessária a presença dos requisitos mínimos de infraestrutura urbana para fi ns de tributação do IPTU sobre as unidades autônomas (STJ- REsp433907/DF - rel. Min. José Delgado - j. 27/08/2002 - DJ23/09/2002 // TJSP - Apelação 0008064-37.2012.8.26.0597 - Sertãozinho - 18ª Câmara de Direito Público - rel. Roberto Mar-tins de Souza - j. 23/10/2014); d) também não se sustenta a alegação de violação ao art. 146 do CTN, por mudança do critério jurídico que vigorou até o exercício de 2013 ao passar a exigir o tributo a partir da aprovação ofi cial e do registro do loteamento. A inteligência do art. 146 impede a mudança de critério jurídico quanto a fato gerador ocorrido antes da mudança de procedimento, desde que esteja relacionado ao mesmo lançamento e ao mesmo sujeito passivo. Em outras palavras, para a incidência da norma, é imprescindível que haja lançamento tributário anterior e a posterior alteração do critério jurídico até então aplicado ao mesmo, mantendo-se o mesmo sujeito passi-vo. No presente caso, não há que se falar em mudança de critério jurídico em relação ao sujeito passivo da obrigação tributária ora em litígio, simplesmente porque não houve a constituição de crédito tributário anterior ao exercício de 2013 para o mesmo. O crédito relativo ao IPTU sobre os lotes do loteamento Entreverdes foi originalmen-te constituído no exercício de 2013 em obediência às disposições do art. 32, § 2º do CTN e da Lei nº 11.111/01, especialmente o § 2º do art. 2º, por se tratar de loteamento aprovado e registrado no CRI em 2012. Não há mudança de critério jurídico e sim o cumprimento do que dispõe a legislação tributária. O que ocorreu foi a constituição do primeiro lançamento do IPTU para o referido imóvel, pois, até então, não havia tribu-tação pelo ITPU nem mesmo para a gleba, até porque os lotes individualmente consi-derados sequer existiam, pois somente passaram a ter existência jurídica com a apro-vação e o registro do loteamento. Até então, não havia sujeito passivo do IPTU, na medida em que não havia lançamento algum. Por outro lado, o “documento 04” junta-do à inicial não comprova mudança de critério jurídico em relação ao sujeito passivo que fi gura como requerente neste protocolado relativos a fatos geradores anteriormen-te constituídos para o mesmo e para o imóvel em análise; e) a alegação de que o valor venal é inadequado porque baseado em imóveis prontos, sem os devidos descontos de

Page 18: Dom 26 10 15 - Campinas · nº. 2014/18/327; Leia-se: Dispensado da contrapartida. COMPARECER O(A) INTERESSADO(A) AO 7º ANDAR, SALA 01, DO PAÇO MUNICIPAL. Campinas, 14 de outubro

18 Campinas, segunda-feira, 26 de outubro de 2015Diário Ofi cial do Município de Campinas

infraestrutura ainda não implementados, da mesma forma não se sustenta, tendo em vista que, conforme art. 20, § 1º, da Lei nº 11.111/01, o valor venal atribuído ao imóvel considerou a situação jurídica dos imóveis na data da ocorrência do fato gerador do imposto, uma vez que o loteamento foi registrado no Ofício de Imóveis competente em 2012, momento em que formalmente os lotes surgem como unidades autônomas, passíveis de comercialização individualmente, sendo certo que o imposto foi tributado a partir do exercício seguinte àquele em que se deu a alteração da área de gleba para loteamento. O valor do m² de terreno atribuído aos lotes obedeceu as disposições do art. 12 da Lei nº 11.111/01 que, dentre outros itens, elenca os preços correntes das transações e das ofertas à venda no mercado imobiliário como determinantes para a apuração do valor unitário do metro quadrado do terreno. O valor de 202,3697 UFIC/m² atribuído aos lotes do Loteamento Entreverdes foi apurado na data de elaboração do laudo técnico e considerou o valor dos lotes urbanizados, que é o valor de mercado com que os lotes estavam sendo comercializados à época e permanecerá o mesmo até que haja a revisão da Planta Genérica de Valores do Município. Deixo de me manifestar em relação às questões que envolvam matéria de constitu-cionalidade das leis, em face das disposições do art. 88 da Lei nº 13.104/07, que veda a apreciação de matéria constitucional em instância administrativa. Deixo de recorrer à Junta de Recursos Tributários, tendo em vista que a presente decisão não se enquadra na obrigatoriedade do recurso ofi cial estabelecido pelo artigo 74 da Lei 13.104/07, alterado pela Lei nº 13.636/09.

Protocolo: 2015/03/14670 Interessado: Toscana Desenvolvimento Urbano SA Cartográfico: 4152.13.49.0401.00000 Assunto: Impugnação dos lançamentos do IPTU dos exercícios de 2013 e 2014 Com base nos elementos e documentos constantes dos autos e atendendo as disposi-ções do art. 68, combinado com os arts. 4º e 33, e dos arts. 69, 70 e 82 da Lei nº 13.104/07 indefir o o pedido de cancelamento dos lançamentos do IPTU dos exer-cícios de 2013 e 2014 ora impugnados, relativamente ao imóvel cadastrado pelo car-tográfi co nº 4152.13.49.0401.00000, por estarem corretamente constituídos em face das disposições da Lei nº 11.111/01 e 5.172/66- CTN, senão vejamos: a) não assiste razão às alegações de violação ao art. 16, §§ 2º e 4º da Lei nº 11.111/01 e ao art. 97, incisos I e II, § 1º do CTN por ausência de lei que instituiu a base de cálculo. A base de cálculo do IPTU é o valor venal do imóvel, composto pelo valor venal do terreno e da construção, disciplinados através dos arts. 10 e 11 da Lei nº 11.111/01. O art. 16 da mesma lei determina a forma de apuração do valor venal do terreno, o qual resulta do produto da área, pelo valor do m² e pelos fatores de correção. Para fi ns de determina-ção do valor do m² de terreno, que é o cerne deste item da contestação, a Lei Municipal prevê duas formas diferentes de apuração, primeiramente através da aprovação da Planta de Valores Genéricos, para os imóveis existentes à época de sua aprovação (caput do art. 16) e, num segundo momento, mediante laudo de avaliação para os imóveis originados após a publicação da Planta de Valores do Município, oriundos de levantamento planialtimétrico, loteamentos ou demais formas de parcelamento do solo (§ 4º do art. 16), valor este que será o adotado para fi ns de lançamento do IPTU até sua inclusão na PGV, segundo disposições do § 5º do mesmo artigo. Atendidos, portanto, o art. 97, I, II e IV, do CTN, pois a instituição do tributo e sua base de cálcu-lo estão defi nidos na lei ordinária municipal nº 11.111/01 e não há que se falar em afronta aos §§ 2º e 4º do art. 16 daquela lei porque não se trata de imóvel existente à época da aprovação da PGV e sim de imóvel novo, originado com o parcelamento do solo e a aprovação do loteamento em 2012, portanto, enquadrado nas disposições dos §§ 4º e 5º do art. 16, conforme disposições do art. 89 da Lei nº 13.104/07; b) não as-siste razão à alegação de inexistência da regra matriz de incidência para os exercícios cobrados pela impossibilidade de determinação do aspecto quantitativo da norma, o qual somente se efetivou em fevereiro de 2015, com a atribuição do código cartográ-fi co do imóvel, momento em que foi possível atribuir uma base de cálculo para o mesmo. Tal afi rmação não encontra respaldo na legislação vigente, pois a partir do momento em que o loteamento é registrado no Registro de Imóveis, os lotes individu-alizados passam a integrar a disponibilidade econômica do proprietário, que dele pode dispor de todas as formas garantidas pelo Direito de Propriedade, conforme disposi-ções do art. 37 da Lei Federal nº 6.766/79, que dispõe sobre o parcelamento do solo. No presente caso, o loteamento foi registrado em 2012, portanto, passível de lança-mento individualizado a partir do exercício seguinte, sendo que a Fazenda Pública dispõe de cinco anos para a constituição do crédito tributário, de acordo com o art. 142, art. 149, I e art. 173, I, do CTN. Quanto à base de cálculo do imposto, em 03/02/11 a Coordenadoria de Avaliação Imobiliária apurou o valor do m² de terreno para os lo-tes do referido loteamento, consubstanciado em laudo técnico de avaliação do valor de mercado, em conformidade com as disposições do § 4º do art. 16 da Lei Municipal nº 11.111/01, estando, pois, satisfeitos todos os aspectos jurídicos que constituem a regra matriz da incidência tributária; c) não há que se falar em violação ao art. 32 do CTN, sob alegação de que os imóveis não eram servidos por dois dos melhoramentos públi-cos exigidos. O “documento 02” juntado pela interessada na inicial e que serviu de suporte para embasar a afi rmativa de violação àquele dispositivo legal não está assina-do pela autoridade administrativa que detém a competência para a constituição do crédito tributário e sim por servidor da SEPLAN, responsável pelo cadastramento do imóvel na planta física do Município. A tributação do IPTU sobre o referido imóvel está embasada nas disposições da Lei nº 11.111/01; do § 2º do art. 32; do art. 142, art. 145, I, e 173, I, todos do CTN. Trata-se de hipótese de incidência do IPTU confi gura-da em face da aprovação do loteamento e seu registro no Registro de Imóveis compe-tente no decorrer do exercício de 2012. É majoritário na jurisprudência dos tribunais o entendimento de que, em se tratando de loteamento aprovado, ainda que não implan-tado, é desnecessária a presença dos requisitos mínimos de infraestrutura urbana para fi ns de tributação do IPTU sobre as unidades autônomas (STJ- REsp433907/DF - rel. Min. José Delgado - j. 27/08/2002 - DJ23/09/2002 // TJSP - Apelação 0008064-37.2012.8.26.0597 - Sertãozinho - 18ª Câmara de Direito Público - rel. Roberto Mar-tins de Souza - j. 23/10/2014); d) também não se sustenta a alegação de violação ao art. 146 do CTN, por mudança do critério jurídico que vigorou até o exercício de 2013 ao passar a exigir o tributo a partir da aprovação ofi cial e do registro do loteamento. A inteligência do art. 146 impede a mudança de critério jurídico quanto a fato gerador ocorrido antes da mudança de procedimento, desde que esteja relacionado ao mesmo lançamento e ao mesmo sujeito passivo. Em outras palavras, para a incidência da norma, é imprescindível que haja lançamento tributário anterior e a posterior alteração do critério jurídico até então aplicado ao mesmo, mantendo-se o mesmo sujeito passi-vo. No presente caso, não há que se falar em mudança de critério jurídico em relação ao sujeito passivo da obrigação tributária ora em litígio, simplesmente porque não houve a constituição de crédito tributário anterior ao exercício de 2013 para o mesmo. O crédito relativo ao IPTU sobre os lotes do loteamento Entreverdes foi originalmen-te constituído no exercício de 2013 em obediência às disposições do art. 32, § 2º do CTN e da Lei nº 11.111/01, especialmente o § 2º do art. 2º, por se tratar de loteamento

aprovado e registrado no CRI em 2012. Não há mudança de critério jurídico e sim o cumprimento do que dispõe a legislação tributária. O que ocorreu foi a constituição do primeiro lançamento do IPTU para o referido imóvel, pois, até então, não havia tribu-tação pelo ITPU nem mesmo para a gleba, até porque os lotes individualmente consi-derados sequer existiam, pois somente passaram a ter existência jurídica com a apro-vação e o registro do loteamento. Até então, não havia sujeito passivo do IPTU, na medida em que não havia lançamento algum. Por outro lado, o “documento 04” junta-do à inicial não comprova mudança de critério jurídico em relação ao sujeito passivo que fi gura como requerente neste protocolado relativos a fatos geradores anteriormen-te constituídos para o mesmo e para o imóvel em análise; e) a alegação de que o valor venal é inadequado porque baseado em imóveis prontos, sem os devidos descontos de infraestrutura ainda não implementados, da mesma forma não se sustenta, tendo em vista que, conforme art. 20, § 1º, da Lei nº 11.111/01, o valor venal atribuído ao imóvel considerou a situação jurídica dos imóveis na data da ocorrência do fato gerador do imposto, uma vez que o loteamento foi registrado no Ofício de Imóveis competente em 2012, momento em que formalmente os lotes surgem como unidades autônomas, passíveis de comercialização individualmente, sendo certo que o imposto foi tributado a partir do exercício seguinte àquele em que se deu a alteração da área de gleba para loteamento. O valor do m² de terreno atribuído aos lotes obedeceu as disposições do art. 12 da Lei nº 11.111/01 que, dentre outros itens, elenca os preços correntes das transações e das ofertas à venda no mercado imobiliário como determinantes para a apuração do valor unitário do metro quadrado do terreno. O valor de 202,3697 UFIC/m² atribuído aos lotes do Loteamento Entreverdes foi apurado na data de elaboração do laudo técnico e considerou o valor dos lotes urbanizados, que é o valor de mercado com que os lotes estavam sendo comercializados à época e permanecerá o mesmo até que haja a revisão da Planta Genérica de Valores do Município. Deixo de me manifestar em relação às questões que envolvam matéria de constitu-cionalidade das leis, em face das disposições do art. 88 da Lei nº 13.104/07, que veda a apreciação de matéria constitucional em instância administrativa. Deixo de recorrer à Junta de Recursos Tributários, tendo em vista que a presente decisão não se enquadra na obrigatoriedade do recurso ofi cial estabelecido pelo artigo 74 da Lei 13.104/07, alterado pela Lei nº 13.636/09.

Protocolo: 2015/03/14790 Interessado: Toscana Desenvolvimento Urbano SA Cartográfico: 4151.34.50.0072.00000 Assunto: Impugnação dos lançamentos do IPTU dos exercícios de 2013 e 2014 Com base nos elementos e documentos constantes dos autos e atendendo as disposi-ções do art. 68, combinado com os arts. 4º e 33, e dos arts. 69, 70 e 82 da Lei nº 13.104/07 indefir o o pedido de cancelamento dos lançamentos do IPTU dos exer-cícios de 2013 e 2014 ora impugnados, relativamente ao imóvel cadastrado pelo car-tográfi co nº 4151.34.50.0072.00000, por estarem corretamente constituídos em face das disposições da Lei nº 11.111/01 e 5.172/66- CTN, senão vejamos: a) não assiste razão às alegações de violação ao art. 16, §§ 2º e 4º da Lei nº 11.111/01 e ao art. 97, incisos I e II, § 1º do CTN por ausência de lei que instituiu a base de cálculo. A base de cálculo do IPTU é o valor venal do imóvel, composto pelo valor venal do terreno e da construção, disciplinados através dos arts. 10 e 11 da Lei nº 11.111/01. O art. 16 da mesma lei determina a forma de apuração do valor venal do terreno, o qual resulta do produto da área, pelo valor do m² e pelos fatores de correção. Para fi ns de determina-ção do valor do m² de terreno, que é o cerne deste item da contestação, a Lei Municipal prevê duas formas diferentes de apuração, primeiramente através da aprovação da Planta de Valores Genéricos, para os imóveis existentes à época de sua aprovação (caput do art. 16) e, num segundo momento, mediante laudo de avaliação para os imóveis originados após a publicação da Planta de Valores do Município, oriundos de levantamento planialtimétrico, loteamentos ou demais formas de parcelamento do solo (§ 4º do art. 16), valor este que será o adotado para fi ns de lançamento do IPTU até sua inclusão na PGV, segundo disposições do § 5º do mesmo artigo. Atendidos, portanto, o art. 97, I, II e IV, do CTN, pois a instituição do tributo e sua base de cálcu-lo estão defi nidos na lei ordinária municipal nº 11.111/01 e não há que se falar em afronta aos §§ 2º e 4º do art. 16 daquela lei porque não se trata de imóvel existente à época da aprovação da PGV e sim de imóvel novo, originado com o parcelamento do solo e a aprovação do loteamento em 2012, portanto, enquadrado nas disposições dos §§ 4º e 5º do art. 16, conforme disposições do art. 89 da Lei nº 13.104/07; b) não as-siste razão à alegação de inexistência da regra matriz de incidência para os exercícios cobrados pela impossibilidade de determinação do aspecto quantitativo da norma, o qual somente se efetivou em fevereiro de 2015, com a atribuição do código cartográ-fi co do imóvel, momento em que foi possível atribuir uma base de cálculo para o mesmo. Tal afi rmação não encontra respaldo na legislação vigente, pois a partir do momento em que o loteamento é registrado no Registro de Imóveis, os lotes individu-alizados passam a integrar a disponibilidade econômica do proprietário, que dele pode dispor de todas as formas garantidas pelo Direito de Propriedade, conforme disposi-ções do art. 37 da Lei Federal nº 6.766/79, que dispõe sobre o parcelamento do solo. No presente caso, o loteamento foi registrado em 2012, portanto, passível de lança-mento individualizado a partir do exercício seguinte, sendo que a Fazenda Pública dispõe de cinco anos para a constituição do crédito tributário, de acordo com o art. 142, art. 149, I e art. 173, I, do CTN. Quanto à base de cálculo do imposto, em 03/02/11 a Coordenadoria de Avaliação Imobiliária apurou o valor do m² de terreno para os lo-tes do referido loteamento, consubstanciado em laudo técnico de avaliação do valor de mercado, em conformidade com as disposições do § 4º do art. 16 da Lei Municipal nº 11.111/01, estando, pois, satisfeitos todos os aspectos jurídicos que constituem a regra matriz da incidência tributária; c) não há que se falar em violação ao art. 32 do CTN, sob alegação de que os imóveis não eram servidos por dois dos melhoramentos públi-cos exigidos. O “documento 02” juntado pela interessada na inicial e que serviu de suporte para embasar a afi rmativa de violação àquele dispositivo legal não está assina-do pela autoridade administrativa que detém a competência para a constituição do crédito tributário e sim por servidor da SEPLAN, responsável pelo cadastramento do imóvel na planta física do Município. A tributação do IPTU sobre o referido imóvel está embasada nas disposições da Lei nº 11.111/01; do § 2º do art. 32; do art. 142, art. 145, I, e 173, I, todos do CTN. Trata-se de hipótese de incidência do IPTU confi gura-da em face da aprovação do loteamento e seu registro no Registro de Imóveis compe-tente no decorrer do exercício de 2012. É majoritário na jurisprudência dos tribunais o entendimento de que, em se tratando de loteamento aprovado, ainda que não implan-tado, é desnecessária a presença dos requisitos mínimos de infraestrutura urbana para fi ns de tributação do IPTU sobre as unidades autônomas (STJ- REsp433907/DF - rel. Min. José Delgado - j. 27/08/2002 - DJ23/09/2002 // TJSP - Apelação 0008064-37.2012.8.26.0597 - Sertãozinho - 18ª Câmara de Direito Público - rel. Roberto Mar-tins de Souza - j. 23/10/2014); d) também não se sustenta a alegação de violação ao art. 146 do CTN, por mudança do critério jurídico que vigorou até o exercício de 2013 ao passar a exigir o tributo a partir da aprovação ofi cial e do registro do loteamento. A

Page 19: Dom 26 10 15 - Campinas · nº. 2014/18/327; Leia-se: Dispensado da contrapartida. COMPARECER O(A) INTERESSADO(A) AO 7º ANDAR, SALA 01, DO PAÇO MUNICIPAL. Campinas, 14 de outubro

19Campinas, segunda-feira, 26 de outubro de 2015 Diário Ofi cial do Município de Campinas

inteligência do art. 146 impede a mudança de critério jurídico quanto a fato gerador ocorrido antes da mudança de procedimento, desde que esteja relacionado ao mesmo lançamento e ao mesmo sujeito passivo. Em outras palavras, para a incidência da norma, é imprescindível que haja lançamento tributário anterior e a posterior alteração do critério jurídico até então aplicado ao mesmo, mantendo-se o mesmo sujeito passi-vo. No presente caso, não há que se falar em mudança de critério jurídico em relação ao sujeito passivo da obrigação tributária ora em litígio, simplesmente porque não houve a constituição de crédito tributário anterior ao exercício de 2013 para o mesmo. O crédito relativo ao IPTU sobre os lotes do loteamento Entreverdes foi originalmen-te constituído no exercício de 2013 em obediência às disposições do art. 32, § 2º do CTN e da Lei nº 11.111/01, especialmente o § 2º do art. 2º, por se tratar de loteamento aprovado e registrado no CRI em 2012. Não há mudança de critério jurídico e sim o cumprimento do que dispõe a legislação tributária. O que ocorreu foi a constituição do primeiro lançamento do IPTU para o referido imóvel, pois, até então, não havia tribu-tação pelo ITPU nem mesmo para a gleba, até porque os lotes individualmente consi-derados sequer existiam, pois somente passaram a ter existência jurídica com a apro-vação e o registro do loteamento. Até então, não havia sujeito passivo do IPTU, na medida em que não havia lançamento algum. Por outro lado, o “documento 04” junta-do à inicial não comprova mudança de critério jurídico em relação ao sujeito passivo que fi gura como requerente neste protocolado relativos a fatos geradores anteriormen-te constituídos para o mesmo e para o imóvel em análise; e) a alegação de que o valor venal é inadequado porque baseado em imóveis prontos, sem os devidos descontos de infraestrutura ainda não implementados, da mesma forma não se sustenta, tendo em vista que, conforme art. 20, § 1º, da Lei nº 11.111/01, o valor venal atribuído ao imóvel considerou a situação jurídica dos imóveis na data da ocorrência do fato gerador do imposto, uma vez que o loteamento foi registrado no Ofício de Imóveis competente em 2012, momento em que formalmente os lotes surgem como unidades autônomas, passíveis de comercialização individualmente, sendo certo que o imposto foi tributado a partir do exercício seguinte àquele em que se deu a alteração da área de gleba para loteamento. O valor do m² de terreno atribuído aos lotes obedeceu as disposições do art. 12 da Lei nº 11.111/01 que, dentre outros itens, elenca os preços correntes das transações e das ofertas à venda no mercado imobiliário como determinantes para a apuração do valor unitário do metro quadrado do terreno. O valor de 202,3697 UFIC/m² atribuído aos lotes do Loteamento Entreverdes foi apurado na data de elaboração do laudo técnico e considerou o valor dos lotes urbanizados, que é o valor de mercado com que os lotes estavam sendo comercializados à época e permanecerá o mesmo até que haja a revisão da Planta Genérica de Valores do Município. Deixo de me manifestar em relação às questões que envolvam matéria de constitu-cionalidade das leis, em face das disposições do art. 88 da Lei nº 13.104/07, que veda a apreciação de matéria constitucional em instância administrativa. Deixo de recorrer à Junta de Recursos Tributários, tendo em vista que a presente decisão não se enquadra na obrigatoriedade do recurso ofi cial estabelecido pelo artigo 74 da Lei 13.104/07, alterado pela Lei nº 13.636/09.

Protocolo: 2015/03/14794 Interessado: Toscana Desenvolvimento Urbano SA Cartográfico: 4151.34.50.0046.00000 Assunto: Impugnação dos lançamentos do IPTU dos exercícios de 2013 e 2014 Com base nos elementos e documentos constantes dos autos e atendendo as disposi-ções do art. 68, combinado com os arts. 4º e 33, e dos arts. 69, 70 e 82 da Lei nº 13.104/07 indefir o o pedido de cancelamento dos lançamentos do IPTU dos exer-cícios de 2013 e 2014 ora impugnados, relativamente ao imóvel cadastrado pelo car-tográfi co nº 4151.34.50.0046.00000, por estarem corretamente constituídos em face das disposições da Lei nº 11.111/01 e 5.172/66- CTN, senão vejamos: a) não assiste razão às alegações de violação ao art. 16, §§ 2º e 4º da Lei nº 11.111/01 e ao art. 97, incisos I e II, § 1º do CTN por ausência de lei que instituiu a base de cálculo. A base de cálculo do IPTU é o valor venal do imóvel, composto pelo valor venal do terreno e da construção, disciplinados através dos arts. 10 e 11 da Lei nº 11.111/01. O art. 16 da mesma lei determina a forma de apuração do valor venal do terreno, o qual resulta do produto da área, pelo valor do m² e pelos fatores de correção. Para fi ns de determina-ção do valor do m² de terreno, que é o cerne deste item da contestação, a Lei Municipal prevê duas formas diferentes de apuração, primeiramente através da aprovação da Planta de Valores Genéricos, para os imóveis existentes à época de sua aprovação (caput do art. 16) e, num segundo momento, mediante laudo de avaliação para os imóveis originados após a publicação da Planta de Valores do Município, oriundos de levantamento planialtimétrico, loteamentos ou demais formas de parcelamento do solo (§ 4º do art. 16), valor este que será o adotado para fi ns de lançamento do IPTU até sua inclusão na PGV, segundo disposições do § 5º do mesmo artigo. Atendidos, portanto, o art. 97, I, II e IV, do CTN, pois a instituição do tributo e sua base de cálcu-lo estão defi nidos na lei ordinária municipal nº 11.111/01 e não há que se falar em afronta aos §§ 2º e 4º do art. 16 daquela lei porque não se trata de imóvel existente à época da aprovação da PGV e sim de imóvel novo, originado com o parcelamento do solo e a aprovação do loteamento em 2012, portanto, enquadrado nas disposições dos §§ 4º e 5º do art. 16, conforme disposições do art. 89 da Lei nº 13.104/07; b) não as-siste razão à alegação de inexistência da regra matriz de incidência para os exercícios cobrados pela impossibilidade de determinação do aspecto quantitativo da norma, o qual somente se efetivou em fevereiro de 2015, com a atribuição do código cartográ-fi co do imóvel, momento em que foi possível atribuir uma base de cálculo para o mesmo. Tal afi rmação não encontra respaldo na legislação vigente, pois a partir do momento em que o loteamento é registrado no Registro de Imóveis, os lotes individu-alizados passam a integrar a disponibilidade econômica do proprietário, que dele pode dispor de todas as formas garantidas pelo Direito de Propriedade, conforme disposi-ções do art. 37 da Lei Federal nº 6.766/79, que dispõe sobre o parcelamento do solo. No presente caso, o loteamento foi registrado em 2012, portanto, passível de lança-mento individualizado a partir do exercício seguinte, sendo que a Fazenda Pública dispõe de cinco anos para a constituição do crédito tributário, de acordo com o art. 142, art. 149, I e art. 173, I, do CTN. Quanto à base de cálculo do imposto, em 03/02/11 a Coordenadoria de Avaliação Imobiliária apurou o valor do m² de terreno para os lo-tes do referido loteamento, consubstanciado em laudo técnico de avaliação do valor de mercado, em conformidade com as disposições do § 4º do art. 16 da Lei Municipal nº 11.111/01, estando, pois, satisfeitos todos os aspectos jurídicos que constituem a regra matriz da incidência tributária; c) não há que se falar em violação ao art. 32 do CTN, sob alegação de que os imóveis não eram servidos por dois dos melhoramentos públi-cos exigidos. O “documento 02” juntado pela interessada na inicial e que serviu de suporte para embasar a afi rmativa de violação àquele dispositivo legal não está assina-do pela autoridade administrativa que detém a competência para a constituição do crédito tributário e sim por servidor da SEPLAN, responsável pelo cadastramento do imóvel na planta física do Município. A tributação do IPTU sobre o referido imóvel está embasada nas disposições da Lei nº 11.111/01; do § 2º do art. 32; do art. 142, art.

145, I, e 173, I, todos do CTN. Trata-se de hipótese de incidência do IPTU confi gura-da em face da aprovação do loteamento e seu registro no Registro de Imóveis compe-tente no decorrer do exercício de 2012. É majoritário na jurisprudência dos tribunais o entendimento de que, em se tratando de loteamento aprovado, ainda que não implan-tado, é desnecessária a presença dos requisitos mínimos de infraestrutura urbana para fi ns de tributação do IPTU sobre as unidades autônomas (STJ- REsp433907/DF - rel. Min. José Delgado - j. 27/08/2002 - DJ23/09/2002 // TJSP - Apelação 0008064-37.2012.8.26.0597 - Sertãozinho - 18ª Câmara de Direito Público - rel. Roberto Mar-tins de Souza - j. 23/10/2014); d) também não se sustenta a alegação de violação ao art. 146 do CTN, por mudança do critério jurídico que vigorou até o exercício de 2013 ao passar a exigir o tributo a partir da aprovação ofi cial e do registro do loteamento. A inteligência do art. 146 impede a mudança de critério jurídico quanto a fato gerador ocorrido antes da mudança de procedimento, desde que esteja relacionado ao mesmo lançamento e ao mesmo sujeito passivo. Em outras palavras, para a incidência da norma, é imprescindível que haja lançamento tributário anterior e a posterior alteração do critério jurídico até então aplicado ao mesmo, mantendo-se o mesmo sujeito passi-vo. No presente caso, não há que se falar em mudança de critério jurídico em relação ao sujeito passivo da obrigação tributária ora em litígio, simplesmente porque não houve a constituição de crédito tributário anterior ao exercício de 2013 para o mesmo. O crédito relativo ao IPTU sobre os lotes do loteamento Entreverdes foi originalmen-te constituído no exercício de 2013 em obediência às disposições do art. 32, § 2º do CTN e da Lei nº 11.111/01, especialmente o § 2º do art. 2º, por se tratar de loteamento aprovado e registrado no CRI em 2012. Não há mudança de critério jurídico e sim o cumprimento do que dispõe a legislação tributária. O que ocorreu foi a constituição do primeiro lançamento do IPTU para o referido imóvel, pois, até então, não havia tribu-tação pelo ITPU nem mesmo para a gleba, até porque os lotes individualmente consi-derados sequer existiam, pois somente passaram a ter existência jurídica com a apro-vação e o registro do loteamento. Até então, não havia sujeito passivo do IPTU, na medida em que não havia lançamento algum. Por outro lado, o “documento 04” junta-do à inicial não comprova mudança de critério jurídico em relação ao sujeito passivo que fi gura como requerente neste protocolado relativos a fatos geradores anteriormen-te constituídos para o mesmo e para o imóvel em análise; e) a alegação de que o valor venal é inadequado porque baseado em imóveis prontos, sem os devidos descontos de infraestrutura ainda não implementados, da mesma forma não se sustenta, tendo em vista que, conforme art. 20, § 1º, da Lei nº 11.111/01, o valor venal atribuído ao imóvel considerou a situação jurídica dos imóveis na data da ocorrência do fato gerador do imposto, uma vez que o loteamento foi registrado no Ofício de Imóveis competente em 2012, momento em que formalmente os lotes surgem como unidades autônomas, passíveis de comercialização individualmente, sendo certo que o imposto foi tributado a partir do exercício seguinte àquele em que se deu a alteração da área de gleba para loteamento. O valor do m² de terreno atribuído aos lotes obedeceu as disposições do art. 12 da Lei nº 11.111/01 que, dentre outros itens, elenca os preços correntes das transações e das ofertas à venda no mercado imobiliário como determinantes para a apuração do valor unitário do metro quadrado do terreno. O valor de 202,3697 UFIC/m² atribuído aos lotes do Loteamento Entreverdes foi apurado na data de elaboração do laudo técnico e considerou o valor dos lotes urbanizados, que é o valor de mercado com que os lotes estavam sendo comercializados à época e permanecerá o mesmo até que haja a revisão da Planta Genérica de Valores do Município. Deixo de me manifestar em relação às questões que envolvam matéria de constitu-cionalidade das leis, em face das disposições do art. 88 da Lei nº 13.104/07, que veda a apreciação de matéria constitucional em instância administrativa. Deixo de recorrer à Junta de Recursos Tributários, tendo em vista que a presente decisão não se enquadra na obrigatoriedade do recurso ofi cial estabelecido pelo artigo 74 da Lei 13.104/07, alterado pela Lei nº 13.636/09.

Protocolo: 2015/03/14797 Interessado: Toscana Desenvolvimento Urbano SA Cartográfico: 4152.13.49.3142.00000 Assunto: Impugnação dos lançamentos do IPTU dos exercícios de 2013 e 2014 Com base nos elementos e documentos constantes dos autos e atendendo as disposi-ções do art. 68, combinado com os arts. 4º e 33, e dos arts. 69, 70 e 82 da Lei nº 13.104/07 indefir o o pedido de cancelamento dos lançamentos do IPTU dos exer-cícios de 2013 e 2014 ora impugnados, relativamente ao imóvel cadastrado pelo car-tográfi co nº 4152.13.49.3142.00000, por estarem corretamente constituídos em face das disposições da Lei nº 11.111/01 e 5.172/66- CTN, senão vejamos: a) não assiste razão às alegações de violação ao art. 16, §§ 2º e 4º da Lei nº 11.111/01 e ao art. 97, incisos I e II, § 1º do CTN por ausência de lei que instituiu a base de cálculo. A base de cálculo do IPTU é o valor venal do imóvel, composto pelo valor venal do terreno e da construção, disciplinados através dos arts. 10 e 11 da Lei nº 11.111/01. O art. 16 da mesma lei determina a forma de apuração do valor venal do terreno, o qual resulta do produto da área, pelo valor do m² e pelos fatores de correção. Para fi ns de determina-ção do valor do m² de terreno, que é o cerne deste item da contestação, a Lei Municipal prevê duas formas diferentes de apuração, primeiramente através da aprovação da Planta de Valores Genéricos, para os imóveis existentes à época de sua aprovação (caput do art. 16) e, num segundo momento, mediante laudo de avaliação para os imóveis originados após a publicação da Planta de Valores do Município, oriundos de levantamento planialtimétrico, loteamentos ou demais formas de parcelamento do solo (§ 4º do art. 16), valor este que será o adotado para fi ns de lançamento do IPTU até sua inclusão na PGV, segundo disposições do § 5º do mesmo artigo. Atendidos, portanto, o art. 97, I, II e IV, do CTN, pois a instituição do tributo e sua base de cálcu-lo estão defi nidos na lei ordinária municipal nº 11.111/01 e não há que se falar em afronta aos §§ 2º e 4º do art. 16 daquela lei porque não se trata de imóvel existente à época da aprovação da PGV e sim de imóvel novo, originado com o parcelamento do solo e a aprovação do loteamento em 2012, portanto, enquadrado nas disposições dos §§ 4º e 5º do art. 16, conforme disposições do art. 89 da Lei nº 13.104/07; b) não as-siste razão à alegação de inexistência da regra matriz de incidência para os exercícios cobrados pela impossibilidade de determinação do aspecto quantitativo da norma, o qual somente se efetivou em fevereiro de 2015, com a atribuição do código cartográ-fi co do imóvel, momento em que foi possível atribuir uma base de cálculo para o mesmo. Tal afi rmação não encontra respaldo na legislação vigente, pois a partir do momento em que o loteamento é registrado no Registro de Imóveis, os lotes individu-alizados passam a integrar a disponibilidade econômica do proprietário, que dele pode dispor de todas as formas garantidas pelo Direito de Propriedade, conforme disposi-ções do art. 37 da Lei Federal nº 6.766/79, que dispõe sobre o parcelamento do solo. No presente caso, o loteamento foi registrado em 2012, portanto, passível de lança-mento individualizado a partir do exercício seguinte, sendo que a Fazenda Pública dispõe de cinco anos para a constituição do crédito tributário, de acordo com o art. 142, art. 149, I e art. 173, I, do CTN. Quanto à base de cálculo do imposto, em 03/02/11 a Coordenadoria de Avaliação Imobiliária apurou o valor do m² de terreno para os lo-

Page 20: Dom 26 10 15 - Campinas · nº. 2014/18/327; Leia-se: Dispensado da contrapartida. COMPARECER O(A) INTERESSADO(A) AO 7º ANDAR, SALA 01, DO PAÇO MUNICIPAL. Campinas, 14 de outubro

20 Campinas, segunda-feira, 26 de outubro de 2015Diário Ofi cial do Município de Campinas

tes do referido loteamento, consubstanciado em laudo técnico de avaliação do valor de mercado, em conformidade com as disposições do § 4º do art. 16 da Lei Municipal nº 11.111/01, estando, pois, satisfeitos todos os aspectos jurídicos que constituem a regra matriz da incidência tributária; c) não há que se falar em violação ao art. 32 do CTN, sob alegação de que os imóveis não eram servidos por dois dos melhoramentos públi-cos exigidos. O “documento 02” juntado pela interessada na inicial e que serviu de suporte para embasar a afi rmativa de violação àquele dispositivo legal não está assina-do pela autoridade administrativa que detém a competência para a constituição do crédito tributário e sim por servidor da SEPLAN, responsável pelo cadastramento do imóvel na planta física do Município. A tributação do IPTU sobre o referido imóvel está embasada nas disposições da Lei nº 11.111/01; do § 2º do art. 32; do art. 142, art. 145, I, e 173, I, todos do CTN. Trata-se de hipótese de incidência do IPTU confi gura-da em face da aprovação do loteamento e seu registro no Registro de Imóveis compe-tente no decorrer do exercício de 2012. É majoritário na jurisprudência dos tribunais o entendimento de que, em se tratando de loteamento aprovado, ainda que não implan-tado, é desnecessária a presença dos requisitos mínimos de infraestrutura urbana para fi ns de tributação do IPTU sobre as unidades autônomas (STJ- REsp433907/DF - rel. Min. José Delgado - j. 27/08/2002 - DJ23/09/2002 // TJSP - Apelação 0008064-37.2012.8.26.0597 - Sertãozinho - 18ª Câmara de Direito Público - rel. Roberto Mar-tins de Souza - j. 23/10/2014); d) também não se sustenta a alegação de violação ao art. 146 do CTN, por mudança do critério jurídico que vigorou até o exercício de 2013 ao passar a exigir o tributo a partir da aprovação ofi cial e do registro do loteamento. A inteligência do art. 146 impede a mudança de critério jurídico quanto a fato gerador ocorrido antes da mudança de procedimento, desde que esteja relacionado ao mesmo lançamento e ao mesmo sujeito passivo. Em outras palavras, para a incidência da norma, é imprescindível que haja lançamento tributário anterior e a posterior alteração do critério jurídico até então aplicado ao mesmo, mantendo-se o mesmo sujeito passi-vo. No presente caso, não há que se falar em mudança de critério jurídico em relação ao sujeito passivo da obrigação tributária ora em litígio, simplesmente porque não houve a constituição de crédito tributário anterior ao exercício de 2013 para o mesmo. O crédito relativo ao IPTU sobre os lotes do loteamento Entreverdes foi originalmen-te constituído no exercício de 2013 em obediência às disposições do art. 32, § 2º do CTN e da Lei nº 11.111/01, especialmente o § 2º do art. 2º, por se tratar de loteamento aprovado e registrado no CRI em 2012. Não há mudança de critério jurídico e sim o cumprimento do que dispõe a legislação tributária. O que ocorreu foi a constituição do primeiro lançamento do IPTU para o referido imóvel, pois, até então, não havia tribu-tação pelo ITPU nem mesmo para a gleba, até porque os lotes individualmente consi-derados sequer existiam, pois somente passaram a ter existência jurídica com a apro-vação e o registro do loteamento. Até então, não havia sujeito passivo do IPTU, na medida em que não havia lançamento algum. Por outro lado, o “documento 04” junta-do à inicial não comprova mudança de critério jurídico em relação ao sujeito passivo que fi gura como requerente neste protocolado relativos a fatos geradores anteriormen-te constituídos para o mesmo e para o imóvel em análise; e) a alegação de que o valor venal é inadequado porque baseado em imóveis prontos, sem os devidos descontos de infraestrutura ainda não implementados, da mesma forma não se sustenta, tendo em vista que, conforme art. 20, § 1º, da Lei nº 11.111/01, o valor venal atribuído ao imóvel considerou a situação jurídica dos imóveis na data da ocorrência do fato gerador do imposto, uma vez que o loteamento foi registrado no Ofício de Imóveis competente em 2012, momento em que formalmente os lotes surgem como unidades autônomas, passíveis de comercialização individualmente, sendo certo que o imposto foi tributado a partir do exercício seguinte àquele em que se deu a alteração da área de gleba para loteamento. O valor do m² de terreno atribuído aos lotes obedeceu as disposições do art. 12 da Lei nº 11.111/01 que, dentre outros itens, elenca os preços correntes das transações e das ofertas à venda no mercado imobiliário como determinantes para a apuração do valor unitário do metro quadrado do terreno. O valor de 202,3697 UFIC/m² atribuído aos lotes do Loteamento Entreverdes foi apurado na data de elaboração do laudo técnico e considerou o valor dos lotes urbanizados, que é o valor de mercado com que os lotes estavam sendo comercializados à época e permanecerá o mesmo até que haja a revisão da Planta Genérica de Valores do Município. Deixo de me manifestar em relação às questões que envolvam matéria de constitu-cionalidade das leis, em face das disposições do art. 88 da Lei nº 13.104/07, que veda a apreciação de matéria constitucional em instância administrativa. Deixo de recorrer à Junta de Recursos Tributários, tendo em vista que a presente decisão não se enquadra na obrigatoriedade do recurso ofi cial estabelecido pelo artigo 74 da Lei 13.104/07, alterado pela Lei nº 13.636/09.

Protocolo: 2015/03/14798 Interessado: Toscana Desenvolvimento Urbano SA Cartográfico: 4151.34.50.0020.00000 Assunto: Impugnação dos lançamentos do IPTU dos exercícios de 2013 e 2014 Com base nos elementos e documentos constantes dos autos e atendendo as disposi-ções do art. 68, combinado com os arts. 4º e 33, e dos arts. 69, 70 e 82 da Lei nº 13.104/07 indefir o o pedido de cancelamento dos lançamentos do IPTU dos exer-cícios de 2013 e 2014 ora impugnados, relativamente ao imóvel cadastrado pelo car-tográfi co nº 4151.34.50.0020.00000, por estarem corretamente constituídos em face das disposições da Lei nº 11.111/01 e 5.172/66- CTN, senão vejamos: a) não assiste razão às alegações de violação ao art. 16, §§ 2º e 4º da Lei nº 11.111/01 e ao art. 97, incisos I e II, § 1º do CTN por ausência de lei que instituiu a base de cálculo. A base de cálculo do IPTU é o valor venal do imóvel, composto pelo valor venal do terreno e da construção, disciplinados através dos arts. 10 e 11 da Lei nº 11.111/01. O art. 16 da mesma lei determina a forma de apuração do valor venal do terreno, o qual resulta do produto da área, pelo valor do m² e pelos fatores de correção. Para fi ns de determina-ção do valor do m² de terreno, que é o cerne deste item da contestação, a Lei Municipal prevê duas formas diferentes de apuração, primeiramente através da aprovação da Planta de Valores Genéricos, para os imóveis existentes à época de sua aprovação (caput do art. 16) e, num segundo momento, mediante laudo de avaliação para os imóveis originados após a publicação da Planta de Valores do Município, oriundos de levantamento planialtimétrico, loteamentos ou demais formas de parcelamento do solo (§ 4º do art. 16), valor este que será o adotado para fi ns de lançamento do IPTU até sua inclusão na PGV, segundo disposições do § 5º do mesmo artigo. Atendidos, portanto, o art. 97, I, II e IV, do CTN, pois a instituição do tributo e sua base de cálcu-lo estão defi nidos na lei ordinária municipal nº 11.111/01 e não há que se falar em afronta aos §§ 2º e 4º do art. 16 daquela lei porque não se trata de imóvel existente à época da aprovação da PGV e sim de imóvel novo, originado com o parcelamento do solo e a aprovação do loteamento em 2012, portanto, enquadrado nas disposições dos §§ 4º e 5º do art. 16, conforme disposições do art. 89 da Lei nº 13.104/07; b) não as-siste razão à alegação de inexistência da regra matriz de incidência para os exercícios cobrados pela impossibilidade de determinação do aspecto quantitativo da norma, o qual somente se efetivou em fevereiro de 2015, com a atribuição do código cartográ-

fi co do imóvel, momento em que foi possível atribuir uma base de cálculo para o mesmo. Tal afi rmação não encontra respaldo na legislação vigente, pois a partir do momento em que o loteamento é registrado no Registro de Imóveis, os lotes individu-alizados passam a integrar a disponibilidade econômica do proprietário, que dele pode dispor de todas as formas garantidas pelo Direito de Propriedade, conforme disposi-ções do art. 37 da Lei Federal nº 6.766/79, que dispõe sobre o parcelamento do solo. No presente caso, o loteamento foi registrado em 2012, portanto, passível de lança-mento individualizado a partir do exercício seguinte, sendo que a Fazenda Pública dispõe de cinco anos para a constituição do crédito tributário, de acordo com o art. 142, art. 149, I e art. 173, I, do CTN. Quanto à base de cálculo do imposto, em 03/02/11 a Coordenadoria de Avaliação Imobiliária apurou o valor do m² de terreno para os lo-tes do referido loteamento, consubstanciado em laudo técnico de avaliação do valor de mercado, em conformidade com as disposições do § 4º do art. 16 da Lei Municipal nº 11.111/01, estando, pois, satisfeitos todos os aspectos jurídicos que constituem a regra matriz da incidência tributária; c) não há que se falar em violação ao art. 32 do CTN, sob alegação de que os imóveis não eram servidos por dois dos melhoramentos públi-cos exigidos. O “documento 02” juntado pela interessada na inicial e que serviu de suporte para embasar a afi rmativa de violação àquele dispositivo legal não está assina-do pela autoridade administrativa que detém a competência para a constituição do crédito tributário e sim por servidor da SEPLAN, responsável pelo cadastramento do imóvel na planta física do Município. A tributação do IPTU sobre o referido imóvel está embasada nas disposições da Lei nº 11.111/01; do § 2º do art. 32; do art. 142, art. 145, I, e 173, I, todos do CTN. Trata-se de hipótese de incidência do IPTU confi gura-da em face da aprovação do loteamento e seu registro no Registro de Imóveis compe-tente no decorrer do exercício de 2012. É majoritário na jurisprudência dos tribunais o entendimento de que, em se tratando de loteamento aprovado, ainda que não implan-tado, é desnecessária a presença dos requisitos mínimos de infraestrutura urbana para fi ns de tributação do IPTU sobre as unidades autônomas (STJ- REsp433907/DF - rel. Min. José Delgado - j. 27/08/2002 - DJ23/09/2002 // TJSP - Apelação 0008064-37.2012.8.26.0597 - Sertãozinho - 18ª Câmara de Direito Público - rel. Roberto Mar-tins de Souza - j. 23/10/2014); d) também não se sustenta a alegação de violação ao art. 146 do CTN, por mudança do critério jurídico que vigorou até o exercício de 2013 ao passar a exigir o tributo a partir da aprovação ofi cial e do registro do loteamento. A inteligência do art. 146 impede a mudança de critério jurídico quanto a fato gerador ocorrido antes da mudança de procedimento, desde que esteja relacionado ao mesmo lançamento e ao mesmo sujeito passivo. Em outras palavras, para a incidência da norma, é imprescindível que haja lançamento tributário anterior e a posterior alteração do critério jurídico até então aplicado ao mesmo, mantendo-se o mesmo sujeito passi-vo. No presente caso, não há que se falar em mudança de critério jurídico em relação ao sujeito passivo da obrigação tributária ora em litígio, simplesmente porque não houve a constituição de crédito tributário anterior ao exercício de 2013 para o mesmo. O crédito relativo ao IPTU sobre os lotes do loteamento Entreverdes foi originalmen-te constituído no exercício de 2013 em obediência às disposições do art. 32, § 2º do CTN e da Lei nº 11.111/01, especialmente o § 2º do art. 2º, por se tratar de loteamento aprovado e registrado no CRI em 2012. Não há mudança de critério jurídico e sim o cumprimento do que dispõe a legislação tributária. O que ocorreu foi a constituição do primeiro lançamento do IPTU para o referido imóvel, pois, até então, não havia tribu-tação pelo ITPU nem mesmo para a gleba, até porque os lotes individualmente consi-derados sequer existiam, pois somente passaram a ter existência jurídica com a apro-vação e o registro do loteamento. Até então, não havia sujeito passivo do IPTU, na medida em que não havia lançamento algum. Por outro lado, o “documento 04” junta-do à inicial não comprova mudança de critério jurídico em relação ao sujeito passivo que fi gura como requerente neste protocolado relativos a fatos geradores anteriormen-te constituídos para o mesmo e para o imóvel em análise; e) a alegação de que o valor venal é inadequado porque baseado em imóveis prontos, sem os devidos descontos de infraestrutura ainda não implementados, da mesma forma não se sustenta, tendo em vista que, conforme art. 20, § 1º, da Lei nº 11.111/01, o valor venal atribuído ao imóvel considerou a situação jurídica dos imóveis na data da ocorrência do fato gerador do imposto, uma vez que o loteamento foi registrado no Ofício de Imóveis competente em 2012, momento em que formalmente os lotes surgem como unidades autônomas, passíveis de comercialização individualmente, sendo certo que o imposto foi tributado a partir do exercício seguinte àquele em que se deu a alteração da área de gleba para loteamento. O valor do m² de terreno atribuído aos lotes obedeceu as disposições do art. 12 da Lei nº 11.111/01 que, dentre outros itens, elenca os preços correntes das transações e das ofertas à venda no mercado imobiliário como determinantes para a apuração do valor unitário do metro quadrado do terreno. O valor de 202,3697 UFIC/m² atribuído aos lotes do Loteamento Entreverdes foi apurado na data de elaboração do laudo técnico e considerou o valor dos lotes urbanizados, que é o valor de mercado com que os lotes estavam sendo comercializados à época e permanecerá o mesmo até que haja a revisão da Planta Genérica de Valores do Município. Deixo de me manifestar em relação às questões que envolvam matéria de constitu-cionalidade das leis, em face das disposições do art. 88 da Lei nº 13.104/07, que veda a apreciação de matéria constitucional em instância administrativa. Deixo de recorrer à Junta de Recursos Tributários, tendo em vista que a presente decisão não se enquadra na obrigatoriedade do recurso ofi cial estabelecido pelo artigo 74 da Lei 13.104/07, alterado pela Lei nº 13.636/09.

Protocolo: 2015/03/14802 Interessado: Toscana Desenvolvimento Urbano SA Cartográfico: 4151.34.50.0001.00000 Assunto: Impugnação dos lançamentos do IPTU dos exercícios de 2013 e 2014 Com base nos elementos e documentos constantes dos autos e atendendo as disposi-ções do art. 68, combinado com os arts. 4º e 33, e dos arts. 69, 70 e 82 da Lei nº 13.104/07 indefir o o pedido de cancelamento dos lançamentos do IPTU dos exer-cícios de 2013 e 2014 ora impugnados, relativamente ao imóvel cadastrado pelo car-tográfi co nº 4151.34.50.0001.00000, por estarem corretamente constituídos em face das disposições da Lei nº 11.111/01 e 5.172/66- CTN, senão vejamos: a) não assiste razão às alegações de violação ao art. 16, §§ 2º e 4º da Lei nº 11.111/01 e ao art. 97, incisos I e II, § 1º do CTN por ausência de lei que instituiu a base de cálculo. A base de cálculo do IPTU é o valor venal do imóvel, composto pelo valor venal do terreno e da construção, disciplinados através dos arts. 10 e 11 da Lei nº 11.111/01. O art. 16 da mesma lei determina a forma de apuração do valor venal do terreno, o qual resulta do produto da área, pelo valor do m² e pelos fatores de correção. Para fi ns de determina-ção do valor do m² de terreno, que é o cerne deste item da contestação, a Lei Municipal prevê duas formas diferentes de apuração, primeiramente através da aprovação da Planta de Valores Genéricos, para os imóveis existentes à época de sua aprovação (caput do art. 16) e, num segundo momento, mediante laudo de avaliação para os imóveis originados após a publicação da Planta de Valores do Município, oriundos de levantamento planialtimétrico, loteamentos ou demais formas de parcelamento do

Page 21: Dom 26 10 15 - Campinas · nº. 2014/18/327; Leia-se: Dispensado da contrapartida. COMPARECER O(A) INTERESSADO(A) AO 7º ANDAR, SALA 01, DO PAÇO MUNICIPAL. Campinas, 14 de outubro

21Campinas, segunda-feira, 26 de outubro de 2015 Diário Ofi cial do Município de Campinas

solo (§ 4º do art. 16), valor este que será o adotado para fi ns de lançamento do IPTU até sua inclusão na PGV, segundo disposições do § 5º do mesmo artigo. Atendidos, portanto, o art. 97, I, II e IV, do CTN, pois a instituição do tributo e sua base de cálcu-lo estão defi nidos na lei ordinária municipal nº 11.111/01 e não há que se falar em afronta aos §§ 2º e 4º do art. 16 daquela lei porque não se trata de imóvel existente à época da aprovação da PGV e sim de imóvel novo, originado com o parcelamento do solo e a aprovação do loteamento em 2012, portanto, enquadrado nas disposições dos §§ 4º e 5º do art. 16, conforme disposições do art. 89 da Lei nº 13.104/07; b) não as-siste razão à alegação de inexistência da regra matriz de incidência para os exercícios cobrados pela impossibilidade de determinação do aspecto quantitativo da norma, o qual somente se efetivou em fevereiro de 2015, com a atribuição do código cartográ-fi co do imóvel, momento em que foi possível atribuir uma base de cálculo para o mesmo. Tal afi rmação não encontra respaldo na legislação vigente, pois a partir do momento em que o loteamento é registrado no Registro de Imóveis, os lotes individu-alizados passam a integrar a disponibilidade econômica do proprietário, que dele pode dispor de todas as formas garantidas pelo Direito de Propriedade, conforme disposi-ções do art. 37 da Lei Federal nº 6.766/79, que dispõe sobre o parcelamento do solo. No presente caso, o loteamento foi registrado em 2012, portanto, passível de lança-mento individualizado a partir do exercício seguinte, sendo que a Fazenda Pública dispõe de cinco anos para a constituição do crédito tributário, de acordo com o art. 142, art. 149, I e art. 173, I, do CTN. Quanto à base de cálculo do imposto, em 03/02/11 a Coordenadoria de Avaliação Imobiliária apurou o valor do m² de terreno para os lo-tes do referido loteamento, consubstanciado em laudo técnico de avaliação do valor de mercado, em conformidade com as disposições do § 4º do art. 16 da Lei Municipal nº 11.111/01, estando, pois, satisfeitos todos os aspectos jurídicos que constituem a regra matriz da incidência tributária; c) não há que se falar em violação ao art. 32 do CTN, sob alegação de que os imóveis não eram servidos por dois dos melhoramentos públi-cos exigidos. O “documento 02” juntado pela interessada na inicial e que serviu de suporte para embasar a afi rmativa de violação àquele dispositivo legal não está assina-do pela autoridade administrativa que detém a competência para a constituição do crédito tributário e sim por servidor da SEPLAN, responsável pelo cadastramento do imóvel na planta física do Município. A tributação do IPTU sobre o referido imóvel está embasada nas disposições da Lei nº 11.111/01; do § 2º do art. 32; do art. 142, art. 145, I, e 173, I, todos do CTN. Trata-se de hipótese de incidência do IPTU confi gura-da em face da aprovação do loteamento e seu registro no Registro de Imóveis compe-tente no decorrer do exercício de 2012. É majoritário na jurisprudência dos tribunais o entendimento de que, em se tratando de loteamento aprovado, ainda que não implan-tado, é desnecessária a presença dos requisitos mínimos de infraestrutura urbana para fi ns de tributação do IPTU sobre as unidades autônomas (STJ- REsp433907/DF - rel. Min. José Delgado - j. 27/08/2002 - DJ23/09/2002 // TJSP - Apelação 0008064-37.2012.8.26.0597 - Sertãozinho - 18ª Câmara de Direito Público - rel. Roberto Mar-tins de Souza - j. 23/10/2014); d) também não se sustenta a alegação de violação ao art. 146 do CTN, por mudança do critério jurídico que vigorou até o exercício de 2013 ao passar a exigir o tributo a partir da aprovação ofi cial e do registro do loteamento. A inteligência do art. 146 impede a mudança de critério jurídico quanto a fato gerador ocorrido antes da mudança de procedimento, desde que esteja relacionado ao mesmo lançamento e ao mesmo sujeito passivo. Em outras palavras, para a incidência da norma, é imprescindível que haja lançamento tributário anterior e a posterior alteração do critério jurídico até então aplicado ao mesmo, mantendo-se o mesmo sujeito passi-vo. No presente caso, não há que se falar em mudança de critério jurídico em relação ao sujeito passivo da obrigação tributária ora em litígio, simplesmente porque não houve a constituição de crédito tributário anterior ao exercício de 2013 para o mesmo. O crédito relativo ao IPTU sobre os lotes do loteamento Entreverdes foi originalmen-te constituído no exercício de 2013 em obediência às disposições do art. 32, § 2º do CTN e da Lei nº 11.111/01, especialmente o § 2º do art. 2º, por se tratar de loteamento aprovado e registrado no CRI em 2012. Não há mudança de critério jurídico e sim o cumprimento do que dispõe a legislação tributária. O que ocorreu foi a constituição do primeiro lançamento do IPTU para o referido imóvel, pois, até então, não havia tribu-tação pelo ITPU nem mesmo para a gleba, até porque os lotes individualmente consi-derados sequer existiam, pois somente passaram a ter existência jurídica com a apro-vação e o registro do loteamento. Até então, não havia sujeito passivo do IPTU, na medida em que não havia lançamento algum. Por outro lado, o “documento 04” junta-do à inicial não comprova mudança de critério jurídico em relação ao sujeito passivo que fi gura como requerente neste protocolado relativos a fatos geradores anteriormen-te constituídos para o mesmo e para o imóvel em análise; e) a alegação de que o valor venal é inadequado porque baseado em imóveis prontos, sem os devidos descontos de infraestrutura ainda não implementados, da mesma forma não se sustenta, tendo em vista que, conforme art. 20, § 1º, da Lei nº 11.111/01, o valor venal atribuído ao imóvel considerou a situação jurídica dos imóveis na data da ocorrência do fato gerador do imposto, uma vez que o loteamento foi registrado no Ofício de Imóveis competente em 2012, momento em que formalmente os lotes surgem como unidades autônomas, passíveis de comercialização individualmente, sendo certo que o imposto foi tributado a partir do exercício seguinte àquele em que se deu a alteração da área de gleba para loteamento. O valor do m² de terreno atribuído aos lotes obedeceu as disposições do art. 12 da Lei nº 11.111/01 que, dentre outros itens, elenca os preços correntes das transações e das ofertas à venda no mercado imobiliário como determinantes para a apuração do valor unitário do metro quadrado do terreno. O valor de 202,3697 UFIC/m² atribuído aos lotes do Loteamento Entreverdes foi apurado na data de elaboração do laudo técnico e considerou o valor dos lotes urbanizados, que é o valor de mercado com que os lotes estavam sendo comercializados à época e permanecerá o mesmo até que haja a revisão da Planta Genérica de Valores do Município. Deixo de me manifestar em relação às questões que envolvam matéria de constitu-cionalidade das leis, em face das disposições do art. 88 da Lei nº 13.104/07, que veda a apreciação de matéria constitucional em instância administrativa. Deixo de recorrer à Junta de Recursos Tributários, tendo em vista que a presente decisão não se enquadra na obrigatoriedade do recurso ofi cial estabelecido pelo artigo 74 da Lei 13.104/07, alterado pela Lei nº 13.636/09.

Protocolo: 2015/03/14810 Interessado: Toscana Desenvolvimento Urbano SA Cartográfico: 4151.34.50.0366.00000 Assunto: Impugnação dos lançamentos do IPTU dos exercícios de 2013 e 2014 Com base nos elementos e documentos constantes dos autos e atendendo as disposi-ções do art. 68, combinado com os arts. 4º e 33, e dos arts. 69, 70 e 82 da Lei nº 13.104/07 indefir o o pedido de cancelamento dos lançamentos do IPTU dos exer-cícios de 2013 e 2014 ora impugnados, relativamente ao imóvel cadastrado pelo car-tográfi co nº 4151.34.50.0366.00000, por estarem corretamente constituídos em face das disposições da Lei nº 11.111/01 e 5.172/66- CTN, senão vejamos: a) não assiste razão às alegações de violação ao art. 16, §§ 2º e 4º da Lei nº 11.111/01 e ao art. 97,

incisos I e II, § 1º do CTN por ausência de lei que instituiu a base de cálculo. A base de cálculo do IPTU é o valor venal do imóvel, composto pelo valor venal do terreno e da construção, disciplinados através dos arts. 10 e 11 da Lei nº 11.111/01. O art. 16 da mesma lei determina a forma de apuração do valor venal do terreno, o qual resulta do produto da área, pelo valor do m² e pelos fatores de correção. Para fi ns de determina-ção do valor do m² de terreno, que é o cerne deste item da contestação, a Lei Municipal prevê duas formas diferentes de apuração, primeiramente através da aprovação da Planta de Valores Genéricos, para os imóveis existentes à época de sua aprovação (caput do art. 16) e, num segundo momento, mediante laudo de avaliação para os imóveis originados após a publicação da Planta de Valores do Município, oriundos de levantamento planialtimétrico, loteamentos ou demais formas de parcelamento do solo (§ 4º do art. 16), valor este que será o adotado para fi ns de lançamento do IPTU até sua inclusão na PGV, segundo disposições do § 5º do mesmo artigo. Atendidos, portanto, o art. 97, I, II e IV, do CTN, pois a instituição do tributo e sua base de cálcu-lo estão defi nidos na lei ordinária municipal nº 11.111/01 e não há que se falar em afronta aos §§ 2º e 4º do art. 16 daquela lei porque não se trata de imóvel existente à época da aprovação da PGV e sim de imóvel novo, originado com o parcelamento do solo e a aprovação do loteamento em 2012, portanto, enquadrado nas disposições dos §§ 4º e 5º do art. 16, conforme disposições do art. 89 da Lei nº 13.104/07; b) não as-siste razão à alegação de inexistência da regra matriz de incidência para os exercícios cobrados pela impossibilidade de determinação do aspecto quantitativo da norma, o qual somente se efetivou em fevereiro de 2015, com a atribuição do código cartográ-fi co do imóvel, momento em que foi possível atribuir uma base de cálculo para o mesmo. Tal afi rmação não encontra respaldo na legislação vigente, pois a partir do momento em que o loteamento é registrado no Registro de Imóveis, os lotes individu-alizados passam a integrar a disponibilidade econômica do proprietário, que dele pode dispor de todas as formas garantidas pelo Direito de Propriedade, conforme disposi-ções do art. 37 da Lei Federal nº 6.766/79, que dispõe sobre o parcelamento do solo. No presente caso, o loteamento foi registrado em 2012, portanto, passível de lança-mento individualizado a partir do exercício seguinte, sendo que a Fazenda Pública dispõe de cinco anos para a constituição do crédito tributário, de acordo com o art. 142, art. 149, I e art. 173, I, do CTN. Quanto à base de cálculo do imposto, em 03/02/11 a Coordenadoria de Avaliação Imobiliária apurou o valor do m² de terreno para os lo-tes do referido loteamento, consubstanciado em laudo técnico de avaliação do valor de mercado, em conformidade com as disposições do § 4º do art. 16 da Lei Municipal nº 11.111/01, estando, pois, satisfeitos todos os aspectos jurídicos que constituem a regra matriz da incidência tributária; c) não há que se falar em violação ao art. 32 do CTN, sob alegação de que os imóveis não eram servidos por dois dos melhoramentos públi-cos exigidos. O “documento 02” juntado pela interessada na inicial e que serviu de suporte para embasar a afi rmativa de violação àquele dispositivo legal não está assina-do pela autoridade administrativa que detém a competência para a constituição do crédito tributário e sim por servidor da SEPLAN, responsável pelo cadastramento do imóvel na planta física do Município. A tributação do IPTU sobre o referido imóvel está embasada nas disposições da Lei nº 11.111/01; do § 2º do art. 32; do art. 142, art. 145, I, e 173, I, todos do CTN. Trata-se de hipótese de incidência do IPTU confi gura-da em face da aprovação do loteamento e seu registro no Registro de Imóveis compe-tente no decorrer do exercício de 2012. É majoritário na jurisprudência dos tribunais o entendimento de que, em se tratando de loteamento aprovado, ainda que não implan-tado, é desnecessária a presença dos requisitos mínimos de infraestrutura urbana para fi ns de tributação do IPTU sobre as unidades autônomas (STJ- REsp433907/DF - rel. Min. José Delgado - j. 27/08/2002 - DJ23/09/2002 // TJSP - Apelação 0008064-37.2012.8.26.0597 - Sertãozinho - 18ª Câmara de Direito Público - rel. Roberto Mar-tins de Souza - j. 23/10/2014); d) também não se sustenta a alegação de violação ao art. 146 do CTN, por mudança do critério jurídico que vigorou até o exercício de 2013 ao passar a exigir o tributo a partir da aprovação ofi cial e do registro do loteamento. A inteligência do art. 146 impede a mudança de critério jurídico quanto a fato gerador ocorrido antes da mudança de procedimento, desde que esteja relacionado ao mesmo lançamento e ao mesmo sujeito passivo. Em outras palavras, para a incidência da norma, é imprescindível que haja lançamento tributário anterior e a posterior alteração do critério jurídico até então aplicado ao mesmo, mantendo-se o mesmo sujeito passi-vo. No presente caso, não há que se falar em mudança de critério jurídico em relação ao sujeito passivo da obrigação tributária ora em litígio, simplesmente porque não houve a constituição de crédito tributário anterior ao exercício de 2013 para o mesmo. O crédito relativo ao IPTU sobre os lotes do loteamento Entreverdes foi originalmen-te constituído no exercício de 2013 em obediência às disposições do art. 32, § 2º do CTN e da Lei nº 11.111/01, especialmente o § 2º do art. 2º, por se tratar de loteamento aprovado e registrado no CRI em 2012. Não há mudança de critério jurídico e sim o cumprimento do que dispõe a legislação tributária. O que ocorreu foi a constituição do primeiro lançamento do IPTU para o referido imóvel, pois, até então, não havia tribu-tação pelo ITPU nem mesmo para a gleba, até porque os lotes individualmente consi-derados sequer existiam, pois somente passaram a ter existência jurídica com a apro-vação e o registro do loteamento. Até então, não havia sujeito passivo do IPTU, na medida em que não havia lançamento algum. Por outro lado, o “documento 04” junta-do à inicial não comprova mudança de critério jurídico em relação ao sujeito passivo que fi gura como requerente neste protocolado relativos a fatos geradores anteriormen-te constituídos para o mesmo e para o imóvel em análise; e) a alegação de que o valor venal é inadequado porque baseado em imóveis prontos, sem os devidos descontos de infraestrutura ainda não implementados, da mesma forma não se sustenta, tendo em vista que, conforme art. 20, § 1º, da Lei nº 11.111/01, o valor venal atribuído ao imóvel considerou a situação jurídica dos imóveis na data da ocorrência do fato gerador do imposto, uma vez que o loteamento foi registrado no Ofício de Imóveis competente em 2012, momento em que formalmente os lotes surgem como unidades autônomas, passíveis de comercialização individualmente, sendo certo que o imposto foi tributado a partir do exercício seguinte àquele em que se deu a alteração da área de gleba para loteamento. O valor do m² de terreno atribuído aos lotes obedeceu as disposições do art. 12 da Lei nº 11.111/01 que, dentre outros itens, elenca os preços correntes das transações e das ofertas à venda no mercado imobiliário como determinantes para a apuração do valor unitário do metro quadrado do terreno. O valor de 202,3697 UFIC/m² atribuído aos lotes do Loteamento Entreverdes foi apurado na data de elaboração do laudo técnico e considerou o valor dos lotes urbanizados, que é o valor de mercado com que os lotes estavam sendo comercializados à época e permanecerá o mesmo até que haja a revisão da Planta Genérica de Valores do Município. Deixo de me manifestar em relação às questões que envolvam matéria de constitu-cionalidade das leis, em face das disposições do art. 88 da Lei nº 13.104/07, que veda a apreciação de matéria constitucional em instância administrativa. Deixo de recorrer à Junta de Recursos Tributários, tendo em vista que a presente decisão não se enquadra na obrigatoriedade do recurso ofi cial estabelecido pelo artigo 74 da Lei 13.104/07, alterado pela Lei nº 13.636/09.

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22 Campinas, segunda-feira, 26 de outubro de 2015Diário Ofi cial do Município de Campinas

Protocolo: 2015/03/14814 Interessado: Toscana Desenvolvimento Urbano SA Cartográfico: 4151.34.50.0341.00000 Assunto: Impugnação dos lançamentos do IPTU dos exercícios de 2013 e 2014 Com base nos elementos e documentos constantes dos autos e atendendo as disposi-ções do art. 68, combinado com os arts. 4º e 33, e dos arts. 69, 70 e 82 da Lei nº 13.104/07 indefir o o pedido de cancelamento dos lançamentos do IPTU dos exer-cícios de 2013 e 2014 ora impugnados, relativamente ao imóvel cadastrado pelo car-tográfi co nº 4151.34.50.0341.00000, por estarem corretamente constituídos em face das disposições da Lei nº 11.111/01 e 5.172/66- CTN, senão vejamos: a) não assiste razão às alegações de violação ao art. 16, §§ 2º e 4º da Lei nº 11.111/01 e ao art. 97, incisos I e II, § 1º do CTN por ausência de lei que instituiu a base de cálculo. A base de cálculo do IPTU é o valor venal do imóvel, composto pelo valor venal do terreno e da construção, disciplinados através dos arts. 10 e 11 da Lei nº 11.111/01. O art. 16 da mesma lei determina a forma de apuração do valor venal do terreno, o qual resulta do produto da área, pelo valor do m² e pelos fatores de correção. Para fi ns de determina-ção do valor do m² de terreno, que é o cerne deste item da contestação, a Lei Municipal prevê duas formas diferentes de apuração, primeiramente através da aprovação da Planta de Valores Genéricos, para os imóveis existentes à época de sua aprovação (caput do art. 16) e, num segundo momento, mediante laudo de avaliação para os imóveis originados após a publicação da Planta de Valores do Município, oriundos de levantamento planialtimétrico, loteamentos ou demais formas de parcelamento do solo (§ 4º do art. 16), valor este que será o adotado para fi ns de lançamento do IPTU até sua inclusão na PGV, segundo disposições do § 5º do mesmo artigo. Atendidos, portanto, o art. 97, I, II e IV, do CTN, pois a instituição do tributo e sua base de cálcu-lo estão defi nidos na lei ordinária municipal nº 11.111/01 e não há que se falar em afronta aos §§ 2º e 4º do art. 16 daquela lei porque não se trata de imóvel existente à época da aprovação da PGV e sim de imóvel novo, originado com o parcelamento do solo e a aprovação do loteamento em 2012, portanto, enquadrado nas disposições dos §§ 4º e 5º do art. 16, conforme disposições do art. 89 da Lei nº 13.104/07; b) não as-siste razão à alegação de inexistência da regra matriz de incidência para os exercícios cobrados pela impossibilidade de determinação do aspecto quantitativo da norma, o qual somente se efetivou em fevereiro de 2015, com a atribuição do código cartográ-fi co do imóvel, momento em que foi possível atribuir uma base de cálculo para o mesmo. Tal afi rmação não encontra respaldo na legislação vigente, pois a partir do momento em que o loteamento é registrado no Registro de Imóveis, os lotes individu-alizados passam a integrar a disponibilidade econômica do proprietário, que dele pode dispor de todas as formas garantidas pelo Direito de Propriedade, conforme disposi-ções do art. 37 da Lei Federal nº 6.766/79, que dispõe sobre o parcelamento do solo. No presente caso, o loteamento foi registrado em 2012, portanto, passível de lança-mento individualizado a partir do exercício seguinte, sendo que a Fazenda Pública dispõe de cinco anos para a constituição do crédito tributário, de acordo com o art. 142, art. 149, I e art. 173, I, do CTN. Quanto à base de cálculo do imposto, em 03/02/11 a Coordenadoria de Avaliação Imobiliária apurou o valor do m² de terreno para os lo-tes do referido loteamento, consubstanciado em laudo técnico de avaliação do valor de mercado, em conformidade com as disposições do § 4º do art. 16 da Lei Municipal nº 11.111/01, estando, pois, satisfeitos todos os aspectos jurídicos que constituem a regra matriz da incidência tributária; c) não há que se falar em violação ao art. 32 do CTN, sob alegação de que os imóveis não eram servidos por dois dos melhoramentos públi-cos exigidos. O “documento 02” juntado pela interessada na inicial e que serviu de suporte para embasar a afi rmativa de violação àquele dispositivo legal não está assina-do pela autoridade administrativa que detém a competência para a constituição do crédito tributário e sim por servidor da SEPLAN, responsável pelo cadastramento do imóvel na planta física do Município. A tributação do IPTU sobre o referido imóvel está embasada nas disposições da Lei nº 11.111/01; do § 2º do art. 32; do art. 142, art. 145, I, e 173, I, todos do CTN. Trata-se de hipótese de incidência do IPTU confi gura-da em face da aprovação do loteamento e seu registro no Registro de Imóveis compe-tente no decorrer do exercício de 2012. É majoritário na jurisprudência dos tribunais o entendimento de que, em se tratando de loteamento aprovado, ainda que não implan-tado, é desnecessária a presença dos requisitos mínimos de infraestrutura urbana para fi ns de tributação do IPTU sobre as unidades autônomas (STJ- REsp433907/DF - rel. Min. José Delgado - j. 27/08/2002 - DJ23/09/2002 // TJSP - Apelação 0008064-37.2012.8.26.0597 - Sertãozinho - 18ª Câmara de Direito Público - rel. Roberto Mar-tins de Souza - j. 23/10/2014); d) também não se sustenta a alegação de violação ao art. 146 do CTN, por mudança do critério jurídico que vigorou até o exercício de 2013 ao passar a exigir o tributo a partir da aprovação ofi cial e do registro do loteamento. A inteligência do art. 146 impede a mudança de critério jurídico quanto a fato gerador ocorrido antes da mudança de procedimento, desde que esteja relacionado ao mesmo lançamento e ao mesmo sujeito passivo. Em outras palavras, para a incidência da norma, é imprescindível que haja lançamento tributário anterior e a posterior alteração do critério jurídico até então aplicado ao mesmo, mantendo-se o mesmo sujeito passi-vo. No presente caso, não há que se falar em mudança de critério jurídico em relação ao sujeito passivo da obrigação tributária ora em litígio, simplesmente porque não houve a constituição de crédito tributário anterior ao exercício de 2013 para o mesmo. O crédito relativo ao IPTU sobre os lotes do loteamento Entreverdes foi originalmen-te constituído no exercício de 2013 em obediência às disposições do art. 32, § 2º do CTN e da Lei nº 11.111/01, especialmente o § 2º do art. 2º, por se tratar de loteamento aprovado e registrado no CRI em 2012. Não há mudança de critério jurídico e sim o cumprimento do que dispõe a legislação tributária. O que ocorreu foi a constituição do primeiro lançamento do IPTU para o referido imóvel, pois, até então, não havia tribu-tação pelo ITPU nem mesmo para a gleba, até porque os lotes individualmente consi-derados sequer existiam, pois somente passaram a ter existência jurídica com a apro-vação e o registro do loteamento. Até então, não havia sujeito passivo do IPTU, na medida em que não havia lançamento algum. Por outro lado, o “documento 04” junta-do à inicial não comprova mudança de critério jurídico em relação ao sujeito passivo que fi gura como requerente neste protocolado relativos a fatos geradores anteriormen-te constituídos para o mesmo e para o imóvel em análise; e) a alegação de que o valor venal é inadequado porque baseado em imóveis prontos, sem os devidos descontos de infraestrutura ainda não implementados, da mesma forma não se sustenta, tendo em vista que, conforme art. 20, § 1º, da Lei nº 11.111/01, o valor venal atribuído ao imóvel considerou a situação jurídica dos imóveis na data da ocorrência do fato gerador do imposto, uma vez que o loteamento foi registrado no Ofício de Imóveis competente em 2012, momento em que formalmente os lotes surgem como unidades autônomas, passíveis de comercialização individualmente, sendo certo que o imposto foi tributado a partir do exercício seguinte àquele em que se deu a alteração da área de gleba para loteamento. O valor do m² de terreno atribuído aos lotes obedeceu as disposições do art. 12 da Lei nº 11.111/01 que, dentre outros itens, elenca os preços correntes das transações e das ofertas à venda no mercado imobiliário como determinantes para a apuração do valor unitário do metro quadrado do terreno. O valor de 202,3697 UFIC/

m² atribuído aos lotes do Loteamento Entreverdes foi apurado na data de elaboração do laudo técnico e considerou o valor dos lotes urbanizados, que é o valor de mercado com que os lotes estavam sendo comercializados à época e permanecerá o mesmo até que haja a revisão da Planta Genérica de Valores do Município. Deixo de me manifestar em relação às questões que envolvam matéria de constitu-cionalidade das leis, em face das disposições do art. 88 da Lei nº 13.104/07, que veda a apreciação de matéria constitucional em instância administrativa. Deixo de recorrer à Junta de Recursos Tributários, tendo em vista que a presente decisão não se enquadra na obrigatoriedade do recurso ofi cial estabelecido pelo artigo 74 da Lei 13.104/07, alterado pela Lei nº 13.636/09.

Protocolo: 2015/03/14818 Interessado: Toscana Desenvolvimento Urbano SA Cartográfico: 4151.34.50.0321.00000 Assunto: Impugnação dos lançamentos do IPTU dos exercícios de 2013 e 2014 Com base nos elementos e documentos constantes dos autos e atendendo as disposi-ções do art. 68, combinado com os arts. 4º e 33, e dos arts. 69, 70 e 82 da Lei nº 13.104/07 indefir o o pedido de cancelamento dos lançamentos do IPTU dos exer-cícios de 2013 e 2014 ora impugnados, relativamente ao imóvel cadastrado pelo car-tográfi co nº 4151.34.50.0321.00000, por estarem corretamente constituídos em face das disposições da Lei nº 11.111/01 e 5.172/66- CTN, senão vejamos: a) não assiste razão às alegações de violação ao art. 16, §§ 2º e 4º da Lei nº 11.111/01 e ao art. 97, incisos I e II, § 1º do CTN por ausência de lei que instituiu a base de cálculo. A base de cálculo do IPTU é o valor venal do imóvel, composto pelo valor venal do terreno e da construção, disciplinados através dos arts. 10 e 11 da Lei nº 11.111/01. O art. 16 da mesma lei determina a forma de apuração do valor venal do terreno, o qual resulta do produto da área, pelo valor do m² e pelos fatores de correção. Para fi ns de determina-ção do valor do m² de terreno, que é o cerne deste item da contestação, a Lei Municipal prevê duas formas diferentes de apuração, primeiramente através da aprovação da Planta de Valores Genéricos, para os imóveis existentes à época de sua aprovação (caput do art. 16) e, num segundo momento, mediante laudo de avaliação para os imóveis originados após a publicação da Planta de Valores do Município, oriundos de levantamento planialtimétrico, loteamentos ou demais formas de parcelamento do solo (§ 4º do art. 16), valor este que será o adotado para fi ns de lançamento do IPTU até sua inclusão na PGV, segundo disposições do § 5º do mesmo artigo. Atendidos, portanto, o art. 97, I, II e IV, do CTN, pois a instituição do tributo e sua base de cálcu-lo estão defi nidos na lei ordinária municipal nº 11.111/01 e não há que se falar em afronta aos §§ 2º e 4º do art. 16 daquela lei porque não se trata de imóvel existente à época da aprovação da PGV e sim de imóvel novo, originado com o parcelamento do solo e a aprovação do loteamento em 2012, portanto, enquadrado nas disposições dos §§ 4º e 5º do art. 16, conforme disposições do art. 89 da Lei nº 13.104/07; b) não as-siste razão à alegação de inexistência da regra matriz de incidência para os exercícios cobrados pela impossibilidade de determinação do aspecto quantitativo da norma, o qual somente se efetivou em fevereiro de 2015, com a atribuição do código cartográ-fi co do imóvel, momento em que foi possível atribuir uma base de cálculo para o mesmo. Tal afi rmação não encontra respaldo na legislação vigente, pois a partir do momento em que o loteamento é registrado no Registro de Imóveis, os lotes individu-alizados passam a integrar a disponibilidade econômica do proprietário, que dele pode dispor de todas as formas garantidas pelo Direito de Propriedade, conforme disposi-ções do art. 37 da Lei Federal nº 6.766/79, que dispõe sobre o parcelamento do solo. No presente caso, o loteamento foi registrado em 2012, portanto, passível de lança-mento individualizado a partir do exercício seguinte, sendo que a Fazenda Pública dispõe de cinco anos para a constituição do crédito tributário, de acordo com o art. 142, art. 149, I e art. 173, I, do CTN. Quanto à base de cálculo do imposto, em 03/02/11 a Coordenadoria de Avaliação Imobiliária apurou o valor do m² de terreno para os lo-tes do referido loteamento, consubstanciado em laudo técnico de avaliação do valor de mercado, em conformidade com as disposições do § 4º do art. 16 da Lei Municipal nº 11.111/01, estando, pois, satisfeitos todos os aspectos jurídicos que constituem a regra matriz da incidência tributária; c) não há que se falar em violação ao art. 32 do CTN, sob alegação de que os imóveis não eram servidos por dois dos melhoramentos públi-cos exigidos. O “documento 02” juntado pela interessada na inicial e que serviu de suporte para embasar a afi rmativa de violação àquele dispositivo legal não está assina-do pela autoridade administrativa que detém a competência para a constituição do crédito tributário e sim por servidor da SEPLAN, responsável pelo cadastramento do imóvel na planta física do Município. A tributação do IPTU sobre o referido imóvel está embasada nas disposições da Lei nº 11.111/01; do § 2º do art. 32; do art. 142, art. 145, I, e 173, I, todos do CTN. Trata-se de hipótese de incidência do IPTU confi gura-da em face da aprovação do loteamento e seu registro no Registro de Imóveis compe-tente no decorrer do exercício de 2012. É majoritário na jurisprudência dos tribunais o entendimento de que, em se tratando de loteamento aprovado, ainda que não implan-tado, é desnecessária a presença dos requisitos mínimos de infraestrutura urbana para fi ns de tributação do IPTU sobre as unidades autônomas (STJ- REsp433907/DF - rel. Min. José Delgado - j. 27/08/2002 - DJ23/09/2002 // TJSP - Apelação 0008064-37.2012.8.26.0597 - Sertãozinho - 18ª Câmara de Direito Público - rel. Roberto Mar-tins de Souza - j. 23/10/2014); d) também não se sustenta a alegação de violação ao art. 146 do CTN, por mudança do critério jurídico que vigorou até o exercício de 2013 ao passar a exigir o tributo a partir da aprovação ofi cial e do registro do loteamento. A inteligência do art. 146 impede a mudança de critério jurídico quanto a fato gerador ocorrido antes da mudança de procedimento, desde que esteja relacionado ao mesmo lançamento e ao mesmo sujeito passivo. Em outras palavras, para a incidência da norma, é imprescindível que haja lançamento tributário anterior e a posterior alteração do critério jurídico até então aplicado ao mesmo, mantendo-se o mesmo sujeito passi-vo. No presente caso, não há que se falar em mudança de critério jurídico em relação ao sujeito passivo da obrigação tributária ora em litígio, simplesmente porque não houve a constituição de crédito tributário anterior ao exercício de 2013 para o mesmo. O crédito relativo ao IPTU sobre os lotes do loteamento Entreverdes foi originalmen-te constituído no exercício de 2013 em obediência às disposições do art. 32, § 2º do CTN e da Lei nº 11.111/01, especialmente o § 2º do art. 2º, por se tratar de loteamento aprovado e registrado no CRI em 2012. Não há mudança de critério jurídico e sim o cumprimento do que dispõe a legislação tributária. O que ocorreu foi a constituição do primeiro lançamento do IPTU para o referido imóvel, pois, até então, não havia tribu-tação pelo ITPU nem mesmo para a gleba, até porque os lotes individualmente consi-derados sequer existiam, pois somente passaram a ter existência jurídica com a apro-vação e o registro do loteamento. Até então, não havia sujeito passivo do IPTU, na medida em que não havia lançamento algum. Por outro lado, o “documento 04” junta-do à inicial não comprova mudança de critério jurídico em relação ao sujeito passivo que fi gura como requerente neste protocolado relativos a fatos geradores anteriormen-te constituídos para o mesmo e para o imóvel em análise; e) a alegação de que o valor venal é inadequado porque baseado em imóveis prontos, sem os devidos descontos de

Page 23: Dom 26 10 15 - Campinas · nº. 2014/18/327; Leia-se: Dispensado da contrapartida. COMPARECER O(A) INTERESSADO(A) AO 7º ANDAR, SALA 01, DO PAÇO MUNICIPAL. Campinas, 14 de outubro

23Campinas, segunda-feira, 26 de outubro de 2015 Diário Ofi cial do Município de Campinas

infraestrutura ainda não implementados, da mesma forma não se sustenta, tendo em vista que, conforme art. 20, § 1º, da Lei nº 11.111/01, o valor venal atribuído ao imóvel considerou a situação jurídica dos imóveis na data da ocorrência do fato gerador do imposto, uma vez que o loteamento foi registrado no Ofício de Imóveis competente em 2012, momento em que formalmente os lotes surgem como unidades autônomas, passíveis de comercialização individualmente, sendo certo que o imposto foi tributado a partir do exercício seguinte àquele em que se deu a alteração da área de gleba para loteamento. O valor do m² de terreno atribuído aos lotes obedeceu as disposições do art. 12 da Lei nº 11.111/01 que, dentre outros itens, elenca os preços correntes das transações e das ofertas à venda no mercado imobiliário como determinantes para a apuração do valor unitário do metro quadrado do terreno. O valor de 202,3697 UFIC/m² atribuído aos lotes do Loteamento Entreverdes foi apurado na data de elaboração do laudo técnico e considerou o valor dos lotes urbanizados, que é o valor de mercado com que os lotes estavam sendo comercializados à época e permanecerá o mesmo até que haja a revisão da Planta Genérica de Valores do Município. Deixo de me manifestar em relação às questões que envolvam matéria de constitu-cionalidade das leis, em face das disposições do art. 88 da Lei nº 13.104/07, que veda a apreciação de matéria constitucional em instância administrativa. Deixo de recorrer à Junta de Recursos Tributários, tendo em vista que a presente decisão não se enquadra na obrigatoriedade do recurso ofi cial estabelecido pelo artigo 74 da Lei 13.104/07, alterado pela Lei nº 13.636/09.

Protocolo: 2015/03/14822 Interessado: Toscana Desenvolvimento Urbano SA Cartográfico: 4151.34.50.0296.00000 Assunto: Impugnação dos lançamentos do IPTU dos exercícios de 2013 e 2014 Com base nos elementos e documentos constantes dos autos e atendendo as disposi-ções do art. 68, combinado com os arts. 4º e 33, e dos arts. 69, 70 e 82 da Lei nº 13.104/07 indefir o o pedido de cancelamento dos lançamentos do IPTU dos exer-cícios de 2013 e 2014 ora impugnados, relativamente ao imóvel cadastrado pelo car-tográfi co nº 4151.34.50.0296.00000, por estarem corretamente constituídos em face das disposições da Lei nº 11.111/01 e 5.172/66- CTN, senão vejamos: a) não assiste razão às alegações de violação ao art. 16, §§ 2º e 4º da Lei nº 11.111/01 e ao art. 97, incisos I e II, § 1º do CTN por ausência de lei que instituiu a base de cálculo. A base de cálculo do IPTU é o valor venal do imóvel, composto pelo valor venal do terreno e da construção, disciplinados através dos arts. 10 e 11 da Lei nº 11.111/01. O art. 16 da mesma lei determina a forma de apuração do valor venal do terreno, o qual resulta do produto da área, pelo valor do m² e pelos fatores de correção. Para fi ns de determina-ção do valor do m² de terreno, que é o cerne deste item da contestação, a Lei Municipal prevê duas formas diferentes de apuração, primeiramente através da aprovação da Planta de Valores Genéricos, para os imóveis existentes à época de sua aprovação (caput do art. 16) e, num segundo momento, mediante laudo de avaliação para os imóveis originados após a publicação da Planta de Valores do Município, oriundos de levantamento planialtimétrico, loteamentos ou demais formas de parcelamento do solo (§ 4º do art. 16), valor este que será o adotado para fi ns de lançamento do IPTU até sua inclusão na PGV, segundo disposições do § 5º do mesmo artigo. Atendidos, portanto, o art. 97, I, II e IV, do CTN, pois a instituição do tributo e sua base de cálcu-lo estão defi nidos na lei ordinária municipal nº 11.111/01 e não há que se falar em afronta aos §§ 2º e 4º do art. 16 daquela lei porque não se trata de imóvel existente à época da aprovação da PGV e sim de imóvel novo, originado com o parcelamento do solo e a aprovação do loteamento em 2012, portanto, enquadrado nas disposições dos §§ 4º e 5º do art. 16, conforme disposições do art. 89 da Lei nº 13.104/07; b) não as-siste razão à alegação de inexistência da regra matriz de incidência para os exercícios cobrados pela impossibilidade de determinação do aspecto quantitativo da norma, o qual somente se efetivou em fevereiro de 2015, com a atribuição do código cartográ-fi co do imóvel, momento em que foi possível atribuir uma base de cálculo para o mesmo. Tal afi rmação não encontra respaldo na legislação vigente, pois a partir do momento em que o loteamento é registrado no Registro de Imóveis, os lotes individu-alizados passam a integrar a disponibilidade econômica do proprietário, que dele pode dispor de todas as formas garantidas pelo Direito de Propriedade, conforme disposi-ções do art. 37 da Lei Federal nº 6.766/79, que dispõe sobre o parcelamento do solo. No presente caso, o loteamento foi registrado em 2012, portanto, passível de lança-mento individualizado a partir do exercício seguinte, sendo que a Fazenda Pública dispõe de cinco anos para a constituição do crédito tributário, de acordo com o art. 142, art. 149, I e art. 173, I, do CTN. Quanto à base de cálculo do imposto, em 03/02/11 a Coordenadoria de Avaliação Imobiliária apurou o valor do m² de terreno para os lo-tes do referido loteamento, consubstanciado em laudo técnico de avaliação do valor de mercado, em conformidade com as disposições do § 4º do art. 16 da Lei Municipal nº 11.111/01, estando, pois, satisfeitos todos os aspectos jurídicos que constituem a regra matriz da incidência tributária; c) não há que se falar em violação ao art. 32 do CTN, sob alegação de que os imóveis não eram servidos por dois dos melhoramentos públi-cos exigidos. O “documento 02” juntado pela interessada na inicial e que serviu de suporte para embasar a afi rmativa de violação àquele dispositivo legal não está assina-do pela autoridade administrativa que detém a competência para a constituição do crédito tributário e sim por servidor da SEPLAN, responsável pelo cadastramento do imóvel na planta física do Município. A tributação do IPTU sobre o referido imóvel está embasada nas disposições da Lei nº 11.111/01; do § 2º do art. 32; do art. 142, art. 145, I, e 173, I, todos do CTN. Trata-se de hipótese de incidência do IPTU confi gura-da em face da aprovação do loteamento e seu registro no Registro de Imóveis compe-tente no decorrer do exercício de 2012. É majoritário na jurisprudência dos tribunais o entendimento de que, em se tratando de loteamento aprovado, ainda que não implan-tado, é desnecessária a presença dos requisitos mínimos de infraestrutura urbana para fi ns de tributação do IPTU sobre as unidades autônomas (STJ- REsp433907/DF - rel. Min. José Delgado - j. 27/08/2002 - DJ23/09/2002 // TJSP - Apelação 0008064-37.2012.8.26.0597 - Sertãozinho - 18ª Câmara de Direito Público - rel. Roberto Mar-tins de Souza - j. 23/10/2014); d) também não se sustenta a alegação de violação ao art. 146 do CTN, por mudança do critério jurídico que vigorou até o exercício de 2013 ao passar a exigir o tributo a partir da aprovação ofi cial e do registro do loteamento. A inteligência do art. 146 impede a mudança de critério jurídico quanto a fato gerador ocorrido antes da mudança de procedimento, desde que esteja relacionado ao mesmo lançamento e ao mesmo sujeito passivo. Em outras palavras, para a incidência da norma, é imprescindível que haja lançamento tributário anterior e a posterior alteração do critério jurídico até então aplicado ao mesmo, mantendo-se o mesmo sujeito passi-vo. No presente caso, não há que se falar em mudança de critério jurídico em relação ao sujeito passivo da obrigação tributária ora em litígio, simplesmente porque não houve a constituição de crédito tributário anterior ao exercício de 2013 para o mesmo. O crédito relativo ao IPTU sobre os lotes do loteamento Entreverdes foi originalmen-te constituído no exercício de 2013 em obediência às disposições do art. 32, § 2º do CTN e da Lei nº 11.111/01, especialmente o § 2º do art. 2º, por se tratar de loteamento

aprovado e registrado no CRI em 2012. Não há mudança de critério jurídico e sim o cumprimento do que dispõe a legislação tributária. O que ocorreu foi a constituição do primeiro lançamento do IPTU para o referido imóvel, pois, até então, não havia tribu-tação pelo ITPU nem mesmo para a gleba, até porque os lotes individualmente consi-derados sequer existiam, pois somente passaram a ter existência jurídica com a apro-vação e o registro do loteamento. Até então, não havia sujeito passivo do IPTU, na medida em que não havia lançamento algum. Por outro lado, o “documento 04” junta-do à inicial não comprova mudança de critério jurídico em relação ao sujeito passivo que fi gura como requerente neste protocolado relativos a fatos geradores anteriormen-te constituídos para o mesmo e para o imóvel em análise; e) a alegação de que o valor venal é inadequado porque baseado em imóveis prontos, sem os devidos descontos de infraestrutura ainda não implementados, da mesma forma não se sustenta, tendo em vista que, conforme art. 20, § 1º, da Lei nº 11.111/01, o valor venal atribuído ao imóvel considerou a situação jurídica dos imóveis na data da ocorrência do fato gerador do imposto, uma vez que o loteamento foi registrado no Ofício de Imóveis competente em 2012, momento em que formalmente os lotes surgem como unidades autônomas, passíveis de comercialização individualmente, sendo certo que o imposto foi tributado a partir do exercício seguinte àquele em que se deu a alteração da área de gleba para loteamento. O valor do m² de terreno atribuído aos lotes obedeceu as disposições do art. 12 da Lei nº 11.111/01 que, dentre outros itens, elenca os preços correntes das transações e das ofertas à venda no mercado imobiliário como determinantes para a apuração do valor unitário do metro quadrado do terreno. O valor de 202,3697 UFIC/m² atribuído aos lotes do Loteamento Entreverdes foi apurado na data de elaboração do laudo técnico e considerou o valor dos lotes urbanizados, que é o valor de mercado com que os lotes estavam sendo comercializados à época e permanecerá o mesmo até que haja a revisão da Planta Genérica de Valores do Município. Deixo de me manifestar em relação às questões que envolvam matéria de constitu-cionalidade das leis, em face das disposições do art. 88 da Lei nº 13.104/07, que veda a apreciação de matéria constitucional em instância administrativa. Deixo de recorrer à Junta de Recursos Tributários, tendo em vista que a presente decisão não se enquadra na obrigatoriedade do recurso ofi cial estabelecido pelo artigo 74 da Lei 13.104/07, alterado pela Lei nº 13.636/09.

Protocolo: 2015/03/14826 Interessado: Toscana Desenvolvimento Urbano SA Cartográfico: 4151.34.50.0223.00000 Assunto: Impugnação dos lançamentos do IPTU dos exercícios de 2013 e 2014 Com base nos elementos e documentos constantes dos autos e atendendo as disposi-ções do art. 68, combinado com os arts. 4º e 33, e dos arts. 69, 70 e 82 da Lei nº 13.104/07 indefir o o pedido de cancelamento dos lançamentos do IPTU dos exer-cícios de 2013 e 2014 ora impugnados, relativamente ao imóvel cadastrado pelo car-tográfi co nº 4151.34.50.0223.00000, por estarem corretamente constituídos em face das disposições da Lei nº 11.111/01 e 5.172/66- CTN, senão vejamos: a) não assiste razão às alegações de violação ao art. 16, §§ 2º e 4º da Lei nº 11.111/01 e ao art. 97, incisos I e II, § 1º do CTN por ausência de lei que instituiu a base de cálculo. A base de cálculo do IPTU é o valor venal do imóvel, composto pelo valor venal do terreno e da construção, disciplinados através dos arts. 10 e 11 da Lei nº 11.111/01. O art. 16 da mesma lei determina a forma de apuração do valor venal do terreno, o qual resulta do produto da área, pelo valor do m² e pelos fatores de correção. Para fi ns de determina-ção do valor do m² de terreno, que é o cerne deste item da contestação, a Lei Municipal prevê duas formas diferentes de apuração, primeiramente através da aprovação da Planta de Valores Genéricos, para os imóveis existentes à época de sua aprovação (caput do art. 16) e, num segundo momento, mediante laudo de avaliação para os imóveis originados após a publicação da Planta de Valores do Município, oriundos de levantamento planialtimétrico, loteamentos ou demais formas de parcelamento do solo (§ 4º do art. 16), valor este que será o adotado para fi ns de lançamento do IPTU até sua inclusão na PGV, segundo disposições do § 5º do mesmo artigo. Atendidos, portanto, o art. 97, I, II e IV, do CTN, pois a instituição do tributo e sua base de cálcu-lo estão defi nidos na lei ordinária municipal nº 11.111/01 e não há que se falar em afronta aos §§ 2º e 4º do art. 16 daquela lei porque não se trata de imóvel existente à época da aprovação da PGV e sim de imóvel novo, originado com o parcelamento do solo e a aprovação do loteamento em 2012, portanto, enquadrado nas disposições dos §§ 4º e 5º do art. 16, conforme disposições do art. 89 da Lei nº 13.104/07; b) não as-siste razão à alegação de inexistência da regra matriz de incidência para os exercícios cobrados pela impossibilidade de determinação do aspecto quantitativo da norma, o qual somente se efetivou em fevereiro de 2015, com a atribuição do código cartográ-fi co do imóvel, momento em que foi possível atribuir uma base de cálculo para o mesmo. Tal afi rmação não encontra respaldo na legislação vigente, pois a partir do momento em que o loteamento é registrado no Registro de Imóveis, os lotes individu-alizados passam a integrar a disponibilidade econômica do proprietário, que dele pode dispor de todas as formas garantidas pelo Direito de Propriedade, conforme disposi-ções do art. 37 da Lei Federal nº 6.766/79, que dispõe sobre o parcelamento do solo. No presente caso, o loteamento foi registrado em 2012, portanto, passível de lança-mento individualizado a partir do exercício seguinte, sendo que a Fazenda Pública dispõe de cinco anos para a constituição do crédito tributário, de acordo com o art. 142, art. 149, I e art. 173, I, do CTN. Quanto à base de cálculo do imposto, em 03/02/11 a Coordenadoria de Avaliação Imobiliária apurou o valor do m² de terreno para os lo-tes do referido loteamento, consubstanciado em laudo técnico de avaliação do valor de mercado, em conformidade com as disposições do § 4º do art. 16 da Lei Municipal nº 11.111/01, estando, pois, satisfeitos todos os aspectos jurídicos que constituem a regra matriz da incidência tributária; c) não há que se falar em violação ao art. 32 do CTN, sob alegação de que os imóveis não eram servidos por dois dos melhoramentos públi-cos exigidos. O “documento 02” juntado pela interessada na inicial e que serviu de suporte para embasar a afi rmativa de violação àquele dispositivo legal não está assina-do pela autoridade administrativa que detém a competência para a constituição do crédito tributário e sim por servidor da SEPLAN, responsável pelo cadastramento do imóvel na planta física do Município. A tributação do IPTU sobre o referido imóvel está embasada nas disposições da Lei nº 11.111/01; do § 2º do art. 32; do art. 142, art. 145, I, e 173, I, todos do CTN. Trata-se de hipótese de incidência do IPTU confi gura-da em face da aprovação do loteamento e seu registro no Registro de Imóveis compe-tente no decorrer do exercício de 2012. É majoritário na jurisprudência dos tribunais o entendimento de que, em se tratando de loteamento aprovado, ainda que não implan-tado, é desnecessária a presença dos requisitos mínimos de infraestrutura urbana para fi ns de tributação do IPTU sobre as unidades autônomas (STJ- REsp433907/DF - rel. Min. José Delgado - j. 27/08/2002 - DJ23/09/2002 // TJSP - Apelação 0008064-37.2012.8.26.0597 - Sertãozinho - 18ª Câmara de Direito Público - rel. Roberto Mar-tins de Souza - j. 23/10/2014); d) também não se sustenta a alegação de violação ao art. 146 do CTN, por mudança do critério jurídico que vigorou até o exercício de 2013 ao passar a exigir o tributo a partir da aprovação ofi cial e do registro do loteamento. A

Page 24: Dom 26 10 15 - Campinas · nº. 2014/18/327; Leia-se: Dispensado da contrapartida. COMPARECER O(A) INTERESSADO(A) AO 7º ANDAR, SALA 01, DO PAÇO MUNICIPAL. Campinas, 14 de outubro

24 Campinas, segunda-feira, 26 de outubro de 2015Diário Ofi cial do Município de Campinas

inteligência do art. 146 impede a mudança de critério jurídico quanto a fato gerador ocorrido antes da mudança de procedimento, desde que esteja relacionado ao mesmo lançamento e ao mesmo sujeito passivo. Em outras palavras, para a incidência da norma, é imprescindível que haja lançamento tributário anterior e a posterior alteração do critério jurídico até então aplicado ao mesmo, mantendo-se o mesmo sujeito passi-vo. No presente caso, não há que se falar em mudança de critério jurídico em relação ao sujeito passivo da obrigação tributária ora em litígio, simplesmente porque não houve a constituição de crédito tributário anterior ao exercício de 2013 para o mesmo. O crédito relativo ao IPTU sobre os lotes do loteamento Entreverdes foi originalmen-te constituído no exercício de 2013 em obediência às disposições do art. 32, § 2º do CTN e da Lei nº 11.111/01, especialmente o § 2º do art. 2º, por se tratar de loteamento aprovado e registrado no CRI em 2012. Não há mudança de critério jurídico e sim o cumprimento do que dispõe a legislação tributária. O que ocorreu foi a constituição do primeiro lançamento do IPTU para o referido imóvel, pois, até então, não havia tribu-tação pelo ITPU nem mesmo para a gleba, até porque os lotes individualmente consi-derados sequer existiam, pois somente passaram a ter existência jurídica com a apro-vação e o registro do loteamento. Até então, não havia sujeito passivo do IPTU, na medida em que não havia lançamento algum. Por outro lado, o “documento 04” junta-do à inicial não comprova mudança de critério jurídico em relação ao sujeito passivo que fi gura como requerente neste protocolado relativos a fatos geradores anteriormen-te constituídos para o mesmo e para o imóvel em análise; e) a alegação de que o valor venal é inadequado porque baseado em imóveis prontos, sem os devidos descontos de infraestrutura ainda não implementados, da mesma forma não se sustenta, tendo em vista que, conforme art. 20, § 1º, da Lei nº 11.111/01, o valor venal atribuído ao imóvel considerou a situação jurídica dos imóveis na data da ocorrência do fato gerador do imposto, uma vez que o loteamento foi registrado no Ofício de Imóveis competente em 2012, momento em que formalmente os lotes surgem como unidades autônomas, passíveis de comercialização individualmente, sendo certo que o imposto foi tributado a partir do exercício seguinte àquele em que se deu a alteração da área de gleba para loteamento. O valor do m² de terreno atribuído aos lotes obedeceu as disposições do art. 12 da Lei nº 11.111/01 que, dentre outros itens, elenca os preços correntes das transações e das ofertas à venda no mercado imobiliário como determinantes para a apuração do valor unitário do metro quadrado do terreno. O valor de 202,3697 UFIC/m² atribuído aos lotes do Loteamento Entreverdes foi apurado na data de elaboração do laudo técnico e considerou o valor dos lotes urbanizados, que é o valor de mercado com que os lotes estavam sendo comercializados à época e permanecerá o mesmo até que haja a revisão da Planta Genérica de Valores do Município. Deixo de me manifestar em relação às questões que envolvam matéria de constitu-cionalidade das leis, em face das disposições do art. 88 da Lei nº 13.104/07, que veda a apreciação de matéria constitucional em instância administrativa. Deixo de recorrer à Junta de Recursos Tributários, tendo em vista que a presente decisão não se enquadra na obrigatoriedade do recurso ofi cial estabelecido pelo artigo 74 da Lei 13.104/07, alterado pela Lei nº 13.636/09.

Protocolo: 2015/03/14873 Interessado: Toscana Desenvolvimento Urbano SA Cartográfico: 4151.34.50.0156.00000 Assunto: Impugnação dos lançamentos do IPTU dos exercícios de 2013 e 2014 Com base nos elementos e documentos constantes dos autos e atendendo as disposi-ções do art. 68, combinado com os arts. 4º e 33, e dos arts. 69, 70 e 82 da Lei nº 13.104/07 indefir o o pedido de cancelamento dos lançamentos do IPTU dos exer-cícios de 2013 e 2014 ora impugnados, relativamente ao imóvel cadastrado pelo car-tográfi co nº 4151.34.50.0156.00000, por estarem corretamente constituídos em face das disposições da Lei nº 11.111/01 e 5.172/66- CTN, senão vejamos: a) não assiste razão às alegações de violação ao art. 16, §§ 2º e 4º da Lei nº 11.111/01 e ao art. 97, incisos I e II, § 1º do CTN por ausência de lei que instituiu a base de cálculo. A base de cálculo do IPTU é o valor venal do imóvel, composto pelo valor venal do terreno e da construção, disciplinados através dos arts. 10 e 11 da Lei nº 11.111/01. O art. 16 da mesma lei determina a forma de apuração do valor venal do terreno, o qual resulta do produto da área, pelo valor do m² e pelos fatores de correção. Para fi ns de determina-ção do valor do m² de terreno, que é o cerne deste item da contestação, a Lei Municipal prevê duas formas diferentes de apuração, primeiramente através da aprovação da Planta de Valores Genéricos, para os imóveis existentes à época de sua aprovação (caput do art. 16) e, num segundo momento, mediante laudo de avaliação para os imóveis originados após a publicação da Planta de Valores do Município, oriundos de levantamento planialtimétrico, loteamentos ou demais formas de parcelamento do solo (§ 4º do art. 16), valor este que será o adotado para fi ns de lançamento do IPTU até sua inclusão na PGV, segundo disposições do § 5º do mesmo artigo. Atendidos, portanto, o art. 97, I, II e IV, do CTN, pois a instituição do tributo e sua base de cálcu-lo estão defi nidos na lei ordinária municipal nº 11.111/01 e não há que se falar em afronta aos §§ 2º e 4º do art. 16 daquela lei porque não se trata de imóvel existente à época da aprovação da PGV e sim de imóvel novo, originado com o parcelamento do solo e a aprovação do loteamento em 2012, portanto, enquadrado nas disposições dos §§ 4º e 5º do art. 16, conforme disposições do art. 89 da Lei nº 13.104/07; b) não as-siste razão à alegação de inexistência da regra matriz de incidência para os exercícios cobrados pela impossibilidade de determinação do aspecto quantitativo da norma, o qual somente se efetivou em fevereiro de 2015, com a atribuição do código cartográ-fi co do imóvel, momento em que foi possível atribuir uma base de cálculo para o mesmo. Tal afi rmação não encontra respaldo na legislação vigente, pois a partir do momento em que o loteamento é registrado no Registro de Imóveis, os lotes individu-alizados passam a integrar a disponibilidade econômica do proprietário, que dele pode dispor de todas as formas garantidas pelo Direito de Propriedade, conforme disposi-ções do art. 37 da Lei Federal nº 6.766/79, que dispõe sobre o parcelamento do solo. No presente caso, o loteamento foi registrado em 2012, portanto, passível de lança-mento individualizado a partir do exercício seguinte, sendo que a Fazenda Pública dispõe de cinco anos para a constituição do crédito tributário, de acordo com o art. 142, art. 149, I e art. 173, I, do CTN. Quanto à base de cálculo do imposto, em 03/02/11 a Coordenadoria de Avaliação Imobiliária apurou o valor do m² de terreno para os lo-tes do referido loteamento, consubstanciado em laudo técnico de avaliação do valor de mercado, em conformidade com as disposições do § 4º do art. 16 da Lei Municipal nº 11.111/01, estando, pois, satisfeitos todos os aspectos jurídicos que constituem a regra matriz da incidência tributária; c) não há que se falar em violação ao art. 32 do CTN, sob alegação de que os imóveis não eram servidos por dois dos melhoramentos públi-cos exigidos. O “documento 02” juntado pela interessada na inicial e que serviu de suporte para embasar a afi rmativa de violação àquele dispositivo legal não está assina-do pela autoridade administrativa que detém a competência para a constituição do crédito tributário e sim por servidor da SEPLAN, responsável pelo cadastramento do imóvel na planta física do Município. A tributação do IPTU sobre o referido imóvel está embasada nas disposições da Lei nº 11.111/01; do § 2º do art. 32; do art. 142, art.

145, I, e 173, I, todos do CTN. Trata-se de hipótese de incidência do IPTU confi gura-da em face da aprovação do loteamento e seu registro no Registro de Imóveis compe-tente no decorrer do exercício de 2012. É majoritário na jurisprudência dos tribunais o entendimento de que, em se tratando de loteamento aprovado, ainda que não implan-tado, é desnecessária a presença dos requisitos mínimos de infraestrutura urbana para fi ns de tributação do IPTU sobre as unidades autônomas (STJ- REsp433907/DF - rel. Min. José Delgado - j. 27/08/2002 - DJ23/09/2002 // TJSP - Apelação 0008064-37.2012.8.26.0597 - Sertãozinho - 18ª Câmara de Direito Público - rel. Roberto Mar-tins de Souza - j. 23/10/2014); d) também não se sustenta a alegação de violação ao art. 146 do CTN, por mudança do critério jurídico que vigorou até o exercício de 2013 ao passar a exigir o tributo a partir da aprovação ofi cial e do registro do loteamento. A inteligência do art. 146 impede a mudança de critério jurídico quanto a fato gerador ocorrido antes da mudança de procedimento, desde que esteja relacionado ao mesmo lançamento e ao mesmo sujeito passivo. Em outras palavras, para a incidência da norma, é imprescindível que haja lançamento tributário anterior e a posterior alteração do critério jurídico até então aplicado ao mesmo, mantendo-se o mesmo sujeito passi-vo. No presente caso, não há que se falar em mudança de critério jurídico em relação ao sujeito passivo da obrigação tributária ora em litígio, simplesmente porque não houve a constituição de crédito tributário anterior ao exercício de 2013 para o mesmo. O crédito relativo ao IPTU sobre os lotes do loteamento Entreverdes foi originalmen-te constituído no exercício de 2013 em obediência às disposições do art. 32, § 2º do CTN e da Lei nº 11.111/01, especialmente o § 2º do art. 2º, por se tratar de loteamento aprovado e registrado no CRI em 2012. Não há mudança de critério jurídico e sim o cumprimento do que dispõe a legislação tributária. O que ocorreu foi a constituição do primeiro lançamento do IPTU para o referido imóvel, pois, até então, não havia tribu-tação pelo ITPU nem mesmo para a gleba, até porque os lotes individualmente consi-derados sequer existiam, pois somente passaram a ter existência jurídica com a apro-vação e o registro do loteamento. Até então, não havia sujeito passivo do IPTU, na medida em que não havia lançamento algum. Por outro lado, o “documento 04” junta-do à inicial não comprova mudança de critério jurídico em relação ao sujeito passivo que fi gura como requerente neste protocolado relativos a fatos geradores anteriormen-te constituídos para o mesmo e para o imóvel em análise; e) a alegação de que o valor venal é inadequado porque baseado em imóveis prontos, sem os devidos descontos de infraestrutura ainda não implementados, da mesma forma não se sustenta, tendo em vista que, conforme art. 20, § 1º, da Lei nº 11.111/01, o valor venal atribuído ao imóvel considerou a situação jurídica dos imóveis na data da ocorrência do fato gerador do imposto, uma vez que o loteamento foi registrado no Ofício de Imóveis competente em 2012, momento em que formalmente os lotes surgem como unidades autônomas, passíveis de comercialização individualmente, sendo certo que o imposto foi tributado a partir do exercício seguinte àquele em que se deu a alteração da área de gleba para loteamento. O valor do m² de terreno atribuído aos lotes obedeceu as disposições do art. 12 da Lei nº 11.111/01 que, dentre outros itens, elenca os preços correntes das transações e das ofertas à venda no mercado imobiliário como determinantes para a apuração do valor unitário do metro quadrado do terreno. O valor de 202,3697 UFIC/m² atribuído aos lotes do Loteamento Entreverdes foi apurado na data de elaboração do laudo técnico e considerou o valor dos lotes urbanizados, que é o valor de mercado com que os lotes estavam sendo comercializados à época e permanecerá o mesmo até que haja a revisão da Planta Genérica de Valores do Município. Deixo de me manifestar em relação às questões que envolvam matéria de constitu-cionalidade das leis, em face das disposições do art. 88 da Lei nº 13.104/07, que veda a apreciação de matéria constitucional em instância administrativa. Deixo de recorrer à Junta de Recursos Tributários, tendo em vista que a presente decisão não se enquadra na obrigatoriedade do recurso ofi cial estabelecido pelo artigo 74 da Lei 13.104/07, alterado pela Lei nº 13.636/09.

Protocolo: 2015/03/14877 Interessado: Toscana Desenvolvimento Urbano SA Cartográfico: 4151.34.50.0129.00000 Assunto: Impugnação dos lançamentos do IPTU dos exercícios de 2013 e 2014 Com base nos elementos e documentos constantes dos autos e atendendo as disposi-ções do art. 68, combinado com os arts. 4º e 33, e dos arts. 69, 70 e 82 da Lei nº 13.104/07 indefir o o pedido de cancelamento dos lançamentos do IPTU dos exer-cícios de 2013 e 2014 ora impugnados, relativamente ao imóvel cadastrado pelo car-tográfi co nº 4151.34.50.0129.00000, por estarem corretamente constituídos em face das disposições da Lei nº 11.111/01 e 5.172/66- CTN, senão vejamos: a) não assiste razão às alegações de violação ao art. 16, §§ 2º e 4º da Lei nº 11.111/01 e ao art. 97, incisos I e II, § 1º do CTN por ausência de lei que instituiu a base de cálculo. A base de cálculo do IPTU é o valor venal do imóvel, composto pelo valor venal do terreno e da construção, disciplinados através dos arts. 10 e 11 da Lei nº 11.111/01. O art. 16 da mesma lei determina a forma de apuração do valor venal do terreno, o qual resulta do produto da área, pelo valor do m² e pelos fatores de correção. Para fi ns de determina-ção do valor do m² de terreno, que é o cerne deste item da contestação, a Lei Municipal prevê duas formas diferentes de apuração, primeiramente através da aprovação da Planta de Valores Genéricos, para os imóveis existentes à época de sua aprovação (caput do art. 16) e, num segundo momento, mediante laudo de avaliação para os imóveis originados após a publicação da Planta de Valores do Município, oriundos de levantamento planialtimétrico, loteamentos ou demais formas de parcelamento do solo (§ 4º do art. 16), valor este que será o adotado para fi ns de lançamento do IPTU até sua inclusão na PGV, segundo disposições do § 5º do mesmo artigo. Atendidos, portanto, o art. 97, I, II e IV, do CTN, pois a instituição do tributo e sua base de cálcu-lo estão defi nidos na lei ordinária municipal nº 11.111/01 e não há que se falar em afronta aos §§ 2º e 4º do art. 16 daquela lei porque não se trata de imóvel existente à época da aprovação da PGV e sim de imóvel novo, originado com o parcelamento do solo e a aprovação do loteamento em 2012, portanto, enquadrado nas disposições dos §§ 4º e 5º do art. 16, conforme disposições do art. 89 da Lei nº 13.104/07; b) não as-siste razão à alegação de inexistência da regra matriz de incidência para os exercícios cobrados pela impossibilidade de determinação do aspecto quantitativo da norma, o qual somente se efetivou em fevereiro de 2015, com a atribuição do código cartográ-fi co do imóvel, momento em que foi possível atribuir uma base de cálculo para o mesmo. Tal afi rmação não encontra respaldo na legislação vigente, pois a partir do momento em que o loteamento é registrado no Registro de Imóveis, os lotes individu-alizados passam a integrar a disponibilidade econômica do proprietário, que dele pode dispor de todas as formas garantidas pelo Direito de Propriedade, conforme disposi-ções do art. 37 da Lei Federal nº 6.766/79, que dispõe sobre o parcelamento do solo. No presente caso, o loteamento foi registrado em 2012, portanto, passível de lança-mento individualizado a partir do exercício seguinte, sendo que a Fazenda Pública dispõe de cinco anos para a constituição do crédito tributário, de acordo com o art. 142, art. 149, I e art. 173, I, do CTN. Quanto à base de cálculo do imposto, em 03/02/11 a Coordenadoria de Avaliação Imobiliária apurou o valor do m² de terreno para os lo-

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25Campinas, segunda-feira, 26 de outubro de 2015 Diário Ofi cial do Município de Campinas

tes do referido loteamento, consubstanciado em laudo técnico de avaliação do valor de mercado, em conformidade com as disposições do § 4º do art. 16 da Lei Municipal nº 11.111/01, estando, pois, satisfeitos todos os aspectos jurídicos que constituem a regra matriz da incidência tributária; c) não há que se falar em violação ao art. 32 do CTN, sob alegação de que os imóveis não eram servidos por dois dos melhoramentos públi-cos exigidos. O “documento 02” juntado pela interessada na inicial e que serviu de suporte para embasar a afi rmativa de violação àquele dispositivo legal não está assina-do pela autoridade administrativa que detém a competência para a constituição do crédito tributário e sim por servidor da SEPLAN, responsável pelo cadastramento do imóvel na planta física do Município. A tributação do IPTU sobre o referido imóvel está embasada nas disposições da Lei nº 11.111/01; do § 2º do art. 32; do art. 142, art. 145, I, e 173, I, todos do CTN. Trata-se de hipótese de incidência do IPTU confi gura-da em face da aprovação do loteamento e seu registro no Registro de Imóveis compe-tente no decorrer do exercício de 2012. É majoritário na jurisprudência dos tribunais o entendimento de que, em se tratando de loteamento aprovado, ainda que não implan-tado, é desnecessária a presença dos requisitos mínimos de infraestrutura urbana para fi ns de tributação do IPTU sobre as unidades autônomas (STJ- REsp433907/DF - rel. Min. José Delgado - j. 27/08/2002 - DJ23/09/2002 // TJSP - Apelação 0008064-37.2012.8.26.0597 - Sertãozinho - 18ª Câmara de Direito Público - rel. Roberto Mar-tins de Souza - j. 23/10/2014); d) também não se sustenta a alegação de violação ao art. 146 do CTN, por mudança do critério jurídico que vigorou até o exercício de 2013 ao passar a exigir o tributo a partir da aprovação ofi cial e do registro do loteamento. A inteligência do art. 146 impede a mudança de critério jurídico quanto a fato gerador ocorrido antes da mudança de procedimento, desde que esteja relacionado ao mesmo lançamento e ao mesmo sujeito passivo. Em outras palavras, para a incidência da norma, é imprescindível que haja lançamento tributário anterior e a posterior alteração do critério jurídico até então aplicado ao mesmo, mantendo-se o mesmo sujeito passi-vo. No presente caso, não há que se falar em mudança de critério jurídico em relação ao sujeito passivo da obrigação tributária ora em litígio, simplesmente porque não houve a constituição de crédito tributário anterior ao exercício de 2013 para o mesmo. O crédito relativo ao IPTU sobre os lotes do loteamento Entreverdes foi originalmen-te constituído no exercício de 2013 em obediência às disposições do art. 32, § 2º do CTN e da Lei nº 11.111/01, especialmente o § 2º do art. 2º, por se tratar de loteamento aprovado e registrado no CRI em 2012. Não há mudança de critério jurídico e sim o cumprimento do que dispõe a legislação tributária. O que ocorreu foi a constituição do primeiro lançamento do IPTU para o referido imóvel, pois, até então, não havia tribu-tação pelo ITPU nem mesmo para a gleba, até porque os lotes individualmente consi-derados sequer existiam, pois somente passaram a ter existência jurídica com a apro-vação e o registro do loteamento. Até então, não havia sujeito passivo do IPTU, na medida em que não havia lançamento algum. Por outro lado, o “documento 04” junta-do à inicial não comprova mudança de critério jurídico em relação ao sujeito passivo que fi gura como requerente neste protocolado relativos a fatos geradores anteriormen-te constituídos para o mesmo e para o imóvel em análise; e) a alegação de que o valor venal é inadequado porque baseado em imóveis prontos, sem os devidos descontos de infraestrutura ainda não implementados, da mesma forma não se sustenta, tendo em vista que, conforme art. 20, § 1º, da Lei nº 11.111/01, o valor venal atribuído ao imóvel considerou a situação jurídica dos imóveis na data da ocorrência do fato gerador do imposto, uma vez que o loteamento foi registrado no Ofício de Imóveis competente em 2012, momento em que formalmente os lotes surgem como unidades autônomas, passíveis de comercialização individualmente, sendo certo que o imposto foi tributado a partir do exercício seguinte àquele em que se deu a alteração da área de gleba para loteamento. O valor do m² de terreno atribuído aos lotes obedeceu as disposições do art. 12 da Lei nº 11.111/01 que, dentre outros itens, elenca os preços correntes das transações e das ofertas à venda no mercado imobiliário como determinantes para a apuração do valor unitário do metro quadrado do terreno. O valor de 202,3697 UFIC/m² atribuído aos lotes do Loteamento Entreverdes foi apurado na data de elaboração do laudo técnico e considerou o valor dos lotes urbanizados, que é o valor de mercado com que os lotes estavam sendo comercializados à época e permanecerá o mesmo até que haja a revisão da Planta Genérica de Valores do Município. Deixo de me manifestar em relação às questões que envolvam matéria de constitu-cionalidade das leis, em face das disposições do art. 88 da Lei nº 13.104/07, que veda a apreciação de matéria constitucional em instância administrativa. Deixo de recorrer à Junta de Recursos Tributários, tendo em vista que a presente decisão não se enquadra na obrigatoriedade do recurso ofi cial estabelecido pelo artigo 74 da Lei 13.104/07, alterado pela Lei nº 13.636/09.

Protocolo: 2015/03/14881 Interessado: Toscana Desenvolvimento Urbano SA Cartográfico: 4151.34.50.0101.00000 Assunto: Impugnação dos lançamentos do IPTU dos exercícios de 2013 e 2014 Com base nos elementos e documentos constantes dos autos e atendendo as disposi-ções do art. 68, combinado com os arts. 4º e 33, e dos arts. 69, 70 e 82 da Lei nº 13.104/07 indefir o o pedido de cancelamento dos lançamentos do IPTU dos exer-cícios de 2013 e 2014 ora impugnados, relativamente ao imóvel cadastrado pelo car-tográfi co nº 4151.34.50.0101.00000, por estarem corretamente constituídos em face das disposições da Lei nº 11.111/01 e 5.172/66- CTN, senão vejamos: a) não assiste razão às alegações de violação ao art. 16, §§ 2º e 4º da Lei nº 11.111/01 e ao art. 97, incisos I e II, § 1º do CTN por ausência de lei que instituiu a base de cálculo. A base de cálculo do IPTU é o valor venal do imóvel, composto pelo valor venal do terreno e da construção, disciplinados através dos arts. 10 e 11 da Lei nº 11.111/01. O art. 16 da mesma lei determina a forma de apuração do valor venal do terreno, o qual resulta do produto da área, pelo valor do m² e pelos fatores de correção. Para fi ns de determina-ção do valor do m² de terreno, que é o cerne deste item da contestação, a Lei Municipal prevê duas formas diferentes de apuração, primeiramente através da aprovação da Planta de Valores Genéricos, para os imóveis existentes à época de sua aprovação (caput do art. 16) e, num segundo momento, mediante laudo de avaliação para os imóveis originados após a publicação da Planta de Valores do Município, oriundos de levantamento planialtimétrico, loteamentos ou demais formas de parcelamento do solo (§ 4º do art. 16), valor este que será o adotado para fi ns de lançamento do IPTU até sua inclusão na PGV, segundo disposições do § 5º do mesmo artigo. Atendidos, portanto, o art. 97, I, II e IV, do CTN, pois a instituição do tributo e sua base de cálcu-lo estão defi nidos na lei ordinária municipal nº 11.111/01 e não há que se falar em afronta aos §§ 2º e 4º do art. 16 daquela lei porque não se trata de imóvel existente à época da aprovação da PGV e sim de imóvel novo, originado com o parcelamento do solo e a aprovação do loteamento em 2012, portanto, enquadrado nas disposições dos §§ 4º e 5º do art. 16, conforme disposições do art. 89 da Lei nº 13.104/07; b) não as-siste razão à alegação de inexistência da regra matriz de incidência para os exercícios cobrados pela impossibilidade de determinação do aspecto quantitativo da norma, o qual somente se efetivou em fevereiro de 2015, com a atribuição do código cartográ-

fi co do imóvel, momento em que foi possível atribuir uma base de cálculo para o mesmo. Tal afi rmação não encontra respaldo na legislação vigente, pois a partir do momento em que o loteamento é registrado no Registro de Imóveis, os lotes individu-alizados passam a integrar a disponibilidade econômica do proprietário, que dele pode dispor de todas as formas garantidas pelo Direito de Propriedade, conforme disposi-ções do art. 37 da Lei Federal nº 6.766/79, que dispõe sobre o parcelamento do solo. No presente caso, o loteamento foi registrado em 2012, portanto, passível de lança-mento individualizado a partir do exercício seguinte, sendo que a Fazenda Pública dispõe de cinco anos para a constituição do crédito tributário, de acordo com o art. 142, art. 149, I e art. 173, I, do CTN. Quanto à base de cálculo do imposto, em 03/02/11 a Coordenadoria de Avaliação Imobiliária apurou o valor do m² de terreno para os lo-tes do referido loteamento, consubstanciado em laudo técnico de avaliação do valor de mercado, em conformidade com as disposições do § 4º do art. 16 da Lei Municipal nº 11.111/01, estando, pois, satisfeitos todos os aspectos jurídicos que constituem a regra matriz da incidência tributária; c) não há que se falar em violação ao art. 32 do CTN, sob alegação de que os imóveis não eram servidos por dois dos melhoramentos públi-cos exigidos. O “documento 02” juntado pela interessada na inicial e que serviu de suporte para embasar a afi rmativa de violação àquele dispositivo legal não está assina-do pela autoridade administrativa que detém a competência para a constituição do crédito tributário e sim por servidor da SEPLAN, responsável pelo cadastramento do imóvel na planta física do Município. A tributação do IPTU sobre o referido imóvel está embasada nas disposições da Lei nº 11.111/01; do § 2º do art. 32; do art. 142, art. 145, I, e 173, I, todos do CTN. Trata-se de hipótese de incidência do IPTU confi gura-da em face da aprovação do loteamento e seu registro no Registro de Imóveis compe-tente no decorrer do exercício de 2012. É majoritário na jurisprudência dos tribunais o entendimento de que, em se tratando de loteamento aprovado, ainda que não implan-tado, é desnecessária a presença dos requisitos mínimos de infraestrutura urbana para fi ns de tributação do IPTU sobre as unidades autônomas (STJ- REsp433907/DF - rel. Min. José Delgado - j. 27/08/2002 - DJ23/09/2002 // TJSP - Apelação 0008064-37.2012.8.26.0597 - Sertãozinho - 18ª Câmara de Direito Público - rel. Roberto Mar-tins de Souza - j. 23/10/2014); d) também não se sustenta a alegação de violação ao art. 146 do CTN, por mudança do critério jurídico que vigorou até o exercício de 2013 ao passar a exigir o tributo a partir da aprovação ofi cial e do registro do loteamento. A inteligência do art. 146 impede a mudança de critério jurídico quanto a fato gerador ocorrido antes da mudança de procedimento, desde que esteja relacionado ao mesmo lançamento e ao mesmo sujeito passivo. Em outras palavras, para a incidência da norma, é imprescindível que haja lançamento tributário anterior e a posterior alteração do critério jurídico até então aplicado ao mesmo, mantendo-se o mesmo sujeito passi-vo. No presente caso, não há que se falar em mudança de critério jurídico em relação ao sujeito passivo da obrigação tributária ora em litígio, simplesmente porque não houve a constituição de crédito tributário anterior ao exercício de 2013 para o mesmo. O crédito relativo ao IPTU sobre os lotes do loteamento Entreverdes foi originalmen-te constituído no exercício de 2013 em obediência às disposições do art. 32, § 2º do CTN e da Lei nº 11.111/01, especialmente o § 2º do art. 2º, por se tratar de loteamento aprovado e registrado no CRI em 2012. Não há mudança de critério jurídico e sim o cumprimento do que dispõe a legislação tributária. O que ocorreu foi a constituição do primeiro lançamento do IPTU para o referido imóvel, pois, até então, não havia tribu-tação pelo ITPU nem mesmo para a gleba, até porque os lotes individualmente consi-derados sequer existiam, pois somente passaram a ter existência jurídica com a apro-vação e o registro do loteamento. Até então, não havia sujeito passivo do IPTU, na medida em que não havia lançamento algum. Por outro lado, o “documento 04” junta-do à inicial não comprova mudança de critério jurídico em relação ao sujeito passivo que fi gura como requerente neste protocolado relativos a fatos geradores anteriormen-te constituídos para o mesmo e para o imóvel em análise; e) a alegação de que o valor venal é inadequado porque baseado em imóveis prontos, sem os devidos descontos de infraestrutura ainda não implementados, da mesma forma não se sustenta, tendo em vista que, conforme art. 20, § 1º, da Lei nº 11.111/01, o valor venal atribuído ao imóvel considerou a situação jurídica dos imóveis na data da ocorrência do fato gerador do imposto, uma vez que o loteamento foi registrado no Ofício de Imóveis competente em 2012, momento em que formalmente os lotes surgem como unidades autônomas, passíveis de comercialização individualmente, sendo certo que o imposto foi tributado a partir do exercício seguinte àquele em que se deu a alteração da área de gleba para loteamento. O valor do m² de terreno atribuído aos lotes obedeceu as disposições do art. 12 da Lei nº 11.111/01 que, dentre outros itens, elenca os preços correntes das transações e das ofertas à venda no mercado imobiliário como determinantes para a apuração do valor unitário do metro quadrado do terreno. O valor de 202,3697 UFIC/m² atribuído aos lotes do Loteamento Entreverdes foi apurado na data de elaboração do laudo técnico e considerou o valor dos lotes urbanizados, que é o valor de mercado com que os lotes estavam sendo comercializados à época e permanecerá o mesmo até que haja a revisão da Planta Genérica de Valores do Município. Deixo de me manifestar em relação às questões que envolvam matéria de constitu-cionalidade das leis, em face das disposições do art. 88 da Lei nº 13.104/07, que veda a apreciação de matéria constitucional em instância administrativa. Deixo de recorrer à Junta de Recursos Tributários, tendo em vista que a presente decisão não se enquadra na obrigatoriedade do recurso ofi cial estabelecido pelo artigo 74 da Lei 13.104/07, alterado pela Lei nº 13.636/09.

Protocolo: 2015/03/14885 Interessado: Toscana Desenvolvimento Urbano SA Cartográfico: 4152.13.49.3416.00000 Assunto: Impugnação dos lançamentos do IPTU dos exercícios de 2013 e 2014 Com base nos elementos e documentos constantes dos autos e atendendo as disposi-ções do art. 68, combinado com os arts. 4º e 33, e dos arts. 69, 70 e 82 da Lei nº 13.104/07 indefir o o pedido de cancelamento dos lançamentos do IPTU dos exer-cícios de 2013 e 2014 ora impugnados, relativamente ao imóvel cadastrado pelo car-tográfi co nº 4152.13.49.3416.00000, por estarem corretamente constituídos em face das disposições da Lei nº 11.111/01 e 5.172/66- CTN, senão vejamos: a) não assiste razão às alegações de violação ao art. 16, §§ 2º e 4º da Lei nº 11.111/01 e ao art. 97, incisos I e II, § 1º do CTN por ausência de lei que instituiu a base de cálculo. A base de cálculo do IPTU é o valor venal do imóvel, composto pelo valor venal do terreno e da construção, disciplinados através dos arts. 10 e 11 da Lei nº 11.111/01. O art. 16 da mesma lei determina a forma de apuração do valor venal do terreno, o qual resulta do produto da área, pelo valor do m² e pelos fatores de correção. Para fi ns de determina-ção do valor do m² de terreno, que é o cerne deste item da contestação, a Lei Municipal prevê duas formas diferentes de apuração, primeiramente através da aprovação da Planta de Valores Genéricos, para os imóveis existentes à época de sua aprovação (caput do art. 16) e, num segundo momento, mediante laudo de avaliação para os imóveis originados após a publicação da Planta de Valores do Município, oriundos de levantamento planialtimétrico, loteamentos ou demais formas de parcelamento do

Page 26: Dom 26 10 15 - Campinas · nº. 2014/18/327; Leia-se: Dispensado da contrapartida. COMPARECER O(A) INTERESSADO(A) AO 7º ANDAR, SALA 01, DO PAÇO MUNICIPAL. Campinas, 14 de outubro

26 Campinas, segunda-feira, 26 de outubro de 2015Diário Ofi cial do Município de Campinas

solo (§ 4º do art. 16), valor este que será o adotado para fi ns de lançamento do IPTU até sua inclusão na PGV, segundo disposições do § 5º do mesmo artigo. Atendidos, portanto, o art. 97, I, II e IV, do CTN, pois a instituição do tributo e sua base de cálcu-lo estão defi nidos na lei ordinária municipal nº 11.111/01 e não há que se falar em afronta aos §§ 2º e 4º do art. 16 daquela lei porque não se trata de imóvel existente à época da aprovação da PGV e sim de imóvel novo, originado com o parcelamento do solo e a aprovação do loteamento em 2012, portanto, enquadrado nas disposições dos §§ 4º e 5º do art. 16, conforme disposições do art. 89 da Lei nº 13.104/07; b) não as-siste razão à alegação de inexistência da regra matriz de incidência para os exercícios cobrados pela impossibilidade de determinação do aspecto quantitativo da norma, o qual somente se efetivou em fevereiro de 2015, com a atribuição do código cartográ-fi co do imóvel, momento em que foi possível atribuir uma base de cálculo para o mesmo. Tal afi rmação não encontra respaldo na legislação vigente, pois a partir do momento em que o loteamento é registrado no Registro de Imóveis, os lotes individu-alizados passam a integrar a disponibilidade econômica do proprietário, que dele pode dispor de todas as formas garantidas pelo Direito de Propriedade, conforme disposi-ções do art. 37 da Lei Federal nº 6.766/79, que dispõe sobre o parcelamento do solo. No presente caso, o loteamento foi registrado em 2012, portanto, passível de lança-mento individualizado a partir do exercício seguinte, sendo que a Fazenda Pública dispõe de cinco anos para a constituição do crédito tributário, de acordo com o art. 142, art. 149, I e art. 173, I, do CTN. Quanto à base de cálculo do imposto, em 03/02/11 a Coordenadoria de Avaliação Imobiliária apurou o valor do m² de terreno para os lo-tes do referido loteamento, consubstanciado em laudo técnico de avaliação do valor de mercado, em conformidade com as disposições do § 4º do art. 16 da Lei Municipal nº 11.111/01, estando, pois, satisfeitos todos os aspectos jurídicos que constituem a regra matriz da incidência tributária; c) não há que se falar em violação ao art. 32 do CTN, sob alegação de que os imóveis não eram servidos por dois dos melhoramentos públi-cos exigidos. O “documento 02” juntado pela interessada na inicial e que serviu de suporte para embasar a afi rmativa de violação àquele dispositivo legal não está assina-do pela autoridade administrativa que detém a competência para a constituição do crédito tributário e sim por servidor da SEPLAN, responsável pelo cadastramento do imóvel na planta física do Município. A tributação do IPTU sobre o referido imóvel está embasada nas disposições da Lei nº 11.111/01; do § 2º do art. 32; do art. 142, art. 145, I, e 173, I, todos do CTN. Trata-se de hipótese de incidência do IPTU confi gura-da em face da aprovação do loteamento e seu registro no Registro de Imóveis compe-tente no decorrer do exercício de 2012. É majoritário na jurisprudência dos tribunais o entendimento de que, em se tratando de loteamento aprovado, ainda que não implan-tado, é desnecessária a presença dos requisitos mínimos de infraestrutura urbana para fi ns de tributação do IPTU sobre as unidades autônomas (STJ- REsp433907/DF - rel. Min. José Delgado - j. 27/08/2002 - DJ23/09/2002 // TJSP - Apelação 0008064-37.2012.8.26.0597 - Sertãozinho - 18ª Câmara de Direito Público - rel. Roberto Mar-tins de Souza - j. 23/10/2014); d) também não se sustenta a alegação de violação ao art. 146 do CTN, por mudança do critério jurídico que vigorou até o exercício de 2013 ao passar a exigir o tributo a partir da aprovação ofi cial e do registro do loteamento. A inteligência do art. 146 impede a mudança de critério jurídico quanto a fato gerador ocorrido antes da mudança de procedimento, desde que esteja relacionado ao mesmo lançamento e ao mesmo sujeito passivo. Em outras palavras, para a incidência da norma, é imprescindível que haja lançamento tributário anterior e a posterior alteração do critério jurídico até então aplicado ao mesmo, mantendo-se o mesmo sujeito passi-vo. No presente caso, não há que se falar em mudança de critério jurídico em relação ao sujeito passivo da obrigação tributária ora em litígio, simplesmente porque não houve a constituição de crédito tributário anterior ao exercício de 2013 para o mesmo. O crédito relativo ao IPTU sobre os lotes do loteamento Entreverdes foi originalmen-te constituído no exercício de 2013 em obediência às disposições do art. 32, § 2º do CTN e da Lei nº 11.111/01, especialmente o § 2º do art. 2º, por se tratar de loteamento aprovado e registrado no CRI em 2012. Não há mudança de critério jurídico e sim o cumprimento do que dispõe a legislação tributária. O que ocorreu foi a constituição do primeiro lançamento do IPTU para o referido imóvel, pois, até então, não havia tribu-tação pelo ITPU nem mesmo para a gleba, até porque os lotes individualmente consi-derados sequer existiam, pois somente passaram a ter existência jurídica com a apro-vação e o registro do loteamento. Até então, não havia sujeito passivo do IPTU, na medida em que não havia lançamento algum. Por outro lado, o “documento 04” junta-do à inicial não comprova mudança de critério jurídico em relação ao sujeito passivo que fi gura como requerente neste protocolado relativos a fatos geradores anteriormen-te constituídos para o mesmo e para o imóvel em análise; e) a alegação de que o valor venal é inadequado porque baseado em imóveis prontos, sem os devidos descontos de infraestrutura ainda não implementados, da mesma forma não se sustenta, tendo em vista que, conforme art. 20, § 1º, da Lei nº 11.111/01, o valor venal atribuído ao imóvel considerou a situação jurídica dos imóveis na data da ocorrência do fato gerador do imposto, uma vez que o loteamento foi registrado no Ofício de Imóveis competente em 2012, momento em que formalmente os lotes surgem como unidades autônomas, passíveis de comercialização individualmente, sendo certo que o imposto foi tributado a partir do exercício seguinte àquele em que se deu a alteração da área de gleba para loteamento. O valor do m² de terreno atribuído aos lotes obedeceu as disposições do art. 12 da Lei nº 11.111/01 que, dentre outros itens, elenca os preços correntes das transações e das ofertas à venda no mercado imobiliário como determinantes para a apuração do valor unitário do metro quadrado do terreno. O valor de 202,3697 UFIC/m² atribuído aos lotes do Loteamento Entreverdes foi apurado na data de elaboração do laudo técnico e considerou o valor dos lotes urbanizados, que é o valor de mercado com que os lotes estavam sendo comercializados à época e permanecerá o mesmo até que haja a revisão da Planta Genérica de Valores do Município. Deixo de me manifestar em relação às questões que envolvam matéria de constitu-cionalidade das leis, em face das disposições do art. 88 da Lei nº 13.104/07, que veda a apreciação de matéria constitucional em instância administrativa. Deixo de recorrer à Junta de Recursos Tributários, tendo em vista que a presente decisão não se enquadra na obrigatoriedade do recurso ofi cial estabelecido pelo artigo 74 da Lei 13.104/07, alterado pela Lei nº 13.636/09.

Protocolo: 2015/03/14977 Interessado: Toscana Desenvolvimento Urbano SA Cartográfico: 4151.34.50.0396.00000 Assunto: Impugnação do lançamento do IPTU do exercício de 2015 Com base nos elementos e documentos constantes dos autos e atendendo as disposi-ções do art. 68, combinado com os arts. 4º e 33, e dos arts. 69, 70 e 82 da Lei nº 13.104/07 indefir o o pedido de cancelamento do lançamento do IPTU do exercício de 2015 ora impugnados, relativamente ao imóvel cadastrado pelo cartográfi co nº 4151.34.50.0396.00000, por estarem corretamente constituídos em face das disposi-ções da Lei nº 11.111/01 e 5.172/66- CTN, senão vejamos: a) não assiste razão às alegações de violação ao art. 16, §§ 2º e 4º da Lei nº 11.111/01 e ao art. 97, incisos I e

II, § 1º do CTN por ausência de lei que instituiu a base de cálculo. A base de cálculo do IPTU é o valor venal do imóvel, composto pelo valor venal do terreno e da cons-trução, disciplinados através dos arts. 10 e 11 da Lei nº 11.111/01. O art. 16 da mesma lei determina a forma de apuração do valor venal do terreno, o qual resulta do produto da área, pelo valor do m² e pelos fatores de correção. Para fi ns de determinação do valor do m² de terreno, que é o cerne deste item da contestação, a Lei Municipal prevê duas formas diferentes de apuração, primeiramente através da aprovação da Planta de Valores Genéricos, para os imóveis existentes à época de sua aprovação (caput do art. 16) e, num segundo momento, mediante laudo de avaliação para os imóveis origina-dos após a publicação da Planta de Valores do Município, oriundos de levantamento planialtimétrico, loteamentos ou demais formas de parcelamento do solo (§ 4º do art. 16), valor este que será o adotado para fi ns de lançamento do IPTU até sua inclusão na PGV, segundo disposições do § 5º do mesmo artigo. Atendidos, portanto, o art. 97, I, II e IV, do CTN, pois a instituição do tributo e sua base de cálculo estão defi nidos na lei ordinária municipal nº 11.111/01 e não há que se falar em afronta aos §§ 2º e 4º do art. 16 daquela lei porque não se trata de imóvel existente à época da aprovação da PGV e sim de imóvel novo, originado com o parcelamento do solo e a aprovação do loteamento em 2012, portanto, enquadrado nas disposições dos §§ 4º e 5º do art. 16, conforme disposições do art. 89 da Lei nº 13.104/07; b) não assiste razão à alegação de inexistência da regra matriz de incidência para os exercícios cobrados pela impos-sibilidade de determinação do aspecto quantitativo da norma, o qual somente se efeti-vou em fevereiro de 2015, com a atribuição do código cartográfi co do imóvel, momen-to em que foi possível atribuir uma base de cálculo para o mesmo. Tal afi rmação não encontra respaldo na legislação vigente, pois a partir do momento em que o loteamen-to é registrado no Registro de Imóveis, os lotes individualizados passam a integrar a disponibilidade econômica do proprietário, que dele pode dispor de todas as formas garantidas pelo Direito de Propriedade, conforme disposições do art. 37 da Lei Federal nº 6.766/79, que dispõe sobre o parcelamento do solo. No presente caso, o loteamento foi registrado em 2012, portanto, passível de lançamento individualizado a partir do exercício seguinte, sendo que a Fazenda Pública dispõe de cinco anos para a constitui-ção do crédito tributário, de acordo com o art. 142, art. 149, I e art. 173, I, do CTN. Quanto à base de cálculo do imposto, em 03/02/11 a Coordenadoria de Avaliação Imobiliária apurou o valor do m² de terreno para os lotes do referido loteamento, con-substanciado em laudo técnico de avaliação do valor de mercado, em conformidade com as disposições do § 4º do art. 16 da Lei Municipal nº 11.111/01, estando, pois, satisfeitos todos os aspectos jurídicos que constituem a regra matriz da incidência tri-butária; c) não há que se falar em violação ao art. 32 do CTN, sob alegação de que os imóveis não eram servidos por dois dos melhoramentos públicos exigidos. O “docu-mento 02” juntado pela interessada na inicial e que serviu de suporte para embasar a afi rmativa de violação àquele dispositivo legal não está assinado pela autoridade ad-ministrativa que detém a competência para a constituição do crédito tributário e sim por servidor da SEPLAN, responsável pelo cadastramento do imóvel na planta física do Município. A tributação do IPTU sobre o referido imóvel está embasada nas dispo-sições da Lei nº 11.111/01; do § 2º do art. 32; do art. 142, art. 145, I, e 173, I, todos do CTN. Trata-se de hipótese de incidência do IPTU confi gurada em face da aprovação do loteamento e seu registro no Registro de Imóveis competente no decorrer do exer-cício de 2012. É majoritário na jurisprudência dos tribunais o entendimento de que, em se tratando de loteamento aprovado, ainda que não implantado, é desnecessária a pre-sença dos requisitos mínimos de infraestrutura urbana para fi ns de tributação do IPTU sobre as unidades autônomas (STJ- REsp433907/DF - rel. Min. José Delgado - j. 27/08/2002 - DJ23/09/2002 // TJSP - Apelação 0008064-37.2012.8.26.0597 - Sertão-zinho - 18ª Câmara de Direito Público - rel. Roberto Martins de Souza - j. 23/10/2014); d) também não se sustenta a alegação de violação ao art. 146 do CTN, por mudança do critério jurídico que vigorou até o exercício de 2013 ao passar a exigir o tributo a partir da aprovação ofi cial e do registro do loteamento. A inteligência do art. 146 im-pede a mudança de critério jurídico quanto a fato gerador ocorrido antes da mudança de procedimento, desde que esteja relacionado ao mesmo lançamento e ao mesmo sujeito passivo. Em outras palavras, para a incidência da norma, é imprescindível que haja lançamento tributário anterior e a posterior alteração do critério jurídico até então aplicado ao mesmo, mantendo-se o mesmo sujeito passivo. No presente caso, não há que se falar em mudança de critério jurídico em relação ao sujeito passivo da obriga-ção tributária ora em litígio, simplesmente porque não houve a constituição de crédito tributário anterior ao exercício de 2013 para o mesmo. O crédito relativo ao IPTU sobre os lotes do loteamento Entreverdes foi originalmente constituído no exercício de 2013 em obediência às disposições do art. 32, § 2º do CTN e da Lei nº 11.111/01, es-pecialmente o § 2º do art. 2º, por se tratar de loteamento aprovado e registrado no CRI em 2012. Não há mudança de critério jurídico e sim o cumprimento do que dispõe a legislação tributária. O que ocorreu foi a constituição do primeiro lançamento do IPTU para o referido imóvel, pois, até então, não havia tributação pelo ITPU nem mesmo para a gleba, até porque os lotes individualmente considerados sequer exis-tiam, pois somente passaram a ter existência jurídica com a aprovação e o registro do loteamento. Até então, não havia sujeito passivo do IPTU, na medida em que não ha-via lançamento algum. Por outro lado, o “documento 04” juntado à inicial não com-prova mudança de critério jurídico em relação ao sujeito passivo que fi gura como re-querente neste protocolado relativos a fatos geradores anteriormente constituídos para o mesmo e para o imóvel em análise; e) a alegação de que o valor venal é inadequado porque baseado em imóveis prontos, sem os devidos descontos de infraestrutura ainda não implementados, da mesma forma não se sustenta, tendo em vista que, conforme art. 20, § 1º, da Lei nº 11.111/01, o valor venal atribuído ao imóvel considerou a situ-ação jurídica dos imóveis na data da ocorrência do fato gerador do imposto, uma vez que o loteamento foi registrado no Ofício de Imóveis competente em 2012, momento em que formalmente os lotes surgem como unidades autônomas, passíveis de comer-cialização individualmente, sendo certo que o imposto foi tributado a partir do exercí-cio seguinte àquele em que se deu a alteração da área de gleba para loteamento. O valor do m² de terreno atribuído aos lotes obedeceu as disposições do art. 12 da Lei nº 11.111/01 que, dentre outros itens, elenca os preços correntes das transações e das ofertas à venda no mercado imobiliário como determinantes para a apuração do valor unitário do metro quadrado do terreno. O valor de 202,3697 UFIC/m² atribuído aos lotes do Loteamento Entreverdes foi apurado na data de elaboração do laudo técnico e considerou o valor dos lotes urbanizados, que é o valor de mercado com que os lotes estavam sendo comercializados à época e permanecerá o mesmo até que haja a revisão da Planta Genérica de Valores do Município. Deixo de me manifestar em relação às questões que envolvam matéria de constitu-cionalidade das leis, em face das disposições do art. 88 da Lei nº 13.104/07, que veda a apreciação de matéria constitucional em instância administrativa. Deixo de recorrer à Junta de Recursos Tributários, tendo em vista que a presente decisão não se enquadra na obrigatoriedade do recurso ofi cial estabelecido pelo artigo 74 da Lei 13.104/07, alterado pela Lei nº 13.636/09.

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27Campinas, segunda-feira, 26 de outubro de 2015 Diário Ofi cial do Município de Campinas

Protocolo: 2015/03/15915 Interessado: Toscana Desenvolvimento Urbano SA Cartográfico: 4152.12.10.0219.00000 Assunto: Impugnação do lançamento do IPTU do exercício de 2015 Com base nos elementos e documentos constantes dos autos e atendendo as disposi-ções do art. 68, combinado com os arts. 4º e 33, e dos arts. 69, 70 e 82 da Lei nº 13.104/07 indefir o o pedido de cancelamento do lançamento do IPTU do exercício de 2015 ora impugnados, relativamente ao imóvel cadastrado pelo cartográfi co nº 4152.12.10.0219.00000, por estarem corretamente constituídos em face das disposi-ções da Lei nº 11.111/01 e 5.172/66- CTN, senão vejamos: a) não assiste razão às alegações de violação ao art. 16, §§ 2º e 4º da Lei nº 11.111/01 e ao art. 97, incisos I e II, § 1º do CTN por ausência de lei que instituiu a base de cálculo. A base de cálculo do IPTU é o valor venal do imóvel, composto pelo valor venal do terreno e da cons-trução, disciplinados através dos arts. 10 e 11 da Lei nº 11.111/01. O art. 16 da mesma lei determina a forma de apuração do valor venal do terreno, o qual resulta do produto da área, pelo valor do m² e pelos fatores de correção. Para fi ns de determinação do valor do m² de terreno, que é o cerne deste item da contestação, a Lei Municipal prevê duas formas diferentes de apuração, primeiramente através da aprovação da Planta de Valores Genéricos, para os imóveis existentes à época de sua aprovação (caput do art. 16) e, num segundo momento, mediante laudo de avaliação para os imóveis origina-dos após a publicação da Planta de Valores do Município, oriundos de levantamento planialtimétrico, loteamentos ou demais formas de parcelamento do solo (§ 4º do art. 16), valor este que será o adotado para fi ns de lançamento do IPTU até sua inclusão na PGV, segundo disposições do § 5º do mesmo artigo. Atendidos, portanto, o art. 97, I, II e IV, do CTN, pois a instituição do tributo e sua base de cálculo estão defi nidos na lei ordinária municipal nº 11.111/01 e não há que se falar em afronta aos §§ 2º e 4º do art. 16 daquela lei porque não se trata de imóvel existente à época da aprovação da PGV e sim de imóvel novo, originado com o parcelamento do solo e a aprovação do loteamento em 2012, portanto, enquadrado nas disposições dos §§ 4º e 5º do art. 16, conforme disposições do art. 89 da Lei nº 13.104/07; b) não assiste razão à alegação de inexistência da regra matriz de incidência para os exercícios cobrados pela impos-sibilidade de determinação do aspecto quantitativo da norma, o qual somente se efeti-vou em fevereiro de 2015, com a atribuição do código cartográfi co do imóvel, momen-to em que foi possível atribuir uma base de cálculo para o mesmo. Tal afi rmação não encontra respaldo na legislação vigente, pois a partir do momento em que o loteamen-to é registrado no Registro de Imóveis, os lotes individualizados passam a integrar a disponibilidade econômica do proprietário, que dele pode dispor de todas as formas garantidas pelo Direito de Propriedade, conforme disposições do art. 37 da Lei Federal nº 6.766/79, que dispõe sobre o parcelamento do solo. No presente caso, o loteamento foi registrado em 2012, portanto, passível de lançamento individualizado a partir do exercício seguinte, sendo que a Fazenda Pública dispõe de cinco anos para a constitui-ção do crédito tributário, de acordo com o art. 142, art. 149, I e art. 173, I, do CTN. Quanto à base de cálculo do imposto, em 03/02/11 a Coordenadoria de Avaliação Imobiliária apurou o valor do m² de terreno para os lotes do referido loteamento, con-substanciado em laudo técnico de avaliação do valor de mercado, em conformidade com as disposições do § 4º do art. 16 da Lei Municipal nº 11.111/01, estando, pois, satisfeitos todos os aspectos jurídicos que constituem a regra matriz da incidência tri-butária; c) não há que se falar em violação ao art. 32 do CTN, sob alegação de que os imóveis não eram servidos por dois dos melhoramentos públicos exigidos. O “docu-mento 02” juntado pela interessada na inicial e que serviu de suporte para embasar a afi rmativa de violação àquele dispositivo legal não está assinado pela autoridade ad-ministrativa que detém a competência para a constituição do crédito tributário e sim por servidor da SEPLAN, responsável pelo cadastramento do imóvel na planta física do Município. A tributação do IPTU sobre o referido imóvel está embasada nas dispo-sições da Lei nº 11.111/01; do § 2º do art. 32; do art. 142, art. 145, I, e 173, I, todos do CTN. Trata-se de hipótese de incidência do IPTU confi gurada em face da aprovação do loteamento e seu registro no Registro de Imóveis competente no decorrer do exer-cício de 2012. É majoritário na jurisprudência dos tribunais o entendimento de que, em se tratando de loteamento aprovado, ainda que não implantado, é desnecessária a pre-sença dos requisitos mínimos de infraestrutura urbana para fi ns de tributação do IPTU sobre as unidades autônomas (STJ- REsp433907/DF - rel. Min. José Delgado - j. 27/08/2002 - DJ23/09/2002 // TJSP - Apelação 0008064-37.2012.8.26.0597 - Sertão-zinho - 18ª Câmara de Direito Público - rel. Roberto Martins de Souza - j. 23/10/2014); d) também não se sustenta a alegação de violação ao art. 146 do CTN, por mudança do critério jurídico que vigorou até o exercício de 2013 ao passar a exigir o tributo a partir da aprovação ofi cial e do registro do loteamento. A inteligência do art. 146 im-pede a mudança de critério jurídico quanto a fato gerador ocorrido antes da mudança de procedimento, desde que esteja relacionado ao mesmo lançamento e ao mesmo sujeito passivo. Em outras palavras, para a incidência da norma, é imprescindível que haja lançamento tributário anterior e a posterior alteração do critério jurídico até então aplicado ao mesmo, mantendo-se o mesmo sujeito passivo. No presente caso, não há que se falar em mudança de critério jurídico em relação ao sujeito passivo da obriga-ção tributária ora em litígio, simplesmente porque não houve a constituição de crédito tributário anterior ao exercício de 2013 para o mesmo. O crédito relativo ao IPTU sobre os lotes do loteamento Entreverdes foi originalmente constituído no exercício de 2013 em obediência às disposições do art. 32, § 2º do CTN e da Lei nº 11.111/01, es-pecialmente o § 2º do art. 2º, por se tratar de loteamento aprovado e registrado no CRI em 2012. Não há mudança de critério jurídico e sim o cumprimento do que dispõe a legislação tributária. O que ocorreu foi a constituição do primeiro lançamento do IPTU para o referido imóvel, pois, até então, não havia tributação pelo ITPU nem mesmo para a gleba, até porque os lotes individualmente considerados sequer exis-tiam, pois somente passaram a ter existência jurídica com a aprovação e o registro do loteamento. Até então, não havia sujeito passivo do IPTU, na medida em que não ha-via lançamento algum. Por outro lado, o “documento 04” juntado à inicial não com-prova mudança de critério jurídico em relação ao sujeito passivo que fi gura como re-querente neste protocolado relativos a fatos geradores anteriormente constituídos para o mesmo e para o imóvel em análise; e) a alegação de que o valor venal é inadequado porque baseado em imóveis prontos, sem os devidos descontos de infraestrutura ainda não implementados, da mesma forma não se sustenta, tendo em vista que, conforme art. 20, § 1º, da Lei nº 11.111/01, o valor venal atribuído ao imóvel considerou a situ-ação jurídica dos imóveis na data da ocorrência do fato gerador do imposto, uma vez que o loteamento foi registrado no Ofício de Imóveis competente em 2012, momento em que formalmente os lotes surgem como unidades autônomas, passíveis de comer-cialização individualmente, sendo certo que o imposto foi tributado a partir do exercí-cio seguinte àquele em que se deu a alteração da área de gleba para loteamento. O valor do m² de terreno atribuído aos lotes obedeceu as disposições do art. 12 da Lei nº 11.111/01 que, dentre outros itens, elenca os preços correntes das transações e das ofertas à venda no mercado imobiliário como determinantes para a apuração do valor unitário do metro quadrado do terreno. O valor de 202,3697 UFIC/m² atribuído aos

lotes do Loteamento Entreverdes foi apurado na data de elaboração do laudo técnico e considerou o valor dos lotes urbanizados, que é o valor de mercado com que os lotes estavam sendo comercializados à época e permanecerá o mesmo até que haja a revisão da Planta Genérica de Valores do Município. Deixo de me manifestar em relação às questões que envolvam matéria de constitu-cionalidade das leis, em face das disposições do art. 88 da Lei nº 13.104/07, que veda a apreciação de matéria constitucional em instância administrativa. Deixo de recorrer à Junta de Recursos Tributários, tendo em vista que a presente decisão não se enquadra na obrigatoriedade do recurso ofi cial estabelecido pelo artigo 74 da Lei 13.104/07, alterado pela Lei nº 13.636/09.

Protocolo: 2015/03/15916 Interessado: Toscana Desenvolvimento Urbano SA Cartográfico: 4152.12.10.0359.00000 Assunto: Impugnação do lançamento do IPTU do exercício de 2015 Com base nos elementos e documentos constantes dos autos e atendendo as disposi-ções do art. 68, combinado com os arts. 4º e 33, e dos arts. 69, 70 e 82 da Lei nº 13.104/07 indefir o o pedido de cancelamento do lançamento do IPTU do exercício de 2015 ora impugnados, relativamente ao imóvel cadastrado pelo cartográfi co nº 4152.12.10.0359.00000, por estarem corretamente constituídos em face das disposi-ções da Lei nº 11.111/01 e 5.172/66- CTN, senão vejamos: a) não assiste razão às alegações de violação ao art. 16, §§ 2º e 4º da Lei nº 11.111/01 e ao art. 97, incisos I e II, § 1º do CTN por ausência de lei que instituiu a base de cálculo. A base de cálculo do IPTU é o valor venal do imóvel, composto pelo valor venal do terreno e da cons-trução, disciplinados através dos arts. 10 e 11 da Lei nº 11.111/01. O art. 16 da mesma lei determina a forma de apuração do valor venal do terreno, o qual resulta do produto da área, pelo valor do m² e pelos fatores de correção. Para fi ns de determinação do valor do m² de terreno, que é o cerne deste item da contestação, a Lei Municipal prevê duas formas diferentes de apuração, primeiramente através da aprovação da Planta de Valores Genéricos, para os imóveis existentes à época de sua aprovação (caput do art. 16) e, num segundo momento, mediante laudo de avaliação para os imóveis origina-dos após a publicação da Planta de Valores do Município, oriundos de levantamento planialtimétrico, loteamentos ou demais formas de parcelamento do solo (§ 4º do art. 16), valor este que será o adotado para fi ns de lançamento do IPTU até sua inclusão na PGV, segundo disposições do § 5º do mesmo artigo. Atendidos, portanto, o art. 97, I, II e IV, do CTN, pois a instituição do tributo e sua base de cálculo estão defi nidos na lei ordinária municipal nº 11.111/01 e não há que se falar em afronta aos §§ 2º e 4º do art. 16 daquela lei porque não se trata de imóvel existente à época da aprovação da PGV e sim de imóvel novo, originado com o parcelamento do solo e a aprovação do loteamento em 2012, portanto, enquadrado nas disposições dos §§ 4º e 5º do art. 16, conforme disposições do art. 89 da Lei nº 13.104/07; b) não assiste razão à alegação de inexistência da regra matriz de incidência para os exercícios cobrados pela impos-sibilidade de determinação do aspecto quantitativo da norma, o qual somente se efeti-vou em fevereiro de 2015, com a atribuição do código cartográfi co do imóvel, momen-to em que foi possível atribuir uma base de cálculo para o mesmo. Tal afi rmação não encontra respaldo na legislação vigente, pois a partir do momento em que o loteamen-to é registrado no Registro de Imóveis, os lotes individualizados passam a integrar a disponibilidade econômica do proprietário, que dele pode dispor de todas as formas garantidas pelo Direito de Propriedade, conforme disposições do art. 37 da Lei Federal nº 6.766/79, que dispõe sobre o parcelamento do solo. No presente caso, o loteamento foi registrado em 2012, portanto, passível de lançamento individualizado a partir do exercício seguinte, sendo que a Fazenda Pública dispõe de cinco anos para a constitui-ção do crédito tributário, de acordo com o art. 142, art. 149, I e art. 173, I, do CTN. Quanto à base de cálculo do imposto, em 03/02/11 a Coordenadoria de Avaliação Imobiliária apurou o valor do m² de terreno para os lotes do referido loteamento, con-substanciado em laudo técnico de avaliação do valor de mercado, em conformidade com as disposições do § 4º do art. 16 da Lei Municipal nº 11.111/01, estando, pois, satisfeitos todos os aspectos jurídicos que constituem a regra matriz da incidência tri-butária; c) não há que se falar em violação ao art. 32 do CTN, sob alegação de que os imóveis não eram servidos por dois dos melhoramentos públicos exigidos. O “docu-mento 02” juntado pela interessada na inicial e que serviu de suporte para embasar a afi rmativa de violação àquele dispositivo legal não está assinado pela autoridade ad-ministrativa que detém a competência para a constituição do crédito tributário e sim por servidor da SEPLAN, responsável pelo cadastramento do imóvel na planta física do Município. A tributação do IPTU sobre o referido imóvel está embasada nas dispo-sições da Lei nº 11.111/01; do § 2º do art. 32; do art. 142, art. 145, I, e 173, I, todos do CTN. Trata-se de hipótese de incidência do IPTU confi gurada em face da aprovação do loteamento e seu registro no Registro de Imóveis competente no decorrer do exer-cício de 2012. É majoritário na jurisprudência dos tribunais o entendimento de que, em se tratando de loteamento aprovado, ainda que não implantado, é desnecessária a pre-sença dos requisitos mínimos de infraestrutura urbana para fi ns de tributação do IPTU sobre as unidades autônomas (STJ- REsp433907/DF - rel. Min. José Delgado - j. 27/08/2002 - DJ23/09/2002 // TJSP - Apelação 0008064-37.2012.8.26.0597 - Sertão-zinho - 18ª Câmara de Direito Público - rel. Roberto Martins de Souza - j. 23/10/2014); d) também não se sustenta a alegação de violação ao art. 146 do CTN, por mudança do critério jurídico que vigorou até o exercício de 2013 ao passar a exigir o tributo a partir da aprovação ofi cial e do registro do loteamento. A inteligência do art. 146 im-pede a mudança de critério jurídico quanto a fato gerador ocorrido antes da mudança de procedimento, desde que esteja relacionado ao mesmo lançamento e ao mesmo sujeito passivo. Em outras palavras, para a incidência da norma, é imprescindível que haja lançamento tributário anterior e a posterior alteração do critério jurídico até então aplicado ao mesmo, mantendo-se o mesmo sujeito passivo. No presente caso, não há que se falar em mudança de critério jurídico em relação ao sujeito passivo da obriga-ção tributária ora em litígio, simplesmente porque não houve a constituição de crédito tributário anterior ao exercício de 2013 para o mesmo. O crédito relativo ao IPTU sobre os lotes do loteamento Entreverdes foi originalmente constituído no exercício de 2013 em obediência às disposições do art. 32, § 2º do CTN e da Lei nº 11.111/01, es-pecialmente o § 2º do art. 2º, por se tratar de loteamento aprovado e registrado no CRI em 2012. Não há mudança de critério jurídico e sim o cumprimento do que dispõe a legislação tributária. O que ocorreu foi a constituição do primeiro lançamento do IPTU para o referido imóvel, pois, até então, não havia tributação pelo ITPU nem mesmo para a gleba, até porque os lotes individualmente considerados sequer exis-tiam, pois somente passaram a ter existência jurídica com a aprovação e o registro do loteamento. Até então, não havia sujeito passivo do IPTU, na medida em que não ha-via lançamento algum. Por outro lado, o “documento 04” juntado à inicial não com-prova mudança de critério jurídico em relação ao sujeito passivo que fi gura como re-querente neste protocolado relativos a fatos geradores anteriormente constituídos para o mesmo e para o imóvel em análise; e) a alegação de que o valor venal é inadequado porque baseado em imóveis prontos, sem os devidos descontos de infraestrutura ainda

Page 28: Dom 26 10 15 - Campinas · nº. 2014/18/327; Leia-se: Dispensado da contrapartida. COMPARECER O(A) INTERESSADO(A) AO 7º ANDAR, SALA 01, DO PAÇO MUNICIPAL. Campinas, 14 de outubro

28 Campinas, segunda-feira, 26 de outubro de 2015Diário Ofi cial do Município de Campinas

não implementados, da mesma forma não se sustenta, tendo em vista que, conforme art. 20, § 1º, da Lei nº 11.111/01, o valor venal atribuído ao imóvel considerou a situ-ação jurídica dos imóveis na data da ocorrência do fato gerador do imposto, uma vez que o loteamento foi registrado no Ofício de Imóveis competente em 2012, momento em que formalmente os lotes surgem como unidades autônomas, passíveis de comer-cialização individualmente, sendo certo que o imposto foi tributado a partir do exercí-cio seguinte àquele em que se deu a alteração da área de gleba para loteamento. O valor do m² de terreno atribuído aos lotes obedeceu as disposições do art. 12 da Lei nº 11.111/01 que, dentre outros itens, elenca os preços correntes das transações e das ofertas à venda no mercado imobiliário como determinantes para a apuração do valor unitário do metro quadrado do terreno. O valor de 202,3697 UFIC/m² atribuído aos lotes do Loteamento Entreverdes foi apurado na data de elaboração do laudo técnico e considerou o valor dos lotes urbanizados, que é o valor de mercado com que os lotes estavam sendo comercializados à época e permanecerá o mesmo até que haja a revisão da Planta Genérica de Valores do Município. Deixo de me manifestar em relação às questões que envolvam matéria de constitu-cionalidade das leis, em face das disposições do art. 88 da Lei nº 13.104/07, que veda a apreciação de matéria constitucional em instância administrativa. Deixo de recorrer à Junta de Recursos Tributários, tendo em vista que a presente decisão não se enquadra na obrigatoriedade do recurso ofi cial estabelecido pelo artigo 74 da Lei 13.104/07, alterado pela Lei nº 13.636/09.

Protocolo: 2015/03/15917 Interessado: Toscana Desenvolvimento Urbano SA Cartográfico: 4152.12.10.0378.00000 Assunto: Impugnação do lançamento do IPTU do exercício de 2015 Com base nos elementos e documentos constantes dos autos e atendendo as disposi-ções do art. 68, combinado com os arts. 4º e 33, e dos arts. 69, 70 e 82 da Lei nº 13.104/07 indefir o o pedido de cancelamento do lançamento do IPTU do exercício de 2015 ora impugnados, relativamente ao imóvel cadastrado pelo cartográfi co nº 4152.12.10.0378.00000, por estarem corretamente constituídos em face das disposi-ções da Lei nº 11.111/01 e 5.172/66- CTN, senão vejamos: a) não assiste razão às alegações de violação ao art. 16, §§ 2º e 4º da Lei nº 11.111/01 e ao art. 97, incisos I e II, § 1º do CTN por ausência de lei que instituiu a base de cálculo. A base de cálculo do IPTU é o valor venal do imóvel, composto pelo valor venal do terreno e da cons-trução, disciplinados através dos arts. 10 e 11 da Lei nº 11.111/01. O art. 16 da mesma lei determina a forma de apuração do valor venal do terreno, o qual resulta do produto da área, pelo valor do m² e pelos fatores de correção. Para fi ns de determinação do valor do m² de terreno, que é o cerne deste item da contestação, a Lei Municipal prevê duas formas diferentes de apuração, primeiramente através da aprovação da Planta de Valores Genéricos, para os imóveis existentes à época de sua aprovação (caput do art. 16) e, num segundo momento, mediante laudo de avaliação para os imóveis origina-dos após a publicação da Planta de Valores do Município, oriundos de levantamento planialtimétrico, loteamentos ou demais formas de parcelamento do solo (§ 4º do art. 16), valor este que será o adotado para fi ns de lançamento do IPTU até sua inclusão na PGV, segundo disposições do § 5º do mesmo artigo. Atendidos, portanto, o art. 97, I, II e IV, do CTN, pois a instituição do tributo e sua base de cálculo estão defi nidos na lei ordinária municipal nº 11.111/01 e não há que se falar em afronta aos §§ 2º e 4º do art. 16 daquela lei porque não se trata de imóvel existente à época da aprovação da PGV e sim de imóvel novo, originado com o parcelamento do solo e a aprovação do loteamento em 2012, portanto, enquadrado nas disposições dos §§ 4º e 5º do art. 16, conforme disposições do art. 89 da Lei nº 13.104/07; b) não assiste razão à alegação de inexistência da regra matriz de incidência para os exercícios cobrados pela impos-sibilidade de determinação do aspecto quantitativo da norma, o qual somente se efeti-vou em fevereiro de 2015, com a atribuição do código cartográfi co do imóvel, momen-to em que foi possível atribuir uma base de cálculo para o mesmo. Tal afi rmação não encontra respaldo na legislação vigente, pois a partir do momento em que o loteamen-to é registrado no Registro de Imóveis, os lotes individualizados passam a integrar a disponibilidade econômica do proprietário, que dele pode dispor de todas as formas garantidas pelo Direito de Propriedade, conforme disposições do art. 37 da Lei Federal nº 6.766/79, que dispõe sobre o parcelamento do solo. No presente caso, o loteamento foi registrado em 2012, portanto, passível de lançamento individualizado a partir do exercício seguinte, sendo que a Fazenda Pública dispõe de cinco anos para a constitui-ção do crédito tributário, de acordo com o art. 142, art. 149, I e art. 173, I, do CTN. Quanto à base de cálculo do imposto, em 03/02/11 a Coordenadoria de Avaliação Imobiliária apurou o valor do m² de terreno para os lotes do referido loteamento, con-substanciado em laudo técnico de avaliação do valor de mercado, em conformidade com as disposições do § 4º do art. 16 da Lei Municipal nº 11.111/01, estando, pois, satisfeitos todos os aspectos jurídicos que constituem a regra matriz da incidência tri-butária; c) não há que se falar em violação ao art. 32 do CTN, sob alegação de que os imóveis não eram servidos por dois dos melhoramentos públicos exigidos. O “docu-mento 02” juntado pela interessada na inicial e que serviu de suporte para embasar a afi rmativa de violação àquele dispositivo legal não está assinado pela autoridade ad-ministrativa que detém a competência para a constituição do crédito tributário e sim por servidor da SEPLAN, responsável pelo cadastramento do imóvel na planta física do Município. A tributação do IPTU sobre o referido imóvel está embasada nas dispo-sições da Lei nº 11.111/01; do § 2º do art. 32; do art. 142, art. 145, I, e 173, I, todos do CTN. Trata-se de hipótese de incidência do IPTU confi gurada em face da aprovação do loteamento e seu registro no Registro de Imóveis competente no decorrer do exer-cício de 2012. É majoritário na jurisprudência dos tribunais o entendimento de que, em se tratando de loteamento aprovado, ainda que não implantado, é desnecessária a pre-sença dos requisitos mínimos de infraestrutura urbana para fi ns de tributação do IPTU sobre as unidades autônomas (STJ- REsp433907/DF - rel. Min. José Delgado - j. 27/08/2002 - DJ23/09/2002 // TJSP - Apelação 0008064-37.2012.8.26.0597 - Sertão-zinho - 18ª Câmara de Direito Público - rel. Roberto Martins de Souza - j. 23/10/2014); d) também não se sustenta a alegação de violação ao art. 146 do CTN, por mudança do critério jurídico que vigorou até o exercício de 2013 ao passar a exigir o tributo a partir da aprovação ofi cial e do registro do loteamento. A inteligência do art. 146 im-pede a mudança de critério jurídico quanto a fato gerador ocorrido antes da mudança de procedimento, desde que esteja relacionado ao mesmo lançamento e ao mesmo sujeito passivo. Em outras palavras, para a incidência da norma, é imprescindível que haja lançamento tributário anterior e a posterior alteração do critério jurídico até então aplicado ao mesmo, mantendo-se o mesmo sujeito passivo. No presente caso, não há que se falar em mudança de critério jurídico em relação ao sujeito passivo da obriga-ção tributária ora em litígio, simplesmente porque não houve a constituição de crédito tributário anterior ao exercício de 2013 para o mesmo. O crédito relativo ao IPTU sobre os lotes do loteamento Entreverdes foi originalmente constituído no exercício de 2013 em obediência às disposições do art. 32, § 2º do CTN e da Lei nº 11.111/01, es-pecialmente o § 2º do art. 2º, por se tratar de loteamento aprovado e registrado no CRI

em 2012. Não há mudança de critério jurídico e sim o cumprimento do que dispõe a legislação tributária. O que ocorreu foi a constituição do primeiro lançamento do IPTU para o referido imóvel, pois, até então, não havia tributação pelo ITPU nem mesmo para a gleba, até porque os lotes individualmente considerados sequer exis-tiam, pois somente passaram a ter existência jurídica com a aprovação e o registro do loteamento. Até então, não havia sujeito passivo do IPTU, na medida em que não ha-via lançamento algum. Por outro lado, o “documento 04” juntado à inicial não com-prova mudança de critério jurídico em relação ao sujeito passivo que fi gura como re-querente neste protocolado relativos a fatos geradores anteriormente constituídos para o mesmo e para o imóvel em análise; e) a alegação de que o valor venal é inadequado porque baseado em imóveis prontos, sem os devidos descontos de infraestrutura ainda não implementados, da mesma forma não se sustenta, tendo em vista que, conforme art. 20, § 1º, da Lei nº 11.111/01, o valor venal atribuído ao imóvel considerou a situ-ação jurídica dos imóveis na data da ocorrência do fato gerador do imposto, uma vez que o loteamento foi registrado no Ofício de Imóveis competente em 2012, momento em que formalmente os lotes surgem como unidades autônomas, passíveis de comer-cialização individualmente, sendo certo que o imposto foi tributado a partir do exercí-cio seguinte àquele em que se deu a alteração da área de gleba para loteamento. O valor do m² de terreno atribuído aos lotes obedeceu as disposições do art. 12 da Lei nº 11.111/01 que, dentre outros itens, elenca os preços correntes das transações e das ofertas à venda no mercado imobiliário como determinantes para a apuração do valor unitário do metro quadrado do terreno. O valor de 202,3697 UFIC/m² atribuído aos lotes do Loteamento Entreverdes foi apurado na data de elaboração do laudo técnico e considerou o valor dos lotes urbanizados, que é o valor de mercado com que os lotes estavam sendo comercializados à época e permanecerá o mesmo até que haja a revisão da Planta Genérica de Valores do Município. Deixo de me manifestar em relação às questões que envolvam matéria de constitu-cionalidade das leis, em face das disposições do art. 88 da Lei nº 13.104/07, que veda a apreciação de matéria constitucional em instância administrativa. Deixo de recorrer à Junta de Recursos Tributários, tendo em vista que a presente decisão não se enquadra na obrigatoriedade do recurso ofi cial estabelecido pelo artigo 74 da Lei 13.104/07, alterado pela Lei nº 13.636/09.

Protocolo: 2015/03/15918 Interessado: Toscana Desenvolvimento Urbano SA Cartográfico: 4152.12.10.0378.00000 Assunto: Impugnação do lançamento do IPTU do exercício de 2015 Com base nos elementos e documentos constantes dos autos e atendendo as disposi-ções do art. 68, combinado com os arts. 4º e 33, e dos arts. 69, 70 e 82 da Lei nº 13.104/07 indefir o o pedido de cancelamento do lançamento do IPTU do exercício de 2015 ora impugnados, relativamente ao imóvel cadastrado pelo cartográfi co nº 4152.12.10.0378.00000, por estarem corretamente constituídos em face das disposi-ções da Lei nº 11.111/01 e 5.172/66- CTN, senão vejamos: a) não assiste razão às alegações de violação ao art. 16, §§ 2º e 4º da Lei nº 11.111/01 e ao art. 97, incisos I e II, § 1º do CTN por ausência de lei que instituiu a base de cálculo. A base de cálculo do IPTU é o valor venal do imóvel, composto pelo valor venal do terreno e da cons-trução, disciplinados através dos arts. 10 e 11 da Lei nº 11.111/01. O art. 16 da mesma lei determina a forma de apuração do valor venal do terreno, o qual resulta do produto da área, pelo valor do m² e pelos fatores de correção. Para fi ns de determinação do valor do m² de terreno, que é o cerne deste item da contestação, a Lei Municipal prevê duas formas diferentes de apuração, primeiramente através da aprovação da Planta de Valores Genéricos, para os imóveis existentes à época de sua aprovação (caput do art. 16) e, num segundo momento, mediante laudo de avaliação para os imóveis origina-dos após a publicação da Planta de Valores do Município, oriundos de levantamento planialtimétrico, loteamentos ou demais formas de parcelamento do solo (§ 4º do art. 16), valor este que será o adotado para fi ns de lançamento do IPTU até sua inclusão na PGV, segundo disposições do § 5º do mesmo artigo. Atendidos, portanto, o art. 97, I, II e IV, do CTN, pois a instituição do tributo e sua base de cálculo estão defi nidos na lei ordinária municipal nº 11.111/01 e não há que se falar em afronta aos §§ 2º e 4º do art. 16 daquela lei porque não se trata de imóvel existente à época da aprovação da PGV e sim de imóvel novo, originado com o parcelamento do solo e a aprovação do loteamento em 2012, portanto, enquadrado nas disposições dos §§ 4º e 5º do art. 16, conforme disposições do art. 89 da Lei nº 13.104/07; b) não assiste razão à alegação de inexistência da regra matriz de incidência para os exercícios cobrados pela impos-sibilidade de determinação do aspecto quantitativo da norma, o qual somente se efeti-vou em fevereiro de 2015, com a atribuição do código cartográfi co do imóvel, momen-to em que foi possível atribuir uma base de cálculo para o mesmo. Tal afi rmação não encontra respaldo na legislação vigente, pois a partir do momento em que o loteamen-to é registrado no Registro de Imóveis, os lotes individualizados passam a integrar a disponibilidade econômica do proprietário, que dele pode dispor de todas as formas garantidas pelo Direito de Propriedade, conforme disposições do art. 37 da Lei Federal nº 6.766/79, que dispõe sobre o parcelamento do solo. No presente caso, o loteamento foi registrado em 2012, portanto, passível de lançamento individualizado a partir do exercício seguinte, sendo que a Fazenda Pública dispõe de cinco anos para a constitui-ção do crédito tributário, de acordo com o art. 142, art. 149, I e art. 173, I, do CTN. Quanto à base de cálculo do imposto, em 03/02/11 a Coordenadoria de Avaliação Imobiliária apurou o valor do m² de terreno para os lotes do referido loteamento, con-substanciado em laudo técnico de avaliação do valor de mercado, em conformidade com as disposições do § 4º do art. 16 da Lei Municipal nº 11.111/01, estando, pois, satisfeitos todos os aspectos jurídicos que constituem a regra matriz da incidência tri-butária; c) não há que se falar em violação ao art. 32 do CTN, sob alegação de que os imóveis não eram servidos por dois dos melhoramentos públicos exigidos. O “docu-mento 02” juntado pela interessada na inicial e que serviu de suporte para embasar a afi rmativa de violação àquele dispositivo legal não está assinado pela autoridade ad-ministrativa que detém a competência para a constituição do crédito tributário e sim por servidor da SEPLAN, responsável pelo cadastramento do imóvel na planta física do Município. A tributação do IPTU sobre o referido imóvel está embasada nas dispo-sições da Lei nº 11.111/01; do § 2º do art. 32; do art. 142, art. 145, I, e 173, I, todos do CTN. Trata-se de hipótese de incidência do IPTU confi gurada em face da aprovação do loteamento e seu registro no Registro de Imóveis competente no decorrer do exer-cício de 2012. É majoritário na jurisprudência dos tribunais o entendimento de que, em se tratando de loteamento aprovado, ainda que não implantado, é desnecessária a pre-sença dos requisitos mínimos de infraestrutura urbana para fi ns de tributação do IPTU sobre as unidades autônomas (STJ- REsp433907/DF - rel. Min. José Delgado - j. 27/08/2002 - DJ23/09/2002 // TJSP - Apelação 0008064-37.2012.8.26.0597 - Sertão-zinho - 18ª Câmara de Direito Público - rel. Roberto Martins de Souza - j. 23/10/2014); d) também não se sustenta a alegação de violação ao art. 146 do CTN, por mudança do critério jurídico que vigorou até o exercício de 2013 ao passar a exigir o tributo a partir da aprovação ofi cial e do registro do loteamento. A inteligência do art. 146 im-

Page 29: Dom 26 10 15 - Campinas · nº. 2014/18/327; Leia-se: Dispensado da contrapartida. COMPARECER O(A) INTERESSADO(A) AO 7º ANDAR, SALA 01, DO PAÇO MUNICIPAL. Campinas, 14 de outubro

29Campinas, segunda-feira, 26 de outubro de 2015 Diário Ofi cial do Município de Campinas

pede a mudança de critério jurídico quanto a fato gerador ocorrido antes da mudança de procedimento, desde que esteja relacionado ao mesmo lançamento e ao mesmo sujeito passivo. Em outras palavras, para a incidência da norma, é imprescindível que haja lançamento tributário anterior e a posterior alteração do critério jurídico até então aplicado ao mesmo, mantendo-se o mesmo sujeito passivo. No presente caso, não há que se falar em mudança de critério jurídico em relação ao sujeito passivo da obriga-ção tributária ora em litígio, simplesmente porque não houve a constituição de crédito tributário anterior ao exercício de 2013 para o mesmo. O crédito relativo ao IPTU sobre os lotes do loteamento Entreverdes foi originalmente constituído no exercício de 2013 em obediência às disposições do art. 32, § 2º do CTN e da Lei nº 11.111/01, es-pecialmente o § 2º do art. 2º, por se tratar de loteamento aprovado e registrado no CRI em 2012. Não há mudança de critério jurídico e sim o cumprimento do que dispõe a legislação tributária. O que ocorreu foi a constituição do primeiro lançamento do IPTU para o referido imóvel, pois, até então, não havia tributação pelo ITPU nem mesmo para a gleba, até porque os lotes individualmente considerados sequer exis-tiam, pois somente passaram a ter existência jurídica com a aprovação e o registro do loteamento. Até então, não havia sujeito passivo do IPTU, na medida em que não ha-via lançamento algum. Por outro lado, o “documento 04” juntado à inicial não com-prova mudança de critério jurídico em relação ao sujeito passivo que fi gura como re-querente neste protocolado relativos a fatos geradores anteriormente constituídos para o mesmo e para o imóvel em análise; e) a alegação de que o valor venal é inadequado porque baseado em imóveis prontos, sem os devidos descontos de infraestrutura ainda não implementados, da mesma forma não se sustenta, tendo em vista que, conforme art. 20, § 1º, da Lei nº 11.111/01, o valor venal atribuído ao imóvel considerou a situ-ação jurídica dos imóveis na data da ocorrência do fato gerador do imposto, uma vez que o loteamento foi registrado no Ofício de Imóveis competente em 2012, momento em que formalmente os lotes surgem como unidades autônomas, passíveis de comer-cialização individualmente, sendo certo que o imposto foi tributado a partir do exercí-cio seguinte àquele em que se deu a alteração da área de gleba para loteamento. O valor do m² de terreno atribuído aos lotes obedeceu as disposições do art. 12 da Lei nº 11.111/01 que, dentre outros itens, elenca os preços correntes das transações e das ofertas à venda no mercado imobiliário como determinantes para a apuração do valor unitário do metro quadrado do terreno. O valor de 202,3697 UFIC/m² atribuído aos lotes do Loteamento Entreverdes foi apurado na data de elaboração do laudo técnico e considerou o valor dos lotes urbanizados, que é o valor de mercado com que os lotes estavam sendo comercializados à época e permanecerá o mesmo até que haja a revisão da Planta Genérica de Valores do Município. Deixo de me manifestar em relação às questões que envolvam matéria de constitu-cionalidade das leis, em face das disposições do art. 88 da Lei nº 13.104/07, que veda a apreciação de matéria constitucional em instância administrativa. Deixo de recorrer à Junta de Recursos Tributários, tendo em vista que a presente decisão não se enquadra na obrigatoriedade do recurso ofi cial estabelecido pelo artigo 74 da Lei 13.104/07, alterado pela Lei nº 13.636/09.

Campinas, 20 de outubro de 2015 JOSÉ LUIZ HOLTZ JÚNIOR

AFTM Matrícula 45.556-3 Diretor DRI/SMF

DEPARTAMENTO DE RECEITAS IMOBILIÁRIAS

Protocolo: 2015/03/12929 Interessado: Toscana Desenvolvimento Urbano SA Cartográfico: 4152.43.54.1005.00000 Assunto: Impugnação do lançamento do IPTU do exercício de 2015 Com base nos elementos e documentos constantes dos autos e atendendo as disposi-ções do art. 68, combinado com os arts. 4º e 33, e dos arts. 69, 70 e 82 da Lei nº 13.104/07 indefiro o pedido de cancelamento do lançamento do IPTU do exercício de 2015 ora impugnados, relativamente ao imóvel cadastrado pelo cartográfi co nº 4152.43.54.1005.00000, por estarem corretamente constituídos em face das disposi-ções da Lei nº 11.111/01 e 5.172/66- CTN, senão vejamos: a) não assiste razão às alegações de violação ao art. 16, §§ 2º e 4º da Lei nº 11.111/01 e ao art. 97, incisos I e II, § 1º do CTN por ausência de lei que instituiu a base de cálculo. A base de cálculo do IPTU é o valor venal do imóvel, composto pelo valor venal do terreno e da cons-trução, disciplinados através dos arts. 10 e 11 da Lei nº 11.111/01. O art. 16 da mesma lei determina a forma de apuração do valor venal do terreno, o qual resulta do produto da área, pelo valor do m² e pelos fatores de correção. Para fi ns de determinação do valor do m² de terreno, que é o cerne deste item da contestação, a Lei Municipal prevê duas formas diferentes de apuração, primeiramente através da aprovação da Planta de Valores Genéricos, para os imóveis existentes à época de sua aprovação (caput do art. 16) e, num segundo momento, mediante laudo de avaliação para os imóveis origina-dos após a publicação da Planta de Valores do Município, oriundos de levantamento planialtimétrico, loteamentos ou demais formas de parcelamento do solo (§ 4º do art. 16), valor este que será o adotado para fi ns de lançamento do IPTU até sua inclusão na PGV, segundo disposições do § 5º do mesmo artigo. Atendidos, portanto, o art. 97, I, II e IV, do CTN, pois a instituição do tributo e sua base de cálculo estão defi nidos na lei ordinária municipal nº 11.111/01 e não há que se falar em afronta aos §§ 2º e 4º do art. 16 daquela lei porque não se trata de imóvel existente à época da aprovação da PGV e sim de imóvel novo, originado com o parcelamento do solo e a aprovação do loteamento em 2012, portanto, enquadrado nas disposições dos §§ 4º e 5º do art. 16, conforme disposições do art. 89 da Lei nº 13.104/07; b) não assiste razão à alegação de inexistência da regra matriz de incidência para os exercícios cobrados pela impos-sibilidade de determinação do aspecto quantitativo da norma, o qual somente se efeti-vou em fevereiro de 2015, com a atribuição do código cartográfi co do imóvel, momen-to em que foi possível atribuir uma base de cálculo para o mesmo. Tal afi rmação não encontra respaldo na legislação vigente, pois a partir do momento em que o loteamen-to é registrado no Registro de Imóveis, os lotes individualizados passam a integrar a disponibilidade econômica do proprietário, que dele pode dispor de todas as formas garantidas pelo Direito de Propriedade, conforme disposições do art. 37 da Lei Federal nº 6.766/79, que dispõe sobre o parcelamento do solo. No presente caso, o loteamento foi registrado em 2012, portanto, passível de lançamento individualizado a partir do exercício seguinte, sendo que a Fazenda Pública dispõe de cinco anos para a constitui-ção do crédito tributário, de acordo com o art. 142, art. 149, I e art. 173, I, do CTN. Quanto à base de cálculo do imposto, em 03/02/11 a Coordenadoria de Avaliação Imobiliária apurou o valor do m² de terreno para os lotes do referido loteamento, con-substanciado em laudo técnico de avaliação do valor de mercado, em conformidade com as disposições do § 4º do art. 16 da Lei Municipal nº 11.111/01, estando, pois, satisfeitos todos os aspectos jurídicos que constituem a regra matriz da incidência tri-butária; c) não há que se falar em violação ao art. 32 do CTN, sob alegação de que os imóveis não eram servidos por dois dos melhoramentos públicos exigidos. O “docu-mento 02” juntado pela interessada na inicial e que serviu de suporte para embasar a

afi rmativa de violação àquele dispositivo legal não está assinado pela autoridade ad-ministrativa que detém a competência para a constituição do crédito tributário e sim por servidor da SEPLAN, responsável pelo cadastramento do imóvel na planta física do Município. A tributação do IPTU sobre o referido imóvel está embasada nas dispo-sições da Lei nº 11.111/01; do § 2º do art. 32; do art. 142, art. 145, I, e 173, I, todos do CTN. Trata-se de hipótese de incidência do IPTU confi gurada em face da aprovação do loteamento e seu registro no Registro de Imóveis competente no decorrer do exer-cício de 2012. É majoritário na jurisprudência dos tribunais o entendimento de que, em se tratando de loteamento aprovado, ainda que não implantado, é desnecessária a pre-sença dos requisitos mínimos de infraestrutura urbana para fi ns de tributação do IPTU sobre as unidades autônomas (STJ- REsp433907/DF - rel. Min. José Delgado - j. 27/08/2002 - DJ23/09/2002 // TJSP - Apelação 0008064-37.2012.8.26.0597 - Sertão-zinho - 18ª Câmara de Direito Público - rel. Roberto Martins de Souza - j. 23/10/2014); d) também não se sustenta a alegação de violação ao art. 146 do CTN, por mudança do critério jurídico que vigorou até o exercício de 2013 ao passar a exigir o tributo a partir da aprovação ofi cial e do registro do loteamento. A inteligência do art. 146 im-pede a mudança de critério jurídico quanto a fato gerador ocorrido antes da mudança de procedimento, desde que esteja relacionado ao mesmo lançamento e ao mesmo sujeito passivo. Em outras palavras, para a incidência da norma, é imprescindível que haja lançamento tributário anterior e a posterior alteração do critério jurídico até então aplicado ao mesmo, mantendo-se o mesmo sujeito passivo. No presente caso, não há que se falar em mudança de critério jurídico em relação ao sujeito passivo da obriga-ção tributária ora em litígio, simplesmente porque não houve a constituição de crédito tributário anterior ao exercício de 2013 para o mesmo. O crédito relativo ao IPTU sobre os lotes do loteamento Entreverdes foi originalmente constituído no exercício de 2013 em obediência às disposições do art. 32, § 2º do CTN e da Lei nº 11.111/01, es-pecialmente o § 2º do art. 2º, por se tratar de loteamento aprovado e registrado no CRI em 2012. Não há mudança de critério jurídico e sim o cumprimento do que dispõe a legislação tributária. O que ocorreu foi a constituição do primeiro lançamento do IPTU para o referido imóvel, pois, até então, não havia tributação pelo ITPU nem mesmo para a gleba, até porque os lotes individualmente considerados sequer exis-tiam, pois somente passaram a ter existência jurídica com a aprovação e o registro do loteamento. Até então, não havia sujeito passivo do IPTU, na medida em que não ha-via lançamento algum. Por outro lado, o “documento 04” juntado à inicial não com-prova mudança de critério jurídico em relação ao sujeito passivo que fi gura como re-querente neste protocolado relativos a fatos geradores anteriormente constituídos para o mesmo e para o imóvel em análise; e) a alegação de que o valor venal é inadequado porque baseado em imóveis prontos, sem os devidos descontos de infraestrutura ainda não implementados, da mesma forma não se sustenta, tendo em vista que, conforme art. 20, § 1º, da Lei nº 11.111/01, o valor venal atribuído ao imóvel considerou a situ-ação jurídica dos imóveis na data da ocorrência do fato gerador do imposto, uma vez que o loteamento foi registrado no Ofício de Imóveis competente em 2012, momento em que formalmente os lotes surgem como unidades autônomas, passíveis de comer-cialização individualmente, sendo certo que o imposto foi tributado a partir do exercí-cio seguinte àquele em que se deu a alteração da área de gleba para loteamento. O valor do m² de terreno atribuído aos lotes obedeceu as disposições do art. 12 da Lei nº 11.111/01 que, dentre outros itens, elenca os preços correntes das transações e das ofertas à venda no mercado imobiliário como determinantes para a apuração do valor unitário do metro quadrado do terreno. O valor de 202,3697 UFIC/m² atribuído aos lotes do Loteamento Entreverdes foi apurado na data de elaboração do laudo técnico e considerou o valor dos lotes urbanizados, que é o valor de mercado com que os lotes estavam sendo comercializados à época e permanecerá o mesmo até que haja a revisão da Planta Genérica de Valores do Município. Deixo de me manifestar em relação às questões que envolvam matéria de constitu-cionalidade das leis, em face das disposições do art. 88 da Lei nº 13.104/07, que veda a apreciação de matéria constitucional em instância administrativa. Deixo de recorrer à Junta de Recursos Tributários, tendo em vista que a presente decisão não se enquadra na obrigatoriedade do recurso ofi cial estabelecido pelo artigo 74 da Lei 13.104/07, alterado pela Lei nº 13.636/09.

Protocolo: 2015/03/12930 Interessado: Toscana Desenvolvimento Urbano SA Cartográfico: 4152.43.54.1029.00000 Assunto: Impugnação do lançamento do IPTU do exercício de 2015 Com base nos elementos e documentos constantes dos autos e atendendo as disposi-ções do art. 68, combinado com os arts. 4º e 33, e dos arts. 69, 70 e 82 da Lei nº 13.104/07 indefiro o pedido de cancelamento do lançamento do IPTU do exercício de 2015 ora impugnados, relativamente ao imóvel cadastrado pelo cartográfi co nº 4152.43.54.1029.00000, por estarem corretamente constituídos em face das disposi-ções da Lei nº 11.111/01 e 5.172/66- CTN, senão vejamos: a) não assiste razão às alegações de violação ao art. 16, §§ 2º e 4º da Lei nº 11.111/01 e ao art. 97, incisos I e II, § 1º do CTN por ausência de lei que instituiu a base de cálculo. A base de cálculo do IPTU é o valor venal do imóvel, composto pelo valor venal do terreno e da cons-trução, disciplinados através dos arts. 10 e 11 da Lei nº 11.111/01. O art. 16 da mesma lei determina a forma de apuração do valor venal do terreno, o qual resulta do produto da área, pelo valor do m² e pelos fatores de correção. Para fi ns de determinação do valor do m² de terreno, que é o cerne deste item da contestação, a Lei Municipal prevê duas formas diferentes de apuração, primeiramente através da aprovação da Planta de Valores Genéricos, para os imóveis existentes à época de sua aprovação (caput do art. 16) e, num segundo momento, mediante laudo de avaliação para os imóveis origina-dos após a publicação da Planta de Valores do Município, oriundos de levantamento planialtimétrico, loteamentos ou demais formas de parcelamento do solo (§ 4º do art. 16), valor este que será o adotado para fi ns de lançamento do IPTU até sua inclusão na PGV, segundo disposições do § 5º do mesmo artigo. Atendidos, portanto, o art. 97, I, II e IV, do CTN, pois a instituição do tributo e sua base de cálculo estão defi nidos na lei ordinária municipal nº 11.111/01 e não há que se falar em afronta aos §§ 2º e 4º do art. 16 daquela lei porque não se trata de imóvel existente à época da aprovação da PGV e sim de imóvel novo, originado com o parcelamento do solo e a aprovação do loteamento em 2012, portanto, enquadrado nas disposições dos §§ 4º e 5º do art. 16, conforme disposições do art. 89 da Lei nº 13.104/07; b) não assiste razão à alegação de inexistência da regra matriz de incidência para os exercícios cobrados pela impos-sibilidade de determinação do aspecto quantitativo da norma, o qual somente se efeti-vou em fevereiro de 2015, com a atribuição do código cartográfi co do imóvel, momen-to em que foi possível atribuir uma base de cálculo para o mesmo. Tal afi rmação não encontra respaldo na legislação vigente, pois a partir do momento em que o loteamen-to é registrado no Registro de Imóveis, os lotes individualizados passam a integrar a disponibilidade econômica do proprietário, que dele pode dispor de todas as formas garantidas pelo Direito de Propriedade, conforme disposições do art. 37 da Lei Federal nº 6.766/79, que dispõe sobre o parcelamento do solo. No presente caso, o loteamento

Page 30: Dom 26 10 15 - Campinas · nº. 2014/18/327; Leia-se: Dispensado da contrapartida. COMPARECER O(A) INTERESSADO(A) AO 7º ANDAR, SALA 01, DO PAÇO MUNICIPAL. Campinas, 14 de outubro

30 Campinas, segunda-feira, 26 de outubro de 2015Diário Ofi cial do Município de Campinas

foi registrado em 2012, portanto, passível de lançamento individualizado a partir do exercício seguinte, sendo que a Fazenda Pública dispõe de cinco anos para a constitui-ção do crédito tributário, de acordo com o art. 142, art. 149, I e art. 173, I, do CTN. Quanto à base de cálculo do imposto, em 03/02/11 a Coordenadoria de Avaliação Imobiliária apurou o valor do m² de terreno para os lotes do referido loteamento, con-substanciado em laudo técnico de avaliação do valor de mercado, em conformidade com as disposições do § 4º do art. 16 da Lei Municipal nº 11.111/01, estando, pois, satisfeitos todos os aspectos jurídicos que constituem a regra matriz da incidência tri-butária; c) não há que se falar em violação ao art. 32 do CTN, sob alegação de que os imóveis não eram servidos por dois dos melhoramentos públicos exigidos. O “docu-mento 02” juntado pela interessada na inicial e que serviu de suporte para embasar a afi rmativa de violação àquele dispositivo legal não está assinado pela autoridade ad-ministrativa que detém a competência para a constituição do crédito tributário e sim por servidor da SEPLAN, responsável pelo cadastramento do imóvel na planta física do Município. A tributação do IPTU sobre o referido imóvel está embasada nas dispo-sições da Lei nº 11.111/01; do § 2º do art. 32; do art. 142, art. 145, I, e 173, I, todos do CTN. Trata-se de hipótese de incidência do IPTU confi gurada em face da aprovação do loteamento e seu registro no Registro de Imóveis competente no decorrer do exer-cício de 2012. É majoritário na jurisprudência dos tribunais o entendimento de que, em se tratando de loteamento aprovado, ainda que não implantado, é desnecessária a pre-sença dos requisitos mínimos de infraestrutura urbana para fi ns de tributação do IPTU sobre as unidades autônomas (STJ- REsp433907/DF - rel. Min. José Delgado - j. 27/08/2002 - DJ23/09/2002 // TJSP - Apelação 0008064-37.2012.8.26.0597 - Sertão-zinho - 18ª Câmara de Direito Público - rel. Roberto Martins de Souza - j. 23/10/2014); d) também não se sustenta a alegação de violação ao art. 146 do CTN, por mudança do critério jurídico que vigorou até o exercício de 2013 ao passar a exigir o tributo a partir da aprovação ofi cial e do registro do loteamento. A inteligência do art. 146 im-pede a mudança de critério jurídico quanto a fato gerador ocorrido antes da mudança de procedimento, desde que esteja relacionado ao mesmo lançamento e ao mesmo sujeito passivo. Em outras palavras, para a incidência da norma, é imprescindível que haja lançamento tributário anterior e a posterior alteração do critério jurídico até então aplicado ao mesmo, mantendo-se o mesmo sujeito passivo. No presente caso, não há que se falar em mudança de critério jurídico em relação ao sujeito passivo da obriga-ção tributária ora em litígio, simplesmente porque não houve a constituição de crédito tributário anterior ao exercício de 2013 para o mesmo. O crédito relativo ao IPTU sobre os lotes do loteamento Entreverdes foi originalmente constituído no exercício de 2013 em obediência às disposições do art. 32, § 2º do CTN e da Lei nº 11.111/01, es-pecialmente o § 2º do art. 2º, por se tratar de loteamento aprovado e registrado no CRI em 2012. Não há mudança de critério jurídico e sim o cumprimento do que dispõe a legislação tributária. O que ocorreu foi a constituição do primeiro lançamento do IPTU para o referido imóvel, pois, até então, não havia tributação pelo ITPU nem mesmo para a gleba, até porque os lotes individualmente considerados sequer exis-tiam, pois somente passaram a ter existência jurídica com a aprovação e o registro do loteamento. Até então, não havia sujeito passivo do IPTU, na medida em que não ha-via lançamento algum. Por outro lado, o “documento 04” juntado à inicial não com-prova mudança de critério jurídico em relação ao sujeito passivo que fi gura como re-querente neste protocolado relativos a fatos geradores anteriormente constituídos para o mesmo e para o imóvel em análise; e) a alegação de que o valor venal é inadequado porque baseado em imóveis prontos, sem os devidos descontos de infraestrutura ainda não implementados, da mesma forma não se sustenta, tendo em vista que, conforme art. 20, § 1º, da Lei nº 11.111/01, o valor venal atribuído ao imóvel considerou a situ-ação jurídica dos imóveis na data da ocorrência do fato gerador do imposto, uma vez que o loteamento foi registrado no Ofício de Imóveis competente em 2012, momento em que formalmente os lotes surgem como unidades autônomas, passíveis de comer-cialização individualmente, sendo certo que o imposto foi tributado a partir do exercí-cio seguinte àquele em que se deu a alteração da área de gleba para loteamento. O valor do m² de terreno atribuído aos lotes obedeceu as disposições do art. 12 da Lei nº 11.111/01 que, dentre outros itens, elenca os preços correntes das transações e das ofertas à venda no mercado imobiliário como determinantes para a apuração do valor unitário do metro quadrado do terreno. O valor de 202,3697 UFIC/m² atribuído aos lotes do Loteamento Entreverdes foi apurado na data de elaboração do laudo técnico e considerou o valor dos lotes urbanizados, que é o valor de mercado com que os lotes estavam sendo comercializados à época e permanecerá o mesmo até que haja a revisão da Planta Genérica de Valores do Município. D eixo de me manifestar em relação às questões que envolvam matéria de constitu-cionalidade das leis, em face das disposições do art. 88 da Lei nº 13.104/07, que veda a apreciação de matéria constitucional em instância administrativa. Deixo de recorrer à Junta de Recursos Tributários, tendo em vista que a presente decisão não se enquadra na obrigatoriedade do recurso ofi cial estabelecido pelo artigo 74 da Lei 13.104/07, alterado pela Lei nº 13.636/09. Protocolo: 2015/03/12933 Interessado: Toscana Desenvolvimento Urbano SA Cartográfico: 4152.43.54.1053.00000 Assunto: Impugnação do lançamento do IPTU do exercício de 2015 Com base nos elementos e documentos constantes dos autos e atendendo as disposi-ções do art. 68, combinado com os arts. 4º e 33, e dos arts. 69, 70 e 82 da Lei nº 13.104/07 indefiro o pedido de cancelamento do lançamento do IPTU do exercício de 2015 ora impugnados, relativamente ao imóvel cadastrado pelo cartográfi co nº 4152.43.54.1053.00000, por estarem corretamente constituídos em face das disposi-ções da Lei nº 11.111/01 e 5.172/66- CTN, senão vejamos: a) não assiste razão às alegações de violação ao art. 16, §§ 2º e 4º da Lei nº 11.111/01 e ao art. 97, incisos I e II, § 1º do CTN por ausência de lei que instituiu a base de cálculo. A base de cálculo do IPTU é o valor venal do imóvel, composto pelo valor venal do terreno e da cons-trução, disciplinados através dos arts. 10 e 11 da Lei nº 11.111/01. O art. 16 da mesma lei determina a forma de apuração do valor venal do terreno, o qual resulta do produto da área, pelo valor do m² e pelos fatores de correção. Para fi ns de determinação do valor do m² de terreno, que é o cerne deste item da contestação, a Lei Municipal prevê duas formas diferentes de apuração, primeiramente através da aprovação da Planta de Valores Genéricos, para os imóveis existentes à época de sua aprovação (caput do art. 16) e, num segundo momento, mediante laudo de avaliação para os imóveis origina-dos após a publicação da Planta de Valores do Município, oriundos de levantamento planialtimétrico, loteamentos ou demais formas de parcelamento do solo (§ 4º do art. 16), valor este que será o adotado para fi ns de lançamento do IPTU até sua inclusão na PGV, segundo disposições do § 5º do mesmo artigo. Atendidos, portanto, o art. 97, I, II e IV, do CTN, pois a instituição do tributo e sua base de cálculo estão defi nidos na lei ordinária municipal nº 11.111/01 e não há que se falar em afronta aos §§ 2º e 4º do art. 16 daquela lei porque não se trata de imóvel existente à época da aprovação da PGV e sim de imóvel novo, originado com o parcelamento do solo e a aprovação do

loteamento em 2012, portanto, enquadrado nas disposições dos §§ 4º e 5º do art. 16, conforme disposições do art. 89 da Lei nº 13.104/07; b) não assiste razão à alegação de inexistência da regra matriz de incidência para os exercícios cobrados pela impos-sibilidade de determinação do aspecto quantitativo da norma, o qual somente se efeti-vou em fevereiro de 2015, com a atribuição do código cartográfi co do imóvel, momen-to em que foi possível atribuir uma base de cálculo para o mesmo. Tal afi rmação não encontra respaldo na legislação vigente, pois a partir do momento em que o loteamen-to é registrado no Registro de Imóveis, os lotes individualizados passam a integrar a disponibilidade econômica do proprietário, que dele pode dispor de todas as formas garantidas pelo Direito de Propriedade, conforme disposições do art. 37 da Lei Federal nº 6.766/79, que dispõe sobre o parcelamento do solo. No presente caso, o loteamento foi registrado em 2012, portanto, passível de lançamento individualizado a partir do exercício seguinte, sendo que a Fazenda Pública dispõe de cinco anos para a constitui-ção do crédito tributário, de acordo com o art. 142, art. 149, I e art. 173, I, do CTN. Quanto à base de cálculo do imposto, em 03/02/11 a Coordenadoria de Avaliação Imobiliária apurou o valor do m² de terreno para os lotes do referido loteamento, con-substanciado em laudo técnico de avaliação do valor de mercado, em conformidade com as disposições do § 4º do art. 16 da Lei Municipal nº 11.111/01, estando, pois, satisfeitos todos os aspectos jurídicos que constituem a regra matriz da incidência tri-butária; c) não há que se falar em violação ao art. 32 do CTN, sob alegação de que os imóveis não eram servidos por dois dos melhoramentos públicos exigidos. O “docu-mento 02” juntado pela interessada na inicial e que serviu de suporte para embasar a afi rmativa de violação àquele dispositivo legal não está assinado pela autoridade ad-ministrativa que detém a competência para a constituição do crédito tributário e sim por servidor da SEPLAN, responsável pelo cadastramento do imóvel na planta física do Município. A tributação do IPTU sobre o referido imóvel está embasada nas dispo-sições da Lei nº 11.111/01; do § 2º do art. 32; do art. 142, art. 145, I, e 173, I, todos do CTN. Trata-se de hipótese de incidência do IPTU confi gurada em face da aprovação do loteamento e seu registro no Registro de Imóveis competente no decorrer do exer-cício de 2012. É majoritário na jurisprudência dos tribunais o entendimento de que, em se tratando de loteamento aprovado, ainda que não implantado, é desnecessária a pre-sença dos requisitos mínimos de infraestrutura urbana para fi ns de tributação do IPTU sobre as unidades autônomas (STJ- REsp433907/DF - rel. Min. José Delgado - j. 27/08/2002 - DJ23/09/2002 // TJSP - Apelação 0008064-37.2012.8.26.0597 - Sertão-zinho - 18ª Câmara de Direito Público - rel. Roberto Martins de Souza - j. 23/10/2014); d) também não se sustenta a alegação de violação ao art. 146 do CTN, por mudança do critério jurídico que vigorou até o exercício de 2013 ao passar a exigir o tributo a partir da aprovação ofi cial e do registro do loteamento. A inteligência do art. 146 im-pede a mudança de critério jurídico quanto a fato gerador ocorrido antes da mudança de procedimento, desde que esteja relacionado ao mesmo lançamento e ao mesmo sujeito passivo. Em outras palavras, para a incidência da norma, é imprescindível que haja lançamento tributário anterior e a posterior alteração do critério jurídico até então aplicado ao mesmo, mantendo-se o mesmo sujeito passivo. No presente caso, não há que se falar em mudança de critério jurídico em relação ao sujeito passivo da obriga-ção tributária ora em litígio, simplesmente porque não houve a constituição de crédito tributário anterior ao exercício de 2013 para o mesmo. O crédito relativo ao IPTU sobre os lotes do loteamento Entreverdes foi originalmente constituído no exercício de 2013 em obediência às disposições do art. 32, § 2º do CTN e da Lei nº 11.111/01, es-pecialmente o § 2º do art. 2º, por se tratar de loteamento aprovado e registrado no CRI em 2012. Não há mudança de critério jurídico e sim o cumprimento do que dispõe a legislação tributária. O que ocorreu foi a constituição do primeiro lançamento do IPTU para o referido imóvel, pois, até então, não havia tributação pelo ITPU nem mesmo para a gleba, até porque os lotes individualmente considerados sequer exis-tiam, pois somente passaram a ter existência jurídica com a aprovação e o registro do loteamento. Até então, não havia sujeito passivo do IPTU, na medida em que não ha-via lançamento algum. Por outro lado, o “documento 04” juntado à inicial não com-prova mudança de critério jurídico em relação ao sujeito passivo que fi gura como re-querente neste protocolado relativos a fatos geradores anteriormente constituídos para o mesmo e para o imóvel em análise; e) a alegação de que o valor venal é inadequado porque baseado em imóveis prontos, sem os devidos descontos de infraestrutura ainda não implementados, da mesma forma não se sustenta, tendo em vista que, conforme art. 20, § 1º, da Lei nº 11.111/01, o valor venal atribuído ao imóvel considerou a situ-ação jurídica dos imóveis na data da ocorrência do fato gerador do imposto, uma vez que o loteamento foi registrado no Ofício de Imóveis competente em 2012, momento em que formalmente os lotes surgem como unidades autônomas, passíveis de comer-cialização individualmente, sendo certo que o imposto foi tributado a partir do exercí-cio seguinte àquele em que se deu a alteração da área de gleba para loteamento. O valor do m² de terreno atribuído aos lotes obedeceu as disposições do art. 12 da Lei nº 11.111/01 que, dentre outros itens, elenca os preços correntes das transações e das ofertas à venda no mercado imobiliário como determinantes para a apuração do valor unitário do metro quadrado do terreno. O valor de 202,3697 UFIC/m² atribuído aos lotes do Loteamento Entreverdes foi apurado na data de elaboração do laudo técnico e considerou o valor dos lotes urbanizados, que é o valor de mercado com que os lotes estavam sendo comercializados à época e permanecerá o mesmo até que haja a revisão da Planta Genérica de Valores do Município. Deixo de me manifestar em relação às questões que envolvam matéria de constitu-cionalidade das leis, em face das disposições do art. 88 da Lei nº 13.104/07, que veda a apreciação de matéria constitucional em instância administrativa. Deixo de recorrer à Junta de Recursos Tributários, tendo em vista que a presente decisão não se enquadra na obrigatoriedade do recurso ofi cial estabelecido pelo artigo 74 da Lei 13.104/07, alterado pela Lei nº 13.636/09. Protocolo: 2015/03/12934 Interessado: Toscana Desenvolvimento Urbano SA Cartográfico: 4152.43.54.1077.00000 Assunto: Impugnação do lançamento do IPTU do exercício de 2015 Com base nos elementos e documentos constantes dos autos e atendendo as disposi-ções do art. 68, combinado com os arts. 4º e 33, e dos arts. 69, 70 e 82 da Lei nº 13.104/07 indefiro o pedido de cancelamento do lançamento do IPTU do exercício de 2015 ora impugnados, relativamente ao imóvel cadastrado pelo cartográfi co nº 4152.43.54.1077.00000, por estarem corretamente constituídos em face das disposi-ções da Lei nº 11.111/01 e 5.172/66- CTN, senão vejamos: a) não assiste razão às alegações de violação ao art. 16, §§ 2º e 4º da Lei nº 11.111/01 e ao art. 97, incisos I e II, § 1º do CTN por ausência de lei que instituiu a base de cálculo. A base de cálculo do IPTU é o valor venal do imóvel, composto pelo valor venal do terreno e da cons-trução, disciplinados através dos arts. 10 e 11 da Lei nº 11.111/01. O art. 16 da mesma lei determina a forma de apuração do valor venal do terreno, o qual resulta do produto da área, pelo valor do m² e pelos fatores de correção. Para fi ns de determinação do valor do m² de terreno, que é o cerne deste item da contestação, a Lei Municipal prevê

Page 31: Dom 26 10 15 - Campinas · nº. 2014/18/327; Leia-se: Dispensado da contrapartida. COMPARECER O(A) INTERESSADO(A) AO 7º ANDAR, SALA 01, DO PAÇO MUNICIPAL. Campinas, 14 de outubro

31Campinas, segunda-feira, 26 de outubro de 2015 Diário Ofi cial do Município de Campinas

duas formas diferentes de apuração, primeiramente através da aprovação da Planta de Valores Genéricos, para os imóveis existentes à época de sua aprovação (caput do art. 16) e, num segundo momento, mediante laudo de avaliação para os imóveis origina-dos após a publicação da Planta de Valores do Município, oriundos de levantamento planialtimétrico, loteamentos ou demais formas de parcelamento do solo (§ 4º do art. 16), valor este que será o adotado para fi ns de lançamento do IPTU até sua inclusão na PGV, segundo disposições do § 5º do mesmo artigo. Atendidos, portanto, o art. 97, I, II e IV, do CTN, pois a instituição do tributo e sua base de cálculo estão defi nidos na lei ordinária municipal nº 11.111/01 e não há que se falar em afronta aos §§ 2º e 4º do art. 16 daquela lei porque não se trata de imóvel existente à época da aprovação da PGV e sim de imóvel novo, originado com o parcelamento do solo e a aprovação do loteamento em 2012, portanto, enquadrado nas disposições dos §§ 4º e 5º do art. 16, conforme disposições do art. 89 da Lei nº 13.104/07; b) não assiste razão à alegação de inexistência da regra matriz de incidência para os exercícios cobrados pela impos-sibilidade de determinação do aspecto quantitativo da norma, o qual somente se efeti-vou em fevereiro de 2015, com a atribuição do código cartográfi co do imóvel, momen-to em que foi possível atribuir uma base de cálculo para o mesmo. Tal afi rmação não encontra respaldo na legislação vigente, pois a partir do momento em que o loteamen-to é registrado no Registro de Imóveis, os lotes individualizados passam a integrar a disponibilidade econômica do proprietário, que dele pode dispor de todas as formas garantidas pelo Direito de Propriedade, conforme disposições do art. 37 da Lei Federal nº 6.766/79, que dispõe sobre o parcelamento do solo. No presente caso, o loteamento foi registrado em 2012, portanto, passível de lançamento individualizado a partir do exercício seguinte, sendo que a Fazenda Pública dispõe de cinco anos para a constitui-ção do crédito tributário, de acordo com o art. 142, art. 149, I e art. 173, I, do CTN. Quanto à base de cálculo do imposto, em 03/02/11 a Coordenadoria de Avaliação Imobiliária apurou o valor do m² de terreno para os lotes do referido loteamento, con-substanciado em laudo técnico de avaliação do valor de mercado, em conformidade com as disposições do § 4º do art. 16 da Lei Municipal nº 11.111/01, estando, pois, satisfeitos todos os aspectos jurídicos que constituem a regra matriz da incidência tri-butária; c) não há que se falar em violação ao art. 32 do CTN, sob alegação de que os imóveis não eram servidos por dois dos melhoramentos públicos exigidos. O “docu-mento 02” juntado pela interessada na inicial e que serviu de suporte para embasar a afi rmativa de violação àquele dispositivo legal não está assinado pela autoridade ad-ministrativa que detém a competência para a constituição do crédito tributário e sim por servidor da SEPLAN, responsável pelo cadastramento do imóvel na planta física do Município. A tributação do IPTU sobre o referido imóvel está embasada nas dispo-sições da Lei nº 11.111/01; do § 2º do art. 32; do art. 142, art. 145, I, e 173, I, todos do CTN. Trata-se de hipótese de incidência do IPTU confi gurada em face da aprovação do loteamento e seu registro no Registro de Imóveis competente no decorrer do exer-cício de 2012. É majoritário na jurisprudência dos tribunais o entendimento de que, em se tratando de loteamento aprovado, ainda que não implantado, é desnecessária a pre-sença dos requisitos mínimos de infraestrutura urbana para fi ns de tributação do IPTU sobre as unidades autônomas (STJ- REsp433907/DF - rel. Min. José Delgado - j. 27/08/2002 - DJ23/09/2002 // TJSP - Apelação 0008064-37.2012.8.26.0597 - Sertão-zinho - 18ª Câmara de Direito Público - rel. Roberto Martins de Souza - j. 23/10/2014); d) também não se sustenta a alegação de violação ao art. 146 do CTN, por mudança do critério jurídico que vigorou até o exercício de 2013 ao passar a exigir o tributo a partir da aprovação ofi cial e do registro do loteamento. A inteligência do art. 146 im-pede a mudança de critério jurídico quanto a fato gerador ocorrido antes da mudança de procedimento, desde que esteja relacionado ao mesmo lançamento e ao mesmo sujeito passivo. Em outras palavras, para a incidência da norma, é imprescindível que haja lançamento tributário anterior e a posterior alteração do critério jurídico até então aplicado ao mesmo, mantendo-se o mesmo sujeito passivo. No presente caso, não há que se falar em mudança de critério jurídico em relação ao sujeito passivo da obriga-ção tributária ora em litígio, simplesmente porque não houve a constituição de crédito tributário anterior ao exercício de 2013 para o mesmo. O crédito relativo ao IPTU sobre os lotes do loteamento Entreverdes foi originalmente constituído no exercício de 2013 em obediência às disposições do art. 32, § 2º do CTN e da Lei nº 11.111/01, es-pecialmente o § 2º do art. 2º, por se tratar de loteamento aprovado e registrado no CRI em 2012. Não há mudança de critério jurídico e sim o cumprimento do que dispõe a legislação tributária. O que ocorreu foi a constituição do primeiro lançamento do IPTU para o referido imóvel, pois, até então, não havia tributação pelo ITPU nem mesmo para a gleba, até porque os lotes individualmente considerados sequer exis-tiam, pois somente passaram a ter existência jurídica com a aprovação e o registro do loteamento. Até então, não havia sujeito passivo do IPTU, na medida em que não ha-via lançamento algum. Por outro lado, o “documento 04” juntado à inicial não com-prova mudança de critério jurídico em relação ao sujeito passivo que fi gura como re-querente neste protocolado relativos a fatos geradores anteriormente constituídos para o mesmo e para o imóvel em análise; e) a alegação de que o valor venal é inadequado porque baseado em imóveis prontos, sem os devidos descontos de infraestrutura ainda não implementados, da mesma forma não se sustenta, tendo em vista que, conforme art. 20, § 1º, da Lei nº 11.111/01, o valor venal atribuído ao imóvel considerou a situ-ação jurídica dos imóveis na data da ocorrência do fato gerador do imposto, uma vez que o loteamento foi registrado no Ofício de Imóveis competente em 2012, momento em que formalmente os lotes surgem como unidades autônomas, passíveis de comer-cialização individualmente, sendo certo que o imposto foi tributado a partir do exercí-cio seguinte àquele em que se deu a alteração da área de gleba para loteamento. O valor do m² de terreno atribuído aos lotes obedeceu as disposições do art. 12 da Lei nº 11.111/01 que, dentre outros itens, elenca os preços correntes das transações e das ofertas à venda no mercado imobiliário como determinantes para a apuração do valor unitário do metro quadrado do terreno. O valor de 202,3697 UFIC/m² atribuído aos lotes do Loteamento Entreverdes foi apurado na data de elaboração do laudo técnico e considerou o valor dos lotes urbanizados, que é o valor de mercado com que os lotes estavam sendo comercializados à época e permanecerá o mesmo até que haja a revisão da Planta Genérica de Valores do Município. Deixo de me manifestar em relação às questões que envolvam matéria de constitu-cionalidade das leis, em face das disposições do art. 88 da Lei nº 13.104/07, que veda a apreciação de matéria constitucional em instância administrativa. Deixo de recorrer à Junta de Recursos Tributários, tendo em vista que a presente decisão não se enquadra na obrigatoriedade do recurso ofi cial estabelecido pelo artigo 74 da Lei 13.104/07, alterado pela Lei nº 13.636/09.

Protocolo: 2015/03/12937 Interessado: Toscana Desenvolvimento Urbano SA Cartográfico: 4152.43.54.1101.00000 Assunto: Impugnação do lançamento do IPTU do exercício de 2015 Com base nos elementos e documentos constantes dos autos e atendendo as disposi-ções do art. 68, combinado com os arts. 4º e 33, e dos arts. 69, 70 e 82 da Lei nº

13.104/07 indefiro o pedido de cancelamento do lançamento do IPTU do exercício de 2015 ora impugnados, relativamente ao imóvel cadastrado pelo cartográfi co nº 4152.43.54.1101.00000, por estarem corretamente constituídos em face das disposi-ções da Lei nº 11.111/01 e 5.172/66- CTN, senão vejamos: a) não assiste razão às alegações de violação ao art. 16, §§ 2º e 4º da Lei nº 11.111/01 e ao art. 97, incisos I e II, § 1º do CTN por ausência de lei que instituiu a base de cálculo. A base de cálculo do IPTU é o valor venal do imóvel, composto pelo valor venal do terreno e da cons-trução, disciplinados através dos arts. 10 e 11 da Lei nº 11.111/01. O art. 16 da mesma lei determina a forma de apuração do valor venal do terreno, o qual resulta do produto da área, pelo valor do m² e pelos fatores de correção. Para fi ns de determinação do valor do m² de terreno, que é o cerne deste item da contestação, a Lei Municipal prevê duas formas diferentes de apuração, primeiramente através da aprovação da Planta de Valores Genéricos, para os imóveis existentes à época de sua aprovação (caput do art. 16) e, num segundo momento, mediante laudo de avaliação para os imóveis origina-dos após a publicação da Planta de Valores do Município, oriundos de levantamento planialtimétrico, loteamentos ou demais formas de parcelamento do solo (§ 4º do art. 16), valor este que será o adotado para fi ns de lançamento do IPTU até sua inclusão na PGV, segundo disposições do § 5º do mesmo artigo. Atendidos, portanto, o art. 97, I, II e IV, do CTN, pois a instituição do tributo e sua base de cálculo estão defi nidos na lei ordinária municipal nº 11.111/01 e não há que se falar em afronta aos §§ 2º e 4º do art. 16 daquela lei porque não se trata de imóvel existente à época da aprovação da PGV e sim de imóvel novo, originado com o parcelamento do solo e a aprovação do loteamento em 2012, portanto, enquadrado nas disposições dos §§ 4º e 5º do art. 16, conforme disposições do art. 89 da Lei nº 13.104/07; b) não assiste razão à alegação de inexistência da regra matriz de incidência para os exercícios cobrados pela impos-sibilidade de determinação do aspecto quantitativo da norma, o qual somente se efeti-vou em fevereiro de 2015, com a atribuição do código cartográfi co do imóvel, momen-to em que foi possível atribuir uma base de cálculo para o mesmo. Tal afi rmação não encontra respaldo na legislação vigente, pois a partir do momento em que o loteamen-to é registrado no Registro de Imóveis, os lotes individualizados passam a integrar a disponibilidade econômica do proprietário, que dele pode dispor de todas as formas garantidas pelo Direito de Propriedade, conforme disposições do art. 37 da Lei Federal nº 6.766/79, que dispõe sobre o parcelamento do solo. No presente caso, o loteamento foi registrado em 2012, portanto, passível de lançamento individualizado a partir do exercício seguinte, sendo que a Fazenda Pública dispõe de cinco anos para a constitui-ção do crédito tributário, de acordo com o art. 142, art. 149, I e art. 173, I, do CTN. Quanto à base de cálculo do imposto, em 03/02/11 a Coordenadoria de Avaliação Imobiliária apurou o valor do m² de terreno para os lotes do referido loteamento, con-substanciado em laudo técnico de avaliação do valor de mercado, em conformidade com as disposições do § 4º do art. 16 da Lei Municipal nº 11.111/01, estando, pois, satisfeitos todos os aspectos jurídicos que constituem a regra matriz da incidência tri-butária; c) não há que se falar em violação ao art. 32 do CTN, sob alegação de que os imóveis não eram servidos por dois dos melhoramentos públicos exigidos. O “docu-mento 02” juntado pela interessada na inicial e que serviu de suporte para embasar a afi rmativa de violação àquele dispositivo legal não está assinado pela autoridade ad-ministrativa que detém a competência para a constituição do crédito tributário e sim por servidor da SEPLAN, responsável pelo cadastramento do imóvel na planta física do Município. A tributação do IPTU sobre o referido imóvel está embasada nas dispo-sições da Lei nº 11.111/01; do § 2º do art. 32; do art. 142, art. 145, I, e 173, I, todos do CTN. Trata-se de hipótese de incidência do IPTU confi gurada em face da aprovação do loteamento e seu registro no Registro de Imóveis competente no decorrer do exer-cício de 2012. É majoritário na jurisprudência dos tribunais o entendimento de que, em se tratando de loteamento aprovado, ainda que não implantado, é desnecessária a pre-sença dos requisitos mínimos de infraestrutura urbana para fi ns de tributação do IPTU sobre as unidades autônomas (STJ- REsp433907/DF - rel. Min. José Delgado - j. 27/08/2002 - DJ23/09/2002 // TJSP - Apelação 0008064-37.2012.8.26.0597 - Sertão-zinho - 18ª Câmara de Direito Público - rel. Roberto Martins de Souza - j. 23/10/2014); d) também não se sustenta a alegação de violação ao art. 146 do CTN, por mudança do critério jurídico que vigorou até o exercício de 2013 ao passar a exigir o tributo a partir da aprovação ofi cial e do registro do loteamento. A inteligência do art. 146 im-pede a mudança de critério jurídico quanto a fato gerador ocorrido antes da mudança de procedimento, desde que esteja relacionado ao mesmo lançamento e ao mesmo sujeito passivo. Em outras palavras, para a incidência da norma, é imprescindível que haja lançamento tributário anterior e a posterior alteração do critério jurídico até então aplicado ao mesmo, mantendo-se o mesmo sujeito passivo. No presente caso, não há que se falar em mudança de critério jurídico em relação ao sujeito passivo da obriga-ção tributária ora em litígio, simplesmente porque não houve a constituição de crédito tributário anterior ao exercício de 2013 para o mesmo. O crédito relativo ao IPTU sobre os lotes do loteamento Entreverdes foi originalmente constituído no exercício de 2013 em obediência às disposições do art. 32, § 2º do CTN e da Lei nº 11.111/01, es-pecialmente o § 2º do art. 2º, por se tratar de loteamento aprovado e registrado no CRI em 2012. Não há mudança de critério jurídico e sim o cumprimento do que dispõe a legislação tributária. O que ocorreu foi a constituição do primeiro lançamento do IPTU para o referido imóvel, pois, até então, não havia tributação pelo ITPU nem mesmo para a gleba, até porque os lotes individualmente considerados sequer exis-tiam, pois somente passaram a ter existência jurídica com a aprovação e o registro do loteamento. Até então, não havia sujeito passivo do IPTU, na medida em que não ha-via lançamento algum. Por outro lado, o “documento 04” juntado à inicial não com-prova mudança de critério jurídico em relação ao sujeito passivo que fi gura como re-querente neste protocolado relativos a fatos geradores anteriormente constituídos para o mesmo e para o imóvel em análise; e) a alegação de que o valor venal é inadequado porque baseado em imóveis prontos, sem os devidos descontos de infraestrutura ainda não implementados, da mesma forma não se sustenta, tendo em vista que, conforme art. 20, § 1º, da Lei nº 11.111/01, o valor venal atribuído ao imóvel considerou a situ-ação jurídica dos imóveis na data da ocorrência do fato gerador do imposto, uma vez que o loteamento foi registrado no Ofício de Imóveis competente em 2012, momento em que formalmente os lotes surgem como unidades autônomas, passíveis de comer-cialização individualmente, sendo certo que o imposto foi tributado a partir do exercí-cio seguinte àquele em que se deu a alteração da área de gleba para loteamento. O valor do m² de terreno atribuído aos lotes obedeceu as disposições do art. 12 da Lei nº 11.111/01 que, dentre outros itens, elenca os preços correntes das transações e das ofertas à venda no mercado imobiliário como determinantes para a apuração do valor unitário do metro quadrado do terreno. O valor de 202,3697 UFIC/m² atribuído aos lotes do Loteamento Entreverdes foi apurado na data de elaboração do laudo técnico e considerou o valor dos lotes urbanizados, que é o valor de mercado com que os lotes estavam sendo comercializados à época e permanecerá o mesmo até que haja a revisão da Planta Genérica de Valores do Município. Deixo de me manifestar em relação às questões que envolvam matéria de constitu-cionalidade das leis, em face das disposições do art. 88 da Lei nº 13.104/07, que veda

Page 32: Dom 26 10 15 - Campinas · nº. 2014/18/327; Leia-se: Dispensado da contrapartida. COMPARECER O(A) INTERESSADO(A) AO 7º ANDAR, SALA 01, DO PAÇO MUNICIPAL. Campinas, 14 de outubro

32 Campinas, segunda-feira, 26 de outubro de 2015Diário Ofi cial do Município de Campinas

a apreciação de matéria constitucional em instância administrativa. Deixo de recorrer à Junta de Recursos Tributários, tendo em vista que a presente decisão não se enquadra na obrigatoriedade do recurso ofi cial estabelecido pelo artigo 74 da Lei 13.104/07, alterado pela Lei nº 13.636/09.

Protocolo: 2015/03/12938 Interessado: Toscana Desenvolvimento Urbano SA Cartográfico: 4152.43.54.1125.00000 Assunto: Impugnação do lançamento do IPTU do exercício de 2015 Com base nos elementos e documentos constantes dos autos e atendendo as disposi-ções do art. 68, combinado com os arts. 4º e 33, e dos arts. 69, 70 e 82 da Lei nº 13.104/07 indefiro o pedido de cancelamento do lançamento do IPTU do exercício de 2015 ora impugnados, relativamente ao imóvel cadastrado pelo cartográfi co nº 4152.43.54.1125.00000, por estarem corretamente constituídos em face das disposi-ções da Lei nº 11.111/01 e 5.172/66- CTN, senão vejamos: a) não assiste razão às alegações de violação ao art. 16, §§ 2º e 4º da Lei nº 11.111/01 e ao art. 97, incisos I e II, § 1º do CTN por ausência de lei que instituiu a base de cálculo. A base de cálculo do IPTU é o valor venal do imóvel, composto pelo valor venal do terreno e da cons-trução, disciplinados através dos arts. 10 e 11 da Lei nº 11.111/01. O art. 16 da mesma lei determina a forma de apuração do valor venal do terreno, o qual resulta do produto da área, pelo valor do m² e pelos fatores de correção. Para fi ns de determinação do valor do m² de terreno, que é o cerne deste item da contestação, a Lei Municipal prevê duas formas diferentes de apuração, primeiramente através da aprovação da Planta de Valores Genéricos, para os imóveis existentes à época de sua aprovação (caput do art. 16) e, num segundo momento, mediante laudo de avaliação para os imóveis origina-dos após a publicação da Planta de Valores do Município, oriundos de levantamento planialtimétrico, loteamentos ou demais formas de parcelamento do solo (§ 4º do art. 16), valor este que será o adotado para fi ns de lançamento do IPTU até sua inclusão na PGV, segundo disposições do § 5º do mesmo artigo. Atendidos, portanto, o art. 97, I, II e IV, do CTN, pois a instituição do tributo e sua base de cálculo estão defi nidos na lei ordinária municipal nº 11.111/01 e não há que se falar em afronta aos §§ 2º e 4º do art. 16 daquela lei porque não se trata de imóvel existente à época da aprovação da PGV e sim de imóvel novo, originado com o parcelamento do solo e a aprovação do loteamento em 2012, portanto, enquadrado nas disposições dos §§ 4º e 5º do art. 16, conforme disposições do art. 89 da Lei nº 13.104/07; b) não assiste razão à alegação de inexistência da regra matriz de incidência para os exercícios cobrados pela impos-sibilidade de determinação do aspecto quantitativo da norma, o qual somente se efeti-vou em fevereiro de 2015, com a atribuição do código cartográfi co do imóvel, momen-to em que foi possível atribuir uma base de cálculo para o mesmo. Tal afi rmação não encontra respaldo na legislação vigente, pois a partir do momento em que o loteamen-to é registrado no Registro de Imóveis, os lotes individualizados passam a integrar a disponibilidade econômica do proprietário, que dele pode dispor de todas as formas garantidas pelo Direito de Propriedade, conforme disposições do art. 37 da Lei Federal nº 6.766/79, que dispõe sobre o parcelamento do solo. No presente caso, o loteamento foi registrado em 2012, portanto, passível de lançamento individualizado a partir do exercício seguinte, sendo que a Fazenda Pública dispõe de cinco anos para a constitui-ção do crédito tributário, de acordo com o art. 142, art. 149, I e art. 173, I, do CTN. Quanto à base de cálculo do imposto, em 03/02/11 a Coordenadoria de Avaliação Imobiliária apurou o valor do m² de terreno para os lotes do referido loteamento, con-substanciado em laudo técnico de avaliação do valor de mercado, em conformidade com as disposições do § 4º do art. 16 da Lei Municipal nº 11.111/01, estando, pois, satisfeitos todos os aspectos jurídicos que constituem a regra matriz da incidência tri-butária; c) não há que se falar em violação ao art. 32 do CTN, sob alegação de que os imóveis não eram servidos por dois dos melhoramentos públicos exigidos. O “docu-mento 02” juntado pela interessada na inicial e que serviu de suporte para embasar a afi rmativa de violação àquele dispositivo legal não está assinado pela autoridade ad-ministrativa que detém a competência para a constituição do crédito tributário e sim por servidor da SEPLAN, responsável pelo cadastramento do imóvel na planta física do Município. A tributação do IPTU sobre o referido imóvel está embasada nas dispo-sições da Lei nº 11.111/01; do § 2º do art. 32; do art. 142, art. 145, I, e 173, I, todos do CTN. Trata-se de hipótese de incidência do IPTU confi gurada em face da aprovação do loteamento e seu registro no Registro de Imóveis competente no decorrer do exer-cício de 2012. É majoritário na jurisprudência dos tribunais o entendimento de que, em se tratando de loteamento aprovado, ainda que não implantado, é desnecessária a pre-sença dos requisitos mínimos de infraestrutura urbana para fi ns de tributação do IPTU sobre as unidades autônomas (STJ- REsp433907/DF - rel. Min. José Delgado - j. 27/08/2002 - DJ23/09/2002 // TJSP - Apelação 0008064-37.2012.8.26.0597 - Sertão-zinho - 18ª Câmara de Direito Público - rel. Roberto Martins de Souza - j. 23/10/2014); d) também não se sustenta a alegação de violação ao art. 146 do CTN, por mudança do critério jurídico que vigorou até o exercício de 2013 ao passar a exigir o tributo a partir da aprovação ofi cial e do registro do loteamento. A inteligência do art. 146 im-pede a mudança de critério jurídico quanto a fato gerador ocorrido antes da mudança de procedimento, desde que esteja relacionado ao mesmo lançamento e ao mesmo sujeito passivo. Em outras palavras, para a incidência da norma, é imprescindível que haja lançamento tributário anterior e a posterior alteração do critério jurídico até então aplicado ao mesmo, mantendo-se o mesmo sujeito passivo. No presente caso, não há que se falar em mudança de critério jurídico em relação ao sujeito passivo da obriga-ção tributária ora em litígio, simplesmente porque não houve a constituição de crédito tributário anterior ao exercício de 2013 para o mesmo. O crédito relativo ao IPTU sobre os lotes do loteamento Entreverdes foi originalmente constituído no exercício de 2013 em obediência às disposições do art. 32, § 2º do CTN e da Lei nº 11.111/01, es-pecialmente o § 2º do art. 2º, por se tratar de loteamento aprovado e registrado no CRI em 2012. Não há mudança de critério jurídico e sim o cumprimento do que dispõe a legislação tributária. O que ocorreu foi a constituição do primeiro lançamento do IPTU para o referido imóvel, pois, até então, não havia tributação pelo ITPU nem mesmo para a gleba, até porque os lotes individualmente considerados sequer exis-tiam, pois somente passaram a ter existência jurídica com a aprovação e o registro do loteamento. Até então, não havia sujeito passivo do IPTU, na medida em que não ha-via lançamento algum. Por outro lado, o “documento 04” juntado à inicial não com-prova mudança de critério jurídico em relação ao sujeito passivo que fi gura como re-querente neste protocolado relativos a fatos geradores anteriormente constituídos para o mesmo e para o imóvel em análise; e) a alegação de que o valor venal é inadequado porque baseado em imóveis prontos, sem os devidos descontos de infraestrutura ainda não implementados, da mesma forma não se sustenta, tendo em vista que, conforme art. 20, § 1º, da Lei nº 11.111/01, o valor venal atribuído ao imóvel considerou a situ-ação jurídica dos imóveis na data da ocorrência do fato gerador do imposto, uma vez que o loteamento foi registrado no Ofício de Imóveis competente em 2012, momento em que formalmente os lotes surgem como unidades autônomas, passíveis de comer-cialização individualmente, sendo certo que o imposto foi tributado a partir do exercí-

cio seguinte àquele em que se deu a alteração da área de gleba para loteamento. O valor do m² de terreno atribuído aos lotes obedeceu as disposições do art. 12 da Lei nº 11.111/01 que, dentre outros itens, elenca os preços correntes das transações e das ofertas à venda no mercado imobiliário como determinantes para a apuração do valor unitário do metro quadrado do terreno. O valor de 202,3697 UFIC/m² atribuído aos lotes do Loteamento Entreverdes foi apurado na data de elaboração do laudo técnico e considerou o valor dos lotes urbanizados, que é o valor de mercado com que os lotes estavam sendo comercializados à época e permanecerá o mesmo até que haja a revisão da Planta Genérica de Valores do Município. Deixo de me manifestar em relação às questões que envolvam matéria de constitu-cionalidade das leis, em face das disposições do art. 88 da Lei nº 13.104/07, que veda a apreciação de matéria constitucional em instância administrativa. Deixo de recorrer à Junta de Recursos Tributários, tendo em vista que a presente decisão não se enquadra na obrigatoriedade do recurso ofi cial estabelecido pelo artigo 74 da Lei 13.104/07, alterado pela Lei nº 13.636/09.

Protocolo: 2015/03/12941 Interessado: Toscana Desenvolvimento Urbano SA Cartográfico: 4152.43.54.1149.00000 Assunto: Impugnação do lançamento do IPTU do exercício de 2015 Com base nos elementos e documentos constantes dos autos e atendendo as disposi-ções do art. 68, combinado com os arts. 4º e 33, e dos arts. 69, 70 e 82 da Lei nº 13.104/07 indefiro o pedido de cancelamento do lançamento do IPTU do exercício de 2015 ora impugnados, relativamente ao imóvel cadastrado pelo cartográfi co nº 4152.43.54.1149.00000, por estarem corretamente constituídos em face das disposi-ções da Lei nº 11.111/01 e 5.172/66- CTN, senão vejamos: a) não assiste razão às alegações de violação ao art. 16, §§ 2º e 4º da Lei nº 11.111/01 e ao art. 97, incisos I e II, § 1º do CTN por ausência de lei que instituiu a base de cálculo. A base de cálculo do IPTU é o valor venal do imóvel, composto pelo valor venal do terreno e da cons-trução, disciplinados através dos arts. 10 e 11 da Lei nº 11.111/01. O art. 16 da mesma lei determina a forma de apuração do valor venal do terreno, o qual resulta do produto da área, pelo valor do m² e pelos fatores de correção. Para fi ns de determinação do valor do m² de terreno, que é o cerne deste item da contestação, a Lei Municipal prevê duas formas diferentes de apuração, primeiramente através da aprovação da Planta de Valores Genéricos, para os imóveis existentes à época de sua aprovação (caput do art. 16) e, num segundo momento, mediante laudo de avaliação para os imóveis origina-dos após a publicação da Planta de Valores do Município, oriundos de levantamento planialtimétrico, loteamentos ou demais formas de parcelamento do solo (§ 4º do art. 16), valor este que será o adotado para fi ns de lançamento do IPTU até sua inclusão na PGV, segundo disposições do § 5º do mesmo artigo. Atendidos, portanto, o art. 97, I, II e IV, do CTN, pois a instituição do tributo e sua base de cálculo estão defi nidos na lei ordinária municipal nº 11.111/01 e não há que se falar em afronta aos §§ 2º e 4º do art. 16 daquela lei porque não se trata de imóvel existente à época da aprovação da PGV e sim de imóvel novo, originado com o parcelamento do solo e a aprovação do loteamento em 2012, portanto, enquadrado nas disposições dos §§ 4º e 5º do art. 16, conforme disposições do art. 89 da Lei nº 13.104/07; b) não assiste razão à alegação de inexistência da regra matriz de incidência para os exercícios cobrados pela impos-sibilidade de determinação do aspecto quantitativo da norma, o qual somente se efeti-vou em fevereiro de 2015, com a atribuição do código cartográfi co do imóvel, momen-to em que foi possível atribuir uma base de cálculo para o mesmo. Tal afi rmação não encontra respaldo na legislação vigente, pois a partir do momento em que o loteamen-to é registrado no Registro de Imóveis, os lotes individualizados passam a integrar a disponibilidade econômica do proprietário, que dele pode dispor de todas as formas garantidas pelo Direito de Propriedade, conforme disposições do art. 37 da Lei Federal nº 6.766/79, que dispõe sobre o parcelamento do solo. No presente caso, o loteamento foi registrado em 2012, portanto, passível de lançamento individualizado a partir do exercício seguinte, sendo que a Fazenda Pública dispõe de cinco anos para a constitui-ção do crédito tributário, de acordo com o art. 142, art. 149, I e art. 173, I, do CTN. Quanto à base de cálculo do imposto, em 03/02/11 a Coordenadoria de Avaliação Imobiliária apurou o valor do m² de terreno para os lotes do referido loteamento, con-substanciado em laudo técnico de avaliação do valor de mercado, em conformidade com as disposições do § 4º do art. 16 da Lei Municipal nº 11.111/01, estando, pois, satisfeitos todos os aspectos jurídicos que constituem a regra matriz da incidência tri-butária; c) não há que se falar em violação ao art. 32 do CTN, sob alegação de que os imóveis não eram servidos por dois dos melhoramentos públicos exigidos. O “docu-mento 02” juntado pela interessada na inicial e que serviu de suporte para embasar a afi rmativa de violação àquele dispositivo legal não está assinado pela autoridade ad-ministrativa que detém a competência para a constituição do crédito tributário e sim por servidor da SEPLAN, responsável pelo cadastramento do imóvel na planta física do Município. A tributação do IPTU sobre o referido imóvel está embasada nas dispo-sições da Lei nº 11.111/01; do § 2º do art. 32; do art. 142, art. 145, I, e 173, I, todos do CTN. Trata-se de hipótese de incidência do IPTU confi gurada em face da aprovação do loteamento e seu registro no Registro de Imóveis competente no decorrer do exer-cício de 2012. É majoritário na jurisprudência dos tribunais o entendimento de que, em se tratando de loteamento aprovado, ainda que não implantado, é desnecessária a pre-sença dos requisitos mínimos de infraestrutura urbana para fi ns de tributação do IPTU sobre as unidades autônomas (STJ- REsp433907/DF - rel. Min. José Delgado - j. 27/08/2002 - DJ23/09/2002 // TJSP - Apelação 0008064-37.2012.8.26.0597 - Sertão-zinho - 18ª Câmara de Direito Público - rel. Roberto Martins de Souza - j. 23/10/2014); d) também não se sustenta a alegação de violação ao art. 146 do CTN, por mudança do critério jurídico que vigorou até o exercício de 2013 ao passar a exigir o tributo a partir da aprovação ofi cial e do registro do loteamento. A inteligência do art. 146 im-pede a mudança de critério jurídico quanto a fato gerador ocorrido antes da mudança de procedimento, desde que esteja relacionado ao mesmo lançamento e ao mesmo sujeito passivo. Em outras palavras, para a incidência da norma, é imprescindível que haja lançamento tributário anterior e a posterior alteração do critério jurídico até então aplicado ao mesmo, mantendo-se o mesmo sujeito passivo. No presente caso, não há que se falar em mudança de critério jurídico em relação ao sujeito passivo da obriga-ção tributária ora em litígio, simplesmente porque não houve a constituição de crédito tributário anterior ao exercício de 2013 para o mesmo. O crédito relativo ao IPTU sobre os lotes do loteamento Entreverdes foi originalmente constituído no exercício de 2013 em obediência às disposições do art. 32, § 2º do CTN e da Lei nº 11.111/01, es-pecialmente o § 2º do art. 2º, por se tratar de loteamento aprovado e registrado no CRI em 2012. Não há mudança de critério jurídico e sim o cumprimento do que dispõe a legislação tributária. O que ocorreu foi a constituição do primeiro lançamento do IPTU para o referido imóvel, pois, até então, não havia tributação pelo ITPU nem mesmo para a gleba, até porque os lotes individualmente considerados sequer exis-tiam, pois somente passaram a ter existência jurídica com a aprovação e o registro do loteamento. Até então, não havia sujeito passivo do IPTU, na medida em que não ha-

Page 33: Dom 26 10 15 - Campinas · nº. 2014/18/327; Leia-se: Dispensado da contrapartida. COMPARECER O(A) INTERESSADO(A) AO 7º ANDAR, SALA 01, DO PAÇO MUNICIPAL. Campinas, 14 de outubro

33Campinas, segunda-feira, 26 de outubro de 2015 Diário Ofi cial do Município de Campinas

via lançamento algum. Por outro lado, o “documento 04” juntado à inicial não com-prova mudança de critério jurídico em relação ao sujeito passivo que fi gura como re-querente neste protocolado relativos a fatos geradores anteriormente constituídos para o mesmo e para o imóvel em análise; e) a alegação de que o valor venal é inadequado porque baseado em imóveis prontos, sem os devidos descontos de infraestrutura ainda não implementados, da mesma forma não se sustenta, tendo em vista que, conforme art. 20, § 1º, da Lei nº 11.111/01, o valor venal atribuído ao imóvel considerou a situ-ação jurídica dos imóveis na data da ocorrência do fato gerador do imposto, uma vez que o loteamento foi registrado no Ofício de Imóveis competente em 2012, momento em que formalmente os lotes surgem como unidades autônomas, passíveis de comer-cialização individualmente, sendo certo que o imposto foi tributado a partir do exercí-cio seguinte àquele em que se deu a alteração da área de gleba para loteamento. O valor do m² de terreno atribuído aos lotes obedeceu as disposições do art. 12 da Lei nº 11.111/01 que, dentre outros itens, elenca os preços correntes das transações e das ofertas à venda no mercado imobiliário como determinantes para a apuração do valor unitário do metro quadrado do terreno. O valor de 202,3697 UFIC/m² atribuído aos lotes do Loteamento Entreverdes foi apurado na data de elaboração do laudo técnico e considerou o valor dos lotes urbanizados, que é o valor de mercado com que os lotes estavam sendo comercializados à época e permanecerá o mesmo até que haja a revisão da Planta Genérica de Valores do Município. Deixo de me manifestar em relação às questões que envolvam matéria de constitu-cionalidade das leis, em face das disposições do art. 88 da Lei nº 13.104/07, que veda a apreciação de matéria constitucional em instância administrativa. Deixo de recorrer à Junta de Recursos Tributários, tendo em vista que a presente decisão não se enquadra na obrigatoriedade do recurso ofi cial estabelecido pelo artigo 74 da Lei 13.104/07, alterado pela Lei nº 13.636/09.

Protocolo: 2015/03/12942 Interessado: Toscana Desenvolvimento Urbano SA Cartográfico: 4152.43.54.1173.00000 Assunto: Impugnação do lançamento do IPTU do exercício de 2015 Com base nos elementos e documentos constantes dos autos e atendendo as disposi-ções do art. 68, combinado com os arts. 4º e 33, e dos arts. 69, 70 e 82 da Lei nº 13.104/07 indefiro o pedido de cancelamento do lançamento do IPTU do exercício de 2015 ora impugnados, relativamente ao imóvel cadastrado pelo cartográfi co nº 4152.43.54.1173.00000, por estarem corretamente constituídos em face das disposi-ções da Lei nº 11.111/01 e 5.172/66- CTN, senão vejamos: a) não assiste razão às alegações de violação ao art. 16, §§ 2º e 4º da Lei nº 11.111/01 e ao art. 97, incisos I e II, § 1º do CTN por ausência de lei que instituiu a base de cálculo. A base de cálculo do IPTU é o valor venal do imóvel, composto pelo valor venal do terreno e da cons-trução, disciplinados através dos arts. 10 e 11 da Lei nº 11.111/01. O art. 16 da mesma lei determina a forma de apuração do valor venal do terreno, o qual resulta do produto da área, pelo valor do m² e pelos fatores de correção. Para fi ns de determinação do valor do m² de terreno, que é o cerne deste item da contestação, a Lei Municipal prevê duas formas diferentes de apuração, primeiramente através da aprovação da Planta de Valores Genéricos, para os imóveis existentes à época de sua aprovação (caput do art. 16) e, num segundo momento, mediante laudo de avaliação para os imóveis origina-dos após a publicação da Planta de Valores do Município, oriundos de levantamento planialtimétrico, loteamentos ou demais formas de parcelamento do solo (§ 4º do art. 16), valor este que será o adotado para fi ns de lançamento do IPTU até sua inclusão na PGV, segundo disposições do § 5º do mesmo artigo. Atendidos, portanto, o art. 97, I, II e IV, do CTN, pois a instituição do tributo e sua base de cálculo estão defi nidos na lei ordinária municipal nº 11.111/01 e não há que se falar em afronta aos §§ 2º e 4º do art. 16 daquela lei porque não se trata de imóvel existente à época da aprovação da PGV e sim de imóvel novo, originado com o parcelamento do solo e a aprovação do loteamento em 2012, portanto, enquadrado nas disposições dos §§ 4º e 5º do art. 16, conforme disposições do art. 89 da Lei nº 13.104/07; b) não assiste razão à alegação de inexistência da regra matriz de incidência para os exercícios cobrados pela impos-sibilidade de determinação do aspecto quantitativo da norma, o qual somente se efeti-vou em fevereiro de 2015, com a atribuição do código cartográfi co do imóvel, momen-to em que foi possível atribuir uma base de cálculo para o mesmo. Tal afi rmação não encontra respaldo na legislação vigente, pois a partir do momento em que o loteamen-to é registrado no Registro de Imóveis, os lotes individualizados passam a integrar a disponibilidade econômica do proprietário, que dele pode dispor de todas as formas garantidas pelo Direito de Propriedade, conforme disposições do art. 37 da Lei Federal nº 6.766/79, que dispõe sobre o parcelamento do solo. No presente caso, o loteamento foi registrado em 2012, portanto, passível de lançamento individualizado a partir do exercício seguinte, sendo que a Fazenda Pública dispõe de cinco anos para a constitui-ção do crédito tributário, de acordo com o art. 142, art. 149, I e art. 173, I, do CTN. Quanto à base de cálculo do imposto, em 03/02/11 a Coordenadoria de Avaliação Imobiliária apurou o valor do m² de terreno para os lotes do referido loteamento, con-substanciado em laudo técnico de avaliação do valor de mercado, em conformidade com as disposições do § 4º do art. 16 da Lei Municipal nº 11.111/01, estando, pois, satisfeitos todos os aspectos jurídicos que constituem a regra matriz da incidência tri-butária; c) não há que se falar em violação ao art. 32 do CTN, sob alegação de que os imóveis não eram servidos por dois dos melhoramentos públicos exigidos. O “docu-mento 02” juntado pela interessada na inicial e que serviu de suporte para embasar a afi rmativa de violação àquele dispositivo legal não está assinado pela autoridade ad-ministrativa que detém a competência para a constituição do crédito tributário e sim por servidor da SEPLAN, responsável pelo cadastramento do imóvel na planta física do Município. A tributação do IPTU sobre o referido imóvel está embasada nas dispo-sições da Lei nº 11.111/01; do § 2º do art. 32; do art. 142, art. 145, I, e 173, I, todos do CTN. Trata-se de hipótese de incidência do IPTU confi gurada em face da aprovação do loteamento e seu registro no Registro de Imóveis competente no decorrer do exer-cício de 2012. É majoritário na jurisprudência dos tribunais o entendimento de que, em se tratando de loteamento aprovado, ainda que não implantado, é desnecessária a pre-sença dos requisitos mínimos de infraestrutura urbana para fi ns de tributação do IPTU sobre as unidades autônomas (STJ- REsp433907/DF - rel. Min. José Delgado - j. 27/08/2002 - DJ23/09/2002 // TJSP - Apelação 0008064-37.2012.8.26.0597 - Sertão-zinho - 18ª Câmara de Direito Público - rel. Roberto Martins de Souza - j. 23/10/2014); d) também não se sustenta a alegação de violação ao art. 146 do CTN, por mudança do critério jurídico que vigorou até o exercício de 2013 ao passar a exigir o tributo a partir da aprovação ofi cial e do registro do loteamento. A inteligência do art. 146 im-pede a mudança de critério jurídico quanto a fato gerador ocorrido antes da mudança de procedimento, desde que esteja relacionado ao mesmo lançamento e ao mesmo sujeito passivo. Em outras palavras, para a incidência da norma, é imprescindível que haja lançamento tributário anterior e a posterior alteração do critério jurídico até então aplicado ao mesmo, mantendo-se o mesmo sujeito passivo. No presente caso, não há que se falar em mudança de critério jurídico em relação ao sujeito passivo da obriga-

ção tributária ora em litígio, simplesmente porque não houve a constituição de crédito tributário anterior ao exercício de 2013 para o mesmo. O crédito relativo ao IPTU sobre os lotes do loteamento Entreverdes foi originalmente constituído no exercício de 2013 em obediência às disposições do art. 32, § 2º do CTN e da Lei nº 11.111/01, es-pecialmente o § 2º do art. 2º, por se tratar de loteamento aprovado e registrado no CRI em 2012. Não há mudança de critério jurídico e sim o cumprimento do que dispõe a legislação tributária. O que ocorreu foi a constituição do primeiro lançamento do IPTU para o referido imóvel, pois, até então, não havia tributação pelo ITPU nem mesmo para a gleba, até porque os lotes individualmente considerados sequer exis-tiam, pois somente passaram a ter existência jurídica com a aprovação e o registro do loteamento. Até então, não havia sujeito passivo do IPTU, na medida em que não ha-via lançamento algum. Por outro lado, o “documento 04” juntado à inicial não com-prova mudança de critério jurídico em relação ao sujeito passivo que fi gura como re-querente neste protocolado relativos a fatos geradores anteriormente constituídos para o mesmo e para o imóvel em análise; e) a alegação de que o valor venal é inadequado porque baseado em imóveis prontos, sem os devidos descontos de infraestrutura ainda não implementados, da mesma forma não se sustenta, tendo em vista que, conforme art. 20, § 1º, da Lei nº 11.111/01, o valor venal atribuído ao imóvel considerou a situ-ação jurídica dos imóveis na data da ocorrência do fato gerador do imposto, uma vez que o loteamento foi registrado no Ofício de Imóveis competente em 2012, momento em que formalmente os lotes surgem como unidades autônomas, passíveis de comer-cialização individualmente, sendo certo que o imposto foi tributado a partir do exercí-cio seguinte àquele em que se deu a alteração da área de gleba para loteamento. O valor do m² de terreno atribuído aos lotes obedeceu as disposições do art. 12 da Lei nº 11.111/01 que, dentre outros itens, elenca os preços correntes das transações e das ofertas à venda no mercado imobiliário como determinantes para a apuração do valor unitário do metro quadrado do terreno. O valor de 202,3697 UFIC/m² atribuído aos lotes do Loteamento Entreverdes foi apurado na data de elaboração do laudo técnico e considerou o valor dos lotes urbanizados, que é o valor de mercado com que os lotes estavam sendo comercializados à época e permanecerá o mesmo até que haja a revisão da Planta Genérica de Valores do Município. Deixo de me manifestar em relação às questões que envolvam matéria de constitu-cionalidade das leis, em face das disposições do art. 88 da Lei nº 13.104/07, que veda a apreciação de matéria constitucional em instância administrativa. Deixo de recorrer à Junta de Recursos Tributários, tendo em vista que a presente decisão não se enquadra na obrigatoriedade do recurso ofi cial estabelecido pelo artigo 74 da Lei 13.104/07, alterado pela Lei nº 13.636/09.

Protocolo: 2015/03/12945 Interessado: Toscana Desenvolvimento Urbano SA Cartográfico: 4152.43.54.1197.00000 Assunto: Impugnação do lançamento do IPTU do exercício de 2015 Com base nos elementos e documentos constantes dos autos e atendendo as disposi-ções do art. 68, combinado com os arts. 4º e 33, e dos arts. 69, 70 e 82 da Lei nº 13.104/07 indefiro o pedido de cancelamento do lançamento do IPTU do exercício de 2015 ora impugnado, relativamente ao imóvel cadastrado pelo cartográfi co nº 4152.43.54.1197.00000, por estarem corretamente constituídos em face das disposi-ções da Lei nº 11.111/01 e 5.172/66- CTN, senão vejamos: a) não assiste razão às alegações de violação ao art. 16, §§ 2º e 4º da Lei nº 11.111/01 e ao art. 97, incisos I e II, § 1º do CTN por ausência de lei que instituiu a base de cálculo. A base de cálculo do IPTU é o valor venal do imóvel, composto pelo valor venal do terreno e da cons-trução, disciplinados através dos arts. 10 e 11 da Lei nº 11.111/01. O art. 16 da mesma lei determina a forma de apuração do valor venal do terreno, o qual resulta do produto da área, pelo valor do m² e pelos fatores de correção. Para fi ns de determinação do valor do m² de terreno, que é o cerne deste item da contestação, a Lei Municipal prevê duas formas diferentes de apuração, primeiramente através da aprovação da Planta de Valores Genéricos, para os imóveis existentes à época de sua aprovação (caput do art. 16) e, num segundo momento, mediante laudo de avaliação para os imóveis origina-dos após a publicação da Planta de Valores do Município, oriundos de levantamento planialtimétrico, loteamentos ou demais formas de parcelamento do solo (§ 4º do art. 16), valor este que será o adotado para fi ns de lançamento do IPTU até sua inclusão na PGV, segundo disposições do § 5º do mesmo artigo. Atendidos, portanto, o art. 97, I, II e IV, do CTN, pois a instituição do tributo e sua base de cálculo estão defi nidos na lei ordinária municipal nº 11.111/01 e não há que se falar em afronta aos §§ 2º e 4º do art. 16 daquela lei porque não se trata de imóvel existente à época da aprovação da PGV e sim de imóvel novo, originado com o parcelamento do solo e a aprovação do loteamento em 2012, portanto, enquadrado nas disposições dos §§ 4º e 5º do art. 16, conforme disposições do art. 89 da Lei nº 13.104/07; b) não assiste razão à alegação de inexistência da regra matriz de incidência para os exercícios cobrados pela impos-sibilidade de determinação do aspecto quantitativo da norma, o qual somente se efeti-vou em fevereiro de 2015, com a atribuição do código cartográfi co do imóvel, momen-to em que foi possível atribuir uma base de cálculo para o mesmo. Tal afi rmação não encontra respaldo na legislação vigente, pois a partir do momento em que o loteamen-to é registrado no Registro de Imóveis, os lotes individualizados passam a integrar a disponibilidade econômica do proprietário, que dele pode dispor de todas as formas garantidas pelo Direito de Propriedade, conforme disposições do art. 37 da Lei Federal nº 6.766/79, que dispõe sobre o parcelamento do solo. No presente caso, o loteamento foi registrado em 2012, portanto, passível de lançamento individualizado a partir do exercício seguinte, sendo que a Fazenda Pública dispõe de cinco anos para a constitui-ção do crédito tributário, de acordo com o art. 142, art. 149, I e art. 173, I, do CTN. Quanto à base de cálculo do imposto, em 03/02/11 a Coordenadoria de Avaliação Imobiliária apurou o valor do m² de terreno para os lotes do referido loteamento, con-substanciado em laudo técnico de avaliação do valor de mercado, em conformidade com as disposições do § 4º do art. 16 da Lei Municipal nº 11.111/01, estando, pois, satisfeitos todos os aspectos jurídicos que constituem a regra matriz da incidência tri-butária; c) não há que se falar em violação ao art. 32 do CTN, sob alegação de que os imóveis não eram servidos por dois dos melhoramentos públicos exigidos. O “docu-mento 02” juntado pela interessada na inicial e que serviu de suporte para embasar a afi rmativa de violação àquele dispositivo legal não está assinado pela autoridade ad-ministrativa que detém a competência para a constituição do crédito tributário e sim por servidor da SEPLAN, responsável pelo cadastramento do imóvel na planta física do Município. A tributação do IPTU sobre o referido imóvel está embasada nas dispo-sições da Lei nº 11.111/01; do § 2º do art. 32; do art. 142, art. 145, I, e 173, I, todos do CTN. Trata-se de hipótese de incidência do IPTU confi gurada em face da aprovação do loteamento e seu registro no Registro de Imóveis competente no decorrer do exer-cício de 2012. É majoritário na jurisprudência dos tribunais o entendimento de que, em se tratando de loteamento aprovado, ainda que não implantado, é desnecessária a pre-sença dos requisitos mínimos de infraestrutura urbana para fi ns de tributação do IPTU sobre as unidades autônomas (STJ- REsp433907/DF - rel. Min. José Delgado - j.

Page 34: Dom 26 10 15 - Campinas · nº. 2014/18/327; Leia-se: Dispensado da contrapartida. COMPARECER O(A) INTERESSADO(A) AO 7º ANDAR, SALA 01, DO PAÇO MUNICIPAL. Campinas, 14 de outubro

34 Campinas, segunda-feira, 26 de outubro de 2015Diário Ofi cial do Município de Campinas

27/08/2002 - DJ23/09/2002 // TJSP - Apelação 0008064-37.2012.8.26.0597 - Sertão-zinho - 18ª Câmara de Direito Público - rel. Roberto Martins de Souza - j. 23/10/2014); d) também não se sustenta a alegação de violação ao art. 146 do CTN, por mudança do critério jurídico que vigorou até o exercício de 2013 ao passar a exigir o tributo a partir da aprovação ofi cial e do registro do loteamento. A inteligência do art. 146 im-pede a mudança de critério jurídico quanto a fato gerador ocorrido antes da mudança de procedimento, desde que esteja relacionado ao mesmo lançamento e ao mesmo sujeito passivo. Em outras palavras, para a incidência da norma, é imprescindível que haja lançamento tributário anterior e a posterior alteração do critério jurídico até então aplicado ao mesmo, mantendo-se o mesmo sujeito passivo. No presente caso, não há que se falar em mudança de critério jurídico em relação ao sujeito passivo da obriga-ção tributária ora em litígio, simplesmente porque não houve a constituição de crédito tributário anterior ao exercício de 2013 para o mesmo. O crédito relativo ao IPTU sobre os lotes do loteamento Entreverdes foi originalmente constituído no exercício de 2013 em obediência às disposições do art. 32, § 2º do CTN e da Lei nº 11.111/01, es-pecialmente o § 2º do art. 2º, por se tratar de loteamento aprovado e registrado no CRI em 2012. Não há mudança de critério jurídico e sim o cumprimento do que dispõe a legislação tributária. O que ocorreu foi a constituição do primeiro lançamento do IPTU para o referido imóvel, pois, até então, não havia tributação pelo ITPU nem mesmo para a gleba, até porque os lotes individualmente considerados sequer exis-tiam, pois somente passaram a ter existência jurídica com a aprovação e o registro do loteamento. Até então, não havia sujeito passivo do IPTU, na medida em que não ha-via lançamento algum. Por outro lado, o “documento 04” juntado à inicial não com-prova mudança de critério jurídico em relação ao sujeito passivo que fi gura como re-querente neste protocolado relativos a fatos geradores anteriormente constituídos para o mesmo e para o imóvel em análise; e) a alegação de que o valor venal é inadequado porque baseado em imóveis prontos, sem os devidos descontos de infraestrutura ainda não implementados, da mesma forma não se sustenta, tendo em vista que, conforme art. 20, § 1º, da Lei nº 11.111/01, o valor venal atribuído ao imóvel considerou a situ-ação jurídica dos imóveis na data da ocorrência do fato gerador do imposto, uma vez que o loteamento foi registrado no Ofício de Imóveis competente em 2012, momento em que formalmente os lotes surgem como unidades autônomas, passíveis de comer-cialização individualmente, sendo certo que o imposto foi tributado a partir do exercí-cio seguinte àquele em que se deu a alteração da área de gleba para loteamento. O valor do m² de terreno atribuído aos lotes obedeceu as disposições do art. 12 da Lei nº 11.111/01 que, dentre outros itens, elenca os preços correntes das transações e das ofertas à venda no mercado imobiliário como determinantes para a apuração do valor unitário do metro quadrado do terreno. O valor de 202,3697 UFIC/m² atribuído aos lotes do Loteamento Entreverdes foi apurado na data de elaboração do laudo técnico e considerou o valor dos lotes urbanizados, que é o valor de mercado com que os lotes estavam sendo comercializados à época e permanecerá o mesmo até que haja a revisão da Planta Genérica de Valores do Município. Deixo de me manifestar em relação às questões que envolvam matéria de constitu-cionalidade das leis, em face das disposições do art. 88 da Lei nº 13.104/07, que veda a apreciação de matéria constitucional em instância administrativa. Deixo de recorrer à Junta de Recursos Tributários, tendo em vista que a presente decisão não se enquadra na obrigatoriedade do recurso ofi cial estabelecido pelo artigo 74 da Lei 13.104/07, alterado pela Lei nº 13.636/09.

Protocolo: 2015/03/12946 Interessado: Toscana Desenvolvimento Urbano SA Cartográfico: 4152.43.54.1221.00000 Assunto: Impugnação do lançamento do IPTU do exercício de 2015 Com base nos elementos e documentos constantes dos autos e atendendo as disposi-ções do art. 68, combinado com os arts. 4º e 33, e dos arts. 69, 70 e 82 da Lei nº 13.104/07 indefiro o pedido de cancelamento do lançamento do IPTU do exercício de 2015 ora impugnado, relativamente ao imóvel cadastrado pelo cartográfi co nº 4152.43.54.1221.00000, por estarem corretamente constituídos em face das disposi-ções da Lei nº 11.111/01 e 5.172/66- CTN, senão vejamos: a) não assiste razão às alegações de violação ao art. 16, §§ 2º e 4º da Lei nº 11.111/01 e ao art. 97, incisos I e II, § 1º do CTN por ausência de lei que instituiu a base de cálculo. A base de cálculo do IPTU é o valor venal do imóvel, composto pelo valor venal do terreno e da cons-trução, disciplinados através dos arts. 10 e 11 da Lei nº 11.111/01. O art. 16 da mesma lei determina a forma de apuração do valor venal do terreno, o qual resulta do produto da área, pelo valor do m² e pelos fatores de correção. Para fi ns de determinação do valor do m² de terreno, que é o cerne deste item da contestação, a Lei Municipal prevê duas formas diferentes de apuração, primeiramente através da aprovação da Planta de Valores Genéricos, para os imóveis existentes à época de sua aprovação (caput do art. 16) e, num segundo momento, mediante laudo de avaliação para os imóveis origina-dos após a publicação da Planta de Valores do Município, oriundos de levantamento planialtimétrico, loteamentos ou demais formas de parcelamento do solo (§ 4º do art. 16), valor este que será o adotado para fi ns de lançamento do IPTU até sua inclusão na PGV, segundo disposições do § 5º do mesmo artigo. Atendidos, portanto, o art. 97, I, II e IV, do CTN, pois a instituição do tributo e sua base de cálculo estão defi nidos na lei ordinária municipal nº 11.111/01 e não há que se falar em afronta aos §§ 2º e 4º do art. 16 daquela lei porque não se trata de imóvel existente à época da aprovação da PGV e sim de imóvel novo, originado com o parcelamento do solo e a aprovação do loteamento em 2012, portanto, enquadrado nas disposições dos §§ 4º e 5º do art. 16, conforme disposições do art. 89 da Lei nº 13.104/07; b) não assiste razão à alegação de inexistência da regra matriz de incidência para os exercícios cobrados pela impos-sibilidade de determinação do aspecto quantitativo da norma, o qual somente se efeti-vou em fevereiro de 2015, com a atribuição do código cartográfi co do imóvel, momen-to em que foi possível atribuir uma base de cálculo para o mesmo. Tal afi rmação não encontra respaldo na legislação vigente, pois a partir do momento em que o loteamen-to é registrado no Registro de Imóveis, os lotes individualizados passam a integrar a disponibilidade econômica do proprietário, que dele pode dispor de todas as formas garantidas pelo Direito de Propriedade, conforme disposições do art. 37 da Lei Federal nº 6.766/79, que dispõe sobre o parcelamento do solo. No presente caso, o loteamento foi registrado em 2012, portanto, passível de lançamento individualizado a partir do exercício seguinte, sendo que a Fazenda Pública dispõe de cinco anos para a constitui-ção do crédito tributário, de acordo com o art. 142, art. 149, I e art. 173, I, do CTN. Quanto à base de cálculo do imposto, em 03/02/11 a Coordenadoria de Avaliação Imobiliária apurou o valor do m² de terreno para os lotes do referido loteamento, con-substanciado em laudo técnico de avaliação do valor de mercado, em conformidade com as disposições do § 4º do art. 16 da Lei Municipal nº 11.111/01, estando, pois, satisfeitos todos os aspectos jurídicos que constituem a regra matriz da incidência tri-butária; c) não há que se falar em violação ao art. 32 do CTN, sob alegação de que os imóveis não eram servidos por dois dos melhoramentos públicos exigidos. O “docu-mento 02” juntado pela interessada na inicial e que serviu de suporte para embasar a

afi rmativa de violação àquele dispositivo legal não está assinado pela autoridade ad-ministrativa que detém a competência para a constituição do crédito tributário e sim por servidor da SEPLAN, responsável pelo cadastramento do imóvel na planta física do Município. A tributação do IPTU sobre o referido imóvel está embasada nas dispo-sições da Lei nº 11.111/01; do § 2º do art. 32; do art. 142, art. 145, I, e 173, I, todos do CTN. Trata-se de hipótese de incidência do IPTU confi gurada em face da aprovação do loteamento e seu registro no Registro de Imóveis competente no decorrer do exer-cício de 2012. É majoritário na jurisprudência dos tribunais o entendimento de que, em se tratando de loteamento aprovado, ainda que não implantado, é desnecessária a pre-sença dos requisitos mínimos de infraestrutura urbana para fi ns de tributação do IPTU sobre as unidades autônomas (STJ- REsp433907/DF - rel. Min. José Delgado - j. 27/08/2002 - DJ23/09/2002 // TJSP - Apelação 0008064-37.2012.8.26.0597 - Sertão-zinho - 18ª Câmara de Direito Público - rel. Roberto Martins de Souza - j. 23/10/2014); d) também não se sustenta a alegação de violação ao art. 146 do CTN, por mudança do critério jurídico que vigorou até o exercício de 2013 ao passar a exigir o tributo a partir da aprovação ofi cial e do registro do loteamento. A inteligência do art. 146 im-pede a mudança de critério jurídico quanto a fato gerador ocorrido antes da mudança de procedimento, desde que esteja relacionado ao mesmo lançamento e ao mesmo sujeito passivo. Em outras palavras, para a incidência da norma, é imprescindível que haja lançamento tributário anterior e a posterior alteração do critério jurídico até então aplicado ao mesmo, mantendo-se o mesmo sujeito passivo. No presente caso, não há que se falar em mudança de critério jurídico em relação ao sujeito passivo da obriga-ção tributária ora em litígio, simplesmente porque não houve a constituição de crédito tributário anterior ao exercício de 2013 para o mesmo. O crédito relativo ao IPTU sobre os lotes do loteamento Entreverdes foi originalmente constituído no exercício de 2013 em obediência às disposições do art. 32, § 2º do CTN e da Lei nº 11.111/01, es-pecialmente o § 2º do art. 2º, por se tratar de loteamento aprovado e registrado no CRI em 2012. Não há mudança de critério jurídico e sim o cumprimento do que dispõe a legislação tributária. O que ocorreu foi a constituição do primeiro lançamento do IPTU para o referido imóvel, pois, até então, não havia tributação pelo ITPU nem mesmo para a gleba, até porque os lotes individualmente considerados sequer exis-tiam, pois somente passaram a ter existência jurídica com a aprovação e o registro do loteamento. Até então, não havia sujeito passivo do IPTU, na medida em que não ha-via lançamento algum. Por outro lado, o “documento 04” juntado à inicial não com-prova mudança de critério jurídico em relação ao sujeito passivo que fi gura como re-querente neste protocolado relativos a fatos geradores anteriormente constituídos para o mesmo e para o imóvel em análise; e) a alegação de que o valor venal é inadequado porque baseado em imóveis prontos, sem os devidos descontos de infraestrutura ainda não implementados, da mesma forma não se sustenta, tendo em vista que, conforme art. 20, § 1º, da Lei nº 11.111/01, o valor venal atribuído ao imóvel considerou a situ-ação jurídica dos imóveis na data da ocorrência do fato gerador do imposto, uma vez que o loteamento foi registrado no Ofício de Imóveis competente em 2012, momento em que formalmente os lotes surgem como unidades autônomas, passíveis de comer-cialização individualmente, sendo certo que o imposto foi tributado a partir do exercí-cio seguinte àquele em que se deu a alteração da área de gleba para loteamento. O valor do m² de terreno atribuído aos lotes obedeceu as disposições do art. 12 da Lei nº 11.111/01 que, dentre outros itens, elenca os preços correntes das transações e das ofertas à venda no mercado imobiliário como determinantes para a apuração do valor unitário do metro quadrado do terreno. O valor de 202,3697 UFIC/m² atribuído aos lotes do Loteamento Entreverdes foi apurado na data de elaboração do laudo técnico e considerou o valor dos lotes urbanizados, que é o valor de mercado com que os lotes estavam sendo comercializados à época e permanecerá o mesmo até que haja a revisão da Planta Genérica de Valores do Município. Deixo de me manifestar em relação às questões que envolvam matéria de constitu-cionalidade das leis, em face das disposições do art. 88 da Lei nº 13.104/07, que veda a apreciação de matéria constitucional em instância administrativa. Deixo de recorrer à Junta de Recursos Tributários, tendo em vista que a presente decisão não se enquadra na obrigatoriedade do recurso ofi cial estabelecido pelo artigo 74 da Lei 13.104/07, alterado pela Lei nº 13.636/09.

Protocolo: 2015/03/12949 Interessado: Toscana Desenvolvimento Urbano SA Cartográfico: 4152.43.54.1269.00000 Assunto: Impugnação do lançamento do IPTU do exercício de 2015 Com base nos elementos e documentos constantes dos autos e atendendo as disposi-ções do art. 68, combinado com os arts. 4º e 33, e dos arts. 69, 70 e 82 da Lei nº 13.104/07 indefiro o pedido de cancelamento do lançamento do IPTU do exercício de 2015 ora impugnado, relativamente ao imóvel cadastrado pelo cartográfi co nº 4152.43.54.1269.00000, por estarem corretamente constituídos em face das disposi-ções da Lei nº 11.111/01 e 5.172/66- CTN, senão vejamos: a) não assiste razão às alegações de violação ao art. 16, §§ 2º e 4º da Lei nº 11.111/01 e ao art. 97, incisos I e II, § 1º do CTN por ausência de lei que instituiu a base de cálculo. A base de cálculo do IPTU é o valor venal do imóvel, composto pelo valor venal do terreno e da cons-trução, disciplinados através dos arts. 10 e 11 da Lei nº 11.111/01. O art. 16 da mesma lei determina a forma de apuração do valor venal do terreno, o qual resulta do produto da área, pelo valor do m² e pelos fatores de correção. Para fi ns de determinação do valor do m² de terreno, que é o cerne deste item da contestação, a Lei Municipal prevê duas formas diferentes de apuração, primeiramente através da aprovação da Planta de Valores Genéricos, para os imóveis existentes à época de sua aprovação (caput do art. 16) e, num segundo momento, mediante laudo de avaliação para os imóveis origina-dos após a publicação da Planta de Valores do Município, oriundos de levantamento planialtimétrico, loteamentos ou demais formas de parcelamento do solo (§ 4º do art. 16), valor este que será o adotado para fi ns de lançamento do IPTU até sua inclusão na PGV, segundo disposições do § 5º do mesmo artigo. Atendidos, portanto, o art. 97, I, II e IV, do CTN, pois a instituição do tributo e sua base de cálculo estão defi nidos na lei ordinária municipal nº 11.111/01 e não há que se falar em afronta aos §§ 2º e 4º do art. 16 daquela lei porque não se trata de imóvel existente à época da aprovação da PGV e sim de imóvel novo, originado com o parcelamento do solo e a aprovação do loteamento em 2012, portanto, enquadrado nas disposições dos §§ 4º e 5º do art. 16, conforme disposições do art. 89 da Lei nº 13.104/07; b) não assiste razão à alegação de inexistência da regra matriz de incidência para os exercícios cobrados pela impos-sibilidade de determinação do aspecto quantitativo da norma, o qual somente se efeti-vou em fevereiro de 2015, com a atribuição do código cartográfi co do imóvel, momen-to em que foi possível atribuir uma base de cálculo para o mesmo. Tal afi rmação não encontra respaldo na legislação vigente, pois a partir do momento em que o loteamen-to é registrado no Registro de Imóveis, os lotes individualizados passam a integrar a disponibilidade econômica do proprietário, que dele pode dispor de todas as formas garantidas pelo Direito de Propriedade, conforme disposições do art. 37 da Lei Federal nº 6.766/79, que dispõe sobre o parcelamento do solo. No presente caso, o loteamento

Page 35: Dom 26 10 15 - Campinas · nº. 2014/18/327; Leia-se: Dispensado da contrapartida. COMPARECER O(A) INTERESSADO(A) AO 7º ANDAR, SALA 01, DO PAÇO MUNICIPAL. Campinas, 14 de outubro

35Campinas, segunda-feira, 26 de outubro de 2015 Diário Ofi cial do Município de Campinas

foi registrado em 2012, portanto, passível de lançamento individualizado a partir do exercício seguinte, sendo que a Fazenda Pública dispõe de cinco anos para a constitui-ção do crédito tributário, de acordo com o art. 142, art. 149, I e art. 173, I, do CTN. Quanto à base de cálculo do imposto, em 03/02/11 a Coordenadoria de Avaliação Imobiliária apurou o valor do m² de terreno para os lotes do referido loteamento, con-substanciado em laudo técnico de avaliação do valor de mercado, em conformidade com as disposições do § 4º do art. 16 da Lei Municipal nº 11.111/01, estando, pois, satisfeitos todos os aspectos jurídicos que constituem a regra matriz da incidência tri-butária; c) não há que se falar em violação ao art. 32 do CTN, sob alegação de que os imóveis não eram servidos por dois dos melhoramentos públicos exigidos. O “docu-mento 02” juntado pela interessada na inicial e que serviu de suporte para embasar a afi rmativa de violação àquele dispositivo legal não está assinado pela autoridade ad-ministrativa que detém a competência para a constituição do crédito tributário e sim por servidor da SEPLAN, responsável pelo cadastramento do imóvel na planta física do Município. A tributação do IPTU sobre o referido imóvel está embasada nas dispo-sições da Lei nº 11.111/01; do § 2º do art. 32; do art. 142, art. 145, I, e 173, I, todos do CTN. Trata-se de hipótese de incidência do IPTU confi gurada em face da aprovação do loteamento e seu registro no Registro de Imóveis competente no decorrer do exer-cício de 2012. É majoritário na jurisprudência dos tribunais o entendimento de que, em se tratando de loteamento aprovado, ainda que não implantado, é desnecessária a pre-sença dos requisitos mínimos de infraestrutura urbana para fi ns de tributação do IPTU sobre as unidades autônomas (STJ- REsp433907/DF - rel. Min. José Delgado - j. 27/08/2002 - DJ23/09/2002 // TJSP - Apelação 0008064-37.2012.8.26.0597 - Sertão-zinho - 18ª Câmara de Direito Público - rel. Roberto Martins de Souza - j. 23/10/2014); d) também não se sustenta a alegação de violação ao art. 146 do CTN, por mudança do critério jurídico que vigorou até o exercício de 2013 ao passar a exigir o tributo a partir da aprovação ofi cial e do registro do loteamento. A inteligência do art. 146 im-pede a mudança de critério jurídico quanto a fato gerador ocorrido antes da mudança de procedimento, desde que esteja relacionado ao mesmo lançamento e ao mesmo sujeito passivo. Em outras palavras, para a incidência da norma, é imprescindível que haja lançamento tributário anterior e a posterior alteração do critério jurídico até então aplicado ao mesmo, mantendo-se o mesmo sujeito passivo. No presente caso, não há que se falar em mudança de critério jurídico em relação ao sujeito passivo da obriga-ção tributária ora em litígio, simplesmente porque não houve a constituição de crédito tributário anterior ao exercício de 2013 para o mesmo. O crédito relativo ao IPTU sobre os lotes do loteamento Entreverdes foi originalmente constituído no exercício de 2013 em obediência às disposições do art. 32, § 2º do CTN e da Lei nº 11.111/01, es-pecialmente o § 2º do art. 2º, por se tratar de loteamento aprovado e registrado no CRI em 2012. Não há mudança de critério jurídico e sim o cumprimento do que dispõe a legislação tributária. O que ocorreu foi a constituição do primeiro lançamento do IPTU para o referido imóvel, pois, até então, não havia tributação pelo ITPU nem mesmo para a gleba, até porque os lotes individualmente considerados sequer exis-tiam, pois somente passaram a ter existência jurídica com a aprovação e o registro do loteamento. Até então, não havia sujeito passivo do IPTU, na medida em que não ha-via lançamento algum. Por outro lado, o “documento 04” juntado à inicial não com-prova mudança de critério jurídico em relação ao sujeito passivo que fi gura como re-querente neste protocolado relativos a fatos geradores anteriormente constituídos para o mesmo e para o imóvel em análise; e) a alegação de que o valor venal é inadequado porque baseado em imóveis prontos, sem os devidos descontos de infraestrutura ainda não implementados, da mesma forma não se sustenta, tendo em vista que, conforme art. 20, § 1º, da Lei nº 11.111/01, o valor venal atribuído ao imóvel considerou a situ-ação jurídica dos imóveis na data da ocorrência do fato gerador do imposto, uma vez que o loteamento foi registrado no Ofício de Imóveis competente em 2012, momento em que formalmente os lotes surgem como unidades autônomas, passíveis de comer-cialização individualmente, sendo certo que o imposto foi tributado a partir do exercí-cio seguinte àquele em que se deu a alteração da área de gleba para loteamento. O valor do m² de terreno atribuído aos lotes obedeceu as disposições do art. 12 da Lei nº 11.111/01 que, dentre outros itens, elenca os preços correntes das transações e das ofertas à venda no mercado imobiliário como determinantes para a apuração do valor unitário do metro quadrado do terreno. O valor de 202,3697 UFIC/m² atribuído aos lotes do Loteamento Entreverdes foi apurado na data de elaboração do laudo técnico e considerou o valor dos lotes urbanizados, que é o valor de mercado com que os lotes estavam sendo comercializados à época e permanecerá o mesmo até que haja a revisão da Planta Genérica de Valores do Município. Deixo de me manifestar em relação às questões que envolvam matéria de constitu-cionalidade das leis, em face das disposições do art. 88 da Lei nº 13.104/07, que veda a apreciação de matéria constitucional em instância administrativa. Deixo de recorrer à Junta de Recursos Tributários, tendo em vista que a presente decisão não se enquadra na obrigatoriedade do recurso ofi cial estabelecido pelo artigo 74 da Lei 13.104/07, alterado pela Lei nº 13.636/09.

Protocolo: 2015/03/14376 Interessado: Toscana Desenvolvimento Urbano SA Cartográfico: 4152.43.54.1029.00000 Assunto: Impugnação dos lançamentos do IPTU dos exercícios de 2013 e 2014 Com base nos elementos e documentos constantes dos autos e atendendo as disposi-ções do art. 68, combinado com os arts. 4º e 33, e dos arts. 69, 70 e 82 da Lei nº 13.104/07 indefiro o pedido de cancelamento dos lançamentos do IPTU dos exer-cícios de 2013 e 2014 ora impugnados, relativamente ao imóvel cadastrado pelo car-tográfi co nº 4152.43.54.1029.00000, por estarem corretamente constituídos em face das disposições da Lei nº 11.111/01 e 5.172/66- CTN, senão vejamos: a) não assiste razão às alegações de violação ao art. 16, §§ 2º e 4º da Lei nº 11.111/01 e ao art. 97, incisos I e II, § 1º do CTN por ausência de lei que instituiu a base de cálculo. A base de cálculo do IPTU é o valor venal do imóvel, composto pelo valor venal do terreno e da construção, disciplinados através dos arts. 10 e 11 da Lei nº 11.111/01. O art. 16 da mesma lei determina a forma de apuração do valor venal do terreno, o qual resulta do produto da área, pelo valor do m² e pelos fatores de correção. Para fi ns de determina-ção do valor do m² de terreno, que é o cerne deste item da contestação, a Lei Municipal prevê duas formas diferentes de apuração, primeiramente através da aprovação da Planta de Valores Genéricos, para os imóveis existentes à época de sua aprovação (caput do art. 16) e, num segundo momento, mediante laudo de avaliação para os imóveis originados após a publicação da Planta de Valores do Município, oriundos de levantamento planialtimétrico, loteamentos ou demais formas de parcelamento do solo (§ 4º do art. 16), valor este que será o adotado para fi ns de lançamento do IPTU até sua inclusão na PGV, segundo disposições do § 5º do mesmo artigo. Atendidos, portanto, o art. 97, I, II e IV, do CTN, pois a instituição do tributo e sua base de cálcu-lo estão defi nidos na lei ordinária municipal nº 11.111/01 e não há que se falar em afronta aos §§ 2º e 4º do art. 16 daquela lei porque não se trata de imóvel existente à época da aprovação da PGV e sim de imóvel novo, originado com o parcelamento do

solo e a aprovação do loteamento em 2012, portanto, enquadrado nas disposições dos §§ 4º e 5º do art. 16, conforme disposições do art. 89 da Lei nº 13.104/07; b) não as-siste razão à alegação de inexistência da regra matriz de incidência para os exercícios cobrados pela impossibilidade de determinação do aspecto quantitativo da norma, o qual somente se efetivou em fevereiro de 2015, com a atribuição do código cartográ-fi co do imóvel, momento em que foi possível atribuir uma base de cálculo para o mesmo. Tal afi rmação não encontra respaldo na legislação vigente, pois a partir do momento em que o loteamento é registrado no Registro de Imóveis, os lotes individu-alizados passam a integrar a disponibilidade econômica do proprietário, que dele pode dispor de todas as formas garantidas pelo Direito de Propriedade, conforme disposi-ções do art. 37 da Lei Federal nº 6.766/79, que dispõe sobre o parcelamento do solo. No presente caso, o loteamento foi registrado em 2012, portanto, passível de lança-mento individualizado a partir do exercício seguinte, sendo que a Fazenda Pública dispõe de cinco anos para a constituição do crédito tributário, de acordo com o art. 142, art. 149, I e art. 173, I, do CTN. Quanto à base de cálculo do imposto, em 03/02/11 a Coordenadoria de Avaliação Imobiliária apurou o valor do m² de terreno para os lo-tes do referido loteamento, consubstanciado em laudo técnico de avaliação do valor de mercado, em conformidade com as disposições do § 4º do art. 16 da Lei Municipal nº 11.111/01, estando, pois, satisfeitos todos os aspectos jurídicos que constituem a regra matriz da incidência tributária; c) não há que se falar em violação ao art. 32 do CTN, sob alegação de que os imóveis não eram servidos por dois dos melhoramentos públi-cos exigidos. O “documento 02” juntado pela interessada na inicial e que serviu de suporte para embasar a afi rmativa de violação àquele dispositivo legal não está assina-do pela autoridade administrativa que detém a competência para a constituição do crédito tributário e sim por servidor da SEPLAN, responsável pelo cadastramento do imóvel na planta física do Município. A tributação do IPTU sobre o referido imóvel está embasada nas disposições da Lei nº 11.111/01; do § 2º do art. 32; do art. 142, art. 145, I, e 173, I, todos do CTN. Trata-se de hipótese de incidência do IPTU confi gura-da em face da aprovação do loteamento e seu registro no Registro de Imóveis compe-tente no decorrer do exercício de 2012. É majoritário na jurisprudência dos tribunais o entendimento de que, em se tratando de loteamento aprovado, ainda que não implan-tado, é desnecessária a presença dos requisitos mínimos de infraestrutura urbana para fi ns de tributação do IPTU sobre as unidades autônomas (STJ- REsp433907/DF - rel. Min. José Delgado - j. 27/08/2002 - DJ23/09/2002 // TJSP - Apelação 0008064-37.2012.8.26.0597 - Sertãozinho - 18ª Câmara de Direito Público - rel. Roberto Mar-tins de Souza - j. 23/10/2014); d) também não se sustenta a alegação de violação ao art. 146 do CTN, por mudança do critério jurídico que vigorou até o exercício de 2013 ao passar a exigir o tributo a partir da aprovação ofi cial e do registro do loteamento. A inteligência do art. 146 impede a mudança de critério jurídico quanto a fato gerador ocorrido antes da mudança de procedimento, desde que esteja relacionado ao mesmo lançamento e ao mesmo sujeito passivo. Em outras palavras, para a incidência da norma, é imprescindível que haja lançamento tributário anterior e a posterior alteração do critério jurídico até então aplicado ao mesmo, mantendo-se o mesmo sujeito passi-vo. No presente caso, não há que se falar em mudança de critério jurídico em relação ao sujeito passivo da obrigação tributária ora em litígio, simplesmente porque não houve a constituição de crédito tributário anterior ao exercício de 2013 para o mesmo. O crédito relativo ao IPTU sobre os lotes do loteamento Entreverdes foi originalmen-te constituído no exercício de 2013 em obediência às disposições do art. 32, § 2º do CTN e da Lei nº 11.111/01, especialmente o § 2º do art. 2º, por se tratar de loteamento aprovado e registrado no CRI em 2012. Não há mudança de critério jurídico e sim o cumprimento do que dispõe a legislação tributária. O que ocorreu foi a constituição do primeiro lançamento do IPTU para o referido imóvel, pois, até então, não havia tribu-tação pelo ITPU nem mesmo para a gleba, até porque os lotes individualmente consi-derados sequer existiam, pois somente passaram a ter existência jurídica com a apro-vação e o registro do loteamento. Até então, não havia sujeito passivo do IPTU, na medida em que não havia lançamento algum. Por outro lado, o “documento 04” junta-do à inicial não comprova mudança de critério jurídico em relação ao sujeito passivo que fi gura como requerente neste protocolado relativos a fatos geradores anteriormen-te constituídos para o mesmo e para o imóvel em análise; e) a alegação de que o valor venal é inadequado porque baseado em imóveis prontos, sem os devidos descontos de infraestrutura ainda não implementados, da mesma forma não se sustenta, tendo em vista que, conforme art. 20, § 1º, da Lei nº 11.111/01, o valor venal atribuído ao imóvel considerou a situação jurídica dos imóveis na data da ocorrência do fato gerador do imposto, uma vez que o loteamento foi registrado no Ofício de Imóveis competente em 2012, momento em que formalmente os lotes surgem como unidades autônomas, passíveis de comercialização individualmente, sendo certo que o imposto foi tributado a partir do exercício seguinte àquele em que se deu a alteração da área de gleba para loteamento. O valor do m² de terreno atribuído aos lotes obedeceu as disposições do art. 12 da Lei nº 11.111/01 que, dentre outros itens, elenca os preços correntes das transações e das ofertas à venda no mercado imobiliário como determinantes para a apuração do valor unitário do metro quadrado do terreno. O valor de 202,3697 UFIC/m² atribuído aos lotes do Loteamento Entreverdes foi apurado na data de elaboração do laudo técnico e considerou o valor dos lotes urbanizados, que é o valor de mercado com que os lotes estavam sendo comercializados à época e permanecerá o mesmo até que haja a revisão da Planta Genérica de Valores do Município. Deixo de me manifestar em relação às questões que envolvam matéria de constitu-cionalidade das leis, em face das disposições do art. 88 da Lei nº 13.104/07, que veda a apreciação de matéria constitucional em instância administrativa. Deixo de recorrer à Junta de Recursos Tributários, tendo em vista que a presente decisão não se enquadra na obrigatoriedade do recurso ofi cial estabelecido pelo artigo 74 da Lei 13.104/07, alterado pela Lei nº 13.636/09.

Protocolo: 2015/03/14379 Interessado: Toscana Desenvolvimento Urbano SA Cartográfico: 4152.43.54.1053.00000 Assunto: Impugnação dos lançamentos do IPTU dos exercícios de 2013 e 2014 Com base nos elementos e documentos constantes dos autos e atendendo as disposi-ções do art. 68, combinado com os arts. 4º e 33, e dos arts. 69, 70 e 82 da Lei nº 13.104/07 indefiro o pedido de cancelamento dos lançamentos do IPTU dos exer-cícios de 2013 e 2014 ora impugnados, relativamente ao imóvel cadastrado pelo car-tográfi co nº 4152.43.54.1053.00000, por estarem corretamente constituídos em face das disposições da Lei nº 11.111/01 e 5.172/66- CTN, senão vejamos: a) não assiste razão às alegações de violação ao art. 16, §§ 2º e 4º da Lei nº 11.111/01 e ao art. 97, incisos I e II, § 1º do CTN por ausência de lei que instituiu a base de cálculo. A base de cálculo do IPTU é o valor venal do imóvel, composto pelo valor venal do terreno e da construção, disciplinados através dos arts. 10 e 11 da Lei nº 11.111/01. O art. 16 da mesma lei determina a forma de apuração do valor venal do terreno, o qual resulta do produto da área, pelo valor do m² e pelos fatores de correção. Para fi ns de determina-ção do valor do m² de terreno, que é o cerne deste item da contestação, a Lei Municipal

Page 36: Dom 26 10 15 - Campinas · nº. 2014/18/327; Leia-se: Dispensado da contrapartida. COMPARECER O(A) INTERESSADO(A) AO 7º ANDAR, SALA 01, DO PAÇO MUNICIPAL. Campinas, 14 de outubro

36 Campinas, segunda-feira, 26 de outubro de 2015Diário Ofi cial do Município de Campinas

prevê duas formas diferentes de apuração, primeiramente através da aprovação da Planta de Valores Genéricos, para os imóveis existentes à época de sua aprovação (caput do art. 16) e, num segundo momento, mediante laudo de avaliação para os imóveis originados após a publicação da Planta de Valores do Município, oriundos de levantamento planialtimétrico, loteamentos ou demais formas de parcelamento do solo (§ 4º do art. 16), valor este que será o adotado para fi ns de lançamento do IPTU até sua inclusão na PGV, segundo disposições do § 5º do mesmo artigo. Atendidos, portanto, o art. 97, I, II e IV, do CTN, pois a instituição do tributo e sua base de cálcu-lo estão defi nidos na lei ordinária municipal nº 11.111/01 e não há que se falar em afronta aos §§ 2º e 4º do art. 16 daquela lei porque não se trata de imóvel existente à época da aprovação da PGV e sim de imóvel novo, originado com o parcelamento do solo e a aprovação do loteamento em 2012, portanto, enquadrado nas disposições dos §§ 4º e 5º do art. 16, conforme disposições do art. 89 da Lei nº 13.104/07; b) não as-siste razão à alegação de inexistência da regra matriz de incidência para os exercícios cobrados pela impossibilidade de determinação do aspecto quantitativo da norma, o qual somente se efetivou em fevereiro de 2015, com a atribuição do código cartográ-fi co do imóvel, momento em que foi possível atribuir uma base de cálculo para o mesmo. Tal afi rmação não encontra respaldo na legislação vigente, pois a partir do momento em que o loteamento é registrado no Registro de Imóveis, os lotes individu-alizados passam a integrar a disponibilidade econômica do proprietário, que dele pode dispor de todas as formas garantidas pelo Direito de Propriedade, conforme disposi-ções do art. 37 da Lei Federal nº 6.766/79, que dispõe sobre o parcelamento do solo. No presente caso, o loteamento foi registrado em 2012, portanto, passível de lança-mento individualizado a partir do exercício seguinte, sendo que a Fazenda Pública dispõe de cinco anos para a constituição do crédito tributário, de acordo com o art. 142, art. 149, I e art. 173, I, do CTN. Quanto à base de cálculo do imposto, em 03/02/11 a Coordenadoria de Avaliação Imobiliária apurou o valor do m² de terreno para os lo-tes do referido loteamento, consubstanciado em laudo técnico de avaliação do valor de mercado, em conformidade com as disposições do § 4º do art. 16 da Lei Municipal nº 11.111/01, estando, pois, satisfeitos todos os aspectos jurídicos que constituem a regra matriz da incidência tributária; c) não há que se falar em violação ao art. 32 do CTN, sob alegação de que os imóveis não eram servidos por dois dos melhoramentos públi-cos exigidos. O “documento 02” juntado pela interessada na inicial e que serviu de suporte para embasar a afi rmativa de violação àquele dispositivo legal não está assina-do pela autoridade administrativa que detém a competência para a constituição do crédito tributário e sim por servidor da SEPLAN, responsável pelo cadastramento do imóvel na planta física do Município. A tributação do IPTU sobre o referido imóvel está embasada nas disposições da Lei nº 11.111/01; do § 2º do art. 32; do art. 142, art. 145, I, e 173, I, todos do CTN. Trata-se de hipótese de incidência do IPTU confi gura-da em face da aprovação do loteamento e seu registro no Registro de Imóveis compe-tente no decorrer do exercício de 2012. É majoritário na jurisprudência dos tribunais o entendimento de que, em se tratando de loteamento aprovado, ainda que não implan-tado, é desnecessária a presença dos requisitos mínimos de infraestrutura urbana para fi ns de tributação do IPTU sobre as unidades autônomas (STJ- REsp433907/DF - rel. Min. José Delgado - j. 27/08/2002 - DJ23/09/2002 // TJSP - Apelação 0008064-37.2012.8.26.0597 - Sertãozinho - 18ª Câmara de Direito Público - rel. Roberto Mar-tins de Souza - j. 23/10/2014); d) também não se sustenta a alegação de violação ao art. 146 do CTN, por mudança do critério jurídico que vigorou até o exercício de 2013 ao passar a exigir o tributo a partir da aprovação ofi cial e do registro do loteamento. A inteligência do art. 146 impede a mudança de critério jurídico quanto a fato gerador ocorrido antes da mudança de procedimento, desde que esteja relacionado ao mesmo lançamento e ao mesmo sujeito passivo. Em outras palavras, para a incidência da norma, é imprescindível que haja lançamento tributário anterior e a posterior alteração do critério jurídico até então aplicado ao mesmo, mantendo-se o mesmo sujeito passi-vo. No presente caso, não há que se falar em mudança de critério jurídico em relação ao sujeito passivo da obrigação tributária ora em litígio, simplesmente porque não houve a constituição de crédito tributário anterior ao exercício de 2013 para o mesmo. O crédito relativo ao IPTU sobre os lotes do loteamento Entreverdes foi originalmen-te constituído no exercício de 2013 em obediência às disposições do art. 32, § 2º do CTN e da Lei nº 11.111/01, especialmente o § 2º do art. 2º, por se tratar de loteamento aprovado e registrado no CRI em 2012. Não há mudança de critério jurídico e sim o cumprimento do que dispõe a legislação tributária. O que ocorreu foi a constituição do primeiro lançamento do IPTU para o referido imóvel, pois, até então, não havia tribu-tação pelo ITPU nem mesmo para a gleba, até porque os lotes individualmente consi-derados sequer existiam, pois somente passaram a ter existência jurídica com a apro-vação e o registro do loteamento. Até então, não havia sujeito passivo do IPTU, na medida em que não havia lançamento algum. Por outro lado, o “documento 04” junta-do à inicial não comprova mudança de critério jurídico em relação ao sujeito passivo que fi gura como requerente neste protocolado relativos a fatos geradores anteriormen-te constituídos para o mesmo e para o imóvel em análise; e) a alegação de que o valor venal é inadequado porque baseado em imóveis prontos, sem os devidos descontos de infraestrutura ainda não implementados, da mesma forma não se sustenta, tendo em vista que, conforme art. 20, § 1º, da Lei nº 11.111/01, o valor venal atribuído ao imóvel considerou a situação jurídica dos imóveis na data da ocorrência do fato gerador do imposto, uma vez que o loteamento foi registrado no Ofício de Imóveis competente em 2012, momento em que formalmente os lotes surgem como unidades autônomas, passíveis de comercialização individualmente, sendo certo que o imposto foi tributado a partir do exercício seguinte àquele em que se deu a alteração da área de gleba para loteamento. O valor do m² de terreno atribuído aos lotes obedeceu as disposições do art. 12 da Lei nº 11.111/01 que, dentre outros itens, elenca os preços correntes das transações e das ofertas à venda no mercado imobiliário como determinantes para a apuração do valor unitário do metro quadrado do terreno. O valor de 202,3697 UFIC/m² atribuído aos lotes do Loteamento Entreverdes foi apurado na data de elaboração do laudo técnico e considerou o valor dos lotes urbanizados, que é o valor de mercado com que os lotes estavam sendo comercializados à época e permanecerá o mesmo até que haja a revisão da Planta Genérica de Valores do Município. Deixo de me manifestar em relação às questões que envolvam matéria de constitu-cionalidade das leis, em face das disposições do art. 88 da Lei nº 13.104/07, que veda a apreciação de matéria constitucional em instância administrativa. Deixo de recorrer à Junta de Recursos Tributários, tendo em vista que a presente decisão não se enquadra na obrigatoriedade do recurso ofi cial estabelecido pelo artigo 74 da Lei 13.104/07, alterado pela Lei nº 13.636/09.

Protocolo: 2015/03/14380 Interessado: Toscana Desenvolvimento Urbano SA Cartográfico: 4152.43.54.1077.00000 Assunto: Impugnação dos lançamentos do IPTU dos exercícios de 2013 e 2014 Com base nos elementos e documentos constantes dos autos e atendendo as disposi-ções do art. 68, combinado com os arts. 4º e 33, e dos arts. 69, 70 e 82 da Lei nº

13.104/07 indefiro o pedido de cancelamento dos lançamentos do IPTU dos exer-cícios de 2013 e 2014 ora impugnados, relativamente ao imóvel cadastrado pelo car-tográfi co nº 4152.43.54.1077.00000, por estarem corretamente constituídos em face das disposições da Lei nº 11.111/01 e 5.172/66- CTN, senão vejamos: a) não assiste razão às alegações de violação ao art. 16, §§ 2º e 4º da Lei nº 11.111/01 e ao art. 97, incisos I e II, § 1º do CTN por ausência de lei que instituiu a base de cálculo. A base de cálculo do IPTU é o valor venal do imóvel, composto pelo valor venal do terreno e da construção, disciplinados através dos arts. 10 e 11 da Lei nº 11.111/01. O art. 16 da mesma lei determina a forma de apuração do valor venal do terreno, o qual resulta do produto da área, pelo valor do m² e pelos fatores de correção. Para fi ns de determina-ção do valor do m² de terreno, que é o cerne deste item da contestação, a Lei Municipal prevê duas formas diferentes de apuração, primeiramente através da aprovação da Planta de Valores Genéricos, para os imóveis existentes à época de sua aprovação (caput do art. 16) e, num segundo momento, mediante laudo de avaliação para os imóveis originados após a publicação da Planta de Valores do Município, oriundos de levantamento planialtimétrico, loteamentos ou demais formas de parcelamento do solo (§ 4º do art. 16), valor este que será o adotado para fi ns de lançamento do IPTU até sua inclusão na PGV, segundo disposições do § 5º do mesmo artigo. Atendidos, portanto, o art. 97, I, II e IV, do CTN, pois a instituição do tributo e sua base de cálcu-lo estão defi nidos na lei ordinária municipal nº 11.111/01 e não há que se falar em afronta aos §§ 2º e 4º do art. 16 daquela lei porque não se trata de imóvel existente à época da aprovação da PGV e sim de imóvel novo, originado com o parcelamento do solo e a aprovação do loteamento em 2012, portanto, enquadrado nas disposições dos §§ 4º e 5º do art. 16, conforme disposições do art. 89 da Lei nº 13.104/07; b) não as-siste razão à alegação de inexistência da regra matriz de incidência para os exercícios cobrados pela impossibilidade de determinação do aspecto quantitativo da norma, o qual somente se efetivou em fevereiro de 2015, com a atribuição do código cartográ-fi co do imóvel, momento em que foi possível atribuir uma base de cálculo para o mesmo. Tal afi rmação não encontra respaldo na legislação vigente, pois a partir do momento em que o loteamento é registrado no Registro de Imóveis, os lotes individu-alizados passam a integrar a disponibilidade econômica do proprietário, que dele pode dispor de todas as formas garantidas pelo Direito de Propriedade, conforme disposi-ções do art. 37 da Lei Federal nº 6.766/79, que dispõe sobre o parcelamento do solo. No presente caso, o loteamento foi registrado em 2012, portanto, passível de lança-mento individualizado a partir do exercício seguinte, sendo que a Fazenda Pública dispõe de cinco anos para a constituição do crédito tributário, de acordo com o art. 142, art. 149, I e art. 173, I, do CTN. Quanto à base de cálculo do imposto, em 03/02/11 a Coordenadoria de Avaliação Imobiliária apurou o valor do m² de terreno para os lo-tes do referido loteamento, consubstanciado em laudo técnico de avaliação do valor de mercado, em conformidade com as disposições do § 4º do art. 16 da Lei Municipal nº 11.111/01, estando, pois, satisfeitos todos os aspectos jurídicos que constituem a regra matriz da incidência tributária; c) não há que se falar em violação ao art. 32 do CTN, sob alegação de que os imóveis não eram servidos por dois dos melhoramentos públi-cos exigidos. O “documento 02” juntado pela interessada na inicial e que serviu de suporte para embasar a afi rmativa de violação àquele dispositivo legal não está assina-do pela autoridade administrativa que detém a competência para a constituição do crédito tributário e sim por servidor da SEPLAN, responsável pelo cadastramento do imóvel na planta física do Município. A tributação do IPTU sobre o referido imóvel está embasada nas disposições da Lei nº 11.111/01; do § 2º do art. 32; do art. 142, art. 145, I, e 173, I, todos do CTN. Trata-se de hipótese de incidência do IPTU confi gura-da em face da aprovação do loteamento e seu registro no Registro de Imóveis compe-tente no decorrer do exercício de 2012. É majoritário na jurisprudência dos tribunais o entendimento de que, em se tratando de loteamento aprovado, ainda que não implan-tado, é desnecessária a presença dos requisitos mínimos de infraestrutura urbana para fi ns de tributação do IPTU sobre as unidades autônomas (STJ- REsp433907/DF - rel. Min. José Delgado - j. 27/08/2002 - DJ23/09/2002 // TJSP - Apelação 0008064-37.2012.8.26.0597 - Sertãozinho - 18ª Câmara de Direito Público - rel. Roberto Mar-tins de Souza - j. 23/10/2014); d) também não se sustenta a alegação de violação ao art. 146 do CTN, por mudança do critério jurídico que vigorou até o exercício de 2013 ao passar a exigir o tributo a partir da aprovação ofi cial e do registro do loteamento. A inteligência do art. 146 impede a mudança de critério jurídico quanto a fato gerador ocorrido antes da mudança de procedimento, desde que esteja relacionado ao mesmo lançamento e ao mesmo sujeito passivo. Em outras palavras, para a incidência da norma, é imprescindível que haja lançamento tributário anterior e a posterior alteração do critério jurídico até então aplicado ao mesmo, mantendo-se o mesmo sujeito passi-vo. No presente caso, não há que se falar em mudança de critério jurídico em relação ao sujeito passivo da obrigação tributária ora em litígio, simplesmente porque não houve a constituição de crédito tributário anterior ao exercício de 2013 para o mesmo. O crédito relativo ao IPTU sobre os lotes do loteamento Entreverdes foi originalmen-te constituído no exercício de 2013 em obediência às disposições do art. 32, § 2º do CTN e da Lei nº 11.111/01, especialmente o § 2º do art. 2º, por se tratar de loteamento aprovado e registrado no CRI em 2012. Não há mudança de critério jurídico e sim o cumprimento do que dispõe a legislação tributária. O que ocorreu foi a constituição do primeiro lançamento do IPTU para o referido imóvel, pois, até então, não havia tribu-tação pelo ITPU nem mesmo para a gleba, até porque os lotes individualmente consi-derados sequer existiam, pois somente passaram a ter existência jurídica com a apro-vação e o registro do loteamento. Até então, não havia sujeito passivo do IPTU, na medida em que não havia lançamento algum. Por outro lado, o “documento 04” junta-do à inicial não comprova mudança de critério jurídico em relação ao sujeito passivo que fi gura como requerente neste protocolado relativos a fatos geradores anteriormen-te constituídos para o mesmo e para o imóvel em análise; e) a alegação de que o valor venal é inadequado porque baseado em imóveis prontos, sem os devidos descontos de infraestrutura ainda não implementados, da mesma forma não se sustenta, tendo em vista que, conforme art. 20, § 1º, da Lei nº 11.111/01, o valor venal atribuído ao imóvel considerou a situação jurídica dos imóveis na data da ocorrência do fato gerador do imposto, uma vez que o loteamento foi registrado no Ofício de Imóveis competente em 2012, momento em que formalmente os lotes surgem como unidades autônomas, passíveis de comercialização individualmente, sendo certo que o imposto foi tributado a partir do exercício seguinte àquele em que se deu a alteração da área de gleba para loteamento. O valor do m² de terreno atribuído aos lotes obedeceu as disposições do art. 12 da Lei nº 11.111/01 que, dentre outros itens, elenca os preços correntes das transações e das ofertas à venda no mercado imobiliário como determinantes para a apuração do valor unitário do metro quadrado do terreno. O valor de 202,3697 UFIC/m² atribuído aos lotes do Loteamento Entreverdes foi apurado na data de elaboração do laudo técnico e considerou o valor dos lotes urbanizados, que é o valor de mercado com que os lotes estavam sendo comercializados à época e permanecerá o mesmo até que haja a revisão da Planta Genérica de Valores do Município. Deixo de me manifestar em relação às questões que envolvam matéria de constitu-cionalidade das leis, em face das disposições do art. 88 da Lei nº 13.104/07, que veda

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37Campinas, segunda-feira, 26 de outubro de 2015 Diário Ofi cial do Município de Campinas

a apreciação de matéria constitucional em instância administrativa. Deixo de recorrer à Junta de Recursos Tributários, tendo em vista que a presente decisão não se enquadra na obrigatoriedade do recurso ofi cial estabelecido pelo artigo 74 da Lei 13.104/07, alterado pela Lei nº 13.636/09.

Protocolo: 2015/03/14383 Interessado: Toscana Desenvolvimento Urbano SA Cartográfico: 4152.43.54.1101.00000 Assunto: Impugnação dos lançamentos do IPTU dos exercícios de 2013 e 2014 Com base nos elementos e documentos constantes dos autos e atendendo as disposi-ções do art. 68, combinado com os arts. 4º e 33, e dos arts. 69, 70 e 82 da Lei nº 13.104/07 indefiro o pedido de cancelamento dos lançamentos do IPTU dos exer-cícios de 2013 e 2014 ora impugnados, relativamente ao imóvel cadastrado pelo car-tográfi co nº 4152.43.54.1101.00000, por estarem corretamente constituídos em face das disposições da Lei nº 11.111/01 e 5.172/66- CTN, senão vejamos: a) não assiste razão às alegações de violação ao art. 16, §§ 2º e 4º da Lei nº 11.111/01 e ao art. 97, incisos I e II, § 1º do CTN por ausência de lei que instituiu a base de cálculo. A base de cálculo do IPTU é o valor venal do imóvel, composto pelo valor venal do terreno e da construção, disciplinados através dos arts. 10 e 11 da Lei nº 11.111/01. O art. 16 da mesma lei determina a forma de apuração do valor venal do terreno, o qual resulta do produto da área, pelo valor do m² e pelos fatores de correção. Para fi ns de determina-ção do valor do m² de terreno, que é o cerne deste item da contestação, a Lei Municipal prevê duas formas diferentes de apuração, primeiramente através da aprovação da Planta de Valores Genéricos, para os imóveis existentes à época de sua aprovação (caput do art. 16) e, num segundo momento, mediante laudo de avaliação para os imóveis originados após a publicação da Planta de Valores do Município, oriundos de levantamento planialtimétrico, loteamentos ou demais formas de parcelamento do solo (§ 4º do art. 16), valor este que será o adotado para fi ns de lançamento do IPTU até sua inclusão na PGV, segundo disposições do § 5º do mesmo artigo. Atendidos, portanto, o art. 97, I, II e IV, do CTN, pois a instituição do tributo e sua base de cálcu-lo estão defi nidos na lei ordinária municipal nº 11.111/01 e não há que se falar em afronta aos §§ 2º e 4º do art. 16 daquela lei porque não se trata de imóvel existente à época da aprovação da PGV e sim de imóvel novo, originado com o parcelamento do solo e a aprovação do loteamento em 2012, portanto, enquadrado nas disposições dos §§ 4º e 5º do art. 16, conforme disposições do art. 89 da Lei nº 13.104/07; b) não as-siste razão à alegação de inexistência da regra matriz de incidência para os exercícios cobrados pela impossibilidade de determinação do aspecto quantitativo da norma, o qual somente se efetivou em fevereiro de 2015, com a atribuição do código cartográ-fi co do imóvel, momento em que foi possível atribuir uma base de cálculo para o mesmo. Tal afi rmação não encontra respaldo na legislação vigente, pois a partir do momento em que o loteamento é registrado no Registro de Imóveis, os lotes individu-alizados passam a integrar a disponibilidade econômica do proprietário, que dele pode dispor de todas as formas garantidas pelo Direito de Propriedade, conforme disposi-ções do art. 37 da Lei Federal nº 6.766/79, que dispõe sobre o parcelamento do solo. No presente caso, o loteamento foi registrado em 2012, portanto, passível de lança-mento individualizado a partir do exercício seguinte, sendo que a Fazenda Pública dispõe de cinco anos para a constituição do crédito tributário, de acordo com o art. 142, art. 149, I e art. 173, I, do CTN. Quanto à base de cálculo do imposto, em 03/02/11 a Coordenadoria de Avaliação Imobiliária apurou o valor do m² de terreno para os lo-tes do referido loteamento, consubstanciado em laudo técnico de avaliação do valor de mercado, em conformidade com as disposições do § 4º do art. 16 da Lei Municipal nº 11.111/01, estando, pois, satisfeitos todos os aspectos jurídicos que constituem a regra matriz da incidência tributária; c) não há que se falar em violação ao art. 32 do CTN, sob alegação de que os imóveis não eram servidos por dois dos melhoramentos públi-cos exigidos. O “documento 02” juntado pela interessada na inicial e que serviu de suporte para embasar a afi rmativa de violação àquele dispositivo legal não está assina-do pela autoridade administrativa que detém a competência para a constituição do crédito tributário e sim por servidor da SEPLAN, responsável pelo cadastramento do imóvel na planta física do Município. A tributação do IPTU sobre o referido imóvel está embasada nas disposições da Lei nº 11.111/01; do § 2º do art. 32; do art. 142, art. 145, I, e 173, I, todos do CTN. Trata-se de hipótese de incidência do IPTU confi gura-da em face da aprovação do loteamento e seu registro no Registro de Imóveis compe-tente no decorrer do exercício de 2012. É majoritário na jurisprudência dos tribunais o entendimento de que, em se tratando de loteamento aprovado, ainda que não implan-tado, é desnecessária a presença dos requisitos mínimos de infraestrutura urbana para fi ns de tributação do IPTU sobre as unidades autônomas (STJ- REsp433907/DF - rel. Min. José Delgado - j. 27/08/2002 - DJ23/09/2002 // TJSP - Apelação 0008064-37.2012.8.26.0597 - Sertãozinho - 18ª Câmara de Direito Público - rel. Roberto Mar-tins de Souza - j. 23/10/2014); d) também não se sustenta a alegação de violação ao art. 146 do CTN, por mudança do critério jurídico que vigorou até o exercício de 2013 ao passar a exigir o tributo a partir da aprovação ofi cial e do registro do loteamento. A inteligência do art. 146 impede a mudança de critério jurídico quanto a fato gerador ocorrido antes da mudança de procedimento, desde que esteja relacionado ao mesmo lançamento e ao mesmo sujeito passivo. Em outras palavras, para a incidência da norma, é imprescindível que haja lançamento tributário anterior e a posterior alteração do critério jurídico até então aplicado ao mesmo, mantendo-se o mesmo sujeito passi-vo. No presente caso, não há que se falar em mudança de critério jurídico em relação ao sujeito passivo da obrigação tributária ora em litígio, simplesmente porque não houve a constituição de crédito tributário anterior ao exercício de 2013 para o mesmo. O crédito relativo ao IPTU sobre os lotes do loteamento Entreverdes foi originalmen-te constituído no exercício de 2013 em obediência às disposições do art. 32, § 2º do CTN e da Lei nº 11.111/01, especialmente o § 2º do art. 2º, por se tratar de loteamento aprovado e registrado no CRI em 2012. Não há mudança de critério jurídico e sim o cumprimento do que dispõe a legislação tributária. O que ocorreu foi a constituição do primeiro lançamento do IPTU para o referido imóvel, pois, até então, não havia tribu-tação pelo ITPU nem mesmo para a gleba, até porque os lotes individualmente consi-derados sequer existiam, pois somente passaram a ter existência jurídica com a apro-vação e o registro do loteamento. Até então, não havia sujeito passivo do IPTU, na medida em que não havia lançamento algum. Por outro lado, o “documento 04” junta-do à inicial não comprova mudança de critério jurídico em relação ao sujeito passivo que fi gura como requerente neste protocolado relativos a fatos geradores anteriormen-te constituídos para o mesmo e para o imóvel em análise; e) a alegação de que o valor venal é inadequado porque baseado em imóveis prontos, sem os devidos descontos de infraestrutura ainda não implementados, da mesma forma não se sustenta, tendo em vista que, conforme art. 20, § 1º, da Lei nº 11.111/01, o valor venal atribuído ao imóvel considerou a situação jurídica dos imóveis na data da ocorrência do fato gerador do imposto, uma vez que o loteamento foi registrado no Ofício de Imóveis competente em 2012, momento em que formalmente os lotes surgem como unidades autônomas, passíveis de comercialização individualmente, sendo certo que o imposto foi tributado

a partir do exercício seguinte àquele em que se deu a alteração da área de gleba para loteamento. O valor do m² de terreno atribuído aos lotes obedeceu as disposições do art. 12 da Lei nº 11.111/01 que, dentre outros itens, elenca os preços correntes das transações e das ofertas à venda no mercado imobiliário como determinantes para a apuração do valor unitário do metro quadrado do terreno. O valor de 202,3697 UFIC/m² atribuído aos lotes do Loteamento Entreverdes foi apurado na data de elaboração do laudo técnico e considerou o valor dos lotes urbanizados, que é o valor de mercado com que os lotes estavam sendo comercializados à época e permanecerá o mesmo até que haja a revisão da Planta Genérica de Valores do Município. Deixo de me manifestar em relação às questões que envolvam matéria de constitu-cionalidade das leis, em face das disposições do art. 88 da Lei nº 13.104/07, que veda a apreciação de matéria constitucional em instância administrativa. Deixo de recorrer à Junta de Recursos Tributários, tendo em vista que a presente decisão não se enquadra na obrigatoriedade do recurso ofi cial estabelecido pelo artigo 74 da Lei 13.104/07, alterado pela Lei nº 13.636/09.

Protocolo: 2015/03/14384 Interessado: Toscana Desenvolvimento Urbano SA Cartográfico: 4152.43.54.1125.00000 Assunto: Impugnação dos lançamentos do IPTU dos exercícios de 2013 e 2014 Com base nos elementos e documentos constantes dos autos e atendendo as disposi-ções do art. 68, combinado com os arts. 4º e 33, e dos arts. 69, 70 e 82 da Lei nº 13.104/07 indefiro o pedido de cancelamento dos lançamentos do IPTU dos exer-cícios de 2013 e 2014 ora impugnados, relativamente ao imóvel cadastrado pelo car-tográfi co nº 4152.43.54.1125.00000, por estarem corretamente constituídos em face das disposições da Lei nº 11.111/01 e 5.172/66- CTN, senão vejamos: a) não assiste razão às alegações de violação ao art. 16, §§ 2º e 4º da Lei nº 11.111/01 e ao art. 97, incisos I e II, § 1º do CTN por ausência de lei que instituiu a base de cálculo. A base de cálculo do IPTU é o valor venal do imóvel, composto pelo valor venal do terreno e da construção, disciplinados através dos arts. 10 e 11 da Lei nº 11.111/01. O art. 16 da mesma lei determina a forma de apuração do valor venal do terreno, o qual resulta do produto da área, pelo valor do m² e pelos fatores de correção. Para fi ns de determina-ção do valor do m² de terreno, que é o cerne deste item da contestação, a Lei Municipal prevê duas formas diferentes de apuração, primeiramente através da aprovação da Planta de Valores Genéricos, para os imóveis existentes à época de sua aprovação (caput do art. 16) e, num segundo momento, mediante laudo de avaliação para os imóveis originados após a publicação da Planta de Valores do Município, oriundos de levantamento planialtimétrico, loteamentos ou demais formas de parcelamento do solo (§ 4º do art. 16), valor este que será o adotado para fi ns de lançamento do IPTU até sua inclusão na PGV, segundo disposições do § 5º do mesmo artigo. Atendidos, portanto, o art. 97, I, II e IV, do CTN, pois a instituição do tributo e sua base de cálcu-lo estão defi nidos na lei ordinária municipal nº 11.111/01 e não há que se falar em afronta aos §§ 2º e 4º do art. 16 daquela lei porque não se trata de imóvel existente à época da aprovação da PGV e sim de imóvel novo, originado com o parcelamento do solo e a aprovação do loteamento em 2012, portanto, enquadrado nas disposições dos §§ 4º e 5º do art. 16, conforme disposições do art. 89 da Lei nº 13.104/07; b) não as-siste razão à alegação de inexistência da regra matriz de incidência para os exercícios cobrados pela impossibilidade de determinação do aspecto quantitativo da norma, o qual somente se efetivou em fevereiro de 2015, com a atribuição do código cartográ-fi co do imóvel, momento em que foi possível atribuir uma base de cálculo para o mesmo. Tal afi rmação não encontra respaldo na legislação vigente, pois a partir do momento em que o loteamento é registrado no Registro de Imóveis, os lotes individu-alizados passam a integrar a disponibilidade econômica do proprietário, que dele pode dispor de todas as formas garantidas pelo Direito de Propriedade, conforme disposi-ções do art. 37 da Lei Federal nº 6.766/79, que dispõe sobre o parcelamento do solo. No presente caso, o loteamento foi registrado em 2012, portanto, passível de lança-mento individualizado a partir do exercício seguinte, sendo que a Fazenda Pública dispõe de cinco anos para a constituição do crédito tributário, de acordo com o art. 142, art. 149, I e art. 173, I, do CTN. Quanto à base de cálculo do imposto, em 03/02/11 a Coordenadoria de Avaliação Imobiliária apurou o valor do m² de terreno para os lo-tes do referido loteamento, consubstanciado em laudo técnico de avaliação do valor de mercado, em conformidade com as disposições do § 4º do art. 16 da Lei Municipal nº 11.111/01, estando, pois, satisfeitos todos os aspectos jurídicos que constituem a regra matriz da incidência tributária; c) não há que se falar em violação ao art. 32 do CTN, sob alegação de que os imóveis não eram servidos por dois dos melhoramentos públi-cos exigidos. O “documento 02” juntado pela interessada na inicial e que serviu de suporte para embasar a afi rmativa de violação àquele dispositivo legal não está assina-do pela autoridade administrativa que detém a competência para a constituição do crédito tributário e sim por servidor da SEPLAN, responsável pelo cadastramento do imóvel na planta física do Município. A tributação do IPTU sobre o referido imóvel está embasada nas disposições da Lei nº 11.111/01; do § 2º do art. 32; do art. 142, art. 145, I, e 173, I, todos do CTN. Trata-se de hipótese de incidência do IPTU confi gura-da em face da aprovação do loteamento e seu registro no Registro de Imóveis compe-tente no decorrer do exercício de 2012. É majoritário na jurisprudência dos tribunais o entendimento de que, em se tratando de loteamento aprovado, ainda que não implan-tado, é desnecessária a presença dos requisitos mínimos de infraestrutura urbana para fi ns de tributação do IPTU sobre as unidades autônomas (STJ- REsp433907/DF - rel. Min. José Delgado - j. 27/08/2002 - DJ23/09/2002 // TJSP - Apelação 0008064-37.2012.8.26.0597 - Sertãozinho - 18ª Câmara de Direito Público - rel. Roberto Mar-tins de Souza - j. 23/10/2014); d) também não se sustenta a alegação de violação ao art. 146 do CTN, por mudança do critério jurídico que vigorou até o exercício de 2013 ao passar a exigir o tributo a partir da aprovação ofi cial e do registro do loteamento. A inteligência do art. 146 impede a mudança de critério jurídico quanto a fato gerador ocorrido antes da mudança de procedimento, desde que esteja relacionado ao mesmo lançamento e ao mesmo sujeito passivo. Em outras palavras, para a incidência da norma, é imprescindível que haja lançamento tributário anterior e a posterior alteração do critério jurídico até então aplicado ao mesmo, mantendo-se o mesmo sujeito passi-vo. No presente caso, não há que se falar em mudança de critério jurídico em relação ao sujeito passivo da obrigação tributária ora em litígio, simplesmente porque não houve a constituição de crédito tributário anterior ao exercício de 2013 para o mesmo. O crédito relativo ao IPTU sobre os lotes do loteamento Entreverdes foi originalmen-te constituído no exercício de 2013 em obediência às disposições do art. 32, § 2º do CTN e da Lei nº 11.111/01, especialmente o § 2º do art. 2º, por se tratar de loteamento aprovado e registrado no CRI em 2012. Não há mudança de critério jurídico e sim o cumprimento do que dispõe a legislação tributária. O que ocorreu foi a constituição do primeiro lançamento do IPTU para o referido imóvel, pois, até então, não havia tribu-tação pelo ITPU nem mesmo para a gleba, até porque os lotes individualmente consi-derados sequer existiam, pois somente passaram a ter existência jurídica com a apro-vação e o registro do loteamento. Até então, não havia sujeito passivo do IPTU, na

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38 Campinas, segunda-feira, 26 de outubro de 2015Diário Ofi cial do Município de Campinas

medida em que não havia lançamento algum. Por outro lado, o “documento 04” junta-do à inicial não comprova mudança de critério jurídico em relação ao sujeito passivo que fi gura como requerente neste protocolado relativos a fatos geradores anteriormen-te constituídos para o mesmo e para o imóvel em análise; e) a alegação de que o valor venal é inadequado porque baseado em imóveis prontos, sem os devidos descontos de infraestrutura ainda não implementados, da mesma forma não se sustenta, tendo em vista que, conforme art. 20, § 1º, da Lei nº 11.111/01, o valor venal atribuído ao imóvel considerou a situação jurídica dos imóveis na data da ocorrência do fato gerador do imposto, uma vez que o loteamento foi registrado no Ofício de Imóveis competente em 2012, momento em que formalmente os lotes surgem como unidades autônomas, passíveis de comercialização individualmente, sendo certo que o imposto foi tributado a partir do exercício seguinte àquele em que se deu a alteração da área de gleba para loteamento. O valor do m² de terreno atribuído aos lotes obedeceu as disposições do art. 12 da Lei nº 11.111/01 que, dentre outros itens, elenca os preços correntes das transações e das ofertas à venda no mercado imobiliário como determinantes para a apuração do valor unitário do metro quadrado do terreno. O valor de 202,3697 UFIC/m² atribuído aos lotes do Loteamento Entreverdes foi apurado na data de elaboração do laudo técnico e considerou o valor dos lotes urbanizados, que é o valor de mercado com que os lotes estavam sendo comercializados à época e permanecerá o mesmo até que haja a revisão da Planta Genérica de Valores do Município. Deixo de me manifestar em relação às questões que envolvam matéria de constitu-cionalidade das leis, em face das disposições do art. 88 da Lei nº 13.104/07, que veda a apreciação de matéria constitucional em instância administrativa. Deixo de recorrer à Junta de Recursos Tributários, tendo em vista que a presente decisão não se enquadra na obrigatoriedade do recurso ofi cial estabelecido pelo artigo 74 da Lei 13.104/07, alterado pela Lei nº 13.636/09.

Protocolo: 2015/03/14387 Interessado: Toscana Desenvolvimento Urbano SA Cartográfico: 4152.43.54.1149.00000 Assunto: Impugnação dos lançamentos do IPTU dos exercícios de 2013 e 2014 Com base nos elementos e documentos constantes dos autos e atendendo as disposi-ções do art. 68, combinado com os arts. 4º e 33, e dos arts. 69, 70 e 82 da Lei nº 13.104/07 indefiro o pedido de cancelamento dos lançamentos do IPTU dos exer-cícios de 2013 e 2014 ora impugnados, relativamente ao imóvel cadastrado pelo car-tográfi co nº 4152.43.54.1149.00000, por estarem corretamente constituídos em face das disposições da Lei nº 11.111/01 e 5.172/66- CTN, senão vejamos: a) não assiste razão às alegações de violação ao art. 16, §§ 2º e 4º da Lei nº 11.111/01 e ao art. 97, incisos I e II, § 1º do CTN por ausência de lei que instituiu a base de cálculo. A base de cálculo do IPTU é o valor venal do imóvel, composto pelo valor venal do terreno e da construção, disciplinados através dos arts. 10 e 11 da Lei nº 11.111/01. O art. 16 da mesma lei determina a forma de apuração do valor venal do terreno, o qual resulta do produto da área, pelo valor do m² e pelos fatores de correção. Para fi ns de determina-ção do valor do m² de terreno, que é o cerne deste item da contestação, a Lei Municipal prevê duas formas diferentes de apuração, primeiramente através da aprovação da Planta de Valores Genéricos, para os imóveis existentes à época de sua aprovação (caput do art. 16) e, num segundo momento, mediante laudo de avaliação para os imóveis originados após a publicação da Planta de Valores do Município, oriundos de levantamento planialtimétrico, loteamentos ou demais formas de parcelamento do solo (§ 4º do art. 16), valor este que será o adotado para fi ns de lançamento do IPTU até sua inclusão na PGV, segundo disposições do § 5º do mesmo artigo. Atendidos, portanto, o art. 97, I, II e IV, do CTN, pois a instituição do tributo e sua base de cálcu-lo estão defi nidos na lei ordinária municipal nº 11.111/01 e não há que se falar em afronta aos §§ 2º e 4º do art. 16 daquela lei porque não se trata de imóvel existente à época da aprovação da PGV e sim de imóvel novo, originado com o parcelamento do solo e a aprovação do loteamento em 2012, portanto, enquadrado nas disposições dos §§ 4º e 5º do art. 16, conforme disposições do art. 89 da Lei nº 13.104/07; b) não as-siste razão à alegação de inexistência da regra matriz de incidência para os exercícios cobrados pela impossibilidade de determinação do aspecto quantitativo da norma, o qual somente se efetivou em fevereiro de 2015, com a atribuição do código cartográ-fi co do imóvel, momento em que foi possível atribuir uma base de cálculo para o mesmo. Tal afi rmação não encontra respaldo na legislação vigente, pois a partir do momento em que o loteamento é registrado no Registro de Imóveis, os lotes individu-alizados passam a integrar a disponibilidade econômica do proprietário, que dele pode dispor de todas as formas garantidas pelo Direito de Propriedade, conforme disposi-ções do art. 37 da Lei Federal nº 6.766/79, que dispõe sobre o parcelamento do solo. No presente caso, o loteamento foi registrado em 2012, portanto, passível de lança-mento individualizado a partir do exercício seguinte, sendo que a Fazenda Pública dispõe de cinco anos para a constituição do crédito tributário, de acordo com o art. 142, art. 149, I e art. 173, I, do CTN. Quanto à base de cálculo do imposto, em 03/02/11 a Coordenadoria de Avaliação Imobiliária apurou o valor do m² de terreno para os lo-tes do referido loteamento, consubstanciado em laudo técnico de avaliação do valor de mercado, em conformidade com as disposições do § 4º do art. 16 da Lei Municipal nº 11.111/01, estando, pois, satisfeitos todos os aspectos jurídicos que constituem a regra matriz da incidência tributária; c) não há que se falar em violação ao art. 32 do CTN, sob alegação de que os imóveis não eram servidos por dois dos melhoramentos públi-cos exigidos. O “documento 02” juntado pela interessada na inicial e que serviu de suporte para embasar a afi rmativa de violação àquele dispositivo legal não está assina-do pela autoridade administrativa que detém a competência para a constituição do crédito tributário e sim por servidor da SEPLAN, responsável pelo cadastramento do imóvel na planta física do Município. A tributação do IPTU sobre o referido imóvel está embasada nas disposições da Lei nº 11.111/01; do § 2º do art. 32; do art. 142, art. 145, I, e 173, I, todos do CTN. Trata-se de hipótese de incidência do IPTU confi gura-da em face da aprovação do loteamento e seu registro no Registro de Imóveis compe-tente no decorrer do exercício de 2012. É majoritário na jurisprudência dos tribunais o entendimento de que, em se tratando de loteamento aprovado, ainda que não implan-tado, é desnecessária a presença dos requisitos mínimos de infraestrutura urbana para fi ns de tributação do IPTU sobre as unidades autônomas (STJ- REsp433907/DF - rel. Min. José Delgado - j. 27/08/2002 - DJ23/09/2002 // TJSP - Apelação 0008064-37.2012.8.26.0597 - Sertãozinho - 18ª Câmara de Direito Público - rel. Roberto Mar-tins de Souza - j. 23/10/2014); d) também não se sustenta a alegação de violação ao art. 146 do CTN, por mudança do critério jurídico que vigorou até o exercício de 2013 ao passar a exigir o tributo a partir da aprovação ofi cial e do registro do loteamento. A inteligência do art. 146 impede a mudança de critério jurídico quanto a fato gerador ocorrido antes da mudança de procedimento, desde que esteja relacionado ao mesmo lançamento e ao mesmo sujeito passivo. Em outras palavras, para a incidência da norma, é imprescindível que haja lançamento tributário anterior e a posterior alteração do critério jurídico até então aplicado ao mesmo, mantendo-se o mesmo sujeito passi-vo. No presente caso, não há que se falar em mudança de critério jurídico em relação

ao sujeito passivo da obrigação tributária ora em litígio, simplesmente porque não houve a constituição de crédito tributário anterior ao exercício de 2013 para o mesmo. O crédito relativo ao IPTU sobre os lotes do loteamento Entreverdes foi originalmen-te constituído no exercício de 2013 em obediência às disposições do art. 32, § 2º do CTN e da Lei nº 11.111/01, especialmente o § 2º do art. 2º, por se tratar de loteamento aprovado e registrado no CRI em 2012. Não há mudança de critério jurídico e sim o cumprimento do que dispõe a legislação tributária. O que ocorreu foi a constituição do primeiro lançamento do IPTU para o referido imóvel, pois, até então, não havia tribu-tação pelo ITPU nem mesmo para a gleba, até porque os lotes individualmente consi-derados sequer existiam, pois somente passaram a ter existência jurídica com a apro-vação e o registro do loteamento. Até então, não havia sujeito passivo do IPTU, na medida em que não havia lançamento algum. Por outro lado, o “documento 04” junta-do à inicial não comprova mudança de critério jurídico em relação ao sujeito passivo que fi gura como requerente neste protocolado relativos a fatos geradores anteriormen-te constituídos para o mesmo e para o imóvel em análise; e) a alegação de que o valor venal é inadequado porque baseado em imóveis prontos, sem os devidos descontos de infraestrutura ainda não implementados, da mesma forma não se sustenta, tendo em vista que, conforme art. 20, § 1º, da Lei nº 11.111/01, o valor venal atribuído ao imóvel considerou a situação jurídica dos imóveis na data da ocorrência do fato gerador do imposto, uma vez que o loteamento foi registrado no Ofício de Imóveis competente em 2012, momento em que formalmente os lotes surgem como unidades autônomas, passíveis de comercialização individualmente, sendo certo que o imposto foi tributado a partir do exercício seguinte àquele em que se deu a alteração da área de gleba para loteamento. O valor do m² de terreno atribuído aos lotes obedeceu as disposições do art. 12 da Lei nº 11.111/01 que, dentre outros itens, elenca os preços correntes das transações e das ofertas à venda no mercado imobiliário como determinantes para a apuração do valor unitário do metro quadrado do terreno. O valor de 202,3697 UFIC/m² atribuído aos lotes do Loteamento Entreverdes foi apurado na data de elaboração do laudo técnico e considerou o valor dos lotes urbanizados, que é o valor de mercado com que os lotes estavam sendo comercializados à época e permanecerá o mesmo até que haja a revisão da Planta Genérica de Valores do Município. Deixo de me manifestar em relação às questões que envolvam matéria de constitu-cionalidade das leis, em face das disposições do art. 88 da Lei nº 13.104/07, que veda a apreciação de matéria constitucional em instância administrativa. Deixo de recorrer à Junta de Recursos Tributários, tendo em vista que a presente decisão não se enquadra na obrigatoriedade do recurso ofi cial estabelecido pelo artigo 74 da Lei 13.104/07, alterado pela Lei nº 13.636/09.

Protocolo: 2015/03/14388 Interessado: Toscana Desenvolvimento Urbano SA Cartográfico: 4152.43.54.1173.00000 Assunto: Impugnação dos lançamentos do IPTU dos exercícios de 2013 e 2014 Com base nos elementos e documentos constantes dos autos e atendendo as disposi-ções do art. 68, combinado com os arts. 4º e 33, e dos arts. 69, 70 e 82 da Lei nº 13.104/07 indefiro o pedido de cancelamento dos lançamentos do IPTU dos exer-cícios de 2013 e 2014 ora impugnados, relativamente ao imóvel cadastrado pelo car-tográfi co nº 4152.43.54.1173.00000, por estarem corretamente constituídos em face das disposições da Lei nº 11.111/01 e 5.172/66- CTN, senão vejamos: a) não assiste razão às alegações de violação ao art. 16, §§ 2º e 4º da Lei nº 11.111/01 e ao art. 97, incisos I e II, § 1º do CTN por ausência de lei que instituiu a base de cálculo. A base de cálculo do IPTU é o valor venal do imóvel, composto pelo valor venal do terreno e da construção, disciplinados através dos arts. 10 e 11 da Lei nº 11.111/01. O art. 16 da mesma lei determina a forma de apuração do valor venal do terreno, o qual resulta do produto da área, pelo valor do m² e pelos fatores de correção. Para fi ns de determina-ção do valor do m² de terreno, que é o cerne deste item da contestação, a Lei Municipal prevê duas formas diferentes de apuração, primeiramente através da aprovação da Planta de Valores Genéricos, para os imóveis existentes à época de sua aprovação (caput do art. 16) e, num segundo momento, mediante laudo de avaliação para os imóveis originados após a publicação da Planta de Valores do Município, oriundos de levantamento planialtimétrico, loteamentos ou demais formas de parcelamento do solo (§ 4º do art. 16), valor este que será o adotado para fi ns de lançamento do IPTU até sua inclusão na PGV, segundo disposições do § 5º do mesmo artigo. Atendidos, portanto, o art. 97, I, II e IV, do CTN, pois a instituição do tributo e sua base de cálcu-lo estão defi nidos na lei ordinária municipal nº 11.111/01 e não há que se falar em afronta aos §§ 2º e 4º do art. 16 daquela lei porque não se trata de imóvel existente à época da aprovação da PGV e sim de imóvel novo, originado com o parcelamento do solo e a aprovação do loteamento em 2012, portanto, enquadrado nas disposições dos §§ 4º e 5º do art. 16, conforme disposições do art. 89 da Lei nº 13.104/07; b) não as-siste razão à alegação de inexistência da regra matriz de incidência para os exercícios cobrados pela impossibilidade de determinação do aspecto quantitativo da norma, o qual somente se efetivou em fevereiro de 2015, com a atribuição do código cartográ-fi co do imóvel, momento em que foi possível atribuir uma base de cálculo para o mesmo. Tal afi rmação não encontra respaldo na legislação vigente, pois a partir do momento em que o loteamento é registrado no Registro de Imóveis, os lotes individu-alizados passam a integrar a disponibilidade econômica do proprietário, que dele pode dispor de todas as formas garantidas pelo Direito de Propriedade, conforme disposi-ções do art. 37 da Lei Federal nº 6.766/79, que dispõe sobre o parcelamento do solo. No presente caso, o loteamento foi registrado em 2012, portanto, passível de lança-mento individualizado a partir do exercício seguinte, sendo que a Fazenda Pública dispõe de cinco anos para a constituição do crédito tributário, de acordo com o art. 142, art. 149, I e art. 173, I, do CTN. Quanto à base de cálculo do imposto, em 03/02/11 a Coordenadoria de Avaliação Imobiliária apurou o valor do m² de terreno para os lo-tes do referido loteamento, consubstanciado em laudo técnico de avaliação do valor de mercado, em conformidade com as disposições do § 4º do art. 16 da Lei Municipal nº 11.111/01, estando, pois, satisfeitos todos os aspectos jurídicos que constituem a regra matriz da incidência tributária; c) não há que se falar em violação ao art. 32 do CTN, sob alegação de que os imóveis não eram servidos por dois dos melhoramentos públi-cos exigidos. O “documento 02” juntado pela interessada na inicial e que serviu de suporte para embasar a afi rmativa de violação àquele dispositivo legal não está assina-do pela autoridade administrativa que detém a competência para a constituição do crédito tributário e sim por servidor da SEPLAN, responsável pelo cadastramento do imóvel na planta física do Município. A tributação do IPTU sobre o referido imóvel está embasada nas disposições da Lei nº 11.111/01; do § 2º do art. 32; do art. 142, art. 145, I, e 173, I, todos do CTN. Trata-se de hipótese de incidência do IPTU confi gura-da em face da aprovação do loteamento e seu registro no Registro de Imóveis compe-tente no decorrer do exercício de 2012. É majoritário na jurisprudência dos tribunais o entendimento de que, em se tratando de loteamento aprovado, ainda que não implan-tado, é desnecessária a presença dos requisitos mínimos de infraestrutura urbana para fi ns de tributação do IPTU sobre as unidades autônomas (STJ- REsp433907/DF - rel.

Page 39: Dom 26 10 15 - Campinas · nº. 2014/18/327; Leia-se: Dispensado da contrapartida. COMPARECER O(A) INTERESSADO(A) AO 7º ANDAR, SALA 01, DO PAÇO MUNICIPAL. Campinas, 14 de outubro

39Campinas, segunda-feira, 26 de outubro de 2015 Diário Ofi cial do Município de Campinas

Min. José Delgado - j. 27/08/2002 - DJ23/09/2002 // TJSP - Apelação 0008064-37.2012.8.26.0597 - Sertãozinho - 18ª Câmara de Direito Público - rel. Roberto Mar-tins de Souza - j. 23/10/2014); d) também não se sustenta a alegação de violação ao art. 146 do CTN, por mudança do critério jurídico que vigorou até o exercício de 2013 ao passar a exigir o tributo a partir da aprovação ofi cial e do registro do loteamento. A inteligência do art. 146 impede a mudança de critério jurídico quanto a fato gerador ocorrido antes da mudança de procedimento, desde que esteja relacionado ao mesmo lançamento e ao mesmo sujeito passivo. Em outras palavras, para a incidência da norma, é imprescindível que haja lançamento tributário anterior e a posterior alteração do critério jurídico até então aplicado ao mesmo, mantendo-se o mesmo sujeito passi-vo. No presente caso, não há que se falar em mudança de critério jurídico em relação ao sujeito passivo da obrigação tributária ora em litígio, simplesmente porque não houve a constituição de crédito tributário anterior ao exercício de 2013 para o mesmo. O crédito relativo ao IPTU sobre os lotes do loteamento Entreverdes foi originalmen-te constituído no exercício de 2013 em obediência às disposições do art. 32, § 2º do CTN e da Lei nº 11.111/01, especialmente o § 2º do art. 2º, por se tratar de loteamento aprovado e registrado no CRI em 2012. Não há mudança de critério jurídico e sim o cumprimento do que dispõe a legislação tributária. O que ocorreu foi a constituição do primeiro lançamento do IPTU para o referido imóvel, pois, até então, não havia tribu-tação pelo ITPU nem mesmo para a gleba, até porque os lotes individualmente consi-derados sequer existiam, pois somente passaram a ter existência jurídica com a apro-vação e o registro do loteamento. Até então, não havia sujeito passivo do IPTU, na medida em que não havia lançamento algum. Por outro lado, o “documento 04” junta-do à inicial não comprova mudança de critério jurídico em relação ao sujeito passivo que fi gura como requerente neste protocolado relativos a fatos geradores anteriormen-te constituídos para o mesmo e para o imóvel em análise; e) a alegação de que o valor venal é inadequado porque baseado em imóveis prontos, sem os devidos descontos de infraestrutura ainda não implementados, da mesma forma não se sustenta, tendo em vista que, conforme art. 20, § 1º, da Lei nº 11.111/01, o valor venal atribuído ao imóvel considerou a situação jurídica dos imóveis na data da ocorrência do fato gerador do imposto, uma vez que o loteamento foi registrado no Ofício de Imóveis competente em 2012, momento em que formalmente os lotes surgem como unidades autônomas, passíveis de comercialização individualmente, sendo certo que o imposto foi tributado a partir do exercício seguinte àquele em que se deu a alteração da área de gleba para loteamento. O valor do m² de terreno atribuído aos lotes obedeceu as disposições do art. 12 da Lei nº 11.111/01 que, dentre outros itens, elenca os preços correntes das transações e das ofertas à venda no mercado imobiliário como determinantes para a apuração do valor unitário do metro quadrado do terreno. O valor de 202,3697 UFIC/m² atribuído aos lotes do Loteamento Entreverdes foi apurado na data de elaboração do laudo técnico e considerou o valor dos lotes urbanizados, que é o valor de mercado com que os lotes estavam sendo comercializados à época e permanecerá o mesmo até que haja a revisão da Planta Genérica de Valores do Município. Deixo de me manifestar em relação às questões que envolvam matéria de constitu-cionalidade das leis, em face das disposições do art. 88 da Lei nº 13.104/07, que veda a apreciação de matéria constitucional em instância administrativa. Deixo de recorrer à Junta de Recursos Tributários, tendo em vista que a presente decisão não se enquadra na obrigatoriedade do recurso ofi cial estabelecido pelo artigo 74 da Lei 13.104/07, alterado pela Lei nº 13.636/09.

Protocolo: 2015/03/14391 Interessado: Toscana Desenvolvimento Urbano SA Cartográfico: 4152.43.54.1197.00000 Assunto: Impugnação dos lançamentos do IPTU dos exercícios de 2013 e 2014 Com base nos elementos e documentos constantes dos autos e atendendo as disposi-ções do art. 68, combinado com os arts. 4º e 33, e dos arts. 69, 70 e 82 da Lei nº 13.104/07 indefiro o pedido de cancelamento dos lançamentos do IPTU dos exer-cícios de 2013 e 2014 ora impugnados, relativamente ao imóvel cadastrado pelo car-tográfi co nº 4152.43.54.1197.00000, por estarem corretamente constituídos em face das disposições da Lei nº 11.111/01 e 5.172/66- CTN, senão vejamos: a) não assiste razão às alegações de violação ao art. 16, §§ 2º e 4º da Lei nº 11.111/01 e ao art. 97, incisos I e II, § 1º do CTN por ausência de lei que instituiu a base de cálculo. A base de cálculo do IPTU é o valor venal do imóvel, composto pelo valor venal do terreno e da construção, disciplinados através dos arts. 10 e 11 da Lei nº 11.111/01. O art. 16 da mesma lei determina a forma de apuração do valor venal do terreno, o qual resulta do produto da área, pelo valor do m² e pelos fatores de correção. Para fi ns de determina-ção do valor do m² de terreno, que é o cerne deste item da contestação, a Lei Municipal prevê duas formas diferentes de apuração, primeiramente através da aprovação da Planta de Valores Genéricos, para os imóveis existentes à época de sua aprovação (caput do art. 16) e, num segundo momento, mediante laudo de avaliação para os imóveis originados após a publicação da Planta de Valores do Município, oriundos de levantamento planialtimétrico, loteamentos ou demais formas de parcelamento do solo (§ 4º do art. 16), valor este que será o adotado para fi ns de lançamento do IPTU até sua inclusão na PGV, segundo disposições do § 5º do mesmo artigo. Atendidos, portanto, o art. 97, I, II e IV, do CTN, pois a instituição do tributo e sua base de cálcu-lo estão defi nidos na lei ordinária municipal nº 11.111/01 e não há que se falar em afronta aos §§ 2º e 4º do art. 16 daquela lei porque não se trata de imóvel existente à época da aprovação da PGV e sim de imóvel novo, originado com o parcelamento do solo e a aprovação do loteamento em 2012, portanto, enquadrado nas disposições dos §§ 4º e 5º do art. 16, conforme disposições do art. 89 da Lei nº 13.104/07; b) não as-siste razão à alegação de inexistência da regra matriz de incidência para os exercícios cobrados pela impossibilidade de determinação do aspecto quantitativo da norma, o qual somente se efetivou em fevereiro de 2015, com a atribuição do código cartográ-fi co do imóvel, momento em que foi possível atribuir uma base de cálculo para o mesmo. Tal afi rmação não encontra respaldo na legislação vigente, pois a partir do momento em que o loteamento é registrado no Registro de Imóveis, os lotes individu-alizados passam a integrar a disponibilidade econômica do proprietário, que dele pode dispor de todas as formas garantidas pelo Direito de Propriedade, conforme disposi-ções do art. 37 da Lei Federal nº 6.766/79, que dispõe sobre o parcelamento do solo. No presente caso, o loteamento foi registrado em 2012, portanto, passível de lança-mento individualizado a partir do exercício seguinte, sendo que a Fazenda Pública dispõe de cinco anos para a constituição do crédito tributário, de acordo com o art. 142, art. 149, I e art. 173, I, do CTN. Quanto à base de cálculo do imposto, em 03/02/11 a Coordenadoria de Avaliação Imobiliária apurou o valor do m² de terreno para os lo-tes do referido loteamento, consubstanciado em laudo técnico de avaliação do valor de mercado, em conformidade com as disposições do § 4º do art. 16 da Lei Municipal nº 11.111/01, estando, pois, satisfeitos todos os aspectos jurídicos que constituem a regra matriz da incidência tributária; c) não há que se falar em violação ao art. 32 do CTN, sob alegação de que os imóveis não eram servidos por dois dos melhoramentos públi-cos exigidos. O “documento 02” juntado pela interessada na inicial e que serviu de

suporte para embasar a afi rmativa de violação àquele dispositivo legal não está assina-do pela autoridade administrativa que detém a competência para a constituição do crédito tributário e sim por servidor da SEPLAN, responsável pelo cadastramento do imóvel na planta física do Município. A tributação do IPTU sobre o referido imóvel está embasada nas disposições da Lei nº 11.111/01; do § 2º do art. 32; do art. 142, art. 145, I, e 173, I, todos do CTN. Trata-se de hipótese de incidência do IPTU confi gura-da em face da aprovação do loteamento e seu registro no Registro de Imóveis compe-tente no decorrer do exercício de 2012. É majoritário na jurisprudência dos tribunais o entendimento de que, em se tratando de loteamento aprovado, ainda que não implan-tado, é desnecessária a presença dos requisitos mínimos de infraestrutura urbana para fi ns de tributação do IPTU sobre as unidades autônomas (STJ- REsp433907/DF - rel. Min. José Delgado - j. 27/08/2002 - DJ23/09/2002 // TJSP - Apelação 0008064-37.2012.8.26.0597 - Sertãozinho - 18ª Câmara de Direito Público - rel. Roberto Mar-tins de Souza - j. 23/10/2014); d) também não se sustenta a alegação de violação ao art. 146 do CTN, por mudança do critério jurídico que vigorou até o exercício de 2013 ao passar a exigir o tributo a partir da aprovação ofi cial e do registro do loteamento. A inteligência do art. 146 impede a mudança de critério jurídico quanto a fato gerador ocorrido antes da mudança de procedimento, desde que esteja relacionado ao mesmo lançamento e ao mesmo sujeito passivo. Em outras palavras, para a incidência da norma, é imprescindível que haja lançamento tributário anterior e a posterior alteração do critério jurídico até então aplicado ao mesmo, mantendo-se o mesmo sujeito passi-vo. No presente caso, não há que se falar em mudança de critério jurídico em relação ao sujeito passivo da obrigação tributária ora em litígio, simplesmente porque não houve a constituição de crédito tributário anterior ao exercício de 2013 para o mesmo. O crédito relativo ao IPTU sobre os lotes do loteamento Entreverdes foi originalmen-te constituído no exercício de 2013 em obediência às disposições do art. 32, § 2º do CTN e da Lei nº 11.111/01, especialmente o § 2º do art. 2º, por se tratar de loteamento aprovado e registrado no CRI em 2012. Não há mudança de critério jurídico e sim o cumprimento do que dispõe a legislação tributária. O que ocorreu foi a constituição do primeiro lançamento do IPTU para o referido imóvel, pois, até então, não havia tribu-tação pelo ITPU nem mesmo para a gleba, até porque os lotes individualmente consi-derados sequer existiam, pois somente passaram a ter existência jurídica com a apro-vação e o registro do loteamento. Até então, não havia sujeito passivo do IPTU, na medida em que não havia lançamento algum. Por outro lado, o “documento 04” junta-do à inicial não comprova mudança de critério jurídico em relação ao sujeito passivo que fi gura como requerente neste protocolado relativos a fatos geradores anteriormen-te constituídos para o mesmo e para o imóvel em análise; e) a alegação de que o valor venal é inadequado porque baseado em imóveis prontos, sem os devidos descontos de infraestrutura ainda não implementados, da mesma forma não se sustenta, tendo em vista que, conforme art. 20, § 1º, da Lei nº 11.111/01, o valor venal atribuído ao imóvel considerou a situação jurídica dos imóveis na data da ocorrência do fato gerador do imposto, uma vez que o loteamento foi registrado no Ofício de Imóveis competente em 2012, momento em que formalmente os lotes surgem como unidades autônomas, passíveis de comercialização individualmente, sendo certo que o imposto foi tributado a partir do exercício seguinte àquele em que se deu a alteração da área de gleba para loteamento. O valor do m² de terreno atribuído aos lotes obedeceu as disposições do art. 12 da Lei nº 11.111/01 que, dentre outros itens, elenca os preços correntes das transações e das ofertas à venda no mercado imobiliário como determinantes para a apuração do valor unitário do metro quadrado do terreno. O valor de 202,3697 UFIC/m² atribuído aos lotes do Loteamento Entreverdes foi apurado na data de elaboração do laudo técnico e considerou o valor dos lotes urbanizados, que é o valor de mercado com que os lotes estavam sendo comercializados à época e permanecerá o mesmo até que haja a revisão da Planta Genérica de Valores do Município. Deixo de me manifestar em relação às questões que envolvam matéria de constitu-cionalidade das leis, em face das disposições do art. 88 da Lei nº 13.104/07, que veda a apreciação de matéria constitucional em instância administrativa. Deixo de recorrer à Junta de Recursos Tributários, tendo em vista que a presente decisão não se enquadra na obrigatoriedade do recurso ofi cial estabelecido pelo artigo 74 da Lei 13.104/07, alterado pela Lei nº 13.636/09.

Protocolo: 2015/03/14392 Interessado: Toscana Desenvolvimento Urbano SA Cartográfico: 4152.43.54.1221.00000 Assunto: Impugnação dos lançamentos do IPTU dos exercícios de 2013 e 2014 Com base nos elementos e documentos constantes dos autos e atendendo as disposi-ções do art. 68, combinado com os arts. 4º e 33, e dos arts. 69, 70 e 82 da Lei nº 13.104/07 indefiro o pedido de cancelamento dos lançamentos do IPTU dos exer-cícios de 2013 e 2014 ora impugnados, relativamente ao imóvel cadastrado pelo car-tográfi co nº 4152.43.54.1221.00000, por estarem corretamente constituídos em face das disposições da Lei nº 11.111/01 e 5.172/66- CTN, senão vejamos: a) não assiste razão às alegações de violação ao art. 16, §§ 2º e 4º da Lei nº 11.111/01 e ao art. 97, incisos I e II, § 1º do CTN por ausência de lei que instituiu a base de cálculo. A base de cálculo do IPTU é o valor venal do imóvel, composto pelo valor venal do terreno e da construção, disciplinados através dos arts. 10 e 11 da Lei nº 11.111/01. O art. 16 da mesma lei determina a forma de apuração do valor venal do terreno, o qual resulta do produto da área, pelo valor do m² e pelos fatores de correção. Para fi ns de determina-ção do valor do m² de terreno, que é o cerne deste item da contestação, a Lei Municipal prevê duas formas diferentes de apuração, primeiramente através da aprovação da Planta de Valores Genéricos, para os imóveis existentes à época de sua aprovação (caput do art. 16) e, num segundo momento, mediante laudo de avaliação para os imóveis originados após a publicação da Planta de Valores do Município, oriundos de levantamento planialtimétrico, loteamentos ou demais formas de parcelamento do solo (§ 4º do art. 16), valor este que será o adotado para fi ns de lançamento do IPTU até sua inclusão na PGV, segundo disposições do § 5º do mesmo artigo. Atendidos, portanto, o art. 97, I, II e IV, do CTN, pois a instituição do tributo e sua base de cálcu-lo estão defi nidos na lei ordinária municipal nº 11.111/01 e não há que se falar em afronta aos §§ 2º e 4º do art. 16 daquela lei porque não se trata de imóvel existente à época da aprovação da PGV e sim de imóvel novo, originado com o parcelamento do solo e a aprovação do loteamento em 2012, portanto, enquadrado nas disposições dos §§ 4º e 5º do art. 16, conforme disposições do art. 89 da Lei nº 13.104/07; b) não as-siste razão à alegação de inexistência da regra matriz de incidência para os exercícios cobrados pela impossibilidade de determinação do aspecto quantitativo da norma, o qual somente se efetivou em fevereiro de 2015, com a atribuição do código cartográ-fi co do imóvel, momento em que foi possível atribuir uma base de cálculo para o mesmo. Tal afi rmação não encontra respaldo na legislação vigente, pois a partir do momento em que o loteamento é registrado no Registro de Imóveis, os lotes individu-alizados passam a integrar a disponibilidade econômica do proprietário, que dele pode dispor de todas as formas garantidas pelo Direito de Propriedade, conforme disposi-ções do art. 37 da Lei Federal nº 6.766/79, que dispõe sobre o parcelamento do solo.

Page 40: Dom 26 10 15 - Campinas · nº. 2014/18/327; Leia-se: Dispensado da contrapartida. COMPARECER O(A) INTERESSADO(A) AO 7º ANDAR, SALA 01, DO PAÇO MUNICIPAL. Campinas, 14 de outubro

40 Campinas, segunda-feira, 26 de outubro de 2015Diário Ofi cial do Município de Campinas

No presente caso, o loteamento foi registrado em 2012, portanto, passível de lança-mento individualizado a partir do exercício seguinte, sendo que a Fazenda Pública dispõe de cinco anos para a constituição do crédito tributário, de acordo com o art. 142, art. 149, I e art. 173, I, do CTN. Quanto à base de cálculo do imposto, em 03/02/11 a Coordenadoria de Avaliação Imobiliária apurou o valor do m² de terreno para os lo-tes do referido loteamento, consubstanciado em laudo técnico de avaliação do valor de mercado, em conformidade com as disposições do § 4º do art. 16 da Lei Municipal nº 11.111/01, estando, pois, satisfeitos todos os aspectos jurídicos que constituem a regra matriz da incidência tributária; c) não há que se falar em violação ao art. 32 do CTN, sob alegação de que os imóveis não eram servidos por dois dos melhoramentos públi-cos exigidos. O “documento 02” juntado pela interessada na inicial e que serviu de suporte para embasar a afi rmativa de violação àquele dispositivo legal não está assina-do pela autoridade administrativa que detém a competência para a constituição do crédito tributário e sim por servidor da SEPLAN, responsável pelo cadastramento do imóvel na planta física do Município. A tributação do IPTU sobre o referido imóvel está embasada nas disposições da Lei nº 11.111/01; do § 2º do art. 32; do art. 142, art. 145, I, e 173, I, todos do CTN. Trata-se de hipótese de incidência do IPTU confi gura-da em face da aprovação do loteamento e seu registro no Registro de Imóveis compe-tente no decorrer do exercício de 2012. É majoritário na jurisprudência dos tribunais o entendimento de que, em se tratando de loteamento aprovado, ainda que não implan-tado, é desnecessária a presença dos requisitos mínimos de infraestrutura urbana para fi ns de tributação do IPTU sobre as unidades autônomas (STJ- REsp433907/DF - rel. Min. José Delgado - j. 27/08/2002 - DJ23/09/2002 // TJSP - Apelação 0008064-37.2012.8.26.0597 - Sertãozinho - 18ª Câmara de Direito Público - rel. Roberto Mar-tins de Souza - j. 23/10/2014); d) também não se sustenta a alegação de violação ao art. 146 do CTN, por mudança do critério jurídico que vigorou até o exercício de 2013 ao passar a exigir o tributo a partir da aprovação ofi cial e do registro do loteamento. A inteligência do art. 146 impede a mudança de critério jurídico quanto a fato gerador ocorrido antes da mudança de procedimento, desde que esteja relacionado ao mesmo lançamento e ao mesmo sujeito passivo. Em outras palavras, para a incidência da norma, é imprescindível que haja lançamento tributário anterior e a posterior alteração do critério jurídico até então aplicado ao mesmo, mantendo-se o mesmo sujeito passi-vo. No presente caso, não há que se falar em mudança de critério jurídico em relação ao sujeito passivo da obrigação tributária ora em litígio, simplesmente porque não houve a constituição de crédito tributário anterior ao exercício de 2013 para o mesmo. O crédito relativo ao IPTU sobre os lotes do loteamento Entreverdes foi originalmen-te constituído no exercício de 2013 em obediência às disposições do art. 32, § 2º do CTN e da Lei nº 11.111/01, especialmente o § 2º do art. 2º, por se tratar de loteamento aprovado e registrado no CRI em 2012. Não há mudança de critério jurídico e sim o cumprimento do que dispõe a legislação tributária. O que ocorreu foi a constituição do primeiro lançamento do IPTU para o referido imóvel, pois, até então, não havia tribu-tação pelo ITPU nem mesmo para a gleba, até porque os lotes individualmente consi-derados sequer existiam, pois somente passaram a ter existência jurídica com a apro-vação e o registro do loteamento. Até então, não havia sujeito passivo do IPTU, na medida em que não havia lançamento algum. Por outro lado, o “documento 04” junta-do à inicial não comprova mudança de critério jurídico em relação ao sujeito passivo que fi gura como requerente neste protocolado relativos a fatos geradores anteriormen-te constituídos para o mesmo e para o imóvel em análise; e) a alegação de que o valor venal é inadequado porque baseado em imóveis prontos, sem os devidos descontos de infraestrutura ainda não implementados, da mesma forma não se sustenta, tendo em vista que, conforme art. 20, § 1º, da Lei nº 11.111/01, o valor venal atribuído ao imóvel considerou a situação jurídica dos imóveis na data da ocorrência do fato gerador do imposto, uma vez que o loteamento foi registrado no Ofício de Imóveis competente em 2012, momento em que formalmente os lotes surgem como unidades autônomas, passíveis de comercialização individualmente, sendo certo que o imposto foi tributado a partir do exercício seguinte àquele em que se deu a alteração da área de gleba para loteamento. O valor do m² de terreno atribuído aos lotes obedeceu as disposições do art. 12 da Lei nº 11.111/01 que, dentre outros itens, elenca os preços correntes das transações e das ofertas à venda no mercado imobiliário como determinantes para a apuração do valor unitário do metro quadrado do terreno. O valor de 202,3697 UFIC/m² atribuído aos lotes do Loteamento Entreverdes foi apurado na data de elaboração do laudo técnico e considerou o valor dos lotes urbanizados, que é o valor de mercado com que os lotes estavam sendo comercializados à época e permanecerá o mesmo até que haja a revisão da Planta Genérica de Valores do Município. Deixo de me manifestar em relação às questões que envolvam matéria de constitu-cionalidade das leis, em face das disposições do art. 88 da Lei nº 13.104/07, que veda a apreciação de matéria constitucional em instância administrativa. Deixo de recorrer à Junta de Recursos Tributários, tendo em vista que a presente decisão não se enquadra na obrigatoriedade do recurso ofi cial estabelecido pelo artigo 74 da Lei 13.104/07, alterado pela Lei nº 13.636/09.

Protocolo: 2015/03/14395 Interessado: Toscana Desenvolvimento Urbano SA Cartográfico: 4152.43.54.1269.00000 Assunto: Impugnação dos lançamentos do IPTU dos exercícios de 2013 e 2014 Com base nos elementos e documentos constantes dos autos e atendendo as disposi-ções do art. 68, combinado com os arts. 4º e 33, e dos arts. 69, 70 e 82 da Lei nº 13.104/07 indefiro o pedido de cancelamento dos lançamentos do IPTU dos exer-cícios de 2013 e 2014 ora impugnados, relativamente ao imóvel cadastrado pelo car-tográfi co nº 4152.43.54.1269.00000, por estarem corretamente constituídos em face das disposições da Lei nº 11.111/01 e 5.172/66- CTN, senão vejamos: a) não assiste razão às alegações de violação ao art. 16, §§ 2º e 4º da Lei nº 11.111/01 e ao art. 97, incisos I e II, § 1º do CTN por ausência de lei que instituiu a base de cálculo. A base de cálculo do IPTU é o valor venal do imóvel, composto pelo valor venal do terreno e da construção, disciplinados através dos arts. 10 e 11 da Lei nº 11.111/01. O art. 16 da mesma lei determina a forma de apuração do valor venal do terreno, o qual resulta do produto da área, pelo valor do m² e pelos fatores de correção. Para fi ns de determina-ção do valor do m² de terreno, que é o cerne deste item da contestação, a Lei Municipal prevê duas formas diferentes de apuração, primeiramente através da aprovação da Planta de Valores Genéricos, para os imóveis existentes à época de sua aprovação (caput do art. 16) e, num segundo momento, mediante laudo de avaliação para os imóveis originados após a publicação da Planta de Valores do Município, oriundos de levantamento planialtimétrico, loteamentos ou demais formas de parcelamento do solo (§ 4º do art. 16), valor este que será o adotado para fi ns de lançamento do IPTU até sua inclusão na PGV, segundo disposições do § 5º do mesmo artigo. Atendidos, portanto, o art. 97, I, II e IV, do CTN, pois a instituição do tributo e sua base de cálcu-lo estão defi nidos na lei ordinária municipal nº 11.111/01 e não há que se falar em afronta aos §§ 2º e 4º do art. 16 daquela lei porque não se trata de imóvel existente à época da aprovação da PGV e sim de imóvel novo, originado com o parcelamento do

solo e a aprovação do loteamento em 2012, portanto, enquadrado nas disposições dos §§ 4º e 5º do art. 16, conforme disposições do art. 89 da Lei nº 13.104/07; b) não as-siste razão à alegação de inexistência da regra matriz de incidência para os exercícios cobrados pela impossibilidade de determinação do aspecto quantitativo da norma, o qual somente se efetivou em fevereiro de 2015, com a atribuição do código cartográ-fi co do imóvel, momento em que foi possível atribuir uma base de cálculo para o mesmo. Tal afi rmação não encontra respaldo na legislação vigente, pois a partir do momento em que o loteamento é registrado no Registro de Imóveis, os lotes individu-alizados passam a integrar a disponibilidade econômica do proprietário, que dele pode dispor de todas as formas garantidas pelo Direito de Propriedade, conforme disposi-ções do art. 37 da Lei Federal nº 6.766/79, que dispõe sobre o parcelamento do solo. No presente caso, o loteamento foi registrado em 2012, portanto, passível de lança-mento individualizado a partir do exercício seguinte, sendo que a Fazenda Pública dispõe de cinco anos para a constituição do crédito tributário, de acordo com o art. 142, art. 149, I e art. 173, I, do CTN. Quanto à base de cálculo do imposto, em 03/02/11 a Coordenadoria de Avaliação Imobiliária apurou o valor do m² de terreno para os lo-tes do referido loteamento, consubstanciado em laudo técnico de avaliação do valor de mercado, em conformidade com as disposições do § 4º do art. 16 da Lei Municipal nº 11.111/01, estando, pois, satisfeitos todos os aspectos jurídicos que constituem a regra matriz da incidência tributária; c) não há que se falar em violação ao art. 32 do CTN, sob alegação de que os imóveis não eram servidos por dois dos melhoramentos públi-cos exigidos. O “documento 02” juntado pela interessada na inicial e que serviu de suporte para embasar a afi rmativa de violação àquele dispositivo legal não está assina-do pela autoridade administrativa que detém a competência para a constituição do crédito tributário e sim por servidor da SEPLAN, responsável pelo cadastramento do imóvel na planta física do Município. A tributação do IPTU sobre o referido imóvel está embasada nas disposições da Lei nº 11.111/01; do § 2º do art. 32; do art. 142, art. 145, I, e 173, I, todos do CTN. Trata-se de hipótese de incidência do IPTU confi gura-da em face da aprovação do loteamento e seu registro no Registro de Imóveis compe-tente no decorrer do exercício de 2012. É majoritário na jurisprudência dos tribunais o entendimento de que, em se tratando de loteamento aprovado, ainda que não implan-tado, é desnecessária a presença dos requisitos mínimos de infraestrutura urbana para fi ns de tributação do IPTU sobre as unidades autônomas (STJ- REsp433907/DF - rel. Min. José Delgado - j. 27/08/2002 - DJ23/09/2002 // TJSP - Apelação 0008064-37.2012.8.26.0597 - Sertãozinho - 18ª Câmara de Direito Público - rel. Roberto Mar-tins de Souza - j. 23/10/2014); d) também não se sustenta a alegação de violação ao art. 146 do CTN, por mudança do critério jurídico que vigorou até o exercício de 2013 ao passar a exigir o tributo a partir da aprovação ofi cial e do registro do loteamento. A inteligência do art. 146 impede a mudança de critério jurídico quanto a fato gerador ocorrido antes da mudança de procedimento, desde que esteja relacionado ao mesmo lançamento e ao mesmo sujeito passivo. Em outras palavras, para a incidência da norma, é imprescindível que haja lançamento tributário anterior e a posterior alteração do critério jurídico até então aplicado ao mesmo, mantendo-se o mesmo sujeito passi-vo. No presente caso, não há que se falar em mudança de critério jurídico em relação ao sujeito passivo da obrigação tributária ora em litígio, simplesmente porque não houve a constituição de crédito tributário anterior ao exercício de 2013 para o mesmo. O crédito relativo ao IPTU sobre os lotes do loteamento Entreverdes foi originalmen-te constituído no exercício de 2013 em obediência às disposições do art. 32, § 2º do CTN e da Lei nº 11.111/01, especialmente o § 2º do art. 2º, por se tratar de loteamento aprovado e registrado no CRI em 2012. Não há mudança de critério jurídico e sim o cumprimento do que dispõe a legislação tributária. O que ocorreu foi a constituição do primeiro lançamento do IPTU para o referido imóvel, pois, até então, não havia tribu-tação pelo ITPU nem mesmo para a gleba, até porque os lotes individualmente consi-derados sequer existiam, pois somente passaram a ter existência jurídica com a apro-vação e o registro do loteamento. Até então, não havia sujeito passivo do IPTU, na medida em que não havia lançamento algum. Por outro lado, o “documento 04” junta-do à inicial não comprova mudança de critério jurídico em relação ao sujeito passivo que fi gura como requerente neste protocolado relativos a fatos geradores anteriormen-te constituídos para o mesmo e para o imóvel em análise; e) a alegação de que o valor venal é inadequado porque baseado em imóveis prontos, sem os devidos descontos de infraestrutura ainda não implementados, da mesma forma não se sustenta, tendo em vista que, conforme art. 20, § 1º, da Lei nº 11.111/01, o valor venal atribuído ao imóvel considerou a situação jurídica dos imóveis na data da ocorrência do fato gerador do imposto, uma vez que o loteamento foi registrado no Ofício de Imóveis competente em 2012, momento em que formalmente os lotes surgem como unidades autônomas, passíveis de comercialização individualmente, sendo certo que o imposto foi tributado a partir do exercício seguinte àquele em que se deu a alteração da área de gleba para loteamento. O valor do m² de terreno atribuído aos lotes obedeceu as disposições do art. 12 da Lei nº 11.111/01 que, dentre outros itens, elenca os preços correntes das transações e das ofertas à venda no mercado imobiliário como determinantes para a apuração do valor unitário do metro quadrado do terreno. O valor de 202,3697 UFIC/m² atribuído aos lotes do Loteamento Entreverdes foi apurado na data de elaboração do laudo técnico e considerou o valor dos lotes urbanizados, que é o valor de mercado com que os lotes estavam sendo comercializados à época e permanecerá o mesmo até que haja a revisão da Planta Genérica de Valores do Município. Deixo de me manifestar em relação às questões que envolvam matéria de constitu-cionalidade das leis, em face das disposições do art. 88 da Lei nº 13.104/07, que veda a apreciação de matéria constitucional em instância administrativa. Deixo de recorrer à Junta de Recursos Tributários, tendo em vista que a presente decisão não se enquadra na obrigatoriedade do recurso ofi cial estabelecido pelo artigo 74 da Lei 13.104/07, alterado pela Lei nº 13.636/09.

Protocolo: 2015/03/14408 Interessado: Toscana Desenvolvimento Urbano SA Cartográfico: 4152.41.53.0045.00000 Assunto: Impugnação dos lançamentos do IPTU dos exercícios de 2013 e 2014 Com base nos elementos e documentos constantes dos autos e atendendo as disposi-ções do art. 68, combinado com os arts. 4º e 33, e dos arts. 69, 70 e 82 da Lei nº 13.104/07 indefiro o pedido de cancelamento dos lançamentos do IPTU dos exer-cícios de 2013 e 2014 ora impugnados, relativamente ao imóvel cadastrado pelo car-tográfi co nº 4152.41.53.0045.00000, por estarem corretamente constituídos em face das disposições da Lei nº 11.111/01 e 5.172/66- CTN, senão vejamos: a) não assiste razão às alegações de violação ao art. 16, §§ 2º e 4º da Lei nº 11.111/01 e ao art. 97, incisos I e II, § 1º do CTN por ausência de lei que instituiu a base de cálculo. A base de cálculo do IPTU é o valor venal do imóvel, composto pelo valor venal do terreno e da construção, disciplinados através dos arts. 10 e 11 da Lei nº 11.111/01. O art. 16 da mesma lei determina a forma de apuração do valor venal do terreno, o qual resulta do produto da área, pelo valor do m² e pelos fatores de correção. Para fi ns de determina-ção do valor do m² de terreno, que é o cerne deste item da contestação, a Lei Municipal

Page 41: Dom 26 10 15 - Campinas · nº. 2014/18/327; Leia-se: Dispensado da contrapartida. COMPARECER O(A) INTERESSADO(A) AO 7º ANDAR, SALA 01, DO PAÇO MUNICIPAL. Campinas, 14 de outubro

41Campinas, segunda-feira, 26 de outubro de 2015 Diário Ofi cial do Município de Campinas

prevê duas formas diferentes de apuração, primeiramente através da aprovação da Planta de Valores Genéricos, para os imóveis existentes à época de sua aprovação (caput do art. 16) e, num segundo momento, mediante laudo de avaliação para os imóveis originados após a publicação da Planta de Valores do Município, oriundos de levantamento planialtimétrico, loteamentos ou demais formas de parcelamento do solo (§ 4º do art. 16), valor este que será o adotado para fi ns de lançamento do IPTU até sua inclusão na PGV, segundo disposições do § 5º do mesmo artigo. Atendidos, portanto, o art. 97, I, II e IV, do CTN, pois a instituição do tributo e sua base de cálcu-lo estão defi nidos na lei ordinária municipal nº 11.111/01 e não há que se falar em afronta aos §§ 2º e 4º do art. 16 daquela lei porque não se trata de imóvel existente à época da aprovação da PGV e sim de imóvel novo, originado com o parcelamento do solo e a aprovação do loteamento em 2012, portanto, enquadrado nas disposições dos §§ 4º e 5º do art. 16, conforme disposições do art. 89 da Lei nº 13.104/07; b) não as-siste razão à alegação de inexistência da regra matriz de incidência para os exercícios cobrados pela impossibilidade de determinação do aspecto quantitativo da norma, o qual somente se efetivou em fevereiro de 2015, com a atribuição do código cartográ-fi co do imóvel, momento em que foi possível atribuir uma base de cálculo para o mesmo. Tal afi rmação não encontra respaldo na legislação vigente, pois a partir do momento em que o loteamento é registrado no Registro de Imóveis, os lotes individu-alizados passam a integrar a disponibilidade econômica do proprietário, que dele pode dispor de todas as formas garantidas pelo Direito de Propriedade, conforme disposi-ções do art. 37 da Lei Federal nº 6.766/79, que dispõe sobre o parcelamento do solo. No presente caso, o loteamento foi registrado em 2012, portanto, passível de lança-mento individualizado a partir do exercício seguinte, sendo que a Fazenda Pública dispõe de cinco anos para a constituição do crédito tributário, de acordo com o art. 142, art. 149, I e art. 173, I, do CTN. Quanto à base de cálculo do imposto, em 03/02/11 a Coordenadoria de Avaliação Imobiliária apurou o valor do m² de terreno para os lo-tes do referido loteamento, consubstanciado em laudo técnico de avaliação do valor de mercado, em conformidade com as disposições do § 4º do art. 16 da Lei Municipal nº 11.111/01, estando, pois, satisfeitos todos os aspectos jurídicos que constituem a regra matriz da incidência tributária; c) não há que se falar em violação ao art. 32 do CTN, sob alegação de que os imóveis não eram servidos por dois dos melhoramentos públi-cos exigidos. O “documento 02” juntado pela interessada na inicial e que serviu de suporte para embasar a afi rmativa de violação àquele dispositivo legal não está assina-do pela autoridade administrativa que detém a competência para a constituição do crédito tributário e sim por servidor da SEPLAN, responsável pelo cadastramento do imóvel na planta física do Município. A tributação do IPTU sobre o referido imóvel está embasada nas disposições da Lei nº 11.111/01; do § 2º do art. 32; do art. 142, art. 145, I, e 173, I, todos do CTN. Trata-se de hipótese de incidência do IPTU confi gura-da em face da aprovação do loteamento e seu registro no Registro de Imóveis compe-tente no decorrer do exercício de 2012. É majoritário na jurisprudência dos tribunais o entendimento de que, em se tratando de loteamento aprovado, ainda que não implan-tado, é desnecessária a presença dos requisitos mínimos de infraestrutura urbana para fi ns de tributação do IPTU sobre as unidades autônomas (STJ- REsp433907/DF - rel. Min. José Delgado - j. 27/08/2002 - DJ23/09/2002 // TJSP - Apelação 0008064-37.2012.8.26.0597 - Sertãozinho - 18ª Câmara de Direito Público - rel. Roberto Mar-tins de Souza - j. 23/10/2014); d) também não se sustenta a alegação de violação ao art. 146 do CTN, por mudança do critério jurídico que vigorou até o exercício de 2013 ao passar a exigir o tributo a partir da aprovação ofi cial e do registro do loteamento. A inteligência do art. 146 impede a mudança de critério jurídico quanto a fato gerador ocorrido antes da mudança de procedimento, desde que esteja relacionado ao mesmo lançamento e ao mesmo sujeito passivo. Em outras palavras, para a incidência da norma, é imprescindível que haja lançamento tributário anterior e a posterior alteração do critério jurídico até então aplicado ao mesmo, mantendo-se o mesmo sujeito passi-vo. No presente caso, não há que se falar em mudança de critério jurídico em relação ao sujeito passivo da obrigação tributária ora em litígio, simplesmente porque não houve a constituição de crédito tributário anterior ao exercício de 2013 para o mesmo. O crédito relativo ao IPTU sobre os lotes do loteamento Entreverdes foi originalmen-te constituído no exercício de 2013 em obediência às disposições do art. 32, § 2º do CTN e da Lei nº 11.111/01, especialmente o § 2º do art. 2º, por se tratar de loteamento aprovado e registrado no CRI em 2012. Não há mudança de critério jurídico e sim o cumprimento do que dispõe a legislação tributária. O que ocorreu foi a constituição do primeiro lançamento do IPTU para o referido imóvel, pois, até então, não havia tribu-tação pelo ITPU nem mesmo para a gleba, até porque os lotes individualmente consi-derados sequer existiam, pois somente passaram a ter existência jurídica com a apro-vação e o registro do loteamento. Até então, não havia sujeito passivo do IPTU, na medida em que não havia lançamento algum. Por outro lado, o “documento 04” junta-do à inicial não comprova mudança de critério jurídico em relação ao sujeito passivo que fi gura como requerente neste protocolado relativos a fatos geradores anteriormen-te constituídos para o mesmo e para o imóvel em análise; e) a alegação de que o valor venal é inadequado porque baseado em imóveis prontos, sem os devidos descontos de infraestrutura ainda não implementados, da mesma forma não se sustenta, tendo em vista que, conforme art. 20, § 1º, da Lei nº 11.111/01, o valor venal atribuído ao imóvel considerou a situação jurídica dos imóveis na data da ocorrência do fato gerador do imposto, uma vez que o loteamento foi registrado no Ofício de Imóveis competente em 2012, momento em que formalmente os lotes surgem como unidades autônomas, passíveis de comercialização individualmente, sendo certo que o imposto foi tributado a partir do exercício seguinte àquele em que se deu a alteração da área de gleba para loteamento. O valor do m² de terreno atribuído aos lotes obedeceu as disposições do art. 12 da Lei nº 11.111/01 que, dentre outros itens, elenca os preços correntes das transações e das ofertas à venda no mercado imobiliário como determinantes para a apuração do valor unitário do metro quadrado do terreno. O valor de 202,3697 UFIC/m² atribuído aos lotes do Loteamento Entreverdes foi apurado na data de elaboração do laudo técnico e considerou o valor dos lotes urbanizados, que é o valor de mercado com que os lotes estavam sendo comercializados à época e permanecerá o mesmo até que haja a revisão da Planta Genérica de Valores do Município. Deixo de me manifestar em relação às questões que envolvam matéria de constitu-cionalidade das leis, em face das disposições do art. 88 da Lei nº 13.104/07, que veda a apreciação de matéria constitucional em instância administrativa. Deixo de recorrer à Junta de Recursos Tributários, tendo em vista que a presente decisão não se enquadra na obrigatoriedade do recurso ofi cial estabelecido pelo artigo 74 da Lei 13.104/07, alterado pela Lei nº 13.636/09.

Protocolo: 2015/03/14412 Interessado: Toscana Desenvolvimento Urbano SA Cartográfico: 4152.41.53.0073.00000 Assunto: Impugnação dos lançamentos do IPTU dos exercícios de 2013 e 2014 Com base nos elementos e documentos constantes dos autos e atendendo as disposi-ções do art. 68, combinado com os arts. 4º e 33, e dos arts. 69, 70 e 82 da Lei nº

13.104/07 indefiro o pedido de cancelamento dos lançamentos do IPTU dos exer-cícios de 2013 e 2014 ora impugnados, relativamente ao imóvel cadastrado pelo car-tográfi co nº 4152.41.53.0073.00000, por estarem corretamente constituídos em face das disposições da Lei nº 11.111/01 e 5.172/66- CTN, senão vejamos: a) não assiste razão às alegações de violação ao art. 16, §§ 2º e 4º da Lei nº 11.111/01 e ao art. 97, incisos I e II, § 1º do CTN por ausência de lei que instituiu a base de cálculo. A base de cálculo do IPTU é o valor venal do imóvel, composto pelo valor venal do terreno e da construção, disciplinados através dos arts. 10 e 11 da Lei nº 11.111/01. O art. 16 da mesma lei determina a forma de apuração do valor venal do terreno, o qual resulta do produto da área, pelo valor do m² e pelos fatores de correção. Para fi ns de determina-ção do valor do m² de terreno, que é o cerne deste item da contestação, a Lei Municipal prevê duas formas diferentes de apuração, primeiramente através da aprovação da Planta de Valores Genéricos, para os imóveis existentes à época de sua aprovação (caput do art. 16) e, num segundo momento, mediante laudo de avaliação para os imóveis originados após a publicação da Planta de Valores do Município, oriundos de levantamento planialtimétrico, loteamentos ou demais formas de parcelamento do solo (§ 4º do art. 16), valor este que será o adotado para fi ns de lançamento do IPTU até sua inclusão na PGV, segundo disposições do § 5º do mesmo artigo. Atendidos, portanto, o art. 97, I, II e IV, do CTN, pois a instituição do tributo e sua base de cálcu-lo estão defi nidos na lei ordinária municipal nº 11.111/01 e não há que se falar em afronta aos §§ 2º e 4º do art. 16 daquela lei porque não se trata de imóvel existente à época da aprovação da PGV e sim de imóvel novo, originado com o parcelamento do solo e a aprovação do loteamento em 2012, portanto, enquadrado nas disposições dos §§ 4º e 5º do art. 16, conforme disposições do art. 89 da Lei nº 13.104/07; b) não as-siste razão à alegação de inexistência da regra matriz de incidência para os exercícios cobrados pela impossibilidade de determinação do aspecto quantitativo da norma, o qual somente se efetivou em fevereiro de 2015, com a atribuição do código cartográ-fi co do imóvel, momento em que foi possível atribuir uma base de cálculo para o mesmo. Tal afi rmação não encontra respaldo na legislação vigente, pois a partir do momento em que o loteamento é registrado no Registro de Imóveis, os lotes individu-alizados passam a integrar a disponibilidade econômica do proprietário, que dele pode dispor de todas as formas garantidas pelo Direito de Propriedade, conforme disposi-ções do art. 37 da Lei Federal nº 6.766/79, que dispõe sobre o parcelamento do solo. No presente caso, o loteamento foi registrado em 2012, portanto, passível de lança-mento individualizado a partir do exercício seguinte, sendo que a Fazenda Pública dispõe de cinco anos para a constituição do crédito tributário, de acordo com o art. 142, art. 149, I e art. 173, I, do CTN. Quanto à base de cálculo do imposto, em 03/02/11 a Coordenadoria de Avaliação Imobiliária apurou o valor do m² de terreno para os lo-tes do referido loteamento, consubstanciado em laudo técnico de avaliação do valor de mercado, em conformidade com as disposições do § 4º do art. 16 da Lei Municipal nº 11.111/01, estando, pois, satisfeitos todos os aspectos jurídicos que constituem a regra matriz da incidência tributária; c) não há que se falar em violação ao art. 32 do CTN, sob alegação de que os imóveis não eram servidos por dois dos melhoramentos públi-cos exigidos. O “documento 02” juntado pela interessada na inicial e que serviu de suporte para embasar a afi rmativa de violação àquele dispositivo legal não está assina-do pela autoridade administrativa que detém a competência para a constituição do crédito tributário e sim por servidor da SEPLAN, responsável pelo cadastramento do imóvel na planta física do Município. A tributação do IPTU sobre o referido imóvel está embasada nas disposições da Lei nº 11.111/01; do § 2º do art. 32; do art. 142, art. 145, I, e 173, I, todos do CTN. Trata-se de hipótese de incidência do IPTU confi gura-da em face da aprovação do loteamento e seu registro no Registro de Imóveis compe-tente no decorrer do exercício de 2012. É majoritário na jurisprudência dos tribunais o entendimento de que, em se tratando de loteamento aprovado, ainda que não implan-tado, é desnecessária a presença dos requisitos mínimos de infraestrutura urbana para fi ns de tributação do IPTU sobre as unidades autônomas (STJ- REsp433907/DF - rel. Min. José Delgado - j. 27/08/2002 - DJ23/09/2002 // TJSP - Apelação 0008064-37.2012.8.26.0597 - Sertãozinho - 18ª Câmara de Direito Público - rel. Roberto Mar-tins de Souza - j. 23/10/2014); d) também não se sustenta a alegação de violação ao art. 146 do CTN, por mudança do critério jurídico que vigorou até o exercício de 2013 ao passar a exigir o tributo a partir da aprovação ofi cial e do registro do loteamento. A inteligência do art. 146 impede a mudança de critério jurídico quanto a fato gerador ocorrido antes da mudança de procedimento, desde que esteja relacionado ao mesmo lançamento e ao mesmo sujeito passivo. Em outras palavras, para a incidência da norma, é imprescindível que haja lançamento tributário anterior e a posterior alteração do critério jurídico até então aplicado ao mesmo, mantendo-se o mesmo sujeito passi-vo. No presente caso, não há que se falar em mudança de critério jurídico em relação ao sujeito passivo da obrigação tributária ora em litígio, simplesmente porque não houve a constituição de crédito tributário anterior ao exercício de 2013 para o mesmo. O crédito relativo ao IPTU sobre os lotes do loteamento Entreverdes foi originalmen-te constituído no exercício de 2013 em obediência às disposições do art. 32, § 2º do CTN e da Lei nº 11.111/01, especialmente o § 2º do art. 2º, por se tratar de loteamento aprovado e registrado no CRI em 2012. Não há mudança de critério jurídico e sim o cumprimento do que dispõe a legislação tributária. O que ocorreu foi a constituição do primeiro lançamento do IPTU para o referido imóvel, pois, até então, não havia tribu-tação pelo ITPU nem mesmo para a gleba, até porque os lotes individualmente consi-derados sequer existiam, pois somente passaram a ter existência jurídica com a apro-vação e o registro do loteamento. Até então, não havia sujeito passivo do IPTU, na medida em que não havia lançamento algum. Por outro lado, o “documento 04” junta-do à inicial não comprova mudança de critério jurídico em relação ao sujeito passivo que fi gura como requerente neste protocolado relativos a fatos geradores anteriormen-te constituídos para o mesmo e para o imóvel em análise; e) a alegação de que o valor venal é inadequado porque baseado em imóveis prontos, sem os devidos descontos de infraestrutura ainda não implementados, da mesma forma não se sustenta, tendo em vista que, conforme art. 20, § 1º, da Lei nº 11.111/01, o valor venal atribuído ao imóvel considerou a situação jurídica dos imóveis na data da ocorrência do fato gerador do imposto, uma vez que o loteamento foi registrado no Ofício de Imóveis competente em 2012, momento em que formalmente os lotes surgem como unidades autônomas, passíveis de comercialização individualmente, sendo certo que o imposto foi tributado a partir do exercício seguinte àquele em que se deu a alteração da área de gleba para loteamento. O valor do m² de terreno atribuído aos lotes obedeceu as disposições do art. 12 da Lei nº 11.111/01 que, dentre outros itens, elenca os preços correntes das transações e das ofertas à venda no mercado imobiliário como determinantes para a apuração do valor unitário do metro quadrado do terreno. O valor de 202,3697 UFIC/m² atribuído aos lotes do Loteamento Entreverdes foi apurado na data de elaboração do laudo técnico e considerou o valor dos lotes urbanizados, que é o valor de mercado com que os lotes estavam sendo comercializados à época e permanecerá o mesmo até que haja a revisão da Planta Genérica de Valores do Município. Deixo de me manifestar em relação às questões que envolvam matéria de constitu-cionalidade das leis, em face das disposições do art. 88 da Lei nº 13.104/07, que veda

Page 42: Dom 26 10 15 - Campinas · nº. 2014/18/327; Leia-se: Dispensado da contrapartida. COMPARECER O(A) INTERESSADO(A) AO 7º ANDAR, SALA 01, DO PAÇO MUNICIPAL. Campinas, 14 de outubro

42 Campinas, segunda-feira, 26 de outubro de 2015Diário Ofi cial do Município de Campinas

a apreciação de matéria constitucional em instância administrativa. Deixo de recorrer à Junta de Recursos Tributários, tendo em vista que a presente decisão não se enquadra na obrigatoriedade do recurso ofi cial estabelecido pelo artigo 74 da Lei 13.104/07, alterado pela Lei nº 13.636/09.

Protocolo: 2015/03/14416 Interessado: Toscana Desenvolvimento Urbano SA Cartográfico: 4152.41.53.0265.00000 Assunto: Impugnação dos lançamentos do IPTU dos exercícios de 2013 e 2014 Com base nos elementos e documentos constantes dos autos e atendendo as disposi-ções do art. 68, combinado com os arts. 4º e 33, e dos arts. 69, 70 e 82 da Lei nº 13.104/07 indefiro o pedido de cancelamento dos lançamentos do IPTU dos exer-cícios de 2013 e 2014 ora impugnados, relativamente ao imóvel cadastrado pelo car-tográfi co nº 4152.41.53.0265.00000, por estarem corretamente constituídos em face das disposições da Lei nº 11.111/01 e 5.172/66- CTN, senão vejamos: a) não assiste razão às alegações de violação ao art. 16, §§ 2º e 4º da Lei nº 11.111/01 e ao art. 97, incisos I e II, § 1º do CTN por ausência de lei que instituiu a base de cálculo. A base de cálculo do IPTU é o valor venal do imóvel, composto pelo valor venal do terreno e da construção, disciplinados através dos arts. 10 e 11 da Lei nº 11.111/01. O art. 16 da mesma lei determina a forma de apuração do valor venal do terreno, o qual resulta do produto da área, pelo valor do m² e pelos fatores de correção. Para fi ns de determina-ção do valor do m² de terreno, que é o cerne deste item da contestação, a Lei Municipal prevê duas formas diferentes de apuração, primeiramente através da aprovação da Planta de Valores Genéricos, para os imóveis existentes à época de sua aprovação (caput do art. 16) e, num segundo momento, mediante laudo de avaliação para os imóveis originados após a publicação da Planta de Valores do Município, oriundos de levantamento planialtimétrico, loteamentos ou demais formas de parcelamento do solo (§ 4º do art. 16), valor este que será o adotado para fi ns de lançamento do IPTU até sua inclusão na PGV, segundo disposições do § 5º do mesmo artigo. Atendidos, portanto, o art. 97, I, II e IV, do CTN, pois a instituição do tributo e sua base de cálcu-lo estão defi nidos na lei ordinária municipal nº 11.111/01 e não há que se falar em afronta aos §§ 2º e 4º do art. 16 daquela lei porque não se trata de imóvel existente à época da aprovação da PGV e sim de imóvel novo, originado com o parcelamento do solo e a aprovação do loteamento em 2012, portanto, enquadrado nas disposições dos §§ 4º e 5º do art. 16, conforme disposições do art. 89 da Lei nº 13.104/07; b) não as-siste razão à alegação de inexistência da regra matriz de incidência para os exercícios cobrados pela impossibilidade de determinação do aspecto quantitativo da norma, o qual somente se efetivou em fevereiro de 2015, com a atribuição do código cartográ-fi co do imóvel, momento em que foi possível atribuir uma base de cálculo para o mesmo. Tal afi rmação não encontra respaldo na legislação vigente, pois a partir do momento em que o loteamento é registrado no Registro de Imóveis, os lotes individu-alizados passam a integrar a disponibilidade econômica do proprietário, que dele pode dispor de todas as formas garantidas pelo Direito de Propriedade, conforme disposi-ções do art. 37 da Lei Federal nº 6.766/79, que dispõe sobre o parcelamento do solo. No presente caso, o loteamento foi registrado em 2012, portanto, passível de lança-mento individualizado a partir do exercício seguinte, sendo que a Fazenda Pública dispõe de cinco anos para a constituição do crédito tributário, de acordo com o art. 142, art. 149, I e art. 173, I, do CTN. Quanto à base de cálculo do imposto, em 03/02/11 a Coordenadoria de Avaliação Imobiliária apurou o valor do m² de terreno para os lo-tes do referido loteamento, consubstanciado em laudo técnico de avaliação do valor de mercado, em conformidade com as disposições do § 4º do art. 16 da Lei Municipal nº 11.111/01, estando, pois, satisfeitos todos os aspectos jurídicos que constituem a regra matriz da incidência tributária; c) não há que se falar em violação ao art. 32 do CTN, sob alegação de que os imóveis não eram servidos por dois dos melhoramentos públi-cos exigidos. O “documento 02” juntado pela interessada na inicial e que serviu de suporte para embasar a afi rmativa de violação àquele dispositivo legal não está assina-do pela autoridade administrativa que detém a competência para a constituição do crédito tributário e sim por servidor da SEPLAN, responsável pelo cadastramento do imóvel na planta física do Município. A tributação do IPTU sobre o referido imóvel está embasada nas disposições da Lei nº 11.111/01; do § 2º do art. 32; do art. 142, art. 145, I, e 173, I, todos do CTN. Trata-se de hipótese de incidência do IPTU confi gura-da em face da aprovação do loteamento e seu registro no Registro de Imóveis compe-tente no decorrer do exercício de 2012. É majoritário na jurisprudência dos tribunais o entendimento de que, em se tratando de loteamento aprovado, ainda que não implan-tado, é desnecessária a presença dos requisitos mínimos de infraestrutura urbana para fi ns de tributação do IPTU sobre as unidades autônomas (STJ- REsp433907/DF - rel. Min. José Delgado - j. 27/08/2002 - DJ23/09/2002 // TJSP - Apelação 0008064-37.2012.8.26.0597 - Sertãozinho - 18ª Câmara de Direito Público - rel. Roberto Mar-tins de Souza - j. 23/10/2014); d) também não se sustenta a alegação de violação ao art. 146 do CTN, por mudança do critério jurídico que vigorou até o exercício de 2013 ao passar a exigir o tributo a partir da aprovação ofi cial e do registro do loteamento. A inteligência do art. 146 impede a mudança de critério jurídico quanto a fato gerador ocorrido antes da mudança de procedimento, desde que esteja relacionado ao mesmo lançamento e ao mesmo sujeito passivo. Em outras palavras, para a incidência da norma, é imprescindível que haja lançamento tributário anterior e a posterior alteração do critério jurídico até então aplicado ao mesmo, mantendo-se o mesmo sujeito passi-vo. No presente caso, não há que se falar em mudança de critério jurídico em relação ao sujeito passivo da obrigação tributária ora em litígio, simplesmente porque não houve a constituição de crédito tributário anterior ao exercício de 2013 para o mesmo. O crédito relativo ao IPTU sobre os lotes do loteamento Entreverdes foi originalmen-te constituído no exercício de 2013 em obediência às disposições do art. 32, § 2º do CTN e da Lei nº 11.111/01, especialmente o § 2º do art. 2º, por se tratar de loteamento aprovado e registrado no CRI em 2012. Não há mudança de critério jurídico e sim o cumprimento do que dispõe a legislação tributária. O que ocorreu foi a constituição do primeiro lançamento do IPTU para o referido imóvel, pois, até então, não havia tribu-tação pelo ITPU nem mesmo para a gleba, até porque os lotes individualmente consi-derados sequer existiam, pois somente passaram a ter existência jurídica com a apro-vação e o registro do loteamento. Até então, não havia sujeito passivo do IPTU, na medida em que não havia lançamento algum. Por outro lado, o “documento 04” junta-do à inicial não comprova mudança de critério jurídico em relação ao sujeito passivo que fi gura como requerente neste protocolado relativos a fatos geradores anteriormen-te constituídos para o mesmo e para o imóvel em análise; e) a alegação de que o valor venal é inadequado porque baseado em imóveis prontos, sem os devidos descontos de infraestrutura ainda não implementados, da mesma forma não se sustenta, tendo em vista que, conforme art. 20, § 1º, da Lei nº 11.111/01, o valor venal atribuído ao imóvel considerou a situação jurídica dos imóveis na data da ocorrência do fato gerador do imposto, uma vez que o loteamento foi registrado no Ofício de Imóveis competente em 2012, momento em que formalmente os lotes surgem como unidades autônomas, passíveis de comercialização individualmente, sendo certo que o imposto foi tributado

a partir do exercício seguinte àquele em que se deu a alteração da área de gleba para loteamento. O valor do m² de terreno atribuído aos lotes obedeceu as disposições do art. 12 da Lei nº 11.111/01 que, dentre outros itens, elenca os preços correntes das transações e das ofertas à venda no mercado imobiliário como determinantes para a apuração do valor unitário do metro quadrado do terreno. O valor de 202,3697 UFIC/m² atribuído aos lotes do Loteamento Entreverdes foi apurado na data de elaboração do laudo técnico e considerou o valor dos lotes urbanizados, que é o valor de mercado com que os lotes estavam sendo comercializados à época e permanecerá o mesmo até que haja a revisão da Planta Genérica de Valores do Município. Deixo de me manifestar em relação às questões que envolvam matéria de constitu-cionalidade das leis, em face das disposições do art. 88 da Lei nº 13.104/07, que veda a apreciação de matéria constitucional em instância administrativa. Deixo de recorrer à Junta de Recursos Tributários, tendo em vista que a presente decisão não se enquadra na obrigatoriedade do recurso ofi cial estabelecido pelo artigo 74 da Lei 13.104/07, alterado pela Lei nº 13.636/09.

Protocolo: 2015/03/14420 Interessado: Toscana Desenvolvimento Urbano SA Cartográfico: 4152.41.53.0387.00000 Assunto: Impugnação dos lançamentos do IPTU dos exercícios de 2013 e 2014 Com base nos elementos e documentos constantes dos autos e atendendo as disposi-ções do art. 68, combinado com os arts. 4º e 33, e dos arts. 69, 70 e 82 da Lei nº 13.104/07 indefiro o pedido de cancelamento dos lançamentos do IPTU dos exer-cícios de 2013 e 2014 ora impugnados, relativamente ao imóvel cadastrado pelo car-tográfi co nº 4152.41.53.0387.00000, por estarem corretamente constituídos em face das disposições da Lei nº 11.111/01 e 5.172/66- CTN, senão vejamos: a) não assiste razão às alegações de violação ao art. 16, §§ 2º e 4º da Lei nº 11.111/01 e ao art. 97, incisos I e II, § 1º do CTN por ausência de lei que instituiu a base de cálculo. A base de cálculo do IPTU é o valor venal do imóvel, composto pelo valor venal do terreno e da construção, disciplinados através dos arts. 10 e 11 da Lei nº 11.111/01. O art. 16 da mesma lei determina a forma de apuração do valor venal do terreno, o qual resulta do produto da área, pelo valor do m² e pelos fatores de correção. Para fi ns de determina-ção do valor do m² de terreno, que é o cerne deste item da contestação, a Lei Municipal prevê duas formas diferentes de apuração, primeiramente através da aprovação da Planta de Valores Genéricos, para os imóveis existentes à época de sua aprovação (caput do art. 16) e, num segundo momento, mediante laudo de avaliação para os imóveis originados após a publicação da Planta de Valores do Município, oriundos de levantamento planialtimétrico, loteamentos ou demais formas de parcelamento do solo (§ 4º do art. 16), valor este que será o adotado para fi ns de lançamento do IPTU até sua inclusão na PGV, segundo disposições do § 5º do mesmo artigo. Atendidos, portanto, o art. 97, I, II e IV, do CTN, pois a instituição do tributo e sua base de cálcu-lo estão defi nidos na lei ordinária municipal nº 11.111/01 e não há que se falar em afronta aos §§ 2º e 4º do art. 16 daquela lei porque não se trata de imóvel existente à época da aprovação da PGV e sim de imóvel novo, originado com o parcelamento do solo e a aprovação do loteamento em 2012, portanto, enquadrado nas disposições dos §§ 4º e 5º do art. 16, conforme disposições do art. 89 da Lei nº 13.104/07; b) não as-siste razão à alegação de inexistência da regra matriz de incidência para os exercícios cobrados pela impossibilidade de determinação do aspecto quantitativo da norma, o qual somente se efetivou em fevereiro de 2015, com a atribuição do código cartográ-fi co do imóvel, momento em que foi possível atribuir uma base de cálculo para o mesmo. Tal afi rmação não encontra respaldo na legislação vigente, pois a partir do momento em que o loteamento é registrado no Registro de Imóveis, os lotes individu-alizados passam a integrar a disponibilidade econômica do proprietário, que dele pode dispor de todas as formas garantidas pelo Direito de Propriedade, conforme disposi-ções do art. 37 da Lei Federal nº 6.766/79, que dispõe sobre o parcelamento do solo. No presente caso, o loteamento foi registrado em 2012, portanto, passível de lança-mento individualizado a partir do exercício seguinte, sendo que a Fazenda Pública dispõe de cinco anos para a constituição do crédito tributário, de acordo com o art. 142, art. 149, I e art. 173, I, do CTN. Quanto à base de cálculo do imposto, em 03/02/11 a Coordenadoria de Avaliação Imobiliária apurou o valor do m² de terreno para os lo-tes do referido loteamento, consubstanciado em laudo técnico de avaliação do valor de mercado, em conformidade com as disposições do § 4º do art. 16 da Lei Municipal nº 11.111/01, estando, pois, satisfeitos todos os aspectos jurídicos que constituem a regra matriz da incidência tributária; c) não há que se falar em violação ao art. 32 do CTN, sob alegação de que os imóveis não eram servidos por dois dos melhoramentos públi-cos exigidos. O “documento 02” juntado pela interessada na inicial e que serviu de suporte para embasar a afi rmativa de violação àquele dispositivo legal não está assina-do pela autoridade administrativa que detém a competência para a constituição do crédito tributário e sim por servidor da SEPLAN, responsável pelo cadastramento do imóvel na planta física do Município. A tributação do IPTU sobre o referido imóvel está embasada nas disposições da Lei nº 11.111/01; do § 2º do art. 32; do art. 142, art. 145, I, e 173, I, todos do CTN. Trata-se de hipótese de incidência do IPTU confi gura-da em face da aprovação do loteamento e seu registro no Registro de Imóveis compe-tente no decorrer do exercício de 2012. É majoritário na jurisprudência dos tribunais o entendimento de que, em se tratando de loteamento aprovado, ainda que não implan-tado, é desnecessária a presença dos requisitos mínimos de infraestrutura urbana para fi ns de tributação do IPTU sobre as unidades autônomas (STJ- REsp433907/DF - rel. Min. José Delgado - j. 27/08/2002 - DJ23/09/2002 // TJSP - Apelação 0008064-37.2012.8.26.0597 - Sertãozinho - 18ª Câmara de Direito Público - rel. Roberto Mar-tins de Souza - j. 23/10/2014); d) também não se sustenta a alegação de violação ao art. 146 do CTN, por mudança do critério jurídico que vigorou até o exercício de 2013 ao passar a exigir o tributo a partir da aprovação ofi cial e do registro do loteamento. A inteligência do art. 146 impede a mudança de critério jurídico quanto a fato gerador ocorrido antes da mudança de procedimento, desde que esteja relacionado ao mesmo lançamento e ao mesmo sujeito passivo. Em outras palavras, para a incidência da norma, é imprescindível que haja lançamento tributário anterior e a posterior alteração do critério jurídico até então aplicado ao mesmo, mantendo-se o mesmo sujeito passi-vo. No presente caso, não há que se falar em mudança de critério jurídico em relação ao sujeito passivo da obrigação tributária ora em litígio, simplesmente porque não houve a constituição de crédito tributário anterior ao exercício de 2013 para o mesmo. O crédito relativo ao IPTU sobre os lotes do loteamento Entreverdes foi originalmen-te constituído no exercício de 2013 em obediência às disposições do art. 32, § 2º do CTN e da Lei nº 11.111/01, especialmente o § 2º do art. 2º, por se tratar de loteamento aprovado e registrado no CRI em 2012. Não há mudança de critério jurídico e sim o cumprimento do que dispõe a legislação tributária. O que ocorreu foi a constituição do primeiro lançamento do IPTU para o referido imóvel, pois, até então, não havia tribu-tação pelo ITPU nem mesmo para a gleba, até porque os lotes individualmente consi-derados sequer existiam, pois somente passaram a ter existência jurídica com a apro-vação e o registro do loteamento. Até então, não havia sujeito passivo do IPTU, na

Page 43: Dom 26 10 15 - Campinas · nº. 2014/18/327; Leia-se: Dispensado da contrapartida. COMPARECER O(A) INTERESSADO(A) AO 7º ANDAR, SALA 01, DO PAÇO MUNICIPAL. Campinas, 14 de outubro

43Campinas, segunda-feira, 26 de outubro de 2015 Diário Ofi cial do Município de Campinas

medida em que não havia lançamento algum. Por outro lado, o “documento 04” junta-do à inicial não comprova mudança de critério jurídico em relação ao sujeito passivo que fi gura como requerente neste protocolado relativos a fatos geradores anteriormen-te constituídos para o mesmo e para o imóvel em análise; e) a alegação de que o valor venal é inadequado porque baseado em imóveis prontos, sem os devidos descontos de infraestrutura ainda não implementados, da mesma forma não se sustenta, tendo em vista que, conforme art. 20, § 1º, da Lei nº 11.111/01, o valor venal atribuído ao imóvel considerou a situação jurídica dos imóveis na data da ocorrência do fato gerador do imposto, uma vez que o loteamento foi registrado no Ofício de Imóveis competente em 2012, momento em que formalmente os lotes surgem como unidades autônomas, passíveis de comercialização individualmente, sendo certo que o imposto foi tributado a partir do exercício seguinte àquele em que se deu a alteração da área de gleba para loteamento. O valor do m² de terreno atribuído aos lotes obedeceu as disposições do art. 12 da Lei nº 11.111/01 que, dentre outros itens, elenca os preços correntes das transações e das ofertas à venda no mercado imobiliário como determinantes para a apuração do valor unitário do metro quadrado do terreno. O valor de 202,3697 UFIC/m² atribuído aos lotes do Loteamento Entreverdes foi apurado na data de elaboração do laudo técnico e considerou o valor dos lotes urbanizados, que é o valor de mercado com que os lotes estavam sendo comercializados à época e permanecerá o mesmo até que haja a revisão da Planta Genérica de Valores do Município. Deixo de me manifestar em relação às questões que envolvam matéria de constitu-cionalidade das leis, em face das disposições do art. 88 da Lei nº 13.104/07, que veda a apreciação de matéria constitucional em instância administrativa. Deixo de recorrer à Junta de Recursos Tributários, tendo em vista que a presente decisão não se enquadra na obrigatoriedade do recurso ofi cial estabelecido pelo artigo 74 da Lei 13.104/07, alterado pela Lei nº 13.636/09.

Protocolo: 2015/03/14424 Interessado: Toscana Desenvolvimento Urbano SA Cartográfico: 4152.41.53.0428.00000 Assunto: Impugnação dos lançamentos do IPTU dos exercícios de 2013 e 2014 Com base nos elementos e documentos constantes dos autos e atendendo as disposi-ções do art. 68, combinado com os arts. 4º e 33, e dos arts. 69, 70 e 82 da Lei nº 13.104/07 indefiro o pedido de cancelamento dos lançamentos do IPTU dos exer-cícios de 2013 e 2014 ora impugnados, relativamente ao imóvel cadastrado pelo car-tográfi co nº 4152.41.53.0428.00000, por estarem corretamente constituídos em face das disposições da Lei nº 11.111/01 e 5.172/66- CTN, senão vejamos: a) não assiste razão às alegações de violação ao art. 16, §§ 2º e 4º da Lei nº 11.111/01 e ao art. 97, incisos I e II, § 1º do CTN por ausência de lei que instituiu a base de cálculo. A base de cálculo do IPTU é o valor venal do imóvel, composto pelo valor venal do terreno e da construção, disciplinados através dos arts. 10 e 11 da Lei nº 11.111/01. O art. 16 da mesma lei determina a forma de apuração do valor venal do terreno, o qual resulta do produto da área, pelo valor do m² e pelos fatores de correção. Para fi ns de determina-ção do valor do m² de terreno, que é o cerne deste item da contestação, a Lei Municipal prevê duas formas diferentes de apuração, primeiramente através da aprovação da Planta de Valores Genéricos, para os imóveis existentes à época de sua aprovação (caput do art. 16) e, num segundo momento, mediante laudo de avaliação para os imóveis originados após a publicação da Planta de Valores do Município, oriundos de levantamento planialtimétrico, loteamentos ou demais formas de parcelamento do solo (§ 4º do art. 16), valor este que será o adotado para fi ns de lançamento do IPTU até sua inclusão na PGV, segundo disposições do § 5º do mesmo artigo. Atendidos, portanto, o art. 97, I, II e IV, do CTN, pois a instituição do tributo e sua base de cálcu-lo estão defi nidos na lei ordinária municipal nº 11.111/01 e não há que se falar em afronta aos §§ 2º e 4º do art. 16 daquela lei porque não se trata de imóvel existente à época da aprovação da PGV e sim de imóvel novo, originado com o parcelamento do solo e a aprovação do loteamento em 2012, portanto, enquadrado nas disposições dos §§ 4º e 5º do art. 16, conforme disposições do art. 89 da Lei nº 13.104/07; b) não as-siste razão à alegação de inexistência da regra matriz de incidência para os exercícios cobrados pela impossibilidade de determinação do aspecto quantitativo da norma, o qual somente se efetivou em fevereiro de 2015, com a atribuição do código cartográ-fi co do imóvel, momento em que foi possível atribuir uma base de cálculo para o mesmo. Tal afi rmação não encontra respaldo na legislação vigente, pois a partir do momento em que o loteamento é registrado no Registro de Imóveis, os lotes individu-alizados passam a integrar a disponibilidade econômica do proprietário, que dele pode dispor de todas as formas garantidas pelo Direito de Propriedade, conforme disposi-ções do art. 37 da Lei Federal nº 6.766/79, que dispõe sobre o parcelamento do solo. No presente caso, o loteamento foi registrado em 2012, portanto, passível de lança-mento individualizado a partir do exercício seguinte, sendo que a Fazenda Pública dispõe de cinco anos para a constituição do crédito tributário, de acordo com o art. 142, art. 149, I e art. 173, I, do CTN. Quanto à base de cálculo do imposto, em 03/02/11 a Coordenadoria de Avaliação Imobiliária apurou o valor do m² de terreno para os lo-tes do referido loteamento, consubstanciado em laudo técnico de avaliação do valor de mercado, em conformidade com as disposições do § 4º do art. 16 da Lei Municipal nº 11.111/01, estando, pois, satisfeitos todos os aspectos jurídicos que constituem a regra matriz da incidência tributária; c) não há que se falar em violação ao art. 32 do CTN, sob alegação de que os imóveis não eram servidos por dois dos melhoramentos públi-cos exigidos. O “documento 02” juntado pela interessada na inicial e que serviu de suporte para embasar a afi rmativa de violação àquele dispositivo legal não está assina-do pela autoridade administrativa que detém a competência para a constituição do crédito tributário e sim por servidor da SEPLAN, responsável pelo cadastramento do imóvel na planta física do Município. A tributação do IPTU sobre o referido imóvel está embasada nas disposições da Lei nº 11.111/01; do § 2º do art. 32; do art. 142, art. 145, I, e 173, I, todos do CTN. Trata-se de hipótese de incidência do IPTU confi gura-da em face da aprovação do loteamento e seu registro no Registro de Imóveis compe-tente no decorrer do exercício de 2012. É majoritário na jurisprudência dos tribunais o entendimento de que, em se tratando de loteamento aprovado, ainda que não implan-tado, é desnecessária a presença dos requisitos mínimos de infraestrutura urbana para fi ns de tributação do IPTU sobre as unidades autônomas (STJ- REsp433907/DF - rel. Min. José Delgado - j. 27/08/2002 - DJ23/09/2002 // TJSP - Apelação 0008064-37.2012.8.26.0597 - Sertãozinho - 18ª Câmara de Direito Público - rel. Roberto Mar-tins de Souza - j. 23/10/2014); d) também não se sustenta a alegação de violação ao art. 146 do CTN, por mudança do critério jurídico que vigorou até o exercício de 2013 ao passar a exigir o tributo a partir da aprovação ofi cial e do registro do loteamento. A inteligência do art. 146 impede a mudança de critério jurídico quanto a fato gerador ocorrido antes da mudança de procedimento, desde que esteja relacionado ao mesmo lançamento e ao mesmo sujeito passivo. Em outras palavras, para a incidência da norma, é imprescindível que haja lançamento tributário anterior e a posterior alteração do critério jurídico até então aplicado ao mesmo, mantendo-se o mesmo sujeito passi-vo. No presente caso, não há que se falar em mudança de critério jurídico em relação

ao sujeito passivo da obrigação tributária ora em litígio, simplesmente porque não houve a constituição de crédito tributário anterior ao exercício de 2013 para o mesmo. O crédito relativo ao IPTU sobre os lotes do loteamento Entreverdes foi originalmen-te constituído no exercício de 2013 em obediência às disposições do art. 32, § 2º do CTN e da Lei nº 11.111/01, especialmente o § 2º do art. 2º, por se tratar de loteamento aprovado e registrado no CRI em 2012. Não há mudança de critério jurídico e sim o cumprimento do que dispõe a legislação tributária. O que ocorreu foi a constituição do primeiro lançamento do IPTU para o referido imóvel, pois, até então, não havia tribu-tação pelo ITPU nem mesmo para a gleba, até porque os lotes individualmente consi-derados sequer existiam, pois somente passaram a ter existência jurídica com a apro-vação e o registro do loteamento. Até então, não havia sujeito passivo do IPTU, na medida em que não havia lançamento algum. Por outro lado, o “documento 04” junta-do à inicial não comprova mudança de critério jurídico em relação ao sujeito passivo que fi gura como requerente neste protocolado relativos a fatos geradores anteriormen-te constituídos para o mesmo e para o imóvel em análise; e) a alegação de que o valor venal é inadequado porque baseado em imóveis prontos, sem os devidos descontos de infraestrutura ainda não implementados, da mesma forma não se sustenta, tendo em vista que, conforme art. 20, § 1º, da Lei nº 11.111/01, o valor venal atribuído ao imóvel considerou a situação jurídica dos imóveis na data da ocorrência do fato gerador do imposto, uma vez que o loteamento foi registrado no Ofício de Imóveis competente em 2012, momento em que formalmente os lotes surgem como unidades autônomas, passíveis de comercialização individualmente, sendo certo que o imposto foi tributado a partir do exercício seguinte àquele em que se deu a alteração da área de gleba para loteamento. O valor do m² de terreno atribuído aos lotes obedeceu as disposições do art. 12 da Lei nº 11.111/01 que, dentre outros itens, elenca os preços correntes das transações e das ofertas à venda no mercado imobiliário como determinantes para a apuração do valor unitário do metro quadrado do terreno. O valor de 202,3697 UFIC/m² atribuído aos lotes do Loteamento Entreverdes foi apurado na data de elaboração do laudo técnico e considerou o valor dos lotes urbanizados, que é o valor de mercado com que os lotes estavam sendo comercializados à época e permanecerá o mesmo até que haja a revisão da Planta Genérica de Valores do Município. Deixo de me manifestar em relação às questões que envolvam matéria de constitu-cionalidade das leis, em face das disposições do art. 88 da Lei nº 13.104/07, que veda a apreciação de matéria constitucional em instância administrativa. Deixo de recorrer à Junta de Recursos Tributários, tendo em vista que a presente decisão não se enquadra na obrigatoriedade do recurso ofi cial estabelecido pelo artigo 74 da Lei 13.104/07, alterado pela Lei nº 13.636/09.

Protocolo: 2015/03/14428 Interessado: Toscana Desenvolvimento Urbano SA Cartográfico: 4152.41.53.0452.00000 Assunto: Impugnação dos lançamentos do IPTU dos exercícios de 2013 e 2014 Com base nos elementos e documentos constantes dos autos e atendendo as disposi-ções do art. 68, combinado com os arts. 4º e 33, e dos arts. 69, 70 e 82 da Lei nº 13.104/07 indefiro o pedido de cancelamento dos lançamentos do IPTU dos exer-cícios de 2013 e 2014 ora impugnados, relativamente ao imóvel cadastrado pelo car-tográfi co nº 4152.41.53.0452.00000, por estarem corretamente constituídos em face das disposições da Lei nº 11.111/01 e 5.172/66- CTN, senão vejamos: a) não assiste razão às alegações de violação ao art. 16, §§ 2º e 4º da Lei nº 11.111/01 e ao art. 97, incisos I e II, § 1º do CTN por ausência de lei que instituiu a base de cálculo. A base de cálculo do IPTU é o valor venal do imóvel, composto pelo valor venal do terreno e da construção, disciplinados através dos arts. 10 e 11 da Lei nº 11.111/01. O art. 16 da mesma lei determina a forma de apuração do valor venal do terreno, o qual resulta do produto da área, pelo valor do m² e pelos fatores de correção. Para fi ns de determina-ção do valor do m² de terreno, que é o cerne deste item da contestação, a Lei Municipal prevê duas formas diferentes de apuração, primeiramente através da aprovação da Planta de Valores Genéricos, para os imóveis existentes à época de sua aprovação (caput do art. 16) e, num segundo momento, mediante laudo de avaliação para os imóveis originados após a publicação da Planta de Valores do Município, oriundos de levantamento planialtimétrico, loteamentos ou demais formas de parcelamento do solo (§ 4º do art. 16), valor este que será o adotado para fi ns de lançamento do IPTU até sua inclusão na PGV, segundo disposições do § 5º do mesmo artigo. Atendidos, portanto, o art. 97, I, II e IV, do CTN, pois a instituição do tributo e sua base de cálcu-lo estão defi nidos na lei ordinária municipal nº 11.111/01 e não há que se falar em afronta aos §§ 2º e 4º do art. 16 daquela lei porque não se trata de imóvel existente à época da aprovação da PGV e sim de imóvel novo, originado com o parcelamento do solo e a aprovação do loteamento em 2012, portanto, enquadrado nas disposições dos §§ 4º e 5º do art. 16, conforme disposições do art. 89 da Lei nº 13.104/07; b) não as-siste razão à alegação de inexistência da regra matriz de incidência para os exercícios cobrados pela impossibilidade de determinação do aspecto quantitativo da norma, o qual somente se efetivou em fevereiro de 2015, com a atribuição do código cartográ-fi co do imóvel, momento em que foi possível atribuir uma base de cálculo para o mesmo. Tal afi rmação não encontra respaldo na legislação vigente, pois a partir do momento em que o loteamento é registrado no Registro de Imóveis, os lotes individu-alizados passam a integrar a disponibilidade econômica do proprietário, que dele pode dispor de todas as formas garantidas pelo Direito de Propriedade, conforme disposi-ções do art. 37 da Lei Federal nº 6.766/79, que dispõe sobre o parcelamento do solo. No presente caso, o loteamento foi registrado em 2012, portanto, passível de lança-mento individualizado a partir do exercício seguinte, sendo que a Fazenda Pública dispõe de cinco anos para a constituição do crédito tributário, de acordo com o art. 142, art. 149, I e art. 173, I, do CTN. Quanto à base de cálculo do imposto, em 03/02/11 a Coordenadoria de Avaliação Imobiliária apurou o valor do m² de terreno para os lo-tes do referido loteamento, consubstanciado em laudo técnico de avaliação do valor de mercado, em conformidade com as disposições do § 4º do art. 16 da Lei Municipal nº 11.111/01, estando, pois, satisfeitos todos os aspectos jurídicos que constituem a regra matriz da incidência tributária; c) não há que se falar em violação ao art. 32 do CTN, sob alegação de que os imóveis não eram servidos por dois dos melhoramentos públi-cos exigidos. O “documento 02” juntado pela interessada na inicial e que serviu de suporte para embasar a afi rmativa de violação àquele dispositivo legal não está assina-do pela autoridade administrativa que detém a competência para a constituição do crédito tributário e sim por servidor da SEPLAN, responsável pelo cadastramento do imóvel na planta física do Município. A tributação do IPTU sobre o referido imóvel está embasada nas disposições da Lei nº 11.111/01; do § 2º do art. 32; do art. 142, art. 145, I, e 173, I, todos do CTN. Trata-se de hipótese de incidência do IPTU confi gura-da em face da aprovação do loteamento e seu registro no Registro de Imóveis compe-tente no decorrer do exercício de 2012. É majoritário na jurisprudência dos tribunais o entendimento de que, em se tratando de loteamento aprovado, ainda que não implan-tado, é desnecessária a presença dos requisitos mínimos de infraestrutura urbana para fi ns de tributação do IPTU sobre as unidades autônomas (STJ- REsp433907/DF - rel.

Page 44: Dom 26 10 15 - Campinas · nº. 2014/18/327; Leia-se: Dispensado da contrapartida. COMPARECER O(A) INTERESSADO(A) AO 7º ANDAR, SALA 01, DO PAÇO MUNICIPAL. Campinas, 14 de outubro

44 Campinas, segunda-feira, 26 de outubro de 2015Diário Ofi cial do Município de Campinas

Min. José Delgado - j. 27/08/2002 - DJ23/09/2002 // TJSP - Apelação 0008064-37.2012.8.26.0597 - Sertãozinho - 18ª Câmara de Direito Público - rel. Roberto Mar-tins de Souza - j. 23/10/2014); d) também não se sustenta a alegação de violação ao art. 146 do CTN, por mudança do critério jurídico que vigorou até o exercício de 2013 ao passar a exigir o tributo a partir da aprovação ofi cial e do registro do loteamento. A inteligência do art. 146 impede a mudança de critério jurídico quanto a fato gerador ocorrido antes da mudança de procedimento, desde que esteja relacionado ao mesmo lançamento e ao mesmo sujeito passivo. Em outras palavras, para a incidência da norma, é imprescindível que haja lançamento tributário anterior e a posterior alteração do critério jurídico até então aplicado ao mesmo, mantendo-se o mesmo sujeito passi-vo. No presente caso, não há que se falar em mudança de critério jurídico em relação ao sujeito passivo da obrigação tributária ora em litígio, simplesmente porque não houve a constituição de crédito tributário anterior ao exercício de 2013 para o mesmo. O crédito relativo ao IPTU sobre os lotes do loteamento Entreverdes foi originalmen-te constituído no exercício de 2013 em obediência às disposições do art. 32, § 2º do CTN e da Lei nº 11.111/01, especialmente o § 2º do art. 2º, por se tratar de loteamento aprovado e registrado no CRI em 2012. Não há mudança de critério jurídico e sim o cumprimento do que dispõe a legislação tributária. O que ocorreu foi a constituição do primeiro lançamento do IPTU para o referido imóvel, pois, até então, não havia tribu-tação pelo ITPU nem mesmo para a gleba, até porque os lotes individualmente consi-derados sequer existiam, pois somente passaram a ter existência jurídica com a apro-vação e o registro do loteamento. Até então, não havia sujeito passivo do IPTU, na medida em que não havia lançamento algum. Por outro lado, o “documento 04” junta-do à inicial não comprova mudança de critério jurídico em relação ao sujeito passivo que fi gura como requerente neste protocolado relativos a fatos geradores anteriormen-te constituídos para o mesmo e para o imóvel em análise; e) a alegação de que o valor venal é inadequado porque baseado em imóveis prontos, sem os devidos descontos de infraestrutura ainda não implementados, da mesma forma não se sustenta, tendo em vista que, conforme art. 20, § 1º, da Lei nº 11.111/01, o valor venal atribuído ao imóvel considerou a situação jurídica dos imóveis na data da ocorrência do fato gerador do imposto, uma vez que o loteamento foi registrado no Ofício de Imóveis competente em 2012, momento em que formalmente os lotes surgem como unidades autônomas, passíveis de comercialização individualmente, sendo certo que o imposto foi tributado a partir do exercício seguinte àquele em que se deu a alteração da área de gleba para loteamento. O valor do m² de terreno atribuído aos lotes obedeceu as disposições do art. 12 da Lei nº 11.111/01 que, dentre outros itens, elenca os preços correntes das transações e das ofertas à venda no mercado imobiliário como determinantes para a apuração do valor unitário do metro quadrado do terreno. O valor de 202,3697 UFIC/m² atribuído aos lotes do Loteamento Entreverdes foi apurado na data de elaboração do laudo técnico e considerou o valor dos lotes urbanizados, que é o valor de mercado com que os lotes estavam sendo comercializados à época e permanecerá o mesmo até que haja a revisão da Planta Genérica de Valores do Município. Deixo de me manifestar em relação às questões que envolvam matéria de constitu-cionalidade das leis, em face das disposições do art. 88 da Lei nº 13.104/07, que veda a apreciação de matéria constitucional em instância administrativa. Deixo de recorrer à Junta de Recursos Tributários, tendo em vista que a presente decisão não se enquadra na obrigatoriedade do recurso ofi cial estabelecido pelo artigo 74 da Lei 13.104/07, alterado pela Lei nº 13.636/09.

Protocolo: 2015/03/14432 Interessado: Toscana Desenvolvimento Urbano SA Cartográfico: 4152.41.53.0476.00000 Assunto: Impugnação dos lançamentos do IPTU dos exercícios de 2013 e 2014 Com base nos elementos e documentos constantes dos autos e atendendo as disposi-ções do art. 68, combinado com os arts. 4º e 33, e dos arts. 69, 70 e 82 da Lei nº 13.104/07 indefiro o pedido de cancelamento dos lançamentos do IPTU dos exer-cícios de 2013 e 2014 ora impugnados, relativamente ao imóvel cadastrado pelo car-tográfi co nº 4152.41.53.0476.00000, por estarem corretamente constituídos em face das disposições da Lei nº 11.111/01 e 5.172/66- CTN, senão vejamos: a) não assiste razão às alegações de violação ao art. 16, §§ 2º e 4º da Lei nº 11.111/01 e ao art. 97, incisos I e II, § 1º do CTN por ausência de lei que instituiu a base de cálculo. A base de cálculo do IPTU é o valor venal do imóvel, composto pelo valor venal do terreno e da construção, disciplinados através dos arts. 10 e 11 da Lei nº 11.111/01. O art. 16 da mesma lei determina a forma de apuração do valor venal do terreno, o qual resulta do produto da área, pelo valor do m² e pelos fatores de correção. Para fi ns de determina-ção do valor do m² de terreno, que é o cerne deste item da contestação, a Lei Municipal prevê duas formas diferentes de apuração, primeiramente através da aprovação da Planta de Valores Genéricos, para os imóveis existentes à época de sua aprovação (caput do art. 16) e, num segundo momento, mediante laudo de avaliação para os imóveis originados após a publicação da Planta de Valores do Município, oriundos de levantamento planialtimétrico, loteamentos ou demais formas de parcelamento do solo (§ 4º do art. 16), valor este que será o adotado para fi ns de lançamento do IPTU até sua inclusão na PGV, segundo disposições do § 5º do mesmo artigo. Atendidos, portanto, o art. 97, I, II e IV, do CTN, pois a instituição do tributo e sua base de cálcu-lo estão defi nidos na lei ordinária municipal nº 11.111/01 e não há que se falar em afronta aos §§ 2º e 4º do art. 16 daquela lei porque não se trata de imóvel existente à época da aprovação da PGV e sim de imóvel novo, originado com o parcelamento do solo e a aprovação do loteamento em 2012, portanto, enquadrado nas disposições dos §§ 4º e 5º do art. 16, conforme disposições do art. 89 da Lei nº 13.104/07; b) não as-siste razão à alegação de inexistência da regra matriz de incidência para os exercícios cobrados pela impossibilidade de determinação do aspecto quantitativo da norma, o qual somente se efetivou em fevereiro de 2015, com a atribuição do código cartográ-fi co do imóvel, momento em que foi possível atribuir uma base de cálculo para o mesmo. Tal afi rmação não encontra respaldo na legislação vigente, pois a partir do momento em que o loteamento é registrado no Registro de Imóveis, os lotes individu-alizados passam a integrar a disponibilidade econômica do proprietário, que dele pode dispor de todas as formas garantidas pelo Direito de Propriedade, conforme disposi-ções do art. 37 da Lei Federal nº 6.766/79, que dispõe sobre o parcelamento do solo. No presente caso, o loteamento foi registrado em 2012, portanto, passível de lança-mento individualizado a partir do exercício seguinte, sendo que a Fazenda Pública dispõe de cinco anos para a constituição do crédito tributário, de acordo com o art. 142, art. 149, I e art. 173, I, do CTN. Quanto à base de cálculo do imposto, em 03/02/11 a Coordenadoria de Avaliação Imobiliária apurou o valor do m² de terreno para os lo-tes do referido loteamento, consubstanciado em laudo técnico de avaliação do valor de mercado, em conformidade com as disposições do § 4º do art. 16 da Lei Municipal nº 11.111/01, estando, pois, satisfeitos todos os aspectos jurídicos que constituem a regra matriz da incidência tributária; c) não há que se falar em violação ao art. 32 do CTN, sob alegação de que os imóveis não eram servidos por dois dos melhoramentos públi-cos exigidos. O “documento 02” juntado pela interessada na inicial e que serviu de

suporte para embasar a afi rmativa de violação àquele dispositivo legal não está assina-do pela autoridade administrativa que detém a competência para a constituição do crédito tributário e sim por servidor da SEPLAN, responsável pelo cadastramento do imóvel na planta física do Município. A tributação do IPTU sobre o referido imóvel está embasada nas disposições da Lei nº 11.111/01; do § 2º do art. 32; do art. 142, art. 145, I, e 173, I, todos do CTN. Trata-se de hipótese de incidência do IPTU confi gura-da em face da aprovação do loteamento e seu registro no Registro de Imóveis compe-tente no decorrer do exercício de 2012. É majoritário na jurisprudência dos tribunais o entendimento de que, em se tratando de loteamento aprovado, ainda que não implan-tado, é desnecessária a presença dos requisitos mínimos de infraestrutura urbana para fi ns de tributação do IPTU sobre as unidades autônomas (STJ- REsp433907/DF - rel. Min. José Delgado - j. 27/08/2002 - DJ23/09/2002 // TJSP - Apelação 0008064-37.2012.8.26.0597 - Sertãozinho - 18ª Câmara de Direito Público - rel. Roberto Mar-tins de Souza - j. 23/10/2014); d) também não se sustenta a alegação de violação ao art. 146 do CTN, por mudança do critério jurídico que vigorou até o exercício de 2013 ao passar a exigir o tributo a partir da aprovação ofi cial e do registro do loteamento. A inteligência do art. 146 impede a mudança de critério jurídico quanto a fato gerador ocorrido antes da mudança de procedimento, desde que esteja relacionado ao mesmo lançamento e ao mesmo sujeito passivo. Em outras palavras, para a incidência da norma, é imprescindível que haja lançamento tributário anterior e a posterior alteração do critério jurídico até então aplicado ao mesmo, mantendo-se o mesmo sujeito passi-vo. No presente caso, não há que se falar em mudança de critério jurídico em relação ao sujeito passivo da obrigação tributária ora em litígio, simplesmente porque não houve a constituição de crédito tributário anterior ao exercício de 2013 para o mesmo. O crédito relativo ao IPTU sobre os lotes do loteamento Entreverdes foi originalmen-te constituído no exercício de 2013 em obediência às disposições do art. 32, § 2º do CTN e da Lei nº 11.111/01, especialmente o § 2º do art. 2º, por se tratar de loteamento aprovado e registrado no CRI em 2012. Não há mudança de critério jurídico e sim o cumprimento do que dispõe a legislação tributária. O que ocorreu foi a constituição do primeiro lançamento do IPTU para o referido imóvel, pois, até então, não havia tribu-tação pelo ITPU nem mesmo para a gleba, até porque os lotes individualmente consi-derados sequer existiam, pois somente passaram a ter existência jurídica com a apro-vação e o registro do loteamento. Até então, não havia sujeito passivo do IPTU, na medida em que não havia lançamento algum. Por outro lado, o “documento 04” junta-do à inicial não comprova mudança de critério jurídico em relação ao sujeito passivo que fi gura como requerente neste protocolado relativos a fatos geradores anteriormen-te constituídos para o mesmo e para o imóvel em análise; e) a alegação de que o valor venal é inadequado porque baseado em imóveis prontos, sem os devidos descontos de infraestrutura ainda não implementados, da mesma forma não se sustenta, tendo em vista que, conforme art. 20, § 1º, da Lei nº 11.111/01, o valor venal atribuído ao imóvel considerou a situação jurídica dos imóveis na data da ocorrência do fato gerador do imposto, uma vez que o loteamento foi registrado no Ofício de Imóveis competente em 2012, momento em que formalmente os lotes surgem como unidades autônomas, passíveis de comercialização individualmente, sendo certo que o imposto foi tributado a partir do exercício seguinte àquele em que se deu a alteração da área de gleba para loteamento. O valor do m² de terreno atribuído aos lotes obedeceu as disposições do art. 12 da Lei nº 11.111/01 que, dentre outros itens, elenca os preços correntes das transações e das ofertas à venda no mercado imobiliário como determinantes para a apuração do valor unitário do metro quadrado do terreno. O valor de 202,3697 UFIC/m² atribuído aos lotes do Loteamento Entreverdes foi apurado na data de elaboração do laudo técnico e considerou o valor dos lotes urbanizados, que é o valor de mercado com que os lotes estavam sendo comercializados à época e permanecerá o mesmo até que haja a revisão da Planta Genérica de Valores do Município. Deixo de me manifestar em relação às questões que envolvam matéria de constitu-cionalidade das leis, em face das disposições do art. 88 da Lei nº 13.104/07, que veda a apreciação de matéria constitucional em instância administrativa. Deixo de recorrer à Junta de Recursos Tributários, tendo em vista que a presente decisão não se enquadra na obrigatoriedade do recurso ofi cial estabelecido pelo artigo 74 da Lei 13.104/07, alterado pela Lei nº 13.636/09.

Protocolo: 2015/03/14436 Interessado: Toscana Desenvolvimento Urbano SA Cartográfico: 4152.41.53.0500.00000 Assunto: Impugnação dos lançamentos do IPTU dos exercícios de 2013 e 2014 Com base nos elementos e documentos constantes dos autos e atendendo as disposi-ções do art. 68, combinado com os arts. 4º e 33, e dos arts. 69, 70 e 82 da Lei nº 13.104/07 indefiro o pedido de cancelamento dos lançamentos do IPTU dos exer-cícios de 2013 e 2014 ora impugnados, relativamente ao imóvel cadastrado pelo car-tográfi co nº 4152.41.53.0500.00000, por estarem corretamente constituídos em face das disposições da Lei nº 11.111/01 e 5.172/66- CTN, senão vejamos: a) não assiste razão às alegações de violação ao art. 16, §§ 2º e 4º da Lei nº 11.111/01 e ao art. 97, incisos I e II, § 1º do CTN por ausência de lei que instituiu a base de cálculo. A base de cálculo do IPTU é o valor venal do imóvel, composto pelo valor venal do terreno e da construção, disciplinados através dos arts. 10 e 11 da Lei nº 11.111/01. O art. 16 da mesma lei determina a forma de apuração do valor venal do terreno, o qual resulta do produto da área, pelo valor do m² e pelos fatores de correção. Para fi ns de determina-ção do valor do m² de terreno, que é o cerne deste item da contestação, a Lei Municipal prevê duas formas diferentes de apuração, primeiramente através da aprovação da Planta de Valores Genéricos, para os imóveis existentes à época de sua aprovação (caput do art. 16) e, num segundo momento, mediante laudo de avaliação para os imóveis originados após a publicação da Planta de Valores do Município, oriundos de levantamento planialtimétrico, loteamentos ou demais formas de parcelamento do solo (§ 4º do art. 16), valor este que será o adotado para fi ns de lançamento do IPTU até sua inclusão na PGV, segundo disposições do § 5º do mesmo artigo. Atendidos, portanto, o art. 97, I, II e IV, do CTN, pois a instituição do tributo e sua base de cálcu-lo estão defi nidos na lei ordinária municipal nº 11.111/01 e não há que se falar em afronta aos §§ 2º e 4º do art. 16 daquela lei porque não se trata de imóvel existente à época da aprovação da PGV e sim de imóvel novo, originado com o parcelamento do solo e a aprovação do loteamento em 2012, portanto, enquadrado nas disposições dos §§ 4º e 5º do art. 16, conforme disposições do art. 89 da Lei nº 13.104/07; b) não as-siste razão à alegação de inexistência da regra matriz de incidência para os exercícios cobrados pela impossibilidade de determinação do aspecto quantitativo da norma, o qual somente se efetivou em fevereiro de 2015, com a atribuição do código cartográ-fi co do imóvel, momento em que foi possível atribuir uma base de cálculo para o mesmo. Tal afi rmação não encontra respaldo na legislação vigente, pois a partir do momento em que o loteamento é registrado no Registro de Imóveis, os lotes individu-alizados passam a integrar a disponibilidade econômica do proprietário, que dele pode dispor de todas as formas garantidas pelo Direito de Propriedade, conforme disposi-ções do art. 37 da Lei Federal nº 6.766/79, que dispõe sobre o parcelamento do solo.

Page 45: Dom 26 10 15 - Campinas · nº. 2014/18/327; Leia-se: Dispensado da contrapartida. COMPARECER O(A) INTERESSADO(A) AO 7º ANDAR, SALA 01, DO PAÇO MUNICIPAL. Campinas, 14 de outubro

45Campinas, segunda-feira, 26 de outubro de 2015 Diário Ofi cial do Município de Campinas

No presente caso, o loteamento foi registrado em 2012, portanto, passível de lança-mento individualizado a partir do exercício seguinte, sendo que a Fazenda Pública dispõe de cinco anos para a constituição do crédito tributário, de acordo com o art. 142, art. 149, I e art. 173, I, do CTN. Quanto à base de cálculo do imposto, em 03/02/11 a Coordenadoria de Avaliação Imobiliária apurou o valor do m² de terreno para os lo-tes do referido loteamento, consubstanciado em laudo técnico de avaliação do valor de mercado, em conformidade com as disposições do § 4º do art. 16 da Lei Municipal nº 11.111/01, estando, pois, satisfeitos todos os aspectos jurídicos que constituem a regra matriz da incidência tributária; c) não há que se falar em violação ao art. 32 do CTN, sob alegação de que os imóveis não eram servidos por dois dos melhoramentos públi-cos exigidos. O “documento 02” juntado pela interessada na inicial e que serviu de suporte para embasar a afi rmativa de violação àquele dispositivo legal não está assina-do pela autoridade administrativa que detém a competência para a constituição do crédito tributário e sim por servidor da SEPLAN, responsável pelo cadastramento do imóvel na planta física do Município. A tributação do IPTU sobre o referido imóvel está embasada nas disposições da Lei nº 11.111/01; do § 2º do art. 32; do art. 142, art. 145, I, e 173, I, todos do CTN. Trata-se de hipótese de incidência do IPTU confi gura-da em face da aprovação do loteamento e seu registro no Registro de Imóveis compe-tente no decorrer do exercício de 2012. É majoritário na jurisprudência dos tribunais o entendimento de que, em se tratando de loteamento aprovado, ainda que não implan-tado, é desnecessária a presença dos requisitos mínimos de infraestrutura urbana para fi ns de tributação do IPTU sobre as unidades autônomas (STJ- REsp433907/DF - rel. Min. José Delgado - j. 27/08/2002 - DJ23/09/2002 // TJSP - Apelação 0008064-37.2012.8.26.0597 - Sertãozinho - 18ª Câmara de Direito Público - rel. Roberto Mar-tins de Souza - j. 23/10/2014); d) também não se sustenta a alegação de violação ao art. 146 do CTN, por mudança do critério jurídico que vigorou até o exercício de 2013 ao passar a exigir o tributo a partir da aprovação ofi cial e do registro do loteamento. A inteligência do art. 146 impede a mudança de critério jurídico quanto a fato gerador ocorrido antes da mudança de procedimento, desde que esteja relacionado ao mesmo lançamento e ao mesmo sujeito passivo. Em outras palavras, para a incidência da norma, é imprescindível que haja lançamento tributário anterior e a posterior alteração do critério jurídico até então aplicado ao mesmo, mantendo-se o mesmo sujeito passi-vo. No presente caso, não há que se falar em mudança de critério jurídico em relação ao sujeito passivo da obrigação tributária ora em litígio, simplesmente porque não houve a constituição de crédito tributário anterior ao exercício de 2013 para o mesmo. O crédito relativo ao IPTU sobre os lotes do loteamento Entreverdes foi originalmen-te constituído no exercício de 2013 em obediência às disposições do art. 32, § 2º do CTN e da Lei nº 11.111/01, especialmente o § 2º do art. 2º, por se tratar de loteamento aprovado e registrado no CRI em 2012. Não há mudança de critério jurídico e sim o cumprimento do que dispõe a legislação tributária. O que ocorreu foi a constituição do primeiro lançamento do IPTU para o referido imóvel, pois, até então, não havia tribu-tação pelo ITPU nem mesmo para a gleba, até porque os lotes individualmente consi-derados sequer existiam, pois somente passaram a ter existência jurídica com a apro-vação e o registro do loteamento. Até então, não havia sujeito passivo do IPTU, na medida em que não havia lançamento algum. Por outro lado, o “documento 04” junta-do à inicial não comprova mudança de critério jurídico em relação ao sujeito passivo que fi gura como requerente neste protocolado relativos a fatos geradores anteriormen-te constituídos para o mesmo e para o imóvel em análise; e) a alegação de que o valor venal é inadequado porque baseado em imóveis prontos, sem os devidos descontos de infraestrutura ainda não implementados, da mesma forma não se sustenta, tendo em vista que, conforme art. 20, § 1º, da Lei nº 11.111/01, o valor venal atribuído ao imóvel considerou a situação jurídica dos imóveis na data da ocorrência do fato gerador do imposto, uma vez que o loteamento foi registrado no Ofício de Imóveis competente em 2012, momento em que formalmente os lotes surgem como unidades autônomas, passíveis de comercialização individualmente, sendo certo que o imposto foi tributado a partir do exercício seguinte àquele em que se deu a alteração da área de gleba para loteamento. O valor do m² de terreno atribuído aos lotes obedeceu as disposições do art. 12 da Lei nº 11.111/01 que, dentre outros itens, elenca os preços correntes das transações e das ofertas à venda no mercado imobiliário como determinantes para a apuração do valor unitário do metro quadrado do terreno. O valor de 202,3697 UFIC/m² atribuído aos lotes do Loteamento Entreverdes foi apurado na data de elaboração do laudo técnico e considerou o valor dos lotes urbanizados, que é o valor de mercado com que os lotes estavam sendo comercializados à época e permanecerá o mesmo até que haja a revisão da Planta Genérica de Valores do Município. Deixo de me manifestar em relação às questões que envolvam matéria de constitu-cionalidade das leis, em face das disposições do art. 88 da Lei nº 13.104/07, que veda a apreciação de matéria constitucional em instância administrativa. Deixo de recorrer à Junta de Recursos Tributários, tendo em vista que a presente decisão não se enquadra na obrigatoriedade do recurso ofi cial estabelecido pelo artigo 74 da Lei 13.104/07, alterado pela Lei nº 13.636/09.

Protocolo: 2015/03/14440 Interessado: Toscana Desenvolvimento Urbano SA Cartográfico: 4152.41.53.0524.00000 Assunto: Impugnação dos lançamentos do IPTU dos exercícios de 2013 e 2014 Com base nos elementos e documentos constantes dos autos e atendendo as disposi-ções do art. 68, combinado com os arts. 4º e 33, e dos arts. 69, 70 e 82 da Lei nº 13.104/07 indefiro o pedido de cancelamento dos lançamentos do IPTU dos exer-cícios de 2013 e 2014 ora impugnados, relativamente ao imóvel cadastrado pelo car-tográfi co nº 4152.41.53.0524.00000, por estarem corretamente constituídos em face das disposições da Lei nº 11.111/01 e 5.172/66- CTN, senão vejamos: a) não assiste razão às alegações de violação ao art. 16, §§ 2º e 4º da Lei nº 11.111/01 e ao art. 97, incisos I e II, § 1º do CTN por ausência de lei que instituiu a base de cálculo. A base de cálculo do IPTU é o valor venal do imóvel, composto pelo valor venal do terreno e da construção, disciplinados através dos arts. 10 e 11 da Lei nº 11.111/01. O art. 16 da mesma lei determina a forma de apuração do valor venal do terreno, o qual resulta do produto da área, pelo valor do m² e pelos fatores de correção. Para fi ns de determina-ção do valor do m² de terreno, que é o cerne deste item da contestação, a Lei Municipal prevê duas formas diferentes de apuração, primeiramente através da aprovação da Planta de Valores Genéricos, para os imóveis existentes à época de sua aprovação (caput do art. 16) e, num segundo momento, mediante laudo de avaliação para os imóveis originados após a publicação da Planta de Valores do Município, oriundos de levantamento planialtimétrico, loteamentos ou demais formas de parcelamento do solo (§ 4º do art. 16), valor este que será o adotado para fi ns de lançamento do IPTU até sua inclusão na PGV, segundo disposições do § 5º do mesmo artigo. Atendidos, portanto, o art. 97, I, II e IV, do CTN, pois a instituição do tributo e sua base de cálcu-lo estão defi nidos na lei ordinária municipal nº 11.111/01 e não há que se falar em afronta aos §§ 2º e 4º do art. 16 daquela lei porque não se trata de imóvel existente à época da aprovação da PGV e sim de imóvel novo, originado com o parcelamento do

solo e a aprovação do loteamento em 2012, portanto, enquadrado nas disposições dos §§ 4º e 5º do art. 16, conforme disposições do art. 89 da Lei nº 13.104/07; b) não as-siste razão à alegação de inexistência da regra matriz de incidência para os exercícios cobrados pela impossibilidade de determinação do aspecto quantitativo da norma, o qual somente se efetivou em fevereiro de 2015, com a atribuição do código cartográ-fi co do imóvel, momento em que foi possível atribuir uma base de cálculo para o mesmo. Tal afi rmação não encontra respaldo na legislação vigente, pois a partir do momento em que o loteamento é registrado no Registro de Imóveis, os lotes individu-alizados passam a integrar a disponibilidade econômica do proprietário, que dele pode dispor de todas as formas garantidas pelo Direito de Propriedade, conforme disposi-ções do art. 37 da Lei Federal nº 6.766/79, que dispõe sobre o parcelamento do solo. No presente caso, o loteamento foi registrado em 2012, portanto, passível de lança-mento individualizado a partir do exercício seguinte, sendo que a Fazenda Pública dispõe de cinco anos para a constituição do crédito tributário, de acordo com o art. 142, art. 149, I e art. 173, I, do CTN. Quanto à base de cálculo do imposto, em 03/02/11 a Coordenadoria de Avaliação Imobiliária apurou o valor do m² de terreno para os lo-tes do referido loteamento, consubstanciado em laudo técnico de avaliação do valor de mercado, em conformidade com as disposições do § 4º do art. 16 da Lei Municipal nº 11.111/01, estando, pois, satisfeitos todos os aspectos jurídicos que constituem a regra matriz da incidência tributária; c) não há que se falar em violação ao art. 32 do CTN, sob alegação de que os imóveis não eram servidos por dois dos melhoramentos públi-cos exigidos. O “documento 02” juntado pela interessada na inicial e que serviu de suporte para embasar a afi rmativa de violação àquele dispositivo legal não está assina-do pela autoridade administrativa que detém a competência para a constituição do crédito tributário e sim por servidor da SEPLAN, responsável pelo cadastramento do imóvel na planta física do Município. A tributação do IPTU sobre o referido imóvel está embasada nas disposições da Lei nº 11.111/01; do § 2º do art. 32; do art. 142, art. 145, I, e 173, I, todos do CTN. Trata-se de hipótese de incidência do IPTU confi gura-da em face da aprovação do loteamento e seu registro no Registro de Imóveis compe-tente no decorrer do exercício de 2012. É majoritário na jurisprudência dos tribunais o entendimento de que, em se tratando de loteamento aprovado, ainda que não implan-tado, é desnecessária a presença dos requisitos mínimos de infraestrutura urbana para fi ns de tributação do IPTU sobre as unidades autônomas (STJ- REsp433907/DF - rel. Min. José Delgado - j. 27/08/2002 - DJ23/09/2002 // TJSP - Apelação 0008064-37.2012.8.26.0597 - Sertãozinho - 18ª Câmara de Direito Público - rel. Roberto Mar-tins de Souza - j. 23/10/2014); d) também não se sustenta a alegação de violação ao art. 146 do CTN, por mudança do critério jurídico que vigorou até o exercício de 2013 ao passar a exigir o tributo a partir da aprovação ofi cial e do registro do loteamento. A inteligência do art. 146 impede a mudança de critério jurídico quanto a fato gerador ocorrido antes da mudança de procedimento, desde que esteja relacionado ao mesmo lançamento e ao mesmo sujeito passivo. Em outras palavras, para a incidência da norma, é imprescindível que haja lançamento tributário anterior e a posterior alteração do critério jurídico até então aplicado ao mesmo, mantendo-se o mesmo sujeito passi-vo. No presente caso, não há que se falar em mudança de critério jurídico em relação ao sujeito passivo da obrigação tributária ora em litígio, simplesmente porque não houve a constituição de crédito tributário anterior ao exercício de 2013 para o mesmo. O crédito relativo ao IPTU sobre os lotes do loteamento Entreverdes foi originalmen-te constituído no exercício de 2013 em obediência às disposições do art. 32, § 2º do CTN e da Lei nº 11.111/01, especialmente o § 2º do art. 2º, por se tratar de loteamento aprovado e registrado no CRI em 2012. Não há mudança de critério jurídico e sim o cumprimento do que dispõe a legislação tributária. O que ocorreu foi a constituição do primeiro lançamento do IPTU para o referido imóvel, pois, até então, não havia tribu-tação pelo ITPU nem mesmo para a gleba, até porque os lotes individualmente consi-derados sequer existiam, pois somente passaram a ter existência jurídica com a apro-vação e o registro do loteamento. Até então, não havia sujeito passivo do IPTU, na medida em que não havia lançamento algum. Por outro lado, o “documento 04” junta-do à inicial não comprova mudança de critério jurídico em relação ao sujeito passivo que fi gura como requerente neste protocolado relativos a fatos geradores anteriormen-te constituídos para o mesmo e para o imóvel em análise; e) a alegação de que o valor venal é inadequado porque baseado em imóveis prontos, sem os devidos descontos de infraestrutura ainda não implementados, da mesma forma não se sustenta, tendo em vista que, conforme art. 20, § 1º, da Lei nº 11.111/01, o valor venal atribuído ao imóvel considerou a situação jurídica dos imóveis na data da ocorrência do fato gerador do imposto, uma vez que o loteamento foi registrado no Ofício de Imóveis competente em 2012, momento em que formalmente os lotes surgem como unidades autônomas, passíveis de comercialização individualmente, sendo certo que o imposto foi tributado a partir do exercício seguinte àquele em que se deu a alteração da área de gleba para loteamento. O valor do m² de terreno atribuído aos lotes obedeceu as disposições do art. 12 da Lei nº 11.111/01 que, dentre outros itens, elenca os preços correntes das transações e das ofertas à venda no mercado imobiliário como determinantes para a apuração do valor unitário do metro quadrado do terreno. O valor de 202,3697 UFIC/m² atribuído aos lotes do Loteamento Entreverdes foi apurado na data de elaboração do laudo técnico e considerou o valor dos lotes urbanizados, que é o valor de mercado com que os lotes estavam sendo comercializados à época e permanecerá o mesmo até que haja a revisão da Planta Genérica de Valores do Município. Deixo de me manifestar em relação às questões que envolvam matéria de constitu-cionalidade das leis, em face das disposições do art. 88 da Lei nº 13.104/07, que veda a apreciação de matéria constitucional em instância administrativa. Deixo de recorrer à Junta de Recursos Tributários, tendo em vista que a presente decisão não se enquadra na obrigatoriedade do recurso ofi cial estabelecido pelo artigo 74 da Lei 13.104/07, alterado pela Lei nº 13.636/09.

Protocolo: 2015/03/14444 Interessado: Toscana Desenvolvimento Urbano SA Cartográfico: 4152.41.53.0548.00000 Assunto: Impugnação dos lançamentos do IPTU dos exercícios de 2013 e 2014 Com base nos elementos e documentos constantes dos autos e atendendo as disposi-ções do art. 68, combinado com os arts. 4º e 33, e dos arts. 69, 70 e 82 da Lei nº 13.104/07 indefiro o pedido de cancelamento dos lançamentos do IPTU dos exer-cícios de 2013 e 2014 ora impugnados, relativamente ao imóvel cadastrado pelo car-tográfi co nº 4152.41.53.0548.00000, por estarem corretamente constituídos em face das disposições da Lei nº 11.111/01 e 5.172/66- CTN, senão vejamos: a) não assiste razão às alegações de violação ao art. 16, §§ 2º e 4º da Lei nº 11.111/01 e ao art. 97, incisos I e II, § 1º do CTN por ausência de lei que instituiu a base de cálculo. A base de cálculo do IPTU é o valor venal do imóvel, composto pelo valor venal do terreno e da construção, disciplinados através dos arts. 10 e 11 da Lei nº 11.111/01. O art. 16 da mesma lei determina a forma de apuração do valor venal do terreno, o qual resulta do produto da área, pelo valor do m² e pelos fatores de correção. Para fi ns de determina-ção do valor do m² de terreno, que é o cerne deste item da contestação, a Lei Municipal

Page 46: Dom 26 10 15 - Campinas · nº. 2014/18/327; Leia-se: Dispensado da contrapartida. COMPARECER O(A) INTERESSADO(A) AO 7º ANDAR, SALA 01, DO PAÇO MUNICIPAL. Campinas, 14 de outubro

46 Campinas, segunda-feira, 26 de outubro de 2015Diário Ofi cial do Município de Campinas

prevê duas formas diferentes de apuração, primeiramente através da aprovação da Planta de Valores Genéricos, para os imóveis existentes à época de sua aprovação (caput do art. 16) e, num segundo momento, mediante laudo de avaliação para os imóveis originados após a publicação da Planta de Valores do Município, oriundos de levantamento planialtimétrico, loteamentos ou demais formas de parcelamento do solo (§ 4º do art. 16), valor este que será o adotado para fi ns de lançamento do IPTU até sua inclusão na PGV, segundo disposições do § 5º do mesmo artigo. Atendidos, portanto, o art. 97, I, II e IV, do CTN, pois a instituição do tributo e sua base de cálcu-lo estão defi nidos na lei ordinária municipal nº 11.111/01 e não há que se falar em afronta aos §§ 2º e 4º do art. 16 daquela lei porque não se trata de imóvel existente à época da aprovação da PGV e sim de imóvel novo, originado com o parcelamento do solo e a aprovação do loteamento em 2012, portanto, enquadrado nas disposições dos §§ 4º e 5º do art. 16, conforme disposições do art. 89 da Lei nº 13.104/07; b) não as-siste razão à alegação de inexistência da regra matriz de incidência para os exercícios cobrados pela impossibilidade de determinação do aspecto quantitativo da norma, o qual somente se efetivou em fevereiro de 2015, com a atribuição do código cartográ-fi co do imóvel, momento em que foi possível atribuir uma base de cálculo para o mesmo. Tal afi rmação não encontra respaldo na legislação vigente, pois a partir do momento em que o loteamento é registrado no Registro de Imóveis, os lotes individu-alizados passam a integrar a disponibilidade econômica do proprietário, que dele pode dispor de todas as formas garantidas pelo Direito de Propriedade, conforme disposi-ções do art. 37 da Lei Federal nº 6.766/79, que dispõe sobre o parcelamento do solo. No presente caso, o loteamento foi registrado em 2012, portanto, passível de lança-mento individualizado a partir do exercício seguinte, sendo que a Fazenda Pública dispõe de cinco anos para a constituição do crédito tributário, de acordo com o art. 142, art. 149, I e art. 173, I, do CTN. Quanto à base de cálculo do imposto, em 03/02/11 a Coordenadoria de Avaliação Imobiliária apurou o valor do m² de terreno para os lo-tes do referido loteamento, consubstanciado em laudo técnico de avaliação do valor de mercado, em conformidade com as disposições do § 4º do art. 16 da Lei Municipal nº 11.111/01, estando, pois, satisfeitos todos os aspectos jurídicos que constituem a regra matriz da incidência tributária; c) não há que se falar em violação ao art. 32 do CTN, sob alegação de que os imóveis não eram servidos por dois dos melhoramentos públi-cos exigidos. O “documento 02” juntado pela interessada na inicial e que serviu de suporte para embasar a afi rmativa de violação àquele dispositivo legal não está assina-do pela autoridade administrativa que detém a competência para a constituição do crédito tributário e sim por servidor da SEPLAN, responsável pelo cadastramento do imóvel na planta física do Município. A tributação do IPTU sobre o referido imóvel está embasada nas disposições da Lei nº 11.111/01; do § 2º do art. 32; do art. 142, art. 145, I, e 173, I, todos do CTN. Trata-se de hipótese de incidência do IPTU confi gura-da em face da aprovação do loteamento e seu registro no Registro de Imóveis compe-tente no decorrer do exercício de 2012. É majoritário na jurisprudência dos tribunais o entendimento de que, em se tratando de loteamento aprovado, ainda que não implan-tado, é desnecessária a presença dos requisitos mínimos de infraestrutura urbana para fi ns de tributação do IPTU sobre as unidades autônomas (STJ- REsp433907/DF - rel. Min. José Delgado - j. 27/08/2002 - DJ23/09/2002 // TJSP - Apelação 0008064-37.2012.8.26.0597 - Sertãozinho - 18ª Câmara de Direito Público - rel. Roberto Mar-tins de Souza - j. 23/10/2014); d) também não se sustenta a alegação de violação ao art. 146 do CTN, por mudança do critério jurídico que vigorou até o exercício de 2013 ao passar a exigir o tributo a partir da aprovação ofi cial e do registro do loteamento. A inteligência do art. 146 impede a mudança de critério jurídico quanto a fato gerador ocorrido antes da mudança de procedimento, desde que esteja relacionado ao mesmo lançamento e ao mesmo sujeito passivo. Em outras palavras, para a incidência da norma, é imprescindível que haja lançamento tributário anterior e a posterior alteração do critério jurídico até então aplicado ao mesmo, mantendo-se o mesmo sujeito passi-vo. No presente caso, não há que se falar em mudança de critério jurídico em relação ao sujeito passivo da obrigação tributária ora em litígio, simplesmente porque não houve a constituição de crédito tributário anterior ao exercício de 2013 para o mesmo. O crédito relativo ao IPTU sobre os lotes do loteamento Entreverdes foi originalmen-te constituído no exercício de 2013 em obediência às disposições do art. 32, § 2º do CTN e da Lei nº 11.111/01, especialmente o § 2º do art. 2º, por se tratar de loteamento aprovado e registrado no CRI em 2012. Não há mudança de critério jurídico e sim o cumprimento do que dispõe a legislação tributária. O que ocorreu foi a constituição do primeiro lançamento do IPTU para o referido imóvel, pois, até então, não havia tribu-tação pelo ITPU nem mesmo para a gleba, até porque os lotes individualmente consi-derados sequer existiam, pois somente passaram a ter existência jurídica com a apro-vação e o registro do loteamento. Até então, não havia sujeito passivo do IPTU, na medida em que não havia lançamento algum. Por outro lado, o “documento 04” junta-do à inicial não comprova mudança de critério jurídico em relação ao sujeito passivo que fi gura como requerente neste protocolado relativos a fatos geradores anteriormen-te constituídos para o mesmo e para o imóvel em análise; e) a alegação de que o valor venal é inadequado porque baseado em imóveis prontos, sem os devidos descontos de infraestrutura ainda não implementados, da mesma forma não se sustenta, tendo em vista que, conforme art. 20, § 1º, da Lei nº 11.111/01, o valor venal atribuído ao imóvel considerou a situação jurídica dos imóveis na data da ocorrência do fato gerador do imposto, uma vez que o loteamento foi registrado no Ofício de Imóveis competente em 2012, momento em que formalmente os lotes surgem como unidades autônomas, passíveis de comercialização individualmente, sendo certo que o imposto foi tributado a partir do exercício seguinte àquele em que se deu a alteração da área de gleba para loteamento. O valor do m² de terreno atribuído aos lotes obedeceu as disposições do art. 12 da Lei nº 11.111/01 que, dentre outros itens, elenca os preços correntes das transações e das ofertas à venda no mercado imobiliário como determinantes para a apuração do valor unitário do metro quadrado do terreno. O valor de 202,3697 UFIC/m² atribuído aos lotes do Loteamento Entreverdes foi apurado na data de elaboração do laudo técnico e considerou o valor dos lotes urbanizados, que é o valor de mercado com que os lotes estavam sendo comercializados à época e permanecerá o mesmo até que haja a revisão da Planta Genérica de Valores do Município. Deixo de me manifestar em relação às questões que envolvam matéria de constitu-cionalidade das leis, em face das disposições do art. 88 da Lei nº 13.104/07, que veda a apreciação de matéria constitucional em instância administrativa. Deixo de recorrer à Junta de Recursos Tributários, tendo em vista que a presente decisão não se enquadra na obrigatoriedade do recurso ofi cial estabelecido pelo artigo 74 da Lei 13.104/07, alterado pela Lei nº 13.636/09.

Protocolo: 2015/03/14448 Interessado: Toscana Desenvolvimento Urbano SA Cartográfico: 4152.41.53.0572.00000 Assunto: Impugnação dos lançamentos do IPTU dos exercícios de 2013 e 2014 Com base nos elementos e documentos constantes dos autos e atendendo as disposi-ções do art. 68, combinado com os arts. 4º e 33, e dos arts. 69, 70 e 82 da Lei nº

13.104/07 indefiro o pedido de cancelamento dos lançamentos do IPTU dos exer-cícios de 2013 e 2014 ora impugnados, relativamente ao imóvel cadastrado pelo car-tográfi co nº 4152.41.53.0572.00000, por estarem corretamente constituídos em face das disposições da Lei nº 11.111/01 e 5.172/66- CTN, senão vejamos: a) não assiste razão às alegações de violação ao art. 16, §§ 2º e 4º da Lei nº 11.111/01 e ao art. 97, incisos I e II, § 1º do CTN por ausência de lei que instituiu a base de cálculo. A base de cálculo do IPTU é o valor venal do imóvel, composto pelo valor venal do terreno e da construção, disciplinados através dos arts. 10 e 11 da Lei nº 11.111/01. O art. 16 da mesma lei determina a forma de apuração do valor venal do terreno, o qual resulta do produto da área, pelo valor do m² e pelos fatores de correção. Para fi ns de determina-ção do valor do m² de terreno, que é o cerne deste item da contestação, a Lei Municipal prevê duas formas diferentes de apuração, primeiramente através da aprovação da Planta de Valores Genéricos, para os imóveis existentes à época de sua aprovação (caput do art. 16) e, num segundo momento, mediante laudo de avaliação para os imóveis originados após a publicação da Planta de Valores do Município, oriundos de levantamento planialtimétrico, loteamentos ou demais formas de parcelamento do solo (§ 4º do art. 16), valor este que será o adotado para fi ns de lançamento do IPTU até sua inclusão na PGV, segundo disposições do § 5º do mesmo artigo. Atendidos, portanto, o art. 97, I, II e IV, do CTN, pois a instituição do tributo e sua base de cálcu-lo estão defi nidos na lei ordinária municipal nº 11.111/01 e não há que se falar em afronta aos §§ 2º e 4º do art. 16 daquela lei porque não se trata de imóvel existente à época da aprovação da PGV e sim de imóvel novo, originado com o parcelamento do solo e a aprovação do loteamento em 2012, portanto, enquadrado nas disposições dos §§ 4º e 5º do art. 16, conforme disposições do art. 89 da Lei nº 13.104/07; b) não as-siste razão à alegação de inexistência da regra matriz de incidência para os exercícios cobrados pela impossibilidade de determinação do aspecto quantitativo da norma, o qual somente se efetivou em fevereiro de 2015, com a atribuição do código cartográ-fi co do imóvel, momento em que foi possível atribuir uma base de cálculo para o mesmo. Tal afi rmação não encontra respaldo na legislação vigente, pois a partir do momento em que o loteamento é registrado no Registro de Imóveis, os lotes individu-alizados passam a integrar a disponibilidade econômica do proprietário, que dele pode dispor de todas as formas garantidas pelo Direito de Propriedade, conforme disposi-ções do art. 37 da Lei Federal nº 6.766/79, que dispõe sobre o parcelamento do solo. No presente caso, o loteamento foi registrado em 2012, portanto, passível de lança-mento individualizado a partir do exercício seguinte, sendo que a Fazenda Pública dispõe de cinco anos para a constituição do crédito tributário, de acordo com o art. 142, art. 149, I e art. 173, I, do CTN. Quanto à base de cálculo do imposto, em 03/02/11 a Coordenadoria de Avaliação Imobiliária apurou o valor do m² de terreno para os lo-tes do referido loteamento, consubstanciado em laudo técnico de avaliação do valor de mercado, em conformidade com as disposições do § 4º do art. 16 da Lei Municipal nº 11.111/01, estando, pois, satisfeitos todos os aspectos jurídicos que constituem a regra matriz da incidência tributária; c) não há que se falar em violação ao art. 32 do CTN, sob alegação de que os imóveis não eram servidos por dois dos melhoramentos públi-cos exigidos. O “documento 02” juntado pela interessada na inicial e que serviu de suporte para embasar a afi rmativa de violação àquele dispositivo legal não está assina-do pela autoridade administrativa que detém a competência para a constituição do crédito tributário e sim por servidor da SEPLAN, responsável pelo cadastramento do imóvel na planta física do Município. A tributação do IPTU sobre o referido imóvel está embasada nas disposições da Lei nº 11.111/01; do § 2º do art. 32; do art. 142, art. 145, I, e 173, I, todos do CTN. Trata-se de hipótese de incidência do IPTU confi gura-da em face da aprovação do loteamento e seu registro no Registro de Imóveis compe-tente no decorrer do exercício de 2012. É majoritário na jurisprudência dos tribunais o entendimento de que, em se tratando de loteamento aprovado, ainda que não implan-tado, é desnecessária a presença dos requisitos mínimos de infraestrutura urbana para fi ns de tributação do IPTU sobre as unidades autônomas (STJ- REsp433907/DF - rel. Min. José Delgado - j. 27/08/2002 - DJ23/09/2002 // TJSP - Apelação 0008064-37.2012.8.26.0597 - Sertãozinho - 18ª Câmara de Direito Público - rel. Roberto Mar-tins de Souza - j. 23/10/2014); d) também não se sustenta a alegação de violação ao art. 146 do CTN, por mudança do critério jurídico que vigorou até o exercício de 2013 ao passar a exigir o tributo a partir da aprovação ofi cial e do registro do loteamento. A inteligência do art. 146 impede a mudança de critério jurídico quanto a fato gerador ocorrido antes da mudança de procedimento, desde que esteja relacionado ao mesmo lançamento e ao mesmo sujeito passivo. Em outras palavras, para a incidência da norma, é imprescindível que haja lançamento tributário anterior e a posterior alteração do critério jurídico até então aplicado ao mesmo, mantendo-se o mesmo sujeito passi-vo. No presente caso, não há que se falar em mudança de critério jurídico em relação ao sujeito passivo da obrigação tributária ora em litígio, simplesmente porque não houve a constituição de crédito tributário anterior ao exercício de 2013 para o mesmo. O crédito relativo ao IPTU sobre os lotes do loteamento Entreverdes foi originalmen-te constituído no exercício de 2013 em obediência às disposições do art. 32, § 2º do CTN e da Lei nº 11.111/01, especialmente o § 2º do art. 2º, por se tratar de loteamento aprovado e registrado no CRI em 2012. Não há mudança de critério jurídico e sim o cumprimento do que dispõe a legislação tributária. O que ocorreu foi a constituição do primeiro lançamento do IPTU para o referido imóvel, pois, até então, não havia tribu-tação pelo ITPU nem mesmo para a gleba, até porque os lotes individualmente consi-derados sequer existiam, pois somente passaram a ter existência jurídica com a apro-vação e o registro do loteamento. Até então, não havia sujeito passivo do IPTU, na medida em que não havia lançamento algum. Por outro lado, o “documento 04” junta-do à inicial não comprova mudança de critério jurídico em relação ao sujeito passivo que fi gura como requerente neste protocolado relativos a fatos geradores anteriormen-te constituídos para o mesmo e para o imóvel em análise; e) a alegação de que o valor venal é inadequado porque baseado em imóveis prontos, sem os devidos descontos de infraestrutura ainda não implementados, da mesma forma não se sustenta, tendo em vista que, conforme art. 20, § 1º, da Lei nº 11.111/01, o valor venal atribuído ao imóvel considerou a situação jurídica dos imóveis na data da ocorrência do fato gerador do imposto, uma vez que o loteamento foi registrado no Ofício de Imóveis competente em 2012, momento em que formalmente os lotes surgem como unidades autônomas, passíveis de comercialização individualmente, sendo certo que o imposto foi tributado a partir do exercício seguinte àquele em que se deu a alteração da área de gleba para loteamento. O valor do m² de terreno atribuído aos lotes obedeceu as disposições do art. 12 da Lei nº 11.111/01 que, dentre outros itens, elenca os preços correntes das transações e das ofertas à venda no mercado imobiliário como determinantes para a apuração do valor unitário do metro quadrado do terreno. O valor de 202,3697 UFIC/m² atribuído aos lotes do Loteamento Entreverdes foi apurado na data de elaboração do laudo técnico e considerou o valor dos lotes urbanizados, que é o valor de mercado com que os lotes estavam sendo comercializados à época e permanecerá o mesmo até que haja a revisão da Planta Genérica de Valores do Município. Deixo de me manifestar em relação às questões que envolvam matéria de constitu-cionalidade das leis, em face das disposições do art. 88 da Lei nº 13.104/07, que veda

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47Campinas, segunda-feira, 26 de outubro de 2015 Diário Ofi cial do Município de Campinas

a apreciação de matéria constitucional em instância administrativa. Deixo de recorrer à Junta de Recursos Tributários, tendo em vista que a presente decisão não se enquadra na obrigatoriedade do recurso ofi cial estabelecido pelo artigo 74 da Lei 13.104/07, alterado pela Lei nº 13.636/09.

Protocolo: 2015/03/14910 Interessado: Toscana Desenvolvimento Urbano SA Cartográfico: 4152.41.26.1266.00000 Assunto: Impugnação do lançamento do IPTU do exercício de 2015 Com base nos elementos e documentos constantes dos autos e atendendo as disposi-ções do art. 68, combinado com os arts. 4º e 33, e dos arts. 69, 70 e 82 da Lei nº 13.104/07 indefiro o pedido de cancelamento do lançamento do IPTU do exercício de 2015 ora impugnados, relativamente ao imóvel cadastrado pelo cartográfi co nº 4152.41.26.1266.00000, por estarem corretamente constituídos em face das disposi-ções da Lei nº 11.111/01 e 5.172/66- CTN, senão vejamos: a) não assiste razão às alegações de violação ao art. 16, §§ 2º e 4º da Lei nº 11.111/01 e ao art. 97, incisos I e II, § 1º do CTN por ausência de lei que instituiu a base de cálculo. A base de cálculo do IPTU é o valor venal do imóvel, composto pelo valor venal do terreno e da cons-trução, disciplinados através dos arts. 10 e 11 da Lei nº 11.111/01. O art. 16 da mesma lei determina a forma de apuração do valor venal do terreno, o qual resulta do produto da área, pelo valor do m² e pelos fatores de correção. Para fi ns de determinação do valor do m² de terreno, que é o cerne deste item da contestação, a Lei Municipal prevê duas formas diferentes de apuração, primeiramente através da aprovação da Planta de Valores Genéricos, para os imóveis existentes à época de sua aprovação (caput do art. 16) e, num segundo momento, mediante laudo de avaliação para os imóveis origina-dos após a publicação da Planta de Valores do Município, oriundos de levantamento planialtimétrico, loteamentos ou demais formas de parcelamento do solo (§ 4º do art. 16), valor este que será o adotado para fi ns de lançamento do IPTU até sua inclusão na PGV, segundo disposições do § 5º do mesmo artigo. Atendidos, portanto, o art. 97, I, II e IV, do CTN, pois a instituição do tributo e sua base de cálculo estão defi nidos na lei ordinária municipal nº 11.111/01 e não há que se falar em afronta aos §§ 2º e 4º do art. 16 daquela lei porque não se trata de imóvel existente à época da aprovação da PGV e sim de imóvel novo, originado com o parcelamento do solo e a aprovação do loteamento em 2012, portanto, enquadrado nas disposições dos §§ 4º e 5º do art. 16, conforme disposições do art. 89 da Lei nº 13.104/07; b) não assiste razão à alegação de inexistência da regra matriz de incidência para os exercícios cobrados pela impos-sibilidade de determinação do aspecto quantitativo da norma, o qual somente se efeti-vou em fevereiro de 2015, com a atribuição do código cartográfi co do imóvel, momen-to em que foi possível atribuir uma base de cálculo para o mesmo. Tal afi rmação não encontra respaldo na legislação vigente, pois a partir do momento em que o loteamen-to é registrado no Registro de Imóveis, os lotes individualizados passam a integrar a disponibilidade econômica do proprietário, que dele pode dispor de todas as formas garantidas pelo Direito de Propriedade, conforme disposições do art. 37 da Lei Federal nº 6.766/79, que dispõe sobre o parcelamento do solo. No presente caso, o loteamento foi registrado em 2012, portanto, passível de lançamento individualizado a partir do exercício seguinte, sendo que a Fazenda Pública dispõe de cinco anos para a constitui-ção do crédito tributário, de acordo com o art. 142, art. 149, I e art. 173, I, do CTN. Quanto à base de cálculo do imposto, em 03/02/11 a Coordenadoria de Avaliação Imobiliária apurou o valor do m² de terreno para os lotes do referido loteamento, con-substanciado em laudo técnico de avaliação do valor de mercado, em conformidade com as disposições do § 4º do art. 16 da Lei Municipal nº 11.111/01, estando, pois, satisfeitos todos os aspectos jurídicos que constituem a regra matriz da incidência tri-butária; c) não há que se falar em violação ao art. 32 do CTN, sob alegação de que os imóveis não eram servidos por dois dos melhoramentos públicos exigidos. O “docu-mento 02” juntado pela interessada na inicial e que serviu de suporte para embasar a afi rmativa de violação àquele dispositivo legal não está assinado pela autoridade ad-ministrativa que detém a competência para a constituição do crédito tributário e sim por servidor da SEPLAN, responsável pelo cadastramento do imóvel na planta física do Município. A tributação do IPTU sobre o referido imóvel está embasada nas dispo-sições da Lei nº 11.111/01; do § 2º do art. 32; do art. 142, art. 145, I, e 173, I, todos do CTN. Trata-se de hipótese de incidência do IPTU confi gurada em face da aprovação do loteamento e seu registro no Registro de Imóveis competente no decorrer do exer-cício de 2012. É majoritário na jurisprudência dos tribunais o entendimento de que, em se tratando de loteamento aprovado, ainda que não implantado, é desnecessária a pre-sença dos requisitos mínimos de infraestrutura urbana para fi ns de tributação do IPTU sobre as unidades autônomas (STJ- REsp433907/DF - rel. Min. José Delgado - j. 27/08/2002 - DJ23/09/2002 // TJSP - Apelação 0008064-37.2012.8.26.0597 - Sertão-zinho - 18ª Câmara de Direito Público - rel. Roberto Martins de Souza - j. 23/10/2014); d) também não se sustenta a alegação de violação ao art. 146 do CTN, por mudança do critério jurídico que vigorou até o exercício de 2013 ao passar a exigir o tributo a partir da aprovação ofi cial e do registro do loteamento. A inteligência do art. 146 im-pede a mudança de critério jurídico quanto a fato gerador ocorrido antes da mudança de procedimento, desde que esteja relacionado ao mesmo lançamento e ao mesmo sujeito passivo. Em outras palavras, para a incidência da norma, é imprescindível que haja lançamento tributário anterior e a posterior alteração do critério jurídico até então aplicado ao mesmo, mantendo-se o mesmo sujeito passivo. No presente caso, não há que se falar em mudança de critério jurídico em relação ao sujeito passivo da obriga-ção tributária ora em litígio, simplesmente porque não houve a constituição de crédito tributário anterior ao exercício de 2013 para o mesmo. O crédito relativo ao IPTU sobre os lotes do loteamento Entreverdes foi originalmente constituído no exercício de 2013 em obediência às disposições do art. 32, § 2º do CTN e da Lei nº 11.111/01, es-pecialmente o § 2º do art. 2º, por se tratar de loteamento aprovado e registrado no CRI em 2012. Não há mudança de critério jurídico e sim o cumprimento do que dispõe a legislação tributária. O que ocorreu foi a constituição do primeiro lançamento do IPTU para o referido imóvel, pois, até então, não havia tributação pelo ITPU nem mesmo para a gleba, até porque os lotes individualmente considerados sequer exis-tiam, pois somente passaram a ter existência jurídica com a aprovação e o registro do loteamento. Até então, não havia sujeito passivo do IPTU, na medida em que não ha-via lançamento algum. Por outro lado, o “documento 04” juntado à inicial não com-prova mudança de critério jurídico em relação ao sujeito passivo que fi gura como re-querente neste protocolado relativos a fatos geradores anteriormente constituídos para o mesmo e para o imóvel em análise; e) a alegação de que o valor venal é inadequado porque baseado em imóveis prontos, sem os devidos descontos de infraestrutura ainda não implementados, da mesma forma não se sustenta, tendo em vista que, conforme art. 20, § 1º, da Lei nº 11.111/01, o valor venal atribuído ao imóvel considerou a situ-ação jurídica dos imóveis na data da ocorrência do fato gerador do imposto, uma vez que o loteamento foi registrado no Ofício de Imóveis competente em 2012, momento em que formalmente os lotes surgem como unidades autônomas, passíveis de comer-cialização individualmente, sendo certo que o imposto foi tributado a partir do exercí-

cio seguinte àquele em que se deu a alteração da área de gleba para loteamento. O valor do m² de terreno atribuído aos lotes obedeceu as disposições do art. 12 da Lei nº 11.111/01 que, dentre outros itens, elenca os preços correntes das transações e das ofertas à venda no mercado imobiliário como determinantes para a apuração do valor unitário do metro quadrado do terreno. O valor de 202,3697 UFIC/m² atribuído aos lotes do Loteamento Entreverdes foi apurado na data de elaboração do laudo técnico e considerou o valor dos lotes urbanizados, que é o valor de mercado com que os lotes estavam sendo comercializados à época e permanecerá o mesmo até que haja a revisão da Planta Genérica de Valores do Município. Deixo de me manifestar em relação às questões que envolvam matéria de constitu-cionalidade das leis, em face das disposições do art. 88 da Lei nº 13.104/07, que veda a apreciação de matéria constitucional em instância administrativa. Deixo de recorrer à Junta de Recursos Tributários, tendo em vista que a presente decisão não se enquadra na obrigatoriedade do recurso ofi cial estabelecido pelo artigo 74 da Lei 13.104/07, alterado pela Lei nº 13.636/09.

Protocolo: 2015/03/14914 Interessado: Toscana Desenvolvimento Urbano SA Cartográfico: 4152.41.26.1186.00000 Assunto: Impugnação do lançamento do IPTU do exercício de 2015 Com base nos elementos e documentos constantes dos autos e atendendo as disposi-ções do art. 68, combinado com os arts. 4º e 33, e dos arts. 69, 70 e 82 da Lei nº 13.104/07 indefiro o pedido de cancelamento do lançamento do IPTU do exercício de 2015 ora impugnados, relativamente ao imóvel cadastrado pelo cartográfi co nº 4152.41.26.1186.00000, por estarem corretamente constituídos em face das disposi-ções da Lei nº 11.111/01 e 5.172/66- CTN, senão vejamos: a) não assiste razão às alegações de violação ao art. 16, §§ 2º e 4º da Lei nº 11.111/01 e ao art. 97, incisos I e II, § 1º do CTN por ausência de lei que instituiu a base de cálculo. A base de cálculo do IPTU é o valor venal do imóvel, composto pelo valor venal do terreno e da cons-trução, disciplinados através dos arts. 10 e 11 da Lei nº 11.111/01. O art. 16 da mesma lei determina a forma de apuração do valor venal do terreno, o qual resulta do produto da área, pelo valor do m² e pelos fatores de correção. Para fi ns de determinação do valor do m² de terreno, que é o cerne deste item da contestação, a Lei Municipal prevê duas formas diferentes de apuração, primeiramente através da aprovação da Planta de Valores Genéricos, para os imóveis existentes à época de sua aprovação (caput do art. 16) e, num segundo momento, mediante laudo de avaliação para os imóveis origina-dos após a publicação da Planta de Valores do Município, oriundos de levantamento planialtimétrico, loteamentos ou demais formas de parcelamento do solo (§ 4º do art. 16), valor este que será o adotado para fi ns de lançamento do IPTU até sua inclusão na PGV, segundo disposições do § 5º do mesmo artigo. Atendidos, portanto, o art. 97, I, II e IV, do CTN, pois a instituição do tributo e sua base de cálculo estão defi nidos na lei ordinária municipal nº 11.111/01 e não há que se falar em afronta aos §§ 2º e 4º do art. 16 daquela lei porque não se trata de imóvel existente à época da aprovação da PGV e sim de imóvel novo, originado com o parcelamento do solo e a aprovação do loteamento em 2012, portanto, enquadrado nas disposições dos §§ 4º e 5º do art. 16, conforme disposições do art. 89 da Lei nº 13.104/07; b) não assiste razão à alegação de inexistência da regra matriz de incidência para os exercícios cobrados pela impos-sibilidade de determinação do aspecto quantitativo da norma, o qual somente se efeti-vou em fevereiro de 2015, com a atribuição do código cartográfi co do imóvel, momen-to em que foi possível atribuir uma base de cálculo para o mesmo. Tal afi rmação não encontra respaldo na legislação vigente, pois a partir do momento em que o loteamen-to é registrado no Registro de Imóveis, os lotes individualizados passam a integrar a disponibilidade econômica do proprietário, que dele pode dispor de todas as formas garantidas pelo Direito de Propriedade, conforme disposições do art. 37 da Lei Federal nº 6.766/79, que dispõe sobre o parcelamento do solo. No presente caso, o loteamento foi registrado em 2012, portanto, passível de lançamento individualizado a partir do exercício seguinte, sendo que a Fazenda Pública dispõe de cinco anos para a constitui-ção do crédito tributário, de acordo com o art. 142, art. 149, I e art. 173, I, do CTN. Quanto à base de cálculo do imposto, em 03/02/11 a Coordenadoria de Avaliação Imobiliária apurou o valor do m² de terreno para os lotes do referido loteamento, con-substanciado em laudo técnico de avaliação do valor de mercado, em conformidade com as disposições do § 4º do art. 16 da Lei Municipal nº 11.111/01, estando, pois, satisfeitos todos os aspectos jurídicos que constituem a regra matriz da incidência tri-butária; c) não há que se falar em violação ao art. 32 do CTN, sob alegação de que os imóveis não eram servidos por dois dos melhoramentos públicos exigidos. O “docu-mento 02” juntado pela interessada na inicial e que serviu de suporte para embasar a afi rmativa de violação àquele dispositivo legal não está assinado pela autoridade ad-ministrativa que detém a competência para a constituição do crédito tributário e sim por servidor da SEPLAN, responsável pelo cadastramento do imóvel na planta física do Município. A tributação do IPTU sobre o referido imóvel está embasada nas dispo-sições da Lei nº 11.111/01; do § 2º do art. 32; do art. 142, art. 145, I, e 173, I, todos do CTN. Trata-se de hipótese de incidência do IPTU confi gurada em face da aprovação do loteamento e seu registro no Registro de Imóveis competente no decorrer do exer-cício de 2012. É majoritário na jurisprudência dos tribunais o entendimento de que, em se tratando de loteamento aprovado, ainda que não implantado, é desnecessária a pre-sença dos requisitos mínimos de infraestrutura urbana para fi ns de tributação do IPTU sobre as unidades autônomas (STJ- REsp433907/DF - rel. Min. José Delgado - j. 27/08/2002 - DJ23/09/2002 // TJSP - Apelação 0008064-37.2012.8.26.0597 - Sertão-zinho - 18ª Câmara de Direito Público - rel. Roberto Martins de Souza - j. 23/10/2014); d) também não se sustenta a alegação de violação ao art. 146 do CTN, por mudança do critério jurídico que vigorou até o exercício de 2013 ao passar a exigir o tributo a partir da aprovação ofi cial e do registro do loteamento. A inteligência do art. 146 im-pede a mudança de critério jurídico quanto a fato gerador ocorrido antes da mudança de procedimento, desde que esteja relacionado ao mesmo lançamento e ao mesmo sujeito passivo. Em outras palavras, para a incidência da norma, é imprescindível que haja lançamento tributário anterior e a posterior alteração do critério jurídico até então aplicado ao mesmo, mantendo-se o mesmo sujeito passivo. No presente caso, não há que se falar em mudança de critério jurídico em relação ao sujeito passivo da obriga-ção tributária ora em litígio, simplesmente porque não houve a constituição de crédito tributário anterior ao exercício de 2013 para o mesmo. O crédito relativo ao IPTU sobre os lotes do loteamento Entreverdes foi originalmente constituído no exercício de 2013 em obediência às disposições do art. 32, § 2º do CTN e da Lei nº 11.111/01, es-pecialmente o § 2º do art. 2º, por se tratar de loteamento aprovado e registrado no CRI em 2012. Não há mudança de critério jurídico e sim o cumprimento do que dispõe a legislação tributária. O que ocorreu foi a constituição do primeiro lançamento do IPTU para o referido imóvel, pois, até então, não havia tributação pelo ITPU nem mesmo para a gleba, até porque os lotes individualmente considerados sequer exis-tiam, pois somente passaram a ter existência jurídica com a aprovação e o registro do loteamento. Até então, não havia sujeito passivo do IPTU, na medida em que não ha-

Page 48: Dom 26 10 15 - Campinas · nº. 2014/18/327; Leia-se: Dispensado da contrapartida. COMPARECER O(A) INTERESSADO(A) AO 7º ANDAR, SALA 01, DO PAÇO MUNICIPAL. Campinas, 14 de outubro

48 Campinas, segunda-feira, 26 de outubro de 2015Diário Ofi cial do Município de Campinas

via lançamento algum. Por outro lado, o “documento 04” juntado à inicial não com-prova mudança de critério jurídico em relação ao sujeito passivo que fi gura como re-querente neste protocolado relativos a fatos geradores anteriormente constituídos para o mesmo e para o imóvel em análise; e) a alegação de que o valor venal é inadequado porque baseado em imóveis prontos, sem os devidos descontos de infraestrutura ainda não implementados, da mesma forma não se sustenta, tendo em vista que, conforme art. 20, § 1º, da Lei nº 11.111/01, o valor venal atribuído ao imóvel considerou a situ-ação jurídica dos imóveis na data da ocorrência do fato gerador do imposto, uma vez que o loteamento foi registrado no Ofício de Imóveis competente em 2012, momento em que formalmente os lotes surgem como unidades autônomas, passíveis de comer-cialização individualmente, sendo certo que o imposto foi tributado a partir do exercí-cio seguinte àquele em que se deu a alteração da área de gleba para loteamento. O valor do m² de terreno atribuído aos lotes obedeceu as disposições do art. 12 da Lei nº 11.111/01 que, dentre outros itens, elenca os preços correntes das transações e das ofertas à venda no mercado imobiliário como determinantes para a apuração do valor unitário do metro quadrado do terreno. O valor de 202,3697 UFIC/m² atribuído aos lotes do Loteamento Entreverdes foi apurado na data de elaboração do laudo técnico e considerou o valor dos lotes urbanizados, que é o valor de mercado com que os lotes estavam sendo comercializados à época e permanecerá o mesmo até que haja a revisão da Planta Genérica de Valores do Município. Deixo de me manifestar em relação às questões que envolvam matéria de constitu-cionalidade das leis, em face das disposições do art. 88 da Lei nº 13.104/07, que veda a apreciação de matéria constitucional em instância administrativa. Deixo de recorrer à Junta de Recursos Tributários, tendo em vista que a presente decisão não se enquadra na obrigatoriedade do recurso ofi cial estabelecido pelo artigo 74 da Lei 13.104/07, alterado pela Lei nº 13.636/09.

Protocolo: 2015/03/14918 Interessado: Toscana Desenvolvimento Urbano SA Cartográfico: 4152.41.26.1166.00000 Assunto: Impugnação do lançamento do IPTU do exercício de 2015 Com base nos elementos e documentos constantes dos autos e atendendo as disposi-ções do art. 68, combinado com os arts. 4º e 33, e dos arts. 69, 70 e 82 da Lei nº 13.104/07 indefiro o pedido de cancelamento do lançamento do IPTU do exercício de 2015 ora impugnados, relativamente ao imóvel cadastrado pelo cartográfi co nº 4152.41.26.1166.00000, por estarem corretamente constituídos em face das disposi-ções da Lei nº 11.111/01 e 5.172/66- CTN, senão vejamos: a) não assiste razão às alegações de violação ao art. 16, §§ 2º e 4º da Lei nº 11.111/01 e ao art. 97, incisos I e II, § 1º do CTN por ausência de lei que instituiu a base de cálculo. A base de cálculo do IPTU é o valor venal do imóvel, composto pelo valor venal do terreno e da cons-trução, disciplinados através dos arts. 10 e 11 da Lei nº 11.111/01. O art. 16 da mesma lei determina a forma de apuração do valor venal do terreno, o qual resulta do produto da área, pelo valor do m² e pelos fatores de correção. Para fi ns de determinação do valor do m² de terreno, que é o cerne deste item da contestação, a Lei Municipal prevê duas formas diferentes de apuração, primeiramente através da aprovação da Planta de Valores Genéricos, para os imóveis existentes à época de sua aprovação (caput do art. 16) e, num segundo momento, mediante laudo de avaliação para os imóveis origina-dos após a publicação da Planta de Valores do Município, oriundos de levantamento planialtimétrico, loteamentos ou demais formas de parcelamento do solo (§ 4º do art. 16), valor este que será o adotado para fi ns de lançamento do IPTU até sua inclusão na PGV, segundo disposições do § 5º do mesmo artigo. Atendidos, portanto, o art. 97, I, II e IV, do CTN, pois a instituição do tributo e sua base de cálculo estão defi nidos na lei ordinária municipal nº 11.111/01 e não há que se falar em afronta aos §§ 2º e 4º do art. 16 daquela lei porque não se trata de imóvel existente à época da aprovação da PGV e sim de imóvel novo, originado com o parcelamento do solo e a aprovação do loteamento em 2012, portanto, enquadrado nas disposições dos §§ 4º e 5º do art. 16, conforme disposições do art. 89 da Lei nº 13.104/07; b) não assiste razão à alegação de inexistência da regra matriz de incidência para os exercícios cobrados pela impos-sibilidade de determinação do aspecto quantitativo da norma, o qual somente se efeti-vou em fevereiro de 2015, com a atribuição do código cartográfi co do imóvel, momen-to em que foi possível atribuir uma base de cálculo para o mesmo. Tal afi rmação não encontra respaldo na legislação vigente, pois a partir do momento em que o loteamen-to é registrado no Registro de Imóveis, os lotes individualizados passam a integrar a disponibilidade econômica do proprietário, que dele pode dispor de todas as formas garantidas pelo Direito de Propriedade, conforme disposições do art. 37 da Lei Federal nº 6.766/79, que dispõe sobre o parcelamento do solo. No presente caso, o loteamento foi registrado em 2012, portanto, passível de lançamento individualizado a partir do exercício seguinte, sendo que a Fazenda Pública dispõe de cinco anos para a constitui-ção do crédito tributário, de acordo com o art. 142, art. 149, I e art. 173, I, do CTN. Quanto à base de cálculo do imposto, em 03/02/11 a Coordenadoria de Avaliação Imobiliária apurou o valor do m² de terreno para os lotes do referido loteamento, con-substanciado em laudo técnico de avaliação do valor de mercado, em conformidade com as disposições do § 4º do art. 16 da Lei Municipal nº 11.111/01, estando, pois, satisfeitos todos os aspectos jurídicos que constituem a regra matriz da incidência tri-butária; c) não há que se falar em violação ao art. 32 do CTN, sob alegação de que os imóveis não eram servidos por dois dos melhoramentos públicos exigidos. O “docu-mento 02” juntado pela interessada na inicial e que serviu de suporte para embasar a afi rmativa de violação àquele dispositivo legal não está assinado pela autoridade ad-ministrativa que detém a competência para a constituição do crédito tributário e sim por servidor da SEPLAN, responsável pelo cadastramento do imóvel na planta física do Município. A tributação do IPTU sobre o referido imóvel está embasada nas dispo-sições da Lei nº 11.111/01; do § 2º do art. 32; do art. 142, art. 145, I, e 173, I, todos do CTN. Trata-se de hipótese de incidência do IPTU confi gurada em face da aprovação do loteamento e seu registro no Registro de Imóveis competente no decorrer do exer-cício de 2012. É majoritário na jurisprudência dos tribunais o entendimento de que, em se tratando de loteamento aprovado, ainda que não implantado, é desnecessária a pre-sença dos requisitos mínimos de infraestrutura urbana para fi ns de tributação do IPTU sobre as unidades autônomas (STJ- REsp433907/DF - rel. Min. José Delgado - j. 27/08/2002 - DJ23/09/2002 // TJSP - Apelação 0008064-37.2012.8.26.0597 - Sertão-zinho - 18ª Câmara de Direito Público - rel. Roberto Martins de Souza - j. 23/10/2014); d) também não se sustenta a alegação de violação ao art. 146 do CTN, por mudança do critério jurídico que vigorou até o exercício de 2013 ao passar a exigir o tributo a partir da aprovação ofi cial e do registro do loteamento. A inteligência do art. 146 im-pede a mudança de critério jurídico quanto a fato gerador ocorrido antes da mudança de procedimento, desde que esteja relacionado ao mesmo lançamento e ao mesmo sujeito passivo. Em outras palavras, para a incidência da norma, é imprescindível que haja lançamento tributário anterior e a posterior alteração do critério jurídico até então aplicado ao mesmo, mantendo-se o mesmo sujeito passivo. No presente caso, não há que se falar em mudança de critério jurídico em relação ao sujeito passivo da obriga-

ção tributária ora em litígio, simplesmente porque não houve a constituição de crédito tributário anterior ao exercício de 2013 para o mesmo. O crédito relativo ao IPTU sobre os lotes do loteamento Entreverdes foi originalmente constituído no exercício de 2013 em obediência às disposições do art. 32, § 2º do CTN e da Lei nº 11.111/01, es-pecialmente o § 2º do art. 2º, por se tratar de loteamento aprovado e registrado no CRI em 2012. Não há mudança de critério jurídico e sim o cumprimento do que dispõe a legislação tributária. O que ocorreu foi a constituição do primeiro lançamento do IPTU para o referido imóvel, pois, até então, não havia tributação pelo ITPU nem mesmo para a gleba, até porque os lotes individualmente considerados sequer exis-tiam, pois somente passaram a ter existência jurídica com a aprovação e o registro do loteamento. Até então, não havia sujeito passivo do IPTU, na medida em que não ha-via lançamento algum. Por outro lado, o “documento 04” juntado à inicial não com-prova mudança de critério jurídico em relação ao sujeito passivo que fi gura como re-querente neste protocolado relativos a fatos geradores anteriormente constituídos para o mesmo e para o imóvel em análise; e) a alegação de que o valor venal é inadequado porque baseado em imóveis prontos, sem os devidos descontos de infraestrutura ainda não implementados, da mesma forma não se sustenta, tendo em vista que, conforme art. 20, § 1º, da Lei nº 11.111/01, o valor venal atribuído ao imóvel considerou a situ-ação jurídica dos imóveis na data da ocorrência do fato gerador do imposto, uma vez que o loteamento foi registrado no Ofício de Imóveis competente em 2012, momento em que formalmente os lotes surgem como unidades autônomas, passíveis de comer-cialização individualmente, sendo certo que o imposto foi tributado a partir do exercí-cio seguinte àquele em que se deu a alteração da área de gleba para loteamento. O valor do m² de terreno atribuído aos lotes obedeceu as disposições do art. 12 da Lei nº 11.111/01 que, dentre outros itens, elenca os preços correntes das transações e das ofertas à venda no mercado imobiliário como determinantes para a apuração do valor unitário do metro quadrado do terreno. O valor de 202,3697 UFIC/m² atribuído aos lotes do Loteamento Entreverdes foi apurado na data de elaboração do laudo técnico e considerou o valor dos lotes urbanizados, que é o valor de mercado com que os lotes estavam sendo comercializados à época e permanecerá o mesmo até que haja a revisão da Planta Genérica de Valores do Município. Deixo de me manifestar em relação às questões que envolvam matéria de constitu-cionalidade das leis, em face das disposições do art. 88 da Lei nº 13.104/07, que veda a apreciação de matéria constitucional em instância administrativa. Deixo de recorrer à Junta de Recursos Tributários, tendo em vista que a presente decisão não se enquadra na obrigatoriedade do recurso ofi cial estabelecido pelo artigo 74 da Lei 13.104/07, alterado pela Lei nº 13.636/09.

Protocolo: 2015/03/14922 Interessado: Toscana Desenvolvimento Urbano SA Cartográfico: 4152.41.26.1146.00000 Assunto: Impugnação do lançamento do IPTU do exercício de 2015 Com base nos elementos e documentos constantes dos autos e atendendo as disposi-ções do art. 68, combinado com os arts. 4º e 33, e dos arts. 69, 70 e 82 da Lei nº 13.104/07 indefiro o pedido de cancelamento do lançamento do IPTU do exercício de 2015 ora impugnados, relativamente ao imóvel cadastrado pelo cartográfi co nº 4152.41.26.1146.00000, por estarem corretamente constituídos em face das disposi-ções da Lei nº 11.111/01 e 5.172/66- CTN, senão vejamos: a) não assiste razão às alegações de violação ao art. 16, §§ 2º e 4º da Lei nº 11.111/01 e ao art. 97, incisos I e II, § 1º do CTN por ausência de lei que instituiu a base de cálculo. A base de cálculo do IPTU é o valor venal do imóvel, composto pelo valor venal do terreno e da cons-trução, disciplinados através dos arts. 10 e 11 da Lei nº 11.111/01. O art. 16 da mesma lei determina a forma de apuração do valor venal do terreno, o qual resulta do produto da área, pelo valor do m² e pelos fatores de correção. Para fi ns de determinação do valor do m² de terreno, que é o cerne deste item da contestação, a Lei Municipal prevê duas formas diferentes de apuração, primeiramente através da aprovação da Planta de Valores Genéricos, para os imóveis existentes à época de sua aprovação (caput do art. 16) e, num segundo momento, mediante laudo de avaliação para os imóveis origina-dos após a publicação da Planta de Valores do Município, oriundos de levantamento planialtimétrico, loteamentos ou demais formas de parcelamento do solo (§ 4º do art. 16), valor este que será o adotado para fi ns de lançamento do IPTU até sua inclusão na PGV, segundo disposições do § 5º do mesmo artigo. Atendidos, portanto, o art. 97, I, II e IV, do CTN, pois a instituição do tributo e sua base de cálculo estão defi nidos na lei ordinária municipal nº 11.111/01 e não há que se falar em afronta aos §§ 2º e 4º do art. 16 daquela lei porque não se trata de imóvel existente à época da aprovação da PGV e sim de imóvel novo, originado com o parcelamento do solo e a aprovação do loteamento em 2012, portanto, enquadrado nas disposições dos §§ 4º e 5º do art. 16, conforme disposições do art. 89 da Lei nº 13.104/07; b) não assiste razão à alegação de inexistência da regra matriz de incidência para os exercícios cobrados pela impos-sibilidade de determinação do aspecto quantitativo da norma, o qual somente se efeti-vou em fevereiro de 2015, com a atribuição do código cartográfi co do imóvel, momen-to em que foi possível atribuir uma base de cálculo para o mesmo. Tal afi rmação não encontra respaldo na legislação vigente, pois a partir do momento em que o loteamen-to é registrado no Registro de Imóveis, os lotes individualizados passam a integrar a disponibilidade econômica do proprietário, que dele pode dispor de todas as formas garantidas pelo Direito de Propriedade, conforme disposições do art. 37 da Lei Federal nº 6.766/79, que dispõe sobre o parcelamento do solo. No presente caso, o loteamento foi registrado em 2012, portanto, passível de lançamento individualizado a partir do exercício seguinte, sendo que a Fazenda Pública dispõe de cinco anos para a constitui-ção do crédito tributário, de acordo com o art. 142, art. 149, I e art. 173, I, do CTN. Quanto à base de cálculo do imposto, em 03/02/11 a Coordenadoria de Avaliação Imobiliária apurou o valor do m² de terreno para os lotes do referido loteamento, con-substanciado em laudo técnico de avaliação do valor de mercado, em conformidade com as disposições do § 4º do art. 16 da Lei Municipal nº 11.111/01, estando, pois, satisfeitos todos os aspectos jurídicos que constituem a regra matriz da incidência tri-butária; c) não há que se falar em violação ao art. 32 do CTN, sob alegação de que os imóveis não eram servidos por dois dos melhoramentos públicos exigidos. O “docu-mento 02” juntado pela interessada na inicial e que serviu de suporte para embasar a afi rmativa de violação àquele dispositivo legal não está assinado pela autoridade ad-ministrativa que detém a competência para a constituição do crédito tributário e sim por servidor da SEPLAN, responsável pelo cadastramento do imóvel na planta física do Município. A tributação do IPTU sobre o referido imóvel está embasada nas dispo-sições da Lei nº 11.111/01; do § 2º do art. 32; do art. 142, art. 145, I, e 173, I, todos do CTN. Trata-se de hipótese de incidência do IPTU confi gurada em face da aprovação do loteamento e seu registro no Registro de Imóveis competente no decorrer do exer-cício de 2012. É majoritário na jurisprudência dos tribunais o entendimento de que, em se tratando de loteamento aprovado, ainda que não implantado, é desnecessária a pre-sença dos requisitos mínimos de infraestrutura urbana para fi ns de tributação do IPTU sobre as unidades autônomas (STJ- REsp433907/DF - rel. Min. José Delgado - j.

Page 49: Dom 26 10 15 - Campinas · nº. 2014/18/327; Leia-se: Dispensado da contrapartida. COMPARECER O(A) INTERESSADO(A) AO 7º ANDAR, SALA 01, DO PAÇO MUNICIPAL. Campinas, 14 de outubro

49Campinas, segunda-feira, 26 de outubro de 2015 Diário Ofi cial do Município de Campinas

27/08/2002 - DJ23/09/2002 // TJSP - Apelação 0008064-37.2012.8.26.0597 - Sertão-zinho - 18ª Câmara de Direito Público - rel. Roberto Martins de Souza - j. 23/10/2014); d) também não se sustenta a alegação de violação ao art. 146 do CTN, por mudança do critério jurídico que vigorou até o exercício de 2013 ao passar a exigir o tributo a partir da aprovação ofi cial e do registro do loteamento. A inteligência do art. 146 im-pede a mudança de critério jurídico quanto a fato gerador ocorrido antes da mudança de procedimento, desde que esteja relacionado ao mesmo lançamento e ao mesmo sujeito passivo. Em outras palavras, para a incidência da norma, é imprescindível que haja lançamento tributário anterior e a posterior alteração do critério jurídico até então aplicado ao mesmo, mantendo-se o mesmo sujeito passivo. No presente caso, não há que se falar em mudança de critério jurídico em relação ao sujeito passivo da obriga-ção tributária ora em litígio, simplesmente porque não houve a constituição de crédito tributário anterior ao exercício de 2013 para o mesmo. O crédito relativo ao IPTU sobre os lotes do loteamento Entreverdes foi originalmente constituído no exercício de 2013 em obediência às disposições do art. 32, § 2º do CTN e da Lei nº 11.111/01, es-pecialmente o § 2º do art. 2º, por se tratar de loteamento aprovado e registrado no CRI em 2012. Não há mudança de critério jurídico e sim o cumprimento do que dispõe a legislação tributária. O que ocorreu foi a constituição do primeiro lançamento do IPTU para o referido imóvel, pois, até então, não havia tributação pelo ITPU nem mesmo para a gleba, até porque os lotes individualmente considerados sequer exis-tiam, pois somente passaram a ter existência jurídica com a aprovação e o registro do loteamento. Até então, não havia sujeito passivo do IPTU, na medida em que não ha-via lançamento algum. Por outro lado, o “documento 04” juntado à inicial não com-prova mudança de critério jurídico em relação ao sujeito passivo que fi gura como re-querente neste protocolado relativos a fatos geradores anteriormente constituídos para o mesmo e para o imóvel em análise; e) a alegação de que o valor venal é inadequado porque baseado em imóveis prontos, sem os devidos descontos de infraestrutura ainda não implementados, da mesma forma não se sustenta, tendo em vista que, conforme art. 20, § 1º, da Lei nº 11.111/01, o valor venal atribuído ao imóvel considerou a situ-ação jurídica dos imóveis na data da ocorrência do fato gerador do imposto, uma vez que o loteamento foi registrado no Ofício de Imóveis competente em 2012, momento em que formalmente os lotes surgem como unidades autônomas, passíveis de comer-cialização individualmente, sendo certo que o imposto foi tributado a partir do exercí-cio seguinte àquele em que se deu a alteração da área de gleba para loteamento. O valor do m² de terreno atribuído aos lotes obedeceu as disposições do art. 12 da Lei nº 11.111/01 que, dentre outros itens, elenca os preços correntes das transações e das ofertas à venda no mercado imobiliário como determinantes para a apuração do valor unitário do metro quadrado do terreno. O valor de 202,3697 UFIC/m² atribuído aos lotes do Loteamento Entreverdes foi apurado na data de elaboração do laudo técnico e considerou o valor dos lotes urbanizados, que é o valor de mercado com que os lotes estavam sendo comercializados à época e permanecerá o mesmo até que haja a revisão da Planta Genérica de Valores do Município. Deixo de me manifestar em relação às questões que envolvam matéria de constitu-cionalidade das leis, em face das disposições do art. 88 da Lei nº 13.104/07, que veda a apreciação de matéria constitucional em instância administrativa. Deixo de recorrer à Junta de Recursos Tributários, tendo em vista que a presente decisão não se enquadra na obrigatoriedade do recurso ofi cial estabelecido pelo artigo 74 da Lei 13.104/07, alterado pela Lei nº 13.636/09.

Campinas, 21 de outubro de 2015 JOSÉ LUIZ HOLTZ JUNIOR

AFTM - Matricula 45.556-3 - Diretor DRI/SMF

DEPARTAMENTO DE RECEITAS IMOBILIÁRIAS RELATÓRIO DE DECISÃO DE PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO

TRIBUTÁRIO

Protocolo : 2015/03/10609 Interessado : União Central Brasileira da IASD Assunto : Reconhecimento de Imunidade Tributária e Restituição de Crédito Tribu-tário - ITBICom base na manifestação do setor competente e atendendo as disposições do artigo 66, combinado com o artigo 3º e dos artigos 69 e 70 da Lei nº 13.104/07 e consubs-tanciado nas disposições dos artigos 42 e 44 da Lei nº 13.104/07, reconheço o direito ao crédito de 1.826,6925 UFIC , relativos ao pagamento do ITBI por meio da guia 548231, efetuado em 21/10/2014, em razão da aquisição do imóvel de cartográfi co nº 3423.63.30.0288.01001, comprovado conforme demonstrativo de fl s. 08, tendo em vista o reconhecimento da imunidade tributária para a requerente por se tratar de ins-tituição religiosa, conforme publicação no DOM de 03/08/2015 e, ainda, por estar o pedido dentro do prazo de 5 (cinco) anos da data do pagamento, conforme prescreve o artigo 168, do Código Tributário Nacional - CTN, cuja repetição do indébito tri-butário fica condicionada à inexistência de débitos em nome do sujeito passivo do imposto, em face do disposto no artigo 43 da Lei Municipal nº 13.104/07. Remeto aos autos ao DCCA/SMF para providências quanto à repetição do indébito tributário, nos termos dos artigos 45 a 51 da Lei Municipal nº 13.104/07, devendo o interessado aguardar comunicado quanto aos procedimentos subseqüentes. Deixo de recorrer à Junta de Recursos Tributários tendo em vista que a presente decisão não se enqua-dra na obrigatoriedade do recurso ofi cial de que trata o artigo 74 da Lei Municipal nº 13.104/07, alterada pela Lei Municipal nº 13.636/09.

Campinas, 08 de outubro de 2015 JOSÉ LUIZ HOLTZ

AUDITOR FISCAL TRIBUTÁRIO/DIRETOR-DRI/MATRÍCULA 45.556-3

DEPARTAMENTO DE RECEITAS IMOBILIÁRIAS REQUERIMENTO DE ISENÇÃO DO IPTU HABITAÇÃO POPULAR

O DIRETOR DO DEPARTAMENTO DE RECEITAS IMOBILIÁRIAS, no uso de suas atribuições legais, faz saber, com base nas manifestações do setor competente e demais pareceres fi scais juntados aos autos, fundamentado no artigo 4º, inciso III da Lei Municipal nº 11.111/01 e alterações, combinado com o disposto na Lei 14.951/14, bem como atendendo ao estabelecido nos artigos 58, 66, 69 e 70 da Lei Municipal nº 13.104/07, do DEFERIMENTO do pedido de isenção do IPTU, a partir do exercí-cio de 2013 , requerido para os imóveis constantes dos procedimentos administrativos adiante relacionados, tendo em vista que atendidas as exigências legais.

PROTOCOLADO INTERESSADO CÓDIGO CARTOGRÁFICO2015/03/2775 MICHELE DA SILVA NALON 3343.62.18.0073.010012015/03/2795 FRANCISCA MARIA DA CONCEIÇÃO 3433.23.36.0788.08003

2015/03/4891 ANA PAULA SANTOS DA SILVA FERNANDES 3433.23.36.0788.130172015/03/5039 VANESSA SANTANA DE SALES 3433.23.36.0788.05016

Campinas, 14 de outubro de 2015 JOSÉ LUIZ HOLTZ

AUDITOR FISCAL TRIBUTÁRIO/DIRETOR-DRI/MATRÍCULA 45.556-3

DEPARTAMENTO DE RECEITAS IMOBILIÁRIAS RELATÓRIO DE DECISÃO DE PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO

TRIBUTÁRIO Protocolo: 2006/10/17363 Interessado: Grupo Espírita Caibar Schutel Código Cartográfico: 3441.52.27.0248.01001 Assunto: Revisão de Lançamento de IPTU/Taxas Com base no Parecer Fiscal de fl . 48 e atendendo as disposições do artigo 66, com-binado com o artigo 3º, e dos artigos 69, 70 e 82 da Lei Municipal nº 13.104/07, determino a retifi cação dos lançamentos do IPTU e das Taxas Imobiliárias para os exercícios a partir de 2016, reduzindo-se a área total construída e alterando-se os padrões construtivos e o ano base, conforme quadro abaixo , nos termos da Lei Municipal nº 11.111/01, artigo 18C, alterada pelas Leis Municipais nº 12.445/05 e nº 13.209/07 e das Leis Municipais nº 6355/90 e 6361/90, para o imóvel de cartográfi co 3441.52.27.0248.01001, desde que no momento da execução da presente decisão pela CSCLI-DRI/SMF ainda estejam dentro do prazo legal para a revisão de ofício, de que tratam os artigos 145, III, 149, VIII e parágrafo único, c.c. 173, I, do CTN, de acordo com a vistoria efetuada no local em 25/06/2015 (fl s. 42 a 48).

EXERCÍCIOS A PARTIR DE 2016

ESTRUTURA/COM-PLEMENTO ÁREA CONST M² PADRÃO CONST ANO BASE

TELHEIRO FRENTE (ABERTA) 29,40 NRH-1 1982

COBERTURA FUNDO (AB-FECH) 36,72 NRH-3 2009

COB. PLAY GROUND (ABERTA-FECHADA) 72,06 NRH-3 2015

TOTAL 138,18 TERRENO 322,20 M²

Eventual pagamento de obrigação tributária decorrente de lançamentos revisados será devidamente computado para fi ns de determinação do total devido pelo sujeito passi-vo, nos termos do art. 23 da Lei nº 11.111/01. Eventual crédito apurado em favor do contribuinte será aproveitado em lançamentos futuros relativos ao mesmo imóvel, nos termos do art. 55 da Lei nº 13.104/07. Deixo de recorrer à Junta de Recursos Tributários tendo em vista que a presente decisão não se enquadra na obrigatoriedade do recurso ofi cial de que trata o artigo 74 da Lei Municipal nº 13.104/07, alterada pela Lei 13.636/09.

Campinas, 15 de outubro de 2015 JOSÉ LUIZ HOLTZ

AUDITOR FISCAL TRIBUTÁRIO/DIRETOR-DRI/MATRÍCULA 45.556-3

DEPARTAMENTO DE RECEITAS MOBILIÁRIAS

COORDENADORIA SETORIAL DE CADASTRO MOBILIÁRIO

Assunto: Auto de Infração - Falta ou comunicação de alteração de dados cadastrais em atraso.Trata-se de procedimento decorrente da constatação de infração e imposição da multa prevista na Lei nº 12.392/05, artigo 56, alínea a do inciso VI.Ficam os contribuintes abaixo identifi cados notifi cados do AIIM lavrado e correspon-dente multa aplicada:

INSCRIÇÃO MOBILIÁRIA NOME

AUTODE

INFRAÇÃO

VALOR PROTO-COLO

GERALUFIC R$

255.060-1 RONALD NASCIMENTO DIESCH SUCOS - ME 1989/2015 300,00 838,23 15/03/21901

297.520-3 SERGIO DE SA FIORETTI - ME 1990/2015 300,00 838,23 15/03/21902

65.689-5 WALLACE RICARDO GOMES DE ANDRADE 1991/2015 300,00 838,23 15/03/21903

288.335-0DISTRILIFE DISTRIBUIDORA

ARACADISTA DE SUPLEMENTOS ALIMENTICIOS LTDA

1992/2015 300,00 838,23 15/03/21904

123.198-7 HYPPOLITO FERREIRA PROCESSA-MENTO DE DADOS LTDA ME 1993/2015 300,00 838,23 15/03/21905

193.780-4LIGIA MOLINA PRESTAÇÃO DE SER-

VIÇOS EM RECURSOS HUMANOS LTDA - ME

1994/2015 300,00 838,23 15/03/21906

314.170-5 M. H. P. DA SILVA ESTACIONAMEN-TO - ME 1995/2015 300,00 838,23 15/03/21907

286.652-8 LUIS HENRIQUE NASCIMENTO - ME 1996/2015 300,00 838,23 15/03/21908

181.713-2FIZZY FASHION CAMPINAS COMER-CIO DE VESTUARIOS E ACESSORIOS

LTDA1997/2015 300,00 838,23 15/03/21909

188.733-5 CAFE SÃO JORGE COMERCIO LTDA ME 1998/2015 300,00 838,23 15/03/21910

97.754-3FIGUEREDO NETO & CHIMINAZZO CONSULT. ASSESS. INTERM. NEG. E

PARTICIP. EIRELI1999/2015 300,00 838,23 15/03/21911

194.838-5 LEANDRO FABRI DONADON - ME 2000/2015 300,00 838,23 15/03/21912158.496-0 MARIO BONACHELA FILHO - ME 2001/2015 300,00 838,23 15/03/21913115.015-4 OMERON INFORMATICA LTDA - ME 2002/2015 300,00 838,23 15/03/21914

164.350-9 K. C. C. - KOINONIA CHRISTIAN CHURCH 2003/2015 300,00 838,23 15/03/21915

147.732-3 N. V. SANTOS REVESTIMENTOS - ME 2004/2015 300,00 838,23 15/03/21916

O contribuinte poderá agendar data e horário para vista do processo, através da in-

Page 50: Dom 26 10 15 - Campinas · nº. 2014/18/327; Leia-se: Dispensado da contrapartida. COMPARECER O(A) INTERESSADO(A) AO 7º ANDAR, SALA 01, DO PAÇO MUNICIPAL. Campinas, 14 de outubro

50 Campinas, segunda-feira, 26 de outubro de 2015Diário Ofi cial do Município de Campinas

ternet, no endereço eletrônico http://www.campinas.sp.gov.br/governo/financas/porta/atendimento.php , no link Serviço de Atendimento ao Contribuinte (SAC), in-formando necessariamente todos os dados solicitados (de acordo com a IN 02/2014) . O prazo para eventual impugnação de lançamento é de 30 (trinta) dias, contados do 3º (terceiro) dia após a publicação do presente edital e poderá ser apresentada mediante requerimento protocolizado no protocolo geral desta Prefeitura.

SARHA CAMPOS DINIZ DOS REIS ALMEIDA AUDITORA FISCAL TRIBUTÁRIA-RESPONDENDO PELA CSCM/DRM/SMF

COORDENADORIA SETORIAL DE CADASTRO MOBILIÁRIO

Protocolo nº: 2015/03/10362 Interessado: Mariana Rossini Veneroso ME IM nº: 180.157-0 Assunto: Impugnação de AIIM 1515/2015 Tendo em vista a solicitação do interessado e os documentos constantes nos autos, acolho a manifestação fi scal à fl s. 17, e nos termos do art. 66 da Lei Municipal nº 13.104/2007 c/c o art. 72 do Decreto 15.356/05 e art. 1º da Instrução Normativa 03/2008, não conheço do pedido de impugnação do AIIM 1515/2015, Inscrição Mu-nicipal n ° 180.157-0, por ser intempestivo, conforme arts. 34 e 83, inciso I da Lei 13.104/07.

Protocolo nº: 2015/03/10368 Interessado: R. Express & Vettorazzi Transportes Ltda EPP IM nº: 209.013-9 Assunto: Impugnação de AIIM 1521/2015 Tendo em vista a solicitação do interessado e os documentos constantes nos autos, acolho a manifestação fi scal à fl s. 18, e nos termos do art. 66 da Lei Municipal nº 13.104/2007 c/c o art. 72 do Decreto 15.356/05 e art. 1º da Instrução Normativa 03/2008, não conheço do pedido de impugnação do AIIM 1521/2015, Inscrição Mu-nicipal n ° 209.013-9, por ser intempestivo, conforme arts. 34 e 83, inciso I da Lei 13.104/07.

SARHA CAMPOS DINIZ DOS REIS ALMEIDA AUDITORA FISCAL TRIBUTÁRIA-RESPONDENDO PELA CSCM/DRM/SMF

SECRETARIA DE HABITAÇÃO SECRETARIA MUNICIPAL DE HABITAÇÃO

REPUBLICADO POR INCLUSÃO DE INTERESSADO

A Prefeitura Municipal de Campinas através da Secretaria Municipal de Habitação convoca os interessados abaixo, a comparecerem à COHAB/CAMPINAS, localizada à Av. Prefeito Faria Lima, nº 10, Parque Itália, Campinas/SP, dia 29/10/2015 (SEXTA--FEIRA) das 08h00 às 16h00, portando os documentos originais: RG (do casal); CPF (do casal); Certidão de Nascimento (se solteiro); Certidão de Casamento (se casado), sendo separado com averbação, para tratar assunto relativo ao imóvel localizado à Rua Ronald de Oliveira, nº 79, lote 41, quadra L, bairro Monte Cristo, Campinas/SP. O Não comparecimento caracterizará renúncia a eventuais direitos.Adriana de Souza MeloWilma Aurora BarbosaJosé Antonio Sampaio José de Souza BarbosaDanielli Cardozo dos Santos

Campinas, 23 de outubro de 2015 TAK CHUNG WU

Diretor de Departamento - SEHAB

SECRETARIA DE PLANEJAMENTO SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO URBANO

EXPEDIENTE DESPACHADO PELO SENHOR SECRETÁRIO

De Mirna Zakia Accordi Pimentel , Protocolo 2015/10/52558 Diante da análise efetuada, AUTORIZO a cópia de inteiro teor requisitada através do protocolado 2015/10/52558 tendo o interessado 30 (trinta) dias a partir de 19/10/2015, para a retirada das cópias requisitadas, conforme art. 11 do Decreto nº18050, de 01 de Agosto de 2013.

Campinas, 23 de outubro de 2015 FERNANDO VAZ PUPO

SECRETÁRIO MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO URBANO

CONVOCAÇÃO

Compareça os interessados abaixo relacionados, no 18º andar, no horário das 09:00 às 16:00, para ciência das informações contidas nos referidos protocolados, no prazo de 30 (trinta) dias, sob pena de arquivamento, conforme Ordem de Serviço 05/2013 de 07 de junho de 2013.

Coordenadoria Setorial de Administração - Setor de Expediente 2ª VIA DE PLANTA Prot. 15/10/07 437 - Selma Regina Fernandes CoelhoProt. 15/10/20 252 - Luis Antonio Leme de C alaisProt. 15/10/24 498 - Silvia Cristina de OliveiraProt. 158/10/24 498 -Silvia Cristina de OliveiraProt. 15/10/25 408 - Rubens Antonio de MoraisProt. 15/10/25 509 - Tamires Nakamura Rios FukaiProt. 15/10/26 458 - Antonio Arcanjo RibeiroProt. 15/10/27 425 - Cassia Regina Cardoso ForchesattoProt. 15/10/27 558 - Fernando Rodrigues da SilvaProt. 15/10/27 631 - Edson Teixeira Rocha JuniorProt. 15/10/29 972 - Jose icardo Carreira GonçalvesProt. 15/10/28 837 - Rafael Nunes dos Santos ]Prot. 15/10/31 472 - Sydinei Carlos Farina

Prot. 15/10/31 883 - Nelson Friedrich ErlingerProt. 15/10/32 159 - Valeria Patrignani - Prot. 15/10/32 857 - Casa Maria de Nazare15/10/33 107 - Emeliano Santos Beghini

Compareça os interessados abaixo relacionados, no 18º andar, no horário das 09:00 às 16:00, para ciência das informações contidas nos referidos protocolados, no prazo de 30 (trinta) dias, sob pena de arquivamento, conforme Ordem de Serviço 05/2013 de 07 de junho de 2013.

Coordenadoria Setorial de Administração - Setor de Expediente CERTIDÃO Prot. 15/10/14 453 - Olinda Pontes GonçalvesProt. 15/10/19 352 - Douglas Soares da SilvaProt. 15/10/19 419 - Benedito Gambetta FilhoProt. 15/10/19 977 - Maria Claudia M. DuarteProt. 15/10/25 248 - Elenilda Maria MartinsProt.15/10/ 27 222 - Renata Ishizaki de SouzaProt. 15/10/27 325 - Rafaela Ferreira da SilvaProt. 15/10/27 488 - Fabio Saraiva AdalaProt. 15/10/ 27 534 - Debirah Beatriz TessalqProt. 15/10/27 722 - Valdir Amado JuniorProt. 15/10/28 785 - Nelson Alaite JuniorProt. 15//10/28 899 - Eduardo Abel Pozo MesiaProt. 15/10/29 286 - Maria Mariane VelosoProt. 15/10/29 824 - Dirceu Pereira JuniorProt. 15/10/32 316 - Bianka Isaque Dias do NascimentoProt. 15/10/32 165 - Banco Bradesco Prot. 15/10/33 076 - Edson Roberto de SouzaProt. 15/10/34 396 - Eduardo Tadeu BaracatProt. 15/10/34 743 - Antonia Apparecida Vacelle DiasProt. 15/10/34 823 - Mariana Macedo RodriguesProt. 15/10/34 985 - Wyllian Juliano dos SantosProt. 15/10/35 556 - Alexandre BassetoProt. 15/10/35 815 - Renato CerchicariProt. 15/10/35 844 - Ruyrillo de MagalãesProt. 15/10/35 845 - Ruyrillo de MagalãesProt. 15/10/36 489 - Skandar Mussi

Campinas, 23 de outubro de 2015 JORGE LUIS SALTORE

Coordenador Setorial de Administração - SEPLAN

SECRETARIA DE RECURSOS HUMANOS SECRETARIA MUNICIPAL DE RECURSOS HUMANOS

PORTARIA ASSINADA PELO SENHOR PREFEITO portaria republicada por conter incorreções

PORTARIA N.°85316/2015

O Exmo Sr. Prefeito Municipal de Campinas, usando das atribuições de seu cargo e, pela presente,

RESOLVE

Revogar, a partir de 22/10/2015, o item da portaria nº 78970/2013, que nomeou a servidora RENATA MORAIS DE CARVALHO, matrícula nº 125167-8, para exercer o cargo em comissão de Assessor Departamental nível VIII, junto à Secretaria Muni-cipal de Comunicação.

Nomear, a partir de 22/10/2015, a servidora RENATA MORAIS DE CARVALHO, matrícula nº 125167-8, para exercer o cargo em comissão de Coordenador Setorial, junto ao Gabinete do Prefeito.

Revogar, a partir de 22/10/2015, o item da portaria nº 79337/2013, que nomeou a servidora SUELI MARTINS DE BRITO, matrícula nº 125566-5, para exercer o cargo em comissão de Assessor Superior nível VI, junto à Secretaria Municipal de Chefi a de Gabinete do Prefeito.

Nomear, a partir de 22/10/2015, a servidora SUELI MARTINS DE BRITO, matrícula nº 125566-5, para exercer o cargo em comissão de Assessor Especial, junto Secretaria Municipal de Chefi a de Gabinete do Prefeito.

Revogar, a partir de 22/10/2015, a portaria nº 85030/2015, que nomeou a servidora VERA LUCIA DIAS, matrícula nº 130781-9, para exercer o cargo em comissão de Assessor Superior VI, junto a Secretaria Municipal de Chefi a de Gabinete do Prefeito.

Nomear, a partir de 22/10/2015, a servidora VERA LUCIA DIAS, matrícula nº 130781-9, para exercer o cargo em comissão de Diretor de Departamento, junto ao Gabinete do Prefeito.

Revogar, a partir de 22/10/2015, o item da portaria n° 79172/2013, que nomeou o servidor JOSÉ RIBEIRO DO PRADO NETO, matrícula nº 125266-6, para exercer o cargo em comissão de Diretor de Departamento, alterado para Assessor Especial, pela Lei Complementar 64/2014 junto à Secretaria Municipal de Esportes e Lazer.

Nomear, a partir de 22/10/2015, o servidor JOSÉ RIBEIRO DO PRADO NETO, ma-trícula nº 125266-6, para exercer o cargo em comissão de Diretor de Departamento, junto à Secretaria Municipal de Esportes e Lazer.

Nomear, a partir de 22/10/2015, o Sr. LUIZ FERNANDO MARIANO MATEUS, RG nº 28.691.130-9, para exercer o cargo em comissão de Assessor Departamental nível IX, junto à Secretaria Municipal de Esportes e Lazer.

PORTARIA ASSINADA PELO SENHOR SECRETÁRIO

PORTARIA N.°85302/2015

O Senhor Secretário Municipal de Recursos Humanos, usando das atribuições que lhes foram conferidas pelo Exmo. Sr. Prefeito Municipal de Campinas e, de acordo com o protocolado nº 2015/60/1363 pela presente,

Page 51: Dom 26 10 15 - Campinas · nº. 2014/18/327; Leia-se: Dispensado da contrapartida. COMPARECER O(A) INTERESSADO(A) AO 7º ANDAR, SALA 01, DO PAÇO MUNICIPAL. Campinas, 14 de outubro

51Campinas, segunda-feira, 26 de outubro de 2015 Diário Ofi cial do Município de Campinas

RESOLVE Autorizar a partir de 20/10/2015, a alteração de jornada de trabalho solicitada pelo ser-vidor FERNANDO DE SOUZA BUENO, matrícula nº 65077-3, de 20 horas semanais para 36 horas semanais.

COMUNICADO PROCESSO SELETIVO Edital 09/2014

O Departamento de Promoção à Saúde do Servidor da Secretaria Municipal de Recur-sos Humanos comunica o resultado do Exame Médico Pré-Admissional, do candidato ao emprego público relacionado abaixo:

EMPREGO PÚBLICO: AG COMUNITARIO DE SAUDENOME: MIRIAN ALMEIDA SANTOSAvaliação Médica: APTO

Campinas, 23 de outubro de 2015 MARCELO DE MORAIS

DIRETOR DO DEPARTAMENTO DE PROMOÇÃO À SAÚDE DO SERVIDOR

COMUNICADO DE CONCURSO PÚBLICO (EDITAL 008/2012)

O Departamento de Promoção à Saúde do Servidor da Secretaria Municipal de Re-cursos Humanos comunica o resultado dos Exames Médico Pré-Admissionais, dos candidatos ao cargo público relacionados abaixo:

Cargo: AG.ADMINISTRATIVONome: ALINE PEREIRA ANTUNESAvaliação Médica: APTO

Cargo: AG.ADMINISTRATIVONome: DONIZETE AP DOMINGUES MENDESAvaliação Médica: APTO

Cargo: AG.ADMINISTRATIVONome:SHIRLEI CRISTINA P PEREIRAAvaliação Médica: APTO

Campinas, 23 de outubro de 2015 MARCELO DE MORAIS

DIRETOR DO DEPARTAMENTO De PROMOÇÃO À SAÚDe DO SERVIDOR

CERTIDÃO DE INTEIRO E PARCIAL TEOR

Decreto 18.050 de 01 agosto de 2013 De acordo com a solicitação 15/10/52618, formulada pelo(a) Sr(a) JUSSARA BAC-CARIN, decido pelo deferimento integral da Certidão do protocolado 15/10/39292.

CERTIDÃO DE INTEIRO E PARCIAL TEOR Decreto 18.050 de 01 agosto de 2013 De acordo com a solicitação 15/10/53073, formulada pelo(a) Sr(a) CHRISTIAN EDUARDO DA SILVA, decido pelo deferimento integral da Certidão do protocolado 00/60/01617.

CERTIDÃO DE INTEIRO E PARCIAL TEOR Decreto 18.050 de 01 agosto de 2013 De acordo com a solicitação 15/50/00806, formulada pelo(a) Sr(a) DOUGLAS AN-TONIO LOPES PORTO, decido pelo deferimento integral da Certidão do protocolado 15/10/11182.

CLEBER NOGUEIRA RODRIGUES Resp.p/ Diretora do DARH/SMRH

CONVOCAÇÃO - CONCURSO PÚBLICO EXATAS - EDITAL 003/2012

A Secretaria de Recursos Humanos da Prefeitura Municipal de Campinas convoca o candidato abaixo relacionado, por ordem de classifi cação, a comparecerem dia 29 /10/15 (quinta-feira), às 09h00 , ao Salão Vermelho (térreo) do Paço Municipal - Av. Anchieta, 200 - Centro - Campinas , para realização de reunião de preenchi-mento de vagas.O candidato (ou seu procurador, devidamente identifi cados) deverá comparecer com documento original de Identidade - R.G. A ausência implicará na perda dos direitos legais decorrentes do Concurso Público. Somente será permitida a presença dos convocados na reunião.

ENGENHEIRO CIVILCLA NOME RG55 ANDRE FERNANDO DA SILVA 00000485545500

Campinas, 23 de outubro de 2015

AIRTON APARECIDO SALVADOR Diretor do Departamento de Recursos Humanos

CONVOCAÇÃO - CONCURSO PÚBLICO NÍVEL TÉCNICO - Edital 007/2012

A Secretaria de Recursos Humanos da Prefeitura Municipal de Campinas convoca a candidata abaixo relacionada, por ordem de classifi cação, a comparecer dia 29/10/15 (quinta-feira), às 09h00 , ao Salão Vermelho (térreo) do Paço Municipal - Av. An-chieta, 200 - Centro - Campinas , para realização de reunião de preenchimento de vagas.A candidata (ou seu procurador, devidamente identifi cado) deverá comparecer com documento original de Identidade - R.G.A ausência implicará na perda dos direitos legais decorrentes do Concurso Público. Não será permitida a presença de acompanhantes no local da reunião.

TÉCNICO EM CONTABILIDADECLA NOME RG

3 PATRICIA BIASOLI 201362648

Campinas, 23 de outubro de 2015 AIRTON APARECIDO SALVADOR

Diretor do Departamento de Recursos Humanos

CONVOCAÇÃO - CONCURSO PÚBLICO ADMINISTRATIVO - EDITAL 008/2012

A Secretaria de Recursos Humanos da Prefeitura Municipal de Campinas convoca os candidatos abaixo relacionados, por ordem de classifi cação, a comparecerem dia 29/10/15 (quinta-feira), às 09h00 , ao Salão Vermelho (térreo) do Paço Municipal - Av. Anchieta, 200 - Centro - Campinas/SP , para realização de reunião de preen-chimento de vagas.Os candidatos (ou seus procuradores, devidamente identifi cados) deverão comparecer com documento original de Identidade - R.G. A ausência implicará na perda dos direitos legais decorrentes do Concurso Público. Somente será permitida a presença dos convocados na reunião.

AGENTE ADMINISTRATIVOCLA NOME RG741 DANIEL SICHLER BERTONHA 340528011742 SYLVIA YELENA PALAZZO DE OLIVEIRA 29334355X

Campinas, 23 de outubro de 2015

AIRTON APARECIDO SALVADOR Diretor do Departamento de Recursos Humanos

CONVOCAÇÃO - CONCURSO PÚBLICO MÉDICOS - EDITAL 03/2014

A Secretaria de Recursos Humanos da Prefeitura Municipal de Campinas convoca o candidato abaixo relacionado, por ordem de classifi cação, a comparecer dia 29/10/15 (quinta-feira), às 09h00 , ao Salão Vermelho (térreo) do Paço Municipal - Av. An-chieta, 200 - Centro - Campinas , pararealização de reunião de preenchimento de vagas.O candidato (ou seu procurador, devidamente identifi cados) deverá comparecer com documento original de Identidade - R.G. A ausência implicará na perda dos direitos legais decorrentes do Concurso Público. Não será permitida a presença de acompanhantes no local da reunião.

CIRURGIA GERALCLA NOME RG

8 TIAGO RAUL RONDON DINI 24885687X

Campinas, 23 de outubro de 2015

AIRTON APARECIDO SALVADOR Diretor do Departamento de Recursos Humanos

CONVOCAÇÃO - CONCURSO PÚBLICO TÉCNICO DE ENFERMAGEM - EDITAL 08/2014

A Secretaria de Recursos Humanos da Prefeitura Municipal de Campinas convoca as candidatas abaixo relacionadas, por ordem de classifi cação, a comparecerem dia 29/10/15 (quinta-feira), às 09h00 , ao Salão Vermelho (térreo) do Paço Municipal - Centro - Campinas , para realização de reunião de preenchimento de vagas.As candidatas (ou seus procuradores, devidamente identifi cados) deverão comparecer com documento original de Identidade - R.G. A ausência implicará na perda dos direitos legais decorrentes do Concurso Público. Somente será permitida a presença dos convocados na reunião.

TÉCNICO DE ENFERMAGEM

431 AZENIUCA OLIVEIRA BALIEIRO 359011445432 LAURA MOREIRA DE ASSIS MG11119909

Campinas, 23 de outubro de 2015

AIRTON APARECIDO SALVADOR Diretor do Departamento de Recursos Humanos

CONVOCAÇÃO - PROCESSO SELETIVO AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE - EDITAL 09/2014

A Secretaria de Recursos Humanos da Prefeitura Municipal de Campinas convoca os candidatos abaixo relacionados, por ordem de classifi cação, a comparecerem dia 29/10/15 (quinta-feira), às 09h00, ao Salão Vermelho (térreo) do Paço Municipal - Av. Anchieta, 200 - Centro - Campinas , para realização de reunião de preenchimento de vagas.Os candidatos (ou seus procuradores, devidamente identifi cados) deverão comparecer com documento original de Identidade - R.G. A ausência implicará na perda dos direitos legais decorrentes do Processo Seletivo. Somente será permitida a presença dos convocados na reunião.

AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE – DISTRITO SULCLA NOME RG91 SILVANA APARECIDA DIAS DE SOUZA 34921347192 ELZIO SILVERIO MAGINADOR 13056163093 CRISTIANE DE OLIVEIRA SOUSA 40815595494 LUCIANA DE OLIVEIRA E OLIVEIRA SANDOVAL 21553457895 RAFAEL DAMICO MESSIAS 412438082

AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE – DISTRITO LESTECLA NOME RG54 REGINA DE ARAUJO PALOMO 18456766X

AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE – DISTRITO NOROESTECLA NOME RG41 TIARA DE CASSIA PEREIRA 228.954.568-60

AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE – DISTRITO SUDOESTE

Page 52: Dom 26 10 15 - Campinas · nº. 2014/18/327; Leia-se: Dispensado da contrapartida. COMPARECER O(A) INTERESSADO(A) AO 7º ANDAR, SALA 01, DO PAÇO MUNICIPAL. Campinas, 14 de outubro

52 Campinas, segunda-feira, 26 de outubro de 2015Diário Ofi cial do Município de Campinas

CLA NOME RG53 STHEFANI SCHIAVON FERREIRA 36488359554 ALINE CRISTINA DOS SANTOS 458019069

Campinas, 23 de outubro de 2015

AIRTON APARECIDO SALVADOR Diretor do Departamento de Recursos Humanos

SECRETARIA DE SAÚDE SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE

PORTARIA N° 15 DE 22 DE OUTUBRO DE 2015

O Ilustríssimo Senhor Secretário Municipal de Saúde, usando das atribuições de seu cargo e, considerando a necessidade de nomear o servidor que já vem atuando, desde 01/08/2015, como Responsável Técnico de Contrato , nesta Secretaria Municipal de Saúde, pela presente, RESOLVE: Artigo 1º - Nomear o servidor LEONEL CARLOS PEREIRA - ma-trícula 125.649-1 , que já vem atuando, desde 01/08/2015, junto à Coordenadoria de Informação e Informática, do Departamento de Gestão e Desenvolvimento Or-ganizacional da Secretaria Municipal de Saúde, como Responsável Técnico pelos contratos formalizados entre o Município de Campinas e as empresas "H. Print Reprografia e Automação de Escritórios Ltda" e "Informática de Municípios Associados - IMA".

Artigo 2º - Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação. 22 de outubro de 2015

DR. CARMINO ANTONIO DE SOUZA SECRETÁRIO MUNICIPAL DE SAÚDE

EXPEDIENTE DESPACHADO PELO SR. SECRETÁRIO MUNICIPAL DE SAUDE

Processo Administrativo nº: 13/10/33497 Interessado: Secretaria Munici-pal de Saúde Contratada: M.R.A. Indústria de Equipamentos Eletrônicos

Ltda. Objeto: Contratação de empresa especializada em prestação de serviços em radiodiagnóstico para as unidades de saúde desta Secretaria

Municipal de Saúde. Em atendimento ao contido em cláusula 6ª do Termo de Contrato nº 178/2012, após parecer técnico da Secretaria Municipal de Administração fl s. 419/420 além da ma-nifestação da Diretoria Administrativa desta pasta com a competência conferida pelo Art. 2º, Parágrafo Segundo, do Decreto Municipal 17.880/13, AUTORIZO o reajuste contratual no percentual de 8,89% à empresa M.R.A. Indústria de Equipamentos Ele-trônicos Ltda . , a partir de 18/07/2015 e a despesa complementar referente ao período de 18/07/2015 à 11/11/2015 no valor de R$ 810,54 (oitocentos e dez reais e cinquenta e quatro centavos) bem como o prosseguimento dos trâmites administrativos visando à prorrogação contratual por 12 (doze) meses a partir de 12/11/2015 cujo valor con-tratual passará a ser de R$ 31.375,20 (trinta e um mil trezentos e setenta e cinco reais e vinte centavos).

DR.CARMINO ANTONIO DE SOUZA

Secretário Municipal de Saúde

A COORDENADORIA DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA COMUNICA:

PROTOCOLO: 2015/07/4740 INTERESSADO: CEDINE CENTRAL DE DIAGNOSE EM NEUROFISIOLOGIA LTDA. ASSUNTO: DEFESA - RECURSO

DEFERIDO. PROTOCOLO: 2015/10/5109 INTERESSADO: CASSIA MARIA VALERIANO ZEM FISIOTERAPIA - ME. ASSUNTO: ENQUADRAMENTO SIMPLES NACIONAL, REDUÇÃO DE TA-XAS CIENTE.

Campinas, 23 de outubro de 2015 ANA LAURA TOSI ZANATTO BORTOLLI COORDENADORA DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA

EXPEDIENTE DESPACHADO PELO ILMO. SR. SECRETÁRIO MUNICIPAL DE SAÚDE

EM 15 DE OUTUBRO DE 2015 Protocolado n.º 15/10/44.961 PGInteressadas: Maternidade de Campinas/SMS À vista dos pareceres de fl s. 448 a 468, 469 a 476 e 487 da Secretaria de Assun-tos Jurídicos, que indicam a necessidade e a inexistência de impedimentos legais, AUTORIZO: A celebração de convênio entre a Municipalidade e a Maternidade de Campinas, pelo prazo de 60 (sessenta) meses, tendo por objeto o programa de parceria na assistência à saúde no campo da assistência médica, hospitalar e ambulatorial, na área da saúde materno-infantil, oferecido à população no âmbito do Sistema Único de Saúde do Município de Campinas;A despesa no valor total de até R$ 196.551.902,40 (Cento e noventa e seis milhões, quinhentos e cinquenta e um mil, novecentos e dois reais e quarenta centavos, confor-me aprovado pelo Comitê Gestor à fl . 432;Publique-se;À CSFA/DAJ para a devida formalização do competente Termo Contratual, ocasião em que deverão restar atendidas todas as recomendações ofertadas pelo DAJ;Finalmente, à Secretaria Municipal de Saúde para ciência, demais anotações e acom-panhamento.

Campinas, 15 de outubro de 2015 CARMINO ANTONIO DE SOUZA SECRETÁRIO MUNICIPAL DE SAÚDE

SECRETARIA DE SERVIÇOS PÚBLICOS SECRETARIA MUNICIPAL DE SERVIÇOS PÚBLICOS

EXPEDIENTE DESPACHADO PELO SENHOR SECRETÁRIO MUNICIPAL DE SERVIÇOS PÚBLICOS

EM 23 DE OUTUBRO DE 2.015 Processo Administrativo n.º 2015/10/19.884 - Interessado: SMSP - Ref.: Pregão Eletrônico n.º 142/2015 - Objeto: Registro de Preços de cimento, cal hidratada e argamassa. AUTORIZAÇÃO DE DESPESA Em face dos elementos constantes no presente processo administrativo, e do Decreto Municipal nº 18.099/13, AUTORIZO , com fulcro na Ata de Registro de Preços nº 276/2015, a despesa no valor total de R$ 69.388,00 (sessenta e nove mil trezentos e oi-tenta e oito reais) a favor da empresa M.I.G. COMÉRCIO DE MATERIAIS PARA CONSTRUÇÃO LTDA - EPP, para fornecimento do material referente ao item 01.

ERNESTO DIMAS PAULELLA SECRETÁRIO MUNICIPAL DE SERVIÇOS PÚBLICOS

SECRETARIA DE URBANISMO SECRETARIA MUNICIPAL DE URBANISMO

DEPARTAMENTO DE USO E OCUPAÇÃO DO SOLO

COM BASE NO DECRETO 18.050/2013, DEFIRO O PRESENTE PEDIDO PARA CONCEDER CERTI-DÃO DE INTEIRO TEOR, DO PROTOCOLO Nº10/11/17356. PROT.15/10/53015 JOÃO CARLOS PONTES COM BASE NO DECRETO 18.050/2013, DEFIRO O PRESENTE PEDIDO PARA CONCEDER CERTI-DÃO DE PARCIAL TEOR, DO PROTOCOLO Nº08/11/7232. PROT.15/10/52693 CAIO CESAR CECCARELLI COM BASE NO DECRETO 18.050/2013, DEFIRO O PRESENTE PEDIDO PARA CONCEDER CERTI-DÃO DE INTEIRO TEOR, DO PROTOCOLO Nº13/11/8494. PROT.15/10/48016 ADRIANO S. LEANDRO EMITIDO O ALVARÁ DE EXECUÇÃO PELA LC Nº110/15 - ARI PROT.15/99/281 JOSÉ H. CORREA CUNHAPROT.15/11/17849 ALLYSON RENATO GIMENESPROT.15/11/17852 ALLYSON RENATO GIMENESPROT.15/11/17846 MARCELO ANTONIO KATTREUS DEFERIDOS PROT.14/11/2495 LENADRO ASAO KOBAYASHI - PROT.14/11/15953 LUIZ JUNIOR - PROT.15/11/16017 JOÃO PAULO RODRIGUES - PROT.12/11/8486 OCLAIR APARECIDO DA SILVA - PROT.15/11/9388 STELLA M. MARTINS - PROT.14/11/21734 THEREZINHA FERNANDES B. PEREIRA - PROT.14/11/15719 EDUARDO ABDEL M. PORTO - PROT.15/11/15691 RONALDO JACOBUSI - PROT.15/11/13549 EDERSON RIBEIRO VIAN - PROT.15/11/14944 VALMIR LOPES DE SOUZA - PROT.15/11/16342 HAMILTON SIMIO-NATO - PROT.15/11/16775 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA D’A IGREJA DE JESUS C. S. DOS ULTIMOS DIAS - PROT.15/11/15977 DOUGLAS MAC N. M. SUCUPIRA - INDEFERIDOS PROT.15/11/16564 APARECIDA HELENA S. M. DE OLIVEIRA - PROT.06/11/11977APARECIDA HELENA S. M. DE OLIVEIRA - PROT.15/11/15095 PATRIANI SPE 03 INCORPORAÇÃO COMPAREÇAM OS INTERESSADOS PROT.15/11/9690 ITAÚ UNIBANCO S.A. - PROT.15/11/16692 ALICE ZUNES S. ANGELO - PROT.15/11/15736 VANDERLEI APARECIDA PEREIRA - PROT.14/11/22723 MARTA MARIA M. PICOLOTTO - PROT.15/11/8087 ALEXANDRE BONINI - PROT.15/11/13727 POSTO AVENIDA SOUSAS - PROT.15/11/12357 CHIKA AM-BROSE IFEKAIBEYA - PROT.15/11/922 MARCOS DE CARVALHO MAGALHÃES - PROT.15/11/1845 JOSÉ FLORENCIO - PROT.15/11/6684 THIAGO MORAES OMATI - PROT.15/11/16178 CINTIA REGINA ARTEN - PROT.15/11/15223 MARTHA LOPES STEFANIN - PROT.15/11/16163 DANIEL FORNEU - PROT.14/11/8290 CARLOS ROBERTO F. FERREIRA - PROT.15/11/14772 DANIELA COELHO - PROT.15/11/15311 ASSO-CIAÇÃO BATISTA BENEFICENTE - PROT.15/11/14724 NOVA PLAST INDÚSTRIA - PROT.15/11/527 LA GUARDIA ENGENHARIA - PROT.14/11/14199 RUI ROBERTO CALDARELLI - PROT.15/11/46 UNIMOVEL EMPREENDIMENTOS E PARTICIPAÇÕES - PROT.14/11/8392 VIOLÁ ALIMENTOS - PROT.15/11/16516 PATRICIA W. SAID - PROT.14/11/18814 ROBERTO JOSÉ MORENO - PROT.15/11/16064 CARLOS ALBER-TO MURARI CONCEDIDO PRAZO DE 30 DIAS PROT.15/11/15372 ALMIRANTE TAMANDARÉ EMPREENDIMENTOS - PROT.15/11/16357 ROSÂNGELA DONADIO GONÇALVES CONCEDIDO PRAZO DE 180 DIAS PROT.15/11/17266 SAPATARIA RÁPIDA MUG - PROT.15/11/17581 CONDOMÍNIO ALPHA PARK TOUR - PROT.15/10/52923 CONDOMÍNIO EDF. EUCLIDES ARRUDA - PROT.15/10/52800 CONDOMÍNIO EDF. IGUAPÉ - PROT.15/11/17411 CONDOMÍNIO CAMPO DAS ORQUIDEAS - PROT.15/11/17582 CONDOMÍ-NIO EDF. AVENIDA ESCRITÓRIO -

Campinas, 23 de outubro de 2015 ARQTª ANA LUCIA TONON

DIRETORA DO DEPTO. DE USO E OCUPAÇÃO DO SOLO

DEPARTAMENTO DE CONTROLE URBANO

FICA LEVANTADO O TERMO DE INTERDIÇÃO DO IMÓVEL INSTITUCIONAL SITO A RUA WILLIAN BOOTH, S/N, JARDIM PAULICEIA (EE DJALMA OCTAVIANO), FACE A EXECUÇÃO DA REFORMA NECESSÁRIA E A APRESENTAÇÃO DE LAUDO TÉCNICO E A ART GARANTINDO AS CONDIÇÕES DE USO DO LOCAL. PROT.15/11/16652 EE DJALMA OCTAVIANO INDEFIRO O PEDIDO DE CANCELAMENTO DO AIM Nº32528. PROT.15/11/15443 REGINA HELENA E. LIMA INDEFERIDOS PROT.14/11/16856 FERNANDO VIEIRA DOS SANTOS - PROT.15/10/13073 DANILO FIRBIDA DE PAULA - PROT.10/11/16912 ELISAR ORNELAS FRANCA - PROT.15/11/4917 MERCEARIA ELIZAR E NEIDE - PROT.15/11/13512 JUCELIA SILVA DE SOUZA - PROT.15/11/16217 HANDYARA CORMA-NIH - PROT.15/11/11825 DENISE N. L. V. SANTOS - PROT.15/11/16575 VALDIR DONIZETE RAMOS - PROT.15/11/16744 CATIA PICOLOTTO FAVERO - PROT.14/10/62300 PAULO FERNANDO DA SILVA - PROT.12/11/14915 DENISE HORRI BERNADINO - PROT.14/11/6714 CAMPINAS SHOPPING MOVEIS COMPAREÇAM OS INTERESSADOS PROT.15/10/53894 ELISABETE DE OLIVEIRA SANTOS - PROT.15/11/13512 JUCELIA SILVA DE SOUZA - PROT.15/10/53941 BAR MINEIRO VIOLA LTDA - PROT.15/10/53378 E PROT.15/10/53667 SECRETARIA MUNICIPAL DE TRABALHO E RENDE - PROT.15/11/4352 FERNANDO LA GUARDIA - PROT.14/11/20042 B & S COMERCIO VAREJISTA - PROT.15/11/10375 MILENA CRISTINA TREVISAN - PROT.15/11/13825 AZUL LINHAS AÉREAS - PROT.15/11/13826 AZUL LINHAS AÉREAS - PROT.15/11/17636 ASSOCIAÇÃO DAS PEQUENAS IND. P. DE SÃO PAULO (APIFESP) - PROT.15/11/16832 ENTRELAÇOS AMBIENTAÇÃO - PROT.15/11/13732 NUMALLIANCE SOLUÇÕES - PROT.15/11/13690 A.C. HOFFMAN COMPAREÇA O INTERESSADO SITO À AV ANCHIETA Nº200, 2º ANDAR GUICHÊ DE ATENDIMEN-TO TOMAR CIÊNCIA. PRAZO DE 10 DIAS PROT.15/11/17410 ECOFARMA FARMÁCIA LTDA - INT Nº0265PROT.15/11/17409 CONDOMÍNIO EDIFÍCIO CASA BRANCA - INT Nº0264 PRAZO 30 DIAS PROT.96/0/10962 NILTON ALVES PEREIRA - INT Nº2658PROT.15/11/9334 VALDOMIRO SARTURI - INT Nº74495 DEFERIDO PRAZO DE 10 DIAS PARA APRESENTAÇÃO DO PROTOCOLO DE REGULARIZAÇÃO DA OBRA EM QUESTÃO. PROT.15/11/17249 DEPARTAMENTO DE USO E OCUPAÇÃO DO SOLO - SEMURB CONCEDIDO PRAZO DE 30 DIAS PROT.15/11/16788 DAISY MORENO DE SOUZA - PROT.12/11/13632 YONG CHU OH CONCEDIDO PRAZO DE 60 DIAS PROT.15/11/16134 HENRI SALIN PERES - PROT.15/11/14237 LUIS CÂNDIDO P. DA SILVA - PROT.15/11/15443 REGINA HELENA E. LIMA

Page 53: Dom 26 10 15 - Campinas · nº. 2014/18/327; Leia-se: Dispensado da contrapartida. COMPARECER O(A) INTERESSADO(A) AO 7º ANDAR, SALA 01, DO PAÇO MUNICIPAL. Campinas, 14 de outubro

53Campinas, segunda-feira, 26 de outubro de 2015 Diário Ofi cial do Município de Campinas

CONCEDIDO PRAZO DE 90 DIAS PROT.15/11/15436 E. E. REVERENDO ELISEU NARCISO - PROT.15/11/16221 MILENA S. S. C. FERREIRA - PROT.15/11/16243 FLAVIA BRANQUINHO ALFONSI - PROT.15/11/11073 LEANDRO MOREIRA GRAVA

Campinas, 23 de outubro de 2015 ENGº MOACIR J M MARTINS

DIRETOR DEPTº DE CONTROLE URBANO

SECRETARIA DO VERDE, MEIO AMB. E DESENV. SUSTENTÁVEL

SECRETARIA MUNICIPAL DO VERDE, MEIO AMBIENTE E DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

RESOLUÇÃO N° 12 DE 22 DE OUTUBRO DE 2015 ESTABELECE A LISTA DE ESPÉCIES DE PLANTAS EXÓTICAS INVASO-RAS NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS NO ÂMBITO DO LICENCIAMEN-

TO AMBIENTAL O Secretário do Verde, Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, no uso de suas atribuições legais e,Considerando que as espécies exóticas invasoras apresentam o potencial de transfor-mar a estrutura e a composição dos ecossistemas, homogeneizando os ambientes e ameaçando a biodiversidade;Considerando a Lei Complementar nº 140, de 8 de dezembro de 2011, art. 3o que res-salta como objetivo fundamental da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Mu-nicípios proteger, defender e conservar o meio ambiente ecologicamente equilibrado;Considerando a Resolução CONABIO nº 05, de 21 de outubro de 2009, que institui a Estratégia Nacional sobre Espécies Exóticas Invasoras; Considerando a Resolução CONAMA nº 429, de 28 de fevereiro de 2011 que estabe-lece a necessidade de medidas de controle e erradicação de espécies vegetais exóticas invasoras na recuperação de Áreas de Preservação Permanente;Considerando a Resolução SMA nº 32, de 3 de abril de 2014 que estabelece no art. 22 a exigência de medida de controle de plantas invasoras em ecossistemas em res-tauração; Considerando a base de dados I3N Brasil de espécies exóticas invasoras, Instituto Hórus de Desenvolvimento e Conservação Ambiental;Considerando o Decreto Municipal nº 18.705, de 17 de abril de 2015 que regulamenta os procedimentos de licenciamento ambiental no município de Campinas;Considerando o Decreto Municipal nº 18.859, de 21 de setembro de 2015 que estabe-lece a compensação ambiental para supressão de vegetação;

RESOLVE

Art. 1º Ficam reconhecidas como espécies de plantas exóticas invasoras no município de Campinas as espécies listadas no Anexo I desta Resolução. Parágrafo único. A indicação do caráter invasor de uma espécie pode ser oriunda de seu histórico de invasão constatado em outros locais no Estado de São Paulo ou além de suas fronteiras.

Art. 2º Para os efeitos desta Resolução, entende-se por espécie exótica invasora: espé-cie que se encontra fora de sua área de distribuição natural com potencial de se proli-ferar e invadir ecossistemas, naturais ou antropizados, causando impactos ambientais, econômicos ou sociais.

Art. 3º A lista de espécies consideradas exóticas invasoras no município de Campinas constante no Anexo I desta Resolução será a referência para aplicação de normativas específi cas no âmbito do licenciamento ambiental. Parágrafo único. A lista de espécies exóticas invasoras poderá ser revisada e amplia-da a qualquer tempo.

Art. 4º Deverão ser estabelecidas, oportunamente, normas referentes ao manejo de plantas exóticas invasoras no município de Campinas.

Art. 5º Esta Resolução entrará em vigor na data de sua publicação.

ANEXO ÚNICO

Lista das espécies de plantas exóticas invasoras reconhecidas para o município de Campinas, SP.

ESPÉCIE NOME COMUMCARYOTA URENS PALMEIRA-RABO-DE-PEIXE

CASUARINA EQUISETIFOLIA CASUARINACORDIA AFRICANA BABA-DE-BOI, CORDIA-AFRICANA

HEDYCHIUM CORONARIUM LIRIO-DO-BREJOLEUCAENA LEUCOCEPHALA LEUCENA

LIVISTONA CHINENSIS PALMEIRA-DE-LEQUE-DA-CHINA

MELIA AZEDARACH SANTA-BÁRBARA, CINAMOMO, AMARGO-SEIRA

SCHEFFLERA ACTYNOPHYLLA CHEFLERA

SPATHODEA CAMPANULATA ESPATÓDEATECOMA STANS IPEZINHO-DE-JARDIM

THUMBERGIA ALATA AMARELINHA

TITHONIA DIVERSIFOLIA GIRASSOL-MEXICANO, MARGARIDÃO AMARELO

TRADESCANTIA ZEBRINA LAMBARI, ZEBRINA-PENDULA

Campinas, 22 de outubro de 2015 ROGÉRIO MENEZES

Secretário Municipal do Verde, Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável

LICENCIAMENTO AMBIENTAL Comunique-se

Solicitação LAO: 2015000716 Interessado: IDEAL COMÉRCIO E SERVIÇOS DE COBERTURAS LTDA A continuidade da análise para o licenciamento ambiental desta solicitação requer os seguintes documentos, a serem anexados no sistema online , no prazo de 20 (vinte) dias:

- Documento comprobatório do cumprimento da exigência técnica da LP/LI n° 097/2015 - IV, a qual determina o plantio de 01 muda de espécie arbórea nativa re-gional no passeio público frontal ao empreendimento ou doação de 3 (três) mudas na Administração da Regional 06;- Documento comprobatório da destinação ambientalmente adequada aos resíduos só-lidos gerados pela empresa.

Obs.: Para esclarecimentos ou eventuais dúvidas, favor agendar anteriormente com o técnico. Fone 2116-0104 - Atendimento de 2ª, 4ª e 6ª feira no período da tarde.

Campinas, 23 de outubro de 2015 MÁRIO JORGE BONFANTE LANÇONE

ENGENHEIRO AMBIENTAL

LICENCIAMENTO AMBIENTAL Comunique-se

Solicitação LAO: 2015000378 Interessado: BENEVIDES E JORGE SERVIÇOS GRÁFICOS LTDA EPP A continuidade da análise para o licenciamento ambiental desta solicitação requer os seguintes documentos, a serem anexados no sistema online , no prazo de 20 (vinte) dias:- Comprovantes da destinação ambientalmente adequada dos resíduos sólidos gerados no processo produtivo (embalagens dos produtos químicos);- Atualização da relação de máquinas e equipamentos no sistema online , de modo a contemplar apenas o galpão n° 2473;- Atualização do layout, de modo a contemplar apenas o galpão n° 2473;- A empresa deverá solicitar o licenciamento ambiental para a ampliação da área cons-truída (galpão nº 2483).

Obs.: Para esclarecimentos ou eventuais dúvidas, favor agendar anteriormente com técnico. Fone 2116-0573 - Atendimento de 2ª, 4ª e 6ª feira no período da tarde.

Campinas, 23 de outubro de 2015 CARLA DE SOUZA CAMARNEIRO

Engenheira Ambiental

LICENCIAMENTO AMBIENTAL Comunique-se

Solicitação LAO: 2015000604 Interessado: GRÁFICA TROPICAL LTDA

A continuidade da análise para o licenciamento ambiental desta solicitação requer os seguintes documentos, a serem anexados no sistema online , no prazo de 20 (vinte) dias:- Comprovantes da destinação ambientalmente adequada dos resíduos sólidos gerados no processo produtivo (aparas de papel e materiais (embalagens e panos) contamina-dos com produtos químicos);- Certidão de Uso e Ocupação do Solo atualizada, emitida pela SEMURB;- Substituir o layout, pois o documento anexo ao sistema contempla algumas infor-mações ilegíveis;- Cumprimento da exigência técnica n° 08 da Licença de Operação n° 226/2010-IV, emitida por este órgão ambiental municipal.

Obs.: Para esclarecimentos ou eventuais dúvidas, favor agendar anteriormente com Técnico. Fone 2116-0573 - Atendimento de 2ª, 4ª e 6ª feira no período da tarde.

Campinas, 23 de outubro de 2015 CARLA DE SOUZA CAMARNEIRO

Engenheira Ambiental

GABINETE DO SECRETÁRIO

De acordo com o estabelecido no artigo 4º da Lei Federal nº 10.650/2003, que dispõe sobre o acesso público aos dados e informações ambientais existentes nos órgãos e enti-dades integrantes do Sistema Nacional do Meio Ambiente - SISNAMA, da Lei Complementar nº 49 de 20 de dezembro de 2013 e do Decreto Municipal nº 18.705, de 17 de abril de 2015, que versa sobre o licenciamento ambiental em âmbito local, informamos as relações de requerimentos protocolizados e de documentos emitidos pela Secretaria Municipal do Verde, Meio Ambiente e do Desenvolvimento Sustentável entre 19/10/2015 à 23/10/2015.

ENTRADAS DE PROTOCOLADOS NO LICENCIAMENTO AMBIENTAL DA SECRETARIA DO VERDE, MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL ENTRE 19/10 E 23/10/2015"ATZ = AUTORIZAÇÃO / LP = LICENÇA PRÉVIA / LI = LICENÇA DE INSTALAÇÃO / LO = LICENÇA DE OPERAÇÃO / RLO = RENOVAÇÃO DA LICENÇA DE OPERAÇÃO /

CDL= CERTIFICADO DE DISPENSA DE LICENCIAMENTO / ETM = EXAME TÉCNICO MUNICIPAL/ LE= LICENÇA ESPECÍFICA"

Nº PROTOCOLO DATA DE ENTRADA ANEXO SOLICITAÇÃO REQUERENTE EMPREENDIMENTO, OBRA OU ATIVIDADE ENDEREÇO

2015/10/53660 22/10/2015 I LO ECOVILA EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS SPE LTDA.

CONSTRUÇÃO HABITACIONAL MULTIFAMILIAR VERTICAL - HMV5

REFERENTE AO PROTOCOLO 2011/10/51046

RUA LUCINDO SILVA, 135 - PARQUE FAZENDINHA

ENTRADAS DE PROTOCOLADOS PELO LICENCIAMENTO AMBIENTAL ON LINE DA SECRETARIA DO VERDE, MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL ENTRE 19/10 E 23/10/2015

Page 54: Dom 26 10 15 - Campinas · nº. 2014/18/327; Leia-se: Dispensado da contrapartida. COMPARECER O(A) INTERESSADO(A) AO 7º ANDAR, SALA 01, DO PAÇO MUNICIPAL. Campinas, 14 de outubro

54 Campinas, segunda-feira, 26 de outubro de 2015Diário Ofi cial do Município de Campinas

"ATZ = AUTORIZAÇÃO / LP = LICENÇA PRÉVIA / LI = LICENÇA DE INSTALAÇÃO / LO = LICENÇA DE OPERAÇÃO / RLO = RENOVAÇÃO DA LICENÇA DE OPERAÇÃO /CDL= CERTIFICADO DE DISPENSA DE LICENCIAMENTO / ETM = EXAME TÉCNICO MUNICIPAL/ LE= LICENÇA ESPECÍFICA"

Nº SOLICITAÇÃO DATA DE ENTRADA ANEXO SOLICITAÇÃO REQUERENTE EMPREENDIMENTO, OBRA OU ATIVIDADE ENDEREÇO

2015000960 19/10/2015 III ATZ AMILTON MODESTO DE CAMARGO CORTE DE ÁRVORES ISOLADAS AVENIDA ANDRADE NEVES, 2116 - JARDIM CHAPADÃO

2015000969 19/10/2015 IV CDL DROGARIA SÃO PAULO S/A.COMÉRCIO VAREJISTA DE PRO-DUTOS FARMACÊUTICOS, SEM MANIPULAÇÃO DE FÓRMULAS

AVENIDA JULIO DE MESQUITA, 797 - CAMBUÍ

2015000970 19/10/2015 IV CDL DROGARIA SÃO PAULO S/A.COMÉRCIO VAREJISTA DE PRO-DUTOS FARMACÊUTICOS, SEM MANIPULAÇÃO DE FÓRMULAS

AVENIDA ISABELITA VIEIRA, 148 - SOUSAS

2015000985 19/10/2015 IV RLO TOGAWA FERRAMENTARIA E USI-NAGEM LTDA. EPP

FABRICAÇÃO DE PEÇAS E ACESSÓ-RIOS PARA VEÍCULOS AUTOMO-

TORESRUA HELIO TOZZI, 145 - JARDIM

SÃO JOSÉ

2015000999 19/10/2015 I LI CPN ENGENHARIA E CONSTRUÇÕES LTDA.

"CONSTRUÇÃO COMERCIAL CSE3REFERENTE AO PROTOCOLO

2015000109"RUA PEDRO ANDERSON, LOTE 09 -

QT 450 - GUANABARA

2015000863 19/10/2015 III-SG ATZ PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPINAS MOVIMENTAÇÃO DE TERRA

AVENIDA PAPA JOÃO PAULO II, S/N - CONJUNTO HABITACIONAL PADRE

ANCHIETA

2015000986 20/10/2015 IV LP/LI/LO MULTIFLUIDO SISTEMAS HIDRÁU-LICOS EIRELLI

FABRICAÇÃO DE APARELHOS E EQUIPAMENTOS PARA DISTRIBUI-

ÇÃO E CONTROLE DE ENERGIA ELÉTRICA - PAINEIS DE COMANDO

RUA VITÓRIO CHINAGLIA, 45 - PAR-QUE SÃO PAULO

2015001020 20/10/2015 IV ETM D L ALVES MEFABRICAÇÃO DE CAIXAS METÁLI-

CAS E MONTAGEM DE EQUIPAMEN-TOS ELÉTRICOS, HIDRÁULICOS E

COMÉRCIO DE SUCATAS

RUA ÁUREA VON ZUBEN BA-RACCAT, 40 - JARDIM SÃO JOSÉ

- VIRACOPOS

2015000653 21/10/2015 IV RLO MEDIMED MATERIAIS MÉDICOS E HOSPITALARES LTDA. ME

FABRICAÇÃO DE APARELHOS E UTENSÍLIOS PARA CORREÇÃO DE DEFEITOS FÍSICOS E APARELHOS

ORTOPÉDICOS EM GERAL

AVENIDA ANTON VON ZUBEM, 3279 - JARDIM SÃO JOSÉ

2015000716 21/10/2015 IV LO IDEAL COMERCIO E SERVIÇOS DE COBERTURAS LTDA.

FABRICAÇÃO DE ESTRUTURAS METÁLICAS PARA GALPÕES, CO-

BERTURAS E SILOSRUA REGINA FRANCISCATTO ROSO-

LEN, 54 - JARDIM APARECIDA

2015001026 22/10/2015 III ATZ JOSÉ FRANCISCO FITIPALDI CORTE DE ÁRVORES ISOLADAS RUA DOUTOR HEITOR PENTEADO, 001 - JOAQUIM EGÍDIO

2015001046 22/10/2015 II LP COMPANHIA DE HABITAÇÃO POPU-LAR DE CAMPINAS - COHAB DRENAGEM RUA DOS NHAMBIQUARAS, 10 -

VILA COSTA E SILVA

20145001034 23/10/2015 IV ETM GLOBAL AMBIENTE CONSULTORIA AMBIENTAL LTDA.

USINA DE BRITAGEM E RECICLA-GEM DE RESÍDUOS DA CONSTRU-

ÇÃO CIVIL

AVENIDA BARÃO SMITH DE VASCONCELLOS, 850 - DISTRITO

INDUSTRIAL

DOCUMENTOS EMITIDOS PELA SECRETARIA MUNICIPAL DO VERDE, MEIO AMBIENTE E DESENVOLVMENTO SUSTENTÁVEL ENTRE 19 A 23 DE OUTUBRO DE 2015ATZ = AUTORIZAÇÃO / ETM = EXAME TÉCNICO MUNICIPAL / LP = LICENÇA PRÉVIA / LI = LICENÇA DE INSTALAÇÃO / LO = LICENÇA DE OPERAÇÃO / RLO = RENOVAÇÃO DA LICENÇA DE OPERA-ÇÃO / CDL = CERTIFICADO DE DISPENSA DE LICENCIAMENTO / PI = PARECER DE INDEFERIMENTO / SG = SUPORTE GEOLÓGICO / TCA = TERMO DE COMPROMISSO AMBIENTAL / TI =TERMO DE

INDEFERIMENTO

ANEXO Nº PROTOCOLO DOCUMENTO EMITIDO REQUERENTE EMPREENDIMENTO OU OBRA OU ATIVIDADE ENDEREÇO VALIDADE

I 2011/10/5809 LO 131/2015-I LANIN EMPREENDIMENTOS IMOBILI-ÁRIOS LTDA.

LICENÇA PARCIAL PARA OS BLOCOS A A H E BUSINESS CENTER

AVENIDA JOSÃO SCARPARO NETTO, 84 - CENTER SANTA GENEBRA 19/10/2018

I 2013/10/5821 LI 135/2015-I REV BROOKFIELD SÃO PAULO EMPREEN-DIMENTOS IMOBILIÁRIOS S/A

CONSTRUÇÃO HABITACIONAL MULTI-FAMILIAR VERTICAL HMV1

RUA LUIS OTÁVIO, 2245 - MANSÕES SANTO ANTÔNIO 19/09/2019

I 2014/10/20132 LI 123/2015-I RET SOEDIL SOTECO EDIFICAÇÕES CONSTRUÇÃO HABITACIONAL MULTI-FAMILIAR VERTICAL HMV1

RUA WILLIAM BOOTH, 201 - JARDIM PAULICEIA 05/10/2018

II 2013/10/5804 LO 166/2015-II MADEREIRA RONDONIA LTDA. FABRICAÇÃO DE ARTEFATOS DE MADEIRA, EXCLUSIVE MÓVEIS

RUA ANTÔNIO CARDOSO, 55 - CIDADE SATÉLITE IRIS 22/10/2019

III-SG 2012/10/24867 TR 58/2015-IIISG SALIM MANSUR MOVIMENTAÇÃO DE TERRA RUA BORDEUX, 86 - VILLE SAINTE HELENE XXX

DOCUMENTOS EMITIDOS PELO LICENCIAMENTO AMBIENTAL ON LINE DA SECRETARIA MUNICIPAL DO VERDE, MEIO AMBIENTE E DESENVOLVMENTO SUSTENTÁVEL ENTRE 19 A 23 DE OUTUBRO DE 2015

ATZ = AUTORIZAÇÃO / ETM = EXAME TÉCNICO MUNICIPAL / LP = LICENÇA PRÉVIA / LI = LICENÇA DE INSTALAÇÃO / LO = LICENÇA DE OPERAÇÃO / RLO = RENOVAÇÃO DA LICENÇA DE OPERA-ÇÃO / CDL = CERTIFICADO DE DISPENSA DE LICENCIAMENTO / PI = PARECER DE INDEFERIMENTO / SG = SUPORTE GEOLÓGICO / TCA = TERMO DE COMPROMISSO AMBIENTAL / TI =TERMO DE

INDEFERIMENTO

ANEXO Nº PROTOCOLO DOCUMENTO EMITIDO REQUERENTE EMPREENDIMENTO OU OBRA OU ATIVIDADE ENDEREÇO VALIDADE

I 2015000911 CDL 123/2015-I REC LAGOA SERENA 2 S/A. RECIDENCIAL UNIFAMILIAR LOTEAMENTO RESIDENCIALCITTA DE FIRENZE XXX

I 2015000738 LP 124/2015-I HOTEL ALPHAVILLE EMPREENDIMEN-TOS IMOBILIÁRIOS LTDA.

CONSTRUÇÃO COMERCIAL CSE1 SG 3 HOTEL

RUA UMBU, 354 - LOTEAMENTO ALPHAVILLE 23/10/2017

II 2015001013 CDL 152/2015-II PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPI-NAS - SEINFRA

CONSTRUÇÃO DE CENTRO DE TREI-NAMENTO DE BADMINTON RUA 44A - SWISS PARQUE XXX

III 2015000665 ATZ 233/2015-III CARA CRISTINA DOS SANTOS WA-TANABE CORTE DE ÁRVORES ISOLADAS RUA LUIZ DE PAULA, 250 - PARQUE

JATIBAIA (SOUSAS) 19/10/2017

III 2015000930 ATZ 234/2015-III ARQUIDIOCESE DE CAMPINAS CORTE DE ÁRVORES ISOLADAS RUA LUMEN CHRISTI, 02 - JARDIM DAS PAINEIRAS 20/10/2017

III 2015000840 TI 235/2015-III SV CAMPINAS PARTICIPAÇÕES LTDA. CORTE DE ÁRVORES ISOLADAS GLEBA A 5C REMANESCENTE DA FAZENDA SANTA GENEBRA XXX

2015000733 ATZ 236/2015-III ALGAR TECNOLOGIA E CONSULTO-RIA S/A.

TRANSPLANTIO DE ÁRVORES ISO-LADAS

RUA GUIDO DE CAMARGO PENTEADO SOBRINHO, 3685 - REAL PARQUE 22/10/2017

III 2015000992 TCA 237/2015-III PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPI-NAS - SEINFRA

CORTE DE ÁRVORES ISOLADAS E INTERVENÇÃO EM APP VILA VITÓRIA XXX

III-SG 2015000093 ATZ 55/2015-IIISG EDGAR ALVES RAMOS JUNIOR MOVIMENTAÇÃO DE TERRA RUA RIO MADEIRA, 110 - RESIDEN-CIAL JAGUARI (SOUSAS) 16/10/2017

III-SG 2015000710 ATZ 56/2015-IIISG PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPI-NAS - JARDIM NOVO MARACANÃ MOVIMENTAÇÃO DE TERRA RUA EDIS PEDRO DE OLIVEIRA, S/N -

JARDIM NOVO MARACANÃ 19/10/2017

III-SG 2015000483 TI 59/2015-IIISG PREFEITURA MUNICIPAL DE CAM-PINAS MOVIMENTAÇÃO DE TERRA

AVENIDA PAPA JOÃO PAULO II, S/N - CONJUNTO HABITACIONAL PADRE

ANCHIETAXXX

III-SG 2015000731 TI 60/2015-IIISG LUIS ARLINDO FERIANI MOVIMENTAÇÃO DE TERRA RUA MONSENHOR DOUTOR EMÍLIO JOSÉ SALIM, 259 - SOUSAS XXX

III-SG 2015000839 TI 61/2015-IIISG SV CAMPINAS PARTICIPAÇÕES LTDA. MOVIMENTAÇÃO DE TERRA GLEBA A 5C REMANESCENTE DA FAZENDA SANTA GENEBRA XXX

IV 2015000961 CDL 151/2015-IV DROGARIA SÃO PAULO S/ACOMÉRCIO VAREJISTA DE PRODUTOS FARMACÊUTICOS, SEM MANIPULA-

ÇÃO DE FÓRMULASAVENIDA NOSSA SENHORA DE FÁTI-

MA, 1287 - JARDIM BELA VISTA XXX

IV 2015000963 CDL 153/2015-IV DROGARIA SÃO PAULO S/ACOMÉRCIO VAREJISTA DE PRODUTOS FARMACÊUTICOS, SEM MANIPULA-

ÇÃO DE FÓRMULASRUA MARIA MONTEIRO, 1036 -

CAMBUÍ XXX

IV 2015000967 CDL 154/2015-IV DROGARIA SÃO PAULO S/ACOMÉRCIO VAREJISTA DE PRODUTOS FARMACÊUTICOS, SEM MANIPULA-

ÇÃO DE FÓRMULASAVENIDA DOUTOR MORAES SALLES,

2540 - JARDIM GUANABARA XXX

Page 55: Dom 26 10 15 - Campinas · nº. 2014/18/327; Leia-se: Dispensado da contrapartida. COMPARECER O(A) INTERESSADO(A) AO 7º ANDAR, SALA 01, DO PAÇO MUNICIPAL. Campinas, 14 de outubro

55Campinas, segunda-feira, 26 de outubro de 2015 Diário Ofi cial do Município de Campinas

IV 2015000956 CDL 155/2015-IV DROGARIA SÃO PAULO S/ACOMÉRCIO VAREJISTA DE PRODUTOS FARMACÊUTICOS, SEM MANIPULA-

ÇÃO DE FÓRMULASAVENIDA ANDRADE NEVES, 540 - JAR-

DIM BELA VISTA XXX

IV 2015000962 CDL 156/2015-IV DROGARIA SÃO PAULO S/ACOMÉRCIO VAREJISTA DE PRODUTOS FARMACÊUTICOS, SEM MANIPULA-

ÇÃO DE FÓRMULASAVENIDA DOUTOR ANGELO SIMÕES,

1047 - JARDIM LEONOR XXX

IV 2015000964 CDL 157/2015-IV DROGARIA SÃO PAULO S/ACOMÉRCIO VAREJISTA DE PRODUTOS FARMACÊUTICOS, SEM MANIPULA-

ÇÃO DE FÓRMULASAVENIDA JOSÉ BONIFÁCIO, 1266 -

JARDIM DAS PAINEIRAS XXX

IV 2015000968 CDL 158/2015-IV DROGARIA SÃO PAULO S/ACOMÉRCIO VAREJISTA DE PRODUTOS FARMACÊUTICOS, SEM MANIPULA-

ÇÃO DE FÓRMULASAVENIDA NOSSA SENHORA DE FÁTI-

MA, 627 - TAQUARAL XXX

IV 2015000923 LP/LI 159/2015-IV H PRINT REPROGRAFIA E AUTOMA-ÇÃO DE ESCRITÓRIOSW LTDA.

FABRICAÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE INFORMÁTICA - COMPUTADORES DE

MEDIO PORTERUA ÂNGELO ESTEVES, 89 - JARDIM

MYRIAN MOREIRA COSTA 19/10/2017

IV 2015000969 CDL 160/2015-IV DROGARIA SÃO PAULO S/ACOMÉRCIO VAREJISTA DE PRODUTOS FARMACÊUTICOS, SEM MANIPULA-

ÇÃO DE FÓRMULASAVENIDA JULIO DE MESQUITA, 797 -

CAMBUÍ XXX

IV 2015000970 CDL 161/2015-IV DROGARIA SÃO PAULO S/ACOMÉRCIO VAREJISTA DE PRODUTOS FARMACÊUTICOS, SEM MANIPULA-

ÇÃO DE FÓRMULASAVENIDA ISABELITA VIEIRA, 148 -

SOUSAS XXX

IV 2015000984 ETM 162/2015-IV SAUVET INDÚSTRIA FARMACÊUTICA E VETERINÁRIA LTDA.

INDUSTRIA DE PRODUTOS FARMO-QUÍMICOS, QUÍMICOS, FARMACÊUTI-

COS, PRODUTOS PARA SAÚDE VETERI-NÁRIA E PARA NUTRIÇÃO ANIMAL

RUA ANTONIO LUCHIARI, 807 - DIS-TRITO INDUSTRIAL 19/10/2017

IV 2015000861 LP/LI 163/2015-IV PAES COMÉRCIO E INDÚSTRIA DE CARRETAS LTDA. EPP

FABRICAÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE TRANSPORTE - PEÇAS E ACESSÓRIOS

PARA VEÍCULOSAVENIDA ENGENHEIRO ANTONIO

FRANCISCO DE PAULA SOUZA 19/10/2017

2015000982 CDL 164/2015-IV AC MARQUES FERREIRA COMÉRCIO IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO EPP

COMÉRCIO ATACADISTA DE EQUIPA-MENTOS E ARTIGOS DE USO PESSOAL

E DOMÉSTICO NÃO ESPECIFICADO ANTERIORMENTE

AVENIDA JOÃO SCARPARO NETO, 170 - SANTA GENEBRA XXX

IV 2015000937 LP/LI 165/2015-IV VITAL EQUIPAMENTOS LTDA.FABRICAÇÃO DE MAQUINAS E EQUI-

PAMENTOS, PEÇAS E ACESSÓRIOS PARA INDUSTRIAS DE CELULOSE,

PAPEL, PAPELÃO E ARTEFATOS

RUA PACAEMBU, 747 - PARQUE SÃO PAULO 22/10/2017

Campinas, 23 de outubro de 2015 ROGÉRIO MENEZES

SECRETÁRIO DO VERDE, MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

EXPEDIENTE DESPACHADO PELO SENHOR SECRETÁRIO DO VERDE, MEIO AMBIENTE E

DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

Protocolado nº2015/10/28.116 PG Interessadas: SMVDS e EMDEC Despacho:

À vista dos pareceres precedentes da Secretaria de Assuntos Jurídicos, que indicam a ausência de impedimentos legais, e atendidas a todas providências indicadas pelo DAJ às fl s. 97/98, itens 1 a 4, AUTORIZO:

1. A celebração de Termo de Cooperação Técnica a ser fi rmado entre EMDEC S.A. e o Município de Campinas, cujo objeto consiste em estabelecer mútua cooperação para ações de interesse recíproco, especialmente, no que se refere à troca de conhecimentos técnicos para o desenvolvimento de atividades inerentes à contratação de projetos para a implantação de ciclovias, visando o início de implementação do plano cicloviário no Município;

2. Publique-se;

3. Na sequência, à Coordenadoria Setorial de Formalização de Ajustes/SMAJ para o devido prosseguimento e formalização, e após, retornem os autos a esta Secretaria do Verde, Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável para as demais providências e acompanhamento.

Campinas, 23 de outubro de 2015 ROGÉRIO MENEZES

Secretário Municipal do Verde, Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável

JUNTA ADMINISTRATIVA DE RECURSOS CONVOCAÇÃO

A Presidente Suplente da Junta Administrativa de Recursos, no uso de suas atribui-ções legais, CONVOCA os servidores constantes da Portaria nº 82.121/2014 (titulares ou suplentes) a participar da Reunião de Julgamento de Recursos Administrativos no âmbito da Junta Administrativa de Recursos - JAR, instituída pelo Decreto Municipal 18.705, de 17 de abril de 2015, artigo 182 e Resolução SVDS nº 05/2015.

DATA : 06/11/2015 HORÁRIO : das 10 às 12 h LOCAL : Sala de Atendimento do DLA/SVDS, no 16º andar, Av. Anchieta, nº 200

Protocolado a ser julgado:

2011.10.6069 - Metal Camp Usinagem e Ferramentaria Ltda EPP

Campinas, 23 de outubro de 2015 ÂNGELA CRUZ GUIRAO

Presidente Suplente da Junta Administrativa de Recursos

SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA E AUTARQUIAS

CAMPREV INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL DO MUNICÍPIO DE CAMPINAS

NOTIFICAÇÃO

Fica o requerente abaixo relacionado notifi cado por meio desta solicitar a Vossa Se-nhoria que compareça à nossa sede situada na Rua Sacramento, 374, Centro, Cam-pinas-SP, no prazo de 30 (trinta) dias a contar da publicação desta para apresentar

documento de identidade valido. A presente NOTIFICAÇÃO representa a salvaguarda dos legítimos direitos do No-tifi cante.Processo Administrativo Nº 2015/25/3301 LEDA APARECIDA PIASON LEITE DA SILVA

Campinas, 22 de outubro de 2015 ALINE PÉCORA

DIRETORA PREVIDENCIÁRIA

NOTIFICAÇÃO

Fica o requerente abaixo relacionado notifi cado por meio desta solicitar a Vossa Se-nhoria que compareça à nossa sede situada na Rua Sacramento, 374, Centro, Cam-pinas-SP, no prazo de 30 (trinta) dias a contar da publicação desta para apresentar documentos que comprovem dependência econômica. A presente NOTIFICAÇÃO representa a salvaguarda dos legítimos direitos do No-tifi cante.Processo Administrativo Nº 2015/25/3099 MARTHA MATTOSINHO

Campinas, 22 de outubro de 2015 ALINE PÉCORA

DIRETORA PREVIDENCIÁRIA

NOTIFICAÇÃO

Fica o requerente abaixo relacionado notifi cado por meio desta solicitar a Vossa Se-nhoria que compareça à nossa sede situada na Rua Sacramento, 374, Centro, Cam-pinas-SP, no prazo de 30 (trinta) dias a contar da publicação desta para apresentar documentos que comprovem o transito em julgado da sentença de União Estável. A presente NOTIFICAÇÃO representa a salvaguarda dos legítimos direitos do No-tifi cante.Processo Administrativo Nº 2014/25/652 VALTER LUIZ STANISE

Campinas, 22 de outubro de 2015 ALINE PÉCORA

DIRETORA PREVIDENCIÁRIA

NOTIFICAÇÃO

Ficam as interessadas abaixo relacionadas notifi cadas por meio desta solicitar as Vos-sas Senhorias que compareçam à nossa sede situada na Rua Sacramento, 374, Centro, Campinas-SP, no prazo de 30 (trinta) dias a contar da publicação desta para que informe o número do processo de inventário e, caso não haja, indicar os herdeiros. A presente NOTIFICAÇÃO representa a salvaguarda dos legítimos direitos do No-tifi cante.Processo Administrativo Nº 1999/00/57954Maria Marta de Lima Matricula Gertrudes Pinto de Lima

Campinas, 22 de outubro de 2015 ALINE PÉCORA

DIRETORA PREVIDENCIÁRIA

NOTIFICAÇÃO

Fica a benefi ciária abaixo relacionada notifi cada por meio desta solicitar a Vossa Se-nhoria que compareça à nossa sede situada na Rua Sacramento, 374, Centro, Cam-pinas-SP, no prazo de 30 (trinta) dias a contar da publicação desta. Isto para que tome ciência quanto a elaboração dos cálculos de revisão do benefi cio de pensão com adicional de tempo de serviço de forma não cumulada.

Page 56: Dom 26 10 15 - Campinas · nº. 2014/18/327; Leia-se: Dispensado da contrapartida. COMPARECER O(A) INTERESSADO(A) AO 7º ANDAR, SALA 01, DO PAÇO MUNICIPAL. Campinas, 14 de outubro

56 Campinas, segunda-feira, 26 de outubro de 2015Diário Ofi cial do Município de Campinas

A presente NOTIFICAÇÃO representa a salvaguarda dos legítimos direitos do No-tifi cante.Processo Administrativo Nº 2008/10/334Clarinda Helena Giovannetti Beltrame

Campinas, 22 de outubro de 2015 ALINE PÉCORA

DIRETORA PREVIDENCIÁRIA

NOTIFICAÇÕES

Notifi cante: Instituto de Previdência Social do Município de Campinas - CAM-PREV O Instituto de Previdência Social do Município de Campinas - CAMPREV, Autarquia Municipal criada pela Lei Complementar Municipal nº 10, de 30 de junho de 2004, neste ato representado pela Diretora Financeira, subscritora, solicita o compareci-mento dos abaixo notifi cados à nossa sede situada na Rua Sacramento, 374, Centro, Campinas-SP para que tomem ciência dos respectivos protocolos, no prazo de 30 (trinta) dias a contar do recebimento da notifi cação ou da publicação no Diário Ofi -cial do Município, o que lhes for mais favorável.A presente NOTIFICAÇÃO representa a salvaguarda dos legítimos direitos do Noti-fi cante e, caso não atendida no prazo, ensejará oportunidade para as medidas judiciais e administrativas pertinentes.Notifi cados: Processo AdministrativoODAIR ROMERO 2014.25.1748ANDREA DE BARROS PENTEADO RABAL 2014.25.1149 PEDRO DE BARROS PENTEADO NETO 2014.25.1149

Notifi cante: Instituto de Previdência Social do Município de Campinas - CAM-PREV O Instituto de Previdência Social do Município de Campinas - CAMPREV, Autarquia Municipal criada pela Lei Complementar Municipal nº 10, de 30 de junho de 2004, neste ato representado pela Diretora Financeira, subscritora, solicita o compareci-mento dos abaixo notifi cados à nossa sede situada na Rua Sacramento, 374, Centro, Campinas-SP para que tomem ciência dos respectivos protocolos, no prazo de 30 (trinta) dias a contar desta publicação.A presente NOTIFICAÇÃO representa a salvaguarda dos legítimos direitos do Noti-fi cante e, caso não atendida no prazo, ensejará oportunidade para as medidas judiciais e administrativas pertinentes.Notifi cados: Processo AdministrativoSANDRA REGINA DE BARROS PENTEADO 2014.25.1149DAMARIS ROMERO FERREIRA 2014.25.1748LUIZ ANTONIO ROMERO 2014.25.1748ISABEL DE FÁTIMA ROMERO 2014.25.1748

Notifi cante: Instituto de Previdência Social do Município de Campinas - CAM-PREV

Notifi cado: SHIRLEY FELIX Ref.: Processo Administrativo nº 2014/25/070 O Instituto de Previdência Social do Município de Campinas - CAMPREV, Autarquia Municipal criada pela Lei Complementar Municipal nº 10, de 30 de junho de 2004, neste ato representado pela Diretora Financeira, subscritora, vem por meio desta soli-citar a Vossa Senhoria que compareça à nossa sede situada na Rua Sacramento, 374, Centro, Campinas-SP.

Isto para que tome ciência da revisão do cálculo referente ao protocolo de nº 2014/25/070 e da devolução parcial efetuada pelo Banco do Brasil, no prazo de 30 (trinta) dias a contar do recebimento desta notifi cação ou da publicação no Diário Ofi cial do Município, o que lhe for mais favorável.

A presente NOTIFICAÇÃO representa a salvaguarda dos legítimos direitos do Noti-fi cante e, caso não atendida no prazo, ensejará oportunidade para as medidas judiciais e administrativas pertinentes. Notifi cante: Instituto de Previdência Social do Município de Campinas - CAM-PREV

Notifi cado: JOÃO DE PAULA PENTEADO JUNIOR Ref.: Processo Administrativo nº 2014/25/3544 O Instituto de Previdência Social do Município de Campinas - CAMPREV, Autarquia Municipal criada pela Lei Complementar Municipal nº 10, de 30 de junho de 2004, neste ato representado pela Diretora Financeira, subscritora, vem por meio desta soli-citar a Vossa Senhoria que compareça à nossa sede situada na Rua Sacramento, 374, Centro, Campinas-SP.

Isto para que comprove o pagamento ou formalize o parcelamento referente ao protocolo de nº 2014/25/3544, no prazo de 30 (trinta) dias a contar do recebimento desta notifi cação ou da publicação no Diário Ofi cial do Município, o que lhe for mais favorável.

A presente NOTIFICAÇÃO representa a salvaguarda dos legítimos direitos do Noti-fi cante e, caso não atendida no prazo, ensejará oportunidade para as medidas judiciais e administrativas pertinentes.

Campinas, 23 de outubro de 2015 ANTONIA FRANCISCA DOS SANTOS

Diretora Financeira do CAMPREV

EXPEDIENTE DESPACHADO PELO DIRETOR

Protocolado nº. 2014/25/2903 - Interessado: Presidência - CAMPREVDespacho:À vista dos pareceres de fl s. 129 a 134 da Procuradoria do CAMPREV que indicam, a ausência de impedimento legais, AUTORIZO:1 - A prorrogação do contrato fi rmado entre o Instituto de Previdência Social do Mu-nicípio de Campinas - CAMPREV e a empresa JULIO CESAR DIAS 06296532679 , conforme condições estabelecidas no Termo de Contrato nº. 16/2014, por mais 12 (doze) meses, a partir de 22/10/2015.2 - A despesa decorrente, no valor total estimado já reajustado de R$ 78.440,76 (Seten-

ta e oito mil quatrocentos e quarenta reais e setenta e seis centavos).3 - Publique-se. Na sequência, à Diretoria Administrativa para formalização do Termo Contratual.

Campinas, 23 de outubro de 2015 CLAUDIO LUIZ MORAES

Diretor Administrativo do CAMPREV

CEASA CENTRAIS DE ABASTECIMENTO DE CAMPINAS S/A

AVISO DE LICITAÇÃO DESERTA

CONCORRÊNCIA PÚBLICA N.º 008/2015 - PROTOCOLO N.º 2015/16/01098 - OBJETO: Permissão de uso de 05 (cinco) salas (atividades de prestação de serviços de transporte de cargas, fretes e logísticas de produtos comercializados pelos permis-sionários da CEASA/Campinas; ou prestação de serviços nas áreas de contabilidade, e/ou recursos humanos, e/ou administrativos, e/ou despachantes, e/ou informática), localizadas no piso superior do prédio existente na área antiga do Mercado Permanen-te de Flores da Ceasa/Campinas. COMUNICADO: Tendo em vista que não acudiram interessados na presente licitação, a mesma foi considerada DESERTA .

MARIO DINO GADIOLI Diretor Presidente

FUNDAÇÃO JOSÉ PEDRO DE OLIVEIRA MATA SANTA GENEBRA

PORTARIA Nº 24/2015-FJPO

O Exmo. Sr. Presidente da Fundação José Pedro de Oliveira, usando das atribuições de seu cargo e, considerando a recomendação da Comissão Permanente de Avaliação Probatória para a aquisição de estabilidade da servidora Joana Helena dos Santos Oli-veira, matrícula 7-8, Agente de Apoio Operacional, conforme dispositivo estabelecido no § 4, artigo 41, da Constituição Federal; Lei Municipal n° 13.929/2010; portaria nº 21/2012, bem como em atenção ao Termo de Cooperação n° 07/2013 fi rmado entre a Prefeitura Municipal de Campinas e a Fundação José Pedro de Oliveira;

RESOLVE,

HOMOLOGAR a aquisição de estabilidade da servidora, Joana Helena dos Santos Oliveira, matrícula 7-8, no cargo de Agente de Apoio Operacional do quadro de pes-soal desta Fundação.

Campinas, 23 de outubro de 2015 PEDRO HENRIQUE DELAMAIN PUPO NOGUEIRA

PRESIDENTE

HOSPITAL DR. MÁRIO GATTI HOSPITAL MUNICIPAL DR. MÁRIO GATTI

EXTRATO

Protocolo nº: 0289/2015. Modalidade: Pregão Eletrônico nº: 44/2015. Ata de Re-gistro de Preços. Objeto: Aquisição de materiais médicos hospitalares, mediante re-gistro de preços. Empresa: De Pauli Comércio e Repres. Import. e Exp. Ltda. CNPJ Nº 03.951.140.0001-33. Valor R$ 550,00. Empresa: Cirúrgica Brasil Com. Importa-dora Ltda. CNPJ Nº 47.193.115.0001-03. Valor R$ 1.996,40. Prazo: 12(doze) meses, a contar da data da assinatura: 16/10/2015.

Protocolo nº: 0262/2015. Modalidade: Pregão Eletrônico nº: 52/2015. Ata de Re-gistro de Preços. Objeto: Aquisição de papéis sulfi te e outros, mediante registro de preços. Empresa: Comercial Center Valle Ltda. CNPJ Nº 03.563.498.0001-99. Valor R$ 10.670,00. Empresa : Art Paper Papéis Ltda-ME. CNPJ Nº 71.493.928.0001-01. Valor R$ 9.000,00. Empresa : Comercial Polibrasil Ltda. CNPJ Nº 47.018.676.0001-76. Va-lor R$ 1.350,00. Empresa : 13 A Informática Mat. de Escritório Ltda. CNPJ Nº 13.328.409.0001-83. Valor R$ 142.000,00 Prazo: 12(doze) meses, a contar da data da assinatura: 17/09/2015.

Protocolo nº: 378/2015. Modalidade: Pregão Eletrônico nº: 58/2015. Objeto: Aquisição de medicamentos, mediante registro de preços. Empresa: Aglon Comércio e Representações Ltda. CNPJ Nº 65.817.900.0001-71. Valor R$ 5.404,00. Empre-sa: Cristália Produtos Químicos Farmacêuticos Ltda. CNPJ Nº 44.734.671.0001-51. Valor R$ 6.750,00. Empresa: Dimaci-MG Material Cirúrgico Ltda. CNPJ Nº 12.927.876.0001-67. Valor R$ 20.190,00. Empresa: Drogafonte Ltda. CNPJ Nº 08.778.201.0001-26. Valor R$ 3.828,00. Empresa: Dupatri Hosp. Com. Import. Exp. Ltda. CNPJ Nº 04.027.894.0003-26. Valor R$ 30.264,00. Empresa: Far-mace Ind. Quim. Farmac. Cearense Ltda. CNPJ Nº 06.628.333.0001-46. Valor R$ 23.800,00. Empresa: GE Healthcare Br C Serv. EQ. Med. Hosp. Ltda. CNPJ Nº 00.029.372.0007-36. Valor R$ 109.680,00. Empresa: Pontamed Farmacêutica Ltda. CNPJ Nº 02.816.696.0001-54. Valor R$ 4.540,60. Empresa: União Química Farm. Nac. S/A. CNPJ Nº 60.665.981.0009-75. Valor R$ 20.150,00. Prazo: 12(doze) meses, a contar da data da assinatura: 19/10/2015.

Protocolo nº: 547/2015. Modalidade: Pregão Eletrônico nº: 68/2015. Ata de Re-gistro de Preços. Objeto: Aquisição de órteses e próteses (Artroscopia), mediante registro de preços. Empresa: Solution Orthopedic Equip. Médicos Ltda. CNPJ Nº 05.416.353.0001-90. Valor R$ 227.000,00. Prazo: 12(doze) meses, a contar da data da assinatura: 19/10/2015.

Protocolo nº: 455/2015. Modalidade: Pregão Eletrônico nº: 56/2015. Termo de Contrato. Objeto: Contratação de empresa para locação de sistema de automação total em urinálise, com fornecimento de reagentes e de todos os materiais de suporte. Empresa: Aimara Comércio e Representações Ltda . CNPJ Nº 57.202.418.0001-07. Valor R$ 199.399,80. Prazo: 12(doze) meses, a contar da data da assinatura: 16/10/2015.

Protocolo nº: 517/2015. Modalidade: Convite nº: 10/2015. Objeto: Contratação de empresa para fornecimento de 48 Kits de teste rápido para detecção de vírus sinci-

Page 57: Dom 26 10 15 - Campinas · nº. 2014/18/327; Leia-se: Dispensado da contrapartida. COMPARECER O(A) INTERESSADO(A) AO 7º ANDAR, SALA 01, DO PAÇO MUNICIPAL. Campinas, 14 de outubro

57Campinas, segunda-feira, 26 de outubro de 2015 Diário Ofi cial do Município de Campinas

cial respiratório (RSV). Empresa: Aimara Comércio e Representações Ltda. CNPJ Nº 57.202.418.0001-07. Valor R$ 14.457,60. Prazo: 12(doze) meses, a contar da data da assinatura: 16/10/2015.

Protocolo nº: 540/2015. Modalidade: Pregão Eletrônico nº: 55/2015. Termo de Contrato. Objeto: Contratação de empresa para locação de 01 equipamento anali-sador de bioquímica acoplado a 01 equipamento analisador de imunoensaio, e forne-cimento de testes, conforme anexo I. Empresa: Aimara Comércio e Representações Ltda. CNPJ Nº 57.202.418.0001-07. Valor R$ 1.111.999,80. Prazo: 12(doze) meses, a contar da data da assinatura: 16/10/2015.

Protocolo nº: 399/2015. Modalidade: Pregão Presencial nº: 39/2015. Termo de Contrato. Objeto: Aquisição de material hospitalar (Equipos com bomba de infusão em comodato). Empresa: Baxter Hospitalar Ltda. CNPJ Nº 49.351.786.0010-71. Va-lor R$ 678.990,00. Empresa: Laboratórios B. Braun S/A. CNPJ Nº 31.673.254.0001-02. Valor R$ 132.840,00. Prazo: 12(doze) meses, a contar da data da assinatura: 09/09/2015.

Protocolo nº: 0562/2015. Modalidade: Artigo 24 XIII. Termo de Contrato. Ob-jeto: Contratação de empresa especializada prestadora de serviços, para a realização de processo seletivo dos programas de residência médica, bucomaxilofacial e multi-profi ssional. Empresa: Instituto Zambini. CNPJ Nº 07.245.805.0001-44. Valor R$ 96.000,00. Prazo: 12(doze) meses, a contar da data da assinatura: 16/10/2015.

Protocolo nº: 491/2015. Modalidade: Pregão Eletrônico nº: 62/2015. Ata de Re-gistro de Preços. Objeto: Aquisição de formulário contínuo "Boletim Emergencial", mediante registro de preços. Empresa: FS Junior Com. Prest. Serviços Gráfi cos Ei-relli. CNPJ Nº 18.090.403.0001-34. Valor R$ 20.700,00. Prazo: 12(doze) meses, a contar da data da assinatura: 21/10/2015.

Protocolo nº: 377/2015. Modalidade: Pregão Eletrônico nº: 57/2015. Objeto: Aquisição de medicamentos, mediante registro de preços. Empresa: Cirúrgica São José Ltda. CNPJ Nº 55.309.074.0001-04. Valor R$ 467,00. Empresa: Pontamed Far-macêutica Ltda. CNPJ Nº 02.816.696.0001-54. Valor R$ 1.688,00. Empresa: TCA Farma Comércio Ltda. CNPJ Nº 73.679.623.0001-06. Valor R$ 5.280,00. Prazo: 12(doze) meses, a contar da data da assinatura: 16/10/2015.

Protocolo nº: 878/2012. Modalidade: Artigo 24 II. Termo de Aditamento. Obje-to: Contratação de empresa para execução de manutenção corretiva e preventiva em um elevador de transporte de passageiros, marca Real. Empresa: Elevadores Castelo Ltda. CNPJ Nº 55.321.129.0001-93. Valor R$ 5.894,28. Prazo: 12(doze) meses, a contar da data da assinatura: 08/10/2015.

Protocolo nº: 532/2015. Modalidade: Pregão Eletrônico nº: 74/2015. Objeto: Con-tratação de empresa para manutenção corretiva e novas instalações em equipamentos de telefonia e redes telefônicas, com fornecimento de partes/peças/fi ações e materiais de consumo. Empresa: Sérgio Loreto Parravano ME. CNPJ Nº 04.703.404.0001-00. Valor R$ 46.990,00. Prazo: 12(doze) meses, a contar da data da assinatura: 21/10/2015.

Campinas, 23 de outubro de 2015 DR. MARCOS EURÍPEDES PIMENTA Presidente do Hospital Municipal Dr. Mário Gatti

AVISO DE RATIFICAÇÃO Protocolo Nº.823/2015 Ratifi co o ato de inexigibilidade de licitação referente ao conserto e aquisição de peças para conserto de monitor multiparamétrico, marca Dixtal, com base no Artigo 25, I da Lei Federal nº 8.666/93. - Gamacamp Prods. Hosp. Ltda., no valor total de R$ 1.291,30 (Um mil, duzentos e noventa e um reais e trinta centavos).

Campinas, 23 de outubro de 2015 DR. MARCOS EURÍPEDES PIMENTA Presidente do Hospital Municipal Dr. Mário Gatti

HOMOLOGAÇÃO PREGÃO ELETRÔNICO Nº 85/2015 PROCESSO Nº 630/2015 OBJETO: Aquisição de Gêneros Alimentícios (achocolatado em pó, açúcar e outros), mediante o Sistema de Registro de Preços.Em face dos elementos constantes no presente processo licitatório, e ao disposto no art. 43, inciso VI da Lei Federal nº. 8.666/93, combinado com o art. 3º, inciso II, do Decreto Municipal nº. 14.217/03, e nas observações feitas pelo Sr. Pregoeiro, resolvo: 01) REVOGAR os itens 05, 09, 10, 11, 12, 15, 16, 18, 19, 25, 29, 33, 41, 45, 47, 48, 49, 51, 58, 60, 61, 62, 64, 70, 72, 73, 76, 78, 79, 82, 87 e 88 por não haver propostas em condições de cotejo, os itens 02, 07, 17, 20, 23, 27, 30, 57, 77, 83 e 84 por não constar interessados na elaboração de propostas e os itens 03 e 86 por interesse da instituição. 02) HOMOLOGAR o Pregão Eletrônico nº 85/2015 , adjudicando o objeto em epí-grafe, às empresas abaixo especifi cadas: - Comercial João Afonso Ltda., para os itens 01 (R$ 5,15), 04 (R$ 1,60), 08 (R$ 1,66), 22 (R$ 0,16), 24 (R$ 0,16), 28 (R$ 9,00), 35 (R$ 3,20), 38 (R$ 1,50), 39 (R$ 1,34), 40 (R$ 8,79), 42 (R$ 4,88), 43 (R$ 1,84), 44 (R$ 2,18), 46 (R$ 1,82), 50 (R$ 3,72), 52 (R$ 2,60), 53 (R$ 1,15), 55 (R$ 5,19), 56 (R$ 3,80), 59 (R$ 3,55), 63 (R$ 2,47), 65 (R$ 3,20) 66 (R$ 3,20), 67 (R$ 3,15), 69 (R$ 53,26) 75 (R$ 4,40), 89 (R$ 0,80) e 91 (R$ 2,50); - JJ Antonioli & Cia. Ltda., para os itens 06 (R$ 7,90), 13 (R$ 2,15), 14 (R$ 1,90), 21 (R$ 4,65), 26 (R$ 2,20), 31 (R$ 2,98), 32 (R$ 10,99), 36 (R$ 9,19), 37 (R$ 2,21), 54 (R$ 0,89), 68 (R$ 2,95), 71 (R$ 2,89), 74 (R$ 2,70), 85 (R$ 31,00) e 90 (R$ 13,10); - Terrão Comércio e Representações Ltda., para o item 34 (R$ 1,61); - Saborecitrus Indústria e Comércio de Sucos Ltda., para os itens 80 (R$ 6,00) e 81 (R$ 6,00);O Hospital Municipal Dr. Mário Gatti enviará para a licitante vencedora, através de correio eletrônico, arquivo contendo a Ata de Registro de Preços para assinatura do representante legal da empresa, para posterior devolução em 03 (três) vias assinadas, através de sedex no prazo de três dias corridos e pessoalmente no prazo de 05 (cinco) dias corridos contados da data do envio do correio eletrônico ( e-mail ), encaminhado ao Hospital Municipal Dr. Mário Gatti, na Área de Expediente, localizado no 1º andar do Complexo Administrativo Dr. René Penna Chaves Filho, à Av. Prefeito Faria Lima nº 340, Bairro Parque Itália, CEP: 13036-902, Campinas/SP

Campinas, 23 de outubro de 2015 DR. MARCOS EURÍPEDES PIMENTA Presidente do Hospital Municipal Dr. Mário Gatti

SANASA SOCIEDADE DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA E SANEAMENTO

AVISO DE LICITAÇÃO Pregão n. 2015/155 - ELETRÔNICO. Objeto: AQUISIÇÃO DE PROTETORES DE SURTO. Recebimento das propostas até às 8h do dia 9/11/2015 e início da disputa de preços dia 9/11/2015 às 9h. A informação dos dados para acesso deve ser feita no site www.licitacoes-e.com.br. Edital gratuito disponível na Internet (http://www.sanasa.com.br) e das 8h às 12h e 13h30min às 17h na Gerência de Compras e Licitações.

GERÊNCIA DE COMPRAS E LICITAÇÕES.

AVISO DE PRORROGAÇÃO DE DATA DE ABERTURA Pregão n. 2015/159 - Eletrônico. Objeto: PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE SE-GURO CONTRA TERCEIROS PARA VEÍCULOS DA FROTA DA SANASA , COM ASSISTÊNCIA 24 HORAS (GUINCHO) . Tendo em vista alteração no Termo de Referência do edital, fi ca prorrogada a data de recebimento e abertura das propos-tas para o dia 09/11/2015, às 8h e inicio da disputa de preços dia 09/11/2015 às 9h. A informação dos dados para acesso deve ser feita no site www.licitacoes-e.com.br. Edital gratuito disponível na Internet (http://www.sanasa.com.br) e das 8h às 12h e 13h30min às 17h na Gerência de Compras e Licitações.

GERÊNCIA DE COMPRAS E LICITAÇÕES.

PODER LEGISLATIVO CAMARA MUNICIPAL DE CAMPINAS

DECRETO LEGISLATIVO Nº 3987, DE 23 DE OUTUBRO

DE 2015. CONCEDE DIPLOMA DE MÉRITO "ZUMBI DOS PALMARES" A PAULO

ALEXANDRE DA COSTA. A Câmara Municipal aprovou e eu, Rafa Zimbaldi, seu Presidente, promulgo o seguinte Decreto Legislativo: Art. 1º Fica concedido Diploma de Mérito "Zumbi dos Palmares" a Paulo Alexandre da Costa, pelos relevantes serviços prestados a Campinas na defesa e integração social dos membros da comunidade negra, bem como na difusão da cultura afro-brasileira. Art. 2º Ao homenageado será entregue diploma em conformidade com o disposto no artigo 17 da Resolução nº 717, de 16 de dezembro de 1999. Art. 3º As despesas decorrentes do cumprimento deste Decreto Legislativo correrão por conta de verbas próprias da Secretaria da Câmara, consignadas no orçamento vigente, su-plementadas se necessário. Art. 4º Este Decreto Legislativo entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Campinas, 23 de outubro de 2015 RAFA ZIMBALDI

Presidente autoria: Vereador Cid Ferreira PUBLICADO NA SECRETARIA DA CÂMARA MUNICIPAL DE CAMPINAS AOS 23 DE OUTUBRO DE 2015.

ISRAEL MAZZO Diretor-Geral

DECRETO LEGISLATIVO Nº 3988, DE 23 DE OUTUBRO DE 2015.

CONCEDE DIPLOMA DE MÉRITO "ZUMBI DOS PALMARES" A AGNES MARCELINA LEITE.

A Câmara Municipal aprovou e eu, Rafa Zimbaldi, seu Presidente, promulgo o seguinte Decreto Legislativo: Art. 1º Fica concedido Diploma de Mérito "Zumbi dos Palmares" a Agnes Marcelina Leite, pelos relevantes serviços prestados a Campinas na defesa e integração social dos membros da comunidade negra, bem como na difusão da cultura afro-brasileira. Art. 2º À homenageada será entregue diploma em conformidade com o disposto no artigo 17 da Resolução nº 717, de 16 de dezembro de 1999. Art. 3º As despesas decorrentes do cumprimento deste Decreto Legislativo correrão por conta de verbas próprias da Secretaria da Câmara, consignadas no orçamento vigente, su-plementadas se necessário. Art. 4º Este Decreto Legislativo entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Campinas, 23 de outubro de 2015 RAFA ZIMBALDI

Presidente autoria: Vereador Cid Ferreira PUBLICADO NA SECRETARIA DA CÂMARA MUNICIPAL DE CAMPINAS AOS 23 DE OUTUBRO DE 2015.

ISRAEL MAZZO Diretor-Geral

DECRETO LEGISLATIVO Nº 3989, DE 23 DE OUTUBRO DE 2015.

CONCEDE DIPLOMA DE MÉRITO "ZUMBI DOS PALMARES" A MARTA REGINA LINO.

A Câmara Municipal aprovou e eu, Rafa Zimbaldi, seu Presidente, promulgo o seguin-te Decreto Legislativo: Art. 1º Fica concedido Diploma de Mérito "Zumbi dos Palmares" a Marta Regina Lino, pelos relevantes serviços prestados a Campinas na defesa e integração social dos membros da comunidade negra, bem como na difusão da cultura afro-brasileira. Art. 2º À homenageada será entregue diploma em conformidade com o disposto no artigo 17 da Resolução nº 717, de 16 de dezembro de 1999. Art. 3º As despesas decorrentes do cumprimento deste Decreto Legislativo correrão por conta de verbas próprias da Secretaria da Câmara, consignadas no orçamento vi-gente, suplementadas se necessário. Art. 4º Este Decreto Legislativo entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Campinas, 23 de outubro de 2015 RAFA ZIMBALDI

Presidente autoria: Vereador Cid Ferreira PUBLICADO NA SECRETARIA DA CÂMARA MUNICIPAL DE CAMPINAS AOS 23 DE OUTUBRO DE 2015.

ISRAEL MAZZO Diretor-Geral

Page 58: Dom 26 10 15 - Campinas · nº. 2014/18/327; Leia-se: Dispensado da contrapartida. COMPARECER O(A) INTERESSADO(A) AO 7º ANDAR, SALA 01, DO PAÇO MUNICIPAL. Campinas, 14 de outubro

58 Campinas, segunda-feira, 26 de outubro de 2015Diário Ofi cial do Município de Campinas

DECRETO LEGISLATIVO Nº 3990, DE 23 DE OUTUBRO DE 2015.

CONCEDE DIPLOMA DE MÉRITO "ZUMBI DOS PALMARES" A DAVI ROBERTO PIOLI.

A Câmara Municipal aprovou e eu, Rafa Zimbaldi, seu Presidente, promulgo o seguinte Decreto Legislativo: Art. 1º Fica concedido Diploma de Mérito "Zumbi dos Palmares" a Davi Roberto Pioli, pelos relevantes serviços prestados a Campinas na defesa e integração social dos membros da comunidade negra, bem como na difusão da cultura afro-brasileira. Art. 2º Ao homenageado será entregue diploma em conformidade com o disposto no artigo 17 da Resolução nº 717, de 16 de dezembro de 1999. Art. 3º As despesas decorrentes do cumprimento deste Decreto Legislativo correrão por conta de verbas próprias da Secretaria da Câmara, consignadas no orçamento vigente, su-plementadas se necessário. Art. 4º Este Decreto Legislativo entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Campinas, 23 de outubro de 2015 RAFA ZIMBALDI

Presidente autoria: Vereador Marcos Bernardelli PUBLICADO NA SECRETARIA DA CÂMARA MUNICIPAL DE CAMPINAS AOS 23 DE OUTUBRO DE 2015.

ISRAEL MAZZO Diretor-Geral

DECRETO LEGISLATIVO Nº 3991, DE 23 DE OUTUBRO DE 2015.

CONCEDE DIPLOMA DE MÉRITO "ZUMBI DOS PALMARES" A VALDI-VINO FERREIRA DOS ANJOS.

A Câmara Municipal aprovou e eu, Rafa Zimbaldi, seu Presidente, promulgo o seguinte Decreto Legislativo: Art. 1º Fica concedido Diploma de Mérito "Zumbi dos Palmares" a Valdivino Ferreira dos Anjos, pelos relevantes serviços prestados a Campinas na defesa e integração social dos membros da comunidade negra, bem como na difusão da cultura afro-brasileira. Art. 2º Ao homenageado será entregue diploma em conformidade com o disposto no artigo 17 da Resolução nº 717, de 16 de dezembro de 1999. Art. 3º As despesas decorrentes do cumprimento deste Decreto Legislativo correrão por conta de verbas próprias da Secretaria da Câmara, consignadas no orçamento vigente, su-plementadas se necessário. Art. 4º Este Decreto Legislativo entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Campinas, 23 de outubro de 2015 RAFA ZIMBALDI

Presidente autoria: Vereador Marcos Bernardelli PUBLICADO NA SECRETARIA DA CÂMARA MUNICIPAL DE CAMPINAS AOS 23 DE OUTUBRO DE 2015.

ISRAEL MAZZO Diretor-Geral

DECRETO LEGISLATIVO Nº 3992, DE 23 DE OUTUBRO DE 2015.

CONCEDE DIPLOMA DE MÉRITO "ZUMBI DOS PALMARES" A GUS-TAVO ABDEL MASSIH SANTOS.

A Câmara Municipal aprovou e eu, Rafa Zimbaldi, seu Presidente, promulgo o seguin-te Decreto Legislativo: Art. 1º Fica concedido Diploma de Mérito "Zumbi dos Palmares" a Gustavo Abdel Massih Santos, pelos relevantes serviços prestados a Campinas na defesa e integra-ção social dos membros da comunidade negra, bem como na difusão da cultura afro--brasileira. Art. 2º Ao homenageado será entregue diploma em conformidade com o disposto no artigo 17 da Resolução nº 717, de 16 de dezembro de 1999. Art. 3º As despesas decorrentes do cumprimento deste Decreto Legislativo correrão por conta de verbas próprias da Secretaria da Câmara, consignadas no orçamento vi-gente, suplementadas se necessário. Art. 4º Este Decreto Legislativo entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Campinas, 23 de outubro de 2015 RAFA ZIMBALDI

Presidente autoria: Vereador Tico Costa PUBLICADO NA SECRETARIA DA CÂMARA MUNICIPAL DE CAMPINAS AOS 23 DE OUTUBRO DE 2015.

ISRAEL MAZZO Diretor-Geral

DECRETO LEGISLATIVO Nº 3993, DE 23 DE OUTUBRO DE 2015.

CONCEDE DIPLOMA DE MÉRITO "ZUMBI DOS PALMARES" A ELEO-NORA APARECIDA ALVES.

A Câmara Municipal aprovou e eu, Rafa Zimbaldi, seu Presidente, promulgo o seguin-te Decreto Legislativo: Art. 1º Fica concedido Diploma de Mérito "Zumbi dos Palmares" a Eleonora Apareci-da Alves, pelos relevantes serviços prestados a Campinas na defesa e integração social dos membros da comunidade negra, bem como na difusão da cultura afro-brasileira. Art. 2º À homenageada será entregue diploma em conformidade com o disposto no artigo 17 da Resolução nº 717, de 16 de dezembro de 1999. Art. 3º As despesas decorrentes do cumprimento deste Decreto Legislativo correrão por conta de verbas próprias da Secretaria da Câmara, consignadas no orçamento vi-gente, suplementadas se necessário. Art. 4º Este Decreto Legislativo entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Campinas, 23 de outubro de 2015 RAFA ZIMBALDI

Presidente autoria: Vereador Angelo Barreto PUBLICADO NA SECRETARIA DA CÂMARA MUNICIPAL DE CAMPINAS AOS 23 DE OUTUBRO DE 2015.

ISRAEL MAZZO Diretor-Geral

DECRETO LEGISLATIVO Nº 3994, DE 23 DE OUTUBRO DE 2015.

CONCEDE DIPLOMA DE MÉRITO "ZUMBI DOS PALMARES" A ROB-SON SAMPAIO.

A Câmara Municipal aprovou e eu, Rafa Zimbaldi, seu Presidente, promulgo o seguin-te Decreto Legislativo: Art. 1º Fica concedido Diploma de Mérito "Zumbi dos Palmares" a Robson Sam-paio, pelos relevantes serviços prestados a Campinas na defesa e integração social dos membros da comunidade negra, bem como na difusão da cultura afro-brasileira. Art. 2º Ao homenageado será entregue diploma em conformidade com o disposto no artigo 17 da Resolução nº 717, de 16 de dezembro de 1999. Art. 3º As despesas decorrentes do cumprimento deste Decreto Legislativo correrão por conta de verbas próprias da Secretaria da Câmara, consignadas no orçamento vi-gente, suplementadas se necessário. Art. 4º Este Decreto Legislativo entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Campinas, 23 de outubro de 2015 RAFA ZIMBALDI

Presidente autoria: Vereador Professor Alberto PUBLICADO NA SECRETARIA DA CÂMARA MUNICIPAL DE CAMPINAS AOS 23 DE OUTUBRO DE 2015.

ISRAEL MAZZO Diretor-Geral

DECRETO LEGISLATIVO Nº 3995, DE 23 DE OUTUBRO DE 2015.

CONCEDE DIPLOMA DE MÉRITO "ZUMBI DOS PALMARES" A TCHERNO NDJAI IN MEMORIAM.

A Câmara Municipal aprovou e eu, Rafa Zimbaldi, seu Presidente, promulgo o seguin-te Decreto Legislativo: Art. 1º Fica concedido Diploma de Mérito "Zumbi dos Palmares" a Tcherno Ndjai in memoriam, pelos relevantes serviços prestados a Campinas na defesa e integra-ção social dos membros da comunidade negra, bem como na difusão da cultura afro--brasileira. Art. 2º Ao representante do homenageado será entregue diploma em conformidade com o disposto no artigo 17 da Resolução nº 717, de 16 de dezembro de 1999. Art. 3º As despesas decorrentes do cumprimento deste Decreto Legislativo correrão por conta de verbas próprias da Secretaria da Câmara, consignadas no orçamento vi-gente, suplementadas se necessário. Art. 4º Este Decreto Legislativo entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Campinas, 23 de outubro de 2015 RAFA ZIMBALDI

Presidente autoria: Vereador Cidão Santos PUBLICADO NA SECRETARIA DA CÂMARA MUNICIPAL DE CAMPINAS AOS 23 DE OUTUBRO DE 2015.

ISRAEL MAZZO Diretor-Geral

DECRETO LEGISLATIVO Nº 3996, DE 23 DE OUTUBRO DE 2015.

CONCEDE DIPLOMA DE MÉRITO "ZUMBI DOS PALMARES" A JOSÉ ESTRIVO.

A Câmara Municipal aprovou e eu, Rafa Zimbaldi, seu Presidente, promulgo o seguin-te Decreto Legislativo: Art. 1º Fica concedido Diploma de Mérito "Zumbi dos Palmares" a José Estrivo, pelos relevantes serviços prestados a Campinas na defesa e integração social dos membros da comunidade negra, bem como na difusão da cultura afro-brasileira. Art. 2º Ao homenageado será entregue diploma em conformidade com o disposto no artigo 17 da Resolução nº 717, de 16 de dezembro de 1999. Art. 3º As despesas decorrentes do cumprimento deste Decreto Legislativo correrão por conta de verbas próprias da Secretaria da Câmara, consignadas no orçamento vi-gente, suplementadas se necessário. Art. 4º Este Decreto Legislativo entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Campinas, 23 de outubro de 2015 RAFA ZIMBALDI

Presidente autoria: Vereador Tico Costa PUBLICADO NA SECRETARIA DA CÂMARA MUNICIPAL DE CAMPINAS AOS 23 DE OUTUBRO DE 2015.

ISRAEL MAZZO Diretor-Geral

DECRETO LEGISLATIVO Nº 3997, DE 23 DE OUTUBRO DE 2015.

CONCEDE DIPLOMA DE MÉRITO "ZUMBI DOS PALMARES" A IVONE GOSSE.

A Câmara Municipal aprovou e eu, Rafa Zimbaldi, seu Presidente, promulgo o seguin-te Decreto Legislativo: Art. 1º Fica concedido Diploma de Mérito "Zumbi dos Palmares" a Ivone Gosse, pe-los relevantes serviços prestados a Campinas na defesa e integração social dos mem-bros da comunidade negra, bem como na difusão da cultura afro-brasileira. Art. 2º À homenageada será entregue diploma em conformidade com o disposto no artigo 17 da Resolução nº 717, de 16 de dezembro de 1999. Art. 3º As despesas decorrentes do cumprimento deste Decreto Legislativo correrão por conta de verbas próprias da Secretaria da Câmara, consignadas no orçamento vi-gente, suplementadas se necessário. Art. 4º Este Decreto Legislativo entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Campinas, 23 de outubro de 2015 RAFA ZIMBALDI

Presidente autoria: Vereador Angelo Barreto PUBLICADO NA SECRETARIA DA CÂMARA MUNICIPAL DE CAMPINAS AOS 23 DE OUTUBRO DE 2015.

ISRAEL MAZZO Diretor-Geral

Page 59: Dom 26 10 15 - Campinas · nº. 2014/18/327; Leia-se: Dispensado da contrapartida. COMPARECER O(A) INTERESSADO(A) AO 7º ANDAR, SALA 01, DO PAÇO MUNICIPAL. Campinas, 14 de outubro

59Campinas, segunda-feira, 26 de outubro de 2015 Diário Ofi cial do Município de Campinas

DECRETO LEGISLATIVO Nº 3998, DE 23 DE OUTUBRO DE 2015.

CONCEDE TÍTULO DE CIDADÃO CAMPINEIRO A ROBERTO HERMÍ-NIO MORETTI.

A Câmara Municipal aprovou e eu, Rafa Zimbaldi, seu Presidente, promulgo o seguin-te Decreto Legislativo: Art. 1º Fica concedido Título de Cidadão Campineiro a Roberto Hermínio Moretti, pelos relevantes serviços prestados ao município de Campinas. Art. 2º Ao homenageado será entregue pergaminho contendo um resumo deste De-creto Legislativo. Art. 3º As despesas decorrentes do cumprimento deste Decreto Legislativo correrão por conta de verbas próprias da Secretaria da Câmara Municipal, consignadas no or-çamento, suplementadas se necessário. Art. 4º Este Decreto Legislativo entra em vigor na data de sua publicação.

Campinas, 23 de outubro de 2015 RAFA ZIMBALDI

Presidente autoria: Vereador Jorge da Farmácia PUBLICADO NA SECRETARIA DA CÂMARA MUNICIPAL DE CAMPINAS AOS 23 DE OUTUBRO DE 2015.

ISRAEL MAZZO Diretor-Geral

PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 58/15. ALTERA DISPOSITIVO DA LEI COMPLEMENTAR Nº 62, DE 20 DE

JANEIRO DE 2014, QUE "DISPÕE SOBRE A CONCESÃO DE ALVARÁ DE USO EM EDIFICAÇÕES EXISTENTES EM ÁREAS DO MUNICÍPIO

DE CAMPINAS ZONEADAS PELA LEI Nº 6.031/88 EM Z1, Z2, Z3, Z5, Z6 E Z7".

A Câmara Municipal aprovou e eu, Prefeito do Município de Campinas, sanciono e promulgo a seguinte Lei Complementar: Art. 1º Altera-se a redação do artigo 1º da Lei Complementar nº 62, de 20 de janeiro de 2014, que passa a vigorar com a seguinte redação:" Art. 1º - As edifi cações aprovadas e que solicitarem o Certifi cado de Conclusão de Obras (CCO), popularmente conhecido como Habite-se, até a data de 31 de dezembro de 2016, situadas em áreas do município de Campinas zoneadas como Z1, Z2, Z3, Z5, Z6 e Z7, além dos usos permitidos pela Lei nº 6.031, de 28 de dezembro de 1988, poderão ser destinadas, parcial ou totalmente, a outros usos comerciais, de serviços, institucionais e industriais contidos nesta Lei, desde que observadas as condições es-tabelecidas na presente Lei Complementar." (NR) Art. 2º O Poder Executivo deverá promover ampla publicidade do que essa alteração acarretará aos que desejarem a emissão do alvará de uso.

Art. 3º O Poder Executivo poderá regulamentar esta Lei Complementar em 60 (ses-senta) dias naquilo que couber. Art. 4º Esta Lei Complementar entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Campinas, 23 de outubro de 2015 Autoria: Vereadores Antonio Flôres e Tico Costa PUBLICADO NA SECRETARIA DA CÂMARA MUNICIPAL DE CAMPINAS AOS 23 DE OUTUBRO DE 2015, DE ACORDO COM O PARÁGRAFO ÚNICO DO ARTIGO 42 DA LEI ORGÂNICA DO MUNI-CÍPIO, DEVENDO O PROCESSO PERMANECER EM PAUTA POR 30 (TRINTA) DIAS PARA RECE-BIMENTO DE EMENDAS DE INICIATIVA DOS SENHORES VEREADORES OU DA POPULAÇÃO.

ISRAEL MAZZO Diretor-Geral

N O T I F I C A Ç Ã O D E D E C I S Ã O DE R E C U R S O

Pregão Presencial nº 01/12 Contrato nº 08/2012 MIXCRED ADMINISTRADORA LTDA. Av. Professor Adib Chaib, nº 2.535 A, Centro, Mogi Mirim -SP, CEP: 13.800-010.

Considerando o recurso interposto pela empresa MIXCRED ADMINISTRADORA LTDA. de fl s. 743 a 938; o parecer da Procuradoria de fl s. 941 a 945; todo o relatado pela Central de Contratos e Convênios às fl s. 743 a 746; as inúmeras reclamações dos servidores constantes nos autos e a indisponibilidade do interesse público, MAN-TENHO a decisão de fl s. 748 dos autos no sentido da RESCISÃO DO CONTRATO Nº 08/2012 efetuado com a empresa MIXCRED ADMINISTRADORA LTDA., E A APLICAÇÃO DE MULTA EQUIVALENTE A 2% (DOIS POR CENTO) DO VA-LOR DO CONTRATO.

Campinas, 23 de outubro de 2015 RAFAEL FERNANDO ZIMBALDI

Presidente da Câmara Municipal de Campinas

ADITAMENTO N° 01 AO CONTRATO 14/2014

Protocolo Interno n.º 23.036/2014 - Pregão Presencial n° 020/2014 - Contratante: Câmara Municipal de Campinas - Contratada: CECAM - Consultoria Econômica, Contábil, Administrativa Municipal S/S Ltda. - CNPJ: 00.626.646/0001-89 - Objeto: Prorrogação da prestação dos serviços de migração, implantação, treinamento e manu-tenção de software de administração de pessoal, composto pelos módulos de Recursos Humanos, Folha de Pagamento, Benefícios e Ponto Eletrônico - Fundamento legal: Art. 57, IV da Lei nº 8.666/93 e cláusula 4a do contrato n° 14/2014 - Valor Mensal: R$ 13.154,04 (treze mil, cento e cinquenta e quatro reais e quatro centavos) - Prazo de vigência: 08/10/2015 a 06/06/2016 - Assinatura: 07/10/2015