doenças de chagas marcio

39
Doença de Chagas Epidemiologia Professor: Msc. Márcio Silva Itaituba 2014

Upload: claudia-ramos

Post on 04-Jul-2015

2.600 views

Category:

Education


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: Doenças de  chagas marcio

Doença de Chagas

Epidemiologia Professor: Msc. Márcio Silva Itaituba 2014

Page 2: Doenças de  chagas marcio

Álbum de fotografias

por Windows

Acadêmicos

Epidemiologia Professor: Msc. Márcio Silva Itaituba 2014

Page 3: Doenças de  chagas marcio

Histórico

No dia 14 de abril de 1909, o cientista Carlos Chagas encontrou o protozoário Trypanossoma cruzi

Carlos Chagas

Epidemiologia Professor: Msc. Márcio Silva Itaituba 2014

Carlos Ribeiro Justiniano Chagas

Doença de Chagas

Page 4: Doenças de  chagas marcio

Sua transmissão exige a participaçãode um vetor, o triatomíneo conhecidopelo nome de barbeiro, fincão,chupança bicudo, chupão, procotó ,dependendo da região.

Epidemiologia Professor: Msc. Márcio Silva Itaituba 2014

Page 5: Doenças de  chagas marcio

Doença de Chagas

Agente Etiológico: Trypanossoma cruzi

Vetores

Triatoma infestans

Panstrongylus

Protozoário flageladoBarbeiros hematófagos

Epidemiologia Professor: Msc. Márcio Silva Itaituba 2014

Rhodnius

Page 6: Doenças de  chagas marcio

Morfologia T. cruzi

• Amastigota – fase intracelular, sem organelas de locomoção, com pouco citoplasma e núcleo grande. Está presente na fase crônica da doença, nos músculos do vertebrado

Figura : formas amastigotas intracelulares do Trypanosoma cruzi

Epidemiologia Professor: Msc. Márcio Silva Itaituba 2014

Page 7: Doenças de  chagas marcio

Morfologia T. cruzi

• Epimastigota – é a forma encontrada no tubo digestivo do vetor, não é infectante para os vertebrados,presente no trato intestinal do barbeiro

Figura : formas epimastigotas do Trypanosoma cruzi

Epidemiologia Professor: Msc. Márcio Silva Itaituba 2014

Page 8: Doenças de  chagas marcio

Morfologia T. cruzi

• Tripomastigota –fase extracelular, que circula no sangue Esse estágio evolutivo está presente na fase aguda da doença, presente no sangue do vertebrado

Figura :Tripomastigota de Trypanosoma cruzi. Seta preta- cinetoplasto; vermelha - núcleo; azul - membrana ondulante; verde - flagelo.

Epidemiologia Professor: Msc. Márcio Silva Itaituba 2014

Page 9: Doenças de  chagas marcio

Os reservatórios são além do homem, mamíferos silvestres e domésticos,tem sido encontrados infectados pelo Trypanossoma cruzi.

Epidemiologia Professor: Msc. Márcio Silva Itaituba 2014

Page 10: Doenças de  chagas marcio

Epidemiologia Professor: Msc. Márcio Silva Itaituba 2014

Habitat Esse inseto de hábitos

noturnos vive nas frestasdas casas de pau-a-pique,ninhos de pássaros, tocasde animais, casca detroncos de árvores eembaixo de pedras, copasdas palmeiras de açaí.

Casa de barro Fonte: Fiocruz

Page 11: Doenças de  chagas marcio

Ciclo Biológico da Doença

Barbeiro transmissor

Triatoma infestans

Local da picada

Fezes contaminadas

Fibras cardíacas

Ninhos de tripanossoma

Hemácias

Tripanossoma no sangue

Epidemiologia Professor: Msc. Márcio Silva Itaituba 2014

Page 12: Doenças de  chagas marcio

Epidemiologia Professor: Msc. Márcio Silva Itaituba 2014

TransmissãoTransmissão Vetorial

Fonte: Fiocruz

Page 13: Doenças de  chagas marcio

Epidemiologia Professor: Msc. Márcio Silva Itaituba 2014

Transmissão Transfusional

Transmissão

Fonte: hemopa

Page 14: Doenças de  chagas marcio

Epidemiologia Professor: Msc. Márcio Silva Itaituba 2014

Transmissão Vertical

Transmissão

Fonte: ministério da saúde

Page 15: Doenças de  chagas marcio

Formas de Transmissão

Transmissão por leite materno

Epidemiologia Professor: Msc. Márcio Silva Itaituba 2014

Page 16: Doenças de  chagas marcio

Formas de Transmissão

Transmissão Por via oral

Epidemiologia Professor: Msc. Márcio Silva Itaituba 2014

Refrigeração a 4oC por 144 horas e congelamento a -20oC por 26 horas não eliminaram o parasito.

Page 17: Doenças de  chagas marcio

Epidemiologia Professor: Msc. Márcio Silva Itaituba 2014

Transmissão Por transplante de órgãos

Transmissão

Fonte: Incor

Page 18: Doenças de  chagas marcio

Epidemiologia Professor: Msc. Márcio Silva Itaituba 2014

Transmissão por acidentes laboratoriais

Transmissão

Fonte: hemopa

Page 19: Doenças de  chagas marcio

até aproximadamente 20 dias.

◙ Vetorial

◙ Hemotransfusões

◙ Oral

◙ Vertical

◙ AcidentalAte aproximadamente 20 dias

Incubação de 5 a 15 dias.

Incubação de 30 a 40 dias.

Incubação de 3 a 22 dias.

Transplacentária, e no parto.

Imagens: FIOCRUZ

Período de Incubação

Epidemiologia Professor: Msc. Márcio Silva Itaituba 2014

Page 20: Doenças de  chagas marcio

EpidemiologiaEstima-se que existam 18 milhões

de pessoas com esta doença, entre

os 100 milhões que constituem a

população de risco, distribuídas por

18 países americanos.

Dos infectados, cerca de 20 000 morrem a cada ano.

Distribuição no Brasil RS, SC, Pr, SP, MG, Go e o Nordeste.Segundo o Ministério da Saúde, 80% dos casos do Brasil estão concentrados , no Estado do Pará,

Mapa da incidência da doença de Chagas

Epidemiologia Professor: Msc. Márcio Silva Itaituba 2014

Page 21: Doenças de  chagas marcio

Doença de chagas

A doença se apresenta em duas fases clinicas:

Epidemiologia Professor: Msc. Márcio Silva Itaituba 2014

Fase aguda: assintomáticasintomática

Fase crônica:Forma indeterminada Forma cardíaca Forma digestiva Formas mistas

Page 22: Doenças de  chagas marcio

Fase aguda

• Fase aguda acontece logo após a infecção e pode durar

dias ou semanas, para o parasita ser encontrados na

corrente sanguínea.

• Caracteriza-se por febre, cefaléia, hepatomegalia,

parasitemia e sinal de romana

• Assintomática

Epidemiologia Professor: Msc. Márcio Silva Itaituba 2014

Page 23: Doenças de  chagas marcio

Fase crônica • Fase crônica pode destruir a musculatura dos órgãos

atingidos

• Indeterminada: sem sinais e sintomas, corresponde a

maioria dos casos de 50 a 60 %;

• Cardíaca: 10% dos casos, há destruição dos

cardiomiócitos, do sistema de condução ( feixe de rizer)

e fibrose do coração (Cardiomegalia, taquicardia e

arritmias, aneurisma de ponta);

Digestiva :. alterações diante do trato digestivo,ocorridas

por lesões dos plexos nervosos, sendo o megaesôfago

as formas mais comuns

Epidemiologia Professor: Msc. Márcio Silva Itaituba 2014

Page 24: Doenças de  chagas marcio

Fase crônica

Epidemiologia Professor: Msc. Márcio Silva Itaituba 2014

Cardiomegalia

Page 25: Doenças de  chagas marcio

Fase crônica

Epidemiologia Professor: Msc. Márcio Silva Itaituba 2014

Cardiomegalia

Page 26: Doenças de  chagas marcio

Fase crônica

Aneurisma de ponta

Epidemiologia Professor: Msc. Márcio Silva Itaituba 2014

Miocardite

Page 27: Doenças de  chagas marcio

Megaesôfago - Raio X

Classificação radiológica do megaesôfago em quatro grupos, conforme a evolução da afecção.

Epidemiologia Professor: Msc. Márcio Silva Itaituba 2014

Page 28: Doenças de  chagas marcio

Manifestações Digestivas

Megaesôfago: (observado entre 20 e 40 anos).

Page 29: Doenças de  chagas marcio

Megacólon Chagásico

Imagem: Hospital Getúlio Vargas (Teresina, Piauí)

Page 30: Doenças de  chagas marcio

Diagnóstico Laboratorial

• Pesquisa a fresco do Trypanossoma• Lâmina Corada de gota espessa ou esfregaço • Xenodiagnóstico

I. Exames Parasitológicos

Epidemiologia Professor: Msc. Márcio Silva Itaituba 2014

Page 31: Doenças de  chagas marcio

ESFREGAÇO SANGUINEO

Esfregaço de sangue

Hemácia

Tripanossoma entre as hemácias

Epidemiologia Professor: Msc. Márcio Silva Itaituba 2014

Page 32: Doenças de  chagas marcio

Diagnóstico Laboratorial

II. Exames sorológicos

• Anticorpos IgG• Anticorpos IgM• Hemoaglutinação• Elisa

ELISA

Epidemiologia Professor: Msc. Márcio Silva Itaituba 2014

Page 33: Doenças de  chagas marcio

Diagnóstico Laboratorial

III.Diagnóstico molecular

• PCR ( reação em cadeia da polimerase)

Epidemiologia Professor: Msc. Márcio Silva Itaituba 2014

Page 34: Doenças de  chagas marcio

Tratamento Específico:

• Deve ser realizado o mais precocemente possível nas formas agudas ou congênita, e na forma crônica recente.

A droga disponível no Brasil é

Benzonidazol

Caixas contendo comprimidos de 100 mg:

Dose adulto: 5 mg/kg/dia

Dose crianças: 5-10 mg/kg/dia

2 a 3 vezes ao dia por 60 dias

Sintomático:

• Dependente das manifestações clínicas, tanto na fase aguda como na fase crônica.

Epidemiologia Professor: Msc. Márcio Silva Itaituba 2014

Page 35: Doenças de  chagas marcio

Prevenção:

• Melhoria das habitações rurais

Epidemiologia Professor: Msc. Márcio Silva Itaituba 2014

Page 36: Doenças de  chagas marcio

Prevenção

dedetização

Epidemiologia Professor: Msc. Márcio Silva Itaituba 2014

Page 37: Doenças de  chagas marcio

Epidemiologia Professor: Msc. Márcio Silva Itaituba 2014

Vigilância epidemiológica

Objetivos• Detectar precocemente casos de doença de Chagas, com vistas à aplicação de medidas de prevenção .Notificação

A DCA é um agravo de notificação compulsória e todos os casos devem ser imediatamente notificados ao Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan)

Page 38: Doenças de  chagas marcio

Epidemiologia Professor: Msc. Márcio Silva Itaituba 2014

Referências www.fiocruz.com.br . Acesso em 10 de maio de 2014.www.datasus.gov.br . Acesso em 10 de maio de 2014www.ufgs.com.br . Acesso em 10 de maio de 2014www.wikipedia.com.br. Acesso em 10 de maio de 2014www.drashirleydecampos.com.br. Acesso em 10 de maio de 2014www.portal.saude.gov.br . Acesso em 10 de maio de 2014Organização Pan-Americana da Saúde. Doença de Chagas. Guia para

vigilância, prevenção, controle e manejo clínico da doença de Chagas aguda transmitida por alimentos. Rio de Janeiro: Organização Pan-Americana da Saúde; 2009. [Série Manuais Técnicos, 12],ACESSADO 17/05/2014