documento protegido pela leide direito autoral · pode-se considerar que o plano é uma...
TRANSCRIPT
1
UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
AVM – FACULDADE INTEGRADA
PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU
A IMPORTÂNCIA DO GRUPO DE PROCESSOS DE
PLANEJAMENTO PARA A DEFINIÇÃO E REFINAMENTO DE
OBJETIVOS EM GERENCIAMENTO DE PROJETOS
ALAN XAVIER NORONHA
ORIENTADOR:
Prof. Úrsula Gomes
Rio de Janeiro 2016
DOCUMENTO P
ROTEGID
O PELA
LEID
E DIR
EITO A
UTORAL
2
UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
AVM – FACULDADE INTEGRADA
PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU
Apresentação de monografia à AVM Faculdade Integrada como requisito parcial para obtenção do grau de especialista em Gestão de Projetos Por: Alan Xavier Noronha
A IMPORTÂNCIA DO GRUPO DE PROCESSOS DE
PLANEJAMENTO PARA A DEFINIÇÃO E REFINAMENTO DE
OBJETIVOS EM GERENCIAMENTO DE PROJETOS
Rio de Janeiro 2016
3
AGRADECIMENTOS
Agradeço em primeiro lugar a Deus e a minha
família que permanecem comigo em todos
momentos da minha caminhada. Agradeço aos
professores, aos meus colegas de classe e aos
funcionários da AVM pela simpatia e pronto
atendimento.
4
DEDICATÓRIA
Dedico aos meus pais, Jorge e Iracema, pelos
conselhos, carinho, paciência e por demonstrar o
amor em insistir em estar comigo mesmo nos
meus momentos de “cabeça dura”.
5
“Se quiser derrubar uma arvore na metade do tempo, passe o dobro
da tempo amolando o machado”
Provérbio Chinês
6
“Boa sorte é o que acontece quando a oportunidade encontra o
planejamento”
Thomas Edison
7
RESUMO
No atual momento, devido ao alto grau de competitividade, a
escassez de recursos, a margens pequenas, e aos avanços tecnológicos as
organizações, como também, a falta de uma definição clara de objetivos a
serem alcançados, observa-se que as organizações passam por inúmeros
problemas relacionados pela falta de planejamento. O impacto desses
problemas e da carência de planejamento nas organizações é imenso. Com
isso, percebe-se que a aplicação das melhores práticas em gerenciamento de
projetos aliadas a ao planejamento se consegue aproveitar ao máximo todo
potencial de cada organização.
O estudo apresentará a importância do grupo de processos de
planejamento aplicado em cada área de conhecimento em gerenciamento de
projetos, e como esses processos de planejamento podem ajudar as
organizações a definirem e refinarem seus objetivos e metas de forma mais
clara, precisa e progressiva ao longo do projeto.
Palavras chaves: Planejamento. Projeto. Objetivos.
8
METODOLOGIA
O estudo foi realizado através de pesquisa bibliográfica sobre o
assunto proposto, consultas à Internet, a análise das melhores práticas
descritas no Guia PMBOK, e a visitação de instituições que cederam o material
ou que foram o objeto de observação e estudo.
9
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 10
CAPÍTULO I
O Planejamento nas Organizações 11
CAPÍTULO II
Grupo de Processos de Planejamento em Gestão de Projetos 19
CAPÍTULO III
A Importância dos Processos de Planejamento em Projetos para Definição e
Refinamento de Objetivos 31
CONCLUSÃO 35
BIBLIOGRAFIA 36
ÍNDICE DE FIGURAS 39
10
INTRODUÇÃO
Em um ambiente empresarial cada vez mais competitivo um fator
estratégicos para as organizações é estabelecer modelos gerenciais de
processos de planejamento e implementar as melhores práticas em
gerenciamento de projetos para obter melhores resultados.
Conforme definição do Guia PMBOK (2013), “um projeto é um
empreendimento temporário com o objetivo de criar um produto ou serviço
único”. Temporário constitui que o projeto terá um início, um meio e um fim
bem definidos e previamente determinados, sendo assim, observa-se que há
um ciclo de vida caracterizado por fases distintas que podem variar conforme o
tipo e as características do projeto. O termo Único significa que é o
desenvolvimento de algum resultado não realizado anteriormente.
Através de destas necessidades organizacionais e do propósito pelo
qual um projeto deve ser realizado, as organizações devem pensar em alguma
forma de maximizar a produtividade e receitas, ou seja, em como alcançar
resultados diferentes e melhores dos que os presentes. Sendo assim, as
organizações precisaram focar em planejar para aumentar suas chances reais
de alcançar resultados e objetivos melhores.
O tema proposto é de extrema importância, pois o planejamento é
um fator crítico de sucesso a ser observado de perto e, devido a essa
necessidade, percebe-se as organizações devem aplicar os processos de
planejamento em seus projetos como uma maior acuidade com o intuito de
diminuir a possibilidade de falhas e maximizar as chances de sucesso.
Este estudo sobre a importância do planejamento, motiva-se em
saber que a conduta com relação aos processos de planejamento compromete
diretamente a competitividade das organizações.
11
CAPÍTULO I
O PLANEJAMENTO NAS ORGANIZAÇÕES
O planejamento é uma ferramenta para gerir as relações como o
futuro. É um processo de pesar e agir agora com o foco no amanhã. Tomadas
de decisão que buscam, de alguma forma, influenciar o futuro, ou que serão
executadas no futuro, são atos de planejamento. Planejar é a capacidade de
prever acontecimentos, definir objetivos ou resultados a serem alcançados, ou
seja, além de ser um ato de tomada de decisões, o planejamento acaba
assumindo ser uma competência intelectual, onde prever se torna uma função
cognitiva.
Reforçando o conceito de planejamento nos organizações, conforme
Maximiano (2004), diz que:
O planejamento constitui a primeira das funções administrativas, vinda antes da organização, da direção e do controle. Planejar significa interpretar a missão organizacional e estabelecer os objetivos da organização, bem como os meios necessários para a realização desses objetivos como o máximo de eficácia e eficiência. (CHIAVENATO, 2004, p.204)
Conforme destacado por Oliveira (2009, p. 5), o processo de
planejar envolve, portanto, um modo de pensar; e um salutar modo de pensar
envolve indagações; e indagações envolvem questionamentos sobre o que
fazer, como, quando, quanto, para quem, por que, por quem e onde.
O planejamento é a iniciação do processo administrativo, com isso,
inclui se ter a definição, de forma clara, dos objetivos organizacionais e a
seleção de políticas, métodos e procedimentos previamente configurados para
o alcance dos objetivos.
Vale ressaltar que toda atividade de planejamento nas organizações,
por sua natureza, deverá, no entendimento de Oliveira (2009, p. 5), resultar de
decisões presentes, tomadas a partir do exame de impactos das mesmas no
futuro, o que lhe proporciona uma dimensão temporal de alto significado.
12
Em outras palavras, o planejamento nas organizações, conforme
Maximiano (2004), diz que:
Além de processo de tomar decisões e competência intelectual, planejar é também uma questão de atitude. Planejar é o resultado de atitudes favoráveis à mudança, de atitudes que reconhecem a necessidade de mudança e de ação apara fazer a mudança acontecer. (MAXIMIANO, 2004, p.139)
Planejar é estabelecer, de forma sistemática, objetivos, metas e
ações alternativas, com o intuito, de alcançar resultados melhores que os
atuais, ou seja, são implicações futuras de decisões presentes.
Segundo Silva (2001, p.89) o planejamento, é a parte fundamental
da administração, e tem suas origens nas mais remotas civilizações, desde
momento em que o homem precisou realizar tarefas e organizar recursos
disponíveis.
Observando os fatos, percebe-se que as organizações não podem
guiar suas operações na base da improvisação, pois o planejamento é um fator
crítico de sucesso, e também, um aliado que traz condições real rumo a
continuidade e permanecia das organizações.
13
1.1. Tipos de Planejamento
É de extrema importância que o ambiente organizacional seja
constantemente planejado, devido à grande concorrência, o elevado nível de
competitividade e as oscilações de mercado, as organizações se veem cada
vez mais na necessidade de planejar. Há um melhor entendimento sobre as
organização quando as mesmas são expostas hierarquicamente, da mesma
forma é possível visualizar os níveis de planejamento para maior compreensão,
conforme figura abaixo.
TIPOS DE PLANEJAMENTO
Figura 1 – Tipos de Planejamento
O nível estratégico é o patamar mais elevado da pirâmide
organizacional, onde a alta administração detentora das habilidade conceituais
e visão estratégica, define estratégias organizacionais de longo prazo.
O nível tático está representado por articuladores entre o nível
estratégico e o operacional que tem o papel de desdobrar os objetivos
organizacionais em objetivos departamentais, ou seja, decompõem objetivos
estratégicos em ações concretas.
O nível operacional é a base da pirâmide, é onde atuam os
colaboradores da organização, é onde os mesmos irão executar as tarefas.
14
1.2. Planejamento Estratégico
O planejamento estratégico age de maneira diferenciada e
normalmente está na responsabilidade de membros que atuam em patamares
mais altos nas organizações, focando na definição de objetivos e ações a
serem seguidas pela organização como um todo.
Segundo Kotler (1992, p.63), “planejamento estratégico é definido
como o processo gerencial de desenvolver e manter uma adequação razoável
entre os objetivos e recursos da empresa e as mudanças e oportunidades de
mercado”. O objetivo do planejamento estratégico é orientar os negócios e
produtos da empresa de modo que gere lucros e crescimento satisfatórios de
maneira eficiente e de longo prazo.
Figura 2 – Planejamento Estratégico
15
1.3. Planejamento Tático
Diferentemente do planejamento estratégico que considera a
empresa como um todo, o planejamento tático acaba atuando em objetivos e
metas de médio prazo, ou seja, é um patamar de planejamento que age em
níveis intermediários das organizações.
De acordo com Oliveira (2006), o planejamento tático tem por
objetivo otimizar determinada área de resultado e não a empresa como um
todo. Portanto, trabalha com decomposições dos objetivos, estratégias,
métodos, procedimentos e políticas previamente estabelecidas no
planejamento estratégico.
Figura 3 – Planejamento Tático
16
1.4. Planejamento Operacional
O planejamento operacional pode ser considerado como a ação
prática para o alcance dos objetivos previamente definidos no planejamento
estratégico. Geralmente, o planejamento operacional é realizado pelos níveis
mais inferiores das organizações, ou seja, focando especificamente nas ações
rotineiras do dia-a-dia.
Segundo Oliveira (2006), O planejamento operacional pode ser
considerado como a formalização, principalmente através de documentos
escritos, das metodologias de desenvolvimento e implantação estabelecidas.
Portanto, nesta situação tem-se, basicamente, os planos de ação ou planos
operacionais.
Figura 4 – Planejamento Operacional
17
1.5. A Diferença entre Plano e Planejamento
A concepção sobre as relações de aproximação entre o conceito e o
significado de planejamento e plano, é importante ressaltar que todo esse
processo de organização da ação, expresso em plano, pode-se desenvolver
sob diferentes caminhos, a partir de diferentes ações práticas, exprosso em
planejamento.
1.1.1. Definição de Plano
Pode-se considerar que o plano é uma sistematização do processo
de organização da das atividades a serem realizadas. Planos devem ser
sistematizados em ações que se almeja desenvolver, dados e recursos que
delimitam e apoiam essas ações. O plano se caracteriza em um guia para a
ação.
1.1.1. Definição de Planejamento
O processo de planejamento, por sua vez, tem o caráter de
atividade. Organiza as ações e as diretrizes dos sistemas e das redes de
ensino é sistematizado em documentos que têm como característica expressar
as propostas, as metas, as estratégias e as políticas a serem implementadas
em determinada realidade. É o caso dos planos estaduais e municipais de
educação.
18
1.6. Projetos nas Organizações
Em meio a globalização e o elevado aumento da competitividade,
margens de lucro estreitas, clientes exigentes e o avanço tecnológico
comparado ao padrão seguido pelas organizações, fundamentada na divisão
de tarefas, com hierarquia comumente horizontal e a falta de uma método
concreto para se obter melhores resultados, pode ser um fator complicador.
De acordo com o principal guia de conhecimento em gerenciamento
de projetos no mundo (PMBOK 5°ed 2013), projeto é um esforço temporário
empreendido para criar um produto, serviço, ou resultado exclusivo.
Lembrando, que a natureza temporária dos projetos indicam que eles têm um
início e um término definidos. O término é alcançado quando os objetivos são
atingidos ou quando o projeto é encerrado porque os seus objetivos não serão
ou não podem ser alcançados, ou quando a necessidade do projeto deixar de
existir.
Devido a fatos mercadológicas e a necessidades de resultados
melhores, as organizações estão cada vez mais adotando o gerenciamento de
projetos em suas operações.
1.6.1. Plano de Gerenciamento do Projeto
O plano de gerenciamento de projetos descreve como as atividades
serão realizadas, monitoradas, controladas e finalizadas, ou seja, é um manual
detalhado do como deve ser feito. Além de ser desenvolvido através de uma
série de processos integrados, o mesmo pode variar de acordo com a
aplicação e a complexibilidade do projeto.
19
CAPÍTULO II
GRUPO DE PROCESSOS DE PLANEJAMENTO EM
GESTÃO DE PROJETOS
É um conjunto compilado de processos que atuam na fase de
planejamento em projetos, esses processos tem como função a definição e
elaboração de escopo de projetos, definir e refinar objetivos, desenvolver um
curso de ação necessário para alcançar os objetivos pelo qual o projeto foi
criado.
Alterações ocorridas ao longo do projeto acionam uma necessidade
de revisar um ao mais processos de planejamento, com isso, tornando o
planejamento mais interativo devido a essa elaboração progressiva.
Figura 5 – Grupo de Processos em Gerenciamento de Projetos
20
2.1. Áreas de Conhecimento em Gerenciamento de Projetos
Tanto o plano de gerenciamento do projeto, como também, o grupo
de processos de planejamento em gestão de projetos, atuam ao longo das 10
áreas de conhecimento em gerenciamento de projetos, na qual estão
distribuídos 47 processos de gerenciamento de projetos nos 5 grupos
processos em gerenciamento de projetos, conforme o guia de conhecimento
em gerenciamento de projetos PMBOK.
Figura 6 – Grupo de Processos de Planejamento
21
2.1.1. Gerenciamento da Integração do Projeto
Segundo o Guia PMBOK, o gerenciamento da integração do projeto
é uma compilação de todos as atividades dos outros grupos de processos de
gerenciamento do projeto, tem uma visão geral e bem definida do projeto como
um todo, com o intuito de gerir de maneira unificada e atuar de forma
integradora e do início ao termino do projeto.
Figura 7 – Gerenciamento da Integração do Projeto
22
2.1.2. Gerenciamento do Escopo do Projeto
Segundo o Guia PMBOK, o gerenciamento do escopo do projetos
descreve os processos necessários para garantir que o projeto possa realizar
todos as atividades necessárias e cabíveis para que o projeto possa ser
encerrado com sucesso.
Figura 8 – Gerenciamento do Escopo do Projeto
23
2.1.3. Gerenciamento do Tempo do Projeto
Segundo o Guia PMBOK, o gerenciamento do tempo do projetos
apresenta de forma clara e precisa as processos que controlam a duração do
projeto, ou seja, é um processo que estabelece, gerencia e monitora o
andamento e o progresso das atividades e as controla como estimativas de
tempo de duração.
Figura 9 – Gerenciamento do Tempo do Projeto
24
2.1.4. Gerenciamento dos Custos do Projeto
Segundo o Guia PMBOK, o gerenciamento dos custos do projeto
compreende processos que descrevem políticas, procedimentos e
documentação para planejar, gerenciar, executar e controlar os custos do
projeto.
Figura 10 – Gerenciamento dos Custos do Projeto
25
2.1.5. Gerenciamento da Qualidade do Projeto
Segundo o Guia PMBOK, o gerenciamento da qualidade do projeto
atua através de processos que buscam alcançar as características de um
produto ou serviço que o torna capaz de satisfazer as necessidades implícitas
ou declaradas sobre o mesmo com o objetivo de assegurar sua qualidade.
Figura 11 – Gerenciamento da Qualidade do Projeto
26
2.1.6. Gerenciamento dos Recursos Humanos do Projeto
Segundo o Guia PMBOK, o gerenciamento dos recursos humanos
do projeto compõem processos que organizam, gerenciam e guiam a equipe do
projeto.
Figura 12 – Gerenciamento dos Recursos Humanos do Projeto
27
2.1.7. Gerenciamento dos Riscos do Projeto
Segundo o Guia PMBOK, o gerenciamento dos riscos do projetos
atua com processos que buscam mensurar um ou mais eventos potenciais ou
condições incertas que, caso ocorra, provoca um efeito positivo ou negativo
nos objetivos do projeto.
Figura 13 – Gerenciamento dos Riscos do Projeto
28
2.1.8. Gerenciamento das Comunicações do Projeto
Segundo o Guia PMBOK, o gerenciamento das comunicações do
projeto inclui processos necessários que as informações do projeto sejam
planejadas, coletadas, criadas, distribuídas, armazenadas, recuperadas,
gerenciadas, controladas, monitoradas e finalmente dispostas de maneira
oportuna e apropriada.
Figura 14 – Gerenciamento das Comunicações do Projeto
29
2.1.9. Gerenciamento das Partes Interessadas do Projeto
Segundo o Guia PMBOK, o gerenciamento das partes interessadas
do projeto inclui processos que identificam pessoas e organizações ativamente
envolvidas no projeto, cujo interesses possam ser positiva ou negativamente
afetados pelo execução do projeto.
Figura 15 – Gerenciamento das Partes Interessadas do Projeto
30
2.2.1. Gerenciamento das Aquisições do Projeto
Segundo o Guia PMBOK, o gerenciamento das aquisições do projeto
inclui os processos necessários para comprar ou adquirir produtos, serviços ou
resultados externos à equipe do projeto.
Figura 16 – Gerenciamento das Aquisições do Projeto
31
CAPÍTULO III
A IMPORTÂNCIA DOS GRUPOS DE PROCESSOS DE
PLANEJAMENTO EM PROJETOS PARA DEFINIÇÃO E
REFINAMENTO DE OBJETIVOS
Segundo o Guia PMBOK, o gerenciamento de projetos desenvolve e
implementa planos para o alcance de um escopo especifico que é motivado
pelos seus objetivos a que está sujeito. Seja por demanda de mercado,
necessidade de natureza social, consideração ambiental, solicitação do cliente,
por avanço tecnológico, ou requisito lega, entende-se que projetos são
utilizados pelas organizações como um meio, seja de modo direto ou
indiretamente, para alcançar objetivos previamente definidos dentro do
contexto do plano estratégico.
3.1. Definição de Objetivos em Projetos
Toda e qualquer organização, antes de iniciar o processo de
planejamento necessita de antemão, entender claramente os objetivos ou
resultados no qual se deseja alcançar, tendo objetivos e metas bem
esclarecidos, o planejamento vai ajudar a organização a traçar o caminho até
eles de maneira mais precisa.
Os objetivos devem ter um considerado nível de detalhamento para
que seja facilmente mensurável e tangível a todos da equipe do projeto. Sendo
assim, a acuidade de definir os objetivos de um projeto é essencial, pois é um
dos primeiros passos em direção do planejamento do projeto.
Portanto, vale ressaltar que objetivos não são justificativas, mas está
relacionado com o trabalho a ser feito, diferentemente da justificativa que é o
motivo pelo qual ele deve ser feito.
32
3.2. Técnica para o Refinamento de Objetivos
Os objetivos de um projeto devem reunir um conjunto de
caraterísticas de modo a poderem apresentar uma utilidade para o projeto.
Desta maneira, objetivos devem ser específicos e identificados de forma
precisa, devem ser mensuráveis para que haja o possibilidade de serem
medidos e analisados, devem ser atingível para que o planejamento e a
finalidade do projeto sejam concretizados, devem ser realistas com o que
pretendem alcançar, devem ter seu prazo bem definido em termos de duração.
Esses itens que buscam refinar os objetivos é uma técnica que
procura associar caraterísticas aos objetivos dentro do padrão SMART:
• Specific (específicos) • Measurable (mensuráveis) • Attainable (atingíveis) • Realistic (realistas) • Time-Bound (temporizáveis).
Figura 17 - Técnica SMART
33
3.3. Planejamento em Projetos
Tendo consciência de forma clara os objetivos a serem alcançados,
começa oficialmente o processo de planejamento que irá desenhar os
caminhas para que os mesmos sejam alcançados.
3.3.1. Termo de Abertura do Projeto
O termo de abertura do projeto é uma resposta rápida do deseja ou
necessidade do cliente ou do patrocinador do projeto. Apesar de o termo de
abertura do projeto estar incluído nos grupos de processos de iniciação em
gerenciamento de projetos, ele faz uma conexão importante e também é uma
entrada significativa para o início do processo de planejamento.
Figura 18 – Entradas do Projeto
3.3.2. Declaração de Escopo
A declaração de escopo é uma resposta ao termo de abertura do
projeto, aonde os desejos ou necessidades do cliente ou patrocinador do
projeto será detalhado e elaborado formalmente para a apreciação da equipe
do projeto e das partes interessadas do mesmo.
34
3.3.3. Planejamento em Ondas Sucessivas
Antes de iniciar um projeto, cabe ao gerente de projeto, após
entender os objetivos do projeto, planejar o máximo de atividades possíveis,
sendo que isso pode ser muito desafiador quando o projeto ultrapassa um
longo período de tempo, pois o processo de planejamento se tornará
desafiador devido a imprevisibilidade dos acontecimentos. Com isso, se torna
necessário realizar o planejamento em ondas sucessivas, ou seja, em curto
prazo se realiza um detalhamento maior e a longo prazo se realiza um menor
detalhamento, ou seja, o planejamento em ondas sucessivas é especialmente
realizado quando há eventos desconhecidos no projeto, devido a esse fato, O
gerente de projeto planeja exclusivamente o curto prazo, deixando o
planejamento dos eventos de maior incerteza para um outro momento. Sendo
que a medida em que o projeto evolui e as improbabilidades vão diminuindo, se
planeja a próxima fase ou onda, e assim por diante.
35
CONCLUSÃO
Neste estudo, tivemos a oportunidade de entender a importância do
planejamento para as organizações, com também, compreender a acuidade do
grupo de processos de planejamento no gerenciamento de projetos para as
organizações. Foi apresentado que em meio aos fatores externos da ambiente
empresarial que afetam os organizações, a aplicação das melhores práticas em
gestão de projetos podem trazer resultados significativos que afetam o
rendimento, a produtividade e a clareza dos objetivos a serem alcançados
pelas organizações, através do simples ato de planejar.
Como resultado, conseguimos explanar e observar como os
processos de planejamento atuam em todas as áreas de conhecimento em
gerenciamento de projetos e entender como extrair o melhor das organizações
em termos de resultados, através do planejamento e não da improvisação. Os
grupo de processos de planejamento em gerenciamento de projetos torno os
esforços organizacionais mais precisos, evitando assim, esforços adicionais e
inesperados. O implicação final deste estudo é que planejar é
comprovadamente um processo mais eficaz e que agrega valor aos processos
da organização.
36
BIBLIOGRAFIA
PMBOK – 5° Edição, 2013. CHIAVENATO, Adalberto. Introdução a Teoria Geral da Administração. 2 ed. Rio de Janeiro: Campus, 2000. MAXIMIANO, Antônio César Amaru. Introdução à Administração. 5 ed. São Paulo: Atlas, 2000. HARRINGTON, H. J. Aperfeiçoando Processos Empresariais. São Paulo: Makron Books. 1993. VIEIRA, Marconi Fábio. Gerenciamento de Projetos de Tecnologia da Informação. 2.ed. Rio de Janeiro: Campus, 2007. FRANÇA, Ana Cristina Limongi. Comportamento organizacional: conceitos e
práticas. São Paulo: Saraiva, 2006.
VARGAS, Ricardo, PMP, Gerenciamento de Projetos - Estabelecendo
diferenciais competitivos, 6ª edição, Editora Brasport, 1999.
KERZNER, Harold, PH. D., Gestão de Projetos As melhores Práticas, 2ª
edição, Editora Bookman, 2006.
CRUZ, Tadeu. Sistemas, organização e métodos: estudos integrados das
novas tecnologias da informação e introdução à gerência do conteúdo e
do conhecimento. 3.ed. São Paulo: Atlas, 2002.
CLELAND, David; IRELAND, Lewis. Gerência de projetos. 1° edição. Rio de
Janeiro: Reichmann & Affonso Editores, 2002.
GIL, Antônio Carlos. Como Elaborar Projetos de Pesquisa. São Paulo: Atlas
1991.
OLIVEIRA, Maria Esther de Araújo. Projeto de Pesquisa. Rio de Janeiro, A
Vez do Mestre – Metodologia da Pesquisa, Módulo VI, 2001.
37
ÍNDICE
FOLHA DE ROSTO 02 AGRADECIMENTOS 03 DEDICATÓRIA 04 RESUMO 07 METODOLOGIA 08 SUMÁRIO 09 INTRODUÇÃO 10
CAPÍTULO I
O PLANEJAMENTO NAS ORGANIZAÇÕES 11
1.1. Tipos de Planejamento 13
1.2. Planejamento Estratégico 14
1.3. Planejamento Tático 15
1.4. Planejamento Operacional 16
1.5. A Diferença entre Plano e Planejamento 17
1.6.1 Definição de Plano 17
1.6.2 Definição de Planejamento 17
1.7. Projetos nas Organizações 18
1.7.1 Plano de Gerenciamento do Projeto 18
CAPÍTULO II
GRUPO DE PROCESSOS DE PLANEJAMENTO EM GESTÃO DE PROJETOS 19
2.1. Área de Conhecimento em Gerenciamento de Projetos 20
2.1.1 Gerenciamento da Integração do Projeto 21
2.1.2 Gerenciamento do Escopo do Projeto 22
2.1.3 Gerenciamento do Tempo do Projeto 23
2.1.4 Gerenciamento dos Custos do Projeto 24
2.1.5 Gerenciamento da Qualidade do Projeto 25
2.1.6 Gerenciamento dos Recursos Humanos do Projeto 26
2.1.7 Gerenciamento dos Riscos do Projeto 27
2.1.8 Gerenciamento das Comunicações do Projeto 28
2.1.9 Gerenciamento das Partes Interessadas do Projeto 29
2.2.1 Gerenciamento das Aquisições do Projeto 30
38
CAPÍTULO III
A IMPORTÊNCIA DOS GRUPOS DE PROCESSOS DE PLANEJAMENTO EM PROJETOS DEFINIÇÃO E REFINAMENTO DE OBJETIVOS 31
3.1. Definição de Objetivos em Projetos 31
3.2. Técnica para o Refinamento de Objetivos 32
3.3. Planejamento em Projetos 33
3.3.1 Termo de Abertura do Projeto 33
3.3.2 Declaração de Escopo do Projeto 33
3.3.3 Planejamento em Ondas Sucessivas 34
CONCLUSÃO 35 BIBLIOGRAFIA 36 ÍNDICE 37 ÍNDICE DE FIGURAS 39
39
ÍNDICE DE FIGURAS
Figura 1 – Tipos de Planejamento 13
Figura 2 – Planejamento Estratégico 14
Figura 3 – Planejamento Tático 15
Figura 4 – Planejamento Operacional 16
Figura 5 – Grupo de Processos em Gerenciamento de Projetos 19
Figura 6 – Grupo de Processos de Planejamento 20
Figura 7 – Gerenciamento da Integração do Projeto 21
Figura 8 – Gerenciamento do Escopo do Projeto 22
Figura 9 – Gerenciamento do Tempo do Projeto 23
Figura 10 – Gerenciamento dos Custos do Projeto 24
Figura 11 – Gerenciamento da Qualidade do Projeto 25
Figura 12 – Gerenciamento dos Recursos Humanos do Projeto 26
Figura 13 – Gerenciamento dos Riscos do Projeto 27
Figura 14 – Gerenciamento das Comunicações do Projeto 28
Figura 15 – Gerenciamento das Partes Interessadas do Projeto 29
Figura 16 – Gerenciamento das Aquisições do Projeto 30
Figura 17 – Técnica SMART 32
Figura 18 – Entradas do Projeto 33