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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” AVM FACULDADE INTEGRADA A IMPORTÂNCIA DA AUDITORIA NO MERCADO ACIONÁRIO Por: Vanusa Alvino Ferreira Orientador Prof. Luciana Madeira Rio de Janeiro 2014 DOCUMENTO PROTEGIDO PELA LEI DE DIREITO AUTORAL

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”

AVM FACULDADE INTEGRADA

A IMPORTÂNCIA DA AUDITORIA NO MERCADO ACIONÁRIO

Por: Vanusa Alvino Ferreira

Orientador

Prof. Luciana Madeira

Rio de Janeiro

2014

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”

AVM FACULDADE INTEGRADA

A IMPORTÂNCIA DA AUDITORIA NO MERCADO ACIONÁRIO

Apresentação de monografia à AVM Faculdade

Integrada como requisito parcial para obtenção do

grau de especialista em Planejamento Tributário.

Por: . Vanusa Alvino Ferreira

Rio de Janeiro

2014

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AGRADECIMENTOS

O meu agradecimento é totalmente direcionado a todos que de uma

forma ou de outra me ajudaram a chegar ao final desta longa jornada, que é a

conclusão da Pós em Planejamento Tributário. Dificuldades foram superadas e

a vitória está sendo conquistada!

Agradeço muito a Deus por dar força a cada dia para superar

meus próprios medos e obstáculos, são tantos a agradecer, então deixo o

meu singelo muito obrigada!

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”Recomeçar, não importa onde você parou, em que momento da vida

você cansou, o que importa é que sempre é possível e necessário

"Recomeçar".

(Paulo Roberto Gaefke)

“Voltarei triunfante, serei vitorioso e aqueles que me viram cair e

especularam minha derrota, me virão de pé como um grande vencedor, não

que eu os tenha que mostrar isso, mas porque o tempo se encarregará de

dizer-lhes o quanto sou forte mesmo quando sobre mim só há cinzas.”

(Renato S. Ferreira)

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DEDICATÓRIA

.....Dedico a minha monografia da Pós de

Planejamento Tributário a minha mãe me que

teria orgulho em ver a mulher que me tornei a

meu pai que sempre esteve ao meu lado em

todos os momentos e ao meu marido que hoje

faz parte da minha vida com meu filho.......

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RESUMO

Este trabalho tem como base demonstrar como é importante a Auditoria dentro do Mercado Acionista, sabendo que a auditoria sofreu inúmeras mudanças nas normas que a regem, mudanças estás que modificarão a numeração, redação, conteúdo, introdução, objetivo, definições, requisitos, aplicação e outros materiais explicativos e apêndices quando for necessário. As empresas de capital aberto precisão destes relatórios que os auditores fazem para que seja demonstrados para todos que necessitam de informações ligadas as demonstrações contábeis que fazem parte da empresa que está sendo auditada, pois com a opinião da auditoria é demonstrado a todos que precisão utilizar-se de informações que ela disponibiliza através dos seus relatórios, que visam mostrar como está aquela empresa, assim ajudando nas tomadas de decisões. A auditoria ela faz com que o grau de confiança seja maior por partes de todos os usuários isso só é possível com a opinião dos auditores. Compreendendo que o Mercado de Ações é um mercado competitivo e que tem por base emitir uma transparência sobre assuntos que referem-se as empresas que estão dentro deste mercado, aonde o auditor consegue através dos seu trabalho transmitir está transparência tão exigida pelo mercado acionista também oferece uma possibilidade maior de lucro em curto tempo, podendo também ter perdas com esses tipos de investimentos, sabendo que no mundo dos negócios a incerteza é sempre um ítem constante dentro deste Mercado, com isso explicasse o nosso foco em ressaltar como a opinião do auditor é de suma importante para quem quer entrar neste mercado ou quem precisa de informações para decisões dentro da empresa que atua. Com a opinião do auditor os usuários destas informações conseguem ter mais confianças ao negociar ações dentro do mercado acionista, cuja opinião dos auditores não tenha nenhuma adversidade que venha a ser apresentada dentro das demonstrações analisadas, faz com que haja mais transparência no ato da negociação entre as partes interessadas.

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METEDOLOGIA

O trabalho é baseado em estudos bibliográficos, onde pesquisou-se em livros,

artigos, site e etc.., buscando sempre o entendimento preciso e claro da importância

do auditor no mercado acionista e o porquê o parecer destes profissionais é tão

importante para este mercado.

Mostrar que o auditor deve sempre estar fundamentado em suas opiniões

perante a publicação das mesmas e para que isso aconteça ele utiliza-se de

técnicas de auditoria, para que seu trabalho fique o mais transparente possível.

É expõem-se, neste trabalho o conhecimento dos tipos de auditoria, papeis de

trabalho, normas, procedimentos, programas de trabalho e o parecer que o auditor

dá no final do seu trabalho.

Sobre o Mercado acionário buscaremos conhecimento da sua estrutura, como

ele funciona e como a auditoria interfere dentro de seu funcionamento.

A pesquisa foi toda baseada em livros referentes a auditoria e mercado de

capitais e nas Leis que compõem todo o escopo contábil que são ( S/A 6404/76,

11638/07 e 11941,09).

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO...................................................................................................09

CAPÍTULO I

Introdução á Auditoria.......................................................................................11

CAPÍTULO II

Origem Mercado de Ações...............................................................................13

CAPÍTULO III

Como Operar no Mercado de Ações.................................................................27

CAPÍTULO IV

A Importância da Auditoria para o Mercado Acionário.....................................28

CONCLUSÃO....................................................................................................31

BIBLIOGRAFIA..................................................................................................32

ÍNDICE...............................................................................................................34

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INTRODUÇÃO

A maioria das pequenas empresas comerciais não tem demonstrações

contábeis examinadas por auditor independente porque, a exigência legal é para as

empresas de grande porte, que também têm sua auditoria. Porém, sabe-se, então

que quando o dono da empresa é o próprio administrador, ele sabe exatamente o

que está ocorrendo, mas quando surge a figura do administrador profissional, o dono

fica sem saber exatamente o que está ocorrendo. Sendo assim, surge a figura da

auditoria, ou seja, auditar = fiscalizar = controlar.

O principal objetivo da auditoria é emissão da sua opinião acerca das

demonstrações contábeis, ou seja, o auditor irá analisar e verificar se as

demonstrações contábeis estão de acordo com as Normas Brasileiras de

Contabilidade agora convergidas para as normais internacionais (IFRS), conforme a

expansão do mercado e o acirramento da concorrência as demonstrações

contábeis passaram a ter grande valor para os futuros investidores que, passaram a

exigir maior veracidade e credibilidade nas demonstrações contábeis apresentadas

e assim poder avaliar com segurança o seu investimento. Por conseguinte, as Dcs

são úteis e necessárias para os demais usuários da informação.

A Auditoria é um conjunto de procedimentos técnicos e legais que visam

propiciar a emissão de uma opinião sobre as demonstrações contábeis, no sentido

de verificar se estas refletem adequadamente a posição patrimonial ou financeira, e

o resultado das operações da empresa auditada. A auditoria verifica também, se as

demonstrações seguem os princípios contábeis e se esses princípios foram

aplicados com uniformidade em relação ao exercício anterior.

É através deste trabalho que se pretendes falar sobre a importância do

auditor no mercado acionista, mostrando como sua atuação é de fundamental

importância para dar veracidade as demonstrações contábeis publicadas

anualmente, pois estas publicações necessitam do parecer do auditor para serem

consideradas idôneas e aceitas.

Ao conjunto das demonstrações contábeis almeja-se focar do Balanço

Patrimonial, em que se tem uma demonstração estática das contas que envolvem a

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empresa e falar também da demonstração de resultado, que mostra uma situação

dinâmica revelando um lucro ou um prejuízo no período a ser estruturada como

também, analisar o relatório de opinião do Auditor no que concerne a opinião acerca

dessas demonstrações contábeis.

Pretende-se ao estudar estás duas demonstrações contábeis mostrar a

importância da auditoria independente como juramenta que objetiva examinar os

controles internos das organizações, objetivando emitir uma opinião, que é feita

através de um relatório em atendimento as normas de contabilidade relacionadas a

auditoria.

As companhias abertas são empresas que democratizam o seu capital,

buscando novos acionistas junto ao público investidor. O grande envolvimento com o

mercado de capitais exige o amadurecimento de sua gestão, sobretudo naquilo que

se refere à capacidade e necessidade de prestar contas de sua evolução.

As empresas de capital aberto precisam transmitir credibilidade nas

informações publicadas. Com isso, o trabalho que será apresentado busca mostrar a

“Importância da Auditoria nas Empresas Acionistas”, de acordo com as normas da

Comissão de Valores Imobiliários (CVM), já que se trata de empresas que têm uma

grande preocupação com o aperfeiçoamento da administração e isso se torna

fundamental para a obtenção de melhores resultados beneficiando toda a sua

estrutura.

A auditoria externa tem um papel fundamental nas companhias abertas, ela

busca a veracidade das demonstrações contábeis publicadas, através das

aplicações de procedimentos de auditoria e o papel de trabalho do auditor. De

acordo com o resultado obtido, o auditor emitirá o parecer com sua opinião de forma

clara e objetiva. O parecer contribuirá para a transparência, a credibilidade e maior

segurança aos acionistas, quanto à qualidade das informações publicadas.

Pelo exposto acima, justifica-se o estudo a ser desenvolvido sobre esse tema

de suma importância para os usuários internos e externos da informação contábil.

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1. INTRODUÇÃO À AUDITORIA

1.1 Evolução da Auditoria

O surgimento da auditoria está ancorado na necessidade de confirmação por

parte dos investidores e proprietários quanto à realidade econômico-financeira

espelhada no patrimônio das empresas investidas e, principalmente, em virtude do

aparecimento de grandes empresas distribuídas e simultâneo ao desenvolvimento

econômico que propiciou participação acionária na formação do capital de muitas

empresas.

A atividade de auditoria é originária da Inglaterra que, como dominadora dos mares e do comércio em épocas passadas, teria iniciado a disseminação de investimentos em diversos locais e países e, por consequência, o exame dos investidores mantidos naqueles locais(ATTIE, 2009, p.7).

Em 1934, com a criação da Security and Exchange Comission (SEC), nos

Estados Unidos, a profissão do auditor criou um novo estímulo, pois as companhias

que transacionavam ações na Bolsa de Valores foram obrigadas a utilizar-se dos

serviços de auditoria, para dar maior credibilidade às suas demonstrações

financeiras.

1.2 Evolução da Auditoria no Brasil

No Brasil, o desenvolvimento da auditoria teve influência de filiais e

subsidiárias de firmas estrangeiras; financiamento de empresas brasileiras através

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de entidades internacionais; crescimento das empresas brasileiras e necessidade de

descentralização e diversificação de suas atividades econômicas; evolução do

mercado de capitais; criação das normas de auditoria promulgadas pelo BACEN

(Banco Central do Brasil) em 1972, e criação da Comissão de Valores Mobiliários e

da Lei de Sociedades Anônimas em 1976.

A Lei das Sociedades por Ações determinou que as companhias abertas,

além de observarem as normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários,

serão obrigatoriamente auditadas por auditores independentes registrados na

mesma comissão.

A Lei nº 6.385, de 7 de dezembro de 1976, criou a comissão de Valores Mobiliários e estabeleceu a disciplina e fiscalização para as atividades de auditoria das companhias abertas, dando à referida Comissão atribuição de examinar a seu critério os registros contábeis, livros ou documentos dos auditores independentes. Segundo a referida lei, somente as empresas de auditoria contábil ou os auditores contábeis independentes registrados na Comissão de Valores Mobiliários poderão auditar as demonstrações contábeis de companhias abertas e das instituições, sociedades ou empresas que integram o sistema de distribuição e intermediação de valores mobiliários. Além disso, estabeleceu que as empresas de auditoria contábil ou auditores independentes responderão, civilmente, pelos prejuízos que causarem a terceiros em virtude de culpa ou dolo no exercício de suas funções. Segundo Attie (2009, p.10).

O exercício da auditoria independente ainda não é aplicável à todas as

empresas, está condicionado as empresas integrantes do Mercado de Capitais e as

do Sistema Financeiro. Geralmente as demais empresas realizam o exercício de

auditoria quando a pedido de seus acionistas, proprietários ou por acordos firmados

com terceiros como financiadores ou fornecedores, etc.

1.3 O que é Auditoria

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Segundo Attie (2009, p.5) “Os exames de auditoria obedecem às normas de

auditoria e incluem procedimentos de comprovação dos dados em estudo

caracterizados por uma atitude de reflexão competente.”

A auditoria contábil é um conjunto de atividades técnicas e procedimentos,

exercidas de forma sistematizada numa entidade, compreendendo a avaliação e

exame dos procedimentos e das operações praticadas, com vistas a apurar a

exatidão dos registros contábeis e a realidade das operações, e sobre estes emitir

uma opinião. Realiza inspeções e busca informações de fontes internas e externas,

tudo relacionado com o controle patrimonial da entidade auditada.

Conforme Crepaldi (2008, p.3) “Pode-se definir auditoria como o

levantamento, estudo e avaliação sistemática das transações, procedimentos,

operações, rotinas e das demonstrações financeiras de uma entidade.”

A atividade de auditoria é bastante dinâmica e está em permanente mutação,

portanto, requer maior atenção dos órgãos específicos ligados a essa área, no

sentido de padronizar e estabelecer os procedimentos, fortalecer o sistema de

auditoria e mercado de capitais, como consequência, darem maior credibilidade aos

investidores, nas Companhias de Capital Aberto.

No entanto, com o crescimento da função de auditoria, faz-se também

necessário um desenvolvimento prospectivo e mais estrito da norma que regula sua

aplicação com a finalidade de permitir garantia aos usuários de uma informação com

todas as suas características, desde o ponto de vista das ciências das

comunicações; ou seja, uma informação clara, acessível, confiável, com conteúdo,

formato e que adquira valor quando se faça uso dela, devendo ser organizada para

poder ser ajustada às necessidades daqueles que utilizam.

Para dar melhores esclarecimentos falaremos no tópico adiante sobre uma

das grandes mudanças da Contabilidade que são as NBC TA, que fez com que a

contabilidade venha a ser modificada para ter atingir ao objetivo de uma

contabilidade Mundial.

2. ORIGEM MERCADO DE AÇÕES

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Antes da década de 60, os brasileiros investiam principalmente em ativos

reais (imóveis), evitando aplicações em títulos públicos ou privados. A um ambiente

econômico de inflação crescente - principalmente a partir do final da década de

1950 - se somava uma legislação que limitava em 12% ao ano a taxa máxima de

juros, a chamada Lei da Usura, também limitando o desenvolvimento de um

mercado de capitais ativo. Essa situação começa a se modificar quando o Governo

que assumiu o poder em abril de 1964 iniciou um programa de grandes reformas na

economia nacional, dentre as quais figurava a reestruturação do mercado financeiro

quando diversas novas leis foram editadas. Entre aquelas que tiveram maior

importância para o mercado de capitais podemos citar a Lei nº 4.537/64, que instituiu

a correção monetária, através da criação das ORTN, a Lei nº 4.595/64, denominada

lei da reforma bancária, que reformulou todo o sistema nacional de intermediação

financeira e criou o Conselho Monetário Nacional e o Banco Central e,

principalmente, a Lei nº 4.728, de 14.04.65, primeira Lei de Mercado de Capitais,

que disciplinou esse mercado e estabeleceu medidas para seu desenvolvimento.A

introdução da legislação acima referida resultou em diversas modificações no

mercado acionário, tais como: a reformulação da legislação sobre Bolsa de Valores,

a transformação dos corretores de fundos públicos em Sociedades Corretoras,

forçando a sua profissionalização, a criação dos Bancos de Investimento, a quem foi

atribuída a principal tarefa de desenvolver a indústria de fundos de investimento.

Com a finalidade específica de regulamentar e fiscalizar o mercado de

valores mobiliários, as Bolsa de Valores, os intermediários financeiros e as

companhias de capital aberto, funções hoje exercidas pela CVM, foi criada uma

diretoria no Banco Central - Diretoria de Mercado de Capitais.

Ao mesmo tempo, foram introduzidos alguns incentivos para a aplicação no

mercado acionário, dentre as quais destaca-se destacam os Fundos 157, criados

pelo Decreto Lei nº 157, de 10.02.1967. Estes fundos eram uma opção dada aos

contribuintes de utilizar parte do imposto devido, quando da Declaração do Imposto

de Renda, em aquisição de quotas de fundos de ações de companhias abertas

administrados por instituições financeiras de livre escolha do aplicador.

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Com o grande volume de recursos carreados para o mercado de acionário,

principalmente em decorrência dos incentivos fiscais criados pelo Governo

Federal, houve um rápido crescimento da demanda por ações pelos investidores,

sem que houvesse aumento simultâneo de novas emissões de ações pelas

empresas. Isto desencadeou o "boom" da Bolsa do Rio de Janeiro quando, entre

dezembro de 1970 e julho de 1971, houve uma forte onda especulativa e as

cotações das ações não pararam de subir.

Após alcançar o seu ponto máximo em julho de 1971, iniciou-se um

processo de realização de lucros pelos investidores mais esclarecidos e

experientes que começaram a vender suas posições. O quadro foi agravado

progressivamente quando novas emissões começaram a chegar às bolsas,

aumentando a oferta de ações, em um momento em que muitos investidores,

assustados com a rapidez e a magnitude do movimento de baixa, procuravam

vender seus títulos.

O movimento especulativo, conhecido como "boom de 1971", teve curta

duração mas suas conseqüências foram vários anos de mercado deprimido, pois

algumas ofertas de ações de companhias extremamente frágeis e sem qualquer

compromisso com seus acionistas, ocorridas no período, geraram grandes

prejuízos e mancharam de forma surpreendentemente duradoura a reputação do

mercado acionário.

Apesar disso, notou-se uma recuperação das cotações, a partir de 1975,

devido a novos aportes de recursos (as reservas técnicas das seguradoras, os

recursos do Fundo PIS/PASEP, adicionais do Fundo 157 e a criação das

Sociedades de Investimento Decreto Lei nº 1401 para captar recursos externos e

aplicar no mercado de ações), além de maiores investimentos por parte dos

Fundos de Pensão.

Ao longo do tempo, vários outros incentivos foram adotados visando

incentivar o crescimento do mercado, tais como: a isenção fiscal dos ganhos

obtidos em bolsa de valores, a possibilidade de abatimento no imposto de renda

de parte dos valores aplicados na subscrição pública de ações decorrentes de

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aumentos de capital e programas de financiamento a juros subsidiados efetuados

pelo BNDES - Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social aos

subscritores de ações distribuídas publicamente.

Foi dentro desse quadro de estagnação e tentativa de recuperação do mercado

acionário que, em 1976, foram introduzidas duas novas normas legais, ainda em

vigor: a Lei nº 6.404/76, nova Lei das Sociedades Anônimas que visava

modernizar as regras que regiam as sociedades anônimas, até então reguladas

por um antigo Decreto-Lei de 1940 e a Lei nº 6.385/76, segunda Lei do Mercado

de Capitais que, entre outras inovações, que criou a CVM e introduziu no

mercado uma instituição governamental destinada exclusivamente a regulamentar

e desenvolver o mercado de capitais, fiscalizar as Bolsa de Valores e as

companhias abertas.

Não obstante todos esses incentivos, o mercado de capitais não teve o

crescimento esperado, ainda que em alguns momentos tenha havido um aumento

na quantidade de companhias abrindo seu capital e um volume razoável de

recursos captados pelas empresas através de ofertas públicas de ações tenha

ocorrido durante a década de 1980.

Apesar da experiência pioneira para atrair capitais externos para aplicação

no mercado de capitais brasileiro, representada pelo Decreto-Lei nº 1.401/76, o

processo de internacionalização do mercado chega ao país no final da década de

1980, sendo seu marco inicial a edição da Resolução do CMN nº 1.289/87 e seus

anexos.A partir de meados da década de 1990, com a aceleração do movimento

de abertura da economia brasileira, aumenta o volume de investidores

estrangeiros atuando no mercado de capitais brasileiro. Além disso, algumas

empresas brasileiras começam a acessar o mercado externo através da listagem

de suas ações em bolsas de valores estrangeiras, principalmente a New York

Stock Exchange, sob a forma de ADR'-s - American Depositary Reciepts com o

objetivo de se capitalizar através do lançamento de valores mobiliários no exterior.

Ao listar suas ações nas bolsas americanas, as companhias abertas brasileiras

foram obrigadas a seguir diversas regras impostas pela SEC - Securities and

Exchange Commission, órgão regulador do mercado de capitais norte-americano,

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relacionadas a aspectos contábeis, de transparência e divulgação de

informações, os chamados "princípios de governança corporativa". A partir daí, as

empresas brasileiras começam a ter contato com acionistas mais exigentes e

sofisticados, acostumados a investir em mercados com práticas de governança

corporativa mais avançadas que as aplicadas no mercado brasileiro. Ao número

crescente de investidores estrangeiros soma-se uma maior participação de

investidores institucionais brasileiros de grande porte e mais conscientes de seus

direitos.Com o passar do tempo, o mercado de capitais brasileiro passou a perder

espaço para outros mercados devido à falta de proteção ao acionista minoritário e

a incertezas em relação às aplicações financeiras. A falta de transparência na

gestão e a ausência de instrumentos adequados de supervisão das companhias

influenciavam a percepção de risco e, conseqüentemente, aumentavam o custo

de capital das empresas.Algumas iniciativas institucionais e governamentais

foram implementadas nos últimos anos com o objetivo de revitalizar o mercado

brasileiro de capitais, aperfeiçoando a sua regulamentação, e assegurando maior

proteção ao investidor e a melhoria das práticas de governança das empresas

brasileiras. Destacam-se entre elas a aprovação da Lei nº 10.303/01 e a criação

do Novo Mercado e dos Níveis 1 e 2 de Governança Corporativa pela Bolsa de

Valores de São Paulo (Bovespa).

2.1 A Reforma da Lei das Sociedades Anônimas

A Lei 6.404/76 passou por uma reforma significativa em 2001, empreendida

pela Lei 10.303, de 31 de outubro. As alterações ocorridas tocam em alguns temas

fundamentais do direito societário, em especial no que diz respeito às companhias

abertas. Dentre os mais importantes, citaríamos os seguintes:

- nova proporção entre ações ordinárias e preferenciais (art. 15, §2º)

- alteração no regime de preferências e vantagens atribuídas às ações

preferenciais (art. 17)

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- reforço da disciplina relativa aos acordos de acionistas (art. 118, §§ 6º a 11);

- retorno do direito dos titulares de ações ordinárias à oferta pública obrigatória

quando da alienação de controle (tag along), ao preço de 80% do valor pago por

ação integrante do bloco de controle (art. 254-A)

- necessidade de realização de oferta pública obrigatória para fechamento de

capital de companhia aberta (art. 4º, §§ 4º e 5º e art. 4-A)

- direito de certas minorias acionárias detentoras de determinado percentual de

participação elegerem, por votação em separado, representantes no Conselho de

Administração e Fiscal (art. 141, §§ 4º a 8º e art. 161, §4º).

Um dos principais objetivos da reforma da lei foi o fortalecimento dos direitos

das minorias acionárias. É interessante observar que a maior parte das empresas

que vieram a mercado a partir de 2004, ano que marcou a retomada das

emissões de valores mobiliários, não se limitou às novas disposições trazidas

pela reforma. Com efeito, grande parte dessas empresas terminou por consagrar

em seus estatutos, voluntariamente, dispositivos ainda mais benéficos, sob o

ponto de vista dos acionistas minoritários, do que aqueles introduzidos pela

reforma de 2001. Assim, por exemplo, a quase totalidade das novas companhias

tem seu capital composto exclusivamente por ações ordinárias e, quando existem

ações preferenciais, estas freqüentemente dispõem de vantagens financeiras

superiores às exigidas pela legislação, além do direito de voto em certas

operações fundamentais, como é o caso das re-estruturações societárias. Da

mesma forma, é cada vez mais comum que os estatutos aumentem para 100% o

direito ao tag along conferido aos acionistas ordinaristas e, em alguns casos,

também aos preferencialistas.

2.2 O Novo Mercado

No final dos anos 90 era evidente a crise de grandes proporções pela qual

passava o mercado de ações no país. A título de exemplo, o número de

companhias listadas na Bovespa tinha caído de 550 em 1996 para 440 em 2001. O

volume negociado após atingir US$ 191 bilhões em 1997, recuara para US$ 101

bilhões em 2000 e US$ 65 bilhões em 2001. Além disso, muitas companhias

fechavam o capital e poucas abriam.

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É nesse cenário que a Bovespa cria o Novo Mercado como um segmento especial

de listagem de ações de companhias que se comprometam voluntariamente a

adotar as boas práticas de governança corporativa. Numa necessária adaptação à

realidade do mercado de ações brasileiro, são criados dois estágios intermediários:

Níveis I e II, que, juntos com o Novo Mercado, estabelecem regras que envolvem

melhorias na divulgação de informações, nos direitos dos acionistas e na

governança das companhias.

A idéia que norteou a criação do Novo Mercado tem seu fundamento na

constatação de que entre os diversos fatores que contribuíam para a fragilidade do

mercado de capitais brasileiro, destacava-se a falta de proteção aos acionistas

minoritários.

A percepção, por parte dos investidores, de que corriam riscos que não eram

apenas aqueles associados ao negócio da companhia, por não estarem

adequadamente protegidos pela regulamentação, fazia com que eles aplicassem

pesados descontos sobre os preços das ações, reduzindo o seu valor de mercado.

Isso elevava o custo de capital das empresas e gerava um ciclo vicioso, pois

também as afastava do mercado.

Entendeu-se que a valorização e a liquidez das ações negociadas no mercado

seriam influenciadas positivamente pelo grau de segurança que os direitos

adicionais concedidos aos acionistas poderiam oferecer e pela qualidade das

informações prestadas ao mercado pelas empresas.

Por isso, é esperado que as companhias cujas ações estejam listadas em algum

dos segmentos diferenciados de governança corporativa, nas quais os riscos não

ligados ao negócio são minimizados, apresentem prêmios de risco

consideravelmente reduzidos, implicando valorização do patrimônio de todos os

acionistas.

2.3 O que é Mercado de Ações

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Quando falamos em Mercado de Ações já associamos está palavra a bolsas de

valores que são locais onde são negociados os títulos emitidos por empresas sejam

elas com capitais públicos, mistos ou privados.

A bolsa de valor centraliza as operações do chamado mercado capital, podemos

fazer uma analogia a uma feira onde ao invés de vermos vendedores oferecendo

verduras, frutas e legumes são negociados ações de compras ou vendas. Estas

ações são títulos que representam pequenas parcelas de uma companhia

(empresa).

Neste caso, ao comprar uma parte destas ações, o comprador torna-se um pouco

dono da empresa, sendo assim passa a ter direito aos lucros obtidos da empresa.

Uma empresa em fase de crescimento necessita de recursos para financiar seus

projetos de expansão. O ideal seria que a empresa tivesse acumulado superávits no

passado para poder financiar suas expansões com recursos próprios. Entretanto,

muitas vezes esta condição não pode ser satisfeita.

O financiamento desses projetos pode, então, ser obtido através de empréstimos.

Contrair empréstimos junto a uma instituição financeira envolve o pagamento de

juros e prazo determinado para saldar o montante financiado. Os pagamentos são

compulsórios, independente da empresa operar com lucro ou prejuízo.

Outra possibilidade para a empresa manter seu programa de investimento sem se

submeter ao mercado de crédito é a abertura de seu capital pela emissão de ações.

Os recursos oriundos de emissão de ações são devolvidos ao investidor através da

distribuição de dividendos e da retenção de lucros que, se forem adequadamente

reaplicados, valorizarão o preço das ações no mercado. O mercado de ações,

segmento do mercado de capitais que opera com títulos de renda variável, objetiva

canalizar recursos para as empresas através do capital de risco .

O mercado acionário encerrou o ano de 1995 apresentando uma rentabilidade real

acumulada baixa, mesmo após ter registrado índices de valorização bastante

elevados em determinados meses. O desempenho geral observado no ano anterior

foi fundamentalmente um reflexo do período de adaptação pelo qual está passando

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a economia brasileira sob os efeitos das medidas introduzidas pelo programa de

estabilização econômica.

Esse comportamento pode ser interpretado como um momento de ajustamento do

mercado às novas diretrizes do governo. Em decorrência da quebra das receitas

inflacionárias, a estrutura especulativa baseada nas altas taxas de inflação revelou-

se insustentável. A queda anunciada dos juros também é relevante na perspectiva

de um investidor de longo prazo, que observa hoje juros muito menores que aqueles

praticados no passado. Assim, para tornar-se mais competitivo, técnico e compatível

com o novo cenário de estabilidade, o mercado de ações teve que buscar novas

estratégias e produtos para se adaptar à nova realidade.

Apesar dos contratempos enfrentados no ano passado, onde a desaceleração do

programa de privatização causou forte impacto, o mercado brasileiro se coloca entre

os quatro mercados mais rentáveis do mundo neste primeiro trimestre. Desta forma,

a retomada do crescimento econômico aliado ao processo de privatização das

estatais, tendem a impulsionar o mercado com uma maior dispersão acionária e a

consolidação do hábito de poupar através do mercado de ações.

Diante de uma situação onde se verifica a demanda por modelos de previsão que

possam auxiliar no gerenciamento do risco envolvido na aplicação de recursos em

ações, surgem instituições detentoras de conhecimento específico para avaliar o

comportamento do mercado acionário.

2.3.1 Definição de Ação

A ação é um título representativo da fração unitária do capital social de uma

sociedade anônima ou companhia, denominação deste tipo de empresa na

legislação brasileira, conferindo a seu proprietário o direito de participação nessa

sociedade [CASTRO1979].

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2.3.2 Espécies de Ações

Quanto à espécie, as ações normalmente são classificadas em :

• Ações Ordinárias : as ações ordinárias conferem direito de voto a seu titular

nas deliberações das assembléias de acionistas - autoridade máxima da

companhia -, além da participação nos lucros da sociedade. Normalmente, a

cada ação corresponde um voto . Conseqüentemente, o proprietário de ações

ordinárias tem responsabilidades e obrigações correspondentes ao montante

de ações possuídas [OLIVEIRA1986].

• Ações Preferenciais : as ações preferenciais normalmente não dão direito de

voto, característica das ações ordinárias reconhecida pelos diversos sistemas

jurídicos . Entretanto, possuem vantagens e preferências em relação às

ações ordinárias, protegendo seus titulares contra decisões tomadas nas

assembléias de acionistas . Essas preferências consistem em prioridade na

distribuição de dividendos, no reembolso de capital no caso de dissolução da

empresa e na acumulação destas vantagens .

A legislação brasileira ainda prevê a existência de ações de fruição, ou de gozo,

ou ainda partes beneficiárias, apesar de essas formas acionárias não serem objeto

de negociação em mercados organizados.

2.3.3 Forma das Ações

classifica as ações ordinárias e preferenciais quanto à forma de circulação em

nominativas e escriturais.

• Ações Nominativas : são aquelas cujos certificados identificam seu titular,

também inscrito no Livro de Registro de Ações Nominativas . A transferência

entre titulares exige o expresso consentimento do acionista vendedor e a

inscrição do acionista comprador no Livro de Transferência de Ações

Nominativas [OLIVEIRA1986] .

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• Ações Escriturais : não são representadas por certificados, sendo títulos

mantidos em conta de depósito, em nome de seus titulares, na instituição

financeira que o estatuto da empresa designar . A propriedade da ação

escritural é presumida pelo registro na conta de depósito de ações. Esta

modalidade de ação objetiva difundir a propriedade de ações nominativas,

facilitar a circulação - proporcionada pela transferência mediante ordem à

instituição financeira e registro dessa transação -, e eliminar os custos com a

emissão de certificados .

2.3.4 Direitos conferidos pelas Ações

A Lei N° 6.404/76, que regulamenta o funcionamento das sociedades anônimas,

confere aos acionistas o recebimento de dividendos e bonificações, e direitos de

subscrição no caso de a empresa pretender aumentar seu capital pela captação de

novos recursos .

• Dividendo : de acordo com, os dividendos são decorrentes da distribuição de

uma parcela do lucro da empresa aos acionistas, sendo pagos em dinheiro. O

dividendo se constitui na renda do investimento em ações, contribuindo

decisivamente para o valor da ação .

• Bonificação : em decorrência do aumento do capital da sociedade anônima,

realizado com a incorporação de reservas ao capital da empresa, é feita uma

distribuição de ações aos acionistas na forma de bonificação . A bonificação

distribuída aos acionistas é efetuada na proporção de sua participação no

capital social da companhia e normalmente na mesma espécie das ações

possuídas , representando a atualização da cota de participação do acionista

no capital da empresa. A decisão da empresa em efetuar uma bonificação

não implica em qualquer variação patrimonial, apesar de que o anúncio de

bonificação pode, eventualmente, provocar a valorização das ações da

companhia no mercado .

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• Subscrição : a subscrição corresponde ao direito garantido aos acionistas

ordinários e preferenciais na prioridade de aquisição de ações da empresa,

quando esta aumentar o seu capital social pela emissão de novos títulos.

Através da subscrição de ações é facultado aos acionistas, adquirirem, pelo

preço de emissão, uma parcela das novas ações proporcional àquelas

possuídas. Normalmente o aumento de capital pela subscrição de novas

ações é realizado quando as condições de mercado se apresentarem

favoráveis, permitindo, então, que os acionistas ao subscreverem ações,

ganhem a diferença entre o preço de mercado e o valor da emissão do título

[OLIVEIRA1986].

2.4 Análise do Preço das Ações

O investimento no mercado acionário advém da expectativa de ganhos decorrentes

do rendimento das ações adquiridas e de sua valorização no mercado. "Quem

compra ações, mesmo inconscientemente, especula sobre a possibilidade de

rendimentos futuros, o comportamento do mercado e a possibilidade de valorização

do papel" [OLIVEIRA1986].

A avaliação do investimento em ações é explicada pelas correntes fundamentalista e

técnica . Na realidade, os métodos defendidos por estas correntes de pensamento

são complementares e dificilmente utiliza-se exclusivamente um dos dois métodos .

É usual o emprego simultâneo destas técnicas, onde: a análise fundamentalista é

adequada para a seleção daquelas ações que devem ser compradas, enquanto a

análise técnica serve para determinar a ocasião em que devem ser compradas. Pela

combinação destes métodos, mais precisas serão as possibilidades de maximizar

ganhos e minimizar perdas em uma carteira de ações.

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2.4.1. Análise Fundamentalista

A hipótese admitida pela análise fundamentalista é a existência de um valor natural

ou intrínseco para cada ação, define o valor intrínseco de uma ação como sendo

aquele dado pela remuneração efetiva mais a remuneração potencial do

investimento; desta forma, o valor intrínseco de uma ação está correlacionado com o

desempenho da companhia emissora.

Em muitas situações, o preço de mercado para a ação não coincide com seu valor

intrínseco devido às imperfeições e ineficiência do mercado na avaliação desse

título. O problema consiste, então, em determinar se o mercado está avaliando

corretamente o preço da ação; ou seja, verificar se os preços desses títulos refletem

adequadamente o verdadeiro valor dos direitos de propriedade de uma sociedade

anônima. Neste sentido, a análise fundamentalista, através da identificação e estudo

de fatores que influenciam no desempenho das empresas, procura determinar o

valor intrínseco de uma ação, favorecendo a tomada de decisão dos investidores do

mercado acionário. Normalmente a estimação desse valor é encontrada pelo cálculo

do valor atual das ações em função do fluxo dos lucros por ação efetivamente

distribuídos em um determinado intervalo de tempo, refletindo a política de

distribuição da empresa e sua capacidade de gerar lucro. As demonstrações

financeiras e outras informações relevantes que ilustrem o comportamento passado

e presente da sociedade, são instrumentos importantes para se realizar a projeção

da evolução futura da empresa. A conjuntura econômica e considerações políticas

adotadas também devem ser analisadas, pois exercem influência no preço e valor

das ações negociadas . Assim, para os fundamentalistas, o preço de uma ação

depende do desempenho da empresa no seu contexto econômico e que somente

pela avaliação deste desempenho é possível a estimação do preço da ação .

Como o preço justo - valor intrínseco - de uma ação se fundamenta na

expectativa de lucros futuros, coloca que o momento adequado para a compra de

uma ação é quando o preço deste título estiver baixo e para a venda, quando estiver

alto. Assim, se o investidor achar que a cotação da ação está acima do preço

considerado justo, não é opção de investimento; caso contrário, avaliado o risco

envolvido na aquisição e na manutenção dessa ação, poderá vir a sê-la.

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Os defensores da escola fundamentalista colocam que teoricamente os

valores e os preços de mercado deveriam ser iguais . A não observância de tal fato

se deve a subestimativas ou superestimativas do preço da ação, que sofre

influências de toda ordem, inclusive de caráter psicológico, provocando oscilações

rápidas de maior ou menor amplitude, quanto mais ineficiente e desinformado for o

mercado .

Entretanto, os preços das ações tendem a se movimentar em torno do seu valor

intrínseco. Assim, a longo prazo, o mercado, apesar de suas imperfeições, avalia

corretamente o valor de uma ação .

2.4.2. Análise Técnica

A análise técnica assume que os preços das ações apresentam tendência de

movimento condicionada a uma dependência significativa dos preços observados no

passado. Baseada na hipótese de que "a história se repete" , essa abordagem

procura explicar as oscilações dos preços dos títulos pela própria evolução desses

preços no mercado, realizando previsões sobre o comportamento futuro da

precificação das ações .

Segundo os defensores da escola técnica, a oscilação nos preços é

determinada pela interpretação dada pela massa de investidores a fatores

fundamentais que, a princípio, influenciam a variação dos preços das ações e que se

modificam constantemente . Para interpretar o desempenho das ações e do

mercado, a análise técnica utiliza artifícios gráficos de forma a ilustrar a série

histórica de preços, permitindo a identificação de tendências e formações na cotação

das ações, traduzindo o comportamento do mercado e avaliando a participação de

massas de investidores na indução dessas oscilações.

Através da análise das tendências observadas nos gráficos é possível estabelecer

oportunidades mais precisas de negociação. As formações, sinais gráficos

decorrentes de oscilações nos preços das ações, são utilizadas como instrumentos

de previsão das cotações pela constatação empírica de que após o aparecimento

dessas, normalmente, os preços apresentam comportamento evolutivo idêntico ao

observado. A análise técnica assume que as ações são avaliadas de acordo com os

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caprichos do mercado e não de acordo com qualquer valor resultante da

rentabilidade potencial e de risco da empresa. A sua preocupação está centrada na

busca de características consideradas recorrentes no tempo, sobre as quais define

probabilidades de ocorrência no futuro, associando níveis de incerteza à realização

da previsão .

3. COMO OPERAR NO MERCADO DE AÇÕES

Operar no mercado de ações pode parecer como apostar em um jogo de

azar, mas posso garantir que não é. Existem maneiras de operarmos no mercado de

ações de maneira planejada, uma delas é através da análise técnica (ou análise

gráfica), conhecida também pela sigla AT. A AT será o objeto deste estudo. Nosso

intuito é apresentar ao leitor os conceitos básicos de AT, dando maior segurança às

suas operações.

A linguagem a ser empregada será a mais simples possível, uma vez que

temos como objetivo prover informações ao iniciante na bolsa de valores, a

ferramenta para dar suporte às nossas análises será o software Metatrader 4.0 ( que

pode ser “baixado”gratuitamente no site do fornecedor Metaquotes), em sessão

específica estaremos passando todas as “dicas” necessárias.

Não é necessário nenhum conhecimento prévio sobre finanças ou mercado

financeiro, o foco de nosso estudo é demonstrar que é possível ter um perfil do

mercado através da análise gráfica, identificando pontos de entrada e saída de

operações.

Tenham em mente que o bom “trader” (negociador) deve estar sempre estudando,

buscando informações, realmente “antenado” no que está acontecendo no Brasil e

no mundo.

Ação é a menor parte de uma empresa (quando a mesma é de capital aberto, ou

seja uma SA, isto é , Sociedade Anônima).

As ações podem ser basicamente de dois tipos:

ON – Ordinárias Nominais – com direito a voto nas assembléias deliberativas, e

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PN - Preferenciais Ordinárias – que oferecem preferência na distribuição de

resultados ou no reembolso do capital em caso de liquidação da companhia, não

concedendo o direito de voto, ou restringindo-o. Se multiplicarmos o número de

ações de uma empresa por seu respectivo valor de face teremos o valor de mercado

da empresa. As ações são negociadas através da bolsa de valores, tendo como

intermediários os bancos e corretoras de valores. Não estaremos entrando em

detalhes quanto ao processo de liquidação e custódia das ações, estaremos focados

no processo de negociação. Em geral são negociadas na quantidade de 100 ações

(lote padrão), quantidades inferiores ao lote padrão são negociadas no mercado

denominado fracionário, sempre é interessante operar com o lote padrão !!!! Nosso

objetivo é prover informações para negociar ações utilizando homebroker e análise

técnica.

4. A IMPORTÂNCIA DA AUDITORIA PARA O MERCADO

ACIONÁRIO.

Ao longo dos anos, a função do auditor independente se consolida como peça

importante no cenário empresarial. Tal fato se deve ao desenvolvimento dos

negócios, que tornou a opinião de auditoria indispensável para o público investidor,

em razão de assegurar a qualidade das informações contábeis divulgadas pelas

empresas. O relatório de auditoria, cuja finalidade é divulgar a opinião do auditor

sobre a fidedignidade das demonstrações contábeis, assim desempenhando uma

função de apoio à tomada de decisão do investidor.

Para se comunicarem com o público em geral, as empresas utilizam as

demonstrações contábeis. Estas, adequadamente elaboradas, constituem elemento

de grande valia para a tomada de decisão por parte de seus usuários,

particularmente os investidores. Sendo as demonstrações contábeis peças

importantes para o investidor, a fidedignidade das informações nelas contidas é

fundamental, pois o investidor, baseado em tais demonstrações, toma importantes

decisões financeiras. O principal benefício oferecido pela opinião de auditoria ao

investidor reside no fato de a opinião do auditor, contida no relatório proporciona

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àquela segurança de que essas demonstrações se encontram isentas de erros que

possa comprometer suas decisões envolvendo a empresa.

Hugo Rocha Braga, ao apresentar a obra Relatórios e Pareceres de Auditoria,

do professor Julio Sérgio de Souza Cardozo, resumiu que: “ (...) a opinião do auditor

é um documento de inestimável valor para a segurança das decisões de credores e

investidores, a medida que a sua função profissional é zelar pela fidedignidade e

confiabilidade das demonstrações contábeis”.

Como se observa, a opinião do auditor proporciona a garantia de que as

informações contábeis divulgadas pelas empresas são confiáveis, o propósito do

relatório do auditor independente limitá-se tão somente a divulgar a opinião do

auditor acerca da fidedignidade das demonstrações contábeis colocadas à

disposição desses investidores.

A auditoria tende a ser de suma importância para o mercado acionário pelos

relatórios e opiniões que ela expressa sobre determinada empresa que faz parte do

mercado de ações, fazendo que todo as suas Demonstrações sejam analisadas

para expressar uma opinião que ratifica a situação da empresa perante este

mercado tão competitivo e cercado de riscos enorme. Com o trabalho destes

profissionais podemos nos basear para tomada de decisões dentro de uma

empresa, futuras compras de Ações cuja empresa esteja adequada aos

procedimentos contábeis.

O destinatário das opiniões do as auditores independentes que em condições normais, a opinião é dirigida aos acionistas, cotistas, ou sócios ao conselho de administração ou à diretoria da entidade, ou outros órgãos equivalentes, segundo a natureza desta. (HERNANDEZ, 2010, 157p.)

Pontos forte onde a Opinião do Auditor ajuda o mercado acionista no

desenvolvimento das suas operações de compra e venda de ações, cujo futuro

acionista tende a se informar através das opiniões dos auditores como está

determinada empresa. A opinião dos auditores tem muita credibilidade no mercado

acionista pois com ela podem se analisar se as empresas tem:

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• Transparência da empresa auditada.

• Confiança na estabilidade da empresa perante o mercado.

• Comprometimento da empresa com as normas contábeis existentes.

• Clareza nas demonstrações auditadas, ajudando na veracidade da

opinião do auditor.

• Credibilidade perante o marcado acionista.

• Liquidez favorável

• Entre outros...

Os auditores tem plena formação para que suas opiniões expressas através

dos seus relatórios tenham um impacto totalmente relevante dentro do mercado de

ações, pois com essas opiniões os usuários dessas informações tendem a tomar

inúmeras decisões que podem ou não afetar o patrimônio da empresa.

O mercado de ações mexe com inúmeros patrimônios de inúmeras empresas,

cujo todas elas tem que passar pela opinião do auditor e, para poder permanecer

dentro deste enorme mercado, está é uma das exigências de se fazer parte do

mercado de ações, pois só com esses relatórios da auditoria podemos ter a idéia de

como está a situação da empresa que for analisada.

Sem está exigência de uma opinião dada por um profissional legalmente

habilitado, as empresas dentro do mercado de ações talvez não teria tanto cuidado

em respeitar as normas da contabilidade em seus inúmeros negócios.

Cumpre salientar que as Normas de Auditoria são enfáticas ao afirmarem que

a opinião do auditor não representa garantia de viabilidade futura da empresa

auditada. Normas da Auditoria compreendem as diretrizes básicas que regem as

atividades do auditor e por conseguinte, estabelecem os padrões de auditoria, cuja

observância se torna obrigatória por parte do auditor. Impo-se ter em mente que

sendo as demonstrações contábeis peças fundamentais para o mercado financeiro

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mobiliário, sua fidedignidade é fator determinante para evitar que decisões

equivocadas sejam tomadas pelos investidores, em virtude de informações

contábeis distorcidas. Impedir fenômenos dessa natureza é indubitavelmente, papel

basilar da opinião da auditoria i.

5. CONCLUSÃO

Conclui-se que quanto maior é a instabilidade do mercado de mais

importância são as opiniões emitidas pelos auditores nos seus relatórios, fazendo

com que suas opiniões sejam analisadas para tomada de decisão em aspectos que

envolvam empresas de capital aberto ou outras empresas que mesmo não estando

dentro do Mercado de Ações tendem a comprar ações de outras empresas para

investimentos futuros.

Os relatórios de auditoria trazem em seu contexto informações ou opiniões de

como está a empresa. Os auditores trabalham em cima das demonstrações

contábeis que a empresa apresenta a esses profissionais e com isso os mesmo

fazem seus programas e testes de auditoria para saber se todos os procedimentos

contábeis estão sendo respeitados conforme a Legislação e se as informações da

empresa tem veracidade com comprovação de documentos entre outros relatórios

específicos de cada empresa. Uma Opinião negativa de um auditor de uma

empresa que esteja dentro do mercado de ações, faz com que as ações da mesma

desvalorizem, pela empresa não apresentar talvez estabilidade econômica.

Com isso concluí-se que os olhos dos novos investidores dentro do mercado de

ações, devem estar voltados para as opiniões destes profissionais que se utilizam

de métodos e critérios rigorosos para emitirem suas opiniões através de seus

Relatórios de Auditoria .

Por final, enfatiza-se a importância da Auditoria ao Mercado acionário, pois

através de suas opiniões emitidas os investidores em potencial, poderão adquiri

ações mais rentáveis.

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6. BIBLIOGRAFÍA

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Ed. São Paulo: Atlas, 2009.

ARAÚJO, I.P.; ARRUDA, D.G.; BARRETTO, P.H.T.; - Auditoria Contábil: Enfoque

Teórico, Normativo e Prático - São Paulo: Saraiva 2008.

ASSAF NETO, Alexandre. - Mercado Financeiro - 6° Ed. São Paulo: Atlas, 2005.

ATTIE, William. - Auditoria Conceitos e Aplicações - 4° Ed. São Paulo: Atlas,

2009.

CREPALDI, Silvio Aparecido. - Auditoria Contábil: Teoria e Prática - 4° Ed. São

Paulo: Atlas, 2007.

CREPALDI, Silvio Aparecido. - Auditoria Contábil: Teoria e Prática - 5° Ed. São

Paulo: Atlas, 2009.

FORTUNA, Eduardo. - Mercado financeiro: produtos e serviços - 16ª Ed. Rio de

Janeiro: Qualitymark Ed.,2005.

JUNIOR, J.H.P.; FERNANDEZ, A.M. ; RANHA, A.; CARVALHO, J.C.O. de.

Auditoria das demonstrações contábeis - 1° Ed. Rio de Janeiro: FGV, 2007.

PINHEIRO, Juliano Lima. - Mercado de Capitais: fundamentos e técnicas - 4ª Ed.

São Paulo: Atlas, 2008.

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SOUZA, B.F.; PEREIRA, A.C.; - Auditoria Contábil: Abordagem Prática e

Operacional - 2ª Ed. São Paulo: Atlas, 2006.

PEREZ JUNIOR, José Hernandes – Auditoria de Demonstrações Contábeis: Normas e Procedimentos – 4° Ed. São Paulo: Atlas, 2010.. ARAÚJO, Francisco José – Finalidade e Utilidade do Parecer de Auditoria Independente para os Investidores - RBC – RJ, n° 123, p. 21 -23. Sites: http://cfc.org.br http://portaldecontabilidade.com.br/nbc/resoluçoes.php http://www.cosif.com.br http://www.ibracon.com.br http://www.normaslegais.com.br www.bovespa.com.br

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INDÍCE

FOLHA DE ROSTO................................................................................................1

AGRADECIMENTO.................................................................................................3

PENSAMENTO...................................................................................................... 4

EDICATÓRIA.......................................................................................................... 5

RESUMO.................................................................................................................. 6

METODOLOGIA....................................................................................................... 7

SUMÁRIO.................................................................................................................. 8

INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 9

1. INTRODUÇÃO À AUDITORIA ............................................................................. 11

1.1 Evolução da Auditoria .................................................................................. 11

1.2 Evolução da Auditoria no Brasil .................................................................. 11

1.3 O que é Auditoria ......................................................................................... 12

2. ORIGEM MERCADO DE AÇÕES ......................................................................... 13

2.1 A Reforma da Lei das Sociedades Anônimas ............................................ 17

2.2 O Novo Mercado ............................................................................................ 18

2.3 O que é Mercado de Ações ........................................................................... 19

2.3.1 Definição de Ação .................................................................................. 21

2.3.2 Espécies de Ações .................................................................................. 22

2.3.3 Forma das Ações ................................................................................... 22

2.3.4 Direitos conferidos pelas Ações ............................................................ 23

2.4 Análise do Preço das Ações ......................................................................... 24

2.4.1. Análise Fundamentalista ....................................................................... 25

2.4.2. Análise Técnica ...................................................................................... 26

3. COMO OPERAR NO MERCADO DE AÇÕES .................................................... 27

4. A IMPORTÂNCIA DA AUDITORIA PARA O MERCADO ACIONÁRIO. .............. 28

5. CONCLUSÃO ....................................................................................................... 31

6. BIBLIOGRAFÍA .................................................................................................... 32

ÍNDICE...............................................................................................................34

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