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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
AVM FACULDADE INTEGRADA
ESTUDO COMPARATIVO SOBRE AS DIFERENÇAS DOS
SERVIÇOS E PRODUTOS DOS BANCOS DO BRASIL E ITAÚ
Por: Fernando Gomes Coelho
Orientador
Prof. Antonio Medina
Rio de Janeiro
2015
UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
DOCUMENTO PROTEGID
O PELA
LEI D
E DIR
EITO AUTORAL
2
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
AVM FACULDADE INTEGRADA
ESTUDO COMPARATIVO SOBRE AS DIFERENÇAS DOS
SERVIÇOS E PRODUTOS DOS BANCOS DO BRASIL E ITAÚ
Apresentação de monografia à AVM Faculdade
Integrada como requisito parcial para obtenção do
grau de especialista em Gestão Empresarial.
Por: Fernando Gomes Coelho
3
AGRADECIMENTOS
Agradeço aos amigos que me
indicaram essa excelente pós
graduação, a minha namorada Natasha
Lacombe, aos meus irmãos que estão
sempre me incentivam a estudar e a
DEUS que me proporcionou a vida.
4
DEDICATÓRIA
Dedico ao meu pai Joaquim da Rocha
Coelho, a minha mãe Giselle G. B. da R.
Coelho, aos meus avós Matheus e Isia e a
todos que me dão forças para continuar a
estudar.
5
RESUMO
O trabalho em pauta buscou comparar os Bancos Itaú (privado) e Banco
do Brasil (público). O objetivo deste trabalho consiste em verificar a política de
cada banco e qual a finalidade da existência dos mesmos. Verificar como deve
ser o atendimento e serviços dos Bancos. Foram feitas pesquisas nos sites dos
dois bancos como também estudo empírico.
Assim sendo, pode-se verificar que cada banco tem uma finalidade na
sociedade. Mesmo com serviços semelhantes o Banco Itaú, ainda não possui
todos os serviços igualmente ao Banco do Brasil, devido ao fato de este ser
público.
6
METODOLOGIA
.
Para coleta de dados que embasam este trabalho, foram realizadas
pesquisas em sites e em livros com a finalidade de saber o que os Bancos do
Brasil e Itaú tem a oferecer aos clientes em relação a produtos e serviços.
Foram retirados dados disponíveis na rede interna das instituições com
informações gerais sobre as mesmas como: missão, visão, área de
atualização, e função de cada órgão interno, a fim de mostrar a visão dos
clientes na escolha por um banco.
7
“O maior juiz de seus atos deve ser você mesmo e não a sociedade. Aprenda as regras e quebre algumas”.
DALAI LAMA
8
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO__________________________________________08 CAPÍTULO I - A HISTÓRIA DOS BANCOS___________________10
1.1 - Conceito e Importância _______________________________10
1.2 - Função dos Bancos na sociedade_______________________12
1.3 - O papel do atendimento dos Bancos_____________________15
CAPÍTULO II – ATENDIMENTO BANCÁRIO __________________19
2.1 –Clientes____________________________________________19
2.2 – Qualidade no atendimento ____________________________ 21
2.3 – Serviços___________________________________________24 CAPÍTULO III – ESTRUTURA DOS BANCOS__________________26
3.1 – Banco Itaú__________________________________________26
3.2 – Banco do Brasil _____________________________________30
3.3 – Comparativo entre os Bancos __________________________33 CONSIDERAÇÕES FINAIS_________________________________37 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS __________________________39 ÍNDICE_________________________________________________42
9
INTRODUÇÃO
A cada momento nos deparamos com o surgimento de novos serviços e
produtos no setor bancário. É crescente essa diversidade oferecida pelas
agências e a maior parte destes busca satisfazer as necessidades dos seus
clientes, pois sem os mesmos estas não teriam como seguir em um de seus
principais negócios: o de captação de recursos para investimentos,
empréstimos, financiamentos etc. Os bancos agem como um elo entre
empresa e cliente de forma a captar dinheiro e emprestar a seus possíveis
clientes.
Segundo Porter, competitividade de uma organização é a correta
adequação das atividades do negócio ao seu microambiente. Essa adequação
consiste no bom atendimento das necessidades dos clientes, diferenciação
nesse atendimento em relação aos concorrentes, bom relacionamento com os
fornecedores e existência de barreiras à entrada de novos concorrentes. Assim
com a adequada utilização dos sistemas torna-se possível obter crescimento
para a empresa e fazer o seu diferencial no mercado competitivo.
Portanto, neste trabalho de conclusão de curso, busquei analisar os
produtos e serviços oferecidos pelos Bancos do Brasil e Itaú, em especial um
estudo sobre cinco serviços destacados por cada Banco. Identificando qual é o
mais completo para oferecer a sociedade.
Durante a pesquisa busquei informações e dados sobre os produtos e
serviços prestados por cada banco. Para cumprir o objetivo proposto, os
produtos analisados foram: Consórcios, Microcréditos, Financiamento
Estudantil, Seguros e Mandados de Pagamento. Dessa forma, no primeiro capitulo, procurei definir e conceituar a historia
dos bancos, função dos Bancos, o papel do atendimento para a sociedade.
No capítulo seguinte, apresento o atendimento bancário, os clientes,
qualidade no atendimento e serviços.
O terceiro e último capítulo, comento sobre a estrutura dos Bancos do
Brasil e Itaú e por fim a análise central do estudo de caso, comparando os
produtos e serviços escolhidos aleatoriamente.
10
CAPÍTULO I
A História dos Bancos
1.1 . Conceito e Importância
A origem dos bancos se deu na Idade Média, quando começaram a emitir
dinheiro de papel e, em seguida, começaram a emprestar dinheiro para
mercadores e reis. Antes disso, eles eram apenas casas de troca e guarda de
ouro/prata.
A origem da atividade bancária no Brasil e o ano da vinda da corte
portuguesa para o país foi datada no ano de 1808. Ano que D. João VI baixou
um Ato Real criando o primeiro Banco do Brasil, sendo controlado por pessoas
indicadas pelo rei.
No ano de 1829, foi concedido ao Banco do Brasil exclusividade de
emissão de notas bancárias que constituíram meio circulante do país, a
isenção de quaisquer tributos e o monopólio da comercialização de produtos
como o pau-brasil e diamantes.
Surge em 1853 um novo Banco do Brasil, criado pela fusão do Banco do
Brasil criado em 1851 com o Banco comercial do rio de janeiro. Instituições
bancárias de grande importância da época. Sua finalidade foi a reforma
financeira, sendo responsável exclusivamente pelas emissões de papel moeda.
Em 1861 foi criada a Caixa Econômica e o Monte de Socorro do Rio de
Janeiro, entidades precursoras da Caixa Econômica Federal. Estas foram
motivadas socialmente e politicamente e não propriamente de forma
econômica, pois o âmbito de sua atuação era restrito como entidades de
crédito.
11
Atualmente um banco é uma instituição pertencente ao Sistema Financeiro
Nacional, regulado pelo Banco Central do Brasil, podendo ser privado ou
público, nacional ou estrangeiro, de uso cotidiano das pessoas e das
empresas. Onde rentabilizam as economias e poupanças das pessoas e
empresas através do pagamento de juros; como também financia o consumo e
investimento com cobrança de juros e comissões, além de realizar serviços de
pagamentos e recebimentos com cobrança de tarifas.
12
1.2. Função dos Bancos na sociedade
Existem três tipos de bancos: o banco de investimentos, banco múltiplo e o
banco comercial.
Os bancos de investimento são instituições financeiras privadas
especializadas de caráter temporário em operações de participação societária,
de financiamento da atividade produtiva para suprimento de capital fixo e de
giro e de administração de recursos de terceiros. De acordo com o Banco
Central, os bancos precisam ser constituídos:
“...sob a forma de sociedade anônima e adotar, obrigatoriamente, em sua denominação social, a expressão "Banco de Investimento". Não possuem contas correntes e captam recursos via depósitos a prazo, repasses de recursos externos, internos e venda de cotas de fundos de investimento por eles administrados. As principais operações ativas são financiamento de capital de giro e capital fixo, subscrição ou aquisição de títulos e valores mobiliários, depósitos interfinanceiros e repasses de empréstimos externos (Resolução CMN 2.624, de 1999)”.1
Já os bancos múltiplos também são instituições financeiras privadas ou
públicas que tem a finalidade de realizar as operações ativas, passivas e
acessórias das diversas instituições financeiras, com intermédio das carteiras:
comercial, de crédito imobiliário, de investimento e/ou de desenvolvimento, de
arrendamento mercantil e de crédito, financiamento e investimento. Essas são
sujeitas às mesmas normas legais e regulamentares aplicáveis às instituições
singulares correspondentes às suas carteiras. A carteira de desenvolvimento
somente pode ser operada pelo banco público. O banco múltiplo é constituído
com, no mínimo, duas carteiras, sendo obrigatoriamente uma delas, comercial
e ou de investimento, e ser organizado sob a forma de sociedade anônima. As
instituições com carteira comercial podem captar depósitos à vista.
1 Banco Central do Brasil http://www.bcb.gov.br/Pre/composicao/bi.asp acessado em
21/07/2015.
13
Os Bancos comerciais são instituições financeiras públicas ou privadas,
responsáveis pela movimentação financeira das pessoas físicas e jurídicas que
têm como objetivo principal, proporcionar suprimento de recursos necessários
para financiar, a curto e a médio prazo o comércio, a indústria, as empresas
prestadoras de serviços, as pessoas físicas e terceiros em geral.
A captação de depósitos à vista, livremente movimentáveis, é atividade
típica do banco comercial, o qual pode também captar depósitos a prazo. Deve
ser constituído sob a forma de sociedade anônima.
Caracterizam-se por prestar serviços à sociedade e por isso possuem
redes de agências e postos de atendimento bancário, oferecendo canais
eletrônicos para o público, tais como internet banking, call centers e caixas
eletrônicos.
Em geral, os bancos comerciais realizam as seguintes atividades: abertura
contas correntes, de poupança e especiais, fundos de investimento, cartões de
crédito, empréstimos pessoais e rurais, crédito consignado, empréstimos para
capital de giro, financiamentos para compra da casa própria, emissão de
cheques de correntistas, interbancários e administrativos, captação de
depósitos à vista, transferência de crédito pagamento de contas e boletos,
cartas de crédito, garantias, cauções, subscrições de títulos, guarda de
documentos, valores em cofres, venda de seguros transferência de fundos,
pagamento de salários, pagamento de aposentadorias do INSS, realiza
operações cambiais internacionais entre outros.
Os serviços de transferência de dinheiro, de pagamento e o crédito ao
consumidor são as características mais lembradas pelas pessoas comuns, mas
os bancos fazem muito mais do que isso. Os bancos são essenciais para o
comércio e as empresas em geral, pois são responsáveis por financiar as
operações oferecendo crédito e investindo em startups (ato de começar algo,
normalmente relacionado com companhias e empresas que estão no início de
suas atividades e que buscam explorar atividades inovadoras no mercado).
14
As pessoas buscam um banco no intuito de aplicar suas economias
visando às capitalizações oferecidas, isto é, os rendimentos financeiros pagos
pelos bancos na utilização do dinheiro depositado. De uma forma mais simples,
emprestando dinheiro aos bancos e eles pagam juros por esses empréstimos,
da mesma forma que pagamos juros ao requisitarmos junto a uma instituição
bancária um crédito a prazo. É nessa negociação que os bancos faturam seus
lucros, pois as taxas de juros das operações de débito e crédito são chamadas
de spread (margem), constituindo uma das principais fontes de lucro de um
Banco Comercial.
15
1.3. O papel do atendimento dos Bancos
Com o aumento da demanda de serviços, as instituições bancárias
desenvolveram projetos de grandes investimentos em alternativas de
processamento de informações, baseados não apenas na política de redução
de custos, ou seja, de que as transações tradicionalmente realizadas com a
intervenção humana teriam seus custos reduzidos quando transferidas para
uma plataforma eletrônica, como também no atendimento das necessidades e
expectativas dos clientes, o que tem sido um dos maiores desafios para os
bancos.
Segundo Gianesi & Corrêa:
“...a organização bancária, como qualquer outra empresa, constitui um sistema social, que se compõe de certo número de subconjuntos de comunidades de trabalho, onde são definidas certas tarefas e “funções” para cada membro, qualquer que seja seu nível hierárquico ou sua especialização. O principal problema, nesse caso, é que em tais sistemas não se fixam os papéis que os indivíduos devem desempenhar os estilos de relações entre chefes e subordinados e entre colegas do mesmo nível, bem como as formas possíveis de cada um informar e informar-se. Em outras palavras, as limitações do sistema encontram-se concentradas no esquema de comunicação global entre as pessoas da organização, comunicação essa que comporta dois aspectos: uma interação entre duas ou mais pessoas e uma troca de informações por ocasião da interação”.2
Segundo a Federação Brasileira de Bancos (FEBRABAN), a população
atendida pelos bancos cresce a cada dia e os seus serviços estão cada vez
maiores em números. Em 2010 a população “bancarizada” chegou a 125,7
milhões, realidade bem diferente do inicio da década de 90, quando este
número era em torno de 40 milhões.
De acordo com a FEBRABAN o número de bancos em atividade
permanece relativamente estável nos últimos anos. Uma gradativa redução de
instituições nacionais se revela ao longo dos anos, resultado de fusões entre os
próprios bancos nacionais e também entre bancos estrangeiros e nacionais,
2 GIANESI, Irineu G. N.; & CORRÊA, Henrique L. Administração estratégica de serviços: operações para a satisfação do cliente . São Paulo: Atlas, 1994 p.20.
16
que, por sua vez, tem implicado um aumento do número de bancos
estrangeiros no país nos últimos três anos.
De acordo com Dantas:
...o atendimento ao publico é uma atividade complexa em que interagem diversos elementos. Para melhorá-lo é preciso que se tenha uma visão global e integrada de todos os aspectos considerados relevantes, mesmo que, num determinado momento, se opte por acatar um ponto determinado.3
Clientes insatisfeitos são mais propensos a divulgar de forma negativa a
imagem da empresa, o que leva a ocasionar problemas de imagem e
reputação da mesma. Já os clientes satisfeitos tendem a se fidelizar com as
empresas que satisfazem as suas necessidades, mas não divulgam a empresa
na mesma expansão que um insatisfeito. De acordo com Vrava:
“...95% dos clientes insatisfeitos não reclamam, apenas deixam de comprar e um cliente insatisfeito costuma contaminar outros treze, enquanto um satisfeito influencia apenas cinco”.4
Com o avanço das redes sociais esse número aumenta consideravelmente.
Para Bee, é necessário que o funcionário compreenda que:
“...em seu trabalho, ser responsável por metas de vendas e de atendimento, ou por uma equipe e suas metas; no fato de você estar querendo obter um certificado, ou apenas porque seu gerente lhe disse que se trata de uma questão importante e, assim sendo, é importante! Talvez seja importante ainda porque seu emprego depende da sobrevivência da empresa e você acha que o atendimento ao cliente é um elemento vital para essa sobrevivência”.5
Funcionários motivados contribuem para o crescimento da organização,
pois os mesmos precisam perceber que podem contribuir para o fortalecimento
e crescimento da empresa. Através de capacitações e estímulos o funcionário
percebe que ambas as partes se complementam e que seu atendimento
contribui para o desenvolvimento e satisfação dos clientes. Segundo Gerson6,
atendimento com qualidade não tem custo, já um atendimento deficiente a
clientes sai muito caro. Por isso é necessário ser feito 18 treinamentos e 3 DANTAS, Edmundo Brandão. Atendimento ao público nas organizações: quando o marketing de serviços mostra a cara. Brasília/DF: SENAC, 2004. p.36. 4 VAVRA, Terry G. Marketing de relacionamento: como manter a fidelidade de clientes através do marketing de relacionamento. São Paulo: Atlas, 1993. p. 165. 5 BEE, R. Fidelizar o Cliente. São Paulo. Nobel, 2000. p.14.
17
capacitações com os funcionários, afim de que minimizem as barreiras
existentes entre os clientes, observando também que cada cliente não pode ser
tratado com indiferença. Pois um mau atendimento pode gerar graves
problemas para a empresa, como é o caso do boca a boca, um cliente
insatisfeito divulga mais o nome daquela empresa do que um cliente satisfeito.
Segundo Bee, há importância de cinco pontos:
1. Clientes satisfeitos provocam menos estresse. São poucos os que, tendo que lidar com um cliente insatisfeito, não conhecem as pressões que tais situações causam; 2. Clientes satisfeitos tomam menos tempo. Lidar com queixas e problemas pode consumir muito tempo e eles sempre surgem quando está mais ocupado; 3. Clientes satisfeitos falam de sua satisfação a outras pessoas, o que amplia a boa reputação; 4. Clientes satisfeitos trazem satisfação ao trabalho e podem ajudar a motivar você e sua equipe.. 5. Clientes são seres humanos – é natural querer proporcionar um atendimento atencioso, prestativo e eficiente.7
Os dez mandamentos do bom atendimento segundo Walker:
1. Atenda bem todas as pessoas - supere uma eventual má impressão inicial
que o Cliente, por ventura, tenha causado: sorria! Seja cortês e paciente
utilizando sempre o tratamento “senhor” e “senhora”.
2. Atenda de imediato - não deixe o Cliente esperando. Aja com rapidez. “Por
favor, aguarde que vou atendê-lo(a) em seguida...” é uma maneira de pedir
paciência ao Cliente. Mas lembre-se: rapidez não é sinônimo de afobação e
nervosismo.
3. Dê atenção ao cliente - o cliente mais importante é aquele que está na nossa
frente conversando conosco. É essencial que ele perceba isso.
4. Mostre boa vontade - o cliente precisa ver em nós o interesse em satisfazê-
lo. Procure entender como ele se sente e como ele gostaria de ser tratado.
5. Preste orientação segura - primeiro é necessário identificar a necessidade do
Cliente e depois, de maneira segura, dar as devidas orientações. Se você não
sabe como orienta-lo, diga isso a ele e vá buscar a solução com alguém que
conheça o assunto.
7BEE, R. Fidelizar o Cliente. São Paulo. Nobel, 2000. p 14.
18
6. Utilize vocabulário do cotidiano - devem ser utilizadas palavras de fácil
entendimento sempre evitando as gírias. Evite também usar as siglas internas,
que em si não digam nada. Fique certo de que o cliente entendeu suas
orientações.
7. Não dê ordens - o Cliente não gosta de ser mandado! Em vez de “entre na
fila” diga “por favor, aguarde na fila”.
8. Não discuta com o cliente - de que adianta ganhar a discussão e perder o
Cliente? Não encare as reclamações do Cliente como uma crítica pessoal a
você. Ouça o Cliente irritado sem interrompê-lo. Se assim mesmo ele não se
acalmar, encaminhe-o ao Gerente do setor competente.
9. Fale a verdade - trate o Cliente sempre com honestidade. Mesmo não sendo
agradável, é melhor assumir uma eventual falha do que dar ao Cliente a
impressão de que está escondendo informações ou omitindo problemas.
10. Crie e sugira soluções - busque, com sua equipe, soluções criativas para
melhoria do atendimento. Lembre-se: você é o ouvido da empresa. O
atendimento ao público não é apenas o simples ato de atender o cliente, esta
baseado na ação de escutar, tratar adequadamente e buscar soluções que
satisfaçam as necessidades do mesmo, ou seja, é uma busca constante de
compreender e solucionar os problemas de seus possíveis clientes.8
Com todas estas observações pode-se perceber o quão importante é
escutar o cliente. E assim no atendimento seja possível solucionar da melhor
forma possível a solicitação do cliente para que o mesmo fique satisfeito,
criando um laço de confiança com a instituição.
8 WALKER, Denis. O cliente em primeiro lugar: O atendimento e a satisfação do cliente como uma arma poderosa de fidelidade e vendas. São Paulo: Makron, 1991. p.122
19
CAPÍTULO II
ATENDIMENTO BANCÁRIO
2.1. Clientes
Existem diversas definições para clientes, pois não se restringem a apenas
o de consumidores e serviços. Este é um contexto mais extenso e são
diferenciados de diversas formas, desde cliente interno a externo.
Para atingir o sucesso e manter sua existência, toda e qualquer empresa,
deve considerar o cliente como o fator mais importante.
Para Lobos:
“...o cliente é a pessoa que recebe os produtos resultantes de um processo, no intuito de satisfazer suas necessidades e de cuja aceitação depende a sobrevivência de quem os fornece”.9
O mais importante para a empresa, é tentar mantê-los e não apenas
conquistar novos clientes.
Para Kotler, “conseguir um novo cliente é de cinco a sete vezes mais caro
do que manter os já existentes”.10 Sendo assim, para obter um bom resultado
na redução de despesas, deverá existir um esforço na retenção de clientes que
é um investimento para garantir o aumento nas vendas e redução das
despesas.
Os clientes fiéis são mais informados e tendem a consumir mais, fazendo
aumentar as vendas pela compra de uma variedade maior de produtos e por
fazer negócios com mais frequência, e tendem a comprar por mais vezes e por
mais de um tipo de canal (telefone, internet, loja física, etc.). Esses quando têm
uma experiência negativa, tendem a reclamar, pois buscam solucionar seu
problema acreditando no potencial da empresa, e tal atitude, tem a finalidade, a
melhoria. Os clientes infiéis, não fazem questão de reclamar e por sua vez vão
embora sem o menor remorso, falam mal da empresa, o que pode atrapalhar a
imagem. 9 LOBOS, Júlio. Encantando o cliente. São Paulo: J. Lobos, 1993. p. 18. 10 KOTLER, Philip. Administração de marketing. Edição do Milênio. São Paulo: Prentice Hall, 2000. p.48.
20
Como já dito anteriormente, a empresa para existir, tem contato com dois
tipos de clientes:
Cliente interno – diz respeito ao corpo funcional, envolve todos os que na
empresa trabalham. Dentro dela, um funcionário sempre pode ser cliente de
outro.
Cliente externo – é aquele que dá sentido a existência e a razão de ser da
empresa. Toda empresa só se mantém no mercado se existirem clientes que
necessitem seus produtos e os busquem.
O atendente deve identificar cada cliente e seus respectivos valores, pois
cada um esta disposto a pagar um determinado preço pelo produto ou serviço.
Segundo LAS CASAS:
“...trabalhando com uma organização de serviços, frequentemente encontramos gerentes que têm apenas uma vaga noção do que realmente é importante na mente dos consumidores. É muito arriscado prever o que os consumidores querem e irão pagar. Aprender o que o consumidor pensa é importante e pode constituir-se em verdadeiro desafio. A companhia deve mostrar aos consumidores os benefícios que recebem pelo dinheiro que eles pagam”.11
Toda interação entre um e um profissional de atendimento e um cliente é
um momento na cadeia de experiências do segundo. Se ao atendê-lo, for
cometido um erro em seu elo da corrente, provavelmente o cliente estará
apagando de sua memória ás lembranças de bom tratamento que ele possa ter
recebido até aquele momento. Se tudo ocorrer bem, a chance de corrigir as
falhas que possam ter ocorrido antes que o cliente chegasse, existira.
Escutar os clientes é um fator importante para a continuidade dos negócios,
pois existem os que não se manifestam espontaneamente e ao acabar o
atendimento ficam insatisfeitos ao não serem compreendidos. Todo cliente
busca a compreensão dos seus problemas e serviços ligados a um
atendimento com qualidade.
11 LAS CASAS, Alexandre Luzzi. Marketing de serviços. São Paulo: Atlas, 1991. p.20.
21
2.2. Qualidade no atendimento
A qualidade no atendimento é muito abrangente, vai desde o primeiro
contato com os clientes até a resolução dos seus problemas. Esta, deve estar
enquadrada na superação da resolução das necessidades dos clientes,
garantindo um atendimento com eficiência, desta forma estará zelando a
imagem da empresa neste quesito.
Para Milet,
“...o conceito de qualidade esta ligado aos produtos e seja medido, na cabeça do consumidor, por muitos critérios tais como durabilidade, robustez, facilidade de uso e ausência de falhas, entre outros”.12
Quando varias empresas fornecem serviços quase idênticos, como ocorre
com os bancos, a única maneira de obter destaque sendo este o sucesso em
relação as outras empresas, é com o aumento constante da qualidade.
Sendo assim, uma empresa prestadora de serviços, em um mercado
altamente competitivo, pode sair na frente ao executar um serviço com
qualidade superior ao da sua concorrência, e também superar o desempenho
dos concorrentes nos diferentes fatores determinantes da qualidade de
serviços, destacados por KOTLER:
Confiabilidade: ter competência em executar suas atividades conforme o prometido de forma segura, precisa e com consistência; Capacidade de resposta: possuir a disposição em auxiliar e contribuir com os clientes, bem como fornecer os serviços dentro do tempo determinado; Segurança: ter a idoneidade dos prestadores de serviços de transmitir com segurança e confiança o conhecimento aos clientes; Empatia: prover atenção especial e individualizada a cada um dos clientes, cordialidade; Itens tangíveis: demonstrar os aspectos da estrutura física (instalações físicas, equipamentos utilizados no processo, material de comunicação e aparência do pessoal envolvido).13
Qualidade e serviço no atendimento estão intimamente ligados, pois o
atendimento engloba as dimensões relacionadas à venda de serviços/ produtos
12 MILET, Evandro Barreira. Qualidade em serviços: principio para a gestão contemporânea das organizações. Rio de Janeiro: Ediouro; Brasília: MCT, IBICT, 1997. p.32. 13 KOTLER, Philip. Administração de marketing. Edição do Milênio. São Paulo:Prentice Hall, 2000. p.29.
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e ao tratamento oferecido pelo funcionário no momento do atendimento. Todo
cliente espera ser bem tratado e encontrar os produtos e serviços para
satisfazerem as suas necessidades, sendo assim, procuram uma empresa com
as características que fornecem o que precisam.
O tratamento está ligado diretamente na forma de abordagem do
funcionário ao cliente de modo que conquiste a sua simpatia. É um trabalho
independente de recursos de alta tecnologia, mas exclusivamente das
habilidades do funcionário em estabelecer um canal de comunicação amigável
com o cliente.
A venda de produtos e serviços está diretamente relacionada aos negócios
que a empresa esta apta a realizar ou não, de acordo com as suas normas,
para satisfazer e atender as necessidades dos clientes.
É necessário a empresa compreender o interesse de seus clientes e saber
se colocar no lugar dos mesmos. Um produto oferecido para o cliente com
qualidade, atinge um dos principais pontos de satisfação do cliente.
O cliente avalia constantemente a qualidade dos serviços prestados e o
atendimento, sem que o funcionário perceba. A avaliação da qualidade dos
serviços pode ser feita por meio da defasagem entre as expectativas e as
percepções do cliente. Expectativas são pontos de referências que os clientes
possuem do serviço e as percepções se referem à execução do serviço em si.
O desafio das empresas está em minimizar a distância entre as expectativas e
as percepções dos clientes.
De acordo com Grönroos,
“...boa qualidade percebida é obtida quando a qualidade experimentada atende às expectativas do cliente. Se as expectativas forem muito altas, a qualidade total percebida será baixa mesmo se a qualidade experimentada, medida em forma objetiva, for boa”.14
Hoje os profissionais de atendimento sabem que é preciso bem mais do
que sorrisos e caras felizes para proporcionar satisfação aos consumidores.
14 GRÖNROOS, Christian. Marketing: Gerenciamento e serviços. Rio de Janeiro: campus,2004. p. 90.
23
Horovitz, menciona a influência dos símbolos:
“...na percepção da qualidade pelo cliente. Todos os signos verbais que acompanham o serviço desempenham, desse ponto de vista, um papel fundamental: olhar o cliente face a face, ceder-lhe a passagem, exprimir seu prazer em vê-lo com um sorriso, chamá-lo pelo nome”.15
Sendo assim é possível observar que na atualidade, os clientes não
esperam somente ter seus problemas resolvidos, mas também que os
profissionais os tranquilizem e os façam se sentirem confortáveis. Gerando por
parte do cliente satisfeito a lealdade e melhorando também a imagem da
empresa.
Em muitas empresas, o desejo de aprimorar a qualidade do atendimento da
origem a muitos sorrisos nos atendimentos, como se isso fosse à chave para
satisfazer as necessidades e expectativas dos clientes. Elas pensam que
somente com um cumprimento caloroso e uma expressão alegre estampada no
rosto, tranquilizem e os façam se sentirem confortáveis. Gerando por parte do
cliente satisfeito a lealdade e melhorando também a imagem da empresa.
15 HOROVITZ, Jacques. Qualidade de serviço: a batalha pela conquista do cliente. São Paulo: Nobel, 1993. p.37.
24
2.3. Serviços
O termo serviço é um tipo específico de bem com características de
intangibilidade, isto é, sem existência física, logo não pode ser armazenável,
tocado ou sentido, sendo assim, somente poderá ser consumido no momento
em que está a ser produzido na interação com o cliente.
Alguns autores definem serviços como benefícios ou satisfações colocadas
à venda. Para Albrecht,
“...um serviço é bem diferente de um produto físico. Um serviço é um resultado psicológico e fundamentalmente pessoal, ao contrário de um produto físico que é geralmente impessoal, quanto a seu impacto sobre o cliente”.16
Albrecht, ainda esclarece o que seriam os quatro níveis da hierarquia de
valor do cliente, ou seja, os elementos de valor que o cliente, em sua
percepção, utiliza-se na hora da transação do serviço:
- Básicos, aqueles atributos absolutamente essenciais da experiência tangíveis ou intangíveis; sem eles é inútil tentar fazer negócio; - Esperados, os atributos associados da experiência que o cliente acostumou-se a considerar como fazendo parte da prática geral de negócios; - Desejados, o cliente não espera necessariamente, mas conhece e aprecia se a experiência os incluir; -Inesperados atributos “surpresa”, que adicionam valor para o cliente além dos seus desejos ou expectativas normais.17
Os clientes não estão apenas em busca de novos serviços ou serem
atendidos, eles esperam por soluções rápidas e que atendam suas
necessidades com agilidade e presteza. A satisfação está ligada ao estado
cognitivo de avaliação, onde são analisados os sacrifícios de intenção da
utilização de compra adequados ou não à satisfação obtida.
Muitos clientes deixam de procurar os serviços de uma instituição quando
sabem que existem longas filas para serem atendidos ou terão que passar
horas aguardando a solução de seus problemas e muitas vezes estes podem
nem ser resolvidos.
16 ALBRECHT, Karl. Vocação para serviço. HSM Management. São Paulo, Edição Especial, mar./abr. 1992. p.67. 17 Idem, ibdem p.105.
25
Os serviços se diferenciam dos produtos por possuem características
diferentes. Para TOLEDO são:
“...Intangibilidade: os serviços têm pouca ou nenhuma materialidade. Só existem como experiências vividas. Na maioria dos casos, o cliente de um serviço só pode exprimir seu grau de satisfação depois do consumo. Perecibilidade e demanda flutuante: a impossibilidade de estocagem e a demanda cíclica exigem planejamento e capacidade de previsão de picos. Inseparabilidade: consiste na venda, produção e consumo simultâneos. Heterogeneidade: que é a dificuldade de padronização dos serviços por serem fornecidos na maioria dos casos por pessoas.18
Las Casas19 determina serviço como uma ação, um desempenho e objeto,
artigo como um bem. Qualidade em serviços, segundo o autor:
“...é a capacidade que uma experiência ou qualquer outro fator tenha para satisfazer uma necessidade, resolver um problema ou fornecer benefícios a alguém. Em outras palavras serviços com qualidade é aquele que tem a capacidade de proporcionar satisfação”.20
Os serviços oferecidos por uma empresa devem ser cuidadosamente
planejados e, acima de tudo, oferecidos com qualidade, pois são
diferentemente dos produtos. São produzidos e consumidos simultaneamente.
Um produto pode passar pelo controle de qualidade e ser devolvido para ser
refeito, ao passo que o serviço não.
18 TOLEDO, Geraldo Luciano. Marketing bancário: análise, planejamento, processo decisório. São Paulo: Atlas, 1991. p.27. 19 LAS CASAS, Alexandre Luzzi. Marketing de serviços. São Paulo: Atlas, 1991. p.15. 20 Idem. Qualidade Total em Serviços: conceitos, exercícios, casos práticos. 3 ed. São Paulo: Atlas, 1999. p.16.
26
CAPÍTULO III
ESTRUTURA DOS BANCOS
3.1. Banco Itaú
A história do Itaú Unibanco é trilhada há muitos anos. Nos anos 80 foi
criada a Fundação Itaú Social e o Instituto Unibanco. Hoje, essas instituições
desenvolvem programas para melhorar a qualidade do ensino público,
influenciando políticas públicas do Ministério da Educação. Ainda nos anos 80
surgiu o Itaú Cultural, que há 25 anos usa a tecnologia para disseminar a arte
entre milhões de brasileiros. Foi um modo encontrado de fortalecer a sociedade
que fortalece o Banco Itaú.
Outra frente cultural e social em que o Itaú Unibanco atua com força são os
patrocínios. No último ano, só para citar alguns exemplos, o banco fez a
questão de apoiar os blocos tradicionais do Carnaval de Salvador, o Festival de
Teatro de Curitiba e a Festa Literária Internacional de Paraty. Todas essas
ações resultaram em um investimento que bateu os R$ 197,5 milhões em
2012.
O banco Itaú pensa na importância da vida das pessoas, pois uma
instituição financeira pode ajudar a realizar sonhos, investir em grandes ideias
e transformar uma sociedade inteira num lugar melhor para se viver. Um banco
ajuda pessoas a crescer e empresas a progredir. Nações com economias
fortes têm uma característica em comum: contam com bancos sólidos. Esse é
o papel do Itaú Unibanco na sociedade. Ele faz questão de ocupar na sua vida
e na vida do país – o de agentes de transformação, que são parte de uma
instituição comprometida em promover melhorias em seu entorno e que sabe
que só será bem-sucedida se ajudar a construir à sua volta um ambiente
economicamente saudável.
Este banco quer tornar a vida das pessoas melhor, ele investe no Brasil
porque acredita que, ainda mais importante do que gerar valor financeiro para
27
os brasileiros, é gerar valores mais profundos e perenes que possam ser
compartilhados por todos aqueles envolvidos no negócio, dos colaboradores
aos clientes, passando por nossos acionistas, parceiros e fornecedores. É
assim que conseguem crescer de um jeito sustentável, construindo
relacionamentos equilibrados entre todos os interlocutores, sempre
privilegiando o diálogo e a transparência.
Esse círculo virtuoso começa com os colaboradores. Por meio da
construção diária de uma cultura sólida e consistente, focada em valorizar boas
atitudes e bons desempenhos, o Itaú investe em um time de funcionários
focados em perseguir a satisfação do cliente. Também procura trazer para
dentro de casa pessoas apaixonadas pelas mesmas causas, que tenham em
comum o espírito de inquietude e o desejo de transformação que os define.
O time de profissionais do Itaú Unibanco leva os melhores produtos e
serviços aos clientes. Seu papel é ir além da satisfação imediata dos clientes, é
oferecer a eles instrumentos para que tenham um relacionamento mais
saudável e feliz com seu dinheiro. É por isso que, desde a atuação dos
gerentes até os guias impressos disponíveis em agências ou o site Uso
Consciente do Dinheiro21, levam dicas simples e de uso prático para quem
quiser administrar sua vida financeira cada vez melhor.
Essa relação se estende aos clientes quando eles são empresas. Existem
ações voltadas especialmente para as pessoas jurídicas. Uma delas é a
Comunidade Empresas, uma rede social corporativa, em que empresários com
negócios de vários portes podem trocar experiências e aumentar sua rede de
relacionamentos. Outra é o Microcrédito, que busca incentivar pequenos
negócios, de microempreendedores em comunidades carentes.
Esse olhar transformador, que interliga os vários segmentos do negócio,
levou o banco a figurar na lista dos dez maiores bancos do mundo. Hoje,
contam com mais de 105 mil colaboradores no Brasil e em outros 20 países.
São mais de 4 mil agências brasileiras de serviços, 900 postos de atendimento
bancário e mais de 28 mil caixas eletrônicos espalhados pelo país. Todos
21 Itaú – Uso Consciente do Dinheiro. Encontrado no site: http://www.itau.com.br/usoconsciente.
28
conectados por um mesmo jeito de se relacionar com os públicos do banco e
guiados pelo compromisso de fomentar negócios que permitam que todos
cresçam. Essa preocupação por transformar para melhor a vida ao redor do
banco gerou, ao longo dos anos, uma sólida cultura interna, baseada na
transparência e no foco no cliente.
Essa saúde financeira, permite oferecer a solidez e a segurança que cliente
merece, está expressa em números significativos. Os ativos totais somam R$
1.014,4 bilhões. E o patrimônio líquido, R$ 74,2 bilhões. Mas o sonho é grande.
Quer conquistar cada vez mais a admiração e a confiança de todo mundo que
se relaciona com ele, por meio da sua satisfação crescente e da excelência de
seus serviços. Querem ser o banco líder em desempenho sustentável e
protagonista na transformação do país e do mundo em lugares melhores.
Dessa forma, esperam conduzir o crescimento ao mesmo tempo em que
comprometem a trazer para cliente uma vida mais tranquila, próspera e feliz.
O banco Itaú acredita que o caminho do sucesso para uma empresa que
gera bons resultados, para si e para a sociedade a que ela se dedica a atender,
começa dentro de casa, pelos seus colaboradores. Desde a fundação dos
bancos que hoje formam o Itaú Unibanco, é investido muito na formação de um
time de colaboradores competente e orgulhoso em pertencer à organização e a
esse país. Um time comprometido em fazer o melhor sempre.
Clientes e colaboradores são duas faces de uma mesma moeda muito
valiosa. Sem um não há o outro. Por isso, investem, internamente, uma
estrutura de trabalho baseada na meritocracia. É ela que garante que os
colaboradores sejam constantemente incentivados a se desenvolver mais, de
modo a atender cada vez melhor os clientes, sendo valorizados por isso. O
colaborador focado no cliente considera as necessidades e os problemas de
quem esta do outro lado do balcão e também procura novas e melhores
soluções para resolver essas questões com eficiência e transparência. Uma
das formas que encontradas para incentivar esse tipo de prática é o Prêmio
Todos pelo Cliente, que destaca colaboradores que inovaram no atendimento e
que, assim, conquistaram sorrisos dos clientes.
29
O Itaú Unibanco, além de atrair e reter os profissionais mais competentes
do mercado, também concentra suas ações em levar para o banco os jovens
talentos mais promissores do país. Estando sempre atentos para profissionais
em início de carreira que mostrem vocação para o negócio, que se conectem
com os valores e com o estilo e, principalmente, que tenham vindo ao mundo
com a vontade de transformá-lo num lugar melhor. É por isso que, ao longo do
ano, abrem-se várias portas, como o Programa de Trainee e o Programa de
Estágio Corporativo e na Rede de Agências. Eles oferecem, aos candidatos
selecionados, uma formação profissional completa, imersão na cultura do
banco, treinamento de ponta e orientação de carreira.
Esse jeito de trabalhar também se traduz em reconhecimento. Em 2011, o
Itaú Unibanco foi eleito uma das melhores empresas para trabalhar segundo
três revistas diferentes: Você S/A, Exame e Época. Esse é o modo de construir
relações sólidas e duradouras a partir de uma comunidade de colaboradores
cada vez mais satisfeita e comprometida em promover transformações
importantes para desenvolver as pessoas e o país e, por consequência, nossos
próprios negócios.
30
3.2. Banco do Brasil
Parceiro do poder público na implementação de políticas, projetos e
programas socioeconômicos voltados para o desenvolvimento sustentável do
Brasil e dos países em que atua independentemente das convicções
ideológicas dos seus titulares.
Articula os interesses e as necessidades da Administração Pública
brasileira com os vários segmentos econômicos das sociedades em que atua.
Não financia partidos políticos ou candidatos a cargos públicos, no Brasil e no
exterior.
Mantém relacionamento negocial com instituições financeiras que possuam
políticas em conformidade com as diretrizes internacionais no que diz respeito
à prevenção e ao combate à lavagem de dinheiro e ao financiamento do
terrorismo e combate à corrupção ou qualquer espécie de ilícito. Repudia
quaisquer práticas de corrupção a fim de influenciar a ação de funcionário de
governo brasileiro ou estrangeiro para obtenção de vantagens impróprias.
Este banco valoriza os vínculos estabelecidos com as comunidades em
que atua e respeita seus valores culturais, reconhecendo-os como importantes
para o seu sucesso, bem como a necessidade de retribuir à comunidade
parcela do valor agregado aos negócios. Os apoia com iniciativas de
desenvolvimento sustentável, participando de empreendimentos voltados à
melhoria das condições sociais da população, zelando pela transparência no
financiamento da ação social.
Adotam a responsabilidade social como premissa na definição de políticas,
normas e procedimentos voltados à prevenção e combate à lavagem de
dinheiro e financiamento do terrorismo. Afirmando o compromisso com a
erradicação de todas as formas de trabalho degradante: infantil, forçado e
escravo.
31
Trabalha em conformidade com as leis e demais normas do ordenamento
jurídico brasileiro e dos países em que atuamos, a instituição atende nos
prazos estabelecidos às solicitações originadas de órgãos externos de
regulamentação e fiscalização e de auditorias externa e interna.
O Banco do Brasil oferece orientações e informações claras, confiáveis e
oportunas, para permitir aos clientes a melhor decisão na escolha de produtos,
serviços e informações para o atendimento das necessidades dos clientes de
cada segmento de mercado, com inovação, qualidade e segurança. Sempre
com tratamento digno e cortês, respeitando os interesses e os direitos do
consumidor.
Estimula a comunicação dos clientes com a empresa, e suas
manifestações são usadas no desenvolvimento e melhoria das soluções em
produtos, serviços e relacionamento, assegurando o sigilo das informações
bancárias, ressalvados os casos previstos em lei.
É um banco que zela pelo estabelecimento de um ambiente de trabalho
digno e saudável, pautando as relações entre superiores hierárquicos,
subordinados, pares e colaboradores pelo respeito e pela cordialidade,
repudiando condutas que possam caracterizar assédio de qualquer natureza.
Respeitando a liberdade de associação sindical buscando conciliar os
interesses da empresa, com os interesses dos funcionários e suas entidades
representativas de forma transparente, tendo a negociação como prática
permanente.
Ele assegura a cada funcionário o acesso às informações pertinentes à sua
privacidade, bem como o sigilo destas informações, ressalvados os casos
previstos em lei, reconhecendo, aceitando e respeitamos a diversidade do
conjunto de pessoas que compõem o conglomerado.
Os profissionais contratados são orientados a pautarem seus
comportamentos pelos princípios éticos do BB. Valorizando o diálogo com
funcionários e colaboradores, mantendo canais aptos a recepcionar e
32
processar dúvidas, denúncias, reclamações e sugestões, bem como
garantimos o anonimato, quando solicitado.
De forma imparcial e transparente, o banco adota critérios de seleção,
contratação e avaliação, que permitam pluralidade e concorrência entre
fornecedores, que confirmem a idoneidade das empresas e que zelem pela
qualidade e melhor preço dos produtos e serviços contratados. Requerendo o
cumprimento da legislação trabalhista, previdenciária e fiscal, bem como a não
utilização de trabalho infantil ou escravo e a adoção de boas práticas de
preservação ambiental, resguardadas as limitações legais, e ainda são
orientados a respeitar as diretrizes do Código de Ética.
A empresa é transparente e ágil no fornecimento de informação aos
acionistas, investidores e credores, pautando pelos princípios da legalidade,
impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência com os acionistas,
investidores e credores, pois considera toda informação passível de
divulgação, exceto a de caráter restrito que coloca em risco o desempenho e a
imagem institucional, ou que está protegida por lei.
Somente são estabelecidas parcerias que asseguram os mesmos valores
de integridade, idoneidade e respeito à comunidade e ao meio ambiente, pois
são considerados os impactos socioambientais na realização de parcerias,
convênios, protocolos de intenções e de cooperação técnico-financeira com
entidades externas, privadas ou públicas.
Toda troca de informações com a concorrência é feita de maneira lícita,
transparente e fidedigna, preservando os princípios do sigilo bancário e os
interesses da empresa, mantendo a ética e a civilidade como compromisso nas
relações com a concorrência.
33
3.3. Comparativo entre os Bancos
Análise comparativa dos serviços prestados pelos Bancos Itaú e do Brasil.
Pesquisa feita através dos produtos e serviços oferecidos por cada banco aos
seus clientes e usuários.
Banco do Brasil:
Conta corrente;
Tarifas;
Conta poupança;
Empréstimo consignado;
Empréstimo pessoal;
Microcrédito produtivo orientado;
Cartão de crédito;
Seguros de pessoas, de patrimônio, de veículos (carro, moto, caminhão),
rurais (lavoura e agrícola), proteção motorista, familiar, viagem, informática e
escolar.
Previdência;
Capitalização privada;
Consórcio (imóveis, automóveis, motos, serviços, eletroeletrônicos,
caminhões e tratores, embarcações, aeronaves, motos e veículos off Road);
Câmbio;
Financiamento estudantil – FIES;
Serviços do governo: federal, estadual, municipal, legislativo, judiciário.
Banco Itaú
Conta-corrente;
Conta poupança;
Tarifas;
Cartões;
Créditos e Financiamentos;
Investimentos e Previdência;
34
Seguros ( residencial, automóvel, de vida, acidentes pessoais, viagem,
cartão protegido);
Capitalização;
Consórcios (Consórcio de imóveis, carros e motos);
Internacional;
Pagamentos;
Recebimentos;
Investimentos;
Créditos e Financiamentos;
Câmbio e Comércio Exterior;
Foram analisadas as diferenças entre cinco produtos e serviços dos dois
bancos. Identificando o Banco que possui mais benefícios aos clientes.
Para Kotler22, a satisfação é o sentimento de prazer ou de desapontamento
resultante da comparação do desempenho esperado pelo produto / serviço em
relação à expectativa da pessoa.
No banco do Brasil o consórcio abrange, imóveis, automóveis, motos,
serviços, eletroeletrônicos, caminhões e tratores, embarcações, aeronaves,
motos e veículos off-Road. Já no Itaú a abrangência é menor, sendo apenas
existente o consórcio de imóveis, carros e motos, os mais utilizados e
conhecidos pelos clientes.
Enquanto que no Banco do Brasil, a abrangência nos serviços é maior,
tendo um leque com grande diferencial. Estes podem ser utilizados por todas
as classes sociais e diferentes modalidades de veículos, urbanos a rurais, além
de poder ser usado para eletrodomésticos, não tão divulgado publicamente.
No BB existe o Microcrédito Produtivo Orientado - MPO para pessoas física
e Jurídica. No Itaú existe apenas para pessoa jurídica. Mais uma vez o BB se
destaca.
Em relação ao seguro, o BB assegura pessoas, patrimônios, veículos
(carro, moto, caminhão), rurais (lavoura e agrícola), cartão protegido, proteção
motorista, familiar, viagem, informática. Enquanto no Itaú somente existe
22 KOTLER, Philip. Administração de marketing. Edição do Milênio. São Paulo: Prentice Hall, 2000
35
seguro para pessoas, residencial, automóvel, de vida, acidentes pessoais,
viagem e cartão protegido.
O financiamento Estudantil – FIES é oferecido pelo BB para estudantes de
faculdades particulares, podendo ser financiado de 50 a 100%, no período do
curso o aluno paga somente o juros, que é cobrado de três em três meses, é
um benefício para quem não possui capital, pois o pagamento é em longo
prazo.
O serviço de mandado de pagamento não existe no banco privado, ele é
feito especificamente pelo BB.
Podemos notar que o Banco do Brasil, por ser um banco público, ofereceu
nestes casos, produtos diferenciados com maiores benefícios e vantagens aos
clientes.
36
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Foi identificado através do estudo empírico que, ambos os bancos buscam
a melhoria na qualidade do atendimento e serviços prestados aos clientes e
usuários.
Dos cinco serviços estudados, pode-se perceber que apenas dois podem
ser vistos nos dois bancos, como os consórcios e os seguros, pois nestes o BB
tem maior abrangência. Os outros três serviços restantes podem ser utilizados
apenas no Banco do Brasil, pois o Banco Itaú, por ser um banco privado, não
possui acesso a todos os serviços da mesma forma que o BB.
Sendo assim, através da análise realizada, conclui-se que o Banco do Brasil
supera o Banco Itaú, por ser um Banco Federal que procura atender toda a
demanda da sociedade, tornando acessível qualquer serviço independente da
classe social e incentivando o crescimento dos mesmos.
37
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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cliente. São Paulo: Nobel, 1993.
KOTLER, Philip. Administração de marketing. Edição do Milênio. São Paulo: Prentice Hall, 2000. LAS CASAS, Alexandre Luzzi. Marketing de serviços. São Paulo: Atlas, 1991. LOBOS, Júlio. Encantando o cliente. São Paulo: J. Lobos, 1993. MILET, Evandro Barreira. Qualidade em serviços: principio para a gestão
contemporânea das organizações. Rio de Janeiro: Ediouro; Brasília: MCT,
IBICT, 1997.
TOLEDO, Geraldo Luciano. Marketing bancário: análise, planejamento,
processo decisório. São Paulo: Atlas, 1991.
VAVRA, Terry G. Marketing de relacionamento: como manter a fidelidade de
clientes através do marketing de relacionamento. São Paulo: Atlas, 1993.
WALKER, Denis. O cliente em primeiro lugar: O atendimento e a satisfação do cliente como uma arma poderosa de fidelidade e vendas. São Paulo: akron, 1991. FEBRABAN. Disponível em: www.febraban.org.br . Acesso em: 20 jun. 2015.
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http://www.bb.com.br/docs/pub/siteEsp/ri/pt/dce/dwn/Codigoetica.pdf acessado em 26/07/2015.
https://www.itau.com.br/sobre/quem-somos/apresentacao/ acessado em
28/07/2015.
https://www.itau.com.br/sobre/quem-somos/visao/ acessado em 28/07/2015.
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ÍNDICE
CAPA ________________________________________________________ 1
CONTRA CAPA ________________________________________________ 2
AGRADECIMENTO _____________________________________________ 3
DEDICATÓRIA _________________________________________________ 4
RESUMO______________________________________________________ 5
METODOLOGIA________________________________________________ 6
SUMÁRIO_____________________________________________________ 7
INTRODUÇÃO_________________________________________________ 8
CAPÍTULO I - A História dos Bancos ______________________________ 10
1.1 - Conceito e Importância __________________________________ 10
1.2 - Função dos Bancos na sociedade__________________________12
1.3 - O papel do atendimento dos Bancos________________________15
CAPÍTULO II – ATENDIMENTO BANCÁRIO__________________________19
2.1 –Clientes________________________________________________19
2.2 – Qualidade no atendimento________________________________ 21
2.3 – Serviços______________________________________________ 24
CAPÍTULO III – ESTRUTURA DOS BANCOS _______________________ 26
3.1 – Banco Itaú ___________________________________________ 26
3.2 – Banco do Brasil _______________________________________ 30
3.3 – Comparativo entre os Bancos ____________________________ 33
CONSIDERAÇÕES FINAIS _____________________________________ 37
REFERÊNCIAS ______________________________________________ 38
ÍNDICE _____________________________________________________ 40