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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
AVM FACULDADE INTEGRADA
“A gestão da qualidade maximiza o sucesso organizacional”
Por: Magnum Barboza de Oliveira
Orientador
Prof. Luiz Claudio Lopes Alves
Rio de Janeiro
2014
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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
AVM FACULDADE INTEGRADA
“A gestão da qualidade maximiza o sucesso organizacional”
Apresentação de monografia à AVM Faculdade
Integrada como requisito parcial para obtenção do
grau de especialista em Administração da
Qualidade.
Por: Magnum Barboza de Oliveira
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AGRADECIMENTOS
Agradeço a toda equipe do curso de
pós-graduação em Administração da
Qualidade, aos professores, a tutoria e
a coordenação.
Especial agradecimento ao Prof. Luiz
Cláudio na orientação deste trabalho.
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DEDICATÓRIA
Dedico este projeto em primeiro lugar ao
Senhor Jesus, meu Deus, que me guiou,
guardou e protegeu pelo caminho da vida
até esse momento.
À minha família e amigos que foram muito
importantes em cada passo dado por mim
até hoje.
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RESUMO
Este trabalho de monografia delimitou-se ao esclarecimento e
apontamento dos benefícios da aplicação da gestão da qualidade para uma
organização. Comprovou-se sua eficácia no auxilio do desempenho
corporativo, através das melhorias de processos e padronização de
procedimentos para introduzir sistemas de garantia da qualidade que são
atividades fundamentais para a obtenção de um alto nível de aceitação dos
produtos e/ou serviços, além de proporcionar um importante crescimento na
produtividade e maior facilidade de gerenciamento de rotinas, considerando o
ponto decisivo para a redução de custos e maximização de resultados.
Para elaboração desse trabalho foram consultados livros de autores
renomados no tema, profissionais da área numa conversa informal, revistas
especializadas, internet, estudo de casos, entre outros. Os resultados obtidos
e a conclusão do trabalho direcionam para a definição de que “a gestão da
qualidade maximiza o sucesso organizacional”, que por sua vez é um ponto
cada vez mais importante para a competitividade das organizações junto ao
mercado.
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METODOLOGIA
No planejamento e desenvolvimento desse trabalho monográfico foram
utilizados 3 (três) pilares para sua elaboração:
- Fontes de Pesquisa: Internet; Estudo de Casos; Profissionais da Área;
Bibliográfica;
- Utilização do método de pesquisa bibliográfica;
- Organização e Estruturação: Reunir todo o material coletado; Destacar os
pontos comuns entre as fontes de pesquisa; Destacar os pontos incomuns
entre as fontes de pesquisa; Alinhar todo o conteúdo com todos os pontos
citados e definidos anteriormente.
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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 08
CAPÍTULO I – A origem da gestão da qualidade 09
CAPÍTULO II – A gestão da qualidade 14
CAPÍTULO III – A gestão da qualidade maximiza o sucesso 25
organizacional
CAPÍTULO IV – As empresas devem priorizar investimento na gestão da
qualidade 31
CONCLUSÃO 36
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 38
ÍNDICE 39
FOLHA DE AVALIAÇÃO 41
8
INTRODUÇÃO
No contexto mundial de economias globalizadas a busca por uma fatia
maior de mercado ou a maximização de lucros pelas empresas tem
evidenciado as organizações a necessidade do aperfeiçoamento sistêmico,
dos processos, dos produtos e serviços. Diversas empresas estão mudando,
para tornar o seu mercado mais produtivo e competitivo, essa mudança de
comportamento se verifica principalmente quando falamos de qualidade. As
relações com o público, com as concorrências, aliadas á observação das
tendências de aspirações das sociedades constituem o fator principal de
ajustes de cada empresa no seu segmento de mercado. Devido a esta
concorrência os programas de qualidade têm sido muito solicitados em
diversas organizações é como se fosse um pré-requisito.
Definir processos e padronizar procedimentos para introduzir sistemas
de garantia da qualidade são atividades fundamentais para a obtenção de um
alto nível de aceitação dos produtos e serviços, além de proporcionar um
importante crescimento na produtividade e maior facilidade de gerenciamento
de rotinas. É muito subjetivo o termo qualidade dentro das academias, mas
quando transferirmos esse termo para o público tem uma reposta incisiva de
que qualidade é ter uma satisfação do produto ou serviço. Para Falconi
qualidade é um produto ou serviço que atende perfeitamente, de forma de
confiável, de forma acessível, de forma segura e no tempo certo as
necessidades do cliente. Qualidade não significa apenas o controle da
produção, a qualidade intrínseca de bens e serviços, o uso de ferramentas e
técnicas de gestão, ou a assistência técnica adequada. Num sentido mais
amplo o conceito de qualidade total ou de gestão da qualidade significa o
Modelo de Gerenciamento que busca a eficiência e a eficácia organizacionais.
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CAPÍTULO I
A ORIGEM DA GESTÃO DA QUALIDADE
1.1 – História
Até o século XVII, as atividades de produção de bens eram
desempenhadas por artesãos. Com inúmeras especializações e
denominações, essa classe abarcava praticamente todas as profissões liberais
então existentes: pintores, escultores, marceneiros, vidraceiros, sapateiros,
arquitetos, armeiros e assim por diante.
O mestre artesão, proprietário de uma oficina, recebia aprendizes,
geralmente membros da família ou, então, jovens talentosos da região, para
estudarem o ofício. Estes permaneciam na oficina por um período de até
quinze anos, aprendendo a dominar as técnicas da profissão. Auxiliavam o
mestre em seus trabalhos, realizando tarefas que eram posteriormente
inspecionadas com cuidado. Quando suficientemente qualificados, eram
registrados e poderiam, só então, exercer o ofício de forma autônoma.
A história da qualidade tem inicio na pré-história, naquela época já
existia a necessidade de produzir utensílios cada vez melhor, porém nesse
período ainda não se utilizava o conceito de qualidade propriamente dito. Este
conceito só passou realmente a ter grande abrangência quando os artesãos
começaram a produzir e vender peças como sapatos, roupas e outras. O
artesão era um especialista que possuía domínio completo de todo o ciclo
produtivo do produto que ele se dedicava a produzir, ou seja, desde a
produção da matéria-prima até a etapa de venda do produto, e geralmente era
ele próprio que negociava com os clientes. Nesse período o cliente estava
próximo de quem produzia, com essa proximidade era possível solicitar seus
desejos diretamente a quem iria produzir o artesão por sua vez, procurava
atender da forma mais fiel possível os anseios do cliente. Todo o esforço do
artesão em atender da melhor maneira possível o cliente, porque ele sabia
que, a comercialização de seus produtos dependia muito da reputação de seu
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trabalho e da qualidade, que naquela época era feita boca-a-boca pelos
clientes satisfeitos.
Os conceitos de qualidade utilizados pelo artesão eram os seguintes: o
bom atendimento ao cliente, o produto feito de acordo com o pedido, e ainda a
utilização de matéria-prima de boa qualidade para atender as necessidades do
cliente. Porém, ainda não havia a utilização de conceitos de qualidade como:
conformidade, confiabilidade, metrologia, tolerância e especificação. Para o
artesão o foco da qualidade era o produto final e não o processo produtivo.
Cada bem produzido era personalizado e incorporava inúmeros detalhes
solicitados pelo cliente: o número de variações é quase ilimitado. O padrão de
qualidade do artesão era, em geral, muito elevado e resultava na plena
satisfação do cliente. A sua produtividade era, porém, limitada e a competição
era mantida sob controle pelas corporações de ofício. O grande senão do
trabalho artesanal era o preço de cada peça ou de um serviço, o que limitava o
seu acesso a uns poucos consumidores privilegiados. Essa situação pouco
mudaria até meados do século XVII, quando o crescimento do comércio
europeu alavancou o aumento da produção e o surgimento das primeiras
manufaturas, nas quais um proprietário, em geral um comerciante, dava
emprego a certo número de artesãos que trabalhavam por um salário e a
produção era organizada sob o princípio da divisão do trabalho.
A produção em massa seria viabilizada justamente pelos preços
reduzidos por unidade produzida, com a consequente ampliação do mercado,
permitindo o acesso de pessoas de classes mais baixas a inúmeros produtos
antes escassos. As mudanças no modo de produção iriam, também, modificar
a percepção e o tratamento da qualidade.
A Revolução Industrial aconteceu na Inglaterra na segunda metade do
século XVIII e com ela muita mudanças ocorreram nas indústrias e nos
sistemas produtivos. Na mesma época também ocorreu à transição entre
feudalismo e capitalismo, e assim a fase de acumulação primitiva de capitais e
de preponderância do capital mercantil sobre a produção.
A partir da Revolução Industrial, a customização dos produtos é
substituída pela padronização e inicia-se a produção em larga escala. É nesse
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período que também ocorre à substituição das ferramentas pelas máquinas, de
energia humana pela energia motriz, e, do modo de produção que até então
era doméstico para o sistema fabril. Levando a um processo de transformação
acompanhado por notável evolução tecnológica. Com todas essas mudanças
foi possível estabelecer a produção em massa, que encontrou na linha de
montagem um modelo ideal. A partir do momento em que é estabelecida a
produção em massa, também é estabelecido que cada funcionário teria
domínio de apenas uma função, e este a repetiria várias vezes ao longo de sua
jornada de trabalho. Nesta época já era utilizado o modelo de administração
taylorista, ou Administração Científica. Esse modelo retirou do trabalhador as
etapas de concepção e de planejamento do produto. Em meio a essas
mudanças surge a função do inspetor, o qual era responsável pela qualidade
dos produtos. Durante esse período, as necessidades dos clientes não eram
muito levadas em consideração, ou seja, não direcionavam o desenvolvimento
de novos produtos.
A empresa Ford, passou de 1908 até 1927 produzindo um único modelo
de automóvel, o Ford T que também ficou conhecido como Ford Bigode, além
de produzir um único modelo, eles também eram pintados em uma única cor, a
preta. Apesar das peculiaridades a respeito do Ford T ele se tornou o carro do
século, chegando a 15 milhões de unidades vendidas, e ainda quebrou o mito
de que carro era só para classe alta da sociedade.
Com essas mudanças também ocorreu uma grande evolução nos
conceitos de controle de qualidade, cabendo a Ford um papel importante. Foi
dele a ideia de adotar um sistema de padronizado de medidas para todas as
peças, facilitando assim a montagem e eliminando o problema do “erro
dimensional”. Com a expansão do modelo de linha de montagem em diversos
setores industriais, passou a ser importante investir no desenvolvimento de
áreas como a metrologia, sistemas de medidas e especificações. Nessa época
o foco do controle de qualidade era a inspeção, e ainda eram desprezados os
conhecimentos das necessidades do cliente e a participação do trabalhador, as
quais eram levadas em consideração no período artesanal.
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Em 1924, Walter A. Shewhart cria o gráfico de controle, onde ele uniu
conceitos de estatística à realidade produtiva da empresa de telefonia Bell
Telephone Laboratories. Ele também foi o responsável pela criação do Ciclo do
PDCA (plan-docheck-act), o qual auxilia até os dias de hoje as atividades de
análise e soluções de problemas.
Com o desenvolvimento dos sistemas de medidas, das ferramentas de
controle estatístico do processo e o surgimento de normas específicas o
controle de qualidade evoluiu muito na década de 30. Nessa mesma época
surgem também os conceitos de técnicas de amostragem, que permitiram
então a verificação por amostragem, o que fez com que acabasse a função do
inspetor, diminuindo assim os custos indiretos da empresa.
Durante a Segunda Guerra Mundial os conceitos de controle estatístico
da qualidade se difundiram pelo mundo, principalmente nas indústrias bélicas e
que fabricavam produtos utilizados na guerra. Porém, só no período pós-guerra
é que surgiram novos conceitos com relação à Gestão da Qualidade. A partir
do ano de 1945, começam as surgir nos Estados Unidos as primeiras
associações de profissionais da área da qualidade, e com essas associações
começam a surgir nomes importantíssimos para a Gestão da Qualidade, como
Joseph M. Juran.
Em 1951 Juran lançou a publicação Planning and Practices in Quality
Control, a qual apresentava um modelo que envolvia planejamento e apuração
dos custos da qualidade. Nessa mesma época Armand Feigenbaum começa a
tratar a qualidade de forma sistêmica nas organizações, e assim ele formula o
Total Quality Control (TQC - Controle de Qualidade Total), o qual influenciou
muito no modelo proposto pela International Organization for Standardization
(ISO), a série ISO 9000. Também na década de 50, mais precisamente em
1957, Philip B.Crosby começa a utilizar os elementos que criaram o programa
Zero Defeito, o qual passou a ser muito utilizado na época, tanto em
programas militares como em empresas.
Ao mesmo tempo em que todos esses sistemas de qualidade eram
criados nos Estados Unidos, o Japão que ainda estava em reconstrução no
período pós-guerra, também já iniciava seus primeiros passos nos sistema de
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qualidade. W. Edwards Deming e Juran estiveram no Japão, e influenciaram
muito no modelo de qualidade criado lá ao mesmo tempo, esses dois
estudiosos também foram influenciados pelo modelo japonês, o qual tinha
fortes aspectos relacionados à participação dos trabalhadores e da alta
gerencia como fundamentais para a boa Gestão da Qualidade.
Falando de programas na historia da qualidade, o último a surgir foi o
Seis Sigma, criado pela Motorola em 1980. Porém essa ferramenta só se
popularizou no final do século XX e inicio do século XXI. O programa Seis
Sigma utiliza várias características dos sistemas de qualidade anteriores, como
o pensamento estatístico e a análise e solução de problemas. Uma das
grandes preocupações do Seis Sigma é o uso sistemático das ferramentas
estatísticas, seguindo um ciclo chamado de DMAIC (define-measure-analyse-
improve-control), essa sigla representa as etapas de: definir, analisar, melhorar
e controlar , essa sequência de ações lembram muito o Ciclo do PDCA. O
método Seis Sigma se estende além do pensamento estatístico, ele também
promove um alinhamento estratégico da qualidade, que é desdobrada em
projetos prioritários. Também há uma forte ênfase na relação de custo-
benefício desses projetos.
Atualmente utilizam-se os sistemas de Gestão da Qualidade citados ao
longo do texto, sendo que, na maioria das empresas é necessário que sejam
realizadas algumas adaptações para que o modelo se encaixe na realidade da
empresa.´
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CAPÍTULO II
A GESTÃO DA QUALIDADE
2.1 – Conceitos de qualidade e produtividade
Qualidade pode ser definida como o conjunto de atributos que tornam
um bem ou serviço plenamente adequado ao uso para o qual foi concebido,
atendendo a diversos critérios, tais como: operacionalidade, segurança,
tolerância a falhas, conforto, durabilidade, facilidade de manutenção e outros.
Essa noção de qualidade como adequação ao uso, apesar de clara e
concisa, não explicita algumas particularidades das atividades de produção,
comercialização e atendimento pós-venda de um produto (ou, guardadas as
proporções, de um serviço). De fato, são também associadas à qualidade
outras características típicas da relação entre o fornecedor e o usuário, tais
como a capacidade do fornecedor em se antecipar às necessidades do cliente,
o seu tempo de resposta e o suporte oferecido.
A qualidade de um produto é decorrente da qualidade do processo de
produção. Para se obter um produto com qualidade, é necessário acompanhar
o seu ciclo de vida, desde o projeto até o uso. Devem ser identificados àqueles
atributos que irão determinar a qualidade do produto, de modo a projetá-lo
para atender a tais atributos, produzi-lo dentro das especificações e
acompanhar o seu uso, verificando se foi adequadamente projetado e
corretamente produzido.
A qualidade, então, é resultado de um esforço no sentido de
desenvolver o produto ou serviço de modo tal que este atenda a determinadas
especificações. Não se consegue atingir qualidade se esta não for
especificada.
A engenharia da qualidade é o conjunto das técnicas e procedimentos
para estabelecer critérios e medidas da qualidade de um produto, identificar
produtos que não estejam conformes a tais critérios, evitando que cheguem ao
mercado, e acompanhar o processo de produção, identificando e eliminando
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as causas que levaram a não conformidades. O enfoque tradicional da
engenharia da qualidade enfatiza o controle, seja através de inspeções de
produto, seja através do controle do processo. Já uma visão mais moderna
preocupa-se com as ações preventivas que possam garantir que a qualidade
será alcançada, usando o controle apenas como apoio, quando for
indispensável, em um contexto de gestão total da qualidade, estendida a todas
as atividades da empresa.
O conceito de qualidade apresentado na Norma ISO 8402 é descrito
como um conjunto de propriedades e características de um produto, processo
ou serviço, que lhe fornecem a capacidade de satisfazer as necessidades
explícitas ou implícitas.
Diversos outros autores conceituaram qualidade. Segundo Deming, a
qualidade significa um grau previsível de uniformidade e confiabilidade a baixo
custo, estando adequada ao mercado.
Outra definição de qualidade é apresentada por Juran, que a entende
como adequação ao uso.
Há autores que separam qualidade em dois aspectos: qualidade técnica
e qualidade humana. Afirma que a qualidade técnica está em satisfazer
exigências e expectativas concretas, tais como tempo, finanças, taxa de
defeitos, funcionalidade, durabilidade, segurança e garantia. A qualidade
humana diz respeito à satisfação de expectativas e desejos emocionais, tais
como atitude, comprometimento, atenção, credibilidade, consistência e
lealdade. Além disso, trabalha-se com cinco tipos de qualidade: a pessoal, a
departamental, a de produtos, a de serviços e a da empresa. Em todas elas
deve-se verificar a qualidade técnica e humana.
Outros, ainda em vez de conceituar qualidade, preferem adotar
dimensões da qualidade compostas em oito categorias: desempenho do
produto, suas características, sua confiabilidade, sua conformidade ao uso,
sua durabilidade, o atendimento aos quesitos, sua estética e a qualidade
percebida pelo cliente.
Essas dimensões são estanques e distintas, pois um produto pode ser
bem cotado em uma dimensão, mas não ser em outra, estando essas
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dimensões em muitos casos inter-relacionadas. Em seu entender, a qualidade
como conceito existe há muito tempo, mas só recentemente passou a ser
utilizada como uma forma de gestão.
Em relação à produtividade, o conceito pode ser apresentado sob dois
aspectos. Visto de uma forma restrita, podemos definir como a relação entre os
recursos empregados e os resultados obtidos, ou seja:
Nesse sentido, a produtividade é vista como eficiência e é conseguida
através da otimização do uso dos recursos empregados (inputs) a fim de
maximizar os resultados desejados (outputs).
Sob um ponto de vista mais amplo, produtividade não é somente obter o
máximo de eficiência. Fazendo certas as coisas, mas atingir o máximo de
eficácia, fazendo as coisas certas. É necessário ir além do conceito básico de
resultado obtido/recurso empregado e entender os fatores determinantes que
conduzem à melhoria da produtividade.
Dessa forma, fica fácil entender e localizar a qualidade no conceito de
produtividade seja ele restrito ou amplo. A qualidade deve estar
sistematicamente e tecnicamente aplicada em qualquer processo, presente
nos recursos e no resultado, bem como na atividade de conversão desses
recursos em resultado.
Diminuir o desperdício e produzir com qualidade significa aumento de
produtividade. A falta de qualidade no desempenho significa que mais recursos
ou recursos de melhor qualidade serão necessários para produzir uma
quantidade específica de resultado, com qualidade. Retrabalho, refugo e
desperdício são fatores que requerem recursos adicionais, traduzidos em
menor produtividade e menos riqueza para a empresa.
Diminuir o desperdício e produzir com qualidade, significa
aumento de produtividade.
As pessoas representam um dos principais fatores responsáveis pela
qualidade e, portanto, pelo aumento na produtividade da empresa. Nesse
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sentido, é necessário valorizá-las, através de processos de trabalho que
considerem as competências, o espírito de equipe, a eficiência, o orgulho pelo
trabalho, a orientação para o cliente e a correta utilização das máquinas e
sistemas.
Segundo Jeffrey J. Hallett, em seu livro Productivity - From the Bottom
Up, são as pessoas o principal fator responsável pela maior produtividade em
uma empresa:
...Após anos de contínua imersão em análises e debates sobre produtividade,
o que fica realmente claro e transparente é que existem algumas questões
comuns em todas as situações ou circunstâncias onde foram atingidos altos
níveis de melhoria... Essas questões estão relacionadas ao coração e à mente
e não ao hardware ou capital.
Essas abordagens possuem alguns pontos em comum, entre eles a
satisfação das necessidades do cliente, seja ele interno ou externo, seja
através da adequação ao uso ou da conformidade aos quesitos esperados.
Através do conceito de qualidade, cada autor desenvolveu um conjunto de
fatores que denominou de princípios da qualidade, dimensões da qualidade e
outros termos, mas que resumem a filosofia de trabalho de cada um deles.
Assim, serão apresentados os princípios da qualidade total de alguns dos
principais autores que trabalham com o tema.
2.2 – Os dez princípios da qualidade total
Independente dos programas da moda ou das normas da qualidade, os
principais mestres da qualidade, entre eles William Edward Deming, Joseph
Juran, Phillip Crosby, Armand Feigenbaum e Kaoru Ishikawa, desenvolveram
metodologias próprias em relação à implantação de programas da qualidade
nas empresas, e cada um deles criou uma relação de princípios da qualidade
total. Esses possuem certa similaridade e podem ser agrupados em dez
princípios: Planejamento da Qualidade Total, Satisfação dos Clientes,
Gerência Participativa, Desenvolvimento dos Recursos Humanos, Constância
de Propósitos, Aperfeiçoamento Contínuo, Gerenciamento de Processos,
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Disseminação das Informações, Garantia da Qualidade e Desempenho Zero
Defeitos.
A qualidade total visa obter um forte efeito de sinergia, em que
o todo é maior do que a soma das partes.
Com esses. Mandamentos da qualidade devidamente implantados e os
resultados medidos e avaliados constantemente, os programas da qualidade
terão mais chance de obterem sucesso na empresa.
2.2.1 – Primeiro princípio: planejamento da qualidade
O Planejamento da Qualidade, segundo Juran, é essencial para delinear
um guia da qualidade, pois prepara a empresa para alcançar as metas da
qualidade. Os elementos desse planejamento são os seguintes: identificar
quem são os clientes internos e externos e conhecer quais são suas
exigências, desenvolver o produto ou serviço em face de essas exigências,
identificar os processos que tenham impacto sobre a qualidade, estabelecer
metas da qualidade e garantir a capacidade do processo para atingir essas
metas em condições normais de funcionamento.
2.2.2 – Segundo princípio: total satisfação do cliente
O segundo princípio, enunciado como Total Satisfação dos Clientes
pode ser entendido como o ponto principal da gestão da qualidade. Os clientes
são a razão de existir de uma organização, e o primeiro passo da qualidade é
conhecer as necessidades dos clientes e como os clientes avaliam os produtos
e serviços que lhes são prestados. Essa avaliação deve ser transformada em
indicadores concretos, de modo a permitir a mensuração do grau de satisfação
dos clientes. A organização deve estabelecer um processo sistemático e
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regular de troca e mútuo aprendizado com seus clientes, procurando antever
suas necessidades, antecipar seus desejos e superar suas expectativas.
Sendo assim, o marketing passa a ter um papel significativo na qualidade. As
reclamações e sugestões dos clientes devem encontrar um porto seguro
dentro das organizações, pois muitas vezes são as fontes de inspiração para
grandes projetos da empresa.
Além disso, a organização deve buscar a excelência no atendimento,
diferenciando-se de seus concorrentes e assegurando a satisfação de todos os
clientes, externos e internos, diretos e indiretos, acionistas e compradores.
2.2.3 – Terceiro princípio: gestão participativa
Nesse caso, o relacionamento entre chefia e subordinados é a tônica.
As novas ideias devem ser estimuladas e a criatividade aproveitada para a
resolução dos problemas e o constante aperfeiçoamento das atividades. O
medo deve ser eliminado, e os vários níveis gerenciais devem adotar atitude
de ouvir permanentemente o que pensam seus colaboradores. Se essa cultura
for adotada internamente, entende-se que os clientes também serão ouvidos
em qualquer nível hierárquico da organização. É necessário que os gerentes
adotem atitudes de liderança e transparência.
Sendo assim, é necessário criar uma cultura de participação e repasse
de informações, para que haja um nivelamento entre o corpo funcional. A
agilidade nesse processo decorre de um alto nível de delegação, de um correto
sistema de distribuição dos resultados e de um sistema ágil de comunicação.
O objetivo principal é obter um forte efeito de sinergia, em que o todo é maior
do que a soma das partes.
Delegar significa colocar o poder de decisão o mais próximo possível da
ação. A presteza com que se atendem os clientes determina muitas vezes a
maior aproximação ou perda dos mesmos.
Um correto sistema de distribuição de resultados é aquele que considera
que a riqueza gerada por uma empresa deve ser corretamente distribuída entre
todos que a geraram. Nesse sentido, os ganhos de produtividade que
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resultaram em maior riqueza devem ser devidamente distribuídos entre os
sócios, os funcionários, a comunidade e o governo. Uma ferramenta que pode
apoiar as empresas na efetividade dessa distribuição é o Demonstrativo do
Valor Adicionado (DVA).
A comunicação, sistematizada e transparente, será o fio condutor para
que a delegação e a distribuição aconteçam de forma eficaz na empresa.
2.2.4 – Quarto princípio: desenvolvimento dos recursos
humanos
O sentido maior desse princípio é buscar a valorização dos funcionários,
enfocando seu crescimento e plena realização como peças fundamentais na
obtenção da qualidade total. Tal enfoque implica uma nova postura, que
preconiza a mudança de comportamentos e atitudes na organização. A
capacitação e o treinamento cumprem um papel fundamental na modernização
da empresa.
Deve-se afastar o medo. Os funcionários não podem ter medo de fazer
perguntas, apresentar sugestões, testar alterações, questionar processos, pois
do contrário jamais mudarão sua forma de trabalhar. Precisam sentir-se
seguros, em um clima que apresenta confiança e abertura. É preciso remover
as barreiras ao orgulho da execução do trabalho. As pessoas devem orgulhar-
se do trabalho que fazem e da qualidade desse trabalho.
2.2.5 – Quinto princípio: constância de propósitos
A adoção de novos valores é um processo lento e gradual que deve
levar em conta a cultura existente na organização. A definição de propósitos
através de um processo de planejamento estratégico participativo, integrado e
baseado em análise de dados íntegros e abrangentes, determina o
comprometimento, a confiança, o alinhamento e a convergência de ações. O
engajamento da alta direção, definindo e implementando a política da
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qualidade e os seus objetivos, assegurando que a política e seu engajamento
sejam entendidos e mantidos em todos os níveis da organização, é vital.
2.2.6 – Sexto princípio: aperfeiçoamento contínuo
Nesta época de mudanças aceleradas, as reais necessidades dos
clientes se alteram rapidamente com a renovação tecnológica ou de costumes,
alimentadas por uma concorrência acirrada. Novas leis e regulamentos são
elaborados para se garantir a qualidade dos produtos e serviços adquiridos.
Nesse contexto, torna-se imprescindível implantar uma cultura de mudança,
comprometida com o aperfeiçoamento contínuo, eliminando-se atitudes de
paternalismo, acomodação e passividade.
As características deste princípio encontram-se no questionamento
permanente de todas as atividades e ações realizadas nas empresas,
buscando a inovação dos produtos, serviços e processos, a criatividade e a
flexibilidade de atuação, a análise comparativa com os concorrentes e a
capacidade de incorporar novas tecnologias.
Outra premissa básica da produtividade e da qualidade é que não se
pode melhorar o que não se pode medir e, portanto, é imprescindível criar um
conjunto de indicadores globais que retratem a situação existente e que
permitam a comparação com referenciais da própria empresa ou com outras
empresas de mesmas características. Esse conjunto de indicadores globais
deve permitir à empresa acompanhar seus resultados econômicos, financeiros,
de qualidade e de produtividade. Também devem permitir o desdobramento,
de forma que o resultado “lido” pelo nível estratégico reflita o desempenho
alcançado no nível operacional.
2.2.7 – Sétimo princípio: gerenciamento de processos
O conceito básico é que a organização deve ser entendida como um
sistema aberto, que tem como finalidade atender às necessidades dos seus
clientes e usuários, através da produção de bens e serviços, gerados a partir
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de insumos recebidos de seus fornecedores e manufaturados ou
transformados através de seus recursos e tecnologia.
Esse grande processo se decompõe em subprocessos até o nível de
uma tarefa individual e se interliga formando várias cadeias cliente-fornecedor
em que, a partir do cliente externo, vão se comunicando, sendo o processo
anterior o fornecedor e o processo seguinte o cliente. Gerenciar esse processo
significa aplicar constantemente o ciclo denominado PDCA (Plan, Do, Check
e Act), ou seja, planejar, executar, verificar e atuar de forma corretiva. Assim
como para o aperfeiçoamento contínuo, aqui também, para que se possa
acompanhar, controlar e avaliar cada um dos subprocessos, é indispensável a
criação de um modelo de indicadores que mensurem aspectos relativos à
produtividade (eficiência) e qualidade (eficácia).
O gerenciamento de processos, aliado ao conceito de cadeia cliente,
fornecedor, propicia a queda de barreiras entre as áreas, com a extinção de
“feudos” e uma maior integração na organização.
2.2.8 – Oitavo princípio: disseminação das informações
Na verdade, todos os princípios da qualidade total têm como pré-
requisito um fluxo de informações no mínimo funcional e adequado. Todos os
funcionários devem assimilar o negócio, a missão, os grandes propósitos e
planos empresariais.
A empresa deve manter um canal aberto de comunicação com seus
clientes, levantando expectativas e necessidades, firmando sua imagem com a
divulgação de seus principais objetivos, produtos e serviços.
O processo de comunicação deve obedecer aos quesitos de agilidade,
seletividade e integridade, devendo propiciar total transparência da
organização frente aos seus funcionários, clientes, fornecedores e sociedade.
2.2.9 – Nono princípio: garantia da qualidade
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Esse é o princípio mais formal, pois trata do estabelecimento de normas
e procedimentos da organização que forma um sistema documentado passível
de certificação pela análise comparativa com normas internacionais. Essas
normas, que podem ser as Normas ISO 9000, VDA 6.1 ou outras reconhecidas
internacionalmente, servem de base para a definição de cláusulas contratuais
entre clientes e fornecedores.
A certificação assegura que o fornecedor tem total controle sobre o
processo e pode repetir aquilo que foi feito. A formalização dos processos deve
assegurar, portanto, a rastreabilidade e a disponibilidade de produtos e
serviços. Deve prever também o controle de projetos e da documentação, o
uso de técnicas estatísticas, a formalização com relação aos fornecedores,
inspeções, testes de produtos, controle das não-conformidades, ações
corretivas, manuseio, armazenagem, embalagem, distribuição e auditorias
internas. A formalização fornece ferramentas para a uniformidade de
procedimentos.
2.2.10 – Décimo princípio: desempenho zero defeitos
Esse princípio deve ser incorporado à maneira de pensar de todos os
funcionários, de forma a que todos busquem a perfeição em suas atividades.
Todos na organização devem ter clara a noção do que é estabelecido como
“certo”. Isso se dá a partir das definições acordadas entre a empresa e seus
clientes, internos e externos, e da consequente formalização dos processos
dentro do princípio da garantia da qualidade.
Os desvios devem ser medidos para que no ciclo PDCA se localize a
causa principal do problema e se planejem ações corretivas. O custo de
prevenir erros é sempre menor que o de corrigi-los.
Trata-se aqui, também, dos custos da qualidade que são decorrentes de
falhas internas, quando ocorridas antes do produto/serviço chegar ao
consumidor; custos de falhas externas, quando detectadas após o recebimento
pelo consumidor; custos de inspeção associados ao trabalho de inspetores e
finalmente os custos de prevenção, associados às ações preventivas. Devem
24
ainda ser considerados os custos referentes à perda de clientes, à
transferência de custo para o cliente e à perda de imagem.
Deve-se estabelecer um sistema através do qual os funcionários
possam identificar problemas que impedem que seu trabalho esteja livre de
deficiências, assegurando, de forma sistematizada, que os grupos funcionais
apresentem soluções para os problemas atuais bem como propostas de
melhorias contínuas em suas atividades.
Quando os resultados são medidos e avaliados
constantemente, os programas de qualidade têm mais chance
de obter sucesso.
25
CAPÍTULO III
A GESTÃO DA QUALIDADE MAXIMIZA O SUCESSO
ORGANIZACIONAL
3.1 – A Importância da gestão de qualidade para a
competitividade das empresas na globalização dos mercados
Com a globalização as empresas passaram a ser mais exigidas por
parte dos consumidores. Os clientes recebem ofertas diversas e são
bombardeados por diversas opções, com isso se tornaram mais rigorosos na
escolha dos produtos/serviços que outrora. Diante desse cenário
mercadológico os clientes devem ser o principal foco das empresas. Para tanto
faz se necessário compreende-los com intuito de desenvolver políticas para
atraí-los, conquistá-los e por fim encantá-los, buscando a fidelização destes.
De acordo Oliveira (2004, p.14) a qualidade passa ser vista como arma
competitiva agressiva.
A qualidade é uma arma estratégica e deve ser uma ação orientada ao
que apresenta o mercado, os concorrentes sempre mantendo o foco nos
desejos e necessidades dos clientes As empresas devem se qualificarem e
manter um padrão de qualidade alto, de forma que esses padrões sejam
perceptíveis ao seu publico alvo. "O verdadeiro critério de boa qualidade é a
preferência do consumidor." (FALCONI, 2004, p2). Deming (1990 pp. 124-125)
ressalta a importância em manter a qualidade do produto com intuito de gerar
satisfação do cliente com o produto/serviço; esse estado de espírito dos
consumidores gera uma imagem positiva da organização para a sociedade,
através da influência exercida pelos consumidores em seus grupos de
relacionamento sobre as experiências adquiridas com o produto/serviço.
Deming deixa clara a importância de manter os clientes satisfeitos não
somente no momento da venda como também durante todo o tempo de uso,
na busca do encantamento e sua consequente fidelização.
Rize Moura (2003, c.ap.5) cita a seguinte frase "o que não agrega valor
26
agrega custo." Ainda Raize Moura (2003, cap. 5) defende a importância do
estudo dos processos e de sua adequada organização para melhor eficiência
da empresa e consequente diminuição de custos. A qualidade na produção
evita desperdícios desnecessários como retrabalhos, retorno de produto devido
aos defeitos, com a melhoria nos processos há uma redução na frequência de
erros e principalmente na insatisfação dos clientes, dentre outros. Deming
(1990, pp.129-130) destaca o consumidor como a parte mais importante da
linha de produção e elucida a importância de entregar um produto de qualidade
ao cliente com a seguinte frase: "o custo de substituição de um item defeituoso
na linha de produção é relativamente fácil de ser estimado, mas o custo de um
item defeituoso que é entregue a um cliente desafia qualquer medida." Essa
insatisfação caso gerado no cliente ocasiona perdas maiores como um
marketing negativo e deterioração da marca. Ressalto que a Qualidade deve
ser abordada de forma sistemática na organização como forma de
maximização da eficiência e eficácia operacional. A marca é o principal ativo
da empresa, é o nome dela e a sua imagem dentro da cabeça do consumidor.
Transmite por si só um padrão de informações que atuam de forma a auxiliar
os consumidores em suas tomadas de decisões de compra. Manter um padrão
e uma gestão de qualidade é hoje indispensável para sobrevivência e
crescimento das organizações em um mercado extremamente competitivo, e
de clientes exigentes. Falconi (1992, pp.6-8) diz que "o que realmente garante
sobrevivência das empresas é a competitividade" e a competitividade decorre
da produtividade e esta da qualidade.
A inovação é a garantia de qualidade, é a arte de identificar
necessidades não supridas e atende-las, alcançando o oceano azul para as
empresas; através da inovação são concebidos produtos e serviços
diferenciados onde a concorrência é quase nenhuma ou inexistente e levara
um tempo para o mercado se apresentar predatório. Cazuza cantou "o tempo
não para". O mundo não para e por isso as empresas também não podem
parar, deve embutida na em sua essência sempre o pensamento de
melhoramento continua. As empresas devem se atualizar, se reinventar, elas
devem inovar; a inovação é imprescindível para competitividade da empresa
27
no mercado. Eloquentemente Oliveira (2003, p.36) cita o pensamento de Vico
Mañas em que conceitua inovar como o ato de praticar a ideia colocando-a em
ação.
3.2 – Gestão da qualidade no RH
Estamos vivendo hoje uma nova realidade econômica, onde as
empresas, para enfrentar este mundo empresarial competitivo estão tendo que
ajustar suas práticas de gestão onde a qualidade, competitividade e excelência
estão presentes. De acordo com Fischer (1998) alguns fatores
macroeconômicos, políticos e de gestão organizacional pressionam os
negócios e esta reestruturação: o processo de estabilização econômica, a
política de abertura de mercado, a tendência mundial de busca da qualidade e
da competitividade, e a adoção intensa de máquinas e equipamentos
automatizados nos processos produtivos.
O ser humano tem dificuldades no enquadramento nesta nova lógica de
estrutura e valores proposta por essa nova conjuntura econômica.
Na visão moderna do gerenciamento da qualidade as pessoas
começam a entender mais o verdadeiro papel de cada um dentro dos
macroprocessos da empresa, adquirindo, dessa forma, uma visão sobre o
impacto de suas atividades em seus clientes internos e externos, aumentando
a vantagem competitiva da empresa.
Houve, conforme Prada & Miguel (1999), uma mudança no grau de
envolvimento, comprometimento, capacitação, treinamento, enfim, da
valorização do ser humano.
Com a nova versão da ISO 9000:2000 está se ampliando a visão de um
sistema da Qualidade com responsabilidade maior de todos.
Todas as mudanças geradas a partir de uma descentralização da
qualidade geram a necessidade de mudar a mentalidade das pessoas, e, o
departamento responsável por essas mudanças é o de Recursos Humanos.
De acordo com Lowery & Carpenter (2000), um grande problema que
surge na implementação da gestão da qualidade total é a falta de atenção às
28
práticas da gestão de Recursos Humanos. Executivos acreditam que as
questões de RH são as mais importantes a serem consideradas quando se
leva em conta métodos para melhoria da qualidade.
De acordo com GIL (1994) o Gerente de Recursos Humanos, que até há
algum tempo tinha poucas razões para se preocupar com as questões
referentes à gestão da qualidade, tornou-se um dos importantes atores nos
programas dessa natureza.
A aproximação entre RH e qualidade é vista como uma tendência, já
vivida por várias empresas, como é o caso da Saint-Gobain Abrasivos. De
acordo com Martins (2001) começa a existir uma completa integração entre as
duas áreas onde o RH passa a ter um papel mais ativo.
O RH exerce extrema importância na eficácia da implantação de ações
para a melhoria da qualidade dos processos produtivos e administrativo, seja
relacionada aos colaboradores, seja à alta administração e outras lideranças.
A integração entre essas duas áreas exige investimento e grande
esforços das equipes no intuito de se tornarem competitivas, porém acabam
cometendo erros que se transformam em grandes perdas. Algumas empresas
adotam técnicas gerenciais, que estão na moda entre as empresas, sem antes
ter assimilado elementos e conceitos básicos da qualidade.
A capacidade das empresas em aperfeiçoarem seus produtos e/ou
serviços, e consequentemente, sua manutenção no mercado, depende de
como elas administram os recursos tecnológicos e seus recursos humanos.
Para uma boa gestão da qualidade, mudanças nas práticas de Recursos
Humanos devem ocorrer conforme as mudanças no processo da qualidade da
empresa. Dentre as principais áreas dentro do RH que devem ser o foco
dessas mudanças, merecem destaque a seleção dos funcionários, treinamento
e desenvolvimento, avaliação de desempenho e a remuneração (em termos de
recompensas).
Diante dos desafios das empresas, no atual mercado competitivo, atrair
talentos e manter um bom capital humano se mostra mais diferenciador do que
o capital físico ou até mesmo financeiro.
29
O processo eficaz de seleção de funcionários permite que a empresa
tenha, ao menos, pessoas com grande potencial e habilidades para
desenvolver um bom trabalho de equipe.
O desenvolvimento e o treinamento são as principais características dos
processos de gestão da qualidade.
Além de prover os funcionários com conhecimentos e habilidades, o
devido treinamento é o que vai fazer com que hajam mudanças de
comportamento, o que é imprescindível para um bom sistema da qualidade.
De acordo com Lowery & Carpenter (2000), dois tipos de treinamento
importantes são o de habilidades para o trabalho e o cruzado. O treinamento
de habilidades para o trabalho aumenta a qualidade do produto e a satisfação
do funcionário, enquanto o cruzado é crucial para a organização porque faz
com que os funcionários fiquem mais versáteis e flexíveis.
A avaliação de desempenho, como forma de avaliar o potencial
humano, traz muitas contribuições para as empresas quando pode indicar a
melhor contribuição de cada funcionário aumentando a sua produtividade.
As formas de incentivo para as equipes tanto em seus planos de
pagamento quanto o reconhecimento público, conforme foi descrito no capítulo
anterior, são os aspectos mais motivacionais e fazem parte do conceito de
qualidade total. Muitas empresas estão passando a adotar novas formas de
administração salarial, com remuneração variável, participação nos resultados,
enfim, valorizando o trabalho em equipe.
De acordo com a edição da Revista EXAME com as melhores empresas
para se trabalhar, um dos três princípios que as melhores empresas têm em
comum são as políticas distintas de benefícios, que refletem a relação especial
entre a empresa e seus funcionários.
A união entre as áreas de Recursos Humanos e da Qualidade é
considerada um processo natural nas empresas, principalmente entre aquelas
que já têm outras certificações, como a QS 9000.
O papel cada vez maior da qualidade como uma ferramenta estratégica
na garantia da competitividade, coloca a administração de recursos Humanos
na posição de adicionar valores aos produtos e serviços.
30
Marucci e Tortato (2000) após um levantamento da situação sobre a
interação entre estratégia organizacional e estratégia de Recursos Humanos,
entre tantas divergências, destacaram em seu trabalho alguns pontos comuns,
que dentre outros podemos destacar: a importância crescente dos Recursos
Humanos como elemento de competitividade; a necessidade de coerência
entre as diversas políticas e práticas de RH, a estratégia da organização e o
ambiente; os resultados de RH não são mensuráveis financeiramente a curto
prazo, mas emergem a longo prazo; e o comprometimento do indivíduo com a
organização é requisito para a Gestão estratégica de Recursos Humanos.
Não se pode ter uma resposta exata se a Gestão da qualidade deve ser
liderado pela área de recursos Humanos ou por outra área qualquer, porém,
com certeza, é importante ter um único programa de qualidade que envolva
todas as áreas da empresa. Mesmo que seja criada uma área responsável
pela qualidade, esta não pode agir independentemente e deve estar afinada
com a de Recursos Humanos, sendo, portanto, necessário segundo Domenico
(1996):
Redesenhar a área de Recursos Humanos a fim de que as suas
próprias funções pratiquem o que está sendo ensinado sobre a Gestão
da Qualidade Total;
O RH instituir práticas de Administração de Recursos Humanos que
deem suporte à Gestão da Qualidade Total e garanta a sua eficácia
através da Organização.
O mais importante é a cultura e a conscientização, é preciso aplicar o
conhecimento e medir o seu retorno. Pode parecer fácil, mas exige grande
habilidade dos gestores como um todo.
31
CAPÍTULO IV – AS EMPRESAS DEVEM PRIORIZAR
INVESTIMENTO NA GESTÃO DA QUALIDADE
4.1 – Gestão da qualidade para o resultado
Atualmente, uma das maiores preocupações das empresas é com a
qualidade. Oferecer bons serviços e que sejam reconhecidos é meta universal
no mundo empresarial. A qualidade, porém, não é conceito exclusivo dos
trabalhos externos, mas também dos procedimentos internos, que terão como
consequência uma melhora significativa nos serviços oferecidos e a satisfação
do cliente.
A busca por melhores métodos de gestão ocasionada pela competição
acirrada do mundo dos negócios faz com que as empresas procurem cada vez
mais ferramentas que garantam uma boa organização interna,
relacionamentos de ética com seus clientes e parceiros e superioridade em
relação aos concorrentes. Essa corrida para a melhoria pode ser chamada de
Gestão pela Qualidade e pode se tornar mais bem explorada através de um
bom planejamento estratégico, lideranças e procedimentos bem consolidados.
A gestão da qualidade no contexto da administração da empresa
constitui um fator fundamental para o alcance das metas estratégicas de
mercado que estabelecem o planejamento estratégico, gerencial e operacional,
considerando a estrutura organizacional da qualidade como o alicerce do
sistema gerencial da empresa direcionado para o ambiente interno e externo.
O processo de gestão da qualidade aprimora as ações das principais
funções administrativas em uma empresa, quais sejam o planejamento,
controle e análise, por meio de um modelo que integra todas as áreas da
empresa na direção dos objetivos estratégicos definidos pelas necessidades
de mercado.
32
Se você encontrar e corrigir um problema no seu setor de trabalho. Custa 1
Se um problema for encontrado e corrigido dentro da própria
empresa, mas depois de sair do seu setor de trabalho. Custa 10 vezes
Se um problema for corrigido após o produto sair da empresa. Custa 100 vezes
Quanto mais cedo você encontrar um defeito, menor será o custo da
correção.
A prevenção é mais barata que a detecção.
Qualidade custa dinheiro.
A não qualidade custa mais.
4.1.1 – Princípios da Gestão pela Qualidade para o resultado
O sistema da qualidade é orientado para o mercado: clientes,
fornecedores e comunidade.
A qualidade é obrigação de todos, mas a responsabilidade é da alta
gerência.
Conceito de cadeia cliente-fornecedor em todas as fases dos processos
da empresa.
A prevenção das falhas e das não-conformidades é uma das metas
principais do sistema da qualidade.
Fazer certo desde a primeira vez.
Incentivo ao trabalho em equipe.
Conceito de autocontrole da qualidade em cada atividade.
Conceito de custo da Qualidade: Qualidade é investimento.
“Para que as empresas funcionarem de forma eficaz, elas têm que
identificar e gerenciar processos inter-relacionados e interativos.
Frequentemente, a saída de um processo resultará diretamente na entrada do
processo seguinte.
“O Sistema de Gestão da Qualidade de uma empresa deve ser
33
planejado para melhorar continuamente a eficácia e eficiência do seu
desempenho para melhor atender as necessidades das partes interessadas”
(Albuquerque e Macedo, 2003).
4.1.2 – Impacto da gestão da qualidade no resultado
Atualmente, uma das maiores preocupações das empresas é com a
qualidade. Oferecer bons serviços e que sejam reconhecidos é meta universal
no mundo empresarial. A qualidade, porém, não é conceito exclusivo dos
trabalhos externos, mas também dos procedimentos internos, que terão como
consequência uma melhora significativa nos serviços oferecidos e a satisfação
do cliente.
A busca por melhores métodos de gestão ocasionada pela competição
acirrada do mundo dos negócios faz com que as empresas procurem cada vez
mais ferramentas que garantam uma boa organização interna,
relacionamentos de ética com seus clientes e parceiros e superioridade em
relação aos concorrentes. Essa corrida para a melhoria pode ser chamada de
Gestão pela Qualidade e pode se tornar mais bem explorada através de um
bom planejamento estratégico, lideranças e procedimentos bem consolidados
que promoverá resultados, a saber:
4.1.3 – Qualidade nos dias atuais
A evolução da qualidade conta com uma relevante mudança em seu
processo: o foco passou a estar não somente no produto, mas também nos
processos, serviços e necessidades dos clientes. As organizações, nos anos
mais recentes, têm sofrido grandes mudanças sociais e políticas. De modo
bastante rápido surgem variadas tecnologias, e estas se tornam disponíveis
para as organizações. As empresas, com o intuito de padronizar os processos,
eliminar os desperdícios, qualificar seus profissionais e satisfazer seus clientes,
ligam-se a programas ou práticas voltadas à melhoria da qualidade. A
implantação de tais programas, além de adequar as empresas às exigências
34
de mercado, possibilita aos funcionários melhor qualidade de vida, por meio do
aprendizado profissional.
Para Conte e Durski (2002, p. 60)
as transformações exigidas pela modernidade estão apontando para
uma nova relação entre trabalho, gestão, aprendizagem e capacidade
de as pessoas contribuírem individualmente para os resultados, a partir
da adoção de uma visão mais abrangente e integrada sobre as
transformações que ocorrem na produção e comercialização de bens e
serviços para satisfação das necessidades de sobrevivência pessoal e
da própria qualidade de vida na sociedade.
Estas transformações sociais, políticas e econômicas constituem um
cenário desafiante para a competitividade entre as empresas.
4.1.3 – Competitividade
A mudança de perfil dos clientes, que passam a ser cada vez mais
informados, exigentes e conscientes de seus poderes, faz com que as
empresas busquem a diferenciação. É necessário criatividade, agilidade e,
principalmente, confiabilidade para conquistar e manter os clientes. Nesse
ambiente, competir é preciso.
Segundo Degen (1989 apud COLTRO, 1996, p. 1)
competitividade é a base do sucesso ou fracasso de um negócio onde
há livre concorrência. Aqueles com boa competitividade prosperam e se
destacam dos seus concorrentes, independente do seu potencial de
lucro e crescimento. [...] Competitividade é a correta adequação das
atividades do negócio no seu micro-ambiente.
Para que uma empresa seja competitiva, ela precisa, essencialmente,
de qualidade. Essa ideia já está mundialmente consolidada na grande maioria
35
das instituições. Nos dias de hoje, a obtenção da qualidade deixou de ser um
diferencial para se tornar um pré-requisito de competitividade. Produzir com
qualidade é um fator básico para o mercado competitivo. As empresas
precisam buscar constantemente a inovação de técnicas e a superação da
necessidade dos clientes para obter os melhores resultados.
Nesse sentido, para Coltro (1996) “uma empresa diferencia-se de seus
competidores quando provê algo único que é valorizado pelos seus clientes,
além de oferecer este algo a um preço aceitável.”
MELHORIA DA QUALIDADE
REDUÇÃO DE CUSTOS
AUMENTO DA PRODUTIVIDADE
CONQUISTA DE MERCADO ATRAVÉS DE MAIS QUALIDADE A
CUSTO MAIS BAIXO
PERMANECE / AUMENTA SEUS NEGÓCIOS
FORNECE MAIS E MELHORES EMPREGOS
36
CONCLUSÃO
No atual meio empresarial, em que a competição e as exigências são
cada vez maiores nacional e internacionalmente, é de extrema importância a
preocupação das empresas com a satisfação de seus clientes, a melhoria
contínua de seus processos e produtos e, consequentemente, a obtenção de
resultados extraordinários. Esses são desafios a serem vencidos diariamente
pelas organizações, que precisam fabricar e fornecer qualidade e ser
produtivas e proativas. Isso está cada vez mais evidente diante das exigências
do mercado e das necessidades das próprias organizações em gerar
rentabilidade.
Há muitas décadas que a qualidade e seus conceitos já são trabalhados
pelas organizações no desenvolvimento de seus produtos e serviços, mas com
a abordagem de diferentes visões em cada um desses períodos.
Todas as preocupações da qualidade, que evoluíram com o tempo,
foram complementando-se ao longo desta evolução, possibilitando a aplicação
de todos esses conceitos em um sistema de gestão da qualidade (SGQ) único.
Um SGQ deve suportar a estratégia da organização, dando subsídios para a
tomada de decisões e a melhoria contínua.
Uma grande referência para esta implementação é a NBR ISO 9001.
Essa norma orienta a empresa a trabalhar focada na satisfação de seus
clientes, na melhoria contínua e no gerenciamento por processo. A abordagem
por processo permite à organização gerenciá-los e aprimorá-los,
principalmente por meio do monitoramento de seus objetivos e indicadores, os
quais, por sua vez, dão subsídio à alta direção e às lideranças para a tomada
de decisões e para a definição de ações de correção, prevenção e melhoria.
Isso porque, segundo um dos gurus da qualidade, William Edwards Deming, “o
que não pode ser medido, não pode ser gerenciado”.
Entre outros benefícios que a implementação de um sistema de gestão
37
da qualidade pode trazer, podemos citar o aumento da produtividade.
Lembrando que produtividade não é somente produzir com rapidez e em
grande quantidade, mas produzir com qualidade a custo baixo e no menor
tempo possível. Com os processos e as responsabilidades melhor definidos e
o acompanhamento e a atuação sobre os indicadores estabelecidos, é
possível diminuir o retrabalho e os custos e, consequentemente, entregar um
produto ou serviço que satisfaça as necessidades e expectativas dos clientes,
promovendo sua satisfação.
Para que o SGQ realmente agregue valor ao negócio, o atendimento
aos requisitos deve envolver toda a organização, em todos os níveis
hierárquicos. Isso facilita a obtenção do comprometimento para com os
padrões estabelecidos, além de promover o desenvolvimento das pessoas,
melhorando seu desempenho individual e, consequentemente, o de toda a
organização. É de extrema importância o apoio da alta direção e o
envolvimento ativo dos líderes da empresa também. É um conceito que precisa
ser levado a todos, de forma a demonstrar seus reais benefícios.
38
BIBLIOGRAFIA
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McGraw-Hill.
Kilian, Cecelia S. (1992). The World of W. Edwards Deming. 2a. ed. Knoxville:
SPC Press.
DEMING, W. Edwards. Qualidade: A revolução da administração. Tradução de
Clave Comunicações e Recursos Humanos. Rio de Janeiro: Marques-Saraiva,
1990.
Moura, Raize Luciano. Qualidade Simplesmnte Total: uma abordagem simples
e prática da gestão de qualidade. Rio de Janeiro: Qualitynark Ed, 2003.
Chiavenato, Idalberto (1983). Introdução à Teoria Geral da Administração. São
Paulo:
Oliveira, Marcos B. (1993). Histórico da Qualidade. Curso de Planejamento e
Administração de Recursos Humanos. Brasília: ICAT/UDF (mimeo). Walton,
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OLIVEIRA, Otavio J.(org). Gestão de Qualidade: Tópicos avançados. São
Paulo:Pioneira Thopson Learning, 2004
DRUCKER, Peter. Sociedade Pós-capitalista. São Paulo: Ed. Pioneira, 1993.
STEWART, Thomas A. Capital intelectual: a nova vantagem competitiva das
empresas. Rio de Janeiro: Ed. Campus, 1998.
CAMPOS, Vicente Falconi. TQC: Controle da Qualidade Total (no estilo
Japonês). Ed. Rio de Janeiro: Bloch, 1992.
39
ÍNDICE
FOLHA DE ROSTO 02
AGRADECIMENTO 03
DEDICATÓRIA 04
RESUMO 05
METODOLOGIA 06
SUMÁRIO 07
INTRODUÇÃO 08
CAPÍTULO I
A ORIGEM DA GESTÃO DA QUALIDADE 09
1.1 - História 09
CAPÍTULO II
A GESTÃO DA QUALIDADE 14
2.1 - Conceitos de qualidade e produtividade 14
2.2 – Os dez princípios da qualidade total 15
2.2.1 - Primeiro princípio: planejamento da qualidade 18
2.2.2 - Segundo princípio: total satisfação do cliente 18
2.2.3 - Terceiro princípio: gestão participativa 19
2.2.4 - Quarto princípio: desenvolvimento dos recursos humanos 20
2.2.5 - Quinto princípio: constância de propósitos 20
2.2.6 - Sexto princípio: aperfeiçoamento contínuo 20
2.2.7 - Sétimo princípio: gerenciamento de processos 20
2.2.8 - Oitavo princípio: disseminação das informações 22
2.2.9 - Nono princípio: garantia da qualidade 22
2.2.10 - Décimo princípio: desempenho zero defeitos 23
CAPÍTULO III
A GESTÃO DA QUALIDADE MAXIMIZA O SUCESSO ORGANIZACIONAL 25
40
3.1 - A Importância da gestão de qualidade para a competitividade 24
das empresas na globalização dos mercados
3.2 – Gestão da qualidade no RH 26
CAPÍTULO IV
AS EMPRESAS DEVEM PRIORIZAR INVESTIMENTO NA GESTÃO 31
DA QUALIDADE
4.1 - Gestão da qualidade para o resultado 31
4.1.1 - Princípios da Gestão pela Qualidade para o resultado 31
4.1.2 - Impacto da gestão da qualidade no resultado 32
4.1.3 - Qualidade nos dias atuais 32
4.1.3 - Competitividade 33
CONCLUSÃO 36
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 38
ÍNDICE 39
41