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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” AVM FACULDADE INTEGRADA RECICLAGEM DE EMBALAGENS PLÁSTICAS COM ÊNFASE EM EMBALAGENS PET (POLITEREFTALATO DE ETILENO)<> <> <> Por: Paula Gabrielly Azevedo Guerreiro < <> <> Orientador Prof. JANDER LEAL Niterói 2015 DOCUMENTO PROTEGIDO PELA LEI DE DIREITO AUTORAL

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”

AVM FACULDADE INTEGRADA

RECICLAGEM DE EMBALAGENS PLÁSTICAS COM ÊNFASE

EM EMBALAGENS PET (POLITEREFTALATO DE ETILENO)<>

<>

<>

Por: Paula Gabrielly Azevedo Guerreiro

<

<>

<>

Orientador

Prof. JANDER LEAL

Niterói

2015

DOCUMENTO PROTEGID

O PELA

LEI D

E DIR

EITO AUTORAL

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”

AVM FACULDADE INTEGRADA

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RECICLAGEM DE EMBALAGENS PLÁSTICAS COM ÊNFASE

EM EMBALAGENS PET (POLITEREFTALATO DE ETILENO)<>

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<>

Apresentação de monografia à AVM Faculdade Integrada

como requisito parcial para obtenção do grau de

especialista em Gestão Ambiental....

Por: . Paula Gabrielly A.G

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AGRADECIMENTOS

Em especial à minha mãe Mônica, pela amizade, incentivo, coragem, carinho e

compreensão.

As minhas amigas de faculdade e de pós-graduação.

A todos que de alguma forma contribuíram para a realização deste trabalho.

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DEDICATÓRIA

Dedico a minha querida mãe Mônica, minha guerreira. Que me faz correr atrás dos

meus sonhos e objetivo.

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RESUMO

O progresso da produção mundial de plásticos e a carência de programas de

gestão adequada de resíduos pós-consumo resultam no descarte impróprio e

no seu acondicionamento no meio ambiente, ocasionando inúmeros impactos

ambientais. Como bens duradouros, os plásticos tendem a permanecer por

muito tempo onde forem depositados. Os plásticos devem ser tratados como

matéria-prima pós-consumo e não como lixo. Após o seu descarte, as

possibilidades adequadas de destinação incluem reuso, redução, reciclagem. O

Brasil ainda possui uma gestão imprópria de resíduos sólidos, por isso a maior

parte dos resíduos urbanos ainda segue para aterros ou lixões. Os índices

brasileiros de reciclagem de plásticos têm avançado, mas prosseguem com

dificuldades, por falta de programas de coleta seletiva, falta de estímulos às

recicladoras, além do descaso dos governos e da população. A reciclagem é

apontada, então, como uma das soluções para o tratamento dos plásticos pós-

consumo no país, necessitando serem avaliadas suas vantagens,

desvantagens e as restrições desse processo. Práticas internacionais de

gestão e reciclagem devem ser notadas para servirem de base para as

mudanças nacionais necessárias.

Palavras-chaves: plástico, PET, reciclagem, embalagens, consumo.

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METODOLOGIA

A pesquisa baseou-se no levantamento bibliográfico de informações

disponíveis em sites especializados, livros, artigos postados na internet e

revistas.

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Sumário

Introdução ............................................................................................................

1.Plástico e sua contextualização ........................................................................

1.2 A indústria do Plástico .................................................................................

1.3 PET (Politereftalato de etileno) ...................................................................

2.Panorama sobre consumo de plástico e PET no Brasil ....................................

2.1 Consumo de plástico e PET no exterior ......................................................

3.Consequências das embalagens plásticas no Meio Ambiente ..........................

3.1.Consequências para a fauna marinha ........................................................

4.Logística Reversa ..............................................................................................

4.1 A utilização dos 3 Rs ...................................................................................

5. Reciclagem das embalagens plásticas e PET ..................................................

6.Conclusão .........................................................................................................

7 Referencia bibliográficas ...................................................................................

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Introdução

Em pleno século XXI e o surgimento de novas tecnologias, a sociedade necessita de praticidade e facilidade para o dia a dia. É por esses motivos e outros que a indústria do plástico obteve um aumento significativo nos últimos anos, gerando assim, milhões para a economia brasileira. Para onde se olha, o plástico se faz presente, tornando dessa maneira, algo indispensável nos dia de hoje.

Ele é oriundo do petróleo e apresenta baixo custo, mão de obra barata e apresenta uma boa durabilidade, Suas embalagens facilitam o cotidiano de todos, pois existem de vários tamanhos, formas, cores e espessuras e são utilizadas das mais diversas maneiras como, por exemplo, armazenar comida e/ou bebidas, no artesanato, na decoração, na construção civil, peças para a informática, entre outras.

Dentro do universo do plástico, temos também as garrafas PET (politereflalato de etileno), que são as mais utilizadas e consumidas do mundo e, concomitantemente, o material mais encontrado nas e ruas e nos aterros sanitários.

E com todo esse avanço industrial e tecnológico, o meio ambiente acaba sofrendo as consequências desse descarte incorreto. O plástico apresenta vários aditivos tóxicos que são prejudiciais à saúde humana e animal.

A grande dificuldade do Brasil em alcançar pontos positivos em relação a reciclagem está no aumento das indústrias plásticas, nos altos números de embalagens plásticas e o principal e mais importante é na maneira inapropriada do descarte. O plástico é um produto reciclável e reaproveitado e as garrafas PET são 100% recicláveis.

Dependendo do objetivo a se alcançado existem três tipos de reciclagem no mundo, a mecânica, a química e a energética, cada uma gerando outros produtos e seus benefícios. A mais comum é a reciclagem mecânica que consiste na transformação dos descartes em grânulos, que por sua vez são reutilizados na confecção de outros produtos plásticos, como sacos de lixo, fibras, embalagens, entre outros.

Em 2012, a lei 12.305 – Política Nacional de Resíduos Sólidos – entrou em vigor estabelecendo diretrizes e estratégias para a sustentabilidade, impondo ao sistema de logística reversa que responsabiliza a empresa a assumir o ciclo de vida útil do produto até o seu descarte final e seu retorno para a empresa para a realização da reciclagem.

A educação ambiental e a conscientização do sociedade é a solução para alertar que a reciclagem gera melhorias na qualidade de vida e beneficia o meio ambiente

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1. Plástico e sua contextualização

Os plásticos, que tem seu nome originário do grego “plastikos” que

significa - capaz de ser moldado, são materiais sintéticos ou derivados de

substância naturais, geralmente orgânicas, obtidas, atualmente, em sua

maioria, a partir dos derivados de petróleo. (Andrade et al., 2001).

Os materiais plásticos estão sendo empregados em áreas da indústria e, é

normal ressaltar que peças primeiramente produzidas com o metal, vidro ou

madeira, têm sido substituídas por outras de plásticos.

Este avanço deve–se pelas suas principais propriedades, que são: baixo

custo, mão de obra barata, boa durabilidade, variação de formas, cores e

tamanho além de oferecer, as vezes, um execução superior ao do material

antes utilizado.

Os plásticos fazem parte da família dos Polímeros, que se constitui de

moléculas caracterizadas pela repetição múltipla de uma ou mais espécies de

átomos, formando macromoléculas, estruturadas a partir de unidades menores,

os monômeros, que se ligam através de reações químicas.

Os tipos de polímeros mais consumidos atualmente são os polietilenos,

polipropilenos, poliestirenos, poliésteres e poliuretanos. Outras classes de

polímeros, como os poliacrilatos, policabornatos e fluorpolímeros, têm tido uso

crescente. Vários outros polímeros são produzidos em menor escala, por terem

uma aplicação muito específica ou devido ao seu custo ainda ser alto. Na figura

1 apresenta o processo de formação do plástico utilizando a principal matéria

prima o petróleo

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Figura 1- Divisão da matéria-prima na fabricação de plásticos

Fonte: (Michaeli et al., 2000).

Principais tipos de plásticos

Segundo Mano e Mendes (2004),os materiais plásticos mais usados são os

de origem sintética. As características mecânicas do plastico estão entre os

valores da borracha e as fibras . A estrutura química permiti o alinhamento

das macromoléculas por estiramento . Os polímeros são usados como fibras

resistentes.

O plástico não pode ter sua imagem vinculada a materiais de pouco valor.

pelo contrário, representa um material moderno, capaz de servir inclusive como

indicador de desenvolvimento de um país. Setores como os de utilidades

domésticas, brinquedos, calçados, além daqueles que empregam tecnologias

mais sofisticadas, como os de saúde, eletroeletrônicos vêm ampliando, a cada

ano, a utilização da matéria-prima em seus produtos. A diversidade de

segmentos onde o plástico está presente aponta uma tendência de

crescimento, principalmente naqueles que estão em franca expansão, como o

de telecomunicações. É bem verdade que o consumo de plásticos no Brasil

ainda pode ser considerado baixo em relação a países do Primeiro Mundo.

(www.resol.com.br)

A indústria do plástico está inserida em vários setores, entre eles:

automobilístico, eletroeletrônico, informática, saúde e na construção civil.

No Brasil, o código de identificação foi alocado pela ABNT – Associação

Brasileira de Normas Técnicas, na norma NBR 13230- “Simbologias Indicadas

na Reciclabilidade e Identificação de Plásticos” de acordo com o sistema

apresentado na Figura seguinte.

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Figura 2.Utilização dos plásticos conforme ABNT

Figura 2: Identificação dos pláticos conforme a ABNT

Fonte: www.lookbebe.com.br

1.2 A indústria do Plástico

Segundo dados da Abiplast – Associação Brasileira da Indústria do Plástico

- em seu Perfil 2008 sobre a Indústria Brasileira de Transformação de Material

Plástico , o setor possui 11.329 empresas transformadoras ativas (Base 2007),

sendo que a grande maioria , 94,3% dos estabelecimentos , são considerados

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de pequeno porte , com até 99 funcionários. Em seguida temos empresas

medias, de até 499 funcionários, com 5,29%%,e apenas 0,41% Só de grande

porte, com mais de 500 funcionários.Sobre a localização geográfica, as

maiores concentrações de empresas são de: São Paulo, com 44,6% do total

nacional de empresas, seguido pelo Rio Grande do Sul , com 11% , Santa

Catarina e Paraná com 8%, Minas Gerais 7% e Rio de Janeiro com 5%. Essa

concentração coloca assim 85% dos estabelecimentos nas regiões Sul e

Sudeste.

A indústria caracteriza-se por empregar um numero de mão de obra

bastante intensiva.,o (Perfil 2008) publicou que o setor empregava 311.118

pessoas .Esse número 3.676 maior em relação ao apurado em 2007 , e

poderia ter sido melhor se não fossem os impactos da crise econômica de

outubro de 2008. Desse total de empregado, sua maioria, 81%%, estão

alocados diretamente no processo produtivo. No setor administrativo e de

marketing temos 15%, os outros 4% dizem respeito aos proprietários e sócios.

Em 2008, o setor transformou 5,14% milhões de toneladas de resinas

termoplásticas. Já o consumo aparente por transformados plásticos, em 2008,

foi de 5,29 milhões de toneladas .Esse numero é 6.8% maior que o observado

em 2007,e 33% maior que o consumo em 2008.

Os produtos plásticos estão cada vez mais presentes em vários segmentos,

seja como produto intermediário ou final. Segundo dados apresentados no

Perfil 2008, a segmentação se dá de seguinte maneiras:

• A Indústria Alimentícia: Uso de PP, em forma de bobinas, potes, tampas,

big bags, frascos, garrafas,garrafões,galões,PEBD e PEBDL ,em rótulos,

sacarias, shrink, tampas, frascos ;PEAD , em baldes, caixas, tampas,

potes, bombinhas ;EVA, em liners e adesivos .17,5% do total.

• Construção civil:- PEBD e PEBDL, em lonas, sacarias, tubos PEAD, em

chapas, perfis, tubos, e caixas de água; PVC, em tubos, perfis,

conexões, mangueiras, pisos, 15,6%.do total

• Fabricação de embalagens:- Principalmente em PEAD (frascos,

tanques, baldes, bombonas para a química e outras embalagens

industrias) e PET (em vasilhames em geral) 14,5% do total.

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• Área agrícola – Lonas, sacarias, tampas, tubos e mangueiras em PEBD

e PEBDL ;frascos, bombonas, tampas, potes, tubos, caixas de PEAD;

sacarias, e tecidos em PP :10,6%.

A figura 3 apresenta informações sobre as empresas termoplásticas

Figura 3 empresas termoplásticas.

Fonte: www.scielo.com.br

1.3 PETS (Politereftalato de etileno)

Os plásticos são polímeros produzidos a partir de processos petroquímicos.

O PET (Polietileno tereftalato) é um deles, e foi desenvolvido em 1941 pelos

químicos ingleses Whinfield e Dickson. Por ser um material inerte, leve,

resistente e transparente, passou a ser utilizado na fabricação de embalagens

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de bebidas e alimentos no início da década de 1980. (MANO e MENDES,

2004).

Já os autores (WIEBECK E HARADA, 2005) relatam que o PET foi

descoberto em 1928 pela equipe liderada pelo Dr. W.H. Carothers, enquanto

estudava a respeito de reações de condensação entre glicóis e ácidos

dibásicos nos laboratórios da DuPont. A procura de novos polímeros para a

produção de fibras para substituir a seda, já havia desenvolvido a poliamida

nylon 6.6.

O Politereftalato de etileno possui ótima estabilidade dimensional,

propriedades elétricas, tenacidade e resistência química, exceto ácidos e

bases. São resinas de engenharia que possuem altos desempenhos, elevado

peso molecular e um excelente equilíbrio de propriedades e características de

processamento (ABIPET, 2009).

Por cristalizarem e escoarem de forma rápida, tem curtos ciclos de

moldagem e suas características de alta resistência a deformações e

escoamentos e baixo nível de absorção de umidade, dão ao PET uma ótima

estabilidade de medidas na peça.

O PET é classificado quimicamente como um polímero poliéster termoplástico

e é representado nas embalagens pelo símbolo na Figura 4.

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Figura 4

O PET é o melhor e m

além disso, pode ser utiliz

para gravação, mantas

produtos farmacêuticos, f

estruturais grandes como

pára-brisa, interior de forn

E WIEBECK, 2004).

Os Frascos produzidos atr

• Forte brilho que atr

embalado;

• Tem a possibilidad

variados;

• Possui leveza que f

• Total transparência

• Máxima resistência

grandes quantidade

A figura 5 mostra os produ

Figura 5:

igura 4: Símbolo utilizado nas embalagens PET

Fonte: (PET, 2009, p.03).

or e mais resistente plástico para a fabricaçã

r utilizado em suportes de filme metálico, fita

ntas para filtros industriais, embalagens d

cos, filmes para a radiologia, fotografia erepro

como carcaças de bombas, carburadores e li

e forno micro-ondas, compósitos com fibra de

os através do PET têm como características r

ue atrai a atenção do consumidor e dá ênfas

ilidade de receber diferentes pigmentos de

que facilita o transporte e reduz o custo do m

rência que favorece a limpeza e higiene do pro

tência a impactos, o que possibilita o armaz

tidades e segurança no transporte.

produtos feitos através do politereftalato de et

ra 5:- Produtos feitos de Politereftalato de Etileno

Fonte: (ABIPET, 2009 s/p).

ricação de frascos,

o, fitas magnéticas

ens de alimentos,

reprografia, partes

s e limpadores de

ibra de vidro (PIVA

ticas relevantes:

ênfase no produto

s de cores e tons

do material;

do produto;

rmazenamento de

de etileno.

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2. Panorama sobre consumo de plástico e PET no Brasil

O Brasil consumiu 300 mil toneladas de resina PET na fabricação de

embalagens em 2002. A demanda mundial é de cerca de 6,7 milhões de

toneladas por ano. Atualmente, o maior mercado para o PET pós-consumo no

Brasil é a produção de fibras para a fabricação de cordas (multifilamento), fios

de costura (monofilamento) e cerdas de vassouras e escovas. Outra parte é

destinada à moldagem de autopeças, lâminas para termo-formadores e

formadores a vácuo (manequins plásticos), garrafas de detergentes, mantas

não tecidas, carpetes e enchimentos de travesseiros. É possível reprocessar o

polímero para a retirada de resinas alquímicas usadas na produção de tintas. O

mercado mundial de embalagens PET produzida com material reciclado está

em expansão. Os exemplos são as garrafas de bebidas em multicamadas e as

remoldadas a partir de flocos limpos de PET, além das bandejas de frutas

(lâminas de duas ou três camadas moldadas) e dos suportes para embalagens

de biscoitos. (ABIPET 2014).

Problema dos resíduos sólidos, dentro do contexto ambiental, vem se

agravando na maioria dos países e particularmente em determinadas regiões,

dado o aumento da população e de um acentuado crescimento urbano. Tais

fatos, associados à evolução dos costumes, criação ou mudança de hábitos,

melhoria do nível de vida, desenvolvimento industrial e outros, têm provocado

crescente ampliação no poder aquisitivo per capita, com consequência direta

na quantidade total de resíduos sólidos produzidos part icularmente

nas cidades. (Barciotte, 1994)

A Agenda 21 propõe que

“A soc iedade prec isa desenvolver formas ef icazes de l idar com o

problema da e l iminação cada vez maior de resíduos. Os

Governos, juntamente com a indústr ia , as famí l ias e o públ ico em

geral, devem env idar um esforço conjunto para reduzir a geração

de resíduos e de produtos descartados” (Bezerra e Fernandes,

2000)

Desde a introdução de embalagem PET no Brasil em 1988, a curva de

produção nacional é crescente. Atualmente, quatro empresas (Mossi & Ghisolfi

,Braskem, Ledervin e Vicunha) produzem o PET grau garrafa no Brasil. No ano

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de 2004, a produção nac

como o terceiro maior

Mesmo representando a

destinado ao setor de em

recicladores (LACERDA,2

(SANTOS, 2004).relata

estão: custo da resina virg

mecânica, valor agreg

tecnologia aplicada, pode

altamente especializado,

carbonatadas. A Figura

no Brasil.

A tendência de aumenesteja chegando ao limite,tais como para embalagem

2.1 Consumos de plástic

o nacional foi de 360 mil toneladas, o que co

ior consumidor mundial de PET grau garra

ndo apenas 10% do mercado brasileiro

de embalagens, o PET constitui o centro da

DA,2010).

relata que entre os fatores que cooperam para

virgem, competitividade dos processos d

agregado do reciclado cujo desempenho

, podendo ser similar ao da resina virgem. Se

ado, sendo destinado basicamente ao seto

gura 6 mostra nos a capacidade produtiva d

Figura 6 - Valores estimados

Fonte: ABIPET -

aumento do mercado de embalagens para limite, o PET vem sendo consumido em novolagem de óleo, sucos, água e outros.

lástico e PET no exterior

ue coloca o Brasil

garrafa (ABIPET).

leiro de plásticos

o da atenção dos

para este quadro

sos de reciclagem

enho depende da

m. Seu mercado é

setor de bebidas

utiva da resina Pet

a refrigerantes novos segmentos,

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A indústria do plástico vem crescendo continuamente nos últimos 60 anos,

a produção mundial cresceu de 1,7 milhão de toneladas, em 1950, para 265

milhões de toneladas, em 2010. Destaca-se o aumento exponencial entre os

anos 50 e os anos 70, e é possível observar como a produção de polímeros

dobrou dos anos 70 para os 90, depois da qual os valores de produção

praticamente triplicaram nos anos 2000. Apesar da crise econômica mundial e

da queda no consumo e produção de plásticos em 2008 e 2009, o mercado

vem se recuperando e a produção de plásticos em 2010 foi recorde, com um

crescimento em relação a 2009 de 6% Tomando como referência a União

Europeia, em 2010 a demanda por transformados plásticos foi de 46,4

milhões de toneladas. Tanto a produção total de plásticos quanto a demanda

foram maiores do que em 2009 (55 e 45 milhões de toneladas,

respectivamente), mas não atingiram ainda os valores de 2007, pré-crise

econômica mundial, quando a União Europeia produziu 60 milhões de

toneladas de plásticos e a demanda foi de 48,5 milhões de toneladas. Com

relação ao consumo por segmento, a liderança continua com as embalagens

plásticas, com uma demanda de 18 milhões de toneladas, seguidas por:

construção civil (9,55 milhões de toneladas), automóveis (3,5 milhões de

toneladas) e equipamentos eletroeletrônicos (2,6 milhões de toneladas).

(AMERICAN CHEMISTRY COUNCIL, 2010).

Desde 2008, entretanto, a situação vem mudando. Com o avanço

econômico, a China se tornou um grande exportador de produtos plásticos,

atingindo significamente de forma positiva a indústria do plástico.

A indústria do plástico é formada por mais de 54.000 empresas (sendo

muitas de pequeno e médio porte) que empregam mais de 1,6 milhões de

pessoas, correspondendo a um mercado de cerca de 300 bilhões de euros por

ano.

(AMERICAN CHEMISTRY COUNCIL, 2010) relata que os EUA aponta a

indústria de plásticos como sendo a terceira maior indústria do país. O aumento

anual da produtividade entre 1980 e 2010 foi de 2,3% ao ano, atingindo uma

produção de plásticos em 2010 de aproximadamente 46,7 milhões de

toneladas, apresentando um aumento de 4% em relação a 2009, quando a

produção foi de 44,9 milhões de toneladas. Do total fabricado em 2010, 87%

são termoplásticos, ou seja, 40,72 milhões de toneladas. A demanda interna

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foi de 46,9 milhões de toneladas, dos quais aproximadamente 41 milhões de

termoplásticos.

A preocupação com o resíduo sólidos é universal. O gerenciamento de

resíduos sólidos visa à diminuição da produção dos resíduos, tornar mínimo o

consumo de energia, o desperdício de matéria prima e, portanto, causando

menos impacto ambiental.

Na Europa, por exemplo, responsabiliza-se o poluidor pelos custos da

poluição, prevalecendo o princípio do poluidor-pagador. Já nos EUA, observa-

se que a prevenção tem-se mostrado um instrumento muito importante na

redução dos resíduos sólidos, uma vez que induz à produção, uso e

comercialização de produtos que gerem o mínimo de resíduos que

necessitarão de uma destinação final. O Japão, por sua vez, alia a reciclagem,

que atinge índices de até 50%, e a incineração dos resíduos últimos. Além

disso, existe a preocupação constante em investir no estímulo à coleta seletiva,

à redução de embalagens e materiais descartáveis, à educação ambiental e à

produção de bens que ao longo do seu ciclo de vida não sejam danosos ao

meio ambiente. (ABIPET 2014).

Quanto ao Brasil, existem inúmeras legislações e políticas já

implantadas que tratam de alguma forma os problemas ambientais decorrentes

dos resíduos sólidos, mais poucas empresas respeitam as leis e há pouca

fiscalização dos governos.

3. Consequências das embalagens plásticas no Meio Ambiente

A modernização das embalagens para produtos industrializados passou a

prejudicar o meio ambiente. Com a revolução das embalagens, surgiram as

embalagens plásticas que são derivadas de polímeros, essas são mais usadas

por ter baixo custo, são impermeáveis, flexíveis e ao mesmo tempo são

resistentes.

(FORLIN, 2002) diz que o grande problema está no descarte das

embalagens plásticas, que muitas vezes é feito em locais inapropriados.

Durante muitos anos esses materiais foram despejados em aterros sanitários,

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mas o fato de não serem biodegradáveis faz com que se acumulem no

ambiente, conservando por muitos anos suas propriedades físicas, já que

possuem elevada resistência. Segundo estimativas são necessárias de 100 a

150 anos para que os polímeros sejam degradados no ambiente. Com isso, a

poluição causada pelos polímeros se tornou uma preocupação em nosso país

e em todo o mundo. Ela pode ocasionar a poluição de rios e lagos e

consequentes enchentes, e também do solo de um modo geral. Os materiais

poliméricos, como as garrafas PET de refrigerantes, acarretam problemas

ambientais por serem descartáveis, pois os produtos acondicionados em

embalagens plásticas são preferidos pelo consumo fora do ambiente

residencial, ou seja, em lugares públicos.

Os plásticos são considerados resíduos inertes, com índices de

decomposição variáveis por elementos naturais: como: luz, umidade, calor e

microrganismos.

A degradação do meio ambiente por materiais plásticos pós-consumo tem

sido um dos fatores em que ambientalistas têm direcionado várias campanhas,

como de: sustentabilidade, reciclagem, reutilização e educação ambiental .

Para aumentar os índices de degradação no meio ambiente, várias

propostas têm sido estudadas, com limitada aplicabilidade econômica, até o

momento, entre as quais:

(a) a incorporação de elementos na estrutura da embalagem que promovam

processos de fotodegradação (fotossensibilizantes, sais metálicos, nitro

compostos, quinonas, benzeo fenóis, entre outros);

(b) o estudo de utilização de estruturas poliméricas (poliamidas, poliésteres,

poliuretanos) que contenham estruturas hidrofílicas na sua composição,

predispondo-as à degradação pela ação da umidade do ambiente;

(c) o desenvolvimento de materiais mistos de embalagem a base de polímeros

sintéticos com amidos modificados, ou com outros polímeros que apresentem

suscetibilidade natural para o ataque de microrganismos no ambiente (FORLIN,

2002).

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A poluição pelas embalagens plásticas poderia ser minimizada com a

reciclagem ou a colocação de polímeros biodegradáveis. Nos últimos anos, o

estudo desse tipo de material tem avançado para obter bons resultados.

3.1. Consequências para a fauna marinha

O lixo marinho provém de ações humanas e atinge diretamente o ambiente

marinho, os resíduos plásticos são a maior ameaça a este ecossistema, e a

cada dia que passa o despejo desses resíduos nos oceanos é cada vez maior.

As atividades humanas são responsáveis pelo maior declínio da diversidade

biológica e o problema é tão grave que pode ter acelerado o número de

espécies extintas entre 1000 e 10000 vezes, comparado à taxa natural

(LOVEJOY, 1997).

(NOGUEIRA et al., 2000). descreve que um crescimento significativo da

geração de resíduos plásticos, assim como sua disposição no ambiente

marinho, teve início na Segunda Guerra Mundial, onde a falta de borracha

natural motivou a pesquisa para obtenção de borracha sintética e, na

tentativa de substituir a seda, descobriu-se a fibra de nylon Posteriormente,

surgiram os outros tipos de polímeros que permitiram uma modificação muito

grande nos costumes do mundo atual

O plástico é carregado por correntes chegando inclusive a locais isolados e

transportando espécies, colaborando para a introdução de espécies não

nativas, o que ocasiona um declínio da biodiversidade. As alterações também

prejudicam diretamente as atividades comerciais como pesca, turismo, entre

outros.

As ameaças à vida marinha são principalmente mecânicas, devido à

ingestão de restos de plástico e pelo emaranhamento em cordas sintéticas e

linhas ou redes de deriva Seus efeitos são difíceis de serem observados, mas

são certamente sub-letais ou letais podendo ocorrer através de sufocamento

por grandes peças de plástico, obstrução do trato digestório e diminuição

do volume funcional do estômago que podem causar, em pouco tempo, a

morte do animal. O emaranhamento pode também diminuir a sobrevivência dos

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indivíduos, uma vez que muitos ficam presos e não conseguem mais se

locomover. (SANTOS et al., 2003).

A flutuação do plástico pode também servir como substrato para dispersão

de fauna por longas distâncias, contribuindo para a introdução de espécies

exóticas. Esta bioinvasão aquática gera perda de diversidade biológica e,

portanto, pode ser considerada poluente biológico. Muitos tipos de organismos,

particularmente briozoários, cracas, poliquetas, hidrozoários e moluscos,

usam os restos marinhos dispersos nas massas d’água como “casas-

flutuantes”, o que aumenta a oportunidade de dispersão das espécies. Ainda,

quando muitos organismos se utilizam de um mesmo resíduo como substrato,

este pode acabar afundando, gerando uma dispersão de fauna vertical,

principalmente por organismos como bactérias e vírus, que possuem alta

capacidade de adaptação (BARNES, 2002).

As atividades e atitudes humanas são a maior causa de impactos negativos

ao meio ambiente como um todo, especialmente ao ambiente marinho, e o

principal causador desse impacto é o plástico, que aparece em maior escala.

Os animais podem sofrer com a ingestão podendo levar ao sufocamento e

obstrução do trato digestório..

4. Logística Reversa

Logística reversa é o gerenciamento do fluxo de materiais do seu ponto de

fabricação até o seu ponto de consumo, existe também um fluxo logístico

reverso, do ponto de consumo até o ponto de origem, que necessita ser

gerenciado.

Para (LACERDA, 2010) a Logística Reversa está relacionada com as

operações de reutilização de materiais e produtos, incluindo-se as atividades

de coleta, desmontagem, processamento de materiais ou produtos usados a

fim de recuperá-los sustentavelmente Este fluxo logístico reverso é comum

para uma boa parte das empresas. Por exemplo, fabricantes de bebidas têm

que gerenciar todo o retorno de embalagens (garrafas) dos pontos de venda

até seus centros de distribuição.

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A logística reversa é a área responsável por este fluxo reverso de produtos,

seja qual for o motivo: reciclagem, reuso, recall, devoluções, etc. A importância

deste processo reside em dois extremos: em um as regulamentações, que

exigem o tratamento de alguns produtos após seu uso (como as embalagens

em geral); na outra ponta, a possibilidade de agregar valor ao que seria

lixo.Com o aumento das pressões da sociedade para produtos e processos

ecologicamente corretos, a reciclagem ganha força e a logística reversa é um

dos principais motores deste movimento. Além de contribuir legitimamente para

a redução dos impactos ao meio ambiente há um ganho de imagem para a

empresa que o faz.( www.logisticadescomplicada.com).

Para (SANTOS, 2004) logística reversa é caracterizada pelo processo de

manusear, transportar, armazenar um produto do destino final até o seu ponto

de origem para reutilização, reciclagem, manutenção, entre outros,

entendendo-se que mistura as funções de reciclagem e controle, preservando o

meio ambiente e conservando matérias primas.

.A lei 12.305 de Politica Nacional de Resíduos Sólidos enfatiza o sistema de

Logística Reversa, pois a responsabilidade do ciclo de vida dos produtos tem

que ser compartilhada entre produtores, transportadores, distribuidores e

consumidores para ter uma destinação final correta e preservando o meio

ambiente. Esta lei deverá ser implantada até 2015, porem existem empresa

que adquiriram este sistema. A figura 7 mostra o fluxograma deste sistema.

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Figura 7: Fluxorama Logística Reversa

Fonte: ornilolundgren.blogspot.com

No que fere o processo de reciclagem do PET é de importante valor para a

cadeia reversa, pois a sistematização do reaproveitamento do material é crucial

para se identificar, por exemplo, o tempo que se leva desde a coleta de um lote

de garrafas plásticas limpas e prensadas até este material ser transformado em

fibra têxtil, garantindo metas logísticas como disponibilidade, confiabilidade e

integração dos membros da cadeia. O maior problema na cadeia reversa do

PET está na coleta seletiva. Isso se reflete nas reclamações geradas pelo PET

reciclado: 62% das empresas que utilizam esse PET desaprovam o produto por

falta de disponibilidade no mercado e elevado preço de compra obedecendo às

leis de oferta e procura, quanto maior a demanda pelo PET e menor sua

disponibilidade no mercado, maior é o seu preço. (ABIPET, 2008)

Outra agravante é que toda a cadeia reversa do PET está também na coleta

seletiva. Há um retardo na estrutura da cadeia pelo desinteresse por parte dos

sucateiros. Isto porque o PET compete financeiramente com o alumínio.

Apesar da aceitabilidade do produto PET reciclado, as indústrias sentem sua

carência por haver falhas na coleta que prejudicam todo o abastecimento

reverso desse material (FORMIGONI, 2014).

A Logística Reversa está desempenhando importante papel no planejamento

estratégico, empresas que utilizam a logística reversa alcançam uma grande

vantagem competitiva sobre aquelas que não têm. Este sistema é um elemento

importante para o desenvolvimento sustentável.

4.1 A utilização dos 3 Rs

Observa-se o surgimento de filosofias que auxiliam a pratica da

sustentabilidade seja nas empresas ou na sociedade. A teoria dos Três R’s

refere-se a ações que procuram estimular a redução do descarte de resíduos

para que haja maior proteção ambiental e menor quantidade de área dos

aterros utilizada (LOGA, 2009).

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Compõem os Três R´s: reduzir, reutilizar e reciclar, percebe-se que

REDUZIR a quantidade de recursos são medidas cultivadas nas empresas,

atitudes simples como: reduzindo a número de papel realizando a impressão

somente dos documentos realmente necessários,. E na sociedade simples

ações como prolongar a vida útil de produtos eletrodomésticos, roupas,

sapatos e etc. REUTILIZAR: produtos diversos criando outros produtos como:

de pote de sorvete a uma vaso de plantas, roupas velhas em pano de chão ou

doar , utilizar o verso de uma folha impressa como rascunho ou garrafas pet

em potes e outras coisas mais. RECICLAR: tudo que for possível, direcionando

produtos para recicladoras para que retornem a produção como matéria prima

secundária e que se encerre o ciclo proporcionando o desenvolvimento

sustentável.

Os programas de educação ambiental centrados nos três “R” já clássicos, os

da Redução, da Reutilização e da Reciclagem, ou aqueles centrados em

preocupações de gestão ambiental (gestão da água, gestão do lixo, gestão da

energia, por exemplo) se associam à corrente conservacionista. Geralmente

dá-se ênfase ao desenvolvimento de habilidades de gestão ambiental e ao

ecocivismo. Encontram-se aqui imperativos de ação: comportamentos

individuais e projetos coletivos. Recentemente, a educação para o consumo

além de uma perspectiva econômica, integrou mais explicitamente uma

preocupação ambiental da conservação de recursos, associada a uma

preocupação da equidade social. (Sauvè,2005)

Se cada cidadão fizer a sua parte, teremos uma sociedade mais

preocupada como o mundo em que vivemos e teremos um meio ambiente

melhor para as futuras gerações.

5. Reciclagem das embalagens plásticas e PET

Segundo Wiebeck e Piva (2004), a ideia de se aproveitar os resíduos não é

para minimizar o impacto ambiental.

Conforme Valle (2005), a reciclagem dos materiais dos resíduos urbanos

começou a ter importância nos últimos anos. Segundo o autor o ato de reciclar

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é refazer o ciclo, permite retornar a origem na matéria-prima para poder ser

reaproveitados.

Neste assunto, a reciclagem de materiais plásticos podem envolver fatores

como:

1) a reciclagem mecânica em novas matérias primas;

2) o restabelecimento de resinas;

3) o reaproveitamento de embalagens;

4) a transformação energética;

5) fatores ambientais.

A transformação mecânica em novos materiais ou produtos consiste em

submetermos materiais plásticos a processos mecânicos, moldando-os

fisicamente em uma forma diferente da original. Os materiais termoplásticos,

como é o caso das embalagens plásticas primárias de alimentos, adéquam-se

vantajosamente ao processo, preservando, em grande parte, as propriedades

físicas, químicas e mecânicas dos polímeros originais A implementação do

processo prevê a coleta seletiva, limpeza de contaminantes (resíduos de

alimentos, sujidades adquiridas pelo descarte pós-consumo e outros materiais

incompatíveis com a natureza do material a ser reciclado), separação e

enfardamento das frações por compatibilidade de natureza polimérica. Nas

unidades recicladoras os materiais selecionados são desestruturados

mecanicamente. Na forma de particulados, são submetidos a um processo de

extrusão, seguido de esfriamento brusco que, depois de moídos e secados,

originam o material reciclado, o qual é vendido para a indústria de plásticos

para a fabricação de novos produtos ou outros materiais. (WALLIS, 2005).

As novas tecnologias de identificação e separação das diversas resinas,

bem como equipamentos e máquinas modernas de reprocessamento, vêm

abrindo novos mercados para a reciclagem de materiais plásticos.

A recuperação de resinas, também conhecida como reciclagem química,

compreende a despolimerização dos materiais plásticos de embalagem, a

recuperação e purificação dos monômeros originais, podendo, então, serem

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novamente polimerizados para a fabricação de novas embalagens plásticas

primárias, ou de outros materiais (WALLIS,2005).

Alguns países do Mercado Comum Europeu, EUA e Canadá já possuem

tecnologias regulamentadas para a utilização de resinas recuperadas de

materiais plásticos, em embalagens de alimentos, especialmente os fabricados

com PET. A quase exclusiva concentração de estudos no desenvolvimento de

tecnologias para a reutilização do PET em embalagens de alimentos, em

relação a outros materiais plásticos, deve-se, à parte das qualidades

intrínsecas da resina, ao valor agregado das embalagens fabricadas com este

material e às suas características de baixa difusão de contaminantes ou

excelentes propriedades de barreira funcional (GORNI, 2000). A Portaria nº

987, de 08 de dezembro de 1998 regulamenta a reutilização de resinas

recicladas de PET somente para a fabricação de garrafas multicamadas

destinada ao acondicionamento de bebidas não alcoólicas carbonatadas, como

constituinte de camada de barreira funcional com espessura maior que 25 µm e

a camada de PET recuperado menor que 200 um, para produtos com a vida útil

não superior a um ano, em condições de conservação inferiores ou limitadas à

temperatura ambiente (www.anvisa.gov.br).

O conceito de reutilização ou retornabilidade de embalagens de alimentos

compreende a recuperação da embalagem integral pós-consumo para o

desempenho da função originalmente planejada. O sistema está associado à

embalagem de vidro, onde a retornabilidade (especialmente de garrafas) é

tradicionalmente uma rota muito utilizada. (FORLIN, 2002).

A tendência de prática de sistemas de venda de alimentos ou produtos

líquidos (em supermercados, atacados, lojas de conveniência, etc.), onde o

consumidor reutiliza a embalagem não descartada após o consumo do produto,

comprova grande viabilidade prática de uso, com reflexos diretos no custo do

produto, redução de materiais de embalagem e de matérias-primas para a sua

produção e, consequentemente, do volume de materiais descartados pós-

consumo.

A transformação ou reciclagem energética prevê a combustão ou pirólise

(queima) dos materiais plásticos utilizados como embalagem com a

recuperação da energia liberada. Os plásticos utilizados em embalagens de

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alimentos, como materiais orgânicos, representam valor combustível

consideravelmente positivo quando submetidos à combustão total, comparados

a outros materiais. Como vantagens relativas do processo em relação à

combustão podem ser destacadas (WALLIS, 2005):

Os processos de transformação energética (combustão e pirólise)

representam uma redução significativa do volume de materiais de embalagem

pós-consumo lançados sem destinação racional no meio ambiente ou em

aterros sanitários, para os quais não existam processos de reciclagem

apropriados. Também, permite uma redução considerável da utilização de

outras fontes de matérias-primas não renováveis, tradicionalmente utilizadas

para obtenção de energia, como é o caso do óleo combustível extraído do

refino do petróleo, ou a queima de madeira. A não degradabilidade no

ambiente de materiais plásticos pós-consumo tem sido um dos fatores em que

ambientalistas têm centrado suas campanhas em detrimento das vantagens e

dos avanços obtidos na utilização de resinas plásticas para o desenvolvimento

de embalagens para alimentos (FORLIN, 2002).

Por outro lado, o planejamento de embalagens com componentes que

favoreçam a sua deterioração ambiental é um desafio e um dilema para essas

esferas, pois abrangem itens que se rebatem à função primordial da

embalagem de proteção e conservação da estabilidade de alimentos. Para

aumentar os índices de degradação no meio ambiente, vários projetos têm sido

estudados.

O Brasil poderia estar economizando recursos pelo meio da reciclagem

desse material que está sendo despejado de uma forma incorreta. Não se pode

justificar o desperdício de recursos quando parte da população do país está

abaixo da linha de miséria. A reciclagem economiza recursos naturais e gera

renda para os catadores de lixo, parte da população que depende dos resíduos

sólidos descartados para sobreviver. Os benefícios da separação do lixo

doméstico ficam cada vez mais evidentes, grande parte dos resíduos sólidos

gerados em casa pode ser reaproveitada, além de suavizar os lixões e aterros

sanitários, chegando até eles apenas os restos de resíduos que não podem ser

reutilizados. Segundo a última pesquisa Nacional de Saneamento Básico do

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), são recolhidas no Brasil

cerca de 180 mil toneladas diárias de resíduos sólidos, mais da metade desses

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resíduos é jogado, sem qualquer tratamento, em lixões Com isso, o dano

econômico passa dos R$ 8 bilhões anuais, na ocasião apenas 18% das

cidades brasileiras obtém a coleta seletiva. Com a seleção dos lixos é possível

a reutilização e a reciclagem, melhores condições de trabalho dos catadores;

menor demanda da natureza; aumento do tempo de vida dos aterros sanitários

e menor impacto ambiental

CURIOSIDADES:

• A reciclagem de uma única lata de alumínio economiza energia suficiente para manter uma TV ligada durante três horas.

• Cerca de 100 mil pessoas no Brasil vivem exclusivamente de coletar latas de alumínio e recebem em média três salários mínimos mensais, segundo a Associação Brasileira do Alumínio.

• Uma tonelada de papel reciclado economiza 10mil litros de água e evita o corte de 17 árvores adultas.

• Cada 100 toneladas de plástico reciclado economizam 1 tonelada de petróleo.

• Um quilo de vidro quebrado faz 1 kg de vidro novo e pode ser infinitamente reciclado.

• O lacre da latinha não vale mais e não deve ser vendido separadamente. As empresas reciclam a lata com ou sem o lacre. Isso porque o anel é pequeno e pode se perder durante o transporte.

• Para produzir 1 tonelada de papel é preciso 100 mil litros de água e 5 mil KW de energia. Para produzir a mesma quantidade de papel reciclado, são usados apenas 2 mil litros de água e 50% da energia.

• Cada 100 toneladas de plástico economizam uma tonelada de petróleo.

• O vidro pode ser infinitamente reciclado. (www.mma.gov.br)

6. Conclusão

Conclui-se que o uso do PET e embalagens plásticas é de grande

importância para o dia-a-dia dos consumidores e das empresas que precisam

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deste material para acondicionar os produtos. Os plásticos são materiais

baratos e duradouros, e devido à variedade de resinas e da versatilidade de

suas propriedades, possuem inúmeras aplicações, destacando os setores de

embalagens, construção civil, automobilístico e de eletroeletrônicos, O

problema é o que fazer com as embalagens depois de consumir os produtos.

A reciclagem de plásticos é a solução vista por diversos autores como um

processo eficaz para a redução e reaproveitamento de resíduos plásticos, a

reciclagem deve ser realizada de maneira sustentável, sendo atrativa por causa

dos benefícios ambientais e econômicos que pode originar. A abundância de

aplicações que os plásticos reciclados podem ter é muito grande e o comércio

está em desenvolvimento.

O uso da logística reversa foi tornado obrigatório pela Lei 12.305/10, que

aprovou o Plano Nacional de Resíduos Sólidos, e deverá ter impacto por meio

econômico, ambiental e social dos plásticos pós-consumo, para que o descarte

impróprio ou o envio dos resíduos para aterros enfraqueça e sejam priorizadas

formas de recuperação desses materiais. Esta lei é um marco no Brasil, pois

define prazos, metas e sanções para as adequações da gestão correta de

resíduos sólidos, apontando principalmente a reciclagem.

Apesar das várias vantagens ambientais e econômicas da reciclagem, ainda

há muito a ser feito pelos governos e pela população. É preciso maior

envolvimento, campanhas e maior conscientização para que os benefícios

adicionados à recuperação dos resíduos plásticos sejam inteiramente

alcançados.

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