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1 Documento Assunto Newsflash UE sobre Habitação Social Autor CECODHAS HOUSING Edição Novembro de 2015 Temas abordados 1. Noticias Titulo Organização de Sessões de Policy Briefing sobre Refugiados Palavras-Chave Refugiados, Parlamento Europeu, Políticas Comunitárias Conteúdo Considerando a crescente crise de refugiados e a incapacidade de encontrar soluções adequadas que, até ao momento, têm caracterizado as reuniões dos líderes europeus, a HousingEurope impulsionou um esforço para recolher as avaliações das necessidades locais, a médio e longo prazo, e para promover o debate, atraindo a atenção política. Neste âmbito, terão lugar vários Policy Briefings, em colaboração com o LIBE – Comité das Liberdades Civis do Parlamento Europeu, a fim de auxiliar os membros do Comité na redação do Relatório de Iniciativa Parlamentar. Estes eventos encontram- se agendados para a segunda semana de janeiro próximo e a HousingEurope, convida todos os seus membros a participar. Baseado nos inputs dos seus membros, foram até ao momento identificadas quatro questões centrais que deverão ser respondidas o mais rapidamente possível: 1. Emergência: inovação no campo da habitação temporária (utilização de edifícios já existentes e que possam servir de alternativa/complemento ao parque habitacional existente); 2. Necessidades habitacionais de médio e longo prazo (o impacto dos novos fluxos); 3. A aceitação social dos imigrantes; 4. Integração: as experiências locais demonstram quais os projetos que poderão resultar no terreno.

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Documento Assunto Newsflash UE sobre Habitação Social

Autor CECODHAS HOUSING

Edição Novembro de 2015

Temas abordados

1. Noticias

Titulo Organização de Sessões de Policy Briefing sobre Refugiados

Palavras-Chave Refugiados, Parlamento Europeu, Políticas Comunitárias

Conteúdo Considerando a crescente crise de refugiados e a incapacidade de encontrar soluções adequadas que, até ao momento, têm caracterizado as reuniões dos líderes europeus, a HousingEurope impulsionou um esforço para recolher as avaliações das necessidades locais, a médio e longo prazo, e para promover o debate, atraindo a atenção política. Neste âmbito, terão lugar vários Policy Briefings, em colaboração com o LIBE – Comité das Liberdades Civis do Parlamento Europeu, a fim de auxiliar os membros do Comité na redação do Relatório de Iniciativa Parlamentar. Estes eventos encontram-se agendados para a segunda semana de janeiro próximo e a HousingEurope, convida todos os seus membros a participar. Baseado nos inputs dos seus membros, foram até ao momento identificadas quatro questões centrais que deverão ser respondidas o mais rapidamente possível:

1. Emergência: inovação no campo da habitação temporária (utilização de edifícios já existentes e que possam servir de alternativa/complemento ao parque habitacional existente);

2. Necessidades habitacionais de médio e longo prazo (o impacto dos novos fluxos);

3. A aceitação social dos imigrantes; 4. Integração: as experiências locais demonstram quais os projetos que poderão

resultar no terreno.

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Titulo França: Empréstimo do Banco Europeu de Investimento (BEI) para construção de habitação intermédia

Palavras-Chave Financiamento, Habitação social, Banco Europeu de Investimento

Conteúdo A 3 de novembro, o Banco Europeu de Investimento (BEI) facilitou um empréstimo de 500 milhões € ao Grupo Sociedade Nacional Imobiliária (SNI), para financiar a construção de 12.000 unidades de habitação, até 2019. O Grupo SNI inclui as reservas públicas dos Ministérios da Defesa, da Justiça, da Saúde e da própria Sociedade Nacional Imobiliária e, por isso, impõe-se como um operador imobiliário de primeira linha no alojamento imobiliário intermédio, com mais de 75.000 habitações. O apoio do BEI ao setor da habitação social poderá aumentar nos próximos meses, com a discussão dos mecanismos de empréstimo subsidiarizado de longo prazo para a Action House e para a Associação das Empresas Sociais de Habitação (ESH), com vista à construção de 35.000 casas nos próximos 5 anos. Esta linha de crédito está aberta por um período de cinco anos, tendo como condições de empréstimo um período de re-embolso até 25 anos, com taxas fixas ou indexadas à EURIBOR a 6 meses (o que será decidido no início do empréstimo). Esta alocação soma-se aos 900 milhões € angariados pelo Grupo SNI através da Caisse des Dépôts et Consignations (CDC). No total, estão a ser criadas 10.000 habitações, como parte do Fundo de Habitação Social, e 13.000 como parte de um fundo de investimento criado pelo Estado e gerido pelo SNI e a sua subsidiária Ampere, num total de 35.000 novas habitações sociais a construir nos próximos 5 anos. A fim de aprofundar a intervenção europeia no setor da habitação, o CEO da CDC acredita que o financiamento estatal poderá também beneficiar com uma parceria com o BEI e com uma partilha de conhecimentos. Este desenvolvimento confirma o papel dos corpos intermediários como canalizadores dos fundos europeus no setor da habitação social para a habitação a custos acessíveis, uma necessidade que a Federação Europeia tem acentuado ao longo dos últimos anos.

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Título 1 Milhão de habitações renovadas graças aos fundos estruturais?

Palavras-Chave Fundos Estruturais, habitação, renovação

Conteúdo A Comissão Europeia estima que os programas dos Fundos Sociais e de Investimento tenham sido aparentemente bem-sucedidos na capacidade em atingir os objetivos de eficiência energética. Oferecendo um total de 13,3 biliões de euros do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional e do Fundo de Coesão para a eficiência energética nos edifícios públicos e residenciais, levou a que quase 1 milhão de edifícios fossem renovados, conseguindo reduzir as faturas de eletricidade dos edifícios públicos. Estes e outros dados constam do documento preparatório das “Conclusões do Conselho sobre a Mudança para uma Economia de Baixo Carbono: A Contribuição das Políticas de Coesão – Troca de Visões r Adoção”, publicado a 6 de novembro pelo Secretariado Geral. Ao mesmo tempo, a HousingEurope reporta que 77% dos programas operacionais permitem o investimento na habitação. No entanto, o desafio permanece na mobilização a nível local para levar a cabo estas ações.

Título Junker Plan: um ponto centralizado (Hub) de aconselhamento de projetos

Palavras-Chave Aconselhamento, novos projetos

Conteúdo Como parte do Fundo Europeu de Investimentos Estratégicos e como medida para permitir o acesso dos projetos ao seu financiamento e apoio, o Hub Europeu de Assessoria e Investimento visa dar conselhos úteis para promotores de projetos em vários ramos, incluindo a habitação. O Hub é uma parceria entre o Banco Europeu de Investimento (BEI) e a Comissão Europeia. Ambas as instituições contribuem financeiramente para a iniciativa sendo o BEI responsável pela gestão do Hub, estabelecido no próprio banco. O Hub de Aconselhamento também coordena as Instituições Nacionais de Promoção e as Autoridades de Administração. Em conjunto, os parceiros do Hub poderão fornecer um modelo de serviços e assessoria de 360 graus. O Hub é constituído por três componentes complementares: 1. Um ponto único de entrada para um variado conjunto de programas de

assistência técnica e assessoria e de iniciativas para beneficiários públicos e privados, oferecida por peritos;

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2. Uma plataforma de cooperação que irá permitir partilhar e disseminar o conhecimento entre as instituições parceiras;

3. Um instrumento para analisar e enfrentar os novos desafios pelo reforço dos serviços de assessoria existentes ou através da criação de novos, em caso de necessidade.

Através desta rede de parcerias institucionais, o Hub fornece o acesso a vários programas de assistência técnica e de assessoria e a várias iniciativas. Os promotores de projetos, as autoridades públicas e as empresas privadas podem receber apoio técnico, necessário à implementação dos seus projetos, transformá-los em projetos prontos para investimento, obter aconselhamento sobre as fontes de financiamento apropriadas e acesso a uma variedade única de conhecimentos técnicos e financeiros.

Título Vienna House: Workshop sobre “Future Challenges of Social Housing”

Palavras-Chave Bruxelas, habitação social, workshop

Conteúdo A cidade de Viena e a União Internacional de Inquilinos levaram a cabo um evento de revisão e análise do impacto das Políticas europeias na habitação, anterior à preparação, pela Comissão, da revisão do pacote de medidas “Almunia”, programada para 2017. “Almunia” foi o nome dado ao novo pacote de regras de ajudas estatais adotadas em dezembro de 2011 e abril de 2012. A cidade de Viena tem vindo a enfatizar a questão da habitação social desde sempre, aliás, conta com um parque habitacional comunitário de 220.000 habitações e, adicionalmente 160.000 apartamentos de cooperativas e empresas de habitação sem fins lucrativos. Enquanto cidade em crescimento, com cerca de 30.000 novos habitantes por ano, Viena tem necessidade de investir em habitação a preço acessíveis e em infraestruturas gerais o que constitui, em si mesmo, um grande desafio para o orçamento da cidade. Infelizmente, de acordo com os regulamentos do Semestre Europeu, investimentos públicos de longo prazo são definidos como dívida e, como tal, contam para o défice nacional. Esta questão tem sido amplamente criticada por muitos protagonistas dos setores do urbanismo, habitação e finanças públicas pela Europa. Assuntos relacionados com as condições de financiamento das habitações a preços acessíveis têm sido sujeitos a grande debate nos últimos anos e podem colocar em risco os sistemas de habitação social estabelecidos em vários países da UE. Antes da revisão do pacote de medidas “Almunia”, teve lugar na Vienna House, em Bruxelas, uma sessão para rever o impacto e recolher ideias e boas práticas. Depois de presidir ao grupo de trabalho sobre fundos estruturais, o Secretário-geral da

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HousingEurope, Sorcha Edwards afirmou: “Comissão Europeia estima que mais de 1 milhão de habitações serão renovadas com o apoio do Fundo Social e de Investimento Europeu 2014-2017. HousingEurope reporta que 77% de programas operacionais permitam investimentos em habitação. Agora o desafio é enfrentar os obstáculos regulamentares, mobilizados a nível local e tornar tudo isto e mais possível.”

Título Debate na plataforma ResearchGate: Crise dos Refugiados exacerba a falta de habitação na Europa

Palavras-Chave Refugiados, política europeia, habitação

Conteúdo Estima-se que 8.000 refugiados entrem diariamente na Europa em busca de um novo lar e, à medida que o inverno se aproxima, a falta de habitação social poderá deixá-los nas ruas, separados das suas famílias e com baixas possibilidades de encontrar emprego. O debate promovido pela plataforma ResearchGate, a 9 de novembro, entre Alice Pittini, Coordenadora de Investigação do HousingEurope e Jenny Phillimore, Diretora do Instituto de Investigação da Superdiversidade (Universidade de Birmingham) favoreceu a troca de ideias sobre o futuro da habitação social para os refugiados, os que buscam asilo e a população em geral. Deste debate destacam-se, pela sua importância várias ideias. Quando foi elaborado o relatório “State of Housing 2015”, a dimensão e natureza da crise de refugiados ainda não era expectável. Ainda assim, foi claro o aparecimento de fenómenos de dificuldades no acesso à habitação a preços acessíveis na UE. A falta de habitação concentra-se à volta dos centros urbanos e as listas de espera para habitação social e apoio aos sem-abrigo têm vindo a crescer. Neste momento, a crise de refugiados aumenta as pressões nos mercados nacionais e internacionais de habitação. Na Alemanha, espera-se que os 800.000 ou mais refugiados acolhidos, até ao final do ano, correspondam a um aumento de necessidade de 128.000 habitações. A estes somam-se as 140.000 habitações que já são necessárias. A Suécia também enfrenta falta de habitação e os organismos públicos estimam que 25.000 a 45.000 refugiados não terão acomodação até ao final de 2015. Atualmente, alguns países não têm capacidade para acomodar refugiados nas infraestruturas existentes. A Alemanha tem acolhido os refugiados em tendas nos campus universitários e noutros espaços públicos. Outros países estão a tentar converter espaços industriais e edifícios de escritórios vazios em habitação. Uma vez que muitos destes espaços não foram planeados para habitação, a adequação e a sustentabilidade serão inevitavelmente um problema. Além disso, no Reino Unido os refugiados são frequentemente colocados em lugares onde a habitação é barata – o

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que tende a ocorrer nas cidades a norte onde a taxa de desemprego é elevada e as habitações são de baixa qualidade. A dispersão pode ter um efeito prejudicial nos processos de integração, no longo prazo. Uma solução para ultrapassar o problema é oferecer aos indivíduos a escolha dos destinos, para que possam estar mais próximos de familiares e amigos. Além disso, muitos refugiados são jovens e solteiros e não têm prioridade no acesso à habitação social. No Reino Unido, depois de obtido o estatuto de Refugiado, os indivíduos têm, no máximo, 28 dias para abandonar os asilos públicos. A obtenção de números de Segurança Social, necessários para aceder a benefícios sociais e ao emprego, é muitas vezes lento, deixando os refugiados sem habitação. A investigação demonstra que este é um período de vulnerabilidade extrema que poderá constituir uma oportunidade para desenvolvimento de novas soluções de habitação, nomeadamente a adaptação de hostels ou a criação de empréstimos para pagamento das cauções de arrendamento de habitação particular. Ainda que estas medidas impliquem custos a curto prazo, diminuiriam os gastos ao evitarem o aumento do número de sem-abrigo e prevenirem algumas das patologias de saúde mental associadas. As soluções dependem das necessidades e recursos que existem a nível local, mas é importante sublinhar a necessidade de mobilizar os recursos existentes. Um exemplo é a transformação de edifícios não habitacionais desocupados em habitação temporária, o que poderá implicar uma facilitação na emissão das licenças de construção e de habitabilidade durante este período. O acompanhamento das pessoas na fase de transição da habitação temporária para habitação permanente, conforme sugerido, poderá ainda exigir um certo nível de apoios e o setor da habitação social terá de integrar a solução com uma forte contribuição, a médio e longo prazo, maior que em situações de emergência. É muito importante que se mantenha uma oferta de habitação de boa qualidade a baixo custo, o que em parte significa um investimento ainda maior, uma aposta em projetos que garantam uma convivência social saudável nos bairros e maior apoio das atividades comunitárias. As autoridades locais têm um papel relevante não apenas na satisfação das necessidades de habitação, como na criação de serviços de apoio integrados. O problema com a integração em zonas de habitação mais acessível é a pouca experiência destas cidades e vilas em lidar com a diversidade e, acrescente-se, a rapidez com que estas mudanças ocorrem, sendo que os residentes locais nem sempre são informados. Existem casos em que os refugiados foram sujeitos a ataques racistas violentos – estes ataques tornam-se um lugar-comum e são potenciados pela mensagem negativa dos media e dos políticos. No longo prazo, se muitos refugiados permanecerem em áreas de habitação acessível, que normalmente oferecem menos oportunidades de emprego, aumenta os seus custos de oportunidade. Isto significa que os refugiados, muitos dos quais com elevadas qualificações e grande motivação, irão ter dificuldades em entrar nos mercados de trabalho. O emprego é, em si mesmo, uma questão crítica na integração e na mobilidade social a longo prazo. Ao

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acomodar os refugiados em zonas mais pobres o seu potencial de integração é reduzido. Os provedores de habitação podem ajudar a reforçar a aceitação local, prevenir as reações extremistas e quebrar os estereótipos. Isto pode fazer-se através de parcerias com serviços sociais locais, associações e ONGs, para desenvolver um leque alargado de serviços com uma abordagem integrada. Isto inclui habitação, oportunidades de emprego, educação e formação e a criação de vizinhanças socialmente heterogéneas. Os refugiados têm sido acomodados em áreas de baixa procura, estas áreas com habitações disponíveis, sofrem normalmente com as questões de comportamentos antissociais e declínio ambiental. Curiosamente, tem havido um declínio dos níveis de comportamento antissociais inversamente proporcionais ao aumento dos preços da habitação. Nas fases iniciais da chegada a um novo país, os refugiados necessitam de informações e explicações, por parte dos serviços de orientação relativamente a questões de assistência nos serviços de saúde e precisam de acesso aos social media. As redes sociais poderão facilitar o re-encontro e reunião de famílias, sendo que muitos refugiados têm dificuldade em fixarem-se sem re-encontrarem as famílias. Idealmente, estes grupos não deveriam ser dispersos: a oportunidade de criarem redes sociais com outros refugiados e com os locais é importante para o apoio, aconselhamento e orientação. Aulas para aprendizagem da língua do país acolhedor e aconselhamento jurídico de qualidade são essenciais na fase de orientação. O acesso a comunidades religiosas também é importante e, ao longo do tempo, os serviços de integração são necessários para permitir o desenvolvimento de habilidades vocacionais, para o reconhecimento das habilitações e para a empregabilidade. Muitos indivíduos também necessitam de aconselhamento especializado para aceitarem e ultrapassarem os traumas infligidos nos países de origem.

Título 3ª Reunião do Diálogo Estrutural Com o Fundo Europeu Estrutural e de Investimento (ESI) e os parceiros peritos

Palavras-Chave Financiamento, refugiados

Conteúdo Na tentativa de responder às questões sobre a utilização do Fundo Social Europeu e do Fundo Europeu de Ajuda às Pessoas Mais Carenciadas no apoio efetivo aos refugiados, teve lugar, no dia 29 de Outubro em Bruxelas, a terceira reunião Ad hoc do Fundo Social Europeu, do Fundo Europeu de Ajuda às Pessoas Mais Carenciadas e das Autoridades de Administração com stakeholders de setores relevantes. A HousingEurope esteve presente como organização perita.

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Desta reunião resultou um relatório de resposta à crise de refugiados que relembra como o financiamento disponibilizado pela União pode ajudar a enfrentar os desafios do momento presente.

Título Pôr as Finanças ao serviço dos objetivos climáticos: a sociedade civil pede uma mudança de modelo

Palavras-Chave Position Paper, ambiente, finanças

Conteúdo Com a aproximação da Conferência Climática de Paris (COP21) - que terá lugar entre 30 de novembro e 11 de dezembro, o evento realizado a 5 de novembro, Finance Watch, procurou focar-se nos aspetos de financiamento com objetivos climáticos. A Declaração que resultou deste encontro, foi assinada por várias organizações da sociedade civil, incluindo a HousingEurope. Ainda antes da reunião COP21, os chefes de estado estão a solicitar a grandes bancos e investidores privados que tomem atenção aos objetivos climáticos. O resultado destas comunicações não é certo porque, ao fim de 20 anos de desregulação, bancos e investidores estão altamente focados em lucros de curto prazo. A abordagem estrutural ao financiamento dos objetivos climáticos deve incluir as seguintes prioridades:

Aumento da capacidade de investimento público;

Pôr fim aos subsídios aos combustíveis fósseis;

Chamar o setor financeiro a apoiar as causas ambientais;

Alinhamento do setor privado com o interesse público através da regulação;

Promover modelos de financiamento pioneiros.

2. Artigos & Publicações

Título Irlanda do Norte: Traçando o nosso Futuro Conferência Anual da NIFHA 2015

Palavras-Chave Irlanda do Norte, Habitação

Conteúdo Mais de 150 delegados e 20 expositores reuniram-se no County de Cavan, na Irlanda do Norte, para a Conferência Anual da Federação de Associação de Habitação da Irlanda do Norte (NIFHA). Este evento anual foi desenhado para dar aos membros e aos stakeholders uma oportunidade para ouvirem os políticos, policy makers, financiadores e outros peritos do setor sobre os desafios e oportunidades para o

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avanço no campo da habitação social naquele país. Este ano, a conferência baseou-se no tema “Traçando o nosso futuro”, num momento em que as organizações de habitação social e de custos controlados enfrentam uma crise sem precedentes, não apenas na Irlanda do Norte, mas por toda a Europa. Isto demonstra o desejo de olhar para o futuro, mais que para o passado, de ser proativo mais que reativo e, acima de tudo, continuar a desenvolver a missão coletiva de disponibilizar boas habitações, com qualidade e promover comunidades prósperas. O Chefe Executivo da NIFHA, Cameron Watt, demonstrou o desejo do setor de trabalhar em parceria com o governo, no sentido de desenvolver propostas para a transformação dos mecanismos de atribuição de habitação que permitam alargar o leque de escolha e impulsionar a oferta de um modo eficiente. No entanto, relembrou os delegados que as maiores e mais bem-sucedidas empresas sociais de habitação da Irlanda do Norte, têm muito mais a oferecer que a simples oferta de habitação social. Esta ideia de oferta de habitação variada foi o foco principal do primeiro dia, suportado pela mensagem unificadora de que as associações de habitação não podem focar-se apenas na construção e gestão da habitação. Embora providenciar habitações de qualidade seja um requisito necessário na construção de comunidades bem-sucedidas, não é suficiente – a diversificação e alargamento da oferta de habitações tornaram-se também requisitos mínimos. Esta mensagem foi amplamente demonstrada por uma série de pequenos vídeos de associações, que apresentaram as suas contribuições na área da construção e desenvolvimento de comunidades, emprego e formação, ações ambientais e serviços de apoio. Os delegados foram também informados de que cerca de 4% das associações de habitação têm desenvolvido uma abordagem “mais que tijolos” e que estão a ser desenvolvidas pesquisas para uma melhor compreensão da escala e do impacto dos investimentos, com resultados expectáveis para 2016. O segundo dia de conferências iniciou-se com a palestra do Ministro do Desenvolvimento Social do Executivo da Irlanda do Norte, que expressou a sua preocupação e a necessidade de compreender as implicações da recente decisão do Reino Unido de reclassificar as associações de habitação como entidades públicas. O Ministro reconheceu que uma aposta na melhoria da habitação não significa, necessariamente, redução de custos e reconheceu ainda que o alargamento dos serviços oferecidos é importante, mas não poderá acontecer às custas do desinvestimento na construção de habitações de boa qualidade e de comunidades prósperas. Apesar dos tempos serem difíceis e existirem mais expectativas sobre o trabalho das associações de habitação que em algum outro momento, o setor na Irlanda do Norte está de boa saúde financeira. As contas gerais preparadas pela PwC, indicam bens no valor de £3.4b, e um crescimento anual dos retornos (5.5%), capital e reservas (7.2%) e excedente operacional (8.1%). Como indicador da confiança dos credores, a maior associação do setor – Choice – anunciou um acordo de empréstimos diretos na ordem de £150m com o BEI, o primeiro empréstimo direto

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concedido a um provedor de habitação na Irlanda do Norte. A sessão de encerramento ficou a cargo do Chefe Executivo da Federação Nacional de Habitação de Inglaterra, David Orr, que deixou aos delegados uma mensagem clara de que através do compromisso, profissionalismo e inovação, as associações de habitação, enquanto empresas sociais vibrantes, são parceiros de primeira escolha para enfrentar os desafios que se aproximam.

Título Republica Checa: Novo Conceito de Habitação Social (2015-2025)

Palavras-Chave Habitação social, Republica Checa

Conteúdo Em outubro último, o Parlamento Checo aprovou o “Conceito de Habitação Social da República Checa 2015-2025” (CHS). Este conceito identifica as questões mais relevantes em habitação social naquele pais e define um conjunto de medidas que têm de ser implementadas nos próximos 10 anos, para atingir os objetivos estabelecidos para o setor da habitação social. Os próximos passos relativamente a este Conceito serão a preparação de uma nova “Ação de Habitação” (estratégia) que se espera estar finalizada no final do primeiro semestre de 2016, para ser implementado no início de 2017. Os vários problemas sociais que afetam o setor da habitação causaram uma ineficiência de longo prazo: um dos assuntos mais significativos é a falta de definição do conceito de habitação social na legislação Checa, uma pedra angular no futuro desenvolvimento das políticas de habitação social. Aproximadamente 18,1% (i.e. 776.000) dos agregados familiares checos vivem em casas arrendadas, em que os custos com a habitação representam 31,3% do rendimento mensal disponível. Para 68% dos checos, os custos com habitação são superiores a 40% do rendimento disponível dos agregados familiares. Durante o período 2009-2013, os custos médios com a habitação aumentaram, em média, 9% para todos os agregados e 34.4%, para os agregados que arrendam a habitação. As principais razões consideradas são a desregulamentação do mercado de arrendamento e o aumento dos preços da energia e dos serviços, sendo também importante mencionar que estas dinâmicas de subida dos preços não são expectáveis no futuro. Outros problemas a destacar são a ineficiência das transferências de financiamento público; a insuficiente aceitação da distribuição estatal da habitação social e a falta de recursos financeiros públicos. O estado e os municípios não conseguem provir um número suficiente de fogos para dar resposta a todas as solicitações, para além de que, os recursos públicos são muitas vezes mal distribuídos e focam-se num grupo de beneficiários demasiado abrangente. Na comparação anual, entre 2012 e 2013, o total de subsídios de habitação aumentou em cerca de 30% (com um aumento de

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31.000 beneficiários) e o total de subsídios de habitação social aumentou quase 31% (com um aumento de 20.000 beneficiários). As alterações demográficas também tiveram um papel importante neste fenómeno, particularmente o aumento do número de idosos. Tal como afirma o CHS, 85% dos idosos gostariam de ficar na sua habitação para o resto da vida, o que muitas vezes causa problemas, já que esses fogos têm áreas maiores que o necessário para a dimensão do agregado familiar, assim como os custos de manutenção são elevados para as suas possibilidades económicas. Estes apartamentos poderiam ser utilizados pelas próximas gerações, com famílias mais numerosas. O aumento do número de sem-abrigo e de pessoas em risco de se tornarem sem-abrigo, constitui igualmente um grave problema na República Checa. Os peritos estimam que, em 2013, existissem cerca de 100.000 pessoas sem-abrigo. Face às questões atrás referidas, o novo CHS tem como objetivo primordial garantir que o novo sistema de habitação social vai ao encontro das pessoas necessitadas e que preenchem critérios bem definidos, para que não haja mais desperdício dos apoios e recursos financeiros públicos, no âmbito da habitação social. O sistema de habitação pretende prevenir este desperdício, através de uma maior divulgação das dos subsídios e apoios sociais disponíveis, bem como pela criação de três níveis de habitação social. Neste novo sistema, os candidatos à habitação social são divididos em três categorias:

Habitação de emergência: A habitação de emergência ficará disponível apenas para as pessoas com necessidade aguda. Este tipo de habitação é disponibilizado por 6 meses com a possibilidade de prorrogação.

Habitação social: A habitação social estará disponível a todos cujos rendimentos não sejam suficientes para o mercado livre de arrendamento (famílias com crianças e sem-abrigo).

Habitação controlada: A habitação controlada está disponível para grupos sociais específicos, incluindo idosos, deficientes, famílias com crianças, famílias monoparentais – definidos pela classificação ETHOS, cujas despesas com habitação representem 40% do rendimento disponível das famílias, vítimas de violência doméstica e famílias vulneráveis com crianças.

Acima de tudo, o esforço do país para enfrentar a situação de provisão de habitação social tem uma avaliação positiva. O CHS foi desenvolvido ao longo de vários anos e foi precedido por múltiplas negociações de peritos em assuntos sociais e habitação. Se todos os objetivos forem alcançados, a República Checa passará a constar da lista de estados europeus com um sistema de habitação social mais desenvolvido.

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Título EUA: A pior crise de habitação no mercado de arrendamento a preços acessíveis

Palavras-Chave EUA, arrendamento controlado

Conteúdo Atualmente, a procura para arrendar habitação é maior que em qualquer outro momento na história dos EUA, perfazendo um total de 43.267.432 fogos e 110.175.847 habitantes. Paralelamente, o país encontra-se a atravessar a maior crise de acessibilidade à habitação que o país alguma vez enfrentou, segundo o Secretário de Estado da Habitação e Desenvolvimento Urbano. Os dados referentes à posse de habitação própria encontram-se nos valores mais baixos dos últimos 48 anos e, por contraponto, o período entre 2004 e 2014 representou o maior crescimento em arrendamento desde o final dos anos 80. Todos estes dados estão demonstrados nos infográficos publicados no sítio http://www.affordable-online-colleges.net/rental-crisis/

Título Prémio World Habitat Awards 2015-2016 – anúncio dos finalistas

Palavras-Chave Concurso, World Habitat Awards 2015-2016

Conteúdo A Fundação para a Construção e Habitação Social (BSHF) anunciou os dez finalistas ao Prémio World Habitat Awards 2015-2016. Este grupo de 10 finalistas apresenta uma panóplia variada de práticas inovadoras e inspiradoras, que vão desde a vivência comunitária centrada no ambiente, na Colômbia e no Reino Unido, ao desenvolvimento e capacity-building, no Malawi. Estes prémios foram estabelecidos, em 1985, pela Fundação de Construção e Habitação Social como parte da contribuição para o ano Internacional dos Sem-abrigo das Nações Unidas (1987). Anualmente, são atribuídos dois prémios aos projetos que apresentem as melhores soluções e inovações sociais para as necessidades e problemas de habitação.

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3. Projetos

Título Horizonte 2020: 194€ milhões para Eficiência Energética em 2016 e 2017

Palavras-Chave Horizonte 2020, política energética

Conteúdo O Programa de Trabalho 2016-2017, do Horizonte 2020, foi oficialmente adotado a 13 de outubro de 2015. O orçamento total para a eficiência energética tem um valor de aproximadamente 194€ milhões, para 2016 e 2017. A Agência Executiva para as Pequenas e Médias Empresas (EASME) administra os pedidos de colaboração, no âmbito da eficiência energética do Desafio Social do Horizonte 2020 “Energia Segura, limpa e eficiente”. Decorre até 16 de janeiro de 2016, no site da EASME, o período para apresentação das candidaturas de projetos sobre os tópicos de eficiência energética. Mais informação

Título Novos Projetos da HousingEurope

Palavras-Chave Política energética

Conteúdo 1. Transição Zero Transição Zero é um novo projeto de parceria entre várias organizações do setor da habitação, que visa transformar as renovações da Rede Energia Zero (E=0) em realidade, no Reino Unido, França e Países Baixos. Energiesprong iniciou um acordo entre as associações de habitação e construção para renovar 111.000 habitações, transformando-as em habitações de nível E=0 nos Países Baixos. Utilizando esta mesma metodologia e baseando-se neste exemplo inspirador, a trajetória de inovação será facilitada no Reino Unido e em França, através de dois acordos para 5.000 habitações, por cada mercado. O projeto Transição Zero irá organizar a procura massiva das renovações E=0, por parte de organizações de habitação social, apoiará os financiadores e os governos, no sentido de adaptarem os financiamentos e a legislação a este produto, e desafiará o setor da construção a iniciar um processo de inovação ambicioso a fim de oferecer este serviço. 2. “Abracadabra” Partindo da assunção de que os benefícios não energéticos tomam um papel central nas renovações de edifícios existentes, os objetivos centrais do projeto “Abracadabra” consistem numa importante redução no período necessário para a realização das intervenções, reforçando a confiança dos investidores chave,

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aumentando a qualidade e a atratividade do parque habitacional existente e, finalmente, promovendo uma aceleração concreta do mercado no sentido de atingir o objetivo de edifícios próximos da Energia Zero.

Título Itália: LEMON – Less Energy can create More investments OpportuNities

Palavras-Chave Itália, Política Energética

Conteúdo O Projeto LEMON vai investir 15,29 milhões de euros para a melhoria do desempenho energético de 622 fogos de habitação social pública e privada na Região de Emilia Romagna, em Itália, que estão a cargo de duas associações de habitação social - ACER Reggio Emilia e ACER Parma. Este projeto pretende desenvolver um esquema inovador de investimento agregado em energia sustentável, baseado nos seguintes aspetos:

Será um projeto-piloto para o Programa de Habitação Social na Região de Emilia Romagna, criando um novo modelo de financiamento para energia;

Desenvolver intervenções de reabilitação, através do desenvolvimento de um modelo EPC - engineering, procurement and construction - para os contratos que mobilizam grandes investimentos na adaptação energética, a fim de reduzir consumo energético dos edifícios;

Apoiar os investimentos combinados de diferentes instrumentos financeiros disponíveis a nível nacional e regional (ERDF, Financiamento nacional, Incentivos Nacionais de “Conto Termico” e empréstimo);

...particularmente, será parte de um investimento no arrendamento, tendo em consideração a redução de gastos com energia para os inquilinos. O Projeto LEMON desenvolverá um Acordo de Performance Energética dos Inquilinos: o contrato entre inquilinos e as organizações garantirá que uma parte do investimento, financiado através do recurso a empréstimo, será pago pelas rendas durante o período do re-embolso.

A replicação do projeto será baseada numa disseminação alargada e com uma estratégia de capacity-building entre as empresas de habitação social a nível local e regional e outros stakholders (Conselhos Municipais, Províncias, Regiões, Autoridades Públicas, Grupos De Pressão, I. E. Associações de Governo Local, Autoridades Públicas Nacionais, Organizações na área de Eficiência Energética, ESCos e Empresas). Os resultados do projeto serão divulgados pela Europa através da rede de contactos Climate-Kic e a Federação Europeia para a Habitação Pública, Cooperativa e Social, HousingEurope.

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4. Eventos

Tema Start at Home: Seminário de Build Up da HousingEurope

Local e Data Bruxelas, 30 de novembro (15.00 às 16.30)

Conteúdo No dia em que se inicia a Convenção para as Alterações Climáticas (COP21) em Paris, a HousingEurope organiza, em colaboração com a Build Up, um webinar para apresentar as contribuições das organizações de habitação pública, cooperativa e social para mitigar as alterações climáticas. Este evento, destinado aos policy-makers, administradores de associações de habitação e representantes de vários setores relacionados, é também o momento para avaliar os resultados do projeto “Oferta de Copenhaga”, através dos trabalhos que foram feitos nos últimos cinco anos em termos de número de renovações feitas e de energia poupada. Numa segunda fase, será reportada a importância do empowerment e do envolvimento do cidadão – consumidor e das comunidades no desenvolvimento do potencial total da transição para a energia limpa.

Tema 3º Fórum Europeu de Habitação – Apoiar a definição da Agenda Europeia no setor da habitação

Local e Data Radialsystem V – Berlim, 18-20 Novembro 2015

Conteúdo A Europa continua a lidar com uma situação económica complicada que obriga muitos dos seus cidadãos a tomar medidas drásticas, como é exemplo o fenómeno da emigração. A questão crucial é saber se os europeus podem continuar a viver na Europa. O 3.º Fórum Europeu da Habitação em Berlim, pretendeu estimular a discussão, servindo de rampa de lançamento para recomendações práticas que ajudem a demonstrar como a habitação tem um papel crucial na melhoria social e económica na Europa. A União definiu, no quadro da Estratégia 2020, um objetivo de retirar 20 milhões de pessoas da pobreza, sendo a habitação reconhecida como uma ferramenta importante para atingir esse objetivo, pois poderá estimular o desenvolvimento económico. A Habitação é também uma parte essencial para a resolução de problemas sociais, em conjunto com os transportes. A habitação é ainda o setor com maior potencial de mudança positiva.

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Neste fórum procurou-se compreender como a mudança pode ocorrer, através de uma abordagem integrada – política governamental, investimento do setor privado e inclusão social – a fim de desenvolver as comunidades no futuro. Agenda

Tema Concursos de arquitetura

Conteúdo 1. Até 15 de janeiro de 2016, a Federação Europeia da Vida convida jovens

arquitetos e estudantes de arquitetura europeus a apresentar os seus projetos para habitação acessível a idosos. Mais informação

2. Encerrou no dia 19 de novembro, o período para apresentação de candidaturas ao concurso AAA Architetti Cercasi, lançado pela Federabitazione (uma federação de cooperativas de habitação). Este concurso procura novos arquitetos talentosos, que projetem um novo modelo de habitação cooperativa.

Mais informação

Tema Workshop: Como mobilizar a Europa?

Local e Data Royal Library - Bruxelas, 17 de novembro

Conteúdo Como vem sendo hábito, as empresas de habitação social francesas promoveram um workshop, em Bruxelas, sobre como poderá a Europa ser uma mais-valia para as organizações de habitação social francesas. Investimentos de longo prazo e apoios estatais estiveram entre os tópicos debatidos com os oficiais da UE. Agenda

Tema Conferência: Sociedade Civil, Cidades e Regiões preparação do COP21

Local e Data Bruxelas, 19 de novembro

Conteúdo A sociedade civil, cidades e regiões esperam que na Convenção para as Alterações Climáticas de Paris (COP 21), das Nações Unidas, sejam adotadas medidas e decisões ambiciosas, justas e vinculativas, na forma de um Acordo Universal. Recentemente, na sequência das negociações do clima global, o Comité Social e Económico Europeu e o Comité das Regiões têm estado ativos no campo das alterações climáticas. Assim, a 19 de novembro, organizou-se uma conferência em Bruxelas que pretendeu demonstrar a mobilização destes atores para o COP 21 e as suas ações concretas sobre o clima. Foi igualmente promovida a transmissão de mensagens fortes para a contribuição do desenho do novo acordo global sobre clima.

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