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INTRODUÇÃO
De acordo com o disposto na lei e nos Estatutos da Empresa, o Conselho de Administração da GEBALIS-
Gestão do Arrendamento Social nos Bairros Municipais de Lisboa, EM, SA vem submeter à apreciação de
V. Exas. o plano de actividades e orçamento para o triénio 2014-2016.
Mantemos como objectivo prioritário e iremos continuar a fazer uma conjugação de esforços para o
reequilíbrio e consolidação da situação económica financeira da GEBALIS. Estes, de alguma forma foram
conseguidos, atentos aos resultados que a Empresa tem vindo a apresentar nos últimos anos, e que a
retiraram da situação crítica em que se encontrava no final do ano de 2007.
Se é certo que esse objectivo foi conseguido através de políticas de contenção e de um rigoroso
cumprimento das regras da Contratação Pública que permitiram que se trouxesse os custos para níveis
aceitáveis, também não será menos verdade que se reforçaram os mecanismos de cobrança das receitas
em divida pelos agregados e lojistas, com recurso aos meios disponíveis para que a prestação das
cobranças não saísse gorada, tendo sempre presente a conjuntura económica e social que Portugal e os
seus cidadãos atravessam.
Importa, no entanto, realçar que no ano de 2014 iremos iniciar processos de contratação pública com a
duração de 5 anos para a manutenção dos equipamentos electromecânicos, o que esperamos se possa
traduzir numa melhoria da intervenção das empresas, um aumento da satisfação dos moradores e uma
ligeira redução dos custos por parte da GEBALIS, EM, SA. Também em 2014 se espera que exista uma
diminuição com os encargos das áreas verdes a cargo da GEBALIS, EM, SA, por via da transferência de
competências do Município de Lisboa para as Freguesias da cidade, de acordo com a Lei da reforma
administrativa da cidade.
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Mas se, por um lado, no que se refere aos custos, o actual contexto económico de crise de alguma forma
os contem dentro de uma evolução conveniente, de decréscimo evidente nalguns casos, também no que
se refere à receita, a quebra de rendimentos dos moradores é por demais evidente, pese embora os
esforços de cobrança da empresa.
A promoção do reequilíbrio financeiro da GEBALIS, sem que se percam de vista a sua Missão e Valores,
não tem sido uma tarefa fácil no actual contexto de crise económica, porquanto se reclama da Empresa
uma maior presença e intervenção nos Bairros Municipais, quantas vezes envolvendo meios e tempo com
assuntos que ultrapassam em muito as nossas responsabilidades estatutárias.
Dissemo-lo e repetimos que, atentos às dificuldades económicas resultantes da crise geral que o país
atravessa, que sabemos que se prolongará por alguns anos, e o seu impacto nas famílias residentes nos
Bairros Municipais, onde se concentram agregados familiares com notórias fragilidades nas mais diversas
vertentes, será sempre de esperar dificuldades na arrecadação das receitas projectadas para o ano que se
avizinha. Esse mesmo facto tem sido evidente nos últimos anos até pela faculdade dada aos moradores
de solicitarem revisões de renda quando vêem os seus rendimentos diminuídos. Para se ter uma ideia dos
impactos destas reduções de renda nas contas da empresa, registe-se que desde 2008 a 2013 as
reduções de rendas se situaram nos 9,4 Milhões de Euros e que em 2013 esse valor foi de 1,8 Milhões de
Euros.
Apesar dessa faculdade (de solicitação de redução de renda) concedida aos moradores e, também, de
contratualizarem com a Empresa (em muitos casos envolvendo a participação de consciencialização e
responsabilização dos agregados por várias instituições da rede social local – IPSS, Centro Paroquial,
Associações de Moradores e Juntas de Freguesia), o pagamento de dívidas pendentes, assistiu-se a
acumulações de dívidas que seguiram para o Gabinete Jurídico, no sentido de se proceder à sua cobrança
judicial e/ou desocupação.
Uma vez que o actual regulamento de atribuições de casas municipais privilegia os agregados de menores
rendimentos, resulta que desde a sua entrada em vigor se tenham contratualizado rendas
sistematicamente mais baixas a das rendas médias em vigor nos anos anteriores.
Muito embora a Empresa tenha vindo a diminuir o seu grau de endividamento bancário, os benefícios
dessa diminuição não são patentes nos custos financeiros apresentados, uma vez, que os spreads médios
passaram de 2,96% (em 31 de Dezembro de 2010) para os 4,98% (em 31 de Dezembro de 2011), 6,635%
(em 31 de Dezembro de 2012) e 6,50% (31 em Dezembro de 2013).
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A EMPRESA – MISSÃO E O SEU ENQUADRAMENTO
Área Económica e Financeira
É num contexto de incertezas ao nível da economia mundial, da zona Euro e em particular de Portugal que
preparamos e apresentamos o presente Plano de Actividades e Orçamento.
As medidas a implementar no ano de 2014 traduzem a continuidade de um trabalho que teve início no final
do ano de 2007, com a entrada em funções dos elementos que compõem o actual Conselho de
Administração, visando a rentabilização dos recursos disponíveis e a racionalização dos gastos para a
consolidação da situação económica e financeira da empresa, promovendo o seu reequilíbrio sem, no
entanto, perder de vista a sua Missão e os seus Valores.
Em termos económicos e financeiros, o principal desafio que se coloca à Gebalis é a melhoria da sua
liquidez. O enorme encargo de obras assumidos no passado, até ao no 2007, cujo custo diferido no tempo
ainda hoje se repercute, provocou um elevado endividamento e debilidade da tesouraria da Empresa, que
continuará a condicionar os seus resultados.
Ainda no contexto das incertezas acima referidas, realçamos os custos inerentes à utilização dos créditos
bancários, que apesar da diminuição dos montantes utilizados das contas correntes caucionadas nos
últimos anos e que prevemos reduzir no exercício de 2014 e seguintes, continua a representar um encargo
demasiado pesado. Estes gastos também estão condicionados, pela transferência ainda não realizada
pela Câmara Municipal de Lisboa, do valor remanescente de 6.800.000€, referente à importância em falta
no âmbito da Deliberação n.º 567/CM/2010.
A actual situação económica do País leva-nos a considerar um cenário em que se assistirá à diminuição
do rendimento disponível das famílias, o que influenciará o montante das rendas a serem emitidas e
cobradas, uma vez, que a grande maioria das rendas aplicadas pela GEBALIS são calculadas tendo por
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base os rendimentos dos agregados familiares. No entanto, realce-se que a quebra de receitas poderá de
algum modo ser contrariada pela actualização dos agregados e respectivos rendimentos que se encontra
neste momento em curso através do processo de verificação de ocupação e recursos, que visa avaliar a
actual necessidade do agregado pelo fogo municipal que lhe está atribuído e adequar o valor das rendas
aos seus reais e actuais rendimentos.
Análise da evolução das rendas – Emissão e dívida:
Tal como já referido e tendo em vista uma maior especificação dos pedidos de redução de renda,
apresentamos de seguida um quadro com a sua evolução, que é também demostrativo do carácter social
da acção da GEBALIS:
A previsão que se faz para o ano 2014 é a de que se manterá a tendência de aumento dos pedidos de
redução de renda, o mesmo acontecendo com o processo de alienações, cujo impacto tem sido o
seguinte:
Valor % Valor % Valor % 2012 % 2013 %
1996 854.209 € 4.400 € 0,5% 4.173 € 0,5% 3.899 € 0,5% 228 € 5,2% 273 € 6,6%
1997 3.713.635 € 25.773 € 0,7% 24.836 € 0,7% 24.171 € 0,7% 937 € 3,6% 665 € 2,7%
1998 4.661.815 € 39.835 € 0,9% 37.691 € 0,8% 33.369 € 0,7% 2.144 € 5,4% 4.321 € 11,5%
1999 6.045.928 € 92.242 € 1,5% 86.644 € 1,4% 75.352 € 1,2% 5.599 € 6,1% 11.292 € 13,0%
2000 7.600.949 € 166.579 € 2,2% 161.660 € 2,1% 146.991 € 1,9% 4.919 € 3,0% 14.669 € 9,1%
2001 10.140.010 € 275.629 € 2,7% 261.605 € 2,6% 241.427 € 2,4% 14.024 € 5,1% 20.177 € 7,7%
2002 12.897.129 € 408.322 € 3,2% 385.077 € 3,0% 363.248 € 2,8% 23.246 € 5,7% 21.828 € 5,7%
2003 15.154.385 € 560.869 € 3,7% 530.572 € 3,5% 501.944 € 3,3% 30.297 € 5,4% 28.629 € 5,4%
2004 17.458.416 € 882.735 € 5,1% 833.124 € 4,8% 784.747 € 4,5% 49.611 € 5,6% 48.377 € 5,8%
2005 19.210.944 € 1.352.085 € 7,0% 1.267.843 € 6,6% 1.190.653 € 6,2% 84.242 € 6,2% 77.190 € 6,1%
2006 19.347.497 € 1.905.194 € 9,8% 1.799.745 € 9,3% 1.714.373 € 8,9% 105.449 € 5,5% 85.372 € 4,7%
2007 20.211.514 € 2.448.462 € 12,1% 2.305.766 € 11,4% 2.196.166 € 10,9% 142.697 € 5,8% 109.600 € 4,8%
2008 20.957.508 € 3.381.578 € 16,1% 3.193.501 € 15,2% 3.035.285 € 14,5% 188.077 € 5,6% 158.215 € 5,0%
2009 21.098.616 € 4.052.613 € 19,2% 3.813.809 € 18,1% 3.622.343 € 17,2% 238.804 € 5,9% 191.467 € 5,0%
2010 20.859.835 € 4.430.988 € 21,2% 4.144.884 € 19,9% 3.956.482 € 19,0% 286.105 € 6,5% 188.401 € 4,5%
2011 20.417.279 € 5.462.172 € 26,8% 4.563.529 € 22,4% 4.268.416 € 20,9% 898.643 € 16,5% 295.113 € 6,5%
2012 20.282.868 € 5.665.615 € 27,9% 4.737.352 € 23,4% 928.262 € 16,4%
2013 20.572.960 € 6.736.091 € 32,7%
TOTAL 261.485.497 € 25.489.477 € 11,6% 29.080.072 € 12,1% 33.632.310 € 12,9% 2.075.020 € 8,1% 2.183.853 € 7,5%
* - Além de va lores recuperados , incluí o efei to das reduções e anulações de dívida.
VARIAÇÃO / RECUPERADO *ANO
MOVEMISSÃO ANO
DIVIDA 2011 DIVIDA 2012 DIVIDA 2013
TIPO 2009 2010 2011 2012 2013 TOTAL
Anulação Dívida 104.192 € 80.942 € 113.145 € 70.278 € 99.427 € 467.984 €
Redução Pontual Renda 1.312.964 € 1.448.415 € 1.554.322 € 1.321.243 € 1.394.399 € 7.031.344 €
Redução Renda 93.064 € 145.641 € 196.089 € 206.391 € 308.092 € 949.276 €
TOTAL ..... 1.510.220 € 1.674.998 € 1.863.556 € 1.597.911 € 1.801.919 € 8.448.604 €
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A GEBALIS promoverá em 2014 a actualizações do sistema informático de Gestão do Parque Habitacional
(GPH) necessárias para dar resposta às alterações resultantes das actualizações dos agregados
familiares, rendas e regras de atribuição das fracções municipais, conforme deliberação da Câmara
Municipal e outras modernizações tendo como objectivo melhorar o serviço e a informação prestada.
Também será necessário adequar o GPH às alterações no sistema de pagamento de rendas por débito
directo que a união bancária exige com a adopção do sistema SEPA.
Ao nível dos condomínios, continuar-se-á a promover a constituição de condomínios nos prédios onde
existam fracções alienadas e a auxiliar e capacitar os proprietários na gestão do património comum. A
Empresa continuará a insistir na criação de condomínios, especialmente nos casos em que a percentagem
de propriedade alienada exceda os 40% do prédio, a pedido dos proprietários, prédios com contratos de
electricidade, de água e de manutenção de elevadores e prédios com necessidade de intervenção em
zonas comuns. Nos casos em que a percentagem alienada é inferior a 40% e existe a necessidade de
alguma intervenção urgente ou relevante sobre a zona comum, procede-se, por norma, à reclamação
juntos dos já proprietários da comparticipação que lhes diz respeito, conforme a permilagem.
Os encargos suportados com os condomínios referem-se às quotizações totais pagas e comparticipações
extraordinárias decididas em reunião de condóminos:
Ano Condomínios Constituídos
Condomínios Activos
Pagamentos a Condomínios
2008 15 545 395.645,00 €
2009 34 579 626.538,77 €
2010 24 603 647.199,55 €
2011 20 623 672.446,26 €
2012 9 629 894.824,57 €
2013 12 641 760.189,13 €
Totais 114 3.996.843,28 €
2014(P) 30 671 800.000,00 €
ANO 2013 TOTAL ATÉ 2013
2010 205 16.839,17 € 202.070,04 € 685.644,36 €
2011 109 8.860,76 € 106.329,12 € 272.248,04 €
2012 109 10.009,19 € 120.110,28 € 169.346,01 €
2013 18 1.085,66 € 8.256,69 € 8.256,69 €
TOTAIS ... 441 36.794,78 € 436.766,13 € 1.135.495,10 €
ANO ALIENAÇÃON.º FRAC
ALIENADAS
RENDA
MENSAL*
PERDA RECEITA
* - A renda mensal apresentada, tal como os restantes cálculos efectuados, consideram o valor da renda à
data da alienação, não se procedendo a qualquer actualização.
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Se é certo que o valor das quotizações envolvidas já assume um montante considerável, também é
verdade que, por via da sua criação, se transfere para os condomínios a gestão dos elevadores e dos
espaços comuns dos lotes.
Continuando com a prática de racionalização dos custos, irá ser dada continuidade à política de
renegociação de contratos, visando a redução de gastos e a melhoria dos serviços contratualizados, no
entanto, face às reduções verificadas nos anos anteriores, as possíveis poupanças terão um valor menos
significativo.
Tendo presente, tal como aconteceu em anos anteriores, que todos os ganhos e poupanças conseguidos
na gestão da empresa serão canalizados para o seu reequilíbrio económico e financeiro e aplicados em
prol dos Bairros sob nossa gestão, de igual forma se assume, como em anos anteriores, que as
intervenções que ultrapassem a capacidade económica e financeira da Empresa, apenas poderão ser
realizadas caso existam as correspondentes transferências de meios. Refira-se os valores de contratos
programa considerados para o ano 2014:
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Contrato-Programa Bairro Descrição Valor
160/CM/2013 Horta Nova Impermeabilização de fachadas de edifícios do Bairro da Horta Nova [1ª fase].
230.000,00 €
160/CM/2013 Laranjeiras Requalificação das Zonas Comuns dos Lotes 1 a 17 e 20 a 24 do Bairro da Quinta das Laranjeiras.
1.950.000,00 €
160/CM/2013 Casal dos Machados
Reabilitação de Empenas, Coberturas, fecho da casa dos lixos e intervenções em estacionamentos nos lotes do Bairro Alfredo Bensaúde (1ª fase).
179.500,00 €
178/CM/2011 Flamenga Requalificação da Malha H - Bairro da Flamenga.
500.000,00 €
178/CM/2011 Zona Norte
Oriental Recuperação de fachadas e coberturas em Edifícios Municipais
150.000,00 €
178/CM/2011 Condado
Reabilitação do conjunto edificado que ficou depois da demolição do denominado "Corredor da Morte", lotes CML 524, 525, 526, 528, 531, 532, 533, 537, 538, 540, 542 e 544 - trabalhos que podem integrar demolições.
2.020.247,67 €
178/CM/2011 Condado
Reabilitação do conjunto edificado que ficou depois da demolição do denominado "Corredor da Morte", lotes CML 524, 525, 526, 528, 531, 532, 533, 537, 538, 540, 542 e 544 - trabalhos que podem integrar demolições.
3.481.743,84 €
160/CM/2013 Olaias Reabilitação de empenas e coberturas dos lotes 1 a 6 do Largo Roque Laia - Bairro das Olaias.
330.000,00 €
160/CM/2013 Ourives Requalificação dos lotes A e B da Rua Celestino Alves - Bairro Quinta dos Ourives.
430.000,00 €
160/CM/2013 Ourives Requalificação dos lotes C e D da Rua Celestino Alves - Bairro Quinta dos Ourives.
400.000,00 €
488/CM/2012 Boavista Reabilitação das empenas e coberturas dos lotes 11 a 26 do Bairro da Boavista.
60.000,00 €
308/CM/2013 Boavista Reabilitação das empenas e substituição de vãos de janela em diversos lotes do Bairro da Boavista (excepto os lotes 11 a 26).
1.243.500,00 €
Total Contratos-Programa 10.974.991,51 €
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Os Recursos Humanos
O Serviço de Recursos Humanos assegura as actividades de carácter técnico e administrativo e intervém
na definição de práticas e procedimentos de desenvolvimento de Recursos Humanos, actuando em
conformidade com o Código de Trabalho, Regulamento de Organização do Trabalho e demais legislação
aplicável.
Tendo em linha de conta a presente conjuntura económica e, por força da Lei do Orçamento do Estado,
previsão de orientações da Câmara Municipal de Lisboa relativamente à redução de trabalhadores, prevê-
se que, em 2014, continuemos uma política de optimização e racionalização dos meios humanos
existentes.
Nos últimos três anos, tem-se assistido a uma significativa redução do número de trabalhadores que,
aliado ao aumento do Absentismo por doença, só é possível de sustentar pela reorganização interna, pela
redefinição de procedimentos bem como pela capacidade que os trabalhadores da empresa têm para
assumir objectivos colectivos, partilhar responsabilidades e desenvolver uma atitude de cooperação e
interajuda permanente, assegurando uma performance de qualidade e valor acrescentado para a
Empresa.
À data de 31 de Dezembro de cada ano e desde 2009, a evolução do efectivo de Recursos Humanos da
GEBALIS, foi a seguinte:
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Informação sem Órgãos Sociais
Vinculo Contratual 2009 2010 2011 2012 2013 *
- Contratos c/ Termo 42 36 19 18 12
- Contratos s/ Termo 189 195 189 188 187
- Acordo de Cedência da CML 2 1 1 1 1
Total ==> 233 232 209 207 200
Gebalis Activa
- Contratos c/ Termo 6 6 3 3 3
Total ==> 6 6 3 3 3
Total 31/Dezembro==> 239 238 212 210 203
dos contratos sem termo
- Licenças Sem Retribuição 6 5 2 3 2
- Desempenho de funções em
autarquia - Acordo Cedência 7 9 8 8 7
- Destacamento na autarquia 1 1
Total ==> 14 15 10 11 9
Total trabalhadores Activos
31/Dezembro==> 225 223 202 199 194
* Novembro de 2013
Em matéria de avaliação de Desempenho, terminado o processo de fixação dos objectivos gerais para a
Empresa e individuais para os trabalhadores, implementar-se-á no início de 2014, o Sistema Integrado de
Gestão e Avaliação do Desempenho na Administração Pública – SIADAP.
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Formação
Dar-se-á seguimento ao Plano Integrado de Formação, com o objectivo de aperfeiçoar a capacidade de
resposta da empresa, bem como aprofundar qualificações e gerar novas competências junto dos recursos
humanos, esperando contribuir para a motivação e satisfação dos colaboradores.
Os colaboradores da empresa continuarão a ser incluídos nalgumas acções formativas a desenvolver pelo
Departamento de Desenvolvimento e Formação da Câmara Municipal de Lisboa.
A fim de diversificar a oferta formativa, daremos, continuidade aos contactos com empresas promotoras de
formação profissional co-financiada pelo Programa Operacional do Potencial Humano [POPH].
Continuará a ser seguida a política de promoção de estágios profissionalizantes e curriculares com recurso
a assinatura de protocolos com instituições, universidades e outras entidades, permitindo a consolidação
da formação adquirida, a aquisição de experiência profissional e contribuindo também para o
desenvolvimento da actividade da Empresa.
Política para a saúde e segurança no trabalho
A GEBALIS vai dar continuidade ao trabalho já iniciado em anos anteriores e concretizar, até meados de
2015, um conjunto de acções estruturantes como precioso e indispensável contributo para a prossecução
da política para a saúde e segurança no trabalho.
São consideradas as acções já realizadas, conferindo-lhes o devido enquadramento com outras acções a
dinamizar.
A política para a saúde e segurança no trabalho, assenta nos seguintes princípios:
- Assegurar condições de segurança e saúde, física e mental no trabalho, de acordo com os princípios
gerais de informação e prevenção, num sistema coerente que tenha em conta a componente técnica,
a organização do trabalho, as relações sociais, o desenvolvimento pessoal, o crescimento sustentável
e os factores materiais inerentes ao trabalho;
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- Assegurar a vigilância adequada da saúde dos trabalhadores em função dos riscos a que se
encontram expostos no local de trabalho;
- Informar e formar os trabalhadores no domínio da saúde e segurança no trabalho.
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Sistemas de Tecnologias e Informação
Considerando o papel social desempenhado pela GEBALIS, torna-se imprescindível dotar a Empresa de
meios e ferramentas necessárias para fazer face à imposição das novas exigências tecnológicas.
A fluidez e o acesso à informação de forma rápida, é pois indispensável a uma empresa que se reparte
pela cidade e que necessita de interagir com as mais diversas instituições.
Factos que tornam necessário conferir ao SSTI efectiva capacidade de actuar de forma integrada e de
responder com celeridade e eficácia às necessidades que devem satisfazer.
Por esse motivo, não basta actualizar a estrutura: é necessário ter sempre como pano de fundo a
simplificação administrativa e a agilização processual, para tornar a GEBALIS um agente facilitador do
desenvolvimento e da sustentabilidade da Cidade.
Neste cenário, o SSTI reforça o seu desafio firmado em 2013 (re)acolhendo e cimentando um conjunto de
medidas reconhecidas como essenciais no plano de 2013- 2015 (que por motivos vários não foram
materializados) e que agora dão novamente corpo ao plano 2014-2016, nomeadamente:
1- A implementação do um projecto de qualificação e simplificação do atendimento ao munícipe
(“morador”) através de um novo modelo de atendimento assente no conceito de Balcão Único e
alicerçado numa plataforma de CRM. Visando a prestação de serviços transversais, orientados à
satisfação das necessidades do morador, prestados no canal da sua conveniência (presencial,
telefone, internet, email), permitindo a um morador iniciar uma interacção com a GEBALIS num
canal e acompanhar a sua evolução noutro canal.
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2- Utilização estratégica da Internet, potenciando a sua utilização com o propósito de tornar mais eficaz
na ligação da GEBALIS ao morador e à Cidade. Por esta via, ambiciona-se em parceria com a
Microsoft iniciar um programa de “Webização” do relacionamento da Empresa com o exterior. Tal,
passará pela criação de um Portal assente numa nova tecnologia que permitirá um acesso global a
organização, sem barreiras físicas nem temporais. O colaborador ou o morador poderá consultar a
sua informação e interagir com a organização em qualquer localização geográfica e à hora que
desejar;
4- Planeamento e levantamento de requisitos conducentes à optimização dos serviços de apoio ao
utilizador, com a implementação de uma ferramenta de Service Manager;
5- Virtualização do parque de desktops com a implementação de uma Internal Cloud Computing
Assessment assente num conceito de de VDI - Virtual Desktop Infrastructure por via de um
ambiente Piloto assente num ambiente com 3 Windows Server R2 Hyper-V Hosts;
6- Expansão da utilização da informação e melhoria do processo de suporte à decisão, usando a
componente BI - Business Intelligence do Sharepoint 2010 criando indicadores de Gestão que
reúnam os dados de várias origens de dados, nomeadamente das aplicações core GPH e Gestão
Documental, e a respectiva Georreferenciação num mapa de Lisboa;
7- Um dos condutores para a concretização do intuito precedente será a tentativa de desmaterializar os
processos de agregado (com a digitalização de cerca de 25.000 a 28.000 processos físicos);
8- Com vista a permitir dar resposta ao sistema SIADAP evoluir os relatórios estatísticos do módulo
edoclink Reporting;
9- Reengenharia de processos inerentes ao sistema de Gestão Documental de forma a que este
culmine com a operacionalização de um novo plano de classificação;
10- Continuação na unificação das comunicações de voz que, aliada à Implementação de um Sistema
de Contact Center /voice Mail, irá agilizar e melhorar a percepção da qualidade de atendimento
telefónico;
11- Hosting na cloud Microsoft Office 365 de toda a infraestrutura do serviço de email da GEBALIS.
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A Intervenção Jurídica
No âmbito da actividade levada a cabo pela GEBALIS para o que são exigidas medidas adequadas,
expeditas e participadas para a gestão do parque habitacional do Município de Lisboa, ao Serviço Jurídico
cabe apoiar e contribuir para a implementação de meios de administração necessários à prossecução
eficiente destes objectivos, designadamente no que respeita à efectiva e regular cobrança das rendas
devidas pelos moradores; controlo das ocupações abusivas e correspondente actuação com vista a
garantir o cumprimento da regulamentação da utilização do parque habitacional; assim como na
determinação da cessação da utilização dos fogos sempre que se verifiquem os fundamentos previstos na
Lei 21/2009, de 20 Maio e no Regulamento das Desocupações de Habitações Municipais.
O Serviço Jurídico registará um acréscimo significativo da actividade desenvolvida em virtude da
actividade de contencioso jurídico, no que respeita à cobrança das dívidas decorrentes do incumprimento
do pagamento das taxas de ocupação ter passado a ser, maioritariamente, desenvolvida pelos técnicos do
Serviço em virtude de todas as situações terem passado a ter a prévia intervenção do Serviço Jurídico
que, só após esgotar todas as possibilidades e mecanismos de resolução extrajudicial, são remetidas para
resolução ao abrigo da prestação de serviços externos.
Acresce ainda que muitos processos que se encontravam em cobrança judicial e com processo executivo
terem sido remetidos a este serviço por acumulação de nova dívida dada a inexistência de bens
susceptíveis de penhora. Assim e por não ter sido possível recuperar valores foram e irão continuar a ser
encaminhados para procedimento de Cessação de Título, nos termos da Lei 21/2009.
E ainda devido ao acréscimo de procedimentos para cessação de título, resultantes da verificação de
recursos levada a cabo pela DIL, nomeadamente por detenção de outras habitações, por parte dos
19
agregados autorizados nos fogos municipais e outras situações irregulares com enquadramento previsto
na lei 21/2009.
Bem como, decorrente da aplicação do Regulamento de Gestão do Parque Habitacional do Município de
Lisboa, no que respeita à cessação do Contrato de Arrendamento em Regime de Renda Apoiada adquirirá
particular relevância para a oposição à renovação do contrato, a tramitação do respectivo procedimento no
termos do Código do Procedimento Administrativo (CPA) e, quando se trata de resolução do contrato, a
verificação dos fundamentos de resolução.
Actividade Desenvolvida
Assim, a actividade desenvolvida pelo SJ continuará a compreender a instrução de processos de
cessação da utilização de fogo atribuído.
Salienta-se que a instrução e, tramitação destes procedimentos, compreende a elaboração de relatório
inicial, notificação para produção de prova por carta registada com aviso de recepção, sendo que em caso
de devolução, procede-se ainda à notificação por mão própria e edital. Posteriormente é efectuada
audiência de interessados e elaborada a respectiva acta. O instrutor(a) do processo elabora relatório final,
onde é resumido o conteúdo do procedimento e proposta uma decisão final. Após decisão da Exma.
Senhora Vereadora da Habitação, o instrutor (a) notifica os interessados do despacho final.
O Serviço Jurídico prosseguirá a promoção de procedimentos destinados à recuperação e cobrança de
taxas de ocupação extrajudicial, designadamente, procedendo a interpelação para pagamento em caso de
dívida e à celebração de acordos de regularização extrajudicial de débitos.
E procederá igualmente ao desencadeamento dos procedimentos com vista à cessação do contrato de
arrendamento por oposição, resolução, caducidade ou outras previstas na lei.
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Contencioso Judicial
No âmbito da recuperação da divida existente e, não obstante uma maior consciencialização e disciplina já
existente no que respeita ao pagamento atempado das taxas de ocupação mensais, relativamente à divida
reconhecida judicialmente, serão levados a cabo, designadamente:
- Pedidos de indemnização cível por danos provocados pelos ocupantes de fogos municipais, no
âmbito do respectivo processo-crime
- Julgamentos no âmbito de Queixas-Crime Instauradas / condenação / pedido de indemnização
- Acções Executivas
- Injunções
- Atendimentos com vista à celebração de Acordos de Pagamento
- Providências Cautelares de Acções Administrativas de Anulação do Ato Administrativo de Cessação
de Titulo
- Reclamação de créditos em processo de Insolvência
- Reconhecimento de Assinaturas para o CA
- Certificação de cópias
Assessoria Jurídica
A actividade do Serviço Jurídico compreenderá o apoio prestado às demais áreas da Empresa, consistindo
no apoio e aconselhamento técnico-jurídico a todas as estruturas orgânicas da Empresa designadamente:
- Emissão de pareceres, análise e elaboração de contratos, protocolos e contratos-programa;
- Pedidos de legislação;
- Resposta a reclamações no âmbito do Livro de Reclamações;
- Contratação pública ao abrigo do CCP;
21
- Resposta à Provedoria e Gabinetes da Vereação da CML e demais entidades
(PSP/PJ/Tribunais/Advogados);
- Notificações diversas;
22
A Comunicação
Está pensado pelo Gabinete de Comunicação e Relações Públicas (GCRP) para 2014 um conjunto de
actividades que têm como principal objectivo contribuir para a melhoria e projecção da imagem da
GEBALIS, enquanto empresa municipal que tem a seu cargo a gestão do arrendamento social em bairros
municipais de Lisboa.
Trabalhando em conjunto com as restantes áreas da Empresa, considera-se como extremamente
necessária a ampliação da divulgação junto da população dos bairros municipais de Lisboa, das funções e
atribuição da Empresa.
A presença de forma regular dos membros da GCRP envolvidos em projectos de intervenção social, têm-
se mostrado como uma grande mais-valia, pelo que se propõe o alargamento dessa presença nos bairros.
Para além do trabalho que se tem feito com os moradores, o desenvolvimento de projectos em rede e o
relacionamento com parceiros comerciais tem sido outra das realidades que se mostram vantajosas e
rentáveis para aposta no ano de 2014, bem como a apresentação e divulgação junto da comunidade
académica.
De qualquer forma, continuaram a ser assegurados pelo GCRP o cumprimento dos objectivos
estabelecidos pela GEBALIS e no âmbito das suas funções acometidas ao gabinete, nomeadamente:
a) Meios de Comunicação Social
- Promoção, concepção, desenvolvimento e acompanhamento das campanhas de comunicação e
imagem de suporte às iniciativas desenvolvidas pela Empresa;
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- Selecção de notícias publicadas e organização de arquivo noticioso;
b) Sítio www.gebalis.pt
- Gestão e divulgação de conteúdos, interna e externamente, em articulação com restantes
serviços/departamentos, mediante a difusão regular de publicações de carácter informativo que
visem promover e divulgar a actividade da empresa, privilegiando o recurso a sistemas
automatizados e interactivos;
- Inclusão de notícias sobre os parceiros sempre que pertinente e oportuno;
- Criação e manutenção de Calendário de Eventos ou Acontece nos Nossos Bairros;
- Inclusão de notícias sobre assuntos de interesse ligados à área de trabalho;
c) Participação em seminários e feiras
Participação através de organização e co-organizadores em espaços de divulgação da actividade
e imagem da empresa, bem como a organização de encontros especializados que venham a ser
aprovados pelo Conselho de Administração;
d) Registo Fotográfico
- Promoção de registos fotográficos e audiovisuais dos principais eventos ocorridos, em que a
Empresa de algum modo esteja representada.
- Actualização do portfólio de imagem dos bairros.
e) Produção de meios de divulgação
- O GCRP continuará a privilegiar o apoio a iniciativas enquadradas pelos Gabinetes de Bairro e,
numa óptica de projecção externa da empresa, promoverá, através de produção própria (boletim,
cartazes, etc.), a divulgação alargada das iniciativas locais mais significativas, visando sempre o
reforço das parcerias estabelecidas e a promoção das boas práticas de intervenção.
f) Comunicação Interna
- No que se refere ao plano interno, as acções planeadas pelo GCRP têm como objectivo a
promoção de ambientes favoráveis à interacção entre todos os colaboradores da Empresa, de
acordo com as directrizes emanadas pelo Conselho de Administração.
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O Gabinete de Estudos e Projectos
Para além da continuidade na resposta às solicitações do Conselho de Administração, as actividades a
desenvolver pelo GEP, no período 2014-2016, incidem, fundamentalmente, em torno de 4 áreas
estratégicas:
Responsabilidade Social
A GEBALIS, tem reforçado o seu investimento na Responsabilidade Social da Empresa, em todas as
dimensões que afectam a actividade da Empresa, tendo em atenção as necessidades das várias Partes
Interessadas envolvidas e/ou impactadas pelos serviços prestados pela GEBALIS.
Responsabilidade Social Capitalização de conhecimento e
promoção de competências GEBALIS
Produção e Sistematização de informação
Projetos e Candidaturas
ÁREAS ESTRATÉGICAS
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Propõe-se, assim, dar continuidade e reforçar o trabalho já desenvolvido nesta área, em estreita
colaboração com outras unidades orgânicas da empresa e em cooperação com as entidades nacionais e
internacionais com as quais já desenvolvemos trabalho e/ou que convidem a GEBALIS para desenvolver
trabalho em matéria de Responsabilidade Social, em particular:
- Representação em Portugal, do Rótulo Europeu de Responsabilidade Social «CEEP-CSR Label»,
enquanto Empresa associada do CEEP-Portugal e, enquanto for essa a vontade do próprio CEEP-
Portugal;
- Reformulação do Plano de Responsabilidade Social da GEBALIS;
- Apoio à publicação «Caderno de Boas Práticas em Responsabilidade Social» e participação nas
actividades associadas à sua divulgação, em conjunto com o CEEP-Portugal e empresas
associadas;
- Participação e promoção de eventos nacionais e internacionais relacionados com Responsabilidade
Social e Sustentabilidade (ex: Semana da Responsabilidade Social);
- Participação e dinamização de grupos de trabalho, em representação da empresa, no âmbito da
Responsabilidade Social, envolvendo outras empresas no âmbito do CEEP, da RSO.PT, empresas
associadas ao Global Compact e, Empresas SIG em geral (empresas de serviços de interesse
geral);
- Continuidade na empresa do Plano Institucional Para o Consumo Responsável;
- Promoção e implementação na empresa do uso de linguagem promotora da “Igualdade de Género”
na sua comunicação interna e externa;
- Desenvolvimento do Portal “CSR Target”.
Projectos e Candidaturas
Atendendo a que uma das áreas de intervenção da GEBALIS pretende a promoção da qualidade de vida
nos bairros municipais e se relaciona com a intervenção comunitária e o envolvimento dos moradores na
gestão dos espaços habitacionais e, por outro lado, sendo a GEBALIS, uma empresa gestora de
arrendamento habitacional social, a empresa tem um importante papel na promoção da inclusão social e
26
combate à pobreza. A operacionalização destes projectos exige recursos logísticos e técnicos, sendo para
tal necessário angariar meios para a sua execução através de candidaturas a financiamentos e, também o
desenvolvimento de trabalho em rede.
Acresce ainda que, nos últimos anos, a empresa tem vindo a promover um conjunto considerável de
projectos de intervenção que carecem de monitorização e avaliação e de promoção interna e externa.
Deste modo, propõe-se:
- Continuação do desenvolvimento de parcerias e filiações com entidades congéneres (apoio à
representação da GEBALIS no exterior e acolhimento/aferição de novas entidades e parcerias
(exemplos: participação em seminários workshops, conferências, projectos, feiras e iniciativas no
âmbito do interesse da Empresa);
- Continuação da exploração de potenciais candidaturas a fundos e incentivos nacionais e
internacionais de interesse para a GEBALIS;
- Apoio técnico ao desenvolvimento de projectos promovidos pela GEBALIS, sempre que seja
necessário;
- Monitorização e avaliação, de forma sistemática e global, dos projectos promovidos directamente
pela GEBALIS, de forma a permitir: a sua divulgação interna e externa, a disseminação das práticas
inovadoras e eficazes, a promoção de uma cultura de reflexividade e avaliação, coerência e
articulação entre as acções e a missão da empresa e facilitar a elaboração de candidaturas a
financiamento;
- Aferição e avaliação (qualidade/custo/benefício) dos projectos em que a GEBALIS não é entidade
parceira estratégica e proposta de resolução adequada face aos dados recolhidos;
- Continuação da participação na concretização de candidaturas aprovadas pelo QREN nos Bairros
Padre Cruz e Boavista;
- Continuação da concretização da candidatura aprovada no âmbito do INTERREG IV – Projecto
IMEA - Medidas Integradas para uma Abordagem de Eficiência Energética (estudo de caso: Bairro
Alfredo Bensaúde;
- Renovação e exploração de potenciais candidaturas a prémios e reconhecimentos nacionais e
internacionais.
27
Capitalização de conhecimento e promoção de competências GEBALIS
As práticas profissionais que decorrem da experiência do terreno constituem um dos produtos da
GEBALIS que urge desenvolver e promover não só internamente, como através da partilha com o mundo
académico e profissional. O desenvolvimento de competências de reflexividade possibilitam, em última
análise, uma formação contínua enriquecedora não só para cada um dos profissionais, como também para
a organização como um todo.
Neste sentido, propõe-se continuar e desenvolver as seguintes actividades:
- Apoio ao SRH no desenvolvimento, realização e avaliação do plano de formação profissional e de
aquisição de competências pessoais, para os trabalhadores GEBALIS;
- Desenvolvimento e apoio a estágios académicos e profissionais a decorrerem na empresa com
capitalização do conhecimento produzido, sempre que adequado e possível;
- Colaboração nos processos de recrutamento da GEBALIS sempre que solicitado;
- Apoio à implementação da Avaliação de Desempenho SIADAP na GEBALIS;
- Exploração de novas formas de desenvolvimento de voluntariado empresarial, voluntariado
individual e de cidadania activa;
- Publicação e disseminação dos Resultados do Inquérito de Satisfação Residencial e Participação
Cívica dos Moradores dos Bairros Municipais de Lisboa;
- Promoção e Publicação de artigos e trabalhos de equipas e/ou trabalhadores GEBALIS;
- Publicação do “Manual de Manutenção de Instalações Fotovoltaicas/GEBALIS”;
- Reformulação e continuidade do Projecto de «Comunidade de Práticas» desenvolvido na empresa
com vista à melhoria contínua;
- Desenvolvimento de “Centro de Recursos” com informação actualizada e pertinente para a
actividade GEBALIS;
- Realização de 3 workshops internos para debate temático (1 workshop por ano);
- Realização de 3 seminários externos com parceiros (1 seminário por ano).
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Produção e sistematização de informação
A GEBALIS, enquanto empresa gestora de arrendamento social na cidade de Lisboa e com uma forte
intervenção de proximidade, recolhe e detém um conjunto de informação com dois fortes potenciais:
i) capacidade de produção de indicadores de gestão de apoio à decisão e actividade;
ii) constituição de indicadores de natureza estatística relativos à área da habitação social e exclusão
social.
Dada a importância de fundamentar os processos de decisão em informação de natureza objectiva
possibilitando análises prospectivas de curto, médio e longo prazo, propõe-se para o próximo triénio:
- Realizar um estudo de aferição de Necessidades e Satisfação às Associações de Moradores dos
bairros municipais;
- Realizar a 2.ª edição do inquérito de satisfação dos trabalhadores da GEBALIS;
- Sistematizar e tratar estatisticamente dados de interesse estratégico para a Empresa;
- Criar um “portfólio” dos bairros geridos pela GEBALIS;
- Optimizar os sistemas de informação em conjunto com o SSTI;
- Desenvolver uma bateria de indicadores de gestão e avaliação da actividade;
- Responder a pedidos externos de dados.
Plano de prevenção de Riscos de Corrupção e Infracções Conexas
De forma a dar cumprimento à recomendação do Conselho de Prevenção da Corrupção (CPC) de 1 de
Julho de 2009, sobre Planos de Gestão de Riscos de Corrupção e Infracções Conexas, o Conselho de
Administração da Gebalis E.M. aprovou a elaboração do Plano de prevenção de Riscos de Corrupção e
Infracções Conexas (Anual), em implementação e execução na Empresa desde 2010.
29
Ao Plano de prevenção de Riscos de Corrupção e Infracções Conexas para o ano de 2014, em
elaboração, seguir-se-á a elaboração do Planeamento da Actividade de Implementação do Plano com a
Análise e acompanhamento de todas as áreas abrangidas pela Empresa.
A Elaboração do Relatório da Actividade na Execução do Plano corresponde à fase final do processo, com
base em acções de Acompanhamento e análise dos diversos Projectos e Acompanhamento de
Procedimentos de Contratação Pública, Empreitadas e Aquisições de Bens e Serviços, realizados através
de portal electrónico.
Implementação de Sistema de Controlo Interno
O Sistema de Controlo Interno é uma ferramenta auxiliar de Gestão de grande importância. Os Manuais de
Procedimentos deverão ser elaborados pelas respectivas áreas orgânicas em coordenação com a CML.
Prevê-se que no ano de 2014 sejam desenvolvidos os instrumentos necessários à Implementação do
Sistema de controlo interno.
Disseminação do Código de Ética
Em 2014 a Empresa continuará a Actividade de Disseminação de Código de Ética, através da Análise e
acompanhamento de sugestões e reclamações sobre a actividade e procedimentos exercidos pela
Gebalis, realizados pelos nossos parceiros: moradores em bairros sob gestão da Gebalis, trabalhadores
ou pessoas de alguma forma relacionadas com a Empresa.
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A INTERVENÇÃO SOCIAL E A MANUTENÇÃO DO PARQUE
HABITACIONAL
A Intervenção Social
No cumprimento da missão da empresa, esta direcção prosseguirá a implementação e monitorização de
políticas com vista a que os bairros municipais se transformem, cada vez mais, em territórios sustentáveis
e integrados, promovendo a qualidade de vida urbana dos residentes, a equidade e a justiça social, a
educação e a segurança de forma indirecta, contribuindo assim para melhorar a coesão social e a
integração sócio urbanística destes territórios na cidade.
Atendendo à conjuntura macroeconómica que estamos a atravessar, continuaremos a assegurar a
implementação de projectos que permitam o encontro de soluções capazes de mitigar os efeitos dos
impactos negativos desta conjuntura e a promover o estímulo ao desenvolvimento do trabalho comunitário,
através da intervenção especializada das equipas dos Gabinetes de Bairro, conhecedores da complexa
realidade das famílias residentes e da rede de parcerias locais.
A cobrança de rendas e diminuição da dívida constitui um dos objectivos estratégicos da empresa, no qual
a direcção se irá empenhar, através da implementação de planos para recuperação de dívida adequados
às características do universo das famílias residentes.
Para o período de 2014-2015, iremos continuar a implementar o VOCR - Projecto de Verificação de
Ocupação de Habitação Municipal e Actualização da Condição de Recursos das Famílias Residentes nos
bairros geridos pela Empresa, sendo esta uma tarefa prioritária e mobilizadora dos recursos humanos
desta Direcção.
31
Continuaremos a apostar em acções de sensibilização e formação e na realização de reuniões, com vista
a eleger comissões de lote capazes de contribuir para uma maior responsabilização dos residentes na
gestão do seu lote, aumentando assim o seu nível de autonomia.
A Direcção irá continuar a promover projectos que contam com a participação de parceiros capazes de
contribuir para a resolução das problemáticas sociais previamente identificadas em cada território
específico. Com estes projectos continuaremos a privilegiar a participação activa dos residentes na gestão
social do bairro e na implementação de acções de conservação dos espaços comuns e zonas envolventes
dos lotes.
No prosseguimento destes objectivos a direcção continuará a implementação dos seguintes projectos:
- “Ameixoeira à Maneira” na Ameixoeira;
- "LIG@TE Núcleo Empreendedor Ameixoeira" na Ameixoeira;
- “PII – Projecto de Intervenção Integrada” na Alta de Lisboa;
- “No Casalinho Eu Alinho” no Casalinho da Ajuda;
- “+Bensaúde” no Alfredo Bensaúde;
- “Murtas na Cidade” nas Murtas;
- “Viva a Nossa Rua” no Armador;
- “Beneficiação de Lotes e Zonas Envolventes” na Quinta das Laranjeiras e Casal dos Machados;
- "Rede L&M" no Casal dos Machados e Quinta das Laranjeiras;
- “Dominó” na Quinta do Cabrinha;
- "Juntos Vamos Cuidar do Nosso Bairro" na Quinta do Lavrado;
- “A Brincar, A Brincar, Podemos Cuidar” nos Lotes 29 e 30 do Bairro Vale Santo António.
- “RegoLar” no Bairro do Rego;
- “Requalificação dos Lotes e Zona Envolvente” dos Lotes A e B do Bairro dos Alfinetes.
32
Iremos ainda iniciar em 2014 a implementação de novos projectos:
- “Elaboração de Guia de Recursos do Vale de Alcântara” nos Bairros Avenida de Ceuta Norte e
Ceuta Sul, Quinta do Cabrinha, Casal Evaristo, Maria Pia e Freitas Gazul;
- “Projecto Eduardo Bairrada” no Bairro Eduardo Bairrada.
Continuaremos a participar no Grupo de Infância do Condado e Grupo de Parceiros da Quinta dos Ourives
e nos Grupos Comunitários dos seguintes bairros:
- Alta de Lisboa e Ameixoeira (Grupo da “Segurança” – Policiamento Comunitário Ameixoeira);
- Armador (Projecto Clube das Famílias);
- Alfinetes, Quinta das Salgadas, Marquês Abrantes e Quinta do Chalé (4 crescente);
- Flamenga;
- Lóios;
- Padre Cruz;
- Horta Nova;
- Bensaúde.
Paralelamente manter-se-á a participação efectiva nos Consórcios e no acompanhamento dos projectos
no âmbito do Programa Escolhas - 5.ª Geração e nas Comissões Sociais de Freguesia e Núcleos
Executivos da Rede Social de Lisboa.
Será dada continuidade à parceria com IHRU, CML e no âmbito do Programa “Viver Marvila – Programa
de Reabilitação e Desenvolvimento Integrado Marvila”.
Regista-se ainda a nossa participação no apoio aos projectos de reabilitação urbana, no quadro do
Programa QREN – Quadro referencial Estratégico Nacional, dos bairros Padre Cruz e Boavista. Ao abrigo
deste programa daremos continuidade ao trabalho social junto dos agregados familiares, através dos
GABIP’s (Grupo de Apoio aos Bairros de Intervenção Prioritária), onde estão representadas para além da
GEBALIS, a CML e parceiros locais. Neste âmbito daremos continuidade à apresentação de soluções para
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transferência das famílias da zona de alvenaria para dentro e fora do bairro, recorrendo a atendimentos
personalizados e instrução de processos por forma a salvaguardar às especificidades de cada agregado.
Continuaremos a participar no GABIP do Alto da Eira, criado por despacho de 15 de Outubro de 2012,
para acompanhamento das Estratégias de Intervenção/Projecto de Requalificação das Torres do Alto da
Eira. No ano de 2013 participamos na elaboração dos critérios de realojamento ou transferência. Para o
ano de 2014 continuaremos a efectuar o acompanhamento social inerente ao processo, com a sinalização
dos fogos e instrução de processos para o realojamento e transferência das famílias.
Iremos ainda dar continuidade ao trabalho de actualização dos dados relativos aos indivíduos e fogos, na
aplicação de Gestão de Património Habitacional – GPH.
Em colaboração com a CML-DGHM continuaremos a desenvolver a gestão dos fogos devolutos que vão
ser alvo de obras de conservação no âmbito do Programa PIPARU e dos Contratos Programa com vista à
sua atribuição.
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A ÁREA DA ENGENHARIA
Objectivos
“Gerir e Promover a Qualidade do Património Edificado e Espaço Público dos Bairros Municipais de
Lisboa”.
Os objectivos estratégicos da Direcção de Conservação do Património decorrem da Missão, Valores e
Princípios da GEBALIS.
Para o período 2014 – 2016, suportado na Missão da Empresa e nos princípios chaves da Unidade
Orgânica “Cuidar – Manter – Conservar – Requalificar – Inovar” a Direcção de Conservação do
Património tem como objectivos:
- Melhoria da Capacidade de Intervenção das Actividades associadas ao Domínio da Política de
Conservação do Património Habitacional do Município.
- Melhoria na qualificação dos investimentos associados à Direcção de Conservação do Património.
- Promoção da Qualidade da Habitação e Espaço Público no domínio das Acessibilidades/Mobilidade.
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Indicadores Gerais - DCP
A Direcção de Conservação do Património tem sob sua responsabilidade a Manutenção / Conservação de
um vasto património habitacional, de serviços e/ou equipamentos, de zonas de lazer e áreas verdes.
GESTÃO DO PATRIMÓNIO*
Nº. Lotes 2.023
Nº. Fogos 22.842
Nº. Ascensores 1.238
Nº. Lojas 1.103
Nº. Parques Estacionamento [m2] 91.500
Nº. Parques Infantis 30
Nº. Campos Desportivos 0
Nº. Campos de Jogos 4
Área Verde [m2] 182.587
Património Edificado
A gestão do Património Habitacional Municipal da GEBALIS em termos de Manutenção/Conservação
desenvolve-se em áreas distintas que se complementam na sua acção de Cuidar o Património
Edificado.
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Núcleo de Gestão de Empreitadas
O Núcleo de Gestão de Empreitadas tem como principal função a elaboração, lançamento e gestão de
empreitadas ao nível do Património Edificado, em particular, as classificadas como Empreitadas
Extraordinárias e as associadas a Contratos – Programa estabelecidos com a Câmara Municipal de
Lisboa.
1. Contratos Programa
Para o período 2014-2016 e em estreita colaboração com a Câmara Municipal de Lisboa, o Núcleo
Gestão Empreitadas terá como objectivo a concretização diversas empreitadas de Requalificação
em Lisboa, enquadradas em Contratos Programa:
- Requalificação do Bairro da Quinta das Laranjeiras – Contrato Programa 160/CM/2013;
- Requalificação do Bairro Alfredo Bensaúde (1ª Fase de Intervenção) – Contrato Programa
160/CM/2013;
- Requalificação do Bairro da Quinta da Quinta dos Ourives – Lotes A/B e C/D – Contrato
Programa 160/CM/2013;
- Requalificação do Bairro das Olaias (1ª Fase) – Lotes 1 a 6 – Contrato Programa 160/CM/2013;
- Requalificação do Bairro da Horta Nova (1ª Fase de Intervenção) – Contrato Programa
160/CM/2013;
- Requalificação da Malha H - Bairro da Flamenga – [CP 178/CM/2011 – PIPARU – Viver Marvila];
- Recuperação de fachadas e coberturas em Edifícios Municipais – Marvila - [CP 178/CM/2011 –
PIPARU – Viver Marvila] [2013-2014];
- Reabilitação do conjunto edificado que ficou depois da demolição do denominado "Corredor da
Morte", lotes CML 524, 525, 526, 528, 531, 532, 533, 537, 538, 540, 542 e 544 - trabalhos que
podem integrar demolições – Bairro do Condado - [CP 178/CM/2011 – PIPARU – Viver Marvila];
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2. Contratos Programa Propostos
Com base nas actividades desenvolvidas no decorrer do ano de 2013 o Núcleo de Gestão de
Empreitadas tem concluído o processo de avaliação e constituição de caderno de encargos para
novos trabalhos de reabilitação de Património Edificado.
Estes processos com a etapa “procedimentos pré obra” concluídos e classificados como Proposta
de Contrato Programa com inserção BIP ZIP, encontram-se em fase de validação por parte da
Câmara Municipal de Lisboa.
- Ameixoeira - Zona 1B - Rua Arnaldo Assis Pacheco Lotes 1A - 22B - Fecho de Vãos de Escada
[Proposta CP 2012 – BIP ZIP 8];
- Cruz Vermelha - Reabilitação dos lotes 1, 2, 6 e 7 da Rua Maria Margarida e dos lotes 3, 4, 5 e 6
da Rua Maria Albertina [Proposta CP 2012 – BIP ZIP 25];
- Casal dos Machados - Reabilitação dos lotes 5 a 25 [Proposta Contrato Programa 2012/2013 -
BIP ZIP 40];
- Amendoeiras - Requalificação do lote 36 da Rua Aquilino Ribeiro [Proposta Contrato Programa
2012/2013 - BIP ZIP 28] – DAF/GC;
- Armador - Reabilitação de empenas e coberturas dos lotes 772 a 781 da Avenida François
Mitterrand [Proposta Contrato Programa 2012 - BIP ZIP 31];
- Olivais Sul – Reabilitação do lote 443 da Rua da Manhiça [Proposta Contrato Programa 2013];
- Olivais Velho – Reabilitação das Torres 4 e 5 [Proposta Contrato Programa 2013].
3. Desenvolvimento de Propostas para Contrato Programa
Sinalizados e propostos a contrato programa encontram-se os projectos de requalificação de património de
intervenção prioritária para os bairros: Ameixoeira, Alta de Lisboa (PERs 1, 2, 7, 8, 9 e 12), Charneca do
Lumiar, Padre Cruz (Lotes 11 a 13, 15 a 17, 18 a 22, 33 a 37, 38 a 44 e 76 a 90), Horta Nova (2ª fase de
intervenção), Rego, Quinta dos Barros, Murtas, Alfredo Bensaúde (2ª e 3ª fase), Condado (lotes 546, 552,
554, 555, 557, 560, 564, 568, 569, 570, 571, 572 e 573), Quinta do Lavrado, João Nascimento Costa,
38
Graça, Quinta dos Ourives [lotes F, G e H], Quinta das Salgadas, 2 de Maio, Casalinho da Ajuda, Quinta
do Cabrinha, Eduardo Bairrada e Bom Pastor.
Manutenção/Conservação
Tal como anos anteriores a GEBALIS tem previsto o lançamento de empreitadas destinadas à simples
manutenção / conservação corrente do Edificado.
Estimam-se um número de intervenções aproximadas aos anos anteriores: 8.000.
Instalações Eléctricas
No sector associado às instalações eléctricas é objectivo para o período 2014-2016 o reforço no
planeamento e intervenções de prevenção, nomeadamente ao nível dos grupos hidropressores, sistemas
de segurança [ex.: pára-raios e alarmes] e microgeração.
Este sector do Património Edificado dará continuidade às acções de formação a jovens estagiários [IEFP]
e acção no contexto GEBALIS Activa.
Núcleo de Intervenções Especiais
A equipa do Núcleo de Intervenções Especiais criada no ano de 2009 com o objectivo de desenvolver
acções ao nível da Manutenção das Redes de Drenagem Predial e actuação em situações de Emergência
[Equipa SOS] irá dar continuidade aos trabalhos desenvolvidos até à data, reforçando a sua intervenção
no campo de prevenção [ex: manutenção de coberturas e algerozes, caixas de saneamento associadas a
zonas comuns dos edifícios,…] e apoio ao Serviço Jurídico nas acções associadas ao Suporte
Residencial.
39
Equipamentos Electromecânicos
A GEBALIS tem sob sua responsabilidade directa a manutenção corrente de 1.238 ascensores. Esta
manutenção é feita com base em contratos firmados com empresas de manutenção deste tipo de
equipamento.
Para além dos contratos normais registam-se intervenções classificadas como de “Conservação –
Reparação” e “Modernização - Requalificação”.
Para o período 2014-2016 o Serviço EEM – Equipamentos Electromecânicos, prevê dar continuidade à
manutenção corrente dos elevadores existentes nas instalações do parque habitacional gerido pela
GEBALIS, tendo como base o estabelecimento ou continuidade dos contratos de manutenção.
Apesar dos equipamentos, face à idade e consequente desgaste mecânico, necessitarem de intervenções
mais específicas (reforço da segurança, substituição de peças por desgaste), é objectivo da GEBALIS
reduzir os custos tidos no sector.
Este objectivo em concreto implica o desenvolvimento de acções associadas:
a) À redução do número de ascensores sob gestão directa da GEBALIS, através da passagem de
contratos para a responsabilidade das Administrações de Condomínio formalmente constituídas;
b) À revisão dos contratos existentes e respectiva fiscalização;
c) Ao reforço das intervenções de sensibilização pedagógica da população para o uso correcto dos
elevadores por forma a minorar os custos de reparação resultante de actos de vandalismo e/ou
má apropriação;
d) Ao reforço dos mecanismos para a responsabilização dos indivíduos que praticam actos de
vandalismos.
Ambiente e Espaços Ajardinados
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A gestão dos espaços exteriores e verdes que complementam o edificado nos Bairros Municipais e que
promovem a sua boa integração na restante malha urbana da cidade de Lisboa, continuarão a estar
assegurados pela Equipa de Ambiente e Espaços Exteriores da GEBALIS mediante validação da
Autarquia de Proposta de Contrato Programa.
Para o período de 2014-2016 e mediante validação de Contrato Programa, os trabalhos de
manutenção/conservação das Zonas Verdes serão assegurados por empresas da especialidade
contratadas pela GEBALIS, tendo como base os procedimentos legais expresso no Código dos Contratos
Públicos.
A Equipa de Jardinagem da GEBALIS continuará com a responsabilidade de manter e conservar os
espaços verdes do Bairro Padre Cruz – Carnide e a participar nas diferentes actividades desenvolvidas
pela empresa, no âmbito do Ambiente e Espaços Verdes nos diferentes Bairros Municipais de Lisboa.
Projectos
Para o período de 2014-2016 a Direcção de Conservação do Património, e tendo base a estrutura já
consolidada e testada nos anos 2011 a 2013, irá ter também como foco de investimento a Área de
Projectos.
Este novo núcleo técnico terá como objectivo a criação, desenvolvimento e acompanhamento de projectos
transversais às diferentes áreas da GEBALIS mas considerando sempre as componentes Ambiente –
Reabilitação do Património – Comunidade.
41
No seu âmbito de actuação encontram-se também as actividades de:
- Candidaturas a programas nacionais e internacionais;
- Acções de Formação, Sensibilização e Divulgação (Interna / Externa);
Projectos em Curso
Com o objectivo de fomentar valores de pertença e estima pelos espaços ajardinados, o Projecto
“Guardiões do Jardim” tem desde 2006, através da promoção de actividades lúdicas/didácticas sob o
tema da Botânica e Preservação das Zonas Verdes, envolvido as comunidades residentes nos Bairros
Municipais e Escolas com reconhecido sucesso.
Em Março de 2014 comemora-se pelo 7º ano consecutivo a “Semana Verde”. Esta iniciativa irá contar
com diversos Workshops desenvolvidos por entidades externas e pela GEBALIS.
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“Nós Cuidamos do Nosso Jardim” – Projecto iniciado no ano de 2012 destinado à realização de Acções
de Sensibilização e Formação das Populações para a Responsabilidade Ambiental.
Neste projecto destaca-se o envolvimento na construção e implementação do mesmo de uma Entidade
Privada.
Gebalis - Acessibilidades
Um pouco por toda a cidade encontramos obstáculos que nos impedem de circular com facilidade e
segurança.
A GEBALIS através das empreitadas que promove ao nível da Manutenção / Conservação do Património
Edificado ou das desenvolvidas no âmbito do Ambiente e Espaços Exteriores tem procurado corrigir ou
resolver problemas associados às acessibilidades.
Exemplo desta actividade tem sido a execução de rampas de acesso aos edifícios, a constituição de
plataformas elevatórias, o rebaixamento de passeios em zona pedonais ou, no interior das habitações,
alterações nas instalações sanitárias.
A importância dada a este tema por parte da GEBALIS, levou ao desenvolvimento do Projecto LIFE e
Projecto TER DE IR E VIR.
43
“LIFE” – Projecto para as Acessibilidades e Adaptação de fogos de habitação municipal a indivíduos com
mobilidade condicionada.
Constituído no final de 2010, o “LIFE” já concluiu dois projectos /obra de casa adaptada.
Em fase de avaliação estão 3 novos projectos localizados nas freguesias de Carnide e Benfica.
Ter Direito a Ir e Vir - Promoção de acessibilidades e a adaptação de espaços a pessoas com
necessidades especiais.
O Projecto “Ter direito a Ir e Vir”, constituído no ano de 2011, está direccionado para a resolução de
situações, que com intervenções de pequena monta e de forma expedita possam solucionar problemas do
dia-a-dia, cuja resolução se traduz efectivamente na melhoria das condições de mobilidade no espaço
público dos bairros municipais.
No ano de 2014 este projecto estará suportado por uma nova empreitada destinada à correcção do
espaço público em termos de acessibilidades.
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Gebalis Activa
A Direcção de Conservação do Património teve nas suas equipas durante este período, nas áreas da
Electricidade e Jardinagem colaboradores afectos à empresa de Inserção GEBALIS Activa.
A inserção de trabalhadores em situação de desemprego de longa duração ou em comprovada situação
de desfavorecimento face ao mercado de trabalho é um dos grandes desafios da GEBALIS.
Formação
É objectivo da Direcção de Conservação do Património dar continuidade às acções de formação em
ambiente de trabalho/empresa a jovens estagiários no sector da Construção Civil, Electricidade,
Jardinagem e área Administrativa mantendo a colaboração com várias instituições nomeadamente
Associações de Intervenção Comunitária, IEFP [Alcoitão/Alverca/Amadora], SCML, Escola Profissional da
Moita, Significado e Projecto JOB PASS.
Estão programados novos Workshops conduzidos por técnicos desta Unidade Orgânica.
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ORÇAMENTO
Pressupostos na Elaboração do Orçamento
Na elaboração dos documentos previsionais para os anos de 2014 a 2016 foi utilizada a metodologia
adoptada em exercícios anteriores, tendo sido considerados os valores registados nos anos transactos, os
valores contratualizados e os valores praticados no mercado. Estão também incluídas algumas
orientações que foram remetidas por parte da Câmara Municipal de Lisboa.
Importa referir, que por forma a cumprir os prazos estabelecidos pelo Município, para a entrega do Plano
de Actividades e Orçamento para os anos de 2014 a 2016, o mesmo foi elaborado com base na
informação disponível em Novembro/2013.
Análise Económica e Financeira da Estrutura Orçamental
Rendimentos e Ganhos
Foi previsto, que no ano de 2014 serão obtidos Rendimentos e Ganhos no valor de 32.068.266,66 €,
divididos da seguinte forma:
RUBRICA VALOR PERCENTAGEM
Vendas e serviços prestados 20.938.350,06 € 65,29%
Subsídios à exploração 10.978.717,02 € 34,24%
Outros rendimentos e ganhos 143.428,71 € 0,45%
Juros e rendimentos similares obtidos 7.770,87 € 0,02%
TOTAL 32.068.266,66 € 100,00%
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Na rubrica Vendas e serviços prestados são consideradas as rendas que serão emitidas para o património
gerido pela Empresa, nomeadamente, fogos, lojas, estacionamentos, arrecadações e coberturas. Esta
rubrica equivale a 65,29% da totalidade dos Rendimentos e Ganhos.
Se compararmos o valor estimado para o ano de 2014 com o verificado no exercício de 2012 (último
exercício contabilístico encerrado), estima-se que existirá um incremento de 3,19%. Esta variação é
justificada pelo processo verificação de recursos dos agregados, que conduzirá, em muitas situações, a
um aumento do valor da renda a ser emitida (tendência já verificada nos meses decorridos do ano de
2013), assim como, por ter sido estimado que irá diminuir o número de fracções geridas pela GEBALIS
que serão alienadas pela Câmara Municipal de Lisboa no ano de 2014.
Tal como foi referido nos pressupostos de elaboração do Orçamento, a tendência prevista pode ser
comprometida pela diminuição dos rendimentos dos agregados, em consequência da conjuntura
económica que o País atravessa.
RUBRICA 2014 2012 Variação 2012 / 2014 (em valor)
Variação 2012 / 2014 (em %)
Vendas e serviços prestados 20.938.350,06 € 20.290.720,79 € 647.629,27 € 3,19%
Subsídios à exploração 10.978.717,02 € 1.489.201,24 € 9.489.515,78 € 637,22%
Outros rendimentos e ganhos 143.428,71 € 168.767,83 € -25.339,12 € -15,01%
Juros e rendimentos similares obtidos 7.770,87 € 24.655,14 € -16.884,27 € -68,48%
TOTAL 32.068.266,66 € 21.973.345,00 € 10.094.921,66 € 45,94%
A rubrica Subsídios à exploração regista a utilização dos valores dos Contratos-Programa assinados, em
anos anteriores, com a Câmara Municipal de Lisboa, assim como, as verbas recebidas de outras
instituições (FEDER), no âmbito do QREN e do projecto INTERREG IV - IMEA. Esta rubrica totaliza o valor
de 10.978.717,02 €, representando 34,24% da totalidade dos Rendimentos e Ganhos. É de salientar, que
os valores assumidos nesta rubrica correspondem ao reconhecimento de gastos no mesmo valor na
rubrica Fornecimentos e serviços externos.
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Os Subsídios à exploração encontram-se divididos da seguinte forma:
ACÇÃO Subsídios à exploração Câmara Municipal de Lisboa
ANO 2014 ANO 2015 ANO 2016 Total
160/CM/2013 3.519.500,00 € 1.120.000,00 € 0,00 € 4.639.500,00 €
178/CM/2011 6.151.991,51 € 0,00 € 0,00 € 6.151.991,51 €
488/CM/2012 21.000,00 € 0,00 € 0,00 € 21.000,00 €
308/CM/2013 415.800,00 € 0,00 € 0,00 € 415.800,00 €
INTERREG IV 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
TOTAL 10.108.291,51 € 1.120.000,00 € 0,00 € 11.228.291,51 €
ACÇÃO Subsídios à exploração FEDER
ANO 2014 ANO 2015 ANO 2016 Total
488/CM/2012 39.000,00 € 0,00 € 0,00 € 39.000,00 €
308/CM/2013 808.275,00 € 0,00 € 0,00 € 808.275,00 €
INTERREG IV 23.150,51 € 0,00 € 0,00 € 23.150,51 €
TOTAL 870.425,51 € 0,00 € 0,00 € 870.425,51 €
ACÇÃO TOTAL (CML + FEDER)
ANO 2014 ANO 2015 ANO 2016 Total
160/CM/2013 3.519.500,00 € 1.120.000,00 € 0,00 € 4.639.500,00 €
178/CM/2011 6.151.991,51 € 0,00 € 0,00 € 6.151.991,51 €
488/CM/2012 60.000,00 € 0,00 € 0,00 € 60.000,00 €
308/CM/2013 1.224.075,00 € 0,00 € 0,00 € 1.224.075,00 €
INTERREG IV 23.150,51 € 0,00 € 0,00 € 23.150,51 €
TOTAL 10.978.717,02 € 1.120.000,00 € 0,00 € 12.098.717,02 €
No que toca à rubrica Outros rendimentos e ganhos, esta engloba os valores estimados para a
microprodução de energia eléctrica, compensação de despesas suportadas pela Empresa no âmbito de
processos de cobrança judicial de dívidas (ex.: taxas de justiça, despesas de solicitador, despesas de
execução, despesas de contencioso, etc.). Foi previsto, que no ano de 2014 esta rubrica assuma o valor
de 143.428,71 €, equivalendo cerca de 0,45% da totalidade dos Rendimentos e Ganhos.
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Os Juros e rendimentos similares obtidos deverão atingir o valor de 7.770,87 €, correspondendo a cerca
de 0,02% da totalidade dos Rendimentos e Ganhos.
Gastos e Perdas
Relativamente aos Gastos e Perdas, no Plano de Actividades e Orçamento de 2014 foi estimado que estes
se cifrem em 31.583.127,61 €, divididos da seguinte forma:
RUBRICA VALOR PERCENTAGEM
Fornecimentos e serviços externos 21.868.962,32 € 69,24%
Gastos com o pessoal 4.126.758,20 € 13,07%
Imparidade de dívidas a receber (perdas/reversões) 3.665.000,00 € 11,60%
Outros gastos e perdas 24.712,60 € 0,08%
Gastos/reversões de depreciação e de amortização 175.690,41 € 0,56%
Juros e gastos similares suportados 1.659.004,08 € 5,25%
Imposto sobre o rendimento do período 63.000,00 € 0,20%
TOTAL 31.583.127,61 € 100,00%
Os Gastos e Perdas de Exploração deverão cifrar-se em 29.861.123,53 €:
GASTOS E PERDAS EXPLORAÇÃO VALOR PERCENTAGEM
Fornecimentos e serviços externos 21.868.962,32 € 73,24%
Gastos sem considerar os Contratos-Programa 10.890.245,30 € 36,47%
Gastos com Contratos-Programa (Subsídios à exploração) 10.978.717,02 € 36,77%
Gastos com o pessoal 4.126.758,20 € 13,82%
Imparidade de dívidas a receber (perdas/reversões) 3.665.000,00 € 12,27%
Outros gastos e perdas 24.712,57 € 0,08%
Gastos/reversões de depreciação e de amortização 175.690,44 € 0,59%
TOTAL GASTOS E PERDAS EXPLORAÇÃO (com Contratos-Programa) 29.861.123,53 € 100,00%
TOTAL GASTOS E PERDAS EXPLORAÇÃO (sem Contratos-Programa) 18.882.406,51 €
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É de referir, que caso não fossem desenvolvidas as actividades referentes aos Subsídios à exploração, o
total dos Gastos e perdas de exploração seria de 18.882.406,51 €.
Fornecimentos e Serviços Externos
De uma forma genérica, podemos afirmar, que nesta rubrica estão representados os custos de
funcionamento da Empresa. Relativamente ao ano de 2012, os gastos que não são subsidiados terão um
incremento de 1.288.198,09 €, a que corresponde a um aumento de 13,42%.
2014 2012 Variação 2012 / 2014 (em valor)
Variação 2012 / 2014 (em %)
Gastos sem Subsídios 10.890.245,30 € 9.602.047,21 € 1.288.198,09 € 13,42%
Gastos subsidiados (Subsídios à Exploração) 10.978.717,02 € 1.489.201,24 € 9.489.515,78 € 637,22%
Fornecimentos e Serviços Externos 21.868.962,32 € 11.091.248,45 € 10.777.713,87 € 97,17%
Este incremento é justificado pela previsão de um aumento dos valores a despender em obras de
manutenção e conservação e requalificação do património edificado, assim como, na manutenção e
reparação e requalificação de equipamentos electromecânicos. Refira-se, que os valores estimados para
obras poderão ser inferiores, pois estão directamente relacionados com o número de solicitações dos
moradores para a correcção de anomalias no património gerido pela Empresa. Salienta-se, que foi
considerado, que a GEBALIS apenas suportará custos relativos à manutenção e conservação dos
espaços verdes até ao final de Maio/2014.
Efectuando uma análise mais detalhada aos gastos incluídos na rubrica Fornecimentos e serviços
externos (FSE), constatamos o seguinte:
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RUBRICA FSE VALOR
Gastos de Estrutura 1.738.519,58 €
Condominios 800.000,00 €
Electricidade e água 1.190.399,15 €
Obras 18.140.043,59 €
TOTAL 21.868.962,32 €
- Gastos de Estrutura – Neste conjunto de gastos são contabilizadas as despesas relativas a
comunicações, trabalhos especializados, vigilância e segurança, expedição e cobrança dos recibos das
rendas;
- Condomínios: Esta rubrica corresponde aos valores a suportar pela Empresa com quotas, obras, seguros
e outras despesas relativas a fracções geridas em edifícios com condomínio constituído;
- Electricidade e água: Esta rubrica considera os gastos a suportar com os consumos de água e
electricidade dos espaços comuns do património gerido e das instalações ocupadas pela Empresa;
- Obras: Nesta rubrica estão reconhecidos os gastos a reconhecer, referentes às intervenções a realizar
na manutenção e conservação e requalificação do património gerido pela GEBALIS, assim como, das
obras realizadas nas instalações ocupadas pela Empresa. Este valor encontra-se seccionado da seguinte
forma:
RUBRICA VALOR
Manutenção e conservação 16.667.391,51 €
Conservação obrigatória 0,00 €
Custo Requalificação + Instalações próprias - Obras ano 2014 49.508,00 €
Custo Requalificação + Instalações próprias - Obras anos anteriores 1.423.144,08 €
TOTAL 18.140.043,59 €
No que toca aos custos financeiros relativos às obras orçamentadas a serem realizadas em 2014, estas
encontram-se divididas da seguinte forma:
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RUBRICA PATRIMÓNIO
EDIFICADO EQUIPAMENTOS
ELECTROMECÂNICOS AMBIENTE E ESPAÇOS
AJARDINADOS TOTAL
Manutenção e conservação 13.547.491,51 € 2.798.400,00 € 321.500,00 € 16.667.391,51 €
Conservação obrigatória 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
Requalificação 160.000,00 € 360.000,00 € 150.000,00 € 670.000,00 €
Instalações próprias 240.000,00 € 0,00 € 0,00 € 240.000,00 €
TOTAL 13.947.491,51 € 3.158.400,00 € 471.500,00 € 17.577.391,51 €
Atendendo que serão efectuadas obras no valor de 10.955.566,51 €, através do recebimento de verbas da
Câmara Municipal de Lisboa e do QREN, uma vez que serão efectuadas ao abrigo de Contratos-
Programa, a GEBALIS executará obras no valor de 6.621.825,00 € recorrendo a fundos próprios.
Refira-se, que nestes documentos previsionais estão a ser considerados Gastos diferidos no valor de
1.472.652,08 €. Este valor representa os gastos referentes a obras de requalificação e obras realizadas
em instalações próprias efectuadas até ao ano de 2013 (no valor de 1.423,144,08 €) e no ano de 2014 (no
valor de 49.508,00 €), cuja imputação anual é reconhecida proporcionalmente nos anos seguintes.
Neste documento foi considerado, o que foi deliberado nos últimos anos, que de acordo com o n.º 1 do
artigo 31.º dos Estatutos da GEBALIS, a percentagem a entregar à Câmara Municipal de Lisboa,
relativamente às rendas recebidas é de 0%.
Gastos com o Pessoal
Relativamente aos Gastos com o pessoal, foi previsto que atinjam o valor de 4.126.758,20 €. No
apuramento deste valor foram considerados os seguintes pressupostos:
- 197 Trabalhadores (este número inclui o Conselho de Administração);
- Taxa de absentismo de 5%;
- Consideradas as remunerações com as reduções salariais previstas no Orçamento de Estado para o ano
de 2014;
- Os Subsídios de Férias e de Natal foram considerados na totalidade.
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2014 2012
Variação 2012/ 2014 (em valor)
Variação 2012 / 2014 (em %)
Gastos com o pessoal 4.126.758,20 € 3.944.266,09 € 182.492,11 € 4,63%
Comparando os valores estimados para o ano de 2014 com os valores verificados no ano de 2012,
observamos que se prevê que os Gastos com o pessoal sofram um incremento de 4,63%. Este aumento é
justificado pelo facto de no ano de 2012, a Lei de Orçamento de Estado prever condicionalismos no
pagamento dos Subsídios de Férias e de Natal. No que diz respeito ao número de trabalhadores ao
serviço, verificamos que é esperada uma ligeira redução, dado que em 31/12/2012 se encontravam ao
serviço da GEBALIS 199 trabalhadores (não incluindo o Conselho de Administração).
Gastos/reversões de depreciação e de amortização
As Amortizações previstas para o Exercício de 2014 têm o valor de 175.690,41 €, sendo o reflexo das
amortizações a realizar dos bens tangíveis e intangíveis da empresa.
Atendendo aos montantes previstos a investir no ano de 2014, assim como, ao investimento realizado até
ao momento no ano de 2013, o valor estimado para Gastos/reversões de depreciação e de amortização
não difere do registado nos anos anteriores.
Imparidade de Dívidas
A rubrica Imparidade de dívidas a receber (perdas/reversões) traduz a previsão em relação à provisão das
rendas emitidas e não recebidas, cumprindo com os critérios fiscalmente aceites, os quais não diferem
significativamente dos critérios económicos. Para o exercício de 2014, estima-se um montante de cerca de
3.665.000,00 €, justificado por ser expectável, que num primeiro momento, a verificação de recursos dos
agregados conduza a um aumento das rendas e a um consequente aumento do incumprimento, até que
os agregados consigam adaptar o seu orçamento mensal ao novo valor de renda. É de esperar, que o
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degradar das condições económicas dos agregados também possa condicionar a recuperação de valores
em dívida.
Outros Gastos e Perdas
É expectável que esta rubrica, no ano de 2014, atinja o valor de 24.712,60 €. Nesta rubrica são
reconhecidos os valores gastos com encargos diversos, tais como impostos e quotizações, que não estão
reconhecidos nas outras contas.
Juros e Gastos Financeiros
Relativamente a esta rubrica, foi estimado que esta atinja o valor de 1.659.004,08 €. Esta rubrica
representa, quase na totalidade, os encargos suportados pela Empresa, inerentes à utilização das contas
correntes caucionadas contratualizadas nos anos de 2005 a 2007.
2014 2012 Variação 2012/ 2014 (em valor)
Variação 2012 / 2014 (em %)
Juros e gastos similares suportados 1.659.004,08 € 1.847.976,54 € -188.972,46 € -10,23%
Comparando o valor registado no ano de 2012 com o valor previsto para 2014, verificamos que se espera
uma redução de cerca de 10,23%, justificada pela diminuição dos montantes utilizados das contas
correntes caucionadas, assim como, devido à diminuição da taxa de juro de referência (EURIBOR).
Voltamos a destacar, que os Juros e gastos financeiros representam cerca de 5,25% da totalidade dos
Gastos e perdas estimados para o exercício de 2014. Caso não sejam considerados na rubrica
Fornecimentos e serviços externos os gastos inerentes aos Subsídios de exploração, os Juros e Gastos
Financeiros representariam cerca de 8,05 % da totalidade dos Gastos.
Resultado Líquido do Período
55
Para o ano de 2014 foi estimado que seja obtido um Resultado Líquido do Exercício positivo no valor de
485.139,05 €.
Apesar do resultado previsto para o ano de 2014 ser inferior ao verificado no ano de 2012 e do esperado
para o ano de 2013, demonstra a continuidade da rentabilização dos recursos disponíveis, de critérios
rigorosos de poupança nos gastos a efectuar, tendo em vista o reforço da saúde económica e financeira
da Empresa. Voltamos a destacar, que existem condicionalismos relacionados com a conjuntura
económica do país, que poderão influenciar alguns valores apresentados no Orçamento.
Análise Económica e Financeira do Balanço Previsional
Activo
De acordo com as actuais políticas contabilísticas do SNC, as rubricas do Balanço reflectem os valores
líquidos. Assim, o total do Activo sofreu uma diminuição significativa quando comparado com os períodos
anteriores. Esta situação reflecte-se sobretudo nos Activos fixos tangíveis e intangíveis, nas Outras contas
a receber e nos Diferimentos.
De acordo com os valores previstos para o ano de 2014, o total do Activo deverá atingir o valor de
39.530.040,78 €.
Activo Não Corrente
A variação de valor do Activo Não Corrente, prevista no Orçamento do ano de 2014, diz respeito às
rubricas Activos fixos tangíveis e Activos fixos intangíveis, as quais são incrementadas pelo investimento
previsto a realizar no ano de 2014 (ver Quadros VIII – Investimento Previsto e XII – Investimento Previsto
no triénio 2014-2016) e reduzida com o valor estimado para o gasto de depreciação e amortização.
56
O investimento previsto para o ano de 2014 cifra-se no valor de 163.438,40 €, repartindo-se da seguinte
forma:
- Equipamento Básico: 116.065,90 € - Referente à aquisição/upgrade de programas informáticos e de
ferramentas e utensílios a serem utilizados pelas equipas de drenagem predial e SOS da GEBALIS;
- Equipamento Administrativo: 47.372,50 € - Referente à aquisição de mobiliário e equipamento
informático;
O investimento previsto para o ano de 2014 em Activos fixos será utilizado para melhorar a capacidade de
resposta da Empresa às solicitações diárias no desempenha da sua actividade, assim como, para
colmatar algumas carências ao nível de equipamento.
Para o triénio de 2014-2016, o investimento previsto foi valorizado em 339.493,71 €, sendo que, as
rubricas Activos fixos tangíveis e Activos fixos Intangíveis passarão do valor líquido de 292.980,69 € em
2014, para 100.507,06 € em 2016.
É de referir, que na elaboração do Orçamento para o ano de 2014 foi considerado que não existirão
reavaliações de bens.
Activo Corrente
Analisando as principais rubricas do Activo Corrente, salientam-se as seguintes:
- Outras contas a receber: 15.416.171,48 € - Dentro desta rubrica, os elementos mais importantes são a
dívida líquida dos moradores e os valores em dívida por parte da Câmara Municipal de Lisboa.
Relativamente à dívida da Câmara Municipal de Lisboa, foi previsto que em 31/12/2014 esta atinja o valor
de 5.946.869,46 €, tendo sido considerado que permanecerão por liquidar os valores em dívida que
apresentam maior antiguidade (em dívida desde o ano de 2005), nomeadamente, os valores referentes
aos Registos Prediais efectuados e pagos pela GEBALIS por indicação do Município e as verbas
protocoladas através do Contrato-Programa Deliberação 0928/CM/2004 (Reabilitação dos Lotes E e E1 do
Bairro da Quinta dos Ourives).
57
- Accionistas/Sócios: 6.800.000,00 € - Nesta rubrica foi estimado que a Câmara Municipal de Lisboa não
efectua a transferência da verba ainda em falta, para reforço dos Capitais Próprios da Empresa, conforme
Deliberação 567/CM/2010.
- Diferimentos (Gastos a reconhecer): 16.249.098,28 € - No ano de 2014, esta rubrica mantém a tendência
de redução verificada nos anos anteriores. Esta rubrica corresponde aos gastos de obras de requalificação
ou obras em instalações próprias realizadas em anos anteriores, que serão reconhecidos nos exercícios
seguintes.
As restantes rubricas do Activo Corrente possuem valores pouco relevantes, estando dentro da média em
relação ao que tem vindo a ser seguido pela Empresa.
Passivo
No que diz respeito ao Passivo, estima-se que no triénio de 2014-2016 exista uma redução significativa
face aos valores registados em 2012, assim como, aos valores projectados para o ano de 2013. No ano de
2014, espera-se que o total do Passivo atinja o valor de 35.469.653,60 €, sendo que no final do ano de
2016 espera-se que este tenha o valor de 32.668.215,52 €.
Passivo Não Corrente
No que concerne à rubrica Passivo não corrente, neste documento foi presumido que no final do exercício
do ano de 2014 atinja o valor de 375.586,95 €. Esta rubrica engloba os valores retidos nos pagamentos
efectuados aos Empreiteiros, como forma de garantia para a boa execução das obras. Está a ser
assumido, que no final do ano de 2016, o passivo não corrente tenha o valor de 351.586,95 €.
Passivo Corrente
Relativamente ao Passivo corrente, espera-se que no final do ano de 2014, este apresente o valor de
35.094.066,65 €.
58
Relativamente ao ano de 2012, obtemos os seguintes valores:
PASSIVO CORRENTE 2012 2014 VARIAÇÃO 2012 / 2014 EM VALOR
VARIAÇÃO 2012 / 2014 EM %
Fornecedores 5.258.287,75 € 5.626.795,01 € 368.507,26 € 7,01%
Estado e outros entes públicos 124.488,64 € 142.247,73 € 17.759,09 € 14,27%
Accionistas/sócios 2.816,08 € 2.816,08 € 0,00 € 0,00%
Financiamentos obtidos 21.952.000,65 € 20.550.000,00 € -1.402.000,65 € -6,39%
Outras contas a pagar 1.270.545,67 € 1.388.850,02 € 118.304,35 € 9,31%
Diferimentos 13.904.538,64 € 7.383.357,81 € -6.521.180,83 € -46,90%
TOTAL 42.512.677,43 € 35.094.066,65 € -7.418.610,78 € -17,45%
No que diz respeito à rubrica Fornecedores, foi previsto que esta alcance o valor de 5.626.795,01 €,
representando um incremento de 7,01%, face ao registado em 2012. Registe-se que este valor fica abaixo
do previsto para o final do ano de 2013 (Ver Quadro IV – Balanço Previsional), existindo uma diminuição
gradual dos valores em dívida no triénio de 2014 a 2016. O aumento dos valores em dívida previsto para o
final do ano de 2013 é justificado pelo volume de obras manutenção e reparação de equipamentos
electromecânicos realizadas e a realizar para fazer face a situações de modernização dos equipamentos,
reparações por avarias e/ou vandalismo.
Relativamente à rubrica Financiamentos obtidos, prevê-se que no final do ano de 2014, esta se cifre em
20.550.000,00 €. Nesta rubrica estão registados os valores em dívida inerentes à utilização das contas
correntes caucionadas. É de destacar, que o financiamento relativo ao Leasing contratualizado para a
aquisição de painéis fotovoltaicos fica integralmente regularizado no decorrer do ano de 2014. Saliente-se
igualmente, que é esperado que no final do ano de 2016, o valor em dívida relativo a Financiamentos
obtidos se cifre em 19.150.000,00 €, a que corresponde uma diminuição de 2.802.000,65 € face ao ano de
2012, sendo que, esta redução é efectuada apenas com os recursos gerados pela Empresa.
No que diz respeito à rubrica dos Diferimentos, esta previsivelmente terá o valor de 7.383.357,81 €,
representando uma redução de cerca de 6.521.180,83 € face ao valor contabilizado em 2012. Esta
59
redução está ligada, quase na totalidade, pela execução dos Contratos-Programa assinados entre a
GEBALIS e a Câmara Municipal de Lisboa.
Capital Próprio
No que toca ao Capital Próprio, este deverá assumir o valor de 4.060.387,18 €, em função dos Resultados
Líquidos de Exercício positivos obtidos no exercício de 2012 e os expectáveis para os anos de 2013 e
2014. Para o ano de 2016 foi previsto que o Capital Próprio da Empresa totalize o valor de 5.396.155,17 €.
Neste documento é assumido que a Câmara Municipal de Lisboa deliberará, de acordo como o previsto no
n.º 2 do artigo 31.º dos Estatutos da Empresa, que não existirá a distribuição de resultados. Os Resultados
Líquidos Positivos, estimados para o ano de 2013 e previstos para os anos de 2014 a 2016, serão
incorporados na rubrica Resultados Transitados.
Os valores estimados para o Capital Próprio demonstram o sucesso das medidas de reequilíbrio financeiro
que começaram a ser implementadas no final de 2007, com a entrada dos actuais elementos do Conselho
de Administração e que continuarão a ser seguidas no triénio de 2014 a 2016.
Análise dos Indicadores Económico e Financeiros
Rácios de Estrutura
Os rácios de Autonomia Financeira (10,27%) e de Solvabilidade (11,45%), apurados para o ano de 2014,
demonstram a melhoria constante, face aos valores obtidos em 2012 e aos estimados para o ano de 2013:
RÁCIOS DE ESTRUTURA 2012 2013 2014 2015 2016
Autonomia Financeira 6,27% 7,22% 10,27% 12,40% 14,18%
Nível Solvabilidade 6,69% 7,78% 11,45% 14,16% 16,52%
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Apesar da melhoria verificada nos valores apresentados, temos de concluir, que o grau de dependência de
terceiros mantém-se elevado. Os montantes em dívida a instituições de crédito, referentes à utilização de
contas correntes caucionadas, ainda poderão condicionar o futuro da Empresa, uma vez que a GEBALIS
encontra-se vulnerável às alterações que poderão ocorrer nos mercados de crédito. O aumento previsto,
para 2013, dos valores em dívida a Fornecedores, cujo valor permanecerá relativamente elevado no triénio
de 2014 a 2016, resulta do valor das obras a realizar, nomeadamente as que estão afectas aos Contratos
Programa celebrados com a Câmara Municipal de Lisboa.
Rácios de Liquidez
Os rácios de Liquidez Geral (0,830) e Liquidez Reduzida (0,830) apresentam valores inferiores à unidade.
Estes rácios revelam que a GEBALIS poderá sentir alguns constrangimentos ao nível da tesouraria. É de
destacar, que parte destes constrangimentos são explicados pelo cumprimento dos compromissos
assumidos perante as instituições de crédito, relativos à diminuição dos montantes em dívida dos valores
utilizados das contas correntes caucionadas.
RÁCIOS DE LIQUIDEZ 2012 2013 2014 2015 2016
Liquidez Geral 0,975 0,972 0,830 0,836 0,896
Liquidez Reduzida 0,975 0,972 0,830 0,836 0,896
EBITDA
No que toca ao EDIBTA, este indicador apresenta o valor de positivo de 2.375.062,67 € €. Este indicador
demonstra que no ano de 2014, a empresa originará os meios económicos suficientes para o desempenho
normal da sua actividade.
2012 2013 2014 2015 2016
EDIBTA 3.526.493,64 € 2.284.512,71 € 2.375.062,67 € 2.564.161,20 € 2.465.462,18 €
61
CONCLUSÃO
O Plano de Actividades e Orçamento para o triénio de 2014 a 2016 foi elaborado prosseguindo a
estratégia implementada nos exercícios anteriores, assente na redução dos custos, na racionalização dos
meios disponíveis e na melhoria dos serviços prestados. Os resultados previstos demonstram, mais uma
vez, que as práticas de gestão aplicadas pelo actual Conselho de Administração da Empresa estão a
funcionar, conduzindo ao reequilíbrio financeiro sem prejudicar a prossecução da missão da GEBALIS.
Deverá ser salientado, que os resultados da Empresa estão largamente dependentes da evolução da
conjuntura socioeconómica do país. O comportamento da Economia do país influenciará directamente o
rendimento dos agregados residentes nos bairros municipais geridos pela Empresa, que por sua vez
influenciará o valor das rendas emitidas e o valor das rendas efectivamente cobradas. Importa igualmente
referir, que a alienação de fogos municipais levada a cabo pela Câmara Municipal de Lisboa implicará uma
diminuição das receitas obtidas pela GEBALIS, assim como, no aumento dos gastos a serem suportados
com condomínios.
Atendendo aos valores utilizados das contas correntes caucionadas contratualizadas entre 2005 e 2007, a
GEBALIS encontra-se exposta às alterações que possam ocorrer nos mercados financeiros, quer pela
necessidade de proceder ao pagamento de valores utilizados num ritmo mais acelerado do que o previsto,
assim como, pelo possível incremento dos gastos financeiros inerentes às linhas de crédito utilizadas.
Afirmamos novamente, que na elaboração deste documento, foi considerado que a Câmara Municipal de
Lisboa não irá proceder ao pagamento do valor de 6.800.000,00 €, referentes à verba que falta transferir
para a GEBALIS ao abrigo da Deliberação 567/CM/2010, para reforço dos Capitais Próprios da Empresa.
Caso seja transferida esta verba, os resultados alcançados pela Empresa sofreriam uma melhoria
significativa, uma vez, que caso o valor fosse transferido em 01/01/2014, poderia significar uma poupança
aproximada de 500.000,00 € de Gastos financeiros.
62
Os resultados previstos para o exercício de 2014 demonstram, mais uma vez, que apesar do clima
económico incerto, a Empresa irá ter um desempenho bastante positivo, conseguindo a diminuição dos
valores em dívida, face ao estimado para o ano de 2013, assim como, irá reforçar os seus Capitais
Próprios. Os Resultados Líquidos dos Exercícios positivos previstos, para cada um dos exercícios no
triénio de 2014-2016, demonstram, uma vez mais, que a Empresa é viável e que ocupa um lugar muito
importante na dinâmica de gestão da cidade de Lisboa.
Conforme poderá ser verificado no quadro abaixo, os resultados previstos para os anos de 2013 a 2016,
indicam que a Empresa continuará a cumprir os critérios definidos na Lei n.º 50/2012 de 31 de Agosto,
para que possa continuar a desempenhar a sua actividade. Desta forma, encontra-se afastado o cenário
de dissolução previsto no Artigo 62.º.
Critério para a dissolução
As Vendas e prestações de serviços realizados durante os últimos três anos não cobrem, pelo menos, 50% dos gastos
totais dos respectivos exercícios
2016 2015 2014 2013 2012 Avaliação
102,43% 97,31% 66,30% 95,23% 98,32% O critério não se verifica.
Não obriga a dissolução.
Quando se verificar que, nos últimos três anos, o peso contributivo dos subsídios à exploração é superior a 50% das
suas receitas
2016 2015 2014 2013 2012 Avaliação
0,0% 5,04% 34,24% 7,19% 6,77% O critério não se verifica.
Não obriga a dissolução.
Quando se verificar que, nos últimos três anos, o valor do resultado operacional subtraído ao mesmo o valor
correspondente às amortizações e às depreciações é negativo
2016 2015 2014 2013 2012 Avaliação
2.465.462,18 € 2.564.161,20 € 2.375.062,67 € 2.635.475,38 € 3.526.493,64 € O critério não se verifica.
Não obriga a dissolução.
Quando se verificar que, nos últimos três anos, o resultado Líquido é negativo
2016 2015 2014 2013 2012 Avaliação
645.123,02 € 690.644,97 € 485.139,05 € 734.480,52 € 1.358.974,66 € O critério não se verifica.
Não obriga a dissolução.
65
QUADRO I - Previsão dos Fogos e das Receitas
(Em Euros)
BAIRRO N.º FOGOS RENDASCORRECÇÃO
VALOR RENDARENDAS EMITIDAS
HORTA NOVA 467 494.793 -37.228 457.565
CASAL MACHADOS 662 683.379 -94.937 588.442
FURNAS 202 174.142 -10.468 163.675
ALTO LUMIAR 152 233.799 -13.835 219.964
ALFINETES 591 872.642 -33.811 838.831
OLAIAS 229 323.965 -26.707 297.258
PADRE CRUZ 1.742 1.351.510 -127.360 1.224.150
ARMADOR 1.002 1.190.728 -75.573 1.115.155
TELHEIRAS SUL 194 218.533 -22.969 195.564
FLAMENGA 969 1.030.809 -59.734 971.075
BOAVISTA 1.433 1.454.464 -208.048 1.246.416
ALTA LISBOA SUL 933 1.127.891 -173.357 954.535
MARQ ABRANTES 495 665.930 -19.065 646.865
QUINTA BARROS 200 342.537 -34.049 308.488
AV. BERLIM 161 247.003 -3.006 243.997
CARLOS BOTELHO 242 355.383 -30.396 324.987
CHARQUINHO 59 78.952 -7.515 71.437
ALTA LISBOA CENTRO 1.804 2.218.589 -206.710 2.011.878
VALE SANTO ANTÓNIO 589 636.866 -47.487 589.378
LIBERDADE 212 311.384 -5.806 305.578
MURTAS 106 107.268 -25.455 81.814
GRAÇA 38 50.758 -1.389 49.369
PAÇO LUMIAR 168 215.376 -24.856 190.521
REGO 390 484.714 -62.746 421.969
JOÃO NASCIMENTO COSTA 147 190.541 -14.431 176.110
AV CIDADE LUANDA 88 118.851 0 118.851
SARGENTO ABILIO 78 82.004 -13.317 68.686
AMEIXOEIRA 989 1.086.296 -122.162 964.134
BELA FLOR 170 204.751 -9.078 195.674
ALTO FAIA 105 137.051 -4.347 132.705
QUINTA LAVRADO 246 343.756 -31.482 312.274
ALFREDO BENSAUDE 338 417.815 -32.269 385.545
VALE ALCÂNTARA 999 1.172.216 -80.778 1.091.439
2 DE MAIO 102 62.710 -1.176 61.534
CARAMAO DA AJUDA 17 8.891 0 8.891
CASALINHO DA AJUDA 340 224.303 -5.025 219.279
EDUARDO BAIRRADA 15 11.279 -1.783 9.496
JACINTO 38 20.523 -1.076 19.447
PRESIDENTE CARMONA 19 12.039 0 12.039
ALTO DO CHAPELEIRO 13 9.678 0 9.678
QUINTA DAS LAVADEIRAS 33 39.039 0 39.039
GRILO 20 17.373 -7.652 9.721
OURIVES 499 338.103 -14.992 323.111
BOM PASTOR 98 101.186 -15.707 85.478
PEDRALVAS 36 19.519 0 19.519
CHARQUINHO 2 51 33.480 -495 32.985
CHARNECA DO LUMIAR 97 52.708 -10.370 42.339
CRUZ VERMELHA 112 65.114 -2.302 62.812
PEDRO QUEIROZ PEREIRA 86 33.123 -1.307 31.816
TELHEIRAS NORTE 44 31.144 -12 31.132
CONDADO 1.477 1.345.204 -29.418 1.315.786
CONDADO ANTIGO 67 36.816 -222 36.594
CONDADO ZONA I 154 101.399 -3.989 97.410
LOIOS 51 37.178 -457 36.721
QUINTA DAS SALGADAS 213 184.906 -8.261 176.645
QUINTA DO CHALE 93 63.490 -5.673 57.817
ALTO DA EIRA 104 43.364 -2.887 40.477
CALHAU 32 26.451 -5.325 21.127
RAINHA DONA LEONOR 19 12.036 -135 11.901
ALGUEIRAO 64 60.618 -1.889 58.729
CASAL DE CAMBRA 28 23.842 -364 23.478
ZAMBUJAL 11 13.382 0 13.382
OLIVAIS NORTE 70 49.948 -2.581 47.368
OLIVAIS SUL 204 145.800 -4.004 141.796
OLIVAIS VELHO 84 71.071 -4.049 67.022
QUINTA DAS LARANJEIRAS 653 395.673 -12.765 382.908
QUINTA DO MORGADO 212 138.502 -6.757 131.745
2 DE MAIO - 2 360 173.973 -3.374 170.599
AÇUCENAS 37 67.615 -1.888 65.727
TOTAL 21.753 22.696.179 -1.816.305 20.879.874
ORÇAMENTO 2014
66
QUADRO II – Orçamento de Recursos Humanos
Número de Trabalhadores Orçamento (Euros)
197 4126758,2
(*)
(*) Inclui Órgãos Sociais
67
QUADRO II – A Estrutura dos Custos Operacionais
CUSTOS VALOR (Euros) % CUSTO
Perdas imputadas de subsidiárias,
associadas e empreendimentos
conjuntos
0,00 0,00%
Variação nos inventários de produção 0,00 0,00%
Custo das mercadorias vendidas e das
matérias consumidas0,00 0,00%
Fornecimentos e serviços externos 21.868.962,32 73,24%
Gastos com o pessoal 4.126.758,20 13,82%
Imparidade de inventários (perdas) 0,00 0,00%
Imparidade de dívidas a receber (perdas) 3.665.000,00 12,27%
Provisões (aumentos) 0,00 0,00%
Imparidade de investimentos não
depreciáveis/amortizáveis (perdas)0,00 0,00%
Reduções de justo valor 0,00 0,00%
Outros gastos e perdas 24.712,60 0,08%
Gastos de depreciação e de amortização 175.690,41 0,59%
Imparidade de activos
depreciáveis/amortizáveis (perdas)0.00 0,00 %
68
QUADRO III– Orçamento de Exploração
(Em Euros)
2012 2013 2014
(Real) (Previsional)
Vendas e serviços prestados 20.290.720,79 20.374.885,43 20.938.350,06
Subsídios à exploração 1.489.201,24 1.591.182,84 10.978.717,02
Ganhos/perdas imputados de subsidiárias, associadas e empreendimentos conjuntos 0,00 0,00 0,00
Variação nos inventários da produção 0,00 0,00 0,00
Trabalhos para a própria entidade 0,00 0,00 0,00
Custo das mercadorias vendidas e matérias consumidas 0,00 0,00 0,00
Fornecimentos e serviços externos -11.091.248,45 -11.405.814,59 -21.868.962,32
Gastos com o pessoal -3.944.266,09 -4.589.923,88 -4.126.758,20
Imparidade de inventários (perdas/reversões) 0,00 0,00 0,00
Imparidade de dívidas a receber (perdas/reversões) -3.347.602,24 -3.443.301,27 -3.665.000,00
Provisões (aumentos/reduções) 22.859,00 0,00 0,00
Imparidade de investimentos não depreciáveis/amortizáveis (perdas/reversões) 0,00 0,00 0,00
Aumentos/reduções de justo valor 0,00 0,00 0,00
Outros rendimentos e ganhos 168.767,83 144.253,85 143.428,71
Outros gastos e perdas -61.938,44 -35.807,00 -24.712,60
Resultado antes de depreciações, gastos de financiamento e impostos 3.526.493,64 2.635.475,38 2.375.062,67
Gastos/reversões de depreciação e de amortização -221.496,42 -161.393,18 -175.690,41
Imparidade de activos depreciáveis/amortizáveis (perdas/reversões) 0,00 0,00 0,00
Resultado operacional (antes de gastos de financiamento e impostos) 3.304.997,22 2.474.082,20 2.199.372,26
Juros e rendimentos similares obtidos 24.655,14 20.070,22 7.770,87
Juros e gastos similares suportados -1.847.976,54 -1.659.671,90 -1.659.004,08
Resultados antes de impostos 1.481.675,82 834.480,52 548.139,05
Imposto sobre o rendimento do período -122.701,16 -100.000,00 -63.000,00
Resultado Líquido do Período 1.358.974,66 734.480,52 485.139,05
RENDIMENTOS E GASTOS
69
QUADRO IV– Balanço Previsional
(Em Euros)
2012 2013 2014
(Real) (Previsional)
ACTIVO
ACTIVO NÃO CORRENTE 430.962,75 305.232,70 292.980,69
Activos fixos tangíveis 334.120,77 243.928,17 265.657,55
Propriedades de investimento 0,00 0,00 0,00
Goodwill 0,00 0,00 0,00
Activos intangíveis 96.841,98 61.304,53 27.323,14
Activos biológicos 0,00 0,00 0,00
Participações financeiras - método da equivalência patrimonial 0,00 0,00 0,00
Participações financeiras - outros métodos 0,00 0,00 0,00
Accionistas/sócios 0,00 0,00 0,00
Outros activos financeiros 0,00 0,00 0,00
Activos por impostos diferidos 0,00 0,00 0,00
Outros activos não correntes 0,00 0,00 0,00
ACTIVO CORRENTE 45.282.113,88 50.533.485,83 39.237.060,09
Inventários 0,00 0,00 0,00
Activos biológicos 0,00 0,00 0,00
Clientes 0,00 0,00 0,00
Adiantamentos a fornecedores 0,00 0,00 0,00
Estado e outros entes públicos 230.419,09 248.852,62 233.252,62
Accionistas/sócios 6.800.000,00 6.800.000,00 6.800.000,00
Outras contas a receber 19.674.311,85 24.235.913,54 15.416.171,48
Diferimentos 17.375.288,84 16.808.370,78 16.249.098,28
Activos financeiros detidos para negociação 0,00 0,00 0,00
Outros activos financeiros 0,00 0,00 0,00
Activos não correntes detidos para venda 0,00 0,00 0,00
Caixa e depósitos bancários 1.202.094,10 2.440.348,89 538.537,71
TOTAL ACTIVO 45.713.076,63 50.838.718,53 39.530.040,78
CAPITAL PRÓPRIO
Capital realizado 1.300.000,00 1.300.000,00 1.300.000,00
Acções (quotas) próprias 0,00 0,00 0,00
Outros instrumentos de capital próprio 0,00 0,00 0,00
prémios de emissão 0,00 0,00 0,00
Reservas legais 49.596,64 185.494,11 185.494,11
Outras reservas 0,00 0,00 0,00
Resultados transitados 132.196,31 1.355.273,50 2.089.754,02
Ajustamentos em activos financeiros 0,00 0,00 0,00
Excedentes de revalorização 0,00 0,00 0,00
Outras variações no capital próprio 24.166,65 0,00 0,00
1.505.959,60 2.840.767,61 3.575.248,13
Resultado Líquido do Período 1.358.974,66 734.480,52 485.139,05
2.864.934,26 3.575.248,13 4.060.387,18
Interesses minoritários 0,00 0,00 0,00
TOTAL CAPITAL PRÓPRIO 2.864.934,26 3.575.248,13 4.060.387,18
PASSIVO
PASSIVO NÃO CORRENTE 335.464,94 387.586,95 375.586,95
Provisões 0,00 0,00 0,00
Financiamentos obtidos 33.265,13 0,00 0,00
Responsabilidades por benefícios pós-emprego 0,00 0,00 0,00
Passivos por impostos diferidos 0,00 0,00 0,00
Outras contas a pagar 302.199,81 387.586,95 375.586,95
PASSIVO CORRENTE 42.512.677,43 46.875.883,45 35.094.066,65
Fornecedores 5.258.287,75 5.686.795,01 5.626.795,01
Adiantamentos de clientes 0,00 0,00 0,00
Estado e outros entes públicos 124.488,64 134.447,73 142.247,73
Accionistas/sócios 2.816,08 2.816,08 2.816,08
Financiamentos obtidos 21.952.000,65 21.183.718,87 20.550.000,00
Outras contas a pagar 1.270.545,67 1.418.850,02 1.388.850,02
Diferimentos 13.904.538,64 18.449.255,74 7.383.357,81
Passivos financeiros detidos para negociação 0,00 0,00 0,00
Outros passivos financeiros 0,00 0,00 0,00
Passivos não correntes detidos para venda 0,00 0,00 0,00
TOTAL PASSIVO 42.848.142,37 47.263.470,40 35.469.653,60
TOTAL PASSIVO + CAP. PRÓPRIO 45.713.076,63 50.838.718,53 39.530.040,78
70
QUADRO V– Variação dos Fundos Circulantes
(Em Euros)
2014
Aumentos Dividas de Terceiros:
Estado e outros entes públicos 0,00
Outras contas a receber 0,00
Diminuição Dividas a Terceiros:
Fornecedores 60.000,00
Financiamentos Obtidos 633.718,87
Estado e outros entes públicos 0,00
Outras contas a pagar 42.000,00
Outros 0,00
Aumento das Disponibilidades: 0,00
Aumentos de Diferimentos:
Gastos a reconhecer 0,00
Diminuição de Diferimentos:
Rendimentos a reconhecer 11.065.897,93
Diminuição Fundos Circulantes: 0,00
TOTAL DE APLICAÇÕES 11.801.616,80
Diminuições Dividas de Terceiros:
Estado e outros entes públicos 15.600,00
Outros Devedores 5.154.742,06
Aumento de Dividas a Terceiros:
Fornecedores 0,00
Empréstimos Obtidos 0,00
Estado e outros entes públicos 7.800,00
Outros Credores 0,00
Outros 0,00
Diminuição das Disponibilidades: 1.901.811,18
Aumentos Diferimentos:
Rendimentos a reconhecer 0,00
Diminuição de Diferimentos:
Gastos a reconhecer 559.272,50
Aumento Fundos Circulantes: 4.162.391,06
TOTAL DE ORIGENS 11.801.616,80
71
QUADRO VI– Origens e Aplicação de Fundos
(Em Euros)
2014
ORIGENS DE FUNDOS
Resultado Líquido Exercício 485.139,05
Amortizações 175.690,41
Ajustamentos 3.665.000,00
Provisões 0,00
Aumentos de Capitais Próprios 0,00
Outras Variações no Capital Próprio 0,00
Movimentos Financeiros a Médio e Longo Prazo 0,00
Diminuições de Imobilizações 0,00
Diminuição de Fundos Circulantes 0,00
4.325.829,46
APLICAÇÃO DE FUNDOS
Distribuições 0,00
Diminuições de Capitais Próprios 0,00
Movimentos Financeiros a Médio e Longo Prazo 0,00
Aumento de imobilizações 163.438,40
Aumento dos Fundos Circulantes 4.162.391,06
4.325.829,46
TOTAL DE ORIGENS
TOTAL DE APLICAÇÕES
72
QUADRO VII– Mapa de Fluxos Monetários
QUADRO VIII– Investimento Previsto
(Em Euros)
2014
Recebimentos da Actividade Operacional 16.390.701,42
Outros Recebimentos da Actividade Operacional 58.475,64
16.449.177,06
Gastos com Obras 17.577.391,51
Fornecimentos e Serviços Externos - Serviços 3.728.918,73
Gastos com o Pessoal 4.126.758,20
Variação Créditos Comerciais
Fornecedores 60.000,00
Outras contas a pagar 30.000,00
Outras contas a receber -9.568.954,57
Estado e outros entes públicos -7.800,00
15.946.313,87
TESOURARIA EXPLORAÇÃO 502.863,19
Outros rendimentos e ganhos operacionais 143.428,71
Juros e rendimentos similares obtidos 7.770,87
Variação Débitos Aciclicos
Financiamentos Obtidos 0,00
Outras contas a receber 0,00
Outros 0,00
Aumento Capital Social 0,00
Outras Variações no Capital Próprio 0,00
151.199,58
Investimentos 163.438,40
Outros gastos e perdas operacionais 24.712,60
Juros e gastos similares suportados 1.659.004,08
Impostos s/ Lucros + Trib. Autónoma 63.000,00
Variação Créditos Aciclicos
Financiamentos Obtidos 633.718,87
Outras contas a pagar 12.000,00
Outros 0,00
2.555.873,95
TESOURARIA EXTRA-EXP. -2.404.674,37
TESOURARIA GLOBAL -1.901.811,18
SITUAÇÃO INICIAL 2.440.348,89
DISPONIBILIDADES FINAIS 538.537,71
Recebimentos de Exploração ==>
Pagamentos Exploração ==>
Recebimentos Extra-Exploração ==>
Pagamentos Extra-Exploração ==>
73
(Em Euros)
2012 2013 2014
(Real) (Previsional)
ACTIVOS
Equipamento Básico 3.159,78 5.870,74 116.065,90
Equipamento de Transporte 23.950,00 5.600,00 0,00
Equipamento Administrativo 5.139,98 16.692,39 47.372,50
Outros Activos Tangíveis 0,00 7.500,00 0,00
Activos Intangíveis (a) 27.429,00 91.950,00 0,00
TOTAL INVESTIMENTO 59.678,76 127.613,13 163.438,40
(a) O valor estimado para 2013 corresponde à passagem para produção/utilização de activos registados em Investimentos em curso
74
QUADRO IX– Orçamento de Exploração Plurianual
(Em Euros)
2014 2015 2016
Vendas e serviços prestados 20.938.350,06 20.956.953,62 20.975.255,12
Subsídios à exploração 10.978.717,02 1.120.000,00 0,00
Ganhos/perdas imputados de subsidiárias, associadas e empreendimentos conjuntos 0,00 0,00 0,00
Variação nos inventários da produção 0,00 0,00 0,00
Trabalhos para a própria entidade 0,00 0,00 0,00
Custo das mercadorias vendidas e matérias consumidas 0,00 0,00 0,00
Fornecimentos e serviços externos -21.868.962,32 -11.866.446,33 -10.889.178,60
Gastos com o pessoal -4.126.758,20 -4.025.520,68 -3.925.082,67
Imparidade de inventários (perdas/reversões) 0,00 0,00 0,00
Imparidade de dívidas a receber (perdas/reversões) -3.665.000,00 -3.740.000,00 -3.815.000,00
Provisões (aumentos/reduções) 0,00 0,00 0,00
Imparidade de investimentos não depreciáveis/amortizáveis (perdas/reversões) 0,00 0,00 0,00
Aumentos/reduções de justo valor 0,00 0,00 0,00
Outros rendimentos e ganhos 143.428,71 144.088,34 144.769,01
Outros gastos e perdas -24.712,60 -24.913,75 -25.300,68
Resultado antes de depreciações, gastos de financiamento e impostos 2.375.062,67 2.564.161,20 2.465.462,18
Gastos/reversões de depreciação e de amortização -175.690,41 -187.012,84 -181.516,10
Imparidade de activos depreciáveis/amortizáveis (perdas/reversões) 0,00 0,00 0,00
Resultado operacional (antes de gastos de financiamento e impostos) 2.199.372,26 2.377.148,36 2.283.946,08
Juros e rendimentos similares obtidos 7.770,87 5.062,50 2.854,17
Juros e gastos similares suportados -1.659.004,08 -1.616.565,89 -1.566.677,23
Resultados antes de impostos 548.139,05 765.644,97 720.123,02
Imposto sobre o rendimento do período -63.000,00 -75.000,00 -75.000,00
Resultado Líquido do Período 485.139,05 690.644,97 645.123,02
RENDIMENTOS E GASTOS
75
QUADRO X– Balanço Previsional
(Em Euros)
2014 2015 2016
ACTIVO
ACTIVO NÃO CORRENTE 292.980,69 193.699,63 100.507,06
Activos fixos tangíveis 265.657,55 200.356,42 110.506,06
Propriedades de investimento 0,00 0,00 0,00
Goodwill 0,00 0,00 0,00
Activos intangíveis 27.323,14 -6.656,79 -9.999,00
Activos biológicos 0,00 0,00 0,00
Participações financeiras - método da equivalência patrimonial 0,00 0,00 0,00
Participações financeiras - outros métodos 0,00 0,00 0,00
Accionistas/sócios 0,00 0,00 0,00
Outros activos financeiros 0,00 0,00 0,00
Activos por impostos diferidos 0,00 0,00 0,00
ACTIVO CORRENTE 39.237.060,09 38.116.279,15 37.963.863,63
Inventários 0,00 0,00 0,00
Activos biológicos 0,00 0,00 0,00
Clientes 0,00 0,00 0,00
Adiantamentos a fornecedores 0,00 0,00 0,00
Estado e outros entes públicos 233.252,62 223.252,62 213.252,62
Accionistas/sócios 6.800.000,00 6.800.000,00 6.800.000,00
Outras contas a receber 15.416.171,48 15.057.485,03 15.747.290,28
Diferimentos 16.249.098,28 15.600.677,33 14.623.918,72
Activos financeiros detidos para negociação 0,00 0,00 0,00
Outros activos financeiros 0,00 0,00 0,00
Activos não correntes detidos para venda 0,00 0,00 0,00
Caixa e depósitos bancários 538.537,71 434.864,17 579.402,01
TOTAL ACTIVO 39.530.040,78 38.309.978,78 38.064.370,69
CAPITAL PRÓPRIO
Capital realizado 1.300.000,00 1.300.000,00 1.300.000,00
Acções (quotas) próprias 0,00 0,00 0,00
Outros instrumentos de capital próprio 0,00 0,00 0,00
prémios de emissão 0,00 0,00 0,00
Reservas legais 185.494,11 185.494,11 185.494,11
Outras reservas 0,00 0,00 0,00
Resultados transitados 2.089.754,02 2.574.893,07 3.265.538,04
Ajustamentos em activos financeiros 0,00 0,00 0,00
Excedentes de revalorização 0,00 0,00 0,00
Outras variações no capital próprio 0,00 0,00 0,00
3.575.248,13 4.060.387,18 4.751.032,15
Resultado Líquido do Período 485.139,05 690.644,97 645.123,02
4.060.387,18 4.751.032,15 5.396.155,17
Interesses minoritários 0,00 0,00 0,00
TOTAL CAPITAL PRÓPRIO 4.060.387,18 4.751.032,15 5.396.155,17
PASSIVO
PASSIVO NÃO CORRENTE 375.586,95 363.586,95 351.586,95
Provisões 0,00 0,00 0,00
Financiamentos obtidos 0,00 0,00 0,00
Responsabilidades por benefícios pós-emprego 0,00 0,00 0,00
Passivos por impostos diferidos 0,00 0,00 0,00
Outras contas a pagar 375.586,95 363.586,95 351.586,95
PASSIVO CORRENTE 35.094.066,65 33.195.359,68 32.316.628,57
Fornecedores 5.626.795,01 5.566.795,01 5.416.795,01
Adiantamentos de clientes 0,00 0,00 0,00
Estado e outros entes públicos 142.247,73 147.247,73 152.247,73
Accionistas/sócios 2.816,08 2.816,08 2.816,08
Financiamentos obtidos 20.550.000,00 19.850.000,00 19.150.000,00
Outras contas a pagar 1.388.850,02 1.363.850,02 1.328.850,02
Diferimentos 7.383.357,81 6.264.650,84 6.265.919,73
Passivos financeiros detidos para negociação 0,00 0,00 0,00
Outros passivos financeiros 0,00 0,00 0,00
Passivos não correntes detidos para venda 0,00 0,00 0,00
TOTAL PASSIVO 35.469.653,60 33.558.946,63 32.668.215,52
TOTAL PASSIVO + CAP. PRÓPRIO 39.530.040,78 38.309.978,78 38.064.370,69
76
QUADRO XI– Mapa de Fluxos Monetários
(Em Euros)
2014 2015 2016
Recebimentos da Actividade Operacional 16.390.701,42 16.404.387,14 16.417.817,38
Outros Recebimentos da Actividade Operacional 58.475,64 59.645,16 60.838,07
16.449.177,06 16.464.032,30 16.478.655,45
Gastos com Obras 17.577.391,51 7.452.500,00 6.092.500,00
Fornecimentos e Serviços Externos - Serviços 3.728.918,73 3.762.624,58 3.816.856,68
Gastos com o Pessoal 4.126.758,20 4.025.520,68 3.925.082,67
Variação Créditos Comerciais
Fornecedores 60.000,00 60.000,00 150.000,00
Outras contas a pagar 30.000,00 25.000,00 35.000,00
Outras contas a receber -9.568.954,57 -1.120.000,00 0,00
Sector Público Estatal -7.800,00 -5.000,00 -5.000,00
15.946.313,87 14.200.645,26 14.014.439,35
TESOURARIA EXPLORAÇÃO 502.863,19 2.263.387,04 2.464.216,10
Outros rendimentos e ganhos operacionais 143.428,71 144.088,34 144.769,01
Juros e rendimentos similares obtidos 7.770,87 5.062,50 2.854,17
Variação Débitos Aciclicos
Financiamentos Obtidos 0,00 0,00 0,00
Outras contas a receber 0,00 0,00 0,00
Outros 0,00 0,00 0,00
Aumento Capital Social 0,00 0,00 0,00
Outras Variações no Capital Próprio 0,00 0,00 0,00
151.199,58 149.150,84 147.623,18
Investimentos 163.438,40 87.731,78 88.323,53
Outros gastos e perdas operacionais 24.712,60 24.913,75 25.300,68
Juros e gastos similares suportados 1.659.004,08 1.616.565,89 1.566.677,23
Impostos s/ Lucros + Trib. Autónoma 63.000,00 75.000,00 75.000,00
Variação Créditos Aciclicos
Financiamentos Obtidos 633.718,87 700.000,00 700.000,00
Outras contas a pagar 12.000,00 12.000,00 12.000,00
Outros 0,00 0,00 0,00
2.555.873,95 2.516.211,42 2.467.301,44
TESOURARIA EXTRA-EXP. -2.404.674,37 -2.367.060,58 -2.319.678,26
TESOURARIA GLOBAL -1.901.811,18 -103.673,54 144.537,84
SITUAÇÃO INICIAL 2.440.348,89 538.537,71 434.864,17
DISPONIBILIDADES FINAIS 538.537,71 434.864,17 579.402,01
Recebimentos de Exploração ==>
Pagamentos Exploração ==>
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QUADRO XII– Investimento Previsto
(Em Euros)
2014 2015 2016
ACTIVOS
Equipamento Básico 116.065,90 79.075,90 79.386,90
Equipamento de Transporte 0,00 0,00 0,00
Equipamento Administrativo 47.372,50 8.655,88 8.936,63
Outros activos fixos tangíveis 0,00 0,00 0,00
Activos Intangíveis 0,00 0,00 0,00
TOTAL INVESTIMENTO 163.438,40 87.731,78 88.323,53