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DocumentoBase Plano Municipal de Educação Campinas – SP Maio de 2015 Não é possível exibir esta imagem no momento.

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Documento-­Base

Plano Municipal de Educação

Campinas – SP

Maio de 2015

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PREFEITO: JONAS DONIZETTE FERREIRA SECRETÁRIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO: SOLANGE VILLON KHON PELICER

COMISSÃO TÉCNICA PARA ELABORAÇÃO DO DIAGNÓSTICO:

Nomeada pela Portaria SME Nº 16/2014, publicada no DOM de 17 DE Outubro de

2014.

Adriana de Souza Campos Barreto Kreft -­ Vice-­diretora Educacional

Dejanira Fontebasso Marquesim -­ Supervisora Educacional

Liliana Guimarães Pompeo de Camargo Supervisora Educacional

Regina Celi da Silva Rocha -­ Supervisora Educacional -­ (Coordenadora)

Teresa Cristina Loureiro Peluso -­ Diretora Educacional

COMPOSIÇÃO DO FÓRUM MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO: SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO – GABINETE Secretaria Municipal de Educação -­ Gabinete Titular Suplente

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Maria Ângela Nubiato Crespo Angela Simone Faquini Costa

Secretaria Municipal de Educação – Departamento Pedagógico/DEPE Titular Suplente

Regina Celi da Silva Rocha Adriana de Souza Campos Barreto

Kreft

Coordenadorias Setoriais da Secretaria Municipal de Educação – CEB Titular Suplente

Adriana Lech Cantuária Renata Esmi Laureano

Secretaria Municipal de Educação – Coordenadoria de Nutrição/CONUTRE

Titular Suplente Maria Conceição Olegário Leandro Alda Bernadineli Gomes

FUMEC – Fundação Municipal para a Educação Comunitária Titular Suplente

Rozangela de Oliveira Santos Hayde Monteiro dos Santos Agostini

CME – Conselho Municipal de Educação Titular Suplente

Antônio Sertório Vicente Rodriguez

Conselho Municipal de Alimentação Escolar de Campinas Titular Suplente

Sílvia Helena R. Santos Luzia das Graças Assis

Conselho Municipal de Alimentação Escolar de Campinas Titular Suplente

Sílvia Helena R. Santos Luzia das Graças Assis

Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente Titular Suplente

Luiz Carlos Menge Ubirajara Dias de Andrade

Secretaria Municipal do Verde, Meio Ambiente e do Desenvolvimento Sustentável

Titular Suplente

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Maria Eugênia Mobrice Vinícius Menegale

SECRETARIA MUNICIPAL DA CULTURA Titular Suplente

Alexandre Sônego de Carvalho Walter Rhis de Jesus

Comissão de Educação da Câmara Municipal de Campinas Titular Suplente

Vereador Pedro Tourinho Vereador Professor Ronaldo

Secretaria estadual de Educação/Diretoria de Ensino Região Campinas Leste

Titular Suplente Tacita Ansanello Ramos Rangel dos Santos

Secretaria estadual de Educação/Diretoria de Ensino Região Campinas Oeste

Titular Suplente Alenice Marques Mendes Antônio Avelino Viana

APEOESP – Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo

Titular Suplente Suely Fátima de Oliveira Solange Loureiro Pozzuto

STMC – Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal de Campinas

Titular Suplente Deise Alves da Silva Mara Marques da Silva

SINPRO – Sindicato dos Professores de campinas e Região Titular Suplente

Daniela Zancheta Carlos Alberto Camargo Baccaglini

CUT – Central Única dos Trabalhadores/Subsede Campinas Titular Suplente

Eduardo Martins Rosa Marcos César Luís Ferreira

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APAMPESP – Associação dos Professores Aposentados do Magistério Público do Estado de São Paulo/Sede Regional Campinas

Titular Suplente Aparecida Vendramini Berenice de Lourdes Rodrigues

Conselho das Escolas Municipais de Campinas Titular Suplente

Rosana Alves Santana Adriano Longhi Coutinho

ANFOPE – Associação Nacional pela Formação dos Profissionais da Educação

Titular Suplente Profa. Helena Costa Freitas Profa. Dra. Adriana Varani

ANPAE – Associação Nacional de Política e Administração da Educação Titular Suplente

Prof. Dr. Pedro Ganzeli Dr. Romualdo Portela

CEDES – XXIV – Centro de Estudo Educação e Sociedade Titular Suplente

Prof. Antônio Donizeti Leal Débora Mazza

Fundação FEAC – Federação das Entidades Assistenciais de Campinas/Fundação Odila e Lafayette Álvaro

Titular Suplente Thaís Speranza Rhighetto André Martins de Araújo

Movimentos de Afirmação da Diversidade Titular Suplente

José Pereira da Silva

Conselho Tutelar de Campinas Titular Suplente

Giuliane de Almeida Brandão Airton Pereira Junior

Comitê Metropolitano do Programa Mais Educação da Região Metropolitana de Campinas – RMC

Titular Suplente

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Prof. Luiz Carlos Capellano Profa. Maria Ângela Pinto

Titular Suplente APROPUCC – Associação dos Professores da PUC Campinas

Titular Suplente Prof. Paulo Cosiuc Profa. Suzy Mary Nunes O.

Pregnolato

Conselho Municipal de Direitos Humanos e Cidadania Titular Suplente

Paulo Tavares Mariante

ASSUCAMP – ASSOCIAÇÃO DOS SURDOS DE CAMPINAS Titular Suplente

Neivaldo Zovico Guilherme Oliveira

PUCCAMP – Pontifícia Universidade Católica de Campinas Titular Suplente

Maria Sílvia Pinto de Moura Librandi

da Rocha

Fernanda Furtado camargo

SENAI – Campinas Titular Suplente

Leandro César Recchia Gaspar Teles Nunes

UNICAMP – Universidade Estadual de Campinas Titular Suplente

ANA ELISA APAOLONZI

QUEIROZ ASSIS

GABRIELA GUARNIERI DE CAMPOS

TEBET

AFUSE – Sindicato dos Funcionários e Servidores da Educação do Estado de São Paulo

Titular Suplente ELVIRA REGINA BARBOSA

MENDONÇA

PAULO FERNANDO PEREIRA

Titular Suplente

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ADUNICAMP – Associação dos Docentes da Universidade Estadual de Campinas

Titular Suplente César Aparecido Nunes Paulo Sampaio Xavier de Oliveira

STU – Sindicato dos Trabalhadores da UNICAMP Titular Suplente

Francisco Genésio Lima de Mesquita Sílvia Antônia Figueiredo Pereira.

CPP – Centro do Professorado Paulista/Regional Campinas Titular Suplente

Silmara Ribeiro Albuquerque Nelson de Albuquerque

ASSEMEC – Associação dos Especialistas da Educação do Quadro do Magistério da Rede Municipal de Campinas

Titular Suplente João Severino de Oliveira Rosenanda Marta de Oliveira

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO

2. INFORMAÇÕES GERAIS SOBRE O MUNICÍPIO

3. METAS E ESTRATÉGIAS DO PME

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APRESENTAÇÃO

Lei nº 13.005, de 25 de junho de 2014 aprova o Plano Nacional de Educação, que

estabelece metas e estratégias para a educação em âmbito Nacional, Estadual e

Municipal. A cada um dos entes federados o artigo 8º da Lei estabeleceu que

devem, adequar ou elaborar os seus planos para a próxima década, buscando

melhorar a qualidade da educação nas três esferas.

Art. 8o Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios deverão elaborar seus correspondentes planos de educação, ou adequar os planos já aprovados em lei, em consonância com as diretrizes, metas e estratégias previstas neste PNE, no prazo de 1 (um) ano contado da publicação desta Lei.

Um levantamento realizado pelo Ministério de Educação sobre a existência de

planos de educação no Brasil foi detectado que apenas dois estados possuíam

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Plano Estadual de Educação – PEE: Maranhão e Mato Grosso. Na ocasião os

outros estados não possuíam planos, nem haviam iniciado a elaboração.

A situação atual é a que se apresenta no mapa abaixo:

Em relação aos planos municipais, a situação encontrada era ainda pior, pois 1600

dos 5.564 municípios diziam possuir um Plano Municipal de Educação – PME, mas

quando verificados, a maioria, configurava-­se como um plano de governo, para uma

gestão de quatro anos -­ um mandato de gestão administrativa. Deviam, então,

conforme diz a Lei, ser adequados, principalmente transformando-­se em Planos

que extrapolem as gestões municipais, estaduais e federal, garantindo o princípio

da continuidade da gestão, num período de dez anos de duração e

institucionalizado por meio de Lei Municipal, articulada a uma legislação estadual e

nacional.

Os planos Nacional, Estaduais e Municipais são políticas educacionais que dizem

respeito à municipalidade ou aos cidadãos do estado e da federação. Nesta

perspectiva, os interesses coletivos devem ser superados aos interesses de

mandatos.

O PME é uma política educacional. Configura-­se, então, como um conjunto de

reflexões, intenções e ações que precisam responder a demandas reais da

educação no município, e garantir o estabelecimento de estratégias de curto, médio

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e longo prazo. Engloba ações de todas as esferas administrativas atuantes no

município: a rede municipal, estadual de ensino, as instituições federais de

educação e as escolas privadas, apesar de serem de livre iniciativa.

Desse modo é importante atentar para o fato de que os dados coletados no

diagnóstico que deve servir de base para as reflexões e proposições de metas e

estratégias, dizem respeito ao município como um todo, ao território de Campinas

e não apenas à rede municipal de ensino.

Conforme coloca a Lei nº 13.005, mais tarde o PME se integrará ao Plano Diretor

do Município e aos Planos de Desenvolvimento Sustentáveis do Município e da

Região, dando-­lhes coerência teórica e ideológica e garantindo a efetividade das

estratégias e ações de todas as políticas públicas e das atividades econômicas e

culturais que compõem a estrutura e superestrutura da sociedade municipal.

Espera-­se, assim que seja instaurada no município uma cultura de planejamento

democrático, científico e sistêmico.

Nesta diretriz, o diagnóstico que se apresenta é um instrumento para subsidiar o

debate e a elaboração das metas e estratégias municipais.

Assim como o Plano Nacional, o Plano Municipal de Educação – PME tem como

diretrizes:

v a erradicação do analfabetismo;;

v a universalização do atendimento escolar;;

v a superação das desigualdades educacionais, com ênfase na promoção da

cidadania e na erradicação de todas as formas de discriminação;; a melhoria

da qualidade da educação;;

v a formação para o trabalho e para a cidadania, com ênfase nos valores

morais e éticos em que se fundamenta a sociedade;;

v a promoção do princípio da gestão democrática da educação pública;;

promoção humanística, científica, cultural e tecnológica do País;;

v estabelecimento de meta de aplicação de recursos públicos em educação

como proporção do Produto Interno Bruto -­ PIB, que assegure atendimento

às necessidades de expansão, com padrão de qualidade e equidade;;

v valorização dos (as) profissionais da educação;;

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v promoção dos princípios do respeito aos direitos humanos, à diversidade e

à sustentabilidade socioambiental.

1. INFORMAÇÕES GERAIS SOBRE O MUNICÍPIO

Campinas, SP

A cidade de Campinas surgiu de um pouso nas trilhas das estradas dos Goiases. A

Estrada dos Goiases, foi aberta em 1722 a partir da vila de São Paulo e seguia em

direção ao sertão dos Goiases. Em suas margens, ao longo do século XVIII,

diversos pousos foram criados para lhe dar sustentação. Nas imediações de um

dos pousos, surgiu o bairro rural do Mato Grosso e, posteriormente, a Freguesia de

Nossa Senhora da Conceição das Campinas do Mato Grosso (1774).

Campinas carrega em sua história uma longa trajetória de abastecimento e

produção de açúcar e café, atividades que somadas à indústria, serviços e geração

de tecnologia, permitiram à cidade desempenhar um papel estratégico no

desenvolvimento de uma ampla região do Estado.

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Fonte: Embrapa

No início do século XIX, o território hoje ocupado pela APA e localizado à margem

direita do Rio Atibaia, encontrava-­se coberto de matas. Este rio que no curso do

tempo se transformou no principal fornecedor de água potável de Campinas,

desempenhou desde cedo um papel central na transformação de boa parte desta

paisagem. Foi em suas proximidades que, no final do século XVIII começaram a

surgir sesmarias, seguidas pelo comércio de terras que deu lugar à formação de

grandes propriedades monocultistas (primeiramente de cana de açucar, depois

de café) com emprego de mão de obra escrava, ou ainda, a formação de grandes

latifúndios, como o do Sertão/Cabras (Joaquim Egídio) e o de Atibaia/Fazendinha

(Sousas). Estas sesmarias e latifúndios imprimiram outras marcas ao território;;

escravos e posteriormente trabalhadores livres (de diferentes origens étnicas)

foram trazidos para derrubar matas, criar lavouras, processar gêneros e cuidar de

animais, surgindo senzalas, engenhos, tulhas, casas, terreiros, casas de

máquinas e colônias, estruturas que, a cada momento, respondiam a processos

produtivos específicos. No interior ou nas proximidades das grandes propriedades

formaram-­se também alguns núcleos de moradia que, ao longo do século XIX,

originaram os arraiais, hoje distritos, de Sousas e Joaquim Egídio.

O povoado de “Ponte Alta” (Sousas) e o “bairro de Luciano Teixeira” ou “bairro do

Laranjal” (Joaquim Egídio) surgiram nas imediações dos caminhos, capelas e

fazendas de açúcar e café por volta de 1840 e se desenvolveram na proporção

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em que as lavouras de café (em lugar da cana) se expandiram pelo interior da

região. Sousas teve origem nas proximidades da primeira ponte de madeira

construída sobre o rio Atibaia, nas terras da Fazenda Atibaia que então iniciava

as primeiras plantações de café na região;; nesta ocasião, a família de Joaquim

Monteiro ergueria uma capela em honra a São Sebastião (1833), fazendo nascer

o arraial. O segundo núcleo, localizado nas terras da Fazenda Laranjal, surgiu

como “bairro de Luciano Teixeira”, também conhecido como “bairro do Laranjal” e

posteriormente como “Arraial de Joaquim Egídio”. Neles encontramos referências

centenárias da presença de populações africanas mantidas originalmente como

escravas (e depois integradas como mão de obra livre) e de famílias migrantes

fixadas como colonos nas fazendas cafeeiras (procedentes especialmente da

Itália, além de alemães, espanhóis, japoneses) que nas últimas décadas do século

XIX já movimentavam os dois arraiais, constando diversas casas de moradia,

pequenas vendas e armazéns, além de uma ferrovia, o Ramal Férreo Campineiro

(1889/1911), cuja locomotiva – a “cabrita” – alcançava os cafezais no alto da

Serra das Cabras. A partir de 1912, a “cabrita” e seus vagões foram substituídas

por um bonde rural da Companhia Campineira de Tracção, Luz e Força que se

manteve em atividade até a década de 1950. Em 1958, a Rodovia Heitor Penteado

passaria a interligar Campinas a Sousas (9km) e a Joaquim Egídio (3km).

1. Território e População Tabela 1 Área de Campinas

Área

Ano Município Reg. Gov. Estado

2015 794,57 5.225,78 248.222,36

Fonte Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística -­ IBGE.

Tabela 2 População População

Ano Município Reg. Gov. Estado

2014 1.123.241 3.166.117 42.673.386

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística -­ IBGE.

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Fundação Seade

As populações aqui apresentadas resultam de projeções elaboradas pelo método

dos componentes demográficos. Este método considera as tendências de

fecundidade, mortalidade e migração, a partir das estatísticas vitais processadas na

Fundação Seade, e a formulação de hipóteses de comportamento futuro para estes

componentes. A população de base, por idade e sexo, considera os resultados

correspondentes aos diversos Censos Demográficos realizados pelo IBGE. As

populações projetadas referem-­se a 1º de julho de cada ano.

Tabela 3 Projeção da população para 2015

Tabela 4 Projeção da população para 2016

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Tabela 5 Projeção da população para 2017

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Tabela 6 Projeção da população para 2018

Tabela 7 Projeção da população para 2019

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Tabela 8 Projeção da população para 2020

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Tabela 9 Projeção da população para 2025

Tabela 10 Projeção da população para 2030

Tabela 11 Densidade Demográfica (Habitantes/Km²)

Densidade Demográfica

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Ano Município Reg. Gov. Estado

2014 1.123.241 3.166.117 42.673.386

Gráfico 1 Densidade Demográfica (Habitantes/Km²)

Tabela 12 Taxa Geométrica de Crescimento Anual da População – 2010/2014 (Em % a.a.)

Taxa Geométrica de Crescimento Anual da População

Ano Município Reg. Gov. Estado

2014 1,01 1,41 0,87

NT: Expressa, em termos percentuais, o crescimento médio da população em determinado período de tempo. Geralmente, considera-­se que a população

experimenta um crescimento exponencial ou geométrico.

Fundação Seade

Gráfico 2 Taxa Geométrica de Crescimento Anual da População – 2010/2014 (Em % a.a.)

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Tabela 13 Grau de Urbanização (Em %)

Grau de Urbanização

Ano Município Reg. Gov. Estado

2014 98,28 97,60 96,21

Fonte: Fundação Seade.

Gráfico 3 Grau de Urbanização (Em %)

Percentual da população urbana em relação à população total. É calculado,

geralmente, a partir de dados censitários, segundo a fórmula:

Grau de Urbanização = População Urbana

X 100

População Total

Tabela 14 Índice de Envelhecimento (Em %)

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Índice de Envelhecimento

Ano Município Reg. Gov. Estado

2014 75,71 66,08 64,32

Fonte: Fundação Seade.

Gráfico 4 Índice de Envelhecimento (Em %)

Proporção de pessoas de 60 anos e mais por 100 indivíduos de 0 a 14 anos.

Adota-­se o corte etário da população idosa em 60 anos, de acordo com Rede

Interagencial de Informações para a Saúde -­ Ripsa e 25ª Conferência Sanitária Pan-­

Americana da Organização Pan-­Americana da Saúde -­ Opas. Alguns países

desenvolvidos adotam, todavia, 65 anos.

Tabela 15 População com Menos de 15 Anos (Em %) População com Menos de 15 Anos

Ano Município Reg. Gov. Estado

2014 18,17 18,93 19,99

Nota: Refere-­se a 1º de julho de cada ano.

Fonte: Fundação Seade.

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Gráfico 5 População com Menos de 15 Anos (Em %)

Tabela 16 População com 60 Anos e Mais (Em %) População com 60 Anos e Mais

Ano Município Reg. Gov. Estado

2014 13,75 12,51 12,85

Fonte: Fundação Seade.

Gráfico 6 População com 60 Anos e Mais (Em %)

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Tabela 17 Razão de Sexos 2014

Razão de Sexos

Ano Município Reg. Gov. Estado

2014 93,20 96,51 94,79

Nota: Refere-­se a 1º de julho de cada ano

Número de homens para cada 100 mulheres na população residente em

determinada área, no ano considerado.

Gráfico 7 Razão de Sexos 2014

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2. Estatísticas Vitais e Saúde

Relação entre os nascidos vivos de uma determinada unidade geográfica, ocorridos

e registrados num determinado período de tempo, e a população estimada para o

meio do período, multiplicados por 1000.

Taxa de Natalidade = Nascidos Vivos________

X 1.000

População ao Meio do Período

Tabela 18 . Taxa de Natalidade (Por mil habitantes) Taxa de Natalidade

Ano Município Reg. Gov. Estado

2012 13,83 13,84 14,71

Fonte: Fundação Seade.

Gráfico 8 Taxa de Natalidade (Por mil habitantes)

Taxa de Fecundidade Geral (Por mil mulheres entre 15 e 49 anos)

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Relação entre o número de nascidos vivos ocorridos numa determinada unidade

geográfica, num período de tempo, e a população feminina em idade fértil (15 a 49

anos) residente na mesma unidade estimada para o meio do período, segundo a

fórmula:

Taxa de Fecundidade Geral= Nascidos Vivos_________

X 1.000

População Feminina Entre 15 a 49 Anos

Tabela 19 Taxa de Fecundidade Geral (Por mil mulheres entre 15 e 49 anos) Taxa de Fecundidade Geral -­ 2012

Ano Município Reg. Gov. Estado

2012 47,93 48,16 51,88

Fonte Fundação Seade.

Gráfico 9 Taxa de Fecundidade Geral -­ 2012

Taxa de Mortalidade Infantil (Por mil nascidos vivos)

Relação entre os óbitos de menores de um ano residentes numa unidade

geográfica, num determinado período de tempo (geralmente um ano) e os nascidos

vivos da mesma unidade nesse período, segundo a fórmula:

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Taxa de Mortalidade Infantil= Óbitos de Menores de 1 Ano

X 1.000

Nascidos Vivos

Tabela 20 Taxa de Mortalidade Infantil Taxa de Mortalidade Infantil

Ano Município Reg. Gov. Estado

2013 9,29 9,35 11,47

Nota: A maior variabilidade nas taxas, em alguns municípios, pode decorrer do número reduzido nascidos vivos e óbitos de crianças menores de 1 ano,

ocorrido em cada ano considerado

Fonte Fundação Seade.

.

Gráfico 10 Taxa de Mortalidade Infantil -­ 2013

Taxa de Mortalidade na Infância (Por mil nascidos vivos)

Relação entre os óbitos de menores de cinco anos de residentes em uma unidade

geográfica, em determinado período de tempo (geralmente um ano), e os nascidos

vivos da mesma unidade nesse período.

Tabela 21 Taxa de Mortalidade na Infância

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Taxa de Mortalidade na Infância

Ano Município Reg. Gov. Estado

2012 11,49 11,10 13,16

Fonte Fundação Seade.

Gráfico 11 Taxa de Mortalidade na Infância

Taxa de Mortalidade da População entre 15 e 34 Anos (Por cem mil habitantes

nessa faixa etária)

Relação entre os óbitos da população de 15 a 34 anos em uma unidade geográfica,

em determinado período de tempo (geralmente um ano), e a população nessa faixa

etária estimada para o meio do período, segundo a fórmula:

Taxa de Mortalidade da População entre 15 e 34 Anos=

Óbitos da População de 15 a 34 Anos

X 100.000

População entre 15 e 34 Anos

Tabela 22 Taxa de Mortalidade da População entre 15 e 34 Anos

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Taxa de Mortalidade da População entre 15 e 34 Anos

Ano Município Reg. Gov. Estado

2012 105,34 104,76 121,73

Fonte Fundação Seade

Gráfico 12 Taxa de Mortalidade da População entre 15 e 34 Anos

Taxa de Mortalidade da População de 60 Anos e Mais (Por cem mil habitantes

nessa faixa etária)

Relação entre os óbitos da população de 60 anos e mais em uma unidade

geográfica, em determinado período de tempo, e a população nessa faixa etária

estimada para o meio do período, segundo a fórmula:

Taxa de Mortalidade da População com 60 Anos e Mais=

Óbitos da População de 60 Anos e Mais

X 100.000

População com 60 Anos e Mais

Tabela 23 Taxa de Mortalidade da População de 60 Anos e Mais Taxa de Mortalidade da População de 60 Anos e Mais

Ano Município Reg. Gov. Estado

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2012 3.269,84 3.421,03 3.507,81

Nota: No total do Estado estão incluídos os casos referentes aos residentes no

Estado de São Paulo, sem a identificação do município.

A maior variabilidade nas taxas, em alguns municípios, pode decorrer do

número reduzido de óbitos, ocorrido em cada ano considerado.

Fonte Fundação Seade.

Gráfico 13 Taxa de Mortalidade da População de 60 Anos e Mais

Mães Adolescentes (com menos de 18 anos) (Em %)

Proporção de Mulheres com idade inferior a 18 anos e que tenham tido pelo menos

um filho nascido vivo no ano de referência, em relação ao total de mulheres que

tiveram filhos nesse mesmo período.

Tabela 24 Mães Adolescentes Mães Adolescentes

Ano Município Reg. Gov. Estado

2012 6,22 5,97 6,97

Fonte Fundação Seade.

Gráfico 14 Mães Adolescentes

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Mães que Tiveram Sete e Mais Consultas de Pré-­Natal

Proporção de Mulheres com sete e mais consultas de pré-­natal no ano de

referência, em relação ao total de mulheres que tiveram filhos no mesmo período.

Tabela 25 Mães que Tiveram Sete e Mais Consultas de Pré-­Natal (Em %) Mães que Tiveram Sete e Mais Consultas de Pré-­Natal

Ano Município Reg. Gov. Estado

2012 80,07 79,95 76,21

Fonte Fundação Seade.

Gráfico 15 Mães que Tiveram Sete e Mais Consultas de Pré-­Natal (Em %)

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Partos Cesáreos

Proporção de Partos cesáreos de Nascidos Vivos em relação ao total de Nascidos

Vivos.

Tabela 26 Partos Cesáreos (Em %) Partos Cesáreos

Ano Município Reg. Gov. Estado

2012 66,12 67,45 61,18

Fonte Fundação Seade.

Gráfico 16 Partos Cesáreos (Em %)

Nascimentos de Baixo Peso

Proporção de Nascidos Vivos com peso inferior a 2,5 kg em relação ao total de

Nascidos Vivos.

Tabela 27 Nascimentos de Baixo Peso (menos de 2,5kg) (Em %)

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Nascimentos de Baixo Peso

Ano Município Reg. Gov. Estado

2012 9,58 9,14 9,36

Fonte Fundação Seade.

Gráfico 16 Nascimentos de Baixo Peso (menos de 2,5kg) (Em %)

Gestações Pré-­Termo

Proporção de Nascidos Vivos com menos de 37 semanas de gestação em relação

ao total de Nascidos Vivos.

Tabela 28 Gestações Pré-­Termo (Em %) Gestações Pré-­Termo

Ano Município Reg. Gov. Estado

2012 11,95 11,87 11,03

Fonte Fundação Seade.

Gráfico 17 Gestações Pré-­Termo (Em %)

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Condições de Vida

Índice Paulista de Responsabilidade Social – IPRS – Dimensão Riqueza

Tabela 29 Dimensão Riqueza Dimensão Riqueza

Ano Município Reg. Gov. Estado

2008 45 ... 42

2010 48 ... 45

Nota: Os indicadores do IPRS sintetizam a situação de cada município no que

diz respeito a riqueza, escolaridade e longevidade, e quando combinados geram

uma tipologia que classifica os municípios do Estado de São Paulo em cinco

grupos, conforme as características descritas no quadro abaixo.

Fonte: Fundação Seade.

Tabela 30 Critérios de Formação dos Grupos do IPRS

Grupos Critérios Descrição

Grupo

1

Alta riqueza, média longevidade e média

escolaridade.

Municípios que se

caracterizam por um

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Alta riqueza, média longevidade e alta

escolaridade.

nível elevado de

riqueza com bons

níveis nos indicadores

sociais. Alta riqueza, alta longevidade e média

escolaridade.

Alta riqueza, alta longevidade e alta

escolaridade.

Grupo

2

Alta riqueza, baixa longevidade e baixa

escolaridade.

Municípios que,

embora com níveis de

riqueza elevados, não

são capazes de

atingir bons

indicadores sociais.

Alta riqueza, baixa longevidade e média

escolaridade.

Alta riqueza, baixa longevidade e alta

escolaridade.

Alta riqueza, média longevidade e baixa

escolaridade.

Alta riqueza, alta longevidade e baixa

escolaridade.

Grupo

3

Baixa riqueza, média longevidade e média

escolaridade.

Municípios com nível

de riqueza baixo, mas

com bons indicadores

sociais.

Baixa riqueza, média longevidade e alta

escolaridade.

Baixa riqueza, alta longevidade e média

escolaridade.

Baixa riqueza, alta longevidade e alta

escolaridade.

Grupo

4

Baixa riqueza, baixa longevidade e média

escolaridade. Municípios que

apresentam baixos

níveis de riqueza e

níveis intermediários Baixa riqueza, baixa longevidade e alta

escolaridade.

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Baixa riqueza, média longevidade e baixa

escolaridade.

de longevidade e/ou

escolaridade.

Baixa riqueza, alta longevidade e baixa

escolaridade.

Grupo

5

Baixa riqueza, baixa longevidade e baixa

escolaridade.

Municípios mais

desfavorecidos do

Estado, tanto em

riqueza quanto nos

indicadores sociais.

Fonte: Fundação Seade. Índice Paulista de Responsabilidade Social -­ IPRS.

Indicadores do IPRS Indicador sintético de riqueza: combinação linear de quatro variáveis, sendo expresso em uma escala de 0 a 100, na qual, 100 representa a melhor situação

e zero, a pior.

Tabela 31 Parâmetros para a Classificação dos Municípios na Dimensão Riqueza do IPRS, segundo Categorias

Categorias Ano Riqueza Municipal

Baixa

2008 Até 36

2010 Até 39

Média

2008 -­

2010 -­

Alta

2008 37 e mais

2010 40 e mais

Fonte: Fundação Seade. Índice Paulista de Responsabilidade Social -­ IPRS.

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Tabela 32 Componentes do Indicador Sintético Setorial de Riqueza e seus Respectivos Pesos Indicador

Componentes Contribuição para o Indicador Sintético

Riqueza

Consumo residencial de

energia elétrica por ligação

25%

Consumo de energia elétrica

na agricultura, no comércio e

nos serviços por ligação.

25%

Remuneração média dos

empregados com carteira

assinada e do setor público.

25%

Valor adicionado fiscal per

capita.

25%

Fonte: Fundação Seade. Índice Paulista de Responsabilidade Social -­ IPRS.

Fonte dos Dados:

Indicador de riqueza: registros administrativos fornecidos anualmente pelas

Secretarias de Estado dos Negócios da Fazenda e da Energia do Estado de São

Paulo e do Ministério do Trabalho e Emprego.

Gráfico 18 Dimensão Riqueza

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Índice Paulista de Responsabilidade Social – IPRS – Dimensão Longevidade

Tabela 33 Dimensão Longevidade Dimensão Longevidade

Ano Município Reg. Gov. Estado

2008 74 ... 68

2010 74 ... 69

Fonte Fundação Seade.

Nota Técnica: Os indicadores do IPRS sintetizam a situação de cada município no

que diz respeito a riqueza, escolaridade e longevidade, e quando combinados

geram uma tipologia que classifica os municípios do Estado de São Paulo em cinco

grupos, conforme as características descritas no quadro abaixo.

Tabela 34 Critérios de Formação dos Grupos do IPRS

Grupos Critérios Descrição

Grupo 1

Alta riqueza, média longevidade e média

escolaridade Municípios que se

caracterizam por

um nível elevado

de riqueza com

bons níveis nos

indicadores sociais

Alta riqueza, média longevidade e alta

escolaridade

Alta riqueza, alta longevidade e média

escolaridade

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Alta riqueza, alta longevidade e alta

escolaridade

Grupo 2

Alta riqueza, baixa longevidade e baixa

escolaridade Municípios que,

embora com níveis

de riqueza

elevados, não são

capazes de atingir

bons indicadores

sociais

Alta riqueza, baixa longevidade e média

escolaridade

Alta riqueza, baixa longevidade e alta

escolaridade

Alta riqueza, média longevidade e baixa

escolaridade

Alta riqueza, alta longevidade e baixa

escolaridade

Grupo 3

Baixa riqueza, média longevidade e média

escolaridade Municípios com

nível de riqueza

baixo, mas com

bons indicadores

sociais

Baixa riqueza, média longevidade e alta

escolaridade

Baixa riqueza, alta longevidade e média

escolaridade

Baixa riqueza, alta longevidade e alta

escolaridade

Grupo 4

Baixa riqueza, baixa longevidade e média

escolaridade Municípios que

apresentam baixos

níveis de riqueza e

níveis

intermediários de

longevidade e/ou

escolaridade

Baixa riqueza, baixa longevidade e alta

escolaridade

Baixa riqueza, média longevidade e baixa

escolaridade

Baixa riqueza, alta longevidade e baixa

escolaridade

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Grupo 5 Baixa riqueza, baixa longevidade e baixa

escolaridade

Municípios mais

desfavorecidos do

Estado, tanto em

riqueza quanto nos

indicadores sociais

Fonte: Fundação Seade. Índice Paulista de Responsabilidade Social -­ IPRS.

Indicadores do IPRS

Indicador sintético de longevidade: combinação linear de quatro taxas de

mortalidade, sendo expresso em uma escala de 0 a 100, na qual o 100 representa

a melhor situação e zero, a pior.

Tabela 35 Parâmetros para a Classificação dos Municípios na Dimensão Longevidade do IPRS, segundo Categorias

Categorias Ano Longevidade

Baixa

2008 Até 64

2010 Até 65

Média

2008 65 a 67

2010 66 a 68

Alta

2008 68 e mais

2010 69 e mais

Fonte: Fundação Seade. Índice Paulista de Responsabilidade Social -­ IPRS.

Tabela 36 Componentes do Indicador Sintético Setorial de Longevidade e seus Respectivos Pesos

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Indicador Componentes Contribuição para o Indicador Sintético

Longevidade

Taxa de Mortalidade perinatal 30%

Taxa de Mortalidade infantil 30%

Taxa de Mortalidade de adultos de 15 a 39

anos 20%

Taxa de Mortalidade das pessoas de 60 a 69

anos 20%

Fonte: Fundação Seade. Índice Paulista de Responsabilidade Social -­ IPRS.

Nota: Para cada ano de referência, as taxas de mortalidade referem-­se à média do triênio. Por exemplo, para o IPRS-­2010, utilizou-­se a média do período 2009-­

2011.

Fonte dos Dados:

Indicador de longevidade: projeções populacionais e dados do Registro Civil

produzidos anualmente pela Fundação Seade

Gráfico 19 – Dimensão Longevidade.

Índice Paulista de Responsabilidade Social – IPRS – Dimensão Escolaridade

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Tabela 37 Dimensão Escolaridade Dimensão Escolaridade

Ano Município Reg. Gov. Estado

2008 39 ... 40

2010 46 ... 48

Fonte Fundação Seade.

Os indicadores do IPRS sintetizam a situação de cada município no que diz respeito

a riqueza, escolaridade e longevidade, e quando combinados geram uma tipologia

que classifica os municípios do Estado de São Paulo em cinco grupos, conforme as

características descritas no quadro abaixo.

Tabela 38 Critérios de Formação dos Grupos do IPRS

Grupos Critérios Descrição

Grupo 1

Alta riqueza, média longevidade e média

escolaridade Municípios que se

caracterizam por um

nível elevado de

riqueza com bons

níveis nos

indicadores sociais

Alta riqueza, média longevidade e alta

escolaridade

Alta riqueza, alta longevidade e média

escolaridade

Alta riqueza, alta longevidade e alta

escolaridade

Grupo 2

Alta riqueza, baixa longevidade e baixa

escolaridade Municípios que,

embora com níveis

de riqueza

elevados, não são

capazes de atingir

Alta riqueza, baixa longevidade e média

escolaridade

Alta riqueza, baixa longevidade e alta

escolaridade

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Alta riqueza, média longevidade e baixa

escolaridade

bons indicadores

sociais

Alta riqueza, alta longevidade e baixa

escolaridade

Grupo 3

Baixa riqueza, média longevidade e média

escolaridade Municípios com

nível de riqueza

baixo, mas com

bons indicadores

sociais

Baixa riqueza, média longevidade e alta

escolaridade

Baixa riqueza, alta longevidade e média

escolaridade

Baixa riqueza, alta longevidade e alta

escolaridade

Grupo 4

Baixa riqueza, baixa longevidade e média

escolaridade Municípios que

apresentam baixos

níveis de riqueza e

níveis

intermediários de

longevidade e/ou

escolaridade

Baixa riqueza, baixa longevidade e alta

escolaridade

Baixa riqueza, média longevidade e baixa

escolaridade

Baixa riqueza, alta longevidade e baixa

escolaridade

Grupo 5 Baixa riqueza, baixa longevidade e baixa

escolaridade

Municípios mais

desfavorecidos do

Estado, tanto em

riqueza quanto nos

indicadores sociais

Fonte: Fundação Seade. Índice Paulista de Responsabilidade Social -­ IPRS.

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Indicadores do IPRS

Indicador sintético de escolaridade: combinação linear de quatro variáveis, sendo expresso em uma escala de 0 a 100, na qual o 100 representa a melhor

situação e zero, a pior.

Tabela 39 Parâmetros para a Classificação dos Municípios na Dimensão Escolaridade do IPRS, segundo Categorias

Categorias Ano Escolaridade

Baixa

2008 Até 40

2010 Até 49

Média

2008 41 a 45

2010 50 a 53

Alta

2008 46 e mais

2010 54 e mais

Fonte: Fundação Seade. Índice Paulista de Responsabilidade Social -­ IPRS.

Tabela 40 Componentes do Indicador Sintético Setorial de Escolaridade e seus Respectivos Pesos

Indicador Componentes

Contribuição para o Indicador Sintético

Escolaridade

Média da proporção de alunos da rede

pública que atingiram o nível adequado 31%

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nas provas de português e matemática

(5º ano do EF)

Média da proporção de alunos da rede

pública que atingiram o nível adequado

nas provas de português e matemática

(9º ano do EF)

31%

Taxa de atendimento escolar na faixa de

4 a 5 anos 19%

Taxa de distorção idade-­série no ensino

médio 19%

Fonte: Fundação Seade. Índice Paulista de Responsabilidade Social -­ IPRS.

Fonte dos Dados

Indicador de escolaridade: dados de Censos Demográficos produzidos pelo IBGE e Censos Escolares realizados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas

Educacionais (INEP).

Índice Paulista de Responsabilidade Social – IPRS

Tabela 41 Índice Paulista de Responsabilidade Social Índice Paulista de Responsabilidade Social

Ano Grupo 2008 Grupo 2 -­ Municípios que, embora

com níveis de riqueza elevados, não

exibem bons indicadores sociais.

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2010 Grupo 2 -­ Municípios que, embora

com níveis de riqueza elevados, não

exibem bons indicadores sociais.

Os indicadores do IPRS sintetizam a situação de cada município no que diz respeito

a riqueza, escolaridade e longevidade, e quando combinados geram uma tipologia

que classifica os municípios do Estado de São Paulo em cinco grupos, conforme as

características descritas no quadro abaixo.

Tabela 42 Critérios de Formação dos Grupos do IPRS

Grupos Critérios Descrição

Grupo 1

Alta riqueza, média longevidade e média

escolaridade. Municípios que se

caracterizam por

um nível elevado

de riqueza com

bons níveis nos

indicadores sociais

Alta riqueza, média longevidade e alta

escolaridade.

Alta riqueza, alta longevidade e média

escolaridade.

Alta riqueza, alta longevidade e alta

escolaridade.

Grupo 2

Alta riqueza, baixa longevidade e baixa

escolaridade. Municípios que,

embora com níveis

de riqueza

elevados, não são

capazes de atingir

bons indicadores

sociais

Alta riqueza, baixa longevidade e média

escolaridade.

Alta riqueza, baixa longevidade e alta

escolaridade.

Alta riqueza, média longevidade e baixa

escolaridade.

Alta riqueza, alta longevidade e baixa

escolaridade.

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Grupo 3

Baixa riqueza, média longevidade e média

escolaridade. Municípios com

nível de riqueza

baixo, mas com

bons indicadores

sociais

Baixa riqueza, média longevidade e alta

escolaridade.

Baixa riqueza, alta longevidade e média

escolaridade.

Baixa riqueza, alta longevidade e alta

escolaridade.

Grupo 4

Baixa riqueza, baixa longevidade e média

escolaridade. Municípios que

apresentam baixos

níveis de riqueza e

níveis

intermediários de

longevidade e/ou

escolaridade

Baixa riqueza, baixa longevidade e alta

escolaridade.

Baixa riqueza, média longevidade e baixa

escolaridade.

Baixa riqueza, alta longevidade e baixa

escolaridade.

Grupo 5 Baixa riqueza, baixa longevidade e baixa

escolaridade.

Municípios mais

desfavorecidos do

Estado, tanto em

riqueza quanto nos

indicadores sociais.

Fonte: Fundação Seade. Índice Paulista de Responsabilidade Social -­ IPRS.

Indicadores do IPRS

Indicador sintético de riqueza: combinação linear de quatro variáveis, sendo expresso em uma escala de 0 a 100, na qual o 100 representa a melhor situação e

zero, a pior;;

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Indicador sintético de longevidade: combinação linear de quatro taxas de mortalidade, sendo expresso em uma escala de 0 a 100, na qual o 100 representa

a melhor situação e zero, a pior;;

Indicador sintético de escolaridade: combinação linear de quatro variáveis, sendo expresso em uma escala de 0 a 100, na qual o 100 representa a melhor

situação e zero, a pior.

Tabela 43 Parâmetros para a Classificação dos Municípios, por Dimensões do IPRS, segundo Categorias

Categorias

Ano

Dimensões do IPRS

Riqueza Municipal

Longevidade Escolaridade

Baixa

2008 Até 36 Até 64 Até 40

2010 Até 39 Até 65 Até 49

Média

2008 -­ 65 a 67 41 a 45

2010 -­ 66 a 68 50 a 53

Alta

2008 37 e mais 68 e mais 46 e mais

2010 40 e mais 69 e mais 54 e mais

Fonte: Fundação Seade. Índice Paulista de Responsabilidade Social -­ IPRS.

Tabela 44 Componentes dos Indicadores Sintéticos Setoriais e seus Respectivos Pesos

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Indicador Componentes

Contribuição para o Indicador Sintético

Riqueza

Consumo residencial de energia elétrica 25%

Consumo de energia elétrica na

agricultura, no comércio e nos serviços 25%

Remuneração média dos empregados

com carteira assinada e do setor público 25%

Valor adicionado fiscal per capita 25%

Longevidade

Mortalidade perinatal 30%

Mortalidade infantil 30%

Mortalidade de adultos de 15 a 39 anos 20%

Mortalidade das pessoas de 60 a 69 anos 20%

Escolaridade

Média da proporção de alunos da rede

pública que atingiram o nível adequado

nas provas de português e matemática

(5º ano do EF)

31%

Média da proporção de alunos da rede

pública que atingiram o nível adequado

nas provas de português e matemática

(9º ano do EF)

31%

Taxa de atendimento escolar na faixa de

4 a 5 anos 19%

Taxa de distorção idade-­série no ensino

médio 19%

Fonte: Fundação Seade. Índice Paulista de Responsabilidade Social -­ IPRS.

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Nota: Para cada ano de referência, as taxas de mortalidade referem-­se à média do triênio. Por exemplo, para o IPRS-­2010, utilizou-­se a média do período 2009-­

2011.

Fonte dos Dados:

Indicador de riqueza: registros administrativos fornecidos anualmente pelas

Secretarias de Estado dos Negócios da Fazenda e da Energia do Estado de São

Paulo e do Ministério do Trabalho e Emprego.

Indicador de longevidade: projeções populacionais e dados do Registro Civil

produzidos anualmente pela Fundação Seade.

Indicador de escolaridade: dados de Censos Demográficos produzidos pelo IBGE

e Censos Escolares realizados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas

Educacionais (INEP).

Índice de Desenvolvimento Humano Municipal – IDHM

Indicador que sintetiza três aspectos do desenvolvimento humano: vida longa e

saudável, acesso a conhecimento e padrão de vida, traduzidos nas dimensões

de longevidade, educação e renda.

O Índice de Desenvolvimento Humano (IDHM) -­ Campinas é 0,805, em 2010, o

que situa esse município na faixa de Desenvolvimento Humano Muito Alto (IDHM

entre 0,800 e 1). A dimensão que mais contribui para o IDHM do município é

Longevidade, com índice de 0,860, seguida de Renda, com índice de 0,829, e

de Educação, com índice de 0,731.

Tabela 45: Índice de Desenvolvimento Humano Municipal – IDHM Ano Município Reg. Gov. Estado 2010 0,805 ... 0,783

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Notas: Quanto mais próximo de 1, maior o desenvolvimento humano no

município, classificado segundo as categorias abaixo:

Tabela 46 Categorias de Desenvolvimento Humano

Faixas Valores

Muito alto De 0,800 a 1,000

Alto De 0,700 a 0,799

Médio De 0,600 a 0,699

Baixo De 0,500 a 0,599

Muito baixo De 0,000 a 0,499

Evolução

Entre 2000 e 2010

O IDHM passou de 0,735 em 2000 para 0,805 em 2010 -­ uma taxa de

crescimento de 9,52%. O hiato de desenvolvimento humano, ou seja, a distância

entre o IDHM do município e o limite máximo do índice, que é 1, foi reduzido em

73,58% entre 2000 e 2010.

Nesse período, a dimensão cujo índice mais cresceu em termos absolutos foi

Educação (com crescimento de 0,117), seguida por Longevidade e por Renda.

Entre 1991 e 2000

O IDHM passou de 0,618 em 1991 para 0,735 em 2000 -­ uma taxa de

crescimento de 18,93%. O hiato de desenvolvimento humano foi reduzido em

69,37% entre 1991 e 2000.

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Nesse período, a dimensão cujo índice mais cresceu em termos absolutos foi

Educação (com crescimento de 0,206), seguida por Longevidade e por Renda.

Tabela 47 Dimensões componentes do IDHM

Dimensões Indicadores usados

Longevidade Esperança de vida ao nascer

Educação

Escolaridade da

população adulta (peso

1)

% de população de 18

anos ou mais com

fundamental completo;;

Fluxo escolar da

população jovem (peso

2)

-­ % de população de 5 a

6 anos na escola;;

-­ % de população de 11

a 13 anos cursando os

anos finais do ensino

fundamental;;

-­ % de população de 15

a 17 anos com ensino

fundamental completo;;

-­ % de população de 18

a 20 anos com ensino

médio completo;;

Renda Renda mensal per capita (em R$ de ago/2010).

Seu cálculo é feito pela média geométrica, com pesos iguais, das três

dimensões, segundo a fórmula:

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Fonte Programa das Nações

Unidas para o Desenvolvimento -­

PNUD.

Instituto de Pesquisa Econômica

Aplicada -­ IPEA.

Fundação João Pinheiro -­ FJP.

Instituto Brasileiro de Geografia e

Estatística -­ IBGE. Censo Demográfico.

Nota: Em razão da adaptação

metodológica realizada em 2013, os

valores do IDHM, subíndices e

indicadores para 2000 e 1991 foram

recalculados e -­ no caso dos municípios

novos para o Censo de 2010 -­

projetados retroativamente.

Entre 1991 e 2010

De 1991 a 2010, o IDHM do município passou de 0,618, em 1991, para 0,805, em

2010, enquanto o IDHM da Unidade Federativa (UF) passou de 0,493 para 0,727.

Isso implica em uma taxa de crescimento de 30,26% para o município e 47% para

a UF;; e em uma taxa de redução do hiato de desenvolvimento humano de 51,05%

para o município e 53,85% para a UF. No município, a dimensão cujo índice mais

cresceu em termos absolutos foi Educação (com crescimento de 0,323), seguida

por Longevidade e por Renda. Na UF, por sua vez, a dimensão cujo índice mais

cresceu em termos absolutos foi Educação (com crescimento de 0,358), seguida

por Longevidade e por Renda.

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Gráfico 20 Evolução do IDHM Campinas

Ranking

Campinas ocupa a 28ª posição entre os 5.565 municípios brasileiros segundo o

IDHM. Nesse ranking, o maior IDHM é 0,862 (São Caetano do Sul) e o menor é

0,418 (Melgaço).

Renda per Capita

Soma do rendimento nominal mensal das pessoas com 10 anos ou mais residentes

em domicílios particulares ou coletivos, dividida pelo total de pessoas residentes

nesses domicílios.

Tabela 48 Renda per Capita (Em reais correntes) Ano Município Reg. Gov. Estado 2010 1.135,29 924,97 853,75

Fonte Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística -­ IBGE. Censo Demográfico.

Nota: Dados de 2010 extraídos do Banco Multidimensional de Estatísticas -­ BME,

do IBGE, em 7 de agosto de 2012.

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Para 2010, os dados são resultados do Universo;; para os demais anos, são dados

da Amostra.

Gráfico 20 Renda per capita 2010

Domicílios Particulares com Renda per Capita de até 1/4 do Salário Mínimo

Proporção de domicílios particulares (permanentes ou improvisados) com renda per

capita de até um quarto do salário mínimo em relação ao total de domicílios

particulares.

Tabela 49 Domicílios Particulares com Renda per Capita de até 1/4 do Salário Mínimo (Em %) Ano Município Reg. Gov. Estado 2010 6,43 5,48 7,42

Nota: Considerou-­se o salário mínimo vigente em julho do ano de referência.

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Dados de 2010 extraídos do Banco Multidimensional de Estatísticas -­ BME,

do IBGE, em 7 de agosto de 2012

Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística -­ IBGE. Censo Demográfico.

Resultados do Universo. Fundação Seade.

Gráfico 21 Domicílios Particulares com Renda per Capita de até 1/4 do Salário Mínimo (Em %)

Domicílios Particulares com Renda per Capita de até 1/2 Salário Mínimo

Proporção de domicílios particulares (permanentes ou improvisados) com renda per

capita de até meio salário mínimo em relação ao total de domicílios particulares.

Tabela 50 Domicílios Particulares com Renda per Capita de até 1/2 Salário Mínimo (Em %) Ano Município Reg. Gov. Estado 2010 14,36 13,95 18,86

Nota: Considerou-­se o salário mínimo vigente em julho do ano de

referência.

Dados de 2010 extraídos do Banco Multidimensional de Estatísticas -­ BME,

do IBGE, em 7 de agosto de 2012.

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Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística -­ IBGE. Censo Demográfico. Resultados do Universo. Fundação Seade.

Gráfico 22 Domicílios Particulares com Renda per Capita de até 1/2 Salário Mínimo (Em %)

Habitação e Infraestrutura Urbana

Coleta de Lixo

Porcentagem de domicílios particulares permanentes urbanos atendidos por

serviço regular de coleta de lixo.

Tabela 51 Coleta de Lixo – Nível de Atendimento (Em %) Ano Município Reg. Gov. Estado 2010 99,76 99,75 99,66

Nota: Dados de 2010 extraídos do Banco Multidimensional de Estatísticas -­

BME, do IBGE, em 6 de agosto de 2012.

Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística -­ IBGE. Censo Demográfico.

Resultados do Universo. Fundação Seade

Gráfico 23 Coleta de Lixo – Nível de Atendimento (Em %)

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Abastecimento de Água

Porcentagem de domicílios particulares permanentes urbanos ligados à rede geral

de abastecimento de água.

Tabela 52 Abastecimento de Água – Nível de Atendimento (Em %) Ano Município Reg. Gov. Estado 2010 98,89 98,13 97,91

Nota: Dados de 2010 extraídos do Banco Multidimensional de Estatísticas -­

BME, do IBGE, em 6 de agosto de 2012.

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística -­ IBGE. Censo Demográfico.

Resultados do Universo. Fundação Seade.

Gráfico 24 Abastecimento de Água – Nível de Atendimento (Em %)

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Esgoto Sanitário

Porcentagem de domicílios particulares permanentes urbanos atendidos por rede

geral de esgoto sanitário ou pluvial.

Tabela 53 Esgoto Sanitário – Nível de Atendimento (Em %) Ano Município Reg. Gov. Estado 2010 87,02 87,75 89,75

Nota: Dados de 2010 extraídos do Banco Multidimensional de Estatísticas -­

BME, do IBGE, em 6 de agosto de 2012

Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística -­ IBGE. Censo Demográfico.

Resultados do Universo. Fundação Seade.

Gráfico 25 Esgoto Sanitário – Nível de Atendimento (Em %)

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Emprego e Rendimento

Participação dos Empregos Formais da Agricultura, Pecuária, Produção Florestal,

Pesca e Aquicultura no Total de Empregos Formais

Compreende a proporção de empregos formais da agricultura, pecuária, produção

florestal, pesca e aquicultura em relação ao total de empregos formais.

O número de empregos formais corresponde aos vínculos empregatícios ativos em

31 de dezembro de cada ano, de acordo com informações fornecidas pelos

contratantes quando da elaboração da Relação Anual de Informações Sociais -­

Rais, do Ministério do Trabalho e Emprego -­ MTE. Entende-­se como vínculo

empregatício a relação de emprego mantida com o empregador durante o ano-­base

e que se estabelece sempre que ocorrer trabalho remunerado com submissão

hierárquica ao empregador e horário preestabelecido por este. Esta relação pode

ser regida pela Consolidação das Leis do Trabalho -­ CLT ou pelo Regime Jurídico

Único, no caso de empregado estatutário do serviço público. Adicionalmente, a Rais

levanta dados sobre vínculos de trabalhador avulso, trabalhador temporário (Lei nº

6.019, de 3 de janeiro de 1974), menor aprendiz, diretor sem vínculo que tenha

optado por recolhimento do FGTS e trabalhador com contrato de trabalho por prazo

determinado (Lei nº 9.601, de 21 de janeiro de 1998) (Anuário Estatístico Rais -­

Orientações para uso, 2010).

As informações são fornecidas para cada um dos estabelecimentos empregadores,

definidos “como sendo uma unidade que tenha um código específico no Cadastro

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Nacional de Pessoas Jurídicas -­ CNPJ ou no Cadastro Específico do INSS -­ CEI.

Mesmo empresas que declaram a Rais de forma centralizada devem fornecer

informações separadas para cada estabelecimento” (Anuário Estatístico Rais -­

Orientações para uso, 2010).

Tabela 54 Participação dos Empregos Formais da Agricultura, Pecuária, Produção Florestal, Pesca e Aquicultura no Total de Empregos Formais (Em %) Ano Município Reg. Gov. Estado 2013 0,39 1,51 2,39

Nota: A soma das variáveis para uma localidade, assim como a soma dos

municípios para uma agregação, pode não coincidir com o total, devido à

existência do sigilo

Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego -­ MTE. Relação Anual de Informações

Sociais -­ Rais.

A série de dados disponível no IMP contém, a partir de 2006, os empregos formais

classificados na seção A -­ agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e

aquicultura, da Classificação Nacional de Atividades Econômicas -­ CNAE 2.0, que

compreende a exploração ordenada dos recursos naturais vegetais e animais em

ambiente natural e protegido, abrangendo as atividades de: cultivo agrícola, criação

e produção animal, cultivo de espécies florestais para produção de madeira,

celulose e para proteção ambiental, extração de madeira em florestas nativas,

coleta de produtos vegetais e de exploração de animais silvestres em seus habitats

naturais, pesca extrativa de peixes, crustáceos e moluscos e coleta de produtos

aquáticos, assim como a aquicultura -­ criação e cultivo de animais e produtos do

meio aquático. Também fazem parte da seção A o cultivo de produtos agrícolas e

a criação de animais modificados geneticamente.

Os dados anteriores a 2006 referem-­se aos empregos formais classificados, pelo

Ministério do Trabalho e Emprego, no grande setor denominado agropecuária,

segundo a classificação do IBGE publicada em 1980;; assim, não são

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necessariamente compatíveis com os dos anos mais recentes, para os quais se

utilizou a CNAE 2.0.

Gráfico 26 Participação dos Empregos Formais da Agricultura, Pecuária, Produção Florestal, Pesca e Aquicultura no Total de Empregos Formais (Em %)

Participação dos Empregos Formais da Indústria no Total de Empregos Formais

Compreende a proporção de empregos formais da indústria em relação ao total de

empregos formais.

O número de empregos formais corresponde aos vínculos empregatícios ativos em

31 de dezembro de cada ano, de acordo com informações fornecidas pelos

contratantes quando da elaboração da Relação Anual de Informações Sociais -­

Rais, do Ministério do Trabalho e Emprego -­ MTE. Entende-­se como vínculo

empregatício a relação de emprego mantida com o empregador durante o ano-­base

e que se estabelece sempre que ocorrer trabalho remunerado com submissão

hierárquica ao empregador e horário preestabelecido por este. Esta relação pode

ser regida pela Consolidação das Leis do Trabalho -­ CLT ou pelo Regime Jurídico

Único, no caso de empregado estatutário do serviço público. Adicionalmente, a Rais

levanta dados sobre vínculos de trabalhador avulso, trabalhador temporário (Lei nº

6.019, de 3 de janeiro de 1974), menor aprendiz, diretor sem vínculo que tenha

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optado por recolhimento do FGTS e trabalhador com contrato de trabalho por prazo

determinado (Lei nº 9.601, de 21 de janeiro de 1998) (Anuário Estatístico Rais -­

Orientações para uso, 2010).

As informações são fornecidas para cada um dos estabelecimentos empregadores,

definidos “como sendo uma unidade que tenha um código específico no Cadastro

Nacional de Pessoas Jurídicas -­ CNPJ ou no Cadastro Específico do INSS -­ CEI.

Mesmo empresas que declaram a Rais de forma centralizada devem fornecer

informações separadas para cada estabelecimento” (Anuário Estatístico Rais -­

Orientações para uso, 2010).

A série de dados disponível no IMP contém, a partir de 2006, os empregos formais

classificados nas seções: B -­ indústrias extrativas;; C -­ indústrias de transformação;;

D -­ eletricidade e gás;; E -­ água, esgoto e atividades de gestão de resíduos e

descontaminação, da Classificação Nacional de Atividades Econômicas -­ CNAE

2.0.

Os dados anteriores a 2006 referem-­se aos empregos formais classificados, pelo

Ministério do Trabalho e Emprego, no grande setor denominado indústria, segundo

a classificação do IBGE publicada em 1980;; assim, não são necessariamente

compatíveis com os dos anos mais recentes, para os quais se utilizou a CNAE 2.0

Tabela 55 Participação dos Empregos Formais da Indústria no Total de Empregos Formais (Em %) Ano Município Reg. Gov. Estado 2013 13,72 27,29 20,15

Nota: A soma das variáveis para uma localidade, assim como a soma dos

municípios para uma agregação, pode não coincidir com o total, devido à

existência do sigilo.

Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego -­ MTE. Relação Anual de Informações

Sociais -­ Rais.

Gráfico 27 Participação dos Empregos Formais da Indústria no Total de Empregos Formais (Em %)

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Participação dos Empregos Formais da Construção no Total de Empregos Formais

Compreende a proporção de empregos formais da construção em relação ao total

de empregos formais.

O número de empregos formais corresponde aos vínculos empregatícios ativos em

31 de dezembro de cada ano, de acordo com informações fornecidas pelos

contratantes quando da elaboração da Relação Anual de Informações Sociais -­

Rais, do Ministério do Trabalho e Emprego -­ MTE. Entende-­se como vínculo

empregatício a relação de emprego mantida com o empregador durante o ano-­base

e que se estabelece sempre que ocorrer trabalho remunerado com submissão

hierárquica ao empregador e horário preestabelecido por este. Esta relação pode

ser regida pela Consolidação das Leis do Trabalho -­ CLT ou pelo Regime Jurídico

Único, no caso de empregado estatutário do serviço público. Adicionalmente, a Rais

levanta dados sobre vínculos de trabalhador avulso, trabalhador temporário (Lei nº

6.019, de 3 de janeiro de 1974), menor aprendiz, diretor sem vínculo que tenha

optado por recolhimento do FGTS e trabalhador com contrato de trabalho por prazo

determinado (Lei nº 9.601, de 21 de janeiro de 1998) (Anuário Estatístico Rais -­

Orientações para uso, 2010).

As informações são fornecidas para cada um dos estabelecimentos empregadores,

definidos “como sendo uma unidade que tenha um código específico no Cadastro

Nacional de Pessoas Jurídicas -­ CNPJ ou no Cadastro Específico do INSS -­ CEI.

Não é possível exibir esta imagem no momento.

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Mesmo empresas que declaram a Rais de forma centralizada devem fornecer

informações separadas para cada estabelecimento” (Anuário Estatístico Rais -­

Orientações para uso, 2010).

A série de dados disponível no IMP contém, a partir de 2006, os empregos formais

classificados na seção F -­ construção, da Classificação Nacional de Atividades

Econômicas -­ CNAE 2.0, que compreende a construção de edifícios em geral

(divisão 41), as obras de infraestrutura (divisão 42) e os serviços especializados

para construção que fazem parte do processo de construção (divisão 43).

A construção de edifícios compreende a construção de edifícios para usos

residenciais, comerciais, industriais, agropecuários e públicos.

Também estão incluídas nesta seção: reformas, manutenções correntes,

complementações e alterações de imóveis e montagem de estruturas pré-­

fabricadas in loco para fins diversos de natureza permanente ou temporária.

A construção de obras de infraestrutura compreende a construção de autoestradas,

vias urbanas, pontes, túneis, ferrovias, metrôs, pistas de aeroportos, portos e redes

de abastecimento de água, sistemas de irrigação, sistemas de esgoto, instalações

industriais, redes de transporte por dutos (gasodutos, minerodutos, oleodutos) e

linhas de eletricidade, instalações esportivas, etc.

A construção de edifícios e as obras de infraestrutura são realizadas tanto pela

empresa contratada como por meio da subcontratação de terceiros. A

subcontratação pode ser de partes ou de toda a obra. As unidades que assumem a

responsabilidade total do desenvolvimento de projetos de construção são

classificadas nesta seção.

O aluguel de equipamentos de construção e demolição com operador é classificado

na atividade específica de construção que inclua o uso desses equipamentos.

Esta seção compreende também as atividades de incorporação de

empreendimentos imobiliários que promovem a realização de projetos de

engenharia civil provendo recursos financeiros, técnicos e materiais para sua

execução e posterior venda. Caso a promoção de projetos de engenharia civil seja

realizada com o propósito de sua incorporação no ativo imobilizado de negócio

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próprio, a unidade deverá ser classificada na atividade do seu negócio, por

exemplo, aluguel de imóveis, indústria, hotel, etc.

Esta seção não engloba a produção de materiais de construção ou de elementos

mais complexos destinados a obras de edifícios e de infraestrutura, tais como

estruturas metálicas (divisão 25), elementos pré-­fabricados de madeira (divisão 16),

cimento ou outros materiais pré-­moldados (divisão 23), instalação e reparação de

equipamentos incorporados a edificações, como elevadores, escadas rolantes, etc.,

quando realizadas pelas unidades fabricantes (seção C, divisão 28), os serviços de

paisagismo (seção N, divisão 81) e a retirada de entulho e refugos de obra e de

demolições (seção E, divisão 38).

Incluem-­se as divisões de construção de edifícios, obras de infraestrutura e serviços

especializados para construção.

Os dados anteriores a 2006 referem-­se aos empregos formais classificados, pelo

Ministério do Trabalho e Emprego, no grande setor denominado construção civil,

segundo a classificação do IBGE publicada em 1980;; assim, não são

necessariamente compatíveis com os dos anos mais recentes, para os quais se

utilizou a CNAE 2.0.

Tabela 56 Participação dos Empregos Formais da Construção no Total de Empregos Formais (Em %) Ano Município Reg. Gov. Estado 2013 5,19 4,43 5,33

Nota: A soma das variáveis para uma localidade, assim como a soma dos

municípios para uma agregação, pode não coincidir com o total, devido à

existência do sigilo.

Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego -­ MTE. Relação Anual de Informações

Sociais -­ Rais.

Gráfico 29 Participação dos Empregos Formais da Construção no Total de Empregos Formais (Em %)

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Participação dos Empregos Formais do Comércio Atacadista e Varejista e do

Comércio e Reparação de Veículos Automotores e Motocicletas no Total de

Empregos Formais

Compreende a proporção de empregos formais do comércio em relação ao total de

empregos formais.

O número de empregos formais corresponde aos vínculos empregatícios ativos em

31 de dezembro de cada ano, de acordo com informações fornecidas pelos

contratantes quando da elaboração da Relação Anual de Informações Sociais -­

Rais, do Ministério do Trabalho e Emprego -­ MTE. Entende-­se como vínculo

empregatício a relação de emprego mantida com o empregador durante o ano-­base

e que se estabelece sempre que ocorrer trabalho remunerado com submissão

hierárquica ao empregador e horário preestabelecido por este. Esta relação pode

ser regida pela Consolidação das Leis do Trabalho -­ CLT ou pelo Regime Jurídico

Único, no caso de empregado estatutário do serviço público. Adicionalmente, a Rais

levanta dados sobre vínculos de trabalhador avulso, trabalhador temporário (Lei nº

6.019, de 3 de janeiro de 1974), menor aprendiz, diretor sem vínculo que tenha

optado por recolhimento do FGTS e trabalhador com contrato de trabalho por prazo

determinado (Lei nº 9.601, de 21 de janeiro de 1998) (Anuário Estatístico Rais -­

Orientações para uso, 2010).

As informações são fornecidas para cada um dos estabelecimentos empregadores,

definidos “como sendo uma unidade que tenha um código específico no Cadastro

Nacional de Pessoas Jurídicas -­ CNPJ ou no Cadastro Específico do INSS -­ CEI.

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Mesmo empresas que declaram a Rais de forma centralizada devem fornecer

informações separadas para cada estabelecimento” (Anuário Estatístico Rais -­

Orientações para uso, 2010).

A série de dados disponível no IMP contém, a partir de 2006, os empregos formais

classificados na seção G, comércio e reparação de veículos automotores e

motocicletas, da Classificação Nacional de Atividades Econômicas -­ CNAE 2.0, que

compreende as atividades de compra e venda de mercadorias, sem transformação

significativa, inclusive quando realizadas sob contrato. Esta seção inclui também a

manutenção e reparação de veículos automotores.

A venda sem transformação engloba operações (ou manipulações) que são

usualmente associadas ao comércio, tais como: montagem, mistura de produtos,

engarrafamento, empacotamento, fracionamento, etc., quando realizadas pela

própria unidade comercial.

O comércio de mercadorias organiza-­se em dois segmentos: atacado e varejo. O

comércio atacadista revende mercadorias novas ou usadas, sem transformação, a

varejistas, usuários industriais, agrícolas, comerciais, institucionais e profissionais,

ou a outros atacadistas;; ou atua como representante comercial ou agente do

comércio na compra ou venda de mercadorias a esses usuários.

Neste segmento, distinguem-­se dois tipos de atividades: o atacadista que compra

a mercadoria que revende;; e o atacadista representante ou agente do comércio,

que, sob contrato, comercializa em nome de terceiros, inclusive operando o

mercado eletrônico via Internet. Estas atividades são desenvolvidas por

comerciantes atacadistas, distribuidores de produtos industriais, exportadores e

importadores, comissários, agentes de fábricas, compradores itinerantes e

cooperativas que comercializam produtos agrícolas.

Já o comércio varejista revende mercadorias novas e usadas, sem transformação,

principalmente ao público em geral, para consumo ou uso pessoal ou doméstico.

As unidades comerciais que revendem tanto para empresas como para o público

em geral devem ser classificadas como varejistas.

Os dados anteriores a 2006 referem-­se aos empregos formais classificados, pelo

Ministério do Trabalho e Emprego, no grande setor denominado comércio, segundo

Page 68: DOCUMENTO FINAL PME corrigido no Fórum 01.06.15€¦ · Documento)Base-!!-PlanoMunicipal-de-Educação!!!!! Campinas-–-SP!! Maio-de-2015! Não é possível exibir esta imagem no

a classificação do IBGE publicada em 1980;; assim, não são necessariamente

compatíveis com os dos anos mais recentes, para os quais se utilizou a CNAE 2.0.

Tabela 57 Participação dos Empregos Formais do Comércio Atacadista e Varejista e do Comércio e Reparação de Veículos Automotores e Motocicletas no Total de

Empregos Formais (Em %)

Ano Município Reg. Gov. Estado 2013 21,86 20,55 19,56

Nota: A soma das variáveis para uma localidade, assim como a soma dos

municípios para uma agregação, pode não coincidir com o total, devido à

existência do sigilo.

Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego -­ MTE. Relação Anual de Informações

Sociais -­ Rais.

Gráfico 30 Participação dos Empregos Formais do Comércio Atacadista e Varejista e do Comércio e Reparação de Veículos Automotores e Motocicletas no Total de

Empregos Formais (Em %)

Participação dos Empregos Formais dos Serviços no Total de Empregos Formais

Compreende a proporção de empregos formais dos serviços em relação ao total de

empregos formais.

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O número de empregos formais corresponde aos vínculos empregatícios ativos em

31 de dezembro de cada ano, de acordo com informações fornecidas pelos

contratantes quando da elaboração da Relação Anual de Informações Sociais -­

Rais, do Ministério do Trabalho e Emprego -­ MTE. Entende-­se como vínculo

empregatício a relação de emprego mantida com o empregador durante o ano-­base

e que se estabelece sempre que ocorrer trabalho remunerado com submissão

hierárquica ao empregador e horário preestabelecido por este. Esta relação pode

ser regida pela Consolidação das Leis do Trabalho -­ CLT ou pelo Regime Jurídico

Único, no caso de empregado estatutário do serviço público. Adicionalmente, a Rais

levanta dados sobre vínculos de trabalhador avulso, trabalhador temporário (Lei nº

6.019, de 3 de janeiro de 1974), menor aprendiz, diretor sem vínculo que tenha

optado por recolhimento do FGTS e trabalhador com contrato de trabalho por prazo

determinado (Lei nº 9.601, de 21 de janeiro de 1998) (Anuário Estatístico Rais -­

Orientações para uso, 2010).

As informações são fornecidas para cada um dos estabelecimentos empregadores,

definidos “como sendo uma unidade que tenha um código específico no Cadastro

Nacional de Pessoas Jurídicas -­ CNPJ ou no Cadastro Específico do INSS -­ CEI.

Mesmo empresas que declaram a Rais de forma centralizada devem fornecer

informações separadas para cada estabelecimento” (Anuário Estatístico Rais -­

Orientações para uso, 2010).

A série de dados disponível no IMP contém, a partir de 2006, os empregos formais

classificados nas seções: H -­ transporte, armazenagem e correio;; I -­ alojamento e

alimentação;; J -­ informação e comunicação;; K -­ atividades financeiras, de seguros

e serviços relacionados;; L -­ atividades imobiliárias;; M -­ atividades profissionais,

científicas e técnicas;; N -­ atividades administrativas e serviços complementares;; O

-­ administração pública, defesa e seguridade social;; P -­ educação;; Q -­ saúde

humana e serviços sociais;; R -­ artes, cultura, esporte e recreação;; S -­ outras

atividades de serviços;; T -­ serviços domésticos e U -­ organismos internacionais e

outras instituições extraterritoriais, da Classificação Nacional de Atividades

Econômicas -­ CNAE 2.0.

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Os dados anteriores a 2006 referem-­se aos empregos formais classificados, pelo

Ministério do Trabalho e Emprego, no grande setor denominado serviços, segundo

a classificação do IBGE publicada em 1980;; assim, não são necessariamente

compatíveis com os dos anos mais recentes, para os quais se utilizou a CNAE 2.0.

Tabela 58 Participação dos Empregos Formais dos Serviços no Total de Empregos Formais (Em %)

Ano Município Reg. Gov. Estado 2013 58,83 46,22 52,57

Nota: Quase todos os vínculos empregatícios dos órgãos públicos estaduais

são identificados com os endereços de suas sedes administrativas

localizadas no município de São Paulo, o que superdimensiona o total de

vínculos nos serviços na capital. O emprego público referido nos municípios

é principalmente de âmbito municipal.

A soma das variáveis para uma localidade, assim como a soma dos

municípios para uma agregação, pode não coincidir com o total, devido à

existência do sigilo.

Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego -­ MTE. Relação Anual de Informações

Sociais -­ Rais.

Gráfico 31 Participação dos Empregos Formais dos Serviços no Total de Empregos Formais (Em %)

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Rendimento Médio dos Empregos Formais da Agricultura, Pecuária, Produção

Florestal, Pesca e Aquicultura.

Soma dos rendimentos individuais em dezembro de cada ano, dividida pelo número

de empregos formais, exclusive aqueles sem remuneração no mês.

O número de empregos formais corresponde aos vínculos empregatícios ativos em

31 de dezembro de cada ano, de acordo com informações fornecidas pelos

contratantes quando da elaboração da Relação Anual de Informações Sociais -­

Rais, do Ministério do Trabalho e Emprego -­ MTE. Entende-­se como vínculo

empregatício a relação de emprego mantida com o empregador durante o ano-­base

e que se estabelece sempre que ocorrer trabalho remunerado com submissão

hierárquica ao empregador e horário preestabelecido por este. Esta relação pode

ser regida pela Consolidação das Leis do Trabalho -­ CLT ou pelo Regime Jurídico

Único, no caso de empregado estatutário do serviço público. Adicionalmente, a Rais

levanta dados sobre vínculos de trabalhador avulso, trabalhador temporário (Lei nº

6.019, de 3 de janeiro de 1974), menor aprendiz, diretor sem vínculo que tenha

optado por recolhimento do FGTS e trabalhador com contrato de trabalho por prazo

determinado (Lei nº 9.601, de 21 de janeiro de 1998) (Anuário Estatístico Rais -­

Orientações para uso, 2010).

As informações são fornecidas para cada um dos estabelecimentos empregadores,

definidos “como sendo uma unidade que tenha um código específico no Cadastro

Nacional de Pessoas Jurídicas -­ CNPJ ou no Cadastro Específico do INSS -­ CEI.

Mesmo empresas que declaram a Rais de forma centralizada devem fornecer

Não é possível exibir esta imagem no momento.

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informações separadas para cada estabelecimento” (Anuário Estatístico Rais -­

Orientações para uso, 2010).

A série de dados disponível no IMP contém, a partir de 2006, os empregos formais

classificados na seção A -­ agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e

aquicultura, da Classificação Nacional de Atividades Econômicas -­ CNAE 2.0, que

compreende a exploração ordenada dos recursos naturais vegetais e animais em

ambiente natural e protegido, abrangendo as atividades de: cultivo agrícola, de

criação e produção animal, cultivo de espécies florestais para produção de madeira,

celulose e para proteção ambiental, extração de madeira em florestas nativas,

coleta de produtos vegetais e de exploração de animais silvestres em seus habitats

naturais, pesca extrativa de peixes, crustáceos e moluscos e coleta de produtos

aquáticos, assim como a aquicultura -­ criação e cultivo de animais e produtos do

meio aquático. Também fazem parte da seção A o cultivo de produtos agrícolas e

a criação de animais modificados geneticamente.

Os dados anteriores a 2006 referem-­se aos empregos formais classificados, pelo

Ministério do Trabalho e Emprego, no grande setor denominado agropecuária,

segundo a classificação do IBGE publicada em 1980;; assim, não são

necessariamente compatíveis com os dos anos mais recentes, para os quais se

utilizou a CNAE 2.0.

Tabela 59 Rendimento Médio dos Empregos Formais da Agricultura, Pecuária, Produção Florestal, Pesca e Aquicultura (Em reais correntes)

Ano Município Reg. Gov. Estado 2013 2.415,41 1.645,00 1.576,09

Nota: A soma das variáveis para uma localidade, assim como a soma dos

municípios para uma agregação, pode não coincidir com o total, devido à

existência do sigilo.

Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego -­ MTE. Relação Anual de Informações

Sociais -­ Rais.

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Gráfico 32 Rendimento Médio dos Empregos Formais da Agricultura, Pecuária, Produção Florestal, Pesca e Aquicultura (Em reais correntes)

Rendimento Médio dos Empregos Formais da Indústria

Soma dos rendimentos individuais em dezembro de cada ano, dividida pelo número

de empregos formais, exclusive aqueles sem remuneração no mês.

O número de empregos formais corresponde aos vínculos empregatícios ativos em

31 de dezembro de cada ano, de acordo com informações fornecidas pelos

contratantes quando da elaboração da Relação Anual de Informações Sociais -­

Rais, do Ministério do Trabalho e Emprego -­ MTE. Entende-­se como vínculo

empregatício a relação de emprego mantida com o empregador durante o ano-­base

e que se estabelece sempre que ocorrer trabalho remunerado com submissão

hierárquica ao empregador e horário preestabelecido por este. Esta relação pode

ser regida pela Consolidação das Leis do Trabalho -­ CLT ou pelo Regime Jurídico

Único, no caso de empregado estatutário do serviço público. Adicionalmente, a Rais

levanta dados sobre vínculos de trabalhador avulso, trabalhador temporário (Lei nº

6.019, de 3 de janeiro de 1974), menor aprendiz, diretor sem vínculo que tenha

optado por recolhimento do FGTS e trabalhador com contrato de trabalho por prazo

determinado (Lei nº 9.601, de 21 de janeiro de 1998) (Anuário Estatístico Rais -­

Orientações para uso, 2010).

As informações são fornecidas para cada um dos estabelecimentos empregadores,

definidos “como sendo uma unidade que tenha um código específico no Cadastro

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Nacional de Pessoas Jurídicas -­ CNPJ ou no Cadastro Específico do INSS -­ CEI.

Mesmo empresas que declaram a Rais de forma centralizada devem fornecer

informações separadas para cada estabelecimento” (Anuário Estatístico Rais -­

Orientações para uso, 2010).

A série de dados disponível no IMP contém, a partir de 2006, os empregos formais

classificados nas seções: B -­ indústrias extrativas;; C -­ indústrias de transformação;;

D -­ eletricidade e gás;; E -­ água, esgoto e atividades de gestão de resíduos e

descontaminação, da Classificação Nacional de Atividades Econômicas -­ CNAE

2.0.

Os dados anteriores a 2006 referem-­se aos empregos formais classificados, pelo

Ministério do Trabalho e Emprego, no grande setor denominado indústria, segundo

a classificação do IBGE publicada em 1980;; assim, não são necessariamente

compatíveis com os dos anos mais recentes, para os quais se utilizou a CNAE 2.0.

Tabela 60 Rendimento Médio dos Empregos Formais da Indústria (Em reais correntes) Ano Município Reg. Gov. Estado 2013 3.983,00 3.321,81 2.979,77

Nota: A soma das variáveis para uma localidade, assim como a soma dos

municípios para uma agregação, pode não coincidir com o total, devido à

existência do sigilo.

Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego -­ MTE. Relação Anual de Informações

Sociais -­ Rais.

Gráfico 33 Rendimento Médio dos Empregos Formais da Indústria (Em reais correntes)

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Rendimento Médio dos Empregos Formais da Construção

Soma dos rendimentos individuais em dezembro de cada ano, dividida pelo número

de empregos formais, exclusive aqueles sem remuneração no mês.

O número de empregos formais corresponde aos vínculos empregatícios ativos em

31 de dezembro de cada ano, de acordo com informações fornecidas pelos

contratantes quando da elaboração da Relação Anual de Informações Sociais -­

Rais, do Ministério do Trabalho e Emprego -­ MTE. Entende-­se como vínculo

empregatício a relação de emprego mantida com o empregador durante o ano-­base

e que se estabelece sempre que ocorrer trabalho remunerado com submissão

hierárquica ao empregador e horário preestabelecido por este. Esta relação pode

ser regida pela Consolidação das Leis do Trabalho -­ CLT ou pelo Regime Jurídico

Único, no caso de empregado estatutário do serviço público. Adicionalmente, a Rais

levanta dados sobre vínculos de trabalhador avulso, trabalhador temporário (Lei nº

6.019, de 3 de janeiro de 1974), menor aprendiz, diretor sem vínculo que tenha

optado por recolhimento do FGTS e trabalhador com contrato de trabalho por prazo

determinado (Lei nº 9.601, de 21 de janeiro de 1998) (Anuário Estatístico Rais -­

Orientações para uso, 2010).

As informações são fornecidas para cada um dos estabelecimentos empregadores,

definidos “como sendo uma unidade que tenha um código específico no Cadastro

Nacional de Pessoas Jurídicas -­ CNPJ ou no Cadastro Específico do INSS -­ CEI.

Mesmo empresas que declaram a Rais de forma centralizada devem fornecer

Não é possível exibir esta imagem no momento.

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informações separadas para cada estabelecimento” (Anuário Estatístico Rais -­

Orientações para uso, 2010).

A série de dados disponível no IMP contém, a partir de 2006, os empregos formais

classificados na seção F -­ construção, da Classificação Nacional de Atividades

Econômicas -­ CNAE 2.0, que compreende a construção de edifícios em geral

(divisão 41), as obras de infraestrutura (divisão 42) e os serviços especializados

para construção que fazem parte do processo de construção (divisão 43).

A construção de edifícios compreende a construção de edifícios para usos

residenciais, comerciais, industriais, agropecuários e públicos.

Também estão incluídas nesta seção: reformas, manutenções correntes,

complementações e alterações de imóveis e montagem de estruturas pré-­

fabricadas in loco para fins diversos de natureza permanente ou temporária.

A construção de obras de infraestrutura compreende a construção de autoestradas,

vias urbanas, pontes, túneis, ferrovias, metrôs, pistas de aeroportos, portos e redes

de abastecimento de água, sistemas de irrigação, sistemas de esgoto, instalações

industriais, redes de transporte por dutos (gasodutos, minerodutos, oleodutos) e

linhas de eletricidade, instalações esportivas, etc.

A construção de edifícios e as obras de infraestrutura são realizadas tanto pela

empresa contratada como por meio da subcontratação de terceiros. A

subcontratação pode ser de partes ou de toda a obra. As unidades que assumem a

responsabilidade total do desenvolvimento de projetos de construção são

classificadas nesta seção.

O aluguel de equipamentos de construção e demolição com operador é classificado

na atividade específica de construção que inclua o uso desses equipamentos.

Esta seção compreende também as atividades de incorporação de

empreendimentos imobiliários que promovem a realização de projetos de

engenharia civil provendo recursos financeiros, técnicos e materiais para sua

execução e posterior venda. Caso a promoção de projetos de engenharia civil seja

realizada com o propósito de sua incorporação no ativo imobilizado de negócio

próprio, a unidade deverá ser classificada na atividade do seu negócio, por

exemplo, aluguel de imóveis, indústria, hotel, etc.

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Esta seção não engloba a produção de materiais de construção ou de elementos

mais complexos destinados a obras de edifícios e de infraestrutura, tais como

estruturas metálicas (divisão 25), elementos pré-­fabricados de madeira (divisão 16),

cimento ou outros materiais pré-­moldados (divisão 23), instalação e reparação de

equipamentos incorporados a edificações, como elevadores, escadas rolantes, etc.,

quando realizadas pelas unidades fabricantes (seção C, divisão 28), os serviços de

paisagismo (seção N, divisão 81) e a retirada de entulho e refugos de obra e de

demolições (seção E, divisão 38).

Incluem-­se as divisões de construção de edifícios, obras de infraestrutura e serviços

especializados para construção.

Os dados anteriores a 2006 referem-­se aos empregos formais classificados, pelo

Ministério do Trabalho e Emprego, no grande setor denominado construção civil,

segundo a classificação do IBGE publicada em 1980;; assim, não são

necessariamente compatíveis com os dos anos mais recentes, para os quais se

utilizou a CNAE 2.0.

Tabela 61 Rendimento Médio dos Empregos Formais da Construção (Em reais correntes) Ano Município Reg. Gov. Estado 2013 2.276,51 2.197,55 2.250,68

Nota: A soma das variáveis para uma localidade, assim como a soma dos

municípios para uma agregação, pode não coincidir com o total, devido à

existência do sigilo.

Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego -­ MTE. Relação Anual de Informações

Sociais -­ Rais.

Gráfico 34 Rendimento Médio dos Empregos Formais da Construção (Em reais correntes)

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Rendimento Médio dos Empregos Formais do Comércio Atacadista e Varejista e do Comércio e Reparação de Veículos Automotores e Motocicletas

Soma dos rendimentos individuais em dezembro de cada ano, dividida pelo número

de empregos formais, exclusive aqueles sem remuneração no mês.

O número de empregos formais corresponde aos vínculos empregatícios ativos em

31 de dezembro de cada ano, de acordo com informações fornecidas pelos

contratantes quando da elaboração da Relação Anual de Informações Sociais -­

Rais, do Ministério do Trabalho e Emprego -­ MTE. Entende-­se como vínculo

empregatício a relação de emprego mantida com o empregador durante o ano-­base

e que se estabelece sempre que ocorrer trabalho remunerado com submissão

hierárquica ao empregador e horário preestabelecido por este. Esta relação pode

ser regida pela Consolidação das Leis do Trabalho -­ CLT ou pelo Regime Jurídico

Único, no caso de empregado estatutário do serviço público. Adicionalmente, a Rais

levanta dados sobre vínculos de trabalhador avulso, trabalhador temporário (Lei nº

6.019, de 3 de janeiro de 1974), menor aprendiz, diretor sem vínculo que tenha

optado por recolhimento do FGTS e trabalhador com contrato de trabalho por prazo

determinado (Lei nº 9.601, de 21 de janeiro de 1998) (Anuário Estatístico Rais -­

Orientações para uso, 2010).

As informações são fornecidas para cada um dos estabelecimentos empregadores,

definidos “como sendo uma unidade que tenha um código específico no Cadastro

Nacional de Pessoas Jurídicas -­ CNPJ ou no Cadastro Específico do INSS -­ CEI.

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Mesmo empresas que declaram a Rais de forma centralizada devem fornecer

informações separadas para cada estabelecimento” (Anuário Estatístico Rais -­

Orientações para uso, 2010).

A série de dados disponível no IMP contém, a partir de 2006, os empregos formais

classificados na seção G, comércio e reparação de veículos automotores e

motocicletas, da Classificação Nacional de Atividades Econômicas -­ CNAE 2.0, que

compreende as atividades de compra e venda de mercadorias, sem transformação

significativa, inclusive quando realizadas sob contrato. Esta seção inclui também a

manutenção e reparação de veículos automotores.

A venda sem transformação engloba operações (ou manipulações) que são

usualmente associadas ao comércio, tais como: montagem, mistura de produtos,

engarrafamento, empacotamento, fracionamento, etc., quando realizadas pela

própria unidade comercial.

O comércio de mercadorias organiza-­se em dois segmentos: atacado e varejo. O

comércio atacadista revende mercadorias novas ou usadas, sem transformação, a

varejistas, usuários industriais, agrícolas, comerciais, institucionais e profissionais,

ou a outros atacadistas;; ou atua como representante comercial ou agente do

comércio na compra ou venda de mercadorias a esses usuários.

Neste segmento, distinguem-­se dois tipos de atividades: o atacadista que compra

a mercadoria que revende;; e o atacadista representante ou agente do comércio,

que, sob contrato, comercializa em nome de terceiros, inclusive operando o

mercado eletrônico via Internet. Estas atividades são desenvolvidas por

comerciantes atacadistas, distribuidores de produtos industriais, exportadores e

importadores, comissários, agentes de fábricas, compradores itinerantes e

cooperativas que comercializam produtos agrícolas.

Já o comércio varejista revende mercadorias novas e usadas, sem transformação,

principalmente ao público em geral, para consumo ou uso pessoal ou doméstico.

As unidades comerciais que revendem tanto para empresas como para o público

em geral devem ser classificadas como varejistas.

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Os dados anteriores a 2006 referem-­se aos empregos formais classificados, pelo

Ministério do Trabalho e Emprego, no grande setor denominado comércio, segundo

a classificação do IBGE publicada em 1980;; assim, não são necessariamente

compatíveis com os dos anos mais recentes, para os quais se utilizou a CNAE 2.0.

Tabela 62 Rendimento Médio dos Empregos Formais do Comércio Atacadista e Varejista e do Comércio e Reparação de Veículos Automotores e Motocicletas (Em reais correntes) Ano Município Reg. Gov. Estado 2013 2.118,54 2.017,50 1.954,00

Nota: A soma das variáveis para uma localidade, assim como a soma dos

municípios para uma agregação, pode não coincidir com o total, devido à

existência do sigilo.

Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego -­ MTE. Relação Anual de Informações

Sociais -­ Rais.

Gráfico 35 Rendimento Médio dos Empregos Formais do Comércio Atacadista e Varejista e do Comércio e Reparação de Veículos Automotores e Motocicletas (Em

reais correntes)

Rendimento Médio dos Empregos Formais dos Serviços

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Soma dos rendimentos individuais em dezembro de cada ano, dividida pelo número

de empregos formais, exclusive aqueles sem remuneração no mês.

O número de empregos formais corresponde aos vínculos empregatícios ativos em

31 de dezembro de cada ano, de acordo com informações fornecidas pelos

contratantes quando da elaboração da Relação Anual de Informações Sociais -­

Rais, do Ministério do Trabalho e Emprego -­ MTE. Entende-­se como vínculo

empregatício a relação de emprego mantida com o empregador durante o ano-­base

e que se estabelece sempre que ocorrer trabalho remunerado com submissão

hierárquica ao empregador e horário preestabelecido por este. Esta relação pode

ser regida pela Consolidação das Leis do Trabalho -­ CLT ou pelo Regime Jurídico

Único, no caso de empregado estatutário do serviço público. Adicionalmente, a Rais

levanta dados sobre vínculos de trabalhador avulso, trabalhador temporário (Lei nº

6.019, de 3 de janeiro de 1974), menor aprendiz, diretor sem vínculo que tenha

optado por recolhimento do FGTS e trabalhador com contrato de trabalho por prazo

determinado (Lei nº 9.601, de 21 de janeiro de 1998) (Anuário Estatístico Rais -­

Orientações para uso, 2010).

As informações são fornecidas para cada um dos estabelecimentos empregadores,

definidos “como sendo uma unidade que tenha um código específico no Cadastro

Nacional de Pessoas Jurídicas -­ CNPJ ou no Cadastro Específico do INSS -­ CEI.

Mesmo empresas que declaram a Rais de forma centralizada devem fornecer

informações separadas para cada estabelecimento” (Anuário Estatístico Rais -­

Orientações para uso, 2010).

A série de dados disponível no IMP contém, a partir de 2006, os empregos formais

classificados nas seções: H -­ transporte, armazenagem e correio;; I -­ alojamento e

alimentação;; J -­ informação e comunicação;; K -­ atividades financeiras, de seguros

e serviços relacionados;; L -­ atividades imobiliárias;; M -­ atividades profissionais,

científicas e técnicas;; N -­ atividades administrativas e serviços complementares;; O

-­ administração pública, defesa e seguridade social;; P -­ educação;; Q -­ saúde

humana e serviços sociais;; R -­ artes, cultura, esporte e recreação;; S -­ outras

atividades de serviços;; T -­ serviços domésticos e U -­ organismos internacionais e

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outras instituições extraterritoriais, da Classificação Nacional de Atividades

Econômicas -­ CNAE 2.0.

Os dados anteriores a 2006 referem-­se aos empregos formais classificados, pelo

Ministério do Trabalho e Emprego, no grande setor denominado serviços, segundo

a classificação do IBGE publicada em 1980;; assim, não são necessariamente

compatíveis com os dos anos mais recentes, para os quais se utilizou a CNAE 2.0.

Tabela 63 Rendimento Médio dos Empregos Formais dos Serviços (Em reais correntes) Ano Município Reg. Gov. Estado 2013 2.925,58 2.599,98 2.682,20

Nota: Quase todos os vínculos empregatícios dos órgãos públicos estaduais

são identificados com os endereços de suas sedes administrativas

localizadas no município de São Paulo, o que superdimensiona o total de

vínculos nos serviços na capital. O emprego público referido nos municípios

é principalmente de âmbito municipal.

A soma das variáveis para uma localidade, assim como a soma dos

municípios para uma agregação, pode não coincidir com o total, devido à

existência do sigilo.

Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego -­ MTE. Relação Anual de Informações

Sociais -­ Rais.

Gráfico 36 Rendimento Médio dos Empregos Formais dos Serviços (Em reais correntes)

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Rendimento Médio do Total de Empregos Formais

Soma dos rendimentos individuais em dezembro de cada ano, dividida pelo número

de empregos formais, exclusive aqueles sem remuneração no mês.

O número de empregos formais corresponde aos vínculos empregatícios ativos em

31 de dezembro de cada ano, de acordo com informações fornecidas pelos

contratantes quando da elaboração da Relação Anual de Informações Sociais -­

Rais, do Ministério do Trabalho e Emprego -­ MTE. Entende-­se como vínculo

empregatício a relação de emprego mantida com o empregador durante o ano-­base

e que se estabelece sempre que ocorrer trabalho remunerado com submissão

hierárquica ao empregador e horário preestabelecido por este. Esta relação pode

ser regida pela Consolidação das Leis do Trabalho -­ CLT ou pelo Regime Jurídico

Único, no caso de empregado estatutário do serviço público. Adicionalmente, a Rais

levanta dados sobre vínculos de trabalhador avulso, trabalhador temporário (Lei nº

6.019, de 3 de janeiro de 1974), menor aprendiz, diretor sem vínculo que tenha

optado por recolhimento do FGTS e trabalhador com contrato de trabalho por prazo

determinado (Lei nº 9.601, de 21 de janeiro de 1998) (Anuário Estatístico Rais -­

Orientações para uso, 2010).

As informações são fornecidas para cada um dos estabelecimentos empregadores,

definidos “como sendo uma unidade que tenha um código específico no Cadastro

Nacional de Pessoas Jurídicas -­ CNPJ ou no Cadastro Específico do INSS -­ CEI.

Mesmo empresas que declaram a Rais de forma centralizada devem fornecer

informações separadas para cada estabelecimento” (Anuário Estatístico Rais -­

Orientações para uso, 2010).

Tabela 64. Rendimento Médio do Total de Empregos Formais (Em reais correntes) Ano Município Reg. Gov. Estado 2013 2.856,62 2.643,92 2.549,89

Nota: Quase todos os vínculos empregatícios dos órgãos públicos estaduais

são identificados com os endereços de suas sedes administrativas

localizadas no município de São Paulo, o que superdimensiona o total de

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vínculos nos serviços na capital. O emprego público referido nos municípios

é principalmente de âmbito municipal.

O total de vínculos empregatícios inclui aqueles de setores de atividade

econômica ignorados, e pode não coincidir com a soma dos setores.

A soma das variáveis para uma localidade, assim como a soma dos

municípios para uma agregação, pode não coincidir com o total, devido à

existência do sigilo.

Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego -­ MTE. Relação Anual de Informações

Sociais -­ Rais.

Gráfico 37 Rendimento Médio do Total de Empregos Formais (Em reais correntes)

Economia

PIB

Total dos bens e serviços produzidos pelas unidades produtoras, ou seja, a soma

dos valores adicionados acrescida dos impostos.

Tabela 65 PIB (Em milhões de reais correntes) Ano Município Reg. Gov. Estado 2012 42.766,02 114.798,35 1.408.903,87

Nota: Dados de 2012 sujeitos a revisão.

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A soma das parcelas pode não coincidir com o total, em função de

arredondamentos efetuados nos dados parciais.

Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística -­ IBGE. Fundação Seade.

PIB per Capita

Total dos bens e serviços produzidos pelas unidades produtoras, ou seja, a soma

dos valores adicionados acrescida dos impostos, dividido pela população da

respectiva agregação geográfica.

Tabela 66 PIB per Capita (Em reais correntes) Ano Município Reg. Gov. Estado 2012 38.843,95 37.291,14 33.593,32

Nota: Série revisada conforme procedimentos metodológicos adotados pelo

IBGE, a partir de 2007. Mais informações podem ser obtidas em Nova Série

do Produto Interno Bruto dos Municípios.

Dados de 2012 sujeitos a revisão.

Foi calculado utilizando a população estimada pela Fundação Seade.

Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística -­ IBGE. Fundação Seade.

Gráfico 38 PIB per Capita (Em reais correntes)

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A renda per capita média de Campinas cresceu 39,76% nas últimas duas décadas,

passando de R$ 995,15, em 1991, para R$ 1.223,77, em 2000, e para R$ 1.390,83,

em 2010. Isso equivale a uma taxa média anual de crescimento nesse período de

1,78%. A taxa média anual de crescimento foi de 2,32%, entre 1991 e 2000, e

1,29%, entre 2000 e 2010. A proporção de pessoas pobres, ou seja, com renda

domiciliar per capita inferior a R$ 140,00 (a preços de agosto de 2010), passou de

5,48%, em 1991, para 6,24%, em 2000, e para 3,16%, em 2010. A evolução da

desigualdade de renda nesses dois períodos pode ser descrita através do Índice de

Gini, que passou de 0,53, em 1991, para 0,57, em 2000, e para 0,56, em 2010.

O Índice de Gini é um instrumento usado para medir o grau de concentração de

renda.

Ele aponta a diferença entre os rendimentos dos mais pobres e dos mais ricos.

Numericamente, varia de 0 a 1, sendo que 0 representa a situação de total

igualdade, ou seja, todos têm a mesma renda, e o valor 1 significa completa

desigualdade de renda, ou seja, se uma só pessoa detém toda a renda do lugar.

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Fonte: PNUD, Ipea e FJP

Participação no PIB do Estado

Percentual com que a agregação geográfica participa no PIB do Estado. PIB é o

total dos bens e serviços produzidos pelas unidades produtivas, ou seja, a soma

dos valores adicionados acrescida dos impostos.

Tabela 67 Participação no PIB do Estado (Em %) Ano Município Reg. Gov. Estado 2012 3,035411 8,148061 100,000000

Nota: Série revisada conforme procedimentos metodológicos adotados pelo

IBGE, a partir de 2007. Mais informações podem ser obtidas em Nova Série

do Produto Interno Bruto dos Municípios.

Dados de 2012 sujeitos a revisão.

Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística -­ IBGE. Fundação Seade.

Gráfico 39 Participação no PIB do Estado (Em %)

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Participação da Agropecuária no Total do Valor Adicionado

Percentual do valor adicionado do setor agropecuário no total do valor adicionado

da agregação geográfica.

Valor adicionado do setor agropecuário é o valor que a atividade agropecuária

agrega aos bens e serviços consumidos no seu processo produtivo.

Tabela 68 Participação da Agropecuária no Total do Valor Adicionado (Em %) Ano Município Reg. Gov. Estado 2012 0,16 0,77 1,89

Nota: Série revisada conforme procedimentos metodológicos adotados pelo

IBGE, a partir de 2007. Mais informações podem ser obtidas em Nova Série

do Produto Interno Bruto dos Municípios.

Dados de 2012 sujeitos a revisão.

Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística -­ IBGE. Fundação Seade.

Gráfico 40 Participação da Agropecuária no Total do Valor Adicionado (Em %)

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Participação da Indústria no Total do Valor Adicionado

Percentual do valor adicionado do setor industrial no total do valor adicionado da

agregação geográfica.

Valor adicionado do setor industrial é o valor que a atividade das indústrias agrega

aos bens e serviços consumidos no seu processo produtivo.

Tabela 69 Participação da Indústria no Total do Valor Adicionado (Em %) Ano Município Reg. Gov. Estado 2012 22,54 30,45 24,99

Série revisada conforme procedimentos metodológicos adotados pelo IBGE,

a partir de 2007. Dados de 2012 sujeitos a revisão.

Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística -­ IBGE. Fundação Seade.

Gráfico 41 Participação da Indústria no Total do Valor Adicionado (Em %)

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Participação dos Serviços no Total do Valor Adicionado

Percentual do valor adicionado do setor serviços no total do valor adicionado da

agregação geográfica.

Valor adicionado do setor serviços é o valor que a atividade das empresas de

serviços agregam aos bens e serviços consumidos no seu processo produtivo.

Inclui o Valor Adicionado agregado pela Administração Pública.

Tabela 70 Participação dos Serviços no Total do Valor Adicionado (Em %) Ano Município Reg. Gov. Estado 2012 77,30 68,79 73,12

Nota: Série revisada conforme procedimentos metodológicos adotados pelo

IBGE, a partir de 2007. Dados de 2012 sujeitos a revisão.

Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística -­ IBGE. Fundação Seade.

Gráfico 42 Participação dos Serviços no Total do Valor Adicionado (Em %)

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Participação nas Exportações do Estado

Valor das exportações da agregação geográfica em relação ao valor total das

exportações do Estado.

Tabela 71 Participação nas Exportações do Estado (Em %) Ano Município Reg. Gov. Estado 2014 2,125302 8,157514 100,000000

Nota: Dados preliminares.

Fonte: Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

Fundação Seade

Gráfico 43 Participação nas Exportações do Estado (Em %)

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Tabela 72 Ocupação da população de 18 anos ou mais

Em 2010, das pessoas ocupadas na faixa etária de 18 anos ou mais do município,

1,13% trabalhavam no setor agropecuário, 0,16% na indústria extrativa, 12,07% na

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indústria de transformação, 5,96% no setor de construção, 0,96% nos setores de

utilidade pública, 14,74% no comércio e 53,43% no setor de serviços.

Estrutura Etária

Entre 2000 e 2010, a razão de dependência no município passou de 43,95% para

38,41% e a taxa de envelhecimento, de 6,54% para 8,47%. Em 1991, esses dois

indicadores eram, respectivamente, 51,34% e 5,17%. Já na UF, a razão de

dependência passou de 65,43% em 1991, para 54,94% em 2000 e 45,92% em

2010;; enquanto a taxa de envelhecimento passou de 4,83%, para 5,83% e para

7,36%, respectivamente.

O que é razão de dependência?

Percentual da população de menos de 15 anos e da população de 65 anos e mais

(população dependente) em relação à população de 15 a 64 anos (população

potencialmente ativa).

O que é taxa de envelhecimento?

Razão entre a população de 65 anos ou mais de idade em relação à população

total.

Tabela 73 Estrutura Etária da População

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Tabela 74 Índice de Envelhecimento/Pirâmide Etária 1991

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Tabela 75 Pirâmide Etária -­ 2000

Tabela 76 Pirâmide Etária 2010

Longevidade, mortalidade e fecundidade

A mortalidade infantil (mortalidade de crianças com menos de um ano de idade) no

município passou de 18,1 por mil nascidos vivos, em 2000, para 11,8 por mil

nascidos vivos, em 2010. Em 1991, a taxa era de 23,6. Já na UF, a taxa era de

13,9, em 2010, de 19,4, em 2000 e 27,3, em 1991. Entre 2000 e 2010, a taxa de

mortalidade infantil no país caiu de 30,6 por mil nascidos vivos para 16,7 por mil

nascidos vivos. Em 1991, essa taxa era de 44,7 por mil nascidos vivos.

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Com a taxa observada em 2010, o Brasil cumpre uma das metas dos Objetivos de

Desenvolvimento do Milênio das Nações Unidas, segundo a qual a mortalidade

infantil no país deve estar abaixo de 17,9 óbitos por mil em 2015.

Tabela 77 Longevidade, Mortalidade e Fecundidade

A esperança de vida ao nascer é o indicador utilizado para compor a dimensão

Longevidade do Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM). No

município, a esperança de vida ao nascer cresceu 3,5 anos na última década,

passando de 73,1 anos, em 2000, para 76,6 anos, em 2010. Em 1991, era de 69,7

anos. No Brasil, a esperança de vida ao nascer é de 73,9 anos, em 2010, de 68,6

anos, em 2000, e de 64,7 anos em 1991.

Vulnerabilidade Social

Tabela 78 Vulnerabilidade Social

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Educação

ESTRUTURA Sistema Municipal de Ensino

O Sistema Municipal de Ensino de Campinas foi instituído no dia 13 de março de

2006, através da Lei nº 12501/2006, nos termos do art. 211, §§ 2º e 4º, da

Constituição da República Federativa do Brasil e do §5º do Art. 51 da Lei Orgânica

do Município se constitui das seguintes unidades e órgãos vinculados à Secretaria

Municipal de Educação: Conselho Municipal de Educação: Conselho Municipal de

Acompanhamento e Controle Social do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento

da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação – FUNDEB;;

Conselho de Alimentação Escolar;; Conselho das Escolas Municipais;; Conselhos de

Escolas;; Unidades Educacionais de Educação Infantil mantidas pelo Poder Público

Municipal;; Instituições de Educação Infantil criadas e mantidas pela iniciativa

privada;; Unidades Educacionais de Ensino Fundamental e EJA mantidas pelo

Poder Público Municipal;; Fundação Municipal para Educação Comunitária FUMEC;;

Núcleos de Ação Educativa Descentralizada, NAEDs, aos quais se vinculam,

pedagógica e administrativamente, as unidades educacionais, públicas e privadas,

que compõem o Sistema Municipal de Ensino;; Outros órgãos vinculados à área

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educacional, que vierem a ser criados e integrados à Secretaria Municipal de

Educação.

O Sistema Municipal de Ensino de Campinas está fundamentado nos princípios de

igualdade de condições para acesso e permanência na escola;; liberdade de

aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber;;

pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas e coexistência de

estabelecimentos públicos e privados de ensino;; respeito à liberdade e apreço à

tolerância;; gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais do Município;;

valorização dos profissionais de educação;; gestão democrática do ensino público;;

garantia de padrão de qualidade;; valorização da experiência extraescolar;;

vinculação entre a educação escolar, o trabalho, as práticas sociais e ampla

participação dos pais, educadores e educandos nas instâncias do Sistema.

Ministrado com base nesses princípios, o ensino, em Campinas, tem como

diretrizes gerais, a compreensão dos direitos e deveres da pessoa humana, do

cidadão, do Estado, da família e dos demais grupos que compõem a comunidade;;

o respeito a dignidade e às liberdades fundamentais da pessoa humana;; o

desenvolvimento integral da personalidade humana e a sua participação na

sociedade;; a preservação, difusão e expansão dos patrimônios cultural e ambiental;;

a condenação a qualquer tratamento desigual por motivo de convicção filosófica,

política ou religiosa, bem como a quaisquer preconceitos de classe, etnia, gênero

ou idade;; o desenvolvimento da capacidade de elaboração e reflexão crítica da

realidade;; a formação da pessoa para o domínio dos conhecimentos científicos e

tecnológicos que lhe permita utilizar as possibilidades e vencer as dificuldades do

meio;; atendimento às crianças e adolescentes com deficiências e universalização

do ensino.

O Sistema Municipal de Ensino tem como finalidades, oferecer educação infantil,

garantindo acesso e permanência gratuitos nas Unidades Educacionais de

Educação Infantil às crianças de até 5 anos de idade, tendo como objetivo o

desenvolvimento integral em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social,

completando a ação da família e da comunidade;; oferecer o ensino fundamental,

obrigatório e gratuito, inclusive para os que a ele não tiveram acesso na idade

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própria;; oferecer atendimento educacional especializado gratuito aos educandos

com necessidades especiais;; garantir padrões mínimos de qualidade de ensino,

definidos como variedade e quantidade mínimas, por aluno, de insumos

indispensáveis ao desenvolvimento do processo de ensino-­aprendizagem;;

assegurar formação, produção e a pesquisa cientifica que possibilite o direito à

aprendizagem a todos os educandos;; garantir a participação de docentes, pais e

demais segmentos ligados às questões da educação municipal na formulação de

políticas e diretrizes para a educação do município, bem como na gestão e controle

social dos recursos financeiros e materiais do ensino público e privado, repassados

pelo Poder Público;; viabilizar projetos e programas especiais para crianças, jovens

e adultos em situação de vulnerabilidade social.

O Sistema Municipal de Ensino de campinas, para atender adequadamente à

demanda nos termos da Lei, se organizará, em regime de colaboração com Sistema Estadual de Ensino, tendo assegurada sua autonomia.

Atualmente a rede pública municipal de Campinas possui atualmente com 305

escolas, para atender a Educação Básica. A Educação Infantil é oferecida em 155

escolas, com 14235 alunos de 0 a 3 anos e, em 45 Unidades, com 9456 alunos de

4 a 5 anos, totalizando 23.691 crianças matriculadas em 2015. Conforme dados do

Censo 2014. O Ensino Fundamental, ampliado para 9 anos desde 2006, atende

crianças a partir dos 6 anos completos em 31 de março, em 45 Unidades que

atendem 18318 alunos.

A Educação de Jovens e Adultos é oferecida em 45 unidades que atendem 5524

alunos. Campinas iniciou no ano 2010 um projeto-­piloto, o Programa EJA

Profissões, que expandiu já em 2011 para13 escolas. A partir de 2012 o projeto foi

estendido para as 27 escolas de EJ/Anos Finais, formalizada em parceria

SME/FUMEC/CEPROCAMP, no ano de 2012. Esse programa tem como objetivo a

elevação da escolaridade do Ensino Fundamental/Anos Finais, Integrado à

formação profissional inicial. A EJA Profissões tem formação específica em

Informática e Gestão do Trabalho. As Diretrizes Curriculares de EJA apontam a

inclusão de componentes curriculares mais diretamente relacionados a conteúdos

da qualificação profissional, mas como o próprio texto do documento explica, não

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se trata de “curso técnico”, que por ser regulado por lei, tem formato e duração

específicos. No ano de 2015 o Programa está sendo reestruturado, de modo a

potencializar sua ação na formação dos alunos Jovens e Adultos, a partir das

Diretrizes Curriculares de EJA.

A Educação inclusiva, na rede municipal atende 272 alunos na Educação Infantil e

463 alunos no Ensino Fundamental. Contamos com 15 Salas de Recursos

Multifuncionais fazendo o Atendimento Educacional Especializado.

As rede privadas de Educação Infantil tem 175 escolas, atendendo 17740 alunos.

No Ensino Fundamental, 110 escolas atendem 31340 alunos. No Ensino Médio 87

escolas atendem 18836 alunos.

Somente uma escola atende a EJA de Ensino Fundamental e uma atende EJA de

Ensino Médio, atendendo 15 e 3 alunos, respectivamente.

O Ensino Médio Regular está em 52 escolas, o Integrado em duas e o Profissional

em 33 escolas. Juntos atendem 18836 alunos.

A rede pública estadual conta com 154 escolas de Ensino Fundamental, que

atendem 75538 alunos, 95 escolas de Ensino Médio que atendem 36692 alunos,

EJA Fundamental em 3 escolas com 35 alunos, EJA,/Ensino Médio, 25 escolas

atendendo 1969 alunos e Ensino Médio Normal/Magistério 163 escolas.

A rede estadual também atende 03 unidades de atendimento socioeducativo e

duas unidades prisionais.

A Rede Pública Federal tem um Instituto Técnico Federal, em Campinas, que

atualmente funciona com um Curso Superior de Tecnologia em Análise e

Desenvolvimento de Sistemas.

A rede privada tem 175 escolas de Educação infantil, com 17740 matrículas, 104

escolas de Ensino Fundamental, 01 escola Educação de Jovens e Adultos -­ Ensino

Fundamental com 31355 matrículas, 52 escolas de Ensino Médio, 02 escolas de

Ensino Médio Integrado, 243 escolas de Ensino Médio Normal/Magistério, 33

escolas de Educação Profissional, e 01escola com Educação de Jovens e Adultos

-­ Ensino Médio, com 18839 matrículas..

Campinas conta com cinco universidades, uma pública estadual e onze faculdades

privadas.

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Expectativa de Anos de Estudo

O indicador Expectativa de Anos de Estudo também sintetiza a frequência escolar

da população em idade escolar. Mais precisamente, indica o número de anos de

estudo que uma criança que inicia a vida escolar no ano de referência deverá

completar ao atingir a idade de 18 anos. Entre 2000 e 2010, ela passou de 10,06

anos para 10,10 anos, no município, enquanto na UF passou de 10,23 anos para

10,33 anos. Em 1991, a expectativa de anos de estudo era de 9,85 anos, no

município, e de 9,68 anos, na UF.

Crianças e Jovens

Proporções de crianças e jovens frequentando ou tendo completado determinados

ciclos indica a situação da educação entre a população em idade escolar do estado

e compõe o IDHM Educação.

No município de Campinas, a proporção de crianças de 5 a 6 anos na escola é de

93,61%, em 2010. No mesmo ano, a proporção de crianças de 11 a 13 anos

frequentando os anos finais do ensino fundamental é de 87,20%;; a proporção de

jovens de 15 a 17 anos com ensino fundamental completo é de 69,52%;; e a

proporção de jovens de 18 a 20 anos com ensino médio completo é de 53,20%.

Entre 1991 e 2010, essas proporções aumentaram, respectivamente, em 55,17

pontos percentuais, 27,83 pontos percentuais, 33,91 pontos percentuais e 30,68

pontos percentuais.

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Em 2010, 89,28% da população de 6 a 17 anos do município estavam cursando o

ensino básico regular com até dois anos de defasagem idade-­série. Em 2000 eram

87,93% e, em 1991, 79,75%.

Dos jovens adultos de 18 a 24 anos, 21,46% estavam cursando o ensino superior

em 2010. Em 2000 eram 15,74% e, em 1991, 10,24%.

População Adulta

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Também compõe o IDHM Educação um indicador de escolaridade da população

adulta, o percentual da população de 18 anos ou mais com o ensino fundamental

completo. Esse indicador carrega uma grande inércia, em função do peso das

gerações mais antigas, de menor escolaridade. Entre 2000 e 2010, esse percentual

passou de 56,84% para 67,71%, no município, e de 39,76% para 54,92%, na UF.

Em 1991, os percentuais eram de 44,77% ,no município, e 30,09%, na UF. Em

2010, considerando-­se a população municipal de 25 anos ou mais de idade, 3,89%

eram analfabetos, 64,84% tinham o ensino fundamental completo, 48,72%

possuíam o ensino médio completo e 21,31%, o superior completo. No Brasil, esses

percentuais são, respectivamente, 11,82%, 50,75%, 35,83% e 11,27%.

Taxa de Analfabetismo da População de 15 Anos e Mais

Consideram-­se como analfabetas as pessoas maiores de 15 anos que declararam

não serem capazes de ler e escrever ou que aprenderam a ler e escrever, mas

esqueceram, e as que apenas assinavam o próprio nome.

As pessoas capazes de ler e escrever um bilhete simples no idioma que conhecem

são consideradas alfabetizadas.

Tabela 79 Taxa de Analfabetismo da População de 15 Anos e Mais (Em %) Ano Município Reg. Gov. Estado 2010 3,26 3,85 4,33

Nota: Dados de 2010 extraídos do Banco Multidimensional de Estatísticas -­

BME, do IBGE, em 6 de agosto de 2012.

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Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística -­ IBGE. Censo Demográfico.

Resultados do Universo. Fundação SeadeGráfico44 Taxa de Analfabetismo da População de 15 Anos e Mais (Em %)

População de 18 a 24 Anos com Ensino Médio Completo

População de 18 a 24 anos de idade que concluiu o ensino médio em relação ao

total da população na mesma faixa etária

Tabela 80 População de 18 a 24 Anos com Ensino Médio Completo (Em %) Ano Município Reg. Gov. Estado 2010 60,82 60,50 58,68

Nota: Dados de 2010 extraídos dos Microdados da Amostra, em 23 de maio

de 2012.

Para os demais anos, foram utilizados os dados do Universo.

Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística -­ IBGE. Censo Demográfico.

Fundação Seade.

Gráfico 45 População de 18 a 24 Anos com Ensino Médio Completo (Em %)

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CONVENÇÕES UTILIZADAS

... dado não disponível -­ fenômeno inexistente x dado sigiloso z rigorosamente zero p dado preliminar e dado estimado 0 não foi atingida a unidade adotada NA não se aplica

METAS E ESTRATÉGIAS

META 1-­ EDUCAÇÃO INFANTIL

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Universalizar até 2016 a Educação Infantil para as crianças de 4 a 5 anos de idade e ampliar a oferta de Educação Infantil em creches, na rede pública municipal direta, de forma a atender em período integral a demanda efetiva de 0 a 3 anos e 11 meses até o quinto ano da vigência deste PME, sendo facultativo às famílias optar pelo período integral ou parcial.

ESTRATÉGIAS: 1.1 Consolidar até o segundo ano de vigência do PME, em regime de colaboração

com a União e os Estados, programa municipal de construção e reestruturação de

escolas, bem como de aquisição de equipamentos, visando à expansão e à

melhoria da rede física e respeitando os critérios e normas de acessibilidade

universal em todas as escolas públicas de Educação Infantil, para ser efetivado até

o final da vigência do PME.

1.2 Consolidar, em regime de colaboração com todos os órgãos e instâncias

envolvidos, levantamento da demanda por creche para a população de zero a

3(três) anos, como forma de planejar, a oferta e verificar o atendimento da demanda

manifesta;;

1.3 Promover em parceria com o Conselho Municipal de Educação a busca ativa

de escolas privadas de educação infantil clandestinas, informando a

obrigatoriedade da oficialização da escola através da autorização para

funcionamento garantindo o atendimento das crianças de 0 (zero) a 5 (cinco) anos

em estabelecimentos que atendam a parâmetros nacionais de qualidade e em

consonância com as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil;;

1.4 Promover, no primeiro ano do PME, em parceria com o Conselho Municipal de

Educação, Fórum Municipal d Educação e outros setores relacionados, campanhas

de informação e conscientização dos pais e responsáveis sobre o direito da criança

e das famílias à educação de qualidade e a importância de matricular seus filhos

em escolas públicas;;

1.5 Garantir que todas as unidades de Educação Infantil da cidade mantenham o

cadastro permanente de crianças, conforme estabelece a Lei Municipal

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11600/2003, como forma de atualizar a demanda permanente e planejar a oferta de

vagas na rede pública;;

1.6 garantir que, ao final da vigência deste PME, seja inferior a 10% (dez por cento)

a diferença entre as taxas de frequência à educação infantil das crianças de até 3

(três) anos oriundas do quinto de renda familiar per capita mais elevado e as do

quinto de renda familiar per capita mais baixo;;

1.7 consolidar até o segundo ano de vigência deste PME, com a participação direta

dos trabalhadores da educação, seja do quadro geral ou do magistério, e das

famílias, avaliação da educação infantil, a ser realizada a cada dois anos, com base

em parâmetros nacionais de qualidade a fim de aferir a infraestrutura física, o

quadro de pessoal, as condições de gestão, os recursos pedagógicos, a situação

de acessibilidade, entre outros indicadores relevantes, das escolas públicas e das

conveniadas, por meio da Avaliação Institucional Participativa .

1.8 expandir a rede pública de educação infantil direta de forma a atender toda a

demanda e, concomitantemente, interromper novos convênios com entidades, até

o final do primeiro ano de vigência deste PME. b) realizar o processo de

reincorporação das unidades escolares públicas com gestão indireta para

responsabilidade direta da SME, de forma gradativa, até o final de vigência deste

PME;;

1.9 Promover a formação inicial e continuada dos(as) profissionais da educação

infantil, incluindo os (as) monitores(as) e agentes de educação infantil, garantindo,

progressivamente, o atendimento das crianças por profissionais com formação

superior em pedagogia, unificados na carreira do magistério, até o terceiro ano de

vigência deste PME;;

Estratégia aditiva da meta 01 – as instituições de direito privado sem fins lucrativos

deverão atuar com recursos próprios, sem depender de verbas do orçamento

público, de forma gradativa, até o final da vigência deste PME.

1.10 garantir a articulação entre pós-­graduação, núcleos de pesquisa e cursos de

formação para profissionais da educação, com universidades públicas, com o

objetivo de oferecer cursos de formação para os profissionais da educação infantil

e de modo a garantir a atualização/revisão de currículos e propostas pedagógicas

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que incorporem os avanços de pesquisas ligadas ao processo ensino-­

aprendizagem e ás teorias educacionais no atendimento da população de 0(zero) a

5(cinco) anos, garantindo o acesso, permanência dos profissionais de educação

infantil em cursos de pós graduação, mestrado, doutorado e pesquisas, através de

parcerias com universidades públicas, permissão de licenças com vencimento para

estudos e intercâmbios.

1.11 estabelecer, no primeiro ano de vigência do PME, normas, procedimentos e

prazos para levantamento da demanda, no município, da população do campo, de

comunidades indígenas e quilombolas na educação infantil como forma de planejar

a oferta e verificar o atendimento da demanda manifesta;;

1.12 garantir e realizar busca ativa permanente, a partir do primeiro ano de vigência

deste PME, visando o atendimento de qualidade das populações do campo e das

comunidades indígenas, quilombolas e ciganas, na educação infantil nas

respectivas comunidades, por meio do redimensionamento da distribuição territorial

da oferta, sem que haja a nucleação de escolas e o deslocamento de crianças, de

forma a atender às especificidades dessas comunidades, de acordo com as leis

10639/2003, 11645/2008 e 12288/2010;;

1.13 garantir e priorizar o acesso à educação infantil e fomentar a oferta do

atendimento educacional especializado complementar e suplementar, por

profissionais capacitados e concursados aos (às) alunos (as) com deficiência,

transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação,

assegurando a educação bilíngue para crianças surdas por professor bilíngue e

professor de Libras prioritariamente surdo, de acordo com o Decreto 5626/2005 e a

transversalidade da educação especial e acessibilidade física nessa etapa da

educação básica, além de oferecer formação aos profissionais da RMC e

adaptações físicas e requisição de materiais conforme as necessidades da UE.

1.14 garantir, em caráter complementar, até o terceiro ano de vigência deste PME,

programas de orientação e apoio às famílias, por meio da articulação das áreas de

educação, saúde e assistência social, com foco no desenvolvimento integral das

crianças de até 5 (cinco) anos e 11 meses de idade e que os programas e parcerias

atendam na região em que as unidades estão inseridas.

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1.15 preservar as especificidades da educação infantil , garantir a escuta às

crianças e respeitar os direitos à educação, ao cuidado e à brincadeira e o princípio

constitucional do Estado laico , na organização das redes escolares , garantindo o

atendimento da criança de 0 ( zero ) a 5 ( cinco ) anos 11 meses em

estabelecimentos que atendam a parâmetros nacionais de qualidade conforme

parecer CNE/CEB nº 22/98 de 17/12/1998 e a articulação com a etapa escolar

seguinte , garantindo o direito à infância sem antecipação da alfabetização e uma

equipe escolar completa por UE.

1.16 fortalecer o acompanhamento e o monitoramento do acesso e da permanência

das crianças na educação infantil, em especial dos beneficiários de programas de

transferência de renda, em colaboração com as famílias e com os órgãos públicos

de assistência social, saúde e proteção à infância;;

1.17 garantir e manter, a partir da aprovação do PME, a busca ativa de crianças em

idade correspondente à educação infantil, em parceria com órgãos públicos de

assistência social, saúde e proteção à infância, informando sempre que as crianças

de 0 a 5 anos e 11 meses e suas famílias têm direito a educação, preservando o

direito de opção da família em relação as crianças de até 3 anos e 11 meses;;

1.18 sistematizar a demanda registrada no cadastro permanente das unidades de

educação infantil, a partir da aprovação deste PME, e publicar semestralmente a

demanda manifesta por educação infantil em creches e pré-­escolas, como forma

de planejar e verificar efetividade do atendimento da política de educação infantil.

Considerar os planejamentos propostos pelas UEs a fim de garantir a qualidade de

acordo com as particularidades apontadas;;

1.19 Construir um módulo adequado da relação número de crianças por adultos em

cada agrupamento, e, para as escolas, em conformidade com o previsto pelos

Indicadores de Qualidade do MEC e considerar as sugestões das profissionais das

escolas de educação infantil, com apenas um professor por turma e garantir a

permanência de um professor de apoio por período;;

1.20 Garantir para os monitores e agentes de educação infantil horas remuneradas

para projetos e horas de formação bem como recesso escolar no mês de julho;;

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1.21 Implementação dos projetos pedagógicos na educação das crianças de 0 a 5

anos e 11 meses, com enfoque na lei 10639/03 e 11645/08, com ações de

divulgação dos trabalhos realizados nas UEs municipais, bem como as questões

de diversidade e gênero;;

1.22 garantir, na Rede Municipal de Ensino de Campinas, no prazo de dois anos, a

contar da aprovação do plano municipal, um profissional habilitado e concursado

por período em escola de período parcial com no mínimo 100 alunos, e em escolas

de período integral com no mínimo 50 alunos;;

1.23 Garantir, na Rede Municipal de Ensino, no prazo de um ano, a participação de

diretores, orientadores pedagógicos, professores e vice-­diretores em caráter

representativo por escola, Conselho das Escolas, em processos de seleção e de

compra de materiais pedagógicos pela PMC e de outros materiais utilizados

cotidianamente com as crianças pequenas, especificamente, os utensílios de

cozinha, mobiliários e os equipamentos eletrônicos, com base nos documentos

estabelecidos pela SME e pelo MEC;;

1.24 adequar até o segundo ano da vigência do PME, brinquedos para parque e

brinquedos adaptados para parque, mobiliários e mobiliários adaptados, estrutura

física em todas as U.E.s, conforme os padrões de segurança (ABNT) nas escolas

da Rede Municipal de Ensino de Campinas, com a participação das equipes das

escolas.

1.25 promover o debate de gênero e o respeito à diversidade sexual nas escolas

da rede municipal.

1.26 garantir à educação infantil um programa de articulação entre as secretarias

de educação, cultura e esporte para oferecimento de programações e eventos nas

Ues.

META 2 – ENSINO FUNDAMENTAL Universalizar o ensino fundamental de 9 (nove) anos para toda a população de 6 (seis) a 14 (quatorze) anos e garantir que pelo menos 95% (noventa e

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cinco por cento) dos alunos concluam essa etapa na idade recomendada, até o último ano de vigência deste PME

ESTRATÉGIAS 2.1 realizar consulta pública Municipal, até o final do 2º (segundo) ano de vigência

deste PME, para elaborar e encaminhar, com os profissionais da educação de cada

UE, proposta de direitos e objetivos de aprendizagem e desenvolvimento para os

(as) alunos (as) do ensino fundamental.

2.2 criar plano, junto aos professores para a implantação dos direitos e objetivos de

aprendizagem e desenvolvimento em consonância com a base nacional comum

curricular do ensino fundamental, com as diretrizes municipais e estaduais, de

forma a considerar as especificidades da comunidade local.

2.3 aprimorar, reestruturar e implementar efetivamente os modelos de avaliação

para o acompanhamento individualizado dos (as) alunos (as) do ensino

fundamental;; ampliando o tempo da jornada dos professores, dentro do limite

máximo de 2/3 destinados ao trabalho direto com os alunos.

Criar novos mecanismos, e aprimorar os já existentes, para o acompanhamento da

permanência e do aproveitamento escolar dos beneficiários de programas de

transferência de renda, bem como das situações de discriminação, preconceitos e

violências na escola, visando ao estabelecimento de condições adequadas para o

sucesso escolar dos (as) alunos (as), em colaboração com as famílias e com órgãos

públicos de assistência social, saúde e proteção à infância, adolescência e

juventude.

2.5 promover a busca ativa de crianças e adolescentes fora da escola, em ação

articulada entre os órgãos responsáveis pela educação, assistência social, saúde e

proteção à infância, adolescência e juventude. Buscar parcerias para um cadastro

único para a realização da busca ativa e criar fórum permanente de discussão e

encaminhamentos com profissionais da assistência, da saúde e da educação.

2.6 desenvolver tecnologias pedagógicas que combinem, de maneira articulada, a

organização do tempo e das atividades didáticas entre a escola e o ambiente

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comunitário, considerando as especificidades da educação espacial, das escolas

do campo e das comunidades indígenas e quilombolas e ciganos.

2.7 organizar o trabalho pedagógico e o calendário escolar, de forma flexível de

acordo com a realidade local e a identidade cultural, respeitando a legislação

vigente.

2.8 promover a relação das escolas com instituições e movimentos culturais e

ambientais, a fim de garantir a oferta regular de atividades culturais e

socioambientais para a livre fruição dos (as) alunos (as) dentro e fora dos espaços

escolares, instituições públicas e movimentos culturais locais populares.

2.9 aprimorar e/ou criar mecanismos estáveis e contínuos para a participação dos

pais ou responsáveis no acompanhamento das atividades escolares diárias dos (as)

filhos (as) por meio do estreitamento das relações entre as escolas e as famílias.

2.10 estabelecer, no primeiro ano de vigência do PME, normas, procedimentos e

prazos para levantamento da demanda, no município, da população não atendida

(urbana, imigratória, rural, do campo e grupos indígenas, quilombolas e ciganos) no

Ensino Fundamental, em especial nos anos iniciais, como forma de planejar a oferta

e verificar o atendimento da demanda;;

2.11 garantir, havendo demanda, até o prazo de 5 anos da vigência do PME, o

atendimento das populações do campo e das comunidades indígenas, quilombolas

e ciganas no Ensino Fundamental, em especial nos anos iniciais, nas respectivas

comunidades, por meio do redimensionamento da distribuição territorial da oferta

sem a nucleação de escolas e o deslocamento de crianças, de forma a atender às

especificidades dessas comunidades, garantido consulta prévia e informada;;

2.12 desenvolver formas alternativas da vida escolar das crianças de oferta do

ensino fundamental, garantida a qualidade, para atender aos filhos e filhas de

profissionais que se dedicam a atividades de caráter itinerante;;

2.13 oferecer atividades extracurriculares de incentivo aos (às) estudantes e de

estímulo a habilidades, inclusive mediante certames e concursos nacionais;;

2.14 promover atividades de desenvolvimento e estímulo a habilidades esportivas

nas escolas, interligadas a um plano de disseminação do desporto educacional e

de desenvolvimento esportivo nacional.

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2.15 Contratar um professor de apoio por sala, priorizando o Ciclos I do ensino

Fundamental, por turma e professor de apoio ou estagiário remunerado fixo por UE

para o ciclo I e professor substituto fixo por unidade de ensino para os ciclos II, III e

IV.

2.16 Garantir o limite de número de alunos por professor. Que a relação professor

/ aluno seja definida por etapa, considerando as seguintes diretrizes:

a) para o ensino fundamental, anos iniciais: 20 estudantes por turma;;

b) para o ensino fundamental, anos finais: 25 estudantes por turma;;

Segundo a lei nº 597/2007, que altera dispositivos da LDB e limita a quantidade

máxima de alunos por sala/turma;;

2.17 fornecer condições apropriadas e qualidade de atendimento das crianças e

de trabalho para os profissionais das U. E. durante as reformas dos prédios

escolares. Também deve-­se priorizar a construção de novas escolas ao invés de

ampliação das existentes;;

2.18 garantir a construção de escolas evitando-­se retirar a criança de sua

comunidade para estudar em outra, reduzindo a cada ano de vigência desta PME,

10% dos (as) alunos (as) que utilizem o transporte escolar por morarem a mais de

2 quilômetros da escola que estudam;;

2.19 ampliar e reestruturar as escolas públicas, em regime de colaboração entre os

diferentes entes da esfera pública, respeitando as orientações do Desenho

Universal e as demandas específicas que cada comunidade escolar requer para

desenvolver seu Projeto Político Pedagógico, por meio da instalação de quadras

poliesportivas cobertas, laboratórios, inclusive de informática, espaços para

atividades culturais, bibliotecas, auditórios, cozinhas, refeitórios, banheiros

devidamente equipados e adaptados e outros equipamentos;;

2.20 garantir que todas as unidades de ensino fundamental tenham seu quadro de

profissionais do magistério completo, a partir da vigência deste plano, e que até o

final do plano, as unidades sejam supridas por profissionais concursados, inclusive

profissionais de apoio como: secretaria, zeladoria, segurança, limpeza, cozinha,

profissionais qualificados de apoio aos alunos com deficiência e outros que venham

atuar nas unidades escolares;;

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2.21 garantir, na Rede Municipal de Ensino, no prazo de um ano, a participação de

diretores, orientadores pedagógicos, professores e vice-­diretores em caráter

representativo por escola, Conselho das Escolas, em processos de seleção e de

compra de materiais pedagógicos pela PMC e de outros materiais utilizados no

Ensino Fundamental e EJAs, especificamente, os utensílios de cozinha, mobiliários

e os equipamentos eletrônicos, com base nos documentos estabelecidos pela SME

e pelo MEC;;

2.22 Institucionalizar e garantir as reuniões intersetoriais por região, criando

regulamentação que garanta a efetiva articulação de setores públicos na proteção

à criança e adolescente em situação de vulnerabilidade social e risco;;

META 3 – ENSINO MÉDIO Universalizar, até 2016, o atendimento escolar para toda a população de 15 (quinze) a 17 (dezessete) anos e elevar, até o final do período de vigência deste PME, a taxa líquida de matrículas no ensino médio público para 100% (cem por cento).

ESTRATÉGIAS 3.1 manter e ampliar programas e ações de correção de fluxo do ensino médio, por

meio do acompanhamento individualizado do (a) aluno (a) com rendimento escolar

defasado e pela adoção de práticas como aulas de reforço no turno complementar,

estudos de recuperação e progressão parcial, de forma a reposicioná-­lo no ciclo

escolar de maneira compatível com sua idade;;

3.2 manter e ampliar programas e ações de correção de fluxo do ensino médio,

por meio do acompanhamento individualizado do (a) aluno (a) com rendimento

escolar defasado e pela adoção de práticas como aulas de reforço no turno

complementar, estudos de recuperação e progressão parcial, de forma a

reposicioná-­lo no ciclo escolar de maneira compatível com sua idade;;

3.3 fomentar a expansão das matrículas gratuitas de ensino médio integrado à

educação profissional, observando-­se as peculiaridades das populações do campo,

indígenas e quilombolas e das pessoas com deficiência;;

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3.4 contribuir, com o Governo Estadual, na busca ativa da população de 15 (quinze)

a 17 (dezessete) anos fora da escola, em articulação com o governo do Estado,

rede pública estadual situada no município e o serviço de assistência social, saúde

e proteção à adolescência e à juventude;;

3.5 manter e ampliar programas de educação e de cultura para a população urbana

e do campo de jovens, na faixa etária de 15 (quinze) a 17 (dezessete) anos, e de

adultos, com qualificação social e profissional para aqueles que estejam fora da

escola e com defasagem no fluxo escolar;;

3.6 articular políticas de prevenção à evasão motivada por preconceito ou quaisquer

formas de discriminação, criando rede de proteção contra formas associadas de

exclusão;;

3.7 estimular a participação dos adolescentes nos cursos em todas as áreas de

desenvolvimento humanos;;

3.8 estabelecer, no primeiro ano de vigência da PME, normas, procedimentos e

prazos para levantamento de demanda, no município, para a população do campo,

de comunidades indígenas, quilombolas e ciganas como forma de planejar a oferta

e verificar o atendimento da demanda manifesta;;

3.9 em havendo demanda, oferecer e realizar busca ativa permanente, a partir do

primeiro ano de vigência deste PME visando garantir o atendimento do ensino

médio gratuito para as populações do campo e para as comunidades indígenas,

quilombolas e ciganas, de acordo com seus interesses e necessidades.

META 4 – EDUCAÇÃO INCLUSIVA Universalizar, para a população de 0 (zero) a 17 (dezessete) anos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, o acesso à educação básica e ao atendimento educacional especializado, preferencialmente na rede regular de ensino, com a garantia de sistema educacional inclusivo, de salas de recursos multifuncionais, classes, classes e escolas bilíngues de surdos, serviços especializados, públicos ou conveniados.

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ESTRATÉGIAS 4.1 garantir, em todas as modalidades de ensino, a educação inclusiva, como

proposto na Meta 4 supra, vedada a exclusão do ensino regular sob alegação de

deficiência.

4.2 promover a articulação pedagógica entre o ensino regular e o atendimento

educacional especializado;; no caso dos surdos garantindo o cumprimento da Lei

13.005/14;;

4.3 fortalecer o acompanhamento e o monitoramento do acesso à escola e ao

atendimento educacional especializado, bem como da permanência e do

desenvolvimento escolar dos (as) alunos (as) com deficiência, transtornos globais

do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, além daqueles que forem

beneficiários (as) de programas de transferência de renda.

4.4 combater situações de discriminação, preconceito e violência, com vistas ao

estabelecimento de condições adequadas para o sucesso educacional, em

colaboração com as famílias e com os órgãos públicos de assistência social, saúde

e proteção à infância, à adolescência e à juventude;;

4.5 promover a articulação intersetorial entre órgãos gestores das políticas públicas

de saúde, transporte, assistência social, direito da pessoa com deficiência e direitos

humanos, em parceria com as famílias e com a sociedade civil, com o fim de

desenvolver modelos de atendimento voltados à manutenção e à continuidade do

atendimento escolar, das pessoas com deficiência e transtornos globais do

desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, no ensino regular obrigatório,

além daquelas com idade superior à faixa etária de escolarização obrigatória, de

forma a assegurar a atenção integral ao longo da vida;; de forma colaborativa entre

União, Estado e Município.

4.6 ampliar o AEE -­ Atendimento Educacional Especializado, através da oferta de

salas de recursos multifuncionais, classes regulares, serviços especializados, nas

formas complementar e suplementar a todos os alunos com deficiência, transtornos

globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, matriculados na

rede pública de ensino.

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4.7 garantir a oferta de educação bilíngue, em Língua Brasileira de Sinais -­ LIBRAS

como primeira língua e na modalidade escrita da Língua Portuguesa como segunda

língua, aos (às) alunos (as) surdos e com deficiência auditiva de 0 (zero) a 17

(dezessete) anos, em escolas e classes bilíngues e em escolas inclusivas, nos

termos arts. 24 e 30 da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência,

e da estratégia 4.7 da Lei 13.005/14;; bem como a adoção do Sistema Braille de

leitura para cegos e surdos-­cegos;;

4.8 viabilizar o acesso à Libras para funcionários e professores das unidades do

ensino regular pública, através de cursos e capacitações.

4.9 garantir pelo poder público a formação continuada, produção de material

didático acessível, assim como serviços que garantam o atendimento integral dos

alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades

ou superdotação, matriculados na rede pública de ensino.

4.10 estimular a criação de centros multidisciplinares de apoio, pesquisa e

assessoria, articulados com instituições acadêmicas e integrados por profissionais

das áreas de saúde, assistência social, pedagogia e psicologia, para apoiar o

trabalho dos (as) professores, funcionários e funcionárias da educação básica com

os (as) alunos (as) com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas

habilidades ou superdotação;;

4.11 ampliar das equipes de profissionais da educação para atender à demanda do

processo de escolarização dos (das) estudantes com deficiência, transtornos

globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, garantindo a

oferta de professores (as) do atendimento educacional especializado, profissionais

de apoio ou auxiliares, cuidadores, tradutores (as) e intérpretes de Libras, guias

intérpretes para surdos-­cegos, professores de Libras, prioritariamente surdos, e

professores bilíngues;;

4.12 buscar dados no Ministério da Educação, Fundação Seade e demais órgãos

de pesquisa, demografia e estatística competentes, priorizando a obtenção de

dados junto a órgãos públicos municipais de gestão da pessoa com deficiência,

para a obtenção de informação detalhada sobre o perfil das pessoas com

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deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou

superdotação de 0 (zero) a 17 (dezessete) anos;;

4.13 manter e ampliar programas suplementares que promovam a acessibilidade

nas escolas de ensino regular públicas para garantir o acesso e a permanência dos

(as) alunos (as) com deficiência por meio de adequação arquitetônica, da oferta de

transporte acessível e da disponibilização de material didático próprio e de recurso

de tecnologia assistiva, assegurando, ainda, no contexto escolar, em todas as

etapas, níveis e modalidades de ensino, a identificação dos (as) alunos (as) com

altas habilidades ou superdotação;;

4.14 definir indicadores de qualidade e política de avaliação e supervisão para o

funcionamento de instituições públicas e privadas que prestam atendimento a

alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades

ou superdotação;;

META 5 – ALFABETIZAÇÃO INFANTIL Alfabetizar todas as crianças no máximo até o final do 3º (terceiro) ano do ensino fundamental desde que seja respeitada a legislação que prevê a quantidade máxima de alunos por sala, a nova jornada do professor que garante tempo para planejamentos coletivos e formação e o pleno funcionamento da rede intersetorial de atendimento à criança e adolescente.

ESTRATÉGIAS 5.1 Estruturar e manter os processos pedagógicos de alfabetização, nos anos

iniciais do ensino fundamental, articulando-­os com as estratégias desenvolvidas na

educação infantil, com qualificação e valorização dos (as) professores (as)

alfabetizadores e com apoio pedagógico específico, a fim de garantir a

alfabetização plena de todas as crianças.

5.2 Estimular as escolas a criarem os respectivos instrumentos de avaliação e

monitoramento por meio da CPA respaldadas pela política de AIP garantindo a

implementação de medidas pedagógicas para alfabetizar todos os alunos até o final

do terceiro ano do ensino fundamental.

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5.3 fomentar o desenvolvimento de tecnologias educacionais e de práticas

pedagógicas inovadoras que assegurem a alfabetização e favoreçam a melhoria do

fluxo escolar e a aprendizagem dos (as) alunos (as), consideradas as diversas

abordagens metodológicas e sua efetividade;; investir em laboratórios de informática

e em profissionais habilitados nessa área;; garantir a formação do professor com

horário previsto na sua jornada para esse fim;; profissional habilitado em informática

que trabalhe em parceria com profissional de sala.

5.4 promover e estimular a formação inicial e continuada de professores (as) para

a alfabetização de crianças por meio de práticas pedagógicas inovadoras,

estimulando a articulação entre programas de pós-­graduação stricto sensu e ações

de formação continuada de professores (as) para a alfabetização, considerando a

aplicação da jornada de trabalho estabelecida pela Lei Federal do Piso (Lei n°

11.738/2008) para efetiva viabilização;; Não restringir a questão da formação aos

professores, mas sim ofertado a todos os trabalhadores atuantes na educação

básica.

5.5 apoiar a alfabetização das pessoas com deficiência, considerando as suas

especificidades, inclusive a alfabetização bilíngue de pessoas surdas, sem

estabelecimento de terminalidade temporal e ampliar o número de educadores

especiais e cuidadores nas escolas para que realmente haja um trabalho efetivo

com as crianças com deficiência, através da orientação e intervenção de

profissionais graduados para esse fim;; estabelecer parcerias efetivas, setoriais

como fonoaudiologia, psicopedagogos, universidades;; responsabilidade das

famílias quanto ao acompanhamento das crianças nos atendimentos. Que a

alfabetização bilíngue de pessoas surdas seja realizada em classes bilíngues, com

professor bilíngue, respeitando sua cultura, língua e o direito de aprender em sua

língua. Garantir com recursos materiais, recursos humanos e todos os meios.

Garantir um professor de educação especial na totalidade do período em que a

criança está em sala de aula.

META 6 – EDUCAÇÃO INTEGRAL

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Oferecer educação integral com a ampliação da jornada escolar do aluno em, no mínimo, 50% (cinquenta por cento) das escolas públicas, de forma a atender pelo menos, 25% (vinte e cinco por cento) dos (as) alunos (as) da educação básica.

ESTRATÉGIAS 6.1 Promover, com o apoio da União, a oferta de educação básica pública em

educação integral com ampliação da jornada escolar do aluno, por meio de

atividades pedagógicas e multidisciplinares, inclusive culturais e socioambientais e

esportivas, de forma que o tempo de permanência dos (as) alunos (as) na escola

passe a ser igual ou superior a 7 (sete) horas diárias durante todo o ano letivo, com

a garantia da jornada de professores em uma única escola em conformidade com

a Lei nº 11.738/2008, art. 2º.

6.2 Instituir, em regime de colaboração com diferentes entes da esfera pública,

programa de construção de escolas com padrão arquitetônico caracterizado por

edificações e espaços que priorizem critérios de sustentabilidade socioambiental e

de mobiliário adequado para atendimento em educação integral, para a ampliação

da jornada escolar do discente, respeitadas as normas de acessibilidade universal

e os padrões nacionais de qualidade, prioritariamente em comunidades pobres ou

com discentes em situação de vulnerabilidade social;;

6.3 Institucionalizar e manter, em regime de colaboração entre União, Estado e

Município, programa nacional de ampliação e reestruturação das escolas públicas,

respeitando as orientações do Desenho Universal e as demandas específicas de

cada comunidade por meio da instalação de quadras poliesportivas cobertas,

laboratórios, inclusive de informática, espaços para atividades culturais, bibliotecas,

auditórios, cozinhas, refeitórios, banheiros devidamente equipados e adaptados e

outros equipamentos, bem como da formação de recursos humanos para educação

integral com ampliação de jornada escolar do aluno.

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6.4 Promover com ações específicas a partir do 1º ano de vigência deste PME a

articulação da escola com os diferentes espaços educativos culturais e esportivos

e com equipamentos públicos, como centros comunitários, bibliotecas, praças,

parques, museus, teatros, cinemas, planetários e universidades. ADITIVA: e outros

previstos no projeto pedagógico das UEs. A prefeitura deve se responsabilizar pela

criação e manutenção dos espaços públicos de qualidade descentralizados assim

como criar uma estrutura de transporte escolar permanente

6.5 Garantir a educação integral com ampliação da jornada escolar para pessoas

com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou

superdotação a partir da faixa etária de 4 (quatro) anos, em turno escolar e

assegurar o atendimento educacional especializado complementar e suplementar

ofertado em salas de recursos multifuncionais da própria escola considerando que

o poder público estatal garanta, até o 5º ano deste PME, o atendimento da

demanda.

6.6 Criar subsídios e viabilizar construção curricular nas escolas de Educação

Integral que garanta a permanência dos alunos em jornada ampliada, contemplando

as múltiplas dimensões formativas dos sujeitos, sem hierarquização e fragmentação

das diferentes áreas do conhecimento no espaço e tempo curricular.

6.7 A Secretaria Municipal de Educação deverá instituir um Fórum com objetivo de

criar um plano de implementação de política de Educação integral na rede pública

de ensino, acompanhar e avaliar sua execução. O Fórum deverá ser composto por

representantes das Secretarias Municipais de Educação, Saúde, Assistência

Social, Cultura, Esporte e Lazer, Conselhos de Escola e demais profissionais da

rede municipal de ensino.

6.8 Assegurar jornada integral adequada ao trabalho pedagógico das escolas de

Educação Integral à todos os profissionais e garantir remuneração adicional para

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aqueles que optarem por regime de dedicação exclusiva à rede municipal de

ensino;;

6.9 Garantir que as unidades de ensino que se tornarão Escolas de Educação

Integral possam construir seus projetos político pedagógicos com autonomia, ampla

discussão, participação de todos os segmentos e formação, com pelo menos um

ano de antecedência de sua implementação.

6.10 Garantir o limite de número de alunos por turma. Que a relação turma/aluno

seja definida por etapa, considerando as seguintes diretrizes: a) para o ensino fundamental, anos iniciais: 20 estudantes por turma;;

b) para o ensino fundamental, anos finais: 25 estudantes por turma;;

META 7 – QUALIDADE DA EDUCAÇÃO BÁSICA Garantir a qualidade da educação básica em todas as etapas e modalidades, com melhoria do fluxo escolar e da aprendizagem associadas aos processos de avaliação institucional, instrumentos e estratégias de avaliação, elaborados e implementados nas unidades de ensino.

ESTRATÉGIAS 7.1 estabelecer e implantar diretrizes pedagógicas para a educação básica e a base

nacional comum dos currículos, diretrizes estas elaboradas pelos docentes das

redes em parceria com Universidades públicas, com direitos e objetivos de

aprendizagem e desenvolvimento dos (as) alunos (as) para cada ano do ensino

fundamental e médio, respeitada a diversidade regional, estadual e local.

7.2) assegurar que:

a) no quinto ano de vigência deste PME, pelo menos 70% (setenta por cento) dos

(as) alunos (as) do ensino fundamental e do ensino médio tenham alcançado nível

suficiente de aprendizado em relação aos direitos e objetivos de aprendizagem e

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desenvolvimento de seu ano de estudo, e 50% (cinquenta por cento), pelo menos,

o nível desejável;;

b) no último ano de vigência deste PME, todos os (as) estudantes do ensino

fundamental e do ensino médio tenham alcançado nível suficiente de aprendizado

em relação aos direitos e objetivos de aprendizagem e desenvolvimento de seu ano de estudo, e 80% (oitenta por cento), pelo menos, o nível desejável;;

7.3 Constituir, em diálogo com a Comunidade Escolar por meio da Comissão

Própria de Avaliação da unidade, um conjunto de indicadores de avaliação

institucional com base no perfil do aluno e do corpo de profissionais da educação,

nas condições de infraestrutura das escolas, nos recursos pedagógicos disponíveis,

nas características da gestão e em outras dimensões relevantes, considerando as

especificidades das modalidades de ensino.7.4 Colaborar com processo contínuo

e autônomo de auto avaliação das escolas de educação básica, por meio da

constituição de instrumentos de avaliação que orientem as dimensões a serem

fortalecidas, destacando-­se a elaboração de planejamento estratégico, a melhoria

contínua da qualidade educacional dos (as) profissionais da educação e o

aprimoramento da gestão democrática;;

7.5 formalizar e executar os planos de ações articuladas dando cumprimento às

metas de qualidade estabelecidas para a educação básica pública e às estratégias

de apoio técnico e financeiro voltadas à melhoria da gestão educacional, à formação

de professores e professoras e profissionais de serviços e apoio escolares, à

ampliação e ao desenvolvimento de recursos pedagógicos e à melhoria e expansão

da infraestrutura física da rede escolar;;

7.6 desenvolver indicadores específicos de avaliação da qualidade da educação

especial, bem como da qualidade da educação bilíngue para surdos;;

7.7 Ampliar a definição do que se entende por qualidade da educação, redefinindo

-­ se às matrizes de referência dos instrumentos de avaliação de forma a não se

restringirem exclusivamente à mediação de competências e habilidades cognitivas

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E melhorar o diagnóstico da aprendizagem do aluno em todas áreas do

conhecimento escolar, explicitando as áreas do conhecimento como Artes,

Ciências, Educação Física, Geografia, História, Língua Portuguesa e Matemática .

7.8 incentivar o desenvolvimento e uso pelos educadores de suas respectivas redes

de ensino, das novas tecnologias para a educação infantil, o ensino fundamental e

o ensino médio e incentivar práticas pedagógicas inovadoras que promovam

aprendizagem de qualidade social a todos os alunos, considerando os objetivos de

ampla formação cultural e humanística dos mesmos, assegurada a diversidade de

métodos e propostas pedagógicas, com preferência para softwares livres e recursos

educacionais abertos.

7.9 garantir transporte gratuito para todos (as) os (as) estudantes da educação do

campo em todas as faixas etárias, mediante renovação e padronização integral da

frota de veículos, de acordo com especificações definidas pelo Instituto Nacional de

Metrologia, Qualidade e Tecnologia INMETRO, visando a reduzir a evasão escolar

e o tempo médio de deslocamento.

7.10 desenvolver pesquisas em instituições públicas de modelos alternativos de

atendimento escolar para a população do campo que considerem as

especificidades locais e as boas práticas nacionais e internacionais.

7.11 Universalizar até o segundo ano de vigência deste PME, o acesso à rede

mundial de computadores em banda larga de alta velocidade e triplicar, até o final

da década, a relação computador/aluno nas da rede pública de educação básica,

promovendo a utilização pedagógica das tecnologias da informação e da

comunicação. bem como a contratação de um profissional fixo de apoio às salas de

informática. É importante que os educadores que atuarão neste cenário tenham

garantia de formação continuada pelo poder público para atuar nessa nova

realidade.

7.12 apoiar técnica e financeiramente a gestão escolar mediante transferência

direta de recursos financeiros à escola, garantindo a participação da comunidade

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escolar no planejamento e na aplicação dos recursos, visando à ampliação da

transparência e ao efetivo desenvolvimento da gestão democrática.

7.13 Ampliar programas e aprofundar ações de atendimento ao (à) aluno (a), em

todas as etapas da educação básica, por meio de transporte, alimentação e

assistência à saúde, de forma continuada e baseada no CAQi.

7.14 assegurar a todas as escolas públicas de educação básica através da

utilização de verbas públicas de forma direta o acesso a energia elétrica,

abastecimento de água tratada, esgotamento sanitário e manejo dos resíduos

sólidos a partir de critérios de sustentabilidade ambiental, garantir o acesso dos

alunos a espaços para a prática esportiva, a bens culturais e artísticos e ambientais,

à alimentação saudável e orgânica. e a equipamentos e laboratórios de ciências e

artes, em cada edifício escolar, garantir a acessibilidade às pessoas com

deficiência.

7.15 institucionalizar e manter, em regime de colaboração entre a união, estados e

município, programa nacional de reestruturação e aquisição de equipamentos para

escolas públicas de forma direta pelo poder público.

7.16 prover equipamentos e recursos tecnológicos digitais para a utilização

pedagógica no ambiente escolar a todas as escolas públicas da educação básica,

criando, inclusive, mecanismos para implementação das condições necessárias

para a universalização das bibliotecas nas instituições educacionais, com acesso a

redes digitais de computadores, inclusive a internet.

7.17 Substitutiva estabelecer, em consonância com as diretrizes nacionais e junto

à comunidade escolar, num processo democrático de ampla participação da

sociedade, no prazo de 2 (dois) anos contados da publicação desta Lei, parâmetros

mínimos de qualidade dos serviços da educação básica, a serem utilizados como

referência para infraestrutura das escolas, recursos pedagógicos, entre outros

insumos relevantes, bem como instrumento para adoção de medidas para a

melhoria da qualidade do ensino.

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7.18 informatizar integralmente a gestão das escolas públicas e da secretaria de

educação do Município, bem como manter programa de formação inicial e

continuada para o pessoal técnico das secretarias de educação;; garantir que haja

a equipe técnica nas secretarias das unidades escolares e formação inicial e

continuada para estes.

7.19 Garantir políticas intersetoriais de prevenção e de combate à violência e toda

forma de discriminação seja de etnia, gênero, orientação sexual ou religiosa a

escola, inclusive pelo desenvolvimento de ações destinadas à capacitação de

educadores para detecção dos sinais de suas causas, como a violência doméstica

e sexual, favorecendo a adoção das providências adequadas para promover a

construção da cultura de paz e um ambiente escolar dotado de segurança para a

comunidade.

7.20 implementar políticas intersetoriais de inclusão e permanência na escola para

adolescentes e jovens que se encontram em regime de liberdade assistida e em

situação de rua, assegurando os princípios da Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990

-­ Estatuto da Criança e do Adolescente.

7.21 garantir nos currículos escolares conteúdos sobre questões ligadas ao gênero,

a sexualidade, a saúde e a história e as culturas afro-­brasileira e indígenas e

implementar ações educacionais, nos termos das Leis Nº 10.639 , de 9 de janeiro

de 2003, e 11.645, de 10 de março de 2008, assegurando-­se a implementação das

respectivas diretrizes curriculares nacionais e formação para todos os profissionais

da educação a cerca destes conteúdos, por meio de ações colaborativas com

fóruns de educação para a diversidade étnico-­racial, de gênero, sexualidade,

saúde, conselhos escolares, equipes pedagógicas e a sociedade civil.

7.22 consolidar a educação escolar no campo de populações tradicionais, de

populações itinerantes e de comunidades indígenas e quilombolas, respeitando a

articulação entre os ambientes escolares e comunitários e garantindo: o

desenvolvimento sustentável e preservação da identidade cultural;; a participação

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da comunidade na definição do modelo de organização pedagógica e de gestão

das instituições, consideradas as práticas socioculturais e as formas particulares de

organização do tempo;; a oferta bilíngue na Educação Infantil e nos Anos Iniciais do

Ensino Fundamental, em Língua Materna das comunidades indígenas e em Língua

portuguesa;; reestruturação e a aquisição de equipamentos;; a oferta de programa

para a formação inicial e continuada de profissionais da educação;; e o atendimento

em educação especial.

7.23 desenvolver currículos, propostas pedagógicas e espaços adequados

específicos para educação escolar para as escolas do campo, incluindo os

conteúdos culturais e considerando o fortalecimento das práticas socioculturais,

produzindo e disponibilizando materiais didáticos específicos, inclusive para os (as)

alunos (as) com deficiência.

7.24 mobilizar as famílias e setores da sociedade civil, por meio de programas e

ações intersetoriais, articulando a educação formal com experiências de educação

popular e cidadã, com os propósitos de que a educação seja assumida como

responsabilidade de todos e de ampliar o controle social sobre o cumprimento das

políticas públicas educacionais.

7.25 promover a articulação dos programas construídos por servidores públicos da

área da educação, de âmbito local e nacional, com os de outras áreas , como saúde,

trabalho e emprego, assistência social, esporte e cultura, possibilitando a criação

de rede de apoio integral às famílias, como condição para a melhoria da qualidade

educacional.

7.26 Universalizar, mediante articulação entre os órgãos responsáveis pelas áreas

da saúde e da educação, o atendimento aos (às) estudantes da rede escolar pública

de educação básica por meio de ações de prevenção, promoção e atenção à saúde

com ampliação do número de servidores públicos para atuarem nestas iniciativas.

7.27 estabelecer, por meio da rede pública de saúde, ações efetivas

especificamente voltadas para a promoção, prevenção, atenção e atendimento à

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saúde e à integridade física, mental e emocional dos(d a s) profissionais da

educação, como condição para a melhoria da qualidade educacional;;

7.28 promover, com especial ênfase, em consonância com as diretrizes do Plano

Nacional do Livro e da Leitura, a formação de leitores e leitoras e a capacitação de

professores e professoras, bibliotecários e bibliotecárias e agentes da comunidade

para atuar como mediadores e mediadoras da leitura, de acordo com a

especificidade das diferentes etapas do desenvolvimento e da aprendizagem,

garantido a admissão, através de concurso público , de um bibliotecário para cada

biblioteca da unidade escolar

7.29 Criar mecanismos pelo poder público para regulação da educação básica

oferecida pela iniciativa privada, garantindo a qualidade e o cumprimento da função

social da educação.

7.30 garantir que até o segundo ano de vigência deste PME, constem dos

planejamentos pedagógicos das unidades de educação públicas e privadas, em

todos os níveis e modalidades, os conteúdos e ações a serem desenvolvidas sobre

a história e as culturas afro-­brasileiras e indígena nos termos das Leis Federais

nº10.639/2003 e nº 11.645/2008.

7.31 Em regime de colaboração com estados e municípios instituir o programa

nacional de formação de professores e de alunos para promover e consolidar a

política de preservação da memória nacional e regional e seu patrimônio cultural e

natural.

7.32 Priorizar o uso e o desenvolvimento de programas tecnológicos, softwares e

hardwares baseados em licença livre e creative commons.

7.33 Ampliar e prover as bibliotecas escolares, reformando os seus espaços físicos

e seu acervo bibliográfico e virtual, garantindo o uso pelos alunos em horários extra

aula, supervisionados por profissionais adequadamente formados para isto.

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7.34 Garantir a construção de escolas evitando-­se retirar a criança de sua

comunidade para estudar em outra. Bem como construir nas comunidades órgãos

públicos de assistência social, saúde e proteção à infância, adolescência e

juventude.

7.35 Promover seminário de mobilização, monitoramento e avaliação da

implementação das Leis Federais nº 10.639/2003 e nº 11.645/2008, com

professores das redes públicas de ensino apresentando projetos desenvolvidos,

relatos de experiências e pesquisas sobre as temáticas, com participação de

representantes das comunidades em que atuam e grupos culturais

afrodescendentes e indígenas.

7.36 propor canais de comunicação e acesso à informação, para o intercâmbio de

pesquisas, relatos de experiência, entre outros, sobre História e Cultura Africana,

afro-­brasileira e indígena, por meio de revistas e jornais digitais com ampla

circulação pelas instituições educacionais do município.

7.37 promover a articulação de ações educativas com as ações previstas no

calendário sociocultural relacionado às temáticas dos povos indígenas e afro-­

brasileiros, como o dia 13 de maio – dia de luta contra o racismo;; 25 de julho -­ dia

da mulher negra latino-­americana e caribenha;; 9 de agosto – dia mundial dos povos

indígenas e tribais;; 5 de setembro – dia nacional da mulher indígena;; 12 de outubro

– dia da resistência indígena latino americana;; 20 de novembro – dia da consciência

negra.

7.38 estruturar cursos em parceria com universidades públicas e grupos de

trabalho, com oferta de dias e horários diversificados, no intuito de atender os

profissionais da educação interessados em discutir, problematizar e criar

alternativas práticas para as situações decorrentes do racismo e preconceito

perpetuados pelas instituições de ensino da rede municipal de campinas com

participação de representantes das culturas afro-­brasileira e indígena da cidade.

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META 8 – ELEVAÇÃO DA ESCOLARIDADE/DIVERSIDADE Elevar a escolaridade média de toda a população de modo a alcançar o mínimo de 12 anos de estudo para as populações do campo, comunidades indígenas e quilombolas, da região de menor escolaridade na cidade e dos vinte e cinco por cento mais pobres, bem como igualar a escolaridade média entre negros e não negros, declarado à Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, com vista à redução da desigualdade educacional.

ESTRATÉGIAS 8.1 Institucionalizar a educação de jovens e adultos em todas as redes públicas de

ensino, criando condições de atendimento às especificidades que demandam o

público a ser atendido, tais como:

a) Gestão pedagógica e administrativa específicas;;

b) Profissionais da educação com formação inicial e continuada para atendimento

aos jovens e adultos;;

c) Currículos diferenciados e apropriados aos sujeitos da EJA;;

d) Suporte de infraestrutura e materiais apropriados para a produção do

conhecimento com estes sujeitos, produzidos pela rede pública.

e) Criação de mecanismos de acesso, permanência e desenvolvimento dos alunos

trabalhadores na escola.

f) Articulação intersetorial e intergovernos para a concretização da expansão da

escolaridade da população brasileira, envolvendo as áreas de educação, saúde,

trabalho, desenvolvimento social , cultura , ciência e tecnologia , justiça , entre

outros.

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g) Articulação com outras secretarias e profissionais para garantir a permanência

do aluno na escola.

8.2 Suprimida

8.3 Garantir acesso público e gratuito a exames de certificação dos ensinos

fundamental e médio, mediante adesão às ofertas federais (ENEM, ENCCEJA) sem

que isso seja usado como justificativa para a desresponsabilização do poder público

com a oferta regular de cursos de EJA.

8.4 expandir a oferta pública e gratuita de educação profissional por parte do poder

público, com ênfase na proposta de currículos integrados.

8.5 Promover, em parceria com as áreas de saúde e assistência social , o

acompanhamento e o monitoramento do acesso à escola ;; identificar motivos de

absenteísmo para a garantia de freqüência e apoio à aprendizagem, de maneira a

estimular a ampliação do atendimento desses (as) estudantes na rede pública

regular de ensino.

8.6 promover busca ativa de toda a população com baixa escolaridade, em parceria

com as áreas de assistência social , saúde e proteção à juventude.

8.7 Criar novos polos (escolas) de EJA para jovens fora do mercado de trabalho

evadidos do ensino regular, em turmas exclusivas, após estudo de demanda nos

bairros (georreferenciamento).

8.8 garantir, pelo poder público municipal, estadual e federal , oferta de EJA, o mais

próximo possível da comunidade , residência ou local de trabalho , a partir da

vigência deste plano , para que os alunos continuem na escol a e prossigam nos

estudos até a conclusão com êxito da educação básica.

8.9 Criar benefício adicional ou programa de transferência de renda para jovens e

adultos que frequentarem regularmente cursos da Educação de Jovens e Adultos.

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8.10 elaborar, no primeiro ano da aprovação deste plano , uma política intersetorial

de atenção e acolhimento às crianças de 0 a 12 anos das mães e/ou responsáveis,

alunos/alunas que estudam na EJA, no horário escolar destes e implementá-­la.

8.11 Promover divulgação efetiva dos cursos regulares da Educação de Jovens e

Adultos, incluindo a alfabetização e cursos integrados à Educação Profissional, de

modo a atingir a demanda conhecidamente existente no município.

8.12 que a definição de abertura e fechamento de cursos e salas de EJA seja

realizada mediante participação dos educadores e da comunidade escolar da

unidade envolvida , além dos conselhos de cada escola , do Conselho das Escolas

e do Conselho Municipal de Educação , tal como previsto em suas atribuições.

8.13 Construir coletivamente uma política para a educação sobre a questão

indígena e das africanidades no município por meio de um processo metodológico

que inclua a participação de representantes dos grupos étnicos que vivem na cidade

na elaboração, execução e ativação dos programas e projetos.

8.14 Abertura de Centros de Referência de Educação de Jovens e Adultos

(CEREJAs) com oferta pela rede pública nos períodos da manhã, tarde, noite, com

opção de serem integrados à formação profissional e voltados ao atendimento de

adolescentes , jovens , adultos e idosos.

8.15 Obrigatoriedade da abordagem do tema étnico-­racial de modo

inter/multi/transdisciplinar no Projetos Pedagógicos e sua aplicabilidade nas

instituições de ensino do município, em todos os níveis de escolarização, nas

esferas pública e privada.

8.16 Elaboração e garantia de divulgação e acesso a pesquisas, documentos,

registros, bibliografias, relatos de experiências e materiais didáticos e paradidáticos

em todas as áreas de conhecimento perpassando pelas questões étnico raciais,

considerando a dinâmica, concepção e mecanismos próprios das culturas afro-­

brasileiras e indígenas, respeitando-­se as peculiaridades de cada grupo étnico.

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8.17 Criar, no prazo de 5 ano o Centro de Referência da Cultura Indígena e Afro-­

Brasileira, instituindo-­se uma comissão organizadora representativa de modo a

atender as demandas do ensino em relação às temáticas, bem como realizar

levantamento estatístico, através de dados que constam em unidades de ensino,

sobre os povos indígenas que vivem na cidade de Campinas: quantos e quais suas

necessidades.

8.18 Integralização das relações entre as intersetoriais: saúde, cultura, assistência

social, entre outros, com a escola, no intuito de romper estereótipos e formas de

discriminação e ampliar o conhecimento sobre a temática bem como promover a

articulação e cooperação interinstitucional conjugando esforços, parcerias e

recursos das agências envolvidas com os programas e projetos. (FUNAI,

FUNASA,MEC,MINC,CIMI,SEPPIR, entre outros).

META 9 -­ ALFABETIZAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS Universalizar a alfabetização da população com 15 (quinze) anos ou mais até o final da vigência deste PME, e reduzir em 70% (setenta por cento) a taxa de analfabetismo funcional.

ESTRATÉGIAS 9.1) Assegurar, a partir da aprovação deste plano, em regime de colaboração com

a União e o Estado, a oferta gratuita, pública e estatal da educação de jovens e

adultos a todos que não tiveram acesso à educação básica.

9.2) Realizar censo dos jovens e adultos não escolarizados e com ensino

fundamental e médio incompletos, para identificar a demanda ativa e por vagas na

educação de jovens e adultos em Campinas, sob responsabilidade do poder

público, em parceria Inter setorial e com a sociedade civil, com a periodicidade

regular, conforme prevê a LDB 9394/1996, a partir da vigência deste plano;;

9.3) Ampliar as políticas públicas de alfabetização de jovens e adultos, para garantir

o atendimento dos 3,30% dos não alfabetizados do município de Campinas,

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assegurando-­lhes a continuidade da escolarização básica, sob responsabilidade do

poder público municipal, estadual e federal

9.4)Garantir que o poder público realize chamadas públicas, com efetiva

participação dos gestores e comunidade escolar, no início de cada semestre, para

educação de jovens e adultos a se realizar mobilizações regulares (cartazes,

folders, rádios, TVs, online, carros de som, reuniões nas comunidades, entre

outros), a partir da aprovação deste plano, promovendo-­se busca ativa em regime

de colaboração entre entes federados e em parceria com organizações da

sociedade civil, com vistas ao chamamento dos educandos da EJA para o processo

de alfabetização e continuidade da escolarização;;

9.5) Executar ações de atendimento ao (à) estudante de educação de jovens e

adultos por meio de políticas intersetoriais e programas de transporte, alimentação

e saúde, inclusive atendimento oftalmológico e fornecimento gratuito de óculos,

vinculados com a frequência do aluno, a partir da aprovação deste plano;;

9.6) Assegurar a oferta gratuita, pública e estatal da educação de jovens e adultos,

nas etapas de ensino fundamental e médio inclusive integrados à educação

profissional, às pessoas privadas de liberdade, em todos os estabelecimentos

penais, assegurando-­se formação especificados (as) professores (as) em regime

de colaboração, entre os outros entes federados conforme as diretrizes nacionais;;

9.7) Identificar e fomentar na rede pública projetos de organização dos cursos de

EJA que busquem uma maior adequação às demandas formativas e às condições

de vida e trabalho do seu público. Articular essa iniciativa com parcerias junto à

órgãos estaduais e federais, a partir da aprovação deste plano, visando a realização

de pesquisas e estudos relacionados as necessidades e especificidades da EJA no

âmbito de metodologias, materiais didáticos, equipamentos e recursos de

tecnologia assistida, currículos e propostas pedagógicas. Os processos de

organização dos recursos de EJA devem ter como princípio a participação efetiva

de educadores e educandos em sua definição, implementação e avaliação;;

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9.8) Incentivar por meio de ações intersetoriais do poder público com o apoio da

sociedade civil, a partir da aprovação deste plano, a realização de parcerias que

integremos segmentos empregador, públicos e privados, e os sistemas de ensino

para promover a compatibilização da jornada de trabalho dos empregados e das

empregadas e a oferta da EJA no ensino fundamental, médio e educação

profissional;;

9.9) Implementar políticas públicas, gratuitas e estatais de capacitação tecnológica

da população jovem e adulta, integradas com a elevação de escolaridade, para os

segmentos com baixos níveis de escolarização formal e para os (as) alunos (as)

com deficiência, articulando os itinerários formativos de modo a envolver os

sistemas de ensino, a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e

Tecnológica, e os IES;;

9.10) Definir, em regime de colaboração entre a União, Estado, e o Município, a

implantação de cursos vinculados às instituições públicas de educação profissional,

prioritariamente, nas áreas identificadas a partir do mapeamento da demanda;;

9.11) Garantir, a partir da vigência deste plano, nas políticas públicas para

educação de jovens e adultos, o atendimento às necessidades dos idosos, com

vistas à promoção de políticas de superação do analfabetismo e de conclusão da

educação básica, ao acesso a tecnologias educacionais e atividades de lazer,

culturais e esportivas. Implementar programas de valorização e compartilhamento

dos conhecimentos e experiência dos idosos, em diálogo com aquela dos jovens e

adultos, e de inclusão dos temas do envelhecimento e da velhice nas escolas,

conforme o Estatuto do Idoso, com políticas públicas intersetoriais;;

9.12) Criar e estender os programas de transferência de renda para a educação de

jovens e adultos que frequentam cursos de alfabetização;;

9.13) Apoiar, em regime de colaboração, técnica e financeiramente, projetos na

educação de jovens e adultos, como o Centros de EJA, que visem ao

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desenvolvimento de modelos adequados às necessidades específicas dessas(es)

estudantes.

9.14) Construir novos centros de EJA por região e reformar as existentes

equipando-­as com materiais didáticos pedagógicos e tecnológicos apropriados;;

9.15) Reforçar o Projeto Político Pedagógico da unidade escolar, como a própria

expressão da sua organização educativa, orientada pelos princípios democráticos

e participativos, materializados na formação e fortalecimento dos colegiados;;

9.16) Garantir que os espaços físicos destinados para funcionamento da EJA,

desde a alfabetização até os anos finais do Ensino Médio, sejam devidamente

estruturados, equipados, mobiliados e adequados para essa atividade e público

constituído por jovens, adultos e idosos;;

9.17) – Incluir educação física na grade curricular dentro do horário da EJA e não

no contra turno (EJA anos finais)

9.18) -­ Promover a relação das escolas com instituições culturais, equipamentos

públicos de Cultura (bibliotecas, teatros, museus, Casas de Cultura, Pontos de

Cultura), bem como com movimentos culturais, a fim de garantir a oferta regular de

atividades culturais para a livre fruição das (dos) estudantes e de iniciação às

linguagens artísticas dentro e fora dos espaços escolares, assegurando ainda que

as escolas se tornem polos de criação e difusão cultural.

9.19) -­ Garantir atendimento especializado aos jovens, adultos e idosos público alvo

da Educação Especial, por meio das SRM (Sala de Recursos Multifuncionais), além

das ações da Educação Inclusiva realizadas nas escolas pelo coletivo de

profissionais juntamente ao professor de Educação Especial;;

9.20) Garantir o acesso e continuidade de estudos às pessoas formadas pela EJA,

a partir da aprovação deste plano, em cursos de formação profissional ofertados

pelo poder público em instituições públicas estatais.

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META 10 -­ EJA INTEGRADA Oferecer, no mínimo, 25% (vinte e cinco por cento) das matrículas de educação de jovens e adultos, nos ensinos fundamental e médio, na forma integrada à educação profissional, constituindo um sistema público de educação para os trabalhadores, através das redes públicas federais, estaduais e municipais.

ESTRATÉGIAS 10.1) Assegurar política pública de educação de jovens e adultos voltada à

conclusão do ensino fundamental e à formação profissional inicial, de forma a

estimular a conclusão da educação básica, a partir da aprovação deste plano.

10.2) Expandir as matrículas na educação de jovens e adultos, de modo a articular

a formação inicial e continuada de trabalhadores com a educação profissional,

objetivando a elevação do nível de escolaridade do trabalhador e da trabalhadora.

10.3) Estabelecer, no primeiro ano de vigência do PME, normas, procedimentos e

prazos para implementação de programa público de educação de jovens e adultos

voltados para a formação profissional;;

10.4) Expandir as matrículas e implantar programas públicos intersetoriais de

educação profissional na educação de jovens e adultos, de modo a articular a

formação inicial e continuada de trabalhadores com a educação profissional,

objetivando a elevação de nível de escolaridade do trabalhador e da trabalhadora.

10. 5) Fomentar, a partir do primeiro ano de vigência do PME, a integração da

educação de jovens e adultos com a educação profissional, em cursos planejados,

de acordo com as características do público da educação de jovens e adultos e

considerando as especificidades das populações itinerantes e do campo e das

comunidades indígenas e quilombolas, inclusive na modalidade de educação a

distância;;

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10.6) Garantir e ampliar aos jovens e adultos com deficiência e baixo nível de

escolaridade, o acesso à educação de jovens e adultos integrada à educação

profissional, sob a responsabilidade do poder público, a partir da aprovação do

plano.

10.7) Implantar programa público municipal de reestruturação e aquisição de

equipamentos voltados à expansão e à melhoria da rede física de escolas públicas

que atuam na educação de jovens e adultos integrada à educação profissional

pública, garantindo acessibilidade à pessoa com deficiência incluindo acesso ao

laboratório de informática;;

10.8) Garantir a diversificação curricular da educação de jovens e adultos, em

sintonia com as diretrizes curriculares da SME, articulando a formação básica e a

preparação para o mundo do trabalho e estabelecendo inter-­relações entre teoria e

prática, nos eixos da ciência, do trabalho, da tecnologia e da cultura e cidadania, de

forma a organizar o tempo e o espaço pedagógicos adequados às características

desses alunos e alunas.

10.9) Fomentar a produção de material didático, o desenvolvimento de currículos e

metodologias específicas, os instrumentos de avaliação, pelos docentes da rede

pública em sintonia com as diretrizes curriculares, o acesso a equipamentos e

laboratórios e a formação continuada de docentes das redes públicas que atuam

na educação de jovens e adultos articulada à educação profissional, em parceria

com a universidade pública.

10.10) Garantir a educação inclusiva na modalidade EJA e a formação inicial e

continuada para os profissionais que atuam na EJA. Com o atendimento

educacional especializado complementar e suplementar, ofertado em sala de

recursos multifuncionais da própria escola, de outra escola da rede pública ou em

instituições conveniadas e centros de atendimento educacional e especializados, a

partir da aprovação deste plano;;

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10.11) Institucionalizar, em regime de colaboração com o estado e a União,

programa municipal de assistência ao estudante, compreendendo ações de

assistência social, financeira e de apoio psicopedagógico que contribuam para

garantir o acesso, a permanência, a aprendizagem e a conclusão com êxito da

educação de jovens e adultos articulada à educação profissional;;

10.12) Ofertar educação de jovens e adultos, como direito humano, articulada à

educação profissional, de modo a atender às pessoas privadas de liberdade nos

estabelecimentos penais, assegurando-­se formação específica dos professores e

das professoras e implementação de diretrizes nacionais em regime de colaboração

com a União e o Estado;;

10.13 -­ Nos dois primeiros anos de vigência deste Plano viabilizar a inclusão digital

aos alunos da EJA I através de laboratórios itinerantes e parcerias com Escolas

para atender as classes que não tenham condições de manter em seu espaço o

laboratório de informática.

META 11 – EDUCAÇÃO PROFISSIONAL Garantir as matrículas da educação profissional técnica de nível médio, assegurando a qualidade da oferta e pelo menos 50% (cinquenta por cento) da expansão em Instituições públicas e/ou conveniadas sem fins lucrativos a demanda existente.

ESTRATÉGIAS

META 12 -­ EDUCAÇÃO SUPERIOR Elevar a taxa bruta de matrícula na educação PUBLICA E ESTATAL superior para 50% (cinquenta por cento) e a taxa líquida para 33% (trinta e três por cento) da população de 18 anos (dezoito) a 24 (vinte e quatro) anos, assegurando a qualidade de oferta.

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ESTRATÉGIAS 12.1) Otimizar a capacidade instalada da estrutura física e de recursos humanos

das instituições públicas estatais de educação superior, mediante ações planejadas

e coordenadas, de forma a ampliar o acesso à graduação.

12.2) Articular junto a União a implantação de instituição federal de educação

superior, da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, bem

como a ampliação dos cursos oferecidos pelo polo Campinas da Universidade

Aberta do Brasil visando a ampliação da oferta pública de vagas no ensino superior,

ampliação de matriculas e cursos na UNICAMP, criação de um polo da

Universidade Virtual do Estado de São Paulo, ampliação da FATEC Campinas.

12.3) Fomentar a oferta de educação superior pública estatal e gratuita

prioritariamente para a formação de professores e professoras para a educação

básica, sobretudo nas áreas de ciências e matemática, bem como para atender ao

déficit de profissionais da região.

12.4) Ampliar as políticas de inclusão, assistência e permanência estudantil

dirigidas a estudantes de instituições públicas, bolsistas de instituições privadas de

educação superior e beneficiários do Fundo de Financiamento Estudantil -­ FIES, de

que trata a Lei no 10.260, de 12 de julho de 2001, na educação superior, de modo

a reduzir as desigualdades étnico-­raciais e ampliar as taxas de acesso e

permanência na educação superior de estudantes egressos da escola pública,

afrodescendentes e indígenas e de estudantes com deficiência, transtornos globais

do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, de forma a apoiar seu

sucesso acadêmico;;

12.5) Assegurar desenvolvimento de programas e projetos de extensão

universitária, orientando sua ação, prioritariamente, para áreas de grande

pertinência social;;

12.6) Estimular a oferta de estágio supervisionado como parte da formação na

educação superior;;

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12.7) Ampliar a participação proporcional de grupos historicamente desfavorecidos

na educação superior pública estatal, inclusive mediante a adoção de políticas

afirmativas, na forma da lei de cotas 12.000.

12.8) Assegurar condições de acessibilidade nas instituições de educação superior,

na forma da legislação;;

12.9) Fomentar estudos e pesquisas que analisem a necessidade de articulação

entre formação, currículo, pesquisa e mundo do trabalho, considerando as

necessidades econômicas, sociais e culturais do País, visando subsidiar a

indicação dos cursos que serão oferecidos na expansão da educação superior

pública estatal.

12.10) Expandir atendimento específico a populações do campo e comunidades

indígenas e quilombolas, em relação a acesso, permanência, conclusão e formação

de profissionais para atuação nessas populações, preferencialmente de indivíduos

pertencentes às comunidades autóctones;;

12.11) Mapear a demanda e fomentar a oferta de formação de pessoal de nível

superior, destacadamente a que se refere à formação nas áreas de ciências e

matemática, considerando as necessidades do desenvolvimento do País, a

inovação tecnológica e a melhoria da qualidade da educação básica pública estatal;;

12.12) Institucionalizar programa de composição de acervo digital na Universidade

Pública e Privada de referências bibliográficas, audiovisuais e em língua de sinais

para os cursos de graduação, assegurada a acessibilidade às pessoas com

deficiência;;

12.13) Consolidar processos mais democráticos para acesso à educação superior

como forma de superar exames vestibulares;;

12.14) Garantir mecanismos para ocupar as vagas ociosas em cada período letivo

na educação superior pública estatal;;

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Meta 13 -­ Qualidade da Educação Superior Elevar a qualidade da educação superior e ampliar a proporção de mestres e doutores do corpo docente em efetivo exercício no conjunto do sistema de educação superior para 90% (setenta e cinco por cento) sendo do total 45% (quarenta e cinco por cento) doutores.

ESTRATÉGIAS 13.1 fomentar a expansão da oferta de vagas em programas de pós-­graduação

stricto sensu em instituições públicas de ensino superior pública estatal, até o final

da vigência deste PME.

13. 2. estimular a formação continuada dos servidores públicos, prioritariamente dos

profissionais da educação e em universidades públicas estatais, em programas de

pós-­graduação stricto sensu, garantindo afastamento com remuneração.

13.3 Aprovar um percentual de mínimo de 5% e máximo de 10% de profissionais

da rede pública estadual e municipal, afastados de suas funções, para realizar

formação específica de sua área, em nível de mestrado e doutorado, estabelecendo critérios públicos de seleção dos mesmos.

13.4 fomentar a formação de consórcios entre instituições públicas de educação

superior, com vistas a potencializar a atuação regional, inclusive por meio de plano

de desenvolvimento institucional integrado, assegurando maior visibilidade nacional e internacional às atividades de ensino, pesquisa e extensão;;

13.5 Aprovar um percentual de mínimo de 5% e máximo de 10% de profissionais

da rede pública estadual e municipal, afastados de suas funções, para realizar

formação específica de sua área, em nível de mestrado e doutorado, estabelecendo

critérios públicos de seleção dos mesmos;;

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13.6 fomentar a formação de consórcios entre instituições públicas de educação superior, com vistas a potencializar a atuação regional, inclusive por meio de plano

de desenvolvimento institucional integrado, assegurando maior visibilidade nacional

e internacional às atividades de ensino, pesquisa e extensão;;

META 14 -­ PÓS-­GRADUAÇÃO Estimular e acompanhar no Município o cumprimento da meta nacional: elevar em 21,44% gradualmente o número de matrículas na pós-­graduação stricto sensu, de modo a atingir a titulação anual de 60.000 (sessenta mil) mestres e 25.000 (vinte e cinco mil) doutores. ESTRATÉGIAS 14.1) fomentar oferta de cursos de pós-­graduação stricto sensu, em Universidades

Públicas Estatais, utilizando inclusive metodologias, recursos e tecnologias de

educação a distância.

14.2) implementar ações e políticas afirmativas na forma das leis federais

11.639/2003;; 11.645/2008 e 12.288/2010, para reduzir as desigualdades étnico-­

raciais e regionais favorecendo o acesso das populações do campo e das comunidades indígenas e quilombolas a programas de mestrado e doutorado.

14.3) fomentar a oferta de programas de pós-­graduação stricto sensu,

especialmente os de doutorado, nos campi novos abertos em decorrência dos

programas de expansão e interiorização das instituições superiores públicas estatais.

14.4) estimular a participação das mulheres nos cursos de pós-­graduação stricto

sensu, em particular aqueles ligados às áreas de Engenharia, Matemática, Física, Química, Informática e outros campos do conhecimento.

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14.5) consolidar programas, projetos e ações que objetivem a internacionalização

da pesquisa e da pós-­graduação brasileiras, incentivando a atuação em rede e o fortalecimento de grupos de pesquisa;;

14.6) promover o intercâmbio científico e tecnológico, nacional e internacional, entre

as instituições de ensino, pesquisa e extensão.

14.7) Estimular a participação dos homens nos cursos de pós-­graduação stricto

sensu, em particular aqueles ligados às áreas de campos de atuação profissional

considerados femininos: como pedagogia, artes, assistência social e áreas da

saúde como enfermagem.

META 15 -­ PROFISSIONAIS DE EDUCAÇÃO Garantir, em regime de colaboração entre a União e o Estado, no prazo de um ano de vigência deste PME, política municipal de formação dos profissionais da educação de que tratam os incisos I, II e III do art. 61 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, assegurando-­lhes a devida formação inicial, nos termos da legislação, e formação continuada em nível médio técnico, superior de graduação e pós-­graduação, gratuita e na respectiva área de atuação.

ESTRATÉGIAS

15.1) Implementar programas específicos para formação de todos os profissionais

da educação, incluindo monitores e agentes de educação infantil para escola

públicas do município, em parceria com as universidades públicas, para todos os

profissionais da educação das escolas públicas do município.

15.2) implantar política municipal de formação continuada para os (as) profissionais

da educação em parceria com universidades públicas.

15.3) Instituir programa de concessão de bolsas de estudos e ações afirmativas

para professores de todas as áreas das escolas públicas, a fim de realizar estudos,

pesquisas e experiências em outros países de acordo com a referencia da sua área

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de atuação. Ampliar e oferecer intercâmbio a todos docentes da rede independente

da disciplina lecionada.

15.4) desenvolver modelos de formação docente para a educação profissional que

valorizem a experiência prática, por meio da oferta, de cursos voltados à

complementação e certificação didático-­pedagógica de profissionais experientes.

15.5 Implantar política municipal de formação inicial e continuada para os

profissionais da educação, incluindo monitores e agentes de educação infantil,

unificados numa mesma carreira, até o segundo ano de vigência deste PME.

15.6) Exigir no prazo de oito anos a formação inicial em pedagogia de todos os

profissionais que atuam no cuidado e educação de crianças de zero a três anos No

setor privado, entidades assistenciais e conveniadas.

15.7) Incluir no levantamento de formação dos profissionais da educação, os

profissionais chamados de monitores e agentes de educação infantil.

15.8 Implantar política municipal de formação inicial e continuada para os

profissionais da educação, incluindo monitores e agentes de educação infantil,

garantindo o atendimento por profissionais dom formação superior em pedagogia,

unificados numa mesma carreira, até o segundo ano de vigência deste PME.

15.9 Garantir, no prazo de um ano a contar da vigência deste PME, o cumprimento

da aposentadoria especial para todos os profissionais do quadro do magistério da

educação básica, de acordo com a lei federal 11301/2006.

META 16 – FORMAÇÃO Formar, em nível de pós-­graduação, 80% (oitenta por cento) dos professores da educação básica de Campinas, até o último ano de vigência deste PME, e garantir a todos(as) os(as) profissionais da educação básica formação continuada em sua área de atuação, considerando as necessidades, demandas e contextualizações dos sistemas de ensino.

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ESTRATÉGIAS

16.1) Realizar o planejamento estratégico, até o segundo ano de vigência deste

plano, para dimensionamento da demanda por formação continuada no município.

Considerar as demandas de assunto de interesse dos profissionais de educação

que estão em sala de aula, no apoio ou na gestão das Ues.

16.2) Consolidar política municipal de formação de professores e professoras e

demais profissionais da educação, inclusive os que atuam diretamente com a

criança, em regime de colaboração e fomentar a respectiva oferta por parte das

instituições públicas de educação superior, de forma orgânica e articulada às

políticas de formação dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, definindo

diretrizes nacionais, áreas prioritárias em instituições públicas de ensino com

processos de certificação das atividades formativas .

16.3) Criar um programa de composição de acervo de obras didáticas,

paradidáticas e de literatura e de dicionários, e programa específico de acesso a

bens culturais, incluindo obras e materiais produzidos em Libras e em Braille, sem

prejuízo de outros, a ser em disponibilizados para os profissionais da educação da

rede pública de educação básica, favorecendo a construção do conhecimento e a

valorização da cultura da investigação. A seleção de materiais pedagógicos deve

ser feita pelo profissional da educação com liberdade de escolha de acordo com as

propostas curriculares e as demandas formativas dos estudantes – submetido à

consulta dos Conselhos das Escolas no prazo de um ano da vigência deste PME.

16.4) criar portal eletrônico para subsidiar a atuação dos professores e das

professoras da educação básica, demais profissionais da educação, inclusive os

que atuam diretamente com a criança, disponibilizando gratuitamente materiais

didáticos e pedagógicos suplementares, inclusive aqueles com formato acessível

no prazo de um ano da vigência deste PME

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16.5) criar bolsas de estudo para pós graduação dos professores e das professoras

e demais profissionais da educação básica, ofertadas preferencialmente em

instituições públicas e instituições renomadas, a partir do segundo ano de vigência

deste PME.

16.6) fortalecer a formação dos professores e das professoras das escolas públicas

de educação básica, por meio da implementação das ações do Plano Nacional do

Livro e Leitura e da instituição de programa nacional de disponibilização de recursos

para acesso a bens culturais pelo magistério público.

16.7) Garantir o acesso e permanência nas instituições de ensino em nível superior

para a formação dos profissionais de educação da rede pública de ensino, no que

concerne as questões etnico-­raciais e seus desdobramentos na organização social,

cultural, política e econômica da sociedade brasileira.

META 17 -­ VALORIZAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO Valorizar os(as) profissionais das redes públicas e privadas de educação básica de forma a equiparar seus rendimentos aos dos demais profissionais com escolaridade equivalente, garantir formação inicial e continuada, cuidado em saúde e condições dignas de trabalho até o final do terceiro ano de vigência deste PME.

ESTRATÉGIAS 17.1) Constituir fórum permanente, no prazo de 2 anos da vigência deste PME,

formado por representantes dos profissionais da educação (professores efetivos,

TJE, adjuntos, monitores/agentes de ed. Infantil e gestores das unidades

educacionais com proporcionalidade ao número de profissionais no exercício do

cargo por segmento) para acompanhamento da atualização progressiva do valor do

piso salarial municipal para os profissionais do magistério público da educação

básica, equiparando ao piso salarial dos demais profissionais com mesmo nível

formação.

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17.2) Construir como tarefa do fórum permanente o acompanhamento da evolução

salarial por meio de indicadores da pesquisa nacional por amostra de domicílios –

PNAD – periodicamente divulgados pela fundação IBGE;; considerando as

discussões e propostas sobre o piso salarial realizadas na rede municipal de

educação em 2013.

17.3) atualizar planos de Carreira para os (as) profissionais da educação das redes

públicas de educação básica, de acordo com o estabelecido na Lei no 11.738, de

16 de julho de 2008 (com no mínimo 1/3 destinado a formação e planejamento), e

implantação imediata do cumprimento da jornada de trabalho em um único

estabelecimento escolar.

17.4) Garantir, até o segundo ano de vigência deste plano, isonomia de direitos

dos(as) Professores(as) Adjuntos(as) I e II aos dos(as) Professores(as) PEB I, II e

III da Rede Municipal de Educação, especialmente no que tange: a) à participação

do concurso anual de Remoção (livre escolha de Naeds);; b) garantia de

manutenção de jornada e local de trabalho assumidos na primeira sessão de

atribuição para o decorrer do ano letivo e;; c) atuação em substituição, apenas e tão

somente, ao professor titular do componente curricular específico em que possua

habilitação e para o qual prestou concurso.

17.5) Inclusão na carreira do magistério, dos/das profissionais que atuam

diretamente com crianças em sala, cuidando e educando crianças de zero a três

anos que hoje ocupam os cargos de monitor/agente de educação infantil com a

nomenclatura de Professor de Desenvolvimento Infantil (PDI) para profissionais que

possuem formação em pedagogia no prazo de dois anos a partir da aprovação

deste PME.

17.6) Criar convênios capazes de garantir formação em curso superior de

licenciatura em pedagogia para estas/es profissionais que ainda não tiverem a

formação em questão e permitir que ao término da referida formação, tais

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profissionais sejam também incluídos na carreira do magistério conforme disposto

no caput da estratégia.

17.7) Propiciar, consolidar e ampliar as ações especificamente voltadas à

promoção, prevenção, atenção, cuidados e atendimento por especialistas à saúde

e integridade física, mental e emocional dos trabalhadores da educação do

município, tendo em vista a melhoria da qualidade da educação.

17.8) Garantir, no prazo de um ano, através de legislação municipal, a

aposentadoria especial para os especialistas da educação como prevê a Lei

Federal"

META 18 -­ PLANOS DE CARREIRA Assegurar, no prazo de 2 (dois) anos, a revisão do Plano de Carreira e do Estatuto do Magistério Público, dos(as) profissionais da educação básica e superior pública de todos os sistemas de ensino e, para o plano de Carreira dos(as) profissionais da educação básica pública, tomar como referência o piso salarial nacional profissional, definido em lei federal, nos termos do inciso VIII do art. 206 da Constituição Federal.

ESTRATÉGIAS 18.1) Revisar, de forma democrática e participativa, envolvendo todas as UEs de

educação básica do município, constituindo uma comissão formada por

representantes docentes (professores efetivos, adjuntos, TJE, monitores, agentes

de educação infantil) e não docentes, o Plano de Carreira e do Estatuto do

Magistério Público Municipal, garantindo a melhoria da qualidade de ensino, o

aperfeiçoamento e a melhoria nas condições de trabalho dos todos os profissionais.

18.2) Ampliar, reformular e garantir programas de formação continuada e formação

inicial em modalidades presenciais, semipresencial e à distância, ofertados pelo

Poder Público em parceria com Instituições Públicas, que abordem as diretrizes

curriculares nacionais e as temáticas da atualidade, de acordo com as demanda e

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necessidade da unidade de educação básica, submetido a consultados Conselho

das Escolas e aprovação do Conselho Municipal de Educação.

18.3) Criar possibilidades de formação e aprimoramento profissional de acordo com

as necessidades da UE definidas pelo Conselho de Escola, em diversas

modalidades: presencial, semipresencial e à distância.

18.4) promover a formação continuada e em serviço, que subsidie o processo

ensino aprendizagem, principalmente com os alunos que apresentam necessidades

educacionais especiais.

18.5) manter parceiras com Universidades públicas e demais entidades para

formação continuada dos educadores do município Assegurando a progressão

Funcional, na Modalidade “Scritu Sensu”, com direito a permissão de Licença com

vencimentos.

18.6) Criar, no prazo de dois anos, um Fórum permanente de profissionais da

Educação para construir e acompanhar a inclusão dos profissionais que hoje atuam

no cargo de monitor infanto juvenil e agente de educação infantil na carreira do

magistério, considerando os aspectos legais de formação acadêmica, jornada,

nomenclatura, tendo como parâmetro o cargo de PEB I.

18.7) Garantir que o Fórum Municipal de Educação, tenha ampla representação de

escolar públicas e privadas, de todos os níveis e modalidades de ensino, e de

segmentos que atuam com a educação e cultura afro-­brasileira, indígena e

quilombola.

18.8) Garantir até o segundo ano deste PME a equiparação das remunerações dos

trabalhadores em educação básica do Município, no mínimo, aos valores praticados

pela Prefeitura Municipal de Campinas no Nível I A.

18.9) Garantir o mesmo tratamento em nível de formação e benefícios aos

professores celetistas, hoje denominados TJE( tramitado julgado estável), desta

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Secretaria Municipal de Educação, sem que haja nenhum tipo de discriminação à

este profissional. Sendo que estes profissionais cumprem o mesmo papel que os

professores estatutários, na obrigação de sua função com a comunidade escolar.

18.10) Agregar o monitor Infanto-­Juvenil e o agente de educação infantil no plano

de carreira do Magistério, garantindo a formação inicial em nível superior em

pedagogia. E garantir que os monitores e agentes de educação infantil sejam

contemplados no plano de formação continuada de RMEC.

18.11) Garantir nos planos de Carreira dos profissionais da educação licenças

remunerada para realização de Pós-­graduação Latu sensu e Stricto Sensu em

universidade preferencialmente pública como formação continuada e para

formação inicial em nível superior para todos profissionais da educação.

Implementar o 1/3 da jornada da lei do piso, para formação para os profissionais do

quadro do magistério.

18.12) Assegurar os mesmos direitos da carreira para os profissionais da educação

readaptados e limitados.

META 19 -­ GESTÃO DEMOCRÁTICA Assegurar condições, no prazo de 2 (dois) anos, para efetivação da gestão democrática participativa da educação, no âmbito das escolas públicas e conveniadas, prevendo recursos e apoio técnico da SME para tanto.

ESTRATÉGIAS

19.1) Construir um Fórum Permanente para monitoramento de todas as etapas

(implantação, acompanhamento e avaliação) do PME, formado por representantes

do poder executivo, poder legislativo, do CME, Conselhos das Escolas e

representações dos Conselhos de Escolas, Associação de profissionais da

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educação ASSEMEC, FMEIC e outros .), entidades sindicais , Ministério Público,

SME, Diretorias de Ensino, sociedade civil organizada e entidades estudantis.

19.2) Estabelecer normas e garantir o assessoramento técnico às escolas, por

profissionais das respectivas Secretarias de Educação para a elaboração e

desenvolvimento de sua proposta pedagógica, garantindo a autonomia pedagógica

da escola em consonância com a LDB.

19.3) Realizar Conferência Municipal de Educação bianualmente para discussão e

definição de princípios de educação e de gestão democrática participativa,

estabelecendo normas e diretrizes gerais desburocratizantes e flexíveis na área

administrativa e pedagógica que garantam qualidade socialmente negociada e a

participação da comunidade escolar.

19.4) Construir coletivamente, com os profissionais l de todos os segmentos em

cada unidade educacional pública, conveniada e privada, indicadores para

avaliação da qualidade da gestão democrática

19.5) Acompanhar e avaliar, com a participação da comunidade e do Conselho

Municipal de Educação, as políticas públicas na área de educação garantindo

condições de continuidade das ações efetivas.

19.6) Garantir processos de autonomia pedagógica, administrativa e de gestão

financeira nas unidades escolares através de: formação para a comunidade escolar

(trabalhadores da educação, pais e alunos) e legislação específica. Realização de

sessões públicas para divulgação e esclarecimentos dos resultados dos balancetes

trimestrais dos recursos aplicados em educação.

19.7) Garantir a constituição e o fortalecimento de Conselhos de Escola em todas

as unidades públicas, conveniadas e privadas e do Conselho Municipal de

Educação, como instrumentos de participação e fiscalização na gestão escolar e

educacional, inclusive por meio de programa de formação de conselheiros,

assegurando-­se condições de funcionamento autônomo.

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19.8) Garantir a gestão democrática participativa nas instancias centralizadas

(SME, Diretorias de Ensino e direções das escolas conveniadas) dos sistemas

educacionais e realizar sessões publicas para divulgação e esclarecimentos dos

resultados dos balancetes trimestrais dos recursos aplicados em educação, de

acordo com o inciso VII do artigo 208 da Constituição Federal.

19.9) Exigir que todas as instituições educacionais que recebam recurso público

tenham obrigatoriedade de constituir conselho de escola segundo a mesma

legislação que rege os conselhos das escolas públicas.

19.10) Atualizar, no primeiro ano de vigência do PME, a legislação do conselho

municipal de educação, com o objetivo de ampliar a participação das instituições,

associações, entidades sindicais educacionais e segmentos da sociedade

campineira e torná-­lo mais democrático instituindo a eleição do presidente dentre

os membros.

19.11) Garantir, em todas as unidades educacionais, a constituição e o

fortalecimento de grêmios estudantis e associações de pais, assegurando-­se-­lhes,

inclusive, espaços adequados e condições de funcionamento nas escolas e

fomentando a sua articulação orgânica com os Conselhos de Escolas, por meio das

respectivas representações.

19.12) Ampliar os programas de apoio e formação aos conselheiros do Conselho

de Acompanhamento e Controle Social do Fundeb, do Conselho de Alimentação

Escolar, do Conselho das Escolas, do Conselho Municipal de Educação e aos

representantes educacionais em demais conselhos de acompanhamento de

políticas públicas, garantindo a esses colegiados recursos financeiros, espaço físico

adequado, equipamentos e meios de transporte para visitas à rede escolar e

previsão de tempo de trabalho e estudo dentro da jornada dos profissionais, com

vistas ao bom desempenho de suas funções.

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19.13) Garantir, a partir da vigência desse PME, a participação dos profissionais

da educação, em horário de trabalho, nas associações, fóruns, conselhos

vinculados à educação pública municipal.

19.14) Garantir que o Fórum Municipal de Educação tenha ampla representação de

escolas públicas e privadas, de todos os níveis e modalidades de ensino, e de

segmentos que atuam com a educação e cultura afro-­brasileira, indígena,

quilombola, de gênero e diversidades.

19.15) Garantir que as equipes gestoras das unidades sejam constituídas como

colegiados com responsabilidades e salários iguais para todos os membros. O

formato dessa nova organização deverá ser definida e aprovada pela Conferência

estabelecida conforme a estratégia 19.3.

19.16) Garantir, no prazo de um ano a contar da vigência deste PME, a participação

dos profissionais da educação das unidades escolares eleitos pelos pares em

processos de definição das secretarias de educação, seleção e compra de materiais

e serviços destinados às Unidades Educacionais.

19.17) Garantir a participação e a consulta de profissionais da educação,

educandos (as) e seus familiares na formulação e avaliação dos projetos político

pedagógicos, currículos escolares, planos de gestão escolar e regimento escolar.

META 20 -­ FINANCIAMENTO DA EDUCAÇÃO

Ampliar o investimento em educação pública estatal, aumentando a destinação de verbas do município vinculadas à educação de 25% para no mínimo 30%.

ESTRATÉGIAS 20.1) Organizar a participação de todos os envolvidos diretamente no processo

educacional, inclusive a comunidade escolar na definição de prioridades para

subsidiar a política de financiamento da educação no município.

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20.2) Dar ampla publicidade , trimestralmente, para todos os envolvidos no

processo educacional, todos os gastos com educação pela SME (conforme a lei

municipal 12.334/05) e pela SEE, de forma detalhada, bem como os critérios

estabelecidos para a utilização dos recursos da educação.

20.3) fortalecer os mecanismos e os instrumentos que assegurem, nos termos do

parágrafo único do art. 48 da Lei Complementar no 101, de 4 de maio de 2000, a

transparência e o controle social na utilização dos recursos públicos aplicados em

educação, especialmente a realização de audiências públicas, a criação de portais

eletrônicos de transparência e a capacitação dos membros de conselhos de

acompanhamento e controle social do Fundeb, com a colaboração entre o

Ministério da Educação, as Secretarias de Educação do Estado e do Município e os

Tribunais de Contas da União, dos Estados e dos Municípios.

20.4) -­ Implementar, no prazo de 2 anos de vigência desse PME, após aprovação

do CME, o Custo Aluno-­Qualidade Inicial -­ CAQi, referenciado no conjunto de

padrões mínimos estabelecidos na legislação educacional e cujo financiamento

será calculado com base nos respectivos insumos indispensáveis ao processo de

ensino-­aprendizagem, de acordo com as necessidades regionais do município, e

será progressivamente reajustado até a implementação plena do Custo Aluno

Qualidade – CAQ.

20.5) Implementar, após aprovação, Custo Aluno Qualidade -­ CAQ como parâmetro

para o financiamento da educação de todas as etapas e modalidades da educação

básica, a partir do cálculo e do acompanhamento regular dos indicadores de gastos

educacionais com investimentos em qualificação e remuneração do pessoal

docente e dos demais profissionais da educação pública, em aquisição,

manutenção, construção e conservação de instalações e equipamentos

necessários ao ensino e em aquisição de material didático-­escolar, alimentação e

transporte escolar;;

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20.6: Implementar, no prazo de 3 anos da vigência deste PME e após a aprovação

do Conselho Municipal de Educação, atendendo as necessidades do município,

Custo Aluno Qualidade – CAQ, como parâmetro para o financiamento da educação

de todas as etapas e modal idades da educação básica , a partir do cálculo e do

acompanhamento regular dos indicadores de gastos educacionais com

investimentos em qualificação e remuneração do pessoal docente e dos demais

profissionais da educação pública, em aquisição, manutenção, construção e

conservação de instalação de equipamentos necessários ao ensino e em aquisição

de material didático-­escolar, alimentação e transporte escolar.

20.7) Estabelecer critérios, no prazo de 4 anos após a vigência deste PME,com

base nos CAQ e nas necessidades de cada região do município, para distribuição

dos recursos adicionais dirigidos à educação ao longo do decênio, a fim de equalizar

as diferenças por meio de aplicação regionalizada de recursos , a vulnerabilidade

socioeconômica e o compromisso técnico de gestão do sistema de ensino. O

estabelecimento dos critérios ficará sob a responsabilidade do Conselho Municipal

de Educação.

20.8) Aprimorar o sistema de compras e o cadastro de fornecedores, incluindo nos

editais de licitação critérios de qualidade dos produtos e serviços que serão

licitados.

20.9) Garantir fontes de financiamento permanentes e sustentáveis para todos os

níveis, etapas e modalidades da educação básica, observando-­se as políticas de

colaboração entre os entes federados, em especial as decorrentes do a r t . 60 do

Ato das Disposições Constitucionais Transitórias § 1o do art . 75 da Lei no 9.394,

de 20 de dezembro de 1996, que trata da capacidade de atendimento e do esforço

fiscal de cada ente federado, com vistas a atender às demandas educacionais à luz

do padrão de qualidade nacional.

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20.10) Aperfeiçoar e ampliar, no prazo de 2 anos de vigência deste PME, os

mecanismos de acompanhamento social da arrecadação da contribuição social do

salário-­educação.

20.11) Estabelecer, no prazo de 4 anos de vigência deste PME, critérios com base

no CAQ para distribuição do total das verbas da Educação ao longo do decênio,

que considerem a equalização das oportunidades educacionais, a vulnerabilidade

sócio econômica do e o compromisso técnico de gestão do sistema de ensino. O

estabelecimento dos critérios ficará sob a responsabilidade do Conselho Municipal

de Educação.

20.12) Destinar verba específica (parcela da arrecadação municipal destinada à

educação) para o desenvolvimento de pesquisas, planos educacionais e atividades

pedagógicas sobre questões étnico raciais, indígena, quilombola, de gênero e

diversidades.

20.13) Definir, no âmbito do CME, e publicizar a proporcionalidade e critérios para

funções gratificadas, a partir da responsabilidade e essencialidade da função.

20.14) Elaborar plano de distribuição dos recursos nas diferentes regiões do

Município a fim de equalizar as diferenças por meio da aplicação regionalizada de

recursos, estabelecendo plano decenal com projeção ano a ano dos investimentos

e levantamento das especificidades regionais.

META 21-­ Alimentação Escolar Assegurar a variedade, quantidade e qualidade do Programa de Alimentação Escolar, bem como a alimentação diferenciada para os alunos com restrição alimentar, em consonância ao Programa Nacional de Alimentação Escolar.

ESTRATÉGIAS

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21.1) Aperfeiçoar o programa de alimentação escolar da SME, com maior variedade

dos gêneros alimentícios, e que tenha opções de alimentos variados e de qualidade em cada cardápio.

21.2) Considerar as especificidades das unidades educacionais a fim de assegurar

que todas as crianças façam ao menos uma refeição, para isso é necessário

formular no mínimo duas opções de alimentação por dia quando o cardápio for rejeitado por parte dos alunos (20% ou mais).

21.3) Criar mecanismos de viabilizar as hortas, com contratação de profissionais

específicos por região e/ou grupo de escolas;;

21.4) Fomentar e implementar programas de alimentação saudável e

reaproveitamento de alimentos.

Meta 22 -­ Relações étnico-­raciais – o negro e o indígena brasileiros. Criar e consolidar políticas públicas educacionais que garantam a implementação das leis 11.645/08 e 10.639/03 nas instituições de educação de Campinas.

ESTRATÉGIAS 22.1 orientar a inclusão da temática étnico-­racial no projeto político pedagógico de

cada unidade escolar, em todos os níveis de escolarização, nas esferas pública e

privada, ofertando ações formativas para promover a correta e ampla informação

das comunidades escolares acerca das culturas afro-­brasileira e indígenas como

meio de qualificar o trabalho pedagógico com a temática, combater a intolerância e

o preconceito.

22.2 ampliação do programa MIPID – Memória e Identidade, em forma de colegiado

composto por educadores das redes públicas e membros dos movimentos sociais

a fim de contemplar as demandas suscitadas pelas Leis 10.639/2003 e

11.645/2008.

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22.3 viabilizar a implementação das diretrizes curriculares nacionais para a

educação das relações étnico-­raciais e para o ensino de história e cultura afro-­

brasileira e africana no currículo das instituições de ensino da cidade de campinas.

22.4 elaborar e garantir a divulgação e acesso às pesquisas, documentos, registros,

bibliografias, relatos de experiências e materiais didáticos e paradidáticos em todas

as áreas de conhecimento no tocante as questões étnico-­ raciais com ênfase nas

culturas indígenas e afro-­brasileiras.

22.5 realizar levantamento da população autodeclarada afrodescendente e/ou

indígena nas instituições de ensino da cidade de campinas a fim de conhecer o

perfil identitário dos grupos sociais e da comunidade local.

22.6 promover seminários de mobilização, monitoramento e avaliação da

implementação da meta, com professores apresentando projetos desenvolvidos,

relatos de experiências e pesquisas sobre as temáticas e participação de

representantes de comunidades de afrodescendentes e indígenas.

22.7 garantir a comunicação com as setoriais: saúde, cultura, assistência social,

meio ambiente, entre outros, por meio de encontros, seminários, palestras, a fim de

promover a articulação e cooperação acerca da temática étnico-­racial.

22.8 garantir acesso e permanência em instituições de ensino de nível superior para

formação acerca das questões étnico-­raciais destinada aos profissionais de

educação da rede pública de campinas na modalidade extensão e especialização.

22.9 garantir por meio de convênio com as universidades públicas a formação em

nível mestrado (profissional) e doutorado dos professores da rede pública de

Campinas sobre a temática étnico-­racial com ênfase nas culturas indígenas,

africanas e afro-­brasileiras.

22.10 garantir parcerias e recursos das agências envolvidas com os programas,

projetos e editais relacionados à politicas étnico-­raciais como: FUNAI, FUNASA,

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Fundação Palmares, MEC (Programa Mais Educação e Programa Mais Cultura),

MINC, CIMI, SEPPIR, MIPID, entre outros para realização de estudos e ações

pedagógicas desenvolvidas por profissionais da educação de campinas.

22.11 estabelecer, no primeiro ano de vigência deste PME, normas, procedimentos

e prazos para levantamento de demanda, no município, para população do campo,

de comunidades e grupos indígenas e quilombolas como forma de planejar a oferta

e verificar o atendimento da demanda.

22.12 oferecer e realizar busca permanente, a partir do primeiro ano de vigência

deste PME, visando garantir o atendimento da educação básica gratuita para as

populações do campo e para as comunidades e grupos indígenas e quilombolas,

de acordo com seus interesses e necessidades.