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GREEN FARM CO2FREE

Documento de Projeto de Carbono Ipojucatur 2013

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_______________________________________________________________________________ Green Farm CO2FREE

BR 487, Km 123, Estrada Vicinal 5 km no sentido sul, Fazenda Porto Bonito I, Zona Rural, CEP-79.965-000

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Documento de Projeto de Carbono

Ipojucatur Ltda

Referente à neutralização de 7.354 tCO2e do ano de 2012

Com projeto de Reflorestamento Experimental Eucaliptos com Alta Biodiversidade

Responsável Técnico:

Eder Zanetti. Eng Florestal, Dr.

Luiz Samartano. Veterinário.

2014

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Documento de Projeto de Carbono – Pequena Escala (até 50 ha)

1. Título do Projeto:

2. Descrição do Projeto:

3. Duração do Projeto:

4. Metodologia utilizada (metodologia de estimativa de carbono):

5. Quantidade de créditos de carbono:

6. Sistema de monitoramento utilizado:

7. Avaliação rápida de impactos ambientais:

8. Avaliação sucinta de impactos econômicos.

9. Bibliografia:

10. Anexos

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1. Título do Projeto:

“Reflorestamento e manejo florestal experimental misto de Eucaliptos com

espécies nativas para produção de madeira industrial, Produtos Florestais Não-

Madeiráveis e Serviços Ecossistêmicos (versão 1.0 – 09/05/2014)”.

“Experimental mixed Eucalyptus and Native Species Forest Management

and Reforestation for production of industrial wood, Non-Timber Forest Products

and Ecosystem Services (version 1.0 – 09/05/2014)”.

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2. Descrição do Projeto:

A GREEN FARM é uma Empresa Administradora de Imóveis e de

Preservação Ambiental Ltda, com CNPJ: 11.505.667/0001-62, localizada na BR

487 - KM 123 - Estrada Vicinal 5Km, no sentido Sul, Itaquiraí / MS - Brasil - Zona

Rural – CEP (Zip Code) 79950-000 - P.O BOX 32 - Fone:+55(67)3461-3766. Tem

também um Escritório na Rua Anhaia 888, Bom Retiro - São Paulo/SP – Brasil,

CEP (Zip Code): 01130-000 - Fone +55(11)3334-3700, e no site

www.greenfarm.com.br.

CO2 FREE PRESERVAÇÃO AMBIENTAL é uma associação sem fins

lucrativos, com sede localizada no Município de Itaquiraí, no Estado do Mato

Grosso do Sul, na BR 487, Km 123, Estrada Vicinal 5 km - sentido sul, Fazenda

Porto Bonito I, Zona Rural, CEP-79.965-000, e está acessível no site

www.co2free.com.br.

O projeto GREEN FARM CO2FREE, visa criar condições ideais para que os

bens e serviços ambientais, das cadeias produtivas nacionais tenham impacto

positivo na manutenção e melhoria dos serviços ecossistêmicos. O projeto propõe

uma alternativa de investimento para garantir a conformidade das atividades de

Responsabilidade Socioambiental Corporativa – RSC, das empresas.

O projeto de Carbono da Green Farm CO2FREE está descrito no documento: “Relatório de RSC Carbono”, que contém informações sobre os diferentes estratos e suas dimensões, incluindo o representado pelo reflorestamento com Eucaliptos. Detalhes sobre a localização da área do projeto, a gestão de serviços ecossistêmicos, relevância ecológica e estimativas gerais estão no documento: “Relatório para Cotistas 2011”.

O projeto GREE FARM CO2FREE está localizado ao lado do Parque Nacional de Ilha Grande, no município de Itaquiraí, na Zona Iguatemi (ZIG), do Zoneamento Econômico-Ecológico de Mato Grosso do Sul (ZEE/MS). A Zona Iguatemi está localizada no extremo sul do Estado, composta pelos municípios de: Angélica, Deodápolis, Ivinhema, Vicentina, Glória de Dourados, Jateí, Novo Horizonte do Sul, Caarapó, Jutí, Naviraí, Amambai, Tacuru, Iguatemi, Eldorado, Japorã, Mundo Novo, Sete Quedas, Paranhos, Coronel Sapucaia e Itaquiraí. Nesses municípios residem, aproximadamente, 330 mil habitantes, em uma área total de 30 mil Km2. A Imagem abaixo traz a localização, em relação ao Estado de Mato Grosso do sul, conforme se segue:

http://www.greenfarm.com.br/

http://www.co2free.com.br/

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Imagem: ZEE e Zona Iguatemi

A Zona Iguatemi encontra-se inserida principalmente no Bioma da Mata

Atlântica com diversas fi sionomias, profundamente antropizadas, restando, hoje,

apenas fragmentos de Floresta Estacional Semidecidual e Floresta Estacional

Semidecidual Aluvial.

O ZEE recomenda para a região as atividades econômicas que observem as

condições naturais e a tradição histórica regional, que propiciem em seus ciclos

produtivos a agregação de processos que promovam a recuperação de partes do

Bioma. Considerando a qualidade das terras, a condição fronteiriça e a

devastação da vegetação do Bioma, este Arco tem como definição produtiva

indutora a “INTEGRAÇÃO FRONTEIRIÇA E ADENSA MENTO DAS CADEIAS

PRODUTIVAS LOCAIS ASSOCIADOS À RESTAURAÇÃO ECOLÓGICA DA MATA

ATLÂNTICA”.

Muito embora o reconhecimento da importância ambiental, paisagística e

cultural do rio Paraná, ilhas e várzeas já venham desde o início da ocupação

colonial do interior do Brasil, poucas tentativas lograram algum êxito na sua efetiva

proteção. Assim, a partir dos anos 80, o rio Paraná e seus tributários, foram

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gradualmente “afogados” por usinas hidrelétricas, restando um único segmento

significativo ainda remanescente do rio, no estado do Paraná, entre as cidades de

Guaíra e a foz do rio Paranapanema, constituído do arquipélago de Ilha Grande e

ecossistemas associados. É nessa região que está localizada a área do projeto

GREEN FARM CO2FREE, no município de Itaquiraí.

O projeto GREEN FARM CO2FREE está localizado no Brasil, no estado do

Mato Grosso do Sul, município de Itaquirai, às margens dos rios Amambai e

Paraná. Trata-se de um local de extrema beleza natural, com riqueza de fauna e

flora, que possui seu próprio ecossistema. Vizinho ao famoso Parque Nacional de

Ilha Grande e preservado pelo IBAMA e o Instituto Chico Mendes. É a última

propriedade privada com representatividade dos ecossistemas primitivos da

região. A imagem abaixo traz a localização da área do projeto em relação ao

Parque Nacional da Ilha Grande, conforme se segue:

Imagem: Green Farm CO2Free

O projeto em si, é constituído de uma área total de 4,6 mil ha, dividido em duas

propriedades rurais. A área possui uns dos raros portos de acesso ao rio Paraná,

de onde vem o nome original das fazendas: Porto Bonito (I e II).

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Todos os ecossistemas terrestres contribuem para seqüestro e estoque de carbono, tanto na biomassa aérea e subterrânea como na matéria orgânica incorporada aos solos. A presença desses diferentes ecossistemas e as atividades de projeto de reflorestamento é importante para aumentar essa contribuição para a sociedade.

Os biomas, ecossistemas e a flora contribuem diretamente para diminuir a quantidade de CO2 na atmosfera. O projeto GREN FARM CO2FREE melhora a retirada do gás e pode ainda fornecer madeira industrial, aumentando o estoque de carbono nas suas áreas.

O ciclo do Carbono está relacionado com o estoque nos ecossistemas e nos Produtos (madeira), que por sua vez estão relacionados com as taxas de crescimento da matéria-viva e tempo de permanência da madeira na sociedade. Aumentar a área de cobertura florestal tem influencia direta nos fluxos desses estoques, ajudando a diminui o nível do gás carbônico disponibilizado no ar atmosférico. O Projeto Green Farm implantou uma estratégia de gestão de créditos de

carbono na área do projeto, que inclui etapas de implantação de uma linha de base e monitoramento, seguindo critérios MRV (Mensuráveis, Relatáveis e Verificáveis). Através desse procedimento o projeto obtem o total de carbono florestal disponibilizado para os cotistas. A imagem demonstra a disposição dos diferentes estratos de carbono na propriedade:

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Imagem : Estratificação de Estoque e Fluxo de Carbono Green Farm CO2FREE

Trata-se de uma metodologia de mensuração e monitoramento de carbono que garante o atendimento do rigor técnico necessário. Cada estrato identificado tem seu próprio estoque e uma capacidade determinada de sequestrar e manter mais carbono. Esse procedimento técnico permite a avaliação precisa desse estoque e, com o monitoramento anual, é possível estabelecer a quantidade que está sendo incorporada a este estoque, todos os anos.

Para compensar as emissões de GEE da Ipojucatur foi designada uma área experimental de reflorestamento no projeto Green Farm. Na imagem está o reflorestamento correspondente no ano do seu estabelecimento, em 2009:

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Como se observa bosques de árvores nativas e mesmo árvores nativas isoladas foram mantidas, assim como a pastagem que já se encontrava no local. Os Eucaliptos foram plantados para aumentar o sequestro de carbono, oferecer produtos florestais madeiráveis e não-madeiráveis e contribuir para o melhor aproveitamento da água. Para a Ipojucatur foi selecionada e registrada uma parcela correspondente as suas emissões de GEE em 2012, conforme na imagem:

Uma área de 7,8 ha deste reflorestamento foi designada para compensar os relatórios de emissões apresentados pelas empresas participantes do projeto em 2013. Esta área já está iniciando o seu monitoramento, com a implantação de parcelas e realização de inventários de campo, prevista para ocorrer em 2014. O resultado está na tabela seguinte:

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Com o início do monitoramento e as verificação anteriores em campo, as

incerzas estimadas no ano interior passam a ser incorporadas ao total de sequestro e estoque da área. Além disto, a fazenda tem ainda áreas de reserva de carbono para garantias. Com isso, o total de emissões de GEE compensadas / neutralizadas pelo projeto em 2013, chegou a 7354 tCO2eq, consolidando a gestão efetiva de carbono dos cotistas no projeto.

A atividade de projeto relatada nesse documento trata-se de reflorestamento e manejo florestal experimental misto com Eucalyptus urograndis e espécies nativas brasileiras em áreas de pastagens, com o objetivo de produção de madeira industrial de alta qualidade, PFNM e sequestro e estocagem de carbono, entre outros serviços ecossistêmicos. A imagem abaixo demonstra as etapas principais das atividades:

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As atividades envolvidas incluem a seleção de áreas, aquisição de mudas,

preparo do terreno, plantio, manejo florestal e produção de madeira em pé, que é utilizada dentro da propriedade par substituir combustíveis fósseis na geração de energia e calor, assim como na produção de madeira serrada para uso em construção e marcenaria, conforme na figura seguinte: Figura: Cadeia Produtiva projeto Green Farm CO2FREE

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A atividade de projeto de reflorestamento descrita nesse documento é

formada por uma área localizada dentro da Fazenda Porto Bonito, do projeto Green Farm CO2FREE. A área descrita neste documento refere-se a uma parcela de 12 ha que foi demarcada para atender a empresa Ipojucatur, cotista do projeto Green Farm.

O projeto tem suas estimativas de carbono realizadas com o emprego do software Siseucalipto, da Embrapa. A metodologia de linha de base e monitoramento emprega os critérios do IPCC, para definir o Reflorestamento em Áreas de Pastagens sem Retirada de Atividades Pré-projeto.

Objetivos da atividade de projeto de reflorestamento e manejo de florestas:

a) Estabelecer e manejar plantações florestais mistas de Eucalyptus urograndis e espécies nativas para contribuir com a demanda por produtos madeireiros de alta qualidade e com serviços ecossistêmicos associados, de origens sustentáveis. O Governo Brasileiro já busca formas e incentivos para aumentar a presença das plantações florestais no País, entretanto esses esforços

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têm contribuído para aumentar a área reflorestada com espécies exóticas, notadamente Pinus e Eucaliptos, enquanto as espécies nativas são consideradas como pouco ou nada conhecidas, e tem uma área ínfima dedicada no Brasil. Problemas como ataques de pragas e doenças são os principais entraves, além do risco associados aos negócios com espécies florestais nativas, ambos financeiros e ambientais – várias espécies florestais que foram consideradas em extinção, não podem ser utilizadas mesmo que oriundas de plantações comerciais, o que torna o ambiente refratário para investimentos privados.

A atividade de projeto de reflorestamento e manejo florestal experimental misto envolve a produção de madeira para energia e industrial, conforme demonstra a imagem:

Neste caso foram removidas árvores nas entrelinhas para o

estabelecimento de um sistema agroflorestal. O sistema agroflorestal em implantação é de consórcio de Café e Eucaliptos.

b) Sequestrar carbono atmosférico através da plantação de florestas em

áreas de pastagens, gerando reduções de emissões de GEE de alta qualidade que podem ser mensuradas, monitoradas e verificadas. Os participantes do

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projeto realizam todos os esforços possíveis para demonstrar que o sequestro de carbono das plantações florestais industriais é um instrumento viável para encorajar os investimentos privados no setor florestal industrial, especialmente com tecnologias que garantem a produtividade e qualidade de madeiras em áreas de pastagens; c) Promover a conservação ambiental – de biodiversidade nativa de espécies florestais, dos solos, proteção dos recursos hídricos, recuperação da paisagem ou cenário rural local – com as plantações de espécies florestais nativas e introduzidas, assim como colaborar com as estratégias nacionais e melhorar a conservação da biodiversidade de plantas e animais silvestres, através da proteção e do manejo das áreas de Reserva Legal e APPs da propriedade, com eventual enriquecimento, quando necessário; d) Facilitar e apoiar o desenvolvimento sócio-econômico das comunidades locais, através de: - Promoção de plantações florestais de espécies nativas entre as comunidades locais; - Fornecer oportunidades de trabalho; - Contribuir para melhorar as condições de infra-estrutura local, através da manutenção de estradas e apoio a comunidades através da estruturação de agendas locais para solicitação de melhorias; - Criar empregos para outros brasileiros, além daqueles criados para as comunidades locais. Para atingir esses objetivos, a atividade de projeto estabelece plantações florestais industriais de espécies florestais em três áreas de pastagens. Os reflorestamentos foram realizados ao longo de 2008 e 2009. As mudas foram adquiridas de fontes reconhecidas pelo mercado, inicialmente locais depois de mudas clonadas de variedades adaptadas para as condições de solo e climáticas. Os reflorestamentos são realizados com a técnica do plantio direto, reduzindo as operações de movimentação do terreno. Para os trabalhos de sulcagem são utilizados tratores de pneu, e suas emissões são contabilizadas e neutralizadas pelo projeto Green Farm CO2FREE através de inventário próprio.

Os trabalhadores chegam até o local de trabalho com condução própria, já que o número reduzido não justifica a compra e alocação de veículos com essa finalidade por parte da empresa. Mesmo assim, as emissões referentes aos deslocamentos são contabilizadas como fugas dentro do projeto de carbono Green Farm CO2FREE. Havendo necessidade, os trabalhadores possuem residência temporária disponível no interior da fazenda. A empresa está buscando colocar todas as suas operações de acordo com as demandas dos dois sistemas de certificação disponíveis no Brasil, CERFLOR/PEFC e FSC, já tendo contratado profissional habilitado para monitorar as etapas e informar sobre os procedimentos, de acordo com a Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT, as normas para certificação de Plantações Florestais do sistema CERFLOR/PEFC. Entretanto, o projeto tem o objetivo de

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obter a certificação apenas após o sétimo ano de funcionamento (2016), por ocasião do início das operações de colheita florestal. Todas as operações são monitoradas dentro do projeto, e isso abrange desde as metodologias utilizadas para identificação de áreas de pastagens, preparo do terreno, plantio, replantio, movimentação de pessoal, crescimento das florestas e carbono, práticas dos trabalhadores, gerentes florestais, trabalhos comunitários, consultas públicas, uso de EPIs, desenvolvimento e proteção da vegetação de RL e APP, assim como da área em recuperação no curso d’água, combate à pragas e doenças, qualidade e quantidade da água e locais de interesse especial. A prevenção de incêndios foi realizada com a construção de aceiros e está sendo reforçada. Tudo monitorado de perto pela empresa participante da atividade de reflorestamento

Todos os dados referentes aos limites e implantação dos reflorestamentos foram registrados em GPS, e estão integrados ao SIG utilizado pela empresa para o monitoramento das atividades e evolução da atividade de projeto. As mais modernas tecnologias e modelos silviculturais são incorporados ao projeto. Todos os dados não-espaciais e espaciais das atividades de projeto são coletados e armazenados. Os dados coletados são processados e armazenados no banco de dados do projeto, que se utilizam para inclusão no sistema de informação geográfica (SIG), para a implantação e monitoramento das atividades de projeto. O projeto foi empregado para a Neutralização das emissões de GEE da Ipojucatur Ltda realizadas durante o ano de 2012. Neutralização de 7.354 tCO2eq referentes as emissões totais dos escopos 1 e 2 da Ipojucatur no período de 01 de janeiro a 31 de dezembro de 2012. O projeto refere-se as estimativas de carbono da linha de base e o monitoramento a ser realizado ao longo do período de duração do projeto, da atividade de Reflorestamento de Eucalyptus Urograndis de alta biodiversidade, implantadas desde 2009 na Fazenda Porto Bonito I, no projeto Green Farm CO2FREE.

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3. Duração do Projeto:

A duração do projeto de A/R (aflorestamento e reflorestamento) foi

estabelecida de acordo com as provisões do IPCC2006Guidelines (Diretrizes do

Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas de 2006), no capítulo sobre

Agricultura, Florestas e Outros Usos da Terra (AFOLU), como sendo de 30 anos.

As parcelas alocadas para neutralização das emissões da Ipojucatur tem seu

período inicial de monitoramento previsto para o período entre 2009-2039, e

incluem além do sequestro e estoque de Carbono nos reflorestamentos, também a

rastreabilidade dos Produtos Florestais Madeireiros. O procedimento está previsto

no mesmo guia do IPCC.

O projeto Green Farm CO2FREE como um todo prevê atividades para 100

anos contínuos, incorporando 3 ciclos de projeto de A/R com produção e aumento

de estoque de PFM na sociedade integrados.

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4. Metodologia utilizada (metodologia de estimativa de carbono):

A metodologia de MRV utilizada para estabelecer as quantidades de

Carbono sequestrados e estocados pelas atividades de projeto está descrita em

documento particular. Os principais aspectos estão descritos neste documento. A

metodologia inclui o aumento do sequestro e estoque de carbono com a mudança

de uso da terra de pastagens para reflorestamento misto de Eucaliptos com

árvores nativas e também com a disponibilização de biomassa para substituição

de combustíveis fósseis dentro dos limites organizacionais e operacionais do

projeto. As estimativas de Carbono foram realizadas utilizando software

Siseucaliptos da Embrapa Florestas, para estabelecer os volumes de carbono, em

tCO2eq, obtidos ao longos dos anos, e a produção de biomassa nas colheitas foi

somada ao total, conforme descreve a figura:

Figura : Ciclo de Carbono incluindo Produtos Florestais Madeireiros

O sequestro de carbono pode ser perdido nas colheitas se forem

consideradas as emissões de mudanças de uso da terra resultantes da mudança

na cobertura florestal no momento em que a operação é realizada. Entretanto,

tratando-se de florestas sob manejo para produção de madeira para energia ou

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industrial, este volume passa a incorporar uma contribuição ainda maior para reter

carbono da atmosfera. O uso sustentado das florestas para produção de biomassa

para fins energéticos e / ou industriais aumenta a contribuição para mitigação das

mudanças climáticas globais por unidade de área. A figura demonstra o cilco de

carbono nas florestas e produtos florestais madeireiros:

Figura: Ciclo de Carbono nas florestas e PFM

O ar atmosférico contém CO2 que é absorvido pelas florestas, que transforma em gás, através da fotossíntese, em biomassa. A biomassa sequestrada pelas florestas pode ser transferida para produção de diferentes produtos florestais madeireiros e não madeireiros, abrindo espaços para o crescimento de novos indivíduos que repetem o processo. A biomassa transferida para os produtos florestais madeireiros, inclusive para produção de energia limpa, não retorna para a atmosfera, portanto podendo ser contabilizada como benefício para reduzir as quantidades de carbono. A rastreabilidade e contabilização de Carbono nos Produtos Florestais Madeireiros – PFM envolve o estoque e sequestro da área florestal; os PFM retirados anualmente e resíduos; o Processamento e resíduos; os PFM estocados (em uso);

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os PFM descartados: Reciclados – matéria-prima; Resíduos para produção de energia; e Resíduos em deterioração em aterros. No caso do projeto Green Farm CO2FREE, para efeitos de estimas ex-ante, foi considerado como toda biomassa sendo eventualmente utilizada para produção de energia limpa ao final do ciclo de 100 anos.

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5. Quantidade de créditos de carbono:

Para estimar a quantidade de créditos de carbono do projeto é utilizada

uma metodologia que permite Mensurar, Relatar e Verificar – MRV a contribuição

efetiva da atividade de projeto descrita neste documento para compensar

emissões de GEE da Ipojucatur.

Por unidade de área, o total das remoções de carbono atmosférico

realizadas pelo reflorestamento e produção sustentada de madeira para energia e

industrial, de 713 tCO2eq / ha está demostrado na tabela:

A quantidade de créditos de Carbono geradas pelos 12 ha de

reflorestamentos experimental em pastagens do projetos Green Farm CO2FREE

foi calculada com base nas estimativas do software SisEucalipto para plantação de

Eucaliptos. O reflorestamento apresentou uma densidade de 1111 indivíduos / ha,

e um percentual de sobrevivência de 100%.

Em seguida está apresentado o resultado das estimativas de produtividade

e carbono por unidade de área:

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SisEucalipto TABELA DE CRESCIMENTO E PRODUÇÃO Descrição: Ipojucatur (2011)

Índice de Sítio: 30,0

Densidade (árvores por hectare): 1111

Porcentagem de sobrevivência: 100 %

Idade Alt. Dominante Árvores / ha Diâmetro médio Alt. média Área Basal Volume Total I.M.A. tCO2

1 5,4 1111 3,8 4,4 1,3 2,2 2,2 2,0

2 12,2 1110 9,3 9,9 7,5 29,0 14,5 27,3

3 17,4 1107 12,6 14,2 13,7 75,9 25,3 71,5

4 21,5 1100 14,8 17,5 18,8 128,6 32,2 121,1

5 24,8 1091 16,3 20,3 22,8 180,0 36,0 169,4

6 27,6 1079 17,5 22,5 25,8 227,0 37,8 213,8

7 30,0 1066 18,3 24,5 28,2 269,0 38,4 253,2

8 32,1 1052 19,0 26,2 30,0 305,8 38,2 287,9

O povoamento foi desbastado pela remoção de 252 árvores.


9 33,9 788 20,0 29,4 24,8 284,0 36,4 267,4

10 35,5 775 20,5 30,6 25,6 305,9 34,9 288,0

11 36,9 763 20,9 31,8 26,2 325,1 33,5 306,1

12 38,2 750 21,3 33,0 26,6 342,1 32,1 322,1

13 39,4 738 21,5 34,0 26,9 357,1 30,8 336,2

14 40,5 727 21,8 35,0 27,2 370,5 29,5 348,8

15 41,5 716 22,0 35,9 27,3 382,5 28,4 360,1

16 42,4 705 22,2 36,8 27,4 393,3 27,3 370,3

O povoamento foi desbastado pela remoção de 255 árvores.


17 43,3 448 22,3 38,7 17,5 264,0 25,0 248,5

18 44,1 445 22,5 39,5 17,8 274,2 24,2 258,2

19 44,9 443 22,8 40,3 18,1 284,0 23,4 267,4

20 45,6 441 23,0 41,0 18,3 293,2 22,7 276,1

21 46,2 439 23,2 41,8 18,5 302,1 22,0 284,5

22 46,9 436 23,4 42,5 18,7 310,7 21,4 292,5

23 47,5 434 23,6 43,2 18,9 319,0 20,8 300,3

24 48,0 432 23,7 43,9 19,1 327,0 20,3 307,9

Equação de Sítio: Embrapa (IS 7 anos)

Equação de Volume: Embrapa

Equação de sortimento: Embrapa

tCO2 = (Vol+25%)x(Dens. Básica: 0,49)x(C: 0,42)x(CO2: 3,66)

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DESBASTES

Idade Volume Removido Volume Remanescente

8 43,2 262,6

16 117,4 275,9

PRODUÇÕES SORTIMENTO PARA ÁRVORES REMOVIDAS NO DESBASTE (8

ANOS)

Classes D.A.P Árv. /ha. Altura média Volume total Serraria I Serraria II Celulose Energia

10,0-12,0 1 20,3 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0

12,0-14,0 44 23,7 0,9 0,0 0,0 0,7 0,2

14,0-16,0 145 24,9 40,2 0,0 0,0 34,9 5,3

16,0-18,0 47 23,0 1,5 0,0 0,0 1,3 0,1

18,0-20,0 13 23,7 0,5 0,0 0,1 0,4 0,0

20,0-22,0 2 24,4 0,1 0,0 0,1 0,0 0,0

Totais 25,0 43,2 0,0 0,2 37,3 5,6

SORTIMENTO PARA ÁRVORES REMOVIDAS NO DESBASTE (16

ANOS)


18,0-20,0 8 42,4 1,0 0,0 0,3 0,6 0,1

20,0-22,0 217 36,1 111,7 0,0 75,5 31,4 4,7

22,0-24,0 27 32,7 4,2 0,0 3,1 1,0 0,1

24,0-26,0 3 33,5 0,5 0,0 0,4 0,1 0,0

Totais 34,5 117,4 0,0 79,3 33,1 4,9

SORTIMENTO PARA ÁRVORES REMOVIDAS NO CORTE FINAL (24

ANOS)


22,0-24,0 344 41,3 252,1 0,0 191,2 52,6 8,3

24,0-26,0 87 46,0 73,5 0,0 60,1 11,6 1,8

26,0-28,0 1 47,0 1,3 0,1 1,0 0,2 0,0

Totais 43,9 327,0 0,1 252,3 64,4 10,1

Estes dados foram utilizados para elaborar um gráfico que represente o

comportamento do reflorestamento misto de Eucaliptos, considerando a floresta

isoladamente e incluindo os produtos florestais madeireiros, para um período de

30 anos. Os resultados estão no Gráfico:

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Gráfico: Estimativa ex-antes de Carbono considerando floresta e PFM

Como se observa, o aumento médio da biomassa florestal por unidade de área é reduzido em função do sistema silvicultural aplicado, que envolve desbastes aos 8 e 16 anos e corte raso aos 24 anos, para o Eucaliptos. Os remanescentes nativos são mantidos para ciclos maiores do que 30 anos. Desta forma a contribuição do reflorestamento de Eucaliptos para aumentar o sequestro e estoque de Carbono na propriedade é reduzido. Porém, com a inclusão dos PFM para substituição de combustíveis fósseis dentro da propriedade, a contribuição da área para reduzir emissões é somada ao papel de sequestro e estoque atmosférico.

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6. Sistema de monitoramento utilizado:

O primeiro passo no desenvolvimento do sistema de monitoramento é a definição da localização geográfica e dos atributos a serem coletados em campo. A localização geográfica foi estabelecida por coordenadas em imagem de satélite.

A área para monitoramento dos resultados do sequestro e estoque de carbono das florestas e sua contribuição para produção de biomassa para uso industrial e energético, corresponde aos 7,8 ha de reflorestamento experimental dentro do projeto Green Farm CO2FREE.

As variáveis importantes para determinar as estimativas ex-ante de carbono no software empregado (área, número de árvores, DAP e altura), são aquelas que devem ser monitoradas ao longo do tempo de vida da atividade de projeto. O monitoramento de projetos de reflorestamento é feito através dos inventários, conforme na imagem:

Imagem: Monitoramento de reflorestamento

Para o monitoramento são utilizados procedimentos específicos, desde a

identificação do estrato, do tipo e tamanho das amostras, a medição de altura e DAP, estimativa de biomassa e cálculo do carbono, conforme na figura:

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Figura: Etapas Determinação de Carbono em Campo - monitoramento

O reflorestamento de Eucaliptos foi realizado em 2009 na totalidade dos 7,8 ha de pastagens, portanto formando um único estrato na propriedade. Ainda assim parte da área é ocupada por árvores isoladas e bosques nativos. O inventário de biomassa é um requisito básico para desenvolver projetos que tenham como objetivo a obtenção de certificados de crédito de carbono. O inventário quantifica o armazenamento de carbono em diferentes depósitos. A metodologia a ser seguida deve estar de acordo com as diretrizes e regras nacionais e internacionais. A área e a gestão da propriedade como um todo já foram apresentados, assim como o procedimento para definição preliminar do estrato que representa o reflorestamento experimental misto com Eucaliptos. Com isso a área do estrato é a correspondente a área para neutralização da Ipojucatur, os 12 ha. O perímetro dos 7,8 ha encontra-se georeferenciado e monitorado por imagem de satélite. Os inventários florestais devem iniciar no 5º ano, havendo um segundo após a primeira colheita, aos 8 anos e um terceiro após a segunda colheita, com 16 anos. Para a realização dos inventários foram estabelecidas planilhas de campo e padronizadas amostras de 20 m X 20 m (400 m2), para avaliação da biomassa

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florestal e monitoramento dos Incrementos Médios Anuais – IMA dos talhões de reflorestamento experimental. A quantidade de amostras será estabelecida no primeiro inventário, através de tratamento estatístico específico, iniciando com 3 parcelas permanentes (presumidamente suficientes). Para realizar o monitoramento as parcelas devem ser estabelecidas em campo. Para isso devem ser utilizados os materiais de campo necessários, incluindo: trena, facão, EPI, estacas, GPS, placas de identificação e mapas. Os seguintes dados são levantados em campo: Tabela: Dados a serem coletados para monitoramento de Carbono

Após determinados os limites das parcelas em campo, é iniciado o procedimento de inventário florestal. O diâmetro das árvores é medido com a

casca, à altura do peito (1,3 m) – Diâmetro a Altura do Peito – DAP. A medição é realizada com suta e fita diamétrica (fita flexível usada para medir a circunferência), medindo Circunferência a Altura do Peito – CAP, em centímetros. A medição da altura das árvores realiza-se através de aparelhos como clinômetros e hipsômetros. Esses aparelhos são utilizados para medir altura e inclinação, e geralmente demandam uma trena para estabelecer a distância entre a árvore e a pessoa que realiza a medição. Os hipsômetros são aparelhos utilizados especificamente para medir alturas de objetos. A maioria dos hipsômetros (eletrônicos) dispensa a utilização da trena para medição da distância.

Existem dois métodos para medir e estimar a biomassa arbórea acima do solo: o método direto e o indireto. O método direto (ou destrutivo), utilizado para a construção de equações alométricas e fatores de expansão da biomassa, consiste em cortar um ou mais indivíduos (árvores), determinar a biomassa através do peso direto de cada um dos componentes (fuste, ramas e folhas) e extrapolar os resultados para a área total. Já o método indireto consiste em utilizar equações ou fatores de expansão que permitam relacionar algumas dimensões básicas obtidas em campo (de fácil medição) com características de interesse, de forma que não seja necessário medir estas últimas.

Nas estimativas ex-ante foi utilizado o software da Embrapa Florestas, que apresentou a equação alométrica para determinação do estoque de biomassa em termos

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de tCO2eq. Nas estimativas ex-post a mesma equação alométrica pode ser empregada, utilizando os dados de campo.

Para determinar as mudanças nos estoques de carbono ao longo do tempo, a

estratificação do projeto é muito importante. No presente caso, a estratificação é realizada com base nas espécies florestais sendo implantadas, enquanto o estrato inicial de todas elas é área de pastagem.

As mudanças verificáveis nos estoques de carbono da biomassa viva de árvores (acima do solo), ocorrendo anualmente, são estimadas utilizando a equação apresentada anteriormente. Os estoques de carbono dentro dos limites do projeto, em qualquer tempo, são calculados pela fórmula abaixo:

Onde: N(t) = Total de Estoque de Carbono na Biomassa no tempo (t) no cenário de projeto (t C) NA(t) i = Estoque de carbono na biomassa aérea no tempo (t), no estrato (i) no cenário de projeto (t C/ha) NB(t) i = Estoque de carbono na biomassa subterrânea no tempo (t), no estrato (i), no cenário de projeto (t C/ha) Ai = Área da atividade de projeto do estrato (i) (ha) i = Estrato i (I = número total de estratos) Biomassa aérea:

Onde: NA(t) i = Estoques de carbono na biomassa aérea no tempo (t), no cenário de projeto (t C/ha) T(t)i = Biomassa aérea no tempo (t), no cenário de projeto (t d.m./ha) 0.5 = Fração de carbono da material seca (t C/t d.m.)

T(t)I = Biomassa aérea no tempo (t) no cenário de projeto (t d.m./ha) SV(t)i = Volume de fuste no tempo (t) no cenário de projeto (m3 /ha) BEF = Fator de Expansão da Biomassa (com casca) do fuste para o total de biomassa aérea (adimensional) WD = Densidade Básica da Madeira (t d.m./m3)

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7. Avaliação rápida de impactos ambientais:

Os valores ambientais e sociais defendidos pelo projeto Green Farm CO2FREE incluem todos aqueles descritos pela Norma ISO 26000 de RSC, assim como disponibilização de oportunidades para a participação das comunidades locais em treinamentos e eventos técnicos promovidos por, ou dos quais os participantes do projeto estejam envolvidos.

O projeto Green Farm CO2FREE é uma ação ambiental integrada, o cultivo de florestas mistas de Eucalipto para produção de madeira energética e industrial é parte de uma estratégia integrada para cultivo do ecossistema, que inclui ainda área de pastagem e outras de maior qualidade ambiental. A composição do cenário rural sustentável é o principal objetivo.

A inclusão do reflorestamento experimental com Eucaliptos é uma contribuição do projeto para o desenvolvimento de tecnologias de silvicultura da espécie que sejam mais compatíveis com os objetivos de conservação da biodiversidade, conforme na imagem: Imagem: Reflorestamento experimental com Eucaliptos Green Farm CO2FREE

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Os Eucaliptos são reconhecidos pela sua eficiência no uso da água e grande produtividade. Empregado nas pastagens presentes na fazenda, ele irá contribuir para o aumento da biomassa sequestrada e estocada e naturalmente compatibilizar o seu ciclo com o das pastagens. Ao manter espécies florestais nativas isoladas e bosques de árvores nativas no reflorestamento, o modelo consegue conservar um número maior de espécies, criando habitat favorável para algumas outras, enquanto investe em produção de madeira energética e industrial para atender demandas internas de biomassa. Com isto o projeto pode ser tornar auto-suficiente em termos de madeira para energia e industrial, eliminando a necessidade de adquirir e transportar estes materiais para o dia-a-dia das atividades do projeto, diminuindo os impactos ambientais. A replicação do modelo de reflorestamento misto pode levar a uma dinâmica de desenvolvimento florestal sustentável nos territórios rurais que seja mais compatível com a qualidade de vida para toda a população.

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8. Avaliação sucinta de impactos econômicos:

Um cenário rural sustentável, com uma Infraestrutura Verde que apresenta condições de se estabelecer ao longo do tempo, precisa ser inclusivo do ponto de vista econômico e financeiro, para garantir qualidade ambiental.

As atividades de projeto propostas irão gerar trabalho e renda na região de inserção dos reflorestamentos, criando ainda oportunidades ao longo da cadeia produtiva, com o fornecimento de lenha e madeira industrial de fontes sustentáveis, que propiciam seguridade no fornecimento e fortalecimento de toda a cadeia produtiva envolvida. As tecnologias e inovações da atividade de projeto de Carbono vão propiciar um ganho significativo para a região, servindo como modelo para implantação de novos reflorestamentos voltados para incorporar as mesmas as atividades regularmente praticadas.

A atividade de projeto serve para demonstrar que o reflorestamento de espécies florestais para produção sustentável de madeira industrial de qualidade com sequestro e estoque de carbono é um instrumento viável para encorajar o investimento privado no setor florestal. É possível melhorar a capacidade gerencial e institucional do setor florestal na região, no Mato Grosso do Sul e em todo o país, e expandir a atividade de implantação de reflorestamentos para produção de madeira industrial, reduzindo a pressão pelas mesmas espécies das florestas nativas, contribuir para o aumento de renda dos governos locais, estaduais e nacionais, através da comercialização da madeira para energia e industrial, e dos produtos florestais madeireiros, propiciar um ambiente favorável para o aumento do recolhimento de taxas e impostos recolhidos pelos governos locais, estaduais e federais, da atividade florestal, e contribuir para a previdência dos funcionários, através do pagamento do INSS.

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9. Bibliografia: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ANBT NBR ISO 26000 – Diretrizes sobre Responsabilidade Social. Primeira Edição. 01.11.2010. Válida a partir de 01.12.2010. ICS 03.100.01. ISBN 978-85-07-02363-0. Número de referência ABNT NBR ISO 26000:2010. 110 páginas. Rio de Janeiro, RJ. 2010. CONSELHO NACIONAL DE AUTORREGULAMENTAÇÃO PUBLICITÁRIA – CONAR. Norma Ética de Apelo de Sustentabilidade na Publicidade. Acesso no site: http://www.ideiasustentavel.com.br/2011/06/conar-cria-normas-eticas-para-apelos-de-sustentabilidade-na-publicidade/ em 12/06/2011. CNI/SESI. 2011. CONSÓRCIO INTERMUNIICIPAL PARA A CONSERVAÇÃO DO REMANESCENTE DO RIO PARANÁ E ÁREAS DE INFLUÊNCIA. CORIPA. Zoneamento Econômico Ecológico – ZEE das APA’S Intermunicipais de Ilha Grande, Pr. GTZ. IGPLAN. Revisão de 2000/2001. 83 pgs. Curitiba, Paraná. 2003. MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE. Plano de Manejo Parque Nacional de Ilha Grande. Turismo e Uso Público. Encarte 1. Cópia fornecida pela gerência do parque para o projeto Green Farm CO2FREE, para fins de consulta. 300 páginas. WIGHTWICK, R. Responsabilidade Sócio Ambiental Corporativa nas Pequenas e Médias Empresas. Acesso no site: http://gestaoorigami.com.br/richardwightwick/2011/03/22/pequenas-e-medias-empresas-e-responsabilidade-social-empresarialsustentabilidade/ em 23/04/2011. ZANETTI, E.A. Certificação de Biodiversidade. Material de treinamento. 282 págs.

http://www.ideiasustentavel.com.br/2011/06/conar-cria-normas-eticas-para-apelos-de-sustentabilidade-na-publicidade/

http://www.ideiasustentavel.com.br/2011/06/conar-cria-normas-eticas-para-apelos-de-sustentabilidade-na-publicidade/

http://gestaoorigami.com.br/richardwightwick/2011/03/22/pequenas-e-medias-empresas-e-responsabilidade-social-empresarialsustentabilidade/

http://gestaoorigami.com.br/richardwightwick/2011/03/22/pequenas-e-medias-empresas-e-responsabilidade-social-empresarialsustentabilidade/

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10. Anexos:

É oferecido as empresas participantes o serviço de neutralização de suas emissões de

Carbono.

Os créditos de carbono do empreendimento Greenfarm estão registrados na Plataforma

de Negócios como Bens e Serviços Ambientais e Ecossistemas de Mato Grosso

(PNBSAE/MT).

As empresas patrocinadoras tem suas emissões calculadas através de inventário (GHG PROTOCOL,

índice 1 e 2) e posteriormente neutralizadas seguindo as normas regulatórias da Plataforma

(PNBSAE/MT).

A GREENFARM autoriza a Contratante durante a vigência deste contrato , o uso das logomarcas

registradas CO2 Free e GREENFARM, desde que este uso não esteja em desconformidade com

qualquer regulamento de terceiros, ficando neste caso a GREENFARM isenta de quaisquer

responsabilidades pelos danos causados.

O uso não deverá ser feito de uma forma prejudicial à imagem da GREENFARM, ficando neste caso

a CONTRATANTE sujeita a pagamento de indenização por danos a imagem da CONTRATADA.

CLÁUSULA 4.1. Para utilizar as logomarcas CO2 FREE e GREENFARM a Contratante, deverá antes

realizar o inventário de emissões corporativas de GEE da sua organização, incluindo os escopos 1 e

2, conforme designação do GHG Protocol Brasileiro, ou Protocolo de GEE do Brasil.

Parágrafo 1. Caso a empresa não tenha interesse em realizar o inventário de emissões corporativas

de GEE da sua organização, ela pode optar por não utilizar o selo de Certificação CO2FREE, sem

qualquer prejuízo para sua participação como cotista.

documento de projeto de carbono ipojucatur ltda · documento de projeto de carbono ipojucatur 2013...

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