docente: viviana borges e geraldo rogério cuzzuol disciplina: fisiologia vegetal ii discentes:...

53
Docente: Viviana Borges e Geraldo Rogério Cuzzuol Disciplina: Fisiologia Vegetal II Discentes: Lígia Ramos, Lorena Fardim, Marcelle Mosquini e Thaísa Santos. Fisiologia da Fisiologia da Frutificação Frutificação Universidade Federal do Espírito Santo - Universidade Federal do Espírito Santo - UFES UFES

Upload: ruth-sonia-sabala-canario

Post on 07-Apr-2016

214 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: Docente: Viviana Borges e Geraldo Rogério Cuzzuol Disciplina: Fisiologia Vegetal II Discentes: Lígia Ramos, Lorena Fardim, Marcelle Mosquini e Thaísa Santos

Docente: Viviana Borges e Geraldo Rogério CuzzuolDisciplina: Fisiologia Vegetal IIDiscentes: Lígia Ramos, Lorena Fardim, Marcelle Mosquini e Thaísa Santos.

Fisiologia da FrutificaçãoFisiologia da FrutificaçãoUniversidade Federal do Espírito Santo - UFESUniversidade Federal do Espírito Santo - UFES

Page 2: Docente: Viviana Borges e Geraldo Rogério Cuzzuol Disciplina: Fisiologia Vegetal II Discentes: Lígia Ramos, Lorena Fardim, Marcelle Mosquini e Thaísa Santos

IntroduçãoIntroduçãoIntroduçãoIntrodução ORIGEM DOS FRUTOS: Fruto surgiu após o advento do “hábito seminífero”.

Semente: embrião envolto por estruturas protetoras e retido no corpo da mãe.

Primeiras sementes estruturas nuas sobre megasporófilos expostas ao ambiente.

Encontradas em GIMNOSPERMAS Ex.: pinhão-do-paraná

Page 3: Docente: Viviana Borges e Geraldo Rogério Cuzzuol Disciplina: Fisiologia Vegetal II Discentes: Lígia Ramos, Lorena Fardim, Marcelle Mosquini e Thaísa Santos

Primeiras ANGIOSPERMAS Cretáceo

Sementes: envolvidas por estruturas protetoras.

Frutos: sementes protegidas + chance de sucesso.

Desenvolvimento da parte masculina da flor e elementos atrativos de polinizadores.

Co-evolução com polinizadores.

Page 4: Docente: Viviana Borges e Geraldo Rogério Cuzzuol Disciplina: Fisiologia Vegetal II Discentes: Lígia Ramos, Lorena Fardim, Marcelle Mosquini e Thaísa Santos

Frutos APOCÁRPICOS: carpelos da flor livre ovário completo

Frutos SINCÁRPICOS: carpelo fundido

Frutos do tipo seco: sem modificações para dispersão Sementes dispersas pelo

vento (anemocoria) e água (hidrocoria)

Frutos do tipo suculento: sementes dispersas após ingestão por animais frugívoros

(zoocoria)

Função protetora = dispersão de sementes

FRUTO: ovário fecundado, desenvolvido e amadurecido.

Page 5: Docente: Viviana Borges e Geraldo Rogério Cuzzuol Disciplina: Fisiologia Vegetal II Discentes: Lígia Ramos, Lorena Fardim, Marcelle Mosquini e Thaísa Santos

SURGIMENTO DO OVÁRIO: OVÁRIO = estruturas florais constituídas por carpelos ( folhas modificadas)

Como teriam surgido os primeiros carpelos?

1790 – Teoria da natureza foliar da flor (Goethe)

1990 – Envolvimento genético na evolução de carpelos

Descoberta de genes homeóticos (formação dos órgãos)

Modelo ABC (Coen e Meyerowitz)

Modelo ABCDE

Gene D: formação do óvulo

Gene E: localização de cada verticilo floral no receptáculo floral

Identificação dos carpelos pelos genes C e D

Ovários – originados de folhas isoladas e dobradas, cujas bordas se fundiram em estrutura tubular e fechada.

Page 6: Docente: Viviana Borges e Geraldo Rogério Cuzzuol Disciplina: Fisiologia Vegetal II Discentes: Lígia Ramos, Lorena Fardim, Marcelle Mosquini e Thaísa Santos

Possibilidades:

a) FUSÃO CARPELAR: União das margens livres dos carpelos alteração dos feixes vasculares

b) FUSÃO VASCULAR: Fusão dos feixes vasculares das margens estrutura única

Consequências: Óvulos = internos ao ovário

Page 7: Docente: Viviana Borges e Geraldo Rogério Cuzzuol Disciplina: Fisiologia Vegetal II Discentes: Lígia Ramos, Lorena Fardim, Marcelle Mosquini e Thaísa Santos

“Retomada do desenvolvimento do ovário após fertilização dos óvulos”

Retomada + parada = estratégia de desenvolvimento

Exceção: frutos partenocárpicos ausência de polinização ovários abortam e morrem

Modelo ABCDE: Gineceu – atividade dos genes C e E

Desenvolvimento até o ovário – desconhecido

Envolve sinais gênicos e hormonais na divisão e alongamento celular

Formação do ovário:

Células no receptáculo floral

MitosesExpansão

Desenvolvimento do FrutoDesenvolvimento do FrutoDesenvolvimento do FrutoDesenvolvimento do Fruto

Page 8: Docente: Viviana Borges e Geraldo Rogério Cuzzuol Disciplina: Fisiologia Vegetal II Discentes: Lígia Ramos, Lorena Fardim, Marcelle Mosquini e Thaísa Santos

Hormônios:

Divisão celular = balanço entre CITOCININAS e AUXINAS

Expansão celular = AUXINAS E GIBERELINAS

EXPANSÃO CESSADA

OVÁRIO

POLINIZAÇÃO

DESENVOLVIMENTO

Page 9: Docente: Viviana Borges e Geraldo Rogério Cuzzuol Disciplina: Fisiologia Vegetal II Discentes: Lígia Ramos, Lorena Fardim, Marcelle Mosquini e Thaísa Santos

Fases do Desenvolvimento do FrutoFases do Desenvolvimento do FrutoFases do Desenvolvimento do FrutoFases do Desenvolvimento do Fruto

Lycopersicon esculentum

Fase I : Polinização, fertilização e início do desenvolvimento do fruto;

Fase II: Divisões celulares;

Fase III: Expansão das células.

Page 10: Docente: Viviana Borges e Geraldo Rogério Cuzzuol Disciplina: Fisiologia Vegetal II Discentes: Lígia Ramos, Lorena Fardim, Marcelle Mosquini e Thaísa Santos

FASE I : Polinização e Fertilização

Polinização do L. esculentum

Retomada do Desenvolvimento do ovário depende do sucesso da polinização e fertilização.

Page 11: Docente: Viviana Borges e Geraldo Rogério Cuzzuol Disciplina: Fisiologia Vegetal II Discentes: Lígia Ramos, Lorena Fardim, Marcelle Mosquini e Thaísa Santos

Grão-de-pólen

Estilo

Estigma

Tubo polínico

Óvulo

Ovário

Saco Embrionário

Óosfera

1. Compatibilidade genética entre o pólen e planta;

2. Tubo polínico formado cresce em direção ao óvulo;

3. Liberação dos núcleos gaméticos e fecundação da oosfera;

4. Formação do embrião.

Pistilo fornece os materiais necessários ao crescimento.

Page 12: Docente: Viviana Borges e Geraldo Rogério Cuzzuol Disciplina: Fisiologia Vegetal II Discentes: Lígia Ramos, Lorena Fardim, Marcelle Mosquini e Thaísa Santos

Síndrome do desenvolvimento pós-polinização:

- Mudança de pigmentação;- Início da senescência: morte das peças do perianto e estames.

Auxina: ACC sintase EtilenoSenescência de pétalas e sépalas

Page 13: Docente: Viviana Borges e Geraldo Rogério Cuzzuol Disciplina: Fisiologia Vegetal II Discentes: Lígia Ramos, Lorena Fardim, Marcelle Mosquini e Thaísa Santos

FASE I : Início do Desenvolvimento do Fruto

Fotoassimilados da folhaMaterial acumulado no perianto senescente

Frutos

Desenvolvimento intenso do ovário e óvulo

Demandas Metabólicas necessárias a divisão celular

Ovário atua como um forte dreno de utilização.

Participam: Auxina, Giberilina e Citocinina.

Page 14: Docente: Viviana Borges e Geraldo Rogério Cuzzuol Disciplina: Fisiologia Vegetal II Discentes: Lígia Ramos, Lorena Fardim, Marcelle Mosquini e Thaísa Santos

Germinação do grão-de-pólen

Crescimento dos tubos polínicos

Formação do zigoto

Estímulo + para o crescimento inicial do fruto

Giberilinas estimulatórias do início do desenvolvimento dos frutos

Aplicação exógena em flores pode levar ao início do desenvolvimento de frutos na ausência da fertilização.

Giberilinas X Auxinas: dificuldades na interpretação do papel de cada uma.

Page 15: Docente: Viviana Borges e Geraldo Rogério Cuzzuol Disciplina: Fisiologia Vegetal II Discentes: Lígia Ramos, Lorena Fardim, Marcelle Mosquini e Thaísa Santos

FASE II : Divisões Celulares

Influencia: Crescimento do Ovário;

São interrompidas logo após a antese

No ovário fecundado , as divisões celulares podem prolongar 8 dias no tomate.

Os gametas masculinos permanecem no interior do tubo polínico esperando o

completo desenvolvimento dos óvulos. Logo, as divisões ocorrem

predominantemente no tecido placentário e dependem da polinização.

Etapas da Divisão Celular.

Page 16: Docente: Viviana Borges e Geraldo Rogério Cuzzuol Disciplina: Fisiologia Vegetal II Discentes: Lígia Ramos, Lorena Fardim, Marcelle Mosquini e Thaísa Santos

Nos estágios iniciais da Fase II, a atividade mitótica:- mais intensa na parte externa do mesocarpo;- na semente: camadas mais periféricas do tegumento.

4 a 6 dias depois da antese, a atividade mitótica :- a camada mais externa do mesocarpo ;- placenta na camada externa da semente.

Page 17: Docente: Viviana Borges e Geraldo Rogério Cuzzuol Disciplina: Fisiologia Vegetal II Discentes: Lígia Ramos, Lorena Fardim, Marcelle Mosquini e Thaísa Santos

O Tamanho final do fruto depende:

nº de células do ovário antes da fertilização;

nº de divisões celulares ocorridas após a fertilização dos óvulos;

nº fertilizações bem-sucedidas;

magnitude da expansão celular.

Óvulos de uma determinada parte do ovário não se desenvolverem em

sementes esse lado do fruto apresentará deformações.

Concetrações Auxina e Citocinina : controle da divisão celular

Page 18: Docente: Viviana Borges e Geraldo Rogério Cuzzuol Disciplina: Fisiologia Vegetal II Discentes: Lígia Ramos, Lorena Fardim, Marcelle Mosquini e Thaísa Santos

FASE III : Expansão das células, crescimento do fruto e maturação do embrião:

Citrulus vulgaris

Em Melancia, as células podem aumentar cerca de 350.000 vezes de tamanho, tornando-se visíveis a olho nu nos frutos maduros.

2/3 do desenvolvimento do fruto é dado pela expansão de suas células.

Células do mesocarpo e da placenta podem aumentar até 20x.

Page 19: Docente: Viviana Borges e Geraldo Rogério Cuzzuol Disciplina: Fisiologia Vegetal II Discentes: Lígia Ramos, Lorena Fardim, Marcelle Mosquini e Thaísa Santos

Abóbora com 681 quilos produzida nos Estados Unidos em 2006.

Page 20: Docente: Viviana Borges e Geraldo Rogério Cuzzuol Disciplina: Fisiologia Vegetal II Discentes: Lígia Ramos, Lorena Fardim, Marcelle Mosquini e Thaísa Santos

Regulação da expansão celular:

Fatores Genéticos:

Fatores Genéticos Fatores Fisiológicos

• cromátides das células parenquimáticas do pericarpo endorreduplicação

• células tornam-se altamente poliploidizadas e aumentam drasticamente de

tamanho; órgãos também aumentam de tamanho.

• Incrementos substanciais de tamanho são observáveis durante a formação

do endosperma, cotilédones e suspensor do embrião.

• O aumento no teor de DNA atividade metabólica das células

poliploidizadas.

Page 21: Docente: Viviana Borges e Geraldo Rogério Cuzzuol Disciplina: Fisiologia Vegetal II Discentes: Lígia Ramos, Lorena Fardim, Marcelle Mosquini e Thaísa Santos

• Gene Ovate : envolvido na determinação da polaridade das divisões celulares

• Gene Fasciated: número de lóculos/carpelos

• Fw2.2 : plantas selvagens inibi a divisão celular

plantas mutantes incremento 30% no tamanho do fruto

Tanksley (2004) o tamanho dos frutos de tomate estaria associado a pelos menos 6 genes.

Page 22: Docente: Viviana Borges e Geraldo Rogério Cuzzuol Disciplina: Fisiologia Vegetal II Discentes: Lígia Ramos, Lorena Fardim, Marcelle Mosquini e Thaísa Santos

Relação entre as atividades de alguns genes envolvidos na determinação do tamanho e da forma de frutos de tomate e a frequência mitótica, expansão celular e incremento de massa fresca durante 42 dias após a polinização.

Page 23: Docente: Viviana Borges e Geraldo Rogério Cuzzuol Disciplina: Fisiologia Vegetal II Discentes: Lígia Ramos, Lorena Fardim, Marcelle Mosquini e Thaísa Santos
Page 24: Docente: Viviana Borges e Geraldo Rogério Cuzzuol Disciplina: Fisiologia Vegetal II Discentes: Lígia Ramos, Lorena Fardim, Marcelle Mosquini e Thaísa Santos

Fatores Fisiológicos:

Auxinas: são as principais responsáveis pela expansão celular.

Giberilinas: manutenção da expansão celular.

AIA acidificação da parede celular para entrada de água absorção de solutos para manter a pressão de turgor

AIA expansinas expansão celular

AG20 GA enzima XET ruputura das ligações da celulose com xiloglucano

Dinâmica entre Auxina e Giberilina. Afrouxamento da parede celular

Pontes de H microfibrilas de celulose e hemiceluloses

Page 25: Docente: Viviana Borges e Geraldo Rogério Cuzzuol Disciplina: Fisiologia Vegetal II Discentes: Lígia Ramos, Lorena Fardim, Marcelle Mosquini e Thaísa Santos

Ácido abscísico :

evita a desidratação das sementes

inibição da divisão celular (G1 S) e síntese protéica

previne a germinação precoce de sementes ainda no interior dos frutos

viviparidade

Page 26: Docente: Viviana Borges e Geraldo Rogério Cuzzuol Disciplina: Fisiologia Vegetal II Discentes: Lígia Ramos, Lorena Fardim, Marcelle Mosquini e Thaísa Santos
Page 27: Docente: Viviana Borges e Geraldo Rogério Cuzzuol Disciplina: Fisiologia Vegetal II Discentes: Lígia Ramos, Lorena Fardim, Marcelle Mosquini e Thaísa Santos
Page 28: Docente: Viviana Borges e Geraldo Rogério Cuzzuol Disciplina: Fisiologia Vegetal II Discentes: Lígia Ramos, Lorena Fardim, Marcelle Mosquini e Thaísa Santos

MaturaçãoMaturaçãoMaturaçãoMaturação

Evento fisiológico complexo, onde ocorre mudanças fisiológicas, bioquímicas e estruturais dramáticas.

Mudanças de características como coloração, textura, sabor e aroma.

Page 29: Docente: Viviana Borges e Geraldo Rogério Cuzzuol Disciplina: Fisiologia Vegetal II Discentes: Lígia Ramos, Lorena Fardim, Marcelle Mosquini e Thaísa Santos

Dependendo da forma de maturação, os frutos carnosos podem ser classificados em dois grupos:

Frutos climatéricos Frutos não-climatéricos

Pulsos da síntese e taxa respiratória em frutos de banana, durante 12 dias após colheita. (Kerbauy, Gilberto Barbante. Fisiologia Vegetal, 2.e.d, Guanabara-2008).

MaturaçãoMaturação

Page 30: Docente: Viviana Borges e Geraldo Rogério Cuzzuol Disciplina: Fisiologia Vegetal II Discentes: Lígia Ramos, Lorena Fardim, Marcelle Mosquini e Thaísa Santos

A ação regulatória do Etileno nas plantas indica a atuação de dois sistemas:

Sistema 1:- Baixa concentração de Etileno- Frutos verdes- Ação auto-inibitória

Sistema 2:- Alta concentração de Etileno- Amadurecimento de frutos climatéricos- Ação autocatalítica

MaturaçãoMaturação

Page 31: Docente: Viviana Borges e Geraldo Rogério Cuzzuol Disciplina: Fisiologia Vegetal II Discentes: Lígia Ramos, Lorena Fardim, Marcelle Mosquini e Thaísa Santos

MUDANÇAS DURANTE A MATURAÇÃO:

1) Modificação da cor;

2) Alteração da textura (amolecimento);

3) Alterações no sabor, aroma e qualidade nutricional;

4) Aumento da Susceptibilidade a patógenos.

MaturaçãoMaturação

Page 32: Docente: Viviana Borges e Geraldo Rogério Cuzzuol Disciplina: Fisiologia Vegetal II Discentes: Lígia Ramos, Lorena Fardim, Marcelle Mosquini e Thaísa Santos

Frutos climatéricos Frutos não-climatéricos

MaturaçãoMaturação

Page 33: Docente: Viviana Borges e Geraldo Rogério Cuzzuol Disciplina: Fisiologia Vegetal II Discentes: Lígia Ramos, Lorena Fardim, Marcelle Mosquini e Thaísa Santos

É conhecida a ocorrência de frutos climatéricos e não climatéricos em variedades de uma mesma espécie.

Parâmetros comparativos entre frutos de melão (Cucumis melo) climatéricos ( ) e não climatéricos ( ): A-concentração endógena de etileno; B – atividade da enzima sintase do ACC (ACS); C-concentração de ACC; D- grau de firmeza. (Reproduzida de Périn et al. Plant Phyciology, 2002. American Society of Plant Biologists, Fig.1, Vol. 129, página 301.) (Kerbauy, Gilberto Barbante. Fisiologia Vegetal, 2.e.d, Guanabara-2008).

MaturaçãoMaturação

Page 34: Docente: Viviana Borges e Geraldo Rogério Cuzzuol Disciplina: Fisiologia Vegetal II Discentes: Lígia Ramos, Lorena Fardim, Marcelle Mosquini e Thaísa Santos

REGULAÇÃO DA SÍNTESE DE ETILENO E A TRANSIÇÃO PARA A MATURAÇÃO: Síntese de Etileno:

Metionina

S-adenosilmetionina (SAM ou AdoMet)

Ácido 1-aminocilopropano carboxílico (ACC)

Etileno

Sintase do ACC (ACS)

Oxidase do ACC (ACO)

MaturaçãoMaturação

Page 35: Docente: Viviana Borges e Geraldo Rogério Cuzzuol Disciplina: Fisiologia Vegetal II Discentes: Lígia Ramos, Lorena Fardim, Marcelle Mosquini e Thaísa Santos

Modelo de síntese autocatalítica de etileno na transição de frutos de tomate verdes (sistema 1) para maduros (sistema 2), levando-se em conta a participação de genes LeACS envolvidos na codificação da enzima sintase do ACC (ACS) e genes LeACO responsáveis pela codificação da enzima oxidase do ACC (ACO). (Kerbauy, Gilberto Barbante. Fisiologia Vegetal, 2.e.d, Guanabara-2008).

REGULAÇÃO DA SÍNTESE DE ETILENO E A TRANSIÇÃO PARA A MATURAÇÃO:MaturaçãoMaturação

Page 36: Docente: Viviana Borges e Geraldo Rogério Cuzzuol Disciplina: Fisiologia Vegetal II Discentes: Lígia Ramos, Lorena Fardim, Marcelle Mosquini e Thaísa Santos

MUDANÇA DE COR:

A coloração avermelhada ou amarelada dos frutos maduros é resultado: Acumulação de Antocianinas

Acumulação de Carotenóides

Degradação da Clorofila

MaturaçãoMaturação

Page 37: Docente: Viviana Borges e Geraldo Rogério Cuzzuol Disciplina: Fisiologia Vegetal II Discentes: Lígia Ramos, Lorena Fardim, Marcelle Mosquini e Thaísa Santos

Degradação da Clorofila :

Degradação enzimática da molécula de clorofila. (Modificada de Matile et al.,1996.) (Kerbauy, Gilberto Barbante. Fisiologia Vegetal, 2.e.d, Guanabara-2008).

MUDANÇA DE COR:

MaturaçãoMaturação

Page 38: Docente: Viviana Borges e Geraldo Rogério Cuzzuol Disciplina: Fisiologia Vegetal II Discentes: Lígia Ramos, Lorena Fardim, Marcelle Mosquini e Thaísa Santos

Antocianinas :

- Coloração vermelha, púrpura, cor-de-rosa e azul.

Estrutura básica de uma antocianidina (A) e do anel B da molécula com diferentes graus de metilação (CH3) e hidroxilação (OH). (Kerbauy, Gilberto Barbante. Fisiologia Vegetal, 2.e.d, Guanabara-2008).

MUDANÇA DE COR:

MaturaçãoMaturação

Page 39: Docente: Viviana Borges e Geraldo Rogério Cuzzuol Disciplina: Fisiologia Vegetal II Discentes: Lígia Ramos, Lorena Fardim, Marcelle Mosquini e Thaísa Santos

Antocianinas :

- A cor de cada tipo de antocianidina depende da quantidade de grupos hidroxila ou metila ligados ao anel B da molécula:

Hidroxila Azul

Metila Avermelhado

MUDANÇA DE COR:

MaturaçãoMaturação

Page 40: Docente: Viviana Borges e Geraldo Rogério Cuzzuol Disciplina: Fisiologia Vegetal II Discentes: Lígia Ramos, Lorena Fardim, Marcelle Mosquini e Thaísa Santos

Carotenóides:

- Pigmentos amarelos e alaranjados.

- São divididos emCarotenos (Não possuem Oxigênio na molécula)

Xantofilas (Possuem Oxigênio na molécula)

MUDANÇA DE COR:

MaturaçãoMaturação

Page 41: Docente: Viviana Borges e Geraldo Rogério Cuzzuol Disciplina: Fisiologia Vegetal II Discentes: Lígia Ramos, Lorena Fardim, Marcelle Mosquini e Thaísa Santos

Carotenóides:

Principais passos da biossíntese de carotenóides a partir da síntese de fitoeteno e as reações de desnaturação relacionadas a formação de licopeno e demais carotenóides cíclicos. (Modificada de Bramley PM, 2002.) (Kerbauy, Gilberto Barbante. Fisiologia Vegetal, 2.e.d, Guanabara-2008).

MUDANÇA DE COR:

MaturaçãoMaturação

Page 42: Docente: Viviana Borges e Geraldo Rogério Cuzzuol Disciplina: Fisiologia Vegetal II Discentes: Lígia Ramos, Lorena Fardim, Marcelle Mosquini e Thaísa Santos

Etileno e indução gênica de hidrolases.

Polímeros da PC ficam mais hidratados, intumescidos e moles.

Despolimerização das pectinas da lamela média ( cimento intercelular) : perda de

adesão entre as células> facilidade de penetração de patógenos.

Frutos sem intumescimento das paredes celulares apresentam textura firme e

quebradiça como a maça.

Broca do frutoNo fruto imaturo: defesa de patógenos

AMOLECIMENTO DOS FRUTOS:

Page 43: Docente: Viviana Borges e Geraldo Rogério Cuzzuol Disciplina: Fisiologia Vegetal II Discentes: Lígia Ramos, Lorena Fardim, Marcelle Mosquini e Thaísa Santos

AMOLECIMENTO DOS FRUTOS:

Page 44: Docente: Viviana Borges e Geraldo Rogério Cuzzuol Disciplina: Fisiologia Vegetal II Discentes: Lígia Ramos, Lorena Fardim, Marcelle Mosquini e Thaísa Santos

Substâncias voláteis X não voláteis

Voláteis: álcoois, aldeídos , ésteres – Aroma

Não voláteis: açucares e ácidos orgânicos- Sabor

Sabor - Aroma Sabor - Aroma Sabor - AromaSabor - Aroma

Page 45: Docente: Viviana Borges e Geraldo Rogério Cuzzuol Disciplina: Fisiologia Vegetal II Discentes: Lígia Ramos, Lorena Fardim, Marcelle Mosquini e Thaísa Santos

O tratamento de frutos adstringentes com

álcool ou outros agentes destanizantes

( ex. vinagre) estimula o acúmulo de

compostos voláteis na polpa como

acetaldeido. Essas substancias induzem os

taninos solúveis a se polimerizarem e

formam um complexo insolúvel com a

perda da adstringência (Sugira& Vidrih et

al, 1994).

Taninos

Page 46: Docente: Viviana Borges e Geraldo Rogério Cuzzuol Disciplina: Fisiologia Vegetal II Discentes: Lígia Ramos, Lorena Fardim, Marcelle Mosquini e Thaísa Santos

Técnicas pós colheita.

Controle da taxa respiratória e de acúmulo de etileno.

Diminuição da temperatura. Diminui taxa respiratória diminui consumo de reserva.

Baixa [ oxigênio] ou alta [ CO2].

Armazenagem de frutosArmazenagem de frutosArmazenagem de frutosArmazenagem de frutos

Page 47: Docente: Viviana Borges e Geraldo Rogério Cuzzuol Disciplina: Fisiologia Vegetal II Discentes: Lígia Ramos, Lorena Fardim, Marcelle Mosquini e Thaísa Santos

Banana Triplóide Banana Triplóide Banana TriplóideBanana Triplóide

Page 48: Docente: Viviana Borges e Geraldo Rogério Cuzzuol Disciplina: Fisiologia Vegetal II Discentes: Lígia Ramos, Lorena Fardim, Marcelle Mosquini e Thaísa Santos

Banana Diplóide !!!!!

Page 49: Docente: Viviana Borges e Geraldo Rogério Cuzzuol Disciplina: Fisiologia Vegetal II Discentes: Lígia Ramos, Lorena Fardim, Marcelle Mosquini e Thaísa Santos

Obrigada !Obrigada !

Page 50: Docente: Viviana Borges e Geraldo Rogério Cuzzuol Disciplina: Fisiologia Vegetal II Discentes: Lígia Ramos, Lorena Fardim, Marcelle Mosquini e Thaísa Santos

KERBAUY, G. B. Fisiologia Vegetal. 2ª Edição, Guanabara Koogan, 2008.

JANICE, J. G.; PETER, B. K. Botany Illustrated. 2ª edição, Springer, 2006.

GEECAS: http://www.rc.unesp.br/ib/ecologia/geecas/polinizacaotomate.html

http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1516-93322003000300003&script=sci_arttextclorofilia

Degradaçaohttp://2.bp.blogspot.com/_exaDOI60LxY/SQxlxnbtTkI/AAAAAAAAAGU/6q_rNKrjFdc/s1600-h/Capture2008-11-01-12.20.17.png:

http://www.plantasparacurar.com/antocianinas/ framboesa

Referências BibliográficasReferências BibliográficasReferências BibliográficasReferências Bibliográficas

Page 51: Docente: Viviana Borges e Geraldo Rogério Cuzzuol Disciplina: Fisiologia Vegetal II Discentes: Lígia Ramos, Lorena Fardim, Marcelle Mosquini e Thaísa Santos

http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://4.bp.blogspot.com/_NMhyhnnooGo/TBfnHXG5yWI/AAAAAAAABa4/maxrEcIfDxs/s1600/tomate_verde.jpg&imgrefurl=http://organizacao-domestica.blogspot.com/2010/06/dicas-e-truques-vario-ii.html&usg=__PLHTxigFtHY-ah8dsv2tM3_1DaA=&h=260&w=260&sz=6&hl=pt-BR&start=0&zoom=1&tbnid=2b6kOy4FmDnKuM:&tbnh=153&tbnw=166&ei=J8PFTcP0FIm4tweBs9yeBA&prev=/search%3Fq%3Dtomate%2Bvrde%26um%3D1%26hl%3Dpt-BR%26sa%3DN%26rlz%3D1R2RNSN_pt-BRBR388%26biw%3D1419%26bih%3D669%26tbm%3Disch&um=1&itbs=1&iact=hc&vpx=140&vpy=127&dur=109&hovh=208&hovw=208&tx=143&ty=121&page=1&ndsp=18&ved=1t:429,r:0,s:0 tomate verde

http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.ceinfo.cnpat.embrapa.br/imagens/i273.jpg&imgrefurl=http://www.ceinfo.cnpat.embrapa.br/artigo.php%3Fop%3D6%26i%3D19%26si%3D82%26ar%3D2281&usg=__dkpAZT28UEV_MaI7N427FEc4F5k=&h=256&w=234&sz=10&hl=pt-BR&start=0&zoom=1&tbnid=YLUNNSihkjrWGM:&tbnh=152&tbnw=153&ei=mL_FTeTmIcq9tgezxaW6BA&prev=/search%3Fq%3Dpatogenos%2Bnos%2Bfrutos%26um%3D1%26hl%3Dpt-BR%26rlz%3D1T4RNSN_pt-BRBR388BR388%26biw%3D1419%26bih%3D630%26tbm%3Disch&um=1&itbs=1&iact=hc&vpx=149&vpy=95&dur=2387&hovh=204&hovw=187&tx=128&ty=139&page=1&ndsp=19&ved=1t:429,r:0,s:0 patogenos

http://4.bp.blogspot.com/-DdX3hYyrHUM/TcQMDTh_D0I/AAAAAAAAAGU/3_ffIPJf8ME/s1600/abacate.jpg abacate e laranja

Page 52: Docente: Viviana Borges e Geraldo Rogério Cuzzuol Disciplina: Fisiologia Vegetal II Discentes: Lígia Ramos, Lorena Fardim, Marcelle Mosquini e Thaísa Santos

Laranja : http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://2.bp.blogspot.com/-CzMoERhvM9Q/TcCnTkb-byI/AAAAAAAAAF0/VOWNryqRKVY/s1600/conheca-o-poder-das-frutas.jpg&imgrefurl=http://tecnicosemalimentos.blogspot.com/&usg=__S7eMU7WdHusiLM77MMlvp9DhvPQ=&h=283&w=423&sz=12&hl=pt-BR&start=21&zoom=1&tbnid=-6lw_uQiAy9tWM:&tbnh=138&tbnw=213&ei=ssDFTaDWFYq4tgf0y8SlBA&prev=/search%3Fq%3Dclimatericos%26um%3D1%26hl%3Dpt-BR%26rlz%3D1T4RNSN_pt-BRBR388BR388%26biw%3D1419%26bih%3D630%26tbm%3Disch&um=1&itbs=1&iact=rc&dur=187&page=2&ndsp=20&ved=1t:429,r:10,s:21&tx=99&ty=51

http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://1.bp.blogspot.com/_pk2g5A49rBI/S_bk2IZkkTI/AAAAAAAAAU8/17wrWygSBWU/s1600/cereja.jpg&imgrefurl=http://coisasdesaryah.blogspot.com/2010/05/cereja.html&usg=__iyTIH1jkr_sXayBAjsVxc7jjO0A=&h=426&w=500&sz=36&hl=pt-BR&start=39&zoom=1&tbnid=NczC-vOcyinPgM:&tbnh=161&tbnw=210&ei=28PFTan0FcyCtgfMhM2MBA&prev=/search%3Fq%3Dcereja%26um%3D1%26hl%3Dpt-BR%26sa%3DN%26rlz%3D1R2RNSN_pt-BRBR388%26biw%3D1419%26bih%3D669%26tbm%3Disch0%2C1134&um=1&itbs=1&iact=hc&vpx=906&vpy=312&dur=219&hovh=207&hovw=243&tx=114&ty=158&page=3&ndsp=21&ved=1t:429,r:19,s:39&biw=1419&bih=669 cereja

http://whoknewindeed.wordpress.com/2010/11/28/sindrome-do-diospiro-verde/ taninos

Page 53: Docente: Viviana Borges e Geraldo Rogério Cuzzuol Disciplina: Fisiologia Vegetal II Discentes: Lígia Ramos, Lorena Fardim, Marcelle Mosquini e Thaísa Santos

Beta caroteno : http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.fcfar.unesp.br/alimentos/bioquimica/imagens/caroteno.png&imgrefurl=http://www.fcfar.unesp.br/alimentos/bioquimica/analise_leite/analise_leite.htm&h=101&w=440&sz=28&tbnid=Y_M5fD6TvfrY5M:&tbnh=29&tbnw=127&prev=/search%3Fq%3Dcaroteno%26tbm%3Disch%26tbo%3Du&zoom=1&q=caroteno&hl=pt-BR&usg=__pLcHd- nXQikkjrR1ZACgIPgnRHg=&sa=X&ei=dKfFTa_GKsPq0QGky_2YCA&ved=0CFkQ9QEwBw