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Sistema DEFINIÇÃO Inúmeras. Por exemplo, no momento de precificar produtos e fazer a projeção da margem de lucro, é fundamental que o empreendedor considere adequadamente todos os impostos, caso contrário dificilmente seu negócio será lucrativo. Há impostos incidindo (e isso varia em função do setor de atuação e do porte da empresa) sobre as receitas de venda de produtos e serviços (IPI, ICMS, ISS, PIS/COFINS e contribuições providenciarias), sobre as importações de bens, serviços e tecnologia (Imposto de Importação, IPI, PIS/COFINS, CIDE, ICMS e ISS), a folha de salários (contribuições previdenciárias), o patrimônio (ITR, IPTU e IPVA), o exercício de certas atividades reguladas (ex: taxa da Anatel, FUST, FUNTEL) e, finalmente, o lucro (IRPJ e CSL). O empreendedor também deve considerar, em seu plano de negócios, os tributos que, em certos casos, serão recolhidos antecipadamente pelos seus fornecedores (a exemplo do ICMS pago por substituição tributária) e aqueles que serão retidos pelos seus clientes quando do pagamento das faturas (como o IRPJ, PIS/COFINS e, em certos municípios, do ISS). Um passo a passo de 3 pontos essenciais que todo empreendedor deve considerar:

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Page 1: lmintranet.netºdo programático …  · Web viewSistema . Definição. Inúmeras. Por exemplo, no momento de precificar produtos e fazer a projeção da margem de lucro, é fundamental

Sistema DEFINIÇÃO

Inúmeras. Por exemplo, no momento de precificar produtos e fazer a projeção da margem de lucro, é fundamental que o empreendedor considere adequadamente todos os impostos, caso contrário dificilmente seu negócio será lucrativo.

Há impostos incidindo (e isso varia em função do setor de atuação e do porte da empresa) sobre as receitas de venda de produtos e serviços (IPI, ICMS, ISS, PIS/COFINS e contribuições providenciarias), sobre as importações de bens, serviços e tecnologia (Imposto de Importação, IPI, PIS/COFINS, CIDE, ICMS e ISS), a folha de salários (contribuições previdenciárias), o patrimônio (ITR, IPTU e IPVA), o exercício de certas atividades reguladas (ex: taxa da Anatel, FUST, FUNTEL) e, finalmente, o lucro (IRPJ e CSL).

O empreendedor também deve considerar, em seu plano de negócios, os tributos que, em certos casos, serão recolhidos antecipadamente pelos seus fornecedores (a exemplo do ICMS pago por substituição tributária) e aqueles que serão retidos pelos seus clientes quando do pagamento das faturas (como o IRPJ, PIS/COFINS e, em certos municípios, do ISS).

Um passo a passo de 3 pontos essenciais que todo empreendedor deve considerar:

1. Tenha em mãos a expectativa de faturamento de sua empresa, para onde e para quem se pretende faturar, quais são os seus produtos ou serviços, o que irá comprar e quais serão os seus insumos. Previna as despesas operacionais, margem de lucro e o valor da despesa com empregados;

2. Busque ajuda de especialistas no tema. Com isso, é possível analisar todos os pontos e realizar uma comparação entre lucro real, lucro presumido e simples nacional. Claro, não deixando de lado as peculiaridades do ICMS e ISS;

3. Tudo é uma questão de estudo de todas as pontes que sua empresa produz. Ou seja, a análise criteriosa dos valores que

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serão gastos, do lucro que se pretende, do que irá ser cobrado e gasto com tributos, equacionando isso para que se chegue em um valor equilibrado para sua empresa.

Quais são os principais tributos que eu preciso conhecer?

O artigo Os principais tributos que todo empreendedor precisa conhecer detalha o tema. Mas, basicamente, há tributos federais e estaduais.

Principais tributos federais:

IRPJ (Imposto de Renda Pessoa Jurídica): incide sobre o lucro da empresa. O IRPJ é retido pelos clientes no momento do pagamento das faturas;

CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido): incide sobre o lucro real do negócio;

COFINS (Contribuição para Financiamento da Seguridade Social) e PIS (Programa de Integração Social) /PASEP (Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público): contribuições que incidem sobre a receita bruta da empresa;

IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados): aplicado sobre produtos industrializados, tributados no momento em que saem da fábrica.Principal tributo estadual:

ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços): parecido com o IPI, mas que pode incidir também sobre alguns serviços. Varia bastante por tipo de produto ou serviço. Dica: consulte a Secretaria da Fazenda do seu Estado para saber qual é a alíquota que incide sobre ICMS do seu produto ou serviço. Fique atento, pois o ICMS é recolhido antecipadamente pelos seus fornecedores, por isso é pago por substituição tributária.Principal tributo municipal:

ISS (Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza): incide sobre prestação dos serviços listados na Lei Complementar nº116/03.

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Regime de Tributação

Regime de Tributação é um assunto que pode confundir empreendedores que precisam escolher um tipo de regime para recolhimento de impostos. Pois o regime tributário, é um conjunto de leis que define os tributos que devem ser pagos ao governo. No Brasil, atualmente, existem três tipos de regimes de tributação, Lucro Real, Lucro Presumido e Simples Nacional. Entenda a seguir o que é o regime tributário e a definição de cada um de acordo com a Receita Federal.

O QUE É REGIME DE TRIBUTAÇÃO?

Regime de Tributação é um sistema que define a cobrança de impostos de cada empresa, que é determinado de acordo com a quantidade da arrecadação.Além da arrecadação, depende também, do tipo de negócio para que seja escolhido um regime tributário. São três tipos de regime de tributação no país: Lucro Real, Lucro Presumido e Simples Nacional. Abaixo foi explicada a definição de cada um deles.

TIPOS DE REGIMES TRIBUTÁRIOS

Lucro Real

O Lucro Real é um regime tributário que, na sua maioria, é utilizado por empresas corporativas ou multinacionais. A

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tributação é calculada sobre o lucro líquido do período de apuração, considerando, tanto descontos como valores adicionais.

Para apurar esse valor, a empresa precisa saber corretamente, qual foi o lucro atingido para o cálculo do IRPJ (Imposto de Renda Pessoa Jurídica) e da CSLL (Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido).

Assim, os encargos diminuem ou aumentam de acordo com a apuração, e se houver prejuízos durante o ano, a empresa fica isenta do pagamento de impostos. PIS, Cofins, Imposto de Renda e Contribuição Social estão embutidos no regime Lucro Real, sendo que, o regime não é cumulativo para PIS e Cofins. Atente-se que, no Lucro Real, a empresa é obrigada a apresentar à Receita Federal registros do sistema financeiro e contábil.

Lucro Presumido

O Lucro Presumido é uma forma de tributação simplificada para determinar a base de cálculo do IRPJ (Imposto de Renda Pessoa Jurídica) e da CLSS (Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido).Podendo ser adotado por pessoas jurídicas que não tiverem obrigatoriedade de apuração do lucro real. Nesse regime, a apuração do Imposto de Renda e CSLL tem uma base de cálculo fixada pela legislação, com margem de lucro que muda de acordo com o tipo de negócio. As margens

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presumidas podem ser de 1,6% a 32%, dependendo da atividade exercida pela empresa. Empresas que optam pelo Lucro Presumido tem a possibilidade de pagar mais impostos do que devem, pois, os mesmos são calculados sobre um valor pré-estipulado. Além disso, arrecadações de PIS e Cofins deverão ser cumulativas, diferente do Lucro Real.

Simples Nacional

O Simples Nacional é um regime tributário facilitado e vantajoso para micro e pequenas empresas, pois, permite o recolhimento de tributos estaduais, federais e municipais em apenas uma guia.

É o regime que apresenta as alíquotas mais baixas, pois a alíquota é diferenciada de acordo com o faturamento.Para se enquadrar no regime Simples Nacional, a empresa precisa faturar até 4,8 milhões anuais, por conta disso, nem todos os empresários podem optar por esse regime. O Simples é um regime que ajuda muitos empreendedores, por conta de vários setores poderem se enquadrar no mesmo.

E pode ser chamado também de Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte. (Lei Complementar n° 123/06)

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Para optar pelo regime Simples Nacional, as empresas devem estar isentas de débitos no INSS e da Dívida Ativa da União.

Alíquota

De forma simplificada, a alíquota é um parâmetro do cálculo, e geralmente é o valor percentual que aumenta ou diminui na mudança de impostos para mais ou para menos. Trata-se de uma espécie de “ajustador de intensidade” de um tributo. Isso significa que quando certo tipo de carro teve seu imposto reduzido, não houve mudança no cálculo do tributo, apenas reduziu-se as alíquotas relacionadas aos tributos, tornando os impostos sobre aquele produto menos caros.

COMO A ALÍQUOTA É UTILIZADA EM UMA BASE DE CÁLCULO?

A alíquota é uma variável de um cálculo tributário. Ela não está atrelada a fatores intrinsecamente ligados ao cálculo em questão, pois é uma taxa deliberada. Em outras palavras, as alíquotas são determinadas de acordo com a estratégia pública que a define.

Exemplo disso é aumentar a alíquota para a importação de certo produto, desestimulando sua compra, com o objetivo de reduzir o déficit na balança comercial. Quase sempre, aumentar a alíquota significa aumentar o custo do tributo que a utiliza. Cada tributo, aliás, possui sua própria alíquota, independente da taxa utilizada em outros tributos.

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Deve-se pensar na alíquota como um ajuste de intensidade, como já mencionado anteriormente. Um exemplo bobo, porém, eficiente, é uma caixa de som. O tributo é a caixa de som, que existe através de todos os seus componentes unidos e em funcionamento. A base de cálculo é a união de todos estes componentes: fios, cabos, alto-falantes, botões, etc.

Cada uma destas partes é essencial para seu funcionamento, e faz parte da equação. A alíquota, neste caso, seria o ajuste de intensidade do volume. É um dispositivo que serve para regular qual será a intensidade de toda aquela aparelhagem, de acordo com a conveniência de cada situação.

ONDE ELA ESTÁ PRESENTE?

Pode-se considerar que as presenças das diferentes alíquotas no sistema tributário estão presentes em praticamente tudo aquilo que possui algum imposto sobre seu valor. Em outras palavras, elas estão presentes em praticamente tudo que possui valor comercial.

Em cada produto que você adquire, desde a água mineral até carros e transações financeiras, há diferentes tipos de tributos que incidem e contribuem na formação do preço final. A intensidade de incidência destes tributos é definida pelas alíquotas inseridas na base de cálculo.

ALÍQUOTA E PROGRESSIVIDADE TRIBUTÁRIA

Outro tema bastante presente no direito tributário a respeito das alíquotas é a progressividade. Trata-se do princípio que define que, quanto menos equilibrada é uma circunstância,

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mais extrema tende a ser a alíquota, dentro de seus limites previstos.

É o caso, por exemplo, de uma alíquota muito mais alta para grandes arrecadações, no imposto de renda, frente à isenção para arrecadações muito baixas. Não se trata de uma forma de penalizar grandes ganhos, mas de aumentar a participação social do indivíduo progressivamente, à medida que suas condições de vida melhoram.

Tabela ICMS

É importante que você saiba como utilizar a Tabela ICMS para conferir a alíquota a ser aplicada, tanto no trâmite interestadual quanto no trâmite dentro do próprio Estado.

Quando utilizar a Tabela ICMS:

Na hora de emitir uma NF-e de venda sem substituição tributária, serão solicitados os campos de “partilha de ICMS”.

Ou, ao gerar a guia na compra de produtos para uso de consumo ou de bens para a empresa vindos de outro Estado.

Como utilizar a Tabela ICMS convencional:

O primeiro passo para utilizar a Tabela ICMS é localizar a origem do Estado do remetente.

Em seguida, localize na coluna destino o Estado do destinatário do trâmite.

Na junção das duas linhas, tanto origem com destino, você terá a alíquota a ser aplicada na operação. Caso a

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operação seja interna, (dentro do próprio Estado), você pode encontrar a alíquota destacada na transversal.

O que fazer com a alíquota encontrada na Tabela:

Caso seja uma NF-e de venda, veja como concluir a emissão seguindo esses passos: como emitir NF-e pelo emissor gratuito da Receita Federal.

No caso de guia gerada na compra de um produto, você vai fazer a seguinte conta: o valor total da nota X a diferença de alíquotas (alíquota interna do seu Estado, que é a que está na transversal, menos a alíquota que você encontrou na tabela).

O que é ICMS?

ICMS é o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços - basicamente, tudo o que você come, o que você compra, o que você envia de um lado para o outro e até seus produtos de cuidado e beleza tem algo em comum: a arrecadação que é feita por este imposto, é

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encaminhada para o Estado e utilizada por ele para diversas funções.

Qual a incidência do ICMS?

Ele é um tributo que incide sobre uma gama variada de serviços e produtos, como citados acima. Você pode conferir abaixo:

Operações referentes à circulação de mercadorias, inclusive o fornecimento de alimentação e bebidas em bares, restaurantes e estabelecimentos similares.

Prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal, por qualquer via, de pessoas, bens, mercadorias ou valores. Ou seja, qualquer serviço de transporte que leve tanto mercadorias quanto pessoas entre uma cidade e outra, tem incidência.

Serviços de comunicação por qualquer meio, seja na geração, emissão, recepção, transmissão, retransmissão, repetição ou ampliação de comunicação de qualquer natureza, resumindo: tudo menos circulação de jornais, por exemplo, que vamos explicar no próximo tópico.

Fornecimento de mercadorias com prestação de serviços não compreendidos na competência tributária dos Municípios.

Fornecimento de mercadorias com prestação de serviços sujeitos ao imposto sobre serviços, de

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competência dos Municípios, quando a lei complementar aplicável expressamente o sujeitar à incidência do imposto estadual.

A entrada de mercadoria importada do exterior, por pessoa física ou jurídica, ainda quando se tratar de bem destinado a consumo ou ativo permanente do estabelecimento. Traduzindo, se você comprou algo no exterior para uso pessoal ou da empresa, vai ser tributado com ICMS.

O serviço prestado no exterior ou cuja prestação se tenha iniciado no exterior. Então, se você presta seu serviço daqui do Brasil, não precisa se preocupar com este imposto.

A entrada, no território do Estado destinatário, de petróleo, inclusive lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, e de energia elétrica, quando não destinados à comercialização ou à industrialização, decorrentes de operações interestaduais, cabendo o imposto ao Estado onde estiver localizado o adquirente.

Todas essas informações, você pode conferir na Lei Complementar 87/1996 (a chamada “Lei Kandir”), alterada posteriormente pelas Leis Complementares 92/97, 99/99 e 102/2000.

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Qual a alíquota do ICMS no Simples Nacional?

Em cada Estado, a alíquota do ICMS é diferente e, em alguns casos, chega a ser tão alta a ponto de ser a maior fonte de arrecadação estadual.

Mas, na hora de pagá-lo, no Simples Nacional, o ICMS estará embutido na DAS e as alíquotas finais desse documento são enquadradas dentro de dois anexos do Simples: o Anexo I e o Anexo II, cada um com seu percentual.

Para você saber em qual anexo uma atividade se enquadraria, pode pesquisar na Tabela do Simples Nacional Completa.

Agora, conheça as alíquotas de cada anexo a seguir:

Tabela 1 Simples Nacional:  Anexo 1 - Comércio Tabela 2 Simples Nacional:  Anexo 2 - Indústria

Essas alíquotas fechadas funcionam para a grande maioria dos casos. Mas, como de costume, para toda regra existem exceções.

Exceções e isenção de ICMS - Substituição Tributária

Pode acontecer da empresa não pagar o ICMS no momento da venda e informar apenas quando fizer a venda interestadual, nesse caso, aplica-se a Substituição tributária.

A outra situação que seria exceção é no caso do Diferencial de alíquota.

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Além disso, existem outras situações que ficam isentas desse imposto:

Todas as operações relacionadas com a comercialização e circulação de livros e jornais.

O envio de mercadoria ao exterior. Todas as operações relacionadas com energia elétrica. Petróleo e combustíveis. As operações com ouro. As operações com arrendamento mercantil. Os hortifrutigranjeiros. Os insumos agrícolas (incluindo as mudas de plantas e

sementes). A aquisição de veículos adaptados para pessoas que são

portadoras de síndromes ou deficiências físicas.

Alíquotas mais utilizadas pelos clientes LM.

20 %

27 %

14 %

8 %

9 %

22 %

Tabela CFOP: o que é, para que serve e como usá-la?O que é CFOP?As operações praticadas pelos contribuintes do ICMS ou IPI estão relacionada e codificadas através da Tabela de Códigos Fiscais de Operações e Prestações (CFOP).

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Certamente, você já deve ter visto as siglas IPI e ICMS quando notas fiscais são emitidas, na escrituração de livros e no preenchimentos de guias de declarações.Mas será que você observou o CFOP?A Tabela CFOP foi instituída pelo Convênio SINIEF S/N de 15 de Dezembro de 1.970.Após essa data, o Ajuste SINIEF Nº. 11, de 1989, alterou as regras e aprovou novos códigos fiscais na Tabela CFOP.Assim, incluiu também as operações e prestações que passaram a ter a incidência do ICMS, como serviços de transporte, comunicação e energia elétrica.Lembrando que o ICMS é o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços.Mas as mudanças não pararam por aí. Houve novos ajustes anuais entre 1994 e 1998.Depois, eles voltaram a se repetir em 2000 e 2002. E o empreendedor tendo que acompanhar tudo com atenção.Não era nada fácil, não é mesmo? Ainda mais sem as facilidades da tecnologia que temos atualmente.Somente a partir de 1 de Janeiro de 2003 passou a operar a Tabela CFOP, novamente ajustada.E os códigos fiscais passaram a ter 4 dígitos.Esse anexo específico ainda sofreu uma série de alterações posteriores.Mas o que é importante você saber é que, quando falo da Tabela CFOP, me refiro a um instrumento fundamental.Quer entender a razão?No próximo tópico, vou explicar.Entenda o que é a Tabela CFOPComo já mencionei, o significado da sigla CFOP é de Código Fiscal de Operações e Prestações.

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Ele se refere às entradas e saídas de mercadorias, tanto as intermunicipais, quanto as interestaduais.Na Tabela CFOP, em si, você encontra os códigos numéricos que identificam a natureza de circulação de uma mercadoria ou a prestação de serviço de transportes.Por esse motivo, o governo verifica a circulação das mercadorias pelo país, utilizando como base justamente as informações que a Tabela CFOP fornece.Em outras palavras, é por meio da Tabela CFOP que será definida se a operação fiscal terá que recolher os impostos sobre a mercadoria transportada ou não e como isso será feito.E quando o assunto são os tributos, a importância cresce e o empreendedor precisa ficar de olho.O seu código deve ser indicado obrigatoriamente em todos os documentos fiscais da empresa quando houver entradas e saídas de mercadorias, bens e aquisição de serviços, tais como:Notas fiscaisLivros fiscaisArquivos magnéticosConhecimentos exigidos por leiQualquer outro documento exigido para o bem em questão.Os quatro dígitos que compõem os códigos encontrados na Tabela CFOP têm um significado específico, sendo que o primeiro indica o tipo da operação.Por exemplo:Entrada:1.000: Entrada e/ou aquisição de serviços do estado2.000: Entrada e/ou aquisição de serviços de outros estados3.000: Entrada e/ou aquisição de serviços do exterior.

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Saída:5.000: Saídas ou prestações de serviços para o estado6.000: Saídas ou prestações de serviços para outros estados7.000: Saídas ou prestações de serviços para o exterior.Interessante, mas no que isso ajuda no dia a dia?Quais são as principais aplicações da Tabela CFOP? Vou explicar agora.Quais as principais aplicações da CFOP?Dentre todas as aplicações da Tabela CFOP, a função primária do código CFOP é garantir uma maior transparência das operações de compra e venda das empresas ao Fisco.Ou seja, a Receita Federal está de olho.E a Tabela CFOP facilita a sua participação, monitoramento e demais operações de sua competência.Isso permite cobrar os tributos devidos da maneira mais correta.No entanto, uma das importâncias fundamentais do uso do código CFOP está relacionada ao grupo, cuja visualização diferenciada possibilita uma melhor gestão empresarial.Essa diferenciação é o que gera a possibilidade de manter um controle do número de pedidos e produtos em estoque, reduzindo o risco de perdas por excesso ou escassez de produtos e bens.Assim, embora esse processo seja burocrático, você ainda pode visualizar uma amplitude de benefícios.Por exemplo, utilizando o preenchimento da nota fiscal para otimizar o serviço prestado, conciliando essa etapa no processo administrativo com a prestação de serviços.Aprenda como indicar o CFOP certo em compras e entradas

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Se você faz alguma compra de mercadorias, é normal que na nota fiscal enviada pelo fornecedor, o código CFOP inicie com os números 5 ou 6.

Mas, ao cadastrar esta nota fiscal no seu sistema, ela não é aceita. E por que isso acontece?Isso acontece pois os números iniciados em 5 ou 6 indicam que a operação efetuada é uma saída e não uma entrada.Logo que um fornecedor gera essa nota, ele estava demonstrando que, para sua empresa, era uma nota de saída.Dessa forma, se você recebe um bem, mercadoria ou serviço, é necessário realizar uma operação de entrada, que começa pelos números 1 ou 2.Sendo assim, vamos a um exemplo para melhor entendimento.Se a sua Nota Fiscal recebida possui o código CFOP 5.103, na entrada, provavelmente você terá que indicar o código CFOP 1.103.

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Para tanto, é necessário entender que a variação entre as saídas 5 e 6 e as entradas 1 e 2, conforme já foi descrito no parágrafo anterior.Parece um pouco complexo?De fato, é. Mas vou tratar de facilitar para você.Como consultar a tabela CFOP?A tabela CFOP, contendo a lista completa com todos os códigos, pode ser consultada diretamente no portal do Ministério da Fazenda, que é estabelecido pelo Convênio S/N de 1.970.Hoje, mais de 555 códigos CFOP estão disponíveis.No entanto, alguns deles são muito mais utilizados que outros, para situações específicas.Nessa hora, a tecnologia dá uma mãozinha e tanto.Como a quantidade de informações é muito grande, um emissor de nota fiscal Inteligente pode ser muito eficiente.Essa ferramenta ajuda a pré-selecionar alguns potenciais códigos CFOP para que ela possa ser emitida.Existem diversos sistemas que podem ser úteis nesse processo e não é necessário instalar nenhum software adicional no seu computador.Afinal, na maior parte deles, os dados ficam protegidos na nuvem.E isso é bem mais seguro e prático para acessar.Além disso, na maior parte das ferramentas, você ainda conta com o auxílio para diminuir os erros na emissão da nota fiscal.Por tudo isso, quando se fala em consulta à Tabela CFOP, esqueça a ideia do papel.Modernize os processos na sua empresa.Tabela CFOP e o cuidado com a nota fiscal

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Como mencionei, existem alguns códigos que são mais utilizados, quando comparados a outros.Já que citar todos eles provavelmente demandaria vários artigos – e muita confusão -, separei uma lista com os códigos CFOP mais comuns e suas aplicações.Confira aí:Código 1.102: Compra para comercializaçãoCódigo 1.353: Aquisição de serviço de transporte por estabelecimento comercialCódigo 1.556: Compra de material para uso ou consumoCódigo 1.904: Retorno de remessa para venda fora do estabelecimentoCódigo 1.916: Retorno de mercadoria ou bem remetido para conserto ou reparoCódigo 2.205: Anulação de valor relativo à prestação de serviço de comunicaçãoCódigo 2.303: Aquisição de serviço de comunicação por estabelecimento comercialCódigo 2.410: Devolução do produto de venda ou produto sujeito a devolução em dinheiroCódigo 3.201: Devolução de venda de produto elaborado pelo estabelecimento

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É importante que o responsável pela emissão de notas fiscais da sua empresa tenha em mãos os códigos da Tabela CFOP.Código 3.551: Compra de bem para o ativo imobilizadoCódigo 3.556: Compra de material para uso ou consumoCódigo 3.949: Outra entrada de mercadoria ou prestação de serviço não especificadoCódigo 5.101: Venda de produção do estabelecimentoCódigo 5.117: Venda de mercadoria recebida ou adquirida de terceiros, originada de encomenda para entrega futuraCódigo 5.414: Remessa de produção do estabelecimento destinado a venda externa, em operação com produto sujeito ao regime de substituição tributáriaCódigo 5.505: Remessa de produtos para formação de lote de exportação, adquiridos ou recebidos de terceirosCódigo 5.915: Remessa de mercadoria ou bem para conserto ou reparoCódigo 6.104: Venda de mercadoria efetuada fora do estabelecimento adquirida ou recebida de terceirosCódigo 6.109: Venda destinada à Zona Franca de Manaus ou Áreas de Livre Comércio de produção do estabelecimento

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Código 6.124: Industrialização efetuada para outra empresaCódigo 6.205: Anulação de valor relativo a aquisição de serviço de comunicaçãoCódigo 6.556: Devolução de compra de material de uso ou consumoCódigo 6.603: Ressarcimento de ICMS retido por substituição tributáriaCódigo 7.201: Devolução de compra para industrialização ou produção ruralCódigo 7.358: Prestação de serviço de transporteCódigo 7.501: Exportação de mercadorias recebidas destinadas especificamente a exportaçãoCódigo 7.551: Venda de bem do ativo imobilizado.É muito importante que qualquer empreendedor ou responsável pela emissão de notas fiscais da sua empresa tenham sempre à mão os códigos da Tabela CFOP.Como expliquei, seu software emissor deve trazer essa facilidade.Mas não dispense também o apoio de um contador, tão importante quanto a própria tecnologia.Afinal, conhecimento e experiência não faltam a esse profissional.Além disso, saiba que o cuidado com os códigos CFOP em operações de compra e venda evitam que erros sejam cometidos.E tem um benefício adicional: permite que você ganhe velocidade no processo.Vai dizer que não é uma característica fundamental para qualquer negócio?Por que você deve se preocupar com a gestão fiscal do seu negócio?

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A Tabela CFOP não é exatamente simples.O que torna o desafio menos complicado é a facilidade para consultá-la, como já destaquei.Mas permita-se refletir um pouco mais sobre a importância desse instrumento.Ele é mais um reforço na necessidade de se dedicar à gestão fiscal na empresa.Esse é um compromisso de todo dono de negócio, seja ele de qual porte for.Até mesmo um MEI, microempreendedor individual, precisa estar atento aos desafios, ainda que pague seus impostos em valor fixo na guia DAS.Simplesmente não dá para abdicar desse cuidado para sobreviver, crescer e se diferenciar.Com isso em mente, pense sobre as seguintes questões:O regime tributário adotado para o seu negócio é o mais adequado às atividades que ele exerce?Você conta com um sistema de controle fiscal interno que funciona?Você realiza algum cálculo para prever a existência de prejuízos para a empresa no recolhimento e compensação de tributos?As obrigações acessórias estão sendo cumpridas corretamente?Você consegue visualizar e planejar, com uma margem segura de acerto, os próximos cinco anos de atividades de seu negócio, sob uma perspectiva fiscal e financeira?Pensando sobre tudo isso, se você respondeu negativamente a qualquer uma dessas questões, o alerta foi aceso.

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Nesse caso, é necessário que você pare e reflita sobre os possíveis prejuízos que seu negócio pode sofrer com o passar do tempo.Talvez uma melhora na gestão fiscal possa ter grandes resultados.Aliás, é provável que seja assim.Então, pare de brigar com o óbvio e chame um profissional da contabilidade para ajudá-lo.Dedicando a essa área toda a atenção que ela merece, é possível obter informações mais precisas para definir planos e metas de curto, médio e longo prazos.É o cenário ideal para um empresa que deseja obter o sucesso.Manter uma situação regular com o Fisco é fundamental para o bom desenvolvimento do negócio.Analisando tudo isso, fica bem claro que a importância de investir nessa questão, não é mesmo?Então, vamos agora ver como colocar a casa em ordem.Como iniciar um plano de gestão fiscal eficiente?Em tese, o início de um negócio seria a melhor hora para começar um plano de gestão fiscal.

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Contudo, se este não é o momento do seu negócio, ainda assim vale a pena dar o pontapé inicial no seu planejamento.A verdade é que toda hora é hora de ter esse tipo de instrumento o auxiliando no dia a dia da empresa e na tomada de decisões.A legislação tributária no Brasil é muito complexa e deve ser bastante observada antes de qualquer atitude ser tomada.Os regimes de tributação possuem suas peculiaridades.Assim, os pontos fortes e fracos precisam ser levados em conta para escolher o regime que mais se adequa à sua empresa e ao produto ou serviço que ela prestará.Não basta optar pelo Simples Nacional apenas porque a maioria dos pequenos empreendedores assim o fazem.E as particularidades da sua empresa, onde ficam nisso tudo?Então, escolher o regime tributário correto é o primeiro e mais acertado passo.É importante que você reúna todas as peças contábeis disponíveis na empresa, como balanço patrimonial, demonstração de resultados do exercício, fluxo de caixa e demais documentos de contabilidade.Isso contribui muito para uma análise detalhada do desempenho fiscal e de caixa da empresa.E nunca é demais lembrar que esses são pontos essenciais para ter um panorama geral sobre o seu desenvolvimento e resultados como um todo.Tendo em mãos todo o resultado do levantamento fiscal e contábil, obtido com essa documentação, estude com cuidado a legislação fiscal brasileira.

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Para uma análise detalhada do caixa e e desempenho fiscal da empresa tenha todas as peças contábeis disponíveis e organizadas.Depois disso, escolha a que mais se adequa às atividades que sua empresa exerce.Caso você tenha dificuldades para lidar com tudo isso e não tenha amplo conhecimento sobre atividade fiscal, buscar ajuda especializada pode ser algo muito bom.Aliás, não há razão para não ter o apoio do contador nessa hora.Também fique atento aos preceitos financeiros.Afinal, é preciso ter uma exata noção da margem de lucro e dos gastos da empresa.É o que garantirá uma base significativa para o cálculo do melhor regime tributário.E você não quer errar, não é mesmo?Dicas para realizar uma boa gestão fiscalVocê sabia que uma boa gestão fiscal pode ajudar você a economizar com os seus tributos?É isso mesmo.

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Um planejamento eficiente pode impedir que você gaste mais que o necessário.E quem não gosta de economia? Sua empresa adora, certamente.O capital economizado pode ser reaplicado em outras áreas do negócio, gerando mais lucros.Mas como você pode fazer isso na sua empresa, começando a partir de hoje?Separei algumas dicas para ajudá-lo nesse desafio.1. Tenha um planejamento fiscalÉ muito importante realizar um excelente planejamento fiscal.Esse tipo de planejamento proporciona uma visão ampliada no longo prazo da empresa.Sem falar no próprio planejamento tributário associado, que permite que você crie reservas para eventuais contratempos.Esses recursos de segurança também podem ser aplicados em casos de falhas internas, multas ou qualquer processo que possa acontecer.Pior do que um imprevisto do tipo é não estar preparado para quando ele acontecer.2. Mantenha o fluxo de caixa em dia

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O controle financeiro faz parte do dia a dia do empreendedor, ajudando a definir metas e estratégias para o negócio.Tão importante quanto o planejamento fiscal, é essencial que o controle financeirotambém seja realizado de maneira eficiente.Aliás, você sabe disso muito bem, não é mesmo?Como empreendedor, você precisa compreender qual o preço do seu produto e qual é a margem de lucro.Além disso, deve saber quais são os gastos fixos e variáveis e quais são os tributos sobre a sua empresa.Com todas essas informações em mãos, você pode traçar metas e estratégias, visando o presente e o futuro do negócio.Para isso, também é imprescindível que os dados se mantenham atualizados.Garanta que isso aconteça.3. Automatize os processos que forem possíveisGrande parte de pequenos empreendedores e MEIs, que iniciaram suas atividades recentemente, possuem dificuldade em encontrar tempo para se dedicar à gestão fiscal do seu negócio.

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Entretanto, como vivemos em uma era tecnológica e dinâmica, é possível utilizar tudo isso a favor da sua empresa, com a adoção de sistemas automatizados de gestão fiscal.Com eles, todos os processos tributários do negócio são unificados em uma única plataforma, junto ao sistema de todas as autoridades fiscais, sejam elas municipais, estaduais ou federais.Além disso, é possível monitorar os apontamentos e obrigações acessórias.Isso permite um maior controle e o acesso a informações precisas.É bem diferente de quando os cálculos tributários são feitos manualmente.Sua empresa já abriu as portas para o futuro?4. Aproveite os benefícios fiscaisGeralmente, os governos municipais, estaduais ou federal possuem projetos e programas de isenção ou abatimento fiscal para determinadas atividades empresariais.Para tanto, exigem que certas obrigações sejam cumpridas em contrapartida.É importante que o empreendedor sempre esteja informado sobre a possibilidade de seu negócio usufruir desses abatimentos e benefícios.Apesar de muitos dos empresários não acreditarem que esses benefícios fiscais têm tanta influência nas finanças da empresa, eles podem, sim, fazer bastante diferença em médio e longo prazos.Essas são apenas algumas dicas para a implementação de uma boa gestão fiscal em seu negócio.Agora, trabalhe para que os resultados apareçam, permitindo que sua empresa possa crescer da maneira mais correta e sustentável possível.

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ConclusãoEntender os conceitos fiscais, como os códigos da Tabela CFOP, por exemplo, pode ser um desafio para o empreendedor.No entanto, é preciso que seja superado para um melhor desempenho do negócio.O Brasil está entre os países com a mais alta e mais complexa legislação tributária do mundo.O curioso é que conhecer sobre isso dá vantagem competitiva ao negócio.É nesse momento que entra a dificuldade de entender como utilizar o código CFOP ou até mesmo uma nota fiscal.Por isso, se você ainda fica perdido no meio de tantos conceitos, está na hora de virar o jogo para economizar em impostos.Invista em você e no sucesso do seu negócio.As estatísticas indicam que cerca de metade das empresas abertas no Brasil fecham em menos de três anos de atividade.A má gestão fiscal e a falta de conhecimento são um dos principais motivos para que a realidade seja essa.Nesse momento, é crucial pensar sobre o início do seu negócio e a importância do planejamento e da gestão fiscal.Se você já começou, não desista!Nunca é tarde para iniciar o seu planejamento e o seu aprendizado.Hoje, você avançou mais um passo no mundo do empreendedorismo, conhecendo sobre Tabela CFOP, o que é, para que serve e como usa-la.O que é CSOSN ?

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O contribuinte optante pelo Simples Nacional atualmente utiliza-se das CSTs 041, 060 e 030 as quais deverão ser substituídas pelas CSOSN e serão analisadas pelas operações a serem realizadas pelo contribuinte, exemplo: 101 - Tributada pelo Simples Nacional com permissão de crédito - Classificam-se neste código as operações que permitem a indicação da alíquota do ICMS devido no Simples Nacional e o valor do crédito correspondente. 

Neste o optante do SN efetuará destaque na NFe da tributação relativa à Alíquota de Crédito ao qual ele pertence.

Exemplo:

Operação CSOSN = 101 Quantidade = 1 Valor Unitário = 50,00 Calculo do Imposto Valor dos Produtos = 50,00 Valor Total da Nota = 50,00 Alíquota de Credito SN Percentual = 3,00% // Indústria ou Comércio com

faturamento até R$ 60.000 anual sem IPI Destaque na Nota Nenhum Tags Preenchidas Alíquota de Cálculo de Crédito = 3,00% Valor de Crédito = 1,50

 102 - Tributada pelo Simples Nacional sem permissão de crédito - Classificam-se neste código as operações que não permitem a indicação da alíquota do ICMS devido pelo Simples Nacional e do valor do crédito, e não estejam abrangidas nas hipóteses dos códigos 103, 203, 300, 400, 500 e 900. 

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Neste o optante do SN não efetuará destaque na NFe da tributação relativa à Alíquota de Crédito ao qual ele pertence.

Exemplo:

Operação CSOSN = 102 Quantidade = 1 Valor Unitário = 50,00 Calculo do Imposto Valor dos Produtos = 50,00 Valor Total da Nota = 50,00 Alíquota de Credito SN Percentual = 0 Destaque na Nota Nenhum Tags Preenchidas Alíquota de Cálculo de Crédito = 0 Valor de Crédito = 0

  201 - Tributada pelo Simples Nacional com permissão de crédito e com cobrança do ICMS por substituição tributária - Classificam-se neste código as operações que permitem a indicação da alíquota do ICMS devido pelo Simples Nacional e do valor do crédito, e com cobrança do ICMS por substituição tributária. 

Exemplo:

Operação CSOSN = 201 Quantidade = 1 Valor Unitário = 50,00 Alíquota ICMS origem = 18,00% Taxa de MVA = 30,00% Alíquota ICMS destino = 7,00% Calculo do Imposto Valor dos Produtos = 50,00 Valor Total da Nota = 45,55 Alíquota de Credito SN

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Percentual = 3,00% Destaque na Nota Base Calculo ST = 65,00 Valor ICMS ST = -4,45 Tags Preenchidas Porcentagem de MVA ST = 30,00% Base de Cálculo ICMS ST = 65,00 Alíquota de ICMS ST = 7,00% Valor de ICMS ST = -4,45 Alíquota de Cálculo de Crédito = 3,00 Valor de Crédito = 1,50

Obs: Valore negativos podem ser zerados sem prejuízo da validação.   202 - Tributada pelo Simples Nacional sem permissão de crédito e com cobrança do ICMS por substituição tributária - Classificam-se neste código as operações que não permitem a indicação da alíquota do ICMS devido pelo Simples Nacional e do valor do crédito, e não estejam abrangidas nas hipóteses dos códigos 103, 203, 300, 400, 500 e 900, e com cobrança do ICMS por substituição tributária. 

Exemplo:

Operação CSOSN = 202 Quantidade = 1 Valor Unitário = 50,00 Alíquota ICMS origem = 18,00% Taxa de MVA = 30,00% Alíquota ICMS destino = 7,00% Calculo do Imposto Valor dos Produtos = 50,00 Valor Total da Nota = 45,55 Alíquota de Credito SN Percentual = 3,00% Destaque na Nota

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Base Calculo ST = 65,00 Valor ICMS ST = -4,45 Tags Preenchidas Porcentagem de MVA ST = 30,00% Base de Cálculo ICMS ST = 65,00 Alíquota de ICMS ST = 7,00% Valor de ICMS ST = -4,45 Alíquota de Cálculo de Crédito = 0 Valor de Crédito = 0

Obs: Valore negativos podem ser zerados sem prejuízo da validação.

203 - Isenção do ICMS no Simples Nacional para faixa de receita bruta e com cobrança do ICMS por substituição tributária - Classificam-se neste código as operações praticadas por optantes pelo Simples Nacional contemplados com isenção para faixa de receita bruta nos termos da Lei Complementar nº 123, de 2006, e com cobrança do ICMS por substituição tributária. 

Exemplo:

Operação CSOSN = 203 Quantidade = 1 Valor Unitário = 50,00 Alíquota ICMS origem = 18,00% Taxa de MVA = 30,00% Alíquota ICMS destino = 7,00% Calculo do Imposto Valor dos Produtos = 50,00 Valor Total da Nota = 45,55 Alíquota de Credito SN Percentual = 3,00% Destaque na Nota Base Calculo ST = 65,00 Valor ICMS ST = -4,45

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Tags Preenchidas Porcentagem de MVA ST = 30,00% Base de Cálculo ICMS ST = 65,00 Alíquota de ICMS ST = 7,00% Valor de ICMS ST= -4,45 Alíquota de Cálculo de Crédito= 0 Valor de Crédito = 0

 500 - ICMS cobrado anteriormente por substituição tributária (substituído) ou por antecipação - Classificam-se neste código as operações sujeitas exclusivamente ao regime de substituição tributária na condição de substituído tributário ou no caso de antecipações. 

Exemplo:

Operação CSOSN = 500 Quantidade = 1 Valor Unitário = 50,00 Calculo do Imposto Valor dos Produtos = 50,00 Valor Total da Nota = 55,00 Alíquota de Credito SN Percentual = 3,00% Destaque na Nota Valor ICMS ST = 5,00 Tags Preenchidas Base de Cálculo ICMS ST Retido = 0 Valor de ICMS ST Retido= 5,00

 900 - Outros - Classificam-se neste código as demais operações que não se enquadrem nos códigos 101, 102, 103, 201, 202, 203, 300, 400 e 500. 

Neste caso acho que se encaixam operações com Redução da Base de Cálculo e para este caso estão estipuladas as tags:

Percentual de Redução da Base de Cálculo

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Percentual de Redução da Base de Cálculo da Substituição Tributária

Os exemplos citados acima são simulações e portanto, não instituem uma redação final sobre o caso.

Exemplo 1

Uma empresa que não ultrapasse a receita bruta de R$ 360.000,00 no período de 12 meses anteriores a apuração. (Obs.: O escritório contábil que passará a informação da apuração.)  CSOSN=103 

103 - Isenção do ICMS no Simples Nacional para faixa de receita bruta - Classificam-se neste código as operações praticadas por optantes pelo Simples Nacional contemplados com isenção concedida Exemplo 2

Uma empresa que permite o aproveitamento de crédito. Estas tem a informação abaixo, descrita no campo Dados Adicionais."PERMITE O APROVEITAMENTO DE CREDITO DE ICMS NO VALOR DE RS ...... CORRESPONDENTE À ALIQUOTA DE ......% , NOS TERMOS DO ART 23 DA LC 123"

CSOSN=101 101 - Tributada pelo Simples Nacional com permissão de crédito - Classificam-se neste código as operações que permitem a indicação da alíquota do ICMS devido no Simples Nacional e o valor

Caso tenha produtos com substituição tributária, então para os itens de substituição a CSOSN será 500.

500 - ICMS cobrado anteriormente por substituição tributária (substituído) ou por antecipação - Classificam-se neste

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código as operações sujeitas exclusivamente ao regime de substituição tributária na condição de substituído tributário ou no caso de antecipações.

 Exemplo 3 - O MAIS UTILIZADO.

Para as empresas que constam no campo Dados Adicionais a informação "Não gera crédito de ICMS."

102 - Tributada pelo Simples Nacional sem permissão de crédito - Classificam-se neste código as operações que não permitem a indicação da alíquota do ICMS devido pelo Simples Nacional e do valor do crédito, e não estejam abrangidas nas hipóteses dos códigos 103, 203, 300, 400, 500 e 900.

 Exemplo 4

Uma nota de simples remessa ou remessa para conserto.

CSOSN=400

400 - Não tributada pelo Simples Nacional - Classificam-se neste código as operações praticadas por optantes pelo Simples Nacional não sujeitas à tributação pelo ICMS dentro do Simples Nacional.  Caso CST=060 -> CSOSN=500Caso CST=040 ou CST=050 -> CSOSN=300Caso CST=041 -> CSOSN=400    CST do lucro presumido/real e o seu equivalente CSOSN CST 00 - Tributada Integralmente - Empresa Gera Credito - CSOSN: 101 - Empresa Não Gera Credito -CSOSN: 102

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CST 10 - Tributada Com Substituição - Empresa Gera Credito - CSOSN: 201 - Empresa Não Gera Credito -CSOSN: 202CST 20 - Redução Na Base de Cálculo - Empresas do simples não usam aqui em SCCST 30 - Não Tributada Com Substituição - CSOSN: 900CST 40 - Isenta - Empresas do simples não usam aqui em SCCST 41 - Não Tributada - CSOSN: 300 ou 400, conforme produtoCST 50 - Suspensão - Empresas do simples não usam aqui em SCCST 51 - Diferida - CSOSN: 900CST 60 - Substituição Cobrada Anteriormente - CSOSN: 500CST 70 - Redução Base Calculo Com Substituição - CSOSN: 900CST 90 - Outros - CSOSN: 900

O QUE É NCM ?

NCM significa "Nomenclatura Comum do Mercosul" e trata-se de um código de oito dígitos estabelecido pelo Governo Brasileiro para identificar a natureza das mercadorias e promover o desenvolvimento do comércio internacional, além de facilitar a coleta e análise das estatísticas do comércio exterior.Qualquer mercadoria, importada ou comprada no Brasil, deve ter um código NCM na sua documentação legal (nota fiscal, livros legais, etc.), cujo objetivo é classificar os itens de acordo com regulamentos do Mercosul.

A NCM foi adotada em janeiro de 1995 pela Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai e tem como base o SH (Sistema Harmonizado de Designação e Codificação de Mercadorias). Por esse motivo existe a sigla NCM/SH.

O SH é um método internacional de classificação de mercadorias que contém uma estrutura de códigos com a descrição de características específicas dos produtos, como

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por exemplo, origem do produto, materiais que o compõe e sua aplicação.

Dos oito dígitos que compõem a NCM, os seis primeiros são classificações do SH. Os dois últimos dígitos fazem parte das especificações próprias do Mercosul.

Uma pesquisa pelo código NCM 0102.10.10 permite determinar que se trata de:

01 - Animais Vivos0102 - Animais Vivos da Espécie Bovina010210 - Reprodutores de Raça Pura01021010 - Prenhes ou com cria ao pé.A classificação fiscal de mercadorias é de competência da SRF (Secretaria da Receita Federal). A partir do dia 1 de Janeiro de 2010 passou a ser obrigatória a inclusão da categorização NCM/SH dos produtos nos documentos fiscais.

É possível encontrar tabelas com os códigos NCM. Também há a possibilidade de pesquisar no site da Receita Federal, introduzindo a descrição do produto ou pesquisando de acordo com os códigos de capítulo, posição, sub posição, item e subitem.

A substituição tributária do ICMS é sempre um assunto polêmico e com muitos pontos de dúvidas. Um deles é como classificar de forma simples se um produto está sujeito ou não ao regime. O CONFAZ está dando um importante passo para resolver este problema instituindo o CEST. Esclareça todas as suas dúvidas neste nosso artigo.

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O QUE É O CEST E PARA QUE SERVE? O CEST é a abreviatura de Código Especificador da Substituição Tributária. O objetivo deste novo código é estabelecer uma forma de uniformizar e identificar as mercadorias e bens passíveis de sujeição ao regime de substituição tributária e de antecipação de recolhimento do ICMS com o encerramento de tributação, relativos às operações subsequentes. Sua regulamentação se dá através do convênio ICMS 92/15.

Em resumo o CEST é um novo código no qual constará nos produtos sujeitos a substituição tributária.

A NCM JÁ É USADA NA CLASSIFICAÇÃO DA SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA. ISSO NÃO É SUFICIENTE? Nos dias de hoje, antes do CEST, os produtos são classificados usando duas informações contidas nos protocolos de substituição tributária: a NCM e uma descrição. Muitas pessoas cometem o erro de usar apenas a NCM.

Com a adoção do CEST, provavelmente os protocolos indicarão apenas o CEST. Isto é apenas uma especulação, pois nenhuma informação mais profunda sobre a utilidade do CEST foi divulgada pelo CONFAZ.

EU ESTOU OBRIGADO A USAR O CEST? Se você emite NF-e ou NFC-e e algum dos seus produtos comercializados estiver descrito na tabela do convênio ICMS 92/15 então você precisa usar o CEST para este produto – mesmo que a operação não seja de venda ou até mesmo se o seu estado não participa da substituição tributária.

O que define se usará o CEST ou não é o fato dele estar na tabela do convênio ICMS 92/15.

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Se você emitir uma NF-e com algum CST ou CSOSN da lista abaixo, você terá que informar o CEST:

Relação de CSTs cujo CEST será obrigatório

10 tributada com cobrança de ICMS por substituição tributária

30 isenta ou não tributada com cobrança de ICMS por substituição tributária

60 ICMS cobrado anteriormente por substituição tributária

70 com redução de base de cálculo e cobrança de ICMS por substituição tributária

90 outros, desde que com a TAG vICMSST

Relação de CSOSNs cujo CEST será obrigatório

201 tributada pelo Simples Nacional com permissão de crédito e com cobrança do ICMS por substituição tributária

202 tributada pelo Simples Nacional sem permissão de crédito e com cobrança do ICMS por substituição tributária

203 isenção de ICMS do Simples Nacional para a faixa de receita, com cobrança do ICMS por substituição tributária

500 icms cobrado anteriormente por substituição tributária (substituído) ou por antecipação

900 outros, desde que com a TAG vICMSST

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ONDE EU POSSO ENCONTRAR UMA LISTA CONTENDO O CEST DE CADA PRODUTO? O CONFAZ disponibiliza uma tabela contendo o CEST, a NCM e a descrição dos produtos. Esta tabela é publicada através de convênio no site do CONFAZ.

A primeira versão da tabela foi publicada no convênio 92/15. A mesma estava incompleta e continha uma série de erros.

A tabela mais nova foi publicada no convênio 52/17 e está disponível através do link abaixo:

https://www.confaz.fazenda.gov.br/legislacao/convenios/2017/cv052_17

Esta tabela deve receber atualizações constantes e por isso é importante que você fique ligado.

Uma outra dica é prestar atenção nas notas fiscais dos seus fornecedores.

COMO EU DEVO USAR A TABELA DE CESTS DISPONIBILIZADA PELO CONFAZ? O uso da tabela do CONFAZ é bem complicado.

O problema desta tabela é que ela não traz NCMs precisos. Muitas vezes você terá que procurar por capítulos ou parte deles. Sem contar que você terá que ler a descrição do CEST e levar isto em consideração. O ideal é você usar uma ferramenta que lhe ajude nesta procura.

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