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DO MUNDO DAS IDEIAS AO MUNDO DA REALIDADE: PENSANDO E EXECUTANDO AÇÕES INTERDISCIPLINARES ENTRE ARTES VISUAIS E TEATRO Andreia Salvadori (UERGS;PIBID/CAPES) 1 Diewerson do Nascimento Raymundo (UERGS;PIBID/CAPES) 2 Tatiane dos Passos de Oliveira (UERGS;PIBID/CAPES) 3 Profª Orientadora:Dra. Cristina Rolim Wolffenbüttel(UERGS;PIBID/CAPES) 4 Universidade Estadual do Rio Grande do Sul - UERGS Resumo: Este texto se propõe a descrever e comentar os processos criativos percorridos por estudantes integrantes do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID/CAPES/UERGS) a partir das vivências e observações do ambiente escolar. Enfocaremos os momentos iniciais da pesquisa, a respeito de como as ideias estabelecidas entre Artes Visuais e Teatro foram, aos poucos, organizadas, até o momento em que chegou-se às abordagens que pretendíamos chegar. Passamos, assim, à organização da proposta e sua respectiva realização, seguida de compartilhamentos com outras áreas de conhecimento, quando pudemos avaliar os procedimentos adotados e repensá-los a partir de uma nova experimentação prática com professores e adultos. Palavras-chave: arte na escola; interdisciplinaridade; artes visuais; teatro. 1 Licencianda em Artes Visuais pela Universidade Estadual do Rio Grande do Sul – Montenegro. Atuou junto ao Museu de Arte de Montenegro como estagiária. É bolsista e pesquisadora do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência. E-mail: [email protected]. 2 Licenciando em Teatro pela Universidade Estadual do Rio Grande do Sul/Montenegro. Atua em projetos sociais com oficinas de Teatro nas escolas. É bolsista e pesquisador do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência. E-mail: [email protected]. 3 Licencianda em Artes Visuais pela Universidade Estadual do Rio Grande do Sul – Montenegro. Atua no ensino fundamental ministrando aulas de arte. É bolsista e pesquisadora do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência. E-mail:[email protected]. 4 Doutora e Mestre em Educação Musical pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Atua como coordenadora de Área do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID) na UERGS Unidade de Montenegro. Líder dos grupos de pesquisa da UERGS, cadastrados no CNPq: Arte, criação, interdisciplinaridade e educação e Educação Musical: diferentes tempos e espaços. E-mail:Cristina- [email protected].

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Page 1: Do mundo das ideias ao mundo da realidade, pensando e executando ações intredisciplinares entre artes visuais e teatro

DO MUNDO DAS IDEIAS AO MUNDO DA REALIDADE: PENSANDO E EXECUTANDO AÇÕES INTERDISCIPLINARES

ENTRE ARTES VISUAIS E TEATRO

Andreia Salvadori (UERGS;PIBID/CAPES)1

Diewerson do Nascimento Raymundo (UERGS;PIBID/CAPES) 2

Tatiane dos Passos de Oliveira (UERGS;PIBID/CAPES)3

Profª Orientadora:Dra. Cristina Rolim Wolffenbüttel(UERGS;PIBID/CAPES)4

Universidade Estadual do Rio Grande do Sul - UERGS

Resumo: Este texto se propõe a descrever e comentar os processos criativos percorridos por estudantes integrantes do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID/CAPES/UERGS) a partir das vivências e observações do ambiente escolar. Enfocaremos os momentos iniciais da pesquisa, a respeito de como as ideias estabelecidas entre Artes Visuais e Teatro foram, aos poucos, organizadas, até o momento em que chegou-se às abordagens que pretendíamos chegar. Passamos, assim, à organização da proposta e sua respectiva realização, seguida de compartilhamentos com outras áreas de conhecimento, quando pudemos avaliar os procedimentos adotados e repensá-los a partir de uma nova experimentação prática com professores e adultos.Palavras-chave: arte na escola; interdisciplinaridade; artes visuais; teatro.

O mundo das ideias

O presente texto trata de um projeto que oi desenvolvido junto ao

Programa de Bolsa de Iniciação à Docência desen volvido junto à Unidade de

Montenegro, da Universidade Estadual do Rio Grande do Sul

(PIBID/CAPES/UERGS).

O início deste projeto ocorreu no segundo semestre do ano 2012, quando

três licenciandos, dois em Artes Visuais e um em Teatro, se encontraram no

Colégio Estadual Dr. Paulo Ribeiro Campos onde atuavam como bolsistas

pesquisadores PIBID/CAPES/UERGS. Nesse primeiro contato ambos

1Licencianda em Artes Visuais pela Universidade Estadual do Rio Grande do Sul – Montenegro. Atuou junto ao Museu de Arte de Montenegro como estagiária. É bolsista e pesquisadora do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência. E-mail: [email protected] em Teatro pela Universidade Estadual do Rio Grande do Sul/Montenegro. Atua em projetos sociais com oficinas de Teatro nas escolas. É bolsista e pesquisador do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência. E-mail: [email protected] em Artes Visuais pela Universidade Estadual do Rio Grande do Sul – Montenegro. Atua no ensino fundamental ministrando aulas de arte. É bolsista e pesquisadora do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência. E-mail:[email protected] e Mestre em Educação Musical pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Atua como coordenadora de Área do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID) na UERGS Unidade de Montenegro. Líder dos grupos de pesquisa da UERGS, cadastrados no CNPq: Arte, criação, interdisciplinaridade e educação e Educação Musical: diferentes tempos e espaços. E-mail:[email protected].

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relataram suas observações das atividades desenvolvidas na escola,

mencionaram as proposições feitas pelos professores e a maneira como os

alunos respondiam a tais trabalhos.

Semanalmente os dois pesquisadores encontravam-se na escola e nas

reuniões do Grupo de Pesquisa “Arte: criação, interdisciplinaridade” que

ocorriam na unidade de Montenegro da UERGS. Aos poucos os pesquisadores

instigados pela professora orientadora partiram para elaboração de um esboço

de projeção a ser realizada na escola observada. Fazendo apontamentos de

algumas maneiras possíveis de desenvolverem uma atividade diferenciada que

abarcasse fazeres tanto das artes visuais quanto da linguagem teatral.

Buscando proximidade nos conceitos descritos por Fazenda (2009) a partir da

interdisciplinaridade, atentando que no contexto escolar, tal proposta se

desdobraria em ações cujas finalidades e técnicas buscassem favorecer o

processo de aprendizagem, respeitando os saberes individuais dos alunos e

sua maneira de integrar-se com o ambiente em que se situa.

Inicialmente nosso projeto foi intitulado de Atelier em cena:

experimentando a autoria e a reconstrução corporal de imagens a partir do

registro fotográfico. Tal proposta relacionou abordagens de leitura de imagens5

e a sua possível personificação6, seguida do registro fotográfico como

finalização da obra reconstruída pelos alunos. Dessa forma, prevíamos em

nossa metodologia que os alunos de ensino fundamental que participassem da

ação executassem o seguinte caminho:

Observar obras artísticas (reproduções didáticas) de pintores de distintos

períodos da história da arte.

Elaborar representações corporais a partir das obras de arte

observadas.

Registrar através da fotografia as produções elaboradas a partir das

imagens.

Por final, os bolsistas proponentes da atividade organizariam as

fotografias separando-as por suas respectivas imagens matrizes a fim de que

futuramente se pudesse organizar uma exposição pela escola das produções 5De acordo com Kehrwald (2000) podemos dizer que a leitura das imagens agrega dentre seus objetivos: a descrição, interpretação, compreensão, decomposição e recomposição para que se possa apreendê-las como um objeto a conhecer.6Segundo Pavis (2008) este termo é relativo à caracterização ou transformação. Onde o personagem é aquele que adquire pouco a pouco o significado de ser animado.

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elaboradas pelos alunos, mediante é claro, a autorização de seus respectivos

alunos-autores. De forma breve organizamos nossa proposta inicial sob o

seguinte esquema:

A possibilidade de os alunos interagirem de forma prática e dinâmica,

nesta atividade, propiciou que nos encorajássemos a apresentá-la aos alunos,

para que os mesmos experimentassem agir como autores e atores de um

processo de reconstrução da imagem referencial.

O mundo das realizações

Discorrendo de forma análoga aos apontamentos de Platão feitos no

século V D.E.C.7 sobre a teoria das formas, chegamos a seguinte reflexão: se o

mundo das ideias nos parecia ordenado e findo depois de muito pensar a

atividade, quando vislumbramos o mundo das realizações onde aliamos à

atividade realizada nossa capacidade sensível de suprir eventuais obstáculos.

Com isso nos damos conta, sobretudo das imperfeições e possibilidades de

melhoria que teríamos por fazer naquilo que fora então idealizado e constituído

concretamente. Sabemos que como educadores de artes visuais e teatro que

existe um grande abismo entre aquilo que pensamos e aquilo que de fato

conseguimos estruturar com os recursos disponíveis. Platão já antevia na

Antiguidade que por mais que nos esforcemos nossas ações concretas jamais

atingirão o plano ideal, pois o mesmo é perfeito e pleno em sua existência. Eis

nosso desafio e nosso diferencial! Criar, realizar, adaptar e experimentar

novamente. Como nos ensinou o poeta brasileiro Manoel de Barros “repetir,

repetir até ficar diferente. Repetir é um dom de estilo”.

7 Abreviatura de Antes da Era Cristã.

Anexo 1. Fluxograma ilustrativo da atividade interdisciplinar proposta pelas artes visuais e teatro.

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Na programação do 1º Encontro Interinstitucional do PIBID/UERGS; 2º

Encontro Institucional do PIBID/UERGS e 3º Seminário de Arte e Educação na

UERGS8, tivemos a oportunidade de repensar a atividade Atelier em Cena,

pensando sua aplicação para um público-alvo de professores e adultos, no qual

se espera uma carga maior de referências em arte. Desse modo, partimos para

um processo de sintetização da atividade em primeiro lugar, pensando na

carga horária da oficina que seria bem reduzida e com um total de até 25

participantes; e em segundo lugar, pensando na oportunidade de experimentar

abordagens diferentes de trabalhar a relação imagem X corpo, somada ao

movimento.

O fato de nossa pesquisa receber mais um integrante das artes visuais,

sem dúvida foi um fator importante para que chegássemos a lugares até então

impensados e fossemos ousados em nossa adaptação, que vislumbraria uma

maior apreciação das obras de arte bem como das produções corporais

desenvolvidas. Nessa nova perspectiva, optamos por excluir o registro

fotográfico e a ideia de trabalhar com a caracterização somente por figurinos.

Chegamos ao consenso de que ao inserirmos o movimento às imagens

construídas anularíamos a noção até então feita pelos participantes, de cópia

fiel das obras de arte, possibilitando ao participante fugir daquilo que

chamamos de perspectiva bidimensional9 e construir novas imagens corporais

de forma tridimensional repletas de volume e profundidade. Para suscitar essas

modelagens nos corpos organizamos a atividade em três módulos: auto-

apresentação, divisão em dois grupos (que ora agem ora observam) e

relatos/avaliações.

Tamanha nossa surpresa ao percebermos que haviam 27 inscritos em

nossa oficina, cuja capacidade máxima seria 25 participantes. Nossa

8O evento realizado na Unidade de Montenegro da Universidade Estadual do Rio Grande do Sul ocorreu nos dias 14,15 e 16 de março de 2013, sob coordenação das professoras: Cristina Rolim Wolffenbüttel, Martha Wankler Hoppe e Sita Mara Lopes Sant’ Anna. Tendo o auxilio dos bolsistas PIBID/CAPES/UERGS de Montenegro na comissão organizadora, onde além de apresentarem seus projetos de pesquisa também puderam ministrar aos participantes do evento, oficinas oriundas de suas pesquisas feitas nas escolas contempladas no subprojeto “Artista e Arteiro: ensinar com arte e aprender brincando” contemplado pela CAPES no edital 01/2011. 9Forma de representação de uma superfície plana expressada a partir das dimensões de largura e comprimento, sob a qual podemos dispor marcas visíveis que não tenham profundidade, tais como pintura, desenho, impressão, tingimento ou mesmo a escrita.

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experiência como docentes apesar de ainda tímida, nos propicia perceber a

familiaridade de tais circunstâncias no quotidiano escolar, onde geralmente os

professores não têm o espaço mais ideal para desenvolverem atividades

práticas de artes, que em caráter de subsistência seguem, se adaptando às

realidades mais distintas. Pensando do ponto de vista, nossa atividade previa a

organização por grupos de trabalhos o que não nos apresentou grandes

problemas com a superlotação. Acreditamos que o fato de termos trabalhado

num ambiente reduzido propiciou que os participantes tivessem maior

proximidade com os demais colegas, tendo que buscar estratégias durante os

deslocamentos a fim de negociar o espaço da atividade sem que tocasse nos

colegas.

Iniciamos pela atividade de apresentação em círculo onde cada integrante

se destacava do círculo indo até o centro e dizia seu nome seguido de uma

ação simples, como, por exemplo, bater palmas. Retornava ao lugar de origem

e era imitado por todos os outros que repetiam seu nome e a gestualidade

proposta.

Após a atividade de auto-apresentação, partimos para a divisão dos

grupos. Cada componente recebeu um número (1 ou 2), sendo um grupo os

representantes do número 1 e outro os representantes do número 2.

Solicitamos que os participantes de número 2 se dirigissem ao centro da sala,

enquanto que os de número 1 sentariam nas cadeiras próximas ao

centro.Solicitamos que os jogadores do grupo 2 buscassem caminhar pelo

centro da sala imaginando que o peso de seus corpos estavam sob uma

grande bandeja sustentada apenas por uma bola. Desse modo, teriam que

organizar-se pelo espaço ofertado durante suas caminhadas a fim de

encontrarem o equilíbrio da bandeja imaginada. Enquanto isso o grupo 1

observava sentado ao redor do círculo. Inserimos nas caminhadas algumas

palavras com estados geradores de ações em distintas energias e velocidades,

tais como: triste, sonolento, cansado, irritado, apaixonado, alegre e etc.

Solicitamos algumas pausas durante a caminhada, pedindo para que os

jogadores que se deslocavam pela bandeja imaginária observassem a palavra

mais próxima de si. Em seguida, ao retornarem o movimento eles teriam de

tentar reproduzir corporalmente o reflexo que tal palavra geraria no seu

deslocamento. Enquanto os jogadores do grupo 1 experimentavam deslocar

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nas ações propostas pelas palavras, os jogadores 2 que estavam até então

somente a observar, servem-nos de “molduras-vivas” ou “porta-retratos” de

algumas imagens que selecionamos de pintores de diferentes obras artísticas e

estilos, tais como Leonardo da Vinci e Picasso, entre outros. Enquanto os

jogadores do grupo 2 se deslocam, novamente foi solicitado que estatizassem

e observassem dessa vez a imagem dos “porta-retratos” mais próxima de si.

Logo em seguida, retornaram a caminhar sob estímulos sonoros clássicos,

experimentando criar a imagem escolhida em seus próprios corpos, fazendo os

ajustes necessários. Os jogadores do Grupo 1 também interferiram como

escultores, identificando quais pessoas haviam selecionado o quadro que

ostentava e se dirigindo até elas e fazendo os ajustes necessários até que

ficassem o mais semelhante do retratado nas obras. Posterior o período de

experimentação, realizamos um desfile das “obras corporificadas” pelo grupo 2,

onde colocaram em prática a palavra geradora da ação com a representação

corporal da obra e mais alguma outra ação que eventualmente o participante

pudesse achar interessante. Ouvimos as impressões dos jogadores, que

afirmaram serem transportados à atividade mediante ao som das músicas

clássicas que tocavam durante as experimentações; outros apresentaram a

casualidade entre suas palavras geradoras de ação e a obra escolhida,

complementando-se; enquanto que outros se sentiram estranhos ao se

deslocarem de uma forma não convencional. Enfim, diversos depoimentos

surgiram, mas em virtude do avançar do tempo, tivemos que restringir para que

os jogadores do grupo 1 também pudessem participar.

Novas perspectivas no rumo das ideias e das realizações

É natural que durante o processo as coisas vão ganhando corpo, cor, vida

e também se alterem, sem, no entanto, modificar sua essência. A ideia

continuará presente e viva. De certo modo, foi o que nos ocorreu durante o

desenvolvimento do projeto Atelier em Cena. Fomos com o passar do tempo,

pensando em coisas, experimentando-as e adaptando-as sem fugir de nosso

objetivo principal: aproximar conceitos entre artes visuais e teatro.

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Estamos abertos para o inesperado e também cientes de que novas

adaptações possam surgir no meio do caminho. A realização dessa etapa é

apenas o início de outra que aponta no horizonte.

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REFERÊNCIAS

FAZENDA, Ivani C. A. Interdisciplinaridade e transdisciplinaridade na

formação de professores. In: Revista Brasileira de Docência, Ensino e

Pesquisa em Administração. V. 1. Nº. 1. Cristalina/ GO: Faculdade Central de

Cristalina – FACEC, Mai. 2009, P.24-32. Disponível em:

<http://www.facec.edu.br/seer/index.php/docenciaepesquisaemadministracao/

article/viewFile/9/23>. Acesso em: 25 mar. 2013.

KEHRWALD, Isabel Petry. Ler e escrever em artes visuais. In: NEVES,

I.B. Ler e escrever: um compromisso de todas as áreas. 3ª ed. Porto Alegre:

Ed. Universidade, 2000. P. 21-31. Disponível em:

<http://crv.educacao.mg.gov.br/aveonline40/banco_objetos_crv/%7BF0203430-

E408-4036-8C3A-50F3D343BC4A%7D_Ler%20e%20escrever%20em%20ar

tes%20visuais.pdf>.Acesso em: 27 mar. 2013.

PAVIS, Patrice. Dicionário de Teatro.Trad.J. Guinsburg e Maria Lúcia

Pereira.3ªed.São Paulo:Perspectiva,2008. P.285.