do a tocar o clarinete

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  • 8/4/2019 do a Tocar o Clarinete

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    AApprreennddeennddoo aa ttooccaarr oo ccllaarriinneettee

    Elaborao de:

    Jorge Nobre

  • 8/4/2019 do a Tocar o Clarinete

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    CLARINETE

    Instrumento musical de sopro. Compreende um tubo, geralmente de madeira, que tem aextremidade em forma de campnula e um bocal cnico com uma nica palheta. Tem quatroregistros: grave, mdio, agudo e superagudo. Os sons so produzidos quando se sopra atravsda palheta, enquanto os dedos do msico abrem e fecham os orifcios ao longo do tubo

    Consideraes Histricas, Evoluo do Sistema de Chaves, O Perodo Romntico

    Consideraes Histricas

    O predecessor do clarinete foi a charamela que se pode considerar como o primeiroinstrumento musical de palheta nica. Apareceu em finais de 1600 e era muito pouco verstil efuncional uma vez que a tua tessitura no chegava sequer s 2 oitavas.

    Johan Christoph Denner (Nuremberga) e o seu filho Jacob so apontados como os inventoresda chamada chave de registo que permitiu charamela aumentar significativamente o seuregisto tmbrico. Contudo, curiosamente na charamela ( e actual clarinete) a mudana deregisto faz-se ao intervalo de 12 ao passo que nos restantes instrumentos de palheta taltransposio ocorre 8. Dessa forma, por exemplo, com todos os orifcios tapados e sem a

    chave de registo accionada o clarinete emite a nota Mi, ao passo que com a chave activa noemite a oitava superior dessa nota mas sim a nota Si num intervalo de 12.

    Devido a esta inovao introduzida por J. C. Denner, este ltimo considerado como o inventordo clarinete. O clarinete ainda distinto e nico em termos da configurao do seu corpo.Enquanto os outros instrumentos de sopro apresentam uma configurao cnica (at mesmo aflauta), alargando medida que se avana de uma extremidade para a outra, o corpo do

    clarinete cilndrico, o que justifica a excepcional mudana de registo j referida e umaunicidade em termos das suas particularidades tmbricas.

    Em finais de 1700 o clarinete sofreu diversas fases evolutivas com a introduo de novaschaves e alteraes ao nvel do dimetro e posies dos orifcios, por exemplo. Iwan Muller(Alemanha) desenvolveu nesta fase o clarinete de 13 chaves cuja popularidade se manteve atfinais do sc. XIX.

    Entre 1839 e 1843, Klos e Buffet adaptaram ao clarinete o sistema Bohem (da flauta) decolocao dos dedos. Apesar deste ser o sistema habitualmente utilizado hoje em dia,subsistem ainda outros sistemas, como o caso dos sistema Albert e Oehler (usadossobretudo na Alemanha).

    O basset horn um tipo de clarinete habitualmente afinado em F.

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    Evoluo do Sistema de Chaves

    A evoluo da charamela para o clarinete, da responsabilidade de Johann Denner, traduziu-sena criao de um instrumento que na poca (ap. 1690) no tinha mais do que 7 buracos e 2chaves operando num curtssimo registo tmbrico de 12.

    Por volta de 1700, J. Denner colocou as 2 chaves de tal modo que uma delas (chamada chavede registo) possibilitou o aumento da tessitura do clarinete para aproximadamente 3 oitavas.

    Em 1710, Jacob Denner, filho de Johannn, efectuou vrias experincias na colocao daschaves descobrindo posies que permitiam atingir registos mais agudos e uma melhorafinao.

    Por volta de 1740 foi introduzida a terceira chave e em 1778 o clarinete standard tinha j 5chaves. No obstante, nesta altura o clarinete era sobretudo tocado por oboestas que tocavamambos os instrumentos (obo e clarinete) no havendo a tradio de um instrumentista sededicar em exclusivo ao clarinete.

    curioso notar que foi para o clarinete de 5 chaves que Mozart escreveu o seu Concerto eQuinteto. extraordinrio imaginar a agilidade e virtuosismo do instrumentista a quem naaltura coube a misso de executar tais obras, considerando a complexidade dinmica, tmbricae cromtica das mesmas, por um lado, e as limitaes tcnicas de um instrumento com apenas5 chaves.

    O clarinete de 5 chaves manteve-se como standard at princpios do sc. 19, altura em queIvan Muller introduziu lhe importantes modificaes, de tal ordem que por muitos consideradocomo o verdadeiro pai do clarinete moderno.

    Ivan Muller, nascido na Russia, fixou-se por volta de 1809 em Paris, cidade onde se situavam os

    principais fabricantes de instrumentos em madeira da poca. Comea ento a introduziralteraes na construo do clarinete, desenvolvendo intrincados mecanismos de chaves,permitindo combinaes tcnicas que de outro modo s seriam possveis com recurso a dedossuplementares...

    Muller apresentou o seu invento (um clarinete com 13 chaves) ao Conservatrio de Msica deParis em 1815.... e foi chumbado redondamente. Tal rejeio no derivou directamente dosistema apresentado por Muller, mas sim do entendimento que os mestres da pocapartilhavam de que este tipo de clarinete, com afinao em Sib, poderia acabar com os outrostipos de clarinete ento existentes (com diferentes afinaes) pondo em causa a variedadetmbrica e recursiva a que tais diferentes clarinetes se prestavam.

    O passo seguinte da evoluo do clarinete foi a adaptao ao clarinete do sistema Bohem.

    Tal como se referiu anteriormente, a introduo e estandardizao do sistema Bohem decorreua partir da adaptao do sistema usado na flauta (cuja criao atribuda a Theobald Bohm).

    A ideia bsica deste sistema que a colocao dos orifcios do instrumento feita em funode critrios acsticos mais do que em critrios de conforto manual (os orifcios dos clarinetesno Bohem eram projectados para facilitar o manuseamento mecnico das mos). Desta forma,o recurso s chaves para abertura e ocluso dos orifcio reveste-se de particular importnciaesbatendo assim as dificuldades mecnicas. O clarinete bohem hoje em dia composto por 17chaves.

    Este sistema foi entretanto aplicado no apenas ao clarinete, mas tambm ao obo e saxofone.Um sistema hbrido ainda utilizado no fagote.

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    O sistema Albert, como j se disse, ainda usado em algumas regies da Europa e EstadosUnidos. A principal limitao deste sistema de colocao dos dedos que obriga, emdeterminadas circunstncias, ao cruzamento de dedos (dificuldade que o sistema Bohemultrapassou) o que se torna particularmente limitante em passagens mais difceis que exijamdestreza de dedos.

    O sistema Oehler (pronuncia-se oiler) por seu turno, tambm requer o cruzamento de dedose difere bastante do sistema Bohem. A sua principal particularidade reside na utilizao dechaves com rolamentos semelhantes s que se encontram nos saxofones. Este tipo declarinete apresenta um conjunto de 22 chaves e usado sobretudo na Alemanha.

    O Perodo Romntico

    O Romantismo pode ser considerado como o perodo no qual o clarinete adquiriu a suaidentidade e maturidade enquanto instrumento de eleio.

    Nos perodos anteriores a presena do clarinete no conjunto das obras musicais ento escritasera claramente rudimentar ou inexistente. A charamela (predecessor do clarinete) surgiu porvolta dos sc. 16/17 e apenas no perodo Barroco, ainda que de modo insipiente comeam aaparecer obras musicais com incluso do clarinete.

    O Perodo Romntico marca assim o apogeu do clarinete. Os desenvolvimentos eaperfeioamentos mecnicos j referidos, o aumento da tessitura e aparecimento deinstrumentistas virtuosos, a par da sua excepcional capacidade de mistura tmbrica com ascordas, metais e outros instrumentos de madeira tornaram o clarinete um alvo preferencial paraos compositores da poca, de tal modo que este instrumento adquire, nesta altura, um papelde relevo ao nvel de gneros como a msica sinfnica, pera e msica de cmara bem assim

    como ao nvel da escrita de obras a solo.

    Hoje em dia, ao nvel das bandas filarmnicas, o clarinete assume o papel que, ao nvel damsica sinfnica, normalmente confiado s cordas, particularmente aos violinos.

    Dos instrumentos tradicionalmente usados nas bandas filarmnicas, o clarinete apresenta-secomo um dos que se presta a maiores virtuosismos tcnicos por parte dos seus executantes.

    Referncias bibliogrficas

    Brymer, Jack. Clarinet. New York : Schirmer, 1976.Downs, Philip. Classical Music. New York : W. W. Norton Company, 1992.Kroll, Oskar. The Clarinet. New York : Taplinger, 1965.Leeson, Daniel. Woodwind Anthology. Edited by The Instrumentalist. The Use of the Clarinet inC. New York : The Instrumentalist Company, 1983.Rice, Albert. The Baroque Clarinet. Oxford : Clarendon Press, 1992.

    Edio:SSTTUUDDIIOO NNOOBBRREE

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    DIGITAO DO CLARINETE

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    w Edio de Jorge Nobre / Ipu - Ce.

    05 = Exerccio com as primeiras notas e com as graves

    06 = Notas agudas

    07 = Notas agudas

    08 = Exerccio com o registro para conhecer toda a extenso do clarinete

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    Edio de Jorge Nobre / Ipu - Ce.

    ESCALA DIATNICA com COLCHEIAS

    ESCALA DIATNICA com SEMNIMAS

    ESCALA CROMTICA

    Exerccos para articulao

    Exerccos para iniciar a Agilidade dos dedos

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    Clarinete Bb

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    24

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    Exerccios de Teras

    Edio: Jorge Nobre / Ipu - Ce.

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    Cpia deJorge Nobre

    Ipu - Ce. 03 / 2004

    ADVANCED TECHNIQUE

    C

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    Bb

    Eb

    Ab

    Db

    Gb

    B

    E

    A

    D

    G

    C

    ESTUDO DAS ESCALAS MAIORES

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    Cpia deJorge Nobre

    Ipu - Ce. 03 / 2004

    ADVANCED TECHNIQUE

    Am

    Dm

    Bbm

    Ebm

    Abm

    C#m

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    Bm

    Em

    ESTUDO DAS ESCALAS MENORES HARMNICAS

    Gm

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    Fm

    Am

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    Cpia deJorge Nobre

    Ipu - Ce. 03 / 2004

    ADVANCED TECHNIQUE

    Am

    Dm

    Bbm

    Ebm

    Abm

    C#m

    F#m

    Bm

    Em

    ESTUDO DAS ESCALAS MENORES MELDICAS

    Gm

    Cm

    Fm

    Am

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    Clarinete Sib

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    LEMBRANAS DE IPUJorge Nobre

    Chro

    Cpia deJorge Nobre

    Ipu - Ce. 01 / 2004

    Fim

    Fim

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    D. C.

    Jorge Nobre

    BATATA QUENTE

    Cpia deJorge Nobre

    Ipu - Ce. 01 / 2004

    (Baio)

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    CHUPANDO LIMO

    Jorge Nobre

    Cpia deJorge Nobre Ipu - Ce. 01 / 2004

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    COMENDO DE ESMOLA

    Jorge Nobre

    Cpia deJorge NobreIpu - Ce. 01 / 2004

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    DE IPU A FORTALEZA

    Jorge Nobre

    Cpia deJorge Nobre Ipu - Ce. 01 / 2004

    MERENGUE

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    Sax Alto Eb

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    FORR DOS BICOS

    Jorge Nobre

    GRAVADORA = SOMZOOM

    GRA = BRSZO 6801977-0

    Ed. Passar

    Gm D

    D7 Gm D7 Gm

    G7 Cm F Bb Gm

    D7 Gm Cm Gm

    Cm Gm Eb Bb F7 Bb

    Eb BbCm D7 Gm

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    mu si ca que

    1 lembraomeua mor

    . ja

    2 lem brao meu a mor

    D. C.

    TOQUE ESSA MSICA

    Jorge Barros / Jorge Nobre

    Lambada

    Cpia deJorge Nobre

    Ipu - Ce. 01 / 2004

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    VASSOURA DE BRUXA

    Jorge Nobre

    Cpia deJorge Nobre

    Ipu - Ce. 01 / 2004

  • 8/4/2019 do a Tocar o Clarinete

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    #B7

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    & # ..1

    # # # A7 D 2

    # A7 D % D.C.AO G

    VEM DANAR FORR XOTE Jorge Nobre

    Intr

    VOZ

    GRAVADORA = SOMZOOM - GRA = BRSZO 0100172Editora Passar

    Teclado

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    & b 42 ..

    Sax Alto Eb

    Gm 3

    3 # D7

    #

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    Gm

    3

    Cm

    & b .. Gm

    3 #D 7

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    D. C.

    Jorge Nobre

    VONTADE DE TOCAR

    Cpia deJorge Nobre

    Ipu - Ce. 07 / 2004

    ( Merengue )