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NORMA DNIT 074/2006 ES
N I T
Tratamento ambiental de taludes e encostas porintermdio de dispositivos de controle de
processos erosivos Especificao de servio
Autor: Diretoria de Planejamento e Pesquisa / IPR
Processo:50.607.006.739/2005-97
Aprovao pela Di retor ia Coleg iada do DNIT na reunio de 11/07/2006.
Direitos autorais exclusivos do DNIT, sendo permitida reproduo parcial ou total, desde quecitada a fonte (DNIT), mantido o texto original e no acrescentado nenhum tipo depropaganda comercial.
Palavras-chave: N total depginas
MINISTRIO DOS TRANSPORTES
DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE TRANSPORTES
DIRETORIA DE PLANEJAMENTO EPESQUISA
INSTITUTO DE PESQUISASRODOVIRIAS
Rodovia Presidente Dutra, km 163Centro Rodovirio Vigrio Geral
Rio de Janeiro RJ CEP 21240-000Tel/fax: (21) 3371-5888Meio ambiente, tratamento ambiental, processos erosivos, taludes, encostas. 24
Resumo
Este documento define e fixa a sistemtica do
tratamento ambiental de superfcies de taludes de corte,
aterros e encostas a montante da rodovia, de modo a
reduzir custos de manuteno e controlar processos
erosivos. Descreve os mtodos da chamada
bioengenharia. Traz informaes sobre controle,
medio e pagamento. Inclui tambm um lbum de
fotografias e ilustraes.
Abst ract
This document defines the procedures to be followed in
the environmental approach to slopes and earth fills of
highways, so that maintenance costs can be reduced
and erosion can be controlled. The method known as
bio-engineering is presented. It includes information on
control, measurement and payment and na album of
photos and ilustrations.
Sumrio
Prefcio........................................................................ 1
1 Objetivo ....................................................... ......... 1
2 Referncias normativas e bibliogrficas............... 2
3 Definies ............................................................ 2
4 Condies gerais.................................................. 3
5 Condies especficas ......................................... 4
6 Controle e inspees .......................................... 10
7 Medio ............................................................ .. 10
8 Pagamento .................................................... ...... 11
Anexo A lbum de fotografias de recuperao
de reas degradadas .................................................. 13
Anexo B Ilustraes de dispositivos de controle
de eroses .................................................................. 20
ndice geral............................ ...................................... 24
Prefcio
A presente Norma foi preparada pela Diretoria de
Planejamento e Pesquisa para servir como documento
base na definio da sistemtica a ser empregada no
tratamento ambiental de reas degradadas de taludes
de corte, de aterros e de encostas por dispositivos de
controle de processos erosivos. Esta Norma incorpora e
complementa a Norma DNER ES 341/97 . Proteo
de corpo estradal proteo vegetal e est baseada na
Norma DNIT 001/2002 PRO.
1 Objetivo
Definir e fixar a sistemtica a ser usada na execuo do
tratamento ambiental de taludes de cortes, de aterros e
em encostas montante da rodovia, objetivando a
reduo dos custos de conservao rodoviria e o
controle dos processos erosivos, associado reduo
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de run-off dos fluxos pluviomtricos atendidos pelo
sistema de drenagem de proteo do corpo estradal.
Este tratamento ambiental poder ser efetivado atravs
da bioengenharia, que associa o plantio de espcies
vegetais do gnero Bambusa (bamb), Cymbopogon
Citratus (capim limo), Capim Vetiver, com a
implantao de dispositivos especiais de controle do
processo erosivo, tais como: - diques de Bamb; septos
de rip-rap de solo vegetativo ou solo cimento; septos de
pneus usados, pela construo de bacias de siltagem,
pela aplicao de mantas ou telas vegetais
biodegradveis ou retentores de sedimentos, com ou
no o reforo de telas metlicas ou plsticas
grampeadas no solo.
Da mesma forma, associa-se aos dispositivos
recomendados a revegetao herbcea, segundo osprocessos de plantio descritos nas Normas anteriores,
ou seja: - plantio a lano de sementes de gramneas e
leguminosas, hidrossemeadura, plantio manual de
placas de grama, mudas ou leivas.
2 Referncias normativas e bibliog rficas
2.1 Referncias normativas
A presente Norma Ambiental concernente aosprocedimentos desenvolvidos nas seguintes normas:
a) DEPARTAMENTO NACIONAL DE ESTRADAS
DE RODAGEM. DNER-ES 278/97:
terraplenagem servios preliminares:
especificao de servio. Rio de Janeiro, 1997.
b) ______. DNER-ES 279/97: terraplenagem
caminhos de servios: especificao de servio.
Rio de Janeiro, 1997.
c) ______. DNER-ES 281/97: terraplenagem
emprstimos: especificao de servio. Rio de
Janeiro, 1997.
d) DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-
ESTRUTURA DE TRANSPORTES. DNIT
071/2006 - ES:tratamento ambiental de reas de
uso de obras e do passivo ambiental de reas
consideradas planas ou de pouca declividade por
vegetao herbcea: especificao de servio.
Rio de Janeiro, 2006.
e) ______. DNIT 072/2006 - ES: tratamento
ambiental de reas de uso de obras e do passivo
ambiental de reas ngremes ou de difcil acesso
pelo processo de revegetao herbcea:
especificao de servio. Rio de Janeiro, 2006.
f) ______. DNIT 073/2006 - ES: tratamento
ambiental de reas de uso de obras e do
passivo ambiental de reas consideradas
planas ou de pouca declividade por
revegetao arbrea e arbustiva:
especificao de servio. Rio de Janeiro,
2006.
NOTA: Quanto referncia de mantas e telas
vegetais e por se tratar de servios
executados por firma especializada em
proteo ambiental, devero ser
consideradas as recomendaes tcnicas
dos fabricantes.
2.2 Referncias bib liog rficas
Para o bom entendimento desta especificao devero
ser consultados os documentos a seguir nomeados, no
que concerne ao combate ao processo erosivo,
recuperao de reas degradadas e do passivo
ambiental:
a) DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-
ESTRUTRA DE TRANSPORTES. Diretrizes
bsicas para atividades rodovirias ambientais:
escopos bsicos / instrues de servio. 2. ed.
Rio de Janeiro, 2005.
b) ______. Manual para atividades rodovirias
ambientais.Rio de Janeiro, 2006.
3 Definies
3.1 Bacia de sil tagem
Consiste em dispositivo construdo jusante dos aterros
ou das reas de uso das obras (reas de jazidas ou
emprstimos), durante o perodo do terraplenagem ou
da extrao do cascalho ou solo da mesma,
objetivando a reteno dos finos do solo que possam
ser carreados pelas chuvas para a drenagem da
rodovia, para a pista de rolamento existente ou para os
talvegues, degradando os mananciais ou as
propriedades lindeiras.
3.2 Bambus
So plantas arborescentes da famlia Graminae,
constituda por cerca de 50 gneros e mais de 700
espcies, das quais so mais comuns no Brasil o
Bambu vulgaris (Bambusa Imperial), Bambusa
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Tuldoides (bambu comum), Deudro calanus Giganteos
(Bambu Gigante, ou Bambu Balde) e alguns
Phyllostachys (Bambu Chins), segundo os botnicos
Salgado e Ciaramelho.
3.3 Capim limo (Cymbopogon Citratus)
Denominado tambm vulgarmente de erva cidreira,
capim cidreira, capim santo, patchuli-falso ou vervena
(DC)Stapf, uma planta perene, capaz de constituir
touceiras densas e compactas, estoloniferas, formadas
por numerosos colmos eretos e simples, com folhas
estreitas, compridas, planas e acuminadas.
3.4 Capim vetiver (Vetiveria Zizanioides L.)
uma gramnea que se desenvolve com as mesmascaractersticas agronmicas do capim limo, entretanto,
com o acrscimo de possuir um raizame muito intenso e
bastante profundo, chegando a 5,00 m em casos de
solos frteis, aumentando em muito o poder de
conteno do solo. Suas touceiras atingem a altura de
0,50 a 1,00m, e so constitudas de estales, unidos por
um caule subterrneo (rizoma) curto, formando
unidades vegetativas que fornecero as mudas para os
prximos plantios.
3.5 Diques de bambu
So septos construdos nas encostas, usando-se o
bambu como estaca cravada no terreno e amarradas
entre si, formando uma pequena parede que receber
solo para o plantio de gramneas ou leguminosas. Estes
septos so tambm usados para obturao de
pequenas eroses em ravinas ou sulcos.
3.6 Diques de pneus usados
Consistem em dispositivos de conteno construdos
por meio da implantao dos mesmos sobre o solo
preparado como fundao, onde os mesmos so
dispostos e amarrados uns aos outros, fixados atravs
de estacas cravadas no solo e preenchidos os vazios
dos pneus com solo compactado ou solo cimento.
3.7 Mantas biodegradveis
So produtos industrializados constitudos por fibras
txteis ou geotxteis, flexivo e espesso de fibras
vegetais desidratadas (capim ou coco), entrelaadas por
meio de costura industrial ou adesivos biolgicos,
utilizando-se na costura fios resistentes degradveis de
polipropileno.
3.8 Retentores de sedimentos ou bermas
artificiais
So produtos bindustrializados constitudos por fibras
vegetais desidratadas, prensadas, e enroladas
formando cilindro flexvel e resistente, que so
grampeados no solo para reteno de sedimentos.
3.9 Telas biodegradveis ou telas vegetais
So produtos semelhantes s mantas apresentando
maior translucidez e grande permeabilidade, sendo
usadas como tcnica auxiliar na proteo de taludes emespecial em rochas decompostas e/ou solos residuais
jovens com declividade acima de 50.
NOTA: As definies apresentadas nas Normas
DNIT 071, 072 e 073/2006 ES so
pertinentes com a presente norma, em
especial a revegetao herbcea, a
construo de diques ou septos, rip-rap
vegetativo ou de solo cimento.
4 Condies gerais
So pertinentes presente norma as consideraes
gerais apresentadas nas normas DNIT 071, 072 e
073/2006 ES, sobre o enraizamento das espcies
vegetais selecionadas, como protees ao processo
erosivo e a regenerao da bio-estrutura do solo, etc.
O servio de proteo de taludes e encostas visa ao
imediata contra o efeito de agentes erosivos e
processos de deslocamento de partculas finas do solo,
que danificam ou reduzem a capacidade do sistema de
drenagem superficial de proteo do corpo estradal, ou
ainda favorecem a instabilidade geo-mecnica destes
locais.
A Barreira vegetal implantada por qualquer uma das
espcies selecionadas se constitui em um Sistema
Vegetativo de Controle de Eroso, pois permitem a
reteno dos sedimentos transportados durante as
chuvas e com a sucesso destas retenes ir formar,ao longo do tempo, um terrao natural atrs das cortinas
de capim Vetiver, capim Limo ou Bamb, evitando a
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degradao do solo, e quebrando a intensidade do fluxo
descendente das guas pluviais.
A aplicao das mantas ou telas antierosivas sobre o
solo de fraca estrutura e grande fragilidade ao processo
erosivo tem sido bastante til, pois, insere na superfcie
do mesmo uma nova estrutura que permitir o
desenvolvimento das espcies vegetais selecionadas,
como tambm, o restabelecimento do sistema de
drenagem natural.
Da mesma forma, permitir proteger taludes com
extenses maiores contra o processo erosivo, evitando
o retaludamento do mesmo.
Estes dispositivos fundamentados na bioengenharia,
so de grande utilidade na obturao de
escorregamentos parciais de taludes ou encostas,
associados a formao de eroses em sulcos ou
ravinas, reconstituindo-os superfcie primitiva e
agregando o aspecto visual agradvel de reintegrao
ao ambiente circundante.
5 Condies especficas
Estas condies so pertinentes a cada dispositivo
selecionado ou mtodo de revegetao, mecanizado ou
manual, ou ainda a conjugao dos dois, apresentando-
se nos materiais, nos equipamentos e nas execues as
diferenciaes para a revegetao citada.
5.1 Materiais
Os materiais necessrios execuo do plantio das
espcies vegetais e da revegetao herbcea das reas
ou locais sujeitos ao processo erosivo intenso, so os
mesmos citados nas normas anteriormente citadas:
5.1.1 Adubos, fertilizantes e calcrios
5.1.1.1 Adubo orgnico
Constitudo da mistura do solo orgnico natural (top soil)
com esterco bovino ou avcola, curtido na proporo de
50% cada parte.
5.1.1.2 Adubo qumico NPK
Constitudo de (nitrognio, fsforo e potssio) naproporo necessria e suficiente ao solo, em
funo da anlise edfica e pedolgica do
mesmo, bem como os nutrientes que completam
a adubao necessria. (enxofre, boro, etc.)
5.1.1.3 Calcrio dolomtico
Usado para correo da acidez do solo, na proporo
necessria a elevao do pH do mesmo ao ndice de5,5, com aplicao mxima de 1,5 t/ha devido ao custo
elevado alm deste teto.
5.1.2 Espcies vegetais
Espcies vegetais de gramneas e leguminosas na
forma de sementes, mudas ou leivas e placas de acordo
com o processo selecionado, na proporo indicada
pelo estudo edfico e pedolgico do solo, e de fcil
aquisio no comrcio.Os lotes ou partidas de sementes a serem utilizadas
devero conter referncias porcentagem de pureza e
ao poder germinativo mdio do lote ou partida de
sementes, os quais devero ser testados atravs do
plantio experimental em viveiros, objetivando-se evitar
insucessos na germinao aps o plantio.
A seleo das espcies deve se basear em critrios de
adaptabilidade edafo-climtica, rusticidade, capacidade
de reproduo e perfilhamento, velocidade de
crescimento e facilidade de obteno de sementes.
As espcies selecionadas pertencem a duas famlias
botnicas, Graminea e Leguminosa e que, devido
similaridade quanto s caractersticas de interesse,
sero descritas assim e agrupadas conforme relao a
seguir, ressaltando-se que os estudos edafo-
pedolgicos so os melhores indicadores para seleo
das espcies.
Gramneas: - so espcies vegetais que apresentam
crescimento rpido, baixa exigncia em fertilidade do
substrato e alta capacidade de perfilhamento,
contribuindo para a sustentabilidade do sistema atravs
do fornecimento de matria orgnica, devido a sua
grande capacidade de produo de biomassa.
Leguminosas: - so espcies vegetais que apresentam
alta capacidade reprodutiva, baixa exigncia em
fertilidade e melhoram as caractersticas do substrato
atravs da fixao biolgica de nitrognio atmosfrico,
devido s caractersticas de desenvolvimento do
sistema radicular, favorecendo a estabilidade das
camadas mais profundas do solo.
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Considerando a disponibilidade do comrcio, grupa-se
na consorciao da ordem de 3 a 4 tipos de sementes
de gramneas e 3 a 4 tipos de sementes de
leguminosas, as quais se completam quanto s
caractersticas botnicas e visuais planejadas.
Quanto ao plantio de bambu, capim limo ou capim
vetiver segue-se a metodologia de seleo
recomendada pelos manuais de agronomia.
5.1.3 Mantas ou telas vegetais e grampos de fixao
So produtos encontrados usualmente no mercado,
fabricados por empresas especializadas na prestao
de servios de revegetao de reas degradadas,
devendo-se consultar os manuais tcnicos dos produtos
quanto a qualidade, a resistncia, e ao suporte aos
esforos fsicos, etc.
5.1.4 Materiais dos diques
Os materiais dos diques de conteno tais como
bambus, estacas de madeira, rip-rap de solo vegetativo
ou solo cimento foram especificados nas normas
citadas.
5.1.5 Pneus usados
So os pneus de veculos automotores encontrados em
depsitos e em industrias de recauchutagem
considerados inservveis ou inaproveitveis.
5.1.6 Ferramentas
As ferramentas manuais utilizadas so: ps, enxadas,
cavadeiras, picaretas etc.
5.1.7 Veculos de transporte
Caminho de carroceria fixa, caminho hidrossemeador
para cada caso selecionado.
5.2 Proporo de uso
As propores de uso de sementes de gramneas e
leguminosas, da mistura de insumos (calcrio, adubo e
nutrientes) necessrios ao plantio atravs da calagem,
adubao, da dosagem do solo cimento foram
especificados nas Normas citadas anteriormente.
Da mesma maneira, as quantidades necessrias e as
propores de cimento, cal, bambus, e capins
encontram-se nas Normas citadas anteriormente, sendo
que para as mantas e telas com os seus grampos
devero ser consultados os catlogos dos fabricantes.
5.3 Equipamentos
Os equipamentos e ferramentas necessrios aotratamento ambiental almejado nesta norma so os
mesmos j descritos nas normas citadas.
5.4 Execuo
Neste item sero apresentados inicialmente os plantios
das espcies vegetais e suas particularidades,
seguindo-se de cada dispositivo de conteno
recomendado pela anlise do processo erosivo.
Ressalta-se a necessidade de se proceder a um estudoedafo-pedolgico do solo do talude ou da encosta, se
necessrio a um estudo geotcnico do local da
ocorrncia, objetivando a anlise dos custos de
implantao de cada dispositivo e das facilidades de
aquisio dos materiais.
5.4.1 Plantio de bambu, capim limo ou capim vetiver
O plantio destas espcies vegetais para proteo de
taludes de aterros e encostas se processar porintermdio de mudas, dispostas em linhas segundo as
curvas de nvel do terreno natural, espaadas de metro
em metro ou distancia menor em funo dos estudos do
solo.
No Brasil os bambus so tambm chamados taquaras
ou taquaraus, representantes do gnero Chusquea,
tendo a parte area constituda de colmos ou gomos
que so talos divididos em septos lignificados, tambm
chamados de ns, dos quais so originrios os ramos.
Todas as trs espcies vegetais possuem rizomas na
parte subterrnea, dos quais brotam em seqncia
natural uma densa massa radicular, justificando sua
seleo para o combate ao processo erosivo e a
instabilidade de macios.
Quanto ao hbito, os bambus formam touceiras densas,
fornecendo as mudas para o plantio futuro, com
crescimento rpido, atingindo a ordem de 7cm/dia, e
com altura adulta de 3 a 5m.
As touceiras dos dois capins so tambm densas com
altura da ordem de 0,50 a 1,00 m, sendo:
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a) Tcnica de produo de mudas e plantio
Conforme dito anteriormente, as mudas de
bambu, de capim limo ou vetiver so
obtidas das touceiras existentes na regio,
reproduzindo-se somente por mudas, o que
representa uma vantagem agronmica,
pois, no so invasoras.
Em se tratando de capim limo ou vetiver,
as touceiras podero ser desmembradas
da ordem de 70%, para se constituir em
mudas, enquanto que os 30% continuaro
na touceira para se multiplicar para o
futuro.
O plantio se processar no campo em
covas alinhadas em curva de nvel, com
espaamentos recomendados pelos
estudos do solo.
As covas da ordem 30cmx30cmx30cm
devem ser adubadas com 100g de NPK 10-
10-10 e 50g de calcrio, esterco de gado
(curtido) da ordem de 50% do volume da
cova.
Pode-se plantar duas mudas por cova,
cobrindo-as com o solo restante da cova,
sempre em nvel inferior ao do solo
circundante, para acumular gua, nas
irrigaes ou no perodo chuvoso.
O plantio dos bambus se processa com a
mesma tcnica do capim limo, entretanto,
a muda constituda por um gomo com o
seu broto que nasce no septo lignificado.
Deve-se fazer um pequeno furo no gomo,
colocando o mesmo dentro de uma vasilha
com gua, afim de ench-lo dgua.
O gomo ser deitado na cova, com a gua
no seu interior, o que facilitar a irrigao
da muda.
A produo de coleta de mudas da ordem
de 150 a 200 unidades por homem por dia.
As touceiras para coleta das mudas devem
possuir mais de trs anos de idade.
Outra tcnica utilizada para retirada demudas de bambu das touceiras
desmembr-las da ordem de 70% com
machado e picareta, para separao dos
rizomas, constituindo cada dois ns do
rizoma uma muda, que pode ser plantada
nas covas ou em sacos plsticos para
transporte depois de seis meses.
b) Calagem, adubao e nutrientes
Esta atividade se encontra definida equantificada nas Normas citadas
anteriormente.
c) Irrigao.
A irrigao dever ser no mnimo de uma
vez por semana, da ordem de um litro por
muda, e durante o perodo de germinao,
estendendo-se at o crescimento da ordem
de 20cm.
Economiza-se na operao de irrigao
quando se procede ao plantio no incio do
perodo chuvoso.
d) Controle da germinao.
Aps o plantio das mudas, nas covas ou
em sacos plsticos para crescimento em
viveiros e posteriormente transplante para
as covas, deve-se proceder ao controle da
germinao e crescimento da muda,
atravs dos padres ditados pela botnica.
5.4.2 Dispositivos de conteno superficial de taludes
e encostas
Estes dispositivos so constitudos pelos diques de
Bamb; septos de rip-rap de solo vegetativo ou solo
cimento ou septos de pneus usados, bacias de siltagem
e mantas ou telas vegetais, reforadas ou no, sendo:
a) Diques de bambu
A construo dos diques de bambu tem por
finalidade a formao de patamares que
sero preenchidos de solo e sobre os quais
procedida a revegetao herbcea. O
comprimento de cada patamar funo da
declividade do terreno erodido, de modo
que no final do patamar construdo novo
dique ou espelho do degrau, e assim
sucessivamente at se vencer o desnvelda eroso ou do terreno erodido.
Os bambus so estaqueados lateralmente
no solo, com penetrao da ordem de
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0,15m, deixando uma parte externa com
0,30 m ou 0,40 m, formando uma parede,
sobre a qual ser amarrado um bambu
horizontalmente, no topo de cada estaca e
na parte intermediria, que dar firmeza e
consistncia ao septo.
Os comprimentos dos septos ou degraus
sero em funo da largura ou abertura da
eroso, ou ainda em funo da extenso da
encosta erodida.
Dependendo-se da disponibilidade de
materiais e espcies vegetais, poder-se-
associar a construo dos septos ou
degraus com o plantio de capim vetiver ou
limo, para se ter melhor resultado.
b) Septos de rip-rap de solo vegetativo ou solo
cimento
O processo construtivo destes septos j foi
descrito na Norma DNIT 073/2005-ES
citada anteriormente, onde so
encontrados os detalhes para se atingir o
objetivo almejado, podendo-se acrescentar
algumas particularidades como descrito nos
septos de bambu.
c) Septos de pneus usados
A finalidade e o processo construtivo deste
septo a mesma dos anteriores, onde os
pneus so utilizados para formar o
paramento do septo, sendo concernente
para o mesmo os procedimentos descritos
para os outros.
d) Proteo de taludes e encostas com
biomantas ou mantas vegetais
Ressalta-se, inicialmente, que em reas
muito voorocadas, onde os danos
ambientais alcanam grandes propores,
ser necessria a elaborao de projeto
especfico do stio, em especial para se
restabelecer a drenagem natural, o
planejamento de banquetas ou bermas de
equilbrio, bem como, se poder quantificar
os servios, os materiais necessrios eotimizar os custos envolvidos.
A execuo da proteo com estes
produtos dos taludes e encostas erodidas
ser feita de acordo com as
recomendaes do projeto e do fabricante
dos mesmos.
A seguir so apresentadas as atividades
seqenciais de aplicao dos produtos.
e) Regularizao do terreno
Antes da aplicao da tela ou da manta
antierosiva ser executado o preparo da
superfcie, manual ou mecanizado em
funo das condies locais, de modo a se
constituir uma superfcie regularizada, para
o bom aspecto visual e reintegrao ao
ambiente circundante por meio da
revegetao herbcea.
desejvel que a superfcie do taludeesteja o mais regularizada possvel, para
que as biomantas possam ficar totalmente
aderidas superfcie. O acerto e
regularizao podem ser feitos
manualmente ou mecanicamente,
buscando eliminar os sulcos erosivos, o
preenchimento dos espaos vazios e a
ancoragem dos sedimentos soltos.
As deformaes da superfcie dos taludes
devem ser removidas ou minimizadas, para
evitar a formao de novos focos erosivos,
desmoronamentos e escorregamentos.
f) Coveamento ou preparo para plantio
Aps a regularizao da superfcie do
talude e a restaurao do sistema de
drenagem, inicia-se o preparo do solo, que
consiste em efetuar o micro-coveamento,
ou seja, covas pequenas umas prximasdas outras e de profundidade suficiente, de
maneira a reter todos os insumos a serem
aplicados, como fertilizantes, corretivos,
mulch, adesivos e sementes.
O coveamento do talude executado com
uso de enxada e o espaamento entre
covas de 10cm, com profundidade de 5cm.
Estes insumos podem ser aplicados
manualmente ou por via aquosa(hidrossemeadura) e a quantidade a ser
aplicada deve ser previamente estabelecida
pelo tcnico responsvel pelo projeto, ou
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consulta Norma DNIT 072/2006 ES -
Tratamento ambiental de reas de uso das
obras ngremes ou de difcil acesso.
g) Grampeamento das mantas ou telas
vegetais.
As mantas ou telas sero grampeadas aolongo da superfcie, , onde executada
uma valeta para receber a primeira linha de
grampos e fixar a parte superior da manta
ou tela.
As biomantas vm acondicionadas em
bobinas, e a aplicao deve ser iniciada
pelo topo do talude, isto , partindo-se da
crista do talude ou no ponto mais alto da
encosta (de montante para jusante)
desenrolando-se a bobina, fixando-a e
moldando-a sobre uma valeta escavada
com 10 cm de largura e 10 cm de
profundidade, deixando ultrapassar 20 cm
da manta alm da valeta.
A ancoragem realizada com o
grampeamento da manta na valeta,
inicialmente retornado o solo sobre a
mesma e aplicada a compactao
manualmente desta camada, seguindo-se
da dobra dos 20 cm excedentes da manta
sobre o solo compactado na valeta e
promove-se sua fixao com grampos, cujo
espaamento mnimo ser a cada 40 cm e
em toda a extenso da largura da mesma,
conservando-se ainda a bobina da manta
na crista do talude.
Esta fixao no topo do talude
preponderante para a performance doproduto.
Aps a aplicao de fertilizantes e
sementes sobre a superfcie regularizada e
coveada, segue-se o desenrolar da bobina
e o seu grampeamento ao longo do talude,
conforme especificaes do fabricante e
recomendaes dos estudos geotcnicos.
As bobinas devem ser estendidas
(desenroladas) sempre no sentido dadeclividade do talude, isto , de montante
para jusante, e sua fixao deve seguir a
recomendao tcnica estabelecida no
projeto, em funo do material e inclinao
do talude, utilizando-se a quantidade e
especificao dos grampos.
Os trespasses laterais das biomantas
devem ser de 3 a 5 cm, e a sobreposio
(trespasse) longitudinal dever ser de no
mnimo 5 cm, sendo o grampeamento nos
trespasses espaados de no mnimo de 30
cm.
Esta fixao poder ser feita com grampos
de ao, madeira, bambu ou polivinil, de
tamanhos e formas variadas, devendo ser
aplicada conforme detalhado em projeto, de
acordo com as caractersticas especficas
do local a ser protegido ou recuperado.
importante salientar que quanto melhor
for fixao da biomanta ao solo, maior
segurana ser conferida ao projeto. A
fixao inadequada da biomanta gerar
dificuldade para que a vegetao a
ultrapasse o que poder gerar focos
erosivos no local de m aderncia, devido
ao escoamento livre da gua na superfcie
do talude, que estar sem a proteo da
biomanta.Em solos muito arenosos ou siltosos
podero ser aplicadas telas metlicas ou
plsticas como reforo, as quais podem vir
agregadas s mantas ou telas geotxteis,
conforme encontrado no comrcio.
Os taludes j totalmente regularizados
exigem menor rigor na fixao, enquanto,
taludes parcialmente regularizados ou sem
regularizao, bem como de grandeinclinao ou com grande suscetibilidade
eroso, devem ser tratados com maior
rigor, utilizando-se um maior nmero de
grampos por rea. Em solos no coesos e
arenosos devero ser utilizados grampos
mais compridos.
h) Revegetao manual ou mecanizada
Aps a aplicao das telas ou mantas
segue-se a revegetao da rea, conformeo processo manual ou mecanizado
(hidrossemeadura), j descritos nas
Normas anteriormente citadas.
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NORMA DNIT 074/2006 ES 9
i) Proteo de taludes e encostas com
bermas artificiais ou retentores de
sedimentos
Em encostas muito extensas e forte
declividade so aplicados retentores de
sedimentos ou bermas artificiais, que se
constituem em telas vegetais devidamente
prensadas e enroladas, que sero
grampeadas na encosta formando cordes
em curvas de nvel.
Estas bermas artificiais podem ser
utilizadas para reduzir o comprimento das
encostas de grande inclinao e de grande
comprimento e de taludes, agindo como
retentores do run-off ou dissipadores de
energia dos fluxos das chuvas.
A instalao feita no sentido transversal
declividade, formando um cordo em nvel
que deve ser fixado cuidadosamente,
havendo a necessidade de se fazer uma
valeta com profundidade igual a um tero
da altura da bobina, para encaix-la
adequadamente, evitando que os
sedimentos passem por baixo do produto.
A fixao feita com grampos de ao,madeira ou bamb, tendo comprimento
suficiente para atingir o solo coeso.
Estes cordes ou rolos variam de altura ou
dimetro em funo do projeto, sendo usual
o dimetro de 0,30 m a 0,45 m, o qual com
o decorrer do tempo acumula os
sedimentos, criando uma berma artificial,
que poder receber no futuro o plantio de
bambu ou capim vetiver.
Em funo do grau de erodibilidade do solo
da encosta e do estado do processo
erosivo da mesma, poder-se- associar os
dois dispositivos, ou seja, aplicar as bermas
artificiais e cobrir toda a rea com manta ou
tela vegetal.
Estes dispositivos podero ser usados para
o preenchimento de espaos vazios da
superfcie do terreno, devido a focos
erosivos de at 50cm de profundidade, no
sentido longitudinal ou transversal
concavidade a ser preenchida, sendo
fixado com grampos at atingir o solo mais
coeso.
Podem ser aplicados tantos rolos quantos
forem necessrios at o preenchimento do
vazio e depois aplicar o solo e sementes
por cima.
O Anexo B da presente Norma apresenta
croquis ilustrativos dos dispositivos aqui
relacionados.
j) Bacia de siltagem
A bacia de siltagem consiste num
dispositivo que tem a finalidade de reter
materiais finos do solo, que possam ser
carreados para a drenagem da rodovia,
talvegues, mananciais, propriedadeslindeiras e para a pista de rolamento
existente.
Estes finos do solo ou siltes se originam
durante a execuo da terraplenagem do
corpo estradal, processo de escavao de
solos em reas de emprstimos, ou jazidas
de cascalho, montante da rodovia,
talvegues, mananciais ou reas lindeiras.
Os diques de conteno de siltes poderoser construdos de solo, de manta polister
(bidim) ou mantas vegetais (retentores de
sedimentos), ressaltando-se que os diques
de solo devero ser revestidos de grama e
possuir vertedouros revestidos de solo
cimento ou massa prpria para conter os
fluxos das chuvas, tendo em vista que os
mesmos so provisrios.
Os outros materiais so permeveis sendo,
portanto, a acumulao provisria que
permitir a deposio dos finos.
As bacias devero ser construdas
prximas ao p dos taludes dos aterros ou
nas proximidades das sadas das
descargas dos drenos das guas
superficiais, de fontes de sedimentos de
aterros, cortes e bota-foras, no devendo
ser construdas no leito de cursos dgua. A
vida til recomendada para esses
dispositivos funo da bacia de
acumulao projetada.
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NORMA DNIT 074/2006 ES 10
Para uma primeira estimativa, o volume de
acumulao (V) mnimo da bacia pode ser
calculado atravs da expresso a seguir: -
V = 0,4 x A x h ,onde
V = volume da bacia, em m
A = superfcie da rea de contribuio, em
m;
h = altura mxima, em m.
Recomenda-se que o volume mnimo da
bacia seja calculado em funo da
declividade do relevo e do ndice
pluviomtrico da regio, no devendo a
altura ultrapassar usualmente de 1,00 m.
Onde a topografia do terreno natural a
mais baixa o dique poder ter altura maior,entretanto, no dever ter altura maior do
que 2,0 m, em especial se os servios de
terraplenagem se estenderem por longos
perodos de tempo, incluindo-se perodos
chuvosos.
A plataforma de topo dever ter um mnimo
de 1,0 m de largura e os taludes inclinao
2H:1V, ou mais abatidos, dependendo do
material de construo.
Como medida prtica, pode ser adotada a
largura de 4 m do vertedor para uma rea
de contribuio de 0,8 ha.
Para cada local deve ser estudado o tipo de
material a ser empregado, observando-se
sempre, a garantia da sua no
erodibilidade.
Aplicando-se a manta de geotextil (bidim)
em tecido no agulhado e 100% polistercom espessura 1,8mm, utilizam-se estacas
de madeira tipo escora de eucalipto
espaados a cada 2,00 m, dimenses 0,10
x 1,20m e arame recozido para fixao da
manta na estaca de madeira. A locao das
mantas ser sempre acompanhando a
curva de nvel do terreno. Considera-se a
possibilidade de um aproveitamento
mnimo da barreira de siltagem em pelo
menos duas vezes.
Adicionalmente, na construo do dique
das bacias de sedimentao podero ser
utilizados os materiais da prpria obra ou
disponveis em locais especficos (rocha s,
argila, rocha alterada, etc.). O vertedor da
bacia pode ser constitudo de argila, de
tubo (tipo chamin), de pedra ou de
concreto.
Antes de iniciar a execuo da
terraplanagem dos cortes e aterros, dever
ser executada a drenagem e bueiros
provisrios, quando necessrio, bem como
a instalao das bacias de siltagem, nos
locais onde, eventualmente, possa haver
carreamento de solo para a pista de
rolamento, sistema de drenagem e para os
mananciais ao longo da rodovia.
A barreira de siltagem deve ser executadaaps a limpeza do terreno, antes de se
iniciar a escavao ou aterro, cuja locao
deve ser feita at 10,00 m do p do talude
e acompanhando a curva de nvel.
Os sedimentos depositados na bacia
devero ser removidos e dispostos em local
apropriado (bota-fora controlado, corpo de
aterro da rodovia), objetivando a
recuperao da mesma nas suasdimenses originais.
A operao de remoo dos sedimentos
deve ser realizada no momento em que
estes se encontrem secos e a metade da
altura til da bacia tiver sido alcanada pelo
material depositado.
6 Controle e inspees
O controle de acabamento e as inspees devem virespecificados no projeto ambiental, de modo a permitir
uma viso harmoniosa e uma perfeita integrao com a
natureza circundante associados segurana contra
riscos ambientais futuros.
7 Medio
Os servios de revegetao sero medidos pela rea
em metros quadrados efetivamente tratada,
estabelecida e aceita pela FISCALIZAO,considerando-se as etapas do desenvolvimento das
espcies vegetais, constitudo pela germinao,
crescimento vegetativo e cobertura total da rea.
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NORMA DNIT 074/2006 ES 11
As medidas da superfcie plantada acompanham as
inclinaes dos taludes, fornecendo dimenses efetivas
e no suas projees na horizontal.
A medio ser feita em duas etapas:
aps o trmino do plantio de cada rea
liberada e aprovada pela FISCALIZAO;
aps o fechamento ou cobertura vegetal
completa da rea plantada e da aceitao
pela FISCALIZAO.
Os servios de plantio de bambus, capim limo ou
capim vetiver sero medidos por unidade, incluindo os
trabalhos de coleta de mudas, abertura de covas,
adubao e calagem do solo, fornecimento dos insumos
bsicos, controle da germinao e irrigao durante os
seis primeiros meses.
Nas reas voorocadas os servios sero medidos de
acordo com o estabelecido no projeto, podendo-se
considerar o volume de construo dos dispositivos,
expressos em metros cbicos, ou das reas
recuperadas por qualquer um dos dispositivos em
metros quadrados, incluindo-se nestes volumes ou
reas todos os servios da recuperao ambiental da
vooroca, desde a regularizao manual ou mecanizada
do terreno, aquisio e transporte dos materiais e
dispositivos complementares, enfim, tudo o que for
necessrio aos objetivos almejados pelo projeto
ambiental elaborado.
Deve-se considerar na elaborao dos custos de
execuo dos servios de reabilitao de rea
degradada, a defasagem de tempo decorrido entre a
elaborao do projeto e a efetiva execuo dos
servios, tendo em vista a dinmica do processo
erosivo, e que os quantitativos do projeto so
referenciais para elaborao dos preos de execuo.
Conseqentemente, os dispositivos de proteo ou
obturao de rea voorocada no sero objeto de
medio especfica de campo.
Os diques de bambu sero medidos de acordo com as
quantidades constantes no projeto.
A revegetao das reas dos taludes e das encostas
voorocadas ser medida por metro quadrado,
englobando a aquisio, transporte e confeco dos
materiais necessrios conforme o processo selecionado.
Em reas muito voorocadas que envolvem volume
aprecivel de terraplenagem e foram objetos de
levantamento topogrfico, a modelagem do terreno
poder ser medida por metro cbico de escavao de
solo, calculado por meio de seces topogrficas
transversais e constantes do projeto ambiental, podendo
tambm ser medida por metro quadrado quando a
regularizao no exceder o corte no terreno de 0,30 m.
A valetas de proteo, para desvio das guas de
montante ou cordes tipos dique sero medidos por
metro linear conforme o projeto.
As bacias de siltagem em qualquer um dos mtodos
adotados sero medidas conforme o projeto,
usualmente, efetuada por metro de barreira
efetivamente instalada, e dever ser retirada somente
poca da proteo vegetal do aterro, corte, ou jazida
com revestimento vegetal e drenagem superficial.
O levantamento plani-altimtrico da rea para projeto da
recuperao ambiental ser medido por metro
quadrado.
8 Pagamento
O pagamento dos dispositivos far-se- ao preo unitrio
aplicado as quantidades do projeto de proteo ou
recuperao da rea voorocada, e aprovados pela
fiscalizao do DNIT.
O pagamento das mudas plantadas far-se- ao preo
unitrio proposto para cada unidade, incluindo-se o
plantio, a germinao e o monitoramento, substituio
de mudas quando necessrio, at o seu crescimento da
ordem de 80cm do solo, remunerando todos os
servios, mo-de-obra, ferramentas, encargos sociais e
eventuais necessrios a completa execuo do plantio.
O pagamento da revegetao ser efetuado em
parcelas de acordo com as medies referidas acima da
seguinte forma:
50% (trinta por cento) da rea
correspondente, logo que atendida a
primeira exigncia da medio;
50% (cinqenta por cento) da rea
correspondente, logo que atendida a
segunda exigncia da medio.
O preo unitrio contratual dos servios de revegetao
dever remunerar todos os servios de mo de obra e
encargos sociais, materiais, a utilizao de
equipamentos e ferramentas, fornecimento e transporte
de materiais, espalhamento dos materiais orgnicos
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previamente estocados, preparo da rea, plantio e
replantio, irrigao, perdas, testes, mudas, fertilizantes e
corretivos, defensivos, seguros, equipamentos de
proteo individual, uniformes, alojamentos e refeies,
transporte de pessoal, mo-de-obra e encargos e tudo
mais necessrio perfeita execuo dos servios.
_________________ /Anexo A
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NORMA DNIT 074/2006 ES 13
Anexo Album de fotografias de recuperao de reas degradadas
Foto 1 - Talude com instabilidade geral com
escorregamentos e movimentao de massa,
apresentando eroses generalizadas.
Foto 2 - Mesmo talude, j recuperado e protegido com atcnica de solo grampeado verde e biomantas
antierosivas
Foto 3 - Mesmo local, trs meses aps a recuperao e
proteo do talude, j totalmente revegetado e isento de
focos erosivos
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Foto 4 - Talude apresentando instabilidade geotcnica,
com eroses generalizadas, escorregamentos e
carreando g rande volume de sedimentos
Foto 5 - A tcnica utilizada para a conteno foi o solo
grampeado verde, com uso de biomanta antierosiva de
fibra de coco bidimensional (Tela Fibrax 400BF)
Foto 6 - Mesmo local aps a execuo da tcnica,
mostrando a eficincia e melhoria do visual, alm dos
aspectos ambientais, como infiltrao da gua,
atenuao da radiao e reduo da temperatura
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Foto 7 - Talude onde houve a ruptura, deslizamento e
ser recuperado e protegido com a tcnica do solo
grampeado
Foto 8 - Aps a aplicao dos chumbadores no talude, a
eroso est sendo recuperada e preenchida com uso de
rip-rap de retentores de sedimentos tipo Bermalonga
D20
Foto 9 - Aps a recuperao da eroso, aplicada a Tela
Fibrax 400BF, e a malha metlica de alta resistncia,
ancorando-a nos chumbadores com uma placa metlica
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Foto 10 - Talude totalmente erodido, com ausncia de
vegetao, solo muito arenoso e facilmente erodvel,
necessitando de imediata proteo a fim de evitar o
aumento dos processos erosivos
Foto 11 - Vista do local aps a aplicao da Tela Vegetal
1000IC, a diferena do aspecto visual logo aps a
aplicao da mesma
Foto 13 - Vista do mesmo local, um ano aps as medidas
de conteno serem executadas, com utilizao das
Tcnicas de Bioengenharia
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Foto 14 - Vista geral das eroses, as quais sero
recuperadas com uso das Tcnicas de Bioengenharia e
produtos b iodegradveis
Foto 15 - Servios de recuperao j adiantados, com
drenagem superficial e profunda executada, recuperao
das eroses e aplicao de biomanta antierosiva
Foto 16 - Mesmo local aps trs meses da execuo dos
servios, v-se a eficincia do mtodo, nenhum foco
erosivo e a rea completamente revegetada
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Foto 17 - Vista geral da rea degradada, iniciando o
preparo do solo, material de grande suscetibilidade
eroso e muito estril, chegando a atingir altas
temperaturas no vero
Foto 18 - A rea verde na foto foi o teste piloto, e aps o
cliente ter certeza do resultado, foi aplicada a biomanta
antierosiva tipo Tela Biotxtil 600BP, em toda a
superfcie dos taludes
Foto 19 - Vista da mesma rea aps o desenvolvimento
da vegetao, dando aspecto de que na rea nunca
houve interferncia humana, mesmo aps vrias chuvas,
permanecendo com total ausncia de sulcos erosivos,
protegendo totalmente a rea
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Foto 20 Biomantas Antierosivas (Vista lateral)
Foto 21 Biomantas Antierosivas (Vista Frontal)
Foto 22 Biomantas Antierosivas (Bobina Embalagem)
_________________ /Anexo B
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Anexo BIlustraes de dispositivos de controle de eroso
Figura 1 Esquema demonstrativo da aplicao de bermalongapara reter sedimentos e direcionar o fluxo dgua e preencher espaos vazios
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Figura 2 - Corte representativo da aplicao de tcnicas de bioengenharia mostrando corte/aterrodo terreno natural, preenchimento das eroses, ancoragem dos sedimentos com
bermalongas, fixao e aplicao de telas e mantas biodegradveis
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Figura 3 Esquema representativo da instalao das telas e mantas
biodegradveis, mostrando a aplicao e fixao
.
Figura 4 Passos na execuo dos servios de preparo do terreno, aplicaoe fixao de chumbadores, biomantas e retentores de sedimentos
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Figura 5 Detalhe do servio j executado, mostrando todo o
material utilizado na estabilizao da encosta
_________________ /ndice Geral
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ndice Geral
Abstract ............................. 1
Adubos, fertilizantes e calcrios 5.1.1..................... 4
Adubo orgnico 5.1.1.1 .................. 4
Adubo qumico NPK 5.1.1.2 .................. 4
Anexo A lbum de fotografias de recuperaode reas degradadas ............................. 13
Anexo B Ilustraes de dispositivos de controlede eroso ............................. 20
Bacias de siltagem 3.1 ........................ 2
Bambus 3.2 ........................ 2
Calcrio dolomtico 5.1.1.3 .................. 4
Capim limo 3.3 ........................ 3
Capim vetiver 3.4 ........................ 3
Condies especficas 5 ........................... 4
Condies gerais 4 ........................... 3
Controle e inspees 6 ........................... 10
Definies 3 ........................... 2
Diques de bambu 3.5 ........................ 3
Diques de pneus usados 3.6 ........................ 3
Dispositivos de conteno superficial de taludese encostas 5.4.2..................... 6
Equipamentos 5.3 ........................ 5
Espcies vegetais 5.1.2..................... 4
Execuo 5.4 ........................ 5
Ferramentas 5.1.6..................... 5
ndice geral .............................. 24
Mantas biodegradveis 3.7......................... 3
Mantas ou telas vegetais e grampos de
fixao 5.1.3...................... 5
Materiais 5.1......................... 4
Materiais dos diques 5.1.4...................... 5
Medio 7............................ 10
Objetivo 1............................ 1
Pagamento 8............................ 11
Plantio de bambu, capim limo ou capimvetiver 5.4.1...................... 5
Pneus usados 5.1.5...................... 5
Prefcio .............................. 1
Proporo de uso 5.2......................... 5
Referncias bibliogrficas 2.2......................... 2
Referncias normativas 2.1......................... 2
Referncias normativas ebibliogrficas 2............................ 2
Resumo .............................. 1
Retentores de sedimentos ou bermasartificiais 3.8......................... 3
Sumrio .............................. 1
Telas biodegradveis ou telasvegetais 3.9......................... 3
Veculos de transporte 5.1.7...................... 5
_________________