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DNIT009/2013TRANSCRIPT
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NORMA DNIT 009/2003 - PRO
DNIT Avaliao subjetiva da superfcie de pavimentos flexveis e semi-rgidos - Procedimento
Autor: Diretoria de Planejamento e Pesquisa / IPR Processo: 50600.004.023/2002-72 Origem: Reviso da norma DNER-PRO 007/94 Aprovao pela Diretoria Executiva do DNIT na reunio de 06/08/2003
Direitos autorais exclusivos do DNIT, sendo permitida reproduo parcial ou total, desde que citada a fonte (DNIT), mantido o texto original e no acrescentado nenhum tipo de propaganda comercial.
Palavras-chave: N total de pginas
MINISTRIO DOS TRANSPORTES
DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE TRANSPORTES
DIRETORIA DE PLANEJAMENTO E PESQUISA
INSTITUTO DE PESQUISAS RODOVIRIAS
Rodovia Presidente Dutra, km 163 Centro Rodovirio Vigrio Geral
Rio de Janeiro RJ CEP 21240-330 Tel/fax: (0xx21) 3371-5888
Pavimento, superfcie, avaliao subjetiva 06
Resumo
Esta Norma define e fixa os procedimentos que devem
ser adotados para a avaliao subjetiva quanto ao
conforto e suavidade de rolamento proporcionado pela
superfcie de pavimentos flexveis e semi-rgidos.
Descreve as condies gerais e especficas para a
avaliao, o processo para preenchimento da ficha de
avaliao e o clculo para a determinao quantitativa e
qualitativa do valor da serventia atual da superfcie do
pavimento.
Abstract
This document defines and fixes the procedures to be
used in the survey for the subjective evaluation in terms
of comfort and smoothness of rolling as provided by the
pavement surface. It also describes the general and
specific conditions for the evaluation, the way to fill in the
evaluation card, and the calculation toward the
quantitative and qualitative determination of the present
value of the pavement surface serviceableness.
Sumrio
Prefcio ...................................................................... 1
1 Objetivo .............................................................. 1
2 Referncias normativas e bibliogrficas............. 2
3 Definies .......................................................... 2
4 Condies gerais................................................ 2
5 Condies especficas impostas
para a avaliao ................................................. 3
6 Processo de avaliao ....................................... 3
7 Resultados ......................................................... 4
Anexo A (normativo)
Ficha de avaliao de serventia ................................ 5
ndice geral................................................................. 6
Prefcio
A presente Norma foi preparada pela Diretoria de
Planejamento e Pesquisa para servir como documento
base para a avaliao subjetiva da superfcie de
pavimentos flexveis e semi-rgidos, que indica o grau de
conforto e suavidade de rolamento proporcionado pelo
pavimento. Est baseada na Norma DNIT 001/2002
PRO e cancela e substitui a Norma DNER-PRO 007/94.
1 Objetivo
Esta Norma fixa os procedimentos exigveis para a
avaliao subjetiva da superfcie de pavimentos flexveis
e semi-rgidos com base no seu Valor de Serventia
Atual, indicando o grau de conforto e suavidade ao
rolamento proporcionado pelo pavimento.
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NORMA DNIT 009/2003-PRO 2
2 Referncias normativas e bibliogrficas
2.1 Referncia normativa
O documento relacionado neste item serviu de base
elaborao desta Norma e contm disposies que, ao
serem citadas no texto, se tornam parte integrante desta
Norma. A edio apresentada a que estava em vigor
na data desta publicao, recomendando-se que
sempre seja considerada a edio mais recente, se
houver.
a) BRASIL. Departamento Nacional de Infra-
Estrutura de Transportes. DNIT 005/2003
TER: defeitos nos pavimentos flexveis e
semi-rgidos: terminologia. Rio de Janeiro:
IPR, 2003.
2.2 Referncias bibliogrficas
a) BRASIL. Departamento Nacional de
Estradas de Rodagem. Manual de
reabilitao de pavimentos asflticos. Rio
de Janeiro, 1998.
b) PINTO, S.; PREUSSLER, E. S.
Pavimentao rodoviria: conceitos
fundamentais sobre pavimentos flexveis. 2.
ed. Rio de Janeiro: S. Pinto, 2002.
3 Definies
3.1 Serventia Atual
Capacidade de um trecho especfico de pavimento de
proporcionar, na opinio do usurio, rolamento suave e
confortvel em determinado momento, para quaisquer
condies de trfego.
3.2 Valor de Serventia Atual (VSA)
Medida subjetiva das condies de superfcie de um
pavimento, feita por um grupo de avaliadores que
percorrem o trecho sob anlise, registrando suas
opinies sobre a capacidade do pavimento de atender
s exigncias do trfego que sobre ele atua, no
momento da avaliao, quanto suavidade e ao
conforto.
4 Condies gerais
4.1 Seleo e qualificao do grupo de avaliao
O grupo responsvel pela determinao do Valor de
Serventia Atual (VSA) deve ser constitudo de cinco
membros perfeitamente conhecedores dos propsitos
desta Norma.
A sensibilidade de avaliao do grupo de cinco
membros deve ser comparada, sempre que possvel,
com a de um grupo maior, composto de dez a quinze
elementos com experincia no assunto. A aferio deve
ser feita por meio de uma verificao experimental.
4.2 Verificao experimental da equipe de avaliao
Para esta verificao, devem ser escolhidos cerca de
dez trechos de pavimentos, cada um com comprimento
aproximado de 600m, de aspecto bastante uniforme e,
preferencialmente, localizados segundo seqncia em
que todos possam ser avaliados em um tempo de
percurso razoavelmente pequeno. Os trechos
selecionados devem abranger uma ampla variao na
qualidade de rolamento.
O incio e o fim de cada trecho devem ser visivelmente
demarcados na superfcie do pavimento da rodovia.
Cada integrante dos dois grupos deve atribuir
subjetivamente o Valor da Serventia Atual a cada
trecho, usando a ficha de avaliao padronizada (ver
Anexo A).
Todos os membros de ambos os grupos devem estar
perfeitamente conscientizados sobre as normas e os
propsitos da avaliao, antes de ser testada
experimentalmente a sensibilidade dos mesmos.
Terminada a avaliao experimental, os valores
individuais de Serventia Atual devem ser relacionados e
suas mdias calculadas para ambos os grupos.
Os valores das mdias das avaliaes, de ambos os
grupos, devem ser comparados.
A sensibilidade do grupo menor ser considerada boa
para avaliao, se as mdias diferirem de, no mximo
at 0,3.
A experincia deve ser repetida pelo grupo menor para
verificar sua capacidade de reproduo de resultados.
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NORMA DNIT 009/2003-PRO 3
No deve ser permitido a nenhum membro do grupo
menor o conhecimento da avaliao inicial, antes de
terminar a segunda avaliao em todas as etapas.
Na segunda avaliao, cada membro do grupo deve
reproduzir a avaliao inicial com uma diferena menor
que 0,3. Devem ocorrer diferenas menores do que 0,3
nas duas experincias, entre os valores mdios do
grupo para cada trecho. Em qualquer trecho, entretanto,
admite-se diferenas de at 1,5 entre os valores
individuais das avaliaes dos componentes do grupo.
Quando a mdia de avaliao do grupo menor no
estiver de acordo com as limitaes estabelecidas em
relao mdia do grupo maior, um ou dois
componentes do grupo menor devem ser substitudos.
5 Condies especficas impostas para a avaliao
Cada avaliao individual deve retratar o Valor de
Serventia Atual do pavimento, baseada na experincia
do membro do grupo que, durante sua atividade
profissional, tenha dirigido veculos e examinado
extenses razoveis de rodovias.
As condies impostas para a avaliao do pavimento
so as seguintes:
O trecho de pavimento deve ser avaliado
determinando o Valor de Serventia Atual
como se fosse para uma rodovia de trfego
intenso e constitudo de veculos comerciais
e de passageiros.
O avaliador deve considerar somente o
estado atual da superfcie e,
conseqentemente, pode classificar um
pavimento como bom, embora suspeite
que o mesmo possa romper-se em futuro
prximo.
A avaliao no deve ser feita sob
condies climticas desfavorveis, como
chuva, neblina, nevoeiro etc.
O avaliador deve ignorar os aspectos do
projeto geomtrico do trecho da rodovia que
est sendo avaliada (alinhamento, largura
do acostamento, largura do revestimento
etc). Os trechos devem ser avaliados como
se o projeto geomtrico fosse adequado
para qualquer tipo de trfego.
O avaliador no deve considerar, na
avaliao, a resistncia derrapagem do
revestimento.
Os avaliadores devem considerar
principalmente os buracos, salincias,
irregularidades transversais e longitudinais
da superfcie. Grandes depresses
resultantes do recalque de aterros devem
ser ignoradas (ver DNIT 005/2003-TER).
Os avaliadores devem desprezar os
cruzamentos ferrovirios, irregularidades
nos acessos das pontes e irregularidades
ocasionais devidas a recalques de bueiros.
Na avaliao de uma srie de trechos pavimentados, o
avaliador no deve levar em conta os valores
assinalados para os trechos anteriormente avaliados,
devendo cada trecho ser avaliado independentemente.
O avaliador no deve comentar nada de sua avaliao
com outro avaliador, nem procurar o auxlio de ningum
sobre as condies de projeto de qualquer trecho.
NOTA: As avaliaes, em sua maior parte, so
afetadas pelas condies de rolamento da
superfcie do pavimento. Provavelmente, so
tambm consideravelmente influenciadas por
sulcos profundos e, at certo ponto, pela
quantidade e condies de trincas ou
remendos (ver DNIT 005/2003 TER). Estas
condies no devem ser mentalmente
balanceadas na determinao do Valor de
Serventia Atual. O avaliador deve somente
expressar uma opinio global ou parecer de
como o pavimento est se comportando no
momento da avaliao.
6 Processo de avaliao
Na ficha de avaliao (ver Anexo A), o parecer dos
componentes do grupo deve ser registrado em escala
de 0,0 a 5,0, indicando, respectivamente, pavimentos de
pssimo a timo.
O avaliador deve utilizar uma ficha de avaliao para
cada trecho de pavimento.
NOTA 1: No preenchimento da ficha, o avaliador deve
ter em mente os seguintes aspectos:
Como se portaria este trecho de pavimento,
atendendo finalidade para a qual foi
construdo, durante um perodo de 24 horas
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NORMA DNIT 009/2003-PRO 4
por dia, se ele estivesse localizado em uma
rodovia principal?; Qual o conforto que
este pavimento me proporcionaria se
tivesse que utiliz-lo dirigindo um veculo
durante 8 horas?; Como me sentiria
dirigindo ao longo de 800 quilmetros sobre
este pavimento?.
As fichas devem conter o nome ou nmero
de cdigo do avaliador, data, sigla da
rodovia e trecho.
Imediatamente aps ter percorrido o trecho,
o avaliador deve assinalar a nota dada ao
pavimento, marcando-a na escala vertical
em nmeros decimais.
A nota deve ser marcada sem uma
preocupao maior do nmero exato a ser
assinalado, levando-se em considerao os
conceitos descritivos ou os principais
nmeros divisrios.
Na avaliao de um grande nmero de
trechos contguos de rodovias de duas
faixas de trfego, todas as avaliaes
devem ser feitas, sempre que possvel, sem
retornar sobre um trecho j avaliado.
Cada trecho deve ser percorrido, sempre
que possvel, em uma direo, com a
velocidade prxima do seu limite permitido.
NOTA 2: Os veculos utilizados na avaliao devem
ser de passeio, do tipo mdio-padro dentre
os fabricados no Pas.
NOTA 3: Na avaliao devem ser usados, no mnimo,
dois veculos do mesmo tipo para que os
avaliadores possam ser distribudos de dois a
trs em cada veculo.
7 Resultados
Os resultados para cada trecho de pavimento avaliado
devem ser relacionados separadamente e so obtidos
por meio da seguinte frmula:
nX
VSA = Onde:
VSA - Valor de Serventia Atual;
X - Valores de Serventia Atual individuais atribudos por cada membro do grupo;
n - nmero de membros do grupo de avaliao.
NOTA: Para a determinao do Valor de Serventia
Atual, devem ser escolhidos, previamente,
trechos homogneos, com extenso mxima
de 2 quilmetros, aps rpida inspeo prvia
pela equipe de avaliadores.
_________________ /Anexo A
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NORMA DNIT 009/2003-PRO 5
Anexo A (normativo) Ficha de avaliao de serventia
_________________ /ndice geral
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NORMA DNIT 009/2003-PRO 6
ndice geral
Abstract ............................ 1
Anexo A (normativo) Ficha de avaliao de serventia ............................ 5
Condies especficas impostas para a avaliao 5 .......................... 3
Condies gerais 4 .......................... 2
Definies 3 .......................... 2
ndice geral ............................ 6
Objetivo 1 .......................... 1
Prefcio ............................ 1
Processo de avaliao 6 .......................... 3
Referncia normativa 2.1 ....................... 2
Referncias bibliogrficas 2.2 ....................... 2
Referncias normativas e bibliogrficas 2 .......................... 2
Resumo . ........................... 1
Resultados 7 ......................... 4
Seleo e qualificao do grupo de avaliao 4.1 ....................... 2
Serventia Atual 3.1 ....................... 2
Sumrio ............................ 1
Valor de Serventia Atual (VSA) 3.2 ....................... 2
Verificao experimental da equipe de avaliao 4.2 ....................... 2
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