dlr 39 2008 a estatuto das vias

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    5502 Dirio da Repblica, 1. srie N. 155 12 de Agosto de 2008

    Portaria n. 856/2008

    de 12 de Agosto

    Pela Portaria n. 886/98, de 10 de Outubro, foi reno-vada at 10 de Outubro de 2010 a zona de caa associa-

    tiva das Herdades de Colos, Monte Negro e Barrancos(processo n. 1003-DGRF), situada no municpio deMoura, concessionada Associao de Caadores OsAvelinos.

    Pela Portaria n. 973/2007, de 23 de Agosto, foramanexados referida zona de caa vrios prdios rsticos,tendo a mesma ficado com a rea total de 3305 ha.

    A concessionria requereu agora a anexao referidazona de caa de outros prdios rsticos.

    Assim:Com fundamento no disposto no artigo 11. e na

    alneaa) do artigo 40. do Decreto-Lei n. 202/2004, de 18de Agosto, com as alteraes introduzidas pelo Decreto-Lei

    n. 201/2005, de 24 de Novembro, e ouvido o ConselhoCinegtico Municipal:

    Manda o Governo, pelo Ministro da Agricultura, doDesenvolvimento Rural e das Pescas, o seguinte:

    1. anexado presente zona de caa o prdio rsticodenominado Monte Novo da Charnequinha, sito na fregue-sia de So Joo Batista, municpio de Moura, com a reade 74 ha, ficando a mesma com a rea total de 3379 ha,conforme planta anexa presente portaria e que dela fazparte integrante.

    2. A presente anexao s produz efeitos relativa-mente a terceiros com a instalao da respectiva sina-lizao.

    Pelo Ministro da Agricultura, do Desenvolvimento Rurale das Pescas,Ascenso Lus Seixas Simes, Secretrio deEstado do Desenvolvimento Rural e das Florestas, em 1 deAgosto de 2008.

    REGIO AUTNOMA DOS AORES

    Assembleia Legislativa

    Decreto Legislativo Regional n. 39/2008/A

    Altera o Decreto Legislativo Regional n. 18/2003/A, de 9 de Abril,que aprova o novo Estatuto das Vias

    de Comunicao Terrestre na Regio Autnoma dos Aores

    O Decreto Legislativo Regional n. 18/2003/A, de 9 deAbril, instituiu o novo Estatuto das Vias de ComunicaoTerrestre na Regio Autnoma dos Aores, remetendopara diplomas regulamentares posteriores grande parteda sua regulamentao e deles fazendo depender a suaentrada em vigor.

    Da experincia entretanto colhida, bem como da evolu-o que se verificou a nvel rodovirio, surgiu a necessidadede submeter aquele Estatuto a um conjunto de alteraes

    e aditamentos de forma a adequ-lo nova realidade dasvias de comunicao terrestre na Regio e de permitir umamelhor gesto e planeamento das intervenes futuras.

    Imps-se, deste modo, uma alterao ao nvel das for-mas de interveno nas vias de comunicao terrestre,prevendo-se neste mbito a possibilidade de recurso aoregime de cooperao tcnica e financeira entre a adminis-trao regional e a administrao local para a construo,beneficiao, reabilitao e manuteno das vias.

    A expanso da malha urbana e o aumento das infra--estruturas rodovirias ditou, de igual modo, a necessidadede alterao do conceito das vias que integram a rederegional clarificando a sua funo e importncia.

    No que diz respeito classificao, numerao, designa-o e identificao dos pontos extremos e intermdios dasvias das redes regional, agrcola e rural/florestal optou-sepela remisso para decreto regulamentar regional a fimde permitir, com regularidade e oportunidade, introduzir

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    Dirio da Repblica, 1. srie N. 155 12 de Agosto de 2008 5503

    os ajustamentos que forem necessrios, decorrentes daevoluo ou transformao das vias correspondentes.

    No que toca localizao e instalao de reas de ser-vio e postos de abastecimento de combustvel nas viasdas redes regional, agrcola e rural/florestal, prev-se asua regulamentao, mediante portarias dos membros do

    governo regional competentes em matria de rede viriaregional e de agricultura e florestas, respectivamente.Introduz-se, tambm, o conceito de classificao funcio-

    nal para a rede viria regional, associado s designaesvia rpida, via expresso e via regular, o qual, decerto modo, nos ltimos anos, j vinha sendo observado,ainda que numa perspectiva estritamente tcnica, na con-cepo das novas vias e na requalificao e modernizaode vias existentes. Prope-se, assim, a instituio de umaclassificao da rede viria regional que assegure os objec-tivos pretendidos no domnio do planeamento urbansticoe ambiental, no domnio das acessibilidades e do desenvol-vimento econmico, permitindo ainda o prosseguimentode uma poltica de gesto optimizada por parte da entidadecompetente em relao rede viria regional.

    Considerando a sua importncia como instrumento deplanificao das vias de comunicao terrestre na Re-gio, a sua insero urbanstica, a estabilidade desejada ea dignidade legislativa que lhes inerente, foram aditadasao novo Estatuto as matrias relativas s caractersticasmnimas do perfil transversal tipo da plataforma das viase ao regime das servides virias.

    Por ltimo, previu-se, expressamente, a possibilidadede transferncia de vias entre as diferentes redes, medianteprotocolo a celebrar entre as entidades competentes emrelao s mesmas, salvaguardando-se, no entanto, a va-lidade e a produo de efeitos dos acordos ou protocolos

    respeitantes a transferncia de vias anteriormente celebra-dos entre o Governo Regional e os municpios.Assim, nos termos da alneaa) do n. 1 do artigo 227.

    da Constituio da Repblica e da alneac) do n. 1 doartigo 31. do Estatuto Poltico-Administrativo da RegioAutnoma dos Aores, a Assembleia Legislativa da RegioAutnoma dos Aores decreta o seguinte:

    Artigo 1.

    Alterao ao Decreto Legislativo Regionaln. 18/2003/A, de 9 de Abril

    Os artigos 2. a 8., 10., 16., 23., 25. a 31., 36.,40. a 44., 46., 47., 49., 54., 58., 60., 61., 63., 71.

    e 72., e as epgrafes do artigo 50., do captulo IIe dasseces IIIe IVdo captulo IIIdo Decreto Legislativo Re-gional n. 18/2003/A, de 9 de Abril, rectificado pela De-clarao de Rectificao n. 5-A/2003, de 30 de Abril,passam a ter a seguinte redaco:

    Artigo 2.

    [...]

    1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

    a) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .b) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .c) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .d) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

    2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .3 A rede municipal visa permitir a circulao de

    pessoas e veculos dentro dos povoados e das reas da

    respectiva circunscrio territorial e estabelecer o acessoa exploraes agrcolas e pecurias.

    4 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .5 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .6 A rede rural/florestal visa estabelecer o acesso

    a exploraes agrcolas, pecurias e florestais acima da

    cota dos 100 m de altitude nas ilhas de Santa Maria eGraciosa e dos 250 m nas restantes ilhas e a circulaodentro dos permetros florestais.

    7 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .8 (Revogado.)

    Artigo 3.

    [...]

    1 Constituem formas de interveno nas viasconstantes do presente diploma a sua construo, be-neficiao, reabilitao, manuteno e gesto, a cargodas entidades competentes.

    2 (Revogado.)3 A construo, beneficiao, reabilitao, ma-

    nuteno e gesto, bem como a explorao, de vias darede viria regional podem ser objecto de concesso emregime de portagem com ou sem cobrana ao utilizador,de acordo com legislao especfica.

    4 As formas de interveno nas vias realizam-secom respeito pelo que se encontra previsto no presentediploma e pelas normas ambientais e de ordenamentodo territrio em vigor.

    Artigo 4.

    [...]

    1 A construo, beneficiao, reabilitao, manu-teno e gesto das vias pblicas so da competnciado Governo Regional, no que toca s redes regional erural/florestal, e dos municpios, no que respeita redemunicipal.

    2 Relativamente rede agrcola, a construo,beneficiao e reabilitao das vias que a constituemso da competncia do Governo Regional, competindoas respectivas manuteno e gesto aos municpios darea onde as mesmas se situem.

    3 Sem prejuzo do disposto nos nmeros ante-riores, a construo, beneficiao, reabilitao e ma-nuteno das vias a que se refere o presente diploma

    podem ser objecto de cooperao tcnica e financeiraentre a administrao regional e a administrao local,nos termos definidos no regime aplicvel.

    4 (Revogado.)

    Artigo 5.

    [...]

    1 As caractersticas mnimas de natureza tcnicaestabelecidas no presente diploma para as diferentescategorias de vias no inviabilizam a classificao devias j existentes de acordo com a respectiva finali-dade, sem prejuzo de, posteriormente, se promovera sua aproximao queles mnimos, designadamente

    aquando da realizao de obras nas mesmas.2 O Governo Regional e os municpios podem,

    por acto administrativo, em casos excepcionais, devida-mente justificados, adoptar larguras inferiores s indica-das na seco Vdo captulo IIdo presente diploma.

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    5504 Dirio da Repblica, 1. srie N. 155 12 de Agosto de 2008

    CAPTULO II

    Classificao e caractersticas das vias

    Artigo 6.

    [...]

    . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

    a) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .b) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .c) (Revogada.)

    Artigo 7.

    [...]

    1 As ERP so as vias de comunicao de maiorinteresse regional que estabelecem as ligaes entre oscentros principais e destes com os principais portos,aeroportos e outros centros de actividade econmica,formando a rede viria estruturante de cada uma dasilhas.

    2 (Revogado.)

    Artigo 8.

    [...]

    As ERS so as vias que estabelecem as ligaes entreas ERP, assegurando igualmente o acesso aos centroseconmicos, agrcolas, rurais e tursticos mais impor-tantes.

    Artigo 10.

    [...]

    1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

    a) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .b) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .c) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

    2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .3 (Revogado.)

    Artigo 16.

    [...]

    Os CFP so vias que estabelecem o acesso, a partir

    dos povoados ou de vias integradas noutras redes, aospermetros e ncleos florestais submetidos ao regimeflorestal, que ligam estes entre si ou que se desenvolvemno seu interior, com a funo de permitirem a exploraoe proteco dos recursos florestais e o aproveitamentosilvo-pastoril.

    Artigo 23.

    [...]

    1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

    a) O terreno por ela ocupado, abrangendo a faixade rodagem, as bermas e, quando existam, as valetas,

    a faixa de estacionamento, os passeios, as banquetas eos taludes;

    b) As pontes e viadutos nela incorporados e os ter-renos adquiridos por expropriao ou qualquer outrottulo para alargamento da plataforma da via ou para

    equipamentos acessrios, tais como parques de esta-cionamento e miradouros.

    2 A plataforma da via abrange a faixa de rodageme as bermas.

    3 A faixa de rodagem constituda por uma ou

    mais vias.Artigo 25.

    [...]

    1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .2 As condies de efectivao dessas zonas de

    proteco so definidas por decreto regulamentar re-gional.

    Artigo 26.

    [...]

    A extenso de cada via medida e fixada a partir deum dos seus pontos extremos.

    Artigo 27.

    Sobreposio de redes virias

    1 No caso de sobreposio de troos de redesvirias diferentes, a medio e demarcao ser cont-nua na via considerada de maior categoria; no caso dea sobreposio se verificar em vias de igual categoria,dar-se- continuidade via de numerao mais baixa.

    2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

    a) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .b) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

    c) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Artigo 28.

    Demarcao

    As normas relativas demarcao das vias das re-des constantes do presente diploma so aprovadas porportaria do membro do Governo Regional competenteem matria de rede viria regional.

    SECO III

    Condies de circulao e segurana

    Artigo 29.Segurana

    As vias das diferentes redes virias devem possuiros equipamentos de sinalizao, proteco, balizageme segurana que, consoante o trfego a que se destinam,respeitem as normas em vigor.

    Artigo 30.

    Interseces

    1 As interseces das vias pblicas devem localizar--se e possuir caractersticas tcnicas indispensveis de

    modo a garantir a segurana e a fluidez do trfego.2 As curvas de concordncia dos eixos das viasdevem ter raios no inferiores aos seguintes:

    a) Nas ligaes das vias da rede regional entresi 40 m, 30 m e 20 m, respectivamente para as ERP

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    e ERS classificadas como vias expresso, ERP classifi-cadas como vias regulares e ERS classificadas comovias regulares, entendendo-se que, no caso de ligaesde vias de categoria e classificao diferentes, o raio aadoptar o correspondente de classe inferior;

    b) Nas ligaes de vias da rede regional com

    EM 20 m;c) Nas ligaes das vias da rede regional com ca-minhos municipais ou com vias das redes agrcola erural/florestal 15 m;

    d) Nas ligaes das vias da rede municipal e das viasdas redes agrcola e rural/florestal, entre si ou umas comas outras 15 m.

    3 Em casos especiais de incidncias muito obl-quas ou de inclinaes fortes que no convenha agravar,podem baixar-se os raios referidos no nmero anterior,com base em estudos devidamente fundamentados e,quando se trate de vias de redes diferentes, mediante

    acordo entre as entidades competentes em relao acada qual.4 As interseces entre as vias da rede regional ou

    destas com as vias de outras redes devem possuir dis-positivos destinados a garantir a segurana rodoviria.

    SECO IV

    Integrao paisagstica das vias

    Artigo 31.

    [...]

    1 Na integrao paisagstica das vias devem serconsideradas todas as funes que a mesma pode desem-penhar, designadamente de ordem esttica e ornamental,de agrado e conforto para os viajantes, de salubridade,de conservao dos pavimentos, de consolidao dasmargens e taludes, de segurana rodoviria e de inte-resse econmico.

    2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .3 (Revogado.)

    Artigo 36.

    [...]

    1 As diferentes entidades responsveis pela ges-to das vias terrestres devem ter sempre actualizadoo inventrio e a cartografia das suas vias, em escalasapropriadas.

    2 Da informao cartogrfica das vias deve cons-tar os pontos principais dos percursos, tais como po-voaes, obras de arte, interseces com outras vias elimites dos municpios, devidamente referenciados porperfis quilomtricos.

    Artigo 40.

    [...]

    1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .a) Cavar, esburacar, cravar quaisquer objectos ou

    danific-la de qualquer modo, incluindo os seus per-tences, designadamente equipamentos de sinalizaoe segurana;

    b) Apoiar ou prender quaisquer objectos s estruturas,equipamentos e espcies arbreas existentes;

    c) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .d) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .e) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .f) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

    g) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .h) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .i) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .j) Ter nas paredes exteriores dos imveis ou nos

    muros de vedao quaisquer objectos ou construesque fiquem salientes sobre a via em relao ao planoda parede ou muro e que, de qualquer modo, possamestorvar a circulao de pessoas e veculos;

    k) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .l) Acampar e assentar sem licena quaisquer cons-

    trues ou abrigos mveis, postes, balanas ou outrosequipamentos de medio, equipamentos de ordenha ealfaias agrcolas e, bem assim, estabelecer superfcie,no ar ou no subsolo tubos, fios, depsitos ou outrasinstalaes;

    m) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .n) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .o) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

    2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .3 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .4 Qualquer animal solto na zona da via ou qual-

    quer objecto a deixado, sem ser em acto de carga,descarga ou conduo, ter-se- como perdido e serremovido pela entidade competente em relao via,que lavrar auto da ocorrncia.

    5 Os animais removidos so depositados em local

    adequado, sob jurisdio do municpio onde a via sesitua, com excepo de animais bovinos, caprinos, ovi-nos, sunos e equdeos, que sero depositados em locala definir por portaria do membro do Governo Regionalcompetente em matria pecuria.

    6 (Anterior n. 5.)7 (Anterior n. 6.)8 A fiscalizao dos actos previstos nosn.os 2 a

    7 do presente artigo da responsabilidade da entidadecompetente pela gesto da via.

    Artigo 41.

    [...]

    1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

    a) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .b) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

    2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

    a) O estabelecimento de construes ou abrigosmveis e andaimes, colunas ou mastros, depsitos demateriais, objectos para venda, exposies ou outrasocupaes similares, temporariamente e sempre quepossvel fora da plataforma da via;

    b) A implantao de candeeiros e postes de apoiode linhas telegrficas, telefnicas, de transporte ou de

    distribuio de energia elctrica ou com outros fins, nostaludes e banquetas, sempre que possvel embutidos nosmuros confinantes com as vias ou pelo interior destes;

    c) O estabelecimento de balanas;d) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

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    5506 Dirio da Repblica, 1. srie N. 155 12 de Agosto de 2008

    e) A colocao de tabuletas, anncios ou quaisquerobjectos de publicidade ou propaganda, com ou semcarcter comercial, no interior das localidades, massempre fora da plataforma da via.

    3 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

    a) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .b) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

    4 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .5 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

    Artigo 42.

    [...]

    1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .2 No so admitidos acessos de serventias parti-

    culares de veculos nos locais onde o trnsito tenha deser efectuado com especiais precaues, nomeadamente:

    a) Nas curvas e lombas sem visibilidade ou de visi-bilidade reduzida;

    b) At 100 m das interseces, nas vias da rede re-gional, e 50 m, nas vias das redes municipal, agrcolae rural/florestal.

    3 Dentro das localidades e desde que fique salva-guardada a segurana rodoviria, as distncias definidasno nmero anterior podem ser inferiores.

    4 A entidade responsvel em relao via podeexigir que as serventias privadas possuam dispositivosdestinados a obrigar a que a entrada de veculos na viase faa com as precaues indispensveis, bem como

    determinar, nomeadamente por razes de segurana ede esttica, a sua melhoria, reparao ou manuteno.5 Os acessos s vias devem ser pavimentados e

    mantidos em bom estado de conservao, a partir dafaixa de rodagem.

    6 A extenso da pavimentao a que se refere onmero anterior determinada pela entidade compe-tente em relao via at a uma distncia que permitaa reteno de detritos e terras, nomeadamente os quepossam ser arrastados pelos rodados dos veculos.

    7 Na autorizao de acessos a locais destinadosa grandes aglomeraes de pessoas e veculos, nomea-damente templos, instituies de ensino, parques in-dustriais, superfcies comerciais, recintos desportivos,

    fbricas, oficinas, hotis, restaurantes, recintos de es-pectculos e de diverso e outros estabelecimentos deconsidervel dimenso, pode ser exigida a adopode solues rodovirias e de estacionamento privativoadequadas ao volume de trfego e de utilizadores.

    Artigo 43.

    [...]

    1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

    a) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .b) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .c) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .d) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

    2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .3 Por acordo entre o beneficirio da autorizao e

    a entidade competente em relao via, os trabalhos de

    reposio do pavimento a que alude o nmero anteriorpodem ser executados por esta ltima, ficando aqueleobrigado a suportar o respectivo custo.

    Artigo 44.

    [...]

    . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

    a) Cortar as rvores e conservar ou demolir, total ouparcialmente, os imveis, muros e outras construesque ameacem queda ou desabamento sobre a via;

    b) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .c) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .d) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .e) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .f) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .g) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

    Artigo 46.

    [...]

    1 Os terrenos particulares situados nas reas confi-nantes com as vias a que se refere o presente diploma fi-cam sujeitos a servides administrativas, designadas porservides virias, nos termos dos artigos seguintes.

    2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

    Artigo 47.

    [...]

    As servides virias tm por objectivo garantir asegurana, eficincia e comodidade da utilizao das

    vias, salvaguardando a sua funo scio-econmica,o seu interesse no mbito da proteco civil e a suacomponente paisagstica.

    Artigo 49.

    [...]

    A realizao de quaisquer trabalhos em zonas pro-tegidas das vias ou a constituio de servides estosujeitas, consoante os casos, a aprovaes, autorizaese licenciamentos.

    Artigo 50.

    Actos de permisso1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .3 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

    Artigo 54.

    [...]

    O disposto nos artigos 50. e 51. aplicvel, com asnecessrias adaptaes, aos actos de permisso respei-tantes s vias das redes agrcola e rural/florestal.

    Artigo 58.

    [...]

    1 So isentas das taxas a que se refere o n. 1 doartigo 56. as pessoas colectivas de direito pblico, asinstituies particulares de solidariedade social e as

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    Dirio da Repblica, 1. srie N. 155 12 de Agosto de 2008 5507

    pessoas colectivas de utilidade pblica administrativas,sem prejuzo do disposto no nmero seguinte.

    2 A entidade competente em relao via pode,por motivos de interesse pblico, isentar do pagamentode taxas outras pessoas ou entidades.

    3 As isenes das taxas referidas no n. 2 do ar-

    tigo 56. so determinadas pelos municpios, nos termosdo regime geral das taxas das autarquias locais e demaislegislao aplicvel.

    Artigo 60.

    [...]

    So nulos os actos administrativos de autorizaoou licenciamento que violem o disposto no presentediploma e sua regulamentao.

    Artigo 61.

    [...]

    1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .a) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .b) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .c) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .d) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .e) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

    2 As contra-ordenaes previstas no nmeroanterior so punidas com coima de 100 a 2000,tratando-se de pessoa singular, ou at 4000, no casode pessoa colectiva.

    3 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .4 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .5 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

    Artigo 63.

    [...]

    1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .3 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .4 So igualmente indemnizveis os custos efec-

    tivos com a remoo, depsito e abate dos animais en-contrados soltos na zona da via, bem como os custosefectivos com a remoo, depsito e destruio de ob-jectos deixados na via.

    Artigo 71.

    [...]

    Fica abrangida pelo regime constante do presentediploma a concesso rodoviria em regime de SCUTna ilha de So Miguel, prevista no Decreto LegislativoRegional n. 25/2001/A, de 31 de Dezembro.

    Artigo 72.

    Classificao de vias e reas de servio

    1 A classificao, numerao, designao e identi-ficao dos pontos extremos e intermdios das vias das

    redes regional, agrcola e rural/florestal so estabeleci-das por decreto regulamentar regional.

    2 As normas de localizao e instalao de reasde servio e de postos de abastecimento de combust-veis, incluindo o procedimento de autorizao corres-

    pondente, nas vias das redes regional, agrcola e rural/florestal, so estabelecidas por portarias dos membrosdo Governo Regional competentes em matria de redeviria regional e de agricultura e florestas, respectiva-mente.

    Artigo 2.Aditamento ao Decreto Legislativo Regional

    n. 18/2003/A, de 9 de Abril

    So aditados ao Decreto Legislativo Regionaln. 18/2003/A, de 9 de Abril, rectificado pela Declarao deRectificao n. 5-A/2003, de 30 de Abril, os artigos 9.-A,9.-B, 9.-C, 9.-D, 9.-E, 21.-A, 21.-B, 21.-C, 48.-A,48.-B, 48.-C, 48.-D, 48.-E, 48.-F, 48.-G, 48.-H,48.-I, 48.-J, 48.-L, 48.-M, 72.-A e 72.-B, bem comoas subseces Ie II seco Ido captulo II, a seco Vaocaptulo IIe as subseces Ia III seco IIdo captulo IV,com a seguinte redaco:

    SUBSECO I

    Classificao estrutural

    SUBSECO II

    Classificao funcional

    Artigo 9.-A

    Classificao

    As estradas da rede regional classificam-se funcio-nalmente da seguinte forma:

    a) Vias rpidas (VR);b) Vias expresso (VE);c) Vias regulares (VRG).

    Artigo 9.-B

    Vias rpidas

    As vias rpidas so estradas especificamente projec-tadas e construdas para o escoamento rpido do trfegomotorizado e dispem, cumulativamente, das seguintescaractersticas:

    a) Faixas de rodagem distintas para os dois sentidosde trfego separadas por uma zona central no destinadaao trfego, cada uma com o mnimo de duas vias, e

    bermas pavimentadas;b) Inexistncia de interseces de nvel com qualquer

    outra via;c) Inexistncia de acessos marginais.

    Artigo 9.-C

    Vias expresso

    As vias expresso so estradas projectadas e cons-trudas para o escoamento do trfego essencialmentemotorizado e dispem, cumulativamente, das seguintescaractersticas:

    a) Uma ou duas faixas de rodagem, com o mnimo

    de duas vias, e bermas pavimentadas;b) Interseces de nvel ou ns de ligao devida-

    mente identificados e espaados para acesso a outrasvias da rede regional;

    c) Acessos marginais condicionados.

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    5508 Dirio da Repblica, 1. srie N. 155 12 de Agosto de 2008

    Artigo 9.-D

    Vias regulares

    As vias regulares so estradas projectadas e constru-das para o escoamento de todo o tipo de trfego e noclassificadas como vias rpidas ou vias expresso.

    Artigo 9.-E

    Eixo rodovirio

    O eixo rodovirio compreende um conjunto de viasainda que pertencentes a diversas redes, integrandomaioritariamente estradas regionais, que entre si se arti-culam na distribuio zonal de um determinado volumede trfego.

    SECO V

    Caractersticas tcnicas das vias

    Artigo 21.-AVias da rede regional

    1 As caractersticas mnimas do perfil transver-sal tipo da plataforma das vias da rede regional so asseguintes:

    a) Estradas regionais, classificadas como vias r-pidas:

    i) Largura de cada via no inferior a 3,50 m;ii) Largura da via para lentos, no caso de ser adoptada,

    no inferior a 3,25 m;iii) Largura da berma no inferior a 0,50 m do lado

    esquerdo e 2 m do lado direito;iv) Largura do separador central no inferior a 0,60 m;

    b) Estradas regionais, classificadas como vias ex-presso:

    i) Largura de cada via no inferior a 3,50 m;ii) Largura da via para lentos, no caso de ser adoptada,

    no inferior a 3,25 m;iii) Largura de cada berma no inferior a 1 m;iv) Largura da berma do lado esquerdo no inferior a

    0,50 m, no caso de ser adoptado separador central;v) Largura do separador central, no caso de ser adop-

    tado, no inferior a 0,60 m;

    c) Estradas regionais, classificadas como vias re-gulares:

    i) Largura de cada via no inferior a 3,50 m ou 3 m,consoante se trate de ERP ou ERS;

    ii) Largura da via para lentos, no caso de ser adoptada,no inferior a 3,25 m;

    iii) Largura de cada berma no inferior a 0,50 m.

    2 Nos ns de ligao, a largura de cada via nopode ser inferior a 4 m e a largura de cada berma in-ferior a 1 m.

    3 As vias rpidas e vias expresso podem ter aindacaminhos paralelos, os quais visam garantir o acesso,

    a partir dos arruamentos existentes, s propriedadesconfinantes com a via.

    4 Os caminhos paralelos devem ter uma plata-forma que permita o cruzamento de veculos e uma faixade rodagem de largura no inferior a 4 m.

    Artigo 21.-B

    Vias da rede municipal

    As caractersticas mnimas do perfil transversal tipoda plataforma das vias da rede municipal so as se-guintes:

    a) Estradas municipais:i) Largura de cada via no inferior a 3 m;ii) Largura de cada berma no inferior a 0,50 m;

    b) Caminhos municipais:

    i) Largura de cada via no inferior a 2,50 m;ii) Largura de cada berma no inferior a 0,50 m.

    Artigo 21.-C

    Vias das redes rural/florestal e agrcola

    1 As caractersticas mnimas do perfil transver-

    sal tipo da plataforma das vias das redes agrcola erural/florestal so as seguintes:

    a) Caminhos rurais:

    i) Largura de cada via no inferior a 2,50 m;ii) Largura de cada berma no inferior a 0,50 m;

    b) Caminhos florestais principais:

    i) Largura de cada via no inferior a 2 m;ii) Largura de cada berma no inferior a 0,50 m;

    c) Caminhos florestais secundrios:

    i) Largura de cada via no inferior a 2 m;ii) Largura de cada berma, no caso de ser adoptada,

    no inferior a 0,50 m;

    d) Estrades florestais, a largura de cada via noinferior a 2 m.

    2 As caractersticas mnimas do perfil transversaltipo da plataforma das vias das rede agrcola so asseguintes:

    a) Largura de cada via no inferior a 2,50 m;b) Largura de cada berma no inferior a 0,50 m.

    Artigo 48.-A

    Zona de visibilidade

    Para efeitos do disposto na presente seco, define-secomo zona de visibilidade o interior dos alinhamentoscurvos e das interseces de vias que limitada por umalinha obtida da seguinte forma:

    a) Traa-se a curva de concordncia dos eixos dasvias em causa, nos termos do n. 2 do artigo 30.;

    b) Aumenta-se 5 m tangente sobre o eixo de qual-quer das vias, quando de igual categoria, ou sobre o eixoda via que determina a curva de concordncia referida naalnea anterior e a partir do ponto obtido traa-se, para olado interior da concordncia, uma perpendicular linha

    limite da zona non aedificandidessa via, determinando--se o seu ponto de intercepo com aquela:

    c) Pelo ponto assim determinado, traa-se uma rectaque faa ngulos iguais com os eixos a concordar, a quallimita a zona de visibilidade;

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    Dirio da Repblica, 1. srie N. 155 12 de Agosto de 2008 5509

    d) Para concordncias com raio superior aos indica-dos no n. 2 do artigo 30., do ponto de tangncia dacurva traada que se partir para obter a linha limite dazona de visibilidade.

    SUBSECO I

    Servides da rede regional

    Artigo 48.-B

    Regime de servido

    1 Nos terrenos limtrofes s vias da rede regional proibido realizar quaisquer dos seguintes trabalhosou actividades:

    a) Construo de edifcios a menos de 30 m do limiteda plataforma da via e nunca a menos de 20 m do limiteda crista ou da base do talude, consoante se trate detalude de escavao ou de aterro, ou dentro das zonasde visibilidade, nas vias rpidas;

    b) Construo de edifcios a menos de 20 m do limiteda plataforma da via e nunca a menos de 20 m do limiteda crista ou da base do talude, consoante se trate detalude de escavao ou de aterro, ou dentro das zonasde visibilidade, nas vias expresso;

    c) Construo de edifcios a menos de 15 m do li-mite da plataforma da via e nunca a menos de 10 mdo limite da crista ou da base do talude, consoante setrate de talude de escavao ou de aterro, ou dentrodas zonas de visibilidade, nas ERP classificadas comovias regulares;

    d) Construo de edifcios a menos de 10 m do li-mite da plataforma da via e nunca a menos de 10 m

    do limite da crista ou da base do talude, consoante setrate de talude de escavao ou de aterro, ou dentrodas zonas de visibilidade, nas ERS classificadas comovias regulares;

    e) Estabelecimento de vedaes e de muros que sir-vam de suporte ou revestimento de terrenos dentro daszonas de visibilidade e nunca a menos de 2 m do limiteda crista ou da base do talude, consoante se trate detalude de escavao ou de aterro;

    f) Construes simples, nomeadamente de interesseagrcola, tais como tanques, eiras, prgulas, ramadas ouparreiras, bardos e outras congneres, a menos de 4 mdo limite da plataforma da via e nunca a menos de 2 m

    do limite da crista ou da base do talude, consoante setrate de talude de escavao ou de aterro, ou dentro daszonas de visibilidade;

    g) Estabelecimento de poos, minas para captaode gua, espigueiros e alpendres a menos de 6 m dolimite da plataforma da via e nunca a menos de 2 mdo limite da crista ou da base do talude, consoante setrate de talude de escavao ou de aterro, ou dentro daszonas de visibilidade;

    h) Instalao de unidades de carcter industrial, no-meadamente fbricas, matadouros, garagens ou arma-zns, de grandes superfcies comerciais, de restaurantes,de hotis e congneres, de igrejas ou templos, de recintosde espectculos e de quartis de bombeiros, a menos de

    50 m ou 30 m do limite da plataforma da via e nunca amenos de 20 m do limite da crista ou da base do talude,consoante se trate de talude de escavao ou de aterro,ou dentro das zonas de visibilidade, nas vias rpidas ounas vias expresso e regulares, respectivamente;

    i) Colocao de tabuletas, anncios ou quaisquerobjectos de publicidade ou propaganda, com ou semcarcter comercial;

    j) Depsito de sucatas e de outros resduos a menosde 200 m do limite da plataforma da via;

    l) Estabelecimento de silos ou armazenagem de qual-

    quer tipo de silagem a menos de 100 m ou 30 m do limiteda plataforma da via, consoante se encontre junto depovoados ou fora deles;

    m) Estabelecimento salas de ordenha, pocilgas e es-tbulos a menos de 200 m ou 100 m do limite da plata-forma da via, consoante se encontre junto de povoadosou fora deles;

    n) Depsito e exposio de materiais e equipamen-tos para venda, a menos de 20 m ou 10 m do limite daplataforma da via e nunca a menos de 10 m do limiteda crista ou da base do talude, consoante se trate detalude de escavao ou de aterro, ou dentro das zonasde visibilidade, nas vias rpidas ou nas vias expresso eregulares, respectivamente;

    o) Depsito de lixo ou lanamento de guas residuaisem valas ou outras condutas expostas a menos de 200 mdo limite da plataforma da via;

    p) Realizao de feiras ou mercados a menos de200 m do limite da plataforma da via;

    q) Escavaes a uma distncia inferior a duas vezes sua profundidade relativamente ao limite da zona davia;

    r) Plantaes de arbustos ou sebes vivas nas zonasde visibilidade ou a menos de 2 m do limite da zonada via;

    s) Plantaes de rvores nas zonas de visibilidade oua menos de 5 m do limite da zona da via;

    t) Instalao de focos luminosos que possam preju-dicar ou pr em perigo o trnsito;

    u) Produo de fumos, nomeadamente proveniente dequeimadas, de gases txicos ou de odores que possamprejudicar o trnsito ou os utentes da via;

    v) Smbolos ou inscries de carcter fnebre, vis-veis da via.

    2 Os limites das zonas de servido fixados non. 1 podem ser reduzidos, para a totalidade ou parte dasvias da rede regional, mediante decreto regulamentarregional.

    Artigo 48.-C

    Excepes

    1 Exceptuam-se do disposto no artigo anterior:

    a) O estabelecimento, a ttulo precrio, de vedaesde fcil remoo, at 1 m do limite da zona da via e emmaterial que no ponha em perigo os utentes da via;

    b) As construes a efectuar dentro dos aglomeradospopulacionais, quando existam instrumentos de gestoterritorial ou alinhamentos aos quais essas construesdevam ficar subordinadas;

    c) Colocao de tabuletas, anncios ou quaisquerobjectos de publicidade ou propaganda, com ou sem ca-rcter comercial, no interior das localidades, ou quando

    os mesmos se destinem a identificar instalaes pblicasou particulares.

    2 As vedaes a que se refere a alneaa) do n-mero anterior podem, a todo o tempo, ser mandadas

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    retirar pela entidade competente, mediante notificaoaos interessados, sem direito a qualquer indemnizao.

    Artigo 48.-D

    Permisses

    1 Nos terrenos limtrofes s vias da rede regionalpodem ser admitidas, na respectiva zona de servido,as seguintes obras:

    a) Obras de reconstruo subsequentes runa ou demolio total ou parcial de edifcios, desde que dano resulte perigo para os utentes da via;

    b) Obras de ampliao de edifcios, quando se nopreveja a necessidade de os demolir em futuro prximopara melhoria das condies de trnsito.

    2 Da execuo das obras previstas na alneab)do nmero anterior no poder resultar perigo para osutentes da via, nem o aumento da extenso dos edifcios

    ao longo da via, salvo quando esse aumento, a autorizarpor uma s vez, no exceda os 6 m.

    3 As obras de ampliao de instalaes industriaisexistentes podem ser autorizadas, na respectiva zona deservido, desde que:

    a) A ampliao no possa, em condies econmicasrazoveis, operar-se noutra direco;

    b) No haja alterao no tipo de actividade;c) No resulte perigo para os utentes da via.

    4 Nas zonas com servido non aedificandi,podeainda autorizar-se:

    a) A construo de muros de delimitao at ao limiteda zona da via, desde que de acordo com os alinhamen-tos existentes e se da no resultar qualquer inconve-niente para a via ou para os seus utentes;

    b) A instalao de reas de repouso, miradouros eoutros equipamentos de apoio via ou aos seus utentes;

    c) O estabelecimento de silos, pocilgas, estbulos esalas de ordenha, fora de povoados e em zonas de vo-cao agrcola, desde que da no resulte inconvenientepara a via;

    d) A instalao de reas de servio e de postos deabastecimento de combustveis, de acordo com a regu-lamentao aplicvel.

    Artigo 48.-E

    rea para passeio e estacionamento colectivo

    1 Nas construes a que se referem as alneasa)ad) eh) do n. 1 do artigo 48.-B e nos loteamentos obrigatria a cedncia, a ttulo gratuito, pelo proprietrioe os demais titulares de direito reais sobre o prdio, deuma parcela de terreno, confinante com a via, destinadaa passeio e estacionamento de utilizao colectiva, quepassa a fazer parte integrante da zona da via.

    2 A parcela de terreno a que alude o nmero an-terior tem como limites as extremidades do lote ondese implantar a construo e uma largura no superior

    a 4 m.3 A rea a ceder at ao limite referido no nmero

    anterior, bem como o tipo de pavimento a adoptar na-quela, definida pela entidade competente em relao via.

    4 No caso das construes e dos loteamentos comum nmero de lotes igual ou inferior a quatro, a pavi-mentao da parcela referida nos nmeros anteriores da responsabilidade da entidade competente em relao via.

    5 No h lugar a qualquer cedncia se o prdio

    confinante com a via j estiver servido de passeio e deestacionamento de utilizao colectiva ou se a entidadecompetente em relao via considerar que aquelesno se justificam.

    6 A escritura, nos casos a que se referem as al-neasa) ad) eh) do n. 1 do artigo 48.-B, ou o alvar,no caso dos loteamentos, constitui ttulo bastante paraefeitos de desanexao da rea cedida.

    SUBSECO II

    Servides da rede municipal

    Artigo 48.-F

    Regime de servido

    Nos terrenos limtrofes s vias da rede municipal proibido realizar quaisquer dos seguintes trabalhos ouactividades:

    a) Construo de edifcios a menos de 4 m do limiteda plataforma da via e nunca a menos de 4 m do limiteda crista ou da base do talude, consoante se trate detalude de escavao ou de aterro, ou dentro das zonasde visibilidade;

    b) Instalao de unidades de carcter industrial amenos de 50 m ou 30 m do limite da plataforma da via,consoante se trate de EM ou de caminho municipal, e

    em qualquer caso nunca a menos de 20 m do limiteda crista ou da base do talude, consoante se trate detalude de escavao ou de aterro, ou dentro das zonasde visibilidade;

    c) Colocao de tabuletas, anncios ou quaisquerobjectos de publicidade ou propaganda, com ou semcarcter comercial;

    d) Depsito de sucatas e de outros resduos, a menosde 100 m ou 50 m do limite da plataforma da via, con-soante se trate de EM ou de caminho municipal;

    e) Estabelecimento de pocilgas, estbulos, salas deordenha, silos ou armazenagem de qualquer tipo desilagem a menos de 50 m, 25 m ou 20 m do limite da

    plataforma da via, consoante se trate de EM, CM 1.ou CM 2.;f) Depsito e exposio de materiais para venda a

    menos de 25 m, 20 m ou 15 m do limite da plataformada via, consoante se trate de EM, CM 1. ou CM 2.;

    g) Depsito de lixo ou lanamento de guas residuaisem valas ou outras condutas expostas a menos de 100 mdo limite da plataforma da via;

    h) Realizao de feiras ou mercados a menos de 40 mou 30 m da plataforma da via, consoante se trate de EMou de caminho municipal;

    i) Escavaes a uma distncia inferior a duas vezes sua profundidade relativamente ao limite da zona davia;

    j) Plantaes de arbustos ou sebes vivas nas zonasde visibilidade ou a menos de 1 m do limite da zonada via;

    l) Plantaes de rvores nas zonas de visibilidade oua menos de 3 m do limite da zona da via;

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    Dirio da Repblica, 1. srie N. 155 12 de Agosto de 2008 5511

    m) Instalao de focos luminosos que possam preju-dicar ou pr em perigo o trnsito;

    n) Produo de fumos, nomeadamente provenientede queimadas, gases txicos ou odores que possamprejudicar o trnsito ou os utentes da via;

    o) Smbolos ou inscries de carcter fnebre, vi-

    sveis da via.Artigo 48.-G

    Excepes

    Exceptuam-se do disposto no artigo anterior:

    a) As construes a efectuar dentro dos aglomeradospopulacionais, quando existam instrumentos de gestoterritorial ou alinhamentos aos quais essas construesdevam ficar subordinadas;

    b) Colocao de tabuletas, anncios ou quaisquerobjectos de publicidade ou propaganda, com ou sem ca-rcter comercial, no interior das localidades, ou quandoos mesmos se destinem a identificar instalaes pblicasou particulares;

    c) O estabelecimento de vedaes, sem prejuzo dodisposto no artigo 48.-J.

    Artigo 48.-H

    Permisses

    1 Nos terrenos limtrofes s vias da rede municipalpodem ser admitidas, na respectiva zona de servido,as seguintes obras:

    a) Obras de reconstruo subsequentes runa ou demolio total ou parcial de edifcios, desde que dano resulte perigo para os utentes da via;

    b) Obras de ampliao, desde que se no prevejaa necessidade de os demolir em futuro prximo paramelhoria das condies de trnsito, sem prejuzo dodisposto nos instrumentos de gesto territorial;

    c) Construes simples, nomeadamente de interesseagrcola, tais como tanques, poos, minas, eiras, espi-gueiros, ramadas, alpendres, prgulas, terraos e outrascongneres, mas nunca a menos de 3 m do limite daplataforma da via ou a menos de 2 m do limite da cristaou da base do talude, consoante se trate de talude deescavao ou de aterro, ou dentro das zonas de visibi-lidade.

    2 Da execuo das obras previstas na alneab)do nmero anterior no poder resultar perigo para osutentes da via, nem o aumento da extenso dos edifciosao longo da via, salvo quando esse aumento, a autorizarpor uma s vez, no exceda os 6 m.

    3 Nas zonas com servido non aedificandi,podeainda autorizar-se:

    a) A instalao de reas de repouso, miradouros eoutros equipamentos de apoio via ou aos seus utentes;

    b) O estabelecimento de silos, pocilgas, estbulose salas de ordenha, fora dos povoados e em zonas devocao agrcola e da no resulte inconveniente paraa via;

    c) Instalao de reas de servio e de postos de abas-tecimento de combustveis e as obras neles a realizar,desde que o abastecimento de veculos se faa fora daplataforma da via, em desvios apropriados e separadosdaquela por um separador de largura no inferior a 1 m.

    Artigo 48.-I

    rea para passeio e estacionamento colectivo

    1 Nas construes a que se referem as alneasa)eb) do n. 1 do artigo 48.-F e nos loteamentos obri-gatria a cedncia, a ttulo gratuito, pelo proprietrio e

    os demais titulares de direito reais sobre o prdio, deuma parcela de terreno, confinante com a via, destinadaa passeio e estacionamento de utilizao colectiva, quepassa a fazer parte integrante da zona da via.

    2 A parcela de terreno a que alude o nmero an-terior tem como limites as extremidades do lote ondese implantar a construo e uma largura no superiora 4 m.

    3 A rea a ceder at ao limite referido no nmeroanterior, bem como o tipo de pavimento a adoptar na-quela, definido pela entidade competente em relao via.

    4 No caso das construes e dos loteamentos com

    um nmero de lotes igual ou inferior a quatro, a pavi-mentao da parcela referida nos nmeros anteriores da responsabilidade da entidade competente em relao via.

    5 No h lugar a qualquer cedncia se o prdioconfinante com a via j estiver servido de passeio e deestacionamento de utilizao colectiva ou se a entidadecompetente em relao via considerar que aquelesno se justificam.

    6 A escritura, nos casos a que se referem as alne-asa) eb) do n. 1 do artigo 48.-F, ou o alvar, no casodos loteamentos, constitui ttulo bastante para efeitosde desanexao da rea cedida.

    Artigo 48.-JVedaes

    1 admitida a vedao de terrenos abertos, confi-nantes com as vias da rede municipal, por meio de sebesvivas, muros e grades, desde que as vedaes que nosejam vazadas no ultrapassem 1,20 m acima do nveldo terreno, salvo quando:

    a) Os muros sirvam de suporte ou revestimento deterrenos sobranceiros via municipal, em que a alturado muro pode ir at 1 m acima do nvel de tais terrenos;

    b) Se trate da vedao de terrenos de jardins ou lo-gradouros, sem contudo exceder, em regra, 2 m acimado nvel do terreno;

    c) Existam razes de interesse arquitectnico ou setrate de grandes instalaes industriais ou agrcolas,bem como de construes hospitalares, de assistncia,militares ou prisionais e de reformatrios, campos dejogos e outras congneres, casos em que os muros po-dero atingir uma altura superior;

    d) Se trate de cemitrios, onde os muros podem atin-gir maior altura de acordo com a legislao que lhe sejaespecialmente aplicvel;

    e) A vedao seja constituda por sebe viva e se torneaconselhvel, nomeadamente para embelezamento davia, que a altura seja superior a 1,2 m, desde que da

    no resulte inconveniente para a via.

    2 No permitido o emprego de materiais ouobjectos cortantes em vedaes a altura inferior a 4 macima do nvel do terreno.

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    5512 Dirio da Repblica, 1. srie N. 155 12 de Agosto de 2008

    3 Sem prejuzo do disposto no nmero anterior, osmuros de vedao e os taludes de escavao podem serencimados por guardas vazadas at s alturas indispen-sveis para defesa dos produtos das propriedades.

    4 Nos terrenos limtrofes s vias da rede municipalno permitido o estabelecimento de vedaes e de mu-

    ros que sirvam de suporte ou revestimento de terrenosdentro das zonas de visibilidade e nunca a menos de 1 mdo limite da crista ou da base do talude, consoante setrate talude de escavao ou de aterro, salvo vedaesde fcil remoo estabelecidas a ttulo precrio.

    5 Nos troos de vias dentro de aglomerados popu-lacionais, o estabelecimento de vedaes deve obedecera condicionamentos especficos, designadamente resul-tantes dos alinhamentos existentes ou de instrumentosde gesto territorial.

    6 A vedao de terrenos com sebes vivas, at altura de 1,20 m acima do nvel do terreno, no carecede autorizao, podendo, porm, a entidade competente

    ordenar a sua remoo sempre que possa resultar incon-veniente para a via ou para a circulao, sem direito aqualquer indemnizao para o proprietrio respectivo.

    SUBSECO III

    Servides das redes agrcola e rural/florestal

    Artigo 48.-L

    Regime de servido

    1 Nos terrenos limtrofes s vias das redes agr-cola e rural/florestal proibido realizar quaisquer dosseguintes trabalhos ou actividades:

    a) Construes a menos de 4 m do limite da plata-forma da via e nunca a menos de 4 m do limite da cristaou da base do talude, consoante se trate de talude deescavao ou de aterro, ou dentro das zonas de visibi-lidade;

    b) Instalao de unidades de carcter industrial amenos de 30 m do limite da plataforma da via e nuncaa menos de 20 m do limite da crista ou da base dotalude, consoante se trate de talude de escavao oude aterro;

    c) Colocao de tabuletas, anncios ou quaisquerobjectos de publicidade ou propaganda, com ou semcarcter comercial;

    d) Depsito de sucatas a menos de 50 m do limite daplataforma da via;

    e) Estabelecimento de pocilgas, estbulos, salas deordenha, silos ou armazenagem de qualquer tipo desilagem a menos de 25 m do limite da plataforma da via;

    f) Depsito de materiais para venda a menos de 15 mdo limite da plataforma da via;

    g) Depsito de lixos ou lanamento de guas residuaisem valas ou outras condutas expostas a menos de 100 mdo limite da plataforma da via;

    h) Realizao de feiras ou mercados a menos de 20 mda plataforma da via;

    i) Escavaes a uma distncia inferior a duas vezes

    sua profundidade relativamente ao limite da zona davia;

    j) Plantaes de arbustos ou sebes vivas nas zonasde visibilidade ou a menos de 1 m do limite da zonada via;

    l) Plantaes de rvores nas zonas de visibilidade oua menos de 3 m do limite da zona da via;

    m) Produo de fumos, gases txicos ou odores quepossam prejudicar o trnsito ou os utentes da via;

    n) Smbolos ou inscries de carcter fnebre, vi-sveis da via.

    2 Os limites das zonas de servido fixados nonmero anterior podem ser reduzidos, para a totalidadeou parte das vias das redes agrcola e rural/florestal,mediante decreto regulamentar regional.

    Artigo 48.-M

    Permisses

    Na zona de servido non aedificandidefinida naalneaa) do n. 1 do artigo anterior pode a entidade com-petente em relao via autorizar construes simples,nomeadamente de interesse agrcola ou rural/florestal,bem como a vedao de terrenos abertos confinantes,devendo o acto de autorizao estabelecer as condiesque devem ser observadas.

    Artigo 72.-A

    Transferncia de vias

    1 permita a transferncia de vias entre as di-ferentes redes, mediante protocolo a celebrar entre asentidades competentes em relao s mesmas.

    2 A entidade competente em relao rede paraa qual a via transferida pode exigir a execuo prviade intervenes com vista a repor em bom estado deutilizao a via ou, em alternativa, outras compensaes

    ou contrapartidas.3 As vias transferidas so objecto de nova classi-ficao e numerao, no sendo obrigatria a alteraoda sua designao.

    4 O disposto nos nmeros anteriores no prejudicaa validade e a produo de efeitos dos acordos ou proto-colos respeitantes a transferncia de vias j celebradosentre o Governo Regional e os municpios.

    Artigo 72.-B

    Norma transitria

    Para efeitos de aplicao do presente diploma, at

    ao estabelecimento, nos termos do n. 1 do artigo 72.,da classificao, numerao e designao das vias darede regional, as actuais vias rpidas, estradas regionaisde 1. classe que constituem circulares ou variantesa centros urbanos, estradas regionais de 1. classe eestradas regionais de 2. classe so classificadas comovias rpidas, vias expresso, estradas regionais principaisregulares e estradas regionais secundrias regulares,respectivamente, mantendo a numerao e a designaoatribudas.

    Artigo 3.

    Norma revogatria

    So revogados o n. 8 do artigo 2., o n. 2 do artigo 3.,o n. 4 do artigo 4., a alneac) do artigo 6., o n. 2 doartigo 7., o artigo 9., o n. 3 do artigo 10., o n. 3 doartigo 31. e os artigos 37., 38., 53. e 73. do DecretoLegislativo Regional n. 18/2003/A, de 9 de Abril, recti-

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    ficado pela Declarao de Rectificao n. 5-A/2003, de30 de Abril.

    Artigo 4.

    Produo de efeitos do Decreto LegislativoRegional n. 18/2003/A, de 9 de Abril

    O Decreto Legislativo Regional n. 18/2003/A, de 9de Abril, rectificado pela Declarao de Rectificaon. 5-A/2003, de 30 de Abril, produz efeitos na data deentrada em vigor do presente diploma.

    Artigo 5.

    Republicao

    O Decreto Legislativo Regional n. 18/2003/A, de 9de Abril, rectificado pela Declarao de Rectificaon. 5-A/2003, de 30 de Abril, com as alteraes agora in-troduzidas, republicado em anexo ao presente diploma,dele fazendo parte integrante.

    Artigo 6.Entrada em vigor

    O presente diploma entra em vigor no dia seguinte aoda sua publicao.

    Aprovado pela Assembleia Legislativa da Regio Aut-noma dos Aores, na Horta, em 1 de Julho de 2008.

    O Presidente da Assembleia Legislativa,Fernando Ma-nuel Machado Menezes.

    Assinado em Angra do Herosmo em 24 de Julho de2008.

    Publique-se.O Representante da Repblica para a Regio Autnoma

    dos Aores,Jos Antnio Mesquita.

    ANEXO

    (republicao do Decreto Legislativo Regionaln. 18/2003/A, de 9 de Abril)

    ESTATUTO DAS VIAS DE COMUNICAO TERRESTRENA REGIO AUTNOMA DOS AORES

    CAPTULO I

    Disposies gerais

    Artigo 1.

    Objecto

    O presente diploma define o regime jurdico do planea-mento, do desenvolvimento e da gesto das redes das viaspblicas de comunicao terrestre na Regio Autnomados Aores.

    Artigo 2.

    Redes virias

    1 As vias pblicas de comunicao terrestre existen-

    tes na Regio integram-se nas seguintes redes:a) Rede regional;b) Rede municipal;c) Rede agrcola;d) Rede rural/florestal.

    2 A rede regional visa permitir a ligao entre osplos urbanos e econmicos de maior expresso em cadailha.

    3 A rede municipal visa permitir a circulao depessoas e veculos dentro dos povoados e das reas darespectiva circunscrio territorial e estabelecer o acesso

    a exploraes agrcolas e pecurias.4 A rede agrcola visa permitir ligaes dentro dospermetros de ordenamento agrrio.

    5 Para efeitos do disposto no presente diploma,entende-se por permetros de ordenamento agrrio asreas de elevado potencial produtivo que sejam objectode interveno na estrutura das exploraes agrcolas enas infra-estruturas de apoio, de acordo com as regrasdefinidas no artigo 16. do Decreto Legislativo Regionaln. 7/86/A, de 25 de Fevereiro.

    6 A rede rural/florestal visa estabelecer o acesso aexploraes agrcolas, pecurias e florestais acima da cotados 100 m de altitude nas ilhas de Santa Maria e Graciosa

    e dos 250 m nas restantes ilhas e a circulao dentro dospermetros florestais.7 Para efeitos do disposto no presente diploma,

    entende-se por permetros e ncleos florestais o conjuntodas reas baldias sujeitas ao regime florestal parcial.

    8 (Revogado.)

    Artigo 3.

    Formas de interveno

    1 Constituem formas de interveno nas viascons-tantes do presente diploma a sua construo, beneficiao,reabilitao, manuteno e gesto, a cargo das entidadescompetentes.

    2 (Revogado.)3 A construo, beneficiao, reabilitao, manu-

    teno e gesto, bem como a explorao, de vias daredeviria regional podem ser objecto de concesso em regimede portagem com ou sem cobrana ao utilizador, de acordocom legislao especfica.

    4 As formas de interveno nas vias realizam-secom respeito pelo que se encontra previsto no presentediploma e pelas normas ambientais e de ordenamento doterritrio em vigor.

    Artigo 4.

    Competncias1 A construo, beneficiao, reabilitao, manu-

    teno e gesto das vias pblicas so da competnciado Governo Regional, no que toca s redes regional erural/florestal, e dos municpios, no que respeita redemunicipal.

    2 Relativamente rede agrcola, a construo, be-neficiao e reabilitao das vias que a constituem so dacompetncia do Governo Regional, competindo as respec-tivas manuteno e gesto aos municpios da rea onde asmesmas se situem.

    3 Sem prejuzo do disposto nos nmeros anteriores,a construo, beneficiao, reabilitao e manuteno das

    vias a que se refere o presente diploma podem ser objectode cooperao tcnica e financeira entre a administraoregional e a administrao local, nos termos definidos noregime aplicvel.

    4 (Revogado.)

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    5514 Dirio da Repblica, 1. srie N. 155 12 de Agosto de 2008

    Artigo 5.

    Caractersticas das vias

    1 As caractersticas mnimas de natureza tcnicaestabelecidas no presente diploma para as diferentes ca-tegorias de vias no inviabilizam a classificao de vias j

    existentes de acordo com a respectiva finalidade, sem pre-juzo de, posteriormente, se promover a sua aproximaoqueles mnimos, designadamente aquando da realizaode obras nas mesmas.

    2 O Governo Regional e os municpios podem, poracto administrativo, em casos excepcionais, devidamentejustificados, adoptar larguras inferiores s indicadas naseco Vdo captulo IIdo presente diploma.

    CAPTULO II

    Classificao e caractersticas das vias

    SECO I

    Rede regional

    SUBSECO I

    Classificao estrutural

    Artigo 6.

    Categorias das vias

    A rede regional compreende as seguintes categoriasde vias:

    a) Estradas regionais principais (ERP);b) Estradas regionais secundrias (ERS);

    c)(Revogada.)

    Artigo 7.

    Estradas regionais principais

    1 As ERP so as vias de comunicao de maior inte-resse regional que estabelecem as ligaes entre os centrosprincipais e destes com os principais portos, aeroportos eoutros centros de actividade econmica, formando a redeviria estruturante de cada uma das ilhas.

    2 (Revogado.)

    Artigo 8.

    Estradas regionais secundriasAs ERS so as vias que estabelecem as ligaes entre as

    ERP, assegurando igualmente o acesso aos centros econ-micos, agrcolas, rurais e tursticos mais importantes.

    SUBSECO II

    Classificao funcional

    Artigo 9.

    (Revogado.)

    Artigo 9.-A

    Classificao

    As estradas da rede regional classificam-se funcional-mente da seguinte forma:

    a) Vias rpidas (VR);

    b) Vias expresso (VE);c) Vias regulares (VRG).

    Artigo 9.-B

    Vias rpidas

    As vias rpidas so estradas especificamente projec-tadas e construdas para o escoamento rpido do trfegomotorizado e dispem, cumulativamente, das seguintescaractersticas:

    a) Faixas de rodagem distintas para os dois sentidos detrfego separadas por uma zona central no destinada aotrfego, cada uma com o mnimo de duas vias, e bermaspavimentadas;

    b) Inexistncia de interseces de nvel com qualqueroutra via;

    c) Inexistncia de acessos marginais.

    Artigo 9.-C

    Vias expresso

    As vias expresso so estradas projectadas e construdaspara o escoamento do trfego essencialmente motorizado edispem, cumulativamente, das seguintes caractersticas:

    a) Uma ou duas faixas de rodagem, com o mnimo deduas vias, e bermas pavimentadas;

    b) Interseces de nvel ou ns de ligao devidamenteidentificados e espaados para acesso a outras vias da rederegional;

    c) Acessos marginais condicionados.

    Artigo 9.-D

    Vias regulares

    As vias regulares so estradas projectadas e construdaspara o escoamento de todo o tipo de trfego e no classi-ficadas como vias rpidas ou vias expresso.

    Artigo 9.-E

    Eixo rodovirio

    O eixo rodovirio compreende um conjunto de viasainda que pertencentes a diversas redes, integrando maio-ritariamente estradas regionais, que entre si se articulamna distribuio zonal de um determinado volume de tr-

    fego.SECO II

    Rede municipal

    Artigo 10.

    Categorias

    1 A rede municipal integra as seguintes categoriasde vias:

    a) Estradas municipais (EM);b) Caminhos municipais de 1. (CM 1.);c) Caminhos municipais de 2. (CM 2.).

    2 Por regulamento, podero os municpios introduzirsubcategorias em cada uma das categorias constantes donmero anterior.

    3 (Revogado.)

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    Artigo 11.

    Estradas municipais

    As EM so vias que, no estando classificadas na rederegional, se revestem de interesse geral para um municpio,ligando a respectiva sede concelhia s diferentes sedes de

    freguesia e povoaes e estas entre si ou s vias da rederegional e permitindo melhorar as condies de circulaodentro da respectiva malha urbana.

    Artigo 12.

    Caminhos municipais de 1.

    Os CM 1. so vias que, no se revestindo de interessegeral para as comunicaes num concelho, ligam algumaspovoaes entre si ou, isoladamente, cada povoao sede do municpio ou a outras vias da rede regional oumunicipal.

    Artigo 13.

    Caminhos municipais de 2.Os CM 2. so vias destinadas a permitir a acessibilidade

    ao espao rural e a exploraes agrcolas e pecurias forados permetros de ordenamento agrrio e florestal, tendocomo funo principal permitir o uso a estas inerente,nomeadamente o seu trfego, a entrada dos factores deproduo e o escoamento dos seus produtos, desde quesituadas abaixo da cota dos 100 m de altitude nas ilhas deSanta Maria e Graciosa e dos 250 m nas restantes ilhas.

    SECO III

    Rede rural/florestal

    Artigo 14.

    Categorias

    A rede rural/florestal integra as seguintes categoriasde vias:

    a) Caminhos rurais (CR);b) Caminhos florestais principais (CFP);c) Caminhos florestais secundrios (CFS);d) Estrades florestais (EF).

    Artigo 15.

    Caminhos rurais

    Os CR so vias exclusivamente destinadas a permitira acessibilidade ao espao rural e a exploraes agrcolase pecurias fora dos permetros de ordenamento agrrioe florestal, tendo como funo permitir o uso a estas ine-rente, nomeadamente o seu trfego, a entrada dos factoresde produo e o escoamento dos seus produtos, desde quesituadas acima da cota dos 100 m de altitude nas ilhas deSanta Maria e Graciosa e dos 250 m nas restantes ilhas.

    Artigo 16.

    Caminhos florestais principais

    Os CFP so vias que estabelecem o acesso, a partir dos

    povoados ou de vias integradas noutras redes, aos perme-tros e ncleos florestais submetidos ao regime florestal, queligam estes entre si ou que se desenvolvem no seu interior,com a funo de permitirem a explorao e proteco dosrecursos florestais e o aproveitamento silvo-pastoril.

    Artigo 17.

    Caminhos florestais secundrios

    Os CFS so vias que, com observao dos pressupostosreferidos no artigo anterior, estabelecem acesso a partirdos caminhos florestais principais ou ligam os permetros

    e ncleos florestais entre si.Artigo 18.

    Estrades florestais

    Os EF so vias que se desenvolvem dentro dos ncleosflorestais submetidos ao regime florestal, a partir dos ca-minhos florestais principais ou secundrios, assegurandoo acesso a zonas de plantao, de explorao, de pastagensbaldias ou de preveno contra incndios.

    SECO IV

    Rede agrcola

    Artigo 19.

    Categorias

    A rede agrcola integra as seguintes categorias de vias:

    a) Caminhos agrcolas principais (CAP);b) Caminhos agrcolas secundrios (CAS).

    Artigo 20.

    Caminhos agrcolas principais

    Os CAP so vias destinadas a estabelecer o acesso aexploraes agrcolas e pecurias, a partir de vias das

    redes regional, municipal ou florestal, tendo como funoprincipal permitir o uso a estas inerente, nomeadamente oseu trfego, a entrada dos factores de produo e o escoa-mento dos seus produtos.

    Artigo 21.

    Caminhos agrcolas secundrios

    Os CAS so vias destinadas a estabelecer o acesso aexploraes agrcolas e pecurias, a partir de vias inte-gradas na mesma rede, respeitando a finalidade referidano artigo anterior.

    SECO V

    Caractersticas tcnicas das vias

    Artigo 21.-A

    Vias da rede regional

    1 As caractersticas mnimas do perfil transversal tipoda plataforma das vias da rede regional so as seguintes:

    a) Estradas regionais, classificadas como vias rpidas:

    i) Largura de cada via no inferior a 3,50 m;ii) Largura da via para lentos, no caso de ser adoptada,

    no inferior a 3,25 m;iii) Largura da berma no inferior a 0,50 m do lado

    esquerdo e 2 m do lado direito;iv) Largura do separador central no inferior a 0,60 m;

    b) Estradas regionais, classificadas como vias expresso:

    i) Largura de cada via no inferior a 3,50 m;

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    5516 Dirio da Repblica, 1. srie N. 155 12 de Agosto de 2008

    ii) Largura da via para lentos, no caso de ser adoptada,no inferior a 3,25 m;

    iii) Largura de cada berma no inferior a 1 m;iv) Largura da berma do lado esquerdo no inferior a

    0,50 m, no caso de ser adoptado separador central;v) Largura do separador central, no caso de ser adoptado,

    no inferior a 0,60 m;

    c) Estradas regionais, classificadas como vias regula-res:

    i) Largura de cada via no inferior a 3,50 m ou 3 m,consoante se trate de ERP ou ERS;

    ii) Largura da via para lentos, no caso de ser adoptada,no inferior a 3,25 m;

    iii) Largura de cada berma no inferior a 0,50 m.

    2 Nos ns de ligao, a largura de cada via no podeser inferior a 4 m e a largura de cada berma inferior a 1 m.

    3 As vias rpidas e vias expresso podem ter aindacaminhos paralelos, os quais visam garantir o acesso, apartir dos arruamentos existentes, s propriedades confi-nantes com a via.

    4 Os caminhos paralelos devem ter uma plataformaque permita o cruzamento de veculos e uma faixa derodagem de largura no inferior a 4 m.

    Artigo 21.-B

    Vias da rede municipal

    As caractersticas mnimas do perfil transversal tipo daplataforma das vias da rede municipal so as seguintes:

    a) Estradas municipais:

    i) Largura de cada via no inferior a 3 m;ii) Largura de cada berma no inferior a 0,50 m;

    b) Caminhos municipais:

    i) Largura de cada via no inferior a 2,50 m;ii) Largura de cada berma no inferior a 0,50 m.

    Artigo 21.-C

    Vias das redes rural/florestal e agrcola

    1 As caractersticas mnimas do perfil transversal tipoda plataforma das vias das redes agrcola e rural/florestalso as seguintes:

    a) Caminhos rurais:

    i) Largura de cada via no inferior a 2,50 m;ii) Largura de cada berma no inferior a 0,50 m;

    b) Caminhos florestais principais:

    i) Largura de cada via no inferior a 2 m;ii) Largura de cada berma no inferior a 0,50 m;

    c) Caminhos florestais secundrios:

    i) Largura de cada via no inferior a 2 m;

    ii) Largura de cada berma, no caso de ser adoptada, noinferior a 0,50 m;

    d) Estrades florestais, a largura de cada via no inferiora 2 m.

    2 As caractersticas mnimas do perfil transversaltipo da plataforma das vias das rede agrcola so as se-guintes:

    a) Largura de cada via no inferior a 2,50 m;b) Largura de cada berma no inferior a 0,50 m.

    CAPTULO III

    Tratamento e gesto das vias

    SECO I

    reas de jurisdio

    Artigo 22.

    Delimitao

    A rea de jurisdio da entidade competente em relaoa cada rede constante do presente diploma abrange as

    seguintes zonas:a) Zona da via;b) Zona de proteco da via, constituda pelas faixas

    com servido administrativa e pelas faixas de segurana.

    Artigo 23.

    Zona da via

    1 Constitui zona da via:

    a) O terreno por ela ocupado, abrangendo a faixa derodagem, as bermas e, quando existam, as valetas, a faixade estacionamento, os passeios, as banquetas e os taludes;

    b) As pontes e viadutos nela incorporados e os terrenosadquiridos por expropriao ou qualquer outro ttulo paraalargamento da plataforma da via ou para equipamentosacessrios, tais como parques de estacionamento e mira-douros.

    2 A plataforma da via abrange a faixa de rodageme as bermas.

    3 A faixa de rodagem constituda por uma ou maisvias.

    Artigo 24.

    Zona de proteco da via

    A zona de proteco da via constituda pelos terrenoslimtrofes em relao aos quais se verifiquem:

    a) Proibies, designadamente faixas com servidoadministrativa;

    b) Condicionamentos de utilizao, pela sua sujeio aprovao ou licena da entidade competente em relao via.

    Artigo 25.

    Proteco da paisagem e do ambiente

    1 Nos terrenos marginais onde existirem plantaesde rvores ou arbustos podero ser criadas reas de pro-teco para evitar a descaracterizao do enquadramento

    paisagstico e ambiental da rede viria, bem como garantira segurana da mesma e um correcto ordenamento doterritrio.

    2 As condies de efectivao dessas zonas de pro-teco so definidas por decreto regulamentar regional.

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    SECO II

    Demarcao

    Artigo 26.

    Medio

    A extenso de cada via medida e fixada a partir de umdos seus pontos extremos.

    Artigo 27.

    Sobreposio de redes virias

    1 No caso de sobreposio de troos de redes viriasdiferentes, a medio e demarcao ser contnua na viaconsiderada de maior categoria; no caso de a sobreposiose verificar em vias de igual categoria, dar-se- continui-dade via de numerao mais baixa.

    2 Para efeitos do disposto no nmero anterior,considera-se que tm categoria mais elevada:

    a) As vias da rede regional, relativamente s vias queintegram as restantes redes;

    b) As vias da rede municipal, relativamente s vias darede agrcola e rural/florestal;

    c) As vias da rede agrcola, relativamente s vias darede rural/florestal.

    Artigo 28.

    Demarcao

    As normas relativas demarcao das vias das redesconstantes do presente diploma so aprovadas por portariado membro do Governo Regional competente em matriade rede viria regional.

    SECO III

    Condies de circulao e segurana

    Artigo 29.

    Segurana

    As vias das diferentes redes virias devem possuir osequipamentos de sinalizao, proteco, balizagem e segu-rana que, consoante o trfego a que se destinam, respeitemas normas em vigor.

    Artigo 30.

    Interseces

    1 As interseces das vias pblicas devem localizar--se e possuir caractersticas tcnicas indispensveis demodo a garantir a segurana e a fluidez do trfego.

    2 As curvas de concordncia dos eixos das vias de-vem ter raios no inferiores aos seguintes:

    a) Nas ligaes das vias da rede regional entre si 40 m,30 m e 20 m, respectivamente para as ERP e ERS clas-sificadas como vias expresso, ERP classificadas comovias regulares e ERS classificadas como vias regulares,entendendo-se que, no caso de ligaes de vias de categoriae classificao diferentes, o raio a adoptar o correspon-

    dente de classe inferior;b) Nas ligaes de vias da rede regional com EM 20 m;c) Nas ligaes das vias da rede regional com caminhos

    municipais ou com vias das redes agrcola e rural/flores-tal 15 m;

    d) Nas ligaes das vias da rede municipal e das viasdas redes agrcola e rural/florestal, entre si ou umas comas outras 15 m.

    3 Em casos especiais de incidncias muito oblquasou de inclinaes fortes que no convenha agravar, podem

    baixar-se os raios referidos no nmero anterior, com baseem estudos devidamente fundamentados e, quando se tratede vias de redes diferentes, mediante acordo entre as enti-dades competentes em relao a cada qual.

    4 As interseces entre as vias da rede regional oudestas com as vias de outras redes devem possuir disposi-tivos destinados a garantir a segurana rodoviria.

    SECO IV

    Integrao paisagstica das vias

    Artigo 31.

    Princpio geral1 Na integrao paisagstica das vias devem ser con-

    sideradas todas as funes que a mesma pode desempenhar,designadamente de ordem esttica e ornamental, de agradoe conforto para os viajantes, de salubridade, de conservaodos pavimentos, de consolidao das margens e taludes, desegurana rodoviria e de interesse econmico.

    2 As espcies a adoptar na arborizao e restanterevestimento vegetal das margens e taludes das vias devemser apropriadas e bem adaptadas s condies e caracte-rsticas de cada uma delas e escolhidas de acordo com ascondies climticas e agrolgicas locais, tendo sempre emateno as funes que a arborizao deve desempenhar e

    a componente paisagstica das diversas regies percorridaspelas vias.3 (Revogado.)

    Artigo 32.

    Extenso e competncia

    1 Cabe entidade competente em relao gestode cada tipo de rede viria promover a arborizao e orevestimento vegetal das vias sob sua jurisdio e zelarpelos seus tratamento e conservao.

    2 As reas de arborizao e revestimento vegetalestendem-se s margens, taludes e terrenos sobrantes dasrespectivas vias.

    Artigo 33.

    Colaborao

    Sempre que se afigurar conveniente realizao dosobjectivos de arborizao e revestimento vegetal das viase zonas circundantes, a entidade competente poder obtera colaborao de outras entidades, pblicas ou privadas,ou de particulares.

    Artigo 34.

    Expropriao

    Quando, por razes de alinhamento, conservao dos

    pavimentos, consolidao das margens e taludes e segu-rana ou facilidade do trnsito, se reconhea tecnicamenteconveniente proceder arborizao e no haja para issoterreno disponvel pertencente via, poder a entidadecompetente, nos casos em que no consiga a colaborao

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    a que alude o artigo anterior, expropriar a faixa de terrenomarginal considerada necessria para a arborizao.

    Artigo 35.

    Defesa da vegetao marginal das vias

    1 As espcies arbreas existentes na zona das viasindicadas no presente diploma so consideradas patrim-nio da Regio ou do municpio respectivo, consoante setrate de vias sob jurisdio do Governo Regional ou dosmunicpios, no sendo como tal permitido aos particularescolher, podar ou arrancar qualquer dessa vegetao.

    2 Sem prejuzo das competncias cometidas s foraspoliciais, a fiscalizao e policiamento das aces a quese refere o nmero anterior cabe entidade competenteem relao via.

    SECO V

    Cadastro das vias

    Artigo 36.

    Inventrio e cartografia

    1 As diferentes entidades responsveis pela gestodas vias terrestres devem ter sempre actualizado o inven-trio e a cartografia das suas vias, em escalas apropriadas.

    2 Da informao cartogrfica das vias deve constaros pontos principais dos percursos, tais como povoaes,obras de arte, interseces com outras vias e limites dosmunicpios, devidamente referenciados por perfis quilo-mtricos.

    Artigo 37.

    (Revogado.)

    Artigo 38.

    (Revogado.)

    Artigo 39.

    Recenseamentos de trnsito

    O trnsito das vias mais importantes das redes regionale municipal deve ser objecto de recenseamento, a realizarpela respectiva entidade competente, com periodicidadeno superior a cinco anos.

    CAPTULO IV

    Proteco das vias

    SECO I

    Restries de utilidade pblica

    Artigo 40.

    Proibies relativas zona da via

    1 Na zona da via, definida no presente diploma,

    proibido:a) Cavar, esburacar, cravar quaisquer objectos ou

    danific-la de qualquer modo, incluindo os seus perten-ces, designadamente equipamentos de sinalizao e se-gurana;

    b) Apoiar ou prender quaisquer objectos s estruturas,equipamentos e espcies arbreas existentes;

    c) Cortar, mutilar, destruir ou de qualquer modo danifi-car rvores, arbustos e demais vegetao das vias;

    d) Descarregar ou arrastar objectos na faixa de rodagemdas vias ou nas suas bermas ou valetas;

    e) Depositar, ainda que temporariamente, mato, estru-mes, pedras, lenhas, madeira ou quaisquer outros materiaisou objectos;

    f) Deixar animais a vaguear ou a apascentar ou, porqualquer forma e sob qualquer pretexto, mant-los a pre-sos ou apeados;

    g) Limpar e lavar vasilhas, veculos, animais ou quais-quer objectos, lanar nela quaisquer despejos, partir lenha,fazer fogueiras ou realizar outras operaes no adequadasao respectivo uso normal;

    h) Lanar ou conduzir nas suas proximidades, em valasou canos, guas pluviais ou poludas ou quaisquer despejoslquidos ou slidos;

    i) Obstruir as valetas ou impedir, de qualquer forma, olivre escoamento das guas;j) Ter nas paredes exteriores dos imveis ou nos muros

    de vedao quaisquer objectos ou construes que fiquemsalientes sobre a via em relao ao plano da parede ou muroe que, de qualquer modo, possam estorvar a circulao depessoas e veculos;

    k) Ter sem resguardo, sobre qualquer local sobranceiro via, vasos, caixotes ou outros objectos que possam cons-tituir perigo ou incmodo para os transeuntes;

    l) Acampar e assentar sem licena quaisquer construesou abrigos mveis, postes, balanas ou outros equipa-mentos de medio, equipamentos de ordenha e alfaiasagrcolas e, bem assim, estabelecer superfcie, no ar ouno subsolo, tubos, fios, depsitos ou outras instalaes;

    m) Lanar garrafas e outras taras perdidas, bem comoabandonar, deixar ou depositar sacos, papis ou outroselementos poluidores;

    n) Causar perturbaes ao trnsito, bem como prejudi-car ou pr em perigo os utentes da via por qualquer outraforma;

    o) De um modo geral, fazer das vias usos prejudiciaisqueles a que esto destinadas.

    2 O disposto na alnead) do nmero anterior no im-pede que, quando necessrio, se depositem materiais paracarga ou descarga de veculos, pelo perodo indispensvela estas operaes, desde que do facto no resulte qualquerdano para a via.

    3 Cabe aos servios responsveis a remoo de de-tritos, resduos ou lixos lanados ou cados nas vias pormotivo de carga ou descarga de veculos ou provenientesde qualquer outra causa, sem prejuzo das sanes que semostrem aplicveis.

    4 Qualquer animal solto na zona da via ou qualquerobjecto a deixado, sem ser em acto de carga, descargaou conduo, ter-se- como perdido e ser removido pelaentidade competente em relao via, que lavrar autoda ocorrncia.

    5 Os animais removidos so depositados em local

    adequado, sob jurisdio do municpio onde a via se situa,com excepo de animais bovinos, caprinos, ovinos, sunose equdeos, que sero depositados em local a definir por

    portaria do membro do Governo Regional competente emmatria pecuria.

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    6 A proibio estabelecida na alneah) do n. 1 noimpede os proprietrios ou utilizadores de prdios confi-nantes de dirigirem para as vias as guas pluviais quandoa configurao natural do terreno o imponha, devendo,

    porm, conduzi-las, atravs de canos, regos ou valas, paraos escoamentos mais prximos.

    7 A proibio estabelecida na alneal) do n. 1 noimpede que, nos caminhos agrcolas, nos caminhos flores-tais e nos caminhos rurais, desde que no exista possibili-dade de utilizao do prprio prdio, possam assentar-sealfaias ou outros equipamentos agrcolas, desde que nose restrinja a livre circulao do trnsito, se trate de zonacom visibilidade e o assentamento no ultrapasse o per-odo mnimo indispensvel realizao da operao queo motivou.

    8 A fiscalizao dos actos previstos nosn.os 2 a 6 dopresente artigo da responsabilidade da entidade compe-tente pela gesto da via.

    Artigo 41.

    Utilizaes condicionadas a aprovao

    1 S mediante autorizao da entidade competenteem relao via, e nas condies pela mesma estabeleci-das, se podem:

    a) Efectuar obras ou de qualquer modo utilizar o solo,o subsolo e o espao areo da zona da via;

    b) Estabelecer acessos mesma zona.

    2 No solo da zona da via pode autorizar-se:

    a) O estabelecimento de construes ou abrigos mveise andaimes, colunas ou mastros, depsitos de materiais,

    objectos para venda, exposies ou outras ocupaes si-milares, temporariamente e sempre que possvel fora daplataforma da via;

    b) A implantao de candeeiros e postes de apoio delinhas telegrficas, telefnicas, de transporte ou de distri-

    buio de energia elctrica ou com outros fins, nos taludese banquetas, sempre que possvel embutidos nos murosconfinantes com as vias ou pelo interior destes;

    c) O estabelecimento de balanas;d) A passagem de guas de rega ou de lima atravs das

    valetas;e) A colocao de tabuletas, anncios ou quaisquer ob-

    jectos de publicidade ou propaganda, com ou sem carctercomercial, no interior das localidades, mas sempre fora da

    plataforma da via.

    3 Relativamente ao subsolo da zona das vias, podeautorizar-se:

    a) Em casos muito excepcionais, a pesquisa e captaode guas;

    b) O estabelecimento de canalizaes ou aquedutos oude cabos condutores de energia elctrica ou de telecomu-nicaes, sempre que possvel fora da plataforma da via, ano ser quando se trate de atravessamentos, os quais devemser reduzidos ao mnimo e localizados perpendicularmente,nas condies de segurana e com seco que permitasubstituir essa canalizao ou cabo sem necessidade de

    levantar o pavimento.

    4 Salvo em circunstncias excepcionais, determina-das por elementos naturais adversos e, ainda, no caso dacolocao de ramais de gua, as entidades responsveis

    pela execuo das infra-estruturas referidas na alneab)do nmero anterior devero acordar com as entidadesresponsveis pelas vias as colocaes desses elementos,informando-os com uma antecedncia nunca inferior aseis meses.

    5 No espao areo da zona da via, podem permitir-

    -se passadios e atravessamentos por condues areas ouobras de qualquer natureza, em altura no inferior a 5 ma contar do nvel da estrada.

    Artigo 42.

    Acessos zona da via

    1 Os acessos de vias particulares e servides de pas-sagem, designadamente por serventias particulares, depen-dem de autorizao da entidade competente em relao via e devem localizar-se e possuir caractersticas tcnicasque no prejudiquem ou ofeream risco para o trnsito.

    2 No so admitidos acessos de serventias particu-lares de veculos nos locais onde o trnsito tenha de serefectuado com especiais precaues, nomeadamente:

    a) Nas curvas e lombas sem visibilidade ou de visibi-lidade reduzida;

    b) At 100 m das interseces, nas vias da rede re-gional, e 50 m, nas vias das redes municipal, agrcola erural/florestal.

    3 Dentro das localidades e desde que fique salva-guardada a segurana rodoviria, as distncias definidasno nmero anterior podem ser inferiores.

    4 A entidade responsvel em relao via pode exigirque as serventias privadas possuam dispositivos destinados

    a obrigar a que a entrada de veculos na via se faa comas precaues indispensveis, bem como determinar, no-meadamente por razes de segurana e de esttica, a suamelhoria, reparao ou manuteno.

    5 Os acessos s vias devem ser pavimentados e man-tidos em bom estado de conservao, a partir da faixa derodagem.

    6 A extenso da pavimentao a que se refere o n-mero anterior determinada pela entidade competente emrelao via at a uma distncia que permita a retenode detritos e terras, nomeadamente os que possam serarrastados pelos rodados dos veculos.

    7 Na autorizao de acessos a locais destinados agrandes aglomeraes de pessoas e veculos, nomeada-

    mente templos, instituies de ensino, parques industriais,superfcies comerciais, recintos desportivos, fbricas, ofi-cinas, hotis, restaurantes, recintos de espectculos e dediverso e outros estabelecimentos de considervel dimen-so, pode ser exigida a adopo de solues rodoviriase de estacionamento privativo adequadas ao volume detrfego e de utilizadores.

    Artigo 43.

    Condicionantes das autorizaes

    1 As autorizaes a que se referem os artigos ante-riores s sero concedidas desde que no fiquem afectadas

    a via e a perfeita visibilidade do trnsito, com sujeio sseguintes condies, sem prejuzo de outras, caso a caso,estabelecidas:

    a) A reparao, nos termos da lei civil, de qualquerdano que, directa ou indirectamente, possa resultar para

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    a propriedade do Estado, da Regio, do municpio ou deoutrem, pela execuo das obras ou trabalhos a que taisautorizaes se refiram;

    b) A ausncia, a favor de quem a obtiver, da presunode propriedade ou posse sobre os terrenos em que as obrashajam de ser feitas;

    c) A no dispensa de outros actos ou formalidades quedevam preceder a execuo dos trabalhos no podero seralegadas para contestar a oposio fundada em direitos que,por parte de terceiros, possa ser apresentada;

    d) A sua natureza precria, no ocasionando a sua ex-tino qualquer indemnizao aos proprietrios.

    2 Caso os trabalhos a autorizar envolvam a escavaoou danificao do pavimento da via, ficam os beneficiriosobrigados reposio do mesmo em idntica qualidadee em prazo de tempo razovel, a fixar no acto de autori-zao, devendo para o efeito prestar cauo, que s serlibertada aps a recepo definitiva da obra pela entidade

    competente em relao via.3 Por acordo entre o beneficirio da autorizao e aentidade competente em relao via, os trabalhos de repo-sio do pavimento a que alude o nmero anterior podemser executados por esta ltima, ficando aquele obrigado asuportar o respectivo custo.

    Artigo 44.

    Conservao, manuteno e limpeza de testadas

    Os proprietrios, usufruturios, arrendatrios ou utiliza-dores efectivos dos prdios confinantes com as vias a quese refere o presente diploma so obrigados a:

    a) Cortar as rvores e conservar ou demolir, total ouparcialmente, os imveis, muros e outras construes queameacem queda ou desabamento sobre a via;

    b) Remover da zona da via todas as rvores, entulhosou materiais que a obstrurem por efeitos de queda, desa-bamento ou