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  • Dirio da Repblica, 1. srie N. 69 8 de abril de 2014 2337

    e submeter uma proposta de deciso relativa aos mesmos aos rgos competentes.

    5 de 10 dias o prazo para a prtica de quaisquer atos pela comisso especial, no se suspendendo nem in-terrompendo em qualquer circunstncia.

    6 Os membros da comisso especial ficam sujei-tos a dever de confidencialidade relativamente a todas as informaes a que tenham acesso no exerccio das suas funes.

    ANEXO

    Itens a cobrir pelo projeto estratgico

    (a que se refere a alnea e) do n. 1 do artigo 9.)

    1 Enquadramento da atividade desenvolvida pela EGF na atividade e estratgia do concorrente

    2 Conformidade do plano estratgico com o Plano Estratgico para os Resduos Slidos Urbanos (PERSU 2020) e os objetivos de servio pblico

    3 Objetivos estratgicos para a EGF:a) Potenciais otimizaes aos investimentos e outra

    informao previsional apresentada no folheto informativo, como por exemplo investimentos em novas tecnologias;

    b) Valorizao das competncias humanas da EGF, plano(s) para os trabalhadores atuais, incluindo formao profissional;

    c) Potencial de internacionalizao da EGF;d) Potenciais planos expanso de atividade e ou planos

    de integrao operacional da EGF na estrutura organiza-cional do concorrente;

    e) Linhas de orientao na relao com os Municpios--clientes;

    f) Planos de contingncia que permitam manuteno de servio pblico em situaes causadas por fatores no usuais, tais como greves, falhas de equipamento entre outros;

    g) Compromissos de investimento nas infraestruturas e na prestao dos servios.

    ANEXO II

    Oferta pblica de venda a trabalhadores

    (a que se refere o n. 5)

    Artigo nicoOferta de venda a trabalhadores

    1 realizada uma oferta pblica de venda (OPV) reservada aos trabalhadores da EGF a qual tem por objeto aes representativas de um mximo de 5 % do capi-tal social da EGF, nos termos previstos no artigo 12. do Decreto -Lei n. 45/2014, de 20 de maro, e nas condies a fixar em resoluo do Conselho de Ministros.

    2 Para os efeitos do nmero anterior, so considerados trabalhadores da EGF, nos termos do artigo 12. da Lei n. 11/90, de 5 de abril, alterada pelas Leis n.os 102/2003, de 15 de novembro, e 50/2011, de 13 de setembro, as pes-soas que estejam ou hajam estado ao servio da referida sociedade ou das respetivas participadas por mais de trs anos, excluindo:

    a) As que tenham sido despedidas em consequncia de processo disciplinar; e

    b) As que tenham visto cessar o respetivo contrato de trabalho por sua iniciativa.

    3 As aes objeto da OPV que no sejam vendidas a trabalhadores, assim como aquelas cuja transmisso no se concretize, acrescem automaticamente s aes a adquirir pelo vencedor do concurso pblico, obrigando -se este a adquirir tais aes pelo preo por ao constante da sua proposta vinculativa.

    4 No mbito da OPV, as aes a adquirir pelos tra-balhadores so alienadas pela AdP.

    5 As demais condies a que deve obedecer a OPV de aes destinada a trabalhadores da EGF so definidas por resoluo do Conselho de Ministros.

    MINISTRIO DO AMBIENTE, ORDENAMENTODO TERRITRIO E ENERGIA

    Decreto-Lei n. 53/2014de 8 de abril

    A promoo da reabilitao urbana constitui um objetivo estratgico e um desgnio nacional assumido no Programa do XIX Governo Constitucional. Com efeito, a poltica do ordenamento do territrio do Governo d prioridade a uma aposta num paradigma de cidades com sistemas coerentes e bairros vividos.

    Com efeito, a reabilitao do edificado existente em Portugal representa apenas cerca de 6,5 % do total da ati-vidade do setor da construo, bastante aqum da mdia europeia, situada nos 37 %. Acresce que, de acordo com os Censos 2011, existem cerca de dois milhes de fogos a necessitar de recuperao, o que representa cerca de 34% do parque habitacional nacional.

    A alterao ao Decreto-Lei n. 307/2009, de 23 de outubro, que estabelece o regime jurdico da reabilitao urbana, operada pela Lei n. 32/2012, de 14 de agosto, constitui um passo decisivo no sentido da sua agilizao e dinamizao, flexibilizando e simplificando os pro-cedimentos de criao de reas de reabilitao urbana, criando um procedimento simplificado de controlo pr-vio de operaes urbansticas e regulando a reabilitao urbana de edifcios ou fraes, ainda que localizados fora de reas de reabilitao urbana, cuja construo tenha sido concluda h pelo menos 30 anos e em que se justifique uma interveno de reabilitao destinada a conferir-lhes adequadas caratersticas de desempenho e de segurana.

    A reviso do regime jurdico da reabilitao urbana ali preconizada reforou o conceito de proteo do existente, j previsto no Decreto-Lei n. 307/2009, de 23 de outubro. De acordo com o regime especfico de proteo do existente, permitida a no observncia de normas legais ou regulamentares supervenientes construo originria, desde que a operao de reabi-litao urbana no origine ou agrave a desconformi-dade com essas normas ou permita mesmo a melhoria generalizada do estado do edifcio. Em todo o caso, a no observncia de tais regras de construo deve ser identificada e fundamentada pelo tcnico autor do projeto de reabilitao, mediante termo de responsa-bilidade, reforando-se, em contrapartida, a respon-

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    sabilidade do mesmo tcnico, designadamente pelas suas declaraes.

    A reviso operada pela referida Lei n. 32/2012, de 14 de agosto, inscreve-se num amplo e profundo con-junto de reformas centrado na aposta clara do Governo na reduo do endividamento das famlias e do de-semprego, na promoo da mobilidade das pessoas, na requalificao e revitalizao das cidades e na dinami-zao das atividades econmicas associadas ao setor da construo.

    Neste contexto abrangente, a reabilitao urbana e o mercado de arrendamento constituem domnios estrat-gicos e essenciais, cuja estreita conexo se afigura indis-cutvel e que, por isso, foram objeto de um tratamento integrado, articulando-se a referida alterao ao regime jurdico da reabilitao urbana com a reforma do arrenda-mento urbano operada pelas Leis n.os 30/2012 e 31/2012, ambas de 14 de agosto.

    A importncia da reabilitao urbana como fator de desenvolvimento das cidades e da economia acon-selha a que se continue a trabalhar no sentido da sua mxima promoo, adotando medidas complementares s previstas no Decreto-Lei n. 307/2009, de 23 de outubro, com a redao dada pela Lei n. 32/2012, de 14 de agosto.

    Nesse mbito, atravs do despacho n. 14574/2012, de 5 de novembro, dos Ministros da Economia e do Emprego e da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Territrio, publicado no Dirio da Repblica, 2. srie, n. 218, de 12 de novembro de 2012, foi criada uma comisso redatora, de natureza multidisciplinar (Comisso), que assumiu a misso de elaborar um projeto de diploma que estabelecesse as Exigncias Tcnicas Mnimas para a Reabilitao de Edifcios Antigos, regime excecional e temporrio visando, em complemento das medidas consagradas no Decreto-Lei n. 307/2009, de 23 de outubro, com a redao dada pela Lei n. 32/2012, de 14 de agosto, dispensar as obras de reabilitao urbana da sujeio a determinadas normas tcnicas aplicveis construo, quando as mesmas, por terem sido orientadas para a construo nova e no para a reabilitao de edifcios existentes, possam constituir um entrave dinamizao da reabilitao urbana.

    O presente decreto-lei resulta, assim, do trabalho da referida Comisso, adotando medidas excecionais e tem-porrias de simplificao administrativa, que reforam o objetivo de dinamizao, de forma efetiva, dos processos administrativos de reabilitao urbana.

    A reabilitao urbana deve assumir-se como uma reali-dade economicamente vivel em todas as reas consolida-das, garantindo-se a sua execuo para todas as populaes e para a habitao j existente, e no apenas para nichos de mercado.

    As solues preconizadas no presente decreto-lei partem de um princpio diferente daquele que dirigiu a poltica do territrio nas ltimas dcadas. A reabilitao urbana diversa da construo nova e, nesse sentido, deve ser olhada e regulada de acordo com a sua diversi-dade. Desta feita, na esteira dos diversos procedimentos legislativos atualmente em curso, dos quais se destacam a Lei de Bases da Poltica de Solos, de Ordenamento do Territrio e de Urbanismo e o Regime Jurdico da Urbanizao e Edificao, adota-se uma nova viso, op-tando-se por uma reabilitao evolutiva que permita a

    melhoria das condies de habitabilidade, em equilbrio com o edificado existente e a capacidade econmica do proprietrio.

    Deste modo, ao invs de uma aposta em novas constru-es, a poltica do ordenamento do territrio desenvolvida pelo Governo privilegia a reabilitao atravs de opera-es urbansticas de conservao, alterao, reconstruo e ampliao, enquanto solues mais adequadas atual realidade do pas.

    Promove-se, assim, o regresso das populaes aos cen-tros histricos dos aglomerados urbanos, que se encontram hoje despovoados e envelhecidos.

    Neste contexto, o decreto-lei prev a dispensa tempo-rria do cumprimento de algumas normas previstas em regimes especiais relativos construo, desde que, em qualquer caso, as operaes urbansticas no originem des-conformidades, nem agravem as existentes, ou contribuam para a melhoria das condies de segurana e salubridade do edifcio ou frao.

    Assim, no que respeita ao Regulamento Geral das Edificaes Urbanas aprovado pelo Decreto-Lei n. 38 382, de 7 de agosto de 1951, prev-se a dispensa da observncia de disposies tcnicas cujo cumpri-mento importa custos incomportveis e que no se traduzem numa verdadeira garantia da habitabilidade do edificado reabilitado. A referida dispensa incide, designadamente, sobre aspetos relacionados com reas mnimas de habitao, altura do p-direito ou instalao de ascensores.

    Do mesmo modo, o presente regime prev a dispensa de observncia de determinados requisitos resultantes dos regimes jurdicos em vigor sobre acessibilidades, requisitos acsticos, eficincia energtica e qualidade trmica, instalaes de gs e infraestruturas de te-lecomunicaes em edifcios. Tal no prejudica, no entanto, a manuteno da aplicao desses regimes na parte em que o presente decreto-lei no disponha em contrrio.

    Com vista a conferir segurana aos investimentos que sejam realizados ao abrigo do presente regime, salva-guarda-se, expressamente, que as operaes de reabilitao que venham a ser realizadas com dispensa dos requisitos nele previstos, no so afetadas pela cessao de vigncia do regime excecional, desde que seja mantido um uso habitacional predominante.

    Promove-se, desta forma, uma poltica urbana ca-paz de responder s necessidades e recursos de hoje, num edificado j existente e que importa recuperar tornando-o atrativo e capaz de gerar riqueza agora e no futuro.

    Foram ouvidos os rgos de governo prprio das Re-gies Autnomas e a Associao Nacional de Municpios Portugueses.

    Assim:Nos termos da alnea a) do n. 1 do artigo 198. da

    Constituio, o Governo decreta o seguinte:

    Artigo 1.

    Objeto

    O presente decreto-lei estabelece um regime excecio-nal e temporrio aplicvel reabilitao de edifcios ou de fraes, cuja construo tenha sido concluda h pelo menos 30 anos ou localizados em reas de reabilitao

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    urbana, sempre que se destinem a ser afetos total ou pre-dominantemente ao uso habitacional.

    Artigo 2.mbito de aplicao

    1 O presente decreto-lei aplica-se reabilitao de edifcios ou de fraes, concludos h pelo menos 30 anos ou localizados em reas de reabilitao ur-bana, sempre que se destinem a ser afetos total ou predominantemente ao uso habitacional e desde que a operao urbanstica no origine desconformidades, nem agrave as existentes, ou contribua para a melhoria das condies de segurana e salubridade do edifcio ou frao.

    2 Consideram-se operaes de reabilitao, para efeitos do nmero anterior, as seguintes operaes ur-bansticas:

    a) Obras de conservao;b) Obras de alterao;c) Obras de reconstruo;d) Obras de construo ou de ampliao, na medida em

    que sejam condicionadas por circunstncias preexistentes que impossibilitem o cumprimento da legislao tcnica aplicvel, desde que no ultrapassem os alinhamentos e a crcea superior das edificaes confinantes mais elevadas e no agravem as condies de salubridade ou segurana de outras edificaes;

    e) Alteraes de utilizao.

    3 Considera-se que um edifcio ou frao se destina a ser afeto, predominantemente, a uso habitacional quando pelo menos 50% da sua rea se destine a habitao e a usos complementares, designadamente, estacionamento, arrecadao ou usos sociais.

    Artigo 3.Dispensa de aplicao do Regulamento

    Geral das Edificaes Urbanas

    1 As operaes urbansticas identificadas no artigo anterior, so dispensadas da observncia das normas cons-tantes dos artigos 45. a 52. e 59. a 70., do artigo 71. sem prejuzo da existncia de, pelo menos, um vo em cada compartimento de habitao, e dos artigos 72., 73., 75. a 80., 84. a 88. e 97. do Regulamento Geral das Edi-ficaes Urbanas, aprovado pelo Decreto-Lei n. 38 382, de 7 de agosto de 1951.

    2 Sem prejuzo do disposto no nmero anterior, a alterao de parte de edifcio ou de frao autnoma de uso habitacional para uso no habitacional, sem que se altere o uso predominante habitacional do edifcio, pode efetuar-se mantendo-se o p-direito preexistente.

    Artigo 4.Dispensa de aplicao do regime legal de acessibilidades

    As operaes urbansticas objeto do presente decreto -lei esto dispensadas do cumprimento de normas tcnicas sobre acessibilidades previstas no regime que define as condies de acessibilidade a satisfazer no projeto e na construo de espaos pblicos, equipamentos coletivos e

    edifcios pblicos e habitacionais, aprovado pelo Decreto-Lei n. 163/2006, de 8 de agosto.

    Artigo 5.Dispensa de aplicao de requisitos acsticos

    As operaes urbansticas identificadas no n. 2 do ar-tigo 2. esto dispensadas do cumprimento de requisitos acsticos, previstos no Regulamento dos Requisitos Acsti-cos dos Edifcios, aprovado pelo Decreto-Lei n. 129/2002, de 11 de maio, alterado pelo Decreto-Lei n. 96/2008, de 9 de junho, com exceo das que tenham por objeto partes de edifcio ou fraes autnomas destinados a usos no habitacionais.

    Artigo 6.Requisitos de eficincia energtica e qualidade trmica

    1 As operaes urbansticas identificadas no n. 2 do artigo 2. esto dispensadas do cumprimento dos requisitos mnimos de eficincia energtica e qualidade trmica, nas situaes em que existam incompatibilidades de ordem tcnica, funcional ou de valor arquitetnico, desde que justificadas mediante termo de responsabilidade subscrito pelo tcnico autor do projeto.

    2 As operaes urbansticas referidas no nmero anterior esto dispensadas do cumprimento dos requisitos mnimos de qualidade trmica quando existam incompati-bilidades de viabilidade econmica, desde que justificadas mediante termo de responsabilidade subscrito pelo tcnico autor do projeto.

    3 As exigncias legais de instalao de sistemas solares trmicos para aquecimento de gua sanitria, as-sim como o recurso a formas alternativas e renovveis de energia, podem ser dispensadas quando existam incom-patibilidades de ordem tcnica, funcional, de viabilidade econmica ou de valor arquitetnico, desde que justificadas mediante termo de responsabilidade subscrito pelo tcnico autor do projeto.

    4 O termo de responsabilidade subscrito pelo tc-nico autor do projeto, nos termos dos nmeros anteriores, deve:

    a) Indicar quais as normas legais ou regulamentares em vigor que o projeto no observa; e

    b) Fundamentar a no observncia dessas normas.

    Artigo 7.Instalaes de gs em edifcios

    No obrigatria a instalao de redes de gs, nem a apresentao do respetivo projeto, relativamente aos edifcios abrangidos pelo mbito de aplicao do presente decreto-lei, quando no esteja prevista a sua utilizao e desde que esteja prevista outra fonte ener-gtica.

    Artigo 8.Infraestruturas de telecomunicaes em edifcios

    1 Nos edifcios abrangidos pelo mbito de aplicao do presente decreto-lei apenas obrigatria a instalao das seguintes infraestruturas de telecomunicaes:

    a) Espaos para as tubagens da coluna montante do edifcio;

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    b) As redes de tubagem necessrias para a eventual instalao posterior de diversos equipamentos, cabos e outros dispositivos;

    c) Passagem area de topo e entrada de cabos subter-rnea;

    d) Sistemas de cablagem em pares de cobre, cabo co-axial, para distribuio de sinais sonoros e televisivos do tipo A e em fibra tica.

    2 As tubagens referidas no nmero anterior devem garantir a ligao das redes e infraestruturas pblicas de comunicaes do exterior do edifcio at ao interior do mesmo e, no caso das infraestruturas previstas nas alneas b) e d), a uma das divises secas de maior dimenso de cada frao.

    3 O incumprimento do disposto no presente artigo configura a no instalao de infraestruturas obrigatrias, constituindo contraordenao muito grave sancionvel nos termos da alnea a) do n. 3 e nos n.os 10 a 14 do artigo 89. do Decreto-Lei n. 123/2009, de 21 de maio, alterado pelo Decreto-Lei n. 258/2009, de 25 de setembro, e pela Lei n. 47/2013, de 10 de julho.

    Artigo 9.

    Salvaguarda estrutural

    As intervenes em edifcios existentes no podem diminuir as condies de segurana e de salubridade da edificao nem a segurana estrutural e ssmica do edifcio.

    Artigo 10.

    Prevalncia de regime

    Na parte em que o presente decreto-lei no disponha em contrrio, mantm-se aplicveis os regimes jurdicos que incidem sobre as matrias nele reguladas, assim como as normas dos instrumentos de gesto territorial aplicveis s operaes urbansticas que constituem o seu objeto.

    Artigo 11.

    Perodo de vigncia

    1 O regime previsto no presente decreto-lei vigora pelo perodo de sete anos contados da sua entrada em vigor, sem prejuzo do disposto nos nmeros seguintes.

    2 O disposto no presente decreto-lei aplica-se aos procedimentos de controlo prvio das operaes urbansticas de reabilitao de edifcios ou de fraes pendentes data da sua entrada em vigor, bem como aos pendentes data da cessao da vigncia do presente decreto-lei.

    3 Quando se trate de operao urbanstica de reabi-litao isenta de controlo prvio, o disposto no presente decreto-lei aplica-se ainda s obras pendentes data da cessao da vigncia do presente decreto-lei.

    4 As operaes realizadas ao abrigo do presente regime no so afetadas pela cessao de vigncia do presente decreto-lei, enquanto os edifcios ou fraes man-tiverem um uso habitacional predominante.

    MINISTRIO DA EDUCAO E CINCIA

    Portaria n. 79/2014de 8 de abril

    A requerimento da Universidade de vora;Ao abrigo do disposto nos n.os 3 e 4 do artigo 27. do

    Decreto -Lei n. 296 -A/98, de 25 de setembro, alterado pelos Decretos -Leis n.os 99/99, de 30 de maro, 26/2003, de 7 de fevereiro, 76/2004, de 27 de maro, 158/2004, de 30 de junho, 147 -A/2006, de 31 de julho, 40/2007, de 20 de fevereiro, 45/2007, de 23 de fevereiro, e 90/2008, de 30 de maio, retificado pela Declarao de Retificao n. 32 -C/2008, de 16 de junho:

    No uso das competncias delegadas pelo Ministro da Educao e Cincia atravs do Despacho n. 10 368/2013 (2. srie), de 8 de agosto:

    Manda o Governo, pelo Secretrio de Estado do Ensino Superior, o seguinte:

    Artigo 1.

    Revogao

    revogada a Portaria n. 56/2013, de 7 de fevereiro.

    Artigo 2.Ingresso no ciclo de estudos de licenciatura

    em Teatro da Universidade de vora

    O ingresso no ciclo de estudos de licenciatura em Teatro da Universidade de vora no mbito do regime geral de acesso realiza -se atravs do concurso nacio-nal de acesso a partir do ano letivo de 2015 -2016, inclusive.

    Artigo 3.

    Produo de efeitos

    A presente portaria produz efeitos aps a concluso do processo de ingresso no ciclo de estudos de licenciatura em Teatro da Universidade de vora no ano letivo de 2014 -2015.

    O Secretrio de Estado do Ensino Superior, Jos Alberto Nunes Ferreira Gomes, em 27 de maro de 2014.

    Artigo 12.

    Entrada em vigor

    O presente decreto-lei entra em vigor no dia seguinte ao da sua publicao.

    Visto e aprovado em Conselho de Ministros de 20 de fevereiro de 2014. Pedro Passos Coelho Antnio de Magalhes Pires de Lima Jorge Manuel Lopes Moreira da Silva.

    Promulgado em 2 de abril de 2014.Publique-se.O Presidente da Repblica, ANBAL CAVACO SILVA.Referendado em 3 de abril de 2014.O Primeiro-Ministro, Pedro Passos Coelho.