dizque 2011 - primeira ediçao

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O Jornal do GEAT

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DIZQUE | 3

2 | DIZQUE

EDITORIALISADORA ANTONIAZZI

REDAÇÃOquem faz isso aqui

PALAVRA DA PRESIDENTE

gabriela volken

E aí, galera?!

Apesar de demo-radinho, o primeiro Diz-que do ano tá aí, trazendo novidades do GEAT e um design diferente dos anos anteriores (as pérolas pa-recem classificados né?!). Nosso jornalzinho tá lin-do assim graças ao empe-nho dos nossos redatores e graças ao Zé, que foi responsável pela diagra-mação (muito obrigada Zé!!!). O Dizque traz consigo um trimestre novinho. Uma oportuni-dade praqueles que não foram tão bem no primei-ro se esforçarem desde o início e garantir nenhum temido provão no final do ano. Esperem novidades do GEAT pra diminuir o estresse! Boa sorte pra to-dos no segundo trimestre!

Oi pessoal! O primeiro Dizque está aí para divulgar o que o GEAT tem feito, o que ele tem programado e para entreter com as suas matérias e com as tradicionais pérolas das salas de aula. O grupo do Grêmio Estu-dantil sua diretoria alterada com o início do ano de 2011. Com a saída do presidente eleito Josué J. Delazeri assumo a sua posição e pas-so a Lorenzo Pozza o meu anterior cargo de vice-presidente. Assim como os outros mem-bros, estamos dispostos a nos esforçar ao má-ximo para que a representação dos estudantes e os eventos da agremiação sejam os melhores possíveis, com novidades e melhorias que al-cancem a todos. Os eventos dos últimos meses mostraram um pouco do que pretendemos e prometemos para o ano, e com a participação e contribuição de vocês teremos muito mais pela frente! Gostaria de agradecer a todos que têm se esforçado pelo GEAT, de parabenizar o departamento jornalístico pela edição e de deixar especialmente ao Josué o recado de que ele é para mim e para muitos no GEAT um exemplo de liderança que sempre será lem-brado Desejo a todos um ano letivo inesque-cível, de muitos estudos, aprendizados e di-vertimentos.

Dizque - o jornal do geat1ª edição – ano 28Tiragem: 500 exemplaresGráfica: TimbreEditora-chefe: Isadora Mejía AntoniazziDiagramador: Josué Delazeri e Isadora AntoniazziRevisão: Rosiene HaetingerImpressão: maio/2011Redatores: Isadora Antoniazzi, Pedro Leonel Tramon-tini, Maria Paula Corrêa, Josué Delazeri, Ícaro Piacini, Germano Reis, Júlia W. da Silva, Ana Carolina Müller, Martina Augustini.

PRIMEIRO DIA DE AULAo temido, o incrível, o inesquecível

PIQUENIQUEconfraternizaçãoentre turmas, vulgo

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No dia 17 de abril a escola realizou seu Piquenique de Integração, que ocorre todos os anos desde antes de 1940. Os primeiros e segundos anos foram juntos ao SESC de Teutônia e os terceiros, Lagoa da Harmonia. Com o objetivo de unir as turmas, criar novos laços de amizade, e ter um dia descontraído os alunos pude-ram se reunir, conversar, jogar vôlei, futebol com participação dos profes-sores, tomar um bom chimarrão e curtir a natureza ao som de um belo violão. Além de fazer o famoso chur-rasco e comer muitas “porcarias”.

violão, música e o Mu

TERCEIRO, TERCEIRO... (2)

O primeiro dia de aula sem-pre é muito aguar-dado por todos: tanto para quem é novo, tanto pra quem é veterano e tá há um passo da saída. É hora de rever (ou conhe-cer) professores e colegas e espe-rar as surpresas do ano que inicia. Cada um de nós contando os dias

p o r

coisas diferentes: primeira gincana, viagem das oita-vas, “prédio de cima”, último ano na escola. No dia 14 de fevereiro, não foi diferente: Após receber o merecido tempo a mais para botar o papo em dia e re-ceber novamente o “bem-vindos” do colégio ao som da banda Pollo, o recreio foi regado

com risadas e os tradicionais pico-lés oferecidos pelo GEAT. Assim se iniciou mais um ano. O Grêmio deseja um ótimo novo ano e bole-tins cheios de A!

terceiro, terceiro...

e aí, jubs

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polêmica e um pouco de futebol

interséries As interséries de futebol masculino ocorridas no dia 23 de março, no campo do CEAT, renderam bons jogos e con-taram com a participação da maioria das turmas do Ensino Fundamental e do Ensino Mé-dio. Pode-se perceber que es-ses campeonatos escolares vêm ganhando importância dentro da escola, sendo cada vez mas valorizados pelos alunos par-ticipantes. Exemplo disso foi a disputa no ensino médio, onde aconteceram partidas emocio-nante e sem elasticidades no pla-car. Pelo ensino funda-mental, a 17B confirmou seu favoritismo e venceu o certa-me, apesar das difíceis partidas que tiveram. Pelo ensino médio também não houve surpresas. A favorita ao título, a 23B, adepta do futebol-força, ven-ceu a competição. Algo inovador ocorrido nestas interséries se deu em rela-ção às comemorações dos gols. A mais inusitada foi praticada pela 23B, após o gol do título, marca-do pelo atleta Gean Gianisella, quando os jogadores simularam uma pescaria e “fotografaram” o peixe. Devido ao mal tempo, os jogos femininos aconteceram no Livro, na sexta-feira 25. Houve a participação da 5ª, 6ª, 7ª e 8ª série e do 3º ano do Ensino Médio. As campe-ãs foram a 17B no Ensino Fundamental e 23ª no En-sino Médio – derrotando os dois únicos times participantes (18B e23B).

DIZQUE | 5

coluna

ícaro piaciniManual de Auto Ajuda Escolar

Apesar de passarmos tantas vezes esta sensação de início de período letivo, nunca se pode dizer que estamos realmente prontos para o que vem pela frente no ano que se segue. Não seria mais fácil se existisse um manual que nos explica-se o que fazer durante todo o período letivo? Considerando esta di-ficuldade, é possível ao menos promover algumas dicas para um bom desenvtol-vimento do ano escolar. Primeiramente gostaria que não esquecesse que π × r = Pierre, titu-lação não é o ato de dar título a um tex-to, os ingleses vivem na Inglaterra e não nos Estados Unidos e, principalmente, que esquimó não é um tipo de pinguim. Lembre-se que todos os conte-údos aprendidos e estudados ao longo de sua vida escolar serão utilizados dia-riamente após a formatura. Como, por exemplo, uso de relações estequiométri-cas, para que possa calcular a pureza do café matinal. Para facilitar a diferencia-ção das diversas matérias no currículo do próximo ano, lembre destas dicas: se mexer pertence à Biologia; se feder faz parte da Química; se não funcionar pertence à Física; se ninguém entender, com certeza, é Matemática. Para 2011, recomende aos no-vos professores que levem filmes para a sala de aula, pois desenvolvem um sono saudável e levantam a auto-estima dos estudantes. Sugiro que evite perguntas desnecessárias como ‘Onde aconteceu a Revolução Francesa?’ ou ‘Por que em todas as aulas de redação precisamos escrever?’. Faça o possível para que o ambiente da sala de aula seja agradá-vel desenvolvendo a música durante os períodos de aula e praticando a arte do grafite em classes e paredes. Lembre-se que 80% da prova final será sobre a única aula que você não compareceu ou sobre o único livro que você deixou de ler, então procure não faltar aulas e não deixe de ler os livros de leitura obrigatória. Após lembrar-lhe destes deta-lhes e fazer-lhe algumas recomendações, espero que tenha um ano letivo muito agradável. Em suma, esquimó, definiti-vamente, não é um tipo de pinguim!

C o m o t o d o

mundo já sabe, os símbolos mais famosos da Páscoa são o coe-lho e o ovo. O co-elho simbolizan-

do a reprodução e a fertilidade. Já o

ovo simboliza o sur-gimento de uma nova

vida. Infelizmente não temos coelhos que

nos tragam os ovos, por isso, o GEAT, como de

costume, realizou no dia 20 de abril a Caça ao Ovo. Nes-te ano, Laura Motta da 22A

deu vida ao clássico coelho do GEAT espalhando

alegria e chocolates. E quem caçou e ganhou o maior ovo, foi o aluno Matheus Scapin da turma 23A... Aqui ficam os nos-sos parabéns! Sempre tem aqueles que não acham nenhuma fichinha ou aque-les que sempre acham mais de uma até, mas a vida é assim. Para

aqueles que não conseguiram ne-

nhum, o jeito é esperar até o ano que vem na

próxima Caça ao Ovo...

caça ao ovosim, ele existe

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intercâmbio

Aprimorar conhecimentos e relações com outros povos, outros idio-mas e culturas tem sito o mote principal dos intercâmbios estudantis. Com es-tes objetivos, Júlia Hoppe cumpriu pe-ríodo de intercâm-bio na Alemanha, durante um ano, tendo retornado no início deste ano. “Wunderbar” tem sido sua expressão mais constante para falar de sua experi-ência, como pode-mos conferir nesta entrevista:

Onde residiu, durante o período de in-tercâmbio, na Alemanha? Morei em duas cidades diferentes du-rante esses 11 meses, mas permaneci com a mesma família, ou seja, me mudei junto com eles. Primeiramente em Grosshabersdorf, cidadezinha de 5 mil habitantes, aproximada-mente a 22 km de Nür-nberg e mais tarde em Burgfarrnbach, de 10 mil habitantes, ao lado de Nürnberg. Qual foi sua pri-meira impressão ao che-gar na Alemanha? Com toda sin-ceridade, assim que cheguei lá, o estado era de choque e alegria ao mesmo tempo. Uma eu-foria por estar realizan-do meu sonho que era de fazer intercâmbio na Alemanha , e uma tris-teza daquelas: “Onde estou? Quem são essas pessoas? Onde estão meus amigos, minha fa-mília?”. É como se tives-sem tirado algo tempo-rário de mim (o Brasil) e me dado em troca outra história que eu podia co-meçar naquele dia. No

dia em que cheguei era aniversário da minha mãe hospedeira, então já tive oportunidade de conhecer muitas pesso-as que vieram a conviver comigo e também jovens da cidade que foram me recepcionar de forma simpática e alegre. Neste período, houve alguma experiência que foi a mais marcante? É muito difí-cil definir apenas um momento que tenha me marcado. Foram tantas experiências... acredito que o dia em que come-morei meus 18 anos te-nha sido bem relevante. No dia anterior, 12 de novembro, duas amigas minhas (uma brasileira e outra alemã) vieram de surpresa com um bolo e pernoitaram na minha casa e brindamos á meia noite, enfim, foi muito bacana. E no dia 13, fiz uma festa de aniversário com todos meus amigos alemães, aproximada-mente 70 pessoas esti-veram lá e nos diverti-mos muito juntos. Foi quase no final do meu intercâmbio, então era como olhar pra trás e ver o quão importante foi aquele ano e quantas pessoas queridas eu co-nheci.

O que você aprendeu na ou da Ale-manha? Aprendi mui-to bem na Alemanha: não generalize as coisas. Portanto, não posso di-zer que todos alemães bebem cerveja, ou que todos só pensam em tra-balhar. Mas basicamen-te, eu percebi o quanto as pessoas são sinceras, o quanto adoram uma cervejinha na tempera-tura ambiente e o quão engraçado é, quando elas bebem (risos). As pessoas costumam ser mais reservadas que nós brasileiros, mas isso não

significa que são rudes, como muitos pensam. As vezes demora-se me-ses para construir uma amizade, mas alemães são excelentes amigos. Também me ajudaram muito e agradeço por isso. Minha família era show! Foram meus ami-gões também, me deram total apoio nas decisões, me levaram pra conhe-cer vários lugares e nun-ca deixaram de explicar algo que fosse importan-te ou interessante. O que mais deu saudades? Senti falta das pessoas queridas que deixei aqui no Brasil e claro, de um arroz com feijão (quando eu ten-tava fazer lá nunca dava tão certo..?), do churras-co, de assistir a jogos do inter... até da língua por-tuguesa! Na comida, o que mais lhe sobressaiu? Várias coisas pareciam estranhas, di-ferentes e interessantes. Uma delas era comer ovos cozidos de manhã cedo, com um respecti-vo potinho, e uma colher pra tirar a parte amarela de dentro e comer. In-

teressante também não deixava de ser as mara-vilhosas cervejas, de to-dos os tipos e cores, que eles deixavam do lado de fora na neve resfrian-do e depois bebiam. Ficaram sau-dades deste período? Em que aspectos? Sinto muita falta daquilo que o ser humano sempre sente, das pessoas, amigos, mi-nha família alemã. Tam-bém de alguns costu-mes, como por exemplo: de quando comíamo

todos á mesa, de

quando bebíamos café no meio da tarde e con-versávamos comendo uma kuchen... de falar alemão, de encontrar os brasileiros que esta-vam fazendo intercâm-bio lá e dar um abraço como se fossem meus irmãos. Saudade de jo-gar bolinhas de neve, de fazer meus amigos ri-rem de manhã cedo no ônibus... falta de comer pão com wurst, de ouvir músicas alemãs na rá-dio, de viajar. Falta de acordar todo dia sendo algo diferente.

A Alemanha pelos olhos de JUlia Hoppe´

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intercâmbio

canadá O intercâmbio escolar sempre foi considerado uma ótima maneira de aprimorar nossas habilidades linguísticas e aprender convivendo com diferentes culturas. Alunos do CEAT, no período de férias, aproveitaram para fazer inter-câmbios para diversos países, entre estes, Alemanha e Canadá. Entrevistamos Laura Vieira, aluna do terceiro ano do Ensino Médio, que aproveitou suas fé-rias de verão no clima gelado do Canadá, ficou durante 6 sema-nas nas cidades de Vancouver e Toronto.

Qual foi o local mais interessan-te que visitou? Laura: Adorei visitar o Lago Louise, nas montanhas rochosas do Canadá. Pude patinar e jogar hockey sobre o lago congelado!

Como eram as suas aulas?Laura: Eram muito diferentes das au-las daqui, os professores promoviam atividades para incentivar os alunos a conhecerem as culturas dos outros colegas e aprender inglês uns com os outros.

O que fazia depois de suas aulas? Laura: Me programava para que ao final de cada aula eu pudesse visitar um dos inúmeros pontos turís-ticos das cidades. Ou encontrava meus amigos para um lanche com donuts e chocolate quente!

Como era a convivência com sua família canadense? Laura: Como eu tinha mui-tos lugares para conhecer em pouco tempo, eu chegava apenas na hora de jantar. Mesmo assim, ambas famílias, de Toronto e Vancouver, eram muito gentis e se mostravam interessadas em meu dia e meu país natal.

Passou por alguma situação constrangedora? Laura: Sim, fui pedir um ca-nudo no caixa de um Mc Donald’s, mas não lembrava como se falava ‘canudo’ em inglês. Vi no pacote de canudos a palavra ‘Stone’, então comecei a pedir por Stones. O caixa ficou me olhando e não entendia o que eu queria, mais tar-de fui descobrir que Stone era a marca dos canudos e significa ‘cascalho’.

Qual foi a atividade que mais prestigiou? Laura: Os jogos de hockey no gelo, com toda certeza! O esporte lá é levado tão a sério como o futebol aqui. Fui a dois jogos e me apaixonei pelo es-porte!

O que aprendeu a falar em lín-guas estrangeiras? Laura: Aprendi algumas pala-vras obscenas em coreano, francês, es-panhol e até mesmo italiano, que não posso mencionar na entrevista, mas

a mais útil, após o incidente no Mc Donald’s, foi ‘canuccia’, que significa ‘canudinho’ em italiano.

Sugere o Canadá como país para intercâmbio? Laura: O Canadá é o melhor lugar para um estudante tanto de in-glês como de francês. É incrivelmente seguro, tem um sistema de transporte muito fácil e eficiente e a população é muito gentil e sempre disposta a aju-dar! É considerado um dos países com melhor qualidade de vida. É o lugar perfeito!

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dicas culturaisCD

livro

Mestre do terror psicológico, Stephen King escreve em 1893 uma das suas melhores obras: O Cemitério ou, na versão sem tradu-ção, Pet Sematary. Tudo começa quando Louis Creed, médico, sua esposa Rachel, seus filhos Ellie e Gage, tendo a menina oito anos e o menino três, e o animal de estimação da família: um gato cinza, grande e velho chamado Church por quem Ellie tem paixões mudam--se para Ludllow, cidade do interior dos Estados Unidos. Lá vivem em um casarão do início do século 19 construído na beira de uma auto--estrada. Na casa vizinha, mora Judson Crandall, ou apenas Jud, que no decorrer da história torna-se um grande amigo da família Creed. Atrás da casa dos Creed corre uma trilha que leva até um cemitério de animais de uma áurea tão misterioso que só o próprio autor da obra sabe descrever. E por lá se passa o drama. As linhas parecem correr perante seus olhos e o angustian-te medo se torna constante logo após os primeiros capítulos não te deixando largar o livro sem antes chegar ao final. Stephen King é gênio quando se trata de terror. Pra quem curte sentir um medo artificial e uma angustia que dura quase 200 páginas, é, sem dúvida, a melhor indicação. Dica: se for ler, leia à noite e com pouca luz.

Conhecida pelas músicas “Maria Lúcia” e “Hado Wilson”, a gaúcha Vera Loca lança 12 novas faixas no CD “III”, terceiro álbum do grupo. Entre elas, seu último sucesso “Borracho Y Loko” e o single “Sem Sair do Lu-gar” - que lembra “Come On Home” do Franz Ferdinand (Franz, assim como Keane, inspira a banda formada em Porto Alegre). Destaque pra segunda faixa, “Velocidade”, que tem um dos melhores clipes da carreira de 11 anos da Vera Loca. Além de clipes premiados e trechos famosos, a capa desse disco foi escolhida como uma das 10 melhores do Brasil. - O quarto disco já está no forno e a previsão de lançamento é em 2012. Mas enquanto isso, a discografia completa está disponível no site www.veraloca.com

O Cemitério - Stephen King

Vera Loca - III

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Finalmente, a via-gem das oitavas está aí. O momento em que deixaremos nossas ca-sas para conviver com nossos colegas por duas semanas. É também, um dos últimos aconte-cimentos que marcarão na memória de cada um, o Ensino Fundamental. Todos estão dizendo que as oitavas séries estão desunidas, o que pode ser revertido nessa con-vivência de um longo tempo.

Servirá para conhecer melhor cada colega e fortalecer ainda mais os laços antigos de amiza-de. Creio que todos estão ou ficarão um pou-co nervosos, porque nin-guém, eu acho, ficou tan-to tempo longe dos pais. Por isso, espero que to-dos apóiem os demais e que o grupo fique o má-ximo tranquilo e a von-tade possível. O roteiro foi planejado principal-mente para o conforto e que para todos des-frutem e usufruam dos prazeres que a viagem propor-cionará.

Então é isso, que todos aproveitem a viagem ao máximo e façam tudo com um sor-riso no rosto, que é o mais importante.

viagem das oitavasfinalmente

antônio fialho de vargasmistério é com ele

Em novembro do último ano um mistério ascendeu, principalmente entre os estudantes de Lajeado. Da noite para o dia cartas nominais e de remetente anônimo foram entregues em quase uma centena de residências de Lajeado, principalmente entre estudantes do Alberto Torres, Madre Bárba-ra, Castelo Branco, Gustavo Adolfo, João Batista de Mello e Univates. Na carta, supostamente escrita pelo fundador e patriarca da nossa cidade, Antônio Fialho de Vargas, havia um convite para uma gin-cana que aconteceria no final do mesmo mês, junto com um endereço de twitter (@fialhodevargas). O inusitado foi que naquele mesmo final de semana da entrega das cartas, via redes sociais, começou a ser criado uma onda de especulações sobre a identidade de quem estaria por trás daquela gincana, dada por seu criador o nome de 1º Rally Antônio Fialho de Vargas. Muito mistério permaneceu entre os participantes nos dias que seguiram e a proximidade do rally e falta de nomes das pes-soas envolvidas, fez com que algumas dúvidas quanto à honestidade da competição surgissem. Destes acontecimentos nasce um debate existente nas entrelinhas até hoje. Ao fim do 1º Rally, as contas de Fialho de Vargas nas diversas redes sociais foram silenciadas até que pouco aos poucos, em 2011 foram sendo reativadas. Hoje um passo de cada vez, Antônio Fialho de Vargas começa a ressurgir e voltar ao cenário das gincanas de Lajeado, cada vez mais consolidado. Ainda em 2010 o site da plataforma de eventos Mazup, d’O Informativo conseguiu uma entrevista exclusiva com o Antônio Fialho de Vargas, por e-mail é claro. Fizemos nossos esforços e está aí, algumas perguntas que fizemos e as respostas pra lá de enigmáticas da pessoa por trás de um perfil.

Dizque – Antônio Fialho de Vargas ressurgiu com que in-teresse e por quais motivos? AFV – Quando eu e meus seguidores nos reunimos pela primei-ra vez tínhamos uma linha de pensamento comum: recriar o padrão de gincanas que ocorrem na cidade e noutros lugares. Para isto precisa-ríamos de um tema central que a partir dele fosse planejado. Qual tema melhor se não a história de nossa cidade, uma vez que, o per-sonagem principal é nada mais do que o colonizador e patriarca do município. DIZQUE – Muitos boatos em 2010 sobre a honestidade da competição. O que dizer sobre to-das as especulações? AFV – É interessante analisar desta maneira. Veja bem, se realmente havia um ‘espião’ dentro de cada equipe, é mais do que lógico que eu saiba tudo que aconteceu, que eu saiba quem trapaceou e quem jogou limpo. Procurei manter a dignidade, o respeito e a cordialidade em todos os momen-tos, porém julgar o caráter de cada um, deixo para si próprio. DIZQUE – Então o que espe-rar para os próximos meses? AFV – Aguardem, respostas virão com o tempo.DIZQUE – Para encerrar, alguma dica para nossos leitores?AFV – É cedo ainda. Respos-tas virão com o tempo, como sempre. Mas adianto algo: neste ano não será neces-sário andar de Cedeli-nho.

leis naturais Leis judiciárias sempre auxiliaram no desenvolvimento de uma sociedade colabora-tiva, saudável e em harmonia. Mas esta matéria se trata de leis naturais, elaboradas a partir de estudos, e repassadas através de gerações:

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LEI DA PROCURA INDIRETA: 1. O modo mais rápido de se encontrar uma coisa é procurar outra. 2. Você sempre encontra aquilo que não está procurando.

LEI DA TELEFONIA: 1. Quando te ligam: se você tem caneta, não tem papel. Se tiver papel, não tem caneta. Se tiver ambos, ninguém liga. 2. Quando você liga para números errados de telefone, eles nunca estão ocupados. Parágrafo único: Todo corpo mergulhado numa ba-nheira ou debaixo do chuveiro faz tocar o telefone.

LEI DA GRAVIDADE: Se você consegue manter a cabeça enquanto à sua volta todos estão perdendo, provavelmente você não está entendendo a gravidade da situação.

LEI DA QUEDA LIVRE: 1. Qualquer esforço para se agarrar um ob-jeto em queda, provoca mais destruição do que se o deixássemos cair naturalmente. 2. A probabilidade de o pão cair com o lado da manteiga virado para baixo é proporcional ao

valor do carpete.

LEI DAS FILAS E DOS ENGARRAFAMEN-TOS: A fila do lado sempre anda mais rápido. Parágrafo único: Não adianta mudar de fila. A outra é sempre mais rápida.

LEI DA RELATIVIDADE DOCUMENTADA: Nada é tão fácil quanto parece, nem tão difí-cil quanto a explicação do manual.

LEI DO ESPARADRAPO: Existem dois tipos de esparadrapo: o que não gruda e o que não sai.

LEI DA VIDA: 1. Uma pessoa saudável é aquela que não foi suficientemente examinada. 2. Tudo que é bom na vida é ilegal, imoral, engorda ou engravida.

LEI DA ATRAÇÃO DE PARTÍCULAS: Toda partícula que voa sempre encontra um olho aberto.

impertinentes

pérolas

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título auto-explicativo

17B Prof Ju: Para que serve os testículos? Sophia: Pra fazer xixi

Prof Ju: Passem a língua na parte de dentro da bochecha, o que vocês sentem?Giovanna: Aftas!Prof Ju: Pele!

18APeríodo anterior à caça-ao-ovo:Leo Silva: Mas eu sou do Grêmio! Eu só não paguei...

Sor Edinho: Vo-cês têm que estudar muuuuuito... Eu me remexo muito, eu me remexo muito.

Matheus: Meu ca-chorro comeu minha pesquisaGeverson: Tenho certeza que quando sair vai estar melhor do que tava.

21B Émerson: Nossa! Foi a coisa mais român-tica que eu vi no úl-timo século. Dois ho-mens ajoelhados aos pés da Luana.

Bianca: É, são raras exceções.Émerson: Tá enca-lhada, fia?

Bianca: Eu sou ca-nhota, e daí?!Pig: Tu escreve com a esquerda ou com a direita?

Cuti: A solitária é um parasitaPereira: Ela pode matar?Ritter: Não, só morre de solidão!

Sor Fernando: Tá melhorando, só dois não fizeram o tema, e tem uns B chinelão. Leonhardt: Eu tirei A, né sor?!Polleti: Sim, na 4ª série

Géverson: Ritter, me diz quais são os pon-tos do gráfico.Ritter: 20 está para 1.Géverson: O tempo sempre vem primeiroRitter: 1 tá pra 20.Géverson: Isso, 20 está para 1.

Cuti: Quando olham vocês na 4ª série e só olham vocês de novo

na 6ª, todos se es-pantam em ver como vocês cresceramRitter: O Pereira não!

Sor Fernando me-xendo a imagem no Google Earth de um lado para o ou-tro: TEEERREMO-TOOOO!

Sora Perin: Pereira, juro que se tu conti-nuar brincando vou te transferir pro ou-tro lado da rua.Pereira: Como as-sim?Sora Perin: Ensino Fundamental!

Géverson: Qual é mi-nha função aqui?Ritter: Fazer queda de braço!

21CTeacher: “Jenny likes the new Usher CD”. Qual é o erro da frase?Corbe: Usher

Falando sobre Muba-rak na Aula de Portu-guês:Cleber: “Como os jovens estão muito bem conectados eles sabem de várias coi-

sas e foi por isso que derrubaram o Barak Obama no Egito”

22ASor Fernando:.. Até por que na época não tinha muitas pessoas aindaAlguém: Quantas pessoas mais ou me-nos?Sor Fernando: Eram só 600 milhões. Bom, hoje em dia somos 7 bilhões né. Umas 8 vezes mais.

Larissa falando de escritor: ... e por isso ele virou alcóolico!

Rubem: Sora, não existe uma doença chamada sacarose?Cuti: Não..Rubem: Uma donça tipo “sacarose múlti-pla”Turma: ESCLERO-SE! hahaha

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PÉROLASLaura Motta: Odeio formigas! Agoro pe-gar a lupa e queimar elas.. dá aquele ba-rulhinho e cheiro de queimado..Cecê: Eu amor por sal em lesmas! É o meu hobby!

Laura: Ano passado a Cecê comeu dois hambúrguers, um pastel, dois enrola-dinhos, dois copos de refri e 10 balas! E detalhe: ela teve a capacidade de che-gar na Sora Perin e dizer: “Bah, eu tô sentindo um vazio aqui no estômago..”Cecê: Ai, mas é ver-dade, tava tudo indo e eu não tava sentin-do nada!Laura: Tu tem uma solitária na barriga, isso sim!

Sor Luciano: Eu fui colega da Karina também.. e ela já era braba naquela épo-ca.. Larissa: Ela fazia os temas?Luciano: Sim, sim..Turma: Tá explica-do então, vem da in-fância..Denilson: Sim! Olha pra testa dela, tá es-crito “TEMA”!

22BJoão Vicente: ai gente que neura!

Henrique B: usa Va-nish!

Lorenzo: Mas não é só funcionar ao con-trário. Ela também vomita sangue.Cuti: Aí tudo bem

Cuti: Então ela transforma em subs-tâncias que não são tão prejudicais (pre-judiciais?)

Aula depois do PAACuti: Pessoal, guar-dem agora o “papa-rito”.

Cuti: Quando as lin-fas ficam acumula-das que dá a desgra-çada celulite.

Cuti: Então, ela não pode comer nada com corante, como pirulito, bala..Lorenzo: E ela vai crescer como, daí?

Cuti: Se tampar a ca-beça com o cobertor, fico sem oxigênioJohann: Daí tu acor-da morta

Cuti: Então a hemo-globina é como se fosse um caminhão de frete. Larga um e pega outro.Ju: Ahh, safadinho!

Cuti: A hemoglobina é um caminhãozinho de frete.. ela não é

boba, ela pela o O².

Cuti: Os animais adoecem mas não contraem a doença

Alguém bate na por-ta: O Rodolfo tá aí?Cuti: Infelizmente. Se quiser ficar com ele, pode!

Júlia: Que dia é hoje?Bruna e Isa: Júlia, hoje é teu aniversá-rio!

Karina: Aula que vem a gente já come-ça os Binômios com fração etcJoão Vicente: Ai, sora, adoro o teu senso de humor brincalhão!

Sor Luciano ditan-do: O Sol ao morrer..Lorenzo: ..irá pro céu ou pro inferno?

Sora Rosiene mos-trando um slide com o título “Banho era raro”: Agora nós va-mos entrar literal-mente na privada deles.

Rodolfo: É que a gente compara com o igrês. (inglês?)

Falando sobre respi-ração de baleiasSbaraini: Pensei que aquela água que as baleias soltam fos-

se pra oxigenar o rio (mar?)

Sor Fernando: É criar uma imagem em cima do Nordes-te, que é um país sem atendimento.

Ju: Sor, tu tinha que fazer teatro!Sor Alexandre: Eu sempre fiz teatro. Eu era uma pedra, uma árvore..

Ju: Sora, eu não en-tendi o porquê de “vacas-loucas”Sbaraini: Porque se tu tirar o “louca” ela não vai deixar de ser uma vaca

Isa: Aquele avião que caiu na divisa do Bra-sil e da França

Alguém: Rodolfo, pede pra ela me con-vidar pra festa né?!Giulia: Mas vai de acompanhante!Rodolfo: É, vai como meu acompanhante!

23ASor Leonel: Cinturão LeiteiroTurma: AE JARDEL!

Sora Cuti: deem um exemplo de bactéria anaeróbia.Natália: O PEIXE!

DIZQUE | 13

coluna do leitorlaura motta

A CULTURA DO MENOR ESFORÇO

Natália: Os nordestinos foram para o sudes-te visitar os parentes através do programa do Gugu “De volta para a minha terra”

Bald: “Preguiça” não tem mais trema, né?!

Ícaro: É trabalho ou energia potencial elétri-ca?Lara: é TRAULE (?)

Frã: Esquimó é um tipo de pinguím?

23BTutui: Vai custar 2 reais pra quem quiser FORLI (?)

Cuti: O glóbulo branco, o grande comedor, também chamado de MA..Gabriel G:..RTIN!

Karina entregando as provas:Cunha: Tá em ordem alfabética?Gabe G: Sim, A, B, C, D

Gabe: Sora, e se tivesse dois de 24 cromos-somos dá o que?Cuti: 48 cromossomosGabe: UM SUPER HUMANO!

Cuti: um gafanhoto tem 6 cromossomosPaulo: E qual vai definir a cor do cabelo dele?

Falando de direitos da mulheres na aula de inglês:Cunha: As mulheres tem aquela lei, a Mãe da Penha

Gabi olhando pra sora Laura:Gabi: La gata saliente!Jú: Gabi, é caliente!Gabi: Não! é que é em espanhol!

Piadinha da 23B:Sabe como a Cuti explica daonde vem os bê-bes?“Chave e fechadura”!

Sora Karina: Vocês têm 5min pra fazer o exercício!(30 segundos depois)Sora Karina: Pronto gente, vamos corrigirPaulo: Ô, se passasse tão rápido.

PÉROLAS

Após refletir sobre a cultura da cópia que esta-mos mais do que acostumados a seguir, resolvi pensar a cerca dos motivos que nos põe justamente no olho desse furacão. Para ilustrar melhor o que me levou a criar esse texto, inicio contando a polemica notícia que circulou pela imprensa, em março deste ano. A demissão do catedrático da USP, doutor em bioquímica que após publicar em uma revista estrangeira um trabalho com gráficos copiados de outro trabalho científico, foi demitido e teve seu currículo manchado, tendo em vista que nem sequer expôs a fonte na qual pegou tais gráficos. Sobre isso, o que não faltou foram críticas a res-peito das conseqüências para o tal doutor. Uma grande par-cela repudiou e expressou suas bossais opiniões por meio de declarações, afirmando ser esta uma conduta exagerada e descabida para o tal “probleminha” ou mesmo, “desaten-cioso erro” por parte do envolvido. Em contra partida, hou-ve aqueles que assim como eu, apoiaram e assinaram em baixo perante as conseqüências impostas pela USP. Essa parcela simpatizante é constituída por pessoas que acredi-tam que mais dessas atitudes firmes e sem regalias devam ser tidas como exemplo para as escolas e universidades em geral, tendo em vista que está mais do que na hora de dei-xarmos essa visão parcial de mundo e sairmos dessa cultura da lei do menor esforço para partirmos então, rumo ao pro-gresso. Principalmente o intelectual e cultural. Acontece, porém, que este é um problema seme-lhante a uma bola de neve, já que ele se inicia nas escolas e se desenvolve ao longo da vida escolar e acadêmica. Há uma grande falta de preparo no modo em que os professo-res até mesmo de universidades em geral, vem orientando seus alunos. Não preparando-os devidamente para serem capazes de forma autônoma criarem e redigirem trabalhos a cerca dos mais variados assuntos. Outro fator que particularmente penso que seja desencadeador de grandes problemas, é o modo com o qual estes mesmos professores “fecham os olhos” para questões como a cópia ilegal de trabalhos ou legalmente falando, o plágio: seja em uma tese, uma redação, ou mesmo, em um simples parágrafo. Estamos mais do que acostumados com o grande avanço tecnológico e com todas as implicações que invaria-velmente vem junto dele, que é o acesso rápido a uma fon-te inesgotável de informações, que acaba por resultar em um meio fácil e simples, onde basta jogarmos uma palavra qualquer que seja na internet, para encontrarmos milhares de respostas a todas as nossas indagações. As conseqüên-cias disto é que estamos fortalecendo uma sociedade e um pensamento que se baseia na incapacidade mental, no de-sinteresse literário, na falta de embasamento político e filo-sófico. Não obstante, além de um péssimo preparo ainda quando aluno, uma deficiente formação moral e a conduta de pais e demais educadores que se assemelham em grande parte aos três macaquinhos: cegos, surdos e mudos, temos também o infeliz hábito de não ler. Sejam livros, jornais ou até mesmo revistas. É cada vez mais comum a sociedade e os alunos em si, não se inteirarem de fatos que andam ocorrendo mundo afora. Aí claro, falta informação, falta espírito crí-tico, falta criatividade para escrever um texto qualquer que seja. O que fazemos, então? Simples. Digita lá: google.com.