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DÍZIMOS DÍZIMOS

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Page 1: DÍZIMOS. TRÊS PERÍODOS DA REVELAÇÃO DE DEUS Da criação (4.000 a.C) à Lei (1400 a.C). Da Lei ao Calvário (30 d.C). Do Calvário até hoje (2009 d.C)

DÍZIMOSDÍZIMOS

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TRÊS PERÍODOS DA REVELAÇÃO DE DEUS

Da criação (4.000 a.C) à Lei (1400 a.C).

Da Lei ao Calvário (30 d.C).

Do Calvário até hoje (2009 d.C).

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1ª) Da criação à Lei de Moisés.

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Período anterior a Lei mosaica

(Abraão e Jacó)

Criação

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_______________________

1ª) Da criação à Lei de Moisés.

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Período das Leis cerimoniais e da

vigência dos dízimos levíticos

Criação

2ª) Durante o período da Antiga Aliança (Moisés), os dízimos estão em vigor.

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1ª) Da criação à Lei de Moisés.

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hoje

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Período da Nova Aliança (Não há mais

dízimos)

Criação

3ª) Da Nova Aliança em Cristo aos nossos dias.

2ª) Durante o período da Antiga Aliança (Moisés), os dízimos estão em vigor.

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1 – O DÍZIMO NO PERÍODO ANTERIOR A MOISÉS

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O dízimo de Abraão era completamente voluntário.

Abraão dizimou dos saques da batalha dos quatro reis contra cinco. Ele não dizimou de suas rendas, nem de suas propriedades. Seria o dízimo da bonificação recebida.

GÊNESIS 14.18-20O DÍZIMO DE ABRAÃO

Esta foi a única vez que Abraão dizimou na vida (175 anos). Não há evidência de que ele voltou a repetir tal prática.

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O DÍZIMO DE ABRAÃO É EXPLICADO POR

HEBREUS 7.1-28

O ponto central de Gênesis 14 é o sacerdócio de Melquisedeque. Uma má compreensão desse trecho, resultaria numa completa contradição de toda a Bíblia.

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O DÍZIMO QUE ABRAÃO OFERECEU A MELQUISEDEQUE RESSALTA DOIS

ELEMENTOS CRISTOLÓGICOS

1º) A Superioridade do Sacerdócio de Melquisedeque (de Cristo) sobre o Sacerdócio Araônico, a ponto de, o menor, Levitas (no lombo de Abraão), ofertar ao maior, Melquisedeque (v.7,9).

2º) A imperfeição do sacerdócio levítico que, por ser transitório-fraco-“inútil”, precisou ser revogado (v.11,18, 26-28).

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2 – O DÍZIMO NO PERÍODO DA LEGISLAÇÃO MOSAICO-

LEVÍTICA

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2.1- TRÊS ESPÉCIES DE LEI QUE DEUS REVELOU

Lei cerimonial (Ex. Sacerdócio levítico, serviços no templo, ofertas, sacrifícios, leis dietéticas, higiênicas), que, “por ser sombra”, teve a sua finalização na cruz, a realidade.

Lei civil (Ex. Cidades de Refúgio, etc...), que, a partir do Calvário e o “nascimento” da Igreja, veio a cair.

Lei moral (Os dez mandamentos). Está em vigor hoje, e, no Espírito, nós a cumprimos (Rm 8.4).

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2.2 – O DÍZIMO E A LEI MOSAICA

No governo teocrático israelita, o dízimo foi essencialmente um imposto de renda.

O Senhor instituiu três classes de dízimos aos israelitas: 1ª) Um dízimo do produto da terra para sustentar os levitas, que não tinham herança (Lev 27.30-33; Nm 18.21-32). 2ª) Um dízimo do produto da terra para patrocinar festas religiosas em Jerusalém (Se o produto pesasse muito para levar a Jerusalém, poderia ser convertido em dinheiro) (Dt 14.22-27). 3º) Um dízimo do produto da terra arrecadado a cada três anos para os levitas locais, órfãos, estrangeiros e viúvas (Dt 14.28-29; 26.12,13).

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Ao somar estas três classes de dízimo, temos o equivalente a 23.3% da renda, em oposição aos 10%.

Se queres seguir fielmente a Lei cerimonial, corrija os valores!!!

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O que será que aconteceria se não pagássemos nossos impostos? Quando Israel reteve seus dízimos (impostos), ele estava roubando a Deus que instituiu o sistema de dízimos. Deus mandou que seu povo os trouxesse ao alforge, um lugar situado nas câmaras do Templo. Esta câmara era separada para receber os dízimos em espécie, não em dinheiro, para o sustento dos Levitas, pobres, estrangeiros e viúvas.

MALAQUIAS 3.5-10

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Observemos o contexto. No verso 5, o Senhor diz que Ele julgará os que oprimem as viúvas, os desamparados e os estrangeiros. Ele diz que “serei testemunha veloz contra...”. Dentre esses, as viúvas, os órfãos e os estrangeiros eram os dignos recebedores do dízimo. Por reter os dízimos, Israel foi culpado de oprimir a estes três grupos. Esse é o ponto nevrálgico de Malaquias 3.8-10: o pecado social destacado pela opressão aos desprotegidos.

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Um pequeno problemão!!Aqueles que dizem que o dízimo deve, hoje, ser uma prática da Igreja, terão, pelo menos, dois

grandes problemas:

1º) Por que parte da Lei cerimonial caiu (p.ex. sacrifício de animais) e outra (dízimos) não?

2º) Estarão completamente indefesos diante dos adventistas, pois se o dízimo (Lei cerimonial) não caiu, então, o sábado (Lei moral), com muito mais motivo, deve ser praticado hoje nos mesmos termos da Velha aliança.

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3 – O DÍZIMO NA NOVA ALIANÇA

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3.1 – O NOVO TESTAMENTO E O DÍZIMO

Jesus falou apenas uma vez sobre o dízimo (Mt 23.23). Mesmo assim, quando falou, falou mal! Jesus criticou os escribas e fariseus que eram extremamente zelosos no dízimo, mas esqueciam os preceitos mais importantes.

Paulo e nenhum outro apóstolo falou sobre dízimos. Em 2ª Coríntios 9, ele pede ofertas aos irmãos de Jerusalém que passavam dificuldades.

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3.2 – O DÍZIMO AO LONGO DA HISTÓRIA DA IGREJA

Cipriano (200-258 d.C.) foi o primeiro escritor cristão a mencionar a prática de sustentar financeiramente o clero. Ele dizia que da mesma como os levitas foram sustentados pelo dízimo, assim também o clero cristão deveria ser sustentado pelo dízimo. O pedido de Cipriano foi considerado ridículo por todos, tanto que não foi nem apoiado, nem divulgado naquela época. Antes do século IV, Cipriano foi o único a utilizar referências do VT para recomendar o dízimo.

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Apenas no Século IV que alguns líderes cristãos sugeriram o dízimo como prática cristã para sustentar o clero. Porém, isso não foi comum até o século VIII.

O dízimo migrou do Estado para a Igreja. Na Europa Ocidental, exigir o dízimo da produção de alguém era cobrar o aluguel da terra que lhe era dada em arrendamento. Na medida em que a cobrança do aluguel de 10% era entregue à Igreja, esta aumentava sua quantidade de terras ao longo da Europa.

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Pelo século XIII, o dízimo chegou a ser um requisito legal em muitas áreas da Europa Ocidental. Pelo fim do século X, a diferença do dízimo enquanto imposto de renda e mandamento moral apoiado no Antigo testamento havia desaparecido. O dízimo tornou-se obrigatório ao longo da Europa cristã.

Felizmente, o dízimo, hoje, nas igrejas cristãs, apesar de obrigatório, não é legalmente obrigatório, pois a igreja após a Idade Média perdeu a sua força como autoridade civil.

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Algumas aplicações!!!

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• Se você quiser dizimar com base em alguma convicção pessoal ou princípio de vida, não há problemas. O dízimo é um problema quando é apresentado como um mandamento de Deus.

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• Se você é alguém que, ao saber a verdade sobre o dízimo, deixará de ofertar, é bom tomar cuidado! O nosso grande problema não é o dinheiro, mas o pecado que pode se expressar por meio de escravidão financeira, egoísmo, opulência e avareza. Saber que Deus não exije nada compulsório a nós significa que devemos ter uma vida motivada pela graça, gratidão, amor e desprendimento financeiro capazes de superar, em muito, os legalismos que possivelmente poderiam nos aprisionar.

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• Se você é alguém que oferta ou dizima esperando alguma bênção financeira da parte de Deus, é bom, o quanto antes, abandonar essa rebelião. Deus não faz negócios ou trocas com ninguém! Nossas melhores ofertas são trapos imundos. Deus só recebe algo que lhe oferecemos quando Ele vê em nós a justiça do seu Filho. Ao invés de vivermos uma vida de falsidade, esperando recompensas por ofertas que dedicamos, devemos aprender a sermos gratos por tudo, vivendo contentes e satisfeitos em toda e qualquer situação.

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• Se a graça e o amor de Deus demonstrados na cruz do Calvário não forem a grande motivação para ofertarmos, então, não importa o que ofertamos, não terá valor!

E ainda que eu distribua todos os meus bens entre os pobres e ainda que entregue o meu próprio corpo para ser queimado, se não tiver

amor, nada disso me aproveitará... (1ª Coríntios 13.3)

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• Como Igreja, não devemos jamais temer a exposição da verdade do Evangelho, principalmente quando esta pode nos prejudicar em termos financeiros. Devemos lembrar que não são os membros ou os visitantes, os dízimos ou as ofertas que sustentam a Igreja Batista de Tubarão, mas YAWÉH JIREH, o Deus provedor. Com dízimo ou sem dízimo, nossa igreja caminhará em fidelidade a vontade do soberano Deus que nunca dará pedra quando seus filhos pedem pão, e nem dará cobra quando pedem peixe.

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Para refletir!!!

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Qual a importância de um assunto que nenhum dos apóstolos teve o interesse de, sequer, mencionar em suas cartas e sermões?

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Na cruz, nosso Salvador foi rasgado pelos nossos

pecados. Suas vísceras foram abertas e Ele, por sua obediência perfeita

recebeu o juízo e a ira de Deus em nosso lugar...

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Aos pés do Calvário, será que teríamos coragem de

dizer: “Senhor, está aqui o meu

dízimo!”