divesa - clube curitibano

76

Upload: others

Post on 16-Oct-2021

3 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

divesa

R E V I S T A D O C L U B E C U R I T I B A N O 03

Edição #285 – Outubro 2020

EDITORIAL

O OUTUBRO ROSA DE TODOS NÓS A história do Outubro Rosa começou na última década do sé-culo 20, quando o hoje famoso laço cor-de-rosa foi criado pela fundação americana Susan G. Komen for the Cure. Ele foi distribuído para as participantes da 1ª Corrida pela Cura, promovida em 1990 pela entidade, em Nova York. Desde então, a prova é promovida anualmente na cidade. E, ao longo dos anos seguintes, outras entidades de diversas regiões do mundo passaram a promover ações de prevenção e conscientização sobre o câncer de mama – e o laço tornou-se um símbolo da luta contra a doença.

Para mim, falar sobre essa luta é maravilhoso. Fui diagnosticada com câncer de mama em 2007. Oito anos se passaram até que, em 2015, eu conseguisse me livrar totalmente da doença. E desde então, meu mundo virou cor-de-rosa. É claro que não foi sempre fácil. Vivi mo-mentos difíceis, de muita angústia, dor e medo. Mas também tive muito apoio e amor, de Deus, da minha família, parentes e amigos. Em especial, aqui no nosso Clube Curitibano.

Estar aqui me ajudou a superar alguns desses momentos difíceis, por-que me sentia ativa e confortável como se estivesse em casa. Ao pas-sar pelas sedes, naquela época, encontrava amigas do time do Vôlei, do Tênis ou da academia. Elas me injetavam amor e carinho, trazendo conforto pleno e renovando a minha esperança.

Os registros que tenho na memória sobre esse período no clube en-chem o meu coração de gratidão. Aqui, vivi parte dessa linda histó-ria de luta e superação, que contribuiu para que eu construísse esse mundo cor-de-rosa que tenho hoje. Aos associados, deixo o meu tes-temunho da certeza de que este foi um dos fatores importantes da minha recuperação. Algo que só reforça o meu amor incondicional por essa entidade associativa. E a quem está passando por essa luta nesse momento, minha palavra de força e esperança. Tenha fé, por-que seus dias cor-de-rosa também virão.

Ana Amélia Bruel2ª Vice-presidente do Clube Curitibano

cinthia.marketing
Nota
Out/Nov 2002
cinthia.marketing
Realce
cinthia.marketing
Nota
arrumar diagramação

alcatraz

alcatraz

cetac

cetac

laguna

laguna

recanto infantil

recanto infantil

R E V I S T A D O C L U B E C U R I T I B A N O12

A edição 284 está disponível para leitura gratuita no site

clubecuritibano.com.br. Acesse também pelo QR Code.

REVISTA DO CLUBE CURITIBANO

CAPA: Xxxxxs

FOTO: © Xxxxxxxxxxx

/clubecuritibano /user/ClubeCuritibano@clubecuritibano

Siga o Clube nas Redes Sociais >

E X P E D I E N T E

CLUBE CURITIBANOPresidente Joaquim Miró1º Vice-presidente Fabio Adam Helm2º Vice-presidente Ana Amélia BruelDiretor Administrativo Eduardo Surugi Tarquinio Diretor Financeiro Marco Antonio Zicarelli Cravo

DIRETORIAOperações Romualdo Rymsza Cultura Rafael Cini PerryEsportes Aquáticos e Piscinas André Luiz DinizEsportes de Raquete e Sede Lucius Smythe Antonio Carlos Prieto JuniorEsportes e Sede Mercês Fabio Henrique Silva GalvãoGolfe e Sede Romão Rodrigues Branco Cristian Kim Geral e Sede Barão do Serro Azul Terezinha Pereira Abagge Jurídico Italo Tanaka JuniorObras Hamilton Braga de OliveiraSuperintendente Danilo Schier da Cruz

CONSELHO DELIBERATIVOMembros Natos: Renato Valmassoni Pinho, Constantino Batista Viaro, Fabiano Saporitti Campelo, Luiz Gonzaga da Motta Ribeiro, José Diógenes Uady, Jackson Pitombo Cavalcante Filho, Manoel Diniz Neto, Heitor Dantas Filho, José Antônio Baggio Pereira, Renato Ramalho

MESA DIRETORAPresidente Paulo Roberto Oliveira1º Vice-presidente Fábio Maciel Molteni1º Secretário Débora Zeballos Tibinka2º Secretário Joclener Lincoln Procópio

CONSELHEIROSAlziro da Motta Santos Filho, Ana Cristina Mauad Raposo, Andre Moura Rocha Coutinho, Antonio Alves Prado Filho, Antonio Carlos Ferreira, Augusto Soares Molinari, Brasilio Vicente de Castro Neto, Camila Scarante Rego, Claudio Diogo dos Santos Filho, Daniel Kulysz Fatuch, Danielle A. do Amaral Cecyn, Debora Zeballos Tibinka, Eduardo Coneglian Della Bianca, Enio de Aragon Ferreira, Ennio Marçal Filho, Fabiana Busatto, Fabio Maciel Molteni, Flavio Gomel, Gilson Macedo Osternack, Guilherme Santos Muniz, Gustavo Pereira Abagge, Helio Augusto C. de Abreu, Helio Rubens de Oliveira, João Bosco Lee, João Guilherme O. de Moraes, João Luis da Costa Viana, João Lydio Seiler Bettega, Joclener Lincoln Procopio, Joel Macedo S. Pereira Neto, Jose Carlos Cassou, Lelio Jorge Paiva Machuca, Lucas Brandalize Salomao, Luciana da Fontoura Rodrigues, Luis Otavio Pires, Luis Renato Krause, Luiz Cesar Ribas, Luiz Gonzaga Bettega Sperandio, Manoel Doria Guimaraes Filho, Marcos Rogerio Greca, Marcus Pinheiro Machado, Mario Beatriz Junior, Mario Marcondes Lobo Filho, Mercedes Maria Maranhao Ritzmann, Myrian Dulce Reale Carstens, Ney de Lucca Mecking, Niel Ferreira da Costa, Otavio Mauad Figueiredo, Patrice Albert Vian, Paula Carneiro Bettega, Paulo Afonso C. Torres Miranda, Paulo Roberto Oliveira, Rafael Fabris Berg, Renato Alves, Ricardo Mitczuk, Roberto Barbosa Affonso da Costa, Rodrigo de Almeida Ferreira, Silvana Correia Laynes de Castro, Tales de Sodre e Macedo, Vera M. Haj Mussi Augusto, Vera Virmond

CONSELHO FISCAL Presidente Nelson LaporteTitulares Roberto Cardoso e Roberto Sérgio Correa AlvesSuplentes Fredi Humphreys, Rui de Almeida Valente e Iara Aurélia de MacedoOuvidor Rogério Scheidt Mader

ENDEREÇOS

SEDE BARÃO DO SERRO AZUL Av. Getúlio Vargas, 2857 l 80240-040 l Curitiba - PR l Tel. 41. 3014.1919

SEDE ROMÃO RODRIGUES BRANCO Av. 25 de Janeiro, 2461 l 83420-000 l Quatro Barras - PR l Tel. 41. 3672.1474

SEDE LUCIUS SMYTHE Rua João Parolin, 1090 l 80220-290 l Curitiba - PR l Tel. 41. 3332.2028

SEDE CONCÓRDIA Rua Carlos Cavalcanti, 815 l 80510-040 l Curitiba - PR l Tel. 41. 3222.8685

SEDE MERCÊS Rua Jacarezinho, 1303 l 80810-130 l Curitiba - PR l Tel. 41. 3018.1015

REVISTA DO CLUBE CURITIBANO Diagramação Ideale DesignImpressão Maxigráfica

PARA ANUNCIAR Saltori Mídia Estratégica 41. 99996-9995 / 41. 99265-9995 [email protected]

FALE COM A REDAÇÃO

41. 3014-1936 [email protected]

* Os artigos assinados e as publicidades veiculadas não expressam necessariamente a opinião da Revista, sendo de inteira responsabilidade de seus autores e anunciantes.

VICE-DIRETORIA DE ESPORTESBadminton Márcio de Paula TourinhoBasquetebol Fem. Andrea TruppelBasquetebol Masc. Nelson Loureiro AlvesVoleibol Masc. Gustavo Wolff ErzingerTriathlon Victor Oliveira Ferreira de AlmeidaMotorcycle Josiel Gonçalves RoloPoker e Carteado Jairo Augusto RochaFutebol Society Dorival Splenger Vianna Jr.Futebol de Mesa José Carlos de Freitas KusterPeteca Luiz Alberto Maranhão SalomonArtes Marciais Manuel Marcos Baggio PereiraSinuca Airton Miranda BozzaFutevôlei Marcio Moraes SoaresFitness Fabio Curotto FerreiraBocha Luiz Alberto Annunziato BurgerEsgrima Ana Paula Pereira Portugal VICE-DIRETORES DE ESPORTES DE RAQUETESPadel André Calle VolpiBeach Tennis Wagner Assad BruelSquash Guilherme Rodrigues CamargoTênis Sandro Augusto Hungerbuhler, Frederico A. C. Fortes Filho e Larissa B. G. C. de Albuquerque VICE-DIRETORES DE ESPORTES AQUÁTICOSNatação Cesar Augusto de Carvalho FeresPolo Aquático Daniel Moro da Cunha

COMISSÃO DISCIPLINARMembros Titulares Renato de Sousa Bello, Eduardo Munhoz da Cunha e Cristina Damaris C. MachadoMembros Suplentes Phillip Gil França, Fernando A. W. Maria Sobrinho e Marco Antonio Marconcin

CONSELHO USUÁRIOS BIBLIOTECA - CUBPresidente Vera Mussi AugustoSecretária Ana Maria Morandi Haro AnjosConselheiros Jussara M. dos Santos Caliari, Eloisa M. Follador, Sonia Maria Costa Gomes, Elizabeth Thá Berman, Margarete B. Machado, Lidia Mussi Szabo, Clecy Bevilaqua da Silveira e Jorge Enrique Cabrera Mansilla

VICE-DIRETORESSauna Masculina James KatzwinkelSauna Feminina Cristiane Locateli TodeschiniToca Lincoln Thiago Isaias Tarquinio

BOLÃO – CIB 2020 “Unidos pelo Bolão”Presidente CIB Wilson Galvão de Oliveira e Maria de Lourdes M. F. OliveiraGrupo Albatroz Hilton Zonkowski, Rosangela Werneck e Rose GarciaGrupo Desesperados André CassouGrupo Donos da Bola João Augusto Michelotto e Maria Helena MichelottoGrupo Extintor Rosinha Parolin e Francisco RitzmannGrupo Invocados Gilberto Miranda e Lauriana Miron de Miranda

GOLFE Capitão Jairo Augusto RochaCapitã Fernanda Roccon Rocha

REVISTA DO CLUBE CURITIBANOConteúdo produzido e editado pelo Departamento de Comunicação e Marketing. Equipe: Cinthia Scheffer, Alessandro Pinheiro, Alisson Stasiak, Camila Lunard, Jeniffer Gutierres, Mariana Rosa, Pedro Pinheiro e Tiago Santos

cinthia.marketing
Realce
cinthia.marketing
Realce
cinthia.marketing
Nota
tirar
cinthia.marketing
Nota
tirar
cinthia.marketing
Nota
Gerência: Cinthia Scheffer Equipe
cinthia.marketing
Realce
cinthia.marketing
Nota
TIRAR
cinthia.marketing
Realce
285
cinthia.marketing
Nota
CAPA: Alunos das escolas de Natação, Tênis, Voleibol, Esgrima, Basquete e Badminton. ARTE: Alisson Stasiak

terrasse

R E V I S T A D O C L U B E C U R I T I B A N O14

Edição #285 - Outubro 2020

18CAPA

18 EM BUSCA DO OURO OLÍMPICO

Com apoio do Comitê Brasileiro de Clubes (CBC), Curitibano investe na formação de base para atletas de alta performance mirando nas Olimpíadas de 2028

ARTE E CULTURA30 CONSELHO JOVEM

CUB Z começa suas atividades oferecendo cursos e promovendo o debate entre os jovens

SOCIAL34 50 ANOS DE CLUBE

Conheça um pouco da história de alguns dos associados que completam 50 anos de associação em 2020

40 GASTRONOMIA

Chef Lenin Palhano fala sobre sua trajetória e os desafios de estar a frente de uma cozinha profissional

ESPORTES

52 GOLFE

Um esporte para todas as idades. Família Mercer conta como a paixão passou de geração em geração

58 SEDENTARISMO

Listamos 7 dicas para te ajudar a deixar a preguiça de lado e manter o corpo em movimento

72 VIVA!

Trouxemos um pouco da comemoração do Dia das Crianças para as páginas da revista. Saiba como foram os eventos e divirta-se com seus filhos e netos

Foto

: © A

rqui

vo p

esso

alFo

to: ©

Arq

uivo

pes

soal

Foto

: © A

rqui

vo p

esso

alFo

to: ©

Tia

go S

anto

s

3052

72

cinthia.marketing
Nota
Outubro/Novembro
cinthia.marketing
Realce
cinthia.marketing
Nota
Créditos nas pastas das matérias!
Ale
Nota
Mirando as Olimpíadas...

bom jesus

R E V I S T A D O C L U B E C U R I T I B A N O16

É importante aprender que pessoas com deficiência não são

insignificantes e que existem apenas para dar propósito a vida de quem não tem deficiência. Elas têm suas próprias histórias, aventuras,

conquistas e capacidades

TAT I A N A D O B R I A N S K YJ W E B E R

P s i c ó l o g a d o D e p a r t a m e n to d e I n c l u s ã o

EM COMEMORAÇÃO À SEMANA NACIONAL DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA, CLUBE

Entre os dias 21 e 28 de agosto foi celebrada Semana Nacio-nal da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla. A data, que foi instituída em dezembro de 2017 pela Lei Federal nº 13.585, entrou para o calendário de atividades do Departa-mento de Inclusão como forma de promover a conscientiza-ção entre os associados. Neste ano, por conta da pandemia, o conteúdo foi publicado nas redes sociais do clube.

A programação da semana foi pensada em uma parceria feita entre o Departamento de Inclusão, o Departamento de Cultura e o Departamento de Comunicação e Marketing. O principal objeto era a criação de um conteúdo que fosse além dos estereótipos, que muitas vezes atrapalham a per-cepção das Pessoas com Deficiência no Brasil e propagam preconceitos. Um dos caminhos encontrados foi a indica-ção de filmes e livros que tivessem Pessoas com Deficiência no centro da produção.

"É importante aprender que pessoas com deficiência não são insignificantes e que existem apenas para dar propósito a vida de quem não tem deficiência. Elas têm suas próprias histórias, aventuras, conquistas e capacidades", explica Tatiana Dobrianskyj Weber, psicóloga do Departamento de Inclusão e responsável por escolher as indicações.

IGUAIS NAS DIFERENÇAS

TESTEEm suas pesquisas, Tatiana descobriu o método "Fries Test", que é um teste elaborado pelo poeta Kenny Fries que ques-tiona se as produções são justas e verdadeiramente repre-sentativas nos casos de Pessoas com Deficiência. O teste consiste em três perguntas aos livros e filmes:

Ahistóriatemmaisdoqueapenasumpersonagemcomdeficiência?

Opersonagemcomdeficiênciatemsuapróprianarrativaepropósitoalémdeapenaseducaropersonagemsemdeficiência?

Opersonagemcomdeficiênciamorreouécurado?O resultado foram dois vídeos publicados nas redes

sociais e YouTube do Clube e duas reportagens, também com indicações, no site. A Gerente do Departamento de Inclusão, Diva Benassi dos Santos, ressaltou a importân-cia da mídia responsável, que vem dando espaço para que diferentes realidades sejam representadas. "Cultura é história. Ela é feita pela sociedade e para a sociedade, a medida em que as ideias e padrões vão evoluindo para que todos tenham espaço. Assim a cultura também tem o papel de se adaptar e promover a inclusão de todos, divul-gando e incentivando a diversidade.”

DIREITOSAlém das dicas culturais, durante a Semana Nacional da

Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla, foi publicado um acompanhamento dos projetos que estão em desenvol-vimento para tornar o espaço do Clube mais inclusivo. Des-de a adaptação de espaços comuns e parquinhos, a facilita-ção de acessos por meio de rampas.

Também foi reforçada a obrigatoriedade ao respeito das vagas preferenciais nos estacionamentos das Sedes. As vagas são um direito garantido, cujo desrespeito não é debatível. "O nosso departamento também tem como responsabilida-de a divulgação de regras, apoiar projetos de acessibilidade, realizar treinamento de colaboradores para ajudar a comba-ter esse tipo de discriminação e promover a real inclusão dos associados, assim como lhes é de direito", conclui Diva.

P O R D E N T R O D O C L U B E

PROMOVE CONSCIENTIZAÇÃO E INCLUSÃO POR MEIO DA CULTURA

Ale
Nota
, e entrou
Ale
Nota
Por Mariana Rosa

L I V R O S

Toda luz que não podemos verAutor: Anthony DoerrGênero: Ficção histórica

Vencedor de um prêmio Pulit-zer, o livro narra a história de duas crianças em lados opostos da 2ª Guerra Mundial: Marie--Laure, uma menina francesa e cega, e Werner, um jovem órfão alemão. Apesar da apresenta-ção da deficiência de Marie não ser considerada perfeita, o livro é cuidadoso em suas descrições e apresenta uma narrativa rica sobre os efeitos da guerra e a natureza humana.

Jane EyreAutora: Charlotte Brönte (inicialmente com o pseudônimo masculino Currier Bell)

Gênero: Romance

Um livro considerado extremamente avançado para a época. A deficiência é retratada no livro de forma literal e simbólica para o poder e o patriarcado, com a protagonista desafiando não só a visão sobre deficiência da era vitoriana, mas abordan-do também diversas outras questões de forma considera-da moderna para a época.

CONFIRA ALGUMAS DAS INDICAÇÕES DE LITERATURA E CINEMA QUE RETRATAM O TEMA:

F I L M E S

ExtraordinárioGênero: Drama e Família, acima dos 10 anos

Auggie Pullman nasceu com Síndrome de Treacher, que causa a alguns dos ossos de seu rosto o não desenvolvimento completo. Depois de passar a vida inteira sendo educado em casa (Educação Domiciliar), a história mostra a criança com 10 anos começando a frequen-tar a escola regular pela pri-meira vez e aprendendo a lidar com o julgamento e preconceito do mundo, mas provando que ele tem muita personalidade e merece um lugar no mundo.

Janela da AlmaGênero: Documentário, classificação livre

Leonardo da Vinci declarou que o olho é a janela da alma, o espelho do mundo. Neste documentário são entrevis-tadas 19 pessoas com graus de acuidade visual que vão da miopia à cegueira, incluindo: Hermeto Pascoal, o escritor José Saramago, a atriz alemã Hanna Schygulla, o poeta Ma-noel de Barros, a cineasta Agnès Varda e o neurologista inglês Oliver Sacks. A tese central que é discutida é a de que a visão é construção cultural, e não um dado da natureza, e que existem diversas formas de se ver o mundo.

Aponte a câmera do seu smartphone para o QR Code, acesse a lista completa de livros e filmes disponíveis no site do Clube.

FilmesLivros

R E V I S T A D O C L U B E C U R I T I B A N O18

C A P A

O início da jornada em busca do sonho de participar dos Jogos Olímpicos normalmente começa muito cedo, nas es-colinhas esportivas. A formação de um atleta de alta perfor-mance envolve muito treino, disciplina e uma preparação multidisciplinar – até que ele esteja preparado física, técnica e psicologicamente para superar grandes desafios dentro dos ginásios, das quadras ou das piscinas.

Essa formação depende da orientação de bons profissio-nais e de uma infraestrutura adequada – combinação que, na maioria das vezes, escolas e universidades brasileiras não têm disponível. Mas na qual clubes como o Curitibano vêm ganhando cada vez mais relevância. As escolas esportivas do clube acompanham toda a evolução do atleta por meio de treinamentos específicos. Um trabalho que já levou atletas a alguns dos podiums mais importantes do país e do mundo. E que segue ajudando a fomentar o sonho de muitos jovens.

Além dos investimentos com origem nas receitas do próprio clube, essa estrutura recebe, desde 2015, o apor-te financeiro do Comitê Brasileiro de Clubes (CBC). O va-lor soma, ao longo dos 5 anos, cerca de R$ 15 milhões e é responsável por viabilizar a estrutura física e a contratação de profissionais capacitados para a formação dos atletas. Recebem investimentos hoje os esportes olímpicos como: Badminton, Basquete, Esgrima, Natação, Tênis e Volei-bol. Eles beneficiam não só os atletas de alta performance, mas também quem pratica as modalidades recreativamente e o associado de maneira geral, já que os espaços ficam dis-poníveis para todos.

APOIOPara descentralizar seus recursos e beneficiar os clubes

por meio de editais, o CBC tem como base três eixos. O primeiro deles tem como objetivo modernizar as praças es-portivas, oferecendo aos atletas e professores de suas res-pectivas modalidades materiais e equipamentos de última geração para que a equipe técnica e multidisciplinar tenha condições ideais para melhor formar o esportista.

O segundo eixo tem como objetivo custear o pagamento de passagem aérea e hospedagem das delegações na par-ticipação ou no sediamento dos Campeonatos Brasileiros Interclubes (CBI). Eles são importantes para que seja criada uma competitividade e para que os atletas possam se acos-tumar com a disputa de grandes competições nacionais du-rante a sua trajetória na categoria de base.

O terceiro eixo garante a viabilização de recursos para a con-tratação ou manutenção de grandes profissionais que formam a equipe técnica e multidisciplinar dos esportes olímpicos do Clube. Assim, os atletas recebem as melhores orientações tanto nos treinamentos quanto nas competições.

“Com os recursos vindos dessas três frentes, é possível oferecer as melhores competições e estrutura física aos nossos atletas. Desde o primeiro edital, já recebemos cerca de R$ 15 milhões nos três eixos, fazendo com que o Clube evoluísse a nível competitivo, sem deixar de investir e manter suas atividades de participação inerentes aos clubes sociais”, conta Rhoger Edhuan Zanetin, Gerente do Departamento de Esportes.

CONSTRUINDOO SONHO OLÍMPICO

COM INFRAESTRUTURA E EQUIPE MULTIDISCIPLINAR QUALIFICADA,

CURITIBANO APOSTA NA FORMAÇÃO DE ATLETAS DE ALTA PERFOMANCE

cinthia.marketing
Nota
COLOCAR FOTO
Ale
Nota
Por Alessandro Pinheiro

R E V I S T A D O C L U B E C U R I T I B A N O 19

CONSTRUINDOO SONHO OLÍMPICO

Antes dos convênios firmados com o CBC, o Clube dependia integralmente dos seus próprios recursos para a formação dos atletas em todos as suas modalida-des. “Investir no esporte no Brasil é consideravelmente caro. Aqui no Clube, pelo seu tamanho e quantidade de esportes, mais ainda. Equipamentos, viagens, profis-sionais, todos os recursos dependiam apenas do orça-mento do clube antes do apoio da CBC. Isso dificultava a aquisição de equipamentos considerados essenciais e impossibilitava a participação em algumas competições nacionais”, afirma Rhoger.

O apoio da CBC foi essencial para que o Clube desse um salto em sua infraestrutura física e técnica nos últi-mos cinco anos. Toda essa evolução estrutural beneficia todos os atletas das seis modalidades olímpicas contem-pladas - que eles têm à disposição uniformes, materiais, equipamentos e locais de preparação física e técnica de última geração. Um cenário muito propício para a for-mação de esportista com chances de disputar as princi-pais competições do país e os Jogos Olímpicos.

Além disso, os associados que praticam o seu esporte de maneira recreativa também são favorecidos, pois uti-lizam os mesmos espaços disponíveis aos atletas.

TRADIÇÃO EM FORMAR NADADORES

O Curitibano tem uma longa tradição na Natação brasi-leira. Os investimentos feitos ao longo dos anos garantiram uma estrutura completa para a formação qualificada aos na-dadores. Atualmente, a equipe do “Jack Crawl” é referência no fomento de atletas e está entre as principais do Brasil e do continente sul-americano.

Um exemplo disso é a estrutura moderna do Parque Aquático, que sediou o Troféu José Finkel em 2019 e é con-siderado um dos espaços aquáticos mais modernos do país. O local conta com cinco piscinas cobertas (olímpica climati-zada, semi-olímpica, hidromassagem e duas infantis) e três abertas (social/recreativa e duas infantis). Para as competi-ções, o moderno placar eletrônico e as touchpads - placas de batida de mão tecnológicas - que registram automaticamen-te o tempo dos atletas a cada prova.

Nos arredores do espaço na Sede Barão do Serro Azul, os atletas também têm à disposição uma academia de últi-ma geração, com equipamentos para aumento de potência e força específica para atividades aquáticas. Além disso, o local destinado a preparação física tem um aparato tecnológico pneumático, que promove a resistência ao ar e não ao ferro.

Foto

: © V

alte

rci S

anto

s

O apoio da CBC foi essencial para o Clube, na infrestrutura física e

técnica nos últimos cinco anos

R E V I S T A D O C L U B E C U R I T I B A N O20

Alessandra Marchioro, formada nas categorias de base do Curitibano, sonha com a vaga em Toquio

Com apenas 18 anos, Gustavo Saldo é considerado uma das maiores promessas da Natação brasileira

Foto

: © X

xxxx

xxxx

xxxx

Fernanda de Goeij está a menos de um segundo para conquistar o índice

olímpico na prova dos 200 metros costas

C A P AFo

to: D

ivul

gaçã

oFo

to: D

ivul

gaçã

o

A infraestrutura do Clube Curitibano é muito importante, é onde eu

quero estar a maior parte do tempo, trabalhando para o que eu quero

alcançar: a vaga nos Jogos Olímpicos

F E R N A N DA D E G O E I J

A t l e t a

R E V I S T A D O C L U B E C U R I T I B A N O 21

C A P A

“A Natação tem uma das melhores estruturas do país, que não deve nada aos clubes mais tradicionais do esporte, como Pinheiros e Minas Tênis Clube”, avalia Ricardo Cintra, super-visor de Esportes Aquáticos e ex-treinador da maratonista Poliana Okimoto, que conquistou a medalha de bronze nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro em 2016.

Além da estrutura, os nadadores contam com profissionais qualificados para que todos esses materiais e equipamentos sejam aproveitados da melhor maneira. “Eu acredito que o nosso diferencial é o quadro técnico que é de primeiríssima linha. Os técnicos fazem da Natação do Clube uma verdadei-ra fábrica de campeões. O Curitibano vem se consolidando como uma das maiores potências na formação de atletas da Natação”, reitera.

É graças a tudo isso que o Clube Curitibano tem hoje três nadadores com chances reais de conquistar uma vaga nos Jogos Olímpicos de Tóquio em 2021. Medalhista de bronze no revezamento 4x100 metros medley no Pan-Americano de Lima em 2019, Fernanda de Goeij está a menos de um segundo para conquistar o índice olímpico na prova dos 200 metros costas.

“A infraestrutura do Clube Curitibano é muito importante, é onde eu quero estar a maior parte do tempo, trabalhando para o que eu quero alcançar: a vaga nos Jogos Olímpicos”, diz Fer-nanda, de apenas 19 anos.

A outra nadadora com grandes chances de representar o Brasil na maior competição do mundo é Alessandra Marchio-ro, de 27 anos. Formada nas categorias de base do Clube, a velocista passou por três agremiações entre 2012 e 2018, mas retornou à equipe no início de 2019 em busca da vaga nas provas de 50 metros e 100 metros livre.

“Eu acho que a estrutura é um quesito importante para al-cançar o objetivo final. Mas não significa apenas uma piscina, mas também a fisioterapia, nutricionista, psicólogo, trabalho biomecânico, entre outros. Acredito que o Clube está procuran-do a cada dia oferecer mais aos atletas. O cuidado que ele tem com os nadadores é imprescindível para estarmos em uma boa forma e competirmos bem”, diz a atleta.

O terceiro atleta que pode carimbar a sua vaga na capital japonesa é Gustavo Saldo. Com apenas 18 anos, o nadador é considerado uma das maiores promessas da Natação bra-sileira e tem grandes chances de atingir o índice olímpico na prova dos 200 metros borboleta. Mas por causa da pouca idade, Saldo pode estar ainda mais preparado para represen-tar o Brasil em Paris 2024 e Los Angeles 2028. “Eu adoraria participar [das Olimpíadas]. Eu estou focado, me preparando ao máximo para ver se conseguimos essa vaga.”

Mesmo que o atual ciclo olímpico não tenha sido encer-rado, a Natação já pensa no futuro e adota uma nova meto-dologia que tem como principal objetivo formar mais nada-dores com protagonismo nacional e internacional. “O nosso objetivo é fazer com que a criança que está na categoria de base permaneça no Curitibano por muitos anos e consiga ser o primeiro atleta a representar o Brasil e o Clube em uma Olimpíada”, revela Cintra.

NA CESTACom os pés bem firmes no garrafão, a liderança do

Basquete do Clube tem como objetivo principal formar atletas, sem pensar necessariamente em resultados e uma especialização. A meta é garantir a evolução ade-quada a longo prazo, para que os jogadores tenham uma ótima formação desde o início.

Para que isso possa acontecer, um plano de trabalho está sendo desenvolvido pelos professores João Lazier e Murilo Gasparin, pelo preparador físico Reiler Gra-bowski e pela fisioterapeuta Merli Felisbino que traba-lham com a formação de jogadores na faixa dos 12 anos aos 17 anos.

O foco, explicam os professores, é que cada jogador esteja dedicado aos treinamentos e as competições re-gionais e estaduais disputadas com a camisa do Clube. “Acreditamos também que o importante é evolução do trabalho, sem pular etapas e especializando muito cedo o atleta. A gente acredita que se o trabalho for bem fei-to, a consequência é que jogadores conquistem gran-des resultados coletivos e individuais”, afirma o João Lazier.

Mesmo que os principais objetivos estejam traça-dos para o futuro, os jogadores de Basquete do Clube Curitibano contam com uma ótima estrutura no Giná-sio de Esportes e também têm à disposição diversos materiais e equipamentos de qualidade, como a bola laranja para cada atleta, cones, escadinhas, coletes, ca-misetas, entre outros. “A estrutura disponível para os atletas é a melhor possível, o espaço e todos os mate-riais disponíveis são da melhor qualidade. Isso motiva mais os atletas, eles ficam com mais vontade de prati-car o Basquete”, avalia João.

Ale
Nota
Pode tirar "o"

R E V I S T A D O C L U B E C U R I T I B A N O22

TÊNISAssim como a Natação, o Tênis é uma modalidade tra-

dicional no Clube, com diversas conquistas e formação de atletas que representaram o Curitibano nas principais com-petições do esporte. Mesmo com esse histórico, a diretoria de Esportes de Raquetes decidiu reformular os processos de fomento dos atletas para que o associado tenha um en-volvimento maior com a modalidade e possa se desenvolver adequadamente desde o início da prática.

“Atualmente, a formação do atleta começa com o Baby Tênis, a partir dos 3 anos. Ela é muito importante porque se-gue uma escola de aprendizado, que vai se desenvolvendo até os 18 anos”, explica o Gerente dos Esportes de Raque-tes, Maurício Kolisnik de Matos. “A partir daí, o tenista toma a decisão se ele quer seguir como profissional. Mas esse ci-clo, dos 3 aos 18 anos, é importante para que a formação de um atleta.”

Os tenistas que fazem parte das escolinhas e das equipes de alto rendimento contam com uma estrutura de alto nível. O grandioso e moderno complexo da Sede Lucius Smythe tem 12 quadras de saibro, quatro delas cobertas, academia com equipamentos de última geração, diversos materiais novos como bolas, raquetes e itens que garante a melhor preparação física e técnica. “O Curitibano tem a maior es-trutura de Tênis do Brasil. Nós temos todos os equipamen-tos necessários para trabalhar com essa formação, além de profissionais de alta qualidade. Podemos formar e atender qualquer atleta que tenha interesse em disputar as Olimpía-das”, garante Maurício.

A meta estabelecida a partir da reformulação no desen-volvimento dos tenistas é que o clube forme, no mínimo, um atleta olímpico durante o ciclo que vai culminar com os Jogos de Los Angeles, em 2028.

João Serafim representou o Brasil no Campeonato Sul-Americano de Lima, em 2018

Foto

: © X

xxxx

xxxx

xxxx

BADMINTONApesar de não ser um esporte com muita tradição

no Brasil, o Badminton tem atraído diversos associa-dos graças ao trabalho de base desenvolvido no Clube. A infraestrutura e a qualidade do corpo técnico geram a situação ideal para a melhor formação de novos jo-gadores. “A estrutura disponível para a formação dos atletas é uma das melhores do Brasil, com materiais de primeira linha e espaço físico excelente. Os atletas conseguem se desenvolver da melhor forma possível justamente por terem disponíveis essas facilidades”, afirma a professora de Badminton, Manuela Brito.

Alguns atletas do Clube já colecionam grandes re-sultados em competições nacionais e sul-americanas, entre eles estão João Serafim e Daniel Gouvêa da Costa. A dupla conquistou a medalha de bronze no Campeonato Brasileiro em 2019, e João Serafim re-presentou o Brasil no Campeonato Sul-Americano de Lima, no Peru, em 2018.

“A estrutura que o Clube oferece é um dos princi-pais fatores dos meus resultados, desde a quadra até a academia. O Clube Curitibano me dá todo o suporte estrutural necessário para o aprimoramento das mi-nhas técnicas em quadra e da melhora física na acade-mia, gerando melhores resultados em campeonatos”, exalta João Serafim, de 19 anos.

C A P A

Ale
Nota
Foto: Midori Kobiyama

R E V I S T A D O C L U B E C U R I T I B A N O 23

VOLEIBOLAssim como o Basquete e o Badminton, as equipes de

Voleibol também utilizam a estrutura do Ginásio de Espor-tes para os treinos. É nas quadras da Sede Barão que jogam algumas das jogadoras brasileiros de destaque nas catego-rias sub-14, sub-15 e sub-16. A equipe técnica comandada por Katia Cordeiro e Bernardo Romano garantem a melhor preparação técnica e física às jogadoras, apoiados por equi-pamentos de última geração, como dois canhões para lan-çamentos de bolas, radar que mede a velocidade do saque, equipamentos para musculação e fisioterapia, e outros ele-mentos tecnológicos que proporcionam o melhor desenvol-vimento das jogadoras.

“A estrutura do clube é de primeira linha, não deixando a desejar a nenhum clube de alto padrão, uma das melhores es-truturas do Brasil”, diz a técnica Katinha Cordeiro.

O clube vem conquistando grandes resultados em compe-tições regionais, estaduais e nacionais, e está revelando atletas de alto nível, como é o caso da levantadora Isabella Costantini e a oposta Manoela Forlin. Em constante evolução, das duas já conquistaram diversos prêmios em suas posições.

Foto

s: ©

Xxx

xxxx

xxxx

xx

Manoela e Isabella: dedicação em busca de uma vaga em Los Angeles 2028

Com o olhar no futuro, a equipe técnica também acredita que é possível sonhar com atletas do Curiti-bano disputando as Olimpíadas de 2028 pela seleção brasileira feminina. “A maioria das jogadoras de Vôlei de-sejam representar o Brasil e ainda mais nas Olimpíadas. Meu sonho começou quando me apaixonei pelo esporte. Eu era bem pequena, estava assistindo a seleção brasi-leira feminina jogar nos Jogos de 2016 e fiquei impres-sionada com a determinação de toda jogadora do time. Desde então, venho batalhando e dando meu máximo para quem sabe algum dia chegar lá”, dia a atleta Mano-ela Forlin, que já foi convocada para a seleção brasileira de base.

DESTAQUES NACIONAIS NA ESGRIMA

Apesar de ser uma modalidade relativamente nova no Clube, a Esgrima tem formado grandes atletas nos últimos três anos, graças a estrutura e profissionais qualificados. O projeto da modalidade no Curitibano é comandada pelo professor Athos Schwantes, que ainda é atleta profissional e representou o Brasil nos Jogos Olímpicos de Londres 2012 e Rio 2016.

A estrutura disponível é completa, e o associado que deseja começar no esporte tem todo o material dispo-nível. A Sala da Esgrima, localizada na Sede Barão do Serro Azul, é um espaço novo e vai comemorar o seu primeiro ano ao final de 2020. “A estrutura do Clube é maravilhosa. A sala garante o fator funcional, mas, além disso, é um espaço muito bonito e gera uma emoção estar por lá. Isso ajuda e muito na formação dos nossos atletas”, analisa Athos.

O trabalho de base realizado na Esgrima, explica o professor, tem como objetivo desenvolver atividades físicas saudáveis, prazerosas e desafiantes. A ideia é que os atletas possam atingir suas metas e objetivos por meio de um grupo multidisciplinar coeso. A meto-dologia, aliada à estrutura de ponta, já está formando grandes esgrimistas que estão acumulando resultados relevantes no esporte.

Atualmente, o Clube tem dois esgrimistas que são destaques nacionais na categoria infantil: Henrique Augusto, da classe até 12 anos, e que está na segunda colocação no ranking brasileiro, e Gabriela Portugal, da categoria até 13 anos, que é a quarta colocada no ranking brasileiro. Os dois atletas estão em franca evo-lução e têm como metas continuar na seleção brasileira e integrar a equipe em mais competições internacionais.

“A estrutura e apoio do Curitibano são fundamentais e ainda serão para todas as minhas conquistas. A estru-tura da Sala de Esgrima, da academia, da fisioterapia, o apoio dos funcionários e da Diretoria são muito impor-tantes para o meu crescimento como atleta”, declara Gabriela Portugal, de 13 anos, que também tem o so-nho de disputar as Olimpíadas como atleta do CC.

Ale
Nota
Foto: Midori Kobiyama
Ale
Nota
Isabella e Manoela

R E V I S T A D O C L U B E C U R I T I B A N O24

PROJETO PARALÍMPICOAlém da reforma dos espaços esportivos e a

disponibilização de materiais e equipamentos, o Clube Curitibano tem um novo desafio para o próximo ciclo olímpico 2021-2024: o início da formação de atletas paralímpicos.

O trabalho com objetivo a longo prazo já é realizado na Natação e, a partir de 2021, também deverá ser feito nas outras cinco modalidades que recebem o apoio do Comitê Brasileiro de Clubes (CBC). O intuito é que os recursos destinados para formação de atletas com necessidades especiais possam garantir a participação de pelo menos um esportista paralímpico por modalidade em diferentes edições do Campeonato Brasileiro de Clubes.

NOVO GINÁSIO DE ESPORTES TERÁ APORTE DO CBC

Com o aporte financeiro da Comitê Brasileiro de Clubes (CBC), o Ginásio de Esportes será reformulado até o fim de 2020. A praça esportiva terá um novo piso de madeira que vai garantir mais segurança e qualidade para as aulas e trei-namentos. Além disso, o novo espaço terá também dois no-vos placares eletrônicos, que vão garantir um aspecto mais moderno ao ginásio.

Até que as obras pudessem ser iniciadas, foi preciso um processo de licitação – cuja empresa vencedora foi anun-ciada em 15 de setembro. Por isso, explica o Gerente de Es-portes, Rhoger Edhuan Zanetin, não foi possível aproveitar o período de fechamento por conta da pandemia para rea-lizar a reestruturação. Ele garante, no entanto, que o trans-torno das próximas semanas, vai valar a pena. Isso porque, em 2021, os atletas e os associados que jogam apenas por entretenimento terão à disposição um espaço muito mais bonito e moderno, com estrutura qualificada para realizar as atividades e disputar em casa as mais variadas competições.

Como o auge técnico e físico na Esgrima acontece de-pois dos 25 anos, a expectativa é que o clube forme atletas que possam disputar os Jogos Olímpicos de Los Angeles em 2028. “A gente trabalha para isso acontecer. Não apenas um atleta olímpico. Sonhamos com um medalhista olímpico”, con-fessa Athos. “Temos um trabalho de médio a longo prazo que está inserido no planejamento estratégico da Esgrima. De acordo com a idade dos nossos esgrimistas, eu acredito que em 2028 seja uma data ideal para isso acontecer, até porque a maturidade na Esgrima não surge muito cedo, é preciso muita experiência internacional.”

Para saber com mais detalhes sobre o aporte financeiro encaminhados ao Curitibano e quais estruturas foram beneficiadas nos últimos cinco anos, aponte a câmera para o QR Code e confira os sete editais da CBC no site do Clube

Henrique Augusto e Gabriela Portugal sonham em representar o Brasil em competições internacionais de Esgrima

ipo

R E V I S T A D O C L U B E C U R I T I B A N O26

A R T E E C U LT U R A

R E V I S T A D O C L U B E C U R I T I B A N O26

IMPULSO

PARA A ARTEAO LONGO DE UM MÊS, FESTIVAL TOTALMENTE ONLINE PROMOVEU

A MISTURA DE MÚSICA, DANÇA E TEATRO

Durante todo o mês de outubro, dança, música e teatro tomaram conta do Clube Curitibano com a primeira edição do Festival Impulso. Com o objeto de promover diferentes tipos de arte, o evento foi realizado totalmente online, combinando perfor-mances, bate-papos com artistas, shows de música e dança. Além de oficinas e um desafio exclusivo para associados.

A proposta de criar um festival multidisciplinar surgiu da Escola de Dança, ligada ao Departamento de Cultura do Clube, após todos os eventos sociais e culturais serem suspensos por tempo indetermi-nado. Entre as apresentações canceladas estava o esperado espetáculo de final de ano, apresentado por 13 anos consecutivos no Teatro Positivo. A co-reógrafa e coordenadora de dança, Marlene Rodak, e os demais professores, viram na internet a possi-blidade de criar um formato novo de evento, total-mente inédito no Curitibano.

A ideia cresceu e passou a agrupar também mú-sica, teatro, circo, comédia e até artes plásticas. "O festival fala de arte como um todo. O que aconteceu esse ano nos deixou limitadas tecnicamente. Neste momento em que não temos uma sala para ensaiar, um teatro para conceber uma peça, um circo para nos apresentarmos, foi preciso se reinventar, trazer um modelo híbrido usando todas as possiblidades das redes sociais”, explica Marlene.

Bastou trocar as luzes dos refletores pelas lumi-nárias e transformar a sala de casa em uma espécie de palco para abrir espaço para a criatividade dos associados. O festival, explica coordenadora, abriu espaço para quem não trabalha profissionalmente com arte, mas quer exercitar a sua criatividade.

O músico Jimmy Reuter trouxe a sua mistura de instrumentos e ritmos para o palco do Impulso

Foto

: © M

idor

i Kob

iyam

a

Ale
Nota
Por Mariana Rosa

R E V I S T A D O C L U B E C U R I T I B A N O 27

UM NOVO OLHAR PARA A ARTE

As possibilidades abertas pela tecnologia para o consumo de arte em casa são infinitas. A madrinha do Festival Impulso, Ana Botafogo, destacou que uma das poucas vantagens de tudo ter acontecido neste ano, foi a tecnologia que temos à disposição, tanto para as questões médicas e científicas, quanto para a comuni-cação e para o desenvolvimento da criatividade.

Poder fazer atividades em casa que distraíssem e educassem foi uma forma alento para muitas pessoas. “Grandes teatros no mundo disponibilizaram gratui-tamente suas programações, possibilitando não só que muitas pessoas usufruíssem, mas que muitos que nunca tiveram a possibilidade de viajar, conhecessem”, contou a bailarina.

Claro que assim que tudo estiver seguro, os fes-tivais presenciais estarão de volta, pois ainda nada substitui o calor do palco e a presença do público. Mas as novas possibilitas expandiram o escopo da produ-ção artística, criando um novo tipo de produto. E, para Ana, esses novos produtos vieram para ficar.

Para a bailarina, o período de pandemia proporcio-nou uma progressão no modo como a arte é vivencia-da. Ela lembra que, no início, as produções foram tími-das. As pessoas estavam estudando o terreno. “Mas com o tempo, a tecnologia foi uma grande aliada para a popularização das artes, que se tornaram uma válvu-la de escape para os artistas e não artistas confinados.

DESAFIOComo parte da programação, o Festival desa-

fiou os associados para uma competição de arte e vídeo. Os participantes fizeram vídeos curtos mostrando o que sabem fazer, seja cantando, atuando, dançando, tocando, imitando ou du-blando. O material passou por uma avaliação dos embaixadores do evento. Os melhores vídeos seriam votados pelo público no Instagram oficial do Festival Impulso (@impulsofestival).

Para o time de embaixadores foram chamados a bailarina profissional Paula Sousa; o coreógrafo Matheus Brusa; o ator, cantor e bailarino Pedro Paulo; o bailarino e diretor Adenis Vieira; e o mú-sico, escritor e desenhista de som Ulisses Galet-to. Para fechar esse time, a prestigiada bailarina Ana Botafogo foi convidada como madrinha do evento.

Foram 80 inscritos para a mostra, de crianças a adultos. Aqueles que não quisessem competir, poderiam participar dos workshops com os embaixadores e exercitar a criatividade. “Como músico, como ator, como bailarino, estamos nos reinventando e a arte nos mantem vivos. Podemos estar reclusos, não termos o nosso tão querido palco, mas mesmo assim, podemos nos comunicar e expressar a nossa arte. Basta um Impulso e podemos voar!”, concluiu Marlene.

Siga o @impulsofetival no Instagram para mais informações e para conferir essa festa.

A bailarina Ana Botafogo foi escolhida como madrinha do festival

Como músico, como ator, como bailarino, estamos nos

reinventando e a arte nos mantem vivos. Podemos estar reclusos, não termos o nosso

tão querido palco, mas mesmo assim, podemos nos comunicar e expressar a nossa arte. Basta um

Impulso e podemos voar!

M A R L E N E R O DA K

C o r e ó g r a f a e c o o r d e n a d o r a d e d a n ç a

Ale
Nota
possibilidades

R E V I S T A D O C L U B E C U R I T I B A N O28

A R T E E C U LT U R A

MÚSICA ALTERNATIVA

A mistura expressões musicais do cantor e guitarrista Jimmy Reuter trouxe para o Impulso um pouco da lingua-gem sonora alternativa que está sendo criada nos com-putadores de artistas pelo mundo todo. “A internet e o desenvolvimento da tecnologia abriram espaço para uma nova forma de se expressar. No digital, eu posso combinar uma gama de instrumentos e ritmos, colocando camadas musicais, experimentando algo totalmente novo”, diz o ar-tista, que há 3 anos explora esse novo formato de fazer música.

Ele conta que começou com a ideia de usar sintetiza-dores no computador, brincando com diversas camadas de som. “A partir disso, eu crio um arranjo, exploro novos formatos. É difícil definir meu som. Diria que é popular, com caráter POP e um lado alternativo.” Uma linguagem que, segundo ele, vem crescendo muito, em especial na Europa e entre os profissionais que, normalmente, esta-riam nos bastidores. “Poder criar os vários tipos de som usando o computador tornou a linguagem muito acessí-vel. Você não precisa ter vários instrumentos. Vejo muita gente que envolvida em produção, que conhece os bas-tidores da música, os equipamentos, se aventurando em criar”, conta. “Além disso, com a pandemia, as pessoas es-tão mais tempo em casa, com mais disponibilidade para criar sua própria arte.”

Ficou curioso para conhecer o som? Assista a apresentação do Jimmy Reuter no Festival Impulso acessando o link do QR Code. No canal do Clube no YouTube, você também pode assistir as outras performances do evento.

Embora comece as suas performances com as músicas e letras definidas, ele diz que esse tipo de trabalho tem muito espaço para o improviso. Para o músico, o Festival Impulso trouxe uma grande oportunidade de mostrar o trabalho. “Em especial em um momento tão complicado para a arte, é genial poder tocar em um evento como esse.”

Em um momento tão complicado para a arte, é genial poder tocar

em um evento como esse

J I M M Y R E U T E R

C a n to r e g u i t a r r i s t a

Foto

: © M

idor

i Kob

iyam

a

cinthia.marketing
Nota
TROCAR FOTO

ipanema beach resorts

R E V I S T A D O C L U B E C U R I T I B A N O30

O Conselho de Usuários da Biblioteca (CUB) é um dos principais incentivadores da arte e da cultura no Curitibano. Desde 2003, são as suas discussões que norteiam os grandes movimentos culturais do Clube. Agora, elas ganham um reforço fundamental - um tom de voz jovem, descolado e cheio de energia - com a criação do CUB Z. O grupo de adolescentes tem o nome inspirado na chamada “Geração Z” (pessoas nascidas entre a segunda metade dos anos 1990 e início de 2010) e vai trazer um novo olhar para a agenda jovem do Curitibano.

“Sempre senti falta de mais atividades dedicadas aos adolescentes no Clube. Fiquei sabendo da proposta de criar um comitê pela minha professora de Espanhol. Adorei a ideia e topei na hora a indicação para participar”, conta Maria Eduarda Carneiro, de 16 anos, nomeada a primeira presidente do CLUB Z, que começa oficialmente suas atividades nas próximas semanas. Ao lado das amigas Maria Fernanda Veiga e Ana Laura Soares, ela vai trazer, segundo a Gerente de Cultura do Clube Curitibano, Flávia Milbratz, um olhar “fresco e contemporâneo” para as atividades.

“É um olhar que vai atravessar as fronteiras da biblioteca. As meninas são muito antenadas, articuladas e estão super envolvidas com tecnologia. Elas terão um papel super importante na construção de uma programação pensada especialmente para os jovens.” A ideia, explica a gerente, é ampliar a oferta de atividades culturais que esse público consome hoje fora do Curitibano. “Por que não ter aqui? Elas vão trazer referências dos assuntos que elas curtem e vamos construir juntos.”

VEM AÍ O CUB ZA R T E E C U LT U R A

Foto

: © V

alte

rci S

anto

s

CONSELHO GANHA UMA VERSÃO

JOVEM, FOCADA EM ENTRETENIMENTO,

CULTURA E TECNOLOGIAÉ um olhar que vai atravessar as fronteiras da biblioteca. As

meninas são muito antenadas, articuladas e estão super

envolvidas com tecnologia

F L ÁV I A M I L B R AT Z

G e r e n te d e C u l t u r a d o C l u b e C u r i t i b a n o

Maria Eduarda, Maria Fernanda e Ana Laura são as primeiras integrantes do novo CUB Z

Ale
Nota
CUB

R E V I S T A D O C L U B E C U R I T I B A N O 31

Para incentivar a troca de experiências culturais e, claro, proporcionar uma boa roda de bate-papo, o Departamento de Cultura está criando o Clube do Livro. Periodicamente, com o apoio do CUB, os associados serão convidados a ler um livro e, depois, trocar experiências sobre ele. A dinâmica começou recentemente com o clássico A Megera Domada, peça teatral escrita por William Shakespeare em 1594.

COMO FAZERPara participar do Clube do Livro e

não perder as próximas leituras, basta enviar um e-mail para [email protected]. No corpo da mensagem é preciso colocar nome, matrícula, telefone para contato e um endereço eletrônico. Os participantes vão receber por e-mail as informações dos próximos encontros com bastante antecedência – para que tenham um tempo hábil para realizar a leitura do livro que será discutido.

Cursos e workshops voltados ao universo da tecnologia já estão nos planos das meninas. As primeiras atividades devem acontecer ainda esse ano. A estreia, conta Maria Fernanda, deve ser com uma oficina de escrita para redes sociais, como Twitter e Instagram. “Queremos um curso sobre como expressar nossas ideias nas redes sociais. Como fazer ‘textão’, por exemplo, que não fique chato, que as pessoas queiram ler”, diz. “Nossa ideia é trazer eventos sobre assuntos como esse, que interessam para as pessoas da nossa idade, como internet ou cultura pop.”

Também estão nos planos do CUB Z contribuir para manter o acervo da biblioteca do Clube ainda mais atraente para esse público. “Queremos propor novos títulos, mantê-lo atualizado com títulos que os adolescentes procuram”, completa.

É justamente o incentivo à leitura um dos papéis mais importantes do novo conselho jovem, na opinião da atual presidente do CUB, Vera Mussi. “Ele terá um papel importante de incentivar o prazer pela leitura – algo tão indispensável nos dias de hoje. É lendo que nós crescemos, que evoluímos e conhecemos outros pontos de vista, que temos um olhar mais plural para o mundo.”

Flávia vai além. Para a Gerente de Cultura, o CUB Z é um importante ponto de contato com o meio acadêmico. “Estamos começando a trazer um olhar para a educação cada vez mais dentro das nossas atividades. Queremos ter uma programação voltada para os jovens em período de vestibular, por exemplo. Promover uma discussão sobre futuro, vocações e escolha de carreira.”

MAIS OPINIÃOFrequentadoras do clube desde muito pequenas, Maria

Fernanda e Maria Eduarda querem dar voz para a sua geração – e trazê-los para opinar. “Queremos expandir o Conselho, trazer mais gente e mais ideias. É um gruo de jovens, para jovens. Minha expectativa é poder engajar mais gente, aproveitar essa oportunidade incrível que o clube está nos dando de ouvir e fazer o que a gente gosta”, diz Maria Fernanda.

A interação deve acontecer, principalmente, pelas redes sociais – ponto de encontro dos jovens desta geração. “A gente tem falado muito, pensando em muitas ideias. Mas, queremos também ouvir a opinião de mais pessoas”, reforça Maria Eduarda. Uma das vontades é justamente deixar essa troca de ideias menos “feminina”. “A gente tem muita ideia de eventos de maquiagem, cuidados pessoais, por exemplo. Mas sentimos falta de um menino entre nós, para trazer coisas que interessem para eles também”.

PARTICIPE!Tem interesse em saber mais sobre o CUB Z, mandar sugestões, ou participar do conselho? Entre em contato com o Departamento de Cultura.

LITERATURA E BATE PAPO

A R T E E C U LT U R A

cinthia.marketing
Realce
cinthia.marketing
Nota
livros
cinthia.marketing
Realce
cinthia.marketing
Nota
grupo
cinthia.marketing
Realce
trazê-la
Ale
Nota
Clube

R E V I S T A D O C L U B E C U R I T I B A N O32

arte e cultura - estante

R E V I S T A D O C L U B E C U R I T I B A N O 33

a. yoshii

R E V I S T A D O C L U B E C U R I T I B A N O34

H O M E N A G E M

50 ANOS DE CLUBE

Há exatamente meio século, a inesquecível Seleção Canarinho trazia para o Brasil o tricampeonato mundial de futebol. De verde e amarelo, com direito à festa nas ruas, nas residências, nos Clubes, o país comemorava o principal marco do início da década de 70 para os brasileiros.

Naquele ano de 1970, o Clube Curitibano já era um senhor de 89 anos e crescia em seu propósito de estimular o esporte, a cultura e a vida em sociedade, numa Curitiba que contava 624 mil habitantes.

Uma geração de jovens especialmente entusiasmados com a efervescência em torno da prática de esportes dava passos decisivos para a vida adulta. E um desses passos era ingressar no Clube Curitibano. Era mais do que uma formalidade. Significava ser aceito por uma organização que fazia muito por seus associados e também pela comunidade.

Em 2020, eles completam o cinquentenário como associados e merecem uma homenagem especial. suas histórias vêm repletas de alegria e bons momentos, de conquistas esportivas, bailes, casamentos e muita música.

HISTÓRIAS DE QUEM NÃO ABRE

MÃO DE SER “CURITIBANO”

cinthia.marketing
Nota
Por Marisa Valério
cinthia.marketing
Realce
Caixa alta

R E V I S T A D O C L U B E C U R I T I B A N O 35

VOCAÇÃO PARA O ESPORTE

Alguns vinham a convite de conhecidos para reforçar equipes esportivas do Clube. Caso do médico ortopedista Lincoln Domanski, que aos 22 anos estudava Medicina da UFPR e se tornou sócio atleta do time de tênis de mesa. Também era um bom goleiro nas equipes de futebol.

O Curitibano - que hoje oferece 44 na área esportiva - era presença indispensável em campeonatos locais, estaduais e nacionais, colecionando títulos em modalidades tão diversas quanto vôlei, basquete, natação, futebol suíço, futebol de salão e, claro, tênis de mesa.

Só entre 1977 e 1978, o Clube conquistou 61 títulos de campeão e 62 de vice-campeão. Recordes foram quebrados, troféus e medalhas acumularam-se no departamento esportivo, a imprensa local enfatizava as conquistas do Clube. É desse período a construção do “Palácio dos Esportes”, um novo ginásio para abrigar as diversas modalidades que os associados praticavam.

Fiz muitos amigos quando entrei no Clube a convite do Luis Pedro Pizzatto, que era diretor do departamento de esportes e me convidou para montar um time de tênis de mesa. Logo depois comecei a namorar com minha esposa, a Maria Cristina Bettega, filha de Rubens Bettega, que foi presidente por várias gestões. Fizemos uma festa maravilhosa no salão que tem o nome dele. Nossos filhos Rubens e Neuza Maria nos deram os netos Gabriela, Maria Eduarda e Luiz Felipe, que tem nove anos e é da equipe de natação do Clube. Também fizemos uma linda festa de casamento para a Neuza, outro momento inesquecível dessa longa convivência. Hoje frequento a academia, assisto os campeonatos de natação e sempre que estamos em Curitiba aproveitamos os momentos em família".

DESTAQUES VEJA O QUE ELES CONTAM SOBRE ESSES 50 ANOS:

Lincoln Domanski, associado desde os 22 anos de idade

Foto

s: ©

Val

terc

i San

tos

cinthia.marketing
Realce
cinthia.marketing
Nota
Memória
Ale
Realce
44 esportes
Ale
Realce
Departamento de Esportes
Ale
Nota
Pode tirar o "a"
Ale
Realce
Tênis de Mesa
Ale
Realce
Natação

R E V I S T A D O C L U B E C U R I T I B A N O36

H O M E N A G E M

Convidado por amigos de longa data, eu me tornei sócio e em seguida fui diretor de transporte por alguns meses, com a missão de renovar a frota de kombis que transportava os sócios para o golfe. Depois disso fui diretor de patrimônio e participei da compra de vários terrenos na Petit Carneiro e na Getúlio Vargas. Sempre lutei muito pelo Clube e ainda hoje sigo dando opiniões. Por causa da pandemia da Covid-19, sinto falta de ir todos os dias. Vou a pé, faço exercícios na academia, frequento o barbeiro, a peteca, tomo uma cervejinha com os amigos na Toca...Minhas filhas Angela e Marcia debutaram em festas lindas, e o Cidalgo Filho participou de campeonatos. Minha esposa Zelia e eu também fizemos as festas de casamento das filhas aqui no Clube.”

PATRIMÔNIO EM EXPANSÃO

O empresário Cidalgo José Chinasso tinha 32 anos quando o grupo de amigos - entre os quais Marcio Fatuch e Maneco Dória - o levou para o Clube. Frequentavam os mesmos lugares, estudaram juntos, e logo o novo associado aproveitava a experiência no ramo imobiliário para ajudar a cuidar da expansão do patrimônio.

Na década de 1970, o Clube Curitibano contava com duas sedes: A Barão do Rio Branco e a Barão do Serro Azul. Esta última havia sido alçada ao status de sede social em 1968, e a antiga sede Barão do Rio Branco foi vendida no início dos anos 2000.

Cidalgo José Chinasso, associado desde os 32 anos de idade

R E V I S T A D O C L U B E C U R I T I B A N O 37

Sempre tive o Clube como uma extensão do meu lar, como a segunda casa da minha família. Amizades de 50 anos fazem dele uma referência diária, uma verdadeira fábrica de amigos. Quantas pessoas queridas conheci no Clube. Ele é penetrante, um grande amigo de todas as horas, que te recebe de braços abertos para um bom aperitivo, uma tacinha de vinho na saída da sauna, um bate papo com os amigos. Tudo isso deixa a vida mais harmoniosa e feliz. Uma das lembranças mais marcantes foi a festa de casamento da nossa filha Fabíola, para mil pessoas no Salão Azul. Já faz 11 anos, mas os bons momentos nunca são esquecidos. O Clube oferece tanto que não sinto falta de nada. Eu falo cinco idiomas e o italiano aprendi aqui. Quer jogar bola, peteca, quer ler, quer dançar? Venha para o Clube.”

“Paulo Antonio Monteiro Camargo, associado desde os 19 anos de idade

TRADIÇÃO DE FAMÍLIA

Já o médico otorrino Paulo Antonio Monteiro Camargo cresceu dentro do Clube. Suas lembranças de menino são quase todas ligadas a ele e foi natural que aos 19 anos obtivesse sua primeira carteirinha como associado, e não mais como dependente. Feliz com esse longo relacionamento de 50 anos, ele diz que o Curitibano é uma fábrica de amigos.

Estudou fora, morou em vários países, mas sempre se sentiu acolhido ao voltar e estão no Clube os grandes momentos de sua vida social e até profissional, pelas várias oportunidades que viu surgir da convivência com outros associados.

Ale
Realce
bate-papo

R E V I S T A D O C L U B E C U R I T I B A N O38

Adhemar Ribeiro de Campos

Alberto Dalla-Bona

Alceu Ivo Costacurta

Alexandre Pundek Rocha

Almir Chagas Vilela

Alvaro Bittencourt Lobo Neto

Anibal Khury Junior

Antonio Artur Souza Sampaio

Antônio Carlos Cabral de Queiroz

Aramis Renato Budal Guimarães

Carlos Alberto Scheffer Pereira

Carlos Nigro

Cidalgo José Chinasso

Clovis Milton Lunardi

Dalton Martinez Silva

Dario Marchesini Filho

Dilmar Abilio Archegas

Edgard Calvet Gonçalves Junior

Edison Barbosa Lima Ribas

Edson Alexandre de Macedo Franco Martini

Emílio Hoffmann Gomes

Eugênio Achille Grandinetti

Gilberto Bettega de Paula e Silva

Giuseppe Bixio

Hugo Irapuan Lacerda Werneck

Jael Bergamaschi Barros

João Abrão Filho

João Eugênio Figueiredo Bastos

João Manoel de Oliveira Franco

José Agostinho dos Santos Neto

José Carlos Galvão

José Carlos Wescher

José Mario Marim

José Muggiati Neto

Lauro Klas Junior

Lincoln Domanski

Luis Henrique Cavalcanti Fragomeni

Luiz Alberto Vicente de Castro

Luiz Antonio Fernandes Gomes

Luiz Antônio Marchesini Folador

Luiz Cesar Rosário

Luiz Fernando Roedel Correia

Luiz Gastão Fernandes Bastos

Luiz Hamilton Moreira

Marcos Antonio Maudad Sfair

Marcos Mocellin

Mario Antonio Virmond Torres

Mario Hyuda de Luna Pedrosa

Mario Romero Pellegrini de Souza

Nelito Monteiro dos Santos

Nelson Luiz Osorio Zagonel

Noel Salazar Gomes Marques

Odilon Clair

Odilon Dorigo

Orcy Stumm

Paulo Afonso Coelho

Paulo Antonio Monteiro Camargo

Paulo Roberto Hapner

Paulo Rogério da Cunha Ajuz

Pompeo Carvalho Aguiar

Reginaldo Fanchin

Ricardo Licetti Amaral

Roberto Braga Figueiredo

Roberto Formighieri Machado Pereira

Rogério Poplade Cercal

Rogerio Roedel Moro

Rubens Cesar Lanius

Ruy Carneiro Teixeira

Sérgio Ayres Gasparin

Sérgio Póvoa Pires

Silvio Aurelio de Castro Wille

Simão Pedro Tavares

Valdir Pierro

Wilson Isfer

Zedir Almeida Cardoso

OS HOMENAGEADOS DE 2020

H O M E N A G E M

festval

R E V I S T A D O C L U B E C U R I T I B A N O40

“Resiliência pura”. É assim que o chef Lenin Palhano define sua premiada trajetória até a gestão da cozinha de um dos mais respeitados restaurantes do estado. “Desde cedo eu tive muito fôlego para aguentar o trabalho, me dediquei e estudei muito. Você pode ser um excelente cozinheiro em casa. Mas a dinâmica do restaurante é uma loucura. É preciso muita resiliência para seguir”, diz o chef do Restaurante Nômade.

Não é preciso uma longa conversa para entender porque ele diz isso. Palhano saiu de Jataizinho, no interior do Paraná, com 20 anos para estudar em Curitiba. Para bancar a casa e os estudos, começou a vida profissional lavando louça em uma rede de fast food. “Esse trabalho me deu muita bagagem e me ensinou muito sobre organização na cozinha”, lembra. Se encantou pela cozinha nessa época, trocou a faculdade de Turismo e, em 2009, se formou na primeira turma de Gastronomia da Faculdade Opet. Fez estágio viajando pela Europa e em São Paulo. E, de volta à Curitiba, passou por outros dois renomados restaurantes: o Terra Madre e o C´Est La Vie. Durante um ano, esteve à frente das duas cozinhas simultaneamente, liderando mais de 40 pessoas. Sem deixar de lado a obsessão por aprender. “Se eu viver e cozinhar até os 80 anos, ainda vou ter coisa para aprender. Em gastronomia, é impossível parar de estudar.”

Sua inspiração vem, claro, da própria cozinha. Mas também das viagens, da leitura e, no dia a dia, na feira e nas conversas com produtores de alimentos. “Ser curioso é muito importante. Um bom prato se faz a partir de bons ingredientes. E isso você reconhece indo a feira, aprendendo com o produtor, pegando o conhecimento dele.” É nesse universo, diz o chef, que está o segredo para quem quer aprimorar seus conhecimentos na cozinha – mesmo para quem não tem a ambição de se tornar um profissional.

TALENTO E

RESILIÊNCIA

P E R F I L

PARA O RENOMADO CHEF LENIN PALHANO, O SEGREDO DE

UM BOM PRATO ESTÁ NA QUALIDADE DOS INGREDIENTES

cinthia.marketing
Nota
Por Cinthia Scheffer

R E V I S T A D O C L U B E C U R I T I B A N O 41

“Para quem gosta de cozinhar e quer se aprimorar, a dica que eu posso dar é praticar muito e conhecer bons fornecedores. Vá atrás da melhor procedência para cada tipo de produto, crie sua rede de fornecedores. Volte a ter contato com a feira”, sugere.

E, claro, experimente. “De um modo geral, o brasileiro tem um repertório muito limitado de comida. É diferente de um europeu, por exemplo, que cresce comendo uma variedade enorme de frutos do mar, tem acesso a preparos muito diferentes dos ingredientes. Eu mesmo, posso dizer que fui ‘aprender a comer’ com mais de 20 anos. E nos últimos anos, evoluí muito meu paladar. Isso é fundamental.”

PROFISSIONALIZAÇÃO Entre os prêmios que acumula, o jovem de 34

anos, foi eleito Chef 5 Estrelas por cinco vezes no Prêmio Bom Gourmet, da Gazeta do Povo, e o Chef do Ano pela Veja Comer e Beber em 2016, 2017 e 2018. E foi listado pela Revista GQ como um dos 11 chefs mais promissores do país. Quando fala dos prêmios, Palhano faz questão sempre de ressaltar a importância das equipes com quem trabalhou. Por outro lado, lamenta a falta de uma formação adequada para quem está entrando no mercado. “Esse é um mercado muito carente. Muito jovem você já assume muita responsabilidade quando se destaca. Isso porque as pessoas chegam ao mercado muito despreparadas”, diz. Apesar do boom que o segmento de gastronomia viveu nos últimos anos, o chef faz críticas à formação oferecida. “Os cursos, muitas vezes, vendem uma ilusão que não condiz com a realidade. Tem pouco foco na profissionalização de fato das pessoas, e muito na cozinha como hobbie “Numa cozinha, processos, ordem e hierarquia são muito importantes.” Além, é claro, da resiliência.

Por outro lado, não faltam nomes na sua lista de jovens talentos brasileiros. “Tem um pessoal jovem fazendo um trabalho fantástico. Posso citar a Helena Rizzo, Rafa Costa e Silva e o Alberto Landgraf”, lista. “E tem muita gente ousando, trazendo algo realmente novo.” Ele cita o chef Thiago Bañares, proprietário de um bar de noodle em São Paulo. “Eu nem quero ousar tanto”, ri. “Quero servir comida realmente boa, potente.”

O chef Lenin Palhano foi um dos convidados da Aula de Culinária promovida pelo Clube Curitibano – e transmitida pelo YouTube

Acesse o QR Code e aprenda com o chef a fazer Arroz de Siri com Creme de Cambuci com coco e Camarões no Vinagrete.

Foto

s: ©

Xxx

xxxx

xxxx

xx

cinthia.marketing
Nota
Midori Kobiyama
cinthia.marketing
Realce
segmento

R E V I S T A D O C L U B E C U R I T I B A N O42

HISTÓRIAS DE

EMPREENDEDORISMOBARÃO, LUCIUS E ROMÃO: CONHEÇA QUEM FORAM AS PERSONALIDADES

QUE DÃO NOME ÀS SEDES DE CLUBE CURITIBANO

A escolha de Ildefonso Pereira Correia, o Barão do Serro Azul, como primeiro presidente do Clube Curitibano, na fun-dação em 6 de janeiro de 1882, não foi aleatória. Ele era a principal referência personalidade empresarial e política do Paraná no fim do século XIX, cujas atividades transformaram Curitiba para sempre.

O nome da sede, no bairro Água Verde, é só um dos re-gistros que marcam os feitos do barão por toda a capital pa-ranaense. Mais de um século depois, essas marcas seguem vivas na cidade onde o Barão do Serro Azul é herói e pela qual morreu.

Caso tivesse se limitado apenas à atividade econômica, Ildefonso Pereira Correia já teria ocupado lugar de des-taque na memória curitibana. Mas ele foi além, nas mais diversas áreas, inclusive na defesa da abolição da escrava-tura. Em 1888, após ocupar o cargo de presidente da pro-víncia, o empresário recebeu da princesa Isabel o título de Barão do Serro Azul pelos serviços prestados ao Paraná.

Nos negócios, alcançou status de maior produtor de erva mate do mundo a partir do faro empreendedor, ao ser pioneiro na industrialização dos engenhos. E a visão de business ia muito além.

Após estudar a fundo os gostos dos consumidores da Argentina e Uruguai, o industrial refinou a produção a ponto de rapidamente arrebatar o mercado da América do Sul e alcançar feiras nos EUA e Europa, onde o mate era oferecido pelo próprio barão não só na versão chimarrão, mas também em efusão, como opção aos chás indianos.

Ele também atuou na indústria madeireira, modernizan-do o beneficiamento da araucária. Ainda fundou um banco e a primeira empresa de transportes da capital, com bondes puxados por burros.

CARIDADEO império econômico criado pelo Barão do Serro Azul

permitiu a ele, ao lado da esposa, Maria José Correia, ban-car atividades assistenciais e recreativas que até hoje aten-dem os curitibanos.

Por isso, os três bustos do Barão do Serro Azul na ci-dade não chegam a ser nenhum exagero: o da Pracinha do Batel, o do calçadão da Rua XV (na sede da Associação Co-mercial do Paraná, entidade que ele também fudou), além, é claro, o do Clube Curitibano.

Na catedral, uma placa agradece o barão pela colabora-ção de sua construção. Já na saúde, o Barão do Serro Azul colaborou ativamente na criação da Santa Casa de Mise-ricórdia.

E se hoje Curitiba é conhecida por seus parques, o pri-meiro deles, o Passeio Público, saiu do papel em 1886 com participação do empresário que morava ali pertinho: o an-tigo casarão na Rua Presidente Carlos Cavalcanti integra o patrimônio histórico do município, abrigando desde 1980 o complexo cultural Solar do Barão.

M E M Ó R I APor Marcos Xavier Vicente

ILDEFONSO PEREIRA CORREIA: O BARÃO DO SERRO AZUL

R E V I S T A D O C L U B E C U R I T I B A N O 43

HISTÓRIAS DE

EMPREENDEDORISMO Até na morte o Barão do Serro Azul entrou para a história curitibana. Na Revolução Federalista, Curitiba foi invadida em janeiro de 1894 por tropas federalistas vindas do Rio Grande do Sul - os maragatos, como era conhecido o grupo que defendia a queda do presidente Marechal Floriano Peixoto.

Após as autoridades se retirarem durante a invasão - incluindo o comandante do Exército e o presidente da província, o equivalente a governador na época, Vicente Machado, que transferiu a capital para Castro, restou ao barão liderar uma junta que arrecadou fundos para que os maragatos não saqueassem e depredassem Curitiba, evitando mortes e mantendo a ordem entre a população.

Ao saberem da vinda de tropas enviadas pelo gover-no, os maragatos abandonaram a cidade. Na retomada de Curitiba, o Barão do Serro Azul foi preso e na sequên-cia executado sem julgamento em 20 de maio de 1894 na estrada de ferro Curitiba-Paranaguá. A ordem partiu do novo comando militar sob a acusação de traição à pátria. Injustiça que só seria revertida mais de 40 anos depois, com a revisão de documentos.

LUCIUS SMYTHE

UMA VIDA PELO TÊNISA carreira esportiva era para ser no fu-tebol. Mas o tênis surgiu no meio do ca-minho e tudo mudou. Da bola nos pés na adolescência, Lucius Smythe partiu para a bolinha amarela. Tornou-se destaque no tênis paranaense dentro e fora das quadras, motivo pelo qual batiza a sede do Clube Curitiba-no, no bairro Parolin, que conta com 12 quadras voltadas para atletas amadores e profissionais não só de tênis, mas também de squash, beach tennis e padel.

Nascido em Montevidéu, capital do Uruguai, em 27 de julho de 1903, Lucius chegou ao Brasil aos 9 anos, em 1912. Após morar no Rio de Janeiro, a família se mudou para Curitiba, onde o menino deu os primeiros passos no esporte.

O sonho era ser jogador de futebol. Ainda garoto, Lucius Smythe jogou de ponta direita nas categorias de base do Internacional Futebol Clube e do América Futebol Clube, equipes que em 1924 se uniriam para dar origem ao Clube Athletico Paranaense.

Ele ainda passou três anos treinando e jogando pela equipe rubro-negra, até que em 1927 a paixão esportiva ganhou outro foco.

Na quadra, Smythe foi três vezes campeão brasileiro entre as décadas de 1930 e 1940. Competiu primeiro pelo Curitiba Tênis Clube e em 1946 passou a fazer parte do quadro de atletas do Clube Curitibano, quando a agre-

miação organizou sua estrutura para competi-ções de ponta.

Representando o Clube Curitibano, Smythe venceu todas as competições das quais partici-

pou, dentro e fora do Paraná.

FEDERAÇÃOSmythe também tem o nome marcado no estado como

integrante da comitiva que seria o embrião da Federação Paranaense de Tênis. Em 1944, ele e mais quatro repre-sentantes formaram uma comissão dentro da Federação Desportiva Paranaense, que abrangia diversas modali-dades, para dirigir o Departamento de Tênis. À época, as competições eram praticamente inexistentes em Curitiba, o que a comissão tratou de corrigir, envolvendo cerca de 100 tenistas.

Dois anos depois, em 1946, com o apoio do Clube Curitibano, foi fundada a Federação Paranaense de Tênis, Golfe e Natação. No dia 17 de janeiro de 1950, a moda-lidade se desmembra e contando também com do Clube Curitibano entre seus fundadores, nasce a Federação Paranaense de Tênis.

Desde 2008, o Barão do Serro Azul é o único parana-ense entre os heróis do Panteão da Pátria em Brasília, ao lado de Dom Pedro I, Tiradentes, Santos Dumont, Macha-do de Assis e outras personalidades da história brasileira.

Foto

: © T

iago

San

tos

Busto do Barão do Serro Azul

HERÓI DE CURITIBA

R E V I S T A D O C L U B E C U R I T I B A N O 43

cinthia.marketing
Nota
Está diferente do padrão dos outros
Ale
Realce
Tênis
Ale
Realce
Squash, Beach Tennis e Padel

R E V I S T A D O C L U B E C U R I T I B A N O44

M E M Ó R I A

ROMÃO RODRIGUES DE OLIVEIRA BRANCO:O PAI DO CLUBE CURITIBANO

Uma reunião “dos mais estimáveis cavalheiros desta cidade” no dia 26 de setembro de 1881 foi des-taque no principal jornal de Curitiba. O objetivo do encontro, segundo palavras do próprio noticiário, era “preencher a grave lacuna, por todos reconhecida, de não existir no próprio centro da esperançosa capital um ponto de reunião, no qual pudessem seus habi-tantes tornar efetiva a permuta, sempre fecunda, de ideias e sentimentos”. Preceito que norteia até hoje a estrutura criada pelos 60 notáveis presentes naquela reunião: o Club Curitybano, assim mesmo, com Y, con-forme a grafia da época, fundado em seguinte.

O “promotor de tão feliz ideia, que teve aprovação unânime dos sócios presentes”, conforme descreve o jornal, foi Romão Rodrigues de Oliveira Branco, que ao longo da carreira ocupou cargos de destaque na administração pública do Paraná no fim do sécu-lo XIX - entre eles a de administrador dos Correios e cartorário da Delegacia Fiscal no estado, além de escrevente juramentado do Cartório de Órfãos da capital. Como criador do Clube Curitibano, Romão Rodrigues se dava o direito de carinhosamente chamá-lo de “meu filho”.

Além de lançar a ideia de fundação, foi ele também que definiu o endereço da primeira sede do clube, no andar de cima do sobrado da Defesa Fiscal, na Rua São Francisco esquina com a antiga Rua da Graciosa, que atualmente leva o nome de Rua Barão do Serro Azul – não por coincidência, o primeiro presidente do Curitibano.

ESCOLHA CERTAMesmo sendo o idealizador do Curitibano, Romão

Rodrigues não foi o primeiro presidente. Na junta diretiva da fundação, ocupou o cargo de primeiro secretário, su-gerindo aos sócios pioneiros o nome de Ildefonso Pereira Correia, o futuro Barão do Serro Azul, para a presidência.

A escolha da mais importante figura empresarial e políti-ca paranaense no fim do século XIX, cujo poder econômico ia da maior indústria de erva mate do mundo a madeirei-ras, banco e transportadora, deu peso ao cargo. A indicação de Romão ficou ainda mais nítida quando, seis anos após a fundação do clube, o Império Brasileiro, mais precisamen-te a Princesa Isabel, outorgou a Ildefonso Pereira Correia o título de Barão do Serro Azul pelos serviços prestados à província do Paraná. O barão é o único paranaense na lista dos heróis nacionais do Panteão da Pátria em Brasília pelo episódio que custou sua vida na defesa de Curitiba na Revo-lução Federalista em 1894.

Romão Rodrigues foi tornar-se presidente do Curitiba-no, o décimo mandatário, em 1906, 25 anos após a reunião que ele convocara para a fundação do Clube.

Nascido na cidade gaúcha de São Gabriel em 1836, Romão estudou na infância e adolescência na França e dá nome a uma rua entre os bairros Jardim Social e Bacacheri. Ele se casou com Ana Balbina em 1858 na cidade de Anto-nina, litoral do Paraná. Faleceu em 8 de dezembro de 1917, deixando esposa e cinco filhos de sangue e um de coração, o seu querido Clube Curitibano.

Em 1945, o Clube Curitibano inicia as obras na sede cam-pestre Barão do Serro Azul, no bairro Água Verde, que, com o avanço da urbanização, tornou-se a sede propriamente dita do Clube. Foi lá que Smythe recebeu a primeira de tantas ho-menagens por sua dedicação, batizando uma das recém-inau-guradas quadras de tênis no aniversário de 50 anos das ativi-dades esportivas do Clube Curitibano em 1962.

Em 1999 o Curitibano inaugura a sua academia de tênis no bairro Parolin, com estrutura de ponta em uma área de 14 mil metros quadrados. Desde 2005, ela leva o nome de Lucius Smythe.

R E V I S T A D O C L U B E C U R I T I B A N O44

HOMENAGENS

Romão Rodrigues de Oliveira Branco

Ale
Realce
Clube
Ale
Realce
Clube

clínica vendramin

R E V I S T A D O C L U B E C U R I T I B A N O46

CARACTERÍSTICAS GERAIS DA RAQUETE Composição:são feitas de alumínio

ou por ligas como titânio e grafite. Tamanhodocorpo: altura fica

entre 67,5 cm e 72,5 cm e largura de 31,7 cm, em média.

Cabeça: tamanho máximo de 39,4 cm de comprimento e 29,2 cm de largura.

Peso: entre 270 g e 330 g.

TIPOS DE RAQUETES Cabeça menor: maior controle

e precisão nos golpes. Cabeça maior: mais força, maior

área de contato e menor chance de erro nos golpes.

CARACTERÍSTICAS GERAIS DAS BOLAS Composição: são compostas por

borracha, revestida por filtros ou feltros. As cores principais são amarela ou verde com listras brancas.

Peso: entre 56 g e 58 g. Tamanho: diâmetro fica entre

6,35 cm e 6,67 cm.

TIPOS DE BOLAS

Bola para quadra rápida: é ideal para jogadores mais experientes. Composta com maior quantidade de filtros lã natural. Gera maior atrito e deixa a bola mais lenta.

Bola para quadra de saibro: é ideal para jogadores mais experientes. Composta por menor quantidade de filtros de lã natural. Gera menor atrito e deixa bola mais rápida.

Bola vermelha: é ideal para crianças de 4 a 7 anos. Feita de espuma ou feltro, é 75% mais lenta do que uma bola normal.

Bola laranja: é ideal para crianças de 8 a 9 anos. Feita de feltro, é 50% mais lenta do que uma bola normal.

Bola verde: é ideal para crianças de 10 anos. Feita de feltro, é 25% mais lenta do que uma bola normal.

Uma rede, raquetes e bolas. Parece muito parecido. Mas, não se engane! Tênis, Squash, Padel e Beach Tênis têm equipamentos específicos, que fazem toda a diferença na dinâmica de cada um dos jogos.

As modalidades dos esportes de raquetes - que incluem ainda o Badminton, tem despertado cada vez mais o interesse dos associados. Por isso, preparamos um guia para quem quer começar a aprender mais sobre eles, explicando a diferença entre cada tipo de bola e raquete. Para ajudar o Clube Curitibano a reunir o maior número de insumos durante o evento filantrópico, os associados podem depositar os produtos solicitados em cada fase nas Secretarias de Cultura e Esportes, localizadas na Sede Barão do Serro Azul.

E S P O R T E S

GOLPE

CERTOCONHEÇA AS PRINCIPAIS DIFERENÇAS

ENTRE OS EQUIPAMENTOS PARA

A PRÁTICA DOS ESPORTES DE RAQUETE

TÊNISSurgiu na França, no século XVII

cinthia.marketing
Nota
travessão Badminton --,
cinthia.marketing
Realce
Isso não é do texto!

positivo

R E V I S T A D O C L U B E C U R I T I B A N O48

CARACTERÍSTICAS GERAIS DA RAQUETE

Composição: é feita com fibra de carbono. Não tem cordas.Tamanho: Sua medida é de 45,5 cm de altura, 26 cm de largura e 50 mm de espessura.Peso: entre 350 g e 360 g.

TIPOS DE RAQUETES

Formato Redondo: é ideal para iniciantes. Ela tem o ponto perfeito para batida no centro.Formato Diamante: é ideal para competições. Ela garante mais potência ao golpe.Formato Lágrima: é um híbrido do redondo e diamante. Proporciona equilíbrio, controle e potência.

CARACTERÍSTICAS GERAIS DA BOLA

Composição: as bolas são compostas por borracha, revestida por filtros. As cores são amarela ou verde com listras brancas.Peso: entre 56 g e 58 gTamanho: 6,35 cm e 6,67 cm.

PADELSurgiu na Inglaterra, no final do século XIX

CARACTERÍSTICAS GERAIS DA RAQUETE

Composição: são compostas por alumínio ou ligas como titânio e grafite.Tamanho: o comprimento total é de 68,6 cm.Peso: entre 130 g e 160 g.

TIPOS DE RAQUETES

Garganta aberta: Ideal para iniciantes. Ela tem um ponto maior de acerto na bola, o que gera batidas menos precisas.Garganta fechada: Ideal para jogadores experientes. Ela tem um ponto menor de acerto na bola, o que garante maior controle na batida.

SQUASHSurgiu na Inglaterra, no século XIX

CARACTERÍSTICAS GERAIS DA BOLA

Composição: todas as bolas são feitas de borracha.Peso: 20 g.Tamanho: Em média, a circunferência aproximada é de 13 cm.

TIPOS DE BOLAS

Bola de duplo ponto amarelo: é para profissionais e requer uma batida forte, consistente e prolongada.Bola de um ponto amarelo: ideal para jogadores de clubes e tem um quique um pouco maior em comparação com a duplo ponto amarelo. Bola de um ponto vermelho: ideal para quem está progredindo no esporte. Ela é maior, quica mais alto e retorna mais rápida em comparação com a duplo ponto amarelo.Bola de um ponto azul: é ideal para atletas iniciantes. É a maior bola e fica mais tempo suspensa no ar em comparação com a duplo ponto amarelo.

E S P O R T E S

cinthia.marketing
Nota

CARACTERÍSTICAS GERAIS DA RAQUETE

Composição: podem ser feitas de aço temperado, alumínio, grafite e combinações como fibra de vidro ou o boro, e o kevlar.Tamanho: altura de 67 cm. A empunhadura varia entre 8.6 cm e 9.2 cm.Peso: entre 85 g e 110 g.

CARACTERÍSTICAS GERAIS DA PETECA

Composição: É montada com 16 penas de ganso fixadas em uma base de cortiça natural ou de poliuretano envolta em couro branco.Peso: menos de 6 g.Tamanho: entre 9 cm e 9,8 cm.

BADMINTONSurgiu na Índia, no século XIX

O Clube Curitibano oferece quadras para prática dos esportes de raquete nas Sedes Barão do Serro Azul e no moderno completo da Lucius Smythe. As reservas podem ser feitas pelo aplicativo Lptennis ou também via navegador. Para quem quer começar, ainda é possível frequentar as aulas, disponíveis para todas as modalidades. Confira os horários no QR Code.

CARACTERÍSTICAS GERAIS DA RAQUETE

Composição: pode ser feita em fibra de vidro, grafite ou de carbono/kevlar - indicada para profissionais. Não tem cordas.Tamanho: 49 cm a 50 cm de altura total, 20 mm a 22 mm de espessura e o cabo varia de 47 mm a 50 mm.Peso: entre 350 g e 360 g.

CARACTERÍSTICAS GERAIS DA BOLA

Composição: São compostas por borracha, revestida por feltros. É 50% mais lenta que a bola normal de Tênis. A cor é laranja com listras brancas.Peso: entre 56 g e 58 g.Tamanho: 6,35 cm e 6,67 cm.

BEACH TENNISSurgiu na Itália, na década de 1980

CARACTERÍSTICAS GERAIS DA RAQUETE

Composição: deve ser formada por 85% de madeira natural, com uma camada de adesivos misturados a materiais fibrosos, como fibras de carbono, de vidro ou papel prensado.Tamanho: 25,5 cm de altura, 15,5 cm de largura e 1,1 cm de espessura total.Peso: 179 g.

CARACTERÍSTICAS GERAIS DA BOLA

Composição: é feita de celulóide ou material plástico similar. A cor é branca ou laranja fosca.Peso: 2,74 g.Tamanho: 40 mm de diâmetro.

TÊNIS DE MESASurgiu na Inglaterra, no século XIX

cinthia.marketing
Nota
incluir QR CODE

R E V I S T A D O C L U B E C U R I T I B A N O50

F U T E V Ô L E I

Em meados da década de 1960, o Futevôlei foi introduzido nas quadras espalhadas pelas praias do Rio de Janeiro. Ao longo dos últimos anos, a prática da modalidade esportiva ultrapassou as fronteiras fluminenses e chegou às qua-dras de areia de todo o Brasil. Um desses locais foi o Clube Curitibano, que desde 2005 promove atividades, torneios internos e é representado por diversos jogadores em com-petições estaduais e nacionais.

Mas a partir deste ano, o Clube decidiu seguir uma nova direção com objetivo de formar novos atletas, firmando uma parceria com a Escola Pé na Areia para criação das turmas para as aulas da modalidade, já que detém uma me-todologia que garante melhor formação e desenvolvimento dos jogadores.

APRENDENDO COM OS MELHORES DO BRASIL

CLUBE INICIA AS AULAS DE FUTEVÔLEI COM A RECONHECIDA METODOLOGIA DA ESCOLA PÉ NA AREIA

O nosso público alvo são pessoas que nunca praticaram a modalidade.

A gente gosta que o aluno venha sem vícios, que ele aprenda tudo do

zero e da maneira correta

D E C O P E S TA N A

P é d e A r e i a

As aulas da modalidade têm turmas para crianças da categoria Kids, de 9 a 13 anos

cinthia.marketing
Nota
público-alvo
cinthia.marketing
Nota
modalidade. A entidade detém
Ale
Nota
Por Alessandro Pinheiro

R E V I S T A D O C L U B E C U R I T I B A N O 51

A metodologia de estudo da Escola Pé na Areia foi de-senvolvida em novembro de 2018 pelos professores Deco Pestana, que morou por sete anos na Nova Zelândia e con-tribuiu para a evolução do Futsal neozelandês, Dinelson, ex-jogador de futebol e campeão brasileiro com o Corin-thians em 2005, Vilsinho, com 30 anos de experiência no esporte e presidente da Federação Paranaense de Futevô-lei, e pelo preparador físico Ricardo.

“A metodologia é reconhecida a nível nacional. A gente traz a profissionalização dos esportes, o que não é a rea-lidade do Futevôlei no momento”, começa Deco Pestana. “Nós selecionamos os melhores modelos dos esportes profissionais, fizemos um estudo e criamos a metodologia.”

O método tem como alicerce os fundamentos mais bá-sicos do esporte, como a postura do pé, do ombro, do pei-to, da cabeçada, a caminhada de lado, como pegar a bola na frente, como pegá-la no fundo, as funções ofensivas como o ataque de frente, fundo e diagonal, que são essenciais para uma evolução gradual dos atletas.

“O nosso público alvo são pessoas que nunca pratica-ram a modalidade. A gente gosta que o aluno venha sem vícios, que ele aprenda tudo do zero e da maneira correta”, revela Deco.

O contato inicial dos associados com a metodologia Pé na Areia aconteceu no Futevôlei Day, quando 40 par-ticipantes, entre eles oito mulheres e seis jogadores da categoria Kids - de 9 até 13 anos, praticaram os conceitos básicos do esporte nas quadras de areia da Sede Mercês.

“Foi muito interessante, pois nunca havia praticado o esporte antes, e devo dizer que ele mexe com você. É uma modalidade que como qualquer outra requer condiciona-mento físico e certa coordenação. Valeu a pena conhecer o esporte e praticar”, afirma Dorival Splenger Vianna Jr., que foi um dos participantes que deu os seus primeiros chutes no Futevôlei.

As aulas da modalidade começaram no dia 1º de outu-bro na Sede Mercês, com exercícios que serão divididos em duas categorias: livre (homens e mulheres) e kids. “Nin-guém tinha ideia de como era a metodologia, todo mundo ouve falar desse método quase perfeito do Pé na Areia, isso acabou sendo confirmado e os alunos viram na prá-tica que as atividades funcionam. Quem está começando vai aprender a jogar tranquilamente”, finaliza o associado Marcio Purê.

Para usar o QR Code, ligue a câmera do se celular e aponte-a para a imagem.

Acesse o link que vai aparecer. Caso não funcione, baixe um aplicativo leitor de QR Code.

Foto

s: ©

Felip

e Ro

sa/C

lube

Cur

itiba

no

SERVIÇOAs aulas de Futevôlei nas quadras da Sede Mercês acontecem terças e quintas-feiras. Para mais informações, aponte a câmera do seu smartphone para o QR Code e saiba como fazer parte das turmas da modalidade.

Gabriela Miró foi uma das mulheres que participaram do Futevôlei Day

O associado Vicente XXXX mata no peito: metodologia tem como alicerce os fundamentos mais básicos do esporte

cinthia.marketing
Nota
cinthia.marketing
Nota
usar o QR Code em cima. colocar os dois textos no mesmo box.

R E V I S T A D O C L U B E C U R I T I B A N O52

G O L F E

Reunir jogadores de diferentes idades em uma mesma parti-da não é um fato comum na maioria das modalidades espor-tivas. Seja pela complexidade, diferença de tamanho, estru-tura física e habilidades, ou mesmo pelos interesses distintos entre os jovens e os mais velhos. Porém, existem exceções e o Golfe é uma delas. O campo da Sede Romão Rodrigues Branco recebe praticantes das mais variadas faixas etárias - e famílias que dividem os gramados.

Com a possibilidade de ser praticado por jogadores de di-ferentes gerações, o esporte garante que a paixão seja passa-da de pais para filhos e de avós para netos. Um exemplo disso é a família Mercer, que está na sua quarta geração de golfistas e também atraiu novos jogadores para a modalidade.

O interesse pelo esporte no clã Mercer, como gostam de serem chamados, começou com João Geraldo Pusch Mercer, hoje com 74 anos. Ele recebeu o incentivo do treinador Val-mir para praticar a modalidade e aproveitou para aproximar a sua esposa, Diva Maria Rezende Mercer, atualmente com 71 anos, do Golfe. “Eu comecei a jogar em 1992, quando meu marido me ensinou”, conta Diva.

PARA TODAS AS

GERAÇÕES

2a GERAÇÃOA paixão de João e Diva pelo esporte demorou um pouco,

mas foi repassada às filhas: Adriane Rezende Mercer Moretini e Juliane Rezende Mercer. “Eu comecei a jogar Golfe quando estava na faculdade, quando tinha uns 22 anos”, diz Juliane, que hoje tem 46 anos e, ao lado da sua irmã, de 48 anos. Elas deram início a segunda geração de golfistas da família Mercer. “Quando me encontrei no Golfe, foi amor à primeira vista”, lembra a golfista, que até pensou em deixar o curso de agro-nomia para seguir carreira no esporte.

Juliane fez como os seus pais e apresentou o esporte para o seu marido Cristiano Alves Moretini, de 46 anos, e também incentivou de maneira sadia os filhos João Rafael, de 18 anos, Matheus, de 14 anos, e Francisco, de 9 anos, a praticarem no Clube Curitibano.

Adriane seguiu o mesmo caminho e levou o marido Daniel Mateos Galeggo, de 48 anos, e os filhos Gabriel, de 15 anos, e Gustavo, de 11 anos, também para dividir as tacadas no gra-mado da Romão Rodrigues Branco.

“CLÃ MERCER” DIVIDE O AMOR PELO GOLFE HÁ 3 GERAÇÕES E CONTA COMO O ESPORTE UNE A FAMÍLIA

O “clã Mercer”: Gustavo, Francisco, Adriane, João Geraldo, Diva, Juliane, João Rafael e Matheus

Foto

s: ©

Xxx

xxxx

xxxx

xx

Ale
Nota
Foto: Gustavo Garrett.

R E V I S T A D O C L U B E C U R I T I B A N O 53

3a GERAÇÃOE a tradição não para. Os menos da terceira geração

seguem dividindo as tacada com o restante da família. Por causa do início da faculdade, João Rafael diz que tem prati-cado menos o esporte em comparação ao irmão e o primo, mas sempre que é possível dá suas tacadas.

Já Matheus e Gabriel treinam e participam de competi-ções representando o Clube. Quando morou nos Estados Unidos, Gabriel disputou diversos torneios. Já Matheus está na 2ª colocação do ranking estadual na categoria c e recebe uma bolsa para se dedicar ao esporte.

Com uma programação de treinamentos semanais e uma rotina de cuidados com a preparação física, Matheus mos-tra dedicação durante os treinos e reconhece a importância de seguir com o legado da família Mercer no Golfe. “Eu acho muito importante seguir com esse legado porque os meus pais e avós sempre me incentivaram bastante. A minha avó me ajudou comprando tacos e outros equipamentos.”

Os primos mais novos, Francisco e Gustavo, ainda não disputam competições, mas praticam o esporte juntos de maneira recreativa. Francisco sonha grande: quer ser um jogador profissional. Mas conta que antes disso quer co-meçar a praticar o Handicap. “Acho que o Golfe pra mim é uma coisa muito importante, é um esporte que sempre vou levar para a minha vida. Adoro jogar”, revela o pequeno gol-fista de 9 anos.

CHOQUE DE GERAÇÕESCada geração da família Mercer pratica o esporte de uma

maneira diferente. João e Diva não gostam de treinar, eles preferem caminhar pelo gramado e dar suas tacadas. Já Adriane tem como preferência os treinamentos, com as bati-das de bolas no drive range. “Os encontros entre os golfistas promovem essas sensações engraçadas, a vivência também é bacana. Às vezes, a gente tem algumas discussões. 'Mãe, hoje eu não quero sair no campo, eu quero treinar. Só estou fazendo nove buracos e quero praticar’”, brinca Juliane.

João Rafael, Matheus e Gabriel aliam a prática do es-porte com os exercícios que garantem a melhora no condi-cionamento físico. Essa união ajudou a melhorar a perfor-mance no esporte. “Eu acredito que o cuidado com o meu condicionamento físico contribuiu muito para evolução do meu jogo”, avalia Matheus.

ENCONTROS EM FAMÍLIAAlém da diversão a cada tacada no gramado, os jogos

de Golfe proporcionam o encontro entre os integrantes da família. “Pelo menos duas vezes por semana, eu passo quatro horas no campo com minha mãe. Isso é um privilé-gio nesses tempos de vida frenética. Eu aprendo sempre um pouquinho cada vez que estamos juntas. E o mesmo serve para os meus filhos e o meu pai”, confessa Juliane.

Uma das precursoras do esporte na família Mercer, Diva diz que é uma atividade essencial para eles. “Acho que é um elo que nos aproxima mais. É a oportunidade que tenho de ficar e conversar com eles”, finaliza a asso-ciada, que também acredita que o legado do Golfe seguirá forte na família Mercer.

TACADA INICIALPara que mais famílias e associados possam

começar a praticar o Golfe, o Clube Curitibano lançou em março deste ano o programa Primeira Tacada. O primeiro encontro aconteceu antes do início da pandemia, mas devido ao cenário atual, o projeto sofreu algumas alterações em relação à proposta inicial e as aulas são realizadas de maneira flexível.

Comandado pelos professores Victor Bortolucci e Tiago Ogava, o programa Primeira Tacada conta com a participação de 13 associados, que formam um grupo no Whatsapp e recebem pela plataforma a grade de horários disponíveis para o agendamento das atividades no Campo de Golfe da Sede Romão Rodrigues Branco.

Adriana Nitsche Mattei é uma das associadas que compõem a turma do programa Primeira Tacada e, além das atividades, destacou a maneira cuidadosa que os professores orientam os alunos. “O diferencial está na condução das aulas pelos professores. Eles são muito cuidadosos com cada movimento e conosco. Ou seja, além de trabalharem a técnica, eles estão preocupados se estamos evoluindo, se estamos bem”, afirma Adriana, que praticava apenas a Ginástica antes de iniciar a sua trajetória no Golfe.

O programa Primeira Tacada está com as inscrições encerradas, mas em breve uma nova turma será aberta para atender os associados que desejam receber as primeiras orientações do esporte.

João Rafael: condicionamento físico melhorou a performance

betina sanson

betina sanson

R E V I S T A D O C L U B E C U R I T I B A N O56

O período de pandemia afastou das quadras os amantes dos esportes coletivos. Com a prática proibida pelos protocolos de distanciamento social, foi preciso criatividade para ofe-recer um bate-bola para os associados. O Departamento de Esportes do Clube Curitibano inovou trazendo desafios de Futsal e Basquete - que garantem esporte e entretenimento, mas também a segurança.

O Basketball e o Futsal Challenge Day trouxeram dezenas de associados para um dia de desafios nos esportes. Assim como o Tiro com Arco, que reuniu famílias para uma ativida-de recreativa diferente e muito divertida.

“O Clube está aberto e estamos convidando o associa-do para voltar ao Clube com atividades diversas. Sabemos que nesse contexto de pandemia algumas modalidade são mais fáceis e outras mais complicadas de serem oferecidas. Então, a saída foi pensar em algumas atividades fora do pa-drão, especialmente para os esportes coletivos”, afirma Fabio Galvão, diretor de esportes e da Sede Mercês.

CHEGA DE SAUDADECLUBE CURITIBANO É UM DOS ORGANIZADORES DO PROJETO ON-LIMPÍADA SOLIDÁRIA 2020

E S P O R T E S

Atleta da categoria sub-8, Patrick Chiquim França encarou os desafios da modalidade

cinthia.marketing
Nota
Desafios com agendamento foram as alternativas encontradas para jogar durante a pandemia
cinthia.marketing
Realce
cinthia.marketing
Nota
tirar
cinthia.marketing
Realce
Ale
Nota
Por Alessandro Pinheiro

R E V I S T A D O C L U B E C U R I T I B A N O 57

O Departamento de Esportes precisou encontrar um formato divertido e competitivo que pudesse, ao mesmo tempo, atrair o associado e seguir todas as medidas de se-gurança sanitária - como uso de máscaras, distanciamento social, higiene e a não aglomeração. O caminho encontra-do foi a criação da programação com reserva de horário para fazer as atividades. Assim nasceram os desafios de Basquete e Futsal - realizados no Ginásio de Esportes da Sede Barão do Serro Azul.

“A ideia é tirar o associado de casa. Queremos que ele venha praticar o esporte que mais gosta. E que tenha um certo desafio, porque sabemos que um mínimo de compe-titividade irá motivar o pessoal”, diz Galvão.

BASQUETENo dia 22 de agosto aconteceu o primeiro evento nes-

te novo formato: o Basketball Challenge Day. Os desafios de habilidades e arremessos de três pontos contou com a presença de 39 associados, entre eles crianças, jovens e adultos.

“A saudade da quadra era tão grande, que deu pra ver a alegria de todos só de estar ali. Como dizem, ‘Não é só Basquete’. Mais uma vez, o Clube acertou em cheio”, come-mora Andrea Truppel, vice-diretora da modalidade, bas-queteira desde a infância.

FUTSALNo dia 19 de setembro, novamente no Ginásio de

Esportes, o Futsal Challenge Day atraiu 52 jogadores de várias idades para a disputa dos desafios de Tiro Livre e Habilidades. “Eu curti muito. A família toda sente muita fal-ta das atividades no Clube, então esses eventos são muito bem-vindos. Além disso, foi bom rever o pessoal do Futsal, os professores e alguns amigos”, exalta Holger Millenet, que participou dos exercícios junto dos filhos Leonardo, de 13 anos, e Cristiano, de 10 anos.

Para saber mais sobre os eventos, aponte a câmera do seu smartphone para o QR Code e acompanhe as matérias no site do Clube. Para usar o QR Code, ligue a câmera do seu celular e aponte-a para a imagem. Acesse o link que vai aparecer. Caso não funcione, baixe um aplicativo leitor de QR Code.

TIRO COM ARCOModalidade inédita no gramado das Mercês

Além das tradicionais modalidades esportivas, o Clube promoveu também uma ação esportiva inédi-ta aos associados nas quadras de grama sintética da Sede Mercês: o Tiro com Arco. No dia 29 de agosto, 50 associados tiveram a oportunidade de colocar em prática a concentração e a pontaria para disparar as flechas no alvo.

A nova atividade recebeu aprovação dos associa-dos e, devido ao sucesso da estreia, a 2ª edição do evento foi realizada com a presença de 61 associa-dos. “Super indico aos demais, é uma atividade extre-mamente divertida e o Clube dá todo o suporte pos-sível”, afirma Renato Veiga.

De acordo a pesquisa de satisfação, o Departa-mento de Esporte obteve uma resposta positiva dos associados e esses novos eventos podem permane-cer no Clube. “Nós pudemos comprovar a aceitação dos associados tanto pela participação deles quanto pelas respostas que tivemos nas pesquisas. Isso é um indício que essas atividades funcionam e que podem ser mantidas”, finaliza Galvão.

Os associados Helio e Joaquim Oliveira participaram dos desafios do Futsal

Foto

s: ©

Gab

riel

Ros

a/Cl

ube

Curi

tiban

o

Concentração e pontaria na modalidade inédita

cinthia.marketing
Realce
usá-lo

R E V I S T A D O C L U B E C U R I T I B A N O58

F I T N E S S

Manter uma rotina de exercícios faz bem para a saúde e para a mente. Isso não é novidade, não é mesmo? Mas nem sempre é fácil colocar o tênis e encarar a esteira, tirar a poeira das raquetes ou a sunga do fundo do armário. Mas é possível! Com planejamento e uma dose de motivação, é possível deixar o sedentarismo de lado.

“A motivação faz você começar e o hábito te ajuda a continuar. É uma mudança de vida que você sente logo, no corpo e na mente”, diz a Supervisora de Fitness do Clube Curitibano, Renata Kunzel de Macedo.

Junto com a equipe, Renata listou sete dicas simples – mas muito valiosas – para te ajudar a incluir os exercícios na sua rotina. “O verão está chegando e o Clube está de novo de portas abertas, com toda a segurança necessária, para receber os associados. Ou seja, você ainda tem incentivos extras para começar já.”

7 DICAS PARA COMEÇAR UMA ATIVIDADE FÍSICA E DEIXAR O SEDENTARISMO DE LADO

MOVIMENTE-SE!

1. MUDE SEUS HÁBITOS Pequenas mudanças no dia a dia podem te ajudar a ser mais ativo. Por que não trocar o elevador pela escada? Você também pode trocar carro por uma caminhada, estacioná-lo mais longo do habitual, ou até mesmo ir de bicicleta.

2. ESTABELEÇA METAS E OBJETIVOS VIÁVEISTer uma meta é sempre motivador. Mas não exagere! Pense em objetivos que podem ser alcançados, em um tempo viável. E tenha paciência para colher os resultados. “Não existe mágica. É claro que, quanto mais frequente e intenso o treino, mas rápido será o resultado. Mas, também é fundamental respeitar o seu corpo e não exagerar inicialmente”, explica a supervisora.

cinthia.marketing
Nota
Tirar essa foto e dar destaque para a gravata - usar 7 grande e texto maior.
cinthia.marketing
Realce
tirar

otorrinos

R E V I S T A D O C L U B E C U R I T I B A N O60

3. PLANEJAMENTO E ROTINAPara quem está começando, é importante marcar na agenda a atividade como um “compromisso com você mesmo”. “Se você deixar para ir ‘a hora que der’, provavelmente não vai funcionar. Então, coloque a atividade física na sua rotina, com planejamento de dias e horários. Comece com duas ou três vezes por semana, em uma intensidade que você consiga cumprir.”

4. ESCOLHA UMA ATIVIDADE QUE VOCÊ GOSTEGostar da atividade vai fazer toda a diferença para você começar e, principalmente, continuar praticando. Experimente várias opções, até encontrar algo que te dá prazer. “O Clube oferece, além da musculação, dezenas de opções de aulas de ginástica, por exemplo. Além de mais de 40 modalidades de esportes. Aproveite essa oportunidade para testar e descobrir qual será mais prazerosa pra você.”

5. ALIMENTE-SE BEMConciliar uma rotina de exercícios físicos com uma alimentação saudável vai fazer você se sentir ainda mais disposto. E o impacto na sua saúde será ainda maior.

Confira a grade de aulas disponíveis no Clube e agende seu horário para participar.

6. ENCONTRE COMPANHIAQue tal convidar um amigo ou alguém da família para te acompanhar nos exercícios. Além da companhia tornar a prática mais prazerosa, você tem mais um motivo para não deixar de fazer: o compromisso com outra pessoa.

7. BUSQUE ACOMPANHAMENTOPROFISSIONALTer o olhar de um profissional especializado é muito importante, principalmente para quem está começando. O Clube oferece acompanhamento em todas as atividades. E, se você precisa de uma orientação ainda mais próxima, pode optar por um personal trainner. “Ele ainda pode te ajudar na motivação extra. Ter alguém acompanhando de pertinho e cobrando, às vezes ajuda. É só uma questão de escolher a melhor opção para você.”

F I T N E S S

Foto

: © T

iago

San

tos

cinthia.marketing
Nota
usar só a outra foto (Renata)

visorama

R E V I S T A D O C L U B E C U R I T I B A N O62

Por incontáveis anos, as mesas de Poker foram preenchi-das apenas por homens. Isso foi exemplificado ao gran-de público em 2006, quando foi lançado o filme 007 - Cassino Royale, que mostrava os homens jogando o car-teado e as mulheres apenas assistindo. De lá para cá o cenário no Brasil vem mudando. Tanto que em 2008, Gabriela Belisário foi a primeira mulher brasileira a vencer um grande torneio nacional.

Aos poucos, as mulheres estão conquistando o seu es-paço na modalidade, e o Clube Curitibano segue essa ten-dência. Atualmente, 13 jogadoras disputam regularmen-te etapas do Circuito Interno Texas Hold’em, sejam elas presenciais ou online, e já colecionam grandes resultados.

ASSOCIADAS DIVIDEM COM OS HOMENS AS MESAS DE JOGO - E FAZEM BONITO - NO TEXAS HOLD’EM

O Poker feminino é uma realidade. Se você se identifica com o

esporte, vamos nos unir para conquistar nosso espaço

S A N D R A V O L PATO

A s s o c i a d a

T E X A S H O L D ' E M

Sônia Camargo, Mayte Camargo e Vânia Ribas então entre as 13 jogadoras que disputam o circuito interno

Foto

: © T

iago

San

tos

PROTAGONISMO FEMININO

Ale
Nota
Por Alessandro Pinheiro

R E V I S T A D O C L U B E C U R I T I B A N O 63

Após três rodadas, três mulheres estão no grupo dos cinco melhores do torneio Circuito Interno Online (formato digital, devido à pandemia de Covid-19)

O primeiro título feminino no Clube aconteceu em se-tembro de 2016, quando Mayte Camargo desbancou os adversários e levou o troféu daquela disputa. “Adoro lem-brar disso. Fui a primeira mulher, eu tenho muito orgulho”, conta a associada, que aprendeu a jogar o esporte da men-te há mais de 20 anos, com a sua mãe, Sônia Camargo, e o seu pai, Cyro Pereira de Camargo Filho.

Coincidentemente, quase três anos depois, Sônia foi a segunda mulher a vencer uma etapa do Circuito Interno. Apesar de ter ensinado a filha, foi Mayte que chamou ela para participar dos torneios do Clube. “O jogo sempre foi um passatempo familiar. Considero o esporte como um aprendizado em vários aspectos porque tem raciocínio ló-gico, disciplina e ensina ganhar e perder”, afirma.

O desempenho da família Camargo incentivou outras mulheres a participarem do Poker e conquistarem mais resultados relevantes. O auge delas aconteceu no final do ano passado, quando Regina Vianna foi a primeira mulher a terminar em 3º lugar no ranking anual do Circuito Interno.

“Ficar entre os três melhores é algo que eu sinto muito orgulho. O Circuito Interno cria uma expectativa durante todo ano, por causa de cada etapa, resultado, etc. Então a sensação de terminar entre os três melhores é muito boa”, comemora Regina, que joga Poker há aproximadamente nove anos.

Em 2020, as mulheres seguem dando um show nas mesas, agora no formato digital, devido à pandemia de Covid-19. A diretoria da modalidade criou o Circuito Interno Online de Texas Hold’em e três mulheres, Fernan-da Roccon, Vânia Ribas e Sandra Volpato, estão no grupo dos cinco melhores do torneio - após três rodadas.

“O torneio online foi uma iniciativa excelente da dire-toria do Poker em parceria com H2”, elogia Vânia Ribas, que é viúva de Gilson Ribas, associado que batiza com o seu nome as salas de Poker da Sede Barão do Serro Azul. “Há uns seis anos, eu comecei a jogar o torneio do Clube Curitibano, incentivada pelo meu marido, que também sempre gostou de jogar”.

MULHERES UNIDAS A participação feminina no Poker tem como base uma

forte união entre elas. As 13 atletas formaram um vínculo de amizade e sempre dão apoio uma para as outras antes, durante e depois de cada competição. “Nós mulheres que somos poucas, torcemos uma pela outra, ficamos felizes com os resultados”, reitera Regina.

Como não poderia ser diferente, o espaço e o desempenho nas mesas conquistados por todas elas as enchem de orgu-lho. “Penso que no geral, as mulheres estão se aventurando, se reinventado de certa forma, invadindo o universo mas-culino e isso não seria diferente no Poker. Com certeza isso me dá muito orgulho e satisfação”, declara Sandra Volpato, que joga apenas no formato online.

MAIOR PARTICIPAÇÃO Vice-diretor da modalidade e marido da atleta Fernanda

Roccon, Jairo Rocha comemora o fato das mulheres serem figuras recorrentes nas mesas físicas e virtuais de Texas Hold’em. “Nós estamos muito felizes com a crescente par-ticipação feminina na modalidade, em todo mundo, cada vez mais o estigma que a modalidade seria um território masculino está sendo alterado”.

Apesar da participação feminina estar em ascensão, as jogadoras desejam que mais mulheres façam parte do grupo da modalidade. “O Poker feminino é uma realidade. Se você se identifica com o esporte, vamos nos unir para conquistar nosso espaço”, finaliza Sandra Volpato.

FAÇA PARTE DO TEXAS HOLD’EMPara mais informações sobre a modalidade e como se inscrever nas etapas do Circuito Interno do Clube, entre em contato com o Departamento de Esportes pelo telefone 41. 3014-1949 ou de maneira presencial na secretaria localizada na Sede Barão do Serro Azul.

cinthia.marketing
Nota
TROCAR FOTO
cinthia.marketing
Nota
Pq esse pontilhado? Está diferente de todos os outros.
Ale
Realce
Corrigir diagramação

street 444

street 444

R E V I S T A D O C L U B E C U R I T I B A N O66

N O TA S

A noite do Rock´n Roll já entrou para a agenda de eventos do Clube Curitibano. Em sua terceira edição, no entanto, o Rock Vinil precisou evitar aglomerações – e, portanto, deixar os roqueiros de plantão curtindo em suas próprias casas. O even-to, que acontece desde 2018, ganhou uma versão online, transmitida pelo canal do YouTube do Clube Curitibano no dia 25 de setembro.

A animação da noite ficou por conta da ban-da Galo Jack, que tocou alguns dos clássicos do rock. E o vocalista, Ciro Almeida, ainda interpre-tou algumas das personalidades que fazem par-te da história do gênero musical.

Durante a transmissão, ainda foram sorteados

quatro kits, com cervejas e petiscos, para que os associados curtissem a noite.

Com o apoio do Clube, o Rock Vinil foi ideali-zado por um grupo de amigos amantes do estilo musical: Ney Fernando, Dalton Ribas, Osvaldo Hoffmann, Sérgio Apter e Henrique Braga.

Perdeu o show? Quer rever? Acesse a página do Clube no Youtube pelo QR Code e aumente o som!

ROCK´N ROLL VERSÃO ONLINE

stresser

R E V I S T A D O C L U B E C U R I T I B A N O68

ÀS CEGAS E À DISTÂNCIAA degustação de vinhos não é uma novidade para os frequentadores do Clube Curitibano. Mas pela primeira vez eles puderam se surpreender por uma degustação às cegas. Ou seja, experimentaram os vinhos sem identificação do rótulo ou mesmo da origem. A experiência foi conduzida pelo expert Raphael Zanette.

Foi o expert que selecionou os vinhos e ajudou a equipe Social do Clube a preparar os kits, que foram enviados para a casa dos associados interessados em participar. Na noite do dia 27 de agosto Zanette conduziu a degustação pelo canal do YouTube do Curitibano. Com 19 anos de experiência, o expert é um grande incentivador de experiências que democratizem o conhecimento sobre a bebida. “Nós podemos fazer isso de forma leve, divertida e descomplicada”, sugere o expert, com 19 anos de experiência.

EM BUSCA DO VILÃOA 2ª edição do Clube Curitibano Race Game convidou os associados para um desafio no melhor estilo “Mis-são Impossível”. Fantasiadas, 30 famílias embarcaram em seus carros decorados e partiram da Sede Lucius Smythe em busca da conclusão de três objetivos: des-cobrir a identidade do vilão mais procurado do mun-do, o seu esconderijo e acumular o maior número de pontos durante o percurso pelas ruas de Curitiba.

Após duas horas de muitos desafios, atividades recreativas e encontros com personagens da cultura pop, a família Marinoni Veiga descobriu o esconderi-jo localizado no 5º andar do estacionamento da Sede Barão do Serro Azul. Ela também solucionou o caso ao revelar o Coringa como o vilão mais procurado do mundo e somou 1.701 pontos para vencer a 2ª etapa do Curitibano Race Game.

“A segunda edição conseguiu ser ainda mais espe-tacular que a primeira. Foi muito divertido desvendar as pistas enquanto passeávamos pela nossa linda ci-dade. Para nossas filhas, que estão restritas à nossa casa nessa pandemia, foi uma oportunidade ímpar”, revela o associado Renato Veiga, que contou com o suporte da esposa Cintia, das filhas Maria Fernanda e Maria Eduarda e da sobrinha Camila para realizar as tarefas e somar mais pontos no Race Game.

Aponte a câmera do seu smartphone para o QR Code e saiba mais detalhes sobre a 2ª edição do Race Game.

N O TA S

Ale
Realce
Na noite do dia 27 de agosto,

peuqeno principe

R E V I S T A D O C L U B E C U R I T I B A N O70

TORNEIO REAPROXIMA ATLETAS DO BADMINTONEntre os dias 31 de agosto e 24 de setembro, o Ginásio de Esportes recebeu o Torneio Interno de Badminton. A competição contou com a participação de 18 asso-ciados e os jogos foram disputados em diferentes dias - com agendamento prévio - para que fossem cumpridas todas as medidas de segurança, como distanciamento social e higienização dos espaços.

Durante a competição, os jogadores foram divi-didos em três categorias: avançada, intermediária e duplas masters. Após emocionante disputa na Sede Barão do Serro Azul, Gustavo Machado, da classe avançado, João Pedro Carneiro, da intermediária, e a dupla Luiz Gandara/Marcela Carneiro, da master, fica-ram em primeiro lugar.

Além da competição, o Torneio Interno de Badmin-ton do Clube Curitibano também foi importante para aproximar os atletas da modalidade, já que os jogado-res ficaram por seis meses treinando em casa devido à pandemia.

Atleta Categoria Posição

Gustavo Machado Avançado 1º lugar

João Serafim Avançado 2º lugar

Daniel Mendes Gouvêa Avançado 3º lugar

João Pedro Carneiro Intermediário 1º lugar

Beatriz Salvalaggio Intermediário 2º lugar

Amanda Machado Intermediário 3º lugar

Luiz Gandara e Marcela Carneiro

Master 1º lugar

Ricardo Todeschini e Daniele Ceccato

Master 2º lugar

Márcio Tourinho e Carla Jobbins

Master 3º lugar

CONFIRA OS TRÊS MELHORES CLASSIFICADOS DE CADA CATEGORIA DO TORNEIO INTERNO DE BADMINTON

N O TA S

R E V I S T A D O C L U B E C U R I T I B A N O 71

maxigráfica

R E V I S T A D O C L U B E C U R I T I B A N O72

semana da criança

semana da criança

R E V I S T A D O C L U B E C U R I T I B A N O74

semana da criança arte

safari

toyota barigui