diversidade linguÍstica na sala de aula

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II SEMINÁRIO PESQUISA APLICADA AO ENSINO DE LETRAS CURSO: LETRAS VERNÁCULAS DISCIPLINA: PESQUISA APLICADA AO ENSINO DE LETRAS UESC EAD POLO DE IPIAÚ - BA

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Há séculos vem havendo uma confusão entre língua e gramática normativa: LÍNGUA - é um conjunto de palavras e expressões usadas por um povo que permite a comunicação e a interação entre os participantes de forma ativa Gramática Normativa - é uma variação lingüística de prestigio que vai valorizar a norma culta. Nossa tarefa mais urgente é desfazer essa confusão.

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Page 1: DIVERSIDADE LINGUÍSTICA NA SALA DE AULA

II SEMINÁRIOPESQUISA APLICADA AO

ENSINO DE LETRAS

CURSO:

LETRAS VERNÁCULAS

DISCIPLINA: PESQUISA APLICADA

AO ENSINO DE LETRAS

UESC EAD

POLO DE IPIAÚ - BA

Page 2: DIVERSIDADE LINGUÍSTICA NA SALA DE AULA

TEMA

DIVERSIDADE LINGUÍSTICA

NA SALA

DE AULA

Page 3: DIVERSIDADE LINGUÍSTICA NA SALA DE AULA

OBJETIVO GERAL

• Identificar as visões que orientam o ensino de língua materna. Suas causas, conseqüências,e possibilidades.

Page 4: DIVERSIDADE LINGUÍSTICA NA SALA DE AULA

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

• Rever a postura do formador frente as variações lingüísticas.

• Combater o preconceito lingüístico.

• Valorizar a língua materna.

Page 5: DIVERSIDADE LINGUÍSTICA NA SALA DE AULA

PROBLEMA

• O preconceito lingüístico frente às variações, tendo em vista a posição

prescritiva, normativa em relação à língua materna na sala de aula.

Page 6: DIVERSIDADE LINGUÍSTICA NA SALA DE AULA

HIPOTESE

• A supervalorização da norma culta e a emissão de juízo de valor em detrimento da língua materna, na sala de aula, vão influenciar na aprendizagem dos alunos.

Page 7: DIVERSIDADE LINGUÍSTICA NA SALA DE AULA

METODOLOGIA• A pesquisa realizada visa à produção de conhecimentos

teóricos metodológicos, referindo-se a atuação dos profissionais envolvidos na sala de aula e sua postura frente às diversidades lingüísticas nos primeiros anos do ensino fundamental. A partir de fontes bibliográficas que tratam da matéria em questão, os problemas e hipóteses serão argumentados. Nossa investigação bibliográfica está inserida nas áreas da lingüística, da sociolingüística e da pedagogia. Alguns autores anteriormente consultados serão nossa base de sustentação para as reflexões aqui apresentadas: Bagno, Luft, Paulo Freire entre outros que argumentam com precisão e colaboram de forma legitima com os assuntos tratados nesta pesquisa. Esta pesquisa será divulgada através do projeto escrito e na apresentação de um seminário na Universidade Estadual de Santa Cruz (Pólo de Ipiaú-Ba) no dia 25.06.2010.

Page 8: DIVERSIDADE LINGUÍSTICA NA SALA DE AULA

• Há séculos vem havendo uma confusão entre língua e gramática normativa.

• LÍNGUA - é um conjunto de palavras e expressões usadas por um povo que permite a comunicação e a interação entre os participantes de forma ativa

• Gramática Normativa - é uma variação lingüística de prestigio que vai valorizar a norma culta.

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• Carlos Bagno (1999,p.09) em seu livro Preconceito linguístico, o que é ,e como

se faz, vai dizer:

“Uma receita de bolo não é um bolo, o molde de um vestido não é um vestido, um mapa-múndi não é o mundo... Também a gramática não é a língua.”

Page 10: DIVERSIDADE LINGUÍSTICA NA SALA DE AULA

• Nossa tarefa mais urgente é desfazer essa confusão.

Page 11: DIVERSIDADE LINGUÍSTICA NA SALA DE AULA

• Existe uma tradição a qual afirma que no Brasil há uma unidade lingüística, que

todo o povo brasileiro fala de forma homogênea.

Page 12: DIVERSIDADE LINGUÍSTICA NA SALA DE AULA

• Ao não assumir a diversidade linguística existente estamos permitindo que a língua

materna seja desprestigiada.

Page 13: DIVERSIDADE LINGUÍSTICA NA SALA DE AULA

Com isso tem surgido um tipo de preconceito muito comum na sociedade

brasileira,

o preconceito linguístico

Page 14: DIVERSIDADE LINGUÍSTICA NA SALA DE AULA

ALGUNS MITOS QUE ALIMENTAM O PRECONCEITO

LINGUISTICO

• “Brasileiro não sabe português” / “Só em Portugal se fala bem português”

• “Português é muito difícil”

• “As pessoas sem instrução falam tudo errado”

• “O certo é falar assim porque se escreve assim”

Page 15: DIVERSIDADE LINGUÍSTICA NA SALA DE AULA

Os lingüísticos de forma quase unânime nos apresentam duas questões que vão influenciar na diversidade lingüística

existente em nosso país:

• Os aspectos geográficos.

• Os aspectos sociais.

Page 16: DIVERSIDADE LINGUÍSTICA NA SALA DE AULA

• Esses mitos são muito prejudicais à educação porque, ao não reconhecer a

verdadeira diversidade do português falado no Brasil, a escola tenta impor sua norma lingüística como se ela fosse, de

fato, a língua comum a todos os 160 milhões de brasileiros,

independentemente de sua idade, de sua origem geográfica, de sua situação

socioeconômica, de seu grau de escolarização

Page 17: DIVERSIDADE LINGUÍSTICA NA SALA DE AULA

• É preciso, portanto, que a escola e todas as demais instituições voltadas para a educação e a cultura abandonem esse

mito da “unidade” do português no Brasil e passem a reconhecer a verdadeira

diversidade lingüística de nosso país para melhor planejarem suas políticas de ação

junto à população amplamente marginalizada dos falantes das variedades

não-padrão.

Page 18: DIVERSIDADE LINGUÍSTICA NA SALA DE AULA

RESULTADOS ESPERADOS• Através da exposição do projeto científico

de pesquisa que tem como tema: “Diversidade Lingüística na Sala de Aula”, esperamos ter transmitido aos colegas e professores as variedades lingüísticas existente em nosso país e sua importância, e que como profissionais na área de educação possamos combater o preconceito lingüístico dentro da sala de aula.

Page 19: DIVERSIDADE LINGUÍSTICA NA SALA DE AULA

Referências Bibliográficas • BAGNO, Marcos. Preconceito Lingüístico: o que é, como se faz.

49ª. ed.São Paulo:Edições Loyola,1999.• A Diversidade Lingüística na Sala de Aula (Por Tathiany Pereira

de Andrade) publicado 1/11/2008 por Tathiany Pereira de Andrade em http://www.webartigos.com

• FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: Saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996. (Coleção Leitura).

• CAGLIARI, Luiz Carlos. Alfabetização e lingüística. São Paulo: Pontes, 1992.

• CAMACHO, Roberto Gomes. A variação lingüística. Subsídios à proposta

• Curricular de Língua Portuguesa para o 1º e 2º grau. São Paulo,• SE/CENP/UNICAMP, pág 29-41, 1988.• LUFT, Celso Pedro (1994): Língua e liberdade. 3a ed., São • Paulo, Ática. 1994

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TRABALHO APRESENTADOAOS PROFESSORES

FORMADORES:• RODRIGO ARAGÃO• ZELIANA BEATO

TUTORAS:• LUIZA NAVARRO• ELSON LEITE• MARIANA

FERNANDES

PELOS ALUNOS (AS):

• Roberto Carlos Sena

• Soraia de Jesus Santos