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DISTÓCIAS Liga de Obstetrícia UEPG Acadêmica: Michella Przybycien

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DISTÓCIAS

Liga de Obstetrícia UEPGAcadêmica: Michella Przybycien

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Definição

• Do grego :dustokia = mal parto; parto anormal, difícil.

Anormalidade(s) do(s) mecanismo(s) do parto que interferem na evolução fisiológica do mesmo.

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Causas

• Alteração de 1 ou mais dos fatores determinantes para o sucesso do TP:

FORÇA

TRAJETO

OBJETO

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Classificação das Distócias

• Distócia do Trajeto.– Canal Vaginal– Estreitos.

• Distócia do Objeto.– Distócias Fetais.

• Distócia do Motor.– Distócias Funcionais (uterinas).

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Riscos Maternos e Fetais

• Infecção : corioamnionite – duração TP• Lesão no assoalho pélvico : decorrentes de TP

prolongado – necroses musculares e fístulas• FETO : toracotraumatismos, sofrimento fetal

até óbito perinatal

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Anormalidades de força contrátil

• Distócias funcionais/ força• Freq. 37% nuliíparas em gestação de baixo

risco.• Ocitocina de forma indiscriminada e indevida

responsável pela ocorrência de anormalidades do TP

• Estado emocional- acompanhante fator +

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Distócia por hipoatividade

PRIMÁRIA SECUNDÁRIA

TP -lento e ineficaz Após contrações adequadas ou exageradas, ocorre ↓ atividade uterinaContrações fracas e intervalo ↑

Medidas ocitócicas ( adm, de Ocitocina e Amniotomia)Dilatação 1cm/hora intervalo 1 a 2 horas

TP de evolução lentaContrações uterinas fracas e ineficientesPosssibilidade de falso TP – avaliar vitalidade fetal, pequisa de mecônio e orientar repouso domiciliar com antiespasmódico leve

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Distócias por hiperatividadeatividade uterina exarcebada↑ na freq e na intensidade uterinaAvaliar a presença processo obstrutivo

COM OBSTRUÇÃOSEM OBSTRUÇÃO

Comum em grandes multiparasEvolução rapida ( < 3 hrs) de TP= parto TAQUITÓCICOComplicações: lacerações canal de parto, > risco de hemorragias intracranianaProlapso de cordão umbilical

Desproporção cefalopelvicaIndicação de cesária- evitar rotura uterina

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Distócia por Hipertonia

• Impede progressão de dilatação do colo• Dificulta oxigenação do feto

• ↑ vigilância vitalidade fetal• Subdividido em:

POLISSISTOLIA SUPERDISTENSÃO DPP

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• Polissistolia : + de 5 contações em 10 min - Hiperestimulação 5 ou + c. em 10 min ou

duração superior a 2 min e intervalo inferior a 1 min entre as contrações

- Taquissistolia: aumento do n° de contrações (+ que 5) sem alteração da frequência cardíaca fetal

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• Repetição das contrações com ↓ no intervalo de tempo dificulta relaxamento uterino

↑ tônus uterino- Pode ser idiopático ou pelo uso inadequado de

ocitocina

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• DL preferencialmente DLE :↑ aporte sanguíneo, favorece regularidade e efetividade das contrações

Superdistensão: gestação múltipla e polidrâmio distócia funcinal

Amniocentese- drenagem lenta e progressiva de liquido, em virtude de DPP

DPP acompanhado de hipertonia Feto morto /inviável – parto vaginal → dificulta

progressão do TP

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Distocia de dilatação

• Ausência de dilatação cervical ou progressão lenta

• Apresenta contrações uterinas adequadas

• Incoordenação de algum segmento uterino DX difícil

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CESARIA

Indicada quando a distócia funcional for diagnosticada, todas as medidas terapêuticas forem instituídas e mesmo assim não ocorrer a progressão de TP- distócia funcional não corrigível

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Anormalidades do Trajeto

• Distócias ósseas• Distócias de partes moles

Estreitamentos da pelve - ↓ capacidade dificultar ou impedir passagem fetal

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Distócias de Trajeto Mole– Colo Uterino:

• Edema (sequela de parto ou cirurgia)• Rigidez (partos, cicatrizes, radioterapia)• Aglutinação (há esvaecimento porém sem dilatação)• Distopias (prolapso uterino)• Miomas, Carcinomas

– Vagina:• Septos, Cistocele, Retocele• Neoplasias: mioma, carcinoma, sarcoma• Rigidez• Estenoses

– Vulva:• Varizes, cistos, abscessos de Bartholin, estenoses, alterações do

hímen, hematomas e condilomas.

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Distócias Ósseas

• Anormalidade : - forma - dimensão - inclinação da pelve• Podem ocorrer isolada ou simultaneamente

nos estreitos: superior, médio e inferior

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• -Avaliação dos diâmetros:• Promontório: <12cm• Diâmetro Biciático: <10cm• Ângulo Subpúbico: <120°

– Avaliação do tipo de pelve:• Platipelóide (5%)• Andróide (20%)• Ginecóide (50%)• Antropóide (25%)

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• Anormalidades ( vícios) do estreito superior:- estudo do diâmetro anteroposterior inferior a

10 cm- Diâmetro transverso médio < 12 cm

Comum que a apresentação se mantenha altaContrações uterinas eficiênte;

> Freq apres. Defletidas e transversa

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• Anormalidades ( vícios ) do estreito médio:- Se associam freq. TP prolongados- - insinuação polo cefálico + contrações

uterinas efetivas sem progresso TP- Medida diâmetro transverso ( bi- isquiático)- Coincide com diâmetro bituberoso- < 10 cm

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• Anormalidades (vícios) do estreito inferior:• Achado isolado é raro• bituberoso < 8 cm

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Avaliação da pelve óssea e via de parto

• Dx vício pélvico• Várias situações só prova do TP determinar o

tipo do parto• #antecedentes fratura pélvica- Avaliação local - Processo cicatricial- sequelas

CANAL DE PARTO

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Parâmetros para definição de vício pélvico

Biometria da pelve menor

Conjugata vera obstétrica < 10 cmESTREITO SUPERIOR

Bi- isquiático < 9,5cmESTREITO MÉDIO

Bituberoso < 8 cmESTREITO INFERIOR

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Anormalidades de objeto

• Tamanho fetal > 4000 gr• Desproporção entre objeto e o

trajeto* Pré- natal

- Avaliar proporção entre polo cefálico e estreito superior – Manobras Pinard

Muller- US

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Distocia biacromial

• Apresentação cefálica • Ombros não se soltam • Sem outras dificuldades• Rara, grave incid < 1 %, aumenta ~ 6 % em

fetos peso > 4000 gr• FR: - obesidade materna - pós- datismo - DM gestacional

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RiscosMater

nos

•Lacerações do canal de parto

•Atonia uterina c/ hemorragia

•Disjunção da sínfise púbica

•Rotura uterina

Riscos fetais

•Lesão do plexo braquial

•Fratura úmero e clavícula

•Obito intraparto ou neonatal

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Assistência à distócia biacromial

• Manobras • Obstetra de maior experiência no local- Não tracionar a cabeça – pode levar a distensão

do plexo braquial ou do bulbo com graves complicações

- Ampliar a Episiotomia- Manobra de Mc Roberts : hiperflexão e adução da

coxa-- Realizar pressão supra púbica ( Manobra de Rubin)

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• Tentar girar ombros fetais do diâmetro sagital p/ diâmetro obliquo

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Manobra de Jacqueimer

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Prevenção

• Pré natal - controlar peso- Rastreamento DM gestacional- Controle glicemia- Identificar fetos macrossômicos pelo exame

clínico e US• Durante TP- Avaliar tamanho feto e pelve materna

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Anormalidades de situação e apresentação

• Raras durante TP• Tranversa e apresentação pélvica – cesária?• Apresentações de face e compostas devem ser

avaliadas durante TP – poderá ocorrer mudança

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• Apresentação Pélvica:– Incompleta (90%):

– Completa:

(10%)

• Apresentação Córmica

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– Desproporção Céfalo-Pélvica:• Biparietal > 9,8cm.• Descida fica interrompida.• Leva a cefalohematoma.

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• Occiptotranversa- Principais causas- Pelve estreit. Do diâmetro transverso- Antropóides- Distócia funcional de hipoatividade

- TV com bossa- Indicar DL homônimo à apresentação- Ocitocina- Utilização fórceps de Kielland

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