disposição final de resíduos sólidos · –proliferação de vetores de doenças: moscas,...

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Disposição Final de

Resíduos Sólidos

Urbanos

2

Disposição Final dos RSU’s

3

• O poder público confunde aterro sanitário com vazadouros, lixões e depósitos de resíduos;

• Maior problema dos aterros matéria orgânica

Falta oxigênio, desenvolvendo o processo de anaerobiose.

Chorume

4

• Chorume/lixiviado fase líquida da massa aterrada, que percola através desta removendo materiais dissolvidos ou suspensos.

• Exige o tratamento dos efluentes gerados;

Disposição de RSU no Brasil

5

Disposição de RSU no Brasil

6

Disposição de RSU no Brasil

7

Locais de disposição

8

• Lixão: não recomendado. Dispõe os resíduos no solo a céu aberto, sem nenhuma forma de tratamento – Altamente prejudicial a saúde e ao meio ambiente;

• Resultado do processo:

– Proliferação de vetores de doenças: moscas, baratas, ratos, etc;

– Geração de maus odores;

– Poluição dos solos e das águas.

Locais de disposição

9

Locais de disposição

10

• Aterro controlado: O lixo recebe cobertura diária de uma camada de material inerte feita de forma aleatória e sem procedimentos técnicos;

• Não possui sistema de impermeabilização de base, nem tratamento de gases e percolado;

Locais de disposição

11

• Aterro controlado

• Resultado do processo:

– Minimiza o contato de vetores diretamente com os resíduos;

– Gera poluição;

– Restringe acesso de catadores e espalhamento do resíduo no entorno;

Locais de disposição

12

Locais de disposição

13

• Aterro sanitário: Método que utiliza princípios da engenharia para confinar resíduos sólidos.

• Objetivo:

– Ocupar a menor área possível;

– Reduzir ao menor volume permissível;

– Cobrir os resíduos diariamente com camada de solo;

– Reduzir impactos gerados;

– Aproveitar resíduos para geração de renda;

Locais de disposição

14

• Aterro sanitário

• Resultado do processo:

– Proíbe presença de catadores;

– Diminui drasticamente a presença de vetores;

– Maior controle da poluição gerada;

– Necessita de monitoramento periódico;

– Requer previsão de desativação.

Locais de disposição

15

Locais de disposição

16

Locais de disposição

17

Aterros Sanitários

18

• Constituintes:

• Unidades Operacionais:

- Células de resíduos;

- Impermeabilização de base;

-Sistema de coleta e tratamento de líquidos percolados;

- Sistema de coleta e queima de biogás;

Aterros Sanitários

19

• Constituintes:

• Unidades Operacionais:

- Sistema de drenagem e afastamento de águas pluviais;

- Sistema de monitoramento;

- Sistema de cobertura.

Aterros Sanitários

20

• Constituintes:

• Unidades de Apoio:

- Cerca e barreira vegetal;

- Estradas de acesso e de serviço;

- Balança rodoviária;

- Guarita;

Aterros Sanitários

21

• Constituintes:

• Unidades de Apoio:

- Área administrativa;

- Oficina e borracharia;

- Pátio de estocagem e triagem de material;

- Local para leiras de compostagem.

Determinação de áreas para aterros

22

• Seleção de áreas disponíveis;

• Estabelecimento de critérios de seleção;

• Definição de prioridades;

• Análise crítica de cada uma das áreas levantadas.

Determinação de áreas para aterros

23

Determinação de áreas para aterros

24

Determinação de áreas para aterros

25

Determinação de áreas para aterros

26

Determinação de áreas para aterros

27

Determinação de áreas para aterros

28

Dados necessários Classificação das Áreas Adequada Possível Não recomendado

Vida útil Maior que 10 anos Menor que 10 anos (a critério do IAP)

Distância do centro atendido

De 5 – 20 Km Menor que 5 km; Maior que 20 km

Zoneamento ambiental Áreas sem restrição ambiental Unidades de conservação

Zoneamento urbano Vetor de crescimento mínimo

Vetor de crescimento intermediário

Vetor de crescimento máximo

Densidade populacional Baixa Média Alta

Uso e ocupação das terras

Áreas devolutas e pouco utilizadas Ocupação intensa

Determinação de áreas para aterros

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Dados necessários Classificação das Áreas Adequada Possível Não recomendado

Valor da terra Baixo Médio Alto

Aceitação da população e de entidades não-governamentais

Boa Razoável Oposição severa

Declividade do terreno (%)

3 ≤ Dec ≤ 20 20 ≤ Dec ≤ 30 Dec < 3 ou Dec > 30

Distância dos cursos d’água

Maior que 200 m Menor que 200 m com aprovação do órgão

ambiental

Priorização de critérios de seleção

30

Ponderação dos critérios de seleção

31

Exercício – Seleção de áreas

32

Critérios Prioridade Atendimento

Área 1 Área 2 Área 3

Proximidades de cursos d´ água 1 T T T

Proximidade de aeroporto 1 T T T

Proximidade de núcleo populacional 1 T T P

Distância do lençol freático 1 P P T

Vias de acesso com baixa ocupação 2 P P P

Problemas com comunidade local 2 N P T

Aquisição de terreno 3 P P T

Vida útil mínima 4 P T T

Uso do solo 4 T T T

Permeabilidade do solo natural 4 P P P

Material de cobertura 4 N P T

Acesso a veículos pesados 4 T P P

Extensão da bacia de drenagem 4 P P T

Distância do centro de coleta 6 T P P

Instalação do aterro - Diagnóstico

33

• Dados Geológicos;

• Pedológicos;

• Geomorfológicos;

• Climáticos;

• Hidrológicos;

• Socioeconômicos.

Cálculo do Índice de Qualidade do Aterro

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• IQR = (Soma1 + Soma2 + Soma3)/13

0 ≤ IQR ≤ 6,0 condições inadequadas para aterro;

6,0 ≤ IQR ≤ 8,0 condições controladas para aterro;

8,0 ≤ IQR ≤ 10,0 condições adequadas para aterro;

Cálculo do Índice de Qualidade do Aterro

35

Características do Solo

Subitem Avaliação Peso

Disponibilidade de material de recobrimento

Suficiente Insuficiente Nenhuma

4 2 0

Qualidade do material de recobrimento Boa Ruim

2 0

Condições do sistema viário

Boas Regulares Ruins

3 2 0

Isolamento visual da vizinhança Bom Ruim

4 0

Legalização do localização Local permitido Local proibido

5 0

Cálculo do Índice de Qualidade do Aterro

36

Características do Solo

Subitem Avaliação Peso

Capacidade de suporte do solo Adequada Inadequada

5 0

Proximidade de núcleos habitacionais Longe > 500 m Próximo

5 0

Proximidade de corpos d´água Longe > 200 m Próximo

3 0

Profundidade do lençol freático

> 3 m 1 a 3 m 0 a 1 m

4 2 0

Permeabilidade do solo

Baixa Média Alta

5 2 0

Cálculo do Índice de Qualidade do Aterro

37

Infraestrutura Implantada

Subitem Avaliação Peso

Cercamento da área Sim Não

2 0

Portaria Sim Não

2 0

Impermeabilização de base Sim Não

5 0

Drenagem de chorume Suficiente Insuficiente Inexistente

5 1 0

Drenagem de águas pluviais Suficiente Insuficiente Inexistente

4 2 0

Trator de esteira Suficiente Insuficiente Inexistente

2 1 0

Cálculo do Índice de Qualidade do Aterro

38

Infraestrutura Implantada

Subitem Avaliação Peso

Outros equipamentos Sim Não

1 0

Sistema de tratamento de chorume Suficiente Inexistente

5 0

Acesso à frente de trabalho Bom Ruim

3 0

Vigilantes Sim Não

1 0

Sistema de drenagem de gases

Suficiente Insuficiente Inexistente

3 1 0

Cálculo do Índice de Qualidade do Aterro

39

Infraestrutura Implantada

Subitem Avaliação Peso

Controle de recebimento de cargas Sim Não

2 0

Monitoramento de águas subterrâneas

Suficiente Insuficiente Inexistente

3 2 0

Atendimento a estipulações de projeto

Sim Parcialmente Não

2 1 0

Cálculo do Índice de Qualidade do Aterro

40

Condições Operacionais

Subitem Avaliação Peso

Aspecto geral Bom Ruim

4 0

Ocorrência de lixo descoberto Não Sim

4 0

Recobrimento de lixo

Adequado Inadequado Inexistente

4 1 0

Presença de urubus ou gaivotas Não Sim

1 0

Presença de moscas em grande quantidade Não Sim

2 0

Presença de catadores Não Sim

3 0

Cálculo do Índice de Qualidade do Aterro

41

Condições Operacionais

Subitem Avaliação Peso

Criação da animais (porcos, cachorros, etc) Não Sim

3 0

Descarga de serviços de saúde Não Sim

3 0

Descarga de resíduos industriais Não Sim

4 0

Funcionamento de drenagem pluvial definitiva Bom Regular Inexistente

2 1 0

Funcionamento de drenagem pluvial provisória

Bom Regular Inexistente

2 1 0

Funcionamento de drenagem de chorume Bom Regular Inexistente

3 2 0

Cálculo do Índice de Qualidade do Aterro

42

Condições Operacionais

Subitem Avaliação Peso

Funcionamento de tratamento do sistema de chorume

Bom Regular Inexistente

5 2 0

Funcionamento do sistema de monitoramento de águas subterrâneas

Bom Regular Inexistente

2 1 0

Eficiência da equipe de vigilância Boa Ruim

1 0

Manutenção dos acessos internos

Boa Regular Péssima

2 1 0

Métodos de estudo demográfico

43

• Método dos componentes demográficos

• Métodos matemáticos:

- Progressão Aritmética;

- Progressão Geométrica.

• Método de extrapolação gráfica

Método dos Componentes Demográficos

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)()(0 EIMNPP

P = população em uma data futura;

P0 = população inicial;

N = número de nascimentos;

M = número de óbitos;

I = Imigração no período de “To” a “T”;

E = Emigração no período de “To” a “T”.

Método Aritmético

45

)( 00 TTrPP x

P = população para o ano de projeto;

P0 = população atual;

r = fator de crescimento;

P2 = População censitária do último IBGE;

P1 = População censitária do penúltimo IBGE;

Tx = Ano de estimativa do projeto;

T0 = Data atual;

T2 = Ano de realização do último IBGE;

T1 = Ano de realização do penúltimo IBGE.

12

12

TT

PPr

Método Geométrico

46

)()^(*

00

TTqPP

x

P = população para o ano de projeto;

P0 = população atual;

q = taxa de crescimento;

P2 = População censitária do último IBGE;

P1 = População censitária do penúltimo IBGE;

Tx = Ano de estimativa do projeto;

T0 = Data atual;

T2 = Ano de realização do último IBGE;

T1 = Ano de realização do penúltimo IBGE.

12

1

1

2^ TT

P

Pq

Exercício

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Atuando como Engenheiro e colaborador da prefeitura de Maringá, você foi encarregado de determinar o crescimento demográfico do município. Por meio dos métodos aritmético e geométrico e em consulta ao dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (2014) apresente em quais condições a cidade terá um crescimento efetivo mais aparente.

Considerações

48

Resíduos Sólidos Urbanos

Locais de

disposição

Caracterização

de aterros

sanitários

Taxa de crescimento

Populacional

49