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PATENTE DE INVENÇÃO Nº PI0600768-6 PUBLICADA NA REVISTA DA PROPRIEDADE INDUSTRIAL RPI Nº 1852 DE 04/07/2006 – PAGINA 101 RELATÓRIO DESCRITIVO “MÁQUINA FORNECEDORA DE DOSES, REMUNERADA OU NÃO, DE PRODUTOS DE CONSUMO COM CONSISTÊNCIA LÍQUIDA, PASTOSA, GELATINOSA, CREMOSA, GRANULADA OU EM PÓ". O presente pedido de patente de invenção trata de uma solução inédita em máquina, preferencialmente automática, em especial máquinas destinadas a servir doses, remuneradas ou não, em variados volumes, de produtos de consumo das mais variadas ordens, tais como produtos voltados à higiene pessoal, produtos cosméticos, produtos de nutrição celular interna ou externa, produtos alimentícios, produtos para artes e ofícios e produtos para lazer dentre outros possíveis. Sua idealização foi motivada a partir da necessidade explícita de prover ao consumidor final em ambiente doméstico ou comercial, público ou privado, notadamente nos ambientes de entretenimento e lazer, o acesso a produtos de consumo, notadamente aqueles que apresentam consistência líquida, pastosa, gelatinosa, 1/ 28 5 10 15 20 25

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Dispenser Dosador Remunerado, uma solução ecológica e saudável para enfrentar o sol em tempos modernos.

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Page 1: Dispenser Dosador

PATENTE DE INVENÇÃO Nº PI0600768-6

PUBLICADA NA REVISTA DA PROPRIEDADE INDUSTRIAL

RPI Nº 1852 DE 04/07/2006 – PAGINA 101

RELATÓRIO DESCRITIVO

“MÁQUINA FORNECEDORA DE DOSES, REMUNERADA OU NÃO, DE

PRODUTOS DE CONSUMO COM CONSISTÊNCIA LÍQUIDA, PASTOSA,

GELATINOSA, CREMOSA, GRANULADA OU EM PÓ".

O presente pedido de patente de invenção trata

de uma solução inédita em máquina, preferencialmente automática, em

especial máquinas destinadas a servir doses, remuneradas ou não, em

variados volumes, de produtos de consumo das mais variadas ordens, tais

como produtos voltados à higiene pessoal, produtos cosméticos, produtos de

nutrição celular interna ou externa, produtos alimentícios, produtos para artes e

ofícios e produtos para lazer dentre outros possíveis.

Sua idealização foi motivada a partir da

necessidade explícita de prover ao consumidor final em ambiente doméstico ou

comercial, público ou privado, notadamente nos ambientes de entretenimento e

lazer, o acesso a produtos de consumo, notadamente aqueles que apresentam

consistência líquida, pastosa, gelatinosa, cremosa, granulada ou ainda em pó,

onde dito acesso traz em seu conceito características de conforto e praticidade

além de economia ao usuário, evitando ainda, situações de constrangimento

por motivo de constantes pedidos de “empréstimos” desses produtos por uma

terceira pessoa desprovida dos mesmos.

A máquina fornecedora de doses (dispenser

dosador remunerado), ora reivindicada, apresenta amplas possibilidades de

aplicação, onde pode ser citado o ambiente de empresas que tenham o

interesse em disponibilizar doses de seus produtos na consistência líquida,

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pastosa, gelatinosa, cremosa, granulada ou em pó, com ou sem fins lucrativos,

em ambiente doméstico ou comercial, público ou privado, mais notadamente

nos ambientes de entretenimento e lazer ou onde encontre grande apelo de

consumo. Dessa forma, podem-se citar dentro desse universo de uso da

máquina, ambientes como navios, hotéis, bares, quiosques de praia ou de

campo, shopping centers, bancas de jornal, padarias, lanchonetes, feiras e

exposições, parques públicos e de diversões, estádios de futebol, zoológicos e

jardins botânicos dentre outros. Em adição, a máquina fornecedora de doses

(dispenser dosador remunerado) também poderá ser utilizada como ferramenta

de divulgação de novos produtos por empresas de marketing.

Ainda sob o ponto de vista, tanto do usuário

final quanto do fabricante, a utilização da máquina fornecedora de doses

(dispenser dosador remunerado) de produtos traz em seu conceito vantagens

relativas à praticidade e economia, na medida em que esta poderá oferecer, de

forma remunerada ou não, dependendo do local onde a máquina é

disponibilizada para uso, uma dose exata da quantidade de produto quando a

necessidade de uso se torna indispensável. Neste caso específico, pelo ângulo

do consumidor se verifica economia no consumo de produtos, pois elimina o

desperdício, onde a dose solicitada também dispensará a necessidade de

embalagens mais elaboradas e pelo ângulo do fabricante se verifica um

aumento no consumo de seus produtos, pois potencializa seu produto no

momento temporal e espacial em que seu consumo se torna indispensável.

Ademais, podem

ser citadas outras vantagens de natureza comercial quando se tem em vista o

ambiente onde se situa o consumidor. Este cenário é evidente para empresa

usuária da máquina e não fabricante de produtos de consumo que disponibiliza

a máquina, ora reivindicada, a seus clientes agregando valor a outros serviços

por ela prestados. Hotéis, resorts, clubes, condomínios e navios são um bom

exemplo dessas empresas.

Deve-se ressaltar ainda que empresas dessa

natureza passam a dispor de opção para fornecimento dos produtos nas

máquinas, também de forma não remunerada, onde seu custo pode ser

embutido no valor do serviço prestado (por exemplo, nas diárias de hotéis, nos

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ingresso para eventos, etc,...). Nesse caso, dito valor agregado poderá ser

mensurado na medida em que se verifique um incremento nos índices de

satisfação e de atendimento aos clientes.

Assim é conclusivo que a máquina fornecedora

de doses (dispenser dosador remunerado) de produtos de consumo

reivindicada é provida de atividade inventiva com aplicação comercial,

atendendo aos requisitos de patenteabilidade, em especial como invenção,

conforme disposto no artigo 8º da Lei 9.279 (Lei de Patentes, Marcas e Direitos

Conexos), de 14 de maio de 1996.

FUNDAMENTOS DA TÉCNICA

Com o intuito único e exclusivo de conferir

veracidade aos argumentos introduzidos nesta cártula o requerente passa nos

próximos parágrafos a fazer uma consistente explanação sobre os tipos de

produtos líquidos, granulados ou em pó, de consumo amplamente

comercializados, e, portanto conhecidos do estado da técnica, sendo que em

seguida será feita uma análise de valor destes sob as ópticas da praticidade de

uso, potencial de comercialização, benefícios ao meio ambiente, benefícios à

saúde das pessoas, retorno econômico e ainda sob a óptica comportamental

da população usuária desse tipo de produto de consumo, auxiliando de forma

definitiva a um técnico especialista no assunto reconhecer seus aspectos

vantajosos, consolidando assim os argumentos para a explanação do conceito

técnico embarcado na solução inventiva reivindicada.

Desta feita, a

seguir serão delineados os produtos de consumo em estado líquido, pastoso,

gelatinoso, cremoso, granulado ou ainda em pó, cuja utilização na solução

inventiva, ou seja, na máquina fornecedora de doses (dispenser dosador

remunerado) de produtos de consumo será potencializada, ressaltando-se que

os produtos citados são meramente exemplificativos, não buscando ser

exaustiva. Isto posto, a lista de produtos pode ser classificada como: XXXX

- Linha de higiene pessoal: álcool gel,

bactericida gel, pós-barba gel, pasta dentifrícia, sabonete cremoso líquido ou

gel, “shampoo”, desinfetante gel, pasta desengraxante, talco anti-séptico, talco

desodorante, etc;

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- Linha de Cosmética: protetores solares,

hidratantes faciais, capilares ou corporais, repelentes de insetos, “lifts”, óleos

para uso corporal estético, máscaras faciais, etc;

- Linha de nutrição celular externa: cremes e

géis de vitaminas para aplicação sobre a pele, etc;

- Linha alimentícia ou de nutrição celular

interna: alimentos ou “snacks” pastosos, tais como geléias, gelatinas, “shakes”,

sorvetes, iogurtes, chocolates pastosos, cremes de amendoim, cremes de

avelã, goiabadas, bananadas, “mashmellows”, doces e salgados diversos,

granulados diversos tais como granolas, sucrilhos, farofas, paçocas,

achocolatados, etc; e,

- Linha de produtos para artes e ofícios: tintas,

colas, gomas, gliters, massas e pigmentos para uso em indústrias, escolas,

instituições de arte, etc.

Uma vez devidamente expostas as linhas de

produtos e respectivos exemplos, o requerente passa a fazer uma análise

crítica quanto a forma de utilização desses, cujo resultado prático converge

para as seguintes conclusões:

- Os produtos de

consumo relacionados apresentam consistência que pode variar entre líquida,

pastosa, gelatinosa, cremosa, granulada ou ainda em pó; e,

- Para a

consistência acima identificada tais produtos de consumo são comercializados

acondicionados em frascos, bisnagas, saches, refis inteiros (integrais), caixas,

sacos e potes diversos, entre outras formas de apresentação.

Identificadas as distintas consistências dos

produtos de consumo e suas possíveis formas de comercialização, se faz

possível avaliar alguns aspectos negativos dos mesmos sob a ótica da atual

forma de disponibilização comercial, que geram limitações de diferentes

naturezas, descritas nesta cártula como:

- Limitação quanto

à praticidade de uso: onde o usuário é obrigado a adquirir tais produtos em

quantidade tal que muitas vezes extrapola sua necessidade momentânea de

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uso. Esta condição negativa deve ser considerada crítica, uma vez que a tais

produtos se caracterizam por poderem ser consumidos de forma pontual, ou

seja, são manipulados pelo usuário final, muitas vezes apenas em uma fração

de tempo ou em uma situação peculiar específica. Desta forma, cabe ao

consumidor final o ônus de ter de manter consigo o produto de consumo, por

exemplo, um frasco de creme protetor solar, mesmo que não o tenha utilizado

por inteiro, até o vencimento de seu prazo de validade;

- Limitação de

natureza econômica: onde o usuário final ao adquirir tais produtos em

quantidade superior à de sua necessidade pontual de uso, assume o ônus de

desembolso financeiro de uma aquisição para uso imediato certo mas para

usos futuros incertos;

- Limitação de

natureza comercial: onde as empresas fabricantes e distribuidoras dos

produtos de consumo ora avaliados, passam a perceber uma grande diferença

comparativa entre demanda efetiva pelos produtos de consumo e a demanda

potencial previamente estimada, para os mesmos (esta sempre maior que a

primeira). Neste panorama, a limitação comercial se justifica pela perda de

potenciais consumidores em razão do alto custo para aquisições integrais de

seus produtos, quando tais consumidores poderiam se interessar pela

aquisição fracionada (ou em doses) do mesmo.

-

Comprometimento do relacionamento social: ocorre à medida que em uma

determinada população que freqüenta o mesmo ambiente (piscinas de hotéis,

parques, feiras, estádios, salões de eventos, dentre outros), apenas uma

minoria se mostra apropriada e munida com os produtos de consumo. Este fato

gera situações de constrangimento, pois se torna crescente a prática de

“pedidos de empréstimo” sem o devido reembolso em igual espécie, qualidade

e quantidade, por parte da população órfã desses produtos de consumo;

-

Comprometimento do meio ambiente: ocorre à medida que um produto

adquirido na forma disposta atualmente em mercado, quando não totalmente

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utilizado e com seu prazo de validade vencido, retorna para o meio ambiente

em forma de lixo químico e orgânico.

-

Comprometimento da Saúde do Consumidor: ocorre à medida em que o

consumidor, muitas vezes, deixa de adquirir determinado produto, em

detrimento de sua saúde, por não desejar dispor de quantidade monetária

necessária à aquisição integral do produto. Caso típico se verifica quanto ao

uso de protetores e bloqueadores solares, hidratantes corporais e faciais,

quando o usuário se priva de utilizá-los lesando sua pele e sua saúde.

Existência de disponibilização desses produtos em doses, com o invento ora

reivindicado, certamente tornaria o uso (medicinal e recomendado) de alguns

produtos, mais regular e freqüente, passando a integrar a vida das pessoas.

Diante das

limitações como praticidade de uso, limitações de natureza econômica,

comercial, de prejuízos ao meio ambiente, à saúde e de relacionamento social,

é conclusivo que a existe uma necessidade de uma solução que venha a

minimizá-las.

PROPOSTA DA INVENÇÃO

Para o pedido de patente ora reivindicado e

fundamentado nas limitações conhecidas e analisadas no tópico de

fundamentos da técnica, o requerente apresenta uma solução inédita, a qual

vem a suprir todos os aspectos negativos previamente identificados.

Desta forma o

requerente idealizou uma máquina fornecedora de doses (dispenser dosador

remunerado) de produtos de consumo, em particular aqueles cuja consistência

se apresenta líquida, pastosa, gelatinosa, cremosa, granulada ou em pó, cujo

resultado prático agrega valor de natureza prática, econômica, comercial,

medicinal, de forte apelo ambiental e de relacionamento social.

O sucesso da

utilização da máquina fornecedora de doses (dispenser dosador remunerado)

de produtos de consumo se justifica justamente pelo fato de que em comum,

tais produtos se caracterizam por apresentar demanda de uso esporádico ou

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específico, e portanto, podem ser obtidos na forma de pequenas doses.

Assim, fica explícito o ganho em termos de

praticidade de uso dos produtos de consumo, pois bastará ao usuário final

adquirir apenas a quantidade que atenda à sua demanda imediata,

indispensável e pontual, onde após a utilização não restará volume residual do

mesmo nem embalagens, evitando assim o desperdício, o comprometimento

ao meio ambiente e livrando o usuário final do desconforto carregar consigo

frascos para seu acondicionamento, sem entretanto, privá-lo do uso de tais

produtos.

À condição da

praticidade deve-se relacionar o fato de que, ao adquirir o produto de consumo

na forma de doses, o usuário final experimenta grande economia, com reduzido

desembolso financeiro, pois estará pagando apenas por uma pequena fração

de volume, que realmente utilizará.

Já do ponto de

vista comercial, a condição acima descrita traz como efeito positivo aos

fabricantes, um incremento na quantidade demandada (volume total de

produtos de consumo a serem consumidos) à medida que seu público alvo se

mostra motivado a adquirir os mesmos nas pequenas doses ofertadas,

enquanto, quando ofertado em suas embalagens integrais, não se pré-

dispunham a consumi-lo, dada uma determinada e esporádica necessidade de

uso.

Como conseqüência direta desse novo

comportamento da população alvo, as empresas fabricantes e distribuidoras

dos produtos passam a perceber uma maior aproximação da demanda efetiva

em relação à demanda potencial por seus produtos.

Como vantagem adicional ocorre a redução do

comprometimento do eco-sistema dado que o retorno ao meio ambiente, de

produtos adquiridos em excesso e vencidos, seria sensivelmente reduzido, na

justa medida em que o uso da máquina se expandisse. O apelo ambiental

preconizado decorre na atual inexistência de ciclos de recuperação e

reciclagem de produtos químicos e orgânicos como os que são objeto de

disponibilização no invento cuja patente é ora reivindicada.

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De grande

importância também, talvez a maior, se observará a mudança de

comportamento dos indivíduos nos que se refere aos cuidados com a pele, vez

que potencializará a disponibilização de produtos em doses, nos ambientes

mais diversos, oferecendo ao consumidor a alternativa prática e econômica de

uso de produtos protetores dermatológicos. O efeito estufa e o gradual

aquecimento do globo terrestre, estimado em até 5ºC (Cinco Graus Celsius)

nos próximos 50 anos, certamente levarão à necessidade de disponibilização

de protetores e bloqueadores solares, além de géis e hidratantes corporais, nos

mais diversos ambientes freqüentados pelo ser humano, dos pólos aos

trópicos, sem exceção.

Finalmente, e não

menos importante, poderá ser constatada acentuada mudança de natureza

comportamental, ao se observar uma determinada população em um ambiente

onde a demanda por uso de produtos de consumo se mostra potencializada. A

parcela da população detentora desses, ou com poder aquisitivo suficiente para

adquiri-los em doses fracionadas, será significativamente superior à parcela da

população que não apresenta tal condição de consumo. Essa relação nas

formas atuais de disponibilização desses produtos é inversa.

Para viabilizar os atributos positivos

amplamente externados nesse tópico, a máquina fornecedora de doses

(dispenser dosador remunerado) de produtos de consumo apresenta lógica

construtiva e funcional de execução acessível, guardando relação com

conceitos construtivos e funcionais aplicados em máquinas comercialmente

conhecidas como máquinas automáticas de “self-service” remunerado, tais

como “Cokes-Machines”, “Coffees Machines”, “Snack Machines” e

assemelhadas, já conhecidos do estado da técnica. Entretanto, essa relação se

distancia desses conceitos sobretudo por esses engenhos exemplificados não

disponibilizarem seus produtos em forma de dosagem fracionada, exigindo sua

aquisição em embalagem integral.

Desta forma o engenho se presta à

disponibilização de produtos de consumo, voltados à higiene pessoal,

cosmética, nutrição celular interna e externa, alimentícia e para artes e ofícios

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entre outras, cujos custos relativamente significativos ou cujo atributo de

portabilidade justifiquem a cobrança de determinada quantidade monetária

para seu fornecimento em pequenas quantidade. A cobrança será proporcional

à quantidade ofertada (conhecida como “doses”), podendo ser viabilizada

através do engenho, onde este pode apresentar a forma de uma máquina de

projeto específico, provida de um dispositivo funcional com motor elétrico, ação

mecânica, ação da gravidade, manivela, ar comprimido, pressão manual ou

similar.

Para viabilizar a

implementação da máquina reivindicada, seu projeto também prevê que seu

carregamento poderá ser realizado fazendo uso da própria embalagem original

do produto já disponibilizada em mercado, bastando para tal instalar dita

embalagem em um dispositivo adaptador de embalagens ou dispenser,

eliminando a necessidade de profissionais técnicos ou especializados para

esse fim.

Em adição, ao prever que o fornecimento dos

produtos de consumo pode ser remunerado ou não, é previsto um dispositivo

de aquisição, provido de um mecanismo coletor de fichas, cartões, moedas,

papel moeda ou assemelhados, inclusive cartões de crédito, cartões de débito,

créditos pré ou pós-pagos, senhas de uso ou similares.

DESCRIÇÃO DAS FIGURAS

A complementar a presente descrição da

proposta de invenção de modo a obter uma melhor compreensão de suas

características inventivas, acompanha esta, em anexo, um conjunto de

desenhos, onde de forma exemplificada, embora não limitativa, se representou

uma forma de realização da máquina fornecedora de doses (dispenser dosador

remunerado) de produtos de consumo na conssitência líquida, pastosa,

gelatinosa ou ainda cremosa, onde:

A figura 1 é uma

representação em vista frontal da máquina fornecedora de doses (dispenser

dosador remunerado) de produtos de consumo reivindicada;

A figura 2 é uma

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representação em vista frontal da máquina fornecedora de doses (dispenser

dosador remunerado) de produtos de consumo reivindicada, mostrando seu

carregamento com os respectivos produtos; e,

A figura 3 é uma

representação em vista frontal da máquina fornecedora de doses (dispenser

dosador remunerado) de produtos de consumo reivindicada em funcionamento.

DESCRIÇÃO DETALHADA

A seguinte descrição detalhada deve ser lida e

interpretada com referência aos desenhos anexos (figuras 1, 2 e 3),

representando uma forma de realização para a máquina automática inventada,

não sendo intencionados a limitar o escopo da invenção, este sim limitado

apenas ao explicitado no quadro reivindicatório.

Com referência aos desenhos ilustrados o

presente pedido de patente de invenção se refere a uma “MÁQUINA

FORNECEDORA DE DOSES, REMUNERADA OU NÃO, DE PRODUTOS DE

CONSUMO COM CONSISTÊNCIA LÍQUIDA, PASTOSA, GELATINOSA,

CREMOSA, GRANULADA OU EM PÓ”, cujo conceito construtivo é

apresentado através da figura 1, onde a máquina fornecedora de doses (A)

também denominado dispenser dosador remunerado, a qual pode ser definida

como sendo uma estrutura física, na qual é previsto um dispositivo de

carregamento de produtos de consumo, um dispositivo de regulagem de doses

dos produtos de consumo, um dispositivo de dosagem propriamente dito e

ainda um dispositivo de aquisição de doses.

A estrutura física

apresenta composição balizada em uma base do equipamento (1), na qual se

faz instalar o mecanismo funcional do dispositivo de dosagem.

Por sua vez, dita

base do equipamento (1), é dimensionada de tal forma que permite receber a

estrutura principal (2), a qual tem função de acolher os produtos de consumo

(B), dispostos em recipientes diversos, que devem ser instalados em posição

para escoamento dos mesmos.

Em adição, é prevista uma tampa superior (3),

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localizada na parte superior da estrutura principal (2), cuja função reside em

permitir que se realize o citado acesso dos frascos de produtos de consumo

(B), onde para que seja viabilizado seu carregamento é previsto no interior

dessa estrutura um componente haste estacionária (6A), fixada sobre um bocal

adaptador (6B), cuja função reside em prover o correto carregamento dos

frascos de produtos de consumo (B), provocando a sucção do produto do

interior do frasco ou simplesmente acondicionando-o em posição vertical e

invertida, facilitando a saída do produto pela ação da força gravitacional.

É importante ressaltar que a forma de

realização ora apresentada, prevê apenas um ponto de carregamento, não

sendo porém uma condição limitante dentro do novo conceito construtivo

reivindicado, podendo ser apresentadas versões com uma multiplicidade de

pontos de carregamento (de produtos similares ou diferenciados) para a

mesma máquina fornecedora de doses (A) ou dispenser dosador remunerado.

Para fins de especificação de engenharia, os

componentes base do equipamento (1), estrutura principal (2) e tampa superior

(3), podem ser construídos com materiais das mais diversas composições e

propriedades físico-químicas, tais como madeiras, plásticos, metais ou com a

mistura destes, onde a máquina poderá receber qualquer forma plástica,

bastante flexível e infinita, facultando os mais variados designers, especificação

de dimensões, capacidades, formas de fixação, locais de fixação e cores entre

outros parâmetros considerados em projetos.

O requerente faz

prever ainda, um painel informativo ou de publicidade (4), a fim de atender a

uma demanda pela divulgação dos produtos de consumo a serem utilizados, de

forma remunerada ou não.

Ademais, para o

caso especifico de uso de forma remunerada do produto, é previsto o

dispositivo de aquisição de doses (5), o qual prevê um mecanismo coletor de

cédulas ou cartões (5A), um mecanismo coletor de moedas ou fichas (5B) e um

display analógico ou digital (5C).

Por sua vez, o

dispositivo de regulagem de dosagem é definido a partir de um mecanismo de

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dosagem, o qual é composto por um regulador de dosagem (6C), cuja função

consiste em prover o controle do volume da dose a ser servida. A quantidade

de produto de consumo (B) disponibilizada é ajustável por este componente

regulador, facultando sua regulagem para disponibilização da quantidade

adequada ao atendimento ao usuário final do produto de consumo, na forma

como exigida pelo fabricante do mesmo ou gerenciada pela empresa que

disponibiliza a própria máquina fornecedora de doses (A).

Já o dispositivo de

dosagem propriamente dito é formado a partir de um mecanismo composto de

um componente trava de liberação de dosagem (6D), a qual é ligada

diretamente ao dispositivo de aquisição de doses dos produtos de consumo (5),

onde uma vez liberada ocorre a ação mecânica junto ao módulo dosador (6F),

que por sua vez acomoda em seu interior o bico dosador (6G), a liberação da

dose é atribuída à ação de componentes êmbolos (6E).

Já em relação à

seu conceito funcional, a figura 2 ilustra a forma de carregamento da máquina

fornecedora de doses (A) ou dispenser dosador remunerado, onde a tampa

superior (3) é aberta para que o frasco com produto de consumo (B) seja

devidamente montado, em seu bocal, junto ao componente haste estacionária

(6A), fixada sobre um bocal adaptador (6B), e dessa forma preparada para ter

seu conteúdo interno sugado pelo mecanismo de dosagem liberando o produto

no componente bico dosador (6G).

Já na figura 3 é

feita uma representação figurativa de sua utilização propriamente dita, onde

primeiramente o usuário final, introduz cédula (C1) ou moeda (C2), junto ao

mecanismo coletor de cédulas ou cartões (5A) e ao mecanismo coletor de

moedas ou fichas (5B) respectivamente, acionando dessa forma o dispositivo

de aquisição de doses dos produtos de consumo (5) que por sua vez aciona o

componente trava de liberação de dosagem (6D) liberando o componente

êmbolo (6E), o qual faculta um fluxo previamente programado, de produto para

consumo, na forma de uma dose (D) a qual é disponibilizada diretamente nas

mãos do usuário final, em copos ou outros dispositivos padrão de mercado,

descartáveis ou não.

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Verifica-se por

tudo aquilo que foi descrito e ilustrado que a “MÁQUINA FORNECEDORA DE

DOSES, REMUNERADA OU NÃO, DE PRODUTOS DE CONSUMO COM

CONSISTÊNCIA LÍQUIDA, PASTOSA, GELATINOSA, CREMOSA,

GRANULADA OU EM PÓ”, se enquadra perfeitamente dentro das normas que

regem a Patente de Invenção, à luz da Lei de Propriedade Industrial,

merecendo pelo que foi exposto e como conseqüência, o respectivo privilégio.

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REIVINDICAÇÃO

1ª)“MÁQUINA FORNECEDORA DE DOSES, REMUNERADA OU NÃO, DE

PRODUTOS DE CONSUMO COM CONSISTÊNCIA LÍQUIDA, PASTOSA,

GELATINOSA, CREMOSA, GRANULADA OU EM PÓ” a qual traz em seu

conceito vantagens do ponto de vista de praticidade de uso de produtos de

consumo (B), agregando valor de natureza pessoal, econômica, comercial,

ambiental e de relacionamento social, caracterizada por uma máquina

fornecedora de doses (A), composta de uma estrutura física, com um

dispositivo de carregamento de produtos de consumo, dispostos em recipientes

diversos, um dispositivo de regulagem de doses dos produtos de consumo, um

dispositivo de dosagem propriamente dito e ainda um dispositivo de aquisição

de doses respectivamente.

2ª)“MÁQUINA FORNECEDORA DE DOSES, REMUNERADA OU NÃO, DE

PRODUTOS DE CONSUMO COM CONSISTÊNCIA LÍQUIDA, PASTOSA,

GELATINOSA, CREMOSA, GRANULADA OU EM PÓ”, onde a máquina

fornecedora de doses (A), ou dispenser dosador remunerado, em uma forma

de realização é caracterizada por apresentar sua estrutura física composta por

uma base do equipamento (1), uma estrutura principal (2), sobre a qual é

montada uma tampa superior (3) e lateralmente um painel informativo ou de

publicidade (4); um dispositivo de carregamento composto de uma componente

haste estacionária (6A), fixada sobre um bocal adaptador (6B); um dispositivo

de aquisição de doses (5), formado por um mecanismo coletor de cédulas ou

cartões (5A) e um mecanismo coletor de moedas ou fichas (5B) e ainda um

display analógico ou digital (5C); um dispositivo de regulagem de dosagem com

o mecanismo de dosagem composto de regulador de dosagem (6C); um

dispositivo de dosagem formado de uma componente trava de liberação de

dosagem (6D), ligada diretamente ao dispositivo de aquisição de doses (5),

com um módulo dosador (6F), ligado a seu interior ao bico dosador (6G) onde

atuam ainda componentes êmbolos (6E).

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RESUMO

“MÁQUINA FORNECEDORA DE DOSES, REMUNERADA OU NÃO, DE PRODUTOS

DE CONSUMO COM CONSISTÊNCIA LÍQUIDA, PASTOSA, GELATINOSA,

CREMOSA, GRANULADA OU EM PÓ” onde de forma inédita se faz apresentar

máquina fornecedora de doses (dispenser dosador remunerado) (A) de produtos de

consumo (B), em particular produtos em que se verifique a viabilidade industrial e

comercial da fragmentação de seu conteúdo, tais como produtos de linha de higiene

pessoal, cosméticos, nutrição interna e externa, de estética celular, alimentícia ou ainda

linha de artes e ofícios, cujo resultado prático remete para ganhos de natureza pessoal

(saúde) e de praticidade de uso, pois evita a necessidade de adquirir e transportar o

produto não utilizado; economia de aquisição, pois o usuário final gasta apenas o valor

monetário necessário a seu uso momentâneo; potencialização de mercado, onde as

empresas fabricantes e distribuidoras percebem uma aproximação da demanda efetiva

em relação à demanda potencial de comercialização; redução do despejo de dejetos

químicos e orgânicos no meio ambiente decorrente do não desperdício e ainda se

verifica uma melhoria de relacionamento social, em ambiente doméstico ou comercial,

público ou privado, notadamente nos ambientes de lazer e entretenimento, pois

minimiza a prática de “pedidos de empréstimos” dos produtos de consumo (B) evitando

assim situações de constrangimento quando de sua negativa. Para que tais atributos

sejam obtidos, a máquina fornecedora de doses (A), ou dispenser dosador remunerado

ora reivindicada é composta de uma estrutura física que suporta um dispositivo de

carregamento de produtos de consumo, dispostos em recipientes diversos e variados,

um dispositivo de regulagem de doses dos produtos de consumo, um dispositivo de

dosagem propriamente dito e ainda um dispositivo de aquisição de doses, remunerada

ou não.

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