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DISCURSO PROFERIDO PELO SENHOR VEREADOR
LÉO PRATES NA SESSÃO ORDINÁRIA DA CÂMARA
MUNICIPAL DO SALVADOR DO DIA 17 DE ABRIL DE 2013
QUESTÃO DE ORDEM
Solicito, Sr. presidente, a preferência para o Projeto de
Decreto Legislativo nº 01/2012 que aprova o Parecer Prévio do
Tribunal de Contas do Município do Estado da Bahia – TCM -,
referente às contas da Prefeitura Municipal de Salvador
relativas ao exercício financeiro de 2010.
DISCURSO PROFERIDO PELO SENHOR VEREADOR
MOISÉS ROCHA NA SESSÃO ORDINÁRIA DA CÂMARA
MUNICIPAL DE SALVADOR DO DIA 17 DE ABRIL DE 2013
QUESTÃO DE ORDEM
Senhor presidente, a nossa Questão de Ordem vai
exatamente na linha desse Artigo 37 da nossa Lei Orgânica.
Senhor presidente, quero solicitar de V. Exa. que possa,
hoje - nós deixamos essa Questão de Ordem para o final para
não atrapalhar o bom andamento da Sessão -, mas no nosso
entendimento leigo, entendemos que apesar da votação ser
secreta, depois de proclamado o resultado, cabe aos vereadores
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suas declarações. Mas isso não inibe, não tira o que o Artigo 48
determina, que haja, quando venha por parte das comissões,
pareceres ou projetos, as duas discussões.
Portanto, gostaria que pudesse ter um parecer definitivo
para essa questão para que nas próximas votações secretas não
venhamos abrir mão da discussão.
Portanto, o que o Artigo 37 garante é que, mesmo a
votação sendo secreta o vereador possa, depois de proclamado o
resultado, justificar o voto, o que não elimina as discussão,
duas discussões, quando são oriundas das comissões.
Portanto, quero o parecer definitivo sobre isso para que
essa regra não venha a ser aplicada numa outra sessão.
DISCURSO PROFERIDO PELO SENHOR VEREADOR
DUDA SANCHES NA SESSÃO ORDINÁRIA DA CÂMARA
MUNICIPAL DE SALVADOR DO DIA 17 DE ABRIL DE 2013
DECLARAÇÃO DE VOTO
Com muita alegria, meus caros colegas, tenho o prazer,
não de tirar o direito de um ex-prefeito da Cidade do Salvador
de se reeleger, não de tirar o direito do cidadão que governou a
nossa cidade de exercer o seu direito de cidadão, mas fizemos
justiça. Votei pela rejeição das contas, acompanhei o parecer do
Tribunal, e acredito que ainda que esperasse que a votação
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acompanhando o parecer fosse maior, tenho que registrar uma
pequena frustração por parte desse vereador que fala e,
sinceramente, acreditava que teríamos mais votos a favor da
Justiça, a favor dos direitos do cidadão soteropolitano, a favor
de quem concorda que a cidade não estava caminhando bem,
que ela estava totalmente arrasada.
Então, o vereador Duda, com o PSD, vem abertamente,
como já vinha, através dos veículos de informação, comemorar,
porque hoje é um dia histórico no meu mandato.
Tenho que registrar que estava muito ansioso para
registrar esse voto, nobre vereador Sílvio, de exercer o direito e o
dever com as pessoas que votaram em mim. Não podemos
permitir que votássemos contra o parecer técnico do Tribunal
de Contas.
Fico muito feliz e ainda estamos vivendo um clima de
ansiedade, um pouco de nervosismo na Casa, mas acho que
mostramos que somos maiores. Acho que a Câmara Municipal
de Salvador mostrou que isso não pode ser uma decisão
política, acompanhando o parecer do Tribunal de Contas, tem
que ser uma decisão técnica que, acima de tudo, leve o
interesse da população de Salvador para o debate.
Hoje, essa população estava aqui representada nesses
18 votos que conseguimos acompanhando o parecer.
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DISCURSO PROFERIDO PELA SENHORA VEREADORA
FABÍOLA MANSUR NA SESSÃO ORDINÁRIA DA CÂMARA
MUNICIPAL DE SALVADOR DO DIA 17 DE ABRIL DE 2013
DECLARAÇÃO DE VOTO
De cidadã que era antes dessas contas serem
apreciadas, que deveriam ter sido em 2010, 2011 e 2012, sinto
que exerci meu dever como vereadora, quatro meses depois,
votando as contas de João Henrique com o parecer do Tribunal
de Contas, pela rejeição dessas contas.
E é importante que se diga que me sinto também como o
vereador Duda Sanches, frustrada, porque 18 vereadores
votaram com o parecer, isto é, pela rejeição das contas. Vinte e
cinco vereadores disseram não ao parecer do Tribunal de
Contas do Município, isso é, disseram sim a João. Interessante
que se diga que um parecer absolutamente técnico do Tribunal
de Contas, garantida ampla defesa, e mesmo assim tivemos 25
votos pela rejeição do parecer.
Bom, mas é o importante, Salvador retoma com esta
votação, com as contas de João rejeitadas, retoma o seu
momento de passar a votar projetos de interesse da cidade; eu
que tinha aqui dito que não colocaria nenhum projeto até que
essas contas fossem votadas.
Quero fazer aqui um elogio ao Colégio de Líderes, a todos
os vereadores que lá estiveram e que cumpriram a sua
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promessa de estar aqui, quórum suficiente, 43 vereadores, de
pedir pela preferência, se iria votar em primeiro lugar e não
obstruir. Assim é que se faz um Colégio de Líderes, cumprindo
os acordos.
Então, parabéns Salvador, parabéns esta Casa
Legislativa, parabéns presidente por conduzir estes trabalhos de
forma brilhante, que culminou a votação das contas de 2010, e
2011 nos espera.
Obrigada.
DISCURSO PROFERIDO PELO SENHOR VEREADOR
ARNANDO LESSA NA SESSÃO ORDINÁRIA NA CÂMARA
MUNICIPAL DE SALVADOR DO DIA 17 DE ABRIL DE 2013
DECLARAÇÃO DE VOTO
Senhor presidente, retomando o meu tempo, votei, sim,
pela rejeição das contas do ex-prefeito João Henrique e,
independente, de 25 votos pela manutenção.
DISCURSO PROFERIDO PELO SENHOR VEREADOR
EDVALDO BRITO NA SESSÃO ORDINÁRIA NA CÂMARA
MUNICIPAL DE SALVADOR DO DIA 17 DE ABRIL DE 2013
QUESTÃO DE ORDEM
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Não sei se é a décima vez, a centésima vez, tenho falado
neste plenário que verificação de quórum somente cabe nas
hipóteses de sessão deliberativa.
A sessão já deliberou, portanto, não cabe mais, e eu
quero fazer pelo PTB uma declaração de voto, e se não fizer
aqui, faço nas escadarias desta Casa.
DISCURSO PROFERIDO PELO SENHOR VEREADOR
ARNANDO LESSA NA SESSÃO ORDINÁRIA DA CÂMARA
MUNICIPAL DE SALVADOR NO DIA 17 DE ABRIL DE 2013
DECLARAÇÃO DE VOTO
Chamo a atenção dos senhores e senhoras que essa
manifestação de esvaziamento do plenário é identificação do
voto. É identificação de quem votou não, quem faz o esforço de
esvaziar o plenário para impedir que se manifeste, é
identificação das alianças políticas que estabeleceram para a
votação desse projeto.
E quero convidar os senhores a refletirem para que as
contas de 2011, do ex-prefeito João Henrique, não contenham
as mesmas falhas; não sei se deliberada ou circunstancial, esse
projeto foi montado e votado agora para ser arguido
judicialmente.
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Estou dizendo aquilo que vai acontecer, porque a
montagem do processo levou a falhas que vão levar o prefeito,
através da sua Assessoria Jurídica, a questionar a votação
desta Casa. Estou dizendo aqui e aguardemos o que vai
acontecer.
Então, temos que ficar atentos e alertas, porque o
processo de 2011, quando apreciado, não poderá conter os
erros técnicos, não sei se deliberados erros ou circunstanciais,
mas há falhas. Esta Câmara votou hoje 25 a 18, o processo, vai
ser arguido judicialmente pelas falhas do processo. Isso nós
precisamos ficar atentos e não vamos cometer os mesmos erros.
Estou denunciando, dizendo aqui que o processo foi
montado para possibilitar a defesa do prefeito após a votação
desta Casa.
Muito obrigado, Senhor presidente.
DISCURSO PROFERIDO PELO SENHOR VEREADOR
WALDIR PIRES NA SESSÃO ORDINÁRIA DA CÂMARA
MUNICIPAL DE SALVADOR NO DIA 17 DE ABRIL DE 2013
DECLARAÇÃO DE VOTO
Senhor presidente, Senhoras e Senhores vereadores,
gostaria de fazer um apelo a V. Exa., um apelo à dignidade
desta Câmara, um apelo à dignidade da política: a política não
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pode ser “politicalha”. O que peço a V. Exa. é que recuse
escutar o requerimento de quórum nesta sessão. V. Exa.
prestará uma homenagem à democracia do Brasil, V. Exa.
prestará uma homenagem a esta Casa. Invocar quórum essa
hora é desrespeitar o Parlamento que tem o dever de,
expressando a vontade da população, votar de acordo com os
interesses legítimos.
O parecer do Tribunal de Contas é um parecer muito
bom, é um parecer em que se torna absolutamente cristalina a
incapacidade de aprovar essas contas. A competência desta
Casa é uma competência que decorre do voto dos cidadãos. O
voto não é uma eleição “compradinha aqui” e “vendidinha
acolá”, não. O voto é e precisa ser o voto do cidadão que saiba
que quando está aprovando uma conta de dinheiro público
entenda que isso é a defesa dos impostos que são pagos pelo
povo e o dinheiro do povo precisa ser bem aplicado.
Presidente, muito obrigado, mas é inimaginável que se
tenha o hábito de pretender interromper com pedido de
verificação de quórum, sobretudo, quando isso marcaria esta
Casa, quando seria uma desatenção, um desrespeito ao que
esta Casa precisa ter de responsabilidade e de mérito perante a
população.
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DISCURSO PROFERIDO PELO SENHOR VEREADOR
ALADILCE SOUZA NA SESSÃO ORDINÁRIA DA CÂMARA
MUNICIPAL DE SALVADOR NO DIA 17 DE ABRIL DE 2013
DECLARAÇÃO DE VOTO
Senhor presidente, Senhores vereadores que
permaneceram, porque os outros são covardes, desculpe, mas a
sensação é essa, não ficaram para não ouvir as justificativas de
quem votou em defesa da cidade.
Quero dizer que é a profunda decepção com a Câmara
renovada, porque se isso acontecesse na legislatura passada,
nós diríamos que era a Câmara que foi eleita junto com o
prefeito João Henrique. Mas esta Câmara, esta composição,
embora estejamos dando declarações aqui, surpresos com a
quantidade de votos a favor do ex-prefeito, da gestão do ex-
prefeito João Henrique, que é disso que se trata. O ex-prefeito
João Henrique quase consegue que esta Casa desse os 29 votos
que ele precisava para aprovar o descalabro que foi a gestão
dele nesta cidade.
O parecer do Tribunal de Contas é pela rejeição, porque
o prefeito não aplicou os 25% do recurso público na Educação;
não aplicou os 15%, como manda a Constituição, na Saúde. E
temos o nosso povo morrendo à míngua; superfaturou contratos
e convênios; fez compras sem licitação, indevidamente;
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descumpriu a Constituição; descumpriu a Lei 8.666, a Lei de
Licitações; contratou excessivamente sem concurso público; e
muitas outras foram as razões para rejeição de contas.
Fico muito decepcionada, profundamente decepcionada
por esse tipo de gestão ter tido 25 votos. Estava ali o placar, era
de 10 a 12; mas, não, não foram apenas os aliados do prefeito
histórico ou os que participaram da gestão dele, mas a bancada
do prefeito ACM Neto, em grande parte, votou e outras que se
dizem independentes.
Desculpem-me, mas a decepção é profunda. E a
expectativa de mudança de atitude dessa Câmara hoje está
questionada com esse resultado, senhor presidente.
Mas a oposição vai continuar lutando para que o
interesse público se coloque em primeiro lugar e nas próximas
contas apure muito bem o que o prefeito ACM vem fazendo.
Obrigado.
DISCURSO PROFERIDO PELO SENHOR VEREADOR
WALDIR PIRES NA SESSÃO ORDINÁRIA DA CÂMARA
MUNICIPAL DE SALVADOR NO DIA 17 DE ABRIL DE 2013
DECLARAÇÃO DE VOTO
Senhor presidente, vou pedir a V. Exa. que receba o voto
que escrevi sobre a sessão de hoje, a recusa do apoio à uma
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aprovação. Portanto, peço que V. Exa. escreva na Ata e receba
por escrito esse informe.
Obrigado.
DISCURSO PROFERIDO PELO SENHOR VEREADOR
HILTON COELHO NA SESSÃO ORDINÁRIA DA CÂMARA
MUNICIPAL DE SALVADOR DO DIA 17 DE ABRIL DE 2013
DECLARAÇÃO DE VOTO
Começo dizendo com todas as letras que o Partido
Socialismo e Liberdade rejeitou as contas do ex-prefeito João
Henrique, e como vários colegas que se pronunciaram aqui, a
nossa decepção é muito grande, não porque tenhamos a leitura
de que existe uma homogeneidade nesta Casa, muito pelo
contrario, o PSOL figura com uma posição muito própria nesta
Câmara de Vereadores, mas porque as declarações, não oficiais,
em relação ao posicionamento dos partidos, antes do momento
da votação, indicavam muito claramente uma tendência de forte
rejeição.
Um grupo de vereadores conversava ali atrás, antes da
votação, e cogitávamos oito a doze vereadores, ainda assim, com
certa angústia da possibilidade de doze vereadores virem
aprovar as contas do ex-prefeito João Henrique. Isso porque,
como colocou o vereador Waldir Pires e a vereadora Aladilce,
esse parecer possui argumentos incontestáveis.
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Queremos dizer que ao adendar aqui as observações que
foram feitas pela vereadora Aladilce, que, uma gestão que
começa com uma projeção de gastos do lixo de cerca de 126
milhões e ultrapassa a casa dos 200 milhões, não pode ser
considerada uma gestão séria. Uma gestão que garante que um
conjunto de entidades sem fins lucrativos, num montante de
mais de 30 milhões, não prestem contas, também não pode ser
considerada uma gestão séria.
Por isso, com a compreensão da Mesa, quero concluir
dizendo que não apenas rejeitamos as contas de João Henrique,
como iremos pedir também uma ampliação da devolução dos
recursos para os cofres públicos para aí, sim, termos mais
possibilidades de investir e superar o triste quadro de setores,
como educação e saúde em nosso município, que foram, com
certeza, bastante atacados por essa gestão de João Henrique.
Obrigado.
DISCURSO PROFERIDO PELO SENHOR VEREADOR
EVERALDO AUGUSTO NA SESSÃO ORDINÁRIA DA CÂMARA
MUNICIPAL DE SALVADOR DO DIA 17 DE ABRIL DE 2013
DECLARAÇÃO DE VOTO
Senhor presidente, Senhores vereadores, o PC do B já
havia decidido, há muito tempo, votar pela rejeição das contas
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do ex-prefeito João Henrique, como votamos aqui hoje, eu e a
vereadora Aladilce. Poderíamos até dizer aqui que respeitamos o
voto daqueles que queriam a aprovação das contas do ex-
prefeito João Henrique. Mas não podemos dizer que as coisas
estavam bem claras, a cidade toda acompanhando. E espero
que a imprensa que está aqui acompanhando essa votação, dê
“nome aos bois”, ou seja, votou contra as contas, pela
reprovação das contas de João Henrique, a bancada de
oposição nesta Casa, mais o PSOL e mais 5 outros vereadores.
E votaram pela aprovação das contas de João Henrique, esses
que fugiram daqui do plenário, que são da bancada do prefeito
ACM Neto. Então, o prefeito ACM Neto tem que ser chamado à
responsabilidade se ele, de fato, orientou a bancada dele a votar
a favor de João Henrique aqui, hoje, nesta Casa.
Quero pedir aqui ao professor Edvaldo Brito, que está
formulando uma nova proposta de Regimento Interno nesta
Casa. Vamos jogar no lixo esse voto secreto, professor. Vamos
ter votação aberta aqui, em todo e qualquer tema, para acabar
com essa desfaçatez, com essa dissimulação que nós estamos
vendo aqui hoje.
Eles não aplicam as verbas constitucionais previstas
para a saúde. A saúde está um caos. Foram anos e anos de
recursos sonegados à saúde, e vêm aqui, para esse microfone,
os mesmos que votaram a favor de João Henrique para culpar o
governo do Estado pelo caos na saúde.
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É muita desfaçatez, e nós temos uma ferramenta para
acabar com isso: o voto aberto, professor.
DISCURSO PROFERIDO PELO SENHOR VEREADOR
GILMAR SANTIAGO NA SESSÃO ORDINÁRIA DA CÂMARA
MUNICIPAL DE SALVADOR DO DIA 17 DE ABRIL DE 2013
DECLARAÇÃO DE VOTO
Sr. presidente, primeiro, eu quero fazer uma
consideração sobre a forma de como V. Exa. conduziu esse
processo de votação, de forma a garantir que esta Casa se
posicionasse de acordo com o que a população esperava de nós.
Observe que esta Casa sofreu um processo de renovação
de mais de 50%, essa votação de hoje é simbólica, permite se
fazer várias leituras, porque alguns diziam que a renovação foi
fruto da omissão da legislatura passada e, por exemplo, deixar
as contas de 2009 que chegaram aqui em abril e só foram
votadas em dezembro.
Então, a expectativa da população com essa nova
legislatura era muito grande, de modo que a forma como V.
Exa. conduziu esse processo, em minha opinião, contribuiu
para que a gente pudesse chegar a esse resultado, mesmo que
alguns não contribuíssem, na minha opinião, para fazer o que a
população queria.
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Para nós, da oposição, o que aconteceu hoje, aqui, foi
uma vitória, porque sem nenhuma dúvida, sem os votos da
oposição nós iríamos ter a vergonha de ver as contas de João
Henrique aprovadas nesta Casa.
Portanto, eu queria saudar os vereadores do PT, do PC
do B, do PSB, o vereador Hilton, do PSOL; o vereador Edvaldo
Brito, do PTB; a vereadora Ana Rita, do PV; os vereadores Paulo
Câmara e Prisco, do PSDB; o vereador Joceval, do PPS,
portanto, eu queria saudar, em nome desses vereadores, essa
vitória que a Cidade do Salvador teve, de ver, mais uma vez,
uma conta sendo rejeitada.
Eu quero dizer o seguinte: a oposição sai vitoriosa desse
processo.
DISCURSO PROFERIDO PELO SENHOR VEREADOR
HENRIQUE CARBALLAL NA SESSÃO ORDINÁRIA DA CÂMARA
MUNICIPAL DE SALVADOR DO DIA 17 DE ABRIL DE 2013
DECLARAÇÃO DE VOTO
Sr. presidente, Sras. e Srs. vereadores, inicialmente, eu
queria parabenizar o prefeito ACM Neto, afinal, o prefeito ACM
Neto foi coerente, ele, que recebeu apoio do prefeito João
Henrique na eleição passada, vereador Arnando Lessa; ele, que
manteve, durante o período que o prefeito João Henrique estava
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à frente da Prefeitura, quadros importantes do grupo político
que ele pertence, como os atuais vereadores Léo Prates e
Cláudio Tinoco. A base do prefeito João Henrique nesta Casa
não só votou em aprovar as contas do prefeito João Henrique,
como tentaram impedir que o debate pudesse acontecer.
Eu vejo, vereador Edvaldo Brito, que o prefeito que
mantém o secretário de Educação de João Henrique como o seu
atual secretário de Educação tem coerência, vereador Waldir
Pires. A posição política que a base do prefeito ama nesta Casa
é coerente com a história política que levou o prefeito ACM Neto
ao poder. E é por isso, vereador Gilmar Santiago, que nós, da
base de oposição, temos que ter clareza na nossa posição. Nós
não estamos rejeitando as contas do prefeito João Henrique por
uma posição política meramente, como tentam afirmar.
Já foi dito aqui que manobras jurídicas poderão tentar
ser realizadas, vereadora Aladilce, porém, é preciso ficar claro
que esta instituição, a Câmara Municipal de Salvador, foi que
legitimamente avaliou e manteve o parecer do Tribunal de
Contas pela rejeição das contas do prefeito João Henrique.
Por conseguinte, esta Casa legitimamente preserva o
parecer técnico e representa, portanto, a rejeição que o povo de
Salvador teve às contas do prefeito João Henrique, à sua gestão.
Para concluir, Sr. presidente, com a mesma tolerância
que V. Exa. teve com os meus antecessores, a mesma posição
que o povo de Salvador teve rejeitando não apenas as contas, o
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povo rejeitou a gestão do prefeito João Henrique, o povo rejeitou
as ações irresponsáveis que levaram ao descalabro
administrativo.
DISCURSO PROFERIDO PELO SENHOR VEREADOR
JOCEVAL RODRIGUES NA SESSÃO ORDINÁRIA DA CÂMARA
MUNICIPAL DE SALVADOR DO DIA 17 DE ABRIL DE 2013
DECLARAÇÃO DE VOTO
Sr. presidente, Srs. vereadores aqui presentes, pessoas
que ocupam a galeria desta Casa. Hoje, eu vejo por que esta
Casa Legislativa da nossa cidade tem a sua imagem tão
deteriorada, desgastada na nossa sociedade. Porque os nossos
próprios colegas não sabem reconhecer uma vitória.
Esta Casa conseguiu dar resposta à sociedade. Esta
Casa conseguiu votar as contas do prefeito, mas insistem em
querer pegar uma vitória, um fato político, e fazer politicagem,
colocar no colo do prefeito ACM Neto. O prefeito ACM Neto não
deu orientação, não houve orientação de bancada. O vereador
Marcell faz parte da base do prefeito, votou pela rejeição, votou
com o parecer. O vereador Prisco faz parte da base do prefeito.
O vereador Vado, que não foi nem citado aqui, é da base do
partido do DEM. Vamos parar de falar de politicagem. Vamos
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tratar esta Casa com seriedade. Nós precisamos aqui nos
respeitar para que a sociedade soteropolitana nos respeite.
Eu finalizo, Sr. presidente, dizendo que o PPS orientou
esse vereador que vos fala a votar pela rejeição, e eu peço
respeito ao Partido Popular Socialista, eu peço respeito aos
vereadores desta Casa. Hoje, esta Casa deu resposta à
sociedade soteropolitana, não vou estragar o que aconteceu
aqui, hoje.
Finalizo e agradeço, Sr. presidente. Parabenizo V. Exa.
pela condução dos trabalhos que, tão jovem neste cargo,
enfrenta hoje mais uma vitória, comprometendo-se com a
sociedade e fazendo a sua palavra acontecer.
DISCURSO PROFERIDO PELO SENHOR VEREADOR
SOLDADO PRISCO NA SESSÃO ORDINÁRIA DA CÂMARA
MUNICIPAL DE SALVADOR DO DIA 17 DE ABRIL DE 2013
DECLARAÇÃO DE VOTO
Sr. presidente, votei com a minha consciência tranquila
pela rejeição das contas. Faço parte da base do prefeito sim,
não nego isso para ninguém, mas eu votei pela rejeição das
contas.
Esta Casa hoje tem democracia plena e o nosso voto é
independente. O meu mandato não pertence ao Executivo, meu
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mandato nunca vai ser Casa homologadora do Executivo, nem
aqui, nem em lugar nenhum.
Com fé em Deus, lograrei esse êxito em outros lugares e
provarei também, espero, que a Assembleia Legislativa do
Estado, hoje é uma vergonha, que o próprio governo do Estado
sempre orienta aquela Casa a votar tudo com ele, o prefeito não
me ligou, não me pediu, não me cobrou nada para votar.
Votei com a minha consciência e já tinha declarado voto
abertamente, muito antes, na própria imprensa. Como eu falei,
a votação deveria ocorrer no dia 3, foi voto vencido e colocado
para o dia 17.
Então, voto tranquilamente aberto com a minha
consciência e espero que esta Casa acabe rapidamente o projeto
de V. Exa. com esse instrumento arcaico, ultrapassado e
antidemocrático do voto secreto. O voto tem que ser aberto
urgentemente para que o povo de Salvador saiba, realmente,
quem o está representando nesta Casa.
Muito obrigado.
DISCURSO PROFERIDO PELO SENHOR VEREADOR
EDVALDO BRITO NA SESSÃO ORDINÁRIA DA CÂMARA
MUNICIPAL DE SALVADOR DO DIA 17 DE ABRIL DE 2013
DECLARAÇÃO DE VOTO
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20
Sr. presidente, Srs. vereadores, bem didaticamente,
cumprimento V. Exa. pelo final desse processo que precisava,
sim, de uma liderança de sua estirpe. Parabéns, presidente.
Em segundo lugar, quero dizer que o meu partido, o
Partido Trabalhista Brasileiro, se reuniu, e tive a recomendação
do meu diretório e do presidente do partido, o deputado federal
Antônio Brito, para votar a favor do parecer do Tribunal de
Contas do Município, portanto, pela rejeição das contas. Sr.
presidente, Srs. vereadores, minha posição não poderia ser
outra.
Terceira informação que dou, como professor de Direito
Constitucional, e toda hora repito, é o único ato que a
Constituição defere ao Tribunal de Contas para que ele tenha
seu parecer como privilegiado.
Como professor de Direito Constitucional, coerente
também com as observações que fiz durante os quatro anos de
mandato do prefeito, eu o adverti para muitos dos problemas
que estavam acontecendo. Os jornais, e aí cito dois, o A Tarde e
a Tribuna da Bahia, publicaram mais de uma entrevista minha,
em página inteira, sobre essas ressalvas.
Sr. presidente, votei coerentemente e, repito, por
respeito à liderança de V. Exa., depois, em respeito ao meu
partido, o Partido Trabalhista Brasileiro, e seu presidente, o
deputado federal Antônio Brito.
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Por uma vida de mais de meio século na sala de aula, a
ensinar alguma coisa, e aqui não podia ser diferente, o parecer
do Tribunal de Contas só podia ser rejeitado se esta Casa
tivesse uma fundamentação diversa da do Tribunal. Foi
exatamente o contrário. esta Casa, pela comissão apropriada, o
eminente vereador Sandoval Guimarães e seis companheiros
deram o parecer, e eu o examinei aqui, com justiça. As contas
tinham que ser rejeitadas.
DISCURSO PROFERIDO PELA SENHORA VEREADORA
ANA RITA TAVARES NA SESSÃO ORDINÁRIA DA CÂMARA
MUNICIPAL DE SALVADOR DO DIA 17 DE ABRIL DE 2013
DECLARAÇÃO DE VOTO
Em respeito à população de Salvador, em respeito a esta
Casa, ao meu mandato e às pessoas que confiaram em mim
quando depositaram seu voto de fé na urna para hoje eu estar
aqui, nesta Casa, votei pela rejeição das contas sim.
Espero que a população de Salvador tenha e alimente, a
despeito da quantidade de votos inexpressiva para que essa
realidade acontecesse, a fé nesta Casa, porque, apesar disso,
temos aqui pessoas firmes, vereadores que sabem exatamente o
que fazem.
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Eu já tinha me manifestado há muito tempo a respeito
da rejeição, e todas as vezes em que fui procurada pela
imprensa, manifestei-me com uma posição clara, porque,
durante todo tempo dessas duas gestões desastrosas, nós, do
Movimento Animal, fomos vítimas. Eu sou egressa do Tribunal
de Contas do Estado e por isso sei exatamente o valor de um
parecer sério, como é o do Tribunal de Contas do Estado.
Parabéns, presidente Paulo Câmara, pela sua condução,
e porque hoje nós vamos sair daqui pisando o chão das ruas de
Salvador com a cabeça erguida. Eu posso fazer isso porque votei
pela rejeição das contas, e aqui pode confiar, a população de
Salvador que, em todos os momentos cruciais desta Câmara,
contará com a minha seriedade, porque eu não tenho rabo de
palha, eu posso levantar a minha cabeça, ninguém pode
apontar.
Eu voto com a minha consciência, antes de qualquer
orientação partidária, porque eu estou aqui para isso.
Muito obrigada, estou feliz.
DISCURSO PROFERIDO PELO SENHOR VEREADOR
SÍLVIO HUMBERTO NA SESSÃO ORDINÁRIA DA CÂMARA
MINICIPAL DE SALVADOR DO DIA 17 DE ABRIL DE 2013
DECLARAÇÃO DE VOTO
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Sr. presidente, primeiro quero parabenizar V.
Exa. pela condução dos trabalhos e dizer que, definitivamente,
política não é algo que você diz: um mais um, necessariamente
são dois. Hoje aprendi bastante, estava ali, comentando com
Suíca, dizendo assim: vivendo e aprendendo.
Nós, do PSB, votamos com a nossa consciência. Quem
entende o mínimo de Direito Constitucional, o mínimo de
Contabilidade Pública, não tinha como ter outro caminho, a não
ser pela rejeição das contas do prefeito João Henrique. O que
me surpreendeu, de fato, foram esses 25 votos que demonstram
o quanto o novo, o considerado dito o novo, está eivado, está
recheado de práticas arcaicas, antigas, do tipo toma lá da cá.
Isso, realmente, me surpreendeu.
Eu quero dizer para a Cidade do Salvador, para a
população soteropolitana que, de fato, você tem uma oposição
viva, atuante, combativa e valorosa. Eu diria também ali, a TV
de olho, olho no olho, porque antes isso aqui era fechado, e a
TV foi a resposta.
Queremos dizer que nós vamos continuar, porque esse
foi o primeiro embate. Vencemos essa batalha, mas temos uma
guerra aí de quatro anos. Quero aqui reafirmar os princípios do
nosso partido, que tudo que tiver, que vá de encontro aos
interesses da população, nós vamos votar contra. Isso, sim,
rejeitar as contas de João Henrique, que é fazer a defesa da
cidade.
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DISCURSO PROFERIDO PELO SENHOR VEREADOR
MARCELL MORAES NA SESSÃO ORDINÁRIA DA CÂMARA
MUNICIPAL DE SALVADOR DO DIA 17 DE ABRIL DE 2013
DECLARAÇÃO DE VOTO
Sr. presidente, Srs. e Sras. vereadoras, saudações
ecológicas.
Bem, Sr. presidente, pelo que estou acompanhando
aqui, de todos os vereadores que subiram nesta tribuna hoje,
todos votaram contra as contas do prefeito João Henrique. Ora,
essa votação tem que ser aberta, porque a oposição faz aqui um
discurso bonitinho, que o prefeito ACM Neto influenciou, ele
não influenciou nada, muito pelo contrário, nobre vereadora
Aladilce.
É preciso que esses votos sejam abertos, porque, como
líder da bancada do Partido Verde, tenho certeza de que os dois
vereadores do partido votaram contra as contas de João
Henrique Barradas Carneiro, contra todos os crimes ambientais
voltados à área animal, que ele praticou na cidade. O Partido
Verde, reforço, não participou do governo João Henrique, não
fez parte dessa corja que só fez destruir a cidade.
Então, é preciso parar com essa politicagem aqui,
honrar o seu mandato e não ficar apenas querendo fazer
discurso para a plateia e para a imprensa.
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Por isso, eu luto para que o voto seja aberto, porque
pode ter certeza, como o nobre vereador Gilmar falou, não foi só
a oposição quem votou, não. Tenho certeza de que o amigo
Tiago Correia, que faz parte da base, que o amigo Vado, que faz
parte da base, e o vereador Marcell votaram contra as contas de
João Henrique.
Quem me conhece, vereadora Aladilce, conhece a minha
índole e o meu caráter, ao contrário de muitos vereadores aqui
nesta Casa, que já são macacos velhos, que fazem disso aqui
uma profissão. Eu estou vereador em Salvador, a maioria da
oposição faz disso aqui uma profissão, ao contrário do vereador
Marcell que está aqui, graças a Deus, de passagem, para
contribuir com minha cidade, e não fazer disso aqui uma
profissão. Saudações ecológicas.
Obrigado a todos.
DISCURSO PROFERIDO PELO SENHOR VEREADOR
MOISÉS ROCHA NA SESSÃO ORDINÁRIA DA CÂMARA
MUNICIPAL DE SALVADOR DO DIA 17 DE ABRIL DE 2013
DECLARAÇÃO DE VOTO
Sr. presidente, Srs. vereadores, Sras. vereadoras,
companheiros e companheiras que nos acompanham da galeria,
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companheiros e companheiras da imprensa. Algum tempo
atrás, Sr. presidente, meu primeiro-secretário Arnando Lessa,
eu, usando esta tribuna, falei que a história não reconhece o
seu lugar. A história não reconhece o seu lugar e quem se ousa
a não admiti-la, a omiti-la pode cometer os mesmos erros do
passado. E por que eu digo isso? Porque, às vezes, me causa
espanto, vereador Carlos Muniz.
Tenho respeito por V. Exa. porque assume suas
posturas. Pessoas que levaram oito anos nesta Casa, colocando
João Henrique como melhor prefeito do Brasil, brigando
calorosamente para defender a gestão de João Henrique, hoje,
João Henrique virou um câncer para essas pessoas. E usam a
tribuna para se expressar.
Desse modo, vereador Héber Santana, fica difícil saber
se eles estavam certos lá atrás ou se estão certos agora.
Acredito que estão certos agora, porque durante o período
passado, nós combatemos a gestão de João Henrique. E por
isso, Sr. presidente, é que eu quero dizer que a bancada do PT
não vota individualmente. A bancada do PT se posiciona
conjuntamente. Quando vem para cá, vem com a posição
conjunta ou salvo acordo prévio de liberar a bancada.
Portanto, vereador Gilmar, vereador Moisés Rocha,
vereador Suíca, vereador J. Carlos, vereador Waldir Pires,
quando chego aqui para declarar o voto, venho declarar com a
consciência de que é uma decisão coletiva.
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Mas, Sr. presidente, quero concluir dizendo que não foi
surpresa para mim a votação expressiva. Evidentemente que
esperava um pouco menos, porque muitos dos vereadores que
aqui estão foram vereadores que defenderam enfaticamente,
durante os 4 anos passados, a gestão de João Henrique.
Obrigado, Sr. presidente.
DISCURSO PROFERIDO PELO SENHOR VEREADOR
GERALDO JÚNIOR NA SESSÃO ORDINÁRIA DA CÂMARA
MUNICIPAL DE SALVADOR DO DIA 17 DE ABRIL DE 2013
DECLARAÇÃO DE VOTO
Sr. presidente, sua atenção por favor, Sr. presidente. Eu
pedi à minha assessoria que preparasse uma Declaração de
Voto para que eu registrasse aqui no exato momento.
Em nenhum momento me furtei, vereadora Aladilce, de
declarar o meu voto pela rejeição do parecer do TCM, bem como
pela rejeição do parecer - e vou explicar tempestivamente -, da
Comissão de Orçamento desta Casa.
Parabenizo V. Exa. pela condução desta sessão, mas,
neste exato momento, quero pedir vênia à minha assessoria
para rasgar este papel, porque pedi que iniciasse com um
conceito, o que tem no Aurélio, o que é desabafo. Desabafo,
vereador Tinoco, significa exteriorizar emoção. Desabafo
significa dizer a verdade aqui para aquela população.
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Eu aqui estive e contei 23 votos acompanhando
afirmativamente o parecer do TCM. E nós tivemos uma vitória
simples pela rejeição deste parecer, que é apenas de caráter
opinativo, por 25 votos. Tivemos apenas, vereador Carolino,
líder do meu partido, a visibilidade pelo que é um ato
normativo, uma determinação normativa, que o prefeito João
Henrique, aliás, a gestão desta cidade precisaria, de 29 votos e
tivemos 25 votos de vereadores que, infelizmente, pelo voto ser
secreto, não têm a possibilidade nominal de agradecer e
reconhecer o valor nominal de cada um deles.
Esses 25 vereadores tiveram a capacidade de reconhecer
a administração do prefeito João Henrique, esses 25 vereadores
tiveram a possibilidade de questionar as ordens, os
ensinamentos e as insinuações de ordem técnica, porque não
há que se falar em improbidade subjetiva, não há que se falar
em improbidade que não haja a determinação, a certeza, a
individualidade. Aliás, professor Edvaldo Brito, os Tribunais
Superiores, eles estão pacificados no seu entendimento de que
quando não há dolo, quando não a culpa, temos que buscar a
responsabilidades daqueles gestores, daqueles que são os
responsáveis pelo pagamento.
Vou concluir, Senhor presidente, mas a emoção tomou
conta de mim.
E quero dizer vereador, Gilmar Santiago, que V. Exa.
errou. O prefeito ACM Neto, em nenhum momento, se curvou as
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possibilidades de ajudar o líder dos Henriquistas o vereador
Geraldo Junior, para cooptar votos. E consegui ver hoje,
claramente, que João Henrique de Barradas Carneiro ainda
está vivo para a política de ordem municipal, estadual, federal.
E para se aprovar qualquer projeto nesta Casa, nós temos que
consultar os Henriquistas porque ainda é uma força nesta Casa.
Muito obrigado, Sr. presidente.
DISCURSO PROFERIDO PELO SENHOR VEREADOR
HÉBER SANTANA NA SESSÃO ORDINÁRIA da CÂMARA
MUNICIPAL DO SALVADOR NO DIA 17 DE ABRIL DE 2013
DECLARAÇÃO DE VOTO.
Senhor presidente, Senhores vereadores e vereadoras,
quero começar também parabenizando V. Exa., presidente
Paulo Câmara, pela condução desse processo, não só no dia da
votação de hoje, mas durante todo esse processo feito de forma
democrática, com a participação de todos os vereadores. E V.
Exa. tem primado pelo equilíbrio entre o bom entendimento
desta Casa e a demanda da sociedade, e a prova disso foi a
condução dessa votação no dia de hoje. Parabéns, mais uma vez
a V. Exa.
Quero dizer, também, que o meu voto não é nenhuma
novidade. Faço parte da Comissão de Finanças e Orçamento e
nas duas oportunidades votei pela reprovação das contas, votei
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pela reprovação da conta no plenário, da primeira vez. E hoje
não foi diferente.
Mas esta Casa precisa também amadurecer, porque esse
processo de hoje, Sr. presidente, não é apenas uma avaliação
da gestão do ex-prefeito João Henrique e não é admissível, que
nem a oposição, nem situação, nem ninguém, tente desmerecer
todo o processo apenas por essa avaliação, até porque em
determinado momento, um prefeito pode ter uma gestão muito
bem avaliada, mas as contas, vereador Claudio Tinoco, serem
feitas de forma equivocada e passível de reprovação.
Nesse sentido, fica os meus parabéns ao vereador
Geraldo Júnior, apesar de discordar de V. Exa., mas V. Exa.
tem razão quando se posiciona aqui, pelos aspectos técnicos e
não pelos aspectos políticos, que devem predominar nesta Casa
sempre. E quero, nesse sentido, com todo respeito, discordar do
vereador Gilmar Santiago, quando diz que a oposição ao
governo de ACM Neto reprovou as contas. Quem reprovou as
contas foi esta Casa, com votos de vereadores da oposição,
como votos de vereadores do governo, até porque não há
nenhuma garantia de que todos os vereadores da oposição
votaram contra as contas do prefeito João Henrique, porque o
voto é secreto.
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DISCURSO PROFERIDO PELO SENHOR VEREADOR
VADO MALASSOMBRADO NA SESSÃO ORDINÁRIA DA
CAMARA MUNICIPAL DE SALVADOR DO DIA 17 DE ABRIL DE
2013 - DECLARAÇÃO DE VOTOS.
Boa tarde, Sr. presidente, boa tarde nossos vereadores e
vereadoras, boa tarde a todos que estão na galeria, vou pedir a
todos os nossos colegas que esqueçam o nome Vado, lembrem
maIs do Malassombrado, que em honro em chegar a esta Casa
com este nome.
Quero dizer também, Senhor presidente, Sr. vereadores,
que o povo que votou em vocês queria respostas desta Casa,
resposta hoje que não foi conquistada. E quem está falando
aqui é um camelô que hoje é vereador.
Estive diversas vezes com o prefeito ACM Neto, para
inaugurar obras, como escolas, estradas, mas nunca foi tocado
nesse assunto. Sou vereador eleito pelos Democratas e se vocês
puderem observar o único que votou aberto fui eu, mostrando o
sim, porque o povo que votou em mim esperava essa resposta, e
porque até hoje não é voto aberto, diferente de todos os
vereadores que estão aqui, que muitos gastaram para chegar
até esta Casa, 1 milhão, 2 milhões, e eu não gastei uma gota de
água para chegar a esta Casa.
Então, hoje, fiz honrar os meus 4 mil e 59 votos; esses 4
mil e 59 votos votando sim.
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Quero agradecer a todos vocês pela oportunidade e
desejar a todos os vereadores, ao Sr. presidente uma boa tarde.
Fiquem todos com Deus.
DISCURSO PROFERIDO PELO SENHOR VEREADOR
KIKI BISPO NA SESSÃO ORDINÁRIA DA CÂMARA MUNICIPAL
DE SALVADOR DO DIA 17 DE ABRIL DE 2013
DECLARAÇÃO DE VOTO
Sr. presidente, Sras. e Srs. vereadores. Venho a esta
tribuna, Sr. presidente, em nome do meu Partido, PTN, dizer
que o PTN honrou com o compromisso firmado no Colégio de
Líderes desta Casa. Dizer que as contas estavam aptas,
vereador Carballal, as do ano passado, desde abril e, tão
somente em dezembro, elas foram votadas. Esta Legislatura, em
menos de dois meses, ela cumpre o seu papel.
Quero aqui ratificar a minha posição, Sr. presidente, e
dizer que muito claramente votei contra o parecer do Tribunal
de Contas do Município por diversas razões técnicas, por
entender que existia fragilidade no seu parecer. E esse mesmo
entendimento, Sr. presidente, foi por duas vezes entendido pela
maioria desta Casa, embora maioria simples, vereador Pepê,
foram 25 votos a 16, no ano passado, e 25 votos a 18. A maioria
dos vereadores desta Casa entendeu que existe sim, fragilidade
no parecer do Tribunal de Contas, por isso é motivo de reflexão.
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Mas, Sr. presidente, esta Casa, como falei, cumpre o seu
papel. O Partido PTN mostra, e honra, que tem compromisso, e
no que tange, Sr. presidente, à questão do voto aberto, fico
muito à cavalheiro, porque desde o início me coloquei muito
claro, aliás, ao longo da minha vida política me pauto com
muita clareza e não preciso me esconder atrás de voto secreto
nenhum para mostrar o meu pensamento e o meu voto.
Quero, aqui, externar e lamentar, Sr. presidente, quando
vejo a postura da oposição nesta Casa, dizer que cheira a
hipocrisia o partido que desde junho, na eleição passada, lutou
e batalhou para conseguir, professor Edvaldo Brito, o apoio do
ex-prefeito João Henrique, tentou até o último momento da
convenção buscar o apoio do ex-prefeito João Henrique, e agora,
por questões técnicas e políticas, ele não presta mais.
Então, fica aqui a minha lamentação e o meu repúdio.
Muito obrigado, Sr. presidente.
DISCURSO PROFERIDO PELO SENHOR VEREADOR
LUIZ CARLOS SUÍCA NA SESSÃO ORDINÁRIA DA CÂMARA
MUNICIPAL DE SALVADOR DO DIA 17 DE ABRIL DE 2013
DECLARAÇÃO DE VOTO
Boa tarde, Sr. presidente, Srs. vereadores, Sras.
vereadoras. Neste momento, estamos muito felizes porque é a
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primeira vez que fazemos uma votação em que está em jogo a
cidade.
Ao vir aqui hoje para participar dessa votação, as
pessoas me perguntavam como é que eu iria votar, e eu,
logicamente, disse que faço parte do Partido dos Trabalhadores,
e com muito orgulho votei com a orientação do nosso partido,
orientação do nosso líder Gilmar, orientação do nosso amigo
Lessa, parceiro de vários anos; e não poderia ser o contrário.
Mesmo não participando da gestão de João Henrique,
mesmo não estando aqui, acompanhávamos a cidade de fora,
como trabalhador, como morador desta cidade, e mais do que
votar um parecer técnico, tínhamos que fazer um julgamento,
um julgamento político; mais do que um parecer técnico,
tínhamos que votar a situação em que a cidade se encontra até
hoje. Não mudou nada. Nós, que representamos o Sindicato,
vimos e acusávamos o tempo todo que havia excesso, inclusive
excesso de terceirizados, e processo no Ministério Público,
tinham que ser reprovadas, sim, as contas.
E quero parabenizar Sr. presidente, a condução não só
de V. Exa., mas a condução da Mesa, a postura de todos os
vereadores, mesmo aqueles que se intitularam aqui, hoje, como
Henriquistas, aqueles que participaram da gestão, eles, Sr.
presidente, fizeram jus, tinham que votar a favor da gestão que
eles participavam. Aqueles que são considerados Henriquistas
tinham que votar com João Henrique, mas nós, da oposição,
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como muitos aqui falaram, nós não temos conversa bonita, nós
votamos sim, com a nossa consciência e com a cidade.
E quem ganhou foi a Casa, Sr. presidente, e a cidade
também.
DISCURSO PROFERIDO PELO SENHOR PRESIDENTE
VEREADOR PAULO CÂMARA NA SESSÃO ORDINÁRIA DA
CÂMARA MUNICIPAL DE SALVADOR DO DIA 17 DE ABRIL DE
2013 – DECLARAÇÃO DE VOTO
Eu também gostaria, daqui da Mesa, fazer a minha
declaração de voto.
Primeiro, agradecer a todos os colegas vereadores pela
brilhante Sessão realizada hoje, de maneira democrática,
ordeira, assim como deve proceder uma Casa Legislativa, onde
todos apostavam que ia acontecer o caos, que ia ter
turbulência. Mas em 30 minutos, as contas foram votadas. Isso
prova maturidade, o respeito que nós temos aqui por esta Casa
e, acima de tudo, pelas pessoas que estão nos assistindo, que
estão nos acompanhando.
Parabenizar também que mais uma vez o acordo de
líderes firmado foi acordado e, mais uma vez, esta Casa dá a
demonstração que temos que nos pautar por nós mesmos.
Quero aqui dizer a todos que estou de consciência
bastante tranquila, porque é uma decisão não só do meu
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partido, mas do vereador Paulo Câmara, que já tinha votado em
2009 pela rejeição das contas do ex-prefeito João Henrique,
como também em 2010, por entender que um parecer desses,
que foi feito por auditores renomados do TCM, que corroboram
não só a parte administrativa do ex-prefeito João Henrique, mas
também a falência da gestão como ele deixou esta cidade.
Ali eu não vou citar pontos de contratos e sim dois itens
somente que por si só já se julgam rejeitados: no cumprimento
da cota da educação, de 25%, e no cumprimento da saúde.
Então, votei com a minha consciência tranquila, votei pela
rejeição. Acho que esta demonstração desta Casa hoje é de uma
Casa vitoriosa, porque esta Casa hoje, mais uma vez, votou pela
rejeição das contas do ex-prefeito João Henrique.
Encerrada a inscrição para Declaração de Votos.
Abertura de inscrição para Registro. Primeira vereadora
inscrita, vereadora Aladilce de Souza, por três minutos.
DISCURSO PROFERIDO PELA SENHORA VEREADORA
ALADILCE DE SOUZA NA SESSÃO ORDINÁRIA DA CÂMARA
MUNICIPAL DE SALVADOR DO DIA 17 DE ABRIL DE 2013
REGISTRO
Senhor presidente, Srs. vereadores, Sras. vereadoras, o
meu Registro não poderia ser outro senão continuar refletindo
sobre esta votação que acaba de acontecer.
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Insisto em dizer que o que a maioria dos vereadores e
vereadoras desta Casa aprovou não foi simplesmente uma
punição ou uma posição partidária de perseguição ao ex-
prefeito João Henrique, não foi isso, vereadora Fabíola. E não
foi isso também que a sociedade esperava. O que atestamos, o
que esta Casa assinou embaixo, embora o prefeito não tenha
conseguido derrubar o parecer, mas que 25% votos conseguiu
foi de uma gestão que foi reprovada pelo Tribunal de Contas, e
não foi só esta vez.
Quero chamar atenção dos senhores que desde 2006
esta Casa aprovava as prestações de contas, aprovava os
pareceres do Tribunal de Contas, que vinham, vereador Vado,
cheios de ressalvas, ressalvas de A a Z, como costumava dizer o
vereador Sandoval, chamando atenção do prefeito que precisava
corrigir os rombos da administração financeira.
Isto não é inconsistência técnica não. Foi o parecer de
2006, 2007, 2008. Quando chegou em 2009, o Tribunal de
Contas, que já vinha alertando para os superfaturamentos,
para a excessiva contratação sem concurso, para a renovação
de contratos sem licitação, essas coisas todas. Quando chegou
em 2009, o prefeito, então, descobriu o que diz a Constituição,
de aplicar 15% na saúde. Aí, o parecer foi reprovado.
Quando chega em 2010, que nós aprovamos agora,
descumpriu o que diz a Constituição do percentual para a
saúde e mais para a educação. Então, foi essa gestão
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desastrosa, eu digo que deixou o município na situação,
vereador Vado, que a comunidade que V. Exa. representa se
encontra hoje com dificuldades enormes, maiores que quando o
prefeito chegou, em 2005, na Prefeitura.
Foi esse tipo de gestão que os vereadores, a maioria, os
25 votaram e aprovaram, embora o parecer não tenha sido
derrubado.
Mas quero dizer e espero, Sr. presidente, que
proximamente a gente vote o projeto de resolução para que essa
votação seja feita às claras, pois muita gente se esconde atrás
do sigilo e o povo precisa conhecer qual o vereador em que pode
confiar para fiscalizar o Executivo, e nossa tarefa aqui não é a
de agradar ninguém, mas de fiscalizar se o gestor está
cumprindo o que manda a lei e a Constituição e se estar
zelando pelos interesses públicos. E nós, infelizmente essa
composição da Câmara hoje, com essa votação, deixa
questionado se vamos cumprir esse papel.
Eu quero finalizar dizendo que nós, da bancada do PC
do B, desde o início a gente vem apontando e fazendo o debate
técnico e político. Não é uma questão meramente partidária,
embora todos os partidos tenham que se colocar.
Mas quero dizer, Sr. presidente, que vamos continuar,
pois ainda temos as contas de 2011 e 2012, que são do prefeito
João Henrique, e vamos fazer esse debate rigoroso, vereador
Prisco, e espero que a gente consiga manter os pareceres que
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estão aí e adiante no exercício diário de denunciar qualquer
tentativa de vereadores que se hoje aprovam uma coisa dessas,
com certeza vai relaxar, vai ser conivente com coisas erradas
que a administração faça.
Muito obrigada.
DISCURSO PROFERIDO PELO SENHOR VEREADOR
MOISÉS ROCHA NA SESSÃO ORDINÁRIA DA CÂMARA
MUNICIPAL DE SALVADOR DO DIA 17 DE ABRIL DE 2013
REGISTRO
Senhor presidente, primeiramente, eu queria
cumprimentar e parabenizar o vereador Prisco por realizar esse
encontro aqui, na nossa cidade, no nosso Estado. Espero que a
partir desse encontro possam sair proposições que beneficiem a
classe em todo país. A luta de classe é extremamente pertinente
e importante, e feita com responsabilidade, compromisso, e
certamente só quem tem a ganhar é a categoria. Não poderei
estar presente nessa abertura, mas certamente durante o
encontro irei marcar presença.
Depois, Sr. presidente, quero também dizer, no que diz
respeito às contas do prefeito João Henrique, tenho também a
mesma insatisfação do quantitativo de votos, mas acho que esta
Casa já conseguiu reprovar duas contas dele, e se tem
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vereadores que estão cumprindo bem o seu papel, temos que
louvar que esses vereadores tenham conseguido esse resultado,
pois ainda tem mais duas contas para vir e vamos ficar com a
convicção de que essas contas foram rejeitadas e por duas
vezes.
Infelizmente, para mim não foi surpresa. Esperava talvez
um pouco menos, mas não foi surpresa nenhuma para mim,
repito o que falei aqui na declaração de voto anterior.
E conversava hoje, inclusive, no horário de almoço, com
Everaldo Augusto, e repetira para ele o que aqui estou dizendo.
Também quero aproveitar esse Registro, presidente, para
falar de coisas positivas e boas, e falar da desapropriação do
terreno do SESI, onde tinha o campo de futebol, pelo governo do
Estado, para que ali possa ser construída a unidade de
Oncologia do Hospital de Irmã Dulce.
Portanto, era uma querela já de bastante tempo,
uma disputa que já estava até com os ânimos acalorados e o
governo do Estado, através do governador Jaques Wagner,
entendeu a importância da revindicação das obras assistenciais
de Irmã Dulce, que faz um trabalho social fantástico, dentro da
nossa cidade, dentro do nosso Estado, onde, infelizmente, às
vezes, o poder público não chega e fez essa desapropriação. E a
partir dessa desapropriação, certamente, nós teremos na Bahia
uma unidade de Oncologia que poderá ajudar a acrescentar
mais e mais leitos, mais médicos, para ajudar nos tratamentos
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das pessoas que passam por essa carência, por essa
necessidade.
Por isso, Senhor presidente, quero aqui, neste momento,
louvar a iniciativa do governo do Estado e dizer que precisamos
cada vez mais de investimentos em saúde, se bem que, também
tem a ampliação do Hospital Geral já acontecendo. Portanto,
esta é a boa notícia que trago a esta Casa, nesta tarde.
Obrigado, Senhor presidente.
DISCURSO PROFERIDO PELO SENHOR VEREADOR
CLÁUDIO TINOCO NA SESSÃO ORDINÁRIA DA CÂMARA
MUNICIPAL DE SALVADOR DO DIA 17 DE ABRIL DE 2013
REGISTRO
Senhor presidente, Senhoras e Senhores vereadores e
vereadoras. Primeiro lugar, quero, já na ausência, desejar um
forte abraço, felicidades pelo aniversário do meu, nosso colega,
vereador Carlos Muniz, que aniversaria hoje, e quero aqui fazer
um Registro, mas antes dele talvez, fazer uma breve
consideração em relação aquilo que nós vivemos ainda há
pouco.
Esta Casa mais do que rejeitou as contas do prefeito
João Henrique, esta Casa aprovou o Parecer do Tribunal de
Contas dos Municípios. Parecer este que foi lido por todos os
vereadores da legislatura passada e atual, e esta Casa, mesmo
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com a minoria dos votos, aprova o Parecer do Tribunal de
Contas. Então, eu faço uma sugestão a todos os vereadores que
aprovaram ou não o Parecer do Tribunal de Contas, que arquem
também com as suas responsabilidades, uma vez que este
Parecer do Tribunal de Contas, entre outras coisas, das contas
do gestor o então prefeito João Henrique de 2010, questiona a
não cobrança das multas atribuídas pelo Tribunal de Contas a
muitos dos atuais vereadores.
Ora, este mesmo relatório, aprovado hoje, pela Câmara
Municipal, atribui a uma série de vereadores que não
recolheram ainda multas ao Tribunal de Contas, entre eles os
dois ex-presidentes, Valdenor Cardoso, que eu acho que não
tem nem recurso, nem patrimônio para pagar tantas multas e
ressarcimentos, e o ex-vereador Alan Sanches e tantos outros.
Eu vou ler aqui, por exemplo: Alfredo Mangueira, Laudelino,
João Carlos Bacelar, secretário municipal; Everaldo Bispo, Alan
Sanches, Maria Aladilce de Souza, Carlos Alberto Gaban, que
eu nem sei se ainda mora nesta cidade; José Carlos Fernandes,
tantos outros vereadores, que não estão mais nesta Casa e
deixaram de recolher o pagamento dessas multas, e o prefeito
teve suas contas rejeitadas por não cobrá-las.
Então, eu acho que o Parecer do Tribunal de Contas
tem, sim, validade, e esta Casa hoje aprova, mas, sem dúvida
nenhuma, é uma responsabilidade de todos, inclusive, ajustar
as contas que cabem à Casa Legislativa.
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Senhor presidente, Senhoras e Senhores vereadores,
faço aqui um Registro, uma vez que é também vinculado a esta
questão de análise de contas, às questões de fiscalização.
Ontem foi dada a ordem de serviço para o complexo viário do
Imbuí, muito feliz todos nós estamos, mas, sem dúvida
nenhuma, algumas questões me vêm à baila.
Senhor presidente, peço 30 segundos para concluir,
porque este era o principal Registro.
No dia 2 de fevereiro, o governo do Estado anunciou um
investimento de 71 milhões, com o prazo de 30 dias para que
empresas apresentassem propostas. Estão sendo julgadas essas
propostas, e no dia de ontem emite a ordem de serviço para o
Complexo Viário do Imbuí, anunciando a construção de três
viadutos.
Chama-me a atenção porque esta ordem de serviço foi
emitida e autorizada pelo Senhor governador, sem ter concluída
ainda a contratação da empresa de engenharia que vai auxiliar
a Conder na fiscalização das obras, uma vez que o site da
Conder deixa claro: “A concorrência pública número 10 de
2013 só será aberta à sessão de recebimento de propostas no
dia 3 de maio.”
E aí eu pergunto, por que o governo do Estado dá,
autoriza uma ordem de serviço, anuncia que em 10 meses essa
obra será concluída, sem ter concluída a contratação das
empresas de fiscalização que vão auxiliar a Conder?
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Fica este questionamento, este Registro, e nós vamos
encaminhar à Conder, mas eu peço, Gilmar, peço repetidas
vezes, que vocês possam nos trazer essas informações.
Presidente, o superintendente da Conder está cometendo
um ato de improbidade por não estar prestando as informações
e, talvez tenha colocado o governador numa saia justa, não só
por não ter contratado a fiscalização, como também ter
anunciado o investimento muito menor do que foi anunciado
ontem nas ordens de serviço.
Muito obrigado, Senhor presidente.
DISCURSO PROFERIDO PELO SENHOR VEREADOR
JOCEVAL RODRIGUES NA SESSÃO ORDINÁRIA DA CÂMARA
MUNICIPAL DE SALVADOR DO DIA 17 DE ABRIL DE 2013 -
COMUNICAÇÃO INADIÁVEL
Senhor. presidente, diante de uma votação que chama a
atenção desta Casa e da sociedade soteropolitana, não poderia
deixar passar essa data memorável do nosso país.
Nasce um novo sol no Brasil. Nasce mais uma esperança
política, nasce o partido da Mobilização Democrática, o MD 33,
partido oriundo da fusão do Partido da Mobilização Nacional,
PMN, e do PPS.
Hoje estive em Brasília, participei do congresso e tive a
felicidade de participar desse ato que congrega dois partidos,
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mas que traz para a política baiana e a política também de todo
o Brasil uma nova opção, uma nova forma, uma nova ideologia
política voltada aos movimentos sociais, voltada em toda a luta,
voltada aos movimentos que querem e exigem uma nova
postura política.
Então, eu parabenizo toda a direção do PMN, direção do
PPS, partido ao qual faço parte e me orgulho muito, e também
agradeço, Senhor presidente, a confiança por terem me
escolhido como membro do Diretório Nacional do MD, Partido
da Mobilização Democrática do Brasil.
Agradeço a Deus por essa oportunidade e também
aproveito para dizer que V. Exa. estava ansioso pela vinda de
Serra, mas ainda não aconteceu. O partido está dialogando com
diversas lideranças do país para que assim tenhamos um novo
ponto de partida na nossa política brasileira.
Obrigado, Senhor. presidente.
DISCURSO PROFERIDO PELA SENHORA VEREADORA
ANA RITA TAVARES NA SESSÃO ORDINÁRIA DA CÂMARA
MUNICIPAL DE SALVADOR DO DIA 17 DE ABRIL DE 2013
REGISTRO
Senhor presidente, todos os presentes aqui, uma
sensação maravilhosa de hoje votar pela rejeição das contas do
prefeito João Henrique.
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Eu trago aqui um assunto importante, que é a
necessidade de se criar uma delegacia de proteção aos animais
em Salvador.
O nosso gabinete está, desde o dia em que começou a
funcionar, há três meses e meio, com quase 1.500
atendimentos a solicitações de pessoas que todos os dias nos
procuram para resolver problemas que são de competência de
uma delegacia especializada aqui em Salvador.
Nós temos pessoas que vão fazer a ocorrência nas
delegacias dos bairros e não conseguem fazer porque,
simplesmente, os agentes da polícia e, surpreendentemente,
alguns delegados são desinformados de que maltratar animais é
crime, crime previsto em lei federal.
Portanto, amanhã estarei na porta da Governadoria para
protocolar um pedido de audiência com o Senhor governador do
Estado, porque não é possível mais nós não termos aqui uma
delegacia.
O nosso gabinete está funcionando como uma delegacia,
como já tive a oportunidade de dizer aqui. Os nossos assessores
estão sendo deslocados para fazer o papel que é funcional,
institucional de uma delegacia nesta cidade.
Portanto, estarei amanhã dando entrada, protocolando
um pedido de audiência ao Senhor governador e espero,
sinceramente, que ele tenha sensibilidade, porque não dá, não
recebemos recursos públicos para manutenção desse serviço.
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As ONGs de proteção animal estão em polvorosa, porque é a
elas que se recorrem e elas recorrem ao nosso gabinete.
De modo que fica aqui, inclusive, um apelo aos
vereadores que são do PT e que estão compondo a Frente
Paramentar de Defesa dos Animais, que nos ajudem, que façam
gestões junto ao governador Jaques Wagner, para que essa
Delegacia Especializada em Defesa dos Animais seja criada. Isso
é muito importante e nós sabemos que uma nação que não
dispensa aos animais a atenção e consideração, como dizia
Gandhi, é uma nação pobre, é uma nação que precisa ser
revisada.
Agradeço aqui a audiência.
DISCURSO PROFERIDO PELO SENHOR VEREADOR J.
CARLOS FILHO NA SESSÃO ORDINÁRIA REALIZADA NA
CÂMARA MUNICIPAL DE SALVADOR DO DIA 17 DE ABRIL DE
2013 – REGISTRO
Senhor presidente, Senhoras. e Senhores vereadores,
estou feliz hoje pelo resultado da votação pela rejeição das
contas do prefeito João Henrique. Sinto-me tranquilo, pois,
vereador de mandato novo não poderia carregar esse peso, que
é a rejeição. Conseguimos orientação da nossa bancada,
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seguimos orientação do TCM para votar a rejeição das contas do
prefeito.
Então, sinto-me assim tranquilo e muito feliz, com o
dever cumprido com os nossos eleitores e com aqueles que
apostam em nosso mandato, o que não poderia ser diferente.
Também queria registrar, Senhor presidente, que a
categoria dos rodoviários está em campanha salarial e no
próximo dia 6 vai usar a Tribuna Popular. Gostaria de contar
com o apoio dos nobres colegas vereadores para encampar essa
luta da campanha salarial dos trabalhadores rodoviários.
Então, Senhor presidente, o nosso Registro foi sobre a
felicidade de ter ajudado a rejeitar as contas do prefeito João
Henrique e para anunciar a campanha salarial dos rodoviários.
Muito obrigado.
DISCURSO PROFERIDO PELA SENHORA VEREADORA
FABÍOLA MANSUR NA SESSÃO ORDINÁRIA REALIZADA NA
CÂMARA MUNICIPAL DO SALVADOR DO DIA 17 DE ABRIL DE
2013 – REGISTRO
Senhor presidente, uso esta tribuna, mais uma vez,
para, em nome do PSB, estimular que nesta Casa façamos
emendas à LOM, constituindo o voto aberto.
O vereador Vado teve oportunidade de colocar seu voto,
mostrar seu voto, o que possibilitaria aos vereadores da
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oposição, já que todos da oposição votaram coeso, por entender
que o parecer está muito claro que pudéssemos expressar
nossos votos.
Estávamos comentando ali, Senhor presidente, que a
aritmética desta Casa tem alguma coisa de muito estranha,
porque foram 18 votos a favor do parecer e 22 declarações que
votaram a favor do parecer. Então, isso nos causa estranheza e
decepção.
O PSB, que tem valores como seriedade, ética, valores
como transparência e, infelizmente, a gente vai tentar descobrir
quem foram esses 4 que, a despeito de estar votando contra um
Parecer tão bem elaborado pelo TCM, tenha a desfaçatez de
chegar nesta Casa dizendo o contrário, dizendo que votaram
com o Parecer, isto é, pela rejeição das contas de João
Henrique, querendo capitanear votos do soteropolitano, em uma
prova contumaz que a Cidade do Salvador almejava, e sempre
quis que essas contas fossem votadas, que essas contas fossem
reprovadas. E reprova-se assim uma gestão irresponsável que
endividou o município, impediu investimentos em saúde e
educação, impediu programas sociais, distribuiu dinheiro para
entidades inidôneas, mas vem aqui com essa desfaçatez,
dizendo que votaram sim.
Isso é um absurdo! O PSB e toda a oposição, PC do B,
PT, registram aqui a sua decepção, como já foi demonstrado,
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mas a decepção maior é com o cinismo de 4 vereadores nesta
Casa ao fazerem isso.
Quero aproveitar também para comunicar que hoje,
esteve uma comissão na Secretaria Especial de Assuntos
Penitenciários, na SEAP, por solicitação do vereador Hilton
Coelho. Estivemos lá eu, o vereador Hilton, vereador Lessa,
vereador Suíca e o presidente da Comissão, vereador J. Carlos,
em atenção aos agentes penitenciários, aos profissionais de
saúde que se encontram no Hospital de Custódia e Tratamento
em situação precária, depois do incêndio da rebelião.
Vamos fazer parte de uma comissão que, junto com o
Ministério Público, com a Defensoria, com a SEAP, com a
Sesab, vão tentar trazer soluções para as condições desumanas
por que estão passando os internos daquela entidade.
Obrigada, presidente.
DISCURSO PROFERIDO PELO SENHOR VEREADOR
HILTON COELHO NA SESSÃO ORDINÁRIA DA CÂMARA
MUNICIPAL DE SALVADOR DO DIA 17 DE ABRIL DE 2013 –
REGISTRO
Acho que a votação, a rejeição das contas do prefeito
João Henrique teve duas grandes surpresas, como já
esperávamos, a rejeição das contas. Foram duas surpresas
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negativas, um claro peso tão grande daqueles que aprovaram,
com referência nas contas de João Henrique, uma forma de
fazer a política do município por parte do Executivo. Então, um
peso tão grande de 25 votos para essa forma de gestão.
E a segunda surpresa foi a observação do vereador
Geraldo Júnior, de dizer que existe nesta Casa um campo
Henriquista. Para nós, isso é muito preocupante, porque nós já
tínhamos denunciado aqui as forças ocultas que pareciam estar
atuando para que a votação fosse repetidamente adiada e, a
nosso ver, é algo realmente muito preocupante, porque nós
começamos a gestão do prefeito ACM Neto, que faz, volto a
dizer, uma dispensa de licitação logo nos primeiros dias de sua
gestão maior do que a que foi feita pela absurda gestão de João
Henrique, no ano de 2010, a qual nós acabamos de rejeitar as
contas aqui. Foi feita uma dispensa de licitação com João
Henrique de cerca de 8 milhões e o prefeito ACM Neto, já nos
primeiros dias, faz uma dispensa de licitação de cerca de 14
milhões. E nos espanta, nos assusta, nos aflige ver que o
vereador Geraldo Júnior fala de um campo Henriquista.
Será que nós estamos aqui prestes a ver a continuidade
dessa forma de fazer política na Casa, na Câmara de
Vereadores? Uma Câmara que foi marcadamente submissa ao
Poder Executivo, aprovando um conjunto de absurdos, fazendo
com que o debate não acontecesse e, portanto, penalizando a
Cidade do Salvador com essa política irresponsável de João
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Henrique? Nós vamos contemplar aqui a continuidade dessa
política através desse campo Henriquista na Câmara de
Vereadores? É preciso se preocupar e combater duramente essa
possibilidade que está se apresentando.
Queria também aproveitar o resto do tempo para
reforçar o Registro da vereadora Fabíola Mansur sobre a
reunião que ocorreu hoje, na SEAP. Foi uma reunião muito
produtiva com essa presença do Ministério Público, da
Promotoria Pública, de uma comissão grande de vereadores,
que atendeu a esse chamado do Hospital de Custódia, o
chamado da rebelião que ocorreu naquela instituição e,
principalmente, dos servidores que também são vítimas do
cotidiano extremamente cruel.
Nessa reunião se discutiu medidas emergenciais e
também se definiu uma Comissão que deverá apontar medidas
definitivas para aquela situação de crise.
Queria registrar aqui o apoio da vereadora Fabíola
Mansur, que foi muito importante para que essa reunião
acontecesse; da vereadora Aladilce, Toinho Carolino, do
vereador Suíca, J. Carlos e Arnando Lessa, que também se
fizeram presentes nessa reunião e, com certeza, podem apontar
novos rumos para o Hospital de Custódia do Estado.
DISCURSO PROFERIDO PELO SENHOR VEREADOR
CARLOS SUÍCA NA SESSÃO ORDINÁRIA DA CÂMARA
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MUNICIPAL DE SALVADOR DO DIA 17 DE ABRIL DE 2013
REGISTRO
Sr. presidente, na verdade, a minha vinda aqui é que,
logo depois que eu terminar de falar, eu vou ter de me retirar
pelo fato do MST, os trabalhadores sem terra, estão no CAB,
desde a semana passada, e estão indo lá para o Tribunal.
E também com essa confusão das contas, que a cidade
teve uma vitória, teve um verdadeiro presente, e era esse
presente que nós esperávamos dar à cidade no dia 29 de março,
porque no dia 27 estavam para ser votadas as contas, não foi
possível, mas votamos hoje.
Nós nos esquecemos de registrar aqui, dia 17 de abril, a
gente tem que lembrar a morte dos 19 trabalhadores sem terra,
lá no Eldorado dos Carajás, que foram assassinados e até hoje
os seus assassinos não foram julgados e condenados. Estamos
vivendo agora o Abril Vermelho em todo o Brasil, para que a
justiça seja feita, como foi feita nesta Casa, reprovando as
contas de João Henrique.
Portanto, gostaríamos de fazer um convite a todos os
vereadores para que possamos hoje, ainda, passar lá no INCA
para fortalecer e ser solidário àqueles trabalhadores também.
A outra preocupação nossa é que começou a chover na
cidade há um tempo, e essa Operação Chuva, que foi anunciada
pelo governo atual, deixa-nos muito preocupados com as
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pessoas que moram nas encostas, as pessoas que moram
próximas de córregos e de rios. E também volto a dizer que as
pessoas que pegam ônibus vão começar a sofrer com as chuvas,
porque os pontos de ônibus não protegem as pessoas nem do
sol, nem da chuva.
Enquanto isso, nós ficamos, 25 vereadores, a tentar
aprovar as contas de João Henrique, um prefeito que deixou na
cidade um legado de destruição. Só na saúde, e a companheira
Fabíola sabe, mais de 180 milhões de reais, mais uma dívida
anunciada pelo atual prefeito de 500 e tantos milhões. Deixar
os empresários de ônibus sem pagar ISS durante seis, oito
anos, não poderia deixar isso acontecer.
Portanto, é uma preocupação para as pessoas que
pegam ônibus e que vão sofrer com a chegada da chuva.
Logicamente que a gente precisa de chuva, lá no sertão, por
causa da seca que não acontece há 50 anos.
Eu queria me ausentar, Sr. presidente, para engrossar
as fileiras dos trabalhadores sem terra.
DISCURSO PROFERIDO PELO SENHOR VEREADOR
GILMAR SANTIAGO NA SESSÃO ORDINÁRIA DA CÂMARA
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REGISTRO
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Sr. presidente, o meu Registro é para informar a esta
Casa que o Senado da República aprovou, na noite de ontem, o
Estatuto da Juventude. Um projeto de lei, o PLC 98/2011, que
estabelece direitos para as pessoas de 15 a 29 anos, e que com
a aprovação no Senado, ele agora vai ser remetido para a
Câmara dos Deputados, retorna à Câmara de Deputados.
Queria dizer que foi um passo importante a aprovação
desse Estatuto, e que devemos apoiar essa iniciativa por
entender que precisamos ter cada vez mais políticas públicas
para a juventude brasileira, sobretudo a juventude negra, que
ainda sofre com o processo de violência urbana na maioria das
capitais e que nas estatísticas é quem morre quase que
diariamente. E, portanto, a forma de resolver esses problemas é
com política pública.
Quero dizer que aqui na Casa temos também um projeto
de Estatuto da Juventude, porque entendemos que é necessário
o Poder Público, aqui no município, ter também políticas que
possam também contribuir para melhorar a qualidade de vida e
ao mesmo tempo garantir o processo de inclusão social dessa
juventude. Portanto, queria dizer que com esse processo
andando no Congresso Nacional, vamos estar aqui discutindo
com os nossos pares para que Salvador também tenha estatuto.
E para finalizar, dizer, Sr. presidente, que com a votação
que aconteceu hoje aqui, acho que terminou, vereador Hilton,
ficando um sentimento de derrota para muitos de nós em
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função de João Henrique ainda ter conseguido 25 votos aqui
nesta Casa. Mas acho que não podemos ficar com este
sentimento. O sentimento que acho que temos que ficar é de
que conseguimos, diante de todos os problemas, de todas as
dificuldades, de toda tradição, conseguimos 18 votos
necessários para reprovar as contas do ex-prefeito João
Henrique, do Exercício de 2010.
Estamos sintonizados com o que a população quer desta
Casa, que é fiscalizar o Poder Executivo, para que este Poder
Executivo haja de forma responsável com os recursos públicos.
Nós, que iremos discutir aqui Reforma Tributária, nós, que
iremos discutir a possibilidade, como quer o Executivo
Municipal, de aumentar impostos na Cidade do Salvador, e o
que é feito com o recurso público, com o dinheiro do povo? O
que João Henrique fez para não gastar os 15% com a saúde? A
saúde é um caos na Cidade do Salvador. Não gastar os 25% da
educação? E a rede pública de educação precária é um caos, é a
penúltima entre as capitais do país.
Portanto, contribuímos, sobretudo nós, da oposição,
para garantir que a Cidade do Salvador possa continuar
acreditando no Poder Legislativo e no seu poder de fiscalização
dos atos do Poder Executivo.
Portanto, acho que, embora com um gostinho de
derrota, porque queríamos que João Henrique tivesse muito
menos votos, mas ele contou, infelizmente, com a força também
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do prefeito ACM Neto. Porque ele não teria 25 votos aqui se não
tivesse a força de ACM Neto, se não tivesse o apoio maciço de
partidos, com raras exceções, houve exceções que aqui já se
pronunciaram com relação a esta votação.
Mas eu estava até brincando ali, dizendo que hoje, o
vereador Joceval não conseguiu apoio de boa parte de seus
liderados, porque não conseguiu êxito e deram um balão nele,
mas, felizmente, a cidade ganhou, porque as contas de João
Henrique estão rejeitadas.
DISCURSO PROFERIDO PELO SENHOR VEREADOR
SÍLVIO HUMBERTO NA SESSÃO ORDINÁRIA DA CÂMARA
MUNICIPAL DE SALVADOR DO DIA 17 DE ABRIL DE 2013 –
REGISTRO
Mais uma vez, Sr. presidente, boa tarde. Boa tarde,
colegas. O nosso Registro é o seguinte. Primeiro, mais uma vez
registrar aqui o nosso - como eu falava na época da propaganda
política - Eu Digo Não a João.
E também surpreso com o que aprendemos aqui hoje em
termos de aritmética política. Porque na aritmética formal, um
mais um são dois, dois mais um são três, dezoito são dezoito.
Mas o dezoito aqui do painel, falado aqui pelos escrutinadores,
quando você vai fazer a conta do número de pessoas que
subiram aqui na tribuna e declararam o seu voto, esse número,
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vereador Hilton, ultrapassa 21, e alguns chegaram até a
contabilizar 23. E aí fico aprendendo aqui: o que é aritmética
mesmo? Pois 18 na aritmética são 18, mas parece que na
política 18 podem ser ou não. Então, observamos que 18 podem
ser 21, pode ser 23, acho que isso só vai se resolver quando não
se precisar mais de voto secreto para pode externar, para não
ser prisioneiro de sua consciência, e acho que esse é o momento
de se garantir aqui o voto aberto, isso vai fazer retomar a
matemática ao seu devido lugar. A matemática será igual à
matemática política.
Mas quero me associar também ao vereador Gilmar, e
fiquei feliz por ter sido aprovado no Senado o Estatuto da
Juventude. Nesse momento que está querendo se discutir a
redução da maior idade penal, acho que isso é criminalizar a
juventude, e acho que eles têm um longo debate para fazer, o
que para mim a juventude não é problema, ela tem que ser
encarada como solução para os graves problemas que
vivenciamos neste país.
Para finalizar, queria relatar que tivemos hoje mais uma
reunião, juntamente com a vereadora Ana Rita Tavares, da
nossa Comissão de Educação. Tivemos uma reunião produtiva e
discutimos entre outras coisas e outras sugestões, mas vale
aqui fazer o registro da presença da presidente do Conselho
Municipal de Alimentação Escolar, Elcia Silva, e aí os relatos
foram de que a situação da alimentação escolar é grave. E ela
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fez questão de dizer que não estava falando de merenda, mas
sim de alimentação escolar que tem a ver com segurança, e
sabemos o quanto é fundamental e importante para essas
crianças uma alimentação escolar digna. E com isso, ela
sugeriu e disse que encaminhou ao prefeito.
E aqui quero aproveitar esta tribuna, Senhor presidente,
para que o prefeito atenda em audiência, devido à gravidade do
problema, o Conselho Municipal de Alimentação Escolar. E a
comissão se colocou ao lado para acompanhar essa audiência,
junto com o prefeito, para tratar, porque ela nos diz o seguinte:
a alimentação escolar requer uma discussão profunda sobre
gestão, é um problema de gestão que envolve as questões de
licitação e impede que de fato a alimentação escolar chegue ao
chão da escola e isso venha ser a base para se garantir uma
educação de qualidade.
Muito obrigado.