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EMENTA As principais abordagens teóricas sobre o jornalismo: de Otto Groth ao Agenda-‐Setting. Jornalismo como forma de conhecimento. Jornalismo e vida social. O veículo jornalístico: características e especificidades. Métodos e lógica do trabalho jornalístico. Notícia e noticiabilidade. OBJETIVOS
ü Discutir a lógica contemporânea do jornalismo, sua configuração de linguagem e seu alcance social, considerando o percurso histórico da atividade, desafios atuais e tendências.
ü Refletir sobre a forma de conhecimento que o jornalismo produz, sua ideologia e seus métodos de apreensão do real.
ü Aproximar reflexivamente conceitos, perspectivas teóricas e fenômenos jornalísticos. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Unidade I – O que é jornalismo? 1.1 Formas de conhecer: sobre a no ção de objetividade 1.2 Formas de narrar: notícia, reportagem 1.3 Formas de atuar: o ethos jornalístico Unidade II – O processo social da notícia 2.1 Notícia, noticiabilidade 2.2 Teoria do Agendamento 2.3 Rotinas produtivas Unidade III -‐Paradigmas jornalísticos 2.1 Lógica de transmissão: a mediação jornalística na Cultura de Massas 2.2. Lógica de compartilhamento: a mediação jornalística na Cultura da Convergência MÉTODOS DIDÁTICOS Aulas expositivas, estudos de casos, seminários, atividades em grupo e individuais. AVALIAÇÃO Unidade I
Estudo dirigido (em dupla) – 20 pontos
Estudo dirigido II (em dupla) –20 pontos
Unidade II
Prova I (individual) – 30 pontos
Unidade III
Prova II (individual) – 30 pontos
BIBLIOGRAFIA OBRIGATÓRIA
ALSINA, Miquel. A construção da notícia. Trad.: Jacob A. Pierce. Petrópolis: Vozes, 2009 (ver: cap 7 – Objetividade -‐ p.235-‐261).
ANTUNES, Elton; VAZ, Paulo B. Mídia: uma aro, um halo e um elo. In: FRANÇA, Vera; GUIMARÃES, César
(orgs). Na mídia, na rua: narrativas do cotidiano. Belo Horizonte: Autêntica, 2006 (p. 43-‐60).
BERGER, Christa; MOROCCO, Beatriz. A era glacial do jornalismo, vol.1. Porto Alegre: Sulina, 2006 (ver:
Otto Groth – p. 155 – 181).
BOURDIEU, Pierre. Sobre a televisão. Trad.: Maria Lúcia Machado. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor,
1996 (ver: A influência do jornalismo – p. 99 – 120).
BRUNS, Axels. Gatewatching: collaborative online news production. New York: Peter Lang, 2005.
GENRO FILHO, Adelmo. O segredo da pirâmide. Porto Alegre: Tchê!, 1987 (ver cap IX – O segredo da
pirâmide – p. 183-‐201) – Também disponível em www.adelmo.com.br. Acesso: 22.Set.2012.
GUZMÁN, Miriam; PEDRIGER, Clarisa. Agenda Setting – Agenda Cutting – Agenda Surffing: uma
aproximación a las actuales aplicaciones da la Teoría. In: LUCHESSI, Lila (comp.) Nuevos escenarios
detrás de las noticias – agendas, tecnologias y consumos. Buenos Aires: La Crujía, 2010 (p. 17 – 360).
HENN, Ronaldo. Os fluxos da notícia. São Leopoldo: Editora Unisinos, 2002 (p. 39-‐72).
JENKINS, Henry. Cultura da convergência. São Paulo: Editora Aleph, 2008 (p. 25-‐51).
MARCONDES FILHO, Ciro. Comunicação e jornalismo – a saga dos cães perdidos. São Paulo: Hacker
Editor, 2002 (p. 7 – 76).
McCOMBS, Maxell. A teoria da agenda – a mídia e a opinião pública. Trad.: Jacques A. Wainberg.
Petrópolis: Vozes, 2009 (p. 44 – 110).
MEDITSCH, E. O jornalismo é uma forma de conhecimento? Disponível em www.bocc.ubi.pt – Acesso:
22.Set.2012.
MORIN, Edgar. Cultura de massas no século XX – vol. 1: Neurose. Rio de Janeiro: Forense Universitária,
1990 (p. 21-‐47).
MOUILLAUD, M (org.). O jornal: da forma ao sentido.2.ª ed. Brasília: UnB, 2002 (p. 26 – 29).
PONTE,Cristina. Para entender as notícias. Florianópolis: Insular, 2005. (ver: Cap 2 – Jornalismo e
produção de conhecimentos – p. 85 – 166).
RAMONET, Ignácio. La explosion del periodismo – de los medios de masas a la masa de medios. Madrid:
Clave Intelectual, 2011 (p. 41-‐68).
SANTAELLA, Lúcia; NÖTH, Winfried. Comunicação e semiótica. São Paulo: Hacker Editores, 2004 (p.
156-‐178).
SCHUDSON, Michael. Descobrindo a notícia. Petrópolis: Vozes, 2010 (ver: Cap 3 – A narrativa e a
informação – p. 107-‐142).
TRAQUINA, Nelson. Teorias do Jornalismo, vol I. Por que as notícias são como são. Florianópolis:
Insular, 2005 (ver: Cap 1 – O que é jornalismo; p. 19 – 32; Cap. 2 – A trajetória histórica do jornalismo
na democracia; p. 33 – 75; Cap. 5 – O pólo ideológico do campo jornalístico – p. 125-‐143).
TRAQUINA, Nelson. Teorias do jornalismo, vol. II A tribo jornalística -‐ uma comunidade interpretativa
transnacional. Florianópolis: Insular, 2005 (ver: Cap. 2 – Ser ou não ser notícia – p. 61 – 102).
WOLF, Mauro. Teorias da Comunicação. Lisboa: Presença, 2001 (ver: Cap 3 – Da Sociologia dos
Emissores ao Newsmaking – p. 157 – 226).
VOLTAIRE. Conselhos a um jornalista. Trad.: Márcia Valéria M. Aguiar. São Paulo: Martins Fontes, 2006.
WOLTON, Dominique. Pensar a comunicação. Trad.: Zélia Leal Adghirni. Brasília: Editoria Universidade
de Brasília, 2004. (ver: As três crises do jornalismo p 299 – 320)
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BALZAC, Honoré. Os jornalistas. Trad.: João Domenech. Rio de Janeiro: Ediouro, 1991.
FRANÇA, Vera. Jornalismo e vida social. Belo Horizonte: ed. UFMG, 1998.
FAUSTO NETO, Antonio. Jornalismo: sensibilidade e complexidade. Galáxia – Revista do Programa de
Pós-‐Graduação em Comunicação e Semiótica. Vol. 9, n. 18, 2009 (pp. 19 – 30). Disponível em:
revistas.pucsp.br/index.php/galaxia/article/download/2030/16 Acesso: 22.Set.2012.
GROTH, Otto. O poder cultural desconhecido. Petrópolis: Vozes, 2011.
KUNCZIK. M. Conceitos de jornalismo. São Paulo: Edusp, 2001.
MEYER, Philip. Os jornais podem desaparecer? Como salvar o jornalismo na era da informação. São
Paulo: Contexto, 2004 (ver: Cap 1 – Modelo da influência – p. 15 – 42).
MOLINA, Matías. Os melhores jornais do mundo – uma visão da imprensa internacional. São Paulo:
Editora Globo, 2007 (ver: Introdução – p.10 – 27).
SANTAELLA, Lúcia. Semiótica aplicada. São Paulo: Thomson, 2002 (p. 1 -‐43).
TRAQUINA, Nelson. (org.) Jornalismo: questões, teorias e estorias. Lisboa: Vega, 1999.
CRONOGRAMA
DATA TEMA TEXTOS DE REFERÊNCIA
Aula 1. 26/08
Unidade I
Apresentação do programa; discussão conceitual preliminar
ü VOLTAIRE. Conselhos a um jornalista. Trad.: Márcia Valéria M. Aguiar. São Paulo: Martins Fontes, 2006.
ü MARCONDES FILHO, Ciro. Comunicação e jornalismo – a saga dos cães perdidos. São Paulo: Hacker Editor, 2002 (p. 7 – 76).
Aula 2. 02/09
Unidade I
Percurso histórico do jornalismo
ü BERGER, Christa; MOROCCO, Beatriz. A era glacial do
jornalismo, vol.1. Porto Alegre: Sulina, 2006 (ver Otto Groth – pp. 155 – 181).
ü TRAQUINA, Nelson. Teorias do Jornalismo, vol I. Por que as notícias são como são. Florianópolis: Insular, 2005 (ver: Cap 1 – O que é jornalismo; p. 19 – 32; Cap. 2 – A trajetória histórica do jornalismo na democracia; p. 33 – 75
Aula 3. 09/09
Unidade I Formas de conhecer: objetividade
ü MEDITSCH, E. O jornalismo é uma forma de conhecimento?
Disponível em www.bocc.ubi.pt – Acesso: 22.Set.2012. ü GENRO FILHO, Adelmo. O segredo da pirâmide. Porto Alegre:
Tchê!, 1987 (p. 183-‐201) – Também disponível em www.adelmo.com.br. Acesso: 22.Set.2012.
Aula 4. 16/09
Unidade I Estudo dirigido I (em dupla – 20 pts)
Aula 5. 23/09
Unidade I Formas de narrar: notícia e reportagem
ü ALSINA, Miquel. A construção da notícia. Trad.: Jacob A. Pierce. Petrópolis: Vozes, 2009 (p. 235-‐261).
ü SCHUDSON, Michael. Descobrindo a notícia. Petrópolis: Vozes,
2010 (p. 107-‐142).
Aula 6. 30/09
Unidade I Formas de atuar: o ethos jornalístico; Seminário de revisão conceitual
ü PONTE,Cristina. Para entender as notícias. Florianópolis: Insular, 2005. PUC-‐SP, 2008 (p. 85 – 166).
ü TRAQUINA, Nelson. Teorias do Jornalismo, vol I. Por
que as notícias são como são. Florianópolis: Insular, 2005 (p. 125-‐143).
Aula 7. 07/10
Unidade I
Estudo dirigido II (em dupla – 20 pontos)
Aula 8. 14/10
Unidade II
Sobre o campo jornalístico;
ü BOURDIEU, Pierre. Sobre a televisão. Trad.: Maria Lúcia Machado. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1996 (p. 99 – 120).
WOLTON, Dominique. Pensar a comunicação. Trad.: Zélia Leal Adghirni. Brasília: Editoria Universidade de Brasília, 2004. (p. 299 – 320).
Aula 9. 21/10
Unidade II
Teoria do Agendamento
ü GUZMÁN, Miriam; PEDRIGER, Clarisa. Agenda Setting –
Agenda Cutting – Agenda Surffing: uma aproximación a las actuales aplicaciones da la Teoría. In: LUCHESSI, Lila (comp.) Nuevos escenarios detrás de las noticias – agendas, tecnologias y consumos. Buenos Aires: La Crujía, 2010 (p. 17 – 360).
ü McCOMBS, Maxell. A teoria da agenda – a mídia e a opinião pública. Trad.: Jacques A. Wainberg. Petrópolis: Vozes, 2009 (p. 44 – 110).
Aula 10 28/10
Unidade II
Rotinas produtivas.
ü BRUNS, Axels. Gatewatching: collaborative online news production. New York: Peter Lang, 2005.
ü WOLF, Mauro. Teorias da Comunicação. Lisboa:
Presença, 2001 (p. 157 – 226).
Aula 11 04/11
Unidade II
O dispositivo jornalístico; Seminário de revisão conceitual.
ü ANTUNES, Elton; VAZ, Paulo B. Mídia: uma aro, um halo e um elo. In: FRANÇA, Vera; GUIMARÃES, César (orgs). Na mídia, na rua: narrativas do cotidiano. Belo Horizonte: Autêntica, 2006 (p. 43-‐60).
ü MOUILLAUD, M (org.). O jornal: da forma ao sentido.2.ª ed. Brasília: UnB, 2002 (p. 26 – 29).
Aula 12 11/11
Unidade II Prova individual (30 pontos)
Aula 13 18/11
Unidade III A mediação jornalística
ü SANTAELLA, Lúcia; NÖTH, Winfried. Comunicação e
semiótica. São Paulo: Hacker Editores, 2004 (p. 156-‐178).
ü HENN, Ronaldo. Os fluxos da notícia – uma semiose
sistêmica. Porto Alegre: Unisinos, 2002 (p. 39 – 72).
Aula 14 Unidade III
ü MEYER, Philip. Os jornais podem desaparecer? Como salvar
o jornalismo na era da informação. São Paulo: Contexto, 2004 (p. 15 – 42).
ü MORIN, Edgar. Cultura de massas no século XX – vol. 1: Neurose. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1990 (ver p. 21-‐47).
25/11 Lógica
Lógica de transmissão: A
mediação jornalística na Cultura de Massas
Aula 15 02/12
Unidade III Lógica do compartilhamento: a mediação jornalística na Cultura da Convergência; Seminário de revisão conceitual
ü JENKINS, Henry. Cultura da convergência. São Paulo: Editora
Aleph, 2008 (ver p. 25-‐51). ü RAMONET, Ignácio. La explosion del periodismo – de los
medios de masas a la masa de medios. Madrid: Clave Intelectual, 2011 (ver 41-‐68).
09/12 Prova individual (30 pontos)
16/12 Exame especial