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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO INSTITUTO DE SAÚDE E SOCEIDADE Disciplinas do Programa de Pós-Graduação em Alimentos, Nutrição e Saúde Catálogo 2014/2015 Santos 2014

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO

INSTITUTO DE SAÚDE E SOCEIDADE

Disciplinas do Programa de Pós-Graduação em

Alimentos, Nutrição e Saúde

Catálogo 2014/2015

Santos

2014

Seminários de Pesquisa em Alimentos, Nutrição e Saúde

Obrigatória: Sim

Carga Horária: 45h

Creditos: 3

Áreas Disciplinares atingidas:

Ciências da Nutrição, Ciência e Tecnologia de Alimentos, Ciências Humanas e Sociais, Saúde

Coletiva, Saúde Urbana, Epidemiologia, Metodologia da Pesquisa Científica e Estatística.

Objetivos:

Propiciar a discussão coletiva dos projetos de pesquisa em desenvolvimento pelos estudantes

do programa, favorecendo a formação interdisciplinar em Alimentos, Nutrição e Saúde.

Desenvolver a capacidade de elaborar e apresentar projetos de pesquisa científica que atendam

às prerrogativas da construção do conhecimento científico e intelectual das diversas áreas da

Nutrição. Possibilitar aproximação com as técnicas de avaliação e argumentação de trabalhos

científicos.

Ementa:

Reunião periódica de todos os estudantes em seminários nos quais são apresentados e

debatidos todos os projetos de pesquisa em andamento. Arguição dos projetos pelos estudantes

e pela banca examinadora composta por docentes de diferentes linhas de pesquisa

pertencentes ao programa. O orientador acompanhará a apresentação, possibilitando o

aprofundamento das discussões e o aperfeiçoamento do plano de pesquisa, se houver

necessidade.

Conteúdo Programático:

Apresentação dos projetos em desenvolvimento.

Arguição pelos estudantes e pela banca examinadora.

Avaliação:

Apresentação do projeto de pesquisa (Peso 2)

Arguição do projeto de pesquisa (Peso 1)

Prof. Responsável: Vanessa Dias Capriles

Bibliografia:

Relacionadas aos projetos de pesquisa apresentados.

Metodos e Técnicas de Pesquisa em Alimentação e Nutrição

Obrigatória: Sim

Carga Horária: 60h

Creditos: 4

Áreas Disciplinares Atingidas:

Metodologia da pesquisa científica, redação técnica, estatística, epidemiologia, bioética.

Objetivos:

Compreender os princípios que norteiam o desenvolvimento de um trabalho científico;

desenvolver a capacidade de elaborar e executar projetos de pesquisa científica que atendam

às prerrogativas da construção do conhecimento científico e intelectual da área de Nutrição;

aprender a utilizar as ferramentas e técnicas de busca bibliográfica; ler, analisar e interpretar

textos; discutir a estruturação dos pré-projetos formulados pelos alunos.

Ementa:

Compreensão das origens e das características do pensamento científico. Introdução ao

conhecimento básico da fundamentação metodológica, ética e operacional da investigação

científica na área de Nutrição, com apresentação das abordagens quanti e qualitativas e dos

diferentes tipos de desenhos de estudos. Instrumentalização dos alunos para a elaboração de

projetos, bem como para a produção de relatórios de pesquisa e artigos científicos. Introdução

às técnicas de análise estatística. Entendimento da ciência cartesiana, suas potencialidades e

seus limites.

Conteúdo Programático:

- Introdução à metodologia científica

- O modelo cartesiano

- Pesquisa epidemiológica

- Pesquisa qualitativa em nutrição

- Pesquisa experimental em nutrição

- Pesquisa envolvendo animais

- Pesquisa clínica

- Formulação das hipóteses

- Elaboração dos procedimentos metodológicos e técnicos

- Estabelecimento do cronograma de pesquisa

- Logicidade do trabalho científico

Avaliação:

Seminários.

Prof. Responsável: Daniel Henrique Bandoni

Prof. Colaborador: docente das linhas de pesquisa do programa

Bibliografia:

Santos, AR. Metodologia científica: a construção do conhecimento. 6.ed. Rio de Janeiro: DP&A,

2004. 166.

Minayo MCS. O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. 12ª. ed. São Paulo:

Hucitec; 2004.

Moraes, IN; Amato, ACM. Metodologia da pesquisa científica. São Paulo: Roca, 2007

Campana, AO. Metodologia da Investigação Científica aplicada à área biomédica. 1. O método

científico. J Pneumol 1999; 25(1): 25-46.

Campana AO. Metodologia da investigação científica aplicada à área biomédica. 2. Investigações

na área médica. J Pneumol 1999; 25(2): 84-93.

Haddad, N. Metodologia de estudos em ciências da saúde: como planejar, analisar e apresentar

um trabalho científico. São Paulo: Roca, 2004.

Hulley, S et al. Delineando a pesquisa clínica: uma abordagem epidemiológica. [Designing clinical

research]. 3.ed. Porto Alegre: Artmed, 2008.

Marconi, MA; Lakatos, EM. Fundamentos de metodologia científica. 7.ed. São Paulo: Atlas, 2010

Vasconcelos, EM. Complexidade e pesquisa interdisciplinar: epistemologia e metodologia

operativa. Petrópolis: Vozes, 2002

Medronho, RA et al. Epidemiologia. 2 ed. São Paulo: Atheneu, 2009.

Sagan C. O mundo assombrado pelos demônios: a ciência vista como uma vela no escuro. São

Paulo: Companhia das Letras; 2006.

Morin E. A cabeça bem-feita: repensar a reforma, reformar o pensamento. 18ª. ed. Rio de

Janeiro: Bertrand Brasil, 2010.

Miller J, Deutsch J. Food studies: an introduction to research methods. New York: Berg; 2009.

Minayo MCS, Sanches O. Quantitativo-Qualitativo: Oposição ou Complementaridade? Cad.

Saúde Públ 1993; 9: 239-62.

Haddad N. Metodologia de estudos em ciências da saúde: como planejar, analisar e apresentar

um trabalho científico. São Paulo: Roca; 2004.

Epidemiologia Nutricional

Obrigatória: Não

Carga Horária: 45h

Creditos:3

Áreas Disciplinares Abrangidas:

Epidemiologia, Nutrição em Saúde Pública, Distúrbios nutricionais, estudos populacionais,

políticas e programa de alimentação e nutrição e intervenções nutricionais.

Objetivos:

Conhecer o atual padrão alimentar da população brasileira; estudar a freqüência e distribuição

dos distúrbios nutricionais na população, sua causalidade e o impacto exercido sobre as

condições de saúde dos indivíduos.

Ementa:

Os problemas nutricionais ocupam papel central na agenda da saúde pública atual, entretanto

sua investigação constitui-se um grande desafio. Assim a compreensão da natureza dos

problemas nutricionais enfrentados pela população brasileira e a identificação de possíveis

soluções para esses problemas requerem o conhecimento do método epidemiológico aplicado

a área da Nutrição, ou seja, da epidemiologia nutricional.

Conteúdo Programático:

Transição alimentar e nutricional no Brasil. Padrão alimentar da população brasileira.

Epidemiologia da desnutrição e das carências nutricionais no Brasil. Epidemiologia da obesidade

no Brasil. Causas e conseqüências do desmame precoce. Dieta e doenças crônicas não

transmissíveis.

Avaliação:

Seminários

Prof. Responsável: Daniel Henrique Bandoni

Prof. Colaborador: Paula Andreia Martins

Bibliografia:

Kac G, Sichieri R, Gigante DP [organizadores]. Epidemiologia nutricional. Rio de Janeiro: Editora

Fiocruz/Editora Atheneu; 2007. 580 pp.

Medronho, RA. Epidemiologia. 2 ed. São Paulo: Atheneu, 2009.

Monteiro CA, Benicio MHD’A, Konno SC, Silva ACF, Lima ALL, Conde WL. (2009). Causas e declínio

da desnutrição infantil no Brasil, 1996-2007. Revista de Saúde Pública, 43 (1): 35-43.

Monteiro CA, Benicio MHD’A, Conde WL, Konno SC, Lima ALL, Barros AJD, Victora CG. (2010).

Narrowing socioeconomic inequality in child stunting: the Brazilian experience, 1974-2007. Bull.

WHO, 88: 305-311.

Edmond KM, Zandoh C, Quigley MA, Amenga-Etego S, Owusu-Agyei S, Kirkwood BR. (2009).

Dalayed breastfeeding initiation increases risk of neonatal mortality. Pediatrics, 117: 380e-386e.

Lopez-Garcia E, Schulze MB, Fung TT, Meigs JB, Rifai N, Manson JE, Hu FB. (2004). Major dietary

patterns are related to plasma concentrations of markers of inflammation and endothelial

dysfunction. Am.J.Clin.Nutr., 80: 1029-1035.

Egger G, Swinburn B. (1997). An “ecological” approach to the obesity pandemic. BMJ, 315: 477-

480.

Monteiro CA. (2009). Nutrition and health. The issue is not food, nor nutrients, so much as

processing. Invited commentary. Public Health Nutrition, 12: 729-731.

Boffetta P et al. (2010). Fruit and vegetable intake and overall cancer risk in the European

Prospective Investigation Into Cancer and Nutrition (EPIC). J. Natl. Câncer Inst., 102: 529-537.

Monteiro CA, Levy RB, Claro RM, Castro IRR, Cannon G. (2011). Increasing consumption of ultra-

processed foods and likely impact on human health: evidence from Brazil. Public Health

Nutrition, 14 (1): 5-13.

Monteiro CA, Levy RB, Claro RM, Castro IRR, Cannon G. (2010). A new classification of foods

based on the extent and purpose of food processing. Cadernos de Saúde Pública, 26 (11): 2039-

2049.

Caballero B & Popkin BM. – eds. (2002). The nutrition transition: diet and disease in the

developing world. London:Elsevier Sciences. 261 p.

Nutrição em Saúde Urbana

Obrigatória: Não

Carga Horária: 60h

Créditos :4

Áreas Disciplinares Atingidas:

Saúde Urbana, Epidemiologia, Nutrição em Saúde Pública, Geografia, Planejamento Urbano

Objetivos:

Promover reflexão sobre os principais problemas de saúde vivenciados nas cidades, bem como

análise crítica sobre as soluções e experiências de intervenção no contexto urbano.

Ementa:

Discussões sobre problemas e métodos de investigação em saúde urbana. Experiências de

intervenções em saúde no contexto urbano.

Reflexão sobre a interdisciplinaridade no estudo e no enfrentamento de problemas de saúde

nas cidades.

Conteúdo Programático:

I. Problemas de Saúde Urbana

- Definição do campo de estudo da saúde urbana.

- Geografia da saúde e estudo dos determinantes socioambientais da saúde.

- A cidade e o porto: questões de saúde do trabalhador portuário.

- Saúde e Espaço: o planejamento urbano relacionado à prática de atividades físicas.

- Ambiente urbano e alimentação: disponibilidade e acesso de alimentos nas cidades.

- Pobreza Urbana e Nutrição: estudos sobre a desnutrição urbana.

II. Métodos de Investigação em Saúde Urbana

- Epidemiologia e Saúde Urbana.

- Medindo inequidades sociais em saúde.

- Sistemas de informações Geográficas e Análise Espacial em Saúde.

III. Práticas e Experiências

- O Movimento Cidades Saudáveis.

- Projetos de promoção da saúde no contexto urbano: “Academia da Cidade”, “Quiosque

da Saúde”, projetos na rede da Atenção Básica em Saúde.

- Rede de ciclovias e

- Justiça Alimentar: um movimento emergente.

- Conselhos municipais e controle social: possibilidades de participação no planejamento

urbano.

Avaliação:

Participação nas discussões (individual) e elaboração e apresentação de um dossiê sobre tema

do curso (em grupo).

Profa. Responsável: Paula Andrea Martins

Prof. Colaboradores: Ana Lydia Sawaya (UNIFESP - São Paulo, Depto. Fisiologia)

Rosilda Mendes (UNIFESP/ Departamento de Políticas Públicas)

Fátima Queiroz (UNIFESP/ Depto. Saúde, Educação e Sociedade)

Helena Ribeiro (Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo/Depto. de Saúde

Ambiental)

Bibliografia:

CAIAFFA, Waleska Teixeira; FERREIRA, Fabiane Ribeiro ; FERREIRA, Aline Dayrell; OLIVEIRA,

Claúdia Di Lorenzo; CAMARGOS, Vitor Passos; PROIETTI, Fernando Augusto Saúde urbana: a

cidade é uma estranha senhora, que hoje sorri e amanhã te devora. Ciência & Saúde Coletiva,

v.13, n.6, p.1785-1796, 2008

MIRANDA AC, BARCELLOS C, MOREIRA JC, MONKEN M (orgs.). Território, Ambiente e Saúde. Rio

de Janeiro: Editora Fiocruz, 2008. 272p

GALEA S & VLAHOV D (eds.) Handbook of Urban Health. Populations, Methods and Practice.

New York: Springer, 2005. 599p

FRUMKIN H, FRANK L, JACKSON R. Physical Activity, Sprawl, and Health. In: FRUMKIN H, FRANK

L, JACKSON R. Urban Sprawl and Public Health. Washington: Island Press, 2004. p90-107.

GALEA S & VLAHOV D (eds.) Handbook of Urban Health. Populations, Methods and Practice.

New York: Springer, 2005. 599p

GOTLIEB R & JOSHI A. Food Justice. Cambrigde: The MIT Press, 2010. 290p

JACOBY E; BULL F, NEIMAN A.Rapid changes in lifestyle make increased physical activity a priority

for the Americas. Revista panamericana de salud pública 2003;14(4):223-5, 226-8.

KESSLER DA. The end of overeating. New York: Rodale, 2009. 329p.

MINAYO MCS. Saúde e Ambiente: uma relação necessária. In: CAMPOS GWS, MINAYO MCS,

AKERMAN M, JUNIOR MD, CARVALHO YM.

Tratado de Saúde Coletiva. São Paulo: Editora Hucitec; Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, 2006.

p93-122.

MONTEIRO CA, LEVY RB, CLARO RM.CASTRO IR, CANNON G. Increasing consumption of ultra-

processed foods and likely impact on human health: evidence from Brazil. Publ Health Nutr

2011; 14: 5-13.

ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE. Estratégia global em alimentação saudável, atividade física

e saúde. OMS, Genebra, 2004. 23p. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br

PAARLBERG R. Food Politics: what everyone needs to know. New York: Oxford University Press,

2010. 218p

PRATT M, JACOBY ER, NEIMAN A. Promoting physical activity in the Americas.Food and nutrition

bulletin 2004;25(2):183-93.

RIANI COSTA, J. L. Algumas reflexões sobre cidade saudável. Saúde e Sociedade: 6 (2): p. 65-70,

1997. SANTOS, M. Pensando o Espaço do Homem. São Paulo: Edusp, 2004. 96p.

RIBEIRO, H. (Org.) . Olhares Geográficos: meio ambiente e saúde. 1. ed. São Paulo: SENAC, 2005.

v. 1. 222 p.

SAWAYA, A.L. (org). Desnutrição Urbana no Brasil. São Paulo: Cortez, 1997.

VLAHOV, David; GALEA Sandro; GIBBLE, Emily; FREUDENBERG, Nicholas. Perspectivas sobre

condições urbanas e saúde da população. Cadernos de Saúde Pública, v.21, n. 3, p.949-957, 2005

WESTPHAL, Márcia Faria. O Movimento Cidades/Municípios Saudáveis: um compromisso com a

qualidade de vida.Ciênc. saúde coletiva [online]. 2000, vol.5, n.1, pp. 39-51. ISSN 1413-8123.

WINNE M. Closing the food gap. Resetting the table in the land od plenty. Boston: Beacon Press,

2008. 199p

Política de Alimentação e Nutrição no SUS

Obrigatória: Não

Carga Horária: 45h

Creditos: 3

Ementa:

Áreas Disciplinares Atingidas:

Saúde Coletiva, Nutrição em Saúde Coletiva, Ciências Humanas e Sociais, Atenção Primária em

Saúde.

Objetivos:

Analisar o alcance e os limites da Política Nacional de Alimentação e Nutrição no Sistema Único

de Saúde (SUS). Identificar as articulações entre o Plano Nacional de Segurança Alimentar e

Nutricional e as ações de alimentação e nutrição no nível primário de atenção à saúde. Avaliar

programas, políticas e iniciativas de alimentação e nutrição na Atenção Básica.

Ementa:

Compreensão das necessidades de saúde e nutrição dos diferentes grupos populacionais nos

territórios da Atenção Básica, em seu contexto histórico-social, cultural e econômico,

subsidiando o planejamento e a gestão da atenção nutricional. Identificação e análise de

iniciativas e estratégias interdisciplinares de cuidado nutricional na Atenção Básica. Estudo de

métodos de avaliação do impacto de intervenções em alimentação e nutrição sobre a

integralidade da atenção e a promoção da alimentação saudável.

Conteúdo Programático:

Atenção Básica, território e Estratégia Saúde da Família. Vigilância alimentar e nutricional e a

gestão da atenção nutricional na Atenção Básica.

Ações de alimentação e nutrição nas equipes de saúde. Educação alimentar e nutricional no SUS.

Avaliação: Apresentação individual de seminários; elaboração de trabalho final em grupo sobre

a temática da disciplina.

Prof. Responsável: Maria Angélica Tavares Medeiros

Prof. Colaboradores: Juarez Pereira Furtado

Bibliografia:

Brasil. MINISTÉRIO DA SAÚDE. DEPARTAMENTO DE ATENÇÃO BÁSICA. Política Nacional de

Alimentação e Nutrição. Brasília, DF. 2012.

Disponível em: <http://189.28.128.100/nutricao/docs/geral/pnan2011.pdf>. Acesso em: 25 fev.

2013.

BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. SECRETARIA DE ATENÇÃO À SAÚDE. DEPARTAMENTO DE

ATENÇÃO BÁSICA. 2010. Diretrizes do NASF: Núcleo de Apoio a Saúde da Família. Cadernos de

Atenção Básica, 27. Brasília: Ministério da Saúde.

MEDEIROS, M.A.T. Desafios do campo da alimentação e nutrição na Atenção Básica. In: Diez-

Garcia, R.W. & Cervato-Mancuso, A.D. Mudanças Alimentares e Educação Nutricional. Rio de

Janeiro: Guanabara Koogan, pp. 173–180, 2011.

RECINE, E.; VASCONCELLOS, A.B. Políticas nacionais e o campo da Alimentação e Nutrição em

Saúde Coletiva: cenário atual. Ciênc. Saúde coletiva. 2011, vol.16, n.1, pp. 73-79.

BRASIL. CÂMARA INTERMINISTERIAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL. Plano

Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional: 2012/2015. Brasília, DF: CAISAN, 2011.

Disponível em:

<http://www.mds.gov.br/segurancaalimentar/arquivos/LIVRO_PLANO_NACIONAL_CAISAN_FI

NAL.pdf>. Acesso em 25 fev. 2013.

BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE, SECRETARIA DE ATENÇÃO À SAÚDE, DEPARTAMENTO DE

ATENÇÃO BÁSICA. Matriz de ações de alimentação e nutrição na atenção básica de saúde.

Brasília: Ministério da Saúde, 2009. 78p. Disponível em

http://nutricao.saude.gov.br/documentos/matriz_acoes_an_abs_2009.pdf

BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. SECRETARIA DE ATENÇÃO À SAÚDE. Política Nacional de

Humanização da Atenção e Gestão do SUS.

Clínica ampliada e compartilhada. Brasília: Ministério da Saúde, 2009. Disponível em:

http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/clinica_ampliada_compartilhada.pdf

CANELLA, D. S.; SILVA, A. C. F. DA; JAIME, P. C. Produção científica sobre nutrição no âmbito da

Atenção Primária à Saúde no Brasil: uma revisão de literatura. Ciência & Saúde Coletiva, v. 18,

n. 2, p. 297-308, fev. 2013.

COUTINHO, J.G.; CARDOSO, A.J.C.; TORAL, N. et al. A organização da Vigilância Alimentar e

nutricional no Sistema Único de Saúde: histórico e desafios atuais. Rev Bras Epidemiol. 12: 688-

99, 2009.

DIEZ-GARCIA, R.W.; CERVATO-MANCUSO, A.D. Mudanças Alimentares e Educação Nutricional.

Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, pp. 173–180, 2011.

JAIME, P.C. et al. Ações de alimentação e nutrição na atenção básica&#8239;: a experiência de

organização no Governo Brasileiro Revista de Nutrição, v. 24, n. 6, p. 809-824, 2011.

KAC, G.; SICHIERI, R. GIGANTE, D.P. (org.). Epidemiologia Nutricional. Rio de Janeiro: Ed.

Fiocruz/Atheneu, 2007. 580p.

MONTEIRO, C.A., LEVY, R.B., CLARO. R.M. et al. Increasing consumption of ultra-processed foods

and likely impact on human health: evidence from Brazil. Publ Health Nutr. 14: 5-13, 2011.

SAWAYA, A. L. et al. (Org.). Desnutrição, Pobreza e Sofrimento Psíquico. São Paulo: Universidade

de São Paulo, 2011. 360p

Desenvolvimento de Alimentos com Objetivos Dietéticos Especiais

Obrigatória: Não

Carga Horária: 45h

Créditos: 3

Áreas Disciplinares Atingidas:

Dietética; Bromatologia; Ciência de Alimentos; Tecnologia de Alimentos; Recomendações

Nutricionais.

Objetivos:

Estudar as implicações tecnológicas e nutricionais de formulações alimentares com objetivos

dietéticos especiais: intolerância ao glúten e/ou lactose; redução de açúcares simples, sódio,

gorduras; modificações do perfil de aminoácidos e do perfil de ácidos graxos; desenvolvimento

de produtos com características especiais. Discutir a utilização de ingredientes da biodiversidade

brasileira. Abordar as implicações das condições de processamento sobre a composição da

matriz alimentar.

Ementa:

Estudo de formulações alimentares com objetivos dietéticos ou dietoterápicos especiais.

Investigação das propriedades tecnológicas e nutricionais dos ingredientes e aditivos

alimentares. Abordagem das implicações nutricionais decorrentes de técnicas de preparo e seus

efeitos sobre a composição em nutrientes, retenção e atividade de compostos bioativos;

limitações tecnológicas relativas à substituição de ingredientes.

Conteúdo Programático:

1. Estudo das implicações nutricionais decorrentes de técnicas de preparo e seus efeitos sobre

a composição em nutrientes, retenção e atividade de compostos bioativos.

2. Intervenções e formulações alimentares especiais – ingredientes, implicações tecnológicas e

nutricionais:

a. Compostos bioativos dos alimentos e desenvolvimento de alimentos com propriedades

funcionais

b. Estudo dos ingredientes da biodiversidade brasileira

c. Uso de gorduras modificadas e substitutos de gordura

d. Substituição de açúcares

e. Alimentos sem glúten

f. Alimentos sem lactose

g. Alimentos restritos em sódio

h. Alimentos com modificação de ácidos graxos

i. Alimentos com modificação de aminoácidos

Avaliação:

A avaliação é composta por dois elementos:

1. Avaliação em duplas: desenvolvimento de formulação alimentar com objetivo dietético

especial e apresentação de seminário sobre o tema. O trabalho deverá ser entregue na forma

de artigo, segundo as normas da Revista de Nutrição (peso 7,0).

2. Avaliação individual: apresentação de artigo relacionado ao tema de cada seminário: cada

aluno participará de sorteio para apresentação de um artigo previamente selecionado pelos

docentes. Tempo de apresentação: 20 min. A cada aula será sorteado um aluno apresentador e

um aluno comentador. Apresentação do artigo (peso 1,5); atuação como comentador (peso

1,5).

Prof. Responsável:

Semiramis Domene Alvarez Martins

Vanessa Dias Capriles

Veridiana Vera de Rosso

Bibliografia:

Sapone A, Bai J, Ciacci C, Dolinsek J, Green PH, Hadjivassiliou M, Kaukinen K, Rostami K, Sander

DS, Schumann M, Ullrich R, Villalta D, Volta U, Catassi C, Fasano A. Spectrum of gluten-related

disorders: consensus on new nomenclature and classification.BMC Med. 2012 Feb 7;10(1):13.

de la Barca AM, Rojas-Martínez ME, Islas-Rubio AR, Cabrera-Chávez F. Gluten-free breads and

cookies of raw and popped amaranth flours with attractive technological and nutritional

qualities.Plant Foods Hum Nutr. 2010 Sep;65(3):241-6.

Haytowitz DB, Bhagwat S. USDA Database for the Oxygen Radical Absorbance Capacity (ORAC)

of Selected Foods, Release 2. U.S. Department of Agriculture, Beltsville, 2010.

Mezaize S, Chevallier S, Le Bail A, de Lamballerie M. Optimization of gluten-free formulations for

French-style breads.J Food Sci. 2009 Apr;74(3):E140-6.

FAO/WHO. Report of the 29th session of the Codex Committee on Nutrition and Foods for

Special Dietary Uses. Joint FAO/WHO Food Standards Programme Codex Alimentarius

Commission. Bad Neuenahr-Ahrweiler,2007.

BRASIL, Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Legislação

Específica de Alimentos. Disponível em

http://www.anvisa.gov.br/alimentos/legis/especifica/rotuali.htm

Damodaran, S., Parkin, K.L., Fennema, O.R. Química de alimentos. Artmed, 2010.

Ordóñez, J. A. Tecnología de Alimentos: componentes dos alimentos e processos. Porto Alegre:

Artmed, 2005. v. 1.

Evangelista, J. Tecnologia de alimentos. 2.ed. São Paulo: Atheneu, 2008.

Domene, S.M.A. Técnica dietética: teoria e aplicações. Guanabara Koogan, 2011.

Tópicos Avançados em Nutrigenômica

Obrigatória: Não

Carga Horária: 45h

Creditos: 3

Áreas Disciplinares Atingidas:

Biologia, Biologia molecular, Nutrição e Metabolismo, Fisologia da nutrição, Genética.

Objetivos:

Proporcionar conhecimento e informação na área da nutrigenômica e nutrigenética, utilizando-

se de recursos inovadores em consonância com os tradicionais conceitos da nutrição.

Ementa:

Introdução ao estudo da interação dieta-gene, nutrigenômica/nutrigenética. Nutrigenética,

influência da genética na resposta à dieta. Influência da variação genética nas necessidades de

nutrientes, interação com compostos bioativos e risco de doenças crônicas. Nutrigenômica,

influência dos nutrientes no funcionamento dos genes. Dieta e expressão gênica. Fatores

epigenéticos, nutrigenômica e prevenção de doenças. Nutrição individualizada.

Conteúdo Programático:

1. Biologia celular;

2. Biologia molecular: teoria e prática;

3. Nutrigenômica;

4. Nutrigenética;

5. Compostos bioativos;

6. Impacto da alimentação na gênese das doenças.

Avaliação:

Participação (10%), Seminários (50%) e discussão de artigos científicos (40%)

Bibliografia:

Freitas N. Nutrigenômica, Proteômica e Metabolômica: Novas Fronteiras no Estudo da Nutrição

e Quimioprevenção. Alimentos Funcionais: componentes bioativos e efeitos fisiológicos. Rio de

Janeiro, editora Rubio, 2010, v.1, p 463-481.

Bidlack W R., Rodriguez R L. Nutritional Genomics: the impact of dietary regulation of gene

function on human disease. New York, 2011,v.1.

Kaput J, Rodriguez R L. Nutritional genomics: the next frontier in the postgenomic era.

Physiology Genomics. 2004, Jan15;16(2):166-77.

Bouchard C., Ordovas J M. Fundamentals of nutrigenetics and nutrigenomics. Prog Mol Bio

lTransl Sci. 2012; 108:1-15.

Kussmann M, Panchaud A, Affolter M. Proteomics in nutrition: status quoand outlook for

biomarkers and bioactives. J Proteome Res. 2010 Oct1; 9(10): 4876-87.

Engler M B. Nutrigenomics incardiovascular disease: implications for the future. Prog

Cardiovasc. Nurs. 2009, Dec; 24(4):190-5.

Gomes M V, Waterland R A. Individual epigenetic variation: when, why, and so what? Nestle

Nutr Workshop Ser Pediatr Program. 2008;62:141-50; discussion 151-5.

Afman L, Müller M. Nutrigenomics: from molecular nutrition to prevention of disease. J Am Diet

Assoc. 2006 Apr; 106(4):569-76.

Trujillo E, Davis C, Milner J. Nutrigenomics, proteomics, metabolomics, and the practice of

dietetics. J Am Diet Assoc. 2006 Mar; 106(3):403-13.

Tópicos Avançados em Nutrigenômica

Obrigatória: Não

Carga Horária: 45h

Creditos: 3

Áreas Disciplinares Atingidas:

Biologia, Biologia molecular, Nutrição e Metabolismo, Fisologia da nutrição, Genética.

Objetivos:

Proporcionar conhecimento e informação na área da nutrigenômica e nutrigenética, utilizando-

se de recursos inovadores em consonância com os tradicionais conceitos da nutrição.

Ementa:

Introdução ao estudo da interação dieta-gene, nutrigenômica/nutrigenética. Nutrigenética,

influência da genética na resposta à dieta. Influência da variação genética nas necessidades de

nutrientes, interação com compostos bioativos e risco de doenças crônicas. Nutrigenômica,

influência dos nutrientes no funcionamento dos genes. Dieta e expressão gênica. Fatores

epigenéticos, nutrigenômica e prevenção de doenças. Nutrição individualizada.

Conteúdo Programático:

1. Biologia celular;

2. Biologia molecular: teoria e prática;

3. Nutrigenômica;

4. Nutrigenética;

5. Compostos bioativos;

6. Impacto da alimentação na gênese das doenças.

Avaliação:

Participação (10%), Seminários (50%) e discussão de artigos científicos (40%)

Bibliografia:

Freitas N. Nutrigenômica, Proteômica e Metabolômica: Novas Fronteiras no Estudo da Nutrição

e Quimioprevenção. Alimentos Funcionais: componentes bioativos e efeitos fisiológicos. Rio de

Janeiro, editora Rubio, 2010, v.1, p 463-481.

Bidlack W R., Rodriguez R L. Nutritional Genomics: the impact of dietary regulation of gene

function on human disease. New York, 2011,v.1.

Kaput J, Rodriguez R L. Nutritional genomics: the next frontier in the postgenomic era.

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Trujillo E, Davis C, Milner J. Nutrigenomics, proteomics, metabolomics, and the practice of

dietetics. J Am Diet Assoc. 2006 Mar; 106(3):403-13.

Pesquisa em Nutrição Clínica e Experimental

Obrigatória: Não

Carga Horária: 45h

Creditos:3

Áreas Disciplinares Abrangidas:

Dietoterapia, Nutrição e Metabolismo, Dietética, Fisiologia da Nutrição, Bioquímica da Nutrição,

Nutrição Experimental.

Objetivos:

Estudar, no âmbito da pesquisa em nutrição clínica e experimental, os diferentes fatores

envolvidos no processo de saúde e doença, objetivando fornecer aos profissionais, subsídios

técnicos e aprimoramento dos seus conhecimentos específicos para atuação da área da Nutrição

Clínica.

Ementa:

Estudo dos ensaios clínicos e experimentais com enfoque na pesquisa voltada à nutrição, no

âmbito das doenças crônicas não transmissíveis.

Conteúdo Programático:

1. Considerações éticas: diretrizes nacionais e internacionais para a realização de pesquisas

envolvendo seres humanos;

2. Tipos de estudos epidemiológicos nutricionais: descritivos e analíticos;

3. Estudos terapêuticos na prática da nutrição clínica;

4. Estratégias de pesquisa no âmbito das doenças crônicas não transmissíveis

5. Modelos de dietas modificadas para estudos de distúrbios nutricionais em animais

6. Modelos animais de distúrbios nutricionais

7. Metodologia da composição corporal em humanos e animais

Avaliação: Seminários (60%) e discussão de artigos científicos (40%)

Bibliografia:

Guimarães MA, Mázaro R. Princípios éticos e práticos do uso de animais de experimentação. São

Paulo: UNIFESP, Universidade Federal de São Paulo, 2004.

Fortes RC, Novaes MRCG. Efeitos da suplementação dietética com cogumelos Agaricales e

outros fungos medicinais na terapia contra o câncer. Revista Brasileira de Cancerologia 2006;

52(4): 363-371.

Marchini JS, Moriguti JC, Padovan GJ, Nonino CB, Vianna SML, Oliveira JED. Métodos atuais de

investigação do metabolismo proteico: aspectos básicos e estudos experimentais e clínicos.

Medicina Ribeirão Preto 1998, 31:22-30.

Nunes ML, Batista BB, Micheli F, Batistela V. Efeitos da desnutrição precoce e reabilitação

nutricional em ratos.J Pediatr (Rio J) 2002, 78(1): 39-44.

Kahn CR. Picking a research problem. N Eng J Med. 1994; 330:1533.

Cuppari L. Guia de medicina ambulatorial e hospitalar UNIFESP-EPM. Nutrição clínica no adulto.

Barueri: Manole, 2007.

Cuppari L. Nutrição nas Doenças Crônicas Não Transmissíveis. Barueri: Manole, 2009.

Shils M, Olson JA, Shike M; Ross, AC. Tratado de nutrição moderna na saúde e na doença.9 ed.

Barueri: Manole, 2003.

Reeves PG. Components of the AIN-93 diets as improvements in the AIN-76A diet. J. Nutr. 1997;

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Stansbie D, Denton RM, Bridges BJ, Pask HT, Randle PJ. Regulation of pyruvate dehydrogenase

and pyruvate dehydrogenase phosphate phosphatase activity in rat epididymal fat-pads. Effects

of starvation, alloxan-diabetes and high-fat diet. Biochem J. 1976; 154(1):225-36.

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during lactation and the immediate period after removal of the litter. Biochem J 1986; 239: 233-

236.

Lowry OH, Rosebrough NJ, Farr AL, Randall RJ. Protein measurement with the Folin phenol

reagent. J Biol Chem. 1951; 193(1):265-75.

Alimentação Saudável e Sustentável: uma abordagem interdisciplinar

Obrigatória: Não

Carga Horária: 45h

Creditos: 3

Áreas Disciplinares Atingidas:

Dietética; Ciência de Alimentos; Tecnologia de Alimentos; Recomendações Nutricionais;

Agronomia; Economia.

Objetivo:

Apresentar e desenvolver o conceito de sustentabilidade sob a ótica da produção de alimentos.

Estudar as diretrizes internacionais sobre alimentação saudável frente às práticas alimentares

culturalmente referenciadas. Discutir o uso de recursos naturais frente às demandas para a

sustentação de diferentes cadeias produtivas de alimentos.

Ementa:

Estudo dos consensos internacionais sobre alimentação saudável e sua aplicabilidade em

diferentes cenários; discussão sobre alimentação culturalmente referenciada e

sustentabilidade. Discussão sobre as principais cadeias produtivas e o uso de recursos naturais

para sua sustentação.

Conteúdo Programático:

1. Introdução ao conceito de cadeia produtiva sustentável

2. Consensos internacionais sobre alimentação saudável

3. Alimentação culturalmente referenciada

4. Grandes temas em sustentabilidade para produção de alimentos:

a. Água e outros recursos naturais

b. Biotecnologia e produção de alimentos

c. Embalagens e produção de resíduos na indústria de alimentos

d. Biocombustíveis x alimentos: um dilema sobre o uso de áreas cultiváveis

e. Produção orgânica de alimentos

f. Defensivos e produção em escala

5. Políticas nacionais para a agroindústria e disponibilidade de alimentos.

Avaliação:

A avaliação é composta por dois elementos:

Avaliação em duplas: revisão de literatura sobre um dos temas abordados pela disciplina;

redação no formato de artigo formatado segundo as normas da Revista de Nutrição (peso 7,0).

Avaliação individual. Apresentação de uma síntese comentada sobre o tema da aula anterior.

Tempo de apresentação: 20 min. A cada aula será sorteado um aluno apresentador e um aluno

comentador. apresentação do artigo (peso 1,5); atuação como comentador (peso 1,5).

Bibliografia:

Willett WC, Ludwig DS. The 2010 Dietary Guidelines — The Best Recipe for Health? N Engl J Med

365; 17. 2011

Pardue SL. Food, energy, and the environment.Poult Sci. 89(4):797-802. 2010

Pretty J. Agricultural sustainability: concepts, principles and evidence.Philos Trans R Soc Lond B

Biol Sci. 12; 363 (1491):447-65. 2008

Morison JI, Baker NR, Mullineaux PM, Davies WJ. Improving water use in crop production. Philos

Trans R Soc Lond B Biol Sci. 12; 363 (1491):639-58. 2008

VandeHaar MJ, St-Pierre N. Major advances in nutrition: relevance to the sustainability of the

dairy industry.J Dairy Sci. 2006 Apr;89(4):1280-91.

Kosseva MR. Processing of food wastes.Adv Food Nutr Res. 58:57-136. 2009

Swinnen J, Squicciarini P. Global food supply. Mixed messages on prices and food

security.Science. 27;335(6067):405-6. 2012.

Sara J Scherr and Jeffrey A McNeely. Biodiversity conservation and agricultural sustainability:

towards a new paradigm of 'ecoagriculture' landscapes. Phil. Trans. R. Soc. B363, 477-494, 2008.

Pretty J. Agricultural sustainability: concepts,principles and evidence. Phil. Trans. R. Soc. 363,

447–465, 2008.

Lambin EF, Meyfroidt P. Global land use change, economic globalization, and the looming land

scarcity.Proc Natl Acad Sci U S A. 1;108(9):3465-72, 2011.

Rowe S, Alexander N, Almeida N, Black R, Burns R, Bush L, Crawford P, Keim N, Kris-Etherton P,

Weaver C. Food science challenge: translating the dietary guidelines for Americans to bring

about real behavior change.J Food Sci. 76(1):R29-37. 2011.

Thompson PB, Hannah W. Food and agricultural biotechnology: a summary and analysis of

ethical concerns.Adv Biochem Eng Biotechnol. 111:229-64, 2008.

Xin H, Gates RS, Green AR, Mitloehner FM, Moore PA Jr, Wathes CM. Environmental impacts

and sustainability of egg production systems. Poult Sci. 90(1):263-77, 2011.

West PC, Gibbs HK, Monfreda C, Wagner J, Barford CC, Carpenter SR, Foley JA. Trading carbon

for food: global comparison of carbon stocks vs. crop yields on agricultural land.Proc Natl Acad

Sci U S A. 16;107(46):19645-8, 2010.

Análise de Alimentos: Princípios e Aplicações

Obrigatória: Não

Carga Horária: 60k

Creditos: 4

Áreas Disciplinares Atingidas:

Análise de Alimentos, Ciências dos Alimentos; Bromatologia; Microbiologia de Alimentos.

Objetivos:

Apresentar os princípios dos métodos empregados na análise de alimentos. Discutir as

aplicações modernas destes métodos.

Ementa:

Discutir os tipos de amostragem empregadas na análise de alimentos tendo em vista o objetivo

da análise e o tipo de analito que se deseja identificar e/ou quantificar. Estudar os princípios dos

métodos analíticos mais empregados na atualidade, além de apresentar os equipamentos e

materiais utilizados nas análises por espectrofotometria, cromatografia e espectrometria de

massas. Identificar as principais aplicações das metodologias analíticas em função das

características do analito em estudo. Discutir a aplicação da análise microbiológica e dos

métodos de biologia molecular na análise de alimentos.

Conteúdo Programático:

1. Introdução à análise de alimentos

Amostragem: tipos e planos;

Preparo de amostras;

Como avaliar, calcular e expressar os resultados analíticos.

2. Noções de controle de qualidade e segurança de qualidade analítica

3. Análise centesimal: Análise Tradicional x Métodos Modernos

4. Espectrometria de absorção molecular no Ultra-Violeta e no Visível

5. Análise por Cromatografia:

Mecanismos e técnicas

Cromatografia Líquida de Alta Eficiência (HPLC)

Cromatografia Gasosa (CG)

6. Análise por Espectrometria de Massas

7. Métodos para Análise da Atividade Antioxidante

8. Análise Microbiológica e Sensorial de Alimentos

9. Métodos de Biologia Molecular aplicados a Alimentos

Avaliação:

A avaliação é composta por dois elementos:

Avaliação individual: Prova teórica (peso 7,0).

Avaliação em duplas. Apresentação oral de um artigo que tenha empregado em sua

metodologia uma técnica estudada ao longo da disciplina.

Cada dupla apresentará uma técnica diferente. Tempo de apresentação: 20 min. (peso 3,0)

Bibliografia:

Soares, LV. Curso básico de Instrumentação para Analistas de Alimentos e Fármacos. Editora

Manole, 1ª Edição, Barueri, SP, 337 p, 2006.

Pomeranz, Y. and Meloan, CE. Food Analysis: Theory and Practice. An Aspen Publication, 3a

Edição, Gaithesburg, Maryland, USA, 778p, 2000.

Nielsen, SS. Food Analysis. Springer, New York, New Jersey, USA, 550 p, 2010.

Collins, CL., Braga, G., Bonato, PS. Fundamentos de Cromatografia. Editora da UNICAMP,

Campinas, SP, 452 p, 2006.

De Rosso, VV., Mercadante, AZ. Identification and quantification of carotenoids, by HPLC-PDA-

MSn, from amazonian fruits. Journal of Agricultural and Food Chemistry, 55, 5062-5072, 2007.

Halvorsen, BL.; Holte, K.; Myhrstad, MC.; Barikmo, I.; Hvattum, E.; Remberg, SF.; Wold, AB.;

Haffner, K.; Baugerod, H.; Andersen, LF.; Moskaug, O.; Jacobs, DR.; Blomhoff, R. A systematic

screening of total antioxidants in dietary in plants. Journal of Nutrition, 132, 461-471, 2002.

Silva, N.; Junqueira, V.C.A.; Silveira, N.F.A.; Taniwaki, M.H.; Santos, R.F.S.; Gomes, R. Manual de

Métodos de Análise Microbiológica de Alimentos, Editora Varela, 3ª Edição, São Paulo – SP,

2007.

Queiroz, M.I. e Treptow, R.O. Análise Sensorial para Avaliação da Qualidade dos Alimentos,

Editora da FURG, 1ª Edição, Rio Grande – RS, 2006.

Bidlack, W.R.; Rodriguez, R.L. Nutritional Genomics – The Impacto f Dietary Regulation of Gene

Function on Human Disease. Editora CRC Press, Boca Raton, USA, 2012.

Long, GL and Winefordner, JD. Limit of detection: A closer look at the IUPAC definition, Analytical

Chemistry, 55 (7), 712A – 724A, 1983.

Silverstein, WMA, Webster, FX, Kiemle D. Spectrometric identifation of organic Compounds.

John Wiley and Sons, 7a Edição, Nova York, USA, 512 p, 2005.

Prior, RL.; Hoang, H.; Gu, L.; Wu, X.; Bacchiocca, M.; Howard, L.; Hampsch-Woodill, M.; Huang,

D.; Ou, B.; Jacob, R. Assays for hydrophilic antioxidant capacity (oxygen radical absorbance

capacity (ORAC(FL))) of plasma and other biological and food samples. Journal of Agricultural

and Food Chemistry, 51, 3273-3279,2003.

Wolfe, K. L.; Liu, R. H. Cellular antioxidant activity (CAA) assay for assessing antioxidant, foods,

and dietary supplements. Journal of Agricultural and Food Chemistry, 55, 8896-8907, 2007.

Meyers, K.J.; Swiecki, T.J.; Mitchell, A.E. Understanding the Native Californian Diet: Identification

of Condensed and Hydrolyzable Tannins in Tanoak Acorns (Lithocarpus densiflorus). Journal of

Agricultural and Food Chemistry, 54, 7686-7691, 2006.

Faria, A.F.; Marques, M C.; Mercadante, A.Z. Identification of bioactive compounds from

jambolão (Syzygium cumini) and antioxidant capacity evaluation in different pH conditions. Food

Chemistry, 126, 1571-1578.2011.

Lee, J., Durst, R.W., Wrolstad, R.E. Determination of total monomeric anthocyanin pigment

content of fruit juice, beverages, natural colorants and wines by pH differential method:

Collaborative study. Journal of AOAC International, 88, 1269-1278, 2005.

Estatística

Obrigatória: Não

Carga Horária: 60h

Creditos: 4

Áreas Disciplinares Atingidas:

Estatística, Bioestatística, Matemática

Objetivos:

Apresentar e desenvolver alguns conceitos fundamentais da estatística. Conhecer as técnicas de

obtenção, de apresentação, de análise de dados e de inferência estatística. Incentivar a

aplicação desses conhecimentos e técnicas nas atividades científicas ligadas ao campo da

nutrição.

Ementa:

Introdução à análise estatística. Desenhos de estudos em ciências da saúde. Resumo e

apresentação de dados. Medidas de tendência central e dispersão. Medidas de associação e de

risco. Probabilidade e inferência estatística. Testes de hipóteses e Intervalo de Confiança. Testes

de comparação entre dois ou mais grupos.

Conteúdo Programático:

- Conceito de população e amostra

- Noções de amostragem

- Levantamento de dados

- Tipos de variáveis (quantitativas e qualitativas)

- Categorização de variáveis

- Apresentação tabular e gráfica de dados

- Medidas de tendência central

- Medidas de dispersão

- Medidas de associação

- Medidas de correlação

- Noções de probabilidade

- Distribuição binomial

- Distribuição normal

- Teste de hipóteses

- Comparação de médias independentes

- Comparação de médias dependentes

- Consolidação de conteúdo

Avaliação:

A avaliação é composta por dois elementos:

1. Exercícios (peso 3,0)

2. Prova (peso 7,0)

Bibliografia:

DAWSON-SAUNDERS, B. & TRAPP, R.G. Bioestatística Básica e Clínica. 3ª ed. Rio de Janeiro:

McGraw-Hill, 2003.

MASSAD, E.; MENEZES, R.X.; SILVEIRA, P.S.; ORTEGA, N.R. (orgs.) Métodos Quantitativos em

Medicina. Barueri, SP: ed. Manoele, 2004

FISCHER, L.D., van BELLE, G. – Biostatistics: A methodologia for the health sciences. New York:

John Wiley & Sons, Inc; 1993.

EVERITT, B.S. Statistical Methods in Medical Investigations, 2ª Rev. ed., Cambridge, University

Press, 1994.

VIEIRA, S. Bioestatística: tópicos avançados: testes não-paramétricos, tabelas de contingência e

análise de regressão. 2.ed.. Rio de Janeiro: Elsevier, 2003.

Estratégias Interdisciplinares no Controle das Doenças Crônicas

Obrigatória: Não

Carga Horária: 45h

Creditos: 3

Áreas Disciplinares Atingidas:

Fisiologia, dietoterapia, psicologia, trabalho interdisciplinar na saúde, nutrição nos ciclos da vida

Objetivos:

Elevar o padrão de competência técnico-científico a partir do conhecimento de estratégias

interdisciplinares voltada ao binômio saúde-doença ao que se refere o controle das doenças

crônicas.

Ementa:

Introdução aos conhecimentos específicos da fisiologia e fisiopatologia de condições de

desequilíbrio energético, como desnutrição e obesidade, e a correlação com o desenvolvimento

das doenças crônicas não transmissíveis: diabetes mellitus, dislipidemias, hipertensão, doenças

cardiovasculares, osteoporose, câncer, entre outras. Identificação da epidemiologia no contexto

da desnutrição e obesidade, com ênfase em estratégias interdisciplinares visando a prevenção

e o tratamento dessas condições.

Conteúdo Programático:

1. Introdução à Interdisciplinaridade no binômio saúde-doença;

2. Introdução à fisiopatologia da Obesidade e da Desnutrição;

3. Regulação Neuroendócrina da Ingestão Energética;

4. Regulação Neuroendócrina do Gasto Energético;

5. Metabolismo do Tecido Adiposo;

6. Programação Metabólica;

7. Homeostase Glicêmia e Diabetes Mellitus

8. Síndrome Metabólica e Esteatose Hepática Não-Alcoólica

9. Comorbidades da obesidade

10. Estratégias interdisciplinares na Obesidade

Avaliação:

Participação (10%), Seminários (50%) e discussão de artigos científicos (40%).

Bibliografia:

BERNE, R.M; LEVY, M.N. Fisiologia. 4ª edição, Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.

CUPPARI L. Nutrição nas Doenças Crônicas Não Transmissíveis. 1ª ed. Barueri: Manole, 2009.

CURI, R., POMPÉIA, C. MIYASAKA, C.K. PROCOPIO, J. Entendendo as gorduras: os ácidos graxos,

Manole, SP. 2002, 598p.

DÂMASO, AR. Obesidade. 2ed, Editora Guanabara Koogan, 2009, 316p.

DÂMASO, AR. & TOCK, L. Obesidade: Perguntas e Respostas. Editora Guanabara Koogan, 2005,

280p.

DÂMASO, AR. Nutrição e Exercício na Prevenção de Doenças. 2012, Guanabara Koogan, 260p.

MINAYO, MCS; CARVALHO, YM & COLS. Tratado de saúde coletiva. Ed Fiocruz. 2006.

TIRAPEGUI J E RIBEIRO SML. Avaliação Nutricional- Teoria e Prática.1ª ed. Rio de

Janeiro:Guanabara Koogan, 2009.

Avaliação de programas e serviços

Obrigatória: Não

Carga Horária: 45h

Creditos: 3

Ementa:

Áreas Disciplinares Atingidas:

Ciências Humanas e Sociais, Saúde Coletiva, Nutrição Social.

Objetivos:

- Levar os alunos a compreenderem as especificidades da avaliação de programas e serviços do

ponto de vista epistemológico e metodológico;

- distinguir pesquisa avaliativa de demais tipos de pesquisa;

- distinguir pesquisa avaliativa e avaliação para gestão;

- dotar os alunos de capacidade crítica para avaliar avaliações e formular projetos de avaliação

de programas e serviços.

Ementa:

Compreensão das origens históricas, formação de distintas linhas e das práticas de avaliação de

programas e serviços no hemisfério norte e, mais recentemente, no Brasil. Estudo das principais

questões epistemológicas e operacionais que atravessam o espaço da avaliação em saúde tais

como: pesquisa avaliativa e avaliação para a gestão; referenciais quantitativo e qualitativo em

práticas avaliativas; e a avaliação no contexto da Saúde Coletiva brasileira.

Conteúdo Programático:

Histórico da avaliação de programas e serviços na América do Norte e Brasil; fatores que

desencadearam o desenvolvimento da avaliação em nosso país; utilização de métodos

quantitativos e qualitativos na avaliação; a noção de julgamento em avaliação; o envolvimento

de diversos e distintos agentes na avaliação; avaliação e tomada de decisão; principais

tendências da avaliação na atualidade.

Avaliação:

Participação nas discussões, apresentação de seminários e elaboração e redação de trabalho

final, em grupo, sobre a temática da disciplina.

Bibliografia:

- Dubois, C-A, Champagne, F. e Bilodeau, H. Historique de l´évaluation in Brousslle,

A.,Champagne, F., Contandriopoulos, A-P, Hartz, Z. (orgs)

L ´évaluation: concepts et méthodes, Montreal: Les Presses de l´Université de Montréal, 2009.

- Faria, C.A.P. A política da avaliação de políticas públicas, Revista Brasileira de Ciências - Dubois,

C-A, Champagne, F. e Bilodeau, H.

Historique de l´évaluation in Brousslle, A.,Champagne, F., Contandriopoulos, A-P, Hartz, Z. (orgs)

L ´évaluation: concepts et méthodes, Montreal: Les Presses de l´Université de Montréal, 2009.

- Faria, C.A.P. A política da avaliação de políticas públicas, Revista Brasileira de Ciências Sociais,

20(59): 97-169, 2005.

- Felisberto, E. Da teoria à formulação de uma Política Nacional de Avaliação em Saúde:

reabrindo o debate, Ciência & Saúde Coletiva, 11(3): 553-563, 2006.

- Furtado, J.P. A avaliação de programas e serviços em sáude in Campos, GWS et al (orgs) Tratado

de Saúde Coletiva, São Paulo: Hucitec, 2012.

- Furtado, J.P. Avaliação para o conhecimento e transformação in Bosi, M.L.M. e Mercado,

Avaliação qualitativa de programas de saúde, Rio de Janeiro: Vozes, 2006.

- Furtado, J.P. e Laperrière,H. A avaliação da avaliação in Onocko Campos , R. e Furtado,J.P.

Desafios da avaliação de programas e serviços de saúde, Campinas: Editora da Unicamp, 2011

- Vedung, E. Four waves of evaluation diffusion, Evaluation, 16(3) 263–277.

- Vieira da Silva, L.M. Conceitos, abordagens e estratégias para a avaliação em saúde in Hartz,

Z.M. e Vieira da Silva, L.M. (orgs) Avaliação em Saúde: dos modelos teóricos à prática na

avaliação de programas e sistemas de saúde, Salvador: EDUFBA; Rio de Janeiro: Fiocruz, 2005.

- Worthen, B.R., Sanders, J.R., Fitzpatrick, J.L. Avaliação de programas: concepções e práticas,

Sâo Paulo: Editora Gente e Edusp, 2004.

- Khakee, A. The Emerging Gap between Evaluation Research and Practice, Evaluation, 9(3): 340-

352, 2003.

- Laperrière, A. Os critérios de cientificidade dos métodos qualitativos in in Poupart, J.,

Deslaurier, J-P, Groulx, L-H, Laperrière, A., Mayer, R., Pires, A.P. (orgs) A pesquisa qualitativa:

enfoques epistemológicos e metodológicos, Rio de Janeiro: Vozes, 2010.

- Lena Lindgren, If Robert Merton said it, it must be true: A citation analysis in the field of

performance measurement, Evaluation, 17(1): 7-19, 2011.

Nutrição e Sociedade

Obrigatória: Sim

Área(s) de Concentração:

Alimentos, Nutrição e Saúde

Carga Horária:60

Creditos: 4

Áreas Disciplinares Abrangidas:

Ciências Humanas e Sociais, Saúde Coletiva, Nutrição Social, Saúde Urbana,

Epidemiologia. Economia. Ciências Agrícolas.

Objetivos:

Promover discussão da ciência da nutrição a partir de uma visão ampliada que, por meio da

integração de conhecimentos de diferentes áreas disciplinares, busca compreender as

implicações que a organização dos sistemas alimentares tem para a saúde dos indivíduos no

contexto da sociedades contemporâneas.

Ementa:

Compreensão do sistema alimentar e seus condicionantes: políticas econômica e agrícola,

produção/distribuição/comercialização/acesso de alimentos. Impacto da cadeia produtiva de

alimentos agrícolas e de alimentos de origem animal na alimentação e saúde de indivíduos.

Industrialização do sistema alimentar e processamento de alimentos. Propaganda e

comercialização de alimentos. Construção histórico-social das políticas públicas de alimentaçao

e nutrição.

Conteúdo Programático:

Panorama alimentar e nutricional no Brasil e no mundo. Políticas públicas e sociais e suas

interfaces. Políticas de Saúde, de Alimentação e Nutrição e de Segurança Alimentar e seu

significado no Brasil. Saúde e Nutrição como questão social e como direito. Sistemas

alimentares: organização da produção de alimentos agrícolas. Sistemas alimentares:

organização da produção de alimentos de orinem animal. Processamento industrial de

alimentos. Distribuição e comercialização de alimentos. Regulação de propaganda de alimentos.

Avaliação:

Apresentaçao de seminário sobre tema relacionado ao conteúdo programático do curso.

Ementa:

Conteúdo Programático:

Avaliação

Prof. Responsável:

Maria Angélica Tavares Medeiro

Bibliografia:

CHASTAIN, Z. Nutrition and Society. Oxford, USA: Alpha House Publishing, 2008. 112p.

NESTLE, M. Food Politics: How the Food Industry Influences Nutrition and Health. Berkley:

University of Califórnia Press, second edition, 2010. 510p.

PAARLBERG R. Food Politics: what everyone needs to know. New York: Oxford University Press,

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SOUZA, C. Políticas públicas: uma revisão da literatura. Sociologias, n. 16, p. 20-45, dez. 2006.

VASCONCELOS F DE AG DE, BATISTA FILHO M. História do campo da Alimentação e Nutrição em

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ANTUNES, R. As formas contemporâneas de trabalho e a desconstrução dos direitos sociais. In:

SILVA, M.O.S. Políticas públicas de trabalho e renda no Brasil contemporâneo, São Paulo, São

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BRASIL. CÂMARA INTERMINISTERIAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL. Plano

Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional: 2012/2015. Brasília, DF: CAISAN, 2011.

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KAC, G.; SICHIERI, R. GIGANTE, D.P. (org.). Epidemiologia Nutricional. Rio de Janeiro: Ed.

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