Disciplina: Jogos , recreação e Lazer.

Prof. Giovana Zava Varjão Ribeiro

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

O que você entende por cognição?

É o ato ou processo da aquisição do conhecimento que se da através da percepção, atenção, memória, raciocínio, juízo, imaginação, pensamento, e linguagem.

Processos de pensamento para aquisição de conhecimento.

 

Mestre em xadrez aos 14 anos

Mozart, aos 4 anos compôs sua primeira obra

Metacognição

Conscientização sobre seus próprios conhecimentos e sua capacidade de compreender, controlar e manipular suas habilidades para aprender.

Lúdico - O olhar sobre o lúdico não deve ser visto apenas como diversão, mas sim, de grande importância no processo de ensino-aprendizagem na fase da infância. Significado associado à brincadeira, ao jogo, ao divertimento. Acontece que seu significado foi ampliado e passou a ser reconhecido como elemento essencial do desenvolvimento humano.

De acordo com Piaget “quando brinca, a criança assimila o mundo à sua maneira, sem compromisso com a realidade, pois sua intenção com o objeto não depende da natureza do objeto, mas da função que a criança lhe atribui” (PIAGET, 1971, p. 97).

Dar ex do João quando usou como chocalho a boneca da Edna.

O que representa o lúdico na aprendizagem?

Liberdade;

Criação;

Sociabilização;

Competitividade.

Leontiev (1998) de que na infância a atividade principal da criança é a brincadeira e que, com base nela, a criança aprende a interagir e compreender o mundo.

O lúdico é simples e eficaz, basta o professor se desfazer de suas “amarras”, sendo facilitador da construção do conhecimento de seus alunos, partindo para novas práticas.

“Brincar com a criança não é perder tempo, é ganha-lo; se é triste ver menino sem escola, mais triste ainda é vê-los sentados, tolhidos e enfileirados em uma sala de aula sem ar, com atividades mecanizadas, exercícios estéreis, sem valor para a formação dos homens críticos e transformadores de uma sociedade.”

(Carlos Drummond de Andrade)

Qual a diferença entre Jogos, recreação e Lazer?

Jogos

Jogos são atividades que os participantes possuem uma maneira formal de proceder e estão sujeitos a regras.

O jogo tornou-se, nos últimos tempos, objeto de interesse de psicólogos, educadores, pesquisadores, como decorrência da sua importância para a criança e da constatação de que é uma prática que auxilia o desenvolvimento infantil, a construção ou potencialização de conhecimentos.

Jean Piaget, podemos compreender que o jogo viabiliza situações de manipulação, experimentação e de conflito do indivíduo consigo próprio, com outros e com os objetos, dando base para o desenvolvimento cognitivo da criança.

Constance Kamii e Rheta Devries também nos fazem um importante alerta em relação à obrigatoriedade do jogar pela criança.Muitas vezes, as crianças não querem brincar, pois se sentem inseguras ou com medo; por isso, o professor deve estar atento às respostas dos alunos nesse tipo de situação e tentar ajuda-los, favorecendo, primeiramente, um clima de confiança e diálogo, para depois criar situações que lhe inspirem desafios adequados as suas possibilidades.

Paulo Freire, quando este diz que “saber ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para sua própria produção ou sua construção”.

O jogo, nas suas diversas formas, auxilia no processo ensino-aprendizagem:• linguagem;• pensamento;• socialização;• Iniciativa;• auto-estima;• desenvolvimento psicomotor;• desenvolvimento da motricidade fina e ampla;• desenvolvimento de habilidades do pensamento;• imaginação;• interpretação;• tomada de decisão; • criatividade;• levantamento de hipóteses.

Características dos jogos

É uma atividade que proporciona prazer;

Ajuda a desenvolver, as faculdades psíquicas, físicas e serve para conhecer as próprias e limitações;

Possibilidade as relações de hierarquização entre crianças e adultos;

Permite à criança adaptar-se à realidade que a rodeia (conhece, assimila e interioriza o mundo através do jogo);

É um meio terapêutico de libertação de tensões psíquicas e retorna ao equilíbrio.

Olhar pag 17( Quadro)

Tipos de jogos

JOGOS COOPERATIVOS

Tipos de jogos cooperativos;

Jogos cooperativos sem perdedores;

Jogos cooperativos de resultado coletivo;

Jogos de inversão;

Jogos semicooperativos.

O JOGO COMO RECURSO PEDAGÓGICO

Jogos aplicáveis a atividades pedagógicas;

Construindo jogos e brinquedos a partir de materiais alternativos.

Por que trabalhar com jogos?

Promove práticas culturais;

Contribui na construção da personalidade;

Desenvolve a noção de equilíbrio, formas, espaço;

Oportuniza a inserção no mundo do imaginário;

Fomenta construção e obediência a regras, espontaneidade.

Como trabalhar com jogos

Objetivos claros de serem alcançados e fáceis de serem entendidos;

Planejado situações em função de objetivos específicos;

Planejar atividade complementar onde os alunos verão na escrita a elaboração do que foi trabalhado no jogo;

Registrar através de imagens e da escrita as vivência dos alunos;

Registrar as novas produções de jogos.

Como agem os jogos educativos na construção das habilidades:

Os jogos acionam os processos cognitivos em geral, pois mobilizam várias das habilidades envolvidas –

atenção (seletiva, concentrada e sustentada),

memória e tomada de decisão.

Vale ressaltar que o raciocínio, que é um dos elementos essenciais da cognição, também é acionado para que a resposta ao jogo seja dada de forma bem sucedida.

A questão do erro e da derrota no jogo: É fundamental nas estratégias de aprendizagem metacognitivas  propiciadas pelos jogos educativos

“Realmente, o velho ditado de que é brincando que se aprende está mais em voga do que nunca”. 

Os jogos têm o poder de valorizar uma área quase sempre desprezada pela escola: a intuição ( Um processo pelo qual os humanos

passam, às vezes e involuntariamente, para chegar a uma conclusão sobre algo).

Metacognitivas que é propiciada pelos jogos educativos.

O jogo ,ele educa para sermos mais gente

Lazer

Como a cultura, compreendida em seu sentido mais amplo, vivenciada no tempo disponível. É fundamental como traço definidor , o caráter “desinteressado” dessa vivência. Ou seja, não se busca, pelo menos basicamente, outra recompensa além da satisfação provocada pela própria situação. A disponibilidade de tempo significa possibilidade de opção pela atividade ou pelo ócio(Marcellino, 2001 a).

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O lazer enquanto um produto que é comercializado na forma de shopping centers, bares, boates, festas, shows, clubes, esportes radicais, cinemas, CD’s, jogos eletrônicos, Internet, parques temáticos, cassinos, hotéis-fazenda, resorts, spas, pacotes turísticos e outras tantas

Marcellino, “a produção de uma cultura da criança é substituída, cada vez mais, por uma produção cultural para a criança, que a considera apenas como consumidor potencial”.

Recreação

Recreação é a toda atividade espontânea, divertida e criadora que as pessoas buscam para promover sua participação individual e coletiva em ações que melhorem a qualidade de vida e para satisfazer sua necessidade de ordem física, psíquica ou mental e cuja realização lhe proporciona prazer. É uma função do lazer e compreendem o mesmo universo.

Rousseau (1712-1771) recreação é a“liberdade total da criança, não se deve obrigar o aluno a ficar quando quiser ir, não constrangê-lo a ir, quando ficar onde estar.

O professor deve interagir nas atividades de forma de váriadas como:

Sendo elemento integrante das brincadeiras , ora como observador e organizador, ora como personagem que explicita ou questiona e enriquece o desenrolar da trama, ora como elo entre as crianças e os objetos.

Lúdico A criança desde pequena está acostumada a brincar e aprender com

experimentos e imitações do cotidiano. Quando entra na escola o ato de brincar é deixado de lado, o que acaba desmotivando o aluno.

O uso de jogos educativos possibilita desenvolver o abstrato, o lúdico e a imaginação da criança.

É pelo lúdico e com o lúdico que o sujeito vai se construindo e se apropriando da realidade, tecendo suas relações sociais e exercitando-se de corpo inteiro. Na vivência lúdica experimenta situações novas, desafios, aventuras.

No espaço lúdico ele também vai formando seus conhecimentos, somando aquisições de valores, aprendendo limites, trabalhando a auto-estima, além de superar seus medos e adquirir autoconfiança

Como devemos realmente olhar?

Em vez de tomar os erros ortográficos de nossos alunos como índices, para dar nota, devemos enxergá-los como indicadores do que precisamos ensinar.

Os erros são pistas preciosas para o professor planejar seu ensino, para selecionar e organizar as dificuldades de seus alunos e para ajudá-los a superá-las.