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Tatyana Mabel Nobre Barbosa Claudianny Amorim Noronha Estágio Supervisionado DISCIPLINA Módulo de orientação Autoras O Estágio Supervisionado para Formação de Professores: orientações para o estagiário 01

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Tatyana Mabel Nobre Barbosa

Claudianny Amorim Noronha

Estágio SupervisionadoD I S C I P L I N A

Módulo de orientação

Autoras

O Estágio Supervisionado

para Formação de Professores:

orientações para o estagiário

01

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Todos os direitos reservados. Nenhuma parte deste material pode ser utilizada ou reproduzida sem a autorização expressa da UFRN

- Universidade Federal do Rio Grande do Norte.

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- Universidade Federal do Rio Grande do Norte.

Divisão de Serviços Técnicos

Catalogação da publicação na Fonte. UFRN/Biblioteca Central “Zila Mamede”

Governo Federal

Presidente da RepúblicaLuiz Inácio Lula da Silva

Ministro da EducaçãoFernando Haddad

Secretário de Educação a Distância – SEEDCarlos Eduardo Bielschowsky

Universidade Federal do Rio Grande do Norte

ReitorJosé Ivonildo do Rêgo

Vice-ReitoraÂngela Maria Paiva Cruz

Secretária de Educação a DistânciaVera Lúcia do Amaral

Secretaria de Educação a Distância- SEDIS

Coordenadora da Produção dos MateriaisMarta Maria Castanho Almeida Pernambuco

Coordenador de EdiçãoAry Sergio Braga Olinisky

Projeto Gráfi coIvana Lima

Revisores de Estrutura e LinguagemJanio Gustavo Barbosa

Eugenio Tavares Borges

Thalyta Mabel Nobre Barbosa

Revisora das Normas da ABNTVerônica Pinheiro da Silva

Revisoras de Língua PortuguesaJanaina Tomaz Capistrano

Sandra Cristinne Xavier da Câmara

Revisor TécnicoLeonardo Chagas da Silva

Revisora Tipográfi caNouraide Queiroz

IlustradoraCarolina Costa

Editoração de ImagensAdauto Harley

Carolina Costa

DiagramadoresBruno de Souza Melo

Ivana Lima

Johann Jean Evangelista de Melo

Mariana Araújo de Brito

Adaptação para Módulo MatemáticoJoacy Guilherme de A. F. Filho

Imagens UtilizadasBanco de Imagens Sedis

(Secretaria de Educação a Distância) - UFRN

Fotografi as - Adauto Harley

Stock.XCHG - www.sxc.hu

Barbosa, Tatyana Mabel Nobre.

Estágio supervisionado interdisciplinar / Tatyana Mabel Nobre Barbosa, Claudianny Amorim Noronha. –

Natal, RN: SEDIS, 2008. 11v

224 p.

1. Estágio supervisionado. 2. Formação de professores. 3. Educação. I. Noronha, Claudianny

Amorim. II. Título.

ISBN: 978-85-7273-489-9

CDD 370.733

RN/UF/BCZM 2008/109 CDU 371.133

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Módulo de orientação 1 | Estágio Supervisionado 1

Apresentação

É comum vermos o aluno, ao chegar o período de cursar a disciplina de estágio, fazer

perguntas, como: o que é o estágio? Para que serve o estágio? Quem inventou essa disciplina?

Para que eu preciso fazer estágio, se já sou professor atuante?

É normal pensar que o estágio nada mais é do que o momento em que demonstramos o

que aprendemos a respeito dos conhecimentos que envolvem a área para a qual nos formamos.

Isso porque a concepção que temos de estágio está intimamente ligada à relação que fazemos

deste com experiências de trabalho nas quais aprendemos ao praticar ou praticamos para

consolidar algo que conhecemos previamente.

Entretanto, o estágio curricular obrigatório para a formação de professores envolve

aspectos muito mais relevantes, os quais têm sido ponto de refl exão não apenas entre

profi ssionais das instituições formativas, mas também entre todos aqueles que discutem a

melhoria na qualidade da formação do professor. Esses aspectos presumem a formação de

um profi ssional capaz de refl etir, interpretar, questionar e melhorar a sua prática, de modo a

proporcionar um aprender signifi cativo.

Nessa perspectiva, este módulo foi estruturado no sentido de ajudá-lo a compreender

melhor em que consiste essa atividade em sua formação; quais os seus objetivos; como

ela está distribuída e o que se espera do estagiário ao longo dos três semestres de Estágio

Supervisionado; quem serão os interlocutores e os seus papéis. Descreveremos brevemente,

ainda, como os módulos – que aqui desempenham um papel diferente daquele de aulas, ao

qual o estagiário está acostumado – estão organizados, de modo a oferecer orientações ao

aluno no decorrer do seu período de estágio.

Sendo assim, sugerimos que este módulo seja o primeiro a ser estudado pelo estagiário,

junto ao grupo de apoio, colegas do pólo, e sob a orientação do tutor de estágio, pois

permitirá que ele compreenda melhor a dinâmica do estágio com a qual se deparará nesse

período fi nal de formação.

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Módulo de orientação 1 | Estágio Supervisionado2

Conteúdo

O que é o Estágio Supervisionado?

Objetivos do Estágio Supervisionado

O Estágio Supervisionado na SEDIS

Etapas do Estágio Supervisionado

Quem são os envolvidos no estágio e qual o seu papel?

Os módulos de Estágio

O que é Estágio Supervisionado?

Com a dinâmica de transformações que atualmente vivenciamos, seja na tecnologia, na

ciência, no social ou, particularmente falando, na atividade do professor, nunca nos

sentimos inteiramente formados, estamos sempre em busca de nos atualizarmos. Nessa

perspectiva, a formação inicial confi gura-se como o começo da busca de uma base para o

exercício da atividade em diferentes áreas de atuação.

Para que essa base seja solidamente formada, de modo a atender às necessidades

impostas ao desempenho da profi ssão docente, torna-se necessário que essa formação,

entre outros, esteja fi rmada em concepções e práticas que levem à refl exão, no sentido de

promover os saberes teóricos e práticos, permitindo ao professor ou futuro professor uma

análise integral e sistemática da ação educativa de forma investigativa e colaborativa. Nesse

sentido, o Estágio Supervisionado desempenha um importante papel na formação do futuro

profi ssional da educação.

Mas, o que signifi ca Estágio Supervisionado? Compreender primeiramente o que é ou

como se conceitua o Estágio Supervisionado é de muita importância para você. Fizemos,

inicialmente, uma pequena pesquisa no Dicionário Aurélio (FERREIRA, 2004) a respeito do

signifi cado das palavras estágio, estagiário e supervisionado e obtivemos o seguinte:

1

2

3

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Módulo de orientação 1 | Estágio Supervisionado 3

Estágio – [Do fr. stage < lat. med. stagium.]. Substantivo masculino. 1.Aprendizado,

exercício, prática, tirocínio (de advogado, médico, dentista, etc.); 2.Situação

transitória, de preparação; 3.Aprendizado de especialização que alguém faz numa

repartição ou em qualquer organização, pública ou particular.

Estagiário – Adjetivo. 1.Relativo a estágio: período estagiário; tarefa estagiária.

Substantivo masculino. 2.Aquele que faz estágio (1 e 3). [Fem.: estagiária. Cf.

estagiaria, do v. estagiar.]

Supervisionar – [De supervisão + -ar2, seg. o padrão erudito.] Verbo transitivo

direto. 1.Bras. Supervisar.

Supervisar - [Do ingl. (to) supervise.] Verbo transitivo direto. 1.Dirigir, orientar

ou inspecionar em plano superior. [Sin., bras.: supervisionar.]

Como o próprio nome já diz, o Estágio Supervisionado é o momento em que o futuro

profi ssional, nesse caso, o futuro professor, vivencia momentos práticos em sua área de

formação sob a supervisão de um profi ssional já formado, e essencialmente no seu futuro

ambiente de atuação, ou seja, nas unidades escolares.

É simples assim? Basta praticar? Não, como já mencionamos, para acompanhar a

dinâmica de transformações mundiais, que exige cada vez mais do profi ssional, referindo-se

não apenas ao professor, mas também aquele profi ssional que depende do professor para sua

formação, prática apenas não basta.

Dessa forma, o estágio curricular obrigatório surge como um elemento aglutinador

na formação docente, que considera a ação e a prática num processo contínuo

de refl exão e construção, por meio da vivência da realidade social, educacional e

escolar, e possibilita ao formando pensar em aspectos relevantes, tais como: o

que envolve o processo ensino e aprendizagem e a organização administrativa e

pedagógica da escola. Esses questionamentos e refl exões constituem-se como

um momento oportuno e relevante para o desenvolvimento de atividades de

pesquisa.

As atividades de pesquisa permitem ao estagiário repensar constantemente a teoria e a

prática, de forma a desenvolver a refl exão sobre o ser professor. Para isso, ele deve ir além

do conhecimento enciclopédico e perceber a escola numa teia de relações, criando condições

para inserir-se nas experiências sociais de modo a tornar a prática pedagógica uma constante

releitura de ação.

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Módulo de orientação 1 | Estágio Supervisionado4

Objetivos do Estágio Supervisionado

Os saberes docentes, como nos dizem Pimenta e Lima (2004), não se restringem às

paredes da sala de aula, uma vez que as relações aí estabelecidas são determinadas pelos

contextos mais amplos – a cultura escolar, pedagógica, administrativa, a comunidade na

qual se insere, os alunos e seu mundo, os professores e sua história, os sistemas de ensino, as

demais instituições sociais e de cultura, a sociedade em geral. Dessa forma, o estágio contribui

para a formação docente ao propiciar que tanto os futuros professores quanto aqueles que já

exercem o magistério refl itam sobre essas determinações.

Sendo assim, na expectativa da formação de um professor capaz de refl etir sobre a prática, são objetivos do Estágio Supervisionado possibilitar ao estagiário:

Compreender o contexto da realidade social da escola campo de estágio, de

modo a permitir ao licenciando posicionar-se criticamente face a essa realidade

e participar de sua transformação.

Adotar comportamentos e tomar decisões pautadas na ética, na superação de

preconceitos, na aceitação da diversidade física, intelectual, sensorial, cultural,

social, racial, lingüística e sexual dos alunos, tendo como princípio básico que

todos são capazes de aprender.

Desenvolver habilidades e explorar concepções de ensino-aprendizagem na

sua área de conhecimento.

Organizar e vivenciar os processos de ensino-aprendizagem e repensar os

conteúdos e práticas de ensino, levando em conta o contexto social, os objetivos

da escola, as condições da instituição escolar e as motivações e experiências

dos alunos.

Criar, realizar, avaliar e melhorar propostas de ensino e aprendizagem,

procurando integrar as áreas de conhecimento e estimular ações coletivas na

escola, de modo a propor uma nova concepção de trabalho educativo.

Investigar o contexto educativo na sua complexidade e refl etir sobre a sua

prática profi ssional e as práticas escolares, de modo a propor soluções para

os problemas que se apresentem.

O alcance desses objetivos pressupõe a formação de um professor que não se torne,

em sua prática, um mero executor de modelos, de decisões alheias, mas capaz de analisar,

discutir, confrontar práticas e teorias, e produzir novos conhecimentos referenciados ao

contexto histórico, escolar e educacional.

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Módulo de orientação 1 | Estágio Supervisionado 5

Para refl etir

A ação docente não envolve apenas o saber fazer, os motivos que levam um professor

a desenvolver uma determinada ação refl etem um desejo, uma intencionalidade,

uma necessidade do sujeito, medida pelos sistemas de valores coletivos e pelos

compromissos que orientam a educação. Como coloca Sacristán (1999, p.13), “As

ações que se empreendem em educação, tanto individuais como coletivas, não

poderiam ser entendidas se não se considerar a que conduzem, para que se realizam”.

Portanto, a relação teoria e prática é insufi ciente para se entender ou planejar a ação,

se ela não contemplar a intenção e a escolha de alternativas e tomada de decisões,

ou seja, a mediação do sujeito, a sua subjetividade.

O Estágio Supervisionado na SEDIS

Os Estágios Supervisionados para a sua Licenciatura constituem um conjunto de Atividades

Especiais Coletivas, que envolve aspectos teóricos e práticos. Tais atividades implicam a orientação

de um Professor Orientador do estágio, da Universidade, a qual se dá pela mediação de um Tutor

de Estágio no Pólo e diálogos propiciados na página da disciplina, além do acompanhamento e

co-orientação de um Professor Colaborador na escola campo de estágio.

Essas atividades são requisitos indispensáveis para a graduação de professores da

Educação Básica em nível superior. Portanto, são oferecidas regular e coletivamente, em

turmas registradas e, ressaltamos, desenvolvidas prioritariamente em unidades escolares e

na área de conhecimento da licenciatura escolhida pelo aluno e/ou nas áreas de competência

pedagógica necessárias a um professor.

Etapas do Estágio Supervisionado

O estagiário deve cumprir três atividades de estágio, as quais estão descritas no Quadro 1

e no Quadro 2, são elas: Estágio Supervisionado I, Estágio Supervisionado II e Estágio

Supervisionado III. Essas etapas foram pensadas de tal forma que, para desenvolvê-

las, é essencial você ter cursado a disciplina “Instrumentação para o Ensino” da sua área,

bem como, no mínimo, uma disciplina específi ca do seu curso. Isso é necessário para que

seu estágio possa contribuir adequadamente na sua formação, num momento específi co das

refl exões propiciadas pelo curso, bem como contribuir adequadamente para a escola. Mesmo

que já ministre aulas há algum tempo, essas disciplinas são necessárias para que você vivencie

o estágio na perspectiva do Projeto de formação oferecido pelo seu curso.

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Módulo de orientação 1 | Estágio Supervisionado6

Ao desenvolver a leitura do Quadro 1, atente para o fato de que o primeiro semestre de

estágio é o momento no qual você prevê sua imersão gradual na escola, com orientações para

atingir um conhecimento profundo acerca das possibilidades da escola ao planejar sua atuação

integral como docente, que se constituirá a partir do segundo semestre de estágio.

Ainda no primeiro semestre, você irá realizar uma atividade pontual que visa lhe possibilitar

experimentar a interação com o público específi co da escola, e utilizar essa experiência para

ajustar suas habilidades e competência nessa interação.

Isso facilitará o planejamento das atividades do segundo e terceiro semestres em linhas

gerais, subsidiando a contextualização do ensino a ser desenvolvido, e a identifi cação de

materiais relevantes a serem produzidos ou selecionados para aquelas duas etapas.

Somente a partir do segundo semestre de estágio, como pode ser constatado no Quadro

2, você assumirá integralmente a regência de uma turma, devendo ser ajustado com o Professor

Colaborador o momento em que você passará a atuar como docente da turma, deixando a este

apenas a tarefa de supervisioná-lo e orientá-lo.

Perceba, fi nalmente, que entre o segundo e o terceiro semestres do estágio você irá

propor uma investigação ou um tipo de intervenção diferenciado, para contribuir com algum

aspecto da realidade escolar que lhe tenha chamado mais a atenção.

Analise mais detalhadamente a descrição exposta no Quadro 1, a seguir.

Quadro 1 - Atividade Especial Coletiva Estágio Supervisionado I

Descrição Objetivos Produções

Essa atividade tem carga horária de

100h e prevê a imersão gradual do

estagiário no ambiente escolar, com

atuação pontual extra-disciplinar ou

não. Planejamento para atuação no ano

seguinte, com produção de materiais.

Inserir-se numa realidade de ensino

específi ca (escola campo de estágio) e

desenvolver olhar refl exivo sobre esta,

caracterizando e compreendendo sua

estrutura e dinâmica.

Registro e reflexões sobre o que foi

observado e caracterizado no campo de

estágio.

Observar e refl etir sobre o cotidiano de

uma turma de um ano escolar específi co,

junto ao Professor Colaborador do

estágio.

Propor e vivenciar uma prática

pedagógica de pequena dimensão e ter

oportunidade de autoavaliar-se nesse

processo.

Registro e observação de uma turma

cujo ano será objeto de refl exão para

a proposição de um plano de trabalho

para esta, a ser desenvolvido nos

Estágios II e III.

Desenvolvimento de atividade pontual

que corresponda com o contexto da

escola campo de estágio e que atenda

às necessidades apontadas a partir das

observações anteriormente realizadas,

a exemplo de mini-cursos ou palestras

voltadas para alunos, pais ou profi ssionais

da educação, colaborações em projetos

em curso na escola, laboratórios,

bibliotecas e outros.

Avaliação e registro da atividade

planejada, de seu desempenho e dos

resultados obtidos a partir desta.

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Módulo de orientação 1 | Estágio Supervisionado 7

Planejar a atuação de dois semestres

de docência em uma turma de um ano

escolar específi co.

Produz i r mater ia is que dêem

subsídios a sua prática nos semestres

subseqüentes.

Plano de Ensino que será posto em

prática nos dois semestres seguintes,

relat ivos às at ividades Estágio

Supervisionado I e II.

Materiais de ensino confeccionados de

modo a atender às necessidades das

ações descritas no Plano de Ensino.

Quadro 2 - Atividades Especiais Coletivas Estágio Supervisionado II e III

Atividades Especiais Coletivas Descrição Objetivos Produções

Estágio Supervisionado II

(Carga horária de 150

horas)

Regência do processo de

aprendizagem de uma turma,

durante um semestre letivo.

Proposta de investigação /

intervenção para o semestre

seguinte.

Desenvolver de forma

r e f l e x i v a o t r a b a l h o

pedagógico junto a uma

turma da Educação Básica,

num semestre letivo.

Refletir sobre a realidade

escolar (e comunidade em

que a escola se insere)

p ropondo ques tões e

procedimentos que ajudem

a compreender e/ou resolver

problemas identifi cados.

Regis t ro re f lex ivo com

ajuste contínuo do Plano de

Ensino à realidade vivenciada

no semestre específico de

atuação.

At iv idades propostas e

desenvolvidas junto à turma de

estágio e, se for o caso, com

outros sujeitos do contexto

escolar; e instrumentos

avaliativos utilizados nas aulas.

Regis t ro e re f lexão da

experiência vivenciada nesse

semestre de estágio, fazendo

levantamento de difi culdades

e propostas de superações.

Plano de investigação e/ou

intervenção para o próximo

semestre.

Estágio Supervisionado

III (Carga horária de 150

horas)

Regênc ia do processo

de aprendizagem de uma

turma, durante um semestre

letivo. Desenvolvimento de

investigação /intervenção.

Produção textual relacionada à

vivência nas três atividades de

Estágio Supervisionado.

Desenvolver de forma refl exiva

o trabalho pedagógico junto

a uma turma da educação

básica, num semestre

letivo, tendo como base a

continuidade da experiência

vivenciada no semestre

anterior.

Desenvolver práticas ou

investigações concernentes

a questões ou problemas

observados.

Sistematizar de forma refl exiva

sua experiência de estágio, de

modo a poder contribuir com

outras práticas.

Plano de Ensino, dos dois

semestres, ajustado, se

necessário, tendo como base

a realidade vivenciada com a

turma.

At iv idades propostas e

desenvolvidas junto à turma de

estágio e, se for o caso, com

outros sujeitos do contexto

escolar e instrumentos

avaliativos utilizados nas aulas.

Produção do trabalho final

de estágio, considerando a

experiência vivenciada durante

os três semestres de estágio.

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Módulo de orientação 1 | Estágio Supervisionado8

Ao ler o quadro anterior, você pode estar pensando: “Vou conseguir fazer isso?”, “Estou

preparado?”. Bom, durante todo o seu curso você vivenciou disciplinas que objetivavam

prepará-lo para uma atuação segura e qualitativa, de modo a não apenas adicionar novos

conceitos, mas também proporcionar situações em que estes pudessem ser aplicados na

prática e/ou analisados nos contextos que os envolvem. Entretanto, não queremos abandonar

você com suas recordações de curso.

Nesse sentido, o Estágio Supervisionado tem sido planejado de modo a possibilitar uma

inserção gradual sua na escola. Note que no primeiro semestre você não assume integralmente

uma turma, mas acompanha o trabalho desenvolvido por outro professor com vivência prévia

na escola. Além disso, você poderá contar com uma estrutura organizada que visa contribuir

positivamente para sua prática de estágio, entre elas temos: os interlocutores, pessoas que

devem interagir de modo colaborativo e cooperativo; e o Guia do Estágio Supervisionado.

Quem são os envolvidos no estágio e qual o seu papel?

Como já mencionamos, no decorrer dos três semestres de Estágio Supervisionado, você

vivenciará uma dinâmica de trabalho em que irá interagir com outras pessoas. Essa interação

tem como meta uma ação colaborativa e cooperativa entre os envolvidos.

Sobre ação colaborativa e cooperativa, Fioerentini (2006) apresenta a

diferenciação entre essas duas formas de trabalho coletivo com base nos estudos

de Boavida e Ponte (2002 apud FIORENTINI, 2006) que ajudam a esclarecer

etimologicamente esse signifi cado. Para esses autores, embora as denominações

cooperação e colaboração tenham o mesmo prefi xo co, que signifi ca ação

conjunta, elas diferenciam-se pelo fato da primeira ser derivada do verbo latino

operare (operar, executar, fazer funcionar, de acordo com o sistema) e a segunda

laborare (trabalhar, produzir, desenvolver atividades tendo em vista determinado

fi m). Assim, na cooperação, uns ajudam os outros (co-operam), executando

tarefas cujas fi nalidades geralmente não resultam de negociação conjunta do

grupo, podendo haver subserviência de uns em relação a outros e/ou relações

desiguais hierárquicas. Na colaboração, todos trabalham conjuntamente (co-

laboram) e se apóiam mutuamente visando atingir objetivos comuns negociados

pelo coletivo do grupo. Na colaboração, as relações, portanto, tendem a ser

não-hierárquicas, havendo liderança compartilhada e co-responsabilidade pela

condução das ações.

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Módulo de orientação 1 | Estágio Supervisionado 9

Entre esses interlocutores, temos aqueles que estão envolvidos na organização e

acompanhamento do estágio, alguns deles em instâncias mais amplas, ocupadas do

funcionamento geral da Atividade, são eles: Coordenador de Estágio da SEDIS e Coordenador

de Pólo; há, ainda, aqueles que estarão interagindo, apoiando e avaliando mais diretamente o

seu processo individual, entre eles temos: Professor Orientador (e Monitores), Tutor de Estágio,

Grupo de Apoio, Supervisor Escolar de Estágio e Professor Colaborador.

Coordenador de Estágio da SEDIS – encaminha os dados pessoais dos estagiários

para a Pró-Reitoria de Administração, solicitando a sua inclusão na Apólice de Seguro Contra Acidentes Pessoais; faz cumprir a legislação e normas aplicáveis aos Estágios

Supervisionados e os convênios estabelecidos com as escolas campo de estágio, quando

houver; organiza seminários e/ou apóia eventos para discutir questões que visem à

melhoria na qualidade de desenvolvimento do estágio e da formação de professores;

avalia e, quando necessário, reformula as atividades de Estágio Supervisionado de seus

cursos; contribui para integrar ações dos estágios com projetos mais amplos entre UFRN

e escolas campo de estágio.

Coordenador de Pólo – formaliza o encaminhamento dos estagiários às escolas campo

de estágio, por solicitação do tutor de estágio; promove a interação das Secretarias de

Educação e escolas com a UFRN-SEDIS; encaminha e mantém atualizada, a partir de

dados organizados com os tutores junto à Coordenação de Estágio da SEDIS, a relação

de alunos estagiários com as respectivas escolas campo de estágio.

Professor Orientador – é um professor da UFRN, que dá suporte aos alunos e ao Tutor

de Estágio através da página. É esse profi ssional quem implementa e coordena as ações

pedagógicas a serem desenvolvidas com os estagiários, através do Tutor de Estágio, e avalia

o que foi produzido pelos alunos no desenvolver do estágio. Além disso, orienta, a cada

semestre, o encaminhamento de estagiários às escolas campo de estágio e oferece sugestões

de atividades e materiais que podem ser utilizados pelos estagiários nas mesmas.

Tutor de Estágio – é o profissional da área pedagógica que organiza os encontros

regulares entre os estagiários, organizando e orientando Grupos de Apoio; recebe e avalia

periodicamente as produções dos alunos; promove e media a interação entre estagiários e

o professor orientador; formaliza o encaminhamento dos estagiários às escolas campo de

estágio comunica-se regularmente com estas, buscando informações sobre o desempenho

de cada estagiário; avalia local e globalmente o desenvolvimento do estágio, fazendo, para

isso, visitas de observação do estágio nas escolas e contribuindo com o Coordenador de

Pólo para identifi car pontes de interação entre escolas e UFRN-SEDIS.

Supervisor Escolar de Estágio – é responsável pela organização e acompanhamento do

estágio na escola. É quem recebe o estudante para estágio, oferecendo-lhe condições

para o exercício de atividades práticas relacionadas à sua área de formação acadêmica e

profi ssional, fi rmando com este o Termo de Compromisso do Estagiário. É responsável

por incluir nas atividades regulares do ano letivo ações e eventos desenvolvidos pelos

estagiários. Media o primeiro contato entre Professor Colaborador e estagiário e observa

o bom andamento da colaboração entre os dois, ao longo do estágio. Além disso, esse

Apólice de Seguro

Contra Acidentes

Pessoais

A Apólice de Seguro Contra Acidentes Pessoais do estagiário é

um instrumento legal de

responsabilidade da UFRN,

através da Pró-Reitoria de

Administração.

Termo de

Compromisso do

Estagiário

O Termo de Compromisso

do Estagiário é um

instrumento legal que

deverá ser fi rmado entre a

escola campo de estágio

e o licenciando estagiário,

com intervenção

obrigatória da UFRN, por

meio da Coordenação

dos Estágios da SEDIS. É

um dos documentos que

devem ser levados pelo

estagiário ao se apresentar

na escola campo de

estágio para a realização

das Atividades Especiais

Coletivas de Estágio

Supervisionado.

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Módulo de orientação 1 | Estágio Supervisionado10

profi ssional será responsável por comunicar ao Tutor de Estágio ou ao Professor

Orientador de Estágio da UFRN-SEDIS qualquer ocorrência que possa prejudicar o

desenvolvimento do estágio. É importante observar que poderá haver casos em que o

supervisor escolar de estágio também será o professor colaborador de estágio.

Professor Colaborador de Estágio – é o professor da disciplina na escola campo de

estágio e quem colabora com o estagiário em sala de aula durante o desenvolvimento

das suas atividades de docência, orientando e acompanhando a execução destas; avalia

o estagiário nos aspectos relacionados ao desempenho e à freqüência nas atividades do

estágio realizadas na escola campo de estágio; contribui para analisar a continuidade

das atividades do estagiário, informando ao Supervisor Escolar de Estágio e ao Tutor

de Estágio o andamento das Atividades, bem como solicitando, se necessário, que se

considere o desligamento do estagiário da escola campo de estágio.

Grupo de Apoio – é um grupo formado pelos estagiários sob a coordenação do Tutor

de Estágio, com encontros presenciais e que tem como objetivo garantir a troca de

experiências entre os estagiários; a refl exão coletiva e o compromisso com essa refl exão;

a discussão de dúvidas e proposição de soluções para problemas enfrentados pelos

estagiários no desenvolver de suas atividades; a implementação de ações colaborativas

entre os alunos, de modo que possam apoiar e receber apoio para o desenvolvimento de

ações do estágio a partir da interação com “o outro”.

Veja no Fichário do Estágio:

a Ficha de Controle de Presença;

o Termo de Compromisso do Estagiário.

Mas, não são apenas essas pessoas que desempenham papel importante nas Atividades

de Estágio Supervisionado. O último e, talvez, mais importante personagem dessa atividade e

com grande participação no sucesso de sua realização é você, estagiário.

Para isso, compete ao estagiário: assumir as responsabilidades de um professor em

formação, zelando pelo bom nome da escola campo de estágio e por suas normas, respeitando

colegas, funcionários e alunos e contribuindo para o clima de harmonia; cumprir a carga horária

defi nida para os Estágios Supervisionados; desenvolver o plano de atividades em conjunto

com o Tutor de Estágio e Professor Colaborador e/ou também com o Professor Orientador;

apresentar relatórios parcial e/ou fi nal quando solicitado pelo Tutor de Estágio e/ou Professor

Orientador; propor eventuais modifi cações no plano de atividades, se necessário; participar

dos encontros regulares do Grupo de Apoio, contribuindo com as refl exões bem como com

as atividades coletivas junto a colegas do curso; solicitar apoio do Professor Colaborador e/

ou Supervisão Escolar em suas atividades de estágio, quando pertinente.

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Módulo de orientação 1 | Estágio Supervisionado 11

Os módulos de Estágio

Além dos interlocutores de estágio, há ainda o material impresso que, como você já deve

ter notado, tem uma estrutura diferenciada daquela com a qual você está acostumado, a de aula.

O Guia do Estágio Supervisionado tem como meta dar uma orientação sobre as atividades

desenvolvidas durante os três semestres de estágio, estando dividido por temas que poderão

lhe orientar nos seguintes aspectos:

planejamento de ações a serem desenvolvidas no estágio;

registro e refl exões de experiências;

processo e instrumentos de avaliação do estagiário.

Nesse sentido, o material de Estágio Supervisionado que você recebeu foi dividido nos

seguintes módulos:

Módulo de Orientação 1 – O Estágio Supervisionado para Formação de Professores: orientações para o estagiário – Nesse módulo, como você já deve ter percebido durante

sua leitura, buscamos orientá-lo em aspectos mais amplos sobre o estágio, como: a

defi nição de Estágio Supervisionado; a forma de organização das Atividades Especiais

Coletivas Estágio Supervisionado na SEDIS; e o que se espera do estagiário no desenvolver

dessas Atividades. De modo mais específi co, buscamos nesse módulo orientá-lo sobre

que atividades desenvolver, sobre quem são as pessoas que estarão contribuindo com

essa etapa e sua formação e quais seus papéis, bem como apresentando a organização

do Guia do Estágio Supervisionado.

Módulo de Orientação 2 – Estágio Supervisionado: oportunidade para pesquisa – A partir

da análise de questões relacionadas à prática docente – como: a adoção, muitas vezes,

inconscientemente, por parte dos professores, de uma prática baseada na identifi cação de

modelos, ou mesmo no recurso de técnicas isoladas, dispersas de um contexto, a fi m de

proporcionar aulas mais interessantes –, você verifi cará a importância da adoção de uma

postura refl exiva baseada em uma constante relação entre teoria e prática, observando

a pesquisa como a consolidação da busca de melhoria de sua prática docente. Nesse

sentido, você verifi cará as contribuições trazidas pelo estágio ao desenvolvimento dessa

postura investigadora e refl exiva.

Módulo de Orientação 3 – O período de observação da escola: criando um outro olhar sobre os espaços, sujeitos e ações de uma antiga conhecida nossa – Nesse módulo,

orientaremos o período de observação da escola. A partir da noção de observação

participante, você deve analisar quatro aspectos fundamentais: sua estrutura física,

material e socioeconômica; o perfi l dos seus alunos; o perfi l do seu corpo docente;

seu projeto político pedagógico e atuação da direção e equipe técnica. Nesse sentido,

encaminhamos quatro roteiros de observação e orientações para registro no diário de

campo. Com isso, você poderá reunir elementos importantes para seu planejamento.

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Módulo de Orientação 4 – Propostas de ações colaborativas para o estágio: a interface entre os conhecimentos escolares e acadêmicos – A partir da noção de aprendizagem

por alternância, propomos, nesse módulo, a interface entre os conhecimentos acadêmicos

e escolares para a realização de um trabalho colaborativo entre estagiário e professor.

Nesse sentido, sugerimos diversas ações pontuais que podem ser desenvolvidas no

Estágio Supervisionado I ou mesmo implementadas ao longo dos demais estágios.

Módulo de Orientação 5 – Materiais didáticos: como avaliar, utilizar e (re)elaborar – A

análise crítica, utilização e (re)elaboração de materiais didáticos é fundamental para o

quotidiano docente. Por isso, nesse módulo, propomos parâmetros de análise dos livros

didáticos e sugestões de utilização de materiais alternativos para o ensino.

Módulo de Orientação 6 – Planejamento de ensino I: objetivos, conteúdos, métodos e avaliação da aprendizagem – Trabalharemos os diferentes elementos constitutivos do

planejamento e orientaremos a elaboração do planejamento de ensino a ser desenvolvido

ao longo dos Estágios Supervisionados. Nesse módulo, você conhecerá como seu trabalho

poderá ser desenvolvido a partir de aulas expositivas e realização de seminários: quais

tipos de conteúdos são mais adequados para cada método, como planejar, desenvolver

e avaliar a partir de cada situação de ensino.

Módulo de Orientação 7 – Planejamento de ensino II: objetivos, conteúdos, métodos e avaliação da aprendizagem – Esse módulo dá continuidade ao anterior.

Nele, trabalharemos a noção de avaliação em diferentes momentos da aprendizagem.

Orientamos o planejamento de ensino a partir do desenvolvimento de aulas de campo e

júris simulados.

Módulo de Orientação 8 – A avaliação do estágio: um processo de refl exão contínua

– Nesse módulo, você irá conhecer os instrumentos de avaliação do estagiário ao longo

de suas atividades, bem como os aspectos que abrangem esses instrumentos, sendo

orientado a utilizá-los de modo a organizar a sua prática ao longo das três etapas de

estágio.

Módulo de Orientação 9 – A (re)escrita do trabalho avaliativo fi nal: o relatório, o artigo científi co e o memorial – A avaliação do estágio será uma ação contínua realizada

pelos diferentes sujeitos que dele participam. Escrever ao fi nal de cada estágio permite a

síntese dos aspectos importantes da iniciação institucional docente. Assim, neste módulo,

orientaremos a avaliação do estágio a partir da produção de três diferentes gêneros

acadêmicos: o relatório, o artigo científi co e o memorial.

Módulo de Orientação 10 – Informações para a escola – Esse é um módulo voltado

diretamente para aqueles que recebem o estagiário no campo de estágio. Nele, tanto

o Professor Colaborador quanto o Supervisor Escolar de Estágio têm a oportunidade

de conhecer como estão distribuídas as etapas de estágio, quais as atividades que

correspondem a cada uma dessas, bem como quais os seus papéis nesse processo.

Além disso, nesse módulo, esses profi ssionais são orientados a respeito de como se dá

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Módulo de orientação 1 | Estágio Supervisionado 13

o processo de avaliação do estagiário e de quais instrumentos serão utilizados por eles

para esse fi m.

Módulo de Orientação 11 – Fichário de Estágio – Nesse módulo, você encontrará todos

os documentos que foram mencionados nos nove primeiros módulos do Guia do Estágio

Supervisionado e que lhe serão necessários durante os três períodos de estágio.

Em seu estudo, é necessário que o Módulo de Orientação 1, O Estágio Supervisionado

para Formação de Professores: orientações para o estagiário, e Módulo de Orientação 2,

Estágio Supervisionado: oportunidade para pesquisa, sejam lidos integralmente e no início do

Estágio Supervisionado I, pois eles lhe darão as informações necessárias para você poder ter

um maior proveito no estudo dos demais módulos que, por sua vez, devem ser consultados à

medida que você for recebendo orientações do Tutor de Estágio ou do Professor Orientador,

ou mesmo quando você precisar de informações específi cas contidas neles.

Os módulos do Guia do Estágio Supervisionado foram pensados de modo a ajudá-lo a

conhecer, a saber como desenvolver e a pensar a sua prática pedagógica não apenas para o

período de estágio, mas para além dele. É importante que você tire o maior proveito possível

desse material, de modo a pensar e repensar a sua prática pedagógica proporcionando

situações didáticas que facilitem o desenvolvimento, em sala de aula, dos conhecimentos

necessários ao seu aluno.

Leitura complementar

BARREIRO, Iraíde Marques de Freitas. GEBRAN, Raimunda Abou. Prática de ensino e estágio supervisionado na formação de professores. São Paulo: Avercamp, 2006.

A autora discute as competências do professor e suas dimensões estética, ética e política,

fazendo uma refl exão entre diferentes pontos de vista, considerando o que dizem as diretrizes

de formação de professores e pesquisadores da área sobre quais competências devem ser

desenvolvidas por um professor da Educação Básica.

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Referências

BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº. 9394, de 20 de dezembro de

1996. Estabelece as diretrizes e bases da Educação Nacional. Brasília, 1996.

BRASIL. MEC/CNE. Parecer 009/2001. Estabelece as Diretrizes Curriculares Nacionais para

a Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de

graduação plena. Brasília, 2001.

BRASIL. MEC/CNE. Resolução CNE/CP 01/2002. Institui as Diretrizes Curriculares para a

Formação Inicial de Professores da Educação Básica, em nível superior, cursos de licenciatura,

de graduação plena. Brasília, 2002.

DIAS, Rosanne E.; LOPES, Alice C. Competências na formação de professores no Brasil: o

que (não) há de novo. Educação & sociedade, Campinas, v. 24, n. 85, p. 1155-1177, 2003.

FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Novo Dicionário Eletrônico Aurélio. 3. ed. Curitiba:

Editora Positivo, 2004.

FIORENTINI, Dario. Pesquisar práticas colaborativas ou pesquisar colaborativamente? In:

BORBA, Marcelo de Carvalho; ARAÚJO, Jussara de Loiola (Org.). Pesquisa qualitativa em educação matemática. 2. ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2006.

PERRENOUD, Philippe et al. Formando professores profi ssionais: quais estratégias? quais

competências?. 2. ed. Tradução de Fátima Murad e Eunice Gruman. Porto Alegre: Artmed, 2001.

PIMENTA, Selma Garrido; LIMA, Maria Socorro Lucena. Estágio e docência. São Paulo: Cortez,

2004. (Coleção docência em formação. Série saberes pedagógicos).

SACRISTÁN, José Gimeno. Poderes instáveis em educação. Tradução. Beatriz Afonso Neves.

Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 1999. Original em espanhol.

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Anotações

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Anotações

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EMENTA

Claudianny Amorim Noronha

Tatyana Mabel N. Barbosa

Estágio Supervisionado I – INTERDISCIPLINAR

AUTORAS

AULAS

2º S

emes

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e 20

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pres

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ráfi ca

Tex

form

01 Módulo de orientação 1 – O Estágio Supervisionado para Formação de Professores: orientações para o estagiário

02 Módulo de orientação 2 – O Estágio Supervisionado como possibilidade de pesquisa-formação

03 Módulo de orientação 3 – O período de observação da escola: criando um outro olhar sobre os espaços, sujeitos e

ações de uma antiga conhecida nossa

04 Módulo de orientação 4 – Propostas de ações colaborativas para o Estágio: a interface entre os conhecimentos

escolares e acadêmicos

05 Módulo de orientação 5 – Materiais didáticos: como avaliar, utilizar e (re)elaborar

06 Módulo de orientação 6 – Planejamento de ensino I: objetivos, conteúdos, métodos e avaliação da aprendizagem

07 Módulo de orientação 7 – Planejamento de ensino II: objetivos, conteúdos, métodos e avaliação da aprendizagem

08 Módulo de orientação 8 – A avaliação do estágio: um processo de refl exão contínua

09 Módulo de orientação 9 – A (re)escrita do trabalho avaliativo fi nal: o relatório, o artigo científi co e o memorial

10 Módulo de orientação 10 – Estágio Supervisionado: o papel da escola como instituição co-formadora

11 Fichário de estágio

Apresenta as diferentes interfaces do estágio supervisionado, focalizando, principalmente, suas concepções

e orientações institucionais para a formação docente; as orientações práticas para a vivência pedagógica e o

planejamento do estágio na escola e a interlocução entre os saberes acadêmicos e escolares; como também

os princípios de avaliação e acompanhamento do estagiário pelos diferentes sujeitos do estágio na EaD.

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