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Tatyana Mabel Nobre Barbosa
Claudianny Amorim Noronha
Estágio SupervisionadoD I S C I P L I N A
Módulo de orientação
Autoras
O Estágio Supervisionado
para Formação de Professores:
orientações para o estagiário
01
Todos os direitos reservados. Nenhuma parte deste material pode ser utilizada ou reproduzida sem a autorização expressa da UFRN
- Universidade Federal do Rio Grande do Norte.
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Barbosa, Tatyana Mabel Nobre.
Estágio supervisionado interdisciplinar / Tatyana Mabel Nobre Barbosa, Claudianny Amorim Noronha. –
Natal, RN: SEDIS, 2008. 11v
224 p.
1. Estágio supervisionado. 2. Formação de professores. 3. Educação. I. Noronha, Claudianny
Amorim. II. Título.
ISBN: 978-85-7273-489-9
CDD 370.733
RN/UF/BCZM 2008/109 CDU 371.133
Módulo de orientação 1 | Estágio Supervisionado 1
Apresentação
É comum vermos o aluno, ao chegar o período de cursar a disciplina de estágio, fazer
perguntas, como: o que é o estágio? Para que serve o estágio? Quem inventou essa disciplina?
Para que eu preciso fazer estágio, se já sou professor atuante?
É normal pensar que o estágio nada mais é do que o momento em que demonstramos o
que aprendemos a respeito dos conhecimentos que envolvem a área para a qual nos formamos.
Isso porque a concepção que temos de estágio está intimamente ligada à relação que fazemos
deste com experiências de trabalho nas quais aprendemos ao praticar ou praticamos para
consolidar algo que conhecemos previamente.
Entretanto, o estágio curricular obrigatório para a formação de professores envolve
aspectos muito mais relevantes, os quais têm sido ponto de refl exão não apenas entre
profi ssionais das instituições formativas, mas também entre todos aqueles que discutem a
melhoria na qualidade da formação do professor. Esses aspectos presumem a formação de
um profi ssional capaz de refl etir, interpretar, questionar e melhorar a sua prática, de modo a
proporcionar um aprender signifi cativo.
Nessa perspectiva, este módulo foi estruturado no sentido de ajudá-lo a compreender
melhor em que consiste essa atividade em sua formação; quais os seus objetivos; como
ela está distribuída e o que se espera do estagiário ao longo dos três semestres de Estágio
Supervisionado; quem serão os interlocutores e os seus papéis. Descreveremos brevemente,
ainda, como os módulos – que aqui desempenham um papel diferente daquele de aulas, ao
qual o estagiário está acostumado – estão organizados, de modo a oferecer orientações ao
aluno no decorrer do seu período de estágio.
Sendo assim, sugerimos que este módulo seja o primeiro a ser estudado pelo estagiário,
junto ao grupo de apoio, colegas do pólo, e sob a orientação do tutor de estágio, pois
permitirá que ele compreenda melhor a dinâmica do estágio com a qual se deparará nesse
período fi nal de formação.
Módulo de orientação 1 | Estágio Supervisionado2
Conteúdo
O que é o Estágio Supervisionado?
Objetivos do Estágio Supervisionado
O Estágio Supervisionado na SEDIS
Etapas do Estágio Supervisionado
Quem são os envolvidos no estágio e qual o seu papel?
Os módulos de Estágio
O que é Estágio Supervisionado?
Com a dinâmica de transformações que atualmente vivenciamos, seja na tecnologia, na
ciência, no social ou, particularmente falando, na atividade do professor, nunca nos
sentimos inteiramente formados, estamos sempre em busca de nos atualizarmos. Nessa
perspectiva, a formação inicial confi gura-se como o começo da busca de uma base para o
exercício da atividade em diferentes áreas de atuação.
Para que essa base seja solidamente formada, de modo a atender às necessidades
impostas ao desempenho da profi ssão docente, torna-se necessário que essa formação,
entre outros, esteja fi rmada em concepções e práticas que levem à refl exão, no sentido de
promover os saberes teóricos e práticos, permitindo ao professor ou futuro professor uma
análise integral e sistemática da ação educativa de forma investigativa e colaborativa. Nesse
sentido, o Estágio Supervisionado desempenha um importante papel na formação do futuro
profi ssional da educação.
Mas, o que signifi ca Estágio Supervisionado? Compreender primeiramente o que é ou
como se conceitua o Estágio Supervisionado é de muita importância para você. Fizemos,
inicialmente, uma pequena pesquisa no Dicionário Aurélio (FERREIRA, 2004) a respeito do
signifi cado das palavras estágio, estagiário e supervisionado e obtivemos o seguinte:
1
2
3
Módulo de orientação 1 | Estágio Supervisionado 3
Estágio – [Do fr. stage < lat. med. stagium.]. Substantivo masculino. 1.Aprendizado,
exercício, prática, tirocínio (de advogado, médico, dentista, etc.); 2.Situação
transitória, de preparação; 3.Aprendizado de especialização que alguém faz numa
repartição ou em qualquer organização, pública ou particular.
Estagiário – Adjetivo. 1.Relativo a estágio: período estagiário; tarefa estagiária.
Substantivo masculino. 2.Aquele que faz estágio (1 e 3). [Fem.: estagiária. Cf.
estagiaria, do v. estagiar.]
Supervisionar – [De supervisão + -ar2, seg. o padrão erudito.] Verbo transitivo
direto. 1.Bras. Supervisar.
Supervisar - [Do ingl. (to) supervise.] Verbo transitivo direto. 1.Dirigir, orientar
ou inspecionar em plano superior. [Sin., bras.: supervisionar.]
Como o próprio nome já diz, o Estágio Supervisionado é o momento em que o futuro
profi ssional, nesse caso, o futuro professor, vivencia momentos práticos em sua área de
formação sob a supervisão de um profi ssional já formado, e essencialmente no seu futuro
ambiente de atuação, ou seja, nas unidades escolares.
É simples assim? Basta praticar? Não, como já mencionamos, para acompanhar a
dinâmica de transformações mundiais, que exige cada vez mais do profi ssional, referindo-se
não apenas ao professor, mas também aquele profi ssional que depende do professor para sua
formação, prática apenas não basta.
Dessa forma, o estágio curricular obrigatório surge como um elemento aglutinador
na formação docente, que considera a ação e a prática num processo contínuo
de refl exão e construção, por meio da vivência da realidade social, educacional e
escolar, e possibilita ao formando pensar em aspectos relevantes, tais como: o
que envolve o processo ensino e aprendizagem e a organização administrativa e
pedagógica da escola. Esses questionamentos e refl exões constituem-se como
um momento oportuno e relevante para o desenvolvimento de atividades de
pesquisa.
As atividades de pesquisa permitem ao estagiário repensar constantemente a teoria e a
prática, de forma a desenvolver a refl exão sobre o ser professor. Para isso, ele deve ir além
do conhecimento enciclopédico e perceber a escola numa teia de relações, criando condições
para inserir-se nas experiências sociais de modo a tornar a prática pedagógica uma constante
releitura de ação.
Módulo de orientação 1 | Estágio Supervisionado4
Objetivos do Estágio Supervisionado
Os saberes docentes, como nos dizem Pimenta e Lima (2004), não se restringem às
paredes da sala de aula, uma vez que as relações aí estabelecidas são determinadas pelos
contextos mais amplos – a cultura escolar, pedagógica, administrativa, a comunidade na
qual se insere, os alunos e seu mundo, os professores e sua história, os sistemas de ensino, as
demais instituições sociais e de cultura, a sociedade em geral. Dessa forma, o estágio contribui
para a formação docente ao propiciar que tanto os futuros professores quanto aqueles que já
exercem o magistério refl itam sobre essas determinações.
Sendo assim, na expectativa da formação de um professor capaz de refl etir sobre a prática, são objetivos do Estágio Supervisionado possibilitar ao estagiário:
Compreender o contexto da realidade social da escola campo de estágio, de
modo a permitir ao licenciando posicionar-se criticamente face a essa realidade
e participar de sua transformação.
Adotar comportamentos e tomar decisões pautadas na ética, na superação de
preconceitos, na aceitação da diversidade física, intelectual, sensorial, cultural,
social, racial, lingüística e sexual dos alunos, tendo como princípio básico que
todos são capazes de aprender.
Desenvolver habilidades e explorar concepções de ensino-aprendizagem na
sua área de conhecimento.
Organizar e vivenciar os processos de ensino-aprendizagem e repensar os
conteúdos e práticas de ensino, levando em conta o contexto social, os objetivos
da escola, as condições da instituição escolar e as motivações e experiências
dos alunos.
Criar, realizar, avaliar e melhorar propostas de ensino e aprendizagem,
procurando integrar as áreas de conhecimento e estimular ações coletivas na
escola, de modo a propor uma nova concepção de trabalho educativo.
Investigar o contexto educativo na sua complexidade e refl etir sobre a sua
prática profi ssional e as práticas escolares, de modo a propor soluções para
os problemas que se apresentem.
O alcance desses objetivos pressupõe a formação de um professor que não se torne,
em sua prática, um mero executor de modelos, de decisões alheias, mas capaz de analisar,
discutir, confrontar práticas e teorias, e produzir novos conhecimentos referenciados ao
contexto histórico, escolar e educacional.
Módulo de orientação 1 | Estágio Supervisionado 5
Para refl etir
A ação docente não envolve apenas o saber fazer, os motivos que levam um professor
a desenvolver uma determinada ação refl etem um desejo, uma intencionalidade,
uma necessidade do sujeito, medida pelos sistemas de valores coletivos e pelos
compromissos que orientam a educação. Como coloca Sacristán (1999, p.13), “As
ações que se empreendem em educação, tanto individuais como coletivas, não
poderiam ser entendidas se não se considerar a que conduzem, para que se realizam”.
Portanto, a relação teoria e prática é insufi ciente para se entender ou planejar a ação,
se ela não contemplar a intenção e a escolha de alternativas e tomada de decisões,
ou seja, a mediação do sujeito, a sua subjetividade.
O Estágio Supervisionado na SEDIS
Os Estágios Supervisionados para a sua Licenciatura constituem um conjunto de Atividades
Especiais Coletivas, que envolve aspectos teóricos e práticos. Tais atividades implicam a orientação
de um Professor Orientador do estágio, da Universidade, a qual se dá pela mediação de um Tutor
de Estágio no Pólo e diálogos propiciados na página da disciplina, além do acompanhamento e
co-orientação de um Professor Colaborador na escola campo de estágio.
Essas atividades são requisitos indispensáveis para a graduação de professores da
Educação Básica em nível superior. Portanto, são oferecidas regular e coletivamente, em
turmas registradas e, ressaltamos, desenvolvidas prioritariamente em unidades escolares e
na área de conhecimento da licenciatura escolhida pelo aluno e/ou nas áreas de competência
pedagógica necessárias a um professor.
Etapas do Estágio Supervisionado
O estagiário deve cumprir três atividades de estágio, as quais estão descritas no Quadro 1
e no Quadro 2, são elas: Estágio Supervisionado I, Estágio Supervisionado II e Estágio
Supervisionado III. Essas etapas foram pensadas de tal forma que, para desenvolvê-
las, é essencial você ter cursado a disciplina “Instrumentação para o Ensino” da sua área,
bem como, no mínimo, uma disciplina específi ca do seu curso. Isso é necessário para que
seu estágio possa contribuir adequadamente na sua formação, num momento específi co das
refl exões propiciadas pelo curso, bem como contribuir adequadamente para a escola. Mesmo
que já ministre aulas há algum tempo, essas disciplinas são necessárias para que você vivencie
o estágio na perspectiva do Projeto de formação oferecido pelo seu curso.
Módulo de orientação 1 | Estágio Supervisionado6
Ao desenvolver a leitura do Quadro 1, atente para o fato de que o primeiro semestre de
estágio é o momento no qual você prevê sua imersão gradual na escola, com orientações para
atingir um conhecimento profundo acerca das possibilidades da escola ao planejar sua atuação
integral como docente, que se constituirá a partir do segundo semestre de estágio.
Ainda no primeiro semestre, você irá realizar uma atividade pontual que visa lhe possibilitar
experimentar a interação com o público específi co da escola, e utilizar essa experiência para
ajustar suas habilidades e competência nessa interação.
Isso facilitará o planejamento das atividades do segundo e terceiro semestres em linhas
gerais, subsidiando a contextualização do ensino a ser desenvolvido, e a identifi cação de
materiais relevantes a serem produzidos ou selecionados para aquelas duas etapas.
Somente a partir do segundo semestre de estágio, como pode ser constatado no Quadro
2, você assumirá integralmente a regência de uma turma, devendo ser ajustado com o Professor
Colaborador o momento em que você passará a atuar como docente da turma, deixando a este
apenas a tarefa de supervisioná-lo e orientá-lo.
Perceba, fi nalmente, que entre o segundo e o terceiro semestres do estágio você irá
propor uma investigação ou um tipo de intervenção diferenciado, para contribuir com algum
aspecto da realidade escolar que lhe tenha chamado mais a atenção.
Analise mais detalhadamente a descrição exposta no Quadro 1, a seguir.
Quadro 1 - Atividade Especial Coletiva Estágio Supervisionado I
Descrição Objetivos Produções
Essa atividade tem carga horária de
100h e prevê a imersão gradual do
estagiário no ambiente escolar, com
atuação pontual extra-disciplinar ou
não. Planejamento para atuação no ano
seguinte, com produção de materiais.
Inserir-se numa realidade de ensino
específi ca (escola campo de estágio) e
desenvolver olhar refl exivo sobre esta,
caracterizando e compreendendo sua
estrutura e dinâmica.
Registro e reflexões sobre o que foi
observado e caracterizado no campo de
estágio.
Observar e refl etir sobre o cotidiano de
uma turma de um ano escolar específi co,
junto ao Professor Colaborador do
estágio.
Propor e vivenciar uma prática
pedagógica de pequena dimensão e ter
oportunidade de autoavaliar-se nesse
processo.
Registro e observação de uma turma
cujo ano será objeto de refl exão para
a proposição de um plano de trabalho
para esta, a ser desenvolvido nos
Estágios II e III.
Desenvolvimento de atividade pontual
que corresponda com o contexto da
escola campo de estágio e que atenda
às necessidades apontadas a partir das
observações anteriormente realizadas,
a exemplo de mini-cursos ou palestras
voltadas para alunos, pais ou profi ssionais
da educação, colaborações em projetos
em curso na escola, laboratórios,
bibliotecas e outros.
Avaliação e registro da atividade
planejada, de seu desempenho e dos
resultados obtidos a partir desta.
Módulo de orientação 1 | Estágio Supervisionado 7
Planejar a atuação de dois semestres
de docência em uma turma de um ano
escolar específi co.
Produz i r mater ia is que dêem
subsídios a sua prática nos semestres
subseqüentes.
Plano de Ensino que será posto em
prática nos dois semestres seguintes,
relat ivos às at ividades Estágio
Supervisionado I e II.
Materiais de ensino confeccionados de
modo a atender às necessidades das
ações descritas no Plano de Ensino.
Quadro 2 - Atividades Especiais Coletivas Estágio Supervisionado II e III
Atividades Especiais Coletivas Descrição Objetivos Produções
Estágio Supervisionado II
(Carga horária de 150
horas)
Regência do processo de
aprendizagem de uma turma,
durante um semestre letivo.
Proposta de investigação /
intervenção para o semestre
seguinte.
Desenvolver de forma
r e f l e x i v a o t r a b a l h o
pedagógico junto a uma
turma da Educação Básica,
num semestre letivo.
Refletir sobre a realidade
escolar (e comunidade em
que a escola se insere)
p ropondo ques tões e
procedimentos que ajudem
a compreender e/ou resolver
problemas identifi cados.
Regis t ro re f lex ivo com
ajuste contínuo do Plano de
Ensino à realidade vivenciada
no semestre específico de
atuação.
At iv idades propostas e
desenvolvidas junto à turma de
estágio e, se for o caso, com
outros sujeitos do contexto
escolar; e instrumentos
avaliativos utilizados nas aulas.
Regis t ro e re f lexão da
experiência vivenciada nesse
semestre de estágio, fazendo
levantamento de difi culdades
e propostas de superações.
Plano de investigação e/ou
intervenção para o próximo
semestre.
Estágio Supervisionado
III (Carga horária de 150
horas)
Regênc ia do processo
de aprendizagem de uma
turma, durante um semestre
letivo. Desenvolvimento de
investigação /intervenção.
Produção textual relacionada à
vivência nas três atividades de
Estágio Supervisionado.
Desenvolver de forma refl exiva
o trabalho pedagógico junto
a uma turma da educação
básica, num semestre
letivo, tendo como base a
continuidade da experiência
vivenciada no semestre
anterior.
Desenvolver práticas ou
investigações concernentes
a questões ou problemas
observados.
Sistematizar de forma refl exiva
sua experiência de estágio, de
modo a poder contribuir com
outras práticas.
Plano de Ensino, dos dois
semestres, ajustado, se
necessário, tendo como base
a realidade vivenciada com a
turma.
At iv idades propostas e
desenvolvidas junto à turma de
estágio e, se for o caso, com
outros sujeitos do contexto
escolar e instrumentos
avaliativos utilizados nas aulas.
Produção do trabalho final
de estágio, considerando a
experiência vivenciada durante
os três semestres de estágio.
Módulo de orientação 1 | Estágio Supervisionado8
Ao ler o quadro anterior, você pode estar pensando: “Vou conseguir fazer isso?”, “Estou
preparado?”. Bom, durante todo o seu curso você vivenciou disciplinas que objetivavam
prepará-lo para uma atuação segura e qualitativa, de modo a não apenas adicionar novos
conceitos, mas também proporcionar situações em que estes pudessem ser aplicados na
prática e/ou analisados nos contextos que os envolvem. Entretanto, não queremos abandonar
você com suas recordações de curso.
Nesse sentido, o Estágio Supervisionado tem sido planejado de modo a possibilitar uma
inserção gradual sua na escola. Note que no primeiro semestre você não assume integralmente
uma turma, mas acompanha o trabalho desenvolvido por outro professor com vivência prévia
na escola. Além disso, você poderá contar com uma estrutura organizada que visa contribuir
positivamente para sua prática de estágio, entre elas temos: os interlocutores, pessoas que
devem interagir de modo colaborativo e cooperativo; e o Guia do Estágio Supervisionado.
Quem são os envolvidos no estágio e qual o seu papel?
Como já mencionamos, no decorrer dos três semestres de Estágio Supervisionado, você
vivenciará uma dinâmica de trabalho em que irá interagir com outras pessoas. Essa interação
tem como meta uma ação colaborativa e cooperativa entre os envolvidos.
Sobre ação colaborativa e cooperativa, Fioerentini (2006) apresenta a
diferenciação entre essas duas formas de trabalho coletivo com base nos estudos
de Boavida e Ponte (2002 apud FIORENTINI, 2006) que ajudam a esclarecer
etimologicamente esse signifi cado. Para esses autores, embora as denominações
cooperação e colaboração tenham o mesmo prefi xo co, que signifi ca ação
conjunta, elas diferenciam-se pelo fato da primeira ser derivada do verbo latino
operare (operar, executar, fazer funcionar, de acordo com o sistema) e a segunda
laborare (trabalhar, produzir, desenvolver atividades tendo em vista determinado
fi m). Assim, na cooperação, uns ajudam os outros (co-operam), executando
tarefas cujas fi nalidades geralmente não resultam de negociação conjunta do
grupo, podendo haver subserviência de uns em relação a outros e/ou relações
desiguais hierárquicas. Na colaboração, todos trabalham conjuntamente (co-
laboram) e se apóiam mutuamente visando atingir objetivos comuns negociados
pelo coletivo do grupo. Na colaboração, as relações, portanto, tendem a ser
não-hierárquicas, havendo liderança compartilhada e co-responsabilidade pela
condução das ações.
Módulo de orientação 1 | Estágio Supervisionado 9
Entre esses interlocutores, temos aqueles que estão envolvidos na organização e
acompanhamento do estágio, alguns deles em instâncias mais amplas, ocupadas do
funcionamento geral da Atividade, são eles: Coordenador de Estágio da SEDIS e Coordenador
de Pólo; há, ainda, aqueles que estarão interagindo, apoiando e avaliando mais diretamente o
seu processo individual, entre eles temos: Professor Orientador (e Monitores), Tutor de Estágio,
Grupo de Apoio, Supervisor Escolar de Estágio e Professor Colaborador.
Coordenador de Estágio da SEDIS – encaminha os dados pessoais dos estagiários
para a Pró-Reitoria de Administração, solicitando a sua inclusão na Apólice de Seguro Contra Acidentes Pessoais; faz cumprir a legislação e normas aplicáveis aos Estágios
Supervisionados e os convênios estabelecidos com as escolas campo de estágio, quando
houver; organiza seminários e/ou apóia eventos para discutir questões que visem à
melhoria na qualidade de desenvolvimento do estágio e da formação de professores;
avalia e, quando necessário, reformula as atividades de Estágio Supervisionado de seus
cursos; contribui para integrar ações dos estágios com projetos mais amplos entre UFRN
e escolas campo de estágio.
Coordenador de Pólo – formaliza o encaminhamento dos estagiários às escolas campo
de estágio, por solicitação do tutor de estágio; promove a interação das Secretarias de
Educação e escolas com a UFRN-SEDIS; encaminha e mantém atualizada, a partir de
dados organizados com os tutores junto à Coordenação de Estágio da SEDIS, a relação
de alunos estagiários com as respectivas escolas campo de estágio.
Professor Orientador – é um professor da UFRN, que dá suporte aos alunos e ao Tutor
de Estágio através da página. É esse profi ssional quem implementa e coordena as ações
pedagógicas a serem desenvolvidas com os estagiários, através do Tutor de Estágio, e avalia
o que foi produzido pelos alunos no desenvolver do estágio. Além disso, orienta, a cada
semestre, o encaminhamento de estagiários às escolas campo de estágio e oferece sugestões
de atividades e materiais que podem ser utilizados pelos estagiários nas mesmas.
Tutor de Estágio – é o profissional da área pedagógica que organiza os encontros
regulares entre os estagiários, organizando e orientando Grupos de Apoio; recebe e avalia
periodicamente as produções dos alunos; promove e media a interação entre estagiários e
o professor orientador; formaliza o encaminhamento dos estagiários às escolas campo de
estágio comunica-se regularmente com estas, buscando informações sobre o desempenho
de cada estagiário; avalia local e globalmente o desenvolvimento do estágio, fazendo, para
isso, visitas de observação do estágio nas escolas e contribuindo com o Coordenador de
Pólo para identifi car pontes de interação entre escolas e UFRN-SEDIS.
Supervisor Escolar de Estágio – é responsável pela organização e acompanhamento do
estágio na escola. É quem recebe o estudante para estágio, oferecendo-lhe condições
para o exercício de atividades práticas relacionadas à sua área de formação acadêmica e
profi ssional, fi rmando com este o Termo de Compromisso do Estagiário. É responsável
por incluir nas atividades regulares do ano letivo ações e eventos desenvolvidos pelos
estagiários. Media o primeiro contato entre Professor Colaborador e estagiário e observa
o bom andamento da colaboração entre os dois, ao longo do estágio. Além disso, esse
Apólice de Seguro
Contra Acidentes
Pessoais
A Apólice de Seguro Contra Acidentes Pessoais do estagiário é
um instrumento legal de
responsabilidade da UFRN,
através da Pró-Reitoria de
Administração.
Termo de
Compromisso do
Estagiário
O Termo de Compromisso
do Estagiário é um
instrumento legal que
deverá ser fi rmado entre a
escola campo de estágio
e o licenciando estagiário,
com intervenção
obrigatória da UFRN, por
meio da Coordenação
dos Estágios da SEDIS. É
um dos documentos que
devem ser levados pelo
estagiário ao se apresentar
na escola campo de
estágio para a realização
das Atividades Especiais
Coletivas de Estágio
Supervisionado.
Módulo de orientação 1 | Estágio Supervisionado10
profi ssional será responsável por comunicar ao Tutor de Estágio ou ao Professor
Orientador de Estágio da UFRN-SEDIS qualquer ocorrência que possa prejudicar o
desenvolvimento do estágio. É importante observar que poderá haver casos em que o
supervisor escolar de estágio também será o professor colaborador de estágio.
Professor Colaborador de Estágio – é o professor da disciplina na escola campo de
estágio e quem colabora com o estagiário em sala de aula durante o desenvolvimento
das suas atividades de docência, orientando e acompanhando a execução destas; avalia
o estagiário nos aspectos relacionados ao desempenho e à freqüência nas atividades do
estágio realizadas na escola campo de estágio; contribui para analisar a continuidade
das atividades do estagiário, informando ao Supervisor Escolar de Estágio e ao Tutor
de Estágio o andamento das Atividades, bem como solicitando, se necessário, que se
considere o desligamento do estagiário da escola campo de estágio.
Grupo de Apoio – é um grupo formado pelos estagiários sob a coordenação do Tutor
de Estágio, com encontros presenciais e que tem como objetivo garantir a troca de
experiências entre os estagiários; a refl exão coletiva e o compromisso com essa refl exão;
a discussão de dúvidas e proposição de soluções para problemas enfrentados pelos
estagiários no desenvolver de suas atividades; a implementação de ações colaborativas
entre os alunos, de modo que possam apoiar e receber apoio para o desenvolvimento de
ações do estágio a partir da interação com “o outro”.
Veja no Fichário do Estágio:
a Ficha de Controle de Presença;
o Termo de Compromisso do Estagiário.
Mas, não são apenas essas pessoas que desempenham papel importante nas Atividades
de Estágio Supervisionado. O último e, talvez, mais importante personagem dessa atividade e
com grande participação no sucesso de sua realização é você, estagiário.
Para isso, compete ao estagiário: assumir as responsabilidades de um professor em
formação, zelando pelo bom nome da escola campo de estágio e por suas normas, respeitando
colegas, funcionários e alunos e contribuindo para o clima de harmonia; cumprir a carga horária
defi nida para os Estágios Supervisionados; desenvolver o plano de atividades em conjunto
com o Tutor de Estágio e Professor Colaborador e/ou também com o Professor Orientador;
apresentar relatórios parcial e/ou fi nal quando solicitado pelo Tutor de Estágio e/ou Professor
Orientador; propor eventuais modifi cações no plano de atividades, se necessário; participar
dos encontros regulares do Grupo de Apoio, contribuindo com as refl exões bem como com
as atividades coletivas junto a colegas do curso; solicitar apoio do Professor Colaborador e/
ou Supervisão Escolar em suas atividades de estágio, quando pertinente.
Módulo de orientação 1 | Estágio Supervisionado 11
Os módulos de Estágio
Além dos interlocutores de estágio, há ainda o material impresso que, como você já deve
ter notado, tem uma estrutura diferenciada daquela com a qual você está acostumado, a de aula.
O Guia do Estágio Supervisionado tem como meta dar uma orientação sobre as atividades
desenvolvidas durante os três semestres de estágio, estando dividido por temas que poderão
lhe orientar nos seguintes aspectos:
planejamento de ações a serem desenvolvidas no estágio;
registro e refl exões de experiências;
processo e instrumentos de avaliação do estagiário.
Nesse sentido, o material de Estágio Supervisionado que você recebeu foi dividido nos
seguintes módulos:
Módulo de Orientação 1 – O Estágio Supervisionado para Formação de Professores: orientações para o estagiário – Nesse módulo, como você já deve ter percebido durante
sua leitura, buscamos orientá-lo em aspectos mais amplos sobre o estágio, como: a
defi nição de Estágio Supervisionado; a forma de organização das Atividades Especiais
Coletivas Estágio Supervisionado na SEDIS; e o que se espera do estagiário no desenvolver
dessas Atividades. De modo mais específi co, buscamos nesse módulo orientá-lo sobre
que atividades desenvolver, sobre quem são as pessoas que estarão contribuindo com
essa etapa e sua formação e quais seus papéis, bem como apresentando a organização
do Guia do Estágio Supervisionado.
Módulo de Orientação 2 – Estágio Supervisionado: oportunidade para pesquisa – A partir
da análise de questões relacionadas à prática docente – como: a adoção, muitas vezes,
inconscientemente, por parte dos professores, de uma prática baseada na identifi cação de
modelos, ou mesmo no recurso de técnicas isoladas, dispersas de um contexto, a fi m de
proporcionar aulas mais interessantes –, você verifi cará a importância da adoção de uma
postura refl exiva baseada em uma constante relação entre teoria e prática, observando
a pesquisa como a consolidação da busca de melhoria de sua prática docente. Nesse
sentido, você verifi cará as contribuições trazidas pelo estágio ao desenvolvimento dessa
postura investigadora e refl exiva.
Módulo de Orientação 3 – O período de observação da escola: criando um outro olhar sobre os espaços, sujeitos e ações de uma antiga conhecida nossa – Nesse módulo,
orientaremos o período de observação da escola. A partir da noção de observação
participante, você deve analisar quatro aspectos fundamentais: sua estrutura física,
material e socioeconômica; o perfi l dos seus alunos; o perfi l do seu corpo docente;
seu projeto político pedagógico e atuação da direção e equipe técnica. Nesse sentido,
encaminhamos quatro roteiros de observação e orientações para registro no diário de
campo. Com isso, você poderá reunir elementos importantes para seu planejamento.
Módulo de orientação 1 | Estágio Supervisionado12
Módulo de Orientação 4 – Propostas de ações colaborativas para o estágio: a interface entre os conhecimentos escolares e acadêmicos – A partir da noção de aprendizagem
por alternância, propomos, nesse módulo, a interface entre os conhecimentos acadêmicos
e escolares para a realização de um trabalho colaborativo entre estagiário e professor.
Nesse sentido, sugerimos diversas ações pontuais que podem ser desenvolvidas no
Estágio Supervisionado I ou mesmo implementadas ao longo dos demais estágios.
Módulo de Orientação 5 – Materiais didáticos: como avaliar, utilizar e (re)elaborar – A
análise crítica, utilização e (re)elaboração de materiais didáticos é fundamental para o
quotidiano docente. Por isso, nesse módulo, propomos parâmetros de análise dos livros
didáticos e sugestões de utilização de materiais alternativos para o ensino.
Módulo de Orientação 6 – Planejamento de ensino I: objetivos, conteúdos, métodos e avaliação da aprendizagem – Trabalharemos os diferentes elementos constitutivos do
planejamento e orientaremos a elaboração do planejamento de ensino a ser desenvolvido
ao longo dos Estágios Supervisionados. Nesse módulo, você conhecerá como seu trabalho
poderá ser desenvolvido a partir de aulas expositivas e realização de seminários: quais
tipos de conteúdos são mais adequados para cada método, como planejar, desenvolver
e avaliar a partir de cada situação de ensino.
Módulo de Orientação 7 – Planejamento de ensino II: objetivos, conteúdos, métodos e avaliação da aprendizagem – Esse módulo dá continuidade ao anterior.
Nele, trabalharemos a noção de avaliação em diferentes momentos da aprendizagem.
Orientamos o planejamento de ensino a partir do desenvolvimento de aulas de campo e
júris simulados.
Módulo de Orientação 8 – A avaliação do estágio: um processo de refl exão contínua
– Nesse módulo, você irá conhecer os instrumentos de avaliação do estagiário ao longo
de suas atividades, bem como os aspectos que abrangem esses instrumentos, sendo
orientado a utilizá-los de modo a organizar a sua prática ao longo das três etapas de
estágio.
Módulo de Orientação 9 – A (re)escrita do trabalho avaliativo fi nal: o relatório, o artigo científi co e o memorial – A avaliação do estágio será uma ação contínua realizada
pelos diferentes sujeitos que dele participam. Escrever ao fi nal de cada estágio permite a
síntese dos aspectos importantes da iniciação institucional docente. Assim, neste módulo,
orientaremos a avaliação do estágio a partir da produção de três diferentes gêneros
acadêmicos: o relatório, o artigo científi co e o memorial.
Módulo de Orientação 10 – Informações para a escola – Esse é um módulo voltado
diretamente para aqueles que recebem o estagiário no campo de estágio. Nele, tanto
o Professor Colaborador quanto o Supervisor Escolar de Estágio têm a oportunidade
de conhecer como estão distribuídas as etapas de estágio, quais as atividades que
correspondem a cada uma dessas, bem como quais os seus papéis nesse processo.
Além disso, nesse módulo, esses profi ssionais são orientados a respeito de como se dá
Módulo de orientação 1 | Estágio Supervisionado 13
o processo de avaliação do estagiário e de quais instrumentos serão utilizados por eles
para esse fi m.
Módulo de Orientação 11 – Fichário de Estágio – Nesse módulo, você encontrará todos
os documentos que foram mencionados nos nove primeiros módulos do Guia do Estágio
Supervisionado e que lhe serão necessários durante os três períodos de estágio.
Em seu estudo, é necessário que o Módulo de Orientação 1, O Estágio Supervisionado
para Formação de Professores: orientações para o estagiário, e Módulo de Orientação 2,
Estágio Supervisionado: oportunidade para pesquisa, sejam lidos integralmente e no início do
Estágio Supervisionado I, pois eles lhe darão as informações necessárias para você poder ter
um maior proveito no estudo dos demais módulos que, por sua vez, devem ser consultados à
medida que você for recebendo orientações do Tutor de Estágio ou do Professor Orientador,
ou mesmo quando você precisar de informações específi cas contidas neles.
Os módulos do Guia do Estágio Supervisionado foram pensados de modo a ajudá-lo a
conhecer, a saber como desenvolver e a pensar a sua prática pedagógica não apenas para o
período de estágio, mas para além dele. É importante que você tire o maior proveito possível
desse material, de modo a pensar e repensar a sua prática pedagógica proporcionando
situações didáticas que facilitem o desenvolvimento, em sala de aula, dos conhecimentos
necessários ao seu aluno.
Leitura complementar
BARREIRO, Iraíde Marques de Freitas. GEBRAN, Raimunda Abou. Prática de ensino e estágio supervisionado na formação de professores. São Paulo: Avercamp, 2006.
A autora discute as competências do professor e suas dimensões estética, ética e política,
fazendo uma refl exão entre diferentes pontos de vista, considerando o que dizem as diretrizes
de formação de professores e pesquisadores da área sobre quais competências devem ser
desenvolvidas por um professor da Educação Básica.
Módulo de orientação 1 | Estágio Supervisionado14
Referências
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº. 9394, de 20 de dezembro de
1996. Estabelece as diretrizes e bases da Educação Nacional. Brasília, 1996.
BRASIL. MEC/CNE. Parecer 009/2001. Estabelece as Diretrizes Curriculares Nacionais para
a Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de
graduação plena. Brasília, 2001.
BRASIL. MEC/CNE. Resolução CNE/CP 01/2002. Institui as Diretrizes Curriculares para a
Formação Inicial de Professores da Educação Básica, em nível superior, cursos de licenciatura,
de graduação plena. Brasília, 2002.
DIAS, Rosanne E.; LOPES, Alice C. Competências na formação de professores no Brasil: o
que (não) há de novo. Educação & sociedade, Campinas, v. 24, n. 85, p. 1155-1177, 2003.
FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Novo Dicionário Eletrônico Aurélio. 3. ed. Curitiba:
Editora Positivo, 2004.
FIORENTINI, Dario. Pesquisar práticas colaborativas ou pesquisar colaborativamente? In:
BORBA, Marcelo de Carvalho; ARAÚJO, Jussara de Loiola (Org.). Pesquisa qualitativa em educação matemática. 2. ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2006.
PERRENOUD, Philippe et al. Formando professores profi ssionais: quais estratégias? quais
competências?. 2. ed. Tradução de Fátima Murad e Eunice Gruman. Porto Alegre: Artmed, 2001.
PIMENTA, Selma Garrido; LIMA, Maria Socorro Lucena. Estágio e docência. São Paulo: Cortez,
2004. (Coleção docência em formação. Série saberes pedagógicos).
SACRISTÁN, José Gimeno. Poderes instáveis em educação. Tradução. Beatriz Afonso Neves.
Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 1999. Original em espanhol.
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Anotações
Módulo de orientação 1 | Estágio Supervisionado16
Anotações
EMENTA
Claudianny Amorim Noronha
Tatyana Mabel N. Barbosa
Estágio Supervisionado I – INTERDISCIPLINAR
AUTORAS
AULAS
2º S
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01 Módulo de orientação 1 – O Estágio Supervisionado para Formação de Professores: orientações para o estagiário
02 Módulo de orientação 2 – O Estágio Supervisionado como possibilidade de pesquisa-formação
03 Módulo de orientação 3 – O período de observação da escola: criando um outro olhar sobre os espaços, sujeitos e
ações de uma antiga conhecida nossa
04 Módulo de orientação 4 – Propostas de ações colaborativas para o Estágio: a interface entre os conhecimentos
escolares e acadêmicos
05 Módulo de orientação 5 – Materiais didáticos: como avaliar, utilizar e (re)elaborar
06 Módulo de orientação 6 – Planejamento de ensino I: objetivos, conteúdos, métodos e avaliação da aprendizagem
07 Módulo de orientação 7 – Planejamento de ensino II: objetivos, conteúdos, métodos e avaliação da aprendizagem
08 Módulo de orientação 8 – A avaliação do estágio: um processo de refl exão contínua
09 Módulo de orientação 9 – A (re)escrita do trabalho avaliativo fi nal: o relatório, o artigo científi co e o memorial
10 Módulo de orientação 10 – Estágio Supervisionado: o papel da escola como instituição co-formadora
11 Fichário de estágio
Apresenta as diferentes interfaces do estágio supervisionado, focalizando, principalmente, suas concepções
e orientações institucionais para a formação docente; as orientações práticas para a vivência pedagógica e o
planejamento do estágio na escola e a interlocução entre os saberes acadêmicos e escolares; como também
os princípios de avaliação e acompanhamento do estagiário pelos diferentes sujeitos do estágio na EaD.