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ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL PROCURADORIA-GERAL DO ESTADO DISCIPLINA: DIREITO CONSTITUCIONAL QUESTÃO Nº 01 Protocolo: 11914006548-7 Manifestação do membro da Banca: Sem razão o(a) recorrente. Os critérios de correção utilizados pela Banca possuem sólidos fundamentos, não abalados pela crítica recursal. No caso do questionamento I, a “vocação sucessória dos cargos de prefeito e vice-prefeito põem-se no âmbito da autonomia política local, em caso de dupla vacância” (STF, Pleno, ADIn 3549-GO, Min. Cármen Lúcia, j. em 17.09.2007), segundo os arts. 1º, 29 e 30, I, da CRFB. Assim, sob o aspecto formal, a norma constitucional estadual invade competência exclusiva do Município, incidindo em clara inconstitucionalidade. Ao arrolar o Juiz de Direito, incide também em inconstitucionalidade material, como se verá a seguir. No caso do questionamento II, embora não se apresente inconstitucionalidade formal, uma vez que o Município é competente para dispor sobre a matéria, há renúncia indevida à própria autonomia, na medida em que o Juiz de Direito é autoridade estadual, não municipal, e, em atenção ao princípio da separação de poderes, está impedido (art. 95, I, da CFRB) de exercer, ainda que em disponibilidade, outro cargo ou função (STF, Pleno, ADIn 687-PA, Rel. Min. Celso de Mello, j. em 02.02.1995). Enfim, quanto ao questionamento III, a inclusão do Procurador-Geral do Município decorre de legítimo exercício de competência que, conforme já afirmado, é exclusiva do Município. Há de se considerar a circunstância de que o Município não possui Poder Judiciário, o que afasta a submissão ao modelo federal – ao contrário do que ocorre com o Estado – valendo lembrar ainda que a questão restringe- se à atuação do Procurador-Geral do Município como substituto. Nesse sentido, TJRS, Pleno, ADIn 70009325200, Rel. Des. Vasco Della Giustina, j. em 21.03.2005 e ADIN nº 70009237090, Rel. Des. Luiz Ari A. Ramos, j. em 25.10.2004. Considerando estes fundamentos, nada há a revisar na avaliação efetuada. Assim, desacolho o pedido. Protocolo: 11914006556-5 Manifestação do membro da Banca: Sem razão o(a) recorrente. Os critérios de correção buscaram estabelecer, tanto quanto possível, parâmetros objetivos para a avaliação. Nesse sentido, não poderiam deixar de tomar em consideração a jurisprudência, na medida em que se trata, na pior das hipóteses, de fonte interpretativa dos textos jurídicos. No que tange ao Direito Constitucional, considerado o papel do Supremo Tribunal Federal como “guarda da Constituição” (art. 102 da Constituição da República), essa necessidade se intensifica: parafraseando o Chief-Justice Hughes, a Constituição é aquilo que o Supremo Tribunal Federal diz que ela é. Então, embora a questão não se vincule ao entendimento do Supremo Tribunal Federal sobre as matérias de que trata, é óbvio que a Banca não fica impedida de tomá-lo em consideração para as respostas havidas por corretas. Considerando estes fundamentos, nada há a revisar na avaliação efetuada. Assim, desacolho o pedido. Protocolo: 11914006566-3 Manifestação do membro da Banca: Sem razão o(a) recorrente. A inclusão do Procurador-Geral do Município decorre de legítimo exercício de competência exclusiva do Município, dado que a “vocação sucessória dos cargos de prefeito e vice-prefeito põem-se no âmbito da autonomia política local, em caso de dupla vacância” (STF, Pleno, ADIn 3549-GO, Min. Cármen Lúcia, j. em 17.09.2007), segundo os arts. 1º, 29 e 30, I, da CRFB. Há de se considerar a circunstância de que o Município não possui Poder Judiciário, o que afasta a submissão ao modelo federal – ao contrário do que ocorre com o Estado – valendo lembrar

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Page 1: DISCIPLINA: DIREITO CONSTITUCIONAL · No que tange ao Direito Constitucional, considerado o papel do ... Eleitoral sobre matéria administrativa. Assim, desacolho o pedido. Protocolo:

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL PROCURADORIA-GERAL DO ESTADO

DISCIPLINA: DIREITO CONSTITUCIONAL QUESTÃO Nº 01 Protocolo: 11914006548-7 Manifestação do membro da Banca: Sem razão o(a) recorrente. Os critérios de correção utilizados pela Banca possuem sólidos fundamentos, não abalados pela crítica recursal. No caso do questionamento I, a “vocação sucessória dos cargos de prefeito e vice-prefeito põem-se no âmbito da autonomia política local, em caso de dupla vacância” (STF, Pleno, ADIn 3549-GO, Min. Cármen Lúcia, j. em 17.09.2007), segundo os arts. 1º, 29 e 30, I, da CRFB. Assim, sob o aspecto formal, a norma constitucional estadual invade competência exclusiva do Município, incidindo em clara inconstitucionalidade. Ao arrolar o Juiz de Direito, incide também em inconstitucionalidade material, como se verá a seguir. No caso do questionamento II, embora não se apresente inconstitucionalidade formal, uma vez que o Município é competente para dispor sobre a matéria, há renúncia indevida à própria autonomia, na medida em que o Juiz de Direito é autoridade estadual, não municipal, e, em atenção ao princípio da separação de poderes, está impedido (art. 95, I, da CFRB) de exercer, ainda que em disponibilidade, outro cargo ou função (STF, Pleno, ADIn 687-PA, Rel. Min. Celso de Mello, j. em 02.02.1995). Enfim, quanto ao questionamento III, a inclusão do Procurador-Geral do Município decorre de legítimo exercício de competência que, conforme já afirmado, é exclusiva do Município. Há de se considerar a circunstância de que o Município não possui Poder Judiciário, o que afasta a submissão ao modelo federal – ao contrário do que ocorre com o Estado – valendo lembrar ainda que a questão restringe-se à atuação do Procurador-Geral do Município como substituto. Nesse sentido, TJRS, Pleno, ADIn 70009325200, Rel. Des. Vasco Della Giustina, j. em 21.03.2005 e ADIN nº 70009237090, Rel. Des. Luiz Ari A. Ramos, j. em 25.10.2004. Considerando estes fundamentos, nada há a revisar na avaliação efetuada. Assim, desacolho o pedido. Protocolo: 11914006556-5 Manifestação do membro da Banca: Sem razão o(a) recorrente. Os critérios de correção buscaram estabelecer, tanto quanto possível, parâmetros objetivos para a avaliação. Nesse sentido, não poderiam deixar de tomar em consideração a jurisprudência, na medida em que se trata, na pior das hipóteses, de fonte interpretativa dos textos jurídicos. No que tange ao Direito Constitucional, considerado o papel do Supremo Tribunal Federal como “guarda da Constituição” (art. 102 da Constituição da República), essa necessidade se intensifica: parafraseando o Chief-Justice Hughes, a Constituição é aquilo que o Supremo Tribunal Federal diz que ela é. Então, embora a questão não se vincule ao entendimento do Supremo Tribunal Federal sobre as matérias de que trata, é óbvio que a Banca não fica impedida de tomá-lo em consideração para as respostas havidas por corretas. Considerando estes fundamentos, nada há a revisar na avaliação efetuada. Assim, desacolho o pedido. Protocolo: 11914006566-3 Manifestação do membro da Banca: Sem razão o(a) recorrente. A inclusão do Procurador-Geral do Município decorre de legítimo exercício de competência exclusiva do Município, dado que a “vocação sucessória dos cargos de prefeito e vice-prefeito põem-se no âmbito da autonomia política local, em caso de dupla vacância” (STF, Pleno, ADIn 3549-GO, Min. Cármen Lúcia, j. em 17.09.2007), segundo os arts. 1º, 29 e 30, I, da CRFB. Há de se considerar a circunstância de que o Município não possui Poder Judiciário, o que afasta a submissão ao modelo federal – ao contrário do que ocorre com o Estado – valendo lembrar

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ainda que a questão restringe-se à atuação do Procurador-Geral do Município como substituto. Nesse sentido, TJRS, Pleno, ADIn 70009325200, Rel. Des. Vasco Della Giustina, j. em 21.03.2005 e ADIN nº 70009237090, Rel. Des. Luiz Ari A. Ramos, j. em 25.10.2004. A argumentação do(a) recorrente, embora respeitável, afasta-se desses parâmetros. Assim, desacolho o pedido. Protocolo: 11914006619-0 Manifestação do membro da Banca: Sem razão o(a) recorrente. É certo que a falta de separação entre as respostas implicou prejuízo na clareza dos posicionamentos adotados, mas a perda de pontos se deu principalmente na fundamentação, quase totalmente centrada no princípio da simetria – que, entretanto, não é determinante para a solução das indagações trazidas pela questão, conforme afirmado em precedente do Supremo Tribunal Federal (STF, Pleno, ADIn 3549-GO, Min. Cármen Lúcia, j. em 17.09.2007). Fora da simetria, apenas uma referência à invasão, pela norma constitucional estadual, da competência municipal (linhas 12-14), sequer se indicando o dispositivo constitucional de onde resultaria a competência do Município. Assim, desacolho o pedido. Protocolo: 11914006623-8 Manifestação do membro da Banca: Sem razão o(a) recorrente. Sua resposta ao questionamento I – a única de acordo com os critérios de correção - foi devidamente valorada, em que pese o recurso, na fundamentação, ao princípio da simetria – que, entretanto, não é determinante para a solução das indagações trazidas pela questão, conforme afirmado em precedente do Supremo Tribunal Federal (STF, Pleno, ADIn 3549-GO, Min. Cármen Lúcia, j. em 17.09.2007). No caso do questionamento II, embora não se apresente inconstitucionalidade formal, uma vez que o Município é competente para dispor sobre a matéria, há renúncia indevida à própria autonomia, na medida em que o Juiz de Direito é autoridade estadual, não municipal, e, em atenção ao princípio da separação de poderes, está impedido (art. 95, I, da CFRB) de exercer, ainda que em disponibilidade, outro cargo ou função (STF, Pleno, ADIn 687-PA, Rel. Min. Celso de Mello, j. em 02.02.1995). Esse raciocínio, respaldado por precedente do “guarda da Constituição” (art. 102 da Constituição da República) em sede de controle de constitucionalidade, não é posto em dúvida por entendimento diverso manifestado em decisão do Tribunal Superior Eleitoral sobre matéria administrativa. Assim, desacolho o pedido. Protocolo: 11914006647-4 Manifestação do membro da Banca: Assiste razão em parte ao(à) recorrente. Sua resposta ao questionamento I – a única de acordo com os critérios de correção - foi devidamente valorada, respondendo por toda a pontuação atribuída à prova. No caso do questionamento II, embora não se apresente inconstitucionalidade formal, uma vez que o Município é competente para dispor sobre a matéria, há renúncia indevida à própria autonomia, na medida em que o Juiz de Direito é autoridade estadual, não municipal, e, em atenção ao princípio da separação de poderes, está impedido (art. 95, I, da CFRB) de exercer, ainda que em disponibilidade, outro cargo ou função (STF, Pleno, ADIn 687-PA, Rel. Min. Celso de Mello, j. em 02.02.1995). Esse raciocínio, respaldado por precedente do “guarda da Constituição” (art. 102 da Constituição da República) em sede de controle de constitucionalidade, não é posto em dúvida por entendimento diverso manifestado em decisão do Tribunal Superior Eleitoral sobre matéria administrativa. Entretanto, revendo a prova, constato que a resposta do candidato(a) a este último questionamento está parcialmente correta, uma vez que afirma a constitucionalidade da norma municipal e a fundamenta na autonomia municipal. Merece, pois, receber parte da pontuação correspondente. Assim, acolho em parte o pedido, majorando a nota para 45 pontos. Protocolo: 11914006656-2 Manifestação do membro da Banca:

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Sem razão o(a) recorrente. É obvio que o tema “Lei Orgânica do Município” encontra previsão implícita no Edital, nos itens 14.1 (União, Estados, Distrito Federal e Municípios) e 14.2 (Distribuição de competências) do Programa de Direito Constitucional, que adota forma sintética. Como se poderia tratar de Municípios e de suas competências deixando de fora a competência de auto-organização por lei orgânica (art. 29 da CFRB), que é uma das suas notas características na Federação brasileira? A prosperar o raciocínio do recurso, apenas para dar um exemplo, não se poderia, com base no item 16.2 (Processo Legislativo), questionar sobre lei complementar, lei delegada, medida provisória e outras espécies normativas previstas no art. 59, o que dá bem a medida de sua inadequação. Rejeito, pois, a preliminar de nulidade. Quanto ao mérito, sua resposta ao questionamento I – a única de acordo com os critérios de correção - foi devidamente valorada, em que pese o recurso, na fundamentação, ao princípio da simetria – que, entretanto, não é determinante para a solução das indagações trazidas pela questão, conforme afirmado em precedente do Supremo Tribunal Federal (STF, Pleno, ADIn 3549-GO, Min. Cármen Lúcia, j. em 17.09.2007). No caso do questionamento II, embora não se apresente inconstitucionalidade formal, uma vez que o Município é competente para dispor sobre a matéria, há renúncia indevida à própria autonomia, na medida em que o Juiz de Direito é autoridade estadual, não municipal, e, em atenção ao princípio da separação de poderes, está impedido (art. 95, I, da CFRB) de exercer, ainda que em disponibilidade, outro cargo ou função (STF, Pleno, ADIn 687-PA, Rel. Min. Celso de Mello, j. em 02.02.1995). Esse raciocínio, respaldado por precedente do “guarda da Constituição” (art. 102 da Constituição da República) em sede de controle de constitucionalidade, não é posto em dúvida por entendimento diverso manifestado em decisão do Tribunal Superior Eleitoral sobre matéria administrativa. Assim, desacolho o pedido. Protocolo: 11914006674-9 Manifestação do membro da Banca: Sem razão o(a) recorrente. Com efeito, suas respostas aos questionamentos I e II mereceram a pontuação destacada nos critérios de correção. A fundamentação, todavia, quando não impertinente, está centrada no princípio da simetria – que não é determinante para a solução das indagações trazidas pela questão, conforme afirmado em precedente do Supremo Tribunal Federal (STF, Pleno, ADIn 3549-GO, Min. Cármen Lúcia, j. em 17.09.2007). No caso do questionamento II, embora não se apresente inconstitucionalidade formal, uma vez que o Município é competente para dispor sobre a matéria, há renúncia indevida à própria autonomia, na medida em que o Juiz de Direito é autoridade estadual, não municipal, e, em atenção ao princípio da separação de poderes, está impedido (art. 95, I, da CFRB) de exercer, ainda que em disponibilidade, outro cargo ou função (STF, Pleno, ADIn 687-PA, Rel. Min. Celso de Mello, j. em 02.02.1995). Esse raciocínio, respaldado por precedente do “guarda da Constituição” (art. 102 da Constituição da República) em sede de controle de constitucionalidade, não é posto em dúvida por entendimento diverso manifestado em decisão do Tribunal Superior Eleitoral sobre matéria administrativa. Enfim, quanto a considerar a fundamentação ao questionamento III, apesar da resposta errada, além de contrariar os critérios de correção adotados para todas as provas, não socorreria o(a) candidato(a). Assim, desacolho o pedido. Protocolo: 11914006682-7 Manifestação do membro da Banca: Assiste razão em parte ao(à) recorrente. Quase dois terços da prova (linhas 1 a 19) versam sobre considerações introdutórias, algumas pouco pertinentes, estando as respostas propriamente ditas comprimidas nas 11 linhas restantes, com grave prejuízo para sua clareza, bem como para sua adequada fundamentação. Assim, embora o questionamento I esteja bem respondido, não há resposta direta para o questionamento II, pretendendo o recurso que ela esteja implícita na frase: “Cabe, em realidade, à lei orgânica do município tratar de tal questão, sob pena de violação do pacto federativo se tal assunto estiver em norma de competência estadual” (linhas 27-29). Apesar das ressalvas já efetuadas quanto à falta de clareza da resposta, tenho que o argumento procede. Assim, acolho em parte o pedido, majorando a nota para 45 pontos.

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Protocolo: 11914006702-9 Manifestação do membro da Banca: Assiste razão ao(à) recorrente. Fique claro que o enunciado da questão 1 é expresso em requerer análise do caso “à luz das normas da Constituição da República” e resposta fundamentada aos questionamentos que se seguem. Os critérios de correção, coerentemente, atribuem parte da pontuação às respostas e outra parte às respectivas fundamentações. Chega a ser surpreendente, nesse contexto, pretender que toda a pontuação seja atribuída à resposta correta, desprezando-se as deficiências de fundamentação. Para usar as palavras do recurso, não seria razoável – e seria, sem dúvida, anti-isonômico, na medida em que se aplicaria um critério diferenciado de avaliação apenas para a prova do(a) recorrente. Revendo a prova, entretanto, tenho que é possível fazer avaliação mais favorável da resposta, no que tange ao questionamento I. Assim, acolho o pedido, majorando a nota para 45 pontos. Protocolo: 11914006716-7 Manifestação do membro da Banca: Assiste razão em parte ao(à) recorrente. Os critérios de correção buscaram estabelecer, tanto quanto possível, parâmetros objetivos para a avaliação. Nesse sentido, não poderiam deixar de tomar em consideração a jurisprudência, na medida em que se trata, na pior das hipóteses, de fonte interpretativa dos textos jurídicos. No que tange ao Direito Constitucional, considerado o papel do Supremo Tribunal Federal como “guarda da Constituição” (art. 102 da Constituição da República), essa necessidade se intensifica: parafraseando o Chief-Justice Hughes, a Constituição é aquilo que o Supremo Tribunal Federal diz que ela é. Então, embora a questão não se vincule ao entendimento do Supremo Tribunal Federal sobre as matérias de que trata, é óbvio que a Banca não fica impedida de tomá-lo em consideração para definir as respostas havidas por corretas. Assim, no caso do questionamento II, entende-se que, embora não se apresente inconstitucionalidade formal, uma vez que o Município é competente para dispor sobre a matéria, há renúncia indevida à própria autonomia, na medida em que o Juiz de Direito é autoridade estadual, não municipal, e, em atenção ao princípio da separação de poderes, está impedido (art. 95, I, da CFRB) de exercer, ainda que em disponibilidade, outro cargo ou função (STF, Pleno, ADIn 687-PA, Rel. Min. Celso de Mello, j. em 02.02.1995). Esse raciocínio, respaldado por precedente do “guarda da Constituição” (art. 102 da Constituição da República) em sede de controle de constitucionalidade, não é posto em dúvida por entendimento diverso manifestado em decisão do Tribunal Superior Eleitoral sobre matéria administrativa. Entretanto, revendo a prova, constato que a resposta do candidato(a) a este questionamento está parcialmente correta, uma vez que afirma a constitucionalidade da norma municipal e a fundamenta na inserção da matéria “no âmbito de competência do Município”. Merece, pois, receber parte da pontuação correspondente. Assim, acolho em parte o pedido, majorando a nota para 45 pontos. Protocolo: 11914006730-3 Manifestação do membro da Banca: Assiste razão ao(à) recorrente. Sua resposta ao questionamento I – a única de acordo com os critérios de correção - foi devidamente valorada, respondendo por toda a pontuação atribuída à prova. No caso do questionamento II, embora não se apresente inconstitucionalidade formal, uma vez que o Município é competente para dispor sobre a matéria, há renúncia indevida à própria autonomia, na medida em que o Juiz de Direito é autoridade estadual, não municipal, e, em atenção ao princípio da separação de poderes, está impedido (art. 95, I, da CFRB) de exercer, ainda que em disponibilidade, outro cargo ou função (STF, Pleno, ADIn 687-PA, Rel. Min. Celso de Mello, j. em 02.02.1995). Revendo a prova, constato que a resposta do candidato(a) a este último questionamento está parcialmente correta, uma vez que afirma a constitucionalidade da norma municipal e a fundamenta na autonomia municipal. Merece, pois, receber parte da pontuação correspondente. Assim, acolho o pedido, majorando a nota para 45 pontos. Protocolo: 11914006731-3

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Manifestação do membro da Banca: Assiste razão ao(à) recorrente. Sua resposta ao questionamento I – a única de acordo com os critérios de correção - foi devidamente valorada, respondendo por toda a pontuação atribuída à prova. No caso do questionamento II, embora não se apresente inconstitucionalidade formal, uma vez que o Município é competente para dispor sobre a matéria, há renúncia indevida à própria autonomia, na medida em que o Juiz de Direito é autoridade estadual, não municipal, e, em atenção ao princípio da separação de poderes, está impedido (art. 95, I, da CFRB) de exercer, ainda que em disponibilidade, outro cargo ou função (STF, Pleno, ADIn 687-PA, Rel. Min. Celso de Mello, j. em 02.02.1995). Revendo a prova, constato que a resposta do candidato(a) a este último questionamento está parcialmente correta, uma vez que afirma a constitucionalidade da norma municipal e a fundamenta na presença de competência municipal. Merece, pois, receber parte da pontuação correspondente. Assim, acolho o pedido, majorando a nota para 45 pontos. Protocolo: 11914006743-1 Manifestação do membro da Banca: Sem razão o(a) recorrente. O enunciado da questão 1 é expresso em requerer análise do caso “à luz das normas da Constituição da República” e resposta fundamentada aos questionamentos que se seguem. Os critérios de correção, coerentemente, atribuem parte da pontuação às respostas e outra parte às respectivas fundamentações. Chega a ser surpreendente, nesse contexto, pretender que toda a pontuação seja atribuída à resposta correta, desprezando-se as deficiências de fundamentação. Para usar as palavras do recurso, não seria razoável – e seria, sem dúvida, anti-isonômico, na medida em que se aplicaria um parâmetro diferenciado de avaliação apenas para a prova do(a) recorrente. Considerados, pois, os critérios de correção a resposta do(a) recorrente foram adequadamente pontuadas, nada havendo a acrescentar à nota atribuída. Assim, desacolho o pedido. Protocolo: 11914006770-6 Manifestação do membro da Banca: Assiste razão em parte ao(à) recorrente. Sua resposta ao questionamento I foi devidamente valorada de acordo com os critérios de correção, uma vez que não se refere, sequer implicitamente, à inconstitucionalidade material existente. No caso do questionamento II, o entendimento da Banca é que, embora não se apresente inconstitucionalidade formal, uma vez que o Município é competente para dispor sobre a matéria, há renúncia indevida à própria autonomia, na medida em que o Juiz de Direito é autoridade estadual, não municipal, e, em atenção ao princípio da separação de poderes, está impedido (art. 95, I, da CFRB) de exercer, ainda que em disponibilidade, outro cargo ou função (STF, Pleno, ADIn 687-PA, Rel. Min. Celso de Mello, j. em 02.02.1995). Esse raciocínio, respaldado por precedente do “guarda da Constituição” (art. 102 da Constituição da República) em sede de controle de constitucionalidade, não é posto em dúvida por entendimento diverso manifestado em decisão do Tribunal Superior Eleitoral sobre matéria administrativa. Entretanto, revendo a prova, constato que a resposta do candidato(a) a este último questionamento está parcialmente correta, uma vez que afirma a constitucionalidade formal da norma municipal e a fundamenta na autonomia municipal. Merece, pois, receber parte da pontuação correspondente. Assim, acolho em parte o pedido, majorando a nota para 45 pontos. Protocolo: 11914006782-4 Manifestação do membro da Banca: Sem razão o(a) recorrente. Suas razões revelam má compreensão do questionamento III. Na verdade, tratava-se de afirmar que o Município não possui Poder Judiciário, afastando a submissão ao modelo federal – ao contrário do que ocorre com o Estado – no que tange à substituição do Chefe do Poder Executivo. Daí ser cabível a indicação do Procurador-Geral do Município como substituto, aceita na jurisprudência do Tribunal de Justiça (v.g., TJRS, Pleno, ADIn 70009325200, Rel. Des. Vasco Della Giustina, j. em 21.03.2005 e ADIN nº 70009237090, Rel. Des. Luiz Ari A. Ramos, j. em 25.10.2004). Considerando estes fundamentos, não há nulidade, nem nada a arevisar na avaliação efetuada. Assim, desacolho o pedido.

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Protocolo: 11914006796-2 Manifestação do membro da Banca: Assiste razão em parte ao(à) recorrente. Revendo a prova, constato que a resposta do candidato(a) ao questionamento II está parcialmente correta, uma vez que afirma a constitucionalidade formal da norma municipal e a fundamenta na autonomia municipal. Merece, pois, receber parte da pontuação correspondente. Assim, acolho em parte o pedido, majorando a nota para 45 pontos. Protocolo: 11914006809-6 Manifestação do membro da Banca: Sem razão o(a) recorrente. A inclusão do Procurador-Geral do Município decorre de legítimo exercício de competência exclusiva do Município, dado que a “vocação sucessória dos cargos de prefeito e vice-prefeito põem-se no âmbito da autonomia política local, em caso de dupla vacância” (STF, Pleno, ADIn 3549-GO, Min. Cármen Lúcia, j. em 17.09.2007), segundo os arts. 1º, 29 e 30, I, da CRFB. Há de se considerar a circunstância de que o Município não possui Poder Judiciário, o que afasta a submissão ao modelo federal – ao contrário do que ocorre com o Estado – valendo lembrar, ainda, que a questão restringe-se à atuação do Procurador-Geral do Município como substituto. Nesse sentido, em que pese o acórdão colacionado, manifestações posteriores do Tribunal de Justiça do Estado (TJRS, Pleno, ADIn 70009325200, Rel. Des. Vasco Della Giustina, j. em 21.03.2005 e ADIN nº 70009237090, Rel. Des. Luiz Ari A. Ramos, j. em 25.10.2004). A argumentação do(a) recorrente, embora respeitável, afasta-se desses parâmetros. Assim, desacolho o pedido. Protocolo: 11914006832-0 Manifestação do membro da Banca: Sem razão o(a) recorrente. Conforme os critérios de correção utilizados pela Banca em relação a todas as provas, somente as respostas aos questionamentos I e II – este, em mínima parte - estavam em condições de ser pontuados, tendo sido devidamente valorados. Assim, desacolho o pedido. Protocolo: 11914006840-9 Manifestação do membro da Banca: Sem razão o(a) recorrente. A resposta ao questionamento I está correta e a fundamentação começa bem, mas, a seguir confunde inconstitucionalidade formal e inconstitucionalidade material. No que tange ao questionamento II, mais confusão, sendo difícil entender qual é a posição adotada pelo(a) candidato(a). Mesmo assim, pontuou-se a referência à compatibilidade da Lei Orgânica com a Constituição da República. Considerando os critérios de correção utilizados pela Banca em relação a todas as provas, nada há a revisar. Por isso, desacolho o pedido. Protocolo: 11914006841-9 Manifestação do membro da Banca: Sem razão o(a) recorrente. O enunciado da questão 1 é expresso em requerer análise do caso “à luz das normas da Constituição da República” e resposta fundamentada aos questionamentos que se seguem. Os critérios de correção, coerentemente, atribuem parte da pontuação às respostas e outra parte às respectivas fundamentações. Chega a ser surpreendente, nesse contexto, pretender que toda a pontuação seja atribuída à resposta correta, desprezando-se as deficiências de fundamentação. Para usar as palavras do recurso, não seria razoável – e seria, sem dúvida, anti-isonômico, na medida em que se aplicaria um critério diferenciado de avaliação apenas para a prova do(a) recorrente. Sob esse aspecto, nada há a modificar na avaliação. Quanto à resposta ao questionamento III, a inclusão do Procurador-Geral do Município decorre de legítimo exercício de competência exclusiva do Município, dado que a “vocação sucessória dos cargos de prefeito e vice-

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prefeito põem-se no âmbito da autonomia política local, em caso de dupla vacância” (STF, Pleno, ADIn 3549-GO, Min. Cármen Lúcia, j. em 17.09.2007), segundo os arts. 1º, 29 e 30, I, da CRFB. Há de se considerar a circunstância de que o Município não possui Poder Judiciário, o que afasta a submissão ao modelo federal – ao contrário do que ocorre com o Estado –, valendo lembrar ainda que a questão restringe-se à atuação do Procurador-Geral do Município como substituto. Nesse sentido, em que pese o acórdão colacionado, manifestações posteriores do Tribunal de Justiça do Estado (TJRS, Pleno, ADIn 70009325200, Rel. Des. Vasco Della Giustina, j. em 21.03.2005 e ADIN nº 70009237090, Rel. Des. Luiz Ari A. Ramos, j. em 25.10.2004). A argumentação do(a) recorrente, embora respeitável, afasta-se desses parâmetros. Assim, desacolho o pedido. Protocolo: 11914006849-9 Manifestação do membro da Banca: Sem razão o(a) recorrente. A resposta ao questionamento I está correta e a fundamentação é satisfatória no que tange à inconstitucionalidade material, mas omissa sobre a – evidente - inconstitucionalidade formal. No que tange ao questionamento II, a resposta negativa foi considerada, ensejando o exame da fundamentação e a atribuição de pontos. Considerando os critérios de correção utilizados pela Banca em relação a todas as provas, nada há a revisar. Por isso, desacolho o pedido. Protocolo: 11914006868-5 Manifestação do membro da Banca: Assiste razão em parte ao(à) recorrente. O enunciado da questão 1 é expresso em requerer análise do caso “à luz das normas da Constituição da República” e resposta fundamentada aos questionamentos que se seguem. Os critérios de correção, coerentemente, atribuem parte da pontuação às respostas e outra parte às respectivas fundamentações. Chega a ser surpreendente, nesse contexto, pretender que toda a pontuação seja atribuída à resposta correta, desprezando-se as deficiências de fundamentação. Para usar as palavras do recurso, não seria razoável – e seria, sem dúvida, anti-isonômico, na medida em que se aplicaria um critério diferenciado de avaliação apenas para a prova do(a) recorrente. Revendo-a, se entende melhor o pleito, na medida em que 22 das 30 linhas disponíveis foram inutilizadas pelo(a) candidato(a), com evidente prejuízo para a abrangência e clareza da fundamentação. Entretanto, constato que a sucinta e pouco clara resposta ao questionamento II merece alguma pontuação, uma vez que afirma a compatibilidade da norma municipal e a fundamenta no art. 29 da CRFB. Assim, acolho em parte o pedido, majorando a nota para 30 pontos. Protocolo: 11914006891-0 Manifestação do membro da Banca: Sem razão o(a) recorrente. Sua resposta não toma posição clara em relação aos questionamentos apresentados, precisando ser interpretada para que se apreendam seus posicionamentos – o que, desde logo, implica descontos na pontuação, como explicitado nos critérios de correção. Feito isso, constata-se que, implicitamente, as respostas são “não”, “em parte” e “não”, sendo a fundamentação calcada, em grande medida, no princípio da simetria – que, entretanto, não é determinante para a solução das indagações trazidas pela questão, conforme afirmado em precedente do Supremo Tribunal Federal (STF, Pleno, ADIn 3549-GO, Min. Cármen Lúcia, j. em 17.09.2007). Assim, nada há a revisar na avaliação, razão pela qual desacolho o pedido. Protocolo: 11914006900-3 Manifestação do membro da Banca: Sem razão o(a) recorrente. No caso do questionamento II, embora não se apresente inconstitucionalidade formal, uma vez que o Município é competente para dispor sobre a matéria, há renúncia indevida à própria autonomia, na medida em que o Juiz de Direito é autoridade estadual, não municipal, e, em atenção ao princípio da separação de poderes, está impedido (art. 95, I, da CFRB) de exercer, ainda que em disponibilidade, outro cargo ou função (STF, Pleno, ADIn 687-PA,

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Rel. Min. Celso de Mello, j. em 02.02.1995). Esse raciocínio, respaldado por precedente do “guarda da Constituição” (art. 102 da Constituição da República) em sede de controle de constitucionalidade, não é posto em dúvida por entendimento diverso manifestado em decisão do Tribunal Superior Eleitoral sobre matéria administrativa. As razões de recurso ainda buscam justificar a resposta com base no princípio da simetria – que, entretanto, não é determinante para a solução das indagações trazidas pela questão, conforme afirmado em precedente do Supremo Tribunal Federal (STF, Pleno, ADIn 3549-GO, Min. Cármen Lúcia, j. em 17.09.2007). Assim, desacolho o pedido. Protocolo: 11914006901-3 Manifestação do membro da Banca: Sem razão o(a) recorrente. Sua resposta ao questionamento I está errada – o que, em conformidade com os critérios de correção aplicados a todos os candidatos, impede que se valore a fundamentação. Ainda que não impedisse, pouco proveito haveria para o(a) recorrente, que centra seus argumentos no princípio da simetria – que, entretanto, não é determinante para a solução das indagações trazidas pela questão, conforme afirmado em precedente do Supremo Tribunal Federal (STF, Pleno, ADIn 3549-GO, Min. Cármen Lúcia, j. em 17.09.2007) e só se refere à autonomia municipal para dizer que a norma constitucional estadual não a ofende. Assim, desacolho o pedido. Protocolo: 11914006909-3 Manifestação do membro da Banca: Sem razão o(a) recorrente. As respostas aos questionamentos I e II foram valoradas em conformidade com os critérios de correção aplicados a todos os candidatos. No que tange a este último, a pontuação parcial atribuída sofreu desconto pela fundamentação no princípio da simetria – que não é determinante para a solução das indagações trazidas pela questão, conforme afirmado em precedente do Supremo Tribunal Federal (STF, Pleno, ADIn 3549-GO, Min. Cármen Lúcia, j. em 17.09.2007). Quanto à “coerência da argumentação” trata-se de critério de desconto, quando não existente, não de acréscimo na pontuação. Assim, nada há a revisar, pelo que desacolho o pedido. Protocolo: 11914006920-0 Manifestação do membro da Banca: Cabe reproduzir manifestação “supra” sobre o Pedido de reconsideração 11914006623-8, de conteúdo essencialmente idêntico e relativo à mesma prova: Sem razão o(a) recorrente. Sua resposta ao questionamento I – a única de acordo com os critérios de correção - foi devidamente valorada, em que pese o recurso, na fundamentação, ao princípio da simetria – que, entretanto, não é determinante para a solução dos indagações trazidas pela questão, conforme afirmado em precedente do Supremo Tribunal Federal (STF, Pleno, ADIn 3549-GO, Min. Cármen Lúcia, j. em 17.09.2007). No caso do questionamento II, embora não se apresente inconstitucionalidade formal, uma vez que o Município é competente para dispor sobre a matéria, há renúncia indevida à própria autonomia, na medida em que o Juiz de Direito é autoridade estadual, não municipal, e, em atenção ao princípio da separação de poderes, está impedido (art. 95, I, da CFRB) de exercer, ainda que em disponibilidade, outro cargo ou função (STF, Pleno, ADIn 687-PA, Rel. Min. Celso de Mello, j. em 02.02.1995). Esse raciocínio, respaldado por precedente do “guarda da Constituição” (art. 102 da Constituição da República) em sede de controle de constitucionalidade, não é posto em dúvida por entendimento diverso manifestado em decisão do Tribunal Superior Eleitoral sobre matéria administrativa. Assim, desacolho o pedido. Protocolo: 11914006936-8 Manifestação do membro da Banca: Assiste razão em parte ao(à) recorrente. Sua resposta foi devidamente valorada em conformidade com os critérios de correção aplicados a todos os candidatos. No caso do questionamento II, embora não se apresente inconstitucionalidade formal, uma vez que o Município é competente para dispor sobre a matéria, há renúncia indevida à própria autonomia, na medida em que o Juiz de Direito é autoridade estadual, não municipal, e, em atenção ao princípio da separação de poderes, está

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impedido (art. 95, I, da CFRB) de exercer, ainda que em disponibilidade, outro cargo ou função (STF, Pleno, ADIn 687-PA, Rel. Min. Celso de Mello, j. em 02.02.1995). Esse raciocínio, respaldado por precedente do “guarda da Constituição” (art. 102 da Constituição da República) em sede de controle de constitucionalidade, não é posto em dúvida por entendimento diverso manifestado em decisão do Tribunal Superior Eleitoral sobre matéria administrativa. Entretanto, revendo a prova, constato que a resposta do candidato(a) a este último questionamento, embora incompleta, merece melhor avaliação, uma vez que afirma a constitucionalidade formal da norma municipal e a fundamenta na autonomia municipal. Assim, acolho em parte o pedido, majorando a nota para 20 pontos. Protocolo: 11914006954-4 Manifestação do membro da Banca: Sem razão o(a) recorrente. As respostas aos questionamentos I e II foram valoradas em conformidade com os critérios de correção aplicados a todos os candidatos. No que tange a este último, a resposta está apenas parcialmente correta, e foi considerada a fundamentação constante no item anterior, sofrendo descontos, todavia pela invocação do princípio da simetria – que não é determinante para a solução das indagações trazidas pela questão, conforme afirmado em precedente do Supremo Tribunal Federal (STF, Pleno, ADIn 3549-GO, Min. Cármen Lúcia, j. em 17.09.2007) e pela expressa aceitação da presença do juiz de direito na ordem legal. Assim, nada há a revisar, pelo que desacolho o pedido. Protocolo: 11914006969-2 Manifestação do membro da Banca: Sem razão o(a) recorrente. Sobre o questionamento II, o entendimento da Banca é que a norma não apresenta inconstitucionalidade formal, uma vez que o Município é competente para dispor sobre a matéria, mas contém renúncia indevida à própria autonomia, na medida em que o Juiz de Direito é autoridade estadual, não municipal, e, em atenção ao princípio da separação de poderes, está impedido (art. 95, I, da CFRB) de exercer, ainda que em disponibilidade, outro cargo ou função (STF, Pleno, ADIn 687-PA, Rel. Min. Celso de Mello, j. em 02.02.1995). Esse raciocínio, respaldado por precedente do “guarda da Constituição” (art. 102 da Constituição da República) em sede de controle de constitucionalidade, não é posto em dúvida por entendimento diverso manifestado em decisão do Tribunal Superior Eleitoral sobre matéria administrativa. Quanto aos “10 pontos relacionados ao conjunto das respostas”, são destinados, conforme esclarecem os critérios de correção, à hipótese de a prova não ter apresentado nenhuma resposta correta – e, portanto, já foram atribuídos ao(à) recorrente. Assim, desacolho o pedido. Protocolo: 11914006984-9 Manifestação do membro da Banca: Sem razão o(a) recorrente. Sua resposta foi avaliada em conformidade com os critérios de correção aplicados a todos os candidatos, que não autorizam a conclusão recursal de que a nota deveria ter sido mais alta. Assim, no questionamento I, a fundamentação não abordou a inconstitucionalidade material, nem indicou os dispositivos constitucionais incidentes; no questionamento II, a fundamentação não abordou a inconstitucionalidade formal; por fim, no questionamento III, a fundamentação restringiu-se às “informações complementares”, distanciando-se dos critérios de correção. Considerando estes aspectos, nada há a revisar na avaliação efetuada. Assim, desacolho o pedido. Protocolo: 11914006988-9 Manifestação do membro da Banca: Sem razão o(a) recorrente. No que toca ao questionamento II sua resposta não se refere, em nenhum momento, à autonomia municipal: ao contrário, condiciona expressamente a validade da norma de Lei Orgânica ao princípio da simetria, inclusive em relação à Constituição Estadual. Assim,

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considerando os critérios de correção aplicados a todos os candidatos, nada há a revisar na avaliação efetuada. Por isso, desacolho o pedido. Protocolo: 11914006996-7 Manifestação do membro da Banca: Sem razão o(a) recorrente. O enunciado da questão 1 é expresso em requerer análise do caso “à luz das normas da Constituição da República” e resposta fundamentada aos questionamentos que se seguem. Os critérios de correção, coerentemente, atribuem parte da pontuação às respostas e outra parte às respectivas fundamentações. Chega a ser surpreendente, nesse contexto, pretender que toda a pontuação seja atribuída à resposta correta, desprezando-se as deficiências de fundamentação. Para usar as palavras do recurso, não seria razoável – e seria, sem dúvida, anti-isonômico, na medida em que se aplicaria um critério diferenciado de avaliação apenas para a prova do(a) recorrente. Sobre esse aspecto, nada há a modificar na avaliação. Quanto à resposta ao questionamento III, a inclusão do Procurador-Geral do Município decorre de legítimo exercício de competência exclusiva do Município, dado que a “vocação sucessória dos cargos de prefeito e vice-prefeito põem-se no âmbito da autonomia política local, em caso de dupla vacância” (STF, Pleno, ADIn 3549-GO, Min. Cármen Lúcia, j. em 17.09.2007), segundo os arts. 1º, 29 e 30, I, da CRFB. Há de se considerar, ainda, a circunstância de que o Município não possui Poder Judiciário, o que afasta a submissão ao modelo federal – ao contrário do que ocorre com o Estado – valendo lembrar que a questão restringe-se à atuação do Procurador-Geral do Município como substituto. Nesse sentido, em que pese o acórdão colacionado, manifestações posteriores do Tribunal de Justiça do Estado (TJRS, Pleno, ADIn 70009325200, Rel. Des. Vasco Della Giustina, j. em 21.03.2005 e ADIN nº 70009237090, Rel. Des. Luiz Ari A. Ramos, j. em 25.10.2004). A argumentação do(a) recorrente, embora respeitável, afasta-se desses parâmetros. Assim, desacolho o pedido. Protocolo: 11914007014-2 Manifestação do membro da Banca: Sem razão o(a) recorrente. Sua resposta foi avaliada em conformidade com os critérios de correção aplicados a todos os candidatos, que não autorizam o atendimento do pleito recursal. Quanto ao questionamento II, o entendimento da Banca é que, embora não se apresente inconstitucionalidade formal, uma vez que o Município é competente para dispor sobre a matéria, há renúncia indevida à própria autonomia, na medida em que o Juiz de Direito é autoridade estadual, não municipal, e, em atenção ao princípio da separação de poderes, está impedido (art. 95, I, da CFRB) de exercer, ainda que em disponibilidade, outro cargo ou função (STF, Pleno, ADIn 687-PA, Rel. Min. Celso de Mello, j. em 02.02.1995). Esse raciocínio, respaldado por precedente do “guarda da Constituição” (art. 102 da Constituição da República) em sede de controle de constitucionalidade, não é posto em dúvida por entendimento diverso manifestado em decisão do Tribunal Superior Eleitoral sobre matéria administrativa. Assim, desacolho o pedido. Protocolo: 11914007023-0 Manifestação do membro da Banca: Sem razão o(a) recorrente. O enunciado da questão 1 é expresso em requerer análise do caso “à luz das normas da Constituição da República” e resposta fundamentada aos questionamentos que se seguem. Os critérios de correção, coerentemente, atribuem parte da pontuação às respostas e outra parte às respectivas fundamentações. Chega a ser surpreendente, nesse contexto, pretender que toda a pontuação seja atribuída à resposta correta, desprezando-se as deficiências de fundamentação. Para usar as palavras do recurso, não seria razoável – e seria, sem dúvida, anti-isonômico, na medida em que se aplicaria um parâmetro diferenciado de avaliação apenas para a prova do(a) recorrente. Considerados, pois, os critérios de correção a resposta do(a) recorrente foram adequadamente pontuadas, nada havendo a acrescentar à nota atribuída. Assim, desacolho o pedido.

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Protocolo: 11914007046-7 Manifestação do membro da Banca: Assiste razão em parte ao(à) recorrente. Sua resposta, sistematicamente, não toma posição em relação aos questionamentos I, II e III – o que implicou o desconto total da pontuação que seria referente a cada resposta, de acordo com os critérios de correção. Ao contrário do que pretende o recurso, ausência de resposta não é a mesma coisa do que resposta parcial. Assim, foi objeto de valoração apenas a fundamentação – que, todavia, não cogita, em nenhum momento de inconstitucionalidade material. Analisando o seu conjunto, todavia, apresenta-se possível pequeno acréscimo na pontuação. Assim, acolho em parte o pedido, majorando a nota para 30 pontos. Protocolo: 11914007064-3 Manifestação do membro da Banca: Assiste razão em parte ao(à) recorrente. Revendo a prova, constato que sua resposta ao questionamento II merece melhor avaliação, uma vez que, embora omissa no que tange à inconstitucionalidade material afirma a constitucionalidade formal da norma municipal e a fundamenta na autonomia municipal. Assim, acolho em parte o pedido, majorando a nota para 45 pontos. Protocolo: 11914007095-8 Manifestação do membro da Banca: Assiste razão em parte ao(à) recorrente. Os critérios de correção buscaram estabelecer, tanto quanto possível, parâmetros objetivos para a avaliação. Nesse sentido, não poderiam deixar de tomar em consideração a jurisprudência, na medida em que se trata, na pior das hipóteses, de fonte interpretativa dos textos jurídicos. No que tange ao Direito Constitucional, considerado o papel do Supremo Tribunal Federal como “guarda da Constituição” (art. 102 da Constituição da República), essa necessidade se intensifica: parafraseando o Chief-Justice Hughes, a Constituição é aquilo que o Supremo Tribunal Federal diz que ela é. Então, embora a questão não se vincule ao entendimento do Supremo Tribunal Federal sobre as matérias de que trata, é óbvio que a Banca não fica impedida de tomá-lo em consideração para definir as respostas havidas por corretas. Assim, no caso do questionamento II, entende-se que, embora não se apresente inconstitucionalidade formal, uma vez que o Município é competente para dispor sobre a matéria, há renúncia indevida à própria autonomia, na medida em que o Juiz de Direito é autoridade estadual, não municipal, e, em atenção ao princípio da separação de poderes, está impedido (art. 95, I, da CFRB) de exercer, ainda que em disponibilidade, outro cargo ou função (STF, Pleno, ADIn 687-PA, Rel. Min. Celso de Mello, j. em 02.02.1995). Esse raciocínio, respaldado por precedente do “guarda da Constituição” (art. 102 da Constituição da República) em sede de controle de constitucionalidade, não é posto em dúvida por entendimento diverso manifestado em decisão do Tribunal Superior Eleitoral sobre matéria administrativa. Entretanto, revendo a prova, constato que a resposta do candidato(a) a este questionamento merece melhor avaliação, uma vez que, embora equivocada no que tange à inconstitucionalidade material, afirma a constitucionalidade formal da norma municipal e a fundamenta na autonomia municipal. Assim, acolho em parte o pedido, majorando a nota para 45 pontos. Protocolo: 11914007097-8 Manifestação do membro da Banca: Sem razão o(a) recorrente. Relativamente ao questionamento II, entende-se que, embora não se apresente inconstitucionalidade formal, uma vez que o Município é competente para dispor sobre a matéria, há renúncia indevida à própria autonomia, na medida em que o Juiz de Direito é autoridade estadual, não municipal, e, em atenção ao princípio da separação de poderes, está impedido (art. 95, I, da CFRB), de exercer, ainda que em disponibilidade, outro cargo ou função (STF, Pleno, ADIn 687-PA, Rel. Min. Celso de Mello, j. em 02.02.1995). Esse raciocínio, respaldado por precedente do “guarda da Constituição” (art. 102 da Constituição da República) em sede de controle de constitucionalidade, não é posto em dúvida por entendimento diverso manifestado em decisão do Tribunal Superior Eleitoral sobre matéria administrativa. Revendo a prova, constato que a resposta

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do candidato(a) a este questionamento já foi devidamente avaliada, correspondendo pela totalidade da nota atribuída. Assim, desacolho o pedido. Protocolo: 11914007106-1 Manifestação do membro da Banca: Assiste razão em parte ao(à) recorrente. Sua resposta ao questionamento I foi devidamente avaliada, em conformidade com os critérios de correção – que não autorizam a pontuação máxima pretendida. O mesmo se dá em relação ao questionamento III, uma vez que a inclusão do Procurador-Geral do Município decorre de legítimo exercício de competência exclusiva do Município, havendo de se considerar a circunstância de que o Município não possui Poder Judiciário, o que afasta a submissão ao modelo federal – ao contrário do que ocorre com o Estado – valendo lembrar ainda que a questão restringe-se à atuação do Procurador-Geral do Município como substituto. Nesse sentido, em que pese o acórdão colacionado, manifestações posteriores do Tribunal de Justiça do Estado (TJRS, Pleno, ADIn 70009325200, Rel. Des. Vasco Della Giustina, j. em 21.03.2005 e ADIN nº 70009237090, Rel. Des. Luiz Ari A. Ramos, j. em 25.10.2004). Entretanto, a resposta ao questionamento II merece melhor avaliação, uma vez que, embora omissa no que tange à inconstitucionalidade material, afirma a constitucionalidade formal da norma municipal e a fundamenta na autonomia municipal. Assim, acolho em parte o pedido, majorando a nota para 45 pontos. Protocolo: 11914007146-4 Manifestação do membro da Banca: Assiste razão em parte ao(à) recorrente. Os critérios de correção buscaram estabelecer, tanto quanto possível, parâmetros objetivos para a avaliação. No caso do questionamento II, entende-se que, embora não se apresente inconstitucionalidade formal, uma vez que o Município é competente para dispor sobre a matéria, há renúncia indevida à própria autonomia, na medida em que o Juiz de Direito é autoridade estadual, não municipal, e, em atenção ao princípio da separação de poderes, está impedido (art. 95, I, da CFRB) de exercer, ainda que em disponibilidade, outro cargo ou função (STF, Pleno, ADIn 687-PA, Rel. Min. Celso de Mello, j. em 02.02.1995). Revendo a prova, constato que a resposta do candidato(a) a este questionamento merece melhor avaliação, uma vez que, embora omissa em relação à inconstitucionalidade material e equivocada no que tange à incidência da simetria, afirma a constitucionalidade formal da norma municipal. Assim, acolho em parte o pedido, majorando a nota para 40 pontos. Protocolo: 11914007176-9 Manifestação do membro da Banca: Sem razão o(a) recorrente. Relativamente à inconstitucionalidade material apontada em relação aos questionamentos I e II, entende-se que o Juiz de Direito é autoridade estadual, não municipal, e, em atenção ao princípio da separação de poderes, está impedido (art. 95, I, da CFRB) de exercer, ainda que em disponibilidade, outro cargo ou função (STF, Pleno, ADIn 687-PA, Rel. Min. Celso de Mello, j. em 02.02.1995). Esse raciocínio, respaldado por precedente do “guarda da Constituição” (art. 102 da Constituição da República) em sede de controle de constitucionalidade, não é posto em dúvida por entendimento diverso manifestado em decisão do Tribunal Superior Eleitoral sobre matéria administrativa. As resposta do candidato(a) a estes questionamentos foram devidamente valoradas em conformidade com os critérios de correção, nada havendo a revisar. Assim, desacolho o pedido. Protocolo: 11914007183-7 Manifestação do membro da Banca: Sem razão o(a) recorrente. Em relação ao questionamento III, entende a Banca que a inclusão do Procurador-Geral do Município decorre de legítimo exercício de competência exclusiva do Município, havendo de se considerar a circunstância de que este membro da Federação não possui Poder Judiciário, o que afasta a submissão ao modelo federal – ao contrário do que ocorre com o Estado –

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valendo lembrar ainda que a questão restringe-se à atuação do Procurador-Geral do Município como substituto. Nesse sentido, em que pese o acórdão colacionado, manifestações posteriores do Tribunal de Justiça do Estado (TJRS, Pleno, ADIn 70009325200, Rel. Des. Vasco Della Giustina, j. em 21.03.2005 e ADIN nº 70009237090, Rel. Des. Luiz Ari A. Ramos, j. em 25.10.2004). A argumentação do(a) recorrente afasta-se desses parâmetros. Assim, desacolho o pedido.

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QUESTÃO Nº 02 Protocolo: 11914006549-7 Manifestação do membro da Banca: Sem razão o(a) recorrente. No ordenamento jurídico brasileiro, que segue a tradição jurídica romano-germânica, a lei, em sentido amplo, é a fonte por excelência do direito. Por isso, é elementar que a resolução de uma prova dissertativa sobre matéria jurídica envolva a consideração e indicação dos textos normativos pertinentes - no caso, dos dispositivos constitucionais relativos ao contraditório e da ampla defesa, de cuja interpretação o Supremo Tribunal Federal deduz suas conclusões. Assim, não há necessidade de que esta exigência esteja expressa no enunciado da questão – como também é desnecessário, por ser igualmente elementar, fazer constar que “afirmações manifestamente equivocadas” motivam descontos na pontuação das respostas. Aliás, para ser coerente com seu argumento, o(a) recorrente deveria sustentar que também esses descontos não seriam possíveis. Quanto aos demais aspectos da prova, a resposta, embora de bom nível, não atende plenamente os critérios de correção. Bastaria ao(a) recorrente consultar a jurisprudência indicada para chegar, por si só, à mesma conclusão. Assim, desacolho o pedido. Protocolo: 11914006557-5 Manifestação do membro da Banca: Sem razão o(a) recorrente. A questão visava aferir o conhecimento dos candidatos acerca de que direitos da parte, segundo o entendimento jurisprudencial do Supremo Tribunal Federal, são assegurados pelo contraditório e pela ampla defesa – objetivo que, salvo melhor juízo, nada tem de desarrazoado. A indicação dos precedentes, bastante conhecidos de quem estuda a matéria - também encontrável, de resto, em livros didáticos (v .g, MENDES, Gilmar Ferreira; COELHO. Inocêncio Mártires e BRANCO, Paulo Gonet. Curso de Direito Constitucional. 4. ed. São Paulo: Saraiva, 2007, p. 592) - teve o objetivo de servir de referência. A fundamentação do recurso demonstra, pois, que o(a) recorrente (a) não entendeu o questionamento e (b) desconhecia a matéria. Assim, desacolho o pedido. Protocolo: 11914006561-3 Manifestação do membro da Banca: Sem razão o(a) recorrente. A fundamentação do recurso procura retirar de trechos da resposta significados que vão além do que está escrito. A menção do “direito à (sic) substancialmente interferir no deslinde da demanda” (linhas 06-07) foi levada em conta, mas não substitui plenamente a referência aos direitos de manifestação e de ter os seus argumentos considerados. O mesmo vale para a menção ao direito a uma decisão justa. Assim, desacolho o pedido. Protocolo: 11914006567-3 Manifestação do membro da Banca: Sem razão o(a) recorrente. A referência ao “direito a uma tutela efetiva” pouco difere da “pretensão à tutela jurídica” constante do enunciado da questão, não tendo, pois, o alcance pretendido pelo recurso. A referência à Súmula Vinculante nº 14, por sua vez, não supre a falta de abordagem do direito de informação. Enfim, é elementar que a interpretação da questão faz parte da prova. Assim, desacolho o pedido. Protocolo: 11914006580-0 Manifestação do membro da Banca: Sem razão o(a) recorrente. A exuberante fundamentação do recurso está muito distante daquela apresentada na prova, onde, com exceção do que constou nas linhas 05 a 09, a matéria foi tratada sem a desejada aderência ao parâmetro indicado, como se vê no destaque conferido à Defensoria

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Pública. Por outro lado, é elementar que a resolução de uma prova dissertativa sobre matéria jurídica envolve a consideração e indicação dos textos normativos pertinentes - no caso, dos dispositivos constitucionais relativos ao contraditório e da ampla defesa, de cuja interpretação o Supremo Tribunal Federal deduz suas conclusões. Assim, desacolho o pedido. Protocolo: 11914006591-8 Manifestação do membro da Banca: Sem razão o(a) recorrente. A exuberante fundamentação do recurso está muito distante daquela que constou na prova, onde, com exceção da referência ao direito de manifestação (linhas10-11) a matéria foi tratada de forma genérica, sem a desejada aderência ao parâmetro indicado. Assim, desacolho o pedido. Protocolo: 11914006603-1 Manifestação do membro da Banca: Assiste razão em parte ao(à) recorrente. Embora nos trechos "além do simples direito de manifestação das partes (...), há que se a elas responder adequadamente" (linhas 04-07) e "considera-se pretensão à tutela jurídica o direito de a parte conhecer (...) a interpretação que os fatos estejam a receber das autoridades que os avaliam" (linhas 07-12) não seja possível ler referência plenamente satisfatória ao direito de ver os seus argumentos considerados, tenho que o conjunto da resposta merece melhor avaliação. Assim, acolho em parte o pedido, majorando a nota para 40 pontos. Protocolo: 11914006605-1 Manifestação do membro da Banca: Sem razão o(a) recorrente. A exuberante fundamentação do recurso está muito distante daquela que constou na prova, onde, com exceção das referências aos direitos de manifestação (linhas 05-06) e ao dever de fundamentar as decisões (linhas 09-10), a matéria foi tratada sem a desejada aderência ao parâmetro indicado. Assim, desacolho o pedido. Protocolo: 11914006620-8 Manifestação do membro da Banca: Sem razão o(a) recorrente. É óbvio que a referência a um conceito doutrinário que pretende se referir à compreensão atual do direito constitucional nem de longe substitui a abordagem específica do tema questionado. Assim, desacolho o pedido. Protocolo: 11914006632-6 Manifestação do membro da Banca: Sem razão o(a) recorrente. A fundamentação do recurso procura retirar de trechos da resposta significados que vão além do que está escrito, como se vê em relação ao primeiro parágrafo da resposta (linhas 01-03), de onde não é possível retirar referência plenamente satisfatória aos direitos de informação e de manifestação. Por sua vez, do trecho de linhas 06-11 nem sequer é possível retirar referência direta ao direito de ver seus argumentos considerados. Assim, desacolho o pedido. Protocolo: 11914006642-4 Manifestação do membro da Banca: Sem razão o(a) recorrente. A questão visava aferir o conhecimento dos candidatos acerca de que direitos da parte, segundo o entendimento jurisprudencial do Supremo Tribunal, são assegurados pelo contraditório e pela ampla defesa, nada tendo que ver com o tema da eficácia horizontal dos

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direitos fundamentais. Não se tratam de conceitos intercambiáveis, estando a resposta do(a) recorrente inteiramente fora do tema especificamente questionado. Assim, desacolho o pedido. Protocolo: 11914006644-4 Manifestação do membro da Banca: Sem razão o(a) recorrente. A questão visava aferir o conhecimento dos candidatos acerca de que direitos da parte, segundo o entendimento jurisprudencial do Supremo Tribunal Federal, são assegurados pelo contraditório e pela ampla defesa. A abordagem de temas conexos, como o princípio da cooperação, não substitui a abordagem específica do tema, conforme claramente exposto nos critérios de correção. Assim, desacolho o pedido. Protocolo: 11914006648-4 Manifestação do membro da Banca: Sem razão o(a) recorrente. A fundamentação do recurso procura retirar de trechos da resposta significados que vão além do que está escrito, como se vê em relação ao argumento de que a referência ao “poder de influir na decisão” (linhas 05-06) abrange todos os direitos assegurados pelo contraditório e pela ampla defesa – o que, nos termos dos critérios de correção adotados, não pode ser aceito. Assim, desacolho o pedido. Protocolo: 11914006652-2 Manifestação do membro da Banca: Sem razão o(a) recorrente. A questão visava aferir o conhecimento dos candidatos acerca de que direitos da parte, segundo o entendimento jurisprudencial do Supremo Tribunal Federal, são assegurados pelo contraditório e pela ampla defesa – objetivo que, salvo melhor juízo, nada tem de desarrazoado. Os precedentes mencionados são bastante conhecidos de quem estuda a matéria - também encontrável, de resto, em livros didáticos (v .g, MENDES, Gilmar Ferreira; COELHO, Inocêncio Mártires e BRANCO, Paulo Gonet. Curso de Direito Constitucional. 4. ed. São Paulo: Saraiva, 2007, p. 592). O fato de mencionarem doutrina e jurisprudência estrangeira não faz destes precedentes “Jurisprudência Constitucional Germânica”, nem tem qualquer seriedade a alegação de que a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal não estaria incluída no programa do Concurso: o intérprete do Direito não pode deixar de tomar em consideração a jurisprudência, na medida em que se trata, na pior das hipóteses, de fonte interpretativa dos textos jurídicos e, no que tange ao Direito Constitucional, considerado o papel do Supremo Tribunal Federal como “guarda da Constituição” (art. 102 da Constituição da República), essa necessidade se intensifica. A desatenção do(a) recorrente para com a jurisprudência explica suas dificuldades com a questão, a ponto de considerar “secreta” sua resposta. Assim, rejeito as preliminares de nulidade. Quanto ao mérito, a resposta ofertada pelo(a) candidato(a) limita-se a generalidades sobre o contraditório e ampla defesa, que não substituem a abordagem específica do tema, conforme claramente exposto nos critérios de correção. Assim, desacolho o pedido. Protocolo: 11914006658-2 Manifestação do membro da Banca: Sem razão o(a) recorrente. A resposta ofertada limita-se a relacionar o contraditório e a ampla defesa com o processo justo, abordagem genérica que nem de longe substitui a abordagem específica do tema, conforme claramente exposto nos critérios de correção. Assim, desacolho o pedido. Protocolo: 11914006675-9 Manifestação do membro da Banca: Sem razão o(a) recorrente. Em que pese a exuberante fundamentação do recurso, a resposta ofertada andou bem somente na referência aos direitos de manifestação e de ver seus argumentos

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considerados, embora merecendo alguns reparos. No demais, limitou-se a relacionar o contraditório e a ampla defesa com o processo justo, abordagem genérica que nem de longe substitui a abordagem específica dos direitos faltantes, conforme claramente exposto nos critérios de correção. Assim, desacolho o pedido. Protocolo: 11914006683-7 Manifestação do membro da Banca: Sem razão o(a) recorrente. A resposta ofertada foi pontuada por se referir, ainda que sem muita exatidão, aos direitos de manifestação e de ver seus argumentos considerados. No mais, perde-se em considerações sobre aplicação de princípios e regras, questão apenas de longe relacionada com o tema específico da questão, claramente exposto nos critérios de correção. Assim, desacolho o pedido. Protocolo: 11914006698-5 Manifestação do membro da Banca: Sem razão o(a) recorrente. Apesar da exuberante fundamentação do recurso, a resposta ofertada limitou-se a generalidades que nem de longe substituem a abordagem específica dos direitos assegurados pelo contraditório e pela ampla defesa, conforme claramente exposto nos critérios de correção. Assim, desacolho o pedido. Protocolo: 11914006706-9 Manifestação do membro da Banca: Sem razão o(a) recorrente. Em que pese a exuberante fundamentação do recurso, a resposta ofertada andou relativamente bem somente na referência aos direitos de manifestação e de ver seus argumentos considerados. No demais, limitou-se a relacionar o contraditório e a ampla defesa à tutela eficaz do direito, abordagem genérica que nem de longe substitui a abordagem específica dos direitos faltantes, conforme claramente exposto nos critérios de correção. Assim, desacolho o pedido. Protocolo: 11914006707-9 Manifestação do membro da Banca: Sem razão o(a) recorrente. Em que pese a resposta ofertada efetivamente referir o direito de manifestação, o faz em termos incompletos, como se vê do cotejo com a jurisprudência indicada como parâmetro: “2) direito de manifestação (...), que assegura ao defendente a possibilidade de manifestar-se oralmente ou por escrito sobre os elementos fáticos e jurídicos constantes do processo”. Assim, desacolho o pedido. Protocolo: 11914006733-3 Manifestação do membro da Banca: Assiste razão em parte ao(à) recorrente. Em que pese a resposta ofertada ser omissa no que tange ao direito à informação, andou bem em relação aos demais direitos, onde merece desconto apenas por não relacionar com clareza o direito de ver seus argumentos considerados como dever de fundamentar as decisões. Assim, acolho em parte o pedido, majorando a nota para 60 pontos. Protocolo: 11914006736-3 Manifestação do membro da Banca: Sem razão o(a) recorrente. Basta comparar o excerto jurisprudencial transcrito com a resposta ofertada para se concluir não ter havido a abordagem direta de qualquer dos direitos assegurados

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pelo contraditório e pela ampla defesa, nos termos expostos nos critérios de correção. Assim, desacolho o pedido. Protocolo: 11914006746-1 Manifestação do membro da Banca: Assiste razão em parte ao(à) recorrente. Embora nos trechos transcritos não seja possível ler referência plenamente satisfatória aos direitos de informação e de manifestação, estando a resposta longe de ser “adequada e correta” segundo os critérios de correção, tenho que, no conjunto, merece melhor avaliação. Assim, acolho em parte o pedido, majorando a nota para 35 pontos. Protocolo: 11914006783-4 Manifestação do membro da Banca: Sem razão o(a) recorrente. Em seu fundamentado recurso, procura retirar de trechos da resposta significados que não decorrem ou vão além do que está escrito, como se vê no argumento de que o trecho “um processo que satisfaça o direito da parte, que dê à parte uma resposta em um prazo razoável” se refere ao direito da parte de ver seus argumentos considerados. A mesma crítica se aplica à tentativa de deduzir o direito de informação de outros conceitos jurídicos. Não bastasse isso, a pontuação pretendida, inclusive para a referência – essa, existente na resposta - ao direito à informação, desborda claramente dos critérios de correção adotados. Assim, desacolho o pedido. Protocolo: 11914006784-4 Manifestação do membro da Banca: Sem razão o(a) recorrente. A resposta ofertada limita-se a referir, e ainda assim em termos incompletos, o direito de manifestação e o dever de fundamentar as decisões, tendo sido avaliada de conformidade com os critérios de correção aplicados a todas as respostas. Assim, desacolho o pedido. Protocolo: 11914006791-2 Manifestação do membro da Banca: Assiste razão em parte ao(à) recorrente. Não procede a tentativa de retirar de trechos da resposta significados que não decorrem ou vão além do que está escrito – dizer que não existe “total discricionariedade” por parte do juiz (linha 15) não equivale a referir o dever de fundamentar as decisões e não é possível deduzir o direito de informação do trecho “o dever do juiz de sempre submeter a matéria não debatida nos autos à controvérsia das partes” (linhas 14 e 15). Entretanto as referências – essas, existentes na resposta - aos direitos de manifestação e ao direito de ver seus argumentos considerados merecem melhor avaliação. Assim, acolho em parte o pedido, majorando a nota para 40 pontos. Protocolo: 11914006797-2 Manifestação do membro da Banca: Sem razão o(a) recorrente. O recurso procura retirar da resposta significados que não decorrem ou vão além do que está escrito, como se vê no argumento de que do trecho “o contraditório e a ampla defesa não se limitam a assegurar direitos de ordem procedimental, estendendo os seus efeitos também àqueles de caráter substancial, de sorte a implementar de maneira efetiva as pretensões das partes” (linhas 07-10) são dedutíveis todos os direitos da parte que, segundo a jurisprudência referida, são assegurados pelo contraditório e pela ampla defesa. Tais generalidades, à evidência, nem de longe atendem ao questionado. Assim, desacolho o pedido.

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Protocolo: 11914006814-4 Manifestação do membro da Banca: Sem razão o(a) recorrente. Em que pese a exuberante fundamentação do recurso, a resposta ofertada é inteiramente omissa no que tange ao direito de ver seus argumentos considerados e ao correlato dever de fundamentar as decisões. E essa omissão não é suprível por considerações sobre assistência judicial e defesa técnica que não encontram correspondência na jurisprudência indicada como parâmetro. As referências aos direitos de informação e manifestação foram pontuadas de acordo com os critérios de correção, como ocorreu em relação às respostas de todos os demais candidatos. Assim, desacolho o pedido. Protocolo: 11914006835-0 Manifestação do membro da Banca: Sem razão o(a) recorrente. A resposta ofertada limita-se a referir, sem qualquer desenvolvimento, o direito de manifestação, tendo sido avaliada de conformidade com os critérios de correção aplicados a todas as respostas. Assim, desacolho o pedido. Protocolo: 11914006839-0 Manifestação do membro da Banca: Assiste razão em parte ao(à) recorrente. Do trecho destacado no recurso é possível retirar referência implícita ao direito de manifestação, que deve ser pontuado nos termos do primeiro parágrafo dos critérios de correção da questão, substituindo a pontuação atribuída nos termos do segundo parágrafo. Assim, acolho em parte o pedido, majorando a nota para 20 pontos. Protocolo: 11914006845-9 Manifestação do membro da Banca: Sem razão o(a) recorrente. Em que pese a exuberante fundamentação do recurso, a resposta ofertada é inteiramente omissa no que tange ao direito de ver seus argumentos considerados e ao correlato dever de fundamentar as decisões. E essa omissão não é suprível por “informações adicionais relacionadas ao assunto” que não encontram correspondência na jurisprudência indicada como parâmetro. As referências aos direitos de informação (sem qualquer desenvolvimento) e manifestação foram pontuadas de acordo com os critérios de correção, como ocorreu em relação às respostas de todos os demais candidatos. Assim, desacolho o pedido. Protocolo: 11914006853-7 Manifestação do membro da Banca: Sem razão o(a) recorrente. Em que pese a exuberante fundamentação do recurso, a resposta ofertada é inteiramente omissa no que tange aos direitos de informação e de ver seus argumentos considerados, com o correlato dever de fundamentar as decisões. E essa omissão não é suprível por “outras observações que denotam a familiaridade do candidato com o instituto do devido processo legal” que não encontram correspondência na jurisprudência indicada como parâmetro. A referência ao direito de manifestação foi pontuada de acordo com os critérios de correção, como ocorreu em relação às respostas de todos os demais candidatos. Assim, desacolho o pedido. Protocolo: 11914006861-5 Manifestação do membro da Banca: Sem razão o(a) recorrente. Em que pese a exuberante fundamentação do recurso, a resposta ofertada é inteiramente omissa no que tange aos direitos de informação e – a despeito de todo o esforço em demonstrar o contrário, a partir da palavra “cooperar” - de ver seus argumentos considerados. A referência ao direito de manifestação foi pontuada de acordo com os critérios de

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correção, como ocorreu em relação às respostas de todos os demais candidatos. Assim, desacolho o pedido. Protocolo: 11914006867-5 Manifestação do membro da Banca: Sem razão o(a) recorrente. Em que pese a exuberante fundamentação do recurso, a resposta ofertada é inteiramente omissa no que tange aos direitos da parte que, segundo a jurisprudência indicada como parâmetro, são assegurados pelo contraditório e pela ampla defesa. Essa omissão não se refere, pois, a “pormenores”, não sendo suprível pela simples referência ao devido processo legal ou por considerações genéricas sobre outros princípios constitucionais. Assim, desacolho o pedido. Protocolo: 11914006885-1 Manifestação do membro da Banca: Assiste razão em parte ao(à) recorrente. Embora a resposta ofertada seja inteiramente omissa no que tange ao direito de informação e não indique os dispositivos constitucionais incidentes, desenvolve-se bem em relação aos demais aspectos indicados nos critérios de correção, merecendo, no conjunto, avaliação mais favorável. Assim, acolho em parte o pedido, majorando a nota para 60 pontos. Protocolo: 11914006890-0 Manifestação do membro da Banca: Sem razão o(a) recorrente. Exceto no que toca ao direito de manifestação, a resposta ofertada é inteiramente omissa no que tange aos direitos da parte que, segundo a jurisprudência indicada como parâmetro, são assegurados pelo contraditório e pela ampla defesa. Essa omissão não é suprível por considerações genéricas sobre outras normas constitucionais, como a razoável duração do processo. Assim, desacolho o pedido. Protocolo: 11914006902-3 Manifestação do membro da Banca: Sem razão o(a) recorrente. Em que pese a exuberante fundamentação do recurso, a resposta ofertada é inteiramente omissa no que tange aos direitos da parte que, segundo a jurisprudência indicada como parâmetro, são assegurados pelo contraditório e pela ampla defesa. Essa omissão não é suprível por considerações genéricas sobre temas relacionados, conforme explicitado nos critérios de correção. Assim, desacolho o pedido. Protocolo: 11914006904-3 Manifestação do membro da Banca: Sem razão o(a) recorrente. O recurso procura retirar da resposta significados que não decorrem ou vão além do que está escrito. Entretanto, exceto no que toca ao direito de manifestação, a resposta ofertada é omissa no que tange aos direitos da parte que, segundo a jurisprudência indicada como parâmetro, são assegurados pelo contraditório e pela ampla defesa. Essa omissão não é suprível pela referência ao “princípio da cooperação”, que, à luz dos critérios de correção adotados para todos os candidatos, não tem o alcance pretendido. No que tange à indicação dos dispositivos constitucionais incidentes, trata-se de uma necessidade elementar na resolução de uma prova dissertativa sobre matéria jurídica, uma vez que, em nosso sistema jurídico, que segue a tradição jurídica romano-germânica, a lei, em sentido amplo, é a fonte por excelência do direito. Assim, é dos dispositivos constitucionais relativos ao contraditório e da ampla defesa que o Supremo Tribunal Federal deduz suas conclusões, impondo-se que sejam referidos nas respostas. Assim, desacolho o pedido.

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Protocolo: 11914006911-1 Manifestação do membro da Banca: Assiste razão em parte ao(à) recorrente. Embora a resposta ofertada seja inteiramente omissa no que tange ao direito de informação, mereça ressalvas no que toca ao direito de manifestação e não indique os dispositivos constitucionais incidentes, desenvolve-se bem em relação ao direito de ver seus argumentos considerados – inclusive no que tange ao dever de fundamentar as decisões, aspecto que, por falta de clareza, havia passado despercebido à Banca. Merece, pois, avaliação mais favorável – ainda que não tão favorável como pretende o(a) recorrente. Assim, acolho em parte o pedido, majorando a nota para 55 pontos. Protocolo: 11914006916-1 Manifestação do membro da Banca: Sem razão o(a) recorrente. Exceto no que toca ao direito de manifestação, a resposta ofertada é inteiramente omissa no que tange aos direitos da parte que, segundo a jurisprudência indicada como parâmetro, são assegurados pelo contraditório e pela ampla defesa. Essa omissão não é suprível por considerações genéricas sobre outras normas constitucionais, como a razoável duração do processo e os princípios da razoabilidade e da proporcionalidade. Assim, desacolho o pedido. Protocolo: 11914006935-8 Manifestação do membro da Banca: Sem razão o(a) recorrente. Em que pese a exuberante fundamentação do recurso, a resposta ofertada é omissa, exceto no que toca ao direito de manifestação, relativamente aos direitos da parte que, segundo a jurisprudência indicada como parâmetro, são assegurados pelo contraditório e pela ampla defesa. Ao contrário do que sustenta o recurso, não se extrai da passagem “havendo possibilidade de julgamento do processo com fundamento em matérias conhecíveis de ofício, tais como as de ordem pública, ainda assim deve ser oportunizado às partes o direito de manifestação, a fim de que se evitem surpresas ao final” referência clara ao direito de informação. Assim, desacolho o pedido. Protocolo: 11914006938-8 Manifestação do membro da Banca: Assiste razão em parte ao(à) recorrente. Embora a resposta ofertada seja inteiramente omissa no que tange ao direito de ver seus argumentos considerados, não prosperando a tentativa de extraí-lo da referência genérica ao “direito de participar da atividade jurisdicional” (linha 13), desenvolve-se bem em relação aos demais direitos da parte que, segundo a jurisprudência indicada como parâmetro, são assegurados pelo contraditório e pela ampla defesa. Merece, pois, avaliação mais favorável – ainda que não tão favorável como pretende o(a) recorrente. Assim, acolho em parte o pedido, majorando a nota para 50 pontos. Protocolo: 11914006943-6 Manifestação do membro da Banca: Assiste razão em parte ao(à) recorrente. Embora a resposta ofertada seja inteiramente omissa no que tange ao direito de informação e não mencione os dispositivos constitucionais incidentes, efetivamente faz referência aos direitos de manifestação e ao de ver seus argumentos considerados – embora de forma incompleta e, no segundo caso, sem a clareza desejável. Merece, porém, avaliação mais favorável – ainda que não tão favorável como pretende o(a) recorrente. Assim, acolho em parte o pedido, majorando a nota para 50 pontos.

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Protocolo: 11914006956-4 Manifestação do membro da Banca: Sem razão o(a) recorrente. Em que pese a exuberante fundamentação do recurso, a resposta ofertada limita-se a referir - de forma incompleta e sem mencionar os dispositivos constitucionais incidentes - o direito de manifestação e o dever de fundamentar as decisões -este de forma inteiramente desvinculada do correlato direito de ver seus argumentos considerados. Tais deficiências nem de longe são supridas pela referência à “efetiva prestação da tutela jurisprudencial”, como pretendido no recurso. Assim, desacolho o pedido. Protocolo: 11914006990-7 Manifestação do membro da Banca: Sem razão o(a) recorrente. A resposta ofertada limita-se a referir que “não basta apenas assegurar as partes o direito de manifestação” (linha 6) – e isso é tudo. A falta de adequada explicação deste direito - e de menção aos demais direitos da parte que, segundo a jurisprudência indicada como parâmetro, são assegurados pelo contraditório e pela ampla defesa - nem de longe é suprida pela referência genérica à “tutela justa”, como sustentado no recurso. Assim, desacolho o pedido. Protocolo: 11914006992-7 Manifestação do membro da Banca: Sem razão o(a) recorrente. A questão visava aferir o conhecimento dos candidatos acerca de que direitos da parte, segundo o entendimento jurisprudencial do Supremo Tribunal Federal, são assegurados pelo contraditório e pela ampla defesa – objetivo que, salvo melhor juízo, nada tem de desarrazoado. Os precedentes mencionados são bastante conhecidos de quem estuda a matéria - também encontrável, de resto, em livros didáticos (v .g, MENDES, Gilmar Ferreira; COELHO, Inocêncio Mártires e BRANCO, Paulo Gonet. Curso de Direito Constitucional. 4. ed. São Paulo: Saraiva, 2007, p. 592). Não procede, assim, a alegação de que a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal não estaria incluída no programa do Concurso: o intérprete do Direito não pode deixar de tomar em consideração a jurisprudência, na medida em que se trata, na pior das hipóteses, de fonte interpretativa dos textos jurídicos e, no que tange ao Direito Constitucional, considerado o papel do Supremo Tribunal Federal como “guarda da Constituição” (art. 102 da Constituição da República), essa necessidade se intensifica. Pena que somente após a realização da prova é que o(a) recorrente resolveu dar-lhe atenção. Quanto à suposta obscuridade no enunciado da questão, tem-se que o questionamento é, ao contrário, bastante claro: “Posto isso, explique que direitos da parte, segundo essa jurisprudência, são assegurados pelo contraditório e pela ampla defesa?” É elementar, de resto, que a interpretação das questões faz parte de qualquer prova jurídica. Rejeito, pois, as alegações de nulidade. Enfim, é inevitável registrar que a longa exposição recursal contrasta com as pouco mais de sete linhas da resposta ofertada, onde só se aproveitou a referência ao “direito a receber decisões motivadas” (linha 5). Quanto à pontuação atribuída, pois, basta cotejar a resposta com os critérios de avaliação para concluir que não há nada a revisar. Assim, desacolho o pedido. Protocolo: 11914007017-2 Manifestação do membro da Banca: Sem razão o(a) recorrente. Em que pese a exuberante fundamentação do recurso, a resposta ofertada limita-se a generalidades sobre o devido processo legal e a efetividade da tutela judicial, que nem de longe suprem a falta de menção aos direitos da parte que, segundo a jurisprudência indicada como parâmetro, são assegurados pelo contraditório e pela ampla defesa. Assim, desacolho o pedido.

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Protocolo: 11914007038-9 Manifestação do membro da Banca: Sem razão o(a) recorrente. A resposta ofertada limita-se a referir - de forma incompleta e sem mencionar os dispositivos constitucionais incidentes - o direito de manifestação e o dever de fundamentar as decisões - este de forma inteiramente desvinculada do correlato direito de ver seus argumentos considerados. Tais deficiências nem de longe são supridas pela referência à “efetiva participação das partes no desenvolvimento do processo”, como sugerido no recurso. Assim, desacolho o pedido. Protocolo: 11914007049-7 Manifestação do membro da Banca: Assiste razão ao(à) recorrente. Embora a resposta ofertada seja inteiramente omissa no que tange ao direito de informação e não mencione os dispositivos constitucionais incidentes, efetivamente faz referência aos direitos de manifestação e ao de ver seus argumentos considerados – embora de forma incompleta e, no segundo caso, sem a clareza desejável. Merece, porém, avaliação mais favorável. Assim, acolho o pedido, majorando a nota para 45 pontos. Protocolo: 11914007066-3 Manifestação do membro da Banca: Sem razão o(a) recorrente. A questão visava aferir o conhecimento dos candidatos acerca de que direitos da parte, segundo o entendimento jurisprudencial do Supremo Tribunal Federal, são assegurados pelo contraditório e pela ampla defesa. Sua resposta exigia, sim, o conhecimento dos precedentes mencionados ou, alternativamente, de abordagem doutrinária encontrável em conhecido livro didático (MENDES, Gilmar Ferreira; COELHO, Inocêncio Mártires e BRANCO, Paulo Gonet. Curso de Direito Constitucional. 4. ed. São Paulo: Saraiva, 2007, p. 592). Portanto, não há qualquer nulidade a pronunciar. Quanto à atribuição de 10 pontos à resposta, em razão da vinculação dos argumentos com o tema, as três linhas e meia da resposta ofertada limitam-se a mencionar a existência de duas dimensões do devido processo legal, generalidade que, embora relacionada ao tema, não justifica a atribuição de pontos. Assim, desacolho o pedido. Protocolo: 11914007083-0 Manifestação do membro da Banca: Assiste razão em parte ao(à) recorrente. A resposta ofertada efetivamente aborda, explícita ou implicitamente, todos os direitos da parte que, segundo a jurisprudência indicada como parâmetro, são assegurados pelo contraditório e pela ampla defesa. Ainda que deixe sem qualquer explicação o direito de manifestação – que é apenas mencionado, nada mais - e se ressinta, no todo, de maior clareza, merece, efetivamente, avaliação mais favorável. Assim, acolho em parte o pedido, majorando a nota para 70 pontos. Protocolo: 11914007085-0 Manifestação do membro da Banca: Assiste razão em parte ao(à) recorrente. A resposta ofertada efetivamente aborda, ainda que de forma incompleta e pouco clara, o direito de manifestação. Assim, acolho em parte, o pedido, majorando a nota para 20 pontos. Protocolo: 11914007098-8 Manifestação do membro da Banca: Sem razão o(a) recorrente. A resposta ofertada vai bem no que tange ao direito de manifestação, mas é inteiramente omissa no que tange ao direito de informação e deficiente na abordagem do direito de ver seus argumentos considerados. Basta ler o trecho destacado pelo recurso como contendo a abordagem deste direito: “as partes tem também o direito fundamental de efetivamente

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poder influir no julgamento da causa pelo juiz, a partir da exposição de suas teses sobre cada ponto suscetível de decisão judicial” (linhas 08-10). E não é estabelecida qualquer relação com o dever de fundamentar as decisões, que vai aparecer, solto, mais adiante: “direitos fundamentais (...) à motivação das decisões judiciais” (linhas 12-13). Considerados os critérios de correção aplicáveis a todos os candidatos, nada há a revisar. Assim, desacolho o pedido. Protocolo: 11914007100-1 Manifestação do membro da Banca: Sem razão o(a) recorrente. A resposta ofertada vai bem no que tange ao direito de informação, mas não indica os dispositivos constitucionais incidentes e é – ao contrário do afirmado no recurso - inteiramente omissa no que tange ao direito de ver seus argumentos considerados. Considerados os critérios de correção aplicáveis a todos os candidatos, nada há a revisar. Assim, desacolho o pedido. Protocolo: 11914007110-0 Manifestação do membro da Banca: Sem razão o(a) recorrente. A questão visava exatamente aferir o conhecimento dos candidatos acerca de que direitos da parte, segundo o entendimento jurisprudencial do Supremo Tribunal Federal, são assegurados pelo contraditório e pela ampla defesa. Tratava-se, por óbvio, de explicitar tais direitos. Sustentar, como faz o recurso, que tais direitos estão implícitos nas referências ao contraditório (“O contraditório, por sua vez, estabelece que sempre haverá a necessidade de se oportunizar a ambas as partes litigantes a manifestação acerca de quaisquer provas ou documentos produzidos nos autos”) e à ampla defesa (“a garantia constitucional da ampla defesa representa o direito de as partes se manifestarem sobre toda matéria em questão no caso concreto, inclusive requerendo produção de provas e tecendo argumentos acerca da veracidade ou não dos fatos abordados no processo”) implica evidente inversão do questionamento. Assim, desacolho o pedido. Protocolo: 11914007136-6 Manifestação do membro da Banca: A resposta ofertada oferece uma relação de onze direitos que teriam sido relacionados ao contraditório e da ampla defesa pela jurisprudência indicada como parâmetro – o que, evidentemente, não é verdadeiro. Apesar disso, foi pontuada a menção a direitos enquadráveis naqueles efetivamente abordados nos precedentes do Supremo Tribunal Federal. Assim, é despicienda a tentativa do recurso de, a posteriori, dar à resposta um sentido que ela não tem, de forma a atender os critérios de correção adotados em relação a todos os candidatos. Desacolho o pedido. Protocolo: 11914007142-4 Manifestação do membro da Banca: Sem razão o(a) recorrente. Reproduzo as considerações “supra” efetuadas em relação ao Pedido de reconsideração 11914007017-2, de mesmo teor e relativo à mesma prova: em que pese a exuberante fundamentação do recurso, a resposta ofertada limita-se a generalidades sobre o devido processo legal e a efetividade da tutela judicial, que nem de longe suprem a falta de menção aos direitos da parte que, segundo a jurisprudência indicada como parâmetro, são assegurados pelo contraditório e pela ampla defesa. Assim, desacolho o pedido. Protocolo: 11914007162-0 Manifestação do membro da Banca: Assiste razão em parte ao(à) recorrente. A resposta ofertada vai bem no que tange ao direito de manifestação, mas é inteiramente omissa no que tange ao direito de informação e, no que tange ao direito de ver seus argumentos considerados, ao contrário do afirmado no recurso, merece críticas no que tange ao correto estabelecimento da relação deste direito com o dever de fundamentar as

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decisões: a relação foi estabelecida com todos os direitos citados, o que não encontra respaldo nos critérios de correção. Nesse aspecto, entretanto, merece, efetivamente, avaliação mais favorável. Assim, acolho em parte o pedido, majorando a nota para 55 pontos. Protocolo: 11914007169-0 Manifestação do membro da Banca: Sem razão o(a) recorrente. A resposta ofertada refere o direito de manifestação, mas coloca como seu conteúdo o acesso a informações e a especificação exata do que a parte deve se defender (linhas 06-09) – confundindo, pois, aquele direito e o direito de informação. Ademais, não menciona os dispositivos constitucionais incidentes e é inteiramente omissa no que toca ao direito de ver seus argumentos considerados. Assim, desacolho o pedido.

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QUESTÃO Nº 03 Protocolo: 11914006550-5 Manifestação do membro da Banca: Sem razão o(a) recorrente. Dos dados fornecidos no enunciado, se retira que a controvérsia se fere em torno de interpretação de dispositivo constitucional, não deixando espaço para a interposição de recurso especial. A referência do(a) recorrente à jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, por sua vez, não corresponde ao afirmado na resposta (linhas 01-05). Assim, desacolho o pedido. Protocolo: 11914006568-3 Manifestação do membro da Banca: Sem razão o(a) recorrente. Dos dados fornecidos no enunciado, se retira que a controvérsia se fere em torno de interpretação de dispositivo constitucional, não deixando espaço para a interposição de recurso especial. Ao indagar sobre o “cabimento de recurso(s) ao Superior Tribunal de Justiça e ao Supremo Tribunal Federal” contra a decisão, o questionamento I enseja manifestação sobre recursos que não cabem no caso concreto, bem como sobre aspectos processuais pertinentes, tais como pedido de suspensão de segurança – máxime em se tratando de uma prova dissertativa. A falta de referência àquele incidente processual, entretanto, não implicou desconto de pontos. No que tange ao questionamento II, a falta de oportuna referência à jurisprudência do Supremo Tribunal Federal e do Superior Tribunal de Justiça não pode ser suprida em sede de recurso. Também não pode ser corrigida, na mesma sede, manifestação equivocada sobre a possibilidade de êxito do recurso cabível. Assim, desacolho o pedido. Protocolo: 11914006579-1 Manifestação do membro da Banca: Sem razão o(a) recorrente. Ao indagar sobre o “cabimento de recurso(s) ao Superior Tribunal de Justiça e ao Supremo Tribunal Federal” contra a decisão, o questionamento I enseja manifestação sobre recursos que não cabem no caso concreto, bem como sobre aspectos processuais pertinentes, tais como pedido de suspensão de segurança – máxime em se tratando de uma prova dissertativa. A falta de referência àquele incidente processual, entretanto, não implicou desconto de pontos. Mas descabe pretender que a exigência de manifestação sobre recursos não cabíveis tenha sido atendida, de forma implícita, com a opção por um dos recursos hipoteticamente utilizáveis, como sustenta o(a) recorrente. Da mesma forma, não se atende ao questionamento II com afirmações genéricas sobre a possibilidade da decisão ser revertida, que passam ao largo da jurisprudência do Supremo Tribunal Federal e do Superior Tribunal de Justiça. Assim, desacolho o pedido. Protocolo: 11914006583-0 Manifestação do membro da Banca: Sem razão o(a) recorrente. Ao indagar sobre o “cabimento de recurso(s) ao Superior Tribunal de Justiça e ao Supremo Tribunal Federal” contra a decisão, o questionamento I enseja manifestação sobre recursos que não cabem no caso concreto, bem como sobre aspectos processuais pertinentes, tais como pedido de suspensão de segurança – máxime em se tratando de uma prova dissertativa. A falta de referência àquele incidente processual, entretanto, não implicou desconto de pontos. Desconto houve pela a resposta não ter se manifestado sobre o descabimento de recurso ordinário, nem indicado o dispositivo constitucional relativo ao recurso especial. Quanto ao questionamento II, a resposta também não atende plenamente ao requerido nos critérios de correção, especialmente na medida em que (a) não dá notícia das diferenças entre as jurisprudências do Supremo Tribunal Federal e do Superior Tribunal de Justiça nem estabelece relação entre elas e, (b) sobre a possibilidade de a decisão ser revertida, chega a conclusão que se afasta da manifestação mais recente do Supremo Tribunal Federal sobre o tema: “Os candidatos aprovados em concurso público têm direito subjetivo à nomeação para a posse que vier a ser dada nos cargos vagos existentes ou nos que vierem a vagar no prazo de validade do concurso” (STF, 1ª Turma, RE 227480/RJ, rel. orig.

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Min. Menezes Direito, rel. p/ o acórdão Min. Cármen Lúcia, j. em 16.9.2008). Assim, desacolho o pedido. Protocolo: 11914006609-1 Manifestação do membro da Banca: Sem razão o(a) recorrente. No questionamento I a resposta, além de não indicar os dispositivos constitucionais incidentes, equivoca-se ao sustentar o cabimento de recurso especial. Quanto ao questionamento II, a resposta também não atende plenamente ao requerido nos critérios de correção, especialmente na medida em que (a) não dá notícia das diferenças entre as jurisprudências do Supremo Tribunal Federal e do Superior Tribunal de Justiça nem estabelece relação entre elas e, (b) sobre a possibilidade da decisão ser revertida, chega a conclusão que se afasta da manifestação mais recente do Supremo Tribunal Federal sobre o tema: “Os candidatos aprovados em concurso público têm direito subjetivo à nomeação para a posse que vier a ser dada nos cargos vagos existentes ou nos que vierem a vagar no prazo de validade do concurso” (STF, 1ª Turma, RE 227480/RJ, rel. orig. Min. Menezes Direito, rel. p/ o acórdão Min. Cármen Lúcia, j. em 16.9.2008). Assim, desacolho o pedido. Protocolo: 11914006621-8 Manifestação do membro da Banca: Sem razão o(a) recorrente. Embora a resposta não se manifestou sobre o descabimento de recurso ordinário, impossibilitando a pontuação pretendida. Ao contrário do pretendido, a resposta ao questionamento II não atende plenamente ao requerido nos critérios de correção, especialmente na medida em que não dá notícia das diferenças entre as jurisprudências do Supremo Tribunal Federal e do Superior Tribunal de Justiça, nem estabelece relação entre elas. Já a resposta ao questionamento I, embora afastando, de forma genérica, cabimento de recursos ao Superior Tribunal de Justiça, não se manifesta especificamente sobre o descabimento dos recursos especial e ordinário. Não merece, pois, a pontuação pretendida. Assim, desacolho o pedido. Protocolo: 11914006635-6 Manifestação do membro da Banca: Assiste razão ao(à) recorrente. No questionamento I, a resposta, além de não mencionar o dispositivo constitucional que autorizava a interposição de recurso extraordinário, equivoca-se ao sustentar o cabimento de recurso especial. Quanto ao questionamento II, a resposta, embora não atenda plenamente ao requerido nos critérios de correção, merece melhor avaliação. Assim, acolho o pedido, majorando a nota para 60 pontos. Protocolo: 11914006645-4 Manifestação do membro da Banca: Assiste razão em parte ao(à) recorrente. No que diz com o questionamento II, a resposta não atende, sequer parcialmente, ao requerido nos critérios de correção. A Súmula 456 do Supremo Tribunal Federal, transcrita pelo(a) candidato(a), não tem qualquer relação com a matéria de mérito a que se refere a questão. Assim, a pontuação atribuída refere-se, toda, à resposta ao questionamento I, tendo o desconto decorrido de falta de indicação do dispositivo constitucional relativo ao recurso especial – desconto este que, todavia, se mostra excessivo. Assim, acolho em parte o pedido, majorando a nota para 45 pontos. Protocolo: 11914006649-4 Manifestação do membro da Banca: Sem razão o(a) recorrente. Ao indagar sobre o “cabimento de recurso(s) ao Superior Tribunal de Justiça e ao Supremo Tribunal Federal” contra a decisão, o questionamento I enseja manifestação

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sobre recursos que não cabem no caso concreto, bem como sobre aspectos processuais pertinentes, tais como pedido de suspensão de segurança – máxime em se tratando de uma prova dissertativa. A falta de referência àquele incidente processual, entretanto, não implicou desconto de pontos. Desconto houve pela falta de indicação dos dispositivos constitucionais incidentes e, especialmente, pela manifestação no sentido de caber recurso especial. Quanto ao demais, revendo a prova, não encontro motivo para a majoração de nota pretendida. Assim, desacolho o pedido. Protocolo: 11914006653-2 Manifestação do membro da Banca: Sem razão o(a) recorrente. Ao indagar sobre o “cabimento de recurso(s) ao Superior Tribunal de Justiça e ao Supremo Tribunal Federal” contra a decisão, o questionamento I enseja manifestação sobre recursos que não cabem no caso concreto, inexistente na resposta. E também a manifestação sobre o cabimento do recurso extraordinário não está adequadamente fundamentada em termos constitucionais. Além disso, a resposta ao questionamento II não atende plenamente ao requerido nos critérios de correção, sendo, ao contrário do afirmado pelo(a) recorrente, inteiramente omissa no que toca à jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça – omissão esta que não pode ser suprida em sede recursal. Assim, desacolho o pedido. Protocolo: 11914006655-2 Manifestação do membro da Banca: Assiste razão em parte ao(à) recorrente. Ao indagar sobre o “cabimento de recurso(s) ao Superior Tribunal de Justiça e ao Supremo Tribunal Federal” contra a decisão, o questionamento I enseja manifestação sobre recursos que não cabem no caso concreto, bem como sobre aspectos processuais pertinentes, tais como pedido de suspensão de segurança – máxime em se tratando de uma prova dissertativa. Assim, passível de descontos a falta de referência ao descabimento do recurso ordinário, bem como a equivocada referência ao cabimento do recurso especial: dos dados fornecidos no enunciado, se retira que a controvérsia se fere em torno de interpretação de dispositivo constitucional, não deixando espaço para a interposição daquele recurso. Em atenção ao argumentado pelo(a) candidato(a), registre-se que não faz parte dos deveres do Procurador do Estado apresentar recursos manifestamente inviáveis. Quanto ao questionamento II, embora a resposta também não atenda plenamente ao requerido nos critérios de correção, especialmente na medida em que não dá notícia das diferenças entre as jurisprudências do Supremo Tribunal Federal e do Superior Tribunal de Justiça, nem estabelece relação entre elas, e, sobre a possibilidade da decisão ser revertida, chega a conclusão que se afasta da manifestação de mérito mais recente do Supremo Tribunal Federal sobre o tema (STF, 1ª Turma, RE 227480/RJ, rel. orig. Min. Menezes Direito, rel. p/ o acórdão Min. Cármen Lúcia, j. em 16.9.2008), merece melhor avaliação. Assim, acolho em parte o pedido, majorando a nota para 40 pontos. Protocolo: 11914006660-0 Manifestação do membro da Banca: Sem razão o(a) recorrente. Como reconhece em seu recurso, a resposta é inteiramente omissa no que toca ao questionamento I e, relativamente ao questionamento II, não atende plenamente ao requerido nos critérios de correção, especialmente na medida em que é omissa na abordagem da jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, e, sobre a possibilidade da decisão ser revertida, chega a conclusão que se afasta da manifestação mais recente do Supremo Tribunal Federal, citada pelo(a) próprio(a) recorrente em sede recursal (STF, 1ª Turma, RE 227480/RJ, rel. orig. Min. Menezes Direito, rel. p/ o acórdão Min. Cármen Lúcia, j. em 16.9.2008). Sendo inviável, ante tais deficiências, a pontuação máxima pretendida, desacolho o pedido. Protocolo: 11914006676-9 Manifestação do membro da Banca:

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Sem razão o(a) recorrente. A resposta ao questionamento I deixa de fazer referência ao descabimento do recurso ordinário, ao passo que, erroneamente, se posiciona pelo cabimento do recurso especial: dos dados fornecidos no enunciado, se retira que a controvérsia se fere em torno de interpretação de dispositivo constitucional, não deixando espaço para a interposição daquele recurso. Relativamente ao questionamento II, equivoca-se novamente ao mencionar que a “jurisprudência atual do STJ e STF (principalmente deste último) tem se inclinado a reconhecer (...) o direito à nomeação dos aprovados” (sublinhei). Na verdade, foi o Superior Tribunal de Justiça a primeiro consolidar posição nesse sentido. Enfim, sobre a possibilidade de a decisão ser revertida, chega a conclusão que se afasta das manifestações jurisprudenciais mais recentes, como se vê em precedente citado pelo(a) própri(o)a recorrente em sede recursal (STF, 1ª Turma, RE 227480/RJ, rel. orig. Min. Menezes Direito, rel. p/ o acórdão Min. Cármen Lúcia, j. em 16.9.2008). Sendo inviável, ante tais deficiências, a pontuação máxima pretendida, desacolho o pedido. Protocolo: 11914006684-7 Manifestação do membro da Banca: Sem razão o(a) recorrente. A simples referência a ser “possível o recurso às instâncias superiores” de forma alguma atende o requerido pelo questionamento I, ao contrário do que pretende o recurso. Salvou-se, nesta parte da resposta, apenas a menção à possibilidade de pedido de suspensão de segurança (linhas 11-12). Relativamente ao questionamento II, não há como elevar nota que, considerando o conjunto da resposta, correspondeu ao máximo mencionado nos critérios de correção. Assim, desacolho o pedido. Protocolo: 11914006701-9 Manifestação do membro da Banca: Assiste razão em parte ao(à) recorrente. Ao indagar sobre o “cabimento de recurso(s) ao Superior Tribunal de Justiça e ao Supremo Tribunal Federal” contra a decisão, o questionamento I enseja manifestação sobre recursos que não cabem no caso concreto, bem como sobre aspectos processuais pertinentes, tais como pedido de suspensão de segurança – máxime em se tratando de uma prova dissertativa. Assim, passível de desconto a falta de referência ao descabimento do recurso ordinário, bem como a equivocada referência ao cabimento do recurso especial: dos dados fornecidos no enunciado, se retira que a controvérsia se fere em torno de interpretação de dispositivo constitucional, não deixando espaço para a interposição daquele recurso. Em atenção ao argumentado pelo(a) candidato(a), registre-se que não faz parte dos deveres do Procurador do Estado apresentar recursos manifestamente inviáveis. Além disso, não foram citados os dispositivos constitucionais incidentes. Quanto ao questionamento II, embora a resposta também não atenda plenamente ao requerido nos critérios de correção, especialmente na medida em que não demonstra conhecimento da jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, merece melhor avaliação. Assim, acolho em parte o pedido, majorando a nota para 40 pontos. Protocolo: 11914006719-7 Manifestação do membro da Banca: Sem razão o(a) recorrente. Em que pese a argumentação recursal, dos dados fornecidos no enunciado da questão se retira que a controvérsia se fere em torno de interpretação de dispositivo constitucional, não deixando espaço para a interposição de recurso especial. Relativamente ao questionamento II, a resposta não atende plenamente ao requerido nos critérios de correção, especialmente na medida em que não dá notícia das diferenças entre as jurisprudências do Supremo Tribunal Federal e do Superior Tribunal de Justiça, nem estabelece relação entre elas. Merece registro a circunstância de que, apesar do(a) recorrente justificar essa omissão pelo “ínfimo espaço disponibilizado ao desenvolvimento da resposta”, utilizou apenas pouco mais de dez das quinze linhas disponíveis. Assim, desacolho o pedido.

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Protocolo: 11914006734-3 Manifestação do membro da Banca: Sem razão o(a) recorrente. Ao indagar sobre o “cabimento de recurso(s) ao Superior Tribunal de Justiça e ao Supremo Tribunal Federal” contra a decisão, o questionamento I enseja manifestação sobre recursos que não cabem no caso concreto, bem como sobre aspectos processuais pertinentes, tais como pedido de suspensão de segurança – máxime em se tratando de uma prova dissertativa. Assim, passível de desconto a falta de referência ao descabimento do recurso ordinário, bem como a equivocada referência ao cabimento do recurso especial: dos dados fornecidos no enunciado, se retira que a controvérsia se fere em torno de interpretação de dispositivo constitucional, não deixando espaço para a interposição daquele recurso. Em atenção ao argumentado pelo(a) candidato(a), registre-se que não faz parte dos deveres do Procurador do Estado apresentar recursos manifestamente inviáveis. Além disso, não foram citados os dispositivos constitucionais incidentes. Quanto ao questionamento II, a resposta não atende plenamente ao requerido nos critérios de correção, especialmente na medida em que não dá notícia das diferenças entre as jurisprudências do Supremo Tribunal Federal e do Superior Tribunal de Justiça, nem estabelece relação entre elas, e, sobre a possibilidade da decisão ser revertida, chega a conclusão que se afasta da manifestação de mérito mais recente do Supremo Tribunal Federal sobre o tema (STF, 1ª Turma, RE 227480/RJ, rel. orig. Min. Menezes Direito, rel. p/ o acórdão Min. Cármen Lúcia, j. em 16.9.2008). Assim, desacolho o pedido. Protocolo: 11914006747-1 Manifestação do membro da Banca: Assiste razão em parte ao(à) recorrente. Como reconhecem as razões recursais, a resposta ao questionamento I falha gravemente em não identificar a possibilidade de recurso extraordinário. Quanto ao questionamento II, embora a resposta também não atenda plenamente ao requerido nos critérios de correção, na medida em que não dá notícia das diferenças entre as jurisprudências do Supremo Tribunal Federal e do Superior Tribunal de Justiça, nem estabelece relação entre elas, e, sobre a possibilidade da decisão ser revertida, chega a conclusão que se afasta da manifestação de mérito mais recente do Supremo Tribunal Federal sobre o tema (STF, 1ª Turma, RE 227480/RJ, rel. orig. Min. Menezes Direito, rel. p/ o acórdão Min. Cármen Lúcia, j. em 16.9.2008), merece melhor avaliação. Assim, acolho em parte o pedido, majorando a nota para 60 pontos. Protocolo: 11914006773-6 Manifestação do membro da Banca: Sem razão o(a) recorrente. Ao indagar sobre o “cabimento de recurso(s) ao Superior Tribunal de Justiça e ao Supremo Tribunal Federal” contra a decisão, o questionamento I enseja manifestação sobre recursos que não cabem no caso concreto, bem como sobre aspectos processuais pertinentes – máxime em se tratando de uma prova dissertativa. Assim, a falta de referência ao descabimento do recurso ordinário e a falta de indicação dos dispositivos constitucionais incidentes ensejou desconto de ponto, em conformidade com os critérios de correção. Quanto ao questionamento II, a resposta também não atende plenamente ao requerido nos critérios de correção, na medida em que é omissa quanto à jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, e, sobre a possibilidade da decisão ser revertida, chega a conclusão que se afasta da manifestação de mérito mais recente do Supremo Tribunal Federal sobre o tema (STF, 1ª Turma, RE 227480/RJ, rel. orig. Min. Menezes Direito, rel. p/ o acórdão Min. Cármen Lúcia, j. em 16.9.2008). Assim, desacolho o pedido. Protocolo: 11914006787-4 Manifestação do membro da Banca: Sem razão o(a) recorrente. Sua resposta ao questionamento I efetivamente refere o descabimento do recurso ordinário, mas a pontuação daí decorrente foi descontada em razão da solução processual manifestamente equivocada que indica. Quanto ao questionamento II, a resposta não atende plenamente ao requerido nos critérios de correção, na medida em não dá notícia das diferenças entre as jurisprudências do Supremo Tribunal Federal e do Superior Tribunal de Justiça,

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nem estabelece relação entre elas. Além disso, chega a conclusão que se afasta das manifestações de mérito mais recente do Supremo Tribunal Federal sobre o tema (v. g., STF, 1ª Turma, RE 227480/RJ, rel. orig. Min. Menezes Direito, rel. p/ o acórdão Min. Cármen Lúcia, j. em 16.9.2008). Assim, desacolho o pedido. Protocolo: 11914006795-2 Manifestação do membro da Banca: Sem razão o(a) recorrente. A resposta ao questionamento I não merece pontuação integral em razão da falta de indicação dos dispositivos constitucionais incidentes. Quanto ao questionamento II, a resposta está longe de atender plenamente ao requerido nos critérios de correção, demonstrando desconhecimento da jurisprudência recente do Superior Tribunal de Justiça e Supremo Tribunal Federal sobre o tema. Assim, desacolho o pedido. Protocolo: 11914006800-6 Manifestação do membro da Banca: Sem razão o(a) recorrente. A resposta ao questionamento I é omissa quanto ao descabimento do recurso especial e, mais grave, quanto ao cabimento do recurso extraordinário. Relativamente ao questionamento II, a resposta não atende plenamente ao requerido nos critérios de correção, na medida em que não dá notícia das diferenças entre as jurisprudências do Supremo Tribunal Federal e do Superior Tribunal de Justiça, nem estabelece relação entre elas. Além disso, chega a conclusão que se afasta das manifestações de mérito mais recentes do Supremo Tribunal Federal sobre o tema (v. g., STF, 1ª Turma, RE 227480/RJ, rel. orig. Min. Menezes Direito, rel. p/ o acórdão Min. Cármen Lúcia, j. em 16.9.2008). Assim, desacolho o pedido. Protocolo: 11914006821-2 Manifestação do membro da Banca: Assiste razão em parte ao(à) recorrente. Embora a resposta, em relação ao questionamento I, não mencione o descabimento de recurso ordinário e não indique o dispositivo constitucional que enseja a interposição de recurso extraordinário, e, no que toca ao questionamento II, limite-se a referir brevemente a jurisprudência do STF, tenho que merece melhor avaliação. Assim, acolho em parte o pedido, majorando a nota para 45 pontos. Protocolo: 11914006842-9 Manifestação do membro da Banca: Assiste razão em parte ao(à) recorrente. Embora a resposta, em relação ao questionamento I, não indique corretamente os dispositivos constitucionais incidentes e, no que toca ao questionamento II, não atende plenamente ao requerido nos critérios de correção, na medida em que não dá notícia das diferenças entre as jurisprudências do Supremo Tribunal Federal e do Superior Tribunal de Justiça, nem estabelece relação entre elas, tenho que merece melhor avaliação. Assim, acolho em parte o pedido, majorando a nota para 70 pontos. Protocolo: 11914006854-7 Manifestação do membro da Banca: Sem razão o(a) recorrente. A resposta ao questionamento I seria irretocável, não fosse a existência de equívoco na indicação do dispositivo constitucional que autorizaria o recurso extraordinário. No que tange ao questionamento II, entretanto, as generalidades contidas nas duas linhas que o enfrentam não consentem na atribuição de qualquer pontuação. Assim, desacolho o pedido. Protocolo: 11914006862-5

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Manifestação do membro da Banca: Assiste razão em parte ao(à) recorrente. Ao indagar sobre o “cabimento de recurso(s) ao Superior Tribunal de Justiça e ao Supremo Tribunal Federal” contra a decisão, o questionamento I enseja manifestação sobre recursos que não cabem no caso concreto, bem como sobre aspectos processuais pertinentes, tais como pedido de suspensão de segurança – máxime em se tratando de uma prova dissertativa. Entretanto, revendo sua resposta, tenho que, não atende plenamente ao requerido nos critérios de correção, merece melhor avaliação. Assim, acolho em parte o pedido, majorando a nota para 35 pontos. Protocolo: 11914006866-5 Manifestação do membro da Banca: Sem razão o(a) recorrente. Em primeiro lugar, a resposta é inteiramente omissa em relação ao questionamento I, nada referindo sobre o cabimento de recurso(s). Já por esse motivo seria inviável o acréscimo de pontuação postulado - quem responde 50% da questão não pode receber 70% da nota. E, no que tange ao questionamento II, a resposta não atende plenamente ao requerido nos critérios de correção, na medida em que não dá notícia sobre a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal. Assim, desacolho o pedido. Protocolo: 11914006889-1 Manifestação do membro da Banca: Sem razão o(a) recorrente. A resposta ao questionamento I deixa de fazer referência ao descabimento do recurso ordinário, ao passo que, erroneamente, se posiciona pelo cabimento do recurso especial: dos dados fornecidos no enunciado, se retira que a controvérsia se fere em torno de interpretação de dispositivo constitucional, não deixando espaço para a interposição daquele recurso. Ademais, não indica o dispositivo constitucional que autorizaria a interposição do recurso extraordinário. Relativamente ao questionamento II, a resposta não atende plenamente ao requerido nos critérios de correção, na medida em não dá notícia das diferenças entre as jurisprudências do Supremo Tribunal Federal e do Superior Tribunal de Justiça, nem estabelece relação entre elas. Além disso, chega a conclusão que se afasta das manifestações de mérito mais recente do Supremo Tribunal Federal sobre o tema (v. g., STF, 1ª Turma, RE 227480/RJ, rel. orig. Min. Menezes Direito, rel. p/ o acórdão Min. Cármen Lúcia, j. em 16.9.2008). E essas omissões não são supridas pela referência genérica a técnicas de julgamento, como quer o recurso. Assim, desacolho o pedido. Protocolo: 11914006894-0 Manifestação do membro da Banca: Sem razão o(a) recorrente. Ao indagar sobre o “cabimento de recurso(s) ao Superior Tribunal de Justiça e ao Supremo Tribunal Federal” contra a decisão, o questionamento I enseja manifestação sobre recursos que não cabem no caso concreto, bem como sobre aspectos processuais pertinentes, tais como pedido de suspensão de segurança – máxime em se tratando de uma prova dissertativa. Assim, passíveis de desconto a falta de referência ao descabimento do recurso ordinário e do recurso especial. Relativamente ao questionamento II, a resposta não atende plenamente ao requerido nos critérios de correção, na medida em não dá notícia das diferenças entre as jurisprudências do Supremo Tribunal Federal e do Superior Tribunal de Justiça, nem estabelece relação entre elas. Além disso, chega a conclusão que se afasta das manifestações de mérito mais recentes do Supremo Tribunal Federal sobre o tema (v. g., STF, 1ª Turma, RE 227480/RJ, rel. orig. Min. Menezes Direito, rel. p/ o acórdão Min. Cármen Lúcia, j. em 16.9.2008). Assim, desacolho o pedido.

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Protocolo: 11914006906-3 Manifestação do membro da Banca: Sem razão o(a) recorrente. A resposta ao questionamento I limita-se a indicar o cabimento do recurso extraordinário e, mesmo assim, equivoca-se quanto ao seu fundamento constitucional. Relativamente ao questionamento II, a resposta não atende plenamente ao requerido nos critérios de correção, na medida em não dá notícia das diferenças entre as jurisprudências do Supremo Tribunal Federal e do Superior Tribunal de Justiça, nem estabelece relação entre elas. Além disso, toma posição que se afasta das manifestações de mérito mais recentes destes Tribunais sobre o tema (v. g., STF, 1ª Turma, RE 227480/RJ, rel. orig. Min. Menezes Direito, rel. p/ o acórdão Min. Cármen Lúcia, j. em 16.9.2008). Assim, desacolho o pedido. Protocolo: 11914006914-1 Manifestação do membro da Banca: Sem razão o(a) recorrente. Ao indagar sobre o “cabimento de recurso(s) ao Superior Tribunal de Justiça e ao Supremo Tribunal Federal” contra a decisão, o questionamento I enseja manifestação sobre recursos que não cabem no caso concreto, bem como sobre aspectos processuais pertinentes, tais como pedido de suspensão de segurança – máxime em se tratando de uma prova dissertativa. Não era o caso, por certo, de discorrer sobre recursos (agravo, apelação, embargos infringentes) incabíveis, sequer em tese, para impugnar decisão de órgão especial de Tribunal de Justiça. Nesse ponto, a resposta incide em equívoco manifesto. No que tange ao questionamento II, o problema é outro: em três linhas, a resposta limita-se a mencionar a “possibilidade da decisão ser revertida”, sem qualquer fundamentação pertinente. Semelhante generalidade, por óbvio, não merece qualquer pontuação. Assim, desacolho o pedido. Protocolo: 11914006915-1 Manifestação do membro da Banca: Reproduzo a manifestação sobre o Pedido de reconsideração 11914006653-2, essencialmente idêntico e relativo à mesma prova: Sem razão o(a) recorrente. Ao indagar sobre o “cabimento de recurso(s) ao Superior Tribunal de Justiça e ao Supremo Tribunal Federal” contra a decisão, o questionamento I enseja manifestação sobre recursos que não cabem no caso concreto, inexistente na resposta. Também a manifestação sobre o cabimento do recurso extraordinário não está adequadamente fundamentada em termos constitucionais. Além disso, a resposta ao questionamento II não atende plenamente ao disposto nos critérios de correção, sendo, ao contrário do afirmado pelo(a) recorrente, inteiramente omissa no que toca à jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça – omissão esta que não pode ser suprida em sede recursal. Assim, desacolho o pedido. Protocolo: 11914006934-8 Manifestação do membro da Banca: Sem razão o(a) recorrente. Ao indagar sobre o “cabimento de recurso(s) ao Superior Tribunal de Justiça e ao Supremo Tribunal Federal” contra a decisão, o questionamento I enseja manifestação sobre recursos que não cabem no caso concreto, bem como sobre aspectos processuais pertinentes – máxime em se tratando de uma prova dissertativa. Assim, passível de desconto, além do equivocado posicionamento pelo cabimento de recurso ordinário – equívoco manifesto que o recurso tenta transformar em mérito –, também a falta de referência ao descabimento do recurso especial. Relativamente ao questionamento II, a resposta está longe de atender plenamente ao requerido nos critérios de correção, na medida em que não faz qualquer menção à jurisprudência do Supremo Tribunal Federal. Além disso, chega a conclusão que se afasta das manifestações de mérito mais recentes deste Tribunal e do Superior Tribunal de Justiça sobre o tema (v. g., STF, 1ª Turma, RE 227480/RJ, rel. orig. Min. Menezes Direito, rel. p/ o acórdão Min. Cármen Lúcia, j. em 16.9.2008). Assim, desacolho o pedido.

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Protocolo: 11914006941-6 Manifestação do membro da Banca: Sem razão o(a) recorrente. Em relação ao questionamento I, sua resposta não vai além de generalidades sobre mandado de segurança e, embora refira, sem fundamentação adequada, o cabimento de recurso extraordinário – também, equivocadamente, de recurso especial -, qualquer pontuação que pudesse decorrer dessa referência perde-se diante do manifesto equívoco de afirmar que caberia “o recurso de ofício ser remetido ao STJ”. No que tange ao questionamento II, a resposta limita-se a mencionar que “poderá haver a reforma da decisão”, sem qualquer fundamentação pertinente. Semelhante generalidade, por óbvio, também não merece qualquer pontuação. Assim, desacolho o pedido. Protocolo: 11914006959-4 Manifestação do membro da Banca: Sem razão o(a) recorrente. Embora ao indagar sobre o “cabimento de recurso(s) ao Superior Tribunal de Justiça e ao Supremo Tribunal Federal” contra a decisão, o questionamento I enseje manifestação sobre recursos que não cabem no caso concreto, bem como sobre aspectos processuais pertinentes, os descontos realizados na resposta foram apenas quanto à equivocada menção ao cabimento do recurso especial e a falta de indicação do dispositivo constitucional relativo ao recurso ordinário. Relativamente ao questionamento II, entretanto, a resposta está longe de atender plenamente ao requerido nos critérios de correção, na medida em que toma posição superada pela jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça e, mais recentemente, também do Supremo Tribunal Federal (v. g., STF, 1ª Turma, RE 227480/RJ, rel. orig. Min. Menezes Direito, rel. p/ o acórdão Min. Cármen Lúcia, j. em 16.9.2008). Assim, desacolho o pedido. Protocolo: 11914006991-7 Manifestação do membro da Banca: Sem razão o(a) recorrente. Ao indagar sobre o “cabimento de recurso(s) ao Superior Tribunal de Justiça e ao Supremo Tribunal Federal” contra a decisão, o questionamento I enseja manifestação sobre recursos que não cabem no caso concreto, bem como sobre aspectos processuais pertinentes – máxime em se tratando de uma prova dissertativa. Assim, passível de desconto, além do equivocado posicionamento pelo cabimento de recurso especial, a falta de referência ao descabimento do recurso ordinário. Relativamente ao questionamento II, a resposta está longe de atender plenamente ao requerido nos critérios de correção, especialmente na medida em que adota posição superada pela jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça e, mais recentemente, também do Supremo Tribunal Federal (v. g., STF, 1ª Turma, RE 227480/RJ, rel. orig. Min. Menezes Direito, rel. p/ o acórdão Min. Cármen Lúcia, j. em 16.9.2008). Assim, desacolho o pedido. Protocolo: 11914006995-7 Manifestação do membro da Banca: Sem razão o(a) recorrente. Em relação ao questionamento I, sua resposta não vai além de generalidades sobre mandado de segurança e, embora refira, sem fundamentação adequada, o cabimento de recurso extraordinário. No que tange ao questionamento II, a resposta limita-se a mencionar que “poderia ser revisto o mérito da decisão”, sem qualquer fundamentação pertinente. Semelhante generalidade, por óbvio, também não merece qualquer pontuação. Assim, desacolho o pedido. Protocolo: 11914007009-4 Manifestação do membro da Banca: Assiste razão em parte ao(à) recorrente. Em que pese os argumentos recursais, dos dados fornecidos no enunciado da questão se retira que a controvérsia se fere em torno de interpretação de dispositivo constitucional, não deixando espaço para a interposição de recurso especial. Além disso,

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ausentes, na resposta ao questionamento I, referência ao descabimento do recurso ordinário e indicação do dispositivo constitucional que ensejaria o recurso extraordinário. Relativamente ao questionamento II, embora a resposta não atenda plenamente ao requerido nos critérios de correção, tenho que merece melhor avaliação. Assim, acolho em parte o pedido, majorando a nota para 60 pontos. Protocolo: 11914007019-2 Manifestação do membro da Banca: Sem razão o(a) recorrente. A resposta ao questionamento I, embora efetivamente mencione o cabimento de recurso extraordinário e o descabimento de recurso ordinário, não indica os dispositivos constitucionais incidentes. Relativamente ao questionamento II, ao contrário do afirmado nas razões recursais, a resposta está longe de atender plenamente ao requerido nos critérios de correção, especialmente na medida em que adota posição superada pela jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça e, mais recentemente, também do Supremo Tribunal Federal (v. g., STF, 1ª Turma, RE 227480/RJ, rel. orig. Min. Menezes Direito, rel. p/ o acórdão Min. Cármen Lúcia, j. em 16.9.2008). Assim, desacolho o pedido. Protocolo: 11914007040-7 Manifestação do membro da Banca: Sem razão o(a) recorrente. A resposta ao questionamento I, embora efetivamente mencione o cabimento de recurso extraordinário, não fundamenta o seu cabimento, sequer indicando o dispositivo constitucional incidente. Relativamente ao questionamento II, a resposta também não atende plenamente ao requerido nos critérios de correção, especialmente na medida em que não dá notícia das diferenças entre as jurisprudências do Supremo Tribunal Federal e do Superior Tribunal de Justiça, nem estabelece relação entre elas. Assim, desacolho o pedido. Protocolo: 11914007045-7 Manifestação do membro da Banca: Sem razão o(a) recorrente. Ao indagar sobre o “cabimento de recurso(s) ao Superior Tribunal de Justiça e ao Supremo Tribunal Federal” contra a decisão, o questionamento I enseja manifestação sobre recursos que não cabem no caso concreto, bem como sobre aspectos processuais pertinentes – máxime em se tratando de uma prova dissertativa. Assim, passível de desconto o equivocado posicionamento pelo cabimento de recurso especial – uma vez que, dos dados fornecidos no enunciado, se retira que a controvérsia se fere em torno de interpretação de dispositivo constitucional. Igualmente, a falta de referência ao descabimento do recurso ordinário. No que toca ao questionamento II, a resposta não atende plenamente ao requerido nos critérios de correção, especialmente na medida em que adota posição superada pela jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça e, mais recentemente, também do Supremo Tribunal Federal (v. g., STF, 1ª Turma, RE 227480/RJ, rel. orig. Min. Menezes Direito, rel. p/ o acórdão Min. Cármen Lúcia, j. em 16.9.2008). Assim, desacolho o pedido. Protocolo: 11914007055-5 Manifestação do membro da Banca: Sem razão o(a) recorrente. Ao indagar sobre o “cabimento de recurso(s) ao Superior Tribunal de Justiça e ao Supremo Tribunal Federal” contra a decisão, o questionamento I enseja manifestação sobre recursos que não cabem no caso concreto, bem como sobre aspectos processuais pertinentes – máxime em se tratando de uma prova dissertativa. Assim, passível de desconto o equivocado posicionamento pelo cabimento de recurso especial, mesmo que os dados fornecidos no enunciado evidenciem que a controvérsia se fere em torno de interpretação de dispositivo constitucional. Igualmente, a falta de referência ao descabimento do recurso ordinário. Além disso, não foi indicado o dispositivo constitucional que autoriza o cabimento do recurso extraordinário. Dessas circunstâncias decorre o maior prejuízo, uma vez que, no que toca ao questionamento II, a resposta chega perto de atender plenamente ao requerido nos critérios de correção, apenas não dando conta

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das decisões mais recentes do Supremo Tribunal Federal sobre o tema (v. g., STF, 1ª Turma, RE 227480/RJ, rel. orig. Min. Menezes Direito, rel. p/ o acórdão Min. Cármen Lúcia, j. em 16.9.2008). Assim, desacolho o pedido. Protocolo: 11914007067-3 Manifestação do membro da Banca: Sem razão o(a) recorrente. Ao indagar sobre o “cabimento de recurso(s) ao Superior Tribunal de Justiça e ao Supremo Tribunal Federal” contra a decisão, o questionamento I enseja manifestação sobre recursos que não cabem no caso concreto, bem como sobre aspectos processuais pertinentes – máxime em se tratando de uma prova dissertativa. Assim, passível de desconto a falta de referência ao descabimento do recurso ordinário, bem como, de outra parte, a falta de menção dos dispositivos constitucionais incidentes. No que toca ao questionamento II, a resposta não atende plenamente ao requerido nos critérios de correção, especialmente na medida em que adota posição superada pela jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça e, mais recentemente, também do Supremo Tribunal Federal (v. g., STF, 1ª Turma, RE 227480/RJ, rel. orig. Min. Menezes Direito, rel. p/ o acórdão Min. Cármen Lúcia, j. em 16.9.2008). Assim, desacolho o pedido. Protocolo: 11914007084-0 Manifestação do membro da Banca: Sem razão o(a) recorrente. No que toca ao questionamento I, a resposta atende ao requerido nos critérios de correção. O mesmo não pode ser dito, entretanto, em relação ao questionamento II, especialmente na medida em que adota posição superada pela jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça e, mais recentemente, também do Supremo Tribunal Federal (v. g., STF, 1ª Turma, RE 227480/RJ, rel. orig. Min. Menezes Direito, rel. p/ o acórdão Min. Cármen Lúcia, j. em 16.9.2008). Assim, desacolho o pedido. Protocolo: 11914007101-1 Manifestação do membro da Banca: Sem razão o(a) recorrente. Ao indagar sobre o “cabimento de recurso(s) ao Superior Tribunal de Justiça e ao Supremo Tribunal Federal” contra a decisão, o questionamento I enseja manifestação sobre recursos que não cabem no caso concreto, bem como sobre aspectos processuais pertinentes – máxime em se tratando de uma prova dissertativa. Assim, passível de desconto o equivocado posicionamento pelo cabimento de recurso especial, mesmo que os dados fornecidos no enunciado evidenciem que a controvérsia se fere em torno de interpretação de dispositivo constitucional. Igualmente, a falta de referência ao descabimento do recurso ordinário. Além disso, não foi indicado o dispositivo constitucional que autoriza o cabimento do recurso extraordinário. No que toca ao questionamento II, a resposta não atende plenamente ao requerido nos critérios de correção, especialmente na medida em que adota posição superada pela jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça e, mais recentemente, também do Supremo Tribunal Federal (v. g., STF, 1ª Turma, RE 227480/RJ, rel. orig. Min. Menezes Direito, rel. p/ o acórdão Min. Cármen Lúcia, j. em 16.9.2008). Assim, desacolho o pedido. Protocolo: 11914007111-0 Manifestação do membro da Banca: Sem razão o(a) recorrente. Ao indagar sobre o “cabimento de recurso(s) ao Superior Tribunal de Justiça e ao Supremo Tribunal Federal” contra a decisão, o questionamento I enseja manifestação sobre recursos que não cabem no caso concreto, bem como sobre aspectos processuais pertinentes – máxime em se tratando de uma prova dissertativa. Assim, passível de desconto a falta de referência ao descabimento do recurso ordinário. Além disso, não foi indicado o dispositivo constitucional que fundamenta o descabimento do recurso especial. Por isso, desacolho o pedido. Protocolo: 11914007127-8

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Manifestação do membro da Banca: Assiste razão em parte ao(à) recorrente. Na resposta ao questionamento I, faltam referências ao descabimento do recurso ordinário e indicação do dispositivo constitucional que ensejaria o recurso extraordinário, bem como consta equívoco quanto ao cabimento do recurso especial, uma vez que os dados fornecidos no enunciado da questão evidenciam que a controvérsia se fere em torno de interpretação de dispositivo constitucional. Entretanto, relativamente ao questionamento II, embora a resposta não atenda plenamente ao requerido nos critérios de correção, tenho que merece melhor avaliação. Assim, acolho em parte o pedido, majorando a nota para 40 pontos. Protocolo: 11914007164-0 Manifestação do membro da Banca: Sem razão o(a) recorrente. Ao indagar sobre o “cabimento de recurso(s) ao Superior Tribunal de Justiça e ao Supremo Tribunal Federal” contra a decisão, o questionamento I enseja manifestação sobre recursos que não cabem no caso concreto, bem como sobre aspectos processuais pertinentes – máxime em se tratando de uma prova dissertativa. Assim, passível de desconto o equivocado posicionamento pelo cabimento de recurso especial, mesmo que os dados fornecidos no enunciado evidenciem que a controvérsia se fere em torno de interpretação de dispositivo constitucional. Igualmente, a falta de referência ao descabimento do recurso ordinário. Além disso, não foi indicado com precisão o dispositivo constitucional que autoriza o cabimento do recurso extraordinário. No que toca ao questionamento II, a resposta não atende plenamente ao requerido nos critérios de correção, especialmente na medida em que adota posição superada pela jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça e, mais recentemente, também do Supremo Tribunal Federal (v. g., STF, 1ª Turma, RE 227480/RJ, rel. orig. Min. Menezes Direito, rel. p/ o acórdão Min. Cármen Lúcia, j. em 16.9.2008). Assim, desacolho o pedido. Protocolo: 11914007181-7 Manifestação do membro da Banca: Sem razão o(a) recorrente. Ao indagar sobre o “cabimento de recurso(s) ao Superior Tribunal de Justiça e ao Supremo Tribunal Federal” contra a decisão, o questionamento I enseja manifestação sobre recursos que não cabem no caso concreto, bem como sobre aspectos processuais pertinentes – máxime em se tratando de uma prova dissertativa. Assim, passível de desconto o equivocado posicionamento pelo cabimento de recurso especial, mesmo que os dados fornecidos no enunciado evidenciem que a controvérsia se fere em torno de interpretação de dispositivo constitucional. Igualmente, a falta de referência ao descabimento do recurso ordinário. Além disso, não foi indicado o dispositivo constitucional que autoriza o cabimento do recurso extraordinário. No que toca ao questionamento II, a resposta não atende plenamente ao requerido nos critérios de correção, especialmente na medida em que adota posição superada pela jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça e, mais recentemente, também do Supremo Tribunal Federal (v. g., STF, 1ª Turma, RE 227480/RJ, rel. orig. Min. Menezes Direito, rel. p/ o acórdão Min. Cármen Lúcia, j. em 16.9.2008). Assim, desacolho o pedido.