disciplina de “orçamento público” do curso de tecnologia em · art. 5°. para fins desta lei,...
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Disciplina de “Orçamento Público” do Curso de Tecnologia em Gestão Pública do Instituto Federal de Brasília
2º Semestre de 2017.
Professor Paulo Eduardo Nunes de Moura Rocha
Art. 4°. A administração Federal compreende:
I – A Administração Direta, que se constitui dos serviços integrados
na estrutura administrativa da Presidência da República e dos
Ministérios.
II – A Administração Indireta, que compreende as seguintes
categorias de entidades, dotadas de personalidade jurídica própria:
a) Autarquias;
b) Empresas Públicas;
c) Sociedades de Economia Mista;
d) fundações públicas.
2Prof. Paulo Eduardo Rocha
Art. 5°. Para fins desta lei, considera-se:
I - Autarquia– o serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e receita próprios, para executar atividades típicas da Administração Pública, que requeiram, para seu melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada.
II - Emprêsa Pública– a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com patrimônio próprio e capital exclusivo da União, criado por lei para a exploração de atividade econômica que o Govêrno seja levado a exercer por fôrça de contingência ou de conveniência administrativa podendo revestir-se de qualquer das formas admitidas em direito.
3Prof. Paulo Eduardo Rocha
Art. 5°. Para fins desta lei, considera-se:
III - Sociedades de Economia Mista – a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, criada por lei para a exploração de atividade econômica, sob a forma de sociedade anônima, cujas ações com direito a voto pertençam em sua maioria à União ou a entidade da administração indireta.
IV – Fundações Públicas – a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, criada em virtude de autorização legislativa, para o desenvolvimento de atividades que não exijam execução por órgãos ou entidades de direito público, com autonomia administrativa, patrimônio próprio gerido pelo respectivo órgão de direção, e funcionamento custeado por recursos da união e de outras fontes.
4Prof. Paulo Eduardo Rocha
Organiza e disciplina os
Sistemas de Planejamento e de Orçamento Federal, de
Administração Financeira Federal, de Contabilidade
Federal e de Controle Interno do Poder Executivo Federal
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1º Serão organizadas sob a forma de sistemas as atividades de planejamento e de orçamento federal, de administração financeira federal, de contabilidade federal e de controle interno do Poder Executivo Federal.
SEPLAN
ORGÃO CENTRAL
DE ORÇAMENTOSOF
ORGÃO CENTRAL
DE PLANEJAMENTO
STNORGÃO CENTRAL DE
ADMINISTRAÇÃO
FINANCEIRAE
CONTABILIDADE
SFCORGÃO CENTRAL DE
CONTROLE
INTERNO
CGU
MP
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MF
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Art. 2º - O Sistema de Planejamento e Orçamento Federal tem por finalidade:
I - formular o planejamento estratégico nacional;
II - formular planos nacionais, setoriais e regionais dedesenvolvimento econômico e social;
III - formular o plano plurianual, as diretrizes orçamentárias e osorçamentos anuais;
IV - gerenciar o processo de planejamento e orçamento federal;
V - promover a articulação com os Estados, o Distrito Federal e osMunicípios, visando a compatibilização de normas e tarefas afins aosdiversos Sistemas, nos planos federal, estadual, distrital e municipal.
7Prof. Paulo Eduardo Rocha
O SISTEMA DE PLANEJAMENTO E ORÇAMENTO FEDERAL
Art. 3º O Sistema de Planejamento e de Orçamento
Federal compreende as atividades de elaboração,
acompanhamento e avaliação de planos, programas e
orçamentos, e de realização de estudos e pesquisas
sócio-econômicas.
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O SISTEMA DE PLANEJAMENTO E ORÇAMENTO FEDERAL
9Prof. Paulo Eduardo Rocha
O SISTEMA DE PLANEJAMENTO E ORÇAMENTO FEDERAL
Art. 4º Integram o Sistema de Planejamento e de
Orçamento Federal:I - o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, como
órgão central;
II - órgãos setoriais;
III - órgãos específicos.
§ 1o Os órgãos setoriais são as unidades de planejamento e
orçamento dos Ministérios, da Advocacia-Geral da União,
da Vice-Presidência e da Casa Civil da Presidência da
República.
Art. 4o (...)
§ 3o Os órgãos setoriais e específicos ficam sujeitos à orientação
normativa e à supervisão técnica do órgão central do Sistema, sem
prejuízo da subordinação ao órgão em cuja estrutura administrativa
estiverem integrados.
§ 4o As unidades de planejamento e orçamento das entidades
vinculadas ou subordinadas aos Ministérios e órgãos setoriais
ficam sujeitas à orientação normativa e à supervisão técnica do
órgão central e também, no que couber, do respectivo órgão
setorial.
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O SISTEMA DE PLANEJAMENTO E ORÇAMENTO FEDERAL
Art. 6o Sem prejuízo das competências constitucionais e legais de outros Poderes e órgãos da Administração Pública Federal, os órgãos integrantes do Sistema de Planejamento e de Orçamento Federal e as unidades responsáveis pelo planejamento e orçamento dos demais Poderes realizarão o acompanhamento e a avaliação dos planos e programas respectivos.
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Prof. Paulo Eduardo Rocha
O SISTEMA DE PLANEJAMENTO E ORÇAMENTO FEDERAL
Art 7o - Compete às unidades responsáveis pelas atividades deplanejamento:
I - elaborar e supervisionar a execução de planos e programasnacionais e setoriais de desenvolvimento econômico e social;
II - coordenar a elaboração dos projetos de lei do plano plurianuale o item metas e prioridades da Administração Pública Federal,integrantes do projeto de lei de diretrizes orçamentárias, bemcomo de suas alterações, compatibilizando as propostas de todos osPoderes, órgãos e entidades integrantes da Administração PúblicaFederal com os objetivos governamentais e os recursos disponíveis;
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DO PLANEJAMENTO FEDERAL
Art. 7o
III - acompanhar física e financeiramente os planos e programas
referidos nos incisos I e II deste artigo, bem como avaliá-los, quanto
à eficácia e efetividade, com vistas a subsidiar o processo de
alocação de recursos públicos, a política de gastos e a coordenação
das ações do governo;
IV - assegurar que as unidades administrativas responsáveis pela
execução dos programas, projetos e atividades da Administração
Pública Federal mantenham rotinas de acompanhamento e avaliação
da sua programação;
V - manter sistema de informações relacionados a indicadores
econômicos e sociais, assim como mecanismos para desenvolver
previsões e informação estratégica sobre tendências e mudanças no
âmbito nacional e internacional;
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DO PLANEJAMENTO FEDERAL
Art. 7o
VI - identificar, analisar e avaliar os investimentos estratégicos do
Governo, suas fontes de financiamento e sua articulação com os
investimentos privados, bem como prestar o apoio gerencial e
institucional à sua implementação;
VII - realizar estudos e pesquisas sócio-econômicas e
análises de políticas públicas;
VIII - estabelecer políticas e diretrizes gerais para a atuação das
empresas estatais.
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DO PLANEJAMENTO FEDERAL
Art. 45. À Secretaria de Planejamento e Assuntos Econômicos compete:
I - apreciar e emitir pareceres técnicos, nos seus aspectos econômicos, sobre projetos de legislação ou regulamentação, de iniciativa do Ministério ou submetidos à sua análise;
II - acompanhar e projetar a evolução de indicadores econômicos e sociais selecionados e elaborar relatórios periódicos sobre a evolução da conjuntura econômica;
III - elaborar e apreciar propostas de política econômica que tenham impacto sobre o desenvolvimento econômico e social, e de política fiscal, de iniciativas do Ministério ou a este submetidas, e proceder ao acompanhamento das medidas aprovadas e à avaliação dos resultados;
IV - participar, no âmbito do Ministério, da elaboração de estudos ou de propostas relacionados à modernização do Estado e ao planejamento e orçamento governamental;
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APROVA A ESTRUTURA REGIMENTAL DO MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO, DESENVOLVIMENTO E GESTÃO
Art. 45. À Secretaria de Planejamento e Assuntos Econômicos compete:
V - coordenar as ações de planejamento de governo, em articulação com os órgãos setoriais integrantes do Sistema de Planejamento e de Orçamento Federal;
VI - elaborar e coordenar mecanismos de participação social no planejamento;
VII - estabelecer diretrizes e normas, coordenar, orientar e supervisionar a elaboração, a implementação, o monitoramento e a avaliação do plano plurianual e do planejamento territorial;
VIII - sistematizar e disponibilizar informações sobre a execução dos programas e das ações do Governo federal integrantes do plano plurianual;
IX - realizar estudos e análises para a formulação, a revisão e a avaliação de políticas públicas;
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APROVA A ESTRUTURA REGIMENTAL DO MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO, DESENVOLVIMENTO E GESTÃO
Art. 45. À Secretaria de Planejamento e Assuntos Econômicos compete:
X - coordenar as ações estratégicas de investimento governamental, quanto às dimensões econômica, social e territorial;
XI - exercer a supervisão da Carreira de Analista de Planejamento e Orçamento, em articulação com a Secretaria de Orçamento Federal, observadas as diretrizes do Comitê de Gestão das Carreiras do Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão;
XII - assessorar o Ministro de Estado em sua participação no Conselho Monetário Nacional;
XIII - assessorar os dirigentes do Ministério na discussão das opções estratégicas do País, considerada a conjuntura atual e o planejamento nacional de longo prazo;
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APROVA A ESTRUTURA REGIMENTAL DO MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO, DESENVOLVIMENTO E GESTÃO
Art. 45. À Secretaria de Planejamento e Assuntos Econômicos compete:
XIV - fornecer subsídios ao planejamento nacional de longo prazo;
XV - articular-se com o Governo federal e com a sociedade para formular a estratégia nacional de desenvolvimento de longo prazo; e
XVI - elaborar subsídios para a preparação de ações de governo.
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APROVA A ESTRUTURA REGIMENTAL DO MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO, DESENVOLVIMENTO E GESTÃO
Art.8o - Compete às unidades responsáveis pelas atividades de
orçamento
I - coordenar, consolidar e supervisionar a elaboração dos projetos
da lei de diretrizes orçamentárias e da lei orçamentária da União,
compreendendo os orçamentos fiscal, da seguridade social e de
investimento das empresas estatais;
II - estabelecer normas e procedimentos necessários à
elaboração e à implementação dos orçamentos federais,
harmonizando-os com o plano plurianual;
III - realizar estudos e pesquisas concernentes ao desenvolvimento
e ao aperfeiçoamento do processo orçamentário federal;
19Prof. Paulo Eduardo Rocha
DO ORÇAMENTO FEDERAL
Art.8o
IV - acompanhar e avaliar a execução orçamentária e financeira,
sem prejuízo da competência atribuída a outros órgãos;
V - estabelecer classificações orçamentárias, tendo em vista as
necessidades de sua harmonização com o planejamento e o
controle;
VI - propor medidas que objetivem a consolidação das
informações orçamentárias das diversas esferas de governo.
20Prof. Paulo Eduardo Rocha
DO ORÇAMENTO FEDERAL
Art.9o À Secretaria de Orçamento Federal compete:
I - coordenar, consolidar e supervisionar a elaboração da lei de diretrizes
orçamentárias e da proposta orçamentária da União, compreendidos os
orçamentos fiscal e da seguridade social;
II - estabelecer as normas necessárias à elaboração e à implementação dos
orçamentos federais sob sua responsabilidade;
V - orientar, coordenar e supervisionar tecnicamente os órgãos setoriais de
orçamento;
VI - exercer a supervisão da Carreira de Analista de Planejamento e
Orçamento, em articulação com a Secretaria de Planejamento e Assuntos
Econômicos, observadas as diretrizes do Comitê de Gestão das Carreiras
do Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão; 21
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APROVA A ESTRUTURA REGIMENTAL DO MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO, DESENVOLVIMENTO E GESTÃO
Art.9o À Secretaria de Orçamento Federal compete:
VIII - acompanhar e avaliar o andamento da despesa pública e de suas
fontes de financiamento e desenvolver e participar de estudos econômico-
fiscais voltados ao aperfeiçoamento do processo de alocação de recursos;
IX - acompanhar, avaliar e realizar estudos sobre as políticas públicas e a
estrutura do gasto público; e
X - acompanhar e propor, no âmbito de suas atribuições, normas
reguladoras e disciplinadoras relativas às políticas públicas em suas
diferentes modalidades.
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APROVA A ESTRUTURA REGIMENTAL DO MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO, DESENVOLVIMENTO E GESTÃO
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Assuntos Econômicos
SEPLAN
Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão
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SEPLAN
Ministério do Planejamento,
Desenvolvimento e Gestão - MP
SEST
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Art. 67. O acompanhamento e a avaliação, de forma permanente, da política e da operacionalidade da gestão fiscal serão realizados por conselho de gestão fiscal, constituído por representantes de todos os Poderes e esferas de Governo, do Ministério Público e de entidades técnicas representativas da sociedade, visando a:
I - harmonização e coordenação entre os entes da Federação;
II - disseminação de práticas que resultem em maior eficiência na alocação e execução do gasto público, na arrecadação de receitas, no controle do endividamento e na transparência da gestão fiscal;
III - adoção de normas de consolidação das contas públicas, padronização das prestações de contas e dos relatórios e demonstrativos de gestão fiscal de que trata esta Lei Complementar, normas e padrões mais simples para os pequenos Municípios, bem como outros, necessários ao controle social;
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LRF
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Art. 67.
IV - divulgação de análises, estudos e diagnósticos.
§ 1º O conselho a que se refere o caput instituirá formas de premiação e reconhecimento público aos titulares de Poder que alcançarem resultados meritórios em suas políticas de desenvolvimento social, conjugados com a prática de uma gestão fiscal pautada pelas normas desta Lei Complementar.
§ 2° Lei disporá sobre a composição e a forma de funcionamento do conselho.
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LRF
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Fluxo do Processo de Elaboração do PPA 2012-2015
CRONOGRAMA DE ELABORAÇÃO DO PLDO - 2004
Etapa
Descrição
Prazo
Desmembramento dos temas específicos
A fim de dar maior celeridade ao processo de discussão do PLDO, a sua estrutura foi desmembrada em temas, conforme a seguir relacionados.
6/mar
Apresentação do processo de elaboração e discussão com os agentes envolvidos
Seminário de apresentação da estrutura e dos temas da LDO, e do processo de proposições setoriais, observada a distribuição dos grupos.
11/mar
Encaminhamento de propostas pelos agentes
Data limite para recebimento das proposições dos agentes.
19/mar
Consolidação e Avaliação das propostas dos grupos
Reunião para avaliação das propostas dos agentes, consolidadas por grupo, e eleição de representante para o grupo de discussão geral.
19/mar (tarde)
Consolidação e Avaliação Geral
Formação de um grupo geral, que consolidará e avaliará as propostas dos grupos setoriais, e elegerá um representante para prosseguimento das discussões.
20/mar
Discussões técnicas no âmbito do MP
Avaliação técnica das propostas apresentadas pelos grupos setoriais, bem como do grupo de agentes técnicos.
24/mar
Avaliação do Secretario Executivo e Ministro - MP
Apresentação ao Secretário-Executivo e ao Ministro da proposta consolidada.
28/mar
Discussão Externa: Casa Civil/PR e Congresso Nacional (CMO e lideranças)
Apresentação da proposta à Casa Civil, às lideranças do Governo no Congresso, e à Comissão Mista de Orçamento.
04/abr
Análise Jurídica Avaliação dos aspectos jurídicos. 10/abr
Formalização e encaminhamento ao CN
Redação final e encaminhamento ao Congresso Nacional.
15/abr
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Etapas e Produtos do Processo de Elaboração Orçamentária
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Etapas e Produtos do Processo de Elaboração Orçamentária
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Prof. Paulo Eduardo Rocha
Art. 9o O Sistema de Administração Financeira Federal visa
ao equilíbrio financeiro do Governo Federal, dentro dos
limites da receita e despesa públicas.
Art. 10. O Sistema de Administração Financeira Federal
compreende as atividades de programação financeira da
União, de administração de direitos e haveres, garantias e
obrigações de responsabilidade do Tesouro Nacional e de
orientação técnico-normativa referente à execução
orçamentária e financeira.
34Prof. Paulo Eduardo Rocha
DO SISTEMA DE ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA FEDERAL
Art.11 Integram o Sistema de Administração Financeira Federal:
I – A Secretaria do Tesouro Nacional, como órgão central;
II - órgãos setoriais;
§ 1o Os órgãos setoriais são as unidades de programação financeira
dos Ministérios, da Advocacia-Geral da União, da Vice-Presidência
e da Casa Civil da Presidência da República.
§ 2o Os órgãos setoriais ficam sujeitos à orientação normativa e à
supervisão técnica do órgão central do Sistema, sem prejuízo da
subordinação ao órgão em cuja estrutura administrativa estiverem
integrados.
35Prof. Paulo Eduardo Rocha
DO SISTEMA DE ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA FEDERAL
Art.12 - Compete às unidades responsáveis pelas atividades do
sistema de administração financeira federal
I - zelar pelo equilíbrio financeiro do Tesouro Nacional;
II - administrar os haveres financeiros e mobiliários do Tesouro
Nacional;
III - elaborar a programação financeira do Tesouro Nacional,
gerenciar a Conta Única do Tesouro Nacional e subsidiar a
formulação da política de financiamento da despesa pública;
IV - gerir a dívida pública mobiliária federal e a dívida externa de
responsabilidade do Tesouro Nacional;
V - controlar a dívida decorrente de operações de crédito
de responsabilidade, direta e indireta, do Tesouro Nacional;36
Prof. Paulo Eduardo Rocha
DO SISTEMA DE ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA FEDERAL
Art.12
VI - administrar as operações de crédito sob a responsabilidade do
Tesouro Nacional;
VII - manter controle dos compromissos que onerem, direta ou
indiretamente, a União junto a entidades ou organismos
internacionais;
VIII - editar normas sobre a programação financeira e a execução
orçamentária e financeira, bem como promover o acompanhamento,
a sistematização e a padronização da execução da despesa pública;
IX - promover a integração com os demais Poderes e esferas de
governo em assuntos de administração e programação financeira.
37Prof. Paulo Eduardo Rocha
DO SISTEMA DE ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA FEDERAL
Art. 32. À Secretaria do Tesouro Nacional, órgão central dos Sistemas de Administração Financeira Federal e de Contabilidade Federal, compete:
I - elaborar a programação financeira mensal e anual do Tesouro Nacional, gerenciar a Conta Única do Tesouro Nacional e subsidiar a formulação da política de financiamento da despesa pública;
II - zelar pelo equilíbrio financeiro do Tesouro Nacional;
III - administrar os haveres financeiros e mobiliários do Tesouro Nacional;
IV - manter o controle dos compromissos que onerem, direta ou indiretamente, a União junto a entidades ou a organismos internacionais, e o gerenciamento da conta em moeda estrangeira prevista em contratos de empréstimos e concessões de créditos especiais firmados pela União junto a organismos internacionais e a entidades governamentais estrangeiras de crédito;
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Prof. Paulo Eduardo Rocha
APROVA A ESTRUTURA REGIMENTAL DO MINISTÉRIO DA FAZENDA (FUNÇÕES DE ADM. FINANCEIRA DA STN)
Art. 32.
V - administrar as dívidas públicas mobiliária e contratual, interna e externa, de responsabilidade direta ou indireta do Tesouro Nacional;
VI - planejar, executar e avaliar, em articulação com os órgãos afins, nos aspectos orçamentário, financeiro e contábil, os financiamentos, as subvenções econômicas, as indenizações e as restituições relativas às Operações Oficiais de Crédito e aos Encargos Financeiros da União, os recursos sob a responsabilidade da Secretaria do Tesouro Nacional destinados ao fomento de programas sociais e atividades produtivas no País e no exterior;
VII - editar normas sobre a programação financeira e a execução orçamentária e financeira, e promover o acompanhamento, a sistematização e a padronização da execução da despesa pública;
VIII - implementar as ações necessárias à regularização de obrigações financeiras da União, incluídas aquelas assumidas em decorrência de lei;
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Prof. Paulo Eduardo Rocha
APROVA A ESTRUTURA REGIMENTAL DO MINISTÉRIO DA FAZENDA (FUNÇÕES DE ADM. FINANCEIRA DA STN)
Art. 32.
XXX - gerir o Fundo Soberano do Brasil, de que trata a Lei no 11.887, de 24 de dezembro de 2008, e apoiar o Conselho Deliberativo de que trata o art. 6º da referida Lei;
XXXII - estruturar e articular o sistema federal de programação financeira, de modo a envolver os órgãos setoriais de programação financeira, com o objetivo de prestar suporte à execução eficiente da despesa pública em geral e dos projetos de investimento em particular;
XXXVII - elaborar o planejamento fiscal do Tesouro Nacional para o monitoramento das metas fiscais estabelecidas;
XXXVIII - coordenar a elaboração dos anexos de metas fiscais e de riscos fiscais da Lei de Diretrizes Orçamentárias no âmbito do Ministério da Fazenda;
XLIII - gerir os fundos e os programas oficiais que estejam sob responsabilidade do Tesouro Nacional, além de avaliar e acompanhar os eventuais riscos fiscais;
(...)
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Prof. Paulo Eduardo Rocha
APROVA A ESTRUTURA REGIMENTAL DO MINISTÉRIO DA FAZENDA (FUNÇÕES DE ADM. FINANCEIRA DA STN)
Art.14. O Sistema de Contabilidade Federal visa a evidenciar a situação orçamentária, financeira e patrimonial da União.
Art.15. O Sistema de Contabilidade Federal tem por finalidade registrar os atos e fatos relacionados com a administração orçamentária, financeira e patrimonial da União e evidenciar:
I - as operações realizadas pelos órgãos ou entidadesgovernamentais e os seus efeitos sobre a estrutura do patrimônioda União;
II - os recursos dos orçamentos vigentes, as alteraçõesdecorrentes de créditos adicionais, as receitas prevista earrecadada, a despesa empenhada, liquidada e paga à contadesses recursos e as respectivas disponibilidades;
41Prof. Paulo Eduardo Rocha
DO SISTEMA DE CONTABILIDADE FEDERAL
Art.15.
III - perante a Fazenda Pública, a situação de todos quantos, de qualquer modo, arrecadem receitas, efetuem despesas, administrem ou guardem bens a ela pertencentes ou confiados;
IV - a situação patrimonial do ente público e suas variações;
V - os custos dos programas e das unidades da Administração Pública Federal;
VI - a aplicação dos recursos da União, por unidade da Federação beneficiada;
VII - a renúncia de receitas de órgãos e entidades federais.
Parágrafo único. As operações de que resultem débitos e créditos denatureza financeira não compreendidas na execução orçamentáriaserão, também, objeto de registro, individualização e controlecontábil.
42Prof. Paulo Eduardo Rocha
DO SISTEMA DE CONTABILIDADE FEDERAL
Art. 17. Integram o Sistema de Contabilidade Federal:
I - a Secretaria do Tesouro Nacional, como órgão central;
II - órgãos setoriais.
§ 1o Os órgãos setoriais são as unidades de gestão interna dos
Ministérios e da Advocacia-Geral da União.
§ 3o Os órgãos setoriais ficam sujeitos à orientação normativa e à
supervisão técnica do órgão central do Sistema, sem prejuízo da
subordinação ao órgão em cuja estrutura administrativa
estiverem integrados.
43Prof. Paulo Eduardo Rocha
DO SISTEMA DE CONTABILIDADE FEDERAL
Art.18 - Compete às unidades responsáveis pelas
atividades do sistema de contabilidade federal :
I - manter e aprimorar o Plano de Contas Único da União;
II - estabelecer normas e procedimentos para o adequado
registro contábil dos atos e dos fatos da gestão
orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e nas
entidades da Administração Pública Federal;
44Prof. Paulo Eduardo Rocha
DO SISTEMA DE CONTABILIDADE FEDERAL
Art.18
III - com base em apurações de atos e fatos inquinados de ilegais
ou irregulares, efetuar os registros pertinentes e adotar as
providências necessárias à responsabilização do agente,
comunicando o fato à autoridade a quem o responsável esteja
subordinado e ao órgão ou unidade do Sistema de Controle
Interno;
IV - instituir, manter e aprimorar sistemas de informação
que permitam realizar a contabilização dos atos e fatos de gestão
orçamentária, financeira e patrimonial da União e gerar
informações gerenciais necessárias à tomada de decisão e à
supervisão ministerial;
45Prof. Paulo Eduardo Rocha
DO SISTEMA DE CONTABILIDADE FEDERAL
Art.18
V - realizar tomadas de contas dos ordenadores de despesa e
demais responsáveis por bens e valores públicos e de todo aquele
que der causa a perda, extravio ou outra irregularidade que resulte
dano ao erário;
VI - elaborar os Balanços Gerais da União; (atual PCPR – Prestação
de Contas do Presidente da Repúblicas, organizada pela CGU)
VII - consolidar os balanços da União, dos Estados, do Distrito
Federal e dos Municípios, com vistas à elaboração do Balanço do
Setor Público Nacional;
VIII - promover a integração com os demais Poderes e esferas
de governo em assuntos de contabilidade. 46Prof. Paulo Eduardo Rocha
DO SISTEMA DE CONTABILIDADE FEDERAL
Art. 32. À Secretaria do Tesouro Nacional, órgão central dos Sistemas de Administração Financeira Federal e de Contabilidade Federal, compete:
IX - editar normas e procedimentos contábeis para o registro adequado dos atos e dos fatos da gestão orçamentária, financeira e patrimonial dos órgãos e das entidades da administração pública;
X - coordenar a edição e a manutenção de manuais e instruções de procedimentos contábeis, do Plano de Contas Aplicado ao Setor Público e o processo de registro padronizado dos atos e dos fatos da administração pública;
XI - supervisionar a contabilização dos atos e dos fatos de gestão orçamentária, financeira e patrimonial da União;
XII - proceder à conformidade contábil dos registros dos atos e dos fatos de gestão orçamentária, financeira e patrimonial das unidades gestoras da Secretaria do Tesouro Nacional
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Prof. Paulo Eduardo Rocha
APROVA A ESTRUTURA REGIMENTAL DO MINISTÉRIO DA FAZENDA (FUNÇÕES DE CONTABILIDADE DA STN)
Art. 32.
XIII - promover a harmonização com os demais Poderes da União e com as demais esferas de governo em assuntos de contabilidade;
XIV - articular-se com os órgãos setoriais do Sistema de Contabilidade Federal para cumprimento das normas contábeis pertinentes à execução orçamentária, financeira e patrimonial;
XV - manter sistema de custos que permita a avaliação e o acompanhamento da gestão orçamentária, financeira e patrimonial;
XVI - estabelecer normas e procedimentos contábeis para o registro adequado dos atos e dos fatos da gestão orçamentária, financeira e patrimonial dos órgãos e das entidades da administração pública federal, de maneira a promover o acompanhamento, a sistematização e a padronização da execução contábil;
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Prof. Paulo Eduardo Rocha
APROVA A ESTRUTURA REGIMENTAL DO MINISTÉRIO DA FAZENDA (FUNÇÕES DE CONTABILIDADE DA STN)
Art. 32.
XVII - manter e aprimorar o Plano de Contas e o Manual de Procedimentos Contábeis da Administração Federal;
XVIII - instituir, manter e aprimorar sistemas de registros contábeis para os atos e os fatos relativos à gestão orçamentária, financeira e patrimonial;
XIX - instituir, manter e aprimorar sistemas de informação que permitam produzir informações gerenciais necessárias à tomada de decisão e à supervisão ministerial;
XX - elaborar as demonstrações contábeis e os relatórios destinados a compor a prestação de contas anual do Presidente da República;
XXI - editar normas gerais para consolidação das contas públicas nacionais;
XXII - consolidar as contas públicas nacionais por meio da agregação dos dados dos balanços da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;
XXIII - promover a integração com os demais Poderes da União e das demais esferas de governo em assuntos contábeis relativos à execução orçamentária, financeira e patrimonial;
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Prof. Paulo Eduardo Rocha
APROVA A ESTRUTURA REGIMENTAL DO MINISTÉRIO DA FAZENDA (FUNÇÕES DE CONTABILIDADE DA STN)
FIMProf. Paulo Eduardo Rocha
Eixo de Gestão e Negócios
Campus Brasília
E-mail:
Lattes:
http://lattes.cnpq.br/44144
11053980077
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