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DIÁRIO OFICIAL MINISTÉRIO PÚBLICO DE MATO GROSSO DO SUL
Campo Grande – MS
quarta-feira,
16 de maio de 2018
49 páginas Ano IX – Número 1.735 mpms.mp.br
PÁGINA 1 mpms.mp.br
Gestão 2016-2018
Procurador-Geral de Justiça
Paulo Cezar dos Passos
Procurador-Geral Adjunto de Justiça Jurídico
Humberto de Matos Brittes
Procurador-Geral Adjunto de Justiça Administrativo
Helton Fonseca Bernardes
Procurador-Geral Adjunto de Justiça de Gestão e Planejamento Institucional
Olavo Monteiro Mascarenhas
Corregedor-Geral do Ministério Público
Marcos Antonio Martins Sottoriva
Corregedor-Geral Substituto do Ministério Público
Aroldo José de Lima
Ouvidor do Ministério Público
Silasneiton Gonçalves
COLÉGIO DE PROCURADORES DE JUSTIÇA
Procurador de Justiça Sérgio Luiz Morelli
Procurador de Justiça Mauri Valentim Riciotti
Procurador de Justiça Hudson Shiguer Kinashi
Procurador de Justiça Olavo Monteiro Mascarenhas
Procuradora de Justiça Irma Vieira de Santana e Anzoategui
Procuradora de Justiça Nilza Gomes da Silva
Procurador de Justiça Silvio Cesar Maluf
Procurador de Justiça Antonio Siufi Neto
Procurador de Justiça Evaldo Borges Rodrigues da Costa
Procuradora de Justiça Marigô Regina Bittar Bezerra
Procurador de Justiça Belmires Soles Ribeiro
Procurador de Justiça Humberto de Matos Brittes
Procurador de Justiça Miguel Vieira da Silva
Procurador de Justiça João Albino Cardoso Filho
Procuradora de Justiça Lucienne Reis D’Avila
Procuradora de Justiça Ariadne de Fátima Cantú da Silva
Procurador de Justiça Francisco Neves Júnior
Procurador de Justiça Edgar Roberto Lemos de Miranda
Procurador de Justiça Marcos Antonio Martins Sottoriva
Procuradora de Justiça Esther Sousa de Oliveira
Procurador de Justiça Aroldo José de Lima
Procurador de Justiça Adhemar Mombrum de Carvalho Neto
Procurador de Justiça Gerardo Eriberto de Morais
Procurador de Justiça Luis Alberto Safraider
Procuradora de Justiça Sara Francisco Silva
Procuradora de Justiça Lenirce Aparecida Avellaneda Furuya
Procuradora de Justiça Mara Cristiane Crisóstomo Bravo
Procurador de Justiça Helton Fonseca Bernardes
Procurador de Justiça Gilberto Robalinho da Silva
Procurador de Justiça Paulo Cezar dos Passos
Procuradora de Justiça Jaceguara Dantas da Silva
Procurador de Justiça Rodrigo Jacobina Stephanini
Procurador de Justiça Silasneiton Gonçalves
Procurador de Justiça Sérgio Fernando Raimundo Harfouche
Procurador de Justiça Alexandre Lima Raslan
EXPEDIENTE EXTERNO:
De 2ª à 6ª feira, das 08 às 11 e 13 às 18 horas.
DISQUE DENÚNCIA
Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça Criminais
(67) 3318-2091 e-mail: [email protected]
Centro de Apoio Operacional dos Direitos Constitucionais do Cidadão e dos
Direitos Humanos
(67) 3318-2160 e-mail: [email protected]
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PROCURADORIA-GERAL DE JUSTIÇA
PORTARIA Nº 1676/2018-PGJ, DE 15.5.2018
O PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL, no uso das atribuições
que lhe confere o inciso V do artigo 7º da Lei Complementar nº 72, de 18 de janeiro de 1994,
R E S O L V E :
Revogar, a partir de 4.5.2018, a Portaria nº 1530/2016-PGJ, de 24.5.2016, que designou o Procurador de Justiça
Helton Fonseca Bernardes para, sem prejuízo de suas atribuições, exercer a função de Coordenador do Centro de Apoio
Operacional do Controle Externo da Atividade Policial.
PAULO CEZAR DOS PASSOS
Procurador-Geral de Justiça
PORTARIA Nº 1677/2018-PGJ, DE 15.5.2018
O PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL, no uso das atribuições
que lhe confere o inciso V do artigo 7º da Lei Complementar nº 72, de 18 de janeiro de 1994, e considerando o contido
no artigo 3º da Resolução nº 017/2012-PGJ, de 3 de maio de 2012,
R E S O L V E :
Designar a Procuradora de Justiça Nilza Gomes da Silva para, sem prejuízo de suas atribuições, exercer a função
de Coordenadora dos Centros de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça Criminais e das Vítimas de Infração Penal
e do Controle Externo da Atividade Policial, até ulterior deliberação.
PAULO CEZAR DOS PASSOS
Procurador-Geral de Justiça
PORTARIA Nº 1651/2018-PGJ, DE 14.5.2018
O PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL, no uso das atribuições
que lhe confere o inciso V do artigo 7º da Lei Complementar nº 72, de 18 de janeiro de 1994,
R E S O L V E :
Alterar a Portaria nº 1525/2018-PGJ, de 3.5.2018, que convocou os Promotores de Justiça com atuação na área
criminal, bem como autorizou os demais Promotores de Justiça, a participarem da palestra de abertura do curso “Aspectos
Práticos de Computação Forense e Introdução à Análise Forense em Sistemas Operacionais”, de forma que, onde consta:
“a ser realizada (...) no Palácio Popular da Cultura, em Campo Grande/MS”; passe a constar: “a ser realizada (...) no
Auditório da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul, FAMASUL, situado na Rua Marcino dos
Santos, nº 401, Bairro Chácara Cachoeira II, em Campo Grande, MS”.
PAULO CEZAR DOS PASSOS
Procurador-Geral de Justiça
PORTARIA Nº 1655/2018-PGJ, DE 14.5.2018
O PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL, no uso das atribuições
que lhe confere o inciso XII, alínea “f”, do artigo 7º da Lei Complementar nº 72, de 18 de janeiro de 1994,
R E S O L V E :
Designar o 2º Promotor de Justiça de Nova Andradina, Paulo Leonardo de Faria, para, sem prejuízo de suas
funções, oficiar nos autos da Notícia de Fato nº 06.2016.00000979-7, em trâmite na 1ª Promotoria de Justiça da referida
Comarca.
PAULO CEZAR DOS PASSOS
Procurador-Geral de Justiça
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PORTARIA Nº 1656/2018-PGJ, DE 14.5.2018
O PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL, no uso das atribuições
que lhe confere o inciso V do artigo 7º da Lei Complementar nº 72, de 18 de janeiro de 1994,
R E S O L V E :
Tornar sem efeito a Portaria nº 4306/2017-PGJ, de 13.12.2017, na parte que concedeu o 2º período de férias ao
Promotor de Justiça Antonio Carlos Garcia de Oliveira, que seria usufruído de 14 a 23.5.2018.
PAULO CEZAR DOS PASSOS
Procurador-Geral de Justiça
PORTARIA Nº 1657/2018-PGJ, DE 14.5.2018
O PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL, no uso das atribuições
que lhe confere o inciso V do artigo 7º da Lei Complementar nº 72, de 18 de janeiro de 1994,
R E S O L V E :
Tornar sem efeito a Portaria nº 1577/2018-PGJ, de 7.5.2018, na parte que designou o Promotor de Justiça José
Roberto Tavares de Souza para atuar perante a Supervisão das Promotorias Cíveis e Especializadas da comarca de Três
Lagoas, no período de 14 a 23.5.2018.
PAULO CEZAR DOS PASSOS
Procurador-Geral de Justiça
PORTARIA Nº 1658/2018-PGJ, DE 14.5.2018
O PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL, no uso das atribuições
que lhe confere a alínea “f” do inciso XII do artigo 7º da Lei Complementar nº 72, de 18 de janeiro de 1994,
R E S O L V E :
Designar o 12º Promotor de Justiça de Dourados, Luiz Eduardo de Souza Sant’Anna Pinheiro, para, com prejuízo
de suas funções, responder pela 2ª Promotoria de Justiça de Amambai e pelo Juizado Especial Adjunto da referida
Comarca, a partir de 9.5.2018, até ulterior deliberação.
PAULO CEZAR DOS PASSOS
Procurador-Geral de Justiça
PORTARIA Nº 1659/2018-PGJ, DE 14.5.2018
O PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL, no uso das atribuições
que lhe confere a alínea “f” do inciso XII do artigo 7º da Lei Complementar nº 72, de 18 de janeiro de 1994,
R E S O L V E :
Designar a 10ª Promotora de Justiça da comarca de Campo Grande, Suzi Lucia Silvestre da Cruz D’Angelo,
para, com prejuízo de suas funções, responder pela 2ª Promotoria de Justiça de Fátima do Sul, a partir de 9.5.2018, até
ulterior deliberação.
PAULO CEZAR DOS PASSOS
Procurador-Geral de Justiça
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PORTARIA Nº 1660/2018-PGJ, DE 14.5.2018
O PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL, no uso das atribuições
que lhe confere a alínea “f” do inciso XII do artigo 7º da Lei Complementar nº 72, de 18 de janeiro de 1994,
R E S O L V E :
Designar a 10ª Promotora de Justiça de Campo Grande, Suzi Lucia Silvestre da Cruz D’Angelo, para, com
prejuízo de suas funções, atuar perante a 1ª Promotoria de Justiça da comarca de Fátima do Sul e pelo Juizado Especial
Adjunto da referida Comarca, no período de 9 a 18.5.2018, em razão de férias do titular, Promotor de Justiça Romão
Avila Milhan Junior.
PAULO CEZAR DOS PASSOS
Procurador-Geral de Justiça
PORTARIA Nº 1661/2018-PGJ, DE 14.5.2018
O PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL, no uso das atribuições
que lhe confere a alínea “f” do inciso XII do artigo 7º da Lei Complementar nº 72, de 18 de janeiro de 1994,
R E S O L V E :
Designar o 12º Promotor de Justiça de Dourados, Luiz Eduardo de Souza Sant’Anna Pinheiro, para, com prejuízo
de suas funções, responder pela 1ª Promotoria de Justiça de Amambai, nos períodos de 7 a 26.5.2018 e 28 a 30.5.2018,
em razão de férias e compensação pela atividade ministerial em plantão da titular, Promotora de Justiça Nara Mendes dos
Santos Fernandes.
PAULO CEZAR DOS PASSOS
Procurador-Geral de Justiça
PORTARIA Nº 1662/2018-PGJ, DE 14.5.2018
O PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL, no uso das atribuições
que lhe confere o inciso V do artigo 7º da Lei Complementar nº 72, de 18 de janeiro de 1994,
R E S O L V E:
Alterar a Portaria nº 1542/2018-PGJ, de 4.5.2018, que estabeleceu a Escala de Plantão dos Promotores de Justiça,
referente ao mês de maio de 2018, de forma que, onde consta:
PERÍODO DO
PLANTÃO PROMOTORIA DE JUSTIÇA PROMOTOR(A) DE JUSTIÇA
TELEFONE DO
PLANTÃO
REGIÃO 14 - PROMOTORIAS DE JUSTIÇA DE NIOAQUE, JARDIM, BONITO, PORTO MURTINHO E BELA VISTA
12 e 13.5.2018 1ª PJ de Jardim Allan Carlos Cobacho do Prado 99982-4518
19 e 20.5.2018 2ª PJ de Bonito Alexandre Estuqui Junior 98478-2070
Passe a constar:
PERÍODO DO
PLANTÃO PROMOTORIA DE JUSTIÇA PROMOTOR(A) DE JUSTIÇA
TELEFONE DO
PLANTÃO
REGIÃO 14 - PROMOTORIAS DE JUSTIÇA DE NIOAQUE, JARDIM, BONITO, PORTO MURTINHO E BELA VISTA
12 e 13.5.2018 2ª PJ de Bonito Alexandre Estuqui Junior 98478-2070
19 e 20.5.2018 1ª PJ de Jardim Allan Carlos Cobacho do Prado 99982-4518
PAULO CEZAR DOS PASSOS
Procurador-Geral de Justiça
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PORTARIA Nº 1663/2018-PGJ, DE 14.5.2018
O PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL, no uso das atribuições
que lhe confere o inciso V do artigo 7º da Lei Complementar nº 72, de 18 de janeiro de 1994,
R E S O L V E:
Alterar a Portaria nº 1474/2018-PGJ, de 26.4.2018, que estabeleceu a Escala de Plantão dos Promotores de
Justiça da comarca de Dourados, referente ao mês de maio de 2018, de forma que, onde consta:
PERÍODO DO PLANTÃO PROMOTORIA
DE JUSTIÇA PROMOTOR(A) DE JUSTIÇA
TELEFONE DO
PLANTÃO
23 (18h01min) a 30.5.2018 (7h59min) 4ª PJ João Linhares Júnior 98478-2087
Passe a constar:
PERÍODO DO PLANTÃO PROMOTORIA
DE JUSTIÇA PROMOTOR(A) DE JUSTIÇA
TELEFONE DO
PLANTÃO
23 (18h01min) a 30.5.2018 (7h59min) 17ª PJ Luiz Gustavo Camacho Terçariol 98478-2087
PAULO CEZAR DOS PASSOS
Procurador-Geral de Justiça
PORTARIA Nº 1664/2018-PGJ, DE 14.5.2018
O PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL, no uso das atribuições
que lhe confere o inciso V do artigo 7º da Lei Complementar nº 72, de 18 de janeiro de 1994,
R E S O L V E :
Alterar a Portaria nº 1570/2018-PGJ, de 7.5.2018, na parte que indeferiu o período de férias do Promotor de
Justiça Bolivar Luis da Costa Vieira, de forma que, onde consta: “Período indeferido – 18.5 a 16.6.2018”; passe a constar:
“Período indeferido – 18.6 a 17.7.2018”.
PAULO CEZAR DOS PASSOS
Procurador-Geral de Justiça
PORTARIA Nº 1672/2018-PGJ, DE 15.5.2018
O PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL, no uso das atribuições
que lhe confere o inciso V do artigo 7º da Lei Complementar nº 72, de 18 de janeiro de 1994,
R E S O L V E :
Convocar os Promotores de Justiça com atuação na área eleitoral, a participarem do “Simpósio de Direito
Eleitoral”, a ser realizado no dia 28 de maio de 2018, das 8h às 11h30min e das 13h30min às 18h, no Auditório Dra.
Cláudia Menezes Pereira, localizado no edifício-sede das Promotorias de Justiça, na Rua da Paz, nº 134, Centro, em
Campo Grande/MS.
PAULO CEZAR DOS PASSOS
Procurador-Geral de Justiça
PORTARIA Nº 1674/2018-PGJ, DE 15.5.2018
O PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL, no uso das atribuições
que lhe confere a alínea “f” do inciso XII do artigo 7º da Lei Complementar nº 72, de 18 de janeiro de 1994,
R E S O L V E :
Designar o Promotor de Justiça de Terenos, Eduardo de Araujo Portes Guedes, para, sem prejuízo de suas
funções, responder pela Promotoria de Justiça da comarca de Dois Irmãos do Buriti, em prorrogação, no período de 16 a
18.5.2018.
PAULO CEZAR DOS PASSOS
Procurador-Geral de Justiça
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CONSELHO SUPERIOR
DELIBERAÇÕES PROFERIDAS PELO EGRÉGIO CONSELHO SUPERIOR DO MINISTÉRIO PÚBLICO
DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL, NA REUNIÃO ORDINÁRIA REALIZADA NO DIA 08 DE MAIO
DE 2018.
2. Ordem do dia:
2.1. Matéria Administrativa:
2.1.1. Promoções:
1. Processo PGJ/10/0893/2018
Expediente: Aviso nº 1/2018/CSMP, de 7.3.2018, publicado no DOMPMS nº 1688, em 8.3.2018.
Assunto: Promoção pelo critério de antiguidade para a 12ª Promotoria de Justiça da comarca de Dourados, entrância
especial.
Inscritos: Drs. Luiz Eduardo de Souza Sant’Anna Pinheiro, Romão Ávila Milhan Júnior, Fernanda Proença de Azambuja,
Radamés de Almeida Domingos, João Meneghini Girelli e Thiago Barbosa da Silva.
Deliberação: O Conselho à unanimidade, indicou ao Procurador-Geral de Justiça o nome do Promotor de Justiça
Luiz Eduardo de Souza Sant’Anna Pinheiro para promoção pelo critério de antiguidade para a 12ª Promotoria de
Justiça da comarca de Dourados, entrância especial.
2. Processo PGJ/10/0894/2018
Expediente: Aviso nº 2/2018/CSMP, de 7.3.2018, publicado no DOMPMS nº 1688, em 8.3.2018.
Assunto: Promoção critério de merecimento para a 10ª Promotoria de Justiça da comarca de Campo Grande, entrância
especial.
Inscritos: Drs. Ronaldo Vieira Francisco, Suzi Lúcia Silvestre da Cruz D’Angelo, Wilson Canci Júnior, Clarissa Carlotto
Torres, Rosana Suemi Fuzita Irikura, Arthur Dias Júnior, Oscar de Almeida Bessa Filho, Estefano Rocha Rodrigues da
Silva, Jorge Ferreira Neto Júnior, Daniele Borghetti Zampieri de Oliveira, Daniel do Nascimento Britto, Fabrício Secafen
Mingati e João Meneghini Girelli.
Relatora Conselheira Jaceguara Dantas da Silva.
Deliberação: O Conselho, à unanimidade, indicou ao Procurador-Geral de Justiça para compor a lista tríplice para
promoção pelo critério de merecimento para a 10ª Promotoria de Justiça da comarca de Campo Grande, entrância
especial, os nomes dos Promotores de Justiça Suzi Lúcia Silvestre da Cruz D´Angelo, Clarissa Carlotto Torres e Arthur
Dias Júnior.
Processo Incluído na pauta a pedido da Conselheira Ariadne de Fátima Cantú da Silva:
3.Processo PGJ/10/0369/2018
Requerentes: Promotoras de Justiça Filomena Aparecida Depólito Fluminhan e Andréia Cristina Peres da Silva.
Assunto: “Licença para elaboração de dissertação de mestrado”
Relatora Conselheira Ariadne de Fátima Cantú da Silva
Deliberação: O Conselho, à unanimidade, votou favoravelmente à concessão dos pedidos, nos termos postulados pelas
d. Promotoras de Justiça, por ser à medida que melhor atende os interesses desta Instituição, computando-se tal
período nos 2 anos de licença conforme previsto no § único do art. 7º da Resolução 001/2016-CSMP, nos exatos termos
do voto da Relatora.
2.2. Julgamento de Inquéritos Civis e Procedimentos:
2.2.1. Processo com Pedido de vista:
1. Procedimento Preparatório nº 24/2008
2ª Promotoria de Justiça do Meio Ambiente da comarca de Miranda
Requerente: Ministério Público Estadual
Requerida: Fazenda Santa Sofia
Assunto: Apurar notícias da prática de ilícitos ambientais em especial, o corte seletivo de madeira de lei, fazenda Santa
Sofia, localizada no município de Miranda/MS.
Conselheiro-Relator: Helton Fonseca Bernardes
Voto-vista: Mara Cristiane Crisóstomo Bravo
VOTO-VISTA: EMENTA: PROCEDIMENTO PREPARATÓRIO – COMARCA DE MIRANDA – MEIO
AMBIENTE - APURAR EVENTUAL DANO AMBIENTAL NA FAZENDA SANTA SOFIA, EM DECORRÊNCIA
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DE CORTE IRREGULAR DE MADEIRA – PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO HOMOLOGADA - TERMO DE
AJUSTAMENTO DE CONDUTA INTEGRALMENTE CUMPRIDO - IRREGULARIDADES SANADAS. 1.
Comprovação de cumprimento integral do Termo de Ajustamento de Conduta celebrado neste procedimento preparatório,
porquanto o proprietário rural sanou as irregularidades inicialmente constatadas na área de reserva legal e na área de
preservação permanente, inexistindo erosão no solo e dano ambiental no imóvel. 2. Projeto Técnico que constatou a
ausência de dano ambiental foi elaborado por engenheiro agrônomo, acompanhado da respectiva ART – Anotação de
Responsabilidade Técnica, sendo suficiente para a verificação da regularidade ambiental do local, de acordo com a
Recomendação n° 003/2017 da Corregedoria-Geral do Ministério Público. 3. Arquivamento do procedimento
fundamentado na inscrição do imóvel no Cadastro Ambiental Rural (CAR). Desnecessidade de aguardar o IMASUL
aprovar o Cadastro Ambiental Rural (CAR). Comprovação da inscrição do imóvel justifica a homologação da promoção
de arquivamento quando ausente dano ambiental, nos termos do Enunciado n° 10 do Conselho Superior do Ministério
Público. 4. Promoção de arquivamento homologada.
Deliberação: à unanimidade, homologação do arquivamento, nos termos do voto-vista, com a concordância do
Relator.
2.2.2. Inquéritos Civis e Procedimentos:
2.2.2.1. RELATOR-CONSELHEIRO ANTONIO SIUFI NETO:
1. Inquérito Civil nº 06.2017.00000524-0
Promotoria de Justiça do Meio Ambiente da comarca de Batayporã
Requerente: Ministério Público Estadual
Requeridos: Fazenda São José
Assunto: Apurar as irregularidades ambientais ocorrida na Fazenda São José, de propriedade de Cleber Perez Fadel,
localizada no município de Batayporã/MS, consistente na supressão vegetal sem autorização do órgão ambiental
competente.
EMENTA - PROMOTORIA DE JUSTIÇA DA COMARCA DE BATAYPORÃ/MS - IRREGULARIDADES
AMBIENTAIS ENCONTRADAS NA FAZENDA SÃO JOSÉ - SUPRESSÃO VEGETAL – DANOS AMBIENTAIS
DE PEQUENO PORTE - FIRMAMENTO DO TAC- TERMO DE AJUSTAMENTO DE CONDUTA -
CUMPRIMENTO INTEGRAL – PAGAMENTO INTEGRAL DE INDENIZAÇÃO AMBIENTAL -
IRREGULARIDADES SANADAS - ARQUIVAMENTO. Restou comprovado que o Termo de Ajustamento de Conduta
foi cumprido integralmente pelo compromissário, tendo sido realizado integralmente o pagamento de indenização
ambiental demonstrando que as medidas necessárias para o alcance da proteção ambiental na Fazenda São José foram
devidamente realizadas, não havendo razão para o prosseguimento do feito, impondo-se a homologação da promoção de
arquivamento.
Deliberação: à unanimidade, homologação do arquivamento, nos termos do voto do Relator.
2. Inquérito Civil nº 18/2012
5ª Promotoria de Justiça do Patrimônio Público e Social da comarca de Corumbá
Requerente: Ministério Público Estadual
Requerido: Município de Corumbá, Secretaria Municipal de Saúde e Junta Interventora da Associação Beneficente de
Corumbá
Assunto: Apurar eventual improbidade administrativa na contratação de clinicas médicas pertencentes a médicos do
quadro do município de Corumbá e cumulação de cargos com incompatibilidade de horários, aumento indevido e ilegal
de salários, greve dos funcionários público em função essencial e favorecimento/ausência de licitação e mesmo fraude
em licitação na contratação dessas clínicas médicas.
EMENTA: INQUÉRITO CIVIL –5ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DA COMARCA DE CORUMBÁ/MS –
IRREGULARIDADES E FRAUDES EM LICITAÇÕES NO ÂMBITO DA PREFEITURA MUNICIPAL DE
CORUMBÁ/MS- IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA – “OPERAÇÃO DECOADA” – INVESTIGAÇÃO EM
ANDAMENTO PELA POLÍCIA FEDERAL - MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL E CONTROLADORIA-GERAL
DA UNIÃO - DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO – MALVERSAÇÃO DE RECURSOS DA UNIÃO – INTERESSE DA
UNIÃO – COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA FEDERAL – REMESSA DO FEITO AO MINISTÉRIO PÚBLICO
FEDERAL – DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO - HOMOLOGAÇÃO. Considerando que a apuração desses fatos está sendo
realizadas através da “Operação Decoada” realizada pela Polícia Federal, MPF e Controladoria-Geral da União, qual seja
a malversação de dinheiro público proveniente de recursos federais pelo município de Corumbá/MS, e, considerando que
há interesse da União no deslinde desse procedimento, compete ao MPF a continuidade das investigações e à Justiça
Federal processar e julgar o competente feito. Assim, deve ser homologado o declínio de atribuição ao Ministério Público
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Federal.
Deliberação: à unanimidade, votou pelo declínio de atribuição ao Ministério Público Federal, nos termos do voto do
Relator.
3. Inquérito Civil nº 35/2012
5ª Promotoria de Justiça do Patrimônio Público e Social da comarca de Corumbá
Requerente: Ministério Público Estadual
Requerido: Município de Ladário
Assunto: Apurar eventual prática de improbidade administrativa no Município de Ladário, consistente em irregularidade
na realização dos contratos e licitações, com fraude em licitações, favorecimentos de empresas e direcionamento de
licitações.
EMENTA: INQUÉRITO CIVIL –5ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DA COMARCA DE CORUMBÁ/MS –
IRREGULARIDADES E FRAUDES EM LICITAÇÕES NO ÂMBITO DA PREFEITURA MUNICIPAL DE
LADÁRIO - IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA – “OPERAÇÃO DECOADA” – INVESTIGAÇÃO EM
ANDAMENTO PELA POLÍCIA FEDERAL - MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL E CONTROLADORIA-GERAL
DA UNIÃO - DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO – MALVERSAÇÃO DE RECURSOS DA UNIÃO – INTERESSE DA
UNIÃO – COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA FEDERAL – REMESSA DO FEITO AO MINISTÉRIO PÚBLICO
FEDERAL – DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO - HOMOLOGAÇÃO. Considerando que a apuração desses fatos está sendo
realizadas através da “Operação Decoada” realizada pela Polícia Federal, MPF e Controladoria-Geral da União, qual seja
a malversação de dinheiro público proveniente de recursos federais pelo município de Ladário/MS, e, considerando que
há interesse da União no deslinde desse procedimento, compete ao MPF a continuidade das investigações e à Justiça
Federal processar e julgar o competente feito. Assim, deve ser homologado o declínio de atribuição ao Ministério Público
Federal.
Deliberação: à unanimidade, votou pelo declínio de atribuição ao Ministério Público Federal, nos termos do voto do
Relator.
4. Inquérito Civil nº 46/2015
32ª Promotoria de Justiça da Cidadania da comarca de Campo Grande
Requerente: Ministério Público Estadual
Requeridas: Secretaria Municipal de Saúde Pública de Campo Grande - SESAU e UBSF Nossa Senhora das Graças -
Distrito Norte
Assunto: Apurar falta/deficiência e/ou defeito de equipamentos/aparelhos, e ausência de profissionais da área de saúde,
para compor a equipe da Unidade Básica de Saúde da Família - UBSF Nossa Senhora das Graças - Distrito Norte, nos
termos da Portaria MS/GM nº 2.488/2011.
EMENTA – INQUÉRITO CIVIL – 32ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE CAMPO GRANDE/MS – MUNICÍPIO DE
CAMPO GRANDE/MS - AVERIGUAÇÃO DE FALTA DE MÉDICOS, IRREGULARIDADES DE
FUNCIONAMENTO E ESTRUTURAIS NA UNIDADE DE BÁSICA FAMILIAR DE SAÚDE NOSSA SENHORA
DAS GRAÇAS – MUNICÍPIO DE CAMPO GRANDE- SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE - INTERPOSIÇÃO
DE AÇÕES CIVIS PÚBLICAS ESPECÍFICAS PARA CADA IRREGULARIDADE – AUSÊNCIA DE
IRREGULARIDADES SOBRESSALENTES - PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO - HOMOLOGAÇÃO. Restou
verificado que todas as medidas cabíveis para o enfrentamento do problema da saúde pública municipal foram adotadas
pelo Ministério Público Estadual, que, interpôs Ações Civis Públicas específicas para regularização de deficiência/
irregularidade apontada no relatório realizado pelo Conselho Municipal de Saúde, referente a Unidade Básica de Saúde
Familiar Nossa Senhora das Graças, tornando-se injustificável a continuidade das investigações, impondo-se a Promoção
de Arquivamento.
Deliberação: à unanimidade, homologação do arquivamento, nos termos do voto do Relator.
5. Inquérito Civil nº 38/2012
1ª Promotoria de Justiça do Patrimônio Público e Social da comarca de Coxim
Requerente: Ministério Público Estadual
Requeridos: Município de Coxim, Werther Araújo, ex-Secretário Municipal de Saúde de Coxim
Assunto: Apurar irregularidades no âmbito da Secretaria Municipal de Saúde de Coxim noticiadas no Relatório de
Apuração de Denúncia nº 296/2009, oriundo da Secretaria de Estado de Saúde, praticadas no ano de 2008, e eventuais
atos de improbidade administrativa daí decorrentes.
Deliberação: à unanimidade, o Conselho determinou o retorno dos autos a Promotoria de Justiça de origem para
cumprimento das diligências exaradas nos exatos termos do voto do Relator.
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6. Inquérito Civil nº 58/2014
16ª Promotoria de Justiça do Patrimônio Público e Social da comarca de Dourados
Requerente: Ministério Público Estadual
Requeridos: Município de Dourados, Bernardo Vidal Consultoria Ltda., Murilo Zauith e Walter Benedito Carneiro Junior
Assunto: Apurar eventual irregularidade na dispensa de licitação para contratação da empresa Bernardo Vidal Consultoria
Ltda., para serviços técnicos de auditoria pelo município de Dourados.
EMENTA – 16ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DA COMARCA DE DOURADOS/MS – IMPROBIDADE
ADMINISTRATIVA - AVERIGUAÇÃO DE DISPENSA DE LICITAÇÃO – CONTRATO FIRMADO ENTRE A
PREFEITURA MUNICIPAL DE DOURADOS/MS E BARBOSA VIDAL CONSULTORIA LTDA - DISPENSA DE
LICITAÇÃO REGULAR- POSSIBILIDADE PREVISTA NA LEI Nº 8.666/93 - INEXISTÊNCIA DE ATO DE
IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA – ELEMENTO SUBJETIVO (DOLO) NÃO CONFIGURADO - PROMOÇÃO
DE ARQUIVAMENTO - HOMOLOGAÇÃO. Restou comprovado nos autos a ausência de irregularidades na dispensa
da licitação para contratação da empresa Bernardo Vidal Consultoria Ltda pela Prefeitura Municipal de Dourados, vez
que foram obedecidas todas as fases, prazos e princípios constitucionais pertinentes, em conformidade conforme o
previsto na Lei nº 8.666/93, demonstrando a ausência de dolo na conduta do agente público. 2-Porém, os documentos
acostados aos autos comprovaram irregularidades na execução do contrato pela empresa Bernardo Vidal Consultoria
Ltda, razão pela qual a Prefeitura Municipal de Dourados impetrou competente Ação Civil Pública, pleiteando a
devolução e ressarcimento aos cofres públicos dos valores que foram pagos indevidamente, sendo o arquivamento do
presente feito medida que se impõe.
Deliberação: à unanimidade, homologação do arquivamento, nos termos do voto do Relator.
7. Inquérito Civil nº 48/2008
2ª Promotoria de Justiça do Meio Ambiente da comarca de Miranda
Requerente: Ministério Público Estadual
Requerida: Fazenda São Sebastião do Gravi
Assunto: Apurar a situação jurídico-ambiental da fazenda São Sebastião do Gravi, de propriedade de Sebastião Fenelon
de Sampaio Jorge, localizada no município de Miranda, a fim de que sejam adotadas medidas necessárias à regularização
do referido imóvel de acordo com as normas ambientais vigentes.
EMENTA- 2ª PRMOTORIA DE JUSTIÇA DA COMARCA DE MIRANDA - IRREGULARIDADES JURÍDICO-
AMBIENTAIS - FAZENDA SÃO SEBASTIÃO DO GRAVI - TERMO DE AJUSTAMENTO DE CONDUTA -
CUMRPIMENTO INTEGRAL - IRREGULARIDADES AMBIENTAIS SANADAS - PROMOÇÃO DE
ARQUIVAMENTO - HOMOLOGAÇÃO. Restou comprovado nos autos que o termo de Ajustamento de Conduta foi
cumprido integralmente pela parte requerida, e, que as medidas necessárias para a efetiva proteção ambiental foram
devidamente implantadas pelo compromissário. Assim, não há razão para o prosseguimento do feito, vez que as
irregularidades ambientais foram mitigadas e o arquivamento do feito é medida que se impõe.
Deliberação: à unanimidade, homologação do arquivamento, nos termos do voto do Relator.
8. Inquérito Civil nº 67/2008
2ª Promotoria de Justiça do Meio Ambiente da comarca de Miranda
Requerente: Ministério Público Estadual
Requerido: Hotel Beira Rio Ltda.
Assunto: Apurar a situação jurídico-ambiental do Hotel Beira Rio Ltda., de propriedade de Ismael Gonçalves Mendes e
Francisco Marsíglia Júnior, localizada no município de Miranda, a fim de que sejam adotadas medidas necessárias à
regularização do referido imóvel de acordo com as normas ambientais vigentes.
EMENTA – 2ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DA COMARCA DE MIRANDA/MS – IRREGULARIDADES
JURÍDICO-AMBIENTAIS – HOTEL BEIRA RIO - TERMO DE AJUSTAMENTO DE CONDUTA –
CUMPRIMENTO INTEGRAL - IRREGULARIDADES AMBIENTAIS SANADAS - PROMOÇÃO DE
ARQUIVAMENTO – HOMOLOGAÇÃO. Restou comprovado nos autos que o Termo de Ajustamento de Conduta foi
cumprido integralmente pela parte requerida, e, que as medidas necessárias para a efetiva proteção ambiental foram
devidamente implantadas pelo compromissário. Assim, não há razão para o prosseguimento do feito, vez que as
irregularidades ambientais foram mitigadas e o arquivamento do feito é medida que se impõe.
Deliberação: à unanimidade, homologação do arquivamento, nos termos do voto do Relator.
9. Inquérito Civil nº 15/2010
2ª Promotoria de Justiça do Meio Ambiente da comarca de Miranda
Requerente: Ministério Público Estadual
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Requerida: Fazenda Pouso Alegre
Assunto: Apurar a notícia oriunda do Núcleo de Geoprocessamento e Sensoriamento Remoto-PGJ/MS de eventual ilícito
ambiental na fazenda Pouso Alegre, localizado em Miranda, a necessidade de regularizar a área de reserva junto ao órgão
ambiental.
EMENTA – 2ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DA COMARCA DE MIRANDA/MS – IRREGULARIDADES
JURÍDICO-AMBIENTAIS – FAZENDA POUSO ALEGRE - TERMO DE AJUSTAMENTO DE CONDUTA –
CUMPRIMENTO INTEGRAL - IRREGULARIDADES AMBIENTAIS SANADAS - PROMOÇÃO DE
ARQUIVAMENTO – HOMOLOGAÇÃO. Restou comprovado nos autos que o Termo de Ajustamento de Conduta foi
cumprido integralmente pela parte requerida, e, que as medidas necessárias para a efetiva proteção ambiental foram
devidamente implantadas pelo compromissário. Assim, não há razão para o prosseguimento do feito, vez que as
irregularidades ambientais foram mitigadas e o arquivamento do feito é medida que se impõe.
Deliberação: à unanimidade, homologação do arquivamento, nos termos do voto do Relator.
10. Inquérito Civil nº 85/2008
2ª Promotoria de Justiça do Meio Ambiente da comarca de Miranda
Requerente: Ministério Público Estadual
Requerido: Rancho Liz, cujo possuidor é Fausto da Cunha Penteado
Assunto: Apurar a situação jurídico-ambiental do Rancho Liz, cujo possuidor é Fausto da Cunha Penteado, localizado no
município de Miranda, a fim de que sejam adotadas medidas necessárias à regularização do referido imóvel de acordo
com as normas ambientais vigentes.
EMENTA - 2ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DA COMARCA DE MIRANDA/MS - IRREGULARIDADES
JURÍDICO-AMBIENTAIS - RANCHO LIZ - TERMO DE AJUSTAMENTO DE CONDUTA - CUMPRIMENTO
INTEGRAL - IRREGULARIDADES AMBIENTAIS SANADAS - PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO -
HOMOLOGAÇÃO. Restou comprovado nos autos que o Termo de Ajustamento de Conduta foi cumprido integralmente
pela parte requerida, e, que as medidas necessárias para a efetiva proteção ambiental foram devidamente implantadas pelo
compromissário. Assim, não há razão para o prosseguimento do feito, vez que as irregularidades ambientais forma
mitigadas e o arquivamento do feito é medida que se impõe.
Deliberação: à unanimidade, homologação do arquivamento, nos termos do voto do Relator.
2.2.2.2. RELATOR-CONSELHEIRO BELMIRES SOLES RIBEIRO:
1. Inquérito Civil nº 06.2016.00000537-9
30ª Promotoria de Justiça do Patrimônio Público e Social da comarca de Campo Grande
Requerente: Ministério Público Estadual
Requerido: A apurar
Assunto: Apurar a eventual ato de improbidade administrativa atribuído a advogados do Banco do Brasil S/A, consistente
na suposta perda intencional de prazos recursais em processo judicial.
EMENTA: INQUÉRITO CIVIL - EVENTUAL ATO DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA ATRIBUÍDO A
ADVOGADOS DO BANCO DO BRASIL S/A, CONSISTENTE NA SUPOSTA PERDA INTENCIONAL DE PRAZOS
RECURSAIS EM PROCESSO JUDICIAL - INEXISTÊNCIA DE COMPROVAÇÃO - ATO DE IMPROBIDADE
ADMINISTRATIVA NÃO CONFIGURADO - AUSÊNCIA DE JUSTA CAUSA - PROMOÇÃO DE
ARQUIVAMENTO HOMOLOGADA. Compulsando os autos, a promoção de arquivamento merece ser homologada,
uma vez que se constatou que todas as contestações, impugnações e recursos em questão foram protocolizados
tempestivamente, ou seja, em observância aos prazos legais e regulamentares, não se comprovando a conduta de ato de
improbidade administrativa por não se observar qualquer desídia ou perda intencional de prazo por parte dos advogados
do Banco do Brasil S/A. Cumpre ressaltar que não há que se falar em prejuízo ao erário, tendo em vista que ainda não
houve qualquer pagamento efetuado pela Instituição Bancária aos autores da respectiva Ação Declaratória c/c Indenização
por Danos Materiais e Morais, notadamente em razão da ausência de liquidez da sentença. Ademais, no tocante à
necessidade de configuração do dolo ou culpa na conduta do ofensor, é cediço que “A improbidade é a ilegalidade
tipificada e qualificada pelo elemento subjetivo da conduta do agente. Assim, para a tipificação das condutas descritas
nos artigos 9º e 11 da Lei 8.429/92 é indispensável, para a caracterização de improbidade, que o agente tenha agido
dolosamente e, ao menos, culposamente, nas hipóteses do artigo 102”. Dessa feita, exsurge impositivo o exaurimento da
atuação funcional do “parquet”, tendo em vista que este empreendeu todas as diligências cabíveis para a apuração de
eventual irregularidade/ilegalidade, não havendo, contudo, a comprovação de eventual desídia intencional por parte dos
advogados do Banco do Brasil S/A, razão pela qual, o presente procedimento deve ser arquivado.
Deliberação: à unanimidade, homologação do arquivamento, nos termos do voto do Relator.
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2. Inquérito Civil nº 06.2017.00000416-2
1ª Promotoria de Justiça do Patrimônio Público e Social da comarca de Chapadão do Sul
Requerente: Ministério Público Estadual
Requerido: Município de Chapadão do Sul
Assunto: Apurar possível ato de improbidade administrativa, na municipalidade.
EMENTA: INQUÉRITO CIVIL - APURAR POSSÍVEL ATO DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA, EM
CHAPADÃO DO SUL/MS - IRREGULARIDADES DEVIDAMENTE SANADAS - SITUAÇÃO REGULARIZADA -
AUSÊNCIA DE JUSTA CAUSA - PERDA DO OBJETO - PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO HOMOLOGADA.
Compulsando os autos, a promoção de arquivamento merece ser homologada, uma vez que restou demonstrado que a
Prefeitura Municipal de Chapadão do Sul e a Secretaria Municipal de Educação acataram a determinação ministerial,
exonerando as Professoras Débora Maria Pedrinelli dos Santos e Josiana Gomes Barbosa Arenhardt, consoante publicação
no Diário Oficial do Município, no dia 19 de dezembro de 2017 (fls. 356/362). No que se refere à subsistência do contrato
da Professora Sandra Cristina Mioto de Gouveia, verificou-se não ser irregular, tendo em vista que esta foi nomeada para
o exercício do cargo de Assessora Especial (DGAS-03) na Secretaria de Educação (fl. 228), ou seja, não exerce cargo de
especialista, não tendo que se exigir a formação ou pós-graduação em pedagogia. Como bem ponderou o ilustre Promotor
de Justiça de origem “os requisitos exigidos no artigo 64, da Lei nº 9.364/96, somente são aplicados aos especialistas da
educação, cargo este que não é o ocupado por Sandra Cristina Miotto de Gouveia, embora haja uma similaridade nas
atribuições, a referida servidora ocupa cargo integrante da estrutura administrativa municipal, disciplinado pela Lei
municipal nº 40/2007, não podendo ser enquadrado como profissional da educação pelo simples fato de ser exercido na
Secretaria Municipal de Educação. (...) ou seja, Sandra Cristina Miotto de Gouveia não exerce cargo de especialista, logo,
não há razão para se exigir que ela seja formada em pedagogia ou pós-graduada.” (fl. 367). Com isso, não subsistem
motivos para o prosseguimento do presente procedimento, que deve, portanto, ser arquivado.
Deliberação: à unanimidade, homologação do arquivamento, nos termos do voto do Relator.
3. Inquérito Civil nº 06.2017.00002166-1
2ª Promotoria de Justiça do Patrimônio Público e Social da comarca de Paranaíba
Requerente: Ministério Público Estadual
Requerido: Município de Paranaíba
Assunto: Apurar eventual desvio de função dos agentes comunitários de saúde no Município de Paranaíba/MS.
EMENTA: INQUÉRITO CIVIL - APURAR POSSÍVEL DESVIO DE FUNÇÃO DOS AGENTES COMUNITÁRIOS
DE SAÚDE DO MUNICÍPIO DE PARANAÍBA/MS, TENDO EM VISTA A EXPEDIÇÃO DA COMUNICAÇÃO
INTERNA Nº 1497/2017 - AUSÊNCIA DE JUSTA CAUSA ACATAMENTO DA RECOMENDAÇÃO EXPEDIDA -
PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO HOMOLOGADA. Denota-se que não há justa causa para o prosseguimento do
presente feito, haja vista que o Município de Paranaíba acolheu a Recomendação nº 0001/2017/02PJ/PNB, bem como
que promoveu a devida regularização da Comunicação Interna nº 1497/2017, mediante a apresentação da Comunicação
Interna nº 093/2018. Cumpre salientar que na C.I nº 093/2018 contém expressamente que os agentes comunitários de
saúde não poderão substituir agentes administrativos, podendo apenas desempenhar atividades nas unidades de saúde,
desde que vinculadas às suas atribuições, bem como que tais agentes podem desempenhar apenas atividades de
cadastramento e de atendimento ao público, sem, contudo, exercer atividades típicas dos agentes administrativos,
consoante a Lei nº 11.350/06 e Portaria nº 2488/2011-Ministério da Saúde. Com isso, não subsistem motivos para o
prosseguimento do presente procedimento, que deve, portanto, ser arquivado.
Deliberação: à unanimidade, homologação do arquivamento, nos termos do voto do Relator.
4. Inquérito Civil nº 06.2018.00000515-4
1ª Promotoria de Justiça do Patrimônio Público e Social da comarca de Bonito
Requerente: Ministério Público Estadual
Requerido: Município de Bonito
Assunto: Apurar prática de ato de improbidade administrativa por eventual quebra de isonomia, ante o comparecimento
de servidores comissionados, em reunião eleitoral, durante o período de expediente dos órgãos municipais.
EMENTA: INQUÉRITO CIVIL - APURAR PRÁTICA DE ATO DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA POR
EVENTUAL QUEBRA DE ISONOMIA, ANTE O COMPARECIMENTO DE SERVIDORES COMISSIONADOS, EM
REUNIÃO ELEITORAL, DURANTE O PERÍODO DE EXPEDIENTE DOS ÓRGAÕS MUNICIPAIS, EM
BONITO/MS - DENÚNCIA ANÔNIMA - AUSÊNCIA DE JUSTA CAUSA - PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO
HOMOLOGADA. Compulsando os autos, denota-se que não foi constatada a existência de indícios mínimos de
irregularidades aptos a ensejar a comprovação da veracidade dos fatos narrados na denúncia anônima. Depreende-se da
denúncia anônima causadora da instauração do presente procedimento não trouxe lastro probatório mínimo para permitir
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a conclusão de efetiva irregularidade, isso porque a acusação inicial foi escassa de detalhes, limitando-se a apresentar
fotografias dos veículos de propriedade dos servidores públicos em referência, sem trazer qualquer elemento de prova
que permita inferir que tal reunião eleitoral ocorreu no horário e data apontados pelo denunciante. Ademais, não foi
possível verificar irregularidades no caso narrado pelo denunciante anônimo ante a superficialidade do relato, não
restando verificado a ocorrência de ato que atente dolosamente contra os princípios da Administração Pública. Com isso,
não subsistem motivos para o prosseguimento do presente procedimento, que deve, portanto, ser arquivado.
Deliberação: à unanimidade, homologação do arquivamento, nos termos do voto do Relator.
5. Inquérito Civil nº 9/2014
Promotoria de Justiça do Meio Ambiente da comarca de Itaquiraí
Requerente: Ministério Público Estadual
Requerido: A apurar
Assunto: Averiguar possível degradação do meio ambiente em área de preservação permanente em razão de construções
irregulares às margens do Rio Amambai.
EMENTA – PROMOTORIA DE JUSTIÇA DA COMARCA DE ITAQUIRAÍ/MS – APURAR POSSÍVEL
DEGRADAÇÃO DO MEIO AMBIENTE EM ÁREA DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE EM RAZÃO DE
CONSTRUÇÕES IRREGULARES ÀS MARGENS DO RIO AMAMBAI – AUTARQUIA FEDERAL –
COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA FEDERAL – DECLINAÇÃO DA ATRIBUIÇÃO AO MPF – REMESSA DOS AUTOS
ORIGINAIS AO ÓRGÃO. Compulsando os autos, denota-se que o presente procedimento se trata de área ocupada dentro
dos limites do Parque Nacional da Ilha Grande, que na qualidade de Unidade de Conservação Federal de proteção integral,
é administrado pelo Ibama (Autarquia Federal), atraindo, assim, a competência da Justiça Federal para o processo e o
julgamento de eventuais demandas judiciais acerca do tema, conforme estabelecido no art. 109, I da Constituição Federal.
Ademais, verificou-se que tramita na Subseção Judiciária da Justiça Federal de Naviraí/MS, a Ação de Reintegração de
Posse nº 0001445-33.2015.403.6006, visando a desocupação da referida área, movida pela Procuradoria Federal junto ao
INCRA, bem como que no Ministério Público Federal de Naviraí tramita o Inquérito Civil nº 1.21.003.000185/2014-51,
cujo objeto é o mesmo deste procedimento. Diante disso, não subsistindo atribuição ao órgão ministerial estadual para
atuar no presente feito, e, com fundamento no Enunciado nº 16, do CSMP, de 06 de Outubro de 2017, cumpre que seja
declinada a competência para o Ministério Público Federal, não sendo o caso de promoção de arquivamento. Assim, vota-
se pelo não conhecimento da promoção de arquivamento e pela homologação do declínio de atribuição, determinando-se
a baixa dos autos à Promotoria de Justiça de origem para que proceda a remessa dos autos originais ao Ministério Público
Federal.
Deliberação: à unanimidade, votou pelo declínio de atribuição ao Ministério Público Federal, nos termos do voto do
Relator.
6. Inquérito Civil nº 5/2016
1ª Promotoria de Justiça do Meio Ambiente da comarca de Naviraí
Requerente: Ministério Público Estadual
Requerida: Empresa JBS S/A
Assunto: Apurar notícia de poluição no Córrego do Touro pelo lançamento de resíduos decorrentes das atividades do
curtume JBS/SA.
EMENTA: INQUÉRITO CIVIL – APURAR NOTÍCIA DE POLUIÇÃO NO “CÓRREGO DO TOURO” PELO
LANÇAMENTO DE RESÍDUOS DECORRENTES DAS ATIVIDADES DO CURTUME DA EMPRESA “JBS/SA”,
EM NAVIRAÍ/MS – AUSÊNCIA DE JUSTA CAUSA – INEXISTÊNCIA DE ELEMENTOS COMPROBATÓRIOS
DO DANO AMBIENTAL SUPOSTAMENTE CAUSADO – PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO HOMOLOGADA.
Compulsando os autos, a promoção de arquivamento merece ser homologada, uma vez que à luz dos fatos e da documental
juntada, conclui-se pela falta de plausibilidade para a continuidade do presente feito. Primeiramente, porque foi lavrado
o Boletim de Ocorrência (fl.14), o qual foi solucionado na Justiça Criminal mediante transação penal (fl. 72). Ao depois,
porque ausente a efetiva comprovação do dano ambiental, posto que quando a Polícia Militar procedeu à autuação e
determinou o fechamento imediato da tubulação, isso não foi possível no momento, por falta de conhecimento técnico
dos funcionários ali presentes. Já na manhã seguinte a referida tubulação achava-se obstruída, perdendo-se a oportunidade
da coleta do material para fins probatórios da poluição assacada, impedindo, destarte, a realização do exame pericial,
condição sine qua non para a comprovação de eventual prejuízo ecológico. Por fim, em documentos acostados ao feito,
constatou-se que a empresa “JBS/SA” encontra-se funcionando normalmente, respeitando as condições impostas pelo
órgão ambiental competente. Com isso, não subsistem motivos para o prosseguimento do presente procedimento, que
deve, portanto, ser arquivado.
Deliberação: à unanimidade, homologação do arquivamento, nos termos do voto do Relator.
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2.2.2.3. RELATOR-CONSELHEIRO JOÃO ALBINO CARDOSO FILHO:
1. Inquérito Civil nº 06.2016.00001365-7
30ª Promotoria de Justiça do Patrimônio Público e Social da comarca de Campo Grande
Requerente: Ministério Público de Mato Grosso do Sul
Requerido: André Puccinelli
Assunto: Apurar eventual ato de improbidade administrativa praticado, em tese, pelo ex-Governador de Mato Grosso do
Sul, André Puccinelli, consistente na ausência de aplicação do mínimo constitucional previsto para a educação no ano de
2012.
EMENTA: INQUÉRITO CIVIL - PERCENTUAL DE INVESTIMENTO EM EDUCAÇÃO INFERIOR AO
COMANDO CONSTITUCIONAL - NÃO COMPROVAÇÃO - PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO -
HOMOLOGAÇÃO. Depreende-se dos presentes autos, que foram investidos, em educação, o percentual de 26,87% da
receita liquida estadual. Isso porque foram arrecadados pelo Governo do Estado uma receita liquida de R$-
5.673.954.000,00. As despesas empenhadas com educação somaram R$-1.373.433.000,00. Assim, de despesas
empenhadas com educação, totalizaram cerca de 24,21% da receita estadual. Contudo, o Estado de Mato Grosso do Sul
transferiu ao FUNDEB a quantia de R$-1.049.213.000,00, utilizando somente parte desse valor, qual seja, R$-
727.298.000,00. Em que pese os recursos oriundos do FUNDEB serem excluídos do percentual de investimento
necessário em educação, os valores investidos pelo Ente Estadual e não utilizados são considerados em referido cálculo.
Ou seja, o quantum de R$-321.915.000,00 (perda liquida para o FUNDEB) integra-se ao valor de R$-1.373.433.000,00
(recursos empenhados na área da educação), totalizando R$-1.695.348.000,00, perfazendo tal valor o percentual de
26,87% do total da receita liquida do Estado de Mato Grosso do Sul, cumprindo, portanto, o mandamento constitucional.
Desse modo, voto pela homologação da promoção de arquivamento.
Deliberação: à unanimidade, homologação do arquivamento, nos termos do voto do Relator.
2. Procedimento Preparatório nº 06.2017.00001598-1
50ª Promotoria de Justiça da Execução Penal da comarca de Campo Grande
Requerente: Ministério Público Estadual
Requerido: A apurar
Assunto: Apurar situação exposta por LUIZ CÉSAR SANTOS quanto à alteração de cálculo de pena em face da
superveniência de nova condenação ao apenado no curso da execução da pena e eventual desperdício de comida no
Estabelecimento Penal Jair Ferreira de Carvalho e no Instituto Penal de Campo Grande, noticiados a esta Promotoria de
Justiça por meio do Ofício Circular nº 5/2017/MDH e documentos que acompanham.
EMENTA: PROCEDIMENTO PREPARATÓRIO - IRREGULARIDADES NO CÁLCULO DE PENA E SUPOSTO
DESPERDÍCIO DE ALIMENTOS – NÃO COMPROVADAS - PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO -
HOMOLOGAÇÃO. Depreende-se dos elementos coligidos aos autos, que em relação a alteração de cálculo de pena em
face da superveniência de nova condenação ao apenado no curso da execução da pena, frise-se que se trata de
posicionamento jurídico antes adotado pela Vara de Execuções Penais, não havendo que se falar em ofensa às
prerrogativas do apenado. Quanto ao suposto desperdício de alimentos, não há mais notícias de tais fatos, sendo o relato
do preso Luiz César Santos referente à atos supostamente perpetrados em 2010. Desse modo, considerando que não
restaram comprovadas as irregularidades noticiadas, voto pela homologação do arquivamento.
Deliberação: à unanimidade, homologação do arquivamento, nos termos do voto do Relator.
3. Inquérito Civil nº 06.2017.00000254-2
Promotoria de Justiça do Patrimônio Público e Social da comarca de Ribas do Rio Pardo
Requerente: Ministério Público Estadual
Requerido: A apurar
Assunto: Apurar possível descumprimento aos comandos constantes na Lei de Acesso à Informação e eventual ato de
improbidade administrativa dela decorrente.
EMENTA: INQUÉRITO CIVIL - ACESSO À INFORMAÇÃO - IRREGULARIDADE NÃO COMPROVADA -
PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO - HOMOLOGAÇÃO. Depreende-se dos presentes autos que, após as diligências
encetadas pela Promotoria de Justiça, verificou-se que, posteriormente à solicitação de acesso, o Município requerido
disponibilizou os documentos pleiteados, permanecendo inerte o requerente. Desse modo, considerando que não restou
comprovada a irregularidade noticiada, voto pela homologação do arquivamento.
Deliberação: à unanimidade, homologação do arquivamento, nos termos do voto do Relator.
4. Inquérito Civil nº 06.2017.00000264-2 (SIGILOSO)
10ª Promotoria de Justiça do Consumidor da comarca de Dourados
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Deliberação: à unanimidade, o Conselho votou pela não homologação do Termo de Ajustamento de Conduta, bem
como pela não homologação da promoção de arquivamento do presente feito, com o consequente retorno dos autos à
Promotoria de Justiça de origem para que haja a correção do Termo de Ajustamento ora firmado, nos termos do voto
do Relator.
5. Procedimento Preparatório nº 06.2017.00000721-5
16ª Promotoria de Justiça do Patrimônio Público e Social da comarca de Dourados
Requerente: Ministério Público Estadual
Requerido: A apurar
Assunto: Apurar eventual irregularidade na contratação de empresa de consultoria jurídica pela FUNSAUD, mesmo
possuindo em seu quadro de funcionários pessoas com formação em Ciências Jurídicas.
EMENTA: PROCEDIMENTO PREPARATÓRIO - IRREGULARIDADE NA CONTRATAÇÃO DE ESCRITÓRIO
DE ADVOCACIA - SANEAMENTO - PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO - HOMOLOGAÇÃO. Depreende-se dos
elementos coligidos aos autos que, acatando a recomendação expedida pelo Ministério Público, a FUNSAUD rescindiu
o contrato com o escritório de advocacia. Ademais, não houve danos ao erário, visto que o pagamento dos honorários
acordados com citado escritório se deu na modalidade ad exitum. Desse modo, considerando que as irregularidades
noticiadas foram sanadas, voto pela homologação do arquivamento.
Deliberação: à unanimidade, homologação do arquivamento, nos termos do voto do Relator.
6. Inquérito Civil nº 06.2017.00000955-7
Promotoria de Justiça do Patrimônio Público e Social da comarca de Deodápolis
Requerente: Ministério Público Estadual
Requerido: A apurar
Assunto: Apurar eventual prática de nepotismo cruzado praticado entre o Prefeito Municipal, Valdir Luiz Sartor e
Vereadores Antônio Tertuliano, Carlos de Lima Neto Júnior e João Pereira da Silva.
EMENTA: INQUÉRITO CIVIL - NEPOTISMO CRUZADO - IRREGULARIDADE NÃO COMPROVADA –
PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO - HOMOLOGAÇÃO. Depreende-se dos presentes autos, que não restaram
comprovadas as irregularidades inicialmente noticiadas, visto que os elementos probatórios amealhados indicam que a
pessoa de A.S., parente do prefeito municipal, que é, em verdade, seu enteado, teve vínculo temporário com a Câmara
Municipal de Deodápolis por apenas 30 (trinta) dias, não existindo mais tal contratação. Desse modo, considerando que
não restou comprovada a irregularidade noticiada, voto pela homologação do arquivamento.
Deliberação: à unanimidade, homologação do arquivamento, nos termos do voto do Relator.
7. Inquérito Civil nº 06.2017.00001194-1
Promotoria de Justiça do Patrimônio Público e Social da comarca de Brasilândia
Requerente: Ministério Público Eestadual
Requerido: A apurar
Assunto: Apurar eventual nepotismo na contratação pelo Município de Brasilândia de Antonio Cantarim e sua esposa
Maria Elizabete, como Chefe de Núcleo e Coordenadora de Saúde Bucal de Brasilândia, respectivamente.
EMENTA: INQUÉRITO CIVIL - NEPOTISMO - IRREGULARIDADE NÃO COMPROVADA - PROMOÇÃO DE
ARQUIVAMENTO - HOMOLOGAÇÃO. Depreende-se dos presentes autos que não restaram comprovadas as
irregularidades inicialmente noticiadas, visto que M.E. era servidora efetiva dos quadros do Ente Municipal e, seu
cônjuge, servidor ocupante de cargo de provimento em comissão por mais de 16 (dezesseis) anos. Ademais, não existia
qualquer relação de subordinação entre ambos, sendo M.E. servidora lotada na Secretaria de Saúde e A.C. na Secretaria
de Educação. Desse modo, considerando que não restou comprovada a irregularidade noticiada, voto pela homologação
do arquivamento.
Deliberação: à unanimidade, homologação do arquivamento, nos termos do voto do Relator.
8. Procedimento Preparatório nº 06.2017.00001625-8
5ª Promotoria de Justiça do Patrimônio Público e Social da comarca de Corumbá
Requerente: Ministério Público do Estado de Mato Grosso do Sul
Requerido: A apurar
Assunto: Apurar possíveis irregularidades acerca das transferências dos agentes penitenciários Marlene Moreira
Marmora, Nélio Alves Costa Júnior e Antônio Sebastião Alves.
EMENTA: PROCEDIMENTO PREPARATÓRIO - IRREGULARIDADES NA TRANSFERÊNCIA DE SERVIDORES
- NÃO COMPROVADAS - PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO - HOMOLOGAÇÃO. Depreende-se dos elementos
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coligidos aos autos que, em relação à remoção dos agentes N.A da C. J. e M.M.M, esta se deu por motivo operacional,
mais precisamente por extrema necessidade de efetivo na referida unidade prisional. Ademais, quanto ao servidor N.A da
C. J., este já havia solicitado sua remoção, em razão de ameaças sofridas. Por outro lado, quanto à colocação em
disponibilidade do servidor A.S.C., esta ocorreu devido à suspeita de desvio de conduta, apurada mediante procedimento
administrativo disciplinar. Desse modo, considerando que não restaram comprovadas as irregularidades noticiadas, voto
pela homologação do arquivamento.
Deliberação: à unanimidade, homologação do arquivamento, nos termos do voto do Relator.
9. Inquérito Civil nº 4/REM/2006
1ª Promotoria de Justiça do Meio Ambiente da comarca de Naviraí
Requerente: Ministério Público Estadual
Requerida: Fazenda Touro Branco
Assunto: Apuração de infração ambiental praticada no interior do Parque Estadual das Várzeas do Rio Ivinhema, situado
na comarca de Naviraí-MS.
EMENTA: INQUÉRITO CIVIL – DANO AMBIENTAL – CELEBRAÇÃO DE TERMO DE AJUSTAMENTO DE
CONDUTA – CUMPRIMENTO – PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO – HOMOLOGAÇÃO. Depreende-se dos
presentes autos, que houve o cumprimento integral do Termo de Ajustamento de Conduta celebrado, bem como inexiste
medidas reparatórias pendentes. Desse modo, voto pela homologação do arquivamento.
Deliberação: à unanimidade, homologação do arquivamento, nos termos do voto do Relator.
10. Inquérito Civil nº 26/2015
Promotoria de Justiça do Patrimônio Público e Social da comarca de Ribas do Rio Pardo
Requerente: Ministério Público Estadual
Requerido: A apurar
Assunto: Apurar ilegalidades na contratação de empresa de Assessoria e Consultoria Tributária pelo município de Ribas
do Rio Pardo/MS.
EMENTA: INQUÉRITO CIVIL – SUPOSTAS IRREGULARIDADES EM PROCEDIMENTO LICITATÓRIO - NÃO
COMPROVAÇÃO - PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO - HOMOLOGAÇÃO. Depreende-se dos autos do presente
Inquérito Civil, que o procedimento licitatório que culminou na contratação da empresa AEG – Assessoria e Consultoria
Empresarial LTDA – EPP observou todos os requisitos legais, não se comprovando quaisquer irregularidades em seu
trâmite. Ademais, a citada empresa foi alvo de profícuas investigações do GAECO, não restando, também, comprovadas
ilegalidades nos procedimentos licitatórios nos quais ela participou. Assim, inexiste fundamento para o prosseguimento
deste Inquérito Civil. Desse modo, voto pela homologação da promoção de arquivamento.
Deliberação: à unanimidade, homologação do arquivamento, nos termos do voto do Relator.
11. Inquérito Civil nº 56/2014
31ª Promotoria de Justiça do Patrimônio Público e Social da comarca de Campo Grande
Requerente: Ministério Público Estadual
Requerida: Fundação do Desporto e Lazer de Mato Grosso do Sul - FUNDESPORT e o município de Amambai
Assunto: Apurar suposta irregularidade nos convênios realizados entre a Fundação do Desporto e Lazer de Mato Grosso
do Sul - FUNDESPORTE e o município de Amambaí.
EMENTA: INQUÉRITO CIVIL – APURAÇÃO DE IRREGULARIDADES EM CONVÊNIO FIRMADO ENTRE O
MUNICÍPIO DE AMAMBAI E FUNDESPORTE – PRESCRIÇÃO - PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO –
HOMOLOGAÇÃO. Depreende-se dos presentes autos que apesar da existência de veementes indícios de irregularidades,
o convênio em questão foi firmado em 2010 e o mandato do investigado Dirceu Lanzarini encerrou-se no ano de 2012,
sendo forçoso reconhecer que, mesmo diante de eventuais irregularidades, uma possível ação de improbidade
administrativa já restou atingida pela prescrição. De outro norte, verifica-se a flagrante afronta à decisão deste Colegiado.
Isso porque os autos já haviam sido submetidos à análise deste Conselho Superior, o qual determinou, em 10.05.2016, à
unanimidade, o retorno dos autos à promotoria de justiça de origem para que, em 15 (quinze) dias, promovesse as
diligências determinadas, ou, não as cumprindo, remetesse o feito diretamente ao Procurador-Geral de Justiça, para a
designação de outro órgão do parquet para a adoção das providências. Dentre as diligências determinadas por este
colegiado, constava: “Ingressar com ação civil pública independentemente da restituição dos valores pagos à Casa do
Atleta Ltda. e das despesas com material de divulgação (Assessoria de Marketing) em face dos responsáveis pelo ato de
improbidade administrativa, atentando-se para os administradores da empresa, Prefeito Municipal e Elisa Bianchini
Lanzarini”. Contudo, referida determinação não foi cumprida, bem como não houve remessa dos autos ao PGJ, e, passados
quase dois anos da decisão deste colegiado, o feito retorna com nova promoção de arquivamento, agora, fundamentada
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na prescrição, o que não ocorreria caso houvesse o cumprimento da decisão deste Conselho Superior. Assim, necessária
a apuração de eventual desídia funcional por parte do membro do parquet que à época conduzia a presente investigação.
Desse modo, voto pela homologação da promoção de arquivamento, bem como determino a remessa de cópias de f.273
e seguintes deste procedimento à Corregedoria-Geral do Ministério Público, para que referido órgão apure eventual
desídia funcional por parte do membro do parquet que à época conduzia a presente investigação.
Deliberação: à unanimidade, o Conselho homologou a promoção de arquivamento bem como determinou a remessa
de cópias das fls.273 e seguintes deste procedimento à Corregedoria-Geral do Ministério Público, para que o referido
órgão apure eventual desídia funcional por parte do membro do parquet que à época conduzia a presente investigação,
nos termos do voto do Relator.
12. Inquérito Civil nº 19/2014
67ª Promotoria de Justiça da Pessoa com Deficiência da comarca de Campo Grande
Requerente: Ministério Público Estadual
Requerido: Município de Campo Grande
Assunto: Apurar possível violação aos direitos dos pacientes atendidos pela Associação Pestalozzi de Campo Grande
devido a eventual atraso no repasse financeiro decorrente de Convênios firmados com a Prefeitura Municipal de Campo
Grande.
EMENTA: INQUÉRITO CIVIL – ATRASO NOS REPASSES NO BOJO DE CONVÊNIOS – SANEAMENTO -
PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO - HOMOLOGAÇÃO. Depreende-se dos presentes autos, que houve a liquidação
total dos recursos oriundos dos convênios celebrados entre o Município de Campo Grande e a Associação Pestalozzi, até
o ano de 2017, esgotando, portanto, o objeto do presente procedimento. Desse modo, voto pela homologação da promoção
de arquivamento.
Deliberação: à unanimidade, homologação do arquivamento, nos termos do voto do Relator.
13. Inquérito Civil nº 17/2015
31ª Promotoria de Justiça do Patrimônio Público e Social da comarca de Campo Grande
Requerente: Carlos Eduardo Pereira da Silva de Andrade
Requerido: A apurar
Assunto: Apurar eventual ato de improbidade administrativa decorrente de supostas irregularidades na realização de
vistoria anual de veículos com mais de cinco anos de uso, uma vez que não teria sido constatada a alteração no sistema
de freio e ausência de um amortecedor de um veículo vistoriado, que, ainda assim, recebeu laudo positivo de seis empresas
credenciadas pelo DETRAN/MS.
EMENTA: INQUÉRITO CIVIL – VISTORIAS VEICULARES – SANEAMENTO - PROMOÇÃO DE
ARQUIVAMENTO – HOMOLOGAÇÃO. Depreende-se dos presentes autos que o Departamento de Trânsito de Mato
Grosso do Sul, depois de cientificado da má prestação de serviços pelas empresas credenciadas para as vistorias
veiculares, tomou as providências que lhe cabia, notificando e punindo citadas pessoas jurídicas. Desse modo,
considerando o saneamento das irregularidades noticiadas, voto pela homologação do arquivamento.
Deliberação: à unanimidade, homologação do arquivamento, nos termos do voto do Relator.
14. Inquérito Civil nº 92/2008
2ª Promotoria de Justiça do Meio Ambiente da comarca de Miranda
Requerente: Ministério Público Estadual
Requerida: Fazenda Pantanal I e II
Assunto: Apurar a situação jurídico-ambiental da fazenda Pantanal I e II, de propriedade de Luanea Pires e Rosalvo Pires,
localizada no município de Miranda, a fim de que sejam adotadas medidas necessárias à regularização do referido imóvel
de acordo com as normas ambientais vigentes.
EMENTA: INQUÉRITO CIVIL – INEXISTÊNCIA DE DANO AMBIENTAL – REGULARIZAÇÃO JURÍDICO-
AMBIENTAL - PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO - HOMOLOGAÇÃO. Depreende-se dos presentes autos que não
foi constatada a existência de dano ambiental na propriedade rural, restando, apenas, a regularização jurídico-ambiental
do imóvel, o que foi realizado pelos requeridos. Desse modo, voto pela homologação da promoção de arquivamento.
Deliberação: à unanimidade, homologação do arquivamento, nos termos do voto do Relator.
15. Inquérito Civil nº 15/2015
1ª Promotoria de Justiça da Habitação e Urbanismo da comarca de Ponta Porã
Requerente: Ministério Público Estadual
Requerido: Estado de Mato Grosso do Sul
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Assunto: Investigar as condições de trafegabilidade e a regularidade da obra de pavimentação asfáltica iniciada na
Rodovia MS 165 a qual dá acesso ao município de Aral Moreira/MS.
EMENTA: INQUÉRITO CIVIL – CONDIÇÕES DE TRAFEGABILIDADE DA RODOVIA MS 165 – SANEAMENTO
- PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO – HOMOLOGAÇÃO. Depreende-se dos presentes autos que o Ente Estadual
encerrou as obras de pavimentação e a rodovia em questão encontra-se com boas condições de trafegabilidade. Desse
modo, considerando o saneamento das irregularidades noticiadas, voto pela homologação do arquivamento.
Deliberação: à unanimidade, homologação do arquivamento, nos termos do voto do Relator.
16. Inquérito Civil nº 21/2016
1ª Promotoria de Justiça do Patrimônio Público e Social da comarca de Bonito
Requerentes: Ministério Público Estadual e o Departamento de Polícia Federal
Requeridos: Município de Bonito e a SKM Suprimentos e Equipamentos Ltda.
Assunto: Apurar eventual dano ao patrimônio público consistente em direcionamento ilegal de certame licitatório
destinado a contratar empresa para fornecimento de material escolar.
EMENTA: INQUÉRITO CIVIL – SUPOSTAS IRREGULARIDADES EM PROCEDIMENTO LICITATÓRIO - NÃO
COMPROVAÇÃO - PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO - HOMOLOGAÇÃO. Depreende-se dos presentes autos,
que o procedimento licitatório que culminou na contratação da empresa SKM Suprimentos e Equipamentos Ltda.
observou todos os requisitos legais, não se comprovando quaisquer irregularidades em seu trâmite. Frise-se que, em
diligências, constatou-se a existência, de fato, das empresas concorrentes à vencedora do certame, não se observado a
existência de qualquer “empresa fantasma”. Ademais, verificou-se a compatibilidade dos valores dos referidos kits
escolares com os praticados no mercado, consoante pesquisas em sites especializados. Assim, inexiste fundamento para
o prosseguimento deste Inquérito Civil. Desse modo, voto pela homologação da promoção de arquivamento.
Deliberação: à unanimidade, homologação do arquivamento, nos termos do voto do Relator.
2.2.2.4. RELATORA-CONSELHEIRA ARIADNE DE FÁTIMA CANTÚ DA SILVA:
1. Inquérito Civil nº 2/2016
Promotoria de Justiça do Meio Ambiente da comarca de Rio Verde de Mato Grosso
Requerente: Ministério Público Estadual
Requerido: José Durval Mattos do Amaral
Assunto: Apurar eventual degradação ambiental na fazenda Triunfo, consistente na supressão vegetal de 9,7 hectares de
origem nativa (cerrado) sem a respectiva autorização expedida pelo órgão ambiental competente.
EMENTA: INQUÉRITO CIVIL – MEIO AMBIENTE – APURAR SUPOSTA SUPRESSÃO VEGETAL EM IMÓVEL
RURAL – POSTERIOR REGULARIZAÇÃO JURÍDICO-AMBIENTAL - DILIGÊNCIAS SUFICIENTES –
PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO HOMOLOGADA. 1. Inquérito Civil instaurado para apurar eventual degradação
ambiental na Fazenda Triunfo, consistente na supressão vegetal de 9,7 hectares de origem nativa (cerrado) sem a
respectiva autorização expedida pelo órgão ambiental competente. 2. As diligências realizadas pelo órgão de execução
foram suficientes para esclarecer e solucionar o objeto investigado, eis que as áreas ambientais outrora vilipendiadas
foram regeneradas graças às medidas empreendidas pelo Requerido no curso do procedimento, consoante informações
colhidas no Parecer Técnico elaborado pelo Imasul, que também atesta a inscrição da propriedade rural no CAR-MS. (f.
74-77). 3. Promoção de arquivamento homologada.
Deliberação: à unanimidade, homologação do arquivamento, nos termos do voto da Relatora.
2.2.2.5. RELATOR-CONSELHEIRO EDGAR ROBERTO LEMOS DE MIRANDA:
1. Inquérito Civil nº 2/2015
Promotoria de Justiça do Meio Ambiente da comarca de Ribas do Rio Pardo
Requerente: Ministério Público Estadual
Requerida: Fazenda Rancho do Ipê I
Assunto: Apurar notícia de eventual armazenamento de madeira de espécies vegetais diversas, na fazenda Rancho do Ipê
I, neste Município, de propriedade de Francisco Airton Sacacuza
EMENTA: INQUÉRITO CIVIL – MUNICÍPIO DE RIBAS DO RIO PARDO – MEIO AMBIENTE – APURAÇÃO DE
POSSÍVEL DANO AMBIENTAL OCORRIDO EM PROPRIEDADE RURAL – NÃO OCORRÊNCIA – PARECER
TÉCNICO DO DAEX – PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO HOMOLOGADA. Arquiva-se Inquérito Civil no qual,
após diligências do Corpo Técnico do DAEX, não se verificou qualquer elemento que comprove dano ambiental em
propriedade rural.
Deliberação: à unanimidade, homologação do arquivamento, nos termos do voto do Relator.
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2. Procedimento Preparatório nº 29/2011
31ª Promotoria de Justiça do Patrimônio Público e Social da comarca de Campo Grande
Requerente: Ministério Público Estadual
Requerida: Prefeitura Municipal de Campo Grande
Assunto: Apurar eventual contratação irregular de servidores para atuarem na vigilância de prédios públicos municipais.
(Corpo de Voluntários de Militares Inativos - CVMI).
EMENTA: PROCEDIMENTO PREPARATÓRIO – MUNICÍPIO DE CAMPO GRANDE – APURAÇÃO DE
IRREGULARIDADES NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE VIGILÂNCIA POR NÃO OCUPANTES DE CARGO
EFETIVO DE GUARDA MUNICIPAL – CELEBRAÇÃO DE TERMO DE AJUSTAMENTO DE CONDUTA -
ACOMPANHAMENTO E FISCALIZAÇÃO DO TAC NOS PRÓPRIOS AUTOS DO PROCEDIMENTO
PREPARATÓRIO – APLICAÇÃO DA PARTE FINAL DO ENUNCIADO N. 9, DE 1º DE JUNHO DE 2016 –
PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO HOMOLOGADA. Uma vez firmado Termo de Ajustamento de Conduta com o
requerido, resta ao Parquet apenas o seu acompanhamento e fiscalização no bojo do próprio procedimento preparatório,
em nítida aplicação da parte final do Enunciado n. 9, de 1º de junho de 2016.
Deliberação: à unanimidade, homologação do arquivamento, nos termos do voto do Relator.
3. Inquérito Civil nº 13/2013
1ª Promotoria de Justiça do Meio Ambiente da comarca de Nova Andradina
Requerente: Ministério Público Estadual
Requerida: Maria da Silva Oliveira (Estância Duas Heranças)
Assunto: Regularização ambiental da propriedade rural denominada Estância Duas Heranças, pertencente à Maria da
Silva Oliveira, consoante Relatório de Vistoria do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais
Renováveis - IBAMA.
EMENTA: INQUÉRITO CIVIL – MUNICÍPIO DE NOVA ANDRADINA – MEIO AMBIENTE – REGULARIZAÇÃO
AMBIENTAL DE PROPRIEDADE RURAL – VISTORIAS TÉCNICAS REALIZADAS PELO POLÍCIA MILITAR
AMBIENTAL E PELO DEPARTAMENTO ESPECIAL DE APOIO ÀS ATIVIDADES DE EXECUÇÃO (DAEX) -
PROVIDÊNCIAS TOMADAS PELA REQUERIDA – APRESENTAÇÃO DE CADASTRO AMBIENTAL RURAL
(CAR) – ISOLAMENTO DAS ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE – CERCAMENTO DO TRECHO DA
NASCENTE DA PROPRIEDADE RURAL - DILIGÊNCIAS SATISFATÓRIAS – OBJETO EXAURIDO –
APLICAÇÃO DO ARTIGO 26, CAPUT, DA RESOLUÇÃO Nº 15, DE 27 DE NOVEMBRO DE 2007 – PGJ -
PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO HOMOLOGADA 1- Procede-se o arquivamento de Inquérito Civil em que há o
exaurimento do objeto do feito, ante a tomada de providências pela requerida para regularizar propriedade rural. 2-
Aplicação do art. 26, caput, da Resolução nº 15, de 27 de novembro de 2007, da Procuradoria-Geral de Justiça.
Deliberação: à unanimidade, homologação do arquivamento, nos termos do voto do Relator.
4. Inquérito Civil nº 89/2013
10ª Promotoria de Justiça dos Direitos Constitucionais do Cidadão e dos Direitos Humanos da comarca de Dourados
Requerente: Ministério Público Estadual
Requerido: Município de Dourados
Assunto: Verificar se o número de médicos reumatologistas satisfaz às necessidades dos usuários do SUS de Dourados,
bem como providenciar atendimento médico especializado do qual necessita a Sra. Rosineti Carvalho Kleiniibing.
EMENTA: INQUÉRITO CIVIL – MUNICÍPIO DE DOURADOS – NOTÍCIA DE DÉFICIT DE MÉDICOS
ESPECIALISTAS EM REUMATOLOGIA NA REDE PÚBLICA DE SAÚDE DO MUNICÍPIO – NECESSIDADE DE
ATENDIMENTO MÉDICO DE PACIENTE USUÁRIA DO SUS – PROVIDÊNCIA TOMADA NO HOSPITAL
UNIVERSITÁRIO - EXPEDIÇÃO DE RECOMENDAÇÃO PELO ÓRGÃO MINISTERIAL – CUMPRIMENTO POR
PARTE DAS SECRETARIAS ESTADUAL E MUNICIPAL DE SAÚDE – CONSTATAÇÃO DE INFORMAÇÕES
NEGATIVAS QUANTO À EXISTÊNCIA DE RECLAMAÇÕES NO ATENDIMENTO NA ESPECIALIDADE
REFERIDA – OBJETO EXAURIDO – DILIGÊNCIAS SATISFATÓRIAS – PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO
HOMOLOGADA. É cabível o arquivamento de Inquérito Civil, quando, após diligências empreendidas pelo Órgão de
Execução, constata-se o exaurimento do seu objeto, através de cumprimento de Recomendação expedida pela Promotoria
de Justiça, pois atendido o assunto principal do procedimento, consistente no atendimento médico satisfatório dos usuários
do SUS de Dourados na especialidade de Reumatologia.
Deliberação: à unanimidade, homologação do arquivamento, nos termos do voto do Relator.
5. Inquérito Civil nº 6/2013
29ª Promotoria de Justiça do Patrimônio Público e Social da comarca de Campo Grande
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Requerente: Ministério Público Estadual
Requerido: A apurar
Assunto: Apurar eventuais irregularidades ocorridas no Hospital Regional de Mato Grosso do Sul, consistentes em uso
indevido de veículo oficial, desempenho de atividade incompatível com a função de diretor-presidente da FUNSAU por
Ronaldo Perches Queiroz e exercício incompatível com o cargo comissionado por Ozório Francisco da Silva.
EMENTA – INQUÉRITO CIVIL – MUNICÍPIO DE CAMPO GRANDE – HOSPITAL REGIONAL DE MATO
GROSSO DO SUL – DESEMPENHO DE ATIVIDADE INCOMPATÍVEL COM A FUNÇÃO DE DIRETOR-
PRESIDENTE DA FUNDAÇÃO SERVIÇOS DE SAÚDE MATO GROSSO DO SUL (FUNSAU) – USO DE
VEÍCULO OFICIAL PARA FINS PARTICULARES - EXERCÍCIO IRREGULAR DE ATIVIDADE DE MOTORISTA
– EXPEDIÇÃO DE RECOMENDAÇÃO DO ÓRGÃO MINISTERIAL - IRREGULARIDADES SANADAS –
PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO HOMOLOGADA. Arquiva-se o Inquérito Civil quando após diligências do Órgão
de Execução as irregularidades encontradas restaram apuradas e sanadas, ausentes dolo e a má-fé.
Deliberação: à unanimidade, homologação do arquivamento, nos termos do voto do Relator.
6. Inquérito Civil nº 25/2011
16ª Promotoria de Justiça do Patrimônio Público e Social da comarca de Dourados
Requerente: Ministério Público Estadual
Requerido: A apurar
Assunto: Apurar eventual irregularidade na alienação de imóveis durante os anos de 2005 a 2010 do Executivo Municipal
de Dourados/MS.
EMENTA – INQUÉRITO CIVIL – MUNICÍPIO DE DOURADOS – APURAÇÃO DE IRREGULARIDADES NA
ALIENAÇÃO DE IMÓVEIS PERTENCENTES AO PATRIMÔNIO PÚBLICO DO MUNICÍPIO DE DOURADOS -
CELEBRAÇÃO DE TERMO DE AJUSTAMENTO DE CONDUTA – INSTAURAÇÃO DE PROCEDIMENTO
ADMINISTRATIVO PARA FISCALIZAÇÃO E ACOMPANHAMENTO – SISTEMA DE PROCESSO
ELETRÔNICO SAJ/MP NO ÂMBITO DO ÓRGÃO DE EXECUÇÃO – APLICAÇÃO DO ART. 39, CAPUT E §2º DA
RESOLUÇÃO N. 15/2007, DA PROCURADORIA-GERAL DE JUSTIÇA – INTELIGÊNCIA DO ENUNCIADO N.
09/2016, DO CONSELHO SUPERIOR DO MINISTÉRIO PÚBLICO – PROMOÇAO DE ARQUIVAMENTO
HOMOLOGADA. Dá-se o arquivamento de Inquérito Civil em que, após a celebração de Termo de Ajustamento de
Conduta com o requerido, resta ao Parquet apenas seu acompanhamento e fiscalização, o que deve ser feito mediante a
instauração de Procedimento Administrativo, quando a Promotoria de Justiça é dotada do sistema eletrônico SAP/MP,
conforme dispõem o art. 39, § 2º, da Resolução nº 15/2007-PGJ e o Enunciado nº 09/2016- CSMP.
Deliberação: à unanimidade, homologação do arquivamento, nos termos do voto do Relator.
2.2.2.6. RELATORA-CONSELHEIRA LENIRCE APARECIDA AVELLANEDA FURUYA:
1. Inquérito Civil nº 06.2015.00000224-5
30ª Promotoria de Justiça do Patrimônio Público e Social da comarca de Campo Grande
Requerente: Ministério Público Estadual
Requerido: Tamotsu Mori
Assunto: Apurar eventual irregularidade no fato de o senhor Tamotsu Mori,
Assessor da Prefeitura, estar incentivando pessoas de outros municípios a invadir terrenos públicos e particulares com a
promessa de mantê-los com cestas básicas da Secretaria de Assistência Social, fazendo com que o local vire uma favela
cheia de barracos e pessoas vivendo em situações sub-humanas.
EMENTA: INQUÉRITO CIVIL – APURAR EVENTUAL IRREGULARIDADE NO FATO DE ASSESSOR DA
PREFEITURA, ESTAR INCENTIVANDO PESSOAS DE OUTROS MUNICÍPIOS A INVADIR TERRENOS
PÚBLICOS E PARTICULARES COM A PROMESSA DE MANTÊ-LOS COM CESTAS BÁSICAS DA
SECRETARIA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL, FAZENDO COM QUE O LOCAL VIRE UMA FAVELA CHEIA DE
BARRACOS E PESSOAS VIVENDO EM SITUAÇÕES SUB-HUMANAS - OBJETO ESGOTADO - IMPROBIDADE
ADMINISTRATIVA NÃO CONFIGURADA - PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO HOMOLOGADA.
Compulsando os autos, verifica-se que objeto do feito está esgotado, porquanto as irregularidades descritas na denúncia
não restaram confirmadas, uma vez que os depoimentos testemunhais, tanto dos beneficiários do programa “segurança
alimentar”, quanto dos servidores que trabalharam com o sr. T. M. à época, foram uníssonos em relatar que não houve
nenhum benefício ou incentivo concedido pelo requerido objetivando a invasão de propriedades, ou de quaisquer outras
irregularidades praticadas pelo servidor que pudessem configurar improbidade administrativa. Assim, vota-se pela
homologação da promoção de arquivamento.
Deliberação: à unanimidade, homologação do arquivamento, nos termos do voto da Relatora.
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2. Inquérito Civil nº 06.2016.00000784-4
31ª Promotoria de Justiça do Patrimônio Público e Social da comarca de Campo Grande
Requerente: Carlos Alberto David dos Santos.
Requerido: Alcides Jesus Peralta Bernal.
Assunto: Apurar eventual ato de improbidade administrativa praticado, em tese, por Alcides Jesus Peralta Bernal, na
ocasião em que era Prefeito Municipal de Campo Grande, uma vez que teria retido, indevidamente, em caixa, R$
53.000.000,00 (cinquenta e três milhões de reais) da Contribuição para o Custeio de Serviço de Iluminação Pública -
COSIP, em desrespeito à Lei Complementar n. 58/2003.
EMENTA: INQUÉRITO CIVIL – APURAR EVENTUAL ATO DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA
PRATICADO, EM TESE, EX-PREFEITO MUNICIPAL DE CAMPO GRANDE, UMA VEZ QUE TERIA RETIDO,
INDEVIDAMENTE, EM CAIXA, R$ 53.000.000,00 (CINQUENTA E TRÊS MILHÕES DE REAIS) DA
CONTRIBUIÇÃO PARA O CUSTEIO DE SERVIÇO DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA (COSIP), EM DESRESPEITO À
LEI COMPLEMENTAR N. 58/2003 - INEXISTÊNCIA DE IRREGULARIDADES A SEREM SANADAS -
IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA NÃO CONFIGURADA - PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO
HOMOLOGADA. Compulsando os autos, verifica-se que o objeto do feito está esgotado, porquanto os fatos narrados na
denúncia não restaram confirmados, tendo em vista que não houve a retenção indevida de valores da Contribuição para o
Custeio de Serviço de Iluminação Pública COSIP, por parte do ex-prefeito Alcides Jesus Peralta Bernal. Restou
demonstrado que a administração pública efetuou uma programação para reformular o sistema de iluminação pública de
Campo Grande, sendo celebrado o Contrato Administrativo nº 57 entre o Município e a empresa Solar Distribuição e
Transmissão S.A., no valor de R$ 33.895.000,00 (trinta e três milhões, oitocentos e noventa e cinco mil reais) para a
aquisição e instalação de luminárias de LED para o serviço de iluminação pública, com a utilização do recurso proveniente
do COSIP. Além disso, a má-fé e dolo são premissas do ato ilegal e ímprobo, ou seja, a ilegalidade só adquire o status de
improbidade administrativa quando a conduta antijurídica fere os princípios constitucionais da Administração Pública,
ou quando há proveito patrimonial obtido com a conduta ímproba, o que não ficou comprovado no presente procedimento,
uma vez que os recursos foram utilizados pelo ex-prefeito para a compra de equipamentos visando a melhoria da
iluminação pública do município. Assim, vota-se pela homologação da promoção de arquivamento.
Deliberação: à unanimidade, homologação do arquivamento, nos termos do voto da Relatora.
3. Procedimento Preparatório nº 06.2017.00001360-6
2ª Promotoria de Justiça do Patrimônio Público e Social da comarca de Jardim
Requerente: Ministério Público Estadual
Requerido: A apurar
Assunto: Apurar a regularidade da Lei Municipal nº 1.160/2017, que instituiu o dia do evangélico no município de Guia
Lopes da Laguna/MS.
EMENTA: PROCEDIMENTO PREPARATÓRIO - APURAR A REGULARIDADE DA LEI MUNICIPAL Nº
1.160/2017, QUE INSTITUIU O DIA DO EVANGÉLICO NO MUNICÍPIO DE GUIA LOPES DA LAGUNA/MS -
OBJETO ESGOTADO -IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA NÃO CONFIGURADA - PROMOÇÃO DE
ARQUIVAMENTO HOMOLOGADA. Compulsando os autos, verifica-se que o objeto do feito está esgotado, porquanto
a Promotoria de Justiça de origem tomou todas as medidas cabíveis, dentro dos limites de sua atribuição, para apurar e
solucionar as irregularidades reclamadas, inclusive expedindo Recomendação à Prefeitura Municipal, a qual não foi
acatada, sendo, portanto, necessária a análise quanto a eventual ajuizamento de Ação Direta de Inconstitucionalidade pelo
Procurador-Geral de Justiça, nos termos do artigo 30, inciso II, da Lei Orgânica do MP/MS. Outrossim, em que pese
tenha se constatado a possível inconstitucionalidade do artigo 4º, parágrafo único, da Lei Municipal nº 1.160/2017,
observa-se que não restaram configurados atos de improbidade administrativa por parte da municipalidade em razão da
instituição do dia do evangélico, uma vez que o poder público não chegou a firmar nenhum convênio com instituições
religiosas para promover eventos religiosos, conforme redação do artigo questionado. Assim, vota-se pela homologação
da promoção de arquivamento.
Deliberação: à unanimidade, homologação do arquivamento, nos termos do voto da Relatora.
4. Inquérito Civil nº 7/2013
2ª Promotoria de Justiça do Meio Ambiente da comarca de Coxim
Requerente: Ministério Público Estadual
Requerido: Ricardo Jose Vicente
Assunto: Apurar eventual dano decorrente do corte de árvores sem autorização ambiental, assim como a regularidade
jurídico-ambiental das áreas de reserva legal preservação permanente e a conservação do solo do imóvel denominado
fazenda Bom Jesus, localizada no município de Coxim/MS.
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EMENTA: INQUÉRITO CIVIL – APURAR EVENTUAL DANO DECORRENTE DO CORTE DE ÁRVORES SEM
AUTORIZAÇÃO AMBIENTAL, ASSIM COMO A REGULARIDADE JURÍDICO-AMBIENTAL DAS ÁREAS DE
RESERVA LEGAL, PRESERVAÇÃO PERMANENTE E A CONSERVAÇÃO DO SOLO DO IMÓVEL
DENOMINADO “FAZENDA BOM JESUS”, LOCALIZADO NESTE MUNICÍPIO – CUMPRIMENTO INTEGRAL
DO TAC – IRREGULARIDADES DEVIDAMENTE SANADAS – PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO
HOMOLOGADA. Compulsando os autos, verifica-se que o objeto do feito está esgotado, porquanto as irregularidades
constatadas durante as investigações foram devidamente sanadas, mediante assinatura e cumprimento de Termo de
Ajustamento de Conduta. Assim, vota-se pela homologação da promoção de arquivamento.
Deliberação: à unanimidade, homologação do arquivamento, nos termos do voto da Relatora.
5. Inquérito Civil nº 7/2015
2ª Promotoria de Justiça do Meio Ambiente da comarca de Miranda
Requerente: Polícia Militar Ambiental
Requeridos: Pietter Antonie Johannes Maria Emmers e Carmen Omizolo, fazenda Hi Fish
Assunto: Apurar possível irregularidade ambiental consistente na construção de uma casa de motobomba para captação
de água em área de preservação permanente, a 1 (um) metro da margem do córrego Agachi, em desconformidade com a
licença de instalação e operação, na fazenda Hi Fish, situada no município de Miranda.
EMENTA: INQUÉRITO CIVIL – APURAR POSSÍVEL IRREGULARIDADE AMBIENTAL CONSISTENTE NA
CONSTRUÇÃO DE UMA CASA DE MOTOBOMBA PARA CAPTAÇÃO DE ÁGUA EM UMA ÁREA DE
PRESERVAÇÃO PERMANENTE, A 01 (UM) METRO DA MARGEM DO CÓRREGO AGACHI, EM
DESCONFORMIDADE COM A LICENÇA DE INSTALAÇÃO E OPERAÇÃO, NA FAZENDA HI FISH, SITUADA
NO MUNICÍPIO DE MIRANDA – IRREGULARIDADE SANADA – PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO
HOMOLOGADA. No transcurso do presente procedimento, ficou constatado que as irregularidades foram devidamente
sanadas, porquanto, conforme Relatório de Vistoria Técnica realizada pelo DAEX, a motobomba foi retirada da área de
preservação permanente, e posteriormente reconstruída em observância à distância determinada pela legislação ambiental.
Cumpre salientar, outrossim, que a equipe técnica do DAEX verificou que não há a necessidade de recuperação de Área
de Preservação Permanente, uma vez que a área se encontra em processo de regeneração natural, com vegetação nativa.
Ademais, certificou-se que a propriedade rural apresenta o licenciamento ambiental e a autorização do uso da água para
o desenvolvimento regular de suas atividades. Assim, vota-se pela homologação da promoção de arquivamento.
Deliberação: à unanimidade, homologação do arquivamento, nos termos do voto da Relatora.
6. Inquérito Civil nº 42/2016
5ª Promotoria de Justiça do Consumidor da comarca de Corumbá
Requerente: Marcelo Santos de Souza
Requerido: A apurar
Assunto: Apurar violação aos direitos dos consumidores diante da notícia de existência de transporte irregular de
passageiros por mototaxistas clandestinos no município de Corumbá.
EMENTA: INQUÉRITO CIVIL – APURAR SUPOSTA VIOLAÇÃO AOS DIREITOS DOS CONSUMIDORES
DIANTE DA NOTÍCIA DE EXISTÊNCIA DE TRANSPORTE IRREGULAR DE PASSAGEIROS POR
MOTOTAXISTAS CLANDESTINOS NO MUNICÍPIO DE CORUMBÁ – OBJETO ESGOTADO – PROMOÇÃO DE
ARQUIVAMENTO HOMOLOGADA. Compulsando os autos, verifica-se que o objeto do feito está esgotado, porquanto
a Promotoria de Justiça de origem tomou todas as medidas cabíveis, dentro dos limites de sua atribuição, para apurar e
solucionar as irregularidades reclamadas, restando demonstrado que a administração pública tem promovido a adequada
fiscalização, inclusive realizando campanhas de conscientização da população objetivando a redução de mototaxistas
clandestinos no município. Ademais, ressalta-se que não foram registradas reclamações de consumidores que pudessem
ter sido lesados em razão de serviços prestados por mototaxistas clandestinos. Assim, vota-se pela homologação da
promoção de arquivamento.
Deliberação: à unanimidade, homologação do arquivamento, nos termos do voto da Relatora.
7. Inquérito Civil nº 1/2017
1ª Promotoria de Justiça do Meio Ambiente da comarca de Naviraí
Requerente: Ministério Público Estadual
Requerido: Valdemar Adriano Stobienia
Assunto: Apurar a instalação de barragem sem licenciamento ambiental.
EMENTA: INQUÉRITO CIVIL – APURAR A INSTALAÇÃO DE BARRAGEM SEM LICENCIAMENTO
AMBIENTAL – OBJETO ESGOTADO – PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO HOMOLOGADA. No transcurso do
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presente procedimento, ficou constatado que o objeto do feito foi esgotado, porquanto, o proprietário do imóvel
apresentou a Licença de Instalação e Operação emitida pelo IMASUL, autorizando o desenvolvimento de atividade de
barragem na propriedade em questão. Assim, vota-se pela homologação da promoção de arquivamento.
Deliberação: à unanimidade, homologação do arquivamento, nos termos do voto da Relatora.
8. Inquérito Civil nº 3/2015
2ª Promotoria de Justiça do Meio Ambiente da comarca de Mundo Novo
Requerente: Ministério Público Estadual
Requerido: Reinaldo dos Reis Ramos
Assunto: Apurar a degradação ambiental da área de preservação permanente existente no interior da propriedade rural
fazenda Gato Preto, localizada no lote 185, gleba 04, Mundo Novo/MS, de propriedade de Reinaldo dos Reis Ramos,
bem como propor ou determinar medidas corretivas para viabilizar a sua regeneração, fixando cronogramas de execução
e impondo medidas de reparação e compensação dos danos ambientais decorrentes da situação irregular.
EMENTA: INQUÉRITO CIVIL – APURAR SUPOSTA DEGRADAÇÃO AMBIENTAL DA ÁREA DE
PRESERVAÇÃO PERMANENTE EXISTENTE NO INTERIOR DA PROPRIEDADE RURAL FAZENDA GATO
PRETO – ACOMPANHAMENTO E FISCALIZAÇÃO DE TERMO DE AJUSTAMENTO DE CONDUTA –
INSTAURAÇÃO DE PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO – SISTEMA DE PROCESSO ELETRÔNICO SAJ/MP
– ARTIGO 39, DA RESOLUÇÃO N.º 15/2007/PGJ, COM A REDAÇÃO DADA PELA RESOLUÇÃO N.º 05/2015 –
PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO HOMOLOGADA. Compulsando os autos, denota-se que foi firmado Termo de
Ajustamento de Conduta com o requerido, restando apenas o seu acompanhamento e fiscalização, inexistindo outras
medidas a serem adotadas dentro do presente procedimento. Ademais, nos termos do art. 39, da Resolução nº 15/2007,
de 27.11.2007, da Procuradoria-Geral de Justiça, a Promotoria de Justiça de origem instaurou o Procedimento
Administrativo n. 09.2018.00000063-7, para acompanhamento e fiscalização do cumprimento integral das cláusulas do
referido TAC. Assim, vota-se pela homologação da promoção de arquivamento.
Deliberação: à unanimidade, homologação do arquivamento, nos termos do voto da Relatora.
9. Inquérito Civil nº 3/2009
2ª Promotoria de Justiça do Meio Ambiente da comarca de Fátima do Sul
Requerente: Ministério Público Estadual
Requerida: Lúcia Regina Vieira de Medeiros
Assunto: Apurar a situação jurídico-ambiental do imóvel denominado fazenda Regência, localizado no município de Jateí,
matriculado sob o nº 13.241, do Registro de Imóveis da Comarca de Fátima do Sul, de propriedade de Lúcia Regina
Vieira de Medeiros, como também para adoção de medidas necessárias à regularização de referido imóvel de acordo com
as normas ambientais vigentes.
EMENTA: INQUÉRITO CIVIL – APURAR A SITUAÇÃO JURÍDICO-AMBIENTAL DO IMÓVEL RURAL
DENOMINADO FAZENDA REGÊNCIA – ACOMPANHAMENTO E FISCALIZAÇÃO DE TERMO DE
AJUSTAMENTO DE CONDUTA – INSTAURAÇÃO DE PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO – SISTEMA DE
PROCESSO ELETRÔNICO SAJ/MP – ARTIGO 39, DA RESOLUÇÃO N.º 15/2007/PGJ, COM A REDAÇÃO DADA
PELA RESOLUÇÃO N.º 05/2015 – PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO HOMOLOGADA. Compulsando os autos,
denota-se que foi firmado Termo de Ajustamento de Conduta com os requeridos, restando apenas o seu acompanhamento
e fiscalização, inexistindo outras medidas a serem adotadas dentro do presente procedimento. Ademais, nos termos do
art. 39, da Resolução nº 15/2007, de 27.11.2007, da Procuradoria-Geral de Justiça, a Promotoria de Justiça de origem
instaurou o Procedimento Administrativo n. 09.2018.00000065-9, para acompanhamento e fiscalização do cumprimento
integral das cláusulas do referido TAC. Assim, vota-se pela homologação da promoção de arquivamento.
Deliberação: à unanimidade, homologação do arquivamento, nos termos do voto da Relatora.
10. Inquérito Civil nº 25/2014
1ª Promotoria de Justiça do Patrimônio Público e Social da comarca de Nova Andradina
Requerente: Ministério Público Estadual
Requerido: José Gilberto Garcia
Assunto: Apurar a prática de ato de improbidade administrativa do então Prefeito Municipal de Nova Andradina/MS,
José Gilberto Garcia, na doação de terrenos que compõem os Conjuntos Habitacionais Universitário e Universitário II,
criados pela Lei Municipal nº 936/2010.
EMENTA: INQUÉRITO CIVIL – APURAR SUPOSTA PRÁTICA DE ATO DE IMPROBIDADE
ADMINISTRATIVA DO ENTÃO PREFEITO MUNICIPAL DE NOVA ANDRADINA/MS, J. G. G. NA DOAÇÃO
DE TERRENOS QUE COMPÕE OS CONJUNTOS HABITACIONAIS UNIVERSITÁRIO E UNIVERSITÁRIO II,
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CRIADOS PELA LEI MUNICIPAL Nº 936/2010 – AJUIZAMENTO DE AÇÃO CIVIL PÚBLICA – PROMOÇÃO DE
ARQUIVAMENTO NÃO CONHECIDA – OBSERVÂNCIA AO ENUNCIADO Nº 17/CSMP.
Deliberação: à unanimidade, o Conselho votou pelo não conhecimento da promoção de arquivamento, e com
fundamento no art. 22, § 13, da Resolução nº 015/2007-PGJ, na Recomendação nº 001/2014-PGJ e no Enunciado nº
17 do Conselho Superior do Ministério Público, determinou a remessa do feito à Promotoria de Justiça de origem para
adoção das providências necessárias, nos termos do voto da Relatora.
11. Inquérito Civil nº 17/2016
1ª Promotoria de Justiça do Patrimônio Público e Social da comarca de Coxim
Requerente: Ministério Público Estadual
Requerido: Município de Coxim
Assunto: Apurar eventuais irregularidades no fornecimento da documentação pleiteada pelo cidadão Luiz Antônio
Vasconcelos Seixas.
EMENTA: INQUÉRITO CIVIL – APURAR EVENTUAIS IRREGULARIDADES NO FORNECIMENTO DA
DOCUMENTAÇÃO PLEITEADA PELO CIDADÃO L. A. V. S. – OBJETO ESGOTADO – INTERESSE
INDIVIDUAL – PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO HOMOLOGADA. Compulsando os autos, verifica-se que o
objeto do feito está esgotado, uma vez que a Promotoria de Justiça de origem tomou todas as medidas cabíveis, dentro
dos limites de sua atribuição, para apurar e solucionar as irregularidades reclamadas, porém restou demonstrado que a
pretensão do sr. L. A. V. S., consistente na aprovação do loteamento que afirma ser proprietário, se trata de fato isolado,
de interesse individual, que poderá ser pleiteado em ação própria. Ademais, não restou comprovado no caso em tela
quaisquer atos de desídia ou omissão nas respostas da Prefeitura Municipal de Coxim referentes aos requerimentos
formulados pelo sr. L. A. V. S. Assim, vota-se pela homologação da promoção de arquivamento.
Deliberação: à unanimidade, homologação do arquivamento, nos termos do voto da Relatora.
2.2.2.7. RELATORA-CONSELHEIRA MARA CRISTIANE CRISÓSTOMO BRAVO:
1. Inquérito Civil nº 06.2016.00001233-6
29ª Promotoria de Justiça do Patrimônio Público e Social da comarca de Campo Grande
Requerente: Parte Sigilosa
Requerido: A apurar
Assunto: Apurar irregularidade quanto à paralisação da obra de reforma e ampliação da quadra poliesportiva da Escola
Brasilina Ferraz Mantero, localizado no Jardim Lebon, Nesta Capital.
EMENTA: INQUÉRITO CIVIL - COMARCA DE CAMPO GRANDE - PATRIMÔNIO PÚBLICO - APURAR
EVENTUAL ATO DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA EM DECORRÊNCIA DE SUPOSTA PARALISAÇÃO
DA OBRA DA ESCOLA BRASILINA FERRAZ MANTERO, LOCALIZADA NA RUA TAMOIO, 260, JARDIM
LEBLON - PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO HOMOLOGADA - IRREGULARIDADES SANADAS.
Comprovação de conclusão da obra na quadra esportiva da Escola Brasilina Ferraz Mantero, sanando as irregularidades
que deram ensejo ao início das investigações. Objeto plenamente sanável mediante diligências preliminares em notícia
de fato, ensejando o arquivamento no próprio órgão de execução de origem, implementando, dessa forma, maior
celeridade aos procedimentos e estimulando economia de tempo e de recursos pelo Ministério Público, nos termos do
parágrafo único do artigo 9º e do §5º do artigo 11, ambos da Resolução n° 015/2007-PGJ. Promoção de arquivamento
homologada.
Deliberação: à unanimidade, homologação do arquivamento, nos termos do voto da Relatora.
2. Inquérito Civil nº 06.2017.00000497-3
29ª Promotoria de Justiça do Patrimônio Público e Social da comarca de Campo Grande
Requerente: 3ª Vara de Fazenda Pública e de Registros Públicos
Requeridos: Estado de Mato Grosso do Sul e outro
Assunto: Apurar suposto descumprimento de decisão judicial nos autos nº 0809454-2.2016.8.0001 pelos Secretários
Estadual e Municipal da Saúde.
EMENTA: INQUÉRITO CIVIL - COMARCA DE CAMPO GRANDE - PATRIMÔNIO PÚBLICO - APURAR
EVENTUAL ATO DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA PRATICADO PELOS SECRETÁRIOS MUNICIPAL E
ESTADUAL DE SAÚDE, EM VIRTUDE DE DESCUMPRIMENTO DE DECISÃO LIMINAR QUE DETERMINOU
A REALIZAÇÃO DE CIRURGIA A USUÁRIO DA REDE PÚBLICA - PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO
HOMOLOGADA -CUMPRIMENTO DA DECISÃO - IRREGULARIDADES SANADAS - NÃO CONFIGURAÇÃO
DE ATO DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA. Após instrução, verificou-se que o Estado de Mato Grosso do Sul
e o município de Campo Grande/MS cumpriram a decisão judicial liminar que determinou a realização de cirurgia em
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paciente da Rede Pública de Saúde. Irregularidades sanadas. Ausência de ato de improbidade administrativa. Objeto
plenamente sanável mediante diligências preliminares em notícia de fato, ensejando o arquivamento no próprio órgão de
execução de origem, implementando, dessa forma, maior celeridade aos procedimentos e estimulando economia de tempo
e de recursos pelo Ministério Público, nos termos do parágrafo único do artigo 9º e do §5º do artigo 11, ambos da
Resolução n° 015/2007-PGJ. Promoção de arquivamento homologada.
Deliberação: à unanimidade, homologação do arquivamento, nos termos do voto da Relatora.
3. Procedimento Preparatório nº 06.2017.00001559-2
1ª Promotoria de Justiça do Patrimônio Público e Social da comarca de Nova Andradina
Requerente: Ministério Público Estadual
Requerido: A apurar
Assunto: Apurar eventuais irregularidades consistentes em desvio de função de professores da rede municipal de
educação.
EMENTA: PROCEDIMENTO PREPARATÓRIO – PATRIMÔNIO PÚBLICO - COMARCA DE NOVA
ANDRADINA - APURAR EVENTUAL DESVIO DE FUNÇÃO DE PROFESSORES DA REDE MUNICIPAL DE
EDUCAÇÃO - AUSÊNCIA DE IRREGULARIDADES - PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO HOMOLOGADA.
Promoção de arquivamento homologada, mediante comprovação de regularidade do exercício das funções das servidoras
públicas mencionadas na representação anônima que deu ensejo ao início das investigações. Exercício de função em
conformidade com o cargo para o qual foram aprovadas. Ato de improbidade administrativa não configurado.
Deliberação: à unanimidade, homologação do arquivamento, nos termos do voto da Relatora.
4. Procedimento Preparatório nº 06.2017.00002256-0
1ª Promotoria de Justiça do Patrimônio Público e Social da comarca de Bonito
Requerente: Ministério Público Estadual
Requerido: A apurar
Assunto: Apurar eventual ilegalidade na contratação pela Câmara Municipal de Bonito de escritório de advocacia para
prestar serviços de assessoria e consultoria jurídica.
EMENTA: PROCEDIMENTO PREPARATÓRIO - COMARCA DE BONITO - PATRIMÔNIO PÚBLICO – APURAR
EVENTUAL ILEGALIDADE NA CONTRATAÇÃO PELA CÂMARA MUNICIPAL DE BONITO DE ESCRITÓRIO
DE ADVOCACIA PARA PRESTAR SERVIÇOS DE ASSESSORIA E CONSULTORIA JURÍDICA - PROMOÇÃO
DE ARQUIVAMENTO HOMOLOGADA - IRREGULARIDADES SANADAS. Comprovou-se nos autos que a Câmara
Municipal de Bonito cumpriu a recomendação ministerial, revogando o procedimento licitatório destinado à contratação
de escritório de advocacia para assessoria e consultoria jurídica. Irregularidades sanadas. Promoção de arquivamento
homologada.
Deliberação: à unanimidade, homologação do arquivamento, nos termos do voto da Relatora.
2.2.2.8. RELATORA-CONSELHEIRA JACEGUARA DANTAS DA SILVA:
1. Inquérito Civil nº 06.2016.00000167-2
10ª Promotoria de Justiçados Direitos Constitucionais do Cidadão da Comarca de Dourados
Requerente: Ministério Público Estadual
Requerido: Fundação de Serviços de Saúde de Dourados - FUNSAUD
Assunto: Apurar negligência médica no Hospital da Vida.
EMENTA: INQUÉRITO CIVIL - COMARCA DE DOURADOS - SAÚDE PÚBLICA – APURAR NEGLIGÊNCIA
MÉDICA NO HOSPITAL DA VIDA - OBJETO MAIS ABRANGENTE - NÃO CABIMENTO DE ATUAÇÃO
MINISTERIAL - PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO HOMOLOGADA. Compulsando os autos, verifica-se que
existem dois inquéritos civis instaurados na Promotoria de Justiça de origem apurando os mesmos fatos. Desse modo, o
arquivamento deve ser homologado por se tratar de objeto mais limitado. Além disso, o objeto do presente feito trata de
direito individual indisponível divisível, portanto não cabe intervenção ministerial. Outrossim, o representante ministerial
adotou demais providências para instrução do feito, encaminhando, inclusive, cópia dos fatos para eventual apuração de
responsabilidade criminal. Promoção de arquivamento homologada.
Deliberação: à unanimidade, homologação do arquivamento, nos termos do voto da Relatora.
2. Inquérito Civil nº 06.2016.00000505-7
2ª Promotoria de Justiça do Idoso e do Portador de Deficiência da comarca de Nova Andradina
Requerente: Ministério Público Estadual
Requerido: Osvaldo Guimarães Wanderley
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Assunto: Apurar as denúncias referentes à administração do Lar Sagrado Coração de Jesus.
EMENTA: INQUÉRITO CIVIL - COMARCA DE NOVA ANDRADINA - IDOSO - APURAR DENÚNCIAS
REFERENTES À ADMINISTRAÇÃO DO LAR SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS - MAUS TRATOS E
NEGLIGÊNCIA A IDOSOS – EXPEDIDA RECOMENDAÇÃO - RENÚNCIA DO PRESIDENTE DO ASILO PERDA
DO OBJETO - FALTA DE JUSTA CAUSA PARA PROSSEGUIMENTO DO FEITO - PROMOÇÃO DE
ARQUIVAMENTO HOMOLOGADA. Constatou-se que após o Ministério Público do Estado de Mato Grosso do Sul
expedir Recomendação ao Conselho Central da Sociedade São Vicente, entidade mantedora do Lar Sagrado Coração de
Jesus, ocorreu a renúncia do Presidente. Falta de justa causa para o prosseguimento das investigações. Vota-se pela
homologação da promoção de arquivamento.
Deliberação: à unanimidade, homologação do arquivamento, nos termos do voto da Relatora.
3. Procedimento Preparatório nº 06.2017.00000831-4
Promotoria de Justiça do Patrimônio Público e Social da Comarca de Bandeirantes
Requerente: Ouvidoria do Ministério Público Estadual
Requerido: A apurar
Assunto: Apurar eventual irregularidade na nomeação da coordenadora de tecnologias educacionais e técnica de apoio
pedagógico da Secretaria Municipal de Educação de Bandeirantes/MS.
EMENTA: PROCEDIMENTO PREPARATÓRIO – COMARCA DE BANDEIRANTES - APURAR EVENTUAL
IRREGULARIDADE NA NOMEAÇÃO DA COORDENADORA DE TECNOLOGIAS EDUCACIONAIS E
TÉCNICA DE APOIO PEDAGÓGICO DA SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO - REPRESENTAÇÃO
ANÔNIMA - ATO DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA NÃO COMPROVADO - PERDA DO OBJETO -
AUSÊNCIA DE JUSTA CAUSA - PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO HOMOLOGADA. Depreende-se da análise
dos autos que a representação anônima carece de verossimilhança. Não comprovação do ato de improbidade
administrativa por parte do Poder Executivo Municipal, de modo que falta justa causa para prosseguimento do feito.
Promoção de arquivamento homologada.
Deliberação: à unanimidade, homologação do arquivamento, nos termos do voto da Relatora.
4. Inquérito Civil nº 25/2013
25ª Promotoria de Justiça do Consumidor da comarca de Campo Grande
Requerente: Ministério Público Estadual
Requerido: Blackdever Serviços Premium Ltda.
Assunto: Apurar eventuais irregularidades quanto à prática de pirâmide financeira.
Deliberação: Julgamento adiado em face do pedido de vista do Corregedor-Geral do MP Marcos Antonio Martins
Sottoriva, após o voto da Relatora não homologando o arquivamento. Os demais Conselheiros aguardam.
5. Inquérito Civil nº 5/2015
Promotoria de Justiça do Meio Ambiente da comarca de Ribas do Rio Pardo
Requerente: Ministério Público Estadual
Requerida: Fazenda São José
Assunto: Apurar notícia de destruição de mata ciliar e demais formas de vegetação consideradas de preservação
permanente, na fazenda São José, neste Município, de propriedade de Paulo Fernando Jacintho Lemos.
EMENTA: INQUÉRITO CIVIL – MEIO AMBIENTE –APURAR DESTRUIÇÃO DE APP – INSCRIÇÃO NO CAR E
ATENDIMENTO ÀS RECOMENDAÇÕES DO DAEX – PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO HOMOLOGADA.
Verifica-se que houve a inscrição da propriedade no CAR e que as recomendações expedidas pelo DAEX foram atendidas
pelo proprietário. Danos ambientais reparados. Arquivamento homologado.
Deliberação: à unanimidade, homologação do arquivamento, nos termos do voto da Relatora.
6. Inquérito Civil nº 23/2016
2ª Promotoria de Justiça do Patrimônio Público e Social da comarca de Naviraí
Requerente: Ministério Público Estadual
Requerido: A apurar
Assunto: Apurar a notícia de que Cícero dos Santos, na qualidade de Vereador e de Presidente da Câmara de Vereadores
de Naviraí, teria coagido servidores públicos da Câmara Municipal a mentir sobre fatos que eram objeto de apuração nos
autos de Inquérito Civil nº 15/2014, os quais tramitavam perante a 1ª Promotoria de Justiça de Naviraí.
EMENTA: INQUÉRITO CIVIL – PATRIMÔNIO PÚBLICO – APURAR SUPOSTA COAÇÃO DE SERVIDORES –
AÇÃO CIVIL PÚBLICA PROPOSTA EM DECORRÊNCIA DE OUTRO INQUÉRITO CIVIL – COAÇÃO
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ABORDADA NA PETIÇÃO INICIAL – LITISPENDÊNCIA – ARQUIVAMENTO HOMOLOGADO. Verifica-se que
o Ministério Público Estadual ajuizou Ação Civil Pública fundada no inquérito civil nº 15/2014, tendo por objeto os
mesmos fatos que ensejaram a instauração do presente procedimento. Eventual propositura de nova Ação Civil Pública
importaria em litispendência. Promoção de arquivamento homologada.
Deliberação: à unanimidade, homologação do arquivamento, nos termos do voto da Relatora.
7. Inquérito Civil nº 16/2014
Promotoria de Justiça do Meio Ambiente da comarca de Bandeirantes
Requerente: Polícia Militar Ambiental
Requerida: Fazenda Morro Alto
Assunto: Apurar possível danos ambientais praticados pela requerida em virtude da extração de pedras, causando uma
erosão de aproximadamente 300m (trezentos metros) de comprimento, e ainda danos em Área de Preservação Permanente
em razão de assoreamento em parte do córrego São João, tudo sem a autorização ambiental competente, conforme Auto
de Infração n° 15681 do IMASUL, no imóvel rural denominado fazenda Morro Alto, situado neste Município.
EMENTA: INQUÉRITO CIVIL – AMBIENTAL – APURAR DANOS AMBIENTAIS – EROSÃO DECORRENTE DE
EXTRAÇÃO DE PEDRAS – MEDIDAS DE RECUPERAÇÃO ADOTADAS – PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO
HOMOLOGADA. Verifica-se que as medidas a serem adotadas pela Requerida para recuperar a área erodida em sua
propriedade foram devidamente executadas. Situação jurídico-ambiental regularizada. Arquivamento homologado.
Deliberação: à unanimidade, homologação do arquivamento, nos termos do voto da Relatora.
8. Inquérito Civil nº 22/2013
1ª Promotoria de Justiça do Patrimônio Público e Social da comarca de Nova Andradina
Requerente: Ministério Público Estadual
Requerido: Projeto Viva Vida (Provida)
Assunto: Apurar eventuais irregularidades na execução de Termo de Parceria Firmado entre O Provida - Projeto Viva
Vida e o município de Nova Andradina, consistente na construção de 22 (vinte e duas) unidades habitacionais, liberado
junto ao Ministério das Cidades por meio do Programa de Habitação de Interesse Social.
EMENTA: INQUÉRITO CIVIL – PATRIMÔNIO PÚBLICO – APURAR SUPOSTAS IRREGULARIDADES NA
CONSTRUÇÃO DE UNIDADES HABITACIONAIS – DANO AO ERÁRIO – AÇÃO CIVIL PÚBLICA PROPOSTA
POR COLEGITIMADO – ARQUIVAMENTO HOMOLOGADO. Verifica-se que o Município de Nova Andradina
ajuizou Ação de Ressarcimento ao Erário por Ato de Improbidade Administrativa em face da entidade Projeto Viva Vida
– PROVIDA. Eventual propositura de Ação Civil Pública pelo Ministério Público importaria em litispendência, uma vez
que versaria sobre os mesmos fatos. Ação que possui intervenção obrigatória do Ministério Público Estadual, nos termos
do artigo 178, inciso I do CPC. Promoção de arquivamento homologada.
Deliberação: à unanimidade, homologação do arquivamento, nos termos do voto da Relatora.
9. Inquérito Civil nº 53/2011
Promotoria de Justiça do Patrimônio Público e Social da comarca de Rio Verde de Mato Grosso
Requerente: Ministério Público Estadual
Requerido: Município de Rio Verde de Mato Grosso
Assunto: Apurar a regularidade e a necessidade da contratação pelo município de Rio Verde de Mato Grosso/MS das
seguintes empresas de consultoria: EXCEL Consultoria e Assessoria S/C Ltda., STAF Sistemas Ltda., e AEG
Assessoramento e Consultoria Empresarial Ltda.
EMENTA: INQUÉRITO CIVIL – PATRIMÔNIO PÚBLICO – SUPOSTAS IRREGULARIDADES NA
CONTRATAÇÃO DE EMPRESAS DE CONSULTORIA – ANÁLISE DOS PROCEDIMENTOS LICITATÓRIOS E
CONTRATOS ADMINISTRATIVOS PELO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO – NENHUMA
IRREGULARIDADE CONSTATADA – CONTRATAÇÕES APROVADAS PELO DAEX E PELO TRIBUNAL DE
CONTAS – PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO HOMOLOGADA. Verifica-se que nenhuma irregularidade foi
constatada na contratação de empresas de consultoria pelo Município. Não configurado ato de improbidade
administrativa. Promoção de arquivamento homologada.
Deliberação: à unanimidade, homologação do arquivamento, nos termos do voto da Relatora.
2.2.2.9. RELATOR-CONSELHEIRO HELTON FONSECA BERNARDES:
1. Inquérito Civil nº 8/2012
Promotoria de Justiça do Meio Ambiente da comarca de Ribas do Rio Pardo
Requerente: Ministério Público Estadual
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Requerido: Pérsio Ailton Tosi
Assunto: Apurar a existência de processos erosivos na fazenda Sabatache localizada neste município de Ribas do Rio
Pardo/MS.
EMENTA: INQUÉRITO CIVIL – APURAR A EXISTÊNCIA DE PROCESSOS EROSIVOS NA FAZENDA
SABATACHE - CELEBRAÇÃO DE TERMO DE AJUSTAMENTO DE CONDUTA – INSTAURAÇÃO DE
PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO VISANDO ACOMPANHAR SEU CUMPRIMENTO – INCIDÊNCIA DO
ENUNCIADO Nº 9 DO CSMP-MS E ART. 39 DA RESOLUÇÃO Nº 15/2007 PGJ – HOMOLOGAÇÃO DA
PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. 1. Considerando que foi celebrado Termo de Ajustamento de Conduta no decorrer
do presente procedimento; 2. Tendo em vista o disposto no Enunciado nº 9, do CSMP-MS; 3. Considerando a devida
instauração de procedimento administrativo para acompanhar o cumprimento do Termo de Ajustamento de Conduta
(TAC), conforme o disposto no art. 39 da Resolução nº15/2007 da PGJ; 4. Voto pela homologação da Promoção de
arquivamento.
Deliberação: à unanimidade, homologação do arquivamento, nos termos do voto do Relator.
2. Inquérito Civil nº 13/2015
1ª Promotoria de Justiça do Patrimônio Público e Social da comarca de Aparecida do Taboado
Requerente: Ministério Público Estadual
Requerido: A apurar
Assunto: Apurar eventual irregularidade no pagamento de horas extras aos servidores públicos municipais Claudemir
Theodoro Rodrigues e Jaqueline Alves Moreira, que exercem função gratificada.
EMENTA: INQUÉRITO CIVIL – APURAR EVENTUAL IRREGULARIDADE NO PAGAMENTO DE HORAS
EXTRAS A SERVIDORES PÚBLICOS MUNICIPAIS COM FUNÇÃO GRATIFICADA – PREFEITO EXPEDIU
DECRETO MUNICIPAL PROIBINDO – IRREGULARIDADE SANADA – EVENTUAL RESTITUIÇÃO AOS
COFRES PÚBLICOS – ENRIQUECIMENTO SEM CAUSA DO ERÁRIO PÚBLICO – HOMOLOGAÇÃO DA
PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. 1. Considerando que o gestor público expediu o Decreto Municipal nº 44, de 03
de maio de 2017, no qual estabeleceu que os servidores ocupantes de cargo em comissão e os servidores no exercício de
funções de confiança, devidamente remunerados pelos cofres públicos, não terão direitos ao recebimento de serviços
extraordinários; 2. Considerando que foi sanada a irregularidade que ensejou a instauração do presente procedimento; 3.
Tendo em vista que eventual restituição aos cofres públicos dos valores pagos aos servidores Claudemir Theodoro
Rodrigues e Jaqueline Alves Moreira acarretaria em enriquecimento sem causa por parte da Administração, uma vez que
as horas extras pagas foram efetivamente trabalhadas e previamente autorizadas; 4. Voto pela homologação da Promoção
de arquivamento.
Deliberação: à unanimidade, homologação do arquivamento, nos termos do voto do Relator.
3. Inquérito Civil nº 1/2012
2ª Promotoria de Justiça do Patrimônio Público e Social da comarca de Aquidauana
Requerente: Des. Hildebrando Coelho Neto, Vice-presidente do Tribunal de Justiça/MS
Requerido: Fauzi Muhamad Abdul Hamid Suleiman
Assunto: Apurar eventual ato de improbidade administrativa praticado pelo requerido em decorrência do não pagamento
da parcela anual da dívida concernente aos precatórios.
EMENTA: INQUÉRITO CIVIL – EVENTUAL ATO DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA – PREFEITO
MUNICIPAL DE AQUIDAUANA - NÃO PAGAMENTO DE PARCELA ANUAL DA DÍVIDA COM
PRECATÓRIOS – DIVERGÊNCIA NA INTERPRETAÇÃO DE TEXTO CONSTITUCIONAL - NÃO
CONFIGURAÇÃO DE ATO DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA – HOMOLOGAÇÃO DA PROMOÇÃO DE
ARQUIVAMENTO. 1. Considerando que a ausência do pagamento da dívida da municipalidade se deu, principalmente,
em razão da divergência na interpretação do texto constitucional previsto no Art. 97 do ADCT, que se refere ao regime
especial de pagamento de precatórios; 2. Tendo em vista que o então prefeito municipal depositava rigorosamente as
parcelas mensais que entendia de direito, bem como o processo judicial que deu ensejo ao presente procedimento restou
arquivado mediante a quitação da referida dívida; 3. Considerando que não houve a configuração de ato de improbidade
administrativa; 4. Voto pela homologação da Promoção de arquivamento.
Deliberação: à unanimidade, homologação do arquivamento, nos termos do voto do Relator.
4. Inquérito Civil nº 22/2015
Promotoria de Justiça do Patrimônio Público e Social e das Fundações da comarca de Água Clara
Requerente: Ministério Público Estadual
Requerido: Edvaldo Alves de Queiroz
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Assunto: Apurar eventuais irregularidades no pagamento de precatórios por parte do ex-prefeito de Água Clara, Edvaldo
Alves de Queiroz, e possíveis atos de improbidade administrativa daí decorrentes.
EMENTA: INQUÉRITO CIVIL – EVENTUAIS IRREGULARIDADES NO PAGAMENTO DE PRECATÓRIOS –
PREFEITO DE ÁGUA CLARA – PREFERÊNCIA DOS PRECATÓRIOS DE NATUREZA ALIMENTAR – ART. 100,
CAPUT, CF – SÚMULA Nº 655, STF – POSSIBILIDADE DE ACORDO DIRETO COM O CREDOR - VANTAGEM
AO ERÁRIO - - RESPEITO À ORDEM CRONOLÓGICA – IRREGULARIDADES NÃO CONFIRMADAS - NÃO
CONFIGURAÇÃO DE ATO DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA – HOMOLOGAÇÃO DA PROMOÇÃO DE
ARQUIVAMENTO. 1. Considerando que os precatórios de natureza alimentar possuem preferência sobre os demais
precatórios de outra natureza, conforme entendimento do Art. 100, caput, primeira parte, da CF e da Súmula nº 655, do
STF; 2. Tendo em vista que os acordos diretos firmados entre o ente municipal e os credores dos precatórios de nº
0032513-65.2010.8.11.0000 e 0023210-56.2012.8.12.0000 constituíram vantagem ao erário e não desrespeitaram a
ordem cronológica; 3. Considerando que não restou confirmada qualquer irregularidade no pagamento de precatórios por
parte do ex-prefeito de Água Clara, e, por conseguinte, não houve a configuração de ato de improbidade administrativa;
4. Voto pela homologação da Promoção de arquivamento.
Deliberação: à unanimidade, homologação do arquivamento, nos termos do voto do Relator.
5. Inquérito Civil nº 29/2015
42ª Promotoria de Justiça do Meio Ambiente da comarca de Campo Grande
Requerente: Ministério Público Estadual
Requeridos: Ministério Hebrom Internacional e o município de Campo Grande/MS
Assunto: Apurar a regularidade jurídico-ambiental do imóvel rural denominado “Chácara Hebrom”, pertencente ao
Ministério Hebrom Internacional, localizado na Área de Proteção Ambiental dos Mananciais do Córrego Lajeado - APA
do Lajeado, em Campo Grande/MS.
EMENTA: INQUÉRITO CIVIL – APURAR REGULARIDADE JURÍDICO-AMBIENTAL – CHÁCARA HEBROM –
APA DO LAJEADO – AS IRREGULARIDADES RESTARAM SANADAS – HOMOLOGAÇÃO DA PROMOÇÃO
DE ARQUIVAMENTO. 1. Considerando a dispensa de licença ambiental para poço tubular com profundidade inferior a
50 metros de profundidade e 4,5 polegadas de diâmetro; 2. Tendo em vista que o esgotamento sanitário (fossa séptica,
sumidouro e caixa de gordura) atendeu corretamente as normas da ABNT; 3. Considerando que não há Área de
Preservação Permanente no referido imóvel em razão da ausência de curso hídrico; 4. Considerando que o requerido já
solicitou sua inscrição no CAR; 5. Tendo em vista que foram sanadas as irregularidades que ensejaram a instauração do
presente procedimento; 6. Voto pela homologação da Promoção de arquivamento.
Deliberação: à unanimidade, homologação do arquivamento, nos termos do voto do Relator.
6. Inquérito Civil nº 22/2014
Promotoria de Justiça da Habitação e Urbanismo da comarca de Bela Vista
Requerente: Ministério Público Estadual
Requerido: Município de Bela Vista
Assunto: Apurar indícios de descumprimento pelo Município de Bela Vista de implemento de Sistema de Descarte de
Esgoto adequado em todos os domicílios do território do Município.
EMENTA: INQUÉRITO CIVIL – APURAR INDÍCIOS DE DESCUMPRIMENTO DE IMPLEMENTO DE SISTEMA
DE DESCARTE DE ESGOTO ADEQUADO NOS DOMICÍLIOS DE BELA VISTA – O IC Nº 15/2016 INVESTIGA
A OMISSÃO DOS ÓRGÃOS PÚBLICOS QUANTO AO VAZAMENTO DE ESGOTO EM BELA VISTA – OBJETO
MENOR – CONTINÊNCIA - O IC Nº 15/2016 DEVE SER APENSADO JUNTO AO PRESENTE PROCEDIMENTO
POR SER MAIS AMPLO E MAIS ANTIGO – DEIXO DE HOMOLOGAR A PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO.
1. Considerando que as irregularidades que ensejaram a instauração do presente procedimento são investigadas no IC nº
15/2016, em trâmite na Promotoria de Justiça de Bela Vista; 2. Considerando que o presente procedimento é mais antigo
e mais amplo; 3. Considerando o instituto da continência, previsto nos artigos 56 e 57 do CPC; 4. Voto pela não
homologação da Promoção de arquivamento; 5. Recomenda-se ao Promotor de origem que promova o arquivamento do
IC nº 15/2016 e após, seja apensado aos presentes autos.
Deliberação: à unanimidade, não homologação da promoção de arquivamento, nos termos do voto do Relator.
7. Inquérito Civil nº 21/2015
42ª Promotoria de Justiça do Meio Ambiente da comarca de Campo Grande
Requerente: Ministério Público Estadual
Requeridos: Francisco Pereira Martins e o município de Campo Grande/MS
Assunto: Apurar a regularidade jurídico-ambiental do imóvel rural denominado “Sítio n. 142”, pertencente a Francisco
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Pereira Martins, localizado na Área de Proteção Ambiental dos Mananciais do Córrego Lajeado – APA do Lajeado, em
Campo Grande/MS.
EMENTA: INQUÉRITO CIVIL – APURAR REGULARIDADE JURÍDICO-AMBIENTAL – SÍTIO Nº 142 – APA DO
LAJEADO – AS IRREGULARIDADES RESTARAM SANADAS – HOMOLOGAÇÃO DA PROMOÇÃO DE
ARQUIVAMENTO. 1. Considerando a dispensa de licença ambiental para poço tubular com 33,4 metros de
profundidade; 2. Tendo em vista que o esgotamento sanitário (fossa séptica, sumidouro e caixa de gordura) atendeu
corretamente as normas da ABNT; 3. Considerando que não há Área de Preservação Permanente no referido imóvel em
razão da ausência de curso hídrico; 4. Considerando que o requerido já solicitou sua inscrição no CAR; 5. Tendo em vista
que foram sanadas as irregularidades que ensejaram a instauração do presente procedimento; 6. Voto pela homologação
da Promoção de arquivamento.
Deliberação: à unanimidade, homologação do arquivamento, nos termos do voto do Relator.
8. Inquérito Civil nº 22/2014
25ª Promotoria de Justiça do Consumidor da comarca de Campo Grande
Requerente: Ministério Público Estadual
Requerido: Banco do Brasil S/A
Assunto: Apurar ausência de informações aos clientes quanto às providências a serem adotadas para abertura de conta,
além de eventual cobrança abusiva praticadas pelo Banco do Brasil S/A.
EMENTA: INQUÉRITO CIVIL – BANCO DO BRASIL S/A – AUSÊNCIA DE INFORMAÇÕES AOS CLIENTES E
COBRANÇA ABUSIVA – NÃO CONFIRMADAS - INEXISTÊNCIA DE DANO À COLETIVIDADE –
HOMOLOGAÇÃO DA PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO. 1. Considerando que a empresa requerida disponibiliza
algumas formas para abertura de conta, sendo elas na agência, nos Correios ou por aplicativo no celular, bem como explica
seu passo a passo no site do Banco do Brasil; 2. Tendo em vista que a isenção de pagamento de taxa de manutenção para
conta-salário somente se dá por meio de convênio com a empresa pagadora; 3. Considerando que não há nenhuma outra
reclamação no Procon-MS sobre o mesmo objeto da denúncia trazida pelo requente; 4. Considerando que não restou
evidenciado dano coletivo; 5. Voto pela homologação da Promoção de arquivamento.
Deliberação: à unanimidade, homologação do arquivamento, nos termos do voto do Relator.
Campo Grande, 15 de maio de 2018.
MARA CRISTIANE CRISÓSTOMO BRAVO
Procuradora de Justiça
Secretária Substituta do Conselho Superior do MP
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SECRETARIA DE ADMINISTRAÇÃO
EXTRATO DA NOTA DE EMPENHO 2018NE002211 DE 14.05.2018 DO PROCESSO PGJ/10/1730/2018.
Credor: COMERCIAL MISSÕES LTDA.
Ordenadora de despesa: Bianka Karina Barros da Costa, Promotora de Justiça e Secretária-Geral do Ministério Público
do Estado de Mato Grosso do Sul.
Licitação: Pregão Presencial nº 49/PGJ/2017 – Ata Registro de Preços nº 13/PGJ/2017.
Objeto: Gás liquefeito de petróleo, acondicionado em botijão de 13 kg (recarga). Marca: ULTRAGAZ (item 1 – lote 3).
Valor: R$916,50 nos termos da Nota de Empenho nº 2018NE002211 de 14.05.2018.
Amparo Legal: inc. II, do art. 15 da Lei nº 8.666/93.
EXTRATO DA CARTA-CONTRATO Nº 113/PGJ/2018.
Processo: PGJ/10/1107/2018.
Partes:
1- MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL representado por seu Procurador-Geral
Adjunto de Justiça Jurídico, Humberto de Matos Brittes.
2- RENATO FERREIRA DOURADO-ME, representada por Renato Ferreira Dourado.
Amparo legal: Inc. II do art. 24 da Lei nº 8.666/93.
Objeto: Fornecimento de gás engarrafado (botijão 13 Kg), para atender as necessidades da Promotoria de Justiça da
comarca de Caarapó – MS.
Valor estimado mensal: R$70,00 nos termos da Nota de Empenho 2018NE001427 de 02.04.2018.
Vigência: 04.04.2018 a 31.12.2018.
Data de assinatura: 04 de abril de 2018.
EXTRATO DO SÉTIMO TERMO ADITIVO AO CONTRATO Nº 41/PGJ/2017.
Processo: PGJ/10/3252/2016.
Partes:
1 – Ministério Público do Estado de Mato Grosso do Sul, por intermédio do Fundo Especial de Apoio e Desenvolvimento
do Ministério Público, representado por seu Procurador-Geral Adjunto de Justiça Administrativo, Helton Fonseca
Bernardes.
2 – Domape Engenharia Consultiva Ltda-ME, representado por Dorianey Magnus Peres.
Objeto: Prorrogação do prazo de execução dos serviços e de vigência contratual por 2 (meses) meses, sem ônus para o
erário público.
Amparo Legal: Inciso I, §1º do artigo 57 da Lei 8.666/93.
Vigência: 14.05.2018 a 02.11.2018.
Data de assinatura: 14 de maio de 2018.
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EDITAIS DAS PROMOTORIAS DE JUSTIÇA
COMARCAS DE ENTRÂNCIA ESPECIAL
CAMPO GRANDE
RECOMENDAÇÃO Nº 007/2018/31PJ/CGR
(SEBRAE/MS – SERVIÇO DE APOIO ÀS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS DE MATO GROSSO DO SUL)
Inquérito Civil nº 06.2017.00000160-0
O MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL, por intermédio do Promotor de Justiça titular da 31ª Promotoria de
Justiça do Patrimônio Público e Social de Campo Grande/MS, atuando em substituição legal na 49ª Promotoria de Justiça
do Patrimônio Público, das Fundações e Entidades de Interesse Social, no uso de suas atribuições legais e constitucionais,
com fundamento no artigo 129 da Constituição Federal, artigo 132 da Constituição do Estado de Mato Grosso do Sul,
artigo 26, inciso IV, alínea “b” e artigo 28, ambos da Lei Complementar n. 72/1994 (Lei Orgânica do Ministério Público
do Estado de Mato Grosso do Sul), e,
CONSIDERANDO que ao Ministério Público cabe a defesa da ordem jurídica e dos interesses sociais e
individuais indisponíveis (art. 127, caput, da CF/88; art. 1º da Lei nº 8.625/93 e art. 1º da LC nº 72/94), sendo que, para
tanto, deve promover inquérito civil e a ação civil pública para a proteção do patrimônio público e social, do meio
ambiente e de outros interesses difusos e coletivos (art. 129, III, da CF/88; art. 25, IV, b, da Lei nº 8.625/93 e art. 25, IV,
b, da LC nº 72/94);
CONSIDERANDO que, segundo Hugo Nigro Mazzilli, o “Promotor de Justiça do patrimônio público e social
tem sua área de atuação voltada para a defesa da probidade e legalidade administrativas e da proteção do patrimônio
público e social”1;
CONSIDERANDO que o artigo 27, parágrafo único, inciso IV, da Lei Federal n. 8.625/93 assegura ao
Ministério Público expedir Recomendação Administrativa aos órgãos da administração pública federal, estadual, e
municipal, requisitando aos destinatários a adequada e imediata divulgação, assim como resposta por escrito, bem como
que o artigo 9°, alíneas e incisos, da Resolução n. 018/2010-PGJ assegura competência às Promotorias de Justiça do
Patrimônio Público e Social, das Fundações e das Entidades de Interesse Social para “expedir recomendação dirigida a
órgãos públicos e a entidades privadas, com vista à prevenção de condutas lesivas ao patrimônio público e à melhoria
das atividades ligadas a sua área de atuação”;
CONSIDERANDO que a Resolução n° 018/2010-PGJ, em seu artigo 9°, inciso II, atribuiu à 49ª Promotoria de
Justiça, como Promotoria de Justiça do Patrimônio Público, das Fundações e das Entidades de Interesse Social, o exercício
de "todas as funções do Ministério Público relativas a fundações e entidades do terceiro setor", estando este subscritor
atuando na aludida Promotoria de Justiça em razão de substituição legal prevista na Resolução nº 016/2010-PGJ;
CONSIDERANDO que é função institucional do Ministério Público, por meio da 49ª Promotoria de Justiça do
Patrimônio Público, das Fundações e Entidades de Interesse Social apurar eventual ato de improbidade administrativa
e/ou dano ao erário na atuação das fundações, associações e entidades de terceiro setor;
CONSIDERANDO que a recomendação “constitui um instrumento poderoso para conformação e adequação de
condutas de agentes políticos e administradores públicos, consistindo numa espécie de notificação e alerta sinalizador da
necessidade de que providências sejam tomadas, sob pena de consequências e adoção de outras medidas e expedientes
repressivos por parte do Ministério Público”2, viabilizando, dessa maneira, a demonstração de dolo para eventual
ajuizamento de ação civil pública por ato de improbidade administrativa, sem prejuízo de ação própria para anulação do
1 MAZZILLI, Hugo Nigro. Introdução ao Ministério Público. 9. ed. São Paulo: Saraiva, 2015, p. 319.
2 ALVES, Leonardo Barreto Moreira e BERCLAZ, Márcio Soares. Ministério Público em ação. 2. ed. Salvador: JusPODVM, 2013, p. 49
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ato ilegal praticado;
CONSIDERANDO que, nos termos do artigo 37 da Constituição Federal, a Administração Pública direta e
indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios deverá obedecer, dentre
outros, aos Princípios da Legalidade, Moralidade, Impessoalidade, Publicidade e Eficiência;
CONSIDERANDO que a Lei Federal n. 8.429/92 (Lei da Improbidade Administrativa), no artigo 4°, dispõe que
os “agentes públicos de qualquer nível ou hierarquia são obrigados a velar pela estrita observância dos princípios de
legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência no trato dos assuntos que lhe são afetos”;
CONSIDERANDO que o princípio da impessoalidade significa que “a Administração Pública não pode atuar
com vistas a prejudicar ou beneficiar pessoas determinadas, uma vez que é sempre o interesse público que deve nortear o
seu comportamento”3; enquanto o princípio da moralidade “extrai-se do conjunto de regras de conduta que regulam o agir
da Administração Pública; tira-se da boa e útil disciplina interna da Administração Pública (...)”4;
CONSIDERANDO que no bojo do Inquérito Civil de nº 06.2017.00000160-0, instaurado no âmbito da 31ª
Promotoria de Justiça para “apurar eventual irregularidade o Contrato nº 13/2013, consistente no fornecimento de coroas
fúnebres para o SEBRAE/MS.”;
CONSIDERANDO que o presente procedimento se iniciou devido a recomendação feita pela Controladoria-
Geral da União no Relatório de Auditoria Anual de Contas, exercício 2013, processo 00211.000206/2014-68, Relatório
201408142;
CONSIDERANDO que em 12 de abril de 2013 o SEBRAE celebrou o contrato n° 13/2013, processo GEDOC
n° 1083/2013 junto à empresa Marina Moreira – ME, “Floricultura Campo Grande” (CNPJ n° 03.096.231/0001-39) para
a aquisição de 10 (dez) coroas fúnebres no período aproximado de um ano, totalizando R$ 1.600,00 (mil e seiscentos
reais), objeto fora dos objetivos institucionais da entidade;
CONSIDERANDO que o mencionado contrato foi desfeito por meio de Termo de Distrato antes mesmo do
início de sua execução em decorrência da recomendação expedida pela CGU;
CONSIDERANDO que a Controladoria-Geral da União emitiu a seguinte recomendação em relação à aquisição
de coroas fúnebres, com status de atendida:
1.1.4.5 - Pagamento de despesas inelegíveis com coroas fúnebres.
Recomendação 1: Evitar incidir em gastos que não guardam correlação com atendimento das finalidades precípuas
do SEBRAE/MS.
CONSIDERANDO que, à época, a Controladoria-Geral da União - CGU, no Relatório Anual de Contas n°
201109556 já havia recomendado ao SEBRAE que evitasse a realização de despesas fora de seus objetivos institucionais;
CONSIDERANDO que, segundo o artigo 9º, da Lei 8.029/1990, cabe ao SEBRAE:
Art. 9º Compete ao serviço social autônomo a que se refere o artigo anterior planejar, coordenar e orientar programas
técnicos, projetos e atividades de apoio às micro e pequenas empresas, em conformidade com as políticas nacionais
de desenvolvimento, particularmente as relativas às áreas industrial, comercial e tecnológica.
Parágrafo único. Para a execução das atividades de que trata este artigo poderão ser criados serviços de apoio às
micro e pequenas empresas nos Estados e no Distrito Federal.
CONSIDERANDO que, de acordo com a Resolução CDN n° 189/2009, o SEBRAE tem como objetivos:
Art. 5º - O SEBRAE tem por objetivo fomentar o desenvolvimento sustentável, a competitividade e o aperfeiçoamento
técnico das microempresas e das empresas de pequeno porte industriais, comerciais, agrícolas e de serviços,
notadamente nos campos da economia, administração, finanças e legislação; da facilitação do acesso ao crédito; da
capitalização e fortalecimento do mercado secundário de títulos de capitalização daquelas empresas; da ciência,
3 DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. São Paulo: Atlas, 2014, p.68
4 GASPARINI, Diógenes. Direito Administrativo. 17. ed. São Paulo: Saraiva, 2014, p. 64
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tecnologia e meio ambiente; da capacitação gerencial e da assistência social, em consonância com as políticas
nacionais de desenvolvimento.
CONSIDERANDO que, segundo o Direcionamento Estratégico do SEBRAE 2013-2022, sua missão é
“Promover a competitividade e o desenvolvimento sustentável dos pequenos negócios e fomentar o empreendedorismo
para fortalecer a economia nacional”;
CONSIDERANDO que o SEBRAE recebe contribuição parafiscal prevista no artigo 240 da Constituição
Federal para seu custeio e, portanto, se submete a regras de direito público, devendo destinar seus recursos à promoção
de seus objetivos institucionais;
CONSIDERANDO que, de acordo com o artigo 11, da Lei n. 8.429/92, constitui ato de improbidade
administrativa que atenta contra os princípios da Administração Pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres
de honestidade, imparcialidade, e lealdade, em um rol exemplificativo;
CONSIDERANDO que antes da adoção de providências judiciais se mostra pertinente oportunizar aos gestores
a adoção de todas as medidas administrativas necessárias a regularização da questão, com base no poder de autotutela da
Administração Pública;
RECOMENDA ao Senhor Diretor-Superintendente do SEBRAE/MS Cláudio George Mendonça, com
fundamento no art. 27, parágrafo único, IV, da Lei n. 8.625/93 (Lei Orgânica Nacional do Ministério Público) e art. 44
da Resolução nº 015/2007-PGJ, que:
I – Evite a realização de despesas fora dos objetivos institucionais do SEBRAE/MS, adotando os parâmetros
estabelecidos pela jurisprudência recorrente do TCU – Tribunal de Contas da União, bem como a Recomendação 1.1.4.5
do Relatório n° 201408142 da CGU – Controladoria-Geral da União;
II – Cumpra fielmente o Regulamento de Licitações do "Sistema S", bem como as normas complementares
estabelecidas pela Lei nº 8.666/90, na realização de despesas, ainda que de pequena monta como as descritas nos
procedimentos ora analisados.
Ainda, que informe a esta Promotoria de Justiça, no prazo de 30 (trinta) dias, o acatamento desta Recomendação,
discriminando, em caso afirmativo, todas as medidas adotadas, com a apresentação desde logo de eventual documentação
pertinente. Esclarece-se que o descumprimento desta Recomendação poderá dar ensejo à interposição das medidas
administrativas e judiciais cabíveis, em caso de omissão e manutenção da situação fática em tela.
Por fim, DETERMINO as seguintes providências:
1) encaminhe-se o teor deste expediente ao Diretor-Superintendente do SEBRAE/MS Cláudio George
Mendonça, mediante recibo por escrito, para conhecimento e providências nos termos alhures;
2) encaminhe-se o teor deste expediente à Controladoria-Geral da União e ao Tribunal de Contas da União, para
conhecimento;
3) encaminhe-se cópia do expediente para o setor de publicação do DOMP, para cumprimento das normas de
publicidade da presente Recomendação;
4) encaminhe-se, por fim, cópia da Recomendação ao Centro de Apoio Operacional do Patrimônio Público e
Fundações, nos termos do art. 52 da Resolução n. 015/2007/PGJ-MS.
Campo Grande/MS, 11 de maio de 2018
HUMBERTO LAPA FERRI
31º Promotor de Justiça
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EDITAL N. 0026/2018/32PJ/CGR
A 32.ª Promotoria de Justiça de Saúde Pública da Comarca de Campo Grande/MS, torna pública a instauração
de Inquérito Civil que está à disposição de quem possa interessar na Avenida Ricardo Brandão, n.232, Itanhangá Park.
Inquérito Civil 06.2018.00000736-3
Requerente: Ministério Público Estadual.
Requerido: Estado de Mato Grosso do Sul e Município de Campo Grande
Assunto: Apurar o fornecimento de todos os exames necessários ao diagnóstico e tratamento de doenças
oncológicas no Estado de Mato Grosso do Sul e Município de Campo Grande.
Campo Grande, MS, 14 de maio de 2018.
DANIELA CRISTINA GUIOTTI
Promotora de Justiça
CORUMBÁ
EDITAL 0043/2018/05PJ/CBA
A 5ª Promotoria de Justiça da Comarca de Corumbá/MS, de Proteção do Patrimônio Público e Social, Defesa
do Consumidor, Curadoria dos Registros Públicos e Fundações, torna pública a instauração do Inquérito Civil
06.2018.00001359-8, em conversão do formato físico do Inquérito Civil 026/2016 para o formato digital, que se encontra
à disposição na Rua América, 1880, Centro, Prédio do Ministério Público Estadual, em Corumbá/MS. Os autos do referido
procedimento poderão ser acessados via internet, no seguinte endereço:
http://consultaprocedimento.mpms.mp.br/consulta/saj/processo.
Inquérito Civil nº 06.2018.00001359-8
Requerente: Ministério Público Estadual
Requeridos: Liga de Esportes de Corumbá
Assunto: Apurar eventuais irregularidades nos repasses de recursos públicos efetuados pela Fundação de
Esportes de Corumbá à pessoa jurídica "LEC - Liga de Esportes de Corumbá" (CNPJ 02.865.021/0001-03), por meio de
convênios, sem realização de prévia licitação - Inquérito Civil 026/2016.
Corumbá/MS, 11 de maio de 2018.
LUCIANO BORDIGNON CONTE
Promotor de Justiça
EDITAL 0044/2018/05PJ/CBA
A 5ª Promotoria de Justiça da Comarca de Corumbá/MS, de Proteção do Patrimônio Público e Social, Defesa
do Consumidor, Curadoria dos Registros Públicos e Fundações, torna pública a instauração do Inquérito Civil
06.2018.00001367-6, em conversão do formato físico do Inquérito Civil 027/2016 para o formato digital, que se encontra
à disposição na Rua América, 1880, Centro, Prédio do Ministério Público Estadual, em Corumbá/MS. Os autos do referido
procedimento poderão ser acessados via internet, no seguinte endereço:
http://consultaprocedimento.mpms.mp.br/consulta/saj/processo.
Inquérito Civil nº 06.2018.00001367-6
Requerente: Ministério Público Estadual
Requeridos: Município de Corumbá
Assunto: Apurar a contratação de agentes comunitários de saúde no município de Corumbá-MS sem observância
das normas referentes à exigência de concurso público - Inquérito Civil 027/2016.
Corumbá/MS, 11 de maio de 2018.
LUCIANO BORDIGNON CONTE
Promotor de Justiça
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DOMPMS • Ano IX • Número 1.735 quarta-feira, 16 de maio de 2018
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RECOMENDAÇÃO Nº 02/2018-5ªPJ
O Ministério Público do Estado de Mato Grosso do Sul, por meio da 5ª Promotoria de Justiça de Defesa do
Patrimônio Público e Social da Comarca de Corumbá/MS, no uso de suas atribuições constitucionais e legais, com
fundamento no artigo 25, inciso IV, alíneas “a” e “b”, e artigo 27, inciso I e parágrafo único, inciso IV, da Lei nº
8.625/1993 (Lei Orgânica Nacional do Ministério Público); artigo 27, inciso I, e artigo 29, inciso IV, da Lei Complementar
Estadual nº 72/1994 (Lei Orgânica do Ministério Público do Estado do Mato Grosso do Sul); artigo 129, incisos II e III,
da Constituição da República e artigos 5º e 44 da Resolução PGJ n° 15/2007, em razão da apuração levada a efeito no
Inquérito Civil Público nº 06.2017.00001368-3, expede a seguinte RECOMENDAÇÃO ao Prefeito Municipal de
Corumbá, Excelentíssimo Senhor Marcelo Aguilar Iunes:
CONSIDERANDO que a Constituição Federal estabelece em seu artigo 37, caput, os princípios máximos da
Administração Pública, a saber, legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência;
CONSIDERANDO que o art. 37, inciso I, da Constituição Federal dispõe que “os cargos, empregos e funções
públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos previstos em lei”, de sorte que o acesso aos cargos
públicos deve obedecer rigorosamente os requisitos previstos na lei;
CONSIDERANDO que a Constituição Federal em seu artigo 14, § 9º, autoriza a fixação de casos de
inelegibilidade e prazos de sua cessação mediante lei complementar a fim de resguardar a probidade administrativa, a
moralidade para exercício de mandato considerada vida pregressa do candidato, e anormalidade e legitimidade das
eleições contra a influência do poder econômica ou o abuso do exercício de função, cargo ou emprego na administração
dieta ou indireta;
CONSIDERANDO que a Lei Complementar nº 135, de 04 de junho de 2010, alterou a Lei Complementar nº
64, de 18 de maio de 1990, que estabelece os casos de inelegibilidade e prazos de cessação, além de outras providências
(Lei da Ficha Limpa);
CONSIDERANDO que a Lei Municipal nº 2.295, de 7 de janeiro de 2013 (Lei da Ficha Limpa Municipal), veda
a posse nos cargos públicos que menciona às pessoas inelegíveis, nos termos da Lei Ficha Limpa, elencando a vedação
de nomeação de pessoas inelegíveis a cargos de provimento em comissão no Município, dentre eles "Secretário,
Superintendente, Gerente e demais cargos de provimento em comissão de Direção Superior, Assessoramento e Gerência,
até o nível do símbolo DAG-04."
CONSIDERANDO que o Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul, em comunicado veiculado pelo
Ofício-Circular nº 1012/2015-TRE/CRE/CJA/SAOZE, promoveu "alterações no Sistema ELO relativas ao impacto
ocasionado pela decisão proferida nos autos de Processo Administrativo n. 313-98.2013.6.00.000", na qual o Plenário do
TSE concluiu pela mudança da abrangência do conceito de 'quitação eleitoral', dele excluindo a inelegibilidade;
CONSIDERANDO que, consoante o documento supracitado, a inelegibilidade somente passou a ser constatada
por meio de solicitação de certidão circunstanciada especifica da Justiça Eleitoral, não mais servindo a certidão de
quitação eleitoral como instrumento para constatar tal situação;
CONSIDERANDO que no Inquérito Civil Público nº 016/2017 restou identificada situação de falha na
verificação do cumprimento da Lei da Ficha Limpa Municipal pelo Município de Corumbá, na medida em que pessoa
inelegível foi nomeada para cargo de provimento em comissão, eis que exigida para a posse no cargo apenas a certidão
de quitação eleitoral;
CONSIDERANDO que tal situação pode ter ocorrido em outras nomeações para cargos de provimento em
comissão no Município, na medida em que o Decreto Municipal nº 1.127/2013, que elenca os documentos cuja
apresentação é necessária para comprovação dos requisitos de posse nos cargos públicos de provimento em comissão e
função comissionada, exige apenas a apresentação de certidão de quitação eleitoral, nada mencionando sobre a
apresentação de "certidão circunstanciada de inelegibilidade";
CONSIDERANDO que a administração pública, através da Autotutela, deve corrigir falhas ou vícios nos atos
administrativos sponte sua, evitando a necessidade de posterior ajuizamento de ação perante o Poder Judiciário;
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CONSIDERANDO que a omissão do administrador público em adotar providências e corrigir as ilegalidades
formalmente noticiadas pode constituir-se em ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da
administração pública, notadamente o da legalidade, nos termos do artigo 11, caput, da Lei nº 8.429/1992;
CONSIDERANDO que o art. 1º do Decreto-Lei nº 201/67 dispõe que pode configurar prática de crime de
responsabilidade do Prefeito Municipal, sujeito ao julgamento do Poder Judiciário, independentemente do
pronunciamento da Câmara dos Vereadores: "XIII - Nomear, admitir ou designar servidor, contra expressa disposição
de lei";
CONSIDERANDO que o artigo 15 da Resolução n.º 23/07 do Conselho Nacional do Ministério Público
estabelece que “o Ministério Público, nos autos do inquérito civil ou do procedimento preparatório, poderá expedir
recomendações devidamente fundamentadas, visando à melhoria dos serviços públicos e de relevância pública, bem
como aos demais interesses, direitos e bens cuja defesa lhe caiba promover”;
RECOMENDA ao Prefeito Municipal de Corumbá que:
1º. Determine ao setor responsável dos Recursos Humanos do Município que providencie, no prazo máximo de
30 (trinta) dias, a obtenção de "Certidão Circunstanciada Específica de Inelegibilidade" da Justiça Eleitoral para cada um
dos 130 (cento e trinta) servidores públicos ocupantes de cargos de provimento em comissão e de função comissionada
de Direção Superior, Assessoramento e Gerência, do nível do símbolo DAG-00 até DAG-04, relacionados no artigo 1º
da Lei Municipal nº 2.295, de 07 de janeiro de 2013 (Lei da Ficha Limpa Municipal), lotados nas Secretarias, Agências
e Fundações Públicas Municipais, conforme relação encaminhada ao Ministério Público através do Ofício
123/2018/PGM, de 19 de abril de 2018 (f. 96/112), bem como às novas nomeações eventualmente realizadas;
2º. Constatando o registro de inelegibilidade na Certidão emitida pela Justiça Eleitoral (comando de código
ASE540), proceda à imediata Exoneração do servidor inelegível, em razão da nomeação violar as disposições da Lei
Municipal nº 2.295, de 07 de janeiro de 2013 (Lei da Ficha Limpa Municipal);
3º. Promova alteração no artigo 5º, § 2º, inciso VII, do Decreto Municipal nº 1.127, de 31 de janeiro de 2013, a
fim de, doravante, o Município passar a exigir "Certidão Circunstanciada Específica de Inelegibilidade" da Justiça
Eleitoral como documento imprescindível para posse nos cargos públicos de Direção Superior, Assessoramento e
Gerência mencionados no artigo 1º da referida Lei.
Desde já, com fundamento no artigo 129, VI, da Constituição Federal e artigo 26, I, b, da Lei Federal nº 8.625/92,
requisita-se que no prazo concedido sejam informadas a esta Promotoria de Justiça as providências adotadas.
Adverte-se que, em caso de não cumprimento da Recomendação, poderão ser adotadas as medidas judiciais
cabíveis para correção da irregularidade com a devida responsabilização do administrador.
Corumbá/MS, 14 de maio de 2018.
LUCIANO BORDIGNON CONTE
Promotor de Justiça
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DOURADOS
EDITAL 0008/2018/10PJ/DOS
A 10ª Promotoria de Justiça de Dourados torna pública a instauração de Inquérito Civil que está à disposição de
quem possa interessar na Rua João Corrêa Neto nº 400, Bairro Santo Antônio, Dourados/MS. Os autos do referido
procedimento podem ser integralmente acessados via internet, no seguinte endereço:
http://consultaprocedimento.mpms.mp.br/consulta/saj/processo.
Inquérito Civil nº 06.2018.00001424-2
Requerente: Ministério Público Estadual
Requerido: Loja Riachuelo S/A
Assunto : Averiguar eventual pratica abusiva adotada pela Loja Riachuelo S/A - Filial Dourados, consistente no
aumento indevido do número de parcelas acordadas, seguida de inclusão indevida de juros, sem prévio conhecimento e
consentimento dos consumidores.
Dourados, 14 de maio de 2018
ETÉOCLES BRITO MENDONÇA DIAS JÚNIOR
Promotor de Justiça
EDITAL Nº 0029/2018/11PJ/DOS
A 11ª Promotoria de Justiça da Comarca de Dourados/MS torna pública a migração do Inquérito Civil nº
009/2013/PJDMA para o sistema SAJ/MP, nos termos do artigo 56 da Resolução nº 0014/2017-CPJ, que está à disposição
de quem possa interessar na Rua João Corrêa Neto, n. 400, Jardim Santo Antônio ou através do endereço na internet
http://consultaprocedimento.mpms.mp.br/consulta/saj/processo.
Inquérito Civil nº 06.2018.00001284-4
Requerente: Ministério Público Estadual
Investigada: Penitenciária Estadual de Dourados.
Assunto: Apurar notícia de realização inadequada do descarte de resíduos, ausência de plano de gerenciamento
de resíduos sólidos, saúde e do controle da qualidade e limpeza da água, proveniente de poço, na Penitenciária Harry
Amorim Costa, localizada na BR 163KM 15 (trevo do Panambi) (objeto originário do inquérito civil 09/2013/PJDMA).
Dourados, 14 de maio de 2018
AMÍLCAR ARAÚJO CARNEIRO JÚNIOR
Promotor de Justiça
EDITAL Nº 0030/2018/11PJ/DOS
A 11ª Promotoria de Justiça da Comarca de Dourados/MS torna pública a migração do Inquérito Civil nº
003/2012/PJDMA/DD para o sistema SAJ/MP, nos termos do artigo 56 da Resolução nº 0014/2017-CPJ, que está à
disposição de quem possa interessar na Rua João Corrêa Neto, n. 400, Jardim Santo Antônio ou através do endereço na
internet http://consultaprocedimento.mpms.mp.br/consulta/saj/processo.
Inquérito Civil nº 06.2018.00001264-4
Requerente: Ministério Público Estadual
Investigado: A apurar
Assunto: Apurar edificação/aterramento em imóvel em área verde municipal (objeto originário do Inquérito
Civil 003/2012/PJDMA).
Dourados, 14 de maio de 2018
AMÍLCAR ARAÚJO CARNEIRO JÚNIOR
Promotor de Justiça
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EDITAL Nº 0031/2018/11PJ/DOS
A 11ª Promotoria de Justiça da Comarca de Dourados/MS torna pública a migração do Inquérito Civil nº
130/2011/PJDMA para o sistema SAJ/MP, nos termos do artigo 56 da Resolução nº 0014/2017-CPJ, que está à disposição
de quem possa interessar na Rua João Corrêa Neto, n. 400, Jardim Santo Antônio ou através do endereço na internet
http://consultaprocedimento.mpms.mp.br/consulta/saj/processo.
Inquérito Civil nº 06.2018.00001263-3
Requerente: Ministério Público Estadual
Investigado: Fundação Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul - UEMS
Assunto: Apurar as condições de higiene segurança no trabalho do Laboratório de Anatomia Humana da
Fundação Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul, bem como verificar a regularidade ambiental e existência de
Plano de Gerenciamento de Resíduos de Saúde – PGRSS, devidamente implantado e aprovado pelo órgão ambiental
competente (objeto original do inquérito civil 130/2011/PJDMA).
Dourados, 14 de maio de 2018
AMÍLCAR ARAÚJO CARNEIRO JÚNIOR
Promotor de Justiça
TRÊS LAGOAS
RECOMENDAÇÃO 0003/2018/04PJ/TLS
Ementa: Recomendação destinada à garantir o direito de crianças e adolescentes em processo de adoção quanto
à sua identificação, durante o estágio de convivência, com o nome que receberão após a finalização do processo.
O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL, neste ato representado pela
Promotoria de Justiça de defesa dos direitos da infância e da juventude da comarca de Três Lagoas, no exercício das
atribuições previstas nos artigos 127, caput e 129, II, ambos da Constituição Federal, bem como no artigo 27, incisos II e
IV da Lei 8.625/93 (Lei Orgânica Nacional do Ministério Público) e no artigo 201, §5º, “c” da Lei 8.069/90 (Estatuto da
Criança e do Adolescente);
CONSIDERANDO que o Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do
Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais
indisponíveis (art. 127 da Constituição Federal);
CONSIDERANDO que a Resolução nº 015/2007 dispõe em seu art. 5º que “a recomendação é instrumento
destinado à orientação de órgãos públicos ou privados, para que sejam cumpridas normas relativas a direitos e deveres
assegurados ou decorrentes das Constituições Federal e Estadual e serviços de relevância pública e social”;
CONSIDERANDO que poderá o representante do Ministério Público “efetuar recomendações visando à
melhoria dos serviços públicos e de relevância pública afetos à criança e ao adolescente, fixando prazo razoável para
sua perfeita adequação” (ECA, art. 201, VIII, §5º, “c”);
CONSIDERANDO que cabe ao Ministério Público, por designação constitucional, a defesa da ordem jurídica,
do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis, bem como a proteção dos interesses e direitos
atinentes à infância e juventude, adotando as medidas legais cabíveis para tanto, bem como fiscalizar a correta aplicação
da lei, na forma dos arts. 127, caput e 129, inciso II da Constituição Federal e art. 201, incisos V e VIII e 210, inciso I da
Lei nº 8.069/90;
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CONSIDERANDO que cabe ao Ministério Público exercer a defesa dos direitos assegurados nas Constituições
Federal e Estadual, sempre que se cuidar de garantir-lhes o respeito pelos poderes municipais e por entidades que exerçam
função delegada do Estado ou do Município ou executem serviço de relevância pública (art. 27, I e IV, Lei Federal
8.625/93), assim como fiscalizar a fiel observância às leis pela Municipalidade e por seus agentes públicos, promovendo
as medidas necessárias a sua garantia (art. 129, II, CF);
CONSIDERANDO que o art. 227 da Constituição Federal estabelece como dever da família, da sociedade e do
Estado assegurar à criança e ao adolescente, com absoluta prioridade, o direito "à dignidade, ao respeito, à liberdade e à
convivência familiar e comunitária”;
CONSIDERANDO que o art. 47, §5º do Estatuto da Criança e do Adolescente prevê que a sentença de adoção
conferirá ao adotado o nome do adotante e poderá determinar a modificação do prenome;
CONSIDERANDO que antes da prolação da sentença de adoção há período de estágio de convivência do
adotando com a família, quando a criança ou adolescente permanece sob a guarda provisória dos adotantes, adaptando-
se e construindo uma nova vida, e que neste período o adotando já é tratado pela família e pelo meio social pelo nome
que receberá com a final concretização da adoção;
CONSIDERANDO que muitas vezes o estágio de convivência se prolonga no tempo, podendo durar anos, em
razão de entraves processuais na ação de destituição do poder familiar dos genitores biológicos;
CONSIDERANDO que em razão da documentação pessoal do adotando estar com seu nome de origem durante
o estágio de convivência, observamos a ocorrência de constrangimentos no tratamento ofertado em locais e serviços
públicos, como escolas e instituições de saúde, em razão do nome "formal" ser diverso do nome "social" do adotando;
CONSIDERANDO que é necessário assegurar às pessoas dignidade e respeito em suas relações sociais e no
atendimento em serviços públicos ou de relevância pública;
CONSIDERANDO as recentes alterações legislativas e políticas públicas implementadas que permitem às
pessoas utilizarem o seu nome social, que é a designação como se identificam e são reconhecidos socialmente;
CONSIDERANDO que, embora a terminologia "nome social" venha sendo usada para divergências entre o
nome formal e a identidade de gênero da pessoa, seus fundamentos também se aplicam ao caso da criança em estágio de
convivência para fins de adoção, já que seu nome de registro não condiz com a sua identidade atual junto à familia adotiva;
CONSIDERANDO que atualmente, mais do que figurar o sinal identificativo exterior, o nome constitui
elemento indispensável para o desenvolvimento da personalidade e que criar empecilhos ao uso do nome compatível com
a identidade do seu titular fere diretamente a dignidade da pessoa humana, indo de encontro do objetivo principal dos
direitos da personalidade;
RECOMENDA:
À Secretária Estadual de Educação, Sra. MARIA CECÍLIA AMENDOLA DA MOTTA, que oriente as escolas
estaduais e unidades da SED que prestam serviços nesta Comarca nos seguintes termos:
I. Que nos registros internos das escolas estaduais seja incluído o nome que a criança ou o adolescente receberá
no final da adoção, ou seja, que durante o processo de adoção, sejam tratados exclusivamente com o nome dado pela
família adotiva.
II. Que os documentos emitidos das crianças e adolescentes em processo de adoção, tais como identificação de
livros e pastas, boletim de notas e livro de chamada, também contenham o futuro nome do adotando.
A ausência de observância desta RECOMENDAÇÃO impulsionará o Ministério Público Estadual a adotar as
providências judiciais e extrajudiciais pertinentes para garantir a prevalência das normas de proteção aos direitos da
infância e juventude em tela.
A presente RECOMENDAÇÃO não exclui a irrestrita necessidade de plena observância de todas as normas
constitucionais e infraconstitucionais em vigor.
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O Ministério Público Estadual deverá ser comunicado, no prazo de 30 (tinta) dias, a partir do recebimento da
presente, se Vossa Excelência acolherá ou não a RECOMENDAÇÃO e, em caso positivo, deverá ser informado e
comprovado as medidas adotadas com esta finalidade.
Encaminhe-se cópia da presente RECOMENDAÇÃO:
1) À Excelentíssima Senhora Secretária Estadual de Educação, com cópia das fls. 5/9, 16/17 e 24 do
Procedimento Administrativo nº 09.2018.00001320-0;
2) À Assessoria de Comunicação do Ministério Público Estadual para a devida publicação no Diário Oficial.
Três Lagoas/MS, 04 de maio de 2018.
ANA CRISTINA CARNEIRO DIAS
Promotora de Justiça
COMARCAS DE SEGUNDA ENTRÂNCIA
AMAMBAI
EDITAL Nº 011/2018/02PJ/AMB
A Promotoria de Justiça do Meio Ambiente da Comarca de Amambai/MS torna pública a instauração do
Procedimento Administrativo nº 09.2018.00001628-4, abaixo especificado, que se encontra à disposição na Avenida
Pedro Manvailer, 4.601, centro, nesta Cidade e no sítio eletrônico do Ministério Público Estadual no endereço
www.mpms.mp.br.
Procedimento Administrativo nº 09.2018.00001628-4.
Requerente: Ministério Público Estadual.
Requerido: José Carlos Mascarelo e outro
Assunto: Fiscalização do cumprimento de Termo de Ajustamento de Conduta, firmado entre o Ministério
Público e o compromissário José Carlos Mascarelo, nos autos do Inquérito Civil nº 35/2012/ 2ª PJAmb.
Amambai/MS, 14 de maio de 2018.
LUIZ EDUARDO SANT`ANNA PINHEIRO
Promotor de Justiça
EDITAL Nº 012/2018/02PJ/AMB
A Promotoria de Justiça do Meio Ambiente da Comarca de Amambai/MS torna pública a instauração do
Procedimento Administrativo nº 09.2018.00001633-0, abaixo especificado, que se encontra à disposição na Avenida
Pedro Manvailer, 4.601, centro, nesta Cidade e no sítio eletrônico do Ministério Público Estadual no endereço
www.mpms.mp.br.
Procedimento Administrativo nº 09.2018.00001633-0.
Requerente: Ministério Público Estadual.
Requerido: Euládio Duré
Assunto: Fiscalização do cumprimento de Termo de Ajustamento de Conduta, firmado entre o Ministério
Público e o compromissário Euládio Duré, nos autos do Inquérito Civil nº 48/2012/ 2ª PJAmb.
Amambai/MS, 14 de maio de 2018.
LUIZ EDUARDO SANT`ANNA PINHEIRO
Promotor de Justiça
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mpms.mp.br
EDITAL Nº 013/2018/02PJ/AMB
A Promotoria de Justiça do Meio Ambiente da Comarca de Amambai/MS torna pública a instauração do
Procedimento Administrativo nº 09.2018.00001635-1, abaixo especificado, que se encontra à disposição na Avenida
Pedro Manvailer, 4.601, centro, nesta Cidade e no sítio eletrônico do Ministério Público Estadual no endereço
www.mpms.mp.br.
Procedimento Administrativo nº 09.2018.00001635-1.
Requerente: Ministério Público Estadual.
Requerido: Sebastião Adelino Manzini
Assunto: Fiscalização do cumprimento de Termo de Ajustamento de Conduta, firmado entre o Ministério
Público e o compromissário Sebastião Adelino Manzini, nos autos do Inquérito Civil nº 61/2012/ 2ª PJAmb.
Amambai/MS, 14 de maio de 2018.
LUIZ EDUARDO SANT`ANNA PINHEIRO
Promotor de Justiça
EDITAL Nº 014/2018/02PJ/AMB
A Promotoria de Justiça do Meio Ambiente da Comarca de Amambai/MS torna pública a instauração do
Procedimento Administrativo nº 09.2018.00001637-3, abaixo especificado, que se encontra à disposição na Avenida
Pedro Manvailer, 4.601, centro, nesta Cidade e no sítio eletrônico do Ministério Público Estadual no endereço
www.mpms.mp.br.
Procedimento Administrativo nº 09.2018.00001637-3.
Requerente: Ministério Público Estadual.
Requerido: Aguinaldo Corrêa Lemes
Assunto: Fiscalização do cumprimento de Termo de Ajustamento de Conduta, firmado entre o Ministério
Público e o compromissário Aguinaldo Corrêa Lemes, nos autos do Inquérito Civil nº 65/2012/ 2ª PJAmb.
Amambai/MS, 14 de maio de 2018.
LUIZ EDUARDO SANT`ANNA PINHEIRO
Promotor de Justiça
EDITAL Nº 015/2018/02PJ/AMB
A Promotoria de Justiça do Meio Ambiente da Comarca de Amambai/MS torna pública a instauração do
Procedimento Administrativo nº 09.2018.00001638-4, abaixo especificado, que se encontra à disposição na Avenida
Pedro Manvailer, 4.601, centro, nesta Cidade e no sítio eletrônico do Ministério Público Estadual no endereço
www.mpms.mp.br.
Procedimento Administrativo nº 09.2018.00001638-4.
Requerente: Ministério Público Estadual.
Requerido: Walter Silveira Dutra
Assunto: Fiscalização do cumprimento de Termo de Ajustamento de Conduta, firmado entre o Ministério
Público e o compromissário Walter Silveira Dutra, nos autos do Inquérito Civil nº 59/2012/ 2ª PJAmb.
Amambai/MS, 14 de maio de 2018.
LUIZ EDUARDO SANT`ANNA PINHEIRO
Promotor de Justiça
PÁGINA 42
DOMPMS • Ano IX • Número 1.735 quarta-feira, 16 de maio de 2018
mpms.mp.br
EDITAL Nº 016/2018/02PJ/AMB
A Promotoria de Justiça do Meio Ambiente da Comarca de Amambai/MS torna pública a instauração do
Procedimento Administrativo nº 09.2018.00001639-5, abaixo especificado, que se encontra à disposição na Avenida
Pedro Manvailer, 4.601, centro, nesta Cidade e no sítio eletrônico do Ministério Público Estadual no endereço
www.mpms.mp.br.
Procedimento Administrativo nº 09.2018.00001639-5.
Requerente: Ministério Público Estadual.
Requerido: Daniel Brida
Assunto: Fiscalização do cumprimento de Termo de Ajustamento de Conduta, firmado entre o Ministério
Público e o compromissário Daniel Brida, nos autos do Inquérito Civil nº 45/2012/ 2ª PJAmb.
Amambai/MS, 14 de maio de 2018.
LUIZ EDUARDO SANT`ANNA PINHEIRO
Promotor de Justiça
EDITAL Nº 017/2018/02PJ/AMB
A Promotoria de Justiça do Meio Ambiente da Comarca de Amambai/MS torna pública a instauração do
Procedimento Administrativo nº 09.2018.00001640-7, abaixo especificado, que se encontra à disposição na Avenida
Pedro Manvailer, 4.601, centro, nesta Cidade e no sítio eletrônico do Ministério Público Estadual no endereço
www.mpms.mp.br.
Procedimento Administrativo nº 09.2018.00001640-7.
Requerente: Ministério Público Estadual.
Requerido: Sandra Suely Ferreira Yenes
Assunto: Fiscalização do cumprimento de Termo de Ajustamento de Conduta, firmado entre o Ministério
Público e a compromissária Sandra Suely Ferreira Yenes, nos autos do Inquérito Civil nº 25/2012/ 2ª PJAmb.
Amambai/MS, 14 de maio de 2018.
LUIZ EDUARDO SANT`ANNA PINHEIRO
Promotor de Justiça
EDITAL Nº 018/2018/02PJ/AMB
A Promotoria de Justiça do Meio Ambiente da Comarca de Amambai/MS torna pública a instauração do
Procedimento Administrativo nº 09.2018.00001641-8, abaixo especificado, que se encontra à disposição na Avenida
Pedro Manvailer, 4.601, centro, nesta Cidade e no sítio eletrônico do Ministério Público Estadual no endereço
www.mpms.mp.br.
Procedimento Administrativo nº 09.2018.00001641-8.
Requerente: Ministério Público Estadual.
Requerido: Luiz Nascimbem
Assunto: Fiscalização do cumprimento de Termo de Ajustamento de Conduta, firmado entre o Ministério
Público e o compromissário Luiz Nascimbem, nos autos do Inquérito Civil nº 21/2012/ 2ª PJAmb.
Amambai/MS, 14 de maio de 2018.
LUIZ EDUARDO SANT`ANNA PINHEIRO
Promotor de Justiça
PÁGINA 43
DOMPMS • Ano IX • Número 1.735 quarta-feira, 16 de maio de 2018
mpms.mp.br
EDITAL Nº 019/2018/02PJ/AMB
A Promotoria de Justiça do Meio Ambiente da Comarca de Amambai/MS torna pública a instauração do
Procedimento Administrativo nº 09.2018.00001642-9, abaixo especificado, que se encontra à disposição na Avenida
Pedro Manvailer, 4.601, centro, nesta Cidade e no sítio eletrônico do Ministério Público Estadual no endereço
www.mpms.mp.br.
Procedimento Administrativo nº 09.2018.00001642-9.
Requerente: Ministério Público Estadual.
Requerido: Roberto Giurizatto
Assunto: Fiscalização do cumprimento de Termo de Ajustamento de Conduta, firmado entre o Ministério
Público e o compromissário Roberto Giurizato, nos autos do Inquérito Civil nº 31/2012/ 2ª PJAmb.
Amambai/MS, 14 de maio de 2018.
LUIZ EDUARDO SANT`ANNA PINHEIRO
Promotor de Justiça
FÁTIMA DO SUL
EDITAL Nº. 18/2018
A 1ª Promotoria de Justiça da Comarca de Fátima do Sul-MS torna pública a conversão do Procedimento
Preparatório n. 06.2017.00001906-6 no Inquérito Civil Público n. 06.2017.00001906-6, que está à disposição de quem
possa interessar na Rua Ipiranga, n. 810, Jardim Ipiranga, em Fátima do Sul-MS, Fone (67) 3467-3421.
Inquérito Civil Público n. 06.2017.00001906-6
Requerente:Procuradoria Jurídica do Município de Fátima do Sul
Requerido: Eronivaldo da Silva Vasconcelos Júnior.
Assunto: Apurar eventual irregularidade praticada, em tese, pelo ex-prefeito Municipal de Fátima do Sul,
Eronivaldo da Silva Vasconcelos Júnior, consistente em dispensa indevida de licitação para aquisição de materiais para
velórios.
Fátima do Sul-MS, 02 de maio de 2018.
ROMÃO AVILA MILHAN JUNIOR
Promotor de Justiça
ITAPORÃ
AUTOS DE INQUÉRITO CIVIL Nº. 06.2017.00000855-8
Requerente: Ministério Público Estadual
Requerido: Prefeito Municipal de Douradina
Objeto:Apurar eventuais injuridicidades das nomeações de Paulo Almeida e Deirry Jeanni Clavisso Fogaça para
ocuparem, respectivamente, os cargos de Secretário de Administração e Finanças e Superintendente de Cultura
consistentes em possíveis práticas de nepotismo.
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RECOMENDAÇÃO nº 001/20185
O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL, por intermédio da Promotoria de
Justiça de Itaporã/MS, presentado pelo Promotor de Justiça subscritor, no uso das atribuições previstas no artigo 127
Constituição Federal; artigo 27, parágrafo único, IV, da Lei Orgânica Nacional do Ministério Público (Lei nº 8.625/1993),
artigo 29, inciso IV, da Lei Orgânica Estadual do Ministério Público (Lei Complementar nº 72/1994) e artigo 44 da
Resolução PGJ nº 015/20076:
CONSIDERANDO que ao Ministério Público cabe a defesa da ordem jurídica e dos interesses sociais e
individuais indisponíveis (art. 127, caput, da CF/88; art. 1º da Lei nº 8.625/93 e art. 1º da LC nº 72/94), sendo que, para
tanto, deve promover inquérito civil e a ação civil pública para a proteção do patrimônio público e social, do meio
ambiente e de outros interesses difusos e coletivos (art. 129, III, da CF/88; art. 25, IV, b, da Lei nº 8.625/93 e art. 25, IV,
b, da LC nº 72/94);
CONSIDERANDO que, segundo Hugo Nigro Mazzilli, o “Promotor de Justiça do patrimônio público e social
tem sua área de atuação voltada para a defesa da probidade e legalidade administrativas e da proteção do patrimônio
público e social”7;
CONSIDERANDO que “em vista de seu dever de zelar para que os Poderes Públicos e os serviços de relevância
pública respeitem os direitos constitucionais, tem o Ministério Público a possibilidade de expedir recomendações,
dirigidas aos órgãos e entidades correspondentes, requisitando ao destinatário a sua divulgação adequada e imediata,
bem como a resposta por escrito”8;
CONSIDERANDO que a RECOMENDAÇÃO “constitui um instrumento poderoso para conformação e
adequação de condutas de agentes políticos e administradores públicos, consistindo numa espécie de notificação e alerta
sinalizador da necessidade de que providências sejam tomadas, sob pena de consequências e adoção de outras medidas
e expedientes repressivos por parte do Ministério Público”9, viabilizando, dessa maneira, a demonstração efusiva de dolo
para eventual ajuizamento de ação civil pública por ato de improbidade administrativa, sem prejuízo de ação própria para
anulação do ato ilegal praticado;
CONSIDERANDO que a RECOMENDAÇÃO “é instrumento extraprocessual de especial utilidade para a
atuação resolutiva do Ministério Público, servindo à proteção dos direitos de que está incumbido tanto por meio da
prevenção de responsabilidades quanto da concretização desses direitos ou correção de condutas que os ameaçam ou
lesionam”10;
CONSIDERANDO que, na linha do art. 37, caput, da Carta Maior da República, do art. 25 da Constituição do
Estado de Mato Grosso do Sul, Administração Pública deve pautar-se pelos princípios da legalidade, da impessoalidade,
da moralidade e da eficiência, os quais são de plena exigibilidade jurídica, devendo ser observados compulsoriamente
pelo ente público das esferas federal, estadual e municipal;
CONSIDERANDO que o princípio da impessoalidade significa que “a Administração Pública não pode atuar
com vistas a prejudicar ou beneficiar pessoas determinadas, uma vez que é sempre o interesse público que deve nortear
o seu comportamento”11; enquanto o princípio da moralidade “extrai-se do conjunto de regras de conduta que regulam
o agir da Administração Pública; tira-se da boa e útil disciplina interna da Administração Pública (...)”12, os quais são
vilipendiados ao se permitir a contratação temporária, sem amparo legal, de forma banalizada e sucessiva, tornando-a
flagrantemente ilegal;
CONSIDERANDO que o art. 37, II, da Carta Maior da República e o art. 27, II, da Constituição do Estado de
5 Inquérito Civil n. 06.2017.00000855-8. Segundo GEISE DE ASSIS RODRIGUES (2014), “em regra, é expedida nos autos do inquérito após a sua instrução, como forma
de evitar a propositura da medida judicial e quando não seja caso de ajustamento de conduta, mas nada impede que a recomendação seja feita fora de uma investigação, ou
até inicie o inquérito civil”.
6 Disciplina o inquérito civil e demais investigações do Ministério Público na área dos interesses difusos, coletivos, individuais homogêneos e individuais indisponíveis, as
audiências públicas, os compromissos de ajustamento de conduta e as recomendações, e dá outras providências.
7 MAZZILLI, Hugo Nigro. Introdução ao Ministério Público. 9. ed. São Paulo: Saraiva, 2015, p. 319.
8 MAZZILLI, Hugo Nigro. O Inquérito Civil. 4.ed. São Paulo: Saraiva, 2015, p.353.
9 ALVES, Leonardo Barreto Moreira e BERCLAZ, Márcio Soares. Ministério Público em ação. 2. ed. Salvador: JusPODVM, 2013, p. 49.
10 GAVRONSKI, Alexandre Amara e MENDONÇA, Andrey Borges. Manual do Procurador da República. 1.ed. Salvador: JusPODIVM: 2014, p.787.
11 DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. São Paulo: Atlas, 2014, p.68
12 GASPARINI, Diógenes. Direito Administrativo. 17. ed. São Paulo: Saraiva, 2014, p. 64
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Mato Grosso do Sul preveem obrigatoriamente que a investidura em cargo ou emprego público ocorre por meio de
aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do
cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre
nomeação e exoneração;
CONSIDERANDO que o Supremo Tribunal Federal, por meio da Súmula Vinculante n. 13, estabelece que:
“A nomeação de cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o terceiro grau,
inclusive, da autoridade nomeante ou de servidor da mesma pessoa jurídica investido em cargo de direção, chefia ou
assessoramento, para o exercício de cargo em comissão ou de confiança ou, ainda, de função gratificada na Administração
Pública Direta e Indireta em qualquer dos poderes da União, dos Estados, do Distrito federal e dos Municípios,
compreendido o ajuste mediante designações recíprocas, viola a Constituição Federal”;
CONSIDERANDO que a Constituição do Estado do Mato Grosso do Sul, no parágrafo 7º, do artigo 27, regra:
§ 7º No âmbito de cada Poder do Estado bem como do Ministério Público Estadual, o cônjuge, o companheiro
e o parente consanguíneo ou afim, até o terceiro grau civil, de membros ou titulares de Poder e de dirigentes superiores
de órgãos ou entidades da administração direta, indireta ou fundacional, não poderão, a qualquer título, ocupar cargo em
comissão ou função gratificada, esteja ou não o cargo ou a função relacionada a superior hierárquico que mantenha
referida vinculação de parentesco ou afinidade, salvo se integrante do respectivo quadro de pessoal em virtude de concurso
público de provas ou de provas e títulos”.
CONSIDERANDO que o Supremo Tribunal Federal, em análise procedida no bojo do Processo n. 834.722 -
Recurso Extraordinário - 27/08/2015, afirmou que a Súmula Vinculante nº. 13, que veda o nepotismo, também pode ser
aplicada a ocupantes de cargos políticos;
CONSIDERANDO que, dessarte, em termos municipais, insere-se, no espectro de incidência da referida
vedação, a nomeação de parentes para cargos de Secretários Municipais, podendo o responsável incorrer nas sanções
previstas na Lei de Improbidade Administrativa, conforme decisão de lavra do Ministro Celso de Mello, no âmbito do
Recurso Extraordinário supracitado;
CONSIDERANDO que esse entendimento foi recentemente repisado em sede de antecipação dos efeitos da
tutela, na Reclamação nº 23.303/RJ, em 08/02/2017, para afastar do cargo de Secretário Chefe da Casa Civil o filho do
Prefeito do Rio de Janeiro Marcelo Crivella; entendimento esse do qual essa Unidade Ministerial é prosélita e sequaz.
Mesmo porque é o que mais se afeiçoa com o atendimento, em sua extensão semântica e normativa, do princípio da
moralidade administrativa;
CONSIDERANDO que cumpre, ao ensejo, destacar parte do voto do min. Marco Aurélio, matizando a natureza
proibitiva da súmula vinculante: ‘Indago: o Verbete vinculante nº 13 prevê – não cabe interpretar verbete, muito menos
a contrario senso e vou esquecer aqui o precedente, a ocupação de cargo público anterior – a possibilidade de nomeação
de parente consanguíneo, no segundo grau, para secretaria de Estado? A resposta é negativa. Não se tem, no teor do
verbete, qualquer referência a agente político. Aliás versa proibição e não autorização.’;
CONSIDERANDO que o Ministério Público do Estado de Mato Grosso do Sul, como fiscal da lei e da ordem
jurídica (“custos constitucionis”), deve verificar em cada Comarca a situação em tela e, assim, proceder ao levantamento
de eventuais nomeações indevidas;
CONSIDERANDO que, no que atine à Comarca de Batayporã-MS, tramita, no âmbito dessa Promotoria de
Justiça do Patrimônio Público, o Inquérito Civil n. 54/2014, cujo objeto volta-se a “apurar eventual injuridicidade da
nomeação de Maria Pastora da Silva Sãovesso para ocupar o cargo de Secretária Municipal de Assistência Social de
Batayporã, consistente na possível prática de nepostimo”;
RECOMENDA ao Excelentíssimo Senhor Prefeito do Município de DOURADINA-MS, com fundamento no
art. 27, parágrafo único, IV, da Lei n. 8.625/93 (Lei Orgânica Nacional do Ministério Público) e art. 44 da Resolução nº
015/2007-PGJ, a:
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I – Regularizar a questão, cessando-se, no prazo de 15 (quinze) dias, a ilegalidade constatada, por meio da
exoneração do Secretário Municipal de Economia e Finanças, PAULO ALMEIDA, bem como a exoneração da Secretária
Municipal de Educação DEIRY JEANNI CLAVISSO FOGAÇA;
II - Informar a esta Promotoria de Justiça, no prazo de 5 (cinco) dias, se cumpriu (ou irá cumprir no átimo
assinalado) a recomendação e, em caso de afirmativo, discriminar todas as medidas adotadas, apresentando desde logo os
documentos atinentes (termo de rescisão/desinvestidura);
III - O descumprimento desta Recomendação ensejará a adoção das medidas administrativas e judiciais cabíveis,
em caso de omissão e manutenção da situação fática em tela, sopesada, sobretudo, a sua injuridicidade nos termos dantes
escandidos;
IV – Encaminhe-se, com remessa para a publicação cabível, o teor deste expediente ao Excelentíssimo Senhor
Prefeito do Município de Douradina-MS;
V – Encaminhe-se cópia da presente Recomendação ao Presidente da Câmara Municipal de Douradina-MS, para
conhecimento e medidas cabíveis, no âmbito de sua competência como fiscal dos atos do Poder Executivo;
VI – Encaminhe-se cópia da Recomendação ao Centro de Apoio Operacional do Patrimônio Público e
Fundações, nos termos do art. 52 da Resolução nº 015/2007-PGJ;
VII - Decorrido o prazo, com ou sem resposta, certifique-se neste encadernado (Inquérito Civil de lastro) e
retornem em conclusão.
A presente RECOMENDAÇÃO não exclui a irrestrita necessidade de plena observância de todas as normas
constitucionais e infraconstitucionais em vigor.
Itaporã, 14/05/2018.
RADAMÉS DE ALMEIDA DOMINGOS
Promotor de Justiça
NAVIRAÍ
EDITAL Nº 0008/2018/02PJ/NVR
A 2ª Promotoria de Justiça da Comarca de Naviraí/MS torna pública a instauração do Inquérito Civil que está à
disposição de quem possa interessar na Rua dos Pioneiros, nº 50, Centro.
Inquérito Civil nº 06.2018.00001436-4
Requerente: Ministério Público
Requerido: A apurar
Assunto: Apurar a notícia de ilegalidade na contratação de empresa especializada na realização de consultas
neurológicas, por meio do Pregão Presencial n 71/2018, pela Prefeitura Municipal de Naviraí.
Naviraí, 15 de maio de 2018
DANIEL PÍVARO STADNIKY
Promotor de Justiça
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PONTA PORÃ
EDITAL Nº 0060/2018/01PJ/PPR
A 1ª Promotoria de Justiça do Patrimônio Público e Social da Comarca de Ponta Porã/MS torna pública a
instauração do presente Inquérito Civil nº 06.2018.00001414-2, que está à disposição de quem possa interessar na Rua
Baltazar Saldanha nº 1.613 – Jd. Ipanema. Os autos do referido procedimento podem ser integralmente acessados via
internet, no seguinte endereço: http://consultaprocedimento.mpms.mp.br/consulta/saj/processo.
Inquérito Civil nº 06.2018.00001414-2
Requerente(s): Ministério Público do Estado de Mato Grosso do Sul
Requerido(s): Flavio Esgaib Kayatt e Paulo Vieira da Silva
Assunto: Investigar a prática de ato de improbidade administrativa consistente na utilização indevida e para uso
pessoal do veículo automotor GM/Montana, placas JOX 7679, perdido à União em razão de sentença judicial proferida
nos autos nº 2008.60.001446-4 da 2ª Vara Federal de Dourados, por agentes públicos.
Ponta Porã/MS, 14 de maio de 2018
GABRIEL DA COSTA RODRIGUES ALVES
Promotor de Justiça
RIO BRILHANTE
EDITAL N. 018/2018
A 2ª Promotoria de Justiça da Comarca de Rio Brilhante – MS, torna pública a instauração do Inquérito Civil
abaixo especificado. Referido procedimento é digital e pode ser integralmente acessado via internet, no seguinte endereço:
http://consultaprocedimento.mpms.mp.br/consulta/saj/processo.
Inquérito Civil n. 06.2018.00001364-3
Requerente: Ministério Público Estadual
Requerido: Maria de Lourdes Bittencourt Pedrosa Barbosa Coelho
Assunto: apurar eventual prática de conduta lesiva ao meio ambiente na propriedade rural denominada Fazenda
Lança, localizada no território do Município de Rio Brilhante/MS e que pertence à Srª Maria de Lourdes Bittencourt
Pedrosa Barbosa Coelho, consistente na suposta existência de área de Reserva Legal sem cobertura vegetal e na ausência
de identificação e delimitação no respectivo mapa das áreas de veredas localizadas no imóvel;
Rio Brilhante – MS, 11 de maio de 2018
ROSALINA CRUZ CAVAGNOLLI
Promotora de Justiça
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EDITAL N. 019/2018
A 2ª Promotoria de Justiça da Comarca de Rio Brilhante – MS, torna pública a instauração do Inquérito Civil
abaixo especificado. Referido procedimento é digital e pode ser integralmente acessado via internet, no seguinte endereço:
http://consultaprocedimento.mpms.mp.br/consulta/saj/processo.
Inquérito Civil n. 06.2018.00001415-3
Requerente: Ministério Público Estadual
Requerido: Cisa Agropecuária Ltda.
Assunto: apurar eventual prática de conduta lesiva ao meio ambiente na propriedade rural denominada Fazenda
Campana, localizada no território do Município de Rio Brilhante/MS, de propriedade de Cisa Agropecuária LTDA, pessoa
jurídica de direito privado, representada por Lacy Coelho Barbosa e Arthur Coelho Barbosa, consistente no cômputo de
áreas de veredas na reserva legal, ausência de cobertura vegetal em parte delas e desempenho de atividades agrícolas em
espaço destinado à Reserva Legal.
Rio Brilhante – MS, 11 de maio de 2018
ROSALINA CRUZ CAVAGNOLLI
Promotora de Justiça
SÃO GABRIEL DO OESTE
EDITAL Nº 008/2018/1.ªPJSGO
A 1.ª Promotoria de Justiça da Comarca de São Gabriel do Oeste torna pública a instauração do Procedimento
Preparatório n. 06.2018.00000856-2, que está à disposição de quem possa interessar na Avenida Mato Grosso do Sul,
1745, Centro, em São Gabriel do Oeste/MS ou através do endereço na Internet:
http://consultaprocedimento.mpms.mp.br/consulta/saj/processo.
Procedimento Preparatório n. 06.2018.00001110-1
Requerente: Ministério Público Estadual
Requerido: Serviço Notarial e de Registro de Pessoas Naturais do Distrito do Areado – por seu representante
Osvaldo da Silva.
Assunto: apurar eventual irregularidade na conduta do delegatário do Serviço Notarial e de Registro Civil de
Pessoas Naturais do Distrito do Areado, consistente na ausência de repasse dos valores devidos aos Fundos FEADMP/MS,
FENADEP e FUNDE-PGE, que podem caracterizar, em tese, ato de improbidade administrativa.
São Gabriel do Oeste/MS, 10 de maio de 2018.
DANIEL HIGA DE OLIVEIRA
Promotor de Justiça
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SIDROLÂNDIA
EDITAL Nº 006/2018/02PJ/SDN
A 2ª Promotoria de Justiça da Comarca de Sidrolândia/MS, torna pública a instauração de Inquérito Civil que
está à disposição de quem possa interessar na Rua Espírito Santo, nº 1.383, Centro, Sidrolândia/MS.
Inquérito Civil nº 06.2018.00001423-1.
Requerente: Ministério Público Estadual;
Requerida: A apurar;
Assunto: “Apurar eventual dano ambiental ocorrido na Fazenda Quitandinha, neste município de
Sidrolândia/MS, conforme consta no parecer n. 782/17/Nugeo”.
Sidrolândia/MS, 14 de maio de 2018.
JANELI BASSO
Promotora de Justiça
EDITAL Nº 007/2018/02PJ/SDN
A 2ª Promotoria de Justiça da Comarca de Sidrolândia/MS, torna pública a instauração de Inquérito Civil que
está à disposição de quem possa interessar na Rua Espírito Santo, nº 1.383, Centro, Sidrolândia/MS.
Inquérito Civil nº 06.2018.00001425-3.
Requerente: Ministério Público Estadual;
Requerida: A apurar;
Assunto: “Apurar eventual dano ambiental ocorrido na Fazenda Alegre Gleba A, neste município de
Sidrolândia/MS, conforme consta no parecer n. 752/17/Nugeo”.
Sidrolândia/MS, 14 de maio de 2018.
JANELI BASSO
Promotora de Justiça
EDITAL Nº 008/2018/02PJ/SDN
A 2ª Promotoria de Justiça da Comarca de Sidrolândia/MS, torna pública a instauração de Inquérito Civil que
está à disposição de quem possa interessar na Rua Espírito Santo, nº 1.383, Centro, Sidrolândia/MS.
Inquérito Civil nº 06.2018.00001427-5.
Requerente: Ministério Público Estadual;
Requerido: A apurar;
Assunto: “Apurar eventual dano ambiental ocorrido na Fazenda Futurosa, neste município de Sidrolândia/MS,
conforme consta no parecer n. 318/17/Nugeo”.
Sidrolândia/MS, 14 de maio de 2018.
JANELI BASSO
Promotora de Justiça